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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
ANA CAROLINE MENDES
ANDRÉ LUIS S. SILVA
EDNA M. BRAGA COSTA
ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA
SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA
Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o
Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma
Praça”
PALMITAL
2010
ANA CAROLINE MENDES
ANDRÉ LUIS S. SILVA
EDNA M. BRAGA COSTA
ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA
SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA
Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o
Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma
Praça”
Trabalho de conclusão de curso apresentado a ETEC Prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Administração. Orientadoras: Prof.ª Aline Dorta de Souza Prof.ª Karina Dorta de Souza Rocha
Prof.ª Valdiza Maria do Nascimento Fadel
PALMITAL
2010
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
ANA CAROLINE MENDES
ANDRÉ LUIS S. SILVA
EDNA M. BRAGA COSTA
ROSÂNGELA DAMINI MOREIRA
SOLANGE MARA D. A. OLIVEIRA
Marketing Ambiental: Um Estudo de Caso Sobre o
Projeto de Lei da Cidade de Palmital “Adote uma
Praça”
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR – ORIENTADOR
______________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR
______________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR
Dedico este trabalho a meu esposo Rodrigo aos meus pais Antonio e Lucia, meus irmãos Diego e Bianca, a minha cunhada Sandra. Ninguém um dia recebeu mais apoio e amor incondicional do que eu tive de vocês.
Ana Caroline Mendes Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a toda minha família e a todos os professores de todos os ciclos, a todos os funcionários e diretores da ETEC, todos os meus colegas de classe e principalmente ao meu grupo do TCC.
André Luis Silveira da Silva
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sua presença em mim fez com que eu vencesse mais essa pequena jornada, agradeço ao meu marido Michel, aos meus filhos Mateus e Mariana, a minha mãe Tereza e aos irmãos, que sempre me incentivaram e me deram forças para continuar, a todos os meus colegas de classe e aos professores.
Edna Miranda Braga da Costa
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos meus pais Sebastião e Leonir, irmãos Rose e Rogério, aos cunhados Antonio e Suelem, aos meus sobrinhos Carol, Rogerinho e Bibi que iluminam minha vida. Agradeço aos amigos que atendem por “Colegada” que dão muita força com sua amizade, aos meus amigos de classe que tornam essa jornada mais alegre, aos meus amigos deste TCC, pois sozinha não seria possível, e a todos os professores.
Rosângela Damini Moreira
Dedico este trabalho a Deus primeiramente por ter me dado força e saúde, por ter chegado ao final do curso, em especial a toda a minha família e a todos os funcionários e professores que nos orientaram neste trabalho.
Solange Mara de Oliveira Duarte
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, que foi nosso porto seguro. Com a
ajuda Dele conseguimos chegar até o final desta jornada.
Nosso muito obrigado a todos os nossos professores que nos auxiliaram e
nos orientaram na realização deste trabalho, principalmente as professoras Aline
Dorta de Souza, Karina Dorta de Souza Rocha e Valdiza Nascimento Fadel, pelo
conhecimento, atenção e carinho dedicado.
Também agradecemos ao Secretário da Agricultura Sr. Sebastião Clodoaldo
de Souza, que nos ajudou e forneceu informações, que sem as quais esse trabalho
se tornaria inviável.
A todas as empresas que colaboraram respondendo a pesquisa, e
contribuindo assim com este trabalho nosso muito obrigado.
“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar; é melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o fim. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, “Que em conformidade viver...” (Martin Luther King).
RESUMO Esse trabalho de conclusão de curso foi elaborado com o objetivo de observar a visão das empresas em atividade no município de Palmital, com relação à preservação do meio ambiente, a divulgação do seu nome de marca e responsabilidade sócio ambiental. Através de uma Lei Municipal, criada pelo Sr. Reinaldo Custódio da Silva, na ocasião em que o mesmo era vereador, foi criado um projeto para adoção de praças, a qual a população em geral deveria ser responsável pela manutenção e ampliação da área verde em locais de uso coletivo, de forma que este espaço ganhasse uma visibilidade por meio da colocação de uma placa, contendo padrões definidos de imagem objetivando com que a população pudesse utilizar o gesto como referência e ao mesmo tempo proporcionar uma divulgação do projeto e posicionar as pessoas físicas e jurídicas como socialmente responsáveis. Para desenvolvimento deste trabalho houve a necessidade de se tomarem precauções com relação ao levantamento de informações acerca do assunto, inclusive no decorrer da aplicação dos trabalhos de campo destinados ao público potencial. Atualmente a cidade conta com a adoção de praças, que foram assumidas pela população, os moradores que circundam a região se propuseram a fazer a manutenção e a ampliar a área verde. Esta parceria tem visibilidade nos quatro cantos da cidade, pois atualmente já podem ser vistas praças com mais área verde e muito mais cuidada, o que por conseqüência acaba gerando certa disputa entre as pessoas que adotaram as praças para que a cada dia possam fazer o melhor.Esse trabalho proporcionou com que a equipe de trabalho pudesse ter acesso a percepção da população da cidade de Palmital, bem como avaliar suas dúvidas com relação ao projeto, pois o mesmo não foi criado somente para a adoção dos munícipes, mas também das pessoas jurídicas, com foco no espaço para divulgação do seu nome de marca. Palavras-chave; Marketing, Meio ambiente; Educação ambiental, Marketing Ambiental.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Área de atuação das empresas pesquisadas…..……………...... 23
FIGURA 2 – Tempo em anos que as empresas pesquisadas estão no
mercado ..............................................................................................................
24
FIGURA 3 – Porte das empresas pesquisadas………………..……………...... 24
FIGURA 4 – Conhecimento sobre Marketing ambiental…..………………....... 25
FIGURA 5 – Preocupação das empresas com o meio ambiente…………...... 25
FIGURA 6 – Conhecimento sobre o projeto Adote uma praça.………….....… 26
FIGURA 7 – Motivos que levaram as empresas a não adotarem uma praça.. 26
FIGURA 8 – Opinião dos pesquisados sobre os benefícios de adotar uma
praça...................................................................................................................
27
FIGURA 9 – Interesse de receber informação sobre o projeto........................ 27
FIGURA 10 – Meio de comunicação escolhido para receber as
informações........................................................................................................
28
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
MCS – Marketing para Causas Sociais
BNDS – Banco Nacional para o Desenvolvimento Social
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
AMA – American Marketing Association
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 11
1.1 Objetivos....................................................................................................... 12
1.2 Procedimentos Metodológicos..................................................................... 12
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................... 13
2.1 Conceitos de Marketing ................................................................................ 13
2.1.1. A Nova Visão do Marketing ...................................................................... 13
2.2.Marketing Social ......................................................................................... 14
2.2.1. Marketing Institucional .............................................................................. 14
2.2.2 Marketing Ambiental ………………………………………………………… 14
2.2.3.1 História do Marketing Ambiental..……………………………………….. 15
2.3 Educação Ambiental.................................................................................... 15
2.4 Responsabilidade Socioambiental.................................................................
2.5 Conceitos de Próprios Públicos.....................................................................
16
17
3 ESTUDO DE CASO ........................................................................................ 18
3.1 A Cidade Palmital.......................................................................................... 18
3.1.1 Demografia................................................................................................. 18
3. 1.2 História de Palmital....................................................................................
3.2 Administração Pública Municipal..................................................................
18
19
3.3 Projeto de Lei Adote uma Praça.................................................................... 19
3.3.1 Benefícios do Projeto Adote uma Praça..................................................... 19
4. RESULTADOS................................................................................................ 22
5.CONCLUSÃO................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 30
ANEXOS............................................................................................................. 31
APÊNDICES....................................................................................................... 39
1 INTRODUÇÃO
A administração pública, nos dias atuais, tem grande dificuldade de
manutenção de seus próprios públicos, porém a principal é a depredação realizada
pela população, moradores ou não da cidade, que não se observam que ao
destruírem estão praticando um crime contra o patrimônio público.
As praças públicas são alvo freqüente do vandalismo urbano e esses atos
denigrem a imagem da população, e também prejudicam a imagem da cidade.
Uma praça bem cuidada e respeitada reflete a cultura de seu povo,
demonstra que são educados e preocupados com o meio ambiente. É difícil mudar a
cultura da população, porém não é impossível, e para que esses atos deixem de
acontecer é necessário disposição para cuidar desses patrimônios, e realizar obras
de preservação e manutenção para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e da
imagem da cidade.
A educação ambiental é fundamental nos dias atuais, pois as escolas, rádios
e televisão, trazem diariamente informações a respeito desse assunto, no entanto
existe a necessidade da população em geral se conscientizar da real necessidade
de promover o desenvolvimento sustentável dos recursos do planeta terra.
Para que haja uma maior participação é necessário que sejam criadas e
estabelecidas condições de motivação e persistência, no entanto também é
essencial despertar o interesse da população pelas atividades ambientais.
Na cidade de Palmital, estado de São Paulo, foi criado o projeto de Lei “Adote
uma Praça”, que visa a adoção de praças públicas. Essa adoção pode ser uma
oportunidade para as empresas praticarem a Responsabilidade Sócio-ambiental.
O intuito deste trabalho foi identificar por meio de pesquisas se há na cidade
um interesse por parte das empresas em participar do projeto, além de divulgar os
benefícios que a empresas pode ter aderindo a esse projeto, que tem por base a
responsabilidade social e o marketing ambiental.
A Adoção de uma praça poderá proporcionar às empresas da cidade de
Palmital e Região maior visibilidade, pois esta receberá como incentivo de
participação, uma placa doada pela prefeitura que ficará exposta na praça para
sinalizar a adoção. Desta forma estará fazendo a sua divulgação por meio do
Marketing Ambiental e pelo reconhecimento frente a população de ser uma empresa
socialmente responsável.
A placa doada como incentivo foi produzida em formato de palmeira para
fazer referência ao nome da cidade, e é fixada na praça depois da formalização da
adoção. Esta traz o nome do cidadão ou empresa que adotou a praça.
Em contato com o diretor do departamento de agricultura da cidade,
constatou-se que nenhuma empresa está participando do Projeto, dai a necessidade
de realizar este estudo na tentativa de identificar a eficácia e o potencial do projeto.
O projeto foi criado pelo atual prefeito Reinaldo Custódio da Silva, que na
época era vereador da cidade, e originou a lei nº1992 de 8 de maio de 2.003.
1.1 Objetivos
Constitui objetivo geral deste trabalho, avaliar o grau de conhecimento das
empresas Palmitalenses sobre Gestão Ambiental, Marketing ambiental e se há
interesse de receber informações sobre o projeto.
Constituem objetivos específicos:
a) Fazer o levantamento da quantidade de praças existentes na cidade e
quais já foram adotadas.
b) Identificar o motivo pelo qual o Projeto não despertou interesse nas
empresas visto os benefícios proporcionados.
1.2 Procedimentos Metodológicos
Foi realizada uma pesquisa quantitativa, contendo questões abertas e
fechadas, que foi aplicada em 38 empresas da cidade, o método de coleta utilizado
foi o contato pessoal e a aplicação foi feita utilizando formulários impressos.
A técnica amostral utilizada foi a não probabilística por conveniência e os
questionários foram aplicados no período de 20 de março a 10 de abril de 2.010.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. 1 Conceitos de Marketing
Dentre as várias definições de marketing, Kotler (1998, p. 27), cita que o
“marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o
que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor
com outros”.
Toda troca surge da satisfação das necessidades e desejos dos
consumidores que buscam satisfazer essas necessidades comprando produtos e
serviços.
Conhecendo estas motivações de consumo, as empresas procuram oferecer
ao mercado produtos e serviços que atendam às necessidades dos consumidores e
é por meio dessa ferramenta que as empresas buscam conquistar a fidelização dos
clientes.
Empresas vencedoras serão as que conseguirem atender às necessidades
dos clientes de maneira econômica e conveniente, por meio de uma comunicação
efetiva.
2.1.1 A Nova Visão do Marketing
Como conseqüência da extensão das funções dos profissionais de marketing,
destaca-se atualmente o marketing estratégico e o marketing operacional.
O Marketing estratégico é relativo às funções que precedem a produção e a
venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a
concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição e a
elaboração de uma estratégia de comunicação.
O Marketing operacional define as operações de marketing posteriores a
produção tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade e
promoção, a ação dos vendedores e de marketing direto, a distribuição dos produtos
de merchandising e os serviços de pós-venda.
2.2 Marketing Social
Marketing social tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas
sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de
higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição.
Esta ferramenta utiliza técnicas mercadológicas e de conhecimentos, para
adaptar-se às condições de promover o bem estar social. Trabalha com metas
claramente definidas, objetivos, metas mensuráveis, avaliações quantitativas e
qualitativas, além de desenvolvimento de tecnologias sociais para segmentos
específicos. Desta maneira, busca criar um conceito das inovações sociais que
pretende introduzir, implementando estratégias, criando e planejando.
O marketing social também é conhecido como Marketing para Causas Sociais
(MCS), segundo Pingle & Thompson, (2004, p. 128):
(…) como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante, em benefício mútuo. Um programa de Marketing para Causas Sociais pode ser desenvolvido por meio de uma aliança estratégica entre uma empresa e uma organização voluntária, ou beneficente, comprometida com a área social definida em benefício de uma “causa”, pode dar a uma marca um “credo”ou “sistema de crenças” e resultar numa percepção e intenção de compra significativamente melhor, por parte do consumidor. O MCS também pode estabelecer relacionamentos valiosos com uma série de outras partes importantes relacionadas a uma empresa, como os funcionários, fornecedores e órgãos do governo.
2.2.2 Marketing Institucional (Empresarial)
O marketing institucional tem a finalidade de trabalhar a promoção da imagem
da empresa no mercado, com ênfase em ações de responsabilidade social,
qualidade de trabalho, produto e demais ações por meio da divulgação de uma
marca.
“Uma marca é um nome, termo, símbolo, sinal, ou desenho – ou uma
combinação desses elementos – que identifica o fabricante ou vendedor de um
produto ou serviço.” (KOTLER; ARMSTRONG, 2003, p. 212).
Uma empresa é conhecida por sua marca e o marketing institucional procura
manter uma imagem que seja favorável ao relacionamento da empresa - consumidor
de modo a beneficiar esta organização.
2.2.3 Marketing Ambiental
O Marketing ambiental trabalha a partir da conscientização do consumidor
sobre a importância da preservação ambiental, baseia-se no pressuposto de que as
pessoas querem um ambiente mais limpo e protegido e que estão dispostas a pagar
para adquirir produtos de empresas ambientalmente corretas na hora da compra.
Segundo Jöhr (1994 p.86) define marketing verde como: “(...) colocar os
objetivos de marketing em termos ecológicos”. A conseqüência é o desenvolvimento
de produtos ecologicamente orientados e menos agressivos ao meio ambiente, que
gastem menos energia, produzam menos resíduos, consumam menos matéria-prima
apresentem maior facilidade de manutenção, possuam embalagens mais
adequadas, sejam distribuídos sem riscos e permitam descarte sem resíduos.
Uma empresa ganha com o marketing ambiental:
- Eficiência: no uso de materiais e com isso redução de custos
- Credibilidade: os consumidores passarão a adquirir sempre os produtos por se
tratarem de produtos que causam menos impacto ambiental.
- Visibilidade: a empresa que utiliza o marketing verde se destaca por se tornar uma
empresa com personalidade diferenciada.
- Facilidade na obtenção de recursos: Bancos principalmente, organizações de
desenvolvimento como BNDS e o BID oferecem linhas de crédito específicas para
projetos ligados ao meio ambiente, com melhores condições e prazos de carência e
menos taxas de juros.
2.2.3.1 História do Marketing Ambiental
O termo marketing verde ou ambiental surgiu nos anos setenta, por meio de
um workshop realizado pela AMA (Americam Marketing Association). Este foi
realizado com a intenção de discutir o impacto no Marketing no meio ambiente.
Posteriormente, o Marketing Ambiental também foi discutido por Kotler que o
definiu como sendo um movimento de empresas para criarem e colocarem no
mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente.
Kotler,1995,p.479-481.
2.3 Educação Ambiental
Educação ambiental tem como objetivo disseminar o conhecimento sobre o
meio ambiente, a fim de auxiliar na preservação e utilização sustentável dos seus
recursos.
É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do
homem em assuntos como o meio ambiente devido às grandes catástrofes naturais
que têm assolado o mundo nas últimas décadas.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 –
Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,
de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar na população a consciência de que o
ser humano é parte do meio ambiente e tenta superar a visão antropocêntrica, que
fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo da
importância da natureza, a qual é parte integrante.
Trata-se de um processo pedagógico participativo permanente para
desenvolver a conciencia ambiental, estendendo à sociedade a capacidade de
captar a evolução dos problemas ambientais.
2.4 Responsabilidade Sócio- Ambiental
Ricardo Young definiu no artigo Gestão da Responsabilidade Social e do
desenvolvimento sustentável de fevereiro de 2.005, o conceito de gestão
socialmente responsável como sendo a relação ética e transparente com todos os
públicos que se relacionam com a empresa para o desenvolvimento de seu negócio
e da sociedade, preservando-se os recursos ambientais e humanos para as
gerações futuras. A responsabilidade social empresarial é uma forma de conduzir os
negócios, que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento
social.
As empresas procuram saber tudo sobre seus clientes, buscam descobrir os
anseios de seus acionistas, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores,
consumidores, comunidade, governo e meio ambiente e incorporá-los ao
planejamento de suas atividades, com isso a empresa consegue reduzir custos,
melhorar a produtividade, ter acesso a mercados e capitais, melhor processo
ambiental e gestão de recursos humanos, valorização da imagem institucional, maior
lealdade do consumidor, maior capacidade de atrair e manter talentos, capacidade
de adaptação, longevidade e diminuição de conflitos.
Movimentos em prol da responsabilidade sócio-ambiental tiveram forte
impulso e organização no início da década de 90, em decorrência dos resultados da
Primeira e Segunda - Conferências Mundiais da Indústria sobre gerenciamento
ambiental, ocorridas em 1984 e 1991.
Atualmente nota-se o crescimento da responsabilidade social nas empresas,
um dos motivos para esse crescimento tem sido certamente a divulgação dos
benefícios econômicos, ambientais e sociais obtidos por aquelas empresas que de
forma pioneira investiram nessa área.
2.5 Conceitos de Próprios Públicos
De acordo com a Lei n 1.018, são próprios públicos: as vias públicas,os
prédios públicos,onde funcionam serviços de qualquer natureza,inclusive de esporte
e laser, parques, praças, reservas ambientais e demais unidades de proteção
ambiental, espaços populacionais globais.
3 ESTUDO DE CASO Projeto de Lei nº 1.992 de 08 de maio de 2003.
“PROJETO ADOTE UMA PRAÇA”
3.1 A cidade de Palmital
Palmital é um município brasileiro do estado de São Paulo, que localiza-se a
uma latitude 22°47’20” sul e uma longitude 50º13’03” oeste , estando a uma altitude
de 508 metros. Sua população estimada em 2004 era de 21,736 habitante, possui
uma área de 549 km2. O município de Palmital está entre as cidades de Assis e
Ourinhos, a uma latitude de 22º47’04” sul e longitude de 56º13’20” de Greenwich,
com latitude de 501 metros acima do nível do mar.Possui uma área de 544km2, seu
clima é quente com inverno seco.
O município tem como limites territoriais ao norte o município de Platina, ao
sul o estado do Paraná, o leste o município de Ibirarema e a oeste o município de
Candido Mota.
3.1.1 Demografia
Dados do censo 2000
População total; 20,701
Urbana; 16,792
Rural; 3,909
Homens; 10,252
Mulheres; 10,449
Densidade demográfica (hab. / km2 ); 37,71
Mortalidade infantil até 1 ano ( por mil ); 22,18
Expectativa de vida (anos); 68,16
Taxa de fecundidade (filhos por mulher ); 2,31
Taxa de alfabetização; 90,77
Índice de desenvolvimento humano (IDH – M); 0,783
IDH – M – Renda; 0, 770
IDH – M – Longevidade; 0,719
IDH – M – Educação; 0,861
3.1.2 História de Palmital
O desbravador da região onde está hoje o município de Palmital foi João
Batista de Oliveira Aranha que, vindo de São Manoel, em companhia de seus filhos,
em 1886 instalou-se com sua família a 4 kilômetros da atual cidade, na Água do
Aranha, divulgando em São Manoel, a fertilidade das terras dessa região, pra cá
atraiu novos moradores.
Assim em 1891, Manoel José Batista estabeleceu-se com sua família na água
da Fartura; em 1898, Joaquim Silvério da Cruz fixava-se em água Clara; no mesmo
ano, Salvador Ricci desbravava a Água das Anhumas.
Seguiram a este Julio d’Oliveira Castanha e Licério Nazareth de Azevedo por
volta de 1910, vindo de Campos Novos Paulista.
Simultaneamente à abertura do hotel por Licério Nazareth de Azevedo, o
comerciante Elias Chedid ali instalava um armazém. Em redor dessas duas
construções surgiu um pequeno povoado.
As terras em que se situava pertenciam a Francisco Severino da Costa,
fazendeiro de largas posses, que a fim de facilitar o povoamento, decidiu dividi-las
em lotes. Em pouco tempo os lotes estavam vendidos, e o povoado se desenvolvia.
Foi então construída a primeira capela, sob a invocação de São Sebastião,
por iniciativa de Candido Dias de Melo, Francisco Machado, Francisco Duarte e
Licério Nazareth de Azevedo, os quais convidaram o padre Antonio Pereira, da
paróquia de Campos Novos para celebrar a missa inaugural. O povoado que
recebera o nome de Palmital em vista do grande numeral de palmeiras existente na
região, cresceu rapidamente com o avanço da estrada de ferro Sorocabana para
sudeste do estado, por volta de1913, seus trilhos alcançaram Palmital, criando-se
um posto ferroviário onde hoje se localiza a estação. Cresceu o pequeno povoado
com a instalação de casas comerciais e a chegada de agricultores atraídos pela
fertilidade do solo.
As glebas de terra roxa, próprias para cultura do café, constituíram- se em
atrativo aos lavradores de terras menos férteis. Com o rápido desenvolvimento da
agricultura, os grandes proprietários lotearam suas terras, facilitando o
desenvolvimento da região.
Em 1919, como sede de município autônomo, já se tornara centro comercial
importante sua agricultura dava a Palmital aspectos de cidade pioneira de uma zona
essencialmente agrícola. Em 1942 o desgaste do solo e as fortes geadas causaram
grandes perdas aos agricultores de café e comerciantes da cidade. Com a perda dos
cafezais, os agricultores substituíram os cafezais pelas lavouras de milho, mamona,
arroz, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, mas o café não deixou de ser
cultivado. Até 1968 o café foi a base da economia, já que as outras culturas de
lavoura não deram tão certo, seguido pelo desenvolvimento do plantio da soja, milho
e trigo, favorecidos pela mecanização da agricultura. Por outro lado, o município é
um dos principais fabricantes de água ardente de cana e tem pequenas indústrias de
móveis e derivados de mandioca.
Os nascidos no município são denominados palmitalenses.
Fundação: 20 de janeiro de 1886 (124 anos), Elevação à município : 21 de
abril de 1920 ( 90 anos ).
3.2 Administração Pública Municipal
A administração pública municipal é constituída pelo Prefeito, Vice- prefeito,
Assessores e Diretos de Departamento. vide organograma em apêndices.
Em Palmital existe o Departamento de Agricultura e meio Ambiente que
atende a população desenvolvendo projetos e trabalhos na área de agricultura,
arborização urbana e rural, meio ambiente (plantio de árvores, entrega de mudas,
produção de mudas, pôdas e etc.), e conservação das estradas rurais.
Esse departamento aprova e orienta as pessoas que tem intenção de adotar
uma praça.
3.3 Projeto de Lei “Adote uma Praça”
O projeto é executado pelo Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e
Abastecimento e tem por finalidade a revitalização e conservação das áreas verdes
do município, tais como, praças, parques, jardins, e logradouros assemelhados, em
parceria com empresas ou pessoas físicas.
Segundo a lei, caberá ao Departamento de Agricultura, fazer o plano de
revitalização de cada uma das áreas a serem adotadas, detalhar custos e definir
formas de atuação da pessoa que se dispuser a participar do programa, divulgar
esses dados através de edital de chamamento, a partir daí selecionar as melhores
propostas e estabelecer a parceria. Veja em anexo fotos das praças que já foram
adotadas.
3.3.1 Benefícios do projeto de Lei “Adote uma praça”
As vantagens de adotar uma praça são inúmeras. Essa atitude vinda de uma
empresa pode incentivar os funcionários e outras empresas a se preocuparem com
o meio ambiente. Além de manter os espaços sempre em ordem, garantindo a
beleza paisagística e a qualidade de vida da comunidade local.
Uma empresa que esteja situada próxima a uma praça pública e perceba a
necessidade de mantê-la em boas condições pode comprometer-se a adotá-la
encarregando-se de sua manutenção. A principal vantagem deste projeto para as
empresas é a demonstração da sua responsabilidade sócio-ambiental em locais de
grande visibilidade, alem da visibilidade de marketing, concedida através da placa
padronizada.
Para a sociedade e meio ambiente, as vantagens são inúmeras, destacando-
se a revitalização e beleza paisagística, valorizando o bairro, ruas e casas, das
pessoas físicas que adotam o projeto, circundadas por áreas verdes, organizadas e
com manutenção periódica. Ao meio ambiente é a chance de se manter a vida
natural em crescimento, protegida e valorizada por quem tanto necessita, o ser
humano, afinal verde é vida.
4 RESULTADOS
A pesquisa de campo realizada, baseia-se em estudo de caso realizado com
empresas da cidade de Palmital, no estado de São Paulo, essa pesquisa visa a
compreensão dos fatos que levaram as empresas de Palmital a não aderirem ao
projeto Adote uma praça.
A pesquisa teve como instrumento um questionário contendo dez questões,
teve como objetivo identificar a percepção dos entrevistados em relação a
Responsabilidade Social e o nível de conhecimento sobre o Projeto Adote uma
praça.
Foram entrevistados 38 gestores de empresas, de várias áreas de atuação
como mostra o gráfico abaixo:
Figura 1 – Área de atuação das empresas pesquisadas. Fonte: Elaboração própria
Das empresas entrevistada 42% já estão no mercado entre 0 e 10 anos, e
39% já estão no mercado entre 10 a 20 anos, mostrando portanto que as empresas
entrevistadas já estão estabilizadas no comércio municipal.Conforme mostra o
gráfico abaixo:
Figura 2: Tempo em anos, que as empresas pesquisadas estão no mercado:Fonte Elaboração própria
Questionados sobre o porte da empresa, 45% são Micro empresas, 39% são
Empresas de Pequeno Porte, e 16% são Empresas de Médio Porte. Veja no gráfico:
Figura 3: Porte das empresas pesquisadas. Fonte: Elaboração própria
Questionados sobre conhecer o Marketing Ambiental obtivemos 63%
das respostas positivas (sim) e 34% negativas (não) e uma empresa não respondeu a questão como mostra o gráfico abaixo:
Figura 4: Conhecimento sobre Marketing Ambiental.Fonte :Elaboração própria.
Questionados sobre preocupação com o meio ambiente 84% responderam
que se preocupam com o meio ambiente e 13% disseram que se preocupam um
pouco, nenhuma empresa respondeu que não se preocupa e uma empresa não
respondeu a questão.Conforme grafico abaixo:
Figura 5: Preocupação com o meio ambiente.Fonte: Elaboração própria
Questionados sobre conhecer o projeto Adote uma praça, 79% já ouviram
falar sobre o projeto e 21% nunca ouviram falar sobre o projeto,Veja o gráfico:
Figura 6: Conhecimento sobre o projeto Adote uma Praça.Fonte: Elaboração própria.
Questionados pelos motivos os quais levou a empresa a não adotar uma
praça, obtivemos que 35 % não teve motivos específicos, 23% não conhecia o
projeto,15% não recebeu nenhuma proposta, 6% não achou necessário,2% alegou
falta de interesse e 15% disse que não adotaram por outros motivos. Conforme
mostra o grafico abaixo:
Figura 7: Motivos que levaram as empresas a não adotarem uma praça.Fonte: Elaboração
própria.
Questionados sobre os benefícios de adotar uma praça 42% responderam
que consideram um benefício para os negócios da empresa, 26% que seria benéfico
apenas para a estética da cidade, 29 % que os benefícios são apenas para o meio
ambiente, Veja no gráfico
Figura 8:Opinião dos pesquisados sobre os benefícios de adotar uma praça.Fonte: elaboração
própria.
Questionados se a empresa tinha interresse de receber mais informações
sobre o projeto,59% responderam que sim enquanto 38% responderam que não e
3% não responderam.Conforme gráfico abaixo:
Figura 9: Interesse de receber informações do projeto.Fonte: Elaboração própria.
Questionados sobre o meio de comunicação pelo qual gostariam de receber
as informações sobre o projeto 77% responderam que gostariam de receber as
informações por email, 14% por mala direta e 9% por meio de palestras. Como
mostra o gráfico abaixo:
Figura 10: Meio de comunicação escolhido para o envio de informações. Fonte Elaboração própria.
5 CONCLUSÃO
O Marketing Verde proporciona visibilidade da empresa por configurá-la como
Socialmente responsável.
Uma empresa socialmente responsável procura reduzir os problemas sociais e
contribuir para o desenvolvimento sustentável da comunidade na qual está inserida.
É muito importante o julgamento que os clientes fazem sobre a imagem de
uma empresa e este é um dos requisitos que determinam a escolha do local da
compra.
Este trabalho de Conclusão de Curso teve como proposta o Marketing
Ambiental, e Responsabilidade Social, por meio deste tem-se uma visão geral sobre
as características e intenções de divulgação de mercado relacionadas com a
parceria entre o comércio e município em prol da sociedade. Teve como base de
trabalho a Lei Municipal “Adote uma Praça”, criada para dar espaço á comunidade e
empresas locais a participarem do desenvolvimento ambiental do município,
colocando-se á disposição para manter, cuidar e desenvolver em próprios públicos
de áreas verdes um projeto ambiental de responsabilidade social.
Pesquisado o total de praças públicas na cidade de Palmital, contatou-se que
existem 76 praças das quais 7 já foram adotadas pela população, porem apenas 3
estão sendo efetivamente cuidadas.
As empresas Palmitalenses têm conhecimento sobre Marketing Ambiental e
demonstram-se preocupadas com as questões ambientais, no entanto conforme
mostram os gráficos 4 e 5, a maior parte das empresas não aderiram ao projeto por
falta de conhecimento, o que representa 23% dos entrevistados, sendo que 35% não
declararam os reais motivos pelos quais não aderiram ao projeto, conforme mostra o
gráfico 7.
A falta de divulgação do projeto, bem como os benefícios às empresas pode
ter sido o fator principal que não alavancou a adesão pelo projeto, pois foi observado
no momento da abordagem da população em relação às especificidades do projeto.
Trabalhos de educação ambiental e responsabilidade social voltados às
empresas e à divulgação da possibilidade do uso do espaço (praça) como um
diferencial competitivo frente ao mercado consumidor podem ser estratégias
utilizadas pelas empresas para posicioná-las como socialmente responsáveis, bem
como chamar a atenção dos gestores locais para a importância de se adotar uma
praça.
O projeto Adote uma Praça é muito importante para o município, tem
potencial para tornar-se veículo da responsabilidade social, expandir e tornar- se
modelo na região.
A partir do momento em que o projeto começar a fluir e as empresas
começarem a notar a visibilidade que o projeto proporciona as empresas adeptas
não faltarão interessados em participar.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6023: informação e documentação / referências / elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
---------------. NBR 10520: informação e documentação / citações em documentos / apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ARAUJO, LUIZ CÉSAR G. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. vol. 2. São Paulo: Atlas, 2006.
BETANHO, CRISTIANE. Produção e comercialização em assentamentos de reforma agrária do MST: pesquisa participativa e pesquisa-ação em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. 318 f. Tese (Doutorado) – Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, 2008.
CARAVANTES, GERALDO R.; PANNO, CLÁUDIA C.; KLOECKNER, MÔNICA C. Administração: Teorias e Processo. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
COLLINS, JAMES C. PORRAS, JERRY I. Feitas para durar: práticas bem-sucedidas de empresas visionárias. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
LEITE, F. Ovelhas nascem de ovários congelados. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30 jun. 2001. Folha Ciência, p. 10.
DRUCKER, PETER F. Desafios Gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
DRUCKER, PETER F. A Administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2002.
HAMEL, GARY; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo futuro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MENDONÇA, RITA educação ambiental: “O Educador Ambiental Ensina por suas virtudes. Disponível em: www.winkipedia.org/winki/educa%c3%0a7%c3%a30_ambiental Acesso em 25 jun. 2 PINTO, Roberto. Responsabilidade social é mais do que filantropia. O Povo, Fortaleza, 04 jun. 2005. Economia. Acesso em: 05 jul. 2005 Disponível em: <http://www.noolhar.com/opovo/economian/480748.html>.
SILVA, Maria Luiza Vieira da Responsabilidade social. Disponível em:
<http://www.abifa.org.br/responsabilidade01.asp>. Acesso em: 26 jul. 2005.
ANEXOS ANEXO A – Lei “Adote uma Praça”
ANEXO B – LEI 9.795 DE 27 DE ABRIL DE 1999 ANEXO C - Lei Nº 1.018
ANEXO D – Mapa1- cidade Palmital
ANEXO E – Mapa 2 - Cidade Palmital
ANEXO F – Nome das praças existentes no município
Anexo A - Lei nº 1.992 de 08 de maio de 2003.
(DO VEREADOR REINALDO CUSTÓDIO DA SILVA) DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PROGRAMA “ADOTE UMA PRAÇA” E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. JOSÉ ROBERTO LEÃO REGO, PREFEITO MUNICIPAL DE PALMITAL, ESTADO DE SÃO PAULO. FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Palmital APROVOU e eu PROMULGO a seguinte Lei: Artigo 1º - Fica criado, nos termos desta lei, ressalvo o dispositivo artigo 5º, o programa “Adote uma Praça”. Artigo 2º - O Programa Adote uma Praça será executado através do Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e Abastecimento, e terá por finalidade a revitalização e conservação de áreas verdes do Município, tais como, praças, parques, jardins e logradouros assemelhados, em parceira com empresas privadas ou pessoas físicas. Artigo 3º - Caberá ao Departamento de Agricultura, Meio ambiente e Abastecimento, com aprovação do Prefeito: a) elaborara o plano de revitalização e conservação de cada uma das áreas a que
se refere o artigo anterior, especificando os serviços e os investimentos a serem efetivados;
b) Detalhar os custos e definir a forma de atuação das pessoas jurídicas ou físicas que dispuserem a participar do programa;
c) Divulgar através de edital de chamamento, publicado pela imprensa, os planos específicos para cada logradouro e os respectivos custos, convocando os interessados que desejarem participar do programa;
d) Selecionar as melhores propostas de participação e estabelecer, mediante convênio, a parceira entre a prefeitura e o proponente para esse fim habilitado.
Artigo 4º - A Prefeitura assentará em cada área objetivo de convênio, placa padronizada informando e destacando a participação da pessoa jurídica ou física, na sua conservação; Artigo 5º - O Programa aprovado por Lei será implantado a critério do Executivo, de acordo com a conveniência da administração. Artigo 6º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA DE PALMITAL, 08 DE MAIO DE 2003. PREFEITO MUNICIPAL: JOSÉ ROBERTO LEÃO REGO.
ANEXO B – Lei 9.795 de 27 de abril de 1999
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais
o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à
educação ambiental, incumbindo:
I - ao Poder Público, nos termos dos art. 205 e 225 da Constituição Federal,
definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a
educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira
integrada aos programas educacionais que desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama,
promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação,
recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e
permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio
ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas,
promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à
melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as
repercussões do processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de
valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada
para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.
Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade;
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos,
legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,
na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro
e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
ANEXO C - Lei Nº 1.018
Lei N º 1.018
Dispõe sobre a regulamentação da denominação dos próprios públicos Municipais e
identificação dos imóveis urbanos e dá outras providências.
A CÂMARA MUNICIPAL DE LIMA DUARTE APROVOU, E EU, PREFEITO
MUNICIPAL, SANCIONO A PRESENTE LEI:
Título I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º - É dever do Poder Público Municipal, proporcionar à comunidade de Lima
Duarte condições de conhecimento do espaço físico comum, através de um sistema
de nomeação e identificação dos próprios públicos municipais.
Art. 2º - Para os fins desta Lei, entende-se por próprios públicos, os bens municipais
que se destinam ao uso comum do povo ou ao uso especial , nos termos da Lei civil.
Art. 3º - São próprios públicos:
I - As vias públicas;
II - Os prédios públicos onde funcionam serviços públicos de qualquer
natureza, inclusive campos de esporte e lazer;
III - Os parques, as reservas ambientais e as demais unidades de
proteção ambiental;
IV - Os espaços populacionais globais.
§ 1º - São Prédios Públicos:
a) Prédio sede dos Poderes municipais, inclusive os das
administrações regionais;
b) Hospitais e congêneres;
c) Escolas e congêneres;
d) Bibliotecas, arquivos e museus;
e)Teatros e casas de espetáculos;
f) Centros de Ação Sociais;
g) Mercados Públicos;
h) Estádios, praças de esporte e outros locais reservados à pratica de
esportes.
§ 2º - São considerados espaços populacionais globais:
a) Os bairros;
b) As vilas.
Dada e passada na Secretária da Prefeitura Municipal de Lima Duarte
aos 29 dias do mês de setembro de 1997.
Ney Carvalho de Paula
Prefeito Municipal
Maria Joaquina de Oliveira
Secretária Municipal de Administração
ANEXO D – MAPA 01 - MUNICÍPIO DE PALMITAL - SP
Palmital – SP
ANEXO F – Nome das praças existentes no município
Dr. Chakib Askar (Jd. Das Flores quadra 178), Liliana M.A. Bergamaschi (Centro
Cultural quadra 170), Cel. José Machado (Igreja matriz quadra 16), Henrique Pyles,
Elias Chedid ( quadra 114), Wilson Ramires, Domingos Scalla ( quadra 226),
Arthur Pinheiro de Góes (quadra 317), Sinhazinha Telles (quadra 274), Pedro Garcia
da Silveira ( quadra 273), João Nazarethi de Azevedo (quadra 1310), José Finotti (
quadra256), Manoel Messias Filho ( quadra 256), Santo Antônio (Igreja), Natal
Manfio ( quadra 206), João Cunha (quadra 355), Mario Verza (quadra 337),
Francisco Alboneti (quadra 167), Arthur Soares (APAE-rotatória), Joaquim José
Monteiro (quadra 212), Santina Ravagnani (quadra 330), Arthur Moreira da Silva,
José Agnaldo Orlandi (quadra 390), Manoel Dias de Oliveira (quadra 196), Francisco
Marques ( quadra 65), Célio Alves Machado ( próximo a quadra 338), Nivone Regina
Fadel (quadra 64), Udinei Ilton Ramires (quadra 64), João Bernardino de Oliveira
(próximo quadra 339), José Leone (quadra 286), Rotatória Iracema Holmo, Daniel
Pedro (quadra 287), Luis B. Costa Zulim (quadra 298), Marcilla Salgado Cunha, Dos
Esportes, Eduardo Maranho S. Nogueira, Gaspar Costa Guimarães (quadra 341),
Braz Moreno Parra (quadra 343), João Dante Mazetto (quadra 300), Mônica Ordelas
(quadra 236), Mario Albertine da Silva (quadra 242), Joaquim Antônio Medeiros,
Augusto de Oliveira Froes (quadra 331), Sebastião Antunes Gonçalves, Antônio
Patrício dos Santos, Nicanor Figueiredo, Euzébio Pedro, Manoel Silva Oliveira, José
Tanno, Institucional, José Horacio Leite (quadra 99), Dona Morena, Elias Vieira,
João Montanher, Benjamim Ferraz da Cunha, Antônio Evaristo Garcia, Da Bíblia
(quadra 259), Do Maçon (quadra 168), Terminal Rodoviário (quadra 297 – Lote1),
Escola Horácio ( quadra 07 – Lote 08), Escola Elizabete (quadra 126 – Lote 08),
Escola Cel. Bittencurt (quadra 21 – Lote 01), Escola Osvaldo Moreira (quadra 236 –
Lote 02), Creche Tutti Mama ( Antonio Gazola), Creche São Sebastião (quadra 261
– Lote 18), Creche Lídia Tronco, Poliesportivo (Carlos Bergonso), Reginalda Leão,
Oriente, Anchieta, Rotary.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Foto 1 - Praça Francisco Marques
APÊNDICE B – Foto 2 - Praça Francisco Marques
APÊNDICE C – Foto 3 - Jardim Avenida Oriente
APÊNDICE D – Foto 4 - ?
APÊNDICE E – Foto 5 - ?
APÊNDICE F - Foto 6 - JOSÉ BASSO
APÊNDICE G - Foto 7 - JOSÉ BASSO
APÊNDICE H - Foto 8 - Coronel Afonso Negrão
APÊNDICE I – Organograma Prefeitura
Foto 1 - Praça- Francisco Marques.