43
1 Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS)

Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

1

Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à

Rede de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS)

Page 2: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

2

Introdução

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) objetiva

formar sujeitos críticos, participativos, e capazes de atuação em redes coletivas no trabalho, na

política e nas relações sociais, indo além de preparar o aluno para a profissão, formando cidadãos

proativos na transformação da realidade.

Esta proposta PróSaúde e PetSaúde se articula ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do

IFRJ, reforçando a importância da relação do conhecimento com o mundo do trabalho a qual

representa condição indispensável para um ensino de qualidade, onde conteúdos acadêmicos são

contextualizados interdisciplinarmente, levando à reflexão e intervenção na realidade (IFRJ, 2009).

Contextualização: IFRJ e Território

Em 2009, com a criação do Campus Realengo para área da Saúde, cursos de graduação em

Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional se constituíram de forma integrada, evidenciada em

suas matrizes curriculares.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) aproximam os alunos da prática profissional ao

longo do ciclo básico. As matrizes estão organizadas em quatro eixos da graduação: Humanas e

Sociais; Saúde e Biológicas; Formação Específica; Educação Permanente em Saúde. Objetiva-se

ofertar formação integral, permitindo tornarem-se sujeitos conscientes do seu papel na sociedade e

profissionais aptos a atuarem na educação, gestão e melhoria da saúde.

Os PPCs incentivam a integração de múltiplos saberes e potencialidades, visando formar

profissionais preparados para o cuidado numa perspectiva da integralidade. Entretanto, a expansão

rápida do Campus ainda não permitiu que todos os docentes se apropriassem das metodologias ativas

de ensino-aprendizagem propostas pelos PPCs. Tal opção implica nova forma de conduzir aulas e

avaliar aprendizagem, gerando necessidade de um projeto permanente em educação.

Território

A Resolução n.º 431 (14/04/1993), SMS, considerando o que estabelece a Lei Orgânica do

Município e o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, cria nessa cidade Áreas de

Planejamento Sanitário, buscando viabilizar a regionalização das ações e serviços de saúde com a

implantação do SUS no Município do Rio de Janeiro. Este encontra-se dividido em 5 Áreas de

Planejamento. O IFRJ/Campus Realengo está situado na 33ª Região Administrativa, que apresenta as

seguintes características:

Page 3: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

3

A figura abaixo mostra o mapa do Rio com Áreas de Planejamento (AP). APs do Centro (1),

Zona Sul (2.1) e Norte (2.2, 3.1, 3.2, 3.3) abrangem áreas menores e APs da Zona Oeste (4.1,5.1, 5.2,

5.3) cobrem grande extensão territorial.

Mapa do Município do Rio de Janeiro dividido por Áreas de Planejamento

Page 4: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

4

Justificativa

A AP5 compreende áreas mais distantes e pobres do município (Santa Cruz, Campo Grande,

Guaratiba, Realengo e Bangu), apresentando pirâmide etária (ano 2000) triangular, com base larga e

ápice estreito, típica de regiões subdesenvolvidas (Ministério da Saúde, 2005).

Observa-se grande desvantagem da Zona Oeste referente aos indicadores de saúde, renda e

educação. Com IDH = 0,81, Realengo está entre os bairros com piores índices de renda per capita,

taxa de alfabetização e longevidade, sendo classificada como de médio desenvolvimento humano

(IPP, 2010).

O Rio de Janeiro acumulou importante déficit na construção da Rede de Atenção Básica, sendo

recente a incorporação das diretrizes da Estratégia de Saúde da Família. Essa demora causou uma

importante defasagem nesta estruturação, produzindo lacunas assistenciais. Afirma-se que no

município há uma convivência entre o modelo antigo centrado nos postos de saúde e especialidades

clínicas, e este novo modelo de implantação calcado na ESF.

Para construção da Proposta PROSAÚDE, iniciamos parceria com a Coordenação AP5.1.

Definimos que os subprojetos atuariam nestas unidades em fase de transição (especialidades/ESF),

contribuindo para acelerar a implantação do novo modelo, aumentando sua cobertura populacional.

Os critérios para definição das unidades foram (1) baixa cobertura de ESF, e (2) serviços sem

programas de apoio (Estágios, Programas de Residência), conforme tabela e mapa a seguir.

Page 5: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

5

Page 6: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

6

MAPA DE ATUAÇÃO DO PROSAÚDE/SMSDC/CAP5.1/IFRJ

Page 7: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

7

Registra-se que o corpo docente do Campus Realengo tem apresentado significativa

participação em Editais, totalizando aprovação em 23 projetos de pesquisa, 2 programas de

extensão/MEC-SESu, 1 projeto PET-Conexões de Saberes, vinculando 19 professores e 72 alunos

bolsistas (29 PIBIC/IFRJ; 5 PIBIC/CNPq; 4 PIBITI/CNPq; 22 Extensão/MEC-SESu; 12

PET/Conexões). A maior parte destas ações ocorre na rede local do SUS, porém sem articulação e

sem estratégias de qualificação dos serviços e dos profissionais. Contudo, a partir destas ações de

extensão/pesquisa, em parceria com a rede local do SUS, que foi possível a construção desta

Proposta, conforme diretrizes Pró Saúde.

Assim, serão envolvidos 7 tutores, 42 preceptores e 84 alunos em atividade profissional na

rede local do SUS, considerando que a Zona Oeste do Rio de Janeiro apresenta desafios para

materializar uma rede de promoção de saúde, prevenção de agravos e atenção curativa. A implantação

de projetos voltada ao ensino/pesquisa/extensão é uma forma de responder às demandas desta

população. Considerando esta realidade, justifica-se a criação destas iniciativas.

Essa Proposta foi apresentada no Conselho Distrital da AP5.1, na Coordenação de Saúde

Mental da SMSDC, Câmera Técnica da CIR, CIR, CIES e CIB, e foi submetida ao Edital Interno

PROGRAD/PROEX/PROPP-IFRJ, conseguindo aprovação em todas instâncias, conforme

documentação anexa.

Objetivo Geral

Fomentar ações de prevenção e promoção em saúde nas redes locais do SUS (CAP5.1), integrando

ações de ensino/pesquisa/extensão, objetivando instituir um programa permanente de formação pelo

trabalho nos eixos da atenção psicossocial, cuidados em saúde mental para crianças e adolescentes e

enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis articulados à Atenção Básica e Estratégia de

Saúde da Família (ESF).

Objetivos Específicos

-Coordenar ações dos PET-Saúde/IFRJ, visando fortalecimento da Atenção Básica e ESF, integrando

ensino-serviço-comunidade.

-Estruturar linhas de ação, estágios e serviços da Clínica-Escola, a partir do mapeamento das

demandas da rede do SUS.

-Instituir sistema de referência e contra-referência integrado à rede local do SUS, viabilizando

acompanhamento longitudinal dos usuários.

-Instituir Núcleo de Excelência Clínica em Atenção Básica junto ao Programa da Clinica-Escola,

garantindo mecanismos de sustentabilidade.

Page 8: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

8

-Estruturar, junto aos Programas de Extensão/Pesquisa, linhas de ações articuladas à Rede

de Atenção Básica e ESF.

-Instalar laboratório de informática de dados de saúde, instrumentalizando equipes na elaboração de

perfis epidemiológicos.

-Implantar sistema informatizado de dados do PróSaúde/PetSaúde.

-Publicar livro “Tecnologias de Cuidado na Rede de Atenção Básica: uma experiência de integração

ensino-serviço”, conjuntamente aos subprojetos.

-Organizar seminários de acompanhamento e difusão da experiência.

Ao incorporarmos as diretrizes apresentadas pelo PróSaúde/PetSaúde, elaboramos uma matriz

de avaliação da situação atual do IFRJ, com atividades, monitoramento e resultados da proposta,

conforme Anexo III.

Page 9: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção
Page 10: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

10

Page 11: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

11

Page 12: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

12

Page 13: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

Através desta proposta, o IFRJ vem confirmar seu compromisso no desenvolvimento do

PróSaúde, indicando estratégias de fortalecimento das atividades de ensino/pesquisa/extensão

no âmbito do SUS, considerando o planejamento realizado dos cursos de saúde em consonância

com Diretrizes Curriculares Nacionais.

Referências Bibliográficas

Aguiar, Adriano A. A Psiquiatria no divã– Entre as ciências da vida e a medicalização

da existência. Rio de Janeiro, Relume/Dumará, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil-2011-2022, 2011.

Consensus Commitee. ArsPharm., Granada, v.43, n.3-4, p.175-184, 2002.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. IFRJ. Projeto

Pedagógico Institucional, PPI, 2009.

Instituto Pereira Passos–IPP. Armazém de Dados/Bairros Cariocas. Rio de Janeiro,

2010. Disponível em: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/bairroscariocas.

Machuca, M.; Fernández-Llimós, F.; Faus, M. J. Método Dáder: GIAF-UGR, 2003.

Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Participativa. Reorganizando o SUS no

Município do Rio de Janeiro. Brasília, DF, 2005.

Morais, Normanda, Neiva-Silva, Lucas; Koller, Silvia Helena. (orgs). Endereço

Desconhecido: Crianças e Adolescentes em Situação de Rua. São Paulo, Casa do

Psicólogo, 2010.

OPAS. “Envelhecimento Ativo: uma política de saúde”. Cap. 4: Desafios de uma

população em processo de envelhecimento. Trad. Suzana Gontijo. Brasília, 2005.

Santos, Boaventura e Rodríguez, César (orgs). Produzir Para Viver: Os Caminhos da

Produção não Capitalista. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.

Vigitel 2009-IBGE. Projeção População 2010- Sis-HiperDia,2010.

Page 14: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

14

PET I: Ampliação do cuidado em Saúde Mental na atenção básica: contribuindo para a

desmedicalização da vida

Introdução O SUS traz uma perspectiva de cuidado descentralizado e territorializado. Este território constitui-se das pessoas, instituições, redes e cenários nos quais se dão a vida comunitária. A atenção em saúde mental, seguindo esses paradigmas, necessita de equipamentos que visem cuidado integral em saúde. Este projeto insere-se na temática: “Rede de atenção psicossocial, monitoramento e avaliação” e “Estratégia de Saúde da Família e redes de atenção” buscando propor ações e avaliar como vem ocorrendo esse cuidado ampliado que visa dar passagem a questões inerentes ao cotidiano e ao sofrimento humano e substituir modelos medicocentrados que reforçam a ‘medicalização da vida’(Aguiar, 2004) e produzem subjetividades massificadas. Justificativa A Organização Mundial de Saúde estima que 50 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos e que 1 em cada 10 pessoas recebam essa prescrição a cada ano. Esses dados apontam para necessidade de construir novas abordagens terapêuticas que contribuam para problematizar essa questão, visando redução do uso prejudicial de psicofármacos no cotidiano enquanto meio de controle social. Este projeto visa consolidar a integração ensino–serviço–comunidade entre a atenção básica e atenção psicossocial da A.P5.1 e estudantes do IFRJ. O tema mostra-se relevante ao propor ampliação do cuidado a partir da construção de parcerias intersetoriais e interinstitucionais entre ensino-comunidade segundo diretrizes do PróSaúde. Objetivos -Desenvolver estratégias de desmedicalização da população atendida nos ambulatórios, visando diminuição do consumo de psicofármacos, articulando demandas à atenção básica.

-Criar oficinas interdisciplinares de desmedicalização junto aos usuários dos Ambulatórios de Saúde Mental no CMS Masao Goto e PAM Bangu e do CAPS Lima Barreto.

-Mapear demandas em saúde mental identificadas pelos PSFs da área de abrangência, e ações realizadas pela equipe.

-Possibilitar encontros sistemáticos entre profissionais para propor ações conjuntas referentes às demandas identificadas.

Atividades dos alunos -Mapear atendimentos, analisar prontuários, coletar dados relacionados à demanda, fluxo de atendimento e pontos de estrangulamento nos serviços.

-Elaborar oficinas interdisciplinares com tema ‘desmedicalização’ em serviços de saúde mental.

-Analisar a proposta de cuidado, encaminhamentos das ESF referentes à saúde mental.

-Propor grupos de discussão entre serviços, otimizando ações e buscando co-responsabilização.

Page 15: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

15

-Participar nas áreas temáticas referentes às disciplinas: Humanização em saúde, Educação e Promoção de Saúde, Metodologia Científica e Corpo e Sociedade, pertencentes aos currículos dos cursos/IFRJ.

Atividades dos preceptores -Orientar alunos na coleta de dados, propondo planos de intervenção e condução das atividades;

-Planejar conjuntamente ações, considerando análise dos dados e necessidades dos serviços, auxiliando na condução das estratégias;

-Avaliar desempenho dos alunos.

Monitoramento e Avaliação Acompanhar coleta de dados, implementação das oficinas, encontros com profissionais, avaliando continuamente resultados apresentados em relatórios e seminários integrados ao PróSaúde. Métodos e resultados esperados -Direcionar ações com base na pesquisa e análise qualitativa dos dados;

-Identificar população atendida em unidades da AP5.1 que necessitem de cuidados em Saúde Mental no âmbito da atenção básica e atenção psicossocial, visando articulação ensino–serviço, integrando Clínica-Escola/IFRJ neste cuidado.

-Promover cursos de qualificação do Pró-Saúde Institucional junto aos profissionais a partir das necessidades identificadas, permitindo a integração pesquisa-ensino-extensão;

-Ampliar grau de conectividade da rede de cuidados em saúde mental, articulando Ambulatório de Saúde Mental, PSF e CAPS a partir de ações interdisciplinares e intersetoriais.

Page 16: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

16

Page 17: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

17

Page 18: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

18

PET II: Atenção Farmacoterapêutica a Pacientes Hipertensos da CAP 5.1 – Uma Estratégia de Promoção de Saúde Introdução

Este Sub-Projeto insere-se nos eixos: “Vigilância, prevenção e controle das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs)” e “Processos de educação permanente em saúde”, com foco na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que representa um problema de saúde com grande prevalência (Vigitel, 2010). A HAS causa riscos e danos biológicos, emocionais e sociais à saúde, além do aumento gradativo dos custos com tratamentos. Os cenários de prática serão CMS Cohab e Alexander Fleming, que já possuem o Programa de Hipertensão Arterial. Esta iniciativa ampliará o Projeto “Atenção Farmacêutica como Estratégia para Promoção de Saúde de Pacientes Hipertensos Atendidos em Unidades do PSF”, que acontece no CMS Cohab, foi contemplado com Auxilio-Instalação da FAPERJ (2011/2012), vinculando 4 alunos, com bolsas de iniciação científica, 2 profissionais de saúde, voluntários, e contará com colaboração de sua coordenadora Dra.Janaína Dória Libano Soares. Justificativa

A demanda de pacientes hipertensos é muito maior que a capacidade dos serviços, exigindo enfrentamento desse problema. O tratamento da HAS exige perseverança e educação continuada. A manutenção da motivação do paciente em não abandonar o tratamento é um dos principais desafios que profissionais enfrentam em relação ao paciente hipertenso, que muitas vezes apresenta outras comorbidades. Ressalta-se a Diabetes, aumentando a tendência ao uso de medicamentos e consequentemente a incidência dos problemas relacionados aos medicamentos (PRM). Objetivos -Elaborar estratégias para promoção de saúde, em parceria com a rede local do SUS, objetivando implantação do Programa de Atenção Farmacoterapêutica voltado para HÁ;.

-Organizar oficinas temáticas em saúde para capacitar alunos nas áreas de: a) humanização, acolhimento, acesso e qualidade no atendimento das necessidades de saúde dos cidadãos; b) vigilância, prevenção e controle das DCNTs;

-Realizar acompanhamento farmacoterapêutico e traçar perfil dos pacientes hipertensos, fornecendo informações para subsidiar planejamento e gestão de assistência farmacêutica;

-Instituir campo de prática para alunos, na rede local do SUS, no enfrentamento da HAS.

Atividades a serem desenvolvidas pelo aluno e preceptor -Multiplicação da aprendizagem nas oficinas promovendo abordagem educativa ao paciente, esclarecendo dúvidas, atenuando ansiedades e aumentando efetividade de medidas terapêuticas;

-Entrevistas aos usuários cadastrados sobre prescrições médicas, medicamentos e exames laboratoriais;

-Detecção e controle da HAS e Diabetes, aferindo pressão arterial, glicemia capilar, e orientando para controle e prevenção da HAS;

-Acompanhamento do Programa “Hiperdia” da ESF, desenvolvendo atenção farmacêutica;

Page 19: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

19

Atividades de monitoramento e avaliação -Organização de grupos-debate para avaliação das atividades;

-Elaboração de relatórios sistemáticos de participação das atividades.

-Aplicação de um mesmo questionário para alunos e preceptores no início e final do sub-projeto para verificar mudanças na atuação profissional na rede local do SUS.

Métodos e resultados esperados A metodologia pesquisa-ação será utilizada para construção de novos caminhos de intervenção coletiva, baseada no dialogo entre atores envolvidos. Será feito acompanhamento clínico dos pacientes durante as atividades citadas e dados serão coletados e analisados através de prontuários e entrevistas. O seguimento farmacoterapêutico será realizado pelo Método Dáder (Machuca, 2003) e pelo Segundo Consenso de Granada (Consensus Commitee, 2002). Os métodos serão utilizados com as devidas adequações à realidade da população atendida. Espera-se que esta iniciativa contribua para o recente desafio de estruturar a Atenção Farmacoterapêutica no SUS, e para efetiva promoção do uso racional de medicamentos relacionado à pacientes hipertensos.

Page 20: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

20

Page 21: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

21

PET III: Crianças e adolescentes em situação de risco: elaborando metodologias de cuidado para grupos vulneráveis Introdução

Este sub-projeto insere-se nas temáticas “Saúde da criança/do adolescente”, “Cuidados ampliados em saúde mental” e “Estratégia Saúde da Família e Redes de atenção”; e foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas pelo grupo “Lentes que Aproximam” (IFRJ- Realengo), aprovadas pelos Editais IFRJ/PIBIC-CNPq, IFRJ/PROCIÊNCIA e Auxílio-Instalação/FAPERJ, que têm investigado aspectos relacionados a fatores de proteção em grupos vulneráveis (crianças e adolescentes em situação de trabalho precoce e ingressantes no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; gestantes adolescentes em abrigamento após estarem em situação de rua e fazerem uso de drogas; bebês nascidos destas adolescentes etc). A presente proposta consiste em agregar a esta iniciativa os preceptores das unidades de atenção CMS Buá Boanerges Borges da Fonseca (ESF), Clínica da Família Olímpia Esteves e CMS Masao Goto, e alunos dos cursos de saúde do IFRJ, buscando aproximar esses grupos de crianças e adolescentes à rede básica de atenção do SUS, desenvolvendo metodologias de cuidado que reduzam os danos causados pelas situações de extrema vulnerabilidade.

Justificativa Violência, uso prejudicial de drogas e privações são exemplos de situações que podem

gerar impactos negativos no desenvolvimento biopsicossocial, como dificuldades no desempenho escolar, nas condições de saúde e no estabelecimento de relações afetivas (Morais, Neiva-Silva & Koller, 2010).

Pelas próprias particularidades de suas histórias, estas crianças podem apresentar dificuldades de acesso aos serviços, contribuindo para agravar o impacto dos fatores de risco. Torna-se imprescindível mapear este público-alvo nos territórios e propor intervenções e ações preventivas integradas às propostas de Estratégia de Saúde da Família.

Objetivos -Identificar situações de risco e vulnerabilidade detectadas pelo profissional;

-Levantar mecanismos utilizados para detecção;

-Mapear perfil de crianças e adolescentes nestas situações;

-Listar ações realizadas, averiguando efetividade e dificuldades;

-Desenvolver conjuntamente alternativas que visem identificação precoce destes fatores;

-Atuar preventivamente através de oficinas integradas às ESFs;

-Instituir no IFRJ-campus Realengo um programa de atenção a crianças e adolescentes em situação de risco, em integração com a rede básica da CAP 5.1.

Atividades a serem desenvolvidas pelos alunos -Participar do trabalho em equipes: discussões, levantamento e análise de dados, planejamento, execução e avaliação de atividades;

-Aplicar questionários, realizar entrevistas e intervenções interdisciplinares;

-Apresentar resultados em eventos;

Page 22: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

22

-Participar de encontros que visam à formação teórica e aprofundamento temático.

Atividades a serem desenvolvidas pelos preceptores -Orientar alunos junto às equipes em reuniões, discussões, levantamento e análise de dados, planejamento, execução e avaliação de atividades;

-Delinear conjuntamente necessidades, definindo estratégias de intervenção;

-Coordenar oficinas, em colaboração com tutor e alunos;

-Propor e acompanhar encontros que visam à formação teórica dos alunos.

Atividades de pesquisa a serem desenvolvidas pelos alunos e preceptores

-Realizar encontros com profissionais para delineamento conjunto de ações;

-Elaborar questionários;

-Realizar entrevistas, visando levantar dados sobre: público-alvo, fatores de risco e proteção, atuação profissional, desafios, atuação da rede e políticas públicas;

-Analisar qualitativa e quantitativa os dados;

-Apresentar resultados às equipes de saúde e gestores;

-Realizar encontros temáticos com profissionais, favorecendo problematização e reflexão;

-Realizar oficinas com crianças, adolescentes, e familiares, visando fortalecimento de fatores de proteção.

Atividades de monitoramento e avaliação Auto-avaliação (questionários e grupos-debate). Avaliação permanente, envolvendo relatórios individuais de alunos, preceptores e tutor. Métodos e resultados esperados Pesquisa-ação, conjugando abordagem qualitativa e quantitativa. Espera-se: -Compreender impactos multifatoriais no desenvolvimento infanto-juvenil; -Implementar estratégias para identificação precoce de fatores de risco e metodologias de cuidado; -Ampliar acesso do público-alvo à rede de atenção; -Desenvolver atividades de educação permanente; -Contribuir para construção de rede social de proteção intersetorial de referência para crianças e adolescentes em situação de risco.

2270560 CMS Masao Goto

6387152 Clínica da Família Olímpia Esteves

3416356 CMS Buá Boanerges Borges da Fonseca (ESF)

CNESCenários de Práticas

2270560 CMS Masao Goto

6387152 Clínica da Família Olímpia Esteves

3416356 CMS Buá Boanerges Borges da Fonseca (ESF)

CNESCenários de Práticas

Page 23: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

23

Atividades 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24

Revisão da literatura

Levantamento das práticas nas ESFs

Elaboração de ações a partir de

grupos com equipes

Encontros temáticos com as equipes

Realização de oficinas

interdisciplinares com público-alvo da

pesquisa

Registro em diário de campo

Apresentação de resultados às

equipes e proposição de ações

conjuntas

Apresentação dos resultados parciais

e finais para o serviço e comunidade

acadêmica

Elaboração dos relatórios parciais e

finais

Preparação de apresentações de

resultados parciais e finais em

eventos

Elaboração de artigos referentes à

experiência de pesquisa do PET

Saúde

meses

Psicóloga168257707219802790Susana EngelhardNogueira

Categoria Profissional

Matrícula IESCPFTutor Acadêmico

Psicóloga168257707219802790Susana EngelhardNogueira

Categoria Profissional

Matrícula IESCPFTutor Acadêmico

Psicóloga2270560CMS Masao Goto029464747396. Sheila Prado de Oliveira

Psicóloga2270560CMS Masao Goto01941783740 5. Ana Lúcia Freitas de Andrade

Psicólogo6387152 Clínica da Família Olímpia Esteves

17589375802 4. Marco Aurélio de Rezende

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

07773756724 3. Fabiana Silva Marins Nazareno Cosme

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

10167504711 2. Louise Anne Reis da Paixão

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

07699741714 1.Cristina Mara Ribeiro da Natividade

Categoria Profissional

CNESLocal de AtuaçãoCPFPreceptores

Psicóloga2270560CMS Masao Goto029464747396. Sheila Prado de Oliveira

Psicóloga2270560CMS Masao Goto01941783740 5. Ana Lúcia Freitas de Andrade

Psicólogo6387152 Clínica da Família Olímpia Esteves

17589375802 4. Marco Aurélio de Rezende

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

07773756724 3. Fabiana Silva Marins Nazareno Cosme

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

10167504711 2. Louise Anne Reis da Paixão

Enfermeira3416356 CMS BuáBoanerges Borges da Fonseca (ESF)

07699741714 1.Cristina Mara Ribeiro da Natividade

Categoria Profissional

CNESLocal de AtuaçãoCPFPreceptores

Page 24: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

24

PET IV: Qualificação da atenção psicossocial para pacientes jovens e adultos, que fazem uso prejudicial de álcool, crack e outras drogas.

Introdução

Este sub-projeto insere-se nos Eixos “Rede de Atenção Psicossocial, cuidados aos usuários de álcool, crack e outras drogas” e “Reabilitação psicossocial, com foco na geração de trabalho e renda/empreendimentos solidários e cooperativas sociais”. As atividades propostas qualificarão oficinas de musicoterapia, argila e horta comunitária no CAPS Lima Barreto. As ações estão voltadas para grupos de jovens e adultos que fazem uso prejudicial de álcool, crack e outras drogas, e que apresentem co-morbidades psiquiátricas, facultando aos alunos conhecerem tecnologias de cuidado em saúde mental e de inclusão social (Santos, 2002) para grupos em situação de alta vulnerabilidade. Justificativa

A CAP5.1 não possui dispositivo de atenção diária para usuários de drogas ilícitas nos moldes da atenção psicossocial. O CAPS LB vem atendendo a esta demanda, sobretudo com casos de co-morbidade psiquiátrica, porém com dificuldade de absorver esta clientela e de contar com suportes/recursos para o manejo adequado destas demandas. Este PET apresenta como desafio principal sistematizar e difundir ações de cuidado para esta clientela, qualificando oficinas terapêuticas e de geração de renda, em conformidade com a Portaria MS Nº 3.088 de 23/12/ 2011.

Este sub-projeto integra-se ao Programa de Extensão do IFRJ/campus Realengo denominado “Geração de trabalho e renda, saúde mental e economia solidária: novas tecnologias de inclusão social”, aprovado pelo Edital N.04/PROEXT-MEC2010, ampliando suas ações ao incorporar as diretrizes do PRO-SAUDE. Objetivos -Desenvolver ações de cuidado e inclusão social para grupos de jovens e adultos que fazem uso prejudicial de álcool, crack e outras drogas, visando qualificação das oficinas terapêuticas / geração de renda, fomentando a relação ensino/serviço/comunidade no campo da atenção psicossocial. -Fomentar oficinas de argila, musicoterapia e horta comunitária do CAPS LB, desenvolvendo autonomias, inclusão social e redução de preconceitos. -Oferecer subsídios técnicos para formação de cooperativa social/geração de renda para grupos em situação de risco social. -Introduzir campo de estágio em tecnologias de inclusão social para alunos, desenvolvendo sensibilidades para o manejo profissional de grupos em situação de risco social. Plano de Trabalho e Pesquisa Atividades dos alunos

Page 25: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

25

-Aplicar metodologias de registro, subsidiando ações de monitoramento e avaliação da adesão dos usuários ao PET. -Participar de rodas de conversa, discussões, levantamento e análise de dados, planejamento, execução e avaliação de atividades. -Participar das oficinas interagindo com usuários nos espaços de ludicidade, atividades laborativas e artísticas; -Participar de linha de pesquisa voltada para compreensão dos fatores associados ao consumo prejudicial de drogas ilícitas, com atenção às variáveis raça, gênero e classe social. Atividades dos preceptores -Orientar alunos na realização das atividades de registro. -Acompanhar e supervisionar alunos nas atividades das oficinas. -Participar dos seminários, oficinas e rodas de conversa do PET/PROSAÚDE. Atividades de monitoramento e avaliação -Organização de grupos-debate para avaliação das atividades. -Elaboração de relatórios sistemáticos de participação das atividades. -Aplicação de questionário para alunos e preceptores no tempo zero (início) do sub-projeto e ao final de sua participação; verificar diferenças, avanços, mudanças na atuação profissional na rede SUS. Métodos e Resultados esperados -Pesquisa-ação para monitoramento e avaliação do sub-projeto; consolidação e difusão das tecnologias de cuidado de atenção às pessoas que fazem uso prejudicial de álcool, crack e outras drogas. -Instituir programa permanente de formação profissional voltado para esta população. -Ampliação do acesso desta população ao serviço de atenção diária em atenção psicossocial. -Criação de núcleo de geração solidária de renda no CAPS LB. Cenário de prática:

Page 26: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

26

Page 27: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

27

Page 28: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

28

PET V: Neuropatia Diabética: um Problema de Saúde Pública Introdução

Em face das evidências do crescente ônus representado pelo diabetes e da limitação dos

recursos existentes para cuidados com a saúde, torna-se necessário tomar decisões para alocação de recursos. Isto porque, além de ser uma condição bastante freqüente, envolve custos elevados, principalmente para tratamento de suas complicações. Portanto, programas que visem orientar a comunidade, principalmente sobre complicações crônicas do diabetes, têm grande potencial para acentuada redução nos custos altamente existentes em seu tratamento; já que modificam atitude do paciente e da família frente às orientações sobre cuidados preventivos e/ou terapêuticos (Vigitel, 2010).

Este sub-projeto insere-se nas temáticas “Vigilância, prevenção e controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Processos de educação permanente em saúde” e foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas há três anos no CMS Masao Goto, aprovadas pelos Editais IFRJ/PIBIC-CNPq, IFRJ/PROCIÊNCIA e Auxílio-Instalação/FAPERJ, com o objetivo de estimar a prevalência de neuropatia diabética (ND) nos usuários do posto.

Justificativa

Segundo dados da pesquisa (PIBIC), 2/3 da população avaliada tem ND, apresentando associações com outras variáveis de risco potenciais. Os resultados foram apresentados em evento internacional e dirigidos pelo CNPQ. O PET trará oportunidade para ampliação do banco de dados, estudo de novas variáveis e, principalmente, observação do perfil desses usuários antes, durante e após todo processo de educação em saúde. Poderemos acompanhá-los e medir todas as mudanças relacionadas às intervenções, permitindo que usuários se tornem emponderados no processo saúde-doença. Através de oficinas, grupos, material educacional e acompanhamento sistemático, minimizaremos agravos advindos das úlceras, amputações, infecções, alterações na marcha e todas as complicações relacionadas ao descontrole glicêmico e não adesão ao tratamento. Objetivos -Construir um perfil dos pacientes com diabetes, considerando condições sócio-econômicas, arranjos familiares, doenças, acesso aos serviços de saúde, adesão ao tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, dentre outros.

Page 29: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

29

-Sensibilizar a população em torno do posto e enfocar prevenção da diabetes (primária) e do pé diabético (secundária).

-Incentivar auto-cuidado e estilos de vida saudáveis, com ênfase na informação adequada sobre fatores de risco associados ao diabetes.

-Estimar prevalência de ND e acompanhar pacientes ao longo de dois anos, objetivando analisar efeitos das intervenções, além de rastrear pés em risco de ulceração.

Atividades a serem desenvolvidas pelo aluno -Participar do trabalho em equipes: capacitações, discussões, levantamento e análise de dados, planejamento, execução e avaliação de atividades;

-Aplicar questionários, realizar entrevistas e intervenções interdisciplinares;

-Apresentar resultados em eventos;

-Participar de encontros que visam à formação teórica e aprofundamento temático.

Atividades a serem desenvolvidas pelos preceptores -Subsidiar mapeamento da área de abrangência do posto, ajudar na identificação das variáveis, subsidiar registros de dados, aproximar profissionais;

-Treinamento para utilização da ficha e avaliação dos usuários;

-Aproximação com população;

-Acompanhamento e treinamento dos alunos;

-Acompanhamento dos alunos durante avaliações, proporcionando orientação teórico-prática para utilização dos instrumentos, construção do material didático e administração dos grupos e oficinas.

-Capacitação e reuniões para discussão das demandas e dúvidas.

Métodos e resultados esperados

Os usuários do posto serão avaliados através de ficha estruturada, contendo informações clínicas e sociodemográficas e dois protocolos de avaliação da ND (Escore de Sintomas Neuropáticos e Diabetic Neuropathy Examination). Será utilizado monofilamento de náilon de 10g de Semmes-Weinstein para avaliar perda de sensibilidade protetora dos pés.

A avaliação e detecção precoce da ND e dos fatores de risco facilitam adoção de estratégias para prevenção do pé diabético, amputações e outras complicações, tanto no âmbito do processo de educação para prevenção, como treinamento para auto-avaliação.

Page 30: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

30

Page 31: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

31

Page 32: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

32

PET VI: Atenção à Saúde da População Idosa: revisando práticas de cuidado Introdução

Este projeto focaliza a Atenção à Saúde da População Idosa, considerando que o envelhecimento é um fenômeno populacional brasileiro que ocorre em contextos de extremas desigualdades sociais. Os eixos utilizados serão: Humanização e qualidade no

atendimento das necessidades de saúde dos cidadãos; a Promoção da Saúde e Prevenção de

Agravos e Doenças; a Vigilância, prevenção e controle das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis (DCNT); Saúde do Idoso; e Educação popular em saúde. Ações serão desenvolvidas nas unidades: CMS Athayde José da Fonseca e PAM Manoel Guilherme da Silveira Filho (PAM Bangu). Justificativa

Este Projeto visa dar continuidade ao programa de iniciação científica que atua junto a 25 idosas através de atividades terapêuticas, como Dança Sênior, nos laboratórios do campus-Realengo. O foco inicial da intervenção foi o fenômeno da Queda. Com o PETSaúde, poderemos ampliar esta atuação.

Entendemos que a estratégia de articulação ensino-serviço-comunidade, tal como indicada pelo PRÓ-SAÚDE, atenderá ao propósito de enfrentar desafios para atenção à pessoa idosa, como maior risco de deficiência; situações de iniqüidade e pobreza; necessidade de centrar atenções na formação dos recursos humanos que lidarão com esta população; e articulação da Política Nacional de Promoção da Saúde, do Pacto em Defesa da Vida e da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (OPAS, 2005). Objetivos

Fortalecer a atenção básica em saúde à população idosa da AP5.1, reorientando práticas de cuidado nos serviços, através das estratégias de Educação em Saúde e da formação em saúde para o Trabalho. Atividades a serem desenvolvidas por alunos e preceptores:

-Levantamento de dados sobre Instituições de saúde do entorno do campus e da população idosa da AP5.1.

-Identificação das necessidades em saúde desta população, das Redes de Apoio e dos recursos humanos existentes.

-Implementação de estratégias de Promoção e Educação em Saúde e Terapêuticas, utilizando equipamentos de saúde e Clínica-Escola.

-Formação teórica dos alunos, pautada pelas temáticas: Metodologia Científica;

Humanização em Saúde; Educação e Promoção da Saúde, Geriatria e Gerontologia,

ligadas às disciplinas nos cursos.

-Fornecer dados sobre Instituição de saúde e seus indicadores de saúde.

-Delinear as demandas em saúde da população idosa.

-Acompanhar implementação das estratégias de Promoção e Educação em Saúde, e dos modelos de intervenções terapêuticas junto às pessoas idosas.

Page 33: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

33

-Reconhecer a Clínica-Escola como serviço de referência para atividades junto ao público-alvo.

-Formulação de banco de dados;

-Análise dos indicadores de condições de vida e saúde da população idosa.

-Elaboração de modelos de intervenções terapêuticas sobre aspectos físicos, cognitivos, psíquicos e sociais para idosos.

-Intervir no fenômeno da Queda entre idosos.

Métodos e resultados esperados

-Pesquisa-ação envolvendo população idosa, profissionais e alunos.

-Banco de dados sobre características dos serviços e equipamentos da AP5.1, e da Rede de Apoio na Atenção à Saúde da Pessoa Idosa.

-Conjunto de indicadores sobre condições de vida e saúde da população idosa.

-Participação do público-alvo nos projetos.

Tutora

Preceptores

Page 34: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

34

Page 35: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

35

PET VII: Tecnologias de Cuidado e Redes Locais do SUS: Uma Experiência de Integração Ensino-Serviço. Introdução Este subprojeto propõe linhas de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no âmbito da Clínica-Escola/IFRJ–Realengo, mediante parcerias firmadas com a Rede de Saúde da CAP5.1, objetivando integrar o Serviço-Escola no sistema de Referência e Contra-Referência. Sabe-se da prevalência das doenças do sistema circulatório, oncológicas, do aparelho respiratório e diabetes na população brasileira (BRASIL, 2011) e neste contexto a ação prevê participação interdisciplinar integrada aos alunos dos diferentes cursos junto aos cenários de prática: Policlínica Manoel G. da S. Filho, CMS Buá Boanerges Borges da Fonseca e CMS Alexander Fleming. Pretende-se orientar alunos para detecção das necessidades complementares em saúde e desenvolver ações voltadas à educação em saúde, assistência, implementação de protocolos e diretrizes clínicas para perfis identificados como prioritários. Justificativa O projeto compreende proposições entre educação e saúde atreladamente à implantação do Serviço Clínica-Escola/IFRJ. Vislumbram-se: oferta para comunidade acadêmica dos diferentes cursos e oportunidades para pleno exercício da formação profissional afinada com cenários da prática em equipamentos públicos de saúde. A efetivação da parceria possibilitará ações direcionadas principalmente ao cuidado integral para DCNT demandadas na região e que, nesta compreensão, justifica-se a importância de um estudo que amplie oferta de Serviços, objetivando implantação da Clínica-Escola afinada às Diretrizes Curriculares Nacionais e políticas vigentes do SUS. Objetivos Desenvolver metodologias interdisciplinares de intervenção/pesquisa/extensão para promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e manutenção da saúde em populações de interesse para saúde pública, como DCNTs, mediante parceria firmada entre Clínica-Escola e Rede de Atenção Básica do SUS-CAP5.1. Atividades a serem desenvolvidas pelo aluno e preceptor -Implementar estratégias que viabilizem integração ensino-saúde.

-Promover exercício de competências profissionais interdisciplinares.

Page 36: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

36

-Coletar dados dos grupos populacionais, considerando variáveis: faixa etária, sexo, estado civil, escolaridade, condição sócio-econômica, motivo da procura ao serviço e outros.

-Implantar meios para utilização de instrumentos de medidas padronizados, enquanto indicadores das necessidades desta população.

-Analisar dados e ministrar metas de intervenções nos grupos com indicadores de comprometimento para continuidade e inclusão nas inserções sócio-culturais-ambientais, visando manutenção da qualidade de vida.

-Proporcionar abordagens individuais, grupais, orientações aos cuidadores e na prescrição e produção de dispositivos de tecnologia assistiva.

-Promover ações de capacitação e qualificação profissional à comunidade acadêmica e serviços de saúde, mediante oferta de cursos.

-Desenvolver estudos de revisão e ensaio clínico que viabilizem ações com público-alvo.

Métodos e resultados esperados Sob a abordagem de caráter quali-quantitativa, espera-se: -Estruturar a Clínica-Escola, inserida na rede do SUS, com sistema de referência e contra-referência, desenvolvendo ações integradas à rede local, subordinando marcações de consulta às agendas dos serviços.

-Estabelecer protocolos clínicos junto à rede de saúde, atendendo demandas locais.

-Aplicar questionários para coleta de dados, relacionando variáveis.

Page 37: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

37

Page 38: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

38

Page 39: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

39

Page 40: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

40

Page 41: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

41

Page 42: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

42

.

Page 43: Programa de Tecnologias de Cuidado Integrado à Rede de Atenção

43