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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMILÍA
RAYMOND GARCIA HERNANDEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DA
OCORRENCIA DE COMPLICAÇÃO CARDIOVASCULARES EM
PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS E
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
POLO MARAJÓ
2018
RAYMOND GARCIA HERNANDEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DA
OCORRENCIA DE COMPLICAÇÃO CARDIOVASCULARES EM
PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS E
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentação ao Curso de
Especialização em Saúde da Família, Universidade
Federal do Pará , para obtenção do título de especialista.
Orientadora: Prof.ª Paula Sousa da Silva Rocha
MARAJÓ/ PARÁ
2018
RAYMOND GARCIA HERNANDEZ
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DA
OCORRENCIA DE COMPLICAÇÃO CARDIOVASCULARES EM
PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS E
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
BANCA EXAMINADORA:
Professora Paula Sousa Da Silva Rocha- Orientadora
Professora Gisele De Brito Brasil
Aprovado em Belém em_____de______________________2018
RESUMO
As complicações cardiovasculares são doenças crônicas não transmissíveis, seus
tipos são variadas, porém o acidente vascular encefálico infarto agudo do miocárdio
e cardiopatia hipertensiva são as doenças crônicas que têm um aumento
considerável no mundo, sobretudo em países em desenvolvimento, sendo de
origem multifatorial e por ser a causa de maior mortalidade no brasil e no mundo
constitui um grave problema para a saúde pública. Nas gêneses dessas doenças há
uma relação com outras doenças não transmissíveis como hipertensão e diabetes
mellitus, assim como hábitos inadequados de vida, produto de desenvolvimento
humano, tabagismo, obesidade, sedentarismo, estresse psico social e outros fatores
biológicos chamados não modificáveis, como idade, sexo, raça e herança, para sua
prevenção o mais importante é a identificação do paciente com risco e atuar sob
esses fatores. O objetivo de intervenção desse trabalho é elaborar um plano de ação
ou estratégia capaz de diminuir a ocorrência de complicações cardiovasculares em
pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus e outros
fatores associados, este foi o problema escolhido através de estimativa rápida no
diagnóstico situacional por meio dos dados de prontuários (SIAB), IBGE e
DATASUS, registro da equipe de saúde, entrevistas estruturadas e observação
direta, com base na revisão biográfica sob o tema, a base metodológica foi o
planejamento estratégico situacional simplificado que envolveu toda a equipe de
saúde e nesse projeto se espera promover hábitos de vida saudáveis e controle e
auto cuidado de paciente com diabetes mellitus e hipertensão o que pode gerar um
ganho de mais anos de vida com qualidade, evitando ou minimizando internações,
evitando gasto na saúde publica, reduzindo a morbimortalidade para assim
aumentar a expectativa de vida.
PALAVRAS-CHAVES: Hipertensão Arterial Sistêmica. Diabetes Mellitus. Hábito de
Vida. Promoção da Saúde.
ABSTRACT
Cardiovascular complications are non-transmissible chronic diseases; their types are
varied; however, cerebrovascular accident, acute myocardial infarction and
hypertensive cardiopathy are the chronic diseases that have a considerable increase
in the world, especially in developing countries, being of multifactorial origin and
being the cause of higher mortality in Brazil and the world is a serious problem for
public health. In the genesis of these diseases there is a relationship with other non
communicable diseases such as hypertension and diabetes mellitus, as well as
inadequate life habits, human development product, smoking, obesity, sedentary
lifestyle, social psychotic stress and other biological factors called un modifiable such
as age, sex, race and inheritance. For its prevention, the most important is the
identification of the patient with risk and acting under those factors. The objective of
this work is to elaborate a plan of action or strategy capable of reducing the
occurrence of cardiovascular complications in patients with systemic arterial
hypertension and diabetes mellitus and other associated factors, this was the
problem chosen by means of a rapid estimation in the situational diagnosis by
(SIAB), IBGE and DATASUS, registry of the health team, structured interviews and
direct observation, based on the biographical review under the theme, the
methodological basis was the simplified situational strategic planning that involved all
health personnel and in this project it is expected to promote healthy life habits and
control and self care of patients with diabetes mellitus and hypertension, which can
generate a gain of more years of life with quality, avoiding or minimizing
hospitalizations, avoiding public health spending, reducing morbidity and mortality to
increase life expectancy.
KEY-WORDS: cardiovascular complications, systemic arterial hypertension and
diabetes mellitus and inadequate life habits
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7
1.1 – ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO ............................................................... 7
1.2 -SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE ...................................................................... 9
1.3 ASPECTOS GERAIS ............................................................................................ 8
1.4 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA .................................................................... 11
1.5 EQUIPE DE SAUDE DA FAMILIA ....................................................................... 12
1.6 O dia a dia na equipe de saúde ........................................................................... 14
1.7 Estimativa rápida: problema de saúde do território e da comunidade ................. 16
1.8 Priorização dos problemas .................................................................................. 16
2 – JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 17
3 – OBJETIVOS ........................................................................................................ 18
3.1 – OBJETIVO GERAL........................................................................................... 18
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 18
4 – METODOLOGIA ................................................................................................. 19
5 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 20
6 – PLANO DE INTERVENÇÃO ............................................................................... 22
6.1 – DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ......................................................................... 22
6.2 – EXPLICAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................... 23
6.3 – SELEÇÃO NOS CRITICOS .............................................................................. 24
6.4 – DESENHO DAS OPERAÇÕES ........................................................................ 24
7 – CONSIDERAÇÔES FINAIS ................................................................................ 28
REFERÊNCIA ........................................................................................................... 29
7
1 - INTRODUÇÃO
1.1 – ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO
Ponta de Pedras foi fundada sobre categoria de freguesia em 1737, sob a
invocação de Nossa Senhora da Conceição, padroeira local, denominada na época
de Mangabeira. Em 17 de maio de 1833 seu território foi anexado ao de Cachoeira
do Ararí, permanecendo assim até 18 de abril de 1877, quando a lei nº 866 elevou-a
à categoria de Vila e seu território em Município (PREFEITURA MUNICIPAL DE
PONTA DE PEDRAS, 2018).
Após a revolução de 1930, Magalhães Barata extingue os municípios de Ponta
de Pedras e Cachoeira do Arari, criando um novo denominado "Itaguari". Ponta de
Pedras restabeleceu sua municipalidade em 31 de dezembro de 1938 e sua
denominação deve-se a sua topografia (PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA DE
PEDRAS, 2018).
O município tem 3.453.04 km² de área e está localizado a leste da Ilha do
Marajó, na microrregião de campos, limitando-se ao norte com o município de Santa
Cruz do Ararí; ao sul com o rio Pará; a leste com o município de Cachoeira do Ararí
e baia do Marajó e, a oeste com os municípios de Muaná e Anajás e está a 44 km
distante de Belém (PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA DE PEDRAS, 2018)
Demografia de 29.700 habitantes. Seus principais distritos e localidades são:
Mangabeira, Praia Grande, Vila Nova e Cucuíra. As atividades mais expressivas na
estrutura do município estão relacionadas ao setor primário. Na pecuária, destaca-se
a criação, extensiva de frango, peixe e gado bovino e bubalino. Na agricultura,
destaca-se o plantio de Cheiro verde, maxixe, coco, arroz, milho, feijão, mandioca e
limão. No extrativismo, a extração do açaí a pesca do camarão e peixe constituem a
expressão maior (PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA DE PEDRAS, 2018).
O setor terciário e representado pelo comércio local. O município de Ponta de
Pedras atualmente encontra-se com 05 equipes de Saúde da Família implantadas
04 na zona rural e 02 na zona urbana com a cobertura de aproximadamente 80% da
população. O Sistema educacional é composto por escolas estaduais e municipais
ofertando ensino desde a educação infantil, ensino fundamental e médio, com
extensão de faculdades e universidades privadas, estaduais e federais.
(PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA DE PEDRAS, 2018).
8
1.2. ASPECTOS DA COMUNIDADE
A comunidade de Santana do Arari onde se localiza a UBS (Unidade Básica de
Saúde) esta as margens do Rio Arari formada por 80% por descendente de
comunidades Quilombolas.
A comunidade possui como atividades econômicas: o comercio, a pesca,
extração de açaí e agricultura de subsistência, mas também sobrevive do
funcionalismo público como fonte empregadora, porém existe um alto índice de
desemprego.
O saneamento básico é precário, o lixo é coletado ou jogado a céu aberto, a
cidade é abastecida com um micro sistema de abastecimento de agua do poço ou
proveniente de nascentes ou outras origens, o esgoto e as fossas são rudimentares,
não existe abastecimento de energia elétrica, não é possível ter acesso a
comunicação móvel e nem a internet, não tem ruas asfaltadas, existem pontes de
madeira pela cidade, a maioria das moradias são de madeira.
Os grupos presentes na cidade são: sindicato dos pescadores e dos
funcionários públicos, Associações, Igrejas como a Católica, evangélica
(quadrangular e assembleia de Deus). Também existem grupos culturais,
festividades religiosas, e a população conserva hábitos e Marajó ou Santana do
Arari.
Tabela 1 – Distribuição da população da Comunidade de Santana do Arari segundo
o gênero.
FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO TOTAL
0-1 ANO 0 0 0 1-4 ANOS 32 37 69 5-6 ANOS 32 22 54 7-9 ANOS 51 44 95
10-14 ANOS 84 71 155 15-19 ANOS 96 101 197 20-39 ANOS 208 309 517 40-49 ANOS 86 74 160 50-59 ANOS 58 58 116
+60 61 71 132
TOTAL 708 787 1495 Fonte: SARGUS, 2016.
9
1.2.1. Educação
Tabela 2 - Percentual da população analfabeta entre > 15 anos segundo a microárea
de abrangência da ESF - 2015
MICROÁREA %
001 2,6% 005 1,8% 006 3,48% 007 5,01% 008 2,9%
Tabela 3 - Percentual de crianças fora da escola, segundo a microárea de
abrangência da ESF – 2015.
MICROÁREA %
001 3,2% 005 1,29% 006 8,38% 007 3,2% 008 4,5%
Os principais problemas relacionados com os indicadores educacionais na
comunidade:
Dificuldade por acessibilidade pela geografia da comunidade.
Crianças fora da escola por gravidez na adolescência.
Criança fora da escola por falta de economia domestica.
Crianças fora da escola por causa da família disfuncional.
1.3 – O SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE
1.3.1. Financiamento da saúde:
Transferências fundo a fundo.
FPM/FUS.
Recursos próprios; 15% FPM.
Gasto per capita/ano. R$360 reais.
Investimento em saúde foi em 2017 R$3.770.009,09.
Fonte:SIOPS (2017).
10
1.3.2. Rede De Serviços
ATENÇÃO PRIMARIA: 6 UBS 4 rurais e 2 urbanas.
ATENÇÃO ESPECIALIZADA: MAC (referência e contra referência a Belém e outros municípios conforme a SISPPI).
ATENÇAO DE URGENCIA E EMERGENCIA: UMPP: unidade mista de ponta de pedras (outros municípios conforme SISPPI e gravidade do caso).
ATENCAO HOSPITALAR: pactuada com outros municípios BELÉM e Ananindeua.
APOIO DIAGNÓSTICO: por imagem tipo radiografia e de laboratório clínico no município outros de mediana e alta complexidade em Belém e Ananindeua.
ASSISTENCIA FAMACEUTICA: farmácia geral na unidade mista de ponta de pedras.
VIGILANCIA DA SAÚDE: (Endemias, epidemiologia e Vigilância Sanitária e ambiental).
RELAÇAO DOS PONTOS DE ATENÇAO: atenção básica atua regulando os fluxos e contra fluxos entre essa e atenção segundaria e terciaria.
RELACAO COM OUTROS MUNICIPIOS (através da SISPPI): com Belém e Ananindeua.
MODELO DE ATENÇAO: sistema único de saúde com estratégia na saúde da família dirigido fundamentalmente a condições crônicas onde papel e feito por Atenção Básica em rede com outros pontos de atenção.
1.3.3. Lista de problemas relacionados à rede de serviços de saúde:
A referência e contra referência; dificuldade por problemas burocráticos.
Medicação básica; deficiente não satisfaz a demanda da população.
Acesso ao serviço; limitado a não ter vagas em centro de mediana e alta complexidade.
Assistência farmacêutica só uma farmácia municipal aonde os pacientes tem que deslocasse de comunidade longe para adquirir o remédio.
Dificuldade para emissão do cartão SUS.
Não existe prontuário eletrônico nem atualização digital ou dados municipais de saúde.
11
1.4 A Unidade de Saúde da Família Izabel Damasceno
A Unidade de Saúde de Família Izabel Damasceno localizada em Santana
do Arari, abriga 01 (uma) ESFRSB MI (Estratégia de Saúde da Família com Saúde
Bucal MI) implantada desde fevereiro de 2014, recentemente ampliada e reformada
com uma população de 1495.
Sua estrutura física, 01 consultório de enfermagem, 01 consultório
odontológico, 01 consultório médico, ambulatório, sala de vacina, copa cozinha,
recepção, banheiros, com horários de atendimentos de 07h as 11h e 14h as 18h. A
unidade funciona há mais de 6 meses com falta de energia elétrica em decorrência
da falha no gerador de energia elétrica, além disso existe a dificuldade de acesso à
rede de escoto e a agua potável.
A Estratégia de Saúde da Família Ribeirinha com Saúde Bucal (ESFRSB-MI),
presta serviços à população local como intuito diminuir a carência nutricional,
promove ações de prevenção de doenças, melhorar o atendimento ao idoso,
crianças, jovens, adolescente, melhorar o índice de vacinação.
Nesta unidade de saúde trabalha 01 equipe de profissionais composta por: um
médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem, um arquivista e um
recepcionista e cinco ACS com Microáreas Vieira Ferreira (Tartarugueiro), Daniely
Barbosa Rodrigues (Rio Fábrica), Miguel Correia Alcantara (Rio Crairu), Regiane
Pinheiro Nunes (Santana), Roberta Laura Castro Piani (Rio Ipauçú), Shirlene
Alacantara Tavares (Porto Santo/Guajará), com o objetivo de melhorar o
acompanhamento dos hipertensos e diabéticos, identificar e tratar os casos de
tuberculose e hanseníase, melhorar a quantidade da assistência pré-natal e
intensificar as ações de saúde com campanhas educativas.
Tabela 4 - Distribuição da população de Santana do Arari por microárea, segundo a
faixa etária.
FAIXA ETÁRIA MICRO 1 MICRO 5 MICRO 6 MICRO 7 MICRO 8 Total
0-1 ANO 0 0 0 0 0 0 1-4 ANOS 4 0 16 35 14 69 5-6 ANOS 5 0 14 26 9 54 7-9 ANOS 14 0 31 32 18 95
10-14 ANOS 23 0 51 58 23 155 15-19 ANOS 28 44 49 49 27 197 20-39 ANOS 45 157 117 147 51 517
12
40-49 ANOS 14 47 40 40 19 160 50-59 ANOS 25 23 27 34 7 116
+60 7 51 36 31 7 132 TOTAL 165 322 381 452 175 1495
Fonte: SIAB, 2015 (Informamos que nosso esus-ab ainda em fase de implantação e o cadastramento
no sistema das famílias não está finalizado).
1.4.1. Lista de problemas relacionados à unidade de saúde – estrutura e
funcionamento.
Em virtude de a UBS estar em reforma e ampliação os usuários destas
Comunidades na qual a estratégia faz a cobertura, estão sendo atendidos
temporariamente na Unidade Mista de Ponta de Pedras, mas a equipe também se
desloca a comunidade para atendimentos.
Ausência do paciente as consultas agendadas devido à característica
geográficas da região e longe da cidade.
Mudanças de estratégia em saúde devido aos ACS que ficaram no posto e a
comunidade de abrangência.
Dificuldade com a enfermeira de permanecer tempo maior para conhecer os
principais problemas e planejar em conjunto coma equipe, estratégias para atuar na
comunidade.
Dificuldade de acesso à energia elétrica pela unidade de saúde,
impossibilitando o funcionamento de uma sala de vacina para atender a
comunidade.
1.5. A Equipe de Saúde da Família
A Estratégia de Saúde da Família Ribeirinha com Saúde Bucal MI e
composta atualmente por 05 agentes comunitários de saúde, 01 médico 01
enfermeira, 01 odontólogo, 01 ACD, 01 técnico de enfermagem e sua equipe de
apoio: 01 arquivista e 01 recepcionista.
Agentes Comunitários de saúde:
Aroldo Vieira Ferreira
Miguel Correia Alcantara
Regiane Pinheiro Nunes
Roberta Laura Castro Piani
Shirlene Alcantara Tavares
13
Quantidade de visita domiciliar e territorial
Período: 01/01/2017 a 31/12/2017
Motivo de visita – Geral
Acompanhamento: 3924
Busca ativa: 1797
Cadastramento / Atualização: 161
Controle ambiental / vetorial: 2
Convite para atividades coletivas / campanha de saúde: 0
Egresso de internação: 9
Orientação / Prevenção: 2321
Outros: 778
Visita periódica: 892
Não informado: 29
Tabela 5 - Perfil epidemiológico da área de abrangência da ESFR-SB.
INDICADORES MICRO
1 MICRO
5 MICRO
6 MICRO
7 MICRO
8 TOTAL
Pop. 60 anos e mais/pop (Proporção de idosos)
0,05 0,38 0,27 0,23 0,05 0,98
Pop. alvo para rastreamento de câncer de mama
24 57 50 53 19 203
Pop. alvo para rastreamento de câncer de colo
56 121 113 140 59 489
Pop. alvo para rastreamento de câncer de próstata
22 64 53 52 14 205
Portadores de hipertensão arterial esperados: (acompanhados)
16 09 49 13 10 97
Portadores de hipertensão arterial cadastrados: SISAB
- - - - - -
Relação hipertensos esperados/cadastrados
- - - - - -
Portadores de diabetes esperados: (acompanhados)
05 02 12 3 2 24
Portadores de diabetes cadastrados: SISAB
- - - - -
Relação diabéticos - - - - -
14
esperados/cadastrados Fonte SIAB 2015 - (Informamos que nosso esus-ab ainda em fase de implantação e o cadastramento
no sistema das famílias não está finalizado)
1.6 O funcionamento da Estratégia De Saúde da Família
O processo de trabalho na equipe de saúde se desenvolve segundo as
demandas e necessidade da população de acordo a suas condições da saúde,
sendo agendados os atendimentos.
O trabalho se organizada de acordo com as condições e podem ser definida
com as circunstância na saúde das pessoas, que se apresenta de forma mais ou
menos persistente e que exigem repostas sócias reativas ou proativas, episódicas
ou contínuas e fragmentadas ou integradas dos sistemas de atenção a saúde dos
profissionais da saúde e das pessoas e usuários e ademais condição de saúde.
QUADRO 1 – Cronograma semanal de consultas da ESF
segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
manha 7 a 11 horas
manha 7 a 11 horas
manha 7 a 11 horas
manha 7 a 11 horas
manha 7 a 11 horas
Atendimento cuidado programado Controle pré-natal Puerpério Saúde da mulher Atendimento Demanda espontânea
Atendimento cuidado programado Hiperdia Diabetes Asma Obesidade Demanda espontânea
Atendimento cuidado programado Puericultura Hebicultura Demanda espontânea
Atendimento cuidado programado Tuberculose Hanseníase Doença de chaga Leishmaniasis
Atendimento cuidado programado Saúde sexual e reprodutiva e planejamento familiar Demanda espontânea
A tarde de 2 a 6 horas
A tarde de 2 a 6 horas
A tarde de 2 a 6 horas
A tarde de 2 a 6 horas
A tarde de 2 a 6 horas
Atendimento cuidado programado Acompanhamento A pessoas idosas Demanda espontânea
Visita domiciliar
Atendimento cuidado programado saúde mental a usuário de drogas ou álcool Demanda espontânea
Visita domiciliar
Reunião da equipe de saúde
15
1.7. O dia a dia da equipe
Não ocorre somente ocorre o atendimento das demandas de usuários com
doenças, mas como também de determinados estados fisiológicos como gravidez,
acompanhamento dos ciclos de vida como crianças, adolescentes e de pessoas
idosas que não são doenças mais são condições de saúde, responsabilidade do
sistema de atenção de saúde.
Os atendimentos também se organizam levando em consideração aos dois
tipos de condições de saúde: as agudas bem como as condições crônicas. A
demanda espontânea representada pelo atendimento a caso agudos (ações
relacionadas ao acolhimento do cidadão que procura a unidade de saúde), o
atendimento a demanda programada (representada principalmente pelo atendimento
grupos e situações de risco para a saúde assim como doenças crônicas,
planejamentos familiar controle pré-natal puericultura saúde mental e atenção ao
idoso).
A organização do processo de trabalho da equipe aonde eu faço parte, a
agenda de trabalho é produto de uma avaliação sistemática dia a dia daquilo que
estar sendo feito e de seus resultados: agenda de atividades diárias feita com doze
vagas pela manhã de atendimento programado, para acompanhamento de doenças
crônicas e quatro vagas de atendimentos a demanda espontânea a tarde (segunda e
quarta feira pela manhã e tarde, enquanto na terça e quinta só pela manhã já que a
tarde ocorrem as visitas domiciliares).
Nas sextas a tarde são realizadas as reuniões da equipe de saúde, aonde
ocorre o planejamento da agenda diária, das palestras para melhorar a qualidade
assistencial dos membros da equipe.
Tabela 6 - Consultas realizadas pelo médico e enfermeiro segundo os
programas ofertados da ESF – 2017
Programa Número de consultas
Puericultura 41 Pre-natal 168
Hipertensão 252 Diabetes 71 Cancer 0
Tuberculose 1 Hanseníase 1
16
1.8 Estimativa rápida: Problema de saúde do território e da comunidade.
Complicações Cardiovasculares
Gravidez na adolescência
Doenças de chagas
Acidente de idosos
Disenterias
Tuberculose
Inadequado destino de lixo
Destino de fezes e urina a céu aberto
Parto prematuro
1.9 Priorização dos problemas
Principais problemas
importância Urgência Capacidade de enfrentamento
seleção
Complicação cardiovascular
alta 8 Parcial 1
Gravidez na adolescência
alta 6 Parcial 2
Doença de chagas alta 6 Parcial 2
Disenteria alta 4 Fora 3
Acidente em idoso alta 4 Fora 3
Inadequado destino de lixo
alta 2 Fora 2
17
2. JUSTIFICATIVA
Nosso trabalho de intervenção foi feito a partir da alta prevalência das
complicações cardiovasculares em nossa área de abrangência, sendo a principal
causa de morte e sequelas em o paciente acompanhados no programa de
hipertensão e diabetes e que possuem hábitos e estilos de vida inadequados como:
obesidade, sobre peso, sedentarismo, tabagismo, dietas não saudáveis e, além
disso, também, observou-se durante a realização das visitas domiciliares um grande
número de pacientes acamados com limitações físicas motoras em decorrência de
AVE, insuficiência cardíaca congestiva, de infarto agudo do miocárdio e cardiopatia
hipertensiva.
Identificamos também pouca informação da população em geral da relação
acerca dos riscos provenientes dos hábitos de vida inadequados e sua relação com
a ocorrência de complicações cardiovasculares. O pouco conhecimento de parte de
nossa equipe de trabalho dos protocolos de hipertensão arterial sistêmica e de
diabetes mellitus, assim como da estratificação do risco cardiovascular, não permite
à equipe um adequado atendimento ao paciente.
Nesse processo assistencial, foi também evidente a falta de recursos
necessários para o controle e avaliação do paciente, dificultando a elaboração de
um projeto de intervenção capaz de impactar em um problema principal.
Como plano de intervenção, este projeto tem por objetivo promover hábitos de
vida saudáveis aos portadores de diabetes mellitus e hipertensão arterial, o que
pode gerar um aumento n expectativa de vida, prevenido ou minimizando
internações, evitando gasto na saúde publica e reduzindo a morbimortalidade.
18
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Elaborar um projeto de intervenção para diminuir a ocorrência de complicações
cardiovasculares em pacientes portadores de diabetes mellitus e hipertensão arterial
sistêmica, associado a hábitos e estilo de vida inadequados em pacientes atendido
na unidade básica de saúde Izabel Damasceno.
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Estimular e apoiar atividades físicas diárias, para a redução do número de
pacientes obesos e com sobrepeso;
Estimular o abandono do habito de fumar;
Implantar os protocolos do programa de hipertensão arterial e diabetes mellitus
e estratificação de risco cardiovascular na nossa equipe de trabalho;
Ensinar o auto cuidado aos pacientes de hipertensão e diabetes mellitus;
Desenvolver ações de educação em saúde para aumentar o conhecimento da
população sobre as causas e complicações de doenças cardiovasculares;
Desenvolver ações de educação permanente para a equipe de saúde para
desenvolverem ações de promoção de estios de vida saudáveis aos pacientes
diabéticos e hipertensos.
Favorecer ou estimular uma dieta saudável através de orientações sobre
alimentação saudável.
19
4. METODOLOGIA
O método utilizado em nosso trabalho de projeto de intervenção foi a estimativa
rápida e planejamento estratégico situacional simplificado.
A estimativa rápida se deu mediante a coleta de dados do prontuário e de
dados do IBGE, DATASUS, SIAB, registros da equipe de saúde e a da observação
ativa. O problema foi definido de acordo a sua prioridade, sendo um problema
finalístico ou quase estruturado.
O objetivo deste projeto de intervenção foi a diminuição de ocorrência de
complicações cardiovasculares em pacientes portadores de hipertensão diabetes,
com hábitos e estilos de vida inadequados
Os pacientes envolvidos no projeto de intervenção são os acompanhados pelo
programa de hipertensão e diabetes mellitus, com hábitos e estilos de vida
inadequados assim como a população em geral de sua informação sob o tema e sua
percepção de risco.
Foi feita uma revisão bibliográfica e pesquisa sobre tema, para sustentar a
teoria desse trabalho e sua magnitude foram utilizado publicações da biblioteca
virtual da NESCON do Governo Federal, Ministério de Saúde do Brasil e da
Organização Mundial da Saúde.
20
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
No ano de 2010, dados do ministério da Saúde verificaram revelaram cerca de
326 mil mortes por Doenças cardiovasculares (DCV), o que representa 1.000 mortes
por /dia e das quais 200 mil se devem exclusivamente á doença isquêmica do
coração e às doenças cerebrovasculares, revelando um cenário dramático e longe
de um controle minimamente aceitável (SILVA, 2016).
Este canário deve-se à algumas situações como politicas públicas de saúde na
prevenção de DCV aquém das necessidades da população, falta de infraestrutura na
atenção primária, contribuindo para que doenças preveníveis percam seu momento
ideal de combate, principalmente nas regiões mais carentes (SILVA, 2016, SIMÃO et
al, 2014. p. 420).
Agravando este cenário, temos os fatores socioculturais, com destaque para o
consumo excessivo de alimentos ricos em calorias pela população, a falta de
realização de atividade física que tem como consequência, o desenvolvimento da
obesidade e do diabetes, o excesso de sal na dieta. Tais fatores contribuem para o
desenvolvimento da hipertensão arterial e contribuem para a elevada prevalência
das DCV, não dando oportunidade para a orientação para a mudança de estilo de
vida (SIMÃO et al, 2014. p. 420).
Para prepar o Brasil e deter as doenças crônicas, incluindo as DCV, ao final de
2011 o Ministério da Saúde lançou (BRASIL,2011, pág.30) o plano de ações
estratégicas para o enfrentamento das DCNT no período de 2011 a 2022, com o
objetivo promover e desenvolvera implementação de politicas públicas efetivas,
integradas, sustentáveis e baseadas em evidência para prevenção e controle das
DCNT, bem como de seus fatores de risco, o fortalecimento dos serviços de saúde
voltados para cuidados (BRASIL,2012).
Dados regionais em nosso país apontam a prevalência de DM em níveis
elevados na população adulta, o que corresponde a 13,5% em alguns municípios. O
controle metabólico de indivíduos com a doenças em evolução é um dos maiores
desafios aos serviços de saúde pública, por isso é de extrema relevância o
desenvolvimento de programa viáveis e eficazes para os serviços públicos de saúde
para a prevenção de DM tipo 2. , bem como para a prevenção secundária de suas
complicações metabólicas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013.
Pág. 25).
21
A hipertensão arterial é um fator de risco maior para ocorrência de
complicações como o acidente vascular encefálica (AVE), doença arterial
coronariana (DAC), Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e insuficiência renal.
Desta forma, é relevante o diagnóstico da presença de lesão em órgão-alvos e para
que sejam implementados tratamentos objetivando o controle desses fatores,
promovendo a melhora das lesões dos órgão-alvo além do tratamento anti-
hipertensivo (LIBERMAN, 2007. pág. 18).
22
6. PLANO DE INTERVENÇÃO
A elaboração da proposta de intervenção foi utilizado o método de
planejamento estratégico situacionais simplificado de acordo com Campos; Faria;
Santos (2010) onde as complicações cardiovascular são definidas como problema
finalístico e quase estruturado se deve a múltiplas causas que a ser atacada se logra
um impacto sobre o problema final.
Foi avaliado pelo seu alto valor em sua importância de causas de óbitos e
sequelas em pacientes portadores de hipertensão e diabetes de acordo a sua
urgência pela causa de ter muitos pacientes diabéticos e de hipertensão não
controladas e hábitos de vida inadequados o que aumenta a possibilidade de novas
complicações cardiovascular.
Além disso, a equipe de saúde envolvida de acordo a sua capacidade de
enfrentamento ao problema foi parcial avaliando se o plano de ação o recursos
críticos e viabilidade para cada operação projeto e sua execução e dizer o ato que
controla um recuso e seu posicionamento em relação ao problema por tudo isso foi
considerado nosso problema como prioritário e capaz de ser resolvido para deixar
de ser um problema de saúde em nossa comunidade de Santana do Arari.
6.1. Tabela de Descrição do Problema
Descritores Valores Fontes
Hipertensos esperados 105 Estudos
Hipertensos cadastrados 97 SIAB
Hipertensos confirmados 97 Registro da equipe
Hipertensos acompanhados 97 Registro da equipe
Hipertensos controlados 51 Registro da equipe
Diabéticos esperados 68 Estudos
Diabéticos cadastrados 24 SIAB
Diabéticos confirmados 24 Registro de equipe
Diabéticos acompanhados 24 Registro de equipe
Diabéticos controlados 16 Registro de equipe
Obesos 32 Registro de equipe
Sobre peso 14 Registro de equipe
Sedentários 17 Registro de equipe
Tabagistas 33 Registro de equipe
Complicações cardiovasculares 21 Registro de equipe
Internações por causas cardiovasculares 18 Registro de equipe
Óbitos por causas cardiovasculares 8 Registro de equipe
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6.2. Explicação do Problema
O modo que esse problema é produzido se deve a vários fatores biológicos
como: a herança ou sexo idade sendo mais frequente em pacientes com historia
familiar dessas doenças e mais frequente em homem que nas mulheres devido aos
fatores protetores relacionados com o nível de hormônio feminino que nas mulheres,
sendo mais frequente em homens que nas mulheres com idade acima dos 45 anos e
as mulheres depois dos 55 anos pela menopausa chamados não notificado porém
por si só não faz sua ocorrência.
Foi identificado fatores notificáveis em relação a hábitos e estilo de vida
inadequado como sobrepeso, obesidade, tabagismo, sedentarismo e alimentação
não saudável, na população em geral e nos pacientes portadores de diabetes e
hipertensão, onde os mesmos não possuem conhecimento acerca das causas e
consequência das complicações cardiovasculares por possuírem baixo nível de
percepção de risco e de alto cuidado.
Ao avaliar o pouco controle do paciente com hipertensão e diabetes foi
evidente a insuficiência na estrutura da rede de serviço de saúde, a falta de
medicamentos, de exames necessários para a avaliação periódica, pouca
disponibilidade de acesso a consulta especializada para avaliar a evolução da
mesma doenças.
Foi identificado em nosso processo de trabalho na equipe de saúde, um
adequado atendimento do paciente portadores de diabetes mellitus e hipertensão,
bem como ao número de consultas agendadas em relação, de acordo com
protocolos instituídos pelo MS para essas doenças, como a estratificação de risco
vascular, que nos permitiu a identificar a falta de conhecimento pelos pacientes e
seu uso cotidiano.
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6.3. Seleção dos Nós Críticos
HABITOS E ESTILOS DE VIDA INADEQUADOS: obesidade, sobre peso,
tabagismo, sedentarismo e alimentação não saudáveis.
ESTRUTURA E REDE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE INSUFICIENTE PARA O
ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS E
HIPERTENSÃO ARTERIAL
BAIXO NIVEL DE INFORMAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULAR E
SUAS CAUSAS POR PARTE DOS PACIENTES.
PROCESSO NO TRABALHO DE EQUIPE: No atendimento aos pacientes
portadoras de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica e sua estratificação
de riscos.
6.4. Desenho das Operações
Nó critico Hábitos e estilo de vida inadequados, obesidade, sedentarismo, tabagismo e alimentação não saudável
Operação (operações) Mudar os hábitos e estilos de vidas inadequados
Projeto Mais qualidade de vida
Resultados esperados Redução em 70% obesos em 1 ano, eliminar o tabagismo 90% em 1 ano, favorecer a atividade física, e alimentação saudáveis
Produtos esperados Espaço na radio local sobre alimentação saudável ,a eliminação do tabagismo e folhetos pôster sobre tema, caminhada e atividade na academia orientada
Recursos necessários
Financeiros, obter recursos para obter folheto pôster, políticos obter um espaço na radio local e na academia municipal de saúde organizacional para se realizar atividades físicas e para organizar grupo de nutrição, cognitivo informação sobre o tema e habilidade de comunicação social
Recursos críticos Recursos financeiros para o material informativo, espaço no meio de comunicação
Controle dos recursos críticos
Financeiro secretario de saúde Politico prefeito
Ações estratégicas Não precisa
Prazo
Espaço na radio inicio 2 meses, obtenção do recursos para adquirir folhetos e pôster 3 meses, inicio da caminhada de atividade física 1 mês, fim das ações em 1 ano
Responsável(eis)pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde e nutricionista
Processo de monitoramento e avaliação das ações
Redução da obesidade e tabagismo 6 meses Programa de caminhada e atividade física 4 meses
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Nó critico 1. Pouco nível de informação das complicações cardiovascular pelos pacientes.
Operação (operações) Aumentar o conhecimento sobre as causas das complicações cardiovascular
Projeto Mais conhecimento mais saúde
Resultados esperados
Lograr no período de 1 ano aumentar o conhecimento da população e sua percepção do risco, capacitar aos educadores como promotores de saúde favorecendo o auto cuidado
Produtos esperados Campanha educativa e palestras um espaço na radio local sobre o tema e folhetos e pôster educativo
Recursos necessários
Politico articulação intersetorial, financeiro, recursos áudio visual e folhetos e pôster. organizacionais para organizar a agenda para possibilitar a participação de todos cognitivo ,conhecimento sobre o tema e habilidade para a comunicação
Recursos críticos
Politico articulação intersetorial secretaria de educação em parceria com a secretaria de saúde, financeiro, recuso para áudio visual e folhetos informativos
Controle dos recursos críticos
Politico secretario de educação financeiro secretario de saúde
Ações estratégicas Secretario de educação motivação indiferente apresentar o projeto. Secretario de saúde motivação favorável não precisa
Prazo 2 meses para apresentar o projeto 1 mês para provar e 1 ano para conclusão
Responsáveis pelo acompanhamento das ações
Equipe de saúde
Processo de monitoramento e avaliação das ações
Avaliação sobre conhecimento aos 6 meses e a finalizar o projeto
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Nó crítico 2. Estrutura dos serviços de saúde e rede insuficiente para o acompanhamento a paciente diabéticos e com hipertensão arterial
Operação (operações) Melhorar o acompanhamento com os medicamentos disponíveis, exames periódicos de avaliação e consultas especializadas para avaliação
Projeto Melhor acompanhamento
Resultados esperados Controle da diabetes e hiperdia e sua avaliação laboratorial periódica e especializada
Produtos esperado Garantir os remédios necessários, disponibilidade exames para avaliação e acessibilidade a consulta especializada
Recursos necessários
Financeiros para adquirir medicamento exames e consultas especializadas, politico disposição de aumentar o recursos para ele, cognitivos conhecimentos sobre o recursos precisos e necessários organizacionais distribuição logica do recursos
Recursos críticos Financeiros políticos
Controle dos recursos críticos
Financeiros secretario de saúde, políticos prefeitura
Ações estratégicas Não precisa
Prazo 2 meses para aprovar e 6 meses para ter a disposição o recursos ´para comprar os medicamentos exames e consultas especializadas
Responsáveis pelo acompanhamento das ações
Coordenador de atenção básica
Processo monitoramento e avaliação das ações
Ao 6 meses e finalização a 1 ano
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Nó critico 3. Precesso de trabalho de equipe inadequado para o atendimento dos pacientes diabéticos e hiperdia e sua estratificação de risco
Operação (operações ) Lograr um atendimento integral e equitativo de acordo aos protocolos DM e HTA e estratificação de risco
Projeto Um melhor atendimento
Resultado esperado Um atendimento dirigido integral e com equidade
Produto esperado Implantação do protocolo de hiperdia, diabetes mellitus e a estratificação dos riscos vasculares
Recursos necessários
Políticos, articulação entre os setores da saúde e adesão do profissional organizacional adequação do fluxo e agenda desse tipo de paciente de acordo ao grau de risco cognitivo capacitação do profissional
Recursos críticos Politico
Controle do recursos críticos
Secretario de saúde
Ações estratégicas Não precisa
Prazo 2 meses para implantar
Responsáveis pelo acompanhamento das ações
Medico e enfermeiro da equipe de saúde
Processo de monitoramento e avaliação das ações
Aos 6 meses
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7 – CONSIDERAÇÔES FINAIS
As complicações cardiovascular AVE, IMA e insuficiência cardíaca congestiva
são as doenças crônicas não transmissíveis que mais causam mortes no brasil e no
mundo e de sequelas e diminuição do potencial de vida útil.
Como as doenças não transmissíveis são de origem multicausal entre elas
estão aquelas como a diabetes e hipertensão não controladas associadas a hábitos
e estilo de vida inadequado, foi o que motivou a confecção desse projeto de
intervenção, a partir da metodologia do planejamento estratégico situacional, como
uma poderosa ferramenta na nossa equipe de trabalho na identificação do problema
e no planejamento e desenho das operações e viabilidade do nosso plano operativo
em um curto período de tempo e sem alto custo.
Foi feito o desenho das operações do projeto com uma intervenção nos nós
críticos a partir da identificação de fatores de risco como hábitos de estilo de vida
inadequados, tabagismo, obesidade, sobrepeso e sedentarismo, onde pretende-se
estimular a mudança desses hábitos com as ações de saúde propostas nesse
projeto de intervenção.
A pouca informação dos pacientes portadores de hipertensão e diabetes assim
como a população em geral acerca das causas e tipos de complicações
cardiovasculares, contribuem para que as ações de auto cuidado e a percepção de
riscos nos pacientes não ocorram de maneira adequada.
Ações de promoção da saúde são importantes, mas ações que garantam o
acesso a medicamentos, exames necessários para sua avaliação periódica,
consulta especializada para acompanhamento da evolução da doença, contribuem
para a manutenção da saúde e a prevenção de complicações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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30
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz Brasileira de prevenção
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