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Faculdade de Economia Universidade Coimbra Profissões de Risco Liliana Rodrigues Coimbra, 2008

Profissões de Risco - fe.uc.pt · apostas em medidas de segurança, planificação de trabalho ou formação da mão‐de‐ obra, na sua maioria imigrantes, que não têm qualificações

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Faculdade de Economia Universidade Coimbra 

  

     

Profissões de Risco    

    

Liliana Rodrigues   

Coimbra, 2008

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Faculdade de Economia Universidade Coimbra 

  

   

  

   

 Profissões de Risco 

   

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica da Licenciatura em Sociologia sob orientação de Paulo Peixoto 

   

Imagem da capa disponível em http://www.smh.com.au/ffximage/2007/08/22/snaps_tightrope_g

allery__470x285.jpg      

Liliana Sofia Ramalho Rodrigues Nr de estudante: 20082861 

    

Coimbra, Dezembro de 2008

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ÍNDICE 

 1. Introdução  1  2. Desenvolvimento  2    2.1 Estado das Artes  2   2.2 Risco profissional e acidente de traballho: definições                        3   2.3 Sectores de maior risco profissional  4   2.4 Em Portugal  7   2.5 Outras profissões…Outros riscos  8   2.6 Descrição detalhada da pesquisa  11    3. Avaliação de página da Internet  13  4. Ficha de Leitura  15  5. Conclusão  17  6. Referências Bibliográficas  18    ANEXO I   Página da Internet avaliada  ANEXOII   Texto de suporte da ficha de leitura

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 1. INTRODUÇÃO 

   

Desde  sempre  que  a  sociedade  sofre  constantemente  riscos.  Já  diz  a 

sabedoria popular que viver é um risco permanente. Assim sendo, e como o trabalho 

faz  parte  da  vida,  as  profissões  que  exercemos  têm  também  os  seus  riscos,  umas 

mais que outras, é certo.  

Com a evolução veio a inovação e hoje em dia a tecnologia está presente um 

pouco  por  todas  as  profissões,  mas  aquilo  que  deveria  servir  para  auxiliar  os 

indivíduos, tornou‐se em mais um elemento criador de factores de risco no mundo 

do trabalho. Mas não são as únicas. Aliás, são a parte mais pequena do problema.  

Com este trabalho pretendo dar a conhecer um pouco melhor os sectores de 

actividade mais  sujeitos  a  riscos para os  seus  intervenientes,  não  só a nível  físico, 

mas também psicológico; não só com prejuízos para a saúde verificados no imediato, 

mas também mais tarde. 

Vou  primeiramente  proceder  a  uma  breve  apresentação  do  tema, 

seguidamente apresentar os sectores mais afectados (a partir da análise do número 

de acidentes de trabalho ocorridos nesse sector). Mais tarde avançarei com a ficha 

de  leitura  de  uma  das  obras  que  consultei  e  por  fim  procedo  à  avaliação  de  uma 

página da internet que consultei. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2. DESENVOLVIMENTO  

2.1 Estado das Artes 

 

Se  em  tempos  mais  antigos,  quando  falávamos  em  profissões  de  risco,  o 

senso comum pensava logo em profissões como as de bombeiro, militar ou polícia, 

hoje  em dia qualquer profissão pode  ser  considerada de  risco,  pois  em  todas  elas 

existem  factores  que  se  não  forem  tomados  em  atenção  podem  levar  a  graves 

complicações a nível físico ou psíquico. 

É claro que as profissões que envolvem contacto mais directo com matérias 

perigosas,  com  armas,  que  exigem  esforço  físico  ou  que  envolvem  situações  que 

podem  pôr  directamente  a  vida  da  pessoa  em  perigo,  são  mais  propícias  aos 

acidentes de trabalho, mas a evolução tem trazido também mudanças no perfil dos 

profissionais  e  na  maneira  como  profissões  consideradas  respeitosas  vêm  a  ser 

encaradas:  hoje  em  dia,  ser  professor  ou  enfermeiro,  por  exemplo,  pode  já  ser 

sinónimo de estar em risco (Martins, 1997). A propósito da  inovação das  técnicas, 

verificamos  ainda  que  o  erro  humano  tem  vindo  a  assumir  cada  vez  mais 

importância e pode mesmo causar consequências  trágicas ao nível humano (Faria, 

1995). 

Depois  temos  também  as  profissões  que,  apesar  de  aparentemente  não 

causarem  danos  físicos  aos  trabalhadores,  os  causam  a  longo  prazo,  provocando 

dissabores na saúde dos seus profissionais.  

 

 

  

    

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2.2 Risco profissional e acidente de trabalho: definições 

 

“Risco  profissional  é  a  possibilidade  de  um  trabalhador  sofrer  um  dano 

(doença, patologia ou outra  lesão) provocada pelo trabalho” (Instituto Nacional de 

Estatística apud Departamento de Estudos, Estatísticas e Planeamento do Ministério 

da  Segurança  Social  e  do  Trabalho).  A  própria  noção  de  “risco  profissional”  não 

afirma que o trabalho envolve qualquer tipo de risco, apenas deixa em aberto essa 

possibilidade.  O  que  nos  remete  para  a  própria  noção  de  risco  que  temos:  afinal, 

risco não é mais que uma probabilidade.  

Mas  quando  o  risco  ultrapassa  a  noção  de  probabilidade  e  se  torna  real, 

acontecem os  acidentes de  trabalho:  ocorrências  imprevistas,  durante o  tempo de 

trabalho,  que  provocam  dano  físico  ou mental.  A  expressão  “durante  o  tempo  de 

trabalho”  é  entendida  como  “no  decorrer  da  actividade  profissional  ou  durante  o 

período em serviço” (Ministério da Segurança Social e do Trabalho, 2003). 

 

 

 

 

          

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2.3 Sectores de maior risco profissional 

 

   A maioria dos elementos que afectam a saúde e segurança no local de trabalho 

é  comum  à  maior  parte  dos  sectores,  mas  existem  alguns  mais  expostos  a  estes 

elementos que outros. São estes os chamados sectores de risco.  

  Entre  estes  elementos  constam,  por  exemplo,  o  nível  de  radiação  ou 

substâncias  químicas  a  que  as  pessoas  estão  expostas,  o  pó,  as  fibras,  a 

contaminação do ar, ruído e vibração, fogo, a concepção dos equipamentos e o tipo 

de  tarefas  a  realizar  (por  exemplo,  no  sector  da  construção,  que  envolve  riscos 

físicos) (OIT, 2003). Assim sendo, passo a apresentar os sectores que a Organização 

Internacional do Trabalho considera particularmente perigosos:  

 

  A agricultura é um dos sectores de actividade mais perigosos, tanto nos países 

industrializados  como  nos  países  em  desenvolvimento  (OIT,  2003).  Segundo  o 

Instituto para a Segurança, Higiene e Segurança no Trabalho: 

 “Para  além  da  sua  habitação  os  agricultores  desenvolvem  parte  da actividade  agrícola  em  instalações  onde  se  realizam  diversos  trabalhos de  preparação  para  as  sementeiras  e  colheitas  (…),  diariamente  [são] executadas operações que implicam a circulação de veículos e máquinas agrícolas, o maneio de animais, a movimentação de cargas, o manuseio de produtos  tóxicos,  a utilização de energia  eléctrica  a que  se associam os riscos de atropelamento ou esmagamento, de lesões dorso‐ lombares, de quedas, de intoxicações, de incêndio e electrocussão.” (s.d.: 1) 

Este  sector  emprega  actualmente  cerca  de metade  da mão‐de‐obra  mundial 

(aproximadamente  1.3 mil milhões  de  pessoas)  e  a  Organização  Internacional  do 

Trabalho  estima  que  170.000  trabalhadores  agrícolas  morrem  por  ano,  o  que 

significa  um  risco  de morte  no  trabalho  pelo menos  duas  vezes maior  para  estes 

trabalhadores em relação a outros. E mais grave ainda é que, enquanto as taxas de 

mortalidade da maioria dos restantes sectores de actividade têm vindo a diminuir, 

as do sector agrícola têm‐se mantido altas (OIT, 2003). 

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O  sector  do  trabalho  em  minas  representa  apenas  1%  da  mão‐de‐obra 

mundial, mas nem por isso deixa de ser perigoso. Mais que em outros sectores, não 

existem  números  certos  de  quantas  pessoas  são  afectadas  pelos  malefícios  do 

trabalho em minas, mas estima‐se que é responsável por mais de 5% dos acidentes 

de trabalho mortais (pelo menos 15.000 por ano e mais de 40 por dia). E este sector 

é particularmente perigoso, porque as doenças associadas podem manifestar‐se  já 

quando  o  operário  não  trabalha  na  mina:  perda  de  audição  ou  doenças  como  a 

silicose  ou  a  pneumoconiose  (ou  pulmão  negro),  que  são  doenças  das  vias 

respiratórias  associadas  à  exposição  continuada  a determinados  componentes das 

minas,  podem  manifestar‐se  nos  ex‐operários,  vários  anos  depois  de  terem 

terminado o seu trabalho (Merck Sharp & Dohme, s.d). Apesar de todos os esforços 

para combater estes malefícios, o sector do trabalho em minas é ainda o sector mais 

perigoso na maioria dos países onde está presente, se tivermos em conta o número 

de pessoas expostas aos seus riscos (OIT, 2003). 

No  sector  da  construção,  por  ano  registam‐se  pelo  menos  60.000  lesões 

mortais e outras centenas de milhar sofrem lesões graves e doenças. Sem contar as 

doenças  manifestadas  a  longo  prazo.  As  principais  causas  de  morte  no  sector 

incluem  lesões  causadas  por  quedas  (do  trabalhador  ou  objectos  de  trabalho), 

esmagamento e electrocussão. Entre os principais problemas de saúde encontram‐

se  as  síndromes  de  vibração,  problemas  de  coluna  e  musculares,  exposição  a 

substâncias  nocivas,  a  pó,  humidade  e  o  mais  perigoso:  amianto  (OIT,  2003). 

Segundo Lima (2004), as alterações verificadas ao nível da organização do trabalho 

provocadas  pela  globalização  e  consequente  necessidade  de  inovação  e  desejo  de 

competitividade  e  as  mudanças  na  estrutura  empresarial  que  daí  derivam, 

resultaram  num  aumento  dos  riscos  para  os  trabalhadores,  uma  vez  que  a 

percepção das  suas  limitações  contribuiu  para  o  aumento  do  stress  entre  estes,  o 

que posteriormente vai afectar o seu desempenho profissional, levando um aumento 

das probabilidades de erro, das quais advêm os acidentes de trabalho. Mas não só o 

stress leva ao erro; o sector da construção é talvez o que envolve mais trabalho de 

imigrantes  ilegais  e  mão‐de‐obra  com  falta  de  qualificação,  que  não  sabe  utilizar 

correctamente as máquinas e aparelhos ou que não toma as medidas de segurança 

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adequadas  no  seu  local  de  trabalho  (Lopes,  2002).  Verifica‐se  ainda  uma  falta  de 

cuidado com as regras de segurança, pois mesmo os trabalhadores que conhecem e 

sabem  aplicar  as  medidas  de  segurança,  muitas  vezes  não  o  fazem,  por  serem 

desconfortáveis ou pouco práticas ou por acharem que os acidentes só acontecem 

aos outros (Lima, 2004). 

A pesca encontra‐se entre as indústrias mais perigosas em inúmeros países. Na 

Austrália, por exemplo, entre 1982 e 1984, a taxa de mortalidade entre pescadores 

foi  de 143/100.000. Na Dinamarca,  entre 1989 e 1996  foi  cerca de 25  a 30  vezes 

maior  que  para  os  trabalhadores  em  terra.  Nos  Estados  Unidos  da  América,  em 

1996, a taxa de mortalidade de pescadores foi calculada 16 vezes acima do número 

de  acidentes  de  profissões  como  bombeiro  ou  polícia  e  40  vezes  a  taxa  média 

nacional. Na China verifica‐se mais de 400 mortes de pescadores por acidentes por 

ano (OIT, 2003). 

A demolição de barcos é também particularmente perigosa, especialmente nas 

“cabeças  de  praia”  asiáticas,  onde  se  realiza  actualmente  em  maior  escala  esta 

actividade. A segurança dos trabalhadores vê‐se menosprezada, uma vez que não há 

apostas em medidas de segurança, planificação de trabalho ou formação da mão‐de‐

obra,  na  sua maioria  imigrantes,  que  não  têm  qualificações  para  aquele  serviço  e 

que, em muitos casos, vivem em condições miseráveis junto aos locais de trabalho, 

com más condições sanitárias e de habitabilidade, a juntar à poluição sonora a que 

estão sujeitos e à contaminação geral. Entre os perigos deste trabalho contam‐se a 

forte  exposição  a  toxinas  e  a  outras  substâncias  nocivas,  particularmente 

cancerígenas. Estes factores de risco constituem perigos para a saúde tanto a curto 

como a longo prazo (OIT, 2003). 

 

 

 

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2.4. Em Portugal  

Segundo dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (2008), os 

sectores de actividade onde ocorreram mais acidentes de trabalho em 2006 foram 

as Indústrias Transformadoras, que registaram 74 698 acidentes, 43 deles mortais; 

a  Construção,  com  o  registo  de  51  790  acidentes,  83  deles  mortais,  o  Comércio 

grosso e retalho, reparação de veículos automóveis e bens de uso pessoal doméstico, 

com  36  961  acidentes  registados,  21  deles  resultantes  em  morte  e  com  menor 

relevância o sector das Actividades  Imobiliárias, alugueres e serviços prestados às 

empresas, com o registo de 14 406 acidentes, 12 deles resultantes em morte. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2.5. Outras profissões… Outros riscos 

 

Hoje  assiste‐se  cada  vez  mais  a  uma  perda  de  autoridade  em  certas 

profissões a que anteriormente se olhava com respeito e admiração.  

Profissões como professor ou enfermeiro estão em risco, na medida em que 

muitos  dos  seus  profissionais  sofrem  danos  físicos  e  psicológicos,  infligidos  pelas 

pessoas  para  quem  trabalham:  alunos  e  pacientes.  Esta  situação  tem  vindo  a 

agravar‐se e sendo noticiada pelos meios de comunicação social, que dão cada vez 

mais relevo a esta situação (Mateus e Antunes, 2006).  

É algo de grave quando uma profissão que deveria por si só impor respeito 

no  local  onde  é  exercida,  é  negligenciada  e  muitas  vezes  descredibilizada  pelos 

supostos subordinados. Algo está mal quando numa sala de aula são os alunos quem 

fala mais alto ou dão as ordens; algo está mal quando professores são agredidos ou 

alvo  de  chacota  ou  agressões  verbais  pelos  seus  alunos  ou  pelos  pais  dos  alunos; 

algo não vai bem quando um enfermeiro é vítima de agressões por um paciente ou 

pelos seus familiares e a situação não é tida em causa pelos seus superiores.  

Como se pode ver, o avanço dos tempos e as mudanças de mentalidades não 

trazem só benefícios à nossa sociedade.  

 

 

 

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Reflectindo… 

 

“•  Segundo estimativas da OIT,  todos os dias morrem, em média,  5.000 pessoas devido a acidentes ou doenças relacionados com o trabalho. 

  •  Anualmente,  os  trabalhadores  sofrem  cerca  de  270  milhões  de acidentes  de  trabalho  (mortais  e  não  mortais)  e  são  registados aproximadamente 160 milhões de  casos de doenças profissionais.  Num terço destes casos, a doença provoca a perda de pelo menos quatro dias de trabalho. 

  •  4%  do  produto  interno  bruto  (PIB)  mundial  (1.251.353  milhões  de dólares dos Estados Unidos) perde‐se devido aos custos das ausências de trabalho, dos tratamentos das doenças, das incapacidades e das pensões de sobrevivência a que as lesões, as mortes e as doenças dão origem.  

 • As perdas do PIB resultantes do custo das mortes e das doenças que a população activa sofre são 20 vezes superiores a todo o apoio oficial ao desenvolvimento. 

  •  Todos  os  anos  aproximadamente  355.000  pessoas  perdem  a  vida devido  a  acidentes  de  trabalho.  Metade  destes  óbitos  ocorre  na agricultura,  sector  que  emprega  50%  dos  trabalhadores  do  todo  o mundo.  

 • Todos os anos morrem 22.000 crianças em acidentes de trabalho.  

 • As  substâncias perigosas matam 340.000  trabalhadores por ano. Só o amianto ceifa 100.000 vidas. 

  • Calcula‐se que 10% de todos os cancros da pele se devem à exposição a substâncias perigosas no local de trabalho. 

  •  Em  2002,  aproximadamente  2 milhões  de  trabalhadores  nos  Estados Unidos foram vítimas de violência no trabalho. No Reino Unido, 1,7% dos trabalhadores adultos (357.000  trabalhadores)  foram vítimas de um ou vários casos de violência no trabalho. 

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  •  37%  dos  mineiros  da  América  Latina  sofrem  de  silicose  (doença pulmonar mortal que é  contraída através da exposição ao pó de  sílica). Este  valor  aumenta  para  50%  nos  mineiros  com  mais  de  50  anos  de idade.  

 •  Na  Índia,  54,6%  dos  trabalhadores  que  fabricam  lápis  de  ardósia  e 36,2% dos que trabalham a pedra sofrem de silicose.” 

 

 

Associação Empresarial de Portugal (2004) 

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2.6. Descrição detalhada da pesquisa 

 

 

No  início, quando escolhi o  tema, achei que, apesar de um pouco abstracto, 

conseguiria facilmente chegar às fontes de informação necessárias, uma vez que este 

não é de todo um tema desconhecido do senso comum. Mas a verdade é que chegar 

a  um  qualquer motor  de  busca  e  escrever  “profissões  de  risco”,  esperando  obter 

logo  informação útil  à  pesquisa,  não  foi,  definitivamente  a  forma mais  eficaz  de  a 

obter. Assim sendo, desloquei‐me primeiramente à Biblioteca Geral da Universidade 

de Coimbra para  tentar  obter  alguma  fonte bibliográfica que me  pudesse  auxiliar, 

mas  a  verdade  é  que  voltei  a  repetir  o  erro  de  iniciar  a  pesquisa  pela  famosa 

expressão “profissões de risco”. Não obtendo novamente resultados que me fossem 

úteis dirigi‐me então ao Centro de Estudos Sociais  e  lá obtive  as primeiras  ajudas 

para  o  caminho  que  deveria  escolher  na minha  pesquisa.  Não  que  me  tenha  sido 

propriamente útil como fonte de informação relevante, mas sim por abordar temas 

aproximados  do  meu  objecto  de  pesquisa,  a  revista  que  encontrei  continha  um 

artigo que me pôs a pensar melhor nos  temas relacionados com o meu objecto de 

estudo e a partir daí tudo foi mais fácil. Fotocopiei o artigo e quando cheguei a casa 

li‐o e sublinhei as expressões‐chave que considerei na altura. 

 Foi  então  que  comecei  a  minha  pesquisa  na  internet  com  expressões  que 

indirectamente  me  levaram  à  temática  que  estudava.  Comecei  por  procurar 

“acidentes de trabalho”, “profissões+risco”, no google e posteriormente no altavista. 

A  pesquisa  na  internet  correu  bem,  pois  apesar  de  no  início  não  ter  obtido 

informação  relevante,  alguns  sítios da  internet  iam‐me  fornecendo palavras‐chave 

que depois ia usando em pesquisas posteriores, por exemplo, fui‐me lembrando de 

não  especificar  tanto  a  pesquisa  e  ir  procurando  também  por  “trabalho+risco”, 

“mortalidade  no  trabalho”  ou  simplesmente  “trabalho”.  Mais  tarde  lembrei‐me 

também de ver sítios na internet de organizações que elaborassem estudos à escala 

global e foi aí que me lembrei do Eurostat. Mas este não se revelou uma boa ajuda, 

pois não consegui perceber como deveria aceder aos dados. Continuando a pesquisa 

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na Web,  resolvi  ir  às  páginas  dos  jornais  mais  conhecidos  (Expresso,  Correio  da 

Manhã, Jornal de Notícias e Diário de Notícias) para tentar encontrar artigos que me 

auxiliassem  de  alguma  maneira  e  foi  assim  que  encontrei  a  página  que  avaliei. 

Recorri depois também ao sítio do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, 

que se revelou muito útil,  fornecendo‐me dados estatísticos acerca da mortalidade 

no  trabalho.  E  assim  sendo  achei  que  estaria  preparada  para  repetir  a  pesquisa 

bibliográfica. Fui então recorrendo a temas aproximados do meu objecto de estudo, 

como  “trabalho”,  “risco”,  “acidentes  de  trabalho”  ou  “segurança  no  trabalho”  e  fui 

encontrando  algumas  fontes  bibliográficas  que  considerei  relevantes. 

Posteriormente desloquei‐me à biblioteca da Faculdade de Economia para adquirir 

as  obras  e  dirigi‐me  novamente  para  casa  para  as  analisar  e  dar  início  ao  meu 

trabalho.  

Para  a  análise  detalhada  de  cada  um  dos  sectores  que  a  Organização 

Internacional  do  Trabalho  considera  mais  perigosos,  fiz  uma  pesquisa  rápida  no 

motor  de  busca Google,  com  a  expressão  “nome  do  sector+acidentes  de  trabalho” 

(por  exemplo,  “agricultura+acidentes  de  trabalho”),  para  assim  complementar  a 

informação que o documento desta organização me facultou. 

 

 

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3. AVALIAÇÃO DE UMA PÁGINA DA INTERNET    

A página da  internet que decidi  avaliar  tem por  título  “Profissões de  risco”, 

com texto de Cátia Mateus e Marisa Antunes.  

Esta  página  tem  como  objectivo  dar  a  conhecer  as  problemáticas  de 

profissões  distintas,  como  a  de  bombeiro,  enfermeiro  ou  professor.  Ao  longo  do 

texto,  as  autoras  vão  dando  a  conhecer  os  riscos  daquelas  profissões,  ouvindo 

profissionais  daquelas  áreas  a  explicar  os  pontos  menos  bons  da  sua  profissão, 

nomeadamente  quando  esta  lhes  causa  (ou  ameaça  causar)  danos  físicos  ou 

psíquicos.   

Concordo realmente com o conteúdo deste texto, uma vez que, apesar de, no 

caso dos bombeiros, a sua profissão ser sempre valorizada e respeitada por todos, 

ainda há uma  falha:  é  que  estes profissionais,  como  referem os  próprios no  texto, 

ainda não possuem todos os meios necessários para exercerem a sua profissão em 

segurança. Já no caso dos professores e enfermeiros, pode verificar‐se, não só pelo 

que se pode ler nos seus testemunhos ao longo do texto, mas também por aquilo que 

podemos observar nos meios de comunicação social, que estes estão a perder a sua 

autoridade que  lhes era  característica,  através de desrespeitos por parte daqueles 

para quem trabalham: pacientes e alunos.  

É  uma  página  que,  apesar  de  não  ser  propriamente  atractiva,  contém 

informação útil para o estudo da problemática das profissões de risco, uma vez que 

apresenta opiniões de especialistas de profissões  “normais”,  acerca dos  riscos que 

apresentam  as  suas  profissões  e  penso  que  melhor  fonte  de  informação  que  os 

protagonistas da problemática em estudo não há. 

O  texto  é  redigido  de  forma  clara  e  directa,  daí  que  a  informação  que  se 

transmite passar seja de fácil aquisição. Apesar disto aponto algumas falhas, como o 

facto de o tamanho da letra do texto ser demasiado pequeno, o que torna a leitura 

maçadora e cansativa também. Como também já referi atrás, sou da opinião que o 

sítio  deveria  ser  mais  atractivo,  não  só  relativamente  ao  tamanho  da  letra,  mas 

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também em relação à própria apresentação da página que, uma vez que tem como 

objectivo  realçar  e  chamar  à  atenção  para  os  riscos  das  profissões  de  que  fala, 

deveria  conter  elementos  que  chamassem  a  atenção  do  visitante,  nomeadamente 

tipos e cores de letras mais atractivos e chamativos, especialmente no título. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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4. FICHA DE LEITURA  

 Título da publicação: Oficina do CES – Trabalho e Risco no Sector da Construção 

Civil em Portugal: Desafios a uma Cultura de Prevenção 

Autor: Teresa Maneca Lima 

Local onde se encontra: Biblioteca da F.E.U.C 

Data de publicação: 2004 

Número: 211  

Local de edição: Coimbra 

Cota: D.331.4 LIM 

Nº de páginas: 13 

Assunto: Os riscos profissionais no sector da construção civil 

Palavras­chave: riscos profissionais; segurança. 

Data de leitura: Dezembro de 2008 

Observações: Nenhuma a registar 

Notas  sobre o autor:  Teresa Maneca  Lima  é  investigadora  do  Centro  de  Estudos 

Sociais,  licenciada  em  Sociologia  pela  Faculdade  de  Economia  da Universidade  de 

Coimbra e mestranda em Sociologia pela mesma faculdade, estando a concluir a tese 

“Vítimas  do  quê  e  de  quem? Acesso  ao Direito  e  à  justiça  no  caso  de Acidente  de 

Trabalho Mortal”. Participou em vários projectos de investigação desenvolvidos no 

Centro de Estudos Sociais sobre temas como relações laborais e acesso ao direito. Os 

seus actuais interesses de investigação centram‐se nas áreas do acesso ao direito e à 

justiça, dos riscos profissionais e dos direitos humanos no trabalho. 

 

 

 

 

 

 

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Resumo 

  O texto refere‐se às mudanças nas estruturas da sociedade que o fenómeno 

da globalização tem trazido, nomeadamente a concorrência entre empresas e a sua 

modernização, que  têm sido um contributo para aumentar o número de erros dos 

trabalhadores, o que leva a mais acidentes de trabalho. Refere‐se também às falhas 

no  sector,  que  juntas  resultam  num  grande  número  de  acidentes  de  trabalho  e, 

portanto, a considerar o sector como sendo de elevado risco profissional. 

  

Estrutura 

  As  alterações  na  organização  do  trabalho  e  as  consequentes  mudanças  ao 

nível  da  estruturação  das  empresas  aumentaram  os  riscos  para  os  trabalhadores, 

causando  situações  de  stress  e  posteriormente mais  erros  na  realização  das  suas 

tarefas.  Isto a  juntar às deficiências existentes no sector, como a  falta de  formação 

dos trabalhadores e a pouca utilização dos meios de segurança, fazem com que este 

sector seja de alto risco para quem lá trabalha.  

  Este  sector  tem  uma  grande  importância  económica,  tem  características 

muito  próprias  que  o  distinguem  dos  demais  sectores,  não  só  ao  nível  dos  seus 

trabalhadores  mas  também  relativamente  às  condições  e  locais  de  trabalho,  que 

implicam rotatividade, características que fazem deste sector um dos mais propícios 

à ocorrência de acidentes de trabalho. 

  Assim, a autora  termina referindo que deve batalhar‐se numa promoção de 

atitudes  de  prevenção,  apostando  na  formação  dos  trabalhadores  e  promoção  do 

cumprimento das normas de segurança, para assim reduzir ao máximo os acidentes 

no sector.  

 

 

 

 

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5. CONCLUSÃO 

 

Não há dúvida que existem duas palavras‐chave para concluir este trabalho: 

prevenção  e  formação.  Se  existem  vários  sectores  que  só  por  si  podem  afectar 

gravemente  quem  neles  trabalha,  devem  ser  tomadas  medidas  para  que  os 

trabalhadores  possam  exercer  a  sua  profissão  em  segurança,  não  tendo  de  se 

preocupar  se  mais  tarde  ou  mais  cedo  podem  vir  a  sofrer  danos  que  podem  ser 

irreparáveis na sua saúde.  

As  empresas  devem  certificar‐se  que  os  seus  colaboradores  trabalham  em 

segurança, não só para o bem deles mas para o seu próprio bem, pensar que mais 

vale  pagar  para  que  tenham  formação  que  pagar‐lhes  indemnizações  para  tentar 

reparar aquilo que deveriam ter prevenido. A aposta no  trabalho qualificado deve 

ser uma das prioridades das empresas, quanto mais não seja para obterem melhores 

resultados  finais.  Porque  a  sabedoria  popular  não  é  a  única  fonte  de  saber,  a 

informação  passada  dos  mais  velhos  para  os  mais  novos  não  é  a  única  fonte  de 

conhecimento  e  as  empresas  se  querem  evoluir  devem  apostar  em  qualificações 

especializadas  dos  seus  trabalhadores,  para  evitarem  ou  pelo  menos  atenuar 

situações de risco. 

 

 

   

   

   

   

 

 

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

Bibliografia   

Faria, Maria da Graça Lobato (1995), O Erro Humano. Lisboa: IDICT. 

 

Lima,  Teresa Maneca  (2004),  “Trabalho  e  Risco  no  Sector  da  Construção  Civil  em 

Portugal:  Desafios  a  uma  cultura  de  Prevenção”,  Oficina  do  CES,  211.  Coimbra: 

Centro de Estudos Sociais.  

 

Martins, António Maria  (1997),  “Sistema de emprego e novos perfis profissionais”. 

Sociologia – Problemas e Práticas, 24, 115‐139. 

 

 

Webgrafia  

Associação Empresarial de Portugal (2004), “Prevenção e Segurança no Trabalho”. 

Página consultada a 26 de Dezembro de 2008, disponível em 

http://www.aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Aplicacoes/Noticias/Noticia&Codigo

=4302 

 

Instituto  para  a  Segurança,  Higiene  e  Saúde  no  Trabalho  (s.d.),  “Prevenir  os 

acidentes nas instalações agrícolas”. Página consultada a 22 de Dezembro de 2008, 

disponível  em 

http://www.ishst.pt/downloads/Bolsa_Textos/Bolsa_Artigos_SHST_15.pdf 

 

Lopes, Luís (2002), “Avaliação de Riscos”. Página consultada em 10 de Dezembro de 

2008,  disponível  em: 

http://www.itcilo.it/actrav/english/calendar/2002/A1_2744/recurosos/avaliacao_

de_riscos.ppt 

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Mateus, Cátia, Antunes, Marisa (2006), “Profissões de Risco”. Página consultada em 

10  de  Dezembro  de  2008,  disponível  em: 

http://clix.expressoemprego.pt/scripts/Actueel/displayarticle.asp?ID=1604&artCo

unt=2&startPos=1&artsLoaded=1. 

 

Merck Sharp & Dohme (s.d.), “Seção 4 – Distúrbios dos Pulmões e das Vias Aéreas”. 

Página  consultada  em  26  de Dezembro  de  2008,  disponível  em  http://www.msd‐

brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec4_38.html 

 

Ministério  do  Trabalho  e  da  Solidariedade  Social  (2003),  “Acidentes  de  Trabalho 

2003”.  Página  consultada  a  29  de  Dezembro  de  2008,  disponível  em: 

http://www.dgeep.mtss.gov.pt/estatistica/acidentes/atrabalho2003.pdf 

 

Ministério  do  Trabalho  e  da  Solidariedade  Social  (2008),  “Boletim  Estatístico”. 

Página  consultada  a  30  de  Dezembro  de  2008,  disponível  em: 

http://www.dgeep.mtss.gov.pt/estatistica/be/beout2008.pdf 

 

Organización  Internacional  del  Trabajo  (2003),  “La  seguridad  en  cifras”.  Página 

consultada  em  20  de  Dezembro  de  2008,  disponível  em: 

http://www.osl.upf.edu/pdfs/report_esp.pdf. 

 

           

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Anexo I – Página da Internet avaliada                                    

          

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Anexo II – Texto de suporte da Ficha de Leitura     Lima,  Teresa Maneca  (2004),  “Trabalho  e  Risco  no  Sector  da  Construção  Civil  em 

Portugal:  Desafios  a  uma  cultura  de  Prevenção”,  Publicação  seriada  do  Centro  de 

Estudos Sociais. Coimbra: Centro de Estudos Sociais.  (versão para impressão)