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1ª REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CONDEIXA-A-NOVA PROGRAMA DE EXECUÇÃO Outubro 2014

PROGRAMA DE EXECUÇÃO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE …€¦ · 4 | 14 Revisão do PDM de Condeixa-a-Nova – Programa de Execução (versão 2) 1. PRINCÍPIOS GENÉRICOS A operacionalização

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1ª REVISÃO DO

PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CONDEIXA-A-NOVA

PROGRAMA DE EXECUÇÃO

Outubro 2014

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ÍNDICE

1. PRINCÍPIOS GENÉRICOS ________________________________________________________________ 4

2. OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS DE URBANIZAÇÃO ________________________________________ 5

3. PROGRAMAÇÃO E FINANCIAMENTO ______________________________________________________ 7

3.1 ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES __________________________________________________________________ 8 3.2 EQUIPAMENTOS COLETIVOS _______________________________________________________________________ 9 3.3 TURISMO ____________________________________________________________________________________ 10 3.4 INFRAESTRUTURAS URBANAS _____________________________________________________________________ 11 3.5 PLANEAMENTO E GESTÃO _______________________________________________________________________ 11 3.6 QUADRO SÍNTESE _____________________________________________________________________________ 12

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1. PRINCÍPIOS GENÉRICOS

A operacionalização do Plano Diretor Municipal de Condeixa-a-Nova passa, entre outros aspectos, pela

execução de um conjunto de propostas para o concelho, as quais são materializáveis em investimentos dando

lugar, por um lado, à elaboração de um programa que sistematiza todas as propostas e enuncia o seu

faseamento temporal e, por outro lado, à identificação dos meios de financiamento mobilizáveis para a execução

das propostas e, bem assim, à indicação das entidades a envolver na implementação deste Plano Director

Municipal.

Conforme sustenta o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), o plano director municipal

é acompanhado pelo “programa de execução, contendo designadamente disposições indicativas sobre a

execução das intervenções municipais previstas, bem como sobre os meios de financiamento das mesmas”.

Assim, o plano terá de demonstrar a forma como se executarão as intervenções de iniciativa ou responsabilidade

municipal previstas e necessárias à concretização da estratégia de desenvolvimento municipal e da proposta de

ordenamento definidas, sendo esse o objetivo central do presente documento.

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2. OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS DE URBANIZAÇÃO

Tanto o Decreto Regulamentar n.º 11/ 2009, de 29 de Maio, bem como o PROT-Centro reforçam a necessidade

dos PMOT contrariarem padrões de povoamento disperso ou linear, estabelecendo, para tal, modelos de uso e

ocupação do solo que promovam a concentração da edificação. Efectivamente, a contenção da expansão do

solo urbano torna-se premente numa lógica de sustentabilidade do território, assente em critérios de economia

de recursos territoriais e de infraestruturas, equipamentos e serviços. Para tal, e dentro de uma lógica de

melhoria funcional e de eficácia, o PROT-C define orientações fundamentais para a organização territorial já

referidos no relatório do Plano e diversos requisitos a ter em consideração na classificação do solo como espaço

urbano e/ ou urbanizável, definindo uma estratégia para o solo urbano assente num grande conhecimento do

território em causa, das dinâmicas existentes e da capacidade de infraestruturação face ao horizonte do plano.

No que se refere à ocupação do solo urbano surgem, duas situações diferenciadas:

por um lado, as áreas urbanizadas, já consolidadas e infraestruturadas onde as intervenções de

novas construções se limitam à colmatação ou preenchimento de espaços vazios, que não

necessitam por isso de planificação prévia (para além da inerente ao projecto e à sua integração na

envolvente). Nestes espaços a execução faz-se através das operações urbanísticas previstas no

Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE) sem necessidade de previsão de mecanismos

específicos de programação do solo, excepto se a autarquia o entender conveniente;

por outro, as áreas a urbanizar que poderão justificar o recurso a intervenções suportadas em

projetos urbanos que detalhem a sua conceção, devendo a autarquia avaliar a sua concretização

por via da constituição de unidades de execução.

A transformação do solo urbanizável em solo urbanizado, deverá perseguir uma perspetiva de sustentabilidade

económica e territorial a par de um desenvolvimento urbano coerente e progressivo, preferencialmente mediante

a elaboração de planos de pormenor, de operações de loteamento ou de unidades de execução, de iniciativa

pública ou privada, e da execução de obras de infraestruturação estabelecendo-se, assim, um programa

equilibrado para uma ocupação qualificada do espaço, permitindo a diversidade de usos.

A delimitação do solo urbanizável é indispensável para uma correta e eficaz política de gestão urbanística do

solo urbano, tanto em termos de controlo da ocupação do solo, como da programação dos investimentos para a

execução e manutenção das redes de infraestruturas e dimensionamento de equipamentos e de espaços

verdes. Assim, a definição dos espaços urbanizáveis, que tenham em atenção as características fisiográficas do

meio, as necessidades habitacionais e de equipamentos coletivos, e o traçado das redes de infraestruturas

existentes e propostas permitindo, por um lado, a prossecução de um crescimento urbano mais racional e

ordenado, e por outro o controlo e equilíbrio dos mercados fundiários.

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A concretização dos espaços urbanizáveis, para além de atender à sua efetiva necessidade, deverá também ter

em linha de conta um conjunto de preocupações, fundamentais para a sustentabilidade territorial, económica e

ambiental e para a qualificação do ambiente urbano, e consequentemente da qualidade de vida das populações,

nomeadamente, procurando dar prioridade às áreas imediatamente contíguas aos espaços já edificados e

infraestruturados e programado e estruturando as redes de infraestruturas, as áreas habitacionais, os serviços, o

comércio, a indústria e turismo, os espaços verdes e os equipamentos de utilização coletiva.

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3. PROGRAMAÇÃO E FINANCIAMENTO

O Programa de Execução encontra-se subdividido em 5 grandes grupos de intervenção, que aglutinam as

intervenções consideradas prioritárias para o horizonte do Plano: Acessibilidades e Transportes, Equipamentos

Coletivos, Turismo, Infraestruturas Urbanas e Planeamento e Gestão. No processo de elaboração do presente

relatório identificaram-se, então, as ações que concorrem para a materialização do plano, meios de

financiamento associados e grau de prioridade para cada um destes grupos. De referir porém que a

concretização do PDM de Condeixa-a-Nova, não se esgota nas ações e projetos enunciados, embora sejam

estes que, por um lado assumem uma maior relevância no contexto de ordenamento e desenvolvimento

territoriais, e por outro, que são passíveis de programar e de perspetivar no atual contexto político-económico.

A programação apresentada nos diferentes domínios não se constitui como instrumentos de definição

orçamental, mas antes, como instrumentos estratégicos orientadores da planificação camarária a médio e longo

prazo. Para além dos aspetos conjunturais, que podem determinar alterações ou mesmo inversão nas

prioridades estabelecidas, deve ter-se em conta que a execução de parte das intervenções previstas depende de

políticas sectoriais, assim como da disponibilidade financeira das várias fontes consideradas (município,

administração central, fundos comunitários, etc.).

Para alguns dos projetos/ intervenções considerados não foram definidos custos pelo facto de se desconhecer o

investimento necessário à sua implementação face à complexidade ou subjetividade de alguns. Julga-se, no

entanto, que a questão dos montantes envolvidos, embora relevante, não seja determinante no presente

contexto de definição da programação da execução do plano, assumindo maior destaque a questão do

escalonamento temporal e da identificação de prioridades de intervenção. Contudo, são apresentados custos de

infraestruturação e de planeamento para as Unidades definidas, resultante da aplicação de um valor médio de

mercado, que deve ser encarado como um valor de referência. É a partir deste valor que se procura determinar,

ainda que de uma forma meramente indicativa, o custo ou encargo financeiro que recairá sobre o município ou

sobre o promotor do investimento, aquando da concretização da Unidade.

A calendarização apresentada estabelece como período formal de execução do Plano o decénio seguinte ao

início da sua vigência (anos 1 a 10) e foi elaborada tendo em conta critérios como a prioridade/urgência das

intervenções, a articulação entre alguns dos planos, a existência de estudos ou procedimentos prévios em curso

e ainda critérios relativos à distribuição geográfica pelo concelho, à abrangência territorial, à complexidade do

sistema urbano e ao universo populacional atingido. Consideraram-se projetos de Prioridade 1 aqueles cuja

realização deverá ser iniciada nos primeiros 3 anos de vigência do Plano; de Prioridade 2 os projetos cuja

realização deverá ser iniciada entre os anos 4 e 7; e de Prioridade 3 os projetos a iniciar nos anos subsequentes.

A validade do Programa de Execução está diretamente associada às opções feitas em determinado contexto,

pelo que dado o seu carácter dinâmico, deverá ser aferido à medida que surjam evoluções capazes de afetar os

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resultados previstos. Deste modo, este documento deve funcionar como uma orientação geral das atividades a

realizar no futuro, não constituindo um programa de gestão financeira de aplicação direta.

De notar que a concretização da maioria do projetos não se encontra exclusivamente dependente da iniciativa

municipal, não podendo por isso ser imputada ao município a responsabilidade pela sua eventual não

concretização, sobretudo num contexto económico-financeiro como o atual. Também estes fatores contribuem

para o facto de não ser possível estimar, de momento, o custo associado a estes; assim, o que se procurou foi

essencialmente determinar o grau de prioridade de execução dos projetos, recomendando-se que o município

procure fazer cumprir temporalmente as intervenções, na medida do que venha a ser a sua disponibilidade

financeira.

Por uma questão de simplificação da análise os projetos/ intervenções programados encontram-se

sistematizados por domínios de intervenção, seguindo o contexto metodológico adotado na Proposta de Plano.

3.1 ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES

As propostas relacionadas com a rede viária representam um forte investimento que irá alterar significativamente

a questão das acessibilidades existente no concelho, melhorando o funcionamento da rede e fomentando a

minimização do impacto que esta actualmente possui sobre o território.

Neste âmbito está prevista a reformulação da EN1-desclassificada, que atravessa do concelho, e a construção

da variante à EN341/347, que permitirá efetuar a ligação entre o IP3/ A14, a ER347 e a EN341, não existindo,

contudo, segundo informação da EP, uma data definida para a sua execução.

Encontram-se também previstas diversas variantes urbanas, nomeadamente em Condeixa-a-Nova – V4 (circular

Poente), V6 e V7 (circular Sul) -, Belide (V1), Sebal (V2), Ega (V3), Sobreiro (V8) E Bendafé (V9), numa

perspectiva de retirar o tráfego de atravessamento do interior dos aglomerados. A circular Sul tem como apoio

duas vias propostas: V5 e a V13.

Na sequência da reformulação da EN1-desclassificada, está prevista uma nova ligação (V12) que vai permitir

maior fluidez na distribuição do tráfego gerado por Condeixa-a-Nova.

São também representadas algumas vias previstas em Casal da Estrada e Pocinhos (V10, V11 e V14), e na

Zona Industrial de Condeixa-a-Nova (V15, V16 e V17), prevendo novas ligações a assegurar aquando da sua

ampliação.

No que diz respeito à melhoria do sistema de transporte apresentam-se as seguintes propostas: criação de em

interface que integre um terminal de autocarros, estacionamento e praça de táxis. Considera-se ainda importante

a implementação de parques de estacionamento nos aglomerados de Ega, Anobra e Sobreiro/Avenal, para

possibilitar maior adesão ao sistema de transportes colectivos. É também desejável que os aglomerados de Ega,

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Anobra e Sobreiro/Avenal possuam uma praça de táxis, associada à bolsa de estacionamento proposta e à

paragem de autocarros.

3.2 EQUIPAMENTOS COLETIVOS

Conforme diagnosticado e sustentado pelos diversos elementos que integram a revisão do PDM de

Condeixa-a-Nova, a dotação de equipamentos do concelho face à população residente é bastante satisfatória,

embora persistam, naturalmente, algumas debilidades que é necessário ultrapassar. É sobre essas que se

centram, no essencial, as propostas de plano para este domínio, muito embora outras haja.

Assim, no domínio dos equipamentos coletivos os projetos e intervenções cuja execução se programa são os

seguintes:

Ensino: Ampliação e remodelação das EB1 Belide; Ampliação e remodelação das EB1 Sebal;

Edificação de raiz de um segundo Centro Escolar;

Solidariedade e Segurança Social: Duplicação da capacidade atual da valência creche no centro

urbano de Condeixa-a-Nova; Dotação de creches nas freguesias de Ega, Anobra e em

Sebal/Belide; Ampliação das valências de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário no centro urbano

de Condeixa-a-Nova; Criação de Centros Sénior de Excelência em Ega, Anobra e Sebal/Belide

Saúde: Unidade de Cuidados Continuados;

Desporto: Pista de Atletismo, em Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha; Ringue de patinagem, em

Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha; Campos de ténis, em Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha;

Grande Campo de Jogos em Anobra; Polidesportivos em Sebal/Belide, Vila Seca/Bendafé e

Zambujal;

Cultura: Estruturação/ organização do Arquivo Municipal;

Segurança e Proteção Civil: relocalização dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova;

Cemitérios – A CM tem intenção de ampliar o cemitério de Condeixa-a-Velha.

Alguns destes equipamentos não se encontram programados cronologicamente, pelo facto de grande parte

destes projetos não ser de iniciativa municipal, não existindo informações concretas sobre a previsão da

concretização destas intenções, contudo considera-se fundamental a integração destes projetos na programação

do Plano.

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3.3 TURISMO

O Turismo é encarado pela política regional, uma das alavancas “chave” para o seu desenvolvimento, devendo

ser criadas estruturas que fomentem a atracção de turistas. Neste sentido, estão já em curso algumas

intervenções que visam alcançar este grande objectivo, e que serão complementares à oferta existente,

nomeadamente o Centro de Eventos de Sicó - P.O.R.O.S. em construção na Quinta de São Tomé, em

Condeixa-a-Nova.

Não se constituindo como UOPG, mas dada a sua importância turística:

Canhão fluviocársico: Este local de interesse geológico apresenta excelentes potencialidades para integrar um

percurso pedestre ao longo do interessante vale do rio de Mouros, ligando a zona do canhão ao aglomerado de

Poço onde, através da reabilitação de uma edificação, poderá ser criado um centro de interpretação geológica

para a divulgação e preservação da geologia do local. O projeto que venha a ser desenvolvido deve ser

interligado com o centro de interpretação previsto para as Buracas de Casmilo.

Buracas do Casmilo: Poderá ser criado um percurso pedestre/ equestre/ BTT, complementado com a instalação

de painéis explicativos da geologia, fauna e flora do local, e a criação de um centro de interpretação geológica,

num edifício a reabilitar no aglomerado de Casmilo. Os projetos a desenvolver deverão estar interligados com o

canhão Fluviocársico.

Senhora do Circulo: Aqui poderia ser viabilizada a criação de um espaço de apoio à festa da Senhora do Círculo,

através da implementação de um conjunto de infraestruturas, nomeadamente parque de merendas, instalações

sanitárias e parque de estacionamento, assim como a requalificação do espaço existente. Poderia ainda ser

equacionada a instalação de painéis explicativos da geologia, fauna e flora da serra de Sicó, e a integração

deste ponto na rede de percursos pedestres, existentes, que permita ligar as várias unidades que se localizam

nesta Serra.

Parque de Campismo de Conímbriga: é uma pretensão da CM, cuja possível localização tem em consideração a

proximidade às Ruínas de Conímbriga e o facto de estar integrado numa zona com uma ocupação arbórea de

carvalhos e pinheiros mansos, e com boas acessibilidades (próximo da EN342).

Paul de Arzila: A “Valorização ambiental e turística do Paul de Arzila” é um dos projetos complementares

previstos na estratégia do Concelho. Constituindo a Reserva Natural um local de atração turística, com elevado

valor natural e paisagístico, será pertinente equacionar a criação de unidades de alojamento que permitam, aos

seus visitantes, ficarem instalados na sua envolvente imediata. Pretende-se, então, que seja criado um

empreendimento de turismo da natureza de qualidade que, sem colidir com os valores naturais em presença,

uma vez que se localiza fora da reserva, promova a visita e o usufruto desta.

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3.4 INFRAESTRUTURAS URBANAS

No que respeita às redes de abastecimento de água e drenagem e tratamento de águas residuais considerou-se

no programa de execução as intervenções previstas para o concelho, algumas da competência municipal e

outras da Águas do Mondego.

Encontra-se prevista a construção da adutora entre Alcabideque e Ega que irá permitir transportar a água a um

novo reservatório a instalar em Ega que servirá os sistemas de Ega e de Alcabideque.

Relativamente a intervenções municipais, encontra-se prevista a substituição de tubagens existentes nos

sistemas dos aglomerados de Lameira de Cima e Lameira de Baixo, Casal Novo/ Mata, Casmilo, Zambujal e

Ega, sendo que neste último trata-se de uma nova ligação a efetuar na EN342.

Em termos de drenagem e tratamento de águas residuais encontra-se prevista a execução de:

Rede de drenagem da zona poente da freguesia de Anobra - este subsistema passará a integrar

2.135m de intercetores, 1.550m de condutas elevatórias e duas estações elevatórias;

Obras de remodelação na ETAR de Anobra;

Construção de uma nova ETAR, no concelho de Coimbra (sem localização definida) que irá tratar

alguns dos efluentes produzidos no concelho de Condeixa-a-Nova.

Para além destas intervenções, a CMCN já lançou a elaboração de projetos para a rede de drenagem e

tratamento de águas residuais de Lameira de Cima, Lameira de Baixo, Caneira/ Inculca, Casal de São João/

Perdigueira, Casal Seco, Ameixeira, Casal Novo, Beiçudo, Mata, Casmilo e Zambujal, assim como a execução

de ETAR compactas em Casal Novo, Casmilo e Zambujal. Encontra-se também prevista a ampliação da rede de

drenagem de Ega (a sul).

Para além dos projetos concretos enunciados há ainda que referir, no que à responsabilidade da Autarquia se

refere, intervenções de manutenção, conservação e monitorização do funcionamento das infraestruturas

existentes, recomendando-se, por exemplo, a progressiva renovação das condutas de distribuição domiciliária

de água melhorando os caudais e pressão disponíveis.

3.5 PLANEAMENTO E GESTÃO

As unidades operativas de planeamento e gestão (UOPG) são um mecanismo através do qual o PDM propõe

uma ocupação específica de uma parte do território concelhio garantindo que ela se processa de forma regrada

e de acordo com os objetivos globais do Plano.

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Para o concelho de Condeixa-a-Nova foram definidas 9 UOPG, que abrangem áreas de aglomerados que se

pretendem requalificar, no sentido de estabelecer a programação da implementação de cada uma e os

respectivos custos de infraestruturação e de planeamento.

O financiamento destas intervenções será assegurado por diversos parceiros públicos e privados, entre os quais

se encontra a câmara municipal de Condeixa-a-Nova. Por este motivo, apenas se identificam os custos de

planeamento das unidades onde se prevê a elaboração de plano de pormenor ou unidade de execução a

desenvolver pelo Município, uma vez que a concretização das restantes intervenções será da responsabilidade

dos privados. Nos casos que correspondam a candidaturas e devido à atual conjuntura não é possível definir

com rigor que encargo caberá à câmara municipal na concretização de cada um dos projetos.

Para além destas UOPG delimitadas no PDM a autarquia pode, naturalmente, promover a qualquer instante a

elaboração de unidades de execução para outras áreas do seu território, por exemplo para concretização de

espaços urbanizáveis, se entender ser este o mecanismo de programação mais adequado para tal.

Para aferir os custos de infraestruturação apresentados, procedeu-se à aplicação de um custo de referência

(40€/m2 de área total de construção), resultante de valores de referência, à área total de construção permitida

para os Solos Urbanizáveis. Os Solos Urbanizados não entraram para o custo da infraestruturação por se

entender que correspondem a espaços consolidados e já infraestruturados.

3.6 QUADRO SÍNTESE

Domínio de Intervenção

Projetos/ Intervenções

Prioridade de Execução Entidade

responsável Custos (€)

Fontes de financiame

nto previstas

1 2 3

Acessibilidades e Transportes

- Rede Rodoviária

EN1 desclassificada - via a reformular EP OE

Variante à EN341/347 EP OE

Circular Sul (V6 e V7) CM/ EP 1.000.000 CM

Circular Poente (V4) CM/ EP 3.500.000 CM

Variante a Belide (V1) CM/ EP CM/ OE

Variante a Sebal (V2) CM/ EP CM/ OE

Variante a Ega (V3) CM/ EP CM/ OE

Variante a Sobreiro (V8) CM/ EP CM/ OE

Variante a Bendafé (V9) CM/ EP CM/ OE

Via 5 e V13 (Condeixa-a-Nova) CM CM

Via 10, V11 e V14 (Casal da Estrada e Pocinhos) CM CM

Via 12 - ligação à EN1/ IC2 CM CM

V15, V16 e V17 (Zona Industrial de Condeixa-a-Nova)

CM CM

- Transportes

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Domínio de Intervenção

Projetos/ Intervenções

Prioridade de Execução Entidade

responsável Custos (€)

Fontes de financiame

nto previstas

1 2 3

Interface - terminal de autocarros; estacionamento; praça de taxis

CM concluido CM

parques de estacionamento nos aglomerados de Ega, Anobra e Sobreiro/Avenal

CM CM

Equipamentos Coletivos

- Equipamentos Educativos

Ampliação e remodelação das EB1 Belide CM 100.000 CM/ OE/ FC

Ampliação e remodelação das EB1 Sebal CM 100.000 CM/ OE/ FC

Edificação de raiz de um segundo Centro Escolar CM 500.000 CM/ OE/ FC

- Equipamentos de Solidariedade e Segurança Social

Duplicação da capacidade atual da valência creche no centro urbano de Condeixa-a-Nova

CM/ P CM/ FC/ P

Dotação de creches nas freguesias de Ega, Anobra e em Sebal/Belide

CM/ P CM/ FC/ P

Ampliação das valências de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário no centro urbano de Condeixa-a-Nova

CM/ P CM/ FC/ P

Criação de Centros Sénior de Excelência em Ega, Anobra e Sebal/Belide

P

- Equipamentos de Saúde

Unidade de Cuidados Continuados CM/ ARS CM/ OE/ FC

- Equipamentos Desportivos

Pista de Atletismo, em Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha

CM 500.000 CM/ OE/ FC

Ringue de patinagem, em Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha

CM 80.000 CM/ OE/ FC

Campos de ténis, em Condeixa-a-Nova/Condeixa-a-Velha

CM 80.000 CM/ OE/ FC

Grande Campo de Jogos em Anobra CM 1.500.000 CM/ OE/ FC

Polidesportivos em Sebal/Belide, Vila Seca/Bendafé e Zambujal

CM 240.000 CM/ OE/ FC

- Equipamentos Culturais

Estruturação/ organização do Arquivo Municipal CM 50.000

- Equipamentos de Segurança e Proteção Civil

relocalização dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova

CM 300.000 CM/ OE/ FC

- Cemitérios

Ampliação do cemitério de Condeixa-a-Velha JF 100.000 CM/ JF

Turismo

Projeto turístico do Canhão fluviocársico CM CM/ FC

Projeto turístico das Buracas de Casmilo CM CM/ FC

Projeto turístico da Senhora do Circulo CM CM/ FC

Parque de Campismo de Conímbriga CM/ P CM/ P

Projeto turístico do Paul de Arzila CM/ P CM/ P

Infraestruturas Urbanas

Construção da adutora entre Alcabideque e Ega Águas do Mondego

OE

Construção de reservatório em Ega Águas do Mondego

OE

Substituição de redes de abastecimento de água nos sistemas dos aglomerados de Lameira de Cima e Lameira de Baixo, Casal Novo/ Mata, Casmilo, Zambujal e Ega

CM CM/ FC

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Domínio de Intervenção

Projetos/ Intervenções

Prioridade de Execução Entidade

responsável Custos (€)

Fontes de financiame

nto previstas

1 2 3

Rede de drenagem da zona poente da freguesia de Anobra

Águas do Mondego

OE

Obras de remodelação na ETAR de Anobra Águas do Mondego

OE

Rede de drenagem e tratamento de águas residuais de Lameira de Cima, Lameira de Baixo, Caneira/ Inculca, Casal de São João/ Perdigueira, Casal Seco, Ameixeira, Casal Novo, Beiçudo, Mata, Casmilo e Zambujal

CM 1.500.000 CM/ FC

Ampliação da rede de drenagem de Ega (a sul) CM em execução CM/ FC

ETAR compacta em Casal Novo, Casmilo e Zambujal

CM CM/ FC

Planeamento e Gestão

- Urbanização dos espaços residenciais (solo urbanizável)

-

Anobra CM 1.200.000 CM/ P

Casal de São João / Perdigueira CM 1.200.000 CM/ P

Condeixa-a-Nova CM 16.000.000 CM/ P

Arrifana CM 100.000 CM/ P

Campizes CM 400.000 CM/ P

Casével CM 1.200.000 CM/ P

Ega CM 2.000.000 CM/ P

Rebolia CM 500.000 CM/ P

Casmilo CM 700.000 CM/ P

Belide CM 1.500.000 CM/ P

Sebal / Dadas / Quinta da Arrocha CM 1.200.000 CM/ P

Alcouce CM 160.000 CM/ P

Bendafé CM 1.000.000 CM/ P

Bruscos CM 700.000 CM/ P

Mata CM 300.000 CM/ P

Traveira CM 200.000 CM/ P

Vila Seca CM 500.000 CM/ P

- UOPG (elaboração dos projetos) -

U1 – Zona Industrial de Condeixa-a-Nova - Expansão;

CM 20.000.000 CM/ FC/ P

U2 - Zona Industrial do Sangardão; CM 3.300.000 CM/ FC/ P

U3 – Condeixa-a-Nova – Corredor EN1 (desclassificada);

CM CM

U4 – Área Central de Condeixa-a-Nova; CM CM

U5 - Condeixa-a-Velha; CM CM

U6 - Lugar do Poço; CM CM

U7 - Lugar de Casmilo; CM CM

U8 - Lugar do Furadouro; CM CM

U9 - Lugar de Serra de Janeanes CM CM