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MiMa Mathematics in the Making Projeto n. 539872-LLP- 1-2013– 1-IT-COMENIUS-CMP
MATERIAL COMPLEMENTAR
Dezembro de 2014
Material complementar sobre a atividade “Modelando o sistema solar”
1) Alguns detalhes sobre a experiência “eclipse"
Os centros dos círculos têm de estar alinhados à mesma altura, e essa altura deverá ser a adequada ao olhar da pessoa que realiza a experiência.
Se não houver nenhum tripé disponível, poderá ser usada a ajuda de dois voluntários para manter os centros alinhados.
A experiência pode ser reproduzida a menor escala (à escala adequada a uma mesa, por exemplo), usando um suporte adequado e quaisquer duas figuras proporcionais.
2) A justificação matemática da experiência “eclipse"
Do teorema de Tales, sabemos que
= Como
(repare que usámos um círculo com um metro de diâmetro e outro com meio metro de diâmetro).
3) A escala A escala vai permitir aos alunos converter “grandes números” em números do seu dia-a-dia. Se queremos um modelo do Sol com 1 m = 1 000 mm de diâmetro escalado, como o diâmetro real do Sol é 1 391 900 km, usamos a escala
1 391 900 : 1 000 = 1 391.9.
Seguidamente, precisamos de encontrar os diâmetros escalados e o raio orbital escalado de todos os planetas (ou planetas interiores) do Sistema Solar. Como proceder?
D E
C
B
A
AD AE
BD CE
AB AC
= =
então
.
Por exemplo, para o modelo de Mercúrio, usando o fator de escala escolhido 1 391.9:
para encontrar o seu diâmetro, calculamos 4 866 : 1 391.9
que é, aproximadamente, 3.50 mm; para encontrar a sua distância ao modelo do Sol, calculamos
57 950 000 : 1391.9 que é, aproximadamente, 41 630 mm = 41.63 m.
Procedemos da mesma forma em relação aos outros planetas. Para desenvolver a capacidade de lidar com grandes números, os alunos devem também criar novas escalas. Por exemplo, em vez de usar o fator de escala 1 391.9, podem usar o fator de escala 1 000. Nessa nova escala, o diâmetro do Sol é 1,39 metros, mas os diâmetros de todos os outros planetas e as respectivas distâncias ao Sol são muito fáceis de encontrar, bastando dividir os dados reais por 1000. Outras escalas podem ser introduzidas, e os cálculos refeitos de uma maneira semelhante, quando adequado. Por exemplo, quando se utilizar um modelo do Sol com outra dimensão, aproveitando a existência de um monumento local para representar o Sol. Este tipo de cálculos permite que os alunos compreendam que x:a = b é equivalente a x:b = a, ou seja, que a escala é simultaneamente uma razão de dimensões e o fator multiplicativo quando temos a dimensão real e queremos criar o modelo.
Planeta Diâmetro (Km)
Diâmetro escalado (mm)
Raio orbital
(Km)
Raio orbital escalado (m)
Sol 1 391 900 1000
Mercúrio 4 866 3.50 57 950 000 41.63 Vénus 12 106 8.70 108 110 000 77.67 Terra 12 742 9.15 149 570 000 107.46 Marte 6 760 4.86 227 840 000 163.69 Júpiter 142 984 102.73 778 140 000 559.05
Saturno 116 438 83.65 1 427 000 000 1 025.22 Urano 46 940 33.72 2 870 300 000 2 062.15
Neptuno 45 432 32.64 4 499 900 000 3 232.92
SOL
MERCURIO
VÉNUS
TERRA Os alunos devem, em primeiro lugar, marcar a localização dos planetas num mapa local, tendo em consideração a escala do próprio mapa, depois de terem escolhido o local adequado para a Sol.
4 – Extensão da aprendizagem: a experiência da Lua e do modelo do Sol Por que há eclipses totais do Sol? Para ajudar os alunos a responder a esta pergunta, pode ser realizada uma experiência simples: "Coloque-se na órbita do modelo da Terra (ou seja, a 107,5 metros de distância do modelo do Sol com um metro de diâmetro), e marque num cartão o diâmetro do modelo do Sol, tal como é visto a partir desse local. No mesmo lugar, e mantendo constante a distância entre os seus olhos e o cartão, aponte o cartão para a Lua e confirme que o diâmetro da Lua é igual ao diâmetro que tinha marcado no cartão." A justificação matemática desta experiência pode ser encontrada abaixo. Os argumentos envolvidos são os usados na justificação matemática da experiência "eclipse".
Project n. 539872-LLP- 1-2013– 1-IT-COMENIUS-CMP