Programa Int à Filosofia I-2015

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    UNIVERSIDADE DE SO PAULOFACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    INTRODUO FILOSOFIA I1 Semestre de 2015Disciplina ObrigatriaDestinada: alunos de FilosofiaCdigo: FLF0115Sem pr-requisitoProf. Dr. Maurco Cardoso KeinertCarga horria: 120hCrditos: 06Nmero mximo de alunos por turma: 100

    TTULO: Liberdade e Natureza: uma introduo filosofia crtica de Kant

    I OBJETIVO

    No Segundo Prefcio Crtica da razo pura, Kant faz meno a duas

    utilidades da crtica: a negativa, que diz respeito imposio de limites ao

    conhecimento especulativo da razo, o campo da experincia possvel, ou

    ainda, o da natureza, e a positiva, que diria respeito abertura do campo

    prtico dessa mesma razo, o campo da liberdade. A proposta do curso a de

    analisar a passagem de um campo a outro por meio de dois momentos: 1. a

    conciliao de um conflito instaurado no interior da prpria razo, cuja soluo

    leva em considerao a distino da coisas em geral em fenmenos e em

    coisas em si mesmas; 2. a anlise de opsculos polticos (de histria, de

    direito e de tica), em que a ideia de uma nova maneira de pensar pressupe

    vrias faces do conceito de liberdade.

    II CONTEDO

    1. A poca da crtica: a dificuldade de se conciliar fsica e metafsica

    2. Os limites do conhecimento especulativo: lgica, matemtica e fsica

    3. O problema da metafsica e a revoluo copernicana

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    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    4. Fenmenos e coisas em si mesmas

    5. Pensar e conhecer

    6. Natureza e liberdade: a terceira antinomia

    7. Liberdade transcendental e liberdade prtica

    8. Carter inteligvel e carter emprico

    9. Aufklrung

    10.A irrupo de novos temas: a poltica, o direito e a tica

    III - MTODOS UTILIZADOS

    Aulas expositivas e seminrios discentes.

    IV - CRITRIOS DE AVALIAO

    Prova dissertativa e seminrios.

    VI - BIBLIOGRAFIA

    a) Obras de I. Kant

    KANT, I. Kants gesammelte Schriften. Heraugegeben von der Kniglich

    Pressischen Akademie der Wissenschaft, 23v.

    ______. paz perptua. Trad. de Marco Zingano. Porto Alegre: L&PM, 1989.

    ______. Crtica da razo pura. Trad. de Fernando Costa Mattos. Petrpolis:

    Vozes, 2012. (Essa edio ser utilizada em sala de aula)

    ______. Crtica da razo pura. Trad. Pinto & Morujo. Lisboa: Fundao

    Calouste Gulbenkian, 1987. (A traduo brasileira de Valrio Rohden,

    publicada a partir de 1978 pela Coleo Os pensadores, tambm poder ser

    utilizada).

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    ______. Direito Natural Feyerabend. Trad. de Fernando Costa Mattos. In:Cadernos de filosofia alem. So Paulo, n. 15, janeiro a junho de 2010, p. 97-

    113.

    ______. Fundamentao da metafsica dos costumes. Trad. de Guido Antonio

    de Almeida. So Paulo: Barcarolla/Discurso, 2009.

    ______. Ideia de uma histria universal de um ponto de vista cosmopolita

    (edio bilngue). Trad. de Ricardo Terra e Rodrigo Naves. So Paulo:

    Brasiliense, 1986.

    ______. Prolegmenos a toda metafsica futura. Trad. de Artur Moro. Lisboa:

    Edies 70, 1987.

    ______. Que significa orientar-se no pensamento? In:A paz perptua e outros

    opsculos. Trad. de Artur Moro. Lisboa: Edies 70, 2008.

    ______. Resposta pergunta: que o esclarecimento? In: _____. Herder et

    alli. O que o esclarecimento? Trad. de Paulo Cesar G. Ferreira. Rio de

    Janeiro: Viaverita, 2011.

    ______. Sobre a expresso corrente: isso pode ser correto na teoria, mas

    nada vale na prtica. In: A paz perptua e outros opsculos. Trad. de Artur

    Moro. Lisboa: Edies 70, 2008.

    ______. Sobre um suposto direito de mentir. In: A paz perptua e outros

    opsculos. Trad. de Artur Moro. Lisboa: Edies 70, 2008.

    b) Comentadores

    ALLISON, H. Kants Theory of freedom. Cambridge: Cambridge University

    Press, 2009..

    ALMEIDA, G.A. Liberdade e moralidade segundo Kant. In:Analytica, vol. 4, n.

    1, 1999.

    ARENDT, H. Lies sobre a filosofia poltica de Kant. Trad. de Andr Duarte.

    Rio de Janeiro: Relume Dumar, 1994.

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    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    BARBOSA FILHO, B. Sobre uma crtica da razo jurdica. Trad. de DanielTourinho Peres. In: NOBRE et alii. Tenses e passagens: filosofia crtica e

    modernidade. So Paulo: Esfera Pblica/Singular, 2008.

    BEISER, F.C. The fate of Reason. German Philosophy from Kant to Fichte.

    Cambridge, Massachusetts and London: Harvard University Press, 1987.

    BOBBIO, N. Direito e Estado no pensamento de Kant. Trad. de A. Fait.

    Braslia: Editora UnB, 1997.

    BRANDT, R. Die Bestimmung des Menschen bei Kant. Hamburg: Felix Meiner,

    2007.

    DELEUZE, G.A filosofia crtica de Kant. Trad. de Germiniano Franco. Lisboa:

    Edies 70, 2000.

    GIANNOTTI, J. A. Kant e o espao da histria universal. In: Kant, I. Ideia de

    uma histria universal de um ponto de vista cosmopolita. (org. Ricardo Terra).

    So Paulo: Brasiliense, 1986.

    HEIDEGGER, M. Que uma coisa. Trad. de Carlos Morujo. Lisboa: Edies

    70, 1992.

    HERRERO, F.J. Religio e histria em Kant.So Paulo, Loyola, 1991.

    HONNETH, A. A irretrocedibilidade do progresso: a determinao kantiana da

    relao entre moral e histria. Trad. de Luiz Repa e Maurcio Keinert. In:

    NOBRE et alii. Tenses e passagens: filosofia crtica e modernidade. So

    Paulo: Esfera Pblica/Singular, 2008.

    KLEINGELD, P. Kant and the Cosmopolitism. Cambridge: Cambridge

    University Press, 2011.

    LEBRUN, G. Kant e o fim da metafsica. Trad. de Carlos Alberto Ribeiro de

    Moura. So Paulo: Martins Fontes, 1993.

    ______. Sobre Kant. Trad. R. R. Torres Filho e outros. So Paulo: Iluminuras,

    2001.

    ______. Uma escatologia para a moral. In: KANT, I. Ideia de uma histria

    universal de um ponto de vista cosmopolita.(org. Ricardo Terra). So Paulo:

    Brasiliense, 1986.

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