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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE ARTES, COMUNICAÇÃO E DESIGN PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA 2019

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA · Ao longo do curso, o bacharel em música instrui-se em fundamentos e técnicas de composição e de produção musical. O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE ARTES, COMUNICAÇÃO E DESIGN

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

BACHARELADO EM MÚSICA

2019

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SUMÁRIO

DADOS GERAIS DO CURSO ............................................................................................................ 3

COMISSÃO ELABORADORA DO PROJETO PEDAGÓGICO ............................................................... 3

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 3

JUSTIFICATIVA PARA REFORMULAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 3

PERFIL DO CURSO .......................................................................................................................... 4

OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 5

PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................................................... 5

Linhas temáticas na formação .......................................................................................... 6

Fundamento legal ............................................................................................................. 6

Ambientes de atuação ...................................................................................................... 6

Contexto educacional ....................................................................................................... 7

FORMAS DE ACESSO AO CURSO .................................................................................................... 7

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ........................................................................ 8

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ................................................. 9

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ...................................... 9

METODOLOGIA............................................................................................................................ 10

ORIENTAÇÃO ACADÊMICA .......................................................................................................... 11

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................................................................ 11

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....................................................................................... 12

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................ 12

ESTÁGIO CURRICULAR ................................................................................................................. 12

QUADRO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO...................................................................... 13

INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................... 13

MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................................. 14

Pré-requisitos do currículo 2019 .................................................................................... 16

PERIODIZAÇÃO ............................................................................................................... 17

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO BACHAREL EM MÚSICA .................. 22

ANEXO I REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE MÚSICA ................ 23

ANEXO II REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA .................. 32

ANEXO III REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA ............................... 36

ANEXO IV REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES FORMATIVAS ....................... 37

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CURSO DE MÚSICA – Bacharelado

DADOS GERAIS DO CURSO

Tipo: Bacharelado

Modalidade: Presencial

Denominação: Bacharelado em Música

Regime: semestral

Local de oferta: Setor de Artes, Comunicação e Design, Campus Batel

Turno de funcionamento: vespertino, com algumas optativas pela manhã

Número total de vagas/ano: 20 vagas

Carga horária total: 2.420 horas

Prazo de integralização curricular: mínimo de 4 anos e máximo de 6 anos

Diploma concedido: Bacharel em Música

Coordenador do Curso: Prof. Dr. Hugo de Souza Melo

Regime de trabalho do Coordenador: DE

COMISSÃO ELABORADORA DO PROJETO PEDAGÓGICO

A Comissão elaboradora do Projeto Pedagógico do Curso foi composta pelos seguintes

membros do NDE:

Prof. Dr. Danilo Ramos

Prof. Dr. Francisco Gonçalves de Azevedo

Prof. Dr. Hugo de Souza Melo

Prof. Dr. Indioney Carneiro Rodrigues

Profª Drª Rosane Cardoso de Araújo

APRESENTAÇÃO

O curso de Música da UFPR oferece habilitações em licenciatura e bacharelado. A

formação musical básica é a mesma para a licenciatura e o bacharelado, e se distribui entre

tópicos de história da música e apreciação musical, teoria, estruturação e prática musical. A

licenciatura também inclui diversas disciplinas de educação, didática e metodologia de ensino,

direcionadas para música, quase todas na segunda metade do curso de quatro anos. O

bacharelado também inclui disciplinas de criação/composição e de produção musical com

suporte tecnológico, com ênfase no uso de equipamentos e softwares de gravação, edição e

tratamento sonoro.

JUSTIFICATIVA PARA REFORMULAÇÃO DO CURSO

Durante cinco anos utilizamos um modelo de currículo que previa mais liberdade para

que os discentes, sob orientação, escolhessem grupos de disciplinas optativas direcionadas

para as áreas de criação ou produção musical, com ou sem disciplinas de integração com a

pós-graduação. A evasão diminuiu muito mas os discentes de bacharelado ainda demoram,

em média, cerca de cinco anos para concluir o curso (normalmente previsto para quatro anos).

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Muito embora o mercado de trabalho para os graduados no bacharelado não tenha

apresentado mudanças significativas nos últimos cinco anos — a maioria dos discentes segue

trabalhando em Curitiba, em diversas áreas, como: estúdios de gravação, estúdios de trilhas

para cinema, prestação de serviços de criação musical, produção de eventos, e alguns em

grupos musicais, em geral os que já eram instrumentistas há anos ao ingressarem no curso —

e a experiência de maior liberdade nas optativas (42% da carga horária total) tenha

proporcionado aos discentes uma maior diversidade de opções, porém, as diversas linhas de

estudos geradas pela flexibilização curricular ocasionou uma concomitante diáspora no

preparo global do estudante, mesmo em disciplinas que obedecem uma sequência de pré-

requisitos.

Além disso, a partir de 2017 os ingressantes realizam duas provas específicas, na

segunda fase do vestibular, uma prova teórica, de conhecimentos musicais em geral, e uma

prova prática, a exemplo do que ocorre em todos os demais cursos de música das IFEs, com

impacto direto no perfil dos estudantes. Essa recente mudança no perfil dos ingressantes

aliada à necessidade de reforma curricular das Licenciaturas em Música, imposta pela

Resolução N° 2, de 1° de julho de 2015, corrobora a busca por uma melhor adequação e

distribuição curricular de nosso Bacharelado, de modo a contemplar os discentes que

ingressam já a partir de 2019.

Estudamos os currículos de várias IFEs que reformularam os cursos de licenciatura e

bacharelado após a resolução 02/95, discutimos as experiências dos docentes (inclusive de

fora do NDE) com as disciplinas nos últimos quatro anos e, após mais de 20 reuniões do

NDE, em 2017 e 2018, levantamos diversas ideias de distribuição de conteúdos, buscando

principalmente, entre outras importantes ideias, conferir mais autonomia aos discentes,

integrar Licenciatura e Bacharelado, ampliar as atividades práticas musicais de ambos os

cursos em laboratórios criativos, além de estabelecer novos critérios curriculares

fundamentados no fortalecimento da apreciação musical e da pratica artística.

O modelo de consenso adotado fundamenta-se num rol comum de disciplinas mais

abrangente e de maior duração, constituído, principalmente por poucas disciplinas de 45 ou 60

horas semestrais — em substituição ao modelo anterior constituído por muitas disciplinas de

30 horas. Mantiveram-se apenas os pré-requisitos essenciais, pois isso se mostrou positivo no

modelo curricular adotado de 2014 a 2018.

Na nova proposta, as optativas foram distribuídas de maneira a que o discente tenha

clareza na sequência de conteúdos e nos objetivos pretendidos ao final de cada sequência.

Além disso, a carga horária total de optativas foi reduzida a 15% da carga horária total do

curso — muito embora busque-se sempre oferecer o dobro das horas exigidas.

PERFIL DO CURSO

O presente projeto pedagógico tem como meta promover a formação de profissionais de

música criativos e criadores, autônomos e voltados à atualidade, dedicados à pesquisa e à

descoberta de soluções significativas para as necessidades concretas de suas respectivas

atividades e de seu tempo.

O curso de Bacharelado em Música prepara o estudante em três níveis distintos e

complementares: (i) para a reflexão crítica em torno da problemática da prática musical (mas

aqui não no contexto da formação musical e sim da realização musical), (ii) para a construção

de ferramentas intelectuais e meios de aplicação e difusão dessa reflexão, e (iii) para a prática

musical em si, envolvendo tanto a prática da criação musical (de música de invenção e de

música aplicada), quanto a prática da produção sonora/musical (da efetiva realização do

projeto de criação musical no mundo).

Dessa maneira, apresentam-se três órbitas de sentido: (i) da REFLEXÃO e do

aprendizado da reflexão, (ii) da CONSTRUÇÃO/elaboração das técnicas, dos meios, dos

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recursos, dos instrumentos de fomento e difusão da reflexão, (iii) da PRÁTICA do fazer e dos

resultados do fazer.

Além disso, ressalta-se a necessidade de que o currículo da graduação seja maior, mais

forte e que se sobreponha à eventual imposição da especialidade, docente ou discente. O

currículo constitui um corpo de forças que é integral e integralizador, um corpo pedagógico

democrático que une sustenta o curso de maneira interdisciplinar e vertical.

Privilegia-se a transparência da prática musical por meio da publicidade de seus

resultados, de modo que os processos pedagógicos inerentes a cada disciplina sejam

amplamente conhecidos por todos, e isso através de diversos mecanismos de natureza

constante, sejam eles audições, palestras, encontros, colóquios, seminários, avaliações

institucionais, internas e externas, etc.

Que o tempo do estudante seja privilegiado por meio da flexibilização e diminuição da

carga horária em sala de aula em favor de um “tempo criativo”, laboratorial, movido e

motivado pela prática da pesquisa pessoal, de maneira assistida mas autônoma.

OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo geral

Formar profissionais capacitados para trabalhar com criação musical e produção

musical por meio de novas tecnologias, em conformidade com a LDB 9.394/1996, de forma

responsável e comprometida com a divulgação e valorização da música enquanto bem cultural

da humanidade, em diferentes contextos sociais, desenvolvendo atividades de profissionais de

produção musical, práticas musicais e pesquisa.

Objetivos específicos

Formar um profissional reflexivo e crítico, capaz de contribuir para produção e

validação de conhecimentos na área da Música.

Contribuir para a preparação de profissionais competentes para as demandas

profissionais do músico na sociedade brasileira.

Instrumentalizar o bacharel em música para atuar profissionalmente por meio de uma

formação musical abrangente.

PERFIL DO EGRESSO

Ao longo do curso, o bacharel em música instrui-se em fundamentos e técnicas de

composição e de produção musical. O discente agrega, além de tais fundamentos e técnicas,

importantes noções de história, estética e de sociologia da música.

A linha de Produção Musical contempla todas as etapas do processo de produção

musical industrial, desde o estudo da proposta de projeto cultural (pré-produção), passando

por noções de acústica, de arranjo musical, por manipulação de equipamentos e de sistemas

de captação de áudio, softwares de gravação e edição de áudio (produção), além de técnicas e

equipamentos de mixagem, masterização e sonorização, contemplando inclusive a produção

de eventos musicais, noções de marketing e crítica musical (pós-produção).

A linha de Criação Musical é voltada à criação de música de concerto, inclusive de

música eletroacústica e arte sonora, e de música aplicada em seus diversos âmbitos, quais

sejam, no campo da publicidade, dos jogos eletrônicos, nos diversos setores do audiovisual,

inclusive no teatro e no cinema, etc. Para isso, os discentes recebem instrução técnica e

tecnológica aplicadas especificamente à criação musical, incluindo habilidades de

instrumentação e orquestração, arranjo vocal e instrumental, e composição em diversos

laboratórios de criação.

Em ambos os casos, uma importante parte da formação do bacharel está voltada à

pesquisa em música por meio da integração com grupos de pesquisa e disciplinas integradas

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com a pós-graduação. Estimula-se o desenvolvimento do pensamento científico de maneira

direta e transversal, pela integração de diversas disciplinas teóricas e práticas ao longo de todo

o curso, envolvendo convênios institucionais e intercâmbios científicos, seminários e

colóquios, sempre de maneira emergente, assistida e culminante no Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), em preparação à pós-graduação. Desenvolvem-se em paralelo, ao longo do

curso, diversas atividades de extensão que permitem tanto a integração universitária (com os

discentes de outros cursos) quanto a experiência comunitária (com a comunidade em geral) do

estudante, em meio a importantes trocas simbólicas.

Para alcançar essas competências com visão crítica é importante que o egresso apreenda

conteúdos ligados a sua experiência pessoal, aos valores da comunidade em que está inserido,

segundo a transversalidade dos conteúdos musicais em diversas disciplinas concomitantes. A

matriz curricular detalha como esses conteúdos são orientados e se integram.

Linhas temáticas na formação

Principais:

Composição Musical: estética da música, instrumentação, orquestração, eletroacústica,

laboratórios de criação, etc;

Produção Musical: música e mídia, projetos culturais, laboratório de arranjo musical,

música aplicada, acústica, tecnologias de gravação, edição, mixagem e masterização, etc.;

Secundárias:

Pesquisa: metodologia e prática da pesquisa em música; TCC, etc.;

Musicologia — Histórica e Étnica: história da música ocidental e brasileira; folclore,

músicas do mundo, etc.;

Fundamentos — Linguagem e Estruturação Musical: notação, percepção musical,

rítmica, harmonia, contraponto e análise musical, prática instrumental e/ou vocal solista ou

em grupo, etc.;

Fundamento legal

O PPC se baseia nas legislações mais importantes:

Lei Federal 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB;

Decreto Nº 5.154/2004;

Parecer CNE/CP 29/2002 homologado em 12/12/2002;

Parecer CNE/CES 195/2003 – que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos

cursos de Graduação em Música, Dança, Teatro e Design;

Resolução CNE/CES Nº 2 de 8 de março de 2004, da Câmara Superior do Conselho

Nacional de Educação, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Música;

Resolução 02/15 – MEC.

Ambientes de atuação

O Bacharel em Música pode atuar na área de composição musical e criação sonora

original, para voz ou instrumentos, incluindo instrumentos eletrônicos e eletroacústicos. Pode

atuar criando e produzindo arranjos, ou música aplicada para o cinema e o teatro, para

publicidade, para jogos eletrônicos, etc.; na produção de espetáculos musicais e afins; na pré-

produção, produção e pós-produção fonográfica de grupos musicais e solistas, em estúdios de

gravação, empresas de comunicação ou agências de propaganda, etc; Pode ainda trabalhar

como pesquisador/musicólogo autônomo ou vinculado a programas de pesquisa promovidos

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por instituições privadas ou públicas, como instituições de Ensino Superior, ou a outros

espaços músico-educacionais não-formais, como: escolas de música, grupos musicais,

orquestras, bandas, espaços públicos e em projetos de inclusão social, etc.;

Contexto educacional

O curso de bacharelado em música é uma graduação que atende uma demanda crescente

no mercado local, regional e nacional. Curitiba é hoje o principal centro de manifestação da

composição musical contemporânea no Brasil e terceiro maior mercado de produção musical

do país. Nossos discentes têm encontrado trabalho nos mais diversos campos ligados à criação

musical, desde concertos de música eletroacústica e acusmática e computação aplicada à

música, até a produção de música e síntese de áudio para o cinema e jogos eletrônicos, ou a

produção de shows. É o primeiro cursos de graduação em música no país, em universidade

pública, com este perfil, desde 2000.

FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao Curso de Música, em acordo com as normas institucionais, ocorre

mediante:

Processo seletivo anual (vestibular com provas teóricas e práticas).

Programa de ocupação de vagas remanescentes oriundas de desistência e ou abandono

de curso.

Transferência independente de vaga.

Mobilidade acadêmica (convênios, intercâmbios nacionais e internacionais, outras

formas).

VESTIBULAR PARA MÚSICA

Com vistas a um aproveitamento consistente das duas habilitações oferecidas pelo

curso, recomenda-se fortemente que o candidato possua uma sólida formação técnico-musical

anterior à universidade, e preferencialmente acompanhada de atividades práticas regulares e

significativas no campo da música. É imperativo que, ao ingressar nos cursos de música, o

estudante demonstre domínio prévio do idioma musical, especialmente de seus principais

fundamentos.

Na primeira fase do vestibular, os candidatos realizam uma prova de conhecimentos

gerais. Na segunda fase, os classificados realizam uma prova de compreensão e produção de

textos e a seguir duas provas musicais: uma objetiva, composta por 16 questões e uma prática,

na qual o candidato executa uma peça em seu instrumento (ou voz).

A ponderação das notas de cada avaliação segue os mesmos critérios já definidos para

outros cursos na UFPR que escolheram duas provas específicas:

A prova da primeira fase, constituída de 80 questões, valerá 80 pontos.

A prova de Compreensão e Produção de Textos, da segunda fase, valerá 60 pontos.

Cada uma das provas específicas valerá 40 pontos.

Cada uma das 16 questões na prova objetiva vale 2,5 pontos o que dá uma pontuação

máxima de 40 pontos.

A prova prática de música também vale 40 pontos.

PROCEDIMENTO DA AVALIAÇÃO

Divulgação da prova prática

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Para a prova prática de música,

A cada ano e antes do início da inscrição ao vestibular no site do Departamento de

Artes, e no site do Núcleo de Concursos, constarão:

A Bibliografia Básica;

Uma partitura, em PDF de peças musicais simples e curtas (60 a 90 segundos), para:

Piano erudito, Piano Popular, Violão, Guitarra elétrica, Contrabaixo elétrico, Violino, Viola,

Violoncelo, Contrabaixo acústico, Flauta Doce, Flauta Transversa, Clarineta, Saxofone,

Trompete, Trombone, Acordeão, Bateria, Percussão e Voz;

Três exemplos de trechos musicais curtos, do mesmo grau de dificuldade do solfejo

que será avaliado;

A descrição detalhada do processo de avaliação.

Inscrição no vestibular

Cada candidato aos cursos de música escolherá uma das peças musicais disponíveis no

site (peça de confronto, com o objetivo de mensurar aspectos técnicos ligados à execução do

instrumento) e terá até dezembro para se preparar para o exame.

Candidatos cujo instrumento seja piano ou bateria (devem trazer as próprias baquetas)

farão uso dos instrumentos disponíveis no DeArtes. Os demais devem trazer seu instrumento.

Os candidatos a canto devem trazer uma gravação,.em WAV ou MP3, do acompanhamento

da peça de livre escolha.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

O sistema de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Música,

a cargo do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante, está direcionado ao

desenvolvimento institucionalizado de processo contínuo, sistemático, flexível, aberto e de

caráter formativo. O processo avaliativo do curso integra o contexto da avaliação institucional

da Universidade Federal do Paraná, promovido pela Comissão Própria de Avaliação – CPA

da UFPR.

A avaliação do projeto do curso, em consonância com os demais cursos ofertados no

Campus Batel, leva em consideração a dimensão de globalidade, possibilitando uma visão

abrangente da interação entre as propostas pedagógicas dos cursos. Também são considerados

os aspectos que envolvem a multidisciplinaridade, o desenvolvimento de atividades

acadêmicas integradas e o estabelecimento conjunto de alternativas para problemas detectados

e desafios comuns a serem enfrentados.

Este processo avaliativo, aliado às avaliações externas advindas do plano federal,

envolve docentes, servidores, discentes, gestores e egressos, tendo como núcleo gerador a

reflexão sobre a proposta curricular e sua implementação. As variáveis avaliadas no âmbito

do curso englobam, entre outros itens, a gestão acadêmica e administrativa do curso, o

desempenho dos corpos docente e técnico administrativo, a infraestrutura em todas as

instâncias, as políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão e de apoio estudantil.

A metodologia prevê etapas de sensibilização e motivação por meio de seminários, o

levantamento de dados e informações, a aplicação de instrumentos, a coleta de depoimentos e

outros elementos que possam contribuir para o desenvolvimento do processo avaliativo,

conduzindo ao diagnóstico, análise e reflexão, e tomada de decisão.

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ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

O acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico são realizados pelo Núcleo

Docente Estruturante (NDE), que conta atualmente com seis docentes do curso de música. O

presente projeto pedagógico foi especialmente orientado pelo NDE com em discussões

abrangeram o Colegiado do curso como um todo, no que tange a conteúdos, integração

temática, perspectivas da teoria e prática musical e sua transversalidade, bem como

bibliografia, ementas e programas.

A distribuição de conteúdos entre as duas linhas de formação propostas no bacharelado

mereceu especial atenção. Essa distribuição foi realizada em perspectiva a um amplo e

minucioso estudo da grade curricular, a fim de viabilizar um maior número de opções em

disciplinas para cada discente, inclusive quanto a horários de oferta de disciplinas optativas

entre licenciatura e bacharelado.

O NDE avalia, a cada ano, o desempenho de todas as disciplinas, especialmente dos

discentes de 1º ano (1º e 2º semestres) a fim de identificar dificuldades e virtudes das mesmas.

Os resultados dessa avaliação são trazidos ao Colegiado do curso de tal maneira que docentes

de disciplinas complementares sejam convidados a discutir e adequar conteúdos específicos

para complementar e/ou reforçar cada tema apresentado nas disciplinas de formação básica.

Há um processo de avaliação constante. Nele dele objetos a relação professor-discente,

o engajamento de discentes e professores com a excelência do projeto pedagógico da

instituição, o desempenho do discente e do professor em sala de aula e sua evolução do ponto

de vista acadêmico. Além disso, realiza-se uma avaliação do desempenho geral do discente. O

processo de avaliação adota, junto com o corpo docente do curso, práticas pedagógicas e

métodos de ensino e aprendizagem inovadores, entre outros procedimentos alternativos de

avaliação, que possam garantir e consolidar o perfil desejado do egresso.

Do ponto de vista institucional, o processo contempla a interface do curso com a Pós-

Graduação, a pesquisa e a extensão, de maneira a criarem-se mecanismos de estímulo à

produção artística, científica e a inserção do curso junto à comunidade.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação das atividades didáticas do Curso de Música segue as normas vigentes na

UFPR.

A aprovação em disciplina dependerá do resultado das avaliações realizadas ao longo do

período letivo, segundo o plano de ensino compulsoriamente divulgado aos discentes no

início do período letivo, considerando-se o resultado global expresso de zero a cem.

Toda disciplina deverá ter, no mínimo, duas avaliações formais por semestre.

Exceto na avaliação de disciplinas de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso - TCC,

o discente será aprovado por média quando alcançar, no total do período letivo, frequência

mínima de 75% da carga horária inerente à disciplina e obtiver, no mínimo, grau numérico 70

de média aritmética no conjunto de provas e outras tarefas realizadas pela disciplina. O

discente que não obtiver a média prevista deverá prestar exame final, desde que alcance a

frequência mínima exigida e média não inferior a 40. No exame final será aprovado na

disciplina aquele que obtiver grau numérico igual ou superior a 50 na média aritmética entre o

grau do exame final e a média do conjunto das avaliações realizadas.

Nas disciplinas de Estágio e TCC, a avaliação obedecerá às seguintes condições de

aprovação:

Estágio – alcançar o mínimo de frequência igual a 75% ou mais conforme determina o

regulamento de estágio do curso, e obter, no mínimo, o grau numérico 50 de média aritmética,

na escala de zero a cem no conjunto das atividades definidas no Plano de Ensino da

disciplina;

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TCC – desenvolver as atividades exigidas no plano de ensino da disciplina e obter, no

mínimo, grau numérico 50 de média aritmética, na escala de zero a cem, no conjunto das

tarefas realizadas, incluída a defesa pública.

Nas disciplinas cujo plano de ensino preveja que a sua avaliação resulte exclusivamente

da produção de projeto(s) pelo(s) discente(s), serão condições de avaliação:

Desenvolver as atividades exigidas e definidas no plano de ensino da disciplina;

Alcançar o limite mínimo de frequência previsto no plano de ensino da disciplina,

desde que acima de 75%;

Obter, no mínimo, grau numérico 50 de média aritmética, na escala de zero a cem, na

avaliação do projeto, incluída a defesa pública, quando exigida.

Não caberá, nestas disciplinas, exame final ou a segunda avaliação final.

Terá direito à realização de exames de segunda avaliação final nas disciplinas de regime

anual o discente que preencher as seguintes condições:

Alcançar frequência mínima de 75% no período regular de atividades da disciplina.

Obter, no mínimo, grau numérico 40 de média aritmética, na escala de zero a cem, no

conjunto de tarefas realizadas pela disciplina.

Requerer o direito ao departamento responsável pela disciplina até dois dias úteis

antes do prazo final de consolidação de turmas por parte do mesmo, definido pelo calendário

escolar.

Não cabe a segunda avaliação final em disciplinas semestrais, em disciplinas

ministradas em período especial, nem tampouco em disciplinas de Estágio, TCC e Projeto.

Nos exames de segunda avaliação final serão aprovados na disciplina os discentes que

obtiverem grau numérico igual ou superior a 50 na média aritmética entre o grau do exame de

segunda avaliação final e a média do conjunto dos trabalhos escolares, desconsiderado o

exame final. Os exames de segunda avaliação final obedecerão, quanto ao conteúdo da

matéria e aos tipos de provas, ao plano de ensino da disciplina. É assegurado ao discente o

direito à revisão do resultado das avaliações escritas bem como à segunda chamada ao que

não tenha não tenha comparecido à avaliação do rendimento escolar, exceto na segunda

avaliação final.

METODOLOGIA

O curso se fundamenta num processo formativo humanista, artístico, crítico e ético,

baseado na apropriação e produção de conhecimento pelo discente, no sentido do

desenvolvimento de competências e habilidades que o preparem plenamente para a vida

cidadã e profissional. O curso baseia-se, dessa maneira, em estratégias metodológicas ativas,

dinâmicas e atuais, que privilegiam os princípios de indissociabilidade das funções de ensino,

pesquisa e extensão, integração teoria e prática, interdisciplinaridade e flexibilidade, entre

outros, e sempre em perspectiva da reflexão crítica do mundo contemporâneo.

O processo de ensino/aprendizagem, aliado à pesquisa e à extensão, deve ser entendido

como espaço e tempo em que o desenvolvimento do pensamento crítico se consolida e

permite ao discente vivenciar experiências curriculares e extra-curriculares com atitude

investigativa e de consolidação prática do conhecimento. Nesse entendimento, a matriz

curricular configura-se como geradora de oportunidades significativas para aquisição e

desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao perfil do egresso.

Assim, para o alcance dos objetivos do curso, a metodologia fundamenta-se:

na integração dos conteúdos básicos de modo a se que estes se consolidem em

fundamentos efetivamente voltados à universalidade do saber e às especificidades da

formação e de sua aplicabilidade;

na busca constante pela inovação e espírito investigativo;

11

na interação entre teoria e prática, desde o início do curso, de forma a que o fluxo

curricular seja conduzido num crescente que culmina no Trabalho de Conclusão de

curso e estágios em sua fase final;

na flexibilização e enriquecimento curricular por meio das atividades formativas e de

outras formas;

na utilização de novas tecnologias, possibilitando a introdução de conteúdos a

distância previstos na legislação federal e nas normas internas da instituição.

A proposta de metodologia pauta-se fortemente na articulação teoria-prática, e

especialmente na construção compartilhada e no incentivo da autonomia do estudante.

Pretende-se com isso que se garantam espaços curriculares que permitam a consolidação dos

conhecimentos experienciais necessários à atuação profissional, de maneira a buscar-se, de

maneira constante, dialética e criativamente, a superação das dicotomias entre teoria e prática

musical. Essa superação deve ser motivo de constante reflexão acadêmica por parte de todos

os sujeitos, professores e discentes, ao longo de todo o curso.

ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

O Programa de Orientação Acadêmica visa orientar a estudante e o estudante em sua

trajetória acadêmica no curso de Música, no intuito de identificar preventivamente e criar

soluções para a superação de obstáculos ao processo de ensino-aprendizagem, reduzindo a

retenção e a evasão. O regulamento acha-se descrito no Anexo III.

Além disso, os discentes são acompanhados pela coordenação do curso, que também

orienta os discentes na escolha de disciplinas optativas e solicita ao departamento a abertura

de algumas turmas de disciplinas que tenham apresentado muitos discentes reprovados,

mesmo fora do semestre regular, para não prejudicar a integralização. Há uma atenção

específica aos discentes de 3º e 4º ano, quanto à integralização, principalmente para aqueles

que, por motivo de trabalho, não conseguirem concluir o curso em quatro anos, orientando-os

quanto às matrículas.

O Colegiado indica docentes sempre que a coordenação do curso não puder atender

adequadamente aos discentes necessitados ou com matrícula suspensa pelo NAA.

Há também integração entre coordenação do curso e centro acadêmico, realizada de

maneira permanente em reuniões regulares, no sentido de atenderem-se as demandas

emergentes dos discentes de maneira já contextualizada.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Segundo as Resoluções nº 75/09-CEPE e 34/11-CEPE, do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da UFPR, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui segmento da

estrutura de gestão acadêmica em cada Curso de Graduação com atribuições consultivas,

propositivas e de assessoria, bem como avaliativas, sobre matéria de natureza pedagógica e

acadêmica.

O NDE do curso de Música é corresponsável pela elaboração, implementação e

consolidação do Projeto Pedagógico de Curso, tendo como principais atribuições:

discutir e avaliar a qualidade dos currículos de graduação em música, de maneira

permanente, buscando sua excelência metodológica e a excelência de sua aplicação;

promover reuniões pedagógicas permanentes;

promover a pesquisa constante de novos recursos metodológicos no processo de

consolidação e aplicação do currículo de música;

zelar pela atualidade curricular dos cursos de bacharelado e licenciatura em música;

zelar pela integração curricular interdisciplinar e transversal entre as diferentes

atividades de ensino constantes no currículo de música;

12

contribuir para a consolidação do perfil artístico-musical e profissional do egresso do

curso;

indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Música será constituído por membros do

corpo docente efetivo do curso que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo

mediante o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. Assim, integrarão o NDE

o Coordenador de Curso, como seu presidente nato, e pelo menos mais 04 (quatro) docentes

atuantes no curso de graduação, relacionados pelo Colegiado de Curso e que satisfizerem os

seguintes requisitos:

pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programa de

pós-graduação stricto sensu;

pelo menos 20% em regime de trabalho integral;

preferencialmente com maior experiência docente na instituição.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC tem por finalidade oportunizar ao discente

do Curso de Música a integração e sistematização de conteúdos e experiências desenvolvidos

e apropriados ao longo da periodização curricular, a partir de fundamentação teórica e

metodológica orientada pelos docentes do curso.

A carga horária será de 120 horas e a oferta ocorre nos dois semestres do 4º ano. O

Regulamento do TCC consta no Anexo I deste PPC, pelo qual são estabelecidas as normas

para orientação e elaboração do trabalho, bem como para apresentação, defesa e avaliação.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, assim denominadas pelo Conselho Nacional de

Educação, são regulamentadas na Universidade Federal do Paraná pela Resolução nº 70/04-

CEPE com a denominação de Atividades Formativas, definindo-as como “atividades

complementares em relação ao eixo fundamental do currículo, objetivando sua

flexibilização”. Contemplam a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, assegurando

seu caráter interdisciplinar em relação às diversas áreas do conhecimento, respeitando o

Projeto Pedagógico de cada Curso. O regulamento está no ANEXO IV.

ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio, conceituado como elemento curricular de caráter formador e como um ato

educativo supervisionado previsto para o Curso de Música está regulamentado em

consonância com a definição do perfil do profissional egresso, bem como com os objetivos

para a sua formação.

O Projeto Pedagógico do Curso de Música prevê a realização de estágio em duas

modalidades: o estágio obrigatório e o não obrigatório. O objetivo dessas modalidades de

estágio é de viabilizar ao discente o aprimoramento técnico-científico na formação do

profissional, mediante a análise e a solução de problemas concretos em condições reais de

trabalho, por intermédio de situações relacionadas a natureza e especificidade do curso e da

aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas diversas disciplinas previstas

no PPC.

13

O Regulamento do Estágio consta no Anexo II deste PPC, pelo qual são estabelecidas as

normas para a sua realização em ambas as modalidades previstas.

QUADRO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O curso de Bacharelado em Música conta atualmente com apenas 14 docentes, todos em

regime de 40 h DE, que também atendem aos discentes do Licenciatura, nove dos quais

também se dedicam ao programa de pós-graduação em música da UFPR (mestrado e

doutorado) bem como diversos projetos de iniciação científica a projetos, cursos e eventos de

extensão regulares.

A experiência tem demonstrado tratar-se de um número insuficiente de professores

considerando-se a oferta ideal de disciplinas e o tempo ideal de orientação e acompanhamento

aos discentes na perspectiva de um ensino de qualidade. Quanto à oferta de disciplinas, por

exemplo, à exceção do TCC e do programa de estágio, nenhuma outra disciplina pode

atualmente ser ofertada de maneira permanente: disciplinas de semestres ímpares e pares são

inevitavelmente restritas ao primeiro e ao segundo semestre de cada ano, respectivamente.

Esse quadro tem imposto a todos os professores uma dedicação acadêmica intensa e muito

superior à média da UFPR. Considerando a oferta das disciplinas aqui descritas, o mínimo

necessário para uma boa oferta de disciplinas, iniciação científica e extensão universitária é de

17 docentes.

Docentes

Álvaro Luiz Ribeiro da Silva Carlini -Doutor em Ciências-História / USP

Danilo Ramos - PhD em Cognição Musical / Université de Bourgogne (França)

Edwin Ricardo Pitre Vásquez - Doutor em Musicologia / USP

Francisco Gonçalves de Azevedo - DMA/ University of Georgia (EUA)

Hugo de Souza Melo - Doutor em Comunicação Social / UFRJ

José Estevam Gava - Doutor em História Social /UNESP

Indioney Carneiro Rodrigues - Doutor / Universidade de Londres

Maurício Soares Dottori - PhD / Universidade do País de Gales, Cardiff

Norton Eloy Dudeque - PhD / University of Reading

Rafael Stefanichen Ferronato - Doutorando em Música, University of Georgia – EUA

Rosane Cardoso de Araújo - Doutora em Música / UFRGS

Roseane Yampolschi - DMA / University of Illinois at Urbana Champaign

Silvana Ruffier Scarinci - Doutora / Unicamp

Zélia M. Marques Chueke - DMA / University of Miami, MM / Mannes College of Music,NY

Secretária da Coordenação

Joelma Filipowski

INFRAESTRUTURA

O Curso de Música conta com conexão à Internet, recursos audiovisuais (computador,

som, data-show), e piano ou teclado eletrônico em todas as salas. O estudante conta ainda

com acesso à internet via Wi-Fi, disponível em todo o perímetro do campus do Departamento

de Artes.

O curso conta com quatro salas de aula (50 lugares); um auditório (60 lugares); um

estúdio de ensaios e gravação; além de diversos laboratórios: um laboratório de pianos (que

inclui um piano mecânico e seis digitais); um laboratório de notação, editoração e produção

musical (30 lugares) equipado com programas para estudos em acústica, síntese sonora,

14

gravação, edição e pós-produção musical; um laboratório de improvisação e criação musical

(30 lugares); um laboratório de criação e desenvolvimento de instrumentos musicais (a ser

estruturado em conjunto com os cursos de Design e Luteria); um laboratório de improvisação,

criação musical, arranjos e criação para o audiovisual (30 lugares); um laboratório de prática

vocal ou instrumental; um laboratório de musicalização; e um laboratório de cognição

musical.

Biblioteca

A biblioteca do campus conta com mais de onze mil volumes, além de discos de vinil,

CDs, DVDs, partituras, e conta com consulta ao acervo com busca inteligente via

www.acervo.ufpr.br. O sistema permite: busca por autor, título e combinações de

informações, por bibliotecas selecionadas ou todas as bibliotecas; solicitação de empréstimo,

renovação e reserva on-line; e também permite emprestar livros de outras bibliotecas da

UFPR. Conta ainda com acesso a certidão negativa de débito: documento emitido pela

biblioteca, informando que o usuário não deve nenhum material dos acervos. Pode ser retirado

pessoalmente em qualquer biblioteca na UFPR.

Periódicos da CAPES: a biblioteca também da acesso ao Portal da Capes que conta com

mais de 37 mil títulos de revistas acadêmicas (periódicos) disponíveis para consulta em texto

completo, mais de 100 bases de dados de referências e resumos para levantamento

bibliográfico, além de 250 mil documentos entre capítulos de livros eletrônicos, relatórios e

outros tipos de publicações não seriadas.

Ambientes de estudo: A biblioteca dispõe de espaços destinados ao estudo individual ou

em grupo, na sala da biblioteca e no salão de estudos, cada qual com três computadores e

acesso à internet.

Capacitação de usuários: a biblioteca oferece orientação permanente, especialmente aos

novos discentes, quanto à utilização das bases de dados e acervos digitais disponibilizados

pelo SIBI.

Almoxarifado

O curso conta com uma sala dedicada para a reserva técnica de equipamentos de áudio e

instrumentos musicais.

Acesso

O campus tem acesso via rampas nas duas entradas. Aguarda-se a instalação de um

elevador para cadeira de rodas na escada nos fundos do prédio.

MATRIZ CURRICULAR

O Curso de Música tem a finalidade de proporcionar condições para que o discente

desenvolva competências e habilidades referentes ao perfil profissional desejado, atendendo

assim aos objetivos propostos. A matriz curricular oferece conteúdos de formação básica e

específica que se integram mediante processo educativo fundamentado na articulação entre

teoria e prática.

Em seu percurso, o curso de bacharelado em música contempla oito disciplinas de

História da Música, incluindo história da música ocidental, da música brasileira e músicas do

mundo (Américas, África e Ásia), seis disciplinas de Apreciação Musical e seis disciplinas de

Prática Artística. A matriz curricular total segue transversalmente, e de maneira coordenada,

esse design fundamental tripartite ao longo dos seis primeiros semestres de modo que a

reflexão acerca dos estilos musicais, bem como de suas causas e desdobramentos no mundo, e

que a apreciação e a prática musical constante sirvam de esteio às demais disciplinas,

contribuindo para com uma coordenação pedagógica mais ampla, seja do ponto de vista da

formação básica constituinte do núcleo comum, seja do ponto de vista da formação específica

do bacharelado. Ou seja, a cada semestre os conteúdos dessas disciplinas estão integrados.

15

Por outro lado, ao longo do curso de bacharelado, formam-se transversalmente duas

linhas de atuação curricular, diretamente relacionadas ao perfil e competências profissionais

desejadas, a saber: a de produção e a de criação musical.

Outras disciplinas complementam a formação básica dos estudantes do bacharelado e

incluem:

Disciplinas de caráter estruturante: Música e Movimento; Percepção Musical I-IV;

Contraponto I; Harmonia I e II;

Disciplinas de práticas musicais adicionais: Coral I e II; Piano Funcional I e II; Grupo

Musical I-IV e Laboratórios de Prática Vocal ou Instrumental I-VIII;

Disciplinas de caráter musicológico/sociológico: Música e Cultura Popular; História

do Rock; Análise da Música na Mídia; Introdução a Etnomusicologia; e

Disciplinas de caráter metodológico e voltadas à pesquisa em música: Introdução aos

estudos musicais de nível superior; Metodologia da Pesquisa em Música e Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC).

A linha de produção musical constrói-se especialmente pela relação direta e indireta

das disciplinas: Áudio Básico; Laboratório de Software de Áudio; Laboratório de Notação e

Editoração Musical; Acústica para Música; Laboratório de Síntese Sonora; Edição e

Gravação; Mixagem e Masterização; Laboratório de Arranjo Musical; Laboratório de Criação

Musical Industrial; Estética da Música; Produção de Eventos Musicais; Criação Sonora

Aplicada a Produto; Atividades Formativas; Estágio Supervisionado.

A linha de criação musical constrói-se, especial e concomitantemente, pela relação

direta e indireta das disciplinas: Laboratório de Software de Áudio; Laboratório de Notação e

Editoração Musical; Acústica para Música; Laboratório de Síntese Sonora; Laboratório de

Improvisação e Criação Musical; Laboratórios de Criação Musical I-V; Laboratório de

Arranjo Musical; Instrumentação e Orquestração; Contraponto II; Contraponto III; Música

Eletroacústica; Análise Musical I e II; Estética da Música; Atividades Formativas; Estágio

Supervisionado e LIBRAS.

Também podem cursar optativas externas: Comunicação, Publicidade e Mercado;

Produção Publicitária Sonora; História do Cinema; Mídias Digitais; Fundamentos da

Administração; LIBRAS; Arte e imagens técnicas; Introdução à História da Arte; Introdução

à História da Arte do Brasil.

16

Pré-requisitos (da esquerda para a direita) do currículo 2019 [Disciplinas com código OA8xx]: Percepção musical I > Percepção musical II > Percepção musical III > Percepção musical IV

Percepção musical II > Contraponto I > Contraponto II > Contraponto III

Harmonia I > Instrumentação e orquestração

Piano funcional I > Piano funcional II

Análise musical I > Análise musical II

História da música ocidental IV > Estética da música

Áudio básico > Laboratório de síntese sonora

Acústica para música > Edição e gravação > Mixagem e masterização

Harmonia I > Harmonia II > Laboratório de arranjo musical

Laboratório de improvisação e criação

> Laboratório de criação musical I

> Laboratório de criação musical II

> Laboratório de criação musical III

> Laboratório de criação musical IV

> Laboratório de criação musical V

Mixagem e masterização + Laboratório de arranjo musical > Laboratório de criação musical industrial

Mixagem e masterização + Laboratório de arranjo musical > Laboratório de criação de trilha sonora

Introdução aos estudos musicais de nível superior

> Metodologia de pesquisa em música

> Relatório da 3ª etapa do TCC

> TCC

Cognição Musical I > Cognição Musical II

Fundamentos da educação musical I

> Fundamentos da educação musical II

> Práticas pedagógicas I > Práticas pedagógicas II

Fundamentos da educação musical I

> Fundamentos da educação musical III

Didática > Metodologia do ensino de música

> Prática de docência e ensino de música I

> Prática de docência e ensino de música II

Exemplos: Laboratório de improvisação e criação é pré-requisito de Laboratório de criação musical I que é pré-

requisito de Laboratório de criação musical II ou III ou IV ou V. Mixagem e masterização (5º semestre) + Laboratório de arranjo musical (6º semestre) são pré-

requisitos tanto para Laboratório de criação musical industrial quanto para Laboratório de criação de trilha sonora, que podem ser cursadas (uma ou as duas) no 7º ou 8º semestre.

17 PERIODIZAÇÃO: Bacharelado: 2.420 horas

1350 h (núcleo comum) + 120 h (TCC) + 200 h (atividades complementares formativas) + 120 h (estágio) + 255 h (obrigatórias só do bacharelado) + 375 h

(optativas).

O núcleo comum tem 585 h PD, 765 h LAB. Dentro das aulas padrão há 225 h de Prática como componente curricular, útil para os bacharéis pois a maioria deles, ao

menos em alguns períodos da vida, atuam como docentes em cursos livres.

código Disciplina PD LAB ES OR Total Pré-requisitos

1º semestre

OA811 História da música ocidental I 30 15 0 0 45 -----

OA812 Percepção musical I 45 15 0 0 60 -----

OA827 Laboratório de notação e editoração musical 0 30 0 0 30 -----

OA813 Apreciação musical I 0 30 0 0 30 -----

OA814 Prática artística I 10 20 0 0 30 -----

OA815 Introdução aos estudos musicais de nível superior 15 15 0 0 30 -----

OA818 Áudio básico 30 30 0 0 60 -----

OA816 Música e movimento 30 0 0 0 30 -----

2º semestre 0 0 0 0 0

OA821 História da música ocidental II 30 15 0 0 45 -----

OA822 Percepção musical II 45 15 0 0 60 OA812 Percepção musical I

OA823 Apreciação musical II 0 30 0 0 30 -----

OA824 Prática artística II 10 20 0 0 30 -----

OA825 Música e cultura popular 30 0 0 0 30 -----

OA828 Acústica para música 30 30 0 0 60 -----

OA817 Laboratório de software de áudio 30 0 0 0 30 -----

3º semestre 0 0 0 0 0

OA831 História da música ocidental III 30 15 0 0 45 -----

OA832 Percepção musical III 15 30 0 0 45 OA822 Percepção musical II

OA833 Apreciação musical III 0 30 0 0 30 -----

OA835 Contraponto I 0 45 0 0 45 OA822 Percepção musical II

18

OA834 Prática artística III 10 20 0 0 30 -----

OA837 Coral I 0 45 0 0 45 -----

OA839 Piano funcional I 0 30 0 0 30 -----

OA836 Laboratório de improvisação e criação musical 15 30 0 0 45 -----

OA838 Laboratório de síntese sonora 0 30 0 0 30 OA818 Áudio básico

4º semestre 0 0 0 0 0

OA841 História da música ocidental IV 30 15 0 0 45 -----

OA842 Percepção musical IV 15 30 0 0 45 OA832 Percepção musical III

OA845 Harmonia I 15 30 0 0 45 -----

OA843 Apreciação musical IV 0 30 0 0 30 -----

OA844 Prática Artística IV 15 15 0 0 30 -----

OA847 Coral II 0 45 0 0 45 -----

OA849 Piano funcional II 0 30 0 0 30 OA839 Piano funcional I

OA859 Contraponto II 0 45 0 0 45 OA835 Contraponto I

OA846 Laboratório de criação musical I 15 30 0 0 45 OA836 Laboratório de improvisação e criação

OA860 História do rock 30 0 0 0 30 -----

OA840 Música eletroacústica 30 0 0 0 30 -----

5º semestre 0 0 0 0 0

OA851 História da música brasileira I 30 15 0 0 45 -----

OA853 Apreciação musical V 0 30 0 0 30 -----

OA855 Harmonia II 15 30 0 0 45 OA845 Harmonia I

OA854 Prática artística V 15 15 0 0 30 -----

OA829 Análise musical I 45 0 0 0 45 OA845 Harmonia I

OA858 Edição e gravação 15 45 0 0 60 OA828 Acústica para música

OA852 Instrumentação e orquestração 30 30 0 0 60 OA845 Harmonia I

OA850 Laboratório de criação musical II 15 45 0 0 60 OA846 Laboratório de criação musical I

6º semestre 0 0 0 0 0

OA861 História da música brasileira II 30 15 0 0 45 -----

OA862 Apreciação musical VI 0 30 0 0 30 -----

19

OA864 Prática artística VI 15 15 0 0 30 -----

OA865 Estética da música 30 0 0 0 30 OA841 História da música ocidental IV

OA869 Metodologia de pesquisa em música (bacharelado) 30 0 0 0 30 OA815 Introd. estudos musicais de nível superior

OA868 Mixagem e masterização 15 45 0 0 60 OA858 Edição e gravação

OA878 Contraponto III 0 30 0 0 30 OA859 Contraponto II

OA885 Produção de eventos musicais 15 30 0 0 45 -----

OA866 Análise musical II 45 0 0 0 45 OA829 Análise musical I

OA876 Laboratório de arranjo musical 0 60 0 0 60 OA855 Harmonia II

OA877 Laboratório de criação musical III 15 45 0 0 60 OA846 Laboratório de criação musical I

7º semestre 0 0 0 0 0

OA871 Músicas do mundo I 30 0 0 0 30 -----

OA874 Análise da música na mídia 30 15 0 0 45

OA872 Estágio supervisionado 0 0 120 0 120 -----

OA879 Laboratório de criação musical IV 15 45 0 0 60 OA846 Laboratório de criação musical I

8º semestre 0 0 0 0 0

OA882 Trabalho de conclusão de curso bacharelado 0 0 0 120 120 OA869 Metodologia de pesquisa em música

(bacharelado) + Relatório da 3ª etapa do TCC

OA886 Músicas do mundo II 30 0 0 0 30 -----

OA875 Introdução à etnomusicologia 30 0 0 0 30 -----

OA880 Música e inovação 15 15 0 0 30 -----

OA889 Laboratório de criação musical V 15 45 0 0 60 OA846 Laboratório de criação musical I

OA888 Laboratório de criação musical industrial 15 45 0 0 60 OA868 Mixagem e masterização

+ OA876 Laboratório de arranjo musical

OA887 Laboratório de criação de trilha sonora 15 45 0 0 60 OA868 Mixagem e masterização

+ OA876 Laboratório de arranjo musical

OA801 Laboratório de prática vocal ou instrumental I 0 30 0 0 30

OA802 Laboratório de prática vocal ou instrumental II 0 30 0 0 30

OA803 Laboratório de prática vocal ou instrumental III 0 30 0 0 30

OA804 Laboratório de prática vocal ou instrumental IVI 0 30 0 0 30

OA805 Laboratório de prática vocal ou instrumental V 0 30 0 0 30

20

OA806 Laboratório de prática vocal ou instrumental VI 0 30 0 0 30

OA807 Laboratório de prática vocal ou instrumental VII 0 30 0 0 30

OA808 Laboratório de prática vocal ou instrumental VIII 0 30 0 0 30

LIB037 Comunicação em língua brasileira de sinais LIBRAS 0 30 0 0 30 -----

Total de horas da oferta regular de disciplinas 1080 1800 120 120 3120

PD LAB ES OR Total

MAIS DISCIPLINAS OPTATIVAS (Para Bacharelado em Música):

código Disciplina PD LAB ES OR Total Pré-requisitos

OA810 Grupo Musical I 0 30 0 0 30 ––

OA820 Grupo Musical II 0 30 0 0 30 ––

OA830 Grupo Musical III 0 30 0 0 30 ––

OA870 Grupo Musical IV 0 30 0 0 30 ––

OC135 Comunicação, Publicidade e Mercado 60 0 0 0 60 ––

OC158 Produção Publicitária Sonora 15 15 0 0 30 OC002

OC097 História do Cinema 60 0 0 0 60 ––

OC234 Mídias digitais 30 30 0 0 60 ––

OC232 Fundamentos da Administração 30 0 0 0 30 ––

OA364 Arte e imagens técnicas 30 15 0 0 45 ––

OA311 Introdução à História da Arte 30 0 0 0 30 ––

OA351 Introdução à História da Arte do Brasil 30 0 0 0 30 ––

21

DISCIPLINAS ELETIVAS PREVISTAS PARA PERMANÊNCIA (Bacharelado => Licenciatura)

Poderão ser cursadas por discentes do Bacharelado, para permitir que os interessados em permanência possam cursar as disciplinas restantes da Licenciatura do 9º

ao 12º semestres, nos dois anos restantes da integralização. Não são consideradas na soma de 360 horas de optativas. Não são aceitas como Atividades Formativas,

que devem ser atividades práticas voltadas para o Bacharelado em Música.

Cód. Disciplina h Pré-requisito

OA873 Cognição musical I 30 ––

OA884 Cognição musical II 30 Cognição musical I

OA826 Fundamentos da educação musical I 30 ––

OA848 Fundamentos da educação musical II 30 Fundamentos da educação musical I

OA856 Fundamentos da educação musical III 30 Fundamentos da educação musical I

OA857 Práticas pedagógicas I 90 Fundamentos da educação musical II

OA867 Práticas pedagógicas II 90 Práticas pedagógicas I

OA883 Regência aplicada à educação musical 45 Coral I e Coral II

LIB038 Comunicação em língua brasileira de sinais LIBRAS 60 ––

EM204 Didática 60 ––

ET084 Psicologia da educação 60 ––

EP124 Política e planejamento da educação brasileira 60 ––

EP126 Organização do trabalho pedagógico na escola 120 ––

EM282 Metodologia do ensino de música 60 Didática

EM280 Prática de docência e ensino de música I 90 Metodologia do ensino de música

EM281 Prática de docência e ensino de música II 90 Prática de docência e ensino de música I

ET170 Diversidade étnico-racial, gênero, sexualidade 30 ––

ET171 Educação e direitos humanos 30 ––

ET175 Tópicos Especiais em Fundamentos da Educação I 30 ––

São oferecidas oito disciplinas, individuais ou em grupo, de Laboratório de Prática Vocal e Instrumental, não importa o instrumento. Cada docente

interessado abre as turmas e define os instrumentos. Quem desejar pode cursar oito semestres em um instrumento. Como sempre são muito poucos discentes que

cursam estas disciplinas, sua oferta depende de interesse dos docentes, e não serão consideradas com o mesmo peso das disciplinas obrigatórias ou optativas com

mais de 15 discentes na distribuição de carga horária semanal. Infelizmente, com apenas 14 docentes, já é difícil oferecer as linhas de produção e criação musical.

Este PPC, mais acima, indica a necessidade de pelo menos 17 docentes no Bacharelado para a oferta das linhas de produção e criação.

22

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO BACHAREL EM MÚSICA

1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 7º semestre 8º semestre

História da música ocidental I

45 h

História da música ocidental II

45 h

História da música ocidental III

45 h

História da música ocidental IV

45 h

História da música brasileira I

45 h

História da música brasileira II

45 h

Músicas do mundo I

30 h

Músicas do mundo II

30 h

Prática artística I 30 h

Prática artística II

30 h

Prática artística III 30 h

Prática artística IV

30 h

Prática artística V 30 h

Prática artística VI

30 h

Estágio supervisionado

120 h

Introdução à etnomusicologia

30 h

Apreciação musical I

30 h

Apreciação musical II

30 h

Apreciação musical III

30 h

Apreciação Musical IV

30 h

Apreciação musical V

30 h

Apreciação musical VI

30 h

Análise da música na mídia

45 h

Produção eventos musicais

45 h

Introdução aos estudos musicais de nível superior

30 h

Música e cultura

popular 30 h

Contraponto I

45 h >

Harmonia I 45 h

> Harmonia II

45 h

Estética da música 30 h

Núcleo comum

obrigatório, formação básica

Atividades formativas

200 h ao longo do curso

Laboratório de notação e

editoração musical 30 h

Laboratório de

software de áudio 30 h

Coral I 45 h

Coral II

45 h Análise musical I

45 h

Metodologia de pesquisa em

música 30 h

> Relatório de

orientação 3ª etapa

> TCC Bacharelado

120 h

Percepção musical I 60 h

> Percepção musical

II 60 h

> Percepção musical

III 45 h

> Percepção musical

IV 45 h

Instrumentação e

orquestração 60 h

Análise musical II

45 h *

Obrigatórias de formação específica

História do rock

30 h

Áudio básico 60 h

Acústica para música

60 h

Piano Funcional I 30 h

> Piano Funcional II

30 h

Edição e gravação 60 h

> Mixagem e

masterização 60 h

LIBRAS

30 h

Laboratório de arranjo musical

60 h

Música e movimento

30 h

Grupo musical I a IV 30 h

Laboratório de síntese sonora

30 h Contraponto II

45 h

> indicam alguns pré-requisitos

Música

eletroacústica 30 h

Laboratório de criação musical

industrial 60 h *

Laboratório de criação musical p/ audiovisual 60 h *

Abaixo, total de horas obrigatórias

por semestre

* optativas de criação musical →

Laboratório de improvisação e criação musical

45 h *

> Laboratório de

criação musical I 45 h *

> > > >

> Laboratório de criação musical II

60 h *

> Laboratório de criação musical III

60 h *

> Laboratório de criação musical IV

60 h *

> Laboratório de criação musical V

60 h *

285 h 255 h 270 h 270 h 255 h 165 h 195 h 350 h

23

ANEXO I

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE MÚSICA

BACHARELADO E LICENCIATURA

O presente documento dispõe sobre o regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

(bacharelado e licenciatura) dos cursos de graduação em música do Departamento de Artes da

Universidade Federal do Paraná. Ele aprimora o regulamento anterior em diversos pontos

importantes, especialmente quanto aos processos avaliativos e responsabilidades, e incorpora

deliberações colegiadas ocorridas entre 2015 e 2017. O presente regulamento tem validade a

partir de 2019 e indefinidamente até a publicação de uma nova revisão.

CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS

Artigo 1°. A realização do trabalho de conclusão de curso (TCC) dos cursos de música

da Universidade Federal do Paraná está vinculada às disciplinas de Metodologia de pesquisa

em música (licenciatura), Metodologia de pesquisa em música (bacharelado) e Trabalho de

Conclusão do Curso de Bacharelado ou Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura e

sua elaboração/apresentação é requisito parcial obrigatório para obtenção do diploma de

graduação nas habilitações de Bacharelado e de Licenciatura.

Artigo 2°. O TCC tem os seguintes objetivos:

i. Reunir em uma só tarefa acadêmica o conhecimento obtido durante o curso, em

especial aqueles referentes à metodologia científica, ao domínio das formas de

investigação bibliográfica e de documentação, pesquisa de campo, redação,

apresentação final de projeto, defesa pública e verbal, de acordo com as linhas de

pesquisa declaradas pelos professores orientadores;

ii. Concentrar em um único projeto os esforços do discente, visando a aperfeiçoar sua

capacidade criadora e de organização;

iii. Possibilitar a avaliação global da prática musical e pedagógica necessária ao discente

para que, uma vez graduado, possa tanto produzir quanto ensinar música, assim

como realizar suas próprias pesquisas;

iv. Possibilitar a realização de produção teórica e crítica em música;

Artigo 3°. Estarão aptos a ingressar na disciplina Trabalho de Conclusão do Curso de

Bacharelado ou Trabalho de Conclusão do Curso Licenciatura os discentes, respectivamente

do Bacharelado ou Licenciatura, que estiverem regularmente periodizados no oitavo semestre

ou posteriores. Discentes em permanência deverão apresentar um segundo TCC para concluir

uma segunda habilitação.

CAPÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 4°. No primeiro mês de cada ano letivo, o professor coordenador do TCC do

curso de música convocará os discentes aprovados em Metodologia de pesquisa em música

(Licenciatura) ou Metodologia de pesquisa em música (bacharelado) para fornecer

informações sobre o regulamento, esclarecer dúvidas e recolher os projetos propostos pelos

discentes para homologação na reunião de colegiado subsequente.

Parágrafo Primeiro. O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido ao longo de

dois semestres, sendo que o discente realiza sua matrícula no sistema apenas no segundo

semestre.

Parágrafo Segundo. No primeiro semestre e antes de iniciarem os trabalhos, orientador

e orientando preenchem e assinam um Termo de Orientação pelo qual concordam em

desenvolver a pesquisa conjuntamente. Esse termo deve ser entregue ao professor

coordenador do TCC para que o discente ingresse na disciplina e inicie sua pesquisa, ainda

24

que a matrícula no sistema ocorra apenas no semestre seguinte.

Parágrafo Terceiro. Sugere-se que a temática do Trabalho de Conclusão de Curso seja

aquela desenvolvida por cada discente durante a disciplina de Metodologia de Pesquisa;

Parágrafo Quarto. O tema definitivo do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser

apresentado ao orientador até, no máximo, o final do 1° bimestre acadêmico do 4° ano.

Parágrafo Quinto. A cada ano caberá ao coordenador do TCC elaborar dois

cronogramas com as etapas de avaliação do TCC, cada cronograma abrangendo dois

semestres de atividades de pesquisa: cronograma 1, que regulamenta as etapas para as defesas

de final de ano, e cronograma 2, que regulamenta as etapas para as defesas de meio de ano.

Parágrafo Sexto. Discentes reprovados ou desistentes durante as etapas 4 ou 5 têm a

oportunidade de se reinscrever para novo processo de qualificação e defesa em prazo

reduzido, de seis meses, considerando-se que tenham já cumprido as três primeiras etapas do

TCC, em qualquer um dos calendários oferecidos. O pedido de reinscrição deve ser avaliado

pelo colegiado, que deliberará a respeito das reais possibilidades de readequação do projeto de

pesquisa, com manutenção ou alteração de orientador e membros da banca. Para os casos

descritos neste parágrafo caberá ao coordenador do TCC elaborar cronograma abrangendo um

semestre de atividades de pesquisa e o discente se matricula imediatamente.

Parágrafo Sétimo. Discentes já aprovados na disciplina de Metodologia de pesquisa

em música, ou equivalente, e que estejam fora da periodização normal anual podem, segundo

o disposto no Parágrafo Quinto, ingressar no TCC tanto no primeiro quanto no segundo

semestre de cada ano, mediante apresentação de projeto de pesquisa segundo as normas aqui

referidas e dentro dos prazos fixados pelo coordenador do TCC. Mesmo nestes casos o TCC é

desenvolvido ao longo de dois (2) semestres, com matrícula formal apenas depois de

cumpridas as três primeiras etapas.

CAPÍTULO III - ORGANOGRAMA

Artigo 5°. O acompanhamento das etapas iniciais de desenvolvimento do trabalho de

conclusão de curso (TCC) é de responsabilidade do professor orientador. As etapas finais (4a

e 5a) de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) são de responsabilidade,

sucessivamente, das seguintes instâncias:

i. Colegiado do Curso de Música

ii. Coordenador do TCC

iii. Professor orientador

iv. Bancas de exame

Artigo 6°. ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE MÚSICA

A Coordenação do Curso de Música, após consultado o corpo docente, designará o

professor responsável por assumir e coordenar a disciplina de TCC, substituindo-o quando

houver necessidade.

Parágrafo Único. Compete ao Colegiado do Curso de Música, em relação ao TCC:

i. Reunir-se ordinariamente uma vez a cada semestre letivo e extraordinariamente

sempre que necessário;

ii. Homologar as indicações de professores orientadores e, em casos especiais,

substitui-los, sempre que possível com base nas sugestões feitas pelos discentes;

iii. Estabelecer os critérios e as exigências mínimas para a elaboração dos TCCs;

iv. Aprovar, no início de cada ano letivo, o calendário das etapas de avaliação proposto

pelo coordenador de TCC em conjunto com a Coordenação do Curso de Música;

v. Homologar a indicação dos membros para a composição das bancas de exame;

vi. Homologar os resultados das bancas de exame;

25

vii. Resolver e emitir parecer sobre os casos omissos neste regulamento;

viii. Após avaliação periódica, propor e aprovar alterações neste regulamento.

Artigo 7°. ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO TCC

O coordenador do TCC se responsabilizará pelo melhor encaminhamento administrativo

e burocrático das etapas do processo de avaliação.

Parágrafo Primeiro. Compete ao coordenador do TCC:

i. Colaborar para o mais eficiente cumprimento do disposto neste regulamento;

ii. Elaborar anualmente os cronogramas de todas as tarefas e avaliações relacionadas

ao TCC;

iii. Viabilizar a interlocução entre discentes e professores orientadores, sempre que

necessário;

iv. Realizar reunião com os discentes para esclarecimento das normas vigentes do

TCC;

v. Receber, organizar e arquivar convenientemente os termos de orientação e os

relatórios da 3a etapa preenchidos pelos professores orientadores;

vi. Receber dos professores orientadores os resultados da avaliação final e encarregar-

se do lançamento das respectivas médias finais dos discentes;

vii. Elaborar propostas de mudanças no Regulamento do TCC, para que sejam

encaminhadas ao Colegiado do Curso de Música.

Parágrafo Segundo. Os serviços de secretaria serão fornecidos pela Coordenação do

Curso de Música DeArtes/UFPR.

Artigo 8º. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR

O professor orientador se responsabilizará pelo encaminhamento acadêmico de cada

discente sob sua supervisão.

Parágrafo Primeiro. Compete ao professor orientador:

i. Declarar ao docente responsável pela disciplina Metodologia de pesquisa em

música as áreas de conhecimento nas quais aceitará orientações;

ii. Orientar o discente nas diversas etapas de elaboração do TCC;

iii. Preencher e assinar o termo de orientação e o relatório da 3a etapa a serem

entregues ao professor coordenador do TCC nos devidos prazos para organização e

arquivo;

iv. Encaminhar ao coordenador do TCC, no prazo solicitado, o resultado da avaliação

final;

v. Participar compulsoriamente das bancas examinadoras de cada TCC que tenha

orientado;

vi. Participar de bancas examinadoras de outros trabalhos, quando determinado pelo

professor coordenador do TCC.

vii. Compete e faculta ao professor orientador reprovar o discente que não tenha

cumprido as tarefas mínimas fixadas nos cronogramas.

Parágrafo Segundo. O professor orientador de cada TCC poderá ser sugerido pelos

discentes a partir do rol de professores das disciplinas de música e, em casos especiais

plenamente justificados, de disciplinas afins.

Parágrafo Terceiro. A realização do TCC está condicionada à assistência de um

professor orientador, que pode ser sugerido pelo discente e será definido pelo Colegiado do

Curso de Música.

Parágrafo Quarto. Problemas de incompatibilidade entre orientador e orientando

deverão ser informados por escrito, o quanto antes, ao coordenador do TCC, que poderá

resolver o problema ou, em casos mais complexos, trazê-lo para o Colegiado do Curso de

26

Música.

Parágrafo Quinto. Caso seja necessário e em acordo com o professor orientador o

discente poderá valer-se de um professor coorientador.

Parágrafo Sexto. Caso seja necessário, e a critério do professor orientador, o discente

poderá valer-se de um consultor, não podendo, porém, atribuir-lhe qualquer outro direito ou

função.

Parágrafo Sétimo. Cada orientador poderá ter no máximo quatro orientandos, salvo

manifeste interesse e disponibilidade em tê-los em maior quantidade.

Artigo 9° - BANCAS DE EXAME

As bancas de exame (qualificação e defesa) terão três membros, sendo assim

constituídas:

i. Professor orientador como membro nato e sem direito a substituição;

ii. Dois professores indicados pelo Colegiado do Curso de Música, nas etapas de

qualificação e defesa (final).

Parágrafo Primeiro. Compete a cada membro das bancas de exame:

i. Analisar o TCC e devolver a cópia com anotações por escrito antes de sua

apresentação verbal e defesa pública relativa à 4a Etapa;

ii. Fazer comentários verbais e arguir o discente no decorrer da apresentação pública do

TCC;

iii. Emitir parecer escrito sobre a defesa pública e verbal dos discentes envolvidos após a

apresentação pública de cada TCC (etapa final), em formulário próprio, assinado

pelo(s) discente(s) e pela banca e entregues ao coordenador do TCC logo após o

término da apresentação pública de cada TCC.

Parágrafo Segundo. As decisões das bancas de exame são soberanas, não cabendo

recursos por parte dos discentes envolvidos no processo.

CAPÍTULO IV - PROJETO DE PESQUISA

Artigo 10°. Ao finalizar a disciplina Metodologia de pesquisa em música (licenciatura)

ou Metodologia de pesquisa em música (bacharelado), o discente deverá apresentar ao

docente responsável um projeto de TCC, em que a página de rosto deverá conter as seguintes

informações:

i. Nome do discente;

ii. Número de matrícula do discente;

iii. Título do projeto;

iv. Nome da instituição acadêmica;

v. Designação do curso de graduação;

vi. Sugestão de nome para professor orientador;

vii. Local e ano.

Parágrafo Primeiro. O docente responsável pela disciplina Metodologia de pesquisa

em música (licenciatura) ou Metodologia de pesquisa em música (bacharelado) se encarregará

de avaliar os projetos e propor os devidos ajustes/correções. Esses projetos de pesquisa

aperfeiçoados serão encaminhados ao coordenador do TCC, no semestre seguinte, com data-

limite fixada em calendário próprio, para que o estudante ingresse oficialmente na disciplina

de TCC. Até essa data-limite, o coordenador do TCC receberá os projetos elaborados segundo

os parâmetros dados pela disciplina acima e segundo o que determina este regulamento e os

repassará aos pretendidos orientadores.

Parágrafo Segundo. Só serão aceitos projetos que se enquadrem nas áreas de

conhecimento declaradas pelos professores do Curso de Música como de seu interesse para

27

orientação.

Artigo 11°. Cada projeto de pesquisa deverá conter os seguintes elementos:

i. Página de rosto (de acordo com o modelo);

ii. Sumário (numa página, bem distribuído);

iii. Resumo (um parágrafo de até 10 linhas, com a formatação específica);

iv. Introdução (inicia aqui a numeração de páginas);

v. Fundamentação teórica (que demonstre a abordagem científica sobre o assunto

proposto);

vi. Justificativa (com delimitação do problema e indicação de fontes bibliográficas que

destaquem a importância e as razões em fazer o estudo);

vii. Objetivo geral e objetivos específicos;

viii. Método (como se dará a pesquisa);

ix. Cronograma de pesquisa e de redação do TCC com distribuição das tarefas ao

longo dos meses que compreenderão o trabalho (apenas a tabela, sem parágrafos

explicativos);

x. Referências (teoria já usada e citada no miolo do projeto, podendo ser ampliada

depois).

Artigo 12°. Cada projeto de pesquisa deverá obedecer aos seguintes critérios de

formatação e edição:

i. Papel: tamanho A4 (largura: 21 cm; altura: 29,7 cm);

ii. Margem superior, inferior, esquerda e direita = 2,0 cm;

iii. A partir da margem: cabeçalho = 1,5 cm; rodapé = 1,5 cm;

iv. Espaçamento entre linhas = 1,5;

v. Páginas numeradas ao alto à direita, a partir do capítulo de introdução;

vi. Os detalhes de formatação, distribuição, citações etc. estão em modelo de TCC, na

página do curso de música e devem ser utilizados os itens pertinentes necessários

ao projeto.

Artigo 13°. São sete os critérios para análise dos projetos de pesquisa:

i. Objetividade e consistência do projeto de pesquisa, com clara delimitação do

problema;

ii. Compatibilidade com os objetivos do curso e de suas habilitações;

iii. Nível adequado de complexidade quantitativa e qualitativa do trabalho;

iv. Viabilidade de realização do projeto de pesquisa;

v. Facilidade de acesso a dados para a realização da pesquisa;

vi. Valor teórico e eventualmente prático do trabalho de graduação;

vii. Qualidade da apresentação da proposta, em termos formais e de conteúdo.

CAPÍTULO V - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O trabalho de conclusão de curso deverá ser realizado individualmente pelo discente

com orientação contínua do professor responsável. Sujeito à aprovação pelo

Colegiado do Curso de Música, um TCC pode ser realizado por dois discentes,

devendo ficar bem definidas as atividades de cada um; a nota atribuída pela banca

será aplicada aos dois discentes.

Artigo 14°. O documento escrito do TCC deverá conter as seguintes partes, de acordo

com as Normas para Apresentação de Documentos Científicos da UFPR, conforme

os modelos disponíveis na página do curso de música:

i. Capa de encadernação (quando se tratar da capa dura, versão final);

28

ii. Folha de rosto com as seguintes informações: nome do discente; número de

matrícula; título da monografia, instituição acadêmica, curso de graduação, nome

do professor orientador, local, data;

iii. Folha de aprovação (para a versão final em capa dura);

iv. Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe (opcionais);

v. Resumo (até 15 linhas com espaçamento simples e sem recuo de parágrafo) e cinco

palavras-chave;

vi. Abstract (resumo em inglês com a mesma formatação) e cinco palavras-chave;

vii. Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e/ou siglas e/ou símbolos (quando

necessário);

viii. Sumário (índice);

ix. Texto do TCC (miolo);

x. Referências;

xi. Anexos (quando necessário);

xii. Glossário (quando necessário);

xiii. Contracapa (quando se tratar da capa dura, versão final) sem inscrições.

Artigo 15°. O texto do TCC deverá conter no mínimo 12.000 palavras, descontados os

elementos pré-textuais e pós-textuais.

Artigo 16°. São 10 os pontos para a análise dos TCCs na fase de qualificação:

i. Compatibilidade (o texto é compatível com os objetivos do curso e suas

habilitações?);

ii. Problema (há um questionamento claramente exposto e passível de ser

respondido?);

iii. Pertinência (as informações veiculadas são coerentes e pertinentes ao tema

proposto?);

iv. Profundidade (há suficiente aprofundamento nas discussões teóricas?);

v. Referências (são pertinentes e suficientes para a pesquisa em questão?);

vi. Forma (o texto respeita a forma e as normas técnicas exigidas?);

vii. Português e expressão (há correção gramatical, clareza, consistência, coerência e

coesão?);

viii. Apresentação oral (o discente demonstra domínio do conteúdo e capacidade de

argumentação?);

ix. Pontualidade (o discente protocolou os textos nas datas previstas ao longo do

processo de TCC?);

x. Previsão de conclusão (o tempo restante será suficiente para concluir a pesquisa?).

Parágrafo Primeiro. Sugere-se que os TCCs sejam analisados segundo as seguintes

pontuações:

i. Excelente (90 a 100)

ii. Muito bom (80 a 89)

iii. Bom (60 a 79)

iv. Razoável (50 a 59)

v. Inadequado (zero a 49)

Parágrafo Segundo. A constatação de todo e qualquer tipo de plágio de textos, no todo

ou em partes, terá como consequência a reprovação sumária do discente, sujeitando-o à

repreensão por parte dos órgãos competentes da UFPR.

Artigo 17°. O discente poderá optar pela mudança de tema, desde que ocorram

conversas preliminares com o professor orientador. O tema, novo ou antigo, isto é, oriundo do

29

trabalho realizado nas disciplinas Metodologia de pesquisa em música (licenciatura) ou

Metodologia de pesquisa em música (bacharelado), deverá ser amplamente discutido e aceito

por orientador e orientando.

Artigo 18°. O discente que optar pela realização de trabalho de graduação nas áreas de

composição e de arranjo musical, ou outro tipo de criação artística ou técnica, deverá

apresentar Memorial Descritivo que inclua uma reflexão técnica e estética de sua produção. O

trabalho apresentado deverá demonstrar conhecimentos substanciais da área trabalhada e

deverá seguir as normas de citação e de apresentação da UFPR.

Parágrafo único. O Memorial Descritivo deverá conter no mínimo 10.000 palavras.

CAPÍTULO VI - PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Artigo 19°. O processo de avaliação dos TCCs obedecerá às seguintes etapas, todas elas

obrigatórias para o discente:

1a etapa: apresentação do projeto de pesquisa, sugestão de professor orientador e de

plano de trabalho para elaboração do TCC;

2ª etapa: entrega da justificativa fundamentada ou da introdução e índice provisório ou

de seção do trabalho proposto pertinente (áudio, composição etc.). Qualquer um desses itens

deverá ser acompanhado de levantamento bibliográfico inicial;

3ª etapa: entrega da 1a versão escrita do TCC, a qual deve conter, obrigatoriamente, a

estrutura geral do trabalho, com redação preliminar de todos os capítulos e referências

bibliográficas completas; preenchimento do Relatório da 3ª Etapa.

4ª etapa: entrega da versão escrita final do TCC para leitura e apreciação da banca.

Qualificação em apresentação pública;

5ª etapa: apresentação oral e defesa pública do TCC.

Parágrafo Primeiro. As três primeiras etapas devem ser realizadas ao longo do sétimo

semestre do curso, ou semestres posteriores, acompanhadas pelo orientador, que avaliará se o

discente está capacitado a se matricular na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso

Bacharelado ou Trabalho de Conclusão de Curso Licenciatura e informará ao discente que ele

tem condições de concluir o TCC, realizando adequadamente a quarta e a quinta etapas.

Parágrafo Segundo. A avaliação acima referida se dará por intermédio do

preenchimento de um relatório padronizado acerca das etapas cumpridas e outros detalhes.

Esse relatório deverá ser entregue ao professor coordenador do TCC até a data fixada em

calendário próprio. Cada etapa não cumprida no prazo penalizará o estudante em cinco (5)

pontos, devendo o orientador e a banca computarem isso na nota final do trabalho.

Parágrafo Terceiro. Caberá ao professor coordenador do TCC receber e distribuir os

textos referentes à 4ª e 5ª etapas, informando orientador e discente caso haja alguma

irregularidade.

Artigo 20°. O grau conferido à quinta etapa, apresentação final, será a média aritmética

dos graus conferidos pela banca examinadora, que deverão ser repassadas por escrito ao

coordenador do TCC para encaminhamento final junto ao sistema de notas da universidade.

Artigo 21°. Será considerado aprovado:

i. O discente que participar das etapas de avaliação;

ii. O discente que obtiver grau final igual ou superior a 50 (cinquenta), em uma escala

de zero a 100.

Parágrafo Primeiro. Ao discente que concluir apenas parcialmente a disciplina de

TCC, o(a) orientador(a) deverá atribuir uma nota de 0 a 49, conforme o grau de conclusão do

trabalho, e informar essa nota ao professor coordenador do TCC.

Parágrafo Segundo. Os casos especiais serão decididos pelo Colegiado do Curso de

Música.

30

Artigo 22°. Consideram-se componentes do processo de avaliação do trabalho de

conclusão de curso os seguintes elementos:

i. Documento digitado em editor de texto, a ser entregue em três arquivos PDF ou

DOCX na quarta etapa e três exemplares impressos na quinta etapa (qualificação e

defesa), um para cada membro da banca examinadora;

ii. Sinopse do trabalho de forma clara, objetiva e bem ilustrada, com qualidade gráfica

para ser reproduzida com a finalidade de servir como instrumento de divulgação;

iii. Material complementar como CD de áudio e de arquivos digitais diversos, partituras,

fotografias, fitas-cassete e de vídeo e películas de cinema, entre outros, que

colaborem para uma melhor apresentação do trabalho, se necessário.

Parágrafo Primeiro. Após os trabalhos da banca examinadora, o discente aprovado

deverá entregar a versão final do seu TCC, apenas uma via encadernada em capa dura, para

fins de catalogação na biblioteca do SACOD/UFPR, e uma cópia idêntica em mídia digital,

em PDF. Capa, contracapa e lombada têm de ser na cor preta. As informações na capa têm de

ser centralizadas e assim dispostas (de cima para baixo, cada informação numa linha):

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, nome completo do discente, título do trabalho,

local e ano; a inscrição deve ser dourada e a fonte em caixa alta. A lombada deve conter, de

cima para baixo, a sigla UFPR em sentido longitudinal, o título do trabalho na parte central, o

ano na parte inferior. A inscrição deve ser dourada e a fonte em caixa alta, sem outros

detalhes. O número de GRR do discente deve obrigatoriamente constar nas partes pré-

textuais. A ata de defesa deve ser inserida depois da página de rosto.

Parágrafo Segundo. No caso de o TCC se referir à criação e produção de audiovisual,

filme, vídeo ou software para computador e similares, o discente deverá entregar uma cópia

do produto juntamente com o trabalho escrito.

CAPÍTULO VII - APRESENTAÇÃO ORAL E DEFESA PÚBLICA

Artigo 23°. A defesa pública e oral do TCC deverá acontecer, obrigatoriamente, nas

instalações do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná, em data, hora e

local estipulados pelo coordenador do TCC e respeitando estritamente o seguinte:

i. 20 minutos para a apresentação do discente;

ii. 30 minutos para comentários e arguições de cada membro da banca examinadora (10

minutos para cada examinador);

iii. Cinco minutos para a defesa do discente;

iv. Cinco minutos para reunião e deliberação da banca examinadora.

CAPÍTULO VIII - DIREITOS AUTORAIS

Artigo 24°. São garantidos todos os direitos autorais a seus autores, condicionados à

citação do nome do professor orientador toda vez que mencionado, divulgado, exposto e

publicado.

Parágrafo Único. Os direitos de propriedade intelectual do projeto referente ao TCC,

no caso de venda, deverão estar estipulados em contrato assinado entre seu autor e a

Universidade.

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 25°. Todos os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo

Colegiado do Curso de Música.

Parágrafo Primeiro. Das decisões do Colegiado do Curso de Música caberá recurso ao

Colegiado Setorial do Setor de Artes, Comunicação e Design.

Parágrafo Segundo. O presente regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação

31

pelo Colegiado de Música e homologação pelo Colegiado de Curso, sendo revogadas as

disposições em contrário.

32

ANEXO II

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA

Capítulo I – DA NATUREZA

Art. 1º O Projeto Pedagógico do Curso de Música do Setor de Artes, Comunicação e

Design da UFPR prevê a realização de estágio nas modalidades de estágio obrigatório e de

estágio não obrigatório, em conformidade com as diretrizes curriculares, Lei nº 11.788/2008,

Resolução nº 70/04-CEPE, Resolução nº 46/10-CEPE e Instruções Normativas decorrentes e

serão desenvolvidos conforme o estabelecido no presente Regulamento.

Art. 2º O estágio conceituado como elemento curricular de caráter formador e como um

ato educativo supervisionado previsto para o Curso de Música, deve estar em consonância

com a definição do perfil do profissional egresso, bem como com os objetivos para a sua

formação propostos no Projeto Pedagógico do Curso.

Capítulo II – DO OBJETIVO

Art. 3º O objetivo das duas modalidades de estágio previstas no Art. 1º é de viabilizar

ao discente o aprimoramento técnico-científico na formação profissional de Música, mediante

a análise e a solução de problemas concretos em condições reais de trabalho, por intermédio

de situações relacionadas à natureza e especificidade do curso e da aplicação dos

conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas diversas disciplinas previstas no Projeto

Pedagógico do Curso.

Capítulo III – DOS CAMPOS DE ESTÁGIO

Art. 4º Constituem campos de estágio as entidades de direito público e privado,

instituições de ensino, profissionais liberais, a comunidade em geral e as unidades internas da

UFPR que apresentem as condições estabelecidas nos artigos 4º e 5º da Resolução nº 46/10-

CEPE, denominados a seguir como Concedentes de Estágio.

Art. 5º As Concedentes de Estágio, bem como os agentes de integração conveniados

com a UFPR ao ofertar vagas de estágio, devem respeitar as normas institucionais e as

previstas no presente Regulamento.

Capítulo IV – DA COMISSÃO ORIENTADORA DE ESTÁGIO – COE

Art. 6º A COE do Curso de Música será composta pelo Vice-Coordenador e dois ou

mais professores que compõe o Colegiado de Curso, com a seguinte competência:

a) Definir os critérios mínimos exigidos para o aceite de estágios não obrigatórios e os

realizados no exterior, em conformidade com a Instrução Normativa nº 01/12-CEPE e

a Instrução Normativa nº 02/12-CEPE, respectivamente.

b) Planejar, controlar e avaliar os estágios não obrigatórios realizados, mantendo o fluxo

de informações relativas ao acompanhamento e desenvolvimento dos estágios em

processo, bem como assegurar a socialização de informações junto à Coordenação do

Curso.

c) Analisar a documentação e a solicitação do estágio frente à natureza do Curso de

Música e às normas emanadas do presente Regulamento.

d) Compatibilizar as ações previstas no “Plano de Atividades do Estágio”, quando

necessário.

e) Convocar reuniões com os professores orientadores e discentes estagiários sempre que

se fizer necessário, visando a qualidade do acompanhamento e soluções de problemas

ou conflitos.

f) Socializar sistematicamente as normas institucionais e orientações contidas no

presente Regulamento junto ao corpo discente.

33

Capítulo V – DO ACOMPANHAMENTO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

Art.7º Em conformidade com a Resolução nº 46/10-CEPE, todos os estágios devem ser

acompanhados e orientados por um professor vinculado ao Curso de Música e por

profissional da área (ou de área afim) da Concedente do Estágio, seja na modalidade de

obrigatório ou não obrigatório.

Art. 8º A orientação de estágio deve ser entendida como assessoria dada ao discente no

decorrer de sua prática profissional por docente da UFPR, de forma a proporcionar o pleno

desempenho de ações, princípios e valores inerentes à realidade da profissão de Bacharel em

Música.

Art. 9º A orientação do estágio obrigatório em conformidade com a normatização

interna será na modalidade indireta, por meio de relatórios, reuniões e visitas ocasionais ao

campo de estágio, durante as quais se processarão contatos e reuniões com o profissional

responsável.

Parágrafo único. Para o caso dos estágios não obrigatórios será adotada a modalidade

de orientação indireta.

Art. 10º A orientação do estágio não obrigatório em conformidade com a normatização

interna será na modalidade indireta, ou seja, por meio de relatórios, reuniões, visitas

ocasionais à Concedente do Estágio onde se realizarão contatos e reuniões com o profissional

supervisor.

Art. 11º A supervisão do estágio será de responsabilidade do profissional da área na

Concedente do Estágio que deverá acompanhar o estagiário no desenvolvimento do seu plano

de atividades.

Art. 12º São atribuições do Professor Orientador:

a) Verificar e assinar o “Plano de Atividades de Estágio” elaborado pelo discente e

supervisor da Concedente.

b) Realizar o acompanhamento do estágio mediante encontros periódicos com o discente,

visando a verificação das atividades desempenhadas por seu orientado e assessoria nos

casos de dúvida;

c) Estabelecer um canal de comunicação sistemática, via correio eletrônico ou outra

forma acordada com o estagiário e seu supervisor da Concedente.

d) Proceder ao menos uma visita à Concedente do Estágio para conhecimento do campo,

verificação das condições proporcionadas para o estágio e adequação das atividades,

quando necessária.

e) Solicitar o relatório de atividades ao final do estágio, elaborado pelo discente e

aprovado pelo supervisor da Concedente.

Art. 13º São atribuições do Supervisor da Concedente:

a) Elaborar e assinar o “Plano de Atividades de Estágio” em conjunto com o estagiário.

b) Acompanhar o desenvolvimento das atividades previstas;

c) Verificar a frequência e assiduidade do estagiário;

d) Proceder a avaliação do desempenho do estagiário, conforme modelo padronizado

pela UFPR.

Art. 14º São atribuições do Discente Estagiário:

a) Elaborar e assinar o “Plano de Atividades de Estágio” em conjunto com o supervisor

da Concedente.

b) Coletar as assinaturas devidas no “Termo de Compromisso de Estágio”.

c) Frequentar os encontros periódicos estabelecidos pelo Professor Orientador para

acompanhamento das atividades.

d) Respeitar as normas internas da Concedente do Estágio e desempenhar suas atividades

dentro da ética profissional.

34

e) Respeitar as normas de estágio do Curso de Música

f) Elaborar relatório de estágio no final do estágio ou quando solicitado pelo professor

orientador ou supervisor da Concedente.

Capítulo VI – DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Art. 15º O discente do Curso de Bacharelado em Música deverá realizar estágio

obrigatório com carga horária total de 120 horas, mediante matrícula na disciplina obrigatória

de sua habilitação, para fins de integralização curricular, realizada pela coordenação do curso.

Art. 16º A disciplina de Estágio deverá ser realizada conforme a periodização

recomendada no Projeto Pedagógico do Curso.

Art.17º Para a realização do estágio obrigatório deverá ser providenciada a

documentação exigida pela legislação vigente, ou seja, termo de compromisso e plano de

atividades, devidamente assinados pelas partes envolvidas.

Art.18º O acompanhamento dos estágios obrigatórios é de responsabilidade do

professor orientador da disciplina correspondente.

Art. 19º No decorrer do estágio o discente deverá apresentar relatórios parciais para fins

de acompanhamento, conforme solicitação do professor orientador e ao término do estágio o

relatório final devidamente aprovado pelo seu supervisor da Concedente do Estágio.

Art. 20º Para avaliação final e aprovação nas disciplinas, o discente fará um relatório de

estágio e uma apresentação ao(s) docente(s) responsável(veis).

Parágrafo Único. Para aprovação final, o discente deverá obter no mínimo o grau

numérico 50 de média aritmética, na escala de zero a cem no conjunto das atividades

definidas no Plano de Ensino da(s) disciplina(s).

Art. 21º Para fins de validação de frequência na(s) disciplina(s), o discente deverá

comprovar a realização de no mínimo 75% (setenta e cinco porcento) da carga horária

prevista no Projeto Pedagógico do Curso.

Parágrafo Único. A reposição de eventuais faltas será permitida somente em caso de

doença, devidamente comprovada por atestado médico.

Capítulo VII – DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Art. 22º A modalidade de estágio não obrigatório realizada por discentes do Curso de

Bacharelado em Música poderá ser reconhecida como atividade formativa complementar,

conforme previsto no Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 23º Para autorização de estágio não obrigatório pela Coordenação do Curso de

Música inicialmente o discente deverá atender aos seguintes requisitos:

a) Estar matriculado com a carga mínima exigida no semestre.

b) Ter cursado 80% (oitenta por cento) das disciplinas previstas nos 4 (quatro)

semestres iniciais do curso, com aprovação.

§ 1º Aplica-se o contido nos incisos I e II para as solicitações de prorrogação de estágios

já em andamento.

§ 2º Não serão autorizados estágios para discentes que tenham integralizado o currículo.

Art. 24º Para a formalização do estágio não obrigatório a Concedente deverá ter ciência

e aceitar as normas institucionais da UFPR para este fim, bem como proceder à lavratura do

respectivo Termo de Compromisso de Estágio.

Parágrafo Único. Os procedimentos e documentação para a formalização do estágio

não obrigatório para os discentes do Curso de Música deverão seguir a ordem abaixo referida:

a) Apresentação do “Termo de Compromisso de Estágio” e do “Plano de Atividades de

Estágio” devidamente preenchidos e assinados pelos responsáveis na Concedente do

Estágio.

35

b) Histórico escolar atualizado e indicação do professor orientador no “Plano de

Atividades de Estágio”.

c) Entrega da documentação na Secretaria da Coordenação do Curso de Música para

análise da COE e posterior aprovação do Coordenador do Curso.

d) Após aprovação, a documentação deverá ser encaminhada à Coordenação Geral de

Estágios da PROGRAD para homologação e cadastramento.

Art. 25º A duração do estágio não obrigatório deverá ser de no máximo dois anos,

conforme legislação em vigor.

Art. 26º O acompanhamento do estágio não obrigatório pelo professor da UFPR deverá

seguir o contido no Capítulo V do presente Regulamento.

Art. 27º Após o término do estágio não obrigatório, o discente poderá solicitar o

respectivo certificado à Coordenação Geral de Estágios da PROGRAD, mediante

apresentação de relatório e da ficha de avaliação aprovada pela COE do Curso.

Capítulo VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28º Os estágios realizados pelos discentes do Curso de Música, obrigatórios ou não

obrigatórios, deverão seguir os procedimentos estabelecidos na normatização interna da

UFPR e estar devidamente cadastrados na Coordenação Geral de Estágios da PROGRAD.

§ 1º Caso seja utilizada a documentação padrão da UFPR, deverá seguir o modelo

disponível no site www.prograd.ufpr.br/portal/cge

§ 2º Poderão ser utilizados os serviços de agentes de integração para a regulamentação

dos estágios, desde que devidamente conveniados com a UFPR.

§ 3º Os convênios firmados para regulamentação de estágios, quando necessários,

somente poderão ser assinados pela Coordenação Geral de Estágios da PROGRAD, conforme

delegação de competência dado pelo Reitor.

Art. 29º Os casos não previstos no presente Regulamento serão definidos pelo

Colegiado do Curso de Música.

36

ANEXO III

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

Art. 1º No início do período letivo os discentes são informados pessoalmente (e as

informações também estão presentes na página do curso) sobre:

a) a Resolução nº 95-A/15 e Instrução Normativa nº 02/16 – PROGRAD/PRAE;

b) a existência de procedimentos normativos contidos na Resolução de Normas Básicas

de Controle e Registro da Atividade Acadêmica dos Cursos de Graduação e Educação

Profissional e Tecnológica da UFPR;

c) o Manual Estudantil;

d) a existência de Programas de Bolsas Institucionais tais como: Monitoria, Iniciação

Científica, Extensão e Assistência Estudantil, entre outras;

e) a dinâmica de funcionamento das atividades complementares e dos estágios, bem

como as resoluções que normatizam os procedimentos necessários para a realização

dos mesmos;

f) o funcionamento organizacional da instituição (Conselhos, Pró-Reitorias,

Coordenações, Departamentos, Bibliotecas etc.) e das representações estudantis.

Art. 2º O Programa de Orientação Acadêmica visa orientar estudantes em sua trajetória

acadêmica nos cursos de graduação e de educação profissional, no intuito de identificar

preventivamente e criar soluções para a superação de obstáculos ao processo de ensino-

aprendizagem, reduzindo a retenção e a evasão.

Art. 3º São objetivos do programa:

a) Acolher estudantes ingressantes ao contexto universitário viabilizando a sua

integração.

b) Orientar a trajetória estudantil quanto ao currículo do curso e às escolhas a serem

feitas.

Art. 4º Somente participarão como tutoras e tutores docentes ocupantes de cargos

efetivos dos cursos de graduação e de educação profissional.

§ 1º O Colegiado de Música poderá constituir equipes de orientação acadêmica,

composta por servidores técnicos administrativos, docentes substitutos e estudantes dos

Cursos de pós-graduação em Música.

§ 2º A coordenação do curso será responsável pela certificação dos participantes.

§ 3º A tutoria é uma atividade docente como tal poderá ser utilizada para sua progressão

e sua promoção.

Art. 5º O Colegiado do Curso de Música determinou que cada discente, seja

acompanhado obrigatoriamente no início e no final do semestre letivo e quando solicitar esse

acompanhamento à Coordenação de Música.

Art. 6º O Coordenador apresentará ao Colegiado de Música, uma avaliação semestral

dos resultados do Programa de Orientação Acadêmica:

§ 1º O Colegiado de Música poderá deliberar sobre a substituição da tutoria, quando

devidamente solicitada;

§ 2º O Colegiado de Música poderá designar as atribuições da tutoria e dos estudantes

incluídos no Programa de Orientação Acadêmica.

Art. 7º São atribuições da tutoria:

a) Acompanhar o desempenho estudantil sob sua responsabilidade, verificando a cada

período letivo as notas ou conceitos obtidos e eventuais reprovações, destacando a

importância do rendimento na sua formação acadêmica;

b) Propor ações resolutivas para as dificuldades encontradas pelo estudante sugerindo

alternativas, tais como: cancelamento de disciplina, aproveitamento de

conhecimento, trancamento de curso, aulas de reforço;

c) Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso e as resoluções e normativas da UFPR;

37

d) Orientar estudantes quanto ao cumprimento da matriz curricular e auxiliá-los na

seleção das disciplinas, tanto das obrigatórias quanto das optativas, a serem cursadas

a cada período letivo, assegurando que o grau de dificuldade e carga horária desta

seleção tenha como referência o desempenho acadêmico apresentado;

e) Elaborar plano de estudos em comum acordo com o estudante que não esteja se

vencendo a grade curricular sugerida pelo curso, e a coordenação, visando

reorganizar a sua trajetória acadêmica;

f) Apresentar as possibilidades de participação das estudantes e dos estudantes em

projetos de pesquisa, em projetos de extensão, em programas de iniciação à

docência e em eventos científicos;

g) Sugerir às estudantes e aos estudantes, quando necessário, os serviços oferecidos

pela UFPR para apoio psicológico e social e/ou de serviços de saúde;

h) Dialogar com a coordenação do curso para adequar sua tutoria às especificidades do

curso da estudante e do estudante;

i) Apresentar ao Colegiado do Curso relatório de participação das tutoradas e dos

tutorados nas atividades realizadas, ao final de cada período letivo;

Art. 8º São atribuições estudantis:

a) Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso, as resoluções e as normativas, o

calendário acadêmico específico do seu curso, bem como seus direitos e deveres

como estudante da UFPR;

b) Comparecer aos encontros agendados em comum acordo com a tutoria, mantendo-a

informada sobre o seu desempenho acadêmico;

c) Cumprir o Plano de Estudos elaborado;

d) Procurar a tutora ou o tutor em caso de alguma dúvida e sempre que julgar

necessário;

e) Fornecer subsídios à tutora ou ao tutor para o preenchimento do relatório de

orientação acadêmica;

f) Solicitar ao Colegiado do Curso, substituição da tutora ou do tutor, mediante

apresentação de justificativa.

ANEXO IV

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES FORMATIVAS NO

BACHARELADO

Artigo 1°. Em consonância com a resolução 70/04 CEPE que dispõe sobre a matéria, ou

outra que venha a substituí-la, serão consideradas Atividades Complementares Formativas as

realizadas enquanto o discente estiver regularmente matriculado e cursando a UFPR,

cumpridas no mínimo em três atividades distintas, dentre as seguintes modalidades:

1. Disciplinas oferecidas por instituições de Ensino Superior – reconhecidas como tal –

relacionadas a algum aspecto da formação musical do aluno;

2. Participação em seminários, jornadas, congressos, eventos, simpósios, cursos,

realizados em instituições de Ensino Superior;

3. Atividades de extensão realizadas no âmbito do DeArtes;

4. Atividades de extensão realizadas fora do âmbito do DeArtes;

5. Atividades de monitoria;

6. Atividades de iniciação científica;

7. Atividades de representação acadêmica;

38

8. Participação em Empresa Júnior reconhecida formalmente pela UFPR;

9. Até 60 (sessenta) horas de aula de idiomas estrangeiros;

10. Estágios não obrigatórios;

11. Aulas de execução instrumental, ministradas por profissional com capacidade

musical reconhecida;

12. Participação como voluntários em estudos desenvolvidos por grupos de pesquisa

dos professores do DeArtes.

Artigo 2°. Para que estas atividades sejam consideradas na carga horária dos discentes,

é necessário fornecer declaração, certificado e/ou histórico escolar de cada curso ou atividade.

Nesses documentos deverão constar necessariamente.

1. Nome completo do discente

2. Curso, congresso ou outra atividade

2. Período de realização da atividade e carga horária total

3. Instituição/pessoa física que forneceu o certificado e/ou histórico escolar

Artigo 3°. As disciplinas abaixo poderão ser cursadas por discentes do Bacharelado,

para permitir que os interessados em permanência possam cursar as disciplinas restantes da

Licenciatura do 9º ao 12º semestres, nos dois anos restantes da integralização. Elas não são

consideradas na soma de 360 horas de optativas. Elas não são aceitas como Atividades

Complementares Formativas, pois a finalidade das Atividades Formativas são práticas na

área de Bacharelado em Música:

OA873 Cognição musical I

OA884 Cognição musical II

OA826 Fundamentos da educação musical I

OA848 Fundamentos da educação musical II

OA856 Fundamentos da educação musical III

OA857 Práticas pedagógicas I

OA867 Práticas pedagógicas II

OA883 Regência aplicada à educação musical

LIB038 Comunicação em língua brasileira de sinais LIBRAS

EM204 Didática

ET084 Psicologia da educação

EP124 Política e planejamento da educação brasileira

EP126 Organização do trabalho pedagógico na escola

EM282 Metodologia do ensino de música

EM280 Prática de docência e ensino de música I

EM281 Prática de docência e ensino de música II

ET170 Diversidade étnico-racial, gênero, sexualidade

ET171 Educação e direitos humanos

ET175 Tópicos Especiais em Fundamentos da Educação I

Artigo 4°. O Colegiado indicará dois docentes para compor a comissão que analisa essa

documentação.