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Projeto “O Jornal como Fonte para a História da Língua” (JFHL)Marlos de Barros Pessoa - [email protected]
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1. Apresentação e justificativaste projeto, que se insere na linha de pesquisa “Lingüística Histórica” da Pós-
graduação em Letras da UFPE, tem por finalidade transformar os jornais
produzidos em Pernambuco desde 1821 até 1961 em objeto da história da
língua portuguesa no Brasil. Esta delimitação temporal se deve, em primeiro lugar, ao fato
de que 1821 marca o surgimento do primeiro jornal produzido no Recife, A Aurora
Pernambucana, e 1961 dista de hoje 40 anos, tempo considerado mínimo para se
perceber mudanças nos usos. Por outro lado, a década de 60 começa a marcar o fim de
uma fase da história do jornalismo brasileiro1.
EA riqueza lingüística produzida em 140 anos de jornalismo justifica por si só a
proposição de um projeto que vise estudá-la, ao mesmo tempo em que resgata parte da
história da língua portuguesa no Brasil, investigando os usos brasileiros. Dessa forma, o
projeto desvenda um mundo desconhecido na medida em que visa incentivar a
contemplação e investigação de uma fonte pouco usada nos estudos de história da
língua.
Por outro lado, a proposição deste projeto busca estabelecer, dentro da linha de
pesquisa histórica da pós-graduação de Letras da UFPE, um guia para mestrandos e
doutorandos, que se interessem por desvendar aspectos do português local e dá uma
identificação mais sólida à linha de pesquisa, dotando-a de um ponto de referência.
Entretanto, a instituição deste projeto não fecha, de forma alguma, as possibilidades de
investigação de outros materiais e de outras regiões de candidatos que queiram trabalhar
fora do foco aqui proposto. Seria inclusive salutar a abertura para a investigação de fontes
alternativas para permitir a comparação, seja de manuscritos, seja de impressos dentro
da farta produção documental entre os séculos XVI e XX.
Lamentavelmente os estudos de história da língua portuguesa no Brasil têm
deixado de fora a farta produção lingüística produzida pelo sem-número de jornais ou
periódicos que circularam no Brasil desde os primórdios da introdução oficial da imprensa
no Brasil. Essa lacuna é injustificável, porque se trata, no campo da produção impressa,
1 Estou usando a periodização de Seabra (2002).
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daquilo de mais genuíno na produção impressa brasileira e de mais antigo, justificando,
portanto, o seu aproveitamento para objetivos históricos.
Quase 200 anos de produção impressa não foram ainda suficientes para orientar
projetos de pesquisa que tomem essa riquíssima fonte de investigação como objeto da
pesquisa lingüística. Se considerarmos que, desde as pessoas mais simples no século
XIX – que, se não escreviam, pelo menos ditavam, – até os maiores intelectuais
brasileiros desde o Romantismo, estamos diante das fontes mais completas quanto aos
estilos, diferentes domínios e concepções sobre a língua portuguesa usada no Brasil.
2. Objetivo objetivo deste projeto é estimular o desenvolvimento de um conjunto de
pesquisas entre alunos do Mestrado e Doutorado da PG Letras da UFPE para
se conhecer a produção lingüística pernambucana no período de 1821 até
1961, cobrindo um total de 120 anos de história dos usos da língua portuguesa. No item 5
abaixo listam-se as várias possibilidades de investigação que funcionam como objetivos
específicos. Para se conseguir tal objetivo, pressupõe-se a identificação, busca e
levantamento, sobretudo de jornais microfilmados.
O
3. Perspectiva teóricae início quero deixar claro que se exclui deste projeto uma concepção de
história do tipo evolucionista, tal como praticada pelas gramáticas históricas
tradicionais inspiradas na perspectiva neogramática. Mesmo porque nos
últimos duzentos anos o português não se presta a esse tipo de estudo. Dessa forma,
duas perspectivas mais novas nos estudos históricos assomem importância nos estudos
modernos e serão contempladas aqui. Em primeiro lugar, pretende-se enfatizar a
pesquisa dos gêneros textuais que compõem o jornal, desde as características internas e
sua transformação de cada um ao longo das décadas, até o crescimento da complexidade
textual, que hoje caracteriza esse veículo de comunicação. Esta perspectiva envolve
naturalmente os aspectos da organização interna dos textos na perspectiva da lingüística
textual. Nesse sentido, também a primeira fase do jornalismo brasileiro se presta a um
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estudo retórico, na medida em que a motivação de sua produção se dava com base na
eloqüência, motivada pelo complexo contexto histórico, que incluía a formação das elites
brasileiras e ainda refletia a situação do analfabetismo, em que o tom pomposo ganhava
evidência. Aí o papel da adjetivação e do uso de advérbios têm papel de destaque. Além
naturalmente dos recursos a outras formas modalização para produzir a argumentação.
Outro aspecto importante é a detecção da concepção dos usos da língua
portuguesa de então, entendendo-se aí naturalmente as atitudes lingüísticas e a agressão
verbal (muitas vezes a agressão verbal trocada nos jornais levava à agressão física como
foi o caso de vários editores ao longo do período). Parece ser grande o número de jornais
que, sobretudo na primeira metade do século XIX, utilizam o uso do português escrito
pelos adversários como objeto de agressão, ridicularização. Dois casos levantados
apontam para a necessidade de estudar esse aspecto em Pernambuco. A primeira
passagem se lê no jornal Typhis Pernambucano, escrito por Frei Caneca em 1823,
quando ele acusa o padre Quintella, redator do Diário do Governo, na seguinte
passagem:
No 4. numero, nas quatro palavras que ali poz de sua casa o padre Quintella, o mais notavel que se
encontra é a boa grammatica parda do segundo paragrafo - Quando a patria dos Martins, dos Ribeiros, dos
Mendonças e outros, cujo sangue espalhado, bem como o de Gomes Freire em Portugal, não fez mais do
que sazonar a sua independencia, ella jamais tornará a ser o patrimonio etc. Aqui há uma oração
intermedia, que principia em cujo sangue, e acaba em independencia. Tirada essa intermedia, reduz-se a
principal a esta - Quando a patria dos Martins, dos Ribeiros, dos Mendonças, e outros, ella jamais tornará a
ser etc. - Ou tire fora o Padre o quando, ou si lhe deu no goto esta particula, então bote abaixo os seus
Sanches, e os seus Perisonios, e veja lá como ha de arranjar esta construção em lingua de branco2.
Observe-se a preocupação de Frei Caneca em atingir o adversário pela qualidade
do texto, utilizando-se da sua condição de autor de uma gramática da língua portuguesa e
prof. de eloqüência. Para o historiador da língua, interessa a atitude, o que reflete uma
visão sobre a língua com conseqüência sobre a doutrina gramatical e marginalização da
construção.
2 Pessoa (2003).
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A segunda passagem se verifica, quando dois jornais A Abelha e Cruzeiro,
obviamente representantes de visões ideológicas diferentes dentro daquela sociedade, se
acusam mutuamente. Na introdução do jornal Cruzeiro de 5 de maio de 1829, lê-se:
Não se acha na Abelha, nem Gramatica, nem Ortographia. E que se poderá achar n'hum Periodico, que
nem ao menos tem isto? Os erros mais crassos formigão n'aquele papelucho immundo, de baixo de huma
Ortographia castrada, ou mesmo sem nenhuma. Sim, sem nenhuma.
Posto que não sigamos, nem pretendemos seguir, a Orthographia de Verney, nem por isso a reprovamos
n'aquelles, que lancarem mao della, por fim é seguir sempre hum Author, que faz honra ao seu Seculo em
outros muitos dos seus conhecimentos. Homens de bastante erudicão servirão-se desta maneira de
escrever. Além de outros o profundo , e vasto Congregado Portuguez Theodoro de Almeida deo à luz a sua
Recreação Filosofica com esta Orthographia, ainda que se mostrasse depois arrependido disto na
reimpressão, que fez daquelle seu escripto: o extincto Bispo d' Elvas, esse Brasileiro Sabio, que em todos
os tempos fará honra à sua Patria, assim como à Jerarchia Episcopal, deichou-se hir tambem (se o
podemos dizer) com essa esquisitisse.
Mas estes, e outros homens escrevião com Verney, e o o Redactor da Abelha escreve com sigo mesmo:
isto he, sem Verney, sem nenhum Auctor, sem nenhuma Orthographia; com seus erros, com sua profunda,
e total ignorancia, e na sua lingoagem bast. Que lastima,e que vergonha .
Além da acusação de mau uso da língua portuguesa, o que para o historiador é de
grande importância - porque aponta para a variação e mostra uma certa preocupação
com a norma -aparece na passagem a referência à ortografia de Verney proposta por ele
no século XVIII. Isto mostra a recepção de Verney no Brasil e a propagação de sua
proposta, numa época em que essa área da língua portuguesa ainda não estava
estabilizada no Brasil3.
Com esses dois casos queremos deixar claro o tipo de problema que nos interessa,
que, como se vê, extrapola os interesses da pesquisa histórica tradicional com inspiração
na visão dos neogramáticos. Por outro lado, importa levantar a variação dos usos sem a
necessária preocupação em encontrar explicação para os casos na chamada teoria da
variação, sobretudo na corrente da teoria dos princípios e parâmetros. Para aqueles
3 Nossos alunos do P IBIC/UFPE identificaram nas pesquisas que fizeram levantando corpora do século XVIII a variação gráfica no período.
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interessados em tomar tal perspectiva teórica por base, a nossa atuação terá importância
na medida em que nos interessa identificar a variação nos usos, que, no entanto,
ultrapassa os aspectos meramente sintáticos, atingindo, como se expôs acima, o
componente textual.
Dentro desse diapasão, adotamos a perspectiva que investiga a difusão do escrito,
as tecnologias que funcionam como suportes, além de uma visão que procura entender
essa difusão no contexto da cultura oral, na medida em que entendemos que cada vez
mais recuamos no tempo, mais encontramos a cultura oral. É escusado dizer que a
produção de material impresso em tal contexto pode apresentar peculiaridades, que cabe
ao historiador interpretar.
3.1. Os primeiros passosO primeiros passos nessa direção já tínhamos dado quando estudamos, numa parte de
sua tese de Doutorado4, as características de anúncios publicados em jornais do Recife
na primeira metade do século XIX, partindo da hipótese da forte relação do contexto da
oralidade com a produção desse tipo de texto. Em seguida, propus, no âmbito do Projeto
PHPB5, o estudo desse gênero pela suposta proximidade com a espontaneidade do oral.
Por outro lado, a bem da verdade, este projeto já vinha se delineando na prática,
na media em que dois mestrandos já desenvolveram suas dissertações no PG
Letras/UFPE. Trata-se do trabalho. “Cartas publicados em jornais do século XIX.... de
Rose Mary do Nascimento Fraga e do trabalho “Jornais masculinos e femininos: o embate
ideológico entre homens e mulheres no século XIX de Roxana Siqueira
3.2. Outros trabalhos relacionadosAlém dos primeiros trabalhos produzidos como resultado de pesquisas nos níveis
de Mestrado e Doutorado, começamos a investigar outros temas relacionados. 4 V. Pessoa (2003).5 Trata-se do Projeto Para a História do Português Brasileiro, iniciado em 1996 e coordenado pelo Prof. Dr. Ataliba Castilho/USP, com coordenação regional de várias Universidades federais. Os seminários do referido projeto já produziram 4 volumes de propostas, estudos e pesquisas sobre a história da língua portuguesa no Brasil.
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Inicialmente fizemos um levantamento histórico da transformação do gênero carta6,
porque é dela que surge o jornal, assim como vários gêneros textuais. Era preciso buscar
as origens do surgimento das cartas desde a Antiguidade, passando pela Idade Média,
até chegar ao século XIX no Brasil, quando ela começa a ganhar difusão, enquanto
instrumento de troca de informações pessoais. Nesse percurso, vimos que no século XVI
as chamadas cartas de relação servem de base para o jornal do século XVIII, que assume
as bases do jornalismo moderno.
Além disso, na última reunião do “Projeto Para a História do Português Brasileiro”,
realizado na Cidade de Ouro Preto/MG em 2002, apresentamos um esboço de uma
história do gênero notícia7 no Brasil numa tentativa de historiar algo que se apresenta
multifacetado, apesar das tentativas mais didáticas de se estabelecer um padrão para o
seu formato. Basicamente busca-se nesse trabalho confrontar as primeiras notícias
publicadas em jornais brasileiros do século XIX com aquelas produzidas sob a influência
do lide, que apesar de não ser tão hegemônico como no princípio, ainda assim exerce
grande influência na produção de notícias pelo Brasil afora.
4. Cronogramaomo se trata de um projeto de longo prazo, que visa estimular a produção de
trabalhos de pesquisa, o tempo razoável para avaliação de seus resultados
seria 10 anos. Os projetos individuais, por outro lado, obedecem a um
cronograma de no máximo de 1 ano com renovação em caso de aprofundamento ou
diversificação da abordagem.
C5. Proposta de Subprojetos para o Projeto JFHL
6 Da carta a outros gêneros textuais. In: IV Seminário do Projeto PHPB. Rio de Janeiro, UFRJ/FAPERJ (2002).7 O gênero notícia no Brasil: notas para uma história. V Seminário do Projeto PHPB (2003) (prelo).
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título de sugestão, como a fonte é vastíssima e muito rica, vários subprojetos
podem ser originados dela, que enumeramos. Os projetos podem abranger os
vários níveis da análise lingüística, além de extrapolar os aspectos estruturais e
abarcar temas ligados à história social da língua portuguesa, incluindo a articulação entre
jornalismo e letramento, entendendo-se aqui o uso da leitura/escrita por diferentes grupos
sociais que tinham acesso aos jornais:
A a constituição e transformação dos gêneros jornalísticos (anúncios, editoriais, notícia,
avisos, folhetim, crônica, reportagem, horóscopo, entre outros);
as concepções dos usuários sobre os usos da língua, da norma e querelas lingüistico-
filológicas alimentadas entre diferentes jornais;
usos da ortografia e concepções subjacentes às escolhas, no caso da variação em
relação à norma codificada da época;
diferenças formais, gráficas e efeitos lingüísticos produzidos por jornais elaborados
com tecnologias diferentes, como a imprensa mecânica, a elétrica e o uso da máquina
de escrever;
aspectos da textualidade, tais como a materialidade das estratégias de elaboração
textual, incluindo a utilização do tópico, a referência, a seqüenciação textual;
a pontuação ;
aspectos ligados ao léxico, tais como inovação, conservação e empréstimos;
o uso de metáforas, sobretudo nos pasquins como estratégia de agressão verbal;
o uso da adjetivação e da modalização em textos de opinião, sobretudo como
estratégias retóricas conduzidas sob a égide da eloqüência;
problemas de sintaxe, desde fenômenos da ordem das palavras, até aqueles
envolvendo apagamento de componentes da estrutura sintática e variação de
estruturas.
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