24
UNIDAS Brasília, 28.04.14 “A crise do princípio da legalidade: a Lei nº 9.656/98 está vigindo? Os juízes podem deixar de observá-la, com fundamento na constitucionalização do direito privado?” 5º Seminário: Construindo caminhos para o Desenvolvimento Sustentável das Autogestões

UNIDAS Brasília, 28.04.14

  • Upload
    viveca

  • View
    20

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

5º Seminário: Construindo caminhos para o Desenvolvimento Sustentável das Autogestões. “A crise do princípio da legalidade: a Lei nº 9.656/98 está vigindo ? Os juízes podem deixar de observá-la, com fundamento na constitucionalização do direito privado?”. UNIDAS Brasília, 28.04.14. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: UNIDAS Brasília,  28.04.14

UNIDASBrasília, 28.04.14

“A crise do princípio da legalidade: a Lei nº 9.656/98 está vigindo? Os juízes podem

deixar de observá-la, com fundamento na constitucionalização do direito privado?”

5º Seminário: Construindo caminhos para o Desenvolvimento Sustentável das

Autogestões

Page 2: UNIDAS Brasília,  28.04.14

SÉCULO XX DÉCADA DE 60

Profundas alterações na sociedade do Século XX

Revolução Industrial

Avanços Tecnológicos e Científicos

BRASIL

Código Comercial regula sobre o direito comercial

1916 - Código Civil regula sobre o direito civil

Boom da Sociedade de Consumo

EUA

1960 - IOCU/ CI Consumers International

1962 - JFK “Consumidores por definição, somos todos nós”

IDADE CONTEMPORÂNEA

Avanço dos Meios de Comunicação

Início da consciência de proteção ao consumidor nos países em desenvolvimento

BRASIL

1976 – Criação do PROCON/SP e de entidades civis de defesa do consumidor

DÉCADA DE 70

Page 3: UNIDAS Brasília,  28.04.14

DÉCADA DE 80DÉCADA DE

90

Valorização dos Direitos Humanos

1985 - Resolução ONU nº 39/248

Reconhece os direitos universais e fundamentais do consumidor

Determina que a defesa do consumidor passe a fazer parte dos direitos humanos

Impõe aos Estados membros a obrigação de formularem uma política de proteção ao consumidor

Dia 15 de março – Dia Internacional do Consumidor

BRASIL

CF/1988

Globalização dos Mercados

Transformações tecnológicas radicais

Velocidade da informação

BRASIL

1990 - CDC

1998 – Lei dos Planos de Saúde

Revolução Digital

Mudanças Climáticas

BRASIL

2000 - Criação da ANS

INÍCIO DO SÉCULO XXI

IDADE CONTEMPORÂNEA

Page 4: UNIDAS Brasília,  28.04.14

INFORMAÇÕES

Call Center

Internet, Twitter, Blogs, Chats,

Orkut,Facebook, Celular,

Telemarketing,TV interativa,

Mídia

SAC

Ouvidoria

FORMAS DE COMUNICAÇÃOSÉCULO XXI

Publicidade

Contratos

Manuais

Page 5: UNIDAS Brasília,  28.04.14

CENÁRIO ATUAL

CRESCIMENTO ECONÔMICO

MULTIPLICAÇÃO DE EMPREGOS

ACESSO AO CRÉDITO

ASCENSÃO DA CLASSE C

COMPRA E VENDA PELA INTERNET

MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

CUSTOS ASCENDENTES

ACESSO AO CONSUMO

CONSUMIDOR CONSCIENTE EXIGE ATENDIMENTO ADEQUADO DO FORNECEDOR

INSUFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES PARA CONSUMIR COM SEGURANÇA/PRÁTICAS ABUSIVAS

CONFLITOS ENTRE OS ATORES DOS SETORES ECONÔMICOS

APRECIAÇÃO DAS DEMANDAS PELO PODER JUDICIÁRIO E PELO PODER EXECUTIVO

BRASIL NO SÉCULO XXI

Page 6: UNIDAS Brasília,  28.04.14

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III)Princípio da Legalidade (art. 37) Defesa do consumidor (arts. 5º, XXXII; 170 e 48 DT)Saúde (arts. 196, 197 e 199)

REGULAMENTAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Lei Principiólogica

LEI Nº 9.656/98

Regula o setor de Saúde Suplementar LEI Nº 9.961/00 Agencia Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Page 7: UNIDAS Brasília,  28.04.14

A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE O CONSUMIDOR (TODOS

OS QUE UTILIZAM OU ADQUIREM PLANOS DE SAÚDE COMO DESTINATÁRIOS FINAIS OU EQUIPARADOS E O FORNECEDOR DE SERVIÇOS (OPERADORAS) ESTÃO AMPARADOS PELO CDC

ASSISTÊNCIA À SAÚDE

RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO

Page 8: UNIDAS Brasília,  28.04.14

VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR

BOA-FÉ OBJETIVA E EQUIDADE

TRANSPARÊNCIA

EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO

PROIBIÇÃO DAS CLÁUSULAS ABUSIVAS

RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA E SOLIDÁRIA DO FORNECEDOR

VERACIDADE DAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS

RACIONALIZAÇÃO, MELHORIA E EFICAZ PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

PRINCÍPIOS INFORMADORES DA RELAÇÃO DE CONSUMO

Page 9: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Lei geral

Fixa a principiologia da

relação de consumo

Norteia leis específicas na

aplicação dos princípios de

proteção ao consumidor

Lei especial

Regula mercado

delimitado

Normatiza a matéria de forma minudenciada

Remete-se à aplicação do CDC

CDC x LEI nº 9.656/98

CDC LEI 9.656

Page 10: UNIDAS Brasília,  28.04.14

DIÁLOGO DAS FONTES

COMPLEMENTARIDADE DAS LEIS

AUSÊNCIA DE ANTINOMIA ENTRE CDC E LEI ESPECÍFICA

AMBAS SE ORIENTAM PELOS MESMOS PRINCÍPIOS

NOS CASOS OMISSOS DAS LEIS ESPECÍFICAS, O CDC SERVIRÁ DE

FONTE COMPLEMENTAR, POR TER RAIZ CONSTITUCIONAL E SE

TRATAR DE LEI PRINCIPIOLÓGICA

CDC x LEI nº 9.656/98

Page 11: UNIDAS Brasília,  28.04.14

CDC x CC AMBOS CONVIVEM NO MESMO SISTEMA

CC LEI GERAL SOBRE DIREITO CIVIL LEI PARA IGUAIS ENTRE CIVIS E ENTRE EMPRESAS APLICAÇÃO PRIORITÁRIA ÀS RELAÇÕES INTEREMPRESARIAIS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA NO QUE

COUBER E NÃO CONTRARIAR NORMAS OU PRINCÍPIOS DO CDC

CDC LEI GERAL PARA AS RELAÇÕES DE CONSUMO LEI PARA DESIGUAIS ENTRE CONSUMIDORES E FORNECEDORES APLICAÇÃO PRIORITÁRIA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

CDC X CC

Page 12: UNIDAS Brasília,  28.04.14

VERIFICAR A LEGALIDADE DA NORMA

ART.5º II CF – NINGUÉM É OBRIGADO A FAZER OU DEIXAR DE FAZER ALGUMA COISA SENÃO EM VIRTUDE DE LEI

TODOS ATOS ADMINISTRATIVOS ENCONTRAM-SE SUBMETIDOS AOS DITAMES LEGAIS, SOB PENA DE SEREM CONSIDERADOS ILEGAIS E INVÁLIDOS

ART. 37 CF – OBEDECERÁ AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOABILIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA

A NORMA DEVE SE HARMONIZAR COM O CDC

A REGULAMENTAÇÃO DE UMA LEI NÃO PODE ULTRAPASSAR OS LIMITES POR ELA IMPOSTOS, NÃO PODE INOVAR NA ORDEM JURÍDICA

REGULAMENTAÇÃO

ANS

Page 13: UNIDAS Brasília,  28.04.14

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

LEGALIDADE

Nelson Nery Jr – “A legalidade vincula à administração às leis existentes”

Celso Antonio Bandeira de Mello – “O princípio da legalidade é a tradução jurídica do propósito político de submissão dos exercentes do poder a quadro normativo que impeça favoritismos, perseguições ou desmandos, contrapondo-se, portanto, a qualquer manifestação personalista dos governantes”

Page 14: UNIDAS Brasília,  28.04.14

CRISE DA LEGALIDADE ?

LEI DOS PLANOS DE SAÚDE

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

• Incompatibilidades da Lei e da Regulamentação à luz do CDC

• Suspensão de Planos de Saúde• Sub Judice: ADIn nº 1.931-DF e Recurso

Extraordinário nº 630.852

Page 15: UNIDAS Brasília,  28.04.14

CONCEPÇÃO CLÁSSICA DO CONTRATO

“PACTO SUNT SERVANDA” DIRIGISMO CONTRATUAL

CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA

DO CONTRATO

CONTRATO

Page 16: UNIDAS Brasília,  28.04.14

VISA ATINGIR O EQUILÍBRIO E A EQUIDADE DO CONTRATO POR MEIO DE COMBATER:

As cláusulas abusivas A onerosidade excessiva As expectativas legítimas do consumidor e dos fins sociais

do contrato

CLÁUSULA GERAL DE BOA-FÉ

CONFIANÇA

CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA DO CONTRATO

Page 17: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Karl Lorenz: “Confiança é princípio imanente de todo o direito”

Niklas Luhman “Confiança é elemento central da vida em sociedade”

CONFIANÇA

CRISE DA CONFIANÇAConflitos entre os

contraentes

CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA DO CONTRATO

Page 18: UNIDAS Brasília,  28.04.14

QUE FUTURO QUEREMOS PARA A SAÚDE

SUPLEMENTAR ?

Page 19: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Equilíbrio econômico + Justiça social + Equilíbrio ambiental

Melhoria assistencial contínua da Saúde Suplementar

SUSTENTABILIDADE

Page 20: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Parceiro aliado

Fornecedor focar o paciente

Atendimento humanizado

SAÚDE É UMA VERTENTE DA CIDADANIA

Page 21: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Diálogo aberto entre todos os atores

CONFIANÇATRANSPARÊN

CIABOA-FÉ

Principal ferramenta para a construção de práticas jurídicas e sociais adequadas

Base de sustentação para o fortalecimento da Democracia

ÉTICA

DIÁLOGO

Page 22: UNIDAS Brasília,  28.04.14

O futuro da saúde suplementar será o que dela nós fizermos. A responsabilidade é de todos nós e de cada um de nós...

AGENDA POSITIVA

Page 23: UNIDAS Brasília,  28.04.14

Maria Stella [email protected]

www.gregoriadvogados.com.br

Page 24: UNIDAS Brasília,  28.04.14

É advogada e consultora para empresas na área do Direito do Consumidor, do Direito Regulatório, dos Direitos Humanos, sócia de GREGORI SOCIEDADE DE ADVOGADOS

É Mestre e graduada em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, Professora Mestre de Direito do Consumidor, da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

Foi Diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, Assistente de Direção da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON/SP, Secretária Executiva da Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos e Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo

Maria Stella Gregori