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Projecto Curricular do Agrupamento Agrupamento de Escolas Martim de Freitas 1 Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2011 A partir da realidade envolvente importa catalisar a Escola como um TODO, numa atitude de diálogo permanente, optimizando as capacidades de cada um, para a partir daí definir metas e objectivos exequíveis tendo em vista a prestação de um serviço de qualidade, de modo a responder aos desafios que diariamente se nos colocam. in Projecto Educativo 2009-2013 Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

Projecto Curricular de Agrupamento 2010/2011 · extracurriculares, com predominância do Desporto seguido de Línguas Estrangeiras (maioritariamente Inglês) e de Música. Salienta-se

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Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

1

Projecto Curricular de Agrupamento

2010/2011

A partir da realidade envolvente importa catalisar a Escola como um TODO, numa atitude de

diálogo permanente, optimizando as capacidades de cada um, para a partir daí definir metas e

objectivos exequíveis tendo em vista a prestação de um serviço de qualidade, de modo a

responder aos desafios que diariamente se nos colocam.

in Projecto Educativo 2009-2013

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

2

Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7

Missão .......................................................................................................................................................................... 7

Visão ............................................................................................................................................................................. 8

Princípios e Valores ................................................................................................................................................ 8

Prioridades de Acção ............................................................................................................................................. 8

Objectivos .................................................................................................................................................................... 8

O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARTIM DE FREITAS ......................................... 10

Martim de Freitas – Patrono do Agrupamento ................................................................................................. 10

As Escolas do Agrupamento ..................................................................................................................................... 10

EB 2, 3 Martim de Freitas ................................................................................................................................... 11

Jardim de Infância de Montes Claros ................................................................................................................ 12

Jardim de Infância de Olivais ............................................................................................................................. 13

EB1 da Conchada ................................................................................................................................................. 13

EB1 de Coselhas ................................................................................................................................................... 14

Hospital Pediátrico ............................................................................................................................................... 14

EB1 de Montes Claros .......................................................................................................................................... 15

EB1 de Santa Cruz ............................................................................................................................................... 15

EB1 dos Olivais ..................................................................................................................................................... 16

Instituto de Reinserção Social - Colégio dos Olivais......................................................................................... 16

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ......................................................................................... 17

Constituição dos Órgãos Centrais e Intermédios ................................................................................................... 17

Calendário Escolar .................................................................................................................................................... 20

Pré – Escolar ......................................................................................................................................................... 20

1º, 2º e 3º Ciclos ..................................................................................................................................................... 20

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3

Regime de Funcionamento das Escolas – Horário Escolar ................................................................................... 21

Pré-escolar ............................................................................................................................................................ 21

1º Ciclo................................................................................................................................................................... 21

2º Ciclo e 3º Ciclo .................................................................................................................................................. 21

Nota: As 2 UEEAs funcionam das 9h15 às 16h15. ............................................................................................. 21

2º/3º Ciclo – Centro Educativo dos Olivais ........................................................................................................ 22

EMF - Curso de Português - Língua não Materna ............................................................................................ 22

Organização das Aulas / Blocos - EMF ................................................................................................................... 22

Constituição de Turmas ............................................................................................................................................ 22

Educação Pré-Escolar .......................................................................................................................................... 22

1ºCiclo.................................................................................................................................................................... 22

2ºCiclo.................................................................................................................................................................... 23

3º Ciclo................................................................................................................................................................... 23

Considerações finais ............................................................................................................................................. 23

Critérios de Elaboração de Horários ....................................................................................................................... 24

Distribuição de serviço docente ........................................................................................................................... 24

Componente Lectiva na Educação Pré-escolar .................................................................................................. 26

Componente não Lectiva na Educação Pré-Escolar.......................................................................................... 26

Componente lectiva no 1º ciclo ............................................................................................................................ 26

Componente não lectiva 1º ciclo .......................................................................................................................... 27

Distribuição de serviço no 2º e 3º ciclos do ensino básico ................................................................................. 28

Componente não lectiva no 2º e 3º ciclos ............................................................................................................ 30

Desempenho de cargos e outras funções ............................................................................................................. 30

Critérios de distribuição de serviço da Educação Especial............................................................................... 31

Elaboração de horários dos docentes de Educação Especial ............................................................................ 32

Componente não lectiva ....................................................................................................................................... 32

Distribuição de serviço não docente .................................................................................................................... 33

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Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

4

Critérios de Atribuição de Direcção de Turma ...................................................................................................... 33

Regimentos................................................................................................................................................................. 33

Regimento dos Conselhos de Turma................................................................................................................... 33

Os Delegados de Turma - Perfil .......................................................................................................................... 35

Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................................ 36

Funções do Delegado e Subdelegado de Turma: ................................................................................................ 36

Regimento de Representantes de Encarregados de Educação/Pais ................................................................. 37

Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................................ 37

Regimento do Conselho Pedagógico ................................................................................................................... 37

Educação Pré-Escolar ............................................................................................................................................... 41

1º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 42

2º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 43

3º Ciclo ....................................................................................................................................................................... 44

Competências Específicas das Áreas Curriculares não Disciplinares .................................................................. 45

Áreas Curriculares Não Disciplinares ................................................................................................................ 45

Área de Projecto – 1º Ciclo .................................................................................................................................. 45

Estudo Acompanhado - 1º Ciclo .......................................................................................................................... 46

Formação Cívica - 1º Ciclo .................................................................................................................................. 46

Área de Projecto - 2º e 3º Ciclos ......................................................................................................................... 47

Estudo Acompanhado - 2º e 3º Ciclos ................................................................................................................. 48

Formação Cívica - 2º e 3º Ciclos ........................................................................................................................ 49

Componente de Apoio à Família (CAF) .................................................................................................................. 49

Pré - escolar .......................................................................................................................................................... 49

Actividades de Enriquecimento Curricular ............................................................................................................ 50

1º Ciclo................................................................................................................................................................... 50

Horário Semanal .................................................................................................................................................. 51

Escolas e Parceiros ............................................................................................................................................... 51

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Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

5

Projectos e Clubes - 2º e 3º Ciclo .............................................................................................................................. 52

Clubes .................................................................................................................................................................... 52

Projectos ................................................................................................................................................................ 53

Visitas de estudo ................................................................................................................................................... 56

Dificuldades de Aprendizagem ................................................................................................................................ 57

Procedimentos ...................................................................................................................................................... 57

Estratégias de recuperação .................................................................................................................................. 58

Serviços de Psicologia e Orientação .................................................................................................................... 61

GID – Gabinete de Intervenção Disciplinar ....................................................................................................... 62

Avaliação .................................................................................................................................................................... 62

Critérios de Avaliação - Pré-escolar ................................................................................................................... 63

Critérios de Avaliação - 1º Ciclo ......................................................................................................................... 64

Avaliação dos alunos abrangidos pelo regime de Educação Especial .............................................................. 69

Critérios de Avaliação - 2º e 3º Ciclos ................................................................................................................. 69

Avaliação da Progressão dos Alunos .................................................................................................................. 69

Parâmetros e Descritores no Domínio das Atitudes .......................................................................................... 70

Informação Avaliativa ......................................................................................................................................... 71

Avaliação nas Áreas Curriculares não Disciplinares ........................................................................................ 71

Critérios de Transição, Aprovação e Retenção .................................................................................................. 74

Casos Especiais de Avaliação / Progressão......................................................................................................... 75

Intervenção dos Alunos e dos Encarregados de Educação na Avaliação ........................................................ 75

Efeitos da Retenção .............................................................................................................................................. 75

Reapreciação dos resultados de avaliação .......................................................................................................... 75

O MÉRITO ESCOLAR .................................................................................................. 77

Quadros de Valor e de Excelência ...................................................................................................................... 77

Quadro de Mérito Desportivo ............................................................................................................................. 80

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

6

PROJECTO CURRICULAR DE TURMA ...................................................................... 83

Estrutura do Projecto Curricular de Turma ..................................................................................................... 83

DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PCA ...................................................................... 86

Avaliação do Projecto ............................................................................................................................................... 86

Momentos de Avaliação ....................................................................................................................................... 87

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

7

INTRODUÇÃO

O Projecto Curricular de Escola/Agrupamento está intimamente relacionado com a ideia de

gestão flexível do currículo. O Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro, atribui às escolas a

responsabilidade de a partir do currículo nacional, onde se definem as competências e as

aprendizagens comuns a todos os alunos, se organizarem de modo a adequar o currículo ao

contexto em que se inserem a fim de responderem eficazmente às necessidades e

expectativas da população que servem. No preâmbulo do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro

pode ler-se o seguinte:

O Projecto Curricular do Agrupamento desenvolver-se-á a partir dos objectivos e do plano

de acção preconizados no Projecto Educativo no que respeita ao currículo, entendido este

último como o documento que estabelece as linhas orientadoras da acção educativa das

escolas do agrupamento, de acordo com as suas características, respeitando as linhas da

política nacional.

A Escola não se limita a ser um centro de transmissão e aquisição de conhecimentos,

dedicando-se à formação integral dos alunos. Nestes termos, a dimensão social e ética,

enquanto factor integrante da educação está, necessariamente, presente em todas as

iniciativas que as escolas do agrupamento levam a efeito.

Assim, o PCA define-se atendendo:

Ao nível de prioridades estabelecidas para o Agrupamento;

Às competências essenciais e transversais em torno das quais se organizará o projecto

e os conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular;

À construção interdisciplinar e integrada dos saberes:

Às quatro linhas temáticas que estarão na base de todas as acções /projectos do

Agrupamento:

Educação para a Cidadania

Educação para o Ambiente

Educação para o Empreendedorismo e Inovação

Educação para a Saúde.

Missão

Tem como finalidade prestar à comunidade um serviço educativo de elevada qualidade, dando

uma resposta eficaz às diferentes necessidades, tendo em conta o carácter único e dinâmico

da ESCOLA e promovendo uma atitude positiva e cooperante.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

8

Visão

Uma escola de referência pela humanização, abertura à comunidade, inovação e qualidade do

serviço educativo prestado.

Princípios e Valores

Promover a cidadania responsável, a solidariedade e o respeito, potenciando as

capacidades de cada um;

Fomentar o sucesso escolar e profissional de todos;

Optimizar a reflexão, partilha e co-responsabilização numa perspectiva pluralista;

Incentivar o rigor, exigência e valorização do trabalho realizado.

Estimular a criação de valores de aceitação da diferença, da tolerância, de

solidariedade e entre ajuda.

Prioridades de Acção

Tendo em conta o contexto educativo, entendemos orientar este Projecto para 3 prioridades:

Prioridade 1 – Organizar para o sucesso

Prioridade 2 – Formar para a cidadania

Prioridade 3 - Envolver e co-responsabilizar

Objectivos

O Projecto Curricular do Agrupamento tem como principais objectivos assegurar a formação

geral dos alunos e garantir condições para que estes possam desenvolver as suas

capacidades e aptidões.

Decorrem do enunciado no PEA, as seguintes finalidades:

Reconhecer a escola como referência pela sua qualidade;

Valorizar as estruturas pedagógicas;

Maximizar o sistema de permutas pedagógicas -intermédias;

Desenvolver projectos no âmbito das ciências exactas e ciências humanas;

Aumentar os casos de sucesso;

Minorar a carga burocrática dos Directores de Turma;

Promover uma cultura de trabalho cooperativo, de reflexão e avaliação

sistemática;

Dinamizar no âmbito dos PCT acções com vista a concretização do projecto Eco

Escolas;

Promover o Gabinete de Educação Sexual;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

9

Consciencializar para os comportamentos de risco;

Incentivar para uma alimentação saudável;

Fomentar a importância da consciência política dos alunos;

Promover a Educação para o Empreendedorismo;

Envolver os alunos na construção do RI,PAA e PEA;

Desenvolver práticas de articulação inter- ciclos e inter-departamentos;

Promover a co-responsabilização dos assistentes operacionais no processo

educativo;

Reforçar o envolvimento e a participação dos pais no processo educativo, no

que se refere ao aproveitamento e comportamento;

Reforçar a participação dos pais nos projectos e actividades da escola;

Incentivar à realização de Assembleias de Turma, de modo a promover uma

reflexão conjunta sobre cidadania responsável;

dinamizar uma cultura de avaliação;

Promover acções de formação adequadas para o pessoal docente e não

docente, alunos e EE;

Projectar a imagem da escola;

Potenciar os protocolos e parcerias de modo a alargar a abertura à comunidade

envolvente;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

10

O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARTIM DE FREITAS

Martim de Freitas – Patrono do Agrupamento

Martim de Freitas foi alcaide de Coimbra, no século XIII. Fiel a D. Sancho II, negou-se a

entregar a cidade a D. Afonso III que assumira o poder em 1246, após o Papa Inocêncio IV ter

deposto D. Sancho II, a 27 de Julho de 1245. A corte encontrava-se então em Coimbra, donde

seria raptada D. Márcia, esposa de D. Sancho II que, não tendo podido vencer o irmão se retira

para Toledo em 1247.

Apesar de ser o único alcaide a resistir, suportou vitoriosamente um longo cerco, rendendo-se

apenas após a morte de D. Sancho II, ocorrida em 1248.

Diz a tradição que antes de entregar a cidade a D. Afonso III, foi a Toledo certificar-se da morte

do monarca a quem jurara fidelidade. Aberto o caixão, depositou as chaves no cadáver,

tirando-lhas depois para as entregar ao seu novo soberano, como seu legítimo Senhor.

As Escolas do Agrupamento

A população escolar do Agrupamento de Escolas Martim de Freitas é constituída

maioritariamente por alunos cuja residência se situa na área de influência das escolas. No

entanto, dado que as escolas do agrupamento, e em particular a escola sede e a EB1 de

Montes Claros, se situam numa zona da cidade onde se concentram numerosos serviços,

sobretudo de cuidados de saúde e de comércio, muitos alunos vêm diariamente de áreas de

influência de outras escolas da cidade, assim como de vários concelhos limítrofes, por motivos

relacionados com a proximidade do local de trabalho dos pais.

A esmagadora maioria dos alunos encontra-se dentro da faixa etária expectável para o ano de

escolaridade que frequenta. As famílias de origem apresentam um número elevado de níveis

de escolaridade superiores, desempenhando uma percentagem considerável profissões

intelectuais e científicas. A maioria dos alunos manifesta grandes expectativas em relação ao

futuro: 82% deseja prosseguir estudos de nível superior enquanto 2 a 3% não deseja ir além da

escolaridade obrigatória. Um número elevado de alunos frequenta actividades

extracurriculares, com predominância do Desporto seguido de Línguas Estrangeiras

(maioritariamente Inglês) e de Música. Salienta-se ainda que um número considerável ocupa

várias horas por semana com estas actividades.

A taxa de sucesso nas várias disciplinas é bastante elevada, com um grande número de

classificações altas e, mesmo nas disciplinas que geralmente apresentam valores mais baixos,

a percentagem situa-se bastante acima da média nacional. A taxa de retenções evoluiu de uma

média de 10%, no ano lectivo de 2004/2005, para 7%, em 2005/2006 e para cerca de 5%, em

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

11

2006/2007 relativamente ao 2º e 3º ciclos. No 1º ciclo essa taxa situa-se nos 5%, nos dois

primeiros anos, tendo descido para 2% no último ano lectivo. Cerca de 80% dos alunos do 2º e

3º ciclos expressam sentir dificuldades nalguma disciplina e, entre estes, 3,7% dizem ter

dificuldades em 3 ou mais disciplinas. As disciplinas mais apontadas, na generalidade,

correspondem às que apresentam valores de sucesso mais baixos: Língua Portuguesa,

Matemática, Línguas Estrangeiras, História e Geografia de Portugal e Ciências Físico-

Químicas. No 1º ciclo, 39% dizem sentir dificuldades a Língua Portuguesa e/ou Matemática e

18% no Estudo do Meio.

Para os alunos em risco de abandono, retenções repetidas e grandes dificuldades de

aprendizagem, foram criadas turmas de PCA, uma para o 7º ano ,tendo continuidade o 8º e 9º

anos -ou seja três turmas.

O abandono escolar registado é residual. Os alunos que anulam a matrícula, na sua maioria

inscrevem-se em escola profissionais.

EB 2, 3 Martim de Freitas

A Escola Martim de Freitas foi criada em 1973 com a designação Escola Preparatória Martim

de Freitas, tendo sido instalada em pavilhões pré-fabricados em terrenos localizados junto da

Avenida Calouste Gulbenkian. Foi posteriormente deslocada para as instalações actuais, umas

dezenas de metros afastada do primeiro local. Na área geográfica da Escola situam-se o

Hospital da Universidade de Coimbra, o Hospital Pediátrico, o Mosteiro de Celas, a

Maternidade Bissaya Barreto, o Instituto Superior Miguel Torga, o Centro de Saúde de Celas, a

Piscinas de Celas, a Casa Municipal da Cultura, a Biblioteca Municipal, o Instituto Português da

Juventude, várias instituições sociais, diversas instituições bancárias, centros comerciais e

outros estabelecimentos de serviço público.

A Escola é composta por 5 blocos de edifícios, um anexo e um pavilhão gimno-desportivo. Nos

Blocos A, B, D e E funcionam as actividades lectivas. No Bloco A, para além de um Gabinete

de Apoio a alunos com NEE, existe também um Gabinete de Apoio Informático. No Bloco B

existem 2 Gabinetes de Apoio a alunos NEE e vai ser criado, na Sala 25 um espaço, simulando

um Apartamento, para se desenvolverem AVD com o Apoio de parcerias entre o Agrupamento

e Empresas de várias especialidades. No Bloco C funcionam o Conselho Executivo, os

Serviços Administrativos, o Centro de Formação Coimbra Norte, a Sala de Estudo, a Biblioteca,

o gabinete de Primeiros Socorros e o Gabinete de Intervenção Disciplinar (GID). O Bloco D,

além das salas de aula, dispõe ainda de 2 salas de Directores de Turma, 1 Gabinete de

Trabalho, 1 Sala de Informática, Sala de Professores, Reprografia e Bar de Professores. No

Bloco E, além das salas de aula, encontram-se os laboratórios, 1 sala de informática e 1

Laboratório de Matemática. No Bloco E foram criadas também duas salas TEACHH,

destinadas a alunos com espectro de autismo. No Bloco R situa-se a Cantina, a Sala de

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

12

Alunos, a Papelaria, a Sala de Pessoal Não Docente e 2 Gabinetes de trabalho para

professores.

Desde Julho de 2003 o Agrupamento de Escolas Martim de Freitas é constituído pela E.B.2/3

com o mesmo nome, E.B.1 de Montes Claros , E.B.1 de Santa Cruz, E.B.1 dos Olivais, E.B.1

da Conchada, E.B.1 de Coselhas, a EB1 do Hospital Pediátrico.

A partir do ano lectivo 2008/2009, o Jardim de Infância dos Olivais e o Jardim de Infância de

Montes Claros, passaram a fazer também parte deste Agrupamento

Jardim de Infância de Montes Claros

O jardim de Infância de Montes Claros, foi inaugurado em Setembro de 2008 e integra desde

essa altura o Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas.

Fica situado numa zona residencial da cidade, parte Norte em Montes Claros, na Freguesia de

Santo António dos Olivais. O estabelecimento pertence ao município de Coimbra e está

equipado com material razoavelmente adequado ao desenvolvimento das actividades

educativas, para a frequência de 75 crianças.

O espaço exterior oferece uma área equipada com material de movimento adequado.

Registam – se, no entanto, pontos fracos neste espaço, relativamente á definição de áreas que

não estão devidamente limitadas por divisórias adequadas e que provocam insegurança,

nomeadamente no acesso das crianças à vegetação que preenche os canteiros.

O espaço interior é constituído por 3 salas de actividades, W.C. amplos usados por todas as

crianças, escritório, W.C. para adultos, despensa, uma pequena sala de apoio, cozinha e

refeitório e arrecadação. O espaço de refeitório tem dimensões razoáveis para o efeito, mas é

simultaneamente utilizado para o prolongamento de horário, denominado Complemento de

Apoio à Família (CAF). Neste tempo não serve o bom atendimento, nem satisfaz as

necessidades lúdicas das crianças. Além de estar preenchido com as mesas das refeições não

existe espaço, para a utilização de outro equipamento, conforme legislação em vigor.

O nível sócio- económico das crianças que frequentam o J.I. é maioritariamente de classe

media e media alta, residentes na zona. É frequentado também por crianças dos arredores,

cujas famílias se deslocam por necessidades profissionais.

Na área geográfica do J.I. situa-se a EB1 de Montes Claros, o Hospital da Universidade de

Coimbra, o Hospital Pediátrico, a Maternidade Bissaya Barreto, Centro de Saúde de Celas,

Piscinas, Instituto Português da Juventude, Biblioteca Municipal, diversas instituições bancárias

e outros serviços.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

13

Jardim de Infância de Olivais

O jardim de Infância ( J.I.) de Olivais fica situado na Rua. Afrâneo Peixoto, na freguesia de S.

António dos Olivais, próximo da Junta de Freguesia, da Igreja de S. António dos Olivais, da

EB1 dos Olivais, do Centro Educativo de Coimbra

O edifício foi mandado construir, em meados do séc. XX, pelo Prof. Dr. Bissaya Barreto,

constituindo mais uma “ Casa da Criança “, integrada na rede da obra assistencial deste

médico, denominada “Casa da Criança D. Filipa de Vilhena”.

A Assembleia Distrital de Coimbra, entidade detentora da sua tutela, doou-o, em 1987, por

escritura pública, aos Serviços Sociais do Ministério da Educação (S.S.M.E.), expressamente

para fins educativos, ficando consignado, ainda, que 25% da sua capacidade seria preenchida

por crianças residentes na área e a restante por filhos de beneficiários dos referidos Serviços.

Em 1996, após a realização de obras de remodelação, reabriu como “ Centro de Educação

Para a Infância (C.E.P.I.), sob a tutela do Ministério da Educação.

Em 2006, com a extinção dos Serviços Sociais, o CEPI ficou transitoriamente sob a gestão da

Direcção Regional de Educação do Centro.

Em Setembro de 2008, foi integrado no Agrupamento de Escolas Martim de Freitas, passando

a designar-se, como Jardim de Infância dos Olivais.

Uma grande percentagem das crianças que frequentam este estabelecimento de educação pré

- escolar é oriunda de famílias de classe média alta com razoável nível sócio – económico.

Frequentam também crianças dos arredores, cujos pais se deslocam para esta zona da cidade

por motivos profissionais.

O espaço físico está distribuído por quatro pisos: cave – cozinha, refeitório, lavandaria, W.C.

para adultos e despensas -; rés – do – chão – hall de entrada, 3 salas de actividades,

escritório, 2 WCs. para as crianças; 1º andar – hall, 3 salas de actividades, um espaço

envidraçado e coberto, um gabinete médico, uma copa, um WC. para as crianças; no sótão - 6

espaços de arrumos e um w. c. para adultos.

Actualmente o J.I. exige algumas intervenções de manutenção, de pinturas, de canalização e

na instalação eléctrica

O espaço exterior é amplo, tem boa área, é bem arborizado, mas não possui equipamento

lúdico exigido na legislação, constituindo um dos pontos fracos deste estabelecimento

EB1 da Conchada

A Escola fica situada a Norte da cidade de Coimbra, (Freguesia de Santa Cruz) na Conchada.

No topo Norte, fica o cemitério da Conchada, a Oeste, avista-se a parte baixa da cidade, o rio

Mondego e as suas margens. A nascente localiza-se a Associação Cultural e Desportiva Real

da Conchada, com um campo de jogos anexo, o Bairro Social da Conchada e o Centro Social

“Sagrada Família” (infantário e A.T.L).

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

14

É uma zona bastante carenciada com problemas de vária ordem: falta de espaços verdes;

famílias disfuncionais; famílias carenciadas vivendo de apoios estatais; grande aglomeração de

trânsito e uma rede de transporte públicos deficitária.

A escola é composta por 4 salas de aula, quatro casas de banho, duas pequenas arrecadações

e um átrio dividido onde funciona o gabinete de direcção/administração da escola, tendo sido

ainda cedido um pequeno espaço à Associação de Pais. Foram instalados 3 Monoblocos

climatizados para, dois para salas de aula e um com funções de refeitório, para viabilizar o

funcionamento da escolas em regime normal.

As salas são espaçosas, arejadas e bastante iluminadas. Possuem uma salamandra para

aquecimento mas que é insuficiente para o aquecimento do espaço. Na entrada da escola há

um pequeno átrio semi-aberto que protege as crianças das condições climatéricas adversas. O

edifício e o mobiliário encontram-se em razoável estado de conservação.

O edifício escolar é circundado por um espaçoso pátio de recreio, vedado por um muro com

rede e fechado por um portão, o que lhe confere segurança em relação ao exterior.

EB1 de Coselhas

A Escola Básica de Coselhas insere-se num meio semi-urbano. A população escolar é

de 40 alunos provenientes não só da área de Coselhas, do Ingote e de Antuzede mas também

de outras localidades como Almalaguês e Anadia. A grande maioria dos alunos que frequentam

a escola é oriunda de um extracto sócio-económico e cultural baixo.

O edifício escolar é tipo Plano Centenário, constituído por quatro gabinetes e quatro

salas de aula, duas no rés-do-chão e duas no 1º andar. Nas salas do rés-do-chão funcionam, a

sala UEEA, com 6 alunos com perturbações do espectro do autismo, o ATL e as actividades de

prolongamento. A escola possui uma Biblioteca integrada na rede de Bibliotecas Escolares.

Nas traseiras do edifício localizam-se as casas de banho dos alunos e dos professores,

recentemente requalificadas mas ainda longe do desejável. Ainda nas traseiras da escola,

existe um outro edifício onde são fornecidas as refeições.

O ano lectivo cessante, a Escola entrou em obras de remodelação, funcionando as turmas na

Escola da Rocha Nova. Prevê-se que durante o mês de Outubro a escola funcionará nas

antigas instalações em remodelação.

Hospital Pediátrico

As professoras do 2º e 3º ciclo desenvolvem as suas actividades lectivas nos diversos serviços

de internamento onde as crianças se encontram.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

15

EB1 de Montes Claros

A Escola, criada com o nome de Escola n.º 39, denomina-se actualmente Escola Básica do 1.º

ciclo de Montes Claros e integra, desde Julho de 2003, o Agrupamento de Escolas de Martim

de Freitas.

Fica situada na parte Norte da cidade de Coimbra, na zona de Montes Claros, freguesia de

Santo António dos Olivais, no extremo sul da Rua Virgílio Correia, num dos prolongamentos da

Praceta Machado de Assis. É uma rua de construções relativamente recentes, destinadas a

habitação e comércio, com um escoamento de trânsito por vezes bastante difícil,

particularmente nas horas de entrada e saída das aulas. Situa-se muito próximo da Escola

Sede e relativamente perto da maioria das Escolas que constituem o Agrupamento.

Como esta escola se localiza na mesma área geográfica da escola sede, o contexto cultural,

económico e social é o mesmo. No entanto, a maioria dos alunos não se enquadra neste

contexto, por serem oriundos de outras freguesias urbanas e rurais do concelho de Coimbra,

bem como de alguns dos concelhos limítrofes.

Este ano lectivo em virtude das obras de ampliação e remodelação do edifício escolar, a EB.1,

funcionará provisoriamente nas instalações da Escola Secundária José Falcão.

EB1 de Santa Cruz

A EB1 de Santa Cruz localiza-se na freguesia de Sé Nova, de Coimbra, na Avenida Sá da

Bandeira próxima do Centro Comercial Avenida, Mercado Municipal D. Pedro V, da Polícia de

Segurança Pública e da Polícia Municipal (Antigos Bombeiros Sapadores).

O edifício onde funciona a escola foi construído no início do século XX e é composto por quatro

pisos. No rés-do-chão, existe uma sala de apoio/cantina, um átrio coberto e um descoberto. No

primeiro andar funcionam duas salas de aula, a secretaria, e uma sala polivalente

(reuniões/informática/biblioteca). Há ainda as instalações sanitárias dos docentes e dos alunos

do sexo masculino. No segundo andar, existem 5 salas de aula e as instalações sanitárias das

alunas. No terceiro andar há várias salas, com dimensões diferenciadas onde funcionam os

apoios educativos, os apoios pedagógicos acrescidos, as aulas de inglês e os arquivos. Este

edifício encontra-se bastante degradado e a necessitar de uma intervenção de fundo urgente.

Para além da inexistência ou inadequação dos espaços de recreio, existe também um

problema de acessibilidade à escola por estar situada numa zona de tráfego intenso. A

inexistência de espaços de recreio adequados é ainda mais evidente este ano lectivo, dado

que com a passagem de funcionamento a regime normal, o recreio fica sobrelotado ao ser

utilizado simultaneamente pela totalidade dos alunos matriculados na escola.

Por ser uma zona de serviços e de comércio, e não residencial, a generalidade dos alunos que

frequentam esta escola são oriundos de zonas exteriores à cidade. Existe também um elevado

número de crianças com necessidades educativas especiais assim como de alunos

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

16

provenientes de zonas e meios socioeconómicos mais desfavorecidos. Existe um número

significativo de alunos pertencentes a famílias disfuncionais. Alguns deles encontram-se

institucionalizados, apresentando problemas que afectam o seu rendimento escolar. Regista-se

ainda a existência de alguns alunos estrangeiros sem domínio da língua portuguesa. Existe

também um número significativo de alunos de etnia cigana a frequentarem a escola.

O facto de a maioria dos alunos vir de fora da zona urbana leva a que haja algum afastamento

entre a vida da escola e os encarregados de educação, situação agravada pela inexistência de

uma associação de pais legalmente constituída.

EB1 dos Olivais

A EB1 dos Olivais situa-se no início da Avenida Dias da Silva, freguesia de Santo António dos

Olivais. num edifício dos anos quarenta, totalmente renovado. Apesar das obras de

requalificação, as salas apresentam deficiências a nível da acústica.

O seu espaço físico está distribuído pelas seguintes áreas: quatro salas de aula, instalações

sanitárias uma cozinha, uma ludoteca, uma secretaria e uma área polivalente. Actualmente, as

turmas do 3º e 4º anos estão a funcionar no Bloco B, da Escola sede do Agrupamento.

O exterior apresenta-se dividido por um espaço lateral esquerdo vedado (campo de jogos), um

espaço lateral direito com alguns bancos e um espaço frontal com árvores e uma entrada

principal coberta por um telheiro.

A grande maioria dos alunos que frequenta a escola é oriunda de um extracto sócio -

económico e cultural elevado. No entanto, um número significativo de alunos vem de famílias

de nível sócio-económico mais desfavorecido. Esta diversidade de grupos sócio-económicos e

culturais, com diferentes representações e expectativas relativamente à escola e ao futuro

escolar dos alunos, traduz-se na heterogeneidade da constituição de turmas. É ainda de referir

um número significativo de alunos com necessidades educativas especiais.

Existe uma Associação de Pais e Encarregados de Educação que participa activamente na

vida da escola e que se tem assumido com um parceiro importante no desenvolvimento de

alguns projectos

Instituto de Reinserção Social - Colégio dos Olivais

O Colégio dos Olivais localizado em Coimbra pertence ao I.R.S.. Funciona num espaço amplo

situado na Rua Brigadeiro Correia Cardoso.

O colégio está implantado numa vasta quinta com regime de internato masculino.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

17

Organização Escolar

Constituição dos Órgãos Centrais e Intermédios

Órgão/Estrutura

de orientação

educativa

Constituição

Conselho Geral

É composto por vinte e um membros:

7 representantes do corpo docente(um da Educação Pré-Escolar , dois do 1º

Ciclo, dois do 2º Ciclo e dois do 3º Ciclo );

2 representantes do pessoal não docente;

6 representantes dos Encarregados de Educação;

3 representantes do Município;

3 representantes da comunidade local(designadamente de instituições e

actividades de carácter cultural, social, científico e económico).

A Directora participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Direcção Directora : Adélia Maria Batista Lourenço

Subdirector :Alberto Luís Domingues Barreira

Adjunto :Maria Manuel Cachola Dias Costa

Adjunto : Hélder Dias Azenha

Adjunto : Deolinda Hermínia Alves Baptista Amaral

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

18

Conselho

Pedagógico

Directora

Seis coordenadores dos Departamentos Curriculares (Departamento de

Educação Pré-Escolar, Departamento do 1º Ciclo , Departamento de Ciências

Sociais e Humanas , Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

, Departamento de Línguas e Departamento de Expressões)

Dois Coordenadores(um Coordenador dos professores titulares de turma do

1º Ciclo e um coordenador dos Directores de turma dos 2º e 3º Ciclos)

um representante dos SPO

um Coordenador da Biblioteca

um representante dos Assistentes Operacionais

três representantes dos Encarregados de Educação (um da Educação Pré-

Escolar, um do 1º ciclo e um do 2º e 3º Ciclos)

Conselho

Administrativo

Directora

Subdirector

Coordenador Técnico

Departamentos

Curriculares

Departamento de Línguas

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Departamento de Ciências Humanas e Sociais

Departamento das Expressões

Departamento de Educação Pré- Escolar

Departamento do 1º Ciclo

Conselhos de

Directores de

Turma

Directores de turma do 2º ciclo

Directores de turma do 3º ciclo

Coordenadores de

ano Um no 1º CEB e um por cada ciclo nos 2º e 3º ciclos de escolaridade

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

19

Conselho de

Titulares de Turma Titulares das turmas do 1º ciclo

Conselhos de

Turma

Professores das Turmas dos 2.º e 3.º ciclos

Delegado de Turma

Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação.

Conselho de

Delegados de

turma

Delegados de turma do 2º ciclo

Delegados de turma do 3º ciclo

Assessoria da

Direcção

Emília Gil

Albertina Melo

Coordenadores de

estabelecimento

no 1ºCiclo

Um por cada estabelecimento de ensino

Departamento de

Educação Especial Professores de Educação Especial – E1 – Grupo 910

Outros Serviços e

Projectos

Biblioteca

Projectos

Plano da Matemática II (3º,5º e 7º Anos)

Plano Nacional de Leitura

Desporto Escolar

Clubes

Protocolo com o Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório

Regional de Música de Coimbra e Escola de Música do Colégio S.Teotónio,

Faculdade de Letras e Faculdade de Ciências do Desporto da universidade

de Coimbra

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

20

Calendário Escolar

Ano Lectivo de 2010/2011

Pré – Escolar

Abertura

1º Período

2º Período 3º Período

Início Termo Início Termo Início Termo

13 de

Setembro

17 de

Dezembro

3 de Janeiro 8 de Abril 26 de

Abril

5 de

Julho

Interrupção das

actividades

escolares

1ª Interrupção

De 20 de Dezembro e 31 de Dezembro, inclusive

(cinco dias úteis ou interpolados)

2ª Interrupção

De 7 a 9 de Março

3ªInterrupção

De 11 de Abril e 21de Abril, inclusive

(cinco dias úteis ou interpolados)

1º, 2º e 3º Ciclos

Abertura

1º Período

2º Período 3º Período

Início Termo Início Termo Início Termo

8 a 13 de

Setembro

17 de

Dezembro

3 de

Janeiro

8 de Abril 26 de Abril 9º ano: 9 de Junho

Restantes anos:

22 de Junho

Momentos de

avaliação

20, 21 e 22 de Dezembro

Duração das reuniões de C T: 2,5 horas

11,12 e 13 de Abril

Duração das reuniões de CT: 2,5 horas

9º ano: 15 e 16 Junho

Restantes anos:

27, 28 e 29 de Junho

Duração das reuniões de CT: 2,5 horas

Interrupção das

actividades

escolares

1ª Interrupção

20 de Dezembro a

31 de Dezembro

2ª Interrupção

7 a 9 de Março

3ª Interrupção

11 a 21 de Abril

Provas de

Aferição 4º e 6º Ano – Maio 2011

Exames 9º Ano – Junho 2011

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

21

Regime de Funcionamento das Escolas – Horário Escolar

Pré-escolar

Escola Regime de Funcionamento/Horário

Jardim Infância Montes Claros Normal 9h00/12h00 – 13h30/15h30

Jardim de Infância dos Olivais Normal 9h00/12h00 – 13h30/15h30

1º Ciclo

Escola Regime de Funcionamento/Horário

EB1 de Montes Claros Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30

EB1 de Santa Cruz Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30

EB1 de Coselhas Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30

EB1 da Conchada Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30

EB1 dos Olivais Normal 9h00/12h00 – 13h00/15h30

EB 2,3 Martim de Freitas Normal 9h00/11H45 - 13h15/15h30

2º Ciclo e 3º Ciclo

Escola Básica 2,3 Martim de Freitas

Período da manhã 8h30/13.30

Período da tarde 13h45/17h00

Nota: As 2 UEEAs funcionam das 9h15 às 16h15.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

22

2º/3º Ciclo – Centro Educativo dos Olivais

Centro Educativo dos Olivais

Período da manhã 8h30/12.45

Período da tarde 13h30/16h40

EMF - Curso de Português - Língua não Materna

Escola Básica 2,3 Martim de Freitas

Período nocturno

(3 X por semana)

20h-22h

Organização das Aulas / Blocos - EMF

1º Ciclo: Bloco B

2º Ciclo: Blocos A e B

3º Ciclo: Blocos D e E

Constituição de Turmas

As turmas são constituídas com base nos seguintes critérios:

Educação Pré-Escolar

Devem as crianças, desde a sua admissão no Jardim de Infância, manter-se no mesmo grupo

até ao final deste nível de educação, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo

colectivo de intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta

proposta será apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.

1ºCiclo

As turmas de 1º ciclo, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de 2 anos de

escolaridade, são constituídas por 18 alunos.

As turmas de 1º ciclo, nas escolas com mais de um lugar que incluam alunos de mais de 2

anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

23

Os alunos retidos no 4º ano de escolaridade serão distribuídos pelas turmas de 4º ano do

estabelecimento que frequenta. Não sendo possível, por falta de vagas, serão encaminhados

para outras escolas do agrupamento onde obtenham vagas. Consideram-se excepção os

alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que usufruem de

respostas especificas na (s) escola (s) que frequentam.

Devem os alunos, desde a sua admissão no 1º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final

deste ciclo, salvo proposta contrário devidamente fundamentada pelo colectivo de

intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será

apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.

2ºCiclo

Devem os alunos, desde a sua admissão no 2º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final

deste ciclo de ensino, salvo pr oposta contrária devidamente fundamentada pelo colectivo de

intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será

apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.

Aquando da admissão dos alunos no 5º ano deve dar-se continuidade, dentro do possível, às

turmas constituídas no 1º ano.

3º Ciclo

Devem os alunos, desde a sua admissão no 3º ciclo, manter-se na mesma turma até ao final

deste ciclo de ensino, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo colectivo de

intervenientes responsáveis pelo percurso escolar / educativo dos alunos. Esta proposta será

apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.

Aquando da admissão dos alunos no 7º ano deve dar-se continuidade, dentro do possível, às

turmas constituídas no 2º ano.

Considerações finais

1 – Todas as situações de não continuidade de alunos nas turmas de origem deverão ser

apresentadas, devidamente fundamentadas, para ratificação em Conselho Pedagógico.

2 – Não poderão ser constituídas turmas com alunos em situação de retenção, devendo ser

respeitada em cada turma a heterogeneidade do público escolar, exceptuando-se projectos

devidamente fundamentados.

3 – Sempre que alguma turma não seja constituída pelo número de crianças / alunos

estipulado, deverá ser feito o pedido fundamentado pelo Director do Agrupamento, ao Director

Regional, após audição do Conselho Pedagógico.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

24

Critérios de Elaboração de Horários

Os horários assentam nos princípios legalmente estabelecidos, tendo também em conta os

seguintes critérios:

dar prioridade às razões de natureza pedagógica;

manter, na medida do possível, as turmas na mesma sala de aula, dando especial

cumprimento a este princípio no 2º ciclo;

ter em atenção a atribuição de salas a turmas que integrem alunos com NEEs, que

requerem uma atenção especial em termos de mobilidade e segurança;

proporcionar o funcionamento das áreas disciplinares ou disciplinas de carácter mais

teórico, preferencialmente, no turno da manhã, sendo atribuído, na medida do possível,

o horário da tarde a áreas curriculares não disciplinares e a disciplinas ou áreas

disciplinares de carácter mais prático;

desdobrar o bloco de 90m em dois tempos de 45m nas disciplinas que funcionem

apenas com um bloco por semana, por se considerar ser essa metodologia mais

vantajosa pedagogicamente;

evitar a coincidência da mesma disciplina com o último tempo;

não leccionar a mesma disciplina em dias seguidos, sempre que possível;;

conceder 1h30m de almoço para todos os alunos;

haver desfasamento da hora de almoço nos diferentes ciclos;

preceder a aula de EF, com uma aula de outra disciplina, no princípio da tarde;

as aulas de apoio funcionarão numa tarde por semana, por ano de escolaridade;

oferecer duas tardes livres para todas as turmas; (2º e 3º ciclos);

iniciar as actividades lectivas do 2º e 3º ciclo às 8,30;

iniciar as actividades lectivas do 1º ciclo às 9 horas;

Distribuição de serviço docente

Duração semanal

O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco

horas semanais de serviço.

O horário semanal de trabalho dos docentes integra uma componente lectiva e uma

componente não lectiva.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

25

Componente lectiva

A componente lectiva do pessoal docente da Educação Pré-escolar, do 1º ciclo do

Ensino Básico e do apoio educativo é de vinte e cinco horas semanais.

A componente lectiva do pessoal docente dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico é de vinte

e duas horas semanais.

A componente lectiva dos docentes da Educação Especial é de vinte e duas horas

semanais.

Horário Semanal

do Docente (Horas)

Componente Lectiva Redução de acordo com o artº

79º

Componente não Lectiva

Horas Tempos Lectivos (45 m)

Tempo para Outras

Actividades (Despacho

13781/2001 de 3 de Junho)

Trabalho no Estabelecimento

de Ensino

Trabalho Individual

Pré

-

Es

co

lar

35 35 25 horas - - 2 8

cic

lo

35 35 25 horas - - 2 8

e 3

º c

iclo

s

35 22 22 2 0 1 a 3 10-11

35 20 20 2 2 1 a 3 10-11

35 18 18 2 4 1 a 3 10-11

35 16 16 1 6 1 a 3 10-11

35

14 14 1 8 1 a 3 10-11

Distribuição de serviço

Compete ao Director superintender na elaboração de horários, tendo em conta os critérios

gerais definidos pelo Conselho Pedagógico.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

26

Componente Lectiva na Educação Pré-escolar

A distribuição de serviço aos educadores de infância é pautada pela continuidade de

trabalho desenvolvido com o mesmo grupo de crianças do ano lectivo anterior.

No caso de educadores de grupo que iniciem funções pela primeira vez, a distribuição

de serviço faz-se de forma a adequar o perfil do educador ao perfil do grupo.

A elaboração de horários dos educadores de infância rege-se pelo horário lectivo de

funcionamento do jardim-de-infância, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco

horas lectivas diárias, divididas por dois períodos.

Pode haver pequenas alterações de acordo com as decisões a tomar em reunião de

pais e autarquia, em Setembro de cada ano lectivo.

Componente não Lectiva na Educação Pré-Escolar

A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre

as trinta e cinco horas semanais e as 25 lectivas semanais.

A componente não lectiva divide-se da seguinte forma:

componente não lectiva de estabelecimento – 2 horas semanais;

componente não lectiva individual – 8 horas.

A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos

estabelecimentos de educação em que o docente exerce funções ou noutro que integre

o agrupamento.

Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, as 2 horas são para

planificação, acompanhamento e avaliação da componente de apoio à família.

Nas actividades a desenvolver na componente não lectiva, podem integrar grupos de

trabalho que incidam sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento / Inventário

/ Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola / Projectos

de Inovação Pedagógica.

Componente lectiva no 1º ciclo

Na elaboração de horários de funcionamento das turmas, sempre que os

Estabelecimentos de Ensino reunirem condições de espaço físico, deverão

obrigatoriamente praticar horários em regime normal.

A elaboração de horários dos professores rege-se pelo horário lectivo de

funcionamento da escola, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco horas

lectivas diárias, divididas por dois períodos:

período da manhã – das 9:00 horas às 12:00 horas;

período da tarde – das 13h30 horas às 15h30.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

27

Pode haver pequenas alterações por motivo de matérias directamente relacionadas

com as actividades de enriquecimento curricular (conceito de escola a tempo inteiro)

ou por motivo de espaço físico disponível para a hora de almoço, o qual terá que ser

por turnos.

Na atribuição de horários devem prevalecer critérios de natureza pedagógica sobre

critérios de natureza administrativa como garante do sucesso escolar e educativo dos

alunos. Assim, proceder-se-á a uma entrevista informal entre o Director e professor

colocado, na presença de outro elemento a designar pelo Director, para adequar o

perfil à distribuição de serviço. Deverá ser salvaguardada a continuidade pedagógica

dos docentes nas respectivas turmas.

Componente não lectiva 1º ciclo

A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre

as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. A componente não

lectiva divide-se da seguinte forma:

componente não lectiva de estabelecimento – 2 horas;

componente não lectiva individual – 8 horas.

A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos

estabelecimentos de ensino em que o docente exerce funções ou noutra que integra o

agrupamento.

Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, 90 minutos são ocupados

pelo Apoio ao Estudo, 30 minutos são para supervisão e acompanhamento das

actividades de enriquecimento curricular.

Orientação e vigilância dos recreios.

Cabe a todos os docentes que leccionam em cada estabelecimento do 1º ciclo a

organização e funcionamento do recreio dos alunos, tendo em consideração que:

O funcionamento do recreio é da responsabilidade de todos os docentes do

Estabelecimento, no que devem ser apoiados activamente pelos assistentes

operacionais;

É recomendável que as regras de funcionamento dos recreios sejam definidas

com a participação dos alunos, respeitando-se o carácter livre que as

actividades devem revestir;

O Coordenador de Estabelecimento decide quais os docentes e elementos do

pessoal auxiliar que, diária ou semanalmente, fazem o acompanhamento dos

recreios, dando disso conhecimento ao Director. Deverá ser elaborado um mapa

mensal com a organização da vigilância dos recreios, que será entregue ao

Director antes do mesmo entrar em vigor.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

28

Acompanhamento dos alunos na falta dos Professores

A substituição dos docentes, em caso de faltas por número de dias insuficientes para

permitir a sua substituição, deve ser equacionada pelo Director, com colaboração dos

coordenadores dos respectivos estabelecimentos, aquando da organização do ano

lectivo. Para o efeito deve ser organizada uma Bolsa de Recursos que permita, de

forma contextualizada, corresponder às necessidades surgidas em cada

estabelecimento. Após esgotadas as hipóteses atrás enunciadas, deverão os alunos da

turma em causa serem distribuídos pelas restantes turmas.

Nas actividades a desenvolver na componente não lectiva, estão previstos grupos de

trabalho que incidem sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento / Inventário

/ Horários / Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola /

Projectos de Inovação Pedagógica. Estas actividades são desenvolvidas nas

interrupções lectivas e final do ano, por todos os professores de todos os níveis e ciclos

de ensino.

Distribuição de serviço no 2º e 3º ciclos do ensino básico

Os 5º e os 7º anos de escolaridade deverão ser prioritariamente distribuídos a

professores de quadro de Agrupamento, com mais experiência. Deverá ser dada

prioridade à continuidade pedagógica, numa lógica de ciclo.

Não se podendo aplicar o anterior deverá dar-se prioridade na escolha,

respectivamente aos:

docentes de quadro;

docentes contratados com experiência profissional;

docentes contratados sem experiência profissional.

Os docentes não podem realizar mais de seis tempos lectivos (45 minutos)

consecutivos.

Os docentes não devem ter distribuído mais de quatro níveis ou disciplinas nos

seus horários.

O director de turma é obrigatoriamente professor da turma e deve ser-lhe atribuída

a área curricular não disciplinar de Formação Cívica.

Nos 2º e 3º ciclos, a área curricular não disciplinar de Área Projecto deverá ser

desenvolvida do seguinte modo:

nos 5º, 6º anos - 45 minutos desta área disciplinar não curricular passam a ser

leccionados por um professor de TIC e outro de EVT;

no 8 º ano - leccionada por um professor TIC, mantendo-se os 90 minutos;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

29

no 7º ano - 45 minutos a serem leccionados por um professor de Língua

Portuguesa;

9º ano – 45 minutos a ser leccionados por um professor de História;

Obs.: Nesses 45 minutos, deverá ser desenvolvido um projecto, que responda à integração de

saberes, desenvolvendo pesquisa e intervenção dos alunos em articulação com as diferentes

áreas disciplinares.

O Estudo Acompanhado vai ser leccionado pelos seguintes professores / grupos:

5º ano –1 professor da Área das Humanidades e 1 professor da área das

Ciências

6º ano – 1 professor da Área das Humanidades e 1 professor da área das

Ciências

7º ano – 1 professor Ciências Físico-Químicas e 1 professor de Matemática

8º ano – 1 professor de Língua Portuguesa e 1 professor de Matemática

9º ano - 1 professor de Língua Portuguesa

Nota: No 2º ciclo, o Estudo Acompanhado funciona em regime de desdobramento com a

disciplina de Ciências da Natureza.

A Hora de Escola será distribuída pelas seguintes disciplinas/anos:

5º ano – Inglês

6º ano – História

7º ano – Inglês

8º ano – C. F. Química

A disciplina de Língua Portuguesa, no 2º ciclo, deverá ser preferencialmente atribuída

a docentes do grupo de docência 220. Os tempos remanescentes de Língua

Portuguesa deverão ser atribuídas ao grupo de docência 200 se existirem horários

incompletos. Não existindo, os tempos remanescentes permanecem no grupo de

docência 220.

Na distribuição de serviço do grupo 400 deverão ser contabilizados mais 45 minutos no

7º ano, no âmbito da autonomia da escola.

No 2º ciclo do Ensino Básico, na disciplina de Ciências da Natureza e no 3º ciclo do

Ensino Básico, nas disciplinas de Ciências da Natureza e Ciências Físico-Químicas

pode verificar-se o desdobramento de um bloco de 90 minutos em cada disciplina se o

número de alunos da turma for superior a 15.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

30

Componente não lectiva no 2º e 3º ciclos

A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre

as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. A componente não

lectiva divide-se da seguinte forma:

componente não lectiva de estabelecimento – 1 a 3 horas

componente não lectiva individual – 10 horas

A componente não lectiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos

estabelecimentos de ensino em que o docente exerce funções ou noutra que integre o

agrupamento.

Desempenho de cargos e outras funções

A componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento é desenvolvida sob a

orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias. De acordo com a legislação

em vigor, o desempenho de cargos desenvolve-se nos termos decorrentes do art.º 79º.

Esgotados estes tempos, recorre-se à componente lectiva.

1º - Atribuição dos tempos necessários aos professores para desempenhar cargos:

Coordenador dos Directores de Turma de 2º e 3º ciclo – 3 tempos de 45

minutos;

Directores de Turma – 2 tempos lectivos;

Coordenador do Departamento de Línguas – 2 tempos não lectivos;

Coordenador de Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – 2

tempos não lectivos;

Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – 2 tempos não

lectivos;

Coordenador de Departamento de Expressões – 2 tempos não lectivos;

Professor com funções de avaliador de desempenho docente – 1 tempo não

lectivo por cada 3 docentes avaliados;

Coordenador do Programa de Educação para a Saúde -2 tempos não lectivos;

Coordenador PMII -2 tempos não lectivos;

Coordenador de auto-avaliação – 4 tempos não lectivos;

Coordenador do Desporto Escolar – 3 tempos não lectivos;

Subcoordenador de Grupo – 1 tempo não lectivo;

Director de Instalações – 1 tempo não lectivo;

(Físico-Química, Ciências Naturais, Educação Tecnológica, Educação Física,

Educação Visual e Educação Visual e Tecnológica)

Partilha de prática pedagógica – 1 tempo não lectivo;

Língua Portuguesa (novos programas) – 2 tempos não lectivos

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

31

Matemática (novos programas e Plano da Matemática II) – 2 tempos não

lectivos;

Equipa BE/CRE – 1 a 4 tempos não lectivos;

Organização de processos disciplinares – 2 tempos não lectivos.

2º - A distribuição dos lugares de professor bibliotecário será feita tendo em conta a

experiência profissional e formação na área, sendo colocado o professor mais

experiente, pela dinâmica exigente e envolvente que esta biblioteca carece;

3º - Atribuição de tempos para apoio a alunos;

4º - No 1º ciclo a atribuição de 2 tempos para a escola a “tempo inteiro”;

5º - Atribuição de tempos para o desempenho de funções de tutoria;

6º - Atribuição de tempos para formação de grupos e equipas de trabalho necessários ao

bom funcionamento e melhoramento da escola:

Os Grupos de trabalho incidem sobre: Segurança / Avaliação Interna do Agrupamento /

Inventário / Horários / Regulamento Interno / Projecto Educativo / Projecto Curricular de Escola

/ Projecto de Inovação Pedagógica.

Pretende-se ainda que:

não exista actividade lectiva em duas tardes, por turma, para ateliers, clubes, salas de

estudo orientadas e outros projectos previstos no Projecto Educativo;

a distribuição da carga horária dos professores seja realizada de forma a que no

respectivo horário, todos os dias, de 2ª a 6ª feira, exista actividade no estabelecimento

e não existam mais de 2 “furos” no horário;

seja salvaguardada a tarde de 3ª feira aos professores envolvidos no PMII, no 2º e 3º

ciclos e na aplicação dos novos programas de Matemática. Esta especificidade também

se aplica aos professores do 3º ano, para acompanharem os trabalhos a partir das

16h15;

seja salvaguardado um tempo de 90 minutos em comum aos professores envolvidos na

aplicação dos novos programas de Língua Portuguesa e Matemática;

também os restantes grupos tenham um tempo de 45 minutos, para planificação, auto-

reflexão e trabalho de cooperação interdisciplinar e interciclos.

Critérios de distribuição de serviço da Educação Especial

A distribuição de serviço aos docentes de educação especial é feita mediante a aplicação das

medidas educativas ou das modalidades específicas de educação estabelecidas no programa

educativo individual dos alunos avaliados de acordo com o decreto-lei 3/2008, conjugado com

a especialidade dos referidos docentes para as crianças e jovens com necessidades

educativas especiais de carácter permanente (NEE-CP), nomeadamente em:

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

32

Apoio especializado de docentes do grupo de recrutamento 910 em Unidade de Ensino

Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo;

Apoio especializado a outros alunos com NEEs, não incluídos em unidades

especializadas.

A distribuição de serviço é feita pelo Director em estreita colaboração com o Subcoordenador

do Departamento de Educação Especial, afecto a este Agrupamento de Escolas.

A componente lectiva dos docentes da educação especial é de vinte e duas horas semanais.

Elaboração de horários dos docentes de Educação Especial

O horário semanal dos docentes da Educação especial é distribuído obrigatoriamente de

segunda a sexta-feira, podendo desempenhar as suas funções em mais do que um

estabelecimento deste agrupamento de escolas e noutros agrupamentos ou escolas não

agrupadas.

Horário da UEEA da EB 2,3: 9h15 – 16h15.

Das 8h30 às 9h15 e das 12h45 às 13h30, os alunos estarão sob a responsabilidade de

Assistentes Operacionais.

Componente não lectiva

A componente não lectiva dos docentes de educação especial abrange a realização de

trabalho a nível individual e a prestação a nível de estabelecimento de educação ou de

ensino de acordo com a legislação em vigor, a organização da escola e as

necessidades dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter

permanente.

A componente não lectiva é, em número de horas, a correspondente à diferença entre

as trinta e cinco horas semanais e os tempos lectivos semanais. Para um horário lectivo

de 22 h semanais a componente não lectiva do docente de educação especial divide-se

da seguinte forma:

componente não lectiva de estabelecimento – 1 a 3 horas;

componente não lectiva individual – as restantes horas.

Na componente não lectiva semanal de estabelecimento, podem ser desenvolvidas as

seguintes actividades:

elaboração de materiais pedagógicos específicos para os alunos com NEE-CP

planificação de actividades a desenvolver com outros docentes e técnicos que intervêm

com os alunos com NEE-CP, ou em outras actividades de apoio à inclusão dos alunos

com NEE-CP nas turmas;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

33

articulação com a família e estruturas escolares locais e regionais com intervenção no

âmbito da informação e orientação educacional dos alunos com NEE-CP;

acompanhamento e supervisão de actividades de enriquecimento e complemento

curricular ou da componente de apoio à família em que participam alunos com NEE ou,

ainda, de tutoria dos referidos alunos;

acompanhamento de alunos na ausência do professor.

Na componente não lectiva do 2º e 3º Ciclos são desenvolvidas, apenas, actividades de

apoio aos alunos

No âmbito da distribuição da componente não lectiva de estabelecimento deve ainda ser

contemplada:

A participação nos processos de referenciação e avaliação de alunos com NEE, com

referência à CIF – dando-se preferência à sua execução sobre toda a actividade não

lectiva definida, (de acordo com o art.º 7º do decreto-lei 3/2008).

Distribuição de serviço não docente

No início do ano lectivo, é definido a distribuição de serviço do pessoal não docente. A

Directora do Agrupamento em conjunto com o Coordenador dos Assistentes Operacionais,

analisa as realidades e as necessidades do Agrupamento e faz a distribuição de serviço do

pessoal não docente, de acordo com o perfil dos vários assistentes operacionais, pelas

diversas escolas do Agrupamento.

Critérios de Atribuição de Direcção de Turma

É atribuída DT preferencialmente a professores com o seguinte perfil:

Capacidade de organização;

Clara actuação com base em princípios éticos e deontológicos;

Bom conhecimento da escola;

Capacidade de resolução de problemas;

Facilidade em gerir conflitos;

Facilidade de relacionamento com os alunos e professores e encarregados de

educação.

Regimentos

Regimento dos Conselhos de Turma

Capítulo I - Natureza/Atribuições

Artigo 1º

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

34

1. O Conselho de Turma é uma estrutura educativa responsável pela organização,

acompanhamento e avaliação das diferentes actividades a desenvolver pela turma.

Artigo 2º

1. Ao Conselho de Turma compete:

a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação

e de adequação curricular para o contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das

condições de aprendizagem e a articulação escola - família;

b) Desenvolver iniciativas no âmbito Área de Projecto, nomeadamente através da

apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação do projecto, em articulação com as

áreas disciplinares;

c) Articular as actividades da turma com as dos Departamentos Curriculares,

nomeadamente no que diz respeito ao planeamento e coordenação de actividades

interdisciplinares a nível de turma;

d) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar relativas à

turma;

e) Analisar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, os problemas de

integração dos alunos e o relacionamento entre os professores e os alunos da turma;

f) Colaborar em acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;

g) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada

professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período e de acordo

com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;

h) Colaborar em actividades culturais, recreativas e desportivas, que envolvam os alunos e a

comunidade, de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Pedagógico;

i) Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos

alunos;

j) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no

percurso escolar dos alunos.

Capítulo II

1. O Conselho de Turma é uma estrutura educativa responsável pela organização,

acompanhamento e avaliação das diferentes actividades a desenvolver pela turma.

Artigo 2º

1. Ao Conselho de Turma compete:

a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação

e de adequação curricular para o contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das

condições de aprendizagem e a articulação escola - família;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

35

b) Desenvolver iniciativas no âmbito Área de Projecto, nomeadamente através da

apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação do projecto, em articulação com as

áreas disciplinares;

c) Articular as actividades da turma com as dos Departamentos Curriculares,

nomeadamente no que diz respeito ao planeamento e coordenação de actividades

interdisciplinares a nível de turma;

d) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar relativas à

turma;

e) Analisar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, os problemas de

integração dos alunos e o relacionamento entre os professores e os alunos da turma;

f) Colaborar em acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade;

g) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada

professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período e de acordo

com os critérios estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;

h) Colaborar em actividades culturais, recreativas e desportivas, que envolvam os alunos e a

comunidade, de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Pedagógico;

i) Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos

alunos;

j) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no

percurso escolar dos alunos

Os Delegados de Turma - Perfil

O Delegado de Turma é um aluno que deve ser capaz de:

Representar a turma na comunidade escolar;

Constituir um elo de ligação entre os colegas da turma, estimulando relações de

camaradagem entre todos;

Ser um elemento privilegiado de comunicação entre a turma e os professores da turma;

Colaborar em parceria com o Director de Turma em todas as actividades inerentes ao

cargo;

Participar de forma empenhada com os colegas, professores e funcionários em todos

os projectos da turma;

Agir como exemplo de correcção de atitudes;

Participar em todos os actos da Assembleia de Delegados de Turma e do Conselho de

Turma, sempre que for convocado.

Zelar pelo bom comportamento global da turma.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

36

Âmbito de Aplicação

Os cargos de Delegado e Subdelegado de Turma resultam de eleição directa e aplicam-se aos

alunos em funções, no respectivo ano lectivo.

Funções do Delegado e Subdelegado de Turma:

As funções do Delegado de Turma são as constantes no ponto 27 do art.º 96 e no ponto 32 do

art.º 97.º do Regulamento Interno.

O Delegado de Turma é um aluno que deve ser capaz de:

Representar a turma na comunidade escolar;

Constituir um elo de ligação entre os colegas da turma, estimulando relações de

camaradagem entre todos;

Ser um elemento privilegiado de comunicação entre a turma e os professores da turma;

Colaborar em parceria com o Director de Turma em todas as actividades inerentes ao

cargo;

Participar de forma empenhada com os colegas, professores e funcionários em todos

os projectos da turma;

Agir como exemplo de correcção de atitudes;

Participar em todos os actos da Assembleia de Delegados de Turma, sempre que for

convocado.

Participar nas reuniões de Conselho de Turma para as quais for convocado,

devidamente fundamentado na opinião dos seus colegas;

Zelar pelo bom comportamento global da turma.

As funções do Subdelegado são:

Substituir o Delegado de Turma sempre que este esteja ausente;

Colaborar com o Delegado de Turma sempre que necessário;

Acompanhar o Delegado em todos os actos que permitam a presença de ambos.

Notas:

Só deverão ser elegíveis os alunos que mostrarem interesse para tal. Esse interesse deverá

ser feito através da apresentação de um Projecto para a turma que deverá conter os objectivos

que se propõe realizar, caso seja eleito.

No caso de não o fazerem antes também o poderão fazer depois da eleição.

A eleição deverá ser homologada pelo Conselho de Turma que poderá rejeitar a eleição do

Delegado e Subdelegado eleitos, por estes não corresponderem ao perfil.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

37

Regimento de Representantes de Encarregados de Educação/Pais

Âmbito de Aplicação

Os representantes dos encarregados de educação resultam de eleição directa dos pais e

encarregados de educação dos alunos da turma.

As funções dos Representantes dos Encarregados de Educação são:

Desenvolver um bom trabalho de parceria entre Pais /Encarregados de Educação,

Educador/ Professor Titular de Turma/ Director de Turma e Órgãos de gestão.

Partilhar o seu trabalho com os outros Representantes, em especial com os do mesmo

ano de escolaridade.

Promover um conhecimento global do trabalho desenvolvido no Agrupamento.

Melhorar a comunicação entre Pais /Encarregados de Educação, Educador/ Professor

Titular de Turma/ Director de Turma e Órgãos de gestão.

Participar individual e colectivamente na elaboração do Projecto Curricular de Turma,

de propostas de alteração ao Regulamento Interno, Projecto Educativo e outros

projectos do Agrupamento.

Apresentar sugestões e propostas de âmbito diverso aos Órgãos de gestão do

Agrupamento.

Regimento do Conselho Pedagógico

Artigo 1º - Definição

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico – didáctico, da

orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente

e não docente.

O Conselho Pedagógico, adiante designado por CP, é o órgão de gestão de qualidade

pedagógica do Agrupamento.

Artigo 2º - Atribuição de Competências

1. As competências do CP são as consignadas no artigo 33º, do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de

Abril.

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo Director ao Conselho Geral.

b)Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos planos anual e

plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

38

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de

actualização do pessoal docente e não docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do

acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo

regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e

complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiência de inovação pedagógica e de formação, no âmbito

do agrupamento de escolas e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino

superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o

disposto na legislação aplicável;

Nota: Não é atribuída mais do que uma direcção de turma ao mesmo professor e só

excepcionalmente a Direcção de Turma é distribuída a um professor que vem de novo para a

Escola. De acordo com o artigo 3º do Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, a

organização e a gestão do currículo subordinam-se aos seguintes princípios orientadores:

coerência e sequencialidade entre a Educação Pré-escolar, os três ciclos do ensino

básico e articulação destes com o ensino secundário;

integração do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua o elemento

regulador do ensino e da aprendizagem.

existência de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, visando a realização

de aprendizagens significativas e a formação integral dos alunos, através da articulação

e da contextualização dos saberes;

integração, com carácter transversal, da educação para a cidadania em todas as áreas

curriculares;

valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas, em

particular, e com carácter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração

das dimensões teórica e prática.

racionalização da carga horária lectiva semanal dos alunos,

reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definição de um projecto de

desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no respectivo

projecto educativo,

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

39

valorização da diversidade de metodologias e estratégias de ensino e actividades de

aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de informação e comunicação,

visando favorecer o desenvolvimento de competências numa perspectiva de formação

ao longo da vida,

diversidade de ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades dos

alunos por forma a assegurar que todos possam desenvolver as competências

essenciais e estruturantes definidas para cada um dos ciclos e concluir a escolaridade

obrigatória.

O planeamento pedagógico anual remete para:

Conteúdos;

Métodos;

Avaliação;

Articulação entre as disciplinas;

Reflexão sobre a prática;

Levantamento das necessidades de formação;

As estruturas de gestão intermédia, departamentos curriculares, equipas pedagógicas,

conselho de directores de turma, além do Conselho Pedagógico, são o espaço privilegiado

para recolher informação necessária e todos os dados referentes a estes indicadores que

constituem o plano pedagógico do Agrupamento desde o Pré-escolar ao 3º ciclo do Ensino

Básico.

Os coordenadores de Ciclo das Equipas Pedagógicas bem como os Coordenadores dos

Directores de Turma e o Coordenador do Projecto Educativo e do Projecto de Melhoria

deverão reunir, no início de cada período lectivo, para articularem, sistematizarem e aferirem o

trabalho já realizado e a desenvolver, de acordo com os Planos Curriculares estabelecidos,

com os resultados escolares e com o preceituado no Projecto Educativo.

Os Coordenadores de Departamentos Curriculares deverão reunir, no início de cada

período lectivo para partilhar, articular e desenvolver práticas pedagógicas em torno de metas,

preconizadas no Projecto Educativo, visando a melhoria dos resultados escolares e organizar

contextos de aprendizagem e trabalhos eficazes.

Entre o pré-escolar e o 1º ciclo, privilegia-se a continuidade entre níveis e ciclo de ensino. O

objectivo é dar sequencialidade às aprendizagens realizadas às competências adquiridas pelas

crianças no pré-escolar, para que sejam conhecidas no 1º ano do 1º ciclo, de modo a garantir o

acompanhamento das várias etapas do percurso educativo, fundamental para o sucesso e

evolução positiva de cada criança.

As equipas pedagógicas de 1º ciclo, funcionam em quatro grupos: 1º, 2º, 3º e 4º ano. Aqui os

professores procedem à discussão, partilha, reflexão e elaboração de planificações para cada

ano. Estruturam-se estratégias e metodologias.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

40

Em reuniões de Conselho de Docentes, os docentes reúnem e analisam mensalmente

questões e práticas pedagógicas específicas dos seus estabelecimentos.

O Projecto Curricular de Turma é elaborado por cada professor titular de turma, de acordo

com o diagnóstico e características de cada grupo turma.

Em Departamento, apresentam-se conclusões de trabalho provenientes das equipas

pedagógicas e analisam-se outras questões pedagógicas referentes ao 1º ciclo.

Em Equipa Pedagógica de cada ano, estabelecem-se articulações curriculares, analisam-

se metodologias e estratégias a aplicar, reflectem-se e analisam-se práticas pedagógicas,

avaliam-se resultados obtidos e reavaliam-se procedimentos, reajustam-se metas a atingir

em termos de trabalho a desenvolver.

Em Departamento, elaboram-se planificações para cada disciplina, estabelecem-se critérios

de avaliação por ciclo e disciplina, bem como as competências essenciais definidas por ano

e ciclo.

No final do ano lectivo, as Equipas Pedagógicas de cada ano, passarão testemunho do

trabalho desenvolvido, entre si, para que se dê continuidade, a cada equipa do ano seguinte.

Em reunião dos respectivos departamentos, informarão sobre as matérias observadas, para

que no próximo ano lectivo, em ano de transição (do 4º para o 5º ano) sejam aplicadas

metodologias articuladas com a realidade do 1º ciclo.

Está prevista a criação de Oficinas Pedagógicas, que funcionarão como sessões de trabalho

com todos os Directores de Turma, Coordenadores do 1º ciclo e do Pré-escolar e docentes de

Educação especial. Serão analisadas questões pedagógicas relacionadas com práticas e

estratégias na sala de aula, questões sobre a disciplina, o papel do Director de Turma como

agente educativo. Estas oficinas funcionarão com a filosofia de formação interna partilhada.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

41

Educação Pré-Escolar

Áreas de Conteúdo Competências Essenciais

Formação Pessoal e Social Situar-se na relação consigo próprio/a, com os

outros e com o mundo, numa atitude de

compreensão, solidariedade e respeito.

Participar na vida em grupo, cooperando em tarefas

e em projectos comuns.

Estabelecer relações com realidades e valores

diferentes desenvolvendo atitudes de tolerância,

aceitação e respeito pela diferença.

Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com o espaço e os objectos.

Área da Expressão/Comunicação

Expressões

Expressão Dramática

Expressão Motora

Expressão Musical

Expressão Plástica

Matemática

Expressar-se e comunicar através de linguagens múltiplas, como meios de relação, informação e sensibilização estética.

Utilizar o jogo simbólico como forma de

conhecimento, de enriquecimento do imaginário e

da criatividade.

Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com o espaço e os objectos.

Ser capaz de classificar e seriar

Ter noção de conjunto

Relacionar o algarismo à quantidade (até 5)

Realizar equivalências, pequenas adições e subtracções mentais

Área do Conhecimento do Mundo Adoptar comportamentos adequados ao

desenvolvimento de uma consciência cívica e ecológica.

Adoptar comportamentos de prevenção de risco, como forma de promover a segurança, a saúde e a qualidade de vida.

Manifestar curiosidade, desejo de saber e compreender o porquê das coisas.

Mobilizar saberes para compreender a realidade e resolver problemas do quotidiano.

Planear o que quer realizar e perceber o faseamento das tarefas.

Concretizar tarefas de uma forma autónoma, responsável e criativa.

Reflectir, avaliar e ter espírito crítico.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

42

1º Ciclo

Componentes do currículo Carga horária semanal

Ed

uca

çã

o p

ara

a C

ida

dan

ia

Áreas

Curriculares

Disciplinares

Língua Portuguesa 8 1

Matemática 7

Estudo do Meio 5 2

Expressões Artísticas (musical;

dramática; plástica) e Físico-

motoras

5

Formação

Pessoal e

Social

Áreas curriculares não disciplinares 3

Área de Projecto

Estudo Acompanhado

Formação Cívica

Áreas curricular disciplinar de frequência facultativa

Educação Moral e Religiosa

Actividades de enriquecimento 4

1 Uma hora de leitura diária, de acordo com o Plano Nacional de Leitura.

2 Duas horas e meia para o ensino experimental das Ciências.

3 Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de

trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma.

4 Actividades de carácter facultativo organizadas de acordo com o Despacho n.º 12 590/2006, de 16 de Junho.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

43

2º Ciclo

Componentes do currículo

Carga horária semanal

(1=90min) 5º ano 6º ano

Ed

uc

ão

pa

ra a

Cid

ad

an

ia

Áre

as

Cu

rric

ula

res

Dis

cip

lin

are

s

Línguas e Estudos Sociais 5,5 6

Língua Portuguesa 2 2,5

Língua Estrangeira 2 2

História e Geografia de Portugal 1,5 1,5

Matemática e Ciências 3,5 3,5

Matemática 2 2

Ciências de Natureza 1,5 1,5

Educação Artística e Tecnológica 3 3

Educação Visual e Tecnológica 2 2

Educação Musical 1 1

Educação Física 1,5 1,5

Fo

rma

çã

o P

ess

oal

e S

ocia

l

Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5

Áreas curriculares não disciplinares 3 2,5

Área de Projecto 0,5 0,5

Estudo Acompanhado 1,5 1

Formação Cívica 1 1

Actividades de enriquecimento

A decidir no final de cada ano

lectivo

Nota: Os alunos do Ensino Articulado da Música têm um currículo diferente.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

44

3º Ciclo

Componentes do currículo Carga horária semanal (1=90min)

7º Ano 8º ANO 9º Ano

Ed

uc

ão

pa

ra a

Cid

ad

an

ia

Áre

as

Cu

rric

ula

res

Dis

cip

lin

are

s

Língua Portuguesa 2 2 2

Inglês 2 1 1,5

Francês 1,5 1,5 1

Espanhol 1,5 1,5 1

Ciências Sociais e Humanas 2 2,5 2,5

História 1 1,5 1

Geografia 1 1 1,5

Matemática 2 2 2

Ciências Físicas e Naturais 2 2 2,5

Ciências Naturais 1 1 1,5

Físico-Química 1 1,5 1

Educação Artística 2 2 1,5

Educação Visual 1 1

Outra disciplina 1

semestral

1 semestral

Educação Tecnológica 1

semestral

1 semestral

Educação Física 1,5 1,5 1,5

Introdução às TIC 1

Fo

rma

çã

o P

ess

oal

e S

ocia

l

Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 0,5

Áreas Curriculares Não disciplinares 2,5 2,5 2

Área de Projecto 0,5 0,5 0,5

Estudo Acompanhado 1 1 0,5

Formação Cívica 1 1 1

Actividades de enriquecimento

A decidir no final de cada ano

Nota: Os alunos do Ensino Articulado da Música têm um currículo diferente.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

45

Competências Específicas das Áreas Curriculares não Disciplinares

Áreas Curriculares Não Disciplinares

O Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro explicita da seguinte forma os princípios

orientadores das ACND:

a) A Área de Projecto visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da

articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de

pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos;

b) O Estudo Acompanhado visa a aquisição de competências que permitam a apropriação

pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de

atitudes e de capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das

aprendizagens;

c) A Formação Cívica, espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a

cidadania, visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento

fundamental do processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e

intervenientes, com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos

alunos e à sua participação, individual e colectiva, da vida da turma, da escola e da

comunidade.

Área de Projecto – 1º Ciclo

Finalidades / Metas

Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos humanos e

materiais existentes,

Desenvolver as actividades de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos

diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares ,

Desenvolver as áreas de expressão escrita, oral, tecnológica, artística e outras,

Desenvolver a curiosidade intelectual e o gosto pela investigação, pelo trabalho e pelo

estudo;

Desenvolver competências sociais, como: Comunicação, respeito pelos outros,

solidariedade, cooperação, autonomia, negociação, tomada de decisão, gestão de

conflitos, respeito pelas normas e critérios de actuação, avaliação de processos e de

produtos;

Desenvolver a iniciativa, a persistência, a responsabilidade e a criatividade;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

46

Elevar o nível da auto-estima e da autoconfiança;

Desenvolver capacidades de auto e hetero-avaliação.

Estudo Acompanhado - 1º Ciclo

Finalidades / Metas

Ajudar os alunos na identificação e análise de estratégias de estudo, de acordo com as

suas características individuais;

Desenvolver nos alunos a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e

ajudá-los a concretizá-los em actividades diversas;

Desenvolver-lhes o gosto pelo trabalho e pelo estudo;

Desenvolver a sua capacidade de iniciativa, de persistência, de responsabilidade e de

criatividade;

Ajudá-los a elevar o seu nível de auto-estima e autoconfiança;

Desenvolver competências sociais como o respeito pelos outros, a cooperação e a

comunicação;

Capacitar para uma aprendizagem cada vez mais autónoma;

Permitir que o aluno receba feedback sobre a eficácia das estratégias por ele seguidas

quando estuda, bem como sobre os métodos de trabalho que utiliza;

Proporcionar aos professores informações importantes sobre os estádios de

desenvolvimento das competências de trabalho e aprendizagem dos alunos.

Formação Cívica - 1º Ciclo

Finalidades / Metas

Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade;

Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vivenciadas e

preocupações sentidas pelos alunos de compreensão internacionais;

Desenvolver valores e atitudes positivas em relação à sexualidade;

Conhecer regras e adquirir hábitos de higiene pessoal e colectiva;

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência social e do

respeito mútuo, que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos,

tolerantes e civicamente responsáveis;

Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;

Proporcionar situações de expressão de opiniões, de tomada de decisão com respeito

pelos valores da liberdade e da democracia.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

47

Estimular a prática de uma nova aprendizagem das inter-relações do indivíduo com o

ambiente, geradora de uma responsabilização individual e colectiva na solução dos

problemas ambientais existentes e na prevenção de outros;

Criar as condições que permitam a assunção esclarecida e responsável dos papéis de

consumidor e/ou de produtor;

Garantir a informação adequada à compreensão do significado e das implicações do

nosso relacionamento com outros espaços sócio -culturais e económicos, suscitando

uma atitude responsável, solidária e participativa;

Fomentar a existência de uma consciência nacional aberta à realidade concreta numa

perspectiva de humanismo universalista, de solidariedade e de compreensão

internacionais.

Área de Projecto - 2º e 3º Ciclos

A Área de Projecto deve ser desenvolvida em articulação com as áreas curriculares

disciplinares e não disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos

com as tecnologias da informação e da comunicação devendo constar,

explicitamente, do Projecto Curricular de Turma.

É um espaço privilegiado para abordar temas e problemas transversais às várias

disciplinas, numa perspectiva de educação para a cidadania.

É uma metodologia que requer a participação de cada membro do grupo, segundo as

suas capacidades, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, decidido,

planificado e organizado de comum acordo.

Envolve trabalho de pesquisa no terreno, tempos de planificação e de intervenção

com a finalidade de responder a problemas encontrados, considerados de

interesse pelo grupo e com enfoque social.

Finalidades / Metas

Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa,

a gestão de conflitos e a avaliação de processos.

Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.

Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.

Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das

diferentes áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

Princípios Orientadores

Área discutida, planificada e gerida em conselho de turma;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

48

Temáticas centradas em preocupações/ interesses dos alunos;

Trabalho concebido numa lógica de integração curricular;

Ligação natural entre a Área de Projecto e as disciplinas;

Temática não limitada às áreas curriculares leccionadas pelos professores da Área de

Projecto;

Trabalho de projecto privilegiando o desenvolvimento da autonomia, da criatividade

e da iniciativa dos alunos;

Colaboração entre os actores envolvidos nos diferentes tipos de iniciativas;

Utilização de metodologias de pesquisa diversificadas;

Definição da concepção, da execução e da avaliação para cada projecto (quando

houver mais do que um).

Actividades Prévias

Apresentação, propiciando um clima de confiança;

Informação sobre Área de Projecto e Trabalho de Projecto;

Considerações sobre o trabalho de grupo na Área de Projecto;

Definição de regras para a comunicação oral/produção escrita

Estudo Acompanhado - 2º e 3º Ciclos

Finalidades / Metas

Desenvolver o gosto pelo trabalho e pelo estudo;

Desenvolver a capacidade de iniciativa, de persistência, de responsabilidade e de

criatividade;

Identificar, seleccionar e aplicar estratégias de estudo, de acordo com as suas

necessidades e características individuais;

Escolher e aplicar estratégias de resolução de problemas;

Exprimir dúvidas e/ou dificuldades;

Desenvolver a progressiva autonomia na realização das suas aprendizagens;

Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação;

Avaliar a eficácia das estratégias e métodos de estudo.

Participar em actividades individuais e colectivas, de acordo com as normas, regras de

convivência e de trabalho.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

49

Formação Cívica - 2º e 3º Ciclos

Finalidades / Metas

Desenvolver a auto-estima;

Aprender regras de convivência social e de respeito mútuo, que contribuam para a

formação de cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente responsáveis;

Adquirir/manter hábitos de vida saudáveis;

Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;

Conhecer, perceber e respeitar a diversidade do mundo;

Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade;

Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vivenciadas e

preocupações sentidas pelos alunos;

Proporcionar situações de expressão de opiniões, de tomada de decisão com respeito

pelos valores da liberdade e da democracia;

Adquirir conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento da

sociedade e das suas instituições;

Aprender a participar na vida em comunidade;

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania

Componente de Apoio à Família (CAF)

Pré - escolar

Actividades de Animação e Apoio à Família - Organização e Gestão

De acordo com o estipulado na Lei – Quadro da Educação Pré – Escolar, em articulação com o

Decreto – Lei nº 147/97, de 11 de Junho a planificação das actividades de animação e de apoio

à família, tendo em conta as necessidades das famílias, é da responsabilidade dos órgãos

competentes do Agrupamento, em articulação com os Municípios, envolvendo

obrigatoriamente os educadores responsáveis pelo grupo .

O tempo das actividades de animação e apoio á família será marcado por um processo

educativo informal, tratando-se de um tempo em que a criança escolhe o que deseja

fazer, não havendo a mesma preocupação com a necessidade de proporcionar

aprendizagens estruturadas como acontece em tempo de actividade educativa / lectiva.

A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das actividades de

complemento e apoio à família (CAF), são da competência dos educadores

responsáveis pelo grupo., realizada após as cinco horas lectivas diárias, no âmbito da

componente não lectiva de estabelecimento, e compreende, nos termos do Despacho

nº 12591/ 2006, de 16 de Junho:

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

50

A programação das actividades.

A sua realização através de reuniões com os respectivos dinamizadores.

A avaliação da sua realização.

Reuniões com os encarregados de educação.

A planificação das actividades da CAF deve ser comunicada aos encarregados de educação

no início do ano lectivo.

Actividades de Enriquecimento Curricular

1º Ciclo

Actividades de enriquecimento

De acordo com o definido no Despacho nº 13 599, de 28 de Junho, todas as Escolas do

1º Ciclo deste Agrupamento de Escolas oferecerão aos seus alunos duas horas diárias de

Actividades de Enriquecimento Curricular.

Existem constrangimentos em cada uma das escolas que dificultam a implementação destas

actividades. O problema principal prende-se com a falta de espaços e com a sua inadequação,

assim como a falta de pessoal não docente e o curto espaço de tempo que as escolas

dispuseram para se reorganizar. Graças ao espírito de colaboração entre todos os parceiros da

Comunidade Educativa envolvidos, associações de pais, autarquia e outras instituições, foi

possível ultrapassar as principais dificuldades e criar as condições mínimas para implementar

este programa.

A Câmara Municipal de Coimbra assumiu-se como entidade promotora destas actividades e foi

celebrado com esta instituição um protocolo de colaboração. Para além do município, a quem

cabe a gestão financeira do projecto e o recrutamento dos docentes, foi necessário estabelecer

alguns acordos com Instituições de Solidariedade Social visando a disponibilização de espaços

e/ou de recursos humanos. A supervisão pedagógica das actividades e o Apoio ao Estudo é da

responsabilidade dos professores titulares de turma.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

51

Horário Semanal

Actividades de Enriquecimento Curricular Carga Horária Semanal Observações

Inglês 45 min X 3

45 min X 2

3º/4º Ano

1º /2ºano

Ensino da Música 45 min X 2

Actividade Desportiva 45 min X 3

Expressão Artística 45 min X 3 1º/2º Ano

Apoio ao Estudo 45 min X 2

Escolas e Parceiros

Escola Parceiros Tipo de Colaboração Local de Realização

EB1 de Montes

Claros Cáritas

Disponibilização de pessoal não docente

Componente de Apoio à Família.

Serviço de Refeições

Escola

EB1 dos

Olivais Caspae

Componente de Apoio à Família.

Serviço de Refeições

Disponibilização de instalações

Escola

EB1 Martim de

Freitas Cáritas Componente de Apoio à Família. EB2,3 Martim de Freitas

EB1 de Sta

Cruz Escola Secundária

Jaime Cortesão Disponibilização de instalações

Escola

Refeitório da Escola Jaime Cortesão

EB1 da

Conchada Centro Social Sagrada

Família

Cedência de Pessoal Docente (música e apoio ao estudo)

Disponibilização de instalações

Instalações do Centro Social Sagrada Família

Escola

EB1 de

Coselhas

Fundação Beatriz Santos

Fornecimento de refeições

Dinamização das actividades de Enriquecimento Curricular

EB1 da Rocha Nova

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

52

A Câmara Municipal de Coimbra estabeleceu acordos com diversas IPSS para a execução das

actividades de enriquecimento Curricular. Assim, o processo de recrutamento e selecção dos

docentes será feito pelas entidades executoras.

Projectos e Clubes - 2º e 3º Ciclo

Clubes

Na escola sede as ofertas de actividades de enriquecimento curricular passam pelos

diferentes clubes5. No ano lectivo 2008/2009 os clubes a funcionar serão os seguintes:

Clubes temáticos Objectivos/Finalidades

Cerâmica 6 Estimular o espírito criativo através do contacto directo com os materiais,

sua manipulação e prazer de criar as próprias peças.

Dança7 Aprender a dançar; adquirir resistência geral e flexibilidade; obter êxito

pessoal e de grupo.

Música Incentivar o gosto pela prática da música de conjunto organizada e orientada para a apresentação pública em Espectáculos de escola.

Informática e Multimédia Desenvolver a apetência pelas novas tecnologias, capacidade de autonomia, responsabilidade e trabalho em grupo; tratar, produzir, pesquisar e comunicar informações através das novas tecnologias.

Desporto escolar8 Promover a prática das actividades desportivas constantes no Projecto de

Desporto Escolar

Teatro (coordenação do

Museu Machado de Castro)

Incentivar as artes teatrais

Robótica * Criação de apetência pelas novas tecnologias ligadas à ciência, e às energias;

* Criação de competências a nível do desenvolvimento de trabalho em equipa;

* Compreensão de novos conceitos ligados às ciências e utilização dos conhecimentos em novas situações;

* Aquisição de competências para a montagem de componentes;

* Aquisição de capacidades críticas para a análise e resolução de

5 Ainda haverá a oferta de ATL, com inscrição prévia.

6 Nota – A prioridade será dada aos alunos que já frequentaram o Clube no ano anterior.

7 Nota – A prioridade será dada aos alunos que já frequentaram o clube no ano anterior; alunos que

tenham opção de dança não se poderão inscrever; as vagas serão preenchidas por alunos do 5º ano.

8 Futsal (Infantil B Mas c. e Iniciado Masc.); Basquetebol (Infantil B. Fem.); Voleibol (Infantil B. Masc.. e

Fem.)

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

53

problemas;

* Desenvolvimento de conhecimentos e competências a nível multidisciplinar e transdisciplinar.

* Desenvolvimento de capacidades de socialização e participação em provas envolvendo novos colegas;

* Desenvolvimento de competências a nível de tratamento de dados e comunicação de resultados.

Projectos

Projecto Objectivos

Projecto Nacional de

Educação pelos Pares

Desenvolver o conceito de sexualidade humana com base no

relacionamento interpessoal

Promover o fortalecimento das competências pessoais e sociais dos

adolescentes

Estimular a prevenção de comportamentos de risco no âmbito da

sexualidade

Explorar conteúdos relacionados com a sexualidade humana e a

prevenção da infecção VIH/SIDA

Educação para a Saúde –

Crescer Saudável

Assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento

das actividades da saúde em meio escolar, na vertente da

Educação para a Saúde nas temáticas consideradas prioritárias

Inculcar nos cidadãos, tanto em termos individuais como colectivos,

uma maior responsabilidade nas opções que dizem respeito à

Saúde e bem-estar.

Modificar comportamentos e hábitos geradores de doença.

Promover a adopção de estilos de vida saudáveis.

Identificar a diversidade de factores que influenciam a saúde.

Compreender que o Homem tem uma acção importante na

preservação da saúde.

Desenvolver o sentido de responsabilidade de cada um na

promoção da sua saúde e da Comunidade.

Gabinete de Informação e

Atendimento ao aluno

Prestar in/formação, apoio e aconselhamento constituindo-se como

um espaço por excelência de contacto e debate, em segurança e

num contexto confidencial, abordando qualquer assunto que

constitua problema para o aluno.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

54

Plano Nacional de Leitura

Desenvolver e alicerçar o gosto pela leitura e estimular o prazer da

escrita.

Premiar os melhores leitores

Dar a conhecer a vida e obra de um escritor com uma profunda

ligação à cidade de Coimbra

Apreciar a leitura de textos de vários géneros literários.

Promover a leitura autónoma.

Facilitar o contacto com os livros. Divulgar novidades editoriais

Conhecer a obra de autores infanto-juvenis.

Plano da Matemática II

(3º, 5º e 7º Anos)

Aumentar a taxa de sucesso escolar a Matemática.

Desenvolver a curiosidade científica.

Aumentar a motivação dos alunos para a Matemática.

Desenvolver a capacidade de raciocínio.

Melhorar a capacidade de interpretar textos matemáticos.

Desenvolver a capacidade de resolver situações problemáticas.

Melhorar a capacidade de comunicar através da Matemática, quer

oralmente quer por escrito.

Desenvolver o rigor e o espírito crítico.

Usar as TIC.

Desenvolver competências e criar hábitos de estudo.

Reflectir sobre a sua própria aprendizagem.

Tornar possível um trabalho regular e mais individualizado com os

alunos que demonstrem grandes dificuldades.

Proporcionar aos bons alunos ambiente de trabalho que permita o

aprofundamento dos seus conhecimentos.

Melhorar a postura dos alunos na sala de aula.

Comemoração do Centenário

da República

Desenvolver e promover o estudo e a investigação da história

contemporânea em geral e da História de Portugal no quadro

nacional e internacional, mantendo uma actividade constante e

programada, adequando e concertando os princípios e prioridades

do programa científico com a formação de investigadores e a

divulgação dos resultados do seu trabalho;

Contribuir para a promoção de uma cultura de base histórica,

indispensável ao desenvolvimento sustentado e generalizado da

sociedade do conhecimento, através de acções e projectos de

natureza científica e da divulgação activa dos seus resultados

recorrendo as várias plataformas de comunicação, desde a

publicação convencional às novas tecnologias da informação;

Intensificar o grau e os meios de internacionalização dos estudos e

das investigações sobre história contemporânea, estimulando

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

55

intercâmbios, desenvolvendo parcerias e trabalho em rede,

promovendo a análise comparada e a interdisciplinaridade;

ao nível da instituição de acolhimento:

Assegurar o ensino e a formação no domínio da história

contemporânea no Departamento de História da FCSH (1º, 2º e 3º

ciclos) e colaborar com outras áreas disciplinares em iniciativas

diversas;

Sala de Estudo Orientada Esclarecimento de dúvidas e auxílio na resolução de tarefas sobre

os conteúdos curriculares nas diferentes áreas disciplinares;

Apoio na realização de trabalhos de casa;

Organização dos cadernos diários;

Apoio nas técnicas de estudo;

Resolução de fichas de trabalho;

Realização de trabalhos de grupo;

Utilização de manuais, dicionários, prontuários, jornais, revistas;

Orientação na realização de pesquisas;

Pesquisa via Internet;

Acesso a salas de estudo virtuais disponíveis na Internet;

Utilização dos computadores para trabalhos escolares;

Utilização de jogos didácticos de diversas disciplinas.

Escola Para Pais Desenvolvimento de competências parentais em Pais e

Encarregados de Educação de alunos da Escola Martim de Freitas.

Eco Escola ( 1º, 2º e 3º ciclos) Encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela Escola

em benefício do ambiente.

Envolvimento de toda a Escola Martim de Freitas e da Comunidade

Local.

Valorizar e gerir os recursos naturais - ar, água e solo, de modo a

evitar um desastre ecológico que pode conduzir a humanidade a um

ponto de não retorno.

Desenvolver uma ética universal alertando a comunidade para a

necessidade de mudar os nossos hábitos.

Gabinete de Aptidão Física Realizar um trabalho específico de desenvolvimento da aptidão

física e aconselhamento sobre boas práticas alimentares, actuando

na prevenção e diminuição dos índices de obesidade e sobrepeso

da população escolar;

Prevenir desequilíbrios e/ou défices alimentares e nutricionais;

Ensinar os alunos a enquadrar a actividade física como parte

fundamental do seu quotidiano, aprendendo a avaliar os seus níveis

de aptidão física, interpretar os resultados da avaliação e planear

programas pessoais;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

56

Avaliar um conjunto de capacidades físicas e valores

antropométricos que permitam caracterizar a população escolar no

que diz respeito à sua aptidão física e composição corporal;

Facultar aos alunos um meio para eles próprios aprenderem a

avaliar e planear a sua actividade física.

“ LIP DUB” Divulgar a escola e todas as actividades desenvolvidas, sejam elas

lectivas ou extracurriculares( espaço escolar, clubes, projectos,

entre outros);

Apresentar os trabalhos realizados no âmbito dos clubes e projectos

significativos da escola;

Laboratório de Matemática Incentivar, desenvolver e estimular a cultura e o gosto pela

Matemática

Desenvolver capacidades de raciocínio exercitando e aperfeiçoando

e capacidade e a arte de inventar e resolver problemas;

Incrementar e estimular a participação em jogos, campeonatos

nacionais e todas as actividades relacionadas com a Matemática;

Combater o insucesso na disciplina;

Promover a realização de actividades de investigação.

Visitas de estudo

As visitas de estudo constituem estratégias pedagógico-didácticas que visam contribuir

para a valorização dos saberes e, consequentemente, para a formação integral do aluno,

cabendo a análise das propostas apresentadas e a sua aprovação ao Conselho Pedagógico.

Condições para a realização das visitas de estudo

As visitas de estudo devem ser orientadas fundamentalmente para proporcionar aos

alunos experiências educativas que complementam matérias leccionadas;

As visitas de estudo devem ser planeadas, de preferência, no início do ano lectivo, no

âmbito dos órgãos de gestão intermédia e ter carácter interdisciplinar. A mesma turma

não deve multiplicar visitas, mas antes integrar os objectivos perseguidos pelas várias

disciplinas numa visita comum;

As visitas de estudo devem ser planificadas através de roteiro pormenorizado,

destinado a alunos e professores ;

As visitas de estudo devem ser comunicadas em tempo útil a todos os professores da

turma;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

57

As visitas de estudo devem ser comunicadas aos encarregados de educação através

de uma ficha de planificação de actividades em que haja indicações do local de

destino, itinerário, data, horário, participantes, objectivos e processo de avaliação.

Os alunos só poderão tomar parte na visita de estudo desde que expressamente

autorizados pelo encarregado de educação;

Cada turma será acompanhada por professores, tendo em conta o número de alunos e

as suas características. Nas escolas do 1º ciclo, as turmas deverão ser sempre

acompanhadas por um mínimo de 2 elemento, um docente e um não docente, sendo

um deles o professor titular ou, excepcionalmente, o coordenador do estabelecimento;

Os organizadores da visita devem entregar antecipadamente :

a lista dos alunos participantes ao DT ou ao coordenador do estabelecimento;

comunicação da actividade aos respectivos professores, nos 2º e 3º ciclos;

lista de professores acompanhantes e de alunos participantes ao CE;

lista de alunos participantes ao SASE

Nota: Ver mais informação no Regulamento Interno do Agrupamento, página 47.

Dificuldades de Aprendizagem

A identificação das causas do insucesso é essencial para a escolha de estratégias adequadas

para a sua resolução.

As causas têm, normalmente, origem nos seguintes problemas:

Problemas relacionados com a família onde o aluno está inserido;

Problemas de ordem diversa relacionados directamente com o aluno;

Problemas relacionados com a escola.

A escola deverá procurar dar resposta adequada e possível às causas relacionadas com a

família, devendo a sua intervenção incidir essencialmente nas causas directamente

relacionadas com o aluno e com a escola, envolvendo sempre a família na resolução deste tipo

de problemas.

Procedimentos

Aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem ou insucesso em qualquer

disciplina, os conselhos de turma ou o professor titular de turma devem elaborar num

plano de recuperação, no 1º ou no 2º momentos de avaliação, sempre que se

encontrem nas seguintes condições:

O aluno não desenvolveu as competências essenciais para poder progredir (1º ciclo).

O aluno obteve três ou mais níveis inferiores a 3 (2º e 3º ciclos).

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

58

Estratégias de recuperação

Os Planos de Recuperação e de Acompanhamento podem integrar as seguintes modalidades,

entre outras:

A implementar pelas escolas

Estratégias diferenciadas na sala de aula, que pode passar pela realização de

exercícios adequados às dificuldades dos alunos.

Consolidação de conteúdos essenciais, dedicando mais tempo e maior número de

exercícios à sua aprendizagem.

Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento

do aluno.

Aulas de compensação em qualquer momento do ano lectivo.

Aulas de apoio ou de reforço das aprendizagens, quando se prevê que esta medida é

adequada.

Articulação vertical das disciplinas: cada nível de ensino terá de consolidar as

aprendizagens

que se tornam condição essencial para a progressão no ano lectivo seguinte.

Outras formas de avaliação para além da aplicação de fichas de avaliação; alteração do

tipo de questões em fichas de avaliação; etc.

Mobilização do Estudo Acompanhado para actividades que visem a aquisição de

competências essenciais às disciplinas/áreas em que os alunos apresentam mais

dificuldades.

Informação regular do DT/professor Titular sobre a situação do aluno.

Organização de programas de ensino específico da língua portuguesa para alunos

oriundos de países estrangeiros.

A implementar pelo aluno

Ser assíduo e/ou pontual

Cumprir as regras

Ser organizado

Cumprir as tarefas / trabalhos de casa

Participar regularmente na aula, usando da palavra para esclarecer dúvidas ou realizar

intervenções pertinentes

Frequentar as aulas de apoio/reforço das aprendizagens, quando lhe forem indicadas

Organizar um calendário individual de estudo e cumpri-lo

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

59

A implementar pelo encarregado de educação/família

Ajudar o aluno a cumprir o horário de estudo

Contactar frequentemente com o Director de Turma

Controlar a assiduidade

Controlar os cadernos diários, material escolar e caderneta.

Controlar a realização das tarefas propostas como TPC.

Aulas de Apoio - EB 2,3 Martim de Freitas

As aulas de apoio são destinadas às disciplinas em que os alunos apresentam mais

dificuldades: Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e Ciências Físico-Químicas.

As aulas de apoio funcionarão em grupos de nível.

Plano da Matemática II – Agrupamento Martim de Freitas

Todas as turmas têm aulas de apoio e algumas têm aulas de recuperação para alunos com

muitas dificuldades.

O Estudo Acompanhado, no 5º ano, funciona em regime de desdobramento com Ciências da

Natureza. No 7º ano, 45 minutos são dedicados à disciplina de Matemática.

Há reuniões semanais para coordenação.

O coordenador do Plano da Matemática na nossa escola, participa mensalmente em reuniões

com coordenadores de outras escolas, sob orientação de uma Professora Acompanhante.

Sala de Estudo – EB 2,3 Martim de Freitas

Objectivos gerais

Esclarecimento de dúvidas e auxílio na resolução de tarefas sobre os conteúdos

curriculares nas diferentes áreas disciplinares;

Apoio na realização de trabalhos de casa;

Organização dos cadernos diários;

Apoio nas técnicas de estudo;

Resolução de fichas de trabalho;

Realização de trabalhos de grupo;

Utilização de manuais, dicionários, prontuários, jornais, revistas;

Orientação na realização de pesquisas;

Pesquisa via Internet;

Acesso a salas de estudo virtuais disponíveis na Internet;

Utilização dos computadores para trabalhos escolares;

Utilização de jogos didácticos de diversas disciplinas.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

60

Objectivos específicos

Apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou necessidade de uma orientação

no seu estudo;

Recepção de alunos após o horário lectivo dos mesmos;

Participação dos alunos na vida escolar, designadamente através de uma ocupação

construtiva dos tempos livres.

Objectivos metacognitivos

Criação de um espaço de diálogo e entreajuda que fomente a autonomia, a auto-

confiança, a criatividade, a partilha de saberes e experiências entre alunos;

Tomada de consciência da importância da partilha solidária de saberes;

Desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou em grupo;

Descoberta da importância da auto-aprendizagem;

Desenvolvimento de competências para a construção de saberes;

Consolidação de conhecimentos, aprendizagens, técnicas de estudo e métodos de

trabalho.

Aquisição de instrumentos por parte dos alunos para melhorar o seu desempenho;

Percepção das necessidades por parte dos alunos para melhorar a sua própria

aprendizagem.

Modalidade de funcionamento

A Sala de Estudo funciona segundo duas modalidades: frequência obrigatória e facultativa.

A frequência é obrigatória para os alunos indicados pelo Conselho de Turma (depois de

autorizados pelos Encarregados de Educação.

A frequência voluntária destina-se à comunidade escolar em geral e àqueles que necessitem

de ficar na escola, para além do seu horário lectivo.

Para os alunos indicados pelos Conselhos de Turma, em regime de frequência obrigatória,

deve existir um dossier contendo o horário e o nome do aluno, assim como uma ficha individual

para registo de presenças e de actividades realizadas. As faltas serão comunicadas

mensalmente aos respectivos Directores de Turma.

Os alunos de frequência facultativa deverão ter uma ficha individual para registo de presença e

de actividades realizadas. Estes dados serão comunicados ao respectivo Director de Turma no

final de cada período.

Por fim, os professores registarão em dossier próprio a sua presença, actividades

desenvolvidas e outras informações pertinentes (número de alunos, disciplina requisitada,

ano/turma etc.).

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

61

Perfil do aluno

A S.E. é aberta a toda a comunidade escolar. Terão prioridade, contudo, os alunos indicados

pelos Conselhos de Turma para frequência obrigatória, cujo perfil deverá genericamente ser o

seguinte:

Revelem vontade de aprender (condição essencial)

Não saibam estudar

Não tenham adquirido hábitos de trabalho

Sejam pouco organizados

Não tenham um meio familiar propício ao estudo

Revelem dificuldades na compreensão de textos

Precisem de um apoio mais individualizado

Tutorias

Os programas de tutoria devem prever no horário do professor -tutor e do aluno um conjunto de

horas semanais para o seu encontro. Dado que a tutória só deve ser aplicada a alunos que

necessitam de uma orientação específica nas actividades escolares e/ou no seu

comportamento, não deve haver tutorias com número de encontros semanais inferior a 2 horas.

O número de horas, contudo, depende da necessidade do aluno e deve ser ponderado

criteriosamente pelo conselho de turma.

Serviços de Psicologia e Orientação

Os Serviços de Psicologia e Orientação (S.P.O.) são, de acordo com a Lei 46/86 de

14/10 e Decreto – Lei 190/91 de 19/09, unidades especializadas de apoio educativo com

autonomia técnica e dever de confidencialidade.

O S.P.O. tem as seguintes atribuições:

Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua

identidade pessoal;

Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de

relações interpessoais da comunidade escolar;

Prestar apoio de natureza psicológica a alunos, pais e encarregados de educação, no

contexto das actividades, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de

oportunidades e a adequação das respostas educativas.

Assegurar, em colaboração com os outros serviços competentes, designadamente o

Núcleo de Apoio Educativo, a detecção de alunos com necessidades educativas

especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas.

Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas

curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

62

escolares, para o desenvolvimento global do aluno tendo em conta os seus interesses e

aptidões.

Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de

ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades, tanto no domínio dos estudos

e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável

articulação entre a escola e o mundo do trabalho.

Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos,

apoiando o processo de escolha e planeamento de carreiras.

GID – Gabinete de Intervenção Disciplinar

Este gabinete tem como finalidade ser um Centro de Recursos que permita uma intervenção

pedagógico -disciplinar que facilite a melhoria do comportamento dos alunos, dentro e fora da

sala de aula, coordenado por professores com perfil adequado e pelo Conselho Executivo.

Objectivos do Gabinete de Intervenção disciplinar:

1. Quando ao aluno é aplicada a medida educativa disciplinar cautelar de ordem de saída

do local de actividades;

2. Quando, fora da sala de aula, o aluno infringir as normas de convivência social.

Avaliação

Tendo em conta que o documento não dispensa a leitura e análise cuidada da legislação em

vigor sobre a avaliação dos alunos do ensino básico, é necessário proceder à apresentação

sucinta da referida legislação:

1- Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro: estabelece os princípios orientadores da

organização e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das

aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional.

2- Decreto-Lei 209/2002, de 17 de Outubro: altera o art. 13º e os anexos ao Decreto-Lei

6/2001.

3- Despacho Normativo nº 1!2005, de 5 de Janeiro: estabelece os princípios e os

processos a observar na avaliação das aprendizagens assim como os efeitos dessa

avaliação.

4- Lei 30/2002, de 20 de Dezembro: estatuto do aluno do ensino básico e secundário.

5- Decreto-Lei nº 3/2008 de Janeiro: regula o regime educativo especial direccionado para

alunos com necessidades educativas especiais do ensino básico e secundário.

6- Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro: define os princípios da actuação e

normas orientadoras, no âmbito da avaliação sumativa interna, para a implementação,

acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

63

desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos

alunos.

7- Despacho -Normativo 18/2006, de 14 de Março, com as correcções introduzidas pela

Declaração de Rectificação nº 25/2006, de 21 de Abril.

Critérios de Avaliação - Pré-escolar

Finalidade

A avaliação da acção educativa é um elemento integrante e regulador da prática que implica

procedimentos adequados à especificidade da acção educativa no Jardim de Infância, tendo

em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de

informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da acção, que se baseia num

processo contínuo de análise, suportando a adequação do processo educativo às

necessidades individuais e do grupo, tendo em conta a sua evolução.

A avaliação é qualitativa e contínua com o objectivo de reconhecer a pertinência e sentido das

actividades proporcionadas e visa:

Apoiar o processo educativo;

Reflectir sobre os efeitos da acção educativa;

Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta;

Permitir que a criança tome consciência dos seus progressos e dificuldades e

como deve ultrapassá-los;

Contribuir para a adequação das práticas na recolha sistemática de informação

que permita a regulação da actividade educativa, (decidir, planear, agir);

Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica

desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os

vários intervenientes - pais, equipa e outros profissionais - tendo em vista a

adequação do processo educativo.

Princípios

Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes á

organização e gestão do currículo, definidos nas OCEPE (Orientações

Curriculares da Educação Pré - Escolar);

Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registos diversificados;

Carácter marcadamente formativo da avaliação;

Valorização dos progressos da criança.

Compete ao educador diagnosticar, no início do ano lectivo, o nível de desenvolvimento,

conhecimentos e competências de cada uma das crianças e do grupo em geral. Esta avaliação

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

64

permitirá adequar o projecto educativo do estabelecimento e o projecto curricular de grupo à

especificidade de cada nível etário.

No final do ano lectivo será utilizada uma ficha de registo de avaliação, que abordará a

evolução das aprendizagens mais significativas, observada individualmente, realçando o seu

percurso e progressos.

Este registo será baseado nas áreas de conteúdo assentes nas OCEPE, cuja cópia será

entregue aos pais/encarregados de educação e o original arquivado no processo individual.

Na transição para o 1º ciclo, as informações individuais, registadas nos anos em que a criança

permaneceu no Jardim de Infância, acompanharão o aluno no seu percurso escolar.

A avaliação incide sobre:

A pontualidade

A assiduidade

As competências definidas nas áreas curriculares:

Formação Pessoal e social

Expressão/ comunicação:

Domínio das expressões (plástica, musical, físico – motora e dramática) Domínio

da linguagem oral e abordagem á escrita

Domínio da matemática

Área de conhecimento do Mundo

Critérios de Avaliação - 1º Ciclo

Nos termos do Despacho Normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, regulado pelo

Despacho Normativo nº 50/2005 de 9 de Novembro e reforçado pelo Despacho Normativo nº

18/2006 de 14 de Março, “(…) a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática

educativa e visa apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os

alunos, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a

tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens”.

Ainda segundo o mesmo diploma, a avaliação visa:

1- “Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,

permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente

quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos

alunos”;

2- “Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno,

no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e

externa”;

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

65

3- “Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a

tomada de decisão para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no

seu funcionamento”.

Conclui-se assim, que a avaliação não só deve fazer parte do quotidiano da prática

educativa, enquanto elemento integrante e regulador das aprendizagens, ao nível das diversas

áreas e domínios dos saberes, como também deve ter por função estimular o sucesso de

todos os alunos, fomentar a auto-confiança e contemplar os vários ritmos de aprendizagem,

devendo incidir sobre as competências e níveis de desempenho, definidos em reunião de

Conselho de Docentes e concretizados, por ano de escolaridade, nos diversos Projectos

Curriculares de Turma.

Domínios, Parâmetros e Indicadores -1º ciclo

O aluno será avaliado no seu desempenho contínuo, decorrente do processo de aprendizagem

e com base nos seguintes critérios:

DOMINIOS PARÂMETROS INDICADORES 1º 2º 3º 4º

OS SABERES CONHECIMENTO

S

O ALUNO DEVERÁ SABER 20%

%%

%%

%55

%

20% 25%

%%

25%

Factos

Conceitos

Recordar X X X X

Reconhecer X X X X

Repetir X X X X

SABER FAZER CAPACIDADES O ALUNO DEVERÁ SABER 30% 30% 40% 45%

Descrição Exprimir-se oralmente e por escrito com correcção e clareza

X

Aplicação

Interpretar enunciados simples escritos ou de outra natureza (mapas, imagens, quadros, barras cronológicas, gráficos simples)

X X X

Análise

Formular hipóteses de interpretação X X

Aplicar conhecimentos adquiridos/construídos

X X X X

Utilizar critérios e métodos de pesquisa simples (em livros, revistas, conversas, visitas de estudo e Internet)

X

X

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

66

Síntese

Interpretar e registar dados (em textos, mapas, quadros, imagens, gráficos) para:

Seleccionar informação

Relacionar dados

Organizar raciocínios.

X X

SABER SER/ESTAR

ATITUDES O ALUNO DEVERÁ REVELAR-SE 50% 50% 40% 35%

Interesse

Interessado pelas actividades desenvolvidas na escola e fora dela;

X X X X

Cooperante com os seus pares e professores sempre que seja solicitado a participar nas actividades.

X X X X

Empenhamento

Empenhado na execução das tarefas que lhe vão sendo propostas ou que ele próprio decida desenvolver

X X X X

Organizado e metódico X X X

Portador de hábitos de trabalho X X X X

Aberto à mudança X X

Sociabilidade

Respeitador da opinião dos outros X X X X

Portador de sentido de oportunidade de intervenção (saber escutar e ouvir na sua vez)

X X

Respeitador dos colegas,

professores, assistentes operacionais e outros

X X X X

Autonomia

Autónomo na realização das tarefas X X X X

Com capacidade de reflexão e de sentido critico

X X

Responsabilidade

Assíduo e pontual X X X X

Responsável pelos seus actos X X

Cumpridor do estabelecido no Regulamento Interno, no que respeita o comportamento e zelo das instalações e materiais

X X

Cuidadoso com os seus materiais escolares e tarefas para casa X X X X

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

67

Instrumentos de Avaliação e Critérios

Domínios Anos de Escolaridade 1º 2º 3º 4º

Instrumentos/Procedimentos

Saber/Saber fazer

Observação directa dos desempenhos /comportamentos dentro e fora e da sala

de aula;

50% 50% 60% 65%

Testes de avaliação formativa 10% 10% 20% 20%

Trabalhos Individuais e de grupo 20% 20% 15% 20%

Dossier caderno diário 10% 10% 15% 15%

Registos de auto Avaliação e comportamentos/aprendizagem

10% 10% 5% 5%

Saber Ser/Saber Estar

Fichas de observação da participação do(a) aluno (a), em todas as actividades desenvolvidas dentro e fora da sala de

aula que o permitam avaliar.

50% 50% 40% 35%

Interesse 10% 10% 8% 7%

Empenhamento 10% 10% 8% 7%

Sociabilidade 10% 10% 8% 7%

Autonomia 10% 10% 8% 7%

Responsabilidade 10% 10% 8% 7%

Informação avaliativa

Os resultados da avaliação formativa, nas Áreas Curriculares Disciplinares, serão expressos de

forma descritiva e/ou através da menção de:

Não Satisfaz (Fraco) (que corresponde a uma pontuação de 0% a 19%)

Não Satisfaz (que corresponde a uma pontuação de 20% a 49%);

Satisfaz Pouco (que corresponde uma pontuação de 50% a 55%);

Satisfaz (que corresponde uma pontuação de 56% a 69%);

Satisfaz Bem (que corresponde uma pontuação de 70% a 89%);

Satisfaz Muito Bem (que corresponde uma pontuação de 90% a 100%.)

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

68

Os resultados da avaliação sumativa serão sempre expressos de forma descritiva em todas as

Áreas Curriculares.

PERCENTAGENS DESCRIÇÃO POR ÁREA CURRICULAR

0% a 19%

O(A) aluno(a) revela graves dificuldades na compreensão , aquisição , mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e não desenvolveu /adquiriu as competências essenciais definidas.

Revela (a maior parte das vezes) grande falta de interesse , de empenho , de responsabilidade , de autonomia e sociabilidade.

20% a 49%

O(A) aluno(a) revela muitas dificuldades na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e não desenvolveu/adquiriu as competências essenciais definidas …

Revela (a maior parte das vezes) falta de interesse, de empenho, de responsabilidade, de autonomia e sociabilidade.

50% a 55%

O (A) aluno(a) revela algumas dificuldades na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação de conhecimentos (a especificar…) e desenvolveu/adquiriu poucas das competências essenciais definidas …

Revela alguma falta de interesse, de empenho, de responsabilidade, de autonomia e é pouco sociável.

56% a 69%

O(A) aluno(a) consegue compreender, adquirir, mobilizar e aplicar alguns conhecimentos

(a especificar…) e desenvolveu algumas das competências essenciais definidas …

Revela algum interesse, é empenhado, responsável, tem alguma autonomia e é sociável.

70% a 89%

O(A) aluno(a) revela facilidade na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação dos conhecimentos (especificar…) e desenvolveu/adquiriu muitas das competências essenciais definidas…

Revela interesse, empenho , responsabilidade, autonomia e sociabilidade.

90% a 100%

O(A) aluno(a) revela muita facilidade na compreensão, aquisição, mobilização e aplicação dos conhecimentos (a especificar…) e desenvolveu/adquiriu todas as competências essenciais definidas …

Revela muito interesse, empenho, é muito responsável, autónomo e sociável.

Divulgação

Cada professor deverá dar conhecimento dos Critérios de Avaliação supra referidos, aos

alunos e Encarregados de Educação.

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

69

Avaliação dos alunos abrangidos pelo regime de Educação Especial

No que diz respeito à avaliação dos alunos abrangidos por medidas do regime de educação

especial, ter-se-ão em conta os seguintes normativos:

Despacho Normativo nº6/2010 de 2 de Fevereiro

Decreto-Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro

Despacho nº18/2006 de 14 de Março

Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro

Critérios de Avaliação - 2º e 3º Ciclos

Competências

Específicas

Competências de

Trabalho

Competências

Sociais

2º Ciclo 70% 15% 15%

Competências

Específicas

Competências de

Trabalho

Competências

Sociais

3º Ciclo 80% 10% 10%

Avaliação da Progressão dos Alunos

Avaliação Final do

1º Período

Avaliação Final do

2º Período

Avaliação Final do

3º Período

100% 40% (Av. Final 1º Período)

+ 60% (2º Período)

60% (Av. Final do 2ºPeríodo)

+ 40% (3º Período)

24% 36% 40%

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

70

Parâmetros e Descritores no Domínio das Atitudes

Competências Sociais Competências de Trabalho

Per

cen

tag

ens

Par

âmet

ro

Cumprimento de regras dentro da aula. Assiduidade Pontualidade. Respeito pelo trabalho dos outros. Relacionamento com os outros.

Par

âmet

ro

Cumprimento de tarefas dentro da aula.

Participação na aula / colaboração.

Empenhamento.

Responsabilidade

Organização dos materiais necessários para a sala de aula

Autonomia.

Trabalhos de casa.

DE

SC

RIT

OR

ES

Não respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Recusa-se a participar nas actividades propostas, revelando falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

Apresenta grande falta de assiduidade e/ou pontualidade.

Não se empenha no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.

Não exprime dúvidas nem dificuldades.

Não adapta os métodos de trabalho às suas necessidades.

Não utiliza qualquer estratégia para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

Não se responsabiliza pela realização integral de uma tarefa

Revela grande falta de organização e de autonomia.

Desiste perante as dificuldades.

%

Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

É pouco assíduo e/ou pontual.

Revela pouco empenhamento no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.

Raramente exprime dúvidas ou dificuldades

Revela dificuldade em adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.

Revela falta de organização e pouca autonomia

Não utiliza estratégias adequadas para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

%

Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

É normalmente assíduo e pontual.

Revela algum empenhamento no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.

Exprime dúvidas ou dificuldades.

Procura adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.

Revela alguma organização e autonomia

Utiliza algumas estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

%

Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

É normalmente assíduo e pontual.

Empenha-se, revela curiosidade e é diligente no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula

Exprime dúvidas ou dificuldades.

Adapta os métodos de trabalho às suas necessidades

Revela organização e autonomia.

Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a

resolução de problemas.

%

Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

Manifesta grande sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

É assíduo e pontual.

Revela grande empenhamento, curiosidade e é muito diligente no cumprimento das actividades propostas dentro e fora da aula.

Exprime dúvidas ou dificuldades

Planeia e organiza as actividades de aprendizagem.

Auto-avalia e ajusta os métodos de trabalho de forma adequada às aprendizagens e aos objectivos definidos

Revela grande capacidade de organização, iniciativa e autonomia.

Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a

resolução de problemas.

%

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

71

Informação Avaliativa

Não Satisfaz (fraco)

Não Satisfaz Satisfaz Pouco

Satisfaz Satisfaz Bem

Satisfaz Muito Bem

0% a 19% 20% a 49% 50% a 55% 56% a 69% 70% a 89% 90% a 100%

Avaliação nas Áreas Curriculares não Disciplinares

Área de Projecto

Competências de Trabalho Competências Sociais Menção

-Revela pouco empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.

-Revela falta de iniciativa na resolução de problemas.

- Revela um fraco domínio nas técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).

- Revela falta de criatividade e rigor no tratamento da informação.

- Revela dificuldade em avaliar os

processos de trabalho e os resultados.

- Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

- Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

-Revela pouca capacidade para trabalhar em

equipa.

-É pouco assíduo e/ou pontual.

Não Satisfaz

-Revela empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.

-Revela alguma iniciativa na resolução de problemas.

- Revela conhecimento e domínio das técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).

- Revela alguma criatividade e rigor no tratamento da informação.

-Revela alguma facilidade em

avaliar os processos de trabalho e os resultados

-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

-Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

- Revela capacidade para trabalhar em equipa.

- É normalmente assíduo e pontual.

Satisfaz

-Revela muito empenhamento na pesquisa e recolha de informação adequada.

-Revela iniciativa na resolução de problemas.

- Revela um bom conhecimento e domínio das técnicas de pesquisa e dos materiais (Informáticos ou outros).

- Revela criatividade e rigor no tratamento da informação.

-Revela facilidade em avaliar os

processos de trabalho e os resultados

-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

-Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

- Revela boa capacidade para trabalhar em equipa.

- É normalmente assíduo e pontual. Satisfaz Bem

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

72

Estudo Acompanhado

Competências de Trabalho Competências Sociais Menção

Revela pouco empenhamento no cumprimento das actividades propostas.

-Raramente exprime dúvidas ou dificuldades

-Revela dificuldade em adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.

-Revela falta de organização e pouca autonomia

-Não utiliza estratégias adequadas para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

-Nem sempre respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

-Manifesta falta de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

-É pouco assíduo e/ou pontual.

Não Satisfaz

-Revela algum empenhamento no cumprimento das actividades propostas.

-Exprime dúvidas ou dificuldades.

-Procura adaptar os métodos de trabalho às suas necessidades.

-Revela alguma organização e autonomia

-Utiliza algumas estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

-Manifesta algum sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

-É normalmente assíduo e pontual.

Satisfaz

Empenha-se, revela curiosidade e é diligente no cumprimento das actividades propostas.

-Exprime dúvidas ou dificuldades.

-Adapta os métodos de trabalho às suas necessidades

-Revela organização e autonomia.

-Utiliza estratégias para a superação de dificuldades e para a resolução de problemas.

-Respeita as normas da sala de aula, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho.

-Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

-É normalmente assíduo e pontual.

Satisfaz Bem

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

73

Formação Cívica

Parâmetros Critérios/Indicadores

Re

sp

eit

o

pe

las

no

rma

s d

o

Re

gu

lam

en

t

o I

nte

rno

da

Es

co

la

Não respeita ou respeita com dificuldade as regras estabelecidas na Escola.

Compreende e respeita as normas básicas da convivência escolar.

Compreende e respeita

Com facilidade as regras escolares.

Co

mp

ort

am

en

to

Comporta-se de forma inadequada na sala de aula.

fala fora do contexto distrai-se a si e aos outros

Contribui para situações de conflito dentro e fora da sala de aula.

Agride, empurra insulta, fala alto e grita

Comporta-se com correcção

Evita situações de conflito

Comporta-se com bastante correcção

Evita situações de conflito, colaborando na redução dos mesmos.

Ati

tud

es

pe

ran

te o

s o

utr

os

Não ajuda, não partilha, não colabora.

Não acata as orientações dos adultos(professores e funcionários).

Não respeita o Ambiente.

Ajuda os colegas com mais dificuldades.

partilha os seus conhecimentos

colabora com os outros

Tem atitudes correctas com professores, funcionários e colegas.

É receptivo às sugestões que lhe são dadas.

É muito solidário com os colegas

Colabora com agrado com professores,

funcionários e colegas.

É bastante receptivo às sugestões que lhe são dadas.

Pa

rtic

ipa

çã

o

Após análise/pesquisa de um tema não apresenta trabalho final.

Não percebe a importância de uma participação activa e construtiva.

Após análise/pesquisa de um tema apresenta um trabalho final razoável.

Contribui para um bom ambiente de trabalho.

Após análise/pesquisa de um tema apresenta um bom trabalho final .

Contribui para um bom ambiente de trabalho.

Menção Não Satisfaz Satisfaz

Satisfaz Bem

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

74

Critérios de Transição, Aprovação e Retenção

Anos não terminais de ciclo – 5º, 7º e 8º Anos

Resultados obtidos no final do ano

LP MAT A P Outra

Transitam 2 níveis inferiores a 3 incluindo LP ou

Matemática

2* - NS 2

*Caso o aluno apresente nível 1 a Língua Portuguesa ou Matemática não transita.

Ano terminal de ciclo – 6º e 9º Anos

Desp. Norm. Nº 1/2005 ponto 58 a) e b)

Resultados obtidos no final do ano

LP MAT Outra Outra Outra Outra

Reprovam * 3 níveis negativos, incluindo Port. e Mat. 2 2 2 - - -

4 níveis negativos - - 2 2 2 2

Repensar *

(Unanimidade e

fundamentação

no caso de

progressão

Artº 59º)

2 níveis negativos a Port. e Mat (Artº 58º, a)) 2 2 - - - -

3 níveis negativos, podendo um deles ser Port. ou

Mat (Artº 58º, b)) - 2 2 2 - -

Transitam Até 2 níveis negativos, podendo incluir Port. ou Mat 2 - 2 - -

* Nota: Nos termos do ponto 4, do Desp. Norm. Nº 50/2005, um aluno com uma retenção anterior no mesmo ciclo de

escolaridade e em situação de nova retenção, terá, obrigatoriamente, de ser submetido a uma avaliação

extraordinária

Legislação a considerar

Dec – Lei nº 6/2001 Republicação do Desp.

Norm. Nº 1/2005

Desp. Norm. Nº 50/2005 Desp. Norm. Nº 1/2006

Desp. Norm. Nº 18/2006 Dec – Lei nº 3/2008

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

75

Casos Especiais de Avaliação / Progressão

Educação Especial

Os alunos com necessidades educativas especiais são avaliados do mesmo modo que os

outros alunos, excepto no caso em que, no seu Programa Educativo Individual, tenham

condições especiais de avaliação explicitadas e fundamentadas.

Intervenção dos Alunos e dos Encarregados de Educação na

Avaliação

Os alunos intervêm no seu processo de avaliação no momento em que realizam a auto-

avaliação, no 3º e no 4º ano de escolaridade. A auto-avaliação ocorre no final de cada período,

através do preenchimento de uma ficha modelo, aprovada pelo Conselho Pedagógico. A auto-

avaliação é uma modalidade de avaliação que o professor poderá usar ao longo de todo o

processo ensino-aprendizagem.

Os encarregados de educação serão informados, ao longo do ano lectivo, da evolução do seu

educando, no atendimento semanal e nas reuniões de entrega de avaliação.

O professor titular de turma ou o director de turma convocará ainda o encarregado de

educação para tratar de assuntos relativos ao seu educando, sempre que seja necessário.

Em caso de retenção repetida, o encarregado de educação deverá ser convocado, pelo

professor titular de turma ou pelo director de turma, para uma reunião onde deverá expressar o

seu parecer, que será registado e apresentado ao conselho de docentes/de turma e ao

conselho pedagógico.

Efeitos da Retenção

A retenção de um aluno traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que

o aluno ficou retido, com as necessárias adaptações constantes do plano de acompanhamento.

Os alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória até ao momento da reunião

de avaliação sumativa sem completarem o 6º ou o 9º ano de escolaridade podem candidatar-

se à realização de exames nacionais na qualidade de auto-propostos.

Reapreciação dos resultados de avaliação

No final do 3º período, o encarregado de educação de qualquer um dos alunos pode pedir, no

prazo de três dias úteis após a reunião para entrega das fichas de registo de avaliação, a

reapreciação das decisões decorrentes da avaliação, fundamentando o seu pedido ao órgão de

direcção da escola.

O professor titular de turma/ director de turma, em articulação com o conselho de docentes/de

turma, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido, procede à análise do mesmo,

tendo em conta toda a informação disponível, e toma uma decisão que pode confirmar ou

modificar a avaliação inicial. A referida decisão deverá ser submetida a ratificação do conselho

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

76

pedagógico, no prazo de cinco dias úteis. O conselho executivo notificará o encarregado de

educação da decisão tomada, através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de

cinco dias úteis. O encarregado de educação poderá interpor recurso hierárquico para o

director regional de educação, no prazo de cinco dias úteis após a data da recepção da

resposta, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.

Diplomas Normativos a considerar:

Dec. Lei nº 6/2001

Desp. Normativo nº 1/2005

Desp. Normativo nº 50/2005

Dec. Lei nº 3/2008

Desp. Normativo nº 1/200

Projecto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

77

O MÉRITO ESCOLAR

Os Quadros de Valor e de Excelência inserem-se numa concepção de ensino -aprendizagem

que visa a procura da excelência, tanto no domínio cognitivo como no das atitudes e valores.

Pretende-se, assim, não apenas reconhecer os bons resultados escolares, mas também

estimular o gosto por aprender, a vontade de se auto-superar e o desenvolvimento de uma

cidadania activa e responsável. O quadro de valor pode reconhecer tanto os alunos enquanto

pessoas, como as turmas, equipas, clubes, anos ou outros grupos.

Os quadros de Valor e de Excelência criados pelo Despacho Normativo 102/90, regem-se

também pela Lei 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário) que no seu Artigo

13º, alíneas c) e d) estipula como direitos do aluno:

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e desempenho

escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que

está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, em actividades por

esta promovidas e ser estimulado nesse sentido.

Quadros de Valor e de Excelência

Regulamento

Introdução

Os Quadros de Valor e de Excelência inserem-se numa concepção de ensino-

aprendizagem que visa a procura da excelência, tanto no domínio cognitivo como no das

atitudes e valores. Pretende-se, assim, não apenas reconhecer os bons resultados escolares,

mas também estimular o gosto por aprender, a vontade de se auto-superar e o

desenvolvimento de uma cidadania activa e responsável. O quadro de valor pode reconhecer

tanto os alunos enquanto pessoas, como as turmas, equipas, clubes, anos ou outros grupos.

Os quadros de Valor e de Excelência criados pelo Despacho Normativo 102/90, regem-

se também pela Lei 3/2008 (Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário) que no seu

Artigo 13º, alíneas c) e d) estipula como direitos do aluno:

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade

em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, em

actividades por esta promovidas e ser estimulado nesse sentido.

Artigo 1º- Quadro de Valor

O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes

exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou acções

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78

igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de

solidariedade na escola ou fora dela.

Artigo 2º- Organização do Quadro de Valor e Critérios de Acesso

1 – O Quadro de Valor é organizado, no final do 3º período, nele constando a

identificação do aluno, ou grupo(s) e o motivo pelo(s) qual/quais integram esse quadro.

2 – São critérios de acesso ao Quadro de Valor, o cumprimento cumulativo das

seguintes condições:

a)Nas disciplinas com menção quantitativa, o aluno pode perder no máximo 4 pontos

em relação à classificação máxima que se obtêm com nível 5 em todas as disciplinas. Perde 1

ponto por cada nível 4 e 2 pontos por cada nível 3;

b) Ter a menção de Satisfaz Bem em todas as áreas curriculares não disciplinares;

c) Ter todas as faltas justificadas e não ter faltas disciplinares.

3 – A menção a atribuir na disciplina de Formação Cívica, sem prejuízo dos critérios já

definidos, poderá contemplar ainda os seguintes aspectos:

a) O esforço desenvolvido, de maneira exemplar, para a superação de dificuldades;

b) A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante;

c) A participação em acções, individualmente ou em grupo, que revelem solidariedade

para com os elementos da escola ou fora dela; em actividades por esta promovidas;

d) O envolvimento e empenho em iniciativas ou acções, individuais ou em grupo, que

conduzam à organização, dinamização e divulgação de projectos dos quais resulte

enriquecimento cultural ou patrimonial dos alunos e da escola em geral;

e) Ter um comportamento considerado Muito Bom, quer no seu relacionamento com

membros da comunidade escolar, quer no respeito pelos bens e serviços ao seu dispor.

4 – O Conselho de Turma ou o Conselho Executivo poderão permitir o acesso ao

Quadro de Valor a alunos que, apesar de não cumprirem alguma ou a totalidade das condições

necessárias, se tenham destacado por qualquer acto ou iniciativa digna de registo.

Artigo 3º- Quadro de Excelência

O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelam excelentes resultados escolares e

produzem trabalhos académicos ou realizam actividades de excelente qualidade, quer no

domínio curricular, quer no domínio das actividades de enriquecimento curricular.

Artigo 4º- Organização do Quadro de Excelência e Critérios de Acesso

1 – O Quadro de Excelência é organizado por anos de escolaridade, no final do 3º

período, nele constando o nome do aluno, a turma e o motivo pelo qual integra o respectivo

quadro.

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79

2 – São critérios de acesso ao Quadro de Excelência o cumprimento cumulativo das

seguintes condições:

a) Nas disciplinas com menção quantitativa, o aluno pode perder no máximo 2 pontos

em relação à classificação máxima que se obtêm com nível 5 em todas as disciplinas.

Perde 1 ponto por cada nível 4 e 2 pontos por cada nível 3;

b) Ter a menção de Satisfaz Bem em todas as áreas curriculares não disciplinares;

c) Ter todas as faltas justificadas e não ter faltas disciplinares.

d) Ter obtido uma classificação significativa em concursos internos ou externos em

representação da escola. A classificação significativa é obtida quando se cumprir uma das

seguintes condições:

d1 – Obtenção de um lugar com direito a prémio;

d2 – Devem ser considerados sempre os 3 primeiros, quando o número de

concorrentes for igual ou inferior a 60. Se o número de concorrentes for superior a 60, serão

considerados os primeiros 5% lugares, arredondados à unidade, por excesso.

e) Em alternativa à condição imposta pela alínea d), poderão ser considerados, por

proposta de um professor, os trabalhos de reconhecido valor, que pelo seu conteúdo possam

trazer à comunidade escolar uma mais-valia (trabalhos académicos, apresentações públicas,

livros, quando supervisionados por um professor).

3 – A menção a atribuir na disciplina de Formação Cívica, sem prejuízo dos critérios já

definidos, poderá contemplar ainda os seguintes aspectos:

a) A manifestação de um espírito de inter-ajuda relevante;

b) A participação em acções, individualmente ou em grupo, que revelem solidariedade

para com os elementos da escola ou fora dela, em actividades por esta promovidas;

c) O envolvimento e empenho em iniciativas ou acções, individuais ou em grupo, que

conduzam à organização, dinamização e divulgação de projectos dos quais resulte

enriquecimento cultural ou patrimonial dos alunos e da escola em geral;

d) Ter um comportamento considerado Muito Bom, quer no seu relacionamento com

membros da comunidade escolar, quer no respeito pelos bens e serviços ao seu dispor.

Artigo 5º- Competências

1 – Compete aos coordenadores das diversas actividades desenvolvidas, ao longo do

ano lectivo, entregar ao Director de Turma o relatório referente aos alunos que, no seu

entender, manifestaram comportamentos meritórios, classificados de Bom ou Muito Bom e se

envolveram e empenharam nessas actividades.

2 – Compete ao Conselho de Turma, no final do ano lectivo, analisar, registar em acta

de reunião do Conselho de Turma e, por maioria qualificada (2/3), propor de forma

fundamentada, ao Presidente do Conselho Pedagógico os alunos que apresentam o perfil para

integrarem os Quadro de Valor e de Excelência.

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80

3 – As propostas serão sempre analisadas e ratificadas em Conselho Pedagógico e

comunicadas à Assembleia de Escola, no final do ano lectivo, não havendo lugar a recurso das

decisões tomadas.

4 – Compete ao Director de Turma, no final do 3º período, registar na Ficha Biográfica

do Aluno a sua inclusão nos Quadros de Valor e de Excelência, após a respectiva

homologação.

5 – Compete ao Conselho Executivo a divulgação em local próprio na Escola e na

página da Escola na Internet, até 15 dias após a afixação das pautas, dos Quadros de Valor e

de Excelência.

Artigo 6º- Atribuição de Diplomas

Os alunos que integrem os Quadros de Valor e de Excelência receberão um diploma a

ser entregue no ano lectivo seguinte, em cerimónia própria para o efeito, e em data a designar

pelo Conselho Executivo.

Quadro de Mérito Desportivo

Regulamento

O presente Regulamento visa definir as condições para que os alunos com desempenho

desportivo relevante em representação da escola possam ser nomeados para o Quadro de

Mérito Desportivo.

1. Candidatos

1.1. São candidatos à nomeação para o Quadro de Mérito Desportivo os alunos que obtenham

desempenhos desportivos de relevo, quer individual quer colectivamente (integrados numa

equipa) em representação da Escola / Agrupamento, em competições desportivas a nível

Distrital, Regional, Nacional ou Internacional.

1.2. Estes alunos devem ainda pautar-se por uma conduta sócio-desportiva que releve o fair-

play e espírito de equipa, bem como apresentar bom comportamento disciplinar (ver ponto

4. deste Regulamento).

2. Classificações e Carácter das Competições

2.1. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo em modalidades desportivas com

classificação individual:

- Os alunos classificados nos três primeiros lugares em competições Distritais;

- Os alunos classificados nos seis primeiros lugares em competições Regionais;

- Os alunos classificados nos dez primeiros lugares em competições Nacionais.

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81

2.2. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo em modalidades desportivas com

classificação colectiva (equipa):

- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos dois primeiros lugares em

Competições Distritais;

- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos três primeiros lugares em

competições Regionais;

- Os alunos integrantes das equipas classificadas nos seis primeiros lugares em

competições Nacionais.

2.3. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo todos os alunos que, individual ou

colectivamente, representem a escola em competições Internacionais.

2.4. As classificações acima referidas poderão ser reformuladas anualmente pelo Grupo de

Educação Física, em função da variação (redução ou aumento) do número de alunos ou

equipas participantes em cada modalidade / escalão.

3. Alunos-Árbitros

3.1. São candidatos ao Quadro de Mérito Desportivo todos os alunos que, como árbitros,

acompanhem as equipas que se classifiquem nos lugares de acesso à candidatura para

Quadro de Mérito Desportivo, de acordo com o ponto 2.2. deste Regulamento; estes

alunos devem, também, pautar-se por uma conduta sócio-desportiva em que revele fair-

play e espírito de equipa, bem como apresentar bom comportamento disciplinar (ver ponto

4. deste Regulamento).

4. Comportamento disciplinar

4.1. Considera-se, para efeitos de candidatura ao Quadro de Mérito Desportivo, que um aluno

revela bom comportamento disciplinar (de acordo com o texto dos pontos 1.2. e 3.1. deste

Regulamento) quando não apresentar faltas disciplinares a nenhuma disciplina ou área

curricular não disciplinar, nem sanções disciplinares atribuídas pelo Conselho de Turma ou

pela Direcção Pedagógica da Escola /Agrupamento e obtenha Satisfaz Bem na Formação

Cívica.

5. Classificações na Disciplina de Educação Física

5.1. Um aluno só poderá ser candidato ao Quadro de Mérito Desportivo se tiver obtido à

disciplina de Educação Física, na avaliação final de 3º Período, nível 4 ou 5 ,excepto os

candidatos na qualidade de árbitros.

5.2. Um aluno só poderá ser candidato ao Quadro de Mérito Desportivo se, para além do

descrito no ponto anterior (5.2), tiver obtido, no mínimo, nível 4 (70%) a cada uma das

Competências constantes dos critérios de avaliação (Competências de Trabalho,

Competências Sociais e Competências Específicas da Disciplina), na disciplina de

Educação Física, na avaliação final de 3º Período.

6. Proposta para Quadro de Mérito Desportivo

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82

6.1. A proposta de candidatura de um aluno para Quadro de Mérito Desportivo deverá ser feita

em reunião de Conselho de Turma pelo professor de Educação Física do aluno, após

indicação do professor responsável pela equipa ou actividade em que o aluno obteve

desempenho desportivo relevante, e deverá obedecer a todos os critérios definidos por

este Regulamento. A proposta deverá ser analisada pela Direcção Pedagógica da Escola /

Agrupamento, que decidirá sobre a atribuição do prémio.

7. Omissões

7.1. Os casos omissos deverão ser analisados pelo Grupo de Educação Física e / ou pela

Direcção Pedagógica da Escola / Agrupamento.

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PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

O Projecto Curricular de Turma constitui a adequação do currículo nacional às características e

correspondentes necessidades de cada turma. Assim, compete ao Conselho de Turma:

Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em

conta no processo de ensino -aprendizagem;

Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos no contexto de

sala de aula;

Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos

alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio

educativo, com vista à sua superação;

Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos

alunos;

Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,

relativa ao processo ensino- aprendizagem.

Estrutura do Projecto Curricular de Turma

O Projecto Curricular de turma deve contemplar os seguintes aspectos:

Lista dos alunos da Turma

Horário da Turma

Constituição do Conselho de turma

Caracterização da turma:

Perfil da turma ( aspectos relevantes a considerar no CT, a partir da Ficha de

caracterização da Turma, questionários preenchidos no início do ano lectivo,

diagnóstico realizado pelos professores nos domínios implícitos no currículo nacional:

conhecimentos, capacidades e atitudes);

Enquadramento sócio -económico e cultural;

Passado escolar/problemas específicos:

aprendizagem a nível global da turma – conteúdos programáticos não

leccionados no ano anterior;

aprendizagem a nível individual – plano de apoio/recuperação, ficha -síntese das

modalidades de apoio de que o aluno beneficiou no ano lectivo anterior. Retenções;

económicos – alunos que beneficiam do SASE;

saúde – relatórios médicos / psicológicos / outras informações;

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84

comportamento individual – dificuldades de integração;

funcionamento do grupo-turma – questões decorrentes da integração na

turma e na vida da escola

ActividadeS de Enriquecimento Curricular (clubes, oficinas, centro de recursos,

concursos, projectos: indicação dos alunos envolvidos e a actividade)

Necessidades Educativas Especiais – Indicação dos alunos, disciplina(s) e tipo de apoio

Outras informações relevantes.

Competências gerais a desenvolver pelos alunos;

Competências a privilegiar em cada período (consoante as características da turma,

sendo reformuladas de acordo com as necessidades);

Acção dos professores das disciplinas (Nas disciplinas devem figurar os conteúdos

programáticos tendo sempre presente a articulação vertical e horizontal dos programas,

trabalhados nos respectivos departamentos curriculares, a qual será adequada a cada

grupo -turma)

Estratégias cognitivas a privilegiar nas diferentes disciplinas (reflectir e explicitar a

acção que cada professor desenvolve dentro da sua área por forma a encontrar,

sempre que possível, formas comuns e/ou complementares de actuação para minimizar

as situações -problema. Anexar as programações com a operacionalização das

competências gerais);

Critérios de avaliação (tendo a avaliação uma dimensão pedagógica e formativa que

está intrinsecamente ligada à aprendizagem, é fundamental reflectir, em conjunto sobre

os instrumentos qu4e cada professor utiliza no seu quotidiano, de forma a que se

estabeleçam, sempre que possível, critérios comuns de actuação consistentes com as

aprendizagens previstas nos projectos curriculares e com o desenvolvimento de

competências).

Áreas curriculares não disciplinares:

Estudo Acompanhado (O CT privilegia os aspectos inerentes ao

desenvolvimento de competências gerais de acordo com os objectivos que definir,

tendo igualmente em consideração as situações -problema. Devem ser referidos os

objectivos, as actividades e a articulação com as disciplinas e outras áreas);

Formação Cívica (O CT privilegia os aspectos inerentes ao desenvolvimento de

competências gerais de acordo com a planificação prevista para cada ano de

escolaridade, com os objectivos que definir, tendo igualmente em consideração as

situações -problema. Devem ser definidos os objectivos e as actividades);

Área de Projecto (Durante o espaço temporal a que se destina o PCT, os

alunos poderão desenvolver um ou mais projectos de acordo com o tema geral definido

em Conselho Pedagógico e com os interesses dos alunos).

Projecto Curricular do Agrupamento

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85

Outras actividades:

Visitas de Estudo (Em regime de interdisciplinaridade, sempre que possível);

Outros projectos e actividades.

Avaliação do PCT;

Anexos.

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86

DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PCA

Articulação entre o Projecto Educativo do Agrupamento / Projecto Curricular de Agrupamento /

Projecto Curricular de Turma

O Projecto Educativo define a política educativa para o Agrupamento. De acordo com as suas

orientações, o Projecto Curricular de Agrupamento promove a territorialidade do currículo,

assumindo o seu conjunto de opções e prioridades de aprendizagem, delineando os modos

estratégicos de as pôr em prática, com o objectivo de melhorar o nível e a qualidade das

aprendizagens dos seus alunos

O Projecto Curricular de Turma, articulado com o Projecto Curricular de Agrupamento, visa

adequar o currículo nacional ao contexto de cada turma, tendo em conta o diagnóstico das

mesmas e é concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma, em articulação

com os respectivos Conselhos de Ano ou pelos Conselhos de Turma, consoante os Ciclos.

O Projecto será objecto de divulgação junto da Comunidade Educativa das seguintes formas:

Divulgação na Página Web da EB 2,3 Martim de Freitas

Envio para o e-mail de todos os docentes do Agrupamento

Realização de reuniões de informação junto de Associações de Pais, Pessoal não Docente e

alunos

Disponibilização de exemplares do Documento em formato papel para consulta em todas as

escolas (salas de professores, sala de funcionários, sala de alunos, locais acessíveis aos

Encarregados de Educação, Biblioteca, Serviços Administrativos)

Avaliação do Projecto

A Avaliação do Projecto Curricular do Agrupamento deve aferir a qualidade e a adequação do

trabalho desenvolvido, tendo como referência os seguintes indicadores:

Resultados da avaliação interna dos alunos;

Resultados da avaliação externa dos alunos do 4º e 6º anos e exames do 9º

ano;

Resultados dos alunos como português como língua não materna;

Eficácia dos planos de recuperação e acompanhamento;

Eficácia dos Programas Educativos Individuais;

Avaliação dos Clubes / Projectos.

A equipa de avaliação interna tem definido um plano de acção com base em parâmetros que

pretende avaliar o funcionamento do agrupamento. Esta avaliação tem que ser feita para que

haja um ajustamento das práticas existentes, Tem que ser a mais precisa possível e os seus

resultados têm que ser analisados por todos sem excepção.

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A avaliação do PCA será acompanhada por equipas constituídas por elementos do Conselho

Pedagógico.

Compete a estas equipas a elaboração e divulgação dos instrumentos de avaliação.

Momentos de Avaliação

• Trimestralmente

Taxas de sucesso

Taxas de ocorrências

Taxas de abandono escolar

Grau de eficácia dos apoios educativos

Níveis de indisciplina

Relatórios dos departamentos e professores titulares