Programa da Área da Creche - INIDE da Creche...12 Programas da Área da Creche dos 3 meses - 3 anos Exemplo1: Rotina para Estimulações Dia da Semana Estimulação Segunda Motora,

Programa da Área da Creche

Dos 3 meses 3 anos

ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR SUBSISTEMA PRÉ-ESCOLAR

Ficha Técnica

Título

Programas da Área da Creche dos 3 meses aos 3 anos de Idade.

Autor

MED

Coordenação geral

Manuel Afonso | José Amândio F.Gomes | João Adão Manuel

Coordenação Técnica

Maria Milagre L. Freitas

Alice Delfina Socola Ventura

Correcção

Grupo Multidiscilinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Pré-impressão, Impressão e Acabamento

GestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem

2019 / 1.ª Edição / 60.000

E-mail: [email protected]

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Índice

Apresentação 05

Introdução do Subsistema de Educação Pré-Escolar 06

Objectivos Gerais do Subsistema de Educação Pré-Escolar 08

Objectivos Gerais da Creche 08

Introdução Geral do Programa da Creche 10

Planificação Nas Várias Áreas de Desenvolvimento da Criança 30

Bibliografia 61

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Apresentação

Este programa destina-se à Educação Pré-escolar da faixa etária dos 3 meses aos 3 anos de idade

Nele podem ser vistos a introdução geral da Educação Pré-escolar, introdução geral da creche, os objectivos gerais do subsistema, os objectivos gerais da creche e as áreas curriculares que integram as actividades a realizar com as crianças, que são:

› Desenvolvimento Linguístico

› Representação Matemática

› Afectivo-social

› Expressão Manual e plástica

› Expressão Motora

› Expressão Musical

Cada área curricular contém uma apresentação, o plano temático, com a distribuição dos temas e o desenvolvimento dos conteúdo, objectivos Gerais, actividades e as respectivas carga horária por temas.

Em cada tema encontra as sugestões metodológicas com carácter flexível que permitem ao educador/professor(a) adaptar os conteúdos e actividades à realidade das crianças proporcionando a construção de diferentes experiências de aprendizagem, de forma a impulsionar o desenvolvimento de forma prática e activa.

A actual estrutura do programa permite o seu melhor manuseio assegurando ao educador(a) a consulta fácil e elucidativa.

Programas da Área da Creche | dos 3 meses - 3 anos6

Introdução do Subsistema de Educação Pré-Escolar

O Subsistema da Educacão Pré-escolar é a primeira fase de educação permanente que cuida da primeira infância. É o período que antecede a escola e tem como finalidade o desenvolvimento físico, intelectual, afectivo, psicomotor,cognitivo, social e moral das crianças.

A Educação Infantil tem merecido uma atenção especial dos órgãos governamentais e da sociedade civil nestas últimas décadas, devido a mudanças que se verificam na organização e estrutura familiares. Hoje a sociedade está cada vez mais consciente das experiências da primeira infância, o que motiva a busca de uma educação institucional ou de iniciativas privadas para as crianças, antes do ensino obrigatório.

É necessário que haja um tratamento educativo que promova e favoreça uma adequada inserção das crianças no meio natural, social e cultural a que pertencem.

A etapa que vai dos três meses aos seis anos, afigura-se em dois ciclos distintos: o berçário, que vai do três meses aos três anos, e o jardim infantil vai dos 3 aos 5 anos.

É importante reconhecer o espírito que deve reger todo o processo de ensino-aprendizagem das crianças nesta fase de suas vidas:

• Educar com alegria e liberdade;

• Educar para a vida;

• Capacitar as crianças com valores culturais e linguísticos em torno de toda a actividade;

• Valorizar o papel do jardim de infância como lugar de superação das carências familiares.

Na Educação Infantil, a actividade é a principal fonte de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e é necessária, tanto para o seu desenvolvimento físico e psicomotor, como para a construção do conhecimento.

Para as crianças o ensino deve ser activo, dando tempo e ocasião para que elas participem e sejam protagonistas (fomentadoras) da sua própria aprendizagem. Para tal, há que utilizar estratégias que as estimulem a ser criativas, despertando o desenvolvimento da imaginação e a capacidade da observação.

Através da acção e da experimentação, as crianças expressam os seus interesses e as suas motivações, descobrem

Subsistema da Educação Pré-Escolar 7

relações, propriedade de objectos, formas de actuar, normas de conduta, enfim, aprendem coisas que lhes serão úteis na vida.

Uma das principais fontes de actividade nessas idades é o jogo. É necessário que qualquer actividade tenha carácter lúdico, ou seja, tome a forma de jogo. Assim, as crianças poderão capacitar-se por si mesmas em jogos independentes, tanto realizados em equipas, pela segurança afectiva e emocional, assim como pela integração entre si e com os adultos.

Todas as actividades deverão ter um carácter flexível para permitir que cada educador as adapte à realidade concreta das crianças.

O educador/professor de infância tem de ter a capacidade de planificar convenientemente as suas actividades e adequá-las às diferentes situações de aprendizagem, tendo em conta a ligação entre as crianças e o conhecimento através do meio que as rodeia.

Este ciclo de aprendizagem é feito na creche desde que sejam criadas condições para o efeito como a formação de professores de forma a muni-los de competências para o cumprimento dos objectivos preconizados quer a nível macro, meso ou micro tendo sempre como base os diferentes contextos das crianças.

Por isso, devem ser respeitados os contextos de cada cultura. A questão da expressão linguística, deve ser tratada com muito cuidado, tendo em conta que, cada criança trás uma aprendizagem primária construída no seio da família (a língua materna, os nomes nacionais que muitas vezes são objecto de marginalização, os rituais das famílias, as formas de vestir, comer, entre outros). Não devem se discoradas as questões socioeconómicas das crianças. Para tal, o Educador, deve ser formado no sentido de respeitar todas as condições inerentes à vida dos indivíduos com todas as particularidades.

Os conteúdos devem ser tratados atendendo as necessidades da localidade e da aprendizagem das crianças partindo dos seus saberes trazidos para a escola.

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Objectivos Gerais do Subsistema de Educação Pré-Escolar

› Estimular o desenvolvimento intelectual, físico, moral, estético e afectivo da criança, garantindo-lhe um crescimento sadio de forma a facilitar a sua entrada no subsistema do Ensino Geral;

› Permitir melhor integração e participação da criança, através da observação e compreensão do meio natural, social e cultural que a rodeia;

› Desenvolver as capacidades de expressão, de comunicação, de imaginação criadora;

› Estimular a curiosidade e actividade lúdica da criança.

Objectivo Gerais da Creche › Compreender a importância das rotinas para o desenvolvimento intelectual, físico, moral, estético e afectivo da

criança, garantindo-lhe um crescimento sadio;

› Conhecer o meio natural, social e cultural que a rodeia, permitindo-lhe melhor integração;

› Compreender as capacidades de expressão, comunicação e imaginação criadora;

› Conhecer a importância da curiosidade e actividade lúdica na construção de competências

PROGRAMA DA CRECHE


Introdução Geral do Programa da Creche

Creche é a instituição pública ou privada que tem a responsabilidade de assumir as práticas educativas e de cuidados da criança com idades compreendidas entre os 03 meses aos 3 anos de idade e, que possibilita a integração da mesma nos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível

A Creche tem objectivos sociais e lúdico/educativos centrados na criança como sujeito de educação, e tendo como referência o potencial dos primeiros anos de vida, organiza-se para apoiar o desenvolvimento, promover a aprendizagem, mediar o processo de construção de conhecimentos e habilidades por parte da criança, procurando ajudá-la a ir o mais longe possível nesse processo.

A Creche como local onde se cumpre o direito da criança à educação e o cuidado a partir do nascimento é por outro lado um espaço onde as politicas públicas de atenção à infância são aplicadas de forma eficiente e eficaz.

A criança ao nascer torna-se dependente, mas, durante o processo de desenvolvimento vai aprendendo cada vez mais conceitos e símbolos, localizando-se no tempo e no espaço, absorvendo valores e padrões grupais.

O comportamento do recém-nascido varia da insatisfação (quando está com sono, fome, sede, frio, calor, molhado ou sujo), à quietude (quando está num ambiente confortável e quando todas as suas necessidades estão satisfeitas).

Inicialmente, a sua motricidade limita-se às reacções impulsivas, localizando-se essencialmente nos membros. É capaz de executar movimentos de preensão que lhe facilitam a possibilidade de, mais tarde, iniciar-se no grafismo, manipular objectos e instrumentos. Necessita de estímulos do adulto para se desenvolver. Há uma simbiose entre a criança e quem cuida dela. A hora da mamada, do banho, da troca, são os principais momentos desta simbiose.

A criança necessita de contacto físico com o adulto. Necessita de sentir calor, do contacto cutâneo, do cheiro, de ouvir as palavras e de ver o rosto de quem cuida dela. A primeira expressão da criança ocorre por meio do intercâmbio cutâneo, mas quando a audição e a visão amadurecem, ela busca a comunicação pela visão e pelo ouvido. Os estímulos visuais, auditivos e cutâneos provocados pelo adulto são essenciais para que a criança estabeleça um contacto activo com o ambiente e se desenvolva de modo saudável.


No caso de a criança não corresponder a todos estes estímulos sensoriais deve-se organizar actividades de estimulação, que o ajudem a aprimorar as habilidades já adquiridas e a desenvolver outras, a partir da interacção com o ambiente e com objectos e materiais utilizados na actividades e brincadeiras, solicitando ajuda dos profissionais das áreas competentes de forma a fazer um acompanhamento adequado.

O adulto deverá satisfazer as necessidades fisiológicas, afectivas ou de comunicação, segurança, estabilidade, cognitivas e linguísticas da criança. É necessário, por parte do adulto, uma atitude flexível que favorece o esforço de ajustamento da criança. Isto evitará os fracassos que são fontes de inibição e insegurança. Rigidez e autoritarismo geram sistemas de regras restritas que levam a criança à dependência. Compete ao adulto propiciar um ambiente humano afectivo e um meio favorável ao desenvolvimento bio-psico-social da mesma.

Em relação à Sociedade, relevam-se as instituições de infância, lugares onde as crianças seguem o seu processo de formação pré-escolar, onde se desenvolvem os domínios afectivo-social, psico-motor e cognitivo intelectual. E para que esses resultados sejam plenos convém que haja interacção social entre a família, a instituição e a comunidade, envolvendo, os serviços locais que favoreçam o desenvolvimento integral da criança.

Para tal, passamos a apresenta as diferentes áreas com práticas que se desenvolvem neste tempo de formação dos sujeitos.

AS ROTINAS

A rotina é a prática constante de fazer as coisas sempre à mesma hora, ou seja, o hábito de realizar acções sempre do mesmo modo. As rotinas são muito importantes nos primeiros anos do desenvolvimento da criança, pois proporcionam experiências de aprendizagem a todos os níveis.

Além de serem utilizadas como estratégias para atingir determinados objectivos, transmitem ainda segurança, na medida em que a criança começa a perceber o que acontece em cada etapa do seu dia.

É desta forma que as rotinas devem ser programadas no início do ano e realizadas diariamente. Assim, as crianças


Exemplo1: Rotina para Estimulações

Dia da Semana Estimulação

Segunda Motora, Linguagem

Terça Táctil

Quarta Visual, Linguagem

Quinta Auditiva

Sexta Motora, Visual

começam a assimilar e a diferenciar os diversos momentos do dia, começando a compreendê-los.

A participação da criança em todas as actividades programadas é uma mais-valia para a sua efectiva integração no contexto educativo. Só desta forma as aprendizagens serão apreendidas.


Exemplo 2: Rotina Semanal

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

07h30-08h00 Entrada Entrada Entrada Entrada Entrada

08h00-08h30Ginástica e

(Banho de Sol)Ginástica e




(Banho de Sol)

08h30-08h45Roda de

ConversaRoda de

ConversaRoda de

ConversaRoda de

ConversaRoda de

Conversa

08h45-09h00Pequeno Almoço

Pequeno Almoço

Pequeno Almoço

Pequeno Almoço

Pequeno Almoço

09h00-09h30 Tema Tema Tema Tema Tema

09h30-10h00 Roda da Novidade

Roda da Novidade

Roda da Novidade

Roda da Novidade

Roda da Novidade

10h00-10h30Passeio Passeio Passeio Passeio Passeio


10h30-11h00 Brincadeira/Estimulações

BrincadeiraEstimulações




11h00-11h30 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

11h30-12h00 Sono Sono Sono Sono Sono



14h30-15h00 Lanche 1 Lanche 1 Lanche 1 Lanche 1 Lanche 1

15h00-15h30 Parque Parque Parque Parque Parque

15h30-15h45 Parque Parque Parque Parque Parque

15h45-16h00Lanche 2 Lanche 2 Lanche 2 Lanche 2 Lanche 2

16h00-16h30 Roda demúsica

Roda demúsica

Roda demúsica

Roda demúsica

Roda demúsica

16h30-17h00 Brinquedos Brinquedos Brinquedos Brinquedos Brinquedos

17h00-17h30 Brincadeiras Brincadeiras Brincadeiras Brincadeiras Brincadeiras


SUBGRUPO DOS 3 MESES AOS 6 MESES

Hora Actividades

Das 07:15 às 08:00 Horas Entrada das crianças no Centro Infantil ou outra Instituição

Das 08:00 às 08:15 Horas Jogo no parque com actividades programas

Das 08:15 às 08.30 Horas Banho de sol e dar a beber água

Das 08:30 às 10:00 Horas Sono

Das 10.00 às 10:30 Horas Higiene e alimentação

Das 10:30 às 11:00 Horas Jogos no parque com actividades programadas

Das 11:00 às 11:30 Horas Higiene e sumo

Das 11:30 às 13:00 Horas Descanso

Das 13:00 às 14:00 Horas Higiene e alimentação (sumo e leite)

Das 14:00 às 15:00 Horas Actividades programadas


Das 16:30 às 17:00 Horas Higiene, alimentação (papa); jogos no parque.

Das 17:00 às 19:00 Horas Entrega das crianças aos pais; dar água para beber.

Exemplo3: Modelo de Horário de Vida Numa Instituição de Infância


SUBGRUPO DOS 6 AOS 9 MESES

Hora Actividades

Das 07:15 às 08:00 Horas Entrada das crianças no Centro Infantil

Das 08:00 às 08:30 Horas Pequeno almoço

Das 08:30 às 08.45 Horas Banho de sol

Das 08:45 às 09:00 Horas Actividades programadas e dar de beber água

Das 09.00 às 11:00 Horas Sono

Das 11:30 às 12:45 Horas Actividades programadas e almoço

Das 12:45 às 13:00 Horas Sumo

Das 13:00 às 13:30 Horas Actividades no parque

Das 13:30 às 14:00 Horas Higiene


Das 16:00 às 16:30 Horas Higiene e alimentação

Das 16:30 às 17:30 Horas Actividades programadas, jogos e dar de beber água

Das 17:30 às 19:00 Horas Entrega das criança aos pais.


SUBGRUPO DOS 9 MESES AOS 12 MESES

Hora Actividades

Das 07:15 às 08:00 Horas Entrada das crianças na Instituição de Infância (Creches)


Das 09:00 às 09.30 Horas Alimentação, higiene, jogo no parque

Das 09:30 às 09:45 Horas Actividades simples dirigidas para o desenvolvimento visual e auditivo

Das 09.45 às 10:00 Horas Banho de sol e dar água para beber


Das 12:00 às 12:30 Horas Higiene e alimentação

Das 12:30 às 12:45 Horas Actividades programadas, aproximação da vigilante com as crianças

Das 12:45 às 13:00 Horas Sumo


Das 14:45 às 15:00 Horas Higiene

Das 15:00 às 15:30 Horas Alimentação

Das 15:30 às 17:00 Horas Actividades programadas, jogo no parque, água

Das 17:00 às 18:30 Horas Limpeza, higiene e entrega das crianças aos pais.



Hora Actividades


Das 08:00 às 08:45 Horas Pequeno almoço , Jogos no salão

Das 08:45 às 09.00 Horas Lanche (pão, sumo ou leite)

Das 09:00 às 09:30 Horas Jogos nas áreas exteriores

Das 09.30 às 09:40 Horas Actividades programadas

Das 09:40 às 10:00 Horas Banho de sol e dar de beber água


Das 12:00 às 13:00 Horas Higiene e almoço

Das 13:00 às 14:30 Horas Jogos canções, aprendizagem de novas palavras, exercício de equilíbrio

Das 14:30 às 15:30 Horas Higiene e dar de beber água


Das 16:30 às 17:15 Horas Lanche e higiene

Das 17:15 às 19:00 Horas Jogos e entrega das crianças aos pais.



Hora Actividades


Das 08:00 às 08:30 Horas Banho de sol

Das 08:30 às 09.00 Horas Higiene e lanche

Das 09:00 às 10:30 Horas Actividades programadas jogos livres nas áreas exteriores

Das 10.30 às 11:30 Horas Higiene, água e sumo

Das 11:30 às 12:30 Horas Higiene e almoço


Das 15:30 às 16:00 Horas Higiene e sumo

Das 16:00 às 16:30 Horas Actividades programadas nas áreas exteriores

Das 16:30 às 17:30 Horas Higiene e lanche

Das 17:30 às 19:00 Horas Jogos e entrega das crianças aos pais


HORÁRIO PARA ÁREA DE JARDIM DE INFÂNCIA


Hora Actividades

Das 07:00 às 08:30 Horas Chegada, higiene, controlo da saúde, jogos, cantinhos

Das 08:30 às 09:00 Horas Jogo ao livre, organizados nos grupos restritos ou em grande grupo

Das 09:00 às 09.30 Horas Casa de banho e lanche

Das 09:00 às 10:30 Horas Tempo para grupo restrito – actividade organizada pela vigilante

Das 10.00 às 11:45 Horas Jogo livre dentro da sala e arrumação

Das 11:45 às 12:45 Horas Refeição quente

Das 12:45 às 13:00 Horas Higiene / casa de banho

Das 13:00 às 15:00 Horas Descansar / dormir

Das 15:00 às 15:30 Horas Higiene / casa de banho

Das 15:30 às 16:00 Horas Brincar ao ar livre

Das 16:00 às 16:30 Horas Lanche / actividade organizada na sala ou rever o que fizeram durante o dia e planificar para o dia seguinte

Das 16:30 às 17:15 Horas Actividades livres

Das 17:15 às 17:30 Horas Regresso à casa.


O horário aqui estabelecido e as sequências das actividades não são de modo nenhum rígidos, poderão variar de centro para centro e de grupo para grupo.

Para crianças menores, o horário toma notáveis variações porque o dia do lactente é mais intercalado entre mamadas e sono, em crianças com deficiência, a actividade depende das habilidades que possua no momento.

Ao levar o bebé à creche a mãe deve chegar até à sala para manter contacto directo com o(a) educador(a) do filho a fim de estabelecer uma boa relação e troca de informações com o(a) educador(a). Para além disso, é uma ocasião que lhe é oferecida para observar o tipo de relação existente entre mãe e filho. De lembrar que este não deve ser o único momento de comunicação com a família, deverão existir reuniões organizadas com os pais e todas as vezes que os mesmos quiserem entrar em contacto, podem e devem fazê-lo para conversar sobre a criança.

O caderno diário deve servir de meio de comunicação entre pais e a creche e vice-versa para troca de informações sempre que necessário, é importante que (a) educador pergunte sempre como foi o dia anterior, se houve ou não alguma alteração da rotina para prevenir estados de ansiedade. O caderno diário da criança é utilizada para troca de informações entre pais e educadora garantindo um comunicação eficaz entre a família e a instituição

1. Alimentação

É importante respeitar os ritmos, os gostos da criança para que as refeições não sejam momentos de luta mas de prazer. Por vezes, a refeição é um momento de tensão emocional, sobretudo quando o adulto tem medo que a criança coma pouco e chegue à desnutrição. Os (as) educadores (as) e as vigilantes de infância devem conhecer os hábitos alimentares das crianças e serem flexíveis, não esquecendo a criança com alimentação especial . Deve conversar-se com a criança em tom de voz suave, acaricia-la e sorrir para ela. Aproveitar-se a ocasião para desenvolver o hábito de ordem, limpeza, boas maneiras e da mastigação correcta dos alimentos sólido.

2. O Sono

Os momentos de sono são estabelecidos consoante a idade da criança. Durante o repouso 1 ou 2 vigilantes de infância devem estar no local onde as crianças dormem. Durante a hora do descanso devem-se evitar os ruídos e conversas entre adultos.

Os hábitos e rituais da criança devem ser respeitados. Algumas crianças têm o hábito de adormecer com algum objecto


quer seja uma fralda, uma chupeta, uma peça de roupa qualquer, com alguém deitado ao lado fazendo carícias, etc. Outras crianças não conseguem dormir durante o período estabelecido para o descanso, o importante é que fiquem deitadas e repousem.

O despertar do sono não é igual para todas as crianças, cada uma pode ter uma maneira diferente de reentrar na realidade; algumas crianças choram, outros espreguiçam e querem continuar a dormir, outras levantam-se rapidamente e correm logo em busca de um brinquedo ou a abraçar um adulto, etc. Todos estes modos devem ser respeitados.

3. A Higiene

A troca da fralda, a limpeza do corpo, o uso do bacio são momentos privilegiados seja para o contacto corpóreo entre o adulto e a criança seja para que a criança comece a conhecer o próprio corpo, despidas as várias partes que o compõem.

Estes momentos devem ser serenos e alegres, ricos em comunicação, ou seja, socialização com o adulto.

O uso do bacio começa somente quando a criança tem um equilíbrio postural suficiente que lhe permite estar sentado e de pé sem dificuldades. Cada criança deve ter o seu próprio bacio.

Um bom controlo dos esfíncteres não é alcançado antes dos 20 ou 30 meses. Habituar a criança ao bacio deve ser um jogo e não ocasião para repreender ou ameaçar.

Normalmente, a lavagem das mãos é acolhida pelas crianças como ima oportunidade oferecida para mexer na água que lhes é muitas vezes proibida. A melhor atitude do adulto é conversar e não agitar-se, aproveitar a ocasião para fazer compreender às crianças a importância de lavar as mãos, devendo manter-se a calma e harmonia nas intervenções.

4. Actividades durante o banho?

• Falar com a criança suavemente chamando-a pelo nome, explicando o que está a fazer, nomeando as partes docorpo;

• Introduzir diferentes tipos de sons: de chocalho, guizo, sino, água corrente, etc.;


• Cantar cantigas para a criança ouvir;

• Movimentar as várias partes do corpo de maneira rítmica;

• Colocar objectos coloridos ao seu alcance para apanhá-los com as mãos;

• Em posição dorsal ajudar a pedalar, a estender e a flectir os membros superiores e inferiores;

• Na mesa de troca, enquanto estiver a vestir, fazer vários exercícios;

• Ensinar a lavar-se e a enxugar-se, nomeando as partes do corpo, sempre de forma agradável e de acordo com avontade manifestada pela criança;

• Iniciar a escovagem dos dentes, mas ainda sem o uso do creme dental.

III- Actividades Lúdicas/educativas e livres

Na creche, as actividades não se baseiam somente em comer, dormir e dar às crianças os cuidados higiénico-sanitários, mas, por meio de actividades lúdicas/educativas programadas e livres pelos(as) educadores(as), proporciona-se às crianças estímulos para o seu desenvolvimento afectivo-social, cognitivos-intelectual, psico-motor e expressivo através de materiais estimulantes.

VI- Actividade lúdicas/ livres

Estas actividades devem fazer parte da programação diária de todos os grupos de criança , desde o berçário até a turmas dos maiores, no entanto, cabe ao (a) educador organizar os espaços e os momentos para que as crianças livremente explorem o ambiente e escolham suas actividades especificas, mas é sempre importante que (a) o educador intervenha na coordenação das brincadeiras e, se necessário, integrar-se como participante.

O jogo é a modalidade pela qual todas as experiências da criança na creche são propostas e realizadas - as crianças aprendem brincando.

O ambiente da creche é muito importante, não só para que as crianças se sintam seguras, mas principalmente para que elas sejam estimuladas a aprender. É necessário criarem-se condições favoráveis para o desenvolvimento de


actividades próprias a cada faixa etária. Os bebés precisam de um espaço físico que permita a sua movimentação segura.

Planificação de Temas

A cada semana um novo tema é gerador de novas actividades. Pesquisar gravuras, fotos, brinquedos ou algo que seja significativo. Mostrar para as crianças, para enriquecer o trabalho e estimular as vigilantes de infância na preparação de material de apoio para a apresentação do tema.

A cada semana, a sala de actividades deve ser decorada com o tema, dobraduras, gravuras, materiais, que serão confeccionadas, pela educadora e vigilantes de infância, enquanto observam as crianças dormindo, por exemplo.

Lavar as mãos antes e depois das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

• Cuidar do cabelo todos os dias, mantendo-o limpo e cortando-o sempre que for necessário.

• Escovar os dentes ao levantar, após as refeições e antes de deitar;

• Usar correctamente as casas de banho;

• Não dormir com a roupa que usou durante o dia;

• Vestir roupas adequadas a cada estação do ano;

• Cortar as unhas das mãos e dos pés.

Em todas as actividades, a oralidade é necessária e indispensável para que a criança desenvolva a capacidade de expressão e de comunicação.

O educador/professor(a) realiza actividades diversas para as crianças aprenderem como lavar o cabelo, pentear, lavar as mãos, escovar os dentes, cortar as unhas correctamente.

É muito importante fazer a observação da casa de banho ou das latrinas para que as crianças aprendam a usar a sanita, o papel higiénico, o autoclismo, explicando-lhes a necessidade de lavar as mãos, depois do uso da casa de banho oulatrina.

O educador/professor (a) dever falar da importância de manter a roupa limpa, passada a ferro e cosida quando estiver


rota ou desmanchada.

O educador/professor(a) fala da:

• Importância das vacinas nesta idade.

• Doenças (diarreicas, tosse, sarampos, poliomielite, varicelas, papeira, paludismo).

• Prevenção de acidentes, como por exemplo: com velas, fósforos, petroléo, lixivia e outros materiais.

É importante conversar também sobre outras situações de perigo como:

• Abrir a porta a pessoas estranhas,

• Receber ofertas de pessoas que não conhece,

• Deixar acariciar o seu corpo por qualquer pessoa,

• Atravessar a rua sozinha e

• Lavar a boca ao acordar, após as refeições e antes de se deitar;

• Cortar as unhas dos pés e das mãos;

• Lavar as mãos antes e depois das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

• Explicar que os mesmos cuidados devemos ter com o nosso vestuário;

• Lavá-lo e passá-lo a ferro;

• Cosê-lo quando estiver roto desmanchado;

• Não dormir com a roupa que se usa durante o dia e vestir roupas adequadas a cada estação.


Semana Tema

17 à 21/02 Coelho

24 à 28/02 Criança

03 à 07/03 Coração – Dia Internacional da mulher

10 à 14/03 Meu Corpo

17 à 21/03 Família

24 à 28/03 Fruta: maçã

31 à 03/04 Barquinhos

07 à 11/04 Borboleta

14 à 17/04 Coelho da Páscoa

21 à 24/04 Autocarros

EXEMPLO 4: MODELO DE PROGRAMAÇÃO SEMESTRAL


28 à 02/04 Personagem: Mickey

05 à 09/05 Casinha - Habitação

12 à 16/05 Cachorro

19 à 23/05 Fruta Banana

26 à 30/05 Gato

02 à 06/06 Os Jardins da Creche

09 à 13/06 Peixes

16 à 20/06 Pássaros

23 à 27/06 Personagem: Moranguinho

Observação: os temas em azul são idênticos aos desenvolvidos no Jardim de Infância na mesma época.

EXEMPLO 4: MODELO DE PLANIFICAÇÃO SEMANAL

Tema: Barquinho Semana de:___ a ____ de ______

Dia Actividade

31- Segunda-Feira

Cantar à música a canoa virou. Usar uma caixa de papelão e colocar uma criança de cada vez. Na medida em que vai cantando, vai girando a caixa.

01- Terça-FeiraFazer uma dobragem grande. As crianças irão pintar e depois colocar o barquinho na sala.


02 - Quarta-Feira

Fazer vários barquinhos de jornal, cada criança pinta o seu e depois vão brincar, colocando em uma bacia, para ver o barquinho flutuando.

03 - Quinta-Feira

Contar a história do barquinho“Era uma vez um mar muito,muito azul, azul.....Que o sol iluminava.Neste mar existem barquinhos: o azul, o vermelho e o verde”.

04 - Sexta-Feira Levar para casa um barquinho de dobragem

Todos os dias da semana uma estimulação acontece de maneira mais intensa, independentemente do tema que estiver sendo desenvolvido, conforme demonstra a tabela que deve ser seguida sem precedentes.

IV- Período de Adaptação da Criança à Creche: Breves Considerações

A creche atende a criança numa fase da sua vida, em que ela mais necessita de atenção, amor e compreensão.

A entrada do bebé para esta instituição constitui a sua primeira experiência fora de casa, longe da sua família. Por isso, é natural que ela estranhe, manifeste insegurança chorando ou ficando calada e com medo de mostrar o que realmente é.

Para algumas crianças, a adaptação ao Centro Infantil é mais sofrida em relação a outras. Em alguns casos, o período de adaptação é longo; acontece às vezes que, as crianças que aparentemente se acostumaram à creche, de repente, se sentem novamente inseguras. As crianças com deficiência, a adaptação é ainda mais lenta, precisando uma atenção redobrada.


É necessário muita compreensão e táctica por parte do(a) educador(a). Carinho, colo, conversa, enquadramento paulatino no grupo, enfim, o(a) educador(a) deverá transmitir acima de tudo segurança.

Quando as mães dispõem de tempo, o horário das crianças pode ser reduzido nos primeiros dias e ir aumentando aos poucos até que elas se adaptem ao novo ambiente.

É necessária uma atenção especial neste período. Esperar a criança com um brinquedo que ela goste, fazer-lhe carinho, conversar com ela, ajuda muito para que ela se sinta bem na creche. Sentindo-se atendida e bem vinda, a criança estabelece um vinculo afectivo feliz na sua creche.


Objectivos Específicos Conteúdos Actividades Sugestões de Actividades Meios de Ensino

› Mudar de posição de barriga paracima

› Mudar de posição de barriga parabaixo.

› Desenvolvimento dosmovimentos do corpo.

› Realização de exercícios deestimulação motora que induzam a mudança de posição de barriga para cima para a posição de barriga para baixo.

› A criança deitada de barrigapara cima é induzida a segurar os brinquedos colocados juntos de si, o que o levará a mudar de posição.

› O (a) educador(a) coloca umbrinquedo em cima da sua própria cabeça e mantém um diálogo alegre com a criança.

› Ao movimentar-se para adireita e para a esquerda a criança seguirá com o olhar e tentará agarrá-lo acabando por mudar de posição.

› Brinquedos

Objectivo Geral:

› Compreender os Movimentos Corporais que melhoram amobilidade geral da criança.

PLANIFICAÇÃO NAS VÁRIAS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea Psicomotora

Idade: 3 – 6 Meses


› Orientar a posição do apoio dasmãos no colchão estando deitada de barriga para baixo.

› Emitir sons,

› Rir como momento para conversa,

› Movimentar os braços e pernas desatisfação.

› Realização de exercícios deestimulação motora e táctil que induzam a criança a mudar de posição de barriga para baixo para a posição de barriga para cima apoiando as mãos no colchão ou no chão.

› Criação de momentos paraconversa descontraída e alegre com a criança (individualmente e em grupo.

› O (a) educador(a) coloca acriança deitada de barriga para baixo e um brinquedo a uma distância 5 cm das suas mãos.

› Ao tentar agarrá-lo a criançaapoiará as suas mãos no colchão ou no chão.

› O (a) educador(a) colocaa criança de barriga para cima e conversa carinhosa e alegremente com ela utilizando diferentes tons de voz que a incentivarão a movimentar os braços e as pernas.

› Rádio gravadores

› Livros

› Gravuras


Objectivo Geral:

› Compreender os Movimentos Corporais a fim melhorar a mobilidade geral.



› Levantar

› Ficar de pé.

› Fazer exercícios de flexão eextensão de pernas.

› Incentivar a marcação de passos.

› Desenvolvimento dosmovimentos do corpo.

› Realização de exercícios queajudam a criança a pôr-se de pé.

› Estimulação dodesenvolvimento motor da criança através por meio da flexão e extensão de pernas.

› O (a) educador(a) coloca acriança sentada no parque individual e coloca um brinquedo de cor vivo na borda do parque.

› O (a) educador(a) chamaatenção da criança e ela tenta levantar-se para agarrar o objecto apoiando-se nas grades do parque com as duas mãos.

› O (a) educador(a) colocana posição de barriga para cima, move ritmicamente um chocalho e a criança realiza movimentos rítmicos suaves de flexão e extensão de pernas.

› O (a) educador(a) colocaa criança no parque e um brinquedo na borda (fora do alcance da criança).

› Estimula a criança a quedê passos para ir buscar o brinquedo e o(a) educador(a) canta uma canção de estímulo enquanto a criança tenta ir buscar o objecto.

› Brinquedos

› Chocalho

› Rádio gravador

› Livros ilustrados

› Fotografias

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea Psicomotora


Objectivo Geral:

› Compreender os Movimentos Corporais autonomizando a mobilidade

Idade: 9–12 Meses


› Desenvolver hábitos de cuidado ater com os animais.

› Cultivar o hábito de representaçãoatravés de brincadeiras.

› Desenvolvimento de acçõescom objectos.

› Estimulação táctil, pegar nocão, dar de comer ao cão de brinquedo.

› Realização de uma brincadeira– faz de contas.

› O(a) educador(a) sentada emfrente à criança apresenta um cão (brinquedo), diz o som onomatopaico, conversa com a criança e mostra como se dá de comer o cão inclinando-o para que toque no prato.

› O(a) educador(a) sentadaem frente à criança mostra a boneca e pronuncia a palavra nené, conversa com a criança, coloca a boneca nos seus braços (dizendo que quer dormir) na posição em que adormecem o bebés e faz movimentos.

› Pede à criança que a façaadormecer mantendo uma conversa alegre com a criança.

› Cão de brinquedo

› Chocalho

› Prato (plástico ouesmalte)

› Boneca

› Fotografias.



Objectivo Geral:

› Compreender a motricidade fina para permitir a manipulação de objectosa mobilidade



› Desenvolver habilidadesrealizando actividades com objectos.

› Desenvolver a coordenaçãomotora para a realização de movimentos.

› Capacitar na utilização emanipulação de objectos em diferentes posições.


› Realização de actividades queajudem a criança a poder segurar objectos com uma mão.

› Estimução para a coordenaçãomotora que possibilite a criança apertar um boneco.

› Manipulação de váriosobjectos.

› O (a) educador (a) coloca acriança deitada de barriga para baixo e próxima de si, dentro do seu campo visual alguns brinquedos.

› A seguir, o(a) educador(a)deverá estimulá-la para que os agarre.

› Colocar um brinquedo emdiferentes posições e lugares para que a criança o alcance.

› Para isso, o(a) educador(a)deverá incentivá-la.

› O (a) educador(a) segura umboneco de borracha, aperta-o 2 ou 3 vezes. Em seguida entrega-o à criança para que o aperte.

› Brinquedos

› Chocalho

› Fotografias



Objectivo Geral:

› Compreender a motricidade fina para permitir a manipulação de objectos



› Estimular a manipulação deobjectos.

› Desenvolver habilidades para arealização de brincadeiras com a bola.

› Realizar exercícios que desenvolvemo equilíbrio durante o processo dedeslocar objectos.

› Realizar jogos movimentando abola.


› Realização de brincadeirascom bonecos.

› Manipulação de váriosobjectos.

› Realização de exercíciosde equilíbrio que envolve retirar objectos de um depósito.

› Realização de jogos entrecriança para rolar uma bola.

› O(a) educador(a) dá 2 ou 3objectos à criança para que os manipule (para que lhes toque, os agite e realize movimentos de os bater no chão.

› O(a) educador(a) senta-se emfrente à criança. A seguir coloca 2 ou 3 objectos num depósito e retira-os.

› Dá os objectos à criança eestimula-a a coloca-los e a retirá-los do depósito.

› Manter uma conversa carinhosacom a criança no desenrolar da actividade.

› O(a) educador(a) senta-se nochão com a criança a uma distância de aproximadamente 60 cm.

› O(a) educador(a) rola a bola emdirecção à criança e estimula-a para que também a faça rolar.

› A criança tenta rolar a bola emdirecção ao(à) educador(a).

› Bonecos de borracha

› Caixas de papelão.

› Bola pequena deborracha.



Objectivo Geral:

› Aplicar a autonomia motora.

Idade: 9 –12 Meses


› Conversar com os participantesdispostos em configuração de roda.

› Desenvolver habilidade para o jogode círculos numa vara.

› Identificar um objecto conhecidonum grupo de 3 elementos diferentes.


› Conversação com ascrianças numa roda.

› Colocação de círculos numavara.

› Selecção de objectosconhecidos num grupo de outros objectos desconhecidos pelas crianças.

› O(a) educador(a) sentada emfrente à criança mostra a boneca e pronuncia a palavra bebé, conversa com ela de forma muito simples, coloca a boneca no seu colo e penteia-lhe os seus cabelos. Em seguida, pede à criança para repetir a acção conversando alegremente com ela.

› O(a) educador(a) senta-se emfrente à criança. A seguir coloca 2 ou 3 objectos num depósito e retira-os.

› O(a) educador(a) demonstra acolocação dos círculos e estimula a criança a fazê-lo consigo.

› O(a) educador(a) coloca em cimada mesa um pintainho, um prato e uma boneca.

› Diz às crianças o nome de cadaobjecto; pede a uma delas que lhes dê, por exemplo, o prato.

› O(a) educador(a) estimulaas crianças mantendo uma conversa agradável.

› Boneca com cabelo

› Pente

› Círculo de madeira

› Vara

› Pratos

› Círculos de madeiracom um orifício ao meio

› Fotografias.



Objectivo Geral:

› Desenvolver habilidades de coordenação motora.

Idade: 12–18 Meses


› Andar sem apoio executandomarcha ligeira e corrida dura.

› Aperfeiçoar os movimentoscolocando os 2 pés em cada degrau, subindo e descendo a escada, com auxilio do adulto.

› Orientar a manipulação da bola.

› Desenvolvimento dapsicomotricidade.

› Criação de situações eestímulos para que a criança ande sozinha, se desloque até onde está a alimentação, suba e desça escadas com auxilio do adulto.

› Realização de actividadescom uma bola para estimular a criança a movimentação do corpo.

› O(a) educador(a) deve proporcionarsituações que estimulem a criança a andar sozinha.

› Para isto ela põe um brinquedoatraente perto da criança deixando-a brincar à vontade. Chama a sua atenção para detalhes que o objecto tenha. Põe a criança de pé e chama-a para que vá buscar o brinquedo. No inicio deixa o brinquedo próximo para que com poucos passos já o alcance e assim não se desmotive. Aos poucos, irá afastando o brinquedo, até que a criança troque vários passos para alcança-lo.

› Auxiliando a criança, segurando-acom uma das mãos, o(a) educador(a) estimula-a a subir e descer uma escada, também com o objectivo de alcançar um brinquedo

› A mesma técnica pode ser usada nahora da alimentação, para que ela caminhe até à mesa.

› O(a) educador(a) põe a bola a algunsmetros do campo visual da criança e estimula-a a dar alguns passos para apanhá-la ou chutá-la.

› Brinquedos

› Bola

› Gravuras

› Livros



Objectivo Geral:

› Desenvolver o equilíbrio e a motricidade fina da criança.

Idade: 12–18 Meses


› Empilhar 3 a 4 cubos formando umatorre.

› Iniciar actividades de encaixeenfiando argolas no bastão.

› Abrir recipientes simples tais como:latas, caixas, etc.

› Fechar recipientes simples taiscomo: latas, caixas, etc.

› Exercitar o folhamento de um livroou revista.

› Psicomotricidade fina. › Construção de torres de até3 ou 4 elementos.

› Realização de jogos comargolas no bastão.

› Folhear revistas e livrosde páginas grossas, com ilustrações grandes e coloridas, deixando passar 2 ou 3 páginas de cada vez.

› O(a) educador(a) deve pôr algunscubos em frente à criança, mostrando como se põe um sobre o outro, estimulando-a a construir uma torre de até 3 ou 4 elementos auxiliando-a se necessário e deixa que a criança faça várias tentativas para que se possa familiarizar com os cubos até conseguir.

› O(a) educador(a) dá à criança umbastão ou cone com várias argolas encaixadas para ela brincar livremente, em seguida, mostra-lhe uma nova brincadeira, colocar e retirar as argolas do bastão. Repete o exercício juntamente com a criança até que ela consiga fazê-lo sozinha.

› Colocar vários objectos atraentesdentro de uma caixa estimulando o interesse da criança sobre eles.Em seguida, fecha a caixa e abredemonstrando como se faz pedindoà criança para que faça o mesmo coma finalidade de encontrar brinquedos,auxiliando-a se necessário. Para estaactividade podem utilizar-se tambémlatas.

› Cubos

› Argolas

› Latas

› Caixas fáceis de abrir

› Livros

› Revistas com grandesilustrações



Objectivo Geral:

› Desenvolver o equilíbrio e a musculação da criança.



› Levantar do chão sozinho.

› Subir escadas um degrau de cadavez apoiando-se no corrimão.

› Descer escadas um degrau de cadavez apoiando-se no corrimão.

› Fortalecer a musculação da criança.

› Criar equilíbrio durante a corrida.

› Vencer obstáculos.

› Desenvolvimento da

psicomotricidade ampla.

› Realização de exercícios deequilíbrio.

› Jogos de equilíbrio.

› Jogos de resistência.

› O(a) educador(a) põe à criança dejoelhos, estimulando-a a levantar-se sem ajuda. Deve sempre motivá-la chamando-a para que ela venha sozinha, ou pôr alguns objectos interessantes à sua frente que façam com que ela se levante sozinha.

› Fazer com que a criança suba e desçaescadas usado o corrimão.

› O(a) educador(a) deve acompanhá-la para que ela se sinta segura, mas aos poucos, a criança deve fazer a actividade sozinha.

› A actividade com triciclo é interessantepara elas.

› O(a) educador(a) põe os pés da criançanos pedais e auxilia-a nos movimentos. No caso de ter apenas um triciclo para essa actividade, o(a) educador(a) orienta a situação para que as crianças andem uma de cada vez, e enquanto uma criança anda de triciclo as outras realizem actividades diferentes.

› Brinquedos

› Triciclo

› Mesa

› Cadeiras.



Objectivo Geral:

› Desenvolver o equilíbrio e o gosto pelo belo.



› Empilhar cubos formando torrescom 6 a 7 elementos.

› Estimular a concentração nodecurso das actividades.

› Criar gosto pela pintura.

› Explorar o meio através debrincadeiras na areia, com massa, argila, etc.

› Desenvolvimento damotricidade fina.

› Construção de torres comcubos.

› Realização de actividadesque induzem a concentração.

› Jogos de resistência.

› Estimular a criança a empilhar cubosem sobre o outro formando torres. Essa actividade é importante para que a criança sinta as diversas formas e tamanhos existentes.

› O(a) educador(a) fornece à criançaargolas para que ela as coloque no fio de nylon grosso. Quando a criança tiver já denominado essa actividade com argolas grandes, pode-se substituir as argolas por macarrão colorido, para fazer pulseiras.

› Actividade de pinturas é excelente,porque envolve a maioria das áreas de desenvolvimento da criança.

› O(a) educador(a) põe papel à vontadepara que as crianças pintem livremente com lápis de cera. Outra técnica é delimitar o espaço de cada criança colocando papéis presos verticalmente para que ela pinte estando de pé e desenvolva o fio inibitório e possa sentir a determinação do seu espaço.

› Brinquedos

› Argolas

› Fio de nylon grosso

› Macarrão colorido

› Lápis de cera grosso

› Tinta

› Papel e papelão

› Área e massa demodelagem

›



Objectivo Geral:

› Desenvolver o equilíbrio e a musculação da criança.



› Pular com os dois pés flectindo bemas pernas.

› Andar de joelhos em todas asdirecções e na ponta dos pés.

› Movimentar as diversas partesdo corpo: cabeça, braços, pernas, tronco, pés, mãos.

› Desenvolvimento damotricidade ampla.

› Criação de roda de musica- cantar uma músicarelacionada com o sapoonde a criança tenha aoportunidade de imitar alocomoção do mesmo.

› Estimulação motora paraque a criança ande, salte, engatinhe com ritmo de uma música.

› Roda de dança utilizandouma música que envolva as partes do corpo.

› Através de uma música de preferênciarelacionada ao sapo, o(a) educador(a) leva as crianças a imitar a locomoção.

› Com auxilio de uma música ou de umtambor o(a) educador(a) faz uma fila com as crianças ou deixa-as livremente e batendo um ritmo incentiva-as a andarem nas pontas dos pés, de joelhos, engatinhar, saltar com os dois pés, etc.

› Através de uma música que indique aspartes do corpo o(a) educador(a) pode criar um tipo de dança que envolva várias partes conhecidas do corpo para desenvolver a consciencialização das mesmas, além da motricidade ampla.

› Rádio gravador, CD oucassete de música

› Rádio gravador,tambor.



Objectivos Gerais:

› Estimular a criança para construção de torres e pontes; dobrar panos epapéis; pintar; rasgar e colar;

› reproduzir formas.



› Empilhar cubos formando torres.

› Construir pontes com blocos demadeira em duas direcções.

› Dobrar pedaços de papel ou depano.

› Reproduzir o circulo no ar.

› Desenvolvimento damotricidade fina.

› Construção de torrese pontes com vários elementos em duas dimensões.

› Dobragem de panose papel transversal ou longitudinalmente.

› Reprodução do circulo noar.

› Actividade de construção de torrescomeça a tornar-se mais complexa envolvendo mais elementos.

› O(a) educador(a) deve distribuir 10 oumais elementos (blocos de madeira) em duas dimensões, espalhando-os para que as crianças façam livremente as suas construções e de maneira espontânea. O(a) educador(a) estimula, incentiva e orienta chamando a atenção para a diferença dos blocos.

› O(a) educador(a) distribui pedaços depano e orienta as crianças para que os dobrem, fornece papel para que elas repitam o processo de dobragem transversal ou longitudinal.

› Para se desenvolver a noção dereprodução de ideias, o(a) educador(a) prepara os seguintes exercícios: apresenta a forma de circulo num cartaz, solicita às crianças que reproduzem a forma com movimentos de braços no ar e em seguida na folha de papel utilizando lápis de cera ou outro elemento que risque.

› Cubos

› Blocos de madeira

› Pedaços de pano

› Papel

› Cartazes

› Lápis de cera

› Radio gravador.



Objectivo Geral:

› Desenvolver a Linguagem, através dos sons da criança



› Pronunciar sons de resposta.

› Balbuciar palavras. Pronunciarsílabas.

› Pronunciar novos sons e sílabas.

› Conhecimento dalinguagem.

› Rodas de conversa comprovocação de sons de resposta.

› Roda de canções queestimulem a repetição de sílabas.

› Roda de novidades parapronunciamento de sílabas novas.

› Falar carinhosamente com emoção ealegria e com vários tons de voz para que a criança emita sons.

› Cantar uma canção sem texto (bocafechada) marcando compassos com instrumentos musical.

› O(a) educador(a) pronuncia sílabasconhecidas pela criança e incentiva-a a repetir.

› O(a) educador(a) canta uma cançãopara motivar a criança e a seguir pronuncia sílabas para as crianças repetirem.

› Radio gravador

› Revistas

› Gravuras

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea do Desenvolvimento Linguístico


Objectivo Geral:

› Desenvolver a Linguagem da criança.

Idade: 9–12 Meses


› Emitir sons onomatopaicos e depalavras novas.

› Integrar palavras novas novocabulário passivo.

› Conhecimento dalinguagem.

› Observação de dois cãesde materiais diferentes, manipulá-los e dizer o som onomatopaico.

› Observação de um sapato.

› O(a) educador(a) sentada, mostraprimeiro um dos cães e emite o som (ão, ão). Mostra o outro e repete o som.

› Dá à criança para que ela os manipulemantendo sempre uma conversa alegre e motiva-a.

› O(a) educador(a) pede à criança que dêprimeiro um dos cães e depois o outro.

› O(a) educador(a) sentada mostrao sapato à criança que também seencontra sentada e nomeia-o.

› A criança pode repetir de formasimplificada (sapato).

› Cães de brinquedos

› Sapatos



Objectivos Gerais:

› Formar vocábulos de 10 palavras incluindo o nome;› Conhecer as partes do próprio corpo› Compreender ordens simples.



› Ouvir à conversa e o canto daeducadora.

› Reagir à conversa e ao canto daeducadora.

› Identificar partes do seu corpo emfrente ao espelho: mão, pé, cabeça, barriga, etc.

› Manusear revistas, livros dehistórias,

› Identificar o que vê , apontar o quevê

› Nomear o que vê.

› Identificar dois objectossemelhantes: 2 colheres, 2 copos, etc.

› Desenvolvimento dalinguagem

› Reconhecimento emovimentação das partes do corpo quando indicadas.

› Utilização da expressão oralsimples e do canto.

› Identificação de doisobjectos iguais em forma, tamanho e cor.

› Emissão e execução deordens simples.

› Folhear revistas e livros eidentificação de figuras.

› O(a) educador(a) deve cantar econversar com a criança e estimulá-la a participar activamente vocalizando algumas palavras já fixadas.

› O(a) educador(a) deve estimular acriança a reconhecer e a mostrar em si as partes do corpo. Primeiramente deve pôr a criança em frente ao espelho. Em seguida mostra à criança as partes do seu corpo, levando-a a tocá-las e a repetir o nome. Ex: olha a mão da Luana, isto é mão. Vamos bater palminhas (cantando músicas infantis). Sobre esta actividade o(a) educador(a) pode criar várias situações que levem a criança a identificar as partes do seu corpo.

› Para que a criança comece a identificaras figuras do livro ou revistas.

› O(a) educador(a) põe à criança sentadae ela folheia livremente livros ou revistas com imagens atraentes.

›

› Livros

› Revistas com figuras

› Objectos semelhantes(2 bolas, dois dados grandes, 2 bonecas, 2 panelinhas, etc.

› Espelho



› Executar ordens simples: traga,feche, jogue no lixo, etc.

› Mostra à criança algumas figuras quechamem a sua atenção como: olha o cão e pede-lhe para apontar ondeestá o cão. O(a) educador(a) deveaumentar gradualmente a dificuldademostrando primeiro figuras simplese já conhecidas pela criança, depoisfiguras mais complexas. Com uma caixacontendo vários objectos semelhantes,o(a) educador(a) estimula a criança aidentificar os mesmos dois a dois Ex:olha a bola! Onde está a outra bolaigual a essa? No inicio deve trabalhar-se apenas com dois objectos iguais emforma, tamanho e cor.

› O(a) educador(a) deve dar ordenssimples para que a criança possa compreender e executar o que foi solicitado. Ex: pega na bola, leva a boneca, senta levanta, dá isto (dizendo o nome do objecto) etc.


Objectivos Gerais:

› Formar frases, respondendo a perguntas simples;› Compreender ordens duplas;



› Dizer frases com três palavras.

› Nomear figuras de livros e revistas.

› Executar ordens duplas tais como:

› Apanhar o papel

› Deitar o papel no lixo.

› Apontar em outra pessoa ouboneco, algumas partes do corpo.

› Juntar alguns objectos por espécietais como: bota e sapato.

› Desenvolvimento dalinguagem

› Iniciação à comunicaçãoverbal empregando mais do que uma palavra.

› Execução de ordens duplas,por exemplo: apanhar o papel e deitar no lixo.

› Nomeação de algumasfiguras observadas nas revistas ou livros.

› Roda de conversa.

› Associação por espécies debrinquedos e objectos (com auxilio).

› Audição e encenação deuma história.

› O(a) educador(a) deve conversarbastante com a criança para que ela fique estimulada a formar frases empregando três palavras, utilizando substantivos e verbos, respondendo a perguntas simples como: “o que é isto”! “onde está o/a…? quem é”?. E a nomear figuras que vê livros e revistas. Através de brincadeiras e durante as actividades o(a) educador(a) deve solicitar que a criança atenda a ordens duplas tais como: apanhe o papel e deite-o no lixo. Segure aboneca e guarde-a na caixa etc. Paraidentificação das partes do corpo,o(a) educador(a) põe-se em frente dacriança e trabalha o esquema corporalsolicitando que ela aponte no(a)educador(a) ou no boneco grandearticulado, 4 a 5 partes do corpo.

› O(a) educador(a) motiva a criançafazendo-lhe perguntas como:

› Brinquedos vários

› › Objectos de usopessoal

› › Livros e revistas

› › Boneco articulado

› › Papel e cestos de lixo

› › Fantoches



› Contar uma história com ou semfantoches.

› «onde está a perna da boneca? Ondeestá o braço?» O exercício pode ser feito em frente ao espelho. O(a) educador(a) põe a criança sentada. Dispõe uma série de brinquedos e objectos à sua frente e deixa-a brincar à vontade. Depois propõe que alguns objectos e brinquedos sejam separados: bota com sapatos, copo com copo (plástico) colher de pau com colherinha, etc. Assim, a criança pode aos poucos desenvolver a capacidade de associação.


Objectivo Geral:

› Compreender as funções gramaticais.



› Reconhecer seu nome.

› › Dialogar utilizando as palavrasmeu, teu, você, eu e «para mim» até, como e sem.

› NResponder às perguntas porquê,como e quando.

› › Dialogar sobre uma históriaescutada, vista no vídeo, na dramatização.

› .

› Desenvolvimento dalinguístico.

› Dialogo constante para averbalização do seu nome.

› Indicação e explicação deacções simples.

› Estimulação verbal.

› Roda de conversa sobreuma história ouvida ou vista na televisão.

› O(a) educador(a) ensina cada criança averbalizar o seu nome

› O(a) educador(a) mostra gravuraspara que a criança represente acções. Pede à criança que aponte e explique a acção. Ex: a menina lava a cara, o menino joga à bola, etc.

› O(a) educador(a) mostra algumasgravuras às crianças e através do diálogo faz perguntas tais como:

› - Porquê?

› - Quando?

› - Onde?

› - Como?

› Introduz assim palavras novas no seuvocabulário.

› O(a) educador(a) coloca as criançassentadas e diáloga com elas sobre uma história escutada, dramatizada ou vista na televisão.

› Gravuras

› Televisor

› CD

› Cassete

› Fotografias



Objectivo Geral:

› Desenvolver a auto-independência; iniciar a despir-se; alimentar-se; beberpelo copo; fazer festinhas.



› Despir as meias e roupas maissimples.

› Comer sozinha com a colher.

› Beber água segurando o copo.

› Demonstrar sentimentos de afectofazendo festinhas.

› Socialização. › Iniciação da acção de despir-se sozinha.

› Representação da formacorrecta de alimentar-se.

› Aprendizagem do usocorrecto do copo para beber agua.

› Dar beijinhos à boneca ouaos coleguinhas

› O(a) educador(a) deve facilitar assituações para que a tarefa não seja difícil. O(a) educador(a) deve também incentivar sempre a criança com brincadeiras. Ex: vamos tirar o sapato, desamarrar o sapato e retirá-lo do pé.

› O processo de despir a blusa ésemelhante. Primeiro o(a) educador(a) simula o acto de despir a blusa. Depois a criança aprender a retirar a blusa da cabeça, o(a) educador(a) deixa-a executar a tarefa a partir de uma das mangas. Na terceira etapa a criança despe a blusa sozinha. Na hora de vestir ou despir a criança, o(a) educador(a) deve pedir que ela auxilie na tarefa. Ex: retira a meia até ao calcanhar e deixa que a criança retire o restante. Para vestir o processo é omesmo.

› Dá-se o prato à criança com a comidae uma colher, pôr a criança sentada comodamente e em local seguro para que ela se sinta à vontade e comece a comer sozinha,

› Permitir-lhe que ela comatranquilamente não importando se a comida cair no chão.

› Vestuário da criança

› Utensílios paraalimentação (prato, colher, copo)

› Boneca

› Video

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea Afectivo-Social


› Deve colocar-se sobre a mesa o copocom água ou sumo para que a criança possa segurá-lo com as duas mãos e levá-lo à boca. No inicio o(a) educador(a) deve sempre auxilia-la. O(a) educador(a) põe à disposição uma boneca e a criança brinca livremente incentivando-a a fazer gracinhas à boneca e dar beijinhos ao nené. Pode também para que faça festinhas aos coleguinhas e aos adultos.


Objectivo Geral:

› Conhecer a actividade que leva ao conhecimento de si mesma.



› Pronunciar o nome próprio.

› Partilhar brinquedos.

› Demonstrar quando temnecessidade da utilização da casa de banho.

› Pentear o cabelo imitando oadulto

› Escovar os dentes, imitando oadulto.

› Comer sozinha sem auxilio deadultos

› Beber sozinha sem auxilio deadultos.

› Desenvolvimento daSocialização.

› Roda de conversa para averbalização do nome.

› Iniciação do controlo dosesfíncteres.

› Demonstração de comolavar as mãos, enxugá-las, escovar os dentes e pentear o cabelo.

› Iniciação a pratica de comere beber sem auxílio de adultos.

› O(a) educador(a) incentiva cada criançaa verbalizar o seu nome. Põe a criança, na hora das refeições, junto às demais, motivando-a para que coma e beba sozinha utilizando o polegar e os radiais. É importante o(a) educador(a) cantar uma canção antes da refeição e fazer observações como: vamos ver quem é que come bem, quem é que não deixa cair a comida no chão e não entorna a água. O(a) educador(a) deve sempre elogiar quem já consegue comer e beber sem ajuda e incentivar os que ainda não conseguem. O desenvolvimento dos esfíncteres é uma actividade que deve ser aprimorada constantemente, o(a) educador(a) deve estimular com brincadeiras para que a criança peça para ir à casa de banho.

› Alimentos

› Pratos, colheres,copos

› Água ou sumo

› Bacio ou outrosutensílios de higiene

› Bonecos e escovas decabelo.



› No principio, o(a) educador(a) ou vigilantedeve levar a criança à casa de banho a fim de a habituar a pedir o bacio ou ir para a sanita. Também se deve motivar o uso correcto de lavar e enxugar as mãos. É importante saber que cada criança tem o seu nível de desenvolvimento e maturação mas que, com o processo das actividades, pode melhorar. Outras actividades para o asseio pessoal podem ser pentear e vestir a boneca ou pôr à disposição da criança pentes de brinquedos e bonecas para que ela imite o adulto a pentear-se e o(a) educador(a) mostra como é que se faz correctamente tais acções.


Objectivo Geral:

› Compreender a importância da independência nos cuidados pessoais,como de alimentação; higiene e actividades domésticas.



› Brincar em grupo com outrascrianças.

› Participar na arrumação da mesae na limpeza.

› Assoar o nariz utilizando o lençoadequadamente.

› Despir sozinha,

› Calçar sapatos e meias,

› Colocar roupas simples,

› Fazer laços nos sapatos.

› Desenvolvimento daSocialização.

› Cantinhos de brincadeiraem grupo.

› Participação nasbrincadeiras em grupo.

› Participação na arrumaçãoda mesa.

› Realização de práticas devestir, despir, abotoar, desabotoar, fazer e desfazer laços, fechar e abrir colchetes de pressão e fecho éclair, etc.

› Proporcionar às crianças momentos emque possam brincar em grupos livremente, incentivando a socialização. Material e brinquedos diversos.

› Na hora das refeições o(a) educador(a)estimula as crianças para que auxiliem a arrumar a mesa; orientará o uso correcto dos talheres, e higiene na hora das refeições.

› Material: utensílios de mesa (talheres,copos).

› O(a) educador(a) mostra o lenço às criançase fala-lhes sobre a sua importância e em seguida, demonstra como é utilizado assoando o seu nariz. Distribui um lenço a cada criança e incentiva-as a assoar e guardar o lenço. Material lenço de bolso.

› Para que as crianças desenvolvam arapidez de se despir e vestir sozinhas, o(a) educador(a) pode das actividades e brincadeiras nas quais elas treinam 1.º com bonecos onde terão que desabotoar, abotoar, fazer laços, fechar colchetes de pressão, etc.

› Utensílios diários

› Roupas

› Água ou sumo

› Bonecos e quadroscom botões, fechos, laços, colchetes e ganchos



Objectivo Geral:

› Desenvolver a capacidade e habilidade de iniciação ao ritmo e aosmovimentos rítmico-musicais.



› Sentir a música e o ritmo.

› Ouvir a música e o ritmo.

› Desenvolver o ouvido musical.

› Desenvolvimento deiniciação à música e ao ritmo.

› Avaliação da músicacantada pelo(a) educador(a).

› Audição da música dogravador.

› O(a) educador(a) senta-se em frente àcriança e canta uma canção gesticulando; ela escuta e movimenta-se ritmicamente.

› O(a) educador(a) na sala ou no pátio liga ogravador com música infantil e deixa que as crianças dancem livremente.

› O(a) educador(a) distribui instrumentosmusicais às crianças para que elas os manipulem livremente.

› Utensílios diários

› Roupas

› Água ou sumo

› Bonecos e quadroscom botões, fechos, laços, colchetes e ganchos

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea da Música


Objectivo Geral:

› Desenvolver a capacidade e hábitos rítmicos.



› Sentir a música e o ritmo.

› Ouvir a música e o ritmo.

› Desenvolver o ouvido musical.

› Desenvolvimento deiniciação à música e ao ritmo.

› Avaliação da músicacantada pelo(a) educador(a).

› Audição da música dogravador.

› O(a) educador(a) senta-se em frente àcriança e canta uma canção gesticulando; ela escuta e movimenta-se ritmicamente.

› O(a) educador(a) na sala ou no pátio liga ogravador com música infantil e deixa que as crianças dancem livremente.

› O(a) educador(a) distribui instrumentosmusicais às crianças para que elas os manipulem livremente.

› Chocalho e triângulo

› Gravador CD oucassete



Objectivo Geral:

› Conhecer o canto e a dança, como actividades que estimulam oequilíbrio da motricidade ampla;



› Descobrir os sons produzidos peloseu próprio corpo.

› Imitar os sons onomatopaicosdos animais.

› Escutar os sons do ambientepróximo.

› Estimular o canto e a familiaridadecom os instrumentos musicais de percussão.

› Desenvolvimentomusical.

› Roda musical com aprodução de sons com a boca.

› Imitação de sons emitidospor animais.

› Visitas a um parquepara escutar os sons do ambiente.

› Roda de dança utilizandouma música que envolva as partes do corpo.

› Canções em grupo comalguns instrumentos musicais de percussão.

› O(a) educador(a) propõe às crianças queproduzam sons com a boca incentivando-as a explorarem ao máximo todos os sons possíveis.

› Ex: rir, gritar, chorar, tossir, espirrar.

› Descobrir sons que podem ser produzidospelos pés e com as mãos. O(a) educador(a) põe as crianças sentadas em forma de circulo e pede que imitem os sons onomatopaicos do cão, do gato e do pato.

› O(a) educador(a) orienta as crianças paraque fiquem em silêncio de olhos fechados e bem quietinhos ouvindo os sons do ambiente. Depois de uns 2 ou 3 minutos elas irão imitar individualmente ou em grupo os sons que ouviram.

› Através de uma música o(a) educador(a)pode criar uma dança que envolva as várias partes do corpo já conhecidas pelas crianças.

› O(a) educador incentiva as crianças acantarem canções já conhecidas por elas e a utilizarem instrumentos musicais.

› Chocalho

› Batuque

› Triângulo

› Pandeireta

› Videos



Objectivo Geral:

› Entrar em contacto com o material de expressão plástica.



› Manusear os materiais para aexpressão plástica.

› Mostrar alguns materiais para aexpressão plástica.

› Experimentar as primeirasemoções da modelagem

› Apertar o material de modelagem

› Deformar o material demodelagem

› bater, o material de modelagem

› esmagar o material demodelagem

› Desenvolvimento daexpressão plástica.

› Iniciação dos primeirossinais na folha com o lápis de cera grossa.

› Realização de brincadirascom plasticina mole ou com massa de farinha de trigo.

› O(a) educador(a) põe as crianças sentadasnuma mesa e dá-lhes folhas de papel e lápis de cera grossa estimulando-a a brincarem com o material, fazendo rabiscos.

› O(a) educador(a) acomoda devidamente ascrianças e dá-lhes massa de modelagem para que brinquem livremente sempre com o incentivo do adulto.

› Papel

› Lápis de cera grosso

› Massa para modelar:plasticina, barro, massa de farinha de trigo

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea da Expressão Plástica


Objectivo Geral:

› Compreender o valor da brincadeira com areia ou com massa de modelagem;



› pinturar no papel.

› Experimentar o manuseio da areiafazendo bolinhos ou com massa de modelgem fazendo rolinhos, furando, etc.

› Coordenar os movimentos com olápis de cera.

› Desenvolvimento daexpressão plástica.

› Pintura livrementeem espaços livres e determinados.

› Brincadeiras com areia oucom massa de modelar.

› Iniciação ao rabiscolivremente no chão ou na folha de papel.

› .

› O(a) educador(a) deixa as criançasbrincarem livremente na areia fazendo bolinhos, caminhos, incentivando-as sempre.

› O(a) educador(a) põe papel à vontade paraque as crianças rabisquem livremente com o lápis de cera.

› Actividade de pintura é excelente,porque envolve a maioria das áreas do desenvolvimento da criança.

› O(a) educador(a) poderá colocar papelà vontade para que as crianças pintem livremente com os dedos ou pincel grosso.

› Outra actividade consiste em delimitaro espaço de cada criança, colocandopapéis grossos na vertical, para que elapinte estando de pé e desenvolva o freioinibitório e possa sentir a determinação doseu espaço.

› Finalmente colocar um único papel grandepara que as crianças pintem todas juntas desenvolvendo a socialização.

› Areia

› Massa de modelar ouplasticina

› Papel, lápis de ceragrosso

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea da Expressão Plástica


Objectivo Geral:

› Classificar objectos;



› Separar objectos por espécieutilizando material concreto.

› Distinguir objetos de doistamanhos grandes e pequeno.

› Introdução àMatemática

› Selecção de objectos porespécie.

› Distinção de objectos dedois tamanhos grande e pequeno.

› O(a) educador(a) estimula a criançapara que separe os objectos por espécie utilizando materiais concretos tais como roupas, sapatos, copos, bolas, toalhas, etc.

› O(a) educador(a) deixa os objectos soltospara que a criança brinque livremente. Depois vai agrupando os objectos por espécie em vários cantos da sala, incentivando a criança a dar continuidade à actividade e mostrando as diferenças entre os objectos.

› O(a) educador(a) distribui o materiallivremente.

› Depois pega num objecto grande e noutropequeno e mostra dizendo: Este é grande. Quem está com a peça grande levante-a bem alto. Este é pequeno. Agora quem estiver com uma peça pequena levante-a bem alto.

› Roupas e sapatos

› Talheres, copos, etc.

› Objectos diversos.

PLANIFICAÇÃO DE UM SUBTEMAÁrea de Representação Matemática


BIBLIOGRAFIA

Cláudio Moreira – Vivendo a Pré-Escola Editorial DIMAP Rio de Janeiro, 1982. Rita Gay – Guida Didática Per Gl 1 Asili Nido, Fabbi editori, 1988 Milano (Itália).

Iréne Lezine – Psicopedagogia da 1.ª Infância, Publicações Dom Quixote, 1973, Lisboa;

Nataline de Jesus Rodrigues Giovannoni, Viviane Crespo Gebran, Mariliz Araújo Dall igna, A Nova Pré-Escola; Editores – Nelson Fases, Adeur, Bolsa Nacional do Livro (BNL) Rua Duque de Caixas, 455; CEP: 80503 – 040 – CURUTIBA – PARANÁ.

Fasciculo – Programa do Berçário do Centro Infantil Kiesse.

MINARS – Manual de Currículo de Educação e Cuidados na Primeira Infância, 1992, Luanda

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