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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Graduação e Educação Profissional Coordenação do Curso de Agronomia Câmpus Dois Vizinhos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR

DOIS VIZINHOS Março de 2015

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Graduação e Educação Profissional

Coordenação do Curso de Agronomia Câmpus Dois Vizinhos

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Prof. Carlos Eduardo Cantarelli Reitor da UTFPR Prof. Mauricio Alves Mendes. Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional Prof. Alfredo de Gouvêa Diretor Geral do Câmpus Dois Vizinhos Prof. Marcelo Marcos Montagner Diretor de Graduação e Educação Profissional Prof. Laércio Ricardo Sartor Coordenador do Curso de Agronomia Projeto elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos (Portaria no 092/2013 - DIRGE, de 18 de Julho de 2013) Prof. Dr. Laércio Ricardo Sartor (Presidente)

Prof. Dr. Alessandro Jaquiel Waclawovsky

Prof. Dr. Américo Wagner Junior

Prof. Dr. Jean Carlo Possenti

Prof. Dr. Paulo Cesar Conceição

Assessoria Pedagógica: Profa. Msc. Rosangela Maria Boeno

Assessoria da Coordenação: Cláudia Cristina Piacentini

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Colegiado do Curso (Portaria no 151 - DIRGE, 17 de dezembro de 2013092/2013)

Prof. Dr. Laércio Ricardo Sartor (Presidente) Coordenador do Curso (Presidente) Prof. Dr. Alessandro Jaquiel Waclawovsky Ex-coordenador do Curso Prof. Dr. Carlos Alberto Casali Responsável pelas Atividades de Estágio Prof. Dr. Gilmar Antônio Nava Responsável pelo Trabalho de Conclusão de Curso Profa. Dr. Dalva Paulus Responsável pelas Atividades Complementares Prof. Dr. Lucas da Silva Domingues (Titular) Prof. Dr. Jean Carlo Possenti (Suplente) Representante da área Produção Vegetal Profa. Dra. Marcela Tostes Frata (Titular) Representante da área Produção Animal Prof. Dr. Evandro Martin Brandelero (Titular) Prof. Dr. Adalberto Luiz de Paula (Suplente) Representante da área Engenharia Agrícola Prof. Dr. Sidemar Pressoto Nunes (Titular) Prof. Dr. Almir Antonio Gnoatto (Suplente) Representante da área Sócio-Economia Prof. Dra. Michele Potrich (Titular) Representante da área Básica Pedagoga Cláudia Cristina Piacentini (Titular) Pedagogo Glauber Sartor (Suplente) Representante Pedagogo Técnico de laboratório/química Juliano Zanela, (membro titular) Técnico em Agropecuária Claudinei Pitro Belli (membro suplente). Representante dos servidores Técnicos Administrativos em Educação Discente Jean Tides (Titular) Discente Viniccius Felipe Rubetti (Suplente) Representante Discentes

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Sumário 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 6 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................................... 7 3. CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................................... 8 3.1. HISTÓRICO DA UTFPR ................................................................................................. 8 3.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS DOIS VIZINHOS ................................................................ 12 3.3. HISTÓRICO DO CURSO .............................................................................................. 14 3.4. AGRICULTURA ............................................................................................................ 17 3.4.1. Agricultura mundial .................................................................................................... 17 3.4.2. Agricultura na Região Sudoeste do Paraná e no Município de Dois Vizinhos ............ 20 4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 25 5. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 28 5.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 28 5.2. Objetivos Específicos .................................................................................................... 28 6. MISSÃO, VISÃO E VALORES ......................................................................................... 29 6.1 MISSÃO ......................................................................................................................... 29 6.2. VISÃO ........................................................................................................................... 30 6.3. VALORES ..................................................................................................................... 30 7. PERFIL DO EGRESSO E FUNDAMENTAÇÃO LEGAL................................................... 30 7.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................................. 30 7.2. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................................... 31 7.3. ÁREAS DE ATUAÇÃO .................................................................................................. 32 7.4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ......................................................................................... 36 8. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................... 37 8.1. CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................................... 37 8.2. DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ................................... 43 8.3. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA .......................................... 44 8.4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................... 46 10. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................... 49 10.1. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO .......................................................................... 49 10.2. REGIME DE ENSINO ................................................................................................. 55 10.3. DURAÇÃO DO CURSO .............................................................................................. 56 10.4. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO ................................................................... 56 10.5. PERIODIZAÇÃO ......................................................................................................... 58 10.6. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS .................... 60 10.7. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS ......................... 118 10.8. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ....................................................... 167 10.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................... 168 10.10 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ............................................................... 169 10.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................ 170 11. AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 172 11.1. AVALIAÇÃO DO DISCENTE .................................................................................... 172 11.2. AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................... 173 11.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 174 11.4. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................ 176 14. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .................................... 181 15. INFRAESTRUTURA .................................................................................................... 182 15.1 SETOR ADMINISTRATIVO E DE APOIO .................................................................. 183 15.2 SALAS DE AULA ....................................................................................................... 184 15.3 BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO .............................................................. 184

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15.4. LABORATÓRIOS E UNIDADES DE ENSINO E PESQUISA (UNEPE) ..................... 186 15.4.1. LABORATÓRIOS E UNIDADES DE ENSINO E PESQUISA (UNEPE) IMPLANTADOS ................................................................................................................. 186 15.4.2. ESTRUTURAS EM FASE DE IMPLANTAÇÃO NO CÂMPUS ................................ 187 16 CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 188 17. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 190

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1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Agronomia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus Dois

Vizinhos. Elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante com base no Projeto de Abertura do

Curso de Agronomia, aborda os pontos considerados essenciais para a formação dos

estudantes. Definiu-se de forma clara o papel produtivo, político, ético e ambiental do

Engenheiro Agrônomo, enfatizando o conhecimento inovador condizente com a realidade

atual. Assim, busca-se a formação de profissionais com competência técnica necessária

para a construção e orientação de soluções viáveis, socialmente justas, economicamente

viáveis e ecologicamente corretas, necessárias para permitir a produção de alimentos de

origens animal e vegetal de forma eficiente.

O curso tem como função formar profissionais capacitados a atuar nos meios de

produção, ensino, pesquisa e extensão, buscando o desenvolvimento e repasse de

tecnologias para o aumento da produtividade animal e vegetal, e desta forma, atender aos

interesses da sociedade. Esse projeto contempla a proposta de flexibilização curricular,

onde o aluno tem a possibilidade de integralizar seu conhecimento selecionando disciplinas

optativas do próprio curso, de outros cursos do Câmpus Dois Vizinhos e da realização de

atividades acadêmicas técnica-extensionistas, o que permitirá enfoque em determinada área

de conhecimento dentro das ciências agrárias.

As disciplinas dividem-se em áreas do conhecimento básico, profissional essencial e

específico respeitando a legislação vigente, mas também em eixos temáticos, valorizando

as grandes áreas do conhecimento da Agronomia. As disciplinas e as atividades de trabalho

de conclusão de curso, atividades complementares e estágio curricular supervisionado

foram distribuídas ao longo de dez semestres letivos, sendo previsto para formação do

Engenheiro Agrônomo uma carga horária total de 4.255 horas.

Durante os primeiros semestres, os alunos terão formação essencialmente básica,

no entanto, transitarão em disciplinas profissionalizantes essenciais, deixando para cursar

disciplinas profissionalizantes específicas após a obtenção de conhecimento em todas as

grandes áreas da Agronomia.

A estruturação curricular do presente projeto foi baseada nas exigências do

Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação, Conselho Federal de

Engenharia e Agronomia, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e na legislação da

própria UTFPR.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Agronomia da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos tem por

finalidade formar Engenheiros Agrônomos com conhecimentos técnico-científicos

embasados no princípio da responsabilidade social, e a partir de uma visão holística,

capazes de inovar e gerar soluções ambientalmente seguras e sustentáveis para os

agroecossistemas produtivos.

O tempo necessário à formação do Engenheiro Agrônomo será de 10 semestres

letivos, totalizando 4.255 horas para cumprimento de disciplinas obrigatórias, disciplinas

optativas, estágio curricular supervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades

complementares.

Denominação do curso: Agronomia.

Titulação conferida: Engenheiro Agrônomo.

Modalidade de curso: Curso Superior Regular.

Nível do curso: Graduação.

Duração do curso: 10 semestres letivos.

Área de conhecimento: Ciências Agrárias.

Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Agronômica.

Forma de ingresso: A admissão dos alunos será feita por processo seletivo definido

pela UTFPR. A seleção dos alunos ocorre duas vezes ao ano por meio do Sistema de

Seleção Unificada - SISU regido pela Portaria n° 2/2010 – MEC e o ingresso é regido por

edital próprio da UTFPR a cada ano.

Regime de ensino: O curso é presencial com funcionamento em regime semestral,

contendo pré-requisitos, sendo a matrícula realizada por disciplina.

Número de vagas ofertadas: 44 (quarenta e quatro) vagas semestrais totalizando

88 (oitenta e oito) vagas por ano.

Turno de funcionamento: Manhã e Tarde

Ano e semestre de início e funcionamento do curso: Segundo semestre de 2011

Documentos relacionados ao curso:

1. Resolução nº 003/2011 – COGEP/UTFPR, de 13 de maio de 2011: Aprova o

Projeto de Abertura do Curso de Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos.

2. Portaria nº 125/2011 – MEC, de 13 de junho de 2011: Autoriza o funcionamento

do curso de Agronomia (Código 1152635).

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3. Resolução nº 008/2014 – COGEP/UTPFR, de 18 de fevereiro de 2014: Aprova a

alteração no nome da disciplina de Georreferenciamento e Sensoriamento

Remoto para Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto e no posicionamento

da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II na matriz curricular do Curso de

Agronomia da UTFPR do Câmpus Dois Vizinhos.

4. Resolução nº 049/2014 – COGEP/UTFPR, de 20 de agosto de 2014: Aprova a

alteração no posicionamento das disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso 1 e

Plantas Medicinais, Condimentos e Aromáticas na matriz curricular do Curso de

Agronomia da UTFPR do Câmpus Dois Vizinhos.

5. Resolução nº 012/2015 – COGEP/UTFPR, de 04 de março de 2015: Aprova a

inclusão de disciplinas optativas na matriz curricular do Curso de Agronomia da

UTFPR do Câmpus Dois Vizinhos.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1. HISTÓRICO DA UTFPR

A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal do Paraná –

UTFPR iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de setembro de

1909, através do Decreto Presidencial nº 7.566, foi institucionalizado o ensino

profissionalizante no Brasil. Em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de

Aprendizes e Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros Estados

da federação. O ensino ministrado era destinado, inicialmente, às camadas mais

desfavorecidas e aos menores marginalizados, com cursos de ofícios como alfaiataria,

sapataria, marcenaria e serralheria.

Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à Reforma

Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a ser denominada

de Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino Primário. A partir de 1942, inicia o ensino

em dois ciclos. No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal e o

de Aprendizagem. No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída

a Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação para

Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros Cursos Técnicos: Construção de

Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, é

ofertado o Curso Técnico em Mecânica.

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Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando ao

intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional para o ensino

industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo criou-se a Comissão

Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério da Educação. Os Estados

Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas, equipamentos, material didático,

oferecendo estágio para professores brasileiros em escolas americanas integradas à

execução do acordo. A então Escola Técnica de Curitiba tornou-se um Centro de Formação

de Professores, recebendo e preparando docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em

cursos ministrados por um corpo docente composto de professores brasileiros e

americanos.

Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova legislação

acabou com os vários ramos de ensino técnico existentes até então, unificando-os. Permitiu

maior autonomia e descentralização da organização administrativa e trouxe uma ampliação

dos conteúdos da educação geral nos cursos técnicos. A referida legislação estabeleceu,

ainda, que dois dos membros do Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser

representantes da indústria e fixou em 4 anos a duração dos cursos técnicos, denominados

então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba alterou o

seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica

Federal do Paraná.

No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do novo

Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no mercado de

trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade, elevando seu

conceito na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do Paraná destacava-se,

passando a ser referência no estado e no país.

Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de Janeiro

e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de 18/04/69, a ministrar

cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo entre o Brasil e o

Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram implementados três

Centros de Engenharia de Operação nas três Escolas Técnicas referidas, que passaram a

oferecer cursos superiores. A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de

Engenharia de Operação nas áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir

de 1973. Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de

Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as Escolas Técnicas

Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também ofereciam cursos de ensino

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superior de curta duração. Era um novo modelo de instituição de ensino com características

específicas: atuação exclusiva na área tecnológica; ensino superior como continuidade do

ensino técnico de 2º Grau e diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação

especializada, levando-se em consideração tendências do mercado de trabalho e do

desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à comunidade.

Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos superiores

com duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em Eletrotécnica, Engenharia

Industrial Elétrica, ênfase em Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia

em Construção Civil. Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial

Mecânica em Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em

Curitiba, substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido

descontinuado.

Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto sensu" com

a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo de outras atividades

de pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma conjunta, com a

Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná

(PUC-PR), além da participação do governo do Estado do Paraná como instituição de apoio

ao fomento. Mais tarde, em 1991, tendo em vista a interdisciplinaridade existente nas

atividades de pesquisa do programa, que envolvia profissionais tanto nas áreas mais ligadas

à Engenharia Elétrica quanto aqueles mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o

Colegiado do Curso propôs que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-

Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada

pelos Conselhos Superiores do CEFET-PR.

A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino

Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado do Paraná com

a implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades de Medianeira,

Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o então CEFET-PR, através de

sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades daquele

município. Como resultado, passou a ofertar novos cursos superiores: Agronomia,

Administração, Ciências Contábeis, entre outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade

de Campo Mourão e, em 2003, a Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi

incorporada ao CEFET-PR, passando a ser a sétima UNED do sistema.

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Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu", o

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração em

Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.

Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 de

20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da educação básica. Assim,

os cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir um novo sistema de educação

profissional, ofertando cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, no qual os Centros

Federais de Educação Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve

um redirecionamento da atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com

expansão também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e

ampliada pela contratação de novos docentes com experiência e titulação.

Devido a esta mudança legal, a UTFPR interrompe a oferta de novas turmas dos

cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino continuou a ser

contemplado em parcerias com instituições públicas e privadas, na modalidade pós-médio.

Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino

profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração mínima de

três anos, ministrado em regime anual.

Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova forma

de graduação plena, proposta pelo UTFPR em caráter inédito no País, com o objetivo de

formar profissionais focados na inovação tecnológica. Também em 1999 o CPGEI iniciou o

doutorado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial.

Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de Programa

de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais um curso de mestrado,

envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e Química e Mecânica. No ano de

2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa.

Em 2003 a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em Engenharia de

Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação, juntamente com a interiorização

das atividades do sistema. Na continuidade, em 2006, foi aprovado o Programa de Pós-

Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato Branco; em 2008, o Programa de Pós-

Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a

UTFPR acrescenta mais dois Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica

(PPGEE), em Pato Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba.

Em outubro de 2005, pela Lei Federal 11.184, O Centro Federal de Educação

Tecnológica tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os alicerces para a

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Universidade Tecnológica foram construídos desde a década de 70, quando a Instituição

iniciou sua atuação na educação de nível superior. Assim, após sete anos de preparo e

obtido o aval do Governo Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado pelo

Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da

União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação

Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná

(UTFPR), a primeira do Brasil.

A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação teve origem

na comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas

atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a buscar a

condição de Universidade Especializada, em conformidade com o disposto no Parágrafo

Único do Artigo 53 da LDB.

O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser subdividido

em três fases principais:

A primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela inserção institucional

no contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a implantação do

primeiro Programa de Mestrado;

A segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e pela

implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia;

E última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à

consolidação em um novo patamar educacional, com sua transformação em

Universidade Tecnológica.

Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Câmpus de

Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de 2007, e

Francisco Beltrão, em janeiro de 2008. Em 2011 o Câmpus de Guarapuava iniciou suas

atividades e em 2013 foi a vez do Câmpus de Santa Helena.

3.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS DOIS VIZINHOS

A história da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos é resultado de inúmeros esforços da

comunidade sudoestina. Na década de 70, representantes políticos, comunitários e com

apoio do conjunto da população, que mais tarde viria se constituir na Associação dos

Municípios do Sudoeste do Paraná - AMSOP buscavam materializar a ideia de construir o

que seria a primeira Escola Agrotécnica Federal (EAF) do Estado. Segundo o IBGE

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(2010a)1, o Sudoeste do Paraná conta com uma população de 585.696 habitantes

(quinhentos e oitenta e cinco mil, seiscentos e noventa e seis) habitantes, economia voltada

ao setor primário, composto basicamente pelo minifúndio, a exemplo do oeste catarinense e

paranaense. A implantação desta Escola tornou-se uma busca contínua na vida do

Sudoeste do Paraná e especialmente no município de Dois Vizinhos.

Em 1992, por instrução da Secretaria da Educação Média e Tecnológica - SEMTEC,

do Ministério da Educação e do Desporto, Dois Vizinhos foi contemplado com a criação da

Escola, emitindo para tanto, parecer favorável à aquisição de uma área com

aproximadamente 200 hectares, indispensável para a viabilização do projeto, ficando

evidenciado, portanto, a necessidade de uma contrapartida do Município. As exigências do

MEC e as normas do Programa de Expansão do Ensino Tecnológico - PROTEC foram

prontamente atendidas.

Em agosto de 1993, o Município adquiriu 191,3 ha de terra, deixando assim

evidenciada a vontade dos munícipes em edificar a futura EAF em Dois Vizinhos. No dia 20

de dezembro de 1996, a, Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos procedeu a inauguração das

obras já realizadas.

Para o funcionamento desta instituição de ensino e considerando a morosidade na

criação da Autarquia Federal, proposta inicial, criou-se através de ordem Ministerial uma

Unidade de Ensino Descentralizada - UNED (Portaria Ministerial 047, publicada no DOU em

14 de janeiro de 1997), vinculada à EAF de Rio do Sul - SC, uma Autarquia Federal

vinculada ao MEC/SEMTEC criada pela Lei 8.670 de 30 de junho de 1.993 e autarquizada

pela Lei 8.731 de 16 de novembro de 1.993, para posterior processo de autarquização ao

qual este Município concordou.

Em 14 de março de 1997, procedeu-se o teste de seleção da primeira turma de

alunos, para o Curso de Técnico Agrícola com habilitação em Agropecuária, a qual colou

grau em maio de 2000, sendo, portanto a turma pioneira de formados desta escola.

Com os novos desafios propostos pela reforma da educação, em março de 1999, no

seu terceiro ano de existência, deu-se início ao primeiro curso Técnico Agrícola no sistema

Pós-Médio dentro dos moldes da reforma da educação, com habilitações em Agricultura,

Zootecnia e Agropecuária.

A proposta inicial de autarquização da UNED Dois Vizinhos foi buscada

incessantemente, mas tornava-se um sonho cada vez mais distante, visto a política

implementada pelo governo federal à época, até chegar a um veredicto, que não seria

1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em http://www.ibge.gov.br/. Acessado em 25 de Out. de 2010.

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realizada, pela interpretação de um decreto do Ministério da Educação que proibia a criação

de novas autarquias federais.

A manutenção da UNED - Dois Vizinhos vinculada à EAF Rio do Sul trazia uma série

de problemas de ordem administrativa e de apoio pedagógico, já que o provisório se tornava

em permanente e a distância (aproximadamente 460 km) representava uma barreira difícil

de ser transposta.

Diante de tal realidade, novas alternativas se buscavam para a solução destes

problemas. Foi criada, então, uma comissão, com representantes de ambas as Instituições,

para a elaboração de um projeto de incorporação da UNED - Dois Vizinhos ao sistema

CEFET-PR. Mais uma longa caminhada foi iniciada, com muitas dificuldades, até que a ideia

foi aceita. Em meados de 2001, a UNED - Dois Vizinhos foi incorporada pelo sistema

CEFET-PR.

No dia 19 de novembro de 2003 foi assinado o repasse, pela Escola Agrotécnica de

Rio do Sul, da Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos para o Sistema CEFET-PR,

ficando vinculada administrativamente à UNED Pato Branco do sistema CEFET-PR. Com a

transformação em UTFPR, em 2006, criou-se o Câmpus Dois Vizinhos, com sede

administrativa no Câmpus Pato Branco. No início de 2007, a UTFPR Câmpus Dois Vizinhos

passou a ter autonomia administrativa.

Atualmente, além do Curso de Agronomia, o Câmpus Dois Vizinhos conta com os

cursos de Bacharelado em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia

Florestal, Engenharia de Software, Zootecnia, Licenciatura em Ciências Biológicas e

Educação do Campo e em Considerando esses cursos, pretende-se fazer do Câmpus Dois

Vizinhos um centro de excelência na área de Ciências Agrárias, sendo este reconhecido

nacionalmente pela qualidade dos cursos oferecidos, pelo corpo docente altamente

qualificado e pelo perfil do Câmpus.

3.3. HISTÓRICO DO CURSO

O Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR apresenta-se como uma unidade diferenciada

dos demais Câmpus da instituição. O Câmpus descende de uma estrutura de escola

agrotécnica federal, criada em 1997 e integrada ao sistema CEFET-PR em 2003, que foi

transformado em 2006 em universidade. Neste período foram oferecidos os cursos de

Técnico Agrícola com habilitação em Agropecuária no sistema integrado e posteriormente

cursos no sistema Pós-Médio com habilitações em Agricultura, Zootecnia e Agropecuária.

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Após a transformação em UTFPR iniciaram-se os cursos de Tecnologia em Horticultura e

Zootecnia. Posteriormente, com a adesão ao Plano de Restruturação e Expansão das

Universidades (REUNI), o Câmpus implantou ainda os cursos de Engenharia Florestal e

Licenciatura em Ciências Biológicas.

A implantação destes cursos, demandou recursos para a montagem de toda a

estrutura para atender suas necessidades, como a contratação de docentes, aquisição de

bibliografias e estruturação dos antigos e criação de novos laboratórios e Unidades de

Ensino e Pesquisa (UNEPE). Porém, o curso de Tecnologia em Horticultura, após a

realização de dois vestibulares e abertura de turmas em 2007-II e 2008-I, não apresentou

demanda suficiente para abertura de turmas nos vestibulares de 2008-II, 2009-I e 2009-II,

levando a decisão de não ofertar mais vagas a partir de 2010 e a extinção após a graduação

do último aluno matriculado no curso, ao final de 2011.

Assim sendo, houve a necessidade de oferta de um novo curso superior no Câmpus,

suprindo a lacuna deixada pelo curso de Tecnologia em Horticultura. Para tanto, foi criada

uma comissão, a partir da Portaria nº 447, de 15 de abril de 2009, emitida pelo Reitor da

UTFPR, para o estudo de um curso superior na área de Ciências Agrárias para implantação

no Câmpus Dois Vizinhos. Como conclusão, a comissão propôs os cursos de Agronomia e

Medicina Veterinária.

Entre os critérios levantados pela comissão para escolha do novo curso destacaram-

se a infra-estrutura laboratorial e de campo disponível no Câmpus, os cursos existentes na

época (Engenharia Florestal, Licenciatura em Ciências Biológicas e Zootecnia) e o

aproveitamento do corpo docente, principalmente aqueles remanescentes do curso de

Tecnologia em Horticultura, composto por 16 doutores com formação na área de Agronomia.

Assim, considerando estes critérios verificou-se que o investimento humano e estrutural

para abertura do curso de Medicina Veterinária seria maior do que aquele necessário para

abertura do curso de Agronomia, optando-se, portanto, por este último.

Uma vez definido, teve início a concepção do projeto de abertura do curso no ano de

2010, por Comissão designada pela Portaria n° 64 de 28 de Julho de 2010 do Diretor do

Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR. Após formulação, o projeto foi encaminhado para análise

do Conselho de Graduação e Educação Profissional (COGEP) em 31/03/2011, tendo sido

aprovado em 13 de maio de 2011 (Parecer no 001/11 da Câmara de Licenciatura e

Bacharelado (CELIB) e Resolução no. 003/2011 - COGEP), mediante atendimento ou

justificativa de todas as recomendações.

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O curso iniciou seu funcionamento em regime semestral com a oferta de 44 vagas e

o ingresso da primeira turma ocorreu no segundo semestre de 2011. Os estudantes foram

selecionados por meio do Sistema Único de Seleção (SISU/MEC), um processo seletivo

cuja escolha dos candidatos às vagas é efetuada com base nos resultados obtidos pelos

estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Do projeto de abertura até o atual Projeto Pedagógico do Curso, algumas

modificações foram realizadas e aprovadas pelo Núcleo Docente Estrutura (NDE) e

Colegiado do Curso e referendadas pelo COGEP, o que culminou na estrutura curricular

apresentada neste PPC.

A Resolução nº 008/2014 – COGEP, de 18 de fevereiro de 2014, aprovou a alteração

no nome da disciplina de Georreferenciamento e Sensoriamento Remoto para

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto e a troca da disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso II (TCCII) do 10º para o 9º período. A alteração no nome da disciplina

de Georreferenciamento e Sensoriamento Remoto para Geoprocessamento e

Sensoriamento Remoto foi necessária pois observou-se inconsistências quanto ao correto

nome da disciplina e a relação deste com os conteúdos ministrados e as atribuições

profissionais pretendidas pela disciplina.

Já a mudança de período da disciplina TCCII do 10º período para o 9º período foi

deliberada para permitir que o acadêmico pudesse realizar o Estágio Curricular Obrigatório

no último semestre do curso sem estar retido na disciplina de Trabalho de Conclusão de

Curso II. Desta forma, o estudante terá maior mobilidade para realização do estágio.

A Resolução nº 049/2014 – COGEP, de 20 de agosto de 2014 aprovou a mudança

de período da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCCI) do 8º período para o 7º

período e da disciplina Plantas Medicinais, Codimentares e Aromáticas do 7º período para o

8º período. A mudança de período da disciplina de TCCI foi deliberada para proporcionar um

intervalo maior entre TCCI e TCCII, visto que, grande parte dos trabalhos de TCC são

experimentais e sua execução necessita de implantação de experimentos a campo, que

sofrem a influência de fatores ambientais e por consequência, com a possibilidade de

atrasos. Da mesma forma, a realização da defesa do projeto de TCC, na disciplina de TCCI,

com dois períodos de antecedência ao TCCII permite a banca avaliadora do TCCI sugerir

antecipadamente pontos que podem ser alterados para o desenvolvimento do trabalho,

aumentando a precisão e qualidade do trabalho e consequentemente o aprendizado do

aluno. Fez-se necessário com isso, alterar o pré-requisito para matricula na disciplina de

TCCI para: estar matriculado no mínimo no 7º período e Metodologia da Pesquisa.

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Já a alteração de período da disciplina Plantas Medicinais, Condimentares e

Aromáticas do 7º para o 8º período foi realizada para manter a carga horária semanal destes

períodos devido a mudança na disciplina de TCCI, não prejudicando pedagogicamente o

andamento do período letivo em virtude de uma sobrecarga no número de aulas por

semana.

Por último, a Resolução nº 012/2015 – COGEP, de 04 de março de 2015, aprovou a

inclusão de 18 disciplinas optativas na matriz do curso de Agronomia. Destas, 14 são

ofertadas como optativas ou regulares em outros cursos de graduação do Câmpus e que

atuam em campos do saber relacionados a área de Ciências Agrárias. As outras quatro,

serão ofertadas por docentes ligados aos cursos, possibilitando um aprofundamento mais

específico do aluno em áreas importantes da Agronomia.

Todas estas mudanças executadas durante a implantação do curso foram realizadas

de forma antecipada, sem que os alunos já tivessem cursado as disciplinas que foram

modificadas, e, portanto, sem prejuízo aos mesmos.

A estrutura curricular atual do curso tal como apresentada neste Projeto Pedagógico

encontra-se em fase de implantação, mas não é estanque. No futuro ou quando houver

necessidade, outras áreas de aprofundamento poderão ser implantadas, oferecendo aos

alunos opções que diversifiquem sua formação, de forma a atender seus anseios

profissionais e a demanda do mundo do trabalho.

3.4. AGRICULTURA

3.4.1. Agricultura mundial

Atualmente, a agricultura mundial é caracterizada por dicotomias como aquelas que

ocorrem entre a produção e o meio ambiente, agricultores e consumidores, políticas e

consequências. Assim, os responsáveis pela agricultura atual apresentam-se desafiados a

quebrar antigos paradigmas, que por vezes foram baseados apenas em aspectos

produtivos.

A realidade agrícola mundial foi recentemente analisada em encontro realizado em

2008 em Johannesburg, África do Sul, onde cientistas e representantes da sociedade civil

realizaram a primeira Avaliação Internacional da Ciência e Tecnologia da Agricultura para o

Desenvolvimento (IAASTD, 2010)2. Os documentos emitidos relataram que os objetivos

2 International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development. Documentação disponível na

URL www.agassessment.org. Acessado em 15/10/2010.

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atuais da agricultura ainda são de maneira geral, para reduzir a pobreza e a fome, melhorar

a nutrição e a saúde humana e melhorar a vida na área rural. Porém, estes objetivos não

devem ser obtidos à custa da degradação ambiental, mas sim, alcançados

sustentavelmente, de forma justa nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Isso,

portanto, requer que a agricultura seja multifuncional mesmo diante de ameaças dramáticas

das mudanças climáticas, crescimento de demandas e da população e, diminuição dos

recursos naturais.

Nesta situação, o modelo de agricultura industrial não se representa como opção

sustentável. Um novo modelo dependerá, principalmente, da expansão e disseminação da

pesquisa, conhecimento e tecnologias orientadas para a sustentabilidade dos

agroecossistemas produtivos e também ambientais, com a participação de todos os setores

envolvidos. Esta nova visão holística da agricultura mundial redireciona o avanço no

conhecimento científico e no desenvolvimento de tecnologias no sentido de buscar

sustentabilidade sócio-ambiental na agricultura.

A formação dos profissionais ligados diretamente com a agricultura deve abordar

tópicos críticos e conflitantes neste novo contexto mundial, como as consequências

ambientais do aumento da produtividade, impactos na saúde humana e no meio ambiente

de plantas transgênicas, as consequências da produção de bioenergia, bem como as

implicações das mudanças climáticas na produção agrícola.

É inegável que as mudanças climáticas apresentarão impactos sobre a produção

animal e vegetal, sendo discutido no presente a magnitude destes impactos. Fenômenos

como secas, inundações, incêndios, proliferação de insetos e doenças e outras

perturbações causarão prejuízos enormes nos cultivos agrícolas. Danos maiores serão

causados pelo desaparecimento de ecossistemas inteiros e diminuição da biodiversidade

pela extinção de aproximadamente 20 a 30% das espécies vegetais e animais.

Além de encontrar estratégias para mitigar estas consequências e evitar tais perdas,

não se pode esquecer que as mudanças climáticas, que ocorrem devido aos aumentos

globais nas concentrações dos gases de efeito estufa (IPCC, 2010)3, que ocasionam

elevação na temperatura média do planeta, são oriundas principalmente da queima de

combustível fóssil no meio urbano e pelas indústrias e também de atividades

essencialmente agrícolas. A ocupação desenfreada de áreas de preservação, queimadas,

produção animal e outras atividades são responsáveis pela emissão de dióxido de carbono,

metano e óxido nitroso, não eximindo a agricultura de participação nas causas da mudança

3 Intergovernmental Panel on Climate Change. Documentação disponível na URL http:www.ipcc.ch. Acessado em 12/10/2010.

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climática. Ao mesmo tempo, a agricultura deverá experimentar grandes mudanças espaços-

temporais da ocupação dos solos, culminando com migração de espécies exploradas

economicamente para novos espaços rurais, bem como, com a substituição completa de

espécies animais/vegetais por outras, mais adaptadas à nova realidade ambiental.

A participação da agricultura na matriz energética tem incrementado

expressivamente nos últimos anos (EPE, 2010)4. Fontes renováveis como cana-de-açúcar e

a utilização do biodiesel abriram novas perspectivas a agricultura que se conhece, no qual

era produtora exclusivamente de alimentos. O desafio, no entanto, será produzir

agroenergia de maneira compromissada com questões sócio-ambientais e com as

mudanças climáticas, não comprometendo o meio ambiente e a qualidade de vida. Trata-se

de identificar, desenvolver ou ajustar as fontes, processos, manejos, apropriação e uso de

energia de forma sustentável ambiental e economicamente e com distribuição equitativa de

benefícios.

Outro desafio desta nova agricultura será produzir em escala, sem, no entanto,

utilizar intensivamente fertilizantes químicos, agrotóxicos e outros insumos que contaminam

o meio ambiente ou degradar áreas com extensa biodiversidade para cultivar apenas uma

espécie. O desenvolvimento da agricultura, baseada nos princípios da manutenção da

diversidade genética e da qualidade de vida, produzindo alimentos variados sem

contaminação decorre do processo de produção intensivo, mas não em insumos, mas sim

em conhecimento, permitindo a superação destes obstáculos e a produção sustentável. O

desejado é o sistema onde o balanço final da produção não seja energeticamente negativo,

tal como ocorre com o sistema agrícola industrial.

Apesar de resgatar o respeito à biodiversidade e ao meio ambiente, aspectos

biotecnológicos não necessariamente precisam ser descartados. A produção de alimentos e

fármacos em laboratório é realidade aceitável social, econômica e ambientalmente. A

biotecnologia, através de técnicas de cultivo de células e tecidos de organismos vivos,

propiciou a produção de pão, bebidas, multiplicação de plantas e novas variedades por

melhoramento clássico e por engenharia genética. A tecnologia do DNA recombinante

permite realizar fusões de informações que antes eram inatingíveis, devido a barreiras

fisiológicas naturais de reprodução e recombinação. Esta mesma tecnologia tem propiciado

também inúmeras soluções, como a obtenção e utilização de células tronco e terapia

gênica, úteis para o tratamento de doenças humanas anteriormente não curáveis.

4 Empresa de Pesquisa Energética. Documentação disponível na URL http://www.epe.gov.br/estudos. Acessado em

18/10/2010.

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No entanto, esta é uma realidade conflitante, principalmente do ponto de vista ético e

de biossegurança. Entre estes conflitos, encontram-se a falta de aceitação pelos

consumidores, os direitos de propriedade intelectual e os possíveis impactos adversos à

saúde humana e ao meio ambiente.

Mais importante do que formar um profissional de Agronomia tecnicamente

embasado, é formar um indivíduo que compreenda esta realidade e que reflita sobre suas

práticas. Assim, formar-se-á agentes de transformação, que diminuam as causas do

aquecimento global, propiciem a produção de agrobioenergia de forma sustentável

ambiental e economicamente, com distribuição equitativa de benefícios, desenvolvendo a

produção de alimentos seguros e que possuam senso crítico a respeito da utilização das

tecnologias disponíveis, sejam elas de origem natural ou oriundas da engenharia genética.

3.4.2. Agricultura na Região Sudoeste do Paraná e no Município de Dois Vizinhos

A mesorregião do Sudoeste Paranaense é uma das dez mesorregiões do Estado do

Paraná, sendo formada por 42 municípios, englobando um território de 17.060,444 km2, cuja

população é de 585.696 habitantes (IBGE, 2010a), sendo que, cerca de 40% vive no meio

rural. Estes dados indicam que a mesorregião ocupa 8,6% da área do Estado e apresenta

10,5% do total de municípios. Apesar disso, a região comporta apenas 5,7% da população

do Estado, o que significa que a densidade demográfica é baixa para os padrões

paranaenses. De fato, a região experimentou decréscimo populacional de 1980 até 2000,

devido à baixa industrialização e a falta de oportunidades de emprego e educação para a

população, ocasionando na procura por emprego e formação em outras regiões.

Esta tendência se inverteu ao longo da última década. O censo 2010 indicou

acréscimo de 5% na população, muito acima da taxa de reposição, indicando que o

crescimento da região Sudoeste se deve às novas oportunidades de trabalho que estão

sendo criadas. Em todo o país, o deslocamento populacional está ligado à busca por novas

oportunidades de trabalho. Foi constatado movimento migratório dos últimos anos, em que a

população tende a procurar os municípios pólos, que são capazes de oferecer mais

oportunidades no mercado de trabalho e opções em serviços essenciais como saúde e

educação. Basta verificar que Francisco Beltrão, Pato Branco, Palmas e Dois Vizinhos, os

quatro maiores centros urbanos da região, juntos, aumentaram a quantidade de moradores

em 33.820 (IBGE, 2010a). Estes municípios atraíram muitos profissionais e estudantes em

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função da oportunidade de trabalho e estudo em instituições como o CDR, o Hospital

Regional, a Unioeste, a própria UTFPR, entre outros.

O Sudoeste do Estado do Paraná, tal como o Oeste de Santa Catarina, tem estrutura

do setor produtivo e de organização fundiária diferenciada do restante do Estado e do Brasil,

em virtude do processo de colonização e consequente organização social e cultural. A onda

migratória vinda do Rio Grande do Sul, a partir de meados do século XX, constituiu-se em

uma organização comunitária baseada nas relações familiares e relativamente autônomas.

A organização produtiva foi estruturada a partir do trabalho familiar. Como consequência

disso, a atual estrutura fundiária regional dominante é a pequena propriedade rural. Do total

das propriedades do Sudoeste do Paraná, 94% possuem áreas inferiores a 50 ha.

As pequenas propriedades, voltadas para a agricultura familiar, tem papel

significativo para a economia local (IPARDES, 2002). Cerca de 40% dos agricultores podem

ser classificados como pertencentes às classes de baixa renda ou sem renda. O modelo da

agricultura é centrado na produção de animais (avicultura, suinocultura e bovinocultura de

leite) e de grãos (soja, milho, feijão e trigo).

O município de Dois Vizinhos tem economia diversificada, apresentando maior

destaque no setor primário. Dentre as atividades deste setor, a avicultura é a atividade

economicamente mais relevante. Os números da cadeia produtiva de aves realmente

impressionam, fazendo com que o município seja conhecido como a Capital Nacional do

Frango. Na produção agrícola destaca-se a produção de milho, soja e trigo, porém, uma

grande variedade de produtos também é produzida, como frutas e verduras. A distribuição

da área em torno destas culturas pode ser assim descrita: abacate (3 ha), alho (3 ha),

amendoim (11 ha), arroz (20 ha), banana(8 ha), batata-doce (25 ha), batata-inglesa (11 ha),

cana-de-açúcar (50 ha), caqui (3 ha), cebola (7 ha), erva-mate (25 ha), feijão (2900 ha), figo

(6 ha), fumo (567 ha), laranja (25 ha), limão (3 ha), mandioca (400 ha), maracujá (1 ha),

melancia (40 ha), melão (6 ha), milho (8000 ha), pêra (1 ha), pêssego (10 ha), soja (16000

ha), tangerina (20 ha), tomate (6 ha) e uva (65 ha) (IBGE, 2010).

Apesar desta diversidade, em nível de propriedade não se observa toda esta

diversificação de produtos, ficando o agricultor familiar dependente muitas vezes de uma

única safra no ano e, consequentemente, da ocorrência de fatores climáticos favoráveis

para obtenção de produtividades satisfatórias.

Neste sentido, algumas famílias de agricultores familiares da região, na busca de

alternativas para agregação de valor à sua produção, têm apostado na manufatura de

embutidos, produtos lácteos e conservas, gerando rede de pequenas agroindústrias

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familiares, que se somam ao parque fabril agroindustrial da região. Além disso, na produção

agrícola, a adoção de sistemas agroecológicos tem crescido significativamente, como forma

de melhorar a qualidade de vida do trabalhador rural e, ainda, agregar valor à produção.

Entretanto, em função destas características, a agricultura no Sudoeste tem

vivenciado períodos apreensivos. Nos últimos anos, grandes transformações ocorreram no

campo. A modernização da agricultura elevou a produtividade e transformou as formas de

produção. Contudo, por razões socioeconômicas estes benefícios não se estenderam a

todos. Historicamente a agricultura familiar tem ficado a margem das políticas econômicas

hegemônicas, que privilegiaram atividades exportadoras em detrimento da produção de

alimentos para o mercado interno. Problemas como a pobreza rural e a degradação dos

recursos naturais tornaram-se visíveis e, frequentemente, têm sido atribuídos à lógica

produtivista. Recentemente, grandes esforços estão sendo feitos para superá-los, o

profissional mais perto desta realidade é o Engenheiro Agrônomo. Assim, o profissional de

agronomia deve estar associado a caminhos consequentes para a produção de alimentos e

atender as demandas da sociedade, compreendendo as necessidades tecnológicas,

socioeconômicas, organizativas, gerencias e ambientais.

Pode-se dizer que, a concepção do Estado Mínimo, provocou um violento

desaparelhamento dos órgãos e das políticas governamentais voltados para a agricultura

familiar, relegando-a ao segundo plano ao longo de décadas. Os efeitos desses processos

foram sentidos diretamente pelos produtores familiares na redução dos serviços públicos de

assistência técnica e extensão rural, no desaparecimento de diversos instrumentos de

política agrícola e na ausência de programas de infraestrutura social para as áreas rurais

dos municípios (moradia, saneamento, estradas, energia elétrica, lazer, educação, saúde,

dentre outros).

As estruturas institucionais disponíveis nas três esferas de governo (federal, estadual

e municipal) da região Sudoeste possuem grandes fragilidades para atender às demandas

imediatas da agricultura familiar e do desenvolvimento rural, particularmente no que diz

respeito à falta de profissionais qualificados para atuar de acordo com os princípios da

sustentabilidade e de infraestrutura física e de recursos financeiros para desempenhar os

serviços públicos essenciais às populações rurais.

A ausência de estímulo e de políticas públicas voltadas especificamente para esse

setor, que em número de pessoas envolvidas representa mais de 80% da população do

campo levou paulatinamente a descapitalização da propriedade de agricultura familiar.

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Ainda nos dias atuais falta estímulo à diversificação e tecnologias que levem a

sustentabilidade da agricultura, resultando em muitos casos na saída do homem do campo.

No entanto, a demanda atual de alimentos saudáveis e a busca da segurança

alimentar, permeada por política adequada de valorização da agricultura familiar ensejaram

a esse perfil populacional crescente inserção de qualidade nas atividades por ela

desempenhada. No meio rural encontram-se inúmeras oportunidades de trabalho e renda

que nem sempre são aproveitadas pelos agricultores, havendo possibilidades cada vez

maiores de produzir com qualidade e buscar-se a diferenciação, sem comprometer os

recursos naturais.

A região Sudoeste do Paraná, local de implantação do curso de Agronomia,

caracterizada pela agricultura familiar, nos moldes apresentados até aqui, dependente

muitas vezes, de uma única safra anual sujeita a condições climáticas adversas, necessita

de políticas participativas de desenvolvimento local, apoiadas por instituições de ensino que

em sua base envolva o tripé ensino, pesquisa e extensão, além de outras instituições que

estimulem o desenvolvimento endógeno e de alternativas.

Observa-se primeiramente que a agricultura familiar deverá continuar a produzir

alimentos e matéria-prima de forma sustentável, entendida como a capacidade de satisfazer

as necessidades do presente, sem que haja o comprometimento da capacidade de futuras

gerações de satisfazerem suas próprias necessidades. Percebe-se, portanto, que a

produção ecologicamente correta não pode abrir mão da diversificação e da biodiversidade.

A diversificação tem grande importância neste contexto por proporcionar trabalho e

oportunidades na agricultura familiar, melhorando com isso a renda das famílias envolvidas.

A lógica da produção familiar deve ser, portanto, centrada na diversificação e integração de

atividades vegetais, animais, de transformação primária e de prestação de serviços, sendo

esta a base do curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos.

Ao se olhar para o território do Sudoeste do ponto de vista das organizações sociais,

um curso de agronomia deve se somar à expansão e diversificação das formas de

organização coletiva dos produtores familiares (sindicatos, movimentos sociais, associações

de produção, agroindústrias, cooperativas de crédito, de produção e de comercialização,

entidades de assessoria técnica, redes de cooperação, dentre outras), os auxiliando a

transformá-los em sujeitos sociais ativos nesse contexto. Essas novas institucionalidades

foram criadas como fruto do avanço dos processos sociais que exigem estruturas

organizativas adequadas para responder aos desafios colocados pela realidade e também

das capacidades acumuladas regionalmente que permitem forjar essas inovações

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organizacionais. Esse processo tem contribuído para o crescimento da visibilidade e da

expressão social e política da agricultura familiar nessas regiões, tornando-a um

personagem central na implementação de ações voltadas para a conformação de um projeto

educacional.

A juventude do campo, que desde cedo acalenta no seu imaginário um emprego na

cidade e ao poucos vai deixando suas famílias indo à busca de um espaço no meio

socioeconômico urbano, da-se pela falta, muitas vezes, do conhecimento da potencialidade

de vida digna e produtiva no campo, de um incentivo à formação educacional/profissional via

cursos ligados ao setor agropecuário, bem como da valoração da sua manutenção na

atividade de agricultura. Temos ainda uma significativa diferença entre escolaridade no

campo e na cidade. De acordo com o relatório - Situação da Infância e Adolescência

Brasileira 2009 – O Direito de Aprender – recentemente divulgado pelo Fundo das Nações

Unidas (Unicef) os jovens do campo com 15 anos ou mais tem 4,5 anos de estudo

concluídos, contra 8,5 anos da população urbana.

A criação do curso de Agronomia no Câmpus Dois Vizinhos, por meio dessas bases,

possui elementos fundamentais para mudança do paradigma dentro do sistema de

produção, pois adota estratégias que buscam resgatar os conhecimentos, a participação dos

agricultores nos processos decisórios, a produção de alimentos de qualidade, preservando

os ecossistemas e, sobretudo a viabilidade econômica, social, ambiental e cultural das

comunidades de agricultores familiares ou não da região.

Agregado a isso, com a formação dos Engenheiros Agrônomos pode-se realizar e

promover discussões, pesquisas e difusão de tecnologias, com o auxílio de

professores/pesquisadores, possibilitando mais segurança para o desenvolvimento rural

sustentável, para a recuperação das áreas degradadas, bem como para conservação dos

recursos naturais.

A Universidade como um todo, se inserida na comunidade, tem um papel de propor

melhorias e adequações conforme a necessidade local, de desenvolver iniciativas

inovadoras para a construção de um modelo tecnológico fundado na sustentabilidade e em

formas de cooperação, de ampliar o acesso ao direito à educação, de fortalecer espaços de

participação cidadã e instituir relações humanas baseadas na equidade social.

A região Sudoeste do Paraná é grande laboratório de experiências, de singular

história agrária, caracterizando-se na atualidade pela presença de agricultura familiar

organizada, desenvolvendo-se no conjunto de referências do cooperativismo, do

associativismo, da agroecologia, do desenvolvimento e da constituição de novas

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institucionalidades. Destaca-se a atuação de organizações não governamentais e

governamentais e a presença de organismos de cooperação internacional, desde a

formação desta região. Também é de grande expressão a integração de aves, a produção

de leite e de grãos fortemente ligada ao mercado. Portanto, um campo aberto para a

produção de novos conhecimentos, necessário ao campo da agricultura e para o

desenvolvimento do país.

Assim, agregando-se o papel social da Universidade com as características da

região Sudoeste do Paraná, o curso de Agronomia da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos será

implantado com currículo voltado ao desenvolvimento da agricultura sustentável e

principalmente, da agricultura familiar, oferecendo ao acadêmico além de uma formação

básica, com visão holística da agricultura, uma formação centrada nos princípios éticos de

produção.

4. JUSTIFICATIVA

Como descrito no histórico, o Câmpus descende de uma estrutura de escola

agrotécnica, possuindo área de 193,1 ha, dos quais, cerca de 100 ha, estão disponíveis

para práticas agronômicas, com possibilidade de utilização por todas as subáreas do curso

de Agronomia.

A implantação do Curso de Agronomia, teve como origem a extinção do Curso

Superior de Tecnologia em Horticultura no Câmpus, em função da baixa procura nos

processos seletivos que este apresentou. Assim, o Curso de Agronomia absorveu toda a

infra-estrutura já existente que era destinada ao curso de Tecnologia em Horticultura e

também seu corpo docente.

Concomitante a este processo, o Plano de Reestruturação e Expansão da UTFPR –

Programa REUNI, no Câmpus Dois Vizinhos, iniciado a partir de 2007, e que previu a

implantação dos cursos de Bacharelado em Engenharia Florestal e Licenciatura em

Ciências Biológicas, aumentou o quadro de 71 para 154, sendo destes 93 professores e 61

técnicos administrativos. Para o atendimento destes cursos, foram propostos na época, 22

laboratórios que também são utilizados pelo curso de Agronomia, sendo eles: Análise de

Sementes, Anatomia e Fisiologia Animal, Bioquímica, Botânica, Controle Biológico, Desenho

Técnico, Ecologia, Fisiologia da Madeira, Fisiologia Vegetal, Geoprocessamento,

Informática, Manejo Florestal, Microbiologia, Microscopia, Recepção e Secagem,

Reprodução Animal, Solos, Tecnologia e Análise de Alimentos e Topografia. Novos blocos

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destinados a biblioteca, administração, salas de aula, auditórios e outros, aumentaram a

capacidade operacional do Câmpus. Além disso, as Unidades de Ensino e Pesquisa

(UNEPE’s), nas áreas de abatedouro e agroindústria, agrostológico, apicultura, avicultura de

corte, avicultura de postura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, culturas anuais,

cunicultura, fábrica de rações, floresta nativa, fruticultura, mecanização agrícola, olericultura,

ovinocultura, pequenos animais, plantas medicinais, plasticultura, piscicultura, silvicultura,

suinocultura, viveiro de produção de mudas, possibilitam o aprendizado prático e pesquisas

de campo nas áreas de ciências agrárias.

O Câmpus Dois Vizinhos, tem se caracterizado ainda pela sua verticalidade, pois

oferece Curso de Mestrado em Zootecnia, que em conjunto com o Mestrado e Doutorado

em Agronomia do Câmpus Pato Branco, possibilitam a inserção do profissional formado

também em nível de Pós-Graduação. Além disso, o curso poderá absorver alunos oriundos

de Escolas Agrotécnicas presentes na região, como de Francisco Beltrão e Clevelância,

possibilitando assim a continuidade de formação destes alunos em nível superior.

Com relação ao campo de trabalho, a Agronomia é um curso que se caracteriza por

uma formação generalista e básica para as Ciências Agrárias. O curso de Agronomia na

UTFPR Câmpus Dois Vizinhos contribuirá para atender a heterogeneidade de situações que

se encontram na região Sudoeste do Paraná e no seu entorno, particularmente do Oeste

Catarinense, do Noroeste Gaúcho e do Oeste Paranaense. Juntas, as quatro mesorregiões

citadas possuem 366 mil estabelecimentos agropecuários que possuem área média de 27,7

hectares, conforme o Censo Agropecuário 2006 (IBGE, 2010b)5. O pessoal ocupado nestes

estabelecimentos chega a 1,03 milhão. Trata-se, portanto, de uma grande mesorregião

onde, em função da estrutura fundiária parcelária, predomina a agricultura familiar.

A formação do Engenheiro Agrônomo permite que o mesmo trabalhe assessorando

associações e cooperativas de comercialização, cooperativas de crédito, organizações

sindicais, no planejamento da organização e da produção em assentamentos da reforma

agrária e em propriedades rurais, independente de seu tamanho. Assim, ele contribui não

somente em contextos relativos à produção, mas também em aspectos relacionados ao

processo de desenvolvimento como um todo, desde aspectos sociais, ambientais,

educacionais e políticos.

Nestas mesorregiões, encontram-se diversos sistemas cooperativos criados a partir

de meados dos anos 90: os Sistemas de Cooperativas de Crédito Rural com Interação

Solidária (CRESOL E CREHNOR), os Sistemas Cooperativos de produtores de leite da

5 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em http://www.ibge.gov.br/. Acessado em 25 de Out. de 2010.

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agricultura familiar (SISCLAF, COORLAF, COOPLAF, etc.), os Sistemas de Cooperativas de

Comercialização (COOPAFI, COOPAC etc.), Cooperativas de Técnicos que atuam junto aos

agricultores familiares e suas organizações (SIS-COOPERATER) e Cooperativa de

Serviços. Constituíram-se também diversas ONG´s que atuam estimulando a produção

agroecológica (ASSESOAR, CAPA) e Institutos de Formação do Cooperativismo Solidário

(INFOCOS). Estruturaram-se equipes técnicas nas prefeituras municipais, há apoio do

governo federal à estruturação de redes de organizações sociais que atuam em Assistência

Técnica e Extensão Rural (ATER), etc.

Considerando as características da região Sudoeste do Paraná e seu entorno,

marcada pela produção em pequena escala desenvolvida em pequenos estabelecimentos

agropecuários, na maioria dos casos por agricultores familiares, o profissional de

Agronomia, no âmbito das Ciências Agrárias, é o que atende de forma mais ampla às

necessidades regionais. Esta opinião é compartilhada por entidades voltadas ao setor

agropecuário e de vários órgãos públicos governamentais e não governamentais, quando

questionados sobre cursos de Ciências Agrárias na região Sudoeste.

A inserção de um curso de Agronomia, neste contexto regional, proporcionado por

uma instituição de ensino superior pública, é elemento fundamental de desenvolvimento

econômico, social e de melhoria da qualidade de vida da população, uma vez que

proporciona o aproveitamento das potencialidades locais. As parcerias firmadas entre as

instituições de ensino e as comunidades em que estão inseridas fomentam a troca de

informações e a interação científica, tecnológica e intelectual, permitindo aos municípios

desfrutarem permanentemente de um acentuado processo de transformação econômica e

cultural.

Levando em consideração estes aspectos já mencionados, como a característica

predominantemente rural da região, seu vasto campo de trabalho e a estrutura existente no

Câmpus, no que se refere a seus cursos, laboratórios, UNEPE’s, corpo docente e

administrativo, fica claro que os recursos financeiros, estruturais e didáticos necessários

para a implantação de um curso de Agronomia estavam atendidos e contemplados.

Ademais, observados os aspectos até agora levantados a respeito da agricultura

mundial, nacional e regional, o curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos tem

como finalidade a formação de um profissional baseado nos princípios éticos, sociais,

culturais, políticos e ambientais, que através de uma visão crítica e global, possa atuar

modificando a realidade agrícola tornando-a sustentável. Para tanto, o curso busca dentro

de uma visão humanista, atender as demandas da sociedade, com relação a seus

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problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, enfocando o uso

racional dos recursos disponíveis, dirimindo conflitos, conservando o equilíbrio do ambiente

e adaptando-se crítica e criativamente a novas situações, observando, sobretudo, as

necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades.

5. OBJETIVOS

5.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo do curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos é formar

profissionais com sólido conhecimento técnico-cientifico e responsabilidade social e

ambiental, capazes de atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando os diversos fatores que compõem os sistemas de produção,

transformação e comercialização, de forma a torná-los produtivos e ambientalmente

sustentáveis.

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar aos profissionais a compreensão de princípios fundamentais

para desenvolver e utilizar fatores racionais e adequados para a produção vegetal, de forma

integrada e em consonância com a sustentabilidade;

Desenvolver a compreensão das relações existentes entre pragas e doenças

com seus hospedeiros e o meio ambiente, visando o manejo econômico e ambientalmente

aceitável;

Formar profissionais aptos a desenvolver a atividade zootécnica, de forma

integrada com as demais atividades do meio rural, diminuindo os impactos ambientais e

atentos ao bem estar animal;

Introduzir o profissional de agronomia na implantação, produção e manejo de

espécies florestais, nativas e exóticas, bem como o estabelecimento de viveiros florestais;

Fornecer o conhecimento necessário para o aproveitamento adequado e o

desenvolvimento de tecnologias para o beneficiamento, transformação e conservação da

matéria-prima animal e vegetal, buscando evitar desperdícios, aumentar a qualidade e

agregar valor aos produtos agrícolas;

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Formar profissionais aptos para planejar, executar e coordenar projetos na

área de engenharia rural, com ênfase na Geodésia, topografia, sensoriamento remoto e

geoprocessamento, buscando atender a legislação pertinente;

Possibilitar a compreensão necessária do sistema solo, para avaliar e propor

procedimentos e meios para seu uso adequado;

Fornecer o conhecimento para fiscalizar, orientar e periciar os processos de

produção, beneficiamento e conservação de produtos agropecuários de acordo com a

legislação vigente;

Formar profissionais com habilidade de gestão e empreendedorismo de

sistemas de produção e controle de qualidade, assim como assessorar o setor empresarial

no ramo do agronegócio;

Capacitar o profissional para planejar e desenvolver atividades de gestão

ambiental dos recursos renováveis e não renováveis;

Formar profissionais com visão global e humanista, com compreensão da

realidade social, econômica, técnica, cultural e política da sociedade, promovendo o

desenvolvimento social e a qualidade de vida no meio rural e urbano;

Proporcionar o desenvolvimento de uma atitude ética e responsável, nas

relações profissionais e pessoais do graduado, com a natureza e com a sociedade.

Atuar no âmbito da agricultura familiar buscando a sustentabilidade, com

ênfase no enfoque agroecológico e na proteção ambiental;

Promover o espírito científico e inovador dos profissionais, possibilitando o

desenvolvimento de técnicas mais apropriadas à produção e transformação dos produtos

agropecuários;

Desenvolver o espírito extensionista, capaz de alterar as realidades rurais e

urbanas, regionais e nacionais;

Formar um profissional que contribua na construção de um modelo de

desenvolvimento sustentável.

6. MISSÃO, VISÃO E VALORES

6.1 MISSÃO

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Promover, por meio do ensino, pesquisa e extensão, a formação de Engenheiros

Agrônomos com sólida formação técnica e associada as dimensões ambientais, sociais,

econômicas, políticas do meio agrário brasileiro.

6.2. VISÃO

Ser referência na formação de Ciências Agrárias, oferecendo sólida fundamentação

técnica-científica de modo a tornar-se transformador da comunidade onde está inserido e da

sociedade de modo geral.

6.3. VALORES

Atuar com base em valores éticos e legais, respeitando as normas vigentes e

proporcionando credibilidade ao profissional formado perante a sociedade. Proporcionar o

desenvolvimento humano a fim de formar um cidadão consciente da sua função e

integrado a sociedade. Habilitar os estudantes a desenvolver soluções inovadoras e

adequadas aos desafios da produção agropecuária, respeitando o meio ambiente e a

sustentabilidade, de forma a produzir alimentos saudáveis. Educar com qualidade,

buscando a excelência no ensino, pesquisa e extensão.

7. PERFIL DO EGRESSO E FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

7.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Conforme previsto nas DCNs, o curso de Agronomia da UTFPR, Câmpus Dois

Vizinhos, possibilitará ao profissional formado as seguintes competências e habilidades:

a) Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar

técnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões,

medidas e controle de qualidade;

b) Realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres

técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e

a flora e promovendo a conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da

água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente;

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c) Atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e

influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas

setoriais;

d) Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos

agropecuários;

e) Participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio;

f) Exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico

profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação

técnica e extensão;

g) Enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo, do

trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes.

Para atuar de acordo com a realidade regional, o Engenheiro Agrônomo formado na

UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos, além destas competências e habilidades, deverá apresentar

outras para:

Interpretar a realidade das unidades de agricultura familiar de produção, propondo

soluções que respeitam particularidades culturais;

Reconhecer e adaptar-se a linguagem dos diversos tipos de público para comunicar-

se efetivamente;

Instruir a comunidade rural em aspectos relativos a atividades não agrícolas;

Trabalhar em equipes multidisciplinares, respeitando as ideias de seus pares;

Contribuir para o desenvolvimento de projetos participativos, de interesse das

comunidades e estimulando a organização coletiva para tomada de decisões pela

própria comunidade;

Promover o desenvolvimento rural sustentável integrando os aspectos econômicos

aos sociais e ambientais visando à melhoria de vida dos pequenos agricultores e da

agricultura;

Liderança.

7.2. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

De acordo com as finalidades e objetivos do curso e em consonância com as DCNs,

o curso deseja como perfil de seu egresso:

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Sólida formação científica e profissional geral que possibilite absorver e desenvolver

tecnologias;

Capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,

considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,

com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade;

Compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e

comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais

e organizativos, bem como utilização racional dos recursos disponíveis, além da

conservação do equilíbrio do ambiente e;

Capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações.

Deseja-se ainda formar um profissional com perfil inovador, disposto a aprender

constantemente, com rápida compreensão de sistemas complexos e facilidade para

acompanhar evoluções, proativo e atento às novas tecnologias, motivado diante de

adversidades e contrariedades e, capaz de adaptar soluções as necessidades locais e

regionais. Por fim, no perfil humano do egresso do curso de Agronomia da UTFPR Câmpus

Dois Vizinhos, procura-se identificar: facilidade de comunicação; aptidão no uso da razão e

da emoção; ampla visão cultural; competência no relacionamento interpessoal; propensão

para o trabalho em equipe; ação de liderança; postura ética fundamentada em valores

universalmente consagrados; compromisso social e fundamentalmente; preocupação com a

produção diversificada de alimentos, segurança biológica, preservação ambiental e

qualidade de vida da população em geral.

7.3. ÁREAS DE ATUAÇÃO

A Lei nº 5194, de 24 de Dezembro de 1966, define as atribuições profissionais do

Engenheiro Agrônomo como seguem:

Desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais,

autárquicas e de economia mista e privada;

Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,

transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e

agropecuária;

Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação

técnica;

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Ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;

Fiscalização de obras e serviços técnicos;

Direção de obras e serviços técnicos;

Execução de obras e serviços técnicos;

Produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

As atividades e áreas de atuação foram especificadas na Resolução CONFEA/CREA

nº 218/1973 como sendo: (1) Supervisão, coordenação e orientação técnica; (2) Estudo,

planejamento, projeto e especificação; (3) Estudo de viabilidade técnico-econômica; (4)

Assistência, assessoria e consultoria; (5) Direção de obra e serviço técnico; (6) Vistoria,

perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; (7) Desempenho de cargo e função

técnica; (8) Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica;

extensão; (9) Elaboração de orçamento; (10) Padronização, mensuração e controle de

qualidade; (11) Execução de obra e serviço técnico; (12) Fiscalização de obra e serviço

técnico; (13) Produção técnica e especializada; (14) Condução de trabalho técnico; (15)

Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; (16)

Execução de instalação, montagem e reparo; (17) Operação e manutenção de equipamento

e instalação e (18) Execução de desenho técnico.

Estas atividades poderão ser desempenhadas, conforme a referida Resolução, nas

seguintes áreas: engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações

complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia;

melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia;

defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos,

óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e

vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura

e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na

agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações;

economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

Mais recentemente, através da Resolução CONFEA/CREA nº 1010/2005, define, de

acordo com seu Anexo II, que o Engenheiro Agrônomo terá habilidade e credenciamento

para promover realizações de interesse social e humano que lhe permitam competência

para atuar nas seguintes áreas (Essa Resolução está suspensa pela Resolução nº 1051/13

de 26 de dezembro de 2013):

a) No setor das Geociências Aplicadas, para fins agropecuários:

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Sistemas, métodos, uso e aplicações da topografia, cartografia e da geociência,

aerofotogrametria; sensoriamento remoto, fotointerpretação, georreferenciamento.

Planejamento rural e regional, ordenamento territorial agrossilvipastoril,

desmembramento, remembramento, cadastro técnico de imóveis rurais.

Agrometeorologia e climatologia agrícola.

b) No setor de Tecnologia para fins agropecuários:

Sistemas e métodos agropecuários e agrossilvipastoris, fitotecnia, zootecnia,

edafologia, microbiologia, fitossanidade, fitopatologia, entomologia, química agrícola,

fertilizantes e fertilização, corretivos e correção, inoculantes e inoculação, nutrição vegetal,

plantas espontâneas, plantas bioativas, biometria, produção de sementes e mudas, cultivo

em ambientes controlados, propagação in vitro, viveiros, horticultura.

Nutrição animal, agrostologia, rações.

Biotecnologia, engenharia genética, melhoramento animal, melhoramento vegetal.

Sistemas de produção agropecuária, tradicionais e em ambientes controlados.

Tecnologia de produtos agropecuários, produção e pós-colheita e da

transformação de produtos de origem vegetal e animal.

Sistemas de condicionamento do meio para armazenamento dos produtos

agropecuários, preservação dos produtos agrícolas, conservação de produtos agrícolas e

processamento de produtos agrícolas.

Silvicultura, métodos silviculturais, crescimento florestal, manejo de florestas,

produção florestal, processos de cultivo, condução, formação, proteção e utilização de

florestas, reflorestamento, arborismo.

Biossegurança agropecuária, inspeção fitossanitária, defesa fitossanitária, controle

fitossanitário, vigilância fitossanitária, receituário agronômico, emissão de receita

agronômica, rastreabilidade de produtos agropecuários.

Embalagens para comercialização de produtos agrícolas e derivados.

Agricultura de precisão e aplicações da aviação agrícola.

c) No setor de Engenharia para fins agropecuários:

Tecnologia dos materiais de construção, construções, edificações e instalações

para fins agropecuários e agroindustriais.

Estradas rurais.

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Hidráulica Aplicada à irrigação e drenagem.

Barragens no âmbito da categoria.

Solos e obras de terra no âmbito da categoria.

Hidrologia aplicada a manejo integrado e manejo integrado de bacias hidrográficas.

Sistemas mecânicos, térmicos e agroindustriais.

Ergonomia, métodos de controle dos processos, agropecuários, métodos de

automação dos processos agropecuários.

Mecanização agrícola, mecanização da aplicação de insumos agrícolas, máquinas

agrícolas, implementos agrícolas, máquinas agroindustriais, implementos agroindustriais,

equipamentos agroindustriais, motores.

Instalações elétricas de pequeno porte em baixa tensão para fins agropecuários e

silviculturais.

Fontes de energia a partir de recursos naturais renováveis e a partir de resíduos

silviculturais.

Conservação de energia a partir de recursos naturais renováveis e a partir de

resíduos silviculturais.

Diagnóstico energético, eficientização de sistemas energéticos para fins

agropecuários.

Equipamentos de conforto do ambiente interno para animais e plantas.

Transporte agrícola, agroindustrial, de produtos e insumos agropecuários, de

produtos fitossanitários, de agrotóxicos.

d) No setor de Meio Ambiente:

Ecologia, biodiversidade, preservação, manejo.

Ecossistemas das florestas nativas, de biomas, de reflorestamentos.

Sistemas e métodos utilizados em áreas e meios degradados para avaliação,

monitoramento, mitigação, remediação, recuperação, manutenção.

Sistemas e métodos utilizados em ecossistemas e recursos naturais renováveis

para planejamento, conservação e preservação, manejo, gestão, avaliação, monitoramento,

proteção, mitigação, manutenção, recuperação, aproveitamento racional, desenvolvimento e

proteção.

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Impactos ambientais, avaliação, controle da poluição ambiental no meio rural,

controle da poluição em florestas, controle da poluição ambiental nos corpos d'água,

planejamento, conservação, manejo e gestão de ecossistemas aquáticos continentais.

Patrimônio público e valores culturais e sócio-econômicos associados à floresta e

meio ambiente, conservação, proteção.

Fitofisionomia paisagística, urbana, rural, ambiental, parques e jardins.

Saneamento referente ao campo de atuação profissional agrossilvipastoril,

tratamento de resíduos e efluentes, aproveitamento de resíduos e efluentes, uso de

resíduos e efluentes.

e) No setor de Administração e Economia:

Política e desenvolvimento rural, política agrícola, política agrária, política

agroindustrial, política florestal.

Economia e sócio-economia.

Empreendimentos agrossilvipastoris e agroindustriais.

Agronegócio e gestão empresarial.

Administração, otimização de sistemas, gerenciamento de projetos, marketing, mercado,

crédito rural, associativismo e cooperativismo.

7.4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Agronomia foram

recentemente instituídas pelo Parecer n° 306, de 07 de Outubro de 2004 e pela Resolução

nº 01, de 2 de Fevereiro de 2006, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e

Câmara de Educação Superior (CES), cujas determinações são citadas em vários itens

neste projeto. Ainda, através da Resolução CNE/CES, nº 02, de 18 de Julho de 2007, que

dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, especifica-se para o curso

de Agronomia, uma carga horária mínima de 3600 horas e o limite para integralização de

cinco anos.

O exercício profissional do Engenheiro Agrônomo foi inicialmente regulamentado

pelo Decreto Federal nº 23.196, de 12 de Outubro de 1933. Ainda no âmbito federal, a Lei º

5.194, de 24 de Dezembro de 1966, regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro,

Arquiteto e Engenheiro Agrônomo. O profissional formado tem regulamentado seu exercício

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profissional pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e pelos

Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA) de cada estado, juntos

denominados de sistema CONFEA/CREAs além das legislações pertinentes à profissão.

A discriminação das atividades das diferentes modalidades profissionais da

Engenharia e Agronomia foram regulamentadas pela Resolução do CONFEA nº 218, de 29

de Junho de 1973. Nesta Resolução foram discriminadas, em seu artigo 05, as atividades

que competem ao Engenheiro Agrônomo, o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo

01 da referida Resolução, referentes à engenharia rural; construções para fins rurais e suas

instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e

zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia,

agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de

transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e

conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia;

fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola;

biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição

animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços

afins e correlatos.

Atualmente, a Resolução CONFEA nº 1048, de 14 de agosto de 2013 é a que

regulamenta para efeito de fiscalização e exercício profissional a atribuição de títulos

profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos

profissionais inseridos dentro do sistema CONFEA/CREAs, como é o caso do Engenheiro

Agrônomo.

8. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

8.1. CONCEPÇÃO DO CURSO

A agronomia é um campo multidisciplinar das ciências agrárias, que inclui áreas

aplicadas das ciências naturais ou biológicas, exatas, sociais e econômicas, que, em

conjunto, visam compreender os aspectos filosóficos e técnicos da agricultura e melhorar a

prática agrícola, otimizando a produção. O papel do profissional da agronomia, o Engenheiro

Agrônomo, foi e será importante para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

Historicamente, Engenheiros Agrônomos participaram da construção da sociedade como

conhecemos hoje, sendo a regulamentação da profissão datada de 12/10/1933, pelo

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Decreto Federal nº 23.196. É um profissional que possui campo de atuação vasto,

abrangendo fitotecnia, zootecnia, solos, engenharia rural, meio ambiente e administração

rural.

A realidade agrícola mundial, no entanto, exigirá do profissional da agronomia

enfrentar novos desafios para o desenvolvimento da agricultura. Como diretriz, o curso

buscará a indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão em cada ação, só assim será

possibilitada a formação de um profissional crítico e humanista, comprometido com os

desafios da atualidade. O Curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos, buscará

como estratégia, a construção/produção do conhecimento de forma integrada, que gere a

consolidação dos conhecimentos necessários às competências e habilidades do egresso.

Para tanto, deverão ser estimuladas as atividades que privilegiem a associação entre

alunos, professores e técnicos administrativos em atividades que vão além do ensino, ou

seja, que incluam a pesquisa e a extensão como parte integrante do processo de

ensino/aprendizagem. Por meio da associação ensino, pesquisa e extensão, articulando às

disciplinas as Atividades Práticas Supervisionadas (APS), o estágio supervisionado, as

atividades complementares e o trabalho de conclusão de curso (TCC), os alunos serão

estimulados a entrar em contato com a realidade do meio de atuação profissional futura. Tal

processo possibilitará o conhecimento, desde a graduação, dos problemas, potencialidades

e perspectivas a serem vivenciados futuramente, retroalimentando e revisando o

conhecimento, bem como as atividades de ensino. A participação dos alunos em projetos de

pesquisa e extensão deverá ser norteada pela UTFPR, de forma a assegurar o papel social

desta junto à comunidade onde a mesma está inserida.

Almeja-se que os alunos tenham participação ativa nas atividades acadêmicas,

assim como naquelas atividades extraclasse, com o uso frequente da estrutura da

biblioteca, o contato constante com os professores fora dos horários de aula para dirimir

dúvidas, trabalhos em grupo, atuação em projetos de pesquisa e extensão, comissões,

movimentos estudantis, etc., caracterizando uma formação mais ampla e cidadã. A

participação dos alunos nestas atividades, de forma complementar as disciplinas cursadas,

sob a orientação dos professores, é requisito fundamental à formação desejada, além do

zelo necessário pelo patrimônio público e do bom relacionamento com colegas, professores

e técnico-administrativos. Esses últimos também têm, em uma visão moderna da formação

profissional, um papel muito importante, devendo também se comprometer com o processo

de ensino-aprendizagem. Este comprometimento se revela, principalmente, na participação

em eventos e cursos promovidos pela instituição e fora dela, sempre que for necessário ou

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possível, bem como no zelo e manutenção dos materiais, equipamentos e espaço físico sob

sua responsabilidade, em uma ambiente de respeito, equilíbrio e colaboração mútua.

Para o corpo docente, as atitudes que são esperadas partem do princípio da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, promovendo a interação das suas

atividades com os objetivos da UTFPR. Esse processo deve ocorrer de forma associada e

visando à produção do conhecimento, valorização da pessoa humana, com trabalho

embasado em princípios éticos, compromisso social, atualização técnica e didático-

pedagógica permanente, inserção científica, forte atuação junto aos discentes, participação

na gestão acadêmica e administrativa, promovendo cada vez mais a inserção social do

curso e, consequentemente, da universidade.

A realização de trabalhos em grupo, reunindo alunos, professores e demais

servidores, é aspecto fundamental à interdisciplinaridade, congregando áreas que

apresentem interesses comuns e que resultem na integração de conhecimentos. Para isso e

por isso, é fundamental que cada docente tenha visão global sobre todas as áreas que

compõem o curso, podendo assim, auxiliar os acadêmicos numa visão de entendimento

amplo, como também direcionar os conteúdos por ele ministrados a essa visão e à

continuidade do conhecimento.

A associação entre universidade e comunidade também deverá receber atenção

especial, na forma de convênios e intercâmbios institucionais, ampliando as possibilidades

para o ensino prático do curso.

A construção da grade curricular está baseada no estabelecimento de pré-requisitos

mínimos, na opção de disciplinas optativas e de atividades complementares de graduação,

as quais oportunizarão aos alunos a busca de uma formação diferenciada, atendendo aos

seus anseios individuais, dentro das possibilidades de formação e atribuição profissional

legal, permitindo também atualização constante.

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) estabelecidas pela Resolução CNE/CES

01/2006, de 02/02/2006, em seu terceiro artigo, determinam que o Curso de Agronomia da

UTFPR Câmpus Dois Vizinhos deve:

Permitir ao profissional a atuação crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as

necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas

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tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como a utilizar

racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente.

Estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e de

atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios: a) o respeito à fauna

e à flora; b) a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; c) o uso

tecnológico racional, integrado e sustentável do ambiente; d) o emprego de raciocínio

reflexivo, crítico e criativo; e; e) o atendimento às expectativas humanas e sociais no

exercício das atividades profissionais.

Percebe-se, portanto, que as diretrizes curriculares do curso de Agronomia,

determinada pelo Conselho Nacional de Educação, estão em consonância com as

preocupações e princípios deste novo modelo de agricultura apresentado em item anterior

neste projeto, bem como com as novas demandas ambientais. Assim, o Engenheiro

Agrônomo, deverá atuar de forma sustentável, em todas as suas dimensões, técnica,

política, social e ambiental.

As DCNs dos cursos de Agronomia estabelecem que o currículo deva contemplar um

núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de

conteúdos específicos que caracterizem a modalidade. Assim, a Resolução CNE/CES

01/2006 indica em seu sétimo artigo que:

I - O núcleo de conteúdos básicos será composto dos campos de saber que

forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa

desenvolver seu aprendizado. Esse núcleo será integrado por: Matemática, Física, Química,

Biologia, Estatística, Informática e Expressão Gráfica.

II - O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de

saber destinados à caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses

campos gera grandes áreas que caracterizam o campo profissional e agronegócio,

integrando as subáreas de conhecimento que identificam atribuições, deveres e

responsabilidades. Esse núcleo será constituído por: Agrometeorologia e Climatologia;

Avaliação e Perícias; Biotecnologia, Fisiologia Vegetal e Animal; Cartografia,

Geoprocessamento e Georreferenciamento; Comunicação, Ética, Legislação, Extensão e

Sociologia Rural; Construções Rurais, Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins;

Economia, Administração Agroindustrial, Política e Desenvolvimento Rural; Energia,

Máquinas, Mecanização Agrícola e Logística; Genética de Melhoramento, Manejo e

Produção e Florestal. Zootecnia e Fitotecnia; Gestão Empresarial, Marketing e Agronegócio;

Hidráulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrográficas, Sistemas de Irrigação e Drenagem;

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Manejo e Gestão Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agroindustriais; Solos,

Manejo e Conservação do Solo e da Água, Nutrição de Plantas e Adubação; Técnicas e

Análises Experimentais; Tecnologia de Produção, Controle de Qualidade e Pós-Colheita de

Produtos Agropecuários.

III - O núcleo de conteúdos profissionais específicos deverá ser inserido no contexto

do projeto pedagógico do curso, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da habilitação

profissional do formando. Sua inserção no currículo permitirá atender às peculiaridades

locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade

própria.

Os núcleos de conteúdos básicos e essenciais foram atendidos através da inserção

de disciplinas na grade e, quando considerado não necessário como disciplina própria, o

conteúdo foi inserido no ementário de uma disciplina correlata. Estes núcleos de formação

procuraram atender eixos temáticos que permitem a valorização de grandes áreas do

conhecimento da agronomia, integrando os conteúdos básicos, de formação geral e

profissionalizantes, permitindo ao acadêmico vivenciar os conteúdos programáticos de

forma integrada, estimulando o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades

individuais.

Com relação aos conteúdos específicos, foram inseridas 283 horas mínimas

elencadas como disciplinas optativas. Tais disciplinas visam atender, do ponto de vista

agronômico, as novas tendências do mercado e também a produção sustentável dos

agroecossistemas produtivos. Aproveitando-se ainda da interdisciplinaridade que existe

entre a Agronomia e os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Engenharia de

Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia Florestal e Zootecnia, foram indicados como

disciplinas optativas conteúdos regulares destes outros quatro cursos do Câmpus Dois

Vizinhos.

A formação de um profissional que atenda as demandas oriundas da nova

agricultura, socio-ambientalmente responsável, passa pelas considerações da teoria crítica,

no qual, a formação profissional em geral não se define apenas na grade curricular, mas

também por uma formação cidadã e ética. Esta formação completa só será obtida quando

os alunos entrarem em contato com a realidade onde irão atuar futuramente, bem como

vivenciando as atividades relacionadas à profissão. Este contato com a realidade será fonte

de investigação do conhecimento, reorientando as atividades de ensino-aprendizagem. A

inserção regional da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos e a estrutura disponível, descrita

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posteriormente, possibilitará este mecanismo de retroalimentação mencionado acima, já

que, muitas das ações descritas nas disciplinas serão direcionadas a prática.

Durante o percurso de obtenção da formação básica e técnica obrigatória, o aluno

será instigado através de atividades de extensão e pesquisa universitária, a conhecer a

realidade do campo e ter contato com as áreas de atuação, no âmbito da produção vegetal,

animal, florestal e agroindustrial, a fim de poder optar por disciplinas que permitam

direcioná-lo a área de seu interesse, abordando conteúdos com maior profundidade, seja na

terminalidade agronômica, ambiental, florestal ou zootécnica.

A ênfase na multi e interdisciplinaridade implicam na adoção de estratégias que

levam ao desenvolvimento de trabalhos em grupo de diferentes áreas do conhecimento, o

que pode ser minimamente contemplado através da adoção de pré-requisitos entre as

disciplinas, possibilitando uma abordagem que conceba o conhecimento de forma sistêmica.

Complementando estes aspectos, o curso foi concebido com uma disciplina

chamada Planejamento de Propriedades Rurais, onde o acadêmico desenvolverá atividades

orientadas de planejamento e execução de projetos em propriedades rurais que relacionem

as atividades acadêmicas desenvolvidas durante o curso com aspectos extensionistas.

Assim, também se pretende que o curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos,

estimule crescimento, desenvolvimento e melhoria na realidade agrícola regional com a

atuação de seus alunos na comunidade, além, obviamente, da atividade dos profissionais

formados.

Finalmente, com a realização do estágio curricular obrigatório, também previsto nas

DCNs, o acadêmico terá contato com a realidade de sua área de interesse, no âmbito da

instituição de ensino, pesquisa ou extensão, oportunizando-lhe gerenciar problemas e

aplicar os conhecimentos acadêmicos.

A Universidade sustenta-se na articulação entre o ensino, pesquisa e extensão. A

competência na pesquisa aumenta a qualidade do ensino e estas experiências são

articuladas para o desenvolvimento das atividades de extensão. Neste sentido, o curso irá

estimular o desenvolvimento de atividades de pesquisa integradas com a extensão. O

incentivo à pesquisa, é necessário para o prolongamento das atividades de ensino e é o

principal instrumento a iniciação científica.

Ainda que o aluno não tenha participado destas atividades, este será instigado a

participar através do Trabalho de Conclusão de Curso, previsto neste projeto, atendendo as

DCNs, como um componente curricular obrigatório, centrado em determinada área teórico-

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prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de

conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa.

A carga horária didática total deverá ser cumprida através de atividades

complementares, que são componentes curriculares que possibilitem, por avaliação, o

reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive

adquiridos fora do ambiente acadêmico. As atividades complementares de graduação

deverão ser estabelecidas de forma sistemática e ofertadas aos alunos, permitindo o

aprimoramento da formação profissional do egresso.

O apoio da instituição torna-se fundamental para a implantação destes projetos de

transformação da realidade dos cursos, pois estes dependem da previsão de recursos,

programas de apoio ao estudante e infra-estrutura institucional, bem como do

dimensionamento e qualificação do corpo docente e técnico-administrativo e de sua

formação técnica e pedagógica continuada para o alcance e desenvolvimento dos objetivos

lançados.

8.2. DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Atendendo ao que dispõe a Resolução no 1 – MEC/CNE/CP, de 30 de maio de 2012

que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, determina que

cabe as instituições de ensino, dentre elas de Ensino Superior, à efetivação da Educação

em Direitos Humanos, conforme o exposto em seu Art. 9º: "A Educação em Direitos

Humanos deverá estar presente na formação inicial e continuada de todos(as) os(as)

profissionais das diferentes áreas do conhecimento".

A referida resolução propõe em seu Art. 6º que “A Educação em Direitos Humanos,

de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-

Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento

Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de

Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa

e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação”.

Em seu Art. 7º, a Resolução apresenta ainda as formas como esta temática poderá

ser desenvolvida tanto na Educação Básica, quanto na Superior, sendo: "I - pela

transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados

interdisciplinarmente; II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes

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no currículo escolar; III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e

disciplinaridade".

Diante do exposto, o Curso de Agronomia trabalhará conteúdos relacionados aos

Direitos Humanos de modo transversal e interdisciplinar, principalmente nas disciplinas

Sociologia Rural, Extensão e Desenvolvimento Rural, Associativismo e Cooperativismo,

Ética, Legislação Agrária e Ambiental. Além destas disciplinas obrigatórias, conteúdos

complementares serão trabalhados nas seguintes disciplinas optativas: Empreendedorismo

e Liderança, Ética, Profissão e Cidadania, Educação Ambiental e Metodologias

Participativas.

De forma integrada a pesquisa e extensão, a instituição conta ainda com o Grupo de

Estudos e Pesquisas em Educação (GREPE) com a linha de pesquisa "História e Cultura

Afro-Brasileira; Literatura de Minorias; Gênero e Diversidade Sexual", a qual contempla os

direitos humanos. As atividades do grupo envolvem o debate dos temas referentes às linhas

de pesquisa, socializando informações sobre pesquisas através da produção de materiais

para divulgação dos tópicos e assuntos debatidos.

Também estimula-se o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão

registrados nos órgãos competentes da UTFPR e aprovados pela Colegiado do Curso de

Agronomia conforme prevê o Art. 12: “As Instituições de Educação Superior estimularão

ações de extensão voltadas para a promoção de Direitos Humanos, em diálogo com os

segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, assim como com

os movimentos sociais e a gestão pública”. Dentre as ações previstas neste artigo, pode-se

destacar debates ligados ao Movimento dos Sem Terra e a Agricultura Familiar, promovidos

por professores do curso de Agronomia e que também atuam no Curso de Licenciatura em

Educação do Campo e participam do Grupo de Estudos em Agroecologia e Agricultura

Familiar.

Assim sendo, a abordagem desta temática será estimulada pelo Curso de

Agronomia, através de ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, contemplando os

três eixos do trabalho universitário e possibilitando a formação de um profissional crítico e

humanístico, comprometido com os desafios da atualidade.

8.3. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

A Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 que alterou a lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996 (LDB), tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira na

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Educação Básica. Em 2004, o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 1

– MEC/CNE/CP, de 17 de junho de 2004, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana. Tais diretrizes devem ser observadas pelas instituições, em todos os

níveis de ensino. Em 10 de março de 2008 a Lei 11.645 em seu artigo 26-A tornou

obrigatória a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura

Afro-Brasileira e Indígena”.

Conforme a referida resolução, em seu Art. 1°, parágrafo primeiro: “As Instituições de

Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos

que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de

questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no

Parecer no 03/2004 - CNE/CP”.

Ainda a resolução prevê em seu Art. 3° que “A Educação das Relações Étnico-

Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana será

desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem

estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão

dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas

as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer no 003/2004 - CNE/CP”.

Com o objetivo de atender a referida legislação, o curso de Agronomia da UTFPR

desenvolverá uma série de atividades. No âmbito do ensino, a temática sobre a História e a

Cultura Afro-Brasileira e Indígena será contemplada de forma objetiva nos conteúdos da

disciplina de “História e Cultura Afro-Brasileira” a ser ofertada como disciplina optativa. Além

dessa disciplina, o Curso promoverá discussões e implantação de disciplinas com

conteúdos ligados a Etnobotânica e Etnobiologia

No âmbito da pesquisa e extensão, a temática é trabalhada pelo Grupo de Estudos e

Pesquisa em Educação (GREPE) na linha de pesquisa: história e cultura afro-brasileira;

literatura de minorias; gênero e sua diversidade. Os membros do GREPE reúnem-se

mensalmente para debater temas referentes às linhas de pesquisa, socializar informações

sobre pesquisas e promover outras atividades.

Já no âmbito institucional, o Departamento de Educação – DEPED da UTFPR

Câmpus Dois Vizinhos, desenvolverá periodicamente atividades lúdicas tais como música,

danças, costumes, gastronomia e projeção de filmes com debates em torno desta temática.

O DEPED também promoverá ações voltadas às religiões africanas, como discussões no

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formato de mesa redonda, em datas específicas, como por exemplo: Dia da Consciência

Negra - Cultura Afro-Brasileira e Africana Nos Espaços Acadêmicos.

8.4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Lei no 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a Educação Ambiental,

instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) por meio de diversas

providências. Em seu Capítulo I, Art. 1º, estabelece que: “Entendem-se por educação

ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores

sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação

do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua

sustentabilidade.”

Assim, o Conselho Nacional de Educação, a partir da Resolução nº 2 – CNE/CP, de

15 de junho de 2012 estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições de Educação

Básica e de Educação Superior, orientando a implementação do determinado pela

Constituição Federal e pela Lei nº 9.795, de 1999, a qual dispõe sobre a Educação

Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), com os

seguintes objetivos:

I - sistematizar os preceitos definidos na citada Lei, bem como os avanços que

ocorreram na área para que contribuam com a formação humana de sujeitos concretos que

vivem em determinado meio ambiente, contexto histórico e sociocultural, com suas

condições físicas, emocionais, intelectuais, culturais;

II - estimular a reflexão crítica e propositiva da inserção da Educação Ambiental na

formulação, execução e avaliação dos projetos institucionais e pedagógicos das instituições

de ensino, para que a concepção de Educação Ambiental como integrante do currículo

supere a mera distribuição do tema pelos demais componentes;

III - orientar os cursos de formação de docentes para a Educação Básica;

IV - orientar os sistemas educativos dos diferentes entes federados.

Nessa mesma resolução o Art. 16. prescreve que a inserção dos conhecimentos

concernentes à Educação Ambiental nos currículos da Educação Básica e da Educação

Superior pode ocorrer:

I - pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a

sustentabilidade socioambiental;

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II - como conteúdo dos componentes já constantes do currículo;

III - pela combinação de transversalidade e de tratamento nos componentes

curriculares.

Parágrafo único. Outras formas de inserção podem ser admitidas na organização

curricular da Educação Superior e na Educação Profissional Técnica de Nível Médio,

considerando a natureza dos cursos.

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Agronomia da UTFPR - Câmpus

Dois Vizinhos tem descrito em seus objetivos formar profissionais com conhecimentos

técnico-científicos embasados no princípio da responsabilidade social, e a partir de uma

visão holística, capazes de inovar e gerar soluções ambientalmente seguras e sustentáveis

para os agroecossistemas produtivos.

Assim, objetivando atender adequadamente o cumprimento dos princípios e objetivos

da Política Nacional de Educação Ambiental, o curso de Agronomia da UTFPR Câmpus

Dois Vizinhos, contempla na grade curricular a discussão sobre a Educação Ambiental de

maneira interdisciplinar/transdisciplinar em diversas disciplinas do curso, como: Ética,

Legislação Agrária e Ambiental, Gestão e Manejo Ambiental, Certificação Ambiental,

Educação Ambiental, Agricultura e Sustentabilidade, Diagnóstico e Restauração Ambiental,

Perícias, Licenciamento e Avaliação de Impactos Ambientais.

Além disso, na elaboração do projeto do Curso de Agronomia e matriz curricular

considerou-se como fundamental a definição clara do papel produtivo, político e ambiental

do Engenheiro Agrônomo. Nesse contexto, nas disciplinas do núcleo profissionalizante

essencial estão consideradas nas ementas tópicos referentes ao estudo de impactos

ambientais. Este tópica está relacionado nas disciplinas: Fertilidade do Solo, Suinocultura,

Avicultura de Corte e Postura, Fitopatologia II, Fruticultura Básica, Manejo e Conservação

do Solo, Plantas Daninhas, Bovinocultura de Corte e Leite, Culturas I e II, Floricultura e

Paisagismo, Olericultura e Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico. Nesse sentido,

disciplinas que tratam na ementa de conteúdos que dispõe da produção ou geração de

resíduos orgânicos, uso fertilizantes orgânicos e minerais, controle de pragas e doenças e

conservação do solo e do ambiente apresentam um tópico relacionando os possíveis

impactos ambientais.

Outras ações estão relacionadas a atividades de pesquisa e extensão que envolve

docentes e discentes na formulação e execução de atividades vinculadas à educação

ambiental. Assim, existem projetos vinculados ao Grupo de Pesquisas e Estudos em

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Educação Ambiental (GPEEA), que realiza ações de educação ambiental formal e não

formal no Câmpus.

9.0. GESTÃO

A gestão do curso de Agronomia está organizada de forma que a participação

democrática nas decisões esteja presente em cada ação. Para isso, a gestão do curso está

organizada da seguinte forma: coordenação de curso, representada na figura do

coordenador e respectivo substituto; Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por

professores lotados na Coordenação do Curso de Agronomia (COAGR); e colegiado de

curso, composto por docentes, técnicos-administrativos e discentes.

Assim, é garantida a participação da comunidade, professores e alunos, onde juntos,

auxiliam o coordenador do curso nas tomadas de decisões.

9.1. COORDENAÇÃO DE CURSO

O Coordenador de Curso e seu substituto são indicados a partir de lista tríplice,

elaborada pelo Colegiado de Curso e encaminhada por meio da Diretoria de Graduação e

Educação Profissional ao Diretor-Geral para escolha.

As atribuições da Coordenação de Curso são previstas no Regimento dos Câmpus

da UTFPR, conforme Deliberação n.º 10/2009 de 25 de setembro de 2009.

9.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Agronomia é um órgão consultivo

da Coordenação e Colegiado de Curso, responsável pelo processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. Além de atuar na

avaliação periódica do PPC, o NDE sugere modificações na sua escrita, conteúdo,

bibliografias. O NDE ainda analisa periodicamente a concepção do curso, a necessidade de

alteração na grade curricular, necessidade de alteração nas ementas das disciplinas e

inclusão de disciplinas que venham a contribuir com a formação do Engenheiro Agrônomo.

As atribuições do NDE estão definidas pelo Regulamento do Núcleo Docente

Estruturante dos Cursos de Graduação da UTFPR aprovado pela Resolução nº 009/2012 -

COGEP, de 13 de abril de 2012.

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O NDE é formado por docentes doutores lotados na Coordenação do Curso de

Agronomia, com regime de Dedicação Exclusiva e presidido pelo Coordenador do Curso. A

Coordenação do Curso definiu que a composição dos membros do NDE contemple

professores que participaram da elaboração do Projeto de Abertura do Curso de Agronomia,

a fim de as possíveis modificações e atualizações sejam analisadas com base na

concepção do Curso.

9.3. COLEGIADO DE CURSO

O Colegiado de Curso é um órgão consultivo e deliberativo para os assuntos de

política de ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as diretrizes da instituição e

suas atribuições estão previstas no Regulamento do Colegiado de Curso de Graduação e

Educação Profissional, da UTFPR, conforme Resolução nº 015/2012 – COGEP, de 22 de

maio de 2012.

O colegiado do Curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos é formado

por 13 membros, compondo a representação dos responsáveis por atividades no âmbito do

curso, de áreas do núcleo básico e profissionalizantes, dos técnicos-administrativos e

discentes. Além da presidência, exercida pelo Coordenador do Curso, fazem parte do

colegiado os seguintes membros: ex-coordenador do Curso de Agronomia, responsável pela

Atividade de Estágio, responsável pelo Trabalho de Conclusão de Curso, responsável pelas

Atividades Complementares, representantes das áreas de Produção Vegetal, Produção

Animal, Engenharia Agrícola, Área Sócio-Economia e da área Básica (disciplinas do núcleo

básico), servidor pedagogo, servidor técnico-administrativo e representante Discente.

Dessa forma, a participação de professores, pedagogos, técnicos administrativos e

alunos consolida o processo de gestão democrática.

10. ESTRUTURA CURRICULAR

10.1. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

A carga horária proposta para o curso é de 4.255 horas, distribuídos em atividades

teóricas e práticas o que permite a geração e aquisição dos conhecimentos necessários

para habilitar o Engenheiro Agrônomo egresso.

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50

Definiram-se as disciplinas do curso considerando para isso as áreas de atuação do

profissional, a nomenclatura das disciplinas comuns aos cursos de Bacharelado e

Engenharia da UTFPR e também das demais disciplinas básicas tocantes aos cursos de

Agronomia do Brasil, bem como da normatização do Sistema CONFEA/CREAs. A

estruturação dos componentes curriculares também seguiram as Diretrizes Curriculares

Para os Cursos de Bacharelado e Licenciatura da UTFPR (Resolução COEPP nº 119/2006,

de 07 de dezembro de 2006 e Deliberação COUNI nº 04/2007, de 25 de maio de 2007).

Conforme as DCNs (Resolução CNE/CES nº 01/2006), anteriormente citadas, os

conteúdos do curso devem ser divididos em básicos, profissionalizantes essenciais e

específicos, sendo as áreas de cada divisão desta, especificadas na referida Resolução,

contemplada, ou com disciplinas próprias ou com conteúdos inseridos em disciplinas

correspondentes.

Na carga horária do curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos, as

disciplinas de conteúdos básicos (Quadro 1) e profissionalizantes essenciais (Quadro 2)

correspondem às disciplinas obrigatórias, totalizando 764 e 2.508 horas, respectivamente.

As disciplinas profissionalizantes específicas (Quadro 3) correspondem a disciplinas

optativas escolhidas a partir das disciplinas oferecidas (Quadro 4), sendo previsto 283 horas

mínimas para estes conteúdos na matriz do curso, além do trabalho de conclusão do curso,

de 120 horas. O conjunto destes conteúdos totaliza 3675 horas (Quadro 5). Além destas

disciplinas, a carga horária contempla ainda 180 horas de atividades complementares e 400

horas de estágio curricular obrigatório, que correspondem ao trabalho de síntese e

integração do conhecimento (Quadro 6). Desta maneira, a carga horária do curso totalizará

4255 horas (Quadro 7).

A carga horária mínima do grupo de disciplinas da área de Humanidades estarão

distribuídas nas seguintes disciplinas: Sociologia Rural, Extensão e Desenvolvimento Rural,

Associativismo e Cooperativismo, Administração e Planejamento Rural, Ética, Legislação

Agrária e Ambiental. Além destas disciplinas obrigatórias, o aluno poderá complementar sua

formação na área, através das seguintes disciplinas optativas: Empreendedorismo e

Liderança, Ética, Profissão e Cidadania, Educação Ambiental e Metodologias Participativas.

Quadro 1. Disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos básicos,

distribuídas conforme as DCNs do Curso de Agronomia.

Conteúdo Disciplinas CARGA HORÁRIA (AULAS)

AT AP APS TA

Biologia Anatomia Vegetal 17 34 0 51

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51

Ecologia Geral 34 17 0 51

Genética 34 34 0 68

Morfologia e Sistemática Vegetal 51 51 0 102

Zoologia Geral 34 17 0 51

Estatística Probabilidade e Estatística 68 0 4 72

Expressão Gráfica Desenho Técnico 17 34 0 51

Metodologia da Pesquisa 34 0 0 34

Física Física 51 34 0 85

Informática1

Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico

- - - -

Desenho Técnico - - - -

Experimentação Agrícola - - - -

Fitopatologia I - - - -

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

- - - -

Hidráulica e Irrigação - - - -

Manejo Integrado de Pragas - - - -

Metodologia da Pesquisa - - - -

Topografia II - - - -

Matemática Álgebra Linear 34 34 4 72

Cálculo A 68 0 4 72

Química

Bioquímica 34 34 0 68

Química Analítica 34 34 0 68

Química Geral e Orgânica 51 17 4 72

Total 561 340 16 917

Percentual 61,2 37,1 1,7 100 CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17. 1: Os tópicos deste conteúdo foram especificados nas ementas das disciplinas Desenho Técnico e Experimentação Agrícola, sendo as aulas destas disciplinas contabilizadas em outros conteúdos ou núcleos.

Quadro 2. Disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos

profissionalizantes essenciais, distribuídas conforme as DCNs do Curso de Agronomia.

CONTEÚDO DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA (AULAS)

AT AP APS TA

Agrometeorologia e Climatologia

Agrometeorologia e Climatologia 34 34 0 68

Avaliação e Perícias Projetos, Avaliações e Perícias Rurais 34 17 0 51

Biotecnologia Biotecnologia Agrícola 34 17 0 51

Cartografia, Geoprocessamento e Georreferenciamento

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

34 34 0 68

Topografia I 34 34 0 68

Topografia II 34 34 0 68

Comunicação, Ética, Legislação

Ética, Legislação Agrária e Ambiental 34 0 0 34

Introdução à Agronomia 17 17 0 34

Construções Rurais Construções Rurais 34 17 0 51

Economia, Administração Administração e Planejamento Rural 51 0 0 51

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52

Agroindustrial, Política e Desenvolvimento Rural

Economia e Política Agrícola 51 0 0 51

Extensão e Sociologia Rural Extensão e Desenvolvimento Rural 51 0 0 51

Sociologia Rural 51 0 0 51

Fisiologia Vegetal e Animal Fisiologia Vegetal 51 17 0 68

Fitotecnia/Energia/ Controle de Qualidade e Pós-Colheita de Produtos Agropecuários /Tecnologia de Produção/ Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins

Agroecologia 34 17 0 51

Culturas I 34 34 0 68

Culturas II 34 34 0 68

Floricultura e Paisagismo 34 17 0 51

Fruticultura Aplicada 34 17 0 51

Fruticultura Básica 34 17 0 51

Olericultura 34 34 0 68

Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas

17 17 0 34

Produção de Sementes 34 34 0 68

Genética de Melhoramento Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal

51 34 0 85

Gestão Empresarial, Marketing e Agronegócio

Associativismo e Cooperativismo 51 0 0 51

Mercados Agropecuários 34 17 0 51

Planejamento de Propriedades Rurais 17 17 51 85

Hidráulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrográficas, Sistemas de Irrigação e Drenagem

Hidráulica e Irrigação 34 34 0 68

Hidrologia e Drenagem 34 34 0 68

Manejo e Gestão Ambiental Gestão e Manejo Ambiental 17 17 0 34

Manejo e Produção Florestal Silvicultura 34 17 0 51

Máquinas, Mecanização Agrícola e Logística

Máquinas e Mecanização Agrícola 51 51 0 102

Microbiologia e Fitossanidade

1

Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico

34 17 0 51

Entomologia 34 34 0 68

Fitopatologia I 34 17 0 51

Fitopatologia II 34 34 0 68

Manejo Integrado de Pragas 51 34 0 85

Microbiologia Geral 34 17 0 51

Plantas Daninhas 34 17 0 51

Sistemas Agro-Industriais

Tecnologia de Produtos de Origem Animal 34 17 0 51

Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal

34 17 0 51

Solos, Manejo e Conservação do Solo e da Água, Nutrição de Plantas e Adubação

Classificação de Solos 17 17 0 34

Fertilidade do Solo 34 51 0 85

Manejo e Conservação do Solo 17 34 0 51

Microbiologia e Biologia do Solo 34 17 0 51

Morfogênese e Física do Solo 34 51 0 85

Técnicas e Análises Experimentais

Experimentação Agrícola 34 34 0 68

Zootecnia

Avicultura de Corte e Postura 34 17 0 51

Bovinocultura de Corte e Leite 34 34 0 68

Nutrição Animal 34 17 0 51

Plantas Forrageiras 17 17 0 34

Suinocultura 17 17 0 34

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53

Total geral 1785 1173 51 3009

Percentual 59,3 39,0 1,7 100

CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17. 1: Alguns tópicos destes conteúdos foram especificados nas ementas das disciplinas correlatas descritas no quadro, sendo as aulas destas disciplinas contabilizadas em outros conteúdos.

Quadro 3. Disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos profissionalizante

específico, distribuídas conforme as DCNs do Curso de Agronomia.

CONTEÚDO DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA (AULAS)

AT AP APS TA

Optativas

Optativa I 34 34 - 68

Optativa II 34 34 - 68

Optativa III 34 17 - 51

Optativa IV 34 17 - 51

Optativa V 34 17 - 51

Optativa VI 34 17 - 51

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso I 34 0 38 72

Trabalho de Conclusão de Curso II 0 0 72 72

Total geral 238 136 110 484

Percentual 49,2 28,1 22,7 100 CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17.

Quadro 4. Relação das disciplinas optativas e carga horária do Curso de Agronomia do

Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR.

DISCIPLINAS OPTATIVAS CARGA HORÁRIA

(AULAS)

AT AP APS TA

Agricultura e Sustentabilidade 34 17 0 51

Ajustamento de Observações Geodésicas 17 34 0 51

Alimentação de Não-Ruminantes1 51 34 0 85

Alimentação de Ruminantes1 51 34 0 85

Anatomia e Fisiologia Animal I1 68 34 0 102

Anatomia e Fisiologia Animal II1 68 34 0 102

Apicultura1 17 17 0 34

Bioclimatologia Animal1 34 17 0 51

Biologia Molecular1 51 17 0 51

Biotecnologia Aplicada a Microrganismos 34 17 0 51

Biotecnologia de Espécies Florestais 34 17 0 51

Bovinocultura de Corte1 51 34 0 85

Bovinocultura de Leite1 51 34 0 85

Bromatologia Animal1 34 34 0 68

Bubalinocultura 34 17 0 51

Cartografia 17 34 0 51

Certificação Ambiental 34 17 0 51

Climatologia Ambiental 34 17 0 51

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54

Comportamento e Bem Estar Animal1 34 17 0 51

Computação1 34 17 0 51

Controle Biológico de Vetores e Pragas 34 17 0 51

Criações Alternativas 34 17 0 51

Culturas Alternativas e Promissoras 34 34 0 68

Cultura de Células e Tecidos Vegetais1 34 0 0 34

Dendrologia e Fitossociologia1 17 34 0 51

Diagnóstico e Restauração Ambiental1 34 34 0 68

Ecoturismo e Turismo Rural 34 17 0 51

Educação Ambiental 34 17 0 51

Empreendedorismo e Liderança 34 17 0 51

Entomologia Sanitária 34 17 0 51

Equinocultura 34 17 0 51

Ética, Profissão e Cidadania 34 17 0 51

Experimentação Agrícola Aplicada a análises biométricas 34 17 0 51

Fitogeografia1 17 34 0 51

Fotogrametria e Fotointerpretação1 34 34 0 68

Fruticultura de Espécies Nativas 34 17 0 51

Genética de Populações e Evolução1 68 0 0 68

História e Cultura Afro-Brasileira 34 0 0 34

Libras I1 34 0 2 36

Libras II1 10 24 2 36

Logística e Pós-Colheita de Grãos 34 17 0 51

Manejo de Bacias Hidrográficas1 34 34 0 68

Manejo Integrado de Plantas Daninhas 17 17 0 34

Marcadores Moleculares Aplicados na Conservação da Biodiversidade

34 17 0 51

Marketing e Comercialização 34 17 0 51

Melhoramento Animal I1 34 34 0 68

Melhoramento Animal II1 34 34 0 68

Metodologias Participativas1 17 17 0 34

Ovinocultura e Caprinocultura1 34 34 0 68

Perícias, Licenciamento e Avaliação de Impactos Ambientais1 34 34 0 68

Piscicultura1 17 17 0 34

Pós-colheita de frutas e hortaliças 17 17 0 34

Processos de Produção Agroecológica e Orgânica 34 17 0 51

Propagação Vegetal 34 17 0 51

Qualidade de Vida 34 0 2 36

Reprodução Animal1 34 34 0 68

Sementes Florestais Nativas: Aspectos Biológicos e Tecnológicos

17 34 0 51

Técnicas de Laboratório 34 17 0 51

Silvicultura Avançada1 17 34 0 51

Silvicultura Urbana1 17 34 0 51

Sistemas Agrossilvipastoris 34 17 0 51

Tópicos Especiais em Agronomia 34 34 0 68

Tratos e Métodos Silviculturais1 34 34 0 68

Total 2101 1418 6 3525

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55

CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17. 1: Disciplinas oferecidas regularmente em outros cursos da UTFPR - DV.

Quadro 5. Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos do Curso de

Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR.

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA (aulas)

AT AP APS TA

Núcleo de Conteúdos Básicos 561 340 16 917

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 1785 1173 51 3009

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos 238 136 110 484

Total (aulas) 2584 1649 177 4410

Total (horas)1 3675 CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17. 1: A carga horária total das disciplinas em horas é obtida a partir da divisão da carga horária total das disciplinas em aulas por 1,2.

Quadro 6. Carga horária dispensada ao trabalho de síntese e integração de conhecimentos

do Curso de Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR.

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA (horas)

Atividades Complementares 180

Estágio Curricular Obrigatório 400

Total 580

Quadro 7. Carga horária total do Curso de Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR.

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA (horas)

Núcleo de Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Profissionalizantes Específicos.

3675

Atividades Complementares 180

Estágio Curricular Obrigatório 400

Total 4255

10.2. REGIME DE ENSINO

Os alunos ingressos no Curso de Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos

desenvolverão as atividades acadêmicas em regime escolar semestral, com número mínimo

de pré-requisitos, visando melhorar a consolidação única dos conhecimentos nas áreas de

atuação. As aulas serão realizadas no período diurno possibilitando a realização de

atividades práticas a campo, visitas e viagens técnicas. O curso é presencial e funcionará

em regime semestral, contendo pré-requisitos, sendo a matrícula realizada por disciplina.

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56

Quanto à matrícula e à periodização serão seguidas as normas institucionais do

Regulamento de Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR

(Resolução nº 31/14-COGEP de 14 de maio de 2014).

10.3. DURAÇÃO DO CURSO

O prazo normal para integralização curricular é de 10 semestres, conforme

regulamentação definida pela Resolução CNE/CES nº 02/2007, de 18 de Julho de 2007, que

especifica o limite para integralização do curso de Agronomia. O prazo mínimo e máximo é

estabelecido no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de

Graduação da UTFPR.

10.4. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO

As disciplinas componentes da matriz curricular do Curso de Agronomia da UTFPR

Câmpus Dois Vizinhos são apresentadas no Quadro 8.

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57

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58

10.5. PERIODIZAÇÃO

A distribuição de disciplinas do Curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Dois

Vizinhos por período é apresentada no Quadro 9.

Quadro 9. Periodização do Curso de Agronomia da UTFPR - DV.

Per. Disciplina AT AP APS TA

1

Álgebra Linear 34 34 4 72

Anatomia Vegetal 17 34 0 51

Desenho Técnico 17 34 0 51

Ecologia Geral 34 17 0 51

Introdução à Agronomia 17 17 0 34

Metodologia da Pesquisa 34 0 0 34

Microbiologia Geral 34 17 0 51

Química Geral e Orgânica 51 17 4 72

Zoologia Geral 34 17 0 51

Total 272 187 8 467

2

Agroecologia 34 17 0 51

Bioquímica 34 34 0 68

Cálculo A 68 0 4 72

Microbiologia e Biologia do Solo 34 17 0 51

Morfologia e Sistemática Vegetal 51 51 0 102

Probabilidade e Estatística 68 0 4 72

Química Analítica 34 34 0 68

Total 323 153 8 484

3

Experimentação Agrícola 34 34 0 68

Física 51 34 0 85

Fisiologia vegetal 51 17 0 68

Genética 34 34 0 68

Morfogênese e Física do Solo 34 51 0 85

Nutrição Animal 34 17 0 51

Sociologia Rural 51 0 0 51

Topografia I 34 34 0 68

Total 323 221 0 544

4

Agrometeorologia e Climatologia 34 34 0 68

Avicultura de Corte e Postura 34 17 0 51

Classificação de Solos 17 17 0 34

Construções Rurais 34 17 0 51

Extensão e Desenvolvimento Rural 51 0 0 51

Máquinas e Mecanização Agrícola 51 51 0 102

Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal 51 34 0 85

Topografia II 34 34 0 68

Total 306 204 0 510

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5

Biotecnologia Agrícola 34 17 0 51

Economia e Política Agrícola 51 0 0 51

Entomologia 34 34 0 68

Fertilidade do Solo 34 51 0 85

Fitopatologia I 34 17 0 51

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto 34 34 0 68

Hidráulica e Irrigação 34 34 0 68

Suinocultura 17 17 0 34

Total 272 204 0 476

6

Associativismo e Cooperativismo 51 0 0 51

Fitopatologia II 34 34 0 68

Fruticultura Básica 34 17 0 51

Hidrologia e Drenagem 34 34 0 68

Manejo e Conservação do Solo 17 34 0 51

Manejo Integrado de Pragas 51 34 0 85

Plantas Daninhas 34 17 0 51

Plantas Forrageiras 17 17 0 34

Total 272 187 0 459

7

Administração e Planejamento Rural 51 0 0 51

Bovinocultura de Corte e Leite 34 34 0 68

Culturas I 34 34 0 68

Floricultura e Paisagismo 34 17 0 51

Fruticultura Aplicada 34 17 0 51

Gestão e Manejo Ambiental 17 17 0 34

Olericultura 34 34 0 68

Silvicultura 34 17 0 51

Trabalho de Conclusão de Curso I 34 0 38 72

Total 306 170 38 514

8

Culturas II 34 34 0 68

Ética, Legislação Agrária e Ambiental 34 0 0 34

Mercados Agropecuários 34 17 0 51

Optativa I 34 34 0 68

Optativa II 34 34 0 68

Optativa III 34 17 0 51

Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas 17 17 0 34

Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal 34 17 0 51

Total 255 170 0 429

9

Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico 34 17 0 51

Optativa IV 34 17 0 51

Optativa V 34 17 0 51

Optativa VI 34 17 0 51

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60

Planejamento de Propriedades Rurais 17 17 51 85

Produção de Sementes 34 34 0 68

Projetos, Avaliações e Perícias Rurais 34 17 0 51

Tecnologia de Produtos de Origem Animal 34 17 0 51

Trabalho de Conclusão de Curso II 0 0 72 72

Total 255 153 123 531

10 Atividades Complementares 0 0 0 1801

Estágio Curricular Obrigatório 0 0 0 4001

Total Geral (aulas) 2584 1649 177 4410

CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP são múltiplos de 17. 1: As Atividades Complementares e o Estágio Curricular Obrigatório estão contabilizados em horas e não estão computados no Total Geral.

10.6. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Álgebra Linear

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (4) TA (72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Matrizes e Sistemas Lineares. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Produto

Interno. Autovalores e Autovetores.

Bibliografia Básica

HOWARD, A. Álgebra Linear com Aplicações. 8 ed. Rio de Janeiro: Bookman, 2001.

KOLMAN, B. Introdução à Álgebra Linear com Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC,

1998.

LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999

Bibliografia Complementar

FERREIRA, R. S. Matemática Aplicada a Ciências Agrárias. Viçosa:UFV, 1999.

IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática elementar – Geometria Analítica. Vol.7. 6

ed. Fortaleza: Atual, 2013.

LEITHOLD, L. O cálculo: com geometria analítica. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 1994.

MELLO, J.L.P.; BARROSSO, J.M. Matemática: construção e significado. Volume

único. São Paulo: Moderna, 2005.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Introdução á algebra linear. São Paulo. Makron

Books: Pearson Education do Brasil, 1997.

Anatomia Vegetal

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61

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Citologia vegetal. Histologia vegetal. Anatomia dos órgãos vegetais. Embriologia

vegetal. Microtécnicas.

Bibliografia Básica

APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 2a

e 3a ed. Viçosa: UFV, 2006 e 2012

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

SOUZA, L.A. Morfologia e anatomia vegetal: célula, tecidos, órgãos e plântula. Ponta

Grossa: UEPG, 2009.

Bibliografia Complementar

CUTTER, E. G. Anatomia Vegetal. Parte 1 - Células e Tecidos. 2. ed. São Paulo:

Roca, 2002.

FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo:

Nobel, 2005.

GEMMELL, A. R. Anatomia do vegetal em desenvolvimento. São Paulo: EDUSP,

1981.

NOGUEIRA, E. Uma história brasileira da botânica. São Paulo: Marco Zero, 2000.

PIQUÉ, M. P. R. Manual de Histologia Vegetal. Ícone Editora, 1997.

Desenho Técnico

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Material de desenho. Normas técnicas. Linhas técnicas. Caligrafia técnica.

Perspectivas. Projeções ortogonais. Cortes. Técnicas de cotagem. Aplicação de

Escalas. Desenho assistido por computador.

Bibliografia Básica

MONTENEGRO, G.A. Desenho Arquitetônico. 4ª. Edição. São Paulo: Edgard Blücher

Ltda, 2001.

RIBEIRO, C.P.B.V.; PAPAZOGLOU, R.S. Desenho Técnico para Engenharias. 1ª.

Edição. Curitiba: Juruá, 2008.

SILVA, E.O.; ALBIERO, E.; SCHMITT, A. Desenho técnico fundamental. São Paulo:

EPU, 1977.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

62

Bibliografia Complementar

BRASIL. Manual de orientação: construções e instalações. Brasília: 1989.

LIRA FILHO, J.A. Paisagismo: elaboração de projetos de jardins . Viçosa, MG:

Aprenda Fácil, 2012.

PAIVA, P.D.O. Paisagismo: conceitos e aplicações. Lavras: UFLA, 2008.

PEREIRA, M. F. Construções rurais. São Paulo: Nobel, 1986.

WALL, E.; WATERMAN, T. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Ecologia Geral

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Histórico e conceito de Ecologia. Componentes estruturais e funcionais dos

ecossistemas. Fluxo de energia. Ciclos Biogeoquímicos. Estudo das comunidades

bióticas. Ecologia de populações. Sucessão ecológica. Agroecossistemas. Biomas

terrestres e aquáticos.

Bibliografia Básica

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de ecologia. 1 ed. São Paulo: Thomson

Learning, 2007.

RICKLEFS, R. E; RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2010.

TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em ecologia. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a

ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

MILLER, G. T. Ciência ambiental. 1. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007.

ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. Rio de Janeiro: Thomson

Pioneira, 2007.

Tyler Miller, G. & Spoolmam, S. Ecologia e sustentabilidade. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

Introdução à Agronomia

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63

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Conceito, estrutura e inserção da Universidade na sociedade. Estrutura do curso de

Agronomia. História da agricultura e da Agronomia. Ciência, desenvolvimento, meio

ambiente e agricultura. A agricultura brasileira e paranaense. Legislação, ética e perfil

profissional.

Bibliografia Básica

ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de

Janeiro, RJ: Garamond, 2006, 2007, 2012.

CREA. Manual de orientação da câmara especializada de agronomia. Curitiba: CREA-

PR, 2001, 2003 e 2005.

PUSCH, J. Ética e responsabilidade profissional. Curitiba: CREA-PR, 2004, 2005,

2006 e 2008.

Bibliografia Complementar

CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profissional. 11. ed. Petrópolis: Vozes,

2013.

CREA. Manual do profissional da engenharia, arquitetura e agronomia. [Curitiba]:

CREA-PR, 2000, 2003, 2005.

LIBERATO, A. P. G. Coletânea de legislação ambiental. 1.ed. Curitíba, PR: Juruá,

c2004.

SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direito dos agricultores. São Paulo: Editora

Peirópolis, 2009.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI.

13. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.

UTFPR: uma história de 100 anos. 1. ed. Curitiba, PR: UTFPR, 2010.

Metodologia da Pesquisa

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Fundamentos de Metodologia Científica. Normas para Elaboração de Trabalhos

Acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa. A comunicação entre

orientados/orientadores. O pré-projeto de pesquisa. O projeto de pesquisa. O

experimento. A comunicação científica. A organização e normas do texto científico

(normas ABNT/UTFPR). Uso de banco de dados bibliográficos e de dados científicos.

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64

Bibliografia Básica

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R. da Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2 ed. São Paulo : Atlas. 1985.

UTFPR. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: Editora da

UTFPR, 2009.

Bibliografia Complementar

BOOTH, W.C.; COLOMB, G.G.; WILLIAMS, J.M. A arte da pesquisa. 2. ed. São Paulo,

SP: M. Fontes, 2005.

DENZIN, N.K. O planejamento da pesquisa qualitativa : teorias e abordagens. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2006.

ESTEBAN, M.P.S.; CABRERA, M. (Trad.). Pesquisa qualitativa em educação:

fundamentos e tradições . Porto Alegre: AMGH Editora, 2010.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São

Paulo, SP: Atlas, 2010.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo:

Cortez, 2007.

Microbiologia Geral

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Introdução a microbiologia. História, evolução e objetivos da microbiologia. Importância

e classificação dos micro-organismos. Grupos de micro-organismos. Caracterização

geral de bactérias, fungos, algas, protozoários e vírus. Fisiologia e metabolismo dos

micro-organismos: Produção de energia, biossíntese, nutrição e reprodução. Influência

dos fatores ambientais sobre os micro-organismos. Variabilidade em micro-

organismos. Relações dos micro-organismos com plantas e animais. Estudo dos

micro-organismos do solo, ar, água, leite e em processos industriais. Meios de cultivo

de micro-organismos, exigências nutricionais, influência de fatores físicos e químicos

no crescimento de micro-organismos. Métodos de controle de micro-organismos.

Genética microbiana, biologia molecular aplicada ao estudo de micro-organismos.

Bibliografia Básica

BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia Básica. 1. ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1998.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

65

MADIGAN, M. T. Microbiologia de Brock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e

Aplicações. 2a ed. São Paulo: Makron Books, 1997.

Bibliografia Complementar

HARVEY, R. A. Microbiologia ilustrada. 2.ed. Porto Alegre : Artmed, 2008.

MASSAGUER, P.R. Microbiologia dos processos alimentares. São Paulo, SP: Varela,

2005.

MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Lavras:

UFLA, 2006.

NEDER, R.N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo, SP: Nobel, 1992.

OKURA, M. H. Microbiologia: roteiros de aulas práticas. Ribeirão Preto: Tecmedd,

2008.

Química Geral e Orgânica

Carga Horária: AT (51) AP (17) APS (04) TA (72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Matéria: seus estados, propriedades e composição. Estrutura atômica. Classificação

dos elementos e tabela periódica. Compostos moleculares e iônicos. Ligações

químicas. Reações químicas: equações químicas, interpretação dos coeficientes

estequiométricos e balanceamento de equações químicas. Termoquímica e sua

aplicação em processos biológicos. A natureza, a constituição, configuração,

nomenclatura e propriedades físicas e químicas de compostos orgânicos.

Classificação de cadeias carbônicas (alifáticas, aromáticas e outras). Identificação das

funções orgânicas e suas nomenclaturas. Teoria ácido-base de Lewis. Isomeria e

reações orgânicas de interesse biológico.

Bibliografia Básica

ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 3 e 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006 e 2011.

RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. v1 São Paulo: Makron Books, 1994-2008.

RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. v2 São Paulo: Makron Books, 1994-2008.

Bibliografia Complementar

BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

FELTRE, R. Química Orgânica, 6ª ed. V.3. São Paulo: Moderna, 2004.

IESDE BRASIL. Química, Curitiba, 2004.

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

66

MAHAN, B.; MAYERS, R.J. Química: um curso universitário. 4ª ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 1995.

USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. Volume único. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2002 disponível em : http://pt.slideshare.net/marsjomm/usberco-salvador-

qumica-volume-nico.

Zoologia Geral

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Diversidade animal. Os animais e o meio ambiente. Zoologia e as outras ciências.

Regras de nomenclatura zoológica. Identificação e caracterização geral dos grandes

filos: Protozoa, Coelentarata, Platyhelminthes, Ascheçminthes, Annelida, Mollusca,

Arthropoda, Enchinodermata Chordata, Acrania e Craniata: Pisces, Amphibia, Reptlia,

Aves e Mammalia. Importância agronômica: implicações e aplicações.

Bibliografia Básica

HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 11

ed. São Paulo: Guanabara Koogan. 2004.

POUGH, F.H., JANIS, C.M, HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. 4 ed. New Jersey:

Upper Saddle River, 2008.

RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D.; FOX, R.S. Zoologia dos invertebrados: uma

abordagem funcional-evolutiva. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005.

Bibliografia Complementar

BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan, 2007.

IESDE BRASIL SA. Biologia. Curitiba: IESDE, 2003.

KARDONG, K.V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 4 ed. São

Paulo: Editora Roca, 2010.

ORR, R.T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Roca, 1986.

SILVA JUNIOR, C. Biologia. v.2, 8 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

2º Período

Agroecologia

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Ecologia Geral

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67

Introdução a agroecologia. Base epistemológica da agroecologia. Princípios e

conceitos da agroecologia. Estruturação e funcionamento de agroecossistemas:

fatores bióticos e abióticos. Diversidade e sustentabilidade dos sistemas

agroecológicos. A relação entre a agroecologia e as escolas alternativas de

agricultura.

Bibliografia Básica

ALTIERI, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável . 3.

ed., rev. e ampl. São Paulo: Expressão Popular, Rio de Janeiro: AS-PTA, 2012.

AQUINO, A. M; ASSIS, R. L. de. Agroecologia: principios e técnicas para uma

agricultura orgânica sustentável. 1. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2005.

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Bibliografia Complementar

ALVES, A.F. (org.) Agroecologia e consumo consciente. Francisco Beltrão, PR: SETI,

2010.

ALVES, A.F.; CARRIJO, B.R.; CANDIOTTO, L.Z. (org.) Desenvolvimento territorial e

agroecologia. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.

Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.

PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 2. ed.

São Paulo: Nobel, 1999-2002.

STEINER, R.; BANNWART, G. Fundamentos da agricultura biodinâmica: vida nova

para a terra . 3. ed. SÃo Paulo: Antroposófica, 2010.

TAVARES, E.D. Da agricultura moderna à agroecológica: análise da sustentabilidade

de sistemas agrícolas familiares . Fortaleza, CE: Banco do Nordeste do Brasil, 2009.

Bioquímica

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Química Geral e Orgânica

Estrutura e função de biomoléculas. Enzimas. Bioenergética. Princípios do

metabolismo. Amidólise. Glicólise. Convergência metabólica. Ciclo de Krebs. Via da

pentose fosfato. Cadeia transportadora de elétrons. Fosforilação oxidativa. Regulação

das oxidações biológicas. Fotossíntese. Amidogênese. Metabolismo da parede celular.

Bibliografia Básica

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68

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

NELSON, D.L.; COX, M.M.; LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica de Lehninger.

5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

PRATT, C. W.; CORNELY, K. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

ISHII-IWAMOTO, E. L.; BRACHT, A. Métodos de laboratório em bioquímica. Barueri:

Manole, 2003.

MARENCO, R.A. Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração, relações hídricas e

nutrição mineral. Viçosa-MG. Ed. UFV, 2005-2009.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

Cálculo A

Carga Horária: AT (68) AP (00) APS (04) TA (72)

Pré-requisito: Álgebra Linear

Funções. Limites. Continuidade. Derivadas. Diferencial. Equações Diferenciais

Lineares Ordinárias de Primeira e de Segunda Ordem. Integral Indefinida. Integral

Definida.

Bibliografia Básica

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 2 v.

HOFFMANN, L.D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: Um Curso Moderno e Suas Aplicações.

Rio de Janeiro: LTC, 2010.

LEITHOLD, L. O cálculo: com geometria analítica. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 1994.

MORETTIN, P.A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W.O. Cálculo: funções de uma e várias

variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia Complementar

ANTON, H.; RORRES, C.. Álgebra linear com aplicações. 10. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2012.

BOYER, C.B. História da matemática. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2010.

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

69

CEFET. Matemática para escolas técnicas federais e centros de educação

tecnológica: análise combinatória, binômio de newton, sequências, progressões

aritméticas, progressões geométricas. Curitiba: Ed. CEFET-PR, 1997.

FERREIRA, R. S. Matemática Aplicada a Ciências Agrárias. Viçosa:UFV, 1999.

IESDE BRASIL S/A. Matemática. Curitiba: IESDE, 2006.

Microbiologia e Biologia do Solo

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Microbiologia Geral; Zoologia Geral

Microbiologia do solo em perspectiva. O solo como habitat para organismos. A

comunidade microbiana dos solos. Ecologia dos micro-organismos do solo.

Ecofisiologia da rizosfera. Metabolismo microbiano. Biodegradação. Transformação do

carbono e a matéria orgânica do solo. Transformações do nitrogênio no solo. Fixação

biológica do nitrogênio. Transformação do fósforo no solo. Micorrizas. Transformações

do enxofre e outros elementos no solo. Introdução ao estudo da biologia do solo.

Fauna do solo: Artrópodes; Aracnídeos; Miriápódos; Nematóides não fitopatogênicos;

Moluscos; oligoquetas; crustáceos e outros organismos do solo. Biodiversidade.

Raízes de vegetais superiores.

Bibliografia Básica

GULLAN, P.J.; CRANSON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo:

Roca, 2008 e 2012.

NOVAIS, R.F. et al. (Eds) Fertilidade do solo, SBCS, Viçosa, MG, 2007.

WHITE, R.E.; SILVA, I.F.; DOURADO NETO, D. (Trad.). Princípios e práticas da

ciência do solo: o solo como um recurso natural. 4°ed. São Paulo, Andrei editora,

2009.

Bibliografia Complementar

ARAÚJO, R.S.; EMBRAPA. Manual de métodos empregados em estudos de

microbiologia agrícola. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1994.

FIGUEIREDO, M.V.B.; BURITY, H.A.; STAMFORD, N.P.; SANTOS, C.E.R.S.

Microrganismos e agrobiodiversidade: o novo desafio para a agricultura. Guaíba,

Agrolivros, 2008.

MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Lavras:

UFLA, 2006.

NEDER, R.N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo, SP: Nobel, 1992.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

70

PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 2. ed.

São Paulo: Nobel, 1999-2002.

SANTOS, G. A.; CAMARGO, F. A. O. Fundamentos da matéria orgânica do solo. Porto

Alegre: Genesis, 1999.

SILVEIRA, P.M.; STONE, L. F. (Eds) Plantas de cobertura dos solos do Cerrado.

Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2010.

Morfologia e Sistemática Vegetal

Carga Horária: AT (51) AP (51) APS (00) TA (102)

Pré-requisito: Anatomia Vegetal

Conceitos de taxonomia: classificação, identificação e nomenclatura botânica.

Morfologia dos órgãos vegetais. Morfologia e identificação dos principais táxons de

interesse econômico. Coleta e herborização de material botânico.

Bibliografia Básica

LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3ª

e 4ª ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000 e 2006.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.

ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e

trepadeiras, 1995-2008.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados de

fanerógamos. 4. ed. Viçosa: UFV, 2000.

Bibliografia Complementar

FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed. São

Paulo: Melhoramentos, 1983.

FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de

botânica. São Paulo: Nobel, 1981.

GONÇALVES, G. E.; LORENZI, H. Morfologia Vegetal. Organografia e Dicionário

Ilustrado de Morfologia de Plantas Vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum,

2007, 2011.

NOGUEIRA, E. Uma história brasileira da botânica. São Paulo: Marco Zero, 2000.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

71

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das

famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II. 2. ed. Nova

Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Taxonomia vegetal. 1. ed. Viçosa: UFV, 1985.

Probabilidade e Estatística

Carga Horária: AT (68) AP (00) APS (4) TA (72)

Pré-requisito: Álgebra Linear

Conceitos Básicos. Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade.

Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de Confiança.

Testes de Hipóteses. Análise de Variância. Análise de Correlação e Regressão.

Controle Estatístico de Processo (CEP).

Bibliografia Básica

COSTA NETO, P. L. O. Estatística. São Paulo: E. Blücher, 2002.

FONSECA, J.S.; MARTINS, G.A. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

MORETTIN, L.G. Estatística básica: probabilidade e inferência: volume único. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Bibliografia Complementar

BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 5. ed. rev. Ribeirão Preto: FUNPEC,

2002.

BERENSON, Mark L. et al. Estatística: teoria e aplicações usando Microsoft Excel em

português. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística básica. 8. ed. São Paulo, SP: Saraiva,

2013.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

GOMES, F.P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. 3. ed. Piracicaba:

POTAFOS, 1987.

MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo:

EDUSP, 2005.

MELLO, M.P.de; PETERNELLI, L.A. Conhecendo o R: uma visão estatística. Viçosa,

MG: UFV, 2013.

MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. Estatística básica. 8. ed. São Paulo, SP: Saraiva,

2013.

RESENDE, M. D. V. Multivariate spatial statistical analysis of multiple experiments and

longitudinal data.Colombo: Embrapa Florestas, 2003.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

72

VIEIRA, S. Elementos de estatística. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Química Analítica

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)`

Pré-requisito: Química Geral e Orgânica

Classificação de soluções. Unidades de concentração. Diluição de soluções. Equilíbrio

químico. Teoria ácido base de Arrhenius e de Bronsted-Lowry. Equilíbrio ácido-base.

Conceitos pH e pOH. Hidrólise. Solução Tampão. Equilíbrio de solubilidade. Equilíbrio

de Complexação e Equilíbrio de Oxi-redução. Fundamentos e aplicações de

titulometria. Introdução aos métodos espectroscópicos e suas aplicações

agronômicas. Propriedades da radiação eletromagnética. Interação da radiação com a

matéria. O espectro eletromagnético. Espectrofotometria na região do visível.

Transmitância e absorbância. Lei de Beer.

Bibliografia Básica

HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2008 e 2012.

SKOOG, D., A. et al. Fundamentos de Química Analítica 8. ed. São Paulo: Thomson

Learning, 2006.

VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 6a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Bibliografia Complementar

ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 3 e 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006 e 2011.

BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard

Blücher Ltda., 2001.

LEITE, F. Práticas de Química Analítica 3 ed. Campinas: Editora Átomo, 2008.

MAHAN, B.; MAYERS, R.J. Química: um curso universitário. 4ª ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 1995.

RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. v1 São Paulo: Makron Books, 1994-2008.

VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5a ed. São Paulo, Mestr Jou, 1981.

3º Período

Experimentação Agrícola

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Probabilidade e Estatística

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73

Conceitos gerais e princípios básicos da experimentação agrícola. Planejamento e

manejo de experimentos agrícolas. Delineamentos experimentais básicos.

Experimentos fatoriais. Coeficiente de variação. Teste de hipóteses. Análise

complementar de experimentos com tratamentos qualitativos e quantitativos. Testes

de comparações múltiplas de médias. Análise de regressão. Análise conjunta de

experimentos. Análise de covariância. Interpretações de resultados estatísticos.

Ferramentas computacionais estatísticas.

Bibliografia Básica

FONSECA, J.S.; MARTINS, G.A. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

MORETTIN, L.G. Estatística básica. Volume 1. São Paulo: Makron Books, 2000.

STORCK, L. et al. Experimentação vegetal. Santa Maria, RS: UFSM, 2006-2011.

Bibliografia Complementar

BERENSON, Mark L. et al. Estatística: teoria e aplicações usando Microsoft Excel em

português. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

GEMAEL, C. Introdução ao Ajustamento das observações: Aplicações Geodésicas.

Curitiba: Editora da UFPR, 1994.

GOMES, F.P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. 3. ed. Piracicaba:

POTAFOS, 1987.

MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo:

EDUSP, 2005.

RESENDE, M. D. V. Multivariate spatial statistical analysis of multiple experiments and

longitudinal data.Colombo: Embrapa Florestas, 2003.

Física

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Cálculo A

Grandezas físicas e suas unidades. Cinemática. Dinâmica. Trabalho e Energia

Mecânica. Hidrostática. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Introdução ao

Eletromagnetismo. Ondas eletromagnéticas.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 8. ed. v. 3. Rio de Janeiro:

LTC, 2009.

HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 8. ed. v.

2., Rio de Janeiro: LTC, 2009

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

74

HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: Mecânica, vol1. 8 ed. LTC. 2009.

Bibliografia Complementar

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Mecânica, Vol1. 4 ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 2002.

SEARS, F. et al. Física: Eletromagnetismo. Vol3. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley.

2008.

SEARS, F. et al. Física: Mecânica. vol1. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley. 2008.

SEARS, F. et al. Física: Termodinâmica e Ondas. Vol2. 12 ed. São Paulo: Addison

Wesley. 2008.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. v.1. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. v.2. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

Fisiologia Vegetal

Carga Horária: AT (51) AP (17) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Bioquímica; Morfologia e Sistemática Vegetal

Introdução a Fisiologia Vegetal. Relações hídricas. Nutrição mineral de plantas.

Fotossíntese: reações luminosas e reações de carboxilação. Respiração. Transporte

de solutos. Crescimento e desenvolvimento. Hormônios vegetais. Movimento de

Plantas. Fotomorfogênese. Fotoperiodismo. Fisiologia do florescimento. Maturação,

abscisão e senescência. Germinação e dormência de sementes. Fisiologia do

estresse. Metabolismo secundário e defesa vegetal.

Bibliografia Básica

CASTRO, P.R.C.; KLUGE, R.A.; PERES, L.E.P. Manual de fisiologia vegetal: teoria e

prática. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2005.

MARENCO, R.A. Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração, relações hídricas e

nutrição mineral. Viçosa-MG. Ed. UFV, 2005-2009.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

Bibliografia Complementar

CASTRO P.R.C.; KLUGE R.A.; PERES L.E.P. Manual de Fisiologia Vegetal: Fisiologia

de Cultivos. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2008.

FERRI, M.G. (Coord.) Fisiologia Vegetal. EPU/EDUSP. Vols. 1 e 2. São Paulo, 1980.

LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima, 2000.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

75

PRADO, C.H.B.A.; CASALI, C.A. Fisiologia Vegetal - Práticas Em Relações Hídricas,

Fotossíntese e Nutrição Mineral. 1 ed. Editora MANOLE BIOMEDICINA, 2006.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Genética

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Bioquímica

Base química da herança. Estrutura do gene. Modo de ação e regulação gênica. Base

física da herança. Cromossomos: estrutura, classificação e aberrações. Ploidia.

Gametogênese. Herança extracromossômica. Genética mendeliana. Interações

alélicas e gênicas. Mutação e alelos múltiplos. Ligação e mapeamento. Herança

poligênica. Genética quantitativa. Características. Interação genótipo ambiente.

Utilização das médias e variâncias. Herdabilidade. Ganho genético por seleção.

Endogamia e heterose. Genética de populações. Lei de Hardy-Weinberg. Frequências

gênicas e genotípicas em populações alógamas e autógamas e fatores que afetam.

Bibliografia Básica

GRIFFITHS, A. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.

SANTOS, J.B.; RAMALHO, M.A.P.; PINTO, C.A.B.P.; SOUZA, E.A.; GONÇALVES, F.

M.A.; SOUZA, J.C. Genética na agropecuária. Lavras, MG: UFLA, 2012.

SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar

BOURDON, R.M. Understanding animal breeding. 2.ed. Upper Saddle River: Prentice

Hall, 2000.

CRUZ, C. D. Princípios de genética quantitativa. Viçosa: UFV, 2005.

FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D.A.; GALETTI JUNIOR, P.M. (Org).

Fundamentos de genética da conservação. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de

Genética, 2008.

HARTL, D.L.; CLARCK, A.G. Princípios de genética de populações. 4. ed. Porto

Alegre, RS: Artmed, 2010.

PIERCE, B.A.; MOTTA, P.A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

76

RAMALHO, M.A.P.; FERREIRA, D.F.; OLIVEIRA, A.C.de. Experimentação em

genética e melhoramento de plantas. 2. ed. rev. atual. lavras, MG: UFLA, 2005.

Morfogênese e Física do Solo

Carga Horária: AT (34) AP (51) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: sem pré-requisito

O planeta terra e sua dinâmica. Minerais e rochas. Intemperismo e geologia regional.

Conceitos de solo. Funções do solo no ecossistema. Composição do solo: minerais,

matéria orgânica, água e ar do solo. Morfologia do solo: reconhecimento e descrição

do solo. Pedogênese: intemperismo, fatores e processos de formação do solo.

Propriedades químicas e físicas do solo. Caracterização da estrutura do solo:

agregação do solo. Frações volumétricas do solo. Densidade do solo e das partículas.

Porosidade do solo. Aeração do solo. Água do solo. Relação solo-água-atmosfera.

Bibliografia Básica

LEPSCH, I.F.19 lições de pedologia. São Paulo: Oficina de textos, 2011.

SANTOS, R. D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5.ed. Viçosa:

Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005.

TEIXEIRA, W. TOLEDO, M.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. (organizadores)

Decifrando a Terra. 2.ed., São Paulo: Oficina de textos, 2009.

Bibliografia Complementar

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação

de solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos,

2006. 306p.

OLIVEIRA, J.B. Pedologia aplicada. 4.ed. Piracicaba: FEALQ, 2011.

SCHNEIDER, P.; KLAMT, E. Morfologia do solo: Subsídios para caracterização e

interpretação de solos a campo. Agrolivros, Guaíba, 2007.

VAN LIER, Q.J. Física do solo. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2010.

WHITE, R.E.; SILVA, I.F.; DOURADO NETO, D. (Trad.). Princípios e práticas da

ciência do solo: o solo como um recurso natural. 4°ed. São Paulo, Andrei editora,

2009.

Nutrição Animal

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Bioquímica; Química Analítica

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77

Conceitos gerais sobre alimentação e nutrição animal. Classificação dos nutrientes.

Composição do corpo dos animais. Determinações químicas. Metabolismo da água,

carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas. Digestibilidade. Alimentos e seu

tratamento e processamento. Valor energético dos alimentos e exigências nutritivas.

Bibliografia Básica

BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal:

FUNEP, 2006 e 2011.

MACHADO, L.C.; GERALDO, A. Nutrição animal fácil. Bambuí: Autor, 2011.

NELSON, D.L.; COX, M.M.; LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica de Lehninger.

5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar

ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1988.

DUKES, H. H. Fisiologia dos animais domésticos. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2006.

KÖNIG, H. E. Anatomia dos animais domésticos: textos e atlas coloridos. Porto Alegre,

RS: Artmed, 2002 e 2004.

LANA, R. de P. Nutrição e alimentação animal: (mitos e realidades). 2. ed., rev.

Viçosa: UFV, 2007.

SILVA, D.J.; QUEIROZ, A.C. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. 3.

ed. Viçosa: UFV, c2004.

Sociologia Rural

Carga Horária: AT (51) AP (00) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

A sociologia no âmbito das ciências sociais. Categorias fundamentais da sociologia. A

pesquisa em ciências sociais. Ciência, tecnologia e humanismo. Mudança tecnológica,

relações de trabalho e meio ambiente. Abordagens da sociologia rural. A questão

agrária clássica e o desenvolvimento agropecuário. A questão agrária brasileira.

Instituições sociais e políticas no meio rural. Movimentos sociais.

Bibliografia Básica

ARAUJO, S.; BRIDI, M.A.; MOTIN, B. Sociologia: um olhar crítico. São Paulo:

Contexto, 2009.

FORACHI, M.; MARTINS, J. S. Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à

Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

78

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 15 Ed. Rio: Paz e Terra, 2011.

Bibliografia Complementar

ABRAMOVAY. R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 3º Edição.

Campinas: Hucitec/ Editora da Unicamp, São Paulo, 2007.

BORDENAVE, J. D.; CARVALHO, H. M. de Comunicação e Planejamento. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FONSECA, M.T.L. A extensão rural no Brasil, um projeto educativo para o capital. São

Paulo: Loyola, 1985.

NUNES, S.P. (Org.). Assistência técnica e extensão rural no sul do Brasil: práticas,

avanços e limites metodológicos. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2013.

VEIGA, J.E.. Desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. 2ª ed. São Paulo:

Hucitec, 2007.

Topografia I

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Álgebra Linear; Desenho Técnico

Introdução à Topografia. Escalas. Medidas diretas e indiretas de distâncias. Medidas

de ângulos. Orientação. Equipamentos topográficos. Planimetria. Altimetria. Cálculo de

coordenadas. Cálculo de áreas. Desenho topográfico. Locação. Desmembramento e

remembramento de áreas. Processamento de dados da poligonal. Ferramentas para

elaboração de mapas e cortes. Processamento de dados obtidos por estações totais e

níveis digitais.

Bibliografia Básica

COMASTRI, J.A.; TULER, J.C. Topografia: altimetria. 3 ed. UFV, Imprensa

Universtária, 2010.

FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

MCCORMAC, J.C. Topografia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007.

Bibliografia Complementar

CÂMARA, G.; ALMEIDA, C.M. de. Geomática: modelos e aplicações ambientais .

Brasília, DF: EMBRAPA, 2007.

FITZ, P.R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

MIRANDA, J. I. Fundamentos de sistemas de informações geográficas. Brasília:

Embrapa Informação Tecnológica, 2005-2010.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

79

MÔNICO, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS: Descrição Fundamentos e Aplicações. 2

ed. UNESP, 2007.

VEIGA, L.A.K.; ZANETTI, M.A.Z.; FAGGION, P.L. Fundamentos de topografia.

Curitiba, PR: 2007. Disponível em :

<http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf>. Acesso em : 22 maio

2013.

4º Período

Agrometeorologia e Climatologia

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Física

Introdução à agrometeorologia e climatologia. Elementos e fatores climáticos.

Relações astronômicas, estações do ano e suas influências sobre os vegetais e

animais. Atmosfera. Radiação solar, balanço de radiação e fotoperíodo. Fenologia de

plantas cultivadas. Pressão atmosférica, vento, circulação geral da atmosfera e

massas de ar. Temperatura do ar e do solo, temperaturas cardeais, soma térmica.

Vernalização. Umidade do ar, estabilidade atmosférica e precipitação pluviométrica.

Evaporação e evapotranspiração: conceitos, medida e estimativa. Bioclimatologia e

conforto térmico. Balanço hídrico. Classificações climáticas. Fenômenos

meteorológicos intensos: geadas, granizo, chuvas intensas. Estações meteorológicas

convencionais, automáticas e portáteis.

Bibliografia Básica

BAÊTA, F.da.C.; SOUZA, C.de.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal.

2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2010.

SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Metereologia e climatologia florestal. Curitiba, PR:

UFPR, 2004.

VIANELLO, L.R. Meteorologia Básica e aplicações. 2ª ed. Viçosa: UFV, 2012.

Bibliografia Complementar

AZAMBUJA, J.M. V. de. O solo e o clima na produtividade agrícola. Guaíba:

Agropecuária, 1996.

MENDONÇA, F.; MONTEIRO, C.A.F. Clima urbano. 2. ed. São Paulo, SP: Contexto,

2011.

MONTEIRO, J. E. B. A. Agrometeorologia dos cultivos: o fator meteorológico na

produção agrícola. Brasília, DF: INMET, 2009.

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

80

MOTA, F. S. Meteorologia agrícola. 7 ed. São Paulo: Nobel, 1989.

TUBELIS, A. A chuva e a produção agrícola. São Paulo: Nobel, 1988.

Avicultura de Corte e Postura

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Generalidades na produção de aves. Evolução da avicultura no Brasil. Classificação

taxonômica e zootécnica de aves. Biologia da produção de aves. Criações industriais e

caipiras. Instalações e equipamentos na avicultura de corte e postura. Alimentação de

aves de corte e postura. Manejo reprodutivo de matrizes para corte e postura.

Melhoramento genético de aves de corte e postura. Práticas de criação, planejamento

avícola e manejo da criação de frangos de corte e poedeiras. Sistemas de criação.

Abatedouros e processamento de ovos. Classificação e comercialização de carcaças e

ovos. Criação de outras espécies avícolas, peru, codorna, faisão, pato, marreco,

avestruz e galinha d'Angola. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

COTTA, T. Frangos de corte: criação, abate e comercialização. 2. ed. Viçosa, MG:

Aprenda Fácil, 2012.

DUKES, H. H. Fisiologia dos animais domésticos. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2006.

SAKOMURA, N. K.; ROSTAGNO, H. S. Métodos de pesquisa em nutrição de

monogástricos. Jaboticabal: FUNEP, 2007.

Bibliografia Complementar

ADREATTI FILHO, R.L. Saúde aviária e doenças. São Paulo: Roca, c2007.

FERREIRA, M. G. Produção de aves: corte e postura. 2 ed. Guaíba: Agropecuária,

1993.

MACARI, M.; FURLAN, R. L.; GONZALES, E. Fisiologia aviária: aplicada a frangos de

corte. Jaboticabal: FUNEP, 2008

MACARI,M. Água na Avicultura Industrial. Jaboticabal: FUNEP, 1994.

MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. São Paulo: Nobel, 1999.

Classificação de Solos

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Morfogênese e Física do Solo

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81

Introdução à classificação de solos. Características diagnósticas do solo. Sistemas de

classificação de solo. Interpretação de análises e levantamentos. Classificação de

terras. Principais solos do estado do Paraná e do Brasil.

Bibliografia Básica

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2.ed. Rio de Janeiro :

EMBRAPA Solos, 2006.

OLIVEIRA, J.B. Pedologia aplicada. 4.ed. Piracicaba: FEALQ, 2011.

SCHNEIDER, P.; KLAMT, E. Morfologia do solo: Subsídios para caracterização e

interpretação de solos a campo. Agrolivros, Guaíba, 2007.

Bibliografia Complementar

LEPSCH, I.F.19 lições de pedologia. São Paulo: Oficina de textos, 2011.

RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes . 5. ed. rev. Lavras:

UFLA, 2007.

SANTOS, R. D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5.ed. Viçosa:

Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005.

SCHNEIDER, P.; KLAMT, E.; GIASSON, E. Classificação da aptidão agrícola das

terras Morfologia do solo: Um sistema alternativo. Agrolivros, Guaíba, 2007.

WHITE, R.E.; SILVA, I.F.; DOURADO NETO, D. (Trad.). Princípios e práticas da

ciência do solo: o solo como um recurso natural. 4°ed. São Paulo, Andrei editora,

2009.

Construções Rurais

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Física; Topografia I

Conceito de construções rurais, fundamentos técnicos e legais. Legislação e

atribuições profissionais relativas às construções rurais. Responsabilidade técnica

profissional. Características gerais das construções rurais. Elementos de estática

aplicados às construções. Resistência dos materiais. Esforços e deformações.

Elementos de construção. Técnica das construções, princípios básicos. Materiais de

construção, tipos, características, seleção e orçamentação. Instalações rurais,

características construtivas das principais instalações. Ambiência nas construções.

Saneamento rural. Locação de estradas rurais. Instalações elétricas de pequeno porte

em baixa tensão para fins agropecuários.

Bibliografia Básica

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

82

BAÊTA, F.da.C.; SOUZA, C.de.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal.

2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2010.

FABICHAK, I. Pequenas construções rurais. 5 ed. Nobel, 2000.

PEREIRA, M. F. Construções rurais. São Paulo: Nobel, 1986.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Manual de orientação: construções e instalações. Brasília: 1989.

BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manutenção e conservação de escolas

rurais: manual da escola. Brasília: MEC/SETEC, 1986.

FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos.

Viçosa, MG: Aprenda Fácil. 2005.

GUIA de construções rurais: à base de cimento. 3 v. São Paulo: ABCP, [199-] v.

LAZZARINI NETO, S. Instalações e benfeitorias. São Paulo: SDF editores, 1994.

PY, C.F.R. Instalações rurais com arame. Guaiba: Agropecuária, 1993.

Extensão e Desenvolvimento Rural

Carga Horária: AT (51) AP (00) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Sociologia Rural

Desenvolvimento. Desenvolvimento rural. Programas e estratégias de

desenvolvimento rural. Modernização da agricultura. Agricultura Familiar. Assistência

técnica e extensão rural. Metodologias de extensão e comunicação rural. Metodologias

participativas de diagnóstico e planejamento do desenvolvimento comunitário.

Bibliografia Básica

EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2.

ed. rev. e atual. Guaíba, RS: Agropecuária, 1999.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 15 Ed. Rio: Paz e Terra, 2011.

NUNES, S.P. (Org.). Assistência técnica e extensão rural no sul do Brasil: práticas,

avanços e limites metodológicos. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2013.

Bibliografia Complementar

ABRAMOVAY. R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 3º Edição.

Campinas: Hucitec/ Editora da Unicamp, São Paulo, 2007.

ALVES A. F.; CARRILLO B. R. CANDIOTTO P. Z. L. (orgs). Desenvolvimento territorial

e agroecologia. Expressão Popular, 2008.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

83

HOFFMANN, R.; NEY, M.G. Estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil,

grandes regiões e unidades da federação. Brasília, Ministério do Desenvolvimento

Agrário, 2010.

IDE, H.U. A gente pega junto: protagonismo na agricultura familiar. Porto Alegre: [s.n],

2008.

SACHS, I. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro:

Garamond, 2004.

VEIGA, J.E.. Desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. 2ª ed. São Paulo:

Hucitec, 2007.

Máquinas e Mecanização Agrícola

Carga Horária: AT (51) AP (51) APS (00) TA (102)

Pré-requisito: Física

Introdução à mecanização agrícola. Elementos de mecânica e mecanismos.

Segurança no trabalho e normas de segurança no uso de tratores, máquinas,

implementos e ferramentas agrícolas. Motores de uso agrícola. Tratores agrícolas.

Máquinas para preparo do solo. Máquinas para semeadura e adubação. Máquinas

para tratamentos culturais. Implementos agrícolas acessórios. Combustíveis e

lubrificantes. Manutenção de máquinas agrícolas. Máquinas para colheita. Máquinas

para silagem e fenação.

Bibliografia Básica

SENAR. Trabalhador na operação e na manutenção de tratores agrícolas. 2004.

SILVEIRA, G.M. As máquinas para colheita e transporte. São Paulo: Editora Globo

S.A., 1991.

SILVEIRA, G.M. Máquinas para a pecuária. Nobel, 1997.

Bibliografia Complementar

BERETTA, C.C. Tração animal na agricultura. São Paulo: Nobel, 1988.

MIALHE, L.G. Máquinas Motoras na Agricultura. Volume 1. São Paulo: Editora

EDUSP, 1980.

MIALHE, L.G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1974.

SAAD, O. Máquinas e Técnicas de Preparo Inicial do Solo. São Paulo: Livraria Nobel

S. A., 5ª edição., 1984.

SAAD, O. Seleção do equipamento agrícola. São Paulo: Livraria Nobel S. A., 4o

Edição, 1983.

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

84

Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Genética

Origem, evolução e domesticação de plantas cultivadas. Centros de diversidade.

Biodiversidade e agrobiodiversidade. Quantificação, funções, valoração e perda da

biodiversidade. Uso, conservação e manejo dos Recursos Genéticos Vegetais (RGVs).

A Convenção sobre Biodiversidade (CDB) e seus impactos sobre os recursos

genéticos. Mudanças climáticas e biodiversidade. Importância do melhoramento de

plantas na exploração agrícola. Métodos de reprodução das plantas superiores e

relação com o melhoramento. Estrutura genética de populações. Bases Genéticas do

melhoramento vegetal. Melhoramento de plantas autógamas, alógamas e de

reprodução assexuada. Métodos de ampliação da variabilidade genética. Cultivares

hídridas e variedades. Interação genótipo e ambiente. Genética da resistência a

pragas e moléstias. Registro e proteção de cultivares.

Bibliografia Básica

BORÉM, A.; MIRANDA, G.V. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 2005, 2009.

NASS, L.L. Recursos Genéticos Vegetais. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, 2007.

RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P. Genética na agropecuária.

Lavras: UFLA, 1990, 1997, 2004, 2008.

Bibliografia Complementar

BOREM, A. Melhoramento de Espécies Cultivadas. 2. ed. Viçosa: UFV, 2005.

BUENO,L.C.S; BIODIVERSIDADE: conceitos e práticas para a conservação. [s.l.]:

SEMA, 2007.

CORADIN, L.; SIMINSKI, A.; REIS, A. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de

valor econômico ou potencial: plantas para o futuro - Região Sul. Brasília, DF: MMA,

2011.

CRUZ, C. D. Princípios de genética quantitativa. Viçosa: UFV, 2005.

DARWIN, C. A origem das espécies e a seleção natural. São Paulo, SP: Leopardo,

2010.

Topografia II

Carga horário: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Topografia I

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85

Levantamentos Topográficos aplicados. Ferramentas computacionais para

processamento dos dados nos levantamentos topográficos. Introdução à Geodésia

Espacial. Métodos de posicionamento por satélites. Ferramentas computacionais.

Levantamento de obstruções. Pré-planejamento. Processamento de dados GPS.

Bibliografia Básica

COMASTRI, J.A.; TULER, J.C. Topografia: altimetria. 3 ed. UFV, Imprensa

Universtária, 2010.

MCCORMAC, J.C. Topografia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007.

MÔNICO, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS: Descrição Fundamentos e Aplicações. 2

ed. UNESP, 2007.

Bibliografia Complementar

CÂMARA, G.; ALMEIDA, C.M. de. Geomática: modelos e aplicações ambientais .

Brasília, DF: EMBRAPA, 2007.

FITZ, P.R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

GEMAEL, C. Introdução ao Ajustamento das observações: Aplicações Geodésicas.

Curitiba: Editora da UFPR, 1994.

MIRANDA, J. I. Fundamentos de sistemas de informações geográficas. Brasília:

Embrapa Informação Tecnológica, 2005-2010.

5º Período

Biotecnologia Agrícola

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal; Genética

História, importância e uso da biotecnologia nos processos agronômicos. Totipotência

celular. Cultura de células, tecidos e órgãos. Fusões celulares, hibridomas.

Manipulação de embriões. Criopreservação. Bioreatores. Produção de metabólitos

secundários in vitro. Sementes sintéticas e linhagens celulares. Tecnologia do ADN

recombinante. Engenharia Genética. Organismos transgênicos e biossegurança. Uso

e aplicação de marcadores genéticos e moleculares. Genômica e proteômica. Estudo

da arte e perspectivas do uso comercial da biotecnologia na agricultura. Ética e

biotecnologias.

Bibliografia Básica

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86

BORÉM, A.; FRITSCHE-NETO; R. Biotecnologia aplicada ao melhoramento de

plantas. UFV : Viçosa. 2013

FIGUEIREDO, M.V.B.; BURITY, H.A.; OLIVEIRA, J.P.; SANTOS, C.E.R.S.;

STAMFORD, N.P. (ed) Biotecnologia Aplicada à Agricultura: textos de apoio e

protocolos experimentais. EMBRAPA, 2010.

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI / EMBRAPA-CNPH, 1998-1999.

ULRICH, H.; TRUJILLO, C. A. Bases moleculares da biotecnologia. São Paulo: Roca,

2008.

Bibliografia Complementar

BORÉM, A. Biotecnologia florestal. Viçosa: UFV, 2007.

BORÉM, A. Marcadores moleculares. 2. ed. Viçosa, MG: Folhas de Viçosa, 2009.

DEL NERO, P.A. Biotecnologia: análise crítica do marco jurídico regulatório . São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

FALEIRO, F.G. et al. Biotecnologia: estado da arte e aplicações na agropecuária.

Brasilia: Embrapa Cerrados, 2011.

GÓES, J.T.; SOUZA, A. da S. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. 2.

ed. rev. ampl. Brasilia, DF: EMBRAPA-CNPMF, 2013.

SENAI. Departamento Regional do Paraná. Roadmapping da biotecnologia aplicada

às indústrias agrícola e florestal: 2015. Curitiba, PR: SENAI/PR, 2007.

TERMIGNONI, R. R. Cultura de tecidos vegetais. 1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

Economia e Política Agrícola

Carga Horária: AT (51) AP (00) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Sociologia Rural

Introdução à economia. Teoria do valor-trabalho. Teoria do valor-utilidade. Escolas do

pensamento econômico. Tópicos de microeconomia. Tópicos de Macroeconomia.

Desenvolvimento econômico. Importância da agricultura, pecuária e agroindústria para

o desenvolvimento econômico. Desenvolvimento recente da agricultura brasileira.

Política agrícola. Políticas para a agricultura familiar. Políticas para a segurança

alimentar.

Bibliografia Básica

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87

BORNIA, A.C.. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3.ed.

São Paulo, SP: Atlas, 2010.

ROSSETTI, J.P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003.

VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de economia. São Paulo:

Saraiva, 2004-2012.

Bibliografia Complementar

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001, 2007.

FRIEDEN, J. A. Capitalismo Global: história econômica e política do século XX. 1 ed.

Zahar, 2008.

GAIGER, L. I. (Org.) Sentidos e experiências da economia solidária no Brasil. Porto

Alegre, RS: Editora da Universidade/UFRGS, 2004.

LIMA. et al. Administração da Unidade de Produção Familiar: modalidades de trabalho

com agricultores Empresa Agrícola. UNIJUI, Ijuí. 1995.

SANTOS, G. J. et al. Administração de custos na agropecuária. São Paulo: Atlas,

1996-2009.

Entomologia

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Zoologia Geral

Introdução à entomologia. Taxonomia. Reprodução e desenvolvimento. Ecologia e

auto-ecologia das espécies. Morfofisiologia interna: sistemas digestório, respiratório,

circulatório, excretor e nervoso. Morfologia externa dos insetos. Ordens de importância

econômica. Ocorrência de insetos-praga das culturas de interesse agrícola:

identificação, danos e controle.

Bibliografia Básica

BUZZI, Z.J. Entomologia Didática. Curitiba: UFPR, 2002, 2010, 2013.

GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

GULLAN, P.J.; CRANSON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo:

Roca, 2008 e 2012.

Bibliografia Complementar

ATHIÉ, I.; PAULA, D.C. Insetos de grãos armazenados: aspectos biológicos e

identificação. São Paulo: Varela, 2002.

COSTA, E.C.; D'AVILA, M.; CANTARELLI, E.B.; MURARI, A.B. & MANZONI, C.G.

Entomologia Florestal. Santa Maria: UFSM, 2008.

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

88

PANIZZI, A.R.; PARRA, J.R.P. Bioecologia e nutrição de insetos. base para o manejo

integrado de pragas. 1.ed.Brasília,df:Embrapa,2009.

RAFAEL, J.A. et al. INSETOS DO BRASIL. Diversidade e Taxonomia. 1.ed. Ribeirão

Pretor, SP : HOLOS,2012

TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N.F. Estudo dos insetos. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Fertilidade do Solo

Carga Horária: AT (34) AP (51) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Química Analítica; Fisiologia Vegetal; Morfogênese e Física do Solo

Propriedades físico-químicas do solo. Reação do solo e correção da acidez. Ciclos

biogeoquímicos de nutrientes. Dinâmica dos macronutrientes no solo. Micronutrientes.

Avaliação integrada da fertilidade do solo. Interpretação de análises de solo e

recomendação de adubos e corretivos. Uso eficiente de adubos e corretivos. Fontes e

classificação dos adubos. Adubação química e orgânica. Contaminação e remediação

do solo. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone. 1985,

1990, 2008, 2012.

FERNANDES, M.S., (Ed.). Nutrição mineral de plantas, SBCS, Viçosa, MG, 2006.

MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica

Ceres, 2006.

NOVAIS, R.F. et al. (Eds) Fertilidade do solo, SBCS, Viçosa, MG, 2007.

Bibliografia Complementar

COELHO, F.S.; VERLENGIA, F. Fertilidade do solo. Campinas: Instituto Campineiro

de Ensino Agrícola, 1973.

EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas .

Londrina: Planta, 2006.

MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional das

Plantas: Aplicações e Perspectiva. 2a. ed. Piracicaba: POTAFOS, 1989, 1997.

PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 2. ed.

São Paulo: Nobel, 1999-2002.

RAIJ, B. Van. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres, POTAFOS, 1991.

SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo. Porto

Alegre: Genesis, 2008.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

89

Fitopatologia I

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Microbiologia Geral

Introdução à fitopatologia. Importância, natureza e classificação das doenças de

plantas. Fungos, bactérias e vírus fitopatogênicos. Fitonematóides. Sintomatologia.

Isolamento e cultivo de fitopatógenos. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro.

Fisiologia do Parasitismo. Variabilidade genética de fitopatógenos. Epidemiologia.

Grupos de doenças. Ciclo das doenças. Uso de ferramentas computacionais aplicadas

à fitopatologia.

Bibliografia Básica

BERGAMIN FILHO, A.; AMORIM, L. Doenças de plantas tropicais: epidemiologia e

controle econômico. São Paulo:Ceres, 1996.

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L., Manual de Fitopatologia. São Paulo:

Ceres, 1995-1997, 2005-2011.

ZAMBOLIM, L.; JESUS JÚNIOR W. C.; PEREIRA O. L. O Essencial da Fitopatologia –

Agentes causais. V. Viçosa: UFV. 2012.

Bibliografia Complementar

ALFENAS, A. C.; MAFIA, R. G. Métodos em Fitopatologia. Viçosa: UFV, 2007.

MIZUBUTI, E.S.G.; FAFFIA, L.A. Introdução a fitopatologia. Viçosa: Editora UFV,

2007.

ROMEIRO, R. da S. Bactérias fitopatogenicas. 2 ed. Viçosa: Editora UFV, 2005.

ROMEIRO, R. da S.; RODRIGUES NETO, J. Diagnose de enfermidades de plantas

incitadas por bactérias. Viçosa: Editora UFV, 2005.

TRIGIANO, R.N.; WINDHAM, M.T.; WINDHAM, A.S. Fitopatologia: conceitos e

exercícios de laboratório. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

Carga horário: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Topografia I

Projeções cartográficas. Introdução à cartografia. Ferramentas computacionais.

Sensoriamento remoto: natureza e fontes de origem das radiações eletromagnéticas.

Identificação de plataformas e tipos de resoluções. Interpretação de imagens

aplicáveis ao estudo e manejo de recursos naturais.

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90

Bibliografia Básica

FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

MOREIRA, M.A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação.

4. ed. atual. ampl. Viçosa, MG: Ed. da UFV, 2005, 2011.

SILVA, J.X.; ZAIDAN, R.T. (org.) Geoprocessamento & análise ambiental: aplicações.

6.ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2012.

Bibliografia Complementar

BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e sig avançados: novos sistemas

sensores, métodos inovadores. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

CÂMARA, G.; ALMEIDA, C.M. de. Geomática: modelos e aplicações ambientais .

Brasília, DF: EMBRAPA, 2007.

DISPERATI, A.A.; ARAÚJO, A.J. Seminário de atualização em sensoriamento remoto

e sistemas de informações geográficas aplicados à Engenharia Florestal. Curitiba, PR.

Anais ... Curitiba: FUPEP, 1994, 1996, 1998.

GONZALEZ, R.C.; WOODS, R.E. Processamento de imagens digitais. São Paulo: E.

Blücher, 2000.

JENSEN, J.R. Remote sensing of the environment: an earth resource perspective. 2.

ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 2007.

LILLESAND, T.M.; KIEFER, R.W.; CHIPMAN, J.W. Remote sensing and image

interpretation. 6. ed. New York, NY: John Wiley & Sons, Inc., c2008.

Hidráulica e Irrigação

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Agrometeorologia e Climatologia

Introdução a Hidráulica. Unidades. Princípios de hidrostática e hidrodinâmica.

Hidrometria. Captação e elevação de água. Condutos forçados e livres. Tipos e

dimensionamento de bombas. Introdução a Irrigação. Água no solo. Relação solo-

água-planta-atmosfera. Qualidade da água para irrigação. Métodos de irrigação.

Dimensionamento de sistemas de irrigação. Ferramentas computacionais para

dimensionamento de sistemas de irrigação.

Bibliografia Básica

AZEVEDO NETO, J.M.; FERNADEZ, M.F; ARAUJO, R.; ITO, A.E. Manual de

hidráulica. São Paulo: Ed Edgard Blucher, 8º edição, 1998.

BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. Viçosa: ed.

UFV, 2006, 2009.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

91

BRASIL. Manual de orientação: irrigação e drenagem. Rio de Janeiro: Editora FAE,

1987.

GARCEZ, L.N.; ALVAREZ, G.A. Hidrologia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard

Blücher, 1988.

Bibliografia Complementar

FENDRICH, R. Diagnóstico dos recursos hídricos da bacia hidrográfica urbana do Rio

Belém. Curitiba: Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, 2002.

HARRIS, C. M.; VERWEY, J. H. L. F. Pequenas barragens e reservatórios. Rio de

Janeiro: Escritório Técnico de Agricultura, 1957.

KLAR, A. E. Irrigação: Freqüência e quantidade de aplicação. São Paulo: Nobel, 1991.

OLITTA, A. F.L. Os métodos de irrigação. São Paulo: Nobel, 1982, 1984.

REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. São Paulo: Manole Ltda, 1990.

TUNDISI, J.G.; TUNDISI, T.M. Recursos hídricos no século XXI. Nova ed. ampl. e

atual. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2011.

VIEIRA, D.B. As técnicas de irrigação. São Paulo: Globo, 1989, 1995.

Suinocultura

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Introdução à suinocultura. Particularidades da nutrição, da sanidade, da reprodução,

da alimentação e do melhoramento genético. Sistemas de criação. Instalações.

Manejo. Manejo dos dejetos. Comercialização. Planejamento e administração de

empresas suinícolas. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

MACHADO, L.C.; GERALDO, A. Nutrição animal fácil. Bambuí: Autor, 2011.

SAKOMURA, N. K.; ROSTAGNO, H. S. Métodos de pesquisa em nutrição de

monogástricos. Jaboticabal: FUNEP, 2007.

Bibliografia Complementar

CAVALCANTI, S.S. Produção de Suínos. 1996.

OLIVEIRA, C. G. Instalações e manejos para suinocultura empresarial. São Paulo:

Ícone, 1997.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

92

OLIVEIRA, P.A.V. Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves (Brasil). Manual de

manejo e utilização dos dejetos suínos. Concórdia, SC: EMBRAPA-CNPSA, 1993.

REGAZZINI, P. S. Suinocultura: como planejar sua criação. Jaboticabal: FUNEP,

1996. 44 p.

SOBESTIANSKY, J. Suinocultura intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho.

Brasília: EMBRAPA-SPI, 1998.

6º Período

Associativismo e Cooperativismo

Carga Horária: AT (51) AP (00) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Sociologia Rural

Associativismo e formas históricas de cooperação. O cooperativismo rochdaleano.

Globalização e evolução do pensamento cooperativo. Tendências do cooperativismo

contemporâneo. Teoria econômica da cooperação. Antecedentes e evolução do

cooperativismo brasileiro. Especificidades regionais do movimento cooperativo.

Identidade social e jurídica do cooperativismo brasileiro. As cooperativas existentes no

Brasil. Cooperativismo autogestionário e solidário. Diferenças entre microempresa,

associação, cooperativa, OSCIP, fundação e sindicato. Etapas para fundação de

cooperativas.

Bibliografia Básica

GOHN, M.G.M. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o

associativismo do terceiro setor. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. Cooperativismo. 2. ed.

Brasília: OCB, 1998.

VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de economia. São Paulo:

Saraiva, 2004-2012.

Bibliografia Complementar

FROEHLICH, J. M. Desenvolvimento Rural: Tendência e Debates Contemporâneos.

Ijuí, Unijuí, 2006.

GAIGER, L. I. (Org.) Sentidos e experiências da economia solidária no Brasil. Porto

Alegre, RS: Editora da Universidade/UFRGS, 2004.

MONZONI M. Impacto em renda do microcrédito. São Paulo, Ed. Petrópolis. 2008.

SCHARDONG, A. Cooperativa de Crédito - Instrumento de Organização Econômica

da Sociedade. Editora Rígel, 2002.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

93

SESCOOP. Conjuntura e perspectivas do cooperativismo de crédito: coletânea de

artigos. Brasília: SESCOOP, 2008.

Fitopatologia II

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Fitopatologia I

Métodos em fitopatologia. Diagnose. Reconhecimento e identificação das doenças que

afetam as principais hortaliças, fruteiras, grandes culturas e plantas florestais.

Patologia de Sementes. Controle e manejo de doenças de plantas. Estudo dos

fungicidas e bactericidas: classificações, grupos químicos, mecanismos, modo de ação

e preparações. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

BERGAMIN FILHO, A.; AMORIM, L. Doenças de plantas tropicais: epidemiologia e

controle econômico. São Paulo:Ceres, 1996.

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L., Manual de Fitopatologia. São Paulo:

Ceres, 1995-1997, 2005-2011.

ZAMBOLIM, L.; JESUS JÚNIOR W. C.; PEREIRA O. L. O Essencial da Fitopatologia –

Agentes causais. V. Viçosa: UFV. 2012.

Bibliografia Complementar

AFENAS, A. C.; MAFIA, R. G. Métodos em fitopatologia. Viçosa: Editora UFV, 2007.

BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L., Manual de Fitopatologia. São Paulo:

Ceres, 1995-1997, 2005-2011.

MIZUBUTI, E.S.G.; FAFFIA, L.A. Introdução a fitopatologia. Viçosa: Editora UFV,

2007.

ROMEIRO, R. da S. Bactérias fitopatogenicas. 2 ed. Viçosa: Editora UFV, 2005.

ROMEIRO, R. da S.; RODRIGUES NETO, J. Diagnose de enfermidades de plantas

incitadas por bactérias. Viçosa: Editora UFV, 2005.

Fruticultura Básica

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fisiologia vegetal; Entomologia; Recursos Genéticos e Melhoramento

Vegetal;

Fitopatologia I

Importância econômica, social e alimentar da fruticultura. Situação atual, perspectivas

e limitantes para a expansão da fruticultura. Importância dos fatores edafoclimáticos

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94

na produção. Propagação de plantas frutíferas. Fenologia de fruteiras. Sistemas de

plantio, condução e poda. Quebra de dormência. Raleio de frutos. Uso de reguladores

de crescimento na fruticultura. Controle de pragas e doenças. Caracterização dos

sistemas convencional, integrado e orgânico de produção de frutas. Colheita,

conservação pós-colheita e comercialização da produção. Impactos ambientais:

prevenção e controle.

Bibliografia Básica

CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A.; SESTARI, I. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia

de cultivos. Piracicaba, SP: Agronômica Ceres, 2008.

GOMES, P. Fruticultura brasileira. 2. ed., 12. ed. e 13. ed. São Paulo: Nobel, 1972,

1975.

SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba, SP: FEALQ, 1998.

Bibliografia Complementar

CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e

manuseio. 1 e 2. ed. rev. ampl. Lavras: UFLA, 1990 e 2005.

LORENZI, et al. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas: de consumo in natura. São

Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 2: técnicas de produção e mercado.

feijoa, figo-da-índia, fruta-pão, jaca, lichia, mangaba. Porto Alegre: Cinco Continentes,

2000.

PROTAS, J.F.S.; SANHUEZA, R.M.V. Produção Integrada de Frutas: o caso da maçã

no Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2003.

SOUZA, I. Poda das plantas frutíferas: o guia indispensável para o cultivo de frutíferas.

São Paulo: Nobel, 2005.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

Hidrologia e Drenagem

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Topografia I; Hidráulica e Irrigação

Introdução. Ciclo hidrológico. Fenômenos atmosféricos. Chuvas, características e

distribuição. Bacias hidrográficas. Demanda de água e disponibilidade dos recursos

hídricos. Água subterrânea. Previsão de eventos hidrológicos extremos, máximos e

mínimos. Frequência, probabilidade e tempo de retorno. Escoamento superficial. Picos

de descarga. Método Racional. Dimensionamentos. Construções de barragens de

terra. Introdução à drenagem. Caracterização e controle do excesso de água em

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95

regiões úmidas. Caracterização e controle da salinidade em regiões áridas. Estudos

básicos para a elaboração de projetos de drenagem. Drenagem superficial. Sistemas

típicos e dimensionamentos. Drenagem subterrânea. Tipos de drenos, materiais e

equipamentos. Equações para o espaçamento de drenos. Ferramentas

computacionais para dimensionamento de sistemas de drenagem.

Bibliografia Básica

BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. Viçosa: ed.

UFV, 2006, 2009.

BRASIL. Manual de orientação: irrigação e drenagem. Rio de Janeiro: Editora FAE,

1987.

GARCEZ, L.N.; ALVAREZ, G.A. Hidrologia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard

Blücher, 1988.

Bibliografia Complementar

FENDRICH, R. Diagnóstico dos recursos hídricos da bacia hidrográfica urbana do Rio

Belém. Curitiba: Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, 2002.

HARRIS, C. M.; VERWEY, J. H. L. F. Pequenas barragens e reservatórios. Rio de

Janeiro: Escritório Técnico de Agricultura, 1957.

LIMA, W.P.; ZAKIA, M.J.B. As florestas plantadas e a água: implementando o conceito

da microbacia hidrográfica como unidade de planejamento. São Carlos: RiMa, 2006.

REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. São Paulo: Manole Ltda, 1990.

TUNDISI, J.G.; TUNDISI, T.M. Recursos hídricos no século XXI. Nova ed. ampl. e

atual. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2011.

Manejo e Conservação do Solo

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fertilidade do Solo

Degradação física, química e biológica dos solos. Erosão hídrica e eólica do solo.

Manejo do solo. Práticas conservacionistas. Recuperação de áreas degradadas.

Impactos ambientais do uso e manejo do solo. Sustentabilidade do sistema de

produção com relação ao subsistema solo.

Bibliografia Básica

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone. 1985,

1990, 2008, 2012.

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

96

PIRES, F.R.; ASSIS, F.L.; LARA, R. Adubação verde e rotação de culturas. Viçosa,

UFV, 2012.

WHITE, R.E.; SILVA, I.F.; DOURADO NETO, D. (Trad.). Princípios e práticas da

ciência do solo: o solo como um recurso natural. 4°ed. São Paulo, Andrei editora,

2009.

Bibliografia Complementar

DAHLEM, A.R.; CONCEIÇÃO, P.C.; LUCHESE, A.V.; GARMUS, T.G. Plantas de

cobertura de inverno para a cultura do milho no Sudoeste do Paraná, Boletim Técnico,

Série Agricultura Familiar, v.1, n1, 2014.

PIRES, F.R.; SOUZA, C.M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. 2.

ed. Viçosa: Autor, 2006.

PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 2. ed.

São Paulo: Nobel, 1999-2002.

SILVA, A. S.; GUERRA, A. J. T.; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação dos

solos: conceitos, temas e aplicações. 9. Ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2014.

SILVEIRA, P.M.; STONE, L. F. (Eds) Plantas de cobertura dos solos do Cerrado.

Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2010.

Manejo Integrado de Pragas

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Entomologia

Métodos de controle dos insetos-pragas. Estudo dos inseticidas: classificações, grupos

químicos, mecanismos e modo de ação. Introdução ao Manejo Integrado de Pragas.

Evolução histórica da aplicação do MIP. Fatores determinantes da abundância e da

distribuição dos insetos. Princípios do manejo integrado de Pragas. Tomada de

decisão. Estratégias e táticas de redução populacional de pragas englobando os

métodos legislativo, mecânico, cultural, físico, produtos químicos e alternativos,

genético, comportamental e biológico. Programas bem sucedidos de MIP. Uso de

ferramentas computacionais aplicadas ao manejo integrado de pragas.

Bibliografia Básica

GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

HOFFMANN-CAMPO, C. B.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; MOSCARDI, F. Soja:

Manejo Integrado de insetos e outros Artrópodes pragas. Brasília, DF. Embrapa, 2012.

SILVA JUNIOR, D.F. Legislação federal - agrotóxicos e afins. Piracicaba: FEALQ,

2008.

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97

Bibliografia Complementar

ANDREI, E. Compêndio de Defensivos Agrícolas. 7a. a 9a. ed. São Paulo, Andrei

Editora, 2013.

LARA, Fernando Mesquita. Princípios de resistência de plantas a insetos. 2. ed. São

Paulo, SP: Ícone, 1991.

MARICONI, F.A.M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. 3. ed. São

Paulo, SP: Nobel, 1976.

SAMWAYS, M.J. Controle biológico de pragas e ervas daninhas. São Paulo, 1989.

SOUZA SILVA, C.M.M.; FAY, E.F.; MELO, I.S.; VIEIRA, R.F. et al. Agrotóxicos e

ambiente. Brasília: EMBRAPA. 2005.

Plantas Daninhas

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal

Biologia e ecofisiologia das plantas daninhas. Aspectos gerais de manejo e controle de

plantas daninhas. Estudo dos herbicidas, conceitos e definições. Comportamento

ambiental dos herbicidas. Absorção e translocação de herbicidas nas plantas.

Classificação toxicológica, época de aplicação, atividade e seletividade dos herbicidas.

Mecanismos de ação dos herbicidas. Adjuvantes utilizados em caldas de herbicidas.

Ativadores nitrogenados. Misturas de herbicidas. Resistência de Plantas Daninhas a

herbicidas. Manejo integrado de plantas daninhas nas principais culturas de interesse

econômico. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas.

Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 1982-2000.

OLIVEIRA JR., R.S; CONSTANTIN, J. Plantas daninhas e seu manejo. Guaíba,

Agropecuária, 2001.

SILVA, A.A.; SILVA, J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Editora da

UFV, 2007.

Bibliografia Complementar

ANDREI, E. Compêndio de Defensivos Agrícolas. 7a. a 9a. ed. São Paulo, Andrei

Editora, 2013.

KISSMANN, K.G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. São Paulo: BASF, 1997-

2000.

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

98

LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e

convencional. Nova Odessa, SP: Plantarum, 1994, 2000.

ROMAN, E. S.; BECKIE, H; VARGAS, L; HALL,L; RIZZARDI, M A; WOLF, T M. Como

funcionam os herbicidas: da biologia à aplicação. Passo Fundo, RS: Berthier, 2007.

VARGAS, L.; ROMAN, E.S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas. Passo

Fundo, RS: Embrapa Trigo, 2008.

Plantas Forrageiras

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal; Nutrição Animal

Importância da produção e utilização dos recursos forrageiros. Principais pastagens

nos ecossistemas brasileiros. Biologia das plantas forrageiras. Conceitos básicos para

o manejo das plantas forrageiras. Pastagens nativas e pastagens cultivadas.

Conservação de plantas forrageiras. Relações entre animal e pastagem. Expressões

usadas com animais em pastejo e sistemas de pastejo.

Bibliografia Básica

CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A.; SESTARI, I. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia

de cultivos. Piracicaba, SP: Agronômica Ceres, 2008.

KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,

2008.

PEDREIRA, C.G.S; MOURA, J.C; FARIA, V.P. Fertilidade do solo para pastagens

produtivas. Anais do 21º Simpósio sobre Manejo de Pastagem, Piracicaba: FEALQ,

2004.

Bibliografia Complementar

EMBRAPA. Manejo cultural do sorgo para forragem. Sete Lagoas: EMBRAPA-

CNPMS, 1992. 66 p.

FONSECA, D. M.; MARTUSCELLO, J. A. Plantas Forrageiras. Viçosa, Ed. UFV, 2010.

MACHADO, N. M.; SOUZA, G. F. Produção de silagem de milho no primeiro planalto

do Paraná. Londrina, PR: IAPAR, 1985.

PUPO, N. I. H. Manual de pastagens e forrageiras: formação, conservação, utilização.

Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1979.

Revista Brasileira de Zootecnia (RBZ).

7º Período

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99

Administração e Planejamento Rural

Carga Horária: AT (51) AP (00) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Economia e Política Agrícola

Introdução ao estudo da Administração Rural. Capital e custo da empresa

agropecuária. Contabilidade da empresa agropecuária. Medidas de resultado

econômico. Fatores que afetam os resultados econômicos. Matemática financeira.

Investimento: conceito, objetivos e tipologias. Projetos agropecuários: elaboração e

avaliação. Custo de produção e análise de viabilidade. Rentabilidade de projetos de

investimentos. Orçamentos. Fontes de financiamento.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. rev. e atual. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.

ROSSETTI, J.P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003.

VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de economia. São Paulo:

Saraiva, 2004-2012.

Bibliografia Complementar

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001, 2007.

HOFFMANN, R. et al. Administração da empresa agrícola. 7 ed. São Paulo: Pioneira,

1992.

LIMA. et al. Administração da Unidade de Produção Familiar: modalidades de trabalho

com agricultores Empresa Agrícola. UNIJUI, Ijuí. 1995.

RIES, L.R. Gerência agropecuária análise de resultado. Guaíba: Agropecuária, 1998.

SANTOS, G. J. et al. Administração de custos na agropecuária. São Paulo: Atlas,

1996-2009.

Bovinocultura de Corte e Leite

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Plantas Forrageiras

Importância sócio-econômica do gado de corte e leiteiro. Sistemas de produção de

gado de corte e leiteiro. Classificação dos bovinos de corte. Diagnóstico da pecuária

de corte. Manejo dos bovinos de corte. Criação de terneiras leiteiras. Glândulas

mamárias. Produção de leite, ordenha. Fatores que afetam a produção e a

composição do leite. Conservação, Transporte e Comercialização do leite. Tendências

do melhoramento genético de gado de corte e de leite. Impactos ambientais:

prevenção e controle.

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100

Bibliografia Básica

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

LEDIC, I. L. Manual de bovinotecnia leiteira: alimentos :produção e fornecimento. São

Paulo: Varela, 2002.

SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São

Paulo: Santos, 1996.

Bibliografia Complementar

LEDIC, I. L. Manual de bovinotecnia leiteira: alimentos :produção e fornecimento. São

Paulo: Varela, 2002.

OHI, M. Princípios básicos para produção de leite bovino. Curitiba: Universidade

Federal do Paraná, 2010.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura leiteira: fundamentos da

exploração racional. 3. ed. Piracicaba: FEALQ, 2000.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Nutrição de bovinos: conceitos básicos e

aplicados. Piracicaba: FEALQ, 2004.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Produção de bovinos a pasto. Piracicaba:

Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 1999.

Culturas I

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal; Fertilidade do Solo;

Fitopatologia II; Manejo Integrado de Pragas; Plantas Daninhas

Técnicas de cultivo das culturas de soja, feijão, milho, sorgo, girassol, arroz, algodão e

mandioca. Importância econômica. Estatísticas de produção mundial e nacional.

Origem, botânica, clima e distribuição geográfica da produção. Manejos de solo,

adubação, semeadura ou plantio para a cultura. Tratos culturais abordando principais

pragas, moléstias e invasoras. Métodos de colheita, beneficiamento e

armazenamento. Impactos ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

BARBIERI, R. L.; STUMPF, E. R. T. Origem e evolução de plantas cultivadas.

Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, DF, 2008.

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

101

GALVÃO, J. C. C.; MIRANDA, G. V. Tecnologias de Produção do milho. Viçosa,

Editora UFV, 3ª Edição, 2014.

HARRI, L. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. Nova

Odessa, SP. Instituto Plantarum. 3ª Edição, 2000.

HOFFMANN-CAMPO, C. B.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; MOSCARDI, F. Soja:

Manejo Integrado de insetos e outros Artrópodes pragas. Brasília, DF. Embrapa, 2012.

SABATO, E, O.; PINTO, N. F. J. A.; FERNANDES, F. T. Identificação e controle de

doenças na cultura do milho. Brasília, DF. Embrapa, 2ª Edição, 2013.

Bibliografia Complementar

DOMINGOS, F. F. Manual da cultura do milho. Jaboticabal, Funep, 2007.

FANCELLI, A. L.; DURVAL, D. N. Produção de Feijão. Piracicaba, SP. ESALQ/USP,

2007.

FUNDAÇÃO MS. Tecnologias e Produção de Milho Safrinha e culturas de inverno.

Maracaju, 5ª Edição, 2009.

KIYOTA, N.; VIEIRA,J. A. N.; YAGI, R; LUGÃO, S. M. B. (Org.). Silagem de milho na

atividade leiteira do sudoeste do Paraná: do manejo de solo e de seus nutrientes à

ensilagem de planta inteira e grãos úmidos. Londrina, Pr: IAPAR, 2011.

MATTOS, P. L. P.; FARIAS, A. R. N.; FERREIRA FILHO, J. R. Mandioca: o produtor

pergunta, a Embrapa responde. 1ª Edição, revista ampliada. Brasília, DF, Embrapa,

2013.

NETO, D. D.; FANCELLI, A. L. Produção do feijão. Editora Guaíba, 2000.

NEVES, M. F.; PINTO, M. J. A. A cadeia do algodão brasileiro: desafios e estratégias.

Abrapa, Biênio 2011/2012.

SANTOS, O. A Cultura da soja – 1: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná.

Publicações Globo, 2ª Edição. São Paulo, 1995.

SEDIYAMA, T. Tecnologias de produção e usos da soja. Editor Londrina: Macenas.

2009.

Floricultura e Paisagismo

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal; Fertilidade do Solo;

Fitopatologia II; Manejo Integrado de Pragas

Importância sócio-econômica da floricultura. Aspectos fisiológicos da produção de

flores e plantas ornamentais. Pólos de produção de flores e plantas ornamentais no

Brasil e mundo. Substratos e embalagens. Propagação das principais plantas

ornamentais. Exigências climáticas e microambiente de cultivo comercial de flores e

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

102

plantas ornamentais. Nutrição mineral e fertirrigação de flores e plantas ornamentais.

Manejo integrado de pragas e moléstias de flores e plantas ornamentais. Fisiologia e

conservação pós-colheita de flores. Comercialização, transporte e embalagens de

flores. Introdução ao Paisagismo. Histórico e evolução no paisagismo.

Macropaisagismo e micropaisagismo. Elaboração de projetos paisagísticos.

Implantação e práticas de manejo em jardins. Parques municipais. Impactos

ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, W.; PAIVA, H.N. Árvores para o ambiente urbano. Viçosa, MG:

Aprenda Fácil, 2004.

LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e

trepadeiras, 1995-2008.

PAIVA, H. N.; GONÇALVES, W. Florestas urbanas: planejamento para melhoria da

qualidade de vida. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002.

Bibliografia Complementar

ABBUD, B. Criando paisagens: Guia de trabalho em arquitetura paisagística, 1 ed.:

São Paulo: SENAC, 2010. 207p.

FOLEGATTI, M.V. Fertirrigação: flores, frutas e hortaliças. Guaíba: Agropecuária,

2001.

GONÇALVES, W.; PAIVA, H.N. Silvicultura urbana: implantação e manejo. Viçosa:

Aprenda Fácil, 2006.

KAMPF, A. N. Produção comercial de plantas ornamentais. 2. ed. Guaíba: Agrolivros,

2005.

LIRA FILHO, J.A. Paisagismo: elaboração de projetos de jardins . Viçosa, MG:

Aprenda Fácil, 2012.

LOPES, L. C.; BARBOSA, J. G. Propagação de plantas ornamentais. Viçosa: UFV,

2007.

MACEDO, S. S. Paisagismo brasileiro na virada do século 1990 – 2010. 1 ed. São

Paulo: EDUSP/UNICAMP, 2012.

NIEMEYER, C.A.C. Paisagismo no planejamento arquitetônico. 1 ed. Uberlândia:

EDUFU, 2005.

SILVA, A. G.; PAIVA, H. N.; GONÇALVES, W.. Avaliando a arborização urbana.

Viçosa: Aprenda Fácil, 2007.

Fruticultura Aplicada

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

103

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fruticultura Básica

Implantação e manejo de pomares, colheita e comercialização da produção das

principais fruteiras de clima tropical, sub-tropical e temperado com ênfase na

sustentabilidade de agroecossistemas.

Bibliografia Básica

GOMES, P. Fruticultura brasileira. 2. ed., 12. ed. e 13. ed. São Paulo: Nobel, 1972,

1975.

KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,

2008.

SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba, SP: FEALQ, 1998.

Bibliografia Complementar

ANTUNES, L.E.C. Aspectos técnicos da cultura da amora-preta. Pelotas: EMBRAPA,

2004.

CANTILLANO, R. F. F.; EMBRAPA. Pré-resfriamento de frutas de clima temperado.

Pelotas: EMBRAPA, 1988.

IAPAR. A citricultura no Paraná. Londrina, PR: IAPAR, 1992.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 1: técnicas de produção e mercado.

Porto Alegre: Cinco Continentes, 2000.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 2: técnicas de produção e mercado.

feijoa, figo-da-índia, fruta-pão, jaca, lichia, mangaba. Porto Alegre: Cinco Continentes,

2000.

MANICA, I. O pomar doméstico. Rio de Janeiro: Editora Globo S.A., 1988-1989.

MELZER, R. Sistema de alerta para o controle da sarna da macieira. Florianópolis

(SC): EMPASC, 1989.

TISCORNIA, J. R. Condução e poda da macieira em pomares comerciais. Pelotas,

RS: EMBRAPA-CNPMF, 1984.

Gestão e Manejo Ambiental

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Ecologia Geral

Conceito básicos de ecossistemas e agroecossistemas. Poluição ambiental meio

urbano e rural: ar, água e solo. Espécies exóticas e invasoras. Riscos e impactos

ambientais decorrentes das atividades agrícolas. Avaliação, comunicação e gestão

dos riscos e impactos ambientais. EIA e RIMA. Conservação, preservação e proteção

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104

ambiental. Biossegurança. Política Nacional do Meio Ambiente. Instrumentos de

gestão ambiental.

Bibliografia Básica

ALBUQUERQUE, J.L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos,

ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina, PR: Planta,

2001.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo,

SP: Oficina de Textos, 2006.

Bibliografia Complementar

ARAÚJO, G.H.S.; ALMEIDA, J.R.; GUERRA, A.J.T. Gestão ambiental de áreas

degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

ASSUMPÇÃO, L.F.J. Sistema de gestão ambiental. Curitiba: Juruá, 2014.

BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 3. ed. São Paulo,

SP: Atlas, 2010.

CURI, D. (org.) Gestão ambiental. São Paulo: Person Prentice Hall, 2012.

FUNDAÇÃO CARGILL. Manejo ambiental e restauração de áreas degradadas. São

Paulo, SP. Fundação Cargill, 2007.

TERBORGH, J.; SCHAIK, C.; DAVENPORT, L.; RAO, M. Tornando os parques

eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos . 1. ed. rev.

Curitiba, PR: Ed. UFPR, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2002.

Olericultura

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal; Fertilidade do Solo;

Fitopatologia II; Manejo Integrado de Pragas

Importância econômica e social da olericultura no Brasil e no mundo. Planejamento e

instalação da horta. Técnicas de produção das principais espécies olerícolas para

agricultura familiar. Colheita, classificação e embalagens das principais espécies

olerícolas. Fisiologia pós-colheita e armazenamento das principais espécies olerícolas.

Comercialização das principais espécies olerícolas. Fatores de improdutividade.

Cultivos hidropônicos em olericultura. Cultivos em ambiente protegido. Impactos

ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

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105

EMBRAPA. Tecnologia de sementes de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças,

2009.

FILGUEIRA, F. A. R. Manual de olericultura: cultura e comercialização de hortaliças. 2.

ed. rev. e ampl. São Paulo: Agronômica Ceres, 1981-1982.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na

produção e comercialização de hortaliças. 1 e 3. ed. Viçosa, MG: UFV, 2003 e 2008.

SOCIEDADE DE OLERICULTURA DO BRASIL. Horticultura Brasileira, Brasília:

Sociedade de Olericultura do Brasil, 2008.

Bibliografia Complementar

CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e

manuseio. 1 e 2. ed. rev. ampl. Lavras: UFLA, 1990 e 2005.

FRANCISCO NETO, J. Manual de horticultura ecológica: auto-suficiência em

pequenos espaços. São Paulo: Nobel, 1995.

LANA, M. M.; NASCIMENTO, E.F. do; MELO, M.F. de. Manipulação e comercialização

de hortaliças. Brasília: EMBRAPA-SPI, Embrapa- CNPH, 1998.

PRIETO MARTINEZ, H. E; SILVA FILHO, J.B. Introdução ao cultivo hidropônico de

plantas. 3. ed. Viçosa: UFV, 2006.

TANIGUCHI, G.C. Cultivo em ambiente protegido: olericultura, fruticultura e floricultura.

Viçosa, MG: UFV, 2008.

Silvicultura

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Ecologia Geral; Fertilidade do Solo

Situação atual, perspectivas e limitantes para a expansão das florestas. Conceitos,

classificação e importância ambiental e econômica das florestas. Identificação de

espécies arbóreas. Regeneração Florestal. Sistemas de produção silviculturais e

agroflorestais. Princípios gerais de produção de mudas. Avaliação de crescimento e

volume. Exploração: dendrologia, mensuração e classificação. Implantação, manejo e

proteção. Elaboração de projetos.

Bibliografia Básica

GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para Fins Produtivos e

Ambientais. EMBRAPA Florestas, 2000.

PAIVA, H.N.; JACOVINE, L.A.G.; RIBEIRO, G.T.; TRINDADE, C. Cultivo do eucalipto

em propriedades rurais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001.

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

106

SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário

florestal. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2011.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, 2006 e 2008.

DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais.

Lavras, MG: UFLA, 2008.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil, v1 e v2, 1992-2009.

MACHADO, S. A.; FIGUEIREDO FILHO, A. Dendrometria. 2. ed. Guarapuava: Ed.

UNICENTRO, 2006.

SILVA, M.L.; JACOVINE, L.A.G.; VALVERDE, S.R. Economia Florestal. 2ª edição.

Viçosa: UFV. 2008.

Trabalho de Conclusão de Curso I

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (38) TA (72)

Pré-requisito: estar matriculado no mínimo no 8° período; Metodologia da Pesquisa

Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas

abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

Bibliografia Básica

CARUSO, A.T.R., YOSHIDA, D.A.I., STRAUHS, F.R. Normas para elaboração de

trabalhos acadêmicos. Curitiba: UTFPR. 2009.

DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2 ed. São Paulo : Atlas. 1985.

LAKATOS, E.M., MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo:

Atlas, 1992.

Bibliografia Complementar

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R. da Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

MARCONI, M. de A., LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico :

procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUBIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis:Vozes,

2003.

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

107

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo:

Cortez, 2007.

UTFPR. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: Editora da

UTFPR, 2009.

UTFPR. Regulamento complementar do trabalho de conclusão do curso (TCC) de

Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos.

UTFPR. Regulamento do trabalho de conclusão de curso (TCC) para os cursos de

graduação da UTFPR. Curitiba, 2006. 8p. Disponível em:

http://www.utfpr.edu.br/doisvizinhos/cursos/bacharelados/Ofertados-neste-

Campus/agronomia/trabalho-de-conclusao-de-curso-tcc

VENTURA, M., MACIEIRA, S. Curso de metodologia científica. 3. ed. Rio de Janeiro:

Freitas Bastos, 2004.

8º Período

Culturas II

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal; Fertilidade do Solo;

Fitopatologia II; Manejo Integrado de Pragas; Plantas Daninhas

Técnicas de cultivo das culturas de canola, nabo forrageiro, cana-de-açúcar, trigo,

aveias, cevadas, triticale, centeio, café e batata. Importância econômica. Estatísticas

de produção mundial e nacional. Origem, botânica, clima e distribuição geográfica da

produção. Manejos de solo, adubação, semeadura ou plantio para a cultura. Tratos

culturais abordando principais pragas, moléstias e invasoras. Métodos de colheita,

beneficiamento e armazenamento. Sistemas de rotação de culturas. Impactos

ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

BARBIERI, R. L.; STUMPF, E. R. T. Origem e evolução de plantas cultivadas.

Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, DF, 2008.

HARRI, L. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. Nova

Odessa, SP. Instituto Plantarum. 3ª Edição, 2000.

SANTOS, F.; BORÉM, A. Cana-de-acúcar: do plantio a colheita. Viçosa, MG. 1ª

Edição,2013.

Bibliografia Complementar

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

108

OCEPAR – Organização das cooperativas do estado do Paraná. Custos de produção

do café: estudo comparativo entre o sistema de produção adensado e o sistema de

produção tradicional. Curitiba, PR, 2000.

OSÓRIO, E. A. A Cultura do Trigo. Editora Globo, 2ª Edição. São Paulo, 1992.

PEREIRA, A.S.; DANIELS, J. O cultivo da batata na região sul do Brasil. Embrapa

clima temperado, Brasília, DF, 2003.

SANTIAGO, C. M.; BRESEGHELLO, H. C. P.; FERREIRA, C. M. Arroz: o produtor

pergunta a Embrapa responde. 2ª Edição, revista ampliada. Brasília, DF, Embrapa,

2013.

TOMM, G. O.; WIETHOLTHER, S.; DALMAGO, G. A.; SANTOS, H. P. Tecnologia para

produção de canola no Rio Grande do Sul. Passo Fundo, RS. Embrapa Trigo, 2009.

Ética, Legislação Agrária e Ambiental

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Introdução a Agronomia

Ciências e valores. Temática contemporânea da discussão moral. Ética profissional e

legislação. Papel do engenheiro agrônomo na sociedade. Conduta profissional e

código de ética. Estatuto da terra. Código florestal. Código de água. Estatuto do

trabalhador rural. Código de defesa do consumidor. Legislação e regulamentos

ambientais. Padrões ambientais. Legislação brasileira referente à questão ambiental e

de interesse para atividade agrícola. Estrutura hierárquica do Sistema Nacional de

Meio Ambiente. Licenciamento ambiental e procedimentos aplicados ao agronegócio.

Tipos de licenças, condições e restrições em licenças ambientais. Autorizações,

autorgas e declarações.

Bibliografia Básica

LIBERATO, A. P. G. Coletânea de legislação ambiental. 1.ed. Curitíba, PR: Juruá,

c2004.

PUSCH, J. Ética e responsabilidade profissional. Curitiba: CREA-PR, 2004, 2005,

2006 e 2008.

SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direito dos agricultores. São Paulo: Editora

Peirópolis, 2009.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Leis, decretos etc. Estatuto da terra e legislação agrária: lei nº 4.504, de 30

de novembro d 1964; legislação complementar; índice remissivo. São Paulo: Atlas,

2008. 803 p.

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

109

FEAP. Novo código florestal. Curitiba, PR: FAEP - Federação da Agricultura do Estado

do Paraná, 2012.

MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 21. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo:

Malheiros, 2013.

NALINI, J.R. Ética geral e profissional. 11. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo, SP:

Revista dos Tribunais, 2014.

SÁ, A. Lopes de. Ética profissional. 9. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Atlas, 2009.

Mercados Agropecuários

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Economia e Política Agrícola

Introdução à comercialização. Sistema agroindustrial. Arranjos produtivos locais e a

agricultura familiar. Economia das organizações. Mercados e preços agrícolas.

Organização e desenvolvimento de mercados. Organização industrial no agronegócio.

Custos e planejamento da comercialização. Gestão de tecnologia e inovação em

sistemas agroindustriais. Administração da cadeia de suprimento e sistemas de

coordenação. A comunicação no agronegócio. Intervenção governamental. Comércio

exterior. Introdução aos mercados futuros e de opções. Comercialização agrícola.

Bibliografia Básica

ARAÚJO, M.J. Fundamentos de agronegócios. 2ª e 4ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005

e 2013.

BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001, 2007.

MELLO, E.C.; LAZZAROTTO, J.J.; ROESING, A.C. Registros e análises de

informações para o gerenciamento eficiente de empresas rurais. Londrina: Embrapa,

2003.

Bibliografia Complementar

CREPALDI, S.A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 6a e 7a ed. rev.

atual. de acordo com as Leis n.º 11.638/07 e 11.941/09e IFRS. São Paulo: Atlas,

2011, 2012.

ESCORSIM, S.; EYNG, I.S.; FRANCISCO, A.C. de; PILATTI, L.A. Gestão estratégica

para a competitividade. Ponta Grossa, PR: UEPG, 2006.

MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo, SP: Pearson

Education do Brasil, 2007.

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR. Sementes do comércio: relatório e

gestão 2011. Curitiba, PR: Papel Ouro Gráfica e Editora, 2011.

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

110

TOSCANO JUNIOR, L.C. Guia de referência para o mercado financeiro. São Paulo:

Edições Inteligentes, 2004.

Optativa I

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Optativa II

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Optativa III

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal

Importância econômica e social das plantas medicinais, condimentares e aromáticas.

Principais espécies silvestres e domesticadas. Botânica e cultivares. Fitoquímica e

química. Exigências climáticas. Métodos de propagação. Técnicas de produção e

conservação. Colheita e armazenamento. Manipulação de produtos naturais das

plantas medicinais, condimentares e aromáticas.

Bibliografia Básica

CORRÊA-JÚNIOR, C.; SCHEFFER, M.C. Boas práticas agrícolas (BPA) de plantas

medicinais, aromáticas e condimentares. 2. ed. Curitiba: Instituto Paranaense de

Assistência Técnica e Extensão Rural, 2009.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.

ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

MORGAN, R. Enciclopédia das ervas e plantas medicinais: doenças, aplicações,

descrição, propriedades. 9. ed, 2003.

Bibliografia Complementar

CASTRO, H.G. Contribuição ao estudo das plantas medicinais : metabólitos

secundários - 2. ed. Viçosa: 2004.

CHERNOVIZ, P.L.N. A grande farmacopéia Brasileira: formulário e guia médico. Rio

de Janeiro: Belo Horizonte: Itatiaia, 1996.

INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO. Produtor de plantas medicinais.

2. ed. rev. Fortaleza: D. Rocha, 2004.

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111

SANTOS, A.S. Óleos essenciais: uma abordagem econômica e industrial. Rio de

Janeiro, RJ: INTERCIENCIA, 2011.

SARTÓRIO, M.L. et al. Cultivo orgânico de plantas medicinais. Viçosa, MG: Aprenda

Fácil, 2000.

Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal

Carga Horária: AT (34) AP (37) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Microbiologia Geral; Fruticultura Aplicada; Olericultura

Técnicas de beneficiamento, transformação e conservação dos alimentos de origem

vegetal, com ênfase na indústria vinícola. Conservas vegetais, erva-mate, amiláceos e

óleos vegetais comestíveis. Branqueamento. Produtos fermentados. Conservas.

Doces em pasta, calda e cristalizados. Sucos naturais e concentrados. Aproveitamento

de resíduos. Elaiotecnia. Obtenção de bebidas fermento-destiladas. Valor nutricional e

funcional dos produtos. Embalagens utilizadas. Controle de qualidade de produtos de

origem vegetal. Tratamento de efluentes na indústria de alimentos. Legislação sobre

controle e fiscalização.

Bibliografia Básica

GAVA, A.J.; SILVA, C.A.B. da; FRIAS, J.R.G. Tecnologia de alimentos: princípios e

aplicações. São Paulo: Nobel, c2008.

MACHADO, C.M.M. Processamento de hortaliças em pequena escala. Brasilia , DF:

Embrapa Hortaliças, 2010.

ORDÓÑEZ PEREDA, J.A.; CAMBERO RODRÍGUEZ, M.I.; FERNÁNDEZ ÁLVARES,

L.; GARCIA SANZ, M.L. Tecnologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e

manuseio. 1 e 2. ed. rev. ampl. Lavras: UFLA, 1990 e 2005.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 1994,

2005.

KOBLITZ, M.G.B. Bioquímica de Alimentos: Teoria e Aplicações Práticas. RJ : GEN,

2008.

KROLOW, A.C.R. Hortaliças em conserva. Brasília, DF: EMBRAPA, 2006.

LIMA, U. Agroindustrialização de frutas. Editora: FEALQ, 2008.

LOVATEL, J. L.; COSTANZI, A. R; CAPELLI, R. Processamento de frutas e hortaliças.

Bauru: EDUSC, 2004.

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

112

SILVA, C. A. B.; FERNANDES, A. R. Projetos de empreendimentos agroindustriais.

Viçosa: UFV, 2005.

9º Período

Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Culturas I; Fruticultura Aplicada; Olericultura; Culturas II

Conceitos, histórico e importância dos produtos fitossanitários. Classificação

toxicológica e toxicologia dos produtos fitossanitários. Legislação referente à

prescrição, venda, transporte, armazenamento e venda de produtos fitossanitários.

Uso de ferramentas computacionais do Ministério da Agricultura e do Sistema de

Agrotóxicos da Secretaria de Agricultura do Paraná. Segurança na aplicação de

produtos fitossanitários. Descarte de embalagens vazias. Formulações comerciais de

produtos fitossanitários. Estudo das gotas, volumes de calda, densidade e cobertura

de alvos. Bicos e pontas de pulverização. Equipamentos utilizados na aplicação.

Condições climáticas para aplicações. Aplicações terrestres e aéreas. Qualidade da

água em aplicações. Tratamento de sementes. Receituário Agronômico. Impactos

ambientais: prevenção e controle.

Bibliografia Básica

ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos

fitossanitários para uso agrícola. 8a, 9a ed. São Paulo: Andrei, 2009, 2013.

CHAIN, A. Manual de tecnologia de aplicação de agrotóxicos. Ed. Embrapa

Informação Tecnológica, 2009.

SILVA JUNIOR, D.F. Legislação federal - agrotóxicos e afins. Piracicaba: FEALQ,

2008.

SILVA, C.M.M.S. Agrotóxicos e ambiente. Brasília, DF: Embrapa Informação

Tecnológica, 2004.

Bibliografia Complementar

BURG, I.C.; MAYER, P.H. Alternativas ecológicas para prevenção e controle de

pragas e doenças: (caldas, biofertilizantes, fitoterapia animal, formicidas e defensivos

naturais e sal mineral). Francisco Beltrão: Grafit, 1998- 2002.

CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos: a teoria da trofobiose.

São Paulo, SP: Expressão Popular, 2006.

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

113

FORSTER, R. et al. Manual de herbicidas, desfolhamentos, dessecantes,

fitorreguladores e bio-estimulantes. 2. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1983.

PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Agrotóxicos. Curitiba, PR: SEMA,

2005.

PENTEADO, S. R. Defensivos alternativos e naturais: para uma agricultura saudável.

Campinas: Via Orgânica. 2001-2010.

Optativa IV

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Optativa V

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Optativa VI

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Planejamento de Propriedades Rurais

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (51) TA (85)

Pré-requisito: estar matriculado no mínimo no 9° período

Desenvolvimento de um projeto de uso de uma propriedade agrícola dentro de um

enfoque sistêmico e integrado da produção, englobando conceitos adquiridos durante

o curso como: diagnóstico de propriedades rurais; planejamento estratégico das

unidades de produção; planejamento e uso da terra; elaboração do projeto de

empreendimento agropecuário; aspectos técnicos e agronômicos; análise de

investimentos: viabilidade, rentabilidade e risco; contabilidade agrícola e; impactos

ambientais. Conceito de Planejamento. Níveis de Planejamento nas Organizações.

Planejamento Estratégico e Portfólio de Negócios. Estratégias nas Organizações.

Competitividade nas Organizações. Novos Modelos de Gestão e Cadeia de Valor dos

Negócios.

Bibliografia Básica

ANTUNES, L. M. Gerência Agropecuária: análise de resultados. Guaíba:

Agropecuária, 1998.

SANTOS, G. J. et al. Administração de custos na agropecuária. São Paulo: Atlas,

1996-2009.

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114

VERDEJO, M. E. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. Brasília: Ministério

do Desenvolvimento Agrário/ Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural

Sustentável/Núcleo, 2007.

Bibliografia Complementar

CREPALDI, S.A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 6a e 7a ed. rev.

atual. de acordo com as Leis n.º 11.638/07 e 11.941/09e IFRS. São Paulo: Atlas,

2011, 2012.

HOFFMANN, R. et al. Administração da empresa agrícola. 7 ed. São Paulo: Pioneira,

1992.

MELLO, E. C.; LAZZAROTTO, J.J.; ROESING, A.C. Registros e análises de

informações para o gerenciamento eficiente de empresas rurais. Londrina: Embrapa,

2003.

RAMAL, S.A. Como transformar seu talento em um negócio de sucesso: gestão de

negócios para pequenos empreendimentos. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2006.

STEEL. J. A arte do Planejamento. São Paulo: Campus, 2006.

Produção de Sementes

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Culturas I; Olericultura; Culturas II

Conceitos de sementes. Formação e estruturas de sementes. Fisiologia de sementes:

maturação, germinação, dormência, qualidade fisiológica e deterioração. Programa

Nacional de Sementes. Legislação brasileira sobre produção de sementes. Sistemas

de produção de sementes no Brasil. Instalação de lavouras de sementes.

Estabelecimento, condução, inspeção e colheita de campos de produção de

sementes. Produção de sementes de cereais, leguminosas, forrageiras, olerícolas,

florestais, condimentares e aromáticas. Beneficiamento, secagem, embalagem e

armazenamento de sementes. Análises de sementes, controle da qualidade de

sementes.

Bibliografia Básica

CARVALHO, N. M. de. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal:

FUNEP, 2000 – 2012

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, SP:

Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 2005.

NASCIMENTO, W.M. Tecnologia de sementes de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa

Hortaliças, 2009.

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115

Bibliografia Complementar

BRASIL. Glossário ilustrado de morfologia. MAPA/ACS, 2009.

BRASIL. Manual de análise sanitária de sementes. MAPA/ACS, 2009.

BRASIL. Regras para análise de sementes. MAPA/ACS, 2009. 395p.

CARVALHO, N. M. de. A secagem de sementes. Jaboticabal: FUNEP, 2005.

HENNING, A A. Patologia e tratamento de sementes: noções gerais. Londrina, PR:

Embrapa soja, 2004 - 2005.

INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO. Produtor de sementes. 2. ed.

Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.

MACHADO, J. da C. Tratamento de sementes no controle de doenças. Lavras: UFLA,

2000.

Projetos, Avaliações e Perícias Rurais

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Administração e Planejamento Rural; Gestão e Manejo Ambiental; Ética,

Legislação Agrária e Ambiental

Elaboração de projetos técnicos de investimento e custeio agropecuário. Programas e

linhas de crédito agropecuário dos principais agentes financeiros. Elaboração de

laudos técnicos para agentes financeiros. Atividades periciais e ações judiciais no

âmbito da Agronomia. Avaliação de inventário rural. Perícias ambientais. Elaboração

de Laudo Pericial. Honorários periciais.

Bibliografia Básica

DESLANDES, C.A.; VIEIRA, E.A.. Avaliação de imóveis rurais. Viçosa, MG: Aprenda

Fácil, 2002.

MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 21. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo:

Malheiros, 2013.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo,

SP: Oficina de Textos, 2006.

YEE, Z.C. Perícias rurais & florestais: aspectos processuais e casos práticos . 3. ed .

rev.e atual. Curitiba: Juruá, 2009.

Bibliografia Complementar

CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e Perícia Ambiental. RJ : Bertrand Brasil,

2009 – 2012.

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

116

FREITAS, V. P.; FREITAS, G. P. Crimes contra a natureza: de acordo com a Lei

9.605/98. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

HOFFMANN, R. et al. Administração da empresa agrícola. 7 ed. São Paulo: Pioneira,

1992.

MELLO, E. C.; LAZZAROTTO, J.J.; ROESING, A.C. Registros e análises de

informações para o gerenciamento eficiente de empresas rurais. Londrina: Embrapa,

2003.

SILVA, C. A. B.; FERNANDES, A. R. Projetos de empreendimentos agroindustriais.

Viçosa: UFV, 2005.

Tecnologia de Produtos de Origem Animal

Carga Horária: AT (34) AP (37) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Microbiologia Geral; Química Analítica; Suinocultura; Bovinocultura de

Corte e Leite

Princípios e métodos de conservação dos alimentos. Tecnologia de produtos de

origem animal: leite, carne, mel, pescado, ovos e derivados. Análises físico-químicas e

microbiológicas. Industrialização, derivados, aspectos de qualidade. Tratamento de

efluentes na indústria de alimentos. Legislação sobre controle e fiscalização.

Bibliografia Básica

GAVA, A.J.; SILVA, C.A.B. da; FRIAS, J.R.G. Tecnologia de alimentos: princípios e

aplicações. São Paulo: Nobel, c2008.

GOMIDE, L.A. de M.; RAMOS, E.M.; FONTES, P.R. Ciência e qualidade da carne:

fundamentos. Vicosa: UFV, 2013.

TRONCO, V. M. Manual para Inspeção da Qualidade do Leite. 5a.ed. Santa Maria:

Editora UFSM, 2013.

Bibliografia Complementar

BEHMER, M. L. A. Tecnologia do Leite, 15ª edição. Livraria Nobel. São Paulo, 1984.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 1994,

2005.

GERMANO, P.M.L.; GERMANO, M.I.S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos:

qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamento de

recursos humanos. 4. ed. São Paulo: Manole, 2011.

ORDÓÑEZ PEREDA, J.A.; CAMBERO RODRÍGUEZ, M.I.; FERNÁNDEZ ÁLVARES,

L.; GARCIA SANZ, M.L. Tecnologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ROCCO, S. C. Embutidos, frios e defumados. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1996.

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

117

SILVA, C. A. B.; FERNANDES, A. R. Projetos de empreendimentos agroindustriais.

Viçosa: UFV, 2005.

Trabalho de Conclusão de Curso II

Carga Horária: AT (00) AP (00) APS (72) TA (72)

Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de Curso I

Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso I. Redação de monografia e apresentação do trabalho.

Bibliografia Básica

CARUSO, A.T.R., YOSHIDA, D.A.I., STRAUHS, F.R. Normas para elaboração de

trabalhos acadêmicos. Curitiba: UTFPR. 2009.

DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2 ed. São Paulo : Atlas. 1985.

LAKATOS, E.M., MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo:

Atlas, 1992.

Bibliografia Complementar

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R. da Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

MARCONI, M. de A., LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico :

procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RUBIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis:Vozes,

2003.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo:

Cortez, 2007.

UTFPR. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: Editora da

UTFPR, 2009.

UTFPR. Regulamento complementar do trabalho de conclusão do curso (TCC) de

Agronomia da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos.

UTFPR. Regulamento do trabalho de conclusão de curso (TCC) para os cursos de

graduação da UTFPR. Curitiba, 2006. 8p. Disponível em:

http://www.utfpr.edu.br/doisvizinhos/cursos/bacharelados/Ofertados-neste-

Campus/agronomia/trabalho-de-conclusao-de-curso-tcc

VENTURA, M., MACIEIRA, S. Curso de metodologia científica. 3. ed. Rio de Janeiro:

Freitas Bastos, 2004.

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118

10º Período

Atividades Complementares

Carga Horária: 180 horas

Pré-requisito: sem pré-requisito

Desenvolvido conforme legislação em vigor. Desenvolvimento de atividades de

complementação da formação social, humana e profissional, atividades de cunho

comunitário e de interesse coletivo e atividades de iniciação científica e do mundo do

trabalho.

Não há bibliografia

Estágio Curricular Obrigatório

Carga Horária: 400 horas

Pré-requisito: Ter cumprido as disciplinas, no mínimo, até o 8º período, com

aproveitamento, desde que a área do conhecimento de realização do estágio não

implique em uso de conhecimentos ainda a serem adquiridos em disciplinas do 9º

período. Neste caso, a realização do estágio só ocorrerá após o aluno ter cursado com

aproveitamento a disciplina que seja base para um bom aproveitamento do estágio.

Cada caso será julgado pela coordenação do curso, junto com responsável por

estágios do curso e do Campus.

Estágio supervisionado desenvolvido conforme legislação específica e regulamento

próprio da UTFPR.

Não há bibliografia

10.7. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

Além das disciplinas obrigatórias, o acadêmico deverá cursar no mínimo 283

horas o que equivale a 340 horas/aula em disciplinas optativas, que serão oferecidas

semestralmente a partir do 8º período do curso. Os alunos do Curso de Agronomia do

Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR serão instigados através de atividades de extensão

e pesquisa universitária, a conhecer a realidade do campo e ter contato com as áreas

de atuação, no âmbito da produção vegetal, animal, florestal e agroindustrial, a fim de

poder optar por disciplinas que permitam direcioná-lo a área de seu interesse,

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119

abordando conteúdos com maior profundidade, seja na terminalidade agronômica,

ambiental, florestal ou zootécnica. Assim, as disciplinas optativas do currículo do curso

estão distribuídas nesse contexto.

O aluno poderá cursar ainda, em regime especial, disciplinas afins, ofertadas

por outros cursos superiores da UTFPR ou de outras Instituições de Ensino Superior,

que poderão ser aproveitadas como parte da carga horária mínima a ser cumprida

com disciplinas optativas, desde que sejam avaliadas e aprovadas pela Coordenação

do Curso. O pedido de aproveitamento de disciplina, realizado pelo aluno, deve ser

acompanhado de uma justificativa por escrito, do programa da disciplina e dos

documentos comprobatórios da realização e aprovação na mesma.

No caso de o aluno reprovar em uma disciplina optativa, o mesmo poderá optar

por outra disciplina optativa para integralizar a carga horária mínima nestas, sendo

computadas no somatório da carga horária mínima, somente as que o aluno obtiver

aprovação.

O conjunto de disciplinas optativas relacionadas neste projeto poderá sofrer

alterações ao longo do tempo, em função da disponibilidade de professores habilitados

para ministrá-las. Dessa forma, a Coordenação do Curso poderá solicitar o registro de

novas disciplinas optativas ou exclusão de algumas das existentes, ao Conselho de

Ensino da UTFPR.

A oferta de disciplinas optativas, disponíveis em determinado semestre, será

realizada quando houver, no mínimo, 10 (dez) alunos matriculados na mesma. Caso

não se atinja esse número mínimo de alunos matriculados, a disciplina poderá ainda

ser efetivada, com o pedido do professor e/ou dos alunos interessados, desde que

comprovada a real necessidade e possibilidade de oferta da referida disciplina no

semestre requerido.

A seguir são listadas as ementas das disciplinas que podem ser ofertadas. A

essa lista de disciplinas acrescentar-se-á disciplinas ofertadas em cursos de nível

superior da UTFPR ou em outras instituições de ensino superior do Brasil, em que o

aluno poderá solicitar aproveitamento ao colegiado de curso, que fará a análise,

emitindo parecer sobre o aproveitamento.

Agricultura e Sustentabilidade

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Ecologia Geral; Introdução a Agronomia

A questão ambiental e o desenvolvimento: a evolução, fatores antrópicos de

desequilíbrio ambiental (extinções, destruição de habitats e mudanças climáticas) e

cenários para o Planeta Terra. A evolução da agricultura: fatores ecológicos

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120

determinantes, crises e perspectivas. Epistemologia da Agroecologia. Bases teóricas

da sustentabilidade - ecossistemas e agroecossistemas. Escolas de agricultura

ecológica. Transições à agricultura sustentável - experiências e políticas públicas.

Segurança alimentar x soberania alimentar.

Bibliografia Básica

AQUINO, A. M; ASSIS, R. L. de. Agroecologia: principios e técnicas para uma

agricultura orgânica sustentável. 1. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2005.

PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2.

ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direito dos agricultores. São Paulo: Editora

Peirópolis, 2009.

Bibliografia Complementar

ADISSI, P. J.; PINHEIRO, F. A.; CARDOSO, R. da S. Gestão ambiental de unidades

produtivas. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.

DESENVOLVIMENTO sustentável e gestão solidária. [s.l.]: [s.n.], 1999.

DRS: disciplina de desnvolvimento rural sustentável para além da disciplina e do rural.

Francisco Beltrão, PR: ASSESOAR, 2007.

MANEJO agroecológico e sustentabilidade. [s.l.]: [s.n.], 2001.

TAVARES, E. D. Da agricultura moderna à agroecológica: análise da sustentabilidade

de sistemas agrícolas familiares. Fortaleza, CE: Banco do Nordeste do Brasil, 2009.

Ajustamento de Observações Geodésicas

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Topografia II

Introdução ao estudo do ajustamento de observações geodésicas pelo método dos

mínimos quadrados. Teoria dos erros de observação. Método dos mínimos quadrados.

Ajustamento de observações diretas. Modelo paramétrico ou das equações de

observação. Modelo dos correlatos ou das equações de condição. Modelo combinado

ou implícito. Iteração. Análise de qualidade e medida de qualidade.

Bibliografia Básica

GEMAEL, C. Introdução ao Ajustamento das observações: Aplicações Geodésicas.

Curitiba: Editora da UFPR, 1994.

MONTGOMERY, D. C.; RUNGER G. C., Estatística aplicada e probabilidade para

engenheiros. 4 ed. Editora: LTC (Grupo GEN), 2009.

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

121

VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. 2 ed. Editora: Edgard Blucher, 1996.

Bibliografia Complementar

BOLFARINE, H.; BUSSAB, W. O. Elementos de amostragem. 1 ed. Editora: Edgard

Blucher, 2005.

BRAULE, R. Estatística aplicada, com excel. 1 ed. Editora: Campus, 2001.

HAIR, J. F. ; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; R. E. ANDERSON, R. L. TATHAM, Análise

multivariada de dados. 6 ed. Editora: Bookman, 2009.

LEVINE, D. M.; STEPHAN, D. F; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L. Estatística -

teoria e aplicações usando o microsoft excel em português. 5 ed. Editora: LTC (Grupo

GEN), 2008.

UFPR. As ciências geodésicas nas políticas de desenvolvimento. Curitiba, PR: UFPR,

2003, 2005.

Alimentação de Não Ruminantes

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Formulações de rações; metabolismo e requerimento de nutrientes. Fontes

alimentares convencionais e alternativas visando à elaboração de dietas balanceadas.

Aditivos. Manejo nutricional. Cálculo e balanceamento de rações para não ruminantes.

Bibliografia Básica

ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1988.

FIALHO, E. T.; SILVA, H. O.; ZANGERONIMO, M. G.; AMARAL, N. de O;

RODRIGUES, P. B.; CANTARELLI, V. de S. Alimentos alternativos para suínos.

Lavras, MG: Ufla, 2009.

MACHADO, L.C.; GERALDO, A. Nutrição animal fácil. Bambuí: Autor, 2011.

Bibliografía Complementar

LANA, R. de P. Nutrição e alimentação animal: (mitos e realidades). 2. ed., rev.

Viçosa: UFV, 2007.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4 ed. São

Paulo: Sarvier, 2006.

MACARI, M.; FURLAN, R. L.; GONZALES, E. Fisiologia aviária: aplicada a frangos de

corte. Jaboticabal: FUNEP, 2008

SILVA, A.E.D.F.; UNANIAN, M.M.; ESTEVES, S. N. Criação de eqüinos : manejo

reprodutivo e da alimentação. Brasília: EMBRAPA, 1998.

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

122

WORTINGER, A. Nutrição para cães e gatos. São Paulo: Roca, 2009.

Alimentação de Ruminantes

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Introdução e importância. Formulações de rações. Determinação das exigências

nutricionais e interrelações nutricionais. Aspectos anatômicos e funcionais.

Microbiologia do rúmen e meio animal. Utilização dos nutrientes e fontes nitrogenadas

não protéicas. Digestão dos nutrientes.Vitaminas e Minerais. Fontes alimentares

convencionais e alternativas visando à elaboração de dietas balanceadas. Aditivos.

Manejo nutricional. Cálculo e balanceamento de rações para não ruminantes.

Bibliografia Básica

ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1988.

BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal:

FUNEP, 2006 e 2011.

KOZLOSKI, G. V. Bioquimica dos ruminantes. 2. ed,. Santa Maria, RS FATEC, 2009.

Bibliografia Complementar

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2004.

FREITAS, E. A. G. de; DUFLOTH, J. H.; GREINER, L. C. Tabela de composição

químico-bromatológica e energética dos alimentos para animais ruminantes em Santa

Catarina. Florianópolis: EPAGRI, 1994.

PEDREIRA, C.G.S. (org.) Produção de ruminantes em pastagens. In. SIMPÓSIO

SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 24., 2007. Piracicaba: FEALQ, 2007.

SILVA, J. F. C.; LEÃO, M. I. Fundamentos de nutrição dos ruminantes. Piracicaba:

Livroceres, 1979.

VAN SOEST, P. J. Nutritional ecology of the ruminant. 2nd ed. Ithaca: Comstock,

1994.

Anatomia e Fisiologia Animal I

Carga Horária: AT (68) AP (34) APS (00) TA (102)

Pré-requisitos: sem pré-requisito.

Bases gerais e celulares da fisiologia. Esqueleto. Anatomia topográfica e morfologia.

Estruturas anatômicas e fisiologia dos sistemas digestório e reprodutivo dos animais.

Miologia.

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123

Bibliografia Básica

DYCE, K.M. Tratado de Anatomia Veterinária. 3a e 4a ed. Rio de Janeiro:Elsevier,

2004 e 2010.

KÖNIG, H. E. Anatomia dos animais domésticos: textos e atlas coloridos. Porto Alegre,

RS: Artmed, 2002 e 2004.

SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São

Paulo: Santos, 1996.

Bibliografia Complementar

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2004.

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

MACHADO, G. V. Anatomia veterinária: princípios gerais. Viçosa: UFLA, 1995.

PAULA, T.A.R. Anatomia veterinária: aparelho locomotor - porção passiva. Viçosa:

UFLA, 1993.

RANDALL, D. J.; BURGGREN, W.W.; FRENCH, K. E. fisiologia animal: mecanismos e

adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000.

Anatomia e Fisiologia Animal II

Carga Horária: AT (68) AP (34) APS (00) TA (102)

Pré-requisitos: sem pré-requisito.

Construir o conhecimento de anatomia e fisiologia para uma formação básica sólida.

Conhecer as estruturas anatômicas e compreender os mecanismos fisiológicos

envolvidos com o funcionamento geral do organismo e a função dos diferentes

sistemas: nervoso, endócrino, urinário, circulatório, respiratório, músculo-esquelético e

órgãos dos sentidos.

Bibliografia Básica

DYCE, K.M. Tratado de Anatomia Veterinária. 3a e 4a ed. Rio de Janeiro:Elsevier,

2004 e 2010.

KÖNIG, H. E. Anatomia dos animais domésticos: textos e atlas coloridos. Porto Alegre,

RS: Artmed, 2002 e 2004.

SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São

Paulo: Santos, 1996.

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

124

Bibliografia Complementar

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2004.

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

MACHADO, G. V. Anatomia veterinária: princípios gerais. Viçosa: UFLA, 1995.

PAULA, T.A.R. Anatomia veterinária: aparelho locomotor - porção passiva. Viçosa:

UFLA, 1993.

RANDALL, D. J.; BURGGREN, W.W.; FRENCH, K. E. fisiologia animal: mecanismos e

adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000.

Apicultura

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: sem pré-requisito

A importância da apicultura para o homem. Aspectos morfológicos, biológicos,

comunicação e orientação no manejo com abelhas. Estudo de equipamentos apícolas,

instalações, produtos das abelhas, plantas de interesse apícola, criações especiais,

tratamento da cera, captura de enxames, pragas e doenças das abelhas.

Melhoramento de abelha-rainha.

Bibliografia Básica

COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A. Apicultura: Manejo e produtos. 3 ed. Ed. Funep,

2006.

WIESE, H. Apicultura: Novos tempos. 2 ed. Guaíba: Agrolivros, 2005.

WIESE, H. Novo manual de apicultura. 1 ed. Livraria e Editora Agropecuária, 1995.

Bibliografia Complementar

CRANE, E. O livro do mel. 2 ed. Ed. Nobel, 1983.

INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO. Apicultura. 2. ed. rev. Fortaleza:

D. Rocha, 2004.

ITAGIBA, M.G.O.R. Noções básicas sobre criação de abelhas: instalação de um

apiário, métodos de criação, colheita e extração de mel e polinização. São Paulo, SP:

Nobel, 1997.

MARTINHO, M. R. A criação de abelhas. 2. ed. São Paulo: Globo, 1989.

VIEIRA, M.I. Apicultura atual : abelhas africanizadas: melhor adaptação ecológica,

maior produtividade, maiores lucros. São Paulo: Nobel, 1992.

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

125

Bioclimatologia Animal

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Conforto térmico. Alterações fisiológicas durante o estresse térmico. Fatores

predispontes ao estresse térmico. Produção de leite e estresse térmico. Manejo

ambiental. Câmaras climatizadas. Incremento calórico

Bibliografia Básica

DUKES, H. H. Fisiologia dos animais domésticos. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2006.

FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos.

Viçosa, MG: Aprenda Fácil. 2005.

MACARI, M.; FURLAN, R. L.; GONZALES, E. Fisiologia aviária: aplicada a frangos de

corte. Jaboticabal: FUNEP, 2008

Bibliografia Complementar

BACCARI JR, F.; COSTA, M.J.R.P. (ed.) Ciclo internacional de palestras sobre

bioclimatologia animal: 1. 1986, Jaboticabal, SP. Anais ... Jaboticabal: FUNEP, 1989.

BAÊTA, F.da.C.; SOUZA, C.de.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal.

2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2010.

FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos.

Viçosa, MG: Aprenda Fácil. 2005.

MULLER, P.B. Bioclimatologia aplicada aos animais domésticos. Porto Alegre: Sulina,

1989.

SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São

Paulo: Santos, 1996.

Biologia Molecular

Carga Horária: AT (51) AP (17) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Bioquímica.

Características e propriedades dos ácidos nucléicos. Regulação da ação gênica. Base

molecular da mutação e recombinação. Genética de microorganismos. Melhoramento

genético. Noções básicas de bioinformática na análise de genes e genomas.

Engenharia genética e biotecnologia.

Bibliografia Básica

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126

GRIFFITHS, A. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.

MALACINSKI, G. M. Fundamentos de Biologia Molecular. 4. ed. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan, 2005.

ZAHA, A.; FERREIRA, H.B.; PASSAGLIA, L.M.P. Biologia molecular básica. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

COX, M. M.; DOUDNA, J. A.; O´DONNELL, M. Biologia Molecular: princípios e

técnicas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8a e 9a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 2012.

PIERCE, B.A.; MOTTA, P.A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

TURNER, P. C. Biologia Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Biotecnologia Aplicada a Microrganismos

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00)TA (51)

Pré-requisitos: Microbiologia Geral.

Segurança em Laboratório e Adesão as Normas da Lei de Biossegurança. Medições,

Micropipetagem e Técnicas Estéreis. Técnicas de Cultura Bacteriana e Fúngica.

Aplicações da Biologia Molecular na Biotecnologia. Utilização de Microrganismos para

Produção de Etanol e Biodiesel. Melhoramento Genético de Fungos. Processos

Microbianos para Produção de Enzimas. Bioprospecção de metabólitos de interesse

para indústrias farmacêuticas e agroindústrias.

Bibliografia Básica

MADIGAN, M. T. Microbiologia de Brock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ULRICH, H.; TRUJILLO, C. A. Bases moleculares da biotecnologia. São Paulo: Roca,

2008.

ZAHA, A.; FERREIRA, H.B.; PASSAGLIA, L.M.P. Biologia molecular básica. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 2.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2006.

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

127

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ESPOSITO, E.; AZEVEDO, J. L.F.: Uma introdução à biologia, bioquímica e

biotecnologia . 2. ed., rev. e ampl. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8a e 9a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 2012.

NELSON, D.L.; COX, M.M.; LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica de Lehninger.

5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Biotecnologia de Espécies Florestais

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisitos: sem pré-requisito.

Clonagem: propagação vegetativa de plantas e cultura de tecidos. Tecnologia do DNA

recombinante. Marcadores moleculares e genômica de espécies florestais.

Transformação genética de plantas. A ética do DNA na engenharia florestal. Projeto

aplicado à biotecnologia florestal.

Bibliografia Básica

BORÉM, A.; FRITSCHE-NETO; R. Biotecnologia aplicada ao melhoramento de

plantas. UFV : Viçosa. 2013

FIGUEIREDO, M. V. B.; BURITY, H. A.; OLIVEIRA, J.P. Biotecnologia Aplicada à

Agricultura: textos de apoio e protocolos experimentais. EMBRAPA, 2010.

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI / EMBRAPA-CNPH, 1998-1999.

Bibliografia Complementar

BORÉM, A. Biotecnologia florestal. Viçosa: UFV, 2007.

BORÉM, A. Fluxo gênico e transgênicos. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, 2007.

CALVO, E. S. Biotecnologia e o melhoramento genético de plantas. Londrina:

EMBRAPA-CNPSo, 1998.

KREUZER, H.; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. 2. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2002.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Proposta de utilização energética de florestas e

resíduos agrícolas. Brasília: Ministério da Agricultura, 1984.

ULRICH, H.; TRUJILLO, C. A. Bases moleculares da biotecnologia. São Paulo: Roca,

2008.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

128

Bovinocultura de Corte

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Plantas Forrageiras

A bovinocultura .de corte no Brasil e no mundo. Raças bovinas de corte. .

Crescimento. Manejo reprodutivo. Cria. Recria. Terminação. Melhoramento genético.

Modificadores metabólicos. Tipificação de carcaça. Instalações. Sistema de Produção

Diferenciado e Orgânico.

Bibliografia Básica

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura leiteira: fundamentos da

exploração racional. 3. ed. Piracicaba: FEALQ, 2000.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Nutrição de bovinos: conceitos básicos e

aplicados. Piracicaba: FEALQ, 2004.

PIRES, A.V. Bovinocultura de corte. Piracicaba, SP: FEALQ, 2010. 2 v

Bibliografia Complementar

BOVINOCULTURA de corte. Piracicaba: FEALQ, 1990.

JARDIM, W.R. Alimentos e alimentação do gado bovino. 1 ed. Ed. Agronômica Ceres

LTDA, 1976.

LOPES, M. A.. Informática aplicada à bovinocultura. Jaboticabal: FUNEP, 1997.

PEDREIRA, C.G.S.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. (org.). Pecuária de corte intensiva nos

trópicos. In. SIMPÓSIO SOBRE BOVINOCULTURA DE CORTE: 5.: 2004. Piracicaba:

FEALQ, 2004.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Produção de bovinos a pasto. Piracicaba:

Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 1999.

Bovinocultura de Leite

Carga Horária: AT (51) AP (34) APS (00) TA (85)

Pré-requisito: Plantas Forrageiras

Bovinocultura de leite no Brasil. Fisiologia da Glândula Mamária. Reprodução e

eficiência reprodutiva. Alimentação do rebanho leiteiro. Sistemas de criação

convencional, diferenciado e orgânico. Tipo e controle leiteiro. Estudo das principais

raças leiteiras. Melhoramento do rebanho leiteiro. Planejamento e evolução do

rebanho. Instalações para o gado leiteiro. Produção de leite orgânico.

Bibliografia Básica

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129

KIYOTA, N.; VIEIRA,J. A. N.; YAGI, R; LUGÃO, S. M. B. (Org.). Silagem de milho na

atividade leiteira do sudoeste do Paraná: do manejo de solo e de seus nutrientes à

ensilagem de planta inteira e grãos úmidos. Londrina, Pr: IAPAR, 2011.

LEDIC, I. L. Manual de bovinotecnia leiteira: alimentos :produção e fornecimento. São

Paulo: Varela, 2002.

PEIXOTO, A. M.; et al.; Bovinos leiteiros: fundamentos da exploração racional. 3ª ed.

Piracicaba: FEALQ, 2000.

Bibliografia Complementar

BATISTTON, W. C. Gado leiteiro: manejo, alimentação e tratamento. São Paulo:

Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1977.

CAMPOS, O. F. de; LIZIEIRE, R. S. Gado de leite: o produtor pergunta a Embrapa

responde. Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL, Brasília: EMBRAPA-SPI, 1993.

GRANZOTTO, F.; SCHOGOR, A. L. B.; ZAMBOM, M. A.; PRADO. Sistemas de

produção leiteira de base familiar como forma de fixação do homem no campo.

Maringá, PR: Nova Sthampa, 2012.

KIRCHOF. B. Alimentação da vaca leiteira. Guaíba: Agropecuária, 1997.

SANTOS, G. T. et al. Bovinos de leite: Inovação tecnológica e sustentabilidade.

Maringá - PR, EDUEM, 2008.

Bromatologia Animal

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Conceito e importância da bromatologia. Estudo químico e nutricional dos constituintes

fundamentais dos alimentos (água, carboidratos, proteínas, lipídeos, minerais, fibras,

vitaminas, antibióticos, hormônios e outros aditivos para ração). Padronização,

Classificação e Armazenamento de Alimentos. Propriedades principais dos nutrientes

e sua importância para o organismo animal.

Bibliografia Básica

ANDRIGUETTO, J. M. et al. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1988.

HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2008 e 2012.

SILVA, D. J. Análise de alimentos (métodos químicos e biológicos). 3. ed. Viçosa:

UFV, 2002.

Bibliografia Complementar

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

130

BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São

Paulo: Varela, 2001.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 1994,

2005.

KOBLITZ, M.G.B. Bioquímica de Alimentos: Teoria e Aplicações Práticas. RJ : GEN,

2008.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4 ed. São

Paulo: Sarvier, 2006.

RAMOS, E. M. Avaliação da qualidade de carnes: fundamentos e metodologias.

Viçosa, MG: UFV, 2007.

Bubalinocultura

Carga horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Nutrição animal

A bubalinocultura de corte e leite no Brasil e no mundo. Raças bubalinas. Manejo

sanitário. Manejo reprodutivo. Melhoramento genético. Instalações.

Bibliografia Básica

ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRIADORES DE BÚFALOS. O Manejo de búfalo. Porto

Alegre: [s.n], 1987.

MOURA, J. C. de. Bubalinocultura Campinas, SP: Fundação Cargill, 1981.

NASCIMENTO, C.; CARVALHO, L. O. M. Criação de búfalos: alimentação, manejo,

melhoramento e instalações. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI, 1993.

Bibliografia Complementar

GORDON, I. Reproducción controlada del ganado vacuno y búfalos. Zaragoza:

Acribia, 1999.

LÁU, H. D. Aspectos sobre desnutrição mineral em búfalos e método de tratamento.

Belém: EMBRAPA-CPATU, 1988.

LÁU, H. D. Principais doenças dos bezerros búfalos lactentes no estado do Pará.

Belém: EMBRAPA-CPATU, 1987.

LOURENÇO JÚNIOR, J.B. et al. Características de carcaças de búfalos engordados

em pastagem nativa de terra inundável. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1987.

LOURENÇO JÚNIOR, J.B. Recria e engorda de machos bubalinos em pastagem

cultivada de canarana-erecta-lisa (enchinochoa pyramidalis). Belém: EMBRAPA-

CPATU, 1987.

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

131

Cartografia

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Fundamentos de cartografia. Formas de representação do espaço. Forma da terra.

Sistemas de projeções cartográficas. Mapeamento sistemático brasileiro. Mapas

temáticos. Cartografia digital.

Bibliografia Básica

FITZ, P.R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

MIRANDA, J. I. Fundamentos de sistemas de informações geográficas. Brasília:

Embrapa Informação Tecnológica, 2005-2010.

ZUQUETTE, L. V.; GANDOLFI, S. Cartografia Geotécnica. Editora Oficina de Textos,

2004.

Bibliografia Complementar

GEMAEL, C. Introdução ao Ajustamento das observações: Aplicações Geodésicas.

Curitiba: Editora da UFPR, 1994.

NOVOS desenvolvimentos em ciências geodésicas. Curitiba, PR: UFPR, 2003.

UFPR. As ciências geodésicas nas políticas de desenvolvimento. Curitiba, PR: UFPR,

2003, 2005.

UFPR. Cartografia, instrumento de renovação política e inovação tecnológica. Curitiba:

UFPR, 2004.

UFPR. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas. Pesquisas em Ciências

Geodésicas: 2002. Curitiba: UFPR, 2002.

Certificação Ambiental

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

A importância dos processos de certificação. Os procedimentos para o processo de

certificação. Tipos de certificação: ISO, FSC e outros. Certificação e competitividade.

Bibliografia Básica

LIBERATO, A. P. G. Coletânea de legislação ambiental. 1.ed. Curitíba, PR: Juruá,

c2004.

PENTEADO, S. R. Certificação agrícola: selo ambiental e orgânico. Campinas: O

Autor, 2009.

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

132

ZANETTI, E. Certificação e manejo de florestas nativas brasileiras. Curitiba, PR: Juruá,

2007.

Bibliografia Complementar

CADERNO de formação: certificação participativa de produtos ecológicos.

Florianópolis, SC: Rede de Agroecologia Ecovida, 2004.

CURI, D. (org.) Gestão ambiental. São Paulo: Person Prentice Hall, 2012.

MILLER, G. T. Ciência ambiental. 1. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007.

RICKLEFS, R. E; RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2010.

ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais. São Paulo:

UNICAMP: Imprensa Official, 2004.

SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001 Sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e

econômica. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Atlas, 2011.

Climatologia Ambiental

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisitos.

Conceitos introdutórios climatologia ambiental. O clima da América do Sul. Fenômeno

El Niño. Efeito Estufa. Clima e Ambiente: meio urbano e rural. Mudanças Climáticas.

Aspectos políticos e econômicos das mudanças climáticas. Ações de mitigação e

sustentabilidade rural e urbana.

Bibliografias Básicas

MONTEIRO, J. E. B. A. Agrometeorologia dos cultivos: o fator meteorológico na

produção agrícola. Brasília, DF: INMET, 2009.

SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Metereologia e climatologia florestal. Curitiba, PR:

UFPR, 2004.

VIANELLO, L.R. Meteorologia Básica e aplicações. 2ª ed. Viçosa: UFV, 2012.

Bibliografia Complementar

AZAMBUJA, J.M. V. de. O solo e o clima na produtividade agrícola. Guaíba:

Agropecuária, 1996.

GARTLAND, L. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São

Paulo: Oficina de Textos, 2010.

REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e

aplicações. São Paulo: Manoele, 2004.

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

133

TORRES, F.T.P.; MACHADO, P.J.O. Introdução à climatologia. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

TUBELIS, A. A chuva e a produção agrícola. São Paulo: Nobel, 1988.

Comportamento e Bem Estar Animal

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ciência do bem-estar (BEA) e seus instrumentos para diagnóstico e solução dos

problemas em sistemas de produção animal. Indicadores de BEA em termos de

adaptação ao meio ambiente, processos contínuos e comportamento natural dos

animais de produção.

Bibliografia Básica

BROOM, D.M.; FRASER, A.F. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. 4.

ed. São Paulo: 2010.

GRANDIN, T.; JOHNSON, C. O bem-estar dos animais: proposta de uma vida melhor

para todos os bichos. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

LORENZ, K. Os Fundamentos da etologia. São Paulo: UNESP, 1995.

Bibliografia Complementar

ARRUDA, J.N.T. Desempenho produtivo, rendimento de carcaça e bem-estar animal

em frangos de corte de diferentes linhagens e densidades de alojamento. 2013.

BAÊTA, F.da.C.; SOUZA, C.de.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal.

2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2010.

GRUPO ETCO. Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal.

http://www.grupoetco.org.br/index.html UNESP/ Jaboticabal - SP.

PAIXÃO, S.J. Efeito de distintas cores de LED na produção e no comportamento de

frangos de corte. 2014.

VIDA animal. São Paulo: Britannica, 1997.

Computação

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à

programação. Métodos, técnicas processos de desenvolvimento de software.

Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de aplicações.

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134

Bibliografia Básica

GERSTING, J.L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação: um

tratamento moderno de matemática discreta. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2004.

HORSTMANN, C.S. Conceitos de computação com o essencial de c++. 3 ed. Editora

Bookman, 2005.

SILVA, F.S.C.; FINGER, M.; MELO, A.C.V. Lógica para computação. São Paulo, SP:

Thomson, 2006.

Bibliografia Complementar

ESPINOSA, I.C.O.N.; BARBIERI FILHO, P. Geometria analítica para computação. Rio

de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2009.

GRAHAM, R.L.; KNUTH, D.E.; PATASHNIK, O. Matemática concreta: fundamentos

para a ciência da computação. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

LEWIS, H.R.; PAPADIMITRIOU, C.H. Elementos de teoria da computação. 2. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2000.

MENEZES, P.B. Matemática discreta para computação e informática. 2. ed. Porto

Alegre: Sagra Luzzatto; UFRGS, Instituto de Informatica, 2005.

SOUZA, J.N. Lógica para ciência da computação: uma introdução concisa. 2. ed. Rio

de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008.

Controle Biológico de Vetores e Pragas

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Zoologia Geral.

Noções sobre taxonomia, morfologia, biologia e fisiologia de insetos. Ecologia de

insetos. Conceito de pragas. Insetos vetores. Sintomas, danos e métodos de controle

de insetos-pragas. Manejo Integrado de Pragas. A posição do Controle Biológico no

controle de pragas. Entomopatógenos no controle Biológico - Fungos, Vírus, Bactérias

e nematóides. Predadores no controle Biológico - Ordens de insetos predadores,

características, suas principais famílias. Parasitismo no Controle biológico - Ordens de

insetos parasitóides, suas características e suas principais famílias. Programas de

sucesso em Controle Biológico.

Bibliografias Básicas

GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

GULLAN, P.J.; CRANSON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo:

Roca, 2008 e 2012.

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135

TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N.F. Estudo dos insetos. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

ALVES, S.B. (ed.) Controle Microbiano de Insetos. Piracicaba: FEALQ, 1998.

ALVES, S.B.; LOPES, R.B. (ed.) Controle Microbiano de pragas na América Latina:

Avanços e Desafios. Piracicaba: FEALQ, 2008.

BELARMINO, L.C. O controle biológico da lagarta da soja. Brasília: EMBRAPA, 1984.

PARRA, J.R.P. et al. Controle Biológico no Brasil: parasitóides e predadores. São

Paulo: Manole, 2002.

SILVEIRA NETO, S. et al. Manual de Ecologia dos Insetos. São Paulo: Agronômica

Ceres, 1976.

Criações Alternativas

Carga horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Nutrição Animal

A importância da Cunicultura e Estrutiocultura: Raças. Reprodução. Melhoramento

genético. Nutrição. Alimentação. Sanidade. Instalações e Planejamento. Ranicultura:

Histórico. Anatomia da rã. Ciclo de vida. Sistemas comerciais de cultivo. Criação de

mosca. Exigências nutricionais. Principais doenças e parâmetros zootécnicos.

Sericicultura: Importância. Cultura da amoreira. Manejo geral dos insetos e controle de

enfermidades.

Bibliografia Básica

LONGO, A.D. Manual de ranicultura: uma nova opção da pecuária. 5. ed. São Paulo:

1991.

MELLO, H.V.de.; SILVA, J.F.da. Criação de coelhos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2003.

SOUZA, J.D'Arc.S; ÁLVARES, É.F. Criação de avestruz. Vicosa: Aprenda Fácil, 2004.

Bibliografia Complementar

FABICHAK, I. Criação racional de rãs. 5.ed. São Paulo: Nobel, 1985.

FONSECA, A.S.; FONSECA, T.C. Cultura da amoreira e criação do bicho da seda:

sericicultura. São Paulo, SP: Nobel, 1986.

TAKII, M. Criação do bicho-da-seda: manejo da criação. Curitiba: EMATER/PR, 1992.

TAKII, M. Criação do bicho-da-seda: principais doenças. Curitiba: EMATER/PR, 1994.

VIEIRA, M.I. Produção de coelhos: caseira - comercial - industrial. 9. ed. rev. e ampl.

São Paulo: Nobel, 1995.

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

136

Culturas Alternativas e Promissoras

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal; Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal;

Fertilidade do solo; Entomologia; Fitopatologia II; Plantas Daninhas

Espécies com potencialidades em Agroenergia. Cultivo e Preparo de brotos de feijão

mungo, alfafa. Espécies com propriedades funcionais como amaranto, quinua,

camellia sinensis. Cultivo da Oliveira.

Bibliografia Básica

BANZATTO, N.V.; SAVY FILHO, A.; LASCA, D.H.de.C. Instruções para a cultura da

mamoneira em São Paulo. Campinas: CATI, 1982.

CARVALHO, L.A.; VILELA, D. Cultura da alfafa: estabelecimento, fenação, custo de

produção e construção de um estático. Coronel Pacheco: EMBRAPA - CNPAGL -

ADT, 1994.

DALL' AGNOL, A.; HIRAKURI, M.H. Realidade e perspectivas do Brasil na produção

de alimentos e agroenergia, com ênfase na soja. Londrina: Embrapa Soja, 2008.

PITOL, Tecnologia e produção: crambe 2010. Maracaju: Fundação MS, 2010.

Bibliografia Complementar

ANUÁRIO brasileiro da agroenergia. Santa Cruz do Sul, RS: Gazeta, 2006.

BLEY JR., CÍCERO, J.et al. Agroenergia da biomassa residual: perspectivas

energéticas, socioeconômicas e ambientais. Foz do Iguaçu; Brasília: Itaipu Binacional;

FAO, 2009.

BORZANI, W. Biotecnologia industrial. São Paulo, SP: E. Blücher, c2001.

DECARLI: a qualidade em sementes. Chopinzinho: [s.n], [19].

NASCIMENTO, W.M. Condicionamento osmótico de sementes de hortaliças. Brasília:

Embrapa Hortaliças, 2004.

REIS, O.S. Mamona. Curitiba: Acarpa, 1978.

VIEIRA, R.F.; OLIVEIRA, V.R.; VIEIRA, C.; PINTO, C.M.F. Ouro Verde MG 2: nova

cultivar de mungo-verde para Minas Gerais. Horticultura Brasileira, Brasília , v.20, n.1,

p.119-120, mar. 2002.

Cultura de Células e Tecidos Vegetais

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Anatomia vegetal; Morfologia e sistemática vegetal.

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137

Aspectos fisiológicos da propagação de plantas. Efeitos reguladores do crescimento

em plantas. Micropropagação.

Bibliografias Básicas

GÓES, J.T.; SOUZA, A. da S. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. 2.

ed. rev. ampl. Brasilia, DF: EMBRAPA-CNPMF, 2013.

TERMIGNONI, R. R. Cultura de tecidos vegetais. 1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI / EMBRAPA-CNPH, 1998-1999.

Bibliografia Complementar

FACHINELLO, J.C. et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília: Embrapa

Informação Tecnológica, c2005.

FALEIRO, F.G. et al. Biotecnologia: estado da arte e aplicações na agropecuária.

Brasilia: Embrapa Cerrados, 2011.

KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,

2008.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

XAVIER, A.; WENDLING I.; SILVA, R.L. Silvicultura Clonal: princípios e Técnicas.

Viçosa: UFV, 2009.

Dendrologia e Fitossociologia

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Morfologia e Sistemática Vegetal

Introdução ao estudo da dendrologia. Taxonomia botânica. Terminologia dendrológica.

Herbário florestal. Fenologia florestal. Metodologia em estudos dendrológicos.

Dendrologia de Gimnospermas e Angiospermas de interesse florestal. Métodos de

inventário florístico e fitossociológico. Análise quantitativa e qualitativa de

comunidades vegetais. Espécies raras e comuns. Aplicativos computacionais.

Bibliografia Básica

FERNANDES, A. Fitogeografia brasileira: fundamentos fitogeográficos:

fitopaleontologia-fitoecologia-fitossociologia-fitocorologia. 3. ed. rev. Fortaleza, CE: Ed.

UFC, 2007.

MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 2.ed. Santa Maria: Ed. UFSM, 2004.

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

138

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das

famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3. ed. Nova

Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, v. 2, 2006.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, v. 3, 2008.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil, v. 1, 1998, 2008.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil, v. 2, 2002, 2009.

RIZZINI, C.T. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira. 2.

ed. São Paulo, SP: E. Blücher, 1978.

Diagnóstico e Restauração Ambiental

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Ecologia; Ética, Legislação Agrária e Ambiental

Conceitos e objetivos da recuperação e da restauração. Biodiversidade e interações

planta-animal. Invasão biológica de ecossistemas naturais. Diagnóstico ambiental. O

banco e a chuva de sementes na restauração. Fragmentos florestais e ecologia de

paisagem. Modelos de restauração de áreas degradadas. Regeneração natural.

Nucleação. Projeto de restauração e adequação à legislação florestal.

Bibliografia Básica

ATTANASIO, C.M.; GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R.R. Manual de recuperação de

matas ciliares para produtores rurais. São Paulo: CATI, 2006.

KAGEYAMA, P. Y. et al. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu:

Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais.

REIS, A.; HMELJEVSKI, K.V. A recuperação ambiental de áreas ciliares: o lago da

hidrelétrica de Itá. [s.l.]: [s.n.], 2009.

Bibliografia Complementar

CRESTANA, M.S.M. Florestas: sistema de recuperação em essências nativas,

produção de mudas e legislações. 2. ed. Campinas, SP: CATI, 2004.

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

139

FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (BRASIL). Nossas árvores: manual para

recuperação da reserva florestal legal. Curitiba: FNMA, 1996.

MARQUES, T.P. Recuperação florestal com o uso de não madeiráveis. Curitiba, PR:

Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Reserva legal

e área de preservação permanente: o que você precisa saber. Curitiba: IBAMA, 20.

VERSLYPE, C. et al. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis. Manejo da mata nativa. Brasília: IBAMA, 1999.

Ecoturismo e Turismo Rural

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Introdução ao turismo, pensamento ecológico e ecoturismo. Atividades de ecoturismo

no Brasil. Planejamento de áreas ecoturísticas e eco-oportunismo. Conceitos, origens

e fundamentos do turismo rural. Planejamento, gestão e implantação de projetos de

turismo ecológico e rural sustentável.

Bibliografia Básica

LECHNER, L. Planejamento, implantação e manejo de trilhas em unidades de

conservação. Curitiba: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2006.

NASCIMENTO, E.B.; BELTRÃO, I.; NITSCHE, L.B.; OLIVEIRA, L. de; SZUCHMAN, T.

Turismo rural. Curitiba: EMATER/PR, 2001.

SANTOS, A.P. Manual de ecoturismo de base comunitária: Ferramentas para um

planejamento responsável . Brasília, DF: WWF, c2003.

Bibliografia Complementar

CANDIOTTO, L.Z.P. Circuito italiano de turismo rural, Colombo - PR: gênese,

desenvolvimento e implicações socioespaciais. Cascavel, PR: Edunioeste, 2010.

CARPENEZZI, T.B.O.; CAMPOS, J.B. (org.) Coletânea de pesquisas: Parques

Estaduais de Vila Velha, Cerrado e Guartelá. Curitiba, PR: IAP, 2011.

ITAIPU Binacional. Itaipu: uma revolução no turismo. Foz do Iguaçu: Itaipu, 2004.

MELO FILHO, B. Turismo e sustentabilidade : estudo do Vivat Floresta Park em

Tijucas do Sul, PR. 2006. 164 f. : Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Paraná.

Curso de Pós-Gaduação em Engenharia Florestal, Curitiba, 2006.

TERBORGH, J.; SCHAIK, C.; DAVENPORT, L.; RAO, M. Tornando os parques

eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos . 1. ed. rev.

Curitiba, PR: Ed. UFPR, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2002.

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

140

Educação Ambiental

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Ecologia Geral

Introdução à Educação Ambiental. Os grandes eventos da Educação Ambiental.

Subsídios para a prática da Educação ambiental. Atividades de Educação Ambiental.

Educação Ambiental em unidades de conservação. Projetos de Educação Ambiental.

Bibliografia Básica

LEWINSOHN, T.M.; PRADO, P.I. Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do

conhecimento. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004.

RICKLEFS, R. E; RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2010.

SILVA, C.M.M.S. Agrotóxicos e ambiente. Brasília, DF: Embrapa Informação

Tecnológica, 2004.

Bibliografia Complementar

DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. 2. ed. rev., ampl. e

atual. São Paulo: Gaia, 2006.

DUDLEY, N.; PARISH, J. Closing the gap: creating ecologically representative

protected area systems. Montreal: Secretariat of the Convention on Biological

Diversity, 2006.

LIBERATO, A. P. G. Coletânea de legislação ambiental. 1.ed. Curitíba, PR: Juruá,

c2004.

MILLER, G. T. Ciência ambiental. 1. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007.

RUSCHEINSKY, A. (Org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre:

Artmed, 2002.

Empreendedorismo e Liderança

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Administração e Planejamento Rural

O empreendedor e a economia de mercado. O mercado e as oportunidades de

negócios. O empreendedor e os fatores de sucesso empresarial. Plano de negócios.

Marketing pessoal do gerente empreendedor e medidas de qualidade.

Bibliografia Básica

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141

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. rev. e atual. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004, 2011.

KARB, T. et al. (org.) Desenvolvimento multidimensional do campo: concepção e

método: referências a partir do projeto vida na roça. Francisco Beltrão: ASSESOAR,

2011.

Bibliografia Complementar

DEGEN, R.J. O Empreendedor - Fundamentos da Iniciativa Empresarial. 8 ed. São

Paulo: McGraw Hill, 1989

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do

empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.

DRUCKER, P.F. Inovação e Espírito Empreendedor - Práticas e Princípios. São Paulo:

Pioneira, 2000.

PROGRAMA BRASIL EMPREENDEDOR. Treinamento: orientação para crédito.

[Brasília]: SEBRAE, 2001.

RAMAL, S.A. Como transformar seu talento em um negócio de sucesso: gestão de

negócios para pequenos empreendimentos. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2006.

Entomologia Sanitária

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisitos: Zoologia Geral.

Noções de morfologia, sistemática e bioecologia das ordens: Diptera, Hemíptera,

Phtiraptera, Siphonaptera, Lepidoptera e Hymenoptera. Conhecimento sobre os

mecanismos de transmissão e controle de populações dos grupos de insetos de

interesse em transmissão de doenças no Brasil

Bibliografias Básicas

BUZZI, Z.J. Entomologia Didática. Curitiba: UFPR, 2002, 2010, 2013.

GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

TRIPLEHORN, C.A.; JOHNSON, N.F. Estudo dos insetos. São Paulo: Cengage

Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

GULLAN, P.J.; CRANSON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo:

Roca, 2008 e 2012.

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

142

LIMA, R.S. Saneamento ambiental. Curitiba: CREA-PR, 2009.

MARCONDES, C.B. Entomologia Médica e Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,

2011.

RAFAEL, J.A. et al. INSETOS DO BRASIL. Diversidade e Taxonomia. 1.ed. Ribeirão

Pretor, SP : HOLOS,2012

RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D.; FOX, R.S. Zoologia dos invertebrados: uma

abordagem funcional-evolutiva. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005.

Equinocultura

Carga horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Introdução. Aspectos gerais da equideocultura: origem, evolução, classificação e

domesticação, a equideocultura no Brasil e no mundo. Equinocultura no Brasil.

Reprodução. Criação e manejo de equídeos. Estudo das principais raças de trabalho e

esporte. Adestramento. Exterior e julgamento. Seleção e cruzamentos.

Comportamento dos equídeos. Ezoognósia. Instalações. Manejo alimentar.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

MACHADO, L.C.; GERALDO, A. Nutrição animal fácil. Bambuí: Autor, 2011.

Bibliografia Complementar

BAÊTA, F.da.C.; SOUZA, C.de.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal.

2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2010.

BOURDON, R.M. Understanding animal breeding. 2.ed. Upper Saddle River: Prentice

Hall, 2000.

FRAPE, D.L. Nutrição & alimentação de eqüinos. São Paulo: Roca, 2008.

NAVIAUX, J.L. Cavalos na saúde e na doença. São Paulo: Roca, 1989.

SILVA, A.E.D.F.; UNANIAN, M.M.; ESTEVES, S.N. Criação de eqüinos: manejo

reprodutivo e da alimentação. Brasília: EMBRAPA, 1998.

Ética, Profissão e Cidadania

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

143

Pré-requisito: sem pré-requisito

Legislação profissional, Atribuições profissionais. Código de defesa do consumidor.

Código de ética profissional. Responsabilidade Técnica. Propriedade Intelectual.

Bibliografia Básica

CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profissional. 11. ed. Petrópolis: Vozes,

2013.

MENDONÇA, A.R.A. Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Iátria,

2006.

PUSCH, J. Ética e responsabilidade profissional. Curitiba: CREA-PR, 2004, 2005,

2006 e 2008.

Bibliografia Complementar

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE (1992: RIO DE

JANEIRO,RJ); Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Agenda

21. Curitiba: IPARDES, 2001.

NALINI, J.R. Ética geral e profissional. 11. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo, SP:

Revista dos Tribunais, 2014.

SÁ, A. L. Ética profissional. 9. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Atlas, 2009.

SOUZA FILHO, D.M. Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro,

RJ: Zahar, 2007.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo: texto integral. 4. ed. São

Paulo: Martin Claret, c2001.

Experimentação Agrícola Aplicada a análises biométricas.

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Experimentação agrícola, Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal.

Princípios básicos da pesquisa agrícola. Noções básicas de experimentação.

Planejamento e instalação de experimentos agrícolas. Controle experimental.

Organização e tabulação de dados experimentais. Análise e interpretação de

experimentos com tratamentos quantitativos. Análise e interpretação de experimentos

com tratamentos quantitativos. Experimentos fatoriais. Análises de correlação.

Delineamentos experimentais relacionados ao melhoramento genético. Análises

experimentais relacionadas ao melhoramento genético: interação genótipo x ambiente,

adaptabilidade e estabilidade fenotípica. Diversidade genética. Dissimilaridade

genética. Análise de covariância. Noções de redação técnica e científica.

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

144

Bibliografias Básicas

BORÉM, A.; MIRANDA, G.V. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 2005, 2009.

RAMALHO, M.A.P.; FERREIRA, D.F.; OLIVEIRA, A.C.de. Experimentação em

genética e melhoramento de plantas. 2. ed. rev. atual. lavras, MG: UFLA, 2005.

STORCK, L. et al. Experimentação vegetal. Santa Maria, RS: UFSM, 2006-2011.

Bibliografia Complementar

CRUZ, C. D. Princípios de genética quantitativa. Viçosa: UFV, 2005.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P. Genética na agropecuária.

Lavras: UFLA, 1990, 1997, 2004, 2008.

RUBIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis:Vozes,

2003.

SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de

pesquisa e teses. 2011.

VIANA, J.M.S.; CRUZ, C.D.; BARROS, E.G. Genética. 2. ed. Viçosa: UFV, 2003.

Fitogeografia

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Ecologia Geral

Introdução à fitogeografia. Reinos florísticos. Biomas do planeta. Ecossistemas

naturais campestres e florestais do Brasil. Fatores ecológicos integrantes à

fitogeografia. Sistema de classificação da vegetação adotado pelo IBGE e outros

autores. Os tipos de vegetação do Paraná.

Bibliografia Básica

FERNANDES, A. Fitogeografia brasileira: fundamentos fitogeográficos:

fitopaleontologia-fitoecologia-fitossociologia-fitocorologia. 3. ed. rev. Fortaleza, CE: Ed.

UFC, 2007.

RIZZINI, C.T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. 2 ed. Ed. Ambito Cultural, 1997.

VELOSO, H.P. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em

Geociências, n. 1. Rio de Janeiro, 1992.

Bibliografia Complementar

ABSABER, A. N. Ecossistemas do Brasil. 1 ed. Metalivros, 2006.

ATLAS DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA BRASILEIRA - Unidades Federais.

Varios autores. Ed. Metalivros. 2004.

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

145

Revista Ciência E Ambiente. Fitogeografia do Sul da América. 2002.

ROMARIZ, D. de A. Aspectos Da Vegetação Do Brasil. 2 ed. Autor Editor, 1996.

TONHASCA JR., A. Ecologia e História Natural da Mata Atlântica. 1 ed. Editora

Interciência, 2005.

Fotogrametria e Fotointerpretação

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Conceitos básicos de fotogrametria e de fotointerpretação. Estereoscopia.

Fotogrametria terrestre. Características do planejamento de vôo aerofotográfico.

Imagem digital para fotogrametria. Orientação de pares de fotografias para a

restituição aerofotogramétrica. Levantamentos de pontos de apoio. Introdução à

fotointerpretação. Redes, sistemas ou padrões de drenagem. Bacias hidrográficas.

Estudo de fitofisionomias e uso do solo.

Bibliografia Básica

ANDRADE, J.B.; Fotogrametria. 2 ed. UFPR, 1999.

LOCH, C. A interpretação de imagens aéreas - noções básicas de algumas aplicações

nos campos profissionais. 5 ed. UFSC, 2008.

LOCH, C.; LAPOLLI, E.M. Elementos básicos de fotogrametria e sua utilização prática.

4 ed. UFSC, 1998.

Bibliografia Complementar

BUILL, F.; NUNEZ, A.; RODRIGUEZ, J.J. Fotogrametria analítica - Universidad

Politecnica De Cataluña. 1 ed. BARCELONA: CASTELLANO, 2003.

LERMA GARCIA, J.L. Aerotriangulacion: calculo y compensacion de un bloque

fotogramet rico - Universidad Politecnica De Valencia. VALENCIA: CASTELLANO,

1999.

LERMA GARCIA, J.L. Fotogrametria moderna: analitica y digital - Universidad

Politecnica De Valencia. 1 ed. VALENCIA: CASTELLANO, I2002.

LERMA GARCIA, J.L. Problemas de fotogrametria I - Universidad Politecnica De

Valencia. 1 ed. VALENCIA : CASTELLANO, 1999.

LERMA GARCIA, J.L. Problemas de fotogrametria II - Universidad Politecnica De

Valencia. 1 ed. MADRID: CASTELLANO, 2000.

LERMA GARCIA, J.L. Problemas de fotogrametria III - Universidad Politecnica De

Valencia. 1 ed. VALENCIA : CASTELLANO, 1999.

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

146

Fruticultura de Espécies Nativas

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Fruticultura Básica

Importância socioeconômica, ambiental e alimentar das principais frutas nativas.

Biodiversidade, utilização, preservação e potencialidades de cultivo das principais

fruteiras nativas. Botânica e fenologia das principais fruteiras nativas. Propagação e

principais técnicas de cultivo e manejo das principais fruteiras nativas. Colheita e

conservação pós-colheita das principais fruteiras nativas. Comercialização das

principais fruteiras nativas. Doenças e pragas das principais fruteiras nativas. Valor

nutricional das principais fruteiras nativas.

Bibliografia Básica

FACHINELLO, J.C. et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília: Embrapa

Informação Tecnológica, c2005.

GOMES, P. Fruticultura brasileira. 2. ed., 12. ed. e 13. ed. São Paulo: Nobel, 1972,

1975.

SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba, SP: FEALQ, 1998.

Bibliografia Complementar

CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e

manuseio. 1 e 2. ed. rev. ampl. Lavras: UFLA, 1990 e 2005.

FRUTICULTURA EM POMAR DOMÉSTICO. Porto Alegre: Rígel, 1993.

LORENZI. H.; et al. Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo /in natura/).

São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 1: técnicas de produção e mercado.

Porto Alegre: Cinco Continentes, 2000.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 2: técnicas de produção e mercado.

feijoa, figo-da-índia, fruta-pão, jaca, lichia, mangaba. Porto Alegre: Cinco Continentes,

2000.

Genética de Populações e Evolução

Carga Horária: AT (64) AP (00) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Genética.

Princípios de genética quantitativa. Introdução à genética de populações.

Idiomorfismo. Mutação. Seleção. Fluxo gênico de populações migrantes. Deriva

genética. Teorias evolucionistas. Fatores evolutivos. Especiação. Evolução molecular.

Análise de cladogramas.

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147

Bibliografias Básicas

DARWIN, C. A origem das espécies e a seleção natural. São Paulo, SP: Leopardo,

2010.

HARTL, D.L.; CLARCK, A.G. Princípios de genética de populações. 4. ed. Porto

Alegre, RS: Artmed, 2010.

RIDLEY, M. Evolução. 3. ed. Porto Alegre, Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

BROWN, T.A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1999.

CRUZ, C. D. Princípios de genética quantitativa. Viçosa: UFV, 2005.

MEYER, D.; EL-HANI, C.N. Evolução: o sentido da Biologia. 1. ed. São Paulo, Unesp,

2005.

RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P. Genética na agropecuária.

Lavras: UFLA, 1990, 1997, 2004, 2008.

TEMPLETON, A.R. Genética de populações e teoria microevolutiva. Ribeirão Preto:

Sociedade Brasileira de Genética, 2011.

História e Cultura Afro-Brasileira

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: sem pré-requisito.

A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de diversidade étnico-racial e

étnico-social na formação político, econômica e cultural do Brasil. O processo de

naturalização da pobreza e a formação da sociedade brasileira. Igualdade jurídica e

desigualdade social.

Bibliografias Básicas

BRASIL Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Implementação das

diretrizes curriculares para a educação das relações étnico-raciais e o ensino de

história e cultura afro-brasileira e africana na educação profissional e tecnológica.

Brasília, DF: MEC/SETEC, 2008.

CARTER, M. Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil

. São Paulo, SP: UNESP, 2010.

LIMA, P.A. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006.

Bibliografia Complementar

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

148

BRASIL. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA: educação

profissional e tecnológica integrada à educação escolar indígena: documento base.

Brasília: MEC/SETEC, 2007.

CASHMORE, E.; BANTON, M.; KLEVE, D. Dicionário de relações étnicas e raciais.

São Paulo: Selo Negro, 2000.

MANDER, J.; TAULI-CORPUZ, V. (ed.) Guerra de paradigmas: resistencia de los

pueblos indígenas a la globalización económica. San Francisco: Foro Internacional

Sobre La Globalización, s.d..

OLIVEIRA, P.C. Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século

XXI. São Paulo: Vera Cruz, 1977.

SEMINÁRIO POLÍTICAS DE ENSINO MÉDIO PARA OS POVOS INDÍGENAS, 1.,

2003 dez. Brasília, DF; Brasil. Anais ... Brasília: SEMTEC, 2003.

Libras I

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (02) TA (36)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de sinais. Status da

língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística da Libras para usos

informais e cotidianos: vocabulário, morfologia, sintaxe e semântica. A expressão

corporal como elemento linguístico.

Bibliografia Básica

CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da

língua de sinais brasileira: libras. São Paulo, SP: EDUSP, 2001.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira: estudo linguístico. 1.

ed. São Paulo: Artmed, 2004.

SOUZA, R.M.F.; SILVESTRE, N.; ARANTES, V.A. Educação de surdos: pontos e

contrapontos. 2. ed. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas

pedagógicas. 2. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2010.

GESSER, A. Libras?que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua

de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo, SP. Parábola, 2009.

GUARINELLO, A.C. O papel do outro na escrita de sujeito surdos. 1. ed. São Paulo:

Plexus, 2007.

Page 149: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

149

NOVAES, E.C. Surdos: educação direito e cidadania. 1. ed. Rio de Janeiro: WAK

Editora, 2010.

SLOMSKI, V.G. Educação bilíngue para surdos: concepções e implicações práticas.

Curitiba: Juruá, 2012.

Libras II

Carga Horária: AT (10) AP (24) APS (02) TA (36)

Pré-requisito: Libras 1

A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária. Emprego da

Libras em situações discursivas formais: vocabulário, morfologia, sintaxe e semântica.

Prática do uso da Libras em situações discursivas mais formais.

Bibliografia Básica

LUCHESI, M.R.C. Educação de pessoas surdas: experiências vividas, histórias

narradas. 3. ed. Campinas: Papirus, 2008.

SANTANA, A.P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São

Paulo, SP: Plexus, 2007.

SOUZA, R.M.F.; SILVESTRE, N.; ARANTES, V.A. Educação de surdos: pontos e

contrapontos. 2. ed. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas

pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da

língua de sinais brasileira: libras. São Paulo, SP: EDUSP, 2001.

NOVAES, E.C. Surdos: educação direito e cidadania. 1. ed. Rio de Janeiro: WAK

Editora, 2010.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira: estudo linguístico. 1.

ed. São Paulo: Artmed, 2004.

SLOMSKI, V.G. Educação bilíngue para surdos: concepções e implicações práticas.

Curitiba: Juruá, 2012.

Logística e Pós-Colheita de Grãos

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Física; Entomologia; Fitopatologia II

Estudo dos grãos, constituição e propriedades do grão e da massa de grãos. Meio

ambiente de armazenagem, natural e acondicionado. Máquinas e equipamentos para

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150

processamento de grãos: Operação de recepção, pré-limpeza e limpeza, principais

equipamentos; Operação de secagem, tipos de secadores, combustíveis, tipos de

fornalhas. Transporte e Movimentação da massa de grãos. Armazenagem, tipos de

armazéns. Conservação e manutenção da qualidade. Aeração. Termometria. Expurgo.

Classificação comercial de grãos, principais determinações de qualidade. Logística de

expedição e transporte de grãos. Segurança na operação de unidades armazenadoras

de grãos.

Bibliografia Básica

BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 3. ed. São Paulo,

SP: Atlas, 2010.

CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem

holística : segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade,

preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.

SILVA JUNIOR, D.F. Legislação federal - agrotóxicos e afins. Piracicaba: FEALQ,

2008.

Bibliografia Complementar

ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos

fitossanitários para uso agrícola. 8a, 9a ed. São Paulo: Andrei, 2009, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR. Curso de

defensivos agrícolas: módulo 4 - inseticidas. Brasília: [s.n.], 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO. Defensivo agrícola:

armazenamento,manuseio e descarte de embalagens.Brasilia , DF: [s.n.], 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO. Equipamento de

proteção individual: EPI's. Brasilia , DF: [s.n.], 2009.

ATHIÉ, I.; PAULA, D.C. Insetos de grãos armazenados: aspectos biológicos e

identificação. São Paulo: Varela, 2002.

SILVEIRA, G.M. As máquinas para colheita e transporte. São Paulo: Editora Globo

S.A., 1991.

Manejo de Bacias Hidrográficas

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Hidrologia e Drenagem; Hidráulica e Irrigação

Ecologia aquática. Zona ripária. Floresta e qualidade da água. Consumo de água por

florestas. Microbacias hidrográficas experimentais. Controle da produção de água em

microbacias florestadas. Manejo integrado de microbacias hidrográficas. Manejo de

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151

cursos d'água e áreas degradadas: bioengenharia. Intemperismo e erosão. Escavação

e transporte de materiais em cursos d'água. Tratamento longitudinal dos cursos

d'água. Tratamento dos cursos d'água por obras transversais.

Bibliografia Básica

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone. 1985,

1990, 2008, 2012.

BRASIL. Manual de orientação: irrigação e drenagem. Rio de Janeiro: Editora FAE,

1987.

GARCEZ, L.N.; ALVAREZ, G.A. Hidrologia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard

Blücher, 1988.

Bibliografia Complementar

GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos.

7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. Impactos ambientais urbanos no Brasil. 6.ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

LIMA, W.P.; ZAKIA, M.J.B. As florestas plantadas e a água: implementando o conceito

da microbacia hidrográfica como unidade de planejamento. São Carlos: RiMa, 2006.

SCOLFORO, J.R.S. (Ed.). Modelo fitogeográfico para áreas de preservação

permanente: um estudo da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, MG. Lavras:

UFLA, 2005.

TUNDISI, J.G.; TUNDISI, T.M. Recursos hídricos no século XXI. Nova ed. ampl. e

atual. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2011.

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: sem pré-requisitos.

Interferência negativa das plantas daninhas. Manejo integrado de plantas daninhas

nas principais culturas de interesse econômico. Manejo integrado de plantas daninhas

em milho, sorgo, soja, feijão, cereais de inverno, pastagens, fruticultura, olericultura,

cana-de-açúcar, algodão, silvicultura, arroz, café, canola e outras culturas de

importância agronômica.

Bibliografias Básicas

MONQUERO, P.A. Aspectos da biologia e manejo das plantas daninhas. São Carlos,

SP: RiMa, 2014.

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152

OLIVEIRA JR., R.S; CONSTANTIN, J. Plantas daninhas e seu manejo. Guaíba,

Agropecuária, 2001.

SILVA, A.A.; SILVA, J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Editora da

UFV, 2007.

Bibliografia Complementar

KISSMANN, K.G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. São Paulo: BASF, 1997-

2000.

LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e

convencional. Nova Odessa, SP: Plantarum, 1994, 2000.

LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas, tóxicas e

medicinais. São Paulo: Instituto Plantarum, 2001.

ROMAN, E. S.; BECKIE, H; VARGAS, L; HALL,L; RIZZARDI, M A; WOLF, T M. Como

funcionam os herbicidas: da biologia à aplicação. Passo Fundo, RS: Berthier, 2007.

VARGAS, L.; ROMAN, E.S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas. Passo

Fundo, RS: Embrapa Trigo, 2008.

Marcadores Moleculares Aplicados na Conservação da Biodiversidade

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Tópicos de genética molecular. Marcadores moleculares de DNA, avaliação e manejo

da diversidade genética, conservação da biodiversidade, taxonomia molecular,

filogeografia e filogenia.

Bibliografias Básicas

FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D.A.; GALETTI JUNIOR, P.M. (Org).

Fundamentos de genética da conservação. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de

Genética, 2008.

GRIFFITHS, A. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2009.

ZAHA, A.; FERREIRA, H.B.; PASSAGLIA, L.M.P. Biologia molecular básica. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

BORÉM, A. Marcadores moleculares. 2. ed. Viçosa, MG: Folhas de Viçosa, 2009.

FALEIRO, F.G. et al. Biotecnologia: estado da arte e aplicações na agropecuária.

Brasilia: Embrapa Cerrados, 2011.

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153

PIERCE, B.A.; MOTTA, P.A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P. Genética na agropecuária.

Lavras: UFLA, 1990, 1997, 2004, 2008.

SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010.

Marketing e Comercialização

Carga horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Administração e Planejamento Rural

Introdução ao marketing. Definições e conceitos centrais de marketing. Estratégias de

mercado. Composto de marketing e mix de produtos. Análise de preços e localização

geográfica. Promoção. Plano de marketing e seus componentes. Fundamentos de

comunicação e propaganda. Posicionamento do produto. Networks e agronegócios.

Comportamento do consumidor. Setores do agronegócio. Conceitos básicos.

Abordagens. Mercado atacadista e varejista. Participação do produtor e canais de

distribuição e comercialização. Classificação, padronização e embalagens.

Comercialização de insumos florestais. Comércio internacional de produtos de base

florestal.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. rev. e atual. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.

ROSSETTI, J.P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003.

SILVA, R.A.G. Administração rural: teoria e prática. 3. ed. Curitiba, PR: Juruá, 2013.

Bibliografia Complementar

BERNARDEZ, G. Marketing para pequenas empresas: dicas para a sobrevivência e

crescimento do seu negócio. Blumenau: Hermann Baumgarten; SEBRAE, 2005.

COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas,

1997.

KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e

controle. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo, SP: Pearson

Education do Brasil, 2007.

OLIVEIRA, M. R. et al (org.). Gestão estratégica para a competitividade. Ponta Grossa:

UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa - Dep. de Letras Vernáculas, 2007.

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154

Melhoramento Animal I

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Genética

Estimação de componentes de variância e genética de populações e quantitativa.

Covariância genética entre parentes, estimativa de parâmetros genéticos, seleção e

ganho genético e métodos de seleção.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

SANTOS, J.B.; RAMALHO, M.A.P.; PINTO, C.A.B.P.; SOUZA, E.A.; GONÇALVES, F.

M.A.; SOUZA, J.C. Genética na agropecuária. Lavras, MG: UFLA, 2012.

Bibliografia Complementar

BOURDON, R.M. Understanding animal breeding. 2.ed. Upper Saddle River: Prentice

Hall, 2000.

EUCLIDES FILHO, K. Cruzamento em gado de corte. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI,

c1996.

LOPES, P.S. et al. Estimação de componentes de variância. Viçosa: UFV, 1998.

MARTINS, E.N. et al. Uso de modelos mistos na avaliação genética animal. Viçosa:

UFV, 1997.

TEMPLETON, A.R. Genética de populações e teoria microevolutiva. Ribeirão Preto:

Sociedade Brasileira de Genética, 2011.

Melhoramento Animal II

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Genética

Método de seleção para mais de uma característica, cruzamento, efeito materno,

interação genótipo ambiente. Melhoramento genético aplicado à produção de bovinos

de leite e de corte, aves, suínos e outras espécies.

Bibliografia Básica

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155

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

SANTOS, J.B.; RAMALHO, M.A.P.; PINTO, C.A.B.P.; SOUZA, E.A.; GONÇALVES, F.

M.A.; SOUZA, J.C. Genética na agropecuária. Lavras, MG: UFLA, 2012.

Bibliografia Complementar

BOURDON, R.M. Understanding animal breeding. 2.ed. Upper Saddle River: Prentice

Hall, 2000.

EUCLIDES FILHO, K. Cruzamento em gado de corte. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI,

c1996.

LOPES, P.S. et al. Estimação de componentes de variância. Viçosa: UFV, 1998.

MARTINS, E.N. et al. Uso de modelos mistos na avaliação genética animal. Viçosa:

UFV, 1997.

TEMPLETON, A.R. Genética de populações e teoria microevolutiva. Ribeirão Preto:

Sociedade Brasileira de Genética, 2011.

Metodologias Participativas

Carga horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Sociologia Rural; Extensão e Desenvolvimento Rural

Teorias e métodos: pesquisa teórica, pesquisa etnográfica, estudo de caso, pesquisa

participativa, pesquisa-ação e etnometodologia. Conceitos, principais aplicações e

ferramentas do Diagnóstico Rural Participativo, do Diagnóstico Organizacional

Participativo e do Diagnóstico Rápido Urbano Participativo. Fundamentos técnico-

metodológicos para a elaboração e execução de projetos de educação em

metodologias participativas.

Bibliografia Básica

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 15 Ed. Rio: Paz e Terra, 2011.

GOHN, M.G.M. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o

associativismo do terceiro setor. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

NUNES, S.P. (Org.). Assistência técnica e extensão rural no sul do Brasil: práticas,

avanços e limites metodológicos. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2013.

Bibliografia Complementar

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

156

ALMEIDA, J.A. Pesquisa em extensão rural: um manual de metodologia. Brasília:

MEC- Ministério da Educação e do Desporto, ABEAS, 1989.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo: Cortez,

2010.

DÍAZ BORDENAVE, J. E.; CARVALHO, H. M. Comunicação e planejamento. 2. ed.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

OLINGER, G. Como melhorar a eficácia da extensão rural no Brasil e na América

Latina. Brasília: EMBRATER- Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão

Rural, 1984.

VERDEJO, M. E. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. Brasília: Ministério

do Desenvolvimento Agrário/ Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural

Sustentável/Núcleo, 2007.

Ovinocultura e Caprinocultura

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Introdução à ovinocultura e caprinocultura. Importância econômica. Raças e seus

cruzamentos. Sistema de criação convencional, diferenciado e orgânico. Instalações e

equipamentos. Manejo reprodutivo. Alimentação. Planejamento. Higiene e profilaxia.

Manejo geral da criação.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

HAFEZ Reprodução Animal. 7.ed. Barueri: Manole, 1988, 1995.

MACHADO, L.C.; GERALDO, A. Nutrição animal fácil. Bambuí: Autor, 2011.

Bibliografia Complementar

AISEN, E.G.; BICUDO, S.D. Reprodução ovina e caprina. 1a ed. São Paulo, SP:

MedVet, 2008.

CHAGAS, A.C.S.; VERÍSSIMO, C.J. Principais enfermidades e manejo sanitário de

ovinos. São Carlos: EMBRAPA, 2008.

RIBEIRO, S.D.A. Caprinocultura: criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel,

1998.

SILVA SOBRINHO, A.G. et al. Nutrição de ovinos. Jaboticabal: FUNEP, 1996.

SOUZA, I.G. A ovelha: manual prático zootécnico. [s.l.]: [s.n.], 1994.

Page 157: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

157

Perícias, Licenciamento e Avaliação de Impactos Ambientais

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Ética, Legislação Agrária e Ambiental

Licenciamento florestal. Licenciamento ambiental. Auditoria. Perícia ambiental.

Avaliação de Impactos Ambientais: EIA e RIMA.

Bibliografia Básica

LIBERATO, A. P. G. Coletânea de legislação ambiental. 1.ed. Curitíba, PR: Juruá,

c2004.

MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 21. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo:

Malheiros, 2013.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo,

SP: Oficina de Textos, 2006.

Bibliografia Complementar

CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e Perícia Ambiental. RJ : Bertrand Brasil,

2009 – 2012.

FREITAS, V. P.; FREITAS, G. P. Crimes contra a natureza: de acordo com a Lei

9.605/98. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

IAP. MAIA: manual de avaliação de impactos ambientais. 2. ed. Curitiba: SEMA, 1992.

MILLER, G. T. Ciência ambiental. 1. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007.

PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2.

ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

Piscicultura

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Nutrição Animal

Produção de peixes em diversos métodos de criação. Instalações. Mercado da

piscicultura. Manejo sanitário. Alimentação. Produção de alevinos. Principais espécies

destinadas à exploração comercial. Principais desordens que afetam a produção da

piscicultura. Controle de ambiente aquático.

Bibliografia Básica

FURTADO, J.F.R. Piscicultura: uma alternativa rentável. Guaíba: Agropecuária, 1995.

MACHADO, C.E.de.M. Criação prática de peixes: (carpa, apaiari, tucunaré, peixe-rei

"black-bass", tilápia). 8. ed. São Paulo, SP: Nobel, 1983.

SILVA, J.M.F. Manual prático de piscicultura. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.

Page 158: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

158

Bibliografia Complementar

FURUYA, W.M (Ed). Tabelas brasileiras para a nutrição de tilápias. Toledo: GFM,

2010.

MUEHLMANN, L.D. et al. Manual básico de piscicultura. Curitiba: EMATER/PR, 2004.

PROENÇA, C.E.M.de.; BITTENCOURT, P.R.L. Manual de piscicultura tropical:

Brasília, DF: IBAMA, 1994.

SOUSA, E.C.P.M.; TEIXEIRA FILHO, A.R. Piscicultura fundamental. 4. ed. São Paulo,

1985.

TEIXEIRA FILHO, A.R. Piscicultura ao alcance de todos. 2. ed. São Paulo, SP: Nobel,

1991.

Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças

Carga Horária: AT (17) AP (17) APS (00) TA (34)

Pré-requisito: Fisiologia Vegetal, Bioquímica.

Introdução à fisiologia pós-colheita. Qualidade dos produtos hortícolas. Aspectos

fisiológicos do desenvolvimento dos frutos. Climatério respiratório. Alterações físicas e

químicas durante a maturação, amadurecimento e senescência dos produtos

hortícolas. Perdas pós-colheita. Fatores pré-colheita e de colheita que afetam a

qualidade dos produtos hortícolas. Embalagem e transporte. Podridões pós-colheita.

Estratégias de armazenamento. Desordens fisiológicas. Determinação dos principais

atributos de qualidade pós-colheita dos produtos hortícolas. Cadeia de

comercialização de produtos hortícolas.

Bibliografia Básica

AWAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993.

CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e

manuseio. 1 e 2. ed. rev. ampl. Lavras: UFLA, 1990 e 2005.

NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C.; BILHALVA, A.B. Fisiologia e manejo pós-

colheita de frutas de clima temperado. Pelotas, RS: UFPel, 1997.

Bibliografia Complementar

CHOUDHURI, M.M. Uva de mesa. Pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, 2001.

GOMES, M.S.O. Conservação pós-colheita: frutas e hortaliças. Brasília: EMBRAPA-

SPI, 1996.

Page 159: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

159

LANA, M. M.; NASCIMENTO, E.F. do; MELO, M.F. de. Manipulação e comercialização

de hortaliças. Brasília: EMBRAPA-SPI, Embrapa- CNPH, 1998.

NETTO, A.G. et al. Uva para exportação. Procedimentos de colheita e pós-colheita.

Brasília, D.F.: Embrapa, Serviço de Produção de Informação, 1993.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

Processos de Produção Agroecológica e Orgânica

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Agroecologia

Conceito, características, princípios da produção orgânica. Evolução da agricultura

orgânica. Legislação e Certificação Orgânica. Conversão de áreas para produção

orgânica. Manejo e Tratos culturais na produção orgânica. Nutrição no sistema de

agricultura orgânica. Controle de plantas espontâneas, pragas e doenças na produção

orgânica. Situação atual e perspectivas do mercado interno e externo de produtos

orgânicos, insumos, processamento e distribuição.

Bibliografia Básica

ALTIERI, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável . 3.

ed., rev. e ampl. São Paulo: Expressão Popular, Rio de Janeiro: AS-PTA, 2012.

AQUINO, A. M; ASSIS, R. L. de. Agroecologia: principios e técnicas para uma

agricultura orgânica sustentável. 1. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2005.

EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2.

ed. rev. e atual. Guaíba, RS: Agropecuária, 1999.

Bibliografia Complementar

CORRÊA-FERREIRA, B.S. (Org.). Soja orgânica: alternativas para o manejo dos

insetos-pragas. Londrina: Embrapa Soja, 2003.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.

Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.

PENTEADO, S. R. Defensivos alternativos e naturais: para uma agricultura saudável.

Campinas: Via Orgânica. 2001-2010.

PENTEADO, S.R. Fruticultura orgânica: formação e condução. Viçosa: Aprenda Fácil,

2004.

STEINER, R.; BANNWART, G. Fundamentos da agricultura biodinâmica: vida nova

para a terra . 3. ed. SÃo Paulo: Antroposófica, 2010.

Propagação Vegetal

Page 160: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

160

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Anatomia vegetal; Morfologia e sistemática vegetal.

Aspectos fisiológicos da propagação de plantas. Efeitos dos reguladores do

crescimento em plantas. Micropropagação e macropropagação. Métodos de

propagação vegetativa.

Bibliografias Básicas

CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A.; SESTARI, I. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia

de cultivos. Piracicaba, SP: Agronômica Ceres, 2008.

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI / EMBRAPA-CNPH, 1998-1999.

XAVIER, A.; WENDLING I.; SILVA, R.L. Silvicultura Clonal: princípios e Técnicas.

Viçosa: UFV, 2009.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, J.G.; LOPES, L.C. Propagação de plantas ornamentais. 4. ed. Viçosa:

UFV, 2007.

CUNHA, G.A.P.; REINHARDT, D.H.R.C. Propagação do abacaxizeiro. Brasília, DF:

EMBRAPA/SPI, 1994.

HILL, L. Segredos da propagação de plantas: cultive suas próprias flores, legumes,

frutas, sementes, arbustos, árvores e plantas de interior. 1. ed. São Paulo: Nobel.

1996.

KAMPF, A. N. Produção comercial de plantas ornamentais. 2. ed. Guaíba: Agrolivros,

2005.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, 2004-2013.

Qualidade de Vida

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS (2) TA (36)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas a saúde. Prevenção de doenças

ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades físicas recreativas.

Bibliografia Básica

CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem

holística : segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade,

preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.

Page 161: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

161

PELICIONI, M.C.F.; MIALHE, F.L. Educação e promoção da saúde: teoria e prática.

São Paulo, SP: Santos, 2012.

SOUSA, A.B.R.de. Filosofia da saúde: fundamentação para uma práxis educativa. Rio

de de Janeiro: Galenus, 2012.

Bibliografia Complementar

EMBRAPA. Regras gerais de segurança no trabalho. Passo Fundo: EMBRAPA-CNPT,

1995.

KAMEL, D.; KAMEL, J.G.N. Como prevenir o enfarto do micárdio: através de atividade

física e alimentação adequada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

MEC. Qualidade de vida, consumo e trabalho. Brasília: Ministério da Educação, 2007.

MEC. Segurança e saúde no trabalho. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2007.

SEGURANÇA e medicina do trabalho. São Paulo, SP: Atlas, 2000-2012.

Reprodução Animal

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Estudo dos fatores que afetam a eficiência reprodutiva dos animais domésticos e das

biotécnicas da reprodução, morfologia, fisiologia e endocrinologia dos aparelhos

reprodutivos masculinos e femininos dos animais de produção. Ciclo estral e dinâmica

ovariana. Acasalamento e fecundação. Tecnologia do sêmem e inseminação artificial.

Tecnologia de embriões. Eficiência reprodutiva dos animais domésticos. Efeitos

genéticos, nutricionais, sanitários e de meio ambiente sobre a reprodução.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, P. B. D.; FIGUEIREDO, J. R. de; FREITAS, V. J. de F. Biotécnicas

aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

HAFEZ Reprodução Animal. 7.ed. Barueri: Manole, 1988, 1995.

KINGHORN, B. (Ed). Melhoramento animal: uso de novas tecnologias : um livro para

consultores, criadores, professores e estudantes de melhoramento genético animal.

Piracicaba: FEALQ, 2006.

Bibliografia Complementar

CHAPAVAL, L.; PIEKARSKI, P.R.B. Leite de qualidade: manejo reprodutivo, nutricional

e sanitário. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000.

FERREIRA, A.M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais

comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora, MG: Editar, 2010.

Page 162: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

162

GRUNERT, E.; BIRGEL, E.H.; VALE, W.G. Patologia e clínica da reprodução dos

animais mamíferos domésticos: ginecologia. São Paulo: Varela, 2005.

NASCIMENTO, E.F.; SANTOS, R.L. Patologia da reprodução dos animais domésticos.

2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003.

SALOMONI, E.; SILVEIRA, C.L. Mendonça da. Acasalamento de outono em bovinos

de corte: abrace essa idéia. Guaíba: Agropecuária, 1996.

Sementes Florestais Nativas: Aspectos Biológicos e Tecnológicos

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisitos: Anatomia vegetal, Morfologia e sistemática vegetal.

Importância da semente. Embriologia. Morfologia externa e interna de sementes.

Identificação de sementes regionais. Maturação, dormência e dispersão de sementes.

Coleta, secagem, beneficiamento e armazenamento de sementes. Análise de

sementes.

Bibliografias básicas

CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed.

Jaboticabal: FUNEP, 2012.

DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais.

Lavras, MG: UFLA, 2008.

SOUZA, L.A. Morfologia e anatomia vegetal: célula, tecidos, órgãos e plântula. Ponta

Grossa: UEPG, 2009.

Bibliografia Complementar

APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 2a

e 3a ed. Viçosa: UFV, 2006 e 2012

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de

sementes. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Brasília: MAPA/ACS, 2009.

BRYANT, J. A. Fisiologia da semente. São Paulo: EPU, 1989.

GONÇALVES, G. E.; LORENZI, H. Morfologia Vegetal. Organografia e Dicionário

Ilustrado de Morfologia de Plantas Vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum,

2007, 2011.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil,1992-2009.

Silvicultura Avançada

Page 163: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

163

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Silvicultura

Introdução à silvicultura avançada. Exigências edafoclimáticas e potencial silvicultural

das principais espécies nativas e exóticas. Sistemas agroflorestais. Implantação de

espécies para obtenção de produtos não-madeiráveis.

Bibliografia Básica

GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para Fins Produtivos e

Ambientais. EMBRAPA Florestas, 2000.

PAIVA, H.N. et al. Cultivo do eucalipto em propriedades rurais. Viçosa, MG: Aprenda

Fácil, 2001.

SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário

florestal. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2011.

Bibliografia Complementar

BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, 2006 e 2008.

KUCHLA, W.C.; SANTOS, W.C. Práticas silviculturais. Curitiba: Secretaria de Estado

da Educação, 2007.

RODIGHERI, H.R. Indicadores ambientais e sócio-econômicos de plantações

florestais no sul do Brasil. Colombo: EMBRAPA, 2001.

SOUSA, J.E. Agricultura agroflorestal ou agrofloresta. Recife: Centro Sabiá, 2007.

Silvicultura Urbana

Carga Horária: AT (17) AP (34) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Silvicultura

A história das cidades e da silvicultura urbana. Os usos, benefícios e funções da

vegetação nos ambientes urbanos. Paisagismo ecológico. Planejamento em

silvicultura urbana. Inventário florestal em áreas urbanas. Políticas públicas.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, W.; PAIVA, H.N. Árvores para o ambiente urbano. Viçosa, MG:

Aprenda Fácil, 2004.

PAIVA, H. N.; GONÇALVES, W. Florestas urbanas: planejamento para melhoria da

qualidade de vida. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002.

Page 164: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

164

PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Silvicultura urbana: implantação e manejo. 2.ed.

Viçosa: Aprenda Fácil, 2012.

Bibliografia Complementar

BALENSIEFER, M.; WIECHETECK, M. Arborização de cidades. Curitiba, PR: Instituto

de Terras, Cartografia e Florestas, 1987.

GONÇALVES, W.; PAIVA, H.N. Silvicultura urbana: implantação e manejo. Viçosa:

Aprenda Fácil, 2006.

MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 2: técnicas de produção e mercado.

feijoa, figo-da-índia, fruta-pão, jaca, lichia, mangaba. Porto Alegre: Cinco Continentes,

2000.

PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Produção de mudas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001.

SILVA, A.G.; PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Avaliando a arborização urbana. Viçosa:

Aprenda Fácil, 2007.

Sistemas Agrossilvipastoris

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisito: Silvicultura; Plantas Forrageiras

Ecologia dos sistemas agrossilvipastoris. Aspectos técnicos, sociais e econômicos.

Espécies de múltiplos propósitos. Sistemas agrossilvipastoris tradicionais e baseados

na indução da regeneração natural.

Bibliografia Básica

GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para Fins Produtivos e

Ambientais. EMBRAPA Florestas, 2000.

PAIVA, H.N.; JACOVINE, L.A.G.; RIBEIRO, G.T.; TRINDADE, C. Cultivo do eucalipto

em propriedades rurais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001.

SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário

florestal. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2011.

Bibliografia Complementar

BAGGIO, A.J. Sinopse de algumas vantagens e desvantagens dos sistemas

silvipastoris com Pinus SPP. Curitiba, PR: EMBRAPA, 1983.

DOSSA, D.; VILCAHUAMAN, L.J.M. A Atividade florestal e agroflorestal como

alternativas de renda aos produtores rurais. Colombo: EMBRAPA, 2001.

Page 165: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

165

EMBRAPA. Caracterização de sistemas de uso da terra e propostas de ação para o

desenvolvimento dos sistemas agroflorestais no município de Áurea, RS. Colombo:

Embrapa Florestas, 1996.

RODIGHERI, H.R. Rentabilidade econômica comparativa entre plantios florestais e

sistemas agroflorestais com erva-mate, eucalipto e pinus e as culturas do feijão, milho

soja e trigo. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1997.

SOUSA, J.E. Agricultura agroflorestal ou agrofloresta. Recife: Centro Sabiá, 2007.

Técnicas de Laboratório

Carga Horária: AT (34) AP (17) APS (00) TA (51)

Pré-requisitos: sem pré-requisito

Segurança em Laboratório. Técnicas de Primeiros-Socorros. Noções básicas de

manuseio de instrumentos laboratoriais utilizados em Ciências Biológicas. Preparo de

material destinado a atividades laboratoriais. Manuseio, armazenagem e descarte de

substâncias químicas. Biossegurança. Apresentação de dados e resultados

experimentais.

Bibliografia básica

ALMEIDA, M. F. C. Boas Práticas de Laboratório. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão,

2009.

CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

MOURA, R. A. et al. Técnicas de Laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, M.Z. Segurança em Laboratórios Químicos e Biotecnológicos. 1. ed. Porto

Alegre: EDUCS, 2008.

BRACHT, A.; ISHII-IWAMOTO, E.L. Métodos de Laboratório em Bioquímica. 1. ed.

São Paulo: Manole, 2002.

HIRATA, M. H. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2002.

MEZADRI, T. J. Animais de Laboratório: Cuidados na Iniciação Experimental.

Florianópolis: UFSC, 2002.

SENAC. Primeiros Socorros: Como Agir em Situações de Emergência. 3. ed. São

Paulo: SENAC, 2011.

Tópicos Especiais em Agronomia

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: Física; Fisiologia Vegetal; Máquinas e Mecanização Agrícola

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166

Aspectos do cultivo hidropônico de plantas. Uso da plasticultura na agricultura. Manejo

de viveiros e produção de mudas.

Bibliografia Básica

ANDRIOLO, J.L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: Editora UFSM, 1999.

PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Produção de mudas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001.

PRIETO MARTINEZ, H. E; SILVA FILHO, J.B. Introdução ao cultivo hidropônico de

plantas. 3. ed. Viçosa: UFV, 2006.

SGANZERLA, E. Nova agricultura: a fascinante arte de cultivar com os plásticos. 6. ed.

Guaíba: Agropecuária, 1997.

Bibliografia Complementar

CÉSAR, H.P. Manual prático do enxertador: e criador de mudas de árvores frutíferas e

dos arbustos ornamentais. 15 ed. São Paulo, SP: Nobel, 1996.

LOPES, L. C.; BARBOSA, J. G. Propagação de plantas ornamentais. Viçosa: UFV,

2007.

SENAR. Administração Regional do Estado do Paraná. Trabalhador na plasticultura:

produção de hortaliças em estufas. Curitiba: SENAR-PR, 1996.

SENAR. Trabalhador na plasticultura: como construir estufas plásticas. Curitiba:

SENAR-PR, 1996.

SHOLTO DOUGLAS, J. Hidroponia: cultura sem terra. São Paulo, SP: Nobel, 1987.

TEIXEIRA, N.T. Hidroponia: uma alternativa para pequenas áreas. Guaíba:

Agropecuária, 1996.

WENDLING, I.; FERRARI, M.P.; GROSSI, F. Curso intensivo de viveiros e produção

de mudas. 1. ed. Colombo: Embrapa Florestas, 2002.

Tratos e Métodos Silviculturais

Carga Horária: AT (34) AP (34) APS (00) TA (68)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Implantação de povoamentos florestais. Bases ecológicas. Métodos silviculturais para

florestas naturais e plantadas. Regeneração de florestas para fins econômicos.

Sistemas silviculturais.

Bibliografia Básica

GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para Fins Produtivos e

Ambientais. EMBRAPA Florestas, 2000.

Page 167: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

167

PAIVA, H.N.; JACOVINE, L.A.G.; RIBEIRO, G.T.; TRINDADE, C. Cultivo do eucalipto

em propriedades rurais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001.

SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventário

florestal. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2011.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica, 2006 e 2008.

DAVIDE, A.C.; SILVA, E.A.A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais.

Lavras, MG: UFLA, 2008.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas

nativas do Brasil,1992-2009.

MACHADO, S. A.; FIGUEIREDO FILHO, A. Dendrometria. 2. ed. Guarapuava: Ed.

UNICENTRO, 2006.

SILVA, M.L.; JACOVINE, L.A.G.; VALVERDE, S.R. Economia Florestal. 2ª edição.

Viçosa: UFV. 2008.

10.8. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas que

serão desenvolvidas pelos alunos em horários distintos daqueles destinados às

atividades presenciais, sob a orientação, supervisão e avaliação do professor de cada

disciplina que prevê tais atividades. Estas atividades serão desenvolvidas em

conformidade com a Resolução COEPP nº 78/2009, de 21 de agosto de 2009. Para

efeito desse regulamento, podem ser consideradas APS: estudos dirigidos, trabalhos

individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em

laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários,

desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, práticas de ensino e atividades específicas

dos cursos de licenciatura, dentre outras. O Curso de Agronomia do Câmpus Dois

Vizinhos da UTPFR prevê apenas APS para as disciplinas de Álgebra Linear, Química

Geral e Orgânica, Cálculo A, Probabilidade e Estatística, Planejamento de

Propriedades Rurais, Trabalho de Conclusão de Curso I e II, para atender a legislação

pertinente a estas disciplinas com relação à carga horária. Apesar disso, a prática

pedagógica docente fará uso destas atividades durante o desenvolvimento das

disciplinas.

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168

10.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

As DCNs do Curso de Agronomia definem o Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) como componente curricular obrigatório, centrado em determinada área teórico-

prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de

conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. O TCC do Curso de

Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR seguirá regulamentação interna,

definida pelo Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os cursos

de Graduação da UTFPR, Resolução COEPP nº 120, de 07 de Dezembro de 2006 e

regulamentação complementar para Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de

Agronomia, elaborado e referendado pela coordenação e Colegiado do Curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste de trabalho de pesquisa

científica e/ou tecnológica aplicada e tem como finalidade:

I - Desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas

durante o curso de forma integrada, por meio da execução de um projeto de pesquisa.

II - Desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para resolver

problemas dentro das diversas áreas de formação.

III - Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de

problemas.

IV - Estimular o espírito empreendedor, por meio da execução de projetos que

levem ao desenvolvimento de produtos, os quais possam ser patenteados e/ou

comercializados.

V - Intensificar a extensão universitária, por intermédio da resolução de

problemas existentes nos diversos setores da sociedade.

VI - Estimular a construção do conhecimento coletivo.

VII - Estimular a interdisciplinaridade.

VIII - Estimular a inovação tecnológica.

IX - Estimular o espírito crítico e reflexivo no meio social onde está inserido.

X - Estimular a formação continuada.

As atividades serão realizadas em dois semestres, compondo duas disciplinas

obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) e Trabalho de

Conclusão de Curso II (TCC II) com carga horária de 60 horas cada, totalizando 120

horas. O TCC I envolve o planejamento das atividades e apresentação do Projeto de

Pesquisa na área do Curso, o qual será desenvolvido posteriormente na disciplina

TCC II. No TCC II o aluno realizará a execução do projeto de pesquisa e a elaboração

de monografia, bem como a defesa final do trabalho. A realização do TCC poderá ser

individual ou em equipe, podendo esta ser multidisciplinar, com participação de alunos

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169

de diferentes cursos, dependendo da complexidade e abrangência do mesmo, com

prévio consentimento da coordenação do curso. No entanto, a elaboração da

monografia e defesa final do trabalho serão individuais. O TCC poderá ser realizado

em outras instituições públicas ou privadas, desde que estas apresentem vínculo com

a UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos.

A orientação do TCCI e TCCII será exercida, preferencialmente, por professor

lotado na COAGR (Coordenação do Curso de Agronomia), podendo ser de outra

coordenação de curso do Câmpus Dois Vizinhos desde que o tema do projeto de

pesquisa do TCC esteja relacionado com o Curso de Agronomia ou Área de Ciências

Agrárias.

10.10 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

De acordo com as DCNs dos Cursos de Agronomia, o estágio curricular

supervisionado deverá ser concebido como conteúdo curricular obrigatório. Os

estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e

diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora

e procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas.

Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações,

contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se

concretizem em ações profissionais.

O estágio supervisionado do Curso de Agronomia do Câmpus Dois Vizinhos da

UTFPR, seguirá a regulamentação prevista pela Resolução nº. 033/14 – COGEP de

16 de maio de 2014 (Regulamento dos Estágios Curriculares Supervisionados dos

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, dos Cursos Superiores de

Tecnologia e dos Cursos de Bacharelado da UTFPR) e da Lei nº 11.788, de 25 de

setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio do estudante. Neste contexto, o estágio

visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

Está previsto o estágio curricular obrigatório, com carga horária mínima de 400

horas, requisito para aprovação e obtenção do diploma, tendo como objetivos: I -

facilitar a futura inserção do estudante no mundo de trabalho; II - promover a

articulação da UTFPR com o mundo do trabalho e; III - facilitar a adaptação social e

psicológica do estudante à futura atividade profissional.

Para a realização do estágio, o estudante deverá ter cumprido as disciplinas,

no mínimo, até o 8º período, com aproveitamento, desde que a área do conhecimento

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de realização do estágio não implique em uso de conhecimentos ainda a serem

adquiridos em disciplinas do 9º período. Neste caso, a realização do estágio só

ocorrerá após o aluno ter cursado com aproveitamento a disciplina que seja base para

um bom aproveitamento do estágio. Cada caso será julgado pela coordenação do

curso, junto com responsável por estágios do curso e do Câmpus.

Além do estágio obrigatório, os estudantes poderão desenvolver estágios não

obrigatórios, os quais poderão fazer parte do currículo do aluno como Atividades

Complementares descritas a seguir.

É necessário ressaltar que as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário

devem estar relacionadas de forma clara com as áreas de atuação do Curso de

Agronomia. Caberá ao Colegiado de Curso elaborar o regulamento específico para os

estágios em referência e conformidade com o apresentado nesse projeto de curso e

de acordo com as Diretrizes Nacionais e Institucionais.

10.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares do Curso de Agronomia do Câmpus Dois

Vizinhos da UTFPR têm como objetivos básicos flexibilizar o currículo, propiciar aos

alunos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, visando uma

formação acadêmica mais completa e fomentar a iniciação à pesquisa, ensino e

principalmente a extensão.

Conforme as DCN’s do Curso de Agronomia (Resolução CNE/CES n. 01/2006),

as Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitem, por

avaliação, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes

do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico. Podem ser incluídos como

atividades complementares projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica,

projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,

conferências e até disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino, entre

outros. Por definição as Atividades Complementares se constituem de componentes

curriculares enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando, sem que

se confundam com o estágio supervisionado.

A carga horária das Atividades Complementares de Graduação será de 180

horas, de acordo com as Diretrizes Curriculares Para os Cursos de Bacharelado e

Licenciatura da UTFPR, Resolução COEPP nº 119, de 07 de Dezembro de 2006 e

Deliberação COUNI nº 04, de 25 de Maio de 2007. A proposta para regulamentação

das Atividades Complementares serão definidas pelo Colegiado do Curso em

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concordância com o Regulamento da UTFPR, definido pela Resolução COEPP nº 61,

de 01 de Setembro de 2006 e retificado pela Resolução COEPP nº 56, de 22 de Junho

de 2007.

Apesar das DCNs do Curso não estabelecerem as Atividades Complementares

como obrigatórias, as resoluções supracitadas da UTFPR as definem como

obrigatórias e as dividem em três grupos: Grupo I - atividades de complementação da

formação social, humana e cultural; Grupo II - atividades de cunho comunitário e de

interesse coletivo; e Grupo III - atividades de iniciação científica, tecnológica e de

formação profissional.

No Grupo I estão inclusas participação nas atividades esportivas; participação

com aproveitamento em cursos de língua estrangeira; participação em atividades

artísticas e culturais; participação efetiva na organização de exposições e seminários

de caráter artístico ou cultural; e participação como expositor em mostra artística ou

cultural. No Grupo II estão agrupadas a participação efetiva em Diretórios e Centros

Acadêmicos, Entidades de Classe, Conselhos e Colegiados internos à Instituição;

participação efetiva em trabalho voluntário; participação em atividades beneficentes;

atuação como instrutor em palestras técnicas, seminários, cursos da área específica;

engajamento como docente não remunerado em cursos preparatórios e de reforço

escolar; participação em projetos de extensão. E no Grupo III encontram-se a

participação em cursos extraordinários da sua área de formação, de fundamento

científico ou de gestão; participação em palestras, congressos e seminários técnico-

científicos; participação como apresentador de trabalhos em palestras, congressos e

seminários técnico-científicos; participação em projetos de iniciação científica e

tecnológica, relacionados com o objetivo do Curso; participação como expositor em

exposições técnico-científicas; participação efetiva na organização de exposições e

seminários de caráter acadêmico; publicações em revistas técnicas e em anais de

eventos técnico-científicos ou em periódicos científicos; estágio não obrigatório na

área do curso; trabalho com vínculo empregatício, desde que na área do curso;

trabalho como empreendedor na área do curso; estágio acadêmico na UTFPR;

participação em visitas técnicas organizadas pela UTFPR; participação e aprovação

em disciplinas/unidades curriculares de enriquecimento curricular de interesse do

Curso, desde que tais disciplinas/unidades curriculares tenham sido aprovadas pelo

Colegiado de Curso e estejam de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso.

Participação em Empresa Júnior, Hotel Tecnológico, Incubadora Tecnológica;

participação em projetos multidisciplinares ou interdisciplinares.

Serão validadas as atividades complementares realizadas a partir do segundo

período até o prazo máximo para conclusão do curso, sendo que, no momento em que

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julgar ter os pontos necessários para avaliação o aluno deverá protocolar

requerimento de solicitação.

Para execução e acompanhamento das atividades complementares, os alunos

são orientados ao longo do curso sobre a execução destes atividades. Além disso, os

alunos matriculados no sétimo período são estimulados a realização uma pré-

avaliação com o professor responsável para uma orientação final, objetivando orientar

o acadêmico na execução de suas atividades complementares que ainda faltam.

11. AVALIAÇÃO

A avaliação dentro do curso de Agronomia está organizada a partir dos seguintes

eixos: a avaliação do ensino-aprendizagem e a avaliação institucional. Essa organização é

entendida de forma indissociável, uma vez que os processos de avaliação do aluno, do

professor e da instituição estão interligados e convergem a um objetivo comum. Este

decorre dos anseios da formação pessoal e profissional dentro da tríade ensino-pesquisa-

extensão, configurando assim o compromisso dos sujeitos em, a partir da realidade, do

confronto, da reflexão e da experiência, conhecer, vivenciar e modificar os conhecimentos

e atitudes de forma científica a partir do campo teórico e prático.

11.1. AVALIAÇÃO DO DISCENTE

A avaliação da aprendizagem do estudante seguirá a legislação apropriada da

UTFPR, conforme normativas do Regulamento da Organização Didático-Pedagógica

dos Cursos de Graduação da UTFPR, emitidas pela Resolução nº 31/14-COGEP de

14/05/2014. A aprovação nas atividades de ensino dependerá do resultado das

avaliações efetuadas ao longo de seu período de realização, na forma prevista no

plano de ensino. O discente que alcançar a nota final mínima de 6,0 (seis) nas

atividades de ensino, incluídas as atividades de recuperação de ensino, além de

frequência mínima de 75 % da carga horária da disciplina, será considerado aprovado.

Desta forma, será considerado apto ao Título (Diploma) de Engenheiro

Agrônomo, o aluno que, de acordo com os regulamentos próprios da UTFPR:

- For aprovado em todas as disciplinas obrigatórias;

- Cursar e ser aprovado em, no mínimo, 283 horas em disciplinas optativas;

- Realizar Atividades Complementares de Graduação até a pontuação mínima,

correspondente a 180 horas, conforme regulamentação a ser redigida pelo Colegiado

do Curso.

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- Obter aprovação no Estágio Curricular Supervisionado;

- Apresentar, defender e ter aprovado o seu Trabalho de Conclusão de Curso.

11.2. AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação é considerada como um conjunto de ações ligado a objetivos

específicos que envolvem o uso de instrumentos, procedimentos e atitudes que tem

por finalidade medir, diagnosticar e subsidiar uma tomada de decisão frente a uma

determinada ação, o que resulta em um processo contínuo de acompanhamento.

Essa relação dentro do processo de avaliação requer do professor uma postura

ativa, reflexiva e mediadora, uma vez que na condição de detentor do conhecimento

científico, entendido aqui como um conhecimento elaborado e sistematizado

cientificamente e não acabado, é ele quem possui as condições necessárias para

medir, discernir e ponderar sobre o processo como um todo, no que diz respeito ao

objeto de sua disciplina.

Para tanto, faz-se necessário o uso de instrumentos adequados que

possibilitem essa prática, bem como momentos específicos onde o processo é testado

e refletido, de forma que ao final, os resultados obtidos possam dar condições tanto a

alunos e professores, de avaliar se os objetivos os quais estavam propostos foram

alcançados ou não, e de que forma podem ou poderiam ser dentro das possibilidades.

No processo avaliativo, é necessário construir práticas avaliativas contínuas,

diagnósticas, investigativas, participativas e emancipatórias, que considerem a

evolução do educando como um todo, reconhecendo os diferentes saberes e as

individualidades próprias de cada um. Nesta perspectiva, as estratégias de avaliação

devem orientar-se pela participação, por meio de instrumentos coletivos e individuais,

perpassando:

A relação com o coletivo da turma, na construção de valores, na participação

individual e coletiva em todas as atividades realizadas no conjunto da universidade e

das comunidades;

A produção de textos dissertativos e sistematização de pesquisas feitas que

demonstrem a construção e ressignificação dos conhecimentos científicos, sociais e

pedagógicos;

Capacidade de olhar reflexivo sobre o cotidiano, demonstrado pela interação,

leituras realizadas e experiências vivenciadas;

Avaliações que analisem sistematizações escritas por meio de sínteses e

socialização oral;

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Realização de atividades práticas, experiências, pesquisas, bem como

relatórios e sistematizações das práticas realizadas.

A avaliação pressuporá uma clara articulação entre objetivos, práticas

metodológicas e instrumentos.

11.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Dentro do âmbito da avaliação, como política da Universidade, são realizadas

avaliações regulares com o objetivo de melhorar constantemente a qualidade de

ensino e oferta dos cursos. A avaliação institucional é composta pelos seguintes

instrumentos: Avaliação da Chefia pelo Servidor; Avaliação do Servidor afastado para

Pós-Graduação; Avaliação do Servidor Docente; Avaliação do Servidor em função de

chefia; Avaliação do Servidor Técnico-Administrativo; Avaliação do Docente pelo

Discente.

Para tanto, os alunos e servidores são incentivados pela coordenação de curso

a participar dessas avaliações, de forma que todos tenham a oportunidade de

expressar-se e contribuir com o processo de gestão democrática do Câmpus.

É importante destacar que a Comissão Própria de Avaliação (CPA) exerce um

papel fundamental nos processos de avaliação. Esta tem por finalidade o

planejamento, o desenvolvimento, a coordenação e a supervisão da Política da

Avaliação Institucional.

De acordo com a Lei 10.861 de 14/04/204, em seu artigo 11: “cada instituição

de ensino superior, pública ou privada, constituirá uma Comissão Própria de Avaliação

- CPA, [...], com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da

instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP”.

A CPA iniciou suas atividades em dezembro de 2004, sendo regulamentada

por meio da Deliberação nº 08/2004 - COUNI e com a transformação de CEFET-PR

em UTFPR, o seu regulamento foi atualizado pela Deliberação 13/2009 do Conselho

Universitário (COUNI), de 25 de setembro de 2009.

As principais competências da Comissão Própria de Avaliação da UTFPR,

além daquelas definidas nas legislações próprias são: planejar, desenvolver,

coordenar e supervisionar a execução da política da Avaliação Institucional, promover

e apoiar os processos de avaliação internos, sistematizar os processos de avaliação

interna e externa; prestar informações sobre a avaliação institucional ao Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sempre que for

solicitada.

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Além da CPA central com sede na reitoria, cada Câmpus da UTFPR possui um

Núcleo da Comissão Própria de Avaliação. O Núcleo da CPA do Câmpus Dois

Vizinhos foi instituído por meio da Portaria nº. 037 de 07 de abril de 2010, sendo que

na atualidade o Núcleo está regulamentado pela Portaria nº. 048 de 27 de março de

2014.

Essa comissão vem realizando ações em parceria com a Comissão

Permanente de Avaliação de Desempenho dos servidores do Câmpus e suas

coordenações: avaliação do docente pelo discente; avaliação do setor pelo cliente e

avaliação da chefia pelo servidor, bem como com as coordenações de curso,

Departamento de Educação e Diretoria de Graduação e Educação Profissional.

Dentre as ações realizadas destacam-se as seguintes ações:

No que diz respeito à Avaliação do Docente pelo Discente:

1. Sensibilização dos coordenadores, docentes e discentes sobre a importância

da avaliação do Docente pelo Discente;

2. Explicação dos itens da avaliação do docente pelo discente e orientações

sobre a realização das avaliações com calouros para apresentação do sistema de

avaliação e esclarecimento de dúvidas;

3. Elaboração de cartazes para divulgação da avaliação, dispostos nos murais

e principais pontos de circulação de alunos;

4. Instalação de terminais em locais estratégicos de maior circulação dos

alunos;

5. Disponibilização de um dos laboratórios de informática para a realização das

avaliações;

6. Utilização meios eletrônicos para divulgação das avaliações e incentivo à

realização destas.

7. Palestra sobre Avaliação Institucional, com ênfase na Avaliação do Docente

pelo Discente.

No que se refere à Avaliação dos Setores: Divulgação via redes sociais e e-

mail e fixação de cartazes de incentivo para a realização das avaliações nos setores,

bem como divulgação e orientação em sala de aula para identificação dos setores

pelos alunos.

Quanto à Avaliação do Servidor em função de Chefia e a Avaliação do Servidor

Técnico-Administrativo, a sensibilização é realizada basicamente via e-mail. A CPA

também recomenda que os chefes dos setores busquem sensibilizar seus

coordenados para que realizem a avaliação.

Em relação às devolutivas das avaliações do docente pelo discente, cada

professor e suas chefias têm acesso a sua avaliação e, os coordenadores têm acesso

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à avaliação dos docentes lotados em suas coordenações/departamentos. Quando os

docentes são bem avaliados, orienta-se às coordenações que ressaltem esses índices

e, quanto aos docentes que apresentam fragilidades relevantes, cada coordenação em

parceria com o Departamento de Educação (DEPED) realizam um trabalho de

orientação aos docentes.

A devolutiva aos alunos é via sistema acadêmico, cabendo às coordenações, a

orientação do acesso. A orientação quanto ao resultado da Avaliação dos Setores é de

que esta seja socializada com os integrantes do setor.

As devolutivas das demais avaliações são feitas pelas suas respectivas

chefias, quando da avaliação do servidor. É importante destacar que 30% da nota do

docente é composta pela nota que obteve por meio da Avaliação do Docente pelo

Discente.

11.4. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A implantação e o desenvolvimento das diretrizes curriculares servirão de

orientação para reavaliações e ajustes. A avaliação do projeto pedagógico deve ser

considerada como ferramenta construtiva, que irá manter o projeto atualizado de

acordo com as transformações da sociedade e as exigências apresentadas pela

mesma.

O curso de Agronomia está em consonância com o sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES) que prevê a articulação entre a avaliação

da Instituição (interna e externa), a Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e a

Avaliação Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE). As políticas de

acompanhamento e avaliação das atividades-fins, ou seja, ensino, pesquisa e

extensão seguem o Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI).

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) trabalha constantemente no

aprimoramento do Projeto Politico Pedagógico do Curso de Agronomia em um

processo conjunto e constante com os professores lotados e que ministram aula nesse

curso através das reuniões pedagógicas realizadas no inicio de cada semestre e

reuniões ordinárias da coordenação do Curso e Colegiado. Com a experiência vivida

pelos professores decorrer dos semestres são propostas sugestões referente a carga

horaria das disciplinas, ementas, conteúdos que podem ser incluídos ou retirados do

projeto do curso e questões pedagógicas relacionados ao processo de ensino

aprendizagem.

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O NDE também busca ouvir a comunidade acadêmica através de reuniões e

questionários aplicados aos alunos do 5º e 9º períodos. Nesse processo, são

avaliadas ementas das disciplinas, carga horária, período em que a disciplina está

sendo ofertada, dificuldades e sugestões em geral.

As propostas, alterações/modificações são analisadas e elaboradas pelo NDE,

apresentadas à Coordenação do Curso e aprovadas pelo Colegiado. Nessa dinâmica

o curso será avaliado periodicamente e o PPC será atualizado a cada 2 anos visando

um melhor desempenho e qualidade do curso.

Com periodicidade possível, o Curso deverá sofrer processo de avaliação, a

fim de que sejam identificadas novas tendências de conhecimento, áreas de atuação,

desempenho profissional dos egressos, atualização, conceitos, conteúdos e

demandas de disciplinas, além da necessidade de recursos humanos e materiais. Este

processo também poderá ser apoiado pelas diversas entidades que tenham relação

com a área, tais como órgãos de classe, empresas públicas e privadas, bem como

outras formas julgadas oportunas.

12. APOIO AO DISCENTE

O apoio ao discente na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus

Dois Vizinhos, é realizado por meio do Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico

e Assistência Estudantil - NUAPE, vinculado ao Departamento de Educação - DEPED.

O Núcleo é composto por equipe multiprofissional, formada por Assistente Social,

Pedagogo, Psicólogo, Interprete de Libras e outros profissionais licenciados e com

experiência em temáticas relacionadas à educação. As ações do NUAPE estão

voltadas para possibilitar a permanência do estudante na Universidade e assim concluir

seu curso de graduação, portanto, visa apoiar os estudantes considerando os aspectos

sociais, econômicos, psicológicos, pedagógicos e de saúde. Destacam-se neste ponto

as seguintes ações:

- Acompanhamento psicológico, com a finalidade de auxiliar o estudante em

relação as dificuldades que o levaram a buscar ajuda, de modo que a dificuldade não o

impeçam de ter um bom desempenho acadêmico e favorecer seu crescimento pessoal;

Este acompanhamento engloba, entre outras ações pontuais:

Orientação Vocacional, com o objetivo de orientar os estudantes em relação

suas escolhas profissionais, uma vez que estes chegam a Universidade sem que

tenham sido trabalhados aspectos relacionados a sua escolha vocacional profissional;

Orientação de Carreira, com o objetivo de dar suporte ao jovem, em fase de

conclusão de curso, no planejamento de sua carreira, orientando-o nas principais

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questões envolvidas neste processo, bem como na busca da maturidade de sua

carreira;

Acompanhamento Psicopedagógico, com o objetivo de identificar e intervir nos

transtornos e dificuldades de aprendizagem dos estudantes que estão influenciando,

temporariamente, ou não, em seus modos de aprender.

- Acompanhamento social, com a finalidade de proporcionar aos estudantes as

condições básicas para sua permanência na Instituição.

Este acompanhamento engloba, entre outras ações pontuais o Programa de

Auxílio Estudantil, dividido em:

Auxílio Básico: é um recurso financeiro depositado em conta bancária do

estudante, a fim de subsidiar seus diferentes gastos decorrentes de seu ingresso em

curso superior na Instituição. Os meses de sua vigência são estabelecidos pelo edital

do programa;

Auxílio Refeição: se refere a concessão de alimentação em forma de crédito

para refeição no almoço e/ou jantar no Restaurante Universitário do Câmpus. Os

meses de sua vigência são estabelecidos pelo edital do programa;

Auxílio Moradia: é um recurso financeiro que visa contribuir com as despesas

decorrentes da moradia do estudante para estudar na UTFPR Câmpus Dois Vizinhos,

para aqueles que residam fora de seu domicílio de origem. É depositado em conta

bancária do estudante e os meses de sua vigência são estabelecidos pelo edital do

programa;

Auxílio Instalação: é um recurso financeiro depositado na conta bancária do

estudante, que visa contribuir com as despesas relacionadas com a instalação do

estudante no município onde está situado o Câmpus da UTFPR no qual o estudante

está matriculado. Este auxílio será concedido em uma única parcela exclusivamente ao

estudante ingressante no Câmpus e que não tenha anteriormente recebido tal

benefício neste Câmpus.

- Acompanhamento Pedagógico: com a finalidade de apoiar os estudantes em

suas dificuldades de aprendizagem, ampliando condições para um bom desempenho

acadêmico.

Este acompanhamento engloba, entre outras ações pontuais:

Programa de Monitoria: disponibiliza aos estudantes com dificuldades em

conteúdos em diferentes disciplinas, atendimentos extra sala para auxílio e retirada de

dúvidas. Este atendimento é realizado por outro estudante, selecionado em edital

específico considerando-se entre outros atributos, o desempenho acadêmico que

recebe bolsa ou não e que já passou pela disciplina com bom desempenho acadêmico.

O programa disponibiliza vagas para monitores na modalidade paga (bolsa) e

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voluntária. O referido programa desperta nos estudantes o interesse pelo ensino e

oportuniza sua participação na vida universitária em situações extracurriculares;

Oficina sobre Técnicas de Estudos, com o objetivo de identificar nos estudantes

seus estilos de aprendizagem e ensinar técnicas de estudos, que auxiliem nas

construção do conhecimento das diferentes áreas;

Acompanhamento Desempenho Acadêmico dos Estudantes que recebem

Auxílio Estudantil, a fim de compreender se a concessão do benefício está garantindo a

permanência do estudante na Universidade e ampliando suas condições de alcançar

bom desempenho acadêmico;

Acompanhamento Índices de Evasão, com o objetivo de identificar os índices de

evasão dos cursos e quais os principais motivos, para promover ações de combate à

evasão direcionadas as dificuldades encontradas pelos estudantes em suas

permanências;

Programa de Nivelamento, com o objetivo de construir ações pedagógicas de

combate aos altos índices de reprovação, principalmente em disciplinas do núcleo

básico e comum dos cursos;

Além disso, o NUAPE também atua em:

Programa Líderes de Turma, que tem por objetivo constituir um colegiado de

representação e de formação política estudantil vinculado a instituição promovendo a

participação democrática e aproximando os estudantes da vida administrativa,

financeira e acadêmica da Universidade

Acompanhamento Representações Estudantis, prestar assessoria aos

acadêmicos quanto as suas formas de representação estudantil, como Centros

Acadêmicos e Atlética, os quais servem de elo entre os estudantes de determinado

curso (Coordenação, Colegiado, e Corpo Docente) e os demais setores da

universidade e da sociedade, preocupando-se com a qualidade de ensino, com o

fortalecimento do curso que representa e com uma formação integral do acadêmico.

Avaliação do Docente pelo Discente, com o objetivo de sensibilizar os

estudantes sobre a importância de participar do processo de avaliação do docente,

esclarecendo quais os pontos avaliados, quais os critérios que devem ser considerados

e, também, promovendo devolutiva dos resultados das avaliações;

Atendimento à Saúde, apesar do setor não possuir em sua equipe profissional

de saúde, o NUAPE, em situações de emergência, possui contrato com empresa que

realiza o transporte de estudantes à unidade de saúde mais próxima;

Ações relativas à Inclusão, por meio do Núcleo de Acompanhamento a Pessoas

com Necessidades Educacionais Específicas – NAPNE, buscando orientar os

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estudantes com deficiência, traçar estratégias de acessibilidade, com reestruturação

arquitetônica, aquisição e adaptação de materiais, sensibilização da comunidade

acadêmica a respeito dos temas de inclusão.

Promoção de cultura: por meio de projetos de extensão o NUAPE busca realizar

ações culturais, como Festival de Cinema e Produção de Curtas Metragens, Oficina de

Teatro, envolvendo alunos de todos os cursos do Câmpus.

13. CURSO E COMUNIDADE

A Universidade como um todo, tem o papel social de inserir-se na comunidade,

propondo melhorias e adequações conforme a necessidade local, seja por meio do

desenvolvimento de pesquisas, da difusão, por meio da extensão, de conhecimentos

adquiridos pelo ensino e pela pesquisa, seja também pela formação de agentes locais

socialmente comprometidos com o desenvolvimento sócio-econômico das populações

do campo.

Nesse contexto, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

destaca-se pelo potencial de trabalhar diretamente com os filhos de produtores rurais,

por possuir cursos destinados à formação de jovens em nível superior (Bacharelado

em Agronomia, Zootecnia, Engenharia Florestal e Licenciatura em Educação no

Campo) no Câmpus Dois Vizinhos, definindo-a com isso como instituição que atua

basicamente nas Ciências Agrárias, área que engloba as necessidades da região

Sudoeste.

Percebe-se que a UTFPR Câmpus Dois Vizinhos tem por escopo ser geradora

e difusora de tecnologias com histórico de vinculação com as atividades das entidades

de apoio a agricultura familiar, trabalho esse que vem se robustecendo e se

consolidando cada vez mais.

Existem também articulações com entidades (Associação de Estudos,

Orientações e Assistência Rural-ASSESOAR; o Sindicato dos Trabalhadores Rurais-

STR; a Cooperativa de Crédito-CRESOL; a Cooperativa de Leite da Agricultura

Familiar-CLAF, o Centro de Apoio a Pequenos Agricultores-CAPA, Casa Familiar

Rural-CFR, EMATER), ocorrendo por meio de diferentes grupos de trabalho da

Universidade, os quais juntos buscam promover o desenvolvimento das políticas

sociais, as atividades de pesquisa e extensão, para o desenvolvimento regional, com

melhorias para o agricultor familiar. Com essas articulações os docentes desenvolvem

seus projetos de extensão em conjunto com a Diretoria de Relações Empresariais e

Comunitárias (DIREC) do Câmpus. Essa parceria possibilita a busca de recursos para

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custeio e bolsas para alunos do curso, gerando produção intelectual tanto do professor

quanto do aluno na área das extensão rural.

Além de parcerias com órgãos públicos os docentes do curso de Agronomia

possui parceria com empresas privadas que trabalham na área da Agronomia, onde os

docentes e alunos atuam em dias de campo, feiras agrícolas e eventos agrícolas com

apresentação de oficinas, visitação, demonstração de práticas agronômicas,

resultados de trabalhos de pesquisa e transferência dos conteúdos das disciplinas do

núcleo profissionalizante que compõe a matriz curricular do curso. Além do repasse de

informações, destaca-se a possibilidade de o docente e aluno do curso estarem em

contato direto com o produtor rural e empresas públicas e privadas que atuam no meio

agropecuário.

Outras ações que possibilitem a interação do curso com a comunidade externa

são desenvolvidas através atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas durante

o curso que permitam estabelecer a relação entre os conteúdos teóricos e práticos

trabalhados nas disciplinas com o ocorrido na cadeia produtiva. O Curso dispõe em

seu 9º período a disciplina Planejamento de Propriedades Rurais onde o acadêmico

desenvolverá atividades orientadas de planejamento e execução de projetos em

propriedades rurais que relacionem as atividades acadêmicas desenvolvidas durante o

curso com aspectos extensionistas. Com isso, o curso de Agronomia da UTFPR

Câmpus Dois Vizinhos, também estimula o crescimento, desenvolvimento e melhoria

na realidade agrícola regional com a atuação de seus alunos na comunidade, além,

obviamente, da atividade dos profissionais formados. Além dessa disciplina são

desenvolvidas atividades relacionadas nas disciplinas de Extensão e Desenvolvimento

Rural, Associativismo e Cooperativismo, Sociologia Rural e Administração Rural.

14. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A extensão universitária funciona como interface entre a universidade e a

comunidade na qual ela está inserida, e constitui uma das três funções básicas da

universidade: pesquisa e extensão. De acordo com o artigo 207 da Constituição

Brasileira "as Universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e

de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade

entre Ensino, Pesquisa e Extensão". Sendo assim, essas três funções básicas da

Universidade, devem ser equivalentes e igualmente tratadas por parte das Instituições

de Ensino Superior, caso contrário, essas estarão se contrapondo à Constituição.

As Universidades devem promover a associação e integração de atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão para que haja a complementação entre elas, uma vez

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que são equivalentes, interdependentes e complementares. O Ensino deve atuar de

maneira a promover a Pesquisa, a Pesquisa deve conduzir à Extensão, a Extensão

deve gerar a Pesquisa e a Pesquisa deve promover o Ensino.

A Extensão funciona como uma troca de experiência onde o conhecimento

acadêmico é levado à sociedade, ocasionando um maior contato com a comunidade, o

que possibilita conhecer as necessidades, as demandas e também aprender com a

cultura dessas pessoas. Trata-se de uma forma de socializar o conhecimento que a

universidade obtém através de suas pesquisas, não o deixando restrito ao mundo

acadêmico, fazendo com que mais pessoas tenham acesso e beneficiem-se desse

processo. É por meio da Extensão que se consegue a difusão, socialização e

democratização do conhecimento existente, bem como das novas descobertas à

comunidade.

Além disso, a extensão complementa a formação dos universitários propiciando

a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos nas atividades de ensino. Forma-se

um ciclo onde a pesquisa gera novos resultados que são difundidos através do ensino,

e disseminados pela extensão. Dessa maneira fica evidente a importância da

indissociabilidade do tripé formado por essas três principais funções da universidade.

O Curso de Agronomia tem como pressuposto básico, a integração efetiva de

Ensino, Pesquisa e Extensão, pelo Corpo Docente e Discente, sempre levando em

consideração o compromisso social da Universidade Pública Brasileira. Sendo assim,

o Curso de Agronomia possibilitará ao acadêmico, por meio das ações integradoras a

serem disseminadas nos Trabalhos de Conclusão de Curso, nos Estágios

Supervisionados e nas Atividades Complementares, o estabelecimento de uma forte

relação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

Além disso, há o incentivo para programas de tutoria como grupos PET

(atualmente no Câmpus os grupos PET em Agricultura Familiar, Zootecnia, Florestal e

Bovinocultura Leiteira) onde os alunos podem estar engajados, programas de iniciação

cientifica, tecnológica e de extensão ofertadas pelas Diretorias de Pesquisa e Pós-

Graduação e Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias.

15. INFRAESTRUTURA

A UTFPR Câmpus Dois Vizinhos possui uma área de 191,3 ha onde se

encontram as instalações e a infraestrutura para o funcionamento dos cursos de

graduação e pós-graduação instalados no Câmpus. Na sede do Câmpus encontram-

se as instalações que atendem a parte administrativa, pedagógica e infraestrutura de

apoio ao ensino e pesquisa. Além disso, dispõem de sistema de plantão de

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funcionários, os quais mantêm o funcionamento ininterrupto das atividades

desenvolvidas. No Câmpus encontram-se estruturadas as UNEPEs (Unidades de

Ensino e Pesquisa), que objetivam proporcionar aos educandos fértil campo de

experiências práticas, nos mais variados ramos das Ciências Agrárias, Biológicas e

Ambientais.

Nas seções a seguir são apresentadas uma relação da infra-estrutura

disponibilizada pelo Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR ao corpo discente e docente do

Curso de Agronomia. São listadas as salas de aula, acervo bibliográfico da biblioteca,

auditórios, laboratórios, demais espaços pedagógicos em geral, equipamentos

didáticos e de pesquisa, além da infra-estrutura do Setor Administrativo e de Apoio.

15.1 SETOR ADMINISTRATIVO E DE APOIO

Tabela 1. Instalações do Setor Administrativo e de Apoio da UTFPR - DV.

Instalação Qtde. Área/Instalação (m2)

Área total (m2)

1 Almoxarifado 01 353,13 353,13 2 Auditório/ Anfiteatro 01 634,81 634,81 3 Centro de Eventos* 01 410,62 410,62 4 Biblioteca 01 500,00 500,00 5 Bloco administrativo (bloco K) 01 310,60 310,60 6 Bloco administrativo (bloco K1) (RH,

DEMAC, DIRPLAD) 01

310,60 310,60

7 Bloco de banheiros/ saguão/ cantina 01 513,74 513,74 8 Bloco de DEPED/ SEGEA/ DERAC/

Banheiros (bloco A1) 01

307,08 307,08

9 Bloco DIRPPG/ Hotel Tecnológico (bloco A2)

01 307,08 307,08

10 Bloco de salas de professores/ Banheiros/ Reprografia/ Sala de coordenações / Assessoria (bloco B1)

01 458,50 458,50

11 Bloco DESEG/COGETI (Bloco E3) 01 345,31 345,31 12 Ginásio esportivo 01 1.393,81 1.393,81 13 Guarita 01 21,07 21,07 14 Salas de professores (CP1 a CP4) 04 100,00 400,00 15 Salas de professores (CG1 a CG4) 04 162,78 651,12 16 Salas de professores (CG5) 01 237,18 237,18 17 Salas de professores (Bloco B3) 02 77,61 155,22 18 Restaurante Universitário 01 826,32 826,32

Total 25 8.136,19

* O Centro de Eventos é um complexo que possui área física total de 410,62 m2 contendo 4 salas, sendo uma de reuniões com 30 lugares e três mini auditórios com 54 lugares cada, além de sanitários feminino e masculino. Essa estrutura tem plena capacidade de sediar eventos técnico-científicos que são promovidos periodicamente pela universidade. Defesas de TCC, estágio curricular obrigatório e banca de qualificação de programas de Pós-Graduação.

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184

15.2 SALAS DE AULA

O Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR conta com 28 salas de aula, 24 salas de

50 lugares e 11 salas com 30 lugares, com área física detalhada apresentada na

Tabela 2. Tais salas são equipadas com carteiras para os alunos, mesa de

professores, computadores desktop, projetores multimídia e ar condicionado. Os

recursos audiovisuais incluem ainda televisores, aparelho reprodutor de DVD,

televisão, videocassete e notebooks que são gerenciados pelo DERDI (Departamento

de Recursos Didáticos).

Tabela 2. Instalações do Setor Pedagógico da UTFPR - DV.

Instalação Qtde. Área/Sala (m2) Área total (m2)

1 Salas de aula (bloco B3) 03 77,61 465,67 2 Salas de aula (bloco B4) 06 87,14 522,84 3 Salas de aula (bloco B5) 05 87,14 435,70 4 Salas de aula (bloco B6) 06 87,14 522,84 5 Salas de aula (bloco B7 04 87,14 348,56 6 Salas de aula (bloco B7 04 43,57 174,28

TOTAL 28 3079,87

15.3 BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A UTFPR Câmpus Dois Vizinhos conta com o Departamento de Biblioteca

(DEBIB), a qual tem por finalidade servir de apoio aos programas de ensino, pesquisa

e extensão da Instituição, colaborando, assim, com o aprimoramento cultural e

profissional de seus usuários. O DEBIB é constituído por uma Biblioteca Central com

uma área física total de 500,00 m2, que atende ao corpo discente, corpo docente e os

técnicos-administrativos da Instituição, além da comunidade externa. O acervo

bibliográfico e áudio-visual são apresentados nas Tabela 4, 5 e 6.

A biblioteca do Câmpus conta com um acervo completo para a abertura do

curso de Agronomia, devido ao histórico e perfil agrário do Câmpus e principalmente

em função da interdisciplinaridade entre os cursos que foram (Técnico em

Agropecuária e Tecnologia em Horticultura) e são ofertados (Zootecnia, Engenharia

Florestal, Licenciatura em Educação no Campo e Ciências Biológicas) na área de

ciências agrarias. Sendo assim, para o curso de Agronomia será necessária apenas a

constante atualização dos títulos já existentes.

Tabela 4. Acervo bibliográfico e áudio-visual da UTFPR - DV.

Material Quantidade

Títulos Exemplares

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185

1 Anais 171 365 2 Apostilas 13 13 3 Catálogos 8 16 4 Cd-rom 42 99 5 Dissertações 158 162 6 DVD 45 61 7 Folhetos 1.213 1.840 8 Livros 4.904 13.483 9 Manuais 3 10 10 Trabalhos de Conclusão de Curso 46 47 11 Periódicos 238 4.704 12 Relatórios 2 3 13 Teses 90 93 14 Gravação de Vídeo 171 216

TOTAL 7.104 21.112

Tabela 5. Estatística de livros por área do conhecimento da UTFPR - DV.

Área Quantidade

Títulos Exemplares

1 Ciências Exatas e da Terra 346 1.694 2 Ciências Biológicas 306 1.472 3 Engenharias 272 784 4 Ciências da Saúde 62 304 5 Ciências Agrárias 2.658 5.886 6 Ciências Sociais Aplicadas 1114 2.467 7 Ciências Humanas 699 1.693 8 Linguística, Letras e Artes 660 1.024

TOTAL 6.117 15.324

Tabela 6. Estatística de títulos de periódicos por área do conhecimento da UTFPR-DV.

Área Quantidade

Títulos Exemplares

1. Ciências Exatas e da Terra 4 26 2. Ciências Biológicas 10 176 3. Engenharias 16 424 4. Ciências da Saúde 6 83 5. Ciências Agrárias 133 3302 6. Ciências Sociais Aplicadas 39 412 7. Ciências Humanas 27 266 8. Linguística, Letras e Artes 3 14

TOTAL 237 4589

Os alunos da UTFPR contam ainda com acesso remoto a base de dados do

Portal da Capes, aos livros eletrônicos da Wiley-IEEE, Ebrary, às normas técnicas da

ABNT e à base de periódicos Ebsco Source Premier por meio da configuração de

Proxy. Este acesso possibilita baixar livros e artigos de periódicos na íntegra, bem

como consultar bases de dados referenciais. A seguir são listadas as bases adquiridas

pela UTFPR para todos os alunos.

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186

IEEE Xplore digital library (e-books): Base de dados adquirida na modalidade

acesso perpétuo, que contém livros com texto completo nas áreas de engenharia

elétrica e eletrônica. Coleções disponíveis: IEEE-Wiley (659 títulos) e MIT Press (484

títulos). http://ieeexplore.ieee.org/

Ebrary (e-books): Base de dados multidisciplinar, que contém e-books com

texto completo. http://site.ebrary.com/lib/utfpr

Business Source Premier: Base de dados de pesquisa de negócios que inclui o

texto completo de mais de 2.100 publicações especializadas e de mais de 1.100

publicações com alto fator de impacto. Esta base tem cobertura de texto completo em

todas as disciplinas das áreas de ciências contábeis, administração e economia,

incluindo marketing, administração, MIS, POM, contabilidade, finanças e economia.

http://search.ebscohost.com

Normas Técnicas: Assinatura de pacote de normas técnicas nacionais e

Mercosul da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com texto na íntegra.

www.gedweb.com.br/utfpr

15.4. LABORATÓRIOS E UNIDADES DE ENSINO E PESQUISA (UNEPE)

15.4.1. LABORATÓRIOS E UNIDADES DE ENSINO E PESQUISA (UNEPE)

IMPLANTADOS

Tabela 7. Laboratórios e Unidades de Ensino e Pesquisa da UTFPR - DV. Instalação Qtde. Área/instalação

(m2)

Área total (m2)

1. Estábulo 1 406,00 406,00 2. Laboratório de Análise de Sementes 1 75,00 75,00 3. Laboratório de Análise do Leite 1 110,00 110,00 4. Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal e

Humana 1 80,00 80,00 5. Laboratório de Ecologia e Botânica/Herbário 1 52,00 52,00 6. Laboratório de Bromatologia 1 110,00 110,00 7. Laboratório de Controle Biológico I 1 120,00 120,00 8. Laboratório de Controle Biológico II 1 120,00 120,00 9. Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia 1 65,00 65,00 10. Laboratório de Fisiologia Vegetal 1 102,00 102,00 11. Laboratório de Fitopatologia 1 50,00 50,00 12. Laboratório de Genética e Biologia Molecular 1 20,00 20,00 13. Laboratório de Horticultura 1 60,00 60,00 14. Laboratório de Microbiologia 1 53,00 53,00 15. Laboratório de Microscopia I 1 224,00 224,00 16. Laboratório de Microscopia II 1 41,00 41,00 17. Laboratório de Parasitologia 1 30,00 30,00 18. Laboratório de Química e Bioquímica 1 70,00 70,00 19. Laboratório de Reprodução Animal 1 80,00 80,00 20. Laboratório de Solos I 1 73,00 73,00 21. Laboratório de Tecnologia da Madeira 1 74,00 74,00

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22. Laboratório de Topografia e Geoprocessamento 1 65,00 65,00

23. Laboratório de Zoologia e Entomologia 1 70,00 70,00 24. Laboratório Recepção e Secagem 1 35,00 35,00 25. Laboratórios de Informática I 1 40,00 40,00 26. Laboratórios de Informática II 1 80,00 80,00 27. Sala de Lavagem 1 17,00 17,00 28. UNEPE Abatedouro 1 382,00 382,00 29. UNEPE Agroindústria 1 348,00 348,00 30. UNEPE Apicultura 1 116,00 116,00 31. UNEPE Avicultura de Corte 1 386,00 386,00 32. UNEPE Avicultura de Corte/Aviário Comercial 1 1654,00 1654,00 33. UNEPE Avicultura de Postura 1 261,00 261,00 34. UNEPE Bovinocultura de Corte 1 60,00 60,00 35. UNEPE Bovinocultura de Leite 1 70,00 70,00 36. UNEPE Coturnicultura 1 261,00 261,00 37. UNEPE Culturas Anuais 1 80,00 80,00 38. UNEPE Cunicultura 1 386,00 386,00 39. UNEPE Equinocultura 1 40,00 40,00 40. UNEPE Estação Meteorológica 1 60,00 60,00 41. UNEPE Fábrica de Ração 1 152,00 152,00 42. UNEPE Floresta Nativa 1 0,00 0,00 43. UNEPE Fruticultura 1 30,00 30,00 44. UNEPE Gestão de Resíduos Sólidos 1 20,00 20,00 45. UNEPE Jardim 1 20,00 20,00 46. UNEPE Marcenaria 1 237,00 237,00 47. UNEPE Mecanização Agrícola 1 116,00 116,00 48. UNEPE Metabolismo Animal 1 20,00 20,00 49. UNEPE Olericultura 1 300,00 300,00 50. UNEPE Ovinocultura e Caprinocultura 1 100,00 100,00 51. UNEPE Piscicultura 1 171,00 171,00 52. UNEPE Povoamento Florestal 1 61,00 61,00 53. UNEPE Restauração Ecológica 1 0,00 0,00 54. UNEPE Suinocultura 1 300,00 300,00 55. UNEPE Viveiro Florestal 1 50,00 50,00 56. UNEPE Viveiro Horticultura 1 93,00 93,00

TOTAL 56 8096,00

15.4.2. ESTRUTURAS EM FASE DE IMPLANTAÇÃO NO CÂMPUS

Está em fase de implantação no Câmpus, estruturas que serão compartilhadas

com o curso de Agronomia, como descrito na tabela abaixo.

Tabela 8. Estruturas em fase de implantação na UTFPR - DV. Instalação

Qtde. Área/instalação

(m2)

Área total (m2)

Bloco de Laboratórios (Bloco E4) 1. Laboratório de Física 1 65 65 2. Laboratório de Manejo Florestal 1 65 65 3. Laboratório de Geologia, Pedologia e

Paleontologia 1 65 65

4. Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia 1 65 65

Bloco de Laboratórios (Bloco E5) 5. Laboratório de Anatomia e Fisiologia Humana 1 110 110 6. Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal 1 110 110

Complexo administrativo/laboratorial (Bloco G9) Pavimento 1

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188

7. Laboratório de Análise de Alimentos 1 120 120 8. Laboratório de Genética, Biotecnologia e

Biologia Molecular 1 120 120

9. Laboratório de Solos II 1 120 120 10. Central de Análises 1 120 120 11. Laboratório de Silvicultura 1 120 120 12. Laboratório Processamento de

Materiais/Microscopia 1 120 120

Pavimento 2 13. Auditório 80 lugares 2 100 200 14. Setor administrativo (departamentos) 1 400 400 15. Sala de reuniões 1 70 70 16. Salas de aula pós-graduação 4 30 120 Pavimento 3 17. Laboratório Multiusuário I 1 140 140 18. Laboratório Multiusuário II 1 140 140 19. Laboratório Bioprocessos I 1 70 70 20. Laboratório Bioprocessos II 1 70 70 21. Laboratório Bioprocessos III 1 60 60 22. Laboratório Bioprocessos IV 1 60 60 Pavimento 4 23. Salas de aula/Gabinetes de professores 7 114 800

Central de Reagentes/Vidrarias (Bloco E1) 24. Central de Reagentes/Vidrarias 1 120 120

Complexo laboratório/convivência alunos (Bloco C) 25. Laboratório de Zoologia e Entomologia 1 120 120 26. Laboratório de Parasitologia 1 40 40 27. Laboratório de Carnes 1 80 80 28. Centro de convivência/centros acadêmicos 1 400 400

Bloco de salas de aula (Bloco B8) 29. Salas de aula 06 87 522

TOTAL 4612

16. CORPO DOCENTE

Todos os professores elencados na Tabela 09 ministram aulas no curso de

Agronomia e, alguns ministram algumas disciplinas nos cursos de Engenharia

Florestal, Zootecnia, Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Educação

no Campo, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia de Software e

programas de Pós-Graduação em Agronomia e Zootecnia dos Câmpus de Pato

Branco e Dois Vizinhos.

Tabela 09. Relação de docentes responsáveis pelas disciplinas do curso de agronomia do Câmpus dois vizinhos da UTFPR. Per. Disciplinas Obrigatórias Graduação Titulação e Professor RT

1 Álgebra Linear Matemática MSc.. Luciana Boemer Cesar Pereira DE* 1 Anatomia Vegetal C. Biológicas Dr

a. Marciele Felippi DE

1 Desenho Técnico Arquitetura e urbanismo

Esp. Caroline Bristot Picolotto 40h**

1 Ecologia Geral Eng. Agrônomo Dr. Joel Donazzolo DE 1 Introdução à Agronomia Eng. Agrônomo Dr. Jean Carlo Possenti DE 1 Metodologia da Pesquisa Eng. Agrônomo Drª Dalva Paulus DE

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189

1 Microbiologia Geral Eng. Agrônomo Drª Maristela dos Santos Rey DE 1 Química Geral e Orgânica Química Drª Cristiane de Abreu Dias DE 1 Zoologia Geral C. Biológicas MSc. Gustavo Sancinetti DE

2 Agroecologia Eng. Agrônomo Dr. Celso Eduardo Pereira Ramos DE 2 Bioquímica C. Biológicas Drª. Samara Ernandes DE 2 Cálculo A Matemática Drª Adriana Sbardelotto Di Domenico DE

2 Microbiologia e Biologia do Solo

Eng. Agrônomo Dr. Carlos Alberto Casali DE

2 Morfologia e Sistemática Vegetal

Eng. Agrônomo Dr. Pedro Valério Dutra de Moraes DE

2 Probabilidade e Estatística

Eng. Florestal Dr. Edgar de Souza Vismara DE

2 Química Analítica Química Química

Drª Renata Paula Herrera Brandelero Dr. Antonio Guilherme Basso Pereira

DE

3 Experimentação Agrícola Eng. Agrônomo Dr. Moeses Andrigo Danner DE

3 Física Física Esp. Vatison Mauro Bratti Msc. André Luiz de Lima Ponzoni

40h** DE

3 Fisiologia vegetal Eng. Agrônomo Dr. Americo Wagner Junior DE

3 Genética Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

Dr. Lucas da Silva Domingues Dr. Alessandro Jaquiel Waclawovsky

DE DE

3 Morfogênese e Física do Solo

Eng. Agrônomo Dr. André Pellegrini DE

3 Nutrição Animal Zootecnia Dr. Fabio Maia DE 3 Sociologia Rural Eng. Agrônomo Dr. Sidemar Pressotto Nunes DE 3 Topografia I Eng.Cartográfica MSc. Alyne Siguel DE

4 Agrometeorologia e Climatologia

Zootecnia Dr. Frederico Márcio Corrêa Vieira DE

4 Avicultura de Corte e Postura

Zootecnia MSc. Rosana Refatti 40h**

4 Classificação de Solos Eng. Agrônoma Dr. Elisandra Pokojeski DE

4 Construções Rurais Eng. Agrícola Eng. Elétrica

Dr. Angélica Signor Mendes Dr. Marco Antonio Possenti

DE

4 Extensão e Desenvolvimento Rural

Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

MSc. Serinei César Grígolo MSc. Antonio José Radi

DE 40h**

4 Máquinas e Mecanização Agrícola

Eng. Agrônomo Dr. Evandro Martin Brandelero Dr. Neudi Artêmio Schoulten

DE DE

4 Recursos Genéticos e Melhoramento Vegetal

Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

Dr. Lucas da Silva Domingues Dr. Joel Donazzolo

DE DE

4 Topografia II Eng.Cartográfica Drª Fabiani das D. A. Miranda DE

5 Biotecnologia Agrícola Eng. Agrônomo Dr. Alessandro Jaquiel Waclawovsky DE

5 Economia e Política Agrícola

Eng. Elétrica Dr. Marco Antonio Possenti DE

5 Entomologia C. Biológicas C. Biológicas

Drª. Michele Potrich Dr. Everton Ricardi Lozano da Silva

DE DE

5 Fertilidade do Solo Eng. Agrônomo Dr. Laércio Ricardo Sartor DE

5 Fitopatologia I Eng. Agrônomo Eng. Agrônoma

Dr. Sérgio Miguel Mazaro Drª Maristela dos Santos Rey

DE DE

5 Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

Eng.Cartográfica MSc. Alyne Siguel DE

5 Hidráulica e Irrigação Eng. Agrônomo Dr. Adalberto Luiz de Paula DE 5 Suinocultura Zootecnia Dr. Paulo Segatto Cella DE

6 Associativismo e Cooperativismo

Eng. Agrônomo Dr. Almir Antonio Gnoatto DE

6 Fitopatologia II Eng. Agrônomo Dr. Sérgio Miguel Mazaro DE 6 Fruticultura Básica Eng. Agrônomo Dr. Gilmar Antonio Nava DE 6 Hidrologia e Drenagem Eng. Agrônomo Dr. Adalberto Luiz de Paula DE

6 Manejo e Conservação do Solo

Eng. Agrônomo Dr. Paulo Cesar Conceição DE

6 Manejo Integrado de Pragas

Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

Paulo Fernando Adami Alfredo de Gouvea

DE DE

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190

6 Plantas Daninhas Eng. Agrônomo Paulo Fernando Adami DE 6 Plantas Forrageiras Zootecnia Dr. Fabio Maia DE

7 Administração e Planejamento Rural

Eng. Agrônomo Dr. Almir Antonio Gnoatto DE

7 Bovinocultura de Corte e Leite

Zootecnia Dr. Fernando Kuss DE

7 Culturas I Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

Dr. Paulo Fernando Adami Dr. Lucas da Silva Domingues Dr. Jean Carlo Possenti

DE DE DE

7 Floricultura e Paisagismo Eng. Florestal Drª Flavia Gizele Konig Brun DE 7 Fruticultura Aplicada Eng. Agrônomo Dr. Gilmar Antonio Nava DE

7 Gestão e Manejo Ambiental

C. Biológicas Dr. Ilda Mariclei de Castro da Silva 40h**

7 Olericultura Eng. Agrônomo Dr.ª Dalva Paulus DE

7 Silvicultura

Eng. Florestal Eng. Florestal Eng. Florestal Eng. Florestal Eng. Agrônoma

Dr. Eleandro Jose Brun Drª Elisabete Vuaden Drª. Daniela C. Azevedo de Abreu Dr. Mauricio Romero Gorenstein Drª. Simone Neumann Wendt

DE DE DE DE DE

7 Trabalho de Conclusão de Curso I

Eng. Agrônomo Dr. Gilmar Antonio Nava DE

8 Culturas II Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo

Dr. Paulo Fernando Adami Dr. Lucas da Silva Domingues Dr. Jean Carlo Possenti

DE DE DE

8 Ética, Legislação Agrária e Ambiental

Eng. Agrônomo Esp. Daniel Claudio Grigolo 40h**

8 Mercados Agropecuários Eng. Agrônomo Esp. Daniel Claudio Grigolo 40h**

8 Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal

Economia Doméstica

MSc. Claudia Moura DE

8 Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas

Eng. Agrônoma Eng. Agrônomo

Dr. Dalva Paulus Dr. Celso Eduardo Pereira Ramos

DE DE

9 Defesa Fitossanitária e Receituário Agronômico

Eng. Agrônomo Dr. Evandro Martin Brandelero DE

9 Planejamento de Propriedades Rurais

Eng. Agrônomo MSc. Serinei César Grígolo DE

9 Produção de Sementes Eng. Agrônomo Dr. Jean Carlo Possenti DE

9 Projetos, Avaliações e Perícias Rurais

Eng. Agrônomo Esp. Daniel Claudio Grigolo 40h**

9 Tecnologia de Produtos de Origem Animal

Farmácia e Bioquímica

Dr. Marcela Tostes Frata DE

9 Trabalho de Conclusão de Curso II

Eng. Agrícola Dr. Angélica Signor Mendes DE

10 Atividades Complementares

Eng. Agrônoma Dr. Dalva Paulus DE

10 Estágio Curricular Obrigatório

Eng. Agrônomo Dr. Carlos Alberto Casali DE

* D.E. = dedicação exclusiva. ** Professores Substitutos do Câmpus Dois Vizinhos 17. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto número 2.208, de 17 de abril de 1997. Dá nova redação ao artigo

8º do decreto número 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a lei número

6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes de

estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do 2º Grau e

Supletivo. 1996.

Page 191: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA …portal.utfpr.edu.br/.../documentos/ppc_agronomia.pdf · BACHARELADO EM AGRONOMIA DA UTFPR DOIS VIZINHOS Março de 2015

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BRASIL. Decreto número 23.196, de 12 de outubro de 1933. Regula o exercício da

profissão agronômica e dá outras providências. 1933.

BRASIL. Decreto número 87.497, de 18 de agosto de 1982. Regulamenta a Lei

número 6.494, de 7 de dezembro de 1977, nos limites que especifica e dá outras

providências. 1982.

BRASIL. Decreto número 89.467, de 21 de março de 1984. Dá nova redação ao

Artigo 12 do Decreto número 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei

número 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de

estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do

2º Grau e Supletivo. 1984.

BRASIL. Lei número 11.184, de 7 de outubro de 2005. Dispõe sobre a

transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em

Universidade Tecnológica Federal do Paraná e de outras providências. 2005.

BRASIL. Lei número 5.194, de 24de dezembro de 1966. Regula o exercício das

profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras

providências. 1966.

BRASIL. Lei número 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Dispõe sobre estágio de

estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do

2o. grau e supletivo, e dá outras providencias. 1977.

BRASIL. Lei número 8.670, de 30 de junho de 1993. Dispõe sobre a criação de

Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá outras providências. 1993.

BRASIL. Lei número 8.731, de 16 de novembro de 1993. Transforma as Escolas

Agrotécnicas Federais em autarquias e dá outras providências. 1993.

BRASIL. Lei número 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB), de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. 1996.

BRASIL. Parecer MEC/CNE/CES número 306, de 20 de dezembro de 2004.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia

Agronômica ou Agronomia. 2004.

BRASIL. Resolução MEC/CNE/CES número 1, de 2 de fevereiro de 2006. Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia

Agronômica ou Agronomia e dá outras providências. 2006.

BRASIL. Resolução MEC/CNE/CES número 2, de 18 de julho de 2007. Dispõe

sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 2007.

CONFEA. Resolução número 1.010, de 22 de agosto de 2005. Dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema

Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Discrimina

atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e

Agronomia. 2005.

CONFEA. Resolução número 218, de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades

das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

EPE. Plano Decenal de Expansão de Energia. Disponível em

http://www.epe.gov.br/estudos. Acessado em 18 de Out. de 2010.

IAASTD. Agriculture at a Crossroads. Disponível em http://www.agassessment.org/.

Acesso em 15 de Out. 2010.

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192

IBGE. Censo 2010. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/

censo2010/default.shtm. Acesso em: 25 de Out. 2010a.

IBGE. Censo Agropecuário 2006. Disponível em

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/

economia/agropecuaria/censoagro/default.shtm. Acesso em: 25 de Out. 2010b.

IPARDES. Indicadores e Mapas Temáticos. Paraná: Ipardes, 2002 (CD-Rom).

IPARDES. Anuário estatístico do Estado do Paraná. Disponível em

http://www.ipardes.gov.br/. Acessado em 18 de Set. de 2010.

IPCC. Climate change 2007. Disponível em http:www.ipcc.ch. Acesso em 12 de Out.

de 2010.

UNICEF. O Direito de Aprender: Potencializar avanços e reduzir desigualdades -

Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009. Brasília, DF: UNICEF,

2009. 131p.

UTFPR. Portaria GABIR número 447, de 15 de abril de 2009. Designa servidores da

Comissão para realização de estudo dos cursos na área de Ciências Agrárias, a

serem oferecidos pelos Campi Dois Vizinhos e Pato Branco. 2009.

UTFPR. Portaria GADIR número 106, de 01 de setembro de 2010. Prorroga a

vigência da Portaria número 64/10. 2010.

UTFPR. Portaria GADIR número 64, de 28 de julho de 2010. Designa servidores da

Comissão responsável pela elaboração do projeto do curso de Agronomia. 2010.

UTFPR. Resolução COEPP número 31/14, de 14 de maio de 2014. Aprova o

regulamento da organização didático pedagógica dos cursos de graduação da UTFPR.

2014.

UTFPR. Resolução COEPP número 09/12, de 01 de junho de 2012. Institui as

diretrizes curriculares para os cursos de bacharelado e licenciatura da UTFPR. 2006.

UTFPR. Resolução COEPP número 120, de 07 de dezembro de 2006. Aprova o

Regulamento do trabalho de conclusão de curso (TCC) para os cursos de graduação

da UTFPR. 2006.

UTFPR. Resolução COEPP número 033/14 – COGEP DE 16/05/14. Modifica o

Regulamento dos estágios dos cursos de educação profissional técnica de nível médio

e do ensino superior da UTFPR. 204.

UTFPR. Resolução COEPP número 22, de 14 de março de 2008. Aprova o

Regulamento dos estágios dos cursos de educação profissional técnica de nível médio

e do ensino superior da UTFPR. 2008.

UTFPR. Resolução COEPP número 56, de 22 de junho de 2007. Ratifica o

Regulamento das atividades complementares dos cursos de graduação da UTFPR.

2007.

UTFPR. Resolução COEPP número 61, de 01 de setembro de 2006. Aprova o

Regulamento das atividades complementares dos cursos de graduação da UTFPR.

2006.

UTFPR. Resolução COEPP número 78, de 21 de agosto de 2009. Aprova o

Regulamento das atividades práticas supervisionadas da UTFPR. 2009.