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Programa das Naçıes Unidas para o Meio Ambiente - uff.br · PDF fileFabíola Lima de Araœjo Gomes MÆrcia Barros de Miranda. ... Francisco J. B. Oliveira Filho, ... estamos dando

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Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

Escritório Regional para a América Latina e o Caribe

Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

GEO BRASIL 2002Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil

Brasília2002

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Presidente da República

Fernando Henrique Cardoso

Ministro do Meio Ambiente

José Carlos de Carvalho

Presidente do IBAMA

Rômulo José Fernandes Barreto Mello

Diretor Executivo do PNUMA

Klaus Töpfer

Diretor Regional do PNUMA para América-Latina e Caribe

Ricardo Sánchez Sosa

Coordenador Regional do GEO para América Latina e Caribe

Kaveh Zahedi

Diretoria de Gestão Estratégica do IBAMA

Sandra Regina Rodrigues Klosovski

Diretoria de Licenciamento

e Qualidade Ambiental do IBAMA

Donizetti Aurélio do Carmo

EQUIPE GEO BRASIL DO IBAMA

Coordenação Geral

João Batista Drummond Câmara

Coordenação Técnico Científica

José Ximenes de MesquitaMaria Inês Miranda de Andrade

Assessor de Comunicação

Anand Sampurno

Técnica em assuntos Educacionais

Maria Imaculada Antunes Bezerra

Equipe Técnica

Rosemery Barcellos TerraFabíola Lima de Araújo Gomes

Márcia Barros de Miranda

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Instituto de PesquisasEconômicas Aplicadas

Coordenação de Programasde Pós-gradução em

Engenharia/Universidade Federal

do Rio de Janeiro

CEPED/UFSCCentro de Estudose Pesquisas sobre

Desastres/Universidade Federal

de Santa Catarina

IEAPMInstituto de Estudos do Mar

Almirante Paulo Moreira

C i o r dCentro Integrado de Ordenamento

Ter r i to r ia l

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GEO BRASIL 2002Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil

Organizadores

Thereza Christina Carvalho Santos

e João Batista Drummond Câmara

Publicado por

Edições IBAMA

Endereço: SAIN L4 Norte,

Ed. Sede do IBAMA, lote 4, bloco B

CEP: 70.800-200 Brasília-DF

Telefone: 61 316 11 91

Projeto gráfico e diagramação

Adriana Tavares de Lyra

Impressão

Gráfica Charbell

IBAMA � Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

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O conteúdo deste volume não reflete, necessariamente, aspolíticas oficiais do governo brasileiro, sendo de responsabi-

lidade dos seus autores. As informações apresentadas neste

documento com referência aos diagnósticos temáticos são

da responsabilidade das instituições detentoras dessas ba-

ses de dados setoriais e não coincidem, necessariamente,

com as estatísticas oficiais do Governo Brasileiro, produzi-das pelo IBGE e anexadas ao final deste relatório.

Está autorizada a reprodução total ou parcial de conteúdo

deste relatório desde que citada a fonte. O IBAMA agradece

aqueles que enviarem um exemplar de qualquer texto cuja

fonte tenha sido a presente publicação

1. Avaliação ambiental integrada 2. Biodiversidade, Solos,

Subsolos, Recursos Hídricos, Florestas, Atmosfera, Pesca,

Ambientes Marinhos e Costeiros, Áreas Urbanas e

Industriais, Desastres Ambientais, Saúde e Meio Ambiente3. Políticas Públicas e ação ambiental 4. Cenários 5.

Recomendações

GEO Brasil 2002� Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil /Organizado por Thereza Christina Carvalho Santos e JoãoBatista Drummond Câmara. - Brasília: Edições IBAMA,2002.

440p.:il. ISBN 85 - 7300 - 144 - 5

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS � IBAMA

DIRETORIA DE LICENCIAMENTO E QUALIDADE AMBIENTAL DO IBAMA

Donizetti Aurélio do Carmo

Equipe GEO BRASIL do IBAMACoordenação Geral - João Batista Drummond CâmaraCoordenação Técnico Científica - José Ximenes de Mesquita e Maria Inês MirandaAssessor de Comunicação - Anand SampurnoTécnica em assuntos Educacionais - Maria Imaculada Antunes BezerraEquipe TécnicaRosemery Barcellos Terra; Fabíola Lima de Araújo Gomes e Márcia Barros de Miranda

RECONHECIMENTOSO IBAMA reconhece as contribuições feitas para a elaboração do documento GEO BRASIL 2002 pelos indivíduos e instituiçõesa seguir apresentados. A lista detalhada dos demais colaboradores encontra-se no final deste relatório.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaGuido Gelli; Teresa Coni Aguiar; Wadih Scandar;IPEA - Instituto de Pesquisa de Economia AplicadaEustáquio J. Reis; Ronaldo Serôa da MotaEMBRAPA - Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária Celso Manzato; Luís C. Hernani; José R.R.Perez; Elias de Freitas JúniorCPRM - Serviço Geológico do BrasilCássio Roberto da Silva; Thales de Queiroz SampaioIBAMA/DIREF - Diretoria de FlorestasPaulo José FontesFUNDAÇÃO BIODIVERSITASGisela HermannFIOCRUZ � Fundação Oswaldo CruzAry Miranda; Josino Moreira; Luciano Medeiros de ToledoMMA � Ministério do Meio Ambiente/SQAJosé Belizário Nunes; Regina Crespo GualdaIPAM � Instituto de Pesquisa Ambiental da AmazôniaMaria del Carmen Vera DiazMMA/SRH � Ministério do Meio Ambiente /Secretaria de Recursos HídricosMartha Maria Pedrosa; Roberto Moreira Coimbra

IEAPM � Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira

Eliane Gonzales Rodriguez; Ricardo CoutinhoIBAMA/DIFAP - Diretoria de Fauna e Recursos PesqueirosJosé Dias Neto

COPPE/UFRJ � Fundação Coordenação de Programasde Pós-Graduação em Engenharia/Universidade do Riode Janeiro

Emílio Lèbre La RovereIBAM/PARC � Instituto Brasileiro de AdministraçãoMunicipal

Ana Lúcia Nadalutti La Rovere; Hélia Nacif Xavier;Samyra Brollo CrespoSEDEC/MI � Secretaria Nacional de Defesa Civil do

Ministério da IntegraçãoAntônio Luiz Coimbra de Castro, Maria Inez Resende CunhaCEPED/UFSC � Centro Universitário de Estudos e

Pesquisa sobre Desastres / Universidade Federal deSanta CatarinaAntonio Edézio Jungles; Valter Zanela Tani

STCP Engenharia Consultoria e GerenciamentoJoésio D. P. Siqueira , José de Arimatéa Silva

CIORD/UnB Centro Integrado de Ordenamento Territorial da Universidade de BrasíliaODIN/UFF Observatório de Dinâmicas Territoriais da Universidade Federal FluminenseComissão Técnica de Consolidação

Coordenação Thereza Carvalho Santos (UFF)Consultores Cláudio Egler (UFRJ); Gisela Pires do Rio (UFRJ); José Leomax dos Santos;

Maria Inês Miranda (IBAMA);Nilson Clementino Ferreira (CIORD/UnB);Paulo Egler (CDS/UnB); Roberto Adler; Sandra Dias (CIORD/UnB);Thereza Carvalho Santos (UFF e CIORD/UnB)

Colaboradores Maria Carolina Stellfeld (IBAMA);Raquel Breda (MMA); Thelma Kruger (INPE/MCT)

Relatores Ilana Marins (UFF); Renata Ralid (CIORD/UnB); Vera F. Leite (UFF)Revisor Miriam BaronProjeto gráfico e diagramação Adriana Tavares de LyraAssistente de diagramação Adriana Lyra TeixeiraApoio Denise Valadão Santos; Marcos Gomes de Oliveira; Maria Imaculada Bezerra;Fotografias Ricardo Rosado Maia ; IBAMA/ACERVO; UnB/Química

João Batista Drummond Câmara; José Ximenes de Mesquita; Maria Inês Miranda;Ana Ghislane H. Pereira; Maria Carolina Stellfeld; Marília Marques G. Marini;Miguel von Behr

CRÉDITOS TÉCNICOS E INSTITUCIONAIS

Equipe de revisão da versão PDF para internetAuristela Marina C. G. Webster, Francisco J. B. Oliveira Filho, Guilherme G.Bueno L. Ribeiro, Henrique Calaf Calaf, JoséXimenes de Mesquita, Luciana Costa Mota, Maria Inês Miranda, Maria José Teixeira, Ricardo Rosado Maia, RobertoCabral Borges, Vitória Adail Brito Rodrigues

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Foi para mim, que venho trabalhando há anos com a

questão ambiental nas esferas estadual e federal, motivode inequívoca satisfação, e por que não dizer de imensa

gratificação, ver concluído com êxito este amplo esforçode coordenação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis �IBAMA � que resultouna elaboração do �Relatório Perspectivas do Meio Ambiente

do Brasil � GEO Brasil�.

Confesso que, diante do grande desafio de retratar a situ-ação ambiental do País e da exiguidade de tempo � o

documento começou efetivamente a ser preparado em maiode 2001 para conclusão ainda antes da Cúpula Mundial

sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo (26de agosto a 4 de setembro de 2002) � não deixei de temer

pela empreitada dada sua magnitude. Não obstante, sempreconfiei na equipe e no trabalho conjunto de parcerias

idealizado para levar adiante este projeto.

O GEO Brasil constitui mais um exemplo eloqüente de que,na gestão ambiental, a dedicação, a criatividade e o exercí-

cio da solidariedade que se traduz no empenho, entusias-mo e na colaboração de inúmeras instituições parceiras,

além do apoio irrestrito do Ministério do Meio Ambiente,podem nos levar a produzir um verdadeiro salto qualitativo

que reafirma, interna e externamente, o nosso compromis-so irrestrito com o desenvolvimento sustentável.

Do ponto de vista temático, o GEO Brasil tem abrangência

considerável ao envolver não só aspectos socioeconômicose culturais, usos do solo e subsolo, florestas, biodiversidade,

recursos hídricos, ambientes marinhos e costeiros, recursosde pesca, atmosfera, áreas urbanas e industriais, desastres

ambientais, saúde e meio ambiente, políticas públicas, bemcomo contemplar avaliação sobre desafios e oportunidades

para o meio ambiente brasileiro.

Com este documento, que deverá ser atualizado a cadadois anos, estamos dando mais um passo significativo

para melhor instrumentalizar a gestão ambiental no País,pois os dados nele contidos constituem subsídios essenciais

à tomada de decisões por parte de nossas autoridades.Além disso, representa um acervo de informações de

grande utilidade para a sociedade brasileira.

Congratulo-me, pois, com meus colaboradores, com asentidades e instituições públicas e privadas, com as orga-

nizações não-governamentais que tanto deram de si paraque o GEO Brasil fosse uma realidade.

Não poderia também deixar de expressar meus agradeci-

mentos ao Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente �PNUMA pelo apoio dado ao emprestar a

metodologia para o trabalho, o que nos coloca navanguarda da elaboração de informações, com padrão

internacional, sobre o meio ambiente. Estamos assim, emsintonia com metodologias e procedimentos avançados

ora utilizados no denominado Global EnvironmentOutlook, ou seja, o GEO Mundial.

O GEO Brasil vem, portanto, preencher uma lacuna impor-

tante na gestão ambiental brasileira e coroa todo o esforçoda nossa administração federal que, sob a condução do

Presidente Fernando Henrique Cardoso, sempre defendeucom entusiasmo e denodo o desenvolvimento sustentável

como essencial ao progresso permanente do País e de seupovo.

José Carlos CarvalhoMinistro do Meio Ambiente

apresentação do ministrodo meio ambiente

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Desde 1997, quando o Ibama foi avaliado e credenciado

pelo Pnuma - como a instituição técnico-científica do Brasil,com um grande quadro de recursos humanos em Pesquisa

e Desenvolvimento Ambiental do país e enorme capilaridadeterritorial e interinstitucional com órgãos governamentais

federais, estaduais e municipais, universidades e entidadesda sociedade civil organizada � para se tornar um dos

centros colaboradores internacionais do programa GEO,estamos organizando nossas bases de dados, investindo

em novas tecnologias e aperfeiçoando metodologias emnossa Gestão Estratégica da Informação.

Esta publicação representa um grande esforço do Ibama

na coleta de dados, sistematização, análise e avaliaçãoambiental integrada, multissetorial e interdisciplinar. Os

conteúdos aqui apresentados foram desenvolvidos pormeio de um processo de intensa e volumosa articulação

institucional, no qual se buscou a participação ampla econsistente de atores sociais, políticos, culturais e

ambientais da nação brasileira e especialistas dacomunidade acadêmica, com larga experiência em cada

um dos temas e capítulos abordados.

O inovador processo de mudança no paradigmainstitucional, coordenado pelo Ibama, propiciou uma

riquíssima troca de experiências e um democráticocompartilhamento de dados e informações ecológicas,

resultando na consolidação de parcerias institucionais edos convênios de cooperação técnica, bem como na

elaboração e disseminação da metodologia de �avaliaçãoambiental integrada�, vindo a se caracterizar, assim, num

dos maiores esforços nacionais para a produção de uminforme ambiental.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos

Naturais Renováveis, no cumprimento do seu mandatoinstitucional de oferecer subsídios à formulação de

políticas de desenvolvimento sustentável e, em especial,quanto a seus princípios regimentais de elaborar um

sistema de informações para a gestão dos recursosfaunísticos, pesqueiros e florestais assim como de

executar a avaliação dos impactos ambientais em territórionacional, sente-se profundamente orgulhoso e honrado

com o resultado do GEO BRASIL número um, editado epublicado pelas Edições IBAMA.

Ao mesmo tempo em que o Ibama disponibiliza o GEO

BRASIL 1 à sociedade brasileira e à comunidadeinternacional - presente em Johanesburgo-2002, seus

diretores, coordenadores, gerentes, chefes-de-centro epesquisadores, sentem-se imensamente gratos com a

relação de confiança mútua gerada nestes últimos mesese com a continuidade do processo de integração das

instituições-parceiras, e de tantas mais em futuro próximo,no processo permanente de cooperação interinstitucional

que ora apenas iniciamos.

Rômulo José Fernandes Barreto MelloPresidente do IBAMA

apresentaçãodo presidente do IBAMA

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apresentação PNUMA

Da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Hu-

mano em Estocolmo em 1972 à Cúpula da Terra no Rio deJaneiro , realizada vinte anos mais tarde, o meio ambiente

vem tornando-se cada vez mais importante para o desen-volvimento mundial. Hoje, na expectativa da Cúpula Mun-

dial sobre Desenvolvimento Sustentável, a ser realizada emJoanesburgo, reconhecemos que muitas das conquistas

alcançadas no Rio não foram levadas adiante. Apesar de aCúpula da Terra ter marcado um momento crucial no deba-

te sobre o desenvolvimento sustentável, ela não represen-tou um ponto decisivo de mudança para um novo modelo

de desenvolvimento sustentável como era esperado.

Políticas inovadoras são necessárias para reverter as ten-dências prejudiciais ao meio ambiente, incorporando-o ple-

namente ao desenvolvimento econômico. Tais políticasdevem ser baseadas em informações confiáveis e atualiza-

das sobre as tendências ambientais, observando-se suaeficácia. Essas informações representam a base para a

tomada de decisões e o manejo adequado do meio ambi-ente. O GEO Brasil é uma ferramenta valiosa neste sentido.

O GEO Brasil integra o conjunto de avaliações do Global

Environment Outlook � GEO, as quais registram o progres-so alcançado na área de desenvolvimento sustentável nas

esferas global, regional e nacional. O relatório foi elaboradosob a coordenação do Ibama, utilizando a metodologia de

avaliação da Unep. Dezenas de instituições parceiras parti-ciparam do processo, contribuindo com conhecimento téc-

nico sobre todas as áreas relacionadas ao meio ambiente,levando à elaboração de uma avaliação integrada. Ademais,

o GEO Brasil demonstrou claramente a importância do GEOcomo um processo onde centenas de indivíduos e organi-

zações participaram de sua elaboração e a publicação dorelatório contribuiu para a implementação de uma rede

nacional de informações atualizadas sobre o meio ambien-te para formuladores de políticas públicas e o público em

geral. Esse relatório é somente o primeiro de uma série queserá ampliada e aperfeiçoada periodicamente nos próxi-

mos anos.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente �

Pnuma � orgulha-se de ter patrocinado o GEO Brasil. Aelaboração de um relatório GEO sobre um país com as

dimensões, a abundância de recursos e os ecossistemasdo Brasil representou um grande desafio. Contudo, o pro-

jeto, assim como iniciativas similares, revela a prioridadedada pelo Pnuma e por seu Diretor, Dr. Klaus Töpfer, à

colaboração com o Brasil, atualmente um dos principaisparceiros da Unep na região. O GEO Brasil também atende

às propostas do Fórum dos Ministros do Meio Ambienteda América Latina e do Caribe, cuja presidência é atualmen-

te exercida pelo Brasil, solicitando o apoio do Pnuma paraas iniciativas nacionais e regionais do GEO na América Lati-

na e no Caribe.

Esperamos que o GEO Brasil contribua significativamentepara o debate ambiental no Brasil e estimule o progresso

em direção ao desenvolvimento sustentável em um paísque abriga tantos dos recursos naturais da América Latina

e Caribe e do mundo. O uso sustentável desses recursosservirá de inspiração aos demais países em seus esforços

na busca de um novo modelo de desenvolvimento susten-tável para o futuro.

Ricardo Sanchez SosaDiretor

Escritório Regional do Programa das Nações Unidas para

o Meio Ambiente

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apresentação da equipede coordenação

O Relatório do Meio Ambiente Brasileiro � GEO Brasil

foi elaborado pelo Ibama em parceria com diversas ins-tituições públicas, universidades e organizações não-

governamentais. Representa um grande esforço de to-dos os envolvidos direta ou indiretamente na produção

deste relatório, o qual retrata a situação ambiental brasi-leira em seus diversos aspectos, focalizando causas e

conseqüências das pressões e impactos, e as corres-pondentes respostas de políticas e indicando cenários

possíveis de acordo com as tendências nele observadase relatadas. O relatório baseou-se na metodologia ado-

tada na elaboração do Relatório Perspectivas do MeioAmbiente Mundial � GEO, do Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente � Pnuma, tendo o Ibamacomo centro colaborador na América Latina e Caribe,

desde 1997, para os seus diversos produtos.

A conclusão do GEO Brasil e o seu lançamento coinci-dem com a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimen-

to Sustentável � WSSD (Rio +10), a ser realizada emJohannesburg de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002.

Seu lançamento neste importante evento mundial sobremeio ambiente visa, essencialmente, mostrar ao mundo

a situação ambiental brasileira, demonstrando os avan-ços, os problemas e as tendências dos diversos aspec-

tos ambientais, sociais e econômicos tratados no GEOBrasil. Ao mesmo tempo é um documento orientado para

a ação, apresentando recomendações de medidas efeti-vas que podem contribuir para consolidar o desenvolvi-

mento sustentável no país e a implantação de diretrizesbásicas descritas na Agenda 21 Brasileira, lançada recen-

temente.

Com o GEO Brasil e a Agenda 21 Brasileira, o Brasil, ogoverno e a sociedade brasileiros, mostram um com-

prometimento efetivo com o desenvolvimento susten-tável e, em especial, com os compromissos assumidos

durante a Unced 92, conhecida como Rio 92. NaquelaConferência Internacional, o Brasil protagonizou, em

vários momentos, sua liderança e iniciativa na constru-

ção de consensos, de negociações e parcerias com di-

versos países, instituições e representantes da socieda-de mundial para desenhar e consolidar compromissos

para o desenvolvimento sustentável.

A elaboração do GEO Brasil foi um esforço que reproduziu,em menor escala, este processo integrado, participativo, con-

sultivo e construtivo de elaboração de um documento deconsenso, tecnicamente consistente e válido do ponto de

vista da legitimidade de seus autores e instituições parceiras.O resultado foi a elaboração de um documento que será de

grande valia para a sociedade brasileira em seus diversossetores organizados, em especial, instituições de governo,

instituições não-governamentais, universidades e centros deensino, setor privado, sociedades civis, legisladores, parla-

mentares, prefeitos e tantos outros e até mesmo ao cidadãocomum interessado nos temas ambientais.

A elaboração do GEO Brasil viabilizou, como um subpro-

duto importante, o início de um processo de consolida-ção de um sistema de informação ambiental nacional,

uma vez que as informações coletadas e armazenadas,nas diversas instituições parceiras, encontravam-se pul-

verizadas. Este processo implicou revisões críticas de la-cunas, carências, inconsistências, duplicidades e a bus-

ca de superação destes problemas. Por conseqüênciavem auxiliar o país a melhorar suas estatísticas ambien-

tais e sua capacidade institucional para elaborar relatóri-os ambientais de padrão internacional.

Acrescenta-se ainda ao processo GEO Brasil o fortaleci-

mento da capacidade institucional para avaliação ambi-ental e sua divulgação como parte de um projeto global;

o desenvolvimento de intercâmbios globais produtivose parcerias e a capacitação de técnicos do Ibama e de

outras instituições para adoção da metodologia do GEO/Pnuma. Merece destaque também o aumento da capa-

cidade institucional para a captação de fundos para es-tudos ambientais, amparada pelo reconhecimento ex-

presso do Pnuma deste processo.

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Tais aspectos são motivadores para a continuidade do

processo GEO Brasil, de modo a fomentar uma sériehistórica que viabilize análises comparativas da evolu-

ção do desenvolvimento sustentável e da implantaçãoda Agenda 21 brasileira. Para tando deve haver uma pe-

riodicidade suficiente para subsidiar e orientar a formu-lação de políticas de uso e ocupação do território brasi-

leiro, orientando a consolidação do Zoneamento Ecoló-gico-Econômico do Brasil e sua gestão ambiental inte-

grada, sob a coordenação estratégica do Ministério doMeio Ambiente.

Por último, ressaltamos o entusiasmo, a persistência, a

dedicação e a perseverança de toda a equipe de dirigen-tes, em especial ao Dr. Hamilton Nobre Casara, ex-

presidente do Ibama, técnicos e funcionários deste ins-tituto e das instituições parceiras, e de todos os consul-

tores, que viabilizaram a elaboração e a publicação des-te relatório GEO Brasil 2002.

João Batista Drummond Câmara,José Ximenes de Mesquita,Maria Inês Miranda de Andrade

IBAMA

Coordenação Nacional do Geo-Brasil 2002

Brasília,agosto 2002

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· página oficial· logomarcas· folha de rosto· ficha catalográfica· créditos técnicos e institucionais· apresentação do Ministro do Meio Ambiente· apresentação do presidente do IBAMA· apresentação PNUMA· apresentação da equipe de coordenação· sumário· lista de figuras

· capítulo 1 introdução

1. Identidade e território, processoe perspectivas

1.1. Território e identidade1.2. Breve histórico do GEO no Brasil1.3. O processo de articulação do GEO1.4. A estrutura e o conteúdo do relatório1.5. A metodologia PEIR (SPIR)1.5.1 Avaliação Ambiental Integrada (AAI)

1.5.2 A estrutura PEIR (SPIR)

2. Situação e perspectivas da Gestão Ambientalno Brasil

2.1. Causas e conseqüências da fragmentação nadefinição e implementação de políticas ambientais

2.2. Alternativa para superação da fragmentação:a gestão ambiental integrada

3. O planejamento na Gestão Ambiental Integrada3.1. A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)

4. O controle na Gestão Ambiental Integrada4.1. Vantagens e limitações dos Estudos de Impactos

Ambientais (EIA)4.2. A participação do público4.3. A necessidade de sistemas de informações

geo-referenciadas

sumário

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5. O monitoramento na Gestão AmbientalIntegrada

5.1. Etapas do monitoramento5.2. Obstáculos ao monitoramento

6. Gestão adaptativa

7. Aspectos institucionais para a implantaçãodo processo de Gestão Ambiental Integrada

8. Algumas considerações

· capítulo 2 O estado do meio ambiente no Brasil

Dinâmicas territoriais e meio ambiente1. O contexto geopolítico da configuração

territorial brasileira2. Território e água3. O Brasil: contexto econômico de

configuração territorial

O estado da biodiversidade

O estado dos solos1. Patrimônio e estado atual dos solos1.1. A suscetibilidade dos solos aos processos erosivos1.2. O potencial de uso das terras1.3. O uso atual das terras2. O domínio e a dinâmica do uso dos solos2.1. O perfil da estrutura fundiária2.2. Estabelecimentos, área e valor bruto da produção2.3. Aspectos gerais da dinâmica de uso da terra2.4. A dinâmica e as transformações da agropecuária3. Processos de degradação da terra3.1. Erosão3.2. Perda de fertilidade dos solos3.3. Desertificação3.4. Descaracterização de áreas úmidas3.5. Arenização3.6. Salinização3.7. Queimadas3.8. Contaminação por resíduos urbanos, industriais e

agroquímicos

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O estado dos subsolos1. Contexto socioeconômico2. Degradação dos subsolos2.1. Impactos ambientais das atividades de mineração2.2. Impactos ambientais nos recursos hídricos subterrâneos2.3. Impactos ambientais da disposição de resíduos

industriais e domésticos2.4. Derramamento e/ou vazamento de produtos derivados

do petróleo2.5. Disposição final e/ou vazamento de produtos

radioativos2.6. Impactos da atividade industrial

O estado dos recursos hídricos1. Águas superficiais1.1. Situação atual1.2. Abastecimento urbano-industrial �

contaminação por efluentes1.3. Irrigação1.4. Navegação1.5. Aproveitamento da energia hidráulica1.6. Ambiente natural1.7. Eventos críticos2. Águas subterrâneas no Brasil2.1. Do poço aos sistemas de fluxos subterrâneos2.2. Regime hidroclimático e recarga das águas subterrâneas2.3. Tipos de aqüíferos2.4. Os agentes de contaminação2.5. Províncias hidrogeológicas do Brasil2.6. Potenciais das águas subterrâneas no Brasil2.7. Qualidade das águas subterrâneas2.8. Demandas e usos atuais2.9 Arcabouço legal e institucional

O estado das florestas

O estado da atmosfera1. Principais poluentes atmosféricos e seus

impactos sobre os seres vivos2. O problema da redução da camada de ozônio3. A questão do aumento do efeito estufa4. O Brasil e a convenção sobre a mudança

do clima5. Emissões devidas ao uso de energia6. Emissões devidas às mudanças no uso do solo

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7. Participação relativa das fontes de emissão

O estado das atividades nos ambientesmarinhos e costeiros1. Pressões que ocorrem nos ambientes

marinhos e costeiros2. Fragmentação dos habitats (erosão,

sedimentação e assoreamento)3. Saúde humana e qualidade de vida4. Comércio marítimo5. Turismo6. Despejos para o mar7. Exploração de petróleo8. Poluição por petróleo9. Perda de habitat e a biodiversidade �

espécies exóticas

O estado dos recursos pesqueiros :pesca extrativa e aqüicultura1. Potencialidades2. Pesca extrativa marinha3. Conflitos pelo uso dos recursos4. Distribuição e comercialização de pescado5. Pesca extrativa continental6. Comportamento geral da produção7. Dificuldades e impactos

O estado dos desastres ambientais1. Caracterização dos desastres2. As ações antrópicas e os desastres3. O Brasil e as ações governamentais

de Defesa Civil4. Principais desastres e conseqüências4.1. Secas4.2. Estiagens4.3. Inundações4.4. Deslizamentos ou escorregamentos4.5. Incêndios florestais4.6. Vendavais e tornados4.7. Granizo4.8. Terremotos, sismos ou abalos sísmicos4.9. Eventos relacionados com produtos perigosos

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5. Quadro regional dos principais desastres

O estado das Áreas Urbanas e Industriais1. Contexto urbano1.1· Processo de urbanização1.2. Configuração da rede urbana atual1.3. Regiões metropolitanas1.4. Desigualdades sociais1.5. Tendências recentes2. População2.1. Dinâmica do crescimento2.2. Padrões de localização3. Indústria e urbanização3.1. A etapa inicial3.2. Mudanças na estrutura produtiva3.3. Atividades econômicas na nova industrialização3.4. Industrialização e reorganização espacial3.5. Indústria e meio ambiente: nova interface4. Análise da qualidade ambiental urbana4.1. Acesso à terra e déficit habitacional4.2. Saneamento ambiental4.3. Transporte urbano4.4. Desenvolvimento econômico4.5. Lançamento de poluentes sobre os recursos hídricos4.6. Qualidade das águas urbanas4.7. Emissão de poluentes na atmosfera4.8. Consumo de energia4.9. Qualidade do ar4.10. Poluentes derivados dos resíduos sólidos da

atividade industrial4.11. Qualidade do solo5. Impactos5.1. Danos à saúde5.2. Produção e custos materiais5.3. Perda de amenidades ambientais5.4. Danos aos ecossistemas5.5. Pobreza e meio ambiente

O estado da saúde e do meio ambiente1. A saúde e o ambiente no Brasil2. As disparidades urbano/rurais e regionais,

sob o ângulo da morbi-mortalidade3. As doenças infecciosas e parasitárias4. Poluentes químicos ambientais5. Poluição atmosférica

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6. A saúde e o ambiente nas duas últimas décadas

· capítulo 3 Respostas de políticas

1. Heranças e condicionantes das respostas1.1. Contexto: breve histórico do tratamento setorial da

gestão do território1.2. Integração e fragmentação1.3. Na contracorrente da segmentação:

o viés e o desafio

2. Acordos internacionais decorrentes deprocessos de articulação geopolítica

2.1. Antecedentes: ECO-92 e Agenda 212.2. Acordos multilaterais ambientais e instrumentos não

vinculantes2.2.1. Florestas e Biodiversidade

2.2.2. Mudanças climáticas

2.2.3. Preservação das zonas úmidas

2.2.4. Resíduos perigosos e produtos tóxicos

2.2.5. Conservação do ambiente marinho

3. Contexto institucional e jurídicono setor ambiental

3.1. Ordenamento jurídico e institucional do setor ambiental3.1.1. Descentralização, municipalização e globalização

3.2. Participação pública na gestão ambiental3.2.1. Formação e educação ambiental

3.3. Instrumentos de gestão3.3.1. Instrumentos econômicos para a gestão ambiental

3.3.2. Indústrias e tecnologias limpas

3.3.3. Investimentos públicos e ação ambiental

4. Respostas de políticas setoriais:Ativos e Atividades

4.1. Biodiversidade4.1.1. Avanços da legislação

4.1.2. Avanços no planejamento

4.1.3. Identificação de prioridades para conservação da

biodiversidade

4.1.4. Incentivo à pesquisa

4.1.5. Manejo e recuperação de espécies da fauna

4.2. Solos4.2.1. Principais programas

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4.2.2. Respostas das políticas e ações de reforma agrária

4.2.3. Impactos positivos do uso do plantio direto no Brasil

4.3. Subsolos4.3.1. Evolução da relação subsolo x meio ambiente

no período de 1992 a 2002

4.3.2. Subsolos e diferentes instâncias de governo

4.3.3. Empresas privadas

4.4. Recursos HídricosÁguas superficiais

4.4.1. Políticas

4.4.2. Modelo de gestão

4.4.3. Regulamentações

Águas subterrâneas4.4.4. Normatização

4.4.5. Regulação

4.5. Florestas4.5.1. Código Florestal

4.5.2. Programa Nacional de Florestas

4.5.3. Desafios das florestas

4.5.4. Recomposição de vegetação nativa

4.6. Atmosfera4.6.1. O Programa Nacional do Álcool (PROALCOOL)

4.6.2. Programa de Controle das Emissões de Veículos

Automotores (PROCONVE)

4.6.3. Conservação de energia: as ações do PROCEL

4.6.4. Ações específicas para o combate à poluição atmosférica

nos centros urbanos

4.7. Ambientes marinhos e costeiros4.7.1. Turismo

4.8. Pesca4.9. Desastres ambientais4.9.1. Informações sobre o Sistema Nacional de Defesa

Civil - SINDEC

4.9.2. A política nacional de defesa civil

4.9.3. O Sistema Brasileiro de Informações Sobre Desastres -

SINDESB

4.10. Áreas urbanas e industriais4.10.1. Resíduos sólidos

4.10.2. Gestão ambiental urbana

4.10.3. Combate aos déficits e desperdícios

4.10.4. Empresa e meio ambiente

4.11. Saúde e meio ambiente4.11.1. Articulações institucionais para a gestão da saúde

4.11.2. Participação da sociedade

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5. Desafios à responder

· capítulo 4 Cenários para a Gestão Ambiental

Apresentação

1. A continuidade das pressões ambientais:o cenário tendencial

1.1. O Brasil no contexto das mudanças ambientaisglobais

1.2. A dinâmica espacial recente e seus impactos sobreos biomas

1.3. Tendências de curto e médio prazo

2. O alcance das respostas institucionais:o cenário desejado

2.1. As possibilidades de uma gestão sustentável2.2. As respostas institucionais2.3. Desafios para a sustentabilidade no

desenvolvimento

3. Considerações finais

· capítulo 5 Recomendações

1. Futuro incerto

2. Aparente dicotomia local

3. Aparente dicotomia global

4. Dois desafios

5. Propósitos e mudanças desejáveis

6. Algumas diretrizes locais6.1. Subsolo6.2. Recursos hídricos6.3. Agrotóxicos6.4. Ordenamento e Gestão Territorial6.5. Sistema de informações geográficas para

a Gestão Territorial6.6. Cenários

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6.7. Biodiversidade e florestas

7. Algumas diretrizes globais7.1. Reforçar as posições consolidadas a partir da Rio-927.2. Diretrizes operacionais

8. Metas orientadoras e propósitos indicativos8.1. Diversidade Biológica8.2. Gestão de recursos hídricos8.3. Vulnerabilidade e cidades sustentáveis8.3.1. Ordenamento Territorial

8.3.2. Áreas afetadas por processos de degradação

8.3.3. Contaminação do ar

8.3.4. Contaminação da água

8.3.5. Despejos sólidos

8.3.6. Vulnerabilidade diante dos desastres antrópicos e

aqueles causados por fenômenos naturais

8.4. Aspectos sociais, incluindo saúde, iniqüidadee pobreza

8.4.1. Saúde e ambiente

8.4.2. Ambiente e geração de emprego

8.4.3 Pobreza e iniqüidade

8.5. Aspectos econômicos, incluindo a competitividade,o comércio e os padrões de produção econsumo (energia)

8.5.1. Energia

8.5.2. Produção mais limpa

8.5.3. Instrumentos econômicos

8.6. Aspectos de institucionalidade8.6.1. Educação Ambiental

8.6.2. Formação e capacitação de recursos humanos

8.6.3. Avaliação e indicadores

8.6.4. Participação da sociedade

Anexos Anexo 1: Estatísticas e dados - IBGE

Anexo2: Principais conexões econômicase ambientais - IPEA

Anexo 3: Biodiversidade

Anexo 4: Compilação da legislação

ColaboradoresBibliografiaGlossário

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capítulo 1Introdução

Figura 1Estrutura SPIRBox 1ZEE no BrasilQuadro 1Diferenças entre a Gestão Tradicionale a Gestão Integrada

capítulo 2O estado do meio ambiente no Brasil

Dinâmicas territoriaise meio ambiente

Mapa 1Bacias HidrográficasMapa 2HipsometriaMapa 3Densidade demográfica(ver cap. 4, pág. 299)Mapa 4Divisão Municipal 1940-2000

O estado da biodiversidade

Tabela 1Número de espécies conhecidas(descritas) no Brasil e no mundoTabela 2Número de espécies animais do Brasiloficialmente reconhecidas comoameaçadas para cada Classe ou Filoanimal, número de publicações sobreestas espécies e taxa de publicaçõespor espécieFigura 1Proporção de táxons de organismosque ocorrem no Brasil que têm espe-cialistas e acervos suficientes no paíspara seu estudoTabela 3Número presumido de espéciesconhecidas no Brasil, comparado aestimativas projetadas do total de espéci-es existentes no Brasil e no mundo

Figura 2Número de espécies de mamíferosameaçados de extinção no Brasil paraos quais a informação biológica básicapara manejo ainda é ausente ou extre-mamente incompletaTabela 4Percentual de unidades de conserva-ção federais e estaduais, por categoriade usoFigura 3Percentual das áreas dos biomas emunidades de conservação por gruposde unidadesTabela 5Percentual das áreas dos biomasbrasileiros protegidos por unidades deconservação federais e estaduais deproteção integral e de uso sustentávelFigura 4Tamanho médio e desvio padrão dasunidades federais de proteção integral,por bioma

O estado dos solos

Tabela 1Extensão e distribuição dos solos noBrasil e nas suas regiõesFigura 1Mapa de susceptibilidade dos solos àerosão hídricaTabela 2Aptidão das terras do Brasil por regiãoe por nível de manejo para os diferentestipos de usos indicadosTabela 3Uso atual das terras do BrasilFigura 2Uso atual das terras por região do BrasilFigura 3Índice relativo da intensidade de usodas terras dos municípios por ativida-des AgrosilvopastorisTabela 4Índice de Gini e Theil para o períodoanalisado

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lista de figuras

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Tabela 5Demonstrativo do número e da área dosimóveis rurais: Brasil e Grandes RegiõesFigura 4Área média dos estabelecimentosfamiliares em hectaresFigura 5Área média dos estabelecimentospatronais em hectaresTabela 6Brasil: estabelecimentos, área, ValorBruto da Produção (VBP) eFinanciamento Total (FT)Tabela 7Estruturas de uso da terra (em %), nosanos de 1970 a 1996, para o país e regiãoFigura 6Uso atual, aptidão agrícola e balançoda disponibilidade das terras aptaspara pastagem plantada por região doBrasilFigura 7Evolução da produção de carnes noBrasilBox 1Valoração econômica de perdasTabela 8Valoração dos impactos da erosão dossolos no BrasilFigura 8Áreas críticas à erosão devido ao usoagrícola, resultantes do cruzamentoentre3 a pressão de uso das terras e asuscetibilidade dos solos à erosão

O estado dos subsolos

Figura 1Unidades Geológicas que se destacampela presença de depósitos e/oupotencialidade dos mineraisTabela 1Impactos ambientais da produçãomineralFigura 2Principais províncias mineraissusceptíveis à degradaçãoFigura 3Impacto da garimpagem de ouro no rioTapajósQuadro 1Principais fontes de poluição das águas

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subterrâneas e parâmetros de con-trole

O estado dos recursos hídricos

Águas superficiaisFigura 1Bacias e regiões hidrográficasdo BrasilQuadro 1Disponibilidade hídrica do BrasilQuadro 2População atendida por serviços deágua e esgotoQuadro 3Evolução das áreas irrigadas noBrasilFigura 2Evolução das áreas irrigadas noBrasilFigura 3Vias navegáveisQuadro 4Principais vias interioresnavegáveis no BrasilQuadro 5Potencial hidrelétrico brasileiroQuadro 6Áreas afetadas pela desertificaçãono NordesteFigura 4Desertificação � áreas afetadas

Águas subterrâneas no BrasilFigura 1Do poço ao sistema de fluxossubterrâneosFigura 2aPrincipais tipos de aqüíferos naBacia do ParanáFigura 2bAqüíferos suspensos nasChapadas arenosasFigura 3Províncias hidrogeológicas do BrasilTabela 1Reservas de água subterrânea noBrasil e intervalos mais freqüentesdas vazões dos poçosFigura 4Potenciais de água subterrânea doBrasil

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O estado das florestas

Tabela 1Áreas de floresta natural no Brasil porregiãoTabela 2Evolução da população total do Brasil(hab) - 1970-2000Figura 1Taxa média de desflorestamento brutona Amazônia (ha/ano)Tabela 3Mudança na área de florestas no Brasil -1990-2000Tabela 4Consumo de madeira roliça no Brasil -2000Tabela 5Produção brasileira de madeira serrada,por fonte (10³m³)Tabela 6Exportações e importações de produtosflorestais pelo Brasil � 2000Tabela 7Exportação de produtos florestais peloBrasil � 2000Tabela 8Consumo de madeira industrial em torasno Brasil - 2000Tabela 9Participação da lenha na matrizenergética e indústrias dependentesdo recurso florestal em quatro estadosdo Nordeste - 1993Box 1Reservas extrativistas

O estado da atmosfera

Box 1Alguns dados estatísticosFigura 1Consumo de energia per capita noBrasilFigura 2Emissões de CO2 de fontes físicas noSistema energético brasileiroFigura 3Emissões de CO2 de termoelétricaspor região

Tabela 1Emissões de CO2 de veículos levesFigura 4Emissões de CO2 de veículos pesadosTabela 2Desflorestamento na Amazônia eemissões de CO2

Figura 5Área destinada na AmazôniaTabela 3Participação relativa das fontes deemissões de CO2

O estado das atividades nosambientes marinhos e costeiros

Figura 1Principais poluentes, fontes deemissão e os efeitos

O estado dos recursos pesqueiros:pesca extrativa e agricultura

Figura 1Correntes marítimas da costa brasileiraFigura 2Produção brasileira de pescadocontinental, marítimo e total,no período de 1960 à 1999

Tabela 1Produção por ambiente e total (emtoneladas) e participação relativa (%)da pesca extrativa e da agriculturamarítima e de água doce - 1994O estado dos desastres ambientais

Gráfico 1Principais desastres � 1999 à 2001Quadro 1Situação atual da Organização principalda Defesa CivilTabela 1Nordeste: área, população e municípioafetados pela seca � período: 1979-83Tabela 2Nordeste: população afetada pela secase recursos aplicados pelo GovernoFederal nos programas de emergência(período 1958, 1970, 1979-83)Tabela 3

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Abrangência da seca no período de 1998à 2000 Municípios existentes X Municí-pios atendidos pelo programa federal decombate aos efeitos da seca do Nordes-teTabela 4Impactos do El Niño de 1992 à 1994Tabela 5Programas frentes produtivas de trabalhoTabela 6Perdas na safra 1982-83 naRegião SulFigura 1Concentração de focos de calor � 2000Figura 2Concentração de focos de calor � 2001Figura 3Locais de ocorrências de tornado/tromba d�águaFigura 4Incidência média mensal de granizo noEstado do ParanáFigura 5Sismicidade brasileiraQuadro 2Acidentes por derramamento de óleo -1999Quadro 3Acidentes por derramamento de óleo,no ano de 2000Tabela 7Região Norte - 2000Tabela 8Região Norte - 2001Tabela 9Região Nordeste - 2000Tabela 10Região Nordeste - 2001Tabela 11Ações emergênciais do Governo Federal,seca 2001Tabela 12Região Centro-Oeste - 2001Tabela 13Região Sudeste - 2000Tabela 14Região Sudeste - 2001Tabela 15Região Sul - 2001Figura 6Síntese da realidade brasileira de

desastres

Áreas urbanas e industriais

Gráfico 1Taxas de urbanização � Brasil -1940/2000Gráfico 2Distribuição da população urbana �Brasil � 1940/2000Mapa 1Municípios por faixa de populaçãourbana � Brasil � 2000Tabela 1População total segundo aglomeraçõesmetropolitanas � Brasil � 1970/2000Tabela 2Taxa de crescimento das aglomeraçõesmetropolitanas � Brasil � 1970-2000Tabela 3Taxa de crescimento anual do núcleo eperiferia das aglomerações metropoli-tanas � Brasil � 1970-2000Mapa 2Espaços institucionalizados/faixa defronteira e região MetropolitanaGráfico 3Mortalidade infantil nas regiõesbrasileirasTabela 4Evolução da população brasileira �1940/2000Tabela 5Probabilidade de morrer antes de com-pletar um ano de idade (por mil nasci-dos vivos) � Brasil e grandes regiões �1960/1990Tabela 6Esperança de vida ao nascer � Brasil egrandes Regiões � 1940/1990Gráfico 4Taxas de fecundidade total por grandesregiões � 1970/1998Gráfico 5Evolução das taxas de natalidade e mor-talidade no Brasil � 1881/2000Tabela 7Taxa média geométrica de crescimentoanual � Brasil e grandes regiões � 1940/1996

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Gráfico 6Perda e ganho de migrantes � 1986/1996Mapa 3Balanço migratório � 1986-1991/1991-1996Tabela 8Taxas médias anuais de crescimentos doPIB, agricultura e indústria, segundodécadas (em %)Mapa 4Localização das empresas industriais �1996Tabela 9Estrutura da produção industrialbrasileira nos anos relacionados (em %do valor da produção corrente)Gráfico 7Valor da transformação industrial � 1998Mapa 5Expansão do turismo/tipologia dosmunicípios turísticosBox 1Estratégias recentes da localizaçãoindustrialMapa 6Urbanização do território/adensamentosurbanos - 1996Mapa 7Estimativa do déficit habitacional porsituação de domicílio segundo grandesregiões - Brasil - 2000Gráfico 9Domicílios abastecidos por rede geral,segundo as grandes regiões - Brasil �2000Mapa 8Urbanização e meio ambiente - redegeral de abastecimento - 1999Mapa 9Urbanização e meio ambiente - redegeral de esgoto - 1999Tabela 10Domicílio por condição de saneamentoe luz elétrica (%) - Brasil - 1999Mapa 10Urbanização e meio ambiente - Coletade lixo domiciliar - 1999Gráfico 10Municípios com serviço de drenagem

urbana segundo as grandes regiões -Brasil - 2000Gráfico 11Pontos de lançamento da rede dedrenagem, por tipo, segundo asgrandes regiões - Brasil - 2000Box 2Modelo de transporte públicoQuadro 1Poluentes críticos - águaQuadro 2Poluentes críticos - arTabela 11Municípios brasileiros com maiores taxasde emissão de materiais particuladoTabela 12Municípios com os maiores lançamentosde metais pesados na águaTabela 13Municípios brasileiros com as maioresconcentrações de DBOTabela 14Qualidade do ar em cidades selecionadas

Saúde e meio ambiente

Tabela 1Número e percentual da populaçãobrasileira, urbana e rural, por regiãoTabela 2Evolução temporal das principaisdoenças infecciosas e parasitáriasnotificadas no Brasil, nas décadasde 1980 e 1990Tabela 3Evolução da taxa de incidência doscasos de dengue notificados no Brasil,por regiões, nas décadas de 1980 a 1990(por 100.000 hab.)Tabela 4Evolução da taxa de incidência doscasos de malária notificados no Brasil,por regiões, nas décadas de 1980 a 1990(por 100.000 habitantes)Tabela 5Evolução temporal de algumas doençasinfecciosas preveníveis por imunizantesnotificados no Brasil, nas décadas de1980 a 1990

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Gráfico 1Taxa e tendência da incidência dasdoenças infecciosas imunopreveníveise não-imunopreveniveis no Brasil, noperíodo de 1980 a 1999Gráfico 2Taxa e tendência da morbidade e damortalidade por doenças infecciosas noBrasil, no período de 1980 a 1999Gráfico 3Gastos com os principais programas desaúde ambiental no País (1995 � 1998)

capítulo 3Respostas de políticas

Box 1Concentração e segregaçãoQuadro 1Convenções internacionaisQuadro 2Áreas designadas pelo Brasil paracompor a Lista RamsarBox 2Compromissos assumidosQuadro 3Políticas e ProgramasQuadro 4Ordenamento dos recursos naturaisBox 3Recursos genéticosBox 4Resgates e ameaçasQuadro 5Aspectos relevantes da legislaçãoQuadro 6Principais destaques da ConstituiçãoFederal no tema Recursos HídricosQuadro 7Regulamentações sobre RecursosHídricosFigura 1Situação da área sob Plano de Manejode Florestas Simplificado (PMFS) naAmazônia após vistoria (em hectares)Tabela 1Situação da área sob Plano de Manejode Florestas Simplificado PMFS naAmazônia após vistoria (em hectares)

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Tabela 2Florestas Nacionais e ReservasExtrativistas do Brasil 2002Box 5Arco do desmatamentoBox 6Recomposição de vegetaçãoTabela 3Brasil: emissões líquidas de CO2

oriundas da produção e uso de cana-de-açúcar � 1990-91Tabela 4Resultados anuais alcançados peloPROCEL � 1986-1997Tabela 5Resumo das emissões de gases deefeito estufa do Setor Elétrico Brasileiroe resultados do PROCEL em termosde emissões evitadas, 1990-2020,em milhões de toneladas de CO2,equivalente (de CO2, N2O, e CH4)Figura 2Qualidade do ar em cidadesselecionadasBox 7O caso das cidades de São Paulo e Riode JaneiroQuadro 8Certificações de ISO 14.000 no Brasil �1995-2000Box 8O sistema de vigilância da Amazônia -Sivam como uma resposta de políticapara a Amazônia brasileira

capítulo 4Cenários para a Gestão Ambiental

Figura 1Mapa dos BiomasFigura 2Mapa de densidade demográficaFigura 3Mapas de uso dominante das terras porzonas fisiográficasGráfico 1Evolução dos tipos de uso da terra

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Figura 4Mapa de aglomerados urbanos e popu-lação ruralQuadro 1Cenário Tendencial- Matriz Pressão -Impacto para o meio ambiente no Bra-silQuadro 2Cenário Desejado- Matriz Impacto-Res-posta para o meio ambiente no BrasilBox 1Cenário para a AmazôniaFigura 5Infra-estrutura planejada para aAmazônia Legal através do programaAvança BrasilFigura 6Terras indígenas com potencial de seremafetadas para recuperação e pavimenta-ção de estradas previstas no programaTabela 1Desmatamento previsto ao longo dasfaixas de 50km de cada lado das rodovi-as a serem pavimentadas na AmazôniaFigura 7Unidades de Conservação com poten-cial de serem afetadas pela recupera-ção e pavimentação de estradas previs-tas no programa Avança BrasilFigura 8Áreas prioritárias para a conservação dabiodiversidade com potencial de seremafetadas pela recuperação e pavimen-tação de estradas previstas no progra-ma Avança Brasil

Anexos

Anexo 1 - Estatísticas - DadosEstado do meio ambiente e tendências:estatísticas referentes à terra, florestas,espécies, áreas marinhas e costeiras,água doce, atmosfera, saneamento, po-pulação/emprego, áreas urbanas e in-dustriais, educação, comunicação eacesso tecnológico, consumo e produ-ção de energia, produção de consumode bens

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Anexo 2 - Principais conexõeseconômicas e ambientais

Quadro 1Principais conexões ambientais daspolíticas econômicas no BrasilTabela 1Concentração de renda e degradaçãoentre os domicílios 10% mais ricos e50% mais pobres no BrasilTabela 2Estimativas de intensidade de poluiçãoindustrial no Brasil - 1996Tabela 3Padrão energético brasileiroTabela 4Decomposição da intensidade agrega-da de CO2 na indústria brasileira

Anexo 3 - BiodiversidadeEspécies de animais ocorrentes no Bra-sil que têm comitês ou grupos de tra-balho oficiais

Anexo 4 - Compilação da legislaçãoCompilação da legislação estadualsobre recursos hídricosCompilação da legislação federal:áreas urbanas e industriais, atmosfera,biodiversidade, desastres ambientais,floresta, pesca, recursos hídricos, saúdee meio ambiente, solo, subssolo

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