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PROJETO DE INFRAESTRUTURAURBANA
ANEXO II
- MEMORIAL DESCRITIVO E CLCULOS -
Objeto:Pavimentao e qualificao de vias urbanas.
Programa: Programa de Acelerao do Crescimento, pr-transporte PAC 2 3
etapa.
Contrato n: 412.651-91/2014.
Municpio:Pacaembu, SP.
Resp. Tcnico:Eng. Civil Guilherme Vieira GarciaCREA/SP: 5069400367.
ART n:92221220141751843.
Pacaembu SP 2014
2
SUMRIO REFERENCIAS NORMATIVAS......................................................................... 4
PARTE I: MEMORIAL DESCRITIVO
1. DEFINIES E CRITRIOS DE PROJETO............................................... 5
1.1. Definies Preliminares de Projeto.............................................................. 5
1.1.1. Escopo do projeto ........................................................................................... 5
1.1.2. Regime de execuo de obra e servio........................................................... 5
1.1.3. Comit fiscalizador da obra ............................................................................. 6
1.1.4. Localizao do investimento............................................................................ 7
1.2. Critrios de Dimensionamento..................................................................... 7
2. DESCRIO DOS SERVIOS A SEREM EXECUTADOS ...................... 11
2.1. SERVIOS PRELIMINARES .................................................................... 11
2.1.1. Condies Iniciais ......................................................................................... 11
2.1.2. Segurana do Trabalho................................................................................. 12
2.1.3. Sinalizao Preventiva .................................................................................. 12
2.1.4. Placa Principal da Obra................................................................................. 14
2.1.5. Contratao de Engenheiro de Obra............................................................. 15
2.2. IMPLANTAO DO CANTEIRO DE OBRAS .......................................... 15
2.2.1. rea/Terreno para Instalao do Canteiro..................................................... 16
2.2.2. Barraco para Escritrio................................................................................ 16
2.2.3. Barraco de Utilidades.................................................................................. 16
2.2.4. Sanitrios Provisrios.................................................................................... 17
2.3. SERVIOS DE TOPOGRAFIA E TERRAPLANAGEM ............................ 17
2.3.1. Critrios para execuo dos servios............................................................ 18
2.4. EXECUO DE MEIO-FIOS E SARJETAS ............................................. 18
3
2.5. PAVIMENTAO ASFLTICA TIPO CBUQ............................................ 20
2.5.1. Abertura de Caixa e Regularizao do Subleito ............................................ 21
2.5.2. Regularizao e Compactao de Sub-Base ................................................ 23
2.5.3. Regularizao e Compactao de Base....................................................... 27
2.5.4. Imprimao Betuminosa ............................................................................... 31
2.5.7. Capa de Rolamento tipo CBUQ..................................................................... 39
2.6. VIGAS DE PROTEO ................................................................................ 44
2.7. SINALIZAO VIRIA ............................................................................. 47
2.7.1. Sinalizao Vertical de Transito: Regulamentao........................................ 48
2.7.2. Sinalizao Horizontal de Transito ................................................................ 51
2.7.3. Sinalizao Vertical de Indicao .................................................................. 53
2.8. PASSEIO E ACESSIBILIDADE ................................................................ 56
2.8.1. Passeio Pblico ............................................................................................. 57
2.9. OBRAS COMPLEMENTARES DE INFRAESTRUTURA.......................... 59
2.9.1. Rede de Esgotamento Sanitrio .................................................................... 60
PARTE II: CLCULOS E QUANTITATIVOS
1. SERVIOS PRELIMINARES........................ Erro! Indicador no definido.
2. IMPLANTAO DO CANTEIRO DE OBRASErro! Indicador no definido.
3. EXECUO DE MEIO-FIOS E SARJETAS . Erro! Indicador no definido.
4. PAVIMENTAO ASFALTICA TIPO CBUQ Erro! Indicador no definido.
5. VIGAS DE PROTEO................................ Erro! Indicador no definido.
6. SINALIZAO VIRIA ................................. Erro! Indicador no definido.
7. PASSEIO E ACESSIBILIDADE .................... Erro! Indicador no definido.
8. OBRAS COMPLEMENTARES DE INFRAESTRUTURAErro! Indicador no definido.
4
REFERENCIAS NORMATIVAS
NBR16118/07: Projeto de estrutura de concreto;
NBR 9649/86: Projeto de redes de esgoto;
DNIT 105/2009 ES Terraplanagem: Caminhos de servio;
DNIT 106/2009 ES Terraplanagem: Cortes;
DNIT 107/2009 ES Terraplanagem: Emprstimos;
DNIT 108/2009 ES Terraplanagem: Aterros;
DNIT 018/2006 ES Drenagem sarjetas e valetas;
DNIT 020/2006 ES Meio-fios e guias;
DNIT 031/2006 ES Pavimentos flexveis - Concreto asfltico;
DNIT 139/2010 ES Sub-base estabilizada granulometricamente;
DNIT 141/2010 ES Base estabilizada granulometricamente;
DNIT 145/2012 ES Pintura de ligao com ligante asfltico;
DNER3 276/00 EM Tinta para sinalizao rodoviria horizontal;
Norma Tcnica Sabesp n 026/99 Coletores-tronco, interceptores e
emissrios por gravidade;
Manual brasileiro de sinalizao de trnsito Decreto n 180/05;
5
Manual brasileiro de sinalizao de trnsito Decreto n 236/07.
1NBR ABNT: Associao Brasileira de Normas Tcnicas. 2DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte. 3DNER Departamento Nacional de Estradas e Rodagem. 1. DEFINIES E CRITRIOS DE PROJETO
1.1. DEFINIES PRELIMINARES DE PROJETO
1.1.1. Escopo do projeto
O escopo indica todos os servios que devero ser desenvolvidos para a
execuo da obra em questo. No tocante, foram definidos:
1. Servios Preliminares;
2. Implantao do Canteiro de Obras;
3. Servios de Topografia e Terraplanagem;
4. Execuo de Meio-fios e Sarjetas;
5. Pavimentao Asfltica Tipo CBUQ;
6. Vigas de Proteo;
7. Sinalizao Viria;
8. Passeio e Acessibilidade;
9. Obras Complementares de Infraestrutura.
1.1.2. Regime de execuo de obra e servio
6
A obra em questo dever ter regime de execuo indireta, por empreitada por preo global. O regime de execuo de obras pblicas
definido pela lei Federal 8.666/93, no tocante:
Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata com terceiros
sob qualquer dos seguintes regimes:
a) Empreitada por preo global - quando se contrata a execuo da
obra ou do servio por preo certo e total.- Lei Fed. 8.666/93, Art 8.
1.1.3. Comit fiscalizador da obra
O acompanhamento dos servios ser realizado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura de Pacaembu, atravs de uma equipe tcnica, a
qual exercer o controle e a fiscalizao da execuo da obra, em suas diversas
fases. As anotaes necessrias, bem como, a discriminao de todos os
eventos ocorridos na obra, sero obrigatoriamente registradas no livro Dirio de
Obra, dentre elas:
a. As condies meteorolgicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos;
b. As modificaes efetuadas no decorrer da obra;
c. As consultas fiscalizao;
d. As datas de concluso de etapas caracterizadas, de acordo com o cronograma fsico-financeiro aprovado;
e. Os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos;
f. As respostas s interpelaes da fiscalizao;
g. Quaisquer outros fatos que devam ser objeto de registro.
A presena da fiscalizao na obra no diminuir a responsabilidade da
empresa contratada quanto perfeita execuo dos servios.
7
1.1.4. Localizao do investimento
O investimento ser realizado em vias (ruas e avenidas) do Municpio, de
forma a atender o maior nmero de usurios e reas com necessidade,
conforme o Quadro abaixo, sendo as mesmas providas de infraestrutura
sanitria bsica, como: rede de abastecimento de gua, coleta de transporte de
esgoto e galerias de drenagem pluviais.
QUADRO 01 Resumo de vias municipais contempladas no investimento.
Com. Linear Largura rea Ruas/Avenidas
m m m Rua Sua 721,10 7,40 5.403,21 Av. Coroados 381,00 varivel 2.816,73 Av. Stlio M. Loureiro 250,00 7,40 1.852,27 Rua Guaraniva 397,70 7,40 3.730,69 Rua Dr. Marrey Jnior 260,93 9,40 2.459,27 Av. Bauru 104,25 7,40 773,72 Av. Pedro Bassan 607,00 9,40 5.772,88 Rua Jcomo Grgio 41,70 9,40 381,98 Av. Manoel T. Jnior 226,00 7,40 1.709,69 Rua Jcomo Grgio 164,40 7,40 1.298,37 Rua Joo Batista G. Nineli 17,80 9,40 167,32
Totais 3.171,85 - 26.376,13 Obs.: Dimenses, observar projeto geomtrico de vias.
1.2. CRITRIOS DE DIMENSIONAMENTO
O pavimento projetado foi dimensionado levando em considerao os
valores de trfico (Vm) e o nmero de trfego calculado (N) especficos para
8
vias simples, de acordo com os manuais e normas do DNIT (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transporte).
1.2.1. Critrios para camadas de fundaes
Compreende como camadas de fundaes: subleito; sub-base e base que
sero de material granular, dimensionados para suporte e dissipao de
esforos subjacentes a capa de rolamento.
O dimensionamento leva em considerao o IG (ndice de Grupo) e ISC(ndice de Suporte Califrnia) que so mtodos de ensaios utilizados para
caracterizar as propriedades fsicas dos materiais granulares.
1.2.2. Critrios para capa de rolamento
Em todos os critrios de dimensionamento, a camada de revestimento
tem espessura adotada, seja em funo de critrios prprios, seja em funo do
trafego previsto. Para vias simples, e= 3,0 a 5,0 cm so habituais.
1.2.3. Metodologia de dimensionamento
Para dimensionamento das espessuras e classificao dos materiais,
utilizaram-se mtodos empricos de clculos, atravs frmulas e bacos
(Desenvolvidos pelo DER/SP):
9
Onde:
N (equivalncia de operaes)=107 a 5.107(mnimo DNIT-ES
141/2010= 5.106) .
P= 20 anos.
R(Capa de rol. Tipo CBUQ)= 3,0 cm.
Fonte: Manual de Dimensionamento de pavimentos flexveis DER/SP 1999
Fonte: Manual de Dimensionamento de pavimentos flexveis DER/SP 1999
10
Kr=2.
Kb=1.
H20= 18,0 cm.
Hn= 33,0 cm.
1.2.4. Caractersticas tcnicas do pavimento: ps-dimensionamento
Caractersticas tcnicas do subleito
O subleito dever apresentar qualidades mnimas:
Classificao HRB: A1 a A2-7.
IG: 0 a 4.
ISC (CBR): 10%.
Se necessrio devero ocorrer regularizaes e, ou compactaes para
obteno dos resultados previstos. (No ser previsto reforo).
Caractersticas tcnicas da sub-base
A sub-base dever ser de solo granular, sendo estabilizado in natura ou
com mistura de materiais, mediante o emprego de compactao
adequada (100%), obtendo-se um produto final com as seguintes
caractersticas:
Classificao HRB: A1 a A2-6.
IG: 0 a 2.
ISC (CBR): 30%.
Caractersticas tcnicas da base
11
A base dever ser de solo granular, sendo estabilizado in natura ou com
mistura de materiais, mediante o emprego de compactao adequada
(100%), obtendo-se um produto final com as seguintes caractersticas:
Classificao HRB: A1 a A2-5.
IG: 0 a 1.
ISC (CBR): 95%.
Caractersticas tcnicas da capa de rolamento
A capa de rolamento dever ser do tipo CBUQ (Concreto Betuminoso
Usinado a Quente), composto por: Cimento asfltico; Agregados mido e
grado; Material de filer e se necessrio melhoramento de adesividade.
Espessura: 3,0 cm.
2. DESCRIO DOS SERVIOS A SEREM EXECUTADOS
2.1. SERVIOS PRELIMINARES
2.1.1. Condies Iniciais
Ficaro a cargo exclusivo da empresa contratada todas as
providncias e despesas correspondentes pela obteno do alvar de
execuo da obra e a regularizao da obra junto ao CREA com o
recolhimento das devidas ART's, matrcula da obra junto ao INSS e outros.
12
2.1.2. Segurana do Trabalho
A empresa contratada dever estar em conformidade com as Normas
Regulamentadoras da portaria 3.214/78 do MTE, referente segurana e
sade no trabalho, sendo obrigatrio apresentar ao comit fiscalizador as
seguintes documentaes:
PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais, de acordo
com a NR-9 da portaria 3.214/78 do MTE.
PCMSO Programa de Controle mdio de Sade Ocupacional, de
acordo com a NR-7 da portaria 3.214/78 do MTE.
LTCAT Laudo Tcnico das Condies de Ambiente de Trabalho,
de acordo com a NR-15 da portaria 3.214/78 do MTE.
Ficha de entrega de EPIs, dos funcionrios envolvidos,
devidamente assinadas, de acordo com a NR-6 da portaria
3.214/78 do MTE.
Ordem de Servido de Segurana e Sade do Trabalho, de todos
os funcionrios envolvidos, devidamente assinadas, de acordo com
a NR-1 da portaria 3.214/78 do MTE.
Certificados de concluso de curso de NR-18, dos funcionrios
envolvidos, com carga horria mnima de 6 horas;
Cabe salientar que esta documentao requisito preliminar ao incio
dos servios, sendo a no apresentao motivo de inviabilidade do inicio das
obras. A documentao apresentada dever passar por aprovao do comit
fiscalizador.
2.1.3. Sinalizao Preventiva
Consiste na implantao de sinalizao preventiva de segurana, a
cargo da empresa contratada, antes do inicio de cada servio, de modo a
13
salvaguardar a integridade fsica de: moradores, usurios e funcionrios
envolvidos, e mant-la at que se julguem situaes de total segurana.
2.1.3.1. Sinalizao horizontal Norma DNIT 100/2009
Conjunto de marcas, smbolos e legendas aplicadas sobre o
revestimento de uma rua/avenida adjacente, de forma a sinalizar a
interveno da rea. Podero ser utilizados: pinturas, faixas e outros.
2.1.3.2. Sinalizao vertical Norma DNIT 101/2009
Subsistema de sinalizao, constitudo por placas e painis montados
sobre suportes, na posio vertical, implantados ao lado ou sobre o
pavimento, de forma a sinalizar a interveno da rea. Podero ser utilizados:
Placas, cones, barris, cavaletes e qualquer outro tipo de barramento,
conforme as Figuras 01 e 02.
FIGURA 01 - Cone de borracha, sinalizao vertical.
Fonte: DER ET-DE-L00/012
14
FIGURA 02 Cavalete com placa de barragem.
Fonte: NBR 12266/1992
2.1.4. Placa Principal da Obra
O modelo a ser seguidodever ser o especificado na Instruo
Normativa n 02/2009 da Secretaria de Comunicao Social do Governo
Federal SECOM.
A placa dever ser fixada em local visvel, preferencialmente no acesso
principal do empreendimento ou voltada para a via que fornea a melhor
visualizao, dever ser confeccionada em chapas planas, metlicas
galvanizadas ou de madeira compensada impermeabilizada, em material
resistente s intempries. As informaes devero estar em material plstico
(polietileno), para fixao ou adesivao na placa. Quando isso no for
possvel, as informaes devero ser pintadas a leo ou esmalte. D-se
preferncia ao material plstico, pela sua durabilidade e qualidade.
15
Cabe salientar que alm da placa principal (convnio), dever haver
placa da empresa com o devido registro no CREA e engenheiro responsvel
(a cargo da empresa contratada).
2.1.4.1.Dimenses mnimas
A placa principal da obra (convnio) dever ter proporo de 8/5, por
tanto, projeta-se uma placa de 2 metros de comprimento por 1,25 metros de
altura (conforme IN 02/2009 da SECOM).
Nota: Modelo da placa principal (cores, adesivos e outros),disponvel em:
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/gestao_urbana/manual_placa_obras/
Manual_PlacadeObras.pdf
2.1.5. Contratao de Engenheiro de Obra
Fica a cargo da empresa contratada a apresentaode Engenheiro
Residente para o acompanhamento da obra.Esta medida de faz necessria
devido s peculiaridades construtivas, como: recebimento de materiais,
controle de qualidade, verificao de ensaios e futuros tratamentos com o
comit fiscalizador.
No mnimo, o profissional dever cumprir 10horas/semana, sendo
estas distribudas a critrio da Contratada. prefervel que a distribuio
sejade 2horas/dia.
2.2. IMPLANTAO DO CANTEIRO DE OBRAS
16
Compreendem todas as instalaes provisrias que sero executadas
junto ao canteiro de obras, com a finalidade de garantir boas condies de
trabalho, abrigo, segurana e higiene a todos os elementos envolvidos, direta
ouindiretamente na sua execuo. Dever estar em conformidade com as
Normas Regulamentadoras 18 e 24 da portaria 3.214/78 do MTE.
2.2.1. rea/Terreno para Instalao do Canteiro
Fica a cargo da contratante (Prefeitura Municipal) disponibilizar a contratada rea/terreno para instalaes de estruturas provisrias, como:
escritrio, almoxarifado, reas de vivncia e outros, tendo em vista o suporte
para execuo do projeto. Cabe salientar que o local cedido, ser provido de
infraestrutura bsica (pontos de gua, esgoto e energia eltrica).
2.2.2. Barraco para Escritrio
Ser previsto um barraco de at 15 m (3,0 x 5,0 metros), com p
direito mn. de 2,50 metros, constitudo de paredes de compensado 10 mm,
cobertura em telha de fibrocimento (6,0 mm), provido de porta de madeira e
esquadrias metlicas com vidro liso e instalaes eltricas para utilizao de
aparelhos caractersticos de escritrio.
2.2.3. Barraco de Utilidades
Ser previsto um barraco de at 30 m (5,0 x 6,0 metros), com p
direito min. de 3,0 metros, constitudo em tabuas de madeira, cobertura em
fibrocimento (telhas onduladas de 4,0 mm) e contrapiso de concreto magro.
17
Fica a critrio daempresa contratadaquanto utilizao do mesmo,
que poder servir de rea de vivncia (refeies) ou almoxarifado (depsito
de materiais).
2.2.4. Sanitrios Provisrios
Junto ao canteiro de obras ser previsto a execuo de sanitrios
provisrios, coletivo, com vasos e chuveiro para o pessoal da obra, tendo em
vista, proporcionar condies de higiene e conforto pessoal de acordo com a
NR 18 e 24 da portaria 3.214/78 do MTE.
A execuo deste, no retira a obrigatoriedade da empresa contratada de disponibilizar banheiros qumicos em todas as frentes de
servio.
2.3. SERVIOS DE TOPOGRAFIA E TERRAPLANAGEM
Consistem nos servios necessrios para a obtenodos perfis
longitudinais das vias, conforme as cotas de off sets, previstas no projeto de terraplanagem, levando em considerao, as dimenses geomtricas das vias
projetadas e as cotas planialtimtricas, realizadas por levantamento cadastral.
Todos os servios, relativos topografia e terraplanagem, incluindo:
Projetos geomtricos e planialtimtricos; Locao de eixo, cotas e
piqueteamento; Emprstimo e bota-fora; Cortes e aterros devero ser realizados
exclusivamente pela contratante (Prefeitura Municipal de Pacaembu), que
disponibilizar mquinas, equipamentos e mo-de-obra necessria para
execuo dos servios.
18
2.3.1. Critrios para execuo dos servios
A Prefeitura Municipal de Pacaembu dever executar todos os
servios relativos topografia e terraplanagem de acordo com as Normas e
critrios do DNER e DNIT, antes do incio dos servios contratados. Todas as
etapas relativas a estes servios devero passar por aprovao do comit fiscalizador.
2.3.2. Mquinas eequipamentos necessrios para execuo dos
servios
Para execuo dos servios de terraplanagem e acerto dos terrenos, a
Prefeitura Municipal de Pacaembu dever dispor dos seguintes:
Trator de esteira;
Trator de esteira, tipo escavadeira;
Motoniveladora pesada, com escarificador;
Caminhes basculantes, mnimo de 5,0 m;
P carregadeira sobre pneus;
Sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.
2.4. EXECUO DE MEIO-FIOS E SARJETAS
Consiste na execuo de dispositivos, superficiais, de drenagem de
guas pluviais, em todas as vias contempladas no investimento, no tocante
sero executados 5.939,05 metros lineares, exclusivamente a cargo da empresa contratada.
19
Drenagem superficial: So elementos de proteo e drenagem
horizontal do leito carrovel, tambm conhecidos como: Meio-fios,
Guias e Sarjetas.
2.4.1. Caractersticas tcnicas
Os elementos sero extrusados in loco por equipamento mecnico.
Os meio-fios tero seo transversal trapezoidal (10,0 cm no topo, 15,0 cm de
base e 23,0 cm de altura), as sarjetas sero do tipo triangular (30,0 x 8,0
cm).
2.4.2. Materiais
Ser utilizado concreto Fck= 15 MPa, de acordo com as
Normas DNIT 018/2006 e DNIT 020/2006. A empresa contratada
dever optar pelo uso de usinado, ou preparo com betoneira.
2.4.3. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Mquina extrusora, para conformao dos perfis;
Betoneira mecnica, caso opte por concreto batido in loco;
Trator de pneus, tipo retro escavadeira;
Sapos mecnicos, ou; rolos vibratrios portteis.
20
2.4.4. Execuo dos servios
A empresa contratadadever levar em considerao os
dispositivos das Normas DNIT 018/2006 e DNIT 020/2006, quanto
execuo de meio-fios e sarjetas;
O acerto da faixa ser por piqueteamento com intervalo de 5,00 m,
em trechos retos, e de 1,00 m no mximo, para trechos curvos.
Dever ser passada uma linha de nilon entre os piquetes;
A empresa contratada dever proceder escavao da poro
anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos,
cotas e dimenses indicadas no projeto apresentado;
Os perfis devero ser extrusados, com equipamentos apropriados,
sendo o lanamentoe adensamento de concreto, rigorosamente, de
acordo com a NBR 6118/07;
Dada cura do concreto, sero previstas juntas de dilatao em
intervalos, de no mximo 12,0 metros, preenchidas com argamassa
asfltica, Norma DNIT 020/2006.
2.5. PAVIMENTAO ASFLTICA TIPO CBUQ
Compreende toda estrutura constituda sobre a terraplanagem, destinada
tecnicamente e economicamente a resistir esforos verticais oriundos do trfego
e melhorar as condies de rolamento do leito carrovel.
A estrutura do pavimento constituda de camadas de fundao,
denominadas de: Sub-base e Base, podendo haver outras subjacentes,
dependendo o suporte do solo, e revestimento superficial denominado de: capa
de rolamento, conforme a Figura a seguir. Todos os servios para a obteno da
pavimentao asfltica ser exclusivamente a cargo da empresa contratada.
21
FIGURA 03 Estrutura fsica do pavimento a ser executado.
2.5.1.Abertura de Caixa e Regularizao do Subleito
Consistem nos servios necessrios para abertura de caixa, por meio
de escavao, para execuo das camadas de fundao, que daro suporte e
resistncia s cargas verticais, bem como, a regularizao por meio de
compactao intermediaria do subleito (fundo da caixa) para a obteno dos
ndices mnimos de suporte.
2.5.1.1. Abertura de caixa
Dever ser por meio de escavao mecanizada, sendo utilizados
mquinas e equipamentos de escavaes necessrios para este fim. A caixa
escavada dever ter profundidade mnima de 30,0 cm.
2.5.1.2. Regularizao do subleito
De acordo com o dimensionamento, o subleito dever ter compactao
mnima de 100%, obtida no ensaio normal (energia normal), o ISC (CBR)
ndice de Suporte Califrnia, Norma DNIT 137/10, de no mnimo 10%.
22
Recomenda-se que aps a abertura da caixa, sejam realizados ensaios
de compactao e CBR, para confrontar a situao real com os parmetros
mnimos de projeto. Caso no sejam atingidos, ser necessrio, a obteno por
meio de compactao intermediria.
2.5.1.3. Controle de qualidade, ensaios tecnolgicos
A empresa contratada dever apresentar ao comit fiscalizador,
ensaio de compactao do subleito, realizado por empresa habilitada, que
comprove ISC (CBR) - ndice de Suporte Califrnia 10% e expanso 1%.
2.5.1.4. Condies para execuo dos servios
A regularizao do subleito deve ser executada prvia e
isoladamente da construo de outra camada do pavimento;
No ser permitida a execuo dos servios em dias de chuva;
responsabilidade da empresa contratada a proteo dosservios
e materiais contra a ao destrutiva dasguas pluviais, do trfego e
de outros agentes que possam danific-los;
2.5.1.5. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos
servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Trator de esteira, tipo escavadeira;
Caminho basculante, mnimo de 5,0 m;
P carregadeira sobre pneus;
Rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-
vibratrios e pneumticos;
23
Sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.
2.5.1.6. Execuo dos servios
Os servios de topografia e terraplanagem, como: regularizao do
terreno natural, cortes, aterros, locao dos eixos das ruas e
piqueteamentos devero estar executados e aprovados pelo
comit fiscalizador que expedir autorizao, a empresa contratada, para incio dos servios;
As caixas para execuo das fundaes devero ser abertas,
respeitando o mnimo de 30,0 cm de profundidade e logo dever
ocorrer a regularizao e compactao 100% (energia natural ou
intermediria), podendo compreender escarificao, troca de solo,
ou solo reforado com aditivos qumicos, brita, cal ou cimento;
Os bota-foras devero ser transportados a cargo da contratada,
para depsito pr-determinado pelo comit fiscalizador, no
superior a 1 km do local da obra.
2.5.2. Regularizao e Compactao de Sub-Base
Sub-base a camada de pavimentao subjacente ao subleito (fundo
da caixa) que complementa a camada superior, base, tendo as mesmas
funes. De acordo com o dimensionamento, a sub-base dever ter 15,0 cm
de espessura, compactao 100% obtida no ensaio intermedirio (energia
intermediria), ISC (CBR)= 30% nesta camada, (ISC (CBR) > 20%, Norma
DNIT 139/2010).
A estabilizao granulomtrica dever ocorrer in natura com ou sem
mistura, mediante emprego de energia de compactao (intermediria), de
forma a melhorar a capacidade de suporte e se obter um produto final com
propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
24
2.5.2.1. Controle de qualidade, ensaios tecnolgicos
A empresa contratada dever apresentar ao comit fiscalizador,
ensaio de compactao da sub-base, realizado por empresa habilitada, que
comprove ISC (CBR) - ndice de Suporte Califrnia 30% e expanso 1%.
2.5.2.2. Condies para execuo dos servios
O subleito dever estar devidamente regularizado, compactado e
aprovado pelo comit fiscalizador, que expedir autorizao a empresa contratada, para incio dos servios;
No ser permitida a execuo dos servios em dias de chuva;
responsabilidade da empresa contratada a proteo
dosservios e materiais contra a ao destrutiva dasguas pluviais,
do trfego e de outros agentes que possam danific-los;
Quando submetidos aos ensaios de caracterizao os materiais
devem apresentar: ndice de Grupo IG entre 0 a 2; A frao retida
na peneira n 10 no ensaio de granulometria deve ser constituda
de partculas duras, isentas de fragmentos moles, material orgnico
ou outras substncias prejudiciais.
2.5.2.3. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos
servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Motoniveladora pesada, com escarificador;
Carro tanque distribuidor de gua;
25
Rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-
vibratrios e pneumticos;
Grade de discos e/ou pulvimisturador;
Tratores de pneus;
P-carregadeira;
Arados de disco;
Central de mistura;
Sapos mecnicos, ou; Rolos vibratrios portteis.
2.5.2.4. Execuo dos servios
A execuo da sub-base compreende as operaes de mistura e
pulverizao,umedecimento ou secagem dos materiais em central
de mistura ou na pista, seguidas de espalhamento, compactao e
acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na
largura desejada, nas quantidades que permitam,aps a
compactao, atingir a espessura projetada;
No caso de utilizao de misturas de materiais, recomenda-se
que a mistura prvia seja em centrais de mistura, prprias para
este fim. Aps a mistura prvia, o material transportado, por meio
de caminhes basculantes, depositando-se sobre a pista em
montes adequadamente espaados. Segue-se com o
espalhamento pela ao da motoniveladora;
Espalhamento - O material distribudo homogeneizado
mediante ao combinada de grade de discos e motoniveladora.
No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais estranhos
ou fragmentos de tamanho excessivo;
26
Correo e homogeneizao da umidade - A variao do teor
de umidade admitido para o material para incio da compactao
de menos 2pontos percentuais at mais 1 ponto percentual da
umidade tima de compactao;
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mnimo
especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada
com caminho-tanque distribuidor de gua, seguindo-se a
homogeneizao pela atuao de grade de discos e
motoniveladora;
Seo teor de umidade de campo exceder ao limite superior
especificado, deve-se aerar o material mediante ao
conjunta da grade de discos e damotoniveladora, para que o
material atinja o intervalo da umidade especificada;
Concluda a correo e homogeneizao da umidade, o material
deve ser conformado, de maneira a se obter a espessura desejada
aps a compactao;
Compactao - A compactao deve evoluir
longitudinalmente,iniciando pelas bordas. Nos trechos em
tangente,a compactao deve prosseguir das duas bordaspara o
centro, em percursos equidistantes dalinha base, o eixo. Os
percursos ou passadas doequipamento utilizado devem distar entre
si deforma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa
coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevao, acompactao deve progredir da borda mais baixa
para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para os
trechos em tangente;
Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o
umedecimento da superfcie da camada, mediante emprego de
carro-tanquedistribuidor de gua. Esta operao exigida sempre
27
que o teor de umidade estiver abaixo dolimite inferior do intervalo
de umidade admitido para a compactao;
Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ao
conjunta de motoniveladora e de rolosde pneus e liso-vibratrio. A
motoniveladora deve atuar, quando necessrio, exclusivamente
emoperao de corte, sendo vetada a correo dedepresses por
adio de material;
Abertura ao trfego - A sub-base estabilizada
granulometricamente no deve ser submetida ao do trfego. A
extenso mxima a ser executada deve ser aquela para a qual
pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da
camada seguinte, de forma que a sub-base j liberada no fique
exposta ao de intempries que possam prejudicar sua
qualidade.
2.5.3. Regularizao e Compactao de Base
Base a camada de pavimentao destinada a resistir aos esforos
verticais oriundos dos veculos, distribuindo-os as camadas de suporte
subjacente (sub-base). De acordo com o dimensionamento, a base dever ter
15,0 cm de espessura, compactao 100% obtida no ensaio intermedirio
(energia intermediria), ISC (CBR)= 98% nesta camada. (ISC (CBR) > 80% N
> 5 x 106 ; Norma DNIT 141/2010).
A estabilizao granulomtrica dever ocorrer in natura com ou sem
mistura, mediante emprego de energia de compactao, de forma a melhorar
28
a capacidade de suporte e se obter um produto final com propriedades
adequadas de estabilidade e durabilidade.
2.5.3.1. Controle de qualidade, ensaios tecnolgicos
A empresa contratada dever apresentar ao comit fiscalizador,
ensaio de compactao da base, realizado por empresa habilitada, que
comprove ISC (CBR) - ndice de Suporte Califrnia 95% e expanso 0,5%.
2.5.3.2. Condies para execuo dos servios
A sub-base dever estar devidamente regularizada, compactada e
aprovada pelo comit fiscalizador, que expedir autorizao a empresa contratada, para incio dos servios;
No ser permitida a execuo dos serviossem dias de chuva.
responsabilidade da empresa contratada a proteo dosservios
e materiais contra a ao destrutiva dasguas pluviais, do trfego e
de outros agentes que possam danific-los;
O material deve possuir composio granulomtrica satisfazendo a
uma das faixas da Tabela 1 da Norma DIT 141/2010, de acordo
com o Nmero N de trfego calculado (N= 7 X106) segundo a
metodologia do USACE.
2.5.3.3. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Motoniveladora pesada, com escarificador;
29
Carro tanque distribuidor de gua;
Rolos compactadores autopropulsados tipos p-de-carneiro, liso-
vibratrios e pneumticos;
Grade de discos e/ou pulvimisturador;
P-carregadeira;
Arados de disco;
Central de mistura;
Sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.
2.5.3.4. Execuo dos servios
A execuo da base compreende as operaes de mistura e
pulverizao,umedecimento ou secagem dos materiais emcentral
de mistura ou na pista, seguidas deespalhamento, compactao e
acabamento,realizadas na pista devidamente preparada, nalargura
desejada, nas quantidades que permitam,aps a compactao,
atingir a espessura projetada;
No caso de utilizao de misturas de materiais, recomenda-se
que a mistura prvia seja em centrais de mistura, prprias para
este fim. Aps a mistura prvia, o material transportado, por meio
de caminhes basculantes, depositando-se sobre a pista em
montes adequadamente espaados. Segue-se com o
espalhamento pela ao da motoniveladora;
Espalhamento - O material distribudo homogeneizado
mediante ao combinada de grade de discos e motoniveladora.
No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais estranhos
oufragmentos de tamanho excessivo;
30
Correo e homogeneizao da umidade - A variao do teor
de umidade admitido para o material para incio da compactao
de menos 2pontos percentuais at mais 1 ponto percentual da
umidade tima de compactao;
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mnimo
especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada
com caminho-tanque distribuidor de gua, seguindo-se a
homogeneizao pela atuao de grade de discos e
motoniveladora;
Seo teor de umidade de campo exceder ao limitesuperior
especificado, deve-se aerar o materialmediante ao conjunta
da grade de discos e damotoniveladora, para que o material
atinja o intervalo da umidade especificada;
Concluda a correo e homogeneizao da umidade, o material
deve ser conformado, de maneira a se obter a espessura desejada
aps a compactao;
Compactao - A compactao deve evoluir
longitudinalmente,iniciando pelas bordas. Nos trechos em
tangente,a compactao deve prosseguir das duas bordaspara o
centro, em percursos equidistantes dalinha base, o eixo. Os
percursos ou passadas doequipamento utilizado devem distar entre
si deforma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa
coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, havendo
superelevao, acompactao deve progredir da borda mais baixa
para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para os
trechos em tangente;
Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o
umedecimento da superfcie da camada, mediante emprego de
carro-tanquedistribuidor de gua. Esta operao exigida sempre
31
que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo
de umidade admitido para a compactao;
Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ao
conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratrio. A
motoniveladora deve atuar, quando necessrio, exclusivamente em
operao de corte, sendo vetada a correo de depresses por
adio de material;
Abertura ao trfego - A base estabilizada granulometricamente
no deve ser submetida ao do trfego, devendo ser imprimada
imediatamente aps a sua liberao pelos controles de execuo,
de forma que a base j liberada no fique exposta ao de
intempries que possam prejudicar sua qualidade.
2.5.4. ImprimaoBetuminosa
Consiste nas aplicaes de imprimaes: impermeabilizante e ligante,
com material betuminoso emulsionado a gua.
2.5.4.1. Imprimao Betuminosa Impermeabilizante
Consiste na aplicao de pelcula de material asfltico sobre a
superfcie concluda de uma camada superior de fundao, base. Visa
32
aumentar a coeso da superfcie imprimada por meio da penetrao do
material asfltico empregado, impermeabilizar a camada aplicada e, quando
necessrio, promover condies de aderncia.
2.5.4.1.1.Material
Dever ser empregado CM-30, asfalto diludo de cura mdia.
2.5.4.1.2. Taxa de aplicao
A taxa de aplicao do asfalto diludo obtida experimentalmente,
variando-se a taxa de aplicao entre 0,7 l/m a 1,5 l/m, em funo do tipo e
textura da camada a ser imprimada. Dever ser utilizada, a taxa que aps 24
horas produza uma pelcula asfltica consistente na superfcie imprimada,
sem excessos ou deficincias.Recomenda-se, como referncia, a Tabela 1 da
Norma ET-DE-P00/0019 de 2005 do DER.
2.5.4.1.3. Condies para execuo dos servios
As camadas de fundaes, meio-fios e sarjetas devero estar
executados e aprovados pelo comit fiscalizador, que expedir
autorizao a empresa contratada, para incio dos servios;
Todo o carregamento de asfalto diludo que chegar obra deve
apresentar por parte do fabricante ou distribuidor o certificado de
resultados de anlise dos ensaios de caracterizao exigidos pela
especificao, correspondente data de fabricao, ou ao dia de
carregamento para transporte com destino ao canteiro de servio,
se o perodo entre os dois eventos ultrapassar 10 dias;
No ser permitida a execuo dos serviosem dias de chuva;
33
A gua a ser utilizada para emulsodeve ser limpa, isenta de
matria orgnica, leos e outras substncias prejudiciais ruptura
da emulso asfltica. Deve ser empregada na quantidade
necessria para promover a consistncia adequada, no
ultrapassando a ordem de 50%;
de responsabilidade da empresa contratada a proteo dos
servios e materiais contra as aes destrutivas das guas pluviais,
do trafego e outros que possam danific-los.
2.5.4.1.4. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo
dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Depsitos de material asfltico, que permitam o aquecimento
adequado, de maneira uniforme, e que tenham capacidade
compatvel com o consumo da obra no mnimo para um dia de
trabalho;
Vassouras mecnicas rotativas, trator de pneus e vassouras
manuais;
Jato de ar comprimido ou sopradores de ar;
Caminho distribuidor de cimento asfltico, com sistema de
aquecimento, bomba de presso regulvel, barra de distribuio de
circulao plena e dispositivos de regulagem horizontal e vertical,
bicos de distribuio calibrados para asperso em leque,
tacmetros, manmetros e termmetros de fcil leitura, e
mangueira de operao manual para asperso em lugares
inacessveis barra; o equipamento espargidor deve possuir
certificado de aferio atualizado e aprovado pelo DER/SP; a
34
aferio deve ser renovada a cada quatro meses, como regra
geral, ou a qualquer momento, caso o comit fiscalizador julgue
necessrio; durante o decorrer da obra deve-se manter controle
constante de todos os dispositivos do equipamento espargidor.
2.5.4.1.5.Execuo dos servios
Antes da execuo dos servios, rea deve ser isolada e
devidamente sinalizada,visando segurana do trfego no
segmento do leito carrovel;
Deve-se proceder limpeza da superfcie, com emprego de
vassouras mecnicas rotativas ou manuais, jato de ar comprimido,
sopradores de ar ou, se necessrio lavagem. Devem ser removidos
todos os materiais soltos e nocivos encontrados sobre a superfcie
da camada;
O material asfltico no deve ser distribudo com temperatura
ambiente abaixo de 10 C, em dias de chuva ou sob o risco de
chuva;
A temperatura de aplicao do material asfltico deve ser fixada em
funo da viscosidade da relao x viscosidade, a faixas de
viscosidade recomendada para espalhamento para asfaltos
diludos so de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol.
A distribuio do material asfltico no pode ser iniciada enquanto
a temperatura necessria obteno da viscosidade adequada
distribuio no for atingida e estabilizada;
Aplica-se, em seguida, o material asfltico, na temperatura
compatvel e na quantidade especificada e ajustada
experimentalmente no campo e de maneira uniforme. A
imprimao deve ser aplicada em uma vez, em toda a largura da
faixa a ser tratada. Durante a aplicao, devem ser evitados e
35
corrigidos imediatamente o excedente ou a falta do material
asfltico;
Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e
deix-la, sempre que possvel fechada ao trfego. Quando isto no
for possvel, deve-se trabalhar em meia pista, executando a
imprimao da adjacente assim que a primeira for liberada ao
trfego;
Aps a aplicao, o material asfltico deve permanecer em repouso
at que se verifiquem as condies ideais de penetrao e cura, de
acordo com a natureza e tipo do material asfltico empregado;
Deve-se evitar o emprego de pedrisco ou areia, com a finalidade de
permitir o trfego sobre a superfcie imprimada, no curada.
Cabe contratada a responsabilidade de manter dispositivo
eficiente de controle do trfego, de forma a no permitir a
circulao de veculos sobre a rea imprimada antes de
completada a cura;
2.5.6.2. Imprimao Betuminosa Ligante
Consiste na aplicao de ligante asfltico sobre a superfcie imprimada
(imprimao impermeabilizante), de modo a promover condies de
aderncia entre a base e o revestimento a ser executado (capa de rolamento).
2.5.6.2.1. Material
Dever ser empregado o ligante do tipo RR-1C, como pintura de
ligao, em conformidade com a Norma DNER-EM 369/97.
36
2.5.6.2.2. Taxa de aplicao
A empresa contratada dever utilizar taxa de ampliao de emulso
diluda, na proporo de 1:1, na ordem de 0,8 l/m a 1,0 l/m, segundo a
Norma DNIT 145/2012.
2.5.6.2.3. Condies para execuo dos servios
A imprimao betuminosa impermeabilizante dever estar
devidamente finalizada e visivelmente em condies de receber a
camada subjacente de ligao, o comit fiscalizador dever aprovar e expedir autorizao a empresa contratada, para incio
dos servios;
A gua a ser utilizada para emulsodeve ser limpa, isenta de
matria orgnica, leos e outras substncias prejudiciais ruptura
da emulso asfltica. Deve ser empregada na quantidade
necessria para promover a consistncia adequada, na ordem de
1:1.
O ligante asfltico no dever ser distribudo quando a temperatura
ambiente for inferior a 10C, ou em dias de chuva, quando a
superfcie a ser pintada apresentar qualquer tipo de umidade.
Todo o carregamento de asfalto diludo que chegar obra deve
apresentar por parte do fabricante ou distribuidor o certificado de
resultados de anlise dos ensaios de caracterizao exigidos pela
especificao, correspondente data de fabricao, ou ao dia de
carregamento para transporte com destino ao canteiro de servio,
se o perodo entre os dois eventos ultrapassar 10 dias;
No ser permitida a execuo dos serviossem dias de chuva;
37
de responsabilidade da empresa contratada a proteo dos
servios e materiais contra as aes destrutivas das guas pluviais,
do trafego e outros que possam danific-los.
2.5.6.2.4. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo
dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Vassouras mecnicas rotativas, manuais ou jatos de ar comprimido
caso haja necessidade de limpeza da superfcie a ser pintada.
(recomenda-se que a pintura ligante seja imediatamente a pintura
de impermeabilizao, de modo a evitar sujeiras na superfcie);
Depsitos de material asfltico, que permitam o aquecimento
adequado, de maneira uniforme, e que tenham capacidade
compatvel com o consumo da obra no mnimo para um dia de
trabalho;
Caminho distribuidor de cimento asfltico, com sistema de
aquecimento, bomba de presso regulvel, barra de distribuio de
circulao plena e dispositivos de regulagem horizontal e vertical,
bicos de distribuio calibrados para asperso em leque,
tacmetros, manmetros e termmetros de fcil leitura, e
mangueira de operao manual para asperso em lugares
inacessveis barra; o equipamento espargidor deve possuir
certificado de aferio atualizado e aprovado pelo DER/SP; a
aferio deve ser renovada a cada quatro meses, como regra
geral, ou a qualquer momento, caso a fiscalizao julgue
necessrio; durante o decorrer da obra deve-se manter controle
constante de todos os dispositivos do equipamento espargidor.
38
2.5.6.2.5.Execuo dos servios
Antes da execuo dos servios, rea deve ser isolada e
devidamente sinalizada,visando segurana do trfego no
segmento do leito carrovel;
A superfcie a ser pintada deve ser varrida, a fim de ser eliminado o
p e todo qualquer material solto, se necessrio;
Aplica-se, a seguir, o ligante asfltico na temperatura compatvel,
na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura
da aplicao do ligante asfltico deve ser fixada em funo da
relao temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura
que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A
viscosidade recomendada (Norma DNIT 145/2012-ES) para o
espalhamento da emulso deve estar entre 20 e 100 segundos
Saybolt-Furol;
Aps aplicao do ligante deve-se aguardar o escoamento da gua
e a evaporao em decorrncia da ruptura;
A tolerncia admitida para a taxa de aplicao T da emulso
diluda de +/- 0,2 l/m;
Deve ser executada a pintura de ligao na pista inteira em um
mesmo turno de trabalho e deve ser deixada, sempre que possvel,
fechada ao trfego. Quando isto no for possvel, trabalhar em
meia pista, executando a pintura de ligao da adjacente, assim
que a primeira for permitida ao trfego;
A fim de evitar a superposio ou excesso, nos pontos iniciais e
finais das aplicaes, devem ser colocadas faixas de papel
transversalmente na pista, de modo que o inicio e o termino da
aplicao do ligante asfltico estejam sobre essas faixas, as quais
39
devem ser, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicao do
ligante asfltico deve ser imediatamente corrigida.
2.5.7. Capa de Rolamento tipo CBUQ
Consiste na camada, tanto quanto impermevel, que recebe
diretamente a ao do trfego e destinada a melhorar a superfcie de
rolamento quanto s condies de conforto e segurana, alm de resistir ao
desgaste, ou seja, aumentando a durabilidade da estrutura.
O projeto prev a execuo de pavimento flexvel com aplicao de
concreto asfltico - mistura executada a quente, em usina apropriada, com
caractersticas especficas, composta de agregado graduado, material de
enchimento (filer) se necessrio, e cimento asfltico, espalhada e compactada
a quente. A capa de rolamento dever ser executada, rigorosamente, de
acordo com o projeto de pavimentao asfltica(Anexo II), com espessura mnima de 3,0 cm fria, de acordo com os clculos de dimensionamento.
2.5.7.1. Materiais
A empresa contratada dever seguir, rigorosamente, o especificado
na Norma DNIT 031/2006, quanto utilizao de materiais.
2.5.7.1.1. Cimento asfltico
Ser utilizado o cimento asfltico tipo, CAP-50/70.
2.5.7.1.2. Agregado grado
O agregado grado pode ser pedra britada, escria, seixo rolado
preferencialmente britado ou outro material, que apresente:
40
Desgaste - Los Angeles - igual ou inferior a 50%, Norma DNER-ME
035, admitindo-se excepcionalmente agregados com valores
maiores, no caso de terem apresentado comprovadamente
desempenho satisfatrio em utilizao anterior;
ndice de forma superior a 0,5, Norma DNER-ME 086;
Durabilidade, perda inferior a 12%, Norma DNERME 089.
2.5.7.1.3. Agregado mido
O agregado mido pode ser areia, p-de-pedra ou mistura de ambos
ou outro material indicado naNorma DNIT 145/2012-ES. Suas partculas
individuais devem ser resistentes, estando livres de torres de argila e de
substncias nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior a
55%, Norma DNER-ME 054.
2.5.7.1.4. Material de enchimento (Filer)
Quando da aplicao deve estar seco e isento de grumos, e deve ser
constitudo por materiais minerais finamente divididos, tais como cimento
Portland, cal extinta, ps-calcrios, cinza volante, etc. de acordo com a Norma
DNER-EM 367.
2.5.7.1.5. Melhorador de adesivao
No havendo boa adesividade entre o ligante asfltico e os agregados
grados ou midos, pode ser empregado melhorador de adesividade na
quantidade fixada pelas normas DNER. A determinao da adesividade do
ligante com o melhorador de adesividade dever ser definida, pelos ensaios
das Normas DNER-ME 078 e DNER-ME 079.
2.5.7.2. Controle de qualidade, ensaios tecnolgicos
41
A empresa contratada dever apresentar ao comit fiscalizador,
ensaios de controles tecnolgicos, no mnimo: Penetrao;
Viscosidadesaybolt, Marshall;Densidade do material betuminoso e Trao
por compresso diametral. Todos os parmetros, obtidos, devero estar em
conformidade com os padres exigidos pelas normas DNER (Mtodos de
Ensaios). O descumprimento deste ser motivo de paralisao no andamento
da obra.
Nota: O controle de qualidade dever atender todas as reas de
interferncia deste projeto, com no mnimo, um ensaio por rua/avenida.
2.5.7.3. Condies para execuo dos servios
As reas devero estar imprimadas e aprovadas pelo comit fiscalizador;
No ser permitida a execuo dos servios, em dias de chuva;
O concreto asfltico somente deve ser fabricado, transportado e
aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10C;
Todo carregamento que chegar obra deve apresentar, por parte
da empresa contratada, certificado de resultados de anlises dos
ensaios de caracterizao exigidos pela Norma DNIT 145/2012-ES.
2.5.7.4. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Depsito para ligante asfltico; a capacidade dos depsitos deve
ser suficiente para, no mnimo, trs dias de servio;
42
Silos para agregados; os silos devem ter capacidade total de, no
mnimo, trs vezes a capacidade do misturador e ser divididos em
compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as fraes apropriadas do agregado;
Usina para misturas asflticas; a usina deve estar equipada com
uma unidade classificadora de agregados, aps o secador, dispor
de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um
termmetro, com proteo metlica e escala de 90 a 210 C
(preciso 1 C), deve ser fixado no dosador de ligante ou na linha
de alimentao do asfalto, em local adequado, prximo descarga
do misturador. A usina deve ser equipada alm disto, com
pirmetro eltrico, ou outros instrumentos termomtricos
aprovados, colocados na descarga do secador, com dispositivos
para registrar a temperatura dos agregados, com preciso de 5
C. A usina deve possuir termmetros nos silos quentes;
Caminhes basculantes para transporte da mistura; os
caminhes, tipo basculante, para o transporte do concreto asfltico
usinado a quente, devem ter caambas metlicas robustas, limpas
e lisas, ligeiramente lubrificadas com gua e sabo, leo cru fino,
leo parafnico, ou soluo de cal, de modo a evitar a aderncia da
mistura chapa;
Equipamento para espalhamento e acabamento; o equipamento
para espalhamento e acabamento deve ser constitudo de
pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a
mistura no alinhamento, cotas e abaulamento definidos no projeto;
Equipamento para compactao; o equipamento para a
compactao deve ser constitudo por rolo pneumtico e rolo
metlico liso, tipo tandem ou rolo vibratrio. Os rolos pneumticos,
autopropulsionados, devem ser dotados de dispositivos que
43
permitam a calibragem de variao da presso dos pneus de 2,5
kgf/cm a 8,4 kgf/cm.
2.5.7.5. Execuo dos servios
A empresa contratada de dever levar em considerao os
dispositivos da Norma DNIT 031/2006, quanto execuo de capa
de rolamento com concreto usinado a quente (CBUQ);
Logo aps a imprimao ligante, dever ser lanada a mistura
asfltica. Sendo decorridos mais de sete dias entre a execuo da
imprimao e a do revestimento, ou no caso de ter havido trnsito
sobre a superfcie imprimada, ou, ainda ter sido a imprimao
recoberta com areia, p-de-pedra, etc., dever ser feita uma pintura
de ligao, a cargo daempresa contratada;
A temperatura do cimento asfltico empregado na mistura dever
ser aquela na qual o cimento asfltico apresenta uma viscosidade
situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF, Saybolt-Furol, DNER-
ME 004, indicando-se preferencialmente a viscosidade de 75 a 95
SSF. A temperatura do ligante no deve ser inferior a 107C nem
exceder a 177C;
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10C a
15C acima da temperatura do ligante asfltico, sem ultrapassar
177C;
O concreto asfltico produzido deve ser transportado, da usina ao
ponto de aplicao, nos veculos especificados a cima (caminho
basculante) quando necessrio, para que a mistura seja colocada
na pista temperatura especificada. Cada carregamento deve ser
coberto com lona ou outro material aceitvel, com tamanho
suficiente para proteger a mistura;
44
A distribuio do concreto asfltico deve ser feita por equipamentos
adequados, conforme especificado acima.Aps a distribuio do
concreto asfltico, tem incio a rolagem. Como norma geral, a
temperatura de rolagem a mais elevada que a mistura asfltica
possa suportar;
A compactao deve ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente,
continuando em direo ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo
com a superelevao, a compactao deve comear sempre do
ponto mais baixo para o ponto mais alto. Cada passada do rolo
deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura
rolada. Em qualquer caso, a operao de rolagem perdurar at o
momento em que seja atingida a compactao especificada;
Durante a rolagem no so permitidas mudanas de direo e
inverses bruscas da marcha, nem estacionamento do
equipamento sobre o revestimento recm rolado. As rodas do
rolo devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a
aderncia da mistura;
Os revestimentos recmacabados devem ser mantidos sem
trfego, at o seu completo resfriamento.
2.6. VIGAS DE PROTEO
Consiste em estruturas de concreto armado, que sero executados nos
encontros com vias no pavimentadas, de modo a resguardar a integridade
estrutural e evitar eroses e solapamento das bordas e sees do pavimento
a ser executado. As vigas sero subterrneas, executadas a partir da cota -
60,0 cm, nas faces transversais, resguardando as fundaes e capa de
rolamento das vias contempladas no investimento. Todos os servios
45
necessrios para execuo das vigas de proteo sero exclusivamente a
cargo da empresa contratada.
2.6.1. Localizao dos pontos de interveno
apresentado no Quadro 02 o resumo de ruas e, ou avenidas onde
sero executadas as estruturas de proteo, bem como, os respectivos
comprimentos lineares.
QUADRO 02 Resumo de ruas/avenidas onde haver vigas de proteo.
Comp. linear da seo transversal Ruas/Avenidas
m Rua Sua 46,0 Av. Coroados 23,50 Av. Stlio Machado Loureiro 8,0 Av. Marrey Jnior 10,0 Av. Pedro Bassan 18,0 Av. Manoel T. Jnior 12,0 Rua Jcomo Grgio 19,0
Total 136,50
2.6.2. Disposies tcnicas
Sero moldadas in loco, com concreto armado. As vigas tero seo
transversal retangular, 25,0 x 60,0 cm e devero compreender toda seo
transversal do pavimento a ser executado, de modo a salvaguard-lo.
Conforme o projeto de pavimentaoasfltica(Anexo II, folha 08/12).
2.6.3. Materiais
Continuao
46
Ser previsto a execuo de lastro de brita de 5,0 cm,
sobre o terreno escavado, de modo a regularizar e evitar que a
armadura fique diretamente no solo;
Concreto usinado Fck= 20 MPa, conforme a NBR
6118/07;
Ferragem longitudinal CA-50 8 10 mm e transversal CA-
50 de 5 mm a cada 20 cm. O cobrimento global do ao ser, no
mnimo, 3,0 cm, em conformidade com a NBR 6118/07;
Formas convencionais de madeira (painel de
compensado) com espessura mnima de 2,40 cm. As mesmas
devero ser montadas de acordo com as dimenses mnimas para
moldagem do elemento. (lado adjacente, conforme o projeto executivo).
2.6.4. Execuo dos servios
A empresa contratada dever seguir, rigorosamente, o projeto executivo quanto ao concreto de proteo;
Ser promovida a escavao mecanizada para abertura das valas
onde sero executadas as vigas de proteo, a vala dever ter
50,0 x 60,0 cm. At a cota - 60,0 cm;
Aps, dever ser assentada a armadura, sobre a camada de brita
com auxilio de caminho Munck. Devero ser respeitadas as
distncias de cobrimento da amadura, de acordo com a NBR
6118/07;
A concretagem somente pode ser liberada para execuo depois
de verificado se as frmas esto consolidadas e limpas, se as
armaduras esto corretamente dispostas;
47
Aps a concretagem ser desempenada a face superior da seo
transversal, com o auxilio de desempenadeira de alumnio. Logo
procedero desforma e o reaterro manual a mao em camadas de
30 cm.
2.7. SINALIZAO VIRIA
Consiste na execuo de sinalizaes de transito: vertical e horizontale
sinalizao vertical de indicao, nas vias contempladas no investimento, tendo
em vista, atender os dispositivos regulamentadores do Cdigo de Transito
Brasileiro, Decreto n 6.488, de 19 de junho de 2008. Todos os servios
necessrios para execuo da sinalizao viria sero exclusivamente a cargo
da empresa contratada.
48
2.7.1. Sinalizao Vertical de Transito: Regulamentao
um subsistema da sinalizao viria, que se utiliza de sinais apostos
sobre placas fixadas na posio vertical, ao lado ou suspensas sobre a
pista.Possui a funo de regulamentar as obrigaes, limitaes, proibies
ou restries que governam o uso da via, conforme a Resoluo CONTRAN
n 243/07 (Manual Brasileiro de Transito - Volume I).
2.7.1.1. Tipologia de sinalizao
Sero implantadas placas de sinalizao regulamentares do tipo
PARE Cod. R-1C e Velocidade Mxima 40 km/h Cd. R-19".
2.7.1.2. Especificaes tcnicas
A empresa contratada dever seguir, rigorosamente, o projeto de sinalizao viria, de acordo com a Resoluo CONTRAM 180/05 e
CONTRAN 243/07.
2.7.1.2.1. Padro das placas
As placas podero ser de formato: circulares; triangulares e, ou
octogonais, possuem fundos vermelhos ou brancos, orla externa branca, tarja
vermelha e legenda preta.
2.7.1.2.2. Padro de cor
49
As sinalizaes verticais devero ter as seguintes cores: vermelha
com tonalidade (padro Munsell) 7,5 R 4/14; branca com tonalidade (padro
Munsell) N 9,5 e Preta com tonalidade (padro Munsell) N 0,5.
2.7.1.2.3. Dimenses mnimas
Conforme o projeto de sinalizao viria, as placas de sinalizaes
verticais devero ter as seguintes dimenses:
Lado Orla interna Orla externa Tarja Tipologia
m m m m (a) Circular 0,50 - 0,05 0,05 (a) Octogonal 0,35 0,028 0,014 - (b) Quadrada 0,45 0,009 0,018 - (a) Triangular 0,9 - - 0,15 Dimetro/Dimenses metros. (a) Resoluo CONTRAN 180/05. (b) Resoluo CONTRAN 243/07.
2.7.1.3. Retrorefletividade e iluminao
Os sinais verticais podero ser em placas pintadas, retrorrefletivas,
luminosas (dotadas de iluminao interna) ou iluminadas (dotadas de
iluminao externafrontal). Recomenda-se que as placas de Parada Obrigatria (R-1), Vire a
Esqueda / Direita (R-25 a/b) e de Velocidade Mxima (R-19) sejam, no
mnimo, retrorrefletivas. As placas confeccionadas em material retrorrefletivo,
luminosas ou iluminadas devemapresentar o mesmo formato, dimenses e
cores nos perodos diurnos e noturnos.
2.7.1.4. Materiais das placas
50
Os materiais mais adequados para serem utilizados como substratos para
a confeco das placas de sinalizao so: ao, alumnio, plstico reforado ou
madeira imunizada.
As tintas podero ser: esmalte sinttico, fosco ou semifosco ou pintura
eletrosttica.As pelculas podero ser: plsticas (no retrorrefletivas) ou
retrorrefletivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de esferas encapsuladas
ou de lentes prismticas, a serem definidas de acordo com as necessidades de
projeto.
Em funo do comprometimento com a segurana da via, no deve ser utilizada tinta brilhante ou pelculas retrorrefletivas do tipo esferas expostas. O
verso da placa dever ser na cor preta, fosca ou semifosca.
2.7.1.5. Suporte das placas
Sero tubulares de ao galvanizado de 21/2, coluna simples,
devero ser fixados de modo a suportar as cargas prprias das placas e os
esforos sob a ao do vento, garantindo a correta posio do sinal.
Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as
placas em sua posio permanente e apropriada, evitando que sejam giradas
ou deslocadas. Para fixao da placa ao suporte devem ser usados
elementos fixadores adequados de forma a impedir a soltura ou deslocamento
da mesma.
2.7.1.5.1. Posicionamento na via
As placas de sinalizao devem ser colocadas na posio vertical,
fazendo um ngulo de 93 a 95 em relao ao sentido do fluxo de trfego,
voltadas para o lado externo da via. Esta inclinao tem por objetivos
assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular
que pode ocorrer com a incidncia de faris de veculos ou de raios solares
sobre a placa.
51
A placa deve ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em
relao ao solo, inclusive para a mensagem complementar;
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da
mesma e da pista, deve ser, no mnimo, de 0,30 metros para
trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.
2.7.1.6. Consideraes complementares
A empresa contratada dever seguirrigorosamenteo projeto de sinalizao viria, quanto : locao, cotas, tipologias e dimenses. Sero
recusadas sinalizaes que estejam em desconformidade com o projeto,
cabvel de correes a cargo da empresa contratada.
2.7.2. Sinalizao Horizontal de Transito
um subsistema da sinalizao viria composta de marcas, smbolose
legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento, dadas por:
Marcas Transversais ordenam os deslocamentos frontais dos
veculos e disciplinam os deslocamentos de pedestres;
Marcas de Delimitao e Controle de Parada e, ou,
Estacionamento delimitam e propiciam o controle das reas
onde e proibido ou regulamentado o estacionamento e/ou a parada
de veculos na via.
2.7.2.1. Tipologia de sinalizao
Sero executados, sobre a pista de rolamento, os tipos: Linha simples contnua Cd. LFO-1;Linha de reteno Cd. LRE; Faixa
de travessia de pedestres Cd. FTP; Parada Obrigatria PARE.
2.7.2.2. Especificaes tcnicas
52
A empresa contratada dever seguir, rigorosamente, o projeto de sinalizao viria, quanto execuo de sinalizao horizontal, conforme a
Resoluo CONTRAM 236/07 (Manual Brasileiro de Transito - Volume IV).
2.7.2.2.1. Padro de formas
Sero dos tipos:
Setas, Smbolos e Legendas: correspondem as informaes
representadas em forma de desenho ou inscritas, aplicadas no
pavimento, indicando uma situao ou complementando a
sinalizao vertical existente.
2.7.2.2.2. Padro de cor
As sinalizaes horizontais, previstas no projeto, sero de cores:
branca com tonalidade (padro Munsell) N 9,5 e amarelacom tonalidade
(padro Munsell) 10YR,5/14.
2.7.2.2.3. Dimenses
A largura das linhas transversais e o dimensionamento dos smbolos e
legendas so definidos em funo das caractersticas fsicas da via, do tipo de
linha e/ou da velocidade regulamentada para a via.
A empresa contratada dever executar rigorosamente de acordo com as dimenses dispostas no projeto de sinalizao viria.
53
2.7.2.2.4. Material
Ser utilizada tinta a base de resina acrlica, emulsionada a gua, duas
demos.
2.7.2.3. Consideraes complementares
A execuo dos servios ser manualmente, a cargo da empresa
contratada. A superfcie a ser pintada dever estar limpa e regularizada, com gabaritos e marcaes (de acordo com o projeto de sinalizao viria), no
sendo permitidos desalinhamentos ou incoerncia nas medidas. Sero
recusadas sinalizaes que estejam em desconformidade com o projeto, cabvel
de correes a cargo da empresa contratada.
2.7.3. Sinalizao Vertical de Indicao
Caracteriza-se pela comunicao por meio de conjunto de placas, com
a finalidade de identificar as vias e os locais de interesse, conforme a
Resoluo CONTRAN n 486/14 (Manual Brasileiro de Transito - Volume III).
2.7.3.1. Tipologia de sinalizao vertical
54
Ser utilizada sinalizao vertical do tipo: Placas de identificao de
regies de interesse de trfego e logradouros. No tocante, identificao de logradouros.
2.7.3.2. Especificaes tcnicas
A empresa contratada dever seguir, rigorosamente, o projeto de sinalizao viria, de acordo com a Resoluo CONTRAM 486/14.
2.7.3.2.1. Padro das placas
As placas devero ser de formato: retangular, possuir fundos azuis,
orla externa branca, legenda branca.
2.7.3.2.2. Padro de cor
As sinalizaes verticais de indicao devero ter as seguintes cores:
azul com tonalidade (padro Munsell)5 PB 2/8; branca com tonalidade
(padro Munsell) N 9,5.
2.7.1.2.3. Dimenses mnimas
Devero ter dimenses mnimas: 25,0 x 50,0 cm ou 1.250,00 cm,
conforme o projeto de sinalizao viria.
2.7.3.3. Retrorefletividade e iluminao
55
Os sinais verticais podero ser em placas pintadas, retrorrefletivas,
luminosas (dotadas de iluminao interna) ou iluminadas (dotadas de
iluminao externafrontal).
2.7.3.4. Materiais das placas
Os materiais mais adequados para serem utilizados como substratos para
a confeco das placas de sinalizao so: ao, alumnio, plstico reforado ou
madeira imunizada.
As tintas podero ser: esmalte sinttico, fosco ou semifosco ou pintura
eletrosttica. As pelculas podero ser: plsticas (no retrorrefletivas) ou
retrorrefletivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de esferas encapsuladas
ou de lentes prismticas, a serem definidas de acordo com as necessidades de
projeto.
2.7.3.5. Suporte das placas
Sero tubulares de ao galvanizado de 21/2, coluna simples,
devero ser fixados de modo a suportar as cargas prprias das placas e os
esforos sob a ao do vento, garantindo a correta posio do sinal.
Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as
placas em sua posio permanente e apropriada, evitando que sejam giradas
ou deslocadas. Para fixao da placa ao suporte devem ser usados
elementos fixadores adequados de forma a impedir a soltura ou deslocamento
da mesma.
2.7.1.5.1. Posicionamento na via
As placas de sinalizao devem ser colocadas na posio vertical,
fazendo um ngulo de 93 a 95 em relao ao sentido do fluxo de trfego,
voltadas para o lado externo da via. Esta inclinao tem por objetivos
assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando o reflexo especular
56
que pode ocorrer com a incidncia de faris de veculos ou de raios solares
sobre a placa.
A placa deve ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros em
relao ao solo, inclusive para a mensagem complementar;
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da
mesma e da pista, deve ser, no mnimo, de 0,30 metros para
trechos retos da via, e 0,40 metros nos trechos em curva.
2.7.3.6. Consideraes complementares
A empresa contratada dever seguir rigorosamenteo projeto de sinalizao viria, quanto : locao, cotas, tipologias e dimenses. Sero
recusadas sinalizaes que estejam em desconformidade com o projeto,
cabvel de correes a cargo da empresa contratada.
2.8. PASSEIO E ACESSIBILIDADE
Consiste na execuo de passeio pblico e acessrios de acessibilidade
em todas as vias contempladas no investimento, tendo em vista, conforto e
segurana aos pedestres e usurios, de acordo com a NBR 9050/04.Todos os
servios necessrios para execuo dos passeios pblicos e acessibilidade
sero exclusivamente a cargo da empresa contratada.
57
2.8.1. Passeio Pblico
2.8.1.1.Acerto e regularizao do terreno
Consistem nos servios de terraplanagem, limpeza e acerto do terreno
natural que dever ser executado a cargo da contratante (Prefeitura Municipal
de Pacaembu), junto terraplanagem das vias contempladas no investimento.
2.8.1.2. Locao de gabarito
Dever ser utilizado o alinhamento dos meios-fios at a cota do muro
(lote), quando no houver, dever ser levado em considerao s dimenses do
gabarito especificado no projeto de pavimentao asfltica (folha 08/12), no
inferior a 1,20 metros.
2.8.1.3. Juntas de dilatao
Consiste em justas de madeira nativa/regional de dimenses 1,0 x 7,0 cm,
no aparelhadas. Devero ser dispostas em painis de 2,0 x 2,0 metros, ou
similares, quando inexequvel.
2.8.1.4. Concretagem
Consiste na utilizao de concreto, Fck= 12 MPa, em painis de 2,0 x
2,0 metros, moldados in loco, composto de: cimento Portland CP II-32; areia
mdia; brita n 1 e 2 e gua de boa qualidade. A empresa contratada poder
optar pela utilizao de concreto usinado, ou preparado in loco, sendo neste
caso utilizado trao 1:3:5.
58
Aps a concretagem, dever ser executado o adensamento mecnico
do concreto para evitar o aparecimento de vazios, e melhorar a qualidade e
durabilidade do servio executado.
2.8.1.5.Piso de altera ttil
Sero previstas sinalizaes de alerta ttil, nos rebaixamentos,
conforme projeto de sinalizao viria. O piso ttil ser de borracha com
dimenses: 50,0 x 0,25 x 0,7 cm, plurigoma preto, dever ser assentado com
argamassa magra (colante), trao 1:3. A colocao ser exclusivamente a
cargo da empresa contratada.
2.8.1.6. Consideraes quanto acessibilidade
As caladas devem ser rebaixadas junto s travessias de pedestres
sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semforo, e sempre
que houver foco de pedestres;
No deve haver desnvel entre o trmino do rebaixamento da
calada e o leito carrovel;
Os rebaixamentos de caladas devem ser construdos na direo
do fluxo de pedestres;
A inclinao deve ser constante e no superior a 8,33%;
A largura dos rebaixamentos deve ser igual largura das faixas de
travessia de pedestres;
Onde a largura do passeio no for suficiente para acomodar o
rebaixamento e a faixa livre, deve ser feito o rebaixamento total da
largura da calada, com largura mnima de 1,50 m e com rampas
laterais com inclinao mxima de 8,33%.
59
2.8.1.7. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Betoneira de com tambor de 320 litros (min.), caso opte pelo
concreto preparado no local;
Vibrador mecnico, cabo longo, com agulha n 5 a 9 cm;
Equipamentos de carpintaria, tais como: martelos, maretas, serras
e outros;
Equipamentos de pedreiro, tais como: colher, esptula, rgua,
outros.
2.9. OBRAS COMPLEMENTARES DE INFRAESTRUTURA
Consiste na execuo de obras complementares, tendo em vista, obter-se
a infraestrutura completa em reas pontuais do investimento. No tocante, sero
previstas execues de redes de esgotamento sanitrio, de maneira
complementar, com interligaes em pontos existentes. Todos os servios
60
necessrios para implantao do sistema proposto ser exclusivamente a cargo
da empresa contratada.
2.9.1.Rede de Esgotamento Sanitrio
Consiste na implantao de coletores de esgoto, tambm chamado de
coletores secundrios, responsveis por receber a contribuio de coletores
prediais em qualquer ponto de seu cumprimento e destinar o fluxo aos
coletores principais do sistema. Alm deste, sero contemplados ligaes
prediais, conexes e seus rgos acessrios (Poos de Visita).
2.9.1.1. Localizao das reas de investimento
Sero utilizados 537,0 metros lineares de tubulao, composta de
conexes e acessrios, nas vias relacionadas abaixo:
QUADRO 03 Relao de ruas/avenidas contempladas no projeto de redes
de esgotamento sanitrio.
Com. Linear Ruas/Avenidas
m Rua Sua 180,0 Av. Pedro Bassan 240,0
Total 420,0
2.9.1.2. Abertura mecanizada de vala
A rede a ser executada dever ser assentada sobre o bero natural do
terreno, a cerca de 1,50 metros de profundidade (cota -1,50). 1NTS 026/99.
Para tanto ser escavado mecanicamente o volume de solo necessrio para o
correto assentamento dos tubos.
61
As valas tero 1,55 metros de altura e 0,50 metros de base, por todo
comprimento longitudinal, de acordo com o projeto de pavimentao asfltica, Anexo II, folha 06/15.
2.9.1.3. Lastro de brita 01
Ser executado lastro de brita 01 com 5,0 cm de espessura, por todo
comprimento longitudinal da tubulao a ser executada, bem como,
subjacente aos PVs (poos de visita).
2.9.1.4. Redes de esgotamento sanitrio
A rede a ser executada ser de PVC PVB rgido JE (junta elstica),
srie R com dimetro 150 mm, de acordo com a NTS 026/99 para coletores
secundrios. Dever ser assentada sobre camadas de 5,0 cm de brita 01, de
modo a regularizar o leito e impedir futuras flexes por ao de recalques.
2.9.1.5. Ramal predial
Os ramais prediais sero executados das caixas de inspeo, no
passeio, at o ponto na rede coletora (a ser executada). Sero de PVC PL
rgido JE (junta elstica), srie R com dimetro 100 mm.
1NTS Norma Tcnica Sabesp.
2.9.1.6. Compactao e Reaterro
Aps o assentamento, a empresa contratada dever proceder ao
reaterro das reas escavadas, em camadas de 30 cm. A compactao dever
ser feita com utilizao de equipamento mecnico necessrio para este fim.
No haver controle de compactao.
62
2.9.1.7. Poo de visita
Sero pr-moldados, de seo circular, executados a uma
profundidade mnima de 1,50 metros, variando de acordo com a inclinao da
rede a jusante, NTS 026/99. Dimetros: Pescoo= 60 cm; Base= 110 cm.
Sero compostos por:
Aduelas pr-moldadas, 60 e 110 cm;
Tampo de Fofo, tipo Sabesp 125 Kg;
Laje pr-moldada excntrica, com furo de 53 cm, e= 12cm;
Degraus de Fofo;
Base (fundo) de concreto armado, e= 10 cm com canaletas
direcionais.
2.9.1.8. Condies para execuo dos servios
No ser admitido, em hiptese alguma, o incio dos servios de
pavimentao antes da execuo das redes coletoras de esgoto,
nas reas descritas no Quadro 4, sob pena de demolies e readequaes a cargo da empresa contratada;
As reas de interveno devero ser corretamente sinalizadas,
sendo impedido o transito de veculos e pedestres;
No ser permitida a execuo dos servios em dias de chuva;
responsabilidade da empresa contratada a proteo dosservios
e materiais contra a ao destrutiva dasguas pluviais, do trfego e
de outros agentes que possam danific-los;
63
2.9.1.9. Mquinas e equipamentos necessrios para execuo dos servios
Para execuo dos servios, a empresa contratada dever dispor dos
seguintes:
Trator de esteira, tipo escavadeira;
Trator com pneus, tipo retroescavadeira;
Caminho basculante, mnimo de 5,0 m;
Caminho tipo Munck, capacidade de 5,0 ton;
Veculo comercial leve, tipo pick-up, para suporte a obra;
Guincho manual de arraste, capacidade de 2,0 ton;
Sapos mecnicos ou rolos vibratrios portteis.
2.9.1.10. Execuo dos servios
A empresa contratada dever proceder com a marcao dos
gabaritos, com piquetes e linhas de nilon, da implantao da obra,
seguindo rigorosamente o alinhamento e dimenses descritas no
projeto de pavimentao asfltica, Anexo II, folha 06/15.
Os servios de topografia, para acerte dos gabaritos, devero ser
executados por profissionais habilitados (topgrafo), sendo o no
cumprimento deste, motivo de paralisaes na obra;
A escavao dever ser executada mecanicamente com mquina
tipo escavadeira. As valas devero ter 1,55 metros de profundidade
(mnimo) acertada de acordo com a inclinaode projeto;
De acordo com a NR-18 do MTE (item 18.6.5), as valas devero ter
estabilidade garantida, os bota fora devero ficar dispostos no
mnimo 1,50 metros da vala;
64
Antes do assentamento dos tubos, dever ser executado o lastro
de brita de 5,0 cm, por todo comprimento longitudinal;
As tubulaes devero ser assentadas com auxilio de caminho
Munck e mo-de-obra especializada para esse fim;
Nas reas marcadas para execuo de PVs, dever-se- executar
primeiramente o piso de concreto armado, (malha pop) com
canaletas direcionais. Logo devero ser montadas as peas
principais(Base e Pescoo), com auxilio de caminho Munck;
Nos PVs, a tubulao a jusantes dever ficar cerca de 5,0 cm de
desnvel, abaixo da tubulao a montante;
Devero ser feitos os ajustes necessrios (cortes, encaixes) para a
correta fixao da tubulao nos pontos de entrada e sada dos
PVs, com a prvia aprovao do comit fiscalizador;
Devero ser feitos os ajustes necessrios (cortes, encaixes) para a
correta fixao da tubulao a executar nos PVs existentes, com a
prvia aprovao do comit fiscalizador;
Ao fim, a empresa contratada dever proceder ao reaterro das
valas escavadas, reutilizando o bota-fora gerado, dever ser
compactado em camadas de 30 cm, at o acerte do terreno natural
que posteriormente ser preparado (terraplanagem), a cargo da contratante (Prefeitura Municipal).
Pacaembu, SP 17 de Dezembro de 2014.
65
ELABORAO DE PROJETO, ORAMENTOE
FISCALIZAO TCNICA
GUILHERME VIEIRA GARCIA
Eng. Civil e Sanitarista
CREA-SP: 5069400367
ART n: 92221220141751843