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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Linguagens e Cultura LINHA DE PESQUISA: Semióticas Verbais e Sincréticas MOTIVAÇÕES SIGNIFICATIVAS DE ITENS LEXICAIS DA LINGUAGEM REGIONAL-POPULAR NOS ATLAS LINGÜÍSTICOS REGIONAIS BRASILEIROS Maria do Socorro Silva de Aragão João Pessoa, 2006

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM LETRAS REA DE CONCENTRAO: Linguagens e Cultura

    LINHA DE PESQUISA: Semiticas Verbais e Sincrticas

    MOTIVAES SIGNIFICATIVAS DE ITENS LEXICAIS DA LINGUAGEM

    REGIONAL-POPULAR NOS ATLAS LINGSTICOS REGIONAIS

    BRASILEIROS

    Maria do Socorro Silva de Arago Joo Pessoa, 2006

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    SUMRIO

    I - DADOS DE IDENTIFICAO DO PROJETO

    1. Ttulo: MOTIVAES SIGNIFICATIVAS DE ITENS LEXICAIS DA LINGUAGEM REGIONAL-POPULAR NOS ATLAS LINGSTICOS REGIONAIS BRASILEIROS

    2. Instituies Executoras: Universidade Federal da Paraba 3. Instituies de Apoio: Universidade federal do Cear 4. Coordenao: Profa. Dra. Maria do Socorro Silva de Arago UFPB / UFC 6. Pesquisadores: 6.1. Fernanda Barboza da Silva 6.2. Wellington Lopes 6.3. Angelita Silva

    II O PROJETO

    1. TEMA

    2. DELIMITAO DO TEMA

    3. OBJETIVOS Geral Especficos

    4. PROBLEMAS

    5. HIPTESES

    6. JUSTIFICATIVA

    7. FUNDAMENTAO TERICA

    8. METODOLOGIA 8.1. Pesquisa Bibliogrfica

    8.2. Delimitao do corpus 8.3. Variveis a Considerar

    8.3.1. Variveis Lingsticas

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    8.3.2. Variveis Socioculturais 8.4. Instrumentos de Pesquisa

    8.5. Levantamento do Corpus 8.6. Anlise dos Dados 8.7. Resultados Esperados 8.8. Cronograma de Execuo

    BIBLIOGRAFIA BSICA

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    1. TEMA: Motivaes Significativas de Itens Lexicais

    2. DELIMITAO DO TEMA: Motivaes Significativas de Itens Lexicais da Linguagem Regional Popular dos Atlas Lingsticos Brasileiros

    3. OBJETIVOS

    Geral: Analisar as motivaes significativas de termos e expresses

    regionais-populares encontrados nos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros.

    Especficos: Pesquisar itens lexicais de campos semnticos especficos

    registrados nos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros; Buscar as motivaes significativas que levam os falantes a usar

    termos e expresses diferentes para os mesmos fenmenos; Pesquisar se as motivaes significativas desses falantes so de

    tipos lingsticos, socioculturais ou etnoculturais.

    4. PROBLEMAS Existe uma motivao significativa para a variao de itens lexicais de campos semnticos especficos nos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros? As motivaes significativas dos falantes para a variao semntico-lexical so de ordem lingstica, sociolingstica ou etnolingstica?

    5. HIPTESES A variao de itens lexicais em Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros obedece a motivaes significativas; As motivaes significativas desses itens lexicais nos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros so de ordem puramente lingstica; A motivaes significativas dos itens lexicais so de ordem scio e etnolingstica.

    6. JUSTIFICATIVA

    O resultado das pesquisas geolingsticas no Brasil a publicao, at o momento, de oito Atlas Lingsticos estaduais e um Atlas Lingstico Regional. Destes, sete foram publicados: o Atlas Prvio dos Falares Baianos (1963), o Esboo de um Atlas Lingstico de Minas Gerais (1977), o Atlas Lingstico da Paraba (1984), o Atlas Lingstico de Sergipe

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    (1987), Atlas Lingstico do Paran (1994), o Atlas Lingstico-Etnogrfico da Regio Sul do Brasil - Alers (2002), o Atlas Lingstico de Sergipe II (2002) e o Atlas Geo-Sociolingstico do Par - Alispa (2004). O outro, que ainda no foi publicado, foi tese de doutorado defendida na Universidade Federal do Rio de Janeiro: Atlas Lingstico do Amazonas (2004).

    Outros tantos Atlas encontram-se em fase inicial ou avanada de elaborao, como o Atlas Lingstico do Cear, o Atlas Etnolingstico dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro, o Atlas Lingstico do Rio de Janeiro, o Atlas Lingstico de So Paulo, o Atlas Lingstico do Acre, o Atlas Lingstico do Mato Grosso, o Atlas Lingstico do Mato Grosso do Sul, o Atlas Lingstico do Maranho, o Atlas Lingstico do Esprito Santo e o Atlas Lingstico do Rio Grande do Norte.

    Os materiais coletados pelas pesquisas realizadas para a elaborao dos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros oferecem a possibilidade de anlises as mais variadas possveis, razo pela qual ainda temos trabalhos da maior relevncia realizados com materiais do Atlas Lingstico da Bahia, o primeiro a ser publicado em nosso pas, em 1963.

    O presente Projeto tem o objetivo de analisar, nos Atlas publicados, a variao semntico-lexical de itens relacionados aos campos semnticos: o homem e a terra, para tentar descobrir as motivaes significativas subjacentes s variaes regionais-populares e estabelecer em que nvel essas motivaes ocorrem, se no nvel puramente lingstico ou se, junto ao lingstico, ocorrem tambm as motivaes sociolingsticas e etnolingsticas.

    Sabe-se que, de modo geral, os itens lexicais que constituem as cartas lxico-semnticas dos Atlas, so analisados prioritariamente nos nveis fontico-fonolgico e lxico, deixando-se, muitas vezes, de analisar o que est por trs desse lxico, em termos de motivao cognitiva.

    Este tipo de anlise certamente nos mostrar como a sociedade e a cultura, das quais os informantes provem, influenciam essa variao da linguagem.

    Sero utilizados como corpus da pesquisa as cartas lxico-semnticas dos Atlas Lingsticos da Bahia, Minas Gerais, Paraba, Sergipe, I, Sergipe II, Paran, Par, Regio Sul (R.G. do Sul, Paran e Santa Catarina) e Amazonas.

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    7. FUNDAMENTAO TERICA

    Este Projeto ter como base terica os princpios, mtodos e tcnicas da Dialetologia / Geolingstica, por ir trabalhar com um corpus de falares regionais, cartografados nos Atlas Lingsticos Regionais; da Sociolingstica, por terem os informantes as caractersticas lingsticas de variantes sociais; da Etnolingstica, uma vez que as formas lingsticas por eles utilizadas esto diretamente relacionadas sua cultura local e regional; Semitica, por irmos trabalhar com as motivaes significativas que esto subjacentes aos itens lexicais.

    7.1. Dialetologia e Geolingstica

    A Dialetologia, cincia lingstica que estuda as variantes regionais de uma lngua, tem uma histria bastante antiga, diz-se que a prpria bblia relata um fato dialetal. Um grupo lingstico descobriu os inimigos infiltrados em seu territrio, atravs da pronncia diferente de determinada palavra, que os inimigos no conseguiam pronunci-la do mesmo modo que os nativos daquela regio. o mesmo exemplo de um paraibano que seja identificado no Rio Grande do Sul, ou vice-versa, atravs da articulao de determinadas palavras.

    Segundo Mounin, a Dialetologia :

    Domnio da lingstica concernente ao estudo dos dialetos. Se diz do estudo dos dialetos particulares, mas sobretudo e mais a propsito, o estudo comparativo de um conjunto de dialetos cobrindo uma certa rea lingstica.(Mounin).

    Atualmente a Dialetologia trata no apenas das variaes regionais, dos dialetos e falares de uma determinada localidade, mas, tambm, das variaes sociais, nelas includas as variaes diageracionais, diasexuais, e diagenricas; as variaes culturais, delimitadoras de um grupo cultural que imprime sua linguagem marcas de sua cultura local e regional, bem como as variaes estilsticas.

    Uma das tcnicas de se estudar a dialetologia atravs dos Atlas Lingsticos, que so conjuntos de mapas, chamados cartas, onde ficam registradas todas as variaes fonticas, lxico-semnticas, morfossintticas e pragmticas, ocorridas em cada uma das regies, sub-regies e localidades onde essas variaes ocorrem. Zlio, ao falar da dialetologia e da geolingstica ou geografia lingstica, diz ele:

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    Parte da lingstica que trata dos dialetos. Modernamente, torna-se imprescindvel, para seu estudo, o concurso da Geografia Lingstica, a qual, atravs dos Atlas, nos mostram as linhas isoglssicas, que delimitam as fronteiras dialetais.

    J para Coseriu:

    A Dialetologia registra e estuda a variedade idiomtica como tal (no reduzindo-a homogeneidade) e trata de tirar da variedade inferncias acerca do modo como funciona, se constituem e se modificam as tradies idiomticas.

    Conclumos com a citao de Lope Blanch, quando diz:

    Se a dialetologia tem como finalidade geral o estudo das falas, dever tratar tanto das suas variedades regionais como das sociais, tanto do eixo horizontal como do vertical( Blanch,J.L.1978,p.42)

    7.2. Sociolingstica

    A citao de Lope Blanch logo acima, coloca, dentro dos estudos dialetais, a variao social, uma vez que o falante de uma determinada regio, mas, ao mesmo tempo, tem um perfil social que o coloca numa faixa etria, num sexo, num grau de escolaridade especfico, enfim, ele um ser social, alm de lingstico.

    A dialetologia a cincia lingstica que antecede a sociolingstica. Embora os estudos dos dialetos sociais tenham sido considerados desde os primrdios da dialetologia, a sociolingstica, como cincia, veio depois da dialetologia.

    A esse respeito diz Silva-Corvaln (1988:8):

    Sociolingstica e dialetologia se tem considerado at certo ponto sinnimos uma vez que ambas as disciplinas estudam a lngua falada, o uso lingstico e estabelecem as relaes que existem entre certos traos lingsticos e certos grupos de indivduos. Assim como a sociolingstica, a dialetologia reconheceu desde cedo a existncia da heterogeneidade lingstica.

    Coseriu d sua definio de sociolingstica, dizendo:

    Sociolingstica o estudo da variedade e variao da linguagem em relao com a estrutura social das comunidades falantes

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    E complementa com as noes do campo de atuao da sociolingstica:

    [...] a) estudo da variedade lingstica no considerada do domnio da dialetologia (e em parte tambm com respeito ao que j era considerado na dialetologia); b) estudo do status de diferentes tradies lingsticas numa comunidade; c) estudo do grau de conhecimento e de emprego da lngua comum por parte dos diferentes estratos socioculturais de uma comunidade. (Coseriu,1987:3)

    Assim, a dialetologia e a sociolingstica so interdependentes e complementares, embora muitas vezes seus mtodos possam ser diferentes, mas no incompatveis.

    7.3. Etnolingstica

    Outro campo de estudo da lingstica que tambm se ocupa da variao a etnolingstica que, utilizando-se de mtodos da antropologia cultural, estabelece as relaes entre a cultura e a lngua utilizadas pelos falantes daquela cultura.

    A etnolingstica o estudo da linguagem em relao com a civilizao e a cultura das comunidades.(apud Coseriu:1987:p.5)

    Lewandowski complementa essa definio dizendo:

    [...] a etnolingstica estuda as relaes da histria de uma lngua com a histria de uma cultura, j que os costumes de um povo atuam sobre a lngua e a lngua , em grande medida, aquilo pelo qual uma nao se constitui. (Lewandowski1:1986, p.128.)

    Coseriu vai mais longe, em termos de linguagem quando diz que [...] as palavras so formas de cultura que acompanham na sua difuso os conceitos e os objetos da civilizao. (Coseriu:1982:111). Terminando por afirmar que Etnolingstica o estudo dos saberes acerca das coisas.(Coseriu,1987:8)

    O objeto de estudo da etnolingstica muito amplo e seus mtodos tm sido pouco cientficos e fragmentados. Geralmente o que se tem visto nesses estudos a relao entre a linguagem - o lxico em particular - e a cultura popular, e o estudo das chamadas lnguas ou culturas exticas, especialmente na taxonomia popular, nos tabus lingsticos ou interdies lxicas.

    A relao entre linguagem e cultura se d em 3 sentidos diferentes:

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    a) a linguagem uma forma primria de cultura, do esprito criador do homem;

    b) a linguagem reflete a cultura no lingstica, a atualidade da cultura, manifesta os saberes, as idias, as crenas acerca da realidade conhecida, das realidades sociais e da prpria linguagem enquanto parte da realidade;

    c) a linguagem no s competncia lingstica, mas competncia extra-lingstica, conhecimento do mundo, saberes, idias e crenas acerca das coisas.

    O objeto ltimo de estudo da etnolingstica seria o estudo das estruturas scio-culturais refletidas nas lnguas.

    A distino precisa entre dialetologia, sociolingstica e etnolingstica muito difcil j que todas as trs cincias se interpenetram, se influenciam e se interdependem.

    7.4. Semitica

    Os princpios tericos, os mtodos e tcnicas da semitica, cincia que se ocupa das significaes que adquirem os signos em suas realizaes, uma vez que essas realizaes acontecem em discurso,sero utilizados nesta pesquisa, no sentido de descobrir as motivaes significativas que subjazem aos itens lexicais, das cartas lxico-semnticas dos Atlas Lingsticos Brasileiros que serviro de corpus nesta pesquisa.

    A semitica, como metateoria, a que esto ligadas diversas cincias lingsticas, uma cincia discursiva e pode ser ajudada pelas outras cincias aqui descritas: dialetologia, sociolingstica e etnolingstica.

    Alguns dos ramos da semitica esto intrinsecamente relacionadas a essas cincias, atravs dos prprios nomes a eles atribudos, como sociossemitica e etnossemitica.

    Ao definir semitica diz Santaella:

    A semitica a cincia que tem por objeto de investigao todas as linguagens possveis, ou seja, que tem por objeto o exame dos modos de constituio de todo e qualquer fenmeno de produo de significao e sentido. (1983, p. 13.)

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    Nth, complementa esta definio acrescentando em que nvel ou em que situaes a semitica atua, quando diz:

    Semitica a cincia dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. (1995, p. 17)

    Os estudos semiticos se desenvolveram e se modificaram desde os seus primrdios, com a proposta de Peirce, passando por Saussure e chegando a Helmslev, dando, cada uma dessas propostas, enfoques diferentes para a anlise do signo.

    Nth (1985/1995) divide os estudos semiticos em trs grandes fases: a Semitica Peirceana, que se preocupou com a universalidade e com a metafsica. A Semitica Estruturalista/Semiologia tratou dos signos verbais e teve como seus principais estudiosos: Saussure, Lvi-Straus, Barthes e Greimas. E a Semitica Russa ou Semitica da Cultura cuidou da linguagem, da literatura e diferentes manifestaes culturais, como a religio, os mitos, a comunicao no-verbal e a visual. Teve como nomes representativos Jakobson, Hjelmslev e Lotman.

    A significao uma funo semitica uma vez que consiste, primeiramente, na relao de dependncia entre contedo e expresso no interior dos signos, assim as variaes operadas nos signos em discurso so motivadas por razes socioculturais e ideolgicas dos sujeitos envolvidos.

    Esses sero os pressupostos tericos que embasaro nossas anlises a fim de descobrirmos que motivaes extra-lingsticas determinam as significaes dos itens lexicais, dos campos semnticos o Homem e a Terra, das cartas lxico semnticas dos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros.

    8. METODOLOGIA

    A metodologia desta pesquisa est assim proposta:

    8.1. Pesquisa Bibliogrfica

    A pesquisa bibliogrfica compreender a leitura dos Atlas Lingsticos Brasileiros j publicados, livros, teses, dissertaes e artigos de lingstica, dialetologia, geolingstica, semntica, semitica e lexicologia.

    8.2. Delimitao do corpus

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    O corpus da pesquisa ser constitudo das cartas lxico-semnticas dos Atlas Lingsticos da Bahia, Minas Gerais, Paraba, Sergipe, I e II, Paran, Par, Regio Sul (R.G. do Sul, Paran e Santa Catarina) e Amazonas.

    8.3. Variveis a Considerar

    As variveis que sero controladas na pesquisa sero de dois tipos: variveis lingsticas e variveis socioculturais.

    8.3.1. Variveis Lingsticas

    As variveis lingsticas sero aquelas relacionadas aos campos semnticos o Homem e a Terra, nas suas formas regionais e dentro de cada regio em particular.

    8.3.2. Variveis Socioculturais

    As variantes socioculturais levaro em considerao os seguintes aspectos:

    Faixa etria Sexo Escolaridade Profisso

    8.4. Instrumentos de Pesquisa

    Como instrumentos para levantamento dos dados da pesquisa sero utilizados dois tipos de ficha:

    Ficha do Informante, onde sero identificados e catalogados os tipos de informantes que serviram de corpus para os Atlas;

    Ficha de contedo, onde sero organizados os dados referentes s cartas lxico-semnticas dos Atlas.

    8.5. Levantamento do Corpus

    O corpus ser levantado a partir das fichas de informante e de contedo das cartas lxicas. A partir desse levantamento sero elaboradas listagens do seguinte modo:

    Lista por informantes

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    Lista por localidades Lista por campo semntico Lista de variantes

    8.6. Anlise dos Dados

    Os dados sero analisados sob dois aspectos principais: dados lingsticos e dados socioculturais, onde se ver qual a motivao semntica da variao dos itens lexicais da linguagem regional-popular dos Atlas Lingsticos Regionais Brasileiros.

    8.7. Resultados Esperados

    Os resultados esperados a pesquisa podem ser importantes os seguintes aspectos:

    8.7.1. Orientaes de teses e dissertaes elaboradas a partir dos resultados obtidos;

    8.7.2. Cursos e disciplinas relacionados ao campo terico-metodolgico utilizado na pesquisa;

    8.7.3. Publicaes de livros e artigos que levam em conta os resultados obtidos na pesquisa e as possveis aplicaes a corpus semelhantes.

    8.8. Cronograma de Execuo

    Atividades Trimestres

    Ano I Ano II

    1 2 3 4 1 2 3 4 1. Elaborao do Projeto

    X

    2. Pesquisa Bibliogrfica

    X X X

    3. Delimitao do Corpus

    X X

    4. Elaborao dos Instrumentos de Pesquisa

    X

    5. Levantamento do Corpus

    X X

    6. Catalogao e X

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    Organizao dos Dados 7. Anlise dos Dados X X 8. Redao do Relatrio

    X

    9. Apresentao dos Resultados ao Programa

    X

    BIBLIOGRAFIA BSICA:

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