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A sala Projeto Fidalga é um espaço para exposições temporárias, site specifics e apresentação de produções experimentais e em processo, discutidos no grupo de estudos do Ateliê Fidalga. A mostra "Independência ou Morte" reuniu trabalhos dos artistas integrantes do grupo de estudos do Ateliê Fidalga.
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artistas [artists]
Adélia Klinke
Albano Afonso
Eterno Retorno
Quanto tempo de esquecimento é preciso para colocar em foco o presente?
Adriana Conti Melo
Salto No Vazio
Um fundo escuro inviabiliza a definição do local, a certeza do ponto de partida ou de chegada, inclusive a possibilidade da existência delas. A liberdade é possível sem um salto? Ficar ali é aceitar estar acuado, é um isolamento letal?
Alexandre Paiva
Sem Título
O dente-de-leão tem para mim, um significado especial por ser a representação de uma ruptura, onde é necessário um certo envolvimento e desprendimento.
Alice Freire
Sem Título
Dentro tem começo virado pra baixo fincando no tempo, a ancestralidade.Aqui fora a manifestação.
Independência ou Morte
Ana Lucia Mariz
Os Dias Que Dormi Sozinha
A carta 13 do Tarot é representada pela Morte, em muitas interpretações a Morte significa a transformação, o fim de um ciclo e o início de outro.Em meu projeto “os dias que dormi sozinha” me interessa retratar aspectos da minha vida, tema constante em trabalhos anteriores. Fazendo referencia as nossas fragilidades, assim como questões referentes ao mutável e o imutável.
Ana Sefair Mitre
instalação site specific: Reflexos de um registro de realidade
Minha imagem propõe uma reflexão sobre a realidade. Penso que ela compreende várias camadas. O que conseguimos enxergar, o que acreditamos ver e muito do que não estamos preparados para olhar.
Ana Zveibil
...Em Algum Outro Lugar
Criar uma narrativa diferente, possibilitando o desejo de se projetar numa nova paisagem.Deslocar-se para horizontes imaginários, sem a frieza da realidade.
André Ricardo
Sem Título
O trabalho desenvolvido para a exposição Independência ou Morte é decorrente de um conjunto de desenhos realizados em trens e metros de São Paulo. O universo poético dessa série, intitulada Comboio Ferroviário, revela personagens anônimos da metrópole em estado de sonolência ou introspecção. Esta situação cotidiana é, para mim, uma espécie de avesso a qualquer significação heroica que poderíamos atribuir ao famoso grito de independência do Brasil.
Andréia Reis
Caixa Preta
Preto no branco, sem apelos, sem distração.Na caixa preta está o registro, a memória de fatos passados que são revelados após uma situação extrema que necessita de esclarecimentos. No contexto da exposição, refere-se ao resgate da História do Brasil a partir do ponto de vista de cada observador. Linhas feitas à grafite tornam-se vestígios de ações mal-sucedidas que são expostas quando a caixa é aberta.
Antonio Melloneto
Made In Brazil
Este não é um trabalho humorístico, mas não raro, a primeira reação de um observador em frente a ele será o riso. Talvez porque ao tratar de autoridade e poder de forma sarcástica provoque uma sensação de concordância e identidade. Cumplicidade. Rejeitamos a História oficial, debochamos da ficção alegórica da História da Arte e nos confortamos na irrealidade virtual de hoje capaz de abrigar toda nossa inverdade.
Bettina Vaz Guimarães
Auto Retrato
InquietaçãomergulhoImergir no processoMemorias de trabalhosIntimidadeAgitação de cores e ideiasfrustrações Satisfação
Bruna Coelho
Sem Título
Fora do Ar...Ufa!
Bruno Mendonça
Ou
Carla Chaim
Moléculas de Mundo #01
“É preciso amar o espaço para descrevê-lo tão minuciosamente, como se nele houvesse moléculas de mundo, para enclausurar todo o espetáculo numa molécula de desenho”.
Gaston Bachelar
Carlos Nunes
A Morte Da Luz Pelo Fracionamento do Tempo
A morte da luz por fracionamento do tempo é um trabalho de 70 fotografias, todas diferentes entre sí, que mostram a mesma lâmpada sendo fotografada em diferentes tempos de exposição.
Carolina Paz
Esquerda, Direita!
O lema “Independência ou morte!” me lembra infância, cabeça de papel, aniversário da minha mãe e a banda do colégio onde desfilei, em dias 07 de setembro, tocando surdo e prato. Pensei em marcha, “esquerda, direita, esquerda, direita...”, e, então, para dar conta da tarefa de realizar 70 trabalhos em série carimbei a marcha dos meus pés descalços, agora adultos como os de minha mãe, em páginas de um caderno em branco.
desafiosesgotamentoConquistasIntensidadeBanho de prazersossego
silencio.
Célia Macedo
Traçado
Implacável, o tempo se apropria da história, e é dele o epílogo.
Christina Meirelles
Estrada
Tudo pode acontecer
Daniel Caballero
Árvore nº4
Do progresso, seleciono pontos cegos no cotidiano.Revelam-se gestos inacabados, situações de confronto e a ruína antes da conclusão.É na ordem que habita a natureza contrariada.
Ding Musa
Sem Título
Independência e Morte.
Eric Frizzo Jonsson
Sem Título
Felipe Cama
Sem Título
Felippe Segall
Sem Título
Ao investigar filmes e séries de TV que povoaram os primeiros dez anos da minha vida, resgatei imagens alojadas em cantos obscuros do meu subconsciente. Imagens icônicas- superficiais e de fácil acesso- foram ignoradas. O que me interessa é a construção de um mosaico de memórias periféricas- despidas do seu contexto original e abertas para novos significados.
Fernando Velázquez
Sem Título
A página de um livro do artista com as marcas de registro, marcas de corte e os gráficos de cor, é o recipiente onde mente e corpo se integram como uma única substancia.
Flávia Mielnik
Sem Título
Em 2004, um terreno localizado no bairro Pompeia em São Paulo me chamou a atenção. Uma casa acabava de ser demolida e suas linhas incrustradas na parede dos fundos redesenhava um ambiente vivido. Fotografei o lugar. A partir daquele momento, iniciei um trabalho de aproximação a lugares em estado de demolição, no intento de resgatar algo de historia de estas ruinas urbanas, aparentemente mortas. Para o trabalho Independência ou Morte, inspirada nesta primeira fotografia, construí uma imagem em desenho, onde as sobreposições de linhas e o ato de apagar a imagem com uma massa opaca branca de tinta, me aproximaram ao universo borroso dos espaços em ruinas e de nossas memorias.
Flávio Cerqueira
Pátria Livre
Ou deixar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil
Gabriel Centurion
Foto Oficial
A primeira imagem que veio a minha mente sobre o tema foi a pintura do Pedro Américo retratando o grito do Ipiranga. Essa tela pintada mais de 50 anos depois do evento retratava o gesto de Dom Pedro muito mais heróico do que realmente aconteceu.Para o meu trabalho utilizei uma imagem publicitaria de um “macho alpha” aplicando uma camada de tinta sobre as partes descoberta, o rosto e a mão, procurando apagar qualquer vestígio de indentidade deixando apenas a informação genérica.Nessa série pretendi trabalhar a idéia de “foto oficial” onde a imagem é editada de acordo com o que se pretende mostrar.
Graziela Pinto
O Céu Na Terra
Helen Faganello
projeto 1, da série: projetos para abrigos no deserto
Esse projeto foi imaginado para um futuro talvez não tão remoto, quando a Terra se tornaria um imenso deserto, devido à extinção de toda a água e vegetação, época essa em que sòmente sobreviveriam as poucas espécies que conseguissem adaptar-se às mudanças no ambiente. Trata-se de construções-abrigos para a população.
Jérôme Florent
Rosa
Neste trabalho, volto meu olhar para minha própria produção e tomo uma imagem de um trabalho já realizado e o desmembro deixando apenas a informação inicial que o compõe – linhas pretas e quadrados coloridos – elimino todo tipo de informação referente ao símbolo que ela representa como uma imagem que já foi extenuada e tem potencial para vir a ser qualquer outra.
Julia Kater
Sem Título
Laura Gorski
Sem Título
O trabalho Estudos sobre a permanência é fruto de uma residência realizada no norte de Portugal, no pequeno vilarejo Vila Nova de Cerveira, incrustado em meio a silenciosas montanhas de pedras. Uma vez que o ambiente tem influência direta sobre o meu trabalho, procuro fazer deslocamentos para lugares cujos contextos e paisagens estimulem novas percepções. A experiência do dia a dia em Cerveira, além de me proporcionar um contato com a força da natureza local, foi uma volta às origens, uma conexão com a ancestralidade. Durante o período em que estive ali, dediquei-me a desenhar as pedras das montanhas, reflexo deste processo de imersão num outro tempo e espaço.
Laura Santos Mazzela
Livre Agência
Capacidade que todos têm de agir espontaneamente, sem serem coagidosde fora, a caminharem para qualquer lado, fazendo o que querem e o que lhes agrada, sendo, contudo, levados a fazer aquilo que combina com a natureza deles.
Leka Mendes
Sem Título
A obra Abandono do Corpo Físico representa a minha investigação pessoal da nossa ligação espiritual e física com a Terra. Ao me deitar procuro deixar minha marca, minha silhueta, mesmo sabendo que não permanecerá, assim como a vida. A obra representa uma energia dúbia de vida e de morte, de equilibrio e desequilibrio. A idéia de vida em um salar é contráditória, já que o sal ao mesmo tempo que conserva não permite que exista vida. Como disse Jorge Luis Borges, “ somos ao mesmo tempo e a cada instante aquilo que já fomos e aquilo que um dia seremos
Lina Wurzmann
Independência ou Morte
Luz é vida?Morte é escuridão?Independência é luz repleta de escuridão?
Luiz Telles
Baba Yaga Não Está Em Casa
Demorou um tempo, até eu perceber que não estava lidando com algo ordinário. Que essa não era uma simples cabana de madeira em uma montanha perdida num dia de nevoeiro. Talvez essa impressão tenha sido causada pelo cenário bucólico com o som da água descendo pelo morro como trilha sonora. Engano.Como se fosse mágica, esse lugar passou a ser a imaginária cabana russa da Baba Yaga. Uma casa de passagem, o lugar que receberia uma cerimonia. A impressão se tornou real quando comecei a ouvir os estranhos sons que vinham de dentro daquelas paredes de madeira. Sons que poderiam ser, na mesma proporção, tanto de algo selvagem, grande, assustador, quanto de algo encurralado, pequeno, frágil.A única certeza era que, o que quer que estivesse ali, deveria ser libertado, ou seria morto.
Lulli
Arsenal II
Um lápis morto entre os lápis adorados da minha infância.Estes lápis, preciosos para mim, enquanto vivos, carregam a potência dos desenhos do mundo.
Madú Almeida
Independência ou Morte
Fantasia e realidade, a luta que adentra o lugar imaginario, onde o verde e a coesão dos cacos coloridos criam uma atmosfera assimétrica, enigmatica.Cada cabeça,...independencia; uma sentença,...morte.
Maiana Nussbacher
Sem Título
Apropriando-me das estrelas da bandeira nacional, utilizei-as cada uma remetendo a um estado brasileiro como elemento de conexão para as 27 imagens manipuladasdigitalmente. Nefelibatas.
Malú Saddi
Um Pé No Abismo e Outro no Deserto
Oi ,como você está?Adiando o colapso,tentando ceder a tentação de existir,resistindo ao declínio e ao naufrágio.E a sua mãe está bem? Emilio Terron
Marcelo Fontana
Bardo
Bardo: O Estado de existência intermediária entre a morte e o renascimento
Márcia de Moraes
O Impulsivo
O tigre não proclama sua tigretude, ele simplesmente salta”. Wole Soyinka
Margarida Holler
Sem Título
Mergulho o papel na água.Espero: trama, texto, tecido,tece.Colocada na prensa esta matriz-agulha premida sobre a ação do meu corpo agrega a massa do papel transformando e revelando vazios.
Maria Luisa Editore
Paisagem
Alza, Chile, sin mancha la frente;conquistastes tu nombre en la lid;Siempre noble, constante, valienteTe encontraron, los hijos del Cid.Que tus libres, tranqüilos coronena las artes, la industria, la pazy de triunfos cantares entonen que amedrenten el déspota audaz.”
(estrofe do Hino Nacional do Chile)
Mariana Palma
Sem Título
Marlene Stamm
Independência ou Morte
A sensação de liberdade e a ausência de limites criados pela visão de um horizonte infinito, torna mais claro o entendimento sobre o ciclo natural das coisas.
Matheus Frey
Sem Título
O Caramujo-gigante-africano e o Mexilhão-dourado são dois animais invasores do Brasil, ambos vieram por fins comerciais, acabaram sendo soltos no ecossistema e independentes de predadores se reproduziram causando uma superpopulação desses bichos no Brasil. Atualmente a discussão é se esses animais devem ser exterminados ou considerados nativos e controlados para quem entrem de uma forma não destrutiva no nosso sistema.
Pedro Cappeletti
Sem Título
Existe muita semelhança entre um desenho e uma revolução. Se perecem ao olhar para a realidade, ao tentar entende-la para criticá-la, ao sonhar em mudá-la. Aproximam-se ao planejar as ações, ao imaginar um resultado ou um futuro. Cruzam-se ao tentar controlar um espaço pictórico ou um territorio. Desenha-se bandeiras e ideais. Desenha-se para fazer planos, desenha-se para não esquecer, para q ideias não morram, para não morrer, para ser livre, para morrer.
Reginaldo Pereira
Ordem e Progresso
Renata Cruz
Independência ou Morte
Imagens de objetos e frases que me sugerem a impossibilidade de separar as palavras independência e morte.
Renato Leal
Sem Título
A independência conquistada prevalece além da morte!
Roberto Fabra
Sem Título
Aqui quando.Onde agora.
Roger Basseto
Independência ou Morte
ara este projeto, selecionei da minha série “Atlas dos Outros Brasis”, o “Brasil da Independência ou Morte”.Na série “Atlas”, pretendo classificar os 5.564 municípios brasileiros em diversos mapas, categorizados segundo critérios pouco ortodoxos para a cartografia, como “Brasil Caótico”, “Brasil Sobrenatural”, “Brasil Ritmado”, “Brasil Militar”.
Sandra Cinto
Sem Título
Penso asa. Penso abismo. Paradoxo de mim.
Sandra Lopes
Sem Título
Para este projeto, desenvolvi 70 colagens diferentes a partir de fotografias de medicamentos descartados, propondo uma reflexão sobre o consumo, o acúmulo, e a transitoriedade.
Tatiana Dala Bonna
Sem Título
Através de uma quebra se obtêm a independência que permite a uma pessoa ou país a desenhar seu caminho.
Vivian Kass
Sem Título