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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Afirmar o papel activo que o estudante desempenha
na aprendizagem não é o único factor comum aos
investigadores desta área. Também a consideração de
que o grau de regulação que o estudante pode exercer
sobre a aprendizagem não resulta apenas da
descoberta pessoal, mais ou menos acidental, mas
pode ser estimulada e desenvolvida se o contexto
educativo criar oportunidades para o
desenvolvimento das competências que favorecem
aquele exercício. Esta orientação tem conduzido,
igualmente, a numerosas investigações que
procuram, por um lado, avaliar as relações entre as
práticas educativas, sustentadas por pais ou
professores e a criação de oportunidades para o
desenvolvimento das competências de auto-regulação
nos estudantes e, por outro, validar os resultados das
intervenções em contexto educativo que visam a
aquisição e desenvolvimento dos bons hábitos
escolares.(…)
In SIMÂO, Ana Margarida, SILVA, Adelina, SÁ, Isabel, Auto-
regulação da aprendizagem- das concepções às práticas,
Coleção Ciências da Educação, Centro de Psicometria e
Psicologia da Educação, 2007, p.8
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Índice
Introdução ..................................................................................................................... 2
Capítulo I ...................................................................................................................... 7
1 – Enquadramento do Projeto .................................................................................. 7
1.1 - Metodologia ...................................................................................................... 9
1.2 - O contacto com as associações culturais, recreativas e religiosas .............. 10
1.3 - O contacto com as famílias .......................................................................... 11
1.4 - O contacto com os agentes económicos e poder local ................................ 12
1.5 - A fixação de objetivos .................................................................................. 14
1.6- Avaliação ...................................................................................................... 15
Capítulo II ................................................................................................................... 21
1. Problemas, expetativas e necessidades. ............................................................. 21
Capítulo III .................................................................................................................. 29
1 - Plano Estratégico ............................................................................................... 29
2. Competências distintivas ..................................................................................... 29
3. Recursos estratégicos ......................................................................................... 30
4. Cadeia de valor ................................................................................................... 30
4.2 . A importância da análise SWOT ...................................................................... 32
4.2.1. Forças ........................................................................................................ 33
4.2.2. Fraqueza.................................................................................................... 33
4.2.3. Oportunidades e ameaças ......................................................................... 33
4.2.4. A análise SWOT e a estratégia ..................................................................... 33
4.3 . Plano de intervenção da Escola Profissional da Ribeira Grande ..................... 36
4.4. Comunicação Externa ...................................................................................... 49
4.4.1. Identificação do Público-Alvo .................................................................... 49
4.4.2. Determinação dos Objetivos ...................................................................... 49
4.4.3. Elaboração da Comunicação ..................................................................... 49
4.4.4. Seleção de Canais de Comunicação ......................................................... 49
Bibliografia .................................................................................................................. 51
Anexos
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Introdução
A Noção de Projeto […] parte do princípio de que a vida é ação e é na interação entre
a ação e o pensamento que o indivíduo aprende e se forma (ALARCÃO, 1993)
Os projetos são sempre a afirmação de um desejo individual ou coletivo para uma
ação. Desde o início dos anos 80 que os analistas do mundo organizacional têm vindo
a apelar à necessidade que as organizações têm de, conhecendo a situação presente
“perspetivarem” a sua ação futura fazendo partilhar por todos os seus membros um
sentido de ação coletiva. “
Essa ação coletiva está intimamente relacionada com a liberdade e a democracia.
Nesta conceção, o Projeto Educativo é um instrumento de liberdade e autonomia da
escola pois permite-lhe construir uma estratégia e afirmar-se nas suas particularidades
perante uma globalidade regional e nacional.
Este exercício de cidadania pressupõe reflexão, coerência e consistência entre o
projeto idealizado e o projeto concretizado, ou se quisermos, uma ponte entre a utopia
e a realidade.
Tendo em conta os quatro pilares da educação para o século XXI (“aprender a
conhecer”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a ser”,
apresentados no relatório Delors (1996), consubstanciam dimensões importantes da
formação integral da pessoa enquanto indivíduo e cidadão, constituem um conjunto de
princípios que, uma vez aceites, podem contribuir para ultrapassar as tradicionais
visões puramente instrumentais da educação.
Contudo, muitos são os problemas que a escola atravessa neste novo milénio: uma
incerteza nos paradigmas educativos a preferir; um insucesso escolar acentuado; uma
desvalorização do papel da escola na sociedade; uma concorrência das industrias de
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
entretenimento; a formação inicial e contínua de professores, a falta de perspetivas
futuras, entre outras. Para fazer face aos problemas que enfrenta, a escola tem de
deslocar-se sem perder os seus propósitos fundamentais que são os de promover a
aprendizagem, o saber, o saber fazer e o saber ser e estar.
Devemos procurar que a escola seja aberta e dialogante, portanto, um centro vivo de
cultura, de promoção da aprendizagem, de gestação e de irradiação de ideias. Para
isso é necessário que não se perca de vista as noções, tal como alerta Costa (2003:
1325) de procura de sentido, direção a seguir, análise estratégica, prospetiva e
projeto.
Para a elaboração do presente Projeto Educativo de Escola foram dadas
respostas às seguintes questões:
Quem somos? Definição da escola
Onde estamos? Caracterização do seu contexto
Como nos organizamos? Estrutura organizacional
Que pretendemos? Objetivos gerais/metas
Como vamos atuar? Estratégias de desenvolvimento
Como avaliamos o progresso? Dispositivos de monitorização/avaliação
Estamos na dimensão da reflexão e da resolução de problemas, que implica também o
conhecimento de si próprio e a possibilidade de cada um identificar, conhecer e
controlar conscientemente as múltiplas dimensões inerentes ao ato pedagógico.
O ato pedagógico é materializado pelo Projeto Curricular de Escola (PCE), pelo
Projeto Curricular de Turma (PCT), num contexto de sala de aula, e normalizado pelo
Regulamento Interno (RI). Estes documentos orientadores de toda a atividade
educativa e formativa são articulados entre si, respeitam e promovem os princípios de:
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Princípio da significação. Para ser válida, a experiência tem de fazer sentido,
estabelecendo uma relação entre a pessoa e os acontecimentos por esta vividos e aos
quais atribui significação.
Princípio da continuidade. A experiência significativa situa-se numa linha de
continuidade entre aprendizagens anteriores e as outras que lhe virão a suceder,
articulando-se entre si.
Princípio da organização. Para que o princípio da continuidade seja assegurado, as
experiências não podem ser deixadas à deriva, mas organizadas de forma sistemática
(se propositadamente organizadas por outrem) ou interpretadas e inseridas nos
esquemas mentais existentes se acontecem sem ser planeadas. Desta forma
assegura-se a coerência das aprendizagens.
Princípio do desenvolvimento e da aprendizagem. A experiência, inserida num
princípio de organização, gera a possibilidade de novas experiências e novas
configurações de saber conducentes a uma melhor compreensão e interação com o
meio.
Princípio da qualidade. A fim de gerar disposição para novas experiências e novas
configurações do saber, a experiência deve ser sentida como compensadora, positiva
e motivadora.
Princípio da reflexão. O aparentemente tácito na vida do dia a dia esconde uma
multiplicidade de fatores de aprendizagem que a reflexão sobre a experiência pode
proporcionar.
Princípio da interação social. A experiência humana é, em última análise, social,
pelo que fomenta a interação e a comunicação com os outros.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Princípio da educação. A experiência significativa conduz à educação entendida
como desenvolvimento, inteligentemente orientado, das possibilidades escondidas na
vida do dia-a-dia.
Princípio da formação holística. A globalidade da pessoa constrói-se na variedade
integrada das experiências vividas e assimiladas.
Deste modo, a escola deve servir para os indivíduos abrirem os seus horizontes,
fornecendo-lhes uma visão mais profunda da vida e de si mesmos, sem perder de
vista toda a cultura local de que somos herdeiros e que nos facultará o acesso à
pluralidade de vias e de perspetivas, que tornam o nosso mundo individual mais vasto
e diversificado.
Rabo de Peixe, 16 dezembro de 2011
A diretora geral
Maria Helena Soares de Sousa
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Capítulo I- Enquadramento
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Capítulo I
1 – Enquadramento do Projeto
Entende-se por projeto, de forma leve, que seja uma esquematização devidamente
estruturada para atingir objetivos claros e com finalidades definidas. Segundo Matos
Vilar (1993,27) “um projeto é um plano de (ou para a) ação, construído segundo
determinados propósitos e/ou hipóteses e/ou propósitos em torno de, ou alguma coisa,
ou o resultado de um conjunto de decisões articuladas e fundamentadas que
permitiram concretizar um determinado curso de ação iluminado por certas hipóteses
e/ou propósitos.” Neste sentido, só o facto de se projetar, no ensino, cria situações
para o aperfeiçoamento pedagógico, cultural e didático, uma vez que o processo
educativo leva à rutura de pressupostos e dogmas e implica procura de soluções.
Assim, estabelece-se, ou deveria estabelecer-se, um debate democrático,
caracterizado por pressupostos ideológicos, políticos e históricos. O projeto, ao
assumir-se como apanágio de livre ação individual, dissolve-se em sociedade, por
inerência das vivências de cada um e em grupo. As escolas são o barómetro das
modificações sociais e não têm alternativa senão à negociação com as comunidades
educativas envolventes. O modelo de negociação e superação de conflitos mais viável
consubstancia-se na elaboração de um Projeto Educativo de Escola (PEE), capaz de
envolver e dinamizar toda a comunidade onde se insere, procurando a satisfação do
público-alvo, a participação ativa dos parceiros e a aceitação democrática de todas as
posições, devidamente negociadas e integradas no projeto.
No ensino particular, a escola procura seguir o seu Ideário, conjunto de ideias
principais, doutrina por que se rege, programa de ação ou conjunto de aspirações que
fazem parte do seu compromisso com a sociedade.
O trabalho de construção do PEE não se esgota nos órgãos diretivos da escola. É um
trabalho de partilha de valores, ideias de toda uma comunidade educativa de
determinado meio social; é a participação ativa de todos os intervenientes no
processo, desde os formandos (caso do ensino profissional), formadores,
pais/encarregados de educação, comunidade local, associações desportivas, culturais
e religiosas, tecido empresarial e poder local. Este documento pretende, assim,
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
estabelecer o elemento base da autonomia da escola. É o elemento orientador da
política educativa a nível da autonomia, participação, descentralização, organização,
administração e pedagogia preconizada; é a capacidade de elaboração e realização
de um projeto em benefício dos formandos e com a participação de todos os
intervenientes no processo educativo. Desta forma, atua pelo reforço do poder na
pedagogia de projeto ao implicar toda a comunidade educativa à volta das
problemáticas que se levantam na região onde a escola se insere. Estas questões
podem significar uma comunicação da escola com a comunidade, nas preocupações
da área escola, no transpor a escola para fora das suas fronteiras mitológicas, na
procura de soluções dos problemas específicos, partindo de situações específicas e
tendo em conta os recursos disponíveis. O PEE preconiza, assim, os ideais da escola
social de Dewey, que defende “(…)a importância da participação do aprendiz na
formação dos projetos que norteiam as suas atividades no processo de
aprendizagem(…)”. Por isso, devem integrar explicitamente o PEE os valores e
educação fundamentais a defender por toda a comunidade educativa, caracterizando
o meio, os aspetos social, físico, económico e cultural, as finalidades, objetivos
curriculares gerais e específicos, através de documentos que, embora secundários, se
apresentam como o suporte de todo o projeto, como sejam o Plano Anual de
Atividades (PAA), o Projeto Curricular de Escola (PCE), o Projeto Curricular de Turma
(PCT) e o Regulamento Interno (RI).
O PEE surge para a direção e gestão da escola como campo de ação. A
administração, direção e gestão podem resolver problemas e gerar alternativas. Mas
se é campo de ação, é também o desafio e o compromisso perante o fornecimento de
condições para a sua realização. Neste setor, cabe à administração, direção e gestão
da escola construir e proporcionar as condições de eficiência, pela aplicação da
estratégia, e eficácia, pela tática a empregar, bem como demonstrar o valor do
exercício da descentralização e autonomia. Compete à direção influir na inovação e
aperfeiçoamento escolar, de desenvolvimento de competências, por via de
procedimentos administrativos, mudanças estruturais e novos métodos educativos,
conciliando os interesses regionais com os nacionais, de forma a ultrapassar as
carências, preocupações e anseios da escola. O papel da direção da escola é o
de conduzir a política educativa pela elaboração do projeto educativo, onde
constam as variáveis dos interesses individuais, sociais, regionais e nacionais,
na construção de uma verdadeira identidade adaptada ao meio onde a escola
se insere. Um projeto educativo eficiente é a base de uma gestão eficaz. Neste
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
sentido, e tomando o PEE como essência da ação da escola, ele é tão dependente da
administração e gestão da escola, como esta dele.
1.1 - Metodologia
A elaboração do PEE tem de ser cuidadosa e deve refletir as preocupações da
comunidade educativa. Deve, por isso, conter de forma clara e inequívoca os
princípios orientadores que regem a instituição na sua tarefa educativa.
A preparação deste documento passa pelo tratamento das questões preliminares ou
de diagnóstico, explicativas das razões de elaboração do projeto, relacionadas com o
meio local, as suas principais características, argumentos relativos à legislação, ao
ensino e formação, ao desenvolvimento de competências pessoais e sociais regionais.
Estas questões preliminares assumem um papel muito importante, sobretudo no que
se refere ao estabelecimento da identidade da escola ou definição da instituição
escolar. Assim, é relevante abordar cuidadosamente questões de tradições locais, em
regra ligadas aos valores de conduta e conceção de educação da comunidade
educativa, pois são um ponto estratégico. O estudo dos recursos humanos e físicos
devem ser meticulosos porque, a par das opções na programação, pedagogia,
metodologia e didática, constituem o centro do desenvolvimento do projeto. É neste
ponto que o PCE assume uma importância estratégica, pois permite um discernimento
claro das opções e princípios escolhidos para o plano de ação contemplados no PAA.
O PCE deve encontrar nos objetivos gerais o desenvolvimento educacional e social,
onde estão evidenciadas as escolhas e opções da escola, para uma conjugação
interdisciplinar da escola com o meio, através duma participação continuada e
contextualizada. Neste sentido, o RI apresenta-se como responsável pela
concretização ou não concretização do PEE, pois “(…) deve ser encarado
principalmente como um instrumento pedagógico, ou seja, um conjunto de princípios
de funcionamento que, dirigindo-se a toda a comunidade educativa, garanta o
exercício democrático dos direitos e deveres no seio da própria escola, estimulando o
desejo de uma interacção autêntica no sentido da planificação de todos os
protagonistas do acto educativo(…)”. (Matos Vilar, 1993,47)
Todos os instrumentos descritos são de extrema relevância e regulam o
funcionamento da instituição, não sendo fácil e existência de um sem que se chamem
os outros ao plano de ação. Reconhece-se a relação do PAA, necessário ao PCE e ao
RI, concebendo-se a substância do PEE.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
A implicação da comunidade educativa, interna e externamente à escola, obriga a uma
organização de um clima favorável à reflexão e colaboração, devendo, por isso, atuar
em diversos setores:
diagnosticar a situação;
conceber e elaborar planos de ação, bem como um plano estratégico;
avaliar os meios e os processos e respetivos resultados;
desencadear a necessidade de uma formação permanente por parte de
pessoal docente e não docente;
resolver problemas práticos e/ou dilemas com metodologia adequada para a
inovação e autoformação;
1.2 - O contacto com as associações culturais, recreativas e religiosas
As associações culturais e recreativas são reconhecidas no meio como forças muito
importantes, com poder de mobilização no sentido específico da sua ação e no sentido
geral para o que a comunidade pretende. Nascem, regra geral, do esforço e vontade
da sociedade onde se inserem, muitas vezes de forma espontânea, sendo, por isso,
um veículo excecional de informações para a escola. Conhecê-las e aproveitar os
seus conhecimentos e instrumentos é de primordial valor para as escolas, muito
concretamente para as que, por diversas razões, se enquadram em zonas mais
problemáticas. A colaboração entre a escola e estas associações, se forem bem
conduzidas, didática e pedagogicamente, podem constituir eventos muito
interessantes para os formandos e população em geral, através de parcerias
motivadoras, dinâmicas consubstanciadas em ações integradas. O ciclo do insucesso
escolar perpetua a depressão psicológica e pessoal, o imobilismo, e desencadeia a
cultura da dependência de apoios sociais. Uma intervenção programada das
associações, por meio de atividades que envolvam a comunidade, que podem ir desde
festas populares, à organização de ações específicas como a limpeza do meio
envolvente à escola, podem ter consequências positivas no esbater das
consequências do insucesso escolar, pela ligação que estabelece entre o saber
paralelo do formando e pela recontextualização de cenas reais da sua vida quotidiana.
Se o formando participar em campanhas de limpeza, por exemplo, será mais fácil
entender a necessidade da preservação ambiental. Neste sentido, a Escola
Profissional da Ribeira Grande mantém relações de proximidade com as associações
locais, motivando os formandos para a participação ativa na vida comunitária e
integrando projetos culturais e religiosos, dos quais se salienta a participação da
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
escola, desde o primeiro ano da sua existência, na atividade “Cantares às Estrelas”,
que ocorre todos os anos na cidade sede de concelho, Ribeira Grande, no dia 1 de
fevereiro, e que integra a maioria das associações culturais, recreativas e população
em geral. A escola participa com um grupo constituído por formandos, formadores,
funcionários e direção, promovendo o respeito pelas tradições locais, pelo convívio,
pela partilha de emoções e afetos e respeito pelas entidades religiosas envolvidas.
Esta atividade é sempre acolhida, pela comunidade escolar, com entusiasmo e
empenho, sendo a nossa participação uma das maiores do concelho.
1.3 - O contacto com as famílias
A família é, reconhecidamente, a primeira e mais importante estância de ensino do ser
humano. Nela se adquirem os conhecimentos que perduram pela vida fora, valores
morais, sociais e materiais, e as tradições que importa preservar. Assim, desvalorizar
os ensinamentos adquiridos no seio da família, significa contribuir para a perda de
toda uma estrutura de ensino primária que constitui a base da aprendizagem de todo o
indivíduo. O contacto com a família permite à escola inventariar com rigor e precisão
os valores a defender no PEE e, noutra perspetiva, envolver a família no processo
chave ensino-aprendizagem. Ao dinamizar-se a educação/formação do público-alvo a
partir daquilo que lhe é mais querido e conhecido do seu meio sensorial e afetivo, está
a promover-se a contextualização do formando e a desenvolver a proficiência do
sucesso educativo. A família pode participar de diversas maneiras, salientando-se, por
exemplo, a identificação das entidades exteriores à escola com quem seja possível
estabelecer parcerias para a concretização de projetos e a contribuição para a
inventariação de carências e a organização de modalidades de apoio socioeducativo
em resposta a problemas que afetam o sucesso escolar. Por isso, a comunicação com
a família é preciosa, devendo ser o mais abundante possível para evitar conflitos ou
permeabilidade de opiniões, perpetuando um distanciamento entre a escola e a
família. As atividades sociais da escola, como festas, ou mais formais, como reuniões,
poderão constituir um meio eficaz de aproximação e deverão ser, constantemente,
promovidas pela escola. Os próprios formandos ou o correio são também formas
eficazes de chamar à escola a família. No entanto, é importante salientar que esta
aproximação não deverá ser feita apenas para a solução de problemas. Deverá, pois,
tornar-se um hábito, tornando a escola apelativa a todos os intervenientes.
Na Escola Profissional da Ribeira Grande a família é vista como um dos suportes do
projeto educativo, uma vez que as características socioeconómicas do concelho assim
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
o propiciam, sobretudo na freguesia de Rabo de Peixe, onde uma grande maioria das
mães se encontra em casa, disponível para acompanhar a educação e formação dos
filhos. Contudo, e apesar dos esforços e contatos estabelecidos, todos os anos, pelos
diretores de curso, as famílias ainda de encontram um pouco afastadas do meio
escolar, resumindo-se o seu contato às reuniões convocadas pelos diretores de curso
ou à entrega das avaliações e, raramente, deslocações voluntárias à escola para tratar
de assuntos do próprio interesse familiar. Por esse motivo, o contato com as famílias e
o seu envolvimento na comunidade educativa, constitui um dos objetivos para o
próximo triénio, estando previstas estratégias que constarão do plano estratégico.
1.4 - O contacto com os agentes económicos e poder local
Os agentes económicos e poder local pertencem à comunidade educativa de uma
região porque deles depende a vitalidade dessa mesma região e porque a maioria dos
elementos ativos destes agentes se encontram ligados à escola por diversos meios.
Assim, e no caso específico das escolas profissionais, os elementos ativos dos
agentes económicos e poder local, absorvem o público-alvo das escolas, quer seja em
período de formação, quer seja em período de pós-formação e, ainda, na formação de
ativos, com protocolos e parcerias para reconversão e atualização. Estes agentes
criam esferas de influência que têm ação nos procedimentos dos seus atores e nos
que com eles compartilham as vivências diárias. Se numa determinada empresa ou
outro qualquer tipo de ação económica se estabelece um referente situacional, esse
referente não pode ser ignorado por uma instituição escolar que, em contato, se
interpenetra com a empresa ou agente económico. Através deste contato, entre a
escola e o agente económico e o poder local, criam-se benesses para ambas as
partes. Tais benefícios podem refletir-se em cedências de instalações, protocolos e
parcerias, patrocínios a projetos, mecenato, e, em sentido inverso, acompanhamento
científico e técnico por parte da escola com as empresas e poder local em
empreendimentos vários. A melhor forma de comunicar com estes agentes é através
de reuniões do conselho pedagógico, reuniões particulares e promoção da criação de
um espaço de reflexão consubstanciado num colóquio ou palestra sobre estas
problemáticas.
A Escola Profissional da Ribeira Grande, honrando os seus Estatutos, nomeadamente
o previsto no Art.2º, pontos 1 (Missão) e 2 (Objetivos) procura, no exercício diário das
suas funções:
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
1. (…) a qualificação profissional dos recursos humanos e a promoção da cultura
para o desenvolvimento da comunidade.
2.
2.1. Contribuir para a formação integral dos jovens, proporcionando-lhes,
particularmente, preparação adequada para um exercício profissional
qualificado;
2.2. Facultar, aos formandos, contatos com o mundo do trabalho e experiência
profissional, preparando-os para uma adequada inserção
socioprofissional;
2.3. Desenvolver mecanismos de aproximação entre a escola e as instituições
económicas, profissionais, associativas, sociais e culturais do respetivo
tecido social;
2.4. Promover, conjuntamente com outros agentes e instituições locais, a
concretização de um projeto de formação de recursos humanos
qualificados que responda às necessidades do desenvolvimento integrado
do País, particularmente, nos âmbitos regional e local;
2.5. Facultar aos formandos uma sólida formação geral, científica e técnica,
capaz de os preparar para a vida ativa e para o prosseguimento de
estudos.
Neste sentido, a escola mantém uma estreita relação com os agentes económicos e
poder local, promovendo e consolidando parcerias e protocolos, dos quais recebe
feedback através de inquéritos de opinião, aplicados, todos os anos, pelo Gabinete de
Orientação, Inserção e Acompanhamento Profissional (GOIAP), dos quais resultam
relatórios que constituem excelentes instrumentos de trabalho, sobretudo no
estabelecimento das necessidades de formação do concelho e acompanhamento dos
formados pela escola, na sua integração no mundo do trabalho.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
1.5 - A fixação de objetivos
A fixação de objetivos tem por base o conhecimento de um sistema de valores
explícitos e implícitos (juízo estabelecedor de hierarquias entre seres, objetos, estados
ou qualidades), filosofias (as reflexões racionais sobre a totalidade do real,
organizando e unificando os diversos saberes e experiências de forma sistémica e
ordenada) e políticas educativas (princípios orientadores da ação, presentes no
ideário) que implicam, à partida, a definição de conceitos como: currículo, objetivos de
ensino que podem ser gerais e específicos e, ainda, finalidades.
Entende-se por currículo, entre outras definições, o plano estruturado de ensino-
aprendizagem, englobando a proposta de objetivos, conteúdos e processos. Os
objetivos podem definir-se como, o que se quer alcançar ou os resultados de ensino
que se têm em vista. Para estabelecer os objetivos é necessário ter em conta três
aspetos:
1º Contexto social- em que se desenrola o processo de ensino-aprendizagem,
ou seja, as decisões sobre o modelo de sociedade a promover;
2º O formando- o público-alvo a quem se destina o ensino-aprendizagem, o tipo
de pessoa a quem se destina a ação;
3º As condições de aprendizagem- o universo do conhecimento e da cultura,
ou seja, o saber e a cultura a promover.
Os objetivos podem estabelecer-se como gerais, específicos e finalidades
educativas:
Objetivos gerais: o que se pretende que seja aprendido de forma abrangente, de
forma explícita e delimitada (os formandos deverão ser capazes de analisar
determinada forma de expressão artística);
Objetivos específicos: resultados explícitos de aprendizagem limitada e imediata que
se espera dos formandos (os formandos deverão ser capazes de identificar diversos
tipos de traço, diversas técnicas de pintura num quadro);
Finalidades educativas: embora pertencendo aos objetivos, destacam-se na medida
em que se referem a aquisições mais ricas do saber, como por exemplo ler bem, onde
o formando deve adquirir um reportório básico de conhecimentos culturais e onde se
desenvolvem capacidades de expressão criativa.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
O estabelecimento de objetivos na Escola Profissional da Ribeira Grande respeita, na
íntegra os três aspetos referenciados atrás, como se verá no capítulo III.
1.6- Avaliação
A avaliação final do PEE far-se-á após a conclusão do triénio a que respeita, sendo,
para isso, criada uma comissão de avaliação. Contudo, esta avaliação final não
invalida uma avaliação intermédia que devera ocorrer em duas fases:
1ª Fase: Após conclusão do primeiro ano letivo, tendo em conta as metas estipuladas
e o grau de implementação das medidas educativas, bem como o Plano Anual de
Atividades, depois de avaliado, sendo pertinente proceder a acertos de forma a atingir
todas as metas propostas;
2ª Fase: Após conclusão do segundo ano letivo, tendo em conta as metas e o grau de
implementação das medidas educativas e respetivos acertos do ano anterior, bem
como o Plano Anual de Atividades, depois de avaliado, sendo pertinente proceder a
novos acertos de forma a atingir todas as metas propostas;
A Avaliação Final decorrerá, pois, no fim do triénio a que respeita, sendo tidas em
conta as avaliações intermédias e os acertos efetuados e preenchidas as grelhas de
avaliação final.
2. Enquadramento do concelho
2.1 Caracterização cultural e sócio económica da Ribeira Grande
O concelho da Ribeira Grande ocupa 179,5 Km2 no norte da ilha de S. Miguel,
encastoado entre os outros cinco da ilha de S. Miguel. É composto por uma vila -
Rabo de Peixe - e treze freguesias: Conceição, Matriz, Ribeira Seca, Ribeirinha, Santa
Bárbara - constituem a cidade -, Calhetas, Pico da Pedra, Porto Formoso, S, Brás,
Maia, Lomba da Maia, Fenais da Ajuda e Lomba de S. Pedro, que formam a zona
rural.
A sua população, distribuída de modo diverso - com maior concentração em Rabo de
Peixe (8883) e menor, em Lomba de S. Pedro (284), sendo, assim, nos censos de
2011, de 27230 habitantes. (Anexo I)
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
2.2 Atividade Económica
O concelho da Ribeira Grande distingue-se da maioria dos concelhos dos Açores pela
sua condição social e económica, que o colocam num dos primeiros da Região
Autónoma dos Açores, contribuindo, de uma forma significativa, para a estrutura do
emprego e criação de riqueza da Região.
O concelho da Ribeira Grande é o único concelho da ilha de S. Miguel que faz
fronteira com todos os concelhos da ilha. Esta centralidade, conjugada com os seus
recursos endógenos naturais e as suas acessibilidades, determina uma vitalidade na
sua agricultura, comércio e indústria, bem como nos seus serviços.
Desde há muito que a agricultura representa um dos maiores pilares da economia
ribeiragrandense, a qual tem sido a base de algumas importantes indústrias
instaladas, tais como a produção de chá, única na Europa, os laticínios, os licores e
outras produções agro-industriais, que tendem a desaparecer nos nossos dias com a
dedicação da maioria dos seus agricultores à criação de gado bovino.
A superfície agrícola utilizada no concelho, se na sua maioria está afeta a paisagens
permanentes, na zona nascente do concelho destaca-se a produção de batata e nas
áreas da cidade da Ribeira Grande e da vila de Rabo de Peixe a produção de vegetais
frescos.
De acordo com o Observatório do Emprego e Formação Profissional, em 2007 haviam
89 empresas com sede na Ribeira Grande e 92 estabelecimentos dedicados à
Agricultura, Caça e Silvicultura, os quais tinham respetivamente 173 e 187 pessoas ao
serviço.
Na criação de gado bovino, dados de Junho de 2007 apontam para 1522
explorações no concelho, com 29 214 bovinos.
A grande maioria das empresas é familiar, isto é a estrutura produtiva no setor baseia-
se sobretudo na utilização de elementos da família. Contudo, na Ribeira Grande, a
percentagem de homens não familiares no sector (8,6%) é superior aos equivalentes
para a RAA (5,4%).
A Pesca é uma atividade económica com tradição no concelho, desenvolve-se hoje
em apenas três freguesias, Maia, Porto Formoso e Rabo de Peixe.
17
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
3. Enquadramento da Escola
A Escola Profissional da Ribeira Grande, adiante designada por EPRG, foi criada no
âmbito do alcance do Decreto de Lei 4/48, de 8 de janeiro, funcionando nos termos da
legislação em vigor, destacando-se o Decreto de Lei nº 74/2004, de 26 de Março
(alterado pelo Decreto de Lei nº 24/2006, de 6 de fevereiro e retificado pela declaração
nº 44/2004, de 25 de maio, a Portaria nº 550-C/2004, de 21 de maio (alterada pela
Portaria nº 797/2006, de 10 de agosto) e o Decreto Legislativo Regional nº 26/2005/A,
de 4 de novembro (alterado pelo Decreto Legislativo Regional nº 6/2008/A, de 6 de
Março).
A Escola profissional da Ribeira Grande é um estabelecimento de ensino de natureza
privada que persegue fins de interesse público e goza de autonomia na lei a ela
aplicável, sendo uma valência da Fundação para o Desenvolvimento Sócio-
Profissional e Cultural de Ribeira Grande está sujeita à tutela funcional da Secretaria
Regional da Educação e Formação.
3.1 Visão
A EPRG tem como visão o desenvolvimento local e regional através da qualificação
profissional promotora do espírito de empreendedorismo e inovação.
3.2 Missão
A EPRG tem como missão a qualificação profissional e profissionalizante dos recursos
humanos e a promoção da cultura para o desenvolvimento da comunidade
3.3 Objetivos
Constituem objetivos da escola:
3.3.1 Contribuir para a formação integral dos jovens, proporcionando-lhes,
particularmente, preparação adequada para um exercício profissional
qualificado;
3.3.2 Facultar aos alunos contactos com o mundo do trabalho e experiência
profissional, preparando-os para uma adequada inserção sócio profissional;
3.3.3 desenvolver mecanismos de aproximação entre a escola e as instituições
económicas, profissionais, associativas, sociais e culturais, do respetivo
tecido social;
3.3.4 Promover, conjuntamente com outros agentes e instituições locais, a
concretização de um projeto de formação de recursos humanos
18
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
qualificados que responda às necessidades do desenvolvimento integrado
do País, particularmente nos âmbitos regional e local
3.3.5 Facultar aos alunos uma sólida formação geral, científica e tecnológica,
capaz de os preparar para a vida ativa e para o prosseguimento de
estudos.
3.4 Valores
Constituem valores da escola:
a) Solidariedade: entendimento e interajuda;
b) Multiculturalidade: afirmação do pluralismo através da participação na interação
social;
c) Cidadania: responsabilidade social que se expressa no uso de direitos e
deveres que resultam na pertença a uma comunidade;
d) Ética: assumir responsavelmente as formações;
e) Qualidade: total exigência e rigor na formação, de modo a que os formandos da
EPRG constituam vantagem competitiva para as empresas;
f) Eficiência: máxima eficiência na prestação dos serviços.
4. No ano formativo 2011/2012 conta com 29 funcionários com contratos de
trabalho/requisição e funções como os descritos no anexo II
19
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Fundação para o Desenvolvimento Sócio-Profissional e Cultural da Ribeira Grande
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Maria Helena Soares de Sousa - Maria de Lurdes Alfinete - Rui Pedro Lucas
Estrutura Orgânica da EPRG
DIRETORA GERAL
Maria Helena Soares de Sousa
Direção Administrativo Financeira
Rúben Farias
Carlos Silva
Teresa Carreiro
Direção Técnico Pedagógica
Fernanda Bacalhau
Susana Cavaco
Margarida Pinto
Contabilidade
Carlos Silva- TOC
Mónica Vieira
Mª Goretti Gonçalves
Formadores Externos
Formadores Internos
Margarida Pinto
Zélia Diogo
Serviços
Administrativos/Escriturários/
Auxiliares
Teresa Carreiro- Chefe
Nélia Silva
Élia Frias
Magda Alves
Ana Cristina Silva
GOIAP/Assessoria Pedagógica
Susana Cavaco
Alexandra Câmara
Alexandra Melo
Técnico de Informática
Rogério Dias
Rececionista/telefonista
Aníbal Dias
Auxiliares Ação Educativa
Mª Olinda Moniz
José Rebelo
Mª Zita Frazão
Dália Pereira
Contínuo
Augusto Andrade
Serviços Higiene e
Limpeza
Mª de Deus Andrade
Lúcia Gouveia
Mª Laudalina Melo
Motoristas
Teresa Calouro
Mário Bértolo
20
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Capítulo II- Diagnóstico
Problemas, expetativas e necessidades
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Capítulo II
1. Problemas, expetativas e necessidades.
O Projeto Educativo da Escola (PEE) constitui um documento identificador e integrador
de uma comunidade escolar, naquilo que pretende ser. A sua elaboração é, na atual
conceção de escola, um dos requisitos fundamentais para o sucesso, seja pelo que
reflete do ato de a pensar, seja pela forma como orienta o ato de nela intervir/agir.
Desta forma, o PEE resulta de um conjunto de situações problemáticas, específicas da
comunidade educativa em questão, pretendendo fazer convergir todos os esforços
para objetivos comuns, muito bem definidos. Os objetivos, naturalmente, só poderão
ser estabelecidos após o exercício de diagnóstico da situação atual, partindo de
prossupostos em que toda a comunidade educativa está envolvida. Da experiência de
quase 14 anos da instituição Escola profissional da Ribeira Grande, do envolvimento
dos encarregados de educação/pais, da colaboração dos agentes económicos e poder
local, da participação ativa das associações recreativas, culturais e religiosas foram
diagnosticados problemas, a partir dos quais se estabeleceram objetivos e um plano
estratégico.
Como tal, a comunidade educativa da Escola Profissional da Ribeira Grande elencou
os seguintes problemas:
a) Iliteracia/baixa escolaridade;
b) Desvalorização da escola/educação;
c) Absentismo/desistência;
d) Baixo desempenho escolar;
e) Falta competências profissionais;
f) Divulgação e integração da escola na comunidade.
a) Iliteracia
Segundo a OCDE, literacia é a capacidade de compreender e usar informação nas
atividades do quotidiano e a habilidade de desenvolver conhecimentos e atingir
objetivos. Um estudo do mesmo organismo definiu cinco níveis, no que respeita à
literacia de leitura:
Nível V- Tarefas sofisticadas de leitura, como compreensão detalhada de textos,
inferência das informações relevantes, avaliação crítica);
22
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Nível IV- Tarefas difíceis, como localizar informação implícita e avaliar criticamente um
texto);
Nível III- Tarefas de complexidade moderada, como localizar segmentos de
informação e estabelecer ligações entre as várias partes do texto;
Nível II- Tarefas básicas, como a localização simples de informação e compreensão
do significado de parte bem definida do texto;
Nível I- Tarefas menos complexas, como localizar uma única peça de informação e
identificar o tema principal do texto.
Após a análise da situação dos candidatos a formandos da Escola Profissional da
Ribeira Grande, e ouvidos os parceiros envolvidos da comunidade educativa, verificou-
se que estes apresentavam grandes dificuldades na leitura e interpretação de textos.
Mais, após aplicação de prova de seleção de língua materna, observou-se graves
problemas de perceção de vocabulário, dificuldades de interpretação e raciocínio
crítico, inabilidade para diagnosticar informações relevantes e uma fraca capacidade
de argumentação. Na realidade, um número significativo dos candidatos ingressou na
nossa escola sem atingir o Nível II, dos níveis estabelecidos pela OCDE. Neste
cenário, em matéria de leitura, os formandos apresentavam, no início da formação
dificuldades associadas, que envolvem raciocínio lógico-matemático, e digital
(informático). No caso da matemática, a maioria não conseguiu atingir, na prova de
seleção, o Nível I, do nivelamento da OCDE para literacia matemática:
Nível III- Tarefas mais difíceis que requerem pensamento matemático criativo e
intuição;
Nível II- Tarefas de dificuldade intermédia que requerem que se junte e processe
informação;
Nível I- Tarefas mais fáceis que exigem apenas uma etapa de processamento.
Sendo uma escola profissional, onde os candidatos já chegam com certificação de 4º,
6º e 9º anos, infere-se que as dificuldades já existam no ensino básico e que se
perpetuem para o ensino secundário, possivelmente por não terem adquirido as
competências básicas nos currículos alternativos e programas especializados, no que
concerne à leitura e matemática, o que se reflete na iliteracia que a Escola Profissional
da Ribeira Grande tenta combater ao longo dos cursos. Mais, os formandos, ao longo
do curso, apresentam manifestamente dificuldades no tratamento de informação
23
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
técnica e científica o que coloca em risco, não só a transição inicial da educação para
o trabalho, mas também a possibilidade de usufruírem de outras aprendizagens ao
longo da vida.
A iliteracia é, também, um dos principais fatores para a existência de baixa
escolaridade. Uma deficiente leitura tem como consequência dificuldades de
aprendizagem, um desinteresse progressivo pelas atividades letivas, levando a um
precoce abandono escolar.
b) Desvalorização da escola/educação
A desvalorização da escola/educação é um problema que, apesar de registar algumas
melhorias nos últimos anos, se mantém, sobretudo na freguesia de Rabo de Peixe. O
facto de se registarem grandes índices de iliteracia ao nível dos encarregados de
educação/pais, e de estes terem abandonado a escola precocemente, perpetua o
ciclo, levando, muitas vezes, a colocar a escola num grau de importância inferior. Este
fenómeno está, muitas vezes, associado a pessoas de baixo rendimento,
desempregadas ou a trabalhar no setor primário ou beneficiários do Rendimento
Social de Inserção. No caso das famílias com baixo rendimento, a desvalorização da
escola passa pela necessidade de colocar os filhos, o mais rapidamente possível, no
mundo do trabalho, de forma a contribuírem para o orçamento familiar. A
educação/formação é colocada em segundo plano, pois o mais importante é o
“sustento” da família. Este aspeto relaciona-se com particularidades culturais da
própria freguesia, onde a “instituição” família tem um peso muito elevado. Acresce,
ainda, o facto de existirem famílias muito numerosas, onde, sobretudo as raparigas,
deixam a escola muito cedo para tomarem conta dos irmãos ou para casarem. O
casamento e a gravidez precoce são dois dos principais motivos de abandono escolar.
Esta questão, cultural, sem dúvida, sobrepõe-se à educação, uma vez que os maridos
têm “por obrigação” proporcionar o sustento das mulheres e filhos, criando uma
situação de desvalorização da educação em ambos os sexos: os rapazes porque têm
necessidade de sustentar uma família; as raparigas porque têm de tratar da casa e
dos filhos. Este problema vai-se perpetuando através de gerações sendo, apesar dos
esforços da tutela e dos estabelecimentos de ensino envolvidos, uma das grandes
prioridades de ação na nossa escola.
24
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
c) Absentismo e desistência escolares
Ao longo dos anos de implementação da Escola Profissional da Ribeira Grande, o
absentismo/desistência escolar foi sempre uma das grandes preocupações da
instituição. Este aspeto relaciona-se, diretamente, com as alíneas a) e b) atrás
referenciadas sendo, por vezes, muito difícil aferir as razões concretas deste
fenómeno. Se, por um lado, a desvalorização da escola/educação leva ao
absentismo/desistência, por outro, e consequentemente, leva à iliteracia,
condicionando a aprendizagem ao longo da vida.
No caso da EPRG, as justificações apontadas pelos formandos para o absentismo,
prendem-se, na maioria das vezes, com assuntos do foro pessoal e familiar, não raras
vezes relacionados com assuntos prosaicos do dia-a-dia, sintoma de desvalorização
da escola. O absentismo, leva a dificuldades de aprendizagem e a um consequente
desinteresse que culmina, na maioria dos casos, na desistência e abandono escolar.
Esta situação assume contornos preocupantes se verificarmos que, até 2010, data em
que a escolaridade obrigatória passou a ser de 12 anos, serem os encarregados de
educação dos formandos a assumirem a responsabilidade da desistência/anulação de
matrícula na escola. Nestes casos, a escola tenta, através do diretor de curso,
dissuadir os formandos e encarregados de educação. Contudo, poucos são os casos
de sucesso. No caso do absentismo, apesar dos limites se encontrarem legislados e
estarem presentes no Regulamento Interno da escola, verificou-se, nos últimos anos,
um grande número de desistências ao longo dos três anos de curso, levando a escola,
por questões de rentabilização de espaço e recursos humanos a ter de juntar duas
turmas, na componente sociocultural. Esta junção de turmas demonstrou que,
pedagogicamente, os formandos mostravam mais interesse e participavam mais em
turmas médias, de 20 formandos, do que em turmas pequenas, inferiores a 10
formandos, prevenindo e quebrando o ciclo do desinteresse/desistência. Em termos de
dinâmica de grupo, verificou-se que os formandos se sentem mais motivados no
desenvolvimento das tarefas solicitadas, nos trabalhos de grupo e na frequência das
aulas. A criação da figura do diretor de curso aproximou mais a escola dos
encarregados de educação/pais. No entanto, continua a ser extremamente difícil
motivar os pais para a participação na educação dos filhos.
Com a alteração da Lei de Financiamento das escolas e a atual conjuntura económica
do país, prevê-se um agravamento do número de desistências, fruto do
desaparecimento de alguns subsídios de incentivo à frequência escolar e redução do
25
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
tempo de subsídio de desemprego. Há, portanto, necessidade de uma abordagem,
num sentido mais direto, das famílias dos formandos, para a valorização da
escolaridade, enquanto investimento nas gerações vindouras.
d) Baixo desempenho escolar
O desempenho escolar dos formandos está intimamente relacionado com os pré-
requisitos dos candidatos a formandos. Isto é, após avaliação curricular dos
candidatos a formandos à EPRG e aplicadas as provas de seleção, verifica-se, de ano
para ano, uma diminuição do desempenho dos formandos. Numa abordagem simplista
e imediata, poder-se-ia afirmar que os candidatos apresentam um bom desempenho
escolar ao início da formação, uma vez que todos eles apresentam sucesso na
conclusão dos ciclos e, em teoria, têm os pré-requisitos para ingressar nos cursos das
tipologias a que concorrem. No entanto, em termos práticos, a realidade é bastante
diferente. Após aplicadas as provas escritas de seleção, a maioria dos candidatos
apresenta conhecimentos muito abaixo do exigido para o nível em que se encontram
certificados. Mais, alguns deles, apresentam casos graves de iliteracia, não
conseguindo ficar entre os selecionados ao curso. Dos que iniciam os cursos, verifica-
se, logo nos primeiros dias, uma enorme carência de pré-requisitos, sobretudo nas
disciplinas de língua portuguesa, matemática e língua estrangeira (inglês), o que
condiciona as suas aprendizagens nas restantes disciplinas e em todas as
componentes de formação. Apesar do esforço dos formadores em preencher lacunas
básicas das aprendizagens que, supostamente, os formandos já deveriam possuir, as
dificuldades vão transitando de ano para ano, sobretudo ao nível da leitura,
interpretação, compreensão e tratamento de informação. O esforço exigido a
formandos e formadores é imenso. Por um lado, os formandos não possuem
ferramentas básicas para aquisição de novos conhecimentos, tendo de despender
muito mais tempo do que o considerado normal, para adquirir as competências
previstas para o curso que frequentam; por outro, os formadores passam muito tempo
na preparação das aulas, procurando adequar as aprendizagens ao nível dos
formandos, sem deixar de cumprir os programas das suas disciplinas, num número
limitado de horas. Acresce ainda o facto de não se encontrar previsto no
financiamento, das escolas profissionais, aulas de apoio para os formandos com mais
dificuldade e de as estratégias de remediação serem aplicadas em contexto de sala de
aula.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
e) Falta competências profissionais
A falta de competências profissionais não é um problema que atinga, exclusivamente,
o concelho da Ribeira Grande. No entanto, muitos são os trabalhadores que não
apresentam qualificação profissional, no desempenho das suas funções. Este
problema relaciona-se, obviamente, não só com a baixa escolaridade, como
com o próprio tecido empresarial do concelho, onde abundam as Pequenas e
Médias Empresas, na sua maioria, familiares.
No caso das empresas sediadas no concelho, conforme se pode verificar na
caracterização socioeconómica em anexo, pertencem a setores onde,
tradicionalmente, as habilitações escolares são mais baixas. Assim, os setores
da indústria alimentar, das pescas, da agricultura, da construção civil, do
comércio e serviços são os maiores empregadores da região, sendo que
muitos dos colaboradores não apresentam a escolaridade mínima. As
competências profissionais são adquiridas através da experiência, ou passadas
por via familiar, não havendo uma preocupação, por parte do tecido
empresarial, de cultivar a formação ao longo da vida. Contudo, nas empresas
maiores, a responsabilidade de formar os seus colaboradores já vai sendo
preocupação, havendo já algumas empresas que investem na mão-de-obra
qualificada.
A EPRG colabora com o tecido empresarial, sendo que as empresas do conselho
representam uma grande fatia das parcerias com a escola, designadamente na
colocação de formandos em Formação em contexto de Trabalho. Aliás,
posteriormente, é comum as próprias empresas assimilarem os recém-formados para
estágios profissionais, acabando, por fim, por integra-los nos quadros da empresa.
Apesar da mudança de atitude dos empresários do concelho, um trabalho de
esclarecimento e motivação à qualificação profissional dos recursos humanos têm de
ser feito. Cabe, também, à escola promover junto das empresas a necessidade de
competências profissionais, enquanto investimento, para catapultar, de uma vez por
todas, as empresas para o século XXI. Mais formação implica mais competências
profissionais o que leva a um maior desenvolvimento e rentabilização dos recursos e,
consequente, aumento de produtividade, reduzindo, drasticamente os acidentes de
trabalho.
27
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
f) Divulgação e integração da escola na comunidade
Apesar da EPRG se encontrar em atividade desde 1998, muitas são as pessoas do
concelho que não conhecem a escola. Esta facto deve-se, essencialmente, a um
trabalho que, embora árduo e competente, não foi adequadamente divulgado à
população. Esta falta de visibilidade não implica inatividade por parte da escola. Pelo
contrário, ao longo dos anos a escola tem vindo a desenvolver vários projetos
importantes, tendo já ganho alguns concursos regionais e nacionais.
A integração da escola prende-se com a sua divulgação e com as parcerias
desenvolvidas. Podemos afirmar que a escola se encontra perfeitamente inserida na
comunidade, se pensarmos no número de candidatos que, todos os anos, concorrem
para a oferta formativa disponível e pelo envolvimento dos formandos em atividades
de carácter social. No entanto, a maioria da população não tem noção do trabalho
desenvolvido pelos formandos em contexto de formação.
Nesse sentido, a escola carece de uma campanha de valorização, promovendo mais
as suas atividades, abrindo as portas à população e criando não só alternativas ao
ensino regular, como constituindo a primeira escolha dos jovens do concelho. Longe
de ser solução para problemas de dificuldades escolares, a EPRG deverá, pois,
conquistar o seu lugar como primeiro investimento num futuro de sucesso.
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Capítulo III- Plano Estratégico
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Capítulo III
1 - Plano Estratégico
Analisar o ambiente externo à escola é importante, mas não é suficiente. A liderança
precisa de conhecer as “forças” e “fraquezas” da instituição e avaliar a dotação dos
recursos de que dispõe e quais os que precisa de desenvolver, isto é, precisa de
conhecer internamente a instituição, efetuando, periodicamente, um exercício de
autoavaliação.
Ao avaliar internamente a instituição, a liderança procura aferir as áreas de maior
investimento em termos de recursos, de forma a competir no seu setor de atividade-
ensino/aprendizagem. Só após uma análise cuidada da situação real da instituição, se
pode estabelecer comparações com os resultados das instituições similares
(Benchmarking), procurando resolver problemas e criando saídas para os ultrapassar.
Assim, a análise interna da instituição constitui um exercício importante para a
liderança, pois permite antecipar problemas de baixa produtividade e planear, através
de um Plano Estratégico, a gestão da instituição, dotando a instituição das ferramentas
necessárias à prossecução dos seus objetivos estratégicos. Critérios como a dotação
de recursos humanos de alta qualidade, maior eficiência de recursos, redução de
custos, capacidade de adaptação ao público-alvo ou inovação, são essenciais ao
funcionamento de excelência de qualquer instituição.
A junção da análise interna e externa dá à liderança as informações de que precisam
recolher para a elaboração do Plano Estratégico a prosseguir. Neste sentido, a análise
dos recursos estratégicos, a sustentabilidade e a análise SWOT, que combina as
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças faz todo o sentido.
2. Competências distintivas
A instituição possui uma vantagem competitiva quando têm um melhor desempenho
que as instituições similares. É, portanto, objetivo estratégico, criar uma vantagem
competitiva, face à concorrência. É fundamental para a instituição criar competências
distintivas que resultem da combinação de recursos e habilidades que permitam criar
uma instituição única, irrepetível.
No caso da escola, as competências distintivas são as forças específicas que
permitem diferenciar os seus resultados e sucessos das das outras escolas; é algo
que a escola faz particularmente bem, melhor do que as outras escolas e que faz com
30
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
que o público-alvo a reconheça entre várias escolhas; é o produto final excecional e
único que lhe dá imagem o que constituirá material para a divulgação e promoção
(marketing). Portanto, para se ter uma vantagem competitiva a instituição deverá ter
algumas competências distintivas (pontos fortes) que a tornem uma referência no
meio.
3. Recursos estratégicos
Os recursos são aquilo que a instituição tem para trabalhar. Genericamente
classificam-se como recursos humanos, físicos, financeiros e organizacionais.
4. Cadeia de valor
A cadeia de valor é a sequência de atividades que acrescentam valor ao longo de todo
o processo de ensino/aprendizagem, desde o início da formação até à integração do
mundo do trabalho. Todas as funções da instituição se encontram direcionadas para a
prossecução da estratégia: todas as funções contribuem, quer para baixar os custos,
quer para aumentar a qualidade e diferenciação da formação. Ao pensar a cadeia de
valor e quais as fases da cadeia que a escola deve realizar, precisa de saber quais
são as competências e recursos que tem e quais as que deve desenvolver, já que o
seu desempenho operativo é determinado, em cada momento, pelos seus
recursos e competências e pela forma como estes são utilizados na formação.
4.1 Cadeia de Valor Genérica
Atividades Principais
I &D de Produto, Tecnologia, Sistemas
Suporte
Atividades de suporte Gestão de Recursos Humanos
Administração
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
A cadeia de valor genérica divide-se em dois tipos de atividades, as principais que
estão relacionadas com a criação dos produtos e/ou serviços e as de suporte que
apoiam direta ou indiretamente a execução das atividades principais.
Atividades Estratégicas Táticas
Principais
Compras e Fornecimentos
- Relação de fidelização com os fornecedores
- Relação preço/qualidade
- Manutenção do cumprimento dos prazos de pagamento
- Prospeção de mercado
- Avaliação de melhores preços de mercado
Operações
- Eliminação dos desperdícios de tempo e de recursos ao longo da cadeia operacional
- Estabelecimento de “dead-lines”
- Racionalização dos recursos humanos, financeiros e
materiais
Distribuição
- Utilização de canais de distribuição visíveis
e que acrescentem valor à atividade da
escola.
- Estabelecimento de parcerias
- Escolha de canais de comunicação privilegiados
Vendas e Marketing
- Abordagem personalizada
- Forte associação da reputação à escola
- Diferenciação através da qualidade da
formação
- Estratégia de antecipação
- Estabelecimento de contactos presenciais
-Introdução da imagem como factor identificativo
- Cumprimento dos prazos
- Antevisão ou criação da necessidade no potencial
formando
- Oferta formativa de acordo com as necessidades reais das
empresas e população alvo
Serviços
- Personalização da formação
- Qualidade da formação
- Acompanhamento constante
- Recursos humanos qualificados
- Análise e apresentação de soluções aos formandos
32
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Margem de Lucro
- Racionalização de custos e de recursos
- Enfoque na subsistência da escola
sem excessos nem excedentes
- Otimização de todos os recursos da escola
- Apresentação de candidaturas com valores reais
e coerentes conforme a atividade formativa
Suporte
I&D de Produto,
Tecnologia, Sistemas Suporte
- Atualização constante de conteúdos
- Antecipação das necessidades dos
formandos
- Recolha de informação
- Acompanhamento da legislação
- Atualização do software
- Pesquisa de novos métodos e soluções
- Estudo das necessidades de formação
Gestão de Recursos Humanos
- Gestão participativa por objetivos
- Trabalho por tarefas
- Implementação de diagramas de procedimentos
- Responsabilidade partilhada
- Poder de intervenção
Administração
- Gestão racional da política financeira, dos recursos humanos, das
políticas de gestão
- Minimização dos custos
- Implementação de regras de bom funcionamento e
construção de um manual de procedimentos administrativos
- Uniformização de procedimentos
4.2 . A importância da análise SWOT
A análise SWOT, embora seja uma das ferramentas mais utilizadas na formulação da
estratégia das empresas, constitui uma mais-valia para a orientação estratégica de
uma escola. A vantagem mais premente de uma análise SWOT na escola, enquanto
instrumento, é que é um quadro de referência que propicia uma orientação para a
procura de soluções, é simples, fácil de entender e consistente. A matriz ajuda a
pensar e a tomar decisões sobre a informação disponível, quer referente ao ambiente
externo, quer ao ambiente interno. A sua função primordial é sistematizar a análise e,
33
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
assim, possibilitar a escolha de uma estratégia adequada- face aos condicionalismos
impostos pelo ambiente externo à escola e interno da escola, mas também pelas
oportunidades emergentes e forças da instituição, para que consiga atingir os objetivos
a que se propõe.
4.2.1. Forças
Uma força é algo que a escola faz bem ou alguma característica que aumente o seu
sucesso.
4.2.2. Fraqueza
Algo que a escola não tem, que executa mal ou que a coloque numa situação de
desvantagem relativamente às outras escolas.
4.2.3. Oportunidades e ameaças
Prendem-se com fatores externos à escola, que estão fora do controlo direto da
instituição, isto é, têm origem no ambiente externo.
4.2.4. A análise SWOT e a estratégia
Após a análise externa e interna, que potenciará a análise SWOT, a deliberação da
estratégia implica um compromisso de todos os agentes envolvidos na instituição.
Estes agentes deverão assumir uma participação e compromisso a todos os níveis
organizacionais, devendo a liderança constituir um grupo de trabalho que reúna todas
as pessoas fundamentais, quer para pensar melhor a estratégia da empresa, quer
para melhorar a sua implantação futura.
34
Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Análise SWOT da Escola Profissional da Ribeira Grande
EX
TE
RN
AS
Pontos Fortes
Pontos Fracos
- Instalações adequadas e apelativas à
formação;
- Bons recursos informáticos e tecnológicos;
- Orientação para a qualidade de formação;
- Existência do Gabinete de Orientação,
Inserção e Acompanhamento Profissional;
- Parcerias sólidas e diversificadas;
- Monitorização e acompanhamento dos
Meios, Processos e Resultados;
- Recursos humanos qualificados e
adequados;
- Oferta formativa adequada às necessidades
do mercado;
- Acompanhamento dos formandos após a
formação;
- Desenvolvimento de formas relevantes de
colaboração com entidades externas;
- Falta formação de ativos,
designadamente do corpo não
docente da escola;
- Baixa divulgação dos resultados na
comunidade educativa;
- Fraca resposta na formação de
ativos para empresas;
- Falta de estratégias de aproximação
com os encarregados de educação;
- Falta de estudos comparativos-
Benchmarking;
- Falta de aulas de apoio em Língua
Portuguesa e Matemática;
- Ausência de indicadores do impacto
da escola na sociedade;
- Não reutilização do excedente de
papel;
- Inexistência da Avaliação da
implementação dos processos. IN
TE
RN
AS
Oportunidades
Ameaças
- Iliteracia/Baixa escolaridade;
- Desvalorização da escola/educação;
- Absentismo/desistência;
- Baixo desempenho escolar;
- Falta de competências profissionais;
- Divulgação e integração da escola na
comunidade.
Dependência de fundos do FSE;
- Redução dos fundos comunitários;
- Crise económica e social;
- Dependência da aprovação de
candidaturas;
- Mentalidade da cultura do subsídio;
- Fim dos benefícios de incentivo à
formação;
- Falta de investimentos das empresas
em formação;
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Sugestões – Ações Melhoria Externa
- Envolvimento das instituições de poder local e de escolas do ensino básico nas
estratégias de combate à iliteracia, através do conselho de educação;
- Campanhas de valorização do conhecimento;
- Maior participação dos encarregados de educação nas decisões da escola, através
do conselho pedagógico;
- Envolvimento dos encarregados de educação no processo de ensino/aprendizagem,
através da delineação de estratégias conjuntas para aquisição de hábitos de estudo;
- Parcerias com associações locais para a valorização da mulher e prevenção da
gravidez na adolescência e planeamento familiar;
- Integração de uma exposição com os trabalhos dos formandos nas festividades
locais.
Sugestões- Ações de melhoria Interna
- Aulas de apoio em Língua Portuguesa e Matemática;
- Reuniões periódicas com os encarregados de educação, em horário pós-laboral;
- Envolvimento dos encarregados de educação nas atividades da escola;
- Valorização pessoal e social dos formandos através de ações específicas de
promoção da autoestima;
- Motivação para as aprendizagens através de estratégias diversificadas e envolvendo
todas as componentes de formação;
Aumento de parcerias pertinentes à formação pessoal e social;
- Maior participação nas atividades sociais
Sugestões- Pontos Fortes – Ameaças
- Promoção da alteração de mentalidades, através de parcerias com instituições locais
de caráter social, valorizando o trabalho em detrimento do subsídio;
- Contatos a nível da tutela com o objetivo de uma maior autonomia na seleção dos
cursos, tendo em conta o público-alvo e o tecido empresarial do concelho;
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014 Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
- Contatos com as empresas locais com o objetivo de promover o investimento na
formação, qualificação e certificação dos seus quadros;
- Promoção de ações de sensibilização para os novos desafios empresariais do século
XXI.
Sugestões- Pontos Fracos – Ameaças
- Motivação dos formandos para a cultura do trabalho, valorizando a participação
social na comunidade;
- Motivação dos formandos para a valorização pessoal e profissional, salientando a
sua importância para a integração social e desenvolvimento da economia da região;
- Criação de cursos de curta duração, para formação de ativos, em regime pós-laboral;
- Criação de incentivos ao desempenho escolar de excelência;
- Envolvimento do tecido empresarial na vida escolar, através de palestras, colóquios e
workshops.
4.3 . Plano de intervenção da Escola Profissional da Ribeira Grande
Para a concretização da visão da escola, “ Desenvolvimento local e regional
através da qualificação profissional, promotora de espírito de
empreendedorismo e inovação”, define-se o plano de intervenção que a seguir
se apresenta, estando organizado por domínios de ação educativa, incluindo os
objetivos estratégicos, as ações de melhoria e as metas
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Domínios de ação educativa
Objetivos estratégicos
Ações de melhorias
Metas
Desempenho escolar
- Aumentar os índices de sucesso escolar; - Reduzir os níveis de iliteracia da língua portuguesa e matemática. - Manter o abandono escolar em níveis baixos e reduzir o
- Introdução de alterações/mudanças nos processos dos vários domínios da ação educativa, tornando educativo prestado mais eficaz e eficiente; - Ações de “Benchmarking”, comparando os resultares internos com os externos e com escolas dos concelhos vizinhos, com o objetivo de construir conhecimento para produzir alterações de melhoria nos resultados; - Estabelecimento de metas de sucesso escolar em sede de PAA e PCT, ações diagnóstico por turma, por ano e disciplina (ficando sujeitas a eventuais ajustamentos periódicos); - Participação de toda a comunidade educativa na ação educativa, no sentido do desenvolvimento de uma cultura de escola de trabalho, empenhamento e profissionalismo; - Aulas de apoio às disciplinas de língua portuguesa e matemática; - Continuação da política de diversificação
- Atingir os 95% de taxa de conclusão do curso; - Obter 100% de taxa de conclusão dos módulos; - Manter a taxa de conclusão do curso acima da média regional; - Aumentar a média global do curso para valores acima dos 15 valores; - Aumentar a taxa de conclusão de módulos em exame; - Cumprir as metas definidas pela Agência Nacional de Qualificações; - Reduzir os valores de abandono escolar; - Reduzir o absentismo escolar em 50%; - Aumentar as taxas de conclusão de curso dos cursos do programa REACTIVAR; - Rentabilizar os recursos
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
absentismo dos formandos, bem como as anulações de matrícula;
da oferta formativa com ajustamentos às condicionantes futuras e do mercado de trabalho, garantindo um equilíbrio entre o mercado de trabalho e os cursos profissionais, reactivar ou Profij, integrando todas as modalidades previstas na área de formação de adultos; - Ajustamento anual de critérios para a constituição de turmas, dentro das margens de liberdade permitidas pela lei; - Criação de aulas de apoio em Língua Portuguesa e Matemática; - Reforço de atividades promovidas no âmbito da PAP e PRA; - Reforço da implementação de temas de vida, ou atividades integradoras, com vista ao reforço da motivação; - Criação de condições e mecanismos de reposição/recuperação da assiduidade para situações de excesso de faltas, com responsabilização dos pais/encarregados de educação, quando formandos dentro da escolaridade obrigatória; - Responsabilização de toda a comunidade educativa pelo conhecimento e cumprimento do RI da escola; - Desenvolvimento de atividades que promovam a formação cívica;
disponíveis na elaboração das turmas; - Reduzir a taxa de anulação de matrículas em 50%; - Subir os níveis de literacia em português e matemática em 1 nível (Níveis da OCDE);
- Participação no Projeto “Escola Segura”,
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Prevenir os comportamentos de indisciplina, criando um ambiente de respeito e saudável partilha de conhecimentos e aprendizagens; - Garantir condições de segurança na escola para todos os elementos da comunidade educativa;
nomeadamente no espaço circundante e interior da escola; - Resolução de todos os problemas de segurança em tempo útil, com o envolvimento e responsabilização de todos os intervenientes educativos; - Instalação de câmaras de videovigilância no interior e exterior da escola; - Instalação de controlo de entradas na escola através de um cartão magnético de leitura; - Instalação de sistema de controlo com código numérico nos principais serviços da escola; - Realização de simulacros e ações de sensibilização para questões de segurança, através de parceria com a PSP; - Realização de simulacros e ações de sensibilização para incêndio e Terramoto, através de parceria com a Proteção Civil;
- Reduzir o nº de comportamentos graves e muito graves; - Reduzir/prevenir comportamentos de risco, nomeadamente consumos de álcool, drogas e tabaco; - Atingir uma taxa de 100% de satisfação em relação à segurança;
- Implementação de estratégias de colaboração entre formadores ao nível da planificação, produção de materiais pedagógicos, definição e aplicação de critérios de avaliação, elaboração de instrumentos de avaliação, transformando o trabalho técnico-pedagógico num processo colaborativo;
- Aumentar a frequência do trabalho corporativo; - Fomentar encontros entre formadores por componente de formação; - Articular de forma plena o Projeto Curricular de Escola e os diversos
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Processo de ensino e de aprendizagem
- Melhorar a qualidade de ensino e de aprendizagem.
- Fomentar um sistema de partilha de experiencias, criando mecanismos no âmbito da reflexão sistemática das práticas pedagógicas desenvolvidas; - Implementação de práticas de articulação curricular com vista ao desenvolvimento da transversalidade e interdisciplinaridade do currículo; - Construção participada e contextualizada dos Projetos Curriculares de Turma, atendendo aos dados de avaliação e diagnóstico e aos dados de caraterização socioeconómica dos formandos; - Utilização mais frequente das TIC no ensino e aprendizagem, designadamente através da plataforma e-scholling, quadros interativos e outro software adequado à tipologia do curso; - Diversificação, diferenciação e ajustamento de práticas pedagógicas, no sentido de responder aos desafios da heterogeneidade da população escolar, adaptando-se às necessidades de jovens e adultos; - Incentivo da participação e responsabilização dos formandos no processo de aprendizagem e valorização da autoavaliação crítica e formativa; - Definição de compromissos educativos entre formando, formador, diretor de curso
Projetos Curriculares de Turma; - Aumentar o número de formadores a utilizar as novas tecnologias, como forma de motivação dos formandos; - Promover aulas práticas, designadamente fora do contexto escolar; - Aumentar a produtividade dos formandos; - Aumentar o interesse e motivação dos formandos; - Promover nos formandos o empreendedorismo, autonomia e inovação, nomeadamente o autoemprego; - Aumentar o grau de satisfação dos vários intervenientes com os ambientes de ensino e aprendizagem; - Aumentar os resultados do processo de ensino e aprendizagem; - Melhorar o desempenho escolar dos formandos; - Promover um maior envolvimento dos formadores externos nas atividades desenvolvidas na escola;
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e pais/encarregados de educação, de forma a adequar comportamentos e atitudes com vista ao sucesso escolar; - Divulgação de boas práticas e resultados; - Valorização da escola e do conhecimento; - Promoção de encontros na escola com os pais/encarregados de educação, de forma a envolvê-los nas atividades desenvolvidas no âmbito da formação; - Desenvolvimento de competências profissionais ideais ao bom desempenho do trabalho.
- Aumentar a iniciativa dos formandos na organização de atividades internas e externas à escola, promovendo o envolvimento com a comunidade onde esta se insere; - Aumentar o interesse dos pais/encarregados de educação pelas atividades desenvolvidas na escola, bem como pelo desempenho escolar e profissional dos formandos; - Desenvolver um quadro de competências básicas e específicas a atingir no final de cada curso;
Apoios educativos e orientação escolar.
- Reforçar o papel dos apoios educativos na promoção do sucesso escolar e na inclusão educativa e social dos formandos; - Reforçar a orientação e informação escolar e profissional dos formandos, fomentando processos de tomada de decisões profissionais realistas e equilibradas; - Reforçar o papel estratégico do Gabinete de Orientação, Inserção e Acompanhamento. GOIAP – Anexo V
- Elaboração de planos de apoios educativos, designadamente a Língua Portuguesa, Matemática e Inglês, em função das necessidades identificadas em conselho de turma e por proposta de qualquer elemento deste conselho; - Previsão de logística e de distribuição de formadores para a concretização destes apoios; - Envolvimento dos pais/encarregados de educação nas ações de apoio aos formandos; - Afetação de espaços e recursos educativos para os apoios; - Gestão dinâmica dos apoios educativos,
- Metas a definir posteriormente em função dos dados de monitorização que venham a ser recolhidos no primeiro ano de ciclo de projeto (frequência dos apoios e impacto nas aprendizagens). - Grau elevado de satisfação de formadores, formandos e pais/encarregados de educação com os apoios prestados; - Assegurar uma taxa de
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reorganizando ou reajustando as modalidades e/ou metodologias em função dos progressos dos formandos; - Reflexão sobre os resultados em sede de conselhos de turma e pedagógico. - Sessões de acompanhamento pelo GOIAP, para divulgação de atividades externas à escola, sessões de esclarecimento sobre programas de incentivo ao empreendedorismo, estágios, formação em contexto de trabalho e estágios no estrangeiro.
participação nos apoios acima dos 80% dos formandos; - Aumentar o número de sessões de esclarecimento feitas pelo GOIAP - Aumentar o trabalho de articulação entre os diretores de curso, formandos e GOIAP;
Atividades e projetos de enriquecimento e complemento
curricular.
- Manter uma oferta diversificada de atividades e projetos de complemento e enriquecimento curricular.
- Continuação da realização de projetos bem sucedidos em anos anteriores e implementação de novos, em função das motivações dos formandos e das oportunidades do meio; - Incentivo e reforço do apoio à realização de projetos:
Direcionados para o desenvolvimento de uma cidadania ativa, nomeadamente no plano social, ambiental e do património histórico-cultural e para a educação para estilos de vida saudáveis (projeto de educação para a saúde e desporto escolar);
De intervenção na escola/comunidade escolar (campanhas de solidariedade social, separação seletiva de lixo, eficiência energética…);
Com ligação ao exterior (meio
- Atingir 80% de formandos envolvidos em projetos; - Manter ou aumentar o número de projetos desenvolvidos; - Manter ou aumentar o número de projetos premiados; - Atingir a taxe de 100% de cobertura de turmas com formandos envolvidos em projetos/atividades; - Assegurar a realização de, pelo menos, uma atividade por ano, envolvendo os pais/encarregados de educação; - Concretizar a taxa de participação dos destinatários das
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social, regional, nacional ou internacional).
- Incentivo ao envolvimento de pais e encarregados de educação e ouros parceiros da comunidade educativa na dinamização de atividades e projetos; - Incentivo e apoio à realização de eventos culturais, desportivos e recreativos;
atividades/eventos esperadas pelos organizadores;
Organização e gestão escolar:
Funcionamento de órgãos, estruturas e serviços;
Recursos humanos e materiais;
Gestão financeira.
- Promover uma gestão descentralizada, participada e flexível; - Melhorar a articulação entre as diferentes estruturas/órgãos da organização escolar; Melhorar a qualidade dos serviços prestados na escola; - Desenvolver uma política de gestão de recursos humanos sustentada na análise das necessidades da escola e nas expetativas dos intervenientes educativos; - Conservar a qualidade dos espaços físicos e equipamentos; - Planear, controlar e gerir os recursos da escola.
- Aprofundamento da articulação entre os diferentes documentos reguladores da escola (PEE, PAA, RI, PCE e PCT); - Criação de condições para o reforço da participação na construção dos documentos reguladores da escola; - Divulgação à comunidade educativa dos documentos reguladores da escola; - Melhoria dos mecanismos de articulação entre os diferentes órgãos/estruturas da escola, designadamente órgãos superiores e intermédios; - Criação de condições para o desenvolvimento da participação nos vários órgãos e estruturas da escola na tomada de decisão, nomeadamente através de consulta prévia em função do tipo de medidas ou procedimentos a adotar e disponibilização da documentação necessária que garanta uma tomada de posição responsável;
- Atingir uma taxa elevada de intervenientes com conhecimentos dos documentos reguladores da escola; - Obter um elevado grau de participação na tomada de decisão; - Aumentar as reuniões periódicas entre os diversos órgãos da escola, promovendo uma melhor articulação e comunicação; - Atingir níveis elevados de satisfação relativamente às condições de trabalho;
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- Manutenção das figuras de gestão intermédia e de coordenação criadas na escola; - Implementação de uma gestão flexível dos recursos humanos, atendendo à necessidade de conciliar profissional e pessoal, individual e organizacional, formação/preparação e exigência do desempenho de funções; - Reorganização/reetruturação dos serviços administrativos e elaboração de um manual de procedimentos administrativos; - Manutenção de equipamentos informáticos de modo a garantir o seu funcionamento pleno; - Melhoria funcional dos sistemas de comunicação interna e externa, recorrendo, sempre que possível, ao uso das TIC, e alargando o sistema de informação digital de modo a cobrir todas as áreas da escola; - Incentivo da participação da comunidade educativa na tomada de decisões, através do reforço do papel dos órgãos representativos; - Realização de ações de sensibilização de todos os intervenientes da comunidade escolar para a importância de manter os espaços escolares e equipamentos conservados;
- Aumentar a comunicação e informação através do suporte eletrónico, diminuindo o uso de papel; - Atingir valores elevados de conservação dos espaços e equipamentos; - Proceder de imediato a reparações de eventuais danos, responsabilizando os autores;
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- Implicação de todos os intervenientes na conservação da qualidade dos espaços e equipamentos e a responsabilização pela reparação de danos eventualmente causados, por manuseamento indevido; Publicação do orçamento e do relatório de contas de gerência; - Orçamentação do plano anual de atividades; - Afetação de recursos financeiros aos setores da escola de forma a responsabilizá-los; - Elaboração/atualização dos inventários dos vários setores da escola.
- Grau de execução orçamental de 100%. - Orçamentar todas as atividades do PAA, de forma a gerir os recursos; - Aumentar a frequência de intervenientes educativos com conhecimento do orçamento e relatório de contas; - Cobrir todas as necessidades financeiras da instituição.
Relação escola/comunidade
- Aumentar a participação dos pais/encarregados de educação na vida da escola e no acompanhamento do processo educativo dos seus educandos;
- Intensificação do diálogo da Direção da Escola com os representantes dos pais/encarregados de educação, de forma a mobiliza-los para uma maior participação na tomada de decisão; - Implementação de canais de comunicação entre os pais/encarregados de educação interativos digitais; - Adequação do conteúdo de informação a comunicar aos pais/encarregados de educação de forma a ser por eles entendida; - Manutenção dos inquéritos de opinião do grau de satisfação aos pais/encarregados de educação;
- Garantir a realização de um mínimo de três reuniões por ano entre a Direção da Escola e os representantes dos pais/encarregados de educação; - Aumentar a frequência dos contatos entre os diretores de Curso e os pais/encarregados de educação, - Aumentar o número de atividades e ações para pais/encarregados de educação; - Informar os pais/encarregados de educação dos resultados dos inquéritos de grau de satisfação;
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- Intensificar as relações com instituições do meio.
- Realização de atividades culturais e recreativas destinadas ao envolvimento dos pais/encarregados de educação; - Promoção de ações no âmbito da educação de pais/encarregados de educação; - Reforço de parcerias já existentes, dando continuidade aos protocolos de cooperação celebrados pela escola; - Estabelecimento de novas parcerias que se manifestem pertinentes para a concretização da ação formativa; - Prestação de formação aos parceiros, de forma a aprofundar as estratégias de colaboração.
- Promover ações na escola envolvendo os encarregados de educação, tais como: exposições, festas e debates; - Estabelecer novos protocolos de cooperação com instituições públicas e privadas do concelho, mantendo os já existentes.
Formação do pessoal docente e não docente
- Promover uma formação adequada e ajustada às necessidades organizacionais e individuais dos colaboradores internos, tendo
- Elaboração de planos de formação anuais/plurianuais de docentes com base no levantamento de necessidades individuais e organizacionais definidas em função dos projetos que a escola desenvolve e em conformidade com as orientações legais; - Elaboração de planos de formação anuais/plurianuais de não docentes em articulação com a missão dos respetivos serviços e objetivos estabelecidos para cada funcionário; - Articulação com a CEFANESPO no sentido de obter resposta para a
- Concretizar, pelo menos 90% das ações previstas nos planos de formação; - Cumprir o mínimo das horas de formação estabelecidos por lei por parte dos agentes educativos; - Atingir uma média de participação, no mínimo de 80%, considerando o universo de destinatários das ações de formação centradas na escola; - Obter níveis elevados de satisfação das expetativas de formação por parte dos agentes educativos;
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em vista a melhoria da qualidade do serviço.
concretização de ações do plano de formação; - Organização e realização de ações de formação, de curta duração, centradas na escola e, dentro do possível, com recursos internos;
- Verificar efeitos positivos na ação/desempenho das funções dos agentes educativos por consequência da formação realizada; - Maior envolvimento/participação dos colaboradores nas atividades da escola;
Avaliação
- Promover uma avaliação rigorosa, em tempo útil e conducente à tomada de decisões fundamentadas; - Implementar o novo modelo de autoavaliação previsto para o ensino profissional e, na ausência de um modelo existente, criar o próprio modelo de autoavaliação da instituição.;
- Manutenção da recolha de elementos sobre o grau de satisfação de toda a comunidade educativa, efetuada pelo GOIAP; - Elaboração de relatórios de avaliação de atividades de curta duração pelos responsáveis das mesmas após a sua concretização e de relatórios anuais por parte dos responsáveis pelas diversas estruturas e órgãos; - Utilização dos relatórios de avaliação como instrumentos de reflexão para a comunidade educativa; - Divulgação dos resultados de avaliação; - Benchmarking interno; - Constituição de uma equipa de autoavaliação da escola; - Aplicação do novo modelo de autoavaliação;
- Concretizar 100% das medidas de avaliação; - Concretizar 90% das metas do
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- Aplicação de sistemas de monitorização de forma progressiva, às diversas áreas de intervenção de ação educativa, devendo os resultados dos formandos ser, sistematicamente, acompanhados no sentido de garantir uma permanente reflexão sobre as opções da escola nos mais diversos níveis; - Constituição de uma equipa de avaliação dos documentos reguladores da escola (PEE, PAA, PCE); - Divulgação dos resultados da avaliação dos documentos reguladores da escola.
PEE; - Concretizar 80% das atividades do PAA; - Divulgar 100% de todas as avaliações.
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4.4. Comunicação Externa
4.4.1. Identificação do Público-Alvo
O público-alvo da Escola Profissional da Ribeira Grande, centra-se em três grandes
grupos, o primeiro para os cursos técnico-profissionais que se traduz nos jovens entre
os 14 e os 23 anos que pretendam especializar-se numa área específica obtendo
formação prática e adequada ao ofício. No segundo grupo, encontra-se um público
jovem, dentro da escolaridade obrigatória com necessidades de integração, de acordo
com o programa PROFIJ. Por último, e no âmbito do programa REACTIVAR, o público
desempregado no sentido da aquisição de competências e possível integração no
mercado de trabalho.
4.4.2. Determinação dos Objetivos
O objetivo deste plano prende-se com o facto de ser necessário dar a conhecer a
EPRG, a sua forma de atuar e o que faz, e tornando-a num ponto de referência no
mercado regional, bem como permitir o aumento do número de formandos e cursos
ministrados no próximo ano letivo (2012/2013).
4.4.3. Elaboração da Comunicação
Estratégia da mensagem: Concisa e direta, transparecendo a estratégia de
atuação da EPRG no concelho da Ribeira Grande e a sua importância no
desenvolvimento económico e social do mesmo.
Estratégia Criativa: “Empreendedorismo – Saber em Ação”
Fonte da mensagem: Escola Profissional da Ribeira Grande
4.4.4. Seleção de Canais de Comunicação
Mailing’s aos aderentes da página da EPRG no facebook, criando assim uma
base de contatos para divulgação de atividades, acontecimentos e oferta
formativa.
Apresentação presencial nas escolas básicas e secundárias da ilha de São
Miguel.
Jornais e flyer’s, para divulgar a oferta formativa da EPRG
Página de Internet, com conteúdos informativos e possibilidade de
comunicação, apelando à interatividade da mesma, bem como a dinâmica de
comunicação com a comunidade não pertencente à escola.
Boca-a-boca
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Notas de imprensa divulgando os outputs da formação atual
Participação em eventos que possam dar destaque à EPRG, bem como à sua
qualidade de formação.
A maioria destas ações será realizada ao longo do ano letivo, à exceção dos jornais e
flyer’s e da apresentação presencial que decorreram no período exatamente anterior
às inscrições nos novos cursos.
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Bibliografia
ALARCÃO, ISABEL (1993) . formar-se para formar. Em Aprender ( Revista da ESSE
de Portalegre) n.º 15, 19-25.
COSTA, J. A. (2003). Projectos educativos das escolas: um contributo para a sua
(des)construção. In Educ. Soc., Campinas, vol.24, n 85, p. 1319-1340, Disponível em:
http://www.cedes.unicamp.br.
DELORS, Jacques (1996). A Educação um Tesouro a Descobrir, Porto, Edições Asa.
MATOS, Vilar, Currículo e Mudança, Edições Asa, 1993
Rabo de Peixe, 16 de dezembro de 2011
Direção Técnico Pedagógica
Fernanda Bacalhau
Susana Cavaco
Margarida Pinto
A Diretora Geral
Maria Helena Soares de Sousa
I
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Anexos
II
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Índice
Anexo I - Caraterização cultural e sócio económica do Concelho da Ribeira Gande ................. III
Anexo II - Colaboradores .................................................................................................... XXXIII
Anexo III - Descritivo de funções .................................................................................... XXXVIII
Anexo IV - Caraterização dos Formandos ................................................................................. LII
Anexo V - Gabinete de Orientação, Inserção e Acompanhamento Profissional - GOIAP .... LXIII
Anexo VI - Caraterização dos recursos físicos e materiais ................................................. LXXVI
III
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Anexo I
Anexo I - Caracterização cultural e sócio económica do Concelho da
Ribeira Gande
Caraterização cultural e sócio económica
do
Concelho da Ribeira Grande
IV
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Área geográfica/População por Freguesias
Freguesias População Área
Conceição 2416 12,74 Km2
Matriz 3972 10.82 Km2
Ribeira Seca 2881 12,56 Km2
Ribeirinha 2253 18,05 Km2
Santa Bárbara 1274 12,72Km2
Rabo de Peixe 8883 16,98 Km2
Calhetas 985 4,70 Km2
Pico da Pedra 2877 6,5 Km2
Porto Formoso 1268 11,87 Km2
S. Brás 648 9,08 Km2
Maia 1992 21,97 Km2
Lomba da Maia 1170 20.50 Km2
Fenais da Ajuda 1129 13,36 Km2
Lomba de S. Pedro 284 8.25 Km2
Em atenção à sua importante malha urbana, e como sede de um município mais rico
dos Açores, a Ribeira Grande foi elevada à categoria de cidade em 29 Junho de 1981.
Na mesma data, atendendo à sua proximidade, a Ribeira Seca e a Ribeirinha
passaram a fazer parte da cidade, sendo Santa Bárbara integrada mais tarde.
O concelho da Ribeira Grande tem a sua sede na cidade do mesmo nome, constituída,
atualmente, pelas freguesias da Matriz, Conceição, Ribeira Seca, Ribeirinha e Santa
Bárbara.
V
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Património Natural
A paisagem do concelho da Ribeira Grande oferece variada proposta, por entre as
quais emerge sempre o verde, de uma vegetação rica e variada, constituída pela
hortência, cedro bravo, criptoméria, plátano, entre outros. As reversas naturais, as
nascentes e os montes demarcam-se pelo seu estado quase natural. Esta paisagem
tem as marcas indeléveis da origem vulcânica da ilha. A cordilheira que a atravessa
forma um rendilhado de cumes característicos dos relevos jovens, não arredondados
ainda pela erosão.
A Lagoa de Fogo (que a freguesia da Conceição partilha com a de Água D’Alto),
ocupa uma enorme caldeira de um vulcão, no maciço vulcânico da serra de Água de
Pau, no centro da ilha, rodeada por densa vegetação endémica.
A Lagoa do Fogo é a caldeira vulcânica mais jovem da ilha de S. Miguel e ter-se-á
formado há cerca de 1500 anos, embora a sua configuração atual resulte do último
colapso importante ocorrido no topo deste vulcão. A última erupção data de 1563.
Além de estar classificada como Reserva Natural, a Lagoa do Fogo, e terrenos
adjacentes, fazem parte da Rede Natura 2000, encontrando-se classificada pela
diretiva Habitats como Sítio de Importância Comunitária. Nesta Reserva Natural
destacam-se algumas espécies endémicas dos Açores tais como: o Cedro-do-mato, o
Louro, o Sanguinho, o Trovisco-macho, a Malfurada e a Urze.
As mais altas elevações são o Pico da Barrosa, com 947 metros, sobre a Lagoa de
Fogo, e o Monte Escuro, que atinge os 890. A pouca profundidade a que se encontra o
magma faz jorrar água quente e vapores sulfurosos na Caldeira Velha e nas Caldeiras
da Ribeira Grande.
A Caldeira Velha localiza-se na vertente norte do Maciço Vulcânico do Fogo, na
freguesia da Conceição, numa importante fratura daquele maciço vulcânico.
Ocupando uma área de 11,975 ha. a Caldeira Velha encontra-se, numa área de
declive acentuado, aproximadamente entre as curvas de nível de 350 m e 450 metros.
Situada na periferia da Reserva Natural da Lagoa do Fogo, esta possui um elevado
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interesse paisagístico e apresenta motivos abundantes para o ensino da Geologia,
Vulcanologia, História Natural, Botânica e Zoologia, que podem ser explorados e
desenvolvidos.
A presença de fumarolas, de nascentes de água quente e de cascata faz com que a
Caldeira Velha, seja em S. Miguel, um dos locais com maiores potencialidades para o
recreio e o turismo.
O Salto do Cabrito, queda de água com cerca de 40 metros proporciona o
deslumbramento de todos quanto o visitam.
Neste local existiu uma central hidroelétrica, conhecida como “Luz Velha do Cordeiro”,
que esteve em serviço entre setembro de 1902 e dezembro de 1972. Neste local,
podem-se encontrar, entre outras, as seguintes espécies vegetais: incensos, acácias,
figueiras e fetos arbóreos. É muito comum também, observar-se, junto à cascata, entre
outras, aves alvéolas.
As Caldeiras da Ribeira Grande são o testemunho vivo das manifestações
vulcânicas desta Ilha, onde podemos observar fumarolas e nascentes termais. As
águas termais da Caldeira, durante muitos anos alimentaram um balneário, hoje
encerrado, denominado “Banhos da Coroa”. Num local de paz de espírito e calmaria,
na Caldeira da Ribeira Grande misturam-se as águas fumegantes que brotam a altas
temperaturas, cujo vapor alimenta a verdejante vegetação que a circunda,
As Lombadas, região localizada a Nordeste da caldeira do Vulcão do Fogo, em pleno
vale da Ribeira Grande, possui uma interessante morfologia em formações
essencialmente pomíticas, moldada quer pela referida linha de água, quer pela
evolução natural das vertentes que decorre no local; neste local surgem algumas
nascentes de águas minerais gasocarbónicas.
Monumentos
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A freguesia da Matriz é, sob o ponto de vista patrimonial e cultural, um dos lugares da
Região que apresenta maior riqueza. Prova disso são as suas igrejas e os seus
edifícios de boa traça arquitetónica.
Situada no cimo de uma enorme escadaria, a qual os locais chamam de cascata, a
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela (dedicada a Nossa Senhora da Estrela) é
uma das maiores e mais belas igrejas açorianas, estando classificada como imóvel de
interesse público. A sua construção iniciou-se na era de quinhentos (1517), tendo sido
muito alterada ao longo dos tempos. A sua atual traça data do século XVIII,
apresentando hoje uma altaneira fachada barroca e um interessante interior de três
naves.
A Igreja do Espírito Santo é um templo do século XVII com uma espetacular fachada
barroca, exuberante nas formas e nos relevos, com duas portas e duas janelas, sendo
um dos mais impressionantes exemplares deste estilo existentes no arquipélago. O
interior, de duas naves e de decoração simples, contrasta vivamente com o exterior.
Pertenceu à Misericórdia, que foi fundada em 1593. Por isso, também é conhecida por
Igreja da Misericórdia, bem como por Igreja do Senhor dos Passos, por guardar
uma imagem de Cristo levando a cruz.
Para além destes templos existem várias ermidas, como as de Santo André (século
XVI/XVII), Santa Luzia (século XVI), Nossa Senhora da Salvação (século XVII),
Senhora da Natividade (século XVII), Nossa Senhora da Saúde (situada nas
Caldeira -século XIX), São Vicente.
A freguesia da Matriz dispõe ainda de belos exemplares de arquitetura civil açoriana,
abrangendo um período que vai desde o século XVI ao século XVIII. Merecem
especial referência o Solar do Botelho (século XVII) e o Solar e Capela de São
Vicente (século XVIII), onde funciona a Casa da Cultura/Museu Municipal, com o
museu etnográfico.
Ocupando uma posição privilegiada no centro da cidade, o edifício dos Paços do
Concelho data do século XVI-XVII, possuindo uma escadaria exterior e torre do
relógio, característica comum aos edifícios municipais dessa época. O lambril de
azulejos na sala das sessões é de apreciável valor artístico e representa cenas ou
figuras que fazem parte da história da Ribeira Grande.
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Na esquina da casa contígua há uma bela janela, em estilo manuelino (século XVI),
que muitos pensam provir da primitiva igreja Matriz.
A Ponte de Oito Arcos, que entrou no brasão municipal, é uma das maiores obras
viárias açorianas, sendo um dos ex-libris da cidade da Ribeira Grande. Edificada no
século XIX, esta ponte de alvenaria é uma obra do engenheiro militar Sousa Silva.
O Teatro Ribeiragrandense é um interessante edifício que abriu ao público em 1920.
Edifício típico de uma arquitetura de transição foi recuperado e modernizado muito
recentemente. Tem excelentes condições para espetáculos culturais de vários géneros
e para a realização de congressos.
No que concerne ao património edificado da freguesia da Conceição, há a registar a
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, edifício do século XVIII com uma
interessante capela-mor em talha.
A Igreja de São Francisco é uma construção do século XVII. Era a igreja do
convento franciscano, transformado em hospital. Guarda ainda um apreciável número
de imagens e relicários daquele período. O interessante claustro é um exemplar típico
da arquitetura franciscana. A esta está ligada a Procissão dos Terceiros, uma das
mais tradicionais da Ribeira Grande, que se realiza no período da Quaresma.
Para além destes templos existe a Ermida de Nossa Senhora das Dores, primeira
igreja da freguesia da Conceição. É ainda, digno de referenciar o Solar e capela do
Vencimento (século XVII).
Do património religioso da freguesia da Ribeirinha, destaca-se a Igreja do
Santíssimo Salvador do Mundo, cuja construção foi iniciada em 1826 e concluída
em 1861, substituindo uma antiga ermida da mesma evocação. É um edifício com as
proporções de uma Catedral, pois a altura das suas naves é de 14 metros. Sendo um
misto do barroco e do gótico, com predominância daquele último, foi restaurado nos
finais do século XX, tendo sido todo o seu interior remodelado. As suas talhas e
dourados são de rara beleza.
O património cultural edificado da Ribeira Seca é constituído pela Igreja Paroquial
de São Pedro que remonta ao século XVI, no entanto o atual edifício é dos séculos
XVIII-XIX. Este templo conserva no seu interior uma valiosa imagem quinhentista do
seu orago e está ligado à tradição das “Cavalhadas” de São Pedro.
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Para além desta igreja existem as ermidas de Nossa Senhora da Quietação, Nossa
Senhora da Paciência e da Mãe de Deus.
O Solar da Mafoma data do século XVIII, constituindo uma belíssima casa senhorial
com ampla fachada. Este solar alberga, nos seus anexos, uma antiga fábrica de chá,
hoje museu, e a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso, com um retábulo em
talha, frontal do altar em azulejos e a imagem da padroeira. É do pátio deste solar que
saem, a 29 de Junho, os participantes nas “Cavalhadas” de São Pedro.
Outro monumento de interesse nesta freguesia é o Fontanário do Largo de São
Pedro. Este é uma construção do século XVI, vestígio da antiga povoação destruída
pela erupção vulcânica de 1563. Obra em estilo renascentista. É coroada por uma
cornija com dois pináculos e apresenta uma carranca por onde jorrava a água.
A Igreja Paroquial de Santa Bárbara, de evocação do orago da freguesia, foi
construída nos finais do século XX. De traça moderna, na sua capela-mor pode
admirar-se um imponente Cristo Crucificado envolto por ricos vitrais.
Em 1577 já havia nesta freguesia uma igreja que era dependente da Ribeira Seca,
desconhecendo-se a sua data de construção. Atualmente, a fachada deste antigo
templo está integrada no Salão Paroquial, sendo um facto curioso de que a sua torre
encontra-se do lado direito da mesma, ao contrário do que sucede com as restantes.
Merecem, ainda, uma especial referência os belos fontanários e bebedouros, alguns
dos quais com mais de cem anos, que se encontram na freguesia.
Património Cultural
A Cidade da Ribeira Grande dispõe duma atividade cultural e de lazer intensa, de que
são claro testemunho, não só, o conjunto de equipamentos e de entidades dedicadas
a estas atividades, como também todas as iniciativas e eventos culturais promovidos
pela Câmara Municipal.
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.Quadro de Equipamentos e Entidades da Cidade da Ribeira Grande
Freguesias
Equipamentos
Entidades
Matriz
● Museu Municipal da Ribeira Grande
● Casa do Arcano
● Teatro Ribeiragrandense
● Biblioteca Municipal da Ribeira Grande
● Arquivo Municipal da Ribeira Grande
● Casa do Povo da Ribeira Grande
● Associação Artepalco – Grupo Teatro o Anexo
● Associação Cultural “A Pontilha”
● Grupo de Teatro “Heróis do Palco”
● Grupo Folclórico da Casa do Povo da
Ribeira Grande
● Coro Juvenil da Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Estrela
● Coro Sénior da Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Estrela
● Grupo Coral da Matriz
● Agrupamento de Escutas 645, da Matriz
da Ribeira Grande
● Fundação para o Desenvolvimento Sócio
Profissional e Cultural da Ribeira Grande
● Atelier Tempos livres Casa do Povo
● Casa – IPSS
Conceição
● Museu da Emigração Açoriana
● Santa Casa da Misericórdia da Ribeira
Grande
● Coro da Academia de Música da Ribeira
Grande
● Banda Filarmónica – Voz do Progresso
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Ribeira Seca
● Grupo de Escuteiros 111 da Ribeira Seca
Ribeirinha
● Casa do Povo da Ribeirinha
● Banda Santíssimo Salvador do Mundo –
Ribeirinha
● Grupo de Escoteiros 63 da Ribeirinha
Santa Bárbara
● Banda Filarmónica de Nossa Senhora
das Vitórias
● Grupo Folclórico de Santa Bárbara
● Grupo Coral de Santa Bárbara
● Grupo Coral Juvenil de Santa Bárbara
● Associação Dinamizadora de Santa Bárbara
Existem duas Casas do Povo, embora a sua atividade, na maioria delas, seja mais
condizente com um espaço de convívio e de apoio social que desenvolvem atividades
culturais. Existe um grupo folclórico pertencente à Casa do Povo da Ribeira Grande.
Teatro Ribeiragrandense é o principal equipamento cultural do concelho. Construído
a partir de 1920 e inaugurado em 1933. Reaberto em 2000, as atividades de teatro
continuam a ter nele um peso bastante significativo. Mas a presença do Centro
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Cultural a ele anexo transformou aqueles dois espaços num complexo polivalente de
atividade cultural, por onde passaram, e passam, a maioria das iniciativas com alguma
significância no concelho. Atualmente o Centro Cultural é sede de diversas
associações, como por exemplo a Academia de Música, que envolve a formação com
muitos alunos e a atuação dum coro misto de adultos, a Pontilha, o Clube de
Informática, a Delegação Regional da Associação de Jovens Jornalistas, entre
outras. O complexo constituído pelo Teatro e pelo Centro Cultural, em escassos anos
de atividade, tem vindo a promover conferências, congressos, teatro, música, dança,
festivais, tertúlias literárias, gravações televisivas, formação, etc..
Existem dois museus na cidade da Ribeira Grande, o Museu Municipal e o Museu
da Emigração. O primeiro, na sua sede, o Solar de São Vicente Ferreira - Matriz,
onde se encontram exposições permanentes sobre temas como arqueologia, Arte
Sacra, Moinhos de água Lagar, Arquitetura “chã”, Azulejaria, Trajo, Cerâmica.
Encontramos também, oficinas tradicionais montadas de forma a retratar como era
uma Sapataria, uma Carpintaria e uma Barbearia, antigamente, na Ribeira Grande.
Existe também um presépio articulado, Presépio do Senhor Prior. Quanto ao
segundo, o Museu da Emigração Açoriana, este foi inaugurado a 9 de setembro de
2005, nas antigas instalações do barracão de peixe, centrando a sua atividade na
exibição de exposições temporárias sobre o fenómeno da emigração açoriana.
A Casa do Arcano, inaugurada a 7 de Setembro de 2009, integra conjunto de
valências que constituem o Núcleo Museológico da Ribeira Grande. Casa do
Arcano é um espaço onde se propõe revelar o testemunho da vida e obra de Madre
Margarida, motivo pelo qual se mantiveram inalterados alguns dos seus espaços
(como a cozinha) e se procurou salvaguardar, o mais possível, as alvenarias e tetos,
permitindo o conhecimento de uma cidade de outrora. Alberga o Arcano Místico (c.
1835-c. 1856, classificado como o primeiro Tesouro Regional. Além da obra principal,
o Arcano Místico, uma história sagrada em três dimensões, contando em 92 quadros a
história do mundo até ao presente da autora.
A Biblioteca Municipal da Ribeira Grande cumpre um importante papel no contributo
para a formação da população e divulgação da cultura local e regional. O seu espólio,
que ultrapassa os 50.000 títulos, resulta da unificação dos fundos da Biblioteca
Municipal, da Biblioteca Popular da Câmara Municipal da Ribeira Grande e da
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Biblioteca Fixa n.º 118, da Fundação Calouste Gulbenkian, sendo ainda a guardiã de
diversos fundos particulares.
É um espaço de acesso à informação, de estudo, de cultura e de lazer, podendo-se
utilizar os computadores para acesso à internet, consultar os diversos jornais e
revistas ou ler um livro. Os mais novos dispõem de uma sala com livros e jogos
didáticos, formando um espaço lúdico e apelativo ao contacto com a leitura,
despertando e incentivando as crianças e jovens para a descoberta do livro e da
leitura diária da hora do conto.
Festividades
A aposta em dinamizar a vida cultural do concelho através da sua história e tradições,
com espetáculos, eventos e iniciativas conjuntas com outras entidades, tem dados os
seus frutos e prova disso são os sucessos de eventos como as Cavalhadas de São
Pedro, a Feira Quinhentista, Cantar às Estrelas e a PrimArte, entre outros.
Cavalhadas de São Pedro
As Cavalhadas da Ribeira Seca, da Ribeira Grande, são uma das tradições mais
notáveis e famosas dos Açores. A igreja paroquial da freguesia da Ribeira Seca (igreja
de São Pedro) é a igreja de referência das cavalhadas, que se constitui como um
cortejo colorido, organizado em 29 de Junho, dia de S. Pedro e feriado municipal, que
chega a juntar mais de 100 cavaleiros.
Supõe-se que a sua origem seja tida como resultante de uma promessa do Capitão D.
Manuel da Câmara e que residia em Vila Franca. A lava da erupção de 1563 destruiu
a maior parte da Ribeira Seca da Ribeira Grande, deixando, porém, intacta a igreja
paroquial, dedicada a São Pedro. Apesar da devastação provocada, não houve
nenhum morto na ilha. D. Manuel da Câmara teria prometido ir cantar em verso a vida
do apóstolo Pedro à porta da sua igreja, caso a família não sofresse consequências
graves. E tê-lo-á feito indo de Vila Franca à Ribeira Seca a cavalo e acompanhado de
homens, que o serviam, e dos mordomos do Espírito Santo.
Os trajes usados pelos cavaleiros eram dominados pelo branco e o vermelho (as cores
do Espírito Santo. A comitiva do Capitão terá dado sete voltas à igreja de S. Pedro,
talvez evocando os dons do Espírito Santo, dirigindo-se depois à sua igreja da
Misericórdia, para concluir o ritual com uma visita à ermida de Santo André, irmão de
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São Pedro. Sem grandes alterações no essencial é este o percurso atual do cortejo,
normalmente com mais de uma centena de participantes. São comandados pelo 'Rei',
seguido de perto por três corneteiros que vão anunciando a aproximação e passagem
dos cavaleiros.
Tornou-se habitual que todo o grupo, que parte do Solar da Mafoma, na Ribeira Seca,
visite também a Câmara Municipal, entoando loas à edilidade como reconhecimento
pelo apoio que dela recebem.
Feira Quinhentista
O mote para a realização da primeira feira quinhentista foi a celebração dos 500 anos
de elevação da Ribeira Grande a Vila (1507-2007). Este evento pretende ser um meio
de promoção do concelho, bem como um cartaz turístico forte, sob a forma de feira
temática, bianual, tendo, além do divertimento, uma função didática e lúdico-
pedagógica, procurando fazer chegar ao grande público lições sócio históricas de
forma descontraída e divertida.
Cantares às Estrelas
Por iniciativa da Câmara Municipal da Ribeira Grande, na noite de 1 de fevereiro de
cada ano, a cidade é palco de um desfile de grupos, oriundos de todas as freguesias
do Concelho, e não só, que a ela acorrem para cantar às Estrelas, homenageando
Nossa Senhora da Estrela. Centenas de figurantes, homens, mulheres e crianças,
integram aquele desfile, o qual tem início junto da igreja de Nossa Senhora de
Guadalupe, igreja dos Frades, acabando em frente aos Paços do Concelho. Os
Grupos de Cantares percorrem toda a rua Direita, cantando, ordenadamente, de porta
em porta, sendo obsequiados com singelas lembranças, bem como entoam os seus
cantares em frente aos Paços Municipais.
Por volta das 22 horas a imagem de Nossa Senhora da Estrela, a Velha, desloca-se
em procissão até à Câmara Municipal, regressando à igreja paroquial, acompanhada
por participantes. O adeus a Nossa Senhora faz-se com banda filarmónica que toca o
seu hino, cantado por todos os presentes.
Em seguida, todos os grupos dirigem-se para as suas freguesias onde também atuam,
percorrendo as casas de familiares e amigos
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Na Ribeira Grande, os Cantares às Estrelas encerram as festividades natalícias.
Outrora, o seu lado profano era de iniciativa, unicamente, masculina.
PrimArte
Atualmente a autarquia desenvolve entre Março e Junho uma agenda cultural
integrada num certame denominado PrimArte que tem granjeado o apreço dos
residentes e visitantes da Ribeira Grande. Inclui exposições, feira do livro, peças de
teatro, colóquios e sessões de cinema.
As Festas dos Padroeiros são em honra de um santo patrono, que ocorrem em todas
as paróquias, preenchendo os meses de julho a outubro ao longo de dois ou três dias.
Estas festas incluem simultaneamente duas dimensões que, mais do que se oporem,
se complementam: a dimensão religiosa, com os seus aspetos mais característicos:
o cumprimento das promessas individuais ao santo, a missa com o sermão solene e a
procissão; e a dimensão profana, para a qual contribuem com as características
barracas de venda de artigos variados, de “comes e bebes”, assim como as diversões
e a música.
Educação
O desenvolvimento do concelho da Ribeira Grande só se torna possível e efetivo se
for servido por um sistema educativo devidamente estruturado e que esteja de acordo
com as exigências próprias da realidade do concelho.
A situação atual do sistema de ensino, na cidade, compreende atualmente quatro
níveis: ensino pré-escolar, ensino básico integrado, ensino secundário e
profissional (Escola Profissional da Ribeira Grande e EPROSEC).
O concelho da Ribeira Grande tem evoluído a nível de escolarização/formação,
encontrando-se, em 2001, a população distribuída pelos diferentes níveis de ensino,
da seguinte forma:
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População
c/
qualquer
nível de
Educação
Pessoas
c/ 1º
Ciclo
Completo
Pessoas
c/ 2 Ciclo
Completo
Pessoas
c/ 3 Ciclo
Completo
Pessoas c/
Ensino
Secundário
Pessoas c/
Ensino Médio
Pessoas c/
Ensino Superior
23,319 38,70% 20,30% 10,30% 8,50% 0,20% 3,90%
Fonte: Censos 2001
Em 2001, registou-se um aumento de 14,3% de indivíduos que frequentaram escola,
o que corresponde a 23.319, ou seja, 91,9% da população.
Em 2007, a taxa de retenção e desistências no ensino básico apresentou um cenário
positivo, dado que se verificou uma redução de -74,9%, sendo um sinal positivo e de
recuperação do nível de instrução.
Taxa de Retenção e desistência no Ensino Básico
2004/2005 2005/2006 2006/2007 VAR 06-07 a 04-05
19,5 7,2 4,9 -74,90%
Fonte: Anuário 2005, 2006 e 2007
Segundo o Anuário Estatístico da RAA, em 2008, a situação do sistema de ensino no
concelho, apresentava-se da seguinte forma:
50 Estabelecimentos de Ensino;
6.162 alunos matriculados;
Taxa de analfabetismo de 12,8%;
Taxa de pré-escolarização de: 75,6%;
Taxa Bruta de Escolarização:
o Ensino Básico: 110,1%
o Ensino Secundário: 48,7%
Na vila de Rabo de Peixe, concentra-se o mais importante centro piscatório do
concelho, dispondo de um moderno porto, onde cerca de 550 profissionais exercem a
sua atividade. Nestes estão inscritas 81 embarcações, 53 das quais com tamanho
superior a 9 metros.
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O porto de Rabo de Peixe, em 2006, foi considerado o segundo porto dos Açores em
termos de qualidade e o terceiro em valor do pescado.
Nesta vila localiza-se a maior fábrica de conservas e transformação de pescado
da ilha de S. Migue, que emprega 282 pessoas, das quais 97% são mulheres.
Existem, também, 3 oficinas de reparação e construção naval, que têm ao seu
serviço 12 pessoas.
Na indústria a Ribeira Grande apresenta-se como o segundo polo dos Açores, muitas
das empresas classificadas como das maiores empresas da Região.
A indústria transformadora é a que mais impacto tem no concelho., sendo que em
2006 (CAE-Ver.2.1, 2006) havia 122 empresas sedeadas na Ribeira Grande.
As atividades com maior número de empresas são as alimentares (31); a que se
segue os outros produtos minerais não metálicos (27) e a madeira (21).
Medido pelo número de empresas, o concelho tem 20% da indústria transformadora
da Ilha de S. Miguel. Contudo tem uma concentração maior de Alimentares, bebidas e
tabaco (22,6%); Artigos de borracha (54,8%) e Fabricação de equipamento elétrico e
de ótica (44,4%). A evolução nos últimos anos revela um crescimento forte entre 2000
e 2004 e uma regressão também elevada entre 2004 e 2006.
Segundo Cadastro Industrial da Ribeira Grande, as carpintarias e serrações agregam
30 empresas; a panificação e pastelaria 12; os produtos para a construção civil 20
(betão+rochas+portas); as oficinas de mecânica 8; os produtos à base de carne 7; a
preparação e congelação de produtos de pesca 6 e a indústria do leite e derivados 5.
A distribuição territorial da indústria transformadora é a seguinte:
A vila de Rabo de Peixe – ocupa o primeiro lugar com 44 empresas das quais 18 são
dedicadas à construção civil, 6 à produção de produtos à base de carne ou peixe e 5 à
panificação e pastelaria. É a freguesia com maior leque de atividade industrial da
Ribeira Grande.
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Segue-se a freguesia da Conceição com 24 empresas as quais se concentram
sobretudo em construção civil (4), aos produtos com carne ou peixe (4), à panificação
(3) e ainda aos licores (2). De realçar que existe nesta freguesia uma atividade doceira
e de pastelaria que abrange 3 empresas.
A freguesia da Matriz é a que se apresenta de seguida com 15 empresas: a
construção civil envolve 3 empresas e de seguida as aguardentes com 2, a indústria
leiteira com 1 e ainda a transformação de frutos 1.
Com alguma atividade industrial a freguesia do Pico da Pedra (11 com especial pendor
para a construção civil) e as da Ribeirinha e Ribeira Seca (6 cada com impacto na
construção civil e leite e derivados).
Com fraca atividade industrial: as freguesias de Lomba de S. Pedro (0), de Fenais da
Luz (1), de Maia (1) e de Porto Formoso (1).
A indústria extrativa concentra-se nos inertes e nas rochas ornamentais, sendo o
concelho uma das principais fontes de matéria-prima para a construção civil.
Quanto a eletricidade, gás e água, existem apenas duas empresas no concelho.
De acordo com as estatísticas do SREA (2007), os consumidores de energia elétrica
na Ribeira Grande são quase 20% do total da Ilha de S. Miguel. Contudo os
consumidores industriais no concelho representam 26% do total de consumidores
deste tipo de energia na ilha, revelando assim mais uma vez o grande pendor
industrial do concelho.
A exploração de Geotermia a cargo duma empresa subsidiária da EDA, a SOGEO,
que incide por completo no concelho, produziu 170 GW em 2008, o equivalente a
38,6% da energia de S. Miguel. A exploração iniciou-se na zona de
Cachaços/Lombadas, e pretende expandir para leste, numa zona dedicada de 29 km2
com perfurações a decorrer até 2014.
Esta atividade é uma das estratégias fundamentais para a RAA, e ilha de S. Miguel em
especial, sendo potencialmente indutora de aproveitamento das águas quentes que
gera para outras atividades produtivas.
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Por último, o setor da Construção Civil tem 73 empresas sedeadas no concelho da
Ribeira Grande, empregando um total de 2.030 pessoas, isto é, em média, 28 pessoas
por empresa.
No que respeita ao volume de negócios, o setor revela que fatura mais que a média
concelhia. Na verdade, os escalões mais baixos implicam 52% das empresas quando
a média concelhia é de 60%. Nos escalões dos 150 ao milhão de euros o setor agrega
33% das empresas contra 29% na média concelhia e acima do milhão as
percentagens são respetivamente de 15% e de 11%. Este setor de atividade
apresenta grande preponderância para a habitação, com evidente aumento de
licenças para fins de indústria, escritórios, comércio tradicional e agricultura.
Ao nível do comércio dispõe de mais de três centenas de empresas, concentradas na
cidade e nos principais agregados populacionais. Desenvolvem a sua atividade
essencialmente no âmbito local, nos mais variados ramos, dispondo de modernos
serviços.
De acordo com o Observatório do Emprego e Formação Profissional, havia em 2007
um total de 150 empresas comerciais e 250 estabelecimentos, que detinham,
respetivamente, 940 e 1104 pessoas ao serviço. Assim, a média de pessoas ao
serviço para as empresas era de 6,3 e para os estabelecimentos de 4.
Em termos globais, o comércio da Ribeira Grande representa 17,6% do total da ilha
em nº de empresas e 11,5% em trabalhadores.
Em 2007, mais de 78% dos 336 estabelecimentos, estavam concentrados em cinco
freguesias, nomeadamente Matriz (37,5%), Rabo de Peixe (25%), Ribeira Seca
(6,3%), Pico de Pedra (5,7%) e Ribeirinha (4,5%).
Segundo o Cadastro Comercial fornecido pela CMRG (2007), dos 336
estabelecimentos 65 são grossistas, o que representa 19,3% do total. Nas cinco
freguesias referidas estão 85% do total dos grossistas, havendo quatro delas com
maior especialização neste ramo de atividade, nomeadamente Rabo de Peixe, Ribeira
Seca, Pico de Pedra e Ribeirinha. Numa análise mais profunda podemos verificar que:
1. A freguesia da Matriz está mais especializada nos agentes de comércio por grosso
(2 em 3), no comércio por grosso de bens de consumo não alimentares (3 em 5) e no
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comércio por grosso de combustíveis, metais e outros (4 em 12). No comércio a
retalho a freguesia está mais especializada em equipamento das TIC (17 em 28) e nos
outros produtos em estabelecimentos especializados (34 em 66).
2. A freguesia de Rabo de Peixe está mais especializada no comércio por grosso de
produtos alimentares, bebidas e tabacos (11 em 18) e no comércio por grosso de
combustíveis, metais e outros (4 em 12). No comércio a retalho a freguesia está mais
especializada nos outros produtos em estabelecimentos especializados (18 em 66).
3. A freguesia de Ribeira Seca no Comércio por grosso de outras máquinas,
equipamentos e suas partes (1 em 2). No comércio a retalho a freguesia está mais
especializada no comércio a retalho de combustíveis (2 em 6).
4. A freguesia de Pico da Pedra no comércio por grosso de combustíveis, metais e
outros (2 em 12). No comércio a retalho a freguesia está mais especializada em
produtos alimentares (4 em 44) e em outro equipamento para uso doméstico (4 em
51).
A freguesia da Ribeirinha congrega a totalidade dos seus estabelecimentos por grosso
no Comércio, manutenção e reparação, de veículos automóveis e motociclos (3 em
22) e no comércio a retalho não evidencia especialização.
O setor dos serviços tem vindo a crescer sistematicamente em todos os concelhos. A
Ribeira Grande não foge a essa constatação.
De acordo com o observatório do Emprego e Formação Profissional (2007), existiam
10 empresas de transportes e comunicações na Ribeira Grande, que tinham 42
pessoas ao serviço, isto é, uma média de 4,2 pessoas por unidade. Os
estabelecimentos neste setor eram quase o dobro das empresas, tendo 3,7 pessoas
ao serviço, em média.
Nas atividades financeiras, no concelho existem duas empresas sedeadas, sendo a
média de 1,5 pessoas, sendo esse valor de 4,2 para os estabelecimentos.
Apesar disso o concelho detém uma das quatro empresas de seguros e fundos de
pensões e uma das sete de atividades auxiliares de intermediação financeira.
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Esta situação deve-se ao facto dos bancos terem sede fora do concelho, embora
atuem e existam agências na Ribeira Grande.
No que concerne às atividades imobiliárias e serviços às empresas, no concelho
existem 38 empresas que têm 579 pessoas ao serviço, isto é, mais de 15 pessoas em
média, o que é o dobro das que se registam para a ilha.
Relativamente à atividade turística o concelho possui potencialidades ímpares em
termos de património edificado, paisagístico e ambiental.
Espaços como o centro Histórico da cidade, Caldeiras da Ribeira Grande, Caldeira
Velha, Lagoa do Fogo, Lombadas, Piscinas Municipais das Poças e praias do Porto
Formoso e de Santa Bárbara, assim como espaços modernos de restauração, tem
sido suficientemente atrativos para os turistas que, cada vez mais, procuraram o
concelho.
Na área do alojamento apresenta alguns espaços de turismo rural e a cidade dispõe
de um apart-hotel e de duas residenciais.
O artesanato do concelho da Ribeira Grande é caracterizado pela simplicidade. Este
concelho possui um conjunto de artesãos que com arte, criatividade, técnica e
inovação têm preservado um conjunto de produtos manufaturados com tradição.
Bordados, trabalhos de tecelagem, escama de peixe, olaria, cerâmica, registos do
Senhor Santo Cristo, presépios de lapinha, trabalhos em basalto, são alguns dos
muitos produtos mais representativos que, como o incremento da atividade turística
nos Açores, têm ao seu dispor um novo nicho no mercado.
A boa Gastronomia regional encontra-se bem representada através de vários
restaurantes do concelho da Ribeira grande.
Assim, os pratos típicos são a sopa de feijão, o fervedouro (sopa), a morcela com o
ananás, os chicharros de molho vilão, as lapas de molho Afonso, os canarinhos da
Ribeira Grande, o cozido na caldeira e o bolo da setã. O pão de trigo ou de milho, de
fabrico caseiro, são extremamente famosos pela qualidade.
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No que concerne às sobremesas, destacam-se os apetitosos doces, nomeadamente:
biscoitos de aguardente, as súplicas, os suspiros de açúcar e a barriga de freira. De
igual modo os confeitos da Ribeira Grande ocupam um lugar de honra. Trata-se de um
doce feito à base de açúcar e funcho, cuja receita se manteve durante muitos anos em
segredo.
De cariz popular a tradicional massa sovada, o arroz doce e as malassadas são muito
apreciados.
O chá é uma bebida apreciada, bastante aromática, com um paladar agradável e
distinto.
Vila de Rabo de Peixe
Rabo de Peixe é uma vila e freguesia do concelho da Ribeira Grande, onde se
encontra a Sede da Escola Profissional da Ribeira Grande. Tem 16,98 km² de área, 8
883 habitantes (2011) e densidade 523,1 hab/km². Foi elevada à categoria de vila a 25
de Abril de 2004.
Com uma área geográfica de 16,98 km², onde se inclui o lugar de Santana, a Vila de
Rabo de Peixe confronta com o oceano atlântico, a norte, com as freguesias das
Calhetas e Pico da Pedra, a este, com a Ribeira Seca e Santa Bárbara, a oeste, e com
o Livramento (concelho de Ponta Delgada) e Cabouco (concelho da Lagoa), a Sul.
Vive essencialmente da pesca e da agricultura, havendo indústrias de construção civil
e de transformação de peixe como principais empregadores.
Rabo de Peixe é o maior porto de pesca dos Açores e a vila mais populosa do
concelho da Ribeira Grande.
História
Não se sabendo ao certo a data, ou como teria sido povoada esta localidade, aponta-
se que, por volta do século XV, Rabo de Peixe, conjuntamente com a Ribeira Grande,
fosse já uma freguesia.
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A 25 de abril de 2004, Rabo de Peixe foi elevada a vila, alcançando, assim, uma das
suas maiores pretensões.
Esta localidade é assim chamada devido à semelhança que uma das suas pontas de
terra tem com uma cauda de peixe, ou como diz Gaspar Frutuoso (cronista açoriano
do século XVI), por em tempos ali ter sido encontrado o rabo de um grande peixe
desconhecido.
Como nota de curiosidade, registe-se que o lugar de Santana, extensa planície, foi
transformado em campo de aviação militar durante a segunda guerra mundial
(1939/45), passando, em 1946, para a aeronáutica civil com a instalação do primeiro
aeroporto da ilha de São Miguel.
Personalidades Históricas
Falar de Rabo de Peixe é também trazer à memória algumas das figuras relevantes
que influenciaram, viveram e passaram por esta vila.
Uma dessas personalidades foi o Padre António José Moniz, que adotou o nome de
Frei António do Presépio, pela ordem dos Franciscanos, nascido em Rabo de Peixe
a 24 de Maio de 1868 e um dos mais destacados oradores do País.
Como missionário esteve nas longínquas colónias Portuguesas, onde prestou
assinaláveis serviços como sacerdote e cidadão.
A casa onde nasceu, na rua Nova, vulgo das Padeiras, está assinalada com uma
lápide em sua homenagem, tendo, também, o largo principal da Vila o nome deste
grande orador.
Outra grande Personalidade foi o Dom Paulo José Tavares, Bispo de Macau durante
vários anos. Este hábil diplomata desempenhou funções na secretaria do estado
Vaticano, sendo o primeiro açoriano a exercer um cargo na Santa Sé, tendo sido das
figuras, da hierarquia da igreja, mais próximas do Papa Paulo VI.
É de referir ainda outro notável filho de Rabo de Peixe com grande projeção
intelectual, foi Ruy Galvão de Carvalho, nascido a 3 de Novembro de 1903. Foi um
poeta, escritor, ensaísta e professor açoriano que se notabilizou pelo seu estudo da
vida e obra de Antero de Quental, sendo considerado o maior anterianista de sempre.
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Deixou uma vasta e diversificada obra literária, em parte publicada sob o pseudónimo
de Abd-el Kader.
António Tavares Torres foi também uma personalidade de grande relevo na
localidade, nascido em Rabo de Peixe a 13 de Junho de 1856, dedicou-se, ao longo
da sua vida, aos interesses do Concelho da Ribeira Grande e de toda a população da
sua freguesia donde exerceu funções autárquicas em Rabo de Peixe e na Ribeira
Grande, a cuja Câmara Municipal presidiu.
Detentor de uma veia poética de grande sensibilidade, compôs muitos versos sobre a
sua terra e as suas gentes, entre os quais se destaca o primeiro hino da Autonomia
dos Açores.
Esta Vila foi ainda berço de José Amaral da Luz, nascido a 13 de Julho de 1879. Era
um poeta do povo, sendo considerado durante muitos anos o “Rei” das Cavalhadas de
São Pedro da Ribeira Seca.
José Vieira, um famoso Cenógrafo nascido a 18 de Julho de 1913 em Rabo de
Peixe.
A sua ligação ao teatro impeliu-o a construir um gigantesco palco desmontável para
levar às freguesias de São Miguel as Revistas Lanterna Mágica e Bota abaixo.
A ele, juntamente com Santos Figueira e Vítor Cruz, ficou também a dever-se a
realização dos famosos bailes de Carnaval no Coliseu.
Património Cultural
Rabo de Peixe é uma vila com fortes raízes na tradição da ilha de São Miguel.
A cultura é, neste contexto, tomada como o “conjunto de conhecimentos, crenças
religiosas, arte, moral, costumes, património e todas as outras competências e hábitos
que o indivíduo adquire enquanto membro de uma sociedade”.
Equipamentos Entidades
Pista de Aeromodelismo
Sociedade Filarmónica Lira do Norte
Filarmónica Progresso do Norte
Grupo Folclórico “A Gaivota”
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Clube Desportivo de Rabo de
Peixe
Clube Naval de Rabo de Peixe
Clube de Tiro de S. Miguel
Associação equestre
Cine Teatro “Mira Mar”
Observatório astronómico “OASA”
Grupo de Cantares “Vozes do Mar do
Norte”
Clube de atletismo “Clube Atlético de
Rabo de Peixe”
Clube de voleibol - Clube K
Grupo de teatro “Cena J”
Associação juvenil “Os Valentes”
Associação de escoteiros - Grupo
126 de Rabo de Peixe
As duas filarmónicas de Rabo de Peixe têm mais de um século de existência. A
Sociedade Filarmónica Lira do Norte, fundada em 1867, cuja padroeira é Santa
Cecília, e a Filarmónica Progresso do Norte, fundada em 1888 e tem como
padroeira Nossa Senhora da Conceição.
O grupo folclórico "A Gaivota", fundado em 1996, da Casa do Povo de Rabo de
Peixe, pretende preservar as tradições dos seus antepassados, como o modo como
viviam, as suas cantigas, os seus vestuários e as suas danças.
O grupo de cantares "Vozes do Mar do Norte" foi fundado em 2007. Possui entre
vozes, tocadores de viola da terra, acordeões, castanholas, ferrinhos, pandeiro e
flautas. Tem como objetivo promover o gosto pelas melodias populares, muitas delas
cantadas pelos seus avós e relembrar outras já esquecidas.
O Observatório Astronómico de Santana dos Açores (OASA) é uma das valências
da Fundação para o Desenvolvimento Sócio Profissional e Cultural da Ribeira Grande.
Sita no Pico do Bode, em Santana, é um espaço único de conhecimento e de
divulgação científica na Ribeira Grande. Trata-se de um centro de ciência que faz
parte da rede regional de Centros de Ciência, distribuídos por todas as ilhas do
arquipélago, que procuram promover o conhecimento científico e o acesso às
inovações tecnológicas. Das várias áreas científicas, coube à Ribeira Grande, com a
sua vista alargada para o céu do hemisfério norte, receber o único centro de
Astronomia da Região.
Assim, o OASA, como centro de ciência, procura criar um espaço privilegiado para a
difusão do conhecimento científico e, mais especificamente, das temáticas
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relacionadas com a Astronomia. Para isso, possuem todo o material necessário para
serem um ponto de encontro para astrónomos amadores e um apoio interativo e
didático aos programas escolares que abordem temas de ciência. O OASA cria, assim,
um lugar único de diversão e aprendizagem para todas as idades, aberto não só às
escolas e astrónomos amadores, mas também a toda a população em geral.
Monumentos
O número elevado de edifícios religiosos nesta vila traduz a religiosidade dos seus
habitantes.
A igreja do Senhor Bom Jesus (padroeiro da vila) é um edifício de estilo barroco que
foi construído no século XVIII. Pensa-se que a sua construção teve início por volta de
1690, mas só ficou concluída em 1735.
A ermida de Nossa Senhora do Rosário, construída no século XVI, foi a principal
igreja da freguesia, antes de ser construída a igreja do Senhor Bom Jesus.
Na ermida de São Sebastião, construída no século XVIII, sendo também de estilo
barroco, encontra-se uma imagem rara de São Tomás de Aquino, raros azulejos do
século XVIII, retratando São Sebastião em situações de suplício.
A ermida de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XVII, é um
monumento de estilo maneirista. Tem um altar envolto em cento e doze azulejos
brancos e azuis do século XVIII. Esta ermida está classificada como património
regional dos Açores.
A ermida de Sant’Ana apresenta uma estrutura de pequena dimensão, tendo uma
fachada de pedra de lavoura vulcânica a ladear todo o seu perímetro.
A ermida de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída no século XX, é a
mais recente de todas as outras ermidas, tendo sido mandada construir para as
romarias.
Festividades
Rabo de Peixe é uma vila com fortes raízes na tradição da ilha de São Miguel.
As festas religiosas são extremamente valorizadas pela população local e
representativas da cultura desta vila. Estas iniciam-se logo no primeiro dia do ano,
com a festa do Senhor Bom Jesus, seu Santo Padroeiro. Tal como em toda a ilha de
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São Miguel, existe uma devoção especial pelo Divino Espírito Santo, sendo famosos
os cortejos e carros alegóricos referentes a estas festas. A festa das bandeiras é
uma das mais expressivas manifestações destas comemorações. Esta celebração
engloba duas formas, a bandeira da beneficência, ou as "festas da beneficência" e a
bandeira da Santíssima Trindade, designada pelo povo "festas da caridade".
Acompanhando estas duas bandeiras, ocorrem as formosas "despensas" e "bailinhos",
duas danças oriundas de Rabo de Peixe.
São seis as coroações em Rabo de Peixe, a de São Sebastião, a de São João, a de
São Pedro, a d'Os Inocentes, a da Santíssima Trindade e a do Rosário.
Os impérios só terminam com as chaves de São Pedro que fecham as portas dos
folguedos, até ao primeiro domingo de outubro, altura do começo da celebração das
festas de Nossa Senhora do Rosário. Essas têm o seu ponto forte no Domingo, com
a realização da procissão. Na segunda-feira também se realiza uma procissão que
percorre quase todas as ruas de Rabo de Peixe. Há quem diga que a procissão
realizada no domingo é a segunda maior, a seguir à procissão do Senhor Santo Cristo
dos Milagres, em Ponta Delgada. Santa Cecília e nossa Senhora da Conceição,
padroeiras das duas filarmónicas de Rabo de Peixe, são outras das festividades desta
vila.
Ao longo de todo o ano vão-se realizando outras procissões, como a procissão de
São Sebastião, realizada no penúltimo domingo do mês de janeiro, a do Senhor dos
Passos (via sacra pública), realizada no terceiro domingo anterior ao domingo de
Páscoa, a dos Ramos, realizada no domingo anterior ao domingo de Páscoa, a do
Senhor Morto, realizada na sexta-feira santa à noite, a do Senhor Ressuscitado,
realizada no domingo de Páscoa, a dos Enfermos, realizada no primeiro domingo após
a Páscoa e, por fim, a procissão de São Pedro Gonçalves, realizada no sexto
domingo a posterior ao domingo de Páscoa.
As festas alusivas ao Espírito Santo envolvem algumas danças tradicionais,
denominadas "despensas", diferentes dos restantes "balhos" da ilha. Salientamos o
balho dos "Homens da Terra" e o balho dos "Homens do Mar", dançados apenas por
homens, ao som de castanholas.
Gastronomia
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Rabo de Peixe destaca-se na sua cozinha tradicional com a açorda, sopa de leite,
sopa de massa na panela, sopa de feijão, tigelada de peixe, molho de vilão, cebolada,
badofa, papas de carolo, bolo de sertã, pão de arral, malassadas e licor caseiro.
Educação / Formação
Em relação ao nível de escolaridade média, a vila apresenta índices muito baixos,
visto que o prosseguimento dos estudos não é valorizado pelos agregados familiares
de certas zonas da vila, tendência esta que é passada de geração para geração. A
maioria da população termina apenas o 1º ciclo (ao qual se segue, em tendência, o 2º
ciclo), quando não se fica pelo analfabetismo. Esta realidade é compreensível dentro
de um contexto de carências económicas, culturais e sociais, em que os hábitos
escolares ainda não são assimilados e não fazem parte das estratégias de vida dos
indivíduos em idade escolar.
O absentismo escolar é um fenómeno bastante frequente nas escolas desta vila,
atingindo crianças que não encontram um ambiente familiar motivador e consciente do
valor da escola.
Para além do absentismo, registam-se muitos casos de fuga à escola, de abandono e
insucesso escolares, relacionadas com o meio económico, social e cultural de onde a
maioria destas crianças é oriunda. Um indicador para melhor compreender estes
fenómenos é o facto de estas crianças se iniciarem precocemente no mundo do
trabalho.
As estruturas de educação / ensino existentes na vila correspondem a cinco escolas,
que abrangem diversos níveis: EB 1/JI Escultora Luísa Constantino, EB 1/JI António
Tavares Torres, EB 1/JI D. Paulo José Tavares, EB 2,3 Dr. Rui Galvão de Carvalho
e, como única entidade geradora de formação profissional, a Escola Profissional da
Ribeira Grande.
Artesanato
Rabo de Peixe destaca-se, ainda, nos bordados, na tecelagem, na cantaria, no
Patchwork (mantas de retalhos) e nas rendas.
Maia
A Maia é uma freguesia rural açoriana do concelho da Ribeira Grande, com 21,97 km²
de área e 1 992 habitantes (2011), o que corresponde a uma densidade populacional
de 90,7 hab/km². A localidade situa-se na costa norte da ilha de São Miguel, entre as
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freguesias de São Brás (concelho de Ribeira Grande), a ocidente, da Lomba da Maia
(concelho de Ribeira Grande), a nascente, e Ribeira de Tainhas e Ponta Garça
(concelho de Vila Franca do Campo) e Furnas (concelho de Povoação), a sul.
A Maia é a mais extensa freguesia do concelho da Ribeira Grande tendo como origem
da sua toponímia o nome da sua fundadora, uma fidalga de nome Inês da Maia, ao
que tudo indica oriunda da povoação homónima do norte de Portugal, que se
estabeleceu nos finais do século XV.
Esta é uma das mais antigas freguesias do concelho de Ribeira Grande, tendo o seu
povoamento se iniciado logo após o descobrimento da ilha, o que é testemunhado
pela construção da sua igreja, que remonta provavelmente aos finais do século XV. A
Maia foi um dos lugares, da costa norte de São Miguel, que mais rapidamente se
desenvolveu, num curto espaço de tempo – cem anos depois da sua fundação era já
freguesia - contribuindo, para isso, os terrenos férteis, as searas eram as melhores de
São Miguel, e um porto de mar muito produtivo. Foi uma das freguesias onde a
indústria teve um peso significativo na atividade económica destacando-se as fábricas
do tabaco, de chá e de blocos de cimento. Na Maia foi fundada, e teve sede, uma das
primeiras empresas de transporte de passageiros.
À Maia pertencem os lugares de Lombinha da Maia, Gorreana e Calços da Maia. No
século XVI, os Fenais da Ajuda, anteriormente denominado de Fenais da Maia, as
Furnas e a Lomba da Maia, que apenas no início do século XX se tornou freguesia,
também pertenciam à Maia.
Geologicamente a Maia assenta sobre uma fajã vulcânica criada há cerca de 10.000
anos.
Ao nível social em 27 de Outubro de 1919 na Maia foi criada a comissão instaladora
da Irmandade, hoje Santa Casa do Divino Espírito Santo da Maia, que em 1943
lançam a primeira pedra do Hospital, sendo inaugurado a 24 de Setembro de 1944.
Com a aquisição da farmácia, em 1946, a Santa Casa apoia a população desde o
Porto Formoso aos Fenais da Ajuda.
Educação/Formação
A primeira escola masculina foi criada em 1860, seguida pela feminina em 1877 e em
Janeiro de 1890 foi considerada um polo importante ao desenvolvimento do ensino
primário. As escolas instaladas em casas de particulares viram, em 1 de Dezembro de
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1951, novos edifícios escolares do Plano dos Centenários. É num destes edifícios, sito
na Lombinha da Maia, que se localiza um dos polos da Escola Profissional da Ribeira
Grande, que hoje se apresenta como espaço museológico da escola. Em 2000 a Maia
assiste à inauguração da Escola Básica 2,3 que apoia, não só a população da Maia,
como as circundantes.
Atividades económicas
As atividades económicas com mais relevo são a agropecuária, pesca, indústria do
chá, comércio e serviços, turismo de habitação e restauração.
Festividades
Tem como orago o Divino Espírito Santo, cuja festa se realiza no domingo de
Pentecostes (sétimo domingo após a Páscoa) tendo como ponto alto na segunda-feira
desta festa a bênção dos animais e de seguida o almoço convívio com todos os
habitantes ou visitantes da tradicional carne guisada com batata. A freguesia da Maia
celebra ainda, como principais festividades, a Procissão dos Passos que se realiza
no quarto domingo da Quaresma, o Santíssimo Sacramento no penúltimo domingo
de julho e a festa da Nossa Senhora do Rosário que se realiza no primeiro domingo
de outubro. Segundo o pároco da freguesia, há 14 procissões por ano.
Património paisagístico e arquitetónico
A Igreja do Espírito Santo da Maia data de 1812. Teve origem numa capela do
século XVI, ampliada nos séculos XVII e XVIII, consoante as necessidades da mesma,
e devido ao aumento populacional da freguesia.
A Fábrica de Chá Gorreana localiza-se no lugar de Gorreana, freguesia da Maia.
Juntamente com a Fábrica de Chá do Porto Formoso são as únicas do seu género na
Europa a processar as folhas da "Camellia sinesis" para produção de chá.
Na área da Gorreana, o solo argiloso e ácido permitiu a obtenção de um chá
perfumado e de travo agradável. Em nossos dias, o chá ali produzido, numa
propriedade de 32 hectares, é valorizado por ser um produto ecológico, livre de
pesticidas, herbicidas e fungicidas. A fábrica Gorreana produz chá preto, chá verde e
semi-fermentado, em quantidade variável de ano para ano, dependendo das
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condições climatéricas. Ao longo da história da fábrica, o máximo alcançado foi de 42
toneladas.
A Gorreana detém o título de mais antiga fábrica de chá da Europa, já que começou a
produzi-lo em 1883.
O Museu do Tabaco da Maia é um espaço museológico e de animação cultural
destinado à divulgação, documentação, conservação e interpretação da história da
agro-indústria do tabaco nos Açores, que resultou da recuperação e da reconversão
de um conjunto de construções e de espaços de cultivo da antiga Fábrica de Tabaco
da Maia. A instituição situa-se na freguesia da Maia e funciona na dependência da
Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia.
A antiga Fábrica de Tabaco da Maia, encerrada há duas décadas, reabriu como
Museu do Tabaco, numa tentativa de preservar a memória desta cultura e criar um
polo turístico de relevo na ilha de S. Miguel.
Atualmente, no arquipélago dos Açores, existem duas fábricas de tabaco, ambas em
S. Miguel.
A cultura do tabaco no arquipélago começou em 1820, mas a autorização oficial de
produção apenas surgiu em 1864. Desde essa altura, nunca mais deixou de existir a
manufatura de charutos em S. Miguel, ainda hoje de qualidade reconhecida a nível
internacional.
O Solar de Lalém é uma casa nobre, antiga, adaptada para o turismo no espaço rural
no respeito pelas suas características originais. Fica situada junto à costa, perto da
freguesia da Maia, que no século XV atraiu os colonizadores pela sua idílica paisagem
e pela fertilidade dos solos. A parte mais antiga do solar é a Capela de São
Sebastião, edificada em 1687, que mantém a traça original.
A Maia apresenta, ainda, como pontos de interesse, o miradouro do Frade, o
miradouro das Eirinhas, o miradouro da Fonte do Buraco, o Porto de Pescas, as
Piscinas Naturais da Maia, a Fonte Velha, o Calhau da Areia e a Tecelagem “O
Linho”.
Outras Instituições com sede na freguesia
Banda do Divino Espírito Santo da Maia, fundada em 1936;
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Grupo Coral Juvenil da Maia;
Casa do Povo da Maia;
Grupo de Escuteiros da Maia - Agrupamento 1089 da Maia.
Artesanato
A Maia encanta-nos, ainda, com o seu artesanato, na arte de entalhador, escamas de
peixe, conservação e restauro, arte de embutir, entalhador, e tecelagem.
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AAA
Anexo II
Anexo II - Colaboradores
Colaboradores
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Caraterização Caraterização do pessoal
Órgãos de
Administração e
Gestão
Membros em exercício
Mandato
Conselho de
administração
Maria Helena Soares de Sousa
Por nomeação Maria de Lurdes Teixeira Moreira Alfinete
Rui Pedro Lucas
Direção Geral
Diretora Geral - Maria Helena Soares de Sousa
Por Inerência
1º Vogal - Maria de Lurdes Teixeira Moreira Alfinete
2º Vogal - Rui Pedro Lucas
Diretora Pedagógica - Fernanda Manuela Bacalhau de
Sousa Lima
Diretor Administrativo e Financeiro - Ruben do Couto
Farias
Direção Técnico
Pedagógica
Diretora Pedagógica - Fernanda Manuela Bacalhau de
Sousa Lima
Por Nomeação
Coordenadora PEE - Margarida do Carmo Afonso Pinto Nomeação anual
Coordenadora REATIVAR - Susana de Fátima Ledo
Cavaco
Direção
administrativa e
financeira
Diretor Administrativo e Financeiro - Ruben do Couto
Farias
Termo incerto
Chefe dos Serviços Administrativos - Teresa de Jesus Cordeiro de Teves Carreiro
Nomeação anual Técnico Oficial de Contas - Carlos Manuel Cabral da Silva
Conselho
Pedagógico
Representantes dos Encarregados de Educação - Filomena Moniz; Rute Margarida Gouveia Pereira
Nomeação anual
Representante dos formandos - Daniel Marcelino Ferreira Vieira
Representantes dos formadores - Tânia Silva; Margarida Pinto
Coordenadora REACTIVAR - Susana Cavaco Coordenadora PROFIJ - Zélia Diogo
Representante de Empresas Locais – Dr. Paulo Sérgio Botelho Raposo (Stand Correia)
XXXV
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Estruturas de
Gestão
Intermédia
Membros em exercício Mandato
Conselho
diretores de
curso
Nuno Gaudêncio
Por nomeação
anual
Luís Carreira
Elsa Antunes
Natália Sousa
Dulce Maré
Margarida Pinto
Tânia Silva
Marta Pedro
Manuela Moniz
Eulália Brum
Carolina Borges
Sandra Cardoso
Isaltina Almeida
Paula Teodoro
Adolfo Baixinho
Margarida Sousa
Jorge Sobreda
Estruturas de
Gestão
Intermédia
Membros em exercício
Mandato
XXXVI
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Estruturas de
Gestão
Intermédia
Membros em exercício
Mandato
Conselho de
Turma
Todos os formadores do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Nível IV - 3º Ano
Nomeação Anual
Todos os formadores do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Nível IV - 2º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Topografo/Geómetra, Nível IV - 2º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Energias Renováveis, Nível IV - 2º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Nível IV - 2º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Design de Moda, Nível IV - 2º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Vendas, Nível IV - 1º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Apoio à Infância (A), Nível IV - 1º Ano
Todos os formadores do Curso Técnico de Apoio à Infância (B), Nível IV - 1º Ano
Todos os formadores do Curso PROFIJ de Acompanhante de Crianças, Nível II - 1º Ano
Todos os formadores do Curso PROFIJ de Instaladores e Reparadores de Computadores, Nível II - 1º Ano
Todos os formadores do Curso Operador de Armazenagem, B2+3 - 2º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Técnico de Contabilidade, S3 Tipo A - 1º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Operador de Pecuária /Bovinicultura, B2+3 - 2º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso de Carpintaria, B3 - 2º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Técnico de Obra/Condutor de Obra, S3 Tipo A - 2º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Bombeiros, B3 - 1º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Costureiro(a)/Modista, B3 - 1º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Costureiro(a)/Modista B2+3 - 2º Ano do Programa REACTIVAR
Todos os formadores do Curso Empregados de Andares, B3 - 2º Ano do Programa REACTIVAR
XXXVII
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Caraterização das pessoas
Pessoal Docente (no início do ano 2011/2012
Quadro escola
(nº)
Contratados
(n.º)
2 85
Comentário Geral: O quadro escola inclui 2 formadoras, o qual se manteve
inalterável em comparação com ano letivo transato.
Os formadores são contratados de acordo com o perfil dos cursos e atendendo às
necessidades formativas, módulo a módulo e/ou ano a ano.
N.º total
Docentes
Bacharéis Licenciados Mestres Doutores
87 1 73 3 1
Comentário Geral: Existem 9 formadores da área técnica que tem habilitação inferior
ao grau bacharel
Pessoal Não Docente (no início do ano 2011/2012
Saíram da
escola
Entraram na
escola
Quadro Escola Contratados Requisitados
1 1 11 16 2
Comentário Geral: No quadro saiu apenas um corpo da direção, por requisição foi
substituído por outro. Também inclui 2 cargos de direção que embora pertençam a
outros quadros de escola, foram requisitados para desempenhar funções na EPRG.
N.º Total de Funcionários
Habilitações até ao 4º ano de escolaridade
Habilitações até ao 6º ano de escolaridade
Habilitações até ao 9º ano de escolaridade
Habilitações até ao 12º ano de escolaridade
Bacahereis Licenciados ou mais
29 3 4 5 6 2 9
Comentário Geral: Dois cargos de direção que pertencem ao quadro de outra escola e foram
requisitados para desempenhar na EPRG.
XXXVIII
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Anexo III
Anexo III - Descritivo de funções
Descritivo de Funções
XXXVII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Descritivo de Funções
Categoria Nome Funções
Direção
Diretora Geral
Maria Helena Soares de Sousa
Presidir à Direção da EPRG;
- Representar a EPRG junto da SREF e DRT e de todas as outras entidades em todos os assuntos
de natureza escolar, desde que por força legal não sejam da competência de outros órgãos
escolares;
- Dotar a EPRG de Estatutos;
- Criar e assegurar as condições necessárias ao normal funcionamento da escola, respeitando,
inclusivamente, os requisitos legalmente fixados em matéria de segurança;
- Acompanhar e verificar a legalidade da gestão administrativa da EPRG;
- Responder pela correta aplicação dos apoios financeiros;
- Garantir a instrumentalidade dos meios logísticos, administrativos e financeiros face a objetivos
educativos e pedagógicos;
- Prestar à entidade proprietária e à administração regional autónoma as informações que estas
solicitarem;
- Incentivar a participação dos diferentes setores das comunidades, escolar e local, na atividade da
escola, de acordo com o regulamento interno, o projeto educativo e o plano anual de atividades;
- Contratar o pessoal que presta serviço na instituição;
- Criar e assegurar as condições necessárias ao normal funcionamento da escola;
Propor ao conselho de administração da Fundação a nomeação e/ou exoneração da Direção
Pedagógica e Direção Administrativa Financeira.
XXXVIII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Categoria Nome Funções
Direção
Diretor Administrativo e
Financeiro
Ruben do Couto
Farias
- Avaliar a qualidade dos processos e respetivos resultados;
- Acompanhar e verificar a legalidade administrativa da EPRG;
- Promover a organização e permanente atualização do inventário dos bens da EPRG;
- Garantir a gestão dos Recursos Humanos;
- Elaborar anualmente o relatório de gestão e as contas de exercício, bem como participar na
elaboração do plano de atividades e de candidaturas;
- Examinar periodicamente a situação económica e financeira da escola e proceder à verificação dos
valores patrimoniais;
- Garantir cabimento orçamental e o respetivo pagamento das despesas efetuadas e superiormente
autorizadas;
- Representar a Escola junto da DRT e Instituto Gestão do Fundo Social Europeu em todos os
assuntos de natureza administrativa e financeira, sem prejuízo do disposto no nº 2, art.º 20, e desde
que haja, para os devidos efeitos, a delegação de competências superiormente autorizada;
- Atender as solicitações do Conselho Fiscal da Entidade Proprietária da EPRG e do Revisor Oficial
de Contas (ROC) ou da sociedade de revisores oficiais de contas nas matérias da competência
destes;
- Produzir relatórios, pareceres e informações sobre questões técnicas;
- Executar todas as diretivas, despachos e deliberações proferidas pelo Diretor Geral.
XXXIX
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Categoria Nome Funções
Direção
Diretora Pedagógica
Fernanda Bacalhau
- Organizar a oferta educativa e formativa anual;
- Promover a oferta de cursos;
- Promover e autorizar atividades de formação curricular, extracurricular e de certificação;
- Assegurar e controlar a avaliação de conhecimentos dos alunos;
Incentivar a aplicação de práticas de inovação pedagógica;
- Garantir a qualidade do ensino ministrado;
- Promover o cumprimento dos planos e programas de estudo, de acordo com os desenhos
curriculares legal e estatutário;
- Colaborar com a direção geral da escola nas funções organizativas e pedagógicas;
Propor à direção geral a contratação de formadores;
- Distribuir o serviço de formação;
- Propor à direção geral da escola a nomeação de assessores e coadjuvantes da direção técnico
pedagógica;
- Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
- Convocar as reuniões dos conselhos de turma e da direção técnico pedagógica;
- Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, em conformidade com o regulamento disciplinar.
XL
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Categoria Nome Funções
Chefe dos Serviços
Administrativos
Teresa de Jesus Cordeiro Carreiro
- Resp. Pessoal
- Horário Trabalho, Mapas Férias, Quadro Pessoal, Sistema Indicadores de Alerta, Relatório Único,
Cadastro de Pessoal
- Contratos Colaboradores, Formandos e Formadores
- Proc. Individual do Aluno – organização e guarda
- CV formadores – organização e guarda
- Estatísticas formandos e formadores para entidades que tutelam a EPRG
- Recursos Educativos
- Emissão Ofícios e outra doc. Vdoc
- Execução Física – Formandos e Formadores proj. FSE no SIIFSE – confirmação com a
contabilidade
- Emissão declarações formandos e formadores (certificação de tempo serviço e declaração para
pedido de tempo de serviço à DREF)
- Contato com os Seguros
- Supervisão funções dos administrativos
- Organização transporte escolar para formandos, Visitas Estudo e FCT
- Elaboração e guarda proc. Funcionários
- Organização e Guarda processos de Aquisições, Equipamentos e Logística
XLI
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Categoria Nome Funções
Técnico Superior Grau
IV
Susana de Fátima Ledo Cavaco
- Aprofundar os contatos já estabelecidos entre a escola e as empresas/instituições, bem como
promover novos contatos;
- Diagnosticar necessidades e carências formativas ao nível dos recursos humanos das
empresas/instituições locais;
- Dinamizar formas de aproximação entre formandos e mercado de trabalho;
- Promover junto dos formandos a autonomia profissional (auto-emprego);
- Proporcionar, em colaboração com o diretor de curso, aos formandos em situação de carência e/ou
exclusão social a possibilidade de um acompanhamento que facilite a integração escolar;
- Desenvolver ao longo do ano letivo a realização de palestras e Aulas Abertas, com o objetivo de
promover a partilha de informação e debates sobre temas pertinentes aos adolescentes;
- Criar/atualizar uma base de dados com informações relevantes dos formandos, diplomados,
formadores, empresas/instituições e fornecedores;
- Promover instrumentos de divulgação da escola/formandos junto da comunidade em geral e das
empresas em particular;
- Coordenar e desenvolver o processo de Seleção de candidatos a formandos;
- Acompanhar os diplomados no seu percurso pós-formação proporcionando maiores garantias de
inserção no mercado de trabalho, prevendo mecanismos facilitadores dessa mesma inserção;
- Colaborar em atividades organizadas quer pela EPRG quer por entidades que solicitam a
participação da escola;
- Colaborar no processo de Autoavaliação (Qualis)/PAA e PEE da Escola;
XLII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Proceder ao tratamento estatístico da avaliação do desempenho dos formadores;
- Proceder ao tratamento estatístico da avaliação do desempenho dos diretores de curso;
- Coordenar os cursos do Programa REACTIVAR.
Técnico
Superior Grau I
Alexandra da Silva Câmara
- Reuniões (contactos com formadores);
- Confirmação dos mapas financeiros para a contabilidade (confirmação das folhas de presença com
os relatórios do e-schooling);
- Processo P.A.P.;
- Processo F.C.T.;
- Estatística;
- Contagem das horas de Direção de Curso e entrega na contabilidade;
- Visitas de estudo (contacto e envio de ofício para a entidade; contactos com o formador);
- Exames Pós – Curso;
- Receção e arquivo de dossiers de disciplina;
- Confirmação de Pautas de Avaliação (todo o processo de avaliação);
- Atualização de documentos (folhas de presença, anulações de matrícula, exclusões, entre
outros…);
- Arquivo de atas, convocatórias etc…
- Colaboração na manutenção do e-schooling;
Técnico Superior Principal
Carlos Manuel Cabral da Silva
- Organização da Contabilidade
- Processamento Salários
- Fecho de Contas
XLIII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Relatório e Contas
- Declarações:
- Retenções na fonte
- Modelo 10
- Modelo 22
- IES
- FSE
- Candidaturas
- Pedido de Reembolso
- Saldo Intermédio
- Saldo Final
- Controlo dos Projetos
Administrativa
Maria Goreti Sousa Maiato Gonçalves
- Análise e cálculos dos documentos entregues pelos diretores de curso referente a horas dos
formadores e assiduidade dos formandos;
- Análise e cálculos dos documentos entregues pelos formandos;
- Elaboração dos mapas mensais e respetivos recibos de horas e direção de curso dos formadores;
- Elaboração dos mapas de assiduidade mensais e respetivos recibos dos formandos;
- Execução das transferências bancárias;
- Elaboração e execução de faxes e emails;
- Execução dos controlos mensais dos formadores por projeto;
- Execução do controlo anual por Projeto dos formadores e formandos referente a horas e valores
XLIV
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
que é feito mensalmente;
- Elaboração e execução dos documentos mensais para pagamentos do irs dos formadores;
- Reconciliação bancária mensal de todos os projetos
- Reconciliação bancária mensal de todos os pagamentos efetuadas pela EPRG;
- Tratamento e análise dos extratos bancárias do banif após transferência bancária com o diário de
lançamento;
- Lançamento de recibos no eurosal;
- Execução no euro-análise do IRS dos formadores para pagamento modelo 10;
- Atualização dos formandos e formadores no e-schooling;
- Atualizações de Nibs e novas entradas no Stop do programa do Banif;
- Elaboração de mapas e respetivos recibos dos exames feitos pelos formandos;
- Elaboração de mapas e recibos para pagamento dos formadores dos exames realizados aos
formandos e respetivas transferências bancárias;
- Atendimento ao público;
- Contatos com os formadores e formandos para resolver determinados assuntos relacionados com
diversas situações;
- Contatos com outras entidades para tratar de assuntos relacionados com a EPRG;
- Elaboração de diversos documentos gerais;
- Verificação no Vdoc dos requerimentos entregues pelos formandos para tomar conhecimento.
Assistente
Administrativo I
Mónica Carina Moniz Ferreira Vieira
- Programa EUROPOC – Lançamentos Diário Compras e Caixa, incluindo criação de contas da
analítica e centros de custo
XLV
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Controlo da Rubrica 5
- Criar chaves de imputações para classificação de documentos: Compras, Caixa, e Bancos,
incluindo recibos de vencimentos do Pessoal Interno)
- Abertura de reembolsos mensais, Intermédios e Finais
* Criação de templates Siifse Rubricas e Subrubricas: 1.4, 1.6, 2, 3, 4, 5 e 6.
- Verificação mensal de controlo de templates entregue pela Élia com o que está lançado no Diário
Operações Diversas no EuroPOC
- Envio de termos de Responsabilidade dos reembolsos FSE
- Resposta aos Elementos Adicionais dos Reembolsos – solicitados pelo Dr. Serafim FSE
- Preenchimento de mapas de Amortizações em Saldos Intermédios e Saldos Finais
- Organização de Dossiers de todos Reembolsos FSE e notificações
- Pagamento a Fornecedores (Conta 1, 2 e 3) e mensalmente (ADSE, CGA, Seg. Social, Sindicato e
Irs).
- Organização de Dossier Imobilizado EPRG e restantes valências da Fundação
- Caixa EPRG
- Organização e tratamento Caixa das restantes valências da Fundação
- Lançamento de Vencimentos Pessoal Interno e Pessoal OASA em mapa de Excel para verificação
com declarações do Modelo 10
- Programa SRCTE – OASA (Medidas, Apoio à Manutenção e Financiamento Técnicos) desde à
entrada de verba à execução total das medidas, bem como verificar portarias com Jornal Oficial e
confrontar Balancetes Financeiros com Diários do EuroPoc.
- Verificação e seguimento dos documentos recebidos pelo Vdoc
XLVI
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Elaboração de ofícios e saídas dos mesmos – Vdoc
- Organização e Controlo parcial de “Valências” – Cavalhadas, Feira Quinhentista e Arcano
- Transferências Bancárias – Programa EStop e Acess
- Envio de T.B´s por email e fax para BanifAçores
- Anexar aos pagamentos no diário Bancos Extrato Bancário
- Colaboração no Relatório e Contas – Anexo
- Colaboração na elaboração do texto financeiro para formulário de Candidatura
Técnico de
Informática I
Grau
Rogério Miguel Moniz Dias
- Configuração do Servidor de Dados e impressoras e manutenção do seu bom funcionamento nos
diversos pólos;
- Efetuar e configurar Servidor de DNS nos diversos pólos;
- Configurar e construção de redes físicas (passar cabos, ligar e configurar redes);
- Executar suporte técnico necessário para garantir o bom funcionamento de todos os equipamentos
informáticos, com substituição, configuração e instalação de módulos, partes e componentes nos
diversos pólos;
- Instalar e configurar software, orientando os usuários nas especificações e comandos necessários
para sua utilização nos diversos pólos;
- Interpretar mensagens exibidas no sistema e adotando as medidas necessárias para a sua
correção aos diversos pólos;
- Notificar e informar aos usuários do sistema sobre qualquer falha ocorrida nos diversos pólos;
- Efetuar cópias de segurança dos equipamentos em sua área de trabalho nos diversos polos;
XLVII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Gestão de pedidos de avarias na plataforma E-Schooling;
- Apoio às salas de aula nos computadores que executam a plataforma E-Schooling;
- Apoio aos colaboradores, formadores, diretores de curso e formandos quando necessário;
- Manutenção das diversas salas informáticas da escola;
- Apoio à orçamentação, aquisição e instalação dos diversos pedidos de software nas salas de aulas
para os formadores.
- Apoio nos diversos sistemas de intrusão nos diversos polos (desde configurar portas e criar códigos
de acesso e contatos com empresas de alarmes);
- Apoio na elaboração do Inventário da EPRG;
- Apoio na Manutenção dos diversos edifícios;
- Apoio aos diversos pólos.
- Apoio nos diferentes serviços, desde transportes de alunos e materiais a serviços Administrativos,
Reprografia etc.;
Escriturário I
Alexandra da Graça Couto Melo
- Elaboração de horários e envio dos mesmos aos formadores, site da fundação e respetivos polos;
- Alterações e atualizações dos horários sempre que necessário no site da fundação e polos;
- Controlo da execução letiva;
- Verificação de folhas de presença com os mapas financeiros, documento entregue pelos diretores
de curso (desconto de benefícios) e e-schooling;
- Marcação de faltas de formadores no e-schooling e confirmação de disciplinas ou UFCD’S;
- Calendarização de exames e lançamento das notas no e-schooling;
- Início e termo das disciplinas;
XLVIII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Elaboração de dossiers com toda a documentação antes referida;
- Manutenção diária e-schooling;
- Colaboração e verificação avaliações dos formandos no final de cada período;
- Carregamento de informação no programa no programa e-schooling;
- Receção e envio de e-mails com alterações nos horários;
- Inserir sumários no e-schooling e abrir sumários;
- Inserir horários semanalmente no e-schooling;
- Criação de horários para formadores de acumulação e respetivo dossier;
- Receção e arquivo de dossiers de disciplina;
- Elaboração de dossiers.
- Apoio na documentação e arquivo do processo PAP.
- Fecho de documentação dos anos letivos 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011.
Nélia Francisca
da Silva
- Vdoc : Gestão documental; registo de toda a correspondência e documentação (email, fax, correio).
Todos os documentos que vêm em papel são digitalizados e registados, para depois serem
introduzidos no Vdoc;
- Vdoc: dar seguimento e arquivo dos documentos;
- Requisições: dar entrada dos pedidos, aguardar despacho e dar seguimento com a emissão de
requisições externas para as empresas. Contactos com os fornecedores para confirmação de
materiais (Requisições efetuadas por curso) Confirmação do material entregue. Enviar para os polos
com indicação do curso e formador;
- Controlo de material interno (desgaste escritório);
XLIX
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Controlo de material de limpeza Stock;
- Declarações formandos: emitir, registar no dossier das declarações, recolher assinaturas, fazer
cópias e arquivar. Original para os formandos;
- Quando a Teresa está ausente - Vdoc executar ofícios dar seguimento, saída e arquivo;
- Atendimento ao público.
Élia Catarina Estrela Andrade Frias
- Elaboração de mapas para pagamento de bolsas e subsídios aos Formandos (Registo de
Assiduidade);
- Vdoc (Receber informação de subsídios para pagamento aos formandos e registar no e-schooling);
- Transferências Bancárias Programa ESTOP;
- Impressão de recibos para recolha de assinaturas;
- Elaboração de mapas para pagamento aos Formadores (Horas Formação, Direção Curso);
- Lançamento dos Recibos no Programa ELSIF;
- Classificação dos Recibos (Carimbo Co-Financiado Pelo FSE/Pro-emprego);
- Templates Formandos e Formadores e respetivo controlo;
- Apoio nas inscrições, provas, matrículas;
- Atendimento ao público.
- Elaboração de mapas para pagamento de bolsas e subsídios aos Formandos (Registo de
Assiduidade);
- Vdoc (Receber informação de subsídios para pagamento aos formandos e registar no e-schooling);
- Transferências Bancárias Programa ESTOP;
- Impressão de recibos para recolha de assinaturas;
L
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
- Elaboração de mapas para pagamento aos Formadores (Horas Formação, Direção Curso);
- Lançamento dos Recibos no Programa ELSIF;
- Classificação dos Recibos (Carimbo Co-Financiado Pelo FSE/Pro-emprego);
- Templates Formandos e Formadores e respetivo controlo;
- Apoio nas inscrições, provas, matrículas;
- Atendimento ao público.
Auxiliar de Ação Educativa
Magda de Jesus Couto Melo Alves
- Colaboração com os docentes dando apoio não docente;
- Controlo dos formandos durante os intervalos letivos e nas salas de aula sempre que necessário;
- Controlo de entradas de saídas dos formandos e formadores;
- Asseguram o asseio permanente das instalações;
- Prestam apoio aos docentes das componentes mais práticas na manutenção e arrumação dos
espaços e materiais;
- Acompanhamento dos formandos ao Centro de Saúde/Hospital;
- Respeitam as regras de Higiene e Segurança do Trabalho e o Plano de Emergência e Evacuação
da escola;
- Podem executar outras tarefas relacionadas com limpeza e informações.
Maria Olinda Gouveia Moniz
José Luís Bernardo Rebelo
Dália de Fátima Maiato
Pereira
Maria Zita da Ponte
Frazão
Fátima da Conceição
Andrade Cabral
Ana Cristina
Gonçalves Silva
LI
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Auxiliar de
Higiene e
Limpeza
Maria de Deus Rebelo Andrade
- Desempenham os serviços de limpeza das instalações, podendo executar outras tarefas
relacionadas com limpeza e informações. Lúcia da Trindade
Figueiredo Gouveia
Maria Laudalina Pacheco
Câmara Melo
Motorista
Mário Jorge Pacheco Bertoldo
- Condução de veículos da EPRG segundo percursos e horários estabelecidos para transporte de
formandos;
- Distribuição da correspondência interna entre os vários polos da EPRG;
- Executam o transporte dos formandos e formadores nas Visitas de - Estudo e outras atividades
dinamizadas pela EPRG;
- Zelam pela limpeza, manutenção e conservação dos veículos. Previne quanto à necessidade de
revisões e reparações de avarias;
- Colabora no pagamento a Fornecedores e entrega de correspondência às entidades externas.
Teresa de Jesus Moniz Ferreira Calouro
Rececionista/
Telefonista
Aníbal de Jesus Moniz Dias
- Operador de Reprografia (reprodução de documentos em utilização de equipamentos próprios,
limpeza e manutenção dos mesmos e gestão de stocks para o devido funcionamento da
Reprografia);
- Telefonista (Gestão e encaminhamento de chamadas);
- Atendimento ao público (formadores, formandos e publico em geral);
- Gestão da Biblioteca (Livros, publicações, material informático e outros);
- Apoio na manutenção de máquinas (Reparação de hardware e instalação de software);
- Apoio à formação em contexto de sala de aula (montagem de material informático nomeadamente
LII
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
vídeo projetores, etc.);
- Gestão de pedidos de Material dos vários polos a partir da plataforma E-Schooling (Gestão de
material nomeadamente vídeos projetores, colunas, etc.).
Contínuo Augusto Cabral de Andrade
- Anuncia, acompanha e informa os visitantes, faz a entrega de correspondência inerente ao serviço
interno.
Comentário Global: Os números apresentados incluem pessoal interno e externo não docente, bem como a Direção
LII
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Anexo IV
Grande
Anexo IV - Caracterização dos Formandos
Caraterização dos Formandos
LIII
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Gráfico 2 – Caraterização dos formandos por grupo etário
137
71 68
41 37
15 10 8
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50 e +
Gráfico 1 - Caraterização dos formandos por género
177
210
Masculino Feminino
LIV
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Gráfico 3 - Caraterização dos formandos por
localidade
139
43
2
2
17
9
9
21
2
17
1
6
36
19
1
13
1
5
3
5
5
1
8
1
20
1
Vila de Rabo de Peixe
Matriz
Arrifes
Santa Cruz
Maia
Calhetas
Fenais da Ajuda
Ribeira Seca
Livramento
Santa Bárbara
São Sebastião
São Pedro
Ribeirinha
Conceição
Ponta Garça
Porto Formoso
Cabouco
São Roque
Santo António
Capelas
Lombinha da Maia
Fenais da Luz
Lomba da Maia
Lomba da Fazenda
Pico da Pedra
Achadinha
LV
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Caraterização dos formandos por sistema de formação
59
80 85
118
18 12 15
0
Profissionais REACTIVAR PROFIJ Formação Modular
Gráfico 5 - Caraterização dos formandos por género e
sistema de formação
Masculino Feminino
Gráfico 4 - Caraterização dos formandos por
concelho
354
4 1 25
3
Ribeira Grande Lagoa Vila Franca do Campo
Ponta Delgada Nordeste
LVI
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
105
2
30
0
30
40
0 1 3
64
0 1 1
39
0 1
0
34
0 3
0
15
0 0 0
7
0 3
0 2
0
6
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50 e +
Gráfico 6 - Caraterização dos formandos por grupos
etários e sistema de formação
Profissionais REACTIVAR PROFIJ Formação Modular
LVII
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Tabela 1 - Caraterização dos formandos por localidade e sistema de formação
Localidade
Sistema de Formação
Cursos
Profissionais REACTIVAR
PROFIJ
Formação
Modular
Vila de Rabo de Peixe 55 63 17 4
Matriz 15 27 1 0
Arrifes 0 2 0 0
Santa Cruz 0 1 0 1
Maia 8 9 0 0
Calhetas 0 7 2 0
Fenais da Ajuda 5 4 0 0
Ribeira Seca 9 12 0 0
Livramento 0 0 0 2
Santa Bárbara 5 11 1 0
São Sebastião 0 1 0 0
São Pedro 2 1 0 3
Ribeirinha 5 27 4 0
Conceição 10 9 0 0
Ponta Garça 0 0 0 1
Porto Formoso 7 5 1 0
Cabouco 0 0 0 1
São Roque 3 2 0 0
Santo António 1 1 0 1
Capelas 1 3 0 1
Lombinha da Maia 3 1 1 0
Fenais da Luz 0 1 0 0
Lomba da Maia 3 5 0 0
Lomba da Fazenda 0 1 0 0
Pico da Pedra 7 9 3 1
Achadinha 0 1 0 0
LVIII
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Caraterização dos colaboradores
Gráfico 8 - Caraterização dos colaboradores por género
7
22
Masculino Feminino
Gráfico 7 - Caraterização dos formandos
por concelho e sistema de formação
132
7
187
2
11
3
30 5
2
1
7
Ribeira Grande
Lagoa
Vila Franca do Campo
Ponta Delgada
Nordeste
Profissionais REACTIVAR PROFIJ Formação Modular
LIX
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Gráfico 10 - Caracterização dos colaboradores por localidade
11
2
5
3
1
1
3
1
1
1
Vila de Rabo de Peixe
Matriz
Ribeira Seca
Santa Bárbara
São Pedro
Ribeirinha
Conceição
Lombinha da Maia
Fenais da Luz
Pico da Pedra
0
2
6
1
8
4
5
3
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50 e +
Gráfico 9 - Caraterização dos colaboradores por grupo etário
LX
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Caraterização dos formadores
Gráfico 12 - Caraterização dos formadores por género
40
47
Masculino Feminino
Gráfico 11 - Caraterização dos colaboradores por concelho
26
3
Ribeira Grande Ponta Delgada
LXI
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10
13
1
1
6
3
1
8
2
4
1
1
3
6
9
4
5
1
2
3
1
2
Vila de Rabo de Peixe
Matriz- R.G
Maia
Calhetas
Ribeira Seca
Livramento
Santa Bárbara
São Pedro
Ribeirinha
Conceição
Porto Formoso
Cabouco
Capelas
Pico da Pedra
S. José
Matriz - P. Delgada
Fajã de Baixo
S. Vicente Ferreira
S. Roque
Rosário - Lagoa
Furnas
Vila Franca
Grafico 14- Caraterização dos formadores por localidade
Gráfico 13 - Caraterização dos formadores por grupo etário
0 2
12
31
21
9 8
4
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50 e +
LXII
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
45
35
1 14
Ribeira Grande Ponta Delgada Povoação Vila Franca do Campo
Lagoa
Gráfico 15 - Caraterização dos formadores por concelho
LXIII
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Anexo V
Grande
Anexo V - Gabinete de Orientação, Inserção e Acompanhamento
Profissional - GOIAP
Gabinete de Orientação, Inserção e Acompanhamento Profissional - GOIAP
LXIV
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Gabinete de Orientação, Inserção e Acompanhamento Profissional
(GOIAP)
Objetivos
1. Aprofundar os contatos já estabelecidos entre a escola e as empresas/instituições,
bem como promover novos contatos;
2. Diagnosticar necessidades e carências formativas ao nível dos recursos humanos
das empresas/instituições locais;
3. Dinamizar formas de aproximação entre formandos e mercado de trabalho;
4. Promover junto dos formandos a autonomia profissional (auto-emprego);
5. Proporcionar, em colaboração com o diretor de curso, aos formandos em situação
de carência e/ou exclusão social a possibilidade de um acompanhamento que
facilite a integração escolar;
6. Desenvolver ao longo do ano letivo a realização de palestras e Aulas Abertas, com
o objetivo de promover a partilha de informação e debates sobre temas pertinentes
aos adolescentes;
7. Criar/atualizar uma base de dados com informações relevantes dos formandos,
diplomados, formadores, empresas/instituições e fornecedores;
8. Promover instrumentos de divulgação da escola/formandos junto da comunidade
em geral e das empresas em particular;
9. Coordenar e desenvolver o processo de Seleção de candidatos a formandos;
LXV
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10. Acompanhar os diplomados no seu percurso pós-formação proporcionando
maiores garantias de inserção no mercado de trabalho, prevendo mecanismos
facilitadores dessa mesma inserção;
11. Colaborar em atividades organizadas quer pela EPRG quer por entidades que
solicitam a participação da escola;
12. Colaborar no processo de Autoavaliação (Qualis)/PAA e PEE da Escola;
13. Proceder à avaliação dos agentes envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem (formandos, formadores, funcionários, encarregados de educação e
das entidades de acolhimento da FCT);
14. Proceder ao tratamento estatístico da avaliação do desempenho dos formadores;
15. Proceder ao tratamento estatístico da avaliação do desempenho dos diretores de
curso;
16. Proceder ao tratamento estatístico do formulário dos serviços/sugestões.
LXVI
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Processo de Seleção
EQUIPA PEDAGÓGICA
Critérios de Seleção da Equipa Pedagógica
Na seleção de Pessoal Docente nesta Escola deve observar-se o cumprimento
integral do preconizado nos artigos 56º e 57º, conjugados com o artigo 90º do
Decreto Legislativo Regional nº 6/2008/A de 7 de Março.
São, portanto, determinados os seguintes critérios para a seleção de pessoal
docente (formadores):
1. respeito pelo princípio da adequação dos perfis dos candidatos às
exigências profissionais inerentes às ações de formação a ministrar;
2. para a docência da componente de formação técnica, preferência a
formadores que tenham uma experiência profissional ou empresarial
efetiva;
3. para a docência das componentes de formação sócio cultural e
científica, apresentação das habilitações legalmente exigidas para os
níveis e ciclos correspondentes do ensino regular.
Considera, ainda, a Escola dever-se, no processo de seleção de Pessoal
Docente, atender:
4. ao princípio da continuidade pedagógica, conjugado com a informação
obtida a partir da avaliação dos formadores;
5. ao princípio da preferência por formadores em regime de não
acumulação com atividade profissional similar, enquadrada,
nomeadamente, no ensino regular.
LXVII
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Observados os critérios acima enunciados, são os candidatos a formadores do
ano letivo sujeitos a seriação, a partir de avaliação curricular, fechada com
entrevista. A classificação final é obtida a partir da aplicação da seguinte
fórmula e critérios:
CF = (2 x HP) + (10 x NC) + (4 x EP) + (4 x FP)
20
CF = Classificação Final (determinada numa escala de 0 a 20 valores)
HP = Habilitações Profissionais
- Doutoramento = 20
- Mestrado = 15
- Licenciatura/ Bacharelato = 10
- Ensino Secundário = 5
Nota: A falta de comprovativo é assinalada a vermelho.
NC = Nota de curso
EP = Experiência Profissional (atividades ligadas ao ensino)
- Exerce/ exerceu funções no ensino regular ou profissional
- > 5 anos de experiência = 20
- ≤ 5 anos de experiência = 15
LXVIII
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- Não exerceu funções ligadas ao ensino = 0
FP = Formação Profissional (ações de formação, sendo contabilizadas somente as
atividades e ações de formação devidamente comprovadas).
- > 10 ações de formação na área a que se candidata = 20
- > 5 ações de formação na área a que se candidata = 15
- ≤ 5 ações de formação na área a que se candidata = 10
- Não frequentou qualquer ação de formação = 0
Exclusão
Consideram-se excluídos os candidatos que obtiverem classificação inferior a 9.5
valores.
Desempate
Havendo igualdade de classificação, resultante da aplicação da fórmula de avaliação,
serão seguidos os seguintes critérios de desempate:
a) Melhor nota de curso de licenciatura;
b) Mais tempo de desempenho de funções ligadas ao ensino;
c) Maior grau de habilitação académica.
Escolha dos novos cursos
A Escola elabora um levantamento de necessidades de formação que consiste no
tratamento de um questionário aplicado às entidades, essencialmente, no concelho da
Ribeira Grande, com o objetivo de auscultar as carências de qualificação sentidas
pelos empregadores. Para além das entidades, também, são inquiridos os formadores
e os colaboradores da Escola.
LXIX
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Após a análise do relatório do Observatório do Emprego, onde consta o grau de
prioridade dos cursos, o levantamento de necessidades de formação e as condições
físicas da Escola, a Direção da Escola propõe os cursos que consistirá a sua oferta
formativa para o ano letivo seguinte. A proposta é apresentada ao conselho
pedagógico para parecer, sendo este parecer, depois, apresentado ao Conselho de
Administração da Fundação para o Desenvolvimento Sócio-Profissional e Cultural da
Ribeira Grande, que depois de aprovado, e de acordo com as recomendações da
Direção Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor,
prosseguirá para divulgação e aprovação pela tutela pedagógica, seguindo-se a
candidatura ao FSE.
Divulgação da oferta formativa
Após a aprovação pela tutela pedagógica e candidatura ao FSE, estamos em
condições de disponibilizar a nossa oferta formativa à comunidade.
Os cursos são promovidos através de ações de divulgação nas escolas de ensino
regular, de anúncios nos órgãos de comunicação social e de envio de instrumentos
divulgativos para as entidades do concelho.
Seleção de formandos
O processo de seleção é primordial para a constituição de uma turma com perfil e
motivação para o curso. Assim sendo, os candidatos são sujeitos a uma avaliação
curricular (certificados de habilitações e assiduidade), um teste de conhecimentos e de
uma entrevista. A prova de conhecimento contempla exercícios de matemática, inglês
e língua portuguesa, essencialmente para auferir o raciocínio e a expressão escrita do
candidato. A entrevista atesta a motivação, o interesse e o conhecimento do candidato
pelo curso a que concorre.
LXX
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
O processo é conduzido pelo Gabinete e Orientação, Inserção e Acompanhamento
Profissional, com o qual colaboram as formadoras internas da Escola, sob a
orientação da Direção da Escola.
Do processo apura-se, para cada curso, uma lista seriada de candidatos em função de
uma “nota final” calculada com base nos dados obtidos pelos instrumentos de
avaliação referidos.
Assim se constitui as turmas com o máximo de formandos de acordo com as
condições estruturais.
Evolução da oferta formativa desde 1997/98
Cursos Início do ano
letivo
Tipologia
Insc.
Dip.
Marinheiro Pescador 1997/98 Aprendizagem 15 8
Ajudante Motorista Marítimo 1197/98 Aprendizagem 15 7
Pescador 1998/1999 Aprendizagem 15 11
Artes Gráficas 1998/1999 Técnico
Profissional
15 7
Animação sociocultural- Assistente
de Geriatria
1998/1999 Técnico
Profissional
15 11
Gestão Agrícola 1998/1999 Técnico
Profissional
15 13
Marinheiro Pescador 1999/2000 Aprendizagem 15 3
Informática/Gestão 1999/2000 Técnico
Profissional
15 12
Construção Civil/ Condução de
Obras
1999/2000 Técnico
Profissional
15 9
Pescador 2000/2001 Técnico
Profissional
15 0
Empregadas de Andares- 1 2001/2002 Intensivo 15 6
Empregadas de Andares- 2 2001/2002 Intensivo 15 6
Empregadas de Andares- 3 2001/2002 Intensivo 15 6
Turismo Ambiental e Rural 2001/2002 Técnico
Profissional
15 10
LXXI
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Construção Civil- Medições e
Orçamento
2001/2002 Técnico
Profissional
15 9
Gestão e organização de Empresas 2001/2002 Técnico
Profissional
15 12
Informática/Gestão 2001/2002 Técnico
Profissional
15 10
Empregada Andares 2002/2003 Aprendizagem 15 8
Empregado Administrativo 2002/2003 Aprendizagem 15 9
Gestão e Organização de Empresas 2002/2003 Técnico
Profissional
15 14
Construção Civil/ Condução de
Obras
2002/2003 Técnico
Profissional
15 10
Informática/Gestão 2002/2003 Técnico
Profissional
15 12
Auxiliar de Infância 2002/2003 Técnico
Profissional
15 14
Práticas Aplicadas aos Serviços
Pessoais e à Comunidade
2003/2004
Aprendizagem 15 8
Contabilidade 2004/2005 Técnico
Profissional
15 10
Serviços Comerciais 2004/2005 Técnico
Profissional
15 8
Informática Aplicada 2004/2005 Técnico
Profissional
15 12
Construção Civil/ Condução de
Obras
2004/2005
Técnico
Profissional
15 6
Auxiliar de Infância 2005/2006 Técnico
Profissional
15 15
Secretariado 2005/2006 Técnico
Profissional
15 11
Vendas 2005/2006 Técnico
Profissional
15 8
Produção Audiovisual e Multimédia Técnico 15 6
LXXII
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
2005/2006 Profissional
Higiene e Segurança no Trabalho e
Ambiente
2005/2006
Técnico
Profissional
15 7
Práticas Administrativas 2006/2007 Aprendizagem 15 10
Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos
2006/2007
Técnico
Profissional
15 13
Turismo 2007/2008 Técnico
Profissional
15 15
Comércio 2007/2008 Técnico
Profissional
20 14
Construção Civil- Medições e
Orçamento
2007/2008
Técnico
Profissional
15 13
Informática de Gestão 2007/2008 Técnico
Profissional
15 15
Práticas Administrativas 2007/2008 Aprendizagem 15 9
Apoio Familiar e à Comunidade
2008/2009
Aprendizagem 16 10
Multimédia 2008/2009 Técnico
Profissional
16 3
Vendas 2008/2009 Técnico
Profissional
15 8
Contabilidade 2008/2009 Técnico
Profissional
15 13
Secretariado 2008/2009 Técnico
Profissional
18 16
Higiene e Segurança no Trabalho e
Ambiente
2008/2009
Técnico
Profissional
17 12
Horticultura e Fruticultura Biológicas
2008/2009
Reactivar 22 11
Carpintaria 2008/2009 Reactivar 15 3
Alvenaria e Revestimentos 2008/2009 Reactivar 15 3
Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos
2009/2010
Técnico
Profissional
20 *
Serviço de Andares em Hotelaria I Reactivar 16 11
LXXIII
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
2009/2010
Serviço de Andares em Hotelaria II
2009/2010
Reactivar 15 12
Cuidados e Estética do Cabelo
2009/2010
Reactivar 15 14
Empregado Comercial 2010/2011 Reactivar 17 10
Operador de Armazenagem 2010/2011 Reactivar 20 *
Costureiro Modista 2010/2011 Reactivar 16 *
Contabilidade 2010/2011 Reactivar 18 15
Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos
2010/2011
Técnico
Profissional
15 *
Turismo Ambiental e Rural 2010/2011 Técnico
Profissional
15 *
Design de Moda 2010/2011 Técnico
Profissional
16 *
Energias Renováveis 2010/2011 Técnico
Profissional
15 *
Topógrafo Geómetra 2010/2011 Técnico
Profissional
15 *
Empregado de Andares 2010/2011 Reactivar 15 *
Carpintaria 2010/2011 Reactivar 15 *
Costureira/Modista 2010/2011 Reactivar 15 *
Operador de Pecuária/ Bovinicultura
2010/2011
Reactivar 15 *
Técnico de Obra/ Condutor de Obra
2010/2011
Reactivar 15 *
Vendas 2011/2012 Técnico
Profissional
23 *
Apoio à Infância A 2011/2012 Técnico
Profissional
23 *
Apoio à Infância B 2011/2012 Técnico
Profissional
23 *
Acompanhante de Crianças 2011/2012 PROFIJ 15 *
Instalador/ Reparador de PROFIJ 15 *
LXXIV
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Computadores 2011/2012
Bombeiro 2011/2012 Reactivar 17 *
Costureiro/Modista 2011/2012 Reactivar 17 *
Contabilidade 2011/2012 Reactivar 17 *
*A decorrer
TOTAL MATRICULAS FORMANDOS POR ANOS LECTIVOS
ANO LECTIVO 2007/2008 ANO LECTIVO 2008/2009
Cursos Técnico Profissionais - 147 Cursos Técnico Profissionais - 140
Cursos Aprendizagem - 21 Cursos Aprendizagem - 21
Cursos Reactivar - 16 Cursos Reactivar - 40
TOTAL FORMANDOS 2007/2008:
184 TOTAL FORMANDOS 2008/2009: 201
ANO LECTIVO 2009/2010 ANO LECTIVO 2010/2011
Cursos Técnico Profissionais - 143 Cursos Técnico Profissionais - 133
Cursos Aprendizagem - 12 Cursos Aprendizagem - 0
Cursos Reactivar - 69 Cursos Reactivar - 168
TOTAL FORMANDOS 2009/2010:
224 TOTAL FORMANDOS 2010/2011: 301
ANO LECTIVO 2011/2012
Cursos Técnico Profissionais - 143
Cursos Aprendizagem - 0
Cursos Reactivar - 139
Cursos PROFIJ - 30
TOTAL FORMANDOS 2011/2012: 312
LXXV
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Gráfico evolutivo de Matrículas na EPRG
LXXVI
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Anexo VI
Grande
Anexo VI - Caracterização dos recursos físicos e materiais
Caraterização dos recursos físicos e materiais
LXXVII
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Caraterização dos recursos físicos e materiais da EPRG
Instalações da EPRG:
Pólo Sede (Vila Rabo de Peixe)
- Portaria;
- 1 sala de convívio;
- 1 bar;
- 1 reprografia;
- 1 biblioteca;
- 8 casas de banho (2 para pessoas portadoras de deficiência motora);
- secretaria;
- gabinete chefe dos serviços administrativos;
-1gabinete de orientação, inserção e acompanhamento profissional;
- 1 gabinete diretores de curso;
- gabinete de direção geral e direção administrativa e financeira
- gabinete de direção pedagógica;
- gabinete de assessoria pedagógica;
- gabinete das formadoras internas;
- gabinete da Contabilidade;
- 1 arquivo;
- 8 salas de aulas (2 informática);
- 1 gabinete de informática
- 1 elevador;
LXXVIII
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
Pólo Cidade (Matriz da Ribeira Grande)
- serviços de apoio administrativo;
- 4 salas de aulas;
- 1 gabinete
- 3 casas de banhos (1 para pessoas portadoras de deficiência motora);
- 1 sala de convívio.
Pólo Nascente (Lombinha da Maia)
- 2 salas;
- 2 casas de banho;
- sala de convívio e refeitório
- Serviços de apoio administrativo;
Pólo CAOF (Vila de Rabo de Peixe)
- 4 salas de aula (1 informática);
- 1 atelier de têxteis;
- 1 oficina de carpintaria;
- 1 oficina de reparação de barcos;
- 2 casas de banho, com balneário para duches;
- 1 sala de convívio/refeitório;
- 1 gabinete médico;
- 1 elevador;
- 1 sala de formadores;
- Hall de entrada;
- serviços administrativos;
- 1 arrecadação
Pólo Banif (Vila de Rabo de Peixe)
- 2 salas de aulas;
LXXIX
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
- 1 refeitório;
- 1 sala de formadores;
- 1 arrecadação;
- instalações sanitárias;
- Hall de entrada.
RECURSOS MATERIAIS
- 110 computadores;
- 392 secretárias para formandos;
- 678 cadeiras;
- 78 secretárias;
- 16 Videoprojetores;
- 9 televisores;
- 2 retroprojetores;
- 2 ar-condicionado;
- 12 impressoras;
- 6 máquinas fotocopiadoras;
- 3 desumidificadores;
- 56 máquinas calculadoras;
- 14 Kit ferramentas completo para energias renováveis;
- 16 Kit ferramentas completo para carpintaria;
- 1 aparafusadora elétrica;
- 10 berbequins;
- 3 lixadeiras;
- 6 rebarbadoras;
- 30 plainas;
- 30 botas de B/aço;
LXXX
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Plano Educativo de Escola – 2011/2014
Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
- 30 coletes;
- 30 capacetes de proteção;
- 30 batas;
- 20 armários;
- 10 cacifos;
- 15 manequins;
- 6 Atlas;
- 20 pares de colunas áudio;
- 1 sistema de som completo;
- 1 sistema de edição de vídeo;
- 15 mapas;
- 10 estantes;
- 10 pulverizadores;
- 20 quadros de cerâmica;
- 20 quadros de cortiça;
- 6 Puffs;
- 15 réguas;
- 15 réguas T;
- 15 esquadros;
- 2 UPS;
- 1 compressor;
- 1 serra radial;
- 1 serra enquadradora;
- 1 serra de fita;
- 1 torno;
- 15 bancas de carpinteiro;
- 1 Topia;
LXXXI
Plano Educativo de Escola – 2011/2014
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
- 1 serra universal;
- 1 mesa de aspiração;
- 1 ferro com caldeira;
- 1 máquina de corte e cose;
- 2 mesas de corte;
- 10 máquinas de costura;
- 1 mufla de cerâmica;
- 1 tear grande;
- 1 tear pequeno;
- 2 quiosques interativos;
- 9 câmaras de videovigilância;
- 3 raques;
- 22 telefones e telemóveis;
- 25 tablets interativas;
- 4 carros de apoio à limpeza;
- 9 quadros smartboard;
- 1 quadro interwritte;
- 2 máquinas de filmar;
- 2 máquinas fotográficas;
- 3 máquinas de café;
- 6 micro-ondas;
- 2 frigoríficos;
- 3 caixas de sugestões;
- 4 bancos de jardim;
- 7 Vasos grandes de plantas;
- 5 armários de cozinha;
LXXXII
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Projeto Educativo de Escola – 2011/2014
- 2 lava-loiças industriais;
- 1 um forno industrial;
- 1descongelador industrial;
- 1 fogão industrial com chapa de grelhar;
- 4 arcas frigorificas industriais;
- 1 arca congeladora industrial;
- 1 grelhador;
- 1 tostadeira;
- 2 máquinas de lavar loiça.