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PROJETO EXECUTIVO PARA REQUALIFICAÇÃO DO FORTE SANTO INÁCIO DE LOYOLA ETAPA: MEMORIAL DESCRITIVO PROJETOS COMPLEMENTARES 66 PROJETO DE ELÉTRICA, TELEFONIA E LÓGICA E CIRCUITO FECHADO DE TV - CFTV

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PROJETO EXECUTIVO PARA REQUALIFICAÇÃO DO FORTE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

ETAPA: MEMORIAL DESCRITIVO – PROJETOS COMPLEMENTARES

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PROJETO DE ELÉTRICA, TELEFONIA E LÓGICA E CIRCUITO FECHADO

DE TV - CFTV

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SUMÁRIO

1. Consideração Geral 69

1.1. Indrodução 69

1.2. Objetivo 69

1.3. Descrição do Empreendimento 69

2. Instituições e Normas 69

2.1. Instituições 69

2.2. Normas 69

3. Descrição do Sistemas Elétrico 69

3.1. Geral 69

3.1.1. Fornecimento de Energia Elétrica 70

3.1.1.1. Normas Técnicas 70

3.1.1.2. Tensão de Fornecimento 70

3.1.1.3. Ponto de Entrega 70

3.1.1.4. Ramal de Ligação 70

3.1.1.5. Ramal de Entrada 70

3.1.1.6. Proteção em Tensão Secundária 70

3.1.1.7. Medição 70

3.1.1.8. Aterramento do Quadro de Medição 71

3.1.1.9. Prontuário Elétrico 71

3.1.1.10. Identificação 71

3.1.2. Concepção Geral do Sistema de Distribuição de Baixa Tensão 71

3.1.2.1. Normas Técnicas 71

3.1.2.2. Descrição das Instalações Elétricas Gerais 71

3.1.2.2.1. Quadro de Distribuição de Energia 71

3.1.2.2.1.1. Produtos 72

3.1.2.2.1.2. Execução 73

3.1.2.2.2. Disjuntores 73

3.1.2.2.2.1. Normas Técnicas 73

3.1.2.2.2.2. Descrição Geral 73

3.1.2.2.3. Dispositivo Protetor Contra Surto (DPS) 74

3.1.2.2.3.1. Normas Técnicas 74

3.1.2.2.3.2. Descrição Geral 74

3.1.2.2.4. Dispositivo Protetor Contra Choques Elétrico-Interruptor Diferencial Residual (IDR)

74

3.1.2.2.4.1. Normas Técnicas 74

3.1.2.2.4.2. Descrição Geral 74

3.1.2.2.5. Cabos Elétricos 75

3.1.2.2.5.1. Normas Técnicas 75

3.1.2.2.5.2. Descrição Geral 75

3.1.2.2.5.3. Produtos 75

3.1.2.2.6. Eletrodutos 76

3.1.2.2.6.1. Normas Técnicas 76

3.1.2.2.6.2. Descrição Geral 76

3.1.2.2.6.3. Produtos 77

3.1.2.2.7. Caixas de Passagem e Conduite 77

3.1.2.2.7.1. Normas Técnicas 77

3.1.2.2.7.2. Descrição Geral 77

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3.1.2.2.8. Iluminação 78

3.1.2.2.8.1. Normas Técnicas 78

3.1.2.2.8.2. Descrição Geral 78

3.1.2.2.8.3. Produto 78

3.1.2.2.8.4. Luminária 79

3.1.2.2.8.5. Reatores e Ignitores 79

3.1.2.2.8.6. Lâmpadas 79

3.1.2.2.9. Interruptores 79

3.1.2.2.9.1. Normas Técnicas 79

3.1.2.2.9.2. Descrição Geral 79

3.1.2.2.9.3. Produto 79

3.1.2.2.10. Plugues e Tomadas 80

3.1.2.2.10.1. Normas Técnicas 80

3.1.2.2.10.2. Descrição Geral 80

3.1.2.2.10.3. Produto 81

3.1.2.2.11. Emendas e Derivações 81

4. Descrição do Sistema de Telefonia e Lógica, TV e CFTV 82

4.1. Condutores 82

4.2. Cabos 82

4.2.1. Cabo UTPA pares trançados categoria 6 82

4.2.2. Patch Cords (Cabo de Manobra) Categoria 5 83

4.2.3. Pactch Panel RJ-45 Categoria 6 83

4.3. Rack 84

4.4. Tomada Modular RJ-45 Fêmea Categoria 6 85

4.5. Switch 85

4.6. Câmera 86

4.7. Fonte Retificadora 86

4.8. Sistema Digital de Vídeo 86

4.9. No Break 86

4.10. Régua de Tomada 86

4.11. Mine Done 86

4.12. Lente 87

4.13. Bloco Terminal 87

4.14. Connecting Block 87

4.15. Guia de cabos 87

4.16. Prateleira 87

4.17. Distribuidor 87

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1. CONSIDERAÇÃO GERAL

1.1 Introdução O presente memorial é parte integrante do Projeto de Instalações Elétricas, Telefonia e Lógica e

Circuito Fechado de TV-CFTV do Forte de Tamandaré, localizado no Município de Tamandaré - PE.

1.2 Objetivo Este documento tem por objetivo complementar as informações constantes dos desenhos do projeto

executivo, apresentando a descrição dos sistemas previstos.

1.3 Descrição do Empreendimento O empreendimento possui as seguintes características:

- Acesso; - Museu; - Capela - Sacristia; - Sala Multiuso; - Lojas; - Wcs; - Copa; - Área de Serviço;

2. INSTITUIÇÕES E NORMAS

2.1 Instituições Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observadas as normas das instituições a

seguir relacionadas: - ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - CELPE – Grupo Neoenergia – Companhia Energética de Pernambuco

2.2 Normas A fim de complementar as normas vigentes da ABNT deverão ser utilizadas as seguintes publicações.

- IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers Os casos não abordados em nenhuma norma serão definidos pela projetista, de maneira a manter o

padrão de qualidade previsto para a obra.

3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

3.1 Geral Nos sistemas elétricos serão apresentadas todas as etapas das instalações elétricas do

empreendimento desde a origem na entrega da concessionária, até a distribuição dos circuitos terminais nas diversas áreas, especificações de materiais e equipamentos, seus serviços e seus critérios de montagens.

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3.1.1 Fornecimento de Energia Elétrica

3.1.1.1 Normas Técnicas - NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

- CELPE – Grupo Neoenergia – Companhia Energética de Pernambuco.

3.1.1.2 Tensão de Fornecimento O fornecimento de energia elétrica a unidade consumidora, que tem uma carga instalada menor que

75kW, será efetuado em tensão secundária, sistema trifásico 380/220V, na freqüência de 60Hz.

3.1.1.3 Ponto de Entrega Conforme a norma da CELPE SM01.00-00-002, 10ª Edição, A CELPE deve adotar todas as

providências com vistas a viabilizar o fornecimento, operar e manter o sistema elétrico até o ponto de entrega, PDE, caracterizado como o limite de sua responsabilidade.

O ponto de entrega, com alimentação deriva da rede secundária (380/220V), será localizado em poste particular DT com sua face lisa perpendicular ao ramal de ligação.

3.1.1.4 Ramal de Ligação O ramal de ligação compreende o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de

derivação da rede da CELPE e o ponto de entrega. É de responsabilidade da CELPE executar as obras necessárias ao fornecimento, participar financeiramente nos termos da legislação vigente, bem como operar e manter o sistema. Será aéreo, em cabos multiplexado de cobre 0,6/ 1kV, isolado em polietileno reticulado XLPE, fixado através de armação secundária dotada de isolador roldana ou olhal instalado em poste particular.

3.1.1.5 Ramal de Entrada Compreende o conjunto de condutores e acessórios entre o ponto de entrega e o ponto de medição.

O ramal de entrada pode ser parte subterrânea e parte aparente, sendo constituído por 04(quatro) cabos singelos eprotenax, encordoamento classe 2, com classe de isolação 1000V e com isolamento em termoplástico, sem emendas nem derivações desde os postes particulares de entrada até o QDG – Quadro de Distribuição Geral.

Os eletrodutos e caixas de inspeção do ramal de entrada não podem ser utilizados para fins não elétricos.

3.1.1.6 Proteção em Tensão Secundária O disjuntor geral será instalado no QDG – Quadro de Distribuição Geral, com capacidade de

interrupção de 10 kA.

3.1.1.7 Medição Será composta de 02 centros de distribuição CD tipo I em armário de chapa metálica galvanizada nº

18 USG (parte externa) e 20 USG (parte interna), padrão CELPE, instalada em uma base de alvenaria a 0,45 m do solo acabado.

O Centro de Distribuição CD tipo I onde estarão contidos os barramentos blindados e 01 disjuntor termomagnético tripolar para proteção geral do centro de medição deverá ter dobradiças com dispositivo para lacre, e os dizeres “USO EXCLUSIVO DA CELPE”, pintados na porta.

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Os centros de medições CM´s tipo I conterão nos seus interiores, cubículos de medição individual, dotados de parafusos de segurança, dispositivos para aplicação do lacre da CELPE, bem como destinados à instalação individual de cada unidade consumidora. Deverá ser utilizado nos ramais de distribuição cabos de 750 Volts, encordoamento classe 02, rígido e disjuntor de proteção individual monofásico para cada unidade consumidora.

Para o Condomínio geral em caixa MODELO F6 com ligação em cabo 16mm² – 750 V, encordoamento classe 02, rígido e disjuntor de proteção trifásico de 60 A.

Os barramentos do QDG serão pintados nas cores azul claro (neutro), vermelho, branco e marrom para as fases.

3.1.1.8 Aterramento do Quadro de Medição O quadro do Centro de Distribuição, será aterrado através de cabo de cobre nu de 25 mm² e

interligado a uma haste de terra tipo coperwelld de 2.400 x 16 mm, haverá uma caixa de inspeção para o aterramento em tubo PVC de 150 mm. A resistência final de cada haste de terra deverá ser

menor ou igual a 10.

3.1.1.9 Prontuário Elétrico Teremos um Prontuário de instalações elétricas, conforme recomendações da NR 10 com dimensões

de 250x350x80 mm sendo fixado na parede a 1400 mm de altura em relação ao solo, próximo ao centro de medição. O mesmo será confeccionado dentro dos padrões da CELPE.

3.1.1.10 Identificação dos Medidores Os condutores de derivação do barramento para os medidores devem ser identificados através de

cinta plástica com etiqueta correspondente aos respectivos números das unidades consumidoras. Os módulos de medição de cada unidade consumidora devem ser identificados através de plaquetas

afixadas acima de cada medidor.

3.1.2 Concepção Geral do Sistema de Distribuição de Baixa Tensão

3.1.2.1 Normas Técnicas O projeto baseou se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras:

- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; - Instruções técnicas do Corpo de Bombeiros; - NBR-13.714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.

As duas últimas normas foram utilizadas na parte referente ao quadro elétrico de alimentação das bombas.

3.1.2.2 Descrição das Instalações Elétricas Gerais

3.1.2.2.1 Quadro de Distribuição de Energia Cada Quadro de Distribuição de Energia, será de sobrepor, deverá conter barramentos de cobre

para as três fases, neutro e terra. Os barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando sempre as características de corrente nominal geral do quadro. Cada Quadro de Distribuição de Energia será metálico, terá grau mínimo de proteção IP-40, deverá possuir espelho para a fixação da identificação dos circuitos de proteção do usuário, evitando, assim o acesso aos barramentos, deverá possuir também espaços para abrigar os disjuntores previstos

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nos quadros de cargas, mais os dispositivos de proteção de fuga à terra- DR, quando especificado, mais 30% de espaços reservas, e por fim deverá ser efetuado balanceamento das fases.

Para proteção contra choques elétricos por contato indireto, todos os circuitos serão dotados de condutor de proteção. O esquema utilizado será o TN-S (condutor neutro e condutor terra distintos).

3.1.2.2.1.1 Produtos Os quadros de distribuição, fabricados em chapa de aço esmaltado 14 USG, deverão ter as

seguintes características básicas:

- Tipo sobrepor/ embutir (ver diagramas trifilares); - Porta aterrada com fechadura yale (mestrada); - Placa de identificação neutro e terra; - Placa de identificação externa com o nome e número do quadro, tensão e número de fases; - Diagrama trifilar do Fabricantes de referência: afixado na porta interna do quadro com o

dimensionamento de todos os componentes; - Plaqueta de identificação interna legível e durável contendo as seguintes informações,

segundo a NBR-IEC-60439-1 1.Nome do Fabricantes de referência: ou marca; 2.Número de identificação ou tipo; 3 Massa ( kg); 4.Nome do cliente; 5.Tensão , corrente e frequências nominais; 6.Nível de curto-circuíto; 7.Grau de Proteção;

- Plaqueta acrílica de identificação legível e durável dos circuitos; - Grau de Proteção : IP- 42 (IP-44 para os quadros das bombas de recalque, incêndio e

elevador) - Pintura eletrostática em epoxi na cor cinza -RAL 7032 - Placas aparafusadas nas partes inferior e superior, destinadas a furações para eletrodutos. - Porta e tampa interna que proteja contra contatos acidentais; - As fases RST deverão estar identificadas (R à esquerda, S no centro e I à direita) e devem

ser pintados conforme abaixo:

Fase R – azul escuro

Fase S – branco

Fase T – marrom/violeta

Neutro – azul claro

Terra – verde/verde-amarelo - Todos os circuitos deverão conter anilha de identificação e não poderão conter emendas - A distância entre os barramentos deverão estar de acordo com a norma NBR-IEC-60439-1 - Ensaios de verificação:

Ensaio de elevação de temperatura

Ensaio de tensão suportável

Ensaio de curto-circuito

Verificação da eficácia do circuito de proteção (aterramento).

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Verificação das distâncias de isolamento e escoamento (entre os componentes e partes do quadro).

Verificação da operação mecânica (das partes móveis)

Verificação do grau de proteção

Quando for necessária a remoção de barreiras, aberturas de invólucros ou retirada da parte do invólucro (portas, tampas, etc.), um dos seguintes requisitos deve ser cumprido: - A abertura, desconexão ou retirada devem necessitar o uso de ferramenta ou chave; - O quadro deve incluir uma barreira blindando todas as partes energizadas de maneira que

elas não possam ser tocadas acidentalmente quando a porta estiver aberta. - Deve ser impossível retirar a barreira sem o uso de ferramentas ou chave - A capacidade dos barramentos do quadro de luz e força deverá ser igual ou superior à 130%

da corrente nominal proteção geral. Montadores da Referência : GIMI, MON_TER, PROPAINEL, RIO_TECH ou similar com

equivalência técnica

3.1.2.2.1.2 Execução O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de

operações das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo, de qualquer modo, ter a borda inferior a menos de 0,5 m do piso acabado.

Além da segurança para as instalações que abriga, os quadros deverão ser inofensivos às pessoas, ou seja, em suas partes aparentes não deverá haver qualquer tipo de perigo de choque, sendo para tanto isolados.

3.1.2.2.2 Disjuntores

3.1.2.2.2.1 Normas Técnicas A fabricação e o ensaio dos disjuntores deverão seguir a seguinte norma: Norma NBR IEC 60 947-2 estabelece que as instalações serão manuseadas por pessoas

especializadas e engloba todos os tipos de disjuntores em BT.

3.1.2.2.2.2 Descrição Geral O disjuntor trifásico será em caixa moldada de acordo com a NBR IEC 60 947-2; com 03 posições

distintas de ligado/desligado/falha para atender a norma de segurança; ajuste do relé térmico de 0,7 a 1xIn e magnético fixo em 10xIn; material reciclável V0 de acordo com a UL94 (norma de flamabilidade), conforme simbologia no diagrama unifilar.

Os Mini Disjuntores, que serão fixados em trilho DIN, deverão ter as seguintes características construtivas e elétricas: - Construtivas:

Proteção termomagnética independentes;

Interrupção do circuito independente da alavanca de acionamento;

Construção interna das partes integrantes totalmente metálicas (para garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas);

Contatos banhados a prata.

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- Elétricas:

Classe de Isolação: 440 Vca;

Tensão nominal de operação:Conforme diagrama trifilar;

Tensão máxima de operação: 440 Vca;

Freqüência Nominal: 50/60 Hz;

Número de pólos: Conforme diagrama trifilar;

Capacidade de interrupção simétrica (Icu): 6KA-220V;

Capacidade de interrupção em serviço (Ics): Conforme modelo especificado no diagrama trifilar;

Corrente nominal de operação (In): conforme diagrama trifilar;

Faixa de disparo da proteção magnética (Im): conforme modelo especificado no unifilar;

Durabilidade elétrica / mecânica mínima: 10.000 / 20.000 manobras;

Ciclo de ensaio: conforme normas acima;

Curva de atuação: C ;

Fabricantes de Referência: SCHNEIDER, SIEMENS, ABB ou similar com equivalência técnica.

3.1.2.2.3 Dispositivo Protetor Contra Surto (DPS)

3.1.2.2.3.1 Normas Técnicas O projeto baseou se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras:

- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-5419 – Proteção de estruturas contra Descargas Atmosféricas

3.1.2.2.3.2 Descrição Geral Para proteção contra surtos de tensão causados por descargas atmosféricas, manobras, etc,

serão previstos dispositivos protetores nos quadros de energia que atendem o quadro geral de baixa tensão, conforme indicado no diagrama unifilar.

Os dispositivos de proteção contra surtos serão ligados entre as fases – terra e neutro – terra, de forma a escoar toda corrente advinda de surtos conduzidos pela rede elétrica ou induzidas pelo S.P.D.A. nos circuitos.

3.1.2.2.4 Dispositivo Protetor Contra Choques Elétrico-Interruptor Diferencial Residual(IDR)

3.1.2.2.4.1 Normas Técnicas A fabricação e o ensaio dos Interruptores Diferenciais deverão seguir as seguintes Normas:

- IEC 1008 e IEC 1009; - NBR 5410.

3.1.2.2.4.2 Descrição Geral De acordo com a norma NBR-5410, para proteção contra choques elétricos de contatos indiretos,

foi previsto um protetor DR (diferencial residual), para circuitos, de tomadas em áreas úmidas e outros similares. Os DR's serão de alta sensibilidade, 30 mA.

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3.1.2.2.5 Cabos Elétricos

3.1.2.2.5.1 Normas Técnicas NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR-6148 – Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) para

tensões até 750 V – sem cobertura – especificação.

3.1.2.2.5.2 Descrição Geral Para todos os circuitos alimentadores, existirá um condutor terra para o aterramento dos quadros

e equipamentos. - Circuitos Terminais (áreas internas): Fase, neutro e terra: cabos singelos com isolação em

PVC – tensão de isolamento 750 V (NBR 6148) - classe de encordoamento 5 – flexível; - Circuitos Terminais (áreas externas): fase e neutro: cabos singelos com isolação em pvc/pvc

– tensão de isolamento 0,6 / 1 kV (NBR 7288) - classe de encordoamento 5 - flexível; - Terra: cabos singelos com isolação em PVC – tensão de isolamento 750 V (NBR 6148) -

classe de encordoamento 5 - flexível. A conexão dos condutores do tipo cabo junto às chaves e disjuntores deverá ser efetuada através

de terminais de compressão adequados. As cores da fiação utilizadas nos circuitos terminais com tensão de isolamento 750 V são:

Condutor Cor Fase R Preto Fase S Branco Fase T Vermelho Retorno Marron Neutro Azul claro Terra Verde

No caso de cabos com bitola 6mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem).

Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última

carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo auto fusão. As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem.

O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO (Prismyan, Reiplas, Alcoa).

3.1.2.2.5.3 Produtos Cabos:

- Fabricantes de Referência: PRYSMIAN, FICAP, PHELPS-DODGE ou similar com equivalência técnica.

Conectores: - Prensa cabo do tipo macho

Fabricantes de referência: STECK, BURNDY ou similar com equivalência técnica - Terminais de pressão ou compresão

Fabricantes de referência: STECK, BURNDY ou similar com equivalência técnica - Marcador em PVC flexível e porta marcador para diversas bitolas de cabos.

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Fabricantes de referência: HELLERMANN ou similar com equivalência técnica - Terminais de pressão ou compressão

Fabricantes de referência: STECK, BURNDY ou similar com equivalência técnica - Abraçadeira para amarração de fios e cabos - Fabricantes de referência: INSULOK.

Fabricantes de referência: HELLERMANN ou similar com equivalência técnica

3.1.2.2.6 Eletrodutos

3.1.2.2.6.1 Normas Técnicas NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR-6150 – Eletrodutos de PVC Rígido; NBR-5624 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca

NBR 8133; NBR13057 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca

NBR 8133; NBR-5597 – Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor, com rosca

ANSI/ASME B1.20.1; NBR-5598 – Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR 6414; NBR-13897 – Duto espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade para uso

metroviário; NBR-13898 - Duto espiralado corrugado flexível em plietileno de alta densidade para uso

metroviário.

3.1.2.2.6.2 Descrição Geral Os Eletrodutos Aparentes serão de aço doce, nacional, tipo pesado, com diâmetro mínimo de 3/4”,

galvanizado, isento de rebarbas internas e falhas na costura, trazendo impresso etiqueta indicativa da procedência e fabricação, fornecidas em varas de 3,00m de comprimento, com tolerância admissível de 15% na espessura e 10% no peso. As conexões ( curvas, luvas, etc. ) serão de aço doce , galvanizados ou esmaltados a quente, isentas de rebarbas internas e falhas na costura, com raios de curvatura dos padrões americanos, com rosca WITWARTH paralela, atendendo as P-EB-341 e P-EB-342, da ABNT. Os eletrodutos aparentes singelos serão fixados por braçadeiras galvanizadas.

Os Eletrodutos de embutir serão de PVC tipo pesado rosqueável com indicação da procedência, com diâmetro mínimo de 32mm, fornecidos em varas de 3,00m de comprimento e tolerância tubulares na ABNT. As conexões serão do mesmo material e de mesma procedência da marca TIGRE, TUPY,BRASILIT ou similar.

Nas emendas dos eletrodutos serão utilizadas peças adequadas, conforme especificações dos Fabricantes referenciados e nas junções dos eletrodutos com as caixas deverão ser colocadas buchas e arruelas galvanizadas.

Os eletrodutos vazios (secos) deverão ser cuidadosamente vedados, quando da instalação, e posteriormente limpos e soprados, a fim de comprovar estarem totalmente desobstruídos, isentos de umidade e detritos, devendo ser deixado arame guia para facilitar a passagem do cabo.

Nas áreas externas deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido protegidos por envelope de concreto.

Não é permitido emendas em tubos flexíveis e estes tubos deverão formar trechos contínuos de caixa a caixa.

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3.1.2.2.6.3 Produto Eletroduto flexível metálico sem capa de PVC.

- Fabricantes de referência: SPTF, TECNOFLEX ou similar com equivalência técnica Eletroduto de ferro galvanizado, interna e externamente, tipo pesado, em barras de 3 m., com 1

luva por barra. - Fabricantes de referência: PASCHOAL THOMEU, CARBINOX, ELECON ou similar com

equivalência técnica Luvas para eletrodutos, em ferro galvanizado

- Fabricantes de referência: PASCHOAL THOMEU, CARBINOX, ELECON ou similar com equivalência técnica

Curvas 45 e 90 graus para eletroduto em ferro galvanizado, com 1 luva por peça. - Fabricantes de referência: PASCHOAL THOMEU, CARBINOX, ELECON ou similar com

equivalência técnica Bucha e arruela para eletroduto em zamack.

- Fabricantes de referência: PASCHOAL THOMEU, CARBINOX, ELECON ou similar com equivalência técnica

Eletroduto de PVC rígido em barras de 3 m - Fabricantes de referência: TIGRE, BRASILIT, FORTILIT ou similar com equivalência técnica

Curvas 45 e 90 graus para eletroduto de PVC rígido - Fabricantes de referência: TIGRE, BRASILIT, FORTILIT ou similar com equivalência técnica

Luva para eletroduto em PVC rígido - Fabricantes de referência: TIGRE, BRASILIT, FORTILIT ou similar com equivalência técnica

Arame recozido de aço galvanizado - Fabricantes de referência: SÃO BENTO ou similar com equivalência técnica

3.1.2.2.7 Caixas de Passagens e Conduites

3.1.2.2.7.1 Normas Técnicas NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

3.1.2.2.7.2 Descrição Geral Nas derivações e conexões de eletrodutos deverão ser utilizados caixas de alumínio fundido tipo

condulete ou caixas de passagem metálicas. As caixas estampadas (4”x 2”, 4”x 4”, 3”x3”) deverão ser todas de chapa de aço esmaltado de #18

USG. As caixas de passagem deverão ser instaladas nos locais necessários à correta passagem de

fiação. As caixas deverão ser de chapa de ferro, e terão dimensões adequadas à sua finalidade. Nas instalações aparentes, as caixas terão os seguintes tamanhos:

- Octogonais 4" x 4" com fundo móvel para pontos de luz no teto. - Sextavadas 3" x 3" para arandelas - Retangulares 4" x 2" para tomadas , interruptores e sistemas eletrônicos - Retangulares 4" x 4" para tomadas , interruptores e sistemas eletrônicos

As caixas aparentes serão fixadas à estrutura ou parede do edifício, por estruturas apropriadas, conforme detalhes de projeto.

Cada linha de eletrodutos entre caixas e/ou equipamentos deverá ser eletricamente contínua.

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As caixas terão vintens ou olhais para assegurar a fixação de eletrodutos, só sendo permitida a abertura dos que forem necessários.

Todas as terminações de eletrodutos em caixas deverão conter buchas e arruelas galvanizadas. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a

não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto. As caixas usadas em instalações subterrâneas com dimensões internas de 0,40x,040m, altura

0,60m, sobre camada de brita com 0,10m de espessura, paredes em alvenaria e laje de tampa em concreto armado, impermeabilizadas e com previsão para drenagem. Serão cobertas com tampas convenientemente calafetadas, para impedir a entrada d'água e corpos estranhos e ficarão a uma distância dos postes de 50,0 a 80,0cm, totalmente coberta, evitando atos de vandalismo.

Não será permitido a colocação de pedaços de madeira ou outro material qualquer, dentro das caixas de derivação para fixação de blocos de madeira.

3.1.2.2.8 Iluminação

3.1.2.2.8.1 Normas Técnicas O projeto baseou se nas normas da ABNT , destacando-se entre outras:

- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-5413 – Iluminância de interiores

3.1.2.2.8.2 Descrição Geral As especificações das luminárias estão indicadas na legenda do projeto. O número de luminárias em cada ambiente será determinado obedecendo-se ao nível de

iluminamento especificado pela norma NBR-5413. Para cada área foram escolhidas luminárias adequadas ao tipo de ambiente, considerando-se a

eficiência, o conforto e as facilidades de limpeza e manutenção. Nas áreas onde há permanência prolongada, a iluminação será projetada de forma a garantir o

conforto e funcionalidade. A iluminação normal dos ambientes será comandada por interruptores que acionarão diretamente

as luminárias. Nas salas fechadas, os interruptores serão instalados internos às salas, próximos aos acessos.

Os reatores para as lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo eletrônico, com alto fator de potência e partida rápida.

OsTodos os circuitos de iluminação externa deverão ter dispositivo IDR para proteção contra fugas de corrente (Idr=30mA).

As luminárias ao tempo deverão ser blindadas para evitar a entrada de umidade e insetos.

3.1.2.2.8.3 Produto Independente do aspecto estético desejado serão observadas as seguintes recomendações:

- Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação, zincagem ou outros processos equivalentes.

- As partes de vidro dos aparelhos devem ser montadas de forma a oferecer segurança, com espessura adequada e arestas expostas, lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas.

- Os aparelhos destinados a ficar embutidos devem ser construídos de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviços. Seu invólucro deve abrigar

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todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém; a fixação de lâmpadas na face externa dos aparelhos.

- Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos devem ser construídos de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta-lâmpadas e demais partes elétricas. Não se devem empregar materiais absorventes nestes aparelhos.

Todo aparelho deve apresentar marcado em local visível as seguintes informações: - Nome do Fabricante de referência: ou marca registrada. - Tensão de alimentação. - Potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados (lâmpadas, reatores,

etc.).

3.1.2.2.8.4 Luminária

As especificações das luminárias estão indicadas na legenda do projeto.

3.1.2.2.8.5 Reatores e Ignitores Reator eletrônico com alto fator de potência (0,95) para lâmpadas fluorescentes tubulares de 18W

e 36W, tensão 220V, modulação acima de 30 kHz que atenda às seguintes normas: IEC 928,IEC 929, EN 60555-2, EN-55015 e apresente ISO 9001.

Fabricantes de referência: PHILIPS, OSRAM ou similar com equivalência técnica.

3.1.2.2.8.6 Lâmpadas Fluorescente: Tipo branca fria, conforme exigência do ambiente, de potência indicadas nos

desenhos e de procedência da PHILLIPS ou similar. Incandescente: Tipo bulbo convencional base E-27 até 500 W e E-40 acima, de procedência da

PHILIPS ou similar. Vapor metálico: Tipo ovóide base E-40 de procedência PHILIPIS ou similar.

3.1.2.2.9 Interruptores

3.1.2.2.9.1 Normas Técnicas O projeto baseou se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras:

- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

3.1.2.2.9.2 Descrição Geral Os interruptores “serão monopolares instalados em caixas 4”x2”x2” aparentes na parede a 1,10 m

do piso acabado, quando instalados isoladamente. As caixas e espelhos deverão ficar perfeitamente alinhados, compatibilizando-se inclusive com as

caixas e espelhos dos outros sistemas que forem instalados próximos.

3.1.2.2.9.3 Produto Interruptores monopolares simples e paralelos10 A - 125/250 V - linha Silentoque para áreas

técnicas. - Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com

equivalência técnica

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- Interruptores monopolares simples e paralelos10 A - 125/250 V - linha Elite, Pial Plus (Pial) ou linha Light (Bticino) ou linha Thesi (Bticino) para áreas nobres

- Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com equivalência técnica

- Interruptores monopolares simples e paralelos 10 A – 250 V – Montadas em caixa tipo Condulete - Fabricantes de referência: BLINDA, DAISA, WETZEL ou similar com equivalência técnica

3.1.2.2.10 Plugues e Tomadas

3.1.2.2.10.1 Normas Técnicas O projeto baseou se nas normas da ABNT , destacando-se entre outras:

- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-6147/2000 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo – Especificação - NBR-6267/1998 - Proteção contra choque elétrico para plugues e tomadas de uso doméstico - NBR-14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 2A/250V em corrente

alternada - IEC-60309-1 – Tomadas para uso industrial

3.1.2.2.10.2 Descrição Geral As tomadas e pontos de força devem ser distribuídos conforme as necessidades dos vários

ambientes, obedecendo-se ao seguinte critério: - Tomadas para ligação, tipo plug, quando for para instalar equipamentos normalmente

plugados, como tomadas de uso geral, etc. - Pontos para ligação direta, quando for para instalar equipamentos com alimentação direta no

quadro de comando ou no equipamento, através de eletrodutos flexíveis, ou cabos flexíveis tipo “pp” tais como: luminárias, fan-coils, bombas, ventiladores, bombas, etc.

A distribuição para as tomadas e pontos de força será feita através de eletrodutos, a partir do respectivo quadro de distribuição.

As caixas e espelhos respectivos deverão ficar perfeitamente alinhados (horizontal e vertical). Foram adotados basicamente os tipos de tomadas descritos abaixo e indicados na legenda do projeto conforme a NBR-6147: - Tomadas de Uso Geral ( Tomadas na Cor branca ):Tensão 220V (FNT) :3P chatos 20 A; - Tomadas para uso de computadores (Tomadas na Cor preta):Tensão 220V (FNT): 2P + T 15

A; - Tomadas para Equipamentos de alta potência ( Tomadas industriais tipo “steck”):Tensão 220V

bifásico (FNT) e Tensão 380V trifásico (FFFT). Obs.: A norma NBR-5410/2004 – Item 6.5.3.1 permite o uso de tomadas conforme NBR-6147 e

NBR-14136. A tendência do mercado brasileiro é migrar para a utilização das tomadas NBR-14136, com tensões diferentes, as tomadas com tensão mais elevadas devem ser identificadas (Item 6.5.3.2 – NBR-5410/2004) Na época da aquisição das tomadas deverá ser avaliado em conjunto com o Cliente a eventual substituição dos modelos especificados pelos novos modelos conforme NBR-14136.

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3.1.2.2.10.3 Produto Os modelos das tomadas abaixo devem ser aprovados pelo cliente.

- Tomadas 2 P + T e Universal – 10/15 A - 125/250 V linha Silentoque para áreas técnicas.

Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com equivalência técnica;

- Tomadas 2 P+T e Universal – 10/15 A - 125/250 V - linha Elite, Pial Plus (Pial) ou linha Light (Bticino) ou linha Thesi (Bticino) para áreas nobres

Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com equivalência técnica

- Tomadas blindada industrial do tipo embutir ou sobrepor nas amperagens indicadas em projeto

Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, STECK ou similar com equivalência técnica

- Tomadas 2P + T e universal 10/15 A – 125/250 V – Montadas em caixa tipo Condulete

Fabricantes de referência: BLINDA, DAISA, WETZEL ou similar com equivalência técnica

- Tomadas 2P + T e universal 10/15 A – 125/250 V – à prova de tempo

Fabricantes de referência: BLINDA, DAISA, WETZEL ou similar com equivalência técnica

- Plugues monobloco 2P + T 10 A em linha 250 V ( para luminárias)

Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com equivalência técnica

- Prolongador monobloco 2P + T 10 A em linha 250 V ( para luminárias)

Fabricantes de referência: PIAL LEGRAND, SIEMENS, PRIMELÉTRICA ou similar com equivalência técnica

3.1.2.2.11 Emendas e Derivações As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo que garantam a

resistência mecânica adequada e continuidade elétrica de contato perfeito e permanente pôr meio de conector apropriado em casos especiais.

A recomposição do isolamento na emenda poder ser obtida com emprego de fita isolaste n.º 22 aplicado em conjunto com a fita autofusão de 3M ou similar ou ainda no caso de emendas de cabos especiais, com materiais e técnicas recomendadas pêlos fabricantes.

O isolamento das emendas e derivações devem ter características pelo menos iguais as do isolamento dos condutores.

A conexão dos condutores aos bornes dos equipamentos aparelhos ou dispositivos, deve ser feita de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico adequado e permanente.

Os condutores instalados em eletrodutos devem formar trechos contínuos sem emendas, não sendo permitido o isolamento danificado e reparado com fita isolaste, no interior dos eletrodutos.

As emendas ou derivações só podem ficar no interior das caixas de passagens, quando forem condutores de energia elétrica e, quando de telefonia ou computação só ser permitido nas caixas de distribuição com terminais próprios.

Os fios ou cabos devem ser fixados aos bornes pôr meio de terminais adequados. Os cabos ou cordões flexíveis de seção igual ou menor do que 6mm2, poderão ser ligados

diretamente aos bornes com as pontas previamente endurecidas com solda de estanho ou pôr meio de terminais adequados.

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4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE TELEFONIA E LÓGICA, TV E CFTV.

4.1. Condutores ISOLADOS: Para dados e voz serão em UTP 4 pares categoria 6 trançados composto de

condutores sólido de cobre nu 24 AWG, isolados, com capa externa em PVC não propagante a chama grupo CM de fabricação FURUKAWA ou similar.

ISOLADOS: Para telefonia constituído por condutores de cobre do tipo APL de fabricação FURUKAWA ou similar.

4.2. CABOS

4.2.1.CABO UTP 4 PARES TRANÇADOS CATEGORIA 6 Os materiais utilizados na execução do cabeamento de telecomunicações devem ser

rigorosamente adequados às finalidades a que se destinam e devem satisfazer aos documentos aplicáveis da ABNT.

As instalações de rede lógica serão ligadas por cabo de pares trançados, compostos de 4 pares, não blindado (UTP) 100 Ω, de condutores sólidos de cobre nu 24 AWG, com isolação em polietileno de alta densidade, totalmente compatível com os padrões para a Categoria 6. A capa externa deve ser em PVC não propagante à chama, na cor cinza, com marcação seqüencial de comprimento (m ou ft), viabilizando uma contagem exata do comprimento total utilizado na instalação.

Todos os condutores deverão ser instalados em eletrodutos. Em nenhuma hipótese será admitida a instalação de condutores aparentes.

Além disso, os cabos a serem utilizados devem apresentar também as seguintes descrições: - Possuirem certificado de performance elétrica (VERIFIED) pela UL ou ETL, conforme

especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 CATEGORIA 6 e ISO/IEC 11801 bem como certificado para flamabilidade (UL LISTED ou ETL LISTED) CMR;

- Possuir certificação Anatel impressas na capa; - O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não

agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS; - Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3.ª Parte ETL ou UL; - Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, e sistema de

rastreabilidade que permita identificar a data de fabricação dos cabos; - Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não propagante à chama,

com possibilidade de fornecimento nas cores azul, amarelo, preto, verde, branco, bege, marrom, laranja, vermelha ou cinza;

- Deve atender ao código de cores especificado abaixo:

par 1: azul-branco, com uma faixa azul (stripe) no condutor branco;

par 2: laranja-branco, com uma faixa laranja (stripe) no condutor branco;

par 3: verde-branco, com uma faixa verde (stripe) no condutor branco;

par 4: marrom-branco, com uma faixa marrom (stripe) no condutor branco.

- Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6; - Impedância característica de 100 (Ohms);

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- Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 550Mhz;

- O fabricante preferencialmente deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001.

4.2.2. PATCH CORDS (CABO DE MANOBRA) CATEGORIA 5 Os patch cords ou cabos de manobra Categoria 5 têm como função a interligação entre o

equipamento e o ponto terminal das facilidades de comunicação, a interligação entre as portas dos patch panels, ou a interligação entre as portas de um patch panel e um equipamento ativo de rede, como, por exemplo, um SWITCH, um HUB, ou um PABX.

Todos os patch cords Cat.5 devem ser fornecidos em embalagem individual, manufaturados e testados pelo mesmo fabricante do STCOM a ser implantado na edificação, ou seja, não devem ser confeccionados em campo.

Os patch cords UTP 4p Cat. 5 devem possuir conectores modulares de 8 posições do tipo RJ-45 de ambos os lados, instalados em fábrica, e devem utilizar cabos de 4 pares, não blindado (UTP) 100 Ω, com condutores do tipo multifilar, ao invés de serem confeccionados com cabo UTP com condutores sólidos.

Devem ser considerados patch cords de tamanhos variados, em função dos locais onde serão instalados, na Administração/Coordenaçãoos ou nos Pontos de Telecomunicações do CREAS, de modo a viabilizar a organização dos mesmos. Sugestão de tamanhos: 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m, 1,80 m, 2,10 m, 2,40 m, 2,70 m, 3,00 m e 5,00 m.

Especificações Gerais:

- Devem atender aos requisitos dos itens 6.1 a 6.3 da norma ANSI/TIA/EIA–568–B, em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.);

- Conforme o item 6.3 da ANSI/TIA/EIA–568–B.2, os patch cords devem utilizar um cabo de 4 pares , flexível, com condutores multifilares de 24 AWG;

- Conforme o item 6.3.1 da ANSI/TIA/EIA–568–B.2, os patch cords devem ter conectores modulares de 8 posições do tipo RJ-45 (plug) de ambos os lados, especificado pelo IEC 60603-7, e o diâmetro do condutor isolado deve variar de, no mínimo 0,8 mm e, no máximo, 1,22 mm;

- Conforme o item 6.3.2 da ANSI/TIA/EIA–568–B.2, os patch cords devem possuir o condutor branco em todos os pares, e este deve ser identificado com a cor do respectivo par (1–azul, 2–laranja, 3–verde, 4–marrom);

- Listados e/ou Verificados pelos Laboratórios UL®ou ETL; - Deve suportar taxas de transmissão de, no mínimo, 100 Mbps, em frequência mínima de 125

MHz, conforme especifica a Categoria 5e.

4.2.3. PATCH PANEL RJ-45 CATEGORIA 6 Os patch panel a serem utilizados devm ter como aplicabilidade para Sistemas de Cabeamento

Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-C.2 Categoria 6, uso interno, para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações (cross-connect) para distribuição de serviços em sistemas horizontais e em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações como Gigabit Ethernet 1000 Mbps (em modo half ou full-duplex

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e ATM CBIG). Eles deverão ser afixados mecanicamente no Bracket. Além disso, os patch panel devem:

- Possuir Certificação UL ou ETL LISTED; - Possuir Certificação ETL VERIFIED; - O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não

agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS. - Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL; - Painel frontal em termoplástico de alto impacto, não propagante a chama que atenda a norma

UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de identificação em acrílico para proteção; - Apresentar largura de 19’’, e altura de 1U ou 44,5mm para os Patch Panels de 24 portas e 2U

ou 89mm para os Patch Panels de 48 portas. - Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes

devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica); - Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a

ANSI/TIA/EIA-568-C.2 Categoria 6, possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso

(conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação, ermitindo inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG;

- Identificação do fabricante no corpo do produto; - Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação); - Fornecido de fábrica com ícones de identificação (nas cores azul e vermelha); - Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto impacto, não

propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;

- Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de amarração); - Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que eliminem o risco de

torção do corpo do Patch Panel; - Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110

IDC; - Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta)

vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11; - Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa; - Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C.2 Categoria 6; - Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a norma ANSI/TIA/EIA-568-C.2,

sem a necessidade de trocas de etiqueta; - O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.

4.3. RACK Deverá ser utilizado Bracket (rack de parede) fechado com largura de 19", porta frontal, com rasgo

na base para passagem dos cabos, com altura de 7U’s. confeccionado em chapa de aço de 3mm com acabamento em pintura epoxi de alta resistência a riscos, com furos roscados para fixação dos equipamentos, permite a instalação de guias de cabos laterais e estrutura modular desmontável de fabricação FURUKAWA ou similar.

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4.4. TOMADA MODULAR RJ-45 FÊMEA CATEGORIA 6 As tomadas devem ter contatos do tipo IDC (Insulation Displacement Contact) na parte traseira,

que deve estar conectada com um cabo UTP de 4 pares, e na parte frontal devem ter um conector modular de 8 posições do tipo RJ-45 fêmea, Categoria 6 (UTP Cat. 6), no qual poderão interligar conectores macho (plugs) do tipo RJ-45 ou RJ-11.

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-C.2 Categoria 6, para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno, em ponto de acesso na área de trabalho para tomadas de serviços em sistemas estruturados de cabeamento e em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações futuras.

Além disso, as tomadas tipo RJ-45 fêmea Categoria 6 (UTP Cat. 6) devem apresentar a seguinte descrição:

- Possuir Certificação UL ou ETL LISTED; - Possuir Certificação ETL VERIFIED; - Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL; - Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama que atenda a

norma UL 94 V-0 (flamabilidade); - Possuir protetores 110IDC traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust cover)

removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação; - Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e

1,27 m de ouro; - Apresentar disponibilidade de fornecimento nas cores (branca, bege, cinza, vermelha, azul,

amarela, marrom, laranja, verde e preta); - O keystone deve ser compatível para as terminações T568A e T568B, segundo a

ANSI/TIA/EIA-568-C.2; - Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra

oxidação e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG; - O conector fêmea deverá possibilitar a crimpagem dos 8 condutores ao mesmo tempo

proporcionando deste modo uma conectorização homogênea. - Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta)

vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11; - Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110

IDC; - Identificação da Categoria gravado na parte frontal do conector; - Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-C.2 Categoria 6; - O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não

agridam ao meio ambiente conforme a diretiva RoHS. - O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.

4.5. SWITCH Os switches a serem adotados dever apresentar as seguintes características:

- Padrões: IEEE802.3 - 10BASE-T IEEE802.3u - 100BASE-TX IEEE802.3x - Full Duplex amp; Flow Control IEEE802.1p - Priority Queueing (CoS);

- Topologia: Estrela - Protocolo: CSMA/CD

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- Taxa de transferência: Ethernet: 10 Mbps (Half Duplex), 20 Mbps (Full Duplex) Fast Ethernet: 100 Mbps (Half Duplex), 200 Mbps (Full Duplex) Gigabit Ethernet: 2000 Mbps (Full Duplex)

- Buffer de memória: 2,5 Mb - Tamanho da tabela de endereços MAC: 8 k - Backplane: 4,8 Gbps - Quantidade de portas: 24 portas 10/100/1000 Mbps com negociação de velocidade automática - Auto MDI/MDI-X: Detecção automática do padrão do cabo (normal/crossover) - LEDs: Alimentação (power), Link/Atividade por porta e Indicação de velocidade de conexão - Método de Transferência: Armazena e envia (store and forward) - Aprendizado de endereços MAC: Aprendizado e atualização automática - Fonte de alimentação: Interna automática Entrada: 100-240 VCA/50-60 Hz/0,6 A.

4.6. CÂMERA De vídeo colorida sistema NTCS, tecnologia sensor CCD de 1/3 de polegada, aceitando

montagem de lente tipo C e CS, resolução horizontal mínima de 420 linhas, número de pixeis 500(H)X490(V), relação sinal ruído mínima de 48 dB , sensibilidade mínima de 1 lux, faixa de controle automático de ganho de 30dB, saída compatível para lente do tipo auto-iris, saída de vídeo tipo BNC 75Ohms, alimentação de 12VDC de fabricação SONY ou similar.

4.7. FONTE RETIFICADORA Monofásica com tensão de entrada de 110/220VAC e tensão de saída de 12VDC, corrente de 10

A de fabricação WALTEC ou similar

4.8. SISTEMA DIGITAL DE VÍDEO De vigilância permitindo reprodução, gravação, visualização e transmissão de 16 câmeras com

resolução de 640x480pixeis e 120fps, gravação em tempo continuo, por detecção de movimento e eventos de alarme, alertas por telefone e e-mail , conexões através de rede local (LAN), redes maiores (MNA e WAN), Internet (HTTP e TCP/IP), Modem a Modem, Internet (TCP/IP, IPX/SPX), acesso remoto via navegador de Internet, reinicio automático do computador em caso de travamento ( WATCHDOG),vários níveis de senha, integração a centrais de monitoramento, compatíveis com os ambientes Windows 2000/XP, interface gráfica e software em português de fabricação GEO-VISION ou similar.

4.9. NO BREAK Monofásico com entrada de tensão de 220VAC, e saída de tensão de 120VAC,bateria selada interna,

conexão para bateria externa, potência nominal de 2kVA e autonomia mínima de 2 horas de fabricação SMS ou similar.

4.10. RÉGUA DE TOMADA Com 4 posições , tripolar com filtro e fusível no mínimo 4 posto de tomadas de fabricação CLONE ou

similar.

4.11. MINE DOME Em acrílico e plástico fumê para micro-câmera adequado para fixação no teto, livre de distorção de

fabricação PELCO ou similar.

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4.12. LENTE Lente com diâmetro de 1/3 de polegada, distancia focal fixa de 2,8 a 8mm, controle automático de

intensidade luminosa e montagem tipo C.

4.13. BLOCO TERMINAL IDC para 10 pares contato por conexão com deslocamento do isolamento em liga de cobre banhada a

prata, para condutores entre 26AWGe 20AWG(4 à 8mm), com carcaça em PTB e Policarbonato, não propagante à chama de fabricação CLONE ou similar.

4.14. CONNECTING BLOCK Conectores com terminais de conexões em bronze fosforoso estanhado, padrão 110 IDC, para

condutores de 22 a 26 AWG, identificados através de código de cores de fabricação FURUKAWA ou similar.

4.15. GUIA DE CABOS Vertical para rack constituído em chapa de aço de espessura 1,5mm, pintado em epoxi de alta

resistência a risco de fabricação FURUKAWA ou similar. Horizontal para rack constituído em chapa de aço de espessura 1,5mm, pintado em epoxi de alta

resistência a risco de fabricação FURUKAWA ou similar .

4.16. PRATELEIRA Estendida centralizada, produto constituído em chapa de aço de espessura 1,5mm, pintado em epoxi

de alta resistência a riscos, com 2U de altura e largura de 19 polegadas, suportando uma carga de 50kg de fabricação FURUKAWA ou similar.

4.17. DISTRIBUIDOR INTERNO ÓTICO Com kit para fibra e conectores SC , bastidor de emenda a terminação ótica, com 1U de altura, para

instalação em rack de 19 polegadas, confeccionada em aço, acabamento em pintura epoxi de alta resistência a risco na cor preta de fabricação FURUKAWA ou similar.

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PROJETO DE SPDA

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SUMÁRIO

1. Normas Técnicas 90

2. Descrição do Sistema de Captação 90

2.1. Sistemas de Descidas 90

2.2. Sistema de Aterramento 90

2.3. Ligações Equipotenciais 90

3. Produtos 90

3.1. Material para Solda Exotérmica 90

3.2. Sistema para Proteção Contra Descargas Atmosféricas 90

3.3. Sistema de Aterramento 91

3.4. Caixa de Equalização 91

4. Execução 91

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1. NORMAS TÉCNICAS

O projeto baseou se nas normas da ABNT nas suas mais recentes versões, destacando-se entre outras : - NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CAPTAÇÃO A proteção do sistema de descarga atmosférica será elaborada com para raio tipoFranklin e cordoalha de cabo

de cobre nu interligadas a haste de terra. Todas as estruturas metálicas não destinadas à condução de corrente existentes nas coberturas deverão

ser conectadas ao sistema.

2.1. SISTEMA DE DESCIDAS Conjunto de contraventagem para mastro de diâmetro de 2” em aço galvanizado com cabo de aço e

esticadores de fabricação Amerion ou similar.

2.2. SISTEMA DE ATERRAMENTO O sistema de aterramento será do tipo TN-S, utilizando-se o conceito de terra unificado. Condutores de aterramento independentes serão previstos para o sistema elétrico e eletrônico, interligando-se

à malha de equalização instalada no piso. No piso será executada uma malha de equalização constituída por cordoalhas de cobre nu #50 mm²,

interligando todas as descidas do S.P.D.A. Esta malha deverá receber os cabos de aterramento elétrico e eletrônico, conectados por meio de solda exotérmica e devidamente identificados por meio de caixas de inspeção.

Os valores dos sistemas em qualquer época do ano, não deverão ultrapassar os valores abaixo: - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas-10 ohms - Sistema de PABX - 5 ohms - Sistema de telefonia - 5 ohms - Aterramento das subestações - 10 ohms

Deverá ser do escopo de fornecimento da empresa contratada para a execução desse sistema todos os materiais complementares para a sua completa instalação, testes de resistividade do terreno, incluindo a exigência da realização das medições e testes após a conclusão de todo o sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramento.

2.3. LIGAÇÕES EQUIPOTENCIAIS As tubulações metálicas tanto de instalações elétricas como de hidráulica e ar condicionado devem ser

interligadas a um condutor de proteção mais próximo. Qualquer parte metálica com área superior a 1 m² (bancadas, portas), também deverá ser ligada a rede de equipotencial.

3. PRODUTOS 3.1. MATERIAIS PARA SOLDA EXOTÉRMICA Para a confecção de emendas entre cabos e entre cabos e ferragens para o sistema de aterramento e

proteção contra descargas atmosféricas deverão ser utilizados soldas exotérmicas. Deverão ser utilizados moldes e cartuchos de solda apropriados para cada caso específico. Os moldes deverão ser de grafite semi-permanente e o metal de solda uma mistura de óxido de cobre e

alumínio. O fabricante dos materiais deverá garantir para a conexão uma capacidade de condução de corrente igual

a do condutor. Fabricantes de referência: CADWELD, ÉRICO ou similar com equivalência técnica

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3.2. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Os materiais (captores, terminais aéreos, hastes, acessórios de fixação, barras condutoras, etc.) deverão

atender ao memorial descritivo, aos desenhos de projeto e às prescrições da norma NBR-5419. Fabricantes de referência: TERMOTÉCNICA, PARAKLIN, AMERION, BURNDY ou similar com

equivalência técnica

3.3. SISTEMA DE ATERRAMENTO Hastes de aterramento e tratamento do solo.

- Fabricantes de referência: TERMOTÉCNICA, GAMATEC ou similar com equivalência técnica Cabos e cordoalhas de cobre nú, meio duro, de acordo com NBR-6524.

- Fabricantes de referência: PIRELLI, PHELPS DODGE, FICAP ou similar com equivalência técnica

3.4. CAIXA DE EQUALIZAÇÃO Caixa de aço de embutir 20x20 cm, contendo barramento de cobre e 9 terminais de ligação. Referência TEL-901 (Termotécnica) Fabricantes de referência: TERMOTÉCNICA, SALF ou similar com equivalência técnica

4. EXECUÇÃO A quantidade de hastes apresentada nos projetos poderá ser aumentada de modo que se atinja a

resistividade mínima exigida. Eventualmente o solo também deverá ser tratado visando complementar a qualidade da resistividade.