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Projeto de Intervenção 2013/2017
Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Maria Irene da Costa Louçano
MMuuddaarr
ppaarraa
CCrreesscceerrmmooss
JJuunnttooss……
Projeto de Intervenção 2013/2017
Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Maria Irene da Costa Louçano
2 MMuuddaarr ppaarraa CCrreesscceerrmmooss JJuunnttooss……
Projeto de Intervenção 2013/2017
Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Maria Irene da Costa Louçano
3 MMuuddaarr ppaarraa CCrreesscceerrmmooss JJuunnttooss……
Índice 1. Nota introdutória ................................................................................................... 4
2. Caracterização do Agrupamento de Escolas de Mogadouro ................................ 5
3. Análise SWOT: Pontos fortes – Pontos fracos – Oportunidades – Ameaças ........ 6
4. Visão .................................................................................................................... 10
5. Missão .................................................................................................................. 10
6. Linhas de orientação da ação .............................................................................. 11
7. Metas e Plano estratégico ................................................................................... 13
8. Calendarização e Avaliação ................................................................................. 18
9. Conclusão............................................................................................................. 19
Bibliografia ...................................................................................................................... 20
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Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Maria Irene da Costa Louçano
4 MMuuddaarr ppaarraa CCrreesscceerrmmooss JJuunnttooss……
1. Nota introdutória
“ A construção de um projeto constitui, assim, um referencial para a definição de uma estratégia para a organização, na qual são identificadas a missão e a visão do seu futuro, tendo em conta quer as oportunidades quer as ameaças externas, quer as forças e fraquezas internas. Ele contribui, por isso, no âmbito de um processo de planeamento estratégico, para dar um sentido e finalidade à ação coletiva, permitindo, ao mesmo tempo, conceber, reunir e manobrar forças e energias, de maneira deliberada, para introduzir as mudanças consideradas necessárias para o desenvolvimento da organização.” (Barroso, 2005, p. 132)
O Projeto de Intervenção que se apresenta para apreciação por parte do
Conselho Geral, está elaborado de acordo com o estipulado no Decreto-Lei nº 75/2008
de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, e representa o
meu compromisso como candidata ao cargo de diretora para o quadriénio 2013/2017.
Resultado de um processo de reflexão sobre a realidade do Agrupamento de
Escolas de Mogadouro, a minha candidatura tem por base a experiência adquirida ao
longo de quatro anos enquanto Subdiretora do Agrupamento, onde os princípios de
equidade e de justiça pautaram a minha postura perante todos os membros da
comunidade escolar. Trata-se de um compromisso baseado numa visão projetada e
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numa missão delineada para o Agrupamento, a partir das quais defino um conjunto de
linhas de orientação da ação e metas e explicito um plano estratégico, no sentido de
assegurar o funcionamento eficaz e eficiente do Agrupamento e garantir a prestação
de um serviço público de alta qualidade.
Tal como refere João Barroso, no excerto transcrito no início esta Nota
Introdutória, a base do futuro é o passado e o presente pelo que o meu conhecimento
do Agrupamento me permitiu elencar as suas forças, as suas fraquezas, as suas
oportunidades e as suas ameaças, como base na análise SWOT do mesmo.
Entre muitos aspetos, este projeto de intervenção reforça a implementação de
estratégias que visam a otimização da gestão e da liderança, o sucesso escolar com a
constante melhoria dos resultados escolares, assim como as que se relacionam com a
efetiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes
áreas e setores do Agrupamento, por forma criar uma cultura de pertença com uma
instituição com a qual todos se identificam. Desse modo e dentro das competências
legalmente atribuídas, comprometo-me a exercer uma liderança democrática,
dinâmica e participada, assente nos seguintes alicerces: determinação, cooperação,
abertura à inovação e partilha de responsabilidade.
Posto isto e tendo adotado como lema da minha candidatura “Mudar para
Crescermos Juntos…”, o presente Projeto de Intervenção pressupõe o envolvimento de
todos os elementos da organização educativa num sem-fim de relações e interações
intra et extra muros, com o objetivo de mobilizar a comunidade educativa, na medida
em que começo por assumir o compromisso de desenvolver todos os esforços para
atingir as metas deste Projeto, procurando: o envolvimento da comunidade, o
investimento nas pessoas e a negociação e a construção de consensos.
2. Caracterização do Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Situado num Concelho onde economicamente as famílias são sustentadas por
atividades ligadas predominantemente à agricultura e à prestação de serviços, o
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Agrupamento é um espaço onde diariamente se tenta amenizar as diferenças e as
dificuldades socioeconómicas, tratando todos com igualdade e justiça.
À data, constituído pela Escola Básica e Secundária de Mogadouro (Escola
sede), pela Escola Básica de Mogadouro (Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino
Básico), pelo Polo Educativo de Bemposta (Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino
Básico), pelo Jardim de Infância de Brunhoso e pelo Jardim de Infância de Castro
Vicente, o Agrupamento recebe cerca de 900 alunos. Ao serviço dessas crianças e
jovens, contam-se quase 120 educadores e professores, todos ciclos incluídos, e mais
de 50 assistentes técnicos e operacionais, entre pessoal do Quadro, contratados e
tarefeiros.
É com esta comunidade que pretendo levar a bom termo este Projeto de
Intervenção, investindo nos pontos fortes, propondo soluções para os pontos fracos,
tirando partido das oportunidades e ultrapassando as ameaças.
3. Análise SWOT: Pontos fortes – Pontos fracos – Oportunidades –
Ameaças
Com base nos relatórios da aplicação do plano de melhoria e na sua
reformulação elaborados pela Equipa de Avaliação Interna, com base na análise dos
resultados dos Inquéritos de Satisfação aplicados no âmbito da Avaliação Externa, e
com base na informação recolhida em vários documentos produzidos por docentes do
Agrupamento ao longo de quatro anos (relatórios de atividades, atas de reuniões de
Departamento Curricular, de Ciclo, de Conselho de Turma, do Conselho Pedagógico e
do Conselho Geral entre outra documentação), em termos de análise interna, optei
por traçar o quadro do Agrupamento seguindo os parâmetros SWOT, de modo a
identificar os principais pontos fortes (Strengths), pontos fracos (Weaknesses), no que
diz respeito ao Ambiente Interno e as principais oportunidades (Opportunities) e
ameaças (Threats), no tocante ao Ambiente Externo.
Os resultados da análise SWOT estão resumidos nos quadros a seguir:
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AMBIENTE INTERNO
Pontos Fortes Pontos Fracos
-Quadro de pessoal docente estável;
-Boa gestão dos recursos humanos –
pessoal docente e não docente;
-Taxa de sucesso da avaliação interna e
externa dos alunos dos 1º e 2º ciclos de
escolaridade acima da taxa nacional;
-Implementação de medidas de combate
ao insucesso escolar através do Projeto
Mais Sucesso Escolar – Tipologia Fénix e
do Programa TEIP 3;
-Bom funcionamento do Gabinete de
Apoio ao Aluno e à Família e do Gabinete
de Mediação e Orientação;
-Existência de uma psicóloga a tempo
inteiro ao serviço de todas as escolas do
Agrupamento;
-Oferta educativa diversificada (Cursos de
Educação e Formação; Cursos Científico-
Humanísticos; Cursos profissionais)
-Novas instalações da Escola Básica de
Mogadouro, para a Educação Pré-escolar
e para o 1º Ciclo do Ensino Básico;
-Existência de duas Bibliotecas Escolares
com condições ótimos no que ao espaço
e equipamentos dizem respeito;
-Horário alargado da Biblioteca escolar da
Escola sede;
-Aplicação pouco consistente e sistemática
das competências por parte dos responsáveis
das estruturas de liderança intermédia
condicionando a uniformidade nas opções
pedagógicas adotadas, nas regras de
organização interna e de funcionamento, e
dificultando a sustentabilidade da noção de
Agrupamento enquanto unidade coesa e
coerente;
-Articulação interdisciplinar pouco
aprofundada;
-Discrepância na exigência dos
professores face à qualidade do
aproveitamento dos alunos;
-Taxa de sucesso da avaliação interna e
externa dos alunos do 3º ciclo de
escolaridade e do ensino secundário
abaixo da taxa nacional;
-Diminuição do interesse dos alunos pela
escola e desvalorização da educação;
-Número crescente de casos de
indisciplina;
-Insuficiente articulação e uniformização
dos procedimentos e práticas dos
docentes face à indisciplina;
-Número considerável de retenções, por
vezes repetidas;
-Elevado número de anulações de
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-Qualidade das parcerias do
Agrupamento;
-Empenho dos órgãos de administração e
gestão, do pessoal docente enão docente
em servir a comunidade e criar um
ambiente mais seguro para os alunos de
todas as escolas do Agrupamento;
-Bom nível de apetrechamento ao nível
do equipamento informático;
-Bom trabalho desenvolvido no apoio
prestado aos alunos com Necessidades
Educativas Especiais, nomeadamente aos
alunos com Currículo Específico Individual
e aos da Unidade de Multideficiência;
-Colaboração ativa com a Autarquia:
.Transportes escolares;
.Apoio ao funcionamento da Educação
Pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino
Básico;
.Apoio no apetrechamento e manutenção
de equipamento informático no 1º Ciclo
do Ensino Básico;
.Serviço de almoços para os alunos da
Educação Pré-escolar e do 1º Ciclo do
Ensino Básico;
.Atividades de Enriquecimento Curricular;
.Apoio ao desenvolvimento do Plano
Anual de Atividades do Agrupamento;
-Abertura da Escola ao exterior.
matrículas a disciplinas singulares no
ensino secundário;
-Falta de interesse na participação dos
alunos dos 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico
e do Ensino Secundário em atividades de
complemento curricular;
- Desadequação das salas específicas de
Biologia e Geologia e de Física e Química
para o ensino experimental;
-Fraca participação dos pais e
encarregados de educação nas atividades
levadas a cabo sobre temáticas da vida
escolar dos seus educandos;
-Heterogeneidade nos perfis
socioeconómicos, familiares e culturais
dos alunos;
-Cantina situada fora do recinto da Escola
sede.
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AMBIENTE EXTERNO
Oportunidades Ameaças
-Uso otimizado da internet através das
páginas eletrónicas do Agrupamento
enquanto canais privilegiados de
divulgação;
-Desenvolvimento de uma rede de
cooperação com empresas locais e
distritais e com outras instituições
educativas;
-Promoção de uma oferta educativa
adequada às especificidades
socioeconómicas e culturais do concelho
(áreas dos Cursos de Formação e
Educação e dos Cursos Profissionais);
-Estabelecimento de protocolos com
instituições e associações de vários
quadrantes da sociedade.
-Excesso de publicação de nova
legislação, como fator de destabilização e
condicionamento da organização do ano
letivo e do funcionamento do
Agrupamento;
-Política educativa desfasada da realidade
das zonas do interior do país;
- Ausência total de progressão nas
carreiras do pessoal docente e não
docente;
-Descrédito da imagem e perda gradual
da autoridade do professor;
-Progressiva desertificação das freguesias
rurais com implicações a curto prazo no
número de alunos a frequentar os vários
ciclos de ensino;
-Conjuntura nacional de crise com
redução significativa dos diferentes
orçamentos das instituições;
-Possível criação de um “Mega
agrupamento” inter-concelhio;
-Implementação de Cursos de
aprendizagem, propostos pelo IEFP;
-Desinteresse de alunos relativamente à
escola, devido à precaridade da situação
socioeconómica das famílias;
-Escassos recursos financeiros.
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4. Visão
É sabido que não se pode cumprir de forma responsável e consciente uma
missão, sem ter uma visão, pelo que de seguida apresento a minha visão para o
Agrupamento:
Com todas as suas potencialidades físicas, materiais e humanas, o
Agrupamento de Escolas de Mogadouro pode e deve tornar-se num
Agrupamento de escolas de referência no Nordeste trasmontano, pelos
ótimos resultados alcançados pelos alunos na avaliação interna e
externa.
5. Missão
Este Projeto de Intervenção pretende espelhar a minha forma de VER o
Agrupamento no próximo quadriénio, ao garantir a realização da visão como estratégia
de cumprimento da missão organizacional que almejo para a esta instituição escolar.
Desse modo, ao definir como lema para este Projeto: “Mudar para Crescermos
Juntos…”, abraço a seguinte missão para o Agrupamento: construir, nos próximos
quatro anos, uma organização unida em torno dos metas e objetivos a alcançar e
empenhada coletiva e individualmente em atingi-los, contribuindo com o seu
trabalho, para o esforço comum de mudança de mentalidades e acreditando que é
possível criar uma geração de jovens adultos responsáveis enquanto cidadãos
íntegros, porque a sociedade espera de modo cada vez mais exigente que a escola
cumpra o papel fundamental de consciencializar os seus alunos para o exercício
responsável dos seus deveres e direitos de cidadania e da qualificação profissional.
Enquanto instituição por excelência onde circulam saberes e se testam
conhecimentos multidisciplinares, à escola cabe a promoção do desenvolvimento do
potencial humano assegurando a formação intelectual dos nossos alunos, preparando-
os para o exercício da cidadania na construção do bem-estar, num mundo em
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constante mudança. Assim, penso que a missão “sonhada” para o Agrupamento
encerra os seguintes princípios:
• garantir um serviço educativo credível e de qualidade;
• integrar e valorizar o esforço e o papel de cada um;
• dotar os alunos de conhecimentos sobre si próprios e os outros;
• abrir‐se ao meio envolvente e aprender com ele;
• transmitir valores universais e inalienáveis;
• preparar os alunos para a integração na vida ativa;
• formar cidadãos autónomos e responsáveis;
• contribuir para o desenvolvimento da comunidade educativa em que se insere.
6. Linhas de orientação da ação
Anteriormente a realização da visão foi apresentada como estratégia do
cumprimento da missão, por sua vez, esta só é executada se do “sonho se transitar
para o plano do real. Assim, para concretizar a missão são projetadas linhas que vão
orientar a minha ação e a de toda a comunidade escolar no próximo quadriénio. Essas
linhas são divididas em quatro áreas fundamentais para a organização e administração
escolar.
À semelhança dos alicerces de uma edificação, a ação a desenvolver no
Agrupamento vai assentar nas quatro linhas de orientação que a seguir se apresentam:
Linha de Orientação da Ação 1 – Gestão e Liderança Partilhada
Com a necessidade de valorizar o papel dos vários intervenientes do
processo educativo, surge uma nova cultura de responsabilidade exigida
pela comunidade escolar, encabeçada pelo diretor, mas partilhada por
todos os órgãos de gestão e de supervisão pedagógica, que devem ser
consultados durante o processo de qualquer tomada de decisão. Esta linha
orientadora abrange a visão estratégica, desde a conceção dos
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documentos orientadores e/ou de referência do Agrupamento, à política
de gestão dos recursos humanos, físicos e financeiros.
Linha de Orientação da Ação 2 – Sucesso Educativo e Organização Pedagógica
Toda e qualquer ação organizacional tem sempre o propósito pedagógico
de melhorar a qualidade das aprendizagens de modo a atingir o tão
ambicionado sucesso educativo. Esta linha de orientação procura dar
resposta a preocupações legítimas e estratégicas que giram em torno da
melhoria da qualidade do sucesso escolar, da reflexão pró-ativa sobre as
práticas pedagógicas e dos processos de integração e articulação na
perspetiva do sucesso educativo.
Linha de Orientação da Ação 3 – Identidade e União da Agrupamento
Na era da comunicação e da partilha de informação online, a ação do
Agrupamento deve continuar a apostar no desenvolvimento ativo de uma
cultura de divulgação do êxito, sem descurar a segurança dos membros da
comunidade. Esta linha orientadora dá relevo a aspetos tais como: imagem
do Agrupamento, comunicação interna e externa, qualidade do serviço
prestado e impacto na comunidade.
Linha de Orientação da Ação 4 – Integração e Igualdade de Oportunidades
Cada vez menos isoladas no seu perímetro territorial e numa perspetiva
bilateral, as escolas devem abrir as suas portas a um público-alvo alargado
e devem manter e/ou criar parcerias que possibilitem a abertura das portas
de entidades que, apesar de não serem aparentemente vocacionadas,
podem contribuir para a melhoria da ação educativa. Esta linha de
orientação compreende áreas fulcrais como a oferta formativa, a inclusão e
o sucesso escolar e as relações do Agrupamento com o exterior.
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7. Metas e Plano estratégico
Enquanto programa de intenções a concretizar, este Projeto de Intervenção
como, foi dito no ponto anterior, assenta em quatro grandes linhas de orientação da
ação. Para cada linha, foram definidas metas e respetivas estratégias, formando no seu
conjunto, o Plano Estratégico a ser alcançado ao longo do quadriénio. Para cada linha
de orientação apresento três a seis metas de acordo com a análise SWOT realizada no
ponto 3 deste documento.
Linha de Orientação da Ação 1 – Gestão e Liderança Partilhada
METAS PLANO ESTRATÉGICO (estratégia a implementar)
a) Otimizar o desempenho das
funções de coordenação das
estruturas intermédias
i) Organização e gestão do Agrupamento
tendo em conta uma liderança
colaborativa entre os diferentes órgãos
de gestão e entre estes e as diferentes
estruturas intermédias;
ii) Envolvimento dos professores nas
decisões.
b) Contribuir para a satisfação
profissional
i) Gestão racional dos recursos humanos
do agrupamento;
ii) Afetação do pessoal docente e não
docente a tarefas e funções que melhor
se enquadre ao respetivo perfil enquanto
pessoa e profissional.
c) Melhorar o grau de eficácia e
eficiência no Agrupamento
i)Consolidação de uma cultura de
melhoria contínua tendo em vista o
aumento do grau de satisfação, eficácia e
eficiência do Agrupamento;
ii)Melhoramento do grau de satisfação
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dos membros/utentes em relação ao
nível do atendimento e da qualidade do
serviço prestado pelos diversos
setores/áreas do Agrupamento.
Linha de Orientação da Ação 2 – Sucesso Educativo e Organização Pedagógica
METAS PLANO ESTRATÉGICO (estratégia a implementar)
a) Melhorar os resultados escolares
e a qualidade do sucesso:
» Aumentar em 10% a taxa média de
sucesso na avaliação interna de todo o
Agrupamento, sendo que a atual1 é de
80%;
» Aumentar em 30% a taxa de ingresso
dos alunos no ensino superior, sendo que
a atual2 é de 25%;
» Diminuir para 3 valores, no máximo, a
discrepância2 entre a classificação interna
de frequência e a classificação do exame
nacional às diferentes disciplinas sujeitas
a exame.
i)Otimização da ação educativa;
ii)Manutenção da implementação de
medidas de combate ao insucesso
escolar;
iii) Valorização do sucesso escolar dos
alunos e promoção do mérito e de
excelência, aliada à difusão de uma
cultura de rigor e de exigência;
iv) Reabilitação / Reformulação do
propósito das duas salas de estudo
existentes na Escola sede do
Agrupamento.
b) Diminuir o número de ocorrências
disciplinares na Escola sede:
» Reduzir em 4% a aplicação de medidas
disciplinares corretivas, sendo que a atual
taxa3 é de 5,5%;
i) Implementação de medidas rigorosas
de combate à indisciplina;
ii) Ampla divulgação do Código de
Conduta já existente no Agrupamento;
iii) Criação da disciplina de “Educação
1 Indicadores de medida: Resultados obtidos pelos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico ao Ensino
Secundário, na avaliação final do 2º período, março de 2013. 2 Indicador de medida: Dados relativos ao ano letivo de 2011/2012.
3 Indicador de medida: Dados relativos ao final do 2º período, março de 2013.
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» Reduzir em 1% a aplicação de medidas
disciplinares sancionatórias, sendo que a
atual taxa3 é de 1,9%.
cívica”, como oferta complementar
(dentro do legalmente possível e
autorizado);
iv) Elaboração de um manual de
procedimentos para casos de indisciplina.
c) Reduzir, na Escola sede, a
percentagem de número de
alunos que ultrapassam o limite
legal de faltas injustificadas em
3%, sendo que a percentagem
atual3 é de 4,4%
i) Implementação de medidas de
combate ao absentismo;
ii)Corresponsabilização dos pais e
encarregados de educação no controlo da
assiduidade dos seus educandos, através
do contacto telefónico imediato no
momento da ausência e abrindo o acesso
à plataforma WebUntis.
d) Reforçar a articulação entre ciclos
nas áreas disciplinares
estruturantes
i) Implementação de uma cultura de
articulação curricular, num perspetiva
vertical e horizontal;
ii)Calendarização de momentos e espaços
de trabalho cooperativo e colaborativo
que permitam uma adequada gestão e
organização curriculares;
iii)Divulgação das «Boas Práticas»
educativas levadas a cabo pelos docentes,
através das páginas eletrónicas e do
jornal do Agrupamento.
e) Promover uma avaliação
adequada, rigorosa e em prol da
aprendizagem
i) Harmonização da avaliação das
aprendizagens por via da uniformização
dos documentos a utilizar no
Agrupamento;
ii) Monitorização da aplicação por todos
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os docentes dos critérios de avaliação
aprovados pelo Conselho Pedagógico.
f) Corresponsabilizar a família pelo
percurso escolar dos alunos
i) Criação de uma Escola de Pais;
ii) Dinamização de momentos períodos de
lazer/reflexão sobre temas de interesse
sobre a vida escolar dos jovens.
Linha de Orientação da Ação 3 – Identidade e União do Agrupamento
METAS PLANO ESTRATÉGICO (estratégia a implementar)
a) Reforçar a imagem do
Agrupamento enquanto espaço
social e educativo, com relevo no
desenvolvimento da comunidade
em que está inserido
i) Publicação sistemática das atividades
curriculares e extracurriculares, projetos,
parcerias, protocolos, resultados
escolares e participação em atividades
nas páginas eletrónicas do Agrupamento;
ii) Criação da edição online do jornal
escolar “Eco das Palavras”.
b) Otimizar a eficácia e a eficiência
da gestão e circulação da
informação no Agrupamento
i) Desmaterialização documental,
privilegiando o uso exclusivo do correio
eletrónica para troca de informação entre
todos os membros da comunidade
escolar.
c) Promover o sucesso dos alunos
i) Divulgação dos nomes dos melhores
alunos de cada ano de escolaridade no
final de cada período;
ii) Manutenção do Quadro de Excelência
e do Quadro de Valor, previsto no
Regulamento Interno do Agrupamento.
d) Promover uma cultura de
segurança da comunidade escolar
i) Implementação do sistema do cartão
eletrónico para controlo de entrada e
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saída da Escola sede, de todos os
membros/utentes;
ii) Criação de uma equipa multidisciplinar
para operacionalizar a implementação de
medidas de segurança;
iii) Construção de uma cantina dentro do
recinto escolar da Escola sede.
Linha de Orientação da Ação 4 – Integração e Igualdade de Oportunidades
METAS PLANO ESTRATÉGICO (estratégia a implementar)
a) Privilegiar a formação de acordo
com as preferências e o perfil dos
alunos
i) Manutenção de oferta
educativa/formativa diversificada e
criação de cursos de dupla certificação
decorrentes das necessidades da
comunidade educativa.
b) Desenvolver as «Boas Práticas» já
existentes com vista à promoção
do sucesso e integração dos
alunos com necessidades
educativas especiais
i) Promoção da inclusão educativa e social
e igualdade de oportunidade bem como a
preparação e o prosseguimento de
estudos, preparando para a vida ativa e
para a transição para a vida ativa.
c) Consolidar uma relação bilateral
escola-meio
i)Desenvolvimento de parcerias e redes
com outros organismos;
ii) Concretização e articulação de
estratégias de prevenção e de
intervenção em parceria com outras
instituições comunitárias em várias
vertentes educativas: saúde, problemas
de aprendizagem, comportamento de
risco, integração social e profissional,
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ambiente entre outras;
ii) Manutenção das boas relações
institucionais com a Autarquia.
8. Calendarização e Avaliação
A maior parte das propostas apresentadas no plano estratégico devem ser
lançadas no terreno a partir do início do próximo ano letivo 2013/2014, de acordo com
uma calendarização previamente definida nos órgãos próprios e tendo em conta a
prioridade atribuída a cada estratégia. Todavia a reflexão sobre a sua exequibilidade e
consequente tomada de decisão deve ser preparada ainda durante o último Conselho
Pedagógico do ano letivo 2012/2013.
Tratando-se de um projeto, claro está que deve ser considerado como um
documento inacabado sujeito a ajustes periódicos de acordo com a avaliação, pelo que
se propõe que o presente projeto seja alvo de três tipologias de avaliação:
Avaliação contínua – durante o processo, mediante monitorização do
desenvolvimento da implementação das estratégias;
Avaliação anual – no final de cada ano letivo, com base nos diversos relatórios
de todas as atividades e ações programadas e desenvolvidas à luz deste
Projeto. Avaliação útil e importante para detetar obstáculos na concretização
do Projeto;
Avaliação final – no final do quadriénio, para efetuar um balanço final do
inicialmente projetado.
Para além destas três fases e tipologias de avaliação, continuar-se-á a
implementar a Avaliação Interna, e consequentes planos de melhoria. Por fim, dentro
de três ou quatro anos, o Agrupamento estará novamente sujeito à Avaliação Externa
levada a cabo pela Inspeção Geral da Educação e Ciência.
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9. Conclusão
“A liderança não tem a ver com poder ou autoridade organizacional. Não tem a ver com fama ou fortuna. (…) E definitivamente não tem a ver com ser-se um herói. A liderança tem a ver com relacionamentos, com credibilidade e com aquilo que se faz. (…) A liderança é problema de todos.” (Kouses&Posner, 2009, pp. 369-371)
Implementar este Projeto implica contar com o apoio de uma equipa interna
coesa, constituída por professores, pessoal não docentes, alunos, pais e encarregados
de educação, e pela comunidade local. Uma equipa que interaja, que ajude ao
crescimento moralmente saudável das crianças e jovens e que adote o Agrupamento de
Escolas de Mogadouro como uma organização participada por todos no desenvolvimento de
uma ampla panóplia de atividades que sirvam para alcançar as metas propostas.
Nesse sentido, do responsável máximo do Agrupamento, para além dos atos de gestão
de rotina, nos planos pedagógico, administrativo e financeiro, que contribuem para o bom
funcionamento diário da instituição, deve sobressair a sua capacidade para mobilizar todos os
atores em torno de uma ideia de liderança de um Projeto, assim como em torno de uma causa
pela qual valha a pena lutar. Assim torna-se necessário desenvolver no Agrupamento uma
cultura de participação, no sentido de implementar novos métodos de trabalho, a cultura do
próprio trabalho e a criação de condições para um modelo de gestão que possibilite lideranças,
embora, pautadas pela negociação e compromisso, assumam padrões elevados de eficácia,
eficiência e de qualidade no serviço público prestado.
Em suma, enquanto candidata ao cargo de diretora para o quadriénio 2013/2017
pretendo que o sucesso do Agrupamento de Escolas de Mogadouro seja determinado pela
minha capacidade em mostrar que todos podemos crescer e ser um pouco melhores todos os
dias. Esta premissa passa obviamente pela forma como a minha liderança for capaz de tratar
as particularidades dos contextos e dos múltiplos ambientes educativos. Numa reformulação
libre do velho ditado – “a união faz a força” – ocorre-me dizer “a união faz o sucesso”, só assim
podemos “Mudar para Crescermos Juntos…”
Projeto de Intervenção 2013/2017
Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Maria Irene da Costa Louçano
20 MMuuddaarr ppaarraa CCrreesscceerrmmooss JJuunnttooss……
Bibliografia
Decreto-Lei nº 137 de 2 de julho, alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril. (s.d.).
Diário da República, 1ª série - nº 156 - 2 de julho de 2012 - 3340-3364 .
Barroso, J. (2005). Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta -
Temas Universitários.
Kouses&Posner. (2009). O Desafio da Liderança. Casal de Cambra: Caleidoscópio_Edições.
Pires, M. T. (2011). A construção do projeto de intervenção de um Agrupamento de Escolas do
Nordeste Transmontano. Obtido em 21 de abril de 2013, de Biblioteca Digital:
https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6839/1/Projeto%20de%20Intervenc%CC%A7a
%CC%83o%20final%20dezembro.pdf
Relatórios internos da aplicação do Plano de Melhoria, elaborados pela Equipa de Avaliação
Interna
Resultados dos Inquéritos de satisfação aplicados no âmbito da Avaliação Externa a pedido da
Inspeção Geral da Educação e Ciência
Vários documentos produzidos no seio no Agrupamento de Escolas de Mogadouro (relatórios
de atividades, atas das estruturas de gestão e de supervisão pedagógica)
Relatório Semestral do Programa TEIP3 - abril 2013
Relatório Semestral do Projeto Mais Sucesso Escolar - Tipologia Fénix - abril 2013
Mogadouro, 29 de abril de 2013
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(Maria Irene da Costa Louçano)