56
1 Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013 Luís António da Cruz Tarelho Departamento de Ambiente e Ordenamento Centro de Estudos do Ambiente e do Mar Universidade de Aveiro

Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

  • Upload
    vantu

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

1

Projecto AIRUSE

Combustão de biomassa

2013

Luís António da Cruz TarelhoDepartamento de Ambiente e OrdenamentoCentro de Estudos do Ambiente e do Mar

Universidade de Aveiro

Administrator
Stamp
Page 2: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

80

2.2. Balanço de massa aplicado a um sistema de combustão

O balanço mássico aplicado a um sistema de combustão de biomassa traduz oprincípio geral da conservação da massa numa fornalha em estadoestacionário:

Biomassakg/s

Ar de combustãokg/s

Gases e partículaskg/s

Cinzas e escóriaskg/s

Fornalha/Reactor

Page 3: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

81

[CHNOSFCl+cinzas] + ar (N2,O2, H2O)

n1 CO2 + n2 H2O + n3 CO + n4 H2 + n5 O2 + n6 N2 + n7 NO + n8 SO2

+

HC´s

+

Componentes gasosos minoritários (HF, HCl)

+

Partículas (escórias, cinzas e carbono inqueimado)

+

Energia térmica

Energia

Biomassa sólida

Page 4: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

82

Dióxido de carbono (CO2)Oxigénio (O2)Água (H2O)Azoto (N2) (embora seja o componentemaioritário dos gases de combustão, não énecessariamente um produto de combustão)

Compostos de

ineficiência

Poluentes

Compostos

maioritários

Monóxido de carbono (CO)Hidrocarbonetos inqueimados/parcialmente oxidados (HC’s, incluiCOV e PAH)Partículas de combustível (soot)

Monóxido de carbono (CO)Hidrocarbonetos inqueimados (HC’s, inclui COV e PAH)Partículas (cinza, fuligem (soot))Óxidos de azoto:

Óxido nítrico (NO), Dióxido de azoto (NO2) , Óxido nitroso (N2O)Dióxido de enxofre (SO2)Ácido fluorídrico (HF)Ácido clorídrico (HCl)

Efluente gasoso

Page 5: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

83

Combustão completa vs Combustão incompleta

Para efeitos de balanço mássico e balanço energético vamos considerar:

Combustão completa

todo o S é oxidado a SO2

todo o H é oxidado a H2O

todo o C é oxidado a CO2

N

N-fuel não é oxidado a NO,e aparece como N2

N2, ar atmosférico → N2

Não surgem espécies como o C, H2, CO,OH ou hidrocarbonetos nos produtos.

Page 6: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

84

A base de cálculo do balanço mássico que aqui se apresenta, é assente naunidade de massa de material sólido seco a queimar [kg mistura base seca].

A metodologia apresentada prevê a distribuição de produtos maiores (por

exemplo: N2, CO2, O2, H2O e cinzas) mas não a distribuição dos pequenos

produtos (por exemplo os poluentes como o NOx, HCl ou as dioxinas) ousequer a distribuição das substâncias conservativas pelas várias correntesmateriais (ou compartimentos) que atravessam o incinerador (por exemplometais pesados como Hg, Zn através dos gases versus através das escórias) facea uma determinado conjunto de condições operatórias.

O balanço mássico também não prevê como se deverá distribuir o ar de

combustão entre o ar primário e o ar secundário, embora permita determinarqual a quantidade de ar globalmente necessário.

Page 7: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

85

Este esquema não detalha convenientemente, contudo, a complexa série dereacções químicas que ocorrem; não põe em evidência tão pouco um aspectoimportante que é o de que a conversão nunca é completa.

De facto a fornalha não é um reactor ideal, há heterogeneidades na composição,isto é, o combustível e o comburente não têm uma distribuição uniforme,originando-se resistências à transferência de calor e de massa que fazem comque a reacção de combustão seja incompleta.

Para compensar o efeito dos fenómenos referidos, na prática, todas asfornalhas trabalham com excesso de ar, relativamente àestequiometria.

Page 8: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

86

Necessidades de ar de combustão

Tendo determinado (anteriormente) as necessidades estequiométricas de arcombustão, em função da composição do combustível:

Necessidade estequiométrica de oxigénio

(kg O2 estequiométrico/kg mistura R em base seca)

Necessidade estequiométrica de ar

(kg ar estequiométrico/kg mistura R em base seca)

××+×+×=

2O

O2H

2O

2NM

MVAM

MssA W7,663,761WW

−∑

××=

2O

OR

j

jRjs,s M

w

M

wY32W

Page 9: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

87

E tendo em atenção que por razões que têm a ver com a velocidade detransferência de massa e cinética química, é muito difícil evitar a ocorrência denão-queimados gasosos e/ou sólidos acompanhando os gases de escape ou ascinzas.

É normal utilizar estratégias para minorar este problema:

Reduzir as dimensões do material e expô-lo à corrente gasosa(aumentando a agitação ou turbulência);

Aumentar a relação comburente/combustível (expressa como razãoestequiométrica, ou como excesso de ar) para além da quantidadeestequiométricas.

Importante variável operacional.

Page 10: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

88

Excesso de ar

Quando se usa o ar como fonte de oxigénio, denomina-se excesso de comburente(também denominado como excesso de ar), definido em percentagem, à relação:

Wa [kg O2 actual/kg mistura R em base seca]Ws [kg O2 estequiométrico/kg mistura R em base seca]

ou

WaA (kg ar actual/kg mistura R em base seca) WsA(kg ar estequiométrico/kg mistura R em base seca)

Na combustão de biomassa, ou na incineração de resíduos sólidos, é

necessário operar com excesso de ar, que pode atingir os 100%.

1001W

Wz

s

a ×

−=

1001W

Wz

sA

aA ×

−=

Page 11: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

89

Razão estequiométrica (ou razão de equivalência)

Em alternativa ao conceito de excesso de ar pode usar-se a noção de razão

estequiométrica (ou razão de equivalência) dada por:

sA

aAW

Wr =

Page 12: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

90

Produtos de combustão

Os produtos de combustão são constituídos de um conjunto de substâncias

gasosas e sólidas.

Composição dos produtos gasosos

Para efeito do balanço mássico global, e tendo em consideração os componentesmaioritários, adoptou-se as seguintes referências para cada produto gasoso i:

1=CO2

2=H2O3=CO

i = 4=H2

5=O2

6=N2

7=NO8=SO2

denotando-se a abundância por unidade de massa de mistura de biomassa R aqueimar, em base seca, por:

niR [kmole de gás i produzido/ kg R]

Page 13: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

91

Composição ponderal de produtos sólidos

Os produtos sólidos resultantes do processo de combustão de biomassa incluem:

Uma parte inerte à combustão (cinzas)

Uma parte orgânica, essencialmente composta por carbono

Estes produtos sólidos arrastam consigo vários micropoluentes orgânicosadsorvidos (PAH’s) e poluentes inorgânicos (metais).

Os produtos sólidos podem sair do sistema de combustão principalmente como:

Escória (E) através das grades para o cinzeiro

Material volante (V) a acompanhar o efluente gasoso

Page 14: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

92

A composição destes dois tipos de produtos é usualmente diferente pelo que énecessário conhecer a sua composição em termos do teor de cinza para sedeterminar o balanço mássico.

Para efeitos do balanço mássico admite-se que o resíduo do processo decombustão é constituído apenas por cinzas e carbono, ou seja:

wZV [kg cinza/kg de produto de combustão volante]

wZE [kg cinza/kg de produto de combustão escória]

wCV =1-wZV [kg Carbono/kg de produto de combustão volante]

wCE =1-wZE [kg Carbono/kg de produto de combustão escória]

Page 15: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

93

A abundância dos resíduos de combustão em relação ao biocombustível podeexprimir-se em termos das razões ponderais WVR, WER respeitantes ao resíduosvolante e escória, respectivamente

WVR [kg de produto volante V base seca/kg de R ]

WER [kg de produto escória E base seca/kg de R ]

Tipicamente WVR corresponde a menos de 10% (em massa) do total ponderal deprodutos sólidos (escória+volantes) resultantes do processo de combustão.

Page 16: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

94

De acordo com o formalismo apresentado, a expressão estequiométrica da reacçãode combustão com ar atmosférico é a seguinte:

+

+

com

18

W , w,

32

w,

28

w,

32

w,

2

w,

12

w WRZR

SRNRORHRCR

( )OHW66.7N76.3O132

Wa2VA22 ××+×+××

n n n n n n n n 8R7R6R5R4R3R2R1R +++++++

( ) ( )12

W w Ww W w Ww ERCEVRCV

ERZEVRZV×+×

+×+×

+×=

100

z1WW sa

Page 17: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

95

A base de cálculo do balanço mássico elementar (kmol elemento ou composto j/kgmistura de biomassa R em base seca) é:

Carbono (C)

Hidrogénio (H2)

Oxigénio (O2)

( )12

W w Wwnn

12

w ERCEVRCV3R1R

CR ×+×++=

4R2RVAaWRHR n n 32

7.66 WW

18

W

2

w+=

××++

( )

8R7R

5R3R2R

1R

VAaWROR

n2

n n

2

n

2

n n

7.66W0.5 1 32

W

18

W0.5

32

w

+++++=

=××+×+×

+

Page 18: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

96

Azoto (N)

Enxofre (S)

Parte inorgânica, ou seja a cinza (kg cinzas/kg mistura R em base seca)

7R6RaNR n n2 3.76

32

W2

14

w +×=××+

8RSR n

32

w=

ERZEVRZVZR W w W w w ×+×=

Page 19: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

97

A razão de gases de combustão produzidos por unidade de massa de

combustível é dada por:

Gases húmidos

Gases secos

8R7R6R5R4R3R2R1Rbs l,combustíve

combustão gasest nnnnnnnn

kg

kmoleG +++++++==

8R7R6R5R4R3R1Rbs l,combustíve

secos combustão gasesst, nnnnnnn

kg

kmoleG ++++++==

Page 20: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

98

t

1R

8R7R6R5R4R3R2R1R

1R1CO G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

t

2R

8R7R6R5R4R3R2R1R

2R2OH G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

t

5R

8R7R6R5R4R3R2R1R

5R5O G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

Composição molar dos gases de combustão (gases húmidos)

com i=1, …, 8

t

3R

8R7R6R5R4R3R2R1R

3R3CO G

n

nnnnnnnn

nyy =

+++++++==

t

4R

8R7R6R5R4R3R2R1R

4R4H G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

húmidos gases de mistura

i componentei kmole

kmoley =

Page 21: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

99

t

7R

8R7R6R5R4R3R2R1R

77NO G

n

nnnnnnnn

nyy =

+++++++==

t

8R

8R7R6R5R4R3R2R1R

8R8SO G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

t

6R

8R7R6R5R4R3R2R1R

6R6N G

n

nnnnnnnn

nyy

2=

+++++++==

Page 22: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

100

st,

1R

8R7R6R5R4R3R1R

1Rs1,s,CO G

n

nnnnnnn

nyy

2=

++++++==

st,

5R

8R7R6R5R4R3R1R

5Rs5,s,O G

n

nnnnnnn

nyy

2=

++++++==

Composição molar dos gases de combustão (gases secos)

com i=1, …, 8, e i≠2

st,

3R

8R7R6R5R4R3R1R

3Rs3,sCO, G

n

nnnnnnn

nyy =

++++++==

st,

4R

8R7R6R5R4R3R1R

4Rs4,s,H G

n

nnnnnnn

nyy

2=

++++++==

secos gases de mistura

i componentei kmole

kmoley =

Page 23: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

101

st,

7R

8R7R6R5R4R3R1R

7s7,sNO, G

n

nnnnnnn

nyy =

++++++==

st,

8R

8R7R6R5R4R3R1R

8Rs8,s,SO G

n

nnnnnnn

nyy

2=

++++++==

st,

6R

8R7R6R5R4R3R1R

6Rs6,s,N G

n

nnnnnnn

nyy

2=

++++++==

Page 24: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

102

2.3. Balanço de energia aplicado a um sistema de combustão

O balanço energético aplicado a uma instalação de combustão traduz o princípio

geral de conservação de energia (1ª Lei da Termodinâmica) numa fornalha,evoluindo a pressão constante, em que se desprezam geralmente os termoscorrespondentes à variação de energia cinética, potencial e de mistura. Assim, emestado estacionário:

BiomassakJ/s

Ar de combustãokJ/s

Gases e partículaskJ/s

Cinzas e escóriaskJ/s

Fornalha/Reactor

Energia aproveitadakJ/s

Energia perdida (convecção e radiação) através das paredes do reactorkJ/s

Page 25: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

103

É necessário que o balanço mássico seja efectuado em primeiro lugar.

A função termodinâmica de estado adequada para exprimir o Princípio da

Conservação de Energia de um sistema aberto (a pressão constante) é:

Entalpia.

As várias componentes, ou formas de energia, dum balanço energético, incluem:

- calor sensível inerente a todos os intervenientes materiais;

- calor latente de vaporização (da humidade, por exemplo);

- calor da reacção de combustão dos vários componentes combustíveis;

- calor aproveitado (ou energia útil);

- calor perdido por convecção e radiação através das paredes exterioresdo reactor de combustão.

Page 26: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

104

Diagrama de entalpia para a combustão de biomassa

oWR fgW h (T )

1 ok kn cp (T T )−∑

2 oj jn cp (T T )−∑

útil perdidoH H+

T1 T2 Tadibática

ok kn PCI (T )∑

T0

Page 27: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

105

O balanço de entalpia (J/kg mistura R em base seca) aplicado ao sistema decombustão é:

Temperatura de combustão adiabática

Para um dado combustível, é a temperatura obtida em condições para as quais

toda a energia desenvolvida na reacção vai a acompanhar os produtos, ouseja, em que:

perdidoútilprodutosreagentes HHHH ∆+∆+∆=∆

J0∆Hútil =

J0∆Hperdido =

produtosreagentes ∆H∆H =

Page 28: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

106

Componentes do balanço energético

Calor sensível

Por calor sensível entende-se a energia térmica acumulada numa massa

material e que é proporcional à diferença entre a temperatura do material e a

temperatura de referência.

O calor sensível transportado pela mistura, isto é, quer pertencente aos reagentesquer aos produtos, é dada por

cp,j (J/(kg·K)) Calor específico médio referente à espécie j, definido entre T° eT; tabelado ou calculando a partir de cp=f(T).

nj (kmolj/kg mistura em base seca) Determinado a partir do balanço mássico.

Mj (kgj/kmolj) Massa molar da espécie j.

( )∑ −×××=j

jp,jjS TTcMn∆H o

Page 29: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

107

Calor latente

Por calor latente entende-se a energia térmica posta em jogo quando uma

substância muda de fase.

Particularmente importante no caso da água, que constitui ahumidade, para o estudo em questão.

O calor latente transportado por uma mistura (kJ/kg mistura R em base seca), querpertencente aos reagentes quer aos produtos, é dada por:

hj,WV,T° (J/kgj] Calor latente de vaporização de cada substância j àtemperatura de referência T° (0°C ou 25°C).

∑ ××=j TWV,j,jjL hMn∆H o

Page 30: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

108

Calor de reacção de combustão

Por calor de reacção de combustão entende-se a entalpia de reacção de

combustão a pressão constante e à temperatura de referência T°°°°. Os produtosfinais de uma reacção de combustão completa são: CO2, H2O, N2, SO2 e cinzas.

Equivalência entre entalpia de combustão e poder calorífico

a pressão constante.

Uma consideração importante, como já referimos, é o estado final da água

produzida que pode ser líquida ou vapor, definindo respectivamente o podercalorífico superior e inferior (kJ/kg mistura em base seca).

Neste caso, interessa considerar o estado final da água na forma de vapor, eassim vem:

PCIj,T° (∆hj,comb(g),T°) (J/kgj) Calor de combustão à temperatura dereferência T°, em que a água formada comoproduto de combustão ocorre na forma gasosa(poder calorífico inferior).

∑ ××=j Tj,jjr PCIMn∆H o

Page 31: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

109

Energia útil

A energia útil, ∆∆∆∆Hútil (J/kg mistura em base seca), tem a ver com a existência de

um sistema permutador que retira calor da fornalha.

Existe nos sistemas de combustão com produção de

energia térmica, eléctrica, ou ambas.

Energia perdida através das paredes do reactor

Apesar do isolamento térmico, todos os sistemas de fornalha são atravessados porum fluxo de calor que se dissipa à superfície, por convecção junto da parede, porradiação e por condução.

As perdas dependem do isolamento térmico, do tipo de incinerador, da operação edo estado de conservação da instalação – sendo representado por ∆∆∆∆Hperdido (J/kg

mistura em base seca).

É comum adoptar-se para as perdas um valor de 5% da energia

total de entrada.

Page 32: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

110

[ ] reagentesrLSreagentes HHHH ∆+∆+∆=∆

Calor de reacção

Calor latente

Calor sensível

Energia dos reagentes:

[ ] ( )

( )[ ] ( )oo

TTcW31.4c31.3c1W

TTcWc1H

APVAPPa

RPWRPreagentes,S

gO2H2N2O

WR

−×××+×+××+

+−××+×=∆

oT,WVWRreagentes,L hWH ×=∆

Rreagentes,r PCIH =∆

Page 33: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

111

[ ]produtosrLSprodutos HHHH ∆+∆+∆=∆

Calor de reacção

Calor latente

Calor sensível

Energia dos produtos:

[ ] ( )( )[ ] ( )( )[ ] ( )o

o

o

TTcWwWw

TTcWwWw

TTcMnH

2PERCEVRCV

2PERZEVRZV

2PiR,iprodutos,S

C

Z

i

−×××+×+

+−×××+×+

+−×∑ ××=∆

0H produtos,L =∆

( ) CERCEVRCVJjR,jprodutos,r PCIWwWwPCIMnH ××+×+∑ ××=∆

A condensação de produtos deve ser evitadadentro da instalação de incineração.

j – espécies combustíveis tipo CO e H2, e HC

Page 34: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

112

Eficiência de conversão de energia

O aproveitamento de trabalho mecânico a partir da combustão de biomassasólida, mesmo nos sistemas mais eficientes, não deverá ultrapassar os 35%.

Contudo:

Aproveitamento dos calor residual para:

Aquecimento de água ou produção de vapor para aplicações deaquecimento (ex: district heating)

Arrefecimento (district cooling),

Aproveitamento do calor de condensação

Permite melhorar a eficiência térmica do processo para valores até 85%.

Processo designado de CHP –Combined Heat and Power.

Page 35: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

113

A eficiência térmica global de um sistema de combustão pode ser definidacomo:

Energia introduzida no sistema de combustão

Energia do combustível baseado no poder calorífico inferior docombustível

Calor sensível fornecido pelo combustível e pelo oxidante.

Energia perdida pelo sistema de combustão

Energia associada com os gases de exaustão que abandonam o sistema decombustão

Calor dissipado através das paredes exteriores.

sistema no aintroduzid Energia

sistema pelo perdida Energia -sistema no aintroduzid Energiaη =

Page 36: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

114

2.4. Opções tecnológicas

As tecnologias para a combustão de biomassa podem ser divididas em duasgrandes classes, tendo em consideração o objectivo da sua utilização, e a dimensãodo sistema:

Aplicações domésticas, em grandes edifícios e em

equipamentos públicos

Dedicadas a produção de calor para aquecimento de espaços ou água quente sanitária.

Instalações industriais

Dedicadas a produção de calor, electricidade, ou ambos.

Page 37: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

115

Page 38: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

116

2.4.1. Aplicações domésticas

As aplicações domésticas de combustão de biomassa para produção de calor ou águas quentes sanitárias incluem, entre uma variedade bastante grande, as seguintes tecnologias:

Lareiras

Fogões e recuperadores de calor

Troncos de madeira ou briquetes

Pellets

Caldeiras de aquecimento central

Troncos de madeira ou briquetes

Estilha

Pellets

Page 39: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

117

2.4.1.1. Lareiras e “recuperadores de calor” (fireplace insert)

Sistema a troncos de madeira ou briquetes(alimentação por cargas)

Page 40: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

118

2.4.1.2. Fogões

Page 41: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

119

Sistema a pellets (alimentação continua)

Page 42: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

120

2.4.1.3. Caldeiras de aquecimento central

2.4.1.3.1. Troncos de madeira e briquetes

Page 43: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

121

2.4.1.3.2. Pellets

Page 44: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

122

Page 45: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

123

Sistema a estilha ou pellets (alimentação continua)

Page 46: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

124

Page 47: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

125

Page 48: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

126

Page 49: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

127

2.5. Tecnologia de controlo de efluentes gasosos

Controlo na fonte (medidas primárias)

Modificação do sistema de combustão ou do combustível

Modificação dos parâmetros operatórios

Utilização de adsorventesQueimadores de baixo NOx

TemperaturaExcesso de arAr por estágios

Controlo a jusante da fonte (tratamento do efluente gasoso)

Processos mecânicos

Processos físico-químicos

Page 50: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

128

Tecnologias de controlo a jusante da fonte

Mecânicas e Físico-Químicas

Natureza do Poluente

TecnologiasPropriedadeou Força

Partícula MecânicaSeca

Câmara de Sedimentação Gravidade

Ciclone Inércia

Precipitador Electrostático Electrostática

Filtro de Mangas Porosidade

Húmida Lavador Húmido Inércia

Molécula Activa (NOx, SO2, HC, etc)

Físico-Química

Absorção Solubilidade

Adsorção Adsorptividade

Incineração(Combustão)

TérmicaFlamabilidade

Catalítica

Page 51: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

129

Ciclone

Page 52: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

130

Lavador húmido

Page 53: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

131

Page 54: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

132

Precipitador electrostático

Page 55: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

133

Filtro de Mangas

Page 56: Projecto AIRUSE Combustão de biomassa 2013airuse.eu/wp-content/uploads/2013/12/1_PT_COURSES-BIOMASS... · 80 2.2.Balançodemassaaplicadoaumsistemadecombustão Obalançomássicoaplicadoaumsistemadecombustãodebiomassatraduzo

134

3. Instalação experimental para estudo de combustão em

fogões domésticos no DAO-UA

Termocouple T6

Sample Gas (SG) / Pressure

Warm water (out)

Combustion flue gasesCold water (in)

Temperature

S

N2

Zero Gas (ZG)

L

UCD0

J

I

Pressure

045

000

UCD1

SG

Sample Gas (S

G) / P

ressure

UCE1

CO

R

UCD2

K

CO2

O2

HC

Q

O

P

N

Heated sampling line (190ºC)

G

Ice Bath

ZG

Condensed

material

Ice Bath

SGSG

MTermocouple T5

Termocouple T4

Termocouple T3

Termocouple T2

D

A

C Air

B

F

E

H

Termocouple T1