Projeto e Produção Instalações Elétricas

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    CONTEÚDO DO

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    AGENDA MÓDUL O VI

    PROJETO S E PRODUÇÃ O DE INSTALA ÇÕES ELÉTRICAS

    I - INTRODUÇÃO

    II - ETAPA S DE PROJETO (M II)

    • Pro je to Bás ic o• Proje to Pre l iminar• Pro jeto Legal

    • Deta lham ento de Fabr icação• De ta lhamento de Mon tagem• Cr i té r ios de Con tra tação e Rem un eração (M V)

    III - SOLU ÇÕES DE PROJETO

    • Te l e c o m u n i c a ç ã o

    • Entrada• Distribuição Geral• Prumadas• Tubulação Interna de Distribuição• Cabos Internos• An tena de TV, TV por assina tura e interfonia• Anexos

    • Ele t r ic idade

    • Entrada de Energia• Quadros Gerais© Prumadas• Circuitos de distribuição em área privativa• Circuitos de distribuição em área com um• Seleção de proteção

    • Proteção contra descarga s atmosféricas

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    • Automação Pred ia l

    • Compat ib i l i zação

    IV - PLANEJA MENTO E PRODUÇÃO

    • Def in ição do s Sis tem as

    • Tradicional dos sistemas• Inovador

    • Seq üên cia técnica dos serviços• Quantificação das instalações• Instrumen tos de programa ção e controle da produção• Pré-Montagem de Componentes• Critérios de Contratação

    V - MANUTENÇÃO

    • "As Built"• Ma nua l do proprietário e cond om ínio

    VI - AVAL IAÇÃ O DO MÓDULO

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    INTRODUÇÃO

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    I . I N T R O D U Ç Ã O

    Os sistemas de Instalações Elétricas são, de uma maneira geral, um "corpo estranho" dentroprocesso construtivo. Este fato se deve a formação profissional do corpo gerencial da empresa nos segaspectos:

    s Deficiência dos cursos de instalações elétricas em universidade s e escolas técnicas;s Mistificação quanto a dificuldade de entendimento dos sistemas;s Os sistemas elétricos, mesmo de baixa tensão, são considerados como área de engenha

    elétrica;^ A maioria das construtoras subcontratam projetos e execução das instalações.

    Outros aspectos ajudam a tornar os sistemas de instalações complicados, tanto na sua execuquanto na tentativa de se tornar a construção um processo racionalizado e industrializado, são:

    s A tecnologia de instalações são dominadas por empreiteiros e por poucos engenheiros;s Não há, dentro dos processos construtivos tradicionais, as condições adequadas para execu

    das instalações. Há muita interferência entre sistemas elétricos e de construção civil;s Linguagem inadequada de projetos;s Produtos ofertados pelo mercado não correspondem às necessidades de modernização, se pro

    em função da oferta do mercado, e este produz o que se projeta, formando um ciclo vicioso

    de se romper;^ Normas inadequadas;

    Resistência a muda nças no tradicional.

    Em face do exposto, este módulo pretende desmistificar todos os subsistemas, procuraexplicitar todas soluções de projeto e produção num processo de racionalização, fabricação e montageinstalações em processos avançados de industrialização.

    Portanto temos com o objetivo neste módulo, o seguinte:

    • Desmistificação dos sistemas

    • Orientar quanto ao Projeto

    • Orientar quanto a Produção

    • Orientar quanto a Manutenção

    • Novos Processos

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    ETAPAS DEPROJETO

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    I I . E TA PA S D E P R O J E TO S

    C O O R D E N A Ç Ã O D E P R O J E T O

    Nos processos tradicionais de coordenação de projetos podemos diagnosticar as seguintes fano que diz respeito às Instalações Elétricas:

    - Não envolvimento dos profissionais ou parceiros na concepção dos empreen dimentos;

    - Falta de previsão adequad a de espaç os para instalações;

    - A postura dos profissionais quanto a execu ção das instalações, ou seja, tudo será em butidalguma maneira, não importando as consequências que isto acarreta quanto a exequibilidcustos e manutenção;

    - Deficiênc ia de com unica ção, ou seja, há um padrão estabelec ido de projetos para uma situestabelecida de execução de instalações dentro dos processos tradicionais, e isto nuncaquestionado.

    Em função do exposto acima, devemos voltar ao que está mostrado no Módulo II - CoordenaçProjetos, salientando-se os seguintes aspectos.

    - Envolvimento dos projetistas na concepção do produto;

    - Elaboração do projeto dentro das fases determinadas.

    • Projeto Básico

    • Projeto Preliminar

    • Projeto Legal

    • Projeto de Fabricação e Montagem

    - Conteúdo e forma de apresentação

    • (Ver M ódulo II - Planilhas dos C apítulos III a VI )

    - Briefing de Projeto

    Em anexo estão apresentadas sugestões para Briefing de Projetos de Instalações, para EstudoCaso.

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    Briefing Instalações ElétricasPontos de Utilização e Comando - Pavimento Tipo

    PONTOS TEL. prLuz PT° LUZ TUG TUE INST'êIN ST.

    0INTER. ANTENA CAMPANHIA PULSADOR OBSERVAÇÕES

    LOCAL TETO PAREDE 1 1 + TSIMPLES PAR AL FONE TV

    Suite 1 1 ( 2 ) 3 ( 1 ) 1 - - 1 - - TUE - Ar CondicionadoBanheiro Suite - 2 - 1 1 1 ou 2 - - - - - TUE - C huveiro

    Quarto 1 1 2 2 ( 1 ) ,1 - - - - - TF - Previsão Tub. Seca • TUE Ar Condicionado

    Corredor - 1 1 1 - 1 2* - - - - 'Inst. Parelelo, Comp. maior 4mmBanheiro Social - 2 - 1 1 1 ou 2 - - - - - TUE-ChuveiroWC Empregada - 1 - - 1 1 - - - - - TUE-ChuveiroCozinha 1 1 ou 2 2 ou 3 2 - 1 • 1 - 1 - TF-Ponto Cego

    Fogào - - - 1 - - - - - - -

    Exaustor - - - 1 - - - - - - -

    Geladeira - - - 1 - - - - - -

    Área de Serviço - 1 2 - - - - - - -

    M. L. R - - - 1 - - - - - -

    Ferro - -• - - 1 - - - - - -

    Sala 1 1 a 3 3 a 4 3 a 4 ( 1 ) 1 2 - - - - TUE - Ar Condicionado

    Varanda - 1 1 ou 2 - - 1* - - - - - Interruptor na SalaHall Social 1 1 - - - - - - -

    Hall de Serviço - 1 1 1 - - - - - - 1 TUG - A cada 2 Pavimentos

    Escada - - 2 - - - - - - - 1

    Ant. Camara 1 - - - - f _ - -MUDAN ÇA FAIXA (Pontos Entre Parêntese são Mudanç a de Faixa) - Os Pontos de Parede são Alternativas a Ponto de Teto

    Suite 1 2 Tel. Enfiado

    Banheiro Suíte 2 Hidro Mass. e Aquecedor

    Quarto 1 1 Tel Enfiado

    Banheiro Social 1 Banheira HidromassagemCozinha 2

    ML Louça 1

    Triturador 1

    Frezer 1

    Forno - MO 1

    A. ServiçoMS RoupaEstar Intimo

    1S RoupaEstar Intimo 1 1 2 2 1 1 TUE • Ar Condicionado

    Closet 1 2 1 êChurr. Varanda 1 1

    1 1

    Quarto Rev. 1 1 2 2 1 TEL - Prev. Tub. Seca

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    Briefing Instalações ElétricasPontos de Utilização e Comando - Area Comum

    PONTOS DE UTILIZAÇÃO TEL. pr TUG TUE TUE INTER- TV OBSERVAÇÕESLOCAL LUZ lo í0 + r 30 *T FONE

    Qaragens - 50 LUX 1 PT«/80m2 - 1 ( 1 ) - Tomada 30 unto ao quadro - Hum. na Circulação de VeículosCasa de Bombas - 1 1 - - - -Hall Soc ./Serviço - 1 1 - - - -Escada - 2 a 3 - - - - - Iluminação EmergênciaRampas Garagens - 1 - - - - - Sobre o PortãoÁreas Externas - - - - - - - Projeto EspecificoHall Entrada - - - - - - - Projeto EspecificoCentral Gás - 1 - - - - - A prova ExplosãoMedidores - 1 a 2 1 - - - -Depósitos - 1 a 2 1 - - - -C. Mq. Elevador 1 a2 1 - 1 ( 1 ) -S. Estação • 2 a 3 1 - 1 - -Barrilete - 1 - - - - -Cubículo Ant. TV - 1 1 - - - -Guarita 1 1 1 - - 1 -Lixo - 1 - - - - -Salão de Festas - 100 LUX A - ( 1 ) ( 1 ) ( 1 ) TUE Ar Condicionado, Interfone e TV • Tub. Seca

    MUDANÇA FAIXA (Pontos Entre Parêntese sào Mudança de Faixa)

    PABX • - - • - Projeto Especifico

    Quadra de Esporte - 500 LUX - - - Previsão Tub. SaceC. Mq. AQ - 1 a 2 1 - -

    C. Mq. Emergência - 1 a2 1 1 1 ITF opcionalSauna - 1 a2 - - - A prova vapor

    S. Repouso - 100 LUX 2 - 1 1 Projeto Especifico

    Depósito Privativo - 1 - - -S. Condomínio 1 1 1 - 1Churrasq./Quiosque - 2 1 - 1 1 Previsão Tub. Seca

    Salão de Jogos _ 250 LUX 2 1 1 TUE Ar CondicionadoSalão de Ginástica _ 100 LUX 2 . 1 1 TUE Ar CondicionadoPiscina _ _ 1 - TUE - Ar CondicionadoPortão Eletrônico - - 1 àHall Confinado 1 Tub. Seca

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    Check-Lis t de Ins ta laçõesCi rcu i tos Te rmina i s

    Parâmetros Cargas Amp ères Núm ero de Bitola Bitola TerraTipos instalada Tensão Fases Cod utorProteção

    Circuitos (Watts) 127 220 1 2 3 ( m m 2 )

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    SOLPÇSIS il

    PROJ TO

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    I II . S O L U Ç Õ E S D E P R O J E T O S

    Serão comentados neste capítulo, diretrizes de projetos por subsistemas de instalações elétricas,modo a proporcionar a execução destas, de uma maneira racionalizada, e o mais industrializada possível

    1 - SUBSISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

    • Entrada de Telefone:

    s Em cas o de Redes Aéreas:

    • Preve r tubulaç ão(em postes de conce ssionárias) em eletrodutos metálicos até caix

    subterrânea com dreno, de modo a evitar entrada de água nas tubulações internas àedificações;

    • Outra alternativa é prever tubulação em m ureta, com curva de 180° até caixa metálicasubsolo;

    • Usar eletrodutos de PVC em tubulação aérea nos subsolos;

    • Distan ciar tubulação telefônica, pelo me nos 30 cm de tubulações de eletricidade, quanestas estiverem paralelas;

    • Fixar tubula ções e caixas por tirantes, e abraça deiras adequ adas;

    h Usar bucha s e arruelas nos arrem ates de tubulaçõe s em caixas.

    Em caso de Redes Subterrâneas:

    • Prever caixa de entrada com dreno, com cota de fundo acima da rede pública;

    • Na impo ssibilidade de exec ução de caixa subterrânea, fazer caixa acima da rede. em m ureou teto do subsolo;

    h Ob serv ar diretrizes anteriores para tubulaçã o aérea;

    a Evitar curva s em tubulação aérea.

    • Distr ibuidor Geral

    • Evitar coloc ar em subso los;

    e Prever local com fácil acess o;

    • Negociar com concessionárias o tamanh o de acordo com nova norma

    • Em prédios com erciais (de grande porte), prever em sala de pabx, com alimen tação elétric

    • Em alguns caso s de prédios residenciais, prever sala pabx;

    • Em prédios residenciais e com erciais pode ser feito em nicho tipo armá rio;

    • Locar D.G. sob pruma das evitando desvios;

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    • Fazer aterramento equipotencial (força, telecomunicaçõ es, pará-raios, etc...);

    • Interligar o distribuidor geral com tu bulaç ão para sistemas de tv a cabo , até entradatelefonia;

    • Prumadas :

    • Fazer prumadas dirigida, de preferência em shaft com largura útil de 40 cm e profund imínima de 15 cm;

    • Prolongar prumadas até casa de máquina s ou ático, interligando com sistema de antenas;

    • Em prédios comerciais prever côm odo para instalação de equipam entos (conversores, prack, etc), prever alimentação elétrica;

    o As dimensões de shaft's para prédios comerciais deverão ser negociadas com

    concessionárias, de modo a compartilhar todos sistemas de telecomunicações;• Em caso de adoção de shaft's não há necessidade de eletrodutos para prumadas, este

    compartilharão também sistemas de dados;

    • Os shaft's terão abertura frontal de 0,50 x 2,0 m, em casos de edificações residenciais;

    a Dev erão ser previstas placas de madeira compe nsada em cada pavim ento para fixação blocos terminais de telefonia, interfonia, tv a cabo, decodificadores de antena de tv;

    • Nos casos de edifícios com erciais prever dimensão de shaft's para abrigar tamb éconcentradores de dados de sistemas de automação;

    a Deve rá ser analisada a necessidade de shaft independente para autom ação predial eedifícios comerciais;

    e Em edifícios comerciais deve-se prever pontos para telefonia externa em malls/ hprincipais sempre que possível.

    • Tubulação Interna de Distr ibuição:

    eí Obras Residenciais:

    * A partir das prumadas em s haft, deve rão ser instalados dois eletrodutos de

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    * Poderá ser adotad a alternativa de um eletroduto de (j) 25m m para ca bos de telefoni

    interfonia e tv por assinatura;

    * No caso de tubulação única, prever caixas distintas para instalações de terminais;

    * Deverá ser estuda do custo/benefício de fiação em chicote nos entreforros. N este cachicote de telefonia deverá ser afastado da fiação elétrica, e os forros deverão removíveis;

    * Adota r distribuição com caixa fundo com fundo preferencialmen te;

    • Obras Com erciais :

    * A partir dos shaft's alimen tar salas ou por eletrocalhas ou eletrodutos externos a estrem entreforros;

    * Das eletrocalhas deverão sair eletrodutos para alimen tar o primeiro ponto de utilizaçã

    um eletroduto de

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    * A fixação a partir do primeiro ponto de utilização poderá ser executad a em chicoteentreforro (forro removível) molduras removíveis tais como guarnições e rodapés.

    • Antena de TV, TV por Assinatura e Interfonia:

    h Os sistemas de antena de tv, tv por assinatura, intercomunicação deverão/poderãcompartilhar o mesmo shaft;

    • Nos edifícios residenciais, adotar pruma da da central em shaft, com partilhand o interfoniae telefonia;

    • Em edifícios residenciais que prevêem instalações com pabx, não fazer sistema de interfo

    • Interligar D.G. com tubulação para tv a cabo até a entrada de telefonia;

    • Interligar shaft a côm odo (armário) na cobertura onde estarão abrigados equipame ntosantena;

    • Preve r alime ntaçã o elétrica para equipa me ntos de antena na cobertura;• Ado tar sistem a de controle de aces so a portaria, através de circuito fechado d e tv e rede d

    a cabo;

    • Os aciona dores de portões de aces so deverão ser instalados na portaria, por questã o dsegurança;

    • Interligar portaria com sistem a de telecom unicaç ão.

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    ANEXOS DE TELECOMUNICAÇÃO

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    - T E L E F O N I A -

    1. OBJETIVO

    Este trabalho tem por objetivo orientar e compatibilizar procedimentos para projetos, execuçoperação das instalações telefônicas internas de prédios residenciais, de acordo com o processo constrindustrializado desenvolvido pela DTC.

    Possibilita também a identificação do próprio usuário com as instalações telefônicas internamaos apartamentos.

    2. GENERALIDADES

    2.1- O proc ess o con stru t ivo ind ustr ial izado d esen volvido pela DTC difere dos proce s

    tradicionais da construção civi l , tendo basicamente at ingido várias metas relevantes:

    2.1.1- Padronização dos materiais com redução de estoque;

    2.1.2- Aumento da produtividade;

    2.1.3- Industrialização do processo construtivo (estrutura, arquitetura, instalações, etc.);

    2.1.4- Redução do custo da construção;

    2.1.5- Tornar todas as instalações independentes da estrutura, da alvenaria, dos revestimente acabamentos;

    2.1.6-Facilitar a manutenção preventiva e corretiva das instalações e sobretudo sem necessidade de execução de serviços de obra civil para acessá-las;

    2.1.7- Viabilizar o processo de construção sem contrapiso nos apartamentos;

    2.1.8- Flexibilidade para adequação ao uso das instalações conforme a necessidade do clien

    2.1.9- Redução significativa do desperdício de material;

    2.1.10- A quase totalidade dos serviços de instalação ocorrem numa fase mais adiantada obra através de um processo construtivo totalmente industrializado.

    3. DEFINIÇÕES GERAIS

    3.1- Tubulação Telefônica

    3.1.1- Caixa de distribuição - caixa destinada à instalação de blocos terminais para a conede fios telefônicos internos;

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    3.1.2-Caixa de distribuição geral - caixa principal do prédio na qual são terminadinterligados os cabos da rede telefônica externa e o(s) cabo(s) da rede telefônica indo prédio;

    3.1.3- Caixa de passagem - caixa destinada à passagem de cabos e/ou fios telefônicos;

    3.1.4- Caixa para tomada telefônica alta - caixa destinada à instalação de tomada telefôn130/150 cm do piso;

    3.1.5- Caixa para tomada telefônica baixa - caixa destinada à instalação de tomada telefônaté 30 cm do piso;

    3.1.6-Cubículo de poço de elevação - recinto localizado na área comum do prédio quacesso à prumada do tipo "poço de elevação";

    3.1.7-Ferragem de poço de elevação ou ferragem de "shaft" - ferragens instaladas

    cubículos de poço de elevação destinadas à fixação de cabos telefônicos;

    3.1.8- Poço de elevação ou "shaft"- tipo de prumada constituída de cubículos e aberturalajes destinado à passagem de cabos telefônicos;

    3.1.9- Ponto telefônico - previsão de demanda de uma linha telefônica ou qualquer outro tserviço que utiliza par(es) da rede telefônica externa;

    3.1.10- Pruma da ou prum ada telefônica - conjunto de tubulações, caixas ou c ubícinstalados numa mesma vertical;

    3.1.11- Prumada dirigida - tipo de prumada telefônica constituída de caixas de tubulaçõedimensões iguais para todos os andares do prédio;

    3.1.12- Rede telefônica interna - conjunto de meios físicos (cabos, fios, blocos terminoutros) necessários à instalação/ligação de equipamentos terminais dtelecomunicações no interior de um prédio à rede telefônica pública;

    3.1.13- Tubulação de entrada - tubulação destinada a instalação do cabo telefônico da pública do prédio;

    3.1.14- Tubulação primária - tubulação telefônica destinada á instalação dos cabos telefôinternos no prédio;

    3.1.15- Tubulação secundária - tubulação telefônica destinada à instalação da fiação telef

    interna do prédio;

    3.1.16- Tubulação telefônica - termo genérico para designar o conjunto de caixas, tubulapoço de elevação, cubículos, sala de distribuição geral de um prédio:

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    3.2- Cabeação/Fiação Telefônica

    3.2.1-Anel/guia - peça utilizada em caixas telefônicas internas destinadas a orientapassagem e arrumação de fiação telefônica;

    3.2.2- Braça deira para cabo - ferragem u tilizada em caixas telefônicas internas de stinafixação de 01 (um) ou mais cabos;

    3.2.3- Cabo interno - cabo telefônico pertencente à rede telefônica instalada internamentum prédio;

    3.2.4- Ca bo d e entrada - cabo telefônico q ue interliga a rede pública à caixa de distribgeral ou sala de DG do prédio;

    3.2.5- Cabo telefônico - meio de transmissão que tem por finalidade permitir a operaçãvários circuitos de telecomunicações;

    3.2.6- Chicote de cabos - reunião de 02 (dois) ou mais cabos amarrados entre si;

    3.2.7- Distribuição - determinação ordenada da terminação ou conexão dos pares de um telefônico;

    3.2.8- Distribuídos geral de um prédio - distribuidor onde são terminados ou interligadcabos da rede externa e os cabos da rede interna do edifício;

    3.2.9- Emenda de cabos - conexão entre as extremidades de condutores de 02 (dois) ou m.cabos;

    3.2.10- Extensão telefônica - linha a qual é ligado um terminal telefônico conectado em paao par que serve o telefone principal;

    3.2.11- Fôrma de cabo - distribuição e conexão de condutores de um cabo telefônicobloco(s) terminal(is);

    3.2.12- Jampeamento - conexão feita através de fio FGD entre 02 (dois) blocos term

    distintos;3.2.13- Par telefônico - conjunto formado por 02 (dois) condutores;

    3.2.14- Pares terminados - pares de uma cabo telefônico efetivamente ligados a um bterminal interno em uma caixa de distribuição, caixa de distribuição geral ou sala dde um prédio;

    3.2.15- Pontos telefônico acumulados - somatória de pontos telefônicos previstos num pque se acumulam em uma determinada caixa de distribuição, caixa de distribuigeral ou sala de DG;

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    3.2.16- Rede interna dirigida - rede interna constituída de vários cabos telefônicos instaladnuma única tubulação primária diretamente da caixa de distribuição geral ou saída dDG do prédio até as caixas de distribuição em andares pré-determinados;

    3.2.17- Rede interna primária - rede telefônica principal do prédio constituída de ca binstalados da caixa e distribuição geral ou saia de DG até as caixas de distribuição e/opoços de elevação;

    3.2.18- Rede interna secundária - rede de fios telefônicos internos e/ou cabos CCI instaladdos blocos terminais internos até as tomadas telefônicas e/ou equipamentos terminais

    Nota: Também denominada de fiação telefônica.

    3.2.19- Rede telefônica externa - conjunto de cabos telefônicos, inclusive cabos de entrada

    prédios, fios de distribuição externa, equipamentos e acessórios externos às estaçõestelefônicas (excetuando-se equipamentos terminais) destinado a interligarequipamentos terminais às estações, bem como estas entre si;

    3.2.20- Ponto de terminação de fiação (PTF) - ponto onde são conectados os cabos CCcorrespondentes à fiação interna no apartamento e à fiação vinda da caixa dedistribuição;

    Observação: Por vezes ao invés da tubulação pode ir diretamente para a canaleta derodapé ou do aiisar, quando o ambiente de instalação do PTF não forprovido de forro, ou assim se mostrar mais conveniente - ver figura 4;

    — - Tub ulaçã o de 13 mm da caixa para toma da telefônica alta (cozinha) até o entreforro (em buna alvenaria) - ver figura 2;

    Observação: Por vezes ao invés da tubulação de 13 mm subir para o entreforro, poeletroduto, esta pode descer para o rodapé através de eletrodutotambém de 13 mm embutido em alvenaria, ou ainda caminhar emdireção ao alisar, dependendo das características encontradas no projeto- ver figura 4.

    — Tu bulaç ão de 13 mm das caixas para tom ada telefônica baixa até o rodapé - ver figura 2;

    No ta: As tubulações secundárias convencionais embutidas em pisos e paredes sãoeliminadas e substituídas pelo alisares e rodapé ocos através dos quais éinstalada a fiação, até as caixas para tomada telefônica, estes a lisares erodapés possuem canaletas ou ranhuras independentes para passagem dasfiações telefônica e de eletricidade.

    4.2- CABEAÇÃO TELEFÔNICA

    4.2.1-Rede Dirigida

    a) constituída de cabos telefônicos do tipo Cl instalados através do "shaft" diretamendo DG até as caixas de distribuição nos andares pré-determinados. Uma única caixa

    de distribuição atende vários andares e apartamentos.

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    4.3.1- Constituída de cabos do tipo CCI com capacidade variada, ou eventualmente de fiotipo Fl, de acordo com a qualidade de pontos telefônicos previstos.

    a) os cabos CCI ou fios Fl, são instalados de forma dirigida do PTF para cada tomtelefônica não havendo pois, emendas na fiação;

    b) no entreforro, a fiação telefônica é fixada na laje com presilhas adequadas num trapreviamente padronizado, distanciado quando possível do chicote de fiação elétrica

    5. DETALHES GERAIS DE INSTALAÇÃO

    5.1- Tub ulaçã o Telefônica

    a) Da caixa de distribuição e/ou passagem no "shaft" até o PTF (ver figura 2):

    • tubulação de 25m m pelo entreforro ou 2x20m m;

    • má ximo de 2 curvas de 90 graus;

    • eletroduto de PVC rígido;

    • fixação na laje com braçadeiras e buchas.

    b) Do PTF até o entreforro, rodapé ou alisar (ver figura 2):

    • tubulação de 25m m embutida na alvenaria ou 2x20mm;

    • eletroduto de PVC rígido ou semi-rígido.c) Da caixa para tomada telefônica alta (cozinha) até o entreforro, rodapé ou alisar (

    figura 4):

    • tubulação de 13 mm embu tida na alvenaria;

    • eletroduto de PVC rígido ou sem i-rígido.

    d) Da caixa para tomada telefônica baixa até o rodapé (ver figura 2):

    • tubulaçã o de 13 mm embutida na alvenaria;

    • eletroduto de PVC rígido ou semi-rígido.Observação: A entrada telefônica é projetada e dimensionada de acordo com o

    procedimentos normativos das Concessionárias.

    5.2- Cabeação Telefônica

    a) os cabos devem ser do tipo Cl;

    b) no "shaft", os cabos devem estar agrupados em forma de "chicote" com presilplástica para fixação. Os "chicotes" de cabos devem estar presos nos perfilados, ncanto (lateral) do cubículo;

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    c) os cabos devem estar terminados normalmente em bloco terminais do tipo BLIBER fixados nas pranchas das caixas de distribuição nos cubículos.

    • os cabos CC I deve m ser individuais;

    • no entreforro deve m estar agrupados sob form a de "chicote" fixado na laje cbraçadeiras apropriadas;

    • no entreforro para as caixas de toma das:

    => Tomadas baixa (ver figura 2):

    Do entreforro descem pelo alisar oco até o rodapé, na canaleta destinada fiação telefônica, correndo pelo rodapé através da canaleta específica, até tubulação (13 mm) da caixa para a tomada telefônica.

    => Tomadas altas (ver figuras 2 e 4):

    Do entreforro descem por tubulação (20mm) embutida em alvenaria, até caixa para tomada telefônica, ou sobem do rodapé por tubulação (20mmtambém embutida em alvenaria.

    Obse rvação : Por vezes, podem estar conectadas diretamente por tubulação(20mm) ao alisar.

    d) As tomadas telefônicas devem ser do tipo RJ-11.

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    - TV A CAB O -

    1- DEFINIÇÕES GERAIS

    1.1- Perm issionária: Em presa respons ável pela operação e distribuição de sinais de televivia Cabo.

    1.2- Linha de Distribuição: C abo coaxial que liga a rede externa da permissionária,acoplador direcional situado no poste mais próximo da edificação, até o último anatendido pelo sistema.

    1.3- Tub ulaçã o de Entrada: Tubulaç ão que permite a entrada do cabo (linha de distribuiçdo poste particular, locado dentro do terreno do edifício até a Caixa de Entrada edificação.

    1.4- Caixa de Entrada: Caixa destinada ao uso exclusivo da permissionária, na qualinstalado o amplificador de sinal e de onde segue a linha de distribuição, pela tubulaprimária (prumada). Veja figura 4, página 12.

    1.5- Tub ulaçã o Primária (Prum ada): Conjunto de tubulações dispo stas na vertical, qinterliga os diversos andares da edificação. Interliga a Caixa de Entrada às Caixas Derivação, no andares.

    1.6- Shaft (Poço de Elevação): Interligação entre diversos andares através de poço elevação.

    1.7- Caixa de Derivação: Caixa instalada em áreas comuns dos edifícios, destinada derivação e conexão da linha de distribuição aos cabos de ligação de assinantes. Vefigura 5.

    1.8- Caixas Term inais: Caixas instaladas dentro das unidades residenciais, onde serconectados os pontos de recepção de TV (4" x 4").

    1.9- Tub ulaçã o Secund ária: Tub ulaçã o que interliga as Caixas de Derivaç ão com as CaiTerminais.

    1.10- Caixa de Passagem: Caixa destinada a limitar o comprimento e/ou eliminar curvastubulações e facilitar a passagem dos cabos.

    2- ESQUEMA GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DE TV A CABO EM EDIFÍCIOS

    A tubulação para TV a Cabo de um edifício está dividida em três partes (exemplos nas figuras

    a) Tubulação de Entrada

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    b) Tubulação Primária

    c) Tubulação Secundária

    Na figuras a seguir são apresentados os esquemas gerais básicos de distribuição de tubulações

    caixas de pas sagem , toman do-se c om o exemplo um edifício de 12 andares, com 4 apartamentos por an

    3- CRITÉRIOS TÉCNICOS

    3.1- Tubulações

    3 .1 .1-Tipo:

    a) Eletroduto Metálico Rígido:

    • Esm altado: Utilizado em instalações internas (embutidas ou aparentes), nãsujeitas à corrosão.

    • Galvan izado leve: Utilizado em instalações externas, expos tas ao tem po ou einstalações internas (embutidas ou aparentes).

    b) Eletroduto de PVC Rígido:

    • Utilizado em instalações internas emb utidas ou aparentes, não expostas ao tempo

    c) Eletroduto Semi-rígido:

    • Polietileno de alta densidad e com parede de 2 mm de espessura e diâmetros

    internos de 19 mm e 38 mm; utilizado em instalações embutidas.3.1.2- Instalação :

    Os eletrodutos deverão ser emendados por meio de luvas em ambas as extremidades de modo qse toquem internamente.

    • As extremid ades dos eletrodutos deverão sem pre ser protegidas por buchas earruelas.

    • As curvas deverão ser de padrão comercial, não deven do ser meno r que 90 graus

    • Em um me sm o lance entre caixas não deverão haver mais de duas curvas de 90graus.

    • Em todos os eletrodutos deverão ser previstos arames guia de ferro galvanizad

    n° 16, presos às buchas de vedação.

    ® A instalação dos eletrodutos no poste particular deverá ser conform e figura 3.

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    3.1 .3- Dimens ionamento :

    O diâmetro interno dos eletrodutos deverão ser dimensionados para a passagem dos seguintecabos coaxiais:

    Ins ta lação : Ent rada /Prumadas e Dis t r ibu ição nos pav imentos

    TIPO DIAM. EXT. CABODIAM. ELETROD.APLICAÇÃORG-11 11 mm 38 mm entrada/distribuiçãoRG-59 6 mm 38 mm distribuiçãoRG-6 7 mm 38 mm distribuição

    Ins ta lação : Ent rada e d i s t r ibu iç ão h or izonta l en t re con jun to d e ed i f íc ios .(condomínio com vár ios b locos)

    TIPO DIAM. EXT. CABODIAM. ELETROD.APLICAÇÃO500 15 mm 38 m m distribuição cj.édifie.

    ATENÇÃO: Para distribuição e dimensionamento de eletrodutos em condomínios comvários blocos recomenda-se consultar a permissionária de TV a CABO.

    3.2- Caixa de Entrada

    3.2.1- A caixa de entrada deverá ser metálica, em chapa de aço tratadas, providas de portcom dobradiças, fechadura padronizada e fundo de madeira compensada de 19 mm de

    espessura. V eja figura 4.

    3.2.2- Deverá ser provida de um ponto de energia, 110 V, para alimentaç ão d o amp lificador MDU, e um ponto para aterramento independente. A figura 3 mostra a disposiçãorecomendada para a instalação.

    3.2.3- A caixa de entrada deverá ter as seguintes dimensões internas (mínimas): 40 cm(altura) x 40 cm (largura) x 12 cm (profundidade).

    3.2.4- A caixa de entrada deverá ser instalada em área comum do edifício, com seu centro 2,0 m do piso. Veja figura 4.

    3.3- Caixa de Derivação/Passagem

    3.3.1- As caixas de derivação, instaladas em cada andar, deverão ser metálicas, em chapa daço tratadas, providas de portas com dobradiças, fechadura padronizada e fundo demadeira compensada de 19 mm de espessura.

    As dim ensõe s deve rão ser de 30 cm x 30 cm x 12 cm (A x L x P).

    3.3.2- Nas caixas de derivação serão instalados os acopladores da linha de distribuição, o

    quais serão ligados aos apartamentos dos assinantes, conforme indicado na figura 5 e5a.

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    3.3.3- As caixas de derivação e de passagem (se necessário) deverão ser instaladas em árecomuns do edifício, com seu centro a 1,30 cm e 0,30 cm do piso, respectivamente.

    3.3.4- As caixas de passagem deverão ter as seguintes dimensões internas: 20 cm (altura) xcm (largura) x 12 cm (profundidade).

    3.4- Caixa Terminal

    3.4.1- As caixas terminal deverão ser em chapa metálica estampada, esmaltada, com furaçpara eletrodutos, orelhas para instalação de espelhos e próprias para instalaçãembutida em paredes.

    3.4.2- As caixas terminal deverão ser nas seguintes dimensões internas:

    10 cm (altura) x 10 cm (largura) x 5 cm (profundidade).

    3.5- Caixas de Passag em, de inter l igação entre edif íc ios

    3.5.1- No caso de conjunto de edifícios situados no mesmo lote de terreno a entrada poderáúnica, com interligação entre edifícios através de rede de eletrodutos subterrâneconforme item 5.1, e caixas de passagem em alvenaria, na disposição conforme figura

    3.5.2- As caixas de passagem subterrânea deverão ser construídas em concreto, com tamde 5 cm de espessura, poço de drenagem, nas dimensões internas: 40 cm (largura) x 4cm (comprimento) x 35 cm (profundidade).

    Recom endam os consu l ta r a permiss ionár ia de TV a CABO para o esc la rec imento de qu alquer dúv ida referente a es te i tem assim co mo outras info rm ações. |

    3.6- Shaft (Poço de Elevação)

    3.6.1- Quando for utilizado poço de elevação deverá ser previsto no projeto um espasuficiente para abrigar os equipamentos e cabos, e outro que possibilite o trabalho eseu interior. Nesta configuração deverão ser projetadas caixas independentes para sistema de TV a CABO.

    3.7- Aterramento

    3.7.1- Deverá ser instalado um sistema de aterramento dos equipamentos da permissionáriaTV a CABO, com ponto de terra caixa de entrada, através de hastes convenientemenenterradas, com caixa de inspeção para medida periódica da resistência de aterramento

    3.7.2- A máxima resistência de terra permitida será de 10 ohms.

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    G B SOLOBOSAT

    ADAPTAÇÃO DE UMAPRUMADA DE t el ef o i ieJÁ CONSTRUÍDA AOSISTEMA DE QUADRAS

    doloi a/o^ oj pi/U

    d » » . MARCO A.dato

    16/02/93SÜP

    - CARLOS

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    P R O T E Ç Ã O C O N T R A I N C Ê N D I O

    A Emp resa - Morganite Fibras Cerâmicas é associada ao maior produtor mundial de materiaisisolantes para altas temperaturas, A "Thermal Ceramics" está envolvida desde 1928, com aplicações contenção de energia térmica em vários segmentos industriais, tais como: siderúrgico, cerâmico, vpetroquímico e geração de energia.

    Na década de 70, coincidindo com o início da produção de fibras cerâmicas no Brasil, a utilizdestes produtos em aplicações contra-fogo foi difundida a nível mundial, tendo hoje grande aceitação item indispensável à segurança, principalmente em prédios comerciais.

    No Brasil, a Morganite Fibras Cerâmicas está presente há quase duas décadas participando vários projetos de vulto na área de proteção contra-fogo, a exemplo das plataformas de Garoupa, VermPargo e Carapeba e da Usina Nuclear de Angra I, entre outros.

    No segmento da construção civil destacamos o fornecimento de lOO.OOOm2 de mantas de fibracerâmica utilizadas como proteção passiva contra-fogo no Hong Kong Bank (Hong Kong).

    É importante destacar que a fibra cerâmica tem origem em matérias primas sílico aluminosasalta pureza e. livre da presença de asbestos (amianto).

    O Mercado - As perdas conseqüentes de incêndios, sejam humanas ou patrimoniais, sãoconsideradas irrecuperáveis em sua totalidade devido a complexidade das ocorrências e ações envolvidasum sinistro, por menor que seja o seu alcance.

    Com o objetivo de retardar e até mesmo de eliminar ou reduzir as conseqüências que têm origem incêndios, são projetadas proteções ativas e/ou passivas contra-fogo. As primeiras são as mais adotaatualmente no Brasil, possibilitando um combate às chamas por intermédio de sistemas de "sprinklmangueiras para projeção de água, extintores manuais e gases inibidores. Estes tipos de proteção, quanutilizados, podem danificar equipamento e/ou intoxicar pessoas próximas ao sinistro.

    A utilização do sistema de proteção ativa leva também a um custo adicional, devido a recomposde todo o sistema, após o incêndio.

    A especificação de materiais isolantes e resistentes às altas temperaturas, como proteções contfogo em estruturas metálicas e sistemas principais como leitos de cabos de controle e redes de ventilaçexaustão entre outros, leva a classificação de uma proteção passiva contra-fogo. Este tipo já faz parte fases de projetos e construções de edificações em países europeus, bem como nos Estados Unidos. CanaAustrália e Japão. Algumas vantagens podem ser obtidas com a sua utilização, como a contenção do fogoseu foco por algum tempo, possibilitando a chegada de uma brigada de incêndio para combatê-lo.

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    As especificações de proteções passivas não levam obrigatoriamente à eliminação das proteativas, mas sim, à uma utilização racional e à um grau mais elevado na redução do risco de incêndioutilização dos dois tipos de proteções, quand o necessários.

    A Solução - Com base na sua experiência mundial em proteções passivas contra-fogo construção civil, a Morganite Fibras Cerâmicas apresenta sua linha de produtos FireMaster, que foi pl

    e desenvolvida para atender as aplicações específicas, deste segmento, por se tratar de produtos isolarefratários, flexíveis, fáceis de se instalar, fixar e cortar. Os produtos FireMaster não liberam vinflamáveis ou gases prejudiciais durante sua exposição ao fogo; permitem a reutilização sem necessidcustos adicionais para a recuperação destes sistemas; possibilitam a redução dos prêmios das apóliceseguros e têm baixo custo de instalação e manutenção. Além destas vantagens, todos os produtos da Kaowool FireMaster apresentam excelentes características de isolamento térmico, tratamento acúsproteção passiva contra-fogo, dispensando assim a superposição de materiais diferentes

    conseqüentemente, reduzindo custos na execução da obra.

    Os dados técnicos apresentados a seguir devem ser utilizados como referência para especificade proteções passivas contra-fogo na construção civil.

    B A N D E J A S E C A B O S

    • Aplicação - proteção em bandejas de cabos de potência, controle e/ou instrumentação.

    • Te s t e-ASTM E119.

    • Especif icação - o tempo de resistência é proporcional à espessura de Manta Kaowool FireMa(128 Kg/m3) que envolve a bandeja.

    Tempo deResistência (min.)

    Espessura (mm)

    30 2560 5190 76

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    T U B U L A Ç Õ E S P L A S T 1 C A S

    • Aplicação - proteção em tubulações de PVC. polipropileno e CPVC.

    • Tes t e - ASTM E119.

    • Especificação - o tempo de resistência é determinado pela espessura de Manta KaowoolFireMaster (128 Kg/m3) que envolve a tubulação.

    Tubulação vazia vazia cheia cheia cheiaTempo de Resistência 30 60 30 60 120Espessura (mm) 51 76 13 25 76

    REDES DE DUTOS

    • Aplicação - proteção em dutos de gordura, ventilação (ar fresco), exaustão (gases e fumaça) e condicionado.

    • Teste - Teste Especial UL 762 e UL959.

    • Especif icação - o tempo de resistência é determinado pela espessura de Manta KaowoolFireMaster (128 kg/m3) que envolve o duto.

    Tempo deResistência (min.)

    Espessura (mm )

    120 2x38

    S E L A G E N S C O RTA - F O G O

    s JUNTAS DE EXPANSÃO

    • Aplicação - proteção em juntas de expansão.

    • Te s t e -A S I 1530, parte 4.

    • Especif icação - o tempo de resistência é determinado pela profundidade de Manta KaowooFireMaster que é instalada na abertura, em forma de "U".

    Tempo deResistência (min.)

    120 180 240

    Profundidade (mm) 115 135 150

    Largura daAbertura (mm)

    Especificação

    9 < L < 16 2x13mm x 64Kg/m3

    16 < L < 22 2x13mm x 96Kg/m3

    22 < L < 32 2x25mm x 64Kg/m3

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    S E L A G E N S D E P E N E T R A Ç Õ E S

    • Ap lic aç ão - proteção em passagens de cabos elétricos, telefônicos e/ou tubulações por pparedes e/ou tetos.

    • Te st e- AS TM E119.

    • Es pe cif ica çã o - o tempo de resistência é determinado pela espessura e pela densidade obna instalação de Flocos Kaowool FireMaster que envolvem os cabos e/ou tubulaçõepreenchem as aberturas.

    Tempo deResistência (min)

    Especificação

    180 203m m x 96Kg/m3240 102mm x 128Kg/m3

    As selagens de penetrações podem ser feitas com Flocos ou Mantas Kaowool FireMaster.

    E S T R U T U R A S M E T Á L I C A S

    • Ap lic aç ão - proteção classe A - fogo de celulose - de mem bros estruturais em edificaçõesmanutenção da integridade dos locais de permanência humana durante o período de escarestrição das proporções do incêndio e prevenção do colapso estrutural.

    O conceito de resistência de um membro estrutural é definido como a capacidade de suporação do fogo, enquanto desempenha as funções para as quais foi dimensionado, ou sesuportar os carregamentos.

    O tempo de resistência é função do fator de forma e da espessura de Manta Kaowool FireM(96Kg/m3) que envolve a estrutura. O fator de forma (F) é definido pela razão entre o perímde pen etração de energia e a área da seção reta do perfil metálico.

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    INCÊNDIO NO EDIFÍCIO ONE MERIDIAN

    Em 23 de fevereiro de 1991 um arranha-céu de 38 andares localizado na Filadélfia, Estados Ufoi totalmente consumido pelo fogo. O incêndio no One Meridian Plaza custou a vida de 3 bombeiros.

    The Philadelphia Inquirer publicou um artigo em 3 de novembro de 1992 no qual é claramdemonstrado que a ausência de selagens corta fogo nos shafts causaram a falência prematura do siselétrico.

    Embora este artigo não esteja sendo reproduzido na integra, os detalhes acerca das selagens cfogo são muito elucidativos, pois mencionam as potenciais conseqüências da não utilização de veadequada nos shafts de um edifício. Neste caso específico, a falta da proteção passiva gerou a mortebombeiros, a perda do edifício (após 2 anos ainda não houveram reformas ou demolição) e uma açjustiça no valor de US$ 1,1 bilhão por lucros cessantes.

    PROBLEMAS DO PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

    As passagens existentes nas paredes de alvenaria do edifício e a falência do gerador emergência foram citadas pelo investigador como as causas principais da rápida propagação do fogo

    Segundo o Código de Obras da Filadélfia, bandejas de cabos elétricos por onde passam caboforça dentro de edifícios devem ser revestidos por materiais corta fogo. Em cada pavimento, a bandejser revestida para proteção completa dos cabos desde o piso até o teto, além de ser necessário a seiados shafts para evitar a propagação entre os pavimentos.

    De acordo com a investigação do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 2em pedaços de pano deixados no edifício por uma equipe de manutenção próximos a cabeamentos elétO fogo se alastrou rapidamente, consumindo o mobiliário de escritório existente e tudo que encontravaseu caminho. Os investigadores afirmaram que o fogo penetrou no forro caminhando cerca de 20 metro piso da central de força localizado no 22° pavimento, onde haviam aberturas na laje de até 400 mm.

    O calor e as chamas derreteram o cabeamento que supria o edifício de energia elétripropagando-se pelas aberturas dos shafts como se o edifício fosse uma chaminé. Às 20:50h, apenas aminutos após a chegada do corpo de bombeiros, o sistema de energia elétrica do edifício entrou totalem colapso, cortando a iluminação, elevadores, ar condicionado e outros sistemas, dificultando sobremo trabalho dos bombeiros.

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    O Departamento de Investigações do Corpo de Bombeiros concluiu que a perda prematura dsistema de energia elétrica "foi o fator principal para a rápida propagação do fogo, e o principal probloperacional do Corpo de Bombeiros.

    Em outro depoimento, o administrador disse que em 1987, após reforma do 22° pavimento, epróprio inspecionou a alvenaria e verificou que as aberturas existentes haviam sido vedadas por uma espuanti-chama.

    Os investigadores questionaram o administrador se algum tipo de material como concreto ocimento haviam sido também instalados na abertura. O administrador respondeu que não havia nenhumaterial nas aberturas além da espuma, o que indica que este material não foi capaz de evitar a propagaçdo incêndio.

    Ainda segundo os investigadores, a perda do gerador elétrico teve grande influência no sinistrporém não pode ser considerado como a causa principal das perdas humanas e patrimoniais.

    A conclusão geral da perícia indica que a selagem corta fogo (proteção passiva) adequada podproteger os sistemas elétricos. O incêndio no One Meridiam Plaza demonstrou a necessidade de um projadequado de proteção contra fogo em edificações de múltiplos andares. Este projeto deve englobar proteção ativa (supressão) e materiais adequados para o confinamento do fogo (proteção passiva).

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    Proteção de Estruturas Metálicas

    Fator de Forma .2 30 17 a 315 _( m1 )

    cai 60 17 a 105 106 a 165 166 a 232 233 a 315 „i/i _9 s 90 17 a 53 54 a 80 81 a 159 160 a 263 264 a 315 _« E"D 120 17 a 54 55 a 73 74 a 119 120 a 167 168 a 273Q.E 180 - 17 a 79 80 a 96 97 a 135H 240 - 17a 79 50 a 68 69 a 108

    Especif icação Defasada(mm) nc (camada

    n dupla) 6+6 6+13 13+13 13 + 25 25 + 25 38 + 38•aoa Sobreposta"H (camada

    única) 13 19 25 38 51 -' sobreposição mínima de 100mm

    Kaow ool FireMaster - Performance Ac ústica

    Coeficiente

    de Asbsorção

    Sonora

    (ASTM C423)

    Frequênc ia (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000 NRC*

    Ma

    a

    25m m x 64kg/m3 0,10 0,29 1,00 1,04 0,99 0,98 0.85

    Ma

    a

    25mm x 96kg/m3 0,12 0,35 0,99 0,88 0,90 0,91 0,80

    Ma

    a

    25mm x 128kg/m3 0,15 0,50 0,92 0,91 0,91 0.94 0,80Ma

    a

    51 mm x 64kg/m3 0,27 0,92 1,01 1.01 1.03 1.10 1,00a

    a

    51 mm x 96kg/m3 0,33 0,92 0,83 0,89 0.92 0,91 0.90

    Ma

    a

    51 mm x 128kg/m3 0,42 0,80 0,72 0,86 0,92 1,02 0,85

    P L A C A 2 5 M M 0,26 0,41 0,40 0,47 0,58 0,65 0.45

    S T C "Perda na 25mm x 64kg/m3 8 10 11 12 19 26 14

    Transmissão ca 25mm x 96kg/m3 10 12 12 15 24 34 17(ASTM E90) 25mm x 128kg/m3 12 14 13 18 31 45 19

    P L A C A 2 5 M M 17 19 22 28 39 30 27* NRC coeficiente de redução sonora ** STC classe de transmissão sonor

    Kaowool FireMaster x Outros Materiais

    Carac te r í s t i ca

    Manta Kaowool

    F i reMas te r

    Fibra de

    Vidro

    Lã de

    Rocha

    Si l icato de

    Cá lc io Gesso

    P laca Kaowool

    F i reMas te rTemperaturaMáxima (° C) 1260 540 650 650 52 1260

    Ponto deFusão (° C) 1760 700 1100 1480 1760

    índice de Propagaçãode Chamas 0 25 15 0 15 5

    Desenvolvimentode Fumaça 0 50 0 0 0 0

    ContrbuiçãoCombust ível 0 5 0 15 0Densidade

    (kg/m3) 64 16 64 232 768 224

    F o r n e c i m e n t o R o l o Rolo Tira Placa Placa Placa

    • ASTM E84

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    • Comentár ios Sobre Norma:

    • NBR-13.300 - Terminologia

    • NBR -13.301 - Simbolog ia• NBR -13.726 - Tubulaç ão de Entrada de Telefon ia

    • NBR -13-727 - Plantas de Projeto de Telefon ia

    Demais normas em fase de elaboração.

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    2 - SUBSISTEMA DE ENERGIA• Entrada de Energia

    s Em Alta Tens ão

    • Calcular demanda pelas normas do CODI;• Localizar subestação rebaixadora junto às prumadas;

    • Tubu lações subterrâneas em alta tensão deverão ser envelopadas com concreto;

    • Tub ulaçõ es aéreas deverão ser em eletrodutos metálicos, com aviso de perigo de vida;

    • Evitar subes tações em subsolos;

    • Procura r soluções de subestações blindadas em pavimento térreo, abrigadas por elem entde estética, tipo arbustos, elementos pré-moldados, etc..;

    • Em prédios comerciais negociar áreas a serem doadas para concessionária instal

    subestaç ão de sua responsabilidade;• Em casos de rede subterrânea prever caixas de entrada acima da rede;

    • Nos casos de rede aérea prever mureta com poste e tubulação de aço com curva de 180°;

    • Afastam ento de redes de alta/baixa 1,00m quando paralelas;

    • O aterram ento de partes metálicas, bem como malha de terra ligada'a barra equipotencial itens essenciais e importantes que devem ser observadas.

    s Em Baixa Tensã o

    • Calcular alimentador conforme recomendaçõe s do CODI;

    • Em caso de rede subterrânea prever caixa com dreno acima da rede;• Em caso de rede aérea prever poste em mureta com tubulação de aço com curva de 180°;

    • Nas redes alimentadoras subterrâneas adotar tubulação em PVC, envelopadas em concre(em locais de trânsito de veículos);

    • Nas redes aéreas adotar tubulação de aço com caixas de passagens adequadas (correntnão medida);

    • Nas redes aéreas de baixa tensão de correntes medidas poderão ser utilizadas tubulações ePVC;

    • Prever local de caixa geral seccionadora junto às prumadas ;

    • Em casos de mais de uma perna de cabo em circuitos alimentadores, passar fases distintno mesmo eletroduto.

    • Quadros Gerais

    ^ Seccionadora

    • Fazer em caixas modulares e de sobrepor;

    • Usar disjuntor geral com comando a distância na portaria e alto fator de ruptura;

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    • Adota r derivação para equipamentos de combate a incêndio antes de disjuntor geral, se nhouver grupo gerador de emergência;

    • Faze r barram ento para terra, ligado a aterram ento equipotencial;

    • Adota r derivações para quadros conform e segue:

    QUADRO COMANDO PROTEÇÃO

    - Medição Condomínio - Chave - Fus NH-R

    - Medições Privativas - Chave - Fus NH-R

    - Incêndio - Chave - Fus NH-R

    s Med ição e Quad ro Geral do Condo mín io

    • Fazer em painéis modulares no mesm o cômodo ou parede, de sobrepor;

    • Adota r proteção de disjuntor verificando capacidade de curto-circuito da conces sionária;

    • Verificar cálculo de curto-circuito da instalação e especificar d isjuntores/chaves/barramcom capacidade de curto-circuito adequado. Em disjuntores gerais mínimo 35 KA;

    • Adotar derivações para quadros terminais e pontos de força conforme segue:

    QUADRO COMANDO PROTEÇÃO

    - Bombas Esgoto - Chave -NH/ DZ

    - Bom bas Água Pluvial - Chave - NH/ DZ

    - Elevadores - Chave - NH/DZ

    - Q.L. Zelador - Disjuntor - Disjuntor

    - QL's - Disjuntor - Disjuntor

    - Iluminação /Tom adas - Disjuntor - Disjuntor

    - Usca - Reversão autom.- Disjuntor

    - Emergência:. Elevadores. Dreno. Iluminação/Sinalização. Bombas. Incêndio

    - Chave- Chave- Disjuntor- Chave- Chave

    -NH-DZ/NH- Disjuntor- DZ/NH-DZ/NH

    • Supe r Emergência, adotar corren te para circuitos de iluminação e aviso de rota de fugaelevador de emergência.

    á TJ

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    s Qu adros Parciais

    • Prever quadro de bombas com reversão automática;

    • Prever com ando de iluminação apropriados, não usar disjuntores;

    • Tod o quadro de distribuição de luz deverá ter espaço reserva;

    a Quadros parciais de iluminação com barramento;

    • Prever chaves de abertura de circuitos no quadro de força dos elevadores;

    • Adotar sistema DAFFE para comando de elevadores quando alimentados por grupo geradorde emergência;

    • Prever barramento de emergênc ia em quadros parciais, quando houver geradores demergência;

    • Tod os os elevadores deverão estar ligados no quadro geral de emergência, pois tododeverão ser levados ao pavimento térreo;

    s Med ições de Unidades Privativas• Em caso de medição concentrada, fazer em cômodo junto a prumadas;

    • Adotar m edições, sempre que possível, em andares ou conjunto de andares, alimentadas pbarramento blindado, bus-way :

    • Para medições em prédios residenciais, negociar com concessionárias as medições popavimento ou grupo de pavimentos, com previsão para medição eletrônica, com padrão caixa diferenciando das usuais;

    • As m edições em pavimento serão abrigadas em shaft's de 0,50 x 0,35 x 2,00m, visitáveis;

    • As medições em pavimento com "bus-way" devem ser adotadas quando ec onom icamenviáveis, por enquanto, em prédios residenciais acima de 10 andares;

    • Em prédios comerciais (salas, flat's, shopping), medição por pavimentos ou locaestratégicos.

    • Prumadas

    s Em Prédios Residenciais

    • Prever shaft's para se adotar qualquer das situações:

    Prumadas em eletroduto;

    Prumada em cabo;

    —• Prumada em Bus-Way

    • Pruma da de elevador de emergên cia características especiais

    • Nos shaft's serão abrigados fiações ou bus-way com medição plug in dos apartamentoelevadores, bombas de incêndio, iluminação, etc, com medida de 0,50 x 0,35 x 2,00m;

    • A partir dos shaft's serão instalados eletrodutos externos a estrutura (em entrefo rros) atéquadro de luz;

    • Prever condutor Pen, sistema, no caso de bus-way será feito aterram ento pela carcaça;

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    • Prum ada de incêndio deverá ser sempre tubulada (quando aparente tubulação de aço);

    • Proteger shaft com "sóculos" na base para evitar inundação;

    • Preferencialm ente vedar shaft's andar/andar (áreas comuns);

    s Em Prédios Comerciais• Prever shaft para solução de medição por pavimento ou grupo de pavim ento;

    • Nos shaft's serão abrigados bus-way, medição, cabe amen to de elevadores (ou bus-wayfiação de iluminação, etc.;

    • Analisar possibilidade de shaft para bus-way e armário para medição co nvenciona l;

    • Fazer alimentaç ão de quadros de luz com eletrodutos ou eletrocalha nos entreforros. No cde eletrocalha, derivar eletrodutos para QL 's a partir desta;

    • Prever condutor Pen, Sistema TNS C.

    • Circuitos de Distribuição em Área Privativa

    s Em Edif íc ios Residenciais com Processo Tradicion al Racional izado

    • Verificar sistema de marcação de laje racionalizado (bolachas, descidas fora viga/descidem viga, etc);

    • Fazer cam inham ento de tubulação o mais racionalizado possível, estudar no mín imo alternativas;

    • Evitar caixas de saída na fachada;

    • Estudar posicionamento de coman dos e pontos de form a a otimizar fiação e tubulação;

    • Prever bloco com caixinha pré-chumbad a;• Prever pré-moldado para quadros/caixas telefônicas/ca ixa passagem e tubulação;

    • Verificar interferências com vergas de porta;

    • Projetar toma das alinhadas na vertical;

    • Evitar passagens horizontais de tubulação em amarraçõe s de paredes;

    • Projetar caixa 4x4 com 02 toma das em cozinhas/área de serviço;

    • Prever fio terra em todas as toma das;

    • Conjugar interruptores numa me sm a caixa;

    • Evitar interferências de tubulações elétricas, telefônicas e hidraúlicas;• Evitar cam painha sobre portas;

    • Conjugar interruptores/tomadas numa me sm a caixa;

    • Para orientação de posicionam ento e quantidades de pontos de utilização seguir briefing

    seguintes itens:

    -> Interruptores, arandelas e tomadas no mesmo prumo;

    -s- Interruptores junto a maçaneta com porta aberta (com distância adequada da verga);

    Colocar caixas fundo a fundo em cômodos adjacentes;

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    • Posicionar quadro de luz próxim o a prumada s, evitar colocar sob viga;

    • O quadro poderá ficar em área de serviço, cozinha, hall social de entrada;

    • Evitar chuveiros, aquecedores e torneiras elétricas;

    • Não colocar interruptor de corrente de fuga, deixar espaço no quadro;

    • Ado tar fio terra para circuitos de:

    -> chuveiros;

    -> aquecedores;

    -» máquinas de lavar roupa e louça;

    -» circuito de tomadas de cozinha;

    banheiras com hidromassagem e aquecedores, evitar comando no volume de segurança;

    tomadas de uso geral.

    • Otimiza r número de circuitos:

    Iluminação - 1 a 2

    -» Tom adas Uso Geral - 1

    Tom adas Cozinha - 1 (micro-ondas, triturador, refrigeradores, etc)

    -> Máqu ina de Lavar Louça - 1

    Ferro e Máquina Lavar Roupa - 1

    Máqu ina de Secar - 1

    -» Ar Condicionado - 1 (por aparelho)

    • "Esgotar" capacidade de corrente dos circuitos com pontos de utilização;• Estudar viabilidade de eletrodutos seco para chuveiros;

    • Estudar vantagens de se alimen tar ar condiciona do e chuveiros com eletrodutos esp ecíficos

    • O uso de arandelas pode facilitar cam inham ento de circuitos;

    • Não usar genericam ente toma da sob interruptores em quartos;

    • Estudar caminham ento de tubulaçã o em projetos de alvenaria e ma rcação de lajes;

    • Evitar pontos de utilização em fachadas.

    s Em Edifícios Residenciais com Novas Tecn ologias Construtivas

    • No caso de lajes planas com form as plásticas, adotar tubulação externa a estrutura, junto aforro. Fazer tubulação vertical nas alvenarias e estudo de caminhamento de instalações novazios de blocos ou em molduras;

    • Adotar, no que for pertinente as orientações anteriores;

    • No caso de lajes planas com blocos seguir, além do observado no item anterior, o seguinte:

    -> Ponto de luz fixo no teto como caixa terminal, interligada por eletroduto fora da nervur

    área formada mais próxima;

    -» Adotar tubulações no entreforro para alimentação de pontos terminais em áreas não

    forrada, através de tubulação em alvenaria (usar canaletas) ou molduras;

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    -> Evitar pontos de utilização em fachadas;

    Indicar nas plantas de fôrma tubulações terminais e pontos em áreas não forradas;

    -» Não caminhar com tubulação nas mesa s e nervuras de lajes;

    Não projetar tubulações aparentes no eixo dos cômodos onde existir entreforro pois irão

    interferir com luminárias embu tidas;

    s Circui to s de Distr ibuição em Área Com um

    • Em Subsolos:

    Fazer tubulação aparente;

    -» Fazer circuitos de iluminação com a máxim a capacidade de corrente;

    Fazer cálculo luminotécnico para 70 lux;

    -» Fazer passagens em estrutura através de encamisamento de tubulação;

    -» Alimenta r pontos de iluminação de jardins, quadras, etc, pelo teto do subsolo;

    Seguir briefing;

    - * Circuitos de emergênc ia através de bateria ou grupo gerador com partilhando eletrodutos;

    -» Usar circuito vigia como emergência;

    -» Não usar luminária como caixa de passagem.

    • Em Pavimentos Térreos

    Fazer caixas terminais em jardins de modo a não haver penetração de água;

    -» Nas áreas cobertas fazer tubulação externa às estruturas;

    Nas alvenarias seguir exemplo das áreas privativas;-» Seguir briefing.

    • Em Caixas de Escadas

    -> Adotar tubulação externa nos entreforros;

    —• Adotar tubulação externa nas e scadas em aço;

    ->• Embutir tubulação vertical em alvenarias para tomadas e interruptores;

    -» Derivar tubulação dos shaft's;

    -» Adotar sistema de baterias em série para circuitos de emergência, ou derivar do grupogerador;

    • Em Casa de Máquinas

    —• Adotar tubulação externa a estrutura e alven aria;

    -» Quadros de bombas e elevadores de sobrepor;

    Prever local de chumbação de antenas;

    Prever eletrodutos de interligação de antenas com equipamentos e shaft's ;

    -> Fazer passagens em lajes impermeabilizadas com camisas e curvas de 180°.

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    Para podermos definir parâmetros de dimensionamento e escolha da seleção da proteçãadequada para uma instalação é preciso primeiro tecer alguns esclarecimentos e listar alguns conce

    básicos.

    O Q U E É M A N O B R A ?

    Manobra é a mudança de estado na configuração elétrica do circuito de maneira manual automática.

    Exemplo:

    • um relê atuou (sobrecorrente, sobretensão, tempo, nível, terra etc...)

    • um contator atuou

    • um fim de curso foi atuado

    • uma seccinadora foi atuada

    • um disjuntor atuou

    • um fusível atuou

    • um interruptor simp les ou duplo ou paralelo foi atuado

    • um dispositivo DR atuou

    • um a chave reversora foi atuada

    • etc...

    O Q U E É P R O T E Ç Ã O ?

    Proteção é a ação automática provocada por dispositivos sensíveis a determinadas condiçõanormais que ocorrem no circuito, no sentido de se evitar danos às pessoas e aos animais e/ou evitarlimitar danos a um sistema ou equipamento elétrico.

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    • um relê de sobreco rrente atuou

    • um relê de terra atuou

    • um relê de sobretensão atuou

    • um dispositivo DR atuou

    • um disjuntor atuou

    • um fusíve l

    • etc...

    Portanto:

    s Um dispos itivo de manob ra é um dispos itivo destinado a estabelecer ou

    interromper corrente, em um ou mais circuitos.

    s Um dispos itivo d e proteção é um dispos itivo qu e exerce um a ou mais

    funções de proteção em um sistema ou equipamento elétrico.

    Nas instalações elétricas, as sobrecorrentes podem ser de dois tipos:

    -» Corrente de falta: que é a corrente que flui de um c ondutor pa ra outro e ou para terra, no casofalta e no local desta.

    -» Corrente de sobrecarga, que é a sobrecorrente n um circuito sem que haja falta elétrica

    Nas instalações elétricas , Corrente de curto circuito é um caso particular de corrente de fasendo a sobrecorrente que resulta de uma falta direta entre condutores vivos, que apresentam udiferença de pontencial em funcionam ento normal.

    Nas instalações elétricas, Corrente de fuga é a corrente de condução que devido a isolaçãimperfeita, percorre um caminho diferente do previsto.

    Nas instalações elétricas, Corrente diferencial - residual é definida como a soma algébrica valores instantâneos das correntes que percorrem todos condutores vivos do circuito considerado, emdado ponto.

    Com base na anál ise dos co ncei tos acima vamo s relacionar a seleção de proteção elétr ica a

    ser adotada nos projetos de instalações Prediais de Baixa Tensão:

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    1- Proteção Contra Contatos Diretos:

    • Pro teç ão Co mp leta: É necessária onde for acessível pessoas comuns, crianças, incapacitados, e deve ser feita através de invólucros adequados isolando as partes vivas, seja no mínimo IP2X ( ex.: tomadas).

    • Proteção Parcial: É necessária onde for acessível pessoas comuns, crianças, incapacitados, é obtida com a colocação fora de alcance, normalmente de 1,25 a 2.50m (luminárias).

    • Pr ote çã o Ad icio na l: Não dispensa as proteções anteriores, seu objetivo é assegurar uproteção em caso de falhas ou imprudências dos usuários (ex.: dispositivo DR).

    2- Proteção Contra Sobre-Correntes:

    • Esta proteção é utilizada para atuar em caso de ocorrência de falta ou sobrecarga do circu• . Os dispositivos utilizados normalmente são disjuntores, fusíveis e relês; e serão adot

    conforme o equipamento ou partes do sistema a ser protegido.

    3- Proteção Contra Contatos Indiretos:

    Esta proteção é conseguida, basicamente, na existência de ligações de todas as massas dinstalação a um sistema de aterramento eficiente, o que possibilitará a formação de um caminho paraeventual corrente de falta, fase-massa.

    4- Proteção Contra Sobre-Tensões:

    As Sobre-Tensões normalmente são de origem atmosféricas, falhas de isolamento, falhas duranoperação. Estas proteções são conseguidas através de sistema de proteção contra descargas atmosféricrelês de falha de isolamento e câmaras de extinção de arco respectivamente.

    5- Proteção Contra Sub-Tensões:

    As proteções contra Sub-Tensões serão adotadas quando esses efeitos são indesejáveis em cert

    tipos de equipamentos e/ou instalações (CPD's, Equipamentos Hospitalares, Processos Industriais Estas proteções são conseguidas através da adoção de relês de Sub-Tensão.

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    6- Outros Disposi t ivos de Proteção:

    Dependendo do tipo de equipamento e do grau de sofisticação da instalação outros dispositivproteção poderão ser adotados tais como:

    • Relês de Sobre -Tem peratura de Regime (Trafos etc.)

    • Relês de Sobre-Pressão de Óleo (Trafos etc.)

    • Relês de Um idade (CPD's etc.)

    • Relês de Terra (Subestações etc.)

    • Relês controladores de Dem anda (Processos Industriais etc.)

    • Relês de Seqüên cia de Fase (Geração x Subestação etc.)

    • etc..

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    • Proteção Contra Descargas Atmosfér icas

    A maior parte das Normas Internacionais de proteção de estruturas contra descargas atmosféricas,incluindo a Norma I E C e a Norma NBR 5419 - junho - 1993 orientam no sentido do uso das armaduras d

    construções como o melhor e o mais completo meio de proteção da edificação, incluindo a própria estrutucontra qualquer tipo de descarga atmosférica.

    Aba ixo temo s a relação de algumas Normas onde se recomenda o uso da estrutura com o"Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas:

    -> ASE 4022-1987 Switzeriand

    -> BS 6651 - United Kingdon

    NFPA - 78 Lightning Protection Code - USA

    DS 453 - 1984 Dnmark

    -> UTEC - C 17 - 100 - 1990 French

    VDE 0185 - Germany

    A seguir o texto resum o da NBR 5419 - 1993 referente a uso da estrutura como sistema deproteção contra atmosféricas:

    "As armações de aço interligadas de concreto armado, são considerados condutores naturais de

    descida, desde que:

    Cerca de 50% dos cruzamentos das barras verticais com as horizontais sejam firmenteamarrados com arame torcido, e as barras verticais sejam soldadas, conectadas ou superpostaspor no mínimo 20 vezes seu diâmetro (trespasse de 20 cm p/ ferro de 3/8"), e firmementeamarradas com arame torcido;

    -» Em a lternativa, se jam em butidos na estrutura condutores de descidas esp ecíficos co mcontinuidade elétrica assegurada por solda ou conecção mecânica (conector aparafusado ou decompressão, conector tipo cunha ou equivalente), interligados à armação de aço paraequalização de potencial; em conecção de concreto pré - moldado, seja assegurada acontinuidade elétrica da armação de aço de cada elemento bem como entre elementos deconcreto pré - moldados adjacentes;

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    -» Em Construções de concreto pré - moldado protendido, as armações de aço não podem sutilizadas.como componentes do sistema de proteção contra descargas atmosféricas;

    -> As armações de aço das estacas, dos blocos de fundação e das vigas baldrames devem ser f

    memente amarradas com arame torcido em cerca, de 50% de seus cruzamentos. As barrahorizontais devem ser soldadas ou superpostas por, no mínimo 20 vezes seu diâmetro firmemente amarradas com arame torcido.

    -> Em alternativa, pode ser acrescentada às armações da fundação para servir como eletrodo, umbarra de aço de construção, com diâmetro mínimo de 10 mm ou uma fita de aço de 25mm4mm disposta com a largura na posição vertical, formando um anel em todo o perímetro estrutura. A camada de concreto que envolve estes eletrodos deve ter uma espessura mínima d5mm;

    -> As armações de aço das fundações dever ser interligadas com as armaduras de aço dos pilareda estrutura utilizados como condutores de descida naturais, de modo a assegurar a continuidaelétrica;

    -> Os eletrodos de aterramento de fundação devem ser instalados de modo a permitir inspeçdurante a construção.

    A seguir será descrito de maneira detalhada as dirertrizes específicas para o SISTEMA DE

    PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, as serem implementadas nas edificações.

    DIRETRIZES DE PROJETO:

    -> Todas as diretrizes relacionadas neste capítulo foram baseadas na NORMA NBR - 5419 junho/93, onde toda a metodologia de projeto e instalação de um sistema de proteção contdescargas atmosféricas foram revistas.

    -> O dimensionamento do sistema será elaborado pelo projetista de instalações elétricas no proj

    elétrico.

    A partir dos dados relativos às posições de descidas nos pilares, bem como posições dos anéde interligação: da cobertura, da tampa de caixa d'água, do pavimento tipo, e das fundações,projetista de estruturas irá lançar nas plantas de armações destes elementos estruturais, o ferradicional CA 25 - 3/8" conforme detalhe padrão listados neste capítulo.

    Para isso segue abaixo os seguintes cuidados que deverão ser observados nos projetos elétricose de estruturas e das fundações e edificação:

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    * Os pilares de descida determ inados (a cada 20m de perímetro exte rno da torre do edifícdeverão conter um ferro CA 25 - 3/8" excedente que deverá ser interligado aos estribatravés de arame recozido, bem como deverá ter sua continuidade garantida em sua

    emendas através de solda, ou conectores.Detalhes: 012A, 012B, 012C e 012D.

    * Os ferros CA 25 3/8" de descida dos pilares determinados deverão estar firmementeinterligados aos ferros de seus respectivos elementos de fundações (sapatas, blocos, etcatravés de solda ou conectores apropriados.

    Detalhes 012E, 012Fe012G.

    -> A cada 20 metros de altura a partir das fundações inclusive, deverá ser projetado um a interligem anel entre os pilares de descida projetado também com ferro CA 25 0 3/8" firmemeconectados com solda ou conectores apropriados.

    Detalhes: 0Í2A5, 012E, 012F, 012G, 012K, 012L

    —• As construtoras que estão executando a interligação dos pilares com as lajes através de barem "L" 3/8" com amarração equivalente à 20 vezes seu diâmetro (trespasse de 20 cm) atravéde arame recozido estão enquadradas dentro da NBR-5419 e poderão concluir as obras dessmaneira.

    Detalhes: 012D opção 03, 0 12F /012 G

    -> No nível da laje de cobertura e laje da tampa da caixa d'água superior, as pontas dos ferrexcedentes do pilar, deverão ser projetados, salientes e interligados em anel pela estrutura atravde um ferro adicional CA 25 3/8" (na platibanda de concreto ou viga de bordo) solidamenteconectados.

    Detalhes: 012K, 012L.

    Opcionalmente na laje de cobertura e laje da tampa da caixa d'água superior, as pontas dos ferrexcedentes do pilar, poderão ser projetados, interligando-os através de um cabo de cobre nu35m2 (sobre a platibanda de alvenaria/concreto ou viga de bordo), solidamente conectados.

    Detalhes: 012M, 012N e 012P, 012S.

    -> No nível do subsolo os pilares de descidas poderão ser projetados com anel de interligaçatravés de cabo de cobre nu 50 mm2 quando não tiver sido prevista interligação do cintamecom ferro CA 25 3/8". Esta malha de cobre deverá ser solidamente conectada a uma haste dotipo "coperweld". 5/8" x 2,40 metros de comprimento, projetadas ao lado dos pilares das descid

    Detalhes: 012J, 0121, 012

  • 8/9/2019 Projeto e Produção Instalações Elétricas

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    -*• A barra equipotencia da edificação deverá ser projetada interligada à estrutura do prédio, preferência na barra excedente de CA 3/8" do cimentado da fundação ou eventualmente namalha de terra alternativa em cabo nu 50 mm2 do subsolo.

    Detalhes: 0120/95, 0121/95, 012E/95.

    -> Para proteção das placas de propaganda antenas parabólicas etc. deverá ser projetado um páraraios FRANKLIN com mastro de 04 metros interligado à gaiola de Faraday (anel ferro CA 2

    3/8" ou cabo nu # 35m2).

    Detalhes: 012K/95, 012M/95, 012T/95, 012Q/95.

    -» Os mastros das antenas e placas de propaganda bem com o tampas alçapões e portas metálicasde acesso à laje de cobertura, também serão interligados à gaiola de Faraday (anel ferro CA 25

    3/8" ou cabo nu # 35m2).

    Detalhes: 012K/95, 012M/95, 012T/95, 012R/95/

    DETALHES PADRÃO

    DETALHES PADRÃO 012A

    -» Detalhe padrão genérico demonstrando espaçamento mínimo entre pilares de descidas ncobertura com espaçamento padrão de 20 cm, mostrando ferro CA-25 03/8" adicional em cadpilar e na viga de bordo ou cintamento.

    DETALHES PADRÃO 012b

    -> Detalhe padrão genérico mostrando barra adicional de ferro CA-25 03/8", amarrada no estribopilar, em planta baixa.

    DETALHES PADRÃO 012c

    Detalhe padrão genérico mostrando barra adicional de ferro CA-25 03/8", amarrada no estribo

    pilar com arame recozido, sendo amarrada num estribo "sim" outro "não, mostrando tambéreferência ao detalhe genérico relativo aos tipos de emendas padronizados, em perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012d

    -> Detalhe padrão genérico mostrando opções relativas às conexões entre as barras adicionais CA25 a3/8" padronizadas, quais sejam: clipes, conectores, solda exotérm ica, arame recozido emperspectiva.

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    -» Detalhe padrão genérico mostrando anel de cintamento no subsolo interligando os ferrosadicionais dos pilares de descida, através de anel de ferro CA-25 03/8", mostrando referências

    aos detalhes de conexão entre: pilar e cintamento, pilar e tubulão, caixa equipotencial ecintamento em planta baixa.

    DETALHES PADRÃO 012F

    Detalhe padrão genérico mostrando barra adicional do pilar de descida, conectada ao ferroadicional do cimentado no subsolo ou viga de bordo a cada 20 metros de pé direito ou naplatibanda da cobertura em perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012g

    -> Detalhe padrão genérico mostrando conexão entre barra adicional do pilar de descida e ferroadicional da viga de bordo a cada 20 metros de pé direito, platibanda da cobertura, ou anel dosubsolo em planta baixa

    DETALHES PADRÃO 012h

    -» Detalhe padrão genérico mostrando interligações entre barra adicional do pilar de descida, barraadicional do anel de cintamento e tubulão ém perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012i

    -> Detalhe padrão genérico mostrando alternativa de execução de anel de interligação dos pilaresde descida através do cabo # 50 mm2 e hastes do tipo Coperweld de 5/8 x 2,40 metros em poçode aterramento planta baixa.

    DETALHES PADRÃO 012j

    -> Detalhe padrão genérico mostrando interligações en tre barra adicional do pilar de descida e hastede aterramento e anel de cabo de cobre # 50 mm2, perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012k

    -» Detalhe padrão genérico mostrando anel de interligação em ferro CA-25 03 /8" entre os pilares ddescida com barra adicional e a platibanda ou viga de contorno de cobertura, mostrando tambémreferências aos detalhes de locação de captor, conexão de mastro de antenas e demais detalhes

    genéricos concernentes a esta instalação, planta baixa.

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    Detalhe padrão genérico da barra adicional do anel da viga de contorno ou platibanda dcobertura com barra adicional dos pilares de descidas perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012m

    Detalhe padrão genérico do anel de interligação opcional executado em cabo de cobre nu # 3mm2 conectado às barras adicionais dos pilares de descida, pára-raios e mastro da antena,mostrando também referências aos outros detalhes concernentes a esta instalação, planta baixa.

    DETALHES PADRÃO 012n

    -»• Detalhe padrão genérico das execuções entre anel da cobertura em cabo de cobre nu # 35mm2 barras adicionais de ferro CA -25 a3/8 " dos pilares de descida perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012o

    -> Detalhe padrão genérico da caixa equipotencial perspectiva.

    DETALHES PADRÃ O 012p

    Detalhe padrão genérico das execuções entre anel da cobertura em ca bo # 35m m2 e barraadicional do pilar de descida perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012q

    Detalhe padrão genérico do pára-raios tipo Franklin e seus componentes, perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012r

    Detalhe padrão genérico da antena conectada ao anel da cobertura, perspectiva.

    DETALHES PADRÃO 012s

    -» Detalhe padrão genérico das conexões do anel da cobertura na platibanda de concreto ou chapmetálica com barra adicional do pilar de descida, perspectiva.

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    —> Detalhes padrão gené rico m ostrando pára-raios, antena coletiva, instalados na coberturperspectiva.

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    • KITS PAD RÃO :

    KIT DE BARRA ADICIONAL DE DESCIDA NOS PILARES:

    -» Ferro CA-25 03/8" (trespasse de 20 centímetros nas emendas)

    -» Conector ou clipe para emenda (02 por emenda)

    -> Arame recozido (amarração nos estribos)

    KIT DE ANEL DE INTERLIGAÇÃO EXECUTADO NA VIGA DE CONTORNO, A CADA 20 M

    DE PÉ DIREITO, NA PLATIBANDA DA COBERTURA OU NO CINTAMENTO DO SUB SOLO

    -» Ferro CA-25 03/8" (trespasse de 20 centímetros nas emendas)

    -*• Conector ou clipe para emenda (02 por emenda)

    -> Arame recozido (amarração nos estribos)

    -» Barra em "L" para interligações (20 centímetros para garantir trespasse)

    KIT ANEL DE INTERLIGAÇÃO, EXECUTADO NA COBERTURA E SUBSOL O EM CABO N

    -> Cabo de cobre nu (# 50 mm2 no subsolo, # 35 mm2 na cobertura)

    Conector ou clipe para emenda (02 por emenda)

    Haste de terra Coperweld 5/8" x 2,40 metros (uma ao lado de cada pilar de descida somente subsolo)

    -> Conector para conexão de cabo à haste (somente no subsolo)

    -» Abraç adeira para fixação do cabo na platibanda (som ente na cobertura)

    Terminal de pressão ou compressão para fixação de cabo # 35 mm2 em platibanda metálic(somente na cobertura)

    -» Barra em "L" para interligações (20 centímetros para garantir trespasse)

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    KIT DE PÁRA-RAIOS TIPO FRANKL IN:

    -» Captor tipo Franklin

    -> Isolador simples com roldana para tubo

    -> Isolador simples com roldana de fixação na laje

    Base para mastro, com parafuso de fixação 3/8" x 2 1/2" cabeça sextavada e bucha plástica

    —> Conjunto de contraventamento com pleto inclusive parafusos de fixação e bucha plástica

    -> Mastro de 04 metros no mínim o em tubo de ferro galvanizado de 2" com luva de redução de1/2" na extremidade.

    KIT DE CAIXA EQUIPOTENCIAL:

    -» Caixa de sobrepor pintada com tinta epoxi com fechadura e placa de identificação em acrílic

    Barra de cobre nu de 2" x 3/8" (mínimo)

    -> Terminal de pressão ou compressão (um para cada cabo de interligação conforme detalpadrão)

    Perfilado de 38 mm x 38 mm para fixação de cabos

    Abraçadeira de fixação de cabo em perfilado, ("tipo encaixe em perfilado")

    KIT DE CONEXÃO EXOTÉRMICA:

    -» Cadinho pa ra solda de "Topa a Topo" entre cabo ou ferro bitola 3/8"

    -> Cad inho para solda "lateral" entre cabo e cabo bitola 3/8"

    -» Cad inho para solda "lateral" entre cabo bitola 3/8" e haste Coperweld 5/8"

    -*• Cad inho para solda "lateral em T" entre cabo bitola 3/8" e cabo bitola 3/8"

    -> Cad inho para solda "lateral" entre bitola 3/8" e chapa metálica

    -» Cartucho s preparado para solda exotérmica (conforme tipo de conexão)

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    • SEQUÊNCIA TÉCNICA DOS SERVIÇOS:

    PÁRA-RAIOS NAS FUNDAÇÕES:

    -> É muito importante esta etapa dos serviços para simplificação das instalações e conseqredução do custo finai dos serviços.

    -> A partir das orientações contidas nos projetos elétricos e estrutura (fundações), deverãobservadas as seguintes diretrizes:

    -> Os ferros adicionais dos pilares que foram colocados na armadura obedecendo os proserão conectados aos tubulões, estacas, trilhos, sapatas conforme o tipo de fundação.

    Detalhe padrão: 012H

    Durante a execução da armadura do cintamento será adicionada a barra de ferro CA-25 0que conforme projeto será fechada em anel contínuo, interiigando-se todos os ferros adicdos pilares de descidas definidos em projeto tomando-se o cuidado de executar as emeobedecendo os Detalhes padrão: 012D/95 e 012E/95.

    -> Será deixada uma espera conectada ao anel do cintamento, executada em cabo de cobrusando-se conectores bimetálicos, ou solda exotérmica nesta conexão, a qual será interliposteriormente a caixa equipotencial; de onde partirá todos os aterramentos da edificneutro geral, etc conforme.

    Detalhe padrão 0120.

    Caso a fundação já tenha sido concluída, o anel de interligação será executado em cabcobre nu # 50 mm2, sendo previsto tanto poços de aterramento, quantos forem os pilardescida. Neste poços de aterramento serão fincadas hastes de terra do tipo Coperweld 5/2,40 metros de comprimento. O anel será conectado às hastes de terra e às barras adicionadescida dos pilares será também prevista uma espera para interligação da caixa equiponten

    -> Em caso de fundação em sapata direta deverá ser previsto ferro adicional no cintamentobarras de ferros adicional serão prolongadas nas sapatas dos pilares de descida cprofundidade de 2,50 metros. Como alternativa executar poços de terra ao lado de cada pildescida com haste 5/8" x 2,40.

    Detalhes padrão: 012le 012J.

    -» As emendas serão executadas sempre, observando: - trespasse de 20 cintímetros; - o usobarra tipo "L" de 20 x 20 centímetros; - uso de 02 conectores bimetálicos por conexão;

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    -> Uso de pasta anti-oxidante nas conexões (as emendas poderão ser executadas com aramerecozido entre barras de ferro, desde que sejam observados os cuidados com aperto e trespassede 20 centímetros). Quando as conexões forem executadas através de solda exotérmica, sãdispensados: o uso de conectores, pastas anti-oxidante e barra "L".

    Detalhes padrão: 012D, 012F, 012G, 012H e 012J

    Em qualquer uma das soluções de anel equipotencial de interligação projetado no subsolo, nhá necessidade de projeto e execução de qualquer outra malha de tema na edificação.

    -» Em qua lquer um a das soluções de anel equipotencial de interligação executar 02 (dois) poçosterra afastados de 10 (dez) metros, para possibilitar a instalação das hastes de terra doequipamento de leitura da resistência ôhmica da malha.

    Detalhe 012U.

    -> O valor da resistência ôhmica da instalação deverá ser no máx imo de 10 "OHM S".

    É importante salientar nesta fase os cuidados especiais que sempre devem ser observados comas interligações elétricas entre a caixa equipotencial e outros componentes, destacamos comfundamentais o aterramento das guias dos elevadores, ferragem da subestação, portas eferragem da central de gás, neutro geral da instalação, terra geral da instalação, terra detelefonia, terra eletrônico quando previsto (em prédios comerciais).

    Detalhe 0120.

    PÁRA-RAIOS NO PAVIMENTO "TIPO":

    -> No pavimento "tipo" temos basicamente que interligar a barra adicional de ferro adicional C03/8" dos pilares de descida (executadas quando da armação destes pilares), usando uma dasseguintes alternativas: 02 (dois) conectores ou clipes em cada conexão, observando-se sempro trespasse de 20 centímetros nas barras; solda exotérmica de "topo" entre as barras; amarraçãcom arame recozido observado-se o aperto e o trespasse de 20 centímetros.

    Detalhe padrão: 012B, 012C e 01D

    -> A cada 20 metros de altura do edifício será executado na "viga de bordo" do pavimento defino anel com barra de feno CA-25