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Profibus Pa

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www.smar.com.br Especificaes e informaes esto sujeitas a modificaes sem prvia consulta. Informaes atualizadas dos endereos esto disponveis em nosso site.

web: www.smar.com/brasil2/faleconosco.asp

Introduo

INTRODUOO Profibus um padro de rede de campo aberto e independente de fornecedores, onde a interface entre eles permite uma ampla aplicao em processos e manufatura. Esse padro garantido segundo as normas EN 50170 e EN 50254, alm da IEC 611158-2 no caso do PROFIBUS PA. O PROFIBUS DP a soluo de alta velocidade (high-speed) do Profibus. Seu desenvolvimento foi otimizado especialmente para comunicaes entre os sistemas de automao e equipamentos descentralizados, voltada para sistemas de controle, onde se destaca o acesso aos dispositivos de I/O distribudos. O PROFIBUS DP se utiliza da RS-485 como meio fsico, ou da fibra tica em ambientes com susceptibilidade a rudos ou que necessitem de cobertura a grandes distncias. A soluo Profibus que atende aos requisitos da automao de processos est no PROFIBUS PA, onde se tem a conexo em processos com equipamentos de campo, tais como: transmissores de presso, temperatura, conversores, posicionadores, etc. Esta rede pode ser usada em substituio ao padro 4 a 20 mA. Existem vantagens potenciais da utilizao dessa tecnologia, onde resumidamente destacam-se as vantagens funcionais (transmisso de informaes confiveis, tratamento de status das variveis, sistema de segurana em caso de falha, equipamentos com capacidades de autodiagnose, rangeabilidade dos equipamentos, alta resoluo nas medies, integrao com controle discreto em alta velocidade, aplicaes em qualquer segmento, etc.). Alm dos benefcios econmicos pertinentes s instalaes (reduo de at 40% em alguns casos em relao aos sistemas convencionais), custos de manuteno (reduo de at 25% em alguns casos em relao aos sistemas convencionais) e menor tempo de startup, oferece um aumento significativo em funcionalidade, disponibilidade e segurana. O PROFIBUS PA permite a medio e controle por uma linha a dois fios simples. Tambm permite alimentar os equipamentos de campo e aplicaes em reas intrinsecamente seguras, bem como a manuteno e a conexo/desconexo de equipamentos at mesmo durante a operao, sem interferir em outras estaes em reas potencialmente explosivas. O PROFIBUS PA foi desenvolvido em cooperao com os usurios da Indstria de Controle e Processo (NAMUR), satisfazendo as exigncias especiais dessa rea de aplicao: O perfil original da aplicao para a automao do processo e interoperabilidade dos equipamentos de campo dos diferentes fabricantes; Adio e remoo de estaes de barramentos mesmo em reas intrinsecamente seguras sem influncia para outras estaes; Uma comunicao transparente atravs dos acopladores do segmento entre o barramento de automao do processo (PROFIBUS PA) e do barramento de automao industrial (PROFIBUS DP); Alimentao e transmisso de dados sobre o mesmo par de fios baseado na tecnologia IEC 61158-2; Uso em reas potencialmente explosivas com blindagem explosiva tipo intrinsecamente segura ou sem segurana intrnseca.

A conexo dos transmissores, conversores e posicionadores em uma rede PROFIBUS DP feita por um coupler DP/PA. O par tranado a dois fios utilizado na alimentao e na comunicao de dados para cada equipamento, facilitando a instalao e resultando em baixo custo de hardware, menor tempo para partida, manuteno livre de problemas, baixo custo do software de engenharia e alta confiana na operao. O protocolo de comunicao PROFIBUS PA utiliza o mesmo protocolo de comunicao PROFIBUS DP, onde o servio de comunicao e telegramas so idnticos. Na verdade, o PROFIBUS PA = PROFIBUS DP - protocolo de comunicao + servios acclico estendido + IEC 61158, tambm conhecida como nvel H1. O Profibus permite uma integrao uniforme e completa entre todos os nveis da automao e as diversas reas de uma planta. Isto significa que a integrao de todas as reas da planta pode ser realizada com um protocolo de comunicao que usa diferentes variaes.

III

Series 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno No nvel de campo, a periferia distribuda, tais como: mdulos de E/S, transdutores, acionamentos (drives), vlvulas e painis de operao trabalham em sistemas de automao, atravs de um eficiente sistema de comunicao em tempo real, o PROFIBUS DP ou PA. A transmisso de dados do processo efetuada ciclicamente, enquanto alarmes, parmetros e diagnsticos so transmitidos somente quando necessrio, de maneira acclica. Este manual apresenta detalhes de instalaes em PROFIBUS PA, alm de pontos comuns de configurao dos equipamentos da srie 303 PROFIBUS PA da Smar. Sempre que possvel, consulte a EN 50170 para as regulamentaes fsicas, assim como as prticas de segurana de cada rea. necessrio agir com segurana nas medies, evitando contato com terminais e fiao, pois a alta voltagem pode estar presente e causar choque eltrico. Lembre-se que cada planta e sistema tem seus detalhes de segurana. Se informar deles antes de iniciar o trabalho muito importante. Para minimizar o risco de problemas potenciais relacionados segurana, preciso seguir as normas de segurana e de reas classificadas locais aplicveis, que regulam a instalao e operao dos equipamentos. Estas normas variam de rea para rea e esto em constante atualizao. responsabilidade do usurio determinar quais normas devem ser seguidas em suas aplicaes e garantir que a instalao de cada equipamento esteja de acordo com as mesmas. Uma instalao inadequada ou o uso de um equipamento em aplicaes no recomendadas podem prejudicar a performance de um sistema e conseqentemente a do processo, alm de representar uma fonte de perigo e acidentes. Devido a isto, recomenda-se utilizar somente profissionais treinados e qualificados para instalao, operao e manuteno. REAS PERIGOSAS Danos causados aos equipamentos por instalaes inadequadas ou o uso em aplicaes no recomendadas no so cobertos pela garantia. Para melhores resultados, aconselha-se ler cuidadosamente este manual da Srie 303 PROFIBUS PA.

IV

ndice

ATENO Este Manual compatvel com a verso 2.XX, onde 2 denota a verso de firmware do equipamento e XX o release da mesma. A indicao 2.XX significa que este manual compatvel com qualquer release dos equipamentos de campo da Srie 303 com verso de firmware igual a 2.

V

Series 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno

VI

ndice

NDICESEO 1 - INSTALAO ..............................................................................................................................................1.1 GERAL .....................................................................................................................................................................1.1 INSTALAO ELTRICA NO EQUIPAMENTO ......................................................................................................1.1 SINAL FSICO ..........................................................................................................................................................1.2 MEIO FSICO, CABEAMENTO E INSTALAO PROFIBUS PA .........................................................................1.2MEIO FSICO ................................................................................................................................................................. 1.2 TIPOS DE CABO RECOMENDADOS ........................................................................................................................... 1.4 COMPRIMENTO TOTAL DO CABO E REGRAS DE DISTRIBUIO E INSTALAO ............................................... 1.5 TERMINADORES DA REDE PROFIBUS PA ................................................................................................................ 1.7 TOPOLOGIAS................................................................................................................................................................ 1.7 REPETIDORES ............................................................................................................................................................. 1.9 SUPRESSOR DE TRANSIENTES................................................................................................................................. 1.9 FONTE DE ALIMENTAO E SINAL DE COMUNICAO ....................................................................................... 1.10 ACOPLADORES DP/PA (COUPLER DP/PA).............................................................................................................. 1.10 CONTROLADORES COM INTERFACES DP/PA INTEGRADAS DF95 E DF97...................................................... 1.12 LINK DP/PA ................................................................................................................................................................. 1.13 ENDEREAMENTO UTILIZANDO COUPLERS DP/PA.............................................................................................. 1.15 SHIELD E ATERRAMENTO ........................................................................................................................................ 1.16 NMERO DE EQUIPAMENTOS PROFIBUS PA EM UM SEGMENTO ...................................................................... 1.18 ARQUIVOS GSD (DEVICE DATABASE FILES).......................................................................................................... 1.19 DADOS CCLICOS ...................................................................................................................................................... 1.20 FORMATO FLOAT IEEE 754 ...................................................................................................................................... 1.21 STATUS CODE............................................................................................................................................................ 1.22 PARAMETRIZAO DO BARRAMENTO ................................................................................................................... 1.23 ALGUMAS DICAS DE CONFIGURAO DOS TEMPOS ENVOLVIDOS NO PROFIBUS......................................... 1.23 WATCHDOG TIME (TWD)........................................................................................................................................... 1.24 TEMPO DE CICLO ...................................................................................................................................................... 1.25 SLOT DEVICES SMAR............................................................................................................................................. 1.26 CONECTANDO EQUIPAMENTOS AO FIELDBUS ..................................................................................................... 1.27 PROCEDIMENTO DE RECEBIMENTO....................................................................................................................... 1.27 EQUIPAMENTOS DA REDE ....................................................................................................................................... 1.27 VERIFICAO MNIMA ANTES DE ESTABELECER A COMUNICAO NA REDE PROFIBUS ............................. 1.27 TROUBLESHOOTING ................................................................................................................................................. 1.28 ERROS DE COMUNICAO ...................................................................................................................................... 1.29 VERIFICAO MNIMA APS ESTABELECER A COMUNICAO NA REDE PROFIBUS ..................................... 1.29

INSTALAES EM REAS PERIGOSAS.............................................................................................................1.31 PROVA DE EXPLOSO .....................................................................................................................................1.31 SEGURANA INTRNSECA..................................................................................................................................1.31 SEO 2 - OPERAO .................................................................................................................................................2.1 INDICADOR LCD .....................................................................................................................................................2.1 OPERAO DE INDICAO ..................................................................................................................................2.1 USO COM O PROFIBUSVIEW ................................................................................................................................2.2INTRODUO ............................................................................................................................................................... 2.2

COMUNICAO......................................................................................................................................................2.2 FERRAMENTAS DE SUPORTE..............................................................................................................................2.2LIVE LIST....................................................................................................................................................................... 2.3

CONFIGURAO MANUAL PARA ACESSAR O PROFIBUSVIEW .......................................................................2.3 USO COM O SIMATIC PDM ....................................................................................................................................2.4 USO COM NETCONF CONFIGURAO CCLICA (BASEADA EM ARQUIVO GSD) .........................................2.8INSERINDO EQUIPAMENTOS ESCRAVOS NO PRESENTES NA LISTA AVAILABLE SLAVES......................... 2.12 CONFIGURANDO OS EQUIPAMENTOS PROFIBUS ................................................................................................ 2.12

VII

Series 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno

SEO 3 - CONFIGURAO ............................................................................................................................... 3.1 CONFIGURAO UTILIZANDO O SIMATIC PDM .................................................................................................3.1 TRANSDUTOR DO DISPLAY..................................................................................................................................3.1 RVORE DE PROGRAMAO LOCAL..................................................................................................................3.2 CONFIGURAO DO DISPLAY USANDO PROFIBUSVIEW.................................................................................3.3CONFIGURAO INICIAL ............................................................................................................................................ 3.3 CONFIGURAO DO BLOCO DISPLAY...................................................................................................................... 3.4

CONFIGURAO DO DISPLAY USANDO O SIMATIC PDM .................................................................................3.7 CONFIGURAO DO DISPLAY USANDO AJUSTE LOCAL..................................................................................3.7 METODOLOGIA DO AJUSTE LOCAL.....................................................................................................................3.8 CONFIGURAO USANDO AJUSTE LOCAL ........................................................................................................3.9 BLOCO DA ENTRADA ANALGICA.....................................................................................................................3.10 BLOCO DA SADA ANALGICA ...........................................................................................................................3.10 BLOCO TOTALIZADOR.........................................................................................................................................3.11 BLOCO TRANSDUTOR (LD303, LD293) ..............................................................................................................3.11 BLOCO TRANSDUTOR (TP303)...........................................................................................................................3.11 BLOCO TRANSDUTOR (TT303) ...........................................................................................................................3.11 BLOCO TRANSDUTOR (LD303)...........................................................................................................................3.12 BLOCO TRANSDUTOR (FI303) ............................................................................................................................3.12 BLOCO TRANSDUTOR (FP303)...........................................................................................................................3.12 BLOCO TRANSDUTOR (FY303)...........................................................................................................................3.12 BLOCO TRANSDUTOR (DT303)...........................................................................................................................3.13 EXEMPLO DE CONFIGURAO DOS MESMOS EQUIPAMENTOS USANDO O AJUSTE LOCAL...................3.13 1) FY303.................................................................................................................................................................3.13 2) FP303.................................................................................................................................................................3.17 3) FI303 ..................................................................................................................................................................3.20 4) LD303 E LD293 ..................................................................................................................................................3.23 5) TT303.................................................................................................................................................................3.29 6) IF303 ..................................................................................................................................................................3.33 7) TP303.................................................................................................................................................................3.38 8) DT303 ................................................................................................................................................................3.43 BLOCO TRANSDUTOR.........................................................................................................................................3.46 COMO CONFIGURAR UM BLOCO TRANSDUTOR .............................................................................................3.47 CANAIS..................................................................................................................................................................3.47CANAL DOS BLOCO DE FUNO DE ENTRADA (AI E TOT)................................................................................... 3.47 CANAL DOS BLOCO DE FUNO DE SADA (AO)................................................................................................... 3.47 EXEMPLO DO USO DE CANAL.................................................................................................................................. 3.47

CALIBRAO ........................................................................................................................................................3.48 DIAGNSTICOS....................................................................................................................................................3.49 DADOS CCLICOS.................................................................................................................................................3.49 COMO INTEGRAR OS EQUIPAMENTOS PROFIBUS PA DA SMAR AO SIMATIC STEP7.................................3.52 SEO 4 - MANUTENO............................................................................................................................................4.1 GERAL .....................................................................................................................................................................4.1 RETORNO DOS PRODUTOS DA SMAR ................................................................................................................4.2 SEO 5 - CDIGOS DAS UNIDADES ........................................................................................................................5.1 APNDICE A TERMO DE GARANTIA SMAR........................................................................................................... A.1

VIII

Seo 1 INSTALAOGeralA preciso global de uma medio depende de muitas variveis. Embora os transmissores Smar tenham um desempenho de alto nvel, uma instalao adequada necessria para aproveitar ao mximo os benefcios oferecidos.

Instalao Eltrica no EquipamentoPara acessar o bloco da ligao eltrica necessrio remover a Tampa da Conexo Eltrica, girando o parafuso de trava no sentido anti-horrio. Para fech-la com segurana basta travar o parafuso de trava. Veja Figura 1.1.

Figura 1.1 - Parafuso de Ajuste da Carcaa e Trava da Tampa O acesso s conexes dos fios obtido por uma das duas sadas. As roscas dos eletrodutos devem ser vedadas conforme mtodo de vedao requerido pela rea. A passagem no utilizada deve ser vedada com bujo e vedante apropriado. O bloco de ligao possui parafusos que podem receber terminais tipo garfo ou olhal. Para maior convenincia, existem dois terminais terra: um interno, prximo borneira e um externo, localizado prximo entrada do eletroduto. Veja Figura 1.2. Mais detalhes esto descritos no item Shield e Aterramento.

Figura 1.2 - Bloco de Ligao NOTA A passagem da fiao de sinal por rotas onde tenha cabos de potncia ou comutadores eltricos deve ser evitada. 1.1

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno A Figura 1.3 mostra como um equipamento deve ser conectado rede PROFIBUS.

Figura 1.3 Modo de Ligao de um Equipamento Rede Profibus Os equipamentos da Srie 303 so protegidos contra polaridade reversa, podendo resistir at 35 Vdc sem danos. Estes no operam quando submetidos polaridade reversa.

Sinal FsicoOs equipamentos PROFIBUS PA da srie 303 utilizam o modo de tenso 31,25 Kbit/s (H1) para a modulao fsica. Todos os outros equipamentos no barramento devem usar o mesmo tipo de modulao Manchester e devem ser conectados em paralelo ao longo do mesmo par de fios. No mesmo barramento podem ser usados vrios tipos de equipamentos PROFIBUS PA de diferentes fabricantes. Estes equipamentos so alimentados via barramento, sendo que alguns podem ser alimentados externamente, no consumindo a energia do barramento PROFIBUS PA. O sinal de comunicao utilizado um sinal AC que varia entre 750 mV a 1000 mV sobreposto ao sinal DC de alimentao.

Meio Fsico, Cabeamento e Instalao PROFIBUS PAMeio FsicoO PROFIBUS PA um protocolo de comunicao digital bidirecional, que permite a interligao em rede de vrios equipamentos diretamente no campo, realizando funes de aquisio e atuao, assim como a monitorao de processos e estaes (IHMs) atravs de softwares supervisrios. baseado no padro ISO/OSI, onde se tm as seguintes camadas: Camada Fsica (Physical Layer), Camada de Inteface dos Dados (Data Link Layer) e Interface do Usurio (User Application). Podese citar ainda, em termos de aplicao, os modelos baseados em Blocos Funcionais (Function Blocks) e Descrio de Dispositivos (Device Descriptions), garantindo a interoperabilidade. A Camada Fsica (conhecida como PA ou H1) definida segundo padres internacionais (IEC e ISA). Este recebe mensagens da Camada de Interface dos Dados e as converte em sinais fsicos no meio de transmisso fieldbus e vice-versa, incluindo e removendo prembulos, delimitadores de comeo e fim de mensagens. O meio fsico baseado na IEC 61158-2, com as seguintes caractersticas: Transferncia de dados usando codificao Manchester, com taxa de 31,25 kbit/s (Veja exemplo nas Figuras 1.4 e 1.5); Para um sinal de comunicao ntegro, cada equipamento deve ser alimentado com no mnimo 9 V. O meio fsico H1 permite que se alimente os equipamentos via barramento, sendo que o mesmo par de fios que alimenta o equipamento tambm fornece o sinal de comunicao. Existem alguns equipamentos que so alimentados externamente; Comprimento mximo de 1900 m/segmento sem repetidores; Utilizando-se at 4 repetidores, o comprimento mximo pode chegar a 9,5 Km;

1.2

Introduo Em um barramento PROFIBUS PA pode-se ter at 32 equipamentos, sendo que a classificao da rea e o consumo de corrente dos equipamentos, assim como as distncias envolvidas e cabos utilizados sero fatores limitadores desta quantidade; O barramento PROFIBUS PA deve ser capaz de suportar vrios equipamentos em aplicao com segurana intrnseca e sem alimentao. Valores tpicos para equipamentos com 10 mA de corrente quiescente: - Explosion Group IIC: 9 equipamentos - Explosion Group IIB: 23 equipamentos Observao: possvel conectar mais equipamentos que o especificado, mas isso depende do consumo de corrente dos equipamentos, fonte de alimentao e caractersticas das barreiras de segurana intrnseca e do modelo FISCO; No deve haver interrupo do barramento com a conexo e desconexo de equipamentos enquanto estiver em operao; Topologias disponveis em barramento, rvore, estrela ou mista.

O modelo FISCO tem as seguintes restries: a) Cada segmento deve possuir um nico elemento ativo (fonte de alimentao) no barramento de campo, localizado na rea no-classificada; b) Os demais equipamentos na rea classificada so passivos (escravos); c) Cada equipamento de campo deve ter um consumo quiescente mnimo de pelo menos 10 mA; d) Em reas Ex ia e Ex ib o comprimento mximo do barramento deve ser 1000 m; e) Derivaes individuais devem ser limitadas a 30 m; f) Deve-se utilizar 2 terminadores ativos no barramento principal, um no incio e um no fim do barramento; g) Deve-se utilizar transmissores e barreiras/fontes aprovadas pelo FISCO; h) Os cabos (sem restries para cabeamento at 1000 m) devem possuir os seguintes parmetros: - R:15 150 /km; - L: 0,4 1 mH/km; - C: 80 200 nF/km. Cabo tipo A: 0,8mm2 (AWG18) i) Deve-se verificar para cada transmissor: - Limite de tenso: Vo < Vi, - Limite de corente: Io < Ii, - Limite de potncia: Po < Pi. Note que no se requer o clculo de C e L para o segmento. j) As terminaes devem possuir os seguintes parmentros: - R = 90 100 ; - C = 0 2,2 F. O conceito FISCO foi otimizado para que seja permitido um nmero maior de equipamentos de campo, de acordo com o comprimento do barramento, levando-se em conta a variao das caractersticas do cabo (R', L',C') e terminadores, atendendo categorias e grupos de gases com uma simples avaliao da instalao envolvendo segurana intrnseca. Com isto, aumentou-se a capacidade de corrente por segmento e facilitou para o usurio a avaliao. Alm disso, ao adquirir produtos certificados, o usurio no precisa se preocupar mais com clculos, mesmo em substituio em operao.

1.3

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e ManutenoEquipamento Fieldbus Corrente do Equipamento 100 Ohm 15 a 20 mA p-p C Receptor Transmissor Rede Fieldbus C 100 Ohm

Terminador C classificado para passar 31. 25 Kbit/s

Voltagem

0,75 a 1.0Vpp

Figura 1.4 Exemplo de sinal Fieldbus em modo tenso 31,25 kbps

Figura 1.5 Exemplo de codificao Manchester A transmisso de um equipamento fornece 10 mA a 31,25 kbit/s em uma carga equivalente a 50 , criando um sinal de tenso modulado de 750 mV a 1.0 V pico a pico. A fonte de alimentao pode fornecer de 9 a 32 Vdc, porm em aplicaes seguras (IS) devem atender os requisitos das barreiras de segurana intrnseca. Veja Figura 1.4.

Tipos de Cabo RecomendadosA IEC 61158-2 determina que o meio fsico do PROFIBUS PA deve ser um par de fios tranados e blindado (Shield). As propriedades de um barramento de campo so determinadas pelas caractersticas eltricas do cabo utilizado. Embora a IEC 61158-2 no especifique o cabo, o mais recomendado de tipo A, que garante as melhores condies de comunicao e distncias envolvidas. A Tabela 1.1 apresenta em detalhes as especificaes dos diversos cabos 25 C. Vale lembrar que a maioria dos fabricantes de cabos recomendam a temperatura de operao entre -40 C a +60 C. necessrio verificar os pontos crticos de temperatura por onde passado o cabeamento e se o cabo suporta a mesma. A resistncia especfica do cabo tipo A de 22 /km vlida a 25 C. A resistncia do cabo aumenta com a temperatura, cerca de 0,4% por grau Celsius.

1.4

IntroduoTipo A Descrio do Cabo rea de Seo do Condutor Nominal Mxima Resistncia DC (loop) Impedncia Caracterstica a 31,25 KHz Mxima Atenuao a 39 KHz Mxima Capacitncia Desbalanceada Distoro de Atraso de Grupo (7,9 a 39 Khz) Superfcie Coberta pelo Shield Recomendao para Extenso de Rede (incluindo spurs) Par tranado com Shield 0,8 mm (AWG 18) 44 /Km 100 20% 3 dB/Km 2 nF/Km 1,7 seg/Km 90% 1900 m2

Tipo B Um ou mais pares tranados total com Shield 0,32 mm (AWG 22) 112 /Km 100 30% 5 dB/Km 2 nF/Km ** ** 1200 m2

Tipo C Diversos pares tranados sem Shield 2 0,13 mm (AWG 26) 264 /Km ** 8 dB/Km ** ** 400 m

Tipo D Diversos pares no-tranados, sem Shield 2 0,25 mm (AWG 16) 40 /Km ** 8 dB/Km ** ** 200 m

Tabela 1.1 Caractersticas dos Diversos Cabos Utilizados em PROFIBUS PA

Comprimento Total do Cabo e Regras de Distribuio e InstalaoO comprimento total do cabo PROFIBUS PA deve ser totalizado desde a sada do ponto de converso DP/PA at o ponto mais distante do segmento, considerando as derivaes. Vale lembrar que braos menores que 1 m no entram neste total. O comprimento total do cabeamento a somatria do tamanho do trunk (barramento principal) mais todos os spurs (derivaes maiores que 1 m), sendo que, com cabo do tipo A, o mximo comprimento em reas no-classificadas de 1900 m sem repetidores. Em reas classificadas de 1000 m, com spur mximo de 30 m. recomendvel evitar splice na instalao e distribuio. Os splices so qualquer parte da rede que tenha uma alterao de impedncia, que pode ser causada, por exemplo, por alterao do tipo de cabo, descontinuidade do shield, esmagamento ou dobra muito acentuada no cabo etc. Em redes com comprimento total maior que 400 m, a somatria dos comprimentos de todos os splices no deve ultrapassar 2% do comprimento total e ainda, em comprimentos menores do que 400 m, no deve exceder 8 m. O comprimento mximo de um segmento PA quando se utiliza cabo de tipos diferentes fica limitado de acordo com a seguinte frmula:

LA LB LC LD LA max + LB max + LC max + LD max = 1 Onde: LA : Comprimento do cabo LB : Comprimento do cabo LC : Comprimento do cabo

A; B; C; LD : Comprimento do cabo D ; LA max : Comprimento mximo permitido com o cabo A (1900 m); LB max : Comprimento mximo permitido com o cabo B (1200 m); LC max : Comprimento mximo permitido com o cabo C (400 m); LD max : Comprimento mximo permitido com o cabo D (200 m).1.5

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno Quando utilizar braos (spurs), necessrio ateno especial aos comprimentos dos mesmos. A quantidade de equipamentos PA (deve ser considerado os repetidores quando houver) deve estar de acordo com a Tabela 1.2.Total de Equipamentos PA por Segmento coupler DP/PA 1-12 13-14 15-18 19-24 25-32 Comprimento do Spur (m) com 01 Equipamento 120 90 60 30 1 Comprimento do Spur (m) com 02 Equipamento 90 60 30 1 1 Comprimento do Spur (m) com 03 Equipamento 60 30 1 1 1 Comprimento do Spur (m) com 04 Equipamento 30 1 1 1 1 Comprimento Considerando a Quantidade Mxima de Spurs (m) 12 x 120 =1440 14 x 90 = 1260 18 x 60 = 1080 24 x 30 = 720 1 x 32 = 32

Tabela 1.2 - Spur x Nmero de Equipamentos PA Observao: O limite de capacitncia do cabo deve ser considerado j que o efeito no sinal de um spur se assemelha ao efeito de se acrescentar um capacitor. Na ausncia de dados do fabricante do cabo, um valor de 0,15 nF/m pode ser usado para cabos PROFIBUS.

Ct = (Ls *Cs ) + CdOnde: Ct : Capacitncia total em nF;

LS : Comprimento do spur em m; Cs : Capacitncia do fio por segmento em nF (padro: 0,15); Cd : Capacitncia do equipamento PA.A atenuao associada a esta capacitncia 0,035dB/nF. Sendo assim, a atenuao total vale:

A = Ct * Ls * 0,035 dB / nF 14 dBOnde, 14 dB a atenuao total que permitir o mnimo de sinal necessrio para haver condies de detect-lo com integridade. Existem algumas regras que devem ser seguidas com relao a roteamento e separao entre outros cabos, quer sejam de sinais ou de potncia. Deve-se preferencialmente utilizar bandejamentos ou calhas metlicas, observando as distncias conforme Tabela 1.3. Nunca se deve passar o cabo PROFIBUS PA ao lado de linhas de alta potncia, pois a induo uma fonte de rudo e pode afetar o sinal de comunicao. O sinal fieldbus tambm deve ser isolado de fontes de rudos, como cabos de fora, motores e inversores de freqncia. Recomenda-se coloc-los em guias e calhas separadas. O ideal utilizar canaletas de alumnio, onde se tem a blindagem eletromagntica externa e interna. As correntes de Foucault so praticamente imunes, devido boa condutibilidade eltrica do alumnio. O cruzamento entre os cabos deve ser feito em ngulo de 90. Note que condies adequadas comunicao de sinais garantida com tcnicas de aterramento adequadas.Cabo de comunicao Profibus Cabo de comunicao Profibus Cabos com e sem shield: 60Vdc ou 25Vac e < 400Vac Cabos com e sem shield: > 400Vac Qualquer cabo sujeito exposio de raios Cabos com e sem shield: 60Vdc ou 25Vac e < 400Vac 10 cm Cabos com e sem shield: > 400Vac 20 cm Qualquer cabo sujeito exposio de raios 50 cm

10 cm

10 cm

50 cm

20 cm 50 cm

10 cm 50 cm 50 cm

50 cm

Tabela 1.3 Distncias Mnimas de Separao entre Cabeamentos

1.6

Introduo

Terminadores da Rede PROFIBUS PADois terminadores de barramento devem estar conectados na rede PROFIBUS PA, sendo um na sada do coupler DP/PA e o outro no tlimo equipamento (normalmente o mais distante do coupler), dependendo da topologia adotada. Se na distribuio dos cabos houver uma caixa de juno no final do tronco principal com vrios braos, o terminador de campo deve ser colocado neste ponto, o que facilitar na manuteno quando for necessrio remover equipamentos. A falta de terminadores causa a intermitncia da comunicao, uma vez que no h casamento de impedncia e h aumento da reflexo de sinal. A falta de um terminador ou sua conexo em ponto incorreto pode degradar o sinal, pois o comportamento da fiao alm do terminador funcionar como uma antena e os nveis de sinais podem aumentar em mais de 70%. Quando se tem mais de dois terminadores, os nveis de sinais podem atenuar mais do que 30%. Condies de atenuao do sinal ou reflexes pela ausncia do terminador pode causar intermitncia no barramento. O terminador da rede PA composto de um resistor de 100 2% e um capacitor de 1F 20% em srie. Veja Figura 1.6. Para verficar formas de ondas tpicas do PROFIBUS PA de Acordo com a terminao, veja Figura 1.7.

Figura 1.6 Terminador de BarramentoBT: Terminador de Barramento500 mV 400 mV

750 mV a 1000 mV

-400 mV -500 mV

Sem BT ativo Com mais de 02 BT ativos BT OK

Figura 1.7 Formas de Ondas Tpicas do H1 de Acordo com a Terminao

TopologiasA rede PROFIBUS PA pode ter as seguintes topologias: Estrela, Barramento e Ponto-a-Ponto, representadas pelas Figuras 1.8, 1.9 e 1.10, respectivamente. Na prtica, normalmente usa-se uma topologia mista. 1.7

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno

PLC

PROFIBUS DP PROFIBUS PA

TRONCO

TERMINADOR

DP/PA LINK COUPLER SPUR

Figura 1.8 Topologia Estrela

Terminador Tronco PROFIBUS DP PROFIBUS PA

DP/PA LINK COUPLER

spur

Figura 1.9 Topologia Barramento

PROFIBUS PA PROFIBUS DP

Terminador

DP/PA LINK COUPLER

Figura 1.10 Topologia Ponto-a-Ponto

1.8

Introduo

RepetidoresNa rede PROFIBUS PA pode-se ter at 4 repetidores. Eles so usados sempre que h necessidade de aumentar a quantidade de equipamentos ou reforar nveis de sinais que foram atenuados com a distncia de cabeamento ou mesmo expandir o cabeamento at 9500 m. Certifique-se que h terminadores no final do segmento (incio do repetidor) e na sada do repetidor. Sempre que h um repetidor como se houvesse uma nova rede com as mesmas regras vistas anteriormente.

Supressor de TransientesToda vez que houver uma distncia efetiva entre 50 e 100 m na horizontal ou 10 m na vertical entre dois pontos aterrados, recomenda-se o uso de protetores de transientes, no ponto inicial e final da distncia, como mostra a Figura 1.11. NOTA O supressor de transiente protege o circuito eltrico contra sobretenses.

Figura 1.11 Distncia Efetiva em uma Distribuio de Cabo Recomenda-se instalar o protetor de transiente imediatamente aps o coupler DP/PA, antes de cada equipamento e tambm na caixa de juno. Em reas classificadas, deve-se usar protetores certificados.

1.9

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno

Fonte de Alimentao e Sinal de ComunicaoO consumo de energia varia de um equipamento para outro, assim como de fabricante para fabricante. Todos os equipamentos PROFIBUS PA da Smar tm o mesmo consumo de corrente quiescente (12 mA). Quanto menor for o consumo dos equipamentos, uma quantidade maior de equipamentos podero ser concetadas ao barramento em aplicaes em reas classificadas (intrinsecamentes seguras). importante observar e garantir as condies mnimas de alimentao no equipamento mais distante do coupler DP/PA, onde a impedncia do cabo utilizado pode atenuar o sinal de alimentao. Para o sinal de alimentao, considera-se como valores aceitveis na prtica: 12 a 32 Vdc na sada do coupler DP/PA, dependendo do fabricante do coupler; Rippler (mV): - < 25: excelente; - 25 < r < 50: ok; - 50 < r < 100: marginal; - > 100: no aceitvel. Nvel de Tenso: - 750 a 1000 mVpp: ok; - > 1000 mVpp: Muito alto. Pode haver um terminador a menos. Obs.: Algumas barreiras e protetores de segmento (spur guard ou segment protector) possuem uma alta impedncia em srie e podem resultar em sinais at 2000 mV e permitir a operao adequada. - < 250 mVpp: Muito baixo. necessrio verificar se h mais de 2 terminadores ativos, fonte de alimentao, coupler DP/PA, etc Alguns equipamentos no tem polaridade. Nos equipamentos que tm polaridade muito importante assegurar a sua correta ligao. Todos os equipamentos devem ser conectados em paralelo no barramento. O uso de fios coloridos ou codificados recomendado para distinguir o positivo do negativo. Adote a linha de dados A (negativo) como condutor verde e a linha B (positivo) como condutor vermelho. NOTA Evite a inverso destes condutores ao longo do trajeto da rede PROFIBUS, mantendo esta nomenclatura em todo cabeamento.

Acopladores DP/PA (Coupler DP/PA)O coupler DP/PA usado para converter as caractersticas fsicas do barramento PROFIBUS DP e PROFIBUS PA, pois existe a necessidade de converso de meio fsico (RS-485/fibra ptica) para IEC 61158-2 (H1), onde as velocidades de comunicao so diferentes. O coupler DP/PA est disponvel tambm para aplicaes que exigem segurana em reas classificadas. O coupler DP/PA transparente, isto , no possui endereo no barramento. Os equipamentos de campo conectados so endereados ou acessados diretamente do controlador programvel ou do sistema de automao. No mercado existem alguns fornecedores, sendo os mais comuns Pepperl+Fuchs com 93,75 kbits/s e Siemens, com 45,45 kbits no lado do PROFIBUS DP. A Pepperl+Fuchs disponibiliza seus modelos de alta velocidade no DP, os chamados High Speed Couplers onde se pode chegar a 12 Mbits/s, sendo estes: SK2 e SK3, onde disponibiliza em seu site um aplicativo para que se converta os arquivos GSDs dos escravos em um formato adequado a estes couplers: http://www.pepperl-fuchs.com/selector/navi/productInfo/18/1830112c.zip A Tabela 1.4 apresenta detalhes de alguns modelos de couplers. Para mais detalhes e ltimas verses consulte os fabricantes.

1.10

IntroduoSiemens Cdigo de Pedido Ex Tenso de Operao (V) Corrente Mxima de Operao (mA) Alimentao Mxima (W) Resistncia Mxima da Linha () Comprimento Mximo do Cabo (m) Taxa de Transmisso/Recepo DP 6ES71570AD00-0XA0 IA DE EX IIC 12.5 100 1.8 35 1000 45,45 Kbits/s 25 1900 (2) 45,45 Kbits/s Siemens 6ES7157-0AC000XA0 19 400 Siemens 6ES71570AA00-0XA0 PA/Link IA DE EX IIC (3) (3) (3) (3) (3) At 12 Mbits/s Pepperl+Fuchs KFD2-BR-Ex 1.PA. IA DE EX IIC 12.6 110 1.93 32.7 1000 (1) 93,75 kbits/s 34.2 1900 (2) 93,75 Kbits/s Pepperl+Fuchs KFD2-BR-1.PA. 22 380

Tabela 1.4 Caractersticas de Acopladores DP/PA NOTA(1) Comprimento de cabo mximo para Ex e IIC para 1000 m. (2) Valor mximo especificado na IEC 61158-2. (3) Ambos os acopladores PA da Siemens, 6ES7157-0AD00-0XA0 e 6ES7157-0AC00-0XA0, podem ser conectados ao link DP/PA.

SK1 KFD2-BR-1.PA.93 Segmento PA - Proteo Exploso Alimentao Voltagem Corrente Conexo PROFIBUS DP Baude rate Impedncia de Terminao Conexo PROFIBUS PA Voltagem Corrente Impedncia de Terminao Mecnica Terminal de Conexo DP Terminal de Conexo PA Carcaa Dimenso (WxLxH) Grau de Proteo --------------------20 35 Vdc 790 mA at 20 V 400 mA at 35 V 93,75 kbits/s 100 Ohm, selecionvel 24 26 V Max. 400 mA 100 Ohm , integrado 2,5 mm 2 2,5 mm 80 x 115 x 107 mm IP20 SK2 Gateway KLD2-GT-DP1PA 1/5 20 35 Vdc 138 mA at 20 V 84 mA at 35 V2

SK1

SK2 Power Link

SK1 Power Link KLD2-PL-Ex1.PA Intrinsecamente Seguro de acordo com o Fisco 20 35 Vdc 430 mA at 20 V 190 mA at 35 V veja Gateway veja Gateway 12,8 13,4 Vdc Max. 100 mA 100 Ohm, integrado

KFD2-BR-Ex1.3PA.93 KLD2-PL-1.PA Intrinsecamente Seguro de --------------------acordo com o Fisco 20 35 Vdc 430 mA at 20 V 190 mA at 35 V 93,75 kbits/s 100 Ohm, selecionvel 12,6 13,4 V Max. 100 mA 100 Ohm, integrado 2,5 mm 2 2,5 mm2

20 35 Vdc 790 mA at 20 V 400 mA at 35 V veja Gateway veja Gateway 24 26 Vdc Max. 400 mA 100 Ohm, integrado

N de canais / Modulos Power Links Alimentao Voltagem Corrente Conexo PROFIBUS DP Baude rate Terminador de Impedncia Mecnica Conexo PROFIBUS DP Conexo Power Link Carcaa Dimenses (WxLxH) Grau de Proteo

veja Gateway veja Gateway 2 2 2,5 mm 2,5 mm Para instalao de gabinete em DIN Rail 100 x 115 x 107 mm 80 x 115 x 107 mm 100 x 115 x 107 mm IP20 IP20 IP20 SK2 Gateway SK2 Gateway KLD2-GT-DP1PA KLD2-GT-DPR.4PA 2/10 4/20 20 35 Vdc 138 mA at 20 V 84 mA at 35 V 45,45 kbits/s 12 M kbits/s Nenhum 20 35 Vdc 138 mA at 20 V 84 mA at 35 V 45,45 kbits/s 12 M kbits/s Nenhum

45,45 kbits/s 12 M kbits/s Nenhum 1 x RS-485, 9-pin sub-D socket

60 x 115 x 107 mm IP20

1 x RS-485, 9-pin sub-D socket 2 X RS-485, 9-pin sub-D socket 2 Power Rail ou terminais 2.5 mm Para instalao de gabinete em Power Rail 60 x 115 x 107 mm 60 x 115 x 107 mm IP20 IP20

Tabela 1.5 Caractersticas de Acopladores DP/PA - Pepperl+Fuchs

1.11

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e ManutenoZona/Grupo de Exploso Zona 0 Zona 1 Grupo de Exploso IIC Grupo de Exploso IIB No -Ex Coupler (EX ia) IIx (EX ia) IIx (EX ib) IIx IIC (Ex ia) IIC (EX ia) IIC (EX ib) IIB No-Ex Observaes Dispositivos que so instalados na Zona 0 devem operar em um segmento com tipo de proteo Ex ia. Dispositivos que so instalados na Zona 1 devem operar em um segmento com tipo de proteo Ex ia ou Ex ib. Todos os circuitos conectados neste segmento devem ser certificados para o tipo proteo Ex ia ou Ex ib. Se as medidas so feitas em um grupo de exploso mdio IIC, os dispositivos interessados, como tambm o segmento coupler, devem ser certificados para o grupo de exploso IIC. Para o grupo de exploso mdia IIB, ambos os dispositivos e segmentos coupler podem ser certificados pelos grupos IIC ou IIB. Dispositivos que esto operando em um segmento no-Ex no devem ser instalados em rea de risco de exploso.

Tabela 1.6 - Detalhe de Certificao do Coupler Conforme a Classificao de rea

Controladores com Interfaces DP/PA Integradas DF95 e DF97Os controladores com interfaces integradas so unidades autnomas no que se refere s funes de processamento das informaes da rede PROFIBUS DP, PA e gateway High Speed Ethernet (HSE). Esses controladores fazem parte da plataforma de controle Smar, a DFI302. Possuem todas as interfaces de comunicao incorporadas em um mesmo hardware, o que aumenta a confiabilidade e disponibilidade do sistema, alm de permitir arquiteturas de automao mais compactas, uma vez que resumem as funes de controle de processos com acesso direto s variveis DP e PA atravs de redes Ethernet industriais redundantes sem a necessidade de acopladores ou interfaces de rede externos. Caractersticas tcnicas dos controladores DF95/DF97 Controlador HSE e Gateway PROFIBUS: 2 portas Ethernet de 10/100 Mbps; 1 canal RS-232 por controlador; Gateway MODBUS (RTU e TCP); 1 canal exclusivo para redundncia HOT Standby; 1 Canal PROFIBUS DP de at 12Mbps; 2 canais H1 (IEC 61158) de 31,25 kbps (para DF95); 4 canais H1 (IEC 61158) de 31,25 kbps (para DF97); Mestre classe 1 para comunicao cclica; Mestre classe 2 para comunicao acclica; Suporta at 125 endereos de rede PROFIBUS; 250 blocos funcionais FF; 1200 blocos funcionais para Ladder; 2048 pontos discretos Profibus; 512 pontos analgicos Profibus; At 50 ms de tempo mnimo de execuo da Ladder;

A Tabela 1.7 apresenta as caractersticas tcnicas dos componentes de rede usados com a DF95 e DF97. Para mais detalhes e ltimas verses consulte o manual dos produtos.

1.12

IntroduoCOMPONENTE DE REDE PARA DF95 E DF97 Certificao Tenso de Entrada Regulvel Mxima Tenso Aplicvel em Condies de Segurana Potncia de Entrada Regulvel Fornecimento de Corrente a 14 V Tenso mxima disponvel nos terminais da barreira para corrente mxima Corrente mxima em operao tpica (considerando tenso mxima de 13,8 Vdc) Resistor Limitador de Corrente Potncia de Sada Mxima ---------24 a 32 Vdc 10% 340 mA por canal 10 dB no ripple de entrada @ 60 Hz. DF49: 2 portas DF53: 4 portas DF49 / DF53 DF47-12 Para detalhes sobre certificaao, consulte o manual do produto. 24 Vdc 250 Vac 3W 75 mA 13,8 Vdc 65 mA Ri 247,5 1,2 W ----At 1900 m. OBS: Os comprimentos mximos dos cabos so determinados pelas exigncias IS e dependem do nmero de instrumentos inseridos e da queda de tenso mxima aceitvel ao longo do cabo. Use cabo FISCO. Compatvel com 31,25 Kbps no sistema Fieldbus. Para garantir a segurana do produto, a troca dos fusveis internos s pode ser executada pelo fabricante. Acomoda condutores de 2 at 2,5 mm (22 AWG). Isolao galvnica 2500 V entre entrada, sada e terminais da fonte. Testada at 1500 Vrms mnimos entre os terminais de reas classificadas e de segurana. 3 W mximo em 24 Vdc de entrada, condies nominais (para circuitos no intrinsecamente seguros). DF47-17 Para detalhes sobre certificaao, consulte o manual do produto. 24 Vdc 250 Vac 3W 110 mA 13,8 Vdc 90 mA Ri 176,22 1,72 W ----At 1900 m. OBS: Os comprimentos mximos dos cabos so determinados pelas exigncias IS e dependem do nmero de instrumentos inseridos e da queda de tenso mxima aceitvel ao longo do cabo. Use cabo FISCO. Compatvel com 31,25 Kbps no sistema Fieldbus. Para garantir a segurana do produto, a troca dos fusveis internos s pode ser executada pelo fabricante. Acomoda condutores de 2 at 2,5 mm (22 AWG). Isolao galvnica 2500 V entre entrada, sada e terminais da fonte. Testada at 1500 Vrms mnimos entre os terminais de reas classificadas e de segurana. 3 W mximo em 24 Vdc de entrada, condies nominais (para circuitos no intrinsecamente seguros).

Entrada da Fonte de Alimentao

Sada da Fonte de Alimentao

Tenso de Operao Corrente de Sada Atenuao no Filtro de Entrada Nmero de Portas para Fieldbus

Comprimento Mximo do Cabo

--

Transmisso de Sinal Digital

--

Fusvel

--

Terminais

--

Isolao

--

Dissipao Interna

--

Tabela 1.7 - Caracterstica dos Componestes de Rede para DF95 e DF97

Link DP/PAOs equipamentos de campo no PROFIBUS PA podem ser conectados ao PROFIBUS DP tambm por um link DP/PA. O link DP/PA usado para redes extensas e, neste caso, mais de um link DP/PA pode ser conectado a uma linha PROFIBUS DP dependendo da complexidade da rede e das exigncias do tempo de processamento. O link DP/PA atua como um escravo no PROFIBUS DP e como um mestre no PROFIBUS PA, desacoplando todos os dados de comunicao na rede. Isto significa que o PROFIBUS DP e o PROFIBUS PA podem ser combinados sem influenciar no desempenho do processo PROFIBUS DP.

1.13

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno O link DP/PA pode ser operado em todos os padres mestres PROFIBUS DP e a capacidade de endereamento do sistema aumentada consideravelmente, mas o link DP/PA reserva somente um endereo do PROFIBUS DP. Os escravos conectados ao link DP/PA tm o seu endereamento iniciado como se fosse uma rede nova, o que permite expandir a capacidade de endereamento, j que se tem um outro nvel com a rede PA. Nesta rede PA pode-se ter at 30 escravos por coupler. A Siemens possui um link DP/PA que o modelo IM157. Este link trabalha no lado PA em 31,25 kbits/s e no lado do DP de 9,6 kbits/s a 12 Mbits/s. O prprio link consiste de um mdulo de interface com at cinco acopladores DP/PA, verso intrinsecamente segura, ou at dois acopladores DP/PA, verso no segura. O IM157 e cada acoplador devem ser alimentados com 24 Vdc. O nmero mximo de equipamentos de campo por link limitado a 30 ou 64 equipamentos, mas isto depende do modelo e da quantidade de bytes trocados ciclicamente. Um ponto importante que deve ser levado em conta que no arquivo GSD do link IM157 deve ser acrescido os dados cclicos de cada equipamento, onde as reas de incio e fim devem ser demarcadas, como pode ser visto a seguir no exemplo de GSD do IM157. necessrio verificar se os mdulos para equipamentos da Smar esto includos no arquivo GSD do link IM157. Se eles no estiverem includos, adicion-los, conforme mostrado abaixo: ================================================================== Module = "==SMAR device beginning " 0x01,0xfc 270 EndModule Module = ==Analog Input " 0x94 271 EndModule Module = "==Totalizer " 0x41, 0x84, 0x85 272 EndModule Module = "==SP " 0xA4 273 EndModule Module = "==RCAS_OUT, RCAS_IN " 0xB4 274 EndModule Module = "==READBACK + POS_D,SP----Part1" 0x96 275 EndModule Module = "==READBACK + POS_D,SP----Part2" 0xA4 276 EndModule Module = "==CHECKBACK,SP -Part1" 0x92 277 EndModule Module = "==CHECKBACK,SP -Part2" 0xA4 278 EndModule Module = "==READBK+POS_D+CHKBK,SP--Part1" 0x99 279 EndModule Module = "==READBK+POS_D+CHKBK,SP--Part2" 0xA4 280 EndModule Module = "==RCAS_OUT+CHKBK,RCAS_IN-Part1" 0x97 281 EndModule Module = "==RCAS_OUT+CHKBK,RCAS_IN-Part2" 0xA4 282 EndModule Module = "==RB+RC_OUT+POS_D+CB,SP+RC_IN1" 0x9E 283 EndModule Module = "==RB+RC_OUT+POS_D+CB,SP+RC_IN2" 0xA9 284 EndModule 1.14

Introduo Module = "== Empty Module " 0x00 285 EndModule Module = "==SMAR device end " 0x01,0xfd 286 EndModule; ==================================================================

Endereamento Utilizando Couplers DP/PAA Figura 1.12 apresenta em detalhes o endereamento transparente quando so utilizados couplers (de baixa ou de alta velocidade) na rede PROFIBUS DP e PROFIBUS PA. O endereo default 126 e somente um equipamento com 126 pode estar presente no barramento de cada vez.

Endereamento com Couplers DP/PA2COUPLER

PROFIBUS DP4 3

COUPLER

PROFIBUS PA5 6 7

Figura 1.12 - Endereamento Transparente com a Utilizao de Coupler DP/PA J a Figura 1.13 mostra em detalhes o endereamento estendido quando se utiliza o link DP/PA na rede PROFIBUS DP e PROFIBUS PA. importante que o endereo do link seja diferente do endereo dos escravos associados a ele. Por exemplo, nesta figura, os endereos de 3 a 5 no so utilizados para enderear os links.

Figura 1.13 - Endereamento Estendido com a Utilizao de Link DP/PA

1.15

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Shield e AterramentoAo considerar a questo de shield e aterramento em barramentos de campo, deve-se levar em conta: A compatibilidade eletromagntica (EMC); Proteo contra exploso; Proteo de pessoas.

De acordo com a IEC 61158-2, aterrar significa estar permanentemente conectado ao terra atravs de uma impedncia suficientemente baixa e com capacidade de conduo suficiente para prevenir qualquer tenso que possa resultar em danos de equipamentos ou pessoas. Linhas de tenso com 0 Volt devem ser conectadas ao terra e serem galvanicamente isoladas do barramento fieldbus. O propsito de se aterrar o shield evitar rudos de alta frequncia. Preferencialmente, o shield deve ser aterrado em dois pontos, no incio e no final do barramento, desde que no haja diferena de potencial entre estes pontos, permitindo a existncia e caminhos para corrente de loop. Na prtica, quando esta diferena existe, recomenda-se aterrar o shield somente em um ponto, ou seja, na fonte de alimentao ou na barreira de segurana intrnseca. Deve-se assegurar a continuidade da blindagem do cabo em mais de 90% do comprimento total do cabo. O shield deve ter continuidade nos conectores, acopladores, splices e caixas de distribuio e juno. Nunca se deve utilizar o shield como condutor de sinal. preciso verificar a continuidade do shield at o ltimo equipamento PA do segmento, analisando a conexo e acabamento, pois este no deve ser aterrado nas carcaas ou no incio dos equipamentos. Em reas classificadas, se uma equalizao de potencial entre a rea segura e rea perigosa no for possvel, o shield deve ser conectado diretamente ao terra (Equipotencial Bonding System) somente no lado da rea perigosa. Na rea segura, o shield deve ser conectado atravs de um acoplamento capacitivo (capacitor preferencialmente cermico (dieltrico slido), C 10 nF, tenso de isolao 1.5 kV). Veja Figuras 1.14 e 1.15.

Figura 1.14 Combinao Ideal de Shield e Aterramento

1.16

Introduo

Figura 1.16 Aterramento Capacitivo A IEC 61158-2 recomenda que se tenha a isolao completa. Este mtodo usado principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. Neste caso, o shield isolado de todos os terras, a no ser o ponto de terra do negativo da fonte ou da barreira de segurana intrnseca do lado seguro. O shield tem continuidade desde a sada do coupler DP/PA, passa pelas caixas de juno e distribuio e chega at os equipamentos. As carcaas dos equipamentos so aterradas individualmente do lado no seguro. Este mtodo tem a desvantagem de no proteger os sinais totalmente das interferncias de alta freqncia e dependendo da topologia e comprimento dos cabos, pode gerar em alguns casos a intermitncia de comunicao. Recomenda-se nestes casos o uso de canaletas metlicas. Uma outra forma complementar primeira, seria ainda aterrar as caixas de junes e as carcaas dos equipamentos em uma linha de equipotencial de terra, do lado no seguro. Os terras do lado no seguro com o lado seguro devem ser separados. A condio de aterramento mltiplo tambm comum, onde se tem uma proteo mais efetiva s condies de alta freqncia e rudos eletromagnticos. Este mtodo preferencialmente adotado na Alemanha e em alguns pases da Europa. Neste mtodo, o shield aterrado no ponto de terra do negativo da fonte ou da barreira de segurana intrnseca do lado seguro e, alm disso, no terra das caixas de junes e nas carcaas dos equipamentos, sendo estas tambm aterradas pontualmente, no lado no seguro. Uma outra condio seria complementar a esta, porm os terras seriam aterrados em conjunto em uma linha equipotencial de terra, unindo o lado no seguro ao lado seguro. Para mais detalhes, sempre consultar as normas de segurana do local. Recomenda-se utilizar a IEC 60079-14 como referncia em aplicaes em reas classificadas. Veja Figura 1.17.

1.17

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Derivao

Derivao

Derivao

Derivao

Figura 1.16 Vrias Formas de Aterramento e Acondicionamento do Shield ao Terra

Nmero de Equipamentos PROFIBUS PA em um SegmentoA quantidade de equipamentos (N) por segmento PA depende do consumo quiescente de cada equipamento PA, das distncias envolvidas (resistncia de loop cabo tipo A: 44 /km), do coupler DP/PA e de sua corrente drenada, da classificao de rea (couplers para rea classificada drenam correntes da ordem de 110 mA, tenso de sada 12 V), alm da corrente de falta do transmissor (corrente de FDE, que normalmente 0 mA, dependendo do fabricante). Em reas perigosas o nmero de equipamentos deve ser limitado por barreira de segurana, de acordo com as restries de segurana da rea e limites do coupler DP/PA. Veja Figura 1.17.

Console de Engenharia

Ponto de conexo com ProfibusView Rede Profibus DF73 DF73

PROFIBUS PA at 12 Mbit/s

Interface / Multmetro HARTLink PA / Acoplador de Alta Velocidade

Figura 1.17 Rede Profibus 1.18

Introduo A corrente total no segmento deve ser menor do que a drenada pelo coupler. Equipamentos Smar consomem 12 mA.

I Seg = I BN + I FDE + I FREESendo que:

I Seg I COnde:

I Seg

: Corrente no segmento PA;

I BN : Somatria das correntes quiescentes de todos os equipamentos no segmento PA;

I FDE : Corrente adicional em caso de fallha, normalmente desprezvel; I FREE : Corrente de folga, til em caso de expanso ou troca de fabricante, recomendado 20 mA; I C : Corrente drenada pelo coupler.Alm disso, deve-se ter pelo menos 9 V na borneira do equipamento PA mais distante do coupler DP/PA para garantir sua energizao correta:

VBN =VC (R * L )Onde:

VC : Tenso de sada do coupler DP/PA; R : Resistncia de Loop (Cabo tipo A, R = 44 /km); L : Comprimento total do barramento PA; VBN : Tenso na borneira do equipamento PA mais distante do coupler DP/PA.Sendo

V BN 9,0 V .

Isto garante a energizao do ltimo equipamento PA. Lembrando que o

sinal de comunicao deve estar entre 750 a 1000 mV. Algumas caixas de juno ou protetores de curto para segmento, chamados spur guards so ativos e podem ser alimentados via barramento PA (H1), sendo assim, dever entrar no clculo da somatria da corrente. Alm disso, cada sada destes spur guards possui um limite permitido de corrente que deve ser respeitado.

Arquivos GSD (Device Database Files)O Profibus requer um arquivo conhecido como GSD que descreve o equipamento e tem em detalhes os dados de entrada e sada, seus formatos (indentifier numbers), taxas de comunicao suportadas, se possui ou no o comando de mudana de endereo (Address Change), verso de hardware e firmware, etc. Estas informaes so utilizadas pelo mestre Profibus durante a troca de dados cclicos. Normalmente existem arquivos bmp associados a cada equipamento. Os arquivos dos equipamentos Smar esto disponveis em: http://www.smar.com/files/DevicesLibrary/Smar_DeviceLibrary_Version1_11%20-20Profibus.zip Existem trs tipos de profiles para equipamentos PROFIBUS PA de acordo com a verso dos arquivos GSD: Manufacturer Specific: Este tipo garante o mximo de funcionalidade, de acordo com o fabricante; Profile Specific: Este tipo contm um nmero fixo de AI (Analog Input Block) e se o equipamento trocado por um de outro fabricante, este novo equipamento ter as mesmas caractersticas padres; Profile Multi-variable: O equipamento ter como ID number o nmero 0x9760 e o arquivo GSD conter todos os blocos especificados no perfil do equipamento, tais como, AI, DO, DI, etc.

Na grande maioria dos casos, os equipamentos so usados como o GSD de acordo com o tipo Manufacturer Specific, onde se garante o mximo de funcionalidade, de acordo com o fabricante. 1.19

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno Alguns sistemas Profibus possuem um diretrio onde os arquivos GSD devem ser copiados e um outro espefcio para cpia dos arquivos bmp. Alguns sistemas aps a cpia necessitam que se d um comando de scan GSD, para atualizar a ferramenta de configurao cclica.

Dados CclicosOs blocos de funes de entrada e sada podem ser configurados para troca de dados cclicos, como um link entre dois parmetros em equipamentos diferentes. A troca de dados cclica indica que um parmetro de entrada de um bloco de funo obtm ciclicamente seu valor do parmetro de sada especfico de outro bloco de funo em outro equipamento. Em geral, um bloco de funo do transmissor ou o atuador faz a troca de dados cclicos com o equipamento controlador Mestre (por exemplo, o DF73, que um mestre DV-V1 da Smar ou um PLC). Normalmente o transmissor obtm os dados do sensor e o equipamento controlador recebe estes dados e realiza um clculo e envia uma informao ao atuador, que os recebe e faz algumas aes no processo de acordo com uma estratgia de controle. Os equipamentos Smar tm a seguinte definio de mdulos e blocos: LD303 - O arquivo GSD (smar0895.GSD) define 2 mdulos para este equipamento: O primeiro para a Entrada Analgica e o segundo para o Totalizador. Isto significa que o LD303 tem dois Blocos de Funo principais disponveis, o Bloco de Entrada Analgica e o BlocoTotalizador, respectivamente. Assim, a configurao da leitura cclica quando no utiliza o Totalizador deve ser a seguinte: Entrada Analgica (0x94) e mdulo vazio (0x00), respectivamente. Porm, se utilizar o Totalizador, o LD303 ainda requisitar dois mdulos: Entrada Analgica (0x94) e Totalizador (0x41,0x84, 10x85), respectivamente; TP303 - O arquivo GSD (smar0904.GSD) define 2 mdulos para este equipamento: 1 para a Entrada Analgica e 1 para o Totalizador; TT303 - O arquivo GSD (smar089A.GSD) define dois mdulos para este equipamento: Eles tm dois mdulos para o Bloco de Entrada Analgica. Isto significa que o TT303 tem dois blocos de Entrada Analgica. Normalmente, necessrio usar s um bloco AI para a medida da temperatura. No caso de ter dois sensores diferentes, os dois blocos de Entrada Analgica devem ser usados. Conseqentemente, tm-se duas medidas de temperatura independentes, uma por canal. O manual especfico para o TT303 descreve a configurao dos parmetros necessrios e mostra o diagrama de conexo para os diferentes tipos de sensores (este diagrama est mencionado no documento acima). Os nicos casos onde os dois blocos de Entrada Analgica devem ser usados so os dois ltimos neste diagrama. Se configurar apenas um sensor necessrio configurar os dois mdulos, um para a Entrada Analgica 1 (0x94) e outro para o mdulo vazio (0x00), respectivamente. Porm, se o TT303 foi configurado para duas medidas independentes, dois mdulos devem ser configurados, um para a Entrada Analgica 1 e outro para a Entrada Analgica 2. Assim, muito importante saber que, sempre que for usado apenas um sensor, haver necessidade de configurar dois mdulos para a leitura cclica pelo Mestre DP. IF303 - O arquivo GSD (smar0896.GSD) define 6 mdulos para este equipamento: 3 mdulos para a Entrada Analgica e 3 para o Totalizador (um AI e um bloco de funo TOT para cada terminal); FY303 - O arquivo GSD (smar0897.GSD) define 1 mdulo para este equipamento: 1 mdulo para a Sada Analgica; FP303 - O arquivo GSD (smar0898.GSD) define 1 mdulo para este equipamento: 1 mdulo para a Sada Analgica; FI303 - O arquivo GSD (smar0899.GSD) define 3 mdulos para este equipamento: 3 mdulos para a Sada Analgica (Um bloco AO para cada terminal); LD293 - O arquivo GSD (smar0906.GSD) define 1 mdulo para este equipamento: o mdulo para o bloco de Entrada Analgica; DT303 - O arquivo GSD (smar0905.GSD) define 1 mdulo para este equipamento: o mdulo para o bloco de Entrada Analgica, para verses de firmware menores que 2.00. Para verses maiores ou iguais a 2.00, o DT303 utiliza o arquivo GSD (smar0905a.GSD) que define 3 mdulos de Entrada Analgica para este equipamento, nesta ordem: concentrao, densidade (kg/m) e temperatura.

1.20

Introduo A Tabela 1.8 mostra os blocos de funo disponveis, a ordem em dados cclicos, o nmero de mdulos necessrios e o endereo default para cada equipamento da Smar. Nesta mesma tabela possvel observar a definio da ordem do buffer para leitura de dados cclicos, onde esta ordem descrita com mais detalhes.Equipamento Bloco Funcional Disponvel Ordem na Troca de Dados Cclicos Nmeros de Mdulos 2 2 2 6 1 1 3 1 3 Endereo Default 126 126 126 126 126 126 126 126 126

AILD303 1 TP303 1 TT303 2 IF303 3 FY303 FP303 FI303 LD293* DT303 1 =2.00 * Verso de Firmware

AO1 1 3 -

TOT1 1 3 -

1AI AI AI AI AO AO AO AI AI

2TOT TOT AI AI AO AI

3AI AO AI

4TOT -

5TOT -

6TOT -

Tabela 1.8 - Definio da Ordem para Leitura de Dados CclicosFB AI Parmetro OUT SP SP/READBACK/POS_D SP/CHECK_BACK SP/READBACK/POS_D/CHECK_BACK AO RCAS_IN/RCAS_OUT RCAS_IN/RCAS_OUT/CHECK_BACK SP/READBACK/ RCAS_IN/RCAS_OUT/ POS_D/CHECK_BACK TOT TOTAL TOTAL/SETTOT TOTAL/SETTOT/MODETOT Identifier Byte 0x94 0xA4 0x96,0xA4 0x92,0xA4 0x99,0xA4 0xB4 0x97,0xA4 0x9E,0xA9 Formato Identifier Estendido 0x42,0x84,0x08,0x05 0x82,0x84,0x08,0x05 0xC6,0x84,0x86,0x08,0x05,0x08,0x 05,0x05,5x05 0xC3,0x84,0x82,0x08,0x05,0x0A 0xC7,0x84,0x89,0x08,0x05,0x08,0x 05,0x05,0x05,0x0A 0xC4x84,0x84,0x08,0x05,0x08,0x05 0xC5,0x84,0x87,0x08,0x05,0x08,0x 05,0x0A 0xCB,0x89,0x8E,0x08,0x05,0x08,0x 05,0x08,0x05,0x08,0x05,0x05,0x05, 0x0A 0x41,0x84,0x85 0xC1,0x80,0x84,0x85 0xC1,0x81,0x84,0x84

Tabela 1.9 - Indentifier Numbers de Acordo com os Blocos Funcionais e Contidos nos Arquivos GSD

Formato Float IEEE 754O formato float usado no PROFIBUS est definifo de acordo com o IEEE: byte_MSB(byte1) byte2 byte3 byte_LSB (byte4) byte_MSB(byte1) = exp byte2 = mantissa byte3 = mantissa byte_LSB(byte4) = mantissa Exemplo: 41 F1 01 80 => 30.1257 01000001 11110001 00000001 10000000 float = (-1)^bitsignal*[2^(exp-127)*[1+mantissa]] Onde: bit signal o bit msb bit do byte_MSB(byte1), Se este bit 0, o nmero positivo e se for 1, negativo. Bit Signal 0 Exp 1000001 1 Mantissa 1110001 00000001 10000000 1.21

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno No exemplo, o nmero positivo. O valor de exp a soma dos outros bits do byte_MSB(byte1) e do bit msb do byte2. No exemplo: Exp = 1*2^7+0*2^6+0*2^5+0*2^4+0*2^3+0*2^2+1*2^1+1*2^0 = 2^7+2^1+2^0 = 131 J o valor da mantissa segue a mesma regra do exp desde o byte2 at o byte_LSB(byte4), at o fator exponencial 23: Mantissa = 1*2^(-1)+1*2^(-2)+1*2^(-3)+1*2^(-7)+1*2^(-15)+1*2^(-16) = 0,882858276367 Ento, float = (1)*[2^(131-127)]*1,882858276367 = 30.1255

Status CodeSegundo o profile V 3.0, as variveis de status seguem a tabela a seguir, onde: De 0x00 a 0x3F => Device Status: Bad; De 0x40 a 0x7F => Device Status: Uncertain; 0x80 => Device Status: Good

Para mais detalhes consulte o manual de blocos funcionais.Qualidade A qualidade do valor boa. Possveis condies de alarme podem ser indicadas pelo sub-status. A indicao do alarme s planejada para PV e no para sada. Sub-status No especificado Bloco Alarme Alarme Auxiliar ativo Alarme Critico ativo Block Alarm no reconhecido Alarme Consultivo no reconhecido Alarme Crtico no reconhecido No-especificado Inicializao reconhecida Pedido de Inicializao No convidado No selecionado No selecionado Local override Falha segura ativa Falha segura inciada No-especificado ltimo valor utilizado Substituto Valor Inicial Converso do sensor no-precisa Violao da faixa em unidades de engenharia Subnormal Fora de servio No-especificado Erro de configurao No conectado Dispositivo com danos Sensor com danos Sem comunicao e com ltimo valor utilizado Sem comunicao e com ltimo valor utilizado Fora de servio Limites

Bom (NC)

Bom (cascata)

O valor deve ser usado em controle.

No Limitado: O valor est dentro dos limites. Limite Baixo: O valor est abaixo do limite. Limite Alto: O valor est acima do limite alto. Constantes: Os limites baixos e altos so os mesmos, fazendo o valor constante.

Incerto

A qualidade do valor menor que a normal, mas o valor pode ainda ser til.

Ruim

O valor no utilizado.

Tabela 1.10 Status Code

1.22

Introduo

Parametrizao do BarramentoO mestre Profibus DPV1 DF73 da Smar suporta taxas de comunicao at 12 Mbits/s, onde esta taxa deve ser selecionada de acordo com a velocidade do equipamento mais lento na rede DP. Quando se tem o PROFIBUS PA, deve-se atentar aos tipos de couplers, pois alguns possuem taxas de velocidade menores: P+F SK1: 93,75 kbits; P+F SK2, SK3: 45,45 kbits a 12 Mbits/s; Siemens DP/PA coupler: : 45,45 kbits; Siemens DP/PA link DP/PA: 9,6 kbits a 12 Mbits/s. CouplerSlot Time Max. Station Delay Time Min. Station Delay Time Setup time Gap Actualization factor Max. Retry Limit Target Rotation Time(TTR, it should be set in all masters)

Siemens640 400 11 95 1 3

P+ F (verses antes de 2/12/98)10000 1000 255 255 1 3

P+ F (verses posteriores a 2/12/98)4095 1000 22 150 1 3

TTR calculado pelo mestre + 20000 bit times

Tabela 1.11 Parmetros do Barramento para o DF73

Algumas Dicas de Configurao dos Tempos Envolvidos no ProfibusOs parmetros de barramento do PROFIBUS so dados em bit times (Tbit). Esta a unidade que mostrada nos arquivos GSD e nas ferramentas de configurao. O Token Rotation Time (TTR) dado em bit times e normalmente calculado pelas ferramentas de configurao. o tempo para se passar o token por toda a rede e retorna ao seu mestre inicial. Quando se tem mltiplos mestres, isto inclui o tempo total para cada mestre completar seu ciclo de I/O, passar o token ao prximo mestre e este retornar ao mestre inicial. Alguns fatores influenciam diretamente o TTR: o baud rate, o nmero de escravos com troca de dados cclicos, o nmero total de I/Os durante a troca de dados e o nmero de mestres. Um parmetro diretamente influenciado pelo TTR o watchdog time. Este o tempo configurado para cada escravo e que ser usado pelo escravo para detectar falhas de comunicao. A cada falha detectada com a expirao do tempo (watchdog), o escravo vai ao estado de reset e com isto nenhuma troca de dados cclica permitida e dever ser inicializado pelo mestre. Este procedimento levar pelo menos 4 ciclos de barramento. comum, porm no recomendado, na prtica, alguns usurios reduzirem o tempo de TTR o que torna o watchdog time muito pequeno. Isto faz com que no final do tempo de barramento sempre se tenha a expirao do watchdog time e a performance da rede fica comprometida. Veja Figura 1.18.

Figura 1.18 Parametrizao do Barramento 1.23

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno Se um escravo detecta um erro de transmisso ao receber um pedido do mestre, ele simplesmente no responde e, depois de esperar um slot time, o mestre enviar novamente o pedido (retry). Da mesma forma, se o mestre detectar uma falha na resposta do escravo, tambm enviar novamente o pedido. O nmero de vezes que o mestre tentar sucesso na comunicao com o escravo depender da taxa de comunicao, sendo: 9,6 kbits/s a 1,5 Mbits/s 3 Mbits/s 2; 6 Mbits/s 3; 12 Mbits/s 4. 1;

Aps esgotar todos os retries o mestre marca o escravo, indicando um problema e realiza o logout. Nos ciclos subseqentes, se o mestre consegue sucesso, ele realiza a seqncia do startup novamente (4 ciclos para voltar a trocar dados). comum, por exemplo, em redes onde no se tem uma comunicao ntegra devido ao nvel de rudo ou a uma m condio de shield e de aterramento, aumentar o nmero de retries, at que se corrija o problema. Outra situao em que se procura aumentar este nmero quando h mais de 9 repetidores. A utilizao de repetidores provoca congestionamento de trfego (atrasos crescentes nas filas de comunicao) e com o objetivo de resolver esse problema, proposto um mecanismo inovador de insero de tempos mortos (idle time) entre transaes, recorrendo utilizao dos dois temporizadores Idle Time do PROFIBUS. Existem situaes quando se tem mltiplos mestres de um mesmo fabricante e ainda utiliza-se ferramentas de configurao deste mesmo fabricante. Neste caso, na maioria das vezes o tempo de rotao do token (TTR) otimizado pela prpria ferramenta, de tal forma a garantir o perfeito funcionamento da rede. Existe outra situao onde os mestres so de diferentes fabricantes e a ferramenta no calcula automaticamente o TTR e, neste caso, o que se deve fazer levantar para cada mestre o TTR adequado, isoladamente, e depois somar os tempos determinados para ter o TTR de ambos os mestres ao mesmo tempo. Ainda na Figura 1.18 tm-se os seguintes parmetros importantes: Tid1: Quanto tempo (s) que o mestre espera receber uma resposta ou um reconhecimento; Tid2: Quanto tempo (s) que o mestre espera aps enviar uma mensagem e antes de enviar a prxima mensagem; Quiet time: o nmero de bit time que o mestre espera em cada transmisso, antes de comear a enviar dados; Gap Actualization Factor: o nmero de rotaes do token entre solicitaes para um novo mestre.

Watchdog Time (TWD)A caracterstica de watchdog pode ser configurada no Profibus com a inteno de monitorar ciclicamente a troca de dados com os escravos. Este tempo monitorado pelo escravo e ativado sempre que a ltima comunicao cclica expira. Aps o tempo decorrido do watchdog time, as sadas vo para um estado seguro e o escravo entra no modo Wait_prm. O valor deste tempo pode ser ajustado, mas seu valor mnimo um tempo de ciclo (Cycle time). Para a maioria das ferramentas de configurao, este valor calculado em funo da taxa de comunicao e dos tempos anteriormente comentados. O que se recomenda na prtica que este valor no seja to longo, de forma que leve muito tempo para as sadas irem para um estado seguro ou mesmo muito curto que em qualquer situao leve as mesmas aos estados seguros, mesmo sem o mestre falhar. Normalmente, quando se tem 12 Mbits/s no PROFIBUS DP e h o PROFIBUS PA, utiliza-se um fator de 300. Dica: Quando se utiliza o o SK2 da P+ F, recomenda-se o uso de TWD = 5s.

1.24

Introduo O

TWD

no deve ser maior do que o maior tempo de atraso

Tmax Delay

que ocorrer:

Tmax Delay = TCycleDP + TOnde:

Cycle PA Channel

TCycleDP T

: Tempo de ciclo no Profibus DP; : Tempo de ciclo no PROFIBUS PA.

Cycle PA Channel

A P+F recomenda trs vezes o tempo de ciclo do PROFIBUS PA para o SK2. O tempo de ciclo do PA depende do nmero de equipamentos no canal, assim como da quantidade efetiva de bytes trocada pelos escravos com o mestre DP no canal: - L: Total de bytes de entrada de todos os devices + total de bytes de sada de todos os devices/N; - N: Nmero total de devices.

T

Cycle PA Channel

=

n * (0.256 ms * L + 12 ms ) + 40ms

Para mais detalhes consulte o manual do SK2.

T

Cycle PA Channel

=

(N *10.5 ms ) + (0.256 ms * B ) + 10 ms

Quando se tem mais de um segmento, deve-se considerar a soma de todos os tempos de ciclos por segmento.

Tempo de CicloO tempo de reposta em um sistema PROFIBUS DP essencialmente dependente dos seguintes fatores: MaxTSDR: Tempo de resposta aps o qual uma estao pode responder; A taxa de comunicao selecionada; Min_Slave_Intervall: Tempo entre dois ciclos de polling no qual um escravo pode trocar dados com um escravo. Depende do ASIC utilizado, porm no mercado encontramos tempos de 100s.

TCycle : Soma de todos os tempos de ciclos + Tempo de ciclo do PLC + Tempo de transmisso doPROFIBUS DP Quando se utiliza o SK2, o tempo total de ciclo pode ser reduzido. Como exemplo, tem-se um coupler da Siemens ou o SK1 da P+F e 10 equipamentos de entrada (tempo de resposta 10ms cada um) e que o PLC tenha um tempo de ciclo de 100ms, ento:

TCycle = 10 * 10 ms + 100 ms = 200 msNeste caso ainda entra o tempo de transmisso do PROFIBUS DP Considera-se agora o coupler SK2. Para este coupler:

TCycle = TCycleDP + TOnde

Cycle PA Channel

T

Cycle PA Channel

=

(N PA *10.5 ms )+ (0.256 ms * (LE + LA ))+10 ms

TCycleDP = (TBit * N * 500 ) + (11* TBit * (LTE + LT A ))

1.25

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno Sendo:

N PA : Nmero total de equipamentos PA; N : Nmero total de equipamentos PA e DP; LE : Nmero total de bytes de entrada de todos os equipamentos PA no canal; LA : Nmero total de bytes de sada de todos os equipamentos PA no canal; LTE : Nmero total de bytes de entrada de todos os equipamentos PA e DP; LTA : Nmero total de bytes de sada de todos os equipamentos PA e DP; TBit : Bit time / (baude rate).NOTAS - Um valor de segurana de 10% somado ao

TCycleDP .

- considerado um nico mestre, isto , sistema monomestre. Se mais de um mestre usado, deve-se somar o tempo de token e os tempos adicionais. - Se houver comunicao acclica, o tempo para este acesso deve ser somado. Para o link DP/PA da Siemens, considera-se:

TCycle 10 ms x nmero de equipamentos PA + 10 ms (servios acclicos mestre classe 2) + 2.0 ms(para cada conjunto de 5 bytes de valores cclicos). A Figura 1.19 apresenta o tempo de ciclo com o link DP/PA.DF73CCLICO (4 BYTES VALOR + BYTE STATUS) ACCLICO (READ TAG: 32 BYTES)

PROFIBUS DP AT 12 MBit/s max. 1 ms @ 12MBit/s

Ex: TEMPO DE CICLO = 3 x 10 ms + 12 ms + 10 ms = 52 ms

DP/PA Link PROGIBUS PA 31,25 KBit/s

10 ms

O TEMPO DE CICLO POR DEVICE PARA A PRIMEIRA VARIVEL(FLOAT) DE NO MAX. 10 ms PARA CADA VARIVEL(FLOAT) ADICIONAL, SOMA-SE 2ms 10 ms 10 ms 10 ms 12 ms

Figura 1.19 Tempo de ciclo com o link DP/PA

Slot Devices SmarA seguir est representado para cada equipamento da Smar o correspondente Slot de acordo com o bloco funcional. Lembrando que para o Physical Block o incio do index relativo 116 e para os demais blocos 16.

1.26

IntroduoLD303/TP303 Slot LD293 DT303 < V2.00 Slot TT303 Slot DT303 >= V2.00 Slot FP303 FY303 Slot IF303 Slot FI303 Slot Physical Block 1 Physical Block 1 Analog Input Block 1 Totalizer Block 2 Transducer Block 3 Transducer Block 2 Transducer Block 1 3 Transducer Block 2 4 Display Block 4 Display Block 3 Display Block 5 Display Block 4 Display Block 3 Transducer Block 2 8 Transducer Block 3 9 Displa y Block 10 Display Block 7

Physical Block 1 Physical Block 1 Physical Block Analog Input Block 1 1

Analog Input Block 1 Analog Input Block 2 2

Analog Input Block Analog Input Block Transducer Block 1 2 1 1 2 3 Physical Block Analog Output Block Transducer Block 1 1 Analog Input Block 3 3 Analog Output Block 2 2 Totalizer Block 1 4 Analog Output Block 3 3 Totali-zer Block 2 5 Totalizer Block 3 6 2 Transducer Block 1 7 Transducer Block 2 5

Analog Input Block 1 1

Analog Input Block 2 2

Physical Block 1

Analog Output Block 1 1

Transducer Block 1 4

Transducer Block 3 6

Conectando Equipamentos ao FieldbusOs equipamentos fieldbus podem ser conectados ou removidos de uma rede fieldbus em operao. Ao remover um equipamento assegure-se que os fios no estejam curto-circuitados ou em contato com outros fios, blindagem ou aterramento. No podem ser misturados equipamentos fieldbus com velocidades diferentes de comunicao na mesma rede. Equipamentos alimentados ou no pelo barramento podem ser misturados e compartilhados na mesma rede. No se deve conectar equipamentos que no sejam fieldbus rede. Indicadores do tipo analgico com bobinas, etc. podem afetar a comunicao.

Procedimento de RecebimentoAo receber o equipamento, retire-o da embalagem e conecte-o fonte de alimentao. Verifique se a configurao do seu endereo est de acordo com a aplicao, usando o procedimento de ajuste local ou durante a inicializao quando mostrado o seu endereo brevemente. O usurio pode mudar o endereo fsico de um equipamento fieldbus em uma rede operacional sem desconect-lo.

Equipamentos da RedeO endereo 126 o endereo default (padro) para todos os equipamentos. Usando o Profibus View da Smar ou o Simatic PDM da Siemens, o usurio pode mudar o endereo do equipamento e configur-lo.

Verificao Mnima Antes de Estabelecer a Comunicao na Rede Profibus- Verifique a configurao da rede;

1.27

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e Manuteno - Verifique se todos os arquivos GSD esto de acordo com os modelos e verses dos equipamentos. No caso da rede usar o link IM157, verifique se todos os seus escravos PA esto includos em seu arquivo GSD. No caso do High Speed Coupler (SK2) da P+F, existe uma adequao dos arquivos GSDs que deve ser feita. A P+F disponibiliza em seu site um aplicativo que faz a adequao: http://www.pepperl-fuchs.com/selector/navi/productInfo/18/1830112c.zip - Verifique se todos os escravos suportam a taxa de comunicao selecionada; - Verifique a parametrizao do coupler DP/PA de acordo com os manuais dos fabricantes; - Verifique se todos os escravos esto endereados corretamente e se no existem endereos duplicados. Vale lembrar que o default 126 e somente um equipamento com 126 pode estar presente no barramento de cada vez. No caso da rede possuir o link IM157, verifique o endereamento e seus escravos. Ao estabelecer a comunicao, haver indicao de falha no coupler DP/PA e/ou IM157 se houver endereos repetidos. - Verifique se todas as opes escolhidas de mdulos nos arquivos GSD esto adequadas e se os mdulos vazios (Empty Module) foram atribudos aos mdulos no utilizados. - Verifique a condio de swap de bytes, pois em alguns sistemas ela necessria. No sistema Smar no necessrio swap. Veja a Tabela 1.12.Sistema Siemens Master S5...sries S7...sries PLC-5 ControlLogix SLC-500 ProcessLogix TSX Premium Modicon Quantum PS 416 AC B00 F ZS 401 Delta V Software de Configurao Profibus COM PROFIBUS HW Config HW Config SST PROFIBUS Configuration Tool Sycon Hilscher Syscon CFG-DP Control Builder F Win DP Delta V Explorer Software de Programao do Sistema Step 5 Step 7 PCS 7 RS Logix-5 RS Logix-5000 RS Logix-500 PL7 Pro Concept S 40 Control Builder F Win SPS Delta V Explorer Bytes Swap No

Allen Bradley Scheneider Schneider e Quantum Klockner-Moller ABB Free Lance Bosh Emerson

Sim Sim Sim Sim No Sim No

Tabela 1.12 Sistemas Profibus e Condio de Swap de Bytes

TroubleshootingTroubleshooting bsico: Os erros de comunicao so automaticamente detectados e indicados dependendo das ferramentas de engenharia. Em relao ao trobleshooting, aconselha-se remover as partes uma a uma at que se encontre a falha por eliminao. Tambm recomendvel testar o equipamento com problema em sua prpria bancada de trabalho. Certifique-se dos seguintes parmetros: Se a polaridade est correta; Se o endereo est correto; Se a rede est integra fisicamente em termos de sianis de alimentao e comunicao; Se a tenso da fonte suficiente, sempre com um mnimo de 9 V durante a comunicao, mais a sobreposio do sinal Manchester.

Troubleshooting avanado: Para encontrar problemas mais dificeis, analisadores de barramento podem ser usados para estudar as mensagens de comunicao. Um osciloscpio (balanceado/isolado - por exemplo, operado por bateria) pode tambm ser uma ferramenta til em casos extremos.

1.28

Introduo

Erros de ComunicaoProblemas de instalao, no configurao ou outras causas principais de erros de comunicao. Os principais causadores de erros so: Conexes mal feitas; Colocao inadequada do terminador (excesso ou falta de terminadores no barramento); Tenso de alimentao abaixo do especificado; Spurs muito longos ou excesso de spurs; Aterramento errado ou sem aterramento; Enchimento de gua devido a tomadas inadequadas e prensa cabos.

Verificao Mnima aps Estabelecer a Comunicao na Rede Profibus- Verifique se todos os equipamentos aparecem no Live List; - Verifique se existe alguma condio de anncio de diagnstico. Se houver, procure identific-la; - Verifique se existe alguma condio visual de erro no Mestre Classe 1, link DP/PA, couplers DP/PA ou escravos. Lembre-se que o Indentifier Number selecionado no escravo deve estar em Manufacturer Specific (0x01) para que esteja casado com o GSD do escravo. A Tabela 1.13 mostra alguns sintomas, causas provveis e recomendaes que podem ser teis durante a fase de comissionamento/startup e manuteno:

1.29

Sries 303 PROFIBUS PA - Manual de Instalao, Operao e ManutenoSintoma Causa Provvel Presena de umidade na borneira e/ou conectores causando baixa isolao de sinal, fontes de alimentao e/ou equipamentos e/ou terminadores, etc com baixa isolao ou mau funcionamento, shield aterrado inadequadamente, tronco ou spur excessivo, quantidade de terminadores inadequada ou fonte de rudo perto do cabeamento Profibus, etc. Recomendao Verifique cada conector e borneira dos equipamentos certificandose que no haja entrada de umidade, mau contato, que o shield esteja bem acabado nos cabos e aterrado adequadamente, que o nvel de ripple nas fontes de alimentaes e no barramento estejam dentro dos valores aceitveis, que o nmero de terminadores e comprimentos de cabos e sua distribuio esteja dentro do recomendado e ainda que o cabeamento esteja distante de fontes de rudos. Certifique-se que o aterramento esteja adequado. Em algumas situaes equipamentos danificados podem gerar rudos, desconecte um de cada vez e monitore o rudo. Certifique-se dos comprimentos de cabeamento, verifique se a tenso de alimentao dos equipamentos esteja entre 9 a 32 Vdc, certifique-se que no haja fontes de rudos perto do barramento Profibus e ainda, em algumas situaes equipamentos danificados podem gerar rudos ou condies de intermitncia, neste caso, desconecte um de cada vez e monitore o status da comunicao.Verifique a excurso de sinal AC da comunicao (750 mV a 1000 mV) . Verifique a distribuio do shield e aterramento.Verifique a quantidade de equipamentos na rede e por spur. Certifique-se que todos os equipamentos possuam endereos diferentes. Aps colocar um equipamento no barramento com endereo 126, coloque-o, altere o endereo de acordo com a configurao antes de colocar outro equipamento com endereo 126 no barramento. Verifique as distncias do cabeamento e quantidades de equipamentos, assim como suas alimentaes e posicionamento dos terminadores. Verifique a isolao do shield, a quantidade de equipamentos e seus consumos, etc.

Rudo excessivo ou spiking no barramento ou sinal muito alto.

Excesso de retransmisses ou comunicao intermitente.

Comprimento de cabeamento ou spur inadequado; tenso de alimentao na borneira do equipamento inadequado; equipamento com mau funcionamento; terminao indevida,shield ou aterramento inadequados, a quantidade de equipamentos na rede e por spur, etc.

Falha de comunicao com alguns equipamentos.

Endereo repetido no barramento, tenso de alimentao insuficiente (< 9.0 Vdc), posio do terminadores, cabos alm dos limites permitidos em distncias, quantidade de equipamentos alm da permitida no segmento, etc. Curto-circuito entre o shield e os terminais do barramento, fonte de alimentao com problema, equipamento consumindo muito do barramento ou quantidade de equipamentos indevida. Quando se tem o link, os endereos de 3 a 5 no so utilizados, so reservados. Isto uma caracterstica apenas do link da Siemens. Erro de converso para float IEEE 754 ou erro de escala. Erro de converso envolvendo consistncia de dados. Erro de converso envolvendo consistncia de dados ou o status no est sendo enviado adequadamente ou ainda uso inadequado do arquivo GSD onde no se finalizou os mdulos com Empty_Module.

Energizao intermitente de alguns ou de todos os equipamentos. Equipamento PROFIBUS PA no comunica com o link DP/PA Siemens. O valor de medio no est correto, no o mesmo que o indicado no LCD do equipamento. O valor medido no sistema Siemens S7 sempre zero. O valor enviado pelo PLC no sistema Siemens S7 sempre zero ou no est correto ao se escrever no device de sada.

Mude o endereo do equipamento PA. Verifique se necessrio o swap de bytes ou se no sistema Profibus utilizado existe alguma funo para esta converso automtica. Verifique a escala no equipamento e/ou no mestre DP. Utilize a funo de leitura com consistncia, SF14. Ao usar o sistema Siemens certifique-se de usar a funo de escrita com consistncia, SF15. Verifique as escalas do equipamento e do PLC e ainda certifiquese que o status um valor adequado ao equipamento. Verifique se a configurao cclica est adequada. Verifique as configuraes conforme abaixo: - P+F SK1: 93,75 kbits/s; - P+F SK2: at 12 Mbits/s; - Siemens: 45,45 kbits/s; - Link Siemens: at 12 Mbits/s; - Para o SK2 necessria a converso de arquivos GSDs; - Reveja as condies do cabeamento, terminadores, comprimento, spurs, fontes, repetidores, etc.

Sem comunicao entre o mestre DP e os escravos PA.

Erro na seleo de baud rate do coupler DP/PA ou link, erro na parametrizao dos mesmos ou problema no barramento.

Tabela 1.13 Sintomas, Causas Provveis e Recomendaes teis para Manuteno

1.30

Introduo

Instalaes em reas PerigosasATENO Exploses podem resultar em morte ou ferimentos srios, alm de dano financeiro. A instalao deste transmissor em reas explosivas deve ser realizada de acordo com os padres locais e o tipo de proteo adotados. Antes de continuar a instalao tenha certeza de que os parmetros certificados esto de acordo