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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU MICHELLE DUARTE BISPO RA: 816125533 ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984) São Paulo Dezembro de 2017

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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Page 1: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE

SÃO JUDAS TADEU

MICHELLE DUARTE BISPO

RA: 816125533

ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)

São Paulo

Dezembro de 2017

Page 2: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE

SÃO JUDAS TADEU

MICHELLE DUARTE BISPO

RA: 816125533

ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)

São Paulo

Dezembro de 2017

Dissertação de Mestrado orientada pela Prof.ª Doutora Ana Paula Koury.

Page 3: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)

Michelle Duarte Bispo

Orientadora: Profª Dr.ªAna Paula Koury

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em

Arquitetura e Urbanismo, da Universidade São Judas Tadeu, como requisito

para a obtenção do título de mestre em Arquitetura e Urbanismo. Área de

concentração: Arquitetura e cidade: produção e projeto do espaço habitado,

área de atuação: Ciências Sociais Aplicadas em Arquitetura e Urbanismo na

subárea: Arquitetos Comunistas no Brasil

Aprovado por:

Prof.ª Dr.ª Ana Paula Koury

Prof. Dr. Fernando Guillermo Vázquez Ramos

Prof. Dr. Felipe de Araújo Contier

São Paulo

2017

Page 4: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

4

Bispo, Michelle Duarte.

B622a Artigas em Revista (1947-1984) / Michelle Duarte Bispo. - São Paulo,

2017.

f.: il.; 30 cm.

Orientadora: Ana Paula Koury.

Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas

Tadeu, São Paulo, 2017.

Ficha catalográfica elaborada pela

Biblioteca da Universidade São Judas

Tadeu

Page 5: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

5

Agradecimentos

À Deus, que tem sido o meu guia, refúgio e auxílio em todos os momentos

de minha carreira;

Aos meus pais Daniel e Marivalda por todo amor, carinho e incentivo,

sempre fazendo o possível e impossível para que eu alcançasse os meus

sonhos;

Ao meu noivo Gabriel, por todo o amparo em momentos de felicidade

durante a jornada do curso de Mestrado;

À Prof.ª Dr.ª Ana Paula Koury da Universidade São Judas Tadeu, que foi

durante o curso de Mestrado a orientadora desta dissertação. Agradeço por

toda paciência, por todo incentivo, por todos os ensinamentos e longos

diálogos em torno do meu trabalho, sempre me mostrando que a pesquisa

acadêmica nunca pode parar;

Ao Prof.º Dr. Fernando Guillermo Vázquez Ramos, da Universidade São

Judas Tadeu, por sua participação no meu desenvolvimento acadêmico;

À Coordenadora de Pós-graduação em Arquitetura da Universidade São

Judas Tadeu Prof.ª Dr.ª Paula Vincenzo Fidelis Belfort Mattos, pelo apoio e

confiança na realização desta dissertação;

À todos os professores do curso de Mestrado, pelo incentivo e contribuições

ao meu desenvolvimento acadêmico;

À fundação CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior, pelo apoio financeiro para realização deste trabalho.

Page 6: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

6

Resumo

A historiografia sobre João Batista Vilanova Artigas tem se ampliado

significativamente nos últimos anos. Excelentes trabalhos têm trazido ao

debate muitas interpretações sobre a obra do mestre. Apesar do esforço

documental destes trabalhos ainda não há um substrato preciso que

abarque toda a produção do arquiteto. Neste artigo realizamos um trabalho

de aprofundamento num campo específico das fontes documentais sobre

Vilanova Artigas, os dos “artigos de autoria do arquiteto”. O livro Caminhos

de Arquitetura (1981, 1986, 1999, 2004) reúne grande parte dos escritos do

autor majoritariamente publicados em revistas anteriormente, entretanto

alguns destes textos permanecem inéditos. Do que tratam? Por que nunca

foram republicados?

Palavras-chave: historiografia do Movimento Moderno, Arquitetura Moderna

brasileira, Vilanova Artigas

Page 7: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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Abstract

Historiography on João Batista Vilanova Artigas has expanded significantly in

recent years. Excellent works have brought to the debate many

interpretations of the master's work. Despite the documentary effort of these

works, there is still no precise substrate that covers the whole production of

the architect. In this article, we carry out a study of a specific field of

documentary sources about Vilanova Artigas, those of "articles by the

architect". The book Caminhos de Arquitetura (1981, 1986, 1999, 2004)

brings together most of the author's writings mostly published in magazines

previously, although some of these texts remain unpublished. What do they

treat? Why have they never been republished?

Keywords: historiography of the Modern Movement, Modern Brazilian Architecture, Vilanova Artigas

Page 8: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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Sumário

Introdução .................................................................................................................................... 11

I. Artigas em Revistas ....................................................................................................... 14

Apresentação da Tabela Index ............................................................................................... 15

As Categorias de Classificação dos textos de Vilanova Artigas em Revistas........................ 17

II. Histórico das Publicações em Revistas ......................................................................... 31

Os Artigos de Artigas: primeira aproximação ......................................................................... 31

Quem publicou as matérias do mestre? ................................................................................. 33

Discursos ................................................................................................................................ 36

Textos ..................................................................................................................................... 38

Entrevistas .............................................................................................................................. 50

Obras ...................................................................................................................................... 52

A perpetuação do legado de Artigas: Comentários sobre Caminhos da Arquitetura ............. 61

III. Artigas Autor de Ideias ................................................................................................... 71

Entre 1937-1945 ..................................................................................................................... 72

Entre 1946-1964 ..................................................................................................................... 76

Entre 1965-1984 ..................................................................................................................... 88

Considerações Finais.............................................................................................................. 92

IV. Referências bibliográficas de Vilanova Artigas .............................................................. 93

Artigos encontrados em revistas ............................................................................................. 93

(a) Obras: .............................................................................................................. 93

(b) Textos .............................................................................................................. 99

(c) Catálogos ...................................................................................................... 100

(d) Discursos ....................................................................................................... 101

(e) Testemunhos ................................................................................................. 101

(f) Obras nas publicações de “Obras” ................................................................ 103

(g) Publicação de Obras de Artigas em A Construção em São Paulo ............... 106

(h) Outras matérias ............................................................................................. 107

V. Referências Bibliográficas Gerais ................................................................................ 108

Referências da Internet ......................................................................................................... 112

VI. Anexos .......................................................................................................................... 114

a) Tabela do Microsoft Acess ............................................................................ 114

b) Tabela de Obras de Vilanova Artigas ............................................................ 114

c) Tabela Index .................................................................................................. 114

d) Tabela de publicações da revista Fundamentos ........................................... 114

e) Tabela de Artigos da Revista Fundamentos (de Vilanova Artigas) .............. 114

f) 20 Artigos de textos ....................................................................................... 115

Page 9: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

9

Índice de Figuras

Figura 1-Tabela Index ............................................................................................................ 19

Figura 2: foto da matéria "Three Story House" da revista Architectural Forum-1947 [1.0] .... 33

Figura 3-Tabela Index: Discursos .......................................................................................... 37

Figura 4-Tabela Index: “textos Ativos” ................................................................................... 38

Figura 5- Tabela Index: “Textos não-Ativos” ......................................................................... 43

Figura 6- Tabela Index: textos não republicados ................................................................... 45

Figura 7: Panorama da Edição de nº20, da Revista Fundamentos ....................................... 46

Figura 8: Panorama da edição nº21 da Revista Fundamentos ............................................. 47

Figura 9: panorama da publicação de nº28, da Revista Fundamentos ................................. 49

Figura 10- Tabela Index: Testemunhos ................................................................................. 49

Figura 11- Tabela Index: Entrevistas publicadas durante a vida de Artigas .......................... 51

Figura 12-Tabela Index- Entrevistas Publicadas após a morte de Artigas ............................ 52

Figura 13- Tabela Index: Obras ............................................................................................. 54

Figura 14-Imagem do Índice da revista Depoimentos nº1, de 1960 ...................................... 62

Figura 15: Ficha Bibliográfica da 1ªed. do livro Caminhos da Arquitetura ............................. 67

Figura 16: Ficha bibliográfica da 2ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 68

Figura 17: Ficha Bibliográfica da 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 69

Figura 18: Ficha Bibliográfica da 4ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 70

Figura 19: Contratantes de Vilanova Artigas no período indicado......................................... 74

Figura 20: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos 1937-1944 ............... 74

Figura 21: Infográfico dos períodos de Legalidade e Ilegalidade do Partido Comunista

Brasileiro (1922-1984) ............................................................................................................ 75

Figura 22: Capa da Revista Fundamentos, nº1, Junho de 1948. Ref.: hemeroteca Digital

Nacional do Rio de Janeiro .................................................................................................... 77

Figura 23: Índice da revista Fundamentos nº37, de julho-agosto de 1955 em que Artigas

aparece como diretor. Ref.: Hemeroteca Digital da biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. . 78

Figura 24: Tipos de contratantes de Vilanova Artigas entre os anos 1945-1964 ................. 79

Figura 25: Números da Revista Fundamentos e seus colaboradores ................................... 82

Figura 26: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas, entre os anos 1945-1964 ............. 88

Figura 27: Publicações de apresentações de Obras de Vilanova Artigas, publicadas entre os

anos 1945-1964 .................................................................................................................... 88

Figura 28: Contratantes de Vilanova Artigas, entre os anos de 1965-1985 .......................... 90

Figura 29: Projetos Arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos de 1965-1984 ........... 90

Figura 30: Publicações de apresentações de Obra entre os anos 1965-1984 ...................... 91

Page 10: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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Glossário de Nomes

“Matéria (s)”: Constituem-se de textos, apresentações de obra, discursos,

testemunhos, entrevistas, comentários, autorais, publicados em revistas, ao longo da carreira do arquiteto e autor João Batista Vilanova Artigas, entre 1947 a 1984.

“Matéria (s) original (is)”: tratam-se das primeiras publicações, em revistas, de um

texto, de uma apresentação de obra, de um discurso, de um testemunho, de uma entrevista, autorais. Portanto, não caracterizam republicação.

“De”: são publicações em revistas, escritas ou preparadas pelo autor João Batista

Vilanova Artigas.

“Sobre”: são publicações em revistas, de autoria de outros personagens, ou seja,

não foram escritas ou preparadas pelo autor João Batista Vilanova Artigas.

“Texto (s)”: são artigos, por vezes, pequenos comentários, onde o autor Vilanova

Artigas expõe sua opinião sobre determinado assunto. Não são caracterizados por textos na forma literária científica (ABNT).

“Obras Completas”: é a denominação para a compilação de todas as obras de

um autor , especialmente na literatura , mas também na música , onde a catalogação geralmente contém as obras de cada autor com seu número de Opus1.

“Matéria-prima”: fig. qualidade do que está em estado bruto, que precisa ser

trabalhado, lapidado; base, fundamento.

“Textos Ativos”: são textos, escritos e tratados por Vilanova Artigas,

intencionalmente para a publicação em revistas.

“Corpus documental”: é um conjunto de dados linguísticos coletados

criteriosamente para serem objeto de pesquisa linguística.

“Textos não-Ativos”: são aqueles que decorrem de outras finalidades da escrita,

ou seja, não foram escritos para publicação em revistas.

“em fascículos”: publicados em partes.

“Aula Inaugural”: aula que dá início a alguma matéria, ou ao ano letivo de

determinado curso. Normalmente acompanhada de um discurso de boas vindas.

1 A palavra latina Opus significa trabalho, em sentido amplo, e serve para indicar a

numeração cronológica da produção de obras por um compositor particular.

Page 11: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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Introdução

Este trabalho busca, a partir da fonte documental específica, de “matérias”

em revistas, montar uma tabela Index de referências bibliográficas, cujo

recorte temporal inicia-se em 1947, que foi o ano de publicação da primeira

matéria do autor e arquiteto João Batista Vilanova Artigas, e estende-se até

a última entrevista realizada com o autor em junho de 1984, um pouco antes

de seu falecimento em janeiro do ano seguinte, que também se tornou uma

matéria publicada em revista.

O esforço de reunião destas “matérias”, permitiu verificar que existem

algumas que nunca foram republicadas e tampouco mencionadas pelo

significativo conjunto de trabalhos que trataram de Vilanova Artigas e de sua

obra em vários aspectos. Este trabalho procura interpretar este fato,

principalmente na análise sobre o porquê destas “matérias” estarem

excluídas da historiografia do arquiteto Vilanova Artigas. Notamos que trata-

se de “matérias” com teor fortemente ideológico, que representam sua

posição como militante do Partido Comunista. A pesquisa também revelou

um fato pouco mencionado que foi a participação de Artigas como autor,

revisor e diretor da revista Fundamentos, revista de cultura moderna do

Partido Comunista Brasileiro (PCB) onde o arquiteto publicou muitos de seus

“textos”. Seguindo a trilha da militância política de Artigas procuramos

construir algumas relações com a sua obra arquitetônica.

A pesquisa foi realizada por uma busca extensiva das primeiras publicações

de “matérias”, com o autor Vilanova Artigas em revistas que denominamos

de “matérias originais” e por sua sucessiva sistematização em forma de um

estudo bibliométrico apresentado em forma de tabelas.

A primeira sistematização do trabalho de levantamento em revistas deu

origem a um banco de dados, criado no programa Microsoft Acess, com

mais de 230 entradas, composto de todas as publicações encontradas em

revistas, entre 1947-1984, “de” autoria de Vilanova Artigas e “sobre” o autor.

Separamos as revistas em 4 grupos, como: as nacionais de caráter

Page 12: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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comercial que abordam temas sociais, políticos, culturais, ou ainda

simplesmente de notícias 2; as revistas comerciais, mas com o foco na

arquitetura ou nas artes 3; os periódicos acadêmicos 4; e, finalmente as

fontes digitais 5.

Este banco de dados não é um arquivo de “obras completas”, porém sua

organização permite o acréscimo de quantas entradas forem necessárias e

permite uma filtragem eficaz dos dados contidos nela. Os marcadores desta

tabela são: Código, Título da revista/periódico/jornal; Número de publicação

da revista/periódico/jornal; Mês de publicação da revista/periódico/jornal;

Ano de publicação da revista/periódico/jornal; Páginas do artigo; Título do

Artigo publicado (classificados em: Teoria e Historiografia; Apresentação de

Obra; Entrevistas; e Temas Gerais); Estado de publicação da

revista/periódico/jornal, país de publicação, Referência bibliográfica da

revista/periódico/jornal (em quais livros foram encontradas), Autor do artigo

publicado, Especializadas (trata-se de um marcador de revistas

especializadas em arquitetura).

2Banas, revista industrial e financeira, São Paulo; Brasil-Oeste, revista de economia e

política, Mato Grosso; Fundamentos, revista de cultura Moderna do Partido Comunista no Brasil, São Paulo; Grandes Clubes Brasileiros, revista sobre esportes, Rio de Janeiro; Isto é, revista de informação e interesse geral, São Paulo; Mais, São Paulo; Manchete, revista de informação e interesse geral, São Paulo (1952-2000); Presença, revista política e cultural, Piauí (1974-2000); Realidade, revista de informação geral, São Paulo (1966-1976); Senhor. Política, Economia e negócios, São Paulo; Veja,revista de política, economia, celebridades, educação, mundo e esportes, São Paulo; Visão, revista jornalística econômica e política, local e internacional, Rio de Janeiro e São Paulo (1952-1993). 3AB Arquitetura Brasileira, São Paulo; Acropole, São Paulo; AD Arquitetura e Decoração,

São Paulo; Arquiteto (Jornal do IAB), São Paulo; Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais; Arquitetura e Construção, São Paulo; AU Arquitetura e Urbanismo, São Paulo; Casa e Jardim, São Paulo; CJ Arquitetura, Rio de Janeiro; Construção Minas, editora Pini, São Paulo; A Construção em São Paulo, São Paulo; Dirigente Construtor, São Paulo; Habitat, São Paulo; Horizonte, Porto Alegre; Módulo, Rio de Janeiro; Projeto, São Paulo; Projeto e Construção, São Paulo. 4Arqtexto(UFRGS); Arquitetura Revista (UNISINOS); arq.urb(USJT, São Paulo); Cadernos

de Estudos (Centro dos Estudantes Universitários de Arquitetura de Porto Alegre); Caramelo (FAU-USP); Ciência e Cultura(Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência);Depoimentos, publicação periódica para debate de arquitetura do Centro de Estudos Brasileiros e GFAU (USP), São Paulo; Desenho, revista do Grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (USP), São Paulo; Novos Estudos(CEBRAP, São Paulo); Patrimônio e Memória (UNESP); Poiésis (UFF); Politécnica (Escola Politécnica de São Paulo); Pós (FAU-USP); Projeto História (PUC-SP); Revista do Instituto de Estudo Brasileiros, (USP); Risco (IAU-USP); Sobre desenho, revista do Centro de estudos brasileiros do grêmio da FAU-USP, São Paulo; Tópos (UNIFESP). 5Arquitextos (Portal Vitruvius, São Paulo); Drops (Portal Vitruvius, São Paulo); Resenhas

online (Portal Vitruvius, São Paulo).

Page 13: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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A tabela Index, que é o produto principal deste trabalho, contém as

referências bibliográficas das “matérias” de Vilanova Artigas, e foi extraída

deste banco de dados em Microsoft Acess, excluindo as publicações “sobre”

o arquiteto. Esta mesma tabela será apresentada ao longo deste trabalho

em sua versão integral e em tabelas parciais que permitem analisar os

diferentes tipos de “matérias” publicadas em revistas.

Este trabalho está organizado em três capítulos principais, mais um capítulo

de anexos, e outro de referências. O primeiro capítulo é uma introdução as

publicações em revistas do autor e arquiteto Vilanova Artigas. Ele contém a

tabela Index e a explicação dos dados contidos nela. O segundo capítulo é

composto pelas tabelas Index parciais, que seguem uma classificação por

categorias de análise, buscando interpretar como foi a difusão das “matérias”

de Vilanova Artigas ao longo de sua carreira. O terceiro capítulo enfatiza as

“matérias” que nunca foram republicadas do autor, comentando à luz de sua

militância política e de sua atuação na revista Fundamentos, fatos de sua

biografia e relações com a sua obra arquitetônica.

As publicações em revistas, foram o veículo escolhido pelo autor e arquiteto

Vilanova Artigas, para a difusão de suas ideias. Elas contribuem para a

compreensão do contexto original das “matérias” que constituem o material

de base das pesquisas sobre o autor, até os dias atuais.

Page 14: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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I. Artigas em Revistas

A historiografia sobre João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) tem se

ampliado significativamente nos últimos anos. Excelentes trabalhos têm

trazido ao debate muitas interpretações sobre a sua obra. Apesar do esforço

documental desses trabalhos ainda não há um substrato preciso que

abarque toda a produção do arquiteto. Não existe sequer precisão sobre as

obras arquitetônicas concebidas pelo arquiteto, construídas ou não

(VAZQUEZ RAMOS, 2016). Tampouco existe precisão sobre a totalidade de

sua produção textual.

Analisando as bibliografias mais completas que comparecem nos trabalhos

já escritos sobre o arquiteto, percebemos, primeiramente, que não se trata

de bibliografias em “obras completas” ainda que sejam exaustivas e bem

trabalhadas. Nenhuma dessas listagens inclui todos os artigos e textos

publicados sobre o arquiteto ou de sua autoria. Ademais, quando

comparamos as bibliografias, verificamos que as informações não são as

mesmas, isto é, comparecem algumas “matérias” com títulos diferentes ou

duplicados. As bibliografias reunidas por estes trabalhos, complementam-se

em muitos casos, e em conjunto reúnem, sem dúvida, a maior parte das

referências que dispomos sobre o arquiteto.

Contudo uma bibliografia completa e um estudo mais detalhado das

publicações que serviram de vetor para as ideias de Artigas, ainda

permanece um caminho à ser explorado. Evidentemente, para uma correta

aproximação historiográfica à obra de Vilanova Artigas, como a de qualquer

outro artista ou autor, é necessária uma sólida pesquisa bibliográfica capaz

de recuperar as fontes, especialmente as “matérias originais”, para sua a

análise posterior. Para este trabalho, já foram encontradas mais de 230

entradas.

Possuir uma bibliografia completa de Vilanova Artigas é uma necessidade

impostergável. Para esta dissertação realizamos um trabalho de

aprofundamento no campo específico das “matérias” autorais do autor e

arquiteto. Se pensarmos que os livros que recopilaram alguns desses textos

Page 15: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

15

reproduzem apenas uma parte das “matérias” que o arquiteto publicou em

vida e que esses textos publicados “em livro”6 são os que terminam sendo

mais citados a posteriori, evidencia-se a necessidade de trazer a luz, ou pelo

menos referenciar, o restante desse importante material.

Desde a publicação do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1981) até a

publicação do livro, com o mesmo título, de 2004, livros sobre os quais

voltaremos mais tarde, ou ainda com a publicação do livro A função social do

arquiteto (ARTIGAS, 1989), foram republicados um total de 23 textos, ainda

que nem todos eles sejam textos7 no sentido que aqui damos a esse termo.

A opção por este tópico específico, de “matérias” em revistas, está

relacionada ao entendimento de que esses documentos devem ser

considerados como “matéria-prima”, porque exprimem as ideias, anelos,

desejos, frustrações, projetos e pesquisas que o arquiteto concretizou

durante sua vida ativa. São também as pontes que ele decidiu estender para

que o público (especializado ou leigo) pudesse interpretar a sua obra.

“Matérias” (escritos, muitas vezes complementado por desenhos e imagens)

através das quais podemos compreender melhor sua produção arquitetônica

em relação com a sua visão de mundo.

Este trabalho pretende contribuir para o estudo da Obra de Vilanova Artigas

trazendo ao debate um conjunto de “matérias” que não foram incluídas nas

várias republicações da obra do arquiteto. Estes artigos trazem consigo um

questionamento por que não foram incluídos? O que trazem seus

conteúdos? Como interpretar a seleção das republicações?

Apresentação da Tabela Index

O banco de dados do Microsoft Acess, foi alimentado pela sistematização de

importantes fontes bibliográficas: Vilanova Artigas, organizado pelos

arquitetos Marcelo Carvalho Ferraz, Àlvaro Puntoni, Ciro Pirondi, Giancarlo

6 Trata-se das edições do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1981,1986, 1999, 2004)

7 São artigos, por vezes, pequenos comentários, onde o autor Vilanova Artigas expõe sua

opinião sobre determinado assunto. Não são caracterizados por textos na forma literária científica (ABNT).

Page 16: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

16

Latorraca e Rosa Artigas, orgs. (1997); A cidade é uma casa a casa é uma

cidade: Vilanova Artigas arquiteto, catálogo da exposição do mesmo nome

realizada pela Casa de Cerca, em Portugal (2001);a dissertação Artigas: da

ideia ao desenho, de Maria Luiza Corrêa (1999); a tese de doutorado

Artigas: a liberdade na inversão do olhar; modernidade e arquitetura

brasileira de Dalva Thomaz (2004); João Batista Vilanova Artigas, livro da

autoria de Miguel Antonio Buzzar (2014); Glosando a bibliografia de

Vilanova Artigas, artigo de Fernando Guillermo Vázquez Ramos (2016); O

edifício da faculdade de arquitetura e Urbanismo na cidade Universitária:

Projeto e Construção da Escola de Vilanova Artigas tese de doutorado de

Felipe de Araújo Contier (2015). Um levantamento completo foi feito por

Felipe Contier e incrementado neste trabalho, na tabela Index.

A sistematização que realizamos partiu assim das bibliografias consagradas,

acima citadas, e se debruçou, numa pesquisa de campo, sobre o material

restante. A pesquisa nas bibliotecas especializadas, como a da FAU-USP

através dos Índice de Arquitetura Brasileira,8 assim como nos repositórios

digitais das revistas foi fundamental para encontrar as peças que faltavam

ou verificar os dados das que já existiam. A amostra final resultante desta

pesquisa reúne o maior número de artigos publicados de autoria de Vilanova

Artigas. Resultou do cruzamento de dados destas fontes variadas, que

tratam-se do material organizado e disponibilizado pelas bibliotecas e

arquivos consultados9.

Os produtos alcançados, além do banco de dados foram: uma tabela de

obras, que utilizou a referência bibliográfica do catálogo da Casa de Cerca,

2001, com 400 obras do arquiteto construídas ou não; tabela Index; tabelas

sobre os números da revista Fundamentos; transcrição de todos os 20

Textos, de “matérias originais” de Artigas, publicados em revistas, que serão

8 Foram levantados os de 1950-1970; 1971-1980; 1981-1983; 1984-1989; 1990-1991; 1992-

1993 e 1994-1995. 9 Somos inteiramente gratos aos autores e também aos funcionários das bibliotecas e

arquivos consultados que nos auxiliaram na compilação do material de pesquisa. Para o levantamento dos artigos de autoria de Vilanova Artigas consultou-se as bibliotecas especializadas das faculdades que tem cursos de arquitetura em São Paulo: USP, USJT e UPM, assim como os repositórios digitais de teses e dissertações da CAPES.

Page 17: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

17

tratados posteriormente. Todos estes, encontram-se em anexo no encarte

de CD desta dissertação.

A tabela Index nos permitiu importantes conclusões sobre o modo como as

ideias de Artigas foram difundidas, pois podemos identificar através dele

todas as publicações e republicações de suas matérias. A tabela de obras,

por sua vez, nos permitiu a comparação entre a obra construída e a obra

publicada, que será apresentada ao longo do trabalho. As tabelas da revista

Fundamentos, nos deram um panorama dos personagens que escreveram

ao lado de Artigas, ao longo das edições. Para uma pesquisa futura, todos

estes levantamentos serão ainda mais explorados em seus contextos.

As Categorias de Classificação dos textos de Vilanova Artigas em

Revistas

As categorias de classificação indicadas na tabela Index decorrem de uma

análise das quatro edições do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS

1981, 1986, 1999, 2004) que foi organizado, inicialmente, pelo próprio autor

Vilanova Artigas. Esta análise constatou que nas duas primeiras edições

deste livro (1981, 1986), os artigos foram classificados por 3 categorias:

Discursos, Textos e Testemunhos; já na terceira edição (1999), duas

mudanças foram feitas na classificação, a categoria Textos foi substituída

por Ensaios e a categoria Entrevista foi acrescida a esta edição. Na quarta

edição (2004), os textos foram organizados por temas e não por categorias.

A tabela Index, resultado deste trabalho, classifica os textos de Artigas em

cinco categorias: Discursos, Textos e Testemunhos que foram as

categorias adotadas nas 1ª edição e 2ª edição de Caminhos da Arquitetura.

Entrevistas10 que foi incluída na 3ª. edição de Caminhos da Arquitetura e

Obras que foi incluída por este trabalho e classifica as matérias sobre as

obras arquitetônicas de Artigas.

10 “Entrevista por ocasião da exposição Tradição e Ruptura” foi realizada em São Paulo, em

1984. Gravada em vídeo-teipe pela produtora Olhar Eletrônico. (Caminhos da Arquitetura, 1999, p.159)

Page 18: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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A tabela Index foi organizada a fim de facilitar as distinções entre “matérias

originais” e matérias republicadas do autor. Portanto a numeração da tabela

Index é representada, ao longo deste trabalho, através de colchetes, e a

tabela Index completa encontra-se neste capítulo (p.21).

Visto o panorama das referências bibliográficas “sobre” Vilanova Artigas se

faz necessária uma revisão permanente das mesmas, com a finalidade de

aumentar o “corpus documental” acessível aos novos pesquisadores sobre o

tema. Os artigos de revista foram evidentemente os canais de comunicação

com o grande público que Artigas usou para disseminar seu trabalho, tanto o

intelectual como o de arquitetura. Essas revistas devem ser assumidas como

as vias através das quais o arquiteto foi capaz de expressar seu trabalho de

concepção das obras, assim como sua forma de pensar. São, portanto uma

fonte rica para construir uma interpretação do pensamento que mobilizou a

sua arquitetura.

A pesquisa evidencia ainda que as revistas sediadas em São Paulo são as

principais revistas através das quais o arquiteto se manifestou, ainda que

sua obra aparecesse em revistas de outros estados e ainda internacionais.

O que nos levou a questionar o motivo desta concentração regional da

difusão da obra de Artigas, considerando a sua recorrente preocupação em

produzir uma arquitetura brasileira e não regional e paulista.

A revista Fundamentos foi o veículo de promoção das ideias políticas de

Artigas com 8 “matérias” publicadas ao todo, 7 Textos e um Discurso.

Dessas “matérias”, 4 delas permanecem sem reedição posterior. Acropole

foi o vetor privilegiado para a promoção da arquitetura moderna em geral e

de Textos em particular, desde 1953 até 1971 a revista publicou ao todo 34

matérias “de” ou “sobre” o arquiteto. Graças ao trabalho de Xavier, Lemos e

Corona, em A Construção em São Paulo, o veículo assume o lugar de

Acropole dando continuidade à difusão da arquitetura moderna em São

Paulo, a partir de 1972.

Finalmente devemos insistir, que ler as “matérias” em seu contexto original,

situa de forma rápida, a intencionalidade do Texto, do Discurso, da

Entrevista ou do Testemunho.

Page 19: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

19

A republicação em livros, ainda que facilite a localização do material e ainda

que promova a comparação entre os Textos, em muitos casos retira a

historicidade material, pois o fato de uma nota de rodapé, ou no final do

“texto”, indicando a origem do “texto” não nos parece suficiente para que as

novas gerações compreendam o que a edição desse Texto, ou dessa Obra,

significava naquele momento histórico preciso. Ler o texto “Duas

residências” [55.1] acompanhado das imagens das casas Mendes André

(1966) e Elza Berquó (1967) é bem diferente que lê-lo sob o título de

“Arquitetura e construção” [55.0] nas páginas de Caminhos da arquitetura

[55.3; 55.4; 55.5; 55.6]. Algo similar acontece com “Sobre escolas” [72.0],

texto que nas páginas de Acropole precede uma série de projetos de escolas

(8 projetos de Artigas), onde podem ser verificados os postulados do

arquiteto junto com uma seleção de tipologias de plantas que ilustram o

material textual, e ainda é possível ler os textos de Fábio Penteado e de

Paulo Mendes da Rocha, que acompanham o pensamento do arquiteto e

que enriquecem a leitura. Depois de tantas republicações ainda permanece

a dúvida. Qual o pensamento de Artigas? Afinal os caminhos da arquitetura

se traçam com a intenção de quem os percorre?

Figura 1-Tabela Index

LEGENDA DA TABELA INDEX

NºO Número que permite contabilizar os artigos originais publicados em revistas.

NºR Número de republicações

Título Título original do artigo publicado, registra mudanças realizadas pelos editores ao longo das republicações

Data Ano de publicação do original e de suas republicações

Dados da Publicação

Apresenta o título da revista e as referências do periódico em que o artigo foi publicado

Nº Contador sequencial que permite controlar o número de entradas da tabela

Categorias Classificação das matérias segundo as categorias Textos, Discursos, Testemunhos, Entrevistas e Obras

Page 20: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

20

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

1. 0 Three Story House 1947 The Architectural Forum. Nova York, EUA, n.5, p.94, nov. 1947

1 Obra: residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943

2. 0. Ospedale per uma Media Comuniitá

1949 Comunitá. Milão, Itália, n.1, ano 3, p.44, Jan-fev, 1949

2 Obra11

3. 0. Observation in fenestration in Brazil

1950

South Africa Architectural Record.Johanesburg-Africa do Sul,n.7, p.150, Jul.1950

3 Obra12

4. 0 Edifício Louveira 1951

Arquitetura e Engenharia. Revista do IAB de Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951

4 Obra: Edifício Louveira, São Paulo, 1946

5. 0. Ginásio de Londrina 1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.161, ano 47, p. 11-18, mai-jun, 1951

5 Obra: Ginásio de Londrina

6. 0 Le Corbusier e o Imperialismo

1951 Fundamentos, São Paulo, n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951

6 Texto

6. 1. Le Corbusier e o Imperialismo

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

7 Texto

6. 2. Le Corbusier e o Imperialismo

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. p.53 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

8 Texto

6. 3. Le Corbusier e o Imperialismo

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.55 Editora pini, 1986, 02ª ed.

9 Texto

6. 4. Le Corbusier e o Imperialismo

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.17 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

10 Texto

6. 5. Le Corbusier e o Imperialismo

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.23 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

11 Texto

7. 0. A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951

12 Texto

8. 0 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951

13 Texto

9. 0. Ante-projeto para a Construção do E. C. Pinheiros

1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.162, ano 47, p.49-56, Jul-Ago, 1951

14 Obra: E.C. Pinheiros

10. 0. A Bienal é contra os artistas brasileiros

1951 Fundamentos, São Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951

15 Texto

10. 1. A Bienal é contra os artistas brasileiros

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

16 Texto

11. 0. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1952 Fundamentos, São Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952

17 Texto

11 Este artigo não foi encontrado, durante esta pesquisa, portanto não indicaremos de qual

obra arquitetônica se trata. 12

Este artigo não foi encontrado, durante esta pesquisa, portanto não indicaremos de qual obra arquitetônica se trata.

Page 21: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

11. 1. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

18 Texto

11. 2. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1980 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 1ª ed.

19 Texto

11. 3. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1983 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 2ª ed, p.43-48

20 Texto

11. 4. Los caminhos de la Arquitectura Moderna-1952

2010 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010

21 Texto

11. 5. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.61 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

22 Texto

11. 6. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.63 Editora pini, 1986, 02ª ed.

23 Texto

11. 7. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. p.25 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

24 Texto

11. 8. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.35 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

25 Texto

11. 9. Arquitetura Moderna Brasileira

1987 XAVIER, 1987 26 Texto

11. 10. Arquitetura Moderna Brasileira

2003 XAVIER, 2003 27 Texto

12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)

1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952

28 Texto

13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética

1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952

29 Texto

14. 0 Deux Villas a São Paulo 1952

L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.76-77, ago. 1952

30

Obra: residências Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949; Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950

15. 0. Residence a São Paulo 1952 L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.69, ago. 1952

31 Obra:

16. 0 Estádio Municipal Londrina 1953

Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953

32 Obra: Estádio Municipal de Londrina, Paraná, 1950

17. 0. Brazilian Experience13

1953

Arkitekten, Arkitektens Forlag, Kopenhagen, n. 20, ano 4, p. 150, Mai, 1953

33 Texto

18. 0. Estádio em São Paulo 1953 Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13, jun. 1953

34 Obra: Estádio SPFC

13 Este texto não foi encontrado ao longo da pesquisa empírica, porém ele se encontra em

todas os livros, teses e artigos, com referências bibliográficas de Artigas que utilizamos para este trabalho.

Page 22: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

22

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

19. 0. Idea per la Casa del Dottor T. a San Paolo

1953 Domus. Milão, n.283, ano 47, p.8-9, Jun, 1953

35 Obra: casa do dr. T.

20. 0 Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]

1953 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953

36

Obra: Benedito Levi, 1944; casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera), 1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em São Paulo

21. 0. Instalações da Equitativa dos EE.UU. do Brasil, São Paulo

1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.1, ago-set, 1953

37 Obra: Equitativa dos EE. UU. Do Brasil

22. 0. Residência à rua Turquia, São Paulo

1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.2, ano 1,out-nov, 1953

38 Obra: Residência na rua Turquia em Pinheiros-SP

23. 0

Residência Paulo Gomes dos Reis; construção de Coesa Construções e Engenharia S. A.

1954 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449, fev. 1954

39 Obra: Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951

24. 0 Considerações sobre Arquitetura Brasileira

1954 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954

40 Texto

24. 1. Considerações sobre Arquitetura Brasileira

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.51 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

41 Texto

25. 0. Residência em Santos 1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.199, p.308-310, abr. 1955

42 Obra: Heitor de Almeida, Santos, 1949

26. 0. Residência no Jardim Europa

1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.201, p.406-407, jun. 1955

43 Obra: Febus Gikovate, São Paulo, 1949

27. 0. Residência H. Almeida, em Santos

1955 Módulo.Rio de Janeiro, n. 2, ano 1, p.46-47, Jul, 1955

44 Obra: Residência H.Almeida em Santos-SP

28. 0. Residência no Sumaré, painel de Clovis Graciano

1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204, p.540-541, set. 1955

45 Obra: Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951

29. 0. Aos Jovens Arquitetos 1955 Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-27, dez. 1955

46 Discurso

29. 1.

Discurso pronunciado pelo arquiteto João Vilanova Artigas no palácio Mauá como paraninfo da turma de1955 da faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de arquitetos

1956 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun. 1956

47 Discurso

29. 2. Aos formandos da FAUUSP-1955

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo, p.15, Editora Lech, 1981, 1ª ed.

48 Discurso

Page 23: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

23

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

29. 3. Aos formandos da FAUUSP-1955

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.17 Editora pini, 1986, 02ª ed.

49 Discurso

29. 4. Aos Jovens Arquitetos 1987 XAVIER, 1987 50 Discurso

29. 5. Aos formandos da FAUUSP-1955

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.141 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

51 Discurso

29. 6. Aos Jovens Arquitetos 2003 XAVIER, 2003 52 Discurso

29. 7. Aos formandos da FAUUSP-1955

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.59 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

53 Discurso

30. 0 Residência no Pacaembu 1956 Acropole, São Paulo, ano XVIII, n.212, p.308-311, mai. 1956

54 Obra: Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950

31. 0 Rumos para o ensino da arquitetura

1956

Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil, FAUUSP. São Paulo, set. 1956

55 Texto

31. 1. Rumos para o ensino da arquitetura

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.79 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

56 Texto

31. 2. Rumos para o ensino da arquitetura

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.81 Editora pini, 1986, 02ª ed.

57 Texto

31. 3. Rumos para o ensino da arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.45 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

58 Texto

31. 4. Rumos para o ensino da arquitetura

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.64 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

59 Texto

32. 0. Estação Rodoviária de Londrina

1957 Brasil Oeste. n. 10, ano 2, p. 1 e capa, Fev, 1957

60 Obra: estação rodoviária de Londrina-PR

33. 0. Centenário de Louis Sullivan 1957 Estudos. São Paulo, n.1, Mar.1957, ed.GFAU

61 Texto

33. 1. Centenário de Louis Sullivan 1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

62 Texto

33. 2. Centenário de Louis Sullivan 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.87 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

63 Texto

33. 3. Centenário de Louis Sullivan 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.89 Editora pini, 1986, 02ª ed.

64 Texto

33. 4. Centenário de Louis Sullivan 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.53 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

65 Texto

33. 5. Centenário de Louis Sullivan 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.95 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

66 Texto

34. 0 Detalhes de Cobertura 1957 Acropole, São Paulo, ano XIX, n.222 p.231, abr. 1957

67 Obra: um esboço de um corte de telhado, sem obra

Page 24: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

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NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

35. 0. Plano piloto 1º-5º Prêmio 1957 Módulo. Rio de Janeiro, n.8, p.76-81, Jul, 1957

68 Obra: Concurso para o Plano piloto de Brasília

36. 0. Estação rodoviária em Londrina

1958

AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n. 27, ano 6, fev-mar, 1958

69 Obra: Estação rodoviária em Londrina

37. 0 Revisão crítica de Niemeyer 1958 Acropole, São Paulo, ano XX, n.237, p.419-420, jul. 1958

70 Texto

37. 1. Revisão crítica de Niemeyer 1987 XAVIER, 1987 71 Texto

37. 2. Revisão crítica de Niemeyer 2003 XAVIER, 2003 72 Texto

37. 3. Revisão crítica de Niemeyer 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.100 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

73 Texto

38. 0.

Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP [1958]

1959 Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959

74 Discurso

38. 1. Oração aos formandos da FAUUSP, turma de 1958

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

75 Discurso

38. 2. Aos formandos da FAUUSP-1958

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.21 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

76 Discurso

38. 3. Aos formandos da FAUUSP-1958

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.23 Editora pini, 1986, 02ª ed.

77 Discurso

38. 4. Aos formandos da FAUUSP-1958

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.147 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

78 Discurso

38. 5. Aos formandos da FAUUSP-1958

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.58 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

79 Discurso

39. 0. Arquitetura e cultura nacionais

1959

Cadernos de Estudos, Porto Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959

80 Discurso

39. 1. Arquitetura e cultura nacionais

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

81 Discurso

39. 2. Arquitetura e cultura nacionais

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.113 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

82 Discurso

39. 3. Arquitetura e cultura nacionais

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.74 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

83 Discurso

40. 0. As razões de uma controvérsia

1959

Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959

84 Texto

41. 0 Ginásio estadual de Guarulhos

1960 Acropole, São Paulo, ano XXII n.259, p.171-173, abr. 1960

85 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

Page 25: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

25

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

42. 0 Ginásio de Itanhaém 1961 Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271, p.241-243, jun. 1961

86 Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi

42. 1. Detalhe de cobertura e piso (republicação parcial)

1961 Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961

87 Obra: Ginásio Estadual de Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241

42. 2. Coluna de concreto aparente (republicação parcial)

1961 Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961

88 Obra: Ginásio Estadual de Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241

43. 0 Ginásio estadual de Guarulhos

1962 Acropole, São Paulo, ano XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962.

89 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

44. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos

1962 Módulo. Rio de Janeiro, n.28, p.01-06, 1962

90 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

45. 0 Residência no Sumaré 1962 Acropole. São Paulo, ano XXIV, n.282, p.192-194, mai. 1962

91

Obra: Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos, São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi

46. 0 Sede da associação esportiva

1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963

92

Obra: estádio para a Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi

47. 0 Residência no Sumaré 1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299, p.328-385, set. 1963

93 Obra: José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959

48. 0 Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]

1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964

94

Obra: Vestiário do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi

49. 0 Anhembi Clube 1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-43, nov./dez. 1964

95 Obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961

50. 0. Uma falsa crise 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p. 21-23, jul. 1965

96 Texto

50. 1. Uma falsa crise 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.95 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

97 Texto

50. 2. Uma falsa crise 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.97 Editora pini, 1986, 02ª ed.

98 Texto

50. 3. Uma falsa crise 1987 XAVIER, 1987 99 Texto

50. 4. Uma falsa crise 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.61 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

100 Texto

50. 5. Uma falsa crise 2003 XAVIER, 2003 101 Texto

50. 6. Uma falsa crise 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.102 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

102 Texto

50. 7. Una crisis falsa, 1965 2010 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010

103 Texto

51. 0 Residência na Aclimação 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.322, p.32-35, out. 1965

104

Obra: Ivo Viterito, rua José Comparato, Aclimação, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi

Page 26: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

26

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

52. 0 Garagem de barcos 1966 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331, p.23-27, ago. 1966

105 Obra: Garagem de barcos, Santa paula Iate Clube, São Paulo, 1961

53. 0 Sede para sindicato 1967 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341, p.15-17, jul. 1967

106

Obra: sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962

54. 0. Liberdade para Odiléia 1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967

107 Texto

55. 0. Arquitetura e Construção 1967 Catálogo da IX Bienal de São Paulo, 1967

108 Texto

55. 1. Duas residências 1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368, p.13-21, dez. 1969

109

Texto + obra: residência Manoel A. Mendes André; Residência Elza Berquó.

55. 2. Duas residências 1973

CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973

110 Texto: publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”

55. 3. Arquitetura e Construção 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.101 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

111 Texto

55. 4. Arquitetura e Construção 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.103 Editora pini, 1986, 02ª ed.

112 Texto

55. 5. Arquitetura e Construção 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.83 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

113 Texto

55. 6. Arquitetura e Construção 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.119 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

114 Texto

55. 7. Arquitectura y construcción 2014

DPA (Documents de projectes d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014

115 Texto

56. 0 Torre de saltos, piscina e arquibancada

1968 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968

116

Obra: Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962

57. 0.

O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]

1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968

117

Texto + Testemunho + obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967

58. 0. O desenho 1968

Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n.3, p. 23-32, 1968

118 Discurso

58. 1. O desenho 1975 Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-USP, 1975.

119 Discurso

Page 27: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

27

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

58. 2. O desenho 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.39 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

120 Discurso

58. 3. O desenho 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.41 Editora pini, 1986, 02ª ed.

121 Discurso

58. 4. O desenho 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.69 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

122 Discurso

58. 5. O desenho 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.108 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

123 Discurso

58. 6. O desenho 2015 Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015

124 Discurso

59. 0 Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP

1969 Dirigente Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969

125

Obra: edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961

60. 0 Arquitetura exponencial da USP

1969 Dirigente Construtor. São Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969

126

Obra: edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961

61. 0 O Grande prêmio Internacional

1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969.

127

Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961

62. 0.

João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já realizadas)

1969

A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out. 1969.

128 Testemunho: compilação de citações de Artigas

63. 0 Conjunto habitacional em Cumbica

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970

129

Obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha

64. 0 Ginásio de Itanhaém 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.14, set. 1970

130 Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960

65. 0 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970

131 Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1961

66. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970

132 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960

67. 0 Ginásio Estadual de Utinga 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.20-23, set. 1970

133 Obra: Ginásio Estadual de Utinga, Santo André, 1962

68. 0 Colégio XII de Outubro 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.24-26, set. 1970

134 Obra: Colégio XII de Outubro, São Paulo, São Paulo, 1962

69. 0 Centro de Formação Profissional

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970.

135

Obra: Escola Industrial do SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado

Page 28: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

28

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

70. 0 Centro educacional de Jaú 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.30-31, set. 1970

136

Obra: Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968

71. 0 Escola Técnica de Santos 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.32-33, set. 1970

137 Obra: Escola Técnica de Santos, 1968

72. 0. Sobre escolas 1970 Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-13, set. 1970

138 Texto

72. 1. Sobre escolas 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.105 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

139 Texto

72. 2. Sobre escolas 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulop.107 Editora pini, 1986, 02ª ed.

140 Texto

72. 3. Sobre escolas 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.87 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

141 Texto

72. 4. Sobre escolas 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.122 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

142 Texto

73. 0. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.129 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

143 Testemunho

73. 1. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.131 Editora pini, 1986, 02ª ed.

144 Testemunho

73. 2. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.123 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

145 Testemunho

73. 3. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P. 86, Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

146 Testemunho

74. 0. Debate CEB, 1968 1972 Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972.

147

Testemunho: com a participação de Fábio Penteado, Gama e Paulo Mendes da Rocha

75. 0. Problema de todos 1972 Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972

148 Entrevista

76. 0 Santo André tem escola com arquitetura especial

1973

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973

149

Obra: Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970 (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)

77. 0 Uma residência 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45, jun. 1973

150 Obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967

78. 0 Os novos rumos da arquitetura escolar

1973 Dirigente Construtor. São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973

151 Obra: centro Integrado de Educação pré-primária da Vila Alpina

79. 0 Uma residência de Vilanova Artigas

1973 Projeto e Construção. São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973

152 Obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967

Page 29: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

29

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

80. 0 Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura

1973

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973

153

Obra: Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969. (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)

81. 0 Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais)

1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973

154

Obra: FAU-USP, São Paulo, 1961; residência Elza Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967; residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb, São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do Amapá, 1972. (Inclui o texto “Arquitetura e Construção”)

82. 0 Casas em 4 níveis 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.37, p.24-25, dez. 1973

155 Obra: residência Temo Porto, São Paulo, 1967

83. 0. Vilanova Artigas. 1973

Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante. Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33

156 Entrevista

83. 1. Vilanova Artigas. 1994

Publicada em um livro que recopila as entrevistas do entrevistador, Fernando Mercadante (1994).

157 Entrevista

84. 0. A semana de 22 e a arquitetura

1977 Módulo. Rio de Janeiro, n.45, p.20-23, mar.-abr. 1977

158 Texto

84. 1. A semana de 22 e a arquitetura

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.123 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

159 Texto

84. 2. A semana de 22 e a arquitetura

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.125 Editora pini, 1986, 02ª ed.

160 Texto

84. 3. A semana de 22 e a arquitetura

1987 XAVIER, 1987 161 Texto

84. 4. A semana de 22 e a arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.107 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

162 Texto

84. 5. A semana de 22 e a arquitetura

2003 XAVIER, 2003 163 Texto

84. 6. A semana de 22 e a arquitetura

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.139 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

164 Texto

85. 0. Em preto e Branco 1978 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978

165 Texto

Page 30: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

30

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

86. 0 Vigas em balanço definem o projeto

1979 Casa e Jardim. São Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979

166 Obra: residência Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970

87. 0. Arquitetura e desenvolvimento nacional

1979

In: Instituto de arquitetos do Brasil (Departamento São Paulo). Depoimentos de arquitetos paulistas. São Paulo: Pini / IAB-SP, 1979, p.17-19

167 Testemunho

87. 1. Arquitetura e desenvolvimento nacional

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.137 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

168 Testemunho

87. 2. Arquitetura e desenvolvimento nacional

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.139 Editora pini, 1986, 02ª ed.

169 Testemunho

87. 3. Arquitetura e desenvolvimento nacional

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.131 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

170 Testemunho

87. 4. Arquitetura e desenvolvimento nacional

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.145 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

171 Testemunho

88. 0 Anhembi Tênis Clube - São Paulo

1981 AB Arquitetura Brasileira. São Paulo, n.13, p.58, 1981

172 Obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961

89. 0. As cidades transformaram-se em territórios suspeitos

1982

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982

173 Entrevista

90. 0. A função social do arquiteto 1984 Projeto. São Paulo, n.66, p.73-78, ago. 1984

174 Testemunho

90. 1. A função social do arquiteto 1989

A Função social do Arquiteto, São Paulo. editora Nobel, 1989, 93 paginas, 1ªed.

175 Testemunho

90. 2. Tendências atuais da arquitetura brasileira. Vilanova Artigas 1915/1985

1985 Projeto. São Paulo, Número Especial, p.27-32. 1985

176 Testemunho

90. 3. A função social do arquiteto 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.186 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

177 Testemunho

91. 0. Arquitetura política e paixão 1984

Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984

178 Entrevista

91. 1. Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista

1985 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985

179 Entrevista

91. 2. Arquitetura política e paixão 2003 XAVIER, 2003 180 Entrevista

91. 3.

João Batista Vilanova Artigas, entrevistado pela jornalista Lívia Álvares Pedreira, em 1984

2015 Arq.urb. São Paulo, n.14, p.31-42, jul.-dez 2015

181 Entrevista

92. 0. As ideias do velho mestre. 1985

Entrevistador: Paulo Markun. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985

182 Entrevista

Page 31: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

31

NºO Nº R Título Data Dados da publicação

Nº Categorias

92. 1. As ideias do velho mestre. 2004

Entrevistador: Paulo Markun. Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.167 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

183 Entrevista

93. 0. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]

1985 Módulo, Rio de Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985

184 Testemunho: compilação de frases do arquiteto

93. 1. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]

1985

catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, p.37-43, 24 jun. – 22 set. 1985

185 Entrevista

94. 0. Carta enviada ao prefeito de Jaú

1985 Módulo. Rio de Janeiro, n.86, p.86-87, jul. 1985

186 Texto

94. 1. Carta enviada ao prefeito de Jaú

1985 Casa de Cerca, 2004 187 Texto

95. 0. Fragmentos de um discurso complexo.

1988

Entrevistadora: Lena Coelho Santos. Projeto. São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988

188 Entrevista

96. 0. As posições dos anos 50 1988

Entrevistadora: Aracy Amaral. Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988

189 Entrevista

97. 0. João Batista Vilanova Artigas

2015

Entrevistado por Eduardo de Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015

190 Entrevista

98. 0. Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984

2016

Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31, jan.-jun. 2016

191 Entrevista

II. Histórico das Publicações em Revistas

Os Artigos de Artigas: primeira aproximação

De todas as matérias publicadas, “de” e “sobre” Artigas, que foram

levantadas por este trabalho, 38% são matérias “de” Vilanova Artigas,14

produzidas e publicadas ao longo do recorte temporal de 1947-1984.15 São

14 Não incluímos os textos, entrevistas ou palestras, de autoria de Artigas que, ainda que

publicados em catálogos ou livros, nunca foram publicados em revistas, como: “Aos formandos da FAUUSP- 1964” (ARTIGAS, 1981), “Arquitetura e comunicação” (ARTIGAS, 1981) e “Tradição e ruptura” (ARTIGAS, 1999). 15

Incluímos nestes textos as entrevistas e Testemunhos que foram publicadas depois de sua morte, num total de 5 textos.

Page 32: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

32

apresentações de obras, imagens, desenhos, textos e palavras do arquiteto

em revistas.

As matérias que incluímos nesta seleção não são necessariamente

“matérias” preparadas por Artigas intencionalmente para publicação, mas

também aquelas que contaram com seu consentimento e participação, ou

ainda as que foram realizadas usando material de entrevistas, onde o

pensamento do arquiteto comparece em forma de longas citações, ou ainda

desenhos do arquiteto ou de seu escritório. As “matérias” da revista Acropole

são um bom exemplo da categoria Obra e formam o maior conjunto de

autoria de Vilanova Artigas, nesta classificação. O arquiteto e professor Jan

Maitrejean, que é uma testemunha deste período da arquitetura paulista,

concedeu um depoimento pessoal que ilustra como essas matérias eram

produzidas16. Contou que o editor da revista, Max Gruenwald (seu segundo

diretor e dono), que tinha boa circulação no IAB-SP, visitava os escritórios

de arquitetura da época, aqueles que produziam nos anos 50 e 60, pedindo

obras arquitetônicas para publicar, conseguida a obra, enviava seu

fotógrafo,17 José Moscardi primeiro e depois também o filho José Moscardi

Jr. (a partir de 1962). A matéria era preparada usando também os desenhos

dos escritórios e os comentários dos arquitetos. Segundo o mesmo

depoimento, o vínculo entre esse trabalho editorial e o fazer dos arquitetos

que normalmente participavam da revista, entre eles Artigas, era profundo,

construído conjuntamente, com base nos interesses comuns sobre a

arquitetura e o exercício profissional. A divulgação das obras arquitetônicas

era parte da política de construção da modernidade encampada pelos

arquitetos, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro (lá com a revista

Módulo). Sem as publicações (e a publicidade), que ampliava a difusão das

obras arquitetônicas, esses arquitetos não teriam como ocupar o mercado,

era preciso mostrar que a arquitetura moderna era um valor cultural

importante para a construção da cidade e da sociedade brasileira. A revista

Acropole foi o canal privilegiado para isso.

16 Informação verbal dada em conversa com Fernando Vázquez Ramos em jul. 2015.

17 Apesar disso, nunca foi empregado da revista. (SERAPIÃO, 2007)

Page 33: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

33

Quem publicou as matérias do mestre?

A primeira aparição da obra do arquiteto Vilanova Artigas em uma revista foi

em 1947, no artigo “Three-story house” [1.0]. Ainda que não passe de uma

pequena matéria, com uma fotografia da obra arquitetônica e um texto

descritivo.

Figura 2: foto da matéria "Three Story House" da revista Architectural Forum-1947 [1.0]

Page 34: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

34

This São Paulo hillside house is supported by massive foundation

walls of poured stone and concrete acting as a giant truss which

carries the entire house. While the lightly framed living floor is

cantilevered and opened wide to the view, the bedroom wing of

reinforced concrete and brick faces the street-both for orientation

and protection against the prevailing night breeze. Both design and

construction are economical- note, for instance, the concretation of

all plumbing around a single three-story stack-although its cost of

$12,000 (1943) is fairly expensive in Brazilian terms. (The

Architectural Forum, 1957, p.94

Ironicamente esta publicação internacional foi o início de uma longa

participação de Vilanova Artigas em jornais e revistas nacionais e

internacionais, que inclui mais de 60 meios de difusão, que dedicaram suas

páginas para apresentar seu trabalho (tanto textos como obras

arquitetônicas). Essa participação se prolonga inclusive depois de sua morte,

em 1985, pois o autor continua sendo um tema importante de debate tanto

nas áreas de história como de projeto de arquitetura.

O conjunto da bibliografia que reunimos à partir dos trabalhos realizados

sobre Artigas é um universo do qual se depreende a grande quantidade e

diversidade de revistas que publicaram o seu trabalho. Foram ao todo 16

revistas estrangeiras com “matérias” do arquiteto.18

Da análise deste material se conclui que a obra de Vilanova Artigas é um

tema paulista, ainda que com algumas repercussões internacionais, mais do

que nacionais, pois dos 29 títulos que identificamos como “revistas

comerciais”, só 6 são de fora do Estado, contra 16 estrangeiras, o que nos

deixa com um pouco mais de 80% de meios paulistanos (mais do que

paulistas, pois são todos sediados na cidade de São Paulo). No caso das

publicações acadêmicas temos uma distribuição mais concentrada ainda, e

18 2G, Barcelona; AA Files, Londres; AIA Journal, EUA; América Latina, separata da Academia de Ciências da URSS, Moscou; Architectural Review, Londres; Arkhitekten, Copenhagen; Arquitectura Actual de América, Madrid; Building Design, Reino Unido; Communitá, Milão; DPA (Documents de projectes d'Arquitectura), Barcelona; L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris; L´Architecture Moderne au Brésil, revista de arquitetura e Urbanismo, da editora Colibris, Rio de Janeiro/Amsterdã; Revista Internacional de Luminotecnia, da editora Stichiting Prometheus, Amsterdã; South African Architectural Record, Johanesburgo; The Architectural Forum, Nova York; Zodiac, Milão.

Page 35: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

35

também dominada pelos paulistas. Dos 21 meios apontados (incluímos os

digitais por se tratar de um portal reconhecidamente idôneo na publicação de

artigos acadêmicos), 4 são de fora do Estado de São Paulo (11%) e só 1 dos

restantes não é paulistano (Risco, de São Carlos), ou seja, praticamente

90% do que se publica no meio acadêmico sobre Vilanova Artigas tem sido

produzido em São Paulo. Não queremos sugerir que a obra de Vilanova

Artigas tenha importância regional, mas realizar uma revisão crítica da

historiografia sobre o autor à luz desses dados bibliométricos é uma tarefa

importante para as pesquisas futuras.

As categorias de classificação das “matérias”, apresentadas na tabela Index,

podem ser explicadas como:

Textos (variados) que foram matérias produzidas na forma de artigos para a

publicação e que podem ser organizados de diferentes maneiras. O formato

que Artigas usou ao redigi-los foi geralmente o do texto de opinião, ou seja

textos argumentativos onde o autor expõe seu ponto de vista acerca de um

determinado assunto, o que garante a esses textos uma fluidez maior na

expressão do pensamento cotidiano do arquiteto, diríamos que expressam

muito bem o seu julgamento sobre o mundo, que era sem dúvida o objetivo

de Artigas, militante político e membro do Partido Comunista Brasileiro

desde 1945; Discursos, Testemunhos e Entrevistas que são matérias

provenientes de oratória. Portanto são matérias que não foram preparadas

originalmente na forma escrita e por isso tiveram que ser adaptadas para a

publicação. O que diferencia cada uma destas categorias é a perspectiva da

fala. Discursos foram proferidos por Artigas ao ser convidado para falar

para os estudantes; Testemunhos são os proferidos para colegas de

profissão, ao relatar processos de uma obra arquitetônica, inclui também,

frases proferidas pelo arquiteto, que transcritas, viraram matérias de revista;

Entrevistas que foram cedidas ora para alunos, ora para jornalistas ao

longo de sua carreira, a fim de expressar convicções pessoais e

profissionais; apresentação de Obras, que podem ou não conter textos

críticos associados à matéria, ainda que sempre apresentem algum tipo de

comentário ou legenda explicativa das imagens. As imagens podem ser

fotografias, majoritárias nos artigos dos anos 50 e 60, ou desenhos, que

Page 36: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

36

comparecem mais nos anos 60, 70 e 80. Os desenhos são de autoria do

arquiteto (ou de seu escritório, quando se trata de desenhos técnicos, como

os de projetos executivos). Esta categoria permite relacionar a divulgação e

a produção arquitetônica de Vilanova Artigas. A seguir encontra-se uma

sistematização em forma de tabelas das matérias por categorias de análise.

Discursos

Os Discursos 19 são fundamentalmente aulas inaugurais para alunos de

arquitetura, apresentam tanto o pensamento de Artigas sobre a arquitetura

como a sua visão do ensino.

Três deles são proferidos para os alunos da FAUUSP; um para alunos de

arquitetura da Universidade de Rio Grande do Sul; uma palestra20 proferida

no Instituto dos Arquitetos, seção São Paulo, em agosto de 1970, sobre a

participação de Artigas no encontro da UNESCO, em Zurich, sobre ensino

da arquitetura, indicados abaixo.

LEGENDA DAS ENTRADAS DA TABELA INDEX

NºO Número que permite contabilizar os artigos originais publicados em revistas.

NºR Número de republicações

Título Título original do artigo publicado, registra mudanças realizadas pelos editores ao longo das republicações

Data Ano de publicação do original e de suas republicações

Dados da Publicação

Apresenta o título da revista e as referências do periódico em que o artigo foi publicado

Nº Contador sequencial que permite controlar o número de entradas da tabela

Categorias Classificação das matérias segundo as categorias Textos, Discursos, Testemunhos, Entrevistas e Obras

Observação: Foi adicionado uma numeração à esquerda da tabela destacando o número de originais por categoria tratada.

19 Na 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura de 1999, o Discurso sob o título:

“Arquitetura e Cultura nacionais” (1959) passa de Discurso para Testemunho, na classificação 20

Trata-se da transcrição de uma gravação.

Page 37: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

37

Figura 3-Tabela Index: Discursos

NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categorias

01 29. 0. Aos Jovens Arquitetos 1955 Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-27, dez. 1955

Discurso

29. 1.

Discurso pronunciado pelo arquiteto João Vilanova Artigas no palácio Mauá como paraninfo da turma de1955 da faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de arquitetos

1956 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun. 1956

Discurso

29. 2. Aos formandos da FAUUSP-1955 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo, p.15, Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Discurso

29. 3. Aos formandos da FAUUSP-1955 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.17 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Discurso

29. 4. Aos Jovens Arquitetos 1987 XAVIER, 1987 Discurso

29. 5. Aos formandos da FAUUSP-1955 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.141 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Discurso

29. 6. Aos Jovens Arquitetos 2003 XAVIER, 2003 Discurso

29. 7. Aos formandos da FAUUSP-1955 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.59 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Discurso

02 38. 0.

Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP [1958]

1959 Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959

Discurso

38. 1. Oração aos formandos da FAUUSP, turma de 1958

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

Discurso

38. 2. Aos formandos da FAUUSP-1958 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.21 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Discurso

38. 3. Aos formandos da FAUUSP-1958 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.23 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Discurso

38. 4. Aos formandos da FAUUSP-1958 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.147 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Discurso

38. 5. Aos formandos da FAUUSP-1958 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.58 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Discurso

03 39. 0. Arquitetura e cultura nacionais 1959

Cadernos de Estudos, Porto Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959

Discurso

39. 1. Arquitetura e cultura nacionais 1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

Discurso

39. 2. Arquitetura e cultura nacionais 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.113 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Discurso

39. 3. Arquitetura e cultura nacionais 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.74 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Discurso

04 58. 0. O desenho 1968 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n.3, p. 23-32, 1968

Discurso

58. 1. O desenho 1975 Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-USP, 1975.

Discurso

58. 2. O desenho 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.39 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Discurso

58. 3. O desenho 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.41 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Discurso

58. 4. O desenho 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.69 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Discurso

58. 5. O desenho 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.108 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Discurso

58. 6. O desenho 2015 Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015

Discurso

Page 38: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

38

Textos

São os artigos escritos por Artigas ao longo de sua carreira de arquiteto e

professor da FAU-USP, bem como de fundador da seção paulista do IAB -

Instituto de Arquitetos do Brasil, no qual ocupou vários cargos em diversas

diretorias, e de militante no Partido Comunista do Brasil.

Para este tipo de matéria, e com uma aproximação mais acurada, nos

pareceu importante destacar a finalidade da escrita. Portanto subdividimos

os Textos em “textos Ativos” e “textos não-Ativos”. Os “textos Ativos” são

aqueles que foram escritos por Vilanova Artigas, intencionalmente para a

publicação em revistas; os “textos não-Ativos” são aqueles que decorrem de

outras finalidades, como por exemplo um texto feito para o catálogo da IX

Bienal de São Paulo “Arquitetura e Construção” e uma “Carta enviada ao

Prefeito de Jaú” publicada após sua morte.

Figura 4-Tabela Index: “textos Ativos”

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categorias

01 6. 0 Le Corbusier e o Imperialismo

1951 Fundamentos, São Paulo, n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951

Texto

6. 1. Le Corbusier e o Imperialismo

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

Texto

6. 2. Le Corbusier e o Imperialismo

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. p.53 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

6. 3. Le Corbusier e o Imperialismo

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.55 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

6. 4. Le Corbusier e o Imperialismo

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.17 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

6. 5. Le Corbusier e o Imperialismo

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.23 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

02 7. 0. A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951

Texto

03 8. 0 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951

Texto

04 10. 0. A Bienal é contra os artistas brasileiros

1951 Fundamentos, São Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951

Texto

Page 39: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

39

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categorias

10. 1. A Bienal é contra os artistas brasileiros

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

05 11. 0. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1952 Fundamentos, São Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952

Texto

11. 1. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960

Texto

11. 2. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1980 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 1ª ed.

Texto

11. 3. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1983 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 2ª ed, p.43-48

Texto

11. 4. Los caminhos de la Arquitectura Moderna-1952

2010 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010

Texto

11. 5. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.61 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

11. 6. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.63 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

11. 7. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. p.25 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

11. 8. Os Caminhos da Arquitetura Moderna

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.35 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

11. 9. Arquitetura Moderna Brasileira

1987 XAVIER, 1987 Texto

11. 10. Arquitetura Moderna Brasileira

2003 XAVIER, 2003 Texto

06 12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)

1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952

Texto

07 13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética

1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952

Texto

08 24. 0 Considerações sobre Arquitetura Brasileira

1954

AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954

Texto

24. 1. Considerações sobre Arquitetura Brasileira

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.51 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

09 33. 0. Centenário de Louis Sullivan

1957 Estudos. São Paulo, n.1, Mar.1957, ed.GFAU

Texto

33. 1. Centenário de Louis Sullivan

1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.98-99, abr. 1960

Texto

33. 2. Centenário de Louis Sullivan

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.87 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

33. 3. Centenário de Louis Sullivan

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.89 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

Page 40: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

40

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categorias

33. 4. Centenário de Louis Sullivan

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.53 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

33. 5. Centenário de Louis Sullivan

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.95 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

10 37. 0 Revisão crítica de Niemeyer

1958 Acropole, São Paulo, ano XX, n.237, p.419-420, jul. 1958

Texto

37. 1. Revisão crítica de Niemeyer

1987 XAVIER, 1987 Texto

37. 2. Revisão crítica de Niemeyer

2003 XAVIER, 2003 Texto

37. 3. Revisão crítica de Niemeyer

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.100 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

11 40. 0. As razões de uma controvérsia

1959

Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959

Texto

12 50. 0. Uma falsa crise 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p. 21-23, jul. 1965

Texto

50. 1. Uma falsa crise 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.95 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

50. 2. Uma falsa crise 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.97 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

50. 3. Uma falsa crise 1987 XAVIER, 1987 Texto

50. 4. Uma falsa crise 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.61 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

50. 5. Uma falsa crise 2003 XAVIER, 2003 Texto

50. 6. Uma falsa crise 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.102 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

50. 7. Una crisis falsa, 1965 2010 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010

Texto publicado em tradução espanhola como

13 54. 0. Liberdade para Odiléia

1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967

Texto

14 57. 0.

O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]

1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968

Texto, depoimento e obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967

15 72. 0. Sobre escolas 1970 Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-13, set. 1970

Texto

72. 1. Sobre escolas 1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.105 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

72. 2. Sobre escolas 1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulop.107 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

Page 41: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

41

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categorias

72. 3. Sobre escolas 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.87 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

72. 4. Sobre escolas 2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.122 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

16 84. 0. A semana de 22 e a arquitetura

1977 Módulo. Rio de Janeiro, n.45, p.20-23, mar.-abr. 1977

Texto

84. 1. A semana de 22 e a arquitetura

1981

Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.123 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

84. 2. A semana de 22 e a arquitetura

1986

Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.125 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

84. 3. A semana de 22 e a arquitetura

1987 XAVIER, 1987 Texto

84. 4. A semana de 22 e a arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.107 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

84. 5. A semana de 22 e a arquitetura

2003 XAVIER, 2003 Texto

84. 6. A semana de 22 e a arquitetura

2004

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.139 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

17 85. 0. Em preto e Branco 1978

AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978

Texto

Um pouco mais da metade, 9 textos,21 tiveram a sorte de serem

republicados posteriormente no formato de livros, o que lhes garantiu uma

importante visibilidade e sobrevida. Os 8 textos restantes (figura 7) estão

ainda “perdidos” nas prateleiras das bibliotecas que, todavia ainda guardam

essas velhas revistas. Por que foram deixados de lado? Qual é a

caraterística desses textos?

21 Foram publicados em Caminhos da arquitetura: “Le Corbusier e o Imperialismo”, “A Bienal

é contra os artistas brasileiros”, “Os caminhos da arquitetura moderna”, “Considerações sobre arquitetura brasileira”, “Revisão crítica de Niemeyer”, “Centenário de Louis Sullivan”, “Uma falsa crise”, “Sobre escolas” e “A semana de 22 e a arquitetura”. Em Depoimento de uma geração: “Os caminhos da arquitetura moderna”, “Revisão crítica de Niemeyer”, “Uma falsa crise” e “A semana de 22 e a arquitetura”.

Page 42: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

42

São textos de caráter político, como “Na faculdade de arquitetura e

urbanismo” [8.0] ou “Açúcar, álcool e borracha sintética” [13.0]; ou ainda

textos jornalísticos, como “A arte dos Loucos” [7.0] ou “A atualidade de Da

Vinci” [12.0]; ou de interesse profissional, como “As razões de uma

controvérsia” [40.0]; ou de cunho historiográfico/crítico, como “Em preto e

branco” [85.0] ou “Liberdade para Odiléia” [54.0], ou ainda “O homem e a

arquitetura” [57.0]. Artigos que reforçam além do profissional preocupado

com sua profissão, o papel de Artigas como formador de opinião, crítico e

polemista, um homem político e, sobretudo um cidadão preocupado com

questões do cotidiano, sempre desde um ponto de vista social e humanista

que caracteriza a sua participação nos quadros do Partido Comunista

Brasileiro. Assim, todas essas matérias trazem opiniões e comentários que

fornecem dados importantes sobre os sentimentos e interesses de Artigas,

por exemplo em “A arte dos Loucos”, lemos:

Também a revista paulista „Habitat‟, para não ficar atrás, e com a

riqueza gráfica de que dispõe para esconder uma literatura de

quarta classe, reproduz a cores em seu segundo número as

composições de um demente em torno de „arquiteturas‟ (sic).

(p.22)

Devemos lembrar que Habitat era o órgão de expressão do mesmo projeto

que deu origem ao MASP. Foi dirigida nada menos que por Lina Bo Bardi,

do n.1 ao 9, assim, a crítica de Vilanova Artigas parece estar dirigida a ao

casal Bardi e ao MASP. Sua intenção era defender uma agenda ligada ao

seu projeto político nacionalista que não era o mesmo da proposta dos Bardi

para o Museu e para a revista. No mesmo artigo, sobre os museus, Artigas

pergunta:

E os Museus brasileiros, numa imitação ridícula do movimento

«bem parisiense» (“bienpàrisien”), sentem coragem de abandonar

sua timidez e enveredar pelo mesmo caminho [o da definição e

assimilação da “Arte Bruta”, a arte dos loucos]. “O irracionalismo,

diz Ghioldi, tem também as suas leis. Entregue-se-lhe um dedo e

ele se apossará de todo o braço.” O que pretendem os teóricos

burgueses com esta baralhada? (p.22)

Page 43: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

43

Os 4 “textos não-ativos”, respondem a diferentes circunstâncias. Um texto

que foi publicado num meio restrito (acadêmico) que teve pouquíssima

penetração no grande público, mas que entrou nos textos republicados

posteriormente ganhando grande visibilidade22: Trata-se do texto “Rumos

para o ensino da arquitetura” [31.0] publicado pelo Departamento de Ensino

do Grêmio Estudantil da FAUUSP em 1956 e republicado posteriormente

(ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004).

Um texto que foi escrito para acompanhar um catálogo de exposição, que

Artigas disponibilizou, posteriormente como “matéria” de apresentação de

duas obras suas na revista Acropole:23. Trata- se do texto “Duas residências”

[55.1]. E finalmente, um texto excepcional que foi a carta que Artigas

escreveu para o Prefeito de Jaú, publicada postumamente, como

homenagem, no número especial sobre o arquiteto [85.0], na revista Módulo,

Rio de Janeiro.24 Indicados abaixo. Não incluímos o texto “Frank Lloyd

Wright 1869-1959” porque nunca foi disponibilizado para publicação em

revista. No entanto, foi publicado em Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS,

1981, 1986, 1999, 2004)

Figura 5- Tabela Index: “Textos não-Ativos”

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categoria

01 31. 0. Rumos para o ensino da arquitetura

1956

Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil, FAUUSP.

São Paulo, set. 1956

Texto

31. 1. Rumos para o ensino da arquitetura

1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.79 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

31. 2. Rumos para o ensino da arquitetura

1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.81 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

31. 3. Rumos para o ensino da arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.45 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

22 Fazemos esta ressalva porque este texto foi republicado, posteriormente, em Caminhos

da Arquitetura (1981), e voltou a ser publicado em todas as outras edições desse título (1986, 1999 e 2004). 23

Casas Mendes André (1966) e Elza Berquó (1967). 24

Carta escrita e assinada pelo arquiteto em abril de 1973, quase como um memorial descritivo do Ginásio de esportes de Jaú, para o prefeito, demonstrando que o projeto estava atendendo aos pedidos verbais quanto ao programa da obra, feitos pelo administrador da cidade.

Page 44: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

44

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categoria

31. 4. Rumos para o ensino da arquitetura

2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.64 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

02 55. 0. Arquitetura e Construção

1967 Catálogo da IX Bienal de São Paulo, 1967

Texto: Catálogo da IX

Bienal de São Paulo, 1967

55. 1. Duas Residências 1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368, p.13-21, dez. 1969

Texto + obra: residência Manoel A. Mendes André; Residência Elza Berquó.

55. 2. Duas Residências 1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973

Texto: publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”

55. 3. Arquitetura e Construção 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.101 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Texto

55. 4. Arquitetura e Construção 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.103 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Texto

55. 5. Arquitetura e Construção 1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.83 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Texto

55. 6. Arquitetura e Construção 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.119 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Texto

55 .

7. Arquitectura y construcción

2014

DPA (Documents de projectes d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014

Texto

03 94. 0. Carta enviada ao prefeito de Jaú

1985 Módulo. Rio de Janeiro, n.86, p.86-87, jul. 1985

Texto

94 1. Carta enviada ao prefeito de Jaú

1985 Casa de Cerca, 2004 Texto

Page 45: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

45

Figura 6- Tabela Index: textos não republicados

Como já citado anteriormente, 8 textos, dos publicados em revistas, nunca

foram republicados em qualquer outra fonte:

NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categoria

1 7. 0 A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951

Texto

2 8. 0

Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951

Texto

3 12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)

1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952

Texto

4 13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética

1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952

Texto

5 40. 0 As razões de uma controvérsia

1959

Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959

Texto

6 54. 0 Liberdade para Odiléia

1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967

Texto

7 57. 0

O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]

1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968

Texto, depoimento e obra: Conjunto

Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967

8 85. 0 Em preto e Branco 1978

AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978

Texto

É importante dar um breve panorama sobre estes textos, principalmente os

publicados na revista Fundamentos. Nas próximas figuras (fig.8 até fig.10),

destacamos, quem eram os personagens que estavam escrevendo ao lado

de Artigas, quando ele publica estes textos. Por exemplo, na revista de nº20,

destacam-se dois artigos: “A arte dos loucos” [7.0] que é um texto bastante

critico à então recente exposição de arte de alienados no museu do MASP,

condenando-a de se destacar como vanguarda na categorização deste tipo

de arte, como uma arte à parte. Artigas apresenta outros psiquiatras,

cientistas que já haviam falado do assunto anos antes, e feito a comparação

desta arte com a arte dos primitivos e das crianças. Também destaca-se o

artigo “Na faculdade de Arquitetura e Urbanismo” [8.0], que também é uma

crítica ao, então, governo de Getúlio Vargas, acusando-o de mero executor

das ordens de Washigton-DC-EUA.

Page 46: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

46

LEGENDA DA TABELA DA REVISTA FUNDAMENTOS

C Contador sequencial de artigos publicados em cada edição

Nº Nome, Número, mês e ano de publicação de cada edição

TÍTULO Título dos artigos publicados

[índex] No caso dos artigos de Artigas adicionou-se na coluna TITULO

o número NºO da tabela index entre colchetes

AUTOR (a) Autor do artigo publicado

TEMA Tema do artigo

Observação: Destacamos em negrito na coluna “C” (contador sequencial) os artigos de autoria de Vilanova Artigas.

Figura 7: Panorama da Edição de nº20, da Revista Fundamentos

C Nº TÍTULO / [índex] AUTOR (a) TEMA

1

Fu

nd

am

en

tos

mero

20,

Ju

lho

de 1

951

Breve introdução à História do Cinema Brasileiro

Alex Viany Introdução do cinema brasileiro

2 O cinema nacional e seus problemas de produção

Carlos Ortiz Preço de custo do cinema brasileiro

3 O cinema nacional - enquete Fernando Pedreira Enquete sobre a situação do cinema nacional

4 Discurso de Pudovking no Congresso de Perugia

Não Indicado O manifesto de Perugia

5 Zé Meeiro João Palma Netto Conto sobre Zé Meeiro

6 Viva Gorki Alexei Tolstói A luta política de Gorki

7 Infraestruturas, Superestruturas e Luta Ideológica

Jacó Berman Stalin e o Marxismo

8 A Arte dos loucos [7.0] J. Batista Vilanova Artigas

Notícia sobre uma exposição de pinturas e esculturas no MASP

9 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [8.0]

J. Batista Vilanova Artigas

10 O Mitchurinismo e o Prof. Dreyfus Prof. Omar Catunda A polêmica entre os neo-mendelistas e a genética de Mitchurin-Lissenko

11 Papoulas Vermelhas Wlodzimerz Domeradzi

A libertação na luta da Varsóvia

12 A campanha do petróleo e a segunda convenção nacional

Prof. Omar Catunda A Convenção Nacional de Defesa ao Petróleo

13 Na linha de frente da terceira posição Rivadavia Mendonça Ideologia de Paulo Duarte

14 O tempo no caminho Wilson Rocha Foco na luta pela paz e progresso do país

15 O mundo da paz Jorge Amado As realizações da Democracia Popular

16 Associação Paulista de Cinema Não indicado

17 Para todos Não Indicado Realizações da revista Para Todos

18 Grande concurso de contos de "Fundamentos"

Não Indicado Nota sobre o conto "Zé Meeiro"

Page 47: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

47

Veja a biografia dos personagens que escreveram artigos, como: “O cinema

Nacional e seus problemas de produção” de Carlos Ortiz, nascido em

Jambeiro-SP (1910-1955) que foi um escritor, cineasta e crítico de cinema

brasileiro; “Infraestruturas, Superestruturas e Luta ideológica”, de Fernando

Pedreira, nascido no Rio de Janeiro-RJ (1926), jornalista brasileiro; outro

artigo: “A campanha do Petróleo e a segunda convenção nacional” de Omar

Catunda (1906-1986) engenheiro da Escola Politécnica de São Paulo (1933)

e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP-SP na

cadeira de Análise Matemática e Superior (Revista Matemática Universitária

n. 4, SBM – dez. 1986: 12-14).

Figura 8: Panorama da edição nº21 da Revista Fundamentos

Nº TÍTULO DOS ARTIGOS

[índex] AUTOR (a) TEMA

1

Fu

nd

am

en

tos

mero

26,

Març

o d

e 1

95

2

Atualidade de Da Vinci [12.0] J. Batista Vilanova Artigas Seminário americano que comemorava o

quinto centenário de Da Vinci

2 Tomo minha posição W. E. Du Bois

Declarações do Dr. Du Bois sobre sua

posição política

3 O negro, poema Longston Hweghs A vida do negro, desde a escravidão

4 Facismo na América Albert Kahn

Acontecimentos de agosto de 1949 em

Peekskill, EUA

5 Mario de Andrade e o Modernismo Fernando Pedreira

30° aniversário da Semana de Arte

Moderna

6 O movimento modernista Mario de Andrade

Depoimento de Mário de Andrade sobre o

Movimento Modernisa

7 Um livro destoante Afonso Schmidt

A trajetória do escritor Dr. Cláudio de

Souza

8 Euclides da Cunha Socialista Gonçalves Machado

9 A missão dos poetas J. Almansur Haddad

A convicção de que havia uma missão

dada aos poetas

10 Terra Sangrenta R. Camargo Guarnieri

Trecho do romance publicado por

Guarnieri

11

Maria Rosa Olivier e a cultura

argentina Jaime Martins A visita de Maria Rosa Oliver ao Brasil

12 Siqueiros e a pintura mexicana Jean Marcenac

Trechos de depoimentos de David

Siqueiros sobre a pintura mexicana

13 "Massacre" Miroel Silveira

Peça de teatro espanhola, cujo estava em

cartaz no Rio de Janeiro

14 Duas entrevistas B. Pedroso Entrevistas com astros do cinema francês

15 Gotuzzo fala de Picasso Renato Gotuzzo

A vida de Pablo Picasso de acordo com o

pintor italiano Renato Gotuzzo

16 A herança científica de Pavlov J. B. Burzza

Comemoração do centenário de Pavlov

17 Congresso de cinema Não indicado

Realização do congresso com temas

ligados ao cenário social

18 Meio milenário de Da Vinci Não indicado

Comemoração do quinto centenário de Da

Vinci

19 Eclipse do Sol Não indicado

O medo causado aos egípcios durante o

eclipse solar

20 Exposição Carlo Hauner Não indicado

Exposição de telas sobre motivos

brasileiros

21 Renina Katz Não indicado

Exposição de gravuras e desenhos de

Renina Katz

22 Prisão de Alfredo Varella Não indicado

Nota sobre a prisão do romancista

argentino Alfredo Varella

Page 48: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

48

Neste número de Fundamentos que se encontra o artigo “A Atualidade de

Da Vinci” [12.0]. Uma crítica ao conteúdo do Seminário americano em

comemoração ao centenário de Leonardo Da Vinci. Ao lado deste, temos um

texto sobre o Movimento Modernista do poeta, escritor, dentre outros

talentos: Mario de Andrade, nascido em São Paulo-SP (1893-1945),

importante protagonista da Semana de Arte Moderna de 1922. Também um

texto de Afonso Schmidt, nascido em Cubatão-SP (1890-1964), que além de

jornalista, romancista e dramaturgo atuou por longos anos como redator-

chefe da Revista Fundamentos.

No número 28 (figura 10), da revista, observa-se ao lado de Artigas, os

autores: Jorge Amado, nascido em Salvador-BA, (1912-2001) escritor

brasileiro. Jorge Medauar (1918-2003), nascido em Ilhéus-BA, que foi um

poeta e contista brasileiro e membro da Academia de Letras de Ilhéus e da

Academia de Letras do Brasil, com sede em Brasília. Clóvis Moura nascido

em Amarante-PI (1925-2003), que foi

um sociólogo, jornalista, historiador e escritor brasileiro. Não só estes

autores, como outros, foram importantes protagonistas da cultura moderna

brasileira, e deixaram um legado no conjunto de seus trabalhos.

Page 49: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

49

Figura 9: panorama da publicação de nº28, da Revista Fundamentos

Nº TÍTULO DOS ARTIGOS AUTOR (a) TEMA

1 F

undam

ento

s n

úm

ero

28, Junho d

e 1

952

O cinema nacional

Alex Viany A realização dos primeiros

congressos de cinema

2 Poema e canção para libertar Duclos Jorge Medauar A liberdade de Duclos

3 Falarei da paz Jorge Amado Guerra e paz

4 Entrevista com Rubens do Amaral Jaime Martins

A posição de Rubens sobre a

Conferência Econômica Internacional

5 Açúcar, álcool e borracha

sintética [13.0]

J. Batista Vilanova

Artigas O aumento desses materiais de

acordo com o IAA

6 Sthendal: o mais antigo dos grandes

pintores Fernando Pedreira

Crítica e texto de Sthendal

7 Sétchenov, predecessor de Pavlov João Bellini Burza

Trajetória do fundador da ciência do

cérebro

8 Guerra microbiana Não indicado

A utilização de armas microbianas

em guerras

9 "Os sertões" Clóvis Moura

O cinquentenário da obra de

Euclides da Cunha

10 Hans Joachin Koellreuter, charlatão

e plagiário

Rossini Camargo

Guarnieri

A chegada e estadia de Koellreuter

no Brasil

11 Poema Pedro Mossri A vida no campo

Nº TÍTULO DOS ARTIGOS AUTOR (a) TEMA

12

Leonardo: Desenhos e máquinas Não indicado

Exposição com os desenhos de Da

Vinci, em Londres

13 O 150° aniversário de Victor Hugo

nos países socialistas Não indicado

Confirmação de paz conferida pela

URSS no aniversário de Victor Hugo

14 Obras de Stalin Não indicado

Livros que contém a obra de J. V.

Stalin

15 Prisão injusta e criminosa Não indicado A prisão de Elias Chaves Netto

16 A exposição de artistas brasileiros Não indicado

Exposição no museu de paredes

curvas de Dona Niomar Moniz Sodré

17 O salão nacional de arte moderna Não indicado

Substituição do Salão de Belas Artes

pelo Salão de Arte Moderna

18 A exposição de Rebolo Não indicado

Exposição de Rebolo Gonzales no

Salão do Clube dos Artistas

Figura 10- Tabela Index: Testemunhos

Os Testemunhos, indicados na figura 10, foram transcritos e publicados, e

também, junto a estes, incluímos um par de compilação de frases do

arquiteto, a primeira compilação foi publicada por ocasião do Prêmio da X

Bienal de Arquitetura (medalha de ouro), que Artigas ganhou em 1969 [62.0]

e a segunda foi publicada como parte das homenagens após seu

falecimento [93.0].

Page 50: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

50

NºO Nº R Título Data

Dados da publicação

Categoria

01 73. 0.

O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1971 Encontro de Zurich, IAB-Textos, 1971

Testemunho

73. 1.

O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.129 Editora Lech, 1981, 1ª ed.

Testemunho

73. 2.

O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.131 Editora pini, 1986, 02ª ed.

Testemunho

73. 3. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

1999

Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.123 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.

Testemunho

73. 4.

O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P. 86, Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Testemunho

02 74. 0. Debate CEB, 1968 1972 Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972.

Testemunho

03 90. 0. A função social do arquiteto

1984

Projeto. São Paulo,

n.66, p.73-78, ago. 1984

Testemunho

90. 1.

Tendências atuais da arquitetura brasileira. Vilanova Artigas 1915/1985

1985 Projeto. São Paulo, Número Especial, p.27-32. 1985

Testemunho

90. 2. A função social do arquiteto

2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.186 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Testemunho

04 62. 0.

João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já realizadas)

1969

A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out. 1969.

Testemunho:

compilação de citações de Artigas

05 93. 0.

Referências biográficas [de Vilanova Artigas]

1985

Módulo, Rio de Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985

Testemunho:

Compilação de Frases do arquiteto

93. 1. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]

1985

catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, p.37-43, 24 jun. – 22 set. 1985

Testemunho: Compilação de Frases do arquiteto

Entrevistas

Estas matérias são entrevistas com o arquiteto. Não incluímos: “Tradição e

ruptura”, porque nunca foi disponibilizado para publicação em revista. No

entanto, foi publicado em Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1999, 2004).

Existem 4 entrevistas que foram publicadas em vida, indicadas abaixo.

Page 51: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

51

Figura 11- Tabela Index: Entrevistas publicadas durante a vida de Artigas

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Categoria

01 75. 0. Problema de todos 1972 Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972

Entrevista

02 83. 0. Vilanova Artigas. 1973

Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante. Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33

Entrevista

83. 1. Vilanova Artigas. 1994

Publicada em um livro que recopila as entrevistas do entrevistador, Fernando Mercadante (1994).

Entrevista

03 89. 0.

As cidades transformaram-se em territórios suspeitos

1982

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982

Entrevista

04 91. 0. Arquitetura política e paixão

1984

Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984

Entrevista

91. 1. Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista

1985 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985

Entrevista25

25 Esta republicação não foi publicada durante a vida do arquiteto Vilanova Artigas. Ela faz

parte de uma edição especial da revista Arquitetura e Urbanismo, em homenagem ao arquiteto em detrimento de sua morte em janeiro de 1985. Ela esta nesta categorização, simplesmente porque a 1ª edição foi publicada em vida.

Page 52: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

52

Figura 12-Tabela Index- Entrevistas Publicadas após a morte de Artigas

São 5 entrevistas publicadas posteriormente a morte de Artigas:

NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categoria

01 92. 0. As ideias do velho mestre.

1985

Entrevistador: Paulo Markun. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985

Entrevista

92. 1. As ideias do velho mestre.

2004

Entrevistador: Paulo Markun. Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.167 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Entrevista

02 95. 0. Fragmentos de um discurso complexo.

1988

Entrevistadora: Lena Coelho Santos. Projeto.

São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988

Entrevista

03 96. 0. As posições dos anos 50

1988

Entrevistadora: Aracy Amaral. Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988

Entrevista

04 97. 0. João Batista Vilanova Artigas

2015

Entrevistado por Eduardo de Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015

Entrevista

05 98. 0.

Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984

26

2016

Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31, jan.-jun. 2016

Entrevista

Obras

As “matérias” de apresentações de Obras, somam-se 58, levantadas por

este trabalho. As mesmas, foram excepcionalmente incluídas neste trabalho,

porque nunca foram publicadas em formato de livro. Salvo duas exceções:

“Duas residências” [55.0] em 1969 e “Sobre escolas” [72.0] em 1970 ambos

publicados em Acropole. Devemos incluir aqui as matérias que apareceram

na revista A Construção em São Paulo da editora Pini, sobre as que

voltaremos depois em particular.

São matérias que incluem qualquer tipo de iconografia ou material gráfico

como: fotografias, croquis, perspectivas (mais ou menos trabalhadas),

plantas, cortes, elevações, pequenos textos descritivos, ainda que não

necessariamente escritos por ele, sobre obras projetadas pelo arquiteto

individualmente ou com associados.

26 O texto trata-se de uma compilação de frases do arquiteto, podendo ser caracterizado

como entrevistas.

Page 53: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

53

Consideramos que todo este material (textual e gráfico) foi publicado com

seu consentimento. Incluímos ainda matérias nas quais Artigas aparece em

companhia de seus associados em obras arquitetônicas específicas, ou

ainda as que aparecem com Carlos Cascaldi, seu parceiro de trabalho, entre

1945 e 1965. Não incluímos artigos que foram feitos sobre a obra do

arquiteto por outros autores. Não incluímos, porque tem pouquíssimos

trechos de Artigas o artigo: “Três gerações debatem arquitetura” (A

Construção em São Paulo, n.1872, 1983:20-22), mas é um texto

interessante sobre um debate conduzido por Artigas, com a participação de

Abrahão Sanovicz e Siegbert Zanettini.

Page 54: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

54

Figura 13- Tabela Index: Obras

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Tipo

01 1. 0 Three Story House 1947

The Architectural Forum. Nova York,

EUA, n.5, p.94, nov. 1947

Obra: residência Luis

Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943

02 2. 0. Ospedale per uma Media Comuniitá

1949 Comunitá. Milão, Itália, n.1, ano 3, p.44, Jan-fev, 1949

Obra

03 3. 0. Observation in fenestration in Brazil

1950

South Africa Architectural Record.Johanesburg-Africa do Sul,n.7, p.150, Jul.1950

Obra

04 4. 0 Edifício Louveira 1951

Arquitetura e Engenharia. Revista do IAB de Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951

Obra: Edifício Louveira, São

Paulo, 1946

05 5. 0. Ginásio de Londrina 1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.161, ano 47, p. 11-18, mai-jun, 1951

Obra: Ginásio de Londrina

06 9. 0. Ante-projeto para a Construção do E. C. Pinheiros

1951 Revista Politécnica. São

Paulo, n.162, ano 47, p.49-56, Jul-Ago, 1951

Obra: E.C. Pinheiros

07 14. 0 Deux Villas a São Paulo

1952

L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris,

n.42-43, p.76-77, ago. 1952

Obra: residências Vilanova

Artigas II, São Paulo, 1949; Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950

08 15. 0. Residence a São Paulo

1952

L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.69, ago. 1952

Obra: residência em São

Paulo

09 16. 0 Estádio Municipal Londrina

1953

Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953

Obra: Estádio Municipal de

Londrina, Paraná, 1950

10 18. 0. Estádio em São Paulo

1953 Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13, jun. 1953

Obra: Estádio SPFC

11 19. 0.

Idea per la Casa del Dottor T. a San Paolo

1953 Domus. Milão, n.283, ano 47, p.8-9, Jun, 1953

Obra: casa do dr. T.

12 20. 0

Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]

1953

Acropole, São Paulo,

ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953

Obra: Benedito Levi, 1944;

casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera), 1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em São Paulo

13 21. 0.

Instalações da Equitativa dos EE.UU. do Brasil, São Paulo

1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.1, p.xx ago-set, 1953

Obra: Equitativa dos EE.UU.

no Brasil

Page 55: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

55

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Tipo

14 22. 0. Residência à rua Turquia, São Paulo

1953

AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.2, ano 1, p. xx, out-nov, 1953

Obra: Residência na rua

Turquia

15 23. 0

Residência Paulo Gomes dos Reis; construção de Coesa Construções e Engenharia S. A.

1954 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449, fev. 1954

Obra: Paulo Emílio Gomes

dos Reis, São Paulo, 1951

17 26. 0. Residência no Jardim Europa

1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.201, p.406-407, jun. 1955

Obra: Febus Gikovate, São

Paulo, 1949

18 27. 0. Residência H. Almeida, em Santos

1955 Módulo.Rio de Janeiro, n. 2, ano 1, p.46-47, Jul, 1955

Obra: Residência H.

Almeida, em Santos

19 28. 0.

Residência no Sumaré, painel de Clovis Graciano

1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204, p.540-541, set. 1955

Obra: Oduvaldo Viana, São

Paulo, 1951

20 30. 0 Residência no Pacaembu

1956 Acropole, São Paulo, ano XVIII, n.212, p.308-311, mai. 1956

Obra: Alfredo Rosenthal,

São Paulo, 1950

21 32. 0. Estação Rodoviária de Londrina

1957 Brasil Oeste. n. 10, ano 2, p. 1 e capa, Fev, 1957

Obra: Rodoviária de

Londrina

22 34. 0 Detalhes de Cobertura

1957

Acropole, São Paulo,

ano XIX, n.222 p.231, abr. 1957

Obra: um esboço de um

corte de telhado, sem obra

23 35. 0. Plano piloto 1º-5º Prêmio

1957 Módulo. Rio de Janeiro, n.8, p.76-81, Jul, 1957

Obra: Concurso para o

Plano piloto de Brasília

24 36. 0. Estação rodoviária em Londrina

1958

AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n. 27, ano 6, fev-mar, 1958

Obra: Estação rodoviária em

Londrina

25 41. 0 Ginásio estadual de Guarulhos

1960 Acropole, São Paulo, ano XXII n.259, p.171-173, abr. 1960

Obra: Ginásio Estadual de

Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

26 42. 0 Ginásio de Itanhaém

1961 Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271, p.241-243, jun. 1961

Obra: Ginásio de Itanhaém,

1960. Com Carlos Cascaldi

42. 1.

Detalhe de cobertura e piso (republicação parcial)

1961

Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961

Obra: Ginásio Estadual de

Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241

42. 2.

Coluna de concreto aparente (republicação parcial)

1961

Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961

Obra: Ginásio Estadual de

Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241

27 43. 0 Ginásio estadual de Guarulhos

1962 Acropole, São Paulo, ano XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962.

Obra: Ginásio Estadual de

Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

28 44. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos

1962 Módulo. Rio de Janeiro, n.28, p.01-06, 1962

Obra: Ginásio Estadual de

Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi

29 45. 0 Residência no Sumaré

1962 Acropole. São Paulo, ano XXIV, n.282, p.192-194, mai. 1962

Obra: Rubens de Mendonça,

Casa dos triângulos, São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi

30 46. 0 Sede da associação esportiva

1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963

Obra: estádio para a

Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi

31 47. 0 Residência no Sumaré

1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299, p.328-385, set. 1963

Obra: José Mário Taques

Bitencourt II, São Paulo, 1959

Page 56: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

56

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Tipo

32 48. 0

Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]

1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964

Obra: Vestiário do São Paulo

Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi

33 49. 0 Anhembi Clube 1964

Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-43, nov./dez. 1964

Obra: Anhembi Tênis Clube,

São Paulo, 1961

34 51. 0 Residência na Aclimação

1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.322, p.32-35, out. 1965

Obra: Ivo Viterito, rua José

Comparato, Aclimação, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi

35 52. 0 Garagem de barcos 1966 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331, p.23-27, ago. 1966

Obra: Garagem de barcos,

Santapaula Iate Clube, São Paulo, 1961

36 53. 0 Sede para sindicato 1967 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341, p.15-17, jul. 1967

Obra: sede do Sindicato dos

Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962

37 56. 0

Torre de saltos, piscina e arquibancada

1968 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968

Obra: Associação

Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962

38 59. 0

Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP

1969

Dirigente Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969

Obra: edifício da Faculdade

de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961

39 60. 0

Arquitetura exponencial da USP

1969

Dirigente Construtor.

São Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969

Obra: FAU-USP, São Paulo,

1961; texto Trata-se da apresentação da FAU na bienal daquele ano. Não é um texto de Artigas, mas fala da FAU e mostra fotos da obra

40 61. 0 O Grande prêmio Internacional

1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969.

Obra: Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961

41 63. 0

Conjunto habitacional em Cumbica

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970

Obra: Conjunto Habitacional

de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha

42 64. 0 Ginásio de Itanhaém

1970

Acropole. São Paulo,

ano XXXII, n.377, p.14, set. 1970

Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960

43 65. 0

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

1970

Acropole. São Paulo,

ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970

Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1961

44 66. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970

Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960

45 67. 0 Ginásio Estadual de Utinga

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.20-23, set. 1970

Obra: Ginásio Estadual de

Utinga, Santo André, 1962

46 68. 0 Colégio XII de Outubro

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.24-26, set. 1970

Obra: Colégio XII de

Outubro, São Paulo, São Paulo, 1962

47 69. 0

Centro de Formação Profissional

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970.

Obra: Escola Industrial do

SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado

48 70. 0 Centro educacional de Jaú

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.30-31, set. 1970

Obra: Centro Educacional de

Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968

Page 57: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

57

NºO Nº R Título Data Dados da

publicação Tipo

49 71. 0 Escola Técnica de Santos

1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.32-33, set. 1970

Obra: Escola Técnica de

Santos, 1968

50 76. 0

Santo André tem escola com arquitetura especial

1973

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973

Obra: Centro Integrado de

Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970.

51 77. 0 Uma residência 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45, jun. 1973

Obra: residência Elza

Berquó, São Paulo, 1967

52 78. 0 Os novos rumos da arquitetura escolar

1973 Dirigente Construtor. São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973

Obra: centro Integrado de

Educação pré-primária da Vila Alpina

53 79. 0 Uma residência de Vilanova Artigas

1973 Projeto e Construção. São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973

Obra: residência Elza

Berquó, São Paulo, 1967

54 80. 0

Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura

1973

A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973

Obra: Colônia de Férias dos

trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969. (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)

55 81. 0

Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais)

1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973

Obra: FAU-USP, São Paulo,

1961; residência Elza Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967; residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb, São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do Amapá, 1972. (Inclui o texto “Arquitetura e Construção”)

56 82. 0 Casas em 4 níveis 1973

. Projeto e Construção. São Paulo, n.37, p.24-25, dez. 1973

Obra: residência Temo

Porto, São Paulo, 1967

57 86. 0 Vigas em balanço definem o projeto

1979 Casa e Jardim. São Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979

Obra: residência Ester e

Ariosto Martirani, São Paulo, 1970

58 88. 0 Anhembi Tênis Clube - São Paulo

1981

AB Arquitetura Brasileira. São Paulo, n.13, p.58, 1981

Obra: Anhembi Tênis Clube,

São Paulo, 1961

Page 58: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

58

Os artigos dedicados à Obra nunca tiveram importância para as

republicações dos textos de Artigas, salvo pelas imagens dos Moscardi que

circularam ilustrando vários textos e por duas matérias específicas: “Duas

residências” (Acropole, 1969) [55.1]27 “Sobre escolas” [72.0] (Acropole,

1970). Este último é uma apresentação ao volume que é dedicado às

escolas de sua autoria reunidas nas páginas do n. 377 da revista.28Artigas

faz um histórico da política educacional e seu papel estratégico na

superação do subdesenvolvimento do país. Destaca a atuação do Fundo de

Construções Escolares (FECE) criado durante o governo de Carvalho Pinto

(1959-63) para atender a necessidade de ampliação da rede escolar paulista

e enfatiza com orgulho o engajamento dos arquitetos em responder à essa

missão cívica. Trata-se de um artigo exemplar para compreender a

importância do edifício escolar para Artigas e seus companheiros.

Muitos desses artigos, foram publicados em uma única revista: Acropole. A

revista começou a circular em 1938, e publicou obra de Artigas entre 1953 e

1971, quando a revista saiu de circulação. Aqui é importante incluir uma

ponderação, pois quando Acropole deixou de ser publicada se fechou o

caminho da difusão das obras, algo que havia sido cuidadosamente

construído conjuntamente durante quase 20 anos de colaboração entre

Gruenwald e os arquitetos modernos. Artigas, e outros tantos arquitetos

modernos paulistas, encontraram depois na revista A Construção em São

Paulo (São Paulo), editada pela prestigiosa Editora Pini,29um novo espaço

para a difusão de seu trabalho. A revista começou a publicar “em fascículos”,

a partir de 1978,30 o Roteiro de Arquitetura, que não era outra coisa que a

pré-diagramação do livro Arquitetura Moderna Paulistana de Alberto Xavier,

Carlos Lemos e Eduardo Corona, que só seria publicado no formato de livro

27 Este catálogo não foi encontrado na pesquisa empírica, porém é citado em todas as

referências bibliográficas que utilizamos para esta pesquisa. 28

Estas matérias não foram colocadas no grupo de “Obras”, mas no grupo de “Textos”, porque apesar de apresentar obras sua importância maior é pela parte textual. Ainda assim, as obras que foram apresentadas neles foram computadas neste grupo. Ambos os textos foram republicados em Caminhos da Arquitetura, nas edições de 1981, 1986, 1999 e 2004. 29

Estava ativa desde os anos 1940, mas que só começou a publicar obras do arquiteto nos anos 1970, após o fechamento de Acropole. 30

A introdução e o primeiro fascículo apareceram no n.1605, 13 nov. 1978. p.21 e ss.

Page 59: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

59

em 1983.31 A publicação deste tipo de matéria finalizou em 1982, após

publicado 18 artigos,32 que aqui não foram considerados.

Portanto desde o ponto de vista da divulgação do trabalho dos arquitetos

modernos em geral, e de Artigas entre eles, poderíamos dizer que A

Construção em São Paulo ocupou o lugar deixado por Acropole, e que pode

ser considerada como o canal privilegiado de publicação da obra desses

arquitetos desde 1970 até a aparição das revistas especializadas dos anos

1980, como Projeto (1979) e AU Arquitetura e Urbanismo (1980). Tanto é

assim, que a última entrevista com Artigas ainda vivo publicada foi feita para

A Construção em São Paulo por Lívia Àlvares [91.0], em 1984.33

Só foram publicadas 2 (5%) matérias em revistas de fora do Estado de São

Paulo, Arquitetura e Engenharia, que era órgão de divulgação do IAB de

Minas Gerais. Outras 3 (7%) matérias foram publicadas em 2 revistas

estrangeiras.34 Finalmente outras 3 revistas, todas paulistas, A Construção

em São Paulo (2), Casa e Jardim (1) e Dirigente Construtor (1) se repartem

o restante. 86% dos artigos publicados apresentando obras de Artigas são

de publicações paulistas, como observamos anteriormente. Qual o sentido

desta divulgação regional da obra de Artigas?

Nas 58 matérias que se encontram na categoria Obras comparecem 66

projetos do arquiteto, o que representa quase 12% da estimativa média das

obras de Artigas, que está por volta de 450 projetos, para este trabalho,

foram compiladas 400 obras do arquiteto, na tabela de obras. O mais antigo,

a residência Antônio Ribeiro em São Paulo, de 1943, o último, a residência

de Ester e Ariosto Martirani (Casa e Jardim, 1979). Um pouco menos da

metade das obras apresentadas, 30, são residências, algumas foram

publicadas mais de uma vez, como a residência Geraldo De Stefani, São

31 A publicação contou com 211 obras, abarcando o período entre 1922 e 1977.

32 Publicou ainda 3 de “entrevistas” com o arquiteto: n.1132, 20 out. 1969; n.1809, 11 out.

1982; n.1910, set. 1984. 33

“Arquitetura política e paixão”. Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984. 34

Incluímos estes 3 artigos porque dificilmente poderiam ter sido publicados sem o apoio documental e de informações dadas diretamente pelo arquiteto.

Page 60: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

60

Paulo, 1950, que aparecerá em 2 publicações. Só foi publicado um edifício

de apartamentos, o Edifício Louveira, ainda que compareça em 2

publicações. Seguido pelas “escolas”, com 9 obras, estas obras tiveram

bastantes republicações, como: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960 (3),

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, 1961 (2), Ginásio de

Itanhaém, 1960 (2) e o Ginásio Estadual de Utinga, 1962 (2). As obras

públicas, ou privadas, de grande porte são o terceiro grupo, também com 9

obras, inclui: 5 clubes (Vestiário do São Paulo Futebol Clube, sede do

Anhembi Tênis Club, Garagem de Barcos do Iate clube Santa Paula, as

piscinas da Associação Portuguesa de Desportos, e Colônia de Férias dos

trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia

Grande, ainda que não é exatamente um clube); 3 estádios (Municipal de

Londrina, Portuguesa de Desportos e São Paulo Futebol); um conjunto

habitacional, o CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967.

Outras 2 obras de variados portes e funções complementam o grupo: um

posto de gasolina (São Paulo, 1950) e um edifício para sindicato (Sede do

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São

José dos Campos, 1962).

Como mencionado anteriormente muitas das obras apresentadas nas

páginas de Acropole voltaram a ser veiculadas em 18 números de A

Construção em São Paulo que incluem matéria sobre 18 obras de

Artigas.35No total foram: 8 residências (Rio Branco Paranhos, Vilanova

Artigas II, José Taques Bittencourt II, Rubens de Mendonça, Manoel Mendes

André, Elza Berquó, Telmo Porto36e Juvenal Juvêncio37);o edifício Louveira;

5 escolas (FAU-USP, Ginásio Estadual de Utinga, Ginásio Estadual de

Guarulhos, Escola Industrial do SENAI, Centro Integrado Piloto de Vila

Alpina); 1 estádio (SPFC); 2 clubes(Vestiários de SPFC e Garagem de

35 Ainda A Construção em São Paulo publicou 2 artigos mais sobre a Unidade habitacional

do Parque Cecap, no n.1755, 15 fev. 1982. 36

Nunca foi publicada em Acropole. 37

Nunca foi publicada em Acropole.

Page 61: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

61

barcos do Santa Paula Iate clube);e uma passarela (Av. 23 de Maio, São

Paulo)38.

A perpetuação do legado de Artigas: Comentários sobre Caminhos da

Arquitetura

Não menos importante, precisamos comentar sobre a republicação da obra

de Artigas, principalmente a que foi reunida nas edições de Caminhos da

Arquitetura. A primeira republicação de “matérias” de Vilanova Artigas em

um único volume foi no primeiro número da revista Depoimentos em 1960,

onde a publicação do grêmio da FAUUSP reuniu textos dos principais

arquitetos modernos. Neste mesmo número reunia, também, artigos de

Gregory Warchavchik (1896-1972), Rino Levi (1901-1965) entre outros

reconhecidos arquitetos modernistas. Dos 23 artigos da revista 8 são

republicações dos textos de Vilanova Artigas.

38 Nunca foi publicada em Acropole.

Page 62: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

62

Figura 14-Imagem do Índice da revista Depoimentos nº1, de 1960

Fonte: arquivo pessoal

Page 63: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

63

Por sua vez, Caminhos da Arquitetura reúne algum dos escritos de Vilanova

Artigas, majoritariamente publicados em revistas anteriormente. Entretanto

não podemos considerar que seja um único livro, na realidade são três livros

diferentes, pois sofreram modificações em cada uma das suas

republicações, salvo a 1ª edição e 2ª edição, que são iguais.

A primeira edição, de 1981, foi publicada pela Livraria Editora Ciências

Humanas, ainda em vida de Artigas. Contém, seguindo a organização

definida pelo próprio Artigas, 5 Discursos,3910 Textos,40 e 2

Testemunhos,41 precedidos por uma “Introdução” do próprio arquiteto. A 2ª

edição, de 1986, já depois do falecimento do autor, foi publicada pela

Fundação Vilanova Artigas e a Editora Pini. Contêm os mesmo Discursos,

Textos e Testemunhos, assim como a introdução inicial, mas vem

prefaciado por um curto, mas esclarecedor, texto, de autoria de Rosa

Artigas, explicando as circunstâncias da primeira publicação.

O terceiro livro, não é uma 3ª edição, mas um livro diferente, ainda que com

um conteúdo aparentemente similar. Publicado pela editora Cosac & Naify

em 1999, o índice troca os nomes dos agrupamentos propostos por Artigas,

conforme explicado anteriormente, aumentando de três para quatro

categorias de classificação da publicação original.

39 “Aos Formandos da FAUUSP – 1955” (palestra cujo texto foi publicado em: AD

Arquitetura e Decoração, n.17, 1956), “Aos Formandos da FAUUSP – 1958” (palestra cujo texto foi publicado em: Acropole, n.244, 1959), “Arquitetura e Cultura Nacionais” (palestra cujo texto foi publicado em: Cadernos de Estudos, n.6, 1959), “Aos Formandos da FAUUSP – 1964” e “O desenho”, que foi a Aula Inaugural que Artigas pronunciou em 1 de março de 1967 para os alunos da FAUUSP (texto publicado em: Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio Estudantil da FAUUSP, 1967; Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n.3, 1968). 40

“Le Corbusier e o imperialismo” (Fundamentos, n.17, 1951), “Os caminhos da arquitetura moderna” (Fundamentos, n.24, 1952), “Rumos para o ensino da arquitetura” (foi publicado pelo Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil da FAUUSP, 1956), “Centenário de Louis Sullivan” (Estudos, 1957), “Frank Lloyd Wright – 1869-1959” (texto do catálogo da exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1960), “Uma falsa crise” (Acropole, n.319, 1965), “Arquitetura e Construção”, “Sobre escolas” (Acropole, n.377, 1970), “Arquitetura e comunicação” (escrito em 1970, foi publicado na 1ª ed. de Caminhos da Arquitetura, 1981) e “Semana de 22 e a Arquitetura” (Módulo, n.45, 1977). 41

“O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura” (palestra proferida no IAB-SP em 1970) e “Arquitetura e desenvolvimento nacional” (título das 6 sessão de debates realizada no IAB-SP em 1979 e publicados pela Editora Pini com o mesmo título, o depoimento de Artigas se encontra nas p.17-19).

Page 64: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

64

Na primeira parte os Textos, são chamados de Ensaios, um termo mais

pretencioso e que nos parece pouco adequado, tratando-se de Artigas.

Ensaio remete aos famosos Essai (surl’architecture), uma produção típica

do academicismo desde o século XVIII. Os Textos de Artigas não são o

resultado de um desenvolvimento concatenado e racional, espelhado em

máximas sustentadas pela tradição, mas são em grande parte escritos

argumentativos que remetem a escolhas de caráter quase sempre político. A

mudança de título para incluir uma dimensão mais conceitual aos Textos, se

faz evidente na incorporação de uma obra mais. Nesta edição os Textos

não são mais 10, e sim 11 Ensaios.

Aos 10 textos originais, esta edição soma “O desenho”, que nas anteriores

comparecia na sessão Discursos, porque de fato trata-se de um discurso.

Do ponto de vista historiográfico a edição assume, com esta alteração, a

dimensão conceitual, e a reverência intelectual, que o texto “O desenho”

[58.0] adquiriu nos anos oitenta e noventa após a morte de seu autor, o que

é um dado histórico importante. Ele revela a distinção entre o sujeito

histórico Artigas e a historicidade das interpretações sobre ele. A demais ao

ser definido como um Ensaio retira-se do frescor do conteúdo verbal, da

palestra para estudantes. Não é difícil imaginarmos como o desempenho de

Artigas deve ter sido cativante e impactante ao ser pronunciada. .

Seguem-se os Testemunhos, que antes eram dois e agora são três, pois

“Arquitetura e cultura nacionais”, sai dos Discursos e se apresenta como

Testemunho, o que causa estranheza uma vez que se trata de uma “Aula

Inaugural”, ministrada para os alunos da FAU da Universidade Federal de

Rio Grande do Sul, em 1959.

Assim, de uma forma um tanto localista, os Discursos ficaram reduzidos às

palestras e aulas inaugurais dadas “aos formandos da FAUUSP” (1955 1958

e 1964).

Finalmente, nesta edição foi incluída uma nova sessão, Entrevista, com um

novo texto, uma transcrição da entrevista dada à produtora Olhar Eletrônico

pela ocasião da exposição “Tradição e Ruptura”, que foi realizada em São

Paulo em 1984.

Page 65: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

65

Na “Introdução” os editores mantiveram a mesma do livro original, escrita por

Artigas para a edição de 1981, mas excluíram “Prefácio” de Rosa Artigas,

escrito para a edição de 1986, que explicava a produção do livro original

Caminhos da Arquitetura. A republicação de 1999 foi apresentada por Carlos

Lemos que discorre sobre as circunstâncias pelas quais a historiografia de

arquitetura passou após a ditadura militar. O texto é pouco informativo sobre

o personagem e sua obra, considerando que grande parte dos jovens

estudantes de arquitetura no final do século XX, mal ouviram falar sobre

Artigas, seu legado e sua obra e a missão das publicações é justamente

difundir o conhecimento.

O quarto livro, também editado pela Cosac & Naify, em 2004, é a

recopilação de textos de Vilanova Artigas mais completa publicada até

nossos dias. Rompe com a organização das edições anteriores, remontando

todo o material publicado na edição de 1999 (18 textos)42 segundo temas

mais conceituais, como: “Radicalismo e arquitetura”, “Formação das novas

gerações”, “Atualidade do projeto moderno” e “Memória e utopia”. Ainda

inclui novos textos, como: “A Bienal é contra os artistas brasileiros” [10.0],

“Considerações sobre a arquitetura brasileira” [24.0], “Revisão crítica de

Niemeyer” [37.0]; e novas entrevistas, como: “As posições dos anos 50”

[96.0] e “As ideias do velho mestre” [92.0]. Esta edição também inclui uma

segunda parte, onde o editor republica o livro A Função Social do

Arquiteto,43[90.0] seguindo o formato da 1ª edição, lançada pela editora

Nobel em 1989.44 Como as outras edições, esta inclui a “Introdução” de

Artigas para a 1ª edição (1981) e agrega uma apresentação, mais conceitual

e volumosa, do Prof. José Tavares Correia de Lima. Não recupera nem o

prefácio de Rosa Artigas (1989), nem a apresentação de Carlos Lemos

(1999).

42 Dos quais, devemos lembrar, só 8 são artigos (entendidos como textos preparados para

publicação em revistas ou periódicos). 43

Transcrição do concurso prestado, em junho de 1984, por Vilanova Artigas para professor titular da disciplina de Projeto da FAUUSP. 44

Ainda que sem a interessante “Introdução”, que naquela edição esteve a cargo do Prof. Marco Aurélio Nogueira.

Page 66: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

66

Assim, resumindo, no livro encontramos 14 textos que são republicações de

matérias que foram alguma vez publicadas em revistas, sendo que 11 foram

publicadas com o mesmo título original,45 e 3 aparecem com o título

alterado.46O livro apresenta cinco Textos que nunca foram publicados em

revistas,47 e ainda quatro Entrevistas dos quais um “Tradição e ruptura” é

uma transcrição de uma entrevista gravada que já tinha sido publicada na

edição de 1999.48

Comparando esta publicação com o levantamento que realizamos fica

evidente que todo o material original de Artigas ainda não foi republicado em

um “Obras Completas”.

45 “Le Corbusier e o Imperialismo”; “A Bienal é contra os artistas brasileiros”; “Os Caminhos

da Arquitetura moderna”; “Considerações sobre arquitetura brasileira”; “Arquitetura e cultura nacionais”; “Centenário de Louis Sullivan”; “Revisão crítica de Niemeyer”; “Uma falsa crise”; “O Desenho”; “Sobre escolas”; “A semana de 1922”. 46

“Aos formandos da FAUUSP” (título original: “Aos jovens arquitetos”, 1955); “Aos formandos da FAUUSP” (título original: “Discurso de Paraninfo e Oração aos Formandos da FAUUSP”, 1958); “Arquitetura e construção” (título original do texto publicado em Acropole: “Duas residências”, 1969) 47

“Rumos para o ensino da arquitetura”; “Aos formandos da FAUUSP” (1964); “O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura”; “Frank Lloyd Wright” (texto do catálogo da exposição do mesmo nome, Rio de Janeiro, 1960); “Arquitetura e comunicação” (1970, originalmente publicado na edição de 1981). 48

“Arquitetura e desenvolvimento nacional” (1979); “Tradição e ruptura”; “As ideias do velho mestre” (Folha de São Paulo, jan. 1985); “As posições dos anos 50” (entrevista com Aracy Amaral, publicada em 1988)

Page 67: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

67

Figura 15: Ficha Bibliográfica da 1ªed. do livro Caminhos da Arquitetura

Autor: João Batista Vilanova Artigas

Editora: Lech

Ano: 1981

Idioma: Português

Cidade: São Paulo

ÍNDICE

Introdução 9

DISCURSOS

Aos Formandos da FAUUSP-1955 15

Aos Formandos da FAUUSP-1958 21

Arquitetura e Cultura Nacionais 25

Aos Formandos da FAUUSP-1964 35

O desenho 39

TEXTOS

Le Corbusier e o Imperialismo 53

Os caminhos da arquitetura moderna 61

Rumos para o ensino da arquitetura 79

Centenário de Louis Sullivan 87

Frank Lloyd Wrigth-1869-1959 91

Uma Falsa Crise 95

Arquitetura e Construção 101

Sobre Escolas 105

Arquitetura e Comunicação 115

Semana de 22 e a Arquitetura 123

TESTEMUNHOS

O encontro de especialistas

sobre o ensino da arquitetura 129

Arquitetura e desenvolvimento nacional 137

Page 68: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

68

Figura 16: Ficha bibliográfica da 2ª edição do livro Caminhos da

Arquitetura

Autor: João Batista Vilanova Artigas

Editora: Pini

Ano: 1986 2ªed Idioma: Português Cidade: São Paulo

ÍNDICE

Prefácio à segunda edição 9

Introdução 11

DISCURSOS

Aos Formandos da FAUUSP-1955 17

Aos Formandos da FAUUSP-1958 23

Arquitetura e Cultura Nacionais 27

Aos Formandos da FAUUSP-1964 37

O desenho 41

TEXTOS

Le Corbusier e o Imperialismo 55

Os caminhos da arquiteturs moderna 63

Rumos para o ensino da arquitetura 81

Centenário de Louis Sullivan 89

Frank Lloyd Wrigth-1869-1959 93

Uma Falsa Crise 97

Arquitetura e Construção 103

Sobre Escolas 107

Arquitetura e Comunicação 117

Semana de 22 e a Arquitetura 125

TESTEMUNHOS

O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura 131

Arquitetura e desenvolvimento nacional 139

Page 69: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

69

Figura 17: Ficha Bibliográfica da 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura Autor: João Batista Vilanova Artigas

Editora: Cosac & Naify

Ano: 1999

Idioma: Português Cidade: São Paulo

ÍNDICE

Apresentação 9

Introdução 11

Ensaios

Le Corbusier e o Imperialismo 17

Os caminhos da Arquitetura Moderna 25

Rumos para o ensino da Arquitetura 45

Centenário de Louis Sullivan 53

Frank Lloyd Wrigth (1869-1959) 57

Testemunhos

Arquitetura e Cultura Nacionais 113

Encontro de Especialistas sobre o ensino

de arquitetura 123

Arquitetura e desenvolvimento nacional

131

Discursos

Aos formandos da FAUUSP-1955 141

Aos formandos da FAUUSP-1958 147

Aos formandos da FAUUSP-1964 153

Entrevista

Entrevista por ocasião da exposição Tradição e Ruptura 159

Notas bibliográficas 171

Page 70: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

70

Figura 18: Ficha Bibliográfica da 4ª edição do livro Caminhos da Arquitetura Autor: João Batista Vilanova Artigas

Organização: José Tavares Correia de Lira e Rosa

Artigas

Editora: Cosac Naify

Ano: 2004 Idioma: Português Cidade: São Paulo ÍNDICE

Apresentação 07

Caminhos da Arquitetura

INTRODUÇÃO Vilanova Artigas 17

1. RADICALISMO E ARQUITETURA

Le Corbusier e o Imperialismo [1951] 23

A bienal é contra os artistas brasileiros [1951] 30

Os caminhos da arquitetura moderna [1952] 35

Considerações sobre arquitetura brasileira [1954] 51

2. FORMAÇÃO DAS NOVAS GERAÇÕES

Aos formandos da FAUUSP [1955] 59

Rumos para o ensino da Arquitetura [1956] 64

Aos formandos da FAUUSP [1958] 70

Arquitetura e Cultura Nacionais [1959] 74

Aos Formandos da FAUUSP [1964] 82

O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura

[1970] 86

3. ATUALIDADE DO PROJETO MODERNO

Centenário de Louis Sullivan [1957] 95

Frank Lloyd Wrigth [1960] 97

Revisão Crítica de Niemeyer [1958] 100

Uma Falsa Crise [1965] 102

O desenho [1967] 108

Arquitetura e Construção [1970] 119

Arquitetura e comunicação [1970] 132

A semana de 22 e a arquitetura [1977] 139

4. MEMÓRIA E UTOPIA

Arquitetura e desenvolvimento nacional [1979] 145

As posições dos anos 50 [1980] 151

As ideias do velho mestre [1984] 167

Tradição e Ruptura [1984] 174

A FUNÇÃO SOCIAL DO ARQUITETO

Prova Didática 186

ARQUIÇÃO DE MEMORIAL

PRIMEIRA ARGUIÇÃO, Milton Vargas 197

SEGUNDA ARGUIÇÃO, Carlos Guilherme Motta 206

TERCEIRA ARGUIÇÃO, José Arthur Giannotti 214

QUARTA ARGUIÇÃO, Flávio Motta 223

QUINTA ARGUIÇÃO, Edurado Knesse de Mello 225

BIBLIOGRAFIA SELECIONADA 232

SOBRE O AUTOR 233

ÍNDICE REMISSIVO 235

Page 71: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

71

III. Artigas Autor de Ideias

Vários aspectos de Artigas têm sido apresentados pela bibliografia. Muito se

escreveu sobre o arquiteto, inclusive um dos primeiros artigos sobre ele, foi

escrito pela arquiteta Lina Bo Bardi, em 1950, na revista Habitat, nº1,

ressaltando aspectos de sua obra arquitetônica, a mesma revista criticada por

Artigas em “A Arte dos Loucos” de 1951, que nunca foi republicado [7.0].

Dentre os mais recentes estão os livros de: Miguel Buzzar (2004), que o

apresenta como um arquiteto engajado em uma arquitetura nacionalista;

Marcio Cotrin (2017), cujo interesse está na atividade de projeto analisada em

um farto conjunto de residências, subdividindo os períodos projetuais de

Artigas, numa investigação de quais teriam sido suas referências. Outras teses,

também, foram escritas, como a de Felipe Contier (2015), apresentando a

história do edifício da FAUUSP e o engajamento de Artigas na produção de um

painel de ensino da arquitetura, desde sua participação como aluno e

posteriormente mestre na Escola Politécnica de São Paulo, que culminaram

nas propostas pedagógicas da FAU (1960); Dedeca (2012) que estuda a ideia

de Artigas como protagonista de uma identidade paulista na historiografia da

arquitetura moderna; Ficher que monta sua biografia à luz de sua atuação dele

como docente na Escola Politécnica de São Paulo. As entradas possíveis nas

obras de Vilanova Artigas são muitas e estas são apenas alguns exemplos da

diversidade de abordagem possível. Neste capítulo, o que nos interessa, é

apresentar Artigas como produtor de ideias.

Page 72: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

72

Entre 1937-1945

Desde sua formação como engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica de São

Paulo, em 1937, Artigas já havia projetado aproximadamente 71 obras, dentre

elas 60 casas, 1 hospital, 1 casa paroquial, 7 edifícios, incluindo o edifício

Louveira (1946) e 2 livrarias49 (CASA DE CERCA, 2001, p.179-180), sendo a

maioria delas, fruto de sua parceria com antigo colega da Politécnica Duilio

Marone, na formação da construtora Artigas & Marone, em 1940-194450.

Portanto, antes de se afirmar como autor de ideias, Artigas já havia se afirmado

como arquiteto. Podemos identificar, também, que no mesmo ano de sua

formação (1937) Artigas se integrou à Família Artística Paulista51 (Casa de

Cerca, 2001, p.173), conectando-se com nomes que irão aparecer na

publicação da revista Fundamentos (1948-1955), que foi uma revista de cultura

moderna do Partido Comunista do Brasil. Dentre eles temos: Clóvis Graciano e

Cândido Portinari.

Artigas tornou-se comunista em 1945, ano em que o Partido Comunista

Brasileiro entrara na legalidade. Neste mesmo ano, o então presidente, Getúlio

Vargas convocou eleições para Presidente da República, para o Conselho

Federal e para a Câmara dos Deputados. Em detrimento deste acontecimento,

o PCB estava a pleno vapor com a campanha para as eleições de 1946, no

qual elegeu Luiz Carlos Prestes como senador mais votado do país, e 17

deputados, sendo 2 federais e 15 deputados estaduais (O VELHO, 1997,

documentário (105min)). A legalidade foi breve, pois em maio de 1947, por

49 A livraria Brasiliense, em São Paulo, que posteriormente será a editora da revista

Fundamentos e também a livraria Monteiro Lobato, que será um dos fundadores da revista Fundamentos 50

Duilio Marone era formado engenheiro da Politécnica de São Paulo, e foi sócio com Artigas da empresa de projeto e construção Marone & Artigas, formada em 1940. A parceria dura até 1944, pois houve uma forte influência de separação entre engenheiros e arquitetos. Onde arquitetos não deveriam mais construir e sim projetar. 51

A família artística Paulista foi fundada em 1937, por Rossi Osir (1890 - 1959) e Waldemar da Costa (1904 - 1982). A primeira exposição, de novembro de 1937, tem lugar no Hotel Esplanada e expõe obras de Bonadei (1906 - 1974), Volpi, Anita Malfatti (1889 - 1964), Clóvis Graciano (1907 - 1988), Pennacchi, Rossi Osir, Manoel Martins (1911 - 1979), entre outros. Ref.: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo435942/familia-artistica-paulista-fap. Último acesso em 20.10.2017

Page 73: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

73

decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PCB volta à ilegalidade

(BUONICORE, 2016, p.2).

No ano seguinte, o partido lança uma revista de cultura moderna com o intuito

de divulgar suas ideias de compreensão do Brasil, de seus problemas e de sua

posição no cenário político e econômico internacional, defendendo uma tese

nacionalista52, era um meio de comunicação entre o partido e as massas

sociais. A revista Fundamentos surge então em junho de 1948, tendo como

fundador e redator-chefe Monteiro Lobato (1882-1948), que falece um mês

depois. De acordo com uma lista divulgada pelo PCB sobre jornais e revistas

comunistas e seus responsáveis53, a revista Fundamentos foi a única revista

em exercício no período de ilegalidade do Partido, na década de 50, em São

Paulo, tendo como responsáveis: Monteiro Lobato, Afonso Schimidt, Àrthur

Neves, Caio Prado Jr., J. E. Fernandes e Ruy Barbosa Cardoso. Artigas atuou

como conselheiro de redação (1949-1951), como redator (1951-1955) e

finalmente como diretor, no último ano de publicações (1955).

52 Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/projetos/expo/caioprado/pubrevistasfb.htm útimo

acesso em 24 de outubro de 2017 53

Disponível em https://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=202:os-jornais-comunistas-e-seus-responsaveis&catid=1:historia-do-pcb, acesso em 24 de outubro de 2017.

Page 74: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

74

Figura 19: Contratantes de Vilanova Artigas no período indicado

Figura 20: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos 1937-1944

Page 75: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

75

Figura 21: Infográfico dos períodos de Legalidade e Ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (1922-1984)

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1922 7 5

1923

1924 1 5

1925

1926

1927 1 12

1928

1929

1930

1931

1932

1933

1934

1935

1936

1937

1938

1939

1940

1941

1942

1943

1944

1945 18

1946

1947 7

1948

1949

1950

1951

1952

1953

1954

1955

1956

1957

1958

1959

1960

1961

1962

1963

1964

Legenda

Ilegalidade com Perseguições Ocasionais

Ilegalidade com Clandestinidade estrita

Legalidade

Legalidade em curtos períodos

Page 76: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

76

Entre 1946-1964

Concomitantemente à primeira publicação em revista (1947), o arquiteto estava

como bolsista da John Simon Guggenhein Memorial Foundation, nos EUA,

benefício que lhe foi concedido em 1946. Nos Estados Unidos aderiu como

membro não residente ao Museu de Arte de Nova Iorque (1947). Foi neste

contexto que ocorreu a sua primeira publicação em uma revista internacional,

conforme citado anteriormente.

Mais duas publicações em revistas internacionais sucederam os próximos

anos, até que Artigas publicasse no Brasil. Uma delas apresentou o artigo

“Ospedale per uma Media Comuniitá” [2.0], na revista italiana Comunitá, em

1949, e a outra o artigo “Observation in fenestration in Brazil” [3.0], em uma

revista da África do Sul, em 1950 (South Africa Architectural Record), ambas

foram apresentações de obra. Finalmente, já com 13 anos de carreira

arquitetônica, Artigas, tem sua primeira obra publicada no Brasil, na revista do

IAB de Minas Gerais, em 1951, (Arquitetura e Engenharia) [4.0], apresentando

a obra do edifício Louveira (1946).

O ano de 1951, foi realmente o ano de ouro das publicações de Artigas, foram

sete publicações em revistas brasileiras entre obras e textos ativos de Artigas.

Além do edifício Louveira, o ginásio de Londrina [5.0], e o ante-projeto para a

construção do E.C. Pinheiros [9.0], apareceram em revistas, no mesmo ano.

Mais ainda, “textos Ativos”, pelos quais Artigas está sendo lembrado até a

contemporaneidade, como: “Le Corbusier e o Imperialismo” [6.0] e “A bienal é

contra os artistas brasileiros” [10.0], publicados na revista Fundamentos. O

primeiro comparece em todas as republicações de Caminhos de Arquitetura

(1981, 1986, 1999, 2004), e o último apenas republicados na 4ªed, do livro de

Caminhos da Arquitetura (2004)54. Outros dois textos nunca foram republicados

como “A arte dos loucos” [7.0] e “Na faculdade de arquitetura e Urbanismo”

[8.0], também originalmente publicados na revista Fundamentos.

54 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.

Page 77: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

77

Figura 22: Capa da Revista Fundamentos, nº1, Junho de 1948. Ref.: hemeroteca Digital Nacional do Rio de Janeiro55

55Disponível em

http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=102725&pasta=ano%20195&pesq= Último acesso em 26 de outubro de 2017

Page 78: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

78

Figura 23: Índice da revista Fundamentos nº37, de julho-agosto de 1955 em que Artigas aparece como diretor. Ref.: Hemeroteca Digital da biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.56

56 Disponível em

http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=102725&pasta=ano%20195&pesq=, último acesso em 26 de outubro de 2017

Page 79: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

79

O arquiteto já atuava como profissional autônomo, desde 1944, inspirado pela

separação entre arquitetos e engenheiros (Instituto Vilanova Artigas)57, optando

por trabalhar apenas com projetos (1944), e não mais com construção, como

acontecia em sua antiga parceria com Marone (1941-1944). Analisando o

conjunto das obras de Artigas, cuja referência principal para esta pesquisa foi o

catálogo da Casa de Cerca, 2001, este fato parece não ter interferido na

capacidade de obter clientes, e os projetos continuaram. Em 1951, foram 07

projetos intercalando entre os estados de São Paulo e Paraná, estado de

nascimento de Artigas; Em 1952, foram mais 07 projetos e em 1953 mais 06

projetos. Muitas das obras que marcariam sua carreira foram projetadas na

década de 1950, como: Estádio Cícero Pompeu Toledo (Morumbi) de outubro

de 1952, com a colaboração do arquiteto Carlos Cascaldi, Ginásio de

Itanhaém-1959, casa Olga Baeta-1956, casa Mário Taques Bittencourt-1959.

Figura 24: Tipos de contratantes de Vilanova Artigas entre os anos 1945-1964

Artigas se destacava no ensino de arquitetura, onde lecionava na cadeira de

Estética, Composição Geral, Urbanismo I e II, na Escola Politécnica de São

57 Disponível em http://www.vilanovaartigas.com/cronologia último acesso em 23 de novembro

de 2017.

Page 80: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

80

Paulo, desde 1940, e também na cadeira de composição de Arquitetura e

Pequenas Composições na Faculdade de Arquitetura da Universidade de São

Paulo, desde 1948, em sua inauguração. (Casa de Cerca, 2001, p.174).

Parece ser o seu engajamento na vida acadêmica, o combustível para a

produção do artigo “Os caminhos da Arquitetura Moderna” [11.0] artigo no qual,

o arquiteto discorre sobre as diferentes escolas de arquitetura moderna que

estavam em discussão, como referência arquitetônica, no Brasil, nas décadas

entre 40 e 50, (porém que já vinham se afirmando anteriormente nos EUA e

Europa) asseverando que cada tendência moldava-se a partir de um número

de premissas. Premissas essas que demonstravam claramente, ao arquiteto,

que a Arquitetura Moderna, exprimia o pensamento de classe dominante, no

caso a burguesia, e que se tornara uma arma de “opressores contra oprimidos”

(p.02), referindo-se à luta de classes entre proletariado e burguesia. Deste

modo, os arquitetos modernos, em pauta no mundo, como o americano Frank

Lloyd Wright, o francês Le Corbusier, e os alemães: Mies van der Rohe e

Walter Gropius, cada qual, assumia posições diferentes frente à esta luta,

discorridas ao longo do texto. Este pequeno resumo, demonstra o conteúdo

crítico à arquitetura moderna, feito por Artigas em 1952. Este texto foi

publicado no número 24, da Revista Fundamentos, no ano de 1952 ao lado de

textos como “Um falso retrato do Brasil” do ex-presidente Fernando Henrique

Cardoso e também “Jorge Amado ganha o prêmio Stalin da Paz” do jornalista,

escritor e professor Eduardo Sucupira Filho, ou do texto “O advento do

comunismo em URSS” de L. Stepanov.

Sabemos que Artigas em discursos e entrevistas, em sua maioria, proferidos

para alunos, demonstrou seu engajamento a uma arquitetura igualitária e

nacionalista, como por exemplo, no texto: “Aos jovens arquitetos” [29.0] que foi

a transcrição do discurso como professor paraninfo da turma da FAUUSP de

1955. Ele faz um panorama da arquitetura brasileira, dizendo que a semente

colhida na experiência europeia caiu num terreno fértil, no Brasil, e deu bons

frutos, graças ao talento de profissionais que souberam adaptá-la ás condições

brasileiras. Deste modo, o povo brasileiro aderiu bem às novas expressões de

arquitetura, salvo alguns intelectuais ecléticos. A maioria já compreendia que

os projetos brasileiros revelavam o desejo de encontrar soluções técnicas e

Page 81: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

81

artísticas para a construção no Brasil. O arquiteto ressalta, também, os

problemas urbanos que o Brasil ainda enfrentava, frente ao crescimento

desordenado de muitas cidades. A maioria da população ainda enfrentava a

analfabetização, condições precárias de assistência médica, escassez de

escolas, hospitais e, sanatórios. Assim, a arquitetura deveria então comprovar

sua eficiência e a possibilidade de construir qualitativamente e

quantitativamente estas conquistas técnicas futuras e deixa como conselho que

os jovens arquitetos deveriam estar engajados em todas as camadas da

sociedade, e encorajados a não tornarem-se “meros experimentadores de

laboratórios arquitetônicos a serviço da minoria opulenta.” (p.02). Este texto foi

bastante difundido, republicado por 7 vezes ao longo dos anos [29.1; 29.2;29.3;

29.4; 29.5; 29.6; 29.7].

Notamos que não só este artigo brevemente resumido aqui, teve ampla

divulgação, como outros que tratavam de arquitetura também o tiveram, porém

nunca se refletiu qual é a fonte destes artigos, no caso a revista Fundamentos

um campo importante do debate ideológico político e social no Brasil. Portanto

estes artigos, se analisados em seu contexto de publicação, ofereceram

retratos da produção de ideias de Artigas dentro do Partido Comunista. Ideias

que estão incluídas nas “matérias originais”. Textos que se juntarmos a outros

publicados no mesmo ano, como: “Açúcar, álcool e borracha sintética” e “A

atualidade de Da Vinci”, que nunca foram republicados permitem lançar luz à

posição política de Artigas como militante do PCB.

“Açúcar, álcool e borracha Sintética” [13.0] é um texto sobre economia, onde

Artigas denuncia o aumento do preço do açúcar, como influência dos norte-

americanos, reivindicando um governo mais democrático, acusando Getúlio

Vargas de executar ordens de Washington (capital dos EUA). Já “A atualidade

de Da Vinci” [12.0] é uma crítica à história contada pelos norte-americanos, em

uma exposição, sobre a vida de Leonardo Da Vinci, que ressalta sua infância

difícil. Para ele, esta história expõe o brilhante artista como uma pessoa

depressiva, e que sua inspiração vinha tanto desta condição, como da

condição de filho bastardo. Para Artigas isto era uma calúnia sem precedentes,

pois Da Vinci, sempre foi um artista brilhante, independente das especulações

com sua vida pessoal.

Page 82: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

82

O ano de 1955 marcou o fim das publicações da revista Fundamentos, a partir

de então, não houve outra revista que publicasse tantos artigos autorais, em

vida, “textos ativos” de Artigas”, como esta revista. Apenas mais tarde, em

1960 isto vai acontecer novamente com a revista Depoimentos, conforme

citado anteriormente [6.1] [11.1] [38.1] [39.1].

Figura 25: Números da Revista Fundamentos e seus colaboradores

A figura a seguir é o espelho das publicações da revista Fundamentos, ao todo

foram 41 números publicadas entre 1948 até 1955. Não sabemos ao certo,

qual foi o último número publicado, pois devido a repressão de 1964, muitos

dados do Partido Comunista foram perdidos. Na figura expõe-se os papéis de

Artigas nas publicações, como por exemplo, ele começou como conselheiro de

redação em 1949, se integrou ao corpo da comissão de redação em 1951 e

apareceu como diretor da revista em 1955.

Papéis de Artigas

Artigo index

Mês Ano Diretor Redator Chefe

Comissão de redação

Conselho de redação

1 1 Não Teve Não Jun. 1948

Ruy Barbosa Cardoso

Monteiro Lobato

Não Indicado Não Indicado

2 2 Não Teve Não Jul. 1948

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Não Indicado Não Indicado

3 3 Não Teve Não Ago. 1948

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Não Indicado Não Indicado

4 04 e 05 Não Teve Não Set.+Out. 1948

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Não Indicado Não Indicado

5 6 Não Teve Não Nov. 1948

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Não Indicado Não Indicado

6 07 e 08 Não Teve Não Dez.+ Jan.

1948/ 1949

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Não Indicado Não Indicado

7

9 e 10 Conselho

de redação Não Abril 1949

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Afonso Schimdt Annibal Machado/ Artur Ramos/ Astrogildo Pereira

8 Artur Neves Cândido Portinari/ Clóvis Graciano/ Edison Carneiro

9 Caio Prado

Junior Galeão Coutinho/ João Batista Vilanova Artigas/ Leo de Moraes/

10 J.E. Fernandes Lorelli/ Mario Schenberg/ Moacir de Castro/ Oscar Niemeyer

11 Ruy Barbosa

Cardoso Samuel J. Pessoa / Sérgio Buarque de Holanda

12 11

Conselho de redação

Não Jan. 1950 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

13 12 Conselho

de redação Não Fev. 1950

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Idem Idem

14 13 Conselho

de redação Não Mar. 1950

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Idem Idem

15 14

Conselho de redação

Não Abril 1950 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

16 15 Conselho

de redação Não

Mai. +Jun.

1950 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

17 16 Conselho

de redação Não Jul. 1950

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Idem Idem

18 17 Comissão de redação

Não Jan. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Afonso Schimdt

Idem

Artur Neves

Caio Prado Junior

J.E. Fernandes

João Vilanova Artigas

Rivadavia Mendonça

Ruy Barbosa Cardoso

19 18

Comissão de redação

[1.0] Mai. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

Page 83: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

83

Papéis de Artigas

Artigo index

Mês Ano Diretor Redator Chefe

Comissão de redação

Conselho de redação

20 19

Comissão de redação

Não Jun. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

21 20

Comissão de redação

[7.0] Jul. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

22 21

Comissão de redação

Não Ago. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

23 22

Comissão de redação

Não Set. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

24 23

Comissão de redação

[10.0] Dez. 1951 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

25 24

Comissão de redação

[11.0] Jan. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

26 25

Comissão de redação

Não Fev. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

Idem Idem

27 26 Conselho

de redação [12.0] Mar. 1952

Ruy Barbosa Cardoso

Afonso Schmidt

Idem

Afonso Schmidt/ Álvaro de Faria/ Aparício Torelly/ Artur Neves/

Astrojildo Pereira/Bráulio Pedroso/

Caio Prado Junior/ Clovis Graciano/Edson Carneiro/

Eduardo Sucupira/Eunice Catunda/ Fenando Henrique Cardoso

Fernando Pedreira/Fernando Segismundo/Gilberto Silva/ Graciliano Ramos

Gonçalves Machado/José Fernandes/José Campos/João Burza

Luiz Ventura/Léo de Morais/ Mário Schemberg/ Moacyr Werneck de Castro/

Ornar Catunda/Rivadávia Mendonça/ Rossine Camargo Guarnieri/

Rui Barbosa/ Samuel Barnsley Pessoa/ Vilanova Artigas/ Walter Sampaio.

28 27

Conselho de redação

Não Mai. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

29 28

Conselho de redação

[13.0] Jun. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

30 29

Conselho de redação

Não Ago. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

31 30

Conselho de redação

Não Dez. 1952 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

32 31

Conselho de redação

Não Jan. 1953 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

33 32

Conselho de redação

Não Abril 1953 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

34 33

Conselho de redação

Não Set. 1953 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

35 34

Conselho de redação

Não Jan. 1954 Ruy Barbosa

Cardoso Afonso Schmidt

idem idem

36 35

Conselho de redação

Não Out. 1954 Não especificado Afonso Schmidt

idem idem

37 36 Não Tem

Não Tem

Não tem Não Tem

Não Tem Não Tem Não Tem Não Tem

38 37 Diretor Não Jul.+ Ago

1955 João Batista

Vilanova Artigas Afonso Schmidt

Idem

Afonso Schmidt/ Álvaro de Faria/ Aparício Torelly/ Artur Neves/

Álvaro de Faria/ Astrojildo Pereira/Bráulio Pedroso/

Claudio Santoro/Caio Prado Junior/ Clovis Graciano/Edson Carneiro

Eduardo Sucupira/Eunice Catunda/ Fenando Henrique Cardoso

Fernando Pedreira/Fernando Segismundo/Gilberto Silva/ Graciliano Ramos

Gonçalves Machado/José Fernandes/José Campos/João Burza

Luiz Ventura/Léo de Morais/ Mário Schemberg/ Moacyr Werneck de Castro/

Ornar Catunda/Rivadávia Mendonça/ Rossine Camargo Guarnieri/

Rui Barbosa/ Samuel Barnsley Pessoa/ Vilanova Artigas/ Walter Sampaio.

39 38 Diretor não

Set. +Out.

1955 João Batista

Vilanova Artigas Afonso Schmidt

idem idem

40 39 Diretor Não Nov 1955

João Batista Vilanova Artigas

Afonso Schmidt

idem idem

41 40 Diretor [29.0] Dez 1955

João Batista Vilanova Artigas

Afonso Schmidt

idem idem

Page 84: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

84

Em 1956, Artigas publica pelo Grêmio da FAUUSP, ainda antes da existência

da revista Depoimentos, o texto inédito: “Rumos para o ensino da Arquitetura”,

o texto situa de forma breve a origem do ensino arquitetônico no Brasil, e

aspectos do ensino em sua contemporaneidade, além de ressaltar a

importância da movimentação artística no ensino da arquitetura, que poderia

ser caracterizada pela arquitetura moderna. É um texto voltado para alunos e

futuros arquitetos, em que ele destaca a efervescência na qual Artigas vivia

como sua recorrente participação em juris de concursos arquitetônicos, tanto

estudantis, quanto outros e sua associação como Membro do conselho artístico

do Museu de Arte Moderna de São Paulo. No mesmo ano, participa do

concurso para o Plano Piloto de Brasília, ficando em 5º lugar na colocação,

com uma equipe formada por: Carlos Cascaldi, Mario Vagner, Paulo de

Camargo, Heitor de Souza, Júlio Katinski, Mario Reginato e Ubirajara Giglioli. A

casa Olga Baeta, também é projeto deste mesmo ano de 1956.

Dentro do PCB, neste mesmo ano de1956, há uma agitação por causa das

denúncias contra Stalin, feitas por Kruschov em 1956 no congresso da

Internacional Comunista, em Moscou. Os membros do partido dividem-se entre

o apoio à Stalin e o seu repúdio. Muitos intelectuais que apoiavam Stalin

romperam com o partido no Brasil. Prestes e seus aliados mantiveram a linha

de repúdio a Stalin, sob forte crítica.

Em 1957, Artigas publica “Centenário de Louis Sullivan” [33.0] onde

homenageia a obra arquitetônica de Sullivan pelo centenário de seu

nascimento. Para Artigas, Sullivan tinha uma expressão funcionalista com

profundo significado humano, popular e democrático. Neste ano, foram apenas

4 projetos, como: a Casa José Ferreira Fernandes, a Faculdade de Biologia da

USP, e dois edifícios, um comercial e outro industrial.

Em 1958, Artigas publica “Revisão crítica de Niemeyer” [37.0] expressando sua

opinião sobre o então recente trabalho de Oscar Niemeyer, chamado Revisão

Crítica de Niemeyer com o mesmo título, que se tratava de um documento de

autocrítica de sua obra, onde, segundo Artigas, Niemeyer fundiu todas as

reivindicações culturais, artísticas e profissionais dos arquitetos da época,

Page 85: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

85

enquanto mostrou o que de grandioso se poderia fazer com o espírito nacional

na arquitetura brasileira.

Em 1959, Artigas realiza o “Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas

na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

USP-1958” [38.0], publica dois artigos, “Arquitetura e cultura nacionais” [39.0] e

“As razões de uma controvérsia” [40.0]. Também é um ano de grande produção

quando realiza 15 projetos, dentre eles os mais reconhecidos está o Ginásio de

Itanhaém.

Um fato relevante é que Artigas teve muitos sindicatos, como clientes, apesar

da maioria dos projetos não terem sido construídos. Só na década de 1960,

foram 5 projetos, metade dos que projetou em toda sua carreira.

1. Edifício sede do sindicato dos oficiais marceneiros e trabalhadores nas

indústrias de Serraria, Móveis de Madeira, Junco, Vime e Vassouras,

cortinas e estofosa de São Paulo, em 1958, não construído

2. Edifício sede do sindicato dos trabalhadores na indústria de Fiação e

Tecelagem de São Paulo, em 1959, construído

3. Sindicato dos trabalhadores nas indústrias de fiação e tecelagem de

Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, em 1961, não construído

4. Edifício Sede do sindicato dos trabalhadores de empresas Ferroviárias

de São Paulo, em 1961, não construído

5. Edifício Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e

Tecelagem de São José dos Campos, em 1962, não construído

6. Edifício Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias Metalúrgica

Mecânica e de Materiais Elétricos de São Bernardo do campo e

Diadema, em 1963, não construído

7. Sub-sede do sindicato dos trabalhadores nas indústrias Metalúrgica e

Mecânica e de Materiais Elétricos de São Paulo, em 1963, não

construído

8. Colônia de Férias do Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Gráficas

de São Paulo, em 1964, construído

9. Edifício Sede de sindicato dos trabalhadores nas indústrias Química e

Farmacêuticas de São Paulo, em 1969, não construído

Page 86: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

86

10. Colônia de férias do sindicato dos trabalhadores das indústrias de fiação

e tecelagem de São Paulo, em 1971, construído.

11. Edifício Sede do Sindicato dos empregados em Estabelecimentos

Bancários de São Paulo, em 1981, construído.

Destas obras de sindicato, apenas uma foi publicada em revista, que foi a sede

do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São

José dos Campos, 1962, publicada na revista Acropole, em 1967, sob o título:

“sede para sindicato” [53.0] e o projeto para a Colônia de Férias dos

trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia

Grande, 1969, que foi um artigo apoiado em entrevista com Artigas, publicado

na revista A Construção em São Paulo, em 1973, sob o título “Novo conceito

de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura” [80.0]

1960 foi o ano do projeto do Ginásio Estadual de Guarulhos, dentre outros 7

projetos, este é o mais difundido daquele ano.

O ano de 1961 parece ter sido um ano de muitos projetos e pouca publicação.

Apenas o Ginásio de Itanhaém ocupou as páginas da revista Acrópole [42.0]. O

resto do tempo foi dedicado ao projeto da sede Social do Anhembi Tênis Clube,

a garagem de Barcos, Iate Clube Santa Paula, a residência do governador de

Goiás, duas sedes para sindicato e o Ginásio Desportivo do SPFC. E em Junho

do mesmo ano Artigas dedica-se ao projeto para a Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de São Paulo, que ganha grande importância

dentre outros que estava realizando neste mesmo ano.

De 1961 até 1964, todas as publicações em revistas, foram apresentações de

obras. Até que Artigas publica o texto “Uma Falsa Crise” [50.0] em 1965,

depois do Golpe Militar de 1964. O texto é a introdução ao número especial da

Revista Acrópole sobre a obra de seus alunos os arquitetos Flávio Império,

Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. Artigas procura pacificar o radicalismo de seus

alunos e apontar para uma reconciliação no campos das esquerdas que

estavam em processo de fragmentação em diversos grupos com diferentes

orientações de atuação. Usando a metáfora da Arquitetura Moderna, Artigas

procura inspirar uma reconciliação no campo das esquerdas.

Page 87: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

87

Nos anos seguintes ao golpe Militar em 1964, uma nova onda de repressão se

intensifica. A varredura militar nas posições de esquerda confisca todos os

documentos do PCB. Os militantes se dividiram entre os combatentes de luta

armada e os que defendiam o combate através do povo organizado. Muitos

militantes foram presos, exilados, assassinados, durante a ditadura militar. Este

processo durou até 1985.

Durante o regime militar Artigas foi detido por duas vezes em um intervalo de

poucos meses. Na primeira vez foi detido por um Inquérito Militar instaurado na

Universidade de São Paulo juntamente com os colegas Mário Schenberg e

Florestan Fernandes, todos acusados de marxistas. Na segunda vez Artigas foi

detido após a apreensão das cadernetas de Luis Prestes, pois encontraram

seu nome nelas. Com medo do cerco militar Artigas exila-se no Uruguai, de

onde retorna em 1965. (CONTIER, 2015, p.149) De volta do exílio Artigas

passa a viver na clandestinidade na casa de amigos, até a obter do direito de

responder o processo em liberdade (Habeas Corpus), este período conturbado

impossibilita-o de exercer a profissão de arquiteto.

O texto “Aos jovens arquitetos” de 1964, nunca foi publicado em revistas,

porém, cabe identifica-lo neste contexto, pois Artigas o escreveu para ser lido,

como discurso da colação de grau dos formandos da FAUUSP de 1964, e foi

escrito em Novembro de 1964, na cidade de Montevidéu, durante o exílio

políticos de Artigas e lido por um dos formandos na ocasião. (Caminhos da

Arquitetura, 1999: 142). No mesmo ano, Artigas acompanha alunos da

Faculdade de Montevideu, numa viagem de estudo sobre arquitetura moderna

brasileira (Casa de Cerca, 2001, p.195). Apesar de estar no exílio, mantinha

seu envolvimento com os alunos e a docência.

No ano de 1964, foram 4 projetos, um deles foi para o Poder público do Estado

de São Paulo, cujo projeto encomendado foi o Centro Social dos Cabos e

Soldados da Força pública do Estado de São Paulo. (Casa de Cerca, 2001,

p.196). É relevante, considerar uma contradição o fato de Artigas, apesar de

exilado político, desenhar um programa de conteúdo militar.

Page 88: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

88

Figura 26: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas, entre os anos 1945-1964

Figura 27: Publicações de apresentações de Obras de Vilanova Artigas, publicadas entre os anos 1945-1964

Entre 1965-1984

Não obstante, o ano de 1965, teve um projeto registrado na Casa de Cerca, e

foi mais um programa para o poder público, neste caso o Municipal. O projeto

do Pavilhão Central e Pavilhão Feminino do Serviço social de menores. Ele não

foi construído. (Casa de Cerca, 2001, p.196). O texto publicado em revista

“Uma Falsa Crise” [50.0] em Junho de 1965, pela revista Acropole foi deste

mesmo ano.

Page 89: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

89

Em 1966, o Grêmio da FAUUSP e Diretório Acadêmico da FAU Mackenzie,

promovem um abaixo-assinado para a absolvição de Artigas. Foram dois

projetos registrados neste ano, sendo que um deles foi vastamente divulgado,

até os dias atuais, que é a residência Mendes André, apareceu 3 vezes em

revistas (Acropole-1969; Construção São Paulo-1982 e Módulo-1985).

O texto “Liberdade para Odiléia” [54.0] foi publicado em 1967, e nunca mais

ocupou outros livros ou revistas. Artigas discorre sobre a apreciação do

trabalho artístico de Odiléia Toscano. Segundo ele, quando Odiléia cria para o

espaço arquitetônico, sua linguagem abstratiza-se no geometrismo um tanto

aristocrático, como resíduo do Renascimento, similar a arquitetura moderna,

com suas ambiguidades, que Artigas chama de duplo caráter. Não sabemos

porque o texto não foi republicado. O conjunto Habitacional CECAP, em

Guarulhos é um projeto de 1967, bem como a casa Elza Berquó. Dois projetos

que tiveram vasta divulgação em revistas. O Cecap rendeu um texto, publicado

em 1968 [58.0] sob o título “o Homem e a Arquitetura”, na revista Casa e

Jardim.

Em 1969, Artigas foi aposentado compulsivamente da FAUUSP, pelo ato

Institucional nº5, juntamente com outros professores, como o físico Jayme

Tiomno,e o sociólogo Florestan Fernandes. (Casa de Cerca, 2001, p. 200). A

última associação de Artigas iniciou-se após sua aposentadoria compulsória

com a arquiteta Marlene Yurgel. (Marlene foi aluna da FAU ingressante na

turma de 1967.) Também trabalhavam no escritório de Artigas as arquitetas:

Harue Yamashita, que foi aluna do (FAU-Mackenzie na turma de 1971) e

Sylvia Fischer, que foi aluna da (FAU, na turma de 1972). Esta parceria durou

até 1979. (FICHER, 2005). Segundo a análise de obras, os projetos, que anos

antes estavam reduzidos, aumentaram significativamente, passando de 1 em

1965, para 13, em 1969.Dentre estes, 3 deles foram programas para sede de

sindicato, ou clubes de sindicato, provavelmente pelo seu engajamento como

militante do PCB.

Os anos que se seguem são marcados por muitos projetos para o poder

público, entre os Municipais, estaduais e Federais. De 1970 a 1980 são 79

projetos, destacamos aqui o viadutos, passarelas, posto de serviço para

Page 90: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

90

Petrobras (1974), Escolas Estaduais, Ginásios escolares, outros CECAPs para

alguns municípios do interior de São Paulo, como Marília, Jaú, Mogi-Guaçú.

Apesar da repressão política em que vivia, estava infiltrado em projetos do

poder público, muito provavelmente na busca por aplicar a política social

nacionalista que tanto expressara em seus textos doutrinários dos anos 50,

conforme analisado por Gabriel Rodrigues da Cunha (São Carlos, 2009)

Figura 28: Contratantes de Vilanova Artigas, entre os anos de 1965-1985

Figura 29: Projetos Arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos de 1965-1984

Page 91: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

91

Os três últimos textos, considerados “textos Ativos”, publicados em revistas até

a morte de Artigas são: “Sobre Escolas” [72.0], de 1970 que dá um breve

histórico a trajetória do ensino escolar no Brasil, principalmente em São Paulo,

e também traz à tona obras escolares do arquiteto. O texto “A semana de 22 e

a Arquitetura” [84.0] de 1977, e outro texto nunca republicado chamado “Em

Preto e Branco” [85.0] texto escrito em homenagem a Carlos Millan em ocasião

da sala especial dedicada ao arquiteto, na 8ª Bienal de São Paulo, em 1965.

Ele foi arquiteto e professor universitário. Suas ultimas obras foram

reconhecidas pelo brutalismo que Artigas considerava um avanço técnico na

arquitetura brasileira, e que, segundo ele, não tinha nada haver com o

brutalismo europeu.

“Nestas últimas obras Millan experimenta uma pré-fabricação no canteiro de serviço, a meu ver

o único tipo de pré-fabricação condizente com o atual desenvolvimento da indústria de

construção entre nós.” (Artigas, 1965, p.78)

Em 1984, Artigas participa do concurso de professor titular para voltar a

lecionar na FAUUSP, sob o tema: “A função Social do Arquiteto”. Artigas morre

em janeiro de 1985.

Figura 30: Publicações de apresentações de Obra entre os anos 1965-1984

Page 92: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

92

Considerações Finais

Através dos textos não republicados, este trabalho aproximou a figura de

Artigas à sua militância política. Visto que este personagem tem sido

sucessivamente reconhecido pelo conjunto de sua obra, e também por sua

atuação, como professor, na Escola Politécnica e na FAUUSP, restituir a sua

biografia à sua militância, amplia o significado que, o mesmo, tem obtido ao

longo dos anos, na historiografia da arquitetura moderna. Pretendemos,

contudo, futuramente, empreender qual a relação de Artigas e do Partido

Comunista Brasileiro com os projetos de desenvolvimento nacional realizados

no Brasil nas décadas de 1950, 1960. Pretendemos, também, ampliar a

sistematização rigorosa do trabalho, já feita através da tabela Index e dar

continuidade a contextualização dos artigos em revistas, incluindo aqueles que

foram vastamente republicados.

Page 93: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

93

IV. Referências bibliográficas de Vilanova Artigas

As referências abaixo apresentadas são resultado de um esforço documental,

em compilar a totalidade das referências encontradas para esta pesquisa. Elas

estão organizadas em artigos de revistas, subdivididos em: apresentações de

obras (a), textos ativos de Artigas (b), catálogos (c), Discursos (d),

Testemunhos (e), e também na indicação de obras presentes nas matérias de

revistas (f.), Obras de Artigas na revista A construção São Paulo (g) e outras

matérias (h):

Artigos encontrados em revistas

(a) Obras:

ARTIGAS, J.B.V. Three-Story House. The Architectural Forum. Nova York,

EUA, n.5, p.94, nov. 1947. [obra: residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São

Paulo, 1943]58 [fotografia]

_____________. Edifício Louveira. Arquitetura e Engenharia, Revista do IAB de

Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951. [obra: Edifício Louveira, São Paulo,

1946] [fotografia]

_____________. Villas a São Paulo. L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-

43, p.76-77, ago. 1952. [obra: residências Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949;

Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950] [fotografia] [desenho]

_____________. Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]. Acropole, São Paulo,

ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953. [obras de residências em São Paulo:

Benedito Levi, 1944; casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera),

1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans

Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário

Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de

58 Ainda que é muito provável que o texto da nota não seja de Artigas, nos parece importante

deixar constância desta matéria por ser a primeira vez que uma obra do arquiteto aparece numa revista.

Page 94: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

94

Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em

São Paulo] [fotografia] [maquete] [texto]

_____________. Estádio Municipal Londrina. Arquitetura e Engenharia, Minas

Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953. [obra: Estádio Municipal de Londrina, Paraná,

1950] [desenho] [maquete]

_____________. Estádio Municipal Londrina. Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13,

jun. 1953. [obra: Estádio Municipal de Londrina, 1950] [maquete] [desenho]

_____________. Residência. Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449,

fev. 1954. [obra: Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951] [fotografia]

[desenho]

_____________. Residência em Santos. Acropole, São Paulo, ano XVII, n.199,

p.308-310, abr. 1955. [obra: Heitor de Almeida, Santos, 1949] [fotografia]

[desenho]

_____________. Residência no Jardim Europa. Acropole, São Paulo, ano XVII,

n.201, p.406-407, jun. 1955. [obra: Febus Gikovate, São Paulo, 1949]

[fotografia] [desenho]

_____________. Residência no Sumaré. Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204,

p.540-541, set. 1955. [obra: Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951] [fotografia]

[desenho]

_____________. Residência no Pacaembu. Acropole, São Paulo, ano XVIII,

n.212, p.308-311, mai. 1956. [obra: Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950]

[fotografia] [desenho] [texto R.C.C.]

_____________. Detalhes de Cobertura. Acropole, São Paulo, ano XIX, n.222

p.231, abr. 1957. [obra: é só um esboço de um corte de telhado, sem obra]

[desenho]

_____________. Ginásio estadual de Guarulhos. Acropole, São Paulo, ano

XXII n.259, p.171-173, abr. 1960. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960.

Com Carlos Cascaldi] [desenho] [maquete] [texto]

Page 95: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

95

_____________. Ginásio de Itanhaém. Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271,

p.241-243, jun. 1961. [obra: Ginásio de Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi]

[fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Detalhe de cobertura e piso. Seção Prancheta viva. São

Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961. [obra Ginásio Estadual de

Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Coluna de concreto aparente. Seção Prancheta viva. São

Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961. [obra Ginásio Estadual de

Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241] [fotografia] [desenho]

_____________. Ginásio estadual de Guarulhos. Acropole, São Paulo, ano

XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos,

1960. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [texto]

_____________. Ginásio Estadual de Guarulhos. Módulo. Rio de Janeiro, n.28,

p.01-06, 1962. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos

Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Residência no Sumaré. Acropole. São Paulo, ano XXIV,

n.282, p.192-194, mai. 1962. [obra: Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos,

São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho]

_____________. Sede da associação esportiva. Acropole. São Paulo, ano

XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963. [obra: estádio para a Associação Portuguesa

de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi] [desenho] [maquete]

[texto]

_____________. Residência no Sumaré. Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299,

p.328-385, set. 1963. [obra: José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959]

[fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]. Acropole.

São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964. [obra: Vestiário do São Paulo

Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho]

[texto]

Page 96: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

96

_____________. Anhembi Clube. Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-

43, nov./dez. 1964. [obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961] [desenho]

[maquete] [texto]

_____________. Residência na Aclimação. Acropole. São Paulo, ano XXVII,

n.322, p.32-35, out. 1965. [obra: Ivo Viterito, rua José Comparato, Aclimação,

São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Garagem de barcos. Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331,

p.23-27, ago. 1966. [obra: Garagem de barcos, Santapaula Iate Clube, São

Paulo, 1961. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Sede para sindicato. Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341,

p.15-17, jul. 1967. [obra: sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias

de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962] [fotografia] [desenho]

[texto]

_____________. Torre de saltos, piscina e arquibancada. Acropole. São Paulo,

ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968. [obra: Associação Portuguesa de

Desportos, São Paulo, 1962] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. O Grande prêmio Internacional. Acropole. São Paulo, ano

XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969. [obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

da USP, São Paulo, 1961] [fotografia] [desenho] [texto Eduardo Corona]

_____________. Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP. Dirigente

Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969. [obra: edifício da

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961] [fotografia] [desenho]

[texto]

_____________.Arquitetura exponencial da USP. Dirigente Construtor. São

Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969. [obra: FAU-USP, São Paulo, 1961] [fotografia]

[texto Trata-se da apresentação da FAU na bienal daquele ano. Não é um texto

de Artigas, mas fala da FAU e mostra fotos da obra]

_____________. Conjunto habitacional em Cumbica. Acropole. São Paulo, ano

XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970. [obra: Conjunto Habitacional de CECAP

Page 97: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

97

Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo

Mendes da Rocha] [desenho] [maquete] [texto]

_____________. Ginásio de Itanhaém. Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377,

p.14, set. 1970. [obra: Ginásio de Itanhaém, 1960] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Acropole. São Paulo,

ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970. [obra: Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, 1961] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Ginásio Estadual de Guarulhos. Acropole. São Paulo, ano

XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960]

[fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Ginásio Estadual de Utinga. Acropole. São Paulo, ano XXXII,

n.377, p.20-23, set. 1970. [obra: Ginásio Estadual de Utinga, Santo André,

1962] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Colégio XII de Outubro. Acropole. São Paulo, ano XXXII,

n.377, p.24-26, set. 1970. [obra: Colégio XII de Outubro, São Paulo, São Paulo,

1962] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Centro de Formação Profissional. Acropole. São Paulo, ano

XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970. [obra: Escola Industrial do SENAI de Vila

Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado]. [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Centro educacional de Jaú. Acropole. São Paulo, ano XXXII,

n.377, p.30-31, set. 1970. [obra: Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar

Especial, 1968]. [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Escola Técnica de Santos. Acropole. São Paulo, ano XXXII,

n.377, p.32-33, set. 1970. [obra: Escola Técnica de Santos, 1968]

_____________. Santo André tem escola com arquitetura especial. A

Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973.

Artigo apoiado em entrevista com Artigas. [obra: Centro Integrado de Educação

Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970] [fotografia] [desenho]

[maquete] [texto]

Page 98: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

98

_____________. Uma residência. Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45,

jun. 1973. [obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967] [José Moscardi]

[fotografia]

_____________. Os novos rumos da arquitetura escolar. Dirigente Construtor.

São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973. [Obra: centro Integrado de Educação pré-

primária da Vila Alpina] [fotografia] [texto] [desenho]

_____________. Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais). CJ

Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973. [Inclui o texto

“Arquitetura e Construção”. Obras: FAU-USP, São Paulo, 1961; residência Elza

Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967;

residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São

Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb,

São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do

Amapá, 1972.] [fotografia] [desenho] [maquete] [texto]

_____________. Casas em 4 níveis. Projeto e Construção. São Paulo, n.37,

p.24-25, dez. 1973. [obra: residência Temo Porto, São Paulo, 1967] [fotografia]

[desenho]

_____________. Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao

desenvolvimento da cultura. A Construção em São Paulo. São Paulo, ano

XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973. Artigo apoiado em entrevista com Artigas.

[obra: Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e

Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Uma residência de Vilanova Artigas. Projeto e Construção.

São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973. [obra: residência Elza Berquó, São

Paulo, 1967] [fotografia] [texto]

_____________. Vigas em balanço definem o projeto. Casa e Jardim. São

Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979. Descrição da residência. [obra: residência

Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970] [fotografia] [desenho] [texto]

_____________. Anhembi Tênis Clube - São Paulo. AB Arquitetura Brasileira.

São Paulo, n.13, p.58, 1981. [desenho] [texto]

Page 99: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

99

(b) Textos

ARTIGAS, J.B.V. Le Corbusier e o Imperialismo. Fundamentos, São Paulo,

n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960.

ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]

_____________. A arte dos Loucos. Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24,

jul.1951. [texto]

_____________. Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Fundamentos.

São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951. [texto]

_____________. A Bienal é contra os artistas brasileiros. Fundamentos, São

Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951. ARTIGAS, 2004 [texto]

_____________. Os Caminhos da Arquitetura Moderna. Fundamentos, São

Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr.

1960. Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980 (1ª ed.) / 1983 (2ª ed.),

p.43-48. Publicado em tradução espanhola como: “Los caminhos de la

Arquitectura Moderna-1952”. 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010. ARTIGAS,

1981, 1986, 1999, 2004 [texto]

_____________. A atualidade de Da Vinci (Editorial). Fundamentos, São Paulo,

n.26, p.3, mar. 1952. [texto]

_____________. Açúcar, álcool e borracha sintética. Fundamentos, São Paulo,

n.28, p.10-13, jun. 1952. [texto]

_____________. Considerações sobre Arquitetura Brasileira. AD Arquitetura e

Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954. ARTIGAS, 2004 [texto]

_____________. Rumos para o ensino da arquitetura. Departamento de Ensino

do Grêmio Estudantil, FAUUSP. São Paulo, set. 1956. ARTIGAS, 1981, 1986,

1999, 2004 [texto]

_____________. Revisão crítica de Niemeyer. Acropole, São Paulo, ano XX,

n.237, p.419-420, jul. 1958. ARTIGAS, 2004 [texto]

Page 100: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

100

_____________. As razões de uma controvérsia. Arquitetos querem separação

legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, mai. 1959. [texto]

_____________. Centenário de Louis Sullivan. Depoimentos, São Paulo, n.1,

p.71-113, abr. 1960. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]

_____________. Uma falsa crise. Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p.

21-23, jul. 1965. Publicado em tradução espanhola como: “Una crisis falsa,

1965”. 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004

[texto]

_____________. Liberdade para Odiléia. Acropole. São Paulo, ano XXVIII,

n.338, p. 43, abr. 1967. [texto]

_____________. O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica

[Arquitetura depoimento]. Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai.

1968. [depoimento-texto] [obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de

Magalhães Prado, Guarulhos, 1967]

_____________. Sobre escolas. Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-

13, set. 1970. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]

_____________. A semana de 22 e a arquitetura. Módulo. Rio de Janeiro, n.45,

p.20-23, mar.-abr. 1977. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]

_____________. Em preto e Branco. AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo,

n.17, p.78, 1978. [texto]

_____________. Carta enviada ao prefeito de Jaú. Módulo. Rio de Janeiro,

n.86, p.86-87, jul. 1985. [texto]

(c) Catálogos

ARTIGAS, J.B.V. Duas residências. Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368,

p.13-21, dez. 1969. [obras: residência Manoel A. Mendes André, rua Cel. Arthur

de Godoy, 203, São Paulo, com estrutura de M. Franco e J. Cassoy,

construção de Cenpla Ltda. Residência Elza Berquó, rua Emboabas/trav.

particular, Chácara Flora, São Paulo, com construção de Cenpla Ltda.].

Publicado pela primeira vez como: “Arquitetura e Construção”, no Catálogo da

Page 101: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

101

IX Bienal de São Paulo, 1967. Publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”, CJ

Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973.

Publicado como “Arquitectura y construcción”. DPA (Documents de projectes

d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014. [texto catálogo].

(d) Discursos

ARTIGAS, J.B.V. Aos Jovens Arquitetos. Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-

27, dez. 1955. AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun.

1956. [discurso]

_____________. Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na

colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

USP [1958]. Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959. Como: “Oração aos

formandos da FAUUSP, turma de 1958”. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-

113, abr. 1960. [discurso]

_____________. Arquitetura e cultura nacionais. Cadernos de Estudos, Porto

Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959;

Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960. [discurso]

_____________. O desenho. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São

Paulo, n.3, p. 23-32, 1968. Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-

USP, 1975. Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015. [discurso]

_____________. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura

(Encontro de Zurich, IAB-Textos, 1971; ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004).

[discurso]

(e) Testemunhos

ARTIGAS, J.B.V. João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X

Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já

realizadas). A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out.

1969. [compilação de citações de Artigas]

ARTIGAS, J.B.V. Problema de todos. Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972.

[entrevista]

Page 102: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

102

ARTIGAS, J. B. V., GAMA, R., PENTEADO, F.; ROCHA, P.M. Cumbica.

Debate CEB, 1968. Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972. [depoimento]

ARTIGAS, J. B. V. Vilanova Artigas. Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante.

Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33; MERCADANTE, 1994, p.145-151.

_____________. Vilanova Artigas (Arquitetura e desenvolvimento nacional). In:

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL (Departamento São Paulo).

Arquitetura e desenvolvimento nacional. Depoimentos de arquitetos paulistas.

São Paulo: Pini / IAB-SP, 1979, p.17-19. [depoimento]

_____________. As cidades transformaram-se em territórios suspeitos. A

Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982.

[entrevista]

_____________. A função social do arquiteto. Projeto. São Paulo, n.66, p.73-

78, ago. 1984; Projeto. São Paulo, Tendências atuais da arquitetura brasileira.

Vilanova Artigas 1915/1985, Número Especial, 1985, p.27-32. ARTIGAS, 1999,

2004. [depoimento]

_____________. Arquitetura política e paixão. Entrevistadora: Lívia Álvares. A

Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984. Como:

“Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista”, AU Arquitetura e

Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985. Como: “João Batista Vilanova

Artigas, entrevistado pela jornalista Lívia Álvares Pedreira, em 1984”. Arq.urb.

São Paulo, n.14, p.31-42, jul.-dez 2015. [entrevista]

_____________. As ideias do velho mestre. Entrevistador: Paulo Markun.

Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985. ARTIGAS, 2004. [entrevista]

_____________. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]. Módulo, Rio de

Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985. [Este número foi apresentado como

catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, 24

jun. – 22 set. 1985. Inclui uma listagem dos projetos do arquiteto, com 392

obras (p.37-43)]

_____________. Fragmentos de um discurso complexo. Entrevistadora: Lena

Coelho Santos. Projeto. São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988. [entrevista]

Page 103: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

103

_____________. As posições dos anos 50. Entrevistadora: Aracy Amaral.

Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988. [entrevista]

_____________. João Batista Vilanova Artigas entrevistado por Eduardo de

Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015.

[entrevista]

_____________. Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984.

Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31,

jan.-jun. 2016. [entrevista]

(f) Obras nas publicações de “Obras”

1) Residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943 [Architectural

Forum, n.5, p.94, nov. 1947]

2) Edifício Louveira, São Paulo, 1946 [2] [Arquitetura e Engenharia, n.17,

p.50, mai-jun 1951] [ACSP, n.1627, p.17, 16 abr. 1979]

3) Residência Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949 [L´Architecture

d´Aujourd´hui, n.42-43, p.76-77, ago. 1952] [ACSP, n.1631, p.20, 14 mai.

1979]

4) Residência Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950 [2] [L´Architecture

d´Aujourd´hui, n.42-43, p.76-77, ago. 1952] [A, n.184, p.176-179, jan.

1953]

5) Residência Benedito Levi, São Paulo, 1944 [A, n.184, p.176-179, jan.

1953]

6) Residência no Jardim Primavera, São Paulo, 1940 [obra: Casa Luiz

Gonzaga Leme Monteiro, São Paulo, 1941] [A, n.184, p.176-179, jan.

1953]

7) Residência Luís Carlos Uchôa Junqueira, São Paulo, 1944 [A, n.184,

p.176-179, jan. 1953]

8) Residência Rio Branco Paranhos, São Paulo, 1943 [A, n.184, p.176-179,

jan. 1953] [ACSP, n.1619, p.11, 19 fev. 1979]

9) Residência Hans Victor Trostli, São Paulo, 1948 [A, n.184, p.176-179,

jan. 1953]

10) Residência Juljan Czapski, São Paulo, 1949 [A, n.184, p.176-179, jan.

1953]

Page 104: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

104

11) Residência José Mário Taques Bitencourt I, São Paulo, 1949-50 [A,

n.184, p.176-179, jan. 1953]

12) Posto de Gasolina, São Paulo, 1950 [A, n.184, p.176-179, jan. 1953]

13) Estádio do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1953 [A, n.184, p.176-

179, jan. 1953] [ACSP, n.1647, p.17, set. 1979]

14) Estádio Municipal de Londrina, Paraná, 1950 [Arquitetura e Engenharia,

n.25, p.26-35, abr. 1953]

15) Residência Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951 [A, n.190,

p.446-449, jul. 1954]

16) Residência Heitor de Almeida, Santos, 1949 [A, n.199, p.308-310, mai.

1955]

17) Residência Febus Gikovate, São Paulo, 1949 [A, n.201, p.406-407, jul.

1955]

18) Residência Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951 [A, n.204, p.540-541, set.

1955]

19) Residência Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950 [A, n.212, p.308-311,

jun. 1956]

20) Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi [3] [A,

n.259, p.171-173, abr. 1960] [A, n.281, p.156-157, abr. 1962] [A, n.377,

p.18-19, set. 1970] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]

21) Ginásio de Itanhaém, Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi [2] [A,

n.271, p.241-243, jun. 1961] [A, n.377, p.14, set. 1970]

22) Residência Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos, São Paulo,

1958. Com Carlos Cascaldi [A, n.282, p.192-194, 1962] [ACSP, n.1664,

p.12, 31 dez. 1979]

23) Estádio para a Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962.

Com Carlos Cascaldi [A, n.297, p.252-255, 1963]

24) Residência Ivo Viterito, São Paulo, 1962. [A, n.322, p.32-35, 1965]

25) Residência José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959 [A, n.299,

p.328-385, 1963] [ACSP, n.1659, p.10, 26 nov. 1979]

26) Vestiário do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos

Cascaldi [A, n.305, p.23-27, 1964] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]

27) Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961 [A, n.312, p.42-43, 1964]

Page 105: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

105

28) Garagem de barcos, Santa paula Iate Clube, São Paulo, 1961 [A, n.331,

p.23-27, 1966] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]

29) Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e

Tecelagem de São José dos Campos, 1962 [A, n.341, p.15-17, jul. 1967]

30) Torres de salto, piscina e arquibancadas. Associação Portuguesa de

Desportos, São Paulo, 1962 [A, n.348, p.30-33, mar. 1968]

31) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961 [2] [A,

n.366, p.16-21, out. 1969] [A, n.377, p.15-17, set. 1970] [ACSP, n.1745,

p.21, 20 jul. 1981]

32) Ginásio Estadual de Utinga, Santo André, 1962 [2] [A, n.377, p.20-23,

set. 1970] [Dirigente Construtor, n.12, p.22-32, set. 1970] [ACSP,

n.1751, p.29-32, ago. 1981]

33) Colégio XII de outubro, São Paulo, São Paulo, 1962 [A, n.377, p.20-23,

set. 1970]

34) Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado,

Guarulhos, 1967 [A, n.372, p.32-37, abr. 1970]

35) Residência Manoel Antônio Mendes André, 1966 [A, n.368, p.13-21,

dez. 1969] [ACSP, n.1789, p.28, 24 mai. 1982]

36) Residência Elza Berquó, 1967 [A, n.368, p.13-21, dez. 1969] [ACSP,

n.1771, p.20, ?? jan. 1982]

37) Escola Industrial do SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio

Penteado [A, n.377, p.27-29, set. 1970] [ACSP, n.1781, p.31, mar. 1982]

38) Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968 [A, n.377,

p.30-31, set. 1970]

39) Escola Técnica de Santos, 1968 [A, n.377, p.32-33, set. 1970]

40) Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo

André, 1970 [ACSP, n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973] [ASCP, n.1811, p.21,

25 out. 1982]

41) Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e

Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969 [ACSP, n.1755, p.4-11,

28 set. 1973]

42) Residência Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970 [Casa e Jardim,

n.290, p.82-89, mar. 1979]

Page 106: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

106

43) Residência Telmo Porto, São Paulo, 1968 [ACSP, n.1789, p. 29, 24 mai.

1982]

44) Residência Juvenal Juvêncio, 1972 [ASCP, n.1819, p.19, out. 1982]

45) Passarela da Av. 23 de Maio, 1982 [ASCP, n.1819, p.20, out. 1982]

(g) Publicação de Obras de Artigas em A Construção em São Paulo

1) Residência Rio Branco Paranhos / 1942. A Construção em São

Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1619, p.11, 19 fev. 1979. [AMP, p.10]

2) Edifício Louveira / 1946. A Construção em São Paulo. São Paulo,

ano XXXII, n.1627, p.17, 16 abr. 1979. [AMP, p.16]

3) Residência Vilanova Artigas [II] / 1949. A Construção em São Paulo.

São Paulo, ano XXXII, n.1631, p.20, 14 mai. 1979. [AMP, p.21]

4) Estádio São Paulo Futebol Clube / 1953. A Construção em São

Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1647, p.17, set. 1979. [AMP, p.32]

5) Residência José Taques Bittencourt [II] / 1956. A Construção em São

Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1659, p.10, 26 nov. 1979. [AMP,

p.41]

6) Residência Rubens Mendonça / 1958. A Construção em São Paulo.

São Paulo, ano XXXII, n.1664, p.12, 31 dez. 1979. [AMP, p.47]

7) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP / 1961. A Construção

em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1745, p.21, 20 jul. 1981.

[AMP, p.62]

8) Ginásio Estadual de Guarulhos [Conselheiro Crispiniano] / 1960. A

Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751, p.29, 31

ago. 1981. [AMP, p.64]

9) Ginásio Estadual de Utinga [31 de Março] / 1961 [sic, projeto de

1962]59. A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751,

p.30, 31 ago. 1981. [AMP, p.65]

10) Vestiários de SPFC / 1961 [sic, projeto de 1960]. A Construção em

São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751, p.31, 31 ago. 1981.

[AMP, p.66]

59 Utilizaremos a cronologia do sitio da Fundação Vilanova Artigas.

Page 107: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

107

11) Garagem de Barcos / 1961. A Construção em São Paulo. São Paulo,

ano XXXIV, n.1751, p.32, 31 ago. 1981. [AMP, p.67]

12) Unidade habitacional do Parque Cecap (1967); projeto de J. B.

Vilanova Artigas, Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha, arqs. A

Construção em São Paulo, ano XXXV, n.1755, p.25, 15 fev. 1982.

13) Conjunto residencial Zezinho Magalhães Prado (1967); projeto de J.

B. Vilanova Artigas, Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha, arqs.

A Construção em São Paulo, ano XXXV, n.1775, p.24, 15 fev. 1982.

14) Escola SENAI Humberto Reis Costa. A Construção em São Paulo.

São Paulo, ano XXXV, n.1781, p.31, mar. 1982. [obra: Escola

Industrial do SENAI, Vila Apina, Vila Prudente, São Paulo, 1968]

[AMP, p.96]

15) Residência Elza Berquó / 1967. A Construção em São Paulo. São

Paulo, ano XXXV, n.1771, p.20, 18 jan. 1982. [AMP, p.87]

16) Residências Manoel Mendes André / 1968. A Construção em São

Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1789, p.28, 24 mai. 1982. [AMP,

p.109]

17) Residências Telmo Porto / 1968. A Construção em São Paulo. São

Paulo, ano XXXV, n.1789, p. 29, 24 mai. 1982. [AMP, p.110]

18) Centro Integrado Piloto de Vila Alpina / 1970. A Construção em São

Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1811, p.21, 25 out. 1982. [obra:

Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo

André, 1970] [AMP, p.136]

19) Residencial Juvenal Juvêncio / 1972. A Construção em São Paulo.

São Paulo, ano XXXV, n.1819, p.19, 20 dez. 1982. [AMP, p.148]

20) Passarela Av. 23 de Maio. A Construção em São Paulo. São Paulo,

ano XXXV, n.1819, p.20, 20 dez. 1982. [AMP, p.149]

(h) Outras matérias

International status: Funktionalisme ni Sydamerika [Internacional status.

Funcionalismo e América do Sul; experiência brasileira]. Arkitekten,

Copenhagem, n.20, p. 149-150, mai. 1953. [A matéria não foi localizada há

dúvida se trata-se de texto ou obra]

Page 108: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

108

V. Referências Bibliográficas Gerais

ALBUQUERQUE, Roberto Portugal (Coord.). Caderno dos riscos originais:

projeto do edifício da FAU-USP na Cidade Universitária/João Batista Vilanova

Artigas. São Paulo, FAU-USP, 1998, p. 142.

ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e

Rodrigo Lefèbre, de Artigas aos mutirões. São Paulo, Editora 34, 2002, p. 256.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo, Cosac

Naify, 2004, p. 237. [Introdução a cargo de José Tavares Correia de Lyra]

______. Caminhos da arquitetura. 3ª edição. São Paulo, Cosac Naify, 1999, p.

172. [Apresentação a cargo de Carlos Lemos]

______. A função social do arquiteto. São Paulo, Nobel / Fundação Vilanova

Artigas, 1989, p. 94.

______. Caminhos da arquitetura. 2ª edição. São Paulo, Pini / Fundação

Vilanova Artigas, 1986, p. 144. [Prefácio a cargo de Rosa Camargo Artigas]

______. Caminhos da arquitetura. São Paulo, Ciências Humanas, 1981, p. 142.

[Introdução de João Batista Vilanova Artigas]

______. As razões de uma controvérsia. Arquitetos querem separação legal

dos engenheiros. Visão, n. 20, São Paulo, mai. 1959, p. 29-33.

______. Açúcar, álcool e borracha sintética. Fundamentos, n. 28, São Paulo,

jun. 1952, p. 10-13.

______. A arte dos Loucos. Fundamentos, n. 20, São Paulo, jul.1951, p. 22-24.

ARTIGAS, Rosa Camargo. Vilanova Artigas. São Paulo, Terceiro Nome, 2015,

p. 272.

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Guillermo. Artigas, em revistas. Risco, v.15, n.1, São Paulo, Jan-Jun 2017,

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Guillermo. Caminhos de Vilanova Artigas: Uma abordagem bibliométrica. In: V

SEMINÁRIO DOCOMOMO-SP, 2017, São Paulo.

BISPO, Michelle Duarte; KOURY, Ana Paula; VÁZQUEZ RAMOS, Fernando

Guillermo. Caminhos de Vilanova Artigas: Uma abordagem bibliométrica. In

ZEIN, Ruth Verde (org). Caleidoscópio Concreto. Fragmentos de Arquitetura

Moderna. São Paulo: rg bolso 11, 2017, p.259.

COTRIM, Marcio. Vilanova Artigas: casas paulistas. São Paulo, Romano

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CUNHA, Gabriel Rodrigues. Uma Análise da Produção de Vilanova Artigas

entre os anos de 1967 a 1976. São Carlos, 2009.

BRANDÃO, Gildo Marçal. A Ilegalidade Mata: o Partido Comunista e o sistema

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BUONICORE. Augusto. Comunistas, Cultura e Intelectuais entre os anos de

1940 e 1950. Portal Vermelho. 16 de março de 2016. Disponível em <

http://www.vermelho.org.br/noticia/278307-11>. Acesso em: 28 de jun. 2017.

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arquiteto. Almada (PT), Casa de Cerca, 2001, p. 256. [Catálogo da exposição

do mesmo nome realizada pela Casa de Cerca-Centro de Arte Contemporânea

em colaboração com a Fundação Vilanova Artigas, na cidade de Almada,

Portugal, de 25 nov. 2000 a 4 mar.2001].

CONTIER, Felipe de Araújo. O edifício da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo na cidade universitária: Projeto e Construção da Escola de Vilanova

Artigas. São Carlos. 2015.

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DEDECA, Paula Gorenstein. A ideia de uma identidade paulista na

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perdidas à luta armada. v.3, São Paulo: ed. Atica, 1987.

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http://www.grabois.org.br/cdm/fundamentos. Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista Risco. Disponível em: http://www.iau.usp.br/revista_risco/. Acesso em:

01 dez. 2016.

Revista Arquitextos-Vitruvius. Disponível em:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/browse/arquitextos. Acesso em: 01 dez.

2016.

Resenhas online-Vitruvius. Disponível

em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/01.001/3277.

Acesso em: 01 dez. 2016.

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-

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Revista Poiésis – UFF. Disponível em: http://www.poiesis.uff.br/. Acesso em: 01

dez. 2016.

Revista Arquitetura Revista. Disponível em:

http://revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura. Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista Ciência e Cultura. Disponível em:

http://www.sbpcnet.org.br/site/publicacoes/ciencia-e-cultura.php. Acesso em:

01 dez. 2016.

Revista Drops-Vitruvius. Disponível em:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops. Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista Isto é. Disponível em: http://istoe.com.br/edicoes/. Acesso em: 01 dez.

2016.

Revista Pós. Disponível em: http://www.fau.usp.br/public/pos/37/index.html.

Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista Projeto e História - PUC-SP. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/revph. Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista do Instituto de Estudos Brasileiros IEB-USP. Disponível em:

http://www.revistas.usp.br/rieb. Acesso em: 01 dez. 2016.

Revista Tópos, UNESP. Disponível em:

http://revista.fct.unesp.br/index.php/topos. Acesso em: 01 dez. 2016.

SERAPIÃO, Fernando. UMA SAGA FOTOGRÁFICO-ARQUITETÔNICA. UM

POUCO DE HISTÓRIA: A SAGA FOTOGRÁFICO-ARQUITETÔNICA DOS

MOSCARDI. Disponível em:

https://arcoweb.com.br/projetodesign/artigos/artigo-uma-saga-fotografico-

arquitetonica-01-01-2007. Acesso em: 09 jan. 2017

Page 114: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

114

VI. Anexos

Os anexos deste trabalho estão compilados em um CD-Room, entregues junto

a dissertação, são eles:

a) Tabela do Microsoft Acess

Trata-se do Banco de dados, inicialmente formado para esta pesquisa, com um

conjunto de artigos publicados sobre Artigas ao longo de sua carreira. Nele

existam 230 entradas até agora.

b) Tabela de Obras de Vilanova Artigas

Trata-se do levantamento das obras construídas ou não, do arquiteto ao longo

de sua carreira. O levantamento é resultado da compilação de um grande

acervo de obra, do catálogo da Casa de Cerca (2001). Nesta tabela existem

400 obras até agora.

c) Tabela Index

Trata-se da tabela Index de todas as publicações e republicações de artigos

autorais de Artigas em revistas. A montagem da mesma foi detalhadamente

explicada no capítulo II desta dissertação.

d) Tabela de publicações da revista Fundamentos

Trata-se de um infográfico de todos os números da revista fundamentos,

publicadas desde 1948 até 195560, incluindo os redatores, diretores e demais

participantes nas publicações. Os dados foram baseados na leitura das

revistas, consultadas na hemeroteca eletrônica da fundação Maurício Grabois61

e) Tabela de Artigos da Revista Fundamentos (de Vilanova Artigas)

60 Não se sabe ao certo quando foi a última publicação, por não haver a cópia da última revista

de número 40 61

Disponível em http://www.grabois.org.br/cdm/fundamentos, último acesso em 23 ago. 2017.

Page 115: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

115

Trata-se de um infográfico dos títulos de artigos, que constituíram as

publicações da revista Fundamentos, em que o arquiteto Vilanova Artigas

participou.

f) 20 Artigos de textos

Trata-se de parte dos artigos encontrados ao longo da pesquisa. Os 20

retratam, apenas os Textos publicados em revistas, “textos ativos” ou “textos

não-ativos”. São Eles:

1. “Le Corbusier e o Imperialismo”

2. “A arte dos Loucos”

3. “Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo”

4. “A bienal é contra os Artistas Brasileiros”

5. “Os Caminhos da Arquitetura Moderna”

6. “A atualidade de Da Vinci”

7. “Açúcar Álcool e Borracha Sintética”

8. “Considerações Sobre arquitetura Brasileira”

9. “Centenário de Louis Sullivan”

O original deste artigo não foi encontrado durante esta pesquisa. Inserimos no

encarte a 2ª publicação.

10. “Revisão Crítica de Niemeyer”

11. “As razões de uma controvérsia”

Este artigo, original, não foi encontrado, durante a pesquisa. Ele foi publicado

na revista Visão de 1959.

12. “Uma Falsa Crise”

13. “Liberdade para Odiléia”

14. “O Homem e a Arquitetura”

15. “Sobre Escolas”

16. “A semana de 22 e a Arquitetura”

17. “Em Preto e Branco”

18. “Rumos para o ensino da arquitetura”

Page 116: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE SÃO

116

O original deste artigo não foi encontrado durante esta pesquisa. Inserimos no

encarte a 2ª publicação.

19. “Arquitetura e Construção”

O original deste artigo não foi encontrado durante esta pesquisa. Inserimos no

encarte a 2ª publicação.

20. “Carta ao Prefeito de Jaú”