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Programa Setorial da Qualidade Esquadrias de Aço Revisão: 01 Data: 11/12 PSQ EA – FT 01/12 Pág. 1 / 25 Entidade Setorial Nacional Mantenedora Rua Jair Martins Mil Homens, 270 – São José do Rio Preto/SP CEP.: 15.090-080 Fone: (17) 3222-1790 Fax: (17) 3364-5700 www.afeaco.com.br [email protected] Entidade Gestora Técnica Avenida Jorge Wrede, 75 – Nova Caieiras Caieiras – SP – CEP 07700-000 Fone/fax: 55 – 11 – 4444 – 2400 [email protected] Programa Setorial da Qualidade Esquadrias de Aço FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE Emissão Novembro de 2012 PSQ EA – FT 01/12

Programa Setorial da Qualidade Esquadrias de Aço PSQ EA ... · • ABNT NBR 10821 – Parte 3 – Esquadrias externas para edificações – Métodos de ensaio; 4. CONCEITUAÇÃO

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Programa Setorial da Qualidade Esquadrias de Aço

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Entidade Setorial Nacional Mantenedora

Rua Jair Martins Mil Homens, 270 – São José do Rio Preto/SP

CEP.: 15.090-080

Fone: (17) 3222-1790

Fax: (17) 3364-5700

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Caieiras – SP – CEP 07700-000

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[email protected]

Programa Setorial da Qualidade

Esquadrias de Aço

FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE

Emissão

Novembro de 2012

PSQ EA – FT 01/12

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SUMÁRIO Página

1. INTRODUÇÃO 4 2. HISTÓRICO DO PROGRAMA 4 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 5 4. CONCEITUAÇÃO 5

4.1 Acordo Setorial 5 4.2 Auditoria da Qualidade 5 4.3 Confiabilidade Metrológica 5 4.4 Conformidade 5 4.5 Não Conformidade 6 4.6 Não Conformidade Sistemática 6 4.7 Empresa 6 4.8 Empresa em Credenciamento/Qualificação 6 4.9 Empresa Qualificada no PSQ 7

4.10 Entidade de Terceira Parte 7 4.11 Entidade Gestora Técnica 7 4.12 Entidade Setorial Nacional Mantenedora de Programa 7 4.13 Laboratório Acreditado 7 4.14 Produto-Alvo 7 4.15 Programa da Qualificação de Produtos 7 4.16 Programa Setorial da Qualidade (PSQ) 8 4.17 Qualidade 8 4.18 Sistema da Qualidade 8 4.19 Sistema de Qualificação 8

5. REQUISITOS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE 8 5.1 Objetivos da Qualidade 8

5.1.1 Geral 8 5.1.2 Específico 8 5.2 Responsabilidades 9

5.2.1 Entidade Setorial Nacional Mantenedora 9 5.2.2 Entidade Gestora Técnica do PSQ 10 5.2.3 Empresas Participantes do Programa 10

5.2.3.1 Relação das Empresas Participantes do Programa 10 5.2.4 Laboratórios Acreditados 11

5.2.4.1 Relação de Laboratórios Credenciados 11 6. ATIVIDADES DE NORMALIZAÇÃO 12 7. CONDIÇÕES PARA O CREDENCIAMENTO/QUALIFICAÇÃO 12

7.1 Termo de Adesão/Carta de Intenção 12 7.2 Questionário de Avaliação Preliminar 13 7.3 Contrato técnico-comercial 13 8. PROGRAMA DE AUDITORIA 14

8.1 Fabricantes em Credenciamento/Qualificação 15 8.1.1 Auditorias de Credenciamento/Qualificação 15 8.1.2 Tabela de Qualificação – Empresas em Credenciamento/Qualificação 15 8.2 Fabricantes em Qualificados 15

8.2.1 Manutenção da Qualificação 15

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SUMÁRIO Página 8.2.2 Tabela de Qualificação – Empresas Qualificadas 16 8.3 Produtos-Alvo 16

8.3.1 Tipologias dos produtos-alvo 16 8.3.2 Dimensões nominais das tipologias dos produtos-alvo 17 8.4 Normas Técnicas 17 8.5 Fundamentos Técnicos 18 9 AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 18

9.1 Critérios para avaliação da conformidade (Empresas Qualificadas) 18

9.2 Critérios para avaliação da conformidade (Empresas em Credenciamento/Qualificação)

18

9.3 Critérios para Desqualificação 18 9.3.1 Tratamento dos desvios no processo de avaliação da conformidade 18

9.3.1.1 Tratamento de não conformidades no processo de acompanhamento

18

9.3.1.2 Tratamento de produtos/serviços não conformes no mercado 19 9.3.1.3 Tratamento de reclamações 19

10. CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS ESQUADRIAS 20 10.1 Desempenho das Esquadrias de Aço 20 10.2 Ensaios de Verificação nas Esquadrias de Aço 20 10.3 Marca do Fabricante e Identificação do Produto 21 10.4 Informações ao Consumidor e Instalação na Obra 21 11. DOCUMENTOS DE INFORMAÇÃO SOBRE O PROGRAMA 21

11.1 Relatório de Atividade Técnica 21 11.2 Relatório Setorial 22 11.3 Texto de Referência do Programa Setorial da Qualidade 22 11.4 Relatório de Acompanhamento do Programa Setorial da Qualidade 22 11.5 Reuniões Setoriais 23 12. PRÓXIMAS AÇÕES DO PROGRAMA 23

ANEXOS 24

Anexo A Modelo de etiqueta para a identificação da classificação e do desempenho de esquadrias

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem como objetivo estabelecer as condições técnicas e divisão de responsabilidades do Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço.

Visando uniformizar a linguagem utilizada nos Programas Setoriais da Qualidade, o presente documento apresenta inicialmente a conceituação dos termos comumente aceitos em qualidade.

A seguir são abordados os requisitos do Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço, abrangendo as responsabilidades de cada uma das partes envolvidas, as atividades de normalização e as auditorias realizadas no âmbito do Programa.

Este documento é encerrado com a abordagem de avaliação da conformidade e os critérios de classificação das empresas, bem como os relatórios elaborados e as reuniões setoriais no âmbito do Programa.

2. HISTÓRICO DO PROGRAMA

O Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo (QUALIHAB), implantado pela CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo em novembro de 1996, estimulou a criação do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Construção, ampliado para o conceito “Habitat” no Plano Plurianual 2000/2003, em agosto/2000).

Em agosto de 1998, o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia – atual Aço Brasil) identificou junto aos seus associados, os principais clientes fabricantes de esquadrias de aço. Naquela oportunidade foi lançado o Programa Setorial da Qualidade (PSQ), com a adesão de 14 empresas fabricantes de caixilhos de aço.

Em abril de 2005, com a fundação da AFEAÇO – Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Aço, o Programa passou por uma ampla revisão com o objetivo de agregar mais empresas fabricantes em todo o país.

A partir de janeiro de 2012 o Programa Setorial da Qualidade passou a ter a AFEAÇO como Entidade Setorial Nacional Mantenedora.

Em Junho de 2012 o Programa Setorial da Qualidade, passou pela segunda revisão (alteração de produtos-alvo, entidade de gestão técnica e formato) com o objetivo de agregar mais empresas fabricantes em todo o país.

O Programa tem abrangência nacional, para permitir que os produtos sejam conformes com a norma e os requisitos estabelecidos, independentemente dos locais de produção e comercialização.

A seguir são apresentados os requisitos do Programa Setorial da Qualidade, tais como:

• Conceitos e definições do Programa;

• Responsabilidades da Entidade Setorial Nacional Mantenedora e da Entidade Gestora Técnica;

• Responsabilidades das empresas participantes do Programa;

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• Quem são e quais as responsabilidades dos laboratórios acreditados pelo INMETRO utilizados para a realização dos ensaios exigidos pelo Programa.

Posteriormente são abordadas as atividades de normalização desenvolvidas na condução do Programa e as auditorias realizadas pela Entidade Gestora Técnica.

O documento é encerrado com a abordagem da avaliação da conformidade, critérios para classificação das empresas e as reuniões setoriais no âmbito do Programa.

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na elaboração deste documento foram consideradas as prescrições das seguintes normas:

• ABNT NBR ISO/IEC 17000 – Avaliação da Conformidade – Vocabulário e princípios gerais;

• ABNT NBR ISO 9000 - Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário;

• ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos;

• ABNT NBR 10821 – Parte 1 – Esquadrias externas para edificações – Terminologia;

• ABNT NBR 10821 – Parte 2 – Esquadrias externas para edificações – Requisitos e Classificação;

• ABNT NBR 10821 – Parte 3 – Esquadrias externas para edificações – Métodos de ensaio;

4. CONCEITUAÇÃO

4.1 Acordo Setorial

Documento firmado entre entidade(s) do setor da Construção Civil e a Coordenação Geral do PBQP-H ou suas coordenações estaduais, regionais ou municipais que façam parte do PBQP-H, ou ainda com as instituições parceiras do Programa, através do qual a(s) primeira(s) se compromete(m) a implantar um Programa Setorial da Qualidade junto ao seu setor e a(s) segunda(s) a incentivar (em) os contratantes e financiadores de obras e serviços sob sua influência, sejam eles de caráter público ou privado, a introduzirem em seus editais de licitação, no caso de entes públicos, e em seus processos de contratação direta, no caso da iniciativa privada, e em suas sistemáticas de financiamento requisitos que induzam os fabricantes nacionais e estrangeiros a aderirem ao respectivo Programa Setorial;

4.2 Auditoria da Qualidade

Processo sistemático, independente e documentado, para obter registros, afirmações de fatos ou outras informações pertinentes e avaliá-los de maneira objetiva para determinar a extensão nas quais os requisitos especificados são atendidos. (ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 item 4.4);

4.3 Confiabilidade Metrológica

Conjunto de técnicas e de procedimentos que permitem estabelecer a comprovação metrológica nos resultados de uma dada medição (ABNT NBR ISO 9000 3.10.3);

4.4 Conformidade

Atendimento de uma linha de produtos/tipologia aos requisitos especificados pelas normas técnicas de referência deste Programa Setorial da Qualidade (ABNT NBR ISO 9000 3.6.1);

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4.5 Não Conformidade

Não atendimento a, pelo menos, um requisito das normas técnicas da ABNT utilizadas como referência pelo Programa Setorial da Qualidade (ABNT NBR ISO 9000 3.6.2);

4.6 Não Conformidade Sistemática

Não atendimento sistemático a, pelo menos, um requisito especificado pelas normas técnicas ABNT;

Também são consideradas não conformidades sistemáticas:

• Não permitir as auditorias em fábricas, qualquer que seja o local de coleta, dos produtos alvo;

• Não informar todas as unidades fabris ou todos os locais da fábrica em que os produtos são estocados;

• Não encaminhar as amostras coletadas pelos auditores;

• Adulterar as amostras coletadas pelos auditores;

• Não informar a Beltrame Engenharia todos os produtos alvo do programa, importados, produzidos e/ou comercializados pela empresa, sendo as marcas comercializadas ou não sob sua administração;

• Constatação da fabricação de produtos alvo, cujos resultados das amostras coletadas nas unidades fabris sejam muito distintos dos resultados das amostras coletadas nos locais em que os produtos são disponibilizados aos usuários;

• Constatação da fabricação de produtos alvo de diferentes modelos ou marcas com resultados muito distintos entre si, ou seja, um tipo, um modelo ou marca com resultados de conformidade e outro com resultados de não conformidade;

• Constatação da fabricação de produtos alvo com resultados de não conformidade bem aquém dos níveis especificados nas normas técnicas brasileiras e de referência deste PSQ de esquadrias de aço.

4.7 Empresa

No âmbito do Programa Setorial da Qualidade compreende-se empresa como a organização responsável pela produção, comercialização, importação ou distribuição dos produtos-alvo do Programa. Nesta definição, incluem-se os seguintes casos:

• A empresa é responsável pela conformidade dos produtos-alvo que fabrica, importa ou distribui, e que são comercializados com sua marca ou marca de terceiros;

• Caso a empresa possua mais de uma unidade fabril, a avaliação da conformidade da empresa é feita a partir da conformidade dos produtos fabricados em todas as unidades fabris, mesmo que cada uma destas unidades tenha um CNPJ distinto.

4.8 Empresa em Credenciamento/Qualificação

Empresa em fase de qualificação, visando à obtenção de aprovação na avaliação da conformidade do produto com os requisitos dos ensaios. Realização de ensaios nos seus produtos-alvo conforme definidos pelo Programa, de acordo com as normas técnicas. Sendo que o período de qualificação tem prazo definido de três (03) anos.

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4.9 Empresa Qualificada no PSQ

Empresa participante do PSQ, que fabrica, importa e distribui os produtos-alvo em conformidade com as especificações técnicas normativas e com os critérios de qualificação estabelecidos pelo PSQ, em todas as suas unidades e filiais, bem como em empresas associadas e é citada nos relatórios setoriais enviados ao PBQP-H. As empresas que possuem produtos em conformidade com a ABNT NBR 10821, são consideradas como empresas qualificadas.

4.10 Entidade de Terceira Parte

Organização que é independente da pessoa ou organização que fornece o objeto, e do interesse do usuário nesse objeto (ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 item 2.4). A entidade de terceira parte deve ser composta por um corpo técnico habilitado para avaliar se as empresas fabricam, comercializam e distribuem os produtos-alvo do PSQ em conformidade com as normas técnicas da ABNT.

4.11 Entidade Gestora Técnica

Entidade de terceira parte, escolhida pela entidade Setorial Nacional Mantenedora do PSQ, responsável pela avaliação da conformidade dos produtos-alvo e pelas informações apresentadas nos Relatórios Setoriais do PSQ.

A Entidade Gestora Técnica pode ser constituída por um conjunto de entidades de terceira parte, desde que tenha personalidade jurídica própria que lhe permita assumir as responsabilidades das informações apresentadas nos Relatórios Setoriais do PSQ. A Entidade Gestora Técnica deve ser credenciada pela Coordenação Geral do PBQP-H;

4.12 Entidade Setorial Nacional Mantenedora de Programa

Entidade responsável pela implementação, gerenciamento e manutenção do Programa Setorial da Qualidade, que represente porcentual expressivo da produção nacional dos setores industriais por ela representados.

A Entidade Setorial Nacional Mantenedora de Programa deve caracterizar-se por sua atuação em abrangência nacional e o PSQ deve contar com a participação de empresas, associadas ou não à entidade que representa o setor produtivo, que representem um porcentual da produção nacional do produto-alvo maior que 50%;

4.13 Laboratório Acreditado

Entidade pública, privada ou mista, acreditada pelo Inmetro de acordo com os critérios por ele estabelecidos, com base nos princípios e políticas adotadas no âmbito do SBAC.

4.14 Produto-Alvo

Produtos ou famílias de produtos objeto de um PSQ, definidos de comum acordo com as empresas participantes;

4.15 Programa de Qualificação de Produtos

Programa criado no âmbito de um PSQ, que estabelece o escopo e a abrangência da avaliação da conformidade dos produtos-alvo à normalização técnica e a outros requisitos específicos de um Programa Setorial da Qualidade, de forma progressiva;

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4.16 Programa Setorial da Qualidade (PSQ)

Programa de adesão voluntária que reúne um conjunto de atividades desenvolvido por entidade representativa de um determinado setor da Construção Civil, envolvendo o apoio ao aprimoramento da normalização técnica brasileira, programa de qualidade de produtos e ações institucionais que promovam o combate à não conformidade técnica dos produtos.

Os Programas Setoriais da Qualidade reconhecidos pelo PBQP-H têm caráter nacional e são únicos para cada família de produtos-alvo e deles podem participar quaisquer empresas nacionais ou estrangeiras que atuam nos setores em que tais Programas são implantados, independente de serem associados ou não a uma entidade representativa;

4.17 Qualidade

Grau no qual um conjunto de características inerentes atende a requisitos. (ISO 9000:2005 item 3.1.1);

4.18 Sistema da Qualidade

Estrutura organizacional, divisão de responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para implementar a qualidade e controlar uma organização no que diz respeito à qualidade. (ISO 9000:2005, item 3.2.3);

4.19 Sistema de Qualificação

Sistema que possui seus próprios procedimentos de gestão destinados a avaliar a conformidade de produtos.

5. REQUISITOS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE

Os requisitos do Programa Setorial da Qualidade são elaborados a partir dos documentos técnicos utilizados, referenciados no item 3 deste documento.

5.1 Objetivos da Qualidade

5.1.1 Geral

O Programa visa elaborar mecanismos específicos para garantir a conformidade de esquadrias de aço, fornecidas aos usuários da construção civil, com a Norma Brasileira ABNT NBR 10821.

Desenvolver a qualificação técnica das esquadrias em aço, com a consequente melhoria dos produtos e capacitação das empresas fabricantes, conscientizando o mercado consumidor de esquadrias sobre a importância em adquirir produtos conformes.

5.1.2. Específico

• Proporcionar às empresas fabricantes, assessoria técnica especializada em esquadrias em aço (visitas técnicas);

• Proporcionar às empresas fabricantes, treinamento e capacitação técnica dos seus colaboradores para:

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o Elaboração dos projetos de produtos, visando o atendimento aos requisitos da norma ABNT NBR 10821 – Parte 2 – Esquadrias externas para edificações – Requisitos e Classificação;

o Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, baseado nos requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos.

• Proporcionar às empresas fabricantes, adequação de seus produtos, de forma gradual e constante, aos requisitos da Norma ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2;

• Incentivar às empresas fabricantes, a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade baseado nos requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001, de forma gradual e constante;

• Proporcionar às empresas fabricantes, extensão de prazo para qualificação de seus produtos, segundo as exigências e requisitos do PSQ de Esquadrias de Aço;

• Verificar e acompanhar, através de ensaios laboratoriais, segundo a norma ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2, a conformidade dos produtos fabricados pelas empresas associadas que aderiram ao Programa de Qualificação da AFEAÇO;

• Divulgar para a cadeia da Construção Civil quais empresas estão evoluindo com seus produtos no atendimento à Norma;

• Divulgar, através dos meios de comunicação, informações para conscientizar o consumidor final e os lojistas (compradores, vendedores e dono da loja) da importância em adquirir produtos que atendam as exigências da norma ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2.

5.2 Responsabilidades

5.2.1 Entidade Setorial Nacional Mantenedora

A AFEAÇO – Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço é a atual entidade setorial mantenedora do Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço, com as seguintes atribuições:

a) Promover a conformidade dos produtos-alvo integrantes do PSQ aos requisitos normativos por meio da coordenação das ações executadas no âmbito dos Programas e do monitoramento dos indicadores setoriais;

b) Estimular o aumento dos índices setoriais de produção em conformidade com as normas técnicas vigentes dos produtos integrantes do respectivo programa;

c) Promover o combate a não conformidade às normas técnicas;

d) Promover a isonomia competitiva;

e) Contribuir para a competitividade da indústria nacional de Construção Civil e para um ambiente de concorrência justa por meio da definição e monitoramento dos resultados das ações de acompanhamento dos produtos no mercado e da evolução de metas de desempenho que sejam compatíveis com as praticadas em mercados internacionais;

f) Propor ações que visem à evolução tecnológica do setor, contemplando as exigências do desenvolvimento sustentável nos aspectos social, econômico e de proteção do meio ambiente;

g) Representar o setor junto ao Ministério das Cidades;

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h) Representar o setor junto ao Inmetro.

5.2.2 Entidade Gestora Técnica do PSQ

A BELTRAME Engenharia é a Entidade Gestora Técnica do Programa Setorial da Qualidade de

Esquadrias de Aço. Suas atribuições são:

a) Representar o setor junto ao Ministério das Cidades, quando solicitado pela Entidade Setorial;

b) Representar o setor junto ao Inmetro, quando solicitado pela Entidade Setorial;

c) Apoiar a tecnicamente a Entidade Setorial;

d) Acompanhar e monitorar a conformidade dos produtos alvo do Programa;

e) Coordenar as atividades técnicas de auditorias e coleta de amostras no comércio, bem como de análise técnica dos resultados, quando da realização de atividades de monitoramento de produtos no mercado;

f) Apoiar ações de normalização para desenvolvimento competitivo do setor;

g) Manter atualizado os documentos relativos ao Programa Setorial da Qualidade;

h) Manter atualizadas as informações sobre o Programa Setorial da Qualidade;

i) Ser independente comercialmente com relação às empresas participantes, no que diz respeito aos produtos alvo do Programa;

j) Salvaguardar o sigilo de informações confidenciais obtidas no desenvolvimento das atividades;

5.2.3 Empresas Participantes do Programa

As empresas são responsáveis por garantir a qualidade dos produtos. Para isso, elas devem se comprometer, através de acordo, a cumprir com os seguintes requisitos:

a) Acatar todas as condições estabelecidas nas normas técnicas relacionadas

b) Acatar as decisões pertinentes ao Programa Setorial da Qualidade tomadas pela Entidade Gestora Técnica, recorrendo, em última instância, a Entidade Setorial Nacional Mantenedora, nos casos de reclamações e apelações;

c) Somente produzir, importar e fornecer os produtos alvos que atendam aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas brasileiras e de referência do Programa.

5.2.3.1 Relação das Empresas Participantes do Programa

• BINOFORT METALÚRGICA LTDA.

• CRV METALÚRGICA LTDA.

• CUTRALE COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE FERROS LTDA.

• DHP DOMARCO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESQUADRIAS LTDA.

• DESTAK ESQUADRIAS LTDA. ME

• GEROTTO INDÚSTRIA DE ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

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• GRAVIA ESQUALITY INDÚSTRIA METALURGICA LTDA.

• HAIALA METALÚRGICA LTDA.

• IBRAÇO INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ARTEFATOS DE AÇO.

• METALÚRGICA BROSTEL LTDA.

• METALÚRGICA GIRASSOL LTDA.

• MIC – METALÚRGICA IRMÃOS CARVALHO LTDA.

• METALÚRGICA HB ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

• METALÚRGICA RAMASSOL IMPERIAL LTDA.

• MGM – PRODUTOS SIDERURGICOS LTDA.

• MRG PORTAS E JANELAS – E. MOSER E FILHOS LTDA.

• MORAES IND. E COM. DE ESQUADRIAS LTDA.

• SASAZAKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

• ULLIAN ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

• VENT-LAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

• VITRALFER METALÚRGICA LTDA.

• VITROLAR METALÚRGICA LTDA.

5.2.4 Laboratórios Acreditados

Os laboratórios de referência para o Programa Setorial da Qualidade devem cumprir as seguintes determinações:

a) Ter técnicos treinados, gerente especializado, equipamentos adequados, calibração e manutenções periódicas, condições ambientais adequadas de manuseio de corpos-de-prova e familiaridade com métodos de ensaio e procedimentos de produtos;

b) Acreditação junto ao Inmetro, atestando a conformidade à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025;

c) Ausência de interesses comerciais envolvidos diretamente com as atividades comerciais do Programa.

5.2.4.1 Relação de Laboratórios Credenciados

• CETEC – Centro Tecnológico da Fundação Paulista (SP)

• IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (SP)

• ITEC – Instituto Tecnológico da Construção Civil (SP)

• L.A. FALCÃO BAUER – Laboratórios de Ensaios (SP)

• A. R. MURO – Laboratório de Ensaios (SP)

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6. ATIVIDADES DE NORMALIZAÇÃO

A AFEAÇO participa ativamente da elaboração e revisão das normas de esquadrias, junto a Comissão de Estudos CE-02:136.38 – Comissão de Estudos de Desempenho nas Edificações – Janelas, Fachadas-cortina, Caixilhos e Guarda-corpos do CB – 02 (Comitê Brasileiro de Normas Técnicas para a Construção Civil).

Em Setembro de 2012, devido as novas diretrizes e escopo do ABNT/CB-02 que passa a elaborar e revisar somente as normas de projeto, execução e manuntenção da construção civil, a AFEAÇO em conjunto com as demais entidades de classe dos fabricantes de esquadrias de outras matérias primas solicitaram junto a ABNT que referida comissão de estudos fosse desmembrada do ABNT/CB-02.

Por decisão do conselho técnico da ABNT em Outubro de 2012, foi criada a Comissão de Estudo Especial de Esquadrias – ABNT/CEE-191. Em Novembro de 2012 a Comissão de Estudo Especial foi instalada e a AFEAÇO em conjunto com a AFEAL assumiram a Coordenação desta comissão para elaboração e revisão de normas referentes a Esquadrias, Fachadas-cortina e Guarda-corpos

Em janeiro de 2011, foi publicada a revisão da ABNT NBR 10.821, composta de três partes. A CE continua se reunindo quinzenalmente para elaboração das partes 4 e 5, que tratarão dos requisitos de desempenho acústico e térmico das esquadrias e dos parâmetros para a instalação e manutenção das esquadrias. A previsão para o término destes textos é no final do mês de Setembro de 2012.

7. CONDIÇÕES PARA O CREDENCIAMENTO/QUALIFICAÇÃO

O Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço prioriza em sua fase de credenciamento/qualificação algumas tipologias de esquadrias como alvos. O objetivo final é abranger todas as tipologias de esquadrias (Janelas e Portas) para edificações de uso residencial e comercial avaliados segundo a ABNT NBR 10.821.

No tocante aos requisitos estabelecidos para a avaliação do desempenho dos produtos, para as esquadrias, são exigidos aqueles especificados na norma ABNT NBR 10.821. Além destes, são também exigidas a marca do fabricante e identificação do produto, as informações ao consumidor e as recomendações básicas para a instalação na obra.

7.1 Termo de Adesão/Carta de Intenção

O primeiro passo do PSQ de Esquadrias de Aço caracteriza-se pela adesão da empresa ao Programa de Qualificação sendo que:

a) A empresa deve assinar a Carta de Intenção do Programa de Qualificação da AFEAÇO, entidade mantenedora do PSQ de Esquadrias de Aço;

b) A AFEAÇO considera que, ao assinar a Carta de Intenção, a empresa está automaticamente firmando o Termo de Adesão ao PSQ de Esquadrias de Aço;

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c) Este documento tem a finalidade de registro do fabricante no Programa, com base no CNPJ da empresa.

7.2 Questionário de Avaliação Preliminar (QAP)

Este documento tem como objetivo coletar as informações do fabricante para que a Entidade Gestora Técnica que fará a avaliação da conformidade, neste caso, a BELTRAME Engenharia, possa levantar as informações necessárias da empresa e de seus produtos, a fim de:

• Elaborar a proposta técnico-comercial para a prestação do serviço de Avaliação de Conformidade de produto, conforme descrito na Ação 2 do Anexo I da Carta de Intenção do Programa de Qualificação da AFEAÇO;

• Conhecer as características das instalações da empresa;

• Estabelecer o escopo do contrato de prestação de serviços, através das informações da tipologias de produtos e suas respectivas linhas comerciais.

7.3 Contrato técnico-comercial

Após a análise das informações do QAP, a Entidade de Gestão Técnica emite o contrato para que a empresa fabricante assine, comprometendo-se a implementar, de maneira comprovada, os procedimentos necessários para o credenciamento/qualificação de todas as suas tipologias de produtos comercializados, segundo os requisitos estabelecidos neste documento. A empresa compromete-se, ainda, a disseminar a implantação dos princípios e metodologia do PSQ de Esquadrias de Aço em sua fábrica, para atingir as condições necessárias à qualificação de seus produtos.

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8. PROGRAMA DE AUDITORIA

O PSQ de Esquadrias de Aço pode ser representado pelo esquema da figura a seguir:

Empresa assina Contrato de Adesão ao PSQ

Entidade Gestora Técnica encaminha Questionário de Avaliação Preliminar (QAP), Proposta Técnica-Comercial e

Contrato

Assinatura da Proposta e do Contrato pela Empresa

Desenvolvimento do Programa de Qualificação

Visita Técnica da Entidade Gestora Técnica na Empresa

Auditoria de qualificação, coleta de amostras e ensaios do produto

Análise de resultados dos ensaios de produto

Emissão de Atestado / Relatório de Empresas Qualificadas

pela Entidade Gestora Técnica

Auditorias de Manutenção da Qualificação (Avaliações/Inspeções e ensaios

periódicos)

Âmbito PBQP-H

Certificação (meta futura)

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8.1 Fabricantes em Credenciamento / Qualificação

8.1.1 Auditorias de Credenciamento/Qualificação

A sistemática para a realização da auditoria de qualificação dos fabricantes de esquadrias de aço está descrita, definida e documentada no procedimento qualificação POP 001 da Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) do PSQ de Esquadrias de Aço.

A empresa, durante as auditorias de credenciamento/qualificação, passa pelas seguintes etapas:

a) Auditoria na empresa para verificação das condições de fabricação e instalações da empresa participante;

b) Coleta de amostras para ensaios nos laboratórios, conforme o estágio do Programa de Qualificação para fabricantes de Esquadrias Externas para Edificações;

c) Realização dos ensaios de verificação e qualificação do produto conforme o nível do Programa de Qualificação para fabricantes de Esquadrias Externas para Edificações;

d) Análise pela Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) dos resultados das Auditorias e Ensaios de verificação nos Laboratórios;

e) Emissão dos Atestados de Qualificação dos produtos-alvo, conforme o estágio do Programa de Qualificação para fabricantes de Esquadrias Externas para Edificações.

8.1.2 Tabela de Qualificação – Empresas em Credenciamento/ Qualificação

Após a emissão dos documentos que comprovem que a empresa fabricante:

• Obteve a aprovação dos produtos-alvo nos ensaios laboratoriais de verificação ao atendimento às normas técnicas de referência, conforme o estágio do Programa de Qualificação para fabricantes de Esquadrias Externas para Edificações; e

• Apresentou condições mínimas de fabricação dos produtos-alvo dentro se suas instalações fabris;

A empresa fabricante é considerada como aprovada no Programa de Qualificação para fabricantes de Esquadrias Externas para Edificações do PSQ de Esquadrias de Aço, pela Entidade Gestora Técnica. Esta informação é então encaminhada para a AFEAÇO, e a empresa fabricante, e seus produtos (linha ou família) serão citados nos Relatórios Setoriais como “QUALIFICADA” e constará na “RELAÇÃO DE EMPRESAS QUALIFICADAS” no site da Entidade Setorial Nacional Mantenedora do PSQ de Esquadrias de Aço.

8.2 Fabricantes Qualificados

8.2.1 Manutenção da Qualificação

As empresas qualificadas, a cada 3 (três) meses no máximo, devem ser auditadas, para comprovarem a manutenção da qualificação dos produtos-alvo do PSQ de Esquadrias de Aço.

A sistemática para a realização da auditoria de manutenção está descrita, definida e documentada no procedimento de manutenção da qualificação POP 002 da Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) do PSQ de Esquadrias de Aço.

A empresa, durante as auditorias de manutenção, passa pelas seguintes etapas:

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a) Coleta de amostras para ensaios nos laboratórios, ou verificação da conformidade da esquadria ao projeto, conforme o procedimento de manutenção da qualificação POP 002 da Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) do PSQ de Esquadrias de Aço;

b) Realização dos ensaios de verificação e manutenção da qualificação do produto, conforme o procedimento de manutenção da qualificação POP 002 da Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) do PSQ de Esquadrias de Aço;

c) Análise pela Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) dos resultados dos Ensaios de verificação nos Laboratórios;

d) Emissão dos Atestados de Conformidade dos produtos-alvo.

A cada período de 06 (seis) meses do andamento do programa também serão coletadas, aleatoriamente, na expedição do fabricante ou no comércio (Lojas de Revenda ou Obras de Conjuntos Habitacionais), amostras de uma tipologia de esquadrias dos produtos-alvo do programa, em que a empresa esteja aprovada, para avaliação da sua conformidade, conforme o estágio do procedimento de manutenção da qualificação POP 002 da Entidade Gestora Técnica (BELTRAME Engenharia) do PSQ de Esquadrias de Aço. O custo destes ensaios será de responsabilidade das empresas participantes do Programa.

Caso algum produto seja reprovado:

• Nos ensaios de verificação ou na conformidade do produto ao projeto;

A empresa terá até 03 (três) meses para se adequar sendo que, neste período, ainda será citada no Relatório Setorial encaminhado ao PBQP-H/SiMaC.

No caso de nova reprovação, a empresa será considerada não conforme, sendo retirada do Relatório Setorial encaminhado ao PBQP-H/SiMaC, e será incluída no Relatório Setorial enviado trimestralmente ao PBQP-H/SiMaC como Empresa Não Conforme.

8.2.2 Tabela de Qualificação – Empresas Qualificadas

Após a emissão dos documentos que comprovem que a empresa fabricante:

• Obteve a aprovação dos produtos-alvo nos ensaios laboratoriais de verificação ao atendimento as normas técnicas de referência do PSQ de Esquadrias de Aço; e

A empresa fabricante continuará a ser considerada pela Entidade Gestora Técnica como Qualificada no PSQ de Esquadrias de Aço. Esta informação é encaminhada para o PBQP-H e a empresa fabricante, e seus produtos (linha ou família), será citada nos Relatórios Setoriais como “QUALIFICADA” e constará na “TABELA DA QUALIFICAÇÃO” do site do PBQP-H.

8.3 Produtos-alvo

8.3.1 Tipologias dos produtos-alvo

As tipologias de esquadrias estabelecidas para a Qualificação dos produtos foram definidas para cada estágio do programa, são conforme descrito a seguir:

a) Estágio 1:

• Portas de abrir (giro) de uma folha (modelos: Laminada, Mista e Horizontal/Vidro);

• Batente metálico para folha de abrir (giro), porta externa e/ou interna de madeira.

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b) Estágio 2:

• As mesmas tipologias da auditoria “Estágio 1” da Qualificação, acrescentando-se:

• Janela Veneziana de correr com três folhas;

• Janela Veneziana de correr com seis folhas;

• Janela de correr com duas folhas;

• Janela de correr com quatro folhas; • Janela Veneziana de abrir (giro) com folhas tipo guilhotina.

c) Estágio 3:

• As mesmas tipologias da auditoria “Estágio 2” da Qualificação, acrescentando-se: • Conjunto de janela composto de um peitoril fixo de 20 cm, uma folha intermediária tipo

maxim-ar e uma bandeira fixa de 20 cm; • Janela tipo maxim-ar de duas folhas horizontais; • Janela tipo maxim-ar de duas folhas verticais. • Portas de correr com duas, três ou quatro folhas; • Portas de abrir (giro) balcão com duas ou quatro folhas;

As tipologias acima descritas foram estabelecidas nos documentos da Entidade de Gestão Técnica, conforme a seguir:

a) Procedimento Qualificação POP 001; b) Procedimento de Manutenção da Qualificação POP 002.

8.3.2 Dimensões nominais das tipologias dos produtos-alvo

As dimensões nominais das tipologias dos produtos-alvo qualificados (altura e largura da esquadria) deverão constar nos certificados de conformidade do produto. Esses produtos foram ensaiados nas dimensões nominais estabelecidas pela empresa fabricante participante do Programa.

Para tipologias de produtos-alvo (janelas ou portas) que tenham dimensões nominais (altura e largura da esquadria) menores que as especificadas no certificado de conformidade, consideraremos que essas tipologias também atendem às exigências da norma ABNT NBR 10821, caso sejam mantidas as mesmas características de projeto, matéria-prima e acessórios.

NOTA 1: A Afeaço em conjunto com as empresas qualificadas, estarão desenvolvendo estudos, com o apoio da entidade de gestão técnica, para o desenvolvimento de uma tabela de tolerâncias, a partir dos produtos-alvo ensaiados nas suas dimensões nominais e superiores especificadas nos certificados de conformidade.

NOTA 2: Após os produtos terem sido aprovados nos estudos/ensaios realizados, em conformidade com as exigências da norma ABNT NBR 10821, desde que mantidas as mesmas características de projeto e matéria-prima dos produtos inicialmente certificados, as tolerâncias nas dimensões nominais constarão nos atestados de qualificação dos produtos-alvo.

8.4 Normas Técnicas

As normas técnicas que são referências para os ensaios de aprovação no Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço estão relacionadas no item 3 deste documento.

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8.5 Fundamentos Técnicos

As condições, responsabilidades e procedimentos descritos neste documento estão de acordo com o regimento do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos – SiMaC, do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H.

9 AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

9.1 Critérios para avaliação da conformidade (Empresas Qualificadas)

A BELTRAME Engenharia disponibiliza, através do documento Procedimento de Manutenção da Qualificação POP 002, a sistemática de auditoria dos produtos-alvo, estabelecendo a metodologia de auditoria, amostragem, coleta e ensaios, atendendo ao preconizado na norma técnica do produto.

O atendimento aos requisitos definidos no POP 002 garante um nível de confiabilidade de que os produtos-alvo do PSQ atendem as normas técnicas.

9.2 Critérios para avaliação da conformidade (Empresas em Credenciamento/Qualificação)

A BELTRAME Engenharia disponibiliza, através do documento Procedimento Qualificação POP 001, a sistemática de auditoria dos produtos-alvo, estabelecendo a metodologia de auditoria, amostragem, coleta e ensaios, atendendo ao preconizado na norma técnica do produto.

O atendimento aos requisitos definidos no POP 001 garante um nível de confiabilidade de que os produtos-alvo do PSQ atendem as normas técnicas.

9.3 Critérios para Desqualificação

A BELTRAME Engenharia disponibiliza, através do documento Procedimento de Manutenção da Qualificação POP 002, a sistemática de tratamento dos desvios no processo de avaliação da conformidade, conforme descrito a seguir:

Caso ocorram não conformidades em qualquer dos produtos ensaiados durante esta fase, a qualificação ou certificação do produto não conforme será suspensa até a solução do problema;

Se, depois de concedida o Atestado de Conformidade ou durante o processo de concessão, ocorrer mudanças nas normas técnicas pertinentes ao produto, a BELTRAME Engenharia deverá conceder um prazo que permita aos fabricantes qualificados a adequação dos produtos aos requisitos modificados.

9.3.1 Tratamento dos desvios no processo de avaliação da conformidade

9.3.1.1 Tratamento de não conformidades no processo de acompanhamento

O prazo máximo para a empresa encaminhar à BELTRAME Engenharia as evidências da implementação das ações corretivas decorrentes das não conformidades identificadas durante o processo de acompanhamento é de 90 (noventa) dias corridos.

Prazos maiores poderão ser acordados, desde que formalmente solicitados pela empresa, justificados e considerada sua pertinência pela BELTRAME Engenharia.

A BELTRAME Engenharia deve avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas.

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9.3.1.2 Tratamento de produtos/serviços não conformes no mercado

No caso da ocorrência de produtos/serviços não conformes no mercado e, dependendo do grau de risco associado à não conformidade, a BELTRAME Engenharia deve avaliar a ação adequada.

9.3.1.3 Tratamento de reclamações

A empresa deve dispor de uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes, contemplando os seguintes requisitos, a depender das especificidades do objeto do programa:

a) Uma Política para Tratamento das Reclamações, assinada pelo seu executivo maior, que evidencie que a empresa:

• Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes;

• Conhece e se compromete a cumprir e se sujeitar às penalidades previstas nas leis;

• Estimula e analisa os resultados, bem como toma providências devidas, em função das estatísticas das reclamações recebidas;

• Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações.

b) Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para o devido tratamento às reclamações;

c) O desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsável pelo tratamento das reclamações, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintes tópicos:

• Regulamentos e normas aplicáveis aos produtos, processos, serviços, pessoas ou sistemas de gestão;

• Noções sobre a Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor;

• Noções de relacionamento interpessoal;

• Política para tratamento das reclamações;

• Procedimento para tratamento das reclamações.

d) Quando pertinente, instalações separadas e de fácil acesso aos clientes que desejarem formular reclamações, bem como placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamações e informando sobre como e onde reclamar;

e) Procedimento para tratamento das reclamações, que deve contemplar um formulário simples de registro da reclamação pelo cliente, bem como rastreamento, investigação, resposta, resolução e fechamento da reclamação;

f) Devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas;

g) Mapa que permita visualizar com facilidade a situação de cada uma das reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18 meses;

h) Estatísticas que evidenciem o número de reclamações formuladas nos últimos 18 meses e o tempo médio de resolução;

i) Realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

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10. CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS ESQUADRIAS

10.1 Desempenho das Esquadrias de Aço

As esquadrias externas para edificações (janelas e portas) de uso residencial e comercial devem atender aos requisitos da norma ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2, visando assegurar ao consumidor o recebimento dos produtos com condições mínimas exigíveis de desempenho.

10.2 Ensaios de Verificação nas Esquadrias de Aço

O produto final, esquadria (janela), deve atender os parâmetros de sua classificação (região e número de pavimentos) e desempenho ao qual foi destinado, no mínimo para:

• Região I do país (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2);

• Dois Pavimentos (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2);

• Desempenho Mínimo (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2);

• Os requisitos de resistência à corrosão devem atender as mesmas exigências definidas para as janelas (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2);

• Ser aprovado nos ensaios de permeabilidade ao ar, estanqueidade à água, resistência a cargas uniformemente distribuídas, resistência às operações de manuseio e manutenção da segurança durante os ensaios de resistência as operações de manuseio (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2).

O produto final, esquadria (porta), deve atender os parâmetros de desempenho ao qual foi destinado, no mínimo para:

• Os requisitos de resistência à corrosão devem atender as mesmas exigências definidas para as janelas (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2);

• Ser aprovado nos ensaios de resistência às operações de manuseio e manutenção da segurança durante os ensaios de resistência as operações de manuseio (Conforme ABNT NBR 10.821:2011 – Parte 2).

NOTAS:

1) Caso o processo de tratamento superficial (sistema de pintura) para as portas seja o mesmo usado nas janelas, às empresas que já realizaram os ensaios de corrosão para as janelas e tiveram as mesmas aprovadas, poderão usar esses resultados para as portas (o inverso não se aplica).

2) O Atestado de Conformidade emitido pela Entidade de Gestão Técnica deve ser emitido individualmente para cada modelo de produto ensaiado e deverá conter, obrigatoriamente, no mínimo as informações conforme especificadas em 10.2 deste documento;

3) Para cada modelo de janela ou porta, deve ser realizado 01 (um) único conjunto de ensaios, conforme descrito acima. Qualquer alteração de projeto deve ser comunicada e aprovada pela Entidade de Gestão Técnica.

A BELTRAME Engenharia disponibiliza, através dos documentos apresentados a seguir, a sistemática de auditoria dos produtos-alvo, estabelecendo a metodologia de auditoria, amostragem, coleta e ensaios, atendendo ao preconizado na norma técnica do produto:

a) Procedimento Qualificação POP 001; b) Procedimento de Manutenção da Qualificação POP 002.

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10.3 Marca do Fabricante e Identificação do Produto

A marca do fabricante deve estar gravada de forma indelével no produto, em local visível, após instalação, nos modelos que o fabricante deseja qualificar/certificar.

A linha de produtos à qual pertence deve estar identificada no produto, gravada ou através de etiqueta, em local visível.

O fabricante deve informar através de catálogos, etiquetas fixadas nas esquadrias ou manuais de instalação e garantia o número da norma (ABNT NBR 10.821), a pressão máxima de carga de vento a que a esquadria resiste, bem como as classes de utilização de estanqueidade à água e permeabilidade ao ar às quais atende. Sugere-se o uso da descrição apresentada no Anexo A da ABNT NBR 10.821-2, apresentada no Anexo A, deste documento.

10.4 Informações ao Consumidor e Instalação na Obra

A empresa deve elaborar e fornecer ao consumidor, catálogos ou manuais técnicos com informações sobre o manuseio, instalação e manutenção do produto.

O manual técnico deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

• Instruções sobre as condições do vão em que será instalado o produto;

• Instruções sobre a forma de instalação do produto;

• Instruções sobre a necessidade de pintura de acabamento, forma de aplicação e tipo de tinta a ser utilizado no produto, compatível com o tipo de primer aplicado na fábrica;

• Instruções sobre a manutenção e limpeza do produto;

• Recomendações importantes sobre assistência técnica, serviço de atendimento ao consumidor e cuidados especiais;

• Recomendações sobre a espessura do vidro a ser utilizado (no mínimo, a espessura que consta no laudo dos ensaios);

• Recomendações sobre o peso admissível da folha da porta de madeira para o batente metálico utilizado.

11. DOCUMENTOS DE INFORMAÇÃO SOBRE O PROGRAMA

Deverão ser emitidos os seguintes relatórios por parte da BELTRAME Engenharia, com anuência da AFEAÇO:

11.1 Relatório de Atividade Técnica

Este relatório, resultante do evento de auditoria, é enviado exclusivamente à empresa auditada. Seu conteúdo é confidencial e contém, no mínimo, as seguintes informações:

a) Nome da empresa auditada;

b) Endereço da empresa auditada;

c) Nome(s) do(s) auditor(es);

d) Nome da pessoa de contato;

e) Data de realização;

f) Descrição do escopo de auditoria a ser realizado;

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g) Sumário das atividades realizadas e resultados;

h) Descrição das observações e não conformidades evidenciadas, caso ocorram;

i) Conclusão e parecer técnico da gerência de produtos da ABNT.

11.2 Relatório Setorial

Este relatório é enviado trimestralmente à AFEAÇO, que o encaminhará ao PBQP-H. Apresenta a situação do setor verificada no trimestre em questão, para as empresas participantes e marcas acompanhadas, e também a evolução para as empresas participantes em relação à conformidade desejada sem, no entanto, fornecer nomes ou informações sobre os mesmos.

A AFEAÇO disponibiliza a informação sobre todas as empresas e produtos-alvo aprovados através do endereço eletrônico http://www.afeaco.com.br/Dados_do_setor/7,tabela-de-qualificacao-dos-produtos-alvo.

Os relatórios setoriais apresentam também as classificações das empresas conforme a avaliação da conformidade.

As análises e resultados apresentados neste relatório têm como objetivo orientar a AFEAÇO no estabelecimento de suas políticas setoriais de qualidade e produtividade.

A divulgação dos resultados do Relatório Setorial será feita pela AFEAÇO, junto às entidades parceiras e apoiadoras do programa.

O objetivo deste documento é apresentar aos usuários do produto, revendedores de materiais de construção, construtoras e associações setoriais, a situação do setor de fabricantes de esquadrias de aço, no período avaliado, em relação às exigências da ABNT NBR 10.821:2011 -Parte 2 - Esquadrias externas para edificações – Requisitos e Classificação.

11.3 Texto de Referência do Programa Setorial da Qualidade

Este documento é enviado semestralmente à AFEAÇO, que o encaminhará ao PBQP-H/SiMaC, contendo: o objetivo do PSQ de Esquadrias de Aço, diretrizes básicas, histórico e situação atual, cronograma das ações a serem desenvolvidas no âmbito do programa, indicador de conformidade, parcerias e outros assuntos de interesse. O mesmo será atualizado conforme evolução deste PSQ.

11.4 Relatório de Acompanhamento do Programa Setorial da Qualidade

Este relatório é enviado anualmente à AFEAÇO, que o encaminhará ao PBQP-H. Tem como objetivo descrever sucintamente as atividades realizadas no ano anterior. Além disso, mostra os resultados alcançados no programa e apresenta a evolução da qualidade do setor durante o último ano.

Deve conter informações referentes à:

• Reuniões no âmbito do PSQ;

• Relação de empresas auditadas no período;

• Quantidade de amostras enviadas aos laboratórios credenciados;

• Atividades institucionais desenvolvidas;

• Atividades relacionadas à normalização de produtos;

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• Documentos elaborados no período.

11.5 Reuniões Setoriais

No âmbito do Programa Setorial da Qualidade são realizadas reuniões setoriais para discussão de assuntos de interesse do setor, sejam eles técnicos e/ou institucionais. A periodicidade, as datas e assuntos tratados nas reuniões são definidos pela Entidade Setorial Nacional Mantenedora do PSQ de Esquadrias de Aço.

As reuniões deverão ser agendadas com antecedência mínima de 07 (sete) dias, a partir do encaminhamento de uma pauta detalhando os assuntos a serem tratados. Após a reunião, a AFEAÇO elaborará uma ata e a encaminhará a todas as empresas participantes do programa, presentes ou não na reunião.

A empresa que participou da reunião terá o prazo máximo de 10 (dez) dias, após o recebimento da ata de reunião, para contestar qualquer assunto detalhado no documento. Caso não haja contestação, a ata será considerada aprovada e as decisões tomadas passarão a ser adotadas como regras do programa.

12. PRÓXIMAS AÇÕES DO PROGRAMA

A partir da evolução apresentada nos documentos de informação do PSQ de Esquadrias de Aço (ver item 11 deste documento), serão implementadas as próximas ações do programa, conforme descrito a seguir:

• Ampliação da gama de produtos-alvo do programa, incluindo outras tipologias de esquadrias (janelas e portas) não previstas atualmente;

• Divulgar nos meios de comunicação da construção civil (Jornais, Revistas, entidades parceiras) os fabricantes com produtos que estão Qualificados.

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ANEXOS

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Anexo A

(informativo)

Modelo de etiqueta para identificação da classificação e do desempenho de esquadrias

Fabricante: (nome ou logomarca do fabricante)

Produto: Janela de correr 02 folhas

Espessura e tipo do vidro

Dimensão: altura x largura 1 000 x1 200 mm

Monolítico com 4 mm CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO

(ABNT NBR 10821) Região do país

Quant. pav.

NÍVEL DE DESEMPENHO Mínimo (M) III 02

RESISTÊNCIA À CORROSÃO (Específica para esquadrias de aço) –

Mínima (CM)

ISOLAMENTO ACÚSTICO Atenuação Mínima (AM) - < 18 dB

APLICAÇÃO:

- Edificação com até dois pavimentos (térreo mais um pavimento);

- Deve ser utilizada em regiões com baixo ruído externo

REGIÃO DE UTILIZAÇÃO:

Demarcar a região do mapa

- São Paulo – Capital

- Grande ABC

- Norte de Mato Grosso do Sul

- Sul de Mato Grosso e Goiás

- Norte de Amazonas e Roraima

- São Paulo – Litoral

4045

30

RECOMENDAÇÕES:

- Convém que este produto seja utilizado apenas em edificações com até dois pavimentos e altura máxima de 6 m.

- Desempenho térmico e acústico mínimo.

Características técnicas de acordo com a ABNT NBR 10821:

Ensaio: Resultados:

- Permeabilidade ao ar: Vazão obtida

- Estanqueidade à água: Mínimo 120 Pa

- Pressão de vento para o ensaio de deformação: Mínimo 1 000 Pa

- Resistência às operações de manuseio: Atende

- Isolamento acústico (Rw): 13 dB