Upload
felipe-librelato
View
116
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI JOINVILLE
DANIEL J. DA SILVA EDUARDO DALCOMUNE
MAIKOL FEUSER NILSON DE SOUZA
PROJETO ESTRUTURAL DE UM QUADRO DE MOTOCICLETA CUSTOMIZADA PARA FINS DE PROTOTIPOS
JOINVILLE 2008
2
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI JOINVILLE
DANIEL J. DA SILVA EDUARDO DALCOMUNE
MAIKOL FEUSER NILSON DE SOUZA
PROJETO ESTRUTURAL DE UM QUADRO DE MOTOCICLETA CUSTOMIZADA PARA FINS DE PROTOTIPOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO NO 4º PERÍODO DO CURSO DE TÉCNICO EM PROJETOS MECANICOS COMO REQUISITO PARCIAL DE APROVAÇÃO, SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR ESPECÍFICO DIONEI CONCER
JOINVILLE 2008
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todas as
pessoas que ajudaram a alcançar
este objetivo, familiares e
professores.
4
AGRADECIMENTOS Agradecemos a deus por ternos ajudado, Willian s. Harley e aos irmãos Arthur e
Walter Davidson por terem dado inicio a uma das maiores paixão que tomou conta
deste mundo e ao Professor Dionei Concer, e a diversos amigos motociclistas.
5
LISTA DE TABELAS E FIGURAS Tabela 1. Propriedades mecânicas do Aço 1020.............................................23
Tabela 2: Normalização do Aço....................................................................... 24
Tabela 3: Principais características da estrutura utilizada no AUTOCAD....... 35
Fig. 1: Foto do Filme Easy Rider (Sem destino 1969)..................................... 17
Fig. 2: Condição de Equilíbrio.......................................................................... 19
Fig. 3: Flexão....................................................................................................20
Fig. 4: Momento Inércia................................................................................... 21
Fig. 5: Nomenclatura aços. ............................................................................. 23
Fig. 6: Flambagem. ......................................................................................... 26
Fig. 7: Postura ................................................................................................. 27
Fig. 8: Tabela da avaliação de postura RULA realizada no software Catia..... 28
Fig. 9: Tabela da avaliação biomecânica realizada no software Catia............ 29
Fig. 10: Protótipo do Quadro. .......................................................................... 36
Fig. 11: Definição dos pontos. ........................................................................ 37
Fig. 12: Simplificações..................................................................................... 38
Fig. 13: Diagrama XYZ.................................................................................... 39
Fig. 14: Diagrama XYZ................................................................................... 39
Fig. 15: Simplificação do tubo “C”.................................................................... 42
Fig. 16: Raios tubo “C”..................................................................................... 43
Fig. 15: Vista Frontal. ...................................................................................... 45
Fig. 16: Detalhe da caixa de direção............................................................... 45
Fig. 17: Detalhe da barra central..................................................................... 46
Fig. 18: Detalhe da parte traseira.................................................................... 46
Fig. 19: Modelo Estrutural................................................................................49
Fig. 20: Pontos de Tensão .............................................................................. 49
Fig. 21: Distribuições de tensões no quadro.................................................... 50
6
LISTA DE SIGLA, ABREVIATURAS E SIMBOLOS
Identificação Referência SAE Society of Automotive Engineers CAD Computer Aided Design
CAE Computer Aided Engineering
F Força
Amp Área máxima projetada ρ Densidade
m Massa
M Momento
D Diâmetro Maior
d Diâmetro Menor
R Raio Maior
r Raio Menor
E Módulo de Elasticidade
L Comprimento
Pcr Pressão Crítica
∑ Somatório
v Volume
3D Tridimensional
Kg Quilograma 2cm Centímetro quadrado
g Grama
2D Bidimensional 2mm Milímetro quadrado
3cm Centímetro cúbico 3mm Milímetro cúbico
kgf Quilograma força Tf Tonelada força
7
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar um projeto estrutural de um quadro de motocicleta customizada para fins de prototipagem com todos os itens obrigatórios por lei para a sua regulamentação, porque quando se fala em motos customizadas ou motos chopper a primeira imagem que se vem a cabeça é a irregularidade das motocicletas ou a falta de segurança dos seus itens, que é fundamental para a segurança dos seus pilotos. O conceito de moto chopper, originado dos EUA, foi disseminado mundo afora através do filme independente “Easy Rider” (1969). Esta grande paixão por motos customizadas sendo feita a sua caracterização a gosto de cada um, tem sido um grande problema quando se fala em fazer a regularização do veiculo junto aos órgãos responsáveis (DETRAN). A visão que se tem quando se vê uma motocicleta customizada, é a visão distorcida de uma historia que conta a paixão pelas motocicletas customizadas e sua origem de tanta agressividade e leveza em suas formas simples e ousadas. Palavras chaves: Choppers, Customização, Motocicletas
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................10 1.1 PROBLEMA...................................................................................................11
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................11
1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................12
1.4 OBJETIVOS GERAIS....................................................................................12
1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS .........................................................................12
2 REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................13 2.1 HISTORIA DA MOTOCICLETA.....................................................................13
2.2 MOTOCICLETAS CUSTOMIZADAS (CHOPPERS)......................................14
2.3 PROTOTIPAGEM..........................................................................................17
2.4 ETAPAS DO PROCESSO DE PROTOTIPAGEM. ........................................17
2.5 CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL .................................................................18
2.6 TENSÕES E DEFORMAÇÕES NA FLEXÃO ................................................19
2.7 MATERIAIS ...................................................................................................20
2.8 DENOMINAÇÃO DO AÇO 1020 ...................................................................21
2.9 AÇOS CARBONO (MAIS USUAL EM CONSTRUÇÃO METÁLICA).............22
2.10 NORMALIZAÇÃO DOS AÇOS ......................................................................22
2.11 FLAMBAGEM ................................................................................................24
2.12 ERGONOMIA UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ................25
2.13 AVALIAÇÃO BIOMECÂNCIA ........................................................................28
2.14 LIGAÇÃO DAS ESTRUTURAS (SOLDAS) ...................................................30
2.15 SELEÇÃO DO PROCESSO DE SOLDAGEM...............................................30
2.16 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE PROCESSO..............................................31
2.17 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................31
2.18 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS .............................................................31
2.19 ESPESSURAS DO MATERIAL .....................................................................32
2.20 POSIÇÃO DE SOLDAGEM ...........................................................................32
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................................33 3.1 PROJETO......................................................................................................35
3.2 CÁLCULOS MATEMÁTICOS APLICADOS NO PROJETO ..........................36
9
3.3 DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE..................................................................38
3.3.1 Diagrama de corpo livre para ABF (XYZ)...................................................38 3.3.2 Diagrama de corpo livre para eg (XWZ).....................................................38 3.4 SOMATÓRIO DOS MOMENTOS EM XYZ....................................................39
3.5 SOMATÓRIO DOS MOMENTOS EM XWZ...................................................39
3.6 FLEXÃO ........................................................................................................40
3.6.1 Flexão das barras “E” ....................................................................................40 3.6.2 Flexão das barras “G”.................................................................................41 3.7 FLAMBAGEM DO TUBO “C”.........................................................................41
3.7.1 Simplificação do tubo “C”. .........................................................................42 3.8 DETALHAMENTO DO PROJETO.................................................................45
3.9 ANÁLISE ESTRUTURAL VIA ELEMENTOS FINITOS..................................47
3.10 CONCEITO DO METODO DE ELEMENTOS FINITOS.................................48
3.11 CONCEITO DO CAE.....................................................................................48
4 CONCLUSÃO ...............................................................................................52 REFERÊNCIAS........................................................................................................53 ANEXOS ..................................................................................................................55
10
1 INTRODUÇÃO
O nosso trabalho visa todo o procedimento para a fabricação de um protótipo
de um quadro de motocicleta e todos os itens básicos que pode ser feito para a
regulamentação das motocicletas customizadas e baixo custo para a fabricação
artesanal.
Este produto foi escolhido devido à falta de especialistas no mercado para a
fabricação artesanal do mesmo e a falta de orientação para a regulamentação.
11
1.1 PROBLEMA
O maior problema encontrado para os customizadores de motocicletas seria a
montagem de uma estrutura onde respeitaria todos os itens de engenharia básicos
para segurança, alguns fabricam quadros sem ao menos conhecer o melhor e mais
barato material a ser empregado na estrutura e como garantir junto aos órgãos
competentes para a sua regulamentação, o seu processo de projeto e quais critérios
foram usados.
1.2 JUSTIFICATIVA
Dispondo das viabilidades encontradas para a regulamentação dos itens
básicos de segurança para uma motocicleta customizada ou veiculo artesanal
(resolução 63/98 - CONTRAN) como entra na Inspeção de Segurança Veicular
ABNT-14180, este assunto de um Projeto Estrutural de um Quadro de Motocicleta
Customizada para fins de Prototipagem é uma área pouco praticada por
customizadores de motocicletas, que por sua vez ao estarem com suas motos
customizadas pronta, encontram barreiras para fazer a regulamentação por que AO
darem entrada com a documentação encontram algumas barreiras na vistoria do
veiculo, de acordo com as normas técnicas de segurança veicular estabelecidas
pelos órgãos repensáveis pela sua fiscalização.
12
1.3 OBJETIVOS
1.4 OBJETIVOS GERAIS
O presente estudo mostra projeto estrutural de um quadro de motocicleta
customizada para fins de prototipagens, cálculos e forças aplicadas, materiais e
regulamentação junto aos órgãos responsáveis e a possível fabricação.
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar cálculos estruturais.
• Solda especifica para quadros de motocicletas
• Materiais aplicados
• Regulamentação do protótipo
13
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 HISTÓRIA DA MOTOCICLETA
A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês,
sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos
Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de
bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e
locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na
França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As
experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se
sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920,
quando foram abandonadas definitivamente.
O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão
Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a
gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o
objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de
uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um
garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos
pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados
sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele
construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.
A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se
chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e
em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do
século XX já existiam cerca de 40 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas
indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do
ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à
concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e
Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.
Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a
introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original.
14
Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As
suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança.
A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo mono
choque (usado até hoje). A Minneapollis inventou um sistema de suspensão
dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais
aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a
década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão
traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas
recentemente. Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco
em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior
evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como
comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira
motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil
cilindradas. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das
máquinas japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia,
design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o
fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-
Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.
2.2 MOTOCICLETAS CUSTOMIZADAS (CHOPPERS)
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos membros das forças armadas
americanas foram desmobilizados e não conseguiram se readaptar vida da
sociedade "normal" - deixando de lado aqui, o princípio da normalidade-. Era
deprimente para eles, a rotina de trabalho, família, hipotecas, faculdades e etc.
Acostumados com a adrenalina depois de tanto tempo vivendo no limite e ao mesmo
tempo querendo desfrutar ao máximo a liberdade e o próprio fato de estarem vivos
de volta ao seu país. Aos poucos foram se reunindo e encontraram na motocicleta o
meio para satisfazer seu estilo de vida ideal. As motocicletas estavam baratas,
vendidas como excesso de material nos leilões militares. A partir deste ponto
começou modificações de chassis de motos para perder peso e ganhar estética. A
15
prática de tais modificações era chamada de "bobbing" ou "choppin' off", cuja
tradução de ambos se entende por "cortar fora".
Uma das motos, porém, teve maior destaque na imprensa. Ela foi batizada
com o nome de "The Bobber", pelo fato de ser uma moto com resultado de
processos de "bobbing”.
O estilo da moto era muito próximo ao das choppers tradicionais, com guiador
alto e sissy-bar (Santo António) também alto, ambos característicos do estilo "old
school" de motos. Logo, se "bobber" vinha de "bobbing", "choppin' off" deu em
"chopper", que ficou mais conhecido.
O conceito de moto chopper (motos customizadas), originado nos Estados
Unidos, foi disseminado mundo afora através do filme “Easy Rider” (Sem Destino),
lançado em 1969, em que os atores Peter Fonda e Denis Hopper interpretam os dois
motociclistas que viajam pela América sobre suas incríveis motos. As motos do filme
Easy Rider, que tinham nome (chamavam-se: Capitão América e Billy Bike), talvez
sejam até hoje as “Choppers” mais famosas do mundo todo. Outro filme famoso da
época que trazia as motocicletas choppers em destaque foi “The Wild One” (O
Selvagem), interpretado pelo galã Marlon Brando. Com suas motos potentes, os
astros de Hollywood inspiraram muitos jovens nas décadas de 60 e 70.
Embora grande intelectual crítica foi dirigida a este filme, para mim, muito
simplesmente, Easy Rider é inspirador, bonito, inquietante, bem-humorado,
provocador, thoughful ... Algo para se perder polegadas
Denis Hopper-1969
16
Fig. 1: Foto do Filme Easy Rider (Sem destino 1969)
Fonte: http://www.ezrider.co.uk
17
2.3 PROTOTIPAGEM
Protótipos são modelos construídos para simular a aparência e a
funcionalidade de um produto em desenvolvimento que é uma representação da
interface com qual se pode interagir e oferecer informações para propor mudanças e
melhorias em um produto.
Por meio de um protótipo os futuros usuários do projeto podem interagir,
avaliar, alterar e aprovar as características mais marcantes da interface e da
funcionalidade do produto final.
No desenvolvimento dessa pesquisa será apresentada a penas os principais
requisitos estruturais, sendo que para uma analise mais aprofundada seria
necessário conhecimentos mais aprofundados na engenharia mecânica.
O protótipo apresentado será de alta confiabilidade e permitira a execução do
mesmo, a funcionalidade do produto será desenvolvido apresentado com recursos
gráficos computacionais de um sistema de CAD.
2.4 ETAPAS DO PROCESSO DE PROTOTIPAGEM.
• Desenvolver modelo conceitual
• Desenvolver protótipo
• Avaliar protótipo
Com base nos resultados da avaliação, essas três etapas podem ser
repetidas ciclicamente até que o resultado desejado seja alcançado.
Dimensionamento matemático para analise da resistência de uma estrutura
Os cálculos estruturais com as considerações de cargas e esforços externos,
onde o conhecimento das Normas e Especificações sejam elas relativas aos critérios
de estabilidade ou de escolha da qualidade do aço a ser adotado, além das
referentes à fabricação e montagem, não podem ser negligenciadas. Nessa etapa
como em muitas outras, o conhecimento teórico de estabilidade deverá ser sempre
somada à experiência prática relativa aos processos de fabricação e montagem.
18
Apesar da grande valia dos atuais recursos de programas automatizados que
permitem uma otimização dos dimensionamentos, muitos cuidados podem ser
tomados com os resultados frios dos computadores.
A vivência do Projetista, sua familiarização com os processos de fabricação e de
montagem e dos detalhes convenientes, não pode ser menosprezada.
Para um calculo simples da estruturas, serão usadas em nosso projeto estruturas de
um quadro de motocicleta customizada para fins de protótipo, reações mecânicas,
onde para que o veiculo sega regulamentado e que tenha o mínimo de segurança
possível em sua estrutura.
2.5 CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL
As estruturas são classificadas em função do número de reações de apoio ou
vínculos que possuem. Cada reação constitui uma incógnita a ser determinada. Para
as estruturas planas, a Estática fornece três equações fundamentais:
0 = Σ x F 0 = Σ y F 0 = Σ A M
Para o nosso estudo foram hostilizadas Estruturas hipostáticas onde são
aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é inferior ao número de
equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática.
Fig. 2: Condição de Equilíbrio.
Fonte: Autores.
19
A figura a cima ilustra um tipo de estrutura hipostática. As incógnitas são
duas: RA e RB. Esta estrutura não possui restrição a movimentos horizontais.
2.6 TENSÕES E DEFORMAÇÕES NA FLEXÃO
Considere-se a viga a simplesmente apoiada, submetidas a duas forças
concentradas no mesmo plano xy que contém o eixo da barra, como ilustra a Figura
abaixo.
Fig. 3: Flexão
Fonte: Autores.
Essas forças produzem deslocamentos nos diversos pontos do eixo da viga
dando origem a tensões internas.
A parte central da viga está sujeita somente ao momento fletor M=P.a, sem esforço
cortante. Neste trecho diz-se que a solicitação é de flexão pura.
Nas seções da viga onde atuam simultaneamente momento fletor e força cortante
diz-se que há flexão simples.
Define-se raio de giração como sendo a raiz quadrada da relação entre o momento
de inércia e a área da superfície. A unidade do raio de giração é o comprimento. O
raio de giração é utilizado para o estudo da flambagem.
20
Fig. 4: Momento de Inércia
Fonte: Autores
2.7 MATERIAIS
O processo de escolha do material a ser utilizado para o projeto de protótipo
de quadro de motocicleta foi o aço SAE 1020 que atende a critérios técnicos para a
fabricação do quadro, e em termos logísticos e comerciais.
O aço SAE 1020 material que melhor se adapte as suas necessidades
visando à formação de um produto eficiente, porém competitivo no mercado.
Não se pode dizer que exista uma única solução para materiais à medida que
há inúmeros materiais que atendem às especificações. No entanto, foi buscado
atender os critérios relacionados na seqüência da melhor forma possível.
Quanto aos critérios técnicos, é necessário um produto de boa normalização,
soldabilidade, resistência à corrosão, boas características mecânicas e
principalmente, que suporte a temperatura de 400º C por duas horas.
O critério logístico entende-se por disponibilidade do material no mercado,
tempo de fornecimento, custos de transporte, etc.
Finalmente, os critérios comerciais remetem aos custos, aparência,
confiabilidade perante o cliente, marketing da solução encontrada e o quanto o
cliente valoriza a solução encontrada.
21
2.8 DENOMINAÇÃO DO AÇO 1020
Aço SAE 1020, que é um aço de baixo carbono segundo norma SAE, ele
contem apenas 0,2 % de carbono. O aço 1020 é de fácil usinabilidade e alta
tenacidade e baixa dureza.
Este tipo de aço é aplicado em mecânica em geral como peças comuns por
ter baixo custo.
A classificação do aço 1020 segundo as normas da SAE (Society of
Automotive Engineers - EUA) é a mais utilizada em todo o mundo, são os aços-
carbono (aços sem adição de elementos de liga, além dos que permanecem em sua
composição no processo de fabricação) e aços de baixa liga (aços com baixas
porcentagens de elementos de liga).
A classificação SAE é baseada na composição química do aço. A cada
composição normalizada pela SAE corresponde a uma numeração com 4 ou 5
dígitos.
A mesma classificação também é adotada pela AISI (American Iron and Steel
Institute - EUA).
Um extrato contendo exemplos das classificações de alguns aços mais
comuns é apresentado na listagem a seguir.
No total são previstas muitas dezenas de classificações. Nelas, os 2 dígitos
finais XX indicam os centésimos da porcentagem de C (Carbono) contida no
material, podendo variar entre 05, que corresponde a 0,05% de C, a 95, que
corresponde a 0,95% de C. Se a porcentagem de C atinge ou ultrapassa 1,00%,
então o final tem 3 dígitos (XXX) e a classificação tem um total de 5 dígitos.
SAE 1020 – Aço-Carbono simples (outros elementos em porcentagens
desprezíveis, teor de Mn de no máximo 1,0%)
22
Fig. 5: Nomenclatura aços.
Fonte: Autores.
2.9 AÇOS CARBONO (MAIS USUAL EM CONSTRUÇÃO METÁLICA)
Segundo a NBR 6215 aço carbono é aquele não contém elementos de liga isto
é, apenas teores residuais de Cr = 0,20%, Ni = 0,25% etc e no qual os teores de Si e
Mn não ultrapassem limites máximos de 0,60% e 1,65% respectivamente.
São classificados em função do teor de carbono.
O Aço SAE 1020 é de baixo Carbono sendo C £ 0,30% e o limite de sua resistência
é de 440 N/mm².
Características: Boa tenacidade, conformabilidade e soldabilidade. Propriedades
Tabela 1: Propriedades mecânicas do Aço 1020.
Fonte: Projetos de Máquinas.
2.10 NORMALIZAÇÃO DOS AÇOS
A normalização consiste na austenitização completa do aço, seguida de
resfriamento ao ar. Tem por objetivo refinar e homogeinizar a estrutura do aço,
conferindo-lhe melhores propriedades do que o recozimento.
É indicado normalmente para homogeinização da estrutura após o forjamento
antes da tempera ou revenimento.
Se compararmos a estrutura normalizada da recozida tem-se na estrutura
normalizada:
AÇO 1020
AÇO CARBONO
% DE LIGA
% DE CARBONO
23
Num aço hipoeutetóide, possivelmente menor quantidade de ferrita
proeutetóide, e perlita mais fina. Em termos de propriedade mecânica a dureza e a
resistência mecânica mais elevada, ductilidade mais baixa e resistência ao impacto
semelhante.
Num aço hipereutetóide, menos carbonetos em rede ou massivos, e
distribuição mais uniforme dos carbonetos resultantes, devido à dissolução para a
normalização do que para revenimento.
Tabela 2: Normalização do Aço.
Fonte: Metalúrgica Golin
A normalização (ou alívio de tensão) consiste no aquecimento do aço acima
da linha crítica, mantê-lo nesta temperatura o tempo necessário a sua total
transformação estrutural e seguir com um resfriamento ao ar calmo.
A normalização tem por objetivo principal, refinar a granulação
e conferir ao aço, estruturas uniformes com as características
normais de sua composição. Quando o aço sofre alterações de
uniformidade na sua estrutura por efeito de trabalhos a quente,
como por exemplo: forjamento, laminação, solda obtenção
direta da peça fundida, etc., é indispensável que o mesmo seja
normalizado após estas operações. A normalização reduz a
tendência de empenamento das peças e facilita a dissolução
dos carbonetos e elementos de liga.
(Menke & Cia - Tratamento Térmico)
24
2.11 FLAMBAGEM
É um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças onde a barra de secção
transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um
esforço de COMPRESSÃO AXIAL.
Pcr : Carga crítica de flambagem: faz com que a peça comece a flambar.
Unidade = kgfKn,
Se PcrP ⟨ : não há flambagem.
Equilíbrio estável.
Se PcrP = : Equilíbrio indiferente.
Se PcrP ⟩ : Equilíbrio instável.
Quando a flambagem ocorre na fase elástica do material, a carga crítica (Pcr)
é dada pela fórmula de Euler:
2LIEPcr ⋅⋅
=π
E = módulo de elasticidade longitudinal do material.
Unidade = KN / 2cm
I min = menor dos momentos axiais de inércia da secção.
Unidade = 4cm
Lfl = comprimento de flambagem da peça.
Unidade = cm
Os comprimentos de flambagem dependem dos vínculos das extremidades.
Bi - rotulada LLfl =
2LIEPcr ⋅⋅
=π
25
Fig. 6: Flambagem.
Fonte: Autores.
2.12 ERGONOMIA UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
O estudo da análise postural para este tipo de protótipo mostra uma postura
adotada pelo condutor conforme neste modelo de motocicleta. Também foi realizada
uma pequena análise postural RULA, e também é apresentado o resultado de
biomecânica obtido através da avaliação ergonômica virtual com o DASSAULT
CATIA V5 R13
O presente estudo teve o objetivo de analisar, a postura do piloto obtida em
diferentes modelos de motocicletas. A necessidade deste estudo decorre do, cada
vez mais, crescente número de motoristas que estão a utilizar este tipo de veículo.
A análise da postura é apoiada nos métodos RULA e BIOMECHANICS,
ambas feitas com o software DASSAULT CATIA V5 R13. Para tanto, foram
realizadas fotografias com dois usuários de tamanhos distintos em diferentes
modelos de motocicletas. A finalidade é verificar se há variação no resultado da
análise. O primeiro apresenta altura de 1,90m e o segundo altura de 1,68m. Essas
26
fotografias foram retiradas lateralmente e frontalmente ao modelo. Também foi
utilizado um retângulo vermelho com o comprimento de 0,10m para referência
dimensional, assim através da proporção podemos medir os componentes
necessários na fotografia para a construção do modelo virtual. Somente foram
tomadas medidas de altura e peso dos usuários para a construção dos modelos.
Os modelos de motocicletas para os testes foram as Sport-Touring e a
Cruizer (Customizada).
Sport-Touring - estas motocicletas combinam o conforto com alguma
capacidade de bagagem. Possuem bom controle de direção, desempenho e freio
semelhante ao das sportbikes. Possuem menos acessórios que as motos touring. É
ideal para viagens médias onde as estradas são muito sinuosas.
Cruizer - atualmente uma das categorias mais populares do mercado.
Centrada no clássico e tradicional estilo Norte-Americano. É dominado quase que
exclusivamente pela Harley-Davidson, a categoria cruizer mais famosa. O perfil da
moto é longo com uma baixa altura do banco. A ênfase nesta categoria está na
aparência, no barulho e na postura de direção. Há pouca ênfase no desempenho.
Os donos freqüentemente personalizam essas motos.
Na figura abaixo à direita, fotografia lateral do usuário montado. Na motocicleta e
medição dos ângulos da postura adotada. Na figura à esquerda, a construção do
manequim virtual no software.
Fig. 7: Postura.
Fonte: Universidade Federal do Paraná
27
Posteriormente, através da fotografia foram medidos os ângulos das posturas
nos diferentes modelos de motocicletas. Esses ângulos são transpostos para ambos
os modelos virtuais através do módulo Human Posture Analysis.
Após a construção dos modelos e de suas respectivas posturas é utilizado o
módulo Human Activity
Analysis, onde são realizadas as avaliações RULA e BIOMECHANICS. Os
resultados das posturas decorrentes dos diferentes modelos de motocicletas são
comparados em uma tabela.
Fig. 8: Tabela da avaliação de postura RULA realizada no software Catia.
Fonte: Universidade Federal do Paraná
28
2.13 AVALIAÇÃO BIOMECÂNCIA
A seguinte tabela demonstra os resultados obtidos na avaliação biomecânica
realizada com o manequim da altura de 1,90m. Os resultados obtidos são: o
momento; a força de compressão e a força de compressão por extensão nas
vértebras L4 e L5 (relativas a parte lombar da coluna vertebral); a força abdominal e
a pressão abdominal.
Fig. 9: Tabela da avaliação biomecânica realizada no software Catia.
Fonte: Universidade Federal do Paraná
Nos resultados obtidos na avaliação RULA, os modelos de motocicletas com
melhor pontuação.
(score 3) formam: Cruiser. Com relação ao tamanho do usuário, sendo este
mais adequado a usuários de maior estatura. Outros modelos de motocicletas foi
constatado que os usuários tem grande inclinação da coluna vertebral para frente e
pela baixa posição da manopla de direção e outros pontos críticos comum a todos
os modelos, apontado pelos estudos foi a posição do ombro. A abdução das pernas
é maior nos modelos com maior cilindrada (Cruiser), mas que é levemente suprimida
29
pela posição das pernas serem inclinadas para frente, Já nos modelos como a
abdução das pernas é menor, por causa da posição de direção, que é sentada ao
invés de montada, permitindo o fechamento (adução) das pernas e também pelo
tamanho e posição do motor, que é menor e é localizado mais abaixo, próximo a
linha do pé. Na análise biomecânica a motocicleta de modelo Sport apresenta o
maior número em todas as avaliações (taxas de compressão) e com menor número
é representado o modelo Cruiser. Isso se deve principalmente ao ângulo de
inclinação da coluna vertebral, onde no primeiro modelo a coluna é projetada para
frente, enquanto que no segundo a coluna é projetada para trás.
Um fator importante é que com a coluna vertebral projetada para frente, o
peso do tronco é sustentado pela mão apoiada no guidão, provocando maior
cansaço durante longos períodos de direção. Outra determinante é que,
supostamente, a vibração proveniente da suspensão dianteira da motocicleta é
transferida para a coluna vertebral quando esta fica deslocada para frente, devido ao
apoio do tronco no guidão. Com a coluna vertebral deslocada para trás, a
sustentação do tronco também é realizada pela mão no guidão, mas não por
compressão e sim por suspensão. Assim partes das vibrações podem ser
amenizadas proporcionando mais conforto.
Supostamente, a agilidade de condução da motocicleta é melhor nos modelos
que possuem uma posição mais recolhida das pernas e quando a posição da coluna
vertebral é deslocada para frente. Talvez devido à localização do centro de
gravidade do condutor e pelo modo como a motocicleta pode ser pendulada, pelo
jogo de corpo do quadril e dos braços, para as tomadas de curva.
Muitos motociclistas profissionais (motoboys) adulteram o guidão original de
fábrica, diminuindo a envergadura. Resta saber quais são as conseqüências desta
alteração nas posturas, tanto estáticas quanto dinâmicas, do condutor e como isso
afeta o modo de direção em motocicletas.
30
2.14 LIGAÇÃO DAS ESTRUTURAS (SOLDAS)
2.15 SELEÇÃO DO PROCESSO DE SOLDAGEM
Existem alguns materiais que não podem ser soldados, porém os que podem, não
podem ser soldados por todo tipo de processo. Logo, antes de iniciar um trabalho de
fabricação, é necessária a seleção de um processo de solda para realizar uma junta
de especificações e qualidade desejadas. Alguns processos de soldagem estão
associados com trabalhos específicos e indústrias. Por exemplo, Soldagem por
Resistência por Pontos (RESISTANCE SPOT WELDING) é muito usado em trabalho
com chapas metálicas na indústria automotiva e na fabricação de carcaças de
geladeiras. Soldagem a Arco com Eletrodo de Tungstênio com Proteção Gasosa
(GAS TUNGSTÊNIO ARC WELDING - GTAW) é bem aceito na fabricação de
aeronaves, foguetes, mísseis e indústrias nucleares; soldagem por Arco Submerso
(SUBMERGED ARC WELDING - SAW) é o único processo usado para soldagem
em construção naval e na fabricação vasos de pressão; Soldagem por Feixe de
Elétrons (ELECTRON BEAM WEALD - EBW) é principalmente empregado para
soldar metais reativos, e Soldagem a Arco com Proteção Gasosa – Eletrodo
Revestido (SHIELDED METAL ARC WELDING – SMAW) é usado para a solda de
juntas com difícil acesso ou para soldagem de campo.
Em todos os casos acima, a seleção de processo pode ser atribuída ao fato de que
a junta de solda de qualidade desejada seja realizada ao menor custo, assim sendo,
custo é o principal critério de seleção. Em tais casos específicos pode não haver
qualquer outra escolha e o exercício para seleção de um processo é redundante.
Contudo, há muitas ocasiões onde vários processos podem ser igualmente
empregados na fabricação do produto final. A seleção de processo é almejada para
tais situações e, freqüentemente os processos escolhidos são os processos de solda
à arco por fusão da família da soldagem à arco. A metodologia para seleção de
processo para materiais específicos e indústrias é descrita resumidamente neste
capítulo.
31
2.16 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO DE PROCESSO
Quando há múltiplas escolhas para a seleção do processo de soldagem a ser
realizada em uma junta é essencial fundamentar a decisão final nas seguintes
considerações.
I) Considerações Técnicas;
II) Considerações de Produção;
III) Considerações Econômicas.
2.17 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
As maiorias dos fatores que afetam as considerações técnicas são: as
propriedades dos materiais, sua espessura, projeto da junta e, também,
acessibilidade bem como a posição de soldagem.
2.18 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
Materiais como o aço com baixo carbono ou mais especificamente aço doce
podem ser soldados por quase todos os processos, mas este não é o caso para
todos os materiais, como é o caso dos aços de alta liga, alumínio, cobre, titânio, etc.
As principais propriedades do material que afetam a seleção de um processo de
soldagem para a realização de solda de uma junta de qualidade desejável são:
condutividade térmica, coeficiente de expansão térmica, reação com oxigênio
atmosférico, resíduo de fluxo, e sensibilidade de trinca.
Sensibilidade à Trinca: Alguns materiais têm alta afinidade por hidrogênio a elevadas
temperaturas resultando assim na absorção deste gás proveniente da umidade e
produtos de hidrocarboneto na forma de óleo e graxa ao redor do equipamento de
soldagem e consumíveis.
32
2.19 ESPESSURAS DO MATERIAL
A espessura do material possui um papel vital na seleção do processo de
soldagem. Por exemplo, no caso do projeto de estrutura do quadro da motocicleta
será usado uma lâmina de metal (≤ 3 mm de espessura) pode ser melhor soldada
por Soldagem por Resistência, Soldagem Oxacetileno, Soldagem a Arco com Metal-
Gás Inerte (MIG).
A espessura do material controla a taxa de resfriamento e decide o fluxo de
calor requerido por unidade de tempo para alcançar uma boa solda. Altas
espessuras significam altas taxas de resfriamento e conseqüente aumento na
dureza do material significará que a taxa de resfriamento também será alta,
aumentando assim a dureza do material e a ZTA. Isto pode conduzir freqüentemente
em absorção de hidrogênio e em conseqüência pode originar trincas. Para contornar
estes problemas é comum a realização de um pré-aquecimento e um tratamento
térmico pós-solda. Porém, o custo da solda por unidade de comprimento fica mais
caro, podendo inviabilizar o processo. O pré-aquecimento também é empregado
para soldar metais não ferrosos de alta condutividade térmica, para assegurar a
devida fusão entre a solda e o metal de base.
2.20 POSIÇÃO DE SOLDAGEM
O processo como Eletrodo Revestido, MIG/MAG podem ser realizadas em
qualquer posição enquanto outras são limitadas a uma ou poucas posições. Por
exemplo, Soldagem a Arco Submerso é mais apropriada para soldagem vertical
descendente ou plana enquanto Soldagem por Eletro escória é freqüentemente
aplicada para soldagem vertical ascendente. Para pequenas soldagens, as
capacidades de posição podem não ser de grande importância, pois os produtos e
as peças podem ser giradas até a posição mais vantajosa para soldagem. Para
soldagem de campo, particularmente para grandes estruturas, não é possível que as
giremos até a melhor posição. Por exemplo, para a fabricação do protótipo de
quadro de motocicleta, precisa-se que se solde usando principalmente posições
horizontais e verticais de soldagem. Isto geralmente significa condições difíceis de
33
soldagem, baixos padrões de corte e, além disso, aumento de problemas em
alcançar a qualidade de solda desejada. Para tais situações um simples processo de
soldagem como Eletrodo Revestido trabalha melhor. Por outro lado, soldagem de
canos de pequenos diâmetros pode ser feita em qualquer posição e para tal trabalho
métodos de soldagem mecanizados empregando carro de solda “welding bugs”
servem bem.
3 DESENVOLVIMENTO
O projeto do protótipo do quadro de motocicleta surgiu a partir de uma
necessidade pessoal de muitos motociclistas que customizam motocicletas, alguns
não entendem a necessidade de se fazer um pequeno estudo para o que se vai
construir. Com esta pesquisa foi possível estudar alguns pontos principais para a
elaboração de um quadro de motocicleta, como um estudo ergonômico e a própria
resistência do material que se vai usar.
Esse projeto tem o objetivo de avaliar o comportamento de uma motocicleta
do tipo chopper de passeio, aplicando alguns conhecimentos teóricos obtidos em
sala de aula, em termos de estrutura e parte dianteira, é basicamente a suspensão.
Para a modelagem do quadro foi utilizada a como base de projeto dois tipos de
quadro de motocicletas já existentes no mercado, a parte da frente do quadro foi
inspirada no modelo ST-180.2 DA HARLEY DAVIDSON, e a parte traseira no
modelo WJ-2 de 1948 também da DARLEY DAVIDSON, sendo que os modelos já
existentes no mercado requerem um motor de modelo “V” com o cambio separado
do motor, para isto foi desenvolvido uma área maior para suportar modelos de motor
existente no BRASIL com caixa de marcha embutida, este quadro foi projetado pelos
próprios alunos do SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
INDUSTRIAL. Para fins de melhoramento na modelagem computacional, o projeto
foi considerado satisfatório, tornando-se necessário um estudo mais aprofundado
para o melhoramento do próprio conceito de prototipagem.
Em primeira instância, o protótipo foi desenhado no CAD. Colocaram-se todos
os dados necessários da estrutura, os quais podem ser vistos nas tabelas a seguir.
34
TIPO DE ELEMENTO MATERIAL SECÇÃO TRANSVERSAL DE
TUBO Ø DO TUBO
ESTRUTURA ARMADA AÇO 1020 CIRCULAR VAZADO DE 3,00mm
DE ESPESSURA 25mm 50mm
Tabela 3: Principais características da estrutura utilizada no AUTOCAD.
Fonte: Autores.
Após a projetado em 2D, foi feita a análise dos ângulos e pontos de fixação
da estrutura do quadro da motocicleta. Tal análise foi à obtenção de todos os
possíveis ângulos e distancias para o modelamento em 3D no SOLID WORKS.
35
3.1 PROJETO
Após analisados todos os postos facultativos para o desenvolvimento do
protótipo deu-se inicio ao modelamento e detalhes do projeto.
Fig. 10: Protótipo do Quadro.
Fonte: Autores.
Na figura 10 está incluso o modelamento do projeto da mesa SPINGER.
36
3.2 CÁLCULOS MATEMÁTICOS APLICADOS NO PROJETO
Calculo estrutural:
1. O protótipo
2. Simplificações
3. Cálculos
Com base nas medidas do protótipo do quadro, figura 11 foram realizadas algumas
simplificações.
Fig. 11: Definição dos pontos.
Fonte: Autores.
Os dois tubos E1 e E2 são idênticos, assim como os tubos G1 e G2 e F1 e F2, e
para efeito de cálculo, serão considerados como apenas um tubo, tendo qualquer
força resultante dividida igualmente entre cada par.
A estrutura foi dividida em duas estruturas lineares: XYZ e XWZ, como mostra a
figura 12 abaixo:
37
Fig. 12: Simplificações.
Fonte: Autores.
38
3.3 DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE
Para encontrar as forças resultantes nas extremidades da estrutura, foram
utilizados diagramas de corpo livre nas duas estruturas.
3.3.1 Diagrama de corpo livre para “ABF” (XYZ)
Fig. 13: Diagrama XYZ.
Fonte: Autores.
A figura 13 mostra a atuação das forças e as dimensões consideradas nos
cálculos para a estrutura XYZ.
• 15 kg – Peso do Tanque cheio
• 240 kg – Peso do Piloto + Peso aproximado do quadro montado
3.3.2 Diagrama de corpo livre para “EG” (XWZ)
Fig. 14: XYZ
Fonte: Autores.
39
Na figura 14, é possível visualizar as forças aplicadas e dimensões utilizadas nos
cálculos da estrutura XWZ.
• 60 kg – Motor
3.4 SOMATÓRIO DOS MOMENTOS EM XYZ
∑ = 0Mxyz Adotando o sentido anti-horário como positivo e Z fixo:
kgf,Rxmmkgf,mmkgf,Rxmm,
mm,kgfmm,kgfmm,Rx
66110817464217812341767
0321164151874224041767
=⋅+⋅=⋅
=⋅+⋅+⋅−
∑ = 0Mxyz Adotando o sentido horário como positivo e X fixo:
kgfRzmmkgfmmkgfRzmm
mmkgfmmkgfmmRz
23,1442458802,90464,1767
05,102424008,603154,1767
=⋅+⋅=⋅
=⋅+⋅+⋅−
3.5 SOMATÓRIO DOS MOMENTOS EM XWZ
∑ = 0Mxwz Adotando o sentido anti-horário como positivo e Z fixo:
kgf,RxmmkgfRxmm,
mm,kgfmm,Rx
38244308941767
0157186041767
=⋅=⋅
=⋅+⋅−
∑ = 0Mxwz Adotando o sentido horário como positivo e X fixo:
kgfRzmmkgfRzmm
mmkgfmmRz
62,35629554,1767
025,1049604,1767
=⋅=⋅
=⋅+⋅−
40
3.6 RESULTANTE
Somando os valores de Rx e Rz obtidos nos cálculos anteriores, teremos as
forças resultantes nas extremidades do quadro.
Resultante no ponto X:
kgfRxkgfkgfRx
RxRxRx EGXYZ
04,13538,2466,110
=+=
+=
Resultante no ponto Z
kgfRzkgfkgfRz
RzRzRz EGXYZ
85,17962,3523,144
=+=
+=
3.7 FLEXÃO
Para verificar se os tubos “E” e “G” suportarão a carga sem sofrerem nenhuma
flexão, serão utilizados os cálculos de Flexão.
3.7.1 Flexão das barras “E”
Momento de Inércia:
mmkgfMfmmkgfMf
distFMf
⋅=⋅=
⋅=
7,13844522,102504,135
Módulo de resistência:
3
44
44
18,10222532
))19()25((32
)(
mmWmm
mmmmW
DdDW
=⋅−
=
⋅−
=
π
π
41
Substituindo Wf :
2
2
3
/7,1328/44,135
18,10227,138445
mmNfmmkgff
mmmmkgff
WfMff
=
=
⋅=
=
σ
σ
σ
σ
3.7.2 Flexão das barras “G”
Momento de Inércia:
mmkgfMfmmkgfMf
distFMf
⋅=⋅=
⋅=
28,12915915,71885,179
Módulo de resistência:
3
44
44
18,10222532
))19()25((32
)(
mmWmm
mmmmW
DdDW
=⋅−
=
⋅−
=
π
π
Substituindo Wf :
2
2
3
/56,1239/36,126
18,102228,129159
mmNfmmkgff
mmmmkgff
WfMff
=
=
⋅=
=
σ
σ
σ
σ
42
FLAMBAGEM DO TUBO “C”
Para garantir que o tubo “C” resistirá às forças aplicadas no quadro sem
sofrer nenhuma deformação, utilizamos o cálculo de flambagem.
Se a carga crítica encontrada for maior que a carga aplicada no tubo, a flambagem
não ocorrerá.
2
2
LIEPcr ⋅⋅
=π
3.7.3 Simplificação do tubo “C”.
Para efetuar o cálculo de flambagem, utilizou-se outra simplificação, alterando
o ângulo de inclinação do tubo “C” para 90° em relação aos cálculos anteriores,
como demonstra a figura 15 abaixo:
Fig. 15: Simplificação do tubo “C”.
Fonte: Autores.
43
Por seno:
mmLmmL
mmLsen
96,482965,0500
50075
=⋅=
=°
Cálculo do Momento de Inércia do tubo “C”:
Fig. 16: Raios tubo “C”.
Fonte: Autores.
4
44
44
3,1228084
)22(4
)25(44
mmI
I
rRI
=
⋅−
⋅=
⋅−
⋅=
ππ
ππ
44
Substituindo L e I na equação de flambagem temos:
KgfPcrNPcr
mmmmNPcr
mmmmMPaPcr
mmmmGPaPcr
33,3473,3407
36,23325037,794752685
36,2332503,1228082060
)96,482()3,122808()06,2(
2
2
2
42
2
42
==
⋅=
⋅⋅=
⋅⋅=
π
π
Como a carga crítica é maior do que as cargas aplicadas no tubo “C”, não haverá
flambagem.
45
3.8 DETALHAMENTO DO PROJETO
Fig. 15: Vista Frontal.
Fonte: Autores.
Para o detalhe da caixa de direção deverá ser visto a nota que se encontra na planta
de montagem (ver anexos)
Fig. 16: Detalhe da caixa de direção.
Fonte: Autores.
46
Chapa de apoio das barras inferior a barra superior
Fig. 17: Detalhe da barra central.
Fonte: Autores.
A barra central de sustentação é um dos principais pontos de apoio para a
realização dos cálculos, onde por sua vez é a barra que mais sofre variação de força
Fig. 18: Detalhe da parte traseira.
Fonte: Autores.
Para o detalhe das chapas do eixo traseiro ver nota que se encontra na planta de
montagem (ver anexo).
47
3.9 ANÁLISE ESTRUTURAL VIA ELEMENTOS FINITOS
A analise estrutural deste projeto foi desenvolvido pelo Professor do SENAI
Joinville e Engenheiro mecânico Dionei Concer.
A presente simulação estrutural apresentou a tensão máxima atuante no valor
de 104,5 MPa para cargas alternadas de 1962 N , valores correspondem à força
peso do piloto que é de 200 Kgf , podendo assim determinar o melhor aço para a
aplicação da estrutura.
Portanto a partir do resultado da simulação computacional, pode-se escolher
com confiabilidade e otimização de custos a matéria prima, após uma breve análise
de mercado, foi definido utilizar o aço SAE 1020 normalizado de grau 2 (conforme
tabela fabricante metalúrgica Golin) onde sua tensão máxima de escoamento é de
260 MPa .
Cruzando valores de tensão atuante na simulação, versus a tensão de
escoamento do aço SAE, sendo que a tensão máxima de um material para
carregamentos alternados é quando a sua tensão é dividido por dois.
Dispõem-se, entretanto, de métodos mais sofisticados.
Alguns destes incluem um fator de segurança, alguns se
dirigem especificamente a projeto, em contraste com
analise, e outros são muitos analíticos.
Shigley - elementos de máquinas Pg. 190.
48
3.10 CONCEITO DO METODO DE ELEMENTOS FINITOS
O método de elementos finitos fornece uma técnica geral para a resolução de
problemas de equações diferenciais parciais. Sua idéia principal é que as funções de
interpolação podem ser definidas de maneira independente sobre as sub-regiões do
domínio e que, em cada subdomínio, podem aparecer funções simples, geralmente
polinomiais de baixa ordem. De maneira geral, pode-se dizer que a idéia central do
método de elementos finitos é subdividir o domínio em pequenas regiões finitas e
adjacentes chamadas elementos finitos. O comportamento da grandeza física é
aproximado por um polinômio, preferencialmente de baixa ordem. Em cada
elemento, são identificados pontos chamados de nós ou pontos nodais. O conjunto
de elementos que formam o domínio é chamado de malha de elementos finitos. São
resolvidas as equações para cada elemento, para depois se conseguir uma solução
geral do problema.
3.11 CONCEITO DO CAE
Como prescrito anteriormente pela falta de tempo não foi possível obter as
dimensões do motor para locar corretamente seus pontos de apoio no quadro, como
outros itens.
Computer Aided Engineering ou Engenharia Assistida por Computador é uma
ferramenta de trabalho que utiliza o computador para dar suporte à engenharia,
auxiliando no desenvolvimento de projetos, por meio de análises pré-definidas, tais
como: análises estáticas, dinâmicas, térmicas, magnéticas, de fluidos, acústicas, de
impacto e simulações (TEKNICAL). A essência do CAE é o método de Análise por
Elementos Finitos (FEA), o qual discretiza o desenho de CAD em muitas partes
pequenas, resolvendo então um conjunto de equações algébricas para obter os
resultados desejados em função do carregamento e das condições de contorno. Os
softwares de CAE baseados em análise por elementos finitos (FEA) são largamente
utilizados para o cálculo de tensões, deslocamentos, vibração, transferência de
calor, escoamento de fluidos, instalações industriais e outras aplicações.
49
Fig. 19: Modelo estrutural.
Fonte: Eng. Dionei Concer.
Modelo estrutural, figura 19, para análise de tensões através do Critério de Von
Misses.
A força aplicada sobre a barra central foi de 1962 Ν , sendo cargas variáveis.
Fig. 20: Pontos de Tensão.
Fonte: Eng°. Dionei Concer
50
Os pontos de maior tensão ocorreram nas barras “E” e “F” do Projeto, como mostra
a figura 20.
As tensões maiores ocorreram devido à espessura do material, mas isto não
interfere nos resultados finais.
Fig. 21: Distribuições de tensões no quadro.
Fonte: Eng. Dionei Concer
A obtenção das tensões atuantes na estrutura, que inicialmente foi
desenvolvido por um método analítico, foi evoluída com o auxílio do método dos
elementos finitos, que foi simulado com um software de CAE, para processamento
das condições de contorno. Tal processo exigiu maior comprometimento, resultando
em um acréscimo de tempo não previsto inicialmente, planejava-se apenas
desenhar a estrutura e usar uma ferramenta computacional pronta para a sua
análise. Além desse imprevisto aumento de trabalho para a análise da estrutura, as
complicações com o lado operacional da proposta desarranjaram ainda mais o
cronograma, de modo que não se obteve todos os resultados numéricos esperados,
nem tampouco se pode fazer a análise da adequação da solução ou a proposição de
51
outras soluções. Entretanto, o resultado desta análise foi positivo. O resultado mais
palpável deste processo consiste em um programa para fabricação de um quadro de
motocicleta pelo Método de reações mecânicas, que pode ser facilmente utilizado
para outras estruturas.
A metodologia aqui seguida também se mostrou coerente, e, junto com a
metodologia mais geral apresentada, poderá ser seguida futuramente em estruturas
similares.
O aprendizado do método de reações mecânicas, flexão, flambagem ocorreu
de fato, e maior proficiência em programação também foi adquirida.
Recomendações para o seguimento do trabalho Não se pode concluir o
projeto do quadro de motocicleta sem o estudo criterioso da estrutura. Portanto, este
deverá ser terminado, e, para tanto, algumas recomendações podem ser
observadas.
52
4 CONCLUSÃO
4.1 CONCLUSÃO DO TRABALHO
O objetivo proposto no presente trabalho foi plenamente atendido.
A metodologia adotada para as observações demonstrou ser adequada para
obtenção dos dados.
Do ponto de vista de estudos de ergonomia pudemos obter uma visão maior
da importância de uma postura correta em cima de uma motocicleta, onde os
modelos de motocicletas têm um peso muito grande em questão de saúde.
4.2 DESAFIOS ENCONTRADOS
Os cálculos aplicados foram os melhores escolhidos para o presente projeto,
onde se avistou apenas um estudo simples para a fabricação artesanal de um
quadro de motocicleta levando em conta alguns itens básicos para a o seu
dimensionamento.
A análise estrutural rodado em um software específico para estruturas
mecânicas auxiliado pelo Professor e Engenheiro Mecânico Dionei Concer, onde
mostrou uma boa estabilidade em seus pontos de apoio e forças aplicadas.
4.3 OPORTUNIDADE DE MELHORIA
O protótipo do quadro de motocicleta desenvolvido para estudos e
direcionamento para fabricação e regulamentação do mesmo junto aos órgãos
competentes, este projeto foi movido pela mesma paixão que um motociclista tem
pela sua moto, o alto nível de segurança foi essencial para o desenvolvimento deste
projeto para o condutor. Como se trata de um protótipo acredita-se que seria
adequado o desenvolvimento de novos estudos com vista à possibilidade de se
realizar novos modelos e design arrojado.
53
REFERÊNCIAS
BEER, F. P., JOHNSTON Jr. R. Resistência dos materiais. 3ed. São Paulo,
Makron Books, 1996.
CATALOGO DE TUBOS. Disponível em: http://www.golin.com.br/ .Acesso em 15
out.2008.
GERE, James G. Mecânica dos Materiais – São Paulo: Editora Thomson, 2003;
VALLOUREC & MANNESMANN TUBES (2000) – Tubos Estruturais de Seção
Circular (MHS): Dimensões, Propriedades Geométricas e Materiais. Edição set de
2000.
HISTORIA DA MOTOCICLETA: Disponível em
http://www.motoesporte.com.br/historia%20moto/historia%20moto.htm . acesso em
02 ago. 2008.
HISTORIA DO MOTO CLUBSMO. Disponível em:
http://www.rockriders.com.br/Detalhe_Dicas.aspx?id=270 . Acesso em 02 ago. 2008.
PROTEC - Projetista de Maquinas. São Paulo. Editora F. Provenza. 1990.
SERBENA, Henrique José. ANÁLISE POSTURAL EM DIFERENTES MODELOS DE MOTOCICLETAS-Universidade Federal do Paraná. 2003
SHIGLEY, Joseph Edward –Elementos de Maquinas – Resistência a fadiga sob
tensões variáveis. São Paulo: LIVROS TECNICOS E CIENTIFICOS EDITORA
LTDA. 1984
SIQUEIRA, MILTON LUIZ, Seleção do Processo de Soldagem . Disponível em:
http://www.unb.br/ft/enm/vortex/ftp/TecMec2/Selecao.pdf . acesso em 10 de out. 2008
54
TRATAMENTO TÉRMICO. Disponível em:
www.necesio.unifei.edu.br/arquivos/resumo-tt.doc . Acesso em 20 set 2008.
TRATAMENTO TÉRMICO. Disponível em:
http://www.menkecia.com.br/servicos_detalhes.php?ID=4 . Acesso em 20 set.2008.
XAVIER, Ademir L. Jr . Computer Assisted Engineering - Fundamentos e
perspectivas da Engenharia Assistida Por computador.
http://www.cptec.br/stm/teceduc/CAEaula/caeindx2.html, Acesso 12 nov. 2008.
55
ANEXOS
Met
alúr
gica
GO
LIN
- T
abel
as In
tern
et
catálogo digital - www.golin.com.br - [email protected]
Estado de Fornecimento
Identificação Denominação Explicação
BK / TD Trefilado Duro Nenhum tratamento térmico após a deformação a frio.
BKW / TM Trefilado Macio Após o tratamento térmico segue uma leve redução de acabamento (trefilação à frio). O tubo dentro de certo limite pode ser curvado/expandido.
GBK / RD Recozido Os tubos são recozidos em fornos com atmosfera controlada.
NBK / ND Normalizado Os tubos são normalizados em fornos com atmosfera controlada em temperatura acima da zona crítica.
Acabamento
Retilineidade
Para diâmetros externos maiores que 15 mm, é garantida uma flecha máxima de 0,25% do comprimento, menores que 15 mm, não há como garantir a retilineidade, sendo a mesma verificada visualmente.
Tolerâncias para comprimento de fabricação
Os tubos em geral são fabricados em comprimentos de 3m a 7m. Para comprimentos fixos e múltiplos a tolerância deverá ser previamente acordada.
Ensaios
Os tubos podem ser fornecidos sob consulta prévia contemplando os seguintes testes:
• Hidrostático
• Elétrico Não Destrutivo (Eddy Current ou por Partículas Magnéticas)
• Charpy
• Outros
Superfície
Os tubos são lisos, externo e internamente, podendo apresentar pequenos poros provenientes da condição superficial da matéria-prima utilizada.
Tubos nos estados de fornecimento BK e BKW podem ter nas superfícies interna e externa, uma camada de lubrificante (estearato de zinco) aderida pela trefilação.
A GOLIN possui tecnologia para garantir em seu processo de fabricação parâmetros de rugosidade controlada.
As extremidades são fornecidas com corte perpendicular ao eixo do tubo, isentas de rebarbas. Os tubos NBK e GBK podem ter superfícies escuras provenientes do tratamento térmico.
Certificado
Mediante solicitação, os tubos podem ser fornecidos com certificados que atestam a análise dimensional, composição química e as propriedades mecânicas.
Trefila
dos T
ubula
res
Met
alúr
gica
GO
LIN
- T
abel
as In
tern
et
catálogo digital - www.golin.com.br - [email protected]
Tubos Trefilados com Costura
NormaNBR 5599/95 - DIN EN 10305-02/03 (antiga DIN 2393)
MedidasDiâmetro Externo: 6,00 mm a 220,00 mm
Espessura: 0,50 mm a 9,00 mm
AplicaçãoUtilizados para fins mecânicos, onde se exige exatidão
dimensional e uniformidade de propriedades.
Nestes tubos é garantida uma superfície adequada e de boa qualidade, após tratamento prévio, para cromar, zincar e pintar.
tubos trefilados com costura
Propriedades Mecânicas, conforme NBR 5599/95
Grau do
Aço
Trefilado Duro (TD/BK)
Trefilado Macio (TM/BKM)
Recozido (RB/GBK ou RD/GZF)
Normalizado (NB/NBK ou ND/NZF)
Resistência à tração
mín. (MPa)
Alonga-mento % mín.
Resistência à tração
mín. (MPa)
Alonga- mento % mín.
Resistência à tração
mín. (MPa)
Alonga- mento % mín.
Resistência à tração
mín. (MPa)
Limite de escoamento mín. (MPa)
Alonga- mento % mín.
A0 400 6 350 12 270 25 290 mín. 200 20
A1 420 6 360 11 310 26 320 - 440 215 28
A2 520 5 450 8 390 21 410 - 540 255 21
A3 590 4 540 6 490 22 490 - 630 355 22
Estes tubos são também adequados para uso em tubulações de equipamentos hidraúlicos, cardans, móveis e autopeças.
Tipos de Aço e Composição Química, conforme NBR 5599/95
Grau do Aço
C (%) máx.
Mn (%) máx.
P (%) máx.
S (%)
máx.A0 0,23 0,90 0,05 0,05
A1 0,15 0,60 0,04 0,04
A2 0,15 - 0,23 0,30 - 0,90 0,04 0,04
A3 0,22 1,60 0,04 0,04
Dimensões (mm) e Tolerâncias, conforme NBR 5599/95 - DIN 2393
Diâmetro Externo D (mm)
Tolerâncias (mm) Diâm. Interno e
ExternoD ≤ 10 ± 0,10 (A)
10 < D ≤ 30 ± 0,08 (B)
30 < D ≤ 40 ± 0,15
40 < D ≤ 50 ± 0,20
50 < D ≤ 60 ± 0,25
60 < D ≤ 70 ± 0,30
70 < D ≤ 80 ± 0,35
80 < D ≤ 90 ± 0,40
Dimensões (mm) e Tolerâncias, (continuação)
Diâmetro Externo D (mm)
Tolerâncias (mm) Diâm. Interno e
Externo90 < D ≤ 100 ± 0,45
100 < D ≤ 120 ± 0,50
120 < D ≤ 150 ± 0,70
150 < D ≤ 180 ± 0,80
180 < D ≤ 210 ± 0,90
210 < D ≤ 240 ± 1,00
(A) A Tolerância para diâmetro interno é ± 0,25mm (B) A Tolerância para diâmetro interno é ± 0,15mm
RESOLUÇÃO Nº 63, DE 21 DE MAIO DE 1998
Disciplina o registro e licenciamento de veículos de fabricação artesanal, conforme o art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe
confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
Art. 1º Considera-se veículo de fabricação artesanal todo e qualquer veículo concebido e
fabricado sob responsabilidade de pessoa física ou jurídica, atendendo a todos os preceitos de construção veicular, de modo que o nome do seu primeiro proprietário sempre coincida com o nome do fabricante.
Art. 2º Para proceder o registro e licenciamento dos veículos de que trata esta Resolução, o órgão
de trânsito local deverá exigir do(s) proprietário(s) a apresentação do Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação, conforme regulamentação específica, e os principais componentes utilizados, de acordo com as especificações do Anexo II.
§ 1º No caso dos reboques de fabricação própria, cujo o Peso Bruto Total - PBT não ultrapasse a
350 (trezentos e cinqüenta) quilogramas, o comprovante de que trata o caput deste artigo, poderá ser substituído por laudo emitido por profissional legalmente habilitado perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, na área de mecânica ou segurança veicular.
§ 2º Os procedimentos técnicos para operacionalização do disposto no parágrafo anterior, serão de
acordo com a regulamentação específica do INMETRO. Art. 3º Será permitido registro e licenciamento de no máximo 3 (três) veículos para cada
fabricante, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Art. 4º O sistema de identificação dos veículos será feito de acordo com o Anexo I. Art. 5º No caso específico de reboque, o sistema de engate entre o reboque e veículo trator deverá
estar normatizado de acordo com a NBR 5545 da ABNT, quando aplicável. Art. 6º O número do Certificado de Segurança Veicular - CSV ou registro do profissional
legalmente habilitado pelo CREA, deverá ser inserido nos dados cadastrais dos reboques e veículos automotores que se encontram no Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM - BIN, em campo próprio.
Parágrafo único. A inserção desses dados no RENAVAM ocorrerá somente após a adequação do
sistema. Art. 7º Fica vedada a fabricação de veículo artesanal do tipo ônibus, microônibus e caminhão. Art. 8º Fica revogada a Resolução 758/92 do CONTRAN. Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO I
O presente anexo tem como objetivo apresentar a metodologia para proceder o registro e
licenciamento de veículos de fabricação própria, através da obtenção do código VIN (NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO)
Para efeito de padronização de identificação destes veículos foi fixado pela ABNT o WMI
(IDENTIFICADOR INTERNACIONAL DO FABRICANTE), como sendo 9EZ, onde o primeiro dígito identifica o continente, o segundo caracteriza o país e o terceiro caracteriza "Fabricação própria".
O quadro abaixo apresenta a composição do Código VIN, específico para os veículos de fabricação própria.
IDENTIFICADOR INTERNACIONAL
FABRICANTE
TIPO VEÍCULO
CAPACIDADEDE CARGA
ANO MODELO
IDENTIFICAÇÃO
NUMERAÇÃOSEQÜÊNCIAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 179 E Z UNIDADE
FEDERAÇÃO TABELA
RENAVAM TABELA TABELA
RENAVAM DETRAN/
CIRETRAN
Os campos 1, 2 e 3 estão reservados para o sistema de identificação internacional WMI. Os campos 4 e 5 identificarão a unidade da Federação (UF ), não sendo permitido a
utilização das letras I, O e Q, substituindo-se quando necessário a letra O pelo 0 (zero) e I pelo 1.
Os campos 6 e 7 caracterizam o tipo de veículo - sistema RENAVAM, conforme art. 96. do Código de Trânsito Brasileiro.
Os campos 8 e 9 identificam a capacidade de carga/lotação conforme a tabela abaixo: "PC" - até 350 quilogramas "MC" - de 351 à 750 quilogramas "GC" - Acima de 750 quilogramas Obs.: Quando se tratar de lotação considera-se o peso normal de um passageiro como
sendo 70 quilogramas. O campo de número 10 identifica o ano de modelo, conforme dispõe a Resolução nº 24/98 do
CONTRAN:
ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO 1971 1 1981 B 1991 M 2001 1 1972 2 1982 C 1992 N 2002 2 1973 3 1983 D 1993 P 2003 3 1974 4 1984 E 1994 R 2004 4 1975 5 1985 F 1995 S 2005 5 1976 6 1986 G 1996 T 2006 6 1977 7 1987 H 1997 V 2007 7 1978 8 1988 J 1998 W 2008 8 1979 9 1989 K 1999 X 2009 9 1980 A 1990 L 2000 Z 2010 A
Uma vez criado o sistema no órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, e estabelecida a numeração seqüencial, o mesmo deverá ser repassado para o órgão máximo executivo de trânsito da União, para registro e controle.
ANEXO II
O presente Anexo, tem como objetivo especificar os componentes novos ou recondicionados em
bom estado, utilizados na fabricação artesanal de veículos. 1 - Fabricação própria de reboques com Peso Bruto Total - PBT (peso próprio mais carga), até 500
(quinhentos) quilogramas. 1.1 - Componentes novos: rodas; rolamentos; amortecedores; instalação elétrica e de iluminação. 2 - Fabricação própria de reboques com Peso Bruto Total - PBT acima de 500 quilogramas. 2.1 - Componentes novos: pontas de eixo; cubos de rodas; rolamentos; amortecedores; sistema
completo de freio; sistema elétrico e de iluminação; sistema de engate normalizado; pneus. 3 - Fabricação própria de veículos de passageiros. 3.1 - Componentes novos: pontas de eixo; cubos de rodas; rolamentos; braço de direção; ponteira
de direção; caixa de direção; amortecedores; molas; rodas; pneus; sistema de freio completo (dianteiro e traseiro); sistema elétrico e de iluminação; lanternas sinalizadoras.
3.2 - Os demais componentes, não especificados, poderão ser recondicionados ou em bom estado de conservação, verificados pela entidade credenciada pelo INMETRO.
RESOLUÇÃO Nº 25, DE 21 DE MAIO DE 1998
Dispõe sobre modificações de veículos e dá outras providências, previstas nos arts. 98 e 106 do Código de Trânsito Brasileiro.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe
confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 2.327, de 23 de setembro de1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
Art. 1º Nos veículos e motores novos ou usados, mediante prévia autorização da autoridade
competente, poderão ser realizadas as seguintes modificações: I - Espécie; II - Tipo; III - Carroçaria ou Monobloco; IV - Combustível; V - Modelo/versão; VI - Cor; VII - Capacidade/Potência/cilindrada;
VIII -Eixo suplementar; IX - Estrutura; X - Sistemas de segurança. Art. 2º Quando a alteração envolver quaisquer dos itens do artigo anterior, exigir-se-á Certificado
de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação, conforme regulamentação específica.
Parágrafo único. A alteração da cor predominante do veículo, dependerá somente da autorização
do órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. Art. 3º Em caso de modificações do veículo, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, deverão fazer constar no campo de observações do Certificado de Registro de Veículos - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV a expressão “VEÍCULO MODIFICADO”, bem como os itens modificados e sua nova configuração.
Art. 4º O número do Certificado de Segurança Veicular-CSV deverá ser inserido nos dados
cadastrais dos veículos automotores cadastrados no sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores -RENAVAM, da Base de Índice Nacional - BIN, em campo próprio.
Art. 5º Somente serão registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a óleo diesel, os veículos autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional de Combustíveis–DNC, do Ministério de Minas e Energia.
Parágrafo único. Fica proibida a modificação ou transformação da estrutura original de fábrica dos
veículos para aumentar a capacidade de carga ou lotação, visando obter o benefício que trata o caput deste artigo.
Art. 6º A destinação e a capacidade de carga ou passageiros dos veículos fabricados ou montados
originalmente com motor do ciclo diesel, serão especificadas por órgão competente do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, cujos modelos e características constarão em documento de certificação de fabricação veicular.
Art. 7º Não serão permitidas modificações da suspensão e do chassi do veículo classificado como
misto ou automóvel. Art. 8º Fica autorizada, para fins automotivos, a utilização do Gás Metano Veicular - GMV como
combustível. § 1º Os componentes do sistema deverão estar certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação - SBC. § 2º Para assegurar o cumprimento da certificação compulsória, deverão ser estabelecidos pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação - INMETRO, mecanismos adequados para a verificação, acompanhamento e fiscalização do mercado.
§ 3º Por ocasião do registro dos veículos automotores que utilizarem como combustível o gás
metano veicular - GMV será exigido: I - Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO,
conforme regulamentação específica; II - Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor-LCVM expedida pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, conforme o disposto na Lei 8.723, de 23 de outubro de 1993.
Art. 9º Por ocasião do acidente de trânsito, os órgãos fiscalizadores deverão especificar no Boletim
de Ocorrência de Acidente de Trânsito - BOAT a situação do veículo envolvido em uma das seguintes categorias:
I - dano de pequena monta, quando o veículo sofrer danos que não afetem a sua estrutura ou
sistemas de segurança; II - danos de média monta, quando o veículo sinistrado for afetado nos seus componentes
mecânicos e estruturais, envolvendo a substituição de equipamentos de segurança especificados pelo fabricante, e que reconstituídos, possa voltar a circular;
III - danos de grande monta ou perda total, quando o veículo for enquadrado no inciso III, artigo
1º da Resolução 11/98 do CONTRAN, isto é, sinistrado com laudo de perda total.
Art. 10 Em caso de danos de média e grande monta, o órgão fiscalizador responsável pela ocorrência, deverá comunicar o fato ao órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, onde o veículo for licenciado para que seja providenciado o bloqueio no cadastro do veículo.
Parágrafo único. Em caso de danos de média monta, o veículo só poderá retornar a circulação,
após a emissão do Certificado de Segurança Veicular - CSV, emitido por entidade credenciada pelo INMETRO.
Art. 11 O proprietário do veículo automotor, de posse do Boletim de Ocorrência de Acidente de
Trânsito - BOAT de grande monta, poderá no prazo de até 60 (sessenta) dias confirmar esta condição ou não através de um laudo pericial.
Parágrafo único. Quando não houver a confirmação do dano de grande monta através de um laudo
pericial, o proprietário do veículo automotor levará este laudo ao órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal onde o veículo estiver licenciado, para que seja providenciado o desbloqueio no cadastro do veículo, após cumprido o procedimento previsto no parágrafo único do artigo 10 desta Resolução.
Art. 12 Fica revogada a Resolução 775/93 do CONTRAN. Art. 13 Esta Resolução entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após a data de sua publicação.
RENAN CALHEIROS Ministério da Justiça
ELISEU PADILHA
Ministério dos Transportes
LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS - Suplente Ministério da Ciência e Tecnologia
ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA
Ministério do Exército
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO - Suplente Ministério da Educação e do Desporto
GUSTAVO KRAUSE
Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal
BARJAS NEGRI - Suplente Ministério da Saúde
PORTARIA Nº 10, DE 06 DE FEVEREIRO DE 2006
O DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO – DENATRAN, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Art. 19, inciso I, da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB;
Considerando as atribuições do órgão máximo executivo de trânsito da União -
DENATRAN, conferidas pela Resolução n° 185 de 04 de novembro de 2005, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, e de acordo com o inciso I do art. 12, da Lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e Decreto n° 4.711 de 29 de maio de 2003 que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;
Considerando o disposto na Resolução n° 185/2005 do CONTRAN, que estabelece normas
de procedimento referentes ao licenciamento de Instituições Técnicas Licenciadas - ITL e da emissão de Certificado de Segurança Veicular - CSV;
Considerando a necessidade de estabelecer critérios para a instalação e funcionamento de
ITL, para a prestação do serviço de inspeção veicular e emissão de CSV para veículos de fabricação artesanal, modificados ou que tiveram substituição de equipamentos de segurança especificados pelo fabricante, previstos no Artigo 106 do Código de Transito Brasileiro – CTB;
Considerando a necessidade de uniformizar a prestação dos serviços de inspeção de
segurança veicular, com resultados que contribuam naturalmente para a promoção da segurança do trânsito e a proteção do meio ambiente, resolve:
Art. 1º. O CSV de que trata o Art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, para que
seja reconhecido e aceito pelos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, deve ser emitido por entidade licenciada pelo DENATRAN como ITL, conforme estabelece a Resolução nº 185/2005 do CONTRAN.
Parágrafo único. Entende-se por ITL, a entidade reconhecida pelos órgãos e entidades
componentes do Sistema Nacional de Trânsito, para realizar serviços de inspeção de segurança veicular e emitir CSV, conforme determina a Resolução n° 185/2005 do CONTRAN e legislação ambiental pertinente.
Art. 2º. A entidade interessada em atuar como ITL, deve apresentar ao DENATRAN
estudo de viabilidade para licenciamento, através de requerimento constante do Anexo I desta Portaria, apresentando fotocópias autenticadas da documentação prevista nos artigos 12, 13, e incisos I, III, IV e V do artigo 14 da Resolução nº 185/05 do CONTRAN.
Art. 3º Para deferimento, pelo DENATRAN, da documentação apresentada pelo
interessado, este deverá atender ao disposto no art. 15 da Resolução 185/2005 do CONTRAN e Anexo II desta Portaria;
§ 1° O DENATRAN, no prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos, contados do
recebimento do requerimento devidamente instruído e protocolado, notificará o interessado.
§ 2°. Havendo necessidade de complementação da documentação, será fixado o prazo de até 30 (trinta) dias úteis para atendimento das exigências, findo o qual, não sendo cumpridas, será o pedido indeferido e o processo arquivado.
Art. 4°. A instituição técnica que obtiver parecer favorável quanto a viabilidade para atuar
em determinada região como ITL, deve obter o credenciamento do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, nos termos do inciso II do art. 14 da Resolução 185/2005.
§ 1º. O INMETRO somente iniciará o processo de credenciamento de uma instituição
técnica após comunicação formal do DENATRAN e solicitação de credenciamento pela instituição técnica no prazo máximo de trinta (30) dias.
§ 2°. Para concessão do credenciamento, o INMETRO deve verificar também a
conformidade aos requisitos dos artigos 15, 16, 17 e 18 da Resolução n° 185/2005 do CONTRAN e Anexo II desta portaria.
§ 3°. Concedido o credenciamento , o INMETRO enviará ao DENATRAN os documentos
comprobatórios do processo de credenciamento, para fins de licenciamento da instituição técnica. Art. 5º. O licenciamento da instituição técnica será feito mediante publicação de Portaria
do DENATRAN no Diário Oficial da União. Art. 6º. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
devem informar ao DENATRAN a constatação de irregularidades na emissão de CSV, pelas ITL. Art. 7º O DENATRAN, a qualquer tempo, poderá fiscalizar as ITL na forma estabelecida
pela Resolução 185/2005 do CONTRAN. Parágrafo único. Comprovada irregularidade praticada pela ITL, o DENATRAN
formalizará processo administrativo nos termos da Lei 9784 de 29 de janeiro de 1999, para aplicação das sanções previstas no artigo 19 da Resolução 185/2005 do CONTRAN.
Art. 8º. Será concedido licenciamento em caráter excepcional e precário às atuais entidades
(OIC) credenciadas pelo INMETRO para inspeção de segurança veicular e emissão de CSV, em operação na data da publicação desta Portaria.
§ 1º. Até 09 de maio de 2006, deverá ser apresentada a documentação de que tratam os
artigos 12, 13 e 14 da Resolução 185/2005 do CONTRAN. § 2°. Durante as auditorias de supervisão, realizadas pelo INMETRO para a manutenção
do credenciamento, será constatado o cumprimento dos requisitos estabelecidos nos artigos 15, 16, 17 e 18 da Resolução nº 185/2005 do CONTRAN.
Art. 9º. As instituições técnicas que iniciaram o processo de credenciamento junto ao
INMETRO até a data de publicação da Resolução 185/2005 do CONTRAN, após a obtenção de credenciamento, estarão sujeitas apenas às exigências contidas no artigo anterior desta Portaria.
Art. 10º. Para licenciamento da ITL, o requerente deverá depositar, em favor do Fundo de
Educação e Segurança do Trânsito – FUNSET, o valor correspondente a 3.000 (três mil) UFIR.
Art. 11º Fica revogada a Portaria Conjunta DENATRAN/INMETRO Nº 01, de 26 de
novembro de 2002. Art. 12º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALFREDO PERES DA SILVA
* Publicada no D.O.U. em 08/02/2006, Seção I, página 37
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE LICENÇA – ESCOPO DE ATUAÇÃO
MODELO DE REQUERIMENTO Ao Ministério das Cidades Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN Esplanada dos Ministérios Edifício Anexo II do Ministério da Justiça 70064-900 – Brasília – DF Senhor Diretor, REF.: SOLICITAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE OPERACIONAL PARA INSTALAÇÃO DE INSTITUIÇÃO TÉCNICA LICENCIADA - ITL Prezado Senhor, Vimos, pela presente, nos termos da Resolução nº 185/2005 do CONTRAN, solicitar seja analisada a proposta sobre viabilidade operacional de instalação de Instituição Técnica Licenciada – ITL, no Município de ..........................................., Estado de .............................................. Os Escopos de Atuação para execução de inspeção de segurança veicular serão assinalados em conformidade com o Anexo II da Portaria. Local, ______ de _________ de______ Atenciosamente, _____________________________________________________________ Nome e assinatura do responsável formal pela instituição
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE LICENÇA DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO – DENATRAN SOLICITAÇÃO DE LICENÇA PARA INSTALAÇÃO DE INSTITUIÇÃO TÉCNICA LICENCIADA-ITL DE SEGURANÇA VEICULAR (RESOLUÇÃO nº 185/2005 – CONTRAN 01 Razão Social: 02 CNPJ: 03 Endereço: 04 Município: 05 UF: 06 CEP: 07 TELEFONE / FAX / E-mail: 08 ASSINALAR NO FORMULÁRIO ABAIXO OS ESCOPOS DE ATUAÇÃO. INSTITUIÇÃO TÉCNICA LICENCIADA - ITL:
Nº DESCRIÇÃO DO ESCOPO DE ATUAÇÃO DOCUMENTO LEGAL OPÇÃO
01 Automóvel modificado ou fabricado artesanalmente Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
02 Automóvel recuperado de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
03 Automóvel com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
04 Caminhão modificado Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
05 Caminhão recuperado de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
06 Caminhão com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
07 Camioneta modificada ou fabricada artesanalmente Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
08 Camioneta recuperada de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
09 Camioneta com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
10 Caminhonete modificada ou fabricada artesanalmente Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
11 Caminhonete recuperada de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
12 Caminhonete com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
13 Utilitário modificado ou fabricado artesanalmente Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
14 Utilitário recuperado de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
15 Utilitário com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
16 Microônibus modificado Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
17 Microônibus recuperado de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
18 Microônibus com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
19 Ônibus Urbano – Inspeção da Padronização de Carroçaria Resolução Conmetro nº 01/1993 Sim Não
20 Ônibus modificado Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
21 Ônibus recuperado de sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
22 Ônibus com sistema de GNV instalado Portaria INMETRO nº 203/02 Sim Não
23 Rebocados até 7500N – Modificação ou Fabricação artesanal
Portaria INMETRO nº 30/04 Sim Não
24 Rebocados acima de 7500N – Modificação ou Fabricação artesanal
Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
25.1
25.2
Rebocados – Recuperados de Sinistro
Rebocados acima de 7500N – Recuperados de Sinistros Portaria INMETRO nº 32/04
Sim Não Sim Não
26 Motocicleta – Modificação ou Fabricação artesanal Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
27 Motocicleta – Recuperada de Sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
28 Triciclo – Modificação ou Fabricação artesanal Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
29 Triciclo – Recuperado de Sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
30 Quadriciclo – Modificação ou Fabricação artesanal Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
31 Quadriciclo – Recuperado de Sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
32 Ciclomotor – Modificação ou Fabricação artesanal Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
33 Ciclomotor – Recuperado de Sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
34 Motoneta – Modificação ou Fabricação artesanal Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não
35 Motoneta – Recuperada de Sinistro Portaria INMETRO nº 32/04 Sim Não O INMETRO deve manter o DENATRAN informado sobre a regularidade dos equipamentos, instrumentos de medição e dispositivos utilizados no serviço de inspeção de segurança veicular, quando sujeitos a regulamentação metrológica, bem como a conformidade das instalações da Instituição Técnica Licenciada – ITL, aos requisitos estabelecidos nos artigos 16, 17 e 18 da Resolução nº 185/2005 do CONTRAN. 09 Nome do responsável técnico e respectivo registro no CREA
10 Anexar a este formulário: 1. Curriculum Vitae do engenheiro responsável. 2. Curriculum Vitae dos inspetores técnicos. 3. Documentação exigida na RESOLUÇÃO CONTRAN.º 185/2005 11 Solicitante: Nome Cargo Data
ANEXO II
RECURSOS HUMANOS – INSTALAÇÕES – EQUIPAMENTOS 1 RECURSOS HUMANOS 1.1 - A instituição técnica deve possuir em seu quadro de pessoal permanente, no mínimo: a) 01 (um) engenheiro mecânico com 03 (três) anos de formado, comprovada experiência na área automotiva e registro regular no CREA; b) 02 (dois) inspetores de segurança veicular, com escolaridade mínima de técnico industrial em mecânica, conforme a Resolução CONFEA nº 458, de 27 de abril de 2001. 1.2 - Estar organizada de maneira a não sujeitar o seu quadro de pessoal a qualquer tipo de pressão comercial ou financeira que possam influenciar nos resultados das inspeções realizadas. 2. INSTALAÇÕES A instituição técnica deve dispor das seguintes dimensões mínimas: 2.1 Entrada com 4,0 m de largura livre e 4,5 m de altura livre; 2.2 Comprimento da porta de entrada até o centro do frenômetro para a inspeção de caminhões e ônibus – 12,50 m; reboques e semi-reboques – 18,30 m; 2.3 Comprimento do centro do frenômetro até o final da área livre de inspeção na prestação do serviço em caminhões e ônibus – 10,50 m; reboques e semi-reboques – 16,30 m; 2.4 Dimensões da Linha de inspeção : Conforme estabelecido na NBR 14040/1998. 2.5 Dimensões do fosso de inspeção : Conforme estabelecido na NBR 14040/1998. 2.6 Área administrativa – 50 m² 2.7 Área de atendimento e recepção dos clientes – 16 m² 3. EQUIPAMENTOS A instituição técnica deve dispor dos equipamentos, instrumentos e dispositivos definidos na NBR 14040/1998, na NBR14180/1998 e nos Regulamentos Técnicos publicados pelo Inmetro para a prestação do serviço de inspeção de segurança veicular nos termos do artigo 23 da Resolução Contran n.º 185/2005. n.º 185/2005.
RESOLUÇÃO No 106 , DE 21 DE DEZEMBRO DE 1999
Dispõe sobre a integração dos órgãos e entidades executivos municipais rodoviários e de trânsito ao Sistema Nacional de Trânsito.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO-CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei no 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro-CTB, e conforme Decreto no 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e;
Considerando em especial, o disposto no art. 6o, que define os objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito, no art. 7o, que estabelece a composição do Sistema Nacional de Trânsito e, finalmente, no art. 8o, ao definir que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos órgãos e entidades de trânsito;
Considerando o disposto no § 2o do art. 24, que prevê a integração ao Sistema Nacional de Trânsito, bem como, no § 3o do art. 1o, que trata da responsabilidade objetiva dos órgãos e entidades de trânsito, e no parágrafo único do art. 320, fixando a obrigação de contribuição ao fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito, todos do Código de Trânsito Brasileiro;
Considerando ainda, a necessidade de criação de um Cadastro Nacional dos componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a fim de subsidiar o sistema de comunicação, de troca de informações, as operações de compensação de multas e outras necessárias; resolve:
Art. 1o - Integram o Sistema Nacional de Trânsito os Municípios cujos órgãos ou entidades executivos de trânsito e rodoviários disponham de mecanismos legais para o exercício das atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle e análise de estatística, bem como, de Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI.
Art. 2o - Disponibilizadas essas atividades, o Município encaminhará ao DENATRAN e respectivo CETRAN, para efeito de Cadastro, os seguintes dados:
I - Denominação dos órgãos ou entidades executivo de trânsito e executivo rodoviário e cópia da legislação de sua constituição;
II - Identificação e qualificação da Autoridade de Trânsito no Município;
III - Cópia da legislação de constituição da JARI;
IV - Endereço, telefone, ‘fac-símile’ e ‘e-mail’ do órgão ou entidade executivo de trânsito e rodoviário.
§ 1o O Município encaminhará ao respectivo CETRAN o regimento interno de sua JARI, informando sua composição.
§ 2o Qualquer alteração ocorrida nos dados cadastrais mencionados neste artigo, deverá ser comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da respectiva modificação.
Art. 3o - O Município que delegar o exercício das atividades previstas no Código de Trânsito Brasileiro deverá comunicar essa decisão ao DENATRAN, no prazo de 60 (sessenta) dias, e apresentar cópia do documento pertinente, que indique o órgão ou entidade incumbido de exercer tais atribuições .
Art. 4o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5o - Fica revogada a Resolução no 65/98-CONTRAN.
JOSÉ CARLOS DIAS
Ministério da Justiça - Presidente
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO
Ministério da Educação Suplente
JOSÉ CARLOS CARVALHO
Ministério do Meio Ambiente- Suplente
RESOLUÇÃO Nº 292, DE 29 DE AGOSTO DE 2008
Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que
lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
Art. 1º Estabelecer as modificações permitidas em veículo registrado no Órgão
Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. Parágrafo único: Os veículos e sua classificação quanto à espécie, tipo e carroçaria estão
descritos no Anexo I da Resolução 291/08–CONTRAN Art. 2º As modificações permitidas em veículos, bem como a exigência para cada
modificação e a nova classificação dos veículos após modificados, quanto ao tipo/espécie e carroçaria, para fins de registro e emissão de CRV/CRLV, constam no Anexo desta Resolução.
Parágrafo único: Além das modificações previstas nesta Resolução, também são
permitidas as transformações em veículos previstas no Anexo II da Resolução n° 291/08 – CONTRAN, as quais devem ser precedidas de obtenção de código de marca/modelo/versão nos termos nela estabelecidos.
Art. 3º As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade
responsável pelo registro e licenciamento. Parágrafo único: A não observância do disposto no caput deste artigo incorrerá nas
penalidades e medidas administrativas previstas no art. 230, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 4º Quando houver modificação exigir-se-á realização de inspeção de segurança
veicular para emissão do Certificado de Segurança Veicular – CSV, conforme regulamentação específica do INMETRO, expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN, respeitadas as disposições constantes na tabela do Anexo desta Resolução.
Parágrafo único: O número do Certificado de Segurança Veicular – CSV, deve ser
registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículos – CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, enquanto que as modificações devem ser registradas nos campos específicos e, quando estes não existirem, no campo das observações do CRV/CRLV
Art. 5º Somente serão registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a
óleo diesel, os veículos autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, do Ministério de Minas e Energia e regulamentação especifica do DENATRAN.
Parágrafo único: Fica proibida a modificação da estrutura original de fábrica dos veículos
para aumentar a capacidade de carga, visando o uso do combustível Diesel
Art. 6º Na troca do sistema de suspensão não será permitida a utilização de sistemas de suspensão com regulagem de altura
Parágrafo único: Para os veículos que tiverem sua suspensão modificada, deve-se fazer
constar no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV a nova altura do veículo medida verticalmente do solo ao ponto do farol baixo (original) do veículo.
Art. 7º É permitido, para fins automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas,
motocicletas e triciclos, o uso do Gás Natural Veicular – GNV como combustível. §1º Os componentes do sistema devem estar certificados no âmbito do Sistema Brasileiro
de Avaliação da Conformidade, conforme regulamentação específica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.
§2º Por ocasião do registro será exigido dos veículos automotores que utilizarem como
combustível o Gás Natural Veicular – GNV: I - Certificado de Segurança Veicular – CSV expedido por Instituição Técnica Licenciada
pelo DENATRAN e acreditada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde conste a identificação do instalador registrado pelo INMETRO, que executou o serviço.
II – O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores –
CAGN, expedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, ou aposição do número do mesmo no CSV.
§ 3º Anualmente, para o licenciamento dos veículos que utilizam o Gás Natural Veicular
como combustível será exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança Veicular – CSV. Art. 8º Ficam proibidas: I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do
veículo; II - O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda; III – A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco,
nos casos de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados
IV – A alteração das características originais das molas do veículo, inclusão, exclusão ou
modificação de dispositivos da suspensão. Art. 9º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial –
INMETRO deverá estabelecer programa de avaliação da conformidade para os seguintes produtos: a) eixo veicular para caminhão, caminhão-trator, ônibus, reboques e semi-reboques; b) eixo direcional para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e semi-reboques; c) eixo auto-direcional traseiro para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e
semi-reboques § 1º: Para as modificações previstas nas alíneas deste artigo, será exigido o Certificado de
Segurança Veicular – CSV, a Comprovação de atendimento à regulamentação do INMETRO e Nota Fiscal do eixo, o qual deverá ser sem uso.
§ 2º: Enquanto o INMETRO não estabelecer o programa de avaliação da conformidade
dos produtos elencados neste artigo, os DETRANs deverão exigir, para fins de registro das alterações, o Certificado de Segurança Veicular – CSV, a Nota Fiscal do eixo sem uso, Anotação de Responsabilidade Técnica para a adaptação, emitida por profissional legalmente habilitado e, no caso de eixos direcionais ou auto-direcionais, notas fiscais dos componentes de direção, os quais deverão ser sem uso.
Art. 10 Dos veículos que sofrerem modificações para viabilizar a condução por pessoa
com deficiência ou para aprendizagem em centros de formação de condutores deve ser exigido o CSV - Certificado de Segurança Veicular.
Art.11 Os veículos pré-cadastrados, cadastrados ou modificados a partir da data de
entrada em vigor desta Resolução devem ser classificados conforme a tabela constante no Anexo. Art. 12 Em caso de complementação de veículo inacabado tipo caminhão, com
carroçaria aberta ou fechada, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem registrar no Certificado de Registro de Veículos - CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV o comprimento da carroçaria.
Art. 13 Fica garantido o direito de circulação, até o sucateamento, aos veículos
modificados antes da entrada em vigor desta Resolução, desde que os seus proprietários tenham cumprido todos os requisitos exigidos para a sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículo – CRV e no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV.
Art. 14 Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou
adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas. Parágrafo único: será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor
predominante no veículo. Art. 15 Na substituição de equipamentos veiculares, em veículos já registrados, os
Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação dos seguintes documentos em relação ao equipamento veicular:
I - Equipamento veicular novo ou fabricado após a entrada em vigor da Portaria nº 27 do
DENATRAN, de 07 de maio de 2002: a) CSV;
b) CAT;
c) Nota Fiscal;
II - Equipamento veicular usado ou reformado fabricado antes da entrada em vigor da
Portaria nº 27 do DENATRAN, de 07 de maio de 2002: a) CSV,
b) comprovação da procedência, através de nota fiscal original de venda ou mediante declaração do proprietário, responsabilizando-se civil e criminalmente pela procedência lícita do equipamento veicular.
Art. 16 O órgão máximo executivo de trânsito da União - DENATRAN poderá mediante estudos técnicos elaborados pela Coordenação Geral de Infra-Estrutura de Trânsito alterar a tabela constante do Anexo.
Art. 17 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a
Resolução nº 262/07– CONTRAN.
Alfredo Peres da Silva Presidente
Marcelo Paiva dos Santos Ministério da Justiça
Rui César da Silveira Barbosa
Ministério da Defesa
Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes
Rodrigo Lamego de Teixeira de Teixeira Soares Ministério da Educação
Valter Chaves Costa Ministério da Saúde
Jose Antonio Silvério Ministério da Ciência e Tecnologia
Carlos Alberto Ferreira dos Santos Ministério do Meio Ambiente
ANEXO da Resolução 292 de 29 de setembro de 2008
Tabela “Modificações Permitidas”
MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
Tipo Espécie MODIFICAÇÃO EXIGÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DO VEÍCULO APÓS MODIFICAÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV e artigos 5º e 7º desta Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Cic
lom
otor
es
Pas
sage
iro
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo/ Espécie: COLEÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV artigos 5º e 7º desta Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Inclusão de dispositivo para transporte de carga
Atender Regulamentação específica
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo/Espécie: COLEÇÃO
Pas
sage
iro
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/ Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV e artigos 5º e 7º desta Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Exclusão de dispositivo para transporte de carga
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: PASSAGEIRO.
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo/ Espécie: COLEÇÃO
Mot
onet
as
Car
ga
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/ Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV artigos 5º e 7º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta
Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Inclusão ou exclusão permanente de Side-car para transporte de pessoas ou carga
Art 15 desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: carga ou passageiro. Carroceria:side-car intercambiável ou nenhuma
Alterações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Inclusão de dispositivo para transporte de carga
Atender Regulamentação específica
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA
Para condução por pessoa com deficiência ou para aprendizagem ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo Espécie: COLEÇÃO
Pas
sage
iro
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV e artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta
Resolução. Mesmo Tipo/Espécie.
Inclusão ou exclusão permanente de Side-car para transporte de pessoas ou carga
Art. 15 desta Resolução
Mesmo Tipo. Espécie: carga ou passageiro. Carroceria: side-car intercambiável ou nenhuma
Mot
ocic
leta
s
Car
ga
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado
visualmente". Exclusão do baú/dispositivo de fixação
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: PASSAGEIRO.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV e artigos 5º e 7º desta Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de rodas/pneus
Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Inclusão de compartimento para transporte de CARGA
Atender Regulamentação específica
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
Tric
iclo
s
Pas
sage
iro
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie.
Combustível CSV e artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie. Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta
Resolução Mesmo Tipo/Espécie.
Exclusão do compartimento para transporte de carga
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: PASSAGEIRO.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Tric
iclo
s
Car
ga
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Retirada de banco traseiro de veículos mono ou dois volumes e inclusão de parede divisória
CSV Tipo: CAMINHONETE. Espécie: CARGA. Carroçaria: FURGÃO
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Diminuição de bancos para comércio/ venda de hortigranjeiros/ alimentos/sorvete, etc. sem a alteração das características externas
CSV Mesmo Tipo Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: COMÉRCIO.
Troca do sistema de suspensão
CSV e Artigo 6º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV constar nova altura conforme Artigo 6º.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Aumento de lotação Justificativa: para atender aos casos de Dobló e Zafira que permitem 5 e 7 lugares
CSV e possibilidade de ampliação prevista pelo fabricante no manual do veículo
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Blindagem CSV e autorização do Exército
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para transporte funerário em veículos mono ou dois volumes
CSV Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: FUNERAL.
Alteração de potência/ cilindrada, até 10% superior ao original
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroceria
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Aut
omóv
el
Pas
sage
iro
Para aprendizagem ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original (Justificativa: para adequação ao texto da Resolução).
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca do sistema de suspensão
CSV e Artigo 6º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV constar nova altura conforme Artigo 6º.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para transporte FUNERÁRIO. CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: FUNERAL.
Diminuição do nº de assentos, sem re-arranjo dos restantes.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para comercialização de mercadorias, sem a alteração das características externas. CSV
Mesmo Tipo Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: COMÉRCIO
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Blindagem CSV e autorização do Exército
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Alteração de potência/ cilindrada até 10% superior ao original
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroceria
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Cam
ione
ta
Mis
to
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca do sistema de suspensão
CSV e Artigo 6º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV constar nova altura conforme Artigo 6º.
Troca de carroçaria
Fabricante da carroçaria Cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. Carroçaria: NOVA Carroçaria
Inclusão de carroceria intercambiável ("camper")
Fabricante da carroçaria Cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. Carroçaria: ABERTA/INTERCAMBIÁVEL.
Troca da Carroçaria para transporte FUNERÁRIO CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: FUNERAL.
Blindagem CSV e autorização do Exército
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Alteração de potência/ cilindrada até 10% superior ao original
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroceria
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
Cam
inho
nete
Car
ga
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca do sistema de suspensão
CSV e Artigo 6º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV constar nova altura conforme Artigo 6º.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca de carroçaria
Fabricante da carroçaria Cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: NOVA Carroçaria
Inclusão de carroceria intercambiável ("camper")
Fabricante da carroçaria Cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: ABERTA/INTERCAMBIÁVEL.
Blindagem CSV e autorização do Exército
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Alteração de potência/ cilindrada até 10% superior ao original
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroceria
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
Esp
ecia
l
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Util
itário
Mis
to
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca do sistema de suspensão
CSV e Artigo 6º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV constar nova altura conforme Artigo 6º.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Blindagem CSVe autorização do Exército
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Alteração de potência/ cilindrada até 10% superior ao original
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroceria
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Para condução por pessoa com deficiência ou retorno à configuração original
CSV Mesmo Tipo/Espécie.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º e 14 desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSVe artigos 5º e 7º desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Potência/Cilindrada CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Suspensão/inclusão de eixo veicular auxiliar
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Suspensão/inclusão de eixo direcional ou auto-direcional traseiro
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Cam
inhã
o-T
rato
r
Tra
ção
Inclusão de tanque suplementar
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Inclusão de mecanismo operacional
CSV Mesmo Tipo/Espécie. Carroçaria: mecanismo operacional.
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Potência/Cilindrada CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Suspensão/inclusão de eixo veicular auxiliar
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO (Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão da informação do eixo no cadastro.
Suspensão/inclusão de eixo direcional ou auto-direcional traseiro
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão da informação do eixo no cadastro.
Troca da Carroçaria para outra, também de transporte de CARGA
Artigo 15º desta Resolução
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. NOVA Carroçaria.
Rebaixamento, alongamento/ encurtamento do chassi com ou sem alteração de entre - eixos, de forma a propiciar a inclusão de carroçaria.
Fabricante da carroçaria cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo/ Espécie/ Carroçaria (exceto se a carroçaria for alterada)
Inclusão de CABINE SUPLEMENTAR.
CSV Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. NOVA Carroçaria.
Cam
inhã
o
Car
ga
Inclusão de carroceria intercambiável ("camper")
Fabricante da carroçaria cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. Carroçaria: ABERTA/INTERCAMBIÁVEL.
Inclusão de tanque suplementar
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Inclusão de mecanismo operacional
CSV Mesmo Tipo Espécie: CARGA. NOVA carroceria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Potência/Cilindrada CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Suspensão/inclusão de eixo veicular auxiliar
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO (Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão da informação do eixo no cadastro.
Suspensão/inclusão de eixo direcional ou auto-direcional traseiro
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão da informação do eixo no cadastro.
Troca da Carroçaria para outra, também de transporte de CARGA, mantendo a cabine dupla ou suplementar ou estendida.
Art. 15º desta Resolução Fabricante da carroçaria cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. NOVA Carroçaria.
Cam
inhã
o
Esp
ecia
l
Rebaixamento, alongamento/ encurtamento do chassi com ou sem alteração de entre - eixos, de forma a propiciar a inclusão de carroçaria.
Fabricante da carroçaria cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo/ Espécie/ Carroçaria (exceto se a carroçaria for alterada)
Exclusão de CABINE SUPLEMENTAR. CSV
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. NOVA Carroçaria.
De Trio Elétrico para transporte de carga CSV
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. NOVA Carroçaria.
Inclusão de carroçaria intercambiável ("camper") em caminhão com cabine dupla /suplementar ou estendida
Fabricante da carroçaria cadastrado pelo DENATRAN e CSV
Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: ABERTA/INTERCAMBIÁVEL.
Inclusão de tanque suplementar
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Inclusão de mecanismo operacional
CSV Mesmo Tipo Espécie.ESPECIAL NOVA carroceria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Potência/Cilindrada CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Mic
roôn
ibus
Pas
sage
iro
Diminuição de bancos para comércio/ venda de hortigranjeiros/ alimentos/sorvete, etc. sem a alteração das características externas
CSV Mesmo Tipo Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: COMÉRCIO.
Aumento ou diminuição da lotação com quantidade final maior que 10 lugares e menor que 21
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca de carroçaria (reencarroçamento)
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
De Espécie para COLEÇÃO.
COVC Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Cor Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Combustível CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Potência/Cilindrada CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de sinalização/iluminação CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de freios CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Sistema de rodas/pneus Artigo 8º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca de carroçaria (reencarroçamento)
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria
Aumento ou diminuição da lotação com quantidade final maior que 21 lugares CSV
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Diminuição de bancos para comércio/ venda de hortigranjeiros/ alimentos/sorvete, etc. sem a alteração das características externas
CSV
Mesmo Tipo Espécie: ESPECIAL. Carroçaria: COMÉRCIO.
Modificações visuais que não impliquem em semelhança com veículo de outro ano/modelo
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas OBS. do CRV/CRLV "veículo modificado visualmente".
Ôni
bus
Pas
sage
iro
Inclusão de película não-refletiva
Regulamentação específica
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
De Espécie para COLEÇÃO. COVC
Mesmo Tipo. Espécie: COLEÇÃO
De Espécie para COMPETIÇÃO.
Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo. Espécie: COMPETIÇÃO
Suspensão/inclusão de eixo veicular auxiliar
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão da informação do eixo no cadastro.
Suspensão/inclusão de eixo direcional ou auto-direcional traseiro
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO na forma do Artigo 9° desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão do número de eixos no cadastro.
Cor Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Troca da Carroçaria para TRANSPORTE DE CARGA
Art. 15º desta Resolução
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. Nova Carroçaria.
Pas
sage
iro
Inclusão de eixo(s) auxiliar (es) e/ou eixo direcional/ auto-direcional
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO (Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Inclusão do número de eixos no cadastro.
Cor Artigo 3º desta Resolução.
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Inclusão de tanque suplementar para alimentação do sistema de refrigeração
CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Inclusão de eixo(s) auxiliar(es) e/ou eixo direcional/ auto-direcional
CSV e Certificado de Conformidade do INMETRO (Artigo 9° desta Resolução).
Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria e inclusão do nº. de eixos no cadastro.
Reb
oque
s e
Sem
i-reb
oqu
es
Car
ga
Troca da Carroçaria para outra, também de transporte de CARGA
Art. 15º desta Resolução
Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. NOVA Carroçaria.
Reb
oque
s e
Sem
i-reb
oqu
es
Esp
ecia
l
Exclusão de Trio Elétrico CSV Mesmo Tipo. Espécie: Carga ou Passageiro. NOVA Carroçaria
Conceitos: Modificação visual que não implique em semelhança com veículos de outro ano-modelo: modificação no pára-choque, grade, capô, saias laterais e aerofólios de forma que o veículo fique com características visuais diferentes daquelas do veículo original. CSV: Certificado de Segurança Veicular Certificado de Conformidade do Inmetro: Documento emitido por uma entidade acreditada pelo INMETRO atestando que o produto ou o serviço apresenta nível adequado de confiança no cumprimento de requisitos estabelecidos em norma ou regulamento técnico. COVC: Certificado de Originalidade de Veículo de Coleção Altura original do veículo: definida pelo fabricante, correspondente à distância do solo ao ponto superior extremo do veículo. Dispositivo para transporte de carga para motonetas e motocicletas: equipamento do tipo baú ou grelha.
RTQ - INSPEÇÃO DE SEGURANÇA VEICULAR DE MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS -RECUPERADAS DE SINISTRO
SUMÁRIO
1.Objetivo
2. Responsabilidade
3. Documentos Complementares
4. Siglas
5. Definições
6. Condições Gerais
7. Condições Específicas
8. Resultado da Inspeção
Anexos - Lista de Inspeção de Motocicletas e Assemelhados Recuperadas de Sinistro
1. OBJETIVO
Este Regulamento Técnico estabelece os critérios a serem seguidos por Organismos deInspeção Credenciados pelo Inmetro para inspeção de motocicletas e assemelhadosrecuperadas de sinistro.
2. RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pela revisão deste Regulamento Técnico é do Inmetro.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
CTB - Lei 9.503/97
Resolução Contran nº 25/1998
NIE-DQUAL-25 do Inmetro
NIT-DICOR-002 do Inmetro
Portaria Conjunta Denatran e Inmetro nº 01/2002
NBR 10966: Desempenho de sistemas de freio para veículos rodoviário
NBR 14180: Inspeção de segurança veicular – Motocicletas e assemelhados
- Parte 1 Diretrizes básicas
- Parte 2 Identificação
- Parte 3 Equipamentos obrigatórios e proibidos
- Parte 4 Sinalização
- Parte 5 Iluminação
- Parte 6 Freios
- Parte 7 Direção
- Parte 8 Eixos e suspensão
- Parte 9 Pneus e rodas
- Parte 10 Sistemas e componentes complementares
- Parte 11 Estação de inspeção de segurança veicular
4. SIGLAS
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade IndustrialDqual Diretoria de QualidadeContran Conselho Nacional de TrânsitoDenatran Departamento Nacional de TrânsitoSBAC Sistema Brasileiro de Avaliação da ConformidadeRBC Rede Brasileira de CalibraçãoCTB Código de Trânsito BrasileiroRTQ Regulamento Técnico da QualidadeCSV Certificado de Segurança VeicularOIC Organismo de Inspeção CredenciadoCRLV Certificado de Registro e Licenciamento de VeículoCRL Certificado de Registro de VeículoNBR Norma Brasileira RegistradaPBT Peso Bruto Total
5. DEFINIÇÕES
Para efeito de utilização deste Regulamento Técnico, são adotadas as definições constantesna NBR-14180 (Partes 6 e 8), NIT-DICOR-002 do Inmetro, Portaria Conjunta Denatran eInmetro nº 01/2002, e as seguintes:
5.1 Alteração das características originais do veículo
Toda e qualquer modificação realizada no veículo, referente à sua parte estrutural e aoscomponentes originais de fábrica.
5.2 Veículo recuperado de sinistro
Veículo que após acidente, é recuperado com a substituição e/ou reforma de componentesde segurança, da estrutura e/ou de outros elementos.
5.3 Inspeção visual
Avaliação realizada através da observação visual, auditiva e sensorial do funcionamento doscomandos e componentes do veículo.
5.4 Inspeção mecanizada
Avaliação realizada com o auxílio de equipamentos específicos, que determina, através demedida, a condição de desempenho de componentes e/ou sistemas do veículo.
5.5 Motocicletas e assemelhados
Para efeito de aplicação deste Regulamento Técnico são considerados motocicletas eassemelhados os seguintes veículos:
• Ciclomotor - bicicleta dotada de motor;• Motoneta - veículo rodoviário automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição
sentada;• Motocicleta - veículo rodoviário automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição
montada;• Triciclo - veículo rodoviário automotor dotado de três rodas;• Quadriciclo - veículo rodoviário automotor de estrutura mecânica igual à motocicleta,
possuindo eixos dianteiro e traseiro, dotados de quatro rodas.
5.6 Categoria L1
Veículo rodoviário automotor com duas rodas, com motor de cilindrada menor ou igual a 50 cc,e com velocidade máxima de projeto menor ou igual a 50 km/h.
5.7 Categoria L2
Veículo rodoviário automotor com três rodas, com motor de cilindrada menor ou igual a 50 cc, ecom velocidade máxima de projeto menor ou igual a 50 km/h.
5.8 Categoria L3
Veículo rodoviário automotor com duas rodas, com motor de cilindrada acima de 50 cc ou comvelocidade máxima de projeto maior que 50 km/h.
5.9 Categoria L4
Veículo rodoviário automotor com três rodas, com arranjo assimétrico em relação ao planolongitudinal médio, com motor de cilindrada maior que 50 cc ou com velocidade máxima deprojeto maior que 50 km/h (motocicleta com carro lateral).
5.10 Categoria L5
Veículo rodoviário automotor com três rodas, com arranjo simétrico em relação ao planolongitudinal médio, com peso total máximo menor ou igual a 10.000 N (1000 kg), e com motorde cilindrada maior que 50 cc ou com velocidade de projeto maior que 50 km/h.
6. CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Documentação a ser apresentadaPara a execução da inspeção de segurança veicular, para fins de caracterização do veículorodoviário, o OIC deve solicitar a apresentação de um dos seguintes documentos:- CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo rodoviário.
6.2 Documentação para arquivo
Para fins de arquivo o OIC deve reter os seguintes documentos (fotocópias):
a) CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo rodoviário.
b) Documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo rodoviário.
7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Procedimentos para realização da inspeção de segurança veicular
7.1.1 O OIC deve realizar as inspeções segundo os seus procedimentos técnicos de inspeçãodocumentados.
7.1.2 O OIC deve possuir lista de inspeção que contemple, no mínimo, os itens constantes noAnexo.
7.1.3 OIC deve realizar a verificação da emissão de gases poluentes ou da opacidade e ruídodos veículos rodoviários automotores quando houver evidência da substituição do motor, deseus componentes ou componentes do sistema de exaustão.
7.1.4 O OIC deve realizar o registro fotográfico colorido e digitalizado dos veículos rodoviáriosautomotores, de forma que permita quando da inspeção, a visualização completa dadianteira/lateral direita e traseira/lateral esquerda dos mesmos, ou visualização completa dadianteira/lateral esquerda e traseira/lateral direita, evidenciando claramente as suas placas, aidentificação da data (dia/mês/ano), o horário (hora:minuto) da realização da inspeção, o nomedo OIC, e o seu número de credenciamento.
7.1.4.1 O registro fotográfico da visualização traseira/lateral esquerda ou lateral direita, deveráser impresso no verso das 1ª e 2ª vias do CSV, de acordo com a NIE-DQUAL-025 do Inmetro.
7.1.5 O OIC deve realizar a impressão de 02 (dois) decalques do número do chassi dosveículos rodoviários.
7.1.5.1 No caso da aprovação técnica da inspeção, os decalques devem ser colados nas 1ª e2ª vias do CSV, de acordo com a NIE-DQUAL-025 do Inmetro.
7.1.6 O OIC deve calibrar a pressão dos pneus conforme especificação do fabricante doveículo.
7.1.7 As inspeções dos veículos rodoviários devem ser feitas levando-se em consideração oseu peso em ordem de marcha, exceto para aqueles ensaios específicos que necessitam deaplicação de massas.
7.2 Critérios para realização da inspeção
7.2.1 O OIC deve realizar as inspeções segundo os critérios estabelecidos neste RTQ.
7.2.2 O OIC deve verificar se o veículo sofreu alteração de suas características originais. Emcaso positivo, se tais alterações não constarem na documentação do veículo, este seráconsiderado reprovado, até sua regularização através de inspeção específica.
7.3 Sistemas e componentes a serem inspecionados:
a) Equipamentos obrigatórios e proibidos.
b) Sinalização.
c) Iluminação.
d) Freios.
e) Direção.
f) Eixos e suspensão.
g) Pneus e rodas.
h) Sistemas e componentes complementares.
7.3.1 Equipamentos obrigatórios e proibidos
7.3.1.1 Pára-choques (quando aplicável)
Verificar o estado geral, dimensões, fixação, corrosão, deformações e saliências cortantes.
Os pára-choques devem estar fixados rigidamente ao veículo e apresentar bom estado deconservação, sem deformações e saliências cortantes.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Dimensões/posição não regulamentares ou não existência do dianteiro e/ou traseiro.
• Fixação deficiente (dianteiro e/ou traseiro).
• Excessivamente deformados ou apresentando saliências cortantes.
7.3.1.2 Espelho retrovisor
Verificar estado geral, fixação, localização, ajuste e visibilidade.
O espelhos retrovisores devem estar conforme o sistema original, não devendo apresentarquebras, trincas, folgas excessivas ou problemas de fixação e ajuste.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistentes.
• Danificados ou com visibilidade deficiente.
• Fixação ou ajuste deficiente.
• Falta de um dos lados.
• Localização irregular.
7.3.1.3 Limpador e lavador de pára-brisa (quando aplicável)
Quando aplicável verificar estado geral, fixação, deformações, conformidade dos limpadorescom o veículo e o funcionamento do limpador e do lavador.
O funcionamento do limpador de pára-brisa deve ser verificado, com o motor ligado, nasrespectivas velocidades de acionamento, devendo existir no mínimo 2 (duas) velocidadesdistintas e parada automática (quando aplicável).
As palhetas do limpador devem estar em boas condições, proporcionando a limpeza de pelomenos 75% da área varrida, e com o pára-brisa molhado.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Limpador inexistente.
• Lavador inexistente (quando obrigatório).
• Funcionamento não conforme.
• Fixação/conservação deficiente.
• Limpadores/lavadores não conformes.
• Área de varredura não conforme.
7.3.1.4 Velocímetro
Verificar existência, integridade e funcionamento.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente.
• Integridade deficiente.
• Não funciona.
7.3.1.5 Buzina
Verificar existência e funcionamento.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente.
• Funcionamento deficiente.
7.3.1.6 Farol traseiro
Verificar existência.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Existência de farol traseiro.
7.3.1.7 Luzes intermitentes de sinalização de veículo de socorro
Verificar cor, funcionamento e conformidade com a legislação vigente.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Existência de luzes intermitentes de socorro em veículo não autorizado.
• Cor não adequada.
• Funcionamento inadequado.
7.3.2 Sistema de sinalização
7.3.2.1 Lanternas indicadoras de direção
Verificar estado geral, posicionamento, funcionamento e cor da luz emitida.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Uma ou mais não funcionam.
• Comutação deficiente.
• Freqüência irregular.
• Visualização deficiente.
• Conservação deficiente.
• Cor não regulamentada.
• Fixação deficiente.
• Posicionamento não regulamentado.
7.3.2.2 Lanternas de posição
Verificar estado geral, posicionamento, funcionamento e cor da luz emitida.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Uma ou mais não funcionam.
• Interruptor com atuação deficiente.
• Visualização deficiente.
• Conservação deficiente.
• Cor não regulamentada.
• Fixação deficiente.
• Posicionamento não regulamentado.
7.3.2.3 Lanterna de freio
Verificar estado geral, posicionamento, funcionamento e cor da luz emitida.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Uma ou as duas não funcionam.
• Visualização deficiente.
• Conservação deficiente.
• Cor não regulamentada.
• Fixação deficiente.
• Posicionamento não regulamentado.
7.3.2.4 Retrorrefletor
Verificar o estado geral, posicionamento e cor.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistentes, quando obrigatórios.
• Conservação/fixação deficiente.
Nota: Iluminação por espécie de veículo.
Ciclomotores Motonetas,motocicletas etriciclos
Quadriciclos
Farol dianteiro - branca ou amarela X X XLanterna traseira - vermelha X X XLanternas indicadoras de direção - âmbar X XLanterna de freio - vermelha X X XIluminação da placa traseira - branca X X
7.3.3 Sistema de iluminação
7.3.3.1 Farol principal
7.3.3.1.1 Inspeção visual
Verificar estado geral, posicionamento, funcionamento, cor da luz emitida e comutação elétrica.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Um ou mais não funcionam adequadamente.
• Conservação dos faróis e/ou superfícies refletoras deficiente.
• Comutação alta/baixa inoperante.
• Cor emitida não regulamentada.
• Fixação deficiente.
• Aplicação de pintura ou películas sobre as lentes.
7.3.3.1.2 Inspeção mecanizada
Verificar a regulagem dos faróis, conforme indicações a seguir:
a) Posicionar o regloscópio junto ao farol conforme recomendações do fabricante do aparelhoe posicionar seu dispositivo de ajuste ao tipo de veículo conforme a Tabela 1;
b) Os faróis devem ser inspecionados individualmente, com o motor do veículo emfuncionamento em rotação de marcha lenta;
c) Verificar a intensidade luminosa dos faróis baixos. A intensidade máxima permitida é de 1lux, na região escura da tela do regloscópio.
d) Verificar os alinhamentos vertical e horizontal dos faróis baixos. Uma regulagem corretadeve proporcionar uma região claro/escura, cujo limite deve coincidir com as linhas dereferência da tela do regloscópio;
a) Os centros dos fachos luminosos dos faróis altos devem coincidir com a marca central datela do regloscópio.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Farol desalinhado.
• Facho baixo com ofuscamento acima de 1 lux.
Tabela 1 - Ajuste do Regloscópio
Tipo de veículo Posição do dispositivo deajuste ao tipo de veículo
Veículos das categorias L1, L2 ,L3, L4 e L5 10
Nota 1: O regloscópio simula um um plano perpendicular ao solo e ao eixo longitudinal doveículo, a uma distância de 10 m do farol, possuindo dispositivo de ajuste ao tipo de veículo.
Nota 2: As posições do dispositivo de ajuste ao tipo de veículo correspondem à distância “e”.
Nota 3: Os parâmetros “e” e “H” são os indicados na figura 1, onde:
H - distância (em centímetros) do centro geométrico do farol ao solo;
h - distância (em centímetros) da linha inferior claro-escura ao solo, medida em um planoperpendicular ao solo e ao eixo longitudinal do veículo, a uma distância de 10 m do farol;
e = H – h (em centímetros).
Figura 1
7.3.3.1.3 Lanterna de iluminação da placa traseira (quando aplicável)
Verificar estado geral, fixação, posicionamento, funcionamento e cor da luz emitida.
Esta lanterna deve acender simultaneamente às lanternas indicadoras de posição.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento deficiente.
• Conservação deficiente.
• Cor não regulamentada.
• Localização/fixação não conforme.
7.3.3.1.4 Luzes do painel
Com as lanternas de posição e o motor ligado, verificar o funcionamento das luzes deiluminação do painel e lâmpadas-piloto do farol de luz alta e das lanternas indicadoras dedireção (pisca-pisca).
Acionando-se o indicador de direção, com o veículo em funcionamento e posicionando-se achave seletora de direção para uma das posições, a luz de testemunha deve piscarintermitentemente. A luz indicadora de comutação do facho alto, deve acender-se quando doacionamento do mesmo.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento deficiente da iluminação do painel.
• Funcionamento deficiente das luzes-piloto.
7.3.4 Sistema de freios
7.3.4.1 Freios de serviço
Verificar a distância necessária para frenagem do veículo conforme a Tabela 2. Na frenagem, oveículo não deve derivar para nenhum dos lados.
Tabela 2 - Velocidade x Distância de Frenagem Categoria Velocidade (km/h) Distância de Frenagem (m)L1 50 14,5L2 50 14,5 *L3 80 42,7L4 80 49,2L5 80 49,2 **
* Para veículos assimétricos a distância de parada é de 16,0 m.** Se a velocidade máxima for inferior à 80 km/h, testar à 90% da velocidade máxima.
Verificar os possíveis vazamentos em todo o circuito.
Verificar a fixação da válvula principal (cilindro mestre) de acionamento do sistema.
Verificar prováveis defeitos internos do sistema hidráulico, com o veículo parado. Pressionar opedal de freio (com o motor funcionando, no caso de freio servo assistido) e manter a pressãopor cerca de 30 segundos, verificando se o mesmo não cede.
Para veículos que possuam sistema de freio a cabo, deve-se verificar a existência de possíveisesgarçamentos nos cabos.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Vazamento no circuito.
• Frenagem inadequada.
• Fixação da válvula deficiente.
• Estanqueidade deficiente.
• Fixação inadequada de qualquer dos comandos.
• Curso excessivo ou retorno lento do pedal do freio de serviço.
• Curso/folga excessiva do comando do freio (pedal e manete) .
• Trava do freio de estacionamento inoperante (quando aplicável).
• Cabo de acionamento do freio deteriorado.
7.3.4.2 Inspeção de funcionamento do freio de estacionamento (quando aplicável)
Verificar o estado geral do sistema do freio de estacionamento tais como cabos de aço,parafusos, alavanca de acionamento e válvulas.
O sistema de freio de estacionamento deve ser testado por cerca de 5 minutos em rampa com30 % de inclinação, o veículo não deverá movimentar-se. O veículo não poderá esta comnenhuma marcha engatada durante a realização deste ensaio.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Frenagem inadequada.
7.3.4.3 Inspeção visual
7.3.4.3.1 Comandos
Verificar o curso do pedal/alavanca do freio, folgas, tempo de retorno do pedal/alavanca,permanência do pedal/alavanca na posição após acionado, fixação, trava e cabos.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Fixação/conservação inadequada de qualquer dos comandos.
• Curso/folga excessivo ou retorno lento do pedal do freio/.alavanca do freio.
• Curso/folga excessiva do comando do freio de estacionamento (quando aplicável).
• Trava do freio de estacionamento inoperante (quando aplicável).
• Cabo do freio de estacionamento deteriorado (quando aplicável).
• Ausência de folga no curso do pedal/alavanca do freio.
7.3.4.3.2 Reservatório do líquido de freio
Verificar o nível do líquido de freio, fixação, estanqueidade, conservação do reservatório econdições da tampa.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Tampa inexistente ou deficiente.
• Conservação deficiente.
• Falta de estanqueidade.
• Nível de líquido insuficiente.
• Fixação deficiente.
7.3.4.3.3 Circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre)(quando aplicável)
Verificar o estado geral, fixação, estanqueidade, funcionamento dos manômetros e válvulas e apermanência do pedal na posição após acionado.
As tubulações devem ser verificadas quanto a corrosão, amassamentos, dobras e a corretafixação em seus suportes. Os flexíveis não podem apresentar rachaduras nem ressecamentos.Deve-se verificar os possíveis vazamentos em todo o circuito. Deve-se verificar a fixação daválvula principal de acionamento do sistema (cilindro mestre), quando aplicável.
A verificação da estanqueidade em sistemas hidráulicos deve ser realizada através doacionamento do pedal de freio com força moderada e constante, por cerca de 30 segundos,avaliando-se a estabilidade da posição do pedal que não deve ceder.Se o veículo dispuser de sistema de freios hidráulico, verificar o estado geral quanto acorrosão, amassamentos, estanqueidade, dobras e a correta fixação em seus suportes. Osflexíveis não podem apresentar rachaduras nem ressecamentos.
A verificação da estanqueidade deve ser realizada com o motor ligado, através do acionamentoda alavanca da manopla e do pedal de freio, um de cada vez, com força moderada econstante, avaliando-se sua estabilidade de posição.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente.
• Falta de estanqueidade.
• Válvula(s) danificada(s).
• Manômetro inoperante ou danificado.
• Funcionamento irregular.
7.3.4.3.4 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes
Verificar o estado geral e estanqueidade.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente.
• Falta de estanqueidade.
7.3.5 Sistema de direção
Devem ser verificados:
a) Alinhamento de direção/guidão.b) Existência de soldas ou emendas no sistema de direção.
7.3.5.1 Alinhamento das rodas
7.3.5.1.1 Veículo de 02 (duas) rodasCom as rodas apoiadas em piso plano e com o guidão posicionado no sentido de marcha,verificar o alinhamento entre as rodas dianteira e traseira. A roda dianteira deve permanecerparalela a uma régua ou cordão colocados tangencialmente à roda traseira, no sentido demarcha. Feito isto, confirmar a posição ortogonal do guidão em relação a roda dianteira.
7.3.5.1.2 Veículo de 03 (três) rodasCom as rodas apoiadas em piso plano e com o guidão posicionado no sentido de marcha,marcar no solo os pontos extremos centrais dos pneus traseiros e ponto central do pneudianteiro que toca no solo, obtendo-se um triângulo. O veículo estará alinhado se o triângulo forisósceles ou eqüilátero. Feito isto, confirmar a posição ortogonal do guidão em relação a rodadianteiro.
7.3.5.1.3 Veículo de 04 (quatro) rodasCom as rodas apoiadas em piso plano e com o guidão posicionado no sentido de marcha,verificar o alinhamento entre as rodas dianteira e traseira. A roda dianteira deve permanecerparalela a uma régua ou cordão colocados tangencialmente à roda traseira, no sentido demarcha. Feito isto, confirmar a posição ortogonal do guidão em relação a roda dianteiro.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Desalinhamento entre rodas dianteira e traseira.
• Desalinhamento entre roda dianteira e guidão.
7.3.5.2 Guidão e sistema de direção
Verificar o estado geral e avaliar as folgas axiais e radiais do sistema, acionando o freiodianteiro e forçando o guidão para frente e para trás.
Em seguida, apoiando a roda dianteira e tentando virar o guidão para a direita e para esquerda,verificar a existência de folgas no sentido de giro do guidão.Verificar a existência e a fixação dos pesos de balanceamento do guidão, quando requerida, eeventuais modificações das características originais do guidão.
Não se admitirá o uso de guidão que anteriormente tenham sido avariados e posteriormenterecuperados ou que apresentem emendas.
Girar o guidão para esquerda e para direita, várias vezes até o final de curso. Verificar aliberdade de varredura. O guidão deverá girar livremente para os dois lados, sem pontos deresistência e sem que se tenha que fazer muito mais força para um lado em comparação aooutro.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação inadequada.
• Guidão ou garfo (incluindo mesa superior e inferior) apresentando deformação, indícios detrincas, reparos inadequados.
• Folgas (axial/radial), desgastes excessivos dos componentes.
• Fixação deficiente dos componentes.
• Ausência dos pesos de balanceamento do guidão, quando requeridos.
• Guidão com modificações das características originais.
• Guidão recuperado/emendado.
• Movimento do guidão não é feito livremente para ambos os lados.
7.3.5.2.1 Funcionamento e comandos manuais
Com o veículo apoiado no chão e com as mãos nos manípulos do guidão, verificar suaaderência às mãos e acionar os comandos manuais para verificação de folgas, estado geral efixação. Girar a manopla do acelerador no sentido de aceleração e soltá-la, avaliando seuretorno à posição inicial (deve retornar completamente, com rapidez e regularidade)
Verificar as alavancas (manetes) de freio e embreagem, quanto ao seu estado: devem estarlivres de trincas e deformações ( bem como seus suportes) e suas extremidades devem seresféricas.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento irregular/interferência.
• Esforço excessivo para movimentar o guidão.
• Manoplas mal fixadas ou escorregadias às mãos.
• Manopla do acelerador com retorno difícil, irregular ou incompleto.
• Alavancas (manetes) de freio/embreagem e seus suportes contendo trincas, quebras oudeformações.
• Alavancas (manetes) de freio/embreagem com extremidades agudas (desprovidas deformato esférico).
7.3.6 Articulações
Com o veículo apoiado em seu próprio cavalete ou em apoio lateral e com a roda dianteiraafastada do solo, movimentar a roda com as mãos no sentido radial e axial para verificação defolgas, estado geral e fixação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação inadequada.
• Folgas/desgastes excessivos.
7.3.7 Amortecedor de direção (quando existente)
Verificar o estado geral do amortecedor, nas suas superfícies externas, quanto a corrosão emossas. Verificar se existem vazamentos pelos retentores. A haste do pistão não deve terriscos profundos, oxidação ou incrustações.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Vazamento de óleo.
• Conservação/fixação deficiente.
7.3.8 Eixos e suspensão
7.3.8.1 Eixos
Com o veículo apoiado no cavalete ou em apoio lateral e com as rodas dianteira e traseiraalternadamente suspensas, movimentar as rodas axialmente para verificar o estado geral,fixação e folgas.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente/empenamento.
• Folgas excessivas.
• Uso de solda para recuperação/reparação.
• Ausência de cupilhas/travas ou porcas autotravantes.
7.3.8.2 Elementos elásticos (molas)
Com o veículo apoiado no solo, verificar eventuais modificações das características originais eapós, com as mãos apoiadas no guidão e no assento, pressionar para baixo e verificar oestado geral, fixação e folgas das molas e feixes.
Verificar a existência de trincas nas molas helicoidais/feixe. Para veículos que possuam feixede molas, verificar se existe desalinhamento entre as lâminas. (quando aplicável)
Verificar a barra de torção (quando aplicável) quanto ao seu estado geral e se suas buchasestão ressecadas ou cortadas.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente.
• Deformações permanentes.
• Modificações das características originais(quando aplicável).
• Folgas excessivas.
• Trincas ou partições nas molas helicoidais.
• Dimensionamento inadequado.
7.3.8.3 Elementos absorvedores de energia (amortecedores)
Com o veículo apoiado no solo, deve-se verificar o estado geral dos amortecedores, nas suassuperfícies externas, quanto a riscos, corrosão e mossas. Verificar se existem vazamentospelos retentores. A haste do pistão não deve ter riscos profundos, oxidação ou incrustações.
O curso dos amortecedores deve estar adequado ao curso da suspensão. Os amortecedorespodem atuar como batentes da suspensão desde que estejam especificados pelo fabricantepara esta finalidade.
A haste do pistão não deve ter riscos profundos, oxidação ou incrustações. (quando visível)
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente.
• Vazamento de fluido dos amortecedores.
• Modificações das características originais (quando aplicável).
• Inclinação do amortecedor superior a 40o em relação ao curso da suspensão.
7.3.8.4 Elementos estruturais (braços, suportes e tensores)
Com o veículo apoiado no solo, verificar no quadro geral, garfo dianteiro e traseiro e demaisáreas estruturais o estado geral quanto a existência de trincas, amassados profundos,emendas, oxidação, fixação e folgas.
Verificar a fixação dos braços no quadro central. Nos braços da suspensão, verificar aexistência de soldas, corrosão, empenamentos, emendas e amassados profundos.
Verificar as buchas dos braços da suspensão, quando metálicas, verificar a existência decorrosão, folgas e lubrificação. Quando elastoméricas, devem possuir pouca folga, nãodevendo estar ressecadas e nem possuir cortes.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Presença de trincas ou deformações significativas.
• Conservação/fixação deficiente.
• Folgas excessivas.
• Uso de solda para recuperação/reparação.
7.3.8.5 Elementos de articulação
Com o veículo apoiado no solo, verificar estado geral e as fixações. Ainda forçar vertical ehorizontalmente (no sentido perpendicular ao eixo longitudinal do veículo) a parte do mesmoque apresenta articulações de suspensão, podendo ser dianteira, a traseira ou ambas.Observar a existência de folgas ou ruídos.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:• Conservação/fixação deficiente.• Folga excessiva.• Soldagens não recomendadas ou reparos inadequados.
7.3.8.6 Elementos limitadores (batentes)
Com o veículo apoiado no solo, verificar o estado geral e fixação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente(s).
• Conservação/fixação deficiente.
7.3.8.7 Elementos de regulagem (excêntricos, calços e parafusos reguladores)
Verificar os assentos de molas dos amortecedores, empregados como regulagem escalonadade pré-carga da mola e elementos de função similar no veículo, quanto ao seu estado geral,fixação e folgas.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:• Assento das molas (e similares) em mau estado
7.3.8.8 Elementos de fixação (porcas, parafusos, rebites)
Com veículo apoiado no solo, verificar o estado geral das fixações dos amortecedores, garfos earticulações.
Nos braços da suspensão, verificar a existência de soldas, de corrosão, empenamentos,emendas e amassados profundos. Verificar também, a fixação dos braços na travessa ouquadro central.
Quando aplicável, os coxins da sustentação da caixa de marcha e do motor, não devempossuir trincas, partes quebradas e nem sinais de ressecamento e devem estar bemfixados ao chassi.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação/fixação deficiente.
• Fixação dos amortecedores, garfo ou articulações em más condições.
• Folga excessiva.
7.3.8.9 Elementos complementares (estabilizadores) (quando aplicável)
Com o veículo apoiado no solo, verificar a existência (quando especificado), estado geral, efixação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente quando obrigatório.
• Conservação/fixação deficiente.
• Folgas excessivas.
• Indícios de trincas, soldas não recomendadas ou reparos inadequados.
7.3.8.10 Suspensão pressurizada
Com veículo apoiado no solo, verificar estado geral, fixação, e estanqueidade do sistema.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente quando obrigatório.
• Conservação/fixação deficiente.
• Vazamentos no sistema.
7.3.8.11 Verificação do funcionamento da suspensão
Verificar o estado geral da suspensão, observando visualmente se os componentes dasuspensão não possuem amassamentos, trincas, cortes (coifas), vazamentos (amortecedores)e possíveis folgas excessivas entre os componentes.
Com o veículo em movimento, testá-lo em curvas de diferentes raios de curvatura e adiferentes velocidades de modo a verificar a atuação dos amortecedores, dos estabilizadores eda suspensão em geral. Deve-se observar se o veículo obedece adequadamente o comandode direção, não derrapa.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Veículo deriva em curvas de baixa velocidade
• Ruídos provenientes dos componentes da suspensão
7.3.9 Pneus e rodas
7.3.9.1 Desgaste da banda de rodagem
Através de inspeção visual dos indicadores de desgastes e, quando necessário, com o auxíliodo verificador de profundidade, verificar o desgaste da banda de rodagem.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Um ou mais pneus com profundidade de sulco menor que 1,6 mm em qualquer parte dopneu.
7.3.9.2 Tamanho e tipo dos pneus
Através de inspeção visual, verificar o tamanho e tipo dos pneus, os quais deverão estar deacordo com a especificação do fabricante do veículo.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Em desacordo com as especificações do fabricante.
• Não certificado.
7.3.9.3 Estado geral dos pneus
Verificar o estado geral dos pneus, observando o seu desgaste com o auxílio do verificador deprofundidade. Não deverão possuir desgaste excessivo à ponto de apresentar pouco ou
As travas de segurança do trilho de regulagem de altura e do encosto devem estar em perfeitofuncionamento.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Estrutura comprometida do banco/assento.
• Fixação deficiente do banco/assento.
• Funcionamento deficiente das travas do assento e/ou encosto do banco do condutor.
• Rasgos, falhas de costura, molas soltas, saliências que comprometam a segurança.
7.3.10.2 Sistema de alimentação de combustível
Verificar vazamentos, fixação e estado geral dos componentes.
A tampa do reservatório de combustível deve estar adequadamente posicionada e oferecer adevida vedação quanto a vazamentos.
O reservatório de combustível não deve possuir oxidação, amassados profundos e deve ter acorreta fixação.
A tubulação de combustível deve estar em perfeito estado de conservação, não devendoapresentar vazamentos, amassados, cortes, grandes vincos, posicionada em local apropriado edevidamente conectada e fixada.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Vazamento de combustível.
• Conservação/fixação deficiente.
• Não existência/deficiência da tampa do reservatório.
• Reservatório de combustível com trincas ou recuperações inadequadas.
7.3.10.3 Sistema de exaustão dos gasesCom o veículo apoiado em seu cavalete e com o motor em marcha lenta, verificar o estadogeral, fixação e vazamentos.
Verificar a existência de furos e de oxidação profunda no abafador e no silencioso. As juntas devedação não devem permitir o vazamento de gases.
Deve estar devidamente fixado.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Corrosão acentuada.
• Vazamento de gases.
• Fixação deficiente.
• Inexistente.
7.3.10.4 Carroçaria (carenagem)
Devem ser examinadas todas as partes salientes do veículo, as quais devem estar de acordocom as condições originais de fabricação. Em caso de acessórios não originais, estes devemestar instalados de forma a não oferecerem riscos.
Verificar a existência de pontos de corrosão na carroçaria, no chassi e nos demaiscomplementos, que no caso de existirem, não devem comprometer os elementos estruturais,ou qualquer outra parte que coloque em risco o seu perfeito funcionamento, inclusive quanto àsegurança dos usuários e transeuntes.
Verificar a integridade dos componentes e acessórios para que não ofereçam riscos aospassageiros. Verificar o estado geral da pintura do veículo, principalmente a existência de bolhas e trincasque possam estar camuflando focos de corrosão. A pintura deve estar protegendo as partesmetálicas contra a oxidação.
Verificar o estado geral do assoalho, quanto à existência de corrosão acentuada, de soldasexpostas sem proteção , de buracos não vedados e de fendas na chapa.(quando aplicável)
Verificar o estado geral e a existência de revestimento térmico e/ou acústico da parede cortafogo entre o compartimento do motor e o habitáculo. (quando aplicável)
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Corrosão acentuada ou trincas que comprometam a integridade.
• Conservação deficiente da parede corta-fogo (quando aplicável).
• Partes com saliências cortantes/suportes corroidos, mal fixados ou danificados.
• Deformações estruturais.
• Soldas inadequadas.
• Inexistência de revestimento (quando aplicável).
7.3.10.5 Instalação elétrica e bateria
Verificar fixação, estado geral e conexões.
Verificar a fixação da bateria e sua proteção contra eventual curto circuito.
Verificar a fiação do veículo, que não deve apresentar emendas desprotegidas ou mal fixadas.
Verificar o funcionamento de todo o sistema e suas cores correspondentes.
Verificar a existência e a fixação da caixa de fusíveis.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Conservação ou posicionamento inadequados/fixação deficiente da bateria.
• Conservação ou posicionamento inadequados/fixação deficiente da fiação/caixa de fusíveis.
• Funcionamento defeituoso.
7.3.10.6 Chassi/estrutura do veículo/cavalete central e lateral
Verificar se o chassis/estrutura do veículo, ao longo de toda sua extensão, quanto ao seuestado geral (fissuras, corrosão ou deformações ou saliências cortantes); existência,funcionamento e estado geral dos cavaletes central e/ou lateral (devem estar aptos a suportar oveículo, e quando recolhidos, não devem interferir com outros componentes ou permitirmovimentos capazes de tocar o piso/componentes).
No quadro geral, verificar a existência de trincas, amassados profundos, emendas preenchidascom materiais plásticos e oxidação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Corrosão acentuada, deformações, fissuras ou trincas que comprometam a estrutura.
• Partes com saliências cortantes.
• Cavaletes central e/ou lateral mal conservados ou com soldas excessivas.
• Molas dos cavaletes não conseguem retorna-los e sustenta-los na sua posição de retração(permitem movimento).
• Cavaletes interferem com outros componentes.
7.3.10.7 Pára-lamasVerificar o estado geral, dimensões, fixação, corrosão, deformações e saliências cortantes dospára-lamas, que devem estar em perfeito estado de conservação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente.
• Existente com dimensões impróprias.
• Com saliências cortantes.
• Mal conservado com folga ou mal fixado.
7.3.10.8 Motor/transmissão
Com o veículo apoiado em seu cavalete, verificar se a corrente e engrenagens (ou árvore detransmissão - quando houver) não apresentam folgas ou desgaste excessivos. Deve possuircapa protetora.
Verificar a correia ou corrente de transmissão, que não deverá apresentar indícios de trincas,rasgos, etc.
Verificar a árvore de transmissão (quando existente) e seus elementos, tais como cruzetas,procurando folgas anormais ou outro tipo de problemas pertinentes.
Verificar possíveis vazamentos de óleo/graxa da caixa de mudança, diferencial (quandoaplicável).
Verificar se as coifas de proteção das juntas articuladas (homocinéticas), e seu cintamento, nãoestão rompidas (quando aplicável).
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Tipo de motor divergente do estabelecido pelo fabricante.
• Vazamento de óleo.
• Transmissão por corrente gasta ou com folga superior à recomendada pelo fabricante doveículo.
• Ausência de flange protetor de corrente (quando aplicável).
• Transmissão por eixo cardã vazando e ou contendo trincas, deformações e recuperaçõesinadequadas.
• Conservação/fixação deficiente de elemento da transmissão.
• Coifas soltas ou danificadas.
7.3.10.9 Sistema de arrefecimento
Verificar vazamentos no sistema, estado de conservação das mangueiras e correias e afixação dos componentes do circuito.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Vazamentos significativos do líquido de arrefecimento.
• Conservação/fixação deficiente.
7.3.10.10 Pedal de apoio (plataforma de apoio)
Verificar o estado geral, dimensões, fixação, corrosão, deformações e saliências cortantes dopedal de apoio, que devem estar em perfeito estado de conservação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Inexistente.
• Com saliências cortantes.
• Mal conservado com folga ou mal fixado.
7.3.11 Inspeção em pista
Esta inspeção deve ser executada em velocidade compatível com as condições do local,não excedendo 80 km/h.
7.3.11.1 Funcionamento do velocímetro
Verificar o funcionamento do velocímetro.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento deficiente.
7.3.11.2 Funcionamento do sistema de direção
Verificar o sistema de direção, quanto ao seu funcionamento, que não deve apresentarbarulhos, rangidos no manuseio e nem desalinhamento em pista.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Não funcionamento ou funcionamento deficiente.
7.3.11.3 Eficiência de frenagem
Verificar a distância necessária para frenagem do veículo conforme a Tabela 2 constante noitem 7.3.4.1. Na frenagem o veículo não deve derivar para nenhum dos lados.
Verificar o empenamento dos discos ou a ovalização dos tambores, pressionando levemente opedal do freio e, mantendo-se uma baixa velocidade, observar se o pedal oscila.
Verificar o travamento prematuro das rodas traseiras em frenagem.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Distância de frenagem superior à estabelecida na Tabela 2.
• Desequilíbrio de frenagem.
7.3.11.4 Eficiência de transmissão
Verificar a precisão do sistema de transmissão no engate das marchas e eventuais ruídos,vibrações, estalos ou qualquer outra sinalização que possa indicar defeito.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento deficiente.
• Existência de ruído ou vibrações anormais.
• Dificuldade de engrenamento das marchas.
• Escape de marcha.
7.3.11.5 Funcionamento do sistema de suspensão
Verificar a existência de ruídos ou folgas no sistema de suspensão, atentando paramanutenção do alinhamento do veículo quando em movimento. A suspensão não deve permitirque o veículo sofra grandes trepidações e nem a perda de estabilidade em média velocidade(40 km/h). Sobre pista irregular, o veículo não deve emitir ruídos oriundos do sistema desuspensão.
Verificar, imprimindo a velocidade média estabelecida, em pista reta e plana, o veículo nãodeverá ter tendência a derivar para os lados. O posicionamento do volante em relação aoquadro do chassi, deve ser centralizado, não devendo ocorrer vibrações no volante/guidão e nosistema.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Funcionamento deficiente.
• Trepidações.
• Falta de precisão na troca de marchas.
• Folgas, ruídos na suspensão.
• Não mantém alinhamento.
• Trepidações.
• Suspensão inadequada.
7.3.12 Estabilidade
Em pista reta e plana, manter o veículo na velocidade especificada, deve-se verificar,acionando o pedal de freio simulando uma frenagem imediata, se o veículo deriva para os
lados e se ocorre o travamento das rodas. Posteriormente, o inspetor deverá executar curvaspara ambos os lados, verificando o comportamento do sistema de suspensão.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Veículos deriva para os lados.
• Barulhos/folgas no sistema de direção.
• Travamento pré maturo das rodas traseiras.
7.3.13 Dirigibilidade
Na velocidade média especificada, o inspetor deve verificar se existe interferência oudificuldade de acionamento dos pedais, do câmbio, folgas no guidão, facilidade deacionamento do freio de serviço, equipamentos e acessórios que interfiram na segurança econforto do condutor do veículo.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Dificuldade de acionamento dos pedais, câmbio, freios.
• Barulhos/folgas no sistema de direção.
• Dificuldade de acionamento dos comandos.
8. RESULTADO DA INSPEÇÃO
8.1 Concluída a inspeção do veículo rodoviário, o OIC deve registrar e manter registrado todosos resultados encontrados.
8.2 No caso da aprovação técnica na inspeção, deve ser emitido o CSV, cujo preenchimentodeve ser realizado de acordo com a NIE-DQUAL-025 do Inmetro.
8.3 Uma das vias do documento fiscal emitido pelo OIC, referente ao serviço de inspeção, deveser anexada à 1ª via do CSV.
Anexo /
Anexo - Lista de Inspeção de Motocicletas e Assemelhados Recuperadas de Sinistro
1.0 Dados Gerais1.1 Marca/modelo:1.2 No do chassi ou placa do veículo:
2.0 Documentação do Veículo A R OBS2.1 CRLV ou CRV ou documento fiscal de aquisição do veículo2.2 Documento do proprietário ou condutor do veículo2.3 Decalques do no do chassi (02)
Item Descrição A R OBS7.3.1 Equipamentos obrigatórios e proibidos7.3.1.1 Pára-choques (quando aplicável)7.3.1.2 Espelho retrovisor7.3.1.3 Limpador e lavador de pára-brisa (quando aplicável)7.3.1.4 Velocímetro7.3.1.5 Buzina7.3.1.6 Farol traseiro7.3.1.7 Luzes Intermitentes de sinalização de veículo de socorro7.3.2 Sistema de sinalização7.3.2.1 Lanternas indicadoras de direção7.3.2.2 Lanternas de posição7.3.2.3 Lanterna de freio7.3.2.4 Retrorrefletor7.3.3 Sistema de iluminação7.3.3.1 Farol principal7.3.3.1.3 Lanterna de iluminação da placa traseira (quando aplicável)7.3.3.1.4 Luzes do painel7.3.4 Sistema de freios7.3.4.1 Freios de serviço7.3.4.2 Inspeção de funcionamento do freio de estacionamento
(quando aplicável)7.3.4.3.1 Comandos7.3.4.3.2 Reservatório do líquido de freio7.3.4.3.3 Circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre)
(quando aplicável)7.3.4.3.4 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros
componentes7.3.5 Sistema de direção7.3.5.1 Alinhamento das rodas7.3.5.2 Guidão e sistema de direção7.3.5.2.1 Funcionamento e comandos manuais7.3.6 Articulações7.3.7 Amortecedor de direção7.3.8 Eixos e suspensão7.3.8.1 Eixos7.3.8.2 Elementos elásticos (molas)7.3.8.3 Elementos absorvedores de energia (amortecedores)7.3.8.4 Elementos estruturais (braços, suportes e tensores)7.3.8.5 Elementos de articulação7.3.8.6 Elementos limitadores (batentes)7.3.8.7 Elementos de regulagem (excêntricos, calços e parafusos
reguladores)7.3.8.8 Elementos de fixação (porcas, parafusos, rebites)7.3.8.9 Elementos complementares (estabilizadores) (quando
nenhum desenho nas bandas de rodagem ou que estejam com o tecido de reforço aparecendoem qualquer ponto. O limite mínimo de profundidade do sulco é de 1,6 mm ou aqueleapresentado pelo indicador de desgaste TWI.
Pneus com reparos de emergência, com a colocação de manchões, cortes profundos nasbandas mostrando descontinuidade do reforço do tecido, inchaços ou ainda cortes nosombros, ou indícios de ressulcagem devem ser reprovados.
Nota: Pneus reformados devem ter a gravação do nome da empresa reformadora erespectivo número de seu CNPJ.
Verificar se os pneus atendem as especificações técnicas, tais como capacidade de carga evelocidade máxima admissível.
O veículo deve ter, por eixo, pneus iguais, ou seja, mesma marca e especificação técnica(triciclos e quadriciclos).
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Existência de bolhas.
• Existência de cortes ou quebras com exposição dos cordonéis.
• Existência de separação da banda de rodagem.
• Existência de indícios de ressulcagem.
7.3.9.4 Estado geral das rodas ou aros desmontáveis
Através de inspeção visual, verificar o estado geral das rodas ou aros desmontáveis. Mantendoa roda suspensa e com o auxílio de uma régua, girar a roda e verificar seu empenamento, nossentidos radial e axial.
Devem ser reprovadas as rodas tortas, quebradas e com evidências de corrosão, bem comoparafusos e/ou porcas de fixação das rodas que estiverem soltos, defeituosos ou que tenhamsido substituídos por outros diferentes dos originais. As rodas não devem exceder aos limitesdas laterais do veículo (triciclos e quadriciclos).
Verificar o estado geral das rodas ou aros desmontáveis e elementos de fixação.
Critério(s) de reprovação: É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s)ocorrência(s), dentre outras previstas em regulamentação específica:
• Falta de um ou mais elementos de fixação por roda.
• Amassamentos que comprometam a fixação da roda e/ou ocasionem perda de ar.
• Existência de trincas.
• Rodas recuperadas/reparadas.
• Empenamento acentuado.
• Corrosão acentuada.
7.3.10 Sistemas e componentes complementares
7.3.10.1 Bancos/assentos
Verificar a estrutura, travas, a fixação, as folgas e o estado de conservação dosbancos/assento, que não devem apresentar rasgos, falhas de costura, molas soltas, saliênciasou falhas no seu enchimento, que comprometam a segurança.
Os encostos não devem possuir folgas excessivas, quando em posição travada.
aplicávell)7.3.8.10 Suspensão pressurizada7.3.8.11 Verificação do funcionamento da suspensão7.3.9 Pneus e rodas7.3.9.1 Desgaste da banda de rodagem7.3.9.2 Tamanho e tipo dos pneus7.3.9.3 Estado geral dos pneus7.3.9.4 Estado geral das rodas ou aros desmontáveis7.3.10 Sistemas e componentes complementares7.3.10.1 Bancos/assentos7.3.10.2 Sistema de alimentação de combustível7.3.10.3 Sistema de exaustão dos gases7.3.10.4 Carroçaria (carenagem)7.3.10.5 Instalação elétrica e bateria7.3.10.6 Chassi/estrutura do veículo/cavalete central e lateral7.3.10.7 Pára-lamas7.3.10.8 Motor/transmissão7.3.10.9 Sistema de arrefecimento7.3.10.10 Pedal de apoio (plataforma de apoio)7.3.11 Inspeção em pista7.3.11.1 Funcionamento do velocímetro
7.3.11.2 Funcionamento do sistema de direção7.3.11.3 Eficiência de frenagem7.3.11.4 Funcionamento do sistema de transmissão7.3.11.5 Funcionamento do sistema de suspensão7.3.12 Estabilidade7.3.13 Dirigibilidade
Legenda A - Aprovado R – Reprovado OBS -Observação
Voltar