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DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA TEMPESTADES

PROGRAMA: TEMPESTADES 2014

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PROGRAMA: TEMPESTADES 2014 TEMPESTADES Rui Lopes Graça coreografia ∙ Pedro Carneiro conceção musical ∙ Joseph Haydn música ∙ Mariana Sá Nogueira figurinos ∙ Nuno Meira desenho de luz Orquestra de Câmara Portuguesa interpretação musical Interpretação de música gravada Romeu Santos contrabaixo ∙ Miguel Costa clarinete ∙ Pedro Carneiro percussão ∙ Daniel Bolito violino Mais informações: http://www.cnb.pt/gca/?id=1118

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DIREÇÃO ARTÍSTICALUÍSA TAVEIRA

TEMPESTADES

TEMPESTADESOutubrodias 17, 18, 23, 24e 25 às 21hdias 19 e 26 às 16h

Escolas22 de outubro às 15h

ORQUESTRADE CÂMARAPORTUGUESAinterpretação musical

música gravada:

Romeu Santos contrabaixo

Miguel Costaclarinete

Pedro Carneiropercussão

Daniel Bolitoviolino

Rui Lopes Graçacoreografia

Pedro Carneiroconceção musical

Joseph Haydnmúsica

Mariana Sá Nogueirafigurinos

Nuno Meiradesenho de luz e cenário

Barbora Hruskovaensaiadora

Estreia absolutaLisboa, Teatro Camões17 de outubro de 2014

A FUNDAÇÃO EDP

É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL

TEMPESTADES

Com base nas emoções primárias dos seres humanos, às quais tentámos dar uma imagem física de reconhe-cimento imediato, vagueámos entre estas e a razão que, por sua vez, está sempre plasmada nas regras e herança da construção coreográfica. Mas a destruição ou desconstrução dessas regras será sempre e acima de tudo uma questão humana: refere-se à propensão de nos agarrarmos a algo que temos como seguro, mas também à capacidade de o largar e conseguir chegar a outra forma de estar e olhar; é o combate entre o apego e a possibilidade e esperança em algo novo.

Por vezes, e tempestuosamente, seduziu-nos quebrar o cárcere da razão para não nos deixarmos morrer, ainda que o coração continuasse a bater.

A obra está acabada. Olhando para ela, reconheço-me. Porventura, outros também se reconhecerão.

Para os meus filhos Inês, Leonor e Salvador. —

¯¯¯ Rui Lopes Graça,

¯¯¯ setembro 2014

Assim, o homem que se conduzasegundo as regras nunca produziráum trabalho ridículo ou mau, do mesmo modo, aquele que obedeça às leis e às convenções sociais nãoserá nunca um vizinho insuportável ou um emérito malfeitor. Mas também, diga-se o que se disser, as regras atrofiam o verdadeiro sentimentoe a pura expressão da natureza.

¯¯¯ Johann Wolfgang von Goethe,

¯¯¯ em Os sofrimentos do jovem Werther

Sturm und Drang, que se pode traduzir por Tempesta-de e Ímpeto / Impulso, é originalmente o título de um drama escrito pelo poeta Friedrich Maximilian Klinger, uma comédia escrita em 1776 e estreada um ano de-pois. Este título acabou por servir de nome para o mo-vimento literário que, sobretudo na década de 70 do século XVIII, fez encontrar um grupo de jovens poetas alemães que, dando continuação a algumas das con-quistas fundamentais da nova literatura burguesa, fundaram uma nova tradição na qual o génio e o sen-timento desempenhavam um papel preponderante. O Sturm und Drang circunscreve-se a 4 espaços geo-gráficos — incialmente em Estrasburgo, depois também em Frankfurt, em Darmstadt e Göttingen — e tem entre os seus teóricos e poetas os nomes, mais conhecidos, de Hamann, Herder, Bürger, Goethe, Lenz, e Schiller. Faz todo o sentido falar-se do Sturm und Drang como um movimento integrado num processo maior, denominado Aufklärung, ou Iluminismo. Trata-se de um processo complexo, contraditório e multifacetado de um lento, longo e tranquilo despertar do homem comum, do cida-dão ou Bürger, para o seu papel e utilidade na constru-ção de uma sociedade tolerante, igualitária, progressis-ta, crítica, secularizada, racional e liberal, numa Alema-nha territorialmente caracterizada pela pulverização de estados senhoriais e cidades independentes (cerca de 300), vingando mais o particularismo dos interesses do que um poder hegemónico e centralizado.

O movimento do Sturm und Drang constitui um momento de diferenciação crítica neste processo de emancipação, que tem na literatura um instrumento-chave — caracte-rizada inicialmente por um formalismo normativo e tra-tadístico, a literatura alemã investe depois na intenção didáctica e moralizante junto de um público leitor que se foi formando, dando primazia ao valor da razão e de-finindo com clareza o lugar, secundário, para a expres-são do sentimento. Uma vez consolidado o discurso, no espaço público, sobre as normas sensatas e racionais, e uma vez conquistado um espaço próprio de manifesta-ção de uma cultura de valores e de desenvolvimento de interesses afastados e autónomos da esfera do poder, o cidadão/burguês permanece, contudo, tolhido numa so-ciedade altamente estratificada e autoritária, com muito pouco espaço para a concretização do espontâneo, o na-tural, o não organizado. A geração stürmer reivindica o espaço para a exploração literária deste filão de novida-de, procurando a autonomia completa dos sentimentos e paixões face às representações morais determinadas pela razão e à excessiva abstracção do saber perante a vida sensível e a experiência.

Enumeremos alguns dos seus traços:

1. defende-se a expressão original, única e espon-tânea, em detrimento do princípio da imitação do real; não se tem génio, é-se genial;

2. fomenta-se o culto do sentimento e a comoção do coração a juzante da obra de arte;

3. procura-se, não o belo, mas o característico, não a convenção, mas a autenticidade;

4. cultiva-se a poesia popular e o drama, e formas de escrita abertas e pessoais, como a carta, o frag-mento ou a anotação solta.

O STURM UND DRANG COMO MOVIMENTO LITERÁRIO¯¯¯ Cristiana Vasconcelos Rodrigues,

¯¯¯ setembro 2014

Não são só as atribulações do jovem Werther que tra-zem para o mundo das imagens a juventude como uma força redentora e excessiva; a forma como a juventude é assumida colectivamente, como um grupo redentor e puro, transforma o proto-romantismo alemão do movi-mento Sturm und Drang numa afirmação de uma nova ontologia da idade e da sua vivência grupal.

Este mesmo percurso viria a recombinar-se nas décadas seguintes, de várias formas, sempre em identificações entre a juventude, a pureza e a vida, antevendo a vi-são posterior de Caspar David Friedrich, os movimentos de jovens moscovitas que se vestem de camponeses e vagueiam em grupos pelos campos ou estabelecem co-munas na Rússia do século XIX, as comunidades como a do Monte Veritá, os movimentos contraculturais da América nas décadas de 1950 e 1960, os hippies e o psi-cadelismo, o tropicalismo brasileiro. Ou mesmo o punk.

Este percurso é também o do arrebatamento e do ex-cesso, do desenvolvimento de uma estética da altera-ção discursiva e no qual uma ideia de juventude como um momento colectivamente redentor convive com um fantasma de morte. —

O movimento do Sturm und Drang antecipa e sinaliza o que, a partir do Romantismo, se torna claro: o conflito en-tre o artista e a ordem de ser das coisas ou o poder insti-tuído, um atrito que hoje ainda move a criação artística. Esta tensão desdobra-se em múltiplas outras, como por exemplo entre acção e contemplação, entre produção e fruição, entre convenção e originalidade, termos que nos ajudam a compreender até certo ponto a dinâmica própria da geração stürmer. —

STURM UND DRANGE A INVENÇÃODA JUVENTUDE¯¯¯ Delfim Sardo,

¯¯¯ Notas para a conferência/conversa

¯¯¯ Sturm und Drang, realizada no Teatro

¯¯¯ Camões a 11 de outubro de 2014

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Irina de OliveiraEnsaios de estúdio

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Josefina FernandesEnsaios de estúdio

RUI LOPES GRAÇACOREOGRAFIA—

Natural de Torres Novas, Rui Lopes Graça formou-se em dança

como bolseiro da Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro de

Formação Profissional da Companhia Nacional de Bailado.

Em 1985, ingressou no elenco desta companhia e tornou-se

bailarino solista em 1996. Dançou grande parte do repertório

da CNB, em bailados clássicos e contemporâneos. Em julho

de 1999, participou no Curso Internacional para Coreógrafos e

Compositores da Universidade de Bretton Hall, em Inglaterra,

dirigido por Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar e Gale

Law. Desde 1996, tem coreografado para a Companhia Nacio-

nal de Bailado como coreógrafo convidado e residente, Ballet

Gulbenkian, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâ-

neo, Ballet du Rhin em França, Companhia Nacional de Canto

e Dança de Moçambique, Companhia de Dança Contemporâ-

nea de Angola e Companhia Rui Lopes Graça, entre outras.

Coreografou igualmente para a Expo’98, Porto 2001 Capital

Europeia da Cultura, Centro Cultural de Belém. Os seus

trabalhos têm sido apresentados nos EUA, Holanda, Escócia,

Espanha, França, Noruega, Moçambique, Angola, Itália, Cuba,

Israel, México e Turquia. Atualmente, é coordenador de Proje-

tos Especiais da Companhia Nacional de Bailado. Para além

da sua atividade como coreógrafo, é convidado regularmente

a lecionar na Escola Superior de Dança e na Universidade de

Stavanger na Noruega. Foi distinguido com o Prémio Socieda-

de Portuguesa de Autores, melhor coreografia de 2012, com

Perda Preciosa para a Companhia Nacional de Bailado, em

parceria com André e. Teodósio. —

JOSEPH HAYDNMÚSICA—

Nasceu na cidade austríaca de Rorhau, em 1732, e faleceu

em Viena, no ano de 1809. Aos oito anos ingressou no coro

da catedral vienense de St. Stephen, onde iniciou a sua for-

mação musical. Aos 17 anos teve de abandonar este percurso

por ter perdido a voz, facto que o conduziu a uma vida precária

como músico independente em Viena. Teve, contudo, a opor-

tunidade de contactar com diversos intelectuais e músicos da

sua época que o influenciariam, como são exemplos Niccolò

Porpora ou Karl Joseph von Fürnberg, um nobre melómano que

o convidou a interpretar música de câmara, em sua casa. Foi

por essa altura que compôs os primeiros quartetos de cordas,

a que se seguiram óperas, sinfonias e música de câmara.

Na década de 1760 o seu sucesso estende-se a toda a Europa

e em 1766 assume a direção musical da corte da família Es-

terházy, para quem tocou até ao final da vida. Considera-se

que terá atingido a maturidade como compositor no período

entre 1768 e 1774. Composições suas como Stabat Mater,

1767, ou Missa Sancti Nicolai, 1772, colocam-no entre os me-

lhores compositores da sua época. São ainda dessa fase os

quartetos para cordas Opus 20, Piano Sonata em Dó Menor

e a sinfonia Trauersymphonie em Mi Menor, nº 14. Torna-se

notório, durante a década de 1780, a força emocional revelada

pelas suas obras, como serão exemplo as Paris Symphonies

nºs 82, 83, 85 e 86. Em 1790 viajou para Londres, cidade onde

viria a obter indiscutível sucesso e reputação com obras como as

sinfonias The Surprise, nº 94, Military, nº100, The Clock, nº101,

Drumroll, nº 103, London Symphonies, nºs 99-104, Symphonie nº

102 em si bemol maior e Apoonyi Quartets, nºs 54-59. De regres-

so a Viena concentra-se em quase exclusividade à composição

para voz e quartetos de cordas. Haydn é considerado como o

primeiro representante do estilo clássico vienense, o qual viria

a ter seguidores como Mozart, Beethoven ou Schubert. As suas

competências como orquestrador baseiam-se numa visão otimis-

ta da vida e na união do intelectual com o emocional, caraterís-

ticas pelas quais terá ficado associado, como um dos maiores

exemplos na área da música, ao movimento Sturm und Drang. —

Formou-se em Design de Moda no Central St. Martins College

of Art and Design, Londres, 1994, como Bolseira da Secretaria

de Estado da Cultura, e Design de Cena pela Escola Superior

de Teatro e Cinema, Lisboa, 1988 e 2011. Obteve o grau de

Especialista em Teatro, atribuído com louvor pelo Instituto Poli-

técnico de Lisboa, com a apresentação do trabalho A Africana:

O Avesso, 2013. Dirige, com Paula Sá Nogueira, a companhia de

teatro Cão Solteiro onde é responsável pela criação de projetos,

desenho de figurinos de todos os espetáculos e pela edição da

série Cadernos de Imagens. É docente da Licenciatura em Tea-

tro/ Design de Cena da Escola Superior de Teatro e Cinema,

Amadora. Trabalhou como assistente em teatro, com os cenó-

grafos José Manuel Castanheira e Vera Castro, em diversas

produções para o IFICT, ACARTE e Teatro da Cornucópia, e na

área da moda para os ateliers de Koji Tatsuno e de Vivienne

Westwood, a loja Joseph, Londres, 1994, e a Agência de Ten-

dências de Moda Peclers, Paris, 1995. Expôs a coleção de moda

Pequena Loja de Horrores, na loja Bonnie Cox, Paris, 1994. Cola-

borou como designer com Lidija Kolovrat. Na Expo 98, fez parte

da Direção Artística do espetáculo Peregrinação e da equipa de

cenografia da ópera Corvo Branco, de Robert Wilson. Desenhou

figurinos para cinema, televisão, filmes publicitários, ópera e

teatro, colaborando com Álvaro Correia, André e. Teodósio, An-

tónio Feio, Carlos Marecos, Carlos Fernando, Giorgio Corsetti,

João Brites, João Mota, Lúcia Sigalho, Miguel Loureiro, Nuno

Carinhas, Rogério de Carvalho, entre outros, para o Teatro S.

Luiz, Culturgest, Teatro Praga, Companhia de Teatro de Almada,

T.N. D.Maria II, Citemor, Casa Conveniente, ZDB, Teatro O Ban-

do, Teatro da Graça, Festival InTeatro/ Itália, TEUC, Teatro da

Trindade. Na área da dança foi assistente da figurinista Marion

Cito em Mazurca Fogo de Pina Baush/ Tanztheatre Wuppertal,

1998. Desenhou figurinos para Os Olhos de Gulay Cabbar, de

Olga Roriz, 2000 e Eye Height, de Beatriz Cantinho e Ricardo

Jacinto, 2011; para a Companhia Nacional de Bailado desenhou

figurinos para Pedro e Inês de Olga Roriz, 2003 e Perda Preciosa

de André e. Teodósio e Rui Lopes Graça, 2012. —

MARIANA SÁ NOGUEIRAFIGURINOS—

Bacharel em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e

frequência da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo

no curso de Produção Luz e Som. Tem trabalhado com diversos

criadores das áreas do teatro e da dança, com particular desta-

que para Ana Luísa Guimarães, António Lago, Beatriz Batarda,

Diogo Infante, Fernanda Lapa, Gonçalo Amorim, João Cardoso,

João Pedro Vaz, Manuel Sardinha, Marco Martins, Nuno Cari-

nhas, Nuno M. Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes e Ricar-

do Pais. Foi sócio-fundador do Teatro Só e do Cão Danado e

Companhia, é também colaborador regular da ASSéDIO (desde

1998), da Companhia Paulo Ribeiro (desde 2001) e dos Arena

Ensemble (desde 2007). Foi distinguido, em 2004, com o Prémio

Revelação Ribeiro da Fonte. Para a Companhia Nacional de Bai-

lado desenhou a luz dos bailados Du Don de Soi de Paulo Ribeiro

em 2011 e O Lago dos Cisnes de Fernando Duarte em 2013. —

NUNO MEIRADESENHO DE LUZ E CENÁRIO—

A direção artística da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP)

é assegurada por Pedro Carneiro, que lidera a mais recente

e virtuosa geração de instrumentistas. O CCB acolheu a OCP,

primeiro como orquestra associada e, desde 2008, como or-

questra em residência, desafiando-a para o concerto inaugural

das temporadas 2007/08 e 2010/11 e com presença anual nos

Dias da Música de Belém, abrindo espaço a novos solistas e

maestros. A OCP já trabalhou com os compositores Emmanuel

Nunes e Sofia Gubaidulina e tocou com solistas internacionais

como Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Gary Hof-

fman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos Alves, Heinrich Schiff e An-

tónio Rosado, entre outros. A internacionalização deu-se em

2010 no City Festival of London, com 4 estrelas no The Times.

A OCP tem como visão tornar-se numa das melhores orquestras

do mundo, afirmando-se como um projeto com credibilidade e

pertinência social e cultural, que nasce de uma ação genuína de

cidadania proativa, promovendo diversos projetos sociais inova-

dores: a OCPsolidária, a OCPdois e a OCPzero-Jovem Orquestra

Portuguesa, sendo esta o primeiro representante português na

Federação Europeia das Orquestras Nacionais Juvenis (EFNYO),

com sede em Viena. A OCP conta com a colaboração e apoio de

diversos parceiros, entre os quais a Linklaters Portugal e Reino

Unido, a DGArtes, a Fundação Calouste Gulbenkian, a everis, a

PwC e os Municípios de Lisboa e Oeiras. —

ORQUESTRA DE CÂMARAPORTUGUESA—

Considerado pela crítica internacional um dos mais importantes

percussionistas e dos mais originais músicos da atualidade,

Pedro Carneiro toca, dirige, compõe e leciona. Em 2013 foi solis-

ta com a Los Angeles Philharmonic sob a direção de Gustavo

Dudamel, professor convidado do Zeltzman Festival, dirigiu no

Round Top Festival, no Texas, EUA e colaborou com o realizador

João Viana. Apresenta-se regularmente como solista convidado

de algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais:

Los Angeles Philharmonic, BBC National Orchestra of Wales,

Vienna Chamber Orchestra, sob a direção de maestros como

Gustavo Dudamel, Oliver Knussen, John Neschling e Christian

Lindberg. É cofundador, diretor artístico e maestro titular da

Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), que dirigiu no City

of London Festival e da JOP (Jovem Orquestra Portuguesa,

membro da EFNYO). Apresenta-se regularmente como solista/

diretor em diversas orquestras nacionais, como a Orquestra

Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra do

Algarve e Fundação Orquestra Estúdio, e internacionais, como

a Orquestra Sinfónica da Estónia, sendo maestro convidado

no Round Top Festival, no Texas, EUA. Foi bolseiro da Funda-

ção Calouste Gulbenkian na Guildhall School, em Londres, em

percussão e direção de orquestra. Seguiu os cursos de direção

de Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica

de Milão. Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio

Gulbenkian Arte 2011. Em junho de 2014 dirigiu a Orquestra de

Câmara Portuguesa, na produção Giselle da Companhia Nacio-

nal de Bailado. —

PEDRO CARNEIROCONCEÇÃO MUSICAL—

Inês Moura eLourenço FerreiraEnsaios de estúdio

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* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço *** Regime de voluntariado

DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira

BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik;

Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina

Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina

Lourenço; Henriette Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel; Dominic Whitbrook;

Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena

Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer;

Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons; Patricia

Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dukin Seo; Filipe Macedo; Francesco

Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Tiago Coelho; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca; Nuno

Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Calum Collins; Joshua Earl;

MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO

ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola

COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE

LESÕES Didier Chazeu PROFESSOR DE DANÇA CONVIDADO Yannick Boquin** PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**;

Jorge Silva**

OPART E.P.E.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO

DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes

(assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena

Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis*

Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro

Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França

(assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de

Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos**

Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS

ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna

Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria

de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART

Diretor Paulo Veríssimo; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano

(coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho;

Rui Rodrigues e Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana

Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA

Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut

BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)

das 14h às 19h (01 mai – 31 out)

Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477

Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6

Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234

Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470

INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº23/2014 de 14 de abril; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/6

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CONFERÊNCIAS / CONVERSASTEATRO CAMÕES

MODERNISMOEM PORTUGAL01 NOVEMBRO – 18HRaquel Henriques da Silva, CarlosVargas e os criadores de Lídia: Paulo Ribeiro e Luís Tinoco

O QUEBRA-NOZESE A TRADIÇÃO29 NOVEMBRO – 18HMaria José Fazenda e os criadores de Quebra Nozes Quebra Nozes: André e. Teodósio e Fernando Duarte

PRÓXIMOSESPETÁCULOS

TEATRO CAMÕES7 NOV—16 NOV

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LÍDIAPAULO RIBEIROLUÍS TINOCO