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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA Conselho Pedagógico Novembro de 2009

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PROJECTO CURRICULAR DE

ESCOLA

Conselho Pedagógico

Novembro de 2009

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Projecto Curricular de Escola

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ÍNDICE

1. Introdução

2. Critérios para formação de turmas

3. Critérios de distribuição do serviço docente

4. Organização das aulas

5. Estrutura curricular

6. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares

7. Definição da disciplina da área artística a integrar o currículo no 3º ciclo

8. Projecto Curricular de Turma

9. Avaliação dos alunos/crianças

10. Apoio Pedagógico Acrescido

11. Serviços Especializados de Apoio Educativo – Departamento de Educação

Especial e Serviços de Psicologia e Orientação

12. Programas de Intervenção

13. Orientações para Clubes/Projectos

14. Projectos em curso

15. Competências

16. Recursos / Estratégias

17. Condições necessárias à implementação deste projecto

18. Avaliação do Projecto Curricular

PÁGINA

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“Projecto Curricular de Escola pode ser definido como um conjunto

de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de uma

escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação,

concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em

propostas globais de intervenção pedagógica-didáctica adequada a

um contexto específico”.

L. del Carmen e A. Zabala, 1999

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1. Introdução

O presente Projecto Curricular de Escola é um instrumento de trabalho, da responsabilidade do

Conselho Pedagógico, que define e sintetiza as opções curriculares, tendo em consideração os

referenciais estabelecidos a nível nacional, a organização das diversas áreas e disciplinas do

currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a distribuição do serviço docente, entre

outros aspectos organizacionais, de forma a viabilizar as políticas gerais de actuação da escola,

preconizadas e definidas no Projecto Educativo.

O Projecto Curricular de Escola é um documento pedagógico que se pretende útil e pertinente

e em constante processo de construção e de avaliação, de modo a cumprir as metas e

objectivos propostos e a integrar as prioridades que a escola estabeleça para a sua acção.

O currículo nacional não pode ser alterado de forma substancial, mas cada escola deve

apresentar as opções que toma relativamente à oferta e gestão curricular, tendo em conta as

características da população que a frequenta.

O currículo tem de ser percepcionado como um projecto, aberto e dinâmico, que permite

adequações às realidades para as quais é proposto e onde vai ser experenciado. Esta nova

visão pressupõe que a função da escola e dos professores não se reduz ao domínio da

execução, tendo, por conseguinte, um papel preponderante nas esferas da decisão e da

organização.

Citando Catarina Tomás “A escola, como entidade que tem a seu cargo a formação integral de

indivíduos, deve proporcionar as condições necessárias para uma participação democrática dos

alunos nos vários domínios da vida da escola, nomeadamente naqueles em que os alunos

podem participar de forma activa e responsável, dando-lhes não só acesso a um direito, mas

também oportunidade a que, através do seu uso, criem hábitos e valores de cidadania

democrática.”

Cada vez mais conscientes destes aspectos, pretendemos iniciar, no Agrupamento, um

Projecto inovador, abrangente e transversal, tendo em vista uma concretização mais

participada e responsável desta função da escola. Assim, propõe-se aos alunos e restante

comunidade educativa o desafio de constituir, no nosso Agrupamento de Escolas, uma

sociedade elaborada com base numa “República de Jovens”, onde possa desenvolver-se o

sentido cívico dos futuros cidadãos de uma democracia.

Qualquer república coloca à disposição dos seus cidadãos meios de participação na vida

comunitária; qualquer república define o modo de vida dos seus cidadãos, o estilo das suas

relações através de regras, elaboradas em função de princípios fundamentais: a Constituição,

a lei orgânica de base, da qual a Declaração dos Direitos do Homem define, frequentemente, o

espírito, senão a prática: liberdade, igualdade e fraternidade.

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Uma república de jovens, implementada na instituição – Escola, define-se, igualmente, pela

forma como os seus alunos participam nas decisões e metas propostas. Os alunos descobrem

facilmente a necessidade de uma cooperação para fazer um trabalho, para discutir um assunto

importante, para decidir algo que vale a pena mudar, para desenvolver um projecto de

turma ou de escola.

Esta ideia - uma “ferramenta” pedagógica baseada no Sistema de Patrulhas do Movimento

Escutista - pretende que cada aluno desenvolva a sua autonomia, capacidade de reflexão e

análise, capacidade de tomar decisões ou apresentar propostas para ultrapassar diferentes

problemas. Cada um dos intervenientes identifica-se, sente-se protagonista e elemento decisor

na vida da sua comunidade com funções e competências individuais (Delegado, Subdelegado,

Secretário, Repórter, Socorrista, Guia da Região e Relações Públicas), numa orgânica de

equipas estruturadas e escolhidas pelo princípio dos grupos naturais, ou seja, escolhidos pelos

próprios. E para que o espírito de equipa se incremente minimamente é determinante que o

trabalho se desenvolva e se alimente na dinâmica do Projecto. O princípio de uma República de

Jovens é dar as condições para que estes possam desenvolver esta sua sociedade, mas

sempre sob a orientação e enriquecimento por parte dos adultos.

Saliente-se, por outro lado, que do trabalho que tem vindo a ser realizado com os alunos dos

vários estabelecimentos de ensino do Agrupamento, foram identificadas áreas onde se

considera existirem alguns problemas e dificuldades, diagnosticados exaustivamente no

Projecto Educativo do Agrupamento. Da análise efectuada e, no âmbito do presente Projecto

Curricular de Escola, continuamos a considerar como prioritário o tratamento das seguintes

situações:

a) Lacunas em termos de competências/aprendizagens essenciais (leitura, escrita,

interpretação) apresentadas pelos alunos;

b) Fraco domínio da Língua Portuguesa;

c) Ausência de hábitos de leitura;

d) Resistência à aquisição de competência no domínio das Línguas Estrangeiras,

nomeadamente Inglês;

e) Dificuldade no raciocínio lógico/abstracto;

f) Dificuldade em calcular mentalmente em situações diárias;

g) Insucesso escolar;

h) Défice cultural e desvalorização da cultura escolar, face à emergência de novos valores

sócio-económicos;

i) Problemas de comportamento devido à ausência de normas e regras de civismo;

j) Elevada percentagem de alunos que não continuam os seus estudos, após a conclusão

do 9º ano;

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k) Reduzidas expectativas dos alunos relativamente ao futuro em termos profissionais;

l) Fraco envolvimento das famílias na vida escolar dos seus educandos;

m) Agregados familiares com:

baixo nível de escolaridade;

baixo nível cultural;

baixo nível sócio-económico.

2. Critérios para a formação de turmas

Critérios Gerais

a) A constituição das turmas rege-se, em qualquer ano de escolaridade, por um critério de

homogeneidade;

b) O nº de alunos por turma não deve ultrapassar 26, sempre que possível (os limites

legais mínimos e máximos são, respectivamente, 24 e 28);

c) No pré – escolar o limite máximo é de 25 alunos por turma;

d) No 1º ciclo, o limite máximo é de 24 alunos por turma;

e) Dentro do possível, é estabelecido um equilíbrio entre o nº de alunos do sexo masculino

e feminino;

f) As turmas que integrem alunos com NEE (2, no máximo) não deverão ultrapassar 20

alunos;

g) Respeitar os pedidos formulados pelos E.E., relativamente à mudança de turma, desde

que devidamente fundamentados, dando prioridade aos alunos que não tiveram

problemas disciplinares no ano lectivo anterior.

Critérios específicos – pré-escolar

No Pré-Escolar os grupos são heterogéneos, integrando, muitas vezes, crianças de 3,4 e 5

anos de idade. A inexistência de estabelecimentos com 3 lugares inviabiliza a assumpção de

outro critério.

Na constituição dos grupos deve-se privilegiar:

a) A continuidade pedagógica, mantendo-se a criança com a mesma docente até ao final

da frequência do Jardim-de-infância;

b) Sempre que possível, atender-se-á, também, à idade das crianças na formação dos

grupos, podendo existir salas de 3/4 anos de idade e outras de 4/5anos;

c) A priorização dos critérios de admissão das crianças ao Jardim-de-Infância está

estipulada no Despacho 13170/2009.

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Critérios específicos – 1º ciclo A constituição de turmas do 1º ciclo rege-se pela lei em vigor, tendo sempre em conta os

seguintes critérios:

a) Os alunos que iniciem a escolaridade no 1º ano mantêm-se, obrigatoriamente, no

mesmo grupo ou turma, independentemente do nível de aproveitamento até ao final do

2º ano;

b) Os alunos que, eventualmente, sejam retidos nos 2º e 3º anos de escolaridade poderão

ser deslocados da sua turma inicial, atendendo ao seu nível de aprendizagem;

c) Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção;

d) Os professores de um grupo de alunos, em determinado ano de escolaridade, devem

acompanhar os mesmos alunos até final do ciclo, sem prejuízo da eventual integração

de outros alunos na turma.

Critérios específicos - 2º ciclo

a) Na constituição das turmas do 5º ano obedece-se ao princípio da manutenção do núcleo

turma, oriundo do 1º ciclo, salvo indicação em contrário do respectivo professor titular

de turma;

b) O 2º critério é a proximidade à residência do aluno;

c) Tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, no 6º ano, a aplicação do 1º

critério geral deve-se basear no parecer das propostas dos Conselhos de Turma, insertas

nas actas do 3º período e no parecer do Director de Turma;

d) Os alunos retidos são integrados nas turmas mais adequadas ao seu perfil, segundo o

parecer emitido pelos Directores de Turma aquando da formação destas.

Critérios específicos - 3º ciclo

a) Na constituição das turmas de 7º ano (no cumprimento do 1º critério geral) são

levados em linha de conta os resultados escolares do 6º ano e a manutenção, se

possível, do núcleo turma, bem como a opção ao nível da Língua Estrangeira II;

b) O 2º critério, no 7º ano, baseia-se no respeito pela uniformidade dos escalões etários

dos alunos;

c) Tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, no 8º ano, a aplicação do 1º

critério geral deve-se basear nas propostas dos Conselhos de Turma insertas nas actas

do 3º Período e no parecer do Director de Turma;

d) No 9º ano tem-se em linha de conta a opção dos alunos no domínio da área artístico-

tecnológica e, se possível, a manutenção do grupo-turma;

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e) Os alunos retidos ou em risco de abandono são integrados nas turmas mais adequadas

ao seu perfil, tendo em atenção as indicações fornecidas pelos Directores de Turma,

aquando da formação destas.

Critérios específicos – cursos Científico-Humanísticos, Profissionais e CEF

a) Na constituição das turmas de 10º ano tem-se presente, se possível, a primeira área de

estudos escolhida pelos alunos, bem como a opção ao nível da Língua Estrangeira e a

manutenção de grupos de alunos provenientes da mesma turma de 9ºano;

b) Na constituição das turmas dos cursos profissionais tem-se em conta a 1ª opção dos

alunos;

c) Na constituição da nova turma CEF tem-se em atenção as propostas dos Conselhos de

Turma, dos quais os alunos são oriundos, os resultados da orientação profissional e

vocacional, bem como a opção dos alunos e a decisão final dos respectivos

Encarregados de Educação.

3. Critérios de distribuição do serviço docente

a) A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da

qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos;

b) A distribuição do serviço docente é realizada pelos departamentos/grupos curriculares e

pelo órgão de gestão da escola, com base nas orientações legais em vigor e nas

orientações do Conselho Pedagógico;

c) A distribuição de serviço obedece, igualmente, ao estipulado no despacho do Secretário

de Estado, Valter Lemos, de 8 de Julho de 2008, nomeadamente nos pontos 3, 4 e 13 a

saber:

i) a distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, deve assegurar que cada docente

leccione à mesma turma as disciplinas, ou áreas disciplinares, relativas ao seu

grupo de recrutamento;

ii) o director de turma deve leccionar à mesma turma:

∙ as disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de recrutamento;

∙ a área curricular não disciplinar de Formação Cívica;

∙ sempre que possível, uma das áreas curriculares não disciplinares de Área de

Projecto ou de Estudo Acompanhado.

iii) Nos 2º e 3º Ciclos, a área disciplinar da Formação Cívica deve ser atribuída aos

Directores de Turma e o seu tempo curricular utilizado para, através da

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participação dos alunos, regular os problemas de aprendizagem e da vida da turma,

bem como para implementar, em parceria com a Área de Projecto, o projecto

“República de Jovens”, bem como outros no âmbito da cidadania e participação

cívica.

d) O serviço lectivo de cada professor deverá respeitar o nível de ensino a que este

pertence;

e) O princípio expresso na alínea anterior poderá não se verificar nas seguintes situações:

∙ currículos Específicos Individuais e Adequações Curriculares Individuais, dadas

as características particulares destes alunos;

∙ existência de mais do que um horário incompleto em ciclos diferentes.

f) Aos professores não podem ser distribuídas turmas nas quais se encontrem alunos

familiares próximos ou a viver em economia comum;

g) A componente lectiva do horário semanal do pessoal docente é definida em função da

aplicação dos artigos 77º e 79º do ECD;

h) Na organização da componente lectiva do horário semanal dos docentes da EB 2/3

aplica-se a seguinte atribuição de tempos para actividades de apoio educativo e de

enriquecimento e complemento curricular:

∙ nos horários com 22h a 18h – um bloco (90 minutos);

∙ nos horários com 17h a 14h – meio bloco (45 minutos);

∙ nos horários com componente lectiva inferior a 14h não há lugar à atribuição de

tempos lectivos referidos.

i) Para a atribuição dos tempos lectivos supervenientes cumpriu-se o preceituado no

ponto 4 do artigo 3º do despacho 19117/2008;

j) De acordo com os princípios e orientações constantes do Projecto Educativo, a

ocupação dos tempos lectivos anteriormente referidos é a seguinte:

∙ nos horários dos professores de Inglês, Língua Portuguesa e Ciências Físico-

Químicas, estas horas são destinadas a apoio pedagógico às respectivas turmas;

e nos dos docentes de Matemática são utilizadas no âmbito do Plano de

Matemática e Clube de Matemática Divertida;

∙ nos horários dos restantes professores, estas horas surgem com a designação

de “Apoio/OTE”, podendo os professores ser seleccionados para

acompanhamento de alunos, na ausência de outro professor, situação esta que

se manterá enquanto estes professores não tiverem um grupo de alunos que

necessite de apoio.

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k) A distribuição da componente não lectiva de estabelecimento dos docentes obedece aos

seguintes critérios:

∙ nos horários com 22h a 18h – um bloco (90 minutos);

∙ nos horários com 17h a 9h – meio bloco (45 minutos);

∙ nos horários com componente lectiva inferior a 9h – não há lugar à marcação de

horas de estabelecimento;

∙ nos horários dos docentes com menos de 100 alunos, em função da aplicação do

ponto 2 do artigo 5º do Despacho 19117/2008, é marcado 1,5 bloco no âmbito

da componente de estabelecimento.

l) Os professores do 1º ciclo e educadoras marcam 27 horas no horário, correspondendo

25 horas à componente lectiva e 2 horas à componente não lectiva de trabalho no

estabelecimento. No horário do professor não serão marcadas as 2 h para reuniões de

carácter pedagógico nem as 6h destinadas ao trabalho individual. Nas 2h da

componente não lectiva de estabelecimento, os docentes do 1º ciclo dinamizam 2

períodos de 45 minutos de Actividades de Apoio ao Estudo e fazem a supervisão das

AEC;

m) No pré–escolar, a componente de estabelecimento é destinada à supervisão da

componente sócio – educativa;

n) Para salvaguardar a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos, este serviço é

distribuído pelos docentes de forma a salvaguardar a cobertura de todos os tempos

lectivos. Os critérios para a ordem de acompanhamento das turmas são definidos em

Conselho Pedagógico;

o) As aulas de apoio pedagógico de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Físico-

Químicas e Inglês são, preferencialmente, ministradas pelo professor da turma nas

horas supervenientes;

p) Caberá aos Conselhos de Turma analisar a situação concreta de cada aluno, definir os

critérios e gerir com cada professor as horas disponíveis, de forma a garantir o apoio

pedagógico aos alunos que dele necessitem;

q) A redução da componente lectiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito

nos termos do artigo 79º do ECD determina o acréscimo correspondente da

componente não lectiva a nível de estabelecimento, mantendo-se a obrigatoriedade da

prestação, pelo docente, de trinta e cinco horas de serviço semanal;

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r) As horas de redução da componente lectiva semanal de que o docente beneficie nos

termos do artigo 79º do ECD são utilizadas, prioritariamente, para o desempenho das

seguintes funções e de acordo com as seguintes prioridades:

∙ avaliação do desempenho do pessoal docente;

∙ coordenação das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica,

conforme o previsto nos artigos 42º a 46º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de

Abril;

∙ coordenação pedagógica no âmbito do desporto escolar, sem prejuízo do

disposto na alínea c) do nº7 do Despacho 19117/2008;

∙ apoio individual a alunos.

s) O horário de cada professor não deve envolver (a não ser depois de esgotadas todas as

possibilidades) um número máximo de oito turmas e/ou três níveis programáticos

diferentes;

t) No horário dos professores não são marcadas mais de 6 horas lectivas consecutivas;

u) Os membros do Conselho Pedagógico não têm serviço lectivo distribuído nas tardes de

4ª feira a partir das 17:00h.

4. Organização das aulas

4.1 Organização da componente lectiva e não lectiva no Pré – Escolar

A componente lectiva nos Jardins-de-infância distribui-se por dois períodos: um período da

manhã com 3 horas e um período da tarde com 2 horas.

A componente de apoio à família inclui o serviço de refeições, transportes e os tempos de

prolongamento de horário.

No sentido de dar resposta a todos estes serviços, os Jardins estão abertos cerca de 10 a 11

horas diárias.

4.2 Organização da componente lectiva do 1º ciclo

O horário de funcionamento das Escolas do 1º Ciclo desenrola-se, ininterruptamente, das 9

horas às 17 horas e 30 minutos.

Em todos os estabelecimentos de ensino, os horários da componente lectiva flexibilizam dois

dias por semana, no período da manhã das 9h às 9.45h, com excepção das turmas dos 3º e 4º

anos de escolaridade, que frequentam a Actividade Física e Desportiva/Natação, assumindo

esta flexibilização a duração de 90 minutos.

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4.3. Critérios para organização dos horários das turmas

a) A elaboração dos horários rege-se por critérios de natureza pedagógica que propiciem

boas condições de aprendizagem aos alunos e de trabalho aos professores;

b) A carga horária semanal a destinar às diversas áreas do currículo desenvolve-se

segundo uma matriz de blocos de 90 minutos. Pelo facto de existir um elevado número

de disciplinas, sobretudo no 3º ciclo, um bloco poderá ser ocupado por duas aulas

consecutivas de disciplinas diferentes;

c) No ensino secundário, as cargas horárias constantes das matrizes são estabelecidas a

partir de uma unidade lectiva de 90 minutos, sendo que nas disciplinas bienais de

Física e Química A e de Biologia e Geologia é atribuído um reforço de 45 minutos, que

deverá funcionar em associação com uma unidade lectiva de 90 minutos, no sentido de

viabilizar a componente prática e experimental destas disciplinas;

d) Por regra, no horário de cada turma dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, as

manhãs/tardes contemplam 3 blocos de aulas de 90m, não se ultrapassando o

equivalente a 4 blocos num mesmo dia;

e) A implementação do Plano de Leitura e a necessidade de atribuição de aulas de apoio

poderá implicar, em algumas turmas, o cumprimento de uma carga horária de 4,5

blocos em alguns dias da semana;

f) No ensino secundário, no horário de cada turma as manhãs/tardes são preenchidas

pelo equivalente a 3 unidades lectivas de 90 minutos, não ultrapassando 4 unidades

lectivas no mesmo dia;

g) Os horários das turmas dos 2º e 3º ciclos e do ensino secundário devem ainda

observar os seguintes critérios:

1- as actividades lectivas decorrem das 8:20h às 18:30h;

2- as turmas têm duas ou três manhãs/tardes sem actividades lectivas;

3- as aulas de Educação Física não podem decorrer entre as 13:35h e as 15:05h.

4.4 Desdobramentos

a) 3º ciclo

Situações em que as turmas poderão ser desdobradas:

▪ No 3ºciclo, nas disciplinas de Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas (7º,

8º e 9º anos) a turma será desdobrada no tempo correspondente a um bloco de

90 minutos, por ano de escolaridade, em turmas com mais de 15 alunos;

▪ No 3º ciclo (7º e 8º anos) nas disciplinas de Educação Tecnológica e Educação

Musical - área de Educação Artística - a turma será desdobrada em dois turnos,

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de organização anual, para que cada metade dos alunos trabalhe em Educação

Tecnológica e a outra metade em Educação Musical, trocando quinzenalmente,

numa gestão equitativa ao longo do ano lectivo.

b) Ensino secundário

No âmbito do curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias e nas disciplinas de Física

e Química A e Biologia e Geologia, a turma é desdobrada no tempo correspondente a uma

unidade lectiva de 135 minutos, de forma a possibilitar a realização de trabalho prático ou

experimental.

4.5 Ausência temporária do docente titular de turma/disciplina

Em situação de ausência temporária do docente titular de turma/disciplina os procedimentos a

adoptar são os seguintes:

a) Pré-escolar – em J.I com mais de um lugar, as crianças ficam com a auxiliar, com a

supervisão de outra educadora; em lugares únicos ficam com a auxiliar; sempre que

possível as docentes ausentes serão substituídas pela Coordenadora de Departamento;

b) 1º Ciclo – havendo professor de apoio educativo é ele que fica com os alunos, caso

contrário serão distribuídos pelos outros professores ou ficarão ao cuidado da A.A.E.,

sob a orientação dos docentes;

c) 2º, 3º ciclos e ensino secundário - tendo em conta os números 6 a 8 do artigo 13º

do Despacho nº 19117/2008, em caso de ausência do docente titular de turma deve-se,

preferencialmente, proceder a permuta da actividade lectiva, programada entre os

docentes da mesma turma ou do mesmo grupo disciplinar;

d) Quando não for possível realizar as actividades nas condições previstas na alínea

anterior, a ausência do professor será colmatada, sempre que possível, pelos

professores que têm no seu horário marcadas horas de ocupação dos tempos escolares,

que dinamizarão actividades de enriquecimento e complemento curricular, de acordo

com o definido no número 8 do artigo 13º do despacho supracitado.

5. Estrutura Curricular

5.1 Áreas curriculares da educação pré-escolar

A expressão “Áreas de Conteúdo” fundamenta-se na perspectiva de que o desenvolvimento e a

aprendizagem são vertentes indissociáveis do processo educativo.

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Consideram-se as “Áreas de Conteúdo” como âmbitos do saber, com uma estrutura própria

com pertinência sócio-cultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagens, não apenas

conhecimentos, mas também atitudes e capacidades.

As Áreas de Conteúdo supõem a realização de actividades, já que a criança aprende a partir da

exploração do mundo que a rodeia e implicam que a acção seja ocasião de descobrir relações

consigo própria, com os outros e com os objectos, o que significa pensar e compreender.

5.2 Opção metodológica do Conselho de Docentes do Pré-escolar

O Conselho de Docentes do pré-escolar entendeu optar por uma estratégia metodológica

comum que surgisse como força mobilizadora de toda a acção educativa nos nossos Jardins-

de-infância. Esta opção traduz-se pela operacionalização de um projecto comum que integra

um conjunto diversificado de actividades, gerador de múltiplas dinâmicas e que promove a

abordagem das diferentes áreas de conteúdo, no desenvolvimento das diferentes fases do

processo de trabalho com as crianças que inclui momentos de decisão, planeamento,

realização, avaliação e comunicação. Este projecto estabelece um fio condutor na acção

educativa ao nível dos grupos e, ao mesmo tempo, é receptivo a novas propostas, podendo

coexistir outros projectos ao nível do estabelecimento.

O trabalho em equipa, com a consequente articulação entre os Jardins-de-infância, facilitará a

resolução de problemas, enriquecerá os docentes e terá efeitos benéficos no desenvolvimento

cognitivo das crianças, permitindo várias formas de articulação horizontal.

No presente ano lectivo o departamento do pré – escolar continuará a desenvolver o projecto

“Passo a passo aprendendo”, de articulação com o 1º ciclo, reforçando os elos de cooperação e

ligação entre docentes, cimentando as práticas de articulação e promovendo a

sequencialidade.

Áreas de Conteúdo

Área de formação pessoal e social

Área do conhecimento do mundo

Área de expressão e comunicação:

∙ Domínio das Expressões: Motora, Dramática, Plástica e Musical;

∙ Domínio da linguagem e abordagem à escrita;

∙ Domínio da Matemática.

O tempo educativo caracteriza-se por uma distribuição flexível, existindo, no entanto,

momentos que se repetem com uma certa periodicidade. Ele é intencionalmente planeado,

conhecido e acordado com as crianças, podendo modificar-se ou actualizar-se conforme as

necessidades e o desenvolvimento dos projectos.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 15

Criar uma rotina diária é fazer com que o tempo seja optimizado em experiências educacionais

ricas em interacções positivas.

Rotina Diária

Actividades Conteúdo

Acolhimento

Concentração de todas as crianças em torno de uma primeira

conversa e registo das presenças.

Planificação das actividades.

Actividades e Projectos Início das actividades em pequeno grupo ou individualmente.

Lanche Arrumação e limpeza.

Recreio Livre

Desenvolvimento dos

projectos

Continuação das actividades iniciadas e actividades livres.

Reunião do grupo Balanço do trabalho em curso.

Almoço Regras de higiene e cuidados alimentares.

Recreio Orientado pelo adulto.

Actividades diversificadas Actividades rítmicas, musicais, dramáticas e motoras.

Reunião do grupo Avaliação do trabalho realizado.

Actividades do Prolongamento Blocos (50m)

Expressão Musical 1

Música em Movimento 1

5.3 Articulação pré-escolar/1º ciclo

Assegurar a continuidade educativa do processo de aprendizagem, ao longo das etapas iniciais

da escolaridade da criança, deve passar pela construção de currículos que garantam uma

progressão sem lacunas entre as experiências vividas na fase pré – escolar e no 1º ciclo do

ensino básico. Torna-se necessário assegurar que a aprendizagem não decorra de forma

fragmentária mas sim de modo contínuo e evolutivo. Um dos principais objectivos para

enveredarmos por um projecto de trabalho em articulação é o de promover uma reflexão

conjunta entre os docentes do pré-escolar e do 1º ciclo, no sentido de compreendermos as

práticas de trabalho e as especificidades de cada nível de ensino.

Objectivos Gerais do Projecto “Passo a passo aprendendo”:

Promover a articulação entre docentes dos dois níveis educativos;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 16

Desencadear actividades de articulação que proporcionem ocasiões de interacção entre

as crianças dos J.I e EB1;

Promover a continuidade educativa;

Optimizar os recursos existentes e encontrar práticas educativas que impliquem

aprendizagens activas entre as crianças dos dois níveis educativos.

5.4 Articulação pré-escolar/EB 2,3

Neste ano lectivo, o Pré – Escolar continuará a participar nos projectos “Eco-Gilde” e “Viver

com Saúde”, bem como no novo projecto “Prevenção e Segurança”.

5.5 Componentes do Currículo do 1º ciclo

ED

UC

ÃO

PA

RA

A C

ID

AD

AN

IA

Áreas curriculares

Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio

Expressões Artísticas e Físico-motoras

FO

RM

ÃO

PES

SO

AL E

SO

CIA

L

Áreas curriculares não disciplinares Área de Projecto Estudo Acompanhado

Formação Cívica Total: 25 horas

Actividades de enriquecimento - 1º e 2º anos a) Blocos (45m)

Inglês 2

Ed. Musical 2

Actividade Física Desportiva 2

Outras Actividades (TIC e Expressão Plástica/Dramática) 2

Actividades de Apoio ao Estudo 2

Actividades de enriquecimento - 3º e 4º anos a) Blocos (45m)

Inglês 3

Ed. Musical 2

Actividade Física Desportiva (Natação) 2

Outras Actividades (TIC e Expressão Plástica/Dramática) 1

Actividades de Apoio ao Estudo 2

a) Áreas facultativas

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 17

O 1º ciclo, dentro do seu esquema de desenvolvimento curricular, irá privilegiar as áreas

curriculares disciplinares de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio.

5.6 Áreas curriculares e carga horária semanal do 2º ciclo

2º ciclo

Componentes do Currículo

Carga Horária Semanal (x 90m)

ÁREAS C

URRIC

ULARES D

ISCIP

LIN

ARES

LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS

5ºANO

6ºANO

TOTAL CICLO

L. Portuguesa

90+90

90+90+45

4.5

L. Estrangeira

90+90*

90+45

3.5

História e Geografia de Portugal

90+45

90+90*

3.5

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Matemática

90+90

90+90

4

Ciências da Natureza

90+45

90+45

3

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

Educação Musical

45+45

90+45

2.5

E.V.T.

90+90

90+45

3.5

EDUCAÇÃO FÍSICA

Educação Física

90+45

90+45

3

E.M.R.C.

45

45

1

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

Área de Projecto

90

90

2

Estudo Acompanhado

90+45

45+45

2.5

Formação Cívica

45

45

1

TOTAL

17

17

34

* Inclui a componente a decidir pela escola

Área de Projecto: Atribuir a um par pedagógico, membro do Conselho de Turma, sendo um das áreas teóricas e o outro das áreas

práticas. Um dos docentes é, preferencialmente, o director de turma.

Estudo Acompanhado: Atribuir a um par pedagógico, membro do Conselho de Turma, sendo os docentes pertencentes,

preferencialmente, às áreas de Língua Portuguesa/Inglês e Matemática/Ciências da Natureza.

Formação Cívica: Atribuir ao Director de Turma.

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Saliente-se que, no presente ano lectivo, uma turma do 5ºano usufrui do Regime Articulado de

Música, de acordo com a portaria 691/09, cuja matriz é a que, abaixo, se apresenta.

5ºA

ÁREAS C

UR

RIC

ULARES D

ISCIP

LIN

ARES

Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 90m)

Língua Portuguesa 90+90

L. Estrangeira 90+45

História e Geografia de Portugal 90+45

Matemática 90+90

Ciências da Natureza 90+45

E.V.T. 90

Educação Física 90+45

E.M.R.C. 45

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

Área de Projecto 90

Formação Cívica 45

TOTAL 13

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5.7 Áreas curriculares e carga horária semanal do 3º ciclo

Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 90min.)

7º ano 8º ano 9º ano Total ciclo

Ed

ucação

para a

Cid

ad

an

ia

Áreas curriculares disciplinares:

Língua Portuguesa.................................

90+90

90+90

90+90

6

Línguas Estrangeiras............................. LE1 LE2

3

2,5

2,5

8

90+45

90+45

90+45

90+45

90

90

Ciências Humanas e Sociais..........................

História

Geografia

2

3

2,5

7.5

90

90+45*

90+45

90

90+45

90

Matemática 90+90+45* 90+90 90+90 6,5

Ciências Físicas e Naturais............................

Ciências Naturais

C. Físico-Químicas

2 2 2,5

6,5

90 90 90

90 90 90+45

Educação Artística

Educação Visual..........................................

Educação Tecnológica ................

Oferta da escola – Ed. Musical – 1)

90

90

90+45

5,5

90 90

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação

- - 1 1

Educação Física 90+45 90+45 90+45 4,5

Form

ação

Pessoal e S

ocia

l

Estudo Acompanhado 90 90 45

7

Área Projecto 90 90 90

Formação Cívica 45 45 45

Total 18 18 18 54

Educação Moral e Religiosa Católica 45 45 45 1,5

* Inclui a componente a decidir pela escola.

1) Opção da escola na área artística: Educação Musical

Área Projecto: Atribuir a um professor do Conselho de Turma, preferencialmente ao Director de Turma. No 8º ano deverá ser atribuída a um

professor da área de TIC, de acordo com o Despacho nº 16149/2007, de 25 de Julho.

Estudo Acompanhado: Esta área curricular é leccionada por um professor de Língua Portuguesa/Inglês e outro de CFQ/Matemática, nos 7º e 8º anos e pelo docente de Língua Portuguesa, no 9ºano.

Formação Cívica: Atribuir ao Director de Turma.

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5.8 Matrizes Curriculares dos Cursos do Ensino Secundário - Científico-Humanísticos

A Escola EB 2/3 de Nevogilde oferece, à semelhança do ano lectivo anterior, a leccionação dos

cursos Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas Humanidades.

5.8.1 Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias

Componentes de Formação Disciplinas Carga horária (unidade lectiva de 90

min.)

Geral

Português 2

Língua Estrangeira I ou II a) 2

Filosofia 2

Educação Física 2

Específica

Matemática A 3

Física e Química A 3 + 45m b)

Biologia e Geologia 3 + 45m b)

a) No 10ºano, a Língua Estrangeira é Inglês ou Espanhol, sendo que no 11ºano é Inglês ou Francês; b) Este reforço semanal encontra-se associado a uma unidade lectiva de 90 minutos.

5.8.2 Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

Componentes de Formação Disciplinas Carga horária

(unidade lectiva de 90 min.)

Geral

Português 2

Língua Estrangeira I ou II 2

Filosofia 2

Educação Física 2

Específica

História A 3

Geografia A 3

MACS 3

a) A Língua Estrangeira é Inglês no 10ºano e Inglês/Francês, no 11º ano.

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5.9 Matrizes Curriculares dos Cursos Profissionais

A Escola oferece, pela primeira vez, a leccionação de Cursos Profissionais, a saber: Gestão de

Equipamentos Informáticos e Técnico de Apoio à Infância. Estes conferem equivalência ao 12ºano e certificação profissional de nível III.

5.9.1 Curso Profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos

Área de Formação 481 – CIÊNCIAS INFORMÁTICAS

Itinerário de Qualificação: Técnico de Gestão

Saída Profissional: Técnico de Informática de Gestão

* Desdobramento nas disciplinas da componente Técnica de “Instalação e Manutenção de Equipamentos Informáticos / Sistemas

Digitais e Arquitectura de Computadores de acordo com a alínea d) do número 27 do capítulo VI do despacho nº 14 758/2004

** Desdobramento na disciplina da componente Técnica de “Electrónica Fundamental” com dois professores de acordo com a alínea d)

do número 27 do capítulo VI do despacho nº 14 758/2004

*** Desdobramento da Turma de acordo com a alínea b) do número 27 do capítulo VI do despacho nº 14 758/2004

Com

pon

ente

S

oci

ocu

ltu

ral

Disciplinas

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Total

Horas TL Blocos Horas TL Blocos Horas TL Blocos Horas TL

Português 108 144 4 108 144 4 104 139 4 320 427

L. Estrangeira: Inglês***

L. Estrangeira: Espanhol*** 76 102 3 76 102 3 68 91 3 220 295

Área de Integração 76 102 3 76 102 3 68 91 3 220 295

T I C 100 134 4 --- --- --- --- --- --- 100 134

Educação Física 70 93 3 70 93 3 --- --- --- 140 187

Sub-Total 430 575 330 441 240 321 1000 1337

Cie

ntí

fica

Matemática 84 112 3 84 112 3 132 176 5 300 400

Física e Química --- --- --- 100 133 4 100 134 4 200 267

Sub-Total 84 112 --- 184 245 --- 232 310 --- 500 667

Téc

nic

a

Electrónica Fundamental** 160 213 6 98 131 4 --- --- --- 258 344

Electrónica Fundamental** 160 213 62 98 131 4 --- --- --- 258 344

Inst. e Man. de Equi. Infor. 164 218 6 136 182 5 --- --- --- 300 400

Desdobramento c/ SDAC* 164 218 6 136 182 5 --- --- --- 300 400

Sist.dig arquit.Computadores 162 216 6 96 128 4 148 198 6 406 542

Desdobramento c/ IMEI* 162 216 6 96 128 4 148 198 6 406 542

Comunicação de Dados --- --- --- 84 112 3 132 175 5 216 287

F. Cont. de Trabalho --- --- --- 120 --- 3 300 --- 9 420

Sub-Total 486 647 534 553 580 373 1600

TOTAL 1000 38 1048 39 1052 39 3100

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5.9.2 Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância

Área de Formação 761 – SERVIÇOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS

* Desdobramento da Turma de acordo com a alínea b) do número 27 do capítulo VI do despacho nº 14 758/2004

Com

pon

ente

S

oci

ocu

ltu

ral

Disciplinas

1º Ano

2º Ano

3º Ano

Total

Horas TL Blocos Horas TL Blocos Blocos Horas TL Blocos Horas TL

Português 108 144 4 108 144 4 104 139 4 320 427

Língua Estrangeira :Inglês *

Língua Estrangeira : Espanhol * 76 102 3 76 102 3 68 91 3 220 295

Área de Integração 76 102 3 76 102 3 68 91 3 220 295

T I C 100 134 4 --- --- --- --- --- --- 100 134

Educação Física 70 93 3 70 93 3 --- --- --- 140 187

Sub-Total 430 575 330 441 240 321 1000 1337

Cie

ntí

fica

Psicologia --- --- --- 105 139 4 95 128 4 200 267

Sociologia 105 139 4 95 128 4 --- --- --- 200 267

Matemática --- --- --- --- --- --- 100 134 4 100 134

Sub-Total 105 139 200 267 195 262 500 668

Téc

nic

a

Saúde Infantil 80 107 3 108 143 4 52 70 2 240 320

Expressão Plástica 104 139 4 104 138 4 52 70 2 260 347

Exp. Corp., Dramática e Musical 133 177 5 107 143 4 100 134 4 340 463

Téc. Ped. de Interv. Educativa 133 177 5 104 138 4 103 138 4 340 453

Formação Cont. de Trabalho --- --- 105 3 315 9 420 ---

Sub-Total 450 600 528 518 622 412 1600

TOTAL 985 38 1058 39 1057 39 3100

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5.10 Percurso Curricular Alternativo/PCA

Com o objectivo de proporcionar a todos os alunos uma formação geral comum, a escola

sublinha a necessidade de implementar percursos curriculares diversificados que tenham em

consideração as necessidades dos alunos, de forma a assegurar o cumprimento da

escolaridade obrigatória e combater a exclusão.

Em consonância com esta perspectiva, a escola apresenta, na sua oferta curricular, a

continuidade de um Percurso Curricular Alternativo, para o 2º ciclo – 6ºano. Este percurso

permite flexibilizar dispositivos de organização e gestão do currículo direccionados às

motivações, aos interesses e às capacidades de aprendizagem dos alunos. Destina-se a alunos

que tenham iniciado este percurso dentro da escolaridade obrigatória e que revelem, no seu

percurso escolar, insucesso escolar repetido, problemas de integração na comunidade

educativa ou ameaça de risco de marginalização, exclusão social ou abandono escolar.

5.10.1 Plano Curricular/PCA 2º ciclo

Tipo de Formação Disciplinas /áreas não disciplinares 6º ano

Escolar

Língua Portuguesa 90 +90

Matemática 90+90

Inglês 45+45

História 45+45

Ciências da Natureza 45+45

Educação Visual e Tecnológica 90+90

Educação Musical 90 + 90

Educação Física 90 + 45

Área de Projecto 90

Formação Cívica 45

Artística, Vocacional

Tecnologias de Informação e Comunicação 90

Trabalhos Oficinais

90+90

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Projecto Curricular de Escola

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5.11 Cursos de Educação e Formação / CEF

A oferta de Cursos de Educação e Formação visa a promoção do sucesso escolar, bem como a

prevenção do abandono escolar, designadamente o desqualificado. Pretende-se proporcionar

aos alunos um meio privilegiado de promoção das condições de empregabilidade e de transição

para a vida activa. Assim, e tendo presente o elevado número de jovens que entram

precocemente no mercado de trabalho com níveis insuficientes de formação escolar e de

qualificação profissional, a escola procurará garantir a concretização de respostas educativas e

formativas que responda aos interesses dos seus alunos e às ofertas de empregabilidade do

meio.

5.11.1 Desenho Curricular/Tipo 2 – Costureiro(a)/Modista

Curso iniciado no ano lectivo 2008/09 CARGA HORÁRIA

COMPONENTES ÁREAS DE

COMPETÊNCIA DOMÍNIOS/UNIDADES DE FORMAÇÃO SEMANAL

1ºAno / Horas

Nº Sumários

2ºAno / Horas

SO

CIO

-CU

LT

UR

AL

LÍNGUAS CULTURA E COMUNICAÇÃO

Comunicar em Português

90 + 90 108 144 84

Comunicar em Inglês

90 + 90 108 144 84

Tecnologias da Informação e Comunicação

90 54 72 42

CIDADANIA E SOCIEDADE

Cidadania e Mundo Actual

90 + 90 108 144 84

Higiene, Saúde E Segurança no Trabalho

45 15 20 15

Educação Física 90 54 72 42

CIE

NT

ÍFIC

A

CIÊNCIAS APLICADAS

Matemática Aplicada

90 + 90+ 45 135 180 75

Desenho 90 + 45 67 90 56

TE

CN

OL

ÓG

ICA

TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS

Modelação, corte e confecção

90 + 90 +45

135 144 103

Modelação, corte e confecção de calças, saias e vestidos

90 + 90 + 90

162 180 130

Modelação, corte e confecção de casacos

90 + 90 + 45

135 144 103

PRÁTICA ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO 210

TOTAL 2109h

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5.11.2 Desenho Curricular/Tipo 2 – Costureiro(a)/Modista

Curso iniciado no ano lectivo 2009/10 CARGA HORÁRIA

COMPONENTES ÁREAS DE

COMPETÊNCIA

DOMÍNIOS/UNIDADES

DE FORMAÇÃO 1º Ano 2º Ano

Blocos /

Semana

1ºAno /

Horas

Sumários Blocos /

Semana

2ºAno /

Horas

Sumários

TOTAL

SO

CIO

-CU

LT

UR

AL

LÍNGUAS

CULTURA E

COMUNICAÇÃO

Comunicar Em

Português 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192

Comunicar Em

Inglês 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192

Tecnologias Da

Informação E

Comunicação

90 54 72 90 42 56 96

CIDADANIA E

SOCIEDADE

Cidadania E Mundo

Actual 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192

Higiene, Saúde E

Segurança No

Trabalho

45 15 20 45 15 20 30

Educação Física 90 54 72 90 42 56 96

CIE

NT

ÍFIC

A

CIÊNCIAS

APLICADAS

Matemática Aplicada 90 + 90+ 45

135 180 90 + 90 75 100 210

Desenho 90 + 45 67 90 90 56 75 123

TE

CN

OL

ÓG

ICA

TECNOLOGIAS

ESPECÍFICAS

Modelação, corte e

confecção 90 + 90 103 138 90 + 90 +

90

135 180 238

Modelação, corte e

confecção de calças,

saias e vestidos

90 + 90 +

90

162 216 90 + 90 +

90

130 173 292

Modelação, corte e

confecção de casacos 90 + 90 103 138 90 + 90 +

90

135 180 238

PRÁTICA ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO 210

TOTAL 2109h

Perfil do aluno à saída do curso:

O/A Costureiro/a Modista é o/a profissional que através da interpretação de desenhos e

elaboração dos respectivos moldes e corte do tecido, procede à confecção de peças de

vestuário, nomeadamente camisas, calças, saias, vestidos e casacos.

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5.11.3 Desenho Curricular/Tipo 2 – Instalação e Operação de Sistemas Informáticos

CARGA HORÁRIA

COMPONENTE

S

ÁREAS DE

COMPETÊNCIA

DOMÍNIOS/UNIDADES DE

FORMAÇÃO

1º Ano 2º Ano

Blocos /

Semana

Horas

Nº Sumári

os

Blocos /

Semana 2ºAno

/

Horas

Nº Sumár

ios

Total

Horas / TL

SO

CIO

-CU

LT

UR

AL

LÍNGUAS

CULTURA E

COMUNICAÇÃO

Língua Portuguesa 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192 256

Inglês 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192 256

Tecnologias Da Informação

E Comunicação 90 54 72 90 42 56 96 128

CIDADANIA E

SOCIEDADE

Cidadania E Mundo Actual 90 + 90 108 144 90 + 90 84 112 192 256

Higiene, Saúde E

Segurança No Trabalho 45 15 20 45 15 20 30 40

Educação Física 90 54 72 90 42 56 96 128

CIE

NT

ÍFIC

A

CIÊNCIAS

APLICADAS

Matemática Aplicada 90 + 90 + 45

135 180 90 + 45 75 100 210 280

Física e Química 90+45 69 92 90 54 72 123 164

TE

CN

OL

ÓG

ICA

TECNOLOGIAS

ESPECÍFICAS

Aplicações Informáticas de

Escritório(*) 90 + 90 96 128 90 + 90 +

45 86 115 182 234

Sistemas de Gestão de Base

de Dados(*) 90 + 45 70 94 90 + 45 58 77 128 171

Instalação e manutenção de

computadores(*) 90 + 90

96 128 90 + 90 115 156 182 243

Instalação e configuração

de computadores em redes

locais e à rede Internet(*)

90 + 90 + 90

142 190 90 + 90 + 90

134 178 276 368

PRÁTICA ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO 210

TOTAL

2109h

(*) Disciplinas com desdobramento na totalidade da componente lectiva.

Perfil de desempenho:

O(a) técnico de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos é o profissional que, de forma

autónoma de acordo com as orientações técnicas instala, configura e opera software de

escritório, redes locais, Internet e outras aplicações informáticas, bem como efectua a

manutenção de microcomputadores, periféricos e redes locais.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 27

6. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares

6.1 Orientações gerais

a) Tempos lectivos - No que diz respeito às áreas curriculares não disciplinares,

corresponderá à Área de Projecto um bloco de 90 minutos; ao Estudo Acompanhado

corresponderão 90 minutos distribuídos por dois meios blocos de 45 minutos, com

excepção do 5º ano que terá bloco e meio e do 9ºano que terá meio bloco de 45m; à

Formação Cívica será atribuído meio bloco de 45 minutos;

b) Critérios de atribuição - A atribuição aos docentes das áreas curriculares não

disciplinares respeita os seguintes critérios:

1. os critérios definidos pelo Conselho Pedagógico, de acordo com os princípios e

orientações subjacentes ao Projecto Educativo;

2. a Área de Projecto, no 2º ciclo, será leccionada por um par pedagógico, membro do

Conselho de Turma, sendo um dos docentes das áreas teóricas e outro das áreas

práticas e sendo um deles, preferencialmente, o director de turma. No 3º ciclo, será

atribuída a um professor do Conselho de Turma, preferencialmente ao director de

turma, sendo, no 8ºano, atribuída a um docente com competência na área de TIC, nos

termos da legislação em vigor;

3. a área de Estudo Acompanhado, no 2º ciclo, será leccionada, preferencialmente, por

um par pedagógico do Conselho de Turma, das áreas de Língua Portuguesa/Inglês e

Matemática/Ciências da Natureza, sendo, no 3ºciclo, preferencialmente, atribuída a um

professor de Línguas e a outro de Ciências Físico-Químicas ou Matemática, com

excepção do 9º ano que será leccionada pelo professor do Conselho de Turma que

lecciona a disciplina de Língua Portuguesa;

4. a área de Formação Cívica será leccionada pelo director de turma.

Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e as áreas disciplinares, incluindo

uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação

e constar explicitamente do projecto curricular de turma.

O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas deve ser objecto de uma avaliação

participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do

ano lectivo, a realizar pelo Conselho Pedagógico, da qual deverá resultar um relatório, no qual

deve constar:

a) Recursos mobilizados;

b) Modalidades adoptadas;

c) Resultados alcançados.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 28

6.2 Área de Projecto

É uma área que procura envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de

projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de

problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção.

A Área de Projecto tem subjacente o modus operandi da República de Jovens, sendo que cada

pequeno grupo designado, no ensino básico, por Patrulha é formado por alunos que se

escolhem entre si, pelo menos na sua maior parte. Pretende-se que os alunos da turma se

agrupem em grupos de amigos, que são uma forma natural de organização das crianças e

jovens. Este grupo torna-se numa instituição fundamental, ou seja, a Célula-Base da

República.

No seio de um grupo de 5 ou 6 alunos, permite-se que cada um deles seja titular duma função

específica. Assim, experimentando, sucessivamente, estas funções ao longo do seu percurso

escolar, os alunos exploram as suas possibilidades, tomam consciência da sua personalidade,

tornam-se cada vez mais protagonistas do desenvolvimento de uma função, de uma tarefa

precisa. Deste modo, o aluno ao ser responsável pela vida do seu grupo, torna-se responsável

por si mesmo.

As funções e respectivas competências são, pois, as seguintes:

Delegado

a) Coordenar as actividades e trabalhos da Patrulha;

b) Orientar as reuniões da Patrulha;

c) Fomentar e manter a disciplina na Patrulha;

d) Auxiliar o director de turma na gestão de conflitos;

e) Avaliar o progresso dos seus elementos conjuntamente com o sub-delegado e director

de turma;

f) Fomentar o espírito de grupo.

Sub-Delegado

a) Coadjuvar o delegado nas suas funções;

b) As mesmas do delegado, na ausência deste.

Repórter

a) Responsabilizar-se pelos meios de comunicação da Patrulha - Blog, placard, cartazes,

audiovisuais, entre outros;

b) Proceder à cobertura das actividades levadas a efeito pela sua Patrulha, sob a forma de

texto, som e imagem;

c) Redigir a colocar notícias no blog da turma, site da escola, jornal, R@dioN, TVN ou

noutros que necessitem da sua colaboração - é o correspondente da Patrulha.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 29

Secretário

a) Registar os assuntos tratados nas reuniões em que a Patrulha participa;

b) Dar apoio aos professores e auxiliares na entrega e recolha de documentação no que

se refere aos membros da sua Patrulha.

Relações Públicas

a) Estabelecer o relacionamento e contactos com empresas e entidades;

b) Tratar de toda a correspondência (enviada e recebida) da Patrulha.

Guia da Região

a) Conhecer a sua região;

b) Elaborar e manter actualizado um dossier sobre os elementos que caracterizam a sua

região;

c) Estabelecer o intercâmbio entre a Patrulha e os professores que dinamizam os

projectos Eco-Gilde e Património, colaborando nas actividades propostas;

d) Implementar a utilização de técnicas ecológicas nas actividades da sua Patrulha.

Socorrista

a) Zelar pela segurança física dos membros da Patrulha, assumindo-se como o seu

técnico de saúde;

b) Estabelecer o intercâmbio entre a Patrulha e os professores que dinamizam os

projectos Viver com Saúde e Protecção Civil, colaborando nas actividades propostas.

Finalidades:

Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão

de conflitos e a avaliação de processos:

a) Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes;

b) Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada;

c) Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação

das diferentes áreas disciplinares/disciplinas;

d) Desenvolver competências na área das tecnologias de informação e comunicação;

e) Desenvolver competências ao nível da expressão oral e escrita;

f) Divulgar trabalhos e projectos no Portal N/Moodle N;

g) Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 30

Pressupostos:

a) Utilização da metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma relação

de complementaridade entre as Patrulhas e os elementos de cada uma,

contribuindo para a solução do problema comum;

b) A definição de objectivos deve ter em conta a sua exequibilidade;

c) Possibilidade de os alunos se relacionarem com o conhecimento através de

realizações concretas;

d) As realizações assumem resultados concretos – relatórios, objectos vários,

videogramas, páginas para a Internet, trabalhos em suportes multimédia, entre

outros;

e) Possibilidade de o aluno confrontar a teoria com a prática, tomando uma parte

activa no processo de ensino/aprendizagem;

f) A experimentação de novos caminhos nas situações de aprendizagem sem ter

receio de se cometerem enganos;

g) A auto-avaliação do aluno, tendo em conta que o conhecimento poderá ser

transformado em acções relevantes para o seu meio social.

Princípios orientadores:

a) As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos alunos,

devendo estar em sintonia o tema aglutinador - “Saúde e Ambiente”;

b) O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração curricular;

c) O trabalho realizado deve, igualmente, ter em conta o recurso às tecnologias de

informação e comunicação;

d) O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/criatividade e

iniciativa dos alunos;

e) Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos diferentes tipos de

iniciativas;

f) As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas;

g) Para cada projecto devem ser definidas a concepção, a execução e a avaliação;

h) A apresentação final poderá ser em suporte informático para divulgação no Portal

N/ Moodle N ou no blogue da turma.

Intervenientes:

Esta área curricular é discutida, planificada pelas patrulhas/turma e gerida em conselho de

turma, sendo a sua operacionalização da responsabilidade de dois docentes, os quais

constituem um par pedagógico e trabalham em regime de co-docência, no 2ºciclo e de um

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docente, no 3º ciclo. É desejável que os professores a leccionar esta área curricular não

disciplinar sejam preferencialmente de áreas disciplinares diferentes, no 2º ciclo.

Avaliação:

A avaliação sumativa desta área, no final de cada período lectivo, expressa-se de forma

qualitativa (Não Satisfaz / Satisfaz / Satisfaz Bem) e assume um carácter transversal.

A avaliação deve incidir sobre os produtos e processos.

a) A avaliação dos processos deverá ter por suporte grelhas de observação;

b) Compete ao Conselho de Turma proceder à avaliação qualitativa mediante

proposta do docente/par pedagógico que lecciona a Área de Projecto.

6.3 Estudo Acompanhado

É uma área que visa essencialmente promover a apropriação, pelos alunos, de métodos de

estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de atitudes e

capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas próprias

aprendizagens.

Esta área tem como principal objectivo permitir que os alunos exercitem métodos de estudo e

de trabalho, que se tornem mais autónomos na realização das aprendizagens, desenvolvendo

a capacidade de aprender a aprender e motivando-os para as actividades escolares. O Estudo

Acompanhado deve ainda promover a interdisciplinaridade, bem como o desenvolvimento de

competências transversais, designadamente a educação para a cidadania, a utilização das

tecnologias de informação e comunicação e o desenvolvimento de competências ao nível da

Língua Portuguesa.

O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente para apoio aos

projectos em curso, designadamente:

a) Desenvolvimento do Plano da Matemática;

b) Apoio aos alunos com Português - Língua Não Materna;

c) Realização de actividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e

de acompanhamento dos alunos;

d) Programa definido a nível da escola, nomeadamente a concretização do Plano de

Leitura, no 5º ano, em 45 minutos.

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COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

DOMÍNIOS / CONTEÚDOS

SUGESTÕES DE APRENDIZAGEM

Controlo, planeamento e

organização do estudo;

Conhecimento e manuseamento

dos materiais de estudo;

Programação do estudo individual;

Consciencialização das dificuldades

individuais e capacidade de as

expor;

Desenvolvimento da expressão oral

e escrita;

Desenvolvimento do raciocínio

lógico / abstracto;

Domínio das tecnologias de

informação e comunicação.

Comunicação verbal e

escuta activa;

Leitura orientada;

Tratamento da

informação;

Métodos de estudo e

de trabalho;

Tecnologias de

informação e

comunicação;

Resolução de

problemas;

Cálculo mental e

escrito

Leitura de textos seguida de:

- registo de ideias-chave;

- realização de resumos;

- identificação de dúvidas;

- formulação de perguntas sobre o texto;

Tomada de apontamentos durante as aulas

e a leitura dos textos:

- análise do conteúdo e rigor dos

apontamentos;

- discussão sobre os apontamentos

tomados, seguida de orientação

relativamente às pistas e pontos-chave;

Contacto com textos vários e em diferentes

suportes;

Pesquisa de informação em variadas fontes,

na Internet, na Biblioteca, etc;

Recurso a actividades lúdicas e didácticas.

Cada conselho de turma é responsável pela definição dos planos de trabalho a desenvolver na

área de Estudo Acompanhado, ficando os docentes de cada disciplina incumbidos de fornecer

os materiais/instrumentos necessários à prossecução dos planos (sempre que possível,

materiais de carácter de auto - correcção).

Saliente-se, ainda, que esta deve ser planeada, desenvolvida e avaliada, quando necessário,

em articulação com outros técnicos de educação e envolvendo, igualmente, os pais ou

encarregados de educação e os alunos.

Finalidades:

a) Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das

suas características individuais;

b) Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de

informação;

c) Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e

de os concretizar em actividades;

d) Orientar os alunos na auto-avaliação, relativamente à eficácia das estratégias de

estudo.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 33

Pressupostos:

a) Desenvolvimento de actividades de planificação do tempo de estudo, competências

de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio de técnicas específicas,

elaboração de apontamentos, preparação para testes, implementação de

actividades destinadas a desenvolver outras estratégias de aprendizagem;

b) Promoção, junto do aluno, da capacidade de definir objectivos pessoais de

aprendizagem, levando-o a um melhor conhecimento de si próprio;

c) Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição de um

conjunto de ferramentas de aprendizagem;

d) Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superarem

dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de enriquecimento.

Princípios orientadores:

a) Deve atender às reais necessidades dos alunos, diagnosticadas em Conselho de

Turma;

b) Deve proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam a autonomia

na realização de aprendizagens;

c) Deve desenvolver competências de relacionamento interpessoal e de grupo;

d) Deve proporcionar acompanhamento em todas as áreas curriculares disciplinares;

e) As metodologias a utilizar devem ser diversificadas, designadamente:

– resolução de alguns trabalhos suplementares;

– elaboração de sínteses e organização de trabalhos;

– estudo orientado;

– utilização das tecnologias de informação e comunicação;

– consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de interesse.

Intervenientes:

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em conselho de turma, sendo a sua

operacionalização da responsabilidade de dois docentes, no 2º ciclo, os quais constituem um

par pedagógico e trabalham em regime de co-docência e da responsabilidade do(s) docente(s)

titular(es) desta área curricular, no 3º ciclo. Será desejável que os professores a leccionar esta

área curricular não disciplinar sejam, preferencialmente, de áreas disciplinares diferentes.

Avaliação:

A avaliação desta área caracteriza-se por ser qualitativa no final dos períodos lectivos, tendo

como referência a evolução do aluno a partir da situação diagnosticada. Trata-se de um

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 34

processo que envolve a auto e hetero-avaliação, de acordo com instrumentos concebidos pela

escola e em diálogo com os alunos, podendo recorrer-se a diversas técnicas de avaliação.

Compete ao Conselho de Turma proceder à avaliação sumativa mediante proposta do(s)

professor(es) que lecciona(m) a área de Estudo Acompanhado.

6.4 Formação Cívica

É um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos

alunos, assim como sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade. O

seu objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento

da consciência cívica dos alunos.

Esta área não disciplinar constitui um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação

para a cidadania, sem prejuízo das restantes vertentes transversais. A Formação Cívica deve

ainda promover o diálogo e a reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas

pelos alunos, relativas à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e

da comunidade.

Como principal objectivo desta área curricular, destaca-se a contribuição para a construção da

identidade e desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Finalidades:

a) Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

b) Desenvolver outras competências transversais, designadamente a expressão oral e

escrita e o domínio das tecnologias de informação e comunicação;

c) Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de

convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos,

participativos e civicamente responsáveis;

d) Promover valores para a prática de uma vida saudável e de bem-estar;

e) Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade;

f) Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os

princípios democráticos que regem o seu funcionamento;

g) Desenvolver competências no âmbito dos domínios referidos no Despacho

nº19308/08;

h) Trabalhar, no 5º ano, o módulo de Cidadania e Segurança, em dez aulas de 45

minutos, de acordo com uma sequência e um calendário a definir pela escola e

tendo em conta as orientações da Direcção-Geral de Inovação e de

Desenvolvimento Curricular.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 35

Pressupostos:

a) Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a cidadania,

nas aulas e fora delas, na participação da organização da vida escolar, nos estudos,

nas actividades desportivas, nos tempos livres, no convívio e nas regras que o

orientam;

b) A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão e expressão

de opinião com liberdade e responsabilidade;

c) Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que integrem

dimensões da vida individual e colectiva, bem como conhecimentos fundamentais

para compreender a sociedade e as suas instituições;

d) Aquisição de competências, individualmente e em grupo, para a construção de um

projecto de vida saudável nas vertentes física, psíquica e social.

Princípios orientadores:

a) Esta componente curricular não é da exclusiva responsabilidade de um professor ou

de uma disciplina, mas sim de todas as disciplinas e áreas do currículo, visto

abarcar todos os saberes e abranger todas as situações vividas na escola;

b) De modo a favorecer o desenvolvimento desta área, existe um tempo semanal no

horário dos alunos e do director de turma, destinado à informação, sistematização

e aprofundamento dos assuntos;

c) No seu espaço de um tempo semanal, deve:

- ser planificada pelo director de turma, após auscultação do Conselho de

Directores de Turma e do Conselho de Turma, tendo em conta o Projecto

Educativo, o Projecto Curricular de Escola e o de Turma;

- ser um espaço privilegiado para a discussão e construção de regras/normas de

conduta adequadas;

- constituir também um espaço de diálogo e reflexão sobre assuntos específicos

apresentados pelos alunos;

- ser um espaço de constituição e desenvolvimento do Projecto República de

Jovens.

Intervenientes

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma, sendo a sua

operacionalização da responsabilidade do director de turma.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 36

Avaliação

A avaliação desta área curricular não disciplinar caracteriza-se por ser qualitativa, baseada na

auto-reflexão, no conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Este tipo de

reflexão deve ser orientada pelo director de turma, podendo o mesmo recolher contributos dos

professores das áreas disciplinares/disciplinas, no sentido de validar a evolução dos alunos.

Compete ao Conselho de Turma proceder à avaliação sumativa, mediante proposta do

professor que lecciona a área de Formação Cívica.

7. Definição da disciplina da área artística a integrar o currículo no 3º ciclo

a) A escola propõe como oferta, na área artística, a disciplina de Educação Musical;

b) Nos 7º e 8º anos, nos tempos lectivos das disciplinas de Educação Musical e de Educação

Tecnológica e, dada a natureza destas disciplinas, far-se-á o desdobramento das turmas,

entre as duas áreas, ao longo de todo o ano lectivo. Esta organização tem a vantagem

adicional de permitir que ambos os professores acompanhem todos os alunos da turma

ao longo de todo o ano lectivo;

c) No 9.º ano, os alunos escolhem livremente uma única disciplina, entre as ofertas da

escola, nos domínios artístico e tecnológico - EV, ET ou EM.

8. Projecto Curricular de Turma

O Projecto Curricular de Turma tem como finalidade a organização das actividades da turma ao

longo do ano e deve servir de referência ao trabalho a desenvolver por cada professor na sala

de aula, tendo em atenção a necessidade da integração de todas as aprendizagens. A sua

construção é da responsabilidade do Professor Titular de turma no 1º ciclo e do Conselho de

Turma nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário. No pré-escolar é da competência da

educadora de cada grupo e deve ser construído atendendo às especificidades da educação pré-

escolar. Antes do início das aulas, os Conselhos de Turma deverão reunir para caracterizar a

turma com base nos processos dos alunos e/ou Projecto Curricular de Turma do ano anterior,

nas fichas biográficas e a partir das informações veiculadas pelos encarregados de educação.

Devem, ainda, preparar os meios para detectar os interesses dos alunos, com vista à

planificação das áreas curriculares não disciplinares. Com base no trabalho realizado

anteriormente e no Projecto Curricular de Escola, dar-se-á início à construção do Projecto

Curricular de Turma, que deve:

a) Proceder a uma caracterização da turma;

b) Estabelecer as competências a privilegiar;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 37

c) Definir metodologias de trabalho adequadas às características da turma;

d) Promover as articulações possíveis, de acordo com a especificidade da turma;

e) Identificar alunos com características especiais e definir estratégias individuais;

O Projecto Curricular de Turma deverá ser, sistematicamente, avaliado em Conselho de Turma

com vista à sua permanente adequação.

9. Avaliação dos alunos/crianças

9.1. Avaliação no Ensino Básico

9.1.1 Considerações gerais

A avaliação deve ter como principal função ajudar a promover ou a melhorar a formação dos

alunos, através da análise e reflexão sobre os processos de ensino e de aprendizagem. Ao

romper com a tradicional visão de currículo deve-se, igualmente, romper com os tradicionais

métodos e processos de avaliação.

De acordo com o Despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro, a avaliação deve ser

encarada como um elemento integrante e regulador de todo o processo de ensino-

aprendizagem, com o objectivo primeiro e último de promover o sucesso escolar de cada

aluno. Para tal, a avaliação deverá ser, entre outros aspectos:

∙ Integradora da prática educativa, como “ recolha de informações que permitam a

formulação das decisões adaptadas às necessidades e capacidades dos alunos“;

∙ Individualizada, respeitando as especificidades de cada aluno, tendo em atenção as

suas capacidades, pontos de partida e necessidades;

∙ Reguladora da prática pedagógica, dos métodos, recursos, determinando as diversas

componentes do processo de ensino-aprendizagem;

∙ Orientadora das actividades de todos os intervenientes;

∙ Sistemática, fazendo parte das próprias planificações, exige momentos adequados

para “efectuar balanços” e “promover o diálogo” com os alunos, outros professores e

encarregados de educação.

9.1.2. Finalidades da avaliação

1- A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma

recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de

decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 38

2- A avaliação visa:

a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,

permitindo o reajustamento dos Projectos Curriculares de Escola e de Turma,

nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das

necessidades educativas dos alunos;

b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no final de

cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação interna e externa;

c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de

decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu

funcionamento.

9.1.3 Objecto da avaliação

1- A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional,

para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, considerando a concretização das

mesmas no Projecto Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma;

2- As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal, ou de

natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da

compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização das tecnologias de

informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas

curriculares e disciplinas;

9.1.4 Princípios da avaliação

1- A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios:

a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências

pretendidas de acordo com os contextos em que ocorrem;

b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;

c) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-avaliação

regulada e da sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

d) Valorização da evolução do aluno, em cada ano e principalmente no final de cada ciclo;

e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação;

f) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da

explicitação dos critérios adoptados:

∙ os alunos devem ser devidamente informados e esclarecidos sobre as

aprendizagens que devem realizar;

∙ os Encarregados de Educação devem ter acesso à informação sobre os critérios

e modalidades de avaliação, bem como às aprendizagens significativas que os

alunos devem realizar e sobre as quais irá incidir a avaliação;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 39

∙ os resultados da avaliação das aprendizagens dos alunos devem ser objecto de

produção, tratamento e análise pelos diferentes intervenientes com o objectivo

de proporcionar o desenvolvimento de práticas de auto-avaliação de todos os

“actores” neste processo.

9.1.5 Critérios gerais de avaliação

Os critérios de avaliação, definidos em sede de Conselho Pedagógico, sob proposta dos

Departamentos Curriculares, constituem referenciais comuns, sendo os mesmos

operacionalizados pelos Conselhos de Turma. Assim, a avaliação dos alunos deve ter em

consideração os seguintes domínios:

– Conhecimentos e capacidades (saber e saber fazer);

– Atitudes e valores (saber estar).

Domínio Competências

Ponderação

Conhecimentos e

Capacidades

(saber e saber

fazer)

• Domínio das competências específicas da área disciplinar;

• Domínio de técnicas e procedimentos específicos da área disciplinar;

• Capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos, a novas

situações;

• Capacidade de relacionamento de conhecimentos;

• Capacidade de organização e método de trabalho;

• Capacidade de autonomia;

• Capacidade de pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar

informação;

• Domínio das novas tecnologias da informação e comunicação;

• Domínio da língua portuguesa e respeito pelas regras do seu

funcionamento (expressão oral e escrita);

• Outras específicas da área disciplinar…

70%

Atitudes e valores

(saber estar)

• Comportamento;

• Interesse e empenho;

• Concentração;

• Participação;

• Espírito de iniciativa;

• Responsabilidade: pontualidade e assiduidade; apresentação do

material; realização dos trabalhos de casa…

• Sociabilidade: Respeito pelos colegas, professores e funcionários;

Tolerância com a diferença e aceitação de decisões de grupo;

• Outras específicas da área disciplinar….

30%

Notas:

1- Nas turmas de PCA e dos CEF, os domínios acima enunciados têm uma ponderação de 50%;

2- Na disciplina de Educação Física - 2º ciclo, devido às suas características peculiares, não são

seguidas as ponderações acima enunciadas relativamente aos diferentes domínios do processo de

ensino-aprendizagem, como é especificado em documento em anexo;

3- Na avaliação dos alunos recorre-se a uma diversidade de instrumentos de avaliação, entre os quais

os testes intermédios na disciplina de Matemática, nos 8º e 9º anos;

4- Os critérios específicos de avaliação das diferentes áreas curriculares encontram-se em anexo a este

documento.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 40

Notação das fichas de avaliação e trabalhos no 1º ciclo

As fichas de avaliação e trabalhos serão notados qualitativamente:

Percentagem Avaliação qualitativa

de 0% a 49% Não Satisfaz

de 50% a 74% Satisfaz

de 75% a 89% Satisfaz Bastante

de 90% a 100% Excelente

Notação das fichas de avaliação e trabalhos nos 2º e 3º ciclos

As provas escritas serão objecto de classificação qualitativa e quantitativa nos seguintes termos:

Percentagem Avaliação qualitativa

0% a 19% Fraco

20% a 49% Não Satisfaz

50% a 69% Satisfaz

70% a 89% Satisfaz Bastante

90% a 100% Excelente

Nota: Os trabalhos serão notados apenas qualitativamente.

9.1.6 Critérios de avaliação das áreas curriculares não disciplinares

a) Critérios de avaliação da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado:

- Assiduidade e pontualidade;

- Empenho e disciplina;

- Apresentação em aula do material didáctico necessário;

- Realização das tarefas solicitadas pelos professores;

- Progresso na autonomia e organização do trabalho.

b) Critérios de avaliação da área curricular não disciplinar de Área de Projecto:

- Responsabilidade;

- Empenho;

- Organização;

- Cooperação;

- Autonomia;

- Iniciativa.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 41

c) Critérios de avaliação da área curricular não disciplinar de Formação Cívica:

- Assiduidade e pontualidade;

- Interesse;

- Aplicação prática das competências trabalhadas na aula;

- Respeito pelas regras estabelecidas.

9.1.7. Modalidades de avaliação

A avaliação reveste as seguintes formas: diagnóstica, formativa e sumativa (interna e

externa).

Avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade para decidir sobre:

a) Definição de estratégias de diferenciação pedagógica;

b) Superação de eventuais dificuldades;

c) Mecanismos de integração escolar dos alunos;

d) Apoio à sua orientação escolar e vocacional.

Avaliação formativa

1- A avaliação formativa assume um carácter contínuo e sistemático, recorrendo a

instrumentos de informação variados e adequados à diversidade das aprendizagens e aos

contextos em que estas ocorrem. Tem como principal função a regulação do ensino e da

aprendizagem, permitindo a obtenção de um conjunto de informações sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e competências dos alunos;

2- A avaliação deverá revestir-se de uma dimensão eminentemente formativa de modo a:

a) evidenciar os aspectos em que as aprendizagens dos alunos devem ser

melhoradas;

b) apontar modos de superar as dificuldades;

c) apontar o que o aluno já sabe, não se identificando com um processo de mera

determinação daquilo que ainda não sabe;

d) valorizar a auto-avaliação regulada.

Avaliação sumativa

1- A avaliação sumativa traduz-se num juízo globalizante sobre o desenvolvimento das

aprendizagens do aluno e aquisição das competências definidas para cada disciplina e área

curricular;

2- A avaliação sumativa inclui:

a) a avaliação sumativa interna;

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b) a avaliação sumativa externa no 9.º ano de escolaridade.

3- A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e

de cada ciclo;

4- A avaliação sumativa utiliza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa,

traduzindo-a na formulação de um juízo holístico que se exprime, no 1º ciclo, de forma

descritiva e qualitativa e numa escala de 1 a 5, nas áreas curriculares disciplinares, nos 2º

e 3º ciclos do ensino básico; o processo de avaliação deverá, desta forma, contemplar

modalidades de carácter globalizante, interdisciplinar e transdisciplinar, de acordo com a

utilização e integração de conhecimentos das várias áreas curriculares e a aquisição de

competências transversais;

5- Nas áreas curriculares não disciplinares, a avaliação assume uma expressão qualitativa –

Não Satisfaz/Satisfaz/Satisfaz Bem – e sendo que estas assumem um carácter transversal

e integrador, a sua avaliação deverá ter, logicamente, em linha de conta a opinião de

todos os professores da turma;

6- A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma em

articulação com o respectivo Conselho de Docentes, no 1.º ciclo, e dos professores que

integram o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de

cada período;

7- No final do 3.º ciclo, no 3.º período, o Conselho de Turma reúne para a atribuição da

classificação da avaliação sumativa interna;

8- A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência:

a) do professor titular da turma em articulação com o Conselho de Docentes, no 1.º

ciclo;

b) do Conselho de Turma sob proposta do(s) professor(es) de cada disciplina/área

disciplinar/área curricular não disciplinar, nos 2.º e 3.º ciclos.

9- Com base na avaliação sumativa, compete ao professor titular, no 1.º ciclo, em articulação

com os competentes Conselhos de Docentes, e ao Conselho de Turma, nos restantes

ciclos, reanalisar o Projecto Curricular de Turma, com vista à introdução de eventuais

reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte;

10- A avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, implica:

a) a apreciação global das aprendizagens realizadas e das competências desenvolvidas

pelo aluno;

b) a decisão sobre a transição de ano, excepto no 9.º ano de escolaridade, cuja

aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 43

c) a verificação das condições de admissão aos exames nacionais do 9.º ano, de

acordo com a legislação aplicável.

11- As normas e os procedimentos relativos à realização dos exames nacionais são objecto de

regulamento a aprovar pelo Ministério da Educação.

Efeitos da avaliação sumativa

1- A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção

do aluno, expressa através das menções, respectivamente, de Transitou ou Não transitou,

no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo;

2- A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão

pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o

competente Conselho de Docentes, no 1.º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º

ciclos, considerem:

a) nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias

para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade

subsequente, salvaguardando-se o caso do 9.º ano de escolaridade, cuja aprovação

depende ainda da avaliação sumativa externa;

b) nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno

permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do

respectivo ciclo.

3- No final do 2.º Ciclo, no âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode decidir

a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:

a) tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática;

b) tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas ou em duas disciplinas e a

menção de não satisfaz em Área de Projecto.

4- Caso a decisão referida no número anterior não seja tomada por unanimidade, deverá

proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão de progressão,

devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos professores que

integram o Conselho de Turma;

5- Nos anos não terminais (5º, 7º e 8º), um aluno não transita quando obtém:

a) nível inferior a 3 em três disciplinas, podendo uma delas ser Área de Projecto;

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b) verificada a situação referida na alínea anterior, o Conselho de Turma pode decidir a

progressão do aluno, devidamente fundamentada, desde que a decisão seja tomada

por unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião

na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por

dois terços dos professores que integram o Conselho de Turma.

6- No 9.º ano, no final do 3.º período, o Conselho de Turma reúne para a atribuição da

classificação da avaliação sumativa interna;

7- No âmbito da avaliação sumativa externa, realizam-se exames nacionais nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática, ao nível do 9º ano de escolaridade, de acordo com a

legislação em vigor. A classificação final a atribuir nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática é calculada segundo a seguinte fórmula, arredondada às unidades:

CF= 7 Cf+3 Ce

10

em que :

CF - classificação final;

Cf - classificação de frequência no final do 3º período;

Ce – classificação de exame.

8- Consideram-se aprovados no 9ºano, após realização dos exames nacionais, os alunos que

não se encontrem numa destas situações:

a) tenham obtido classificação inferior a três simultaneamente nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática;

b) tenham obtido classificação inferior a três em três disciplinas, ou em duas e a

menção de Não Satisfaz em Área de Projecto.

9- A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão

dos alunos;

10- Em situações de retenção, compete ao Conselho de Turma elaborar um plano de

acompanhamento a aprovar pelo Conselho Pedagógico, que identifique as aprendizagens

não realizadas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do

Projecto Curricular da Turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo

subsequente;

a) no 9º ano, o relatório de retenção e plano de acompanhamento referidos no ponto

anterior devem, igualmente, ser elaborados para os alunos que não reúnem as

condições de admissão a exame;

b) em reunião, marcada especialmente para esse efeito, a realizar após o processo de

avaliação sumativa externa estar concluído e uma vez afixadas as pautas finais, o

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 45

Conselho de Turma elaborará o relatório de retenção e o plano de

acompanhamento para os alunos não aprovados.

11- Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi

retido em qualquer ano de escolaridade, à excepção do 9º ano, não possui as condições

necessárias à sua progressão, a proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita

à anuência do Conselho Pedagógico, com base em relatório que inclua:

a) processo individual do aluno;

b) apoios, actividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;

c) contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer

destes sobre o proposto;

d) parecer dos Serviços de Psicologia e Orientação;

e) proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento,

percurso alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respectiva

regulamentação.

12- A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno são elaborados com o

conhecimento e acordo prévio do encarregado de educação;

13- Os alunos que atingiram a idade limite da escolaridade obrigatória sem completarem o 9.º

ano de escolaridade podem candidatar-se à obtenção do diploma de Ensino Básico,

mediante a realização de exames nacionais;

14- Os alunos do ensino básico serão avaliados, salvo o disposto na alínea seguinte, de acordo

com o regime de avaliação definido no Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro;

a) os alunos que tenham, no seu programa educativo individual, devidamente

explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da

aplicação da medida educativa adicional «alterações curriculares específicas», serão

avaliados nos termos definidos no referido programa;

b) o programa educativo individual dos alunos que se encontram na situação referida na

alínea anterior constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua

progressão ou retenção num ano ou ciclo de escolaridade, bem como para a tomada

de decisão relativa à atribuição do diploma de ensino básico.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 46

9.2 Avaliação no Ensino Secundário

9.2.1 Considerações gerais

1- Conforme é preconizado no Decreto-Lei nº 74/2004 de 26 de Março, o nível secundário de

educação aponta para os seguintes princípios/valores orientadores do currículo:

a) formação e qualificação dos jovens para os desafios da contemporaneidade e

para as exigências do desenvolvimento pessoal e social;

b) aumento da qualidade das aprendizagens, indispensável à melhoria dos níveis

de desempenho e qualificação dos alunos e ao favorecimento da aprendizagem

ao longo da vida;

c) articulação com o ciclo de escolaridade anterior, com as outras formações de

nível secundário e com o ensino superior;

d) permeabilidade entre cursos, permitindo a reorientação do percurso escolar;

e) transversalidade da educação para a cidadania e valorização da língua e da

cultura portuguesas, em todas as componentes curriculares.

2- As aprendizagens a desenvolver pelos alunos têm como referência os programas das

diferentes disciplinas sendo, deste modo, a avaliação o processo regulador dessas

aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições

realizadas pelos alunos. A avaliação tem, assim, subjacentes os seguintes objectivos:

a) apoiar o processo educativo, de forma a sustentar o sucesso dos alunos;

b) certificar as competências adquiridas pelo aluno à saída do ensino secundário;

c) contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a

tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e o reforço da confiança social

no seu funcionamento.

3- Os resultados da avaliação das aprendizagens dos alunos devem ser objecto de

informação produzida, tratada e analisada pelos diferentes intervenientes e disponibilizada

à comunidade escolar, com o objectivo de proporcionar o desenvolvimento de práticas de

auto-avaliação por parte de todos os intervenientes neste processo.

9.2.2 Critérios de avaliação

1- Os critérios de avaliação, definidos pelo Conselho Pedagógico, sob proposta dos

Departamentos Curriculares, constituem referenciais comuns, sendo os mesmos

operacionalizados pelos Conselhos de Turma;

2- A classificação a utilizar nos testes, trabalhos individuais e de grupo, incluídos nas

Competências e Aprendizagens, é quantitativa e expressa numa escala de 0 a 20 valores;

3- A avaliação deve ter em consideração os seguintes Domínios/Objectos de Avaliação e os

respectivas ponderações:

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 47

DOMÍNIOS/OBJECTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÕES

Competências e Aprendizagens 70% a 85%

Com

petê

ncia

s

Tra

nsvers

ais

Participação

Domínio da Língua Portuguesa

Metodologia de Trabalho

5% a 20%

Valores e atitudes

5% a 10%

Notas:

1- Os domínios e/ou as ponderações acima apresentados, podem ser alvo de reajustamento pelos diferentes

Grupos Disciplinares, de acordo com a sua especificidade;

2- De entre os vários instrumentos de avaliação, contam-se os testes intermédios, nas disciplinas de Física e

Química A, Biologia e Geologia e Matemática A, nos 10º e 11º anos;

3- Os critérios específicos de cada disciplina encontram-se em anexo a este documento.

a) Competências e Aprendizagens

Serão avaliadas por critérios específicos definidos pelos Departamentos Curriculares;

b) Competências transversais:

Participação, domínio da Língua Portuguesa e metodologia de trabalho

Neste domínio deve-se ter em conta os seguintes aspectos:

i) frequência e pertinência da intervenção nas aulas;

ii) apresentação de dúvidas e opiniões;

iii) expressão oral e escrita;

iv) realização dos trabalhos de casa;

v) apresentação do material necessário para a aula.

Valores e atitudes

Na sua avaliação, devem ser considerados os seguintes aspectos:

i) interesse e empenho nas actividades propostas;

ii) responsabilidade no cumprimento das tarefas;

iii) espírito de cooperação e entre-ajuda;

iv) respeito pelas normas de funcionamento das aulas;

v) pontualidade e assiduidade;

vi) respeito pelos colegas e professores;

vii) respeito pelas instalações e pelo ambiente.

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9.2.3 Modalidades de Avaliação dos Cursos Científico-Humanísticos

Avaliação formativa

1- É contínua e sistemática, permitindo aos professores, alunos e encarregados de educação

obterem informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e

ajustamento de processos e estratégias;

2- Resulta na adopção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características

dos alunos e às aprendizagens a desenvolver.

Avaliação sumativa

1- A avaliação dos alunos do ensino secundário rege-se pelo disposto no Decreto-Lei n.º

74/2004, de 26 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de

6 de Fevereiro e pelo Decreto-Lei nº 272/2007; pela Portaria nº 550 D/2004, de 21 de

Maio, alterada pela Portaria nº 259/2006 de 14 de Março e pela Portaria 1322/2007 de 4

de Outubro;

2- A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de

desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e tem como objectivo a classificação,

expressa, em cada disciplina, na escala de 0 a 20 valores.

Avaliação sumativa interna

1- Integrada no processo de ensino-aprendizagem, é formalizada em reunião de Conselho de

Turma, no final de cada período e destina-se a informar o aluno e o seu encarregado de

educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens definidas para cada disciplina, bem

como a tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno;

2- No final do 3º período, a avaliação sumativa tem as seguintes finalidades:

a) apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno e do seu aproveitamento ao

longo do ano;

b) decisão sobre a progressão nas disciplinas e/ou transição de ano.

Condições de transição

1– O aluno está em condições de transição nas seguintes situações:

a) ter obtido classificação igual ou superior a 10 valores em todas as disciplinas;

b) ter obtido classificação inferior a 10 valores em uma ou duas disciplinas (Para este

efeito são também consideradas as disciplinas em que o aluno tenha sido excluído

por faltas ou anulado a matrícula);

c) ter sido classificado ao longo dos três períodos lectivos ou a dois dos três.

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2– Para efeitos de transição do 11º ano para o 12º ano são igualmente consideradas as

disciplinas em que o aluno não progrediu ou não obteve aprovação na transição do 10º para

o 11º ano;

3- No caso de ter havido apenas uma avaliação ao longo do ano, por motivos devidamente

justificados, é obrigatório a realização de uma Prova Extraordinária de Avaliação, nas

disciplinas em que a lei não exija a realização de exame nacional.

Condições de progressão

1- A progressão nas disciplinas verifica-se sempre que a classificação seja igual ou superior a

10 valores;

2- Quando o aluno transita com uma ou duas disciplinas com classificação negativa, progride

nessas disciplinas sempre que estas classificações não sejam inferiores a 8 valores;

3- Quando o aluno não transita de ano não progride nas disciplinas em que as classificações

sejam inferiores a 10 valores.

Condições de matrícula

1- Nas disciplinas trienais, não há lugar a matrícula quando haja duas classificações negativas

consecutivas nessas disciplinas;

2- A escolha das disciplinas a iniciar no 12º ano está sujeita à respectiva precedência;

3- Se o aluno tiver tido aproveitamento e/ou frequentado a disciplina bienal precedente com

assiduidade, até ao final do ciclo de estudos da mesma, pode escolher iniciar essa disciplina.

Condições de aprovação

1- A aprovação em disciplinas terminais, não sujeitas a exame nacional, verifica-se quando a

classificação final for igual ou superior a 10 valores e quando, nas disciplinas plurianuais, a

classificação no ano terminal da disciplina não for inferior a 8 valores;

2- A aprovação em disciplinas do 11º ano sujeitas a exame nacional, verifica-se quando a

classificação final for igual ou superior a 10 valores, e quando nas disciplinas plurianuais a

classificação de frequência no ano terminal da disciplina não for inferior a 8 valores,

aplicando-se para o efeito a fórmula seguinte:

CFD = (7CIF+3CE)/10

CFD=classif. Final da disciplina

CIF=classif. Interna final

CE= classif. Exame

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3- A aprovação e a classificação final em qualquer disciplina terminal podem ser obtidas

através da realização exclusiva de provas de exame.

9.3 Avaliação no âmbito dos Cursos Profissionais

9.3.1 Considerações gerais

1- A avaliação no âmbito dos cursos profissionais rege-se pela Portaria nº 550-C/2004, de 21

de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria nº 797/2006, de 10 de Agosto.

(Regras de organização, funcionamento e avaliação dos cursos profissionais);

2- A avaliação incide:

a) sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as

componentes de formação e no plano de FCT;

b) sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do Curso.

3– A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.

9.3.2 Critérios gerais de avaliação

1- A avaliação deve ter em consideração os seguintes domínios e as respectivas ponderações:

Domínios Indicadores a avaliar Ponderação

Saber e saber fazer

Aquisição/compreensão

60%

Saber ser/estar

Responsabilidade:

Trabalhos de casa;

Material (caderno diário/dossier/pen/

outro pedido pelo professor).

Pontualidade

Interesse e empenho/participação

Comportamento

40%

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9.3.3 Modalidades de avaliação

Avaliação formativa

1- A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao

professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o

desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e

estratégias.

Avaliação sumativa

1- A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,

traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e

as competências adquiridas pelos alunos;

2- A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do

aluno, e, após a conclusão do conjunto dos módulos de cada disciplina, em reunião do

Conselho de Turma;

3- Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do

acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor;

4- Expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular, a notação formal

de cada módulo, a publicitar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação

mínima de 10 valores, isto é, a classificação negativa não é publicitada. Nestes casos,

deverá aparecer na pauta “NR” – Não Realizado;

5- Independentemente do estipulado no ponto anterior, na pauta tem de constar o nome de

todos os alunos da turma;

6- A pauta é entregue à Direcção Executiva da Escola no prazo de oito dias úteis após a

conclusão do módulo em questão.

Avaliação extraordinária

1- Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos, têm a possibilidade de

requerer a avaliação dos mesmos através de uma prova de avaliação extraordinária a

realizar:

a) no final do ano lectivo (Julho), com os professores que leccionam a

disciplina/módulos respectivos;

b) no início do ano lectivo seguinte (Setembro), com docentes destacados para o

efeito pela directora do Agrupamento.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 52

2- Nas situações indicadas na alínea anterior, a inscrição para a prova extraordinária é

condicionada a um determinado prazo previamente fixado e publicitado a seu tempo;

3- A inscrição nas provas de Setembro deverá ser requerida pelos alunos no acto da

renovação da matrícula para o ano seguinte;

4- Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos que forem excluídos por

excesso de faltas.

Modalidades especiais de avaliação modular

1- Fora dos momentos de avaliação, anteriormente explicitados em “avaliação sumativa”, os

alunos têm a possibilidade de requerer junto do professor, uma nova data para efectuar

prova de qualquer dos módulos já avaliados, nesse ano lectivo, e não capitalizados pelo

aluno.

Realização de recuperações modulares (módulos em atraso)

1- Após o aluno demonstrar já ter adquirido as competências que não havia sido capaz de

evidenciar no momento da realização do primeiro exame de módulo, através de

desempenhos observáveis, o professor aplicará a prova nas condições seguintes:

a) na própria aula da sua disciplina;

b) nas horas de apoio que possui no seu horário, desde que disponíveis;

c) nas horas Ocupação Plena dos Tempos Escolares, comunicando-o à Direcção

Executiva.

2- Quando ocorrerem as situações indicadas nas alíneas b) e c) no ponto anterior, proceder-

se-á ao registo da actividade nos livros de ponto respectivos, bem como no livro de ponto

da turma, embora sem contabilização de horas.

Melhoria de classificações

1- Só está prevista a realização de melhoria de classificação aos alunos a quem tenha(m) sido

concedida(s) equivalência(s);

2- Para tal é necessário que o aluno esteja inscrito na(s) disciplina(s) e que o curso esteja em

funcionamento;

3- Os alunos que se encontrem na situação exposta anteriormente devem requerer a(s)

melhoria(s) na secretaria da escola, no prazo de 10 dias úteis após a concessão da(s)

equivalência(s).

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 53

Regime de precedências

1- Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada

programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização

de módulos anteriores;

2- Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objecto da precedência

curricular referida anteriormente (tendo o anterior por capitalizar), a avaliação desse

módulo ficará congelada durante o ano lectivo em que ocorrer a situação, até à

capitalização do módulo anterior.

Condições de progressão

1- A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respectivos módulos

de uma classificação igual ou superior a 10 valores;

2- Os alunos que se matricularam no 1º ano de qualquer curso profissional, só avançam para

o seguinte se tiverem realizado 85% do número total dos módulos previstos para esse ano

lectivo.

9.4 Avaliação na Educação Pré-escolar

A Educação Pré-Escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e

formas avaliativas utilizadas tradicionalmente noutros níveis de ensino. Os procedimentos a ter

em conta na avaliação na Educação Pré-Escolar estão definidos na Circular nº

17/DSDC/DEPEB/2007;

A avaliação tem como objectivo principal avaliar o processo e os efeitos para melhor adequar o

acto educativo às necessidades das crianças e do grupo. O processo avaliativo deverá ser

valorizado apenas, enquanto compara cada criança essencialmente com ela mesma;

Deve, igualmente, estimular o grupo para a planificação, para a avaliação das actividades e

para a sua auto-avaliação, principalmente no que respeita à persistência e ao interesse

manifestado na realização das actividades.

Instrumentos de Avaliação

A avaliação no Pré-Escolar baseia-se em indicadores colhidos em registos, grelhas e fichas de

observação de carácter formativo e qualitativo que o educador usa ao longo do ano para

conhecer cada uma das crianças, para aferir formas de proceder com o grupo e assim ir

planificando o seu trabalho.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 54

Os documentos de diagnóstico e os documentos de avaliação formal das crianças farão parte

dos processos individuais, assim como outros que o educador considere pertinentes para o

melhor conhecimento das mesmas.

As grelhas de recolha de informação sobre cada criança são da responsabilidade do educador.

Nas grelhas de avaliação deve-se adoptar a seguinte terminologia:

Competência adquirida;

Competência em aquisição.

Momentos de Avaliação

A avaliação é contínua e sistemática. A recolha das observações e respectiva reflexão são

efectuadas ao longo do ano, sendo que a determinação dos momentos oportunos para a sua

realização compete a cada educador.

No início do ano, é feita uma observação/avaliação diagnóstica, para as várias idades, tendo

em conta os perfis de competências traçados para as mesmas.

Ao longo do ano o educador, em reuniões ou em horas de atendimento, deve dar a conhecer

aos pais/encarregados de educação as aprendizagens dos seus educandos.

Trimestralmente, é elaborado um relatório reflexivo das práticas educativas.

No final do ano lectivo, dever-se-á:

▪ Elaborar um Relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo/Turma;

▪ Produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais

significativas de cada criança (grelha própria), realçando o seu percurso,

evolução e progressos, a anexar no processo individual do aluno;

▪ Comunicar aos pais/encarregados de educação e aos docentes do nível escolar

seguinte, o que as crianças sabem e são capazes de fazer, em reunião.

No final do Pré – Escolar o processo da criança transitará para o 1º ciclo.

10. Apoio Pedagógico Acrescido

10.1 Orientações para os apoios

a) A gestão das aulas de apoio é da responsabilidade do professor da disciplina, de acordo

com as características/dificuldades dos alunos;

b) No pressuposto anterior serão objecto de especial atenção os alunos

imigrantes/oriundos de outro sistema de ensino, que revelem necessidade de apoio

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 55

imediato, para uma melhor integração dos alunos na escola e/ou um melhor

desenvolvimento do seu processo de ensino-aprendizagem;

c) Os professores, em sede de Conselho de Turma, decidem e operacionalizam os apoios,

conforme o risco de insucesso antecipadamente avaliado por este Conselho.

10.2 Proponentes destes apoios

Professor da disciplina em questão;

Professores do Conselho de Turma;

Professor da Educação Especial, após elaboração do Programa Educativo Individual;

Serviço de Psicologia e Orientação.

10.3 Razões justificativas das propostas de apoio pedagógico

Dificuldades de leitura e compreensão/ interpretação de textos;

Dificuldades em redigir textos diversificados;

Dificuldades em elaborar resumos orais e escritos;

Dificuldades que se prendem com a aplicação de conhecimentos ao nível do

funcionamento da Língua Materna e das Línguas Estrangeiras;

Dificuldades na esquematização dos conteúdos leccionados;

Dificuldades de concentração, atenção e memória;

Dificuldades de raciocínio lógico/matemático;

Falta de conhecimentos de noções matemáticas;

Dificuldades na resolução de problemas;

Dificuldades ao nível cognitivo;

Dificuldades na organização do trabalho;

Dificuldades ao nível dos métodos e técnicas de estudo;

Problemas graves de saúde;

Perturbações do comportamento/emocionais: hiperactividade, dislexia, disgrafia,

disortografia, discalculia, entre outros;

Alunos oriundos de outros países.

11. Serviços Especializados de Apoio Educativo – Departamento de Educação

Especial e Serviços de Psicologia e Orientação

11.1 – Departamento de Educação Especial

Em colaboração com os Órgãos de Gestão e Coordenação, a sua acção deverá:

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a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as

crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas

adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

b) Promover a existência de condições nas escolas para a integração socioeducativa das

crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

c) Articular as respostas às necessidades educativas com os recursos existentes noutras

estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da

qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não

governamentais;

d) Organizar um dossier individual de cada aluno com NEE de carácter permanente, onde

constarão, entre outros, cópias dos seguintes documentos:

▪ Ficha de identificação do aluno;

▪ Ficha de referenciação;

▪ Relatório técnico–pedagógico;

▪ Relatórios médicos, psicológicos, terapêuticos e afins;

▪ Relatório de apoio pedagógico personalizado;

▪ Programa Educativo Individual;

▪ Adequações Curriculares Individuais ou Currículo Especifico Individual;

▪ Plano Individual de Transição;

▪ Fichas de avaliação sumativa trimestral;

▪ Relatório final.

e) Colaborar no processo de referenciação de alunos com necessidades educativas

especiais de carácter permanente, de acordo com o estipulado no Art.º5º do Dec. Lei nº

3/2008 de 7 de Janeiro;

f) Elaborar, em articulação com os outros intervenientes no processo, o relatório técnico –

pedagógico de avaliação de alunos com necessidades educativas especiais de carácter

permanente, de acordo com o estipulado no Art. 6º do Dec. Lei nº 3/2008, de 7 de

Janeiro;

g) Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos, de

forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos;

h) Colaborar com todos os intervenientes no processo ensino - aprendizagem, na gestão

flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos,

bem como às realidades locais;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 57

i) Contribuir para a implementação das medidas necessárias aos alunos com necessidades

educativas especiais;

j) Participar na melhoria de condições e do ambiente educativo da escola, numa

perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa;

k) Colaborar na elaboração do Plano Anual de Actividades, decorrente do Projecto

Educativo do Agrupamento que deverá, de forma concisa, consagrar a multiplicidade

dos apoios educativos a desenvolver na escola;

l) Com os professores do ensino regular, a colaboração revestirá a natureza de apoio nos

seguintes domínios:

▪ Flexibilização curricular;

▪ Gestão cooperativa na sala de aula;

▪ Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada;

▪ Construção e avaliação de programas educativos individualizados;

▪ Preparação de reuniões com pais/encarregados de educação e com os

Serviços de Psicologia e Orientação.

Natureza dos apoios

O apoio deve ser, preferencialmente, assumido pelo professor titular de turma.

a) O docente que presta o apoio educativo especializado deverá, sempre que lhe seja

solicitado, disponibilizar informação técnica para que o professor do ensino regular

venha a promover as condições adequadas à gestão do processo de ensino –

aprendizagem;

b) O apoio pode, contudo, ser prestado directamente ao aluno, no grupo/turma. Este tipo

de apoio deve acontecer durante um período de tempo, concertado entre os dois

docentes;

c) No caso de alunos com dificuldades transitórias nas aprendizagens instrumentais de

leitura, escrita e cálculo, pode ser benéfico dispensar-lhes um apoio intensivo,

designadamente para além do tempo lectivo;

d) A natureza e o tempo de apoio dedicado a cada aluno devem ser objecto de

programação específica e elaborada por todos os intervenientes no processo;

e) O conjunto de apoios educativos, tradicionalmente orientado para o aluno com

necessidades especiais de educação e, fundamentalmente centrado no professor de

educação especial, é alargado à comunidade educativa.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 58

12- Programas de Intervenção

12.1 Serviço de Psicologia e Orientação Escolar e Vocacional

Na escola funciona o Serviço de Psicologia e Orientação que tem como atribuições o

acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo,

bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da

escola e entre a comunidade.

São atribuições dos Serviços de Psicologia:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua

identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de

relações interpessoais da comunidade escolar;

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e

encarregados de educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista o

sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e adequação das respostas

educativas;

d) Assegurar, em colaboração com os outros serviços competentes, designadamente os de

Educação Especial, a detecção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da

situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas

curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não

escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o

seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de

ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio

dos estudos e formações como das actividades profissionais, favorecendo a

indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver acção de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o

processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação de professores, bem

como realizar e promover a investigação.

O SPO desenvolve as suas actividades de forma integrada, articulando-se, entre outros, com

os serviços locais de educação especial e com os serviços de medicina, pedagógica e de saúde

escolar.

São, ainda, competências dos serviços de Psicologia e Orientação desenvolver a sua acção nos

domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores e no apoio ao desenvolvimento do

sistema de relações da comunidade escolar.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 59

No 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, os serviços exercem ainda a sua

actividade no domínio da orientação escolar e profissional.

A nível do apoio psicopedagógico compete ao SPO, designadamente:

a) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às

actividades educativas;

b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à

sua eliminação;

c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de

desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e

potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

d) Elaborar os planos educativos individuais, ouvidos os restantes intervenientes no

processo educativo, e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime

educativo especial;

e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de

educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de

grupos de alunos, como a adequação de currículos e de programas;

f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o

encaminhamento de alunos com necessidades especiais para modalidades adequadas

de resposta educativa.

Quanto ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa

é da competência do SPO:

a) Colaborar com os órgãos de Direcção, Administração e Gestão da escola em que se

inserem;

b) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga

à escolaridade obrigatória, abandono precoce e o absentismo sistemático;

c) Articular a sua acção com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas

da Saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e

avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e

planear as medidas de intervenção mais adequadas;

d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio socioeducativo necessários ao

desenvolvimento de planos educativos individuais;

e) Colaborar em acções de formação e participar na realização de experiências

pedagógicas;

f) Colaborar, com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes

educativos, na perspectiva do seu acompanhamento psicossocial;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 60

g) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros

agentes comunitários a nível local;

h) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e encarregados de

educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do

desenvolvimento e da aprendizagem, na educação pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do

ensino básico.

No domínio da orientação escolar e profissional compete-lhes, designadamente:

a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do

seu projecto de vida;

b) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente

através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo e

de apoio individual no seu processo de escolha;

c) Realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas,

garantindo a participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais

utilizados;

d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de

trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo

das actividades profissionais;

e) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e

Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação

profissional;

f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em

geral, no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais

envolvem.

12.2 Plano Psico–Social

Frequentemente, diversos estabelecimentos de ensino deste concelho, na interacção com

crianças/jovens com dificuldade de aprendizagem escolar/problemas cognitivo-

comportamentais e afectivo-relacionais, reforçam o conceito de parceria com a Autarquia ao

solicitarem os profissionais de intervenção social. A este nível, Jardins-de-infância, Escolas do

1º, 2º e 3ºciclos, Escola Secundária de Lousada, colmatam as suas necessidades recorrendo

aos técnicos do Município de Lousada.

O Serviço de Psicologia, Sociologia, Serviço Social e Educação Social da Divisão de Acção

Social, em parceria com a Divisão de Educação, da Câmara Municipal de Lousada, tendo em

vista o estabelecido no PDS (Plano Desenvolvimento Social) da Rede Social do Município,

delineou um Programa de Intervenção – Programa D.I.C.A.S. (Diversidade, Inclusão,

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Complexidade, Autonomia e Solidariedade), o qual engloba os Planos Psico-Social de

Intervenção (P.P.S.I.) e o Plano de Prevenção Primária (3 P´s.) com a pretensão de colmatar

de uma forma assertiva e eficaz, a problemática na área da educação que ainda se verifica

actualmente neste Concelho: o insucesso/absentismo/abandono escolar. Acresce o elevado

número de processos da CPCJ – Lousada, relativos a diversas problemáticas que, não raras

vezes, têm adjacentes situações de insucesso/absentismo/abandono escolar.

Com o Plano Psico-Social de Intervenção (P.P.S.I.) pretende-se a concretização de 6 projectos

estruturantes.

Por sua vez o Plano de Prevenção Primária (3 P´s) constitui-se por mais 4 projectos,

nomeadamente:

5 Sentidos (Minimização do impacto de factores biopsicossociais que poderão limitar o

processo de aquisição das aprendizagens escolares);

∙ Cupido (Sensibilização dos alunos para vivências saudáveis da sexualidade juvenil);

prevenção primária e secundária das dependências (prevenção de consumo de

substâncias psico-activas e redução dos comportamentos de risco inerentes às

mesmas);

∙ Desporto e Cultura em Acção (Promoção de comportamentos saudáveis, de forma a

desenvolver competências sócio-culturais e relacionais).

Assim sendo, este programa visa intervir em várias áreas, nomeadamente:

Educação, através do combate ao abandono/absentismo escolar;

Saúde, através do diagnóstico individual de saúde no início da frequência escolar,

prevenção de consumo de substâncias psicoactivas e redução dos comportamentos de

risco inerentes às mesmas, sensibilização dos alunos para vivências saudáveis no

âmbito da sexualidade juvenil e, por último, resposta às situações sinalizadas pelos

estabelecimentos de ensino passíveis de serem intervencionadas pela saúde - 5

Sentidos, Prevenção Primária e Secundária das Dependências, Cupido e S.E.A.;

Desporto/Cultura, com a promoção de boas práticas;

Juventude, através da ocupação dos tempos livres;

Acção Social, (Psicologia, Sociologia, Serviço Social e Educação Social), com a adopção

de medidas de combate à pobreza e exclusão social.

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13. Orientações para Clubes/Projectos

a) Todos os projectos/clubes de desenvolvimento educativo que envolvam actividades de

complemento curricular realizam-se para além do horário destinado às diferentes áreas

estabelecidas no currículo;

b) Os projectos de desenvolvimento curricular enquadram-se no Projecto Educativo do

Agrupamento e integram o Plano Anual de Actividades;

c) Aos Projectos serão afectadas horas para coordenação e dinamização, de acordo com a

disponibilidade de crédito horário da Escola;

d) Tendo em vista a coordenação dos projectos/clubes desenvolvidos na Escola efectuar-

se-á, no mínimo, uma reunião ordinária, por período, com todos os responsáveis que

integram o Núcleo de Projectos;

e) No final do presente ano escolar, os professores responsáveis pelos projectos

desenvolvidos, elaborarão e entregarão aos órgãos da Direcção Executiva e Pedagógico

do Agrupamento um relatório de avaliação do trabalho realizado.

13.1 Núcleo de Projectos de Desenvolvimento Educativo

O Núcleo de Projectos é constituído por:

a) BE/CRE – Biblioteca e Centro de Recursos Educativos

A Biblioteca Escolar deve ser entendida como Centro de Recursos Multimédia de livre acesso,

destinado à consulta, pesquisa e produção de informação em diferentes suportes, ao dispor de

toda a comunidade educativa.

Além da Biblioteca da Escola sede, o Agrupamento conta com as bibliotecas das EB1 de Campo

e EB1 de Figueiras, igualmente integradas na Rede de Bibliotecas Escolares.

A Biblioteca/Centro de Recursos conta ainda com a Sala Multimédia (sala 209), o estúdio de

Produção Áudio e o estúdio TV/Vídeo que, embora a funcionar em espaços físicos distintos,

estão ao dispor de todos os alunos e professores que necessitem destes meios para

desenvolver os seus trabalhos ou projectos.

De acordo com os objectivos apontados, a Biblioteca pode e deve articular com os

professores/Departamentos e professores responsáveis pelos projectos do Agrupamento,

rentabilizando, deste modo, os seus recursos.

O número de computadores disponíveis para os alunos na sala da Biblioteca é reduzido. Assim,

a Biblioteca/Centro de Recursos entende por necessário estabelecer uma parceria com os

professores responsáveis das TIC, no sentido de promoverem a formação na área da

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 63

informática e utilização da Internet, nas horas que dispõem para apoio aos alunos. Esta

formação deve ser dada, preferencialmente, na sala TIC, podendo os alunos, no entanto,

utilizar os computadores da Biblioteca, em qualquer outra situação.

b) Rádio N – Rádio Escola / Produções Áudio

O projecto R@dioN procura desenvolver acções que utilizem a linguagem radiofónica e as

novas tecnologias como instrumentos de enriquecimento pedagógico da comunidade escolar.

Entre outras vertentes, pretende-se que a R@dioN funcione através de um planeamento

semanal de programas a serem desenvolvidos pelos alunos da escola, individualmente ou em

grupos de 2 ou 3 elementos.

Enquadrado nos mesmos objectivos, este projecto está aberto à participação dos professores e

alunos de todo o Agrupamento de Escolas Lousada Oeste.

Para além dos previstos programas em directo, a R@dioN manterá no PortalN um espaço de

Rádio On-line.

c) Portal N e Moodle N

O projecto PortalN refere-se, em termos sumários, à construção, manutenção e dinamização

de um portal de conteúdos do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, e da E.B. 2/3 de

Nevogilde em particular, na Internet. Este portal pretende assumir-se, entre outros aspectos,

como uma plataforma de ligação entre as várias escolas do agrupamento e a comunidade

educativa e local, permitindo explorar as potencialidades da rede global de comunicações, no

sentido de fortalecer a ligação entre a escola e a respectiva comunidade, num contexto

dinâmico e participativo.

O MoodleN, por seu turno, compreende a manutenção e dinamização de uma plataforma de

ensino à distância do tipo “moodle” na Internet. Em conjunto, o PortalN e o MoodleN

assumem-se como ferramenta de divulgação de informação, de produção do conhecimento,

assim como de inovação e da mudança das práticas educativas no contexto Sociedade de

Informação.

d) PTIC 23 – Projectos TIC 2º/3º Ciclos

Com este projecto pretende-se habilitar os alunos e docentes de competências e capacidades a

nível tecnológico, de modo a introduzir e renovar métodos de ensino de modo a que as novas

tecnologias tenham um papel mais central e permitam o acompanhamento de toda a inovação

tecnológica. Este projecto visa ainda promover a formação acrescida de docentes no âmbito da

utilização das ferramentas TIC, com especial relevo para a utilização dos quadros interactivos,

das plataformas de gestão de conteúdos e de ensino à distância (PortalN e MoodleN) e

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 64

desenvolver as competências que permitam a criação autónoma de conteúdos e de gestão de

blogues ou páginas pessoais (por incorporação do projecto BlogsN).

e) Viver com Saúde

O projecto “Viver Com Saúde” visa uma intervenção no âmbito da saúde escolar, de modo a

proporcionar uma maior sensibilização por parte das crianças e jovens para comportamentos

de risco, por um lado e promover hábitos saudáveis, assim como o entendimento do conceito

de saúde por parte dos mesmos, dos seus estilos de vida e das suas interacções com cenários

envolventes (escola, família, pares e estruturas comunitárias).

Este Projecto tem como finalidade contribuir para que as Escolas do Agrupamento promovam a

educação para a saúde em meio escolar, através do desenvolvimento de diversas actividades.

A sua implementação é de particular importância, dado o número de crianças e jovens que

pode alcançar e as idades em que estes se encontram. Estas variáveis facilitam a aquisição de

hábitos de vida saudáveis e que se mostram fundamentais na formação de adultos sadios e

equilibrados.

Neste sentido, assume particular relevância o desenvolvimento de um trabalho integrado em

parceria com a Comunidade Escolar, o Centro de Saúde, a Câmara Municipal, entre outras

entidades.

O Projecto “Viver com Saúde” deverá funcionar como uma plataforma transversal,

multidisciplinar e em articulação com outras estruturas da Escola e da Comunidade. A sua

implementação permitirá desenvolver uma forte componente prática no sentido de mobilizar

activamente os alunos em direcção aos objectivos propostos.

Assim, no ano lectivo 2009-10 serão, genericamente, abordados os temas:

Alimentação e exercício físico;

Sexualidade e DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis);

Consumo de substâncias psico-activas;

Violência em meio escolar.

Este Projecto “Viver com Saúde” é aplicado e desenvolvido pelos seguintes intervenientes:

Coordenadora do Projecto;

Equipa do Projecto;

Directores de Turma;

Professores que leccionem Áreas Curriculares Não Disciplinares;

Equipa de psicólogos da escola;

Outros intervenientes convidados para actividades pontuais.

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f) PatrimónioN – Projecto Património na Rota do Românico

O objectivo deste projecto é divulgar o património do Concelho de Lousada e, ao mesmo

tempo, permitir que os alunos tomem consciência da importância da preservação do mesmo

como forma de manter a sua memória viva, visando, entre outros aspectos, a divulgação do

património cultural da região (monumentos, gastronomia, tradições, música, lendas), a

sensibilização para a defesa do património cultural em geral, o desenvolvimento do espírito

crítico e do sentido estético e a divulgação dos Monumentos da Rota do Românico.

g) Clube de Teatro

Pretende-se, com este projecto, promover o crescimento de um grupo de teatro na Escola EB

2, 3 de Nevogilde, cujos actores serão os alunos.

Uma vez constituído o grupo (que pode e deve sofrer sucessivas alterações em termos de

constituição ao longo dos diversos anos lectivos), a principal finalidade é a animação de

eventos realizados na e pela Escola, bem como a organização e apresentação de iniciativas da

responsabilidade do próprio grupo de teatro.

h) PAV – Projecto Audiovisual – WeB TV (TVN)

Com a implementação do Plano Tecnológico da Educação qualquer computador da escola tem

capacidades de edição de vídeo, o que permite a qualquer elemento da comunidade educativa

produzir o vídeo que necessitar. Pretende-se que, desta forma, que os conteúdos produzidos

deixem de estar centrados num grupo restrito de pessoas, passando cada um a produtor do

seu conteúdo vídeo; assim este projecto colabora nessa produção, promovendo formação

individual aos interessados. Pretende colaborar na descoberta de ferramentas de produção e

técnicas de execução e linguagem audiovisual, bem como dar apoio ao projecto República de

Jovens, onde cada turma irá ter elementos que poderão produzir conteúdos para alimentar o

projecto TVN, assumindo-se, desta forma, como um projecto de vertente formadora e

colaborativa.

i) Clube Astro – Astronomia

O clube de astronomia pretende assumir-se como um espaço de divulgação e sensibilização

científica, nomeadamente no âmbito da Astronomia. As actividades a desenvolver basear-se-

ão, essencialmente, na utilização e rentabilização das potencialidades do telescópio, mediante

a realização de actividades nocturnas e diurnas, visando, entre outros aspectos, despertar nos

alunos o interesse pela Astronomia, dar a conhecer e aplicar métodos e técnicas de trabalho

em Ciências e promover a divulgação da Astronomia a toda a Comunidade Escolar.

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 66

j) Clube de Fotografia

Este projecto pretende ir ao encontro do interesse e curiosidade, quer por parte dos alunos,

quer por parte de professores que frequentemente solicitam a abordagem de temas

relacionados com fotografia. Pretende-se também criar uma equipa que proporcione diferentes

olhares sobre as várias actividades do PAA, partilhando estas perspectivas com toda a

comunidade escolar e com todo o universo da Internet, uma vez que o PortalN será um dos

veículos desta divulgação.

K) Clube ECOgilde

ECO-GILDE é um Projecto de educação ambiental que pretende articular quatro campos de

acção:

i) Monitorização ambiental;

ii) Parcerias;

iii) Projectos:

Prosepe - projecto de liberdade e de vivência, assente no voluntariado, que dinamiza

jovens, professores e restante comunidade escolar para a preservação da floresta e, em

particular, para a sua defesa contra incêndios, podendo ser desenvolvido em todos os

níveis de ensino.

Eco-Escolas - programa internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o

trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da educação ambiental.

Fornece, fundamentalmente, metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e

enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.

Horta BioGilde – projecto que visa, ainda, a criação de um espaço lúdico - pedagógico

e interactivo, utilizando conceitos da agricultura biológica que permite aos alunos um

contacto directo com a natureza, preservando a flora, fauna, estimulando a consciência

ecológica.

Iv) Actividades Pedagógicas - dirigidas aos vários níveis de ensino das escolas (JI, EB1 e EB

2,3) do Agrupamento, aos respectivos docentes, assistentes operacionais e encarregados de

educação.

l) Revista Tesouro Escondido

O grupo de E.M.R.C. pretende dar continuidade ao projecto da revista “Tesouro Escondido”. O

objectivo é explorar os conteúdos da disciplina, na qual estão incluídos os valores

indispensáveis para a formação/crescimento do discente, enquanto pessoa. Os valores

abordados em cada número publicado da revista serão definidos em conjunto pelos

professores de E.M.R.C.. Além disso, pretende-se englobar toda a comunidade educativa na

consecução deste projecto e trabalhar em rede com outros clubes existentes na escola: R@dio

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N; Clube de Fotografia e Clube de Informática. Por fim, os conteúdos desta revista serão

divulgados e aprofundados num programa de rádio previsto na R@dioN e no respectivo

blogue.

m) Projecto Protecção Civil – Socorrismo

Tem como objectivo familiarizar os alunos com conceitos e práticas relacionadas com a

Protecção Civil. Pretende promover a transmissão de noções básicas e competências que

permitam a compreensão da área da Protecção Civil, com especial relevo para as medidas de

prevenção, intervenção e reabilitação de riscos e danos a pessoas e ao meio ambiente.

Enquadra-se nesta perspectiva, entre outros aspectos, a abordagem das normas gerais de

organização e funcionamento em Protecção Civil; as estratégias de prevenção e actuação em

situações de emergência; as estratégias de mitigação de danos; as normas gerais de

elaboração de planos municipais de protecção civil; as formas de intervenção e reabilitação em

áreas de emergência; as medidas de divulgação e comunicação de riscos, antes, durante e

após eventos e os exemplos de organização e funcionamento de entidades de Protecção Civil a

nível nacional e internacional.

n) Projecto “Ciência, Matemática e Tecnologia no 1º CEB”

O Primeiro Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) tem em curso dois projectos suportados por

material, na sua maioria financiado pelo Programa Nacional “Ciência Viva” (CV) que, no

presente ano lectivo de 2009-2010, se encontra em desenvolvimento de forma mais

estruturada, sustentada, articulada e supervisionada.

Além das valências Ciência e Matemática, a componente TIC também está integrada nestes

projectos. Assim, no presente ano lectivo, existe ainda uma Coordenação para a promoção e

desenvolvimento integrado destes projectos.

O seu desenvolvimento deverá ser potenciado com as componentes:

o Organizacional

o Formativa/Reflexiva

o Planeamento

o Avaliação

o Calendarização e participação em eventos

O público-alvo preferencial será todo o universo dos alunos do 1º CEB com a parceria da

Comunidade Educativa de cada Estabelecimento do 1º CEB, mas com a possibilidade de

participação de toda a Comunidade que integra o Agrupamento.

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Organigrama Funcional

O desenvolvimento deste projecto implica a existência de um coordenador, bem como de um

docente por cada estabelecimento de 1º CEB, o qual terá a responsabilidade de dinamizar as

actividades locais; poderá ser um por cada Núcleo ou um docente para cada actividade, em

cada Núcleo.

O papel do responsável, em cada estabelecimento, será de primordial importância para a

dinâmica dos diferentes projectos na:

o Gestão de recursos materiais;

o Dinamização de acções de planificação, planeamento e avaliação pedagógica;

o Organização da participação em eventos calendarizados;

o Avaliação da actividade desenvolvida.

Formativa/Reflexiva: A actividade reflexiva em torno da acção pedagógica é determinante para

uma execução articulada. Esta reflexão deverá focar:

o Dinâmicas de carácter pedagógico;

o Potencialidades materiais existentes;

o Aspectos científico-didácticos envolvidos.

A organização desta formação estará a cargo do coordenador do projecto, em função das

necessidades identificadas pelos professores com assento no Conselho de Docentes.

Planeamento e Avaliação: O planeamento deverá ser negociado entre os pares para cada ano

de escolaridade com vista a um quadro de competências do agrupamento.

A avaliação reflexiva e fundamentada deverá ser realizada por cada estabelecimento EB1 sob a

orientação do responsável do projecto respectivo com foco nas competências adquiridas pelos

alunos relativamente aos temas e actividades desenvolvidas, assim como recursos materiais e

humanos envolvidos. Deverá ser realizada de forma a haver uma leitura por anos de

escolaridade e por estabelecimento de ensino.

A participação em eventos é uma forma de aplicação de competências e de dar visibilidade ao

trabalho realizado.

CMT 1º CEB

Ciência, Matemática e Tecnologia Outros projectos

Ciência Tecnologia Matemática

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Assim, deverão ser agendadas acções inter-escolas, inseridas no Agrupamento, desde o nível

pré-escolar ao 9ºano de escolaridade e outros agrupamentos.

Esta calendarização estará a cargo do Conselho de Docentes, de acordo com as propostas

apresentadas pelos docentes.

14. Projectos em curso

a) Plano de Matemática

Este plano permite uma articulação vertical mais eficaz ao longo do ensino básico. Deve dar

uma formação aos alunos que lhes permita compreender e utilizar a Matemática, ao longo do

percurso escolar de cada um, nas diferentes disciplinas em que ela é necessária, mas

igualmente depois da escolaridade, na profissão, na vida pessoal e em sociedade.

Os objectivos deste Plano continuam a ser pertinentes e a ir de encontro às dificuldades

diagnosticadas no início da implementação do mesmo, a saber:

Falta de determinados conteúdos estruturantes que permitam a compreensão das

matérias leccionadas;

Falta de hábitos/métodos de trabalho e estudo;

Falta de interesse e empenho na realização das actividades propostas na sala de aula

e/ou nos trabalhos de casa;

Falta de atenção/concentração;

Falta de autonomia e responsabilidade;

Dificuldades no domínio da Língua Portuguesa;

Dificuldades na aquisição, relacionação e aplicação dos conhecimentos;

Dificuldades na compreensão/interpretação de ideias e enunciados simples;

Dificuldades ao nível do cálculo mental e escrito;

Dificuldades de raciocínio lógico/abstracto;

Dificuldades na análise, síntese e avaliação de situações;

Dificuldades em utilizar os instrumentos auxiliares (máquina de calcular, compasso,

régua, transferidor…);

Dificuldades na comunicação matemática;

Dificuldades em entender o significado dos conceitos, bem como em relacioná-los com

outros conceitos matemáticos e não matemáticos;

Dificuldades em reconhecer regularidades e compreender relações;

Dificuldades em acompanhar e analisar um raciocínio ou estratégia matemática;

Dificuldade em seleccionar e aplicar uma estratégia que lhes permite resolver o

problema/situação problemática;

Falta de predisposição para a aprendizagem da disciplina motivada por:

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a) sucessivos níveis inferiores a três/NS ao longo do(s) ciclo(s) que condicionou a

aprendizagem e a motivação;

b) encarar a aprendizagem apenas de uma forma lúdica, descurando o esforço e o

trabalho que lhe são inerentes.

Deste modo, reforçaram-se as medidas de apoio no sentido de melhor potencializar a

concretização dos objectivos definidos:

Adquirir competências ao nível da Língua Portuguesa que permitam a interpretação de

textos, a capacidade de comunicação e a capacidade de produção de sínteses e de

explicitação de raciocínios produzidos;

Desenvolver o cálculo mental e lógico/abstracto;

Adquirir e aplicar as competências de todos os conteúdos que constam dos programas;

Reforçar os conteúdos estruturantes através da resolução de exercícios/problemas nas

aulas de Estudo Acompanhado;

Aprender a resolver problemas e desenvolver o raciocínio, em particular o raciocínio

demonstrativo;

Adquirir competências para a utilização das Tecnologias de Informação e materiais

manipuláveis;

Reconhecer a importância da Matemática na prática do dia-a-dia;

Reconhecer a importância da Geometria;

Aprender a utilizar uma Matemática mais experimental;

Desenvolver o espírito crítico;

Desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender;

Desenvolver hábitos de persistência e autoconfiança;

Desenvolver a criatividade e a fluidez de ideias;

Melhorar aptidões, atitudes e conhecimentos;

Melhorar as capacidades de relacionar, inferir e concluir sobre conhecimentos da

Matemática, utilizando materiais e meios mais adequados.

As estratégias a desenvolver pretendem contribuir para a concretização dos objectivos

definidos. Assim, o Plano da Matemática é aplicado da seguinte forma:

1º ciclo:

– Reforço dos conteúdos programáticos nas aulas de apoio ao estudo com a professora

titular de turma;

– Apoio mais individualizado aos alunos que revelam mais dificuldades dentro da sala,

quando possível;

– Resolução de situações problemáticas com maior frequência, recorrendo a situações do

dia-a-dia.

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2º Ciclo:

5º e 6º anos

– Em Estudo Acompanhado, com o professor da área de Matemática/Ciências da Natureza

e o professor da área das letras, optimizando, desta forma, a ligação entre a linguagem

simbólica da Matemática e a linguagem corrente, designadamente na interpretação de

textos, situações problemáticas e raciocínio matemático, bem como na aquisição de

métodos de estudo e de sistematização específicos da disciplina;

– Em assessoria, a ser concretizada, sempre que possível, nos últimos 45 minutos de

cada bloco, com um professor de Matemática na sala de aula ou no espaço do Clube de

Matemática (em pequeno grupo);

– Leccionação de um bloco, sempre que possível, na sala específica de Matemática, uma

vez que é nesta que se encontram todos os materiais de vertente lúdico-didáctica, de

apoio educativo e de aplicações multimédia;

– Apoio em pequeno grupo, no espaço do Clube de Matemática/sala de aula, por um

professor de Matemática, na aula de Estudo Acompanhado.

3º Ciclo:

7ºano

– Rentabilização do tempo de oferta de escola (45minutos), atribuído à disciplina de

Matemática;

– Assessoria, na aula de 45 minutos, com um professor de Matemática;

– Na área de Estudo Acompanhado, aplicado, sempre que possível, pelo docente de

Matemática, para trabalhar questões de método de estudo, raciocínio lógico/abstracto,

resolução de problemas e reforço dos conteúdos estruturantes;

– Leccionação de um bloco, sempre que possível, na sala de Matemática.

8ºano

– Em assessoria, a ser concretizada, sempre que possível, nos últimos 45 minutos de

cada bloco, com um professor de Matemática;

– Na área de Estudo Acompanhado, aplicado, sempre que possível, pelo docente de

Matemática, para trabalhar questões de método de estudo, raciocínio lógico/abstracto,

resolução de problemas e reforço dos conteúdos estruturantes;

– Leccionação de um bloco, sempre que possível, na sala de Matemática.

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9ºano

– Em assessoria, a ser concretizada, sempre que possível, nos últimos 45 minutos de

cada bloco, com um professor de Matemática;

– Apoio Pedagógico Acrescido em meio bloco, sempre que possível, com o professor de

Matemática da turma.

Aspectos gerais:

Contacto com os Encarregados de Educação através dos Directores de Turma, para

apresentação do projecto e dos objectivos a atingir, sendo, para o efeito, distribuído

um desdobrável no início do ano lectivo aos encarregados de educação dos alunos de 5º

e 7º anos; este plano implica a co-responsabilização/envolvimento dos encarregados de

educação no processo ensino-aprendizagem, sendo estes, continuadamente informados

do desempenho dos seus educandos;

Elaboração de um teste diagnóstico, no início do ano lectivo, calibrado para todos os

alunos de cada ano de escolaridade;

Elaboração de um teste calibrado, para todos os alunos de cada ano de escolaridade, no

final de cada período;

Análise dos resultados obtidos nos testes calibrados em reunião do Plano de

Matemática;

Continuidade do Clube de Matemática Divertida, com o objectivo de apoiar os alunos e

diversificar actividades lúdicas, sendo, para isso, atribuídos 45 minutos a cada

professor, quando possível;

Selecção dos “Alunos Cooperantes” nas turmas, feita pelo professor de Matemática.

Estes, deverão ser alunos dotados de conhecimento médio ou médio superior, na

disciplina e coadjuvarão colegas com maior dificuldade na execução das tarefas

propostas. O trabalho desenvolvido pelo aluno cooperante será objecto de ponderação

na sua avaliação;

Realização de Testes Intermédios - 8º e 9º anos - e modelos de provas de aferição -

6º ano - disponibilizados pelo GAVE - tendo como principais finalidades permitir, a cada

professor, aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito

nacional, bem como ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão

da sua aprendizagem e, ainda, à sua progressiva familiarização com instrumentos de

avaliação externa.

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b) Plano Nacional de Leitura

O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa lançada pelo Governo, da responsabilidade do

Ministério da Educação em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos

Assuntos Parlamentares e constitui-se como uma resposta institucional face aos preocupantes

níveis de literacia da população em geral e, em particular, dos jovens.

Concretiza-se num conjunto de medidas destinadas a promover o desenvolvimento de

competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e

aprofundamento dos hábitos de leitura entre a população escolar.

São objectivos do Plano Nacional de Leitura:

A promoção da leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual e de

progresso colectivo;

A criação de um ambiente social favorável à leitura;

A inventariação e a valorização de práticas pedagógicas e outras actividades que

estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos;

A criação de instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o

desenvolvimento da leitura;

O enriquecimento das competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de

professores, mediadores de leitura, formais e informais;

A consolidação e ampliação do papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de

Bibliotecas Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura;

A obtenção de resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e

internacionais de avaliação de literacia.

Educação Pré-Escolar

Explorar a literatura para a infância junto das crianças é o resultado do reconhecimento da

importância do papel da literatura nesta fase de desenvolvimento.

O convívio/contacto diário com o livro e as suas histórias desenvolve competências que se

revelam, mais tarde, importantes na capacidade de produzir e perceber textos narrativos,

orais e escritos. Em idade pré-escolar, o contacto com a escrita tem como instrumento

fundamental o livro.

Através dos livros, as crianças também descobrem o prazer da leitura e desenvolvem a

sensibilidade estética.

Neste âmbito, os jardins-de-infância do Agrupamento promovem as seguintes estratégias:

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Leitura em Família – As crianças levam um livro para casa, uma vez por semana, em

mala própria, para lerem em conjunto com os pais e/ou outros familiares. No final da

leitura, os adultos devem ajudar a criança a fazer o registo de opinião em folheto

próprio;

Acções de Sensibilização para a família (em reuniões de pais, em datas festivas….);

Articulação com a Biblioteca Municipal de Lousada, implementando o projecto “JI da

Sociedade do Conhecimento: de pequeno se promovem as literacias para desenvolver

competências” em todos os jardins-de-infância do concelho, sendo que este será

concretizado até final de 2009, passando pela organização e informatização de todos os

materiais existentes no âmbito da leitura e jogos didácticos;

Articulação com a Biblioteca da escola-sede em todas as actividades propostas;

Participação e dinamização da Semana da Leitura.

1º ciclo

As escolas do 1º ciclo desenvolvem o Plano Nacional de Leitura na componente lectiva, sendo

da responsabilidade do professor titular de turma a gestão dos períodos destinados à leitura.

Salienta-se que existe uma permuta de colecções de livros (12 unidades por título), entre

todas as escolas do agrupamento, recomendado no P.N.L., que estão sediadas na Biblioteca

Escolar de Campo.

Paralelamente a estas actividades tem sido estimulado o empréstimo domiciliário de livros,

existentes nas diferentes escolas, bem como os da Biblioteca Municipal Itinerante.

2º e 3º ciclos

No ano lectivo de 2006/07 foi lançado no 2º ciclo o projecto “Quantos mais Livros Melhor”,

com base em recomendações de listas de livros organizadas por níveis de dificuldade, bem

como orientações para actividades (site) a ser desenvolvido da seguinte forma:

Selecção e aquisição de livros de acordo com lista recomendada (2 livros por período);

Implementação na sala de aula (1 tempo semanal), recorrendo a diversas estratégias

de leitura: leitura em voz alta, silenciosa, dialogada, expressiva, quer por parte dos

alunos quer do professor.

No ano lectivo de 2007/2008, o alargamento do Plano Nacional de Leitura estendeu-se ao 3º

ciclo -“ Ler é um desporto” e, gradualmente, será ampliado a adultos, jovens universitários,

jovens sem hábitos de leitura - “Um livro, um amigo de palavra”, bem como a adultos, jovens

e crianças em hospitais, centros educativos de reinserção, centros de 3ª idade e prisões -

“Leitura sem fronteiras”.

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No ano lectivo de 2008/2009, e de acordo com as orientações do Ministério da Educação, o

grupo disciplinar de Língua Portuguesa do 3º ciclo elaborou um projecto de promoção de

leitura, intitulado “(A)Braços com os Livros”. Este foi seleccionado, de entre os cem elegíveis,

tendo a escola beneficiado de apoio para aquisição de obras para leitura orientada em sala de

aula e leitura autónoma.

No presente ano lectivo, 2009/2010, à semelhança do que tem vindo a ser desenvolvido nos

anos anteriores, os grupos disciplinares de Língua Portuguesa dos 2º e 3ºciclos continuarão a

orientar as suas práticas de forma a servir os objectivos do Plano Nacional de Leitura,

anteriormente referidos.

Para o 2ºciclo foi disponibilizada uma verba do PNL para aquisição de livros de leitura

orientada.

c) Desporto Escolar

No âmbito do Projecto de Desporto Escolar, que engloba as actividades interna e externa e,

pretendendo proporcionar aos nossos alunos experiências em diferentes modalidades, foram

seleccionadas as seguintes:

- Andebol e Patinagem - como projectos de continuidade, visto que estas modalidades já

existem na escola desde há quatro anos. Além disso, e relativamente ao andebol, desde o fim

do ano lectivo anterior que alguns dos nossos alunos fazem parte de uma equipa federada que

futuramente representará a nossa escola. Esta situação vai de encontro a um dos principais

objectivos do Desporto Escolar, que é a inclusão dos alunos do Desporto Escolar no Desporto

Federado.

- Basquetebol - modalidade muito incrementada no concelho, pois existe um clube com

federados (LAC). Na escola, há condições materiais excelentes para a prática da modalidade e

muito interesse revelado pelos alunos.

- Golfe – é uma modalidade que já funciona na escola. Tem como objectivo dar continuidade

ao trabalho de anos transactos, tendo em conta a grande adesão dos alunos do sexo feminino

e também o facto de ser uma modalidade favorável à integração de alunos com deficiência.

- Orientação - esta modalidade surgiu na sequência do interesse e forte entusiasmo

demonstrado pelos alunos, após terem experimentado uma prova de orientação realizada na

escola. Abrange os alunos de todas as idades e sexos, permitindo, assim, a participação de

todos, sem excepção.

- Ténis – modalidade nova na escola que proporciona aos nossos alunos novas experiências

desportivas, que também pode abranger os alunos de todas as idades e sexo.

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- Dança aeróbica - esta modalidade surgiu na sequência do interesse e forte entusiasmo

demonstrado pelos alunos; abrange os alunos de todas as idades e sexos, permitindo, assim, a

participação de todos, sem excepção.

O projecto visa os seguintes objectivos fulcrais:

Proporcionar a prática desportiva de carácter lúdico/recreativo ao maior número de

alunos possível;

Promover a prática de actividades desportivas variadas;

Realizar actividades desportivas que satisfaçam as expectativas dos alunos e que lhes

permitam um desenvolvimento saudável e harmonioso;

Proporcionar actividades de formação e orientação desportiva;

Contribuir para a formação pessoal e social do aluno, permitindo-lhe a aprendizagem

das regras e valores democráticos;

Promover o fair-play entre alunos;

Motivar os alunos, através da prática desportiva, com vista a uma melhor integração

dos mesmos na comunidade escolar, reduzindo assim potenciais comportamentos

desviantes;

Integrar, sempre que possível, os alunos do Desporto Escolar no Desporto Federado.

d) Clube Matemática Divertida

Este projecto consiste no desenvolvimento das seguintes actividades (sempre que os docentes

não estejam em OPTE):

Orientação dos alunos na pesquisa de informação, nos vários suportes disponíveis

(livros, Internet…);

Acompanhamento individualizado dos alunos na realização de diferentes actividades:

trabalhos de casa, de pesquisa, de selecção e organização de informação.

Entre os objectivos visados com a dinamização deste clube, destacam-se:

▪ Adquirir competências ao nível da Língua Portuguesa que permitam a interpretação de

texto, a capacidade de comunicação e a capacidade de produção de sínteses e de

explicitação de raciocínios produzidos;

▪ Usar a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada às situações de

comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa perspectiva de construção

pessoal do conhecimento;

▪ Desenvolver o cálculo mental e lógico/abstracto;

▪ Adquirir e aplicar as competências de todos os conteúdos que constam dos programas;

▪ Ajudar a aprender, a resolver problemas e desenvolver o raciocínio, em particular o

raciocínio demonstrativo;

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▪ Ajudar a adquirir competências para a utilização das Tecnologias de Informação e

materiais manipuláveis;

▪ Desenvolver a autonomia para a realização de tarefas de pesquisa, organização,

tratamento e produção de informação;

▪ Reconhecer a importância da Matemática na prática do seu dia-a-dia;

▪ Reconhecer a importância da Geometria;

▪ Aprender a utilizar uma Matemática mais experimental;

▪ Desenvolver o espírito crítico;

▪ Desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender;

▪ Desenvolver hábitos de persistência e autoconfiança;

▪ Desenvolver a criatividade e a fluidez de ideias;

▪ Adquirir e aplicar as competências de todos os conteúdos que constam dos programas;

▪ Superar problemas de alguns alunos, ao nível da organização do estudo, dos materiais e

da realização de tarefas;

▪ Pesquisar, seleccionar e interpretar informação de forma crítica em função de questões,

necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos;

▪ Comunicar o conhecimento resultante da interpretação da informação, utilizando formas

diversificadas;

▪ Exprimir dúvidas e dificuldades;

▪ Planear e organizar a sua própria aprendizagem;

▪ Confrontar métodos diferentes de trabalho para a realização da mesma tarefa;

▪ Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e

pelo dos outros.

e) Clube de Música

O Clube de Música cresceu a partir da necessidade de desenvolver nos alunos actividades

diferenciadas que não podem ser desenvolvidas dentro do espaço formal da sala de aula. Ao

mesmo tempo, visa, também, ocupar os alunos nos seus tempos livres de uma forma lúdica.

Tem como objectivo primordial, o desenvolvimento de actividades integradas nas áreas da

prática instrumental (Instrumental Orff, Prática de Teclado, Guitarra, Flauta) e Prática Vocal.

O trabalho deverá ser desenvolvido semanalmente e de acordo com a disponibilidade de

professores e alunos, assim como das salas disponíveis.

Objectivos a atingir:

Despertar nos alunos o interesse pela prática musical;

Desenvolver a criatividade;

Desenvolver a capacidade de expressão e comunicação;

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Desenvolver competências de execução/interpretação vocal e instrumental através de

actividades da prática instrumental.

f) Jornal escolar – “ Letrinhas a Oeste”

O “Letrinhas a Oeste” é um jornal trimestral. Nele, são publicadas todas as notícias

relacionadas com temas de interesse, sugeridos e desenvolvidos pelos alunos do Pré-Escolar e

1º Ciclo.

Objectivos:

Privilegiar a ligação entre os vários parceiros que constituem a comunidade educativa;

Ser veículo de informação e divulgação do que acontece no espaço escolar e na

comunidade;

Despertar nos alunos do 1º Ciclo e do Pré-escolar um espírito de cooperação entre

pares;

Estimular para a escrita e investigação;

Promover as capacidades criativas aplicadas à comunicação, empregando os conteúdos

aprendidos na sala de aula;

Ensinar as crianças a viver o seu meio utilizando o jornal como elo de ligação entre a

instituição escolar, a família e a comunidade envolvente.

Público-alvo: Comunidade escolar, família e meio envolvente.

15. Competências

15.1. Considerações gerais

O termo “competência” refere-se a uma noção ampla que integra conhecimentos,

capacidades e atitudes e que pode ser entendida como o saber em acção ou em uso. A noção

de competência aproxima-se do conceito de literacia. A cultura geral que todos devem

desenvolver como consequência da sua passagem pela educação básica, pressupõe a aquisição

de um certo número de conhecimentos e a apropriação de um conjunto de processos

fundamentais, mas não se identifica com o conhecimento memorizado de termos, factos e

procedimentos básicos, desprovidos de elementos de compreensão, interpretação e resolução

de problemas.

A competência não está ligada ao treino para, num dado momento, produzir respostas ou

executar tarefas previamente determinadas. A competência diz respeito ao processo de activar

recursos (conhecimentos, capacidades, estratégias) em diversos tipos de situações,

nomeadamente situações problemáticas. Assim, não se pode falar em competências sem lhe

associar o desenvolvimento de algum grau de autonomia, em relação ao saber em uso.

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Projecto Curricular de Escola

Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 79

As competências formuladas não devem, por isso, ser entendidas como objectivos acabados e

fechados em cada etapa, mas sim como referências nacionais para o trabalho dos professores,

apoiando a escolha das oportunidades e experiências educativas que se proporcionam a todos

os alunos, no seu desenvolvimento gradual ao longo do ensino básico.

15.2 Competências gerais a desenvolver pela criança no ensino pré-escolar

1- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, com base em experiências de

vida democrática, numa perspectiva de educação para a cidadania;

2- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade

das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da

sociedade;

3- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem;

4- Estimular o desenvolvimento global da criança, no respeito pelas suas características

individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diversificadas;

5- Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do

mundo;

6- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

7- Proporcionar a cada criança condições de bem–estar e de segurança, designadamente

no âmbito da saúde individual e colectiva;

8- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a

melhor orientação e encaminhamento da criança;

9- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de

efectiva colaboração com a comunidade.

15.3 Competências gerais a desenvolver pelo aluno ao longo do ensino básico

1- Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 80

2- Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar;

3- Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar o pensamento próprio;

4- Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e

para apropriação de informação;

5- Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a

objectivos visados;

6- Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

7- Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

8- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

9- Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

10- Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal, promotora da saúde e da qualidade de vida.

15.4 Competências transversais

Refere-se à necessidade adicional de se proceder a uma operacionalização específica,

associada a diferentes acções, a desenvolver por todos os professores. O trabalho de

interpretação e concretização destas orientações cabe aos professores, nomeadamente no

âmbito de cada Conselho de Turma, de docentes titulares de turma, de cada Grupo Disciplinar

e dos Conselhos de Docentes.

É importante reafirmar que o currículo do ensino básico não se identifica com uma adição de

disciplinas/áreas curriculares, nem na perspectiva dos temas a trabalhar com os alunos, nem

do ponto de vista dos espaços e tempos que a escola destina a esse trabalho.

Na educação pré-escolar, todas as actividades são desenvolvidas numa perspectiva

transversal.

Quanto aos temas, deve-se sublinhar que faz parte integrante do currículo a abordagem de

temas transversais às diversas áreas disciplinares, nomeadamente no âmbito da educação

para os direitos humanos, preservação do património cultural e natural, da educação para a

higiene e saúde, em particular a educação alimentar, a educação sexual e a educação para a

prevenção de situações de risco pessoal (como a prevenção rodoviária, ou a prevenção do

consumo de drogas). Outros temas transversais, cuja relevância seja identificada pela escola,

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 81

no início ou num dado momento do desenvolvimento dos projectos curriculares da turma ou da

escola, poderão, igualmente, integrar o currículo no contexto daqueles projectos.

As competências transversais são competências que atravessam todas as áreas de

aprendizagem propostas pelo currículo. Adopta-se como base de trabalho, a proposta de

competências transversais do DEB, mas deve-se, no entanto, efectuar a necessária adequação

e interligação, tendo em conta os princípios educativos definidos pela escola e o perfil do aluno

do ensino pré-escolar e à saída de cada ciclo.

15.5 Competências Essenciais

O termo está ligado à rejeição da ideia de definir “objectivos mínimos”. Não se trata,

definitivamente, de procurar que os alunos cumpram a escolaridade obrigatória à custa da

promoção de um ensino cada vez mais pobre. A própria designação de competências

essenciais procura salientar os saberes que se consideram fundamentais, para todos os

cidadãos, na nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas áreas e disciplinas.

Trata-se de identificar os saberes que permitem aos alunos desenvolver uma compreensão da

natureza e dos processos dessa disciplina, assim como uma atitude face à actividade

intelectual e trabalho prático que lhe são inerentes.” (Currículo Nacional do Ensino Básico, M.E

– DEB).

15.6 Objectivos/Competências do Ensino Secundário

1- Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica e o

aprofundamento dos elementos fundamentais de uma cultura humanista, científica e

técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico apropriado para o eventual

prosseguimento de estudos ou para a inserção na vida activa;

2- Fomentar a aquisição de um saber cada vez mais aprofundado, assente na leitura, no

estudo e na reflexão crítica;

3- Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão no estudo, na reflexão

crítica, na observação e na experimentação;

4- Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo e favorecer o desenvolvimento de

atitudes de reflexão metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e de

disponibilidade e adaptação à mudança.

15.7 Perfil do aluno

À saída da educação pré-escolar

No final da educação pré-escolar, a criança deve ser capaz de:

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a) Revelar autonomia e espírito crítico;

b) Praticar regras básicas de convivência e integração social, de solidariedade e de

partilha;

c) Revelar auto-estima, tolerância e respeito mútuo;

d) Demonstrar curiosidade sobre o que a rodeia, relacionando as experiências com o saber

fazer;

e) Participar na vida da comunidade onde está inserida;

f) Demonstrar hábitos de atenção e reflexão, revelando sentido de responsabilidade sobre

a vida escolar e os princípios democráticos que regem o seu funcionamento;

g) Saber utilizar e organizar materiais escolares e reciclar outros;

h) Saber expressar-se ao nível da língua materna em diferentes situações de

comunicação;

i) Saber utilizar noções básicas de espaço e de tempo;

j) Utilizar o raciocínio lógico-matemático;

k) Coordenar a psicomotricidade global;

l) Respeitar a natureza e o seu meio envolvente;

m) Comunicar de diferentes formas e usar a expressão artística e a imaginação criativa;

n) Demonstrar aquisição de valores culturais, sociais e de padrões de comportamento ao

nível de atitudes, hábitos, saber estar e regras de higiene básicas, considerados

socialmente correctos.

À saída do 1º ciclo

No final do 1º ciclo, o aluno deve ser capaz de: a) Participar na vida cívica de forma crítica e responsável;

b) Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra;

c) Interpretar acontecimentos, situações e culturas de acordo com os respectivos quadros

de referência históricos, sociais e geográficos;

d) Utilizar os saberes científicos e tecnológicos para compreender a realidade natural e

sócio-cultural e abordar situações e problemas do quotidiano;

e) Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a

preservação do património;

f) Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem;

g) Cooperar com os outros e trabalhar em grupo;

h) Desenvolver hábitos de vida saudáveis, actividade física e desportiva, de acordo com os

seus interesses, capacidades e necessidades;

i) Utilizar de forma adequada a Língua Portuguesa em diferentes situações de

comunicação;

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Agrupamento de Escolas Lousada Oeste Página 83

j) Utilizar o código ou códigos próprios das diferentes áreas do saber, para expressar

verbalmente o pensamento próprio;

k) Despertar para as novas tecnologias;

l) Seleccionar, recolher e organizar informação para o esclarecimento de situações e

resolução de problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente

informático.

À saída do 3º ciclo

No final da educação básica, o aluno deve ser capaz de:

a) Utilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

defender ideias próprias;

b) Usar correctamente a Língua Portuguesa;

c) Utilizar uma língua estrangeira (duas a partir do 3º ciclo) em situações do quotidiano

resolvendo as necessidades básicas de comunicação e apropriação da informação;

d) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e aprendizagem;

e) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

f) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

g) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

h) Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns;

i) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

16. Recursos/Estratégias 16.1 - Ofertas da escola

Tendo em vista a valorização pessoal e o desenvolvimento de competências dos alunos, a

escola disponibiliza uma diversidade de actividades, tanto para os alunos de currículo normal,

como para os alunos que frequentam um currículo ao abrigo do Decreto-Lei nº3/2008, a

saber:

▪ Cursos Científico-Humanísticos;

▪ Cursos Profissionais;

▪ Cursos de Educação e Formação;

▪ Percursos Curriculares Alternativos;

▪ Currículos Específicos Individuais;

▪ Educação e Formação de Adultos – curso do tipo B3 (o qual teve início no decurso

do ano lectivo transacto).

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Actividades de Enriquecimento Curricular

Na educação pré-escolar, as actividades de prolongamento de horário, inseridas na

componente sócio-educativa de apoio à família, são tuteladas pela Câmara, a saber: Música e

Música em Movimento.

Ao nível do 1º ciclo, a implementação destas actividades é, igualmente, da responsabilidade do

Município, a saber, Inglês, Educação Musical, Actividade Físico-Desportiva (natação, para os 3º

e 4º anos) e Outras Actividades – TIC e Expressão Plástica - supervisionadas pelos professores

titulares de turma. Há ainda a considerar as Actividades de Apoio ao Estudo, sendo que esta é

da responsabilidade dos professores do Agrupamento.

Estas actividades, nos 2º e 3º ciclos, são as dinamizadas no âmbito dos projectos/clubes.

16.2 - Plano Anual de Actividades

O Plano Anual de Actividades é o instrumento de planificação e gestão pedagógica, limitado a

um ano escolar e que permite concretizar os objectivos definidos a médio prazo, no Projecto

Educativo.

É fundamental que o PAA não resulte de um somatório de realizações individuais, mas seja o

resultado de uma acção concertada que venha dar resposta aos principais problemas da escola

e vá de encontro aos interesses, motivações e aptidões dos alunos.

O Plano Anual de Actividades foi organizado com base nas propostas apresentadas pelos

diferentes Departamentos, Grupos Disciplinares, Projectos, Directores de Turma, Escolas do

1ºciclo, Jardins-de-Infância, Direcção Executiva e Associação de Pais.

Este procura promover um dos principais objectivos da acção educativa - “o desenvolvimento

integral do indivíduo de acordo com as suas necessidades e expectativas” - e concretizar a

função de “educar”, procurando integrar o aluno na sociedade, preparando-o para nela intervir

activamente.

“O Saber e o Sentir” constituem modos de olhar a escola como centro dinamizador de cultura,

sendo também objectivos deste Plano Anual de Actividades.

A sua concretização, que se pretende coerente, visa optimizar os recursos físicos, humanos e

materiais disponíveis e pressupõe a colaboração de toda a comunidade educativa de uma

forma articulada.

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17. Condições necessárias à implementação deste projecto

A implementação do Projecto Curricular de Escola necessita, para além de uma diferente forma

de pensar e de agir de toda a comunidade educativa, de recursos materiais imprescindíveis a

uma desejável melhoria da qualidade de ensino. Assim, considera-se necessário:

Ocupação da turma, se possível sempre na mesma sala de aula, excepto em disciplinas

que necessitem de salas específicas;

Organização do espaço físico das salas de aula de modo a permitir o trabalho de grupo;

Melhor apetrechamento da biblioteca da escola, de forma a permitir a aquisição de

hábitos de leitura, designadamente a implementação/concretização do Plano Nacional

de Leitura, bem como o trabalho de pesquisa dos alunos nas diversas áreas do currículo

e de outras que se revelem de interesse cultural, social e tecnológico;

Disponibilização de acções de formação a professores e funcionários, para que a

reorganização curricular seja efectivamente percebida e entendida como necessária;

Rentabilização de todos os equipamentos informáticos ao dispor dos utentes.

18. Avaliação do Projecto Curricular

A avaliação do Projecto Curricular deve ser um processo contínuo de modo a permitir uma

adequada flexibilização. Atendendo a que este processo deve obedecer a princípios de

diferenciação, adequação e flexibilização e, sendo incompatível com orientações e quadros de

actuação rígidos e uniformes, a avaliação do Projecto deve, assim, acompanhar os

ajustamentos e adaptações que forem sendo introduzidos.

A avaliação do Projecto Curricular deve ser feita de acordo com os resultados obtidos através,

não só, da avaliação dos diversos Projectos Curriculares de Turma, como das actividades de

enriquecimento curricular e do Plano Anual de Actividades. O desenvolvimento do Projecto será

avaliado trimestralmente pelos vários órgãos pedagógicos, a saber:

Conselho Pedagógico – Plano Anual de Actividades;

Conselhos de Turma e Conselho dos Directores de Turma - Projectos Curriculares de

Turma;

Conselhos de Docentes do Pré-escolar e do 1º Ciclo;

Núcleo de Projectos – Actividades de Enriquecimento Curricular/Projectos/Clubes.

O Projecto Curricular de Escola será disponibilizado a todos os docentes do Agrupamento

através dos coordenadores. Poderá, ainda, ser consultado na escola sede, em todas as escolas

EB1, jardins-de-infância, bem como através do Portal de Conteúdos na Internet do

Agrupamento - PortalN.