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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Comissão de Graduação do Curso de História
Departamento de História
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA
PORTO ALEGRE, JULHO DE 2018.
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SUMÁRIO
1. PERFIL DO CURSO ....................................................................................................................................... 4
1.1. O Curso de História: Contexto Acadêmico e Princípios Pedagógicos ................................................... 4
1.2. Recursos Humanos e Materiais.. .......................................................................................................... 11
1.2.1. Servidores Técnico-Administrativos ................................................................................................... 11
1.2.2. Servidores Docentes .......................................................................................................................... 12
1.2.3. Infra-estrutura .................................................................................................................................... 13
1.2.4. Biblioteca, Núcleos de Pesquisa e Laboratórios ..................................................................................... 15
2. ATIVIDADES DO CURSO ............................................................................................................................ 17
2.1. Dados Descritivos Gerais ..................................................................................................................... 17
2.2. Concepção Pedagógica.. ...................................................................................................................... 18
2.2.1. Objetivos do Curso............................................................................................................................. 18
2.2.2. Integração Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação Continuada ..................................................... 19
3. PERFIL DE FORMAÇÃO E PROPOSTA CURRICULAR ............................................................................. 20
3.1. Conteúdos Curriculares Básicos do Bacharelado em História. ............................................................. 20
3.1.1. Disciplinas Obrigatórias do Departamento de História.. ..................................................................... 23
3.1.2. Disciplinas Eletivas do Departamento de História... ........................................................................... 32
3.1.3. Disciplinas Eletivas ministradas por outros Departamentos ……………...………………………… 52
3.2. Atividades Complementares de Ensino, Pesquisa, Extensão ............................................................... 52
3.3 Regras de Transição ................................................................................................. ....................53
4. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 54
4.1. Descrição do Profissional que se Pretende Formar ............................................................................. 54
4.2. Dos Saberes, Habilidades e Competências do Bacharel em História.. ................................................. 56
5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................................................. 60
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ............................................................................... 61
3
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................... 63
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................................ 64
9. ESTÁGIOS CURRICULARES .................................................................................................................... 66
9.1. Estágios obrigatórios .........................................................................…………………………………...…66
9.2 Estágios não obrigatórios ………………..…………………………………………………………………….. 69
10. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA............................................................ 71
11. GRADE CURRICULAR..................................................................................................................................74
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1. PERFIL DO CURSO:
1.1. O Curso de Bacharelado em História: Contexto Acadêmico e Princípios Pedagógicos
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto Alegre,
capital do Estado do Rio Grande do Sul, é uma Instituição centenária, reconhecida nacional e
internacionalmente. Sendo uma Instituição pública a serviço da sociedade e comprometida com o
futuro e com a consciência crítica, respeita as diferenças, prioriza a experimentação e,
principalmente, reafirma seu compromisso com a educação e a produção do conhecimento,
inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade. A abrangência de atuação com cursos em todas
as áreas do conhecimento, da educação básica à pós-graduação; a qualificação do seu corpo
docente, composto em sua maioria por doutores; a atualização permanente da infraestrutura dos
laboratórios e bibliotecas; o incremento à assistência estudantil; e a priorização de sua inserção
nacional e internacional são políticas em constante desenvolvimento na UFRGS. Estes fatores,
aliados à pesquisa, com eeconhecidos níveis de excelência, e a extensão, a qual proporciona
diversificadas atividades à comunidade, faz com que a UFRGS conquiste altos níveis em
avaliações interna e externa. Por seus prédios circulam, diariamente, cerca de 30 mil pessoas em
busca de um dos mais qualificados ensinos do país. A UFRGS apresenta um estatuto e
regimentos já bem formalizados (www.ufrgs.br) que contemplam os requisitos estabelecidos por
sua mantenedora (www.mec.org). A UFRGS tem como característica fundamental um corpo
docente qualificado com 90% de doutores ou pós-doutores, 87% com dedicação exclusiva. Nos
últimos dez anos houve uma renovação de mais de 40% do quadro docente.
A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química, em
1895 e, em seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava também a educação superior no Rio
Grande do Sul. Ainda no século XIX, foram fundadas a Faculdade de Medicina de Porto Alegre e a
Faculdade de Direito que, em 1900, marcou o início dos cursos humanísticos no Estado. Somente
em 28 de novembro de 1934, através do Decreto 5.758, foi criada a Universidade de Porto Alegre,
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primeira Instituição de nível superior no Rio Grande do Sul, integrada inicialmente pelas Escola de
Engenharia, com os Institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química Industrial; Faculdade de
Medicina, com as Escolas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de Direito, com sua Escola de
Comércio; Faculdade de Agronomia e Veterinária; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e
Instituto de Belas Artes. Passou ao encargo do Estado na década de 1940. Em 1950, a
Universidade foi integrada ao sistema federal do ensino superior no país, criado pouco tempo
antes. O período de 1952 a 1964 foi de expansão física. Nesse período, várias faculdades
ganharam suas próprias sedes; foi construído o prédio da Reitoria (1957); e foram elaborados os
projetos para os campi, como o “Plano piloto da cidade universitária de Porto Alegre”, no Vale da
Agronomia. A partir de 1988, com a nova constituição, as universidades federais passaram por
mudanças importantes no sentido de democratização interna e de reinstituição da própria missão
da Universidade. O novo Estatuto, aprovado pela comunidade universitária em 1994, representa
uma síntese dessas mudanças, tendo, em seu Artigo 2º, o seguinte enunciado: “A UFRGS, como
Universidade Pública, é expressão da sociedade democrática e pluricultural, inspirada nos ideais
de liberdade, de respeito pela diferença, e de solidariedade, constituindo-se em instância
necessária de consciência crítica, na qual a coletividade possa repensar suas formas de vida e
suas organizações sociais, econômicas e políticas.” Com a instituição do Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), em 2007, com
finalidade de adotar uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público,
proporcionando condições para que as universidades federais promovessem a expansão física,
acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior, houve a possibilidade de uma
série de realizações, como a criação de novas vagas para ingresso por concurso vestibular e de
novos cursos, a ampliação da pós-graduação e a elevação do número de estudantes de mestrado
e doutorado. A aprovação do Programa de Ações Afirmativas pelo Conselho Universitário, ainda
no ano de 2007, possibilitou o ingresso, por reserva de vagas para todos os cursos de graduação
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, de candidatos egressos do Sistema
Público de Ensino e de candidatos egressos do Sistema Público autodeclarados pretos e pardos,
além de candidatos indígenas. Inicialmente, a partir de 2008, foram reservadas 30% das vagas
para candidatos de escola pública, sendo a metade delas destinadas a candidatos autodeclarados
negros, e cujo percentual atinge 50% reservas de vagas para o Concurso Vestibular de 2016.
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De acordo com o Estatuto da UFRGS, a estrutura da Universidade é composta por: a)
Órgãos da Administração Central: Conselho Universitário (CONSUN), Conselho de Curadores
(CONCUR), Reitoria, e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), por sua vez
composto pela Câmara de Graduação, Câmara de Pós-Graduação, Câmara de Pesquisa, e
Câmara de Extensão; b) Hospital Universitário; c) Unidades Universitárias: compostas pelo
Conselho da Unidade, Direção, Departamentos, Comissões de Graduação, Comissões de Pós-
Graduação, Comissões de Pesquisa, Comissões de Extensão, e Órgãos Auxiliares; d) Institutos
Especializados; e) Centros de Estudos Interdisciplinares; e f) Campi fora de sede.
A Reitoria coordena e supervisiona todas as atividades universitárias. As Unidades
Universitárias, por sua vez, são as Escolas, Faculdades e Institutos, que desenvolvem as
atividades de ensino de graduação e de pós-graduação, pesquisa e extensão, apresentando igual
hierarquia. O Reitor é a autoridade superior da Universidade e, como tal, preside o Conselho
Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Seu mandato é de quatro anos. O
organograma e a estrutura organizacional e sua descrição detalhada encontram-se
disponibilizados na área institucional do site da UFRGS (www.ufrgs.br).
As atividades desenvolvidas pela Universidade incluem ensino, pesquisa e extensão. O
ensino de graduação visa à obtenção de qualificação universitária específica, sendo aberto a
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e obtido classificação em
processo seletivo, seja através de vagas universais ou de vagas reservadas a ações afirmativas.
O ensino de pós-graduação contempla o nível de stricto sensu – cursos de mestrado, doutorado e
mestrado profissional – e o nível de lato sensu – cursos de especialização – que visam à
habilitação ao exercício, em nível avançado, do ensino, da pesquisa e das atividades correlatas,
sendo aberto a candidatos que concluíram o curso de graduação. A pesquisa é o processo criativo
de produção de conhecimento, inclusive de forma interdisciplinar e multidisciplinar, visando à
integração das áreas de conhecimento e das atividades de ensino e extensão. A extensão,
realizada pela interação entre a Universidade e a sociedade, visa ao desenvolvimento mútuo,
através de atividades de cunho científico, tecnológico, social, educacional, artístico, cultural e
esportivo.
O Curso de História Diurno foi criado oficialmente em 1943, obtendo reconhecimento em
19 de dezembro de 1944, através do Decreto n. 17400. Em 1955, foram desmembrados os cursos
de História e Geografia, pela Lei n. 2594, de 08 de setembro daquele ano. Desde a fundação das
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faculdades de filosofia no Brasil, conforme o decreto-lei federal n. 1190, de 04 de abril de 1939, os
cursos de licenciatura e bacharelado podiam ser cursados da seguinte forma: um núcleo comum
de disciplinas nos três primeiros anos do currículo e um ano final para a formação didática,
específica para aqueles que desejavam lecionar. Ou seja: em três anos se formava o bacharel e
em quatro o licenciado em História. Apesar da Faculdade de Filosofia contemplar em suas metas
tanto a formação de pesquisadores quanto a de professores para o ensino secundário, foi esta
segunda finalidade que se tornou objeto privilegiado da unidade (e, por conseguinte, dos cursos
de História e Geografia – até 1955 – e do Curso de História depois disso). O fato se deve, em
especial, à existência de instituições não universitárias que comandavam a pesquisa em História
até os anos 1970 no Rio Grande do Sul (especialmente o Instituto Histórico e Geográfico do
estado), e ao fato de que o mercado de trabalho para os graduados em História, até então, era
quase que exclusivamente o ensino básico.
Em 1968, o governo federal instituiu a reforma universitária através da Lei n. 5540, de 28
de novembro de 1968, e o decreto-lei n. 464, de 11 de fevereiro de 1969 que, implementados a
partir de 1971, extinguiu a antiga Faculdade de Filosofia, cujos cursos foram distribuídos em várias
unidades criadas nesta ocasião, como o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas ao qual os
cursos de História da UFRGS estão vinculados até hoje.
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS foi criado em 1970 em
decorrência da reforma universitária que dividiu a antiga Faculdade de Filosofia em diversas
unidades. O IFCH está situado no Campus do Vale (Avenida Bento Gonçalves, nº 9500 – Prédio
43311. Bairro Agronomia, Porto Alegre - RS) e abriga atualmente, além do curso de História,
outros três cursos de graduação, a saber, Ciências Sociais, Filosofia e Políticas Públicas e publica
um conjunto significativo de revistas ligadas aos programas de pós-graduação, aos núcleos de
pesquisa e à Direção. O Instituto também oferece cursos de pós-graduação strictu sensu
(Mestrado e Doutorado) nas áreas de Antropologia Social, Ciência Política, Filosofia, História e
Sociologia. Fazem parte dos quadros do IFCH 118 professores permanentes, na maioria doutores,
46 técnico-administrativos e cerca de 2.200 alunos de graduação e 600 de pós-graduação. A
estrutura física do IFCH contempla prédio administrativo, prédio de aulas, biblioteca e laboratório
de informática, além de laboratórios e núcleos ligados a temáticas específicas. Os alunos do curso
de História, especificamente, dispõem da possibilidade de realizar estágios em diferentes núcleos,
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como o Núcleo de Pesquisa em História (NPH), o Núcleo de Pesquisa Arqueológica (NuParq) e
Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do Passado (LUPPA) (ver http: www.ufrgs.br/ifch).
O Curso de História Noturno foi criado no primeiro semestre de 1991, conforme Resolução
da III Câmara do COCEP. A partir deste período, além da formação em Licenciatura contar com
um núcleo específico de disciplinas didático-pedagógicas, o curso de Bacharelado passou a exigir
um número maior de créditos eletivos e duas disciplinas específicas: o Seminário de Estudos e a
Prática de Pesquisa, que contemplavam quatro modalidades: Estudos Brasileiros, Estudos
Americanos, Estudos Europeus e Estudos em Teoria e Metodologia. A Licenciatura contava com
disciplinas na área de Psicologia da Educação, Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º
Graus, Didática Geral e Prática de Ensino em História.
A partir de 2003 foi implementada uma reforma curricular de maior abrangência tanto na
Licenciatura quanto no Bacharelado, em atenção à Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de
2002, que trata das Diretrizes Curriculares para os cursos de História. O bacharelado passou a
contar com um número maior de créditos na formação específica e a contemplar três áreas de
formação: Arqueologia, Pesquisa Histórica e Patrimônio Histórico-cultural, visando a atender
novas demandas oriundas do mercado de trabalho e da continuidade da formação do historiador
em nível de pós-graduação. Além disso, foi acrescentado um estágio obrigatório com o objetivo de
aprofundar o conhecimento da realidade profissional do historiador em instituições culturais
voltadas para a pesquisa histórica e arqueológica, e ao patrimônio histórico-cultural. A licenciatura
passou a contar com um número maior de horas de atividades práticas realizadas tanto nos
estágios, agora divididos em ensino fundamental, ensino médio e educação patrimonial, quanto
como componente curricular das disciplinas de formação histórica. Além disso, a formação
especificamente pedagógica passou a ser proporcionada ao longo de todo o curso desde o
segundo semestre, ao contrário do modelo anterior de três anos de formação histórica mais um de
formação didático-pedagógica.
Os dois cursos passaram a contar com um trabalho de conclusão (TCC), atendendo às
resoluções internas da universidade, como regido pela Resolução CEPE 11/2013, e às exigências
da formação do licenciado e do bacharel. Além disso, em razão da mesma reforma, foi instituída a
obrigatoriedade do graduando cumprir um número mínimo de 06 créditos de atividades
complementares, sendo que o licenciado deve cumprir um mínimo de 200hs dessas atividades.
9
Também no caso da Licenciatura, ainda em atendimento à legislação federal (Decreto n. 5.626, de
22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002, a qual dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e o Artigo 18 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro
de 2000), o curso de Licenciatura passou a contar com a disciplina EDU03071 LIBRAS e com a
disciplina EDU01013 Intervenção Pedagógica e Necessidades Educacionais Especiais em seu
currículo a partir de 2010. (Resolução 02/10 da Comgrad História)
A Câmara de Graduação, na Decisão 105/2003 de 25/11/2003, decidiu homologar as
alterações curriculares propostas (processo 23078.015465/03-56). Desde aquele momento,
sempre com o objetivo de melhor adequar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) à legislação, às
exigências profissionais e à necessidade de fornecer aos alunos uma formação de excelência,
foram realizadas alterações através de resoluções da COMGRAD aprovadas em todas as
instâncias da Universidade.
Portanto, a contar dessa última reforma, realizada em 2003, até o ano de 2014, novas
questões surgiram motivando alterações no curso de graduação em História. É o caso da Lei
10.639/2003, alterada pela Lei 11.645/2008, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da
história e cultura afro-brasileira e indígena, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio,
nas redes públicas e privadas do Brasil, o que impactou sobremaneira na formação dos
professores e pesquisadores de História.
Por sua vez, a resolução 03/2009 da COMGRAD-HIS, em consonância com as diretrizes
da administração central da universidade e com o projeto de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (REUNI) do governo federal, decidiu ampliar em 25 as vagas do curso a
partir do primeiro semestre de 2010 (passando de 85 para 110 ingressos anuais), o que também
exigiu readequações em termos pedagógicos e administrativos.
Em outro âmbito da estrutura pedagógica dos cursos de graduação instituiu-se o Núcleo
Docente Estruturante (NDE). Na UFRGS, a Resolução n. 22/2012 do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, atribui características e diretrizes para o funcionamento desse núcleo, entre
as quais se destacam as funções de acompanhamento do desenvolvimento do projeto pedagógico
do curso e, em caráter consultivo, a contribuição para a consolidação do perfil do egresso.
O projeto aqui apresentado resultou, inicialmente, de uma demanda da Plenária do
Departamento de História, realizada em 13 de junho de 2014, que, indicou uma comissão para
10
avaliar o curso de graduação em História (licenciatura e bacharelado) que apresentou o resultado
de seus trabalhos em reunião plenária no dia 14 de março de 2016. No dia 07 de julho de 2016, foi
formada nova comissão para a continuidade dos trabalhos referentes à Reforma Curricular da
Licenciatura em História, os quais se estenderam até abril de 2018. Ambas as comissões tiveram
participação de docentes e discentes. Uma comissão específica para propor uma Reforma
Curricular do curso de Bacharelado foi formada em abril de 2018 para adequar o curso às
demandas exigidas do Bacharel em História no mundo contemporâneo, delineando um percurso
formativo específico para esse profissional que melhor atenda as expectativas do mercado de
trabalho, justificando a criação de novas disciplinas na área de História Pública.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em História segue as
orientações da Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002, que, em seu artigo primeiro,
estabelece que “as Diretrizes Curriculares para os cursos de História, integrantes dos Pareceres
CNE/CES 492/2001 e 1363/2001 deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido
curso”. Orienta-se também pelos “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado
e Licenciatura”, publicados pelo MEC em abril de 2010. O primeiro dos documentos legais
mencionados, que trata da estruturação dos cursos de graduação em História, afirma que neles
deve ser “assegurada a plena formação do historiador”. O documento de 2010, por sua vez, indica
os parâmetros para os cursos de graduação no contexto de expansão das vagas do ensino
superior.
O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em História aqui apresentado também
está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS para o
período de 2016 a 2026. O PDI/UFRGS 2016-2026, além de atender as exigências legais
pertinentes em conformidade com o decreto 5.773, resulta de um processo participativo da
comunidade universitária, que aponta para a necessidade do aperfeiçoamento constante da
gestão universitária, da renovação das práticas acadêmicas e pedagógicas e dos avanços na
inovação científica e tecnológica. A presente proposta de Projeto Pedagógico de Curso está
alinhada à missão da UFRGS expressa no PDI/ 2016-2026, qual seja:
“Desenvolver educação superior com excelência e compromisso
social,formando indivíduos, gerando conhecimento filosófico,
científico, artístico e tecnológico, capazes de promover
transformações na sociedade”.
11
Este Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em História também se orienta pelos
princípios e valores expressos no PDI/UFRGS 2016-2026. Os princípios da UFRGS são:
autonomia universitária; indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; ética; pluralidade e
democracia; respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais; liberdade
acadêmica; excelência; diversidade; sustentabilidade; compromisso social; e valorização de seus
docentes, técnico-administrativos e discentes. Os valores da UFRGS são: responsabilidade social;
transparência; inclusão; responsabilidade ambiental; promoção do bem-estar social; inovação;
internacionalização e interdisciplinaridade.
O Projeto Pedagógico de Curso de Bacharelado em História aqui apresentado resulta de
reuniões para discussão dos pressupostos da reforma do curso e da legislação pertinente e de
consultas aos docentes e discentes, realizadas entre maio e junho de 2018. Ao longo da
discussão sobre o curso de Bacharelado, procurou-se ressaltar a sua especificidade, bem como
os seus elementos comuns, em relação ao curso de Licenciatura, cuja reforma já havia sido
encaminhada. Como resultado destas atividades avaliativas do curso, diagnosticou-se deficiências
do currículo que justificaram uma redução da carga horária total de 2610 horas para 2400 horas,
tais como: a) necessidade de redução do número de disciplinas obrigatórias, possibilitando ao
aluno dirigir com maior autonomia sua formação através dos grupos de disciplinas alternativas e
eletivas; b) necessidade de redução da evasão e retenção de alunos através da redução da carga
horária e da variabilidade dos perfis de formação através da redução do numero de disciplinas
obrigatórias e ampliação da oferta de disciplinas eletivas; c) necessidade de ampliação do tempo
dedicado às demandas das disciplinas obrigatórias para o aumento da qualidade da assimilação
dos conteúdos fundamentais à formação do historiador (por oposição a uma grande quantidade de
conteúdos diversos).
1.2. Recursos Humanos e Materiais:
1.2.1. Servidores Técnico-administrativos
O IFCH possui 46 servidores técnico-administrativos, distribuídos em áreas de secretaria
administrativa, Comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão, Departamentos e Programas de
12
Pós-graduação, de apoio a Centros e Núcleos de Pesquisa e Biblioteca Setorial de Ciências
Sociais e Humanidades. A maioria expressiva dos servidores (70%) possui formação superior,
sendo que 18% em nível de pós-graduação. Proporção próxima à metade dos servidores lotados
no Instituto realiza atividades diretamente ligadas ao ensino de graduação, na Biblioteca Setorial,
atendimento no Laboratório de Informática, nas quatro comissões de graduação, nos cinco
Departamentos e na recepção do prédio de aulas.
1.2.2. Servidores Docentes
O Departamento de História tem trinta e três (33) professores, sendo todos efetivos, além de três
(3) professoras aposentadas convidadas. Dos professores efetivos, trinta e dois (32) são doutores
e um, doutorando. Vinte e oito (28) desses professores compõem o corpo docente permanente do
Programa de Pós-Graduação no nível de Mestrado e Doutorado, em História Social; e dez (10)
professores compõem o corpo docente do Mestrado Profissional em Ensino de História
(PROFHIST).
A nominata dos docentes é a seguinte:
Adolar Koch
Adriana Schmidt Dias
Alessander Mário Kerber
Anderson Zalewski Vargas
Arthur Lima de Avila
Benito Bisso Schmidt
Carla Brandalise
Carla Simone Rodeghero
Caroline Silveira Bauer
Celi Regina Jardim Pinto (professora aposentada convidada)
Cesar Augusto Barcellos Guazzzelli
Clarice Gontarski Speranza
Cláudia Mauch
Claudia Wasserman
Cybele Crossetti de Almeida
Eduardo Santos Neumann
Enrique Serra Padrós
Fábio Kuhn
Fernando Nicolazzi
13
Francisco Marshall
Helen Osório
Igor Salomão Teixeira
José Augusto Costa Avancini
José Rivair Macedo
Jurandir Malerba
Luiz Alberto Grijó
Luiz Dario Teixeira Ribeiro
Mara Cristina de Matos Rodrigues
Mathias Seibel Luce
Natalia Pietra Méndez
Regina Célia Lima Xavier
Regina Weber
Sílvia Moehlecke Copé
Silvia Regina Ferraz Petersen (professora aposentada convidada)
Susana Bleil (professora aposentada convidada)
Temístocles Cezar
Além desses professores, o curso de Bacharelado em História comporta vários
professores de outros departamentos e unidades que ministram disciplinas de caráter eletivo,
contribuindo efetivamente na formação dos discentes.
1.2.3. Infra-estrutura
As salas de aula dos cursos de graduação são compartilhadas com outros cursos da
Universidade. As aulas do curso de História são alocadas nas salas de aula do IFCH e da
Universidade, preferencialmente no Campus do Vale. O espaço físico de uso exclusivo do IFCH é
de 4.813 m². Distribuídas nessa área estão as diversas salas de apoio administrativo,
coordenação, reuniões, auditórios, laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa, sala de
professores, salas de programas de pós-graduação, sanitários e Biblioteca, conforme pode ser
observado no quadro abaixo:
Dependências do IFCH Salas Capacidade
Auditórios* 04 280 Lugares
14
Laboratórios de Informática 06 100 computadores
Laboratórios Interdisciplinares 15 25 alunos
Sala de Direção 02 06 pessoas
Sala de Leitura/Biblioteca** 01 30 pessoas
Salas de Apoio – Secretaria Geral IFCH 02 04 pessoas
Salas de Apoio Administrativo 07
Salas de Aula PPGs 07 35 lugares
Salas de Coordenação 06 06 pessoas
Salas de Professores 49
Sanitários 06
* Com estrutura para videoconferência
** Dispõe de 07 computadores para buscas on-line
O Instituto conta com um Laboratório de Informática, aberto a todos os seus alunos, com
computadores conectados à internet. Este tem como objetivos adequar a utilização da
microinformática aos estudos dos alunos, através de exploração de diversos programas e
aplicativos; dar atendimento e acompanhamento a alunos e docentes; apoiar a realização de
cursos específicos (extensão e pós-graduação); atualizar o Instituto com novos programas,
equipamentos e bibliografia à microinformática.
Os recursos materiais e informacionais do IFCH que estão disponíveis para uso dos
professores e alunos dos cursos de História são audiovisuais, destinados ao registro e reprodução
de sons e imagens; computadores de mesa e portáteis; impressoras e scanners, distribuídos de
acordo com o quadro abaixo.
Equipamento Quantidade
Câmera de vídeo 02
CPUs 331
Data show 25
Filmadoras 13
15
Gravadores 17
Impressoras 181
Mesa de som 02
Monitores 340
Notebooks 26
Scanners 28
Leitora de Microfilmes 3
1.2.4. Biblioteca, Núcleos de Pesquisa e Laboratórios
Fundada em 1942, a Biblioteca de Ciências Sociais e Humanidades (BIBCSH), ocupa
uma área física de 1.050 m2, e inclui em sua coleção obras nas áreas de Antropologia,
Arqueologia, Ciência Política, Ciências Sociais, Cultura, Filologia, Filosofia, História, Leitura,
Linguagem, Línguas, Linguística, Literatura, Religião, Sociologia, Sociologia Rural e Sindicalismo.
Destaca-se em seu acervo a existência de obras raras e esgotadas, especialmente obras de
referência de difícil localização em outras bibliotecas, estando entre as mais importantes na área
de humanidades do país.
A BIBCSH conta com uma sala de estudos de 90 m2. Nesta sala, equipada com 42 mesas
e cadeiras individuais, internet wireless e ar-condicionado, os alunos podem estudar ou elaborar
trabalhos. Dentro desta sala há também três salas fechadas, destinadas a atividades em grupos,
garantindo mais privacidade. Estão disponíveis terminais exclusivos para pesquisas no catálogo
SABi (Sistema de Automação de Bibliotecas), incluindo dois terminais com acessibilidade,
distribuídos no saguão, na sala de estudos e no corredor principal do acervo; além de terminais
para pesquisa em bases de dados e bases de e-books.
O IFCH conta com os recursos oferecidos pelo sistema de bibliotecas da UFRGS -
688.406 livros e 14.763 títulos de periódicos - e Portal de Periódicos da Capes. Além disso, há um
grande acervo de obras especializadas na Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades,
com um total de 109.428 livros e 1.704 periódicos sendo que desses 867 são correntes. Os livros
estão assim distribuídos por assunto:
16
História: 16.384
Ciências Sociais: 9.045
Filosofia: 9.014
Ciência Política: 8.030
Sociologia: 6.273
Antropologia: 4.365
Os periódicos estão assim distribuídos:
Ciências Sociais: 232 correntes e 169 não correntes
História: 138 correntes e 161 não correntes
Sociologia: 130 correntes e 57 não correntes
Filosofia: 111 correntes e 81 não correntes
Antropologia: 81 correntes e 54 não correntes
Ciência Política: 73 correntes e 53 não correntes
Além disso, o curso de História conta com o Núcleo de Pesquisa em História (NPH)
vinculado ao Departamento de História, ao Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) e ao
IFCH. A missão do NPH é prestar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de
Ciências Humanas, oferecendo à comunidade científica, interna e externa, serviço de aquisição,
organização, preservação e disseminação de fontes documentais e produzindo e divulgando
conhecimento histórico. O acervo do NPH é formado por documentos provenientes de pessoas,
famílias, organizações e instituições representativas da história sul-rio-grandense, brasileira,
latino-americana e européia. Quando de sua fundação, em 1982, o Núcleo reuniu os acervos do
Gabinete de Pesquisa em História do Rio Grande do Sul (criado em 1973) e, posteriormente,
passou a receber documentos captados em projetos de pesquisa desenvolvidos pelo
Departamento de História da UFRGS, além de doações de acervos pessoais. Atualmente, o NPH
guarda e disponibiliza ao público doze coleções, dois fundos e diversos pequenos conjuntos
documentais registrados em papel, fita magnética, microfilme, entre outros suportes, cujos
catálogos podem ser consultados pelo web site https://www.ufrgs.br/nph/. Além das atividades de
pesquisa e extensão promovidas, o NPH tem se constituído como importante campo de estágio
para estudantes do Bacharelado em História.
17
O curso também conta com o Núcleo de Pesquisa Arqueológica (NUPArq), criado em
1989 e vinculado ao Departamento de História. Sua criação objetivou congregar as pesquisas
arqueológicas realizadas junto a esse departamento, proporcionar ao corpo discente possibilidade
de aperfeiçoamento nessa área de atuação e divulgar os resultados dessas pesquisas através do
desenvolvimento de atividades de extensão. O NUPArq possui biblioteca especializada, com mais
de 2.000 títulos informatizados.
Por fim, foi criado, em 2017, o Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do Passado
(LUPPA) que é um espaço permanente de debate e estímulo ao estudo e às pesquisas sobre os
usos políticos do passado e os usos públicos da história. Composto por um amplo grupo de
pesquisadores brasileiros e estrangeiros, seu objetivo principal é o de produzir reflexões teóricas a
partir de estudos de caso e análises comparadas, com o propósito de contribuir com propostas de
análises e intervenções efetivas para a sociedade, tais como produção de livros, eventos
acadêmicos, exposições, material de divulgação em várias mídias etc.
2. ATIVIDADES DO CURSO
2.1. Dados Descritivos Gerais
Área do Conhecimento: Quanto à classificação das áreas do conhecimento, o curso
integra a árvore de representação do conhecimento científico-tecnológico estabelecida
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) da
seguinte forma:
Grande Área: Ciências Humanas - 7.00.00.00-0
Área: História - 7.05.00.00-2
Denominação: Curso de História
Modalidade: Bacharelado
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Local: IFCH – Prédio 43311 – sala 102
Telefone: (51) 3308-6641
E-mail: [email protected]
Home page: www.ufrgs.br/historia
Turnos: Integral e Noturno
Total de Vagas anuais do curso de História: 20 vagas no integral e 20 vagas no
noturno, com entrada no primeiro semestre de cada ano.
Carga Horária Total (CHT) do Curso de Bacharelado: 2410 horas.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): 150 horas.
Estágio Curricular: 100 horas.
Créditos Complementares: 210 horas (14 créditos).
Conteúdos Curriculares de natureza científico-cultural: 1080 horas.
Disciplinas Eletivas: 870 horas.
Tempo de integralização previsto (TI): 8 semestres.
Limite mínimo de integralização: 7 semestres.
Limite máximo de integralização: 16 semestres.
Título conferido ao egresso: Bacharel em História
Organização do calendário acadêmico: o currículo do curso de Bacharelado abrange
uma sequência de disciplinas e atividades obrigatórias ordenadas por matrículas semestrais
em uma seriação aconselhada, além de disciplinas eletivas e atividades complementares. O
curso é estruturado em oito semestres para os dois turnos.
2.2. Concepção Pedagógica:
2.2.1. Objetivos do Curso:
O objetivo principal do curso de Bacharelado em História é a formação de profissionais
que atuem no âmbito da chamada História Pública e também no ensino e pesquisa do nível
superior. Para isso, o curso forma seus discentes a partir de uma visão ampla das problemática
19
históricas e de outras áreas do saber, habilitados a atuarem em espaços e atividades voltadas à
mediação entre a produção historiográfica acadêmica e as demandas de diversos grupos sociais.
2.2.2. Integração Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação Continuada:
As atividades de ensino, pesquisa e extensão articulam-se de diversas formas ao longo da
formação do Bacharel em História. As atividades de ensino são realizadas a partir de disciplinas
que tratam: a) da interface entre o conhecimento histórico acadêmico e diversos grupos sociais,
incluindo os aspectos epistemológicos, metodológicos, técnicos e éticos dessa relação; b) das
habilidades de escrita e leitura através da disciplina HUM03053 Oficina de leitura e escrita de
textos históricos; c) de conteúdos historiográficos, da teoria e da metodologia da pesquisa
histórica e do Patrimônio Histórico-Cultural.
O curso inclui também uma formação de pesquisador em História, de modo que ele estará
capacitado para compreender o processo de produção do conhecimento nessa área. Além da
atividade de pesquisa prevista no TCC, no decorrer do curso os bacharelandos têm a
possibilidade de participar de projetos de pesquisa como voluntários ou bolsistas de iniciação
científica, aprendendo como se produz o conhecimento histórico.
Também há o incentivo à participação em atividades de extensão como ouvintes ou
ministrantes, e também à atuação em oficinas específicas voltadas à produção do conhecimento
histórico. É o caso do Programa de Educação Patrimonial, desenvolvido desde 2008 em parceria
com o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul. Por outro lado, através de Programas de
Mobilidade Acadêmica, os discentes do Bacharelado em História da UFRGS têm realizado parcela
relevante de seus cursos em IES brasileiras e estrangeiras.
Em paralelo, como ações de formação continuada contamos com o Programa de Pós-
Graduação em História (Mestrado e Doutorado) e o Mestrado Profissional em Ensino de História
(ProfHistória).
20
3. PERFIL DE FORMAÇÃO E PROPOSTA CURRICULAR
3.1. Conteúdos Curriculares Básicos do Bacharelado em História:
De forma geral, a organização do currículo procurou obedecer ao prescrito pelo Parecer
das Diretrizes Curriculares dos Cursos de História (CNE/CES 492/2001), item 4:
“Os conteúdos básicos e complementares da área de História se organizam em torno de: 1. Conteúdos histórico/historiográficos e práticas de pesquisa que, sob diferentes matizes e concepções teórico-metodológicas, definem e problematizam os grandes recortes espaço-temporais. 2. Conteúdos que permitam tratamento especializado e maior verticalidade na abordagem dos temas, resguardadas as especificidades de cada instituição e dos profissionais que nelas atuam. As instituições devem assegurar que o graduando possa realizar atividades acadêmicas optativas em áreas correlatas de modo a consolidar a interlocução com outras áreas de conhecimento. 3. Conteúdos complementares que forneçam instrumentação mínima, permitindo a diferenciação de profissionais da área, tais como: atividades pedagógicas, fundamentos de arquivologia, de museologia, gerenciamento de patrimônio histórico, necessariamente acompanhadas de estágio. No caso da licenciatura deverão ser incluídos os conteúdos definidos para a educação básica, as didáticas próprias de cada conteúdo e as pesquisas que as embasam.”
Quanto ao perfil das disciplinas obrigatórias e alternativas do Bacharelado em História, de
responsabilidade do Departamento de História, elas estão organizadas em torno de três blocos: 1)
“Ofício do Historiador”, agrupando conteúdos relativos à reflexão teórica e à prática do ensino e da
pesquisa; 2) “História Pública”, englobando conteúdos e práticas referentes à atuação profissional
nesse campo; 3) “História Global e latino-americana”, congregando conteúdos relativos a
processos de caráter global, numa perspectiva comparativa e crítica de visões etnocêntricas, bem
como reunindo conteúdos pertinentes aos processos da história americana em geral e brasileira
em particular.
21
A grade de disciplinas do Bacharelado em História possibilita a formação de um
historiador e prioriza como Linha de Formação a História Pública (HP). Este campo de reflexão e
atuação profissional emergiu nos países anglo-saxões, especialmente nos Estados Unidos, na
década de 1970, a partir, sobretudo, de um objetivo prático: formar historiadores(as) aptos a
conseguirem postos de emprego fora do âmbito do ensino. A formação para tal fim se dava
especialmente no nível de mestrado e buscava habilitar profissionais para atuarem em diversas
áreas como arquivos, museus, curadorias, divulgação científica e projetos comunitários de história
oral. A partir desta base, foram surgindo eventos, publicações e associações voltadas às
discussões sobre os aspectos epistemológicos, metodológicos, políticos, éticos e trabalhistas da
HP. Mais recentemente, a HP se difundiu também em outros países, como França, Itália e
Alemanha, ora mais vinculada à Academia, ora mais independente dela. Esta internacionalização
também se refletiu na formação de redes internacionais de estudiosos e praticantes da HP.
No Brasil, o termo surgiu e expandiu-se com força no início da década de 2010. De certa
forma, a expressão passou a designar práticas profissionais que já eram exercidas por
diversos(as) historiadores(as), principalmente aqueles(as) que atuavam no âmbito do patrimônio
(arquivos, museus, memoriais, órgãos oficiais de preservação do patrimônio como IPHAN e
IPHAEs, secretarias de cultura, entre outros espaços) e em empresas, próprias ou de terceiros,
voltadas à realização de pesquisas históricas para a confecção de produtos específicos, como
livros e exposições comemorativas. De modo geral, a HP no Brasil segue dois caminhos: um, mais
acadêmico, voltado à reflexão sobre os usos do passado na sociedade contemporânea,
debruçando-se sobre as apropriações, por exemplos, de eventos traumáticos por agentes políticos
ou de fatos pretéritos em produtos midiáticos; outro, mais prático, voltado à realização de projetos
dirigidos a públicos amplos, como exposições, publicações, filmes e produtos em linguagem digital
(jogos, sites, blogs). O curso de Bacharelado aqui proposta pretende articular estas duas
tendências, oferecendo aos discentes um espaço, simultaneamente, de reflexão e de atuação
prática em HP.
A ideia que subsidia a proposta de grade é a de um curso mais enxuto que o de
Licenciatura, que ofereça ao estudante autonomia para construir o seu percurso formativo de
acordo com os seus interesses profissionais, sem descuidar de uma formação geral básica
qualificada, para que possa atuar “de forma generalista, nas investigações e análises pertinentes à
compreensão das relações sociais no processo histórico”.
22
O currículo do curso de Bacharelado em História está em concordância com as
Resoluções CNE n.1 de 17/06/2004 e CNE n.1 de 30/05/2012, em relação ao ensino da história e
da cultura dos africanos, afro-brasileiros e indígenas e a educação em direitos humanos. Também
atende as recomendações da Resolução CNE n. 2 de 15/06/2012 que trata sobre as diretrizes
nacionais para a educação ambiental (artigos 16 e 17), através de uma abordagem transversal
destes conteúdos nos componentes curriculares, estimulando uma visão multidimensional e crítica
da área ambiental que considera as influências socioeconômicas, políticas e históricas, bem como
os saberes tradicionais, como elementos que promovem o reconhecimento da responsabilidade
cidadã com a preservação do meio ambiente.
Diversas disciplinas de caráter obrigatório, alternativo e eletivo do currículo do curso de
bacharelado em história abordam a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa e de
faixa geracional. A listagem destas disciplinas é apresentada a seguir:
Conteúdos de Educação em Direitos Humanos são tratados nas disciplinas HUM
03136 - História Contemporânea (século XX), HUM 03134 - O Brasil no Século
XX, HUM 03133 - A América Latina nos séculos XIX e XX, HUM 03116 - História e
Cidadania, HUM 05055 - Afrodescendencia e cidadania no Brasil Contemporâneo,
HUM 04033 - Etnicidade, Minorias e Políticas Públicas, HUM 06032 - Estudos de
gênero, movimento feminista e direitos humanos.
Conteúdos de Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena são tratadas nas disciplinas HUM
03127 - História e relações étnico-raciais, HUM 03128 - História da África e dos
Afro-brasileiros, HUM 03131 - América Colonial Espanhola, HUM 03132 - América
Colonial Portuguesa, HUM 03134 - O Brasil no Século XIX, HUM 03137 - O Brasil
no Século XX, HUM 03117 - História Social do Racismo I, HUM 03118 - História
Social do Racismo II, HUM 03050 - História das Antigas Sociedades Africanas,
HUM 03326 - História da América Pré-colombiana, HUM 03149 - História do Brasil
Pré-colonial, HUM 03110 - História Indígena na América, HUM 03347 - História da
Cultura Brasileira, HUM 03388 - História da Cultura Brasileira II, HUM 03704 -
História da Cultura Latino-americana, HUM 05055 – Afrodescendência e
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Cidadania no Brasil Contemporâneo, ART 03946 - Encontro de Saberes, HUM
04033 - Etnicidade, Minorias e Políticas Públicas, HUM 05041 - Etnologia e
Arqueologia, HUM 05404 - Etnologia e Etnografia do Brasil I, HUM 05405 -
Etnologia e Etnografia do Brasil II, ART 02273 - História da Arte Afro-brasileira e
ECO 02086 - Relações Internacionais da África e do Oriente Médio.
Conteúdos de Educação e Relações de Gênero são tratados na seguinte
disciplinas HUM03125 - História e Relações de Gênero, HUM 03115 - História do
Feminismo, HUM 03143 - Gênero, Diversidade e Ensino de História, HUM 03147 -
História das Mulheres, HUM 06032 - Estudos de Gênero, Movimento Feminista e
Direitos Humanos e HUM 05043 - Gênero e Sexualidade.
A carga horária total proposta para o curso é de 2410 horas, em atendimento a Resolução
2 CNE/CES do MEC de 18 de junho de 2007. Da CHT do Bacharelado em História, o (a) aluno(a)
deve cursar 72 créditos (1.080 horas) entre disciplinas obrigatórias e obrigatórias alternativas,
distribuídas ao longo de todos os semestres do curso, mais 58 créditos (870 horas) de disciplinas
eletivas. Em cada semestre, o(a) aluno(a) deverá cursar, no mínimo, uma disciplina obrigatória
que lhe permita estabelecer uma ordem de seriação do curso.
No que se refere à carga horária prevista pelos Referenciais Curriculares Nacionais dos
Cursos de Bacharelado e Licenciatura, o presente Projeto Político Pedagógico levou ainda em
conta ainda:
- 210 (duzentas e dez) horas de atividades complementares de caráter teórico práticas de
aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, consoante o projeto de curso
da instituição;
- 150 horas dedicadas ao TCC;
- 100 horas de Estágio curricular obrigatório;
3.1.1. Disciplinas Obrigatórias do Departamento de História
As sete disciplinas obrigatórias do bloco “Ofício do historiador” foram pensadas para tratar
de conteúdos básicos relativos à formação em geral do Bacharel em História, além do
24
desenvolvimento de habilidades e capacidades básicas. Fazem parte deste bloco as seguintes
disciplinas obrigatórias:
Introdução à História-A – 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudos introdutórios e atividades práticas sobre as diversas definições de história e
historicidade e suas modalidades de conhecimento; usos públicos e políticos da história e do
passado; produção, circulação e difusão do conhecimento histórico; espaços de atuação dos
profissionais de história.
Bibliografia:
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita da história.. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1982.
HARTOG, François. Evidência da história. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
HUM03053 - Oficina de leitura e escrita de textos históricos – 6 créditos, 90 horas
Súmula: Estudos e atividades práticas sobre leitura e escrita de textos historiográficos e de outras
linguagens empregadas no trato do passado.
Bibliografia:
Ada Magaly Matias Brasileiro. Leitura e produção textual. Porto Alegre: Penso, 2016.
Ana Maria Mauad, Juniele Rabêlo de Almeida e Ricardo Santhiago (orgs.). História pública no
Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
Silvia Regina Ferraz Petersen. Introdução ao estudo da história. Porto Alegre: UFRGS, 2013.
História e relações de gênero – 4 créditos, 60 horas
Súmula: Introdução aos debates teóricos, éticos e políticos e atividades práticas sobre gênero e
seu impacto no conhecimento histórico e na educação.
Bibliografia:
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
25
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. 1 A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1988.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade.n 20(2)
jul/dez 1995
História e relações étnico-raciais - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Introdução a debates teóricos, éticos e políticos e atividades práticas concernentes às
experiências sociais das relações étnico-raciais e seu impacto no conhecimento histórico, na
sociedade e na educação.
Bibliografia:
Banton, Michael. Racial Theories. Cambridge University Press, 2002.
Wade, Peter. Raza y Etnicidad en Latinoamérica. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2000.
Schwarcz, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e a questão racial no
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1993
Teorias da História - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre diferentes formas do conhecimento histórico, da
constituição da disciplina e de variadas culturas de passado, problematizando seus significados
teóricos.
Bibliografia:
Estevão de Rezende Martins. A história pensada. Teoria e método na historiografia européia do
século XIX.. São Paulo: Contexto.
DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido.
São Paulo: UNESP, 2001.
HOBSBAWM Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HUM03081 - Patrimônio Histórico-Cultural - 4 créditos, 60 horas
26
Súmula: Estudo teóricos e atividades práticas referentes ao patrimônio histórico-cultural, com
ênfase na formação e atuação de profissionais de história nessa área.
Bibliografia:
Márcia Chuva. Os arquitetos da memória. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
PRATS, Llorenç. Antropologia del patrimonio. Barcelona: Ariel, 2004
SOUZA FILHO, Carlos F. M.. Bens culturais e proteção jurídica. Curitiba: Juruá, 2009.
Metodologias da pesquisa histórica - 6 créditos, 90 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre ferramentas e metodologias aplicadas na pesquisa,
na escrita, na difusão e no ensino do conhecimento histórico e discussão das etapas para
elaboração do projeto de TCC.
Bibliografia:
Barros, José D'Assunção. O projeto de pesquisa em história :da escolha do tema ao quadro
teórico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Pinto, Celi Regina Jardim; Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos. Ciências humanas :pesquisa e
método. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2008.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
Para o Bloco “História Pública”, foram criadas duas novas disciplinas obrigatórias para o
curso de Bacharelado. São elas:
Introdução à História Pública – 4 créditos, 60 horas.
Súmula: Estudo de questões teóricas, metodológicas, historiográficas e éticas relacionadas à
história pública.
Bibliografia:
ALMEIDA, Juniele Rabêlo de Almeida; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira
(Org.) Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011.
POLLAK, Michael. “Memória, esquecimento, silêncio”. Estudos Históricos,
Vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15.
27
MALERBA, Jurandir. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a
História? Uma reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e
não acadêmicos no Brasil à luz dos debates sobre Public History. História da
historiografia, n. 15, p. 27-50, 2014.
Seminário de História Pública– 4 créditos, 60 horas.
Súmula: Análise e desenvolvimento de práticas de história pública, com ênfase nas questões
profissionais relacionadas à área, de modo articulado com o Estágio em História.
Bibliografia:
ALMEIDA, Juniele de; MAUAD, Ana Maria; SANTHIAGO, Ricardo (Org.).
História Pública no Brasil– Sentidos e Itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 37-
55, 2016.
NOIRET, Serge. História Pública Digital. Liinc em Revista, Rio de Janeiro,
v.11, n.1, p. 28-51, maio 2015.http://www.ibict.br/liinc
FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína (orgs). Usos e abusos
da história oral. RJ: FGV, 1996.
As disciplinas do bloco “História global e latino-americana” têm o caráter de disciplinas
obrigatórias alternativas para o Bacharelado, das quais o aluno deve cursar no mínimo sete (7)
disciplinas ao longo do curso. Complementam os créditos obrigatórios alternativos, 4 créditos das
disciplinas do IFCH, elegidos entre as seguintes disciplinas: HUM01861 Introdução ao
pensamento filosófico (4 créditos); HUM04002 Introdução à Sociologia-A (4 créditos) e HUM05006
Antropologia-Introdução (4 créditos).
As disciplinas obrigatórias alternativas oferecidas pelo curso de história são as seguintes:
Pré-História - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as evidências materiais e os debates teóricos
relativos ao processo de hominização, amparado na análise comparativa da dinâmica cultural das
sociedades pré-históricas, desde o processo de colonização global até o surgimento dos Estados
Antigos.
Bibliografia:
EIROA, Juan. Nociones de Prehistoria General. Barcelona: Ariel, 2000.
28
Lewin, Roger. Evolução humana. São Paulo: Atheneu, 1999.
NEVES, Walter; RANGEL JR, Miguel J.. Assim Caminhou a Humanidade. São Paulo: Palas
Athena, 2015.
História Antiga - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as formas sócio-históricas instituídas pelos Estados
Antigos, desde a constituição das cidades-Estado mesopotâmicas ao colapso da ordem romana.
Bibliografia:
Homero. Odisséia. Porto Alegre: L, 2007. Petronio, tradução Claudio Aquati. Satíricon. São Paulo: Cossac, 2009. GWENDOLYN, Leick.. Mesopotâmia - A invenção da cidade.. Rio de Janeiro: IMAGO, 2002 (2001).
História do Oriente e do Ocidente do século V ao XV - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo teórico e atividades práticas referentes a tradições e regiões do Oriente e do
Ocidente, contemplando diferentes formações políticas, econômicas, religiosas, sociais e seus
conflitos e trocas culturais, bem como o debate sobre medievo e feudalismo.
Bibliografia:
BLOCKMANS, W.; HOPPENBROUWERS, P.. Introdução À Europa Medieval: 300-1550. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2012.
BROWN, P.. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999.
LEWIS, David Levering. O Islã e a Formação da Europa: de 570 a 1215. Barueri: Amarilys, 2010.
História do mundo moderno - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a emergência do capitalismo e do Estado moderno e
suas conexões mundiais, entre os séculos XV e XVIII, e das principais transformações sociais e
culturais deste período.
29
Bibliografia:
HILL, Christopher. O Século das revoluções: 1603-1714. São Paulo: UNESP, 2012.
VAN DÜLMEN, Richard. Los Inicios de la Europa Moderna. 1550-1648. Madrid: Siglo XXI,
1990[1982].
TEIN, Immanuel. O Sistema Mundial Moderno. Porto: Afrontamento, [1974, ing].
História Contemporânea (século XIX) - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a constituição do mundo contemporâneo por meio da
análise de temáticas e da historiografia sobre o período.
Bibliografia:
Benedict Anderson. Comunidades Imaginadas. Reflexoes Sobre A Origem E A Difusao Do
Nacionalismo. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2008.
E. P. Thompson. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
História Contemporânea (século XX) - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre o mundo contemporâneo no século XX por meio da
análise de temáticas e da historiografia.
Bibliografia:
Barraclough, Geoffrey. Introdução à história contemporânea. RJ: Zahar, 1973.
Marc Ferro. História das Colonizações: das conquistas às independências. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.
Robert O. Paxton. A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
História da África e dos Afro-brasileiros - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre as sociedades africanas em seus diferentes contextos
históricos, relações da África e dos africanos com o Brasil e presença africana na cultura afro-
brasileira.
30
Bibliografia:
MBOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. Salvador; São Paulo: UFBA; Casa das
Áfricas, 2009-2011, 2 vols.
V.V.A.A.. História Geral da África. Brasília: UNESCO/MEC/UFSCAR, 2010,8 vols.
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil africano. 3º edição. São Paulo: Editora Ática, 2012.
ALBUQUERQUE, Wlamyra; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador:
Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
América colonial espanhola - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos de constituição e consolidação das
sociedades coloniais a partir da conquista espanhola, da dominação, resistência e adaptação das
populações originárias e instituição da escravidão africana, em seus aspectos socioeconômicos,
políticos e culturais.
Bibliografia:
GARAVAGLIA, Juan Carlos. América Latina de los orígenes a la independencia. Barcelona:
Critica, 2005.
SCHWARTZ, Stuart. A América latina na época colonail. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
América colonial portuguesa - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos de constituição e consolidação das
sociedades coloniais a partir da conquista lusitana, da dominação, resistência e adaptação das
populações originárias e instituição da escravidão africana, em seus aspectos socioeconômicos,
políticos e culturais.
Bibliografia:
31
Luís Felipe Alencastro. O trato dos viventes - a formação do Brasil no Atlântico Sul. Rio de
Janeiro: Companhia da Letras, 2001.
Souza, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz :feitiçaria e religiosidade popular no
Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, c1986.
Stuart Schwartz. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. Rio de Janeiro:
Companhia das Letras, 1988.
O Brasil no século XIX - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a construção do Estado e da nação no Brasil do
século XIX, dos diferentes agentes envolvidos, destacando afro-brasileiros e indígenas, em suas
relações econômicas, políticas, sociais e culturais.
Bibliografia:
Andrada e Silva, José Bonifácio (et al).. Memórias sobre a Escravidão. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 1988.
GRAHAM, Richard. Clientelismo e política no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
1997.
Mendonça, Joseli. Cenas da abolição. Escravos e senhores no Parlamento e na Justiça. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo
O Brasil no século XX - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre a construção do Estado republicano, a modernização
capitalista, as relações de trabalho e os movimentos sociais e culturais, bem como dos diferentes
conflitos e agentes envolvidos, incluindo afro-brasileiros e indígenas.
Bibliografia:
Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Delgado. O Brasil Republicano (vol. 1-4). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003. .
VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da "política do café com
leite". Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2001.
32
Motta, Rodrigo Patto Sá; Reis Filho, Daniel Aarão e Ridenti, Marcelo. A ditadura que mudou o
Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
A América Latina nos séculos XIX e XX - 4 créditos, 60 horas
Súmula: Estudo e atividades práticas sobre os processos socioeconômicos, políticos e culturais
dos Estados e nações latino-americanos, desde os movimentos de independência até as
redemocratizações no final do século XX.
Bibliografia:
González Casanova, Pablo. América Latina :história de meio século. Brasília: Ed. da Unb, c1988-1990. CARMAGNANI, M.. Estado y sociedad en América Latina.. Barcelona: Grijalbo, 1984
ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina, 1800-2000.. São Carlos: Edufscar, 2014.
3.1.2. Disciplinas Eletivas Oferecidas pelo Departamento de História:
As disciplinas eletivas oferecidas pelo Departamento de História ao curso de Bacharelado
têm um caráter complementar aos conteúdos ministrados nas disciplinas obrigatórias, devendo ser
oferecidas com periodicidade. Todas as disciplinas eletivas são de 4 créditos e 60 horas aula e
são compartilhadas com o curso de Licenciatura. São elas:
Questões epistemológicas e teórico-metodológicas do conhecimento histórico
Súmula: Estudos sobre temas de introdução à História, teoria e metodologia da História e
historiografia, complementares aos programas das respectivas disciplinas obrigatórias.
Bibliografia:
ARÓSTEGUI, Julio.. A pesquisa histórica. Teoria e método. Bauru: Edusc, 2006. Edusc,,
2006. ISBN 8484341371.
33
CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo.. Domínios da História: ensaios de teoria e
metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.. Campus, ISBN 8535201556.
CARDOSO, Ciro Flamarion e BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da História. Rio de
Janeiro: Graal, 1990.. Os métodos da História. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
Teorias contemporâneas da história
Súmula: Estudos sobre debates contemporâneos no campo da teoria da história.
Bibliografia:
Koselleck, Reinhart. Estratos do Tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; Puc-Rio, 2014.
SPIVAk, Gayatri. Pode o Sulbalterno Falar?. Belo horizonte: UFMG, 2014.
BENTIVOGLIO, Júlio; TOZZI, Verônica. Do passado histórico ao passado prático: 40 anos de
meta-história. Serra, ES: Editora Milfontes.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
Historiografia brasileira
Súmula: Estudos sobre a produção e a recepção do conhecimento histórico no Brasil.
Bibliografia:
NICODEMO,Thiago Lima; SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos; PEREIRA, Mateus Henrique
de Faria Pereira. Uma introdução à história da historiografia brasileira (1870-1970). Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2018. (ISBN: 978-85-225-2071-8)
SILVA, Ana Rosa Cloclet; NICOLAZZI, Fernando; PEREIRA, Mateus Henrique de Faria Pereira
(orgs.). Contribuições à história da historiografia luso-brasileira. São Paulo: Hucitec, 2013
(ISBN13:9788564806405-ISBN10:8564806401)
CEZAR, Temístocles. Ser historiador no século XIX. O caso Varnhagen. Belo Horizonte:
Autêntica, 2018 (ISBN: 9788551303450)
Métodos em história social
34
Súmula: Estudos sobre métodos e fontes de pesquisa em história social.
Bibliografia:
CARDOSO, Ciro Flammarion e Perez Brignoli. Métodos da História. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1979.
PINSKY, C. P. & DE LUCA, Tânia. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2012.
AROSTEGUI, Julio. La investigación histórica: teoría y método. Crítica. 1995.
HUM03115 - História do feminismo
Súmula: Estudo sobre o movimento feminista do final do século XIX aos dias de hoje.
Bibliografia:
Betty Friedan.. Mística Feminina. (Petrópolis: Ed Vozes, 1971
Celi Pinto : Uma história do Feminismo. (São Paulo: Perseu Abramo, 2003).
Heleieth Safiotti.. A Mulher na Sociedade de Classes: Mito e Realidade. (Petrópolis: Vozes, 1976).
Gênero, diversidade e ensino de história
Súmula: Estudo sobre as diferentes abordagens teóricas sobre o conceito de gênero e suas
apropriações no campo das ciências humanas, principalmente na história e no ensino de história.
Bibliografia:
SCOTT, J. Genero e Historia Editora. Fondo de Cultura Economica.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. Cultura política e leituras do passado: historiografia e
ensino de história Editora Civilização Brasileira.
COLLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro. (org) Dicionário Crítico de Gênero. Dourados, MS:
Ed. UFGD, 2015.
HUM03117 - História social do racismo I
35
Súmula: Esta disciplina tem por objetivo estudar a história do racismo contemplando os debates
sobre as classificações raciais e étnicas e seus impactos sociais, principalmente no Brasil, em
suas diferentes perspectivas. O recorte temporal poderá abranger desde os debates do século XIV
até a Segunda Guerra Mundial.
Bibliografia:
Banton, Michael. . A Idéia de Raça. Rio de Janeiro: Edições 70, 2010
Hofbauer, Andreas. Uma história de branqueamento ou o negro em questão. São Paulo: Editora
Unesp, 2002.
Skidmore, Thomas E. Preto no Branco. Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro.. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1976.
HUM03118 - História social do racismo II
Súmula: Esta disciplina tem por objetivo estudar a história do racismo contemplando os debates
sobre as classificações raciais e étnicas e seus impactos sociais, principalmente no Brasil, em
suas diferentes perspectivas. O recorte temporal poderá abranger desde o período das Guerras
Mundiais até os dias atuais.
Bibliografia:
ALBERTI, Verena ; PEREIRA, Amilcar Araujo. Movimento negro e "democracia racial" no Brasil:
entrevistas com lideranças do movimento negro. rj: cpdoc, 2005.
Gomes, Flávio. Negros e política (1888-1937).. SP: Jorge Zahar, 2005.
Wade, Peter. Raza y Etnicidad en Latinoamérica. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala,, 2000
HUM03052 - História, memórias e identidades: teoria e pesquisa
Súmula: Estudos teórico-metodológicos e interdisciplinares sobre as relações entre história,
memória e identidades nos âmbitos da pesquisa acadêmica e do ensino de história.
Bibliografia:
36
ALBERTI, Verena. Histórias dentro da História. In:. PINSKI, Carla Bassanezi (org.). Fontes
Históricas. p. 155-202.. São Paulo: Contexto, 2005.
JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria.. Madri: Siglo XXI, 2002.
POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Estudos
Históricos, 1989.
História e narrativas audiovisuais
Súmula: Estudos teóricos e práticos da produção de narrativas audiovisuais e sua relação com a
divulgação do conhecimento histórico.
Bibliografia:
FERRO, Marc.Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
MORETTIN, Eduardo, NAPOLITANO, Marcos e KORNIS, Mônica Almeida (orgs.). História e
documentário. Rio de Janeiro: FGV, 2012.
KORNIS, Mônica Almeida. Cinema, televisão e história. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
História e estudos de semiótica
Súmula: Estudo das dimensões históricas do discurso visual, especialmente das relações entre
semiótica e história da Arte.
Bibliografia:
BEZERRA DE MENESES, Ulpiano T.. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, nº 45, pp. 11-36 - 2003. PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo, Editora Perspectiva, 1991. Introdução (pp. 19-46) e capítulo 1 (pp. 47-88) KLEIN, Robert. A forma e o inteligível. São Paulo, Edusp, 1998. P. III, Cap. 16, Considerações sobre os fundamentos da Iconografia, pp. 343-362.
HUM03109 - História, mídia e poder
37
Súmula: Estudo sobre os meios de comunicação social, sua importância na contemporaneidade e
suas representações na produção cinematográfica.
Bibliografia:
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
CHAMPAGNE, Patrick. Formar a opinião: o novo jogo político. Petrópolis: Vozes, 1996.
HUM03105 - História social do futebol
Súmula: Estudo do futebol a partir de diferentes perspectivas temáticas da história social.
Bibliografia:
FRANCO JR., Hilário. A Dança dos Deuses: futebol, cultura e sociedade. São Paulo: , 2007.. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007.
ELIAS, Norbert. Deporte y Ocio en el Proceso de la Civilización. Madrid: Fondo de Cultura
Económica, 1992.
AGOSTINO, Gilberto. Vencer ou morrer: futebol, geopolítica e identidade nacional. Rio de Janeiro:
Ed. Mauad, 2002.
História das mulheres
Súmula: Estudos sobre a história da historiografia das mulheres, suas condições de emergência e
suas especificidades.
Bibliografia:
BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 1, 2 v.
GOLDMAN, Wendy. Mulher, Estado e Revolução. São Paulo: Boitempo, 2014.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: EDUSC, 2005.
38
História social da saúde
Súmula: A história social da saúde e das doenças, sendo uma área de grande diálogo
interdisciplinar, deve problematizar a relação entre ciência e medicina ao estudar: as políticas
implementadas pelo Estado, as instituições de saúde, os debates sobre os praticantes de curas e
seus clientes, condições de vida, morbidade e mortalidade, entre outros aspectos. A disciplina
deve ter como foco o Brasil, podendo incorporar estudos sobre o Rio Grande do Sul. O curso deve
estar baseado em leituras bibliográficas e em fontes primárias. Deve contemplar visitas a arquivos
e museus e possibilitar uma introdução à pesquisa do tema.
Bibliografia:
Porto, Ângela. Doenças e escravidão: sistema de saúde e práticas terapêuticas.. Rio de Janeiro: :
Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz, 2007.
SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Nas trincheiras da cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro
Imperial. Unicamp: Ed. Unicamp, 2001.
XAVIER, Regina Celia Lima. Religiosidade e escravidão. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
Tópicos de teoria e metodologia da história e história da historiografia
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas de teoria e metodologia da história e história da
historiografia.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de Ensino de História - 4 créditos, 60 horas (45 horas pp)
Súmula: Atividades práticas e estudos dirigidos sobre ensino de História.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Bloco II - HISTÓRIA GLOBAL
HUM03389 - Arqueologia
39
Súmula: Análise das diversas abordagens teórico-metodológicas da pesquisa arqueológica em
campo e laboratório e suas implicações interpretativas no campo das ciências humanas.
Bibliografia:
Renfrew, Colin; Bahn, Paul; Rial, María Jesús Mosquera; Bahn, Paul. Arqueología: Teorías,
métodos y práctica. Madrid: Akal, 1998.
ROSKAM, S.. Teoría y Práctica de la Excavación. Barcelona: Crítica Arqueología, 2003. .
Trigger, Bruce G.. Historia del pensamiento arqueologico. Barcelona: Critica, 1992. .
HUM03050 - História das antigas sociedades africanas
Súmula: Estudo dos contextos e processos históricos relativos às sociedades africanas do
período anterior ao domínio colonial europeu.
Bibliografia:
FAGE, John. História da África. Lisboa: Edições 70, 1997
MBOKOLO, Elikia. África Negra: História e civilizações. Salvador: EDUFBA, 2009.
READER, John. África: biografia de um continente. Lisboa: Publicações Europa-América, 2004.
HUM03390 - História da Grécia antiga
Súmula: Estudos sobre temas relacionados à história da Grécia antiga.
Bibliografia:
LEFÈVRE, François. História do Mundo Grego. São Paulo: Martins Fontes, 20013 (2007).
CARTLEDGE, Paul. História ilustrada da Grécia Antiga. São Paulo: EDIOURO, 2002(1998).
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento. 4 ed. São Paulo: DIFEL, 1984.
HUM03391- História da Roma antiga
Súmula: Estudos sobre temas relacionados à história da Roma antiga.
Bibliografia:
40
ALFÖLDY, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Presença, 1995.
GARNSEY, Peter; SALLER, Richard.. El imperio romano. Economia, sociedad y cultura..
Barcelona: Crítica, 1991
VEYNE, Paul.. O Império greco-romano.. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2008
HUM03002 - Árabes, bérberes e judeus na Idade Média
Súmula: Estudo da história de árabes, bérberes e judeus na Idade Média, suas relações com os
povos europeus e o Império Bizantino.
Bibliografia:
BURLOT, J.,. BURLOT, J., A civilização islâmica. Mem Martins, Europa-América, 1992. S/L: MEM
MARTINS, EUROPA-AMERICA, 1992.
DELUMEAU, J., História do medo no ocidente: 1300-1800, SP, Cia. das Letras, 1989. SÃO
PAULO: CIA. DAS LETRAS, 1989.
LEWIS, B.,. Judeus no islã, RJ, Xenon, 1990. RIO DE JANEIRO: XENON, 1990
HUM03104 - Paleografia medieval
Súmula: Estudo de manuscritos medievais, noções básicas de paleografia e exercícios de
transcrição de textos.
Bibliografia:
CLEMENS, R e GRAHAM, T. Introduction to Manuscript Studies.. Ithaca; Londres: Cornell
University Press, 2007.
PARISSE, M.. Manuel de paléographie médiévale. Paris: Picard, 2010. ISBN 978-2-7084-0880-7
SANTOS, M. J. A.. Ler e Compreender a Escrita na Idade Média.. Lisboa: Colibri, 2000.
Histórias conectadas: a Europa e a Ásia no período moderno
41
Súmula: Estudos sobre os contatos e as relações entre o ocidente e o oriente no espaço euro-
asiático no período moderno.
Bibliografia:
WOOLF, D. R.. Uma história global da história. Petrópolis: Vozes, 2014
GRUZINSKI, Serge. A água e o dragão: ambições europeias e mundialização no século XVI. Cia
das Letras.
QUATAERT, Donald. O Império Otomano. Das Origens ao século XX. Edições 70
HUM03702 - História da cultura ocidental I
Súmula: Estudo de temas da cultura ocidental da Antiguidade ao final da Idade Média.
Bibliografia:
Clark, Kenneth; Nicol, Madalena. Civilização :uma visão pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 1995
Perry, Marvin; Dutra, Waltensir; Vieira, Silvana. Civilização ocidental :uma história concisa. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
Tarnas, Richard; Sidou, Beatriz. A epopéia do pensamento ocidental :para compreender as ideias
que moldam nossa concepção de mundo. Rio de Janeiro: bertrand Brasil, 2000.
HUM03703 - História da cultura ocidental II
Súmula: Estudo de temas da cultura ocidental do Renascimento aos dias de hoje.
Bibliografia:
Barzun, Jacques; Silva, Francisco Carlos Teixeira da; Cabral, Álvaro. Da alvorada à decadência :a
história cultural ocidental de 1500 aos nossos dias. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Schwanitz, Dietrich. Cultura geral :tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins Fontes, 2007
Tarnas, Richard; Sidou, Beatriz. A epopéia do pensamento ocidental :para compreender as ideias
que moldam nossa concepção de mundo. Rio de Janeiro: bertrand Brasil, 2000.
42
HUM03046 - História da Península Ibérica
Súmula: Tratamento monográfico de conteúdos da História de Portugal e da Espanha.
Bibliografia:
BEIGUELMAN-MESSINA, Giselle. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo: Scipione, 1994.
CERQUEIRA,João. Arte e Literatura na Guerra Civil Espanhola. Porto Alegre: Zouk, 2005.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; BERTOLLI Filho, Claudio. A Guerra Civil Espanhola. São Paulo:
Ática, 1996.
HUM03121 - Problemas de historiografia antiga e moderna
Súmula: Estudo da historiografia ocidental a partir da relação entre antigos e modernos.
Bibliografia:
François Hartog. Anciens, modernes, sauvages. Paris: Points, 2008.
François Hartog. La chambre de veille. Paris: Flammarion, 2013.
François Hartog. Partir pour la Grèce. Paris: Flammarion, 2015.
Recepção do mundo antigo
Súmula: Estudo das linhagens de memória histórica procedentes do mundo antigo e de seus
diversos cenários de recepção.
Bibliografia:
LIMA, Luiz Costa. A literatura e o leitor. Textos de estética da recepção. 2ª ed. revista e ampliada.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002 (1979).
CHEVITARESE, André Leonardo Chevitarese; CORNELLI, Gabriele; SILVA, Maria Aparecida de
Oliveira Silva (Organizadores). A Tradição Clássica e o Brasil. Brasília: Fortium, 2008.
SILVA, Maria de Fátima Sousa; AUGUSTO, Maria das Graças de Moraes. A recepção dos
Clássicos em Portugal e no Brasil. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; São Paulo:
Annablume, 2015.
43
Normas, leis e conflitos na Idade Média
Súmula: Estudo de diferentes tipos de documentos normativos e legislativos com foco na
resolução de conflitos entre os séculos V e XV na Europa Ocidental.
Bibliografia:
DELL’ELICINE, E.; MICELI, P. e MORIN, A. (orgs). De jure: nuevas lecturas sobre derecho
medieval. Buenos Aires: ADHOC, 2009.
GAUVARD, C. “De Grace especial”: Crime, État et société en France à la fin du Moyen Âge. Paris:
Sorbonne, 2010.
ZERNER, M. (Org). Inventar a Heresia? Discursos Polêmicos e poderes antes da Inquisição.
Campinas: UNICAMP, 2009.
Rebeliões, resistências e manifestações culturais no processo da modernidade
Súmula: Estudos das diferentes reações à centralização política, à economia de mercado e às
transformações culturais, religiosas e sociais do período, enfatizando o protagonismo popular.
Bibliografia:
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: 1998.
RUDÉ, Georges. A multidão na história. Estudo dos movimentos populares na França e na
Inglaterra, 1730-1848. 1991
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1990.
HUM03111 - História do crime e da justiça criminal (séculos XVIII, XIX e XX)
Súmula: Estudos sobre a historiografia e as temáticas de pesquisa sobre a história do crime e
justiça criminal.
Bibliografia
44
E. P. THOMPSON. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Michel FOUCAULT. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2007.
Norbert ELIAS. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
Tópicos de pré-história
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à Pré-História.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História antiga
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História antiga.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História medieval
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Medieval.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História moderna
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Moderna.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História contemporânea
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à História Contemporânea.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Bloco III - HISTÓRIA LATINO-AMERICANA
45
HUM03116 - História e cidadania
Súmula: Estudo sobre a história e as práticas de cidadania no Brasil.
Bibliografia:
Carvalho, José Murilo de. Cidadania no Brasil.
Pinsky, Jaime e Pinsky Carla B.. História e Cidadania
Vieira Liszt. Cidadania e Globalização.
HUM03326 - História da América pré-colombiana
Súmula: Estudo das sociedades pré-coloniais americanas, desde o povoamento inicial do
continente até a conquista europeia.
Bibliografia:
FAVRE, Henri.. A Civilização Inca. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1995.
Fiedel, Stuart J.; Rios, Marcela. Prehistoria de America. Barcelona: Critica, 1996.
SOUSTELLE, J.. A Civilização Asteca.. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1993.
História do Brasil pré-colonial
Súmula: Estudo das sociedades pré-coloniais brasileiras, desde o povoamento original até a
conquista europeia.
Bibliografia:
Fausto, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro, Zahar Ed., 2000.
Prous, André. Arqueologia Brasileira. Brasília, Ed. UNB, 1992.
HUM03110 - História indígena na América
46
Súmula: Estudo do lugar dos povos originários na América a partir de uma reinterpretação dos
processos que envolveram tais populações, levando em conta os debates historiográficos
recentes e suas interfaces com a antropologia, a arqueologia e a linguística.
Bibliografia:
Elisa Fruhaulf Garcia. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e politicas indigenistas
no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
KERN, Arno; SANTOS, M.Cristina.. História Geral do Rio Grande do Sul: Povos indígenas.. Passo
Fundo: Meritos, 2009.
Maria regina Celestino de Almeida. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
HUM03347 - Cultura brasileira
Súmula: Condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista da produção de
conhecimentos.
Bibliografia:
OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes, 2006.
ORTIZ, Renato.. Cultura brasileira e identidade nacional.. São Paulo: Brasiliense, 2001.
SCHWARCZ, Lilia. As barbas do imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
HUM03388 - Cultura brasileira II
Súmula: Condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista da produção de
conhecimentos.
Bibliografia: OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes, 2006.
NAPOLITANO, Marcos. Cultura Brasileira: utopia e massificação (1950-1980). São Paulo:
Contexto, 2001.
SCHWARCZ, Lilia (org.). História da vida privada no Brasil 4: contrastes da intimidade
contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998
47
A região do Rio da Prata nos séculos XVIII e XIX: estudos de história agrária e social
Súmula: Estudo da região platina nos séculos XVIII e XIX, através de suas estruturas agrárias e
sociais e suas dinâmicas, em comparação com o Rio Grande do Sul.
Bibliografia:
GARAVAGLIA, Juan Carlos. Pastores y Labradores de Buenos Aires: Una historia agraria de la
campaña bonaerense 1700-1830. Buenos Aires : Ediciones De la Flor, 1999.
GELMAN, Jorge. Campesinos y estancieros.Buenos Aires: Ediciones del Riel, 1998.
FARINATTI, Luis Augusto.Confins Meridionais: famílias de elite e sociedade agrária na fronteira
meridional do Brasil (1825-1865).Santa Maria: Editora UFSM, 2010.
HUM03066 - História do Rio Grande do Sul
Súmula: Estudo de temas da História do Rio Grande do Sul e de estratégias para sua
apresentação no ensino escolar e em outros espaços de atuação de profissionais de História.
Bibliografia:
Félix, Loiva Otero. Coronelismo, borgismo e cooptação política. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
1996.
Grijó, Luiz Alberto; Kühn, Fábio; Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos; Neumann, Eduardo Santos.
Capítulos de história do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2004.
Love, Joseph. O regionalismo gaúcho e as origens da revolução de 1930. São Paulo: Perspectiva,
1975.
Movimentos sociais no Brasil República
Súmula: Estudo de movimentos sociais ocorridos durante o período republicano brasileiro,
analisando a ação dos atores históricos em seus aspectos sociais, culturais e políticos, bem como
a construção das narrativas historiográficas e públicas a respeito, e formas de apresentação
desses conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.
48
Bibliografia:
Teoria dos movimentos sociais – Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola,
1997.
LARA, Silvia e MENDONÇA, Joseli (orgs). Direitos e justiças no Brasil. Campinas: Unicamp, 2006.
História do trabalho e dos trabalhadores brasileiros
Súmula: Estudo da historiografia recente sobre as relações de trabalho escravo e livre no Brasil,
com ênfase na dimensão social e cultural das ações dos agentes e conflitos históricos, bem como
formas de apresentação desses conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.
Bibliografia:
FORTES, Alexandre et al. Cruzando fronteiras: novos olhares sobre a história do trabalho. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2013.
MATTOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e Sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular,
2009.
História do Brasil pós-1945
Súmula: Estudo de temas políticos, sociais, econômicos e culturais da História do Brasil pós-
1945, associado à análise dos principais enfoques historiográficos relativos aos mesmos e de
estratégias para sua apresentação no ensino escolar e em outros espaços de atuação de
profissionais de História.
Bibliografia:
Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Delgado. O Brasil Republicano (vol. 4-5). Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2018.
Maria Helena Moreira Alves. Estado e oposição no Brasil. Bauru (SP): Edusc, 2005.
História das ditaduras na América Latina
Súmula: Estudo das ditaduras na América Latina em perspectiva comparada.
49
Bibliografia:
FICO, Carlos; Ferreira, Marieta de Moraes; Araújo, maria Paula; Quadrat, Santha (orgs.). Ditadura
e Democracia na América Latina. Rio de janeiro: Ed. FGV 2008.
ISBN 978-85-225-0667-5
PEDRO, Joana M.; WOLFF, Cristina S.; VEIGA, Ana Maria (Orgs). Resistências, gênero e
feminismos contra as ditaduras no Cone Sul. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011.
ISBN 978-85-8047-003-1
RONIGER, Luís; SZNAJDER, Mario. O legado de violações dos direitos humanos no Cone Sul.
São Paulo: Perspectiva, 2004.
ISBN 85-273-0708-1
História da ditadura civil-militar brasileira
Súmula: Estudo de temas da História do Brasil durante a ditadura civil-militar e de estratégias
para sua apresentação no ensino escolar e demais espaços de atuação do historiador.
Bibliografia:
NAPOLITANO, Marcos. 1964: história do regime militar brasileiro. São Paulo: Editora Contexto,
2014.
DREIFUSS, René A. 1964 - A conquista do Estado. 5. Ed. Petrópolis: Vozes, 1987
História da cultura latino-americana
Súmula: Estudo integrado das diversas manifestações culturais da América Latina nos períodos
pré-Colombiano e Colonial, em abordagem panorâmica ou monográfica.
Bibliografia:
JOSÉ LUIZ DOS SANTOS. O QUE É CULTURA. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 2009.
NESTOR GARCÍA CANCLINI. CULTURAS HÍBRIDAS. SÃO PAULO: EDUSP, 2015.
SERGE GRUZINSKI. O PENSAMENTO MESTIÇO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS,
2001.
50
História intelectual latino-americana
Súmula: Estudo do pensamento social latino-americano nos séculos XIX e XX.
Bibliografia:
DEVÉS VALDÉS, Eduardo. El pensamiento latinoamericano en el siglo XX, Desde la Cepal al
neoliberalismo (1950-1990). Buenos Aires: Biblos, 2003.
ALTAMIRANO, Carlos (org.). História de los intelectuales en America Latina. De la ciudad letrada
a la conquista del modernismo. Buenos Aires, Katz Editores, 2008.
AGUIRRE ROJAS, Carlos Antonio. América Latina. História y Presente. Morelia: Red Utopia &
Jitanjáfora Morelia Editorial, 2001.
Construção do Estado e das identidades nacionais na América do século XIX
Súmula: Estudo dos diferentes percursos de construção dos estados e das identidades nacionais
na América Latina no século XIX.
Bibliografia:
RAMA, Carlos M. Nacionalismo e historiografia en América Latina. Madrid: Editorial Tecnos, S. A,
1981.
WASSERMAN, Claudia. Historiografia Latino-Americana da Questão Nacional: Nações
Inacabadas; Inimigos da Nação e a Ontologia da Nacionalidade. In AGUIRRE ROJAS, Carlos
Antonio & MALERBA, Jurandir. Historiografia Contemporânea em Perspectiva Crítica, Bauru:
EDUSC, 2007.
WASSERMAN, Claudia. Nações e Nacionalismos na América Latina (desde quando?): a questão
nacional no pensamento latino-americano. Porto Alegre: Edufrgs, 2013.
CHIARAMONTE, José Carlos. El problema de los origenes de los Estados hispanoamericanos en
la historiografia reciente y el caso del Rio de la Plata. Porto Alegre: Anos 90, UFRGS, n. 1, maio
de 1993.
Tópicos de História da América Portuguesa
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América Portuguesa.
51
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Brasil Império
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Brasil Império.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Brasil República
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Brasil República.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História do Rio Grande do Sul
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história do Rio Grande do Sul
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Contemporânea
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Espanhola
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
Tópicos de História da América Independente
Súmula: Estudos dirigidos sobre temas relativos à história da América.
Bibliografia: a definir, de acordo com o tema a ser desenvolvido.
52
3.1.3 – Disciplinas eletivas ministradas por outros departamentos
O curso conta, ainda, com um amplo rol de disciplinas ministradas por outros cursos, as quais
contribuem para formação interdisciplinar dos bacharéis em História, conforme consta na
Resolução 5/2018 da Comgrad/HIS, que acompanha o presente Projeto Pedagógico.
3.2. Atividades Complementares de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As atividades complementares do curso de Bacharelado em História estão regidas pelas
Resoluções 24/2006 do CEPE e Resolução 01/2008 da COMGRAD-HIS. Conforme esses
documentos, são consideradas Atividades Complementares para os bacharéis em História:
a) Atividades de extensão universitária.
b) Participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados nos
órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário.
c) Participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes.
d) Participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.
e) Atividades de iniciação científica.
f) Atividades de monitoria.
g) Atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa
EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas.
h) Atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva.
i) Disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
Curso, cursadas com aproveitamento.
53
j) Disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
k) Disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento.
Além desses casos, a Resolução nº 50/2009 do CEPE, acrescentou como atividades
complementares os estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados
pela UFRGS, regulados pela Resolução 40/2016 do CEPE/UFRGS.
Para a conclusão do curso de bacharelado em história são exigidos 14 créditos
complementares, totalizando 210 horas. Dependendo da atividade, a conversão de horas para
créditos é feita de maneira diferenciada sendo, por exemplo, que disciplinas contabilizam um
crédito a cada quinze horas, enquanto para as atividades de extensão necessita-se de sessenta
horas para se totalizar um crédito complementar.
3.3. Das Regras de Transição
As regras de transição dos currículos de Bacharelado em História (integral e noturno)
estão estabelecidas pela Resolução COMGRAD 05/2018. De acordo com esta, todos os alunos
e alunas migrarão para o currículo novo de acordo com a Tabela de Liberações abaixo (Tabela
2).
Tabela 2 - Tabela de Liberações dos currículos de Bacharelado (integral e noturno) em História
Liberada Liberadora
Pré-História HUM03308 – Pré-História Geral
História do Brasil pré-colonial HUM03324 – Pré-história Brasileira
História Antiga HUM03034 – História Antiga I
História do Oriente e do Ocidente do Século V ao XV
HUM03036 – História da Idade Média Ocidental A
História do Mundo Moderno HUM03039 – História Moderna I A
História Contemporânea I (século XIX) HUM03070 – História Contemporânea I - A
História Contemporânea II (século XX) HUM03084 – História Contemporânea II – A
América Colonial Portuguesa HUM03041 – História do Brasil I - B
O Brasil no Século XIX HUM03067 – História do Brasil II O Brasil no Século XX HUM03071 – História do Brasil III-A
América Colonial Espanhola HUM03049 – História da América I - A
54
A América Latina nos Séculos XIX e XX HUM03068 – História da América II
Introdução à História HUM03033 – Introdução à História A
Teorias da História HUM03040 – Teoria e Metodologia Da História I – A
Metodologias da Pesquisa Histórica HUM03069 - Técnicas da Pesquisa Histórica
HUM03053 Oficina de escrita e leitura de textos históricos -
Ingressantes anteriores a 2019/1.
História e Relações de Gênero Ingressantes anteriores a 2019/1. História e Relações Étnico-raciais Ingressantes anteriores a 2017/1.
Introdução à História Pública Ingressantes anteriores a 2018/1.
Seminário de História Pública HUM03107 – Seminário de Bacharelado
Estágio de Bacharelado em História Estágio de Bacharelado em Patrimônio Histórico-Cultural ou Estágio de Bacharelado em Pesquisa Arqueológica ou Estágio de Bacharelado em Pesquisa Histórica
Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharelado em História
Trabalho de Conclusão em Patrimônio Histórico-Cultural ou Trabalho de Conclusão em Pesquisa Arqueológica ou Trabalho de Conclusão em Pesquisa Histórica
4. PERFIL DO EGRESSO
4.1. Descrição do Profissional que se Pretende Formar:
Os “Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura”,
editados pelo MEC em 2010, recomendam quanto ao perfil do egresso do Bacharelado em
História:
“O Bacharel em História ou Historiador atua, de forma generalista, nas
investigações e análises pertinentes à compreensão das relações sociais
no processo histórico. Em sua atividade, atua no desenvolvimento de
pesquisa, na produção e difusão do conhecimento histórico, considerando
as múltiplas dimensões dos sujeitos ao longo da história e os parâmetros
sociais e culturais de cada época, sob as diferentes matizes e
concepções teórico-metodológicas. Além disso, pode trabalhar no
desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio histórico,
artístico e cultural. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, elabora
55
pareceres, projetos e laudos sobre assuntos históricos. Em sua atuação,
considera a história como prática social que compõe a identidade
nacional.”
Quanto aos ambientes de atuação profissional do Bacharel em História, o mesmo
documento indica que
“O Historiador pode atuar como pesquisador em Instituições de Ensino
Superior, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica; em
centros de documentação; em instituições de preservação e divulgação
do patrimônio histórico, cultural e artístico (museus, arquivos, bibliotecas);
em órgãos de planejamento, assessoramento e meios de comunicação
que prescindem do conhecimento histórico. Também pode atuar de forma
autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.”
O Bacharel em História deverá estar capacitado ao exercício do ofício de historiador, o
que pressupõe o conhecimento das principais discussões sobre a natureza e a historicidade do
conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua investigação, produção e difusão. A
formação em Histórica Pública deverá capacitar o Bacharel em Histórica para planejar e
implementar, de modo reflexivo e crítico, práticas de mediação entre o conhecimento histórico
acadêmico e públicos diversificados, levando em conta as implicações epistemológicas,
metodológicas, técnicas, profissionais e éticas deste processo.
O Bacharel em História deverá atuar em espaços públicos e privados que desenvolvam
atividades relacionadas à pesquisa e difusão do conhecimento histórico, como museus, arquivos,
memoriais, bibliotecas, órgãos de patrimônio, ONGs, empresas, sindicatos, entre outros. Para
tanto, precisará conhecer o funcionamento de tais instituições e as funções nelas desempenhadas
pelo historiador. Além disso, deverá estar habilitado a dialogar com outros profissionais que nelas
atuam e que se relacionam com suas atividades, de modo a construir práticas colaborativas que
favoreçam o desenvolvimento da pesquisa e da difusão do conhecimento histórico.
O Bacharel em História precisará conhecer outras formas de elaboração e representação
do passado vigentes nos ambientes onde atua e na sociedade mais ampla, de modo a,
respeitando suas especificidades, estabelecer diálogos com o conhecimento histórico acadêmico,
56
sempre visando à construção de uma sociedade mais democrática, justa e respeitosa das
diferenças.
4.2. Dos Saberes, Habilidades e Competências do Bacharel em História:
Quanto às habilidades gerais dos graduados em História, o Parecer do CNE/CES 492 de
03 de abril de 2001, que estabelece as competências e habilidades para os licenciados e
bacharéis em História, prevê o seguinte:
A) Gerais
a. Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações
sócio-históricas;
b. Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos
históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
c. Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas
históricas nas várias tradições civilizatórias assim como sua interrelação;
d. Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do
conhecimento;
e. Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão
não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino,
museus, em órgãos de preservação de documentos e no
desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural.
f. competência na utilização da informática.
Partindo-se desta premissa legal, considera-se que o graduado em História deva ter as
seguintes habilidades e competências gerais:
a) capacidade de, a partir das referências teórico-metodológicas próprias ao conhecimento
histórico, interrogar os vestígios da ação humana e propor interpretações sobre o passado;
57
b) capacidade de interpretar, por meio de fontes e linguagens diversas, as experiências
históricas;
c) capacidade de elaborar análises e interpretações utilizando-se das categorias, métodos e
vocabulário pertinentes ao discurso historiográfico;
d) capacidade de produzir, criticar e difundir conhecimento histórico, implicando uma
concepção de formação profissional onde ensino, pesquisa e outras modalidades de atuação
sejam entendidos como unidade indissolúvel;
e) capacidade de conhecer o processo de construção da historiografia e entender a história do
conhecimento histórico, suas transformações ao longo do tempo, os diferentes estatutos que
experimentou e as tendências mais representativas que orientaram e vêm orientando sua
produção;
f) capacidade de distinguir o conhecimento histórico e a história vivida, o que implica
compreender as diversas concepções epistemológicas pertinentes a esse saber;
g) capacidade de reconhecer e valorizar a pluralidade e a diversidade dos sujeitos e das
experiências históricas, sem reduzi-las a modelos únicos e homogeneizadores;
h) capacidade de perceber a historicidade de todas as manifestações sociais e culturais, de
modo a considerar que qualquer prática humana pode ser objeto da investigação histórica;
i) capacidade de entender as especificidades e as características do conhecimento histórico
em relação às demais áreas do conhecimento humano;
j) capacidade de selecionar, organizar, sistematizar e interpretar bibliografia para um
determinado tema de História, percebendo a sua historicidade;
k) capacidade de leitura de textos históricos, o que significa entender o seu sentido, apreender
suas problemáticas centrais e a maneira de sustentá-las, contextualizar as suas interpretações
e inseri-lo em uma rede de debates e reflexões;
l) capacidade de propor e justificar um problema de investigação histórica, estabelecer suas
delimitações (temporal, espacial, temática, entre outras), definir e levantar as fontes da
pesquisa, as referências analíticas, os procedimentos metodológicos, realizar a análise do
material pesquisado, justificar suas conclusões e expor os resultados de acordo com os
requisitos do trabalho acadêmico;
58
m) capacidade de perceber as temporalidades do histórico para além da simples sucessão
cronológica, o que envolve, por exemplo, a compreensão de suas continuidades, rupturas,
ritmos, durações diferentes, simultaneidades;
n) capacidade de reconhecer as diversas concepções relativas às formas de constituição dos
sujeitos e suas relações com os contextos históricos;
o) capacidade de perceber o caráter arbitrário e histórico das várias fronteiras normalmente
impostas à produção e ao ensino da História, sejam elas disciplinares, temáticas, geopolíticas,
cronológicas ou espaciais;
p) capacidade de dialogar com outras disciplinas, considerando as suas especificidades e as
possibilidades e limites de sua interlocução com o conhecimento histórico;
q) capacidade de analisar criticamente os diversos discursos sobre o passado que circulam na
sociedade de modo a compreender suas especificidades, seus lugares de produção, suas
motivações ideológicas, suas formas narrativas, suas aproximações e diferenças em relação à
disciplina histórica;
r) capacidade de perceber as aproximações e diferenças entre a história e a memória;
s) capacidade de estabelecer mediações entre o conhecimento histórico acadêmico e os
públicos não especialistas;
t) capacidade de construir e atuar em projetos de história pública, levando em conta as
implicações epistemológicas, metodológicas, técnicas e éticas deste campo de reflexão e
prática profissional;
u) capacidade de dialogar com profissionais de outras áreas do conhecimento que se
relacionam com o ofício do historiador;
v) capacidade de implementar em suas práticas profissionais preceitos que favoreçam a
democracia e o respeito à diversidade.
No que se refere às competências específicas do/as bachareis em História, e seguindo as
recomendações do Parecer do CNE/CES 492 de 03 de abril de 2001, os egressos do curso de
Bacharelado em Historia devem ser capazes de:
59
- atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime,
igualitária;
- compreender o papel do conhecimento histórico na sociedade contemporânea;
- contribuir para o processo de formação de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento
humano e vivendo em contextos socioeconômicos diversos;
- dominar os conteúdos históricos e as abordagens teórico-metodológicas da História,
valorizando as contribuições interdisciplinares;
- relacionar e questionar a linguagem dos meios de comunicação, demonstrando domínio e
crítica das novas tecnologias de informação e comunicação;
- identificar questões e problemas socioculturais, com postura investigativa, integrativa e
propositiva, visando contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais,
econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;
- demonstrar consciência da diversidade étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de
classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual respeitando as
diferenças de natureza ambiental-ecológica, entre outras e respeito em relação às diferenças;
- estar em condições de atuar na gestão e organização das instituições de guarda de
patrimônio histórico-cultural;
- desenvolver pesquisas sobre temas da historiografia;
- compreender a dimensão ética do conhecimento histórico, o qual, a par da sua validade
explicativa, é matéria prima ideológico-política para legitimação ou contestação de diferentes
projetos sobre a sociedade.
Dentre as competências do Bacharel em História, destacam-se:
capacidade de identificar e interpretar os principais debates teóricos, metodológicos e
temáticos da historiografia;
capacidade de estabelecer relações entre o conhecimento histórico e outras áreas do
saber;
60
capacidade de refletir sobre a historicidade do conhecimento histórico e suas relações
com outras formas de apreensão e representação do passado, diversas no tempo e no
espaço;
capacidade de realizar e difundir pesquisas históricas, desde a elaboração de projetos até
a apresentação dos resultados;
capacidade de identificar, analisar criticamente e produzir diversas linguagens sobre o
passado;
capacidade de estabelecer mediações entre o conhecimento histórico acadêmico e os
públicos não especialistas;
capacidade de construir e atuar em projetos de história pública, levando em conta as
implicações epistemológicas, metodológicas, técnicas e éticas deste campo de reflexão e
prática profissional;
capacidade de conhecer, analisar criticamente e atuar em diversos espaços e atividades
relacionadas ao ofício de historiador;
capacidade de dialogar com profissionais de outras áreas do conhecimento que se
relacionam com o ofício do historiador;
capacidade de implementar em suas práticas profissionais preceitos que favoreçam a
democracia, a justiça social e o respeito à diversidade.
5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO
As normas de ingresso ao curso de Bacharelado em História seguem as regras gerais
estabelecidas pela UFRGS. A distribuição das vagas se dá da seguinte forma:
Concurso Vestibular (70% das vagas).
Sistema de Seleção Unificada – SISU (30% das vagas).
Outras, de pequeno significado numérico: transferência compulsória (de acordo com
legislação específica), aluno convênio (conforme normas do Programa de Estudante
Convênio - MEC), aluno especial (sem vínculo a cursos, conforme Resolução n.
61
11/2013 do CEPE), aluno visitante (por solicitação de outra instituição e de acordo
com a Resolução n. 33/2000), matrícula cortesia (com base no Decreto n. 89.758/84,
com respeito às Missões Diplomáticas), aluno visitante (Programa de Mobilidade
Estudantil), Processo Seletivo Unificado, Ingresso de Diplomado e Transferência
Interna.
São ofertadas 20 vagas no integral e 20 vagas no noturno tendo o curso entrada somente
no primeiro semestre de cada ano.
As normas de ingresso obedecem ainda ao Programa de Ações Afirmativas no qual,
através da Decisão n. 212/2017 do CONSUN, no mínimo 50% das vagas são reservadas para
candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio, candidatos egressos do Sistema
Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e pardos, candidatos indígenas e candidatos
egressos do Sistema Público de Ensino Médio que sejam pessoas com deficiência. Além de
ampliar o acesso e de promover a diversidade étnico-racial e social no ambiente universitário, há
um conjunto de ações que visam apoiar a permanência e o sucesso acadêmico desses
ingressantes. Essa política foi implementada a partir do Concurso Vestibular de 2008.
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO
O sistema de avaliação do curso terá como objetivo o constante acompanhamento do
mesmo, por parte da Comissão de Graduação do Curso de História juntamente com os
professores e alunos, para a sua adequação às diretrizes e resoluções do Ministério da Educação
e Cultura assim como ao atendimento das demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
Quanto à sua organização, internamente, a Comissão de Graduação, juntamente com a
coordenação do curso e suas representações, resolve questões de caráter interno ao andamento
do curso. Para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige
diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto. Dessa instância, questões de
reconhecimento interno passam pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões
relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Controle e Registro
Discente (DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao
62
Centro de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação
de Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria de Avaliação
Institucional (SAI).
Para a Avaliação da Instituição, a Administração Central da UFRGS conta com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das
diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou
externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação,
em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido
ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em
2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua finalidade
de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa, na extensão, na
gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da
Pertinência Social e da Excelência sem Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004
(SINAES), a UFRGS iniciou um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo,
encontrando-se, atualmente, no 6º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou
a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e
ampliando-o com as concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a avaliação
das atividades curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS,
disponível através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre
letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem uma autoavaliação. É
importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica desde o segundo
semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por
departamento, por curso, cursos por departamento e geral da Instituição. Também, faz parte da
concepção de avaliação, o portal do Egresso da UFRGS.
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas tem um Núcleo de Avaliação de Unidade
(NAU), que é órgão assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada
Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente representante
de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e da SAI constam em
Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU do IFCH realizou um levantamento de
dados e constatação das situações mais problemáticas da Unidade para fins de planejamento das
futuras ações do Instituto.
63
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
O Parecer CNE/CES 492/2001 das Diretrizes para os cursos de História trata da
“Conexão com a Avaliação Institucional: Os cursos deverão criar seus próprios critérios para
avaliação periódica, em consonância com os critérios definidos pela IES à qual pertencem.”
De acordo com o acima estabelecido e mantendo o padrão qualificado de avaliação que o
Curso de História possui, os procedimentos de avaliação são diversificados, periódicos,
sistemáticos e elaborados de modo a contemplar não só os conhecimentos, competências e
habilidades concernentes à formação do Bacharel em História, como as especificidades dos
âmbitos de avaliação: disciplinas, estágios, atividades complementares e práticas.
A avaliação do processo ensino/aprendizagem do curso de Bacharelado em História,
assim como os demais cursos da UFRGS segue as resoluções estabelecidas pelo Regimento
geral desta universidade em seu Título IV, Capítulo II, Sessão II, artigos 134 e 135 conforme
redação abaixo:
Art. 134 - É obrigatória a frequência dos alunos às atividades didáticas,
considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo,
houver deixado de frequentar mais de 25 % (vinte e cinco por cento) da
carga horária prevista no plano da disciplina.
Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as
conclusões sobre o desempenho do aluno no período letivo, adotando, no
relatório de conceitos, que será encaminhado pelo Departamento à
correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos:
A - Conceito Ótimo;
B - Conceito Bom;
C - Conceito Regular;
D - Conceito Insatisfatório;
64
FF - Falta de Frequência.
Da mesma forma, compete ao professor de cada disciplina definir a modalidade da
avaliação, conforme as peculiaridades de sua disciplina e de seu perfil próprio como professor
universitário e tal ponto constitui uma parte essencial da liberdade de cátedra, sem prejuízo de
direitos assegurados de recursos a instâncias superiores, respeitados os princípios regimentais,
legais e, em especial, a tradição acadêmica. Como método de avaliação, é comumente solicitado
aos alunos a realização de questões dissertativas e/ou objetivas e trabalhos monográficos. A
avaliação segue igualmente os cânones previstos em lei, em particular aquele previsto no Artigo
44 da Resolução 11/2013 que reza se dar a avaliação segundo o plano de ensino da disciplina.
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A resolução 07/2018 da COMGRAD História, aprovada em todas as instâncias da
Universidade, criou o Trabalho de Conclusão de Curso para o Bacharelado em História, que
também atende às recomendações sobre o Regime Didático estabelecido pelo Capítulo IV da
Resolução CEPE 11/ 2013.
A atividade de Ensino Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharelado em História tem carga
horária de 150 horas e se dá sob orientação de um professor do Departamento de História. A
atividade constará da etapa 8 do currículo de Bacharelado em História (Integral e noturno) e terá
como pré-requisito a disciplina de Metodologias da Pesquisa Histórica. Quando da matrícula na
atividade curricular TCC, o aluno apresentará a carta de aceite do professor orientador da
atividade, segundo modelo fornecido pela COMGRAD/HIS. É de responsabilidade do aluno
realizar o contato prévio com o possível professor orientador antes da matrícula e solicitar sua
assinatura na carta de aceite. Obtida a assinatura do professor orientador, o aluno encaminhará
uma cópia da carta de aceite à COMGRAD/HIS para a matrícula em TCC, até trinta dias após o
início do semestre letivo no qual ocorrerá a matrícula no TCC, conforme o Calendário Acadêmico
da UFRGS. Recomenda-se que cada professor orientador aceite a orientação de no máximo 4
trabalhos por semestre.
Apenas os professores do Departamento de História poderão orientar os TCCs do Curso de
Bacharelado História. A decisão final sobre a distribuição de orientandos entre os docentes será
65
tomada de comum acordo entre o Coordenador da COMGRAD/HIS e o Chefe do Departamento
de História, visando uma distribuição eqüitativa desta atividade entre os professores disponíveis à
orientação no semestre.
Durante o período de elaboração do TCC, o professor orientador fixará um cronograma de
encontros, quando o aluno deverá prestar contas das atividades e discutir o desenvolvimento da
pesquisa e seus resultados parciais. A orientação poderá ser interrompida por decisão do aluno ou
do professor orientador, com mudança de professor orientador, mediante justificativa escrita do
interessado e autorização da COMGRAD/HIS e do chefe do Departamento de História, em até 60
dias após o início do semestre, conforme calendário oficial desta Universidade.
Para a elaboração do TCC, o aluno deverá observar: [I] uma delimitação precisa da temática
de pesquisa; [II] sua formulação enquanto problema de pesquisa histórica; [III] a explicitação e
justificativa da relevância do tema; [IV] o domínio da bibliografia relevante; [V] a adequação dos
referenciais teóricos e metodológicos; [VI] o conhecimento das fontes de pesquisa; [VII] a
interpretação pertinente dos dados; [VIII] a clareza e coerência na redação do texto. Sua
apresentação deverá estar de acordo com as normas da ABNT e ter uma dimensão entre 35 e 50
laudas. Caberá ao professor orientador organizar o processo de avaliação do(s) TCC(s) sob sua
orientação, bem como encaminhar o(s) resultado(s) final(is) à COMGRAD/HIS até o prazo máximo
para entrega e apropriação de conceitos estabelecido a cada semestre letivo pelo Calendário
Acadêmico da UFRGS. O aluno deverá encaminhar ao professor orientador a versão final de seu
TCC em três cópias impressas em até vinte dias antes do encerramento do semestre, conforme
estabelecido pelo Calendário Acadêmico da UFRGS. O professor orientador deverá encaminhar
em até cinco dias úteis as cópias do TCC aos demais membros da Banca de Avaliação e marcar a
data e horário em que se dará a sua Sessão Pública de Apresentação e Defesa, encaminhando o
respectivo formulário, fornecido pela COMGRAD/HIS, a este mesmo órgão. Caberá ao chefe do
Departamento de História organizar o cronograma geral das Sessões Públicas de Apresentação e
Defesa dos TCCs. A Banca de Avaliação será composta pelo professor orientador e mais dois
avaliadores que atribuirão, após Sessão Pública de Apresentação e Defesa, ao TCC o conceito A,
B, C ou D, sendo os três primeiros de aprovação e o último de reprovação, conforme Regimento
desta Universidade. Será atribuído pelo professor orientador o conceito FF (reprovação por falta
de freqüência) ao aluno que não comparecer ou cumprir com os compromissos e as tarefas com
ele acordados ou não comparecer à Sessão Pública de Apresentação e Defesa. A Banca de
66
Avaliação será composta por professores de Instituições de Ensino Superior ou por mestres ou
doutores, sendo que necessariamente ao menos um deles, além do professor orientador, deverá
ser professor do Departamento de História da UFRGS. Findo o processo avaliativo, o aluno
deverá encaminhar à COMGRAD/HIS uma cópia digital, em mídia do tipo CD-R ou equivalente da
versão final do TCC, bem como a ata de avaliação com o conceito final atribuído pelos membros
da Banca de Avaliação e da Planilha de Registro no sistema de Bibliotecas da UFRGS, conforme
modelo fornecido pelo órgão citado, para fins de registro e guarda pela Biblioteca Setorial de
Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) e da apropriação do conceito. Os casos e situações
omissos serão resolvidos em comum acordo pelo coordenador da COMGRAD/HIS e pelo chefe do
Departamento de História, sendo que, em caso de divergência entre ambos, os mesmos serão
resolvidos pelo Colegiado do Departamento de História.
9. ESTÁGIOS CURRICULARES
9.1 Estágios obrigatórios:
O Estágio do Bacharelado em História está regulamentado pela Resolução 08/2018 da
COMGRAD e trata-se de atividade curricular de ensino obrigatória para os alunos que almejam o
título de Bacharel em História, no intuito de que os mesmos obtenham experiências práticas das
atividades dos historiadores junto às instituições culturais como museus, arquivos, memoriais,
bibliotecas, órgãos de patrimônio, ONGs, empresas, sindicatos, entre outros em atividades
relacionadas à pesquisa e difusão do conhecimento histórico.
O Estágio de Bacharelado em História exigirá como pré-requisito ter cursado 26 créditos
obrigatórios e constará da etapa 6 do currículo. Trata-se de uma atividade prática de ensino com
carga horária definida em um total de 100 horas, sendo 75h de prática comprovada junto ao
campo de estágio e 25h referentes às atividades de orientação e elaboração de relatório de
estágio junto à UFRGS.
Os objetivos gerais do estágio são:
67
a. Proporcionar aos bacharelandos experiências de aprendizagem nas práticas
profissionais vinculadas à pesquisa e difusão do conhecimento histórico e à
vocação da instituição/campo de estágio conveniado.
b. Proporcionar oportunidade de reflexão sobre a prática profissional do bacharel
em história em instituições culturais ligadas à pesquisa histórica, bem como à
conservação e guarda do patrimônio histórico documental, da cultura material, do
patrimônio arquitetônico e imagético, de depoimentos orais e demais vestígios do
passado.
c. Proporcionar experiências de atuação conjunta com outros profissionais ligados
à pesquisa e difusão do conhecimento histórico, como arquivistas, museólogos,
arquitetos na prática profissional cotidiana em instituições culturais.
Quanto às responsabilidades do estagiário, do orientador de estágio na UFRGS e do
campo de estágio:
Cabe ao estagiário:
a. Entrar em contato com a COMGRAD-HIS, com o professor orientador e com o
campo de estágio para realizar a assinatura do termo de compromisso.
b. Elaborar plano de estágio a ser avaliado pelos orientadores de estágio da UFRGS
e do campo de estágio;
c. Cumprir um total de 75 horas de estágio junto a instituição conveniada com o
departamento de história em uma das terminalidades definidas no projeto
pedagógico do curso, conforme plano de estudos definido e aprovado junto aos
orientadores de estágio da UFRGS e do campo de estágio;
d. Participar das reuniões de orientação de estágio conforme agendamento com o
orientador;
e. Ao final do estágio, em data definida pelo professor orientador, o estagiário
deverá entregar, ao mesmo, um relatório das atividades realizadas.
Cabe ao orientador de estágio:
a. Orientar e avaliar a elaboração do plano de estágio, a execução do
estágio e o relatório final de estágio;
b. Definir o calendário de encontros de orientação de estágio;
68
c. Avaliar o relatório final de estágio, para o qual serão atribuídos os
seguintes conceitos: A, B, C, D ou FF conforme art. 44 da Resolução
11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. O conceito final
do estágio será definido utilizando apenas esse relatório.
Cabe ao campo de estágio:
a. Designar um orientador de estágios para orientar os estagiários;
b. Orientar as atividades cotidianas de estágio;
c. Registrar carga horária cumprida pelo estagiário (a qual ele efetivamente realizou
as atividades orientadas pelo orientador) e conceder certificado da mesma ao final
do estágio.
Cabe à COMGRAD:
a. Fazer o registro da matrícula;
b. Fazer o registro do conceito final do/a discente;
c. Orientar os discentes sobre os encaminhamentos necessários para a efetivar a
matrícula no estágio;
Os alunos poderão realizar seus estágios em instituições que trabalhem com pesquisa e
difusão do conhecimento histórico, tais como museus, arquivos, memoriais, bibliotecas, órgãos de
patrimônio, ONGs, empresas, sindicatos, situados na Região Metropolitana de Porto Alegre, no
setor público ou privado, que tenham ou não estabelecido convênio com a UFRGS, desde que a
escolha da instituição seja aprovada pela COMGRAD-HIS e se tenha assinado o termo de
compromisso entre o professor responsável na UFRGS e o responsável pelo campo do estágio.
Quando da matrícula nesta atividade curricular, o aluno apresentará os termos de compromisso
devidamente assinados, conforme modelo fornecido pela UFRGS, disponível no site da
PROGRAD. É de responsabilidade do aluno realizar o contato prévio com o professor do
Departamento de História que será o possível orientador e com o campo do estágio,
preferencialmente no semestre anterior ao estágio. Obtida a assinatura dos termos de
compromisso, o aluno encaminhará uma cópia dos mesmos à COMGRAD-HIS.
Recomenda-se que cada professor do Departamento de História aceite a orientação de,
no máximo, 4 estágios. Apenas os professores do Departamento de História poderão orientar o
Estágio do Bacharelado na UFRGS. A decisão final sobre a distribuição de orientandos entre os
69
docentes será tomada de comum acordo entre o Coordenador da COMGRAD-HIS e o Chefe do
Departamento de História, visando uma distribuição eqüitativa desta atividade entre os
professores disponíveis à orientação no semestre. Os casos e situações omissos serão resolvidos
em comum acordo pelo Coordenador da COMGRAD-HIS e pelo Chefe do Departamento de
História, sendo que, em casos de divergência entre ambos, os mesmos serão resolvidos pelo
Colegiado do Departamento de História.
9.2 Estágios não obrigatórios:
Os estágios não obrigatórios já são realizados pelos alunos do curso de História e são
regulamentados pela lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Já a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul regulamenta os estágios não obrigatórios dos alunos dos cursos de graduação
através da Resolução nº 40/2016 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. De acordo com a
referida resolução:
"Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, quedeve ser
prevista no projeto pedagógico do curso.
§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
estudante.
§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para
o trabalho.
§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente, correlação com a
área de estudos do Curso em que o estagiário estiver regularmente matriculado.
§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser registrada
em seu currículo na forma de atividades complementares.”
Em relação às condições para realização de estágio não obrigatório pelos discentes,
afirma o artigo 5º da resolução supracitada:
"Para realizar estágio não obrigatório o estudante deve atender os seguintes requisitos:
I- estar regularmente matriculado;
70
II - possuir, a partir da segunda matricula, taxa de integralização (número de créditos
obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização Média
(TIM) do respectivo Curso;
III - não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o pedido de
concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de freqüência (FF) em mais de 25% das
atividades de ensino em que esteve matriculado;
IV - ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela COMGRAD;
V – atender aos requisitos estipulados em resolução pela COMGRAD, conforme previsto no art.
13.
§1º - A critério da COMGRAD, poderá ser concedida, ao aluno que possuir taxa de integralização
inferior a 50% da Taxa de Integralização Média (TIM) do seu curso, em caráter excepcional,
autorização para realização de estágio, mediante apresentação e cumprimento de plano de
recuperação da TIM, firmado entre aluno e COMGRAD.
Em relação à carga horária e o período de estágio, versam os artigos 8ºe 9º, também da
resolução nº 40/2016 do CEPE:
Art. 8º – A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30 (trinta)
horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.
Art. 9º - O período de estágio será de até 6 (seis) meses, podendo ser renovado, na mesma Parte
Concedente, por no máximo mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24 (vinte e
quatro) meses, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Parágrafo único – Os requisitos para autorização da renovação de estágio seguem o disposto
no artigo 5º desta Resolução”.
10 . Política de atendimento a Pessoas com Deficiência
O atendimento a Pessoas com Deficiência também é uma preocupação constante da
UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou
Mobilidade reduzida:
71
Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários adaptados,
além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo contemplada nos
Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão sendo gradualmente
reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)
Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e
professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o
trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de
Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande
do Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)
Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao
cumprir a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no
ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram
pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O setor
tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e ensino
profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir
Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de
acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com necessidades
educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais. Segundo o Edital nº 8, de 3 de
junho de 2006 é um programa de acesso à universidade desenvolvido pela SESu e SEESP, que
visa a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, constituindo-se numa ação
afirmativa que por meio de ações inovadoras de acessibilidade aos ambientes e aos currículos,
provoca a transformação cultural e educacional nas IFES. Além disso, destina-se a apoiar projetos
das universidades federais para a promoção de condições de acessibilidade que visem à
eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações.
Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto
intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”. Naquele
ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava atender suas
demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos envolvidos. As ações eram
72
de: a) acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas
eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material didático-
pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e correção de
trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições; b) acessibilidade social através do esporte:
oferecer disciplina para capacitação de docentes no atendimento a pessoas portadoras de
necessidades especiais e buscar recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas
e trilhas de concreto, visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras
ações relacionadas à acessibilidade física e; c) acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento
da disciplina Introdução à Educação Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de
Pedagogia, e instalação de software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.
Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico do
“Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:
organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem uma das
seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou deficiência
física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da pré-escola ao
ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo acesso e permanência dos alunos com
necessidade especiais em seu quadro discente. Assim, propõe-se a capacitar funcionários da
Universidade no uso e habilitação para interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no
caso dos alunos surdos, e adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a
aprendizagem e locomoção de alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da
Universidade e em sala de aula. (PROGRAMA, 2006)
Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:
- Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão universitária,
atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.
- Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades do
projeto e a coordenação do mesmo.
- Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais da
UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) através
da educação, tecnologia e profissionalização.
73
- Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que os
alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de seus cursos.
- Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul: articulação das
políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.
- Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de
deficiência visual, no RS.
Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve
sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em cinco
pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação Física,
Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas. Também todos
os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com software Ledor de Tela
para uso dos alunos. No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco bolsistas e
criação de um serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de aula. Além
disso, foram atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com intérpretes em sala
de aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com a Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais. Nesse mesmo
período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e capacitação em braille de
um bolsista por ponto e doze funcionários. No primeiro semestre de 2009 foram realizados cursos
de capacitação em Libras Básico e Avançado, via PROGESP, para 25 técnicos administrativos.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade oferece os
recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para as
atividades de graduação como de pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa
estabelecido e reconhecido no tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.
Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das
licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva. Por
meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de iniciativas
nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da Universidade
também têm oportunidade de se capacitarem em Libras.
74
11. Grade Curricular
Período 2019/1
Curso:HISTÓRIA Habilitação:BACHARELADO EM HISTÓRIA Currículo:BACHARELADO EM HISTÓRIA
Créditos Obrigatórios: 72 Créditos Eletivos: 58 Créditos Complementares: 14 Créditos Convertidos: 16 Total: 160
Carga Horária Obrigatória: 1330 Carga Horária Eletiva: 870
Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2 Total: 2410 Etapa 1
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03122 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA - A Obrigatória 4 60
HUM03053 OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS HISTÓRICOS
Obrigatória 6 90
Grupo de Alternativas: - [1] Atividades Exigidas - [4] Créditos Exigidos
HUM05006 ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO Alternativa 4 60
HUM04002 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A Alternativa 4 60
HUM01861 INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO
FILOSÓFICO Alternativa 4 60
Etapa 2
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03125 HISTÓRIA E RELAÇÕES DE GÊNERO Obrigatória 4 60
Etapa 3
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03179 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA PÚBLICA Obrigatória 4 60
75
Etapa 4
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária
HUM03081 PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL Obrigatória 4 60
HUM03130 TEORIAS DA HISTÓRIA Obrigatória 4 60
Etapa 5
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03127 HISTÓRIA E RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS Obrigatória 4 60
Etapa 6
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
ESTÁGIO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA - Créditos Obrigatórios - 26
Obrigatória 0 100
HUM03181 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA PÚBLICA Obrigatória 4 60
Etapa 7
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03138 METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA - Créditos Obrigatórios - 20
Obrigatória 6 90
Etapa 8
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -
BACHARELADO EM HISTÓRIA - HUM03138 - METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA
Obrigatória 0 150
Grupo de Alternativas: - [7] Atividades
Exigidas - [28] Créditos Exigidos
HUM03133 A AMÉRICA LATINA DOS SÉCULOS XIX E XX Alternativa 4 60
HUM03131 AMÉRICA COLONIAL ESPANHOLA Alternativa 4 60
HUM03132 AMÉRICA COLONIAL PORTUGUESA Alternativa 4 60
HUM03124 HISTÓRIA ANTIGA Alternativa 4 60
HUM03135 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XIX) Alternativa 4 60
76
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03136 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XX) Alternativa 4 60
HUM03128 HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS AFRO-BRASILEIROS
Alternativa 4 60
HUM03129 HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO Alternativa 4 60
HUM03126 HISTÓRIA DO ORIENTE E DO OCIDENTE DO SÉCULO V AO XV
Alternativa 4 60
HUM03134 O BRASIL NO SÉCULO XIX Alternativa 4 60
HUM03137 O BRASIL NO SÉCULO XX Alternativa 4 60
HUM03123 PRÉ-HISTÓRIA Alternativa 4 60
Sem Etapa
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03139 A REGIÃO DO RIO DA PRATA NOS SÉCULOS XVIII E XIX: ESTUDOS DE HISTÓRIA AGRÁRIA E SOCIAL
Eletiva 4 60
BIB03307 AÇÃO CULTURAL EM BIBLIOTECAS Eletiva 3 45
EDU03085 ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Eletiva 3 45
HUM05055 AFRODESCENDÊNCIA E CIDADANIA NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO - Créditos Obrigatórios - 16
Eletiva 4 60
LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02209 ALEMÃO INSTRUMENTAL II - LET02208 - ALEMÃO INSTRUMENTAL I
Eletiva 4 60
HUM01056 ANÁLISE DE ARGUMENTOS Eletiva 4 60
HUM05029 ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO Eletiva 4 60
HUM01009 ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA - Créditos Obrigatórios - 16
Eletiva 4 60
HUM05004
ANTROPOLOGIA IV: ANTROPOLOGIA SIMBÓLICA - HUM05021 - ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Eletiva 4 60
HUM05021 ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 4 60
HUM03002 ÁRABES, BÉRBERES E JUDEUS NA IDADE MÉDIA
Eletiva 4 60
HUM03389 ARQUEOLOGIA Eletiva 4 60
BIB03352 ARQUIVOS, MEMÓRIA E DIREITOS HUMANOS Eletiva 2 30
LET01021 CANÇÃO POPULAR BRASILEIRA Eletiva 4 60
BIB02293 CINEMA BRASILEIRO Eletiva 2 30
BIB02008 COMUNICAÇÃO EM MUSEUS Eletiva 4 60
77
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03140 CONSTRUÇÃO DO ESTADO E DAS IDENTIDADES NACIONAIS NA AMÉRICA DO SÉCULO XIX
Eletiva 4 60
HUM03347 CULTURA BRASILEIRA Eletiva 4 60
HUM03388 CULTURA BRASILEIRA II Eletiva 4 60
HUM05022 CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 4 60
BIB03357 CURADORIA DIGITAL, FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES
Eletiva 2 30
BIO11019 ECOLOGIA HUMANA E ETNOBIOLOGIA Eletiva 4 60
ECO02209 ECONOMIA BRASILEIRA - ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA - ou ECO02227 - ECONOMIA I-O
Eletiva 4 60
ECO02227 ECONOMIA I-O - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A - ou ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA
Eletiva 4 60
ECO02228 ECONOMIA II-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O
Eletiva 4 60
ECO02239 ECONOMIA III-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O
Eletiva 4 60
ECO02240 ECONOMIA IV-O - ECO02227 - ECONOMIA I-O
Eletiva 4 60
ECO02010 ECONOMIA POLÍTICA - A - Créditos Obrigatórios - 80
Eletiva 4 60
BIB03241 EDUCAÇÃO EM MUSEUS Eletiva 4 60
LET01160 ELEMENTOS DE GREGO Eletiva 2 30
HUM06040
ELITES E PODER POLÍTICO - Créditos Obrigatórios - 16 - e HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
ART03946 ENCONTRO DE SABERES Eletiva 4 60
LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02229 ESPANHOL INSTRUMENTAL II - LET02228 - ESPANHOL INSTRUMENTAL I
Eletiva 4 60
HUM04032
ESTRATIFICAÇÃO, DIFERENÇA E MOBILIDADE
SOCIAL - HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou HUM04051 - SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM03114 ESTUDOS DE CULTURA MATERIAL Eletiva 4 60
HUM06032 ESTUDOS DE GÊNERO, MOVIMENTOS FEMINISTAS E DIREITOS HUMANOS
Eletiva 4 60
78
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
BIB03122 ESTUDOS SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL E MUSEUS
Eletiva 3 45
HUM04033 ETNICIDADE, MINORIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS
Eletiva 4 60
HUM05041 ETNOLOGIA E ARQUEOLOGIA - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 6 90
HUM05404 ETNOLOGIA E ETNOGRAFIA DO BRASIL I - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL
Eletiva 6 90
HUM05405 ETNOLOGIA E ETNOGRAFIA NO BRASIL II - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL
Eletiva 6 90
HUM05042 FAMÍLIA E PARENTESCO Eletiva 4 60
HUM03142 FASCISMO EUROPEU Eletiva 4 60
HUM01135 FILOSOFIA DA CULTURA Eletiva 4 60
HUM01010 FILOSOFIA DA HISTÓRIA - Créditos Obrigatórios - 16
Eletiva 4 60
HUM01011 FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS - Créditos Obrigatórios - 16
Eletiva 4 60
HUM01002 FILOSOFIA POLÍTICA Eletiva 6 90
HUM06038 FORÇAS ARMADAS E POLÍTICA Eletiva 4 60
LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02249 FRANCÊS INSTRUMENTAL II - LET02248 - FRANCÊS INSTRUMENTAL I
Eletiva 4 60
BIB03045 FUNDAMENTOS DE ARQUIVOLOGIA Eletiva 4 60
BIB02029 FUNDAMENTOS DE RÁDIO E TELEVISÃO Eletiva 4 60
HUM05043 GÊNERO E SEXUALIDADE - HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 4 60
HUM03143 GÊNERO, DIVERSIDADE E ENSINO DE
HISTÓRIA Eletiva 4 60
GEO04027 GEOARQUEOLOGIA E ESTRATIGRAFIA Eletiva 5 75
GEO01142 GEOGRAFIA AGRÁRIA - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A
Eletiva 6 90
GEO01183 GEOGRAFIA ECONÔMICA - ECO02227 - ECONOMIA I-O - ou ECO02206 - TEORIA ECONÔMICA
Eletiva 4 60
GEO01180 GEOGRAFIA HUMANA A Eletiva 4 60
GEO01194 GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA - A Eletiva 4 60
HUM06430 GRANDES PROBLEMAS INTERNACIONAIS ATUAIS
Eletiva 4 60
LET01461 GREGO I Eletiva 4 60
LET01462 GREGO II - LET01461 - GREGO I
Eletiva 4 60
LET01463 GREGO III - LET01462 - GREGO II
Eletiva 4 60
LET01464 GREGO IV - LET01463 - GREGO III
Eletiva 5 75
79
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
LET01465 GREGO V - LET01464 - GREGO IV
Eletiva 5 75
LET01466 GREGO VI - LET01465 - GREGO V
Eletiva 5 75
LET01467 GREGO VII - LET01466 - GREGO VI
Eletiva 5 75
HUM03144 GUERRAS, REVOLUÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS NO SÉCULO XX
Eletiva 4 60
HUM03360 HISTÓRIA ANTIGA DO ORIENTE PRÓXIMO Eletiva 4 60
HUM03035 HISTÓRIA ANTIGA II Eletiva 4 60
HUM03085 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III - A Eletiva 4 60
HUM03072 HISTÓRIA DA AMÉRICA III-A Eletiva 4 60
HUM03701 HISTÓRIA DA AMÉRICA IV Eletiva 4 60
HUM03326 HISTÓRIA DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA Eletiva 4 60
ART02273 HISTÓRIA DA ARTE AFROBRASILEIRA Eletiva 4 60
ART02189 HISTÓRIA DA ARTE I Eletiva 4 60
ART02190 HISTÓRIA DA ARTE II Eletiva 4 60
ART02191 HISTÓRIA DA ARTE III Eletiva 4 60
ART02135 HISTÓRIA DA ARTE IV Eletiva 4 60
ART02140 HISTÓRIA DA ARTE V Eletiva 4 60
ART02192 HISTÓRIA DA ARTE VI Eletiva 4 60
ART02222 HISTÓRIA DA ARTE VII Eletiva 4 60
HUM03704 HISTÓRIA DA CULTURA LATINO-AMERICANA I Eletiva 4 60
HUM03702 HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL I Eletiva 4 60
HUM03703 HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL II Eletiva 4 60
HUM03145 HISTÓRIA DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA
Eletiva 4 60
HUM01059 HISTÓRIA DA FILOSOFIA GREGA Eletiva 6 90
HUM01065 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL I Eletiva 6 90
ART02280 HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Eletiva 4 60
HUM03390 HISTÓRIA DA GRÉCIA ANTIGA Eletiva 4 60
HUM03037 HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL A Eletiva 4 60
HUM03046 HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA Eletiva 4 60
HUM03391 HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA Eletiva 4 60
HUM03050 HISTÓRIA DAS ANTIGAS SOCIEDADES AFRICANAS
Eletiva 4 60
HUM03146 HISTÓRIA DAS DITADURAS NA AMÉRICA
LATINA Eletiva 4 60
LET03325 HISTÓRIA DAS LITERATURAS Eletiva 4 60
HUM03147 HISTÓRIA DAS MULHERES Eletiva 4 60
80
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03113 HISTÓRIA DAS NAÇÕES E DOS NACIONALISMOS
Eletiva 4 60
HUM03074 HISTÓRIA DO BRASIL IV - A Eletiva 4 60
HUM03148 HISTÓRIA DO BRASIL PÓS-1945 Eletiva 4 60
HUM03149 HISTÓRIA DO BRASIL PRÉ-COLONIAL Eletiva 4 60
ART02282 HISTÓRIA DO CINEMA Eletiva 4 60
HUM03111 HISTÓRIA DO CRIME E DA JUSTIÇA CRIMINAL (SÉCULOS XVIII, XIX E XX)
Eletiva 4 60
HUM03115 HISTÓRIA DO FEMINISMO Eletiva 4 60
ECO02245 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I - Créditos Obrigatórios - 80
Eletiva 4 60
ECO02246 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II - Créditos Obrigatórios - 80
Eletiva 4 60
HUM03066 HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL Eletiva 4 60
HUM03151 HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE Eletiva 4 60
HUM03150 HISTÓRIA DO TRABALHO E DOS TRABALHADORES BRASILEIROS
Eletiva 4 60
HUM03393 HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Eletiva 4 60
BIB03237 HISTÓRIA DOS MUSEUS E DOS PROCESSOS MUSEOLÓGICOS
Eletiva 4 60
BIB03076 HISTÓRIA DOS REGISTROS HUMANOS Eletiva 4 60
HUM03116 HISTÓRIA E CIDADANIA Eletiva 4 60
HUM03152 HISTÓRIA E ESTUDOS DE SEMIÓTICA Eletiva 4 60
HUM03153 HISTÓRIA E NARRATIVAS AUDIOVISUAIS Eletiva 4 60
HUM03110 HISTÓRIA INDÍGENA NA AMÉRICA Eletiva 4 60
HUM03154 HISTÓRIA INTELECTUAL LATINO-AMERICANA Eletiva 4 60
HUM03048 HISTÓRIA MODERNA II A Eletiva 4 60
HUM03155 HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE Eletiva 4 60
HUM03105 HISTÓRIA SOCIAL DO FUTEBOL Eletiva 4 60
HUM03117 HISTÓRIA SOCIAL DO RACISMO I Eletiva 4 60
HUM03118 HISTÓRIA SOCIAL DO RACISMO II Eletiva 4 60
HUM03052 HISTÓRIA, MEMÓRIAS E IDENTIDADES: TEORIA E PESQUISA
Eletiva 4 60
HUM03109 HISTÓRIA, MÍDIA E PODER Eletiva 4 60
HUM03156 HISTÓRIAS CONECTADAS: A EUROPA E A ÁSIA NO PERÍODO MODERNO
Eletiva 4 60
HUM03064 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA Eletiva 4 60
HUM03065 HISTORIOGRAFIA GERAL Eletiva 4 60
BIB03095 INFORMAÇÃO E MEMÓRIA SOCIAL Eletiva 4 60
LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
81
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
LET02269 INGLÊS INSTRUMENTAL II - LET02268 - INGLÊS INSTRUMENTAL I
Eletiva 4 60
HUM06018 INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS Eletiva 4 60
EDU01013 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Eletiva 2 30
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Eletiva 4 60
BIB03077 INTRODUÇÃO ÁS CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO Eletiva 4 60
LET02288 ITALIANO INSTRUMENTAL I Eletiva 4 60
LET02289 ITALIANO INSTRUMENTAL II - LET02288 - ITALIANO INSTRUMENTAL I
Eletiva 4 60
BIB02103 LABORATÓRIO DE WEB Eletiva 4 60
LET01443 LATIM I - LET01218 - LATIM: NOÇÕES BÁSICAS
Eletiva 5 75
LET01444 LATIM II - LET01443 - LATIM I
Eletiva 5 75
LET01445 LATIM III - LET01444 - LATIM II
Eletiva 5 75
LET01446 LATIM IV - LET01445 - LATIM III
Eletiva 5 75
LET01218 LATIM: NOÇÕES BÁSICAS Eletiva 4 60
LET01219 LATIM: PANORAMA LITERÁRIO E CULTURAL Eletiva 4 60
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Eletiva 2 30
LET01177 LITERATURA GREGA EM TRADUÇÃO Eletiva 4 60
LET01171 LITERATURA GREGA I Eletiva 4 60
LET01172 LITERATURA GREGA II Eletiva 4 60
LET01468 LITERATURA GREGA III Eletiva 4 60
LET01469 LITERATURA GREGA IV Eletiva 4 60
LET01181 LITERATURA SUL-RIOGRANDENSE Eletiva 4 60
HUM03157 MÉTODOS EM HISTÓRIA SOCIAL Eletiva 4 60
BIB02144 MÍDIAS AUDIOVISUAIS Eletiva 4 60
EDU03102 MÍDIAS, TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO: PROCESSOS E MÉTODOS DA
APRENDIZAGEM
Eletiva 3 45
HUM03158 MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL REPÚBLICA Eletiva 4 60
BIB03245 MUSEU, PATRIMÔNIO E CIDADE Eletiva 2 30
HUM03159 NORMAS, LEIS E CONFLITOS NA IDADE MÉDIA Eletiva 4 60
HUM03001 O EXTREMO ORIENTE NA IDADE MÉDIA Eletiva 4 60
BIB03002 PALEOGRAFIA -A Eletiva 4 60
HUM03104 PALEOGRAFIA MEDIEVAL Eletiva 4 60
HUM06022 PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Eletiva 4 60
HUM06029 POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
82
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
- HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A
HUM06829
POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
HUM06830
POLÍTICA III: INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06831 POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06836
POLÍTICA IX: PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, REPRESENTAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06832
POLÍTICA V: ANÁLISE DE PROCESSOS
POLÍTICOS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM06833 POLÍTICA VI: POLÍTICA COMPARADA NA
AMÉRICA LATINA - HUM06831 - POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA
Eletiva 4 60
HUM06835
POLÍTICA VIII:CONST. DA OPINIÃO PÚBLICA
NAS DEMOCRACIAS CONTEMPORÂNEAS - HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM03324 PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA Eletiva 4 60
HUM03121 PROBLEMAS DE HISTORIOGRAFIA ANTIGA E MODERNA
Eletiva 4 60
BIB03236 PROGRAMAÇÃO PARA WEB PARA ARQUIVOS,
BIBLIOTECAS E MUSEUS Eletiva 2 30
BIB02285 PROJETO DE VÍDEO Eletiva 4 60
PSI02206 PSICOLOGIA SOCIAL I - Créditos Obrigatórios - 40
Eletiva 4 60
PSI02207 PSICOLOGIA SOCIAL II - PSI02206 - PSICOLOGIA SOCIAL I
Eletiva 3 45
HUM03161
QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS E TEÓRICO-
METODOLÓGICAS DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
Eletiva 4 60
HUM03163 REBELIÕES, RESISTÊNCIAS E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS NO PROCESSO DA MODERNIDADE
Eletiva 4 60
HUM03162 RECEPÇÃO DO MUNDO ANTIGO Eletiva 4 60
ECO02056 RELAÇÕES INTERNACIONAIS CONTEMPORÂNEAS - Créditos Obrigatórios - 80
Eletiva 4 60
ECO02086 RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA ÁFRICA E DO ORIENTE MÉDIO - Créditos Obrigatórios - 80
Eletiva 4 60
ECO02085 RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA ÁSIA Eletiva 4 60
83
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
- Créditos Obrigatórios - 80
HUM05047 SEMINÁRIO AVANÇADO I Eletiva 6 90
ART02261 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA ARTE DO ISLÃ E DO MUNDO ÁRABE
Eletiva 4 60
HUM03365 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA I Eletiva 4 60
HUM03368 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA II Eletiva 4 60
HUM03369 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA III Eletiva 4 60
HUM03375 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA IV Eletiva 4 60
HUM03380 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA V Eletiva 4 60
HUM05049 SEMINÁRIO LIVRE I Eletiva 4 60
HUM03006 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA I Eletiva 4 60
HUM03007 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA II
Eletiva 4 60
HUM03008 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA ANTIGA III
Eletiva 4 60
HUM03015 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I
Eletiva 4 60
HUM03016 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
Eletiva 4 60
HUM03017 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA
CONTEMPORÂNEA III Eletiva 4 60
HUM03018 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA I
Eletiva 4 60
HUM03019 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA II
Eletiva 4 60
HUM03027 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DA
CULTURA I Eletiva 4 60
HUM03021 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO
BRASIL I Eletiva 4 60
HUM03022 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO
BRASIL II Eletiva 4 60
HUM03023 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO
BRASIL III Eletiva 4 60
HUM03042 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Eletiva 4 60
HUM03009 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA MEDIEVAL I
Eletiva 4 60
HUM03010 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE HISTÓRIA MEDIEVAL II
Eletiva 4 60
HUM03003 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE PRÉ-HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA I
Eletiva 4 60
HUM03024 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I
Eletiva 4 60
84
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03025 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II
Eletiva 4 60
HUM03026 SEMINÁRIO TEMÁTICO DE TEORIA E METODOLOGIA DE HISTÓRIA III
Eletiva 4 60
HUM04064
SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - B - ECO02227 - ECONOMIA I-O - e HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou ECO02227 - ECONOMIA I-O - e HUM04051 - SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Eletiva 4 60
HUM04050
SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - HUM04069 - TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES - e HUM06029 - POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
Eletiva 4 60
HUM04051
SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES TEÓRICAS - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - e HUM06829 - POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA - ou HUM04050 - SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS - e HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL
Eletiva 4 60
HUM03063 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III A Eletiva 4 60
HUM03047 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - A Eletiva 4 60
ECO02206 TEORIA ECONÔMICA Eletiva 4 60
HUM03164 TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DA HISTÓRIA Eletiva 4 60
BIB02015 TEORIAS DA IMAGEM Eletiva 2 30
HUM04069 TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES - HUM04002 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A
Eletiva 4 60
HUM03171 TÓPICOS DE HISTÓRIA ANTIGA Eletiva 4 60
HUM03172 TÓPICOS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Eletiva 4 60
HUM03165 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA
CONTEMPORÂNEA Eletiva 4 60
HUM03166 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Eletiva 4 60
HUM03167 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE
Eletiva 4 60
HUM03168 TÓPICOS DE HISTÓRIA DA AMÉRICA PORTUGUESA
Eletiva 4 60
HUM03169 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO Eletiva 4 60
HUM03170 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA Eletiva 4 60
HUM03173 TÓPICOS DE HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Eletiva 4 60
85
Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga
Horária
HUM03174 TÓPICOS DE HISTÓRIA MEDIEVAL Eletiva 4 60
HUM03175 TÓPICOS DE HISTÓRIA MODERNA Eletiva 4 60
HUM03176 TÓPICOS DE PRÉ-HISTÓRIA Eletiva 4 60
HUM03177 TÓPICOS DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA E HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA
Eletiva 4 60
HUM05854 TÓPICOS EM ANTROPOLOGIA: ARQUEOLOGIA - HUM05022 - CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL - ou HUM05006 - ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
Eletiva 6 90
Formação Diversificada Complementar FDC 1
Liberações
Liberada Liberadora(s)
HUM03133 A AMÉRICA LATINA DOS SÉCULOS XIX E XX
HUM03068 - HISTÓRIA DA AMÉRICA II
HUM03131 AMÉRICA COLONIAL ESPANHOLA HUM03049 - HISTÓRIA DA AMÉRICA I - A
HUM03132 AMÉRICA COLONIAL PORTUGUESA HUM03041 - HISTÓRIA DO BRASIL I - B
HUM05006 ANTROPOLOGIA - INTRODUÇÃO
HUM05020 - ANTROPOLOGIA: FUNDAMENTOS ou HUM05007 - ANTROPOLOGIA I -
TEORIA ANTROPOLÓGICA
HUM05029 ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO HUM05850 - ANTROPOLOGIA VI: ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
HUM05021 ANTROPOLOGIA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
HUM05847 - ANTROPOLOGIA III: TEORIA
ANTROPOLÓGICA CONTEMPORÂNEA ou HUM05424 - ANTROPOLOGIA III
HUM05022 CULTURA E SOCIEDADE NO BRASIL HUM05003 - ANTROPOLOGIA II - ANTROPOLOGIA NO BRASIL
ESTÁGIO ESTÁGIO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA
ESTÁGIO - ESTÁGIO DE BACHARELADO EM
PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL ou ESTÁGIO - ESTÁGIO DE BACHARELADO
EM PESQUISA ARQUEOLÓGICA ou ESTÁGIO - ESTÁGIO DE BACHARELADO
EM PESQUISA HISTÓRICA
HUM04032 ESTRATIFICAÇÃO, DIFERENÇA E
MOBILIDADE SOCIAL
HUM04805 - SOCIOLOGIA DA DIFERENCIAÇÃO E DA DESIGUALDADE SOCIAIS ou HUM04423 - SOCIOLOGIA IV
HUM05042 FAMÍLIA E PARENTESCO HUM05849 - ANTROPOLOGIA V: FAMÍLIA: GÊNERO E PARENTESCO
HUM03124 HISTÓRIA ANTIGA HUM03034 - HISTÓRIA ANTIGA I
HUM03035 HISTÓRIA ANTIGA II HUM03310 - HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
HUM03135 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XIX)
HUM03070 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I - A
HUM03136 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA (SÉCULO XX)
HUM03084 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II - A
86
Liberada Liberadora(s)
HUM03085 HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III - A HUM03709 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA III
HUM03072 HISTÓRIA DA AMÉRICA III-A HUM03398 - HISTÓRIA DA AMÉRICA III ou HUM03315 - HIST DA AMERICA III
MONOGRAF
HUM03037 HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL A
HUM03362 - HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL
HUM03046 HISTÓRIA DA PENÍNSULA IBÉRICA HUM03325 - HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO IBÉRICA
HUM03074 HISTÓRIA DO BRASIL IV - A HUM03708 - HISTÓRIA DO BRASIL IV
HUM03129 HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO HUM03039 - HISTÓRIA MODERNA I A
HUM03126 HISTÓRIA DO ORIENTE E DO OCIDENTE DO SÉCULO V AO XV
HUM03036 - HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL A
HUM03066 HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL
HUM03384 - HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL A ou HUM03323 - HIST DO RIO GRANDE DO
SUL
HUM03125 HISTÓRIA E RELAÇÕES DE GÊNERO Ingresso até 2018/2
HUM03127 HISTÓRIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Ingresso até 2016/2
HUM03048 HISTÓRIA MODERNA II A HUM03317 - HISTÓRIA MODERNA II
HUM03155 HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE HUM03119 - HISTÓRIA SOCIAL DA SAÚDE I
HUM03064 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA HUM03367 - HISTORIOGRAFIA II
HUM03065 HISTORIOGRAFIA GERAL HUM03361 - HISTORIOGRAFIA I
HUM03122 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA - A HUM03033 - INTRODUÇÃO À HISTÓRIA A
HUM03179 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA PÚBLICA Ingresso até 2017/2
INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
CPD01101 - COMPUTACAO BASICA - FORTRAN - CPD ou CPD01106 - COMPUTACAO BASICA -
ALGOL - CPD ou CPD01110 - INTRODUCAO A
COMPUTACAO - CPD ou CPD01117 - INTRODUCAO A
COMPUTACAO II - CPD ou CPD02210 - INTRODUCAO A
INFORMATICA - CPD
HUM04002 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - A HUM04460 - INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
LET01218 LATIM: NOÇÕES BÁSICAS LET01441 - ELEMENTOS DE LATIM I
LET01219 LATIM: PANORAMA LITERÁRIO E CULTURAL
LET01442 - ELEMENTOS DE LATIM II
HUM03138 METODOLOGIAS DA PESQUISA HISTÓRICA
HUM03069 - TÉCNICAS DA PESQUISA HISTÓRICA
HUM03134 O BRASIL NO SÉCULO XIX HUM03067 - HISTÓRIA DO BRASIL II
HUM03137 O BRASIL NO SÉCULO XX HUM03071 - HISTÓRIA DO BRASIL III-A
HUM03053 OFICINA DE LEITURA E ESCRITA DE Ingresso até 2018/2
87
Liberada Liberadora(s)
TEXTOS HISTÓRICOS
BIB03002 PALEOGRAFIA -A BIB03119 - PALEOGRAFIA
HUM03081 PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL
HUM03078 - PESQUISA ARQUEOLÓGICA ou HUM03075 - PESQUISA HISTÓRICA I ou HUM03076 - PESQUISA HISTÓRICA II ou HUM03077 - PESQUISA HISTÓRICA III
HUM06029 POLÍTICA I: FUNDAMENTOS DA TEORIA POLÍTICA
HUM06828 - POLÍTICA I: TEORIA POLÍTICA CLÁSSICA ou HUM06415 - POLÍTICA I
HUM06829 POLÍTICA II : TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
HUM06419 - POLÍTICA II
HUM06830 POLÍTICA III: INSTITUIÇÕES POLÍTICAS BRASILEIRAS
HUM06420 - POLÍTICA III
HUM06831 POLÍTICA IV: POLÍTICA COMPARADA HUM04421 - POLITICA IV
HUM06832 POLÍTICA V: ANÁLISE DE PROCESSOS POLÍTICOS
HUM06436 - POLITICA V
HUM06833 POLÍTICA VI: POLÍTICA COMPARADA NA AMÉRICA LATINA
HUM04437 - POLITICA VI
HUM03123 PRÉ-HISTÓRIA HUM03308 - PRÉ-HISTÓRIA GERAL
HUM05047 SEMINÁRIO AVANÇADO I HUM05852 - ANTROPOLOGIA VIII: TEMAS EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
HUM03181 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA PÚBLICA HUM03107 - SEMINÁRIO DE BACHARELADO
HUM05049 SEMINÁRIO LIVRE I HUM05851 - ANTROPOLOGIA VII: LEITURAS ETNOGRÁFICAS
HUM04064 SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - B
HUM04826 - SOCIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - A ou HUM04410 - SOCIOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO
HUM04050 SOCIOLOGIA II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS
HUM04407 - SOCIOLOGIA II ou HUM04803 - SOCIOLOGIA
CONTEMPORÂNEA I
HUM04051 SOCIOLOGIA III: NOVAS SÍNTESES
TEÓRICAS
HUM04804 - SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA II ou HUM04422 - SOCIOLOGIA III
HUM03063 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III A
HUM03374 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA III
HUM03047 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - A
HUM03307 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II
HUM03130 TEORIAS DA HISTÓRIA HUM03040 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I - A
HUM04069 TEORIAS SOCIOLÓGICAS: OS FUNDADORES
HUM04802 - SOCIOLOGIA CLÁSSICA ou HUM04406 - SOCIOLOGIA I
TRABALHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - BACHARELADO EM HISTÓRIA
TRABALHO - TRABALHO DE CONCLUSÃO EM PESQUISA ARQUEOLÓGICA ou TRABALHO - TRABALHO DE
CONCLUSÃO EM PESQUISA HISTÓRICA