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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional OBJETIVO Assegurar a oferta de água, em 2025, a cerca de 12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semi-árida dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ministério da Integração Nacional Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional - PISF

Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias ...clubedeengenhariadepe.com.br/2012112101.pdf · Tipos: Homogênea, Mista e CCR ... Vazão por Bomba o 7a12 m³/s o 4 ou

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste

Setentrional

OBJETIVO

Assegurar a oferta de água, em 2025, a cerca de 12milhões de habitantes de pequenas, médias e grandescidades da região semi-árida dos estados dePernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Ministério daIntegração Nacional

Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional - PISF

Finalidade do Projeto: manter a sinergia hídrica nos reservatórios das Bacias do Nordeste Setentrional

Bacias ReceptorasBacias Metropolitanas

Bacia do Rio JaguaribeBacia do Rio Apodi

Bacia do Rio Piranhas/AçuBacia do Rio Paraíba

Bacia do Ipojuca

Sub-Bacias ReceptorasBacia do Rio Brígida

Bacia do Rio Moxotó

Obra

Gestão

Uso

Obra de Engenharia

Construção de bombas e equipamentos

Sistema Elétrico Meio Ambiente

Licenciamento Comissionamento Gestão da

operação Ente Gestor

Abastecimento humano

Dessedentaçãoanimal

Usos Econômicos Irrigação? Indústria?

PISF

GARANTIR A SEGURANÇA HIDRICA

Próximo

1. Função Social e Econômica Assegurar garantia de oferta de água de boa qualidade para uso múltiplo urbano e rural,

de modo a aumentar a sustentabilidade da produção e reduzir os efeitos das secas em extensas porções territoriais do semi-árido nordestino.

2. Sustentabilidade Ambiental Assegurar padrões sustentáveis de utilização dos recursos hídricos. Otimizar a inserção do projeto na ambiência local e regional, observando

simultaneamente as condicionantes ambientais e as potencialidades passíveis de serem exploradas.

3. Gestão Eficiente dos Recursos Hídricos Induzir a melhor gestão da água pela sua cobrança como bem econômico, à medida que

os Estados beneficiados comprometer-se-ão com a aquisição e pagamento de cotas de água proporcionadas pelo Projeto.

Induzir o planejamento racional dos recursos hídricos dos Estados beneficiados, a partir de seus açudes estratégicos, dando melhor cobertura territorial ao atendimento do semi-árido.

Possibilitar a sinergia hídrica traduzida pelo aproveitamento de parcela das águas locais dos açudes estratégicos.

4. Avanço Tecnológico Assegurar a sinergia hídrica, por meio de esquemas operacionais modernos e

automáticos, garantindo o uso mais racional e otimizado dos recursos hídricos locais das bacias receptoras.

PISF – Diretrizes e Objetivos

Vazão de captação permitida pela ANA: 26 m³/so Água para consumo humano;o Condicionada pela necessidade nos açudes receptores;

Limite máximo para captação: 127m³/s o Condições para exceder os 26m³/s com limite máximo de 127m³/s: Sobradinho em alerta de cheia e necessidade de captação nos açudes receptores.

Funcionamento do Sistema conforme Outorga da ANA

Estruturas do PISF

1ª Etapao Norte ‐ Trechos I e II: 36 canais (163,37 Km)o Leste ‐ Trecho V: 25 Canais (182,69 Km)

2ª Etapao Norte ‐ Trechos III e IV: 36 Canais (147,6 Km)

Ramal do Entremontes: 15 Canais (103,6 Km)

o Leste ‐ Ramal do Agreste: 13 Canais (42,7 Km)

Segmentos de Canal

Fotos:Canais lotes 1 e 3 Bueiros lote 9 e 3

1ª Etapao Norte ‐ Trechos I e II: 9 aquedutos (2,7 Km)o Leste ‐ Trecho V: 5 aquedutos (0,9 Km)

2ª Etapao Norte ‐ Trechos III e IV: 21 aquedutos (10,6 Km)

Ramal do Entremontes: 6 aquedutos (3,3Km)o Leste ‐ Ramal do Agreste: 5 aquedutos (1,9 Km)

Aquedutos

Aqueduto Saco da Serra Lote 1 Aqueduto Logradouro Lote 1Aqueduto Branco Lote 11

Aqueduto Barreiros Lote 11

Tipos: Homogênea, Mista e CCR

1ª Etapao Norte ‐ Trechos I e II: 17 barragenso Leste ‐ Trecho V: 12 barragens

2ª Etapao Norte ‐ Trechos III e IV: 1 barragens

Ramal do Entremontes: 2 barragenso Leste ‐ Ramal do Agreste: 2 barragens

Barragens

Barragem Muquém Barragem MuquémTomada d’água Areias

Tomada d’água Braúnas

1ª Etapao Norte ‐ Trechos I e II: 4 Túneis (21,4 Km)o Leste ‐ Trecho V: 1 Túnel (6,5 Km)

2ª Etapao Norte ‐ Trechos III e IV: 5 Túneis (7,6 Km)

Ramal do Entremontes: 1 túnel (1,4 Km)o Leste ‐ Ramal do Agreste: 6 Túneis (16,0 Km)

Túneis

Maiores túneisCuncas I : 15.300 metros (Trecho II)Ipojuca II:   9.500 metros (R. Agreste)

Fotos:Emboque e desemboque do Túnel Cuncas I

1ª Etapao Norte ‐ Trechos I e II: 3 EB’so Leste ‐ Trecho V: 6 EB’s

2ª Etapao Norte ‐ Trechos III e IV: Não tem

Ramal do Entremontes: 1 EBo Leste ‐ Ramal do Agreste: 1 EB

Vazão por Bombao 7 a 12 m³/so 4 ou 8 bombas por EBo Maior desnível: 

90 metros (EBI‐3)

Estações de Bombeamento

Fotos:Estação de Bombeamento Eixo Leste EBV-1

Subestações (Total no PISF – 1ª e 2ª Etapa)o 12 Subestações

Linhas de Transmissão (1ª etapa)o Norte

125 km ‐ circuito simples ‐ 1 condutor por fase

o Leste138 km ‐ circuito simples ‐ 1 condutor por fase

Sistemas Elétricos

Fotos:Subestação EBV-1

Equipamentos contratados 2.771o Válvulas: 123o Comportas e Grades: 162o Pórticos e Pontes Rolantes: 24o Tubulação: 3.500 metros

Equipamentos Hidromecânicos

Fotos:Bomba em montagem Eixo Leste

LOCALIZAÇÃO DO RAMAL DO AGRESTE:

Projeto de Integração do Rio São Francisco

PRINCIPAIS TIPOS DE ESTRUTURAS DO RAMAL DO AGRESTE:

1. ESTRUTURAS DE CONTROLE – (2 Estruturas ‐ Barro Branco e Negros)

2. SEGMENTOS DE CANAL – (13 Canais – 42,7 km)

3. AQUEDUTOS – (5 Aquedutos – 1.875 m)

4. ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO – (1 Estação de bombeamento –EBVII‐1)

5. ADUTORA – (1 Adutora – Extensão 7,2 km – Diâmetro 2100 mm)

6. BARRAGENS – (2 Barragens – Negros e Ipojuca)

7. TÚNEIS – (6 Túneis – 16km)

Projeto de Integração do Rio São Francisco

PERFIL DO RAMAL DO AGRESTE:

Projeto de Integração do Rio São Francisco

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GESTÃO DA INFRAESTRUTURA E DA OPERAÇÃO DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Uso

Obra

Gestão

PISF

USOS – Prováveis

Uso humano e animal O que representa a segurança hídrica nos principais 

rios do estadoInvestimentos? Desenvolvimento regional?Desenvolvimento social?Desenvolvimento econômico?Novos Projetos Agrícolas? Irrigação?Novas Indústrias?

Usos – Discussão de Proposições

Ao Ministério da Integração Nacional/Conselho Gestor cabe também a responsabilidade de estabelecer e propor programas que induzam ao:uso eficiente dos recursos hídricosao desenvolvimento sustentável da região beneficiada

Ao estado também caberá a proposição de iniciativas coincidentes e complementares, para que a água, que será paga, se transforme em insumo econômico relevante para ações indutoras do desenvolvimento 

Usos – Principais Atores 

Ministério da Integração NacionalSIHConselho Gestor do PISF

Agência Nacional de Águas – ANA

Departamento Nacional de Obras Contra a Seca –DNOCS

outros

Órgãos estaduaisRecursos hídricosMeio AmbientePlanejamentoInfraestruturaDesenvolvimentoCompanhia de Água e Esgotos

Outros

USOS – Atores a serem convocados

Estruturas locaisMunicipalidadesEntidades de classeFormadores de opiniãoComitê de bacias Hidrográficas

Universidades Centros de pesquisa Escolas Técnicas

Classe empresarial Associações 

comerciais Federação das 

Indústrias do estado

Entidades nacionais como a CNI, CNT

Sistema “S”

PISF - CONFORMIDADES LEGAIS

Grupo Interministerial para estudar alternativas de Gestão do PISF –2004 (MI, MME/CHESF, MMA/ANA e Ministério da Casa Civil )

Termo de Compromisso, de 01 de setembro de 2005

Outorga e CERTOH da ANA – 22 de setembro de 2005

Decreto no. 5995/2006 institui o Sistema de Gestão:

- Ministério da Integração Nacional, órgão coordenador;

- ANA, entidade reguladora;

- Conselho Gestor;

- Operadora Federal;

- Operadoras Estaduais.

IBAMA emite a LI (que incorpora as condicionantes da

Outorga da ANA) 2007.

SISTEMA DE GESTÃO – Estrutura

ENTIDADE OPERADORA

FEDERAL

CONSELHO GESTORMI, MME, MMA, CC

CE, RN, PB e PE

PLANO DE GESTÃO ANUALRepartição de água entre os Estados, obrigações, metas,

incentivos, punições

ENTIDADE OPERADORA ESTADUAL

CE

ENTIDADE OPERADORA ESTADUAL

RN

ENTIDADE OPERADORA ESTADUAL

PB

ENTIDADE OPERADORA ESTADUAL

PE

ÓRGÃO REGULADORANA

Fixação de Tarifas e Condicionantes

Operacionais de Adução de Água do PISF

Ministério daIntegração Nacional

Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional - PISF

PROJETO BASICO AMBIENTAL - PBA

Programas Prioritários para o Início das Obras

Programas a Serem Iniciados Após a LI/Durante as Obras

Programas a Serem Iniciados Após a LO

Programas Especiais

Programas de Supervisão

e Controle de Obras

Programas de Liberação de Faixa

de Obra

Programas Compensatórios

Programas de Controle e Monitoramento

Ambiental

Programas Estratégicos

(1) Plano de Gestão, Controle Ambiental e Social das Obras;(3) Programa de Comunicação Social(4) Programa de Educação Ambiental

(2)Programa Ambiental de Construção – PAC(5)Programa de Treinamento e Capacitação de Técnicos da Obra em Questões Ambientais(9)Programa de Recuperação de Áreas Degradadas(10) Programa de Supressão Vegetal das Áreas de Obra e Limpeza dos Reservatórios(27)Programa de Monitoramento de Processos Erosivos (34)Programa de Relocação de Infra‐estruturas Afetadas

(6) Programa de Identificação e Salvamento de Bens Arqueológicos(7) Programa de Identificação de Terras e Benfeitorias(8) Programa de Reassentamento de Populações(35) Programa de Acompanhamento dos Processos Minerários na ADA

(12) Programa de Desenvolvimento de Comunidades Indígenas(13)Programa de Compensação Ambiental(17) Programa de Desenvolvimento de Comunidades Quilombolas

(20) Monitoramento de Vetores e Hospedeiros de Doenças(22) Monitoramento da Qualidade da Água e Limnologia(23) Conservação da Fauna e da Flora;(26) Cadastramento de Fontes Hídricas Subterrâneas(36) Acompanhamento da Cunha Salina(21) Controle da Saúde Pública(25) Monitoramento do Sistema Adutor(28) Monitoramento de Cargas Sólidas Aportantes nos Rios Receptores e seus Açudes Principais

(11) Apoio Técnico às Prefeituras(15) Implantação de Infra‐estrutura e Abast. de Água às Populações ao longo dos Canais(19) Regularização Fundiária nas Áreas do Entorno dos Canais(24)Prevenção à Desertificação(32)Apoio ao Saneamento Básico(29)Apoio Desenv. de Proj. Implantados, em Implantação ou Planejados na Bacia Receptora(30)Apoio às Ações de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano(31)Apoio à Redução de Perdas no Sistema de Abast. Público e Estimulo ao Reuso da Água

(14)Conservação e Uso do Entorno e das Água dos Reservatórios (33) Segurança e Alerta às Oscilações das Vazões dos Canais Naturais

(16) Fornec. de Água e Apoio Técnico para Peq. Ativ.Irrigação ao Longo dos Canais (18) Apoio e fortalec.o dos Projetos de Assentamento Existentes ao longo dos Canais

Projeto São Francisco – Meta 1N

Obrigado!

José Luiz de SouzaCoordenador ‐Substituto do Conselho Gestor do [email protected] – tel.: (61) 34145539

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