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1 Esta publicação foi produzida com o apoio finaceiro da União Europeia. Seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade da Development Workshop e não reflete necessáriamente a posição da União europeia Agosto- 2018 Ano 18, Nº 1098 Julho-Agosto-2018 PROJECTO DE GESTÃO DE TERRAS REALIZA ENCONTRO SOBRE DIVULGAÇÃO DA LEI DE TERRAS NAS COMUNAS DO SAMBO E SAMBOTO. Ainda neste número-----------------------------------Pag Editorial---------------------------------------------------------------------------2 Notícias das comunidades--------------------------------------------------3-4 Entrevistas---------------------------------------------------------------------5-7

PROJECTO DE GESTÃO DE TERRAS REALIZA ENCONTRO SOBRE DIVULGAÇÃO DA LEI DE … · 2020. 1. 28. · PROJECTO DE GESTÃO DE TERRAS REALIZA ENCONTRO SOBRE DIVULGAÇÃO DA LEI DE TERRAS

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1Esta publicação foi produzida com o apoio finaceiro da União Europeia. Seu conteúdo é de exclusivaresponsabilidade da Development Workshop e não reflete necessáriamente a posição da União europeia

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Julho-Agosto-2018

PROJECTO DE GESTÃO DE TERRAS REALIZAENCONTRO SOBRE DIVULGAÇÃO DA LEI DE TERRASNAS COMUNAS DO SAMBO E SAMBOTO.

Ainda neste número-----------------------------------PagEditorial---------------------------------------------------------------------------2Notícias das comunidades--------------------------------------------------3-4Entrevistas---------------------------------------------------------------------5-7

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2 Esta publicação foi produzida com o apoio finaceiro da União Europeia. Seu conteúdo é de exclusivaresponsabilidade da Development Workshop e não reflete necessáriamente a posição da União europeia

Editorial

Ficha Técnica

Coordenação: Amílcar Salumbo

Paginação e Impressão: Boaventura Elias

Redacção e Reportagem: Boaventura Elias

Ilustração: Venâncio Benvindo

Tradução: Boaventura Elias

Contribuição: Moisés Festo e

Hernâni Cachota.

Produção: Grupos Comunitários

Editado por: Development Workshop- DW

Endereço: Rua 105, nº 30, Capango-Huambo

Tel:(244) 412 20338

Email: [email protected]

Tiragem : 2000 exemplares

Espaço do Leitor

O boletim Ondaka é uma maquete imprescindível asociedade Angolana especialmente a província doHuambo.Entretanto é uma iniciativa profícua que vem ajudara manifestar e actualizar os grupos e comunidadessobre as situações que ocorrem na nossa sociedade.

Portantot e mquotizadode maneiravital naeducaçãoque sep o d eincutir asfamílias e asociedade.Continuema fazer a

actualizar as comunidades para que não estejamisentoas dos acontecimentos que se desenrolam.Pois que a actualização é o elemento mais importantepara compreender a realidade.

Leitor: Vieira Ulombe Jay

Faz um ano desde que os angolanos foram chamados, mais uma vez, para cumprir comum dos seus deveres cívicos, que é de eleger o governo para governar nos próximoscinco anos. Assim o povo angolano fê-lo com esperança que a nova governação, sobretodas as coisas, venha melhorar a oferta de variados serviços sociais básicos aos populareslocalizados em destintos espaços geográficos do país. Neste primeiro ano de governaçãoafirma-se a existência de indicadores, pese embora não ainda consideráveis, do início aocumprimento de um programa de grande dimensão direccionado a oferta de serviçossociais básicos às populações, substanciando-se na satisfação de alguns pelo fornecimentode serviços, e vozes de reclamações de outros pela inexistência ou deficiência na prestaçãode alguns serviços. Nesta edição o Ondaka privilegiou em ilustrar o que está sendo feitopelo governo provincial do Huambo em alguns município do Huambo (Longonjo e Mungo)com objectivo de fornecer dados à sociedade civil sobre o nível de empenho do GovernoProvincial no que tange na preocupação em satisfazer as necessidades dos cidadãos.Desta feita, auguramos que muitas outras estão sendo feitas não retratadas nesta ediçãoem vários domínio do desenvolvimento, sobretudo reiteramos a sociedade civil emcontribuir no sentido de preservar os bens públicos para que tenham e possam cumprircom o seu tempo de vida útil real.

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3Esta publicação foi produzida com o apoio finaceiro da União Europeia. Seu conteúdo é de exclusivaresponsabilidade da Development Workshop e não reflete necessáriamente a posição da União europeia

Notícias

No dia 14 de Julho do corrente ano, um segurança denome não identificado foi vítima morte na praça daAlemanha.Tudo aconteceu quando dois meliantes arrumados comarma de fogo emascarados ,dirigiram-seno mercadoda Alemanhapor voltas das12 horas ee n t r a r a mnuma das lojano balcão dogerente er e c e b e r a mtodo dinheiro.Assim que os e g u r a n ç atentou reagirderam- lhe dois tiros culminando com a sua vida. Osmesmos subiram na motorizada e colocaram-se emfuga. Não é o primeiro caso a sociedade pede aosagentes competentes para tomar medidas sérias comestes delinquentes pois que, estão acabar com asfamílias.

Eteke cakala ekui lakuãla lyo sai yevambi lineneyo lima ulo umue ndaululi londuko ka ya kuliñiwilevoponda kocitanda calemanha .Cosi eci camuiwa vamue ovingumba vivali vanda

luta kuendavalyiciñilila

kocipalav a n d at o k ekocitandac oAlemanhav e k a l alyutanyaekumbivongunjiv a ñ i l avovendaya m a l e

v a s a n g aukuavenda votambula olombongo vosi ndaululiokupopiako voloya lo tiro vivali kuenje apomuele afila ovo vanda lolupesi vatila. O wiñiupinga kasongui oco vavanje ocitangi eci momoonjanjako yatete cimoleña cikamala omanu.

Uma jovem de nome não identificado, residente nomunicípio de Cachiungo na aldeia de Kapala aparenteter 18 anos de idade namora com 8 homens. Ofenómeno se viu quando a mesma engravidou, e osfamiliares quando se aperceberam queriam saber overdadeiro homem e a jovem começou a citar oshomens que o tivera praticado relações sexuaistotalizando oito homens. foram covocados um por um,mas nenhum deles admitiu, ate que resolveram levar ocaso na Ombala onde o soba chegou a conclusão deresponsabilizar os oito jovens cuidar da criança quandonascer visto que, nenhum deles admitia a gravidez. Comisso, pede-se a todas jovens em idade fértil paraprimar em sua organização pessoal, valorizando-se afim de evitar situações de género.

Umue ufeko londuko kayakuliñiwile ko municípioyo Cachiungo vimbo lyo kapala okuete anyamoekui lecelãlã walimbombala lakuenje ecelãlã.Okusulako pasupuka imo epata okucimolavopulisa oco atukule okuenje amina laye, eyewatukula akuenje ecelãlã epata vacambatakombala, ombala yafetika okuvilikiya umue,umue , puãi lomue walitukulua.Ombala cilo vasa ocikele kakuenje vosi yavo ocovatekule oñaña yaco. Owiñi upinga kafeko ocovasipo ocituwa aco, ufeko akuate oño olumeumuamue.

Grupo: Sambo

Assaltantes matam segurança Ovingumba viponda ondaululi

Oito jovens assumem um bebé Akuenje ecelãlã vatekulaoñaña yimosi

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Notícias

O facto foi constatado quando o Soba da aldeia Cilata nacomuna do Samboto manifestou sua preocupação asentidades de direito. Ele lamenta por não ser atendida suapreocupação pois que já faz tempo que fez o pedido,avançou por dizer que aproxima-se o mês mais difícil queo líquido precioso desaparece ou diminui em todo territórioe as pessoas ficam mesmo sem água. Embora com oesforço feito de fazer o levantamento de todas manivelasestragadas as vozes não se escutam disse o Soba.A água não é a única situação que preocupa o Soba, mastambém a falta de professores, os que temos somenteaparecem três vezes por semana por viverem distante eisto preocupa os líderes da embala. Com esta preocupaçãopedimos encarecidamente que nos ajude a ultrapassar estasituação que não deixa o povo dormir.

Ocitangi eci camoleña eci soma yo vimbovocilala ko comuna yo samboto alekasa okutiowiñi waye okupitila kosai yakanyenye vasoleokupita lohali yaluwa mekonda lyovava, Eyewapopia ati ocitangi caco ndacisapuile alekasongui puãi avakasi okupotolola octanguicaco. Veile okukuliñsa ovicimo vosivianyoleña toke eci lacimue capotoluiwako.Cikuavo ocintangi calongisi kavakuete vakuteño alongisi vatatu puãi vosemana veyaolosanja vitatu mekonda lyopañla opingavooco vavanje ocitangi caco. Momo owiñikaukasi lokopekela.

Tudo aconteceu nas mediações de CassequeII quandoum senhor vizinho de uma criança de nome não identificadoentrou numa casa enquanto o casal dormia chegou a camadas crianças e tirou a menina de quatro anos e em seguidasaiu com ela até certo lugar no bairro e a violentou.Depois a trouxe de volta a cama, ao amanhecer a mãe viua criançaestragada eperguntou-ao que tinhaacontecidoemencionouo senhorque praticouo acto. Emseguida ocasal foi apolícia, eq u a n d ochegaram a casa do senhor não queria abrir a porta edepois a polícia conseguiu entrar e tirou o homem o levouaos órgãos da justiça.

O cina eci calipita kokasseque umue ulumelonduko kayatukuiwile wañila vonjo lutekeotembo vamue vakuanjo vapekelakowapitiñila pula womala kuenje wopapookamola kakuete anyamo akuãla watundilalaye kosamua toke kesuko okupanga laye

ovasiEci ocilinga wunena po

vali pula okupitilalomele njali ovanjaomola wanyoleña.Okupulisa omolawatukula ulumeaco. Toke olonjalivanda kakuenjev e l o m b eo k u c i s a p u l avapitilako ulumekatavele okuikulaepito lopo

akuenje velombe vañila vo upamo, toke eci

osangiwa ale peka lya kuenje velombe.

Grupo. Samacau

Escassez de água preocupa apopulação

Escassez de água preocupaa população

Homem viola criança de quatro anos Ulume oputula omõla

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Entrevista

Ondaka- Senhora Vice governadora que balanço se faz neste município?Marcela Capama- O balanço que faço é a respeito das obras, pois que elas estão no curso devido e aoprazo da execução, embora que tem de se pagar as obras estamos num equilíbrio, e estamos satisfeitospois que estamos a trabalhar no âmbito do programa integrado do desenvolvimento local e combate a

pobreza.

O- Os empreiteiros estão a cumprir com as suastarefas?M.C- Estão a cumprir e com isto podemos dizer comfirmeza que está dentro do prazo estabelecido.O- Que benefícios as obras terminadas darão àspopulações?M.C- Dos 200 focos habitacionais que foram construídosno município de Longonjo, a escola de 15 salas, a sala deinformática foram erguidas em prol dos munícipes doLongonjo e isto constitui uma valia para a população destaárea.

O- vice governadora que obras de correcto quemunicípio de Longonjo se beneficia?M.C- A nível do Município do Longonjo existem cerca de12 obras em cursos das quais 4 são obras novas e outrassão obras de continuidade a nível da sede municipal.

Acabamos de constatar uma escola de quinze sala e uma biblioteca, um anfiteatro, uma sala de informática,e temos a requalificação da nossa vila cerca de oito quilómetro em terra planagém com perspectiva de serasfaltada nos próximos anos, também temos a preocupação de recuperar a estrada que liga a sede municipale a aldeia Cacuco cerca de 30 quilómetros, precisamos deste troço pois que vai nos ajudar na escoaçãodos produtos agro-pecuário, os líderes tradicionais pedem a sua reabilitação porque tem muita dificuldadeem transitar na mesma, estamos a abrir também uma estrada nova cerca de 3km para ligação da sedemunicipal e a escola de 26 salas que será inaugurada ainda este ano na comuna da Chilata. Ainda visitamoscom a Delegação que a sede provincial na residência do administrador Comunal no sentido dar dignidadeaos nossos quadros e esperamos inaugurar as residências dos técnicos de saúde que esta previsto emOutubro, na comuna da Catabola temos duas pontes uma metálica com cerca de 12 metros de comprimento,instalamos também um grupo gerador que está a fornecer energia eléctrica a cerca de 420 famílias etambém temos o sistema de água do Lepi que esta ser recuperada com a empresa de energia e água.O projecto financiado no desenvolvimento ao combate a pobreza, um termo de orçamento está melhorque o passado, porque a obra que acabamos de visitar tem um custo total de 93 milhões e já teve doisdesembolsos, a mesma começou no dia 24 de Maio com a construção física, eu penso que os projectosestão a seguir um ritmo normal segundo o cronograma.

O- Quanto o Município recebeu para combate a pobreza?M.C-Recebeu na sua totalidade 52 bilhões de kwanzas distribuído em vários sectores, a nível do combatea pobreza 140 milhões, para os cuidados primário de saúde recebemos 120 milhões, nas despesa dodesenvolvimento e apoio recebemos cerca 73 milhões e o resto dos valor são canalizado com despesa

pessoal.

Com vista a constatação do andamento das obras o Ondaka fez uma entrevista no Município doLongonjo com a senhora vice governadora em exercício e coordenadora do Programa

Desenvolvimento Local e Combate a Pobreza (PIDLCP) no Huambo Maricel Morinho da Silva Capamaonde destacou as seguintes questões:.

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O governo angolano continua a empenhar-se no combate a pobreza e a fome com vista ao melhoramentodos citadinos, para constatar o facto o Ondaka fez uma visita as obras do município do Mungo que

enquadram-se no Programa Integrado de Desenvolvimento local e Combate a Pobreza (PIDLCL), ondese manteve uma conversa com o vice governador da província do Huambo, Arquiteto Kalunga Quissanga.

Entrevista

Ondaka- Em que ponto estamos com relação as obras no Mungo?Kalunga Quissanga- Acabamos de fazer uma retrospectiva da obra ao combate a pobreza. A qualidadeem termos de execução é boa peca apenas pelo fraco desembolso financeiro mas em termos de qualidadesas obras estão boas.O- O que fazer com empreiteiros que receberam valores e até aqui não começaram com ostrabalhos?K.Q- A estes empreiteiros nós vamos começar com um processo de averiguação e vão responder se fornecessário a nível da justiça, só para estes empreiteiros que receberam os valores e até agora não começaramcom os trabalhos.O- Se pode citar alguns?K.Q- Para proteger a imagem, até apuramos os factos e ainda não achamos conveniente em citar masquando se achar todos os factos e apurados com precisão passaremos avisar quem são os incumpridoresporque sabemos que há pagamentos que foram feitos em bancos e é preciso apurar dentro dos bancos sejá houve ou não desembolsoO- Estamos a falar de quanto?K.Q- Nós estamos a fazer um trabalho ao nível da província, e nos municípios que já passamos a situaçãonão é diferente, e também temos empreiteiros com um bom avanço, temos empreiteiros com ligeiro atrasoe estas questões estão a ser cauteladas e posteriormente fazer o balanço.O- Que obras estão a ser desenvolvidas aqui, no âmbito do programa do combate a pobreza?K.Q- Nós temos escolas de 7 salas, postos de saúde, temos sistemas de abastecimentos de água efuturamente construir um parque para acolher as nossas crianças.O-A previsão para terminar é ainda para este ano?K.Q- Sim há obras que têm previsão em função do seu avanço físico para ainda este ano, e as demaispoderão arrancar este ano mas podemos concluir tudo no próximo anoO- Baixaram algumas orientações do ponto de vista técnico?K.Q- Sim, do ponto de vista técnico baixamos algumas orientações no que diz respeito a algumas correcções

mas nada de realce apenas para conformar em função do projecto. Muito obrigado

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Por sua vez, o Ondaka ouviu a Administradora Municipal do Mungo Rebeca Soma Yakuenje.Ondaka- Quantas acções estão previstas e quantas estão a ser desenvolvidas?Administradora- Muito obrigado, para este ano 2018 estavam previstas, aliás programadas 16 acçõesdestas 6 já arrancaram.O-Aonde elas estão?A- Temos escolas de 7 salas, um posto de saúde na ombala de Chiteva que dista à 18km, temos tambéma merenda escolar a decorrer, os cuidados primários também e tudo que é fornecimento já esta a decorrere mas outras acções por ali inclusive a terra planagem estas todas já estão a decorrer a partir do primeirosemestre, e das 16 são estas que estão a decorrer aqui.O- E qual a outra preocupação que a administração tem para resolver o problema do povo aqui?A- Neste preciso momento a preocupação maior é de mais valores, precisamos de mais valores para queas obras avancem e terminem a fim de serem inauguradas pela sua excelência Sr. Governador ainda esteano, aliás todas obras têm seu limite, principio, fim e de facto pelo empenho dos empreiteiros,comprometeram-se em terminarem com as obras no espaço de 6 meses.O- Existe muitas ambições?A- Sim muitas, porque nós precisamos que o povo circule a vontade e nesta senda estamos a pensar naperspectiva de requalificar as estradas secundária e terciarias, pois que já esta sublinhado no projecto eesperamos o financiamento.O- Tem estimado estes valores?A- Sim, mas o problema é que estes valores chegam em prestações e isto dificulta o nosso trabalho eesperamos que os valores cheguem para se começar com os projectos.O- Quantos é que são estes valores?Para o Mungo recebemos uma quantia de um bilhão para execução de todas as obras. O- O que estaser efetuado de concreto no Mungo?A- Aqui na área do Mungo muitas coisas que estão ser feitas, nos temos agendado 17 projectos aindapropriamente relacionado com a saúde, escolas e estradas.Tudo isto já está na mão dos empreiteiros e estamos simplesmente aguardar que termine e se faça sua

entrega.

Entrevista

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De forma a minimizar o índice de conflitos ligados a terras que têmsido registados ao nível das comunidades. Realizou-se no dia vinte

e cinco (25) de Julho de dois mil e dezoito nas comunas do Sambo eSamboto, município da Chicala Cholohanga, o encontro sobre aapresentação do projecto de terras e divulgação da lei de terras asautoridades tradicionais das respectivas comunas. Para a comuna doSambo o encontro realizou-se no clube recreativo da comuna e contoucom um total de sessenta e um (61) participantes e para a comuna doSamboto o encotro foi realizado no Jango Cívico da AdministraçãoComunal e contou com um total de cinquenta e seis (56) participantes.

Os encontros realizados contaram com a participação dosadministradores comunais e Administrador comunais Adjuntos,

funcionários das Administrações de forma geral, participaram nesteencontro Regedores, Sobas e Seculos representando diversas ombalase aldeias das respectivas comunas (Sambo e Samboto), o referidoencontro foi enquadrado no âmbito das reuniões mensais com asautoridades tradicionais ao nível das comunas.

PROJECTO DE GESTÃO DE TERRAS REALIZA ENCONTRO SOBRE DIVULGAÇÃODA LEI DE TERRAS NAS COMUNAS DO SAMBO E SAMBOTO.

Com vista a contribuir na garantia do acesso e posse segura aos direitos fundiários, com a promoção dosdireitos sociais, económicos, culturais das comunidades e grupos mais vulneráveis da população, de

modo alcançar a segurança alimentar contribuindo neste caso na irradicação da pobreza em Angola.

O encontro sobre a divulgação da Lei de terras foi promovido pelaOrganização não Governamental (ONG) Development Workshop (DW)no âmbito da implementação do projecto de Gestão de terras que contacom um financiamento da União Europeia.Depois de um breve esclarecimento sobre as acções a seremdesenvolvidas pelo projecto ao longo deste período de dois anos e meiocomeçando de Janeiro de 2018, o momento seguiu-se com apresentaçãoda lei de terras baseando-se na cartilha do divulgador, em que por meiode algumas imagens permitiu reflectir em certos temas e artigos da leide terras inerente as comunidades.No âmbito da divulgação da lei de terras para as autoridades tradicionais,das respectivas comunas acima mencionadas, fez-se saber as autoridadestradicionais presentes que a ocupação das terras em Angola actualmenterege-se pela Lei de Terras. Esta Lei aplica-se a todo o território nacional.A comunidade deve conhecer e compreender a Lei, pois esteentendimento é a base para que possa defender os seus próprios direitos

e evitar todo o tipo de ameaças eatropelos aos seus direitos poragentes externos à comunidade. ALei e o Estado protegem os direitosfundiários das comunidades rurais.O conhecimento dos direitos edeveres não permite apenas queas comunidades se defendam deameaças externas. A Lei vaitambém permitir, solucionar todoo tipo de conflitos internos queocorram na comunidade de umaforma equitativa. É importante quea comunidade perceba que aoconhecer a Lei terá maiorsegurança sobre as terrasocupadas, evitando invasões,conflitos e vivendo em harmoniacom o Estado.Principais assuntosabordados na palestra sobre aLei de Terras.Introdução da Lei de terras;Regime de Propriedade eClassificação das Terras; Papel dopoder local na Gestão da Terra;Diferença entre reconhecimento econcessão; Direito a Terra eGénero; Processo deReconhecimento; Processo desolicitação de uma concessão;Causas de Extinção e Resoluçãode conflitos.

No final do encontro, osparticipantes enaltecerão a

iniciativa da actividade que visaaumentar o nível de conhecimentorelativamente a lei de terras, vistoque permitiu conhecer os direitose deveres e formas de resoluçãode conflitos. Os participantes aoencontro advogam que encontrossemelhantes a estes seriamconstantes e periódico de modo apermitir que tenha conhecimentosactualizados em matérias ligadas

a legislação fundiária.

Projecto Terra