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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ANA CAROLINE MENDES ANDRÉ LUIS S. SILVA EDNA M. BRAGA COSTA ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma Praça” PALMITAL 2010

Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma Praça” · Na cidade de Palmital, estado de São Paulo, foi criado o projeto de Lei “Adote uma Praça”, que visa a adoção

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

ANA CAROLINE MENDES

ANDRÉ LUIS S. SILVA

EDNA M. BRAGA COSTA

ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA

SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA

Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o

Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma

Praça”

PALMITAL

2010

ANA CAROLINE MENDES

ANDRÉ LUIS S. SILVA

EDNA M. BRAGA COSTA

ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA

SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA

Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o

Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma

Praça”

Trabalho de conclusão de curso apresentado a ETEC Prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Administração. Orientadoras: Prof.ª Aline Dorta de Souza Prof.ª Karina Dorta de Souza Rocha

Prof.ª Valdiza Maria do Nascimento Fadel

PALMITAL

2010

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

ANA CAROLINE MENDES

ANDRÉ LUIS S. SILVA

EDNA M. BRAGA COSTA

ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA

SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA

Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o

Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma

Praça”

APROVADO EM ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________

NOME DO PROFESSOR – ORIENTADOR

______________________________________________________________

NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR

______________________________________________________________

NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR

Dedico este trabalho a meu esposo Rodrigo aos meus pais Antonio e Lucia, meus irmãos Diego e Bianca, a minha cunhada Sandra. Ninguém um dia recebeu mais apoio e amor incondicional do que eu tive de vocês.

Ana Caroline Mendes Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a toda minha família e a todos os professores de todos os ciclos, a todos os funcionários e diretores da ETEC, todos os meus colegas de classe e principalmente ao meu grupo do TCC.

André Luis Silveira da Silva

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sua presença em mim fez com que eu vencesse mais essa pequena jornada, agradeço ao meu marido Michel, aos meus filhos Mateus e Mariana, a minha mãe Tereza e aos irmãos, que sempre me incentivaram e me deram forças para continuar, a todos os meus colegas de classe e aos professores.

Edna Miranda Braga da Costa

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos meus pais Sebastião e Leonir, irmãos Rose e Rogério, aos cunhados Antonio e Suelem, aos meus sobrinhos Carol, Rogerinho e Bibi que iluminam minha vida. Agradeço aos amigos que atendem por “Colegada” que dão muita força com sua amizade, aos meus amigos de classe que tornam essa jornada mais alegre, aos meus amigos deste TCC, pois sozinha não seria possível, e a todos os professores.

Rosângela Damini Moreira

Dedico este trabalho a Deus primeiramente por ter me dado força e saúde, por ter chegado ao final do curso, em especial a toda a minha família e a todos os funcionários e professores que nos orientaram neste trabalho.

Solange Mara de Oliveira Duarte

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, que foi nosso porto seguro. Com a

ajuda Dele conseguimos chegar até o final desta jornada.

Nosso muito obrigado a todos os nossos professores que nos auxiliaram e

nos orientaram na realização deste trabalho, principalmente as professoras Aline

Dorta de Souza, Karina Dorta de Souza Rocha e Valdiza Nascimento Fadel, pelo

conhecimento, atenção e carinho dedicado.

Também agradecemos ao Secretário da Agricultura Sr. Sebastião Clodoaldo

de Souza, que nos ajudou e forneceu informações, que sem as quais esse trabalho

se tornaria inviável.

A todas as empresas que colaboraram respondendo a pesquisa, e

contribuindo assim com este trabalho nosso muito obrigado.

“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar; é melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o fim. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, “Que em conformidade viver...” (Martin Luther King).

RESUMO Esse trabalho de conclusão de curso foi elaborado com o objetivo de observar a visão das empresas em atividade no município de Palmital, com relação à preservação do meio ambiente, a divulgação do seu nome de marca e responsabilidade sócio ambiental. Através de uma Lei Municipal, criada pelo Sr. Reinaldo Custódio da Silva, na ocasião em que o mesmo era vereador, foi criado um projeto para adoção de praças, a qual a população em geral deveria ser responsável pela manutenção e ampliação da área verde em locais de uso coletivo, de forma que este espaço ganhasse uma visibilidade por meio da colocação de uma placa, contendo padrões definidos de imagem objetivando com que a população pudesse utilizar o gesto como referência e ao mesmo tempo proporcionar uma divulgação do projeto e posicionar as pessoas físicas e jurídicas como socialmente responsáveis. Para desenvolvimento deste trabalho houve a necessidade de se tomarem precauções com relação ao levantamento de informações acerca do assunto, inclusive no decorrer da aplicação dos trabalhos de campo destinados ao público potencial. Atualmente a cidade conta com a adoção de praças, que foram assumidas pela população, os moradores que circundam a região se propuseram a fazer a manutenção e a ampliar a área verde. Esta parceria tem visibilidade nos quatro cantos da cidade, pois atualmente já podem ser vistas praças com mais área verde e muito mais cuidada, o que por conseqüência acaba gerando certa disputa entre as pessoas que adotaram as praças para que a cada dia possam fazer o melhor.Esse trabalho proporcionou com que a equipe de trabalho pudesse ter acesso a percepção da população da cidade de Palmital, bem como avaliar suas dúvidas com relação ao projeto, pois o mesmo não foi criado somente para a adoção dos munícipes, mas também das pessoas jurídicas, com foco no espaço para divulgação do seu nome de marca. Palavras-chave; Marketing, Meio ambiente; Educação ambiental, Marketing Ambiental.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Área de atuação das empresas pesquisadas…..……………...... 23

FIGURA 2 – Tempo em anos que as empresas pesquisadas estão no

mercado ..............................................................................................................

24

FIGURA 3 – Porte das empresas pesquisadas………………..……………...... 24

FIGURA 4 – Conhecimento sobre Marketing ambiental…..………………....... 25

FIGURA 5 – Preocupação das empresas com o meio ambiente…………...... 25

FIGURA 6 – Conhecimento sobre o projeto Adote uma praça.………….....… 26

FIGURA 7 – Motivos que levaram as empresas a não adotarem uma praça.. 26

FIGURA 8 – Opinião dos pesquisados sobre os benefícios de adotar uma

praça...................................................................................................................

27

FIGURA 9 – Interesse de receber informação sobre o projeto........................ 27

FIGURA 10 – Meio de comunicação escolhido para receber as

informações........................................................................................................

28

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MCS – Marketing para Causas Sociais

BNDS – Banco Nacional para o Desenvolvimento Social

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

AMA – American Marketing Association

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 11

1.1 Objetivos....................................................................................................... 12

1.2 Procedimentos Metodológicos..................................................................... 12

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................... 13

2.1 Conceitos de Marketing ................................................................................ 13

2.1.1. A Nova Visão do Marketing ...................................................................... 13

2.2.Marketing Social ......................................................................................... 14

2.2.1. Marketing Institucional .............................................................................. 14

2.2.2 Marketing Ambiental ………………………………………………………… 14

2.2.3.1 História do Marketing Ambiental..……………………………………….. 15

2.3 Educação Ambiental.................................................................................... 15

2.4 Responsabilidade Socioambiental.................................................................

2.5 Conceitos de Próprios Públicos.....................................................................

16

17

3 ESTUDO DE CASO ........................................................................................ 18

3.1 A Cidade Palmital.......................................................................................... 18

3.1.1 Demografia................................................................................................. 18

3. 1.2 História de Palmital....................................................................................

3.2 Administração Pública Municipal..................................................................

18

19

3.3 Projeto de Lei Adote uma Praça.................................................................... 19

3.3.1 Benefícios do Projeto Adote uma Praça..................................................... 19

4. RESULTADOS................................................................................................ 22

5.CONCLUSÃO................................................................................................... 28

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 30

ANEXOS............................................................................................................. 31

APÊNDICES....................................................................................................... 39

1 INTRODUÇÃO

A administração pública, nos dias atuais, tem grande dificuldade de

manutenção de seus próprios públicos, porém a principal é a depredação realizada

pela população, moradores ou não da cidade, que não se observam que ao

destruírem estão praticando um crime contra o patrimônio público.

As praças públicas são alvo freqüente do vandalismo urbano e esses atos

denigrem a imagem da população, e também prejudicam a imagem da cidade.

Uma praça bem cuidada e respeitada reflete a cultura de seu povo,

demonstra que são educados e preocupados com o meio ambiente. É difícil mudar a

cultura da população, porém não é impossível, e para que esses atos deixem de

acontecer é necessário disposição para cuidar desses patrimônios, e realizar obras

de preservação e manutenção para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e da

imagem da cidade.

A educação ambiental é fundamental nos dias atuais, pois as escolas, rádios

e televisão, trazem diariamente informações a respeito desse assunto, no entanto

existe a necessidade da população em geral se conscientizar da real necessidade

de promover o desenvolvimento sustentável dos recursos do planeta terra.

Para que haja uma maior participação é necessário que sejam criadas e

estabelecidas condições de motivação e persistência, no entanto também é

essencial despertar o interesse da população pelas atividades ambientais.

Na cidade de Palmital, estado de São Paulo, foi criado o projeto de Lei “Adote

uma Praça”, que visa a adoção de praças públicas. Essa adoção pode ser uma

oportunidade para as empresas praticarem a Responsabilidade Sócio-ambiental.

O intuito deste trabalho foi identificar por meio de pesquisas se há na cidade

um interesse por parte das empresas em participar do projeto, além de divulgar os

benefícios que a empresas pode ter aderindo a esse projeto, que tem por base a

responsabilidade social e o marketing ambiental.

A Adoção de uma praça poderá proporcionar às empresas da cidade de

Palmital e Região maior visibilidade, pois esta receberá como incentivo de

participação, uma placa doada pela prefeitura que ficará exposta na praça para

sinalizar a adoção. Desta forma estará fazendo a sua divulgação por meio do

Marketing Ambiental e pelo reconhecimento frente a população de ser uma empresa

socialmente responsável.

A placa doada como incentivo foi produzida em formato de palmeira para

fazer referência ao nome da cidade, e é fixada na praça depois da formalização da

adoção. Esta traz o nome do cidadão ou empresa que adotou a praça.

Em contato com o diretor do departamento de agricultura da cidade,

constatou-se que nenhuma empresa está participando do Projeto, dai a necessidade

de realizar este estudo na tentativa de identificar a eficácia e o potencial do projeto.

O projeto foi criado pelo atual prefeito Reinaldo Custódio da Silva, que na

época era vereador da cidade, e originou a lei nº1992 de 8 de maio de 2.003.

1.1 Objetivos

Constitui objetivo geral deste trabalho, avaliar o grau de conhecimento das

empresas Palmitalenses sobre Gestão Ambiental, Marketing ambiental e se há

interesse de receber informações sobre o projeto.

Constituem objetivos específicos:

a) Fazer o levantamento da quantidade de praças existentes na cidade e

quais já foram adotadas.

b) Identificar o motivo pelo qual o Projeto não despertou interesse nas

empresas visto os benefícios proporcionados.

1.2 Procedimentos Metodológicos

Foi realizada uma pesquisa quantitativa, contendo questões abertas e

fechadas, que foi aplicada em 38 empresas da cidade, o método de coleta utilizado

foi o contato pessoal e a aplicação foi feita utilizando formulários impressos.

A técnica amostral utilizada foi a não probabilística por conveniência e os

questionários foram aplicados no período de 20 de março a 10 de abril de 2.010.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. 1 Conceitos de Marketing

Dentre as várias definições de marketing, Kotler (1998, p. 27), cita que o

“marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o

que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor

com outros”.

Toda troca surge da satisfação das necessidades e desejos dos

consumidores que buscam satisfazer essas necessidades comprando produtos e

serviços.

Conhecendo estas motivações de consumo, as empresas procuram oferecer

ao mercado produtos e serviços que atendam às necessidades dos consumidores e

é por meio dessa ferramenta que as empresas buscam conquistar a fidelização dos

clientes.

Empresas vencedoras serão as que conseguirem atender às necessidades

dos clientes de maneira econômica e conveniente, por meio de uma comunicação

efetiva.

2.1.1 A Nova Visão do Marketing

Como conseqüência da extensão das funções dos profissionais de marketing,

destaca-se atualmente o marketing estratégico e o marketing operacional.

O Marketing estratégico é relativo às funções que precedem a produção e a

venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a

concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição e a

elaboração de uma estratégia de comunicação.

O Marketing operacional define as operações de marketing posteriores a

produção tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade e

promoção, a ação dos vendedores e de marketing direto, a distribuição dos produtos

de merchandising e os serviços de pós-venda.

2.2 Marketing Social

Marketing social tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas

sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de

higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição.

Esta ferramenta utiliza técnicas mercadológicas e de conhecimentos, para

adaptar-se às condições de promover o bem estar social. Trabalha com metas

claramente definidas, objetivos, metas mensuráveis, avaliações quantitativas e

qualitativas, além de desenvolvimento de tecnologias sociais para segmentos

específicos. Desta maneira, busca criar um conceito das inovações sociais que

pretende introduzir, implementando estratégias, criando e planejando.

O marketing social também é conhecido como Marketing para Causas Sociais

(MCS), segundo Pingle & Thompson, (2004, p. 128):

(…) como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante, em benefício mútuo. Um programa de Marketing para Causas Sociais pode ser desenvolvido por meio de uma aliança estratégica entre uma empresa e uma organização voluntária, ou beneficente, comprometida com a área social definida em benefício de uma “causa”, pode dar a uma marca um “credo”ou “sistema de crenças” e resultar numa percepção e intenção de compra significativamente melhor, por parte do consumidor. O MCS também pode estabelecer relacionamentos valiosos com uma série de outras partes importantes relacionadas a uma empresa, como os funcionários, fornecedores e órgãos do governo.

2.2.2 Marketing Institucional (Empresarial)

O marketing institucional tem a finalidade de trabalhar a promoção da imagem

da empresa no mercado, com ênfase em ações de responsabilidade social,

qualidade de trabalho, produto e demais ações por meio da divulgação de uma

marca.

“Uma marca é um nome, termo, símbolo, sinal, ou desenho – ou uma

combinação desses elementos – que identifica o fabricante ou vendedor de um

produto ou serviço.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 212).

Uma empresa é conhecida por sua marca e o marketing institucional procura

manter uma imagem que seja favorável ao relacionamento da empresa - consumidor

de modo a beneficiar esta organização.

2.2.3 Marketing Ambiental

O Marketing ambiental trabalha a partir da conscientização do consumidor

sobre a importância da preservação ambiental, baseia-se no pressuposto de que as

pessoas querem um ambiente mais limpo e protegido e que estão dispostas a pagar

para adquirir produtos de empresas ambientalmente corretas na hora da compra.

Segundo Jöhr (1994 p.86) define marketing verde como: “(...) colocar os

objetivos de marketing em termos ecológicos”. A conseqüência é o desenvolvimento

de produtos ecologicamente orientados e menos agressivos ao meio ambiente, que

gastem menos energia, produzam menos resíduos, consumam menos matéria-prima

apresentem maior facilidade de manutenção, possuam embalagens mais

adequadas, sejam distribuídos sem riscos e permitam descarte sem resíduos.

Uma empresa ganha com o marketing ambiental:

- Eficiência: no uso de materiais e com isso redução de custos

- Credibilidade: os consumidores passarão a adquirir sempre os produtos por se

tratarem de produtos que causam menos impacto ambiental.

- Visibilidade: a empresa que utiliza o marketing verde se destaca por se tornar uma

empresa com personalidade diferenciada.

- Facilidade na obtenção de recursos: Bancos principalmente, organizações de

desenvolvimento como BNDS e o BID oferecem linhas de crédito específicas para

projetos ligados ao meio ambiente, com melhores condições e prazos de carência e

menos taxas de juros.

2.2.3.1 História do Marketing Ambiental

O termo marketing verde ou ambiental surgiu nos anos setenta, por meio de

um workshop realizado pela AMA (Americam Marketing Association). Este foi

realizado com a intenção de discutir o impacto no Marketing no meio ambiente.

Posteriormente, o Marketing Ambiental também foi discutido por Kotler que o

definiu como sendo um movimento de empresas para criarem e colocarem no

mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente.

Kotler,1995,p.479-481.

2.3 Educação Ambiental

Educação ambiental tem como objetivo disseminar o conhecimento sobre o

meio ambiente, a fim de auxiliar na preservação e utilização sustentável dos seus

recursos.

É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do

homem em assuntos como o meio ambiente devido às grandes catástrofes naturais

que têm assolado o mundo nas últimas décadas.

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 –

Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,

de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em

caráter formal e não-formal.

A educação ambiental tenta despertar na população a consciência de que o

ser humano é parte do meio ambiente e tenta superar a visão antropocêntrica, que

fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo da

importância da natureza, a qual é parte integrante.

Trata-se de um processo pedagógico participativo permanente para

desenvolver a conciencia ambiental, estendendo à sociedade a capacidade de

captar a evolução dos problemas ambientais.

2.4 Responsabilidade Sócio- Ambiental

Ricardo Young definiu no artigo Gestão da Responsabilidade Social e do

desenvolvimento sustentável de fevereiro de 2.005, o conceito de gestão

socialmente responsável como sendo a relação ética e transparente com todos os

públicos que se relacionam com a empresa para o desenvolvimento de seu negócio

e da sociedade, preservando-se os recursos ambientais e humanos para as

gerações futuras. A responsabilidade social empresarial é uma forma de conduzir os

negócios, que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento

social.

As empresas procuram saber tudo sobre seus clientes, buscam descobrir os

anseios de seus acionistas, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores,

consumidores, comunidade, governo e meio ambiente e incorporá-los ao

planejamento de suas atividades, com isso a empresa consegue reduzir custos,

melhorar a produtividade, ter acesso a mercados e capitais, melhor processo

ambiental e gestão de recursos humanos, valorização da imagem institucional, maior

lealdade do consumidor, maior capacidade de atrair e manter talentos, capacidade

de adaptação, longevidade e diminuição de conflitos.

Movimentos em prol da responsabilidade sócio-ambiental tiveram forte

impulso e organização no início da década de 90, em decorrência dos resultados da

Primeira e Segunda - Conferências Mundiais da Indústria sobre gerenciamento

ambiental, ocorridas em 1984 e 1991.

Atualmente nota-se o crescimento da responsabilidade social nas empresas,

um dos motivos para esse crescimento tem sido certamente a divulgação dos

benefícios econômicos, ambientais e sociais obtidos por aquelas empresas que de

forma pioneira investiram nessa área.

2.5 Conceitos de Próprios Públicos

De acordo com a Lei n 1.018, são próprios públicos: as vias públicas,os

prédios públicos,onde funcionam serviços de qualquer natureza,inclusive de esporte

e laser, parques, praças, reservas ambientais e demais unidades de proteção

ambiental, espaços populacionais globais.

3 ESTUDO DE CASO Projeto de Lei nº 1.992 de 08 de maio de 2003.

“PROJETO ADOTE UMA PRAÇA”

3.1 A cidade de Palmital

Palmital é um município brasileiro do estado de São Paulo, que localiza-se a

uma latitude 22°47’20” sul e uma longitude 50º13’03” oeste , estando a uma altitude

de 508 metros. Sua população estimada em 2004 era de 21,736 habitante, possui

uma área de 549 km2. O município de Palmital está entre as cidades de Assis e

Ourinhos, a uma latitude de 22º47’04” sul e longitude de 56º13’20” de Greenwich,

com latitude de 501 metros acima do nível do mar.Possui uma área de 544km2, seu

clima é quente com inverno seco.

O município tem como limites territoriais ao norte o município de Platina, ao

sul o estado do Paraná, o leste o município de Ibirarema e a oeste o município de

Candido Mota.

3.1.1 Demografia

Dados do censo 2000

População total; 20,701

Urbana; 16,792

Rural; 3,909

Homens; 10,252

Mulheres; 10,449

Densidade demográfica (hab. / km2 ); 37,71

Mortalidade infantil até 1 ano ( por mil ); 22,18

Expectativa de vida (anos); 68,16

Taxa de fecundidade (filhos por mulher ); 2,31

Taxa de alfabetização; 90,77

Índice de desenvolvimento humano (IDH – M); 0,783

IDH – M – Renda; 0, 770

IDH – M – Longevidade; 0,719

IDH – M – Educação; 0,861

3.1.2 História de Palmital

O desbravador da região onde está hoje o município de Palmital foi João

Batista de Oliveira Aranha que, vindo de São Manoel, em companhia de seus filhos,

em 1886 instalou-se com sua família a 4 kilômetros da atual cidade, na Água do

Aranha, divulgando em São Manoel, a fertilidade das terras dessa região, pra cá

atraiu novos moradores.

Assim em 1891, Manoel José Batista estabeleceu-se com sua família na água

da Fartura; em 1898, Joaquim Silvério da Cruz fixava-se em água Clara; no mesmo

ano, Salvador Ricci desbravava a Água das Anhumas.

Seguiram a este Julio d’Oliveira Castanha e Licério Nazareth de Azevedo por

volta de 1910, vindo de Campos Novos Paulista.

Simultaneamente à abertura do hotel por Licério Nazareth de Azevedo, o

comerciante Elias Chedid ali instalava um armazém. Em redor dessas duas

construções surgiu um pequeno povoado.

As terras em que se situava pertenciam a Francisco Severino da Costa,

fazendeiro de largas posses, que a fim de facilitar o povoamento, decidiu dividi-las

em lotes. Em pouco tempo os lotes estavam vendidos, e o povoado se desenvolvia.

Foi então construída a primeira capela, sob a invocação de São Sebastião,

por iniciativa de Candido Dias de Melo, Francisco Machado, Francisco Duarte e

Licério Nazareth de Azevedo, os quais convidaram o padre Antonio Pereira, da

paróquia de Campos Novos para celebrar a missa inaugural. O povoado que

recebera o nome de Palmital em vista do grande numeral de palmeiras existente na

região, cresceu rapidamente com o avanço da estrada de ferro Sorocabana para

sudeste do estado, por volta de1913, seus trilhos alcançaram Palmital, criando-se

um posto ferroviário onde hoje se localiza a estação. Cresceu o pequeno povoado

com a instalação de casas comerciais e a chegada de agricultores atraídos pela

fertilidade do solo.

As glebas de terra roxa, próprias para cultura do café, constituíram- se em

atrativo aos lavradores de terras menos férteis. Com o rápido desenvolvimento da

agricultura, os grandes proprietários lotearam suas terras, facilitando o

desenvolvimento da região.

Em 1919, como sede de município autônomo, já se tornara centro comercial

importante sua agricultura dava a Palmital aspectos de cidade pioneira de uma zona

essencialmente agrícola. Em 1942 o desgaste do solo e as fortes geadas causaram

grandes perdas aos agricultores de café e comerciantes da cidade. Com a perda dos

cafezais, os agricultores substituíram os cafezais pelas lavouras de milho, mamona,

arroz, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, mas o café não deixou de ser

cultivado. Até 1968 o café foi a base da economia, já que as outras culturas de

lavoura não deram tão certo, seguido pelo desenvolvimento do plantio da soja, milho

e trigo, favorecidos pela mecanização da agricultura. Por outro lado, o município é

um dos principais fabricantes de água ardente de cana e tem pequenas indústrias de

móveis e derivados de mandioca.

Os nascidos no município são denominados palmitalenses.

Fundação: 20 de janeiro de 1886 (124 anos), Elevação à município : 21 de

abril de 1920 ( 90 anos ).

3.2 Administração Pública Municipal

A administração pública municipal é constituída pelo Prefeito, Vice- prefeito,

Assessores e Diretos de Departamento. vide organograma em apêndices.

Em Palmital existe o Departamento de Agricultura e meio Ambiente que

atende a população desenvolvendo projetos e trabalhos na área de agricultura,

arborização urbana e rural, meio ambiente (plantio de árvores, entrega de mudas,

produção de mudas, pôdas e etc.), e conservação das estradas rurais.

Esse departamento aprova e orienta as pessoas que tem intenção de adotar

uma praça.

3.3 Projeto de Lei “Adote uma Praça”

O projeto é executado pelo Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e

Abastecimento e tem por finalidade a revitalização e conservação das áreas verdes

do município, tais como, praças, parques, jardins, e logradouros assemelhados, em

parceria com empresas ou pessoas físicas.

Segundo a lei, caberá ao Departamento de Agricultura, fazer o plano de

revitalização de cada uma das áreas a serem adotadas, detalhar custos e definir

formas de atuação da pessoa que se dispuser a participar do programa, divulgar

esses dados através de edital de chamamento, a partir daí selecionar as melhores

propostas e estabelecer a parceria. Veja em anexo fotos das praças que já foram

adotadas.

3.3.1 Benefícios do projeto de Lei “Adote uma praça”

As vantagens de adotar uma praça são inúmeras. Essa atitude vinda de uma

empresa pode incentivar os funcionários e outras empresas a se preocuparem com

o meio ambiente. Além de manter os espaços sempre em ordem, garantindo a

beleza paisagística e a qualidade de vida da comunidade local.

Uma empresa que esteja situada próxima a uma praça pública e perceba a

necessidade de mantê-la em boas condições pode comprometer-se a adotá-la

encarregando-se de sua manutenção. A principal vantagem deste projeto para as

empresas é a demonstração da sua responsabilidade sócio-ambiental em locais de

grande visibilidade, alem da visibilidade de marketing, concedida através da placa

padronizada.

Para a sociedade e meio ambiente, as vantagens são inúmeras, destacando-

se a revitalização e beleza paisagística, valorizando o bairro, ruas e casas, das

pessoas físicas que adotam o projeto, circundadas por áreas verdes, organizadas e

com manutenção periódica. Ao meio ambiente é a chance de se manter a vida

natural em crescimento, protegida e valorizada por quem tanto necessita, o ser

humano, afinal verde é vida.

4 RESULTADOS

A pesquisa de campo realizada, baseia-se em estudo de caso realizado com

empresas da cidade de Palmital, no estado de São Paulo, essa pesquisa visa a

compreensão dos fatos que levaram as empresas de Palmital a não aderirem ao

projeto Adote uma praça.

A pesquisa teve como instrumento um questionário contendo dez questões,

teve como objetivo identificar a percepção dos entrevistados em relação a

Responsabilidade Social e o nível de conhecimento sobre o Projeto Adote uma

praça.

Foram entrevistados 38 gestores de empresas, de várias áreas de atuação

como mostra o gráfico abaixo:

Figura 1 – Área de atuação das empresas pesquisadas. Fonte: Elaboração própria

Das empresas entrevistada 42% já estão no mercado entre 0 e 10 anos, e

39% já estão no mercado entre 10 a 20 anos, mostrando portanto que as empresas

entrevistadas já estão estabilizadas no comércio municipal.Conforme mostra o

gráfico abaixo:

Figura 2: Tempo em anos, que as empresas pesquisadas estão no mercado:Fonte Elaboração própria

Questionados sobre o porte da empresa, 45% são Micro empresas, 39% são

Empresas de Pequeno Porte, e 16% são Empresas de Médio Porte. Veja no gráfico:

Figura 3: Porte das empresas pesquisadas. Fonte: Elaboração própria

Questionados sobre conhecer o Marketing Ambiental obtivemos 63%

das respostas positivas (sim) e 34% negativas (não) e uma empresa não respondeu a questão como mostra o gráfico abaixo:

Figura 4: Conhecimento sobre Marketing Ambiental.Fonte :Elaboração própria.

Questionados sobre preocupação com o meio ambiente 84% responderam

que se preocupam com o meio ambiente e 13% disseram que se preocupam um

pouco, nenhuma empresa respondeu que não se preocupa e uma empresa não

respondeu a questão.Conforme grafico abaixo:

Figura 5: Preocupação com o meio ambiente.Fonte: Elaboração própria

Questionados sobre conhecer o projeto Adote uma praça, 79% já ouviram

falar sobre o projeto e 21% nunca ouviram falar sobre o projeto,Veja o gráfico:

Figura 6: Conhecimento sobre o projeto Adote uma Praça.Fonte: Elaboração própria.

Questionados pelos motivos os quais levou a empresa a não adotar uma

praça, obtivemos que 35 % não teve motivos específicos, 23% não conhecia o

projeto,15% não recebeu nenhuma proposta, 6% não achou necessário,2% alegou

falta de interesse e 15% disse que não adotaram por outros motivos. Conforme

mostra o grafico abaixo:

Figura 7: Motivos que levaram as empresas a não adotarem uma praça.Fonte: Elaboração

própria.

Questionados sobre os benefícios de adotar uma praça 42% responderam

que consideram um benefício para os negócios da empresa, 26% que seria benéfico

apenas para a estética da cidade, 29 % que os benefícios são apenas para o meio

ambiente, Veja no gráfico

Figura 8:Opinião dos pesquisados sobre os benefícios de adotar uma praça.Fonte: elaboração

própria.

Questionados se a empresa tinha interresse de receber mais informações

sobre o projeto,59% responderam que sim enquanto 38% responderam que não e

3% não responderam.Conforme gráfico abaixo:

Figura 9: Interesse de receber informações do projeto.Fonte: Elaboração própria.

Questionados sobre o meio de comunicação pelo qual gostariam de receber

as informações sobre o projeto 77% responderam que gostariam de receber as

informações por email, 14% por mala direta e 9% por meio de palestras. Como

mostra o gráfico abaixo:

Figura 10: Meio de comunicação escolhido para o envio de informações. Fonte Elaboração própria.

5 CONCLUSÃO

O Marketing Verde proporciona visibilidade da empresa por configurá-la como

Socialmente responsável.

Uma empresa socialmente responsável procura reduzir os problemas sociais e

contribuir para o desenvolvimento sustentável da comunidade na qual está inserida.

É muito importante o julgamento que os clientes fazem sobre a imagem de

uma empresa e este é um dos requisitos que determinam a escolha do local da

compra.

Este trabalho de Conclusão de Curso teve como proposta o Marketing

Ambiental, e Responsabilidade Social, por meio deste tem-se uma visão geral sobre

as características e intenções de divulgação de mercado relacionadas com a

parceria entre o comércio e município em prol da sociedade. Teve como base de

trabalho a Lei Municipal “Adote uma Praça”, criada para dar espaço á comunidade e

empresas locais a participarem do desenvolvimento ambiental do município,

colocando-se á disposição para manter, cuidar e desenvolver em próprios públicos

de áreas verdes um projeto ambiental de responsabilidade social.

Pesquisado o total de praças públicas na cidade de Palmital, contatou-se que

existem 76 praças das quais 7 já foram adotadas pela população, porem apenas 3

estão sendo efetivamente cuidadas.

As empresas Palmitalenses têm conhecimento sobre Marketing Ambiental e

demonstram-se preocupadas com as questões ambientais, no entanto conforme

mostram os gráficos 4 e 5, a maior parte das empresas não aderiram ao projeto por

falta de conhecimento, o que representa 23% dos entrevistados, sendo que 35% não

declararam os reais motivos pelos quais não aderiram ao projeto, conforme mostra o

gráfico 7.

A falta de divulgação do projeto, bem como os benefícios às empresas pode

ter sido o fator principal que não alavancou a adesão pelo projeto, pois foi observado

no momento da abordagem da população em relação às especificidades do projeto.

Trabalhos de educação ambiental e responsabilidade social voltados às

empresas e à divulgação da possibilidade do uso do espaço (praça) como um

diferencial competitivo frente ao mercado consumidor podem ser estratégias

utilizadas pelas empresas para posicioná-las como socialmente responsáveis, bem

como chamar a atenção dos gestores locais para a importância de se adotar uma

praça.

O projeto Adote uma Praça é muito importante para o município, tem

potencial para tornar-se veículo da responsabilidade social, expandir e tornar- se

modelo na região.

A partir do momento em que o projeto começar a fluir e as empresas

começarem a notar a visibilidade que o projeto proporciona as empresas adeptas

não faltarão interessados em participar.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6023: informação e documentação / referências / elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

---------------. NBR 10520: informação e documentação / citações em documentos / apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ARAUJO, LUIZ CÉSAR G. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. vol. 2. São Paulo: Atlas, 2006.

BETANHO, CRISTIANE. Produção e comercialização em assentamentos de reforma agrária do MST: pesquisa participativa e pesquisa-ação em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. 318 f. Tese (Doutorado) – Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, 2008.

CARAVANTES, GERALDO R.; PANNO, CLÁUDIA C.; KLOECKNER, MÔNICA C. Administração: Teorias e Processo. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

COLLINS, JAMES C. PORRAS, JERRY I. Feitas para durar: práticas bem-sucedidas de empresas visionárias. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.

LEITE, F. Ovelhas nascem de ovários congelados. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30 jun. 2001. Folha Ciência, p. 10.

DRUCKER, PETER F. Desafios Gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

DRUCKER, PETER F. A Administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2002.

HAMEL, GARY; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo futuro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MENDONÇA, RITA educação ambiental: “O Educador Ambiental Ensina por suas virtudes. Disponível em: www.winkipedia.org/winki/educa%c3%0a7%c3%a30_ambiental Acesso em 25 jun. 2 PINTO, Roberto. Responsabilidade social é mais do que filantropia. O Povo, Fortaleza, 04 jun. 2005. Economia. Acesso em: 05 jul. 2005 Disponível em: <http://www.noolhar.com/opovo/economian/480748.html>.

SILVA, Maria Luiza Vieira da Responsabilidade social. Disponível em:

<http://www.abifa.org.br/responsabilidade01.asp>. Acesso em: 26 jul. 2005.

ANEXOS ANEXO A – Lei “Adote uma Praça”

ANEXO B – LEI 9.795 DE 27 DE ABRIL DE 1999 ANEXO C - Lei Nº 1.018

ANEXO D – Mapa1- cidade Palmital

ANEXO E – Mapa 2 - Cidade Palmital

ANEXO F – Nome das praças existentes no município

Anexo A - Lei nº 1.992 de 08 de maio de 2003.

(DO VEREADOR REINALDO CUSTÓDIO DA SILVA) DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PROGRAMA “ADOTE UMA PRAÇA” E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. JOSÉ ROBERTO LEÃO REGO, PREFEITO MUNICIPAL DE PALMITAL, ESTADO DE SÃO PAULO. FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Palmital APROVOU e eu PROMULGO a seguinte Lei: Artigo 1º - Fica criado, nos termos desta lei, ressalvo o dispositivo artigo 5º, o programa “Adote uma Praça”. Artigo 2º - O Programa Adote uma Praça será executado através do Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e Abastecimento, e terá por finalidade a revitalização e conservação de áreas verdes do Município, tais como, praças, parques, jardins e logradouros assemelhados, em parceira com empresas privadas ou pessoas físicas. Artigo 3º - Caberá ao Departamento de Agricultura, Meio ambiente e Abastecimento, com aprovação do Prefeito: a) elaborara o plano de revitalização e conservação de cada uma das áreas a que

se refere o artigo anterior, especificando os serviços e os investimentos a serem efetivados;

b) Detalhar os custos e definir a forma de atuação das pessoas jurídicas ou físicas que dispuserem a participar do programa;

c) Divulgar através de edital de chamamento, publicado pela imprensa, os planos específicos para cada logradouro e os respectivos custos, convocando os interessados que desejarem participar do programa;

d) Selecionar as melhores propostas de participação e estabelecer, mediante convênio, a parceira entre a prefeitura e o proponente para esse fim habilitado.

Artigo 4º - A Prefeitura assentará em cada área objetivo de convênio, placa padronizada informando e destacando a participação da pessoa jurídica ou física, na sua conservação; Artigo 5º - O Programa aprovado por Lei será implantado a critério do Executivo, de acordo com a conveniência da administração. Artigo 6º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DE PALMITAL, 08 DE MAIO DE 2003. PREFEITO MUNICIPAL: JOSÉ ROBERTO LEÃO REGO.

ANEXO B – Lei 9.795 de 27 de abril de 1999

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais

o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de

uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da

educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis

e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à

educação ambiental, incumbindo:

I - ao Poder Público, nos termos dos art. 205 e 225 da Constituição Federal,

definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a

educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na

conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira

integrada aos programas educacionais que desenvolvem;

III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama,

promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação,

recuperação e melhoria do meio ambiente;

IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e

permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio

ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;

V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas,

promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à

melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as

repercussões do processo produtivo no meio ambiente;

VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de

valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada

para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.

Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:

I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a

interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o

enfoque da sustentabilidade;

III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,

multi e transdisciplinaridade;

IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,

nacionais e globais;

VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e

cultural.

Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:

I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em

suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos,

legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

II - a garantia de democratização das informações ambientais;

III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a

problemática ambiental e social;

IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,

na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da

qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro

e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente

equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,

democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

ANEXO C - Lei Nº 1.018

Lei N º 1.018

Dispõe sobre a regulamentação da denominação dos próprios públicos Municipais e

identificação dos imóveis urbanos e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE LIMA DUARTE APROVOU, E EU, PREFEITO

MUNICIPAL, SANCIONO A PRESENTE LEI:

Título I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º - É dever do Poder Público Municipal, proporcionar à comunidade de Lima

Duarte condições de conhecimento do espaço físico comum, através de um sistema

de nomeação e identificação dos próprios públicos municipais.

Art. 2º - Para os fins desta Lei, entende-se por próprios públicos, os bens municipais

que se destinam ao uso comum do povo ou ao uso especial , nos termos da Lei civil.

Art. 3º - São próprios públicos:

I - As vias públicas;

II - Os prédios públicos onde funcionam serviços públicos de qualquer

natureza, inclusive campos de esporte e lazer;

III - Os parques, as reservas ambientais e as demais unidades de

proteção ambiental;

IV - Os espaços populacionais globais.

§ 1º - São Prédios Públicos:

a) Prédio sede dos Poderes municipais, inclusive os das

administrações regionais;

b) Hospitais e congêneres;

c) Escolas e congêneres;

d) Bibliotecas, arquivos e museus;

e)Teatros e casas de espetáculos;

f) Centros de Ação Sociais;

g) Mercados Públicos;

h) Estádios, praças de esporte e outros locais reservados à pratica de

esportes.

§ 2º - São considerados espaços populacionais globais:

a) Os bairros;

b) As vilas.

Dada e passada na Secretária da Prefeitura Municipal de Lima Duarte

aos 29 dias do mês de setembro de 1997.

Ney Carvalho de Paula

Prefeito Municipal

Maria Joaquina de Oliveira

Secretária Municipal de Administração

ANEXO D – MAPA 01 - MUNICÍPIO DE PALMITAL - SP

Palmital – SP

ANEXO E – MAPA 02 – MUNICÍPIO DE PALMITAL - SP

Palmital - SP

ANEXO F – Nome das praças existentes no município

Dr. Chakib Askar (Jd. Das Flores quadra 178), Liliana M.A. Bergamaschi (Centro

Cultural quadra 170), Cel. José Machado (Igreja matriz quadra 16), Henrique Pyles,

Elias Chedid ( quadra 114), Wilson Ramires, Domingos Scalla ( quadra 226),

Arthur Pinheiro de Góes (quadra 317), Sinhazinha Telles (quadra 274), Pedro Garcia

da Silveira ( quadra 273), João Nazarethi de Azevedo (quadra 1310), José Finotti (

quadra256), Manoel Messias Filho ( quadra 256), Santo Antônio (Igreja), Natal

Manfio ( quadra 206), João Cunha (quadra 355), Mario Verza (quadra 337),

Francisco Alboneti (quadra 167), Arthur Soares (APAE-rotatória), Joaquim José

Monteiro (quadra 212), Santina Ravagnani (quadra 330), Arthur Moreira da Silva,

José Agnaldo Orlandi (quadra 390), Manoel Dias de Oliveira (quadra 196), Francisco

Marques ( quadra 65), Célio Alves Machado ( próximo a quadra 338), Nivone Regina

Fadel (quadra 64), Udinei Ilton Ramires (quadra 64), João Bernardino de Oliveira

(próximo quadra 339), José Leone (quadra 286), Rotatória Iracema Holmo, Daniel

Pedro (quadra 287), Luis B. Costa Zulim (quadra 298), Marcilla Salgado Cunha, Dos

Esportes, Eduardo Maranho S. Nogueira, Gaspar Costa Guimarães (quadra 341),

Braz Moreno Parra (quadra 343), João Dante Mazetto (quadra 300), Mônica Ordelas

(quadra 236), Mario Albertine da Silva (quadra 242), Joaquim Antônio Medeiros,

Augusto de Oliveira Froes (quadra 331), Sebastião Antunes Gonçalves, Antônio

Patrício dos Santos, Nicanor Figueiredo, Euzébio Pedro, Manoel Silva Oliveira, José

Tanno, Institucional, José Horacio Leite (quadra 99), Dona Morena, Elias Vieira,

João Montanher, Benjamim Ferraz da Cunha, Antônio Evaristo Garcia, Da Bíblia

(quadra 259), Do Maçon (quadra 168), Terminal Rodoviário (quadra 297 – Lote1),

Escola Horácio ( quadra 07 – Lote 08), Escola Elizabete (quadra 126 – Lote 08),

Escola Cel. Bittencurt (quadra 21 – Lote 01), Escola Osvaldo Moreira (quadra 236 –

Lote 02), Creche Tutti Mama ( Antonio Gazola), Creche São Sebastião (quadra 261

– Lote 18), Creche Lídia Tronco, Poliesportivo (Carlos Bergonso), Reginalda Leão,

Oriente, Anchieta, Rotary.

APÊNDICES

APÊNDICE A – Foto 1 - Praça Francisco Marques

APÊNDICE B – Foto 2 - Praça Francisco Marques

APÊNDICE C – Foto 3 - Jardim Avenida Oriente

APÊNDICE D – Foto 4 - ?

APÊNDICE E – Foto 5 - ?

APÊNDICE F - Foto 6 - JOSÉ BASSO

APÊNDICE G - Foto 7 - JOSÉ BASSO

APÊNDICE H - Foto 8 - Coronel Afonso Negrão

APÊNDICE I – Organograma Prefeitura

Foto 1 - Praça- Francisco Marques.

Foto 2 - Praça- Francisco Marques

Foto 3 – Jardim Avenida Oriente

Foto 4- Praça – Arlindo O. Tirolli

Placa do Projeto

Foto 1- Praça - José Tanno

Foto 2 - Praça – José Tanno

Foto3 - Praça – Rua Coronel Afonso Negrão

(Horto Florestal)

Organograma Prefeitura