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Acordo bilateral de cooperação
• 2008: Governo brasileiro e alemão ratificaram interesse em
aprofundar parceria estratégica em mudanças climáticas,
desenvolvimento sustentável e energia
• Em 2011 os presidentes de ambos países concordam em
intensificar a cooperação nas áreas de inovação, cooperação
científica, tecnológica e cultural
• O programa Probiogás é apenas um exemplo de iniciativas
conjuntas entre Brasil e Alemanha
Brasil
Ministério das Cidades
• O MCIDADES pretende fortalecer as competências municipais, não apenas
por meio do financiamento de planos, projetos e obras, mas principalmente,
apoiando a capacitação técnica de quadros da administração pública
municipal ou dos agentes sociais locais.
Secretarias do MCIDADES
• Secretaria Nacional de Habitação – SNH
• Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos – SNAPU
• Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana – SEMOB
• Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA
Brasil
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
• A SNSA tem por objetivo promover um significativo avanço rumo à universalização
do abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, gestão dos resíduos
sólidos urbanos e manejo adequado das águas pluviais urbanas.
Departamentos da SNSA
– DAGES - Departamento de Água e Esgotos
– DARIN - Departamento de Articulação Institucional
– DDCOT - Departamento de Cooperação Técnica
• Todos os Departamentos da SNSA estão envolvidos nas atividades
desenvolvidas no âmbito da Cooperação.
PAC 2
– Apoio / Financiamento de novas estações de tratamento de esgoto
– Apoio / Financiamento de novos aterros sanitários
Brasil
Medidas Estruturais & Medidas Estruturantes
• Medidas estruturais: correspondem aos tradicionais investimentos em
obras e instalações (necessárias para suprir o déficit de cobertura pelos
serviços).
• Principal fonte de recursos: PAC 2, nas modalidades OGU ou
Financiamento.
• Medidas estruturantes: são aquelas que fornecem suporte político e
gerencial para a sustentabilidade da prestação dos serviços.
• Os investimentos em medidas estruturantes visam a melhoria da gestão e
da prestação pública dos serviços, e consistem em medidas de assistência
técnica e de capacitação, além de ações de desenvolvimento científico e
tecnológico em saneamento.
A Cooperação Alemã
Cooperação Financeira
Coordenação Política
Cooperação Técnica
Presente em mais de 130 países
Volume de negócios: € 2,1 bilhões (2012)
ca. 17.000 colaboradores
Empresa Federal de utilidade pública
Alemanha
• Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit – GIZ
– Braço técnico do governo alemão na cooperação internacional
– Objetivo: Contribuir para a melhoria das condições de vida das sociedades e a construção de um futuro mais sustentável
• Deutsche Klimatechnologie Iniative (DKTI)
– Iniciativa alemã de incentivo às
tecnologias limpas para redução de emissões
de gases de efeito estufa
– DKTI – Biogás
– DKTI - CSP
Promover
mercados de
tecnologias
limpas
Reduzir
emissões
GEE
Apoiar transferência
de conhecimento e
tecnologia para
países emergentes e
em desenvolvimento
DKTI
PROBIOGÁS
• Projeto de Cooperação entre o Ministério das Cidades (SNSA) e a Deutsche Gesellchaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ)
• Objetivo: Ampliar o aproveitamento energético de biogás no Brasil em saneamento básico e iniciativas agropecuárias, trabalhando em duas áreas temáticas – água residuais e resíduos sólidos
• Prazo de execução: 05 anos
• €10 Mio (GIZ) + €150 Mio (KfW – crédito)
PROBIOGÁS
Motivação para a Cooperação:
– Transferência de conhecimento e expertise alemã sobre o aproveitamento energético do biogás;
– Fomento ao desenvolvimento de tecnologia nacional;
– Formação de profissionais brasileiros especializados;
– Apoio técnico no desenvolvimento de plantas em instalações de tratamento de esgoto e resíduos.
Biogás – rotas tecnológicas
Vantagens energéticas:
• Fonte renovável
• Apto para geração distribuída
ou centralizada
• Armazenável
(horário de ponta)
• Versátil no uso
(térmico/elétrico/veicular)
Vantagens ambientais:
• Mitigação de efeito estufa
• Aproveitamento de resíduos
(sólidos e líquidos)
• Coprodução de biofertilizantes
Linhas de Atuação
Boas Práticas e
Projetos de Referência
L4
Parcerias Empresariais
e Acadêmicas
L3
Capacitação
L2 L1
Informações de Base e Condições Quadro
COMPONENTE EFLUENTES LÍQUIDOS
COMPONENTE RESÍDUOS SÓLIDOS E AGRÍCOLAS
L1: Disseminação de informações sobre o programa e o aproveitamento energético de biogás e melhoria das condições quadro sobre o assunto
L2: Capacitação de instituições estratégicas nos setores de energia e saneamento
L3: Facilitação na formação de parcerias acadêmicas e empresariais com vistas a formação de uma rede de competência Brasil-Alemanha
L4: Apoio a projetos em desenvolvimento para que se tornem referência no mercado
Informações de Base e Condições Quadro
• Elaboração de publicações e vídeo para
divulgação da informação (Ex: Guia Prático
de Biogás, cartilha introdutória);
• Elaboração de estudos técnicos (regulação
ambiental na EU, biogás como combustível,
prospecção tecnológica)
• Quantificação e qualificação de biogás
gerado em ETEs;
• Ferramenta para apoio no cálculo de viabilidade econômica;
• Apoio ao desenvolvimento de Normas Técnicas – Energia e Saneamento;
• Seminários sobre Licenciamento Ambiental em Instalações de Biogás;
• Apoio técnico à agências reguladoras e em editais (Ex; Chamada
Estratégica ANEEL).
Capacitação
• Eventos para sensibilização de gestores e
tomadores de decisão sobre potencial de
biogás;
• Realização e participação de eventos
técnicos;
• Curso Introdutório sobre Biogás para
atores-chave (Mcidades, MMA, MCTI,
ANEEL, CETESB);
• Formação e treinamento de multiplicadores
para ensino profissionalizante (SENAI e
IFs);
• Apoio a desenvolvimento de cursos de
formação continuada (nível superior e
técnico).
Parcerias Empresariais e Acadêmicas
Parcerias empresariais
- Eventos de “matchmaking” - Encontro da Indústria de Biogás
Brasil-Alemanha (03 e 04/09/2014)
- Realização de PSEs
iNoPa
- 4 Projetos de Pesquisa voltados à demanda
do mercado realizados em intercâmbio entre
universidades brasileira e alemãs
Boas Práticas e Projetos de Referência
• Estudo sobre modelos de negócio e
suas barreiras para viabilizar o
aproveitamento de biogás no Brasil (em
parceria com EPE);
• Elaboração de guias sobre licitação, licenciamento ambiental, análise de viabilidade;
• Apoio Técnico e estratégico a Projetos
com Efeitos Multiplicadores (Esgotos,
Resíduos urbanos e Agropecuários).
Barreiras e Desafios
• Conhecimento insuficiente sobre projetos de biogás e viabilidade
econômica
• Biogás visto como resíduo ao invés de subproduto
• Ausência de profissionais qualificados em todos os níveis
• Experiências negativas econômica e tecnologicamente
• Equipamentos não produzidos localmente
Palavras finais
• Imenso potencial de produção de biogás
• Diminuição dos impactos ambientais
• Arcabouço institucional aberto a mudanças (netmetering, PNRS,
P&D estratégico...)
• Oportunidades e necessidade para desenvolvimento de soluções
integradas (saneamento + energia)
• Necessário cooperação técnica, política e acadêmica
OBRIGADO!
Ernani Ciríaco de Miranda
(61)2108-1102
www.cidades.gov.br/probiogas