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Revista COCAPEC Ano 14 - Dezembro/Janeiro/Fevereiro 2016 - nº 99 - COCAPEC / CREDICOCAPEC Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT Setor de Café é reestruturado para melhor atender o cooperado Cooperativa planta mais de 13 mil mudas em Cristais Paulista Programa Café Sustentável - Produção focada nas oportunidades mercadológicas

Programa Café Sustentável - Produção focada nas ......Esta é uma grande oportunidade para a cafeicultura da Alta Mogiana mostrar que não tem apenas um produto de qualidade, mas

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Revista

COCAPECAno 14 - Dezembro/Janeiro/Fevereiro 2016 - nº 99 - COCAPEC / CREDICOCAPEC

Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

Mala DiretaBásica

9912250045/2010-DR/SPI

COCAPEC

Setor de Café é reestruturado para melhor atender o cooperado

Cooperativa planta mais de 13 mil mudas em Cristais Paulista

Programa Café Sustentável - Produção focada nas oportunidadesmercadológicas

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O MAIOR EVENTO DE DIFUSÃO DETECNOLOGIA EM CAFÉ DA ALTA MOGIANA.

SALÃO VILLA VENTURARod. Ronan Rocha Km29 – Franca /SP - (Ao lado do Pesque e Pague 3 Porteiras)

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INSCRIÇÕES | PROGRAMAÇÃO | OUTRAS INFORMAÇÕES:Site: www.simcafe.com.br, lojas Cocapec e (16) 3711 7419.

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EMPRESÁRIO RURAL

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2016. Ano para refletir, cooperar e crescer

Maurício MiarelliPresidente

Iniciamos um novo ano. E como ele já está passando rápido. Nossos pensamentos já se voltam para a próxima colheita que tudo indica que será excelente, devido a normalização das chuvas em nossa região. Estas águas trouxeram refresco, não apenas em seu sentido literal, mas também para as nossas apreensões após dois anos em que o clima nos castigou.

O resultado desse alento é a previsão de uma excelente safra, de acordo com o trabalho de levantamento da Conab, que indica que o país produzirá entre 49 e 52 milhões de sacas beneficiadas.O que nos dá tranquilidade é saber que os investimentos realizados no passado se mostrarão ainda mais eficientes, pois nossos armazéns estão preparados para receber esse grande volume de café.Em breve, mais uma conquista do cooperativismo será entrega. É a ampliação do núcleo de Ibiraci. As obras estão bastante adiantadas e trarão diversos benefícios a todos.Outro fato importante que nós produtores temos que ficar atento é sobre a inscrição no CAR – Cadastro Ambiental Rural. O prazo se encerra no dia 5 de maio, e tudo indica que não haverá prorrogação. Por tanto, não deixemos para última hora.Nosso laboratório mais uma vez conseguiu o conceito “A” tanto na Esalq/USP (Folha), quanto no IAC (solo). E isso muito nos orgulha, pois é a comprovação que prestamos serviços de qualidade, colaborando com os agricultores no desenvolvimento de sua atividade. E pensando em fortalecer este conceito, trouxemos para a Cocapec um projeto de alcance mundial, o Programa de Cafés Sustentáveis. Capacitaremos produtores, técnicos e demais envolvidos em toda a cadeia do café. Mostraremos, através de cursos, o como fazer para se produzir mais, com responsabilidade, e ficar mais próximos das certificações e verificações existentes. Esta é uma grande oportunidade para a cafeicultura da Alta Mogiana mostrar que não tem apenas um produto de qualidade, mas que essa característica está presente também em todo o processo produtivo. Mesmo com 2016 a todo vapor ainda é nosso dever avaliar como foi o ano que passou, fazer o balanço de nosso trabalho e demonstrar isso para todos os nossos cooperados na Assembleia Geral Ordinária. Este certamente é o momento mais importante de qualquer cooperativa, quando falamos de forma ainda mais clara, expondo a todos o desempenho de nossa sociedade. Por tanto, é dever e ao mesmo tempo direito que todo membro compareça a Cocapec no próximo dia 31 de março para exercer seu papel dentro do cooperativismo.

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Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec,destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva Cocapec

Maurício Miarelli - Dir. PresidenteCarlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidente

Alberto Rocchetti Netto - Dir. secretário

Conselho Administrativo CocapecCyro Antônio RamosDonizeti Moscardini

Giane BiscoIsmar Coelho de Oliveira

João Alves de Toledo FilhoNilton Messias de Almeida

Conselho Fiscal CocapecJoão Francisco de SouzaHelio Hiroshi Toyoshima

Zita Cintra Toledo

Cocapec Francawww.cocapec.com.br

Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100CEP 14406-052 - Franca – SP

Fone (16) 3711-6200

NúcleosCapetinga (35) 3543-1572

Claraval (34) 3353-5257Ibiraci (35) 3544-5000

Pedregulho (16) 3171-1400

Diretoria Executiva Sicoob CredicocapecEdnéia A. Vieira Brentini de Almeida – Diretora Financeiro

Hiroshi Ushiroji – Diretor AdministrativoDivino de Carvalho Garcia – Diretor de Crédito

Conselho Administrativo Sicoob Credicocapec

Carlos Yoshiyuki Sato – PresidenteCyro Antônio Ramos – Vice Presidente

Bernardo Antônio Salomão – Conselheiro VogalElbio Rodrigues Ales Filho – Conselheiro VogalGeraldo Augusto Ferreira – Conselheiro VogalIsmar Coelho de Oliveira – Conselheiro Vogal

Paulo Henrique Andrade Correia – Conselheiro Vogal

Conselho Fiscal Sicoob CredicocapecJoão José Cintra

Luis Batista CintraRicardo Nunes Moscardini

Credicocapec

Fone (16) 3712-6600 Fax (16) 3720-1567 Franca SPPA Capetinga (35) 3543-1572

PA Claraval (34) 3353-5359PA Ibiraci (35) 3544-2461

PA Pedregulho (16) [email protected]

www.credicocapec.com.br

Revista CocapecCoordenação

Setor de ComunicaçãoFone: (16) 3711-6203

[email protected]

DiagramaçãoBZ Propaganda & Marketing

Revisão OrtográficaNathalia Maria Soares

Jornalista ResponsávelRealindo Jacintho Mendonça Júnior-MTb/24781

Tiragem: 2.700 exemplares

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

ED. 99 D E Z / J A N / F E V 2016

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

ExpedienteÍndice

38. SocialSenar

33. NegóciosA influência do dólar na cafeicultura

12. TécnicaChuvas se normalizam e animam produtores

Matérias de destaque

8. EspecialFique atento. Prazo final para o CAR vence em maio

31. NegóciosCocapec renova suas certificações

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Cocapec lança loja onlinede suas marcasPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A efetivação da loja virtual faz parte do “Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado”, uma ação do Governo do Estado de São Paulo, conduzido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, através da Coordenadoria de Assistência Integral (CATI) e diversos órgãos ambientais. O objetivo do projeto é ampliar a competitividade e proporcionar o acesso ao mercado aos agricultores familiares organizados em associações e cooperativas paulistas.

Acesse agora mesmo o www.senhorcafe.com.br e tenha uma nova experiência na hora de comprar o seu cafezinho do dia a dia.

Os cafés da Cocapec, há anos, fazem parte da mesa do brasileiro atuando principalmente no estado de São Paulo. Mas a partir de agora o país todo poderá tomar um dos melhores grãos do mundo, produzidos

pelos cooperados da Alta Mogiana, pois a cooperativa acaba de colocar no ar sua loja virtual. O endereço eletrônico é o www.senhorcafe.com.br e pode ser acessado através de vários dispositivos como computador, notebook, smartphone e tablets. O site possui um visual moderno e navegação intuitiva para facilitar a escolha e compra dos produtos, permitindo incluir quantos itens quiser. São aceitos diversos cartões de crédito, além da opção de pagamento por boleto bancário. A loja online é totalmente segura, garantida por certificados como o Norton Secured e SecuredByRapidSSL. Atualmente estão disponíveis as marcas Senhor Café, Tulha Velha e Cocapec, em todas as suas versões. Além disso, lindas xícaras personalizadas também podem ser adquiridas dando um charme a mais na hora de servir a bebida. São encontradas também máquinas de espresso de alta qualidade para consumidores que queiram apreciar seu cafezinho de formas diferentes.

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Cocapec planta mais de 13 mil mudas em Cristais Paulista e reforça seu compromisso com o municípioPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A instalação da Cocapec em Cristais Paulista trouxe grandes benefícios além dos relacionados à cafeicultura. Desde 2014, a cooperativa já reflorestou mais de 8 hectares totalizando 13.450 mudas nativas regionais.

A maior parte do plantio aconteceu em uma Área de Preservação Permanente (APP), localizada ao longo do manancial Ribeirão dos Cristais que abastece a cidade. Outra parte foi para a formação da Reserva Legal localizada na unidade da Cocapec na cidade. Esta etapa fez parte da compensação referente ao corte isolado autorizado pela CETESB de 112 árvores do antigo horto florestal. Outras 2.500 mudas reflorestaram o novo horto florestal e no prolongamento da Av. João Junqueira, localizada no bairro Residencial Roberto Leonardo. Já este trabalho é para cumprir o acordo de permuta firmado com o Ministério Público em que a Cocapec e a prefeitura de Cristais Paulista trocaram áreas por conta da construção da nova unidade da cooperativa. A Cocapec ainda realiza todos os tratos culturais necessários para que as plantas se desenvolvam e cumpram o objetivo de recuperação florestal.

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Reserva Legal, localizada na unidade da Cocapec.

Plantio em área do bairro Residencial

Roberto Leonardo.

No novo Horto Florestal as mudas

estão em pleno desenvolvimento.

Ao longo do manancial já é possível

acompanhar o desenvolvimento das

árvores nativas.

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Há poucos meses do fim do prazo para realizar a inscrição no CAR, ainda faltam 35% imóveis rurais para se cadastrarem. De acordo com o boletim de dezembro de 2015, emitido pelo Serviço Florestal Brasileiro foram 2,25 milhões

de propriedades inseridas no sistema, totalizando uma área de 258.055.871 hectares. Vale lembrar que a data limite é dia 5 de maio deste ano. A região Norte lidera com cerca de 82% da área cadastrada. Já o sul está na outra ponta com apenas 31,5%. Os Estados da área de atuação da Cocapec, São Paulo e Minas Gerais têm, respectivamente, 73,14 e 60,34%.

Fique atento. Prazo final para o CAR vence em maioPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

O projeto (PLS 287/2015), de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR) propõe a prorrogação até maio de 2018, por entender que o tempo restante para realizar o cadastramento é insuficiente. A proposta foi aprovada em setembro pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), mas, para ser convertida em lei, precisa passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e depois pela Câmara dos Deputados.

Gráfico: Fonte:florestal.gov.br

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De acordo com Pedro Salles, gerente executivo do CAR, não existe a possibilidade de extensão do prazo. Segundo ele, o Código Florestal (Lei 12.651/2012) previa apenas uma prorrogação, por mais um ano, o que já aconteceu, e terminará no próximo dia 5 de maio. Salles orienta ainda no que deve ser feito caso o produtor perca o prazo. “A obrigação de inscrição no CAR permanece mesmo depois de vencido o tempo”. O gerente destaca que deixar de realizar a inscrição acarreta muitas consequências aos proprietários. “Eles perdem os benefícios previstos em lei, como a suspensão de multas decorrentes de desmatamentos realizadas antes de 22/7/2008 e a consolidação de atividades agrossilvopastoris em Áreas de Preservação Permanente (Apps) e de Reserva Legal. Além disto, partir de 2017, não terá mais acesso a crédito rural e ao Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf ), o importante é não perder o prazo” finaliza. No Estado de São Paulo quem não fizer o cadastramento, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, será advertido para apresentar sua inscrição em até 180 dias. Findo esse prazo, ele será multado em R$ 50,00 (cinquenta reais) por dia a partir da lavratura do Auto de Infração até a apresentação da inscrição, além de sofrer todas as restrições já citadas. De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro, o CAR trará muitos benefícios aos produtores rurais, pois de posse das informações cadastradas, poderão planejar melhor e dentro da lei sua produção. Além disto, prevê-se que, no futuro, os proprietários ou possuidores poderão aderir a programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) àqueles que mantenham áreas de mata nativa protegidas. Cocapec orienta: A Cocapec aconselha seus cooperados, que por ventura não tenham feito seu cadastramento, que realize o processo dentro do prazo. Mais informações: • São Paulo http://www.ambiente.sp.gov.br/sicar/ Fone: 0800 113 560 (mencione o assunto CAR) • Minas Gerais http://www.semad.mg.gov.br/cadastro-ambiental-rural • Nacional http://www.car.gov.br/

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Assembleia Geral Ordinária momento de exercer o cooperativismoPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) é considerado o principal momento de uma cooperativa. É neste momento que os membros da sociedade tomam conhecimento sobre seu desempenho e traçam juntos os próximos passos da insituição. As definições estabelecidas na AGO são soberanas, respeitando sempre os limites legais e estatutários.

De acordo com o artigo 44 da legislação cooperativista a AGO deve deliberar sobre os seguintes assuntos, que deverão constar na ordem do dia: A) Prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) Relatório de gestão; b) Balanço patrimonial; c) Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade e o parecer do Conselho Fiscal. B) Destinação das sobras apuradas ou o rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso, as parcelas para as reservas obrigatórias. C) Eleição dos componentes de administração e/ou da diretoria e do conselho fiscal. D) Quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os de competência exclusiva da assembleia geral extraordinária. Todas as deliberações apresentadas na AGO devem ser aprovadas pela maioria simples de votos dos presentes, em que cada cooperado, independentemente do seu capital socia,l terá um voto nas decisões a serem tomadas. Para que tudo isso aconteça é primordial a participação dos associados. A Cocapec promove previamente os encontros nos Comitês Educativos, momento de interação com a diretoria e também outros membros da sociedade.

A AGO da Cocapec está marcada para o dia 31 de março. Previamente a cooperativa debate todo o conteúdo abordado nos Comitês Educativos, que permite ao associado melhor entendimento sobres assuntos que são pauta.

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AGO de 2014 com a presença de mais de mil cooperados.

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Novos cooperadosconhecem a cooperativaPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

As vantagens do cooperativismo tem atraído cada vez mais produtores para a Cocapec. Os inúmeros serviços, todos de qualidade, que é uma

característica do associativismo, faz o quadro social da cooperativa aumentar regularmente. Todos os benefícios, direitos e deveres são mostrados na “Reunião de novos cooperados”, um encontro em que os recém chegados têm para conhecer melhor o sistema e tirar as suas dúvidas. Uma novidade incluída a partir da reunião de janeiro foi a visita pelas estruturas da cooperativa. Os novos associados conheceram os principais setores como armazém de insumos, laboratório, granelização, usina, GIS/Cadastro e classificação/degustação de café. Todos ficaram bastante impressionados com o suporte disponível para os cooperados, é o que destaca o novo membro Fernando da Silveira, de São Tomaz de Aquino, “Achei tudo muito organizado, principalmente a parte de armazenagem, e isso cativa a gente a fazer parte”. Produtor há 15 anos, Laer Francisco Alves, de Claraval, ressaltou que pretende entrar com afinco na cafeicultura e por isso decidiu ser cooperado. “Já era cliente, mas senti a necessidade de ter mais oportunidades na compra de insumos e na comercialização do produto, por isso resolvi fazer parte da cooperativa”, declara Laer.

Achei tudo muito organizado,

principalmente a parte de

armazenagem, e isso cativa a gente

a fazer parte.

O diretor Alberto Rocchetti Netto fez uma explanação geral da cooperativa aos novos membros.

Um dos locais visitados foi o laboratório, considerado um dos melhores do país.

No setor de armazenagem os novos cooperados conheceram o sistema de granelização.

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NEGÓCIOS

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O laboratório da Cocapec é um dos mais renomados do país, atestado pelas entidades Esalq/USP - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Folha) e IAC - Instituto Agronômico de Campinas

(solo), conquistando o conceito “A” pela excelência do seu trabalho. Com equipamentos modernos e profissionais capacitados, o setor realiza as análises com precisão e rapidez para que o cooperado possa utilizar dos resultados das forma mais técnica possível. Pensando em viabilizar ainda mais esse serviço aos seus associados, a Cocapec realizou durante o ano de 2015 a promoção para análise de solo. Os descontos chegaram a 97% dos preços pagos pelo serviço. O sucesso foi total e a adesão ao benefício foi enorme. Com o resultado em mãos, mais o auxílio do agrônomo da cooperativa, os produtores puderam fazer as correções necessárias, programar suas compras, reduzir custo e colaborar para uma melhora na qualidade e aumento na produtividade. Vale lembrar que um resultado fiel começa com a retirada das amostras, seguindo a metodologia orientada pelo técnico.

Laboratório da Cocapec concededescontos comerciais aos cooperados

Os laudos das análises de folha já saem com o selo da Esalq/USP 2016

Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

CONCEITO “A” EM FOLHAS E SOLO

Todos os anos o laboratório é reavaliado e o selo é renovado e assim atribuído uma nota conforme a precisão de sua análise. Novamente a Esalq/USP e o IAC concederam o conceito máximo, “A”. Os laudos a partir de agora receberão a nova chancela, certificando a qualidade e confiança do setor.

Com equipamentos modernos e profissionais capacitados os resultados são de extrema confiança.

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Atenção: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.

As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2015 DuPont.

Faça o monitoramento dos talhões e aplique de acordo com a recomendação técnica do produto Benevia®.O aumento da produtividade e rentabilidade foi observado nos campos experimentais onde foi utilizado o produto Benevia®, seguindo corretamente as informações de dosagem e aplicação. O aumento de produtividade e rentabilidade depende também de outros fatores, como condições de clima, solo, manejo, estabilidade do mercado, entre outros. Dados disponibilizados pela área de Pesquisa da DuPont.

DuPont™ Benevia®: produto autorizado emergencialmente para importação e comercialização para controle da broca-do-café nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

DuPont™ Benevia® é a solução eficaz para o controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei). Com um manejo inovador, você poderá evitar perdas na produção, além de proporcionar a satisfação de produzir mais e com melhor qualidade.

Cafeicultor, evite os grandes prejuízos causados pela broca-do-café.

A LTA P E R F O R M A N C E EC O N S I S T Ê N C I A N O C O N T R O L E .

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M E L H O R E N F O L H A M E N TO , M A I O R N Ú M E R OD E R O S E TA S E R E T E N Ç Ã O D E F R U TO S .

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TÉCNICA

14 R E V I S T A C O C A P E C - D E Z / J A N / F E V 2 0 1 6

Chuvas se normalizame animam produtoresPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A média de chuvas no mês de janeiro na Alta Mogiana é de mais de 300 milímetros, de acordo com os dados coletados pelos instrumentos da Cocapec. Em 2014, quando o volume

não ultrapassou os 129 mm neste período, cafeicultores já desenhavam um cenário bem difícil para a safra daquele ano. A redução da pluviosidade foi causada por uma adversidade climática que combinou seca e altas temperaturas, prejudicando as lavouras naquele ano. Para o início de 2015, a esperança era de uma recuperação, que não aconteceu, pelo contrário, o primeiro mês registrou o menor volume de chuva dos últimos 10 anos, chegando apenas aos 76 mm. O reflexo negativo disso nas safras destes períodos foi inevitável. 2014 seria um ano de bienalidade alta e a produção fechou, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com 45 milhões de sacas, 4 milhões a menos que 2013, ano de baixa, mas com pluviosidade de 297 mm em janeiro. Em comparação com os números de 2015, a situação se agrava ainda mais, e a diferença sobe para 6 milhões, quando foi colhida 43 milhões de sacas. Mas para 2016 os “ventos” parecem ter mudado de direção e voltaram a “soprar” dentro da regularidade. Choveu neste primeiro mês 326 mm, ficando dentro da média histórica. A safra deste ano é de ciclo positivo e a Conab, dentro do seu 1º acompanhamento de safra, estimou uma produção entre 49 e 52 milhões de sacas, bem próxima com a 2012, que foi recorde dos últimos tempos, fechando próximo aos 51 milhões. Naquele ano foram registrados 317 mm. As condições estão bastante favoráveis aos cafeicultores. Tudo sinaliza para uma safra grande que possivelmente será antecipada. Sendo assim, planejamento é a chave para aproveitar este momento. Lembrando que a Cocapec fornece todo o respaldo necessário aos cooperados, seja na forma de produtos como nas orientações, para que todos tenham sucesso.

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Lavoura em 2015 murcha devida as altas temperaturas.

As lavouras em 2016 mostram recuperação e estão vigorosas,

apresentando boa carga.

Em 2014 a adversidade fez com que o enchimento dos

grãos fosse prejudicado.

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TÉCNICA

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A grande infestaçãodas formigas cortadeirasPor Setor Bioisca

A s formigas cortadeiras conhecidas por saúvas (Atta spp.) e quenquéns (Acromyrmex spp.) são uma das principais pragas da agricultura brasileira.

São insetos sociais extremamente organizados, no qual a rainha é responsável pela reprodução, os soldados defendem o formigueiro, as cortadeiras-carregadoras cortam e coletam as folhas, carregando-as até a colônia. As operárias jardineiras trabalham dentro da colônia, cultivando os fungos. Elas constroem ninhos subterrâneos com dezenas ou centenas de câmaras (panelas), ligadas entre si e com o exterior por meios de canais (olheiros). No exterior desses ninhos observa-se o monte de terra solta (murundu), que serve de parâmetro para doses iniciais no controle das formigas. Lembrando que não há um meio de medir a profundidade do formigueiro, e este pode ser imenso. Esse inseto é considerado praga, um formigueiro é capaz de comprometer comprometem a produtividade, sua infestação causa altos níveis de dano econômico.Elas são capazes de cortar uma tonelada de folhas verdes por ano. Nos últimos anos destacou-se o método de controle químico, a base de sulfluramida e fipronil, mais as formigas logo percebem que está fazendo mal, e amoam, fechando aquele olheiro, dando uma sensação de controle ao produtor, mais em questão de dias, elas se reorganizam,

abrem um novo olheiro, e voltam a cortar com mais intensidade, aumentando os danos. Mas hoje encontras-se no mercado uma forma diferenciada de controle, com um produto 100% natural que é a BIOISCA, produzido pela Cocapec, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com uso aprovado para agricultura orgânica, certificado pelo IBD. A BIOISCA possui alta atratividade para as formigas, que a carrega para todo o interior de seus ninhos, inclusive onde se localiza a rainha (principal alvo a ser atingido). Incorporado ao fungo alimentar sem repelência ou rejeição, comprometendo a base alimentar sem que as mesmas percebam que esteja fazendo mal. A isca possui princípio ativo de extrato de plantas que age por ingestão, causando depressão nos movimentos respiratórios, musculares, diminuindo os batimentos cardíacos. Com isso elas ficam atordoadas, desorganizadas, deixando os carreiros sujos e morrendo gradativamente. As vantagens da BIOISCA são vistas desde o início, por ser um produto não tóxico ao aplicador, dispensando o uso de EPI, não contamina o meio ambiente, nem os lençóis freáticos como o pesticida, pode ser reaplicado sem intervalo de tempo, e seu custo benefício é visível ao longo dos anos, por ter um controle efetivo na área tratada. Além disso, extermina formigueiros grandes e antigos, evita a reinfestação, evita retrabalho anual e paralisa danos significativos com um controle efetivo.

Imagem Ilustrativa

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TÉCNICA

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Safra brasileira deve ficarentre 49,13 e 51,94 milhões de sacasFonte: Conab

D e acordo com a primeira estimativa da safra 2016 de café (espécies arábica e conilon), a produção brasileira deverá ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. Se considerada a média de produção (50,5 mi), esta pode ser a segunda maior safra da história, ficando atrás apenas da safra de 2002, que foi de 50,8 mi. A previsão indica um acréscimo de 13,6% a 20,1% em relação à produção de 43,24

milhões de sacas obtidas em 2015. Os dados foram divulgados no final de janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Este é um ano de alta bienalidade para o café. A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas. Assim, esta primeira estimativa aponta um crescimento de 17,8% a 24,4% na produção de arábica, que abrange 76,5% do total de café produzido no país. Estima-se que sejam colhidas entre 37,74 e 39,87 mi sacas. O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil hectares da área em produção, à incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis. Já a produção do conilon, que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 e 12,08 milhões de sacas, representando um crescimento entre 1,8 e 8% em relação à safra 2015. Esse resultado deve-se, sobretudo, à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias. Área - A área total plantada no país com café chegou a 2,25 milhões de hectares, praticamente a mesma cultivada em 2015. Desse total, 271 mil ha (12,1%) estão em formação e 1,98 milhão ha (87,9%) em produção. A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de ha, o que corresponde a 79,2% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, estima-se um crescimento de 0,8% (13,4 mil ha). Minas Gerais concentra a maior área com a espécie (1,2 milhão ha), correspondendo a 67,8% da área ocupada com café arábica, em nível nacional. Para o café conilon o levantamento indica redução de 2,9% na área estimada em 468,2 mil ha. Desse total, 430 mil ha estão em produção e 38,1 mil ha em formação. No estado do Espírito Santo está a maior área, 286,4 mil ha, seguido de Rondônia, com 94,6 mil ha e logo após a Bahia, com 48,6 mil ha. Produtividade - Quanto à produtividade total, a estimativa situa-se entre 24,84 e 26,27 sacas por ha, equivalendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Com exceção de Paraná, Rondônia e região da Zona da Mata mineira, todos os demais estados apresentam crescimento de produtividade. Os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. Os maiores ganhos são observados na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no sul/centro-oeste mineiro.

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Cuidados com os bezerros recém-nascidos – vacinações e medicamentosAutor: Paulo Correia/ Médico Veterinário Uniagro/Cocapec – Mestre em medicina veterinária e professor universitário

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Os cuidados com os neonatos foram assuntos tratados em três edições, desde o início de minha coluna bimestral, nesta revista. Tão importante é o assunto que voltamos a mencioná- lo. Esta atenção especial com o recém-nascido inicia-se mesmo antes do nascimento, ou seja, devemos estar atentos à fêmea durante toda a gestação e mais ainda no momento do parto, preparando com antecedência

o local da parição, onde o bezerro vai ficar seguro, tranquilo com bem estar e conforto . Deve-se ter um responsável para assistir ao parto, evitando-se principalmente predadores como urubus, gaviões e cães. Após o nascimento, assim que o animal ficar em estação ( em pé), deve-se cortar o umbigo 2 dedos abaixo da sua inserção e logo em seguida curar o coto umbilical com solução de álcool iodado a 2% ou produtos comerciais à base de ácido pícrico, fenol e óleo de pinho, que agem muito bem. Outro ponto muito importante é o bezerro mamar o colostro logo após o nascimento e várias vezes no dia e nos dias subsequentes, ideal uns 4 litros por dia. É uma prática comum, hoje em dia, a aplicação de uma ivermectina associada ou não a penicilina, ajudando na prevenção de infecções e miíases no umbigo do bezerro. Também recomenda-se um agente anticoccidiano oral como profilaxia da diarreia causada pela Eimeria, no 10º dia de vida do neonato. As vacinas usadas, em nossa região, nos primeiros 6 meses de vida do bezerro são contra: Paratifo dos bezerros – deve ser realizada nas fêmeas gestantes no 8º mês de prenhez e nos bezerros aos 15 e 45 dias de vida. Carbúnculo sintomático – para evitar a morte de bezerros pela doença chamada popularmente de manqueira, aplica-se esta vacina no 3º mês de vida e repete-se de 6 em 6 meses até aos 2 anos. Brucelose – Vacinação obrigatória em nossa região, vacina-se as fêmeas entre o 3º ao 8º mês de vida, em dose única. É realizada pelo médico veterinário que após o ato marca com ferro candente a letra V e o algarismo final do ano em curso, na cara do lado esquerdo. Aftosa – vacinação obrigatória em bovinos, realiza-se a 1ª em bezerros de 2 meses, repetindo no 6º mês e depois segundo calendário oficial da secretaria estadual de agricultura. Raiva – Obrigatória em nossa região, vacina-se bezerros acima de 2 meses, com dose de reforço após um mês e repetida anualmente. Existem no mercado outras vacinas para bezerros, como para a imunização contra: a Leptospirose, Diarreias causadas por Rotavírus e Coronavírus, e a Ceratoconjuntivite. Em bovinos adultos trabalhamos também com as vacinas contra o Botulismo, Tétano, a IBR (rinotraqueíte infecciosa dos bovinos) ,e a BVD ( diarreia bovina a vírus). A Cocapec possui, em todas as unidades, os medicamentos e vacinas para prevenção e tratamento de seu rebanho. No quadro abaixo uma tabela, mostrando em dias, o tempo certo para a prática dos cuidados com o bezerro, segundo a EMBRAPA.

PRODUÇÃO ANIMAL

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TÉCNICA

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O desperdício nas pulverizações está com os dias contadosMurilo Andrade / Assistente de Comunicação CocapecCom informações do SPE

Com o uso de um reagente para evidenciar a pulverização, é possível

ver como ele cobre todo o fruto proporcionando total proteção.

Mesmo em locais de difícil acesso, o produto consegue chegar.

Os profissionais da SPE percorreram algumas propriedades da região e

fizeram demonstrações sobre o produto.

O trabalho de pulverização consome boa parte dos recursos financeiros da condução de uma lavoura. A quantidade de produtos desperdiçados é grande devida às características da tarefa. Os materiais

aplicados geralmente possuem preços elevados e isso têm impacto direto nos custos de produção ao produtor. Uma solução encontrada foi apresentada pela SPE – Sistema de Pulverização Eletrostático - aos cooperados de diversas regiões. Utilizando qualquer tipo de pulverizador, são instalados módulos eletrônicos e bicos especiais eletrostáticos que são ligados diretamente à bateria do trator, para gerar um campo elétrico. As gotas mais finas e carregadas eletricamente são atraídas pelas folhas, galhos e troncos que estão em neutralidade pelo contato com o solo. Por estarem com a mesma carga elas se repelem, não se sobrepondo, garantindo maior eficiência. A atratividade é tanta que as gotas carregadas possuem tanta força de atração que mesmo após passarem por uma folha, galhos, ramo ou fruto, elas conseguem retornar e se depositar na parte anterior dos alvos, atingindo espaços praticamente inatingíveis em relação a aplicação convencional. A velocidade também é enorme, isso faz com que as perdas por evaporação sejam reduzidas ao mínimo. As demonstrações realizadas aconteceram ao entardecer para uma melhor visualização do trabalho. Para isso foram colocados reagentes e realizada a pulverização, em seguida uma luz negra demonstrava onde se localizavam as gotas. Os presentes puderam ver que o produto atinge áreas de difícil deposição que, provavelmente, não seria possível com métodos convencionais. A Cocapec atua sempre para trazer soluções e novidades para os seus cooperados, e para isso, busca parceiros como a SPE, para atender sempre as necessidades de seus cooperados. Mas, como toda nova tecnologia, necessita ser bem recomendada para sua otimização, e a Cocapec, através do setores de peças e máquinas/implementos, está preparada para atender esta demanda.

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CAPA

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OPrograma do Café Sustentável é uma iniciativa público-privada global, que envolve parceiros de comércio e indústria, governos (locais), ONGs e organizações que definem as normas que operam no setor do café. Ele é alimentado pela IDH, uma organização holandesa sem

fins lucrativos dedicada a promover a sustentabilidade em diversas cadeias produtivas mundiais. O objetivo é aumentar a produção, os rendimentos e a disponibilidade de exportação de café de forma sustentável, permitindo que os produtores se tornem mais preparados em um mercado em constante mudança. No Brasil, o programa é coordenado pelo Conselho dos Exportadores do Brasil (Cecafé) e P&A International Marketing. A Cocapec tornou-se parceira em 2015 por identificar que esta seria uma excelente oportunidade para os produtores se aprimorarem e, consequentemente, agregar ainda mais valor aos seus negócios e por consequência os produtos da região da Alta Mogiana.

Programa Café Sustentável – Produção focadanas oportunidades mercadológicasMurilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

Fonte:: http://sustainablecoffeeprogram.com/ e material de divulgação do CSC.

A meta para 2016 é aumentar as

vendas mundiais dos atuais 8%

para 25%.

Hoje, de acordo com os dados da IDH, o Brasil é o maior vendedor de cafés sustentáveis, mas este número não ultrapassa as 4 milhões de sacas. Em segundo lugar está o Vietnam, maior produtor de conilon, com pouco mais de 2 milhões. A Colômbia aparece em terceiro com apenas 1,5 milhão de sacas. Em contrapartida, as maiores torrefadoras do mundo estão aumentando suas compras de grãos certificados/verificados. As quatro principais detém cerca de 22% do mercado global e compram anualmente cerca de 36% do total ofertado. Os planos da Nestle no curto prazo é adquirir 180 mil toneladas de cafés 4C. A meta até 2020 é ter 90 mil toneladas certificadas pela Rainforest. Já a Mondelez pretende passar dos atuais 44% de compra de cafés sustentáveis para 55% dos cafés certificados do mundo, e com isso todas as suas marcas europeias serão supridas 100% com grãos destas características. Percebe-se uma forte movimentação dos mercados internacionais no sentido da sustentabilidade. E a melhor forma de conseguir isto é através das certificações/verificações. Mas para conquistar este objetivo uma série de práticas agrícolas, ambientais e sociais são exigidas, principalmente nas primeiras etapas do processo produtivo, e é justamente neste ponto em que o Programa Cafés Sustentável pode auxiliar.

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Programa Café Sustentável – Produção focadanas oportunidades mercadológicas

Através da elaboração do Currículo de

Sustentabilidade do Café (CSC), é um documento construído de forma coletiva com a colaboração dos Serviços de Extensão Rural dos principais estados produtores (Emater-MG, Incaper-ES, CATI-SP, Emater-PR e Emater-RO), além de entidades de classe, institutos, associações e organismos de certificação. O CSC traz 11 grandes grupos como gestão da propriedade e ambiental, manejos, colheita, legislação, entre outros, que por sua vez são divididos em subitens para melhor entendimento e

aplicação. Dentro de cada área temática ainda são classificadas em prioritárias, recomendadas e proibidas. De acordo com o conceito do Programa, o produtor que adotar essas práticas será mais sustentável, e os benefícios serão dele e de sua propriedade. Mas para que todo este conteúdo chegue até os cafeicultores são necessários capacitadores. E esta é a nova proposta da Cocapec para seus cooperados. Em dezembro, toda a equipe técnica da cooperativa recebeu o treinamento para orientar os agricultores na execução do CSC. A partir de agora eles serão os multiplicadores deste conhecimento e auxiliarão do desenvolvimento do Programa Café Sustentável. Em caso de dúvida procure o seu agrônomo e obtenha mais informações.

fazenda modelo que seguiu todas as práticas recomen-dadas e se tornou mais sustentável.

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Técnicos da Cocapec foram capacitados para auxiliar os produtores

diretamente em suas propriedades.

Turma do “Produtor Informado” em Franca/SP

Turma do “Produtor Informado” em Ibiraci/MG

Programa Café Sustentável: As vantagens do projeto Além disso, foi criado o Projeto Produtor Informado, que são cursos localizados na região em que o produtor, através do auxílio da informática, recebe um treinamento para utilizar a tecnologia para desenvolver seu negócio de acordo com as recomendações do CSC. Algumas turmas já estão em andamento em Franca/SP e Ibiraci/MG. A intenção da cooperativa é formar quantas turmas forem necessárias para capacitar os seus cooperados. Os interessados podem ligar para (16) 3711-6285 e ter mais informações.

O Programa Café Sustentável não é uma certificação ou verificação, mas quem cumprir todas as recomendações fica mais próximo de conquistar estas chancelas. A Cocapec acredita e investe nesta proposta que é tendência no mundo todo. A Alta Mogiana que já é reconhecida pela sua qualidade poderá também ser sinônimo de sustentabilidade e a Cocapec assume papel fundamental na liderança desse processo.

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Equipe técnica participa doPrograma de Especialização da CafeiculturaMurilo Andrade / Assistente de Comunicação CocapecCom colaboração de: Leonam Vilhena, Marcelo Augusto Ferreira e Rubenz Manreza – Engenheiros Agrônomos/Uniagro

O professor da UFLA, Antônio Furtini, falou sobre a nutrição do cafeeiro no 3º módulo.

Equipe acompanha o professor André Bruzzi nos ensinamentos de Marketing e Estratégia de Mercado.

A parceria Cocapec/Syngenta, pensando no constante fortalecimento da cafeicultura regional e brasileira, criou em 2015 o Programa de Especialização

da Cafeicultura (PEC) para a equipe técnica da cooperativa. Serão ao todo 8 módulos que englobarão diversos temas como estratégia de mercado e marketing, fisiologia vegetal e nutricional, controle de pragas e doenças, desenvolvimento pessoal, trabalho em equipe entre outros. Até o momento aconteceram 3 encontros. O primeiro abordou estratégias de mercado e marketing e foi ministrado pelo profissional da Rehagro o professor André Bruzzi. Na oportunidade os agrônomos aprenderam várias técnicas de comunicação, que os auxiliarão no contato com o produtor, e assim prestar bons serviços de forma clara e objetiva melhorando a comunicação entre cooperado e cooperativa. A impressão dos participantes foi a melhor possível. O engenheiro agrônomo Marcelo Augusto Ferreira relatou que os ensinamentos são totalmente aplicáveis e que farão a diferença.

A segunda etapa foi a viagem à Colômbia, que será retratada a seguir em um tópico especial. Sendo assim falaremos do 3º módulo que trouxe o tema Nutrição do Cafeeiro, apresentado já em 2016 pelo professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Antônio Furtini. O profissional promoveu uma reciclagem, apresentando resultado de estudos, e principalmente validando práticas já existentes que foram anteriormente definidas com base em pesquisas. Para os técnicos, foi a oportunidade de reciclarem algumas teorias da formação acadêmica, resgatando assim conceitos que poderão ser aplicados no seu dia a dia.

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Desbravando a cafeicultura colombiana O PEC proporcionou à equipe uma viagem à Colômbia como forma de conhecer esse importante produtor mundial e assim enriquecer ainda mais os serviços prestados após a experiência. As informações a seguir foram passadas pela cooperativa de acordo com as suas impressões sobre aquele país. A viagem aconteceu entre os dias 16 e 18 de novembro com uma comitiva composta por cerca de 20 pessoas, entre elas todos os agrônomos de campo, gerente e membros da diretoria. A região visitada foi a mais tradicional chamada Triângulo do Café, que também é o segundo pólo turístico do país, reconhecido em 2011 como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, composta pelos departamentos (estados) de Quindio, Caldas e Rizalalda. O roteiro incluiu diversas fazendas e também a Cooperativa de Cafeicultores de Manizales. Em todas as propriedades visitadas, segundo relatos, o que chamou bastante atenção é a preocupação em doutrinar os visitantes em qualidade de seus cafés, com treinamento sensorial, inclusive com prova de degustação (prova de xícara). Na Fazenda San Alberto existe na propriedade uma cafeteria própria, de alto padrão.

Tudo isso é feito para promover a qualidade reconhecida do café colombiano. Esse marketing é muito forte, segundo o que foi observado. “O país respira café, tudo remete ao grão, até mesmo em locais não relacionados como em hotéis e restaurantes” disse o agrônomo Leonam Vilhena. Este comportamento é levado para o mundo e concede a produção originária desta nação, conceito de produto superior. Sobre as características ambientais o que chamou a atenção foi o clima. O volume de chuva fica entre 3000 e 4000 milímetros e ocorre o ano todo. Fazendo um comparativo, em 2015 na região de Franca a pluviosidade ficou abaixo de 1700 mm. Com relevo montanhoso e de grandes altitudes a mecanização é inexistente. Todos os trabalhos de cultivo e colheita são manuais. As lavouras são adensadas com espaçamentos 1,5 x 1,0. Este fator contribui bastante para a ocorrência de ferrugem,

certamente a principal doença. Este problema é amenizado através de melhoramentos genéticos principalmente na variedade denominada de Castillo. Existe grande incidência de broca, ocasionada por conta dos grãos que caem no chão e não são recolhidos, porém os controles químicos são utilizados. Por conta do clima praticamente uniforme durante todo o ano, a planta possui ao mesmo tempo café cereja, seco, verde e flor. O que diferencia a colheita da brasileira. Por conta disso, a retirada dos grãos do pé é feita de maneira mais selecionada para que não se colha frutos que ainda não estão no ponto certo. E isto também é outra curiosidade, lá não existe um período de safra como aqui, cafés são colhidos durante todo o tempo, com alguns picos de produção em determinadas épocas.

Mas talvez a maior diferença entre a cafeicultura entre Brasil e Colômbia é a dificuldade que eles têm para produzir o grão. As condições adversas de clima e relevo, aliada a falta de estrutura para escoar a produção, os tratos culturais 100% manuais, os altos custos de produção, impactados principalmente pela mão de obra. Mas mesmo com todas essas adversidades os produtores se preocupam com a qualidade, e querem entregar o melhor que eles podem fazer. Foi percebido pela equipe também o abrandamento na aplicação das leis. Um exemplo é a inexistência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a falta de cobrança disso pelas autoridades. Uma situação relatada também por Leonam é um caminhão em que a carroceria estava repleta de trabalhadores, os nossos antigos “pau de araras”, que hoje não se vê mais por aqui, e se ocorrer pode ter sérias penalidades aos responsáveis. A leitura que a comitiva fez desses fatos é que a produção cafeeira naquele país é bastante desafiadora e, levando em conta que a cafeicultura possui um papel importante na sua economia, que estas questões parecem ser relevadas. Em visita à Cooperativa de Cafeicultores de Manizales percebeu-se que a política é proporcionar preços justos ao produtor. Lá são recebidos praticamente todos os dias café cereja em pergaminho. Fato muito interessante que, para viabilizar a recepção de vários lotes, provam cada um que foi entregue, e direcionam para os silos conforme padrão de qualidade, perdendo assim a identidade inicial.

E isto também é outra curiosidade, lá não existe um período de safra como aqui, cafés são colhidos durante todo o tempo, com alguns picos de produção em determinadas épocas.

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As lavouras se localizam em morros, localizados em elevada altitudes, o que impossibilita qualquer tipo de mecanização.

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O balanço feito pelos participantes após o regresso é que as possibilidades do produtor brasileiro são enormes em relação ao melhoramento da qualidade. Com a estrutura que hoje é disponível, em todas as fases do processo, é possível entregar um produto de padrão elevado com muito mais facilidade que é feito lá. O objetivo da equipe agora é despertar nos cooperados esta vontade da busca contínua, produzir uma bebida de qualidade para o consumidor final, pensando não apenas no lado econômico, mas ter a satisfação de um trabalho bem feito.

Desmistificando a “colheita selecionada” colombiana, foi constatado frutos em

diferentes fases.

Secadores suspensos, feitos com bambus nativos do país, se mostram muito eficientes nesta etapa do café.

A promoção do café ficou bastante evidente nas propriedades visitadas. Todas muito bem preparadas para apresentar seu trabalho aos

turistas.

Trabalhadores entregam a produção após um dia de colheita. Não

há evidências do uso de EPIs na realização do ofício.

Neste local são depositados os cafés colhidos e através dos canos são descarregados nos caminhões.

Uma curiosidade observada foi a entrega de café em uma cooperativa feita em veículo não adequado. Algo que aparentemente é comum por lá.

A comitiva é formada por engenheiros agrônomos, gerentes e diretores da

Cocapec e profissionais da Syngenta.

As duas espécies de arábica mais encontradas foram Caturra, Castillo,

sendo esta última mais resistente à ferrugem.

O curso do PEC se estende em todo 2016. O alto nível dos primeiros módulos sinaliza que esta capacitação contribuirá bastante para o aprimoramento da equipe técnica, o que beneficiará diretamente o cooperado que terá a sua disposição um profissional bem preparado.

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Cocapec renova certificaçõesPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A s certificadoras, através dos respectivos códigos de conduta, atuam para garantir qualidade dos alimentos comercializados mundo a fora e principalmente se são

produzidos em condições justas de trabalho e com respeito ao meio ambiente. Os cuidados começam no processo produtivo, mas para garantir o atestado das instituições todo o processo é avaliado e precisa estar de acordo com as regras estabelecidas. No caso específico da cafeicultura, as unidades armazenadoras também precisam ser constantemente avaliadas, para que possam receber os cafés de agricultores já certificados. Sendo assim, a Cocapec, que possui há anos

os selos da Rainforest Alliance Certified e UTZ Certified, recebe regularmente visitas destas entidades que analisam documentos de armazenagem, estrutura física, notas fiscais, relatórios, projetos sociais, entre outros. Isso se faz necessário para garantir que a unidade gestora cumpra com todas as normas propostas. As mais recentes vistorias ocorreram no final de 2015 e tiveram um parecer favorável, renovando assim a utilização dos atestados.

Com isso, todo produtor certificado pode armazenar sua produção na Cocapec matriz, o que possibilita melhores oportunidades de negócios.

Crteificações: Com a renovação das certificações a Cocapec permanece apta a armazenar os cafés dos cooperados que também

possuem os selos.

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SOCIAL

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A influência dodólar na cafeiculturaPor Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

Que o dólar influencia o comércio no mundo todo não é nenhuma novidade. Apesar de não ser a moeda mais forte

mundo. Por isso, quando acontece uma desvalorização do real os compradores ficam de olho e o comportamento habitual é baixar as cotações para que ocorra um equilíbrio nos preços. Isso fica muito evidente na seguinte comparação: em janeiro de 2015 o dólar valia em média R$ 2,65, já no mesmo período deste ano o valor foi de R$ 4,05, ou seja, aumento de 35%. Já as cotações nestas respectivas datas ficaram, de acordo com o índice Esalq/BM&F, em R$ 465,93 e 479,32, alta de apenas 3%. Se a mesma variação do cambio tivesse sido aplicada nas cotações no mesmo patamar, ou seja, 35%, o preço do café hoje seria de R$ 629,00 a saca. Mas não é apenas na venda da commodities que o dólar interfere, as altas atingem também o cultivo, principalmente os preços de insumos como defensivos e fertilizantes, essenciais para a condução das lavouras. Estes dois itens tem a participação média de 35% nos custos de produção, e a fatia que já é bastante representativa, pode aumentar ainda mais com a variação cambial.

2.50    

2.85    

3.20    

3.55    

3.90    

4.25    

100.00    

120.00    

140.00    

160.00    

180.00    

200.00    

jan-­‐15   fev-­‐15   mar-­‐15   abr-­‐15   mai-­‐15   jun-­‐15   jul-­‐15   ago-­‐15   set-­‐15   out-­‐15   nov-­‐15   dez-­‐15   jan-­‐16  

Cotações  NY  e  Dolar  Comercial  de  jan-­‐16  a  jan-­‐17  

COTAÇÃO  NYBOT  -­‐  US$/Lb   Dolar  Comercial  em  R$  

Cafés em US$/LB - NY

Dolar Comercial - BM&F Bovespa

Fonte: CMA Séries 4

Um comportamento comum do cafeicultor quando isso ocorre é diminuir as aplicações dos produtos, um erro, de acordo com Fabrício Adrian, coordenador do setor técnico da Cocapec, pois esta atitude reduzirá a produtividade e consequentemente a sua renda. Outro fator negativo destacado por Fabrício é o risco de infestação de pragas e aumento das doenças devido a falta de controle adequado. “O importante é manter o manejo, e procurar gerenciar os custos em outros pontos do trabalho”, finaliza o profissional. A oscilação do dólar é um fator incontrolável, e como vimos, influencia a cafeicultura em diversos aspectos. O recomendado é que os produtores estejam atentos ao cenário econômico e político mundial, para compreender o comportamento do mercado para reduzir os risco e principalmente aproveitar as oportunidades.

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No gráfico é possível ver o movimento inversamente proporcional do dólar e as cotações de café no último ano.

do mundo, pois o Euro

e a Libra Esterlina (utilizada no Reino Unido) são mais valorizadas, as verdinhas americanas atuam como base para diversas transações financeiras em torno do planeta. E claro que com o Brasil isso não é diferente. O país é um grande importador e exportador principalmente de matérias-prima e produtos agrícolas, e as mudanças no cambio têm impacto direto e imediato nas relações comerciais e consequentemente no processo produtivo. As commodities agrícolas são produtos básicos, mas que possuem um grande consumo. Normalmente são negociadas em bolsa de valores e tem o dólar como referência para definir o seu preço. É o caso do café, e o sobe e desce de suas cotações está atrelada à moeda americana. Outro fator que contribui para o aumento da influência do cambio na cafeicultura é o fato do Brasil ser o maior produtor e exportador do

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NEGÓCIOS

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Setor de Café é reestruturadopara melhor atender o cooperadoMurilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

Buscar a melhora contínua é a chave de sucesso para qualquer negócio. Ficar atento as demandas é fundamental para evoluir e se manter forte. Pensando nisso, a Cocapec foca seus esforços mais uma vez na área de café, aprimorando os setores

de classificação/degustação e comercialização. O primeiro passo foi modificar o arranjo físico, separando a classificação da comercialização. O local onde era feito os dois trabalhos hoje abriga somente o braço comercial do setor. Dessa forma, a área de atendimento foi ampliada, e ganhou também uma sala para reuniões, que atenderá cooperados e também nossos clientes. Já a classificação está instalada em um local reservado, e foi projetada para acondicionar as diversas amostras tanto dos lotes dos cafés dos cooperados, quanto dos cafés já embarcados aos compradores. O local ganhou também mais mesas para efetuar o trabalho. A classificação é uma atividade que exige muita concentração e detalhamento, pois é nesse momento que se define em qual padrão os cafés se enquadram, e esta informação é importantíssima na precificação pelo mercado. Além disso, com mais bancadas para desenvolver a atividade, é possível aumentar o contingente em momentos sazonais como o de safra. Com isso, a classificação das amostras acontece de maneira mais rápida e eficiente aos cooperados, atendendo a demanda dos mesmos. O desmembramento visou aumentar o foco de cada área. Sendo assim, os responsáveis pela comercialização ficarão exclusivamente para atender os cooperados, buscar novas possibilidades comerciais e desenvolver o trabalho de venda dos cafés dos cooperados quando estes manifestarem a intenção de comercialização. Além das mudanças físicas já justificadas, todos os processos internos estão sendo revistos, buscando otimizá-los sempre orientados pela segurança da informação e agilidade, enfim, melhor atendimento ao cooperado. Para tal, o número de colaboradores foi revisto com o intuito de segmentar a execução de cada etapa alinhadas ao objetivo geral do setor.

Como toda mudança exige tempo para funcionar em sua totalidade, é natural que a nova forma de trabalhar passe por ajustes até estar em pleno vapor. A grande intenção da Cocapec é que os cooperados tenham um atendimento qualificado e de excelência na prestação deste vital serviço..

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O novo arquivo de amostras está mais amplo e permite melhores controles.

São ao todo 5 salas para melhor atendimento dos cooperados na área de comercialização.

A nova sala de reuniões atenderá cooperados e clientes.

Duas mesas de classificação foram mantidas na comercialização para uma rápida conferência, quando

necessário.

Em um local reservado, a classificação é realizada com maior concentração, garantindo um resultado mais fiel

e maior agilidade.

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NEGÓCIOS

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No site www.cocapec.com.br você encontra muitas informações sobre a cooperativa como a agenda de cursos e eventos, as últimas realizações, além de notícias relevantes sobre café na área técnica e de mercado.

Mas você sabia que além de tudo isso você pode utilizar o site para realizar a gestão da sua propriedade? Através da Área Restrita, um espaço exclusivo para os cooperados, é possível acessar relatórios específicos sobre o seu relacionamento financeiro com a cooperativa e seus negócios com café. Os relatórios disponíveis na área restrita são: • EXTRATO DE TÍTULOS EM ABERTO • AUTORIZAÇÃO DE VENDA DE CAFÉ • CONTRATOS DE CAFÉ • EXTRATO DE CAFÉ DEPOSITADO Para ter acesso à área restrita, basta o cooperado digitar o número de sua matrícula e a senha, fornecida pelo setor GIS/Cadastro. (ALERTAMOS PARA A IMPORTÂNCIA DE NÃO DIVULGAR A SENHA A TERCEIROS). O acesso é simples e rápido e pode ser feito pelo computador, celular ou tablet, o que significa agilidade e praticidade. Lembrando que os dados exibidos refletem as movimentações do dia anterior. Se você cooperado, perdeu ou esqueceu sua senha, entre em contato com o setor cadastro pelo telefone (16) 3711-6254. Os novos cooperados recebem a senha em casa assim que concluído o processo de admissão. O site da COCAPEC é um canal de comunicação rápido e eficiente, mas que só faz sentido completo com a participação do cooperado. Acesse, informe-se e utilize o site para uma melhor gestão da sua propriedade e conhecimento sobre a sua cooperativa. Nosso objetivo é oferecer serviços para apoiar você no dia-a-dia de decisões no campo. No próprio site, www.cocapec.com, através do FALE CONOSCO, é possível enviar dúvidas, críticas e sugestões a diferentes setores da cooperativa. O setor de comunicação está à disposição para esclarecê-las e também deliberar sobre sugestões de melhorias. FIQUE À VONTADE!

A COCAPEC, no real e no virtual, está sempre apoiando seus cooperados.

Área restrita - site Cocapec

Por Gustavo Lopes / Coordenador do Setor de Comunicação Cocapec

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No topo do site, lado esquerdo, estão os campos para acesso à área restrita.

Quando os dados de acesso são confirmados, o botão “área restrita” em

vermelho surge no menu vertical. Clique sobre ele para acessar os relatórios.

Dicas importantes: • O site da Cocapec tem tecnologia responsiva o que garante a melhor visualização em diferentes tamanhos de tela (celular, tablet e computador). • Navegue sem riscos e problemas mantendo seu navegador sempre atualizado. • Para manter a privacidade dos seus dados nunca divulgue a sua senha de acesso. • Os dados apresentados nos relatórios refletem a movimentação do dia anterior.

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Parceria Cocapec/Senar-MG colaborapara o profissionalismo do agronegócioCristiane Olegário / Analista de Comunicação Cocapec

A parceira Cocapec e Senar Minas está em amplo crescimento na região. No ano de 2015, chegamos aos resultados mais expressivos dos últimos 7 anos de parceria. Foram 42 cursos, formando mais de 500 participantes

nas áreas de mecanização agrícola, tratos culturais do café, classificação e degustação de café, bem como os eventos voltados a promoção social gerando complementação de renda para o meio rural e comunidade em geral. A importância da formação profissional está sendo valorizada pelos produtores rurais que buscam cada vez mais adquirir mais conhecimento para aumentar sua produtividade e qualidade de seu produto. Em 2016, a perspectiva é que esse crescimento e busca por qualificação se mantenha e se amplie para que a nossa região continue sustentando o título de ter os cafés de melhor qualidade no Brasil. Além dos cursos específicos para o trato do café, o Senar Minas, também oferece treinamento para o desenvolvimento regional com um todo, um exemplo é o curso de Motoniveladora realizado em Ibiraci/MG com a parceira com a Prefeitura Municipal. O curso teve o objetivo de formar os participantes, ensinando a identificar os componentes e a cada função da máquina, a realizar manobras básicas conforme as técnicas e normas de segurança, chamando a atenção destes para os procedimentos de segurança para a manutenção. Segundo, Sérgio Sindou Pinheiro – Diretor de Associações Rurais de Ibiraci, participante do evento, “o curso é muito

O novo arquivo de amostras está mais amplo e permite melhores controles.

O novo arquivo de amostras está mais amplo e permite melhores controles.

interessante, aborda os cuidados com máquina, revisão, óleo, freio e outros elementos que muitas vezes não são observados, mesmo motoristas experientes deixam a desejar nesta verificação”. O curso também abordou sobre Segurança no trabalho, responsabilidade do trabalho com a máquina, a importância marcação dos pontos de trabalho na estrada e como fazer essa sinalização. O participante destacou também o cuidado na organização do material de trabalho no próprio local que se desenvolve o serviço, “aprendemos a forma de retirar lâminas corretamente para qualidade do trabalho, isso traz benefícios para comunidades com um trabalho bem feito e responsabilidade com meio ambiente”, finalizou. Agradecemos a parceira com a parceria com Prefeitura Municipal de Ibiraci, que ofereceu a máquina para execução do treinamento e formação e qualificação dos Patroleiros. Mais informações: Capetinga Joana – (35) 3543 – 1572 Claraval Dinei – (34) 3353 – 5257 Ibiraci Raquel – (35) 3544 – 5000 Franca Cristiane – (16) 3711 – 6285 Solicitações e dúvidas: Email: [email protected]

SOCIAL

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9º Encontro de Mulheres Cooperativistas– aprendizado, reflexão e cooperativismoCristiane Olegário / Analista de Comunicação Cocapec

A nona edição do Encontro de Mulheres Cooperativistas, realizado pela Cocapec e Sicoob Credicocapec mais uma vez celebrou a importância da presença feminina no cooperativismo.

O evento aconteceu no sábado, dia 5 de março, no Dan Inn Hotel em Franca/SP e novamente contou com o apoio do Sescoop/SP. Todas estavam uniformizadas com as já tradicionais camisetas, sempre de muito bom gosto para servir como lembrança da participação. As boas vindas foram feitas pela diretora do Sicoob Credicocapec Edneia Brentine e pelos diretores da Cocapec Carlos Sato e Alberto Rochetti. Em suas falas eles destacaram como é primordial a participação da mulher dentro da sociedade cooperativista. Como a proposta do Encontro de Mulheres é sempre proporcionar algo diferente a cada edição, dessa vez trouxe uma palestra sobre “Educação Financeira” com o consultor Fabrício Nagao. O profissional apresentou de maneira clara diversos aspectos para a organização do orçamento doméstico e também da propriedade. Atentas o tempo todo, as participantes fizeram variais anotações e declararam que os ensinamentos serão bastante úteis no seu dia a dia. Cuidar da saúde é algo que mexe com a auto-estima da mulher. E a Curves academia Dcolocou todas para dançar. Foram apresentadas algum das aulas oferecidas como aero boxe e zumba. E aí ninguém ficou parado, cada uma do seu jeito repetiram os movimentos das professoras, criando um clima de descontração no ambiente. Dinair Silverio da Silva de Ibiraci/MG foi uma que não ficou parada e disse, “achei tudo muito bom, não tem como ser melhor, gostei muito. Sentimos que é um evento pensado pra nós”.

A Mostra de Talentos mais uma vez valorizou o trabalho de diversas associadas. Na feirinha tinha de tudo um pouco, tapetes, quadros, doces e muito mais. Camila Real Silva Gomes, de Claraval/MG, sempre participa da Mostra, ”acho muito interessante, é uma oportunidade de apresentar o nosso trabalho, já estou pensando no próximo ano”. O ponto alto do evento foi a palestra motivacional, com o já sócio do “Encontro” Juscelino Neves. O consultor fez as participantes refletirem sobre vários aspectos comportamentais e com isso viver melhor com sua família, trabalho e consigo mesma. Um dos momentos mais emocionantes foi a entrega das rosas marcando o “Dia Internacional da Mulher”. A cooperada Maria Aparecida de Lacerda de Claraval/MG se encantou com a apresentação de Juscelino, “eu adoro ouvir ele falar, é sempre uma experiência e um conhecimento”. Para que esse lindo momento se perpetue na memória das participantes por muito tempo, foi entregue um chapéu com a marca da Cocapec e um pacote de café Tulha Velha, feito com grãos produzidos nas propriedades de muitas delas. A Cocapec e o Sicoob Credicocapec agradecem a presença, e reconhece a importância da presença feminina em todas as esferas da sociedade e sabe que grande parte do sucesso das cooperativas se deve as mulheres. Para ter um dia repletos de momentos maravilhosos foi pedida uma colaboração no valor de R$ 10, que será revertido na compra de produtos a alguma instituição. A equipe já pensa na 10ª edição em 2017 que tem tudo para ser ainda mais especial. A participante Olga Ana Davi Bosco de Franca/SP disse que não perdeu nenhum Encontro. “Eu gosto muito, passar o dia fora, sair da rotina, é sempre muito interessante, a organização, já estou esperando o próximo”, finaliza.

Novamente, o Encontro de Mulheres proporcionou muita

emoção a todas.

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GALERIA DE FOTOS

Um dos momentos mais divertidos foi o das chamadas “Selfies”, foto que a pessoa tira dela mesma.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, todas receberam uma linda rosa.

A já tradicional Mostra de Talentos trouxe lindos trabalhos realizados pelas

participantes.

O espírito de fraternidade é uma marca forte no Encontro de Mulheres.

Juscelino Neves retornou ao Encontro de Mulheres com uma super palestra

motivacional.

Olga Ana Davi Bosco de Franca/SP, já participou de todos os Encontros e já

está aguardando o próximo.

As aulas de aeroboxe, zumba entre outras fez a mulherada se mexer e suar

a camisa.

Maria Ap. de Lacerda – Claraval/MG declarou que o evento é sempre uma agradável

experiência, um aprendizado.

Dinair Silverio da Silva participante de Ibiraci/MG, disse o que mais gosta é de

conhecer pessoas novas.

A palestra de “Educação Financeira” deu várias dicas de como otimizar o orçamento

familiar e da propriedade.

Camila Real Silva Gomes, Claraval/MG foi uma das participantes da Mostra de Talentos. Ela trouxe seus lindos tapetes e teve um ótimo resultado de vendas.

Veja mais fotos em www.cocapec.com.br

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PRODUÇÃO ANIMAL

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BOLETIMR E L A Ç Ã O D E T R O C A

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Valores referente ao mês março de 2016

Produtos Unid. Preço unitário SP Preço unitário MG Relação de Troca SP Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio T R$ 1,130.00 R$ 1,150.00 R$ 2.26 R$ 2.30

Ureia T R$ 1,440.00 R$ 1,500.00 R$ 2.88 R$ 3.00

Super Simples Gr T R$ 1,050.00 R$ 1,050.00 R$ 2.10 R$ 2.10

Cloreto de Potássio Gr T R$ 1,440.00 R$ 1,930.00 R$ 2.88 R$ 3.86

Adubo 21,00,21 T R$ 1,310.00 R$ 1,450.00 R$ 2.62 R$ 2.90

Nitrato de Amônio T R$ 1,300.00 R$ 1,360.00 R$ 2.60 R$ 2.72

Custo (R$/HA) por Segmento

Relação de Troca de Café

Bicho Mineiro

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Abamectina Nortox 0.4 R$ 28.00 R$ 11.20

Curyon 0.8 R$ 89.36 R$ 71.49

Danimen 0.2 R$ 108.00 R$ 21.60

Fastac 0.2 R$ 37.36 R$ 7.47

Karate Zeon 0.04 R$ 73.42 R$ 2.94

Nomolt 0.4 R$ 181.59 R$ 72.64

Insenticidas de Solo

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Verdadero WG 1 R$ 451.50 R$ 451.50

Counter 35 R$ 10.53 R$ 368.67

Actara WG 1.4 R$ 248.32 R$ 347.65

Herbicida Pré-Emergente para Café

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Goal 2.5 R$ 62.00 R$ 155.00

Cercospora

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Priori xtra 0.75 R$ 133.70 R$ 100.28

Amistar 0.1 R$ 578.66 R$ 57.87

Cuprozeb 3 R$ 31.31 R$ 93.93

Tutor 2 R$ 32.90 R$ 65.80

COMET 0.4 R$ 130.00 R$ 52.00

Opera 1.5 R$ 82.88 R$ 124.32

Supera 2 R$ 33.12 R$ 66.24

Ferrugem

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Alto 100 0.75 R$ 66.39 R$ 49.79

Opera 1.5 R$ 82.88 R$ 124.32

Tilt 1 R$ 79.00 R$ 79.00

Priori xtra 0.75 R$ 133.70 R$ 100.28

Supera 350 SC 2 R$ 38.00 R$ 76.00

Broca

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Trebon 1.5 R$ 28.12 R$ 42.18

Lorsban 3 R$ 31.00 R$ 93.00

Phoma

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Amistar 0.1 R$ 472.80 R$ 47.28

Rival (Tebuconazole) 1 R$ 30.00 R$ 30.00

Cantus 0.15 R$ 619.00 R$ 92.85

Herbicidas

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Glifosato 3 R$ 11.74 R$ 35.22

Zapp QI 2.1 R$ 24.49 R$ 51.43

Gramocil 3 R$ 29.44 R$ 88.32

Aurora 0.08 R$ 405.00 R$ 32.40

Flumizim 0.1 R$ 434.50 R$ 43.45

Roundup WG 1.5 R$ 18.80 R$ 28.20

Mancha Aureolada

Produto Kg/L/Ha Preço Unitário Preço - (R$)/Ha

Cobre Recop 3 R$ 18.40 R$ 55.20

Cuprozeb 2.5 R$ 31.31 R$ 78.28

Supera 2 R$ 38.00 R$ 76.00

Kasumin 1 R$ 74.00 R$ 74.00

Tutor 2 R$ 32.90 R$ 65.80

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Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Fonte: Esalq/BM&F

Média Mensal do Preço do Café Arábica Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

2012 2013 2014 2015 2016

Média Mensal do Preço do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F

2015 2016

R$ US$ R$ US$

Janeiro 465.93 176.77 491.31 121.21

Fevereiro 469.99 163.39 489,82 123,32

Março 447.10 142.24

Abril 445.69 146.55

Maio 421.95 137.88

Junho 424.02 136.35

Julho 414.50 128.63

Agosto 454.98 129.57

Setembro 456.95 117.05

Outubro 478.11 123.31

Novembro 469.39 124.29

Dezembro 479.32 123.94

Média Anual 452.33 137.50 490,57 122,27

*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Média mensal do preço* de Milho

2015 2016

R$ US$ R$ US$

Janeiro 27.41 10.40 41.65 10.27

Fevereiro 27.99 9.94 42,98 10,82

Março 29.44 9.37

Abril 27.61 9.08

Maio 25.34 8.28

Junho 25.03 8.05

Julho 25.99 8.07

Agosto 27.40 7.80

Setembro 31.04 7.95

Outubro 32.83 8.46

Novembro 33.57 8.89

Dezembro 35.33 9.13

Média Anual 29.08 8.79 42,32 10,82

Fonte: Índice Esalq/BM&F

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anos

Produto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 317 158 150 125 28 115 28 0 67 69 196 159

2013 297 246 296 130 125 55 7 8 86 157 209 242

2014 129 58 79 142 16 7 55 0.2 45 61 248 242

2015 76 239 285 163 86 16 13 0 0 149 286 324

2016 326 227

Média Mensal 229.0 185,6 202.5 140.0 63.8 48.3 25.8 2.1 49.5 109.0 234.8 241.8

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anos

Produto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 523 80 245 103 50 134 19 0 55 104 265 198

2013 321 254 222 91 142 67 0 12 89 149 239 127

2014 141 49 104 201 9 3 39 0 31 24 197 291

2015 65 278 343 128 112 14 4 0 146 60 368 371

2016 337 217

Média Mensal 277.4 175,6 228.5 130.8 78.3 54.5 15.5 3.0 80.3 84.3 267.3 246.8

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Franca, SP

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Capetinga, MG

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CURTAS

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ESTRUTURA EM IBIRACI RECEBE COBERTURA

As obras de expansão do núcleo de Ibiraci estão a todo vapor. Toda a estrutura que abrigará em breve a nova loja e armazém de insumos já está com a cobertura pronta. A partir de agora é possível realizar outros procedimentos como colocação do piso, encanamento e fiação elétrica. Vale ressaltar que as melhorias são feitas com recursos próprios, todos aprovados pelos cooperados em Assembleia Geral Ordinária..

PROGRAMA DE DESINFESTAÇÃO DE FORMIGAS CORTADEIRAS

Com o intuito de ensinar a nova metodologia de aplicação e também do novo modo de ação, a Bioisca criou o “Programa Anual de Desinfestação de Formigas Cortadeiras”. A ação consiste em orientar o agricultor para o uso correto do produto, e, consequentemente, o tornando mais eficaz. Todas estas informações foram passadas aos cooperados pelos profissionais da Bioisca em uma rodada do “Programa”, que aconteceu em todas as unidades da cooperativa nos primeiros meses de 2016. Nestas oportunidades foram apresentados todos os benefícios da isca além de esclarecimento de dúvidas. Saiba mais em : www.bioisca.com.br.

COCAPEC PARTICIPA DO PROJETO EXPORTA FRANCA

A Cocapec é uma das apoiadoras do projeto Exporta Franca, idealizado pela prefeitura de Franca para fomentar nos empresários locais a possibilidade de explorarem o comércio exterior. De acordo com o prefeito Alexandre Ferreira, a cidade reúne toda estrutura para viabilizar a exportação e agora auxiliará quem quiser comercializar seus produtos fora do país.

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