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SUMÁRIO
1. Apresentação da IES...............................................................
1.1. Histórico e Missão institucional.....................................
1.2. Contextualização............................................................
2. Concepção do Curso...............................................................
2.1. Contexto Educacional.......................................................
2.2. Justificativa.......................................................................
2.3. Objetivos Gerais e Específicos.........................................
2.4. Políticas Institucionais.......................................................
2.5. Perfil do Egresso...............................................................
3. Organização Didático-Pedagógica..........................................
3.1. Funcionamento.................................................................
3.2. Estrutura Curricular...........................................................
3.3. Metodologias de Ensino....................................................
3.4. Avaliação do Ensino Aprendizagem.................................
3.5. Políticas de Apoio ao Processo Ensino Aprendizagem....
4. Docente e Tutorial Acadêmico.................................................
4.1. Coordenação....................................................................
4.2. Núcleo Docente Estruturante e Colegiado........................
4.3. Corpo Docente..................................................................
4.4. Integralização Curricular...................................................
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão..............................
5. Infraestrutura............................................................................
6. Avaliação e Acompanhamento do Curso.................................
6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico.....................................
6.2. Integralização da Autoavaliação Institucional...................
6.3. Perspectivas do Curso......................................................
7. Referências..............................................................................
1. APRESENTAÇÃO DA IES
O CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA é uma instituição de ensino
mantida pela SOCIEDADE UNIFICADA DE ENSINO AUGUSTO MOTTA - SUAM. Foi
constituída em 04/12/1969, no Rio de Janeiro, atendendo às necessidades de
desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da região da Leopoldina. Em
1970 a SUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Seguiu-se a
implantação de novas unidades de ensino até que se atingisse o estágio de Faculdades
Integradas Augusto Motta. Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as
condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, em 1997.
1.1 Histórico /missão institucional
A trajetória histórica da SUAM inicia-se na década de 1930, mais precisamente
em agosto de 1933, com a fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto
Medeiros da Motta, com o objetivo de melhorar o nível social e educacional da Região
da Leopoldina. Inicialmente o Colégio funcionou como um curso preparatório para a
Escola Naval. Mais tarde foram criados o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o
Técnico em Contabilidade. Com o objetivo de formar profissionais do ensino foi criada
a Escola de Formação de Professores.
A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela
família do professor Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora
Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan, fundaram em 1968 a Escola Normal
Luso-Carioca.
1.2 Contextualização (base legal e dados sócio econômicos da Região)
No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda encontrava-se
carente na área da educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir
da verificação das demandas da comunidade, em 1969 foi fundada a Sociedade
Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências
Contábeis e Administrativas a partir do Decreto Federal n. 66.619.
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas
novas Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências
Humanas, Letras e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o
sistema de 1º e 2º graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a
criação da Faculdade de Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da
Faculdade de Reabilitação, objetivando a preparação de recursos humanos para as
suas áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos, desde a década de 70, as
Faculdades Integradas Augusto Motta - FINAM - iniciaram em meados da década de 90
o seu processo de transformação em Centro Universitário. O primeiro passo
constituiu-se na aprovação, pelo então Conselho Federal de Educação, do Regimento
Unificado das Faculdades Integradas Augusto Motta, através do Parecer 1418/80, o
qual foi alterado pelo Parecer CFE 617/92.
Historicamente, a proposta educacional caracterizou-se como um esforço para
atender às aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de
que cada curso, seja de graduação, extensão ou de pós-graduação lato e stricto sensu,
possa efetivamente representar um elo a mais para a concretização do compromisso
maior das FINAM em promover a cidadania na sociedade.
O credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro
Universitário Augusto Motta - UNISUAM, realizou-se em 03/09/1997, através do
Parecer CES 529/97, após visita de uma comissão formada por conselheiros do CNE,
que verificou pessoalmente as condições da instituição e analisou a documentação
pertinente, cumprindo o Roteiro para Avaliação de Centro Universitário.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1. Contexto educacional
O curso de Comunicação Social, na Habilitação Jornalismo, é um dos mais
antigos cursos de graduação oferecidos pelo Centro Universitário Augusto Motta. Ao
longo dos últimos anos, é possível encontrar vários profissionais atuando no mercado
de comunicação do Rio de Janeiro que foram alunos da UNISUAM. Desde 2003, a
relação candidato-vaga só tem evoluído. A cada semestre, mais alunos procuram o
curso de Comunicação, nas suas duas habilitações. Além disso, não existem na região
outras instituições oferecendo graduação na área com a mesma relação custo-
benefício, principalmente devido à estrutura laboratorial disponível, focada para as
necessidades do curso de graduação em Comunicação Social.
O curso de Comunicação Social do Centro Universitário Augusto Motta resultou
da transferência da mantenedora em 1977, sendo instalado a partir de 1978,
percorrendo até hoje várias etapas de desenvolvimento. Em primeiro lugar, foram
realizadas as suas adaptações curricular e acadêmica, deixando de ser uma faculdade
isolada da Sociedade Unificada Santa Edwiges para se integrar com as outras
faculdades da Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta.
Em seguida, buscou-se a implantação dos laboratórios, propiciando sucessivas
mudanças curriculares mais adequadas às resoluções e portarias do Ministério de
Educação (MEC), e se reestruturou a faculdade com o 1º e 2º regimentos unificados
das FINAM.
Desde 1985, seguindo recomendações do MEC, a área de Comunicação Social
passou a ter como obrigatórias as práticas laboratoriais e os trabalhos de conclusão de
curso de cada habilitação. Com o advento do projeto experimental e de suas
produções especializadas em jornalismo impresso e eletrônico, campanhas
publicitárias, projeto de marketing e estratégias, o curso de Comunicação Social teve a
primeira importante reformulação no seu processo de aprendizagem.
Aspirando à meta universitária, mais adiante, a Instituição estabeleceu o
terceiro regimento unificado, em 1992, que priorizou a departamentalização da
estrutura organizacional acadêmica, o que se aperfeiçoou, gradativamente, até o
processo de credenciamento do Centro Universitário em 1997. Currículos modernos,
enxutos e integrados foram publicados para cada curso durante esse período, que teve
como coroamento a transformação das Faculdades Integradas em Centro
Universitário, pelo Decreto Presidencial de 27/10/1997, publicado no Diário Oficial da
União em 29/10/1997, demonstrando a sua excelência no ensino.
Outras novidades enriquecedoras do curso de Comunicação Social vêm
ocorrendo desde 1998. Uma delas é a modernização laboratorial e a nova adequação
curricular às Diretrizes da área de Comunicação e suas Habilitações, elaboradas pela
Comissão de Especialistas de Comunicação do MEC, em 2013. Além disso, registra-se o
incentivo constante na carreira docente somado ao aprimoramento profissional e
titulação, bem como o enriquecimento do acervo bibliográfico e cultural.
A missão do curso de Graduação em Comunicação Social com habilitação em
Jornalismo está em consonância com as premissas do plano estratégico da Instituição
e com a Missão da UNISUAM, consubstanciada no princípio da reciprocidade com a
comunidade.
Assim, ela consiste em formar, através do acesso a um ensino de qualidade,
profissionais éticos, dotados de senso crítico e de discernimento cidadão para atuar na
sociedade. Alinhado à visão institucional, o curso pretende promover a excelência no
ensino com o melhor modelo de transformação social do país, através da formação de
profissionais capazes de compreender a dinâmica social e contribuir para o seu
aprimoramento.
As principais formas de admissão aos cursos de graduação da UNISUAM são o
processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
estudos equivalentes, e o ingresso direto, utilizando o resultado obtido no Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM). Outras modalidades de admissão são o ingresso
para portadores de diploma e transferência de outras Instituições de Ensino Superior,
que devem respeitar os prazos estabelecidos no calendário acadêmico da Instituição.
O processo seletivo se dá a partir de concurso oferecido pela Instituição,
constituído por prova de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira,
História, Geografia, Matemática, Física, Química e Biologia e Redação. O vestibular é
oferecido regularmente no início de cada semestre. Também é possível ingressar no
curso utilizando o resultado do ENEM. Para tal, o candidato deverá manifestar esse
interesse no ato da matrícula, através da juntada de duas cópias autenticadas do
resultado alcançado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As vagas não
ocupadas são revertidas para ingresso pelo processo seletivo. Outra forma de ingresso
é a transferência de outra instituição para o mesmo curso de origem, devendo o
requerimento ser feito na Secretaria Geral, no período estipulado pelo calendário
acadêmico.
O Regimento da Instituição autoriza também o recebimento de pedidos de
ingresso de portadores de diploma de nível superior para o semestre, devendo o
requerimento ser feito na Secretaria Geral. Havendo maior número de candidatos do
que o de vagas disponíveis em cada curso e turno, será respeitada a ordem de
confirmação de matrícula.
2.2. Justificativa
O curso de Jornalismo da UNISUAM tem como meta formar adequadamente
jornalistas profissionais comprometidos com a cidadania e as transformações sociais
no Brasil. Além disso, é também objetivo do curso, em consonância com o PDI, ter em
vista as expectativas e necessidades da comunidade na qual ele está inserido.
A graduação Jornalismo tem sua atuação concentrada na Unidade Bonsucesso,
a maior da Instituição, onde funciona nos turnos da manhã e da noite. A matriz
curricular do curso pretende promover o uso crítico do instrumental teórico-prático na
atividade profissional e viabilizar a inserção do egresso no mercado de trabalho,
através do estreitamento da relação entre ensino, pesquisa e extensão e do
desenvolvimento da capacidade empreendedora do aluno.
Além da formação acadêmica e profissional, os projetos extensionistas dos
cursos de Comunicação Social, na forma do Blog da Comunicação, do Projeto Memória
Viva UNISUAM, da Rádio Laboratório Fonte, do Centro de TV UNISUAM e do Núcleo de
Fotografia atendem à comunidade UNISUAM, bem como ao entorno da Zona da
Leopoldina.
A Zona da Leopoldina, onde está localizada a Unidade Bonsucesso da UNISUAM,
compreende a região próxima a comunidades de baixa renda, com destaque para o
Complexo do Alemão, Complexo de Manguinhos e Complexo da Maré, que juntos
ultrapassam 500 mil habitantes. A necessidade de atuação comunitária, já descrita na
missão institucional, fica ainda mais premente ao se considerar o entorno da
UNISUAM e as dificuldades das iniciativas educacionais em áreas de baixa renda.
2.3. Objetivos gerais e específicos
Objetivo Geral: Formar jornalistas profissionais com espírito crítico e postura ética e
cidadã diante da sociedade. Tornar tais indivíduos conscientes da necessidade de
atualização constante de seus conhecimentos e habilidades através do estudo
continuado. Praticar uma pedagogia baseada na interdisciplinaridade e sustentada
pela associação entre ensino, pesquisa e extensão.
Objetivos Específicos: Conjugar formação teórica e prática para formar profissionais
com discernimento e competência para estabelecer relações recíprocas entre mercado
/ sociedade e organizações / instituições, sendo capazes de atender tanto às
demandas empresariais e institucionais quanto às da sociedade, bem como
compreender seu papel no desenvolvimento do país;
Desenvolver a capacidade de raciocínio que compreende o exercício criativo e a
utilização de técnicas e instrumentos voltados para o desenvolvimento da
Comunicação;
Capacitar profissional e intelectualmente para a criação, produção, distribuição,
recepção e análise crítica da mídia, em suas práticas e inserções culturais, políticas e
econômicas;
Promover o uso crítico do instrumental teórico-prático na atividade profissional
e o posicionamento ético e político decorrente do exercício do poder comunicacional;
Viabilizar a inserção de egressos no mercado de trabalho por meio do
desenvolvimento de sua capacidade empreendedora. Acompanhar o desempenho dos
egressos a fim de detectar pontos fortes e pontos fracos que permitam elaborar
estratégias de aperfeiçoamento do curso.
2.4. Políticas institucionais (de ensino, pesquisa e extensão)
As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de
pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo
de formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do
egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes
necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras
para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada,
dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente
reforçam o papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de
nivelamento orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões
semanais de professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para
iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo
estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala
de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de
disciplinas com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,
empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico,
leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo
papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos
estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os
direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a
formação utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de
Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum
Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais;
além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição
para a formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus
aspectos filosóficos e metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de
trabalho, oficinas e relatos de experiência.
Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos
científicos, realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado
e doutorado por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os
projetos pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a
partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela
Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida
semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in
loco), de forma a mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas
sociais emergentes e em consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares
Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que
permitem diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a
autonomia necessária para construção da sua formação.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e
buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares,
estimulam o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias,
empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por
meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos
alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores
que têm seus projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os
projetos são avaliados por uma comissão de professores, nomeada anualmente para
este fim. Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de
grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da Plataforma Brasil,
relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro
periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram
com fomentos das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos
publicados em periódicos revisados por pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas
acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de
Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a
comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções
inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da
formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades
acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na
análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do
Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica
para professores e a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e
avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em
parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais. Os núcleos de práticas
são mais um terreno fértil para consolidação e desenvolvimento das atividades
práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à comunidade, como o NAE, que
atende ao público interno e externo por meio de consultorias e atividades dos
escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o Núcleo de Prática Jurídica
(NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso de direito e prestação
de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner (NHD), para o
desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e
marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das
atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de
Psicologia Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso e
prestação de serviço de apoio psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT),
que promove e potencializa a cultura em atividades acadêmicas transversais em todos
os cursos.
Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto
UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de
formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM
destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos
deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos
específicos para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos
surdos e orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos
alunos com os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social
e da comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo
(autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e
a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público
externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que
vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico,
em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um
mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização,
por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove
intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de
intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como Trinity College,
Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto
Douro, dentre outras.
2.5. Perfil do egresso
Perfil do egresso
O egresso do curso de Jornalismo da UNISUAM deve sair preparado para o
mercado de trabalho, com competência teórica, técnica, tecnológica, ética e estética
que lhe propicie atuar criticamente na profissão, assim como recomendam as
Diretrizes Curriculares Nacionais.
Para tanto, é importante a ênfase no empreendedorismo, para que ele possa
promover projetos inovadores, além de usar de maneira sólida e consistente todo o
instrumental tecnológico que a área de comunicação atualmente oferece. Ter em
mente o referencial teórico apreendido, juntamente com as bases éticas/cidadãs
desenvolvidas através de disciplinas apropriadas e dos projetos extensionistas, deve
ser um diferencial a ser usado na execução de rotinas produtivas jornalísticas, visando
ao direito à informação e à liberdade de expressão, privilegiando sempre o interesse
público.
A formação deve ser sempre considerada como um diferencial, alçando o
egresso ao patamar de intelectual, porém não com o intuito de afastá-lo do público,
mas para reivindicar seu espaço de articulador, de produtor de conteúdo informativo.
O egresso de Jornalismo da UNISUAM deve se apresentar como um agente social,
preocupado e conhecedor do meio em que vive e desempenha sua profissão. Também
é importante que ele sempre atualize seus conhecimentos visando à sua permanente
inserção na contemporaneidade, lembrando que seu ambiente profissional é
governado pela inovação e a convergência tecnológica.
Competências e Habilidades
Gerais:
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo
definidas no Relatório da Comissão de Especialistas e instituídas pelo Ministério da
Educação através da RESOLUÇÃO Nº 1, DE 27 DE SETEMBRO DE 2013, as competências
e habilidades gerais que se espera dos alunos egressos do curso de Jornalismo da
UNISUAM são as seguintes1:
1Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19121&Itemid=866.
- Compreender e valorizar como conquistas históricas da cidadania e indicadores de um estágio avançado de civilização, em processo constante de riscos e aperfeiçoamento: o regime democrático, o pluralismo de ideias e de opiniões, a cultura da paz, os direitos humanos, as liberdades públicas, a justiça social e o desenvolvimento sustentável;
- Conhecer, em sua unicidade e complexidade intrínsecas, a história, a cultura e a realidade social, econômica e política brasileira, considerando especialmente a diversidade regional, os contextos latino-americano e ibero americano, o eixo sul-sul e o processo de internacionalização da produção jornalística;
- Identificar e reconhecer a relevância e o interesse público entre os temas da atualidade;
- Distinguir entre o verdadeiro e o falso a partir de um sistema de referências éticas e profissionais;
- Pesquisar, selecionar e analisar informações em qualquer campo de conhecimento específico;
- Dominar a expressão oral e a escrita em língua portuguesa;
- Ter domínio instrumental de pelo menos dois outros idiomas – preferencialmente inglês e espanhol, integrantes do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido;
- Interagir com pessoas e grupos sociais de formações e culturas diversas e diferentes níveis de escolaridade;
- Ser capaz de trabalhar em equipes profissionais multifacetadas;
- Saber utilizar as tecnologias de informação e comunicação; 18
- Pautar-se pela inovação permanente de métodos, técnicas e procedimentos;
- Cultivar a curiosidade sobre os mais diversos assuntos e a humildade em relação ao conhecimento;
- Possuir abertura para compreender que o aprendizado é permanente;
- Saber conviver com o poder, a fama e a celebridade mantendo a independência e o distanciamento necessários em relação aos mesmos;
- Perceber constrangimentos à atuação profissional e desenvolver senso crítico em relação a eles;
- Procurar ou criar alternativas para o aperfeiçoamento das práticas profissionais;
- Atuar sempre com discernimento ético.
Específicas:
Além das competências e habilidades gerais acima referidas, há que se
promover o desenvolvimento de competências específicas de Jornalismo - de natureza
cognitiva, pragmática e comportamental - definidas por desenvolver no egresso a
capacidade de:
Conhecer a história, os fundamentos e os cânones profissionais do jornalismo; Conhecer a construção histórica e os fundamentos da Cidadania; Compreender e valorizar o papel do jornalismo na democracia e no exercício da cidadania; Compreender as especificidades éticas, técnicas e estéticas do jornalismo, em suas complexidades de linguagem e como forma diferenciada de produção e socialização de informação e conhecimento sobre a realidade; Discernir os objetivos e as lógicas de funcionamento das instituições privadas, estatais, públicas, partidárias, religiosas ou de outra natureza em que o jornalismo é exercido, assim como as influências do contexto neste exercício. (...) Contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes da atualidade, agregando-lhes elementos de elucidação necessários à compreensão da realidade; Perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação dos fatos noticiáveis; Propor, planejar, executar e avaliar projetos na área de jornalismo; Organizar pautas e planejar coberturas jornalísticas; Formular questões e conduzir entrevistas; Adotar critérios de rigor e independência na seleção das fontes e no relacionamento profissional com elas, tendo em vista o princípio da pluralidade, o favorecimento do debate, o aprofundamento da investigação e a garantia social da veracidade; Dominar metodologias jornalísticas de apuração, depuração, aferição, produção, edição e difusão; Conhecer conceitos e dominar técnicas dos gêneros jornalísticos; Produzir enunciados jornalísticos com clareza, rigor e correção, e ser capaz de editá-los em espaços e períodos de tempo limitados; Traduzir em linguagem jornalística, preservando-os, conteúdos originalmente formulados em 19 linguagens técnico-científicas, mas cuja relevância social justifique e/ou exija disseminação não especializada; Elaborar, coordenar e executar projetos editoriais de cunho jornalístico para diferentes tipos de instituições e públicos; Elaborar, coordenar e executar projetos de assessoria jornalística a instituições legalmente constituídas de qualquer natureza, assim como projetos de jornalismo em comunicação comunitária, estratégica ou corporativa; Compreender, dominar e gerir processos de produção jornalística, e ser capaz de aperfeiçoá-los pela inovação e pelo exercício do raciocínio crítico; Dominar linguagens midiáticas e formatos discursivos
utilizados nos processos de produção jornalística nos diferentes meios e modalidades tecnológicas de comunicação; Dominar o instrumental tecnológico – hardware e software – utilizado na produção jornalística; Avaliar criticamente produtos e práticas jornalísticas. (...) Perceber a importância e os mecanismos da regulamentação político-jurídica da profissão e da área de comunicação social; Identificar, estudar e analisar questões éticas e deontológicas no jornalismo; Conhecer e respeitar os princípios éticos e as normas deontológicas da profissão; Avaliar, à luz de valores éticos, as razões e os efeitos das ações jornalísticas; Atentar para os processos que envolvem a recepção de mensagens jornalísticas e o seu impacto sobre os diversos setores da sociedade; Impor aos critérios, às decisões e às escolhas da atividade profissional as razões do interesse público; Exercer, sobre os poderes constituídos, fiscalização comprometida com a verdade dos fatos, o direito dos cidadãos à informação e o livre trânsito das ideias e das mais diversas opiniões2.
Em termos profissionais, o jornalista formado pela UNISUAM deverá, ainda de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo:
- Ser dotado de competência teórica, técnica, tecnológica, ética, estética para atuar
criticamente na profissão, de modo responsável, contribuindo para o seu
aprimoramento;
- Dar ênfase ao espírito empreendedor e ao domínio científico que gerem pesquisas ao
conceber, executar e avaliar projetos inovadores capazes de dar conta das exigências
contemporâneas e de ampliar a atuação profissional a novos campos, projetando a
função social da profissão em contextos ainda não delineados no presente;
- Aprofundar o compromisso com a profissão e os seus valores, por meio de uma
autoestima profissional elevada, dando ênfase à formação do jornalista enquanto
intelectual, produtor e/ou articulador de informações e conhecimentos sobre a
atualidade, em todos os seus aspectos;
- Atuar num contexto de mutação tecnológica constante. Além de dominar as técnicas
e as ferramentas contemporâneas, é preciso conhecer os seus princípios para
transformá-las na medida das exigências do presente;
2Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19121&Itemid=866.
- Ter como horizonte profissional o ambiente regido pela convergência tecnológica, em
que o impresso não seja a espinha dorsal do espaço de trabalho nem dite as
referências da profissão, embora conserve a sua importância no conjunto midiático;
- Dominar as rotinas de trabalho do jornalista em assessoria a instituições de todos os
tipos;
- Exercer dignamente a atividade como autônomo em um espaço cuja oferta de
emprego não cresce na mesma proporção que a oferta de mão de obra;
- Pensar a graduação como uma etapa de formação profissional continuada e
permanente;
- Compreender e saber sistematizar e organizar os processos de produção jornalística;
- Desempenhar funções de gestão e administração jornalística;
- Desenvolver, planejar, propor, executar e avaliar projetos na área de comunicação
jornalística;
- Identificar o que é informação de interesse público e pautar-se eticamente no
tratamento dessas informações;
- Identificar e equacionar questões éticas de jornalismo;
- Manter a postura ética e compromisso com a cidadania;
- Assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias
jornalísticas, fazendo-as repercutir sobre sua prática profissional;
Em resumo, a formação em jornalismo aqui buscada pretende contemplar não
apenas a dimensão técnica, mas simultaneamente a dimensão política, histórica e
estética da profissão.
Campo de Atuação
O jornalista formado pela UNISUAM deverá estar apto a desempenhar funções
típicas do jornalismo em assessorias de imprensa e veículos de comunicação, tais como
emissoras de rádio, emissoras de televisão, jornais, revistas e sites ou blogs da
internet.
Atitude Profissional
O jornalista formado pelo curso de Jornalismo da UNISUAM deverá ter em
mente o processo de estudos continuados, buscando especializações e cursos de pós-
graduação. Além disso, deverá fazer uso de tal aprendizado continuado, de modo a
valorizar o exercício de suas atividades profissionais.
Políticas de Acompanhamento do Egresso
A UNISUAM possui um canal de comunicação constante em seu site para
estreitar o diálogo com seus egressos. Este espaço, denominado de Portal Alumni,
expressão que em latim significa “aquele que quer ser alimentado”, tem como meta,
além de manter um canal de contato permanente com os ex-alunos, favorecer seu
crescimento e desenvolvimento na carreira através de serviços e eventos oferecidos
pela instituição. Acessando o portal, há também um link para o Blog do Egresso, onde
o ex-aluno pode compartilhar sua experiência com os demais através de relatos
postados.
Em especial no Jornalismo, através do blog do curso
(comunicacaounisuam.com), os egressos possuem um link para seus blogs pessoais,
fato que possibilita constante contato. Além disto, o blog funciona muito bem como
canal de informações importantes, tanto diretamente para os egressos (como cursos,
palestras que serão oferecidas e que poderão interessá-los) como para a coordenação,
que acaba sabendo onde seus ex-alunos estão atuando quando eles postam
comentários, dão opiniões, fazem sugestões acerca do curso e das atividades
desenvolvidas pelo mesmo.
É importante ressaltar que as redes sociais são usadas de modo sistemático e
integrado, ou seja, sempre que há postagens no blog, o Twitter e o Facebook são
acionados também.
Outra fonte de informação é a Rádio Fonte, que periodicamente realiza
matérias com seus ex-alunos, ilustrando com depoimentos reveladores como foi o
processo de ingresso na profissão. Estas informações são muito bem-vindas para os
discentes, pois trazem estímulo e perseverança, mas não escondem as dificuldades e a
aridez do mercado de trabalho. Idem para o Centro de TV que tanto produz programas
para a UTV, a TV Universitária quanto atende as demandas por experimentação dos
alunos e a cobertura de eventos institucionais.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Funcionamento
Denominação do Curso: Curso de Comunicação Social.
Habilitação: Jornalismo
Nível /Modalidade do Curso: Graduação presencial.
Duração do Curso: 8 Semestres. 3017 horas (Sendo 450 horas de
Estágio Supervisionado e 150 horas de Atividades Complementares).
Área de Conhecimento (CNPQ): Ciências Sociais Aplicadas.
Titulação oferecida pelo curso: Bacharel em Comunicação Social.
Regime escolar: Semestral
Número de turmas: (Oferecidas e Previstas): 13 turmas. Sendo 5
turmas no turno da manhã e 8 turmas no turno da noite.
Número de vagas semestrais previstas por turma: Para turmas de
primeiro período, 50 vagas em média. Para as outras disciplinas,
conforme as necessidades específicas, o número pode variar. Por
exemplo, para disciplinas que utilizam os laboratórios, o número
máximo de vagas é 30.
Relação candidato/vaga nos últimos três anos:
2012/1 - 100 Vagas para 65 matriculados.
2012/2 - 100 Vagas para 54 matriculados.
2013/1 - 50 vagas para 25 matriculados.
2013/2 - 50 vagas para 19 matriculados.
2014/1 - 50 vagas para 41 matriculados.
2014/2 - 50 vagas para 35 matriculados.
Turnos de funcionamento: Manhã e Noite
Local de funcionamento do curso: Unidade Bonsucesso e Núcleo
Hans Donner de Comunicação: Av. Paris, Bonsucesso. Rio de Janeiro.
Número atual de professores atuando no curso: 34
Número atual de alunos do curso (Por Turno): Manhã: 121 / Noite:
179. Total: 300 alunos.
Alunos por turma em disciplinas teóricas: 35 alunos, quando as turmas
forem compartilhadas, e 70 alunos quando as turmas não forem
compartilhadas.
Data de início de funcionamento do curso: O curso começou a funcionar
oficialmente em 01/08/1974. Data de autorização: 28/06/1974.
Documento Legal: Decreto Federal. Número do Documento: 74233 de
27/06/1974. Reconhecimento do Curso: Decreto nº 80.619, de
26/10/77.
Situação legal do curso: O curso de Comunicação Social da UNISUAM é
reconhecido pelo decreto 80.619, de 26/10/1977, publicado no Diário
Oficial da mesma data. Renovação do Reconhecimento: Portaria MEC
No. 4327, de 22/12/2004.
3.2 Estrutura curricular e conteúdos curriculares
Nome da Matriz Curricular – Grade JOR101 (Fluxograma em anexo). A grade tem
um total de 3017 horas, 450 horas de Estágio Supervisionado e 150 horas de
Atividades Complementares. Os conteúdos e disciplinas estão assim distribuídos:
1) Núcleo Institucional:
Trata-se de um conjunto de disciplinas comuns a outros cursos do Centro
Universitário, que garantem a identidade dos cursos da UNISUAM como pertencentes
ao Centro. Deste grupo fazem parte disciplinas de formação geral, Raciocínio Lógico,
Cidadania, Metodologia do Trabalho Acadêmico, Estudos Sócio Antropológicos,
40%
60%Manhã
Noite
Filosofia e Responsabilidade Social e Ambiental, todas ministradas no modo de EAD
(Ensino a Distância).
Além destas, figuram Leitura e Interpretação de Textos, Empreendedorismo,
Ciência Política e Teoria Geral do Estado e Sociedade e Natureza como disciplinas
presenciais compartilhadas por vários cursos do Centro Universitário. São disciplinas
que contribuem para a integração com outros cursos, possibilitando a criação de
canais de diálogo com um conjunto de saberes. Na mesma direção, estão as duas
disciplinas eletivas, que o aluno poderá escolher entre um leque de opções dentro do
mesmo grupo, com mais 160 horas.
O Núcleo Institucional traça paralelo com o eixo humanístico constante nas
DCNs, e tem como objetivo capacitar o futuro jornalista a exercer a sua função através
da construção de conhecimento em áreas fundamentais, como a realidade brasileira, o
desenvolvimento sustentável, os bens culturais da humanidade, os processos de
globalização, bem como os de regionalização e das singularidades peculiares ao local,
ao comunitário e à vida cotidiana.
2) Núcleo Básico de Área:
Trata-se de disciplinas presentes nas duas habilitações de Comunicação:
Jornalismo e Publicidade e Propaganda. As 1160 horas estão distribuídas nas seguintes
disciplinas: Comunicação Digital, História da Comunicação, Introdução à Fotografia,
Fotografia Jornalística e Publicitária, Estratégias Discursivas em Comunicação,
Assessoria de Comunicação e Marketing, Comunicação e Expressão, Teoria da
Comunicação, Ética na Comunicação, Produção de Áudio, Produção de Vídeo,
Cibercultura e Sociedade em Rede, Estética e Cultura de Massa, Projeto Experimental e
Técnicas de Pesquisa em Comunicação.
Uma vez que o curso oferece duas habilitações, Jornalismo e Publicidade, o
objetivo é incentivar a aproximação e a interdisciplinaridade, facilitando os pontos de
contato que as duas habilitações têm e ampliando a visão crítica que tanto jornalistas
quanto publicitários necessitam em sua atividade profissional cotidiana.
O Núcleo Básico de Área está relacionado aos Eixos de Fundamentação
Específica e Contextual presentes nas DCNs, tendo portanto como objetivo contribuir
para a formação do aluno através do aprofundamento dos conceitos específicos da
profissão – ligados por exemplo às noções de natureza ética, jurídica e crítica – e dos
conceitos teóricos referentes à Comunicação Social, especialmente em suas dimensões
filosóficas, políticas, psicológicas e socioculturais.
3) Núcleo de Jornalismo:
No núcleo específico de Jornalismo, estão as disciplinas que têm como objetivo
embasar o conhecimento teórico e prático, ligadas ao aprofundamento das teorias do
Jornalismo: Teoria do Jornalismo e Jornalismo de Opinião; ao planejamento visual e
seus correlatos: Comunicação Gráfica e Planejamento Visual; às rotinas produtivas
jornalísticas e à produção textual: Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa
Jornalística e Redação e Estilo; ao audiovisual: Radiojornalismo e Telejornalismo; e à
internet: Jornalismo On Line. Há ainda o Projeto Experimental em Jornalismo, em que
o aluno deverá desenvolver um produto jornalístico como trabalho do semestre.
Ocorrem, ao longo do curso, as disciplinas mais ligadas ao manejo das
tecnologias, especialmente aquelas trazidas pelos avanços da Informática. Tal conjunto
de disciplinas visa familiarizar os alunos com as novas linguagens e com as novas
mídias. Do ferramental básico, como os softwares ligados ao texto e à imagem, sempre
pensando, isto é, tratando criticamente das possibilidades que tais recursos oferecem.
A formação segue num crescendo, gradativamente se sofisticando e conduzindo o
aprendizado para potenciais mais complexos de utilização de tais instrumentos.
Assim, do editor de textos, com o qual o aluno tem contato ao mesmo tempo
em que começa a sequência de disciplinas ligadas ao idioma, ele avança para
programas que lhe permitem elaborar a identidade de um veículo, utilizando todos os
elementos visuais e gráficos que lhe vão sendo apresentados, até que ele possa
formular um site, uma página eletrônica de um jornal on line ou que, por outro lado,
aprenda a lidar com modernas ilhas de edição não lineares que tanto lhe serão úteis na
produção em radiojornalismo como em telejornalismo. Aqui, cabe ressaltar, estará
sempre presente a perspectiva da convergência tecnológica dos diversos suportes de
mídia, isto é, embora a mídia impressa ou audiovisual tenha capítulos específicos
dedicados a elas, o objetivo é preparar este aluno para lidar ou manejar diversas
mídias simultaneamente, ou, melhor dito, que ele possa manejar as diversas
linguagens simultaneamente numa mesma mídia, como é por exemplo a internet.
De acordo com o conteúdo das DCNs, o Núcleo de Jornalismo atende aos Eixos
de Formação Profissional, de Aplicação Processual e de Prática Laboratorial, na medida
em que pretende embasar o conhecimento teórico e prático – fazendo com que o
aluno possa lidar com os processos de gestão, produção e redação jornalística, adquirir
as ferramentas técnicas e metodológicas necessárias para os diferentes suportes,
desenvolvendo assim conhecimento e habilidades próprias da profissão.
A Matriz Curricular guarda proporcionalidade entre os diversos conjuntos de
saberes que a tornam plural e diversa. Assim, o conjunto de disciplinas ditas dos
Núcleos Institucional e Básico, as disciplinas teóricas, as ligadas à Pesquisa ou à
Extensão têm carga horária proporcionalmente equivalente às aulas de laboratório ou
às aulas técnicas e profissionais.
Optamos por apresentar as Teorias da Comunicação e a História da
Comunicação ao lado das disciplinas técnicas ou tecnológicas, para que, sempre que
possível, o pensar e o fazer, a teoria e a prática caminhem juntos e não em separado.
Por fim, mas não menos importante, aparece o que poderíamos chamar de
Núcleo Instrumental, onde estão as disciplinas vinculadas ao idioma, à Lingua
Portuguesa, sem a qual não há ferramenta para o bom jornalismo.
De forma gradual, à medida que avança em seus estudos, o aluno, que já
conhece as técnicas fundamentais da reportagem, da pesquisa e da entrevista
jornalística, aprimora seus saberes com a fotografia, o radiojornalismo, o
telejornalismo e o jornalismo on line. Mas também, aproveitando a presença na grade
de disciplinas ligadas à gestão, ele entra na área de Assessoria de Comunicação e
Marketing e Projeto Experimental.
Neste item, cabe uma explicação especial a respeito do espírito empreendedor
que tem se mostrado necessário a profissionais nesta área e que se encontra
contemplado no próprio PDI do Centro Universitário. A ideia, portanto, é que ainda
que esteja dotado de um arsenal crítico, de um conjunto de saberes teóricos que lhe
permitam entender, criticar e modificar a realidade social, especialmente a partir do
campo da comunicação de massa e do Jornalismo, o aluno da UNISUAM disponha
também da iniciativa, da criatividade e dos instrumentos necessários a projetos
empreendedores que podem fazer a diferença na própria construção de sua
autonomia profissional. Isto é, que possam lhe servir como anteparo e defesa ante
uma realidade econômica por vezes incerta e nem sempre satisfatória no que diz
respeito às oportunidades de emprego. Em outras palavras, o tino empreendedor a ser
estimulado e desenvolvido pode lhe servir como fator decisivo em sua
empregabilidade.
Assim, junto com as noções da área de administração, expande-se também o
leque de alternativas para que o egresso atue em empresas como Assessor de
Imprensa, por exemplo, ou que crie jornais, programas ou algum projeto que possa lhe
garantir o sustento profissional.
No penúltimo período, o aluno, além de realizar seu projeto experimental,
recebe também as primeiras orientações metodológicas sobre como deverá elaborar
sua pesquisa ou seu TCC no período seguinte. As exigências são diferentes em relação
ao Projeto Experimental. Enquanto neste o que se espera é a criação de um produto
jornalístico, no TCC é a pesquisa que interessa. Por isso mesmo, os critérios, o formato
e as normas da ABNT são fornecidos pela Pró-reitora de Ensino.
Dessa forma, para concluir o curso de Jornalismo da UNISUAM, o aluno deverá
demonstrar principalmente duas competências, entre outras que serão avaliadas ao
longo do curso, a de empreendedor capaz de construir um produto típico de sua área
de atuação profissional (Projeto Experimental) e a de investigação científica para
elaborar uma monografia que relate suas reflexões sobre um tema de sua escolha,
ligado ao Jornalismo.
Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) que, ao mesmo
tempo em que privilegia o entendimento do conceito de educação como estruturado
sobre o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, enfatiza a área extensionista como missão
do Centro Universitário, o curso de Comunicação, na Habilitação Jornalismo, oferece
aos alunos a possibilidade de, junto com sua formação profissional específica, adquirir
conhecimentos metodológicos sobre a pesquisa e, concomitantemente, conhecer e
participar de projetos de extensão, especialmente aqueles focados na cidadania.
Obs.: Ementa, Programa e Bibliografia das Disciplinas (Em anexo)
3.3 Metodologias de ensino
Estratégias de Flexibilização do Curso
Desde 2010 a UNISUAM decidiu extinguir a figura do requisito ou do pré-
requisito, substituída pelo conceito de “maturidade acadêmica” (o aluno só pode se
matricular em certas disciplinas se tiver acumulado uma quantidade mínima de
créditos). Assim, as estruturas estão organizadas de modo a que o aluno possa de fato
montar o seu quadro de horários sem nenhuma pendência ou dependência. Isto é,
sem ficar “preso” por alguma disciplina não cursada ou na qual ele não conseguiu ser
aprovado.
Entre as principais estratégias de flexibilização do curso, estão por exemplo as
disciplinas eletivas. No total de 160 horas, as duas disciplinas poderão ser cursadas em
qualquer outra graduação.
Também pode ser considerada estratégia de flexibilização a possibilidade de
fazer equivalências com estruturas antigas ou mesmo de outros cursos para o caso de
alunos transferidos.
Além disso, também é flexível por definição o sistema de créditos, que permite
ao aluno montar sua própria grade, conforme sua conveniência, e cursar disciplinas de
vários períodos ao mesmo tempo, podendo inclusive cursar disciplinas de outro turno
ou que sejam oferecidas em outras unidades.
No caso de alunos concluintes, a Reitoria autoriza ainda o pedido de
excepcionalidade, a fim de garantir que o aluno que precisa concluir seu curso possa
fazê-lo.
Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
A filosofia do curso de Jornalismo é sustentada por um conjunto de conteúdos
distribuídos pelas áreas de Ciências Sociais Aplicadas; disciplinas do Centro
Universitário, comuns a todos os cursos da UNISUAM; Ciências da Comunicação e
Tecnologias da Comunicação e disciplinas técnicas-profissionais de jornalismo.
A estes acrescentam–se as disciplinas Técnicas de Pesquisa em Comunicação e
Trabalho de Conclusão de Curso, voltadas especificamente para a Pesquisa. Para
complementar a carga horária de pesquisa e ensino, há ainda a carga de Atividades
Complementares (com 150 horas) e o Estágio Supervisionado (450 horas).
Todas as disciplinas utilizam metodologias que estimulam a participação do
aluno na construção do conhecimento e conteúdos que são pensados de forma
integrada, promovendo a interação entre o ensino teórico-prático, o contato com o
mercado profissional, a interdisciplinaridade, a pesquisa e a extensão.
Essa filosofia tem como base fundamental a orientação conferida pelas
Diretrizes Curriculares, que recomenda que o eixo do desenvolvimento curricular do
Curso considere como prioridade as necessidades de informação e de expressão
dialógica dos indivíduos e o ambiente social onde vivem.
3.4 Avaliação do ensino aprendizagem
A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o rendimento escolar. A frequência às aulas e às demais atividades
escolares é obrigatória, sendo vedada a justificativa de faltas, salvo as exceções
previstas na legislação vigente. O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de
frequência às aulas e às demais atividades escolares programadas será considerado
reprovado na disciplina.
O rendimento escolar é apurado mediante execução de trabalhos, provas,
testes e/ou outras formas de verificação de aprendizagem previstas no plano de
ensino da disciplina, respeitando o calendário acadêmico. A apuração será feita,
obrigatoriamente, em número mínimo de duas avaliações e no máximo de três
avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final.
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,
com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,
com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,
com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
Observação: Em casos específicos será adotado conceito ou resultado final (aprovado
ou reprovado).
Aprovação por Média Aritmética
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou
maior que 6,0 (desprezando a menor nota) será aprovado.
Exemplo 1: A1 = 4,0
A2 = 8,0
Neste caso, a média aritmética é 6,0 e o aluno está aprovado.
Exemplo 2: A1 = 3,0
A2 = 7,0
A3 = 8,0
Assim, a média aritmética é 7,5 (desprezando a menor nota: 3,0) e o aluno está
aprovado.
Observação: mesmo aprovado por média nas duas primeiras avaliações, o aluno
poderá, caso queira, realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.
Exemplo 3: A1 = 2,0
A2 = 5,0
A3 = 7,0
Então, a média aritmética é 6,0 (desprezando a menor nota: 2,0) e o aluno está
aprovado.
Nos exemplos acima, a média será considerada como grau final.
Então: 4,0 + 8,0 12,0 –––-–––––– = -––------ = 6,0
2 2
Então: 4,0 + 8,0 12,0 –––-–––––– = -––------ = 6,0
2 2
Então: 5,0 + 7,0 12,0
––––––––– = ––---– = 6,0
2 2
Observação: mesmo aprovado por média nas duas primeiras avaliações, o aluno
poderá, caso queira, realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.
Grau Final
Constitui a média aritmética apurada entre as duas maiores notas das três
avaliações existentes.
Vista de Avaliação
Ocorre em data marcada pelo professor para discutir os resultados da avaliação
(A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de avaliação implica a perda do direito de
questionamento do grau.
Revisão de Avaliação
O aluno poderá requerer revisão de avaliação ou recorrer da nota que lhe for
atribuída perante o coordenador de curso, no prazo legal e conforme regulamentação
específica aprovada pelo CEPE.
Avaliação Continuada
Embora o curso de Jornalismo obedeça em termos gerais ao Sistema de
Avaliação prescrito pela Instituição, guarda algumas peculiaridades. Desde o primeiro
semestre de 2010, devido a uma decisão de colegiado, os professores passaram a
adotar avaliações continuadas ao longo do semestre, que culminam com as datas de
A1, A2 e A3.
As avaliações continuadas consistem em atividades, em sala, que associem a
fixação e a discussão dos conteúdos apresentados ao longo das aulas ao processo de
inserção do aluno em atividades didáticas relevantes para a sua futura vida
profissional. O objetivo é utilizar diferentes cenários de ensino-aprendizagem,
referentes ao desenvolvimento de múltiplas competências necessárias à formação,
permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas.
Além disso, a disciplina Projeto Experimental deverá ser avaliada de maneira
especial. Seu objetivo, conforme consta na ementa, é incentivar os alunos a, utilizando
sua capacidade empreendedora, criarem produtos típicos de jornalismo. Por exemplo:
um documentário, uma reportagem, um projeto de revista ou jornal, um programa de
rádio ou TV, um site de notícias ou um plano de comunicação típico de Assessoria de
Imprensa.
Estágio
O Estágio Supervisionado, com 450 horas, e as Atividades Complementares,
com 150 horas, vêm reforçar a intenção de que o graduando em Jornalismo, antes de
concluir seu curso, ou melhor, ao longo de todo o curso, cuide de sua iniciação
profissional fora da sala de aula, entrando em contato com pessoas e lugares que lhe
auxiliem a ingressar no mercado de trabalho e participe de atividades que possam
complementar seus estudos bem como sua visão comunitária e cidadã do lugar e do
tempo em que vive.
Portanto, o estágio supervisionado é também oferecido na Instituição através
dos projetos extensionistas coordenados pelos professores do curso, uma vez que seu
desenvolvimento possui rotinas de trabalho próximas às executadas no trabalho
jornalístico, mostrando-se uma fonte promissora de aprendizado, aproximando teoria
e prática.
Para participar os alunos devem se inscrever no início de cada período,
submeter-se a um processo seletivo e, se aprovados, iniciar um convívio com o projeto
escolhido para estagiar. Há a possibilidade de o aluno passar por mais de um projeto,
uma vez que a grade do curso prevê dois períodos de estágio e, além disso, os alunos
também podem servir aos projetos como colaboradores. Ou seja, ele pode trabalhar
no projeto e as horas destinadas a ele serão computadas como horas de atividades
complementares. Assim, o aluno pode experimentar um conjunto de saberes
trabalhados no Jornalismo, tais como produção de textos jornalísticos (Blog da
Comunicação), produção para TV (Centro de TV), produção para rádio (Rádio Fonte),
produção fotográfica (Núcleo de Fotografia), etc. O aluno pode ainda atuar no projeto
de escopo institucional Memória Unisuam, colaborando com a pesquisa e forma de
arquivamento e apresentação de documentos históricos relativos à Unisuam.
Cabe ainda explicar que a carga horária de Estágio Supervisionado, embora
indicada para o 7º e 8º períodos, só aparece ali porque é onde se encontra o prazo
máximo de conclusão. Isto é, o aluno poderá ir acumulando tais horas em atividades
externas ou dentro das dependências do Centro Universitário ao longo de todo o
curso.
Regulamento do Estágio Supervisionado
As ações educativas desenvolvidas no âmbito do estágio curricular
supervisionado são obrigatórias para os alunos, e não poderão ser computadas
cumulativamente como atividades complementares, assim como as atividades
complementares não poderão ser computadas como atividades do estágio curricular
supervisionado obrigatório.
Para o acompanhamento ou a supervisão do estágio, serão indicados
professores, com horário definido, que receberão os alunos estagiários e avaliarão seu
processo. O estágio supervisionado também será aplicado como forma de
acompanhamento dos estágios dos projetos de extensão do curso, a saber: Núcleo de
Fotografia; Rádio Fonte; Centro de TV; Blog da Comunicação; Memória Viva UNISUAM.
Como norma geral para o estágio, o curso de Jornalismo adota o que está
preceituado pelo Centro Universitário Augusto Motta, com alguns ajustes específicos,
tais como:
- A carga horária de estágio não poderá ultrapassar as 20 horas semanais;
- O estagiário não poderá desempenhar funções de um jornalista profissional, apenas
ajudá-lo;
- O estágio deverá ser comunicado à Central de Estágios da UNISUAM, com quem a
empresa contratante deverá firmar convênio;
- É imprescindível que as atividades descritas para o estágio sejam próprias da área de
Jornalismo, ou seja, é necessário que as atividades a serem desenvolvidas possam
contribuir para a formação profissionalizante do estagiário;
- No caso dos projetos e laboratórios conduzidos pelo curso de Jornalismo, também
haverá um convênio entre a mantenedora, a Central de Estágios e o próprio curso. Os
alunos que desejarem estagiar nos projetos de extensão do curso deverão ser
aprovados em processo seletivo a ser realizado anualmente;
- O aluno poderá cumprir a carga de 450 horas de estágio até o 8o período.
- Nos casos em que o aluno tiver feito estágio sem um supervisor indicado pela
coordenação, ele deverá entregar um relatório ao professor orientador;
- Os casos não mencionados aqui serão decididos pelo Colegiado de Curso.
Obs.: O estágio não obrigatório, ou seja, o estágio que não está previsto na grade, será
reconhecido e incentivado, embora seja recomendável os cuidados e atenção
necessários para evitar que o estágio configure aviltamento da profissão, ou mesmo,
substituição indevida do trabalho profissional. Deste modo, os alunos de Jornalismo
poderão fazer os dois semestres de estágio supervisionado, conforme previsto na
estrutura curricular e poderão agregar valor ao seu currículo incorporando ao seu
portfólio qualquer experiência no mercado profissional na área de jornalismo como
estagiário.
Atividades Acadêmicas Complementares (ACs)
As Atividades Complementares são atividades práticas apresentadas sob
múltiplas formas e de acordo com as diretrizes curriculares, de modo que os
estudantes realizem um percentual da carga horária total do currículo pleno que
corresponde a 150 horas. Elas são desenvolvidas por meio de ações educativas.
As ACs podem se dar através do aprimoramento da formação do aluno, através
de um trabalho que possa ampliar suas perspectivas na realidade social, técnica,
econômica e cultural em que estão inseridos os contextos da área profissional
escolhida.
Assim, o aluno poderá creditar horas de Atividades Complementares em seu
histórico com uma ampla gama de eventos a que participe, livros que leia, peças de
teatro, filmes, palestras, debates, organização de eventos ou campanhas de cunho
comunitário. Cada atividade deverá produzir um relatório ou documento
comprobatório que deverá ser analisado pelo professor ou pelo coordenador do curso.
Outra possibilidade de crédito é através de frequência e consequente
aprovação em disciplinas oferecidas em outros cursos ou outras matrizes curriculares,
ampliando o conhecimento dos estudantes de jornalismo sobre conteúdo específicos,
como economia, política, cultura, esportes, ciência, tecnologia, etc. Neste caso, a carga
horária que a disciplina compreende seria creditada como horas de ACs.
Na avaliação das Atividades Complementares devem ser considerados a
adequação das atividades desenvolvidas com os objetivos do curso que o aluno
frequenta; o total de horas dedicadas às atividades; a documentação comprobatória
das atividades realizadas. A carga horária cumprida nas Atividades Complementares é
registrada em horas no histórico escolar do aluno.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
A pesquisa é atividade indissociável do ensino, devendo ser estimulada a
aplicação de seus resultados à extensão, com vistas a orientar o desenvolvimento
institucional para o enfrentamento das questões sociais e não para um academicismo
acrítico. Na UNISUAM ela visa, acima de tudo, à produção do conhecimento científico
socialmente necessário, ao desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e à
formação de alunos imbuídos de valores éticos que, com competência técnica, possam
atuar no seu contexto social e estejam aptos a continuarem seus estudos em
programas de pós-graduação lato e stricto sensu.
Com base nestes princípios gerais é conduzida a elaboração de Trabalhos de
Conclusão de Curso, cujo produto final tem que ser uma monografia. No primeiro
semestre do curso, o aluno começa a conhecer as normas da ABNT para a elaboração
de um trabalho acadêmico, sintetizadas na disciplina Metodologia do Trabalho
Acadêmico.
Ao chegar ao 7º período, o aluno tem aulas de Técnicas de Pesquisa em
Comunicação. Outrora a disciplina era generalizante, mas a partir de 2009, ela passou
a ser voltada especificamente para temas ligados à Comunicação, com metodologia e
técnicas mais apropriadas para a pesquisa nesta área. Ao final da disciplina, como
trabalho, o aluno deve construir um anteprojeto de pesquisa, com definição de
elementos como tema, objetivos e cronograma a ser cumprido no semestre seguinte.
No 8º período, o aluno tem que produzir uma monografia como Trabalho de
Conclusão de Curso. A monografia define-se como uma pesquisa feita com método e
fundamentada em conhecimentos teóricos. O aluno pode analisar um caso, uma
situação, um veículo de comunicação e elaborar uma questão-problema que deverá
balizar e conduzir sua pesquisa.
Para desempenhar o trabalho ele tem a ajuda de um professor-orientador e é
atendido em turmas de, no máximo, 5 alunos. Além de consultar os livros da
biblioteca, o aluno dispõe de um template (formato modelo) para a formatação de sua
monografia, que lhe é oferecido no ambiente aluno, no site da UNISUAM, onde
também estão as normas básicas da ABNT para a elaboração do trabalho.
Ao fim do semestre, com a monografia pronta, ele tem que apresentá-la a uma
banca formada pelo orientador e mais dois professores. À banca compete decidir se o
aluno está aprovado, qual é o grau a que ele faz jus e quais as alterações
indispensáveis que ele precisará fazer no trabalho escrito, de forma que ele possa ser
arquivado e oferecido para outros alunos. Se assim desejar, o aluno autoriza a
publicação de seu trabalho.
A avaliação é feita levando em consideração três exigências que a monografia
deve atender: o bom manejo temático, o bom manejo linguístico e o bom manejo
bibliográfico. Ou seja, o resultado final da pesquisa deve estar escrito de forma
satisfatória, para dar conta do problema bem formulado sobre o tema e com base em
fontes bibliográficas indicadas na forma que determinam as normas da ABNT.
3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem
NAPP: Núcleo de Apoio Psicopedagógico
A psicopedagogia surgiu da demanda por profissionais capacitados a identificar
possíveis defasagens no processo de aprender. Tem como principais objetivos a
investigação sobre a origem da dificuldade da aprendizagem, bem como a
compreensão do seu processo, considerando todas as variáveis. O trabalho
psicopedagógico se dá entre a psicopedagogia e o ser em processo de construção.
Estuda os atos de aprender e de ensinar.
Todas as nossas ações e produções, por serem humanas, estão sempre em
processo de permanente abertura, podem ganhar novas interpretações e significados,
mudando de sentido. A educação se modificou e vem se transformando. O professor
deve estar preparado para lidar com a questão da inclusão, precisando ter consciência
que o educando hoje é agente ativo no processo educacional.
Dentro da Instituição de Ensino Superior, a atuação do psicopedagogo deve se
voltar para os fatores que interferem no processo educacional, participando, junto
com as lideranças (coordenadores de curso, professores e representantes de turma),
da remoção destas barreiras.
Na tentativa de apoiar o trabalho dessas lideranças, o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAPP) da UNISUAM se coloca à disposição para que estas tragam
suas demandas e questionamentos, dando suporte e fazendo com que toda
intervenção estratégica seja utilizada como instrumento de mediação e multiplicação.
Portadores de Necessidades Especiais
Os alunos com necessidades especiais têm na UNISUAM possibilidade de
ingressar no ensino superior, inclusive no curso de Jornalismo, pois há uma estrutura
para apoiá-los. Como exemplo podemos citar o Núcleo Hans Donner (conjunto
laboratorial do curso) que é todo sinalizado em braile além de possuir total
acessibilidade para portadores de limitações físicas. Ainda há um projeto denominado
Colega Legal que atende especialmente os deficientes visuais, auxiliando-os na leitura
de textos solicitados pelas disciplinas e na execução das avaliações promovidas pelos
professores.
Nivelamento e Monitoria:
Outras duas atividades oferecidas aos alunos do curso de Jornalismo são os
cursos de nivelamento e as monitorias. Parte significativa dos alunos da UNISUAM é
egressa da rede pública e, não raro, apresentam deficiências trazidas do ensino
fundamental e do ensino médio. Com o intuito de atenuar os efeitos de tais
deficiências, os alunos podem fazer cursos de nivelamento e participar de monitorias,
ou candidatar-se para atuarem como monitores em determinadas disciplinas.
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1. Coordenação
Coordenação do Curso
Nome do Coordenador: Ovídio Mota Peixoto
Titulação e Formação: Doutor em Comunicação e Cultura
Atribuições do Coordenador:
Gerenciar o curso;
Liderar o processo de construção do projeto pedagógico;
Supervisionar a infraestrutura física e tecnológica necessária para o curso;
Supervisionar a atualização do acervo bibliográfico;
Supervisionar a frequência docente e discente;
Indicar admissões e demissões de docentes;
Incentivar a incorporação de novas tecnologias;
Implementar programa de avaliação;
Implementar atividades complementares, de extensão e de monitorias;
Acompanhar a coordenação de estágios e projetos de conclusão de curso;
Administrar a relação do curso com o Centro Universitário;
Informar os ex-alunos sobre atividades de extensão e encontros acadêmicos
promovidos pelo curso;
Preparar o aluno para o mercado profissional;
Promover reuniões periódicas com o corpo docente e representantes do corpo
discente;
Interagir com a comunidade.
O coordenador do curso é o responsável direto pelo planejamento estratégico
anual, incluindo montagem de horários, disponibilização de laboratórios e aquisições
de equipamentos e outros materiais pertinentes à estrutura curricular. Presta
assessoria ao corpo docente nas suas atividades acadêmicas, orienta os discentes na
resolução de problemas de natureza acadêmica e administrativa de acordo com as
normas estabelecidas pela IES e/ou pelo MEC e é o gestor do processo ensino-
aprendizagem no âmbito do curso.
Cabe ao coordenador do curso de Jornalismo presidir as reuniões do Colegiado
do Curso e da Comissão de Alunos, como também convocar as reuniões e organizar a
sua pauta; participar das reuniões periódicas realizadas com a Diretoria de Ensino, Pró-
Reitoria de Ensino, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão e Comissão Própria de
Avaliação.
Carga Horária Disponível para a Função
20h semanais
Regime de Trabalho
40 h semanais
Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao Cargo
Graduado em Jornalismo pela UFRJ em 1986, o Coordenador trabalhou como
Assessor de Imprensa; Redator e Editor de noticiário das rádios Continental e Tupi; foi
apurador, produtor, pauteiro e chefe de reportagem na Emissora de Televisão CNT,
Canal 9, e redator da revista Black People. Como parte de sua experiência acadêmica,
foi professor-estagiário da ECO-UFRJ, na disciplina História da Comunicação; Professor
de História da Comunicação na Universidade Estácio de Sá; Professor de Administração
em Jornalismo no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos. Além disso, foi
coordenador e professor do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Sul de
Minas (UNIS).
Atua como coordenador do Curso de Jornalismo da UNISUAM desde 2004.
4.2 NDE e Colegiado
Núcleo Docente Estruturante / NDE
Composição do Núcleo Docente
Estruturante (NDE)
Titulação do NDE Regime de trabalho do
NDE
Ovídio Mota Peixoto Doutor Tempo Integral
Maria João P. Vieira Mestre Tempo Integral
Alexandre Ferreira Mestre Tempo Parcial
Altayr Montan Derossi Mestre Tempo Parcial
Mirian Martins da Motta Magalhães Mestre Tempo Parcial
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável pela formulação do projeto
pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento, assim como
recomendam as Diretrizes Curriculares Nacionais. Desta forma, ele é consultado sobre
todo e qualquer assunto referente ao curso, como oferta de quaisquer atividades
complementares, elaboração de semanas acadêmicas, rotinas diferenciadas de
avaliação, projetos interdisciplinares etc.
Além de seus componentes estarem sempre presentes nas reuniões de
colegiado, eles se encontram sempre que necessário para discutir e refletir questões
ou atividades que possam surgir ao longo do semestre.
Todos os integrantes, além da experiência de sala de aula, possuem projetos de
extensão ou pesquisa sob sua coordenação, o que os torna aptos a tomar decisões ou
propor soluções acerca de qualquer dificuldade que possa surgir relativa às atividades
desenvolvidas pelo curso.
Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso
O colegiado de curso é formado por todos os professores com código JOR. O
Colegiado se reúne ordinariamente uma vez por semestre, por ocasião do início das
aulas. E, extraordinariamente, sempre que for convocado para decidir a respeito de
questões que surjam durante o semestre.
Todas as atividades, todas as ações, ou seja, tudo que se refere ao curso, passa
pelo Colegiado para sua prévia aprovação. Por exemplo, mudanças na grade curricular,
mudanças nos métodos de avaliação, propostas de cursos (Pós-graduação ou
Extensão), propostas de atividades interdisciplinares (como a que vem sendo
promovida anualmente - Semana da Comunicação, Palestras etc.), etc.
OBS. Entre as atividades promovidas pelo Curso de Jornalismo estão a
participação na cobertura do desfile das Escolas de Samba Mirins e a Entrega do
Prêmio Corujito.
No colegiado também são discutidos os problemas encontrados no dia a dia do
curso, os quais são compartilhados, refletidos, e caminhos que visem soluções são
apontados. Neste item, a participação de discentes tem sido muito importante, uma
vez que seus relatos trazem uma visão diferenciada do problema, auxiliando a
encontrar mais facilmente saídas ideais para as dificuldades.
4.3. Corpo Docente
Código Nome do professor Titulação Regime de Trabalho
JOR1009 Alexandre José de Oliveira Ferreira Especialização Tempo Parcial
JOR1003 Altayr Montan Derossi Mestrado Tempo Parcial
JOR1016 Claudia Sendra Mestrado Tempo Parcial
JOR1010 Fabiana Crispino Santos Mestrado Tempo Parcial
JOR1006 Maria Cristina Porto Miguez Especialização Horista
JOR1008 Maria João Martins Palma Vieira Especialização Tempo Integral
JOR1005 Mirian Martins da Motta
Magalhães
Mestrado Tempo Parcial
JOR1001 Ovídio Mota Peixoto Doutorado Tempo Integral
JOR1004 Vanessa Dias Paiva Mestrado Tempo Parcial
Total 09
4.4 Integralização Curricular
A indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão dá-se antes de mais nada
pela orientação pedagógica aos alunos. Os projetos de Extensão e de Pesquisa são
coordenados por professores que atuam também no ensino. Além disso, para
participar de qualquer projeto de Extensão ou Pesquisa, o aluno deve demonstrar bom
desempenho no Ensino e utilizar os conhecimentos dele provenientes.
O curso, assim como toda a IES, entende que extensão e pesquisa são
necessários prolongamentos das atividades de ensino e instrumentos para a iniciação
científica e cidadã. Além disso, o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), realizado na
forma de uma pesquisa monográfica, garante o amadurecimento do aluno do ponto
de vista acadêmico, pois une as técnicas e metodologias aplicadas à pesquisa em
comunicação à observação científica e à reflexão crítica do conteúdo discutido na
esfera do ensino.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC e com as propostas mais
consensuais formuladas por entidades como o Fórum de Professores de Jornalismo,
Associação dos Pesquisadores em Jornalismo e Federação Nacional dos Jornalistas, o
curso de Comunicação Social, especificamente na Habilitação Jornalismo, busca a
conciliação possível entre uma formação geral na área de humanidades e a formação
específica em práticas típicas da profissão de jornalista.
Ao mesmo tempo, dedica-se na área da Comunicação, e especialmente na área
do Jornalismo, a um aprofundamento que permita uma verticalização no sentido da
busca de conhecimento e da valorização do Jornalismo e da Comunicação como
Ciência. Associado a estes princípios, torna-se necessário ainda conciliar o que está
proposto com a realidade dos alunos e da região, o que implica numa valorização da
Pesquisa e da Extensão como atividades estruturais da formação dos alunos do Curso.
Orientam-nos ainda as ideias e proposições das Diretrizes Curriculares Nacionais
para o curso de Jornalismo, que definem os seguintes eixos de formação:
1. Eixo de fundamentação humanística
2. Eixo de fundamentação específica
3. Eixo de fundamentação contextual
4. Eixo de formação profissional
5. Eixo de aplicação processual
6. Eixo de prática laboratorial
Em praticamente todos os itens relevantes o curso de Jornalismo é coerente
com os princípios educacionais definidos no Projeto Pedagógico Institucional da
UNISUAM, sintetizados na valorização da cidadania, da dignidade e dos valores sociais
da ética e da moral.
Assim, o PPI aponta como diferencial para a UNISUAM sua política
extensionista. O curso de Jornalismo tem suas práticas laboratoriais, conforme exigidas
pelas Diretrizes do MEC, ligadas às disciplinas de natureza prática, além dos projetos
de extensão, o que permite ainda ampliar a carga horária docente dedicada a projetos
fora do limite da sala de aula.
O PPI reafirma a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão,
reproduzindo o artigo 43 da LDB que destaca como finalidades da Educação Superior
“estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo”.
Sendo assim, o curso de Jornalismo, por definição e pela própria natureza de
sua atividade, deve valorizar a criação cultural e o pensamento reflexivo, que estão
presentes nas atividades laboratoriais, na prática em sala de aula e nas avaliações.
Quanto ao espírito científico, este ocupa lugar de destaque especialmente na
confecção de monografias, formato do TCC adotado pelo curso para o último período.
O PPI destaca como finalidade o estímulo ao conhecimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais e regionais, além da prestação de serviços
especializados à comunidade e da relação de reciprocidade com ela. Novamente, por
definição, por lei e pelo próprio código de ética, a prática profissional do jornalista tem
que estar comprometida com o desenvolvimento e as transformações sociais.
Tais itens têm feito parte do conteúdo de projetos de Extensão do curso de
Jornalismo e ainda nas constantes palestras feitas por representantes de ONGs como
Redes e Observatório de Favelas. Vale mencionar que há vários alunos e ex-alunos que
moram em comunidades situadas no entorno da UNISUAM. Eles costumam fazer as
pontes e mediações entre a sala de aula e as ações comunitárias, atuando e
trabalhando em organizações dessa natureza.
O PPI apresenta também como diferencial a formação de profissionais
empreendedores. Uma forma de reconhecer a formação da atitude empreendedora
no curso de Jornalismo é a disciplina Empreendedorismo e Cooperativismo, além da
disciplina Projeto Experimental, cujo objetivo é justamente estimular o
empreendedorismo discente, na medida em que os próprios alunos desenvolvem um
produto que possa integrar o seu portfólio.
O PPI alinha como valores referenciais para ações institucionais e práticas
acadêmicas o desenvolvimento de uma cidadania ativa e crítica, a busca pela
autonomia, a inclusão social, a liberdade de aprender e ensinar, a consciência
ambiental, o comportamento ético e o respeito à diversidade étnica, racial, cultural e
religiosa.
Além de tais princípios fazerem parte do dia a dia do curso de Jornalismo, eles
têm especial destaque nas disciplinas de caráter institucional e nos projetos de
Extensão e Pesquisa do curso.
Como princípio metodológico básico para o funcionamento do curso de
Jornalismo da UNISUAM, buscamos a interação professor-aluno. Ou seja, a
experiência, o conhecimento, tudo o que o aluno dispõe deve ser valorizado e acolhido
pelo professor no momento da construção dos novos saberes e conhecimentos
propostos pelo curso.
A interdisciplinaridade é um princípio didático também previsto no PPI, que
será analisado mais profundamente no item 7, referente ao Currículo do Curso.
Como recomendação metodológica, temos buscado maior aproximação com o
NAPP, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, e recomendado a vários alunos que façam os
cursos de nivelamento em Língua Portuguesa.
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão
Relação Nominal dos Projetos
Projeto Período Professor
Responsável
Local Cursos Envolvidos
Núcleo de Fotografia 2015 Altayr Derossi Comunidade Jornalismo e
Publicidade
Centro de TV 2015 Cláudia Sendra NHD Jornalismo e
Publicidade
Rádio Fonte 2015 Alexandre Ferreira NHD Jornalismo e
Publicidade
Blog dos Cursos 2015 Alexandre Ferreira NHD Jornalismo e
Publicidade
Memória Unisuam 2015 Mirian Magalhães NHD Jornalismo e
Publicidade
Relação das Atividades (Cursos, palestras, oficinas e eventos)
O curso de Jornalismo contribui com sugestões para cursos de Extensão e
cursos de férias em janeiro e julho. Além disso, todos os semestres o curso promove
palestras e oficinas que valem como horas de atividades complementares para os
alunos.
Há também exposição de trabalhos discentes realizados nas disciplinas
laboratoriais, mas também confeccionados através da interdisciplinaridade, ou seja,
elaborados a partir de um conjunto de saberes. Neste caso, em especial, os
professores responsáveis pelas disciplinas envolvidas atuam como coordenadores,
dividindo tarefas ou evidenciando sua complementaridade.
Isto tem se mostrado muito eficiente para promover a aproximação entre
corpo docente, coordenação e corpo discente, mas também como forma de ressaltar
aptidões, a princípio, escondidas. É comum, após a exibição do evento, o aluno
descobrir caminhos mais específicos para atuar como, por exemplo, a locução ou a
produção.
É importante destacar que o evento promove a interação com vários tipos de
arte, incentivando a criatividade e polindo o olhar estético dos alunos, ponto relevante
na contemporaneidade por conta da diversificação e das múltiplas potencialidades
ofertadas pelas novas mídias.
Além do evento descrito, outras atividades são oferecidas semestralmente,
como capacitação para estagiários, palestras diversificadas, concursos realizados via
blog, entre outros.
Vale lembrar que todas as atividades citadas oferecem horas de atividades
complementares (ACs).
5. INFRAESTRUTURA
5.1 Gabinetes da Coordenação e professores TI/ TP
5.2 Espaço de trabalho para a coordenação
5.3 Sala dos professores
5.4 Salas de aula
Direcionado ao curso de Comunicação Social, o Núcleo Hans Donner (NHD) é
equipado com toda a infraestrutura necessária para a formação de profissionais com
domínio das novas tecnologias.
No edifício de quatro andares, os alunos têm à sua disposição laboratórios de
multimídia equipados com softwares de editoração de imagem, som e vídeo, estúdios
de fotografia e de TV, ilhas de edição, agência de publicidade e redação de jornalismo,
além de salas de aula e auditório. Toda essa estrutura permite aos alunos da UNISUAM
desenvolver trabalhos de nível profissional, preparando-se para um mercado de
trabalho altamente competitivo. O Núcleo dispõe de uma infraestrutura completa que
inclui:
Auditório para 100 pessoas, onde são ministradas aulas e palestras e são
disponibilizados recursos tecnológicos como lousa eletrônica SmartBoard e
DataShow;
Laboratório Multimídia, com 27 computadores Apple iMac, todos com licenças
Adobe, Corel, Office, Audacity e Final Cut, softwares que contribuem para as
aulas práticas do curso. Este laboratório está disponível durante todo o dia para
que os alunos possam praticar o conteúdo lecionado em aula;
Laboratório de Fotografia, equipado com 5 câmeras digitais profissionais, uma
mesa de still, kits profissionais de estúdio, além de computadores Apple iMac
com licença Adobe para utilização dos alunos em aulas e práticas;
Laboratórios de Jornalismo e Publicidade, equipados com 13 computadores
Apple iMac com licença Adobe e Office. Estes laboratórios são utilizados pelo
corpo docente para aulas de estágio dos projetos Jornal Fonte, Centro de TV,
Incubadora de blogs, Laboratório de criação publicitária e Produtora
laboratorial de audiovisual Locomotiva e Resgate da memória das atividades
extensionistas da UNISUAM;
Laboratório de Rádio, equipado com toda infraestrutura de uma rádio
profissional. Além disso, estão disponíveis 4 computadores Apple iMac com
softwares para edição de áudio;
Laboratório de TV, equipado com duas ilhas de edição profissionais Apple e um
estúdio de TV. Além disso, há 5 câmeras de vídeo profissionais, microfones e
equipamentos que auxiliam o aluno em seus trabalhos.
Toda a estrutura descrita é disponibilizada para realização de trabalhos
acadêmicos e institucionais. O NHD dispõe também de banheiros adaptados, rampa,
elevador e sinalização em Braille.
Este prédio apresenta-se como ponto de destaque para o curso, pois além de
reunir em um único espaço os laboratórios, fato que aproxima as disciplinas e favorece
a convergência com o mundo do trabalho, ele foi planejado para atender a portadores
de necessidades especiais, além de possuir em seus laboratórios equipamentos de
ponta, compatíveis com as exigências tecnológicas mais atuais.
Outro ponto de destaque em relação ao NHD é sua vocação para centralizador
das atividades extensionistas coordenadas pelos professores do curso de Jornalismo.
De modo geral, os projetos são desenvolvidos no NHD, por ele favorecer, através de
seu aparato tecnológico, que as atividades planejadas sejam efetivamente realizadas.
Ressaltamos que o NHD funciona como espaço livre de aplicação da teoria
apreendida, ou seja, é comum vermos alunos produzindo trabalhos referentes às
disciplinas nos diferentes laboratórios. É importante destacar também que sempre que
há necessidade os discentes são acompanhados pelos próprios professores ou podem,
ainda, ser auxiliados pelos técnicos especializados disponíveis no Núcleo.
Além do NHD, o curso tem a sua disposição a estrutura das salas de aula e dos
laboratórios da Unidade Bonsucesso.
5.5 Biblioteca e acervo
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMNETO DO CURSO
6.1 Avaliação do Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico do curso de Jornalismo é avaliado sistematicamente pelo
NDE e pelo Colegiado de Curso, em suas reuniões semestrais. Além destes
instrumentos, também fazem parte dos mecanismos de avaliação os seguintes:
a) CPA – Comissão Própria de Avaliação, onde são ouvidas as opiniões dos gestores;
das lideranças comunitárias; os docentes e os discentes. A Comissão Própria de
Avaliação, em sua mais recente avaliação, organizou o processo de modo que cada
coordenador de curso pudesse apresentar seu diagnóstico com pontos fracos e fortes
detectados em outro curso, normalmente o curso com quem tem afinidades. No caso
do curso de Jornalismo, coube à coordenação avaliar o curso de Publicidade e
Propaganda. E vice-versa.
b) Avaliação Institucional – Onde aparece detalhadamente, item a item, a avaliação de
docentes e discentes.
Desempenho do Curso (Avaliação Anterior)
Em visita realizada em outubro de 2011, a Comissão de Avaliadores do MEC
deu nota 4 ao Curso de Jornalismo da Unisuam. Conforme a última avaliação feita por
Comissão designada pelo MEC em outubro de 2011, após proceder à inspeção das
instalações gerais do Curso de Comunicação Social na habilitação Jornalismo. Seguem
as palavras do relatório dos avaliadores:
CURSO:
O Curso de Jornalismo do UniSuam se propõe a ser referência em Educação
Superior na cidade do Rio de Janeiro, em especial na Zona da Leopoldina, onde a IES
teve origem e oferece a maioria de seus cursos. O curso reflete as expectativas e
necessidades da comunidade na qual está inserido, formando profissionais
comprometidos com a cidadania e as transformações sociais, com conhecimentos
técnicos para atuação no mercado carioca e brasileiro.
O curso tem Núcleo Docente Estruturante e Colegiado atuantes, já tendo
realizado reuniões periódicas devidamente registradas em atas. Participam desses
foros todo o corpo docente e representantes dos discentes dos dois turnos, manhã e
noite.
Há adequação do currículo às Diretrizes Curriculares Nacionais, com equilíbrio
entre disciplinas teóricas, humanísticas e técnicas. Recentemente, o Colegiado
promoveu reformulação da matriz curricular, processo que os docentes ressaltam
que deve continuar.
O Currículo prevê dois semestres de estágio supervisionado, atividade que é
proibida nesta profissão, e que deve deixar de ser obrigatória no curso, apesar da
ênfase que a IES dá a essa atividade e às práticas extensionistas em geral.
Esforço louvável é o de buscar maior aproximação das habilitações Jornalismo
e Publicidade, inclusive oferecendo a opção de os discentes de um dos cursos
cursarem mais um ano e obterem a outra graduação.
Apesar das limitações da Biblioteca, em termos de acervo, a cada semestre os
professores indicam novas obras, muitas delas efetivamente adquiridas pela IES e
disponibilizadas aos alunos. O professor também dispõe de uma pasta virtual, onde
são oferecidos livros e artigos de domínio público. Outra característica do curso é a
interdisciplinaridade buscada nas aulas e nos Projetos de Extensão.
A IES enfatiza a permanente avaliação do alunado, que tem, formalizados,
três momentos avaliativos em cada semestre, que pode ser uma prova, relatório,
fichamento, resenha ou artigo. O Curso de Jornalismo produz o jornal laboratório
Fonte, atualmente em sua 17ª edição, os programas de telejornalismo Por Aqui,
Entre Nós, Blábláblá e Qualivit, disponíveis na internet e veiculados em TVs no
campus. Há, também, a Rádio Fonte, com programas transmitidos em sistema
interno de alto-falantes e no blog do curso.
O Núcleo de Fotografia realiza a documentação fotográfica de eventos na
Instituição e ministra curso profissionalizante de fotografia na comunidade do
Complexo do Alemão. O Birô Gráfico diagrama todo o material gráfico produzido
pela IES e o jornal laboratório. Em todos os projetos citados, os alunos podem
estagiar.
O curso exige a produção e apresentação de monografia pelo aluno, evento
que é antecedido pela disciplina Técnicas de Pesquisa e, ao longo da elaboração do
relatório de pesquisa, o aluno conta com a orientação de um professor. Ao final do
semestre, o aluno apresenta o resultado de sua pesquisa a uma banca formada pelo
orientador e dois professores convidados. O curso mantém grupo de pesquisa
registrado no CNPq sobre novas Tecnologias de Informação e da Comunicação.
O curso é flexível, o aluno tem a possibilidade de montar sua grade de
horários com disciplinas de qualquer período. A única disciplina que não é
flexibilizada é a de Monografia. São reservados horários de duas disciplinas
consideradas eletivas. O aluno pode escolhê-las de uma lista de opções para
integralização do curso. Essas disciplinas são de outros cursos da IES e propiciam
interdisciplinaridade ao aluno.
SÍNTESE DA AÇÃO PRELIMINAR À AVALIAÇÃO
Síntese da ação preliminar à avaliação:
A verificação in loco teve início na manhã de 3 de outubro de 2011, numa
reunião em que estiveram presentes os membros desta comissão, os pró-reitores de
Ensino, de Operações Acadêmicas, o PI, o diretor de ensino e o coordenador do curso.
Foram ressaltados aspectos gerais sobre a IES, o crescimento do curso, que mantém
turmas nos turnos da manhã e noite, tendo cerca de 30 alunos regularmente
matriculados por semestre.
Outros aspectos de destaque foram as ações de Extensão empreendidas pela
IES e pelo curso em análise, o que configura uma das características positivas da
instituição. A IES é reconhecida pela comunidade onde foi criada há décadas, em
particular por seu trabalho extensionista e de ensino junto a comunidades próximas,
como do Complexo do Alemão, mega concentração populacional que reúne diversas
favelas, além das favelas da Maré e de Manguinhos.
A comissão reuniu-se com o coordenador do Curso, que analisou os resultados
das últimas avaliações: Enade 3, IDD 2, que resultou em CPC 2. A coordenação alega
que o baixo IDD é decorrência do relativamente bom desempenho alcançado pelos
ingressantes em relação ao baixo resultado dos concluintes.
A comissão procedeu à conferência dos documentos disponibilizados,
relativamente bem organizados e claros, realizou a visita às instalações da IES e do
Curso, reuniu-se com os docentes, o NDE, o CPC e um grupo voluntário de alunos,
com jovens dos dois turnos e de diversos períodos.
Após essas reuniões com os representantes, docentes e discentes da IES, a
Comissão Avaliadora entendeu que a nota 3 do Enade traduz o esforço que toda
comunidade universitária do UniSuam realiza no sentido da integração social através
do acesso à Educação superior proporcionada pela IES na região. Percebeu-se, num
primeiro olhar, o bom nível do curso, a inserção regional do mesmo, a formação
técnica, humanista e ética proporcionada.
Verificamos que a matriz curricular, recentemente reformada, deverá ser
modernizada, com a introdução de disciplinas não tradicionais do Jornalismo,
justamente aquelas que preparam para os novos desafios do mercado de trabalho.
Outra orientação é a exclusão da obrigatoriedade do estágio, prática considerada
ilegal no Jornalismo.
Para efeitos avaliativos, o quadro do curso é satisfatório. Investimentos
devem ser feitos na melhoria das instalações e recursos de apoio do prédio onde são
ministradas as aulas, que contrastam com o do outro prédio, onde estão instalados
os laboratórios. A biblioteca também merece investimentos de melhoria predial e
ampliação do acervo, em especial de periódicos, praticamente inexistentes.
Apesar do relativo baixo custo das mensalidades, se comparado ao cobrado
por outras IES do Rio de Janeiro, o curso consegue manter corpo docente motivado e
titulado, alguns deles empenhados em prosseguir com seus esforços em busca de
maior titulação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS DA COMISSÃO DE AVALIADORES
Após as reuniões e conversas com dirigentes, membros do NDE, alunos,
professores, funcionários, verificar a documentação do Curso e proceder às visitas às
instalações, esta comissão compôs as ações de avaliação, revisou as considerações
sobre cada uma das três dimensões avaliadas e também sobre os requisitos legais,
todas integrantes deste relatório, atribuindo-lhes os seguintes conceitos por
dimensão: DIMENSÃO 1 = 4 (quatro) DIMENSÃO 2 = 4 (quatro) DIMENSÃO 3 = 2 (dois)
Em razão do acima exposto, dos detalhes deste relatório e considerando ainda os
referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES e neste instrumento de
avaliação, o Curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo do Centro
Universitário Augusto Motta alcançou conceito 4 (quatro), apresentando perfil de
qualidade compatível com os padrões esperados, apesar da relativamente baixa
pontuação alcançada na Dimensão 3.
Esta comissão salienta, o excelente trabalho de Extensão praticado pela IES,
em particular pelos integrantes do curso avaliado, e enfatiza a necessidade de se
prosseguir com a atualização da matriz curricular, bem como nos investimentos na
reforma e melhoria predial do bloco de salas de aula e da biblioteca, com necessária
ampliação de seu acervo de livros, periódicos e multimídia.
CONCEITO FINAL: 4
6.2 Integralização da autoavaliação institucional
6.3 Perspectivas do curso
As perspectivas do curso de Jornalismo podem ser sintetizadas na relação de
tópicos que segue abaixo:
- Consolidação do curso de Jornalismo como necessidade para o exercício profissional.
- Aproximação maior com a habilitação Publicidade, aumentando o potencial de ambos
os cursos.
- Consolidação e avanço do alcance do blog e das mídias sociais que têm sido utilizadas
pelo Curso de Jornalismo.
- Acompanhamento mais próximo e sistemático com os alunos egressos.
- Consolidação da prática de captação de recursos externos que, na forma de apoio
cultural, possibilitam a realização de vários projetos criados pelo Curso.
- Ingresso na TV Universitária com a programação do Centro de TV.
- Aproximação maior com o CCULT, o Centro Cultural da UNISUAM.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Superior, Coordenação das
Comissões de Especialistas. Diretrizes Curriculares da área de Comunicação e de suas
Habilitações, junho de 1999. Internet página de 1 a 30.
BRASIL, Ministério de Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1997.
DIRETRIZES Curriculares Nacionais para o Curso de Jornalismo. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19121&Ite
mid=866. Acesso em: março de 2015.
10.2 Formação e Experiência Profissional do Corpo Técnico- Administrativo
O corpo técnico administrativo com que o curso de Jornalismo conta atende
de maneira bastante eficiente às necessidades apresentadas. Para tanto, ele é
composto por um secretário no período das 8h às 18h e outro no período
compreendido entre 16h e 22h. Há apoio da Central de Atendimento que agenda os
atendimentos do aluno com o coordenador e procura auxiliá-lo nas dúvidas mais
simples.
Existe também apoio da Secretaria Geral, que trata das documentações dos
alunos, guarda dos diários e demais assuntos pertinentes, além da Central de
Atividades Complementares, que cuida dos registros das mesmas.
No Núcleo Hans Donner há técnicos e funcionários administrativos que
favorecem seu bom funcionamento, de forma que possa atender à demanda
proveniente dos dois turnos de aulas, além das tarefas executadas no período da
tarde, como o desenvolvimento de projetos extensionistas.
Desta forma, o corpo técnico/administrativo do Núcleo Hans Donner é formado
por:
Funcionário Função
Alan Neves Auxiliar administrativo
Alexsandro Sales Auxiliar administrativo
Frederico Gentil Editor
Marcelo Melo Editor
Marcos Fernando Câmera
Quirlaney Santana Supervisor
Rafael Nogueira Câmera
Rafael de Moraes Assistente de Publicidade
Renato Teles Técnico Laboratório de Fotografia
Ricardo Freitas Técnico Laboratório de Rádio