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OBJETO: Reforma, Ampliação e Adequação da Subestação de Energia (SE) Elétrica Abrigada de 450 KVA (Dois Transformadores de 225 KVA), Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Quadro de Distribuição de Emergência (QDE), Instalação e Fornecimento de Grupo Motor Gerador (GMG) de 150 KVA na Unidade Prisional da Polícia Militar - UP/PMERJ, situada a Rua Célio Nascimento, s/n - Benfica - Rio de Janeiro/RJ. A - O projeto a ser elaborado deverá atender a todas as unidades da UP/PMERJ, sendo o sistema elétrico constituído de no mínimo: 1. Subestação Transformadora Abaixadora Abrigada de 450 KVA (Dois transformadores de 225 KVA); 2. Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT); 3. Quadro de Distribuição de Emergência (QDE); 4. Sistema de Aterramento de Proteção; 5. Subestação Blindada; 6. Projeto, Instalação e Fornecimento de Grupo Motor Gerador (GMG) de 150 KVA. A. Referências normativas: As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. Como as normas estão sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir: NBR 5356: Transformador de potência. NBR 5624: Eletroduto Rígido de Aço Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor e Rosca. NBR 6855: Transformador de potencial indutivo. NBR 6856: Transformador de corrente. NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores Procedimento NBR 5434:1982 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica Padronização NBR 5460:1992 - Sistemas elétricos de potência Terminologia NBR 5463:1992 - Tarifas e mercado de energia elétrica Terminologia NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção Especificação NBR 6251:2000 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos NBR 6979:1998 - Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões acima de 1 KV até 36,2 KV Especificação

PROJETO BASICO - RESUMO

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Page 1: PROJETO BASICO - RESUMO

OBJETO: Reforma, Ampliação e Adequação da Subestação de Energia (SE) Elétrica Abrigada de 450 KVA (Dois Transformadores de 225 KVA), Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Quadro de Distribuição de Emergência (QDE), Instalação e Fornecimento de Grupo Motor Gerador (GMG) de 150 KVA na Unidade Prisional da Polícia Militar - UP/PMERJ, situada a Rua Célio Nascimento, s/n - Benfica - Rio de Janeiro/RJ.

A - O projeto a ser elaborado deverá atender a todas as unidades da UP/PMERJ, sendo o sistema elétrico constituído de no mínimo:

1. Subestação Transformadora Abaixadora Abrigada de 450 KVA (Dois transformadores

de 225 KVA);

2. Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT);

3. Quadro de Distribuição de Emergência (QDE);

4. Sistema de Aterramento de Proteção;

5. Subestação Blindada;

6. Projeto, Instalação e Fornecimento de Grupo Motor Gerador (GMG) de 150 KVA.

A. Referências normativas:

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. Como as normas estão sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir: NBR 5356: Transformador de potência. NBR 5624: Eletroduto Rígido de Aço Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor e Rosca. NBR 6855: Transformador de potencial indutivo. NBR 6856: Transformador de corrente. NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores – Procedimento NBR 5434:1982 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização NBR 5460:1992 - Sistemas elétricos de potência – Terminologia NBR 5463:1992 - Tarifas e mercado de energia elétrica – Terminologia NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção – Especificação NBR 6251:2000 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos NBR 6979:1998 - Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões acima de 1 KV até 36,2 KV –Especificação

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NBR 7287: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV. NBR 8669: Dispositivos Fusíveis Limitadores de Corrente. NBR 10295: Transformadores de potência secos. NBR 11301: Cálculo da capacidade de condução de corrente de condutores isolados em regime permanente (fator de carga 100%). NBR 13231: Proteção contra incêndio NBR 7282:1989 - Dispositivos fusíveis tipos expulsão – Especificação NBR 8669:1984 - Dispositivos fusíveis limitadores de corrente – Especificação NBR 10478:1988 - Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão nominal acima de 1 kV – Especificação NBR 11301:1990 - Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) - Procedimento NBR 14039:2003 NBR 15465: Eletroduto de PVC Rígido. NBR 15688: Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus. NBR IEC 60269-1: Dispositivos-fusíveis de baixa tensão - Parte 1: Requisitos gerais. NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores. NBR IEC 62271-102: Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento. NBR IEC 62271-200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão – Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV. NBR NM 60898: Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD). NBR IEC 62271-100: Equipamentos de alta-tensão - Parte 100: Disjuntores de alta-tensão de corrente alternada NBR IEC 60050 (826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas emedificações IEC 265-1: High-voltage switches – Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV. IEC 60282-1: High-voltage fuses – Part 1: Current-limiting fuses. IEC 61936-1: Power Installations Exceeding 1 kV A.C. – Part 1 – Common Rules. IEC 99-4: Metal Oxide Surge Arresters Without Gaps For A.C. Systems

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IEC 60038:2002 - IEC standards voltages IEC 60909-0:2001 - Short-circuit currents in three-phase a.c. systems - Part 0: Calculation of currents IEC 60949:1988 - Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-diabatic heating effects IEC-CISPR 18-1:1982 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment - Part 1: Description of phenomena IEC-CISPR 18-2:1996 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits IEC-CISPR 18-3:1996 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high voltage equipment - Part 3: Code of practice for minimizing the generation of radio noise A edificação que abrigará os equipamentos deverá estar de acordo com o projeto específico, aprovado pela Concessionária de energia Light, sendo a mesma a ser construída em área externa (também o GMG) ao prédio que abriga os acautelados é também próxima a SE abrigada existente na UP/PMERJ, conforme ANEXO III. Esta SE abrigada deverá ser instaladas com meios a fornecer energia elétrica para todo complexo do UP/PMERJ (Prédio dos acautelados e administrativo inclusive); “intermediado” pelo QGBT, que faz também faz parte do escopo deste projeto.

B. Prescrições gerais:

A subestação abrigada, independentemente de sua localização, deve ser inteiramente construída com materiais não combustíveis, isto é, paredes em alvenaria, teto e piso de concreto, conforme NBR 13231.

A área ocupada pela subestação não deve ser inundável, devendo conter dreno para escoamento de água e caixa coletora para óleo isolante, conforme estabelecida na NBR 14039.

Os corredores de controle e manobra e os locais de acesso devem ter dimensões suficientes para que haja espaço livre mínimo de circulação de 0,70 m, com todas as portas abertas, na pior condição ou equipamentos extraídos em manutenção.

Os equipamentos de manobra devem ser mantidos o espaço livre em frente aos volantes e alavanca se for o caso. Em nenhuma hipótese esse espaço livre pode ser utilizado para outras finalidades.

A subestação deve ter iluminação artificial, obedecendo aos níveis de iluminamento fixados pela NBR 5413, e iluminação natural, sempre que possível. As janelas e vidraças utilizadas devem ser fixas e protegidas por meio de telas metálicas resistentes, com malhas de 13 mm, no máximo, e de 5 mm, no mínimo, quando sujeitas a possíveis danos.

Obs.: O uso de vidro aramado dispensa a tela de proteção.

A subestação deve ser provida de iluminação de segurança, com autonomia mínima de 2 h.

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A subestação deve possuir ventilação natural, sempre que possível, ou forçada.

No local de funcionamento do equipamento, a diferença entre a temperatura interna, medida a 1 m da fonte de calor a plena carga, e a externa, medida à sombra, não deve ultrapassar 15°C.

No local de permanência interna dos operadores, a temperatura ambiente não pode ser superior a 35°C.

As aberturas para ventilação natural devem ser convenientes dispostas, de modo a promover circulação do ar.

A fim de evitar a entrada de chuva, enxurrada e corpos estranhos, as aberturas para ventilação devem ter as seguintes características:

a) Devem se situar no mínimo 20 cm acima do piso exterior;

b) Devem ser construídas em forma de chicana;

c) d) Devem ser protegidas externamente por tela metálica resistente, com malha de abertura

mínima de 5 mm e máxima de 13 mm

Nas entradas subterrâneas, do lado externo, o cabo deve ser protegido por eletroduto metálico, classe pesada, no trecho exposto, até a altura mínima de 3 m acima do nível do solo.

Todas as partes vivas acessíveis do lado normal de operação devem ser providas de anteparos suficientemente rígidos e incombustíveis, com proteção contra contatos acidentais.

As subestações devem ser providas de portas metálicas, com dimensões mínimas de 0,80 m x 2,10 m. Todas as portas devem abrir para fora.

Devem ter impermeabilização total contra infiltração de água.

As subestações devem ser providas no mínimo de uma abertura para serviço ou emergência, com dimensões mínimas de 0,80 m x 2,10 m, quando laterais.

As aberturas de acesso de serviço e emergência devem abrir para fora e apresentar facilidade de abertura pelo lado interno.

Devem ser previstos meios adequados para a instalação inicial e eventual substituição/remoção posterior dos componentes individuais.

As dimensões da SE Abrigada deverá seguir as dimensões mínimas conforme o ANEXO IV.

C. Equipamentos e Sistemas:

Transformador: Potência nominal: 02 x 225 KVA

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Tipo: trifásico.

Tensão nominal: 15 KV

Frequência: 60 Hz

Tensão suportável de impulso (TSI): 95 KV (Crista)

Impedância de curto-circuito: 3,5 % (máximo)

Perda total (W): valor máximo estabelecido pela ABNT

Perda em vazio (W): valor máximo estabelecido pela ABNT

Deslocamento angular e diagrama vetorial: O deslocamento angular do transformador trifásicos ligados em triângulo-estrela é de 30º, com fases de tensão inferiores atrasadas em relação às correspondentes da tensão superior.

Derivações primárias (TAP’s): As derivações mínimas disponíveis no transformador deverá ser 13,8 / 13,2 / 12,9 / 12,6 / 12 KV.

Tensão nominal secundária: 220/127 V.

Nota: O transformador deverá ter as características especificadas na NBR 10295.

Cabina Primária

A cabine de entrada e medição de energia elétrica deve ser construída junto ao limite da propriedade com a via pública, próxima ao acesso principal e em local de fácil acesso ao nível do solo.

O ramal de entrada deve ser do tipo subterrâneo, com instalação de terminais externos do tipo muflas em poste da concessionária, após sua orientação. Os cabos elétricos devem ser instalados em eletroduto de ferro galvanizado. Do poste de entrada até a cabine de medição não podem ser instaladas caixas de passagem.

A cabine de entrada e medição deve ser construída com materiais não combustíveis. As paredes devem ser de alvenaria e o teto, em laje de concreto, com acabamento apropriado, de acordo com o disposto na norma NBR 14039. A cabine de medição deve constituir-se por dois compartimentos contíguos, delimitados por parede de alvenaria até o teto, com os seguintes usos: a) o primeiro compartimento, chamado de recinto de medição, destina-se a receber o ramal de entrada, a chave seletora de entrada e a instalação dos transformadores de corrente e de potencial da medição, fornecidos pela concessionária local. Esse compartimento é separado do outro contíguo por meio de porta de tela metálica, padrão concessionário local, com dispositivos de selagem; b) em outro compartimento devem ser instalados os cubículos para os equipamentos de proteção, delimitados entre si por muretas de alvenaria e providos na parte frontal de grade de proteção que irá servir de anteparo para os operadores. Esses cubículos, em número de três, destinam-se apenas à instalação de equipamentos e dispositivos de média tensão. Um cubículo deve abrigar o disjuntor geral de média tensão e sua respectiva chave seccionadora; os dois restantes ficam para a instalação de chave seccionadora sob carga, que alimentarão a cabine de transformação atual.

As áreas dos compartimentos e o pé direito da cabine devem estar de acordo com os padrões da concessionária local.

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As grades de proteção, a porta de acesso e as janelas para ventilação e iluminação devem ser instaladas de acordo com o descrito para a cabine de transformadores, citar:

Extintor de incêndio – CO2/6kg, instalado pelo lado externo, junto à porta de acesso a cabine;

A cabine deverá ser equipada com os seguintes acessórios: luva de borracha classe II - 20 kV, luva de raspa, para proteção da luva isolante; caixa porta luvas, instalada em caixa de proteção; estrados de madeira, 50 x 100 cm, sem insertos metálicos e tapetes de borracha, 50 x 100 cm x 0,5 cm, colado no estrado;

Instalar no lado externo da porta, placa de advertência "PERIGO DE VIDA";

O para-raios deverá ser instalado na estrutura de derivação do ramal pela concessionária;

A resistência do sistema de aterramento não deverá ser superior a 10 ohms, a qualquer época;

Todas as partes metálicas, não condutoras de energia, deverão ser ligadas a malha de aterramento, com cabo de cobre nú de #25mm² com conector apropriado não permitindo o uso de solda;

Deverá ser instalado bloco autônomo para iluminação de emergência com 02 lâmpadas halógenas de 55W e com autonomia de até 03 horas.

Cubículos de transformação

O cubículo de transformação deve ser instalado preferencialmente no centro de cargas, com a porta de acesso abrindo para o exterior, em chapa metálica, devidamente aterrada, com trinco e cadeado, contendo afixada uma placa com a inscrição: “PERIGO DE VIDA – ALTA TENSÃO” e os símbolos característicos desse perigo.

Os cubículos de média tensão para instalação dos cabos provenientes dos cubículos de medição e do transformador devem ser providos, em sua parte frontal, de grades de tela metálicas removíveis e articuláveis a 90°, malha máxima de 25 mm e resistências adequadas, com trincos e batentes.

Proteção.

Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto-circuito no ponto de entrega, cabendo solicitar à concessionária de energia LIGHT os valores desses níveis.

Toda instalação deverá ter proteção geral contra curto-circuito e sobrecorrente adequada e coordenada com a proteção da concessionária de energia LIGHT.

A instalação de chaves seccionadoras deve ser feita de forma a impedir seu fechamento pela ação da gravidade e, quando abertas, as partes móveis não deverão ficar com tensão.

Na subestação, antes do disjuntor, será instalada chave seccionadora tripolar, de operação manual, com ação simultânea de abertura sem carga, dotada de alavanca de manobra. Excetua-se a subestação com disjuntor que pode ser retirado do encaixe (disjuntor extraível).

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Quando partes removíveis, como por exemplo, os fusíveis ou disjuntores extraíveis, são utilizados para a desconexão da instalação completa ou parte dela, e são substituídas por coberturas ou barreiras, estas devem ser montadas de tal forma que a sua remoção somente possa ser executada com o uso de ferramenta apropriada.

Os equipamentos empregados com o propósito de isolamento devem ser providos de dispositivos elétricos e/ou mecânicos apropriados que garantam a sua condição de isolamento.

Os equipamentos que são operados manualmente devem permitir o uso de dispositivos de travamento mecânico para evitar o seu religamento.

Caberá a à concessionária de energia LIGHT a definição dos valores nominais dos Transformadores de Corrente e fornecimento das informações necessárias para que sejam efetuados o estudo e definição dos ajustes dos relés para proteção geral. à concessionária de energia LIGHT avaliará se os mesmos estão em coordenação com seu Sistema de Distribuição, e após esta avaliação o consumidor irá ajustar sua proteção interna de maneira a coordenar com a proteção geral, a qual será conferida pela à concessionária de energia LIGHT.

Os relés de proteção devem possuir dispositivos para lacre de forma a garantir a parametrização dos mesmos, a qual só poderá ser modificada com autorização da à concessionária de energia LIGHT, ficando permitido ao consumidor apenas o acesso para rearme (reset) dos relés. Desta forma o consumidor deverá observar, por ocasião da aquisição dos mesmos, a existência desta possibilidade de lacre e se a mesma não impedirá a manipulação de outras parametrizações de uso exclusivo do consumidor.

Os ajustes da proteção geral deverão ser feitos de tal forma que, para defeitos no lado da média tensão, a operação seja instantânea.

O sistema geral de proteção da unidade consumidora deve permitir coordenação com o sistema de proteção da concessionária e ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação.

Sistema de Aterramento

O sistema deve constituir-se por malha de aterramento na qual serão ligadas todas as partes metálicas não condutoras de corrente não energizáveis mais os equipamentos elétricos dos sistemas de força e iluminação, tais como estruturas metálicas, painéis e quadros elétricos etc., de modo a garantir a segurança do pessoal e das instalações.

O sistema de aterramento deve constituir-se de cabo de cobre nu e eletrodos de terra. Deve ser projetado de modo que haja pontos acessíveis para medições periódicas da malha e dos eletrodos, os quais não devem apresentar resistência maior que 10 ohms em qualquer período do ano.

Os circuitos de iluminação e tomadas devem contar com um único condutor de terra, no qual serão conectadas as luminárias e as demais partes metálicas condutoras de eletricidade não energizáveis.

As derivações de barras de cobre devem ser feitas por meio de conectores aparafusados, e as da malha, por solda exotérmica. A malha de terra da subestação deve ser projetada de acordo com as exigências da norma IEE-80/2000(5).

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Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas deve ser projetado de acordo com a norma NBR 5419(6), NBR 15749 e NBR 15751.

Quando as conexões mecânicas da malha embutidas no solo não forem feitas com solda exotérmica, devem ser protegidas contra corrosão, através de caixa de inspeção com diâmetro mínimo de 250 mm que permita o manuseio de ferramenta.

A malha de terra deve se constituir de uma malha sob o piso da edificação, no mínimo, um anel circundando o perímetro da edificação. A eficiência de qualquer eletrodo de aterramento depende da sua distribuição espacial e das condições locais do solo. Deve ser selecionado um eletrodo adequado às condições do solo, ao valor da resistência de aterramento exigida pelo esquema de aterramento adotado.

Devem ser utilizados os eletrodos de aterramento especificado nas normas acima mencionadas. Não devem ser utilizados como eletrodo de aterramento canalizações metálico de fornecimento de água.

Devem-se prever terminais de ligação do eletrodo de fundação aflorando próximo à entrada de energia elétrica do prédio e também próximo à ligação equipotencial principal do prédio.

Transformador para Instrumento (TI) Os TI‟s são do tipo a seco, uso interno, instalados a montante do disjuntor e convenientemente dimensionados de acordo com a demanda, níveis de curto-circuito e carga ligada ao secundário (relés e condutores). Nota: Os transformadores de instrumento deverão ter as características especificadas nas NBRs 6855 e 6856.

Chaves Seccionadoras Tripolares com e sem Abertura em Carga para Uso Interno Tensão nominal: 15 kV.

Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.

Corrente nominal: 400 A.

O dispositivo de comando deverá ser provido de bloqueio mecânico com fechadura, impedindo operações indevidas da chave.

Nota: A chave deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-102 ou IEC 60265-1, conforme aplicável.

Chave fusível de distribuição Classe de tensão: 15 kV.

Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.

Frequência: 60 Hz.

Corrente Nominal da Base: 300 A.

Corrente Nominal do porta fusível: 100A.

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Nota: A chave deverá ter as características especificadas na NBR 7282.

Disjuntores de Média Tensão Classe de tensão: 15 kV.

Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.

Frequência: 60 Hz.

Corrente nominal: de acordo com a capacidade instalada da SE.

Capacidade de interrupção simétrica: 250 MVA (mínimo).

Meio de extinção do arco: líquido isolante não inflamável com volume máximo de líquido isolante por polo inferior a 1 litro (NBR 14039).

Nota: O disjuntor deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-100.

Para-Raios

Tensão nominal: 12 KV.

Corrente nominal: 10 KA.

Invólucro: Polimérico.

Nota: Os para-raios deverão ter as características especificadas na IEC 99-4.

D. Grupo Motor Gerador (GMG)

Projetar, fornecer e instalar um grupo motor gerador diesel, capaz de atender a 100% das cargas de iluminação interna da UP/PMERJ (prédio dos acautelados e setores administrativos inclusive) para caso de falha no fornecimento de energia elétrica da concessionária. A carga a serem alimentadas pelo GMG deverá ser ligada ao seu quadro de distribuição de emergência (QDE), que é parte integrante deste projeto básico. Cargas além da iluminação interna deverão ser incluídas no fornecimento de energia do grupo motor gerador, exceto ares – condicionados, cabendo à empresa responsável pelo projeto, instalação e aquisição do GMG o levantamento dessas cargas adicionais, a seguir primeiramente (após inclusão do sistema de iluminação interna) as necessidades dos setores administrativos da UP/PMERJ. O GMG deve ser equipado com uma unidade de supervisão de corrente alternada automática, destinada a efetuar o comando, medição e proteção de grupos geradores. Deve ainda ser projetado para funcionamento automático, acompanhado de quadro de comando, proteção e chave de transferência automática, os quais fazem parte integrante do sistema. Deve ainda contar com um quadro de transferência manual - QTM.

Dimensionamento. No dimensionamento do GMG, será também considerada, se for este o caso, a corrente de partida dos motores alimentados, bem como das lâmpadas de descarga alimentadas pelo grupo; e em caso de falta de energia elétrica, as mesmas deverão ser acesas por grupos,

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acionadas por contatores providos de relés de tempo regulados de modo a escalonar o acendimento. É essencial, fazer um levantamento razoavelmente preciso de todas as cargas, o mais cedo possível. Caso todas as informações sobre os equipamentos (as cargas) não estiverem disponíveis desde o início do projeto, será preciso fazer estimativas e suposições para os cálculos do dimensionamento inicial.

Consideração - Local da instalação O GMG ficará localizado dentro do terreno na UP/PMERJ, em um abrigo em alvenaria (adjacente a SE abrigada), conforme ANEXO III, obedecendo às dimensões mínimas conforme o ANEXO IX. Deve-se levar em conta também a localização física de todos os elementos do sistema - GMG, tanques de combustível, dutos e venezianas de ventilação, acessórios, etc., a considerar os seguintes fatores para a instalação interna quanto:

o Montagem do GMG. o Localização do quadro de distribuição e das chaves comutadoras de transferência. o Segurança contra inundações, incêndios e vandalismo. o Contenção de derramamento acidental ou vazamento de combustível ou de líquido de

arrefecimento. o Possibilidade de danos simultâneos nos serviços da fonte normal e de emergência. o Facilidade de acesso para manutenção e inspeções. o Facilidade de acesso e espaço de trabalho para grandes reparos ou remoção/substituição

de peças. o Facilidade de acesso para teste de carga quando requerido para manutenção,

dimensionamento apropriado ou código.

Ruídos e Controle de Ruídos. O controle de emissão de ruídos deve ser considerado desde o início do projeto preliminar. Os métodos recomendados para o controle de ruídos alteram ou redirecionam o caminho do ruído da fonte no grupo gerador até as pessoas que o ouvem. Os ruídos podem ser mais ou menos intensos em uma determinada direção, deve-se considerar com cuidado os aspectos de localização, orientação e distância do GMG em relação aos limites ou locais da propriedade onde os ruídos possam ser um problema.

Sequenciamento das cargas em etapas As cargas devem ser conectadas ao grupo gerador de maneira sequencial de modo a reduzir o esforço exigido durante as partidas. Para esta finalidade é normal que sejam utilizadas chaves de transferência. As chaves de transferência individuais podem ser ajustadas para conectar cargas em diferentes momentos, utilizando sistemas de comutadores padrão equipados com dispositivos de retardo de tempo, fazendo com que as cargas sejam conectadas de maneira escalonada.

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O tempo de retardo recomendado é de alguns poucos segundos entre uma conexão e outra, pois isso permitirá que o gerador estabilize a sua tensão e a sua frequência entre as etapas de conexão das cargas. .

Carga dos Carregadores de baterias. O carregador de bateria é uma carga não linear, e exige um alternador superdimensionado para suportar o aquecimento adicional e minimizar as correntes harmônicas induzidas pelo carregador de baterias. As baterias devem ser instaladas tão próximas quanto possível do GMG com o propósito de minimizar a resistência elétrica no circuito de partida. A sua localização deve permitir um fácil acesso para manutenção e minimizar a exposição das baterias à umidade, sujeira e óleo.

Montagem do grupo gerador e isolamento contra vibrações. O projeto de instalação de um GMG deverá prover uma fundação adequada para suportar o seu peso e evitar que níveis de energia danosos ou incômodos resultantes do movimento de vibração do equipamento sejam transmitidos para a estrutura da edificação das UP/PMER. Além disso, a instalação também deverá assegurar que a infraestrutura de suporte do GMG não permita que suas vibrações sejam transmitidas para os componentes estacionários do equipamento.

Ventilação A ventilação no recinto do gerador é necessária para remover o calor emitido pelo motor, alternador e demais equipamentos que também emitem calor e integram o GMG. A ventilação no recinto também é necessária para remover gases de escape potencialmente perigosos e fornecer ar fresco para a combustão no motor.

Proteção contra incêndios. A considerar os seguintes fatores:

O sistema de proteção contra incêndios deve atender as exigências das autoridades locais.

O gerador deverá ser protegido contra incêndios por meio da escolha de sua localização ou/e pelo uso de materiais de construção resistentes a incêndios para o recinto do GMG.

O recinto do GMG não deve ser usado para fins de armazenamento de qualquer tipo de produto.

Especificar a quantidade, o tipo e as capacidades (tamanhos) dos extintores de incêndio portáteis aprovados e exigidos para serem instalados no recinto do GMG.

Uma “estação de parada manual de emergência” instalada fora do recinto do GMG, ou em um local remoto em relação ao recinto do GMG, alojada em um gabinete externo, deve facilitar o desligamento do GMG na eventualidade de um incêndio ou de algum outro tipo de emergência.

O GMG deve ser testado periodicamente, conforme o recomendado, com pelo menos 30% de sua carga até atingir temperaturas estáveis de operação.

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O equipamento também deve ser colocado em funcionamento com uma carga de valor próximo à sua carga plena pelo menos uma vez por ano para evitar acúmulo de combustível no sistema de escape.

Gerador a ser utilizado. Dada à abrangência deste projeto básico, deste item D (e seus subitens), deverão ser implantadas, daqui algumas características básicas, um gerador movido ao combustível diesel, com potência de 150 KVA, trifásico, com tensão de fornecimento de 220/127 V. Quanto às demais característica especifica relacionada à aquisição, projeto, modelo e instalação do GMG, caberão isto a empresa contratada por tal serviço.

E. Quadros Geral de Baixa Tensão (QGBT) e Quadro de Distribuição de Emergência

Instalação dos QGBT e QDE. A instalação dos QGBT e QDE deverá obedecer às normas já citadas neste documento e as mesmas a seguir: NBR 6146 – Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção. NBR ICE – 60947-2 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão. NBR NM-280 Condutores de cabos isolados - (IEC 60228, MOD) NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testado (PTTA). NBR 5474 - Conector Elétrico. NBR 16019:2011 - Linhas elétricas pré-fabricadas (barramentos blindados) de baixa tensão

Requisitos para instalação. Cita-se a seguir, das unidades da UP/PMERJ complementação de serviços a serem executados pela CONTRATADA. Destes itens, há mesmo que foi dada ênfase daqui, ou /e do escopo deste documento.

1. Alimentar o novo QGBT com o ramal dos transformadores projetado.

2. Relocar as cargas existentes e ligar no novo QGBT.

3. Alimentar o QDE com as cargas emergências, inclusive as de iluminação interna da UP/PMERJ e o mesmo ao GMG.

4. Fornecimento e instalação QGBT e QDE dotado de: • Proteção geral através de disjuntor termomagnético; • Fornecimento e instalação de terminais de compressão estanhados, seções 16, 35 a 300 mm² para ligação dos novos cabos elétricos no QGBT;

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• Construção de uma cabine em alvenaria com laje, alvenaria confeccionada em blocos de cimento com dimensões apropriadas conforme NR – 17, levando-se em consideração a ergonomia, para servir de abrigo para o QGBT e QDE; ( Referência : ver anexo III e anexo IV) • Fornecimento e instalação de quadros metálicos auto suportado completo, com 01 (um) disjuntor geral tripolar de proteção, dimensionado pela contratada conforme carga instalada; • Os quadros também terá dispositivo de protetor de surtos DPS 275V-20KA e transformadores de corrente 600 volts, relação 800/5 ampères e multimedidor de grandezas elétricas trifásico digital; • Deverá possuir barramentos de fase, neutro e terra pintados e com as conexões prateadas; • Realização de ensaios de isolamento e testes dos cabos alimentadores existentes; • Considerar os circuitos reservas, sendo da ordem de no mínimo 4 (quatro) ou 15% do total instalado. . • Esquema de aterramento a ser utilizado do tipo TN-S. • Cada circuito deverá ter a bitola de seus condutores compatíveis com a sua proteção. • Quando necessário, deverá ser feita a instalação de proteção contra corrente de fuga (DL), de alta sensibilidade. • Toda instalação elétrica de BT deverá esta de acordo com a norma NBR – 5410. • A instalação de redes, estruturas, equipamentos, instrumentos e acessórios de MT deverá esta de acordo com RECON MT– Regulamentação para o Fornecimento de Energia Elétrica a Consumidores Atendidos em Média Tensão – da concessionária e de energia LIGHT. • A instalação de redes, estruturas, equipamentos, instrumentos e acessórios de BT deverá esta de acordo com as especificações da concessionária e de energia LIGHT.

5. Balancear as cargas as serem ligadas nas fases.

6. Identificar o QGBT e QDE.

7. Identificar todos os circuitos instalados do QGBT e QDE.

F. Subestação Blindada

Estabelecer o padrão LIGHT que define como um arranjo eletromecânico, cujos elementos de manobra, controle, medição e proteção, são montados em compartimentos metálicos (módulos) blindados que utiliza chaves isoladas a ar e disjuntor extraível normalmente do tipo PVO, formando arranjos modulares blindados. Embora possa utilizar disjuntor do tipo PVO, é recomendável a utilização da tecnologia a vácuo face ao melhor desempenho. Somente serão aceitas subestações blindadas de fabricantes, previamente homologados pela LIGHT.

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As superfícies metálicas da blindada devem ser convenientemente tratadas contra corrosão, de acordo com as normas da ABNT, a fim de resistirem às condições ambientais.

G. Desenvolvimento dos projetos

• Levantamento das cargas elétricas, determinação da demanda e identificação de todos os circuitos existentes (sem exceção) na unidade; • Elaboração de estudo preliminar e reunião técnica; • Elaboração de anteprojeto e reunião técnica; • Elaboração de projeto legal e reunião técnica; • Elaboração de projeto executivo e reunião técnica; • Aprovação de projeto junto aos órgãos competentes;

• Entrega dos projetos.