42

PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

  • Upload
    ngocong

  • View
    219

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

PROG

RAM

A4 a 18 de Ju

lho de 201229.º Festival de A

lmada

FestivAl de AlMAdA - PROGRAMA

Director: Joaquim BeniteEdição: Rodrigo FranciscoCapa: Pormenor de S/ título,de José loureiro, óleo s/ papel, 2012Textos e traduções: sarah Adamopoulose Maria João espadinhaDesign: Armando valeDistribuição gratuita

Page 2: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

PROG

RAM

A4 a 18 de Ju

lho de 201229.º Festival de A

lmada

FestivAl de AlMAdA - PROGRAMA

Director: Joaquim BeniteEdição: Rodrigo FranciscoCapa: Pormenor de S/ título,de José loureiro, óleo s/ papel, 2012Textos e traduções: sarah Adamopoulose Maria João espadinhaDesign: Armando valeDistribuição gratuita

Page 3: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

4 O Grande Teatro regressa aos palcos da nossa vida,porMariaEmíliaNetodeSousa,PresidentedaCâmaraMunicipaldeAlmada

6 Um grande esforço em contexto de crise,porJoaquimBenite,DirectordoFestivaldeAlmada

8 Homenagem 2012: Cecília Gui-marães

Espectáculos

11 A idade de ouro,direcçãoartísticadePedroG.Romero

12 Herodíades,deGiovanniTestori,encenaçãodeJorgeSilvaMelo

13 O sonho da razão,apartirdeDiderot,Voltaire,MarquêsdeSadeeVoisenon,encenaçãodeLuisMiguelCintra

14 O Mercador de Veneza,deWilliamShakespeare,encenaçãodeRicardoPais

15 Enquanto vivermos,co-criaçãodePedroGileRomeuCosta,direcçãoartísticadePedroGil

16 Para Louis de Funès,deValèreNovarina,encenaçãodePhilipBoulay

17 Nora,deHenrikIbsen,encenaçãocolectiva

18 Hábito,apartirdeFernandoPessoa,encenaçãodeRobertoBaccieAnnaStigsgaardd

19 Fantasia Fausto,apartirdeGoethe,encenaçãodePeterStein

20 Lisboa,encenaçãodeAnnaStigs-gaardd

21 A véspera do dia final,criaçãodeYaelRoneneaCompanhia,encenaçãodeYaelRonen

22 Dois de nós,criaçãoeencenaçãodeAnaPepineePaulCimpoieru

23 La Valse, realizaçãodeJoãoBotelho,coreografiadePauloRibeiroA sagração da Primavera,direcçãoecoreografiadeOlgaRoriz

24 Murmúrios dos muros,criaçãoeencenaçãodeVictoriaThierrée-Chaplin

25 +-0 (Um acampamento no subárctico),criaçãoeencenaçãodeChristophMarthaler

26 Que fazer? (O regresso),deJean--CharlesMasseraeBenoîtLambert,encenaçãodeBenoîtLambert

27 O Sr. Ibrahim e as flores do Corão,deEric-EmmanuelSchmitt,versãocénicaeencenaçãodeMiguelSeabra

28 A controvérsia de Valladolid,deJean-ClaudeCarrière,versãocénicaeencenaçãodeJoãoMota

Actos complementares

30 Exposições

32 Encontros da Cerca

34 Colóquios na Esplanada

35 Música na Esplanada

Informações úteis

36 Acessos

38 Contactos

39 Reservas

Índice

Page 4: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Constituindo desde há largos anos uma referência incontornável no panorama das Artes Cénicas e do Teatro português e internacional, o Festival Internac-ional de Teatro de Almada traduz na sua génese e na sua essência, com in-

teira fidelidade, os princípios e os valores que afirmamos como essenciais num quad-ro de desenvolvimento equilibrado, sustentável e solidário.

A cada ano, sempre no início do verão, o Festival oferece-nos uma nova oportu-nidade para que suba à boca de cena o que de melhor a produção portuguesa e estrangeira da atualidade tem para nos mostrar, ao mesmo tempo que assegura que um público muito diversificado e muito vasto possa assistir aos espetáculos levados à cena nos diferentes palcos utilizados, lotando-os por completo.

A programação da 29ª Edição do Festival, que fará chegar até nós produções com origem em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Roménia, Di-namarca e Israel, mesmo contida pela redução das verbas atribuídas pela Secretaria de Estado da Cultura, que obrigou a cortes substanciais no orçamento do Festival, cumpre uma vez mais com rigor o desígnio de promoção do conhecimento e do saber, e da sua disseminação.

Para todos nós, em Almada, deve constituir por isso motivo de grande satisfação poder continuar a oferecer ao mundo um programa que reúne, em intensos quinze dias, um amplo conjunto de manifestações culturais que têm o Teatro como ponto cardeal central mas que nele não se esgotam, percorrendo outras formas e outras expressões do saber e do conhecimento, que complementam e enriquecem este magnífico empreendimento cultural anual que é o Festival Internacional de Teatro de Almada.

Aqui chegámos em resultado da frutuosa cooperação estabelecida entre a Câmara Municipal de Almada e a Companhia de Teatro de Almada. Câmara Municipal que, no atual contexto de consideráveis dificuldades financeiras que os Municípios em geral vêm enfrentando mantém inalterável a sua contribuição face a 2011.

Nesta oportunidade, e mais uma vez, quero aqui, registar publicamente o máximo reconhecimento pelo extraordinário contributo que o trabalho persistente, determi-nado e arrojado da Companhia de Teatro de Almada, superiormente dirigida pelo seu Encenador de sempre Joaquim Benite, vem representando para a concretização do desígnio municipal de desenvolvimento sustentável e solidário.

O Grande Teatro regressa aos palcos da nossa vida

Page 5: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Através do Diretor da Companhia de Teatro de Almada, transmito igualmente o meu sincero reconhecimento e apreço pela excelência do tra-balho de toda a Companhia, saudando todos os atores, encenadores e técnicos do Festival, e também o público, fiel e crescente, sem o qual jamais seria possível a grande festa e expressão de Cultura que é a atividade da Companhia em geral, e o Festival de Almada em particular.

Registo de igual forma uma saudação muito especial à Personalidade Homenageada nesta edição do Festival, Cecília Guimarães, um dos nomes grandes dos palcos portugueses, uma atriz justamente consagrada pela sua extraordinária carreira teatral iniciada em Lisboa em 1953, e que passou ainda pelo grande écran do cinema português e pela televisão, e saúdo vivamente o artista plástico José Loureiro que este ano emprestou a sua criatividade e competência à concepção do cartaz do Festival Internacional de Teatro de Almada.

Às Companhias e Artistas participantes nesta 29ª Edição do Festival Inter-nacional de Teatro de Almada, aos Jornalistas e ao Público em geral, sejam todos muito bem vindos a Almada.

Viva o Teatro!

Maria Emília Neto de SousaPresidente da Câmara Municipal de Almada

Page 6: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

O 29.º Festival de Almada realiza-se no quadro condicionante das crises de instituições tão fortes como a União Europeia, e do sistema financeiro e económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

pela tradicional fraqueza do apoio público à Cultura em Portugal. Tal como muitas outras instituições, o Festival enfrenta, por isso, dificuldades financeiras acrescidas. Uma atitude derivada, por um lado, da prudência realista, mas também, por outro lado, do gosto do risco (que foi sempre uma característica do Festival) permite-nos combinar alguma redução inevitável no número de produções e cortes substanciais (sobretudo na publicidade) com uma ainda mais criteriosa e oportuna selecção dos espectáculos apresentados.

Reunir no mesmo evento teatral nomes como Peter Stein (um Mestre que marcou o teatro do século XX), Christoph Marthaler, um dos mais importantes encenadores do momento, a companhia alemã Schaubühne am Lehniner Platz, numa co-produ-ção com o Teatro Nacional de Telavive resultante de uma profunda reflexão sobre o conflito israelo-árabe, a companhia belga tg STAN, e ainda espectáculos que pela sua qualidade resumem o que de melhor se faz no teatro mundial — é uma proeza de que justamente nos orgulhamos.

A diversidade da programação vem numa das principais tradições do Festival. Neste plano podem incluir-se a produção de novo circo Murmúrios dos muros, um espectáculo dirigido por Victoria Thierrée-Chaplin, filha de Charles Chaplin; a per-formance Lisboa, pela companhia italiana Fondazione Pontedera Teatro; o espectá-culo de mímica Dois de nós, pelo grupo romeno Passe-Partout; e o Espectáculo de Honra Que fazer? (o regresso), do Théâtre Dijon Bourgogne, protagonizado por François Chattot. No Institut Français de Portugal Philip Boulay apresenta-nos um texto de um dos principais autores franceses da actualidade, Valère Novarina (Para Louis de Funès).

No domínio da dança, além da participação da Companhia Nacional de Bailado, com La valse / A sagração da Primavera, um grande espectáculo de flamenco marca a abertura do Festival, no dia 4 de Julho, com a apresentação do notável bailarino Israel Galván, cuja exi-bição no Festival de Avignon constituiu um enorme êxito.

Do lado português, assinalem-se os espectáculos O Mercador de Veneza, com direc-ção de Ricardo Pais, pela Companhia de Teatro de Almada; O sonho da razão, com encenação de Luis Miguel Cintra, produção do Teatro da Cornucópia; A controvérsia de Valladolid, encenação de João Mota para a Comuna - Teatro de Pesquisa; Herodí-

Um grande esforço em contexto de crise

Page 7: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

ades, pelos Artistas Unidos, encenação de Jorge Silva Melo; O senhor Ibrahim e as flores do Corão, pelo Teatro Meridional, encenação de Miguel Seabra; e Enquanto vi-vermos, de Pedro Gil e Romeu Costa.

Os espectáculos O Mercador de Veneza, de Shakespeare, pela Companhia de Tea-tro de Almada; Nora, de Ibsen, pelo grupo tg STAN; O senhor Ibrahim e as flores do Corão, de Eric-Emmanuel Schmitt, pelo Teatro Meridional; e Enquanto vivermos, de Pedro Gil e Romeu Costa, em co-produção com a Culturgest, constituem estreias absolutas.

Tenho as mais fundadas esperanças de que o público vai aderir ao esforço que fizemos para manter o Festival no patamar de qualidade, de diversidade, e de actu-alidade que constitui uma referência sempre associada ao Festival de Almada.

Joaquim BeniteDirector do Festival de Almada

Page 8: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Aos cinco anos Cecília Guimarães (n.1927) começou a frequentar as matinées domingueiras de teatro infantil: «Íamos, a minha irmã e eu, ver A história da Carochinha, A Maria Rita, e outras histórias para crianças ao Teatro Nacional, e

aqueles actores deslumbravam-me. Lembro-me de ver a Adelina Abranches a fazer de avó da Maria Lalande, com quem vim a contracenar, por exemplo n’As três irmãs [de Tchekhov]». Ao deslumbramento que o teatro desde cedo lhe provocou («Depois dessas matinées, eu chegava a casa e pegava numas cadeiras e fazia o meu próprio teatro»), ter-se-á juntado um inequívoco talento para as letras e as artes: «Costumo dizer que fui para o teatro porque não percebia nada de matemática!».

Chegada ao Conservatório de Teatro em 1944, «para desgosto da minha mãe, que dizia que não tinha andado a criar-me para eu ser artista, mas com a bênção do meu pai, que sempre me apoiou», foi submetida a um exame de admissão cujo júri era in-tegrado pela actriz Maria Matos: «Sabe alguma coisa de cor? perguntou ela com aque-la maneira que tinha de falar, e eu disse o poema O dia de anos, do João de Deus.»

Em 1953 estreou-se profissionalmente no Teatro da Rua da Fé em A qualquer hora o Diabo vem, de Pedro Bom, mas seria o cinema que a lançaria, quando fez uma ines-quecível Juliana em O primo Basílio (do romance homónimo de Eça de Queiroz, de cujo elenco fez também parte João Villaret, e que conheceria uma versão radiofónica, com Curado Ribeiro a fazer de Basílio), fita de António Lopes Ribeiro com que em 1959 obteve o Prémio do SNI para a Melhor Actriz: «Depois andei uns dois anos a fazer pe-quenos papéis, puseram-me de castigo, como ainda hoje acontece com quem ganha um prémio em Portugal».

De personalidade vincada, ficou conhecida no meio teatral desse outro tempo como uma actriz de espírito independente, a quem Palmira Bastos terá chamado a Padeira de Aljubarrota, e outros a Maria da Fonte. Em 1962, integrada já na Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro (onde ficaria até à sua extinção em 1974), fez As oito mulhe-res, de Robert Thomas, interpretando «uma solteirona, numa peça policial cujo final a censura mudou. Foram ao ensaio-geral [o chamado ensaio de censura] e cortaram o tiro com que a peça terminava. Mas depois levámos a peça ao S. João do Porto e fize-mos o texto com o tiro, carago!»

Com o 25 de Abril, trocou o teatro de repertório pelo teatro contemporâneo, arriscan-do-se mesmo ao mais experimental, mudança de paradigma que em nada a afectou, pois para ela «é tudo teatro, e faço com a mesma paixão, e o melhor que sei e posso, dando tudo por tudo como sempre fiz. Tenho uma grande capacidade de adaptação.»

Homenagem 2012: Cecília Guimarães

Page 9: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

9

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

aUm entendimento da evolução do mundo teatral português em que contudo não ca-bem todos os “modernismos”: «O que fizeram às pancadas de Molière?», tão-pouco aceita com naturalidade que se faça teatro de autor feito a partir daquele outro escrito pelos grandes autores clássicos, numa desmontagem cujos processos e finalidades questiona: «Como se pode fazer teatro a partir de Shakespeare? Ou se faz Shakespeare ou não se faz!»

De todo esse teatro de que ainda assim participou de corpo inteiro, alguns momentos a terão especialmente marcado: quando, em 1984, com o Teatro Experimental de Cascais, fez A aurora da minha vida, do dramaturgo brasileiro Naum Alves de Souza, numa encenação de Carlos Avilez; quando, em 1990, integrada já na Companhia de Teatro de Almada, foi distinguida com o Prémio Garrett pelo seu desempenho em Feli-cidade e erva-doce, peça de Peter Shaffer, encenada por Joaquim Benite – com quem no ano seguinte faria Dias inteiros nas árvores, de Marguerite Duras, um texto para ela inesquecível; e, finalmente, quando fez com os Artistas Unidos a peça Terrorismo, dos irmãos Presniakov, levada à cena por Jorge Silva Melo no Teatro Taborda em 2004.

Sarah Adamopoulos

Page 10: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

espe

CTáC

UlOs

Page 11: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

11

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Achamada edad de oro do flamen-co terá acontecido algures entre o final do séc. XIX e os anos 30 do

séc. XX, período em que a arte andaluz de sapatear atingiu o seu apogeu de pu-reza e excelência. A idade de ouro recu-pera essas qualidades do melhor fla-menco, recriando-o a partir de imagens inspiradas, por exemplo, pelo cinema de Buñuel ou pela literatura de Kafka. Homenagem e ruptura, o espectáculo enfrenta os dogmas e oferece, com inso-lente sensualidade, um momento de modernidade absolutamente inédito na História do flamenco.

O sevilhano Israel Galván (n.1973) tem feito furor (mas também gerado polémi-ca) com a sua forma de abordar o fla-menco, quebrando o gesto e a tradição.Integrado desde 1994 na Compañia An-daluza de Danza, foi já distinguido com o Prémio Nacional de Dança para a Me-lhor Criação (Ministério da Cultura de Espanha, 2005), com o Grande Prémio de Dança do Syndicat de la Critique (França, 2010) ou ainda com o Prémio Max de las Artes Escénicas para o Melhor Intérprete Masculino (Espanha, 2011). Fi-lho de bailarinos sevilhanos, Israel Gal-ván de los Reyes cresceu no mundo dos tablaos e queria ser futebolista. “Nijinski do flamenco”, como já lhe chamaram, Galván tem sido exímio a fazer novo com o velho, colhendo consensos até mesmo entre os mais puristas e conservadores, que o consideram “o mais velho dos no-vos bailarinos”.

Intérpretes

SomLuz

duraçãoClassificação

Israel Galván (Coreografia)David lagos (Canto)Alfredo lagos (Guitarra)pedro león Rubén Camacho 1H20M/ 12

lA eDAD De OROA idade de ouro Direcção artística de Pedro G. ROMERO

escola D. António da CostaALMAdAPALCO GRANdE

QUA 4 22H00

Sevi

lha

ESPA

NH

A

DANÇA

A Negro ProduccioNesApoio: Embaixada de Espanha em Lisboa

Israel Galván

© Fé

lix Vá

zque

z

Page 12: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

12

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Este é um dos Três prantos que, no final da sua vida, escreveu Giovanni Testori. Intensa variação sobre a

morte de São João Batista e do desejo recalcado de Herodíades, é uma obra inclassificável, como o é o seu autor, que agora revelamos em Portugal. Provavel-mente, trata-se de um ajuste de contas, como ele mesmo disse, com a tradição de onde vinha, e de que nunca se afasta-ra: o catolicismo, transmitido quer pela religião ingénua da mãe, quer pela tu-multuosa reflexão dos grandes artistas do barroco (e do barroco lombardo). Testori, o autor das novelas que deram origem ao Rocco de Visconti, o tradutor de Rimbaud e de São Paulo, foi um dos maiores inventores do teatro do século XX, propondo, no final da vida, uma re-conciliação dramática entre a doutrina católica e o ardor sexual, o vitupério e a caridade, à procura do lugar “daquele que traz o escândalo”. E, estupefactos, ouvimo-lo no seu combate com a lingua-gem, com o corpo, com a nudez da cena, com o espectáculo de feira, com a po-breza. Nas origens e em continuidade de tanta arte que se faz e se fez em Itália, sulfuroso, paradoxal, transpirado, sujo, lírico e ordinário: um teatro indispensá-vel.

Artistas Unidos

Giovanni Testori (1923-1993) foi poe-ta, novelista, dramaturgo, historiador de arte, pintor e crítico literário. É de 1954 o seu primeiro romance, Il Dio di Rose-rio. A primeira incursão de Testori no teatro foi com L’Arialda, em 1960, texto

acusado de obscenidade devido à temá-tica homossexual. Um elemento crucial na sua escrita é a utilização de uma lin-guagem original criada pela fusão do dialecto lombardo com o francês e o in-glês. Com a morte da mãe (1977), Tes-tori aproxima-se da religião e do grupo católico Comunhão e Liberdade. Todo este processo irá culminar com a adap-tação cénica do seu romance In exitu e na publicação dos Três prantos (Cleo-patras, Herodíades e Mater Mor Angus-tiosa).

IntérpreteTradução

Cenografia e figurinos Luz

VídeoImagem

MontagemProdução

Línguaduração

Classificação

elmano sanchoMiguel serras pereiraRita lopes Alvespedro Domingosleandro Fernandes José luís CarvalhosaMiguel AguiarVânia RodriguesAndreia Bento

português0H50 M/ 16

HeRODÍADesGiovanni TESTORIEncenação de Jorge Silva MELOLi

sboa

PO

RTU

GA

LTEATRO

ArTisTAs uNidosCo-apresentação: Festival de Almada

Teatro da politécnicaLISBOA

QUI 5 19H00 seX 6 19H00 sáB 7 19H00DOM 8 19H00 TeR 10 19H00 QUA 11 19H00 QUI 12 19H00 seX 13 19H00 sáB 14 19H00

Elmano Sancho

© Jo

rge Go

nçalv

es

Page 13: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

13

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Uma rapariga toma conta de um fi-lósofo que parece moribundo. Vem o padre, vem o médico, vampiros

tanto do pensamento do velho, como da inocência da moça. A paixão pela Liber-dade e pela Razão, o sonho de um pen-samento novo e de uma nova humanida-de, torna-se pesadelo, povoado por galos e galinhas. O célebre diálogo do Marquês de Sade entre o padre e o mo-ribundo e o cinismo de uma mundana marechala vêm pôr fim ao pequeno dies irae. É um jogo cénico para três actores, criando novo texto a partir de trechos dos diálogos filosóficos dos iluministas franceses. São questões tão graves como a Civilização face à Barbárie, a hipocri-sia Social, o Casamento, a Igreja Católi-ca, os privilégios de classe, o valor sub-versivo da libertinagem, a conquista da Liberdade, etc. que são abordados em tom de brincadeira. Esconde-se atrás destes textos a vontade de uma mudança social pré-revolucionária. A revolução de 1789 virá trazê-los para a vida pública. O espectáculo inventa os corpos frágeis das vidas humanas por onde a História sempre passa. Passados uns anos, a vida humana já se pode tornar em teatro de boulevard. E rouba o título à famosa gravura de Goya: O sonho da razão en-gendra monstros.

Teatro da Cornucópia

Luis Miguel Cintra, formado pela Old Vic Theatre School, é uma figura central do teatro português contemporâneo. Di-rector do Teatro da Cornucópia, que fun-dou em 1973 com Jorge Silva Melo, e

onde se afirmou como actor e encenador, foi já distinguido com vários prémios, en-tre os quais o prestigiado Prémio Pessoa. É presença habitual no Festival de Almada, tendo apresentado nos últimos anos auto-res como Jean Genet, Luís de Camões, Edward Bond e Heinrich von Kleist.

Intérpretes

Tradução

Cenografia e figurinos desenho de luz

Línguaduração

Classificação

Dinarte Brancoleonor salgueiroluis Miguel Cintraluís lima Barretoluiza Neto JorgeManuel João GomesCristina ReisDaniel Worm d’Assumpção

português2H00 (aprox.)M/ 16

O sONHO DA RAZãOColagem de textos de DIDEROT, VOLTAIRE, Marquês de SADE e VOISENONAdaptação e encenação de Luis Miguel CINTRA Li

sboa

PO

RTU

GA

L

TEATRO

TeATro dA corNucÓPiACo-apresentação: Festival de Almada

Teatro da CornucópiaLISBOA

QUI 5 21H00 seX 6 21H00 sáB 7 21H00DOM 8 16H00

Page 14: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

1�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Apeça de Shakespeare (1564-1616) O Mercador de Veneza, publicada em 1600, foi representada pela

primeira vez em 1605 e entrecruza duas intrigas: a que decorre na Veneza som-bria e mercantil, e a que tem por cenário a beleza de uma Belmonte supostamente virtuosa. Oportuna reflexão sobre o poder, a fi-nança e a exclusão, este “Mercador” la-bora sobre a ambivalência e a consan-guinidade irresolvida e conflitual entre judeu e cristão. Ricardo Pais refunde em Almada o espectáculo estreado em 2008 no Teatro Nacional São João.

Ricardo Pais é sistematicamente comen-tado pelos aspectos mais insignificantes do seu trabalho, respeitado por tudo aquilo que lhe não interessa e ignorado por tudo aquilo por que tem lutado. Neste sentido qualquer currículo seu é uma inu-tilidade. Nasceu em 1945 e espera mor-rer o mais tarde possível. Enquanto não cumpre o seu sonho de comprar um jazigo em Itália, agradece a todos os que virem O Mercador de Veneza que estejam aten-tos ao seu respeito e paixão pelos Actores (que em certos momentos da sua carreira tem adquirido foros de Escola) e à sua luta cândida pela transparência narrativa e de sentido.

Intérpretes

TraduçãoVersão livre de

CenografiaFigurinos

Músicadesenho de somdesenho de luz

Assist. de encenaçãoVoz e elocução

Línguaduração

Classificação

Albano JerónimoJoão Reissara Carinhaspedro penimlígia Roquepedro FriasIvo AlexandreMaria João pinhoAndré GomesAndré AlbuquerqueDaniel Fialhoeduardo Bredae João Farraiapedro MananaDaniel JonasRicardo pais e Daniel Jonaspedro TudelaBernardo MonteiroVitor Rua Francisco lealNuno Meira Manuel TurJoão Henriques

português2H30 (com intervalo)M/ 12

O MeRCADOR De VeNeZAWilliam SHAKESPEAREEncenação de Ricardo PAIS

Teatro Municipal de AlmadaALMAdASALA PRINCIPAL

QUI 5 21H30seX 6 21H30

Alm

ada

PORT

UG

AL

TEATRO

comPANhiA de TeATro de AlmAdAEm parceria com o Teatro Nacional São João

RECRIAÇÃO

© Jo

ão Tu

na

Ricardo Pais

Page 15: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

1�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Em 1998, ainda sem carta de condu-ção, tive de ir ao teatro por causa da prova de cultura geral de acesso ao

Conservatório. Um amigo meu, espectador profissional, levou-me ao já extinto Teatro do Século. Foi a minha primeira vez num teatro – não quero que as anteriores con-tem. Tenho a sensação de que adorei os actores e o texto e de ter dado algumas gar-galhadas embora não me lembre de quase nada, apenas que havia dois homens e uma mulher e um deles, a dado momento, deita-va-se com ela numa cama e debaixo dos lençóis fingiam fazer coisas. Ainda não te-nho certezas sobre o que irá acontecer nes-te espectáculo que agora vos tento apresen-tar, mas sei que o que mais gostava era de, no fim de tudo, ir com uma ou duas pessoas comer um bife ao Snob – como da primeira vez – e uma vez despachado o assunto do espectáculo, falar de muitas outras coisas, de uma forma nítida e disponível, com algu-ma ternura e muitos palavrões. Talvez o vi-nho ajudasse. Ao longo da conversa, à me-dida que pisássemos as falas uns dos outros, chegaríamos a novas ideias e gesticularía-mos muito, as paixões reacender-se-iam, brindaríamos a tudo e a mais alguma coisa, desenharíamos projectos por entre nuvens de fumo, e os nossos olhos humedecer-se--iam de entusiasmo e riso.

Pedro Gil

Pedro Gil é actor profissional desde 1999. É fundador da estrutura AnaPereira.Pedro-Gil, que produz trabalhos de e em co--criação com outros artistas. Enquanto criador destacam-se os espectáculos Ho-mem-legenda e Mona Lisa Show.

Romeu Costa é actor profissional desde 2000. Trabalhou com vários criadores, entre os quais João Brites, Madalena Vitorino, Ma-ria Emília Correia, Miguel Loureiro, Gonçalo Amorim, Bruno Bravo, Miguel Seabra, Pedro Gil, Nuno Pino Custódio, Natália Luíza, Bea-triz Batarda, Olga Roriz, Adriano Luz, Nuno Carinhas, Clara Andermatt e Marco Martins.

QUI 5 21H30 seX 6 21H30 sáB 7 21H30DOM 8 21H30

CulturgestLISBOAPALCO dO GRANdE AUdITÓRIO

Intérpretes

Espaço cénicoSom

Vídeodirecção de produção

Produção e apoio à dramaturgia

Residência

Línguaduração

Classificação

pedro GilRomeu Costapedro silvapedro Costa João GambinoAna pereira

susana Cecílio Negócio – ZDB

português2H00 M/ 18

eNQUANTO VIVeRMOsCo-criação de Pedro GIL e Romeu COSTADirecção artística de Pedro GIL

TEATRO

culTurgesT | ANAPereirA.PedrogilCo-apresentação: Festival de Almada

Lisb

oa P

ORT

UG

AL

CRIAÇÃO

Pedro Gil

© Jo

sé F.

Azev

edo

Page 16: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

1�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

P ara Louis de Funès começou por ser representado em casas particulares pelo actor Pierre Ascaride nos anos

90, tendo sido levado à cena pela pri-meira vez em 1998. Verdadeiro elogio do Actor, não é especificamente sobre o famoso comediante francês Louis de Funès (1914-1983), constituindo antes um longo poema centrado no ofício e no lugar do Actor no Mundo. Um texto sobre o que verdadeiramente acontece quando as palavras sobem pelo corpo do Actor acima, “como fumo que sai dos homens”. Um texto-programa e um ma-nifesto, de escuta atenta e obrigatória para todos os que amam o Teatro.

Valère Novarina (n.1947) viu a sua pri-meira peça teatral, L’atelier volant, levada à cena em 1974, seguida, em 1976, de uma sua adaptação de Henrique IV, de Shakespeare. Autor de dezenas de gran-des textos para teatro (mas não só, e bas-tará dizer que escreve todos os dias), No-varina já encenou também alguns deles. Artista-total, no sentido em que Almada Negreiros o era, Novarina mantém desde meados dos anos 80 uma constante e in-tensa actividade como pintor, por vezes de telas que usa nos seus espectáculos.

Depois de ter sido secretário do famoso te-atrólogo Bernard Dort, Philip Boulay (n. 1968) fez-se notar com uma sua encena-ção de Na solidão dos campos de algodão, de Bernard-Marie Koltès, um autor a que tem regressado várias vezes. Entre as vá-rias obras que tem encenado contam-se textos de Tabucchi, Molière, Mishima, Mari-

vaux, Musset, ou Fellini. Depois de em 2006 ter levado Koltès à Culturgest (no âmbito do Festival de Almada), em 2010 Philip Boulay encenou no TMA Uma visita inoportuna, de Copi. Nesse mesmo ano criou Para Louis de Funès em Avignon.

Intérpretedirecção técnica

Tradução para legendas

Língua

duraçãoClassificação

philippe DurandAbdénor MezlefÂngela leite lopesJorge silva MeloJoana Frazão

Francês Legendado em português1H00 M/ 12

pOUR lOUIs De FUNès Para Louis de FunèsValère NOVARINAEncenação de Philip BOULAy

TEATRO

Wor(l)ds…cieApoio: Institut Français de PortugalCo-produção: Le Forum/Blanc-MesnilCo-apresentação: Festival de Almada | Institut Français de Portugal

Pari

s FR

AN

ÇA

seX 6 21H00 sáB 7 19H00

Institut Français de portugalLISBOA

Philippe durand

© Bl

ack S

pring

Grap

hics

Page 17: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

1�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

tg sTANCo-produção: Maria Matos Teatro Municipal, Lisboa, BIT Teatergarasjen, Bergen, Kaaitheater, BruxelasCo-apresentação: Festival de Almada | Maria Matos Teatro Municipal

Nora (ou Casa de bonecas), de Henrik Ibsen, traça o despertar de Nora Helmer da sua nunca antes

questionada vida de conforto doméstico e conjugal. Tendo sido sempre subjugada tanto pelo seu pai como pelo seu marido, Torvald, Nora questiona-se enfim sobre o fundamento de tudo aquilo em que acre-dita quando o seu casamento é posto à prova. Muito mais do que um mero estu-do histórico da sociedade do século XIX, a peça constitui, numa perspectiva actu-al, uma análise alarmante sobre as rela-ções entre homens e mulheres, questio-nando se a condição da mulher real-mente mudou desde 1879. Trata-se de um conto impressionante sobre a con-descendência moralista e a hipocrisia so-cial, e de uma subtil crítica ao consumis-mo e às potenciais armadilhas que poderão existir na vida das famílias da classe média na Europa de 2012.

O colectivo tg STAN foi fundado em 1989 por Jolente De Keersmaeker, Da-miaan De Schrijver, Waas Gramser e Frank Vercruyssen (quatro actores saídos nesse ano do Conservatório de Antuér-pia), e desde 1997 já se apresentou por cinco vezes no Festival de Almada. A si-gla STAN (que significa Stop Thinking About Names – “Parem de pensar em no-mes”) reflecte de forma clara o espírito que presidiu à formação deste grupo, ca-racterizado pelo enfoque dado ao traba-lho do actor, e pelo carácter não-dogmá-tico da construção do seu repertório, que vai de Cocteau a Anouilh, passando por Tchecov, Thomas Bernhard, Wilde, Ibsen

ou Diderot. Apesar de a companhia tra-balhar sem encenador e de recusar o consenso enquanto objectivo final duran-te o processo de criação, os espectáculos deste colectivo demonstram uma forte unidade.

Intérpretes

Figurinos desenho de luz

Língua

duraçãoClassificação

Wine DierickxJolente De KeersmaekerTiago RodriguesFrank VercruyssenAn d’HuysThomas Walgrave

Inglêslegendado em português1H30 M/ 12

NORAHenrik IBSENEncenação colectiva

TEATRO

Maria Matos Teatro MunicipalLISBOA

seX 6 21H30 sáB 7 21H30 DOM 8 21H30 seG 9 21H30

Ant

uérp

ia B

ÉLG

ICA

CRIAÇÃO

tg STAN

Page 18: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

1�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Hábito é a história simples de um homem comum que numa manhã, em vez de vestir a sua vida normal,

sai de casa pela janela e perde-se nas ruas do seu mundo do dia-a-dia, que já não reconhece. O que procura? Será possível um ser humano perder-se a si mesmo? Depois de vários anos de leitu-ras e releituras do Livro do desassossego, Hábito consiste numa homenagem a Fer-nando Pessoa / Bernardo Soares. A Lis-boa de um guarda-livros ressoa na músi-ca e nas canções desta performance, misturando-se com a agitação de doze bicicletas que dão vida ao espaço da ac-ção, tornando-o constantemente móvel.

Roberto Bacci é licenciado em História do Teatro pela Universidade de Pisa. Em 1974 funda o Centro per la Sperimenta-zione e la Ricerca Teatrale, desde 1999 conhecido como Fondazione Pontedera Teatro. É director artístico do centro desde essa altura, tendo trabalhado com artis-tas como Jerzy Grotowski, Eugenio Bar-ba, Peter Brook, Anatolij Vassiliev, Raoul Ruiz, Julian Beck e Judith Malina.

Intérpretes

Coro em bicicleta

dramaturgia

Arranjos musicais

Cenário e figurinosdesenho de luz

Língua

duraçãoClassificação

elisa CuppiniFrancesco puleosavino paparellaTazio TorriniAlice CasarosaAlice MaestroniChiara ColettaCristina Valota Irene RamettaJulia Filipposara Morena Zanellasilvia Tufanosimone evangelistiValentina Bechistefano GeraciRoberto BacciAnna stigsgaardClio GaudenziMárcio MedinaFabio sajiz

Italiano legendado em português1H20 M/ 12

ABITOHábitoA partir de O livro do desassossego de Fernando PESSOAEncenação de Roberto BACCI e Anna STIGSGAARD

TEATRO

FoNdAZioNe PoNTederA TeATroApoio: Instituto Italiano de Cultura de Lisboa

Pont

eder

a IT

ÁLI

A

escola D. António da CostaALMAdAPALCO GRANdE

sáB 7 22H00

© Ro

berto

Paler

mo

Page 19: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

19

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Peter Stein revisitou o poeta maior da língua alemã em 2000 quando criou, para a Exposição Universal de

Hannover, Fausto I e II – um espectáculo de 19 horas interpretado por Bruno Ganz e que é um dos marcos do teatro euro-peu do século XX. É este o espectáculo que está na origem de Fantasia Fausto que é apresentado nesta edição do Festi-val de Almada: um recital para declama-dor e piano, a partir de excertos da pri-meira parte do Fausto de Goethe. Com música de Arturo Annecchino e interpre-tação ao piano de Giovanni Vitaletti, Fan-tasia Fausto constitui uma homenagem à identidade poética da língua alemã, que a voz e a presença em cena de Peter Stein tornam imperdível.

Peter Stein (n.1937) foi assistente de Fritz Kortner no Kammerspiele de Muni-que, onde veio a assinar em 1967 a sua

primeira encenação: Salvo, de Edward Bond. Entre 1970 e 1985, assumiu a di-recção da Schaubühne, companhia que rompeu com o modo de trabalhar da ge-neralidade dos teatros municipais, crian-do um modelo alternativo marcado pela autonomia artística.

Intérpretes

MúsicaTradução para legendas

Língua

duraçãoClassificação

peter stein (Voz)Giovanni Vitaletti (Piano)Arturo AnnecchinoJoão Barrento

AlemãoLegendado em Português 1H10M/ 12

FAUsT FANTAsIAFantasia Fausto A partir de Fausto de GOETHEEncenação de Peter STEIN Be

rlim

ALE

MA

NH

A

TEATRO

PeTer sTeiNCo-apresentação: Festival de Almada | São Luiz Teatro Municipal Theatro Circo de Braga

são luiz Teatro MunicipalLISBOASALA PRINCIPAL

seG 9 21H00 TeR 10 21H00

Peter Stein

© Lo

renza

Dav

erio

Page 20: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

20

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Lisboa é um espectáculo de rua em bicicleta, no qual onze actores-músi-cos vestidos de preto se deslocam

circulando através da cidade, caindo, dançando e pedalando em direcção ao céu. Nesta performance, o poeta move--se pelas ruas e pelas praças numa busca da sua cidade. Com ele, estão os seus heterónimos: guiam-no, enganam-no, cantam e dançam para ele, e, com a le-veza, velocidade e fascínio das suas bici-cletas, transformam cada cidade que visi-tam numa Lisboa imaginária. As onze figuras entram em lojas, aparecem em varandas, exploram jardins, descem es-cadarias de igrejas e percorrem praças e ruas ecoando canções portuguesas me-lancólicas ou músicas dançáveis. Depois de uma tournée que percorreu várias ci-dades da Dinamarca, Itália, Brasil e Ja-pão, o espectáculo chega finalmente à cidade que o inspirou.

Anna Stigsgaard é licenciada em litera-tura comparada e árabe pela Universida-de de Copenhaga. Entre 2003 e 2005 estudou encenação com Eugenio Barba no Odin Teatret, na Dinamarca, e com Kasper Holten, na Ópera Real Dinamar-quesa. Desde 2005 tem trabalhado como encenadora em países como Portugal, Itália e Brasil. Em Portugal encenou Meu coração viagem (2009) e A feliz idade (2010), espectáculos apresentados no Imaginarius, Festival Internacional de Te-atro de Rua de Santa Maria da Feira.

Intérpretes

duraçãoClassificação

Alice CasarosaAlice Maestroni Chiara ColettaCristina ValotaIrene RamettaJulia Filipposara Morena Zanellasilvia Tufanosimone evangelististefano FranzoniValentina Bechi

1H00 M/ 6

lIsBOAEncenação de Anna STigSgAARd

TEATRO

FoNdAZioNe PoNTederA TeATroApoio: Instituto Italiano de Cultura de Lisboa Co-apresentação: Festival de Almada | Festival ao Largo

Pont

eder

a IT

ÁLI

A

largo de são CarlosLISBOA

seG 9 22H00

© Ro

berto

Paler

mo

Page 21: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

21

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Estreada em 2011 na Schaubühne, A véspera do dia final aborda a fé reli-giosa e a identidade dos povos. A

um tempo irónica e profunda, a peça é sobre um fim do Mundo próximo domi-nado pela pergunta: quem somos? Um futuro que revela um ano de 2030 peja-do de conflitos identitários e nacionalis-mos, grandemente propagados pelos estandartes das religiões. Um mundo em que se faz emergir uma mulher judia, um antigo cristão, um muçulmano sem fé, um ateu radical e alguns agnósticos, uns e outros em busca de terra-firme onde existir e a que pertencer.

Filha de gente do teatro (o seu pai dirige o Teatro Nacional de Israel), Yael Ronen (n.1976) é uma das mais estimulantes e polémicas figuras teatrais da actualida-de. Em 2007 começou a colaborar com a Schaubühne e em 2009 recebeu o New Theatrical Realities Prize. Abordando-os através do riso, Ronen pega nos temas sensíveis do racismo e do preconceito para falar de cada um de nós e das nos-sas mais perigosas contradições.

Intérpretes

Cenografia e figurinosdramaturgia

VídeoMúsica

Luz

Língua

duraçãoClassificação

Knut BergerNiels Bormannshredy JabarinRotem KeinanOrit NahmiasYusef sweidMaryam Zaree Magda WilliIrina szodruchBenjamin KriegYaniv Fridelerich schneider

Alemão, inglês, hebreu e árabeLegendado em português1H40 M/ 12

THe DAY BeFORe THe lAsT DAYA véspera do dia finalCriação de yael RONEN e a Companhia Encenação de yael RONEN

TEATRO

schAubühNe Am lehNiNer PlATZCo-produção: Habima National Theatre Israel em colaboração com a Comédie de ReimsCo-apresentação: Festival de Almada | Teatro Nacional D. Maria II

Berl

im A

LEM

AN

HA

| T

elav

ive

ISRA

EL

Teatro Nacional D. Maria IILISBOASALA GARRETT

TeR 10 21H00QUA 11 21H00

© H

eiko S

chäfe

r

Page 22: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

22

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Dois de nós, é uma parábola poética ao amor, usando o movimento dos corpos, uma delicada expressão

lírica e um domínio raro da ilusão cénica. Conta a história de um casal que se ama, se separa e se reencontra para se amar de novo. Teatro contemporâneo em toda a sua extensão inovadora e performativa, Dois de nós foi distinguido em 2010 com a medalha de ouro do Festival Interna-cional de Teatro e Pantomima de Belgra-do (Sérvia) e tem recebido menções críti-cas que consensualmente o consideram o resultado de uma perfeita combinação de teatro, dança e pantomima.

Ana Pepine (n.1985), natural de Buca-reste, é actriz e marionetista e trabalha profissionalmente desde 2004, sobretu-do em criações teatrais romenas. Em 2009 foi distinguida com o prémio para a Melhor Actriz-Marionetista da Acade-mia Nacional de Teatro e Cinema de Bu-careste. Ane Pepine é ainda professora de Pantomima em projectos de formação teatral de arte-terapia para pessoas por-tadoras de deficiência.

Paul Cimpoieru (n.1978) é coreógrafo, actor e mimo, tendo já participado em de-zenas de espectáculos de teatro e dança, a maior parte produções para o Teatro Nacional de Bucareste e para a Compa-nhia de Teatro Passe-Partout, do encena-dor romeno Dan Puric. Paul Cimpoieru tem viajado pelo Mundo, em digressões que o levaram já a países como a China, o Canadá, a Áustria ou a Grécia.

Intérpretes

Coreografiadesenho de luz

Ilustração musical

duraçãoClassificação

Ana pepinepaul Cimpoierulelia MarcuGabi petrescuAna pepinepaul Cimpoieru

0H55 M/ 12

TWO OF UsDois de nósCriação e encenação de Ana PEPINE e Paul CIMPOIERU

TEATRO

PAsse-PArTouT dAN Puric TheATre comPANyApoio: Instituto Cultural Romeno de Lisboa

Buca

rest

e RO

MÉN

IA

escola D. António da CostaALMAdAPALCO GRANdE

QUA 11 22H00

© To

moak

i Mino

da

Page 23: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

23

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

ACompanhia Nacional de Bailado apresenta um programa duplo, composto pela curta-metragem La

Valse e pelo bailado A Sagração da Prima-vera.

La Valse, acabada de compor por Mau-rice Ravel (1875-1937) em 1919, teve a sua génese por volta de 1906, quando o compositor decide fazer um tributo à val-sa e a Johann Strauss II (1825-1899). O resultado final acaba por ser influenciado pela guerra, com o romantismo a perder dominância e o ritmo da valsa a derivar frequentemente para o caos, numa me-táfora sobre a Europa de então. Nesta curta-metragem, o coreógrafo Paulo Ri-beiro e o realizador João Botelho partem da composição de Ravel para conceber um olhar cinematográfico sobre o movi-mento dos corpos.

Com música de Igor Stravinski (1882-1971) e coreografia de Vaslav Nijinski (1890-1950), A Sagração da Primavera estreou em 1913 em Paris, e é considera-da até hoje uma das mais conhecidas e controversas obras na História da dança. Olga Roriz respeita o guião de Stravinski e Roerich que serviu de inspiração a Ni-jinski, mas transforma a postura mental, e consequentemente a física, da Eleita. Atribui-lhe o reconhecimento por ter sido a escolhida e, refutando qualquer sofri-mento, personifica nela a vontade de dançar até morrer.

Intérpretes

MúsicaCenografia

Figurinos

desenho de luz

duraçãoClassificação

Bailarinos da Companhia Nacional de BailadoIgor stravinskipedro santiago CalOlga Roriz pedro santiago CalClemente Cuba

1H15 (com intervalo) M/ 4

lA VAlse (CURTA-MeTRAGeM)Realização de João BOTELHOCoreografia de Paulo RIBEIRO

CINEMA | DANÇA

comPANhiA NAcioNAl de bAilAdo

Lisb

oa P

ORT

UG

AL

Teatro Municipal de AlmadaALMAdASALA PRINCIPAL

QUI 12 21H30seX 13 21H30

A sAGRAÇãO DA pRIMAVeRADirecção e coreografia de Olga RORIz

lA VAlse Intérpretes

Música Produção

Bailarinos da Companhia Nacional de BailadoMaurice RavelCNB/Ar de Filmes

A sAGRAÇãO DA pRIMAVeRA

Henriet Ventura e artistas da CNB

© Ri

cardo

Brito

Page 24: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

2�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Depois de ter apresentado, em 2005, Oratório, Aurélia Thierrée regressa a Lisboa com um espectá-

culo de novo circo que tem obtido elogios unânimes durante a sua digressão euro-peia: “Um espectáculo gracioso e belo” (The Guardian); “Fantástico, onírico, ori-ginal e coroado de graça” (La Libre Belgi-que); “Mágico, vertiginoso e malicioso” (Télérama).Em Murmúrios dos muros Aurélia evolui no chão e no ar com a graça que lhe é característica. Utilizando objectos com formas inventivas, estranhas criaturas que surgem de combinações imprová-veis, cenários que se transformam, ou cúmplices invisíveis, esta artista, única e inclassificável, é capaz de criar universos de uma beleza hipnótica, marcados pela ilusão e pela magia.

Filha de Charlie Chaplin e de Oona O’Neill, Victoria Chaplin estreia-se no cinema com A condessa de Hong Kong, realizado pelo seu pai em 1967. Após o casamento com Jean-Baptiste Thierrée, cria com o marido o Cirque Bonjour, que dá origem ao Cirque Imaginaire, e ao Cirque Invisible. Os espectáculos apre-sentados por esta dupla em França, nos anos 70, cobrem o casal de fama. Após um período de afastamento, em 2003 concebe para a sua filha, Aurélia Thier-rée, O oratório de Aurélia, repetindo a experiência no ano passado, com Mur-múrios dos muros.

Intérpretes

CenografiaFigurinos

Coreografia

direcção técnicaOperação de luz

Operação de somdirecção de cena

Aderecistas

duraçãoClassificação

Aurélia ThierréeJaime MartinezMagnus Jakobsson ou Antonin MaurelVictoria Thierrée-Chaplin Véronique GrandJacques perdiguez Monika schwarzlVictoria Thierrée-Chaplin Victoria Thierrée-Chaplin Armando santin François HubertThomas Dobruszkessamuel Montoya-perez Antoine Gianforcarosophie BellinBrian servetnyk

1H20 M/ 12

MURMURes Des MURsMurmúrios dos murosCriação e encenação de Victoria THIERRÉE-CHAPLIN

TEATRO

comPAgNie des PeTiTes heuresCo-apresentação: Festival de Almada | Culturgest

Pari

s FR

AN

ÇA

CulturgestLISBOAGRANdE AUdITÓRIO

QUI 12 21H30 seX 13 21H30 sáB 14 21H30DOM 15 17H00

© Ri

chard

Hau

ghton

Page 25: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

2�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Se o gelo da Gronelândia derretesse o planeta inteiro ficaria ameaçado – eis a razão que levou Christoph Martha-

ler e a sua equipa durante sete semanas para a gelada Nuuk, a inóspita capital da Gronelândia, para a preparação de +– 0, um trabalho sobre o Norte absoluto e o seu silêncio e estranheza. Mais do que uma fábula ecológica, é um ensaio poéti-co e compassivo sobre a deriva da própria Humanidade. “Uma outra viagem, de uma outra lógica”, para escutar como se lêsse-mos Borges, um dos autores evocados no texto escrito pela equipa de Marthaler.

Temerário arqueólogo do pensamento alemão, o suíço Christoph Marthaler (n.1951) faz um teatro impregnado de música – Marthaler foi flautista, oboísta e compositor, antes ainda de se tornar ence-nador de teatro e de ópera. Nos anos 90, entre outras criações, encenou, para a Volksbühne, Mess up the european! Mess him up!, Mess him up!, Mess him up!, Re-ally mess him up!, um polémico exercício sobre a identidade histórica alemã. Entre 2000 e 2004 dirigiu a Schauspielhaus de zurique e em 2010 foi artista associado do Festival de Avignon.

Intérpretes

dramaturgia

Cenografia e figurinosdirecção musical

Colaboração musical e pianoColaboração artística

desenho de luzSom

director técnico

Língua

duraçãoClassificação

Bendix DethleffsenBettina stuckyGazzaalung QaavigaqJürg KienbergerMarc BodnarNukâka Coster WaldauRaphael ClamerRosemary Hardysasha RauUeli JäggiMalte Ubenaufstefanie CarpAnna ViebrockRosemary HardyBendix DethleffsenGerhard Altphoenix (Andreas Hofer)Fritz Rickenbacherpeter Riis Mørk Alemão, francês, dinamarquês e gronelandês Legendado em português2H10 M/ 12

+-0 (A sUBARCTIC BAse CAMp)+-0 (Um acampamento no subárctico)Criação e encenação de Christoph MARTHALER

TEATRO

uNlimiTed PerFormiNg ArTsApoio: Nordic Culture Fund, Nordic Culture Point e Danish Arts Council Co-apresentação: Festival de Almada | Centro Cultural de Belém

Cop

enha

ga D

INA

MA

RCA

Centro Cultural de BelémLISBOAGRANdE AUdITÓRIO

seX 13 21H00sáB 14 21H00

Christoph Marthaler

© An

na Vi

ebroc

k

Page 26: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

2�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Duas pessoas comuns dão consigo numa cozinha cheia de livros sucu-lentos como se diante de um abis-

mo político e metafísico, enquanto ten-tam redescobrir posições de combate. Que fazer? é uma viagem eloquente, po-ética e burlesca pela história do pensa-mento ocidental, através de alguns textos que o fundam – um voluptuoso exercício de convocação das ideias, que faz do pensamento uma iguaria para deleite de todos.

François Chattot (n.1953) é director do Théâtre Dijon-Bourgogne desde 2007. Depois de um Hamlet em versão cabaret, na revisitação de Matthias Langhoff do

clássico shakespeareano que integrou o programa da edição de 2010 do Festival de Almada, Chattot voltou a Portugal o ano passado com Que fazer? – a peça escolhida pelo público do Festival em 2011 para regressar este ano.

Martine Schambacher tem trabalhado com importantes encenadores franceses, caso de Matthias Langhoff, Jean-Louis Hourdin ou Irène Bonnaud. “Actriz de es-tilo límpido e translúcido”, tem-se sobre-tudo notabilizado no repertório de teatro contemporâneo, no qual diz sentir-se mais realizada.

Intérpretes

Cenário e luz Figurinos

Música

MovimentoTrabalho vocal

Ass. de encenaçãodirecção de cenaOperação de luz

Marcenaria

Língua

duraçãoClassificação

François ChattotMartine schambacherAntoine FranchetViolaine l. ChartierYann FranceJean-Marc BezouVéronique Ros de la Grangepascal sanglaMaxime ContrepoisJean-pierre DosVictor dos santosFrançois Douriaux

FrancêsLegendado em português1H30M/ 12

QUe FAIRe? (le ReTOUR)Que fazer? (O regresso)Jean-Charles MASSERA, Benoît LAMBERT (e convidados) Encenação de Benoît LAMBERT

TEATRO

ThéâTre dijoN bourgogNe – cdNApoio: Institut FrançaisCo-apresentação: Festival de Almada | Theatro Circo de Braga

Dijo

n FR

AN

ÇA

escola D. António da CostaALMAdAPALCO GRANdE

sáB 14 22H00

Espectáculo de Honra

François Chattot e Martine Schambacher

© V.

Arbe

let

Page 27: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

2�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Em Paris, nos anos 60, Momo, um ra-pazinho judeu de onze anos, torna--se amigo do velho merceeiro árabe

da rua Bleue. Mas as aparências iludem: o Senhor Ibrahim, o merceeiro, não é ára-be, a rua Bleue não é azul e o rapazinho talvez não seja judeu. No ano em que o Teatro Meridional comemora 20 anos de existência e numa altura em que o contex-to social e político promove a inseguran-ça, contamos uma história em que a sim-plicidade e a dimensão afectiva são o esteio da representação: o “encontro” de um homem com outro homem que aconte-ceu no tempo de uma vida. Se cada um de nós olhar para trás na sua vida, percebe-rá certamente que existiu, existiram e/ou existem figuras tutelares que determinam as pessoas que hoje somos. E, porque tantas vezes nos cruzamos com elas sem lhes devolver o seu significado profundo ou as deixamos partir sem lhes dizer a im-portância que tiveram, este é um texto so-bre a escolha de caminhos e a importân-cia da amizade.

Teatro Meridional

Eric-Emmanuel Schmitt é um dos dra-maturgos de língua francesa mais lidos e representados no Mundo. Os seus livros foram traduzidos para 43 línguas e as suas peças são representadas regular-mente em mais de 50 países. Continua a escrever imparavelmente – muitas vezes ao ritmo de uma peça ou mais por ano. Em 2000 recebeu o Grande Prémio de Te-atro da Academia Francesa, pelo conjunto da sua obra teatral, e em 2004 o Grande Prémio do Público, em Leipzig.

Intérpretes

TraduçãoEspaço cénico

FigurinosMúsica original e sonoplastia

desenho de luzMontagem

Operação de luz e somProdução executiva

direcção de produçãodirecção artística

do Teatro Meridional

Línguaduração

Classificação

Miguel seabraRui RebeloCarlos Correia M. OliveiraMarta CarreirasMiguel seabraMarta CarreirasRui RebeloMiguel seabraMarco FonsecaNuno FigueiraNuno FigueiraNatália AlvesMaria Folque

Miguel seabraNatália luiza

português1H20 (Aprox.) M/ 12

O sR. IBRAHIM e As FlORes DO CORãOEric-Emmanuel SCHMITTVersão cénica e encenação de Miguel SEABRA

TEATRO

TeATro meridioNAl

Lisb

oa P

ORT

UG

AL

Fórum Romeu CorreiaALMAdAAUdITÓRIO FERNANdO LOPES-GRAçA

seG 16 21H30TeR 17 21H30

Miguel Seabra e Rui Rebelo

CRIAÇÃO

© N

uno F

igueir

a

Page 28: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

2�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Quando Carlos V suspende as guer-ras da conquista, nem o estatuto dos índios nem o seu futuro ti-

nham sido definidos. Foram estas as pre-missas que, por iniciativa do Papa Paulo III e sob a arbitragem do seu legado, o Cardeal Salvatore Roncieri levou a deba-te num convento em Valladolid em 1550. Juan Gines Sepúlveda publicou em Roma, em 1543, uma obra intitulada Democra-tas Alter, ou as justas causas da guerra, na qual justificava as guerras levadas a cabo contra os índios nas Novas Terras. Quando tentou publicá-la em Espanha, enfrentou a oposição dos dominicanos de duas grandes universidades, a de Al-calá e a de Salamanca. Na presença do legado do Papa, foi obrigado a defender a sua obra, ante a oposição de frei Bar-tolomeu de Las Casas, que defendia a causa dos índios: esta é A controvérsia de Valladolid.

Autor polivalente, Jean-Claude Carrière é formado em letras e história. Foi sobre-tudo autor de guiões para o cinema, ten-do ficado célebre pela sua colaboração permanente com Luis Buñuel, durante 19 anos. Escreveu também para Milos For-man, Volker Schondorff, Andrzej Wajda ou Jean-Paul Rappeneau. No teatro foi cola-borador de Jean-Louis Barrault e Peter Brook, tendo escrito adaptações de textos como o Mahabharata. Como dramaturgo publica L’aide mémoire (1968) e A contro-vérsia de Valladolid (1999). Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios, in-cluindo um Óscar e um Prémio Molière.

Intérpretes

TraduçãoCenografia

FigurinosAssistente de encenação

desenho de luz

Línguaduração

Classificação

Alexandre lopesálvaro CorreiaCarlos paniágua Carlos pauloCarlos Vieira de Almeida Mia FarrMiguel sermãopessoa JúniorVirgílio Casteloe as crianças João Marcos Ruben CarvalhoCarlos pauloAntónio CasimiroCarlos pauloHugo Francopaulo Graça

português1H45M/ 12

A CONTROVÉRsIA De VAllADOlIDJean-Claude CARRIèREVersão cénica e encenação de João MOTA

TEATRO

comuNA - TeATro de PesQuisALi

sboa

PO

RTU

GA

L

escola D. António da CostaALMAdAPALCO GRANdE

QUA 18 22H00

Virgílio Castelo

© An

a Gom

es

Page 29: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

Ac

tos

co

mpl

emen

tAre

s

Page 30: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

30

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Em 2012 a actriz Cecília Guimarães comemora 59 anos de carreira, ao longo dos quais colaborou com

quinze companhias de teatro portugue-sas: mais regularmente com a Compa-nhia Rey Colaço-Robles Monteiro (1961-1974), o Teatro Experimental de Cascais (1979-1986) e a Companhia de Teatro de Almada (1990-1993). O seu arquivo pessoal, de 12 volumosos dossiers de capa preta cuidadosamente datados e catalogados, inclui documen-tos que vão desde fotos, críticas e pro-gramas, até contratos de trabalho, tele-gramas e correspondência com várias personalidades do teatro. Os artigos se-leccionados não se limitam a detalhar a longa carreira no teatro, no cinema e na

televisão de uma das mais destacadas actrizes portuguesas desde a segunda metade do século XX até aos nossos dias: eles testemunham o contacto regular e frutuoso de Cecília Guimarães com al-guns dos mais importantes homens e mulheres de teatro do nosso tempo.

Homenagem a Cecília GuimarãesConcepção e design: Armando Vale

EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL

escola D. António da CostaALMAdAJUNTO AO PALCO GRANdE

4 a 18 de JUlHO15H00 ÀS 24H00

Coincidindo com os 40 anos de car-reira de Joaquim Benite como en-cenador (comemorados em 2011),

o percurso da Companhia de Teatro de Almada é indissociável do do seu funda-dor e director. Nesta exposição documen-tal faz-se o percurso cronológico das pe-ças da CTA, desde a criação do Grupo de Campolide (o grupo de teatro amador que esteve na origem da Companhia) até ao ano passado. Nas fotos, materiais gráficos e críticas a espectáculos que inte-gram esta mostra, pode observar-se a evolução artística da Companhia lidera-

da por Joaquim Benite, assim como a intensa actividade de divulgação e ani-mação culturais levada a cabo em Alma-da desde 1977 (ano em que o grupo passa do Teatro da Trindade para a sala da Academia Almadense) e da qual o Festival de Almada é uma das manifesta-ções mais preciosas.

1971-2011: 40 Anos de TeatroConcepção: André Gomes | Design: João Gaspar

EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL

escola D. António da CostaALMAdASALA POLIVALENTE

4 a 18 de JUlHO15H00 ÀS 24H00

Page 31: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

31

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Estabelecendo uma analogia com Godot, a personagem que se faz es-perar na conhecida obra de Samuel

Beckett, esta exposição de Raija Malka aborda também o tema da espera. Numa instalação aller-retour, a artista plástica finlandesa faz convergir várias pinturas e uma caixa negra num espaço inteiramen-te branco.

Raija Malka estudou na Helsinki School of Art and Design e especializou-se em Paris com o escultor Daniel Graffin. De-pois da sua primeira exposição em Hel-sínquia, em 1987, produziu vários espec-táculos na Finlândia e noutros países, designadamente no Japão. Para além do seu trabalho plástico em nome próprio,

Raija Malka tem colaborado como cenó-grafa e figurinista com compositores, dra-maturgos e encenadores. Professora com uma longa carreira universitária, dedica também parte do seu tempo à educação pela arte. Vive em Lisboa desde 2009.

Waiting for GodotRaija Malka

Teatro Municipal de AlmadaALMAdAGALERIA

22 de JUNHO a 30 de seTeMBROQUI A SÁB dAS 18H00 ÀS 20H00 | dOM dAS 15H00 ÀS 19H00Em dias de espectáculo a galeria está aberta até às 22H00

INSTALAÇÃO

Na exposição que o autor do cartaz desta edição do Festival de Alma-da apresenta na Casa da Cerca,

as pinturas são mostradas como reboca-dores coloridos à deriva no Mar da Palha. Mover grandes navios na correnteza, com força e perícia: é isso que se espera de um bom rebocador. Mas um rebocador sem o peso de um navio às costas, quase dança. Pode até imaginar-se uma coreo-grafia para essas belas máquinas boju-das no grande palco do Mar da Palha. Algo de semelhante se passa com este pequeno conjunto de pinturas, reunidas sob o título Inverno no Árctico.

José Loureiro nasceu em Mangualde em 1961. Vive e trabalha em Lisboa. Elege,

como momentos marcantes da sua for-mação artística, duas leituras: o poema Deslumbramentos de O Livro de Cesário Verde, de Cesário Verde; e o capítulo de Guerra e Paz, de Leão Tolstoi, onde é nar-rada a batalha de Borinodó. Actualmente, toda a sua vida gira em tor-no de três palavras: priolo, filamento e aro.

Inverno no árctico

EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS

José loureiro

Casa da CercaCentro de Arte ContemporâneaALMAdA

22 de JUNHO a 2 de seTeMBROTER A SEX dAS 10H00 ÀS 18H00SÁB E dOM dAS 13H00 ÀS 18H00Encerra às Segundas e feriados

Page 32: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

32

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

A crise no teatro

ENCONTROS DA CERCA

Casa da CercaCentro de Arte ContemporâneaALMAdA

sáB 7 10H30

PARTICIPANTES

André Albuquerque (Actor, membro do CENA - Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e dos Audiovisuais) António Pinto Ribeiro (Programador de Teatro da Fundação Gulbenkian)Carlos Vargas (Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II)Daniel Oliveira (Jornalista)Fernando Mora Ramos (Encenador, Director do Teatro da Rainha)Joaquim Benite (Encenador, Director do Festival de Almada)Jorge Silva Melo (Encenador, Director dos Artistas Unidos)José Luís Ferreira (Director do São Luiz Teatro Municipal) José Peixoto (Encenador, Director do Teatro dos Aloés)Mark Deputter (Director do Maria Matos Teatro Municipal)Tónan Quito (Actor, Encenador, membro do Grupo Truta)

Nos países civilizados (verbi gratia a Alemanha, a França, a Itália, a Inglaterra, a Espanha, etc.) desconhecer tudo o que diz respeito ao teatro, ou não acompa-nhar as suas actividades, é um motivo de constrangimento e de vergonha. Para

muitos destes países, o índice de desenvolvimento teatral (vide o caso da Alemanha) é o principal indicador do desenvolvimento cultural.

Ao contrário, no nosso País, com uma das mais altas iliteracias da Europa, não ir ao teatro é uma atitude normal, que não mereceria a crítica de ninguém. O Teatro di prosa, na acepção italiana, o Teatro de arte, na acepção inglesa, russa e alemã, o Te-atro Público, na acepção francesa, é misturado e avaliado com subprodutos de natu-reza parateatral, e é empurrado cada vez mais para uma lógica de mercado que continua a alastrar na sociedade consumista em que vivemos. Sem instrução não pode desenvolver-se o hábito da frequência de teatros. O esforço de criar um público é uma tarefa que cabe ao Ministério da Educação e ao Ministério da Cultura, que nunca mais vemos inaugurar um tipo de colaboração que poderia desempenhar um papel fulcral na formação de públicos. Ibsen, Brecht, Genet, Shakespeare, Garrett, Thomas Ber-nhard ou Schnitzler são, para uma maioria esmagadora dos portugueses, ilustres des-conhecidos.

Ao Teatro de Arte cabe hoje a responsabilidade de defesa da cidadania, da demo-cracia e dos seus valores, numa luta que terá certamente sucessivos desfechos, derrotas e vitórias, e que se inscreve na História da Cultura.

O resto é silêncio.Joaquim Benite

Director do Festival de Almada

Page 33: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

33

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Nesta época conturbada em que vivemos, na qual a conjuntura económica in-fluencia fortemente todas as esferas da acção humana, o mundo da arte teatral também se vê afectado, e obrigado a empreender alterações profundas que de

alguma forma mitiguem as consequências desta contingência.

Sempre se disse que o conceito de crise, qualquer que fosse a sua acepção, estava ligado ao acto teatral: a crise de ideias, a crise de criatividade, a crise de estilos, a crise de dramaturgias, a crise de financiamentos, etc. Mas actualmente estamos perante um novo conceito: o da crise económica mundial, que está a provocar uma reorganização das estruturas sociais, políticas, filosóficas e artísticas que rodeiam o universo teatral.

Por este motivo, parece-nos adequado e oportuno poder reflectir em conjunto com os profissionais de teatro, para que possamos tomar consciência do momento histórico que vivemos, tentando não só compreendê-lo, mas também partilhar opiniões e en-contrar formas de combate.

Pepe BabléDirector do Festival Ibero-americano de Teatro de Cádis

O Teatro Ibero-Americano e a crise que nos rodeiaEm colaboração com o Festival Ibero-americano de Teatro de Cádis

Casa da CercaCentro de Arte ContemporâneaALMAdA

sáB 14 10H30

ENCONTROS DA CERCA

PARTICIPANTES

Carlos Gil (Espanha), Director da revista de teatro ArtezLuís Masci (Uruguai), EncenadorManuel Sesma (Espanha), Crítico de teatro da revista Primer ActoMargarita Borja (Espanha), Coordenadora do Encontro de Mulheres das Artes Cénicas Ibero-americanas, do Festival Ibero-americano de Teatro de CádisMario Rojas (Chile), Professor da Universidade Católica de WashingtonNelsy Echavez-Solano (Colômbia/Estados-Unidos), Professora da Universidade St. John’s, MinesotaOsvaldo Obregón (Chile/França), Professor Honorário da Uni. Franche-Comté, investi-gador do teatro latino-americanoPepe Bablé (Encenador, Director do Festival Ibero-americano de Teatro de Cádis)

Page 34: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

3�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

aCOLÓQUIOS NA ESPLANADA

Cumprindo uma das tradições do Festival, programámos um conjunto de colóquios nos quais é dada a oportunidade ao público de conta-ctar de perto com alguns dos criadores, portugueses e estrangeiros,

que participam nesta edição.

Vera San Payo Lemos conversa com Peter Stein sobre o Fausto, de Goethe, que o encenador apresenta numa versão em forma de recital.

peter stein: uma fantasia de Fausto

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - JARdIM dE INVERNO | QUI 5 18H30

Ricardo pais: recriar o Mercador de Veneza

Yael Ronen: o teatro israelita contemporâneo

encontro com a Companhia Nacional de Bailado

A Fondazione pontedera Teatro

encontro com François Chattot e Martine schambacher

encontro com Jorge silva Melo e elmano sancho

Os 20 anos do Teatro Meridional

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | seX 6 18H00

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | DOM 8 18H00

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | seG 9 18H00

Ricardo Pais aborda a experiência de recriar em Almada o texto de Shakes-peare que estreou em 2008 no Teatro Nacional São João, no Porto.

Os encenadores Roberto Bacci e Anna Stigsgaard apresentam um dos mais inovadores projectos teatrais italianos, sedeado na periferia de Florença.

O encenador e o intérprete de Herodíades, de Testori, conversam sobre a criação deste polémico texto da dramaturgia italiana contemporânea.

A encenadora israelita yael Ronen situa os efeitos da apresentação de A véspera do dia final no contexto do conflito israelo-árabe.

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | QUA 11 18H00

A directora da CNB, Luísa Taveira, apresenta La valse/A sagração da Pri-mavera, contextualizando o espectáculo no repertório da sua companhia.

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | seX 13 18H00

Os protagonistas do Espectáculo de Honra deste ano conversam sobre a actualidade da divertida comédia política de Jean-Charles Massera.

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | DOM 15 18H00

Miguel Seabra e Natália Luiza, directores artísticos do Teatro Meridional, fazem o balanço dos 20 anos de actividade desta companhia.

ESPLANAdA dA ESCOLA d. ANTÓNIO dA COSTA | TeR 17 18H00

Page 35: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

3�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Sara Carneiro (soprano) e Bruno Ribeiro (guitarra clássica) juntam-se num recital para homenagear a música espanhola, apresentando

obras de compositores variados, como Manuel de Falla, Francisco Tár-rega e Fernando Sor.

Duo de canto e guitarra clássica

QUA 4 21H00

Violetta e Virginia, com apenas um clarinete, um acordeão e as suas vozes, prometem uma viagem ao sul de Itália, o seu país de origem.

Neste recital apresentarão tarantellas sicilianas e napolitanas, tanto vo-cais como instrumentais.

Gelsomina Menounquarto

sáB 7 21H00

Dedicado exclusivamente à apresentação de Danças Ciganas do mun-do, o grupo balcânico Pálinka apresenta uma performance tempera-

da com um toque de romantismo que promete transportar o público para um mundo fantástico e cheio de humor.

pálinka

QUA 11 21H00

Sylvie C. (voz), Jorge Silva (piano e voz) e Gabriel Godoi (guitarra e voz) prometem recriar o imaginário do Cabaret, com marcas latinas de

Tango, Bolero e Bossa-nova, reinventando-se com o swing dos anos 20, 30 ou 40 que evoca a idade de ouro do jazz.

French swing café

sáB 14 21H00

Os mexicanos Psappha ensemble de percussões (Fernando Correa, Alejandro Inda, Edmund Lagner e Diego Rojas) vêm pela primeira

vez a Portugal apresentar um concerto invulgar em que, através dos ins-trumentos de percussão, nos transportam pelo Mundo, da Austrália aos Estados-Unidos, da Sérvia ao México.

psappha ensemble de percussões

MÚSICA NA ESPLANADA

QUA 18 21H00

Page 36: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada
Page 37: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

HORáRIOs DOs AUTOCARROs (TST)

Carreira 152 - Pç.ª de Es-panha Pç.ª S. João Baptista

(Almada).Partidas de Lisboa

Dias úteisEntre as 06H30 e as 00H45.

Sábados, domingos e feriadosEntre as 06H35 e as 00H45.

Partidas de AlmadaDias úteis

Entre as 07H30 e as 00H00.Sábados, domingos e feriados

Entre as 06H00 e as 00H00.

Carreira 160 - Pç.ª do Areeiro Pç.ª S. João Baptista.

Partidas de LisboaDias úteis

Entre as 07H00 e as 21H40.Sábados, domingos e feriados

Entre as 07H00 e as 21H15.

Partidas de AlmadaDias úteis

Entre as 06H00 e as 20H45.Sábados, domingos e feriados

Entre as 06H15 e as 20H30.

Carreira 176 - Cidade Universitária / Pç.ª S. João

Baptista.Partidas de Lisboa

Dias úteisEntre as 08H10 e as 20H00.

Sábados, domingos e feriadosEntre as 15H00 e as 18H00.

Partidas de AlmadaDias úteis

Entre as 06H45 e as 19H30.Sábados, domingos e feriados

Entre as 14H15 e as 17H15.

HORáRIOs DOs COMBOIOs (FeRTAGuS)

Lisboa (Areeiro) >> PragalDias úteis

Entre as 05H43 e as 01H28 Três últimos comboios

às 23H58, 00H43 e 01H28.Sábados, domingos e feriados

entre as 06H43 e as 00H43 intervalos de 30 minutos.

Pragal >> LisboaDias úteis

Entre as 05H49 e as 00H59Três últimos comboios às 22H59,

23H59 e 00H59.Sábados, domingos e feriados

Entre as 05H49 e as 00H09 com intervalos de 30 minutos.

Setúbal >> Pragal Dias úteis

Entre as 05H49 e as 00H18Três últimos comboios às 22H18,

23H18 e 00H18.Sábados, domingos e feriados

Entre as 05H57 e as 22H57 com intervalos de 30 minutos.

Pragal >> SetúbalDias úteis

Entre as 06H00 e as 01H45 Três últimos comboios às 00H15,

01H00 e 01H45.Sábados, domingos e feriados

Entre as 07H00 e as 01H00 com intervalos de 30 minutos.

HORáRIO DOs BARCOs (TRANSTeJo e SoFTLuSA)

Partidas Cais do SodréDias úteis

Entre as 05H40 e as 01H40 Três últimos barcos às 00H20,

01H00 e 01H40.Sábados, domingos e feriados

Entre as 05H30 e as 01H40.

Partidas CacilhasDias úteis

Entre as 05H20 e as 01H20 Três últimos barcos às 00H05,

00H40 e 01H20.Sábados, domingos e feriados

Entre as 05H20 e as 01H20.

HORáRIO DO MeTRO (MTS)

Horário de VerãoDias úteis

Entre as 05H00 e as 01H47Sábados, domingos e feriados

Entre as 05H00 e as 01H58.

Horário de InvernoTodos os dias entre as 05H00

e as 02H04.

ACESSOS

Page 38: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

3�

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

CONTACTOS E GPS

ALMADA

Teatro Municipal de Almada | Av. Prof. Egas Moniz, Almada | 21 273 93 60 | www.ctalmada.pt GPS Latitude 38.676238, Longitude -9.160173

Escola D. António da Costa | Av. Prof. Egas Moniz, AlmadaGPS Latitude 38.677009, Longitude -9.159218

Fórum Romeu Correia | Praça da Liberdade, Almada | 21 272 49 20GPS Latitude 38.678575, Longitude -9.157797

Casa da Cerca | Rua da Cerca, Almada | 21 272 49 50GPS Latitude 38.405892, Longitude -9.93503

LISBOA

Teatro Nacional D. Maria II | Praça D. Pedro V, Lisboa | 21 325 08 00GPS Latitude 38.714483, Longitude -9.139705

Centro Cultural de Belém | Praça do Império, Lisboa | 21 361 24 00GPS Latitude 38.696396, Longitude -9.207428

Culturgest | Rua Arco do Cego, Lisboa | 21 790 51 55GPS Latitude 38.741038, Longitude -9.143034

São Luiz Teatro Municipal | Rua António Maria Cardoso, 38, Lisboa | 21 325 76 40GPS Latitude 38.709709, Longitude -9.142497

Teatro Maria Matos | Av. Frei Miguel Contreiras, Lisboa | 21 843 88 00GPS Latitude 38.745871, Longitude -9.138592

Teatro da Cornucópia | Rua Tenente Raúl Cascais, Lisboa | 21 396 15 15GPS Latitude 38.71798, Longitude -9.154004

Largo de São Carlos (Teatro Nacional São Carlos)| Largo de São Carlos, Lisboa | 21 325 30 45GPS Latitude 38.4235, Longitude -9.0830

Teatro da Politécnica | Rua da Escola Politécnica, 56, Lisboa | 21 391 67 50GPS Latitude 38.43316, Longitude -9.9525

Institut Français de Portugal | Avenida Luís Bivar, 91, Lisboa | 21 311 14 00GPS Latitude 38.44352, Longitude -9.85833

Page 39: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

39

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

RESERVAS E ASSINATURASAssinatura para todos os espectáculos GERAL 70€Assinatura para todos os espectáculos JOVEM 45€Assinatura para todos os espectáculos CLUBE DE AMIGOS DO TMA 65€

(a) Descontos para jovens até 25 anos, séniores com mais de 65 anos, desempregados, grupos (mais de 15 pessoas), profissionais do espectáculo, famílias, deficientes e associações de estudantes.(b) Descontos para estudantes, para menores de 30 anos, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempre- gados e profissionais do espectáculo.(c) Descontos para jovens até 30 anos, séniores com mais de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espectáculo, funcionários da CMl e empresas municipais (extensível a acompanhante) e grupos (mais de 10 pessoas).(d) Descontos para jovens até 30 anos, séniores com mais de 65 anos e profissionais do espectáculo.(e) Descontos para jovens até 25 anos, séniores com mais de 65 anos e estudantes.(f) Descontos para jovens até 25 anos e estudantes.(g) Descontos para jovens até 25 anos, séniores com mais de 65 anos e grupos (mais de 10 pessoas), 4ª feiras: 5€.

A Assinatura do Festival de Almada dá direito à entrada em todos os espectáculos realizados no Palco Grande da Escola D. António da Costa, na Sala Principal do Teatro Municipal de Almada e no Fórum Municipal Romeu Correia, num dos dias programados para a respectiva apresentação. Nas salas de lotação reduzida, no Teatro Nacional D. Maria II, na Culturgest, no Centro Cultural de Belém, no São Luiz Teatro Municipal e no Maria Matos Teatro Municipal, o acesso livre dos detentores de títulos de Assinatura está dependente dos lugares disponíveis. ATeNÇãO: As reservas de lugares de Assinatura só são respeitadas até 48h antes do início do espectáculo.

Bilhete inteiro

escola D. António da Costa - palco Grande

A IDADe De OURO 20€ HáBITO 15€ DOIs De NÓs 15€ QUe FAZeR? (O ReGRessO) 20€ A CONTROVÉRsIA De VAllADOlID 15€

Teatro Municipal de Almada - sala principal

O MeRCADOR De VeNeZA 15€ lA VAlse | A sAGRAÇãO DA pRIMAVeRA 20€

Fórum Romeu Correia

O sR. IBRAHIM e As FlORes DO CORãO 15€

Teatro Nacional D. Maria II - sala Garrett 6€ a 17€(a)são luiz Teatro Municipal - sala principal 9€ a 17€(b)Centro Cultural de Belém - Grande Auditório 17,5€ a 20€Maria Matos Teatro Municipal 15€ (c)

Culturgest eNQUANTO VIVeRMOs - palco do Grande Auditório 12€(d) MURMÚRIOs DOs MUROs - Grande Auditório 18€(d)

Teatro da Cornucópia 15€(e)Institut Français de portugal 12€(f)Teatro da politécnica 10€(g)

LISBOA

ALMADA

Page 40: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

�0

29.

º Fes

tiva

l de

Alm

ad

a

Serviços CentraisAna Patrícia Santos e Cláudia Teles

ProduçãoPaulo Mendes

Comunicação e imprensaMaria João Espadinha

EdiçõesSarah Adamopoulos

Consultor artísticoAndré Gomes

DesignJoão Gaspar e Armando Vale

ExposiçõesExposição de José Loureiro - Casa da Cerca

Coordenação: Ana Isabel Ribeiro

Waiting for Godot - Galeria do TMARaija Malka

Homenagem a Cecília GuimarãesConcepção e design: Armando Vale

CTA - 40 Anos de Teatro Concepção: André Gomes

Design: João GasparExposição histórica do Festival

Concepção e design: Armando ValeLegendagem

Alexander Gesner, David Pais,Eduardo Brandão e Pedro Ferreira

AcolhimentoMiguel Martins, Pedro Walter,

Elena Polverosi e Glenda BalucaniAssinaturas e público

Ana Patrícia Santos, Cláudia Teles, João Farraia, Miguel Martins e Pedro Walter

Equipa técnica centralPaulo Horta, António Antunes, João Martins e Miguel Laureano (TMA)Rui Simão e Tasso Adamopoulos (Palco Grande)

Vídeo e siteCristina Antunes e Jorge Freire

Responsáveis técnicosGuilherme Frazão (TMA)Manuel Mendonça (Fórum Romeu Correia)José Carlos Nascimento (TNDM II e Palco Grande)Rui Marcelino (CCB)Paulo Prata Ramos (Culturgest)Hernâni Saúde (São Luiz Teatro Municipal)Jorge Esteves (Teatro do Bairro Alto / Cornucópia)José Rui (Maria Matos Teatro Municipal)Dominique Le Gué (Institut Français de Portugal)Francisco Vicente (Teatro Nacional de São Carlos)

Fotografia Rui Carlos Mateus

RecepçõesTeresa Gafeira e João Figueiredo Dias

BilheteiraSofia Bravo

Estagiários (Escola Secundária D. Pedro V)

Ana Catarina, Ana Fonseca, Bruno Miguel,Carolina Girão, Cláudia Almeida, Fábio Pinto, Gonçalo Bispo, Joana Henriques, Lara Matos, Mariana Varela, Sara Monteiro, Tânia Veloso e Tiago FilipeEstagiários (Escola Secundária Anselmo de Andrade)

Abigail Vital, Ana Sousa, Bruno Alvarez, Cláudia Garcia, Edivânia Santos, Estela zambujo, Guilherme Rosa e Joana Francisco

DirectorJoaquim Benite

Directores-adjuntos Rodrigo Francisco

Carlos Galvão (Coordenação da produção)

Director técnicoJosé Carlos Nascimento

AdministraçãoMaria Laita e Susana Fernandes

Direcção de montagemGuilherme Frazão

Cartaz José Loureiro

Equipa do 29.º Festival de Almada

Page 41: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada

Local Companhia Espectáculo | Autor | Encenador Língua Duração Pág. 04QUA

05QUI

06SEX

EsCoLAD. António DA CostA

Palco Grande

A nEGro ProDuCCionEs A iDADE DE ouro | Pedro G. ROMERO - 1H20 11 22H00

FonDAZionE PontEDErA tEAtro HÁBito| A partir de Fernando PESSOA | Roberto BAcci e Anna StiGSGAARd italiano* 1H20 18

PAssE-PArtout DAn PuriC tHEAtrEComPAny Dois DE nós | Ana PEPinE e Paul ciMPOiERu - 0H55 22

tHéâtrE Dijon BourGoGnE – CDn QuE FAZEr? (o rEGrEsso) | Jean-charles MASSERA e Benoît lAMBERt | Benoît lAMBERt Francês* 1H30 26

ComunA - tEAtro DE PEsQuisA A ControVérsiA DE VALLADoLiD | Jean-claude cARRièRE | João MOtA Português 1H45 28

tEAtro muniCiPALDE ALmADAsala Principal

ComPAnHiA DE tEAtro DE ALmADA o mErCADor DE VEnEZA | William ShAkESPEARE | Ricardo PAiS Português 2H30 14 21H30 21H30

ComPAnHiA nACionAL DE BAiLADo LA VALsE | João BOtElhO e Paulo RiBEiRO | A sAGrAção DA PrimAVErA | Olga RORiz - 1H15 23

Fórum romEu CorrEiAAuditório Fernando Lopes-Graça

tEAtro mEriDionAL o sr. iBrAHim E As FLorEs Do Corão | Eric-Emmanuel SchMitt | Miguel SEABRA Português 1H20 27

tEAtro nACionAL D. mAriA iisala Garrett

sCHAuBüHnE Am LEHninEr PLAtZ A VésPErA Do DiA FinAL | Yael ROnEn e a companhia | Yael ROnEn Alemão, inglês,hebreu, Árabe*

1H40 21

são LuiZ tEAtro muniCiPALsala Principal

PEtEr stEin FAntAsiA FAusto | a partir de GOEthE | Peter StEin Alemão* 1H10 19

CEntro CuLturAL DE BELémGrande Auditório

unLimitED PErForminG Arts +-0 (um ACAmPAmEnto no suBÁrCtiCo)| christoph MARthAlER Alemão, Francês,dinamarquês, Gronelandês*

2H10 25

CuLturGEstPalco do Grande Auditório c/ bancada

CuLturGEst | AnAPErEirA.PEDroGiL EnQuAnto ViVErmos | Pedro Gil e Romeu cOStA | Pedro Gil Português 2H00 15 21H30 21H30

CuLturGEstGrande Auditório

ComPAGniE DEs PEtitEs HEurEs murmúrios Dos muros | Victoria thiERRéE-chAPlin - 1H20 24

LArGo DE são CArLos FonDAZionE PontEDErA tEAtro LisBoA | Anna StiGSGAARd - 1H00 20

mAriA mAtos tEAtro muniCiPAL tg stAn norA | henrik iBSEn | Encenação colectiva inglês* 1H30 17 21H30

institut FrAnçAisDE PortuGAL wor(L)Ds...CiE PArA Louis DE Funès | Valère nOVARinA| Philip BOulAY Francês* 1H00 16 21H00

tEAtro Do BAirro ALtoCornuCóPiA tEAtro DA CornuCóPiA o sonHo DA rAZão| A partir de didEROt, VOltAiRE, Marquês de SAdE

e VOiSEnOn | luis Miguel cintRA Português 2H00 13 21H00 21H00

tEAtro DA PoLitéCniCA ArtistAs uniDos HEroDíADEs | Giovanni testori | Jorge Silva MElO Português 00H50 12 19H00 19H00

AS cRiAçõES nO FEStiVAl dE AlMAdA EStãO MARcAdAS A BRAncO * legendas em Português

Page 42: PROGRAMA - TMJB · A sagração da Primavera ... vem representando para a concretização ... económico europeu que afectam o nosso País. Esta situação é agravada