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CENTRO BEM-ESTAR INFANTIL DE MONTE REAL PROJETO PEDAGÓGICO SALA DO BERÇÁRIO SALA DE AQUISIÇÃO DA MARCHA (INTERMÉDIA) OS PIRILAMPOS

Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos ultimos 15 de abril

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CENTRO BEM-ESTAR INFANTIL DE MONTE REAL

PROJETO

PEDAGÓGICO

SALA DO BERÇÁRIO

SALA DE AQUISIÇÃO DA MARCHA (INTERMÉDIA)

OS PIRILAMPOS

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índice

Introdução1Diagnóstico1.1 - Caracterização Teórica do Grupo1.1.1Berçário 1.1.2- Aquisição de Marcha1.2 - Caracterização Real do Grupo 1.2.1Berçário1.2.2- Aquisição de Marcha2. Equipa Pedagógica3. Organização do Ambiente Educativo 3.1 - Espaço (berçário e aquisição de marcha3.2 – Tempo (berçário e aquisição de marcha) RECURSOS

4. Intenções de trabalho para o ano letivo

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4.1 - Competências a desenvolver no berçário 4.2- Competências a desenvolver na Aquisição de Marcha 5. Projeto Individualizado 6. Planificação das Atividades 7.Avaliação7.1- Com as crianças7.2- Com a equipa pedagógica 7.3- Com a famíliaBibliografia…………

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INTRODUÇÃO

No Projeto Pedagógico, o educador planifica “ (…) o conjunto de atividades a

realizar por cada grupo de crianças pertencentes a uma sala (…) ”, tendo em atenção o desenvolvimento individual de cada criança, respeitando assim o grupo de crianças mais pequenas onde a prestação de cuidados deve ter um maior relevo, “ (…) enquanto atividade revestida de intencionalidade educativa, em torno da qual a criança processa as

suas aprendizagens e estrutura o seu desenvolvimento.”

Manual de Processos – Chave Creche da Segurança Social (p.25-26) Este projeto pedagógico destina-se a um grupo de crianças dos 4 aos 30 meses.

Projeto “é uma intenção de transformação do real, guiada por uma representação do sentido dessa transformação que tem em conta as condições reais de modo a orientar uma atividade” (Castoriadas, 1975, in Lopes da Silva, 1998)

Quando o bebé nasce, traz a sua herança genética, que contém características que

podem ou não vir desenvolver-se durante a sua vida. No entanto, ele ainda não está totalmente

pronto sob o ponto de vista do desenvolvimento do cérebro. 

O cérebro funciona a partir da atividades de inúmeras células que se comunicam entre si,

formando o que chamamos de redes neuronais. Essas redes vão sendo formadas durante nossa

vida, de acordo com o desenvolvimento do indivíduo. O cérebro do bebé é, portanto, muito

imaturo Para que determinadas áreas do cérebro se desenvolvam, é necessário que recebam

estimulação. Geralmente isso ocorre de maneira natural, no dia-a-dia, no contacto com as

pessoas e o ambiente. O bebé parece aprender sozinhas novas brincadeiras, novos

movimentos, novas gracinhas.

Essa aprendizagem faz parte do processo de maturação do cérebro, bem como do seu

desenvolvimento psicoafectivo. Há contudo, maneiras de estimular o bebé, de acompanhá-lo na

sua descoberta pelo mundo. Estimular não significa tentar acelerar o processo de formação das

redes neuronais, mas propiciar um ambiente adequado para que isto aconteça e, ao mesmo

tempo, que se fortalecem os vínculos afetivos que unem o bebé e as pessoas que o cercam

creche hoje, além de uma necessidade é um direito de toda e qualquer criança.

O trabalho dos educadores de creche corresponde à assistência e à educação,

oferecendo um atendimento comprometido com o desenvolvimento da criança nos seus aspetos

físicos, emocionais, cognitivos e sociais.

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É um trabalho efetivo e em grupo, devendo haver um envolvimento entre educadores

pais e crianças. Para que se possa interpretar corretamente o comportamento da criança é

importante conhecer o grupo de crianças e as características próprias de cada faixa etária, assim

como as suas motivações interesses e necessidades.

Todo o trabalho desenvolvido na Creche tem como grande objetivo promover o

desenvolvimento integral da criança ao nível sócio- afetivo, cognitivo e psicomotor, valorizando

acima de tudo as relações ricas e estimulantes entre as crianças e com os adultos.

Áreas de desenvolvimento:•Físico-Motora,

•Pessoal e Social,

•Aprendizagem e Cognição

•Higiene, Saúde e segurança

Na Creche o principal não é as atividades planeadas, ainda que adequadas, mas sim as

rotinas e os tempos de atividades livres. As crianças mais pequenas não se desenvolvem em

ambientes “escolarizados”, onde se realizam atividades em grupo, dirigidas por um adulto, mas

em contextos calorosos e atentos às suas necessidades individuais. Os tempos por excelência

de aprendizagem das crianças mais pequenas ocorrem durante interações entre o adulto e a

criança.

- Ao elaborar o projeto pedagógico é indispensável o educador conhecer modo como a

criança perceciona o mundo e entender o meio que a rodeia.

-Permitir o desenvolvimento de relações de confiança e de prazer através de atenção,

gestos, palavras e atitudes;

- Estabelecer limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida de

decisões e escolhas para as quais ela ainda não tem maturidade suficiente.

- Permitir o desenvolvimento de autonomia e autoconfiança sempre que possível,

- Ser verbalmente estimulante, com capacidade de empatia e de responsabilidade.

Promovendo a linguagem da criança através de interações recíprocas e o seu

desenvolvimento socio emocional; Através de observações cuidadosas, conhecimento e uso

imaginativo de diferentes recursos. Oferecer atividades interessantes e envolventes que

permitam à criança oportunidades de concentração, descoberta e de alegria pelo sucesso e

vitória Procurando articular o jogo ou seja o brincar com as necessidades das crianças

Este projeto assenta na observação cuidada e individualizada das características e

necessidades de cada um, em todas as áreas do seu desenvolvimento, encontrando –se

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algumas características das crianças dos 0 aos três anos bem como a ação sócio – pedagógica

a desenvolver ao longo do ano letivo.

“Falar das crianças é, principalmente, falar do que elas são, do que elas fazem,do modo como nos surpreendem, dia após dia, num festival de inovação e decriatividade sem limites, mas também da sua capacidade de aprender e de ultrapassar obstáculos e dificuldades.…o desenvolvimento da criança não pode nem deve ser entendido como umavia cujo trajeto é obrigatório e previamente determinado.“Há muitos caminhos para chegar a Roma”- as estradas percorridas podem serdiferentes, mais ou menos longas e sinuosas, mas nem por isso menosadequadas para que o objetivo seja atingido. Na “estrada” da vida a caminhadanão depende apenas das potencialidades das criança mas também dasoportunidades que o meio ambiente lhe proporciona ao longo dos anos, e porisso a diversidade é a regra.”

In “O desenvolvimento da criança” de António Brito Avô

Objetivos gerais da resposta social de creche

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças, num clima de

segurança afetiva durante o afastamento parcial do seu meio familiar;

Promover a creche (sala e a equipe de trabalho) como um parceiro privilegiado dos pais,

na continuidade dos cuidados básicos e dos afetivos;

Favorecer a individualização da criança respeitando os seus tempos, os seus ritmos e as

suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psicoafectivo de cada uma;

Criar momentos para que se crie uma relação de amizade e afetividade com a criança, a

fim de as mesmas se sentirem seguras, amadas e num ambiente estável e harmonioso

que contribua para um bom desenvolvimento das mesmas;

Proporcionar à criança um contacto com o meio que a rodeia, para que se inicie o

processo de socialização;

Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades, promovendo a

melhor orientação e encaminhamento da criança;

Promover a nossa creche como um espaço que fique “registado” como positivo e

construtivo na formação de cada criança.

“Desde o nascimento que os bebés aprendem ativamente. Através dasrelações que estabelecem com as pessoas e das explorações dos materiais do

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seu mundo imediato, descobrem como se hão de deslocar; como segurar e agirsobre objetos; e como comunicar e interagir com os pais, familiares, pares eeducadores. Como aprendizes ativos, os bebés observam, alcançam eagarram pessoas e materiais que especialmente atraem a sua atenção.Escolhem objetos e pessoas para brincar e explorar, iniciam ações que osinteressam particularmente, e respondem a vários acontecimentos que ocorremno seu mundo. Através da combinação única de gestos, expressões faciais,barulhos e (casualmente) palavras, comunicam os seus sentimentos e ideias.Através das suas explorações, passam a confiar nos pais e nas pessoas quecuidam deles em termos de atenção, apoio e desenvolvimento das suas ações,escolhas e modos de comunicar.”

in Educação de Bebés em InfantáriosFundação Calouste Gulbenkian

1-Diagnóstico1.1- Caraterização teórica do grupo

1.1.1- Berçário

Sabemos que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida estão muito

relacionadas com a qualidade dos cuidados que recebem. Também sabemos que estas

experiências podem ter um verdadeiro impacto no seu desenvolvimento futuro. Os cuidados

adequados durante a primeira infância trazem benefícios para a toda a vida. A infância é a etapa

fundamental da vida das crianças sendo os primeiros 36 meses de vida particularmente

importantes para o seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual.

DOS 4 AOS 6 MESES

Após os primeiros 3 meses, período em que há uma espécie de reconhecimento inicial, o bebé

começa então a aperfeiçoar a sua comunicação e, para isso, mostra grande interesse tanto pelos

objetos como pelas pessoas. Nesta fase inicia as suas explorações, querendo agarrar, apalpar e

aproximar-se das coisas. Podemos falar já de um certo controlo por parte da criança de algumas

das partes do seu corpo, sendo um passo muito importante para a criança. Os períodos de vigília

vão-se tornando mais longos e gosta de se sentar apoiada para ver tudo e manipular o que está ao

alcance das suas mãos.

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Desenvolvimento motor- Controla a cabeça;

- Senta-se com apoio;

- Agarra os pés;

- Rasteja;

- Agarra com a mão toda;

- Levanta a cabeça e o tronco quando deitado de barriga para baixo;

- Já se consegue virar;

- Manipula objetos;

- Brinca e agarra os seus pés;

- Destapa-se dando aos pés;

Desenvolvimento social- emocional- Estende os braços para a pessoa que conhece;

- Segue com atenção os movimentos e a conversa do adulto;

- Chora perante pessoas desconhecida;

- Sorri ao ver a sua imagem no espelho;

- Grita para chamar a atenção;

Desenvolvimento Intelectual

- Agarra objetos que estão no seu campo visual;

- Passa objetos de uma mão para a outra;

- Brinca com as suas mãos e pé;

- Bate com as mãos nos objetos e dá gritos de alegria;

- Deixa cair objetos voluntariamente;

DOS 0 AOS 6 MESES SINAIS DE ALERTA

Problemas na alimentação:

Rejeição do peito ou biberão;

Regressões no desenvolvimento:

Apatia;

Ausência de sorriso;

Manifestações de desprazer, com rejeição das tentativas de o confortar.

Não reconhecimento das pessoas mais próximas (por ex., não haver distinção entre a mãe

e um estranho);

Não imita sons.

Dos 7 aos 9 meses Nesta fase, aparecem as primeiras aprendizagens quase intencionais (o bebé repete um

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comportamento dirigido ao meio ambiente em que está inserida). Inicialmente este comportamento

era feito ao acaso, agora já é intencional. O bebé começa a entender as pessoas e os objetos

como algo fora dos limites do seu próprio corpo – a consciência da existência de uma realidade

externa é cada vez mais clara. O bebé revela já algum equilíbrio e controlo do seu corpo; senta-se,

vira-se, pode começar a gatinhar apoiando-se nas mãos e pernas e já se mantém de pé com a

ajuda do adulto. Um marco importante nesta altura é o aparecimento do palrar. O bebé diverte-se

em exercícios vocais como o balbucio, lalação e soltar gritos.

Desenvolvimento motor - Senta-se sozinho sem apoio e mantém a cabeça ereta;

- Põe-se na posição de gatinhar balançando o tronco para a frente e para trás;

- Agarra-se a objetos para se colocar de pé;

- Transporta objetos de uma mão para a outra;

- Senta-se sem apoio :

- Rasteja;

- Rola de costas para barriga e de barriga para costas;

- Mantém-se de pé quando agarrado;

Desenvolvimento social-emocional - Começa a demonstrar agrado ou desagrado pelas pessoas ou objetos;

- Localiza pessoas familiares;

- Mostra desagrado se lhe tiram um brinquedo;

- Grita, ri e palra;

- Ri para a sua imagem no espelho;

- Estende os braços para a pessoa que conhece;

- Reage com ansiedade ao separar-se dos pais;

- Brinca sozinha;

- Diz adeus com a mão;

- Formação de um forte laço afetivo com a figura materna (cuidadora) - Vinculação;

-Presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da mãe, mesmo que

por breves instantes, trata-se de uma ansiedade normal no desenvolvimento emocional do bebé;

- Nesta fase, é comum os bebés mostrarem preferência por um determinado objeto (um cobertor

ou um peluche, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida do bebé - ajuda a

adormecer, é objeto de reconforto quando está triste, etc.;

Desenvolvimento Intelectual

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- Fixa o olhar em objetos e segue-os com o olhar quando caem;

- Atira os objetos para que lhos apanhem;

- Encontra um brinquedo escondido;

- Imita gestos conhecido;

- Tapa e destapa caixas;

- Mete e tira uma bola de uma caixa, uma argola de um suporte…

- Ecolalia: imita e repete a primeira silaba de ouve;

- Compreende frases simples;

- Reconhece vozes familiares;

Dos 10 aos 12 meses A exploração do mundo que o rodeia será a sua maior atividade ao conseguir pôr-se de pé

sozinho e deslocar-se, rastejando, de gatas, caminhar com apoio para depois o fazer sem apoio. É

uma fase extremamente ativa. O bebé começa a explorar o ambiente por conta própria,

deparando-se com os limites impostos por obstáculos físicos ou pelo adulto. O bebé tem

comportamentos plenamente intencionais. O mundo das palavras constitui um novo desafio. Gosta

de fazer ruido, e por volta dos 12 meses começa a emitir palavras com significado, e com uma

palavra expressa uma frase (palavra- frase). Gosta de atividades motoras e já consegue pegar

com o polegar e o indicador (preensão em pinça).

Desenvolvimento motor- Bebe pelo copo;

- Começa a explora a comida com as mãos;

- Começa a comer com as mãos

- Gosta de abrir e fechar portas;

- Gatinha bem;

- Põe-se de pé sozinho;

- Fica em pé apoiado;

- Anda com ajuda do adulto;

- Estando de pé, agacha-se para apanhar um objeto;

- Consegue fazer “pinça” com o polegar e o indicador;

Desenvolvimento Social/emocional- Responde/reage quando chamam o seu nome;

- Imita ações simples do adulto;

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- Gosta de se ver ao espelho;

- Expresso medo ou ansiedade perante pessoas que lhe são estranhas;

- Procura afeto ou ajuda junto de um conhecido;

- Dá brinquedos, mas quer imediatamente de volta;

- Repete atos que causam riso nos outros;

Desenvolvimento Intelectual- Emite as primeiras palavras: papá, mamã, nené, dadá…;

- Diz uma palavra com significado para expressar uma frase: pede, recusa;

- Compreende bem a proibição;

- Dança ao som da música;

- Interessa-se por imagens coloridas nos livros;

- Bate palmas e diz adeus se o adulto pedir;

- Gosta de meter objetos uns dentro dos outros

DOS 6 AOS 12 MESES SINAIS E ALERTA Passividade; sono; Dificuldade em adormecer sozinho, Insónias.

Falta de iniciativa;

Défice na resposta a estímulos provenientes de pessoas, brinquedos, animais, etc.;

Choro fácil e frequente;

Aprendizagem lenta;

Coordenação motora pobre;

Dos 12 aos 18 meses

Ao adquirir a marcha – marco muito importante que acontece nesta altura. Marco este

que vai mudar para sempre a vida da criança, passando para a posição bípede. Esta etapa

caracteriza-se pelo facto de a criança explorar as propriedades reais e as potencialidades dos

objetos de forma muito ativa e intencional por experiência-erro, fundamentalmente à procura de

novas e diversas formas de atuar sobre os mesmos. A criança aproxima-se do mundo que a

rodeia de forma experimental. Quando se depara com um objeto/brinquedo novo, tentará pôr a nu

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as suas propriedades estruturais e funcionais de forma ativa, ao experimentar com ele várias

formas de atuar, obtendo novas formas de brincar a partir de outras por ela já conhecidas. É

capaz de repetir os jogos que funcionaram melhor de forma intencional e deliberada.

Relativamente à linguagem, a criança já é capaz de entender muitas das palavras que lhe

dizemos e obedece a ordens por gestos.

Entre os 12 e os 24 meses dá-se a transição da condição de bebé para a de criança. O

bebé aprende muitas coisas, especialmente a ser uma pessoa separada. O desenvolvimento é

rápido, mas frequentemente intercalado com períodos de tréguas ou de regressões a

comportamentos anteriores mais infantis.

Desenvolvimento motor - Pega corretamente na colher para comer;

- Adquire a marcha;

- Folheia páginas de um livro

- Sobe escadas com ajuda do adulto

- Arrasta um brinquedo enquanto caminha

- Abre e fecha caixas;

- Dança, mexendo todo o corpo sem se deslocar;

Desenvolvimento social/emocional- Leva o adulto até ao objeto que deseja; - Imita o que vê; - Distingue entre tu e eu; - Reage às

mudanças de rotina e a qualquer transição brusca; - Pergunta pelas pessoas ausentes; - Diz

“obrigada” e “adeus”;

Desenvolvimento intelectual- Identifica uma figura familiar num livro;

- Entrega objetos familiares que lhe pedem;

- Indica as partes do corpo: nariz, olhos, cabelo, orelhas…;

- Constrói torres;

- Reconhece o de desenho de um cão, peixe, carro, bola…;

- Mete qualquer tipo de peça num encaixe de figuras geométricas;

- Diz “não” e acompanha-o com a cabeça;

- Combina o uso de palavras com gestos para se expressar;

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1 ano aos 2 anos sinais de alerta

Adaptabilidade excessiva, ou seja, passividade, retirada

Medos excessivos;

Comportamentos executados de forma obsessiva: por exemplo, abanar a cabeça,

chuchar no dedo;

Falta de interesse pelos objetos, jogos ou pelo ambiente que a rodeia;

Comportamentos rebeldes excessivos:

Alterações bruscas de humor;

Comportamentos incontroláveis, tais como morder ou bater;

Dificuldade em adormecer sozinho;

Insónias.

Aquisição de Marcha

Segundo ano de vida

Com 1 ano, a criança encontra-se no período sensório-motor, conquista o mundo que a rodeia

através da própria ação. Atua sem refletir, procura a satisfação imediata e existe uma

intencionalidade nos seus atos (puxa uma toalha para conseguir o objeto que está em cima).

Segundo Piaget, encontra-se na quinta fase, caraterizada pela permanência do objeto, que

embora não tenha presente, procura-o depois de o termos mostrado. Esta fase é também

caraterizada pela experimentação-ação. A criança explora, investiga a realidade que a rodeia e

observa os resultados das suas diferentes experiências. A partir dos 18 meses, entra na sexta

fase, dando-se um novo passo no aspeto cognitivo, o da representação: a criança é capaz de

representar mentalmente os movimentos, sem necessidade de os executar (não sobe a uma

cadeira pois pode cair). Começam também as primeiras competências sociais ao mostrar as suas

graças, ao cumprir algumas ordens, ao brincar, etc. Adota um comportamento sociável e é capaz

de demonstrar medo, cólera, afeto e simpatia. É uma fase marcada pelo egocentrismo e requer

mais atenção individual. A maioria das suas reações relaciona-se com ela mesma e com as suas

próprias atividades. Embora as crianças brinquem no mesmo ambiente dificilmente

desempenham atividades em conjunto: praticam aquilo a que chamamos - jogo paralelo – onde a

disputa pelo mesmo brinquedo é frequente. A criança está a consolidar a sua individualidade e

até aprender a partilhar tem de ganhar segurança em relação ao espaço.

- Identifica uma figura familiar num livro; - Entrega objetos familiares que lhe pedem; - Indica as

partes do corpo: nariz, olhos, cabelo, orelhas…; - Constrói torres; - Reconhece o de desenho de

um cão, peixe, carro, bola…; - Mete qualquer tipo de peça num encaixe de figuras geométricas; -

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Diz “não” e acompanha-o com a cabeça; - Combina o uso de palavras com gestos para se

expressar;

18 Aos 24 meses:Desenvolvimento motor- Caminha rapidamente com passo firme;

- Dá pequenos saltos;

- Atira/chuta uma bola;

- Rabisca com lápis;

- Sobe a uma cadeira de adulto;

- Come sozinho com a colher;

- Lava as mãos com ajuda;

- Abre porta, gavetas e caixas;

- Anda de costas;

Desenvolvimento Social/emocional- Olha para a pessoa que fala com ele;

- Pergunta pela mãe e pelo pai;

- Imita o que vê;

- Inicia sozinha a sua própria brincadeira;

- Cumprimenta e diz adeus;

- Fica angustiado por se separar dos pais;

- Disputa brinquedos com outras crianças;

- Reconhece-se no espelho ou em fotografias;

- É egocêntrico;

- Reclama “meu” (seu);

Desenvolvimento intelectual- Tem um vocabulário de 10 palavras;

- Identifica um objeto em imagens;

- Combina o uso de palavras e gestos para manifestar os seus desejos;

- Ri de ações engraçadas;

- Segue uma instrução simples;

- Resolve os problemas por tentativa e erro;

- Usa duas ou três frases;

- Diz nomes de brinquedos;

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- Trauteia uma canção;

- Reproduz o som do animal para o chamar;

- Mostra consciência da aprovação ou desaprovação dos seus atos;

- Refere-se a si pelo seu nome;

- Verbaliza desejos e sentimentos;

Dos 2 aos 3 anosDesenvolvimento motor

À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é capaz de saltar,

andar ao pé-coxinho ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;

É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para

desenhar ou uma colher para comer sozinha;

Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos e depois a

bexiga);

Desenvolvimento Intelectual

Fase de grande curiosidade, sendo muito frequente a pergunta "Porquê?";

À medida que se desenvolvem as suas competências linguísticas, a criança começa a

exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física - trata-se de juntar as

competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto, acontece aquilo), o que

ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;

É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses, é já

capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar sobre um

assunto por um breve período;

Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si própria como "eu" e

pode conseguir descrever-se por frases simples, como "tenho fome";

A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de voltar a uma

atividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos de tempo mais

longos);

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A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à

compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo capaz

de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;

Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências numéricas

simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar grupos

de objetos.

Desenvolvimento Social

A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando

de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada

da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas crianças consigam este

progresso com menos ansiedade do que outras;

Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a loiça,

maquilhar-se, etc.;

É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo ouvir

histórias;

Desenvolvimento Emocional

Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à raiva frustrada.

Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a

crianças necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que

sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais;

Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a atenção. Podem

dever-se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma resposta aprendida (as birras

costumam estar relacionadas com a frustração da criança e com a sua incapacidade de

comunicar de forma eficaz);

DOS 2 AOS 3 ANOS SINAIS DE ALERTA. Adaptabilidade excessiva: retirada, passividade;

Medo excessivo;

Falta de interesse pelos objetos, pelo meio ou pelo jogo;

Alterações de humor excessivas, bater ou morder de forma incontrolável;

Birras prolongadas, com muito pouca tolerância aos limites impostos pelas figuras

cuidadoras;

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"Consciência de si" muito frágil, que se pode traduzir na dificuldade de tomar decisões:

Aceitação passiva das imposições dos outros;

Incapacidade de se identificar como "eu";

Atraso significativo ao nível da linguagem: por exemplo, não é capaz de produzir frases

simples (3, 4 palavras);

Sono:

Dificuldade em adormecer sozinho;

Insónias.

CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO SALA DO BERÇÁRIO(Dos 4 aos 12 Meses)

O grupo de crianças que frequentam o berçário é constituído por 10 crianças, com idades

compreendidas entre os 5 e os 12 meses entrarão outros bebes até ao número de 10.

Neste momento no berçário estão 3 meninos e 7 meninas, as idades vão dos 4 meses aos 12

meses.

O grupo em questão, apresenta algumas características comuns, nomeadamente algumas

competências já adquiridas.

Ao nível da área de desenvolvimento pessoal e social praticamente todos demonstram um

autoconceito positivo, ou seja, demonstrando preferência por objetos e pessoas, expressando as

emoções adequadas perante várias situações e usando gestos físicos ou sons para obter ajuda

dos adultos. Na área da aprendizagem é um grupo muito interessado no mundo que os rodeia,

tentando explorar todos os objetos e espaços à sua volta e mostrando prazer e alegria quando o

adulto interage com eles.

No que diz respeito às competências físicas e motoras já quase todo o grupo se mantém

sentado exceto os bebés de 4 e de 5 meses.

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Gatinham e agarram-se às coisas para se manterem de pé. É um grupo que também já

consegue atirar, carregar, empurrar e puxar objetos, usando muito as mãos para mexer em tudo

o que está à sua volta.

CARATERIZAÇÃO DO GRUPOSala da aquisição da marcha, intermédia

O grupo é composto por dezassete crianças com alguma diversidade no ponto de vista

da faixa etária quer ao nível do desenvolvimento psicomotor, quer ao nível do desenvolvimento

cognitivo e psicossocial. Atendendo a esta diversidade etária ter – se – à sempre de ter em

atenção os pontos que caracterizam cada criança.

Desenvolvimento cognitivo: As crianças nesta faixa etária encontram – se, segundo

Jean Piaget no estádio sensório – motor, sendo que aprendem acerca de si próprios e do

mundo que os rodeiam através da sua atividade sensorial e motora, desde a fase de bebés até,

aproximadamente aos 24 meses, as crianças vão –se tornando cada vez mais seres com

objetivos.

Nesta faixa etária, as crianças revelam muita curiosidade acerca do que as rodeia, por

isso variam muito as suas ações e atingem objetivos através da sucessão tentativa e erro. À

medida que se aproximam dos 24 meses conseguem representar momentaneamente os

acontecimentos, realizando combinações mentais que lhes permitem variar uma série de ações,

abandonando de certa forma a repetibilidade ocasional dessas mesmas ações.

As crianças entre os 12 e os 24 meses adquirem, ao longo desta etapa da sua vida a

capacidade de imitação diferida, sendo que começam a ser capazes de imitar ações que não

estão a visualizar no momento, iniciando portanto algumas brincadeiras de faz – de – conta,

envolvendo pessoas e situações imaginárias.

Desenvolvimento físico: As crianças entre os 12 e os 20 meses alternam o gatinhar e o

andar para se deslocarem. Numa fase de início de marcha ainda procuram muito o apoio de

móveis e outras estruturas para adquirir confiança das deslocações. Esta necessidade de apoiar

as mãos vai diminuindo à medida que acresce a confiança em si mesmo e no espaço físico

envolvente. À medida que se aproximam dos 24 meses são capazes de correr, chutar e começar

a saltar.

Desenvolvimento psicossocial: As crianças estão numa fase muito egocêntrica, que

segundo Piaget “ é a incapacidade para ver as coisas de um ponto de vista que não o

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próprio”. “ O egocentrismo é uma forma de centração […] as crianças estão tão centradas no seu próprio ponto de vista, que não conseguem ver o ponto de vista do outro.

O grupo da sala de um ano é composto maioritariamente por crianças de sexo

feminino, 13 meninas e 4 meninos sendo maioritariamente composto por crianças vindas da sala

do berçário. É portanto um grupo que na sua essência já se conhece.

Neste ano letivo ingressaram quatro crianças pela primeira vez. Os membros novos já

estão perfeitamente adaptados quer aos adultos, quer aos colegas. Esta boa adaptação permite

também que nesta fase do ano letivo já estejam também muito bem adaptados à rotina diária e

dinâmica da sala.

As crianças da sala interagem bem entre elas. Nesta fase do ano letivo já se conhecem

os pares mais próximos. Estão numa fase de exploração de objetos, espaços e relações o que

por vezes provoca algum tipo de conflitos tais como mordidas, nomeadamente na disputa por

brinquedos. São crianças muito ativas exploram e manipulam todos os objetos, brinquedos,

gostam imenso de brincar com pratos e colheres, de ver dvs de musica infantil aos quais

prestam bastante atenção e com os quais interagem. Chamam-se uns aos outros ou pedem para

dar as mãos para formar uma roda e dançar. Sempre que dizemos que vamos colocar uma

música nova ou que já não ouvem há algum tempo, eles reagem imenso, ficam muito contentes,

e vêm logo a correr para a frente do rádio ou a tv. São capazes também de identificar sons de

animais conhecidos, já acompanham canções que cantamos diariamente (repetindo a

terminação pois ainda não se expressam muito bem). Esta é uma área que será sempre muito

explorada até porque potencia o desenvolvimento da linguagem. Mais tarde introduziremos

alguns instrumentos musicais para as crianças se irem familiarizando.

É um grupo que já começa a ter noção do que é certo e do errado, pois revelam atitudes

desafiadoras quando por exemplo atiram brinquedos e olham para o adulto para ver a sua

reação. Demonstram atitudes de amizade e de carinho e já uma enorme capacidade de

estabelecer relações entre si, perante os colegas quando estão a brincar, pedindo

frequentemente as suas mãos para dançar ou fazer alguma atividade. Contudo, é uma fase

marcada também pelo egocentrismo, que se traduz na dificuldade que a criança revela em

compreender o ponto de vista do outro, como já foi referido.

Ao Nível Motor, para as crianças que adquiriram a marcha esta está consolidada,

deslocando-se para todo o lugar, sobem e descem estruturas.

Na Rotina da Alimentação a maioria do grupo necessita ainda de auxílio do adulto,

contudo mostram interesse em pegar na colher sozinhos, algumas crianças utilizam a mão para

comer.

Ao Nível da Linguagem, embora todas vocalizem, algumas crianças começam a exprimir-

se verbalmente, embora ainda com pouca variedade de palavras mas cada dia que passa vai

sendo uma conquista a nível de vocabulário. Uma das características desta idade são os

Page 20: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

grandes progressos que a criança faz na aquisição de vocabulário prático: preferencialmente

ligado ao corpo, alimentos, animais e brinquedos. O grupo encontra-se numa fase de aquisição

de vocabulário e tentam repetir palavras se o adulto pedir (repetindo a terminação dessa). Todos

entendem o que o adulto diz ou pede, como também são capazes de exprimir sentimentos,

vontades e desejos.

Na Rotina da Higiene todas as crianças usam fralda. Já todas se sentam no bacio e

entendem para que serve, embora não o solicitem.

Na Rotina do Repouso, a maioria do grupo revela-se difícil de adormecer de permanecer

na cama acordada. De um modo geral têm o seu objeto de transição, desde chupetas, casacos e

bonecos de tecido. Relativamente à sua concentração, o tempo deste grupo ainda é muito

reduzido, mas são muito interessados pelas atividades que lhes são propostas.

Assim podem-se destacar as seguintes características deste grupo:

- O grupo é ativo bastante, expressivo e bem-disposto.

- Interessam-se por bolas, livros e canções mimadas. Visualização de DVDs de música

infantil. Colheres e pratos, brinquedos.

- Todas reconhecem o seu nome; identificam os seus colegas.

- Egocentrismo muito presente nas suas brincadeiras;

- Algumas crianças já dizem sim e não.

- Algumas crianças realizam pequenos recados.

Equipa Pedagógica “ O trabalho em equipa entre adultos, que permanentemente subjaz a toda a ação,

cria um enquadramento propício para o envolvimento das crianças numa comunidade ativa e participante” (Educar a Criança, Hohmann M. E. Weikart D. 2007) O trabalho em

equipa é algo que influencia o funcionamento de qualquer instituição e a qualidade da resposta

educativa prestada às crianças e às famílias. O diálogo, a compreensão, a troca de informação,

o debate de ideias e o respeito pela singularidade de cada um, é fundamental para se efetuar um

trabalho em parceria positivo. Toda a equipa deverá trabalhar para um mesmo fim, por isso, para

que se tenha sucesso, é indispensável a consciência que são um grupo e que precisam

funcionar em conjunto para atingir intencionalidades educativas, articulando e completando

ideias.

Uma equipa precisa discutir questões relacionadas com a planificação e avaliação do

trabalho desenvolvido com as crianças, organizar e reformular/melhora a ação educativa,

partilhar saberes, conhecimentos e sentimentos. A equipa pedagógica da sala do Berçário e

Page 21: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Aquisição de Marcha é composta por uma educadora, três auxiliares de sala e duas auxiliares de

apoio, que apoiam durante as refeições.

Equipa esta que partilha entre si toda a ação pedagógica, procurando que as interações

tenham como sustentáculo uma comunicação aberta, em que a honestidade desempenha um

papel primordial.

O berçário e a sala da marcha, intermédia, recebe as crianças das 8 h até às dez da

manhã e encerra às 18.30h. Com este grupo de crianças estão duas auxiliares permanentes.

Durante no período das refeições há uma terceira pessoa que dá apoio. O Berçário é

supervisionado periodicamente pela educadora que planifica semanalmente as atividades e é

também responsável pelo grupo da sala de aquisição da marcha.

Organização do Ambiente Educativo- Organização do Espaço

“ O espaço em educação constitui - se como uma estrutura de oportunidades. É uma condição externa que favorecerá ou dificultará o processo de crescimento pessoal e o desenvolvimento das atividades instrutivas. Será facilitador, ou pelo contrário limita dor, em função do nível de congruência relativamente aos objetivos e dinâmica geral das atividades postas em marcha ou relativamente aos métodos educativos instrutivos que caraterizam o nosso estilo de trabalho.” (Zabalza , 1992:120)

A sala se deve privilegiar uma organização acolhedora, existindo diversos recantos equipados

com uma seleção de materiais didáticos que favoreçam as relações entre crianças e os adultos.

Sabemos que é no espaço físico e na relação que a criança estabelece com este e com os

materiais, que vai realizar descobertas e adquirindo conhecimentos, que contribuem para o seu

processo de desenvolvimento. Desta forma, a sua organização deve ser pensada de modo

adequado, no sentido de dar respostas às crianças que fazem dele o seu mundo de explorações

e descobertas, devendo movimentar-se livremente e em segurança.

“ A organização do espaço da sala é um a das estratégias a utilizar quando se pretende Implementar organização, metodologia de trabalho e promoção de um ambiente seguro, com higiene, que possa promover e proporcionar diversos momentos de curiosidade, exploração e desafio para a criança. A organização e a utilização do espaço são

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expressão das intenções educativas e da dinâmica do grupo, sendo indispensável que o educador se interrogue sobre a função e a finalidade educativa dos materiais de modo a planear e fundamentar as razões dessa organização.” (Ministério da Educação, 2002: 37)

Todos os espaços que constituem a Creche são dotados de iluminação natural. O

pavimento é chão flutuante, as paredes são de tinta lavável e todas as tomadas situam-se fora

do alcance das crianças e têm alvéolos protegidos. Existem espaços distintos, projetados de

acordo com o desenvolvimento das crianças:

A sala do (berçário), é uma sala composta por 3 divisões; uma para o dormitório ondes

estão colocados os berços das crianças devidamente identificados e outra para as

brincadeiras/atividades das crianças. Na sala das brincadeiras realizam-se as refeições. A

bancada das mudas com armário gavetas individuais, e banheira encontra-se na casa de banho

que está num espaço contíguo à sala, separada por uma janela. O berçário é ainda apoiado por

uma copa onde são preparados e esterilizados os biberões, as papas. As sopas, a fruta e outras

refeições são enviadas para a copa de elevador, proveniente da cozinha que se localiza no rés-

do-chão da instituição.

A sala da marcha, intermédia, assim como o berçário, localiza-se no piso superior do

edifício da instituição) possui janelas viradas para a rua, bem como outras duas em paredes

opostas viradas para o telhado. A luz natural que incide sobre a sala é satisfatória para a faixa

etária que a sala alberga.

No que concerne à conceção física da sala esta é pintada de branco e bege. A sala

dispõe de uma bancada de apoio para mudas das crianças, com fraldário e ainda cacifos

individuais para arrumação dos pertences de cada criança, fraldas, cremes e outros. Existe um

móvel para guardar outros pertences das crianças e serve de suporte da tv e leitor de dvd. Um

móvel onde são guardados os colchões onde dormem as crianças há outro móvel de apoio,

onde se guardam os materiais didático, de desgaste e os brinquedos. Na sala estão ainda os

cabides identificados com o nome de cada criança, para colocação de mochilas, batas e

casacos. Existem ainda dois placards onde vão sendo afixados alguns trabalhos desenvolvidos

pelas crianças ao longo do ano.

Devido às características desta faixa etária a sala tem apenas duas áreas, a área das

almofadas, onde agora já se conseguem manter sentadas por um período curto de tempo, e a

área da casinha, onde as crianças passam a maior parte do tempo a abrir e fechar portas. A sala

é apoiada por uma casa de banho, equipada com 3 sanitas dois lavatórios, uma banheira. As

refeições são feitas num hall, espaço, que converge para o berçário, bem como para as salas

intermédia e sala dos dois anos bem como para o rés-do-chão da instituição.

Page 23: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

O espaço de sala é todo ele amplo, como se pretende por lei, pois as crianças

necessitam de se movimentarem livremente, com o mínimo d de obstáculos possíveis, havendo

um canto com almofadas onde algumas crianças já o interiorizaram como o espaço para a

reunião de grupo e alguns jogos que estão guardados e são colocados ao alcance das crianças

para as suas brincadeiras. No momento do repouso, todos os brinquedos são recolhidos e são

distribuídos pela sala os colchões onde as crianças farão a sua sesta. Após terminar o repouso e

o lanche, a sala volta a funcionar como sala de atividades.

Organização do tempo

“O tempo educativo contempla de forma equilibrada diversos ritmos e tipos de atividade em diferentes situações – individual, com outra criança, com um pequeno grupo, com todo o grupo – e permite oportunidades de aprendizagens diversificadas, tendo em conta as diferentes áreas de conteúdo”. (Orientações Curriculares, 2009:40)

A rotina assume um papel bastante relevante no desenvolvimento das competências cognitivas

e pessoais da criança, uma vez que a sua estabilidade e consistência promovem uma

previsibilidade que predispõe a criança para novas aprendizagens. Uma rotina consistente

permite á criança aceder com tempo aos seus interesses, podendo fazer escolhas e resolver

problemas no contexto dos acontecimentos que lhe vão surgindo; desta forma, a rotina apoia, ou

deve apoiar a iniciativa da criança, pois oferece-lhe uma estrutura para os acontecimentos do

dia.

“ Porque o tempo é de cada criança, do grupo de crianças e do educador, importa que haja uma organização do tempo decidida pelo educador e pelas crianças.” (Ministério da educação: 1997:40)

As rotinas são muito importantes nesta fase do desenvolvimento do bebé. São geradoras

de segurança para o bebé e devem incluir todos os aspetos do seu bem-estar físico; São uma

componente importante do dia do bebé, pois proporcionam experiências de aprendizagem a

todos os níveis. Devem ser programadas mas flexíveis. Orientadas para cada bebé,

Page 24: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

considerando a higiene e a alimentação de cada um; Utilizadas para promover e aprofundar a

relação interpessoal, sendo oportunidades de estimulação e aprendizagem.

A rotina diária corresponde a uma sucessão de acontecimentos que se repetem ao longo

do dia. Esta sucessão de acontecimentos é planeada pelo educador tendo em vista a total

integração das crianças no tempo/ espaço educativo. Só com esta integração por parte do grupo

é possível dar um ambiente de segurança a cada criança individualmente e ao grupo em geral.

Esta situação tem por base o princípio educacional presente nas Orientações curricularesPara a educação de infância, - “O tempo educativo tem, em geral, uma distribuição

flexível embora corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade.” Pág. 40

A rotina diária na sala do berçário: No berçário não há uma rotina rígida, esta varia de acordo com o ritmo de cada bebé. Contudo

há o momento de acolhimento, há momentos de higiene, de sono, de atividades pedagógicas

diretas e indiretas e os momentos de refeição. Todos eles geridos de acordo com a necessidade

da criança.

Horas Rotina8.00h- 10.00h Chegada das crianças/ Acolhimento − Aceitação da separação.

− Identificação das pessoas e da organização da sala.

− Interesse pela relação afetiva.

− Adaptação aos ritmos e às rotinas da sala.

− Respeito pelo ritmo de cada criança.

− Manifestações das necessidades.

− Expressão verbal ou gestual de sentimentos, interesses e

necessidades

10.00h-11.00h Atividades planeadas, exploração dos materiais, brinquedos.

11.00h-11.45h- Alimentação- Satisfazer as necessidades alimentares dos bebés.

- Estamos atentos ao tipo, quantidades e qualidade de alimentos

que cada bebé deve comer.

- Esterilizar, preparar e dar biberões.

- Hidratar o bebé (dar líquidos).

-introduzir as sopas e as papas bem como a fruta , e iogurtes

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11.45h-12-30h Rotina da Higiene- Controlo dos esfíncteres (respeitando o tempo de cada criança).

- Respeitar a higiene de cada criança

- Cooperação da criança no ato de vestir e despir

- Fazer com que a criança se sinta segura e feliz neste momento

tão Íntimo que é a muda da fralda

12.30.h-14.30h Repouso- Proporcionar o repouso que o seu organismo necessita;

respeitando o seu horário natural.

- Possibilitar ao bebé a utilização dos seus hábitos para adormecer

como:

-Bonecos

- Fraldas de pano;

- Chuchas;

- Outros…procurando que haja continuidade do ambiente familiar e

respeito pelos hábitos do bebé (Objetos de transição).

14.30h-15.00h Higiene- Satisfazer as necessidades dos bebés em relação à:

muda da fralda;

- Mudar de roupa, sempre que necessário;

-Dar banho ao bebé sempre que necessário;

- Higiene dos objetos que o bebé contacta diretamente;

- Manter a sua própria higiene, lavando frequentemente as mãos.

15.00h-15.45h Alimentação- Satisfazer as necessidades alimentares dos bebés.

- Estamos atentos ao tipo, quantidades e qualidade de alimentos

que cada bebé deve comer.

- Esterilizar, preparar e dar biberões.

- Hidratar o bebé (dar líquidos).

Introduzir e ministrar as papas bem como a fruta , e iogurtes

15.45h-16.00h Higiene- Satisfazer as necessidades dos bebés em relação à:

muda da fralda;

- Mudar de roupa, sempre que necessário;

-Dar banho ao bebé sempre que necessário;

Page 26: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

- Higiene dos objetos que o bebé contacta diretamente;

16.00h-18.30h Exploração dos materiais, brinquedos. Saídas

Sala de aquisição da marcha, sala intermédia

Horas Rotina8.00h- 10.00h Acolhimento

− Aceitação da separação.− Identificação das pessoas e da organização da sala.− Interesse pela relação afetiva.− Adaptação aos ritmos e às rotinas da sala.− Respeito pelo ritmo de cada criança.− Manifestações das necessidades.− Expressão verbal ou gestual de sentimentos, interesses e necessidades.

10.00h-11.00h Momento de atividades direcionadas/pedagógicas: Este é o momento em que o adulto procura oferecer à criança o contato com novas e diferentes experiências de acordo com as intenções educativas. Orienta, facilita novas descobertas, dando liberdade á mesma de sentir, ver, observar, provar, manipular e apoiar as ações que a criança vai realizando. A criança precisa contatar diretamente com as coisas para construir os seus conhecimentos. “ Os conhecimentos não provêm, nem dos objetos, nem da criança, mas sim das interações entra a criança e os objetos. ”Momento de acolhimento no tapete: Este é um momento que oferece às crianças a oportunidade de participar num grande grupo, partilhar ideias, interesses e sentimentos. É o tempo que os adultos de crianças se reúnem e conversam, cantam os bons dias, fazem jogos e/ou contam pequenas histórias. Neste momento, tenta- se promover a interação da criança com os pares ou com objetos, fomentando a comunicação entre todos os sujeitos envolventes.Momento de exploração livre: A criança cria as suas próprias brincadeiras, interage e explora livremente o meio que a rodeia, utilizando todo o seu corpo e todos os sentidos. Aqui o adulto, que como está sempre por perto vai sempre valorizar e estimular mas sem intervir demasiado nas descobertas que a criança está a fazer. “Um cl ima de apoio estimula e fortalece o desenvolvimento da crença nos outros, da autonomia, da iniciativa, da empatia e da autoconfiança

11.00h-11.45h- Alimentação

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- Aprender a ter autonomia nas refeições.- Sentar-se bem à mesa e não se distrair.- Respeitar o ritmo de cada criança.- Expressar as suas necessidades.-aprender a comer todo o tipo de alimentos.

11.45h-12-30h Higiene- lavar mãos e cara .Controlo dos esfíncteres (respeitando o tempo de cada criança).- Respeitar a higiene de cada criança- Cooperação da criança no ato de vestir e despir- Fazer com que a criança se sinta segura e feliz neste momento tão Íntimo que é a muda da fralda

12.30.h-14.30h Repouso- Identificar e dirigir-se para a sua cama.- Respeitar o ritmo de cada criança.- Utilizar os objetos pessoais para acalmar e adormecer.- Saber estar em silêncio quando acordada.- Respeitar as outras crianças.- Adormecer com o menos possível de apoio dos adultos- Desenvolver a capacidade de calçar os sapatos sozinha

14.30h-15.00h-levantar as crianças - Controlo dos esfíncteres (respeitando o tempo de cada criança).- Respeitar a higiene de cada criança- Cooperação da criança no ato de vestir e despir- Fazer com que a criança se sinta segura e feliz neste momento tão Íntimo que é a muda da fralda

15.00h-15.45h Alimentação -lanche- Aprender a ter autonomia nas refeições.- Sentar-se bem à mesa e não se distrair.- Respeitar o ritmo de cada criança.- Expressar as suas necessidades.-aprender a comer todo o tipo de alimentos

15.45h-16.30h HigieneLavar as mãos e a cara- Controlo dos esfíncteres (respeitando o tempo de cada criança).- Respeitar a higiene de cada criança- Cooperação da criança no ato de vestir e despir- Fazer com que a criança se sinta segura e feliz neste momento tão Íntimo que é a muda da fralda

16.30h-18.30h Exploração dos materiais, brinquedos. Momento de saída: Este é um momento também muito importante pois é o de troca de informação. É onde se informam as famílias como foi o dia da criança, como reagiu às mais diversas situações, as atividades que realizou

Rec

urso

s hu

man

os

Crianças,

Ajudantes de ação educativa

Educadora.

Auxiliares dos serviços gerais

Cozinheiras

Administrativo.

Direção.

Pais e familiares das crianças

Outro membro da comunidade

Rec

urso

s fís

icos

Instituição.

Salas dos grupos,

Espaços circundantes,

Equipamento das salas.

Material didáticos (livros, jogos, imagens)

Material estandardizado (brinquedos, carros,

peças de encaixe, material para

desenvolvimento o jogo simbólico)

Material de desgaste, papel, lápis de cera.

Page 28: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Previsão dos recursos

.

Intenções de trabalho para o ano letivo

A organização Curricular da Creche deverá contemplar um ambiente calmo, seguro,

estimulante e facilitador de aprendizagens e interações sociais e afetivas. Com o papel vital de

satisfazer as necessidades básicas da criança, garantindo, num ambiente seguro e saudável o

desenvolvimento integral e harmonioso de todas as potencialidades e competências da criança

A Creche deve potenciar atividades diversificadas, que favoreçam o desenvolvimento integral da

criança. O caráter educativo da creche engloba, por isso mesmo, tudo o que acontece no seu

dia-a-dia, organizado e planificado tendo em conta as necessidades e os interesses das

crianças, bem como as necessidades de aprendizagem pessoal e social, expressão e

comunicação e conhecimento do mundo.

Tendo por base as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar e a etapa de

desenvolvimento das crianças, delineou-se os principais objetivos (gerais e específicos), para

desenvolver ao longo do ano com os 2 grupos que compõe Berçário/Sala de Aquisição de

Marcha. A salientar que estão divididos por Áreas de Conteúdo (Área de Formação Pessoal e

Social, Área de Expressão e Comunicação e Área de Conhecimento do Mundo) e têm por base

as características do grupo. Apresentam-se as competências a desenvolver e objetivos a

trabalhar em cada uma das salas: berçário e aquisição de marcha.

Competências a desenvolver no berçário Desenvolvimento social e afetivoRelação com as crianças e adultos: -estabelecer um clima calmo e afetivo que facilite a adaptação da criança e dos pais da

creche.

Page 29: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

-estimular uma relação estreita e de confiança com as crianças e os pais.

-estimular a necessidade que o bebé tem de ouvir a voz do adulto e de sentir contacto

físico dele.

-respeitar o ritmo de desenvolvimento da criança.

Aquisição de hábitos: -desmame: passagem a uma alimentação diversificada.

-introdução de alimentos sólidos

Desenvolvimento sensorial

Visão-estimular a observação do mundo que rodeia o bebé, facilitando-lhe assim a

coordenação visual-motora, ou seja, a capacidade de manipular os objetos.

Audição -estimular o “palrar” do bebé, emitindo o adulto os mesmos sons que o bebé e

dizendo-lhe palavras simples (mãe, pai, papa, cão, etc…).

-proporcionar ao bebé a audição de sons variados, através de objetos, de música, de

utilização do próprio corpo do adulto (palmas, estalinhos com a boca e os dedos, etc…).

Tato -permitir ao bebé explorar com as mãos os objetos de formatos, tamanhos e texturas

diferentes, assim como a exploração do seu corpo e do corpo do adulto (fazer festinhas,

pegar nas mãos, no nariz, pôr o dedo na boca do adulto, etc…).

Paladar -introdução de novos paladares, através de uma alimentação diversificada.

-o contacto da boca do bebé com os objetos, também lhe traz novas sensações

gustativas.

Desenvolvimento psicomotorEvolução da postura do bebé -fortalecimento dos músculos do pescoço que permitem ao bebé segurar a cabeça e

controlar os seus movimentos.

-rolar sobre si mesmo para o lado esquerdo e direito, passar da posição de costas para a

de barriga para baixo.

-da barriga para baixo, suster com os braços o peso do corpo

-sentar com apoio -sentar sem necessitar qualquer apoio

-gatinhar -pôr-se de pé agarrado às coisas ou apoiado no adulto

-pôr-se de pé sozinho sem apoio

-marchar apoiado nos apoios ou no adulto

-andar sozinho

Desenvolvimento da capacidade de agarrar os objetos -permitindo através de manipulação (mexer em objetos variados) e de brincadeiras

(brincar com os dedos do bebé) os diversos movimentos dos dedos.

Estimular a preensão palmar.

-estimular o agarrar os objetos em pinça

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Objetivos a atingir na sala do berçário

Área de Desenvolvimento Pessoal e Social

Objetivos Conteúdos Estratégias

-Conhecer as diferentes

partes do corpo

-Nomear as diferentes

partes do corpo

Auto imagem -Observação direta do corpo por

exemplo no espelho -Histórias -Jogos

Reconhecer a sua própria

imagem e do outro

-Imagem Corporal -Jogos de interação em grupo e

individuais

-Explorar e identificar

algumas características

entre as várias pessoas

- Características

pessoais

Conversas em grupo - Jogos de imitação

- Desenvolver alguns

cuidados com o corpo na

rotina diária da Creche.

- Adquirir um progressivo

ajustamento de

comportamentos

adequados aos momentos

de refeição

-Higiene e cuidados

pessoais

- Hábitos de

independência face

ao adulto

- Valorização dos

momentos de

refeição

- Rotina diária

- Canções e lengalengas que antecedem

estes momentos

- Rituais associados aos momentos de

higiene

-Identificar alguns

elementos da família (pais,

irmãos e avós)

- Elementos da

família

Visualização de fotografias de família

- Encorajar a expressão de

sentimentos e emoções

- Expressão de

sentimentos e

emoções

-Momentos de reunião de grupo

– Canções

-Mímicas, imitação

-Histórias

- Reconhecimento de sentimentos e

emoções , faciais

Desenvolvimento motor

Objetivos Conteúdos Estratégias

Descobrir o seu próprio

corpo e as suas

-Perceção do corpo

e possibilidades de

- Empilhar e desmanchar - Jogos de

imitação

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Área do desenvolvimento cognitivo

Objetivos Conteúdos Estratégias

-Reconhecer o seu nome e

identificar o nome de alguns

amigos

- Identificação do nome

- Reconhecimento facial

- jogos de identificação do n nome n

Identificação do nome

- Reconhecimento facial, jogos ao

espelho, fotografias

-Adquirir novo vocabulário

referente ao corpo humano

- Desenvolvimento da

linguagem

- Corpo humano

-falar calma e pausadamente com a

criança.cantar, interagir,

Jogos de reconhecimento ao espelho

-Reconhecer algumas

diferenças entre meninas e

meninos

- Diferenças de género Canções -Rimas -Histórias -Jogos

de oralidade - Imitações vocais

-Adquirir algumas noções de

localização do corpo/objetos

em relação ao espaço

-Noções espaciais -Jogos de movimento com utilização

de vários materiais -Jogos de

encaixe -Jogos de imagens - Jogar

com bolas e balões

-Adquirir progressivamente

novo vocabulário referente à

família

Adquirir vocabulário acerca

da alimentação e vestuário

-Desenvolvimento da

linguagem

- Alimentação e vestuário

-Histórias - Conversas

-Canções -Rimas, lengalengas -Jogos de oralidade, omnotopeias .

Mostrar imagens referentes aos mesmos, falar sempre com a criança enquanto se excutam as ações e u atividades

-Desenvolver os sentidos

como forma de conhecer os

objetos e o meio que nos

rodeia

- Exploração sensorial -jogos e manipulação de objetos,

através de ações diversas.

Descobrir o seu próprio corpo

e as suas possibilidades

-Dominar progressivamente a

coordenação e o controlo da

motricidade global do corpo

-Perceção do corpo e

possibilidades de

movimento

- Coordenação motora

- Empilhar e desmanchar

- Jogos de imitação

- Sessões de Movimento

- Brincadeiras com bolas, rocas

Page 34: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

-Controlar os movimentos do

próprio corpo

- Motricidade global e

motricidade fina

- Brinquedos de puxar e empurrar

- Brincar às escondidas

- Rasgagem

- Pintura

-amachucar papel, manusear livros

-Explorar os objetos quanto à

sua forma, tamanho, cor,

texturas

- Exploração de objetos Jogos de exploração dos objetos

Tamanhos e cores diversa texturas diferente, puzzles jogos de encaixe de empilhar

- Compreender a correta

utilização dos objetos e saber

manuseá-los

adequadamente

- Raciocínio prático

(saber- fazer)

-Realização de pequenas tarefas do

quotidiano

-Descobrir as possibilidades

sonoras dos objetos

- Explorar várias formas de realização de trabalhos de expressão plástica

- Permitir o contacto com diferentes estímulos sensoriais

- Sensações e emoções - Ouvir músicas -Canções e danças

- Digitinta (morna, fria, corantes

alimentares) - Massa de cores

misturada com outros ingredientes

que permitam alterar a textura e

aspeto -

- Introdução de novos alimentos

Área do pensamento criativo

- Utilizar o corpo como forma

de expressão de si próprio

- Expressão corporal -Jogos de imitação

-Experimentar sons com o

próprio corpo

-Incentivar a imaginação e a

criatividade

- Produção de sons com o

corpo

- Criar e imaginar

Jogos de exploração das

propriedades do próprio corpo -

Imitação de onomatopeias de

animais -Canções mimadas alusivas

ao tema -Jogos de ritmo com o

corpo

-Desenvolver as

possibilidades de expressão

plástica

-Expressão plástica -Pintura com partes do corpo:

dedos, mãos, pés

Page 35: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

-Utilização de diferentes materiais e

técnicas de pintura

Objetivos a atingir na sala de Aquisição de Marcha

Área da Formação Pessoal e Social

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Estimular o

sentido de si

próprio

Ser capaz de expressar iniciativa: iniciar contacto físico com o outro

(adulto/criança);

Selecionar ou rejeitar determinado brinquedo para explorar;

Deslocar-se com persistência até alcançar determinada pessoa ou

objeto;

Ser capaz de dizer não a determinadas escolhas propostas por

outrem;

Ser capaz de distinguir o “eu” dos outros (reclamar algo ou alguém

como “meu”, espontaneamente identificar-se no espelho ou numa

fotografia;

Ser capaz de resolver problemas com que se depara ao explorar ou

brincar: repetir ações para os acontecimentos se repetirem;

Ser capaz de fazer coisas por si próprio, pequenas tarefas de

Page 36: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

autoajuda como beber por um copo.

Ser capaz de expressar as suas emoções, perante situações,

pessoas (chorando, rindo, abanando-se com prazer, ficando hirta ou

virando as costas alguém, afastando-se ou abraçando algo ou

alguém…);

Promover o desenvolvimento da socialização:

Gostar de estar acompanhado;

Ser capaz de brincar com os amigos num ambiente calmo e sereno;

Ser capaz de reagir ao seu nome e ir de encontro ao outro;

Ser capaz de se relacionar com o adulto (rir, atirar-se para o seu colo,

sorrir, …);

Ser capaz de distinguir as pessoas que lhe são familiares, das

pessoas que lhe são estranhas;

Ser capaz de saber o nome dos seus amigos e adultos da sala;

Ser capaz de brincar com os amigos partilhando os materiais da sala.

Promover a criação de relações com pares:

Ser capaz de se relacionar com as outras crianças trocando sons e

gestos com o amigo, procurando a companhia física, (abraçar, trazer

um brinquedo, …)

Ser capaz de mostrar curiosidade e interesse pelas brincadeiras de

outras crianças;

Ser capaz de colaborar em atividades de pequeno e grande grupo.

Estabelecer o reconhecimento e vinculação com o adulto:

Ser capaz de se relacionar com o adulto (rir, atirar-se para o seu colo,

sorrir, …);

Ser capaz de reagir e participar nas brincadeiras do adulto

Ser capaz de reconhecer as pessoas da sala chamando-as pelo

nome;

Ser capaz de se sentir bem no desempenho das suas tarefas na

presença dos adultos;

Ser capaz de reagir de forma positiva às atividades educativas

realizadas pelos adultos;

Ser capaz de estabelecer relações significativas com as pessoas que

lhe são familiares (Esta é a minha mãe, este é o meu pai, …)

Ser capaz de aceitar “as chamadas de atenção” do adulto.

Fomentar o desenvolvimento da autonomia:

Ser capaz de comer sozinha necessitando apenas de uma pequena

ajuda;

Page 37: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Ser capaz de beber com ajuda e posteriormente sem ajuda;

Ser capaz de realizar momentos de higiene (abrir e fechar as

torneiras, lavar as mãos e secar na toalha);

Ser capaz de arrumar o canto em que brinca ou alguns objetos do

mesmo.

Fomentar a aquisição de regras cívicas:

Ser capaz de ouvir as outras crianças e adultos;

Ser capaz de esperar pela sua vez;

Ser capaz de permanecer sentada quando lhe é pedido; Ser capaz

de fazer silêncio quando lhe é pedido.

Área da Expressão e Comunicação

Domínio da expressão motora

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Promover o desenvolvimento da coordenação geral:

Ser capaz de gatinhar e rastejar; Ser capaz de se equilibrar;

Ser capaz de se levantar sem apoio;

Ser capaz de rastejar, gatinhar e andar, para alcançar objetos que se

encontram no chão;

Ser capaz de andar alguns passos para trás;

Ser capaz de contornar obstáculos, primeiro com apoio e depois sem;

Ser capaz de rebolar;

Ser capaz de pontapear;

Ser capaz de se pôr de cócoras;

Ser capaz de fazer o movimento de marcha com apoio e

posteriormente sem apoio;

Ser capaz de realizar várias atividades tais como:

empilhar/desempilhar, encaixar/desencaixar, empurrar/puxar,

trazer/levar, abrir/fechar;

Ser capaz de reproduzir movimentos e gestos propostos com ou sem

música (bater palmas, bater com as mãos nas pernas, bater com os

pés no chão, dizer adeus, atirar beijinhos);

Page 38: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Ser capaz de passar por cima e por baixo de obstáculos;

Ser capaz de saltar;

Ser capaz de se sentar numa cadeira pequena;

Ser capaz de subir e descer obstáculos;

Ser capaz de se equilibrar e saltar (saltar de um pequeno obstáculo

para o chão).

Promover a coordenação dos membros inferiores:

Ser capaz de reproduzir movimentos e gestos propostos com ou sem

música (bater palmas, bater com as mãos nas pernas, bater com os

pés no chão, dizer adeus, atirar beijinhos);

Ser capaz de passar por cima e por baixo de obstáculos;

Ser capaz de saltar;

Ser capaz de se sentar numa cadeira pequena;

Ser capaz de subir e descer obstáculos;

Ser capaz de se equilibrar e saltar (saltar de um pequeno obstáculo

para o chão).

Promover a coordenação membros superiores:

Ser capaz de manusear objetos de diferentes formas;

Ser capaz de agarrar diferentes objetos entre o polegar e o indicador

Ser capaz atirar objetos tais como: bolas, …

Ser capaz de passar um objeto de uma mão para a outra;

Ser capaz de agarrar, apertar, empilhar/desempilhar,

encaixar/desencaixar;

Ser capaz de tirar algumas peças de vestuário (meias, casaco,

gorro…);

Ser capaz de levar alimentos à boca tais como: bolacha, pão,

banana.

Fomentar o desenvolvimento da motricidade fina:

Ser capaz de realizar alguns trabalhos de expressão plástica como:

carimbagem, desenhos, modelagem …

Ser capaz de folhear um livro;

Ser capaz de manusear objetos mais pequenos encaixar/desencaixar,

empilhar/desempilhar.

Page 39: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Promover o desenvolvimento da destreza manual:

Ser capaz de manipular diferentes objetos;

Ser capaz de encaixar/desencaixar, empilhar/desempilhar,

abrir/fechar, por e tirar objetos.

Promover o desenvolvimento da coordenação viso-motora:

Ser capaz de produzir movimentos, tais como: bater palmas, bater

com os pés no chão, bater com as mãos nas pernas, …;

Ser capaz de repetir e imitar certas ações tais como: dizer adeus e

atirar beijinhos;

Ser capaz de colocar peças de jogos (sobreposição, puzzle ou

encaixe) no sítio certo;

Ser capaz de repetir movimentos com sequencia em atividades como

danças de roda, jogos de movimento, …;

Promover o desenvolvimento da coordenação áudio-motora:

Ser capaz de reproduzir diferentes sons e ruídos tais como: sons de

animais, da natureza do quotidiano, dos transportes, vozes, …;

Ser capaz de reproduzir diferentes batimentos com o corpo como:

bater palmas, bater com as mãos nas pernas, bater com as mãos no

chão, bater com objetos no chão;

Ser capaz de reproduzir através de uma ordem verbal, movimentos e

gestos simples.

Estimular o desenvolvimento do esquema corporal:

Ser capaz de identificar diferentes partes do corpo em si (mãos, pés,

barriga, olhos, boca, …);

Ser capaz de verbalizar algumas partes do corpo em si e/ou nos

outros (mãos, pés, barriga, olhos, boca, …)

Ser capaz de tomar consciência do próprio corpo, através de

atividades educativas como sensoriais, jogos, …

Promover o desenvolvimento da orientação espacial

Ser capaz de explorar todos os cantos da sala;

Ser capaz de se deslocar dentro da sala;

Ser capaz de se deslocar nos espaços interiores e exteriores da

instituição;

Ser capaz de reconhecer os objetos de cada canto;

Ser capaz de reconhecer e identificar os vários espaços da escola.

Promover o desenvolvimento da orientação temporal:

Ser capaz de perceber parte da rotina diária (cantar os bons-dias,

brincar nos cantos, momento de surpresa, recreio, almoço,

descanso);

Ser capaz de se aperceber de algumas mudanças atmosféricas

(chuva, sol)

Promover o desenvolvimento

Ser capaz de reagir através do tato às diferentes superfícies

Page 40: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

da educação sensorial:

Ao nível do tato:

Ao nível da visão:

Ao nível da audição:

Ao nível do paladar:

(liso/rugoso, macio/áspero);

Ser capaz de reagir através do tato aos diferentes materiais

(algodão, papel, tecidos, plástico, …);

Ser capaz de reagir através do tato às diferentes consistências

(duro/mole, sólido/liquido, gelatinoso, …);

Ser capaz de reagir através do tato às diferentes temperaturas

(quente/frio);

Ser capaz de reagir através do tato às diferentes dimensões.

Ser capaz de reagir a estímulos visuais, tais como: luz, cor e

movimento (de pessoas, objetos, mobiles);

Ser capaz de se reconhecer em fotografias, espelho, bem como

reconhecer os adultos e amigos da sala;

Ser capaz de reconhecer objetos grandes e objetos pequenos como

bolas, legos,

Ser capaz de identificar e descrever objetos e imagens. (grande/

pequeno).

Ser capaz de reagir a sons/ruídos;

Ser capaz de reagir a sons/ruídos fortes;

Ser capaz de reagir perante a apresentação de novas canções;

Ser capaz de reagir a músicas /canções calmas e agitadas;

Ser capaz de reconhecer vozes familiares, tais como: adultos e

amigos da sala, mãe, pai, avó, …;

Ser capaz de reconhecer e identificar sons de animais (cão, gato,

pato, porco, cavalo, galo, …) sons do quotidiano (bater à porta,

campainha, telefone, brinquedos, transportes, …;

Ser capaz de reagir a comando verbais e musicais;

Ser capaz de reagir e provar diferentes alimentos: quentes e frios;

doces e salgados; duros e moles;

Ser capaz de provar diferentes alimentos com diferentes paladares

(iogurte, arroz, batata, cenoura, pão, frutas, …)

Page 41: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Ao nível do olfato

Ser capaz de reagir aos diferentes sabores (iogurte arroz, batata,

cenoura, pão, frutas, …) aceitando-os ou recusando-os).

Ser capaz de reagir e identificar diferentes odores: odores familiares

(Pe. : objetos da mãe e do pai), odores da natureza (terra, flores),

odores de alimentos (papa, pão, iogurte, fruta, sopa, …);

Ser capaz de classificar os diferentes odores em agradáveis e

desagradáveis.

Fomentar o

controlo dos

esfíncteres:

Ser capaz de aceitar a ida ao bacio e/ou sanita;

Ser capaz de pedir para ir ao bacio e/ou sanita;

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Promover o

desenvolvimento

da criatividade e

imaginação:

Ser capaz de criar, inventar e improvisar situações engraçadas;

Ser capaz de criar e inventar brincadeiras com os materiais dos

cantos existentes na sala.

Promover o desenvolvimento do jogo simbólico:

Ser capaz de comunicar através do próprio corpo: gestos, sons,

movimentos, expressões faciais, …;

Ser capaz de utilizar objetos dos diferentes cantos de forma variada;

Ser capaz de imitar e brincar ao faz de conta imitando situações

reais, expressões faciais ou gestos de outras pessoas, repetindo

ações ou sons de pessoas, animais ou de um objeto;

Ser capaz de utilizar os objetos dos diferentes cantos de forma

criativa (ex. uma cesta fazer de chapéu)

Ser capaz de interpretar de forma livre as canções.

Promover o desenvolvimento do jogo dramático:

Ser capaz de falar com os bonecos e fantoches (dando-lhes vida).

Ser capaz de mimar lengalengas e canções.

Page 42: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Domínio da Expressão Plástica:

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Promover o desenvolvimento de experiências sensoriomotoras:

Ser capaz de experimentar e explorar de forma livre e espontâneos

vários materiais básicos da expressão artística (papéis, tintas, massa

de modelar, lápis de cera,…)

Promover o desenvolvimento da criatividade e da imaginação:

Criatividade e da imaginação:

Ser capaz de realizar com interesse e gosto os trabalhos de

expressão plástica;

Ser capaz de se exprimir livremente durante as atividades de

expressão plástica;

Promover o desenvolvimento da expressão artística:

Ser capaz demonstrar interesse em realizar trabalhos com diferentes

materiais: tintas, lápis de cera, tecidos, diferentes papéis, iogurte com

corante alimentar, …

Ser capaz de mostrar interesse em utilizar diferentes técnicas de

representação e expressão: desenho carimbagem, colagem pintura,

Domínio da Expressão Musical

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Fomentar o sentido de audição:

Ser capaz de ouvir e descobrir sons (sons de animais, do quotidiano,

sons dos transportes);

Ser capaz de reagir a sons/ruídos fortes;

Ser capaz de reagir perante as diferentes canções;

Ser capaz de reagir a músicas/canções calmas e agitadas;

Ser capaz de reconhecer vozes familiares, tais como: adultos e

amigos da sala, pai, mãe, …;

Ser capaz de reconhecer e identificar sons de animais (cão, gato,

cavalo, porco, galo, …) do quotidiano (bater à porta, campainha,

Page 43: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

telefone, brinquedos, transportes, …;

Ser capaz de se movimentar ao som de uma música através de um

pedido ou por iniciativa própria;

Ser capaz de explorar livremente alguns instrumentos;

Ser capaz de cantar algumas partes das canções fazendo os

respetivos gestos;

Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Promover o desenvolvimento da linguagem oral: Compreensão

Produção

Ser capaz de compreender e executar algumas tarefas simples através

de uma ordem ou pedido verbal;

Ser capaz de reagir acertadamente às perguntas: “O que é?”, “Onde

está?”, “Quem é?”;

Ser capaz de compreender certas ações (dizer adeus, atirar beijinhos,..)

Ser capaz de compreender ações com determinada sequência

Ser capaz de reproduzir sons de animais (cão, gato, pato, pássaro, …) e

do quotidiano (bater à porta, campainha, telefone, …);

Ser capaz de verbalizar palavras simples como: ”olá”, “bebé”, “pai”,

”mamã”, “papa”, “bola”, “carro” …;

Ser capaz de verbalizar algumas vontades e desejos tais como “não”

“sim” “mais”, …;

Page 44: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Ser capaz de acompanhar algumas lengalengas e canções verbalizando

algumas partes das mesmas;

Ser capaz de formular perguntas e respostas simples como: “quem é?”,

“Onde está?”, “Está aqui”, “é o bebé”;

Ser capaz de repetir canções e lengalengas;

Ser capaz de formular perguntas simples após a observação de imagens

ou fotografias;

Ser capaz de identificar e verbalizar os vários objetos existentes nos

cantos.

Promover o desenvolvimento da linguagem escrita:

Compreensão:

Produção:

Promover o desenvolvimento da linguagem não-verbal:

Promover o desenvolvimento da atenção

Conseguir de estar atenta e compreender tudo que a rodeia

despertando-a para a observação de pormenores;

Conseguir de reconhecer os cantos da sala;

Conseguir explorar e observar tudo o que a rodeia, através do

contacto com diferentes brinquedos;

Conseguir reagir perante imagens e fotografias de objetos familiares;

Conseguir identificar e verbalizar através de quadros, placares e/ou

livros, imagens, fotografias, objetos e pessoas familiares.

Ser capaz de reproduzir gestos faciais e corporais utilizados para

acompanhar canções, lengalengas, poesias como: bater palmas,

bater com as mãos no chão, abanar a cabeça, …

Ser capaz de se expressar a nível gestual (bater palmas) facial

(imitando o adulto), corporal (mexer os braços, as pernas, as mãos

para mostrar vontades e sentimentos) durante as atividades.

Ser capaz de criar e inventar expressões faciais e corporais por

iniciativa própria ou por imitação do adulto.

Ser capaz de estar atenta às atividades, mostrando interesse pelas

mesmas, através de reações gestuais (expressões faciais e corporais)

e de reações verbais.

Page 45: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Domínio da Matemática

Objetivos gerais

Objetivos específicos

Promover o desenvolvimento do raciocínio lógico:

Promover o conhecimento das noções topológicas:

Ser capaz de realizar jogos tais como: puzzle, de encaixe, de

sobreposição;

Ser capaz de executar recados simples, tais como: “vai buscar a

bola”, “dá este brinquedo ao amigo”…;

Ser capaz de executar tarefas simples com alguma sequência lógica

(abrir a torneira, lavar as mãos, limpar as mãos à toalha)

Ser capaz de distinguir o grande do pequeno, dentro de fora, em cima

e em baixo, á frente atrás

Área do conhecimento do MundoObjetivos gerais

Objetivos específicos

Estimular o Ser capaz de reconhecer os espaços que estão à sua volta (sala, área

Page 46: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

conceito de mundo:

de refeições, parque);

Ser capaz de se deslocar nos espaços que estão à sua volta;

Ser capaz de reagir, de ter curiosidade perante o que é novo e

desconhecido;

Ser capaz de observar, explorar e experimentar tudo o que a rodeia

Ser capaz de se movimentar pela instituição;

Ser capaz de identificar os diferentes cantos da sala e os respetivos

objetos;

Promover o desenvolvimento da descoberta de si mesmo: Identificação:

Gostos e preferências:

O seu corpo:

Ser capaz de saber e reagir ao seu nome próprio;

Ser capaz de saber a sua idade;

Ser capaz de identificar e reconhecer os seus objetos pessoais

(mochila, casaco, chupeta, …).

Ser capaz de selecionar jogos e brincadeiras, livros, músicas, frutos,

cores…

Ser capaz de identificar e verbalizar as diferentes partes do corpo

Estimular o conceito dos outros e das instituições:

Escola:

Família

Ser capaz de reconhecer os adultos da sala;

Ser capaz de reconhecer os amigos da sala;

Ser capaz de estabelecer relações de afeto (rir, sorrir, abraçar…) com

os adultos e amigos;

Ser capaz de participar na arrumação dos brinquedos.

Ser capaz de reconhecer os seus familiares: pais, irmãos, avós, tios,

Ser capaz de estabelecer relações de parentesco: pai, mãe, avó, …

Promover o desenvolvimento da descoberta do meio ambiente natural:

Ser capaz de reconhecer e identificar alguns animais domésticos:

cão, gato, vaca, galinha, porco, …;

Ser capaz de reconhecer e reproduzir os sons de alguns animais

domésticos

Conseguir identificar e nomear alguns frutos ,

Saber distinguir , arvore, folha , flor

Page 47: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

MetodologiaPara o desenvolvimento deste Projeto não será utilizado nenhum modelo pedagógico em

exclusivo. Tal como nos anos letivos anteriores, teremos como base a Pedagogia de Projeto no

que diz respeito à organização do espaço e do tempo, tal como na planificação do trabalho.

Contudo, a forma de desencadear e gerir cada Projeto é, invariavelmente, a resposta e a sua

concretização no terreno, de acordo com as linhas orientadoras do Projeto Educativo e a

realidade institucional.

A metodologia de trabalho de projeto está relacionada com uma visão interdisciplinar e

transdisciplinar do saber. A necessidade de um plano de ação tem como objetivo uma antevisão,

um momento de reflexão em grupo, mas este plano será flexível e aberto a reajustamentos de

conteúdos, de metodologias, de calendários, sempre que necessário. Os objetivos mais

específicos surgirão no desenrolar do projeto e no projeto de sala/grupo, conforme as

prioridades que o grupo irá definindo bem como as necessidades e interesses da criança.

Utilizaremos então uma metodologia centrada na criança, onde esta é o centro emissor e

recetor da atividade pedagógica.

É valorizado o trabalho de grupo, respeitando-se e estimulando-se a partilha bem como o

respeito e a valorização de culturas diferentes, a troca de saberes e a troca de afeto.

A fim de promover nas crianças um desenvolvimento que lhes permita atingir os objetivos

definidos anteriormente, serão utilizadas várias estratégias, nomeadamente:

Contar histórias; com duas ou três sequências Observar e explorar materiais e o ambiente que as rodeia; Aplicar diversas técnicas de expressão plástica; Canções mimadas; adequadas aos temas e datas festivas Cartões de imagens; com animais, com objetos de vida diária Escutar musica, infantil, clássica entre outra Facultar e estimular o manuseamento de livros adequados às crianças Estímulos individuais e de grupo; Exemplificar e repetir com as crianças as atitudes e comportamentos a desenvolver; Valorizar as crianças pelas suas vitórias; Atribuir pequenas tarefas às crianças; e elogiá-las sempre. Transmitir carinho, afetos e segurança; Criar momentos de convívio com as crianças da sala de 2 anos Repetição diária/semanal de novos conceitos ou assuntos; Facultar, jogos didáticos puzzles, de empilhar, de encaixe, tamanhos graduados, cores

diferentes Fomentar o jogo simbólico promover atividades plásticas, a garatuja, carimbagem com mãos, pés, esponjas. Visualização de DVDs coleção primeiras impressões, os sons , os animais , corpo humano.

Page 48: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Plano de Atividades sociopedagógicas

“ Planear o processo educativo de acordo com o que o educador sabe do grupo e de

cada criança, do seu contexto familiar e social é condição para que a educação pré - escolar proporcione um ambiente estimulante de desenvolvimento e promova atividades

diversificadas que contribuam para uma igualdade de oportunidade” (Ministério da Educação, 2002:26)

Primeiramente, o educador antes de fazer a sua planificação precisa refletir e conhecer o grupo

e as características individuais de cada criança desse grupo. A partir daí pode então pensar nas

suas intenções educativas e a forma de as abordar promovendo situações e experiencias de

aprendizagem. A planificação no contexto Creche é flexível, permitindo ao educadora pensar e

repensar as atividades, procurando sempre novos significados na sua prática pedagógica. Por

exemplo, uma atividade inicialmente pensada para ser concretizada de determinada maneira

pode não funcionar para ser feita dessa mesma maneira, e por isso nesse mesmo momento, o

educador ou adota outra estratégia ou depois quando avaliar essa mesma atividade, terá que

repensá-la de outra maneira futuramente.

A planificação é então um instrumento orientador do trabalho docente. Na Creche a planificação

com as crianças é mais difícil do que por exemplo no pré-escolar em que as crianças já são

capazes de se expressar e de dizer o que gostariam de saber. Contudo, os adultos que

trabalham com crianças mais pequenas conseguem perceber, através da reação da criança, se

ela se interessa ou não por determinado assunto/tema/atividade. Assim, tentamos sempre

realizar esta planificação com a intervenção (não tão direta) das crianças e de toda a equipa da

sala.

A planificação para as salas da creche é feita semanalmente As planificações semanais irão

sendo, elaboradas tendo em consideração, as competências a desenvolver os objetivos, o plano

anual, tendo como é óbvio em especial atenção esta faixa etária. Assim irei elaborar uma

planificação semanalmente para a sala do berçário, que será executada pelas auxiliares da sala,

Page 49: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

e uma planificação para o grupo de crianças para a sala de 1 ano aos 2 anos que será

executada por mim e pela auxiliar da sala.

Ao longo deste ano letivo serão propostas várias atividades planeadas previamente, bem como

outras que surgem de forma espontânea. Apresento de seguida as atividades que, A priori, estão

planeadas para serem desenvolvidas:

Área de formação pessoal e social

Histórias relacionadas com atitudes de carinho e manifestação de afetos;

Interação com as crianças em manifestações de carinho;

Expor fotografias das crianças na sala para se irem identificando umas às outras;

Mostrar cartões com imagens de crianças a tocar nas diferentes partes do corpo,

incentivando as crianças da sala a fazer o mesmo, questionando onde estão as

diferentes partes;

Ajudar as crianças e incentivá-las a arrumar a sala, colocando os jogos dentro das

caixas;

Verbalizar diferentes sentimentos ou ideias que as crianças possam a estar a sentir ou a

querer transmitir num dado momento, levando-as a concordar ou não com as sugestões,

expressando assim o que sentem;

Criação de rotinas que as crianças, autonomamente, possam realizar (p.e. no momento

do reforço da manhã saberem onde têm de se sentar e fazerem-no de forma autónoma);

Realizar todos os dias o momento de higiene de mãos e boca com as crianças,

autonomamente, de forma progressiva.

Área do conhecimento do mundo

Exploração de diferentes objetos;

Observação da sala e do meio que os rodeia, de diferentes formas;

Conhecer os diferentes sons de alguns animais;

Provar diferentes tipos de alimentos de diversos sabores;

Escutar e cantar músicas infantis, natalícias ou de outras épocas do ano;

Procura e descoberta de vários objetos/brinquedos que serão espalhados pela sala.

Page 50: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Área de expressão e comunicação

Conversas individuais e de grupo;

Histórias de descrição de imagens;

Fazer rabiscos em folhas de papel ou papel de cenário;

Explorar os materiais para expressão plástica que forem fornecidos pelo adulto (p.e.

tintas, pincéis, canetas, lápis, plasticina, massa de moldar)

Ouvir diferentes estilos de música, expressando-se e movimentando-se ao som dos

mesmos;

Visualizar DVDs, coleção primeiras impressões, os sons, os animais, corpo humano,

comida divertida, as quatro estações.

Realizar pequenas ações através da mímica;

Explorar objetos e agir sobre eles.

Importa lembrar que…

- Não existem jogos nem atividades especiais em si próprios. O calor e a afetividade que as

envolvem é que contam. As crianças pequenas sentem o encorajamento para aprender,

experimentar e apreciar.

- As atividades devem ser integradas na estrutura dos contactos naturais com as crianças. Elas

quererão aprender e mostrar-se-ão interessadas em tudo o que se passa à roda e sobretudo

sentir-se-ão encorajadas para serem ativas e curiosas.

- A conduta dos adultos é um modelo para a conduta das crianças. A criança pequena é

naturalmente imitadora e apodera-se facilmente dos procedimentos que usamos a seu respeito e

torna-se nervosa e irritável se não temos em conta as suas necessidades. Se a criança está

apreciar qualquer coisa e deseja continuar, não deve ser interrompida. Não se deve forçar a

criança a mudar de atividade, apenas porque se pensa que é altura dela fazer outra coisa. Deve-

se deixar ter a experiência repetida de ser capaz de completar uma atividade e satisfazer

completamente a sua curiosidade

A sua capacidade de atenção será maior se lhe for permitido seguir o seu próprio ritmo e

interesse.

Page 51: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

PREVISÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar é uma forma de consciência sobre o que foi posto em prática e de melhor planear

as atividades futuras. Avaliar consiste em recolher, ao longo do processo de aprendizagem,

dados que permitam obter informação acerca da forma como se está a desenvolver o processo,

de modo a poder ajustar a intervenção educativa.

Com as criançasPara a avaliação das crianças, serão úteis os vários documentos utilizados,

nomeadamente, o registo de acolhimento inicial, o perfil de desenvolvimento e o plano individual.

Para além destes será feita uma avaliação maioritariamente por observação direta. Resumindo a

avaliação irá sendo realizada.

- Observação sistemática das crianças.

- Constante avaliação das práticas, do desenvolvimento individual de cada criança e do

funcionamento e gestão do grupo

- O PDI trimestral será dado a ler aos pais e que no final do ano será entregue.

- O PDI Final, é um somatório de todas as Avaliações realizadas até então.

- Conversas formais e ou informais com os pais e família para colher informações e

prestar esclarecimentos sobre o processo educativo da criança.

- Como suporte das Avaliações encontram-se os trabalhos realizados e os registos

fotográficos.

Com a equipa de trabalho Serão realizadas reuniões com as colegas , direção auxiliares e outros colaboradores

sempre que se considerar necessário a fim de serem discutidos alguns aspetos práticos que vão

ocorrendo no dia-a-dia que deverão ser melhorados ou salientar aspetos bons a manter.

Com a família

Page 52: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

A família é um ponto muito importante no desenrolar deste projeto e, como tal, a avaliação

vai sendo contínua, em conversas diárias, para além de contarmos com os documentos acima

mencionados que vão sendo acompanhados e assinados pela família. Como tal a educadora

reunirá com os pais pelo menos quatro vezes durante o ano: a reunião de pais de início de ano,

a de fim de ano e as reuniões intercalares para avaliação dos perfis de desenvolvimento,

podendo estas ser individuais ou em grande grupo. Ao longo do ano letivo vamos procurar

estabelecer uma ligação próxima com as famílias, permitindo-lhes fazer parte também do dia-a-

dia na Creche com a colaboração em alguma atividade, manter uma comunicação aberta nos

momentos de entregas e receções da criança. Para além disto, estão previstas reuniões de

atendimento aos pais, sempre que o necessitarem, para troca de informação.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

Cada atividade planificada e desenvolvida com e pelas crianças será constante objeto de

avaliação tendo em conta o nível de implicação de todos os sujeitos envolvidos na ação, bem

como a concretização dos objetivos pré definidos para a mesma. Existirão com certeza aspetos

a modificar, consoante o decorrer do ano e das próprias atividades. Para tal foi elaborada uma

avaliação diagnóstica a cada criança, e elaborado um plano individual de desenvolvimento,

O Plano Individual (PI) é um instrumento formal que visa organizar, operacionalizar e

integrar todas as respostas às necessidades e expectativas da crianças e da sua família. Tem

como principais objetivos promover: A aquisição de competências que a criança ainda não

adquiriu face à sua faixa etária e a manutenção das competências já adquiridas

É importante estar consciente que nem todos os bebés se desenvolvem ao mesmo

ritmo. Nesse sentido é importante não se ficar ansioso, e respeitar o ritmo de desenvolvimento

de cada criança Ou seja:

O trabalho livre e criador desenvolve atitudes sociais, intelectuais e expande o

espírito. É a forma mais completa e eficiente da educação.

Todos os seres humanos são originais e diferentes entre si, cada um com as suas

características muito especiais.

A educação deve centrar-se nas potencialidades de cada criança.

Nesse sentido será importante proporcionar ás crianças experiências enriquecedoras que

estimulem e desenvolvam as crianças aos três grandes níveis de desenvolvimento Psicomotor,

Intelectual e Afetivo.

A avaliação do Projeto é feita em conjunto pelos intervenientes, tendo em conta três

aspetos fundamentais:

No decorrer do processo:Em avaliação contínua, voltando atrás, procurando novas respostas, reajustando e refazendo a

planificação inicial sempre que necessário;

Page 53: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

A avaliação do trabalho:        A forma como os intervenientes se empenharam no desenvolvimento do projeto, no decorrer

do processo e no produto final; o que resultou e o que será necessário alterar.

Todo este trabalho exige um esforço coordenado de todos os membros comunidade escolar que desenvolvem as suas atividades em prol do desenvolvimento saudável das crianças que frequentam esta Instituição a todo um bem-haja

A educadora Lurdes.

Monte Real,16 de janeiro de 2014

Page 54: Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril

Bibliografia

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GESSEL, Arnold. (Out. 2000). A Criança dos 0 aos 5 anos. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote;

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HOHMANN, Mary e WEIKART, David P. (2007). Educar a criança. 4ª Edição.

PORTUGAL, Gabriela, (2000) Educação de Bebés em Creche

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Fundação Calouste Gulbenkian; Lisboa

MATOS Maria Teresa de OS PROJECTOS EDUCATIVOS A PARTIR DA CRECHEO Projeto Pedagógico na Creche

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. (2002). Orientações Curriculares para a Educação Pré - Escolar,

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