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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4
A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................. 6
IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................................. 6 CURSOS OFERECIDOS DE GRADUAÇÃO .......................................................................................... 7 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................... 9
Breve Histórico sobre o Instituto Educacional Almenara ....................................................... 9 Breve História da ALFA – Faculdade de Almenara ................................................................ 9
CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS REGIONAIS ....................................................................... 10 A Região Metropolitana do Vale do Jequitinhonha/Mucuri .................................................. 12 Aspectos Sociodemográficos ............................................................................................... 12 Atividades Econômicas ......................................................................................................... 12 Identidade Corporativa .......................................................................................................... 14 Missão ................................................................................................................................... 15 Visão ..................................................................................................................................... 15 Objetivos Institucionais ......................................................................................................... 15
1. DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................ 17
1.1 – O CURSO ........................................................................................................................... 17 1.1.1 – Políticas Institucionais no âmbito do Curso .............................................................. 18
1.2 – OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................................ 19 1.3 – PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................... 20 1.4 – ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................... 23 1.5 – A INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 64 1.6 – CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................................. 65 1.7 – METODOLOGIA ................................................................................................................... 67 1.8 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS ................................................................................ 68 1.9 – ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................. 70
1.9.1 – Estágio Curricular Supervisionado – Relação Teoria e Prática ............................... 71 1.11 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................................. 73 1.12 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................ 74 1.13 – APOIO AO DISCENTE ......................................................................................................... 76 1.14 – FORMAS DE ACESSO ........................................................................................................ 80 1.15 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................................................................................. 81 1.16 – ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A PERMANÊNCIA DO DISCENTE .............................................. 82 1.17 – ATENDIMENTO ÁS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
CONFORME DISPOSTO NA CF/88, ART. 205, 206 E 208, NA NBR 9050/2004, DA ABNT, NA LEI N°
10.098/2000, NOS DECRETOS N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 E NA PORTARIA N°
3.284/2003. ............................................................................................................................... 82 1.18 – AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................... 84 1.19 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO
APRENDIZAGEM .......................................................................................................................... 86 1.20 – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................. 87 1.21 – PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO DE CURSO ............................................................................................................. 88 1.22 – NÚMERO DE VAGAS .......................................................................................................... 89 1.23 – RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................................................................................. 89
2. DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ..................................................................... 91
2.1 – ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ..................................................... 91
2.2 – ARTICULAÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO COM COLEGIADO SUPERIOR ACADÊMICO ............. 92 2.3 – ATUAÇÃO DA COORDENADORA ............................................................................................ 92 2.4 – FORMAÇÃO DA COORDENADORA ......................................................................................... 93 2.5 – EXPERIÊNCIA DA COORDENADORA ...................................................................................... 93 2.6 – REGIME DE TRABALHO DA COORDENADORA ......................................................................... 93 2.7 – TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .................................. 94 2.8 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA ÁREA DE ATUAÇÃO DOCENTE ............................................. 94 2.9 – EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................ 94 2.10 – FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ........................................... 95 2.11 – PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ....................................... 96
3. DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 97
3.1 – GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI ................................. 97 3.2 – ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS .............. 97 3.3 – SALAS DE AULA .................................................................................................................. 97 3.4 – ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................... 97 3.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ......................................................................................................... 98 3.6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................................... 98 3.7 – PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................................. 98 3.8 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE .................................................. 99 3.9 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................................................. 103 3.10 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS .................................................. 103
ANEXOS .................................................................................................................................... 105
ANEXO I .................................................................................................................................... 105 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................... 105 ANEXO II ................................................................................................................................... 109 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ............................. 109 ANEXO III .................................................................................................................................. 118 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................. 118
4
Apresentação
Na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da
ALFA – Faculdade de Almenara procurou-se articular os instrumentos externos à Instituição -
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Enfermagem e a legislação educacional
pertinente com os documentos internos da Faculdade - Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Regimento. Somando-se a isso os objetivos e
finalidades do curso.
Para a concepção do PPC foram considerados, entre outros, os seguintes dispositivos
legais:
Lei no 9.394, de 20/12/1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Graduação em Enfermagem,
Resolução CNE/CES no 3 (07/11/2001), e no Parecer CNE/CES nº 33 (01/02/2007)
que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização
e duração do curso;
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei Nº
9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da
Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004;
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no
Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de
30/05/2012.
Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista;
LEI Nº 13.663, DE 14 DE MAIO DE 2018, alterada pelo art. 12 da Lei nº 9.394, de
20 de dezembro - medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos
os tipos de violência e a promoção da cultura de paz especialmente a intimidação
sistemática (bullying).
Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, que Normatiza o Núcleo Docente
Estruturante e dá outras providências;
Resolução CNE/CES N° 04/2009 Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação da
área da saúde;
5
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,
conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na
Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e
na Portaria N° 3.284/2003
Decreto nº 5.626/05 - Ensino de LIBRAS;
Portaria Nº 23, de 21 de Dezembro de 2017 Dispõe sobre o fluxo dos processos de
credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos
superiores, bem como seus aditamentos;
Decreto Nº 9.235, de 15 de Dezembro de 2017 Dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação
superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema
federal de ensino;
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto e Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 –
Política de Educação Ambiental;
Instrumentos legais que regulamentam o exercício da profissão de Enfermagem.
6
A Instituição
Identificação
Mantenedora: Instituto Educacional Almenara LTDA
CNPJ: 05.598.350/0001-15
Endereço: Rua Mario Jose de Souza, nº. 11 – Bairro: Parque São João - Loteamento Jardim
Paraiso – Almenara/MG
CEP: 39.900-00
Fone/Fax: (33) 3721-1098 ou 3721-2733
Natureza Jurídica: Privada, com fins lucrativos
Mantida: ALFA – Faculdade de Almenara
Endereço: Rua Mario Jose de Souza, nº. 11 – Bairro: Parque São João – Almenara/MG
CEP: 39.900-00
Fone: (33) 3721-1098 ou 3721-2733
Atos Legais
Registrado na JUCEMG sob no nº 3120665339-1 em 20/12/02 e alterações nº 3033251 em
15/12/2003 e 3770393 em 22/08/2007, inscrito sob o nº 05.598.350/0001-15
Direção da Mantenedora
A Estrutura Orgânica do Instituto Educacional Almenara Ltda é constituída das seguintes
categorias: administrador/sócio Neuza Maria José Soares e ou Elane Cristina Lopes Soares
Estrutura Administrativa e Acadêmica da ALFA – Faculdade de Almenara
Diretor Geral: Mônica Martins Nogueira
Coordenador de Ensino: Cleide Alves Lima
Secretária: Ireneide Alves Miranda Aquino
7
Cursos Oferecidos de Graduação
Cursos de Graduação Existentes
Curso
Modalidade Vagas
Anuais
Oferecidas
Regime de
Matrícula
Duração em
Semestres
Carga Horária
Total
Condição legal
Bach Lic Tec Autorização Reconhecimento
Curso Superior de Tecnologia
em Gestão Pública X 50 Semestral 04 1880
Portaria nº322 de
28/12/2012
Portaria Nº 651 de 29/06/2017
Reconhecimento
E-MEC
Processo nº 201507842
Direito X 100 Semestral 10 4000 Portaria nº 499 de
13/07/2018 --
Enfermagem X 100 Semestral 09 4000 Portaria nº358 de
25/04/2007
Portaria N°564 de 30/09/2014
Em processo de Renovação
de Reconhecimento
E-MEC
Processo nº 201509781
Engenharia Civil X 100 Semestral 10 3600 Portaria nº322 de
28/12/2012
Portaria Nº 745 de 14/07/17.
Reconhecimento
E-MEC
Processo nº 201609920
Farmácia X 50 Semestral 10 4000 Portaria nº466 de
22/11/2011
Portaria Nº 745 de 14/07/2017
Reconhecimento
E-MEC
Processo nº 201507841
8
Cursos de Graduação Existentes
Curso
Modalidade Vagas
Anuais
Oferecidas
Regime de
Matrícula
Duração em
Semestres
Carga Horária
Total
Condição legal
Bach Lic Tec Autorização Reconhecimento
Nutrição X 50 Semestral 08 3320 Portaria nº 1560 de
24/09/2010
Portaria nº 323 de 21/07/2016
Reconhecimento
E-MEC
Processo nº 201405026
Administração EaD X 600
120 por Polo Semestral 08 3300
Portaria Nº 351 de
24/04/2017
Autorização
E-MEC
Processo Nº 201405024
--
Pedagogia EaD X 600
120 por Polo Semestral 07 3200
Portaria Nº 350 de
24/04/2017
E-MEC
Processo Nº 201405025
--
Credenciamento EaD
Autorização
-
Portaria Nº 535 de 17/04/2017
E-MEC
Processo Nº 201405022
9
Histórico da Instituição
Breve Histórico sobre o Instituto Educacional Almenara
O Instituto Educacional Almenara foi criado em 20 de dezembro de 2002, com o objetivo
social de promover atividade educacional diversificada, ministrando ensino em seus variados
níveis e investindo em iniciação científica e extensão. Por esse meio, consciente e
decididamente procura incorporar os interesses maiores da sociedade da qual é parte
constituinte, para engajar-se efetivamente no processo de sustentação do patrimônio cultural e
contribuir para o crescimento econômico, social e melhoria das condições de vida do Baixo
Jequitinhonha.
Breve História da ALFA – Faculdade de Almenara
A ALFA - Faculdade de Almenara é uma instituição de Ensino Superior credenciada para
a oferta de cursos nas modalidades presencial e à distância. A Faculdade é mantida pelo
Instituto Educacional Almenara e possui sede na cidade de Almenara, município que compõe a
região do Baixo Jequitinhonha, situada ao Nordeste do Estado de Minas Gerais.
Pretende, assim, enfrentar os grandes desafios colocados pela educação nacional e
pelas condições socioeconômicas, educacionais e políticas regionais, e estabelecer-se como
uma entidade educacional capaz de universalizar o saber e o trabalho, respaldando-se nas
modernas metodologias de ensino-aprendizagem para a preparação de profissionais
competentes e comprometidos com a geração de mudanças significativas que possam
influenciar positivamente as condições de desenvolvimento da cidade de Almenara e
municípios circunvizinhos.
É com esse propósito que a ALFA – Faculdade de Almenara concebe:
o ensino como processo de mudança e de formação profissional capaz de atender
às demandas da sociedade, defendendo sempre a expressão e o cumprimento da
verdade, da postura democrática, a partir das ações que planeja empreender
visando o desenvolvimento técnico-científico e cultural da região de sua influência;
a extensão e a prestação de serviços como instrumento de intercâmbio entre os
segmentos institucionais e a comunidade social.
10
Consubstanciada, assim, nos pressupostos de indissociabilidade entre ensino e
extensão, a ALFA – Faculdade de Almenara tem a compreensão de que os seus espaços de
atuação no presente e futuro se definem, necessariamente, na interação dinâmica com a
sociedade em geral, e com o mercado de trabalho, em particular. Fixa, por conseguinte, sua
política de trabalho em consonância com as demandas e expectativas gerais da sociedade de
Almenara e para além dela e em interface permanente com o mercado de trabalho global e o
sistema educacional.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e
para o processo de desenvolvimento sustentado, esta Instituição intenta partilhar essa
responsabilidade com os ingressantes e concluintes de seus cursos e com as organizações
sociais locais. Nesse sentido, e aliada à condição de instituição educacional pioneira na região,
objetiva ser referência na oferta de ensino superior, assumindo o compromisso de concorrer
para a promoção do desenvolvimento socioeducacional, cultural, político-econômico e, de
modo particular, participar da inserção dos profissionais que forma, no mercado de trabalho
nesta região que é comprovadamente carente de mão-de-obra qualificada.
Características Socioeconômicas Regionais
O município de Almenara está situado no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas
Gerais, a 16°11'02"S 40°41'38"O, que está localizado a 744 km de Belo Horizonte, a capital do
estado.
O Estado de Minas Gerais, de acordo com o IBGE conta 853 municípios, 66
microrregiões de planejamento divididas entre 12 mesorregiões. Dentre as 66 microrregiões
tem-se a microrregião de Almenara que pertence à mesorregião de planejamento do
Jequitinhonha, a qual é formada pela união de 51 municípios agrupados em cinco
microrregiões.
Os municípios limítrofes de Almenara são Jequitinhonha, Jacinto, Rubim, Bandeira, Mata
Verde e Pedra Azul.
A Microrregião de Almenara é composta por 16 municípios, que estão relacionados a
seguir, os quais, sob a ótica de qualquer indicador socioeconômico são bastante heterogêneos
entre si: Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia,
Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria
do Salto e Santo Antônio do Jacinto.
Segundo o IBGE, o município de Almenara possui área territorial de 2.300 km2, com
uma população de 38.779 habitantes (IBGE 2010), sendo o município mais populoso da sua
11
microrregião. A área territorial da microrregião de Almenara é de 15.452 km2, com uma
população 175 mil habitantes (IBGE 2010).
O município de Almenara tem densidade demográfica de 16,85 habitantes/km2 e clima
classificado como subtropical.
Na microrregião de Almenara, o município é o mais representativo dentre os demais,
principalmente nos aspectos econômicos e demográficos, tendo como referência o Produto
Interno Bruto (R$ 190.410.495,00, IBGE), o Produto Interno Bruto per capita (R$ 4.975,58,
IBGE), População, Arrecadação de ICMS, IDH (0,668 médio, PNUD 2000) e IDH-M.
Destaca-se que o Produto Interno Bruto de Almenara corresponde a 42,67% do mesmo
produto de toda a sua microrregião (R$ 456.930.587,00) e que o seu Produto Interno Bruto per
capita é 89,74% superior ao mesmo indicador para a microrregião (R$ 2.622,2 - IBGE).
12
A Região Metropolitana do Vale do Jequitinhonha/Mucuri
Macrorregião Microrregião Municípios
Je
qu
itin
ho
nh
a
Almenara
Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha,
Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado,
Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto.
Araçuaí Araçuaí, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso,
Ponto dos Volantes, Virgem da Lapa.
Capelinha
Angelândia, Aricanduva, Berilo, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte,
Francisco Badaró, Itamarandiba, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de
Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Turmalina, Veredinha.
Diamantina
Couto de Magalhães de Minas, Datas,Diamantina, Felício dos Santos,
Gouveia, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Senador
Modestino Gonçalves
Pedra Azul Cachoeira de Pajeú, Comercinho, Itaobim, Medina, Pedra Azul.
Mu
cu
ri
Nanuque
Águas Formosas, Bertópolis, Carlos Chagas, Crisólita, Fronteira dos
Vales, Maxacalis, Nanuque, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés,
Umburatiba.
Teófilo Otoni
Ataléia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta,
Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha,
Teófilo Otoni.
Aspectos Sociodemográficos
A microrregião de Almenara – parte da macrorregião do Jequitinhonha/Mucuri – tem no
município de Almenara sua cidade polo de desenvolvimento. É de se destacar que ainda hoje
as regiões Jequitinhonha/Mucuri e o Norte de Minas são detentoras dos menores índices de
desenvolvimento humano do estado, associados às baixas taxas de crescimento da população,
baixas densidades demográficas e ao menor grau de urbanização, muito embora venha se
verificando uma evolução nesses indicadores sociais.
Atividades Econômicas
No presente, a base econômica da microrregião de Almenara está fortemente atrelada
ao setor de serviços, sobretudo, com investimentos que giram em torno da indústria de
transformação, da construção civil e outras atividades industriais, constituindo-se sua maior
13
fonte de receita e resultado uma dinamização da economia local (comércio, serviços,
agroindústria e serviços).
As atividades econômicas de pecuária, agrícola e artesanato de alguma importância
figuram na sequência, e aos poucos vêm superando o caráter de sociedade artesanal, que se
mantém no seu “tradicionalismo”, com predomínio de técnicas rudimentares e se ancoram no
trabalho familiar. No setor de comércio, o município congrega número diversificado de
estabelecimentos, agências prestadoras de serviços e várias instituições bancárias – Banco do
Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal.
Trata-se de uma área historicamente marcada pelo fraco dinamismo econômico e pelo
baixo grau de integração a mercados, cujas consequências são visíveis na baixa qualidade dos
seus indicadores socioeconômicos e que juntas contribuem com apenas 13,2% do PIB mineiro.
Diante dessa situação, há pouca atratividade de investimentos, colaborando assim para a
perpetuação da situação crônica pobreza.
Há que se destacar que Almenara vem impondo-se como município capaz de
possibilitar, na sua microrregião, a absorção produtiva de parte do contingente rural emigrado
em razão dos benefícios gerados por políticas públicas de incentivo à industrialização das
cidades-polo do norte e nordeste de Minas Gerais e, mais recentemente, com recursos federais
para programas de desenvolvimento social.
De fato, observam-se indícios da transformação do perfil econômico, que
paulatinamente se encaminha para a potencialização dos setores secundários e terciários,
evidenciando uma clara vocação por conduzir o processo de desenvolvimento à auto
sustentação, sempre tendo em vista as peculiaridades locais: preponderância das indústrias
que utilizam a produção agropecuária regional, projetos na área ambiental – envolvendo
questões relativas ao assoreamento do Rio Jequitinhonha, sobretudo – e do setor do turismo,
estando a cidade localizada numa área geograficamente privilegiada pelo relevo.
Justificativa de Oferta do Curso
O curso de Enfermagem da ALFA - Faculdade de Almenara foi reconhecido pela
Portaria Nº 564, publicada no “Minas Gerais” em 30 de setembro de 2014. O pedido de
renovação de reconhecimento foi protocolado no sistema e-MEC, sob o protocolo nº 2015
09781 e a visita in loco foi realizada no período de 29/05/2011 a 01/06/2011(visita de
Reconhecimento) obtendo conceito final 3 no relatório de avaliação. Entretanto, em função da
não participação dos alunos no ENADE 2013, o curso obteve o resultado S/C dando origem a
abertura do processo de Ofício pelo MEC, em 19/10/2015 com protocolo nº 201509781.
14
Atualmente o curso possui 47 alunos, sendo 22 alunos do 2º período, 6 alunos do 6º
período e 19 alunos do 8º período.
A oferta do curso de Enfermagem resulta, necessariamente, em melhoria na
organização e estruturação dos serviços de saúde sediados na região, o que sem dúvida traz
impactos na redução de riscos de doença e óbitos da população. Ainda hoje as regiões
Jequitinhonha/Mucuri e Norte de Minas são detentoras dos menores IDH’s do estado
associados às baixas taxas de crescimento populacional e de densidades demográficas e ao
menor grau de urbanização, muito embora se verifique evolução nesses indicadores, nos
últimos anos.
É dado neste ponto ainda ressaltar, no que diz respeito à área da saúde, que a região
geográfico-econômica e cultural na qual a ALFA - Faculdade de Almenara está inserida é
destacada pelos seguintes tópicos:
• existência de uma população periférica carente de orientação e cuidados de saúde;
• possibilidade de ampliação dos serviços de Enfermagem nos órgãos públicos,
fundamentada no processo de municipalização de saúde;
• propagação de campanhas preventivas, demandando profissionais da área;
• necessidade de projetos de educação continuada e fomento às novas tecnologias.
A exposição dessa realidade torna evidente a demanda por profissionais de
Enfermagem devidamente habilitados, para atuar no contexto do Baixo Jequitinhonha e
proximidades.
A ALFA - Faculdade de Almenara justifica a oferta do curso de Enfermagem de forma a
atender as exigências do mercado de trabalho com profissionais qualificados com perfil
generalista, humanista, crítico e reflexivo qualificado para o exercício da Enfermagem, com
base no rigor científico, intelectual e ético no exercício das competências e habilidades gerais e
específicas da profissão, para atender as necessidades sociais da saúde. A Faculdade oferece
o curso convicta de estar contribuindo com a formação de profissionais aptos a intervir de
maneira positiva, no desenvolvimento na área da saúde de Almenara e toda região de
influência.
Identidade Corporativa
A ALFA – Faculdade de Almenara é uma instituição de Ensino Superior com sede em
Almenara e criada com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da região onde está
inserida, formando profissionais de nível superior para o mercado de trabalho.
15
O seu compromisso, entre outros, é com a excelência do ensino, voltando-se para uma
científica compreensão política do mundo e dos nossos tempos, para os problemas da multi e
interdisciplinaridade, com a procura de novos talentos, a inserção ocupacional de seus alunos
e a formação continuada dos seus diplomados.
Missão
Ministrar ensino superior, integrado à extensão e prestação de serviços, pautado no
conceito de liberdade, de responsabilidade social e consciência cidadã de modo a promover e
consolidar o conhecimento e gerar recursos humanos importantes para potencializar o
processo de desenvolvimento no âmbito nacional e regional.
Visão
Ser uma Instituição de Educação Superior de referência na região do Baixo
Jequitinhonha, buscando o contínuo aprimoramento e desenvolvimento do ensino e da
extensão.
Objetivos Institucionais
A ALFA – Faculdade de Almenara tem por objetivos:
Ampliar o número de alunos matriculados;
Melhorar e consolidar a qualidade das diversas atividades de ensino;
Proporcionar condições aos egressos de alcançarem melhores resultados nos
exames de classes e concursos
Garantir, anualmente, projetos aprovados e em execução;
Fortalecer os programas institucionais nas áreas social, ambiental, cultural e
esportiva;
Incentivar projetos de educação continuada;
Estimular a participação de alunos e professores em atividades extensionistas que
contribuam para a diminuição das desigualdades sociais;
Aperfeiçoar os sistemas de acompanhamento, avaliação e informação das
atividades extensionistas para a comunidade interna e externa;
Buscar a sustentabilidade financeira do setor de extensão;
16
Ofertar cursos de Pós-Graduação Lato Sensu;
Buscar parcerias para a realização de cursos em áreas diversas para atendimento
à demanda da comunidade;
Implantar ações para qualificação e formação continuada do corpo docente,
gerencial e técnico-administrativo;
Ampliar o espaço físico frente às novas necessidades;
Manter atualizados e renovados o acervo bibliográfico e as redes de informação da
Biblioteca;
Investir na expansão e melhoria da infraestrutura física, de apoio e de laboratórios
da Faculdade;
Garantir manutenção permanente da infraestrutura física da Faculdade, visando
atender às necessidades dos cursos;
Formular e implementar, após aprovação dos órgãos competentes, projetos de
EaD para até 20% (vinte por cento) do tempo previsto de integralização do
currículo dos cursos de graduação e de tecnologia superior reconhecidos na
Faculdade;
Aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa;
Garantir o acesso dos alunos ao sistema de registro acadêmico para melhor
acompanhamento de sua vida escolar;
Incentivar a comunidade acadêmica a utilizar o site institucional como meio de
informação e comunicação;
Manter permanente processo de atualização do site institucional, de forma a
garantir um intercâmbio eficiente das informações necessárias ao cotidiano
acadêmico;
Aperfeiçoar, racionalizar e modernizar o processo de planejamento e gestão
institucional;
Qualificar os dirigentes da Faculdade.
Buscar parcerias para a ampliação da oferta de estágio remunerado para os
alunos;
Manter os convênios com FIES, PROUNI e financiamento próprios para viabilizar o
acesso de alunos carentes aos cursos;
Criar política eficaz de acompanhamento ao egresso;
Ampliar a atuação da Comissão Própria de Avaliação - CPA, considerando as
necessidades da Faculdade e as exigências da legislação educacional pertinente;
17
Implantar ações e programas que visam o desenvolvimento da cultura de Avaliação
Institucional;
Realizar periodicamente a Auto Avaliação;
Dar maior eficácia à utilização dos resultados da Avaliação Institucional como
instrumento de gestão;
Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que atendam
às necessidades regionais;
Ampliar a atuação em áreas diversas da sociedade;
Incentivar a participação do corpo docente em curso de aperfeiçoamento,
especialização Lato e Stricto Sensu;
Contratar professores qualificados e capacitados;
1. Dimensão: Organização Didático-Pedagógica
1.1 – O Curso
Nome do Curso: Curso de Graduação em Enfermagem - Bacharelado
Modalidade: Presencial
Situação Legal: Pedido de Renovação de Reconhecimento protocolado no MEC
Titulação: Bacharel em Enfermagem
Coordenadora do Curso: Creonice Santos Bigatello
Local de Funcionamento: ALFA – Faculdade de Almenara
Telefone: (33) 3721- 1098 ou 3721-2733
Vagas Anuais: 100
Forma de Ingresso: Processo Seletivo
Turno de Funcionamento: Noturno
Carga horária: 4.000 h
Regime: Seriado Semestral, em 09 (nove) períodos.
Período de Integralização:
Mínimo 04 anos e meio (09 períodos)
Máximo 07 anos (14 períodos)
18
1.1.1 – Políticas Institucionais no âmbito do Curso
A ALFA vem empreendendo todos os esforços necessários no sentido de desenvolver
ações estratégicas na perspectiva de melhor qualificar o seu curso de Enfermagem, cabendo
destaque as seguintes:
Avaliação do projeto pedagógico do curso com vistas à atualização dos conteúdos
curriculares de conformidade com as orientações normativas vigentes, buscando a
excelência nas condições de oferta.
Sistematização do processo de avaliação do curso visando níveis de qualidade nas
condições de oferta.
Instalação de fóruns pedagógicos, grupos de estudos, reunindo professores e
alunos, no desenvolvimento de atividades de ensino e extensão como mecanismos
complementares e de enriquecimento do currículo do curso.
Manutenção de corpo docente com a melhor titulação possível dentro das
possibilidades existentes na região.
Institucionalização de atividades de iniciação científica, extensão e monitoria no
âmbito do curso envolvendo alunos, com a supervisão dos professores.
Celebração de convênios e parcerias, em ações integradas com organizações
sociais e instituições de saúde locais, objetivando a prática de estágios e práticas
profissionais, intensificando, desta feita, a troca de experiências em projetos
conjuntos em áreas de interesse do curso.
Apoio e difusão de ações extensionistas oriundas da própria Instituição.
Organização de eventos visando à gradativa inserção da ALFA em sua
comunidade.
Disponibilização de instalações físicas e suporte material passíveis de apoiar e
estimular as atividades acadêmicas e a prestação de serviços à comunidade.
Organização e sistematização das atividades da Biblioteca para torná-la um centro
dinâmico, capaz de atender eficientemente à comunidade acadêmica em suas
demandas culturais e de pesquisa.
Planejamento, implantação e expansão de sistemas informacionais como suporte
às rotinas acadêmico-administrativas.
Instalação e atualização tecnológica dos laboratórios, adequando-os às demandas
e especificidades do curso.
Implementação e desenvolvimento do site institucional.
19
Aprimoramento do programa de apoio e acompanhamento ao discente (ingressante
e egressante);
Promoção de ações visando ampliar as possibilidades de empregabilidade dos
estudantes e egressos.
1.2 – Objetivos do Curso
A ALFA estima ser seu dever organizar-se como espaço de vida, de produção de
significados para a compreensão e intervenção na realidade social da região de Almenara.
Assim, toma como escopo ampliar sua condição de agente possibilitador das mudanças
sociais, para transcender as meras considerações econômicas e incorporar dimensões
fundamentais no tocante aos valores éticos e culturais. Define, portanto, como objetivos do
Curso os seguintes:
Objetivo Geral:
promover a formação e capacitação de profissionais em Enfermagem para prestar
assistência qualificada ao ser humano numa abordagem holística, ecológica e
humanitária, fundamentada nas ciências sociais, biológicas e da saúde e que
considera os direitos do cidadão à saúde e sua participação na intervenção do
processo saúde/doença em outras situações-problema em interação com a política
demandada pelo Sistema Único de Saúde e em sua dimensão própria e
complementar.
Objetivos Específicos:
formar enfermeiros cidadãos motivados a atuar no processo de trabalho de
promoção da saúde e educação biossocial, dentro de uma compreensão integral e
integrada da Enfermagem que tenham as suas decisões e atitudes intelectuais
lastreadas em princípios éticos e bioéticos, com senso crítico de liderança e
consciência política e social;
capacitar quadros profissionais que, integrando-se formal ou informalmente aos
diversos segmentos da sociedade, num esforço comum e consciente de
transformação, sejam capazes de iniciativas pessoais ou coletivas na busca de
novas e efetivas formas de atuação no mercado de trabalho;
20
qualificar profissionais para tratar cientificamente os dados coletados ao longo da
práxis profissional e desenvolver habilidades para formular e implementar
estratégias e ações de planejamento, gestão e execução nos órgãos de saúde
pública e privada;
certificar a aquisição de competências técnicas que possam resultar no domínio do
processo terapêutico e de fundamentação científica de seus métodos de
intervenção;
garantir estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre o saber
sistematizado e a ação profissional, habilitando o enfermeiro-aprendiz a construir
conhecimentos e dominar as competências necessárias para a concepção clínico-
terapêutica e preventiva de práticas da Enfermagem.
1.3 – Perfil Profissional do Egresso
O profissional egresso do curso de Enfermagem da ALFA deve ter formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva, bem como ser qualificado para o exercício de Enfermagem, com
base no rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos, trabalhando em equipes
multi e interdisciplinares e atuando como membro formador e coordenador da equipe de
Enfermagem. Deve ser capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-
doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de
atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Deve ser
capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania,
como promotor da saúde integral do ser humano e, ainda, de compreender a necessidade de
contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento pessoal.
Com base nas condicionantes dos conhecimentos de Enfermagem e dentro de um
paradigma formativo de natureza multidimensional, o enfermeiro egresso da ALFA deverá
apresentar domínio de saberes, atitudes e habilidades que permita caracterizá-lo como
detentor de uma formação generalista, humanística, com senso crítico-criativo e reflexivo.
Ademais, que tenha autonomia no pensar, decidir e buscar formas inéditas de intervenção e
seja capaz de utilizar os conhecimentos para intervir em situações-problema de saúde/doença
relacionados com o campo da Enfermagem, com ênfase naqueles que afetam a região do
Baixo Jequitinhonha, e apto a identificar as dimensões biossociais de seus determinantes.
Um enfermeiro com prerrogativas para atuar em equipes multiprofissionais, ou
individualmente, na iniciativa privada ou no serviço público, como autônomo ou prestador de
serviços em centros urbanos ou pequenos municípios com produtividade e qualidade, tendo
21
como preocupação fundamental a promoção da saúde da população, amparado numa visão
global preventiva, curativa e reabilitadora.
Em consonância com esse paradigma formativo, a ALFA assume o compromisso de
oferecer condições de ensino-aprendizagem propícias à formação de um perfil profissional de
enfermeiro com as devidas competências que o torne capaz de dominar plenamente os
conteúdos técnicos e o conjunto de aptidões que o habilite a:
compreender as relações entre estado, saúde e sociedade, assimilando a condição
do profissional de agente educador e transformador das práticas sanitárias; •
assumir postura crítica sobre a realidade histórico-conjuntural em nível local,
regional e nacional e, em sua área de atuação contribuir criativamente com
soluções para promover a saúde e o bem-estar dos cidadãos e da comunidade;
desenvolver a inteligência emocional e senso de liderança como fator inerente à
sua atuação individual, e servir-se de valores éticos e de cidadania para exercitar
atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas em seu cotidiano
profissional;
conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a proceder
à realização de pesquisas no campo da Enfermagem, com capacidade crítica para
interpretar e aplicar dados;
ter consciência da necessidade de aprimoramento pela educação continuada como
novo paradigma de aperfeiçoamento profissional;
desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes
multiprofissionais, seja em empregos formais nas instituições públicas ou privadas,
seja como profissional autônomo;
na condição de cidadão e enfermeiro ético, humanista, crítico-reflexivo, ter
compreensão contextualizada dos fatores socioculturais, econômicos e políticos
implicados no processo saúde/doença, que o torne apto ao cumprimento da função
como agente transformador da realidade sociopolítica, devendo, para tal fim:
possuir competência científica que lhe permita adquirir e produzir
conhecimentos, manter-se atualizado ao longo da vida profissional, incorporar
a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional e de
qualificação de sua prática diária;
demonstrar aptidão para identificar, compreender e aplicar os conhecimentos
básicos de forma a prestar assistência integral e integrada de enfermagem
compatível com as diversas necessidades apresentadas pelo indivíduo,
família, diferentes grupos da comunidade;
22
prover-se de sólida formação geral de modo a poder atuar nos distintos níveis
de cuidado à saúde, desde o primário ao mais complexo, resolvendo com
eficácia problemas prevalentes em seu âmbito profissional, atendendo as
urgências e emergências dentro dos padrões de qualidade que se impõem;
deter nível de qualificação exigido para operar na promoção, prevenção de
doenças, proteção e reabilitação da saúde física e mental, compreendendo as
necessidades individuais e coletivas do ponto de vista biológico, psicológico,
familiar, laboral, comunitário;
demonstrar postura ética, formação humanística e consciência da
responsabilidade social, com capacidade traduzida na aptidão para lidar com
os múltiplos aspectos da relação enfermeiro/paciente;
atuar de forma interdisciplinar na promoção da saúde, com base em
evidências e princípios científicos de cidadania e ética: planejando,
organizando, coordenando, avaliando, orientado a assistência de enfermagem
a pessoas, grupos e comunidades, em todas as fases do ciclo vital nos
diversos níveis de complexidade, usando metodologia específica;
coordenando o processo de cuidar em enfermagem nos diferentes níveis de
atenção, articulando funções de assistência, gerência, educação, pesquisa;
responsabilizando-se pela qualidade da assistência de enfermagem na
condição de coordenação técnica e científica da equipe de saúde;
integrando projetos e programas de assistência à saúde da criança, do
adolescente, da mulher, do adulto, do idoso, envolvendo ainda ações
educativas e de prevenção de demandas de saúde em nível individual,
familiar e coletivo.
Sintetizando, pode-se afirmar que o perfil profissiográfico do egresso do curso encontra-
se em consonância com as diretrizes curriculares para o pleno exercício da profissão,
contemplando o domínio de conhecimentos e habilidades no atendimento à saúde e em
situações e contextos que requerem tomadas de decisões, comunicação, liderança,
administração e gerenciamento e educação permanente.
No exercício de sua profissão, o enfermeiro, quando egresso da ALFA, terá a compreensão de
que o ambiente de trabalho é parte integrante do sistema de atenção à saúde, e o cliente
sujeito de suas ações, que pode ser incentivado na busca de melhores condições de saúde e
de qualidade de vida. Como tal, o enfermeiro é capacitado para perceber e transformar,
23
continuamente, a realidade, gerando novos conhecimentos por meio de uma atuação
profissional consistente.
1.4 – Estrutura Curricular
O curso foi desenvolvido com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso
de Graduação em Enfermagem, Resolução CNE/CES Nº 03 (07/11/2001), e no Parecer
CNE/CES Nº 33 (01/02/2007) que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração do curso.
O curso na sua organização curricular apresenta um conjunto de atividades de ensino e
aprendizagem que no seu contexto, ao trabalhar os conteúdos conceituais e procedimentais, o
fazem buscando evidenciar a construção do profissional com as habilidades e competências
definidas no perfil do egresso. A postura ética, o respeito às diferenças e o compromisso com a
cidadania devem conduzir todo o processo de ensino e aprendizagem buscando uma formação
teórica e prática consubstanciada numa visão crítica dos fenômenos sociais. O Projeto de
Curso está pautado nas DCNs e no PDI da instituição. Por meio dos conteúdos das disciplinas,
do estágio, das atividades complementares, são trabalhados os valores humanos e a ética,
além do conhecimento teórico e prático que fundamentam o egresso em sua profissão. O
currículo contempla um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de
conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação é proporcionada no exercício da
profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização,
democratização, pertinência e relevância social. O regime adotado no curso é o seriado, sendo
que em cada período há um agrupamento de disciplinas definidas para o alcance de objetivos
embasados no desenvolvimento das competências no âmbito dos conteúdos procedimentais,
atitudinais e conceituais. Como metodologia, são desenvolvidos trabalhos em grupos e
individuais, seminários, oficinas e observações em vários espaços em que o profissional
poderá atuar tendo como objetivo, ao final do curso, oferecer para o mercado de trabalho um
profissional capaz de atender as exigências propostas pelas DCNs. A integralização do curso é
de duração mínima de quatro anos e meio - 09 (nove semestres letivos) e máxima de sete
anos 14 (quatorze semestres letivos). A carga horária total de 4.000 (quatro mil) horas,
incluindo 3.000 (três mil) horas de Conteúdos Curriculares, 800 (oitocentas) horas de Estágio
Supervisionado a serem cumpridas no 8º e 9º períodos, 80 (oitenta) horas de Trabalho de
Conclusão de Curso e 120 (cento e vinte) horas de Atividades Complementares, a serem
integralizadas ao longo do curso. Concomitante ao conteúdo trabalhado, os alunos realizam o
Estágio supervisionado nos espaços em que o conhecimento na área da saúde é solicitado.
24
Conforme regulamentado na Resolução CNE/CES N° 03/2001, o Estágio Supervisionado, além
de permitir a verificação dos conteúdos trabalhados em sala de aula, permite sua articulação
com os conhecimentos práticos, metodológicos e a maneira como o futuro profissional se
comporta na solução de problemas no serviço da saúde. Além disso, é importante destacar que
a Resolução CNE/CES Nº 04/2009, Artigo 2º, parágrafo IV, discorre sobre a possibilidade de
integralização distinta daquela desenhada no cenário por ela apresentado, podendo ser
praticada desde que o Projeto Pedagógico do Curso justifique sua adequação. Os acadêmicos
são oriundos do município e região, com características sociais e econômicas desfavorecidas,
fato que justifica a necessidade de retorno financeiro imediato, por isso, a manutenção da
integralização do curso em quatro anos e meio, portanto, nove semestres letivos. Nesse
sentido, justifica-se a viabilidade desta integralização, com os estágios sendo realizados nos
turnos matutinos e vespertinos, concomitantemente, às aulas teóricas no noturno, permitindo
assim a integralização do curso em nove períodos.
O Estágio Supervisionado, além de permitir a verificação dos conteúdos conceituais
trabalhados, permite também a observação dos conhecimentos práticos e a maneira como o
futuro profissional se comporta na solução de problemas na área da saúde.
No Trabalho de Conclusão de curso deve se observar a capacidade de investigação, de
fundamentação científica, de visão crítica e social capaz de propor soluções sempre dentro do
princípio básico da sustentabilidade e do desenvolvimento econômico preservando o meio
ambiente.
O currículo atende as Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) oferecendo integração da educação
ambiental aos componentes curriculares, de modo transversal, contínuo e permanente. Os
conteúdos de Educação Ambiental serão também trabalhados com maior ênfase, na disciplina
Ecologia, saneamento e saúde, no 1º período.
O currículo contempla o Conteúdo Curricular de Libras, no elenco das disciplinas
optativas, conforme determina o Decreto 5.626 de 22 de dezembro 2005.
O currículo contempla também o conteúdo da Educação das Relações Étnicos-Raciais,
bem como o tratamento de questões temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes,
conforme determina a Resolução CNE/nº01/2004. Estes conteúdos serão trabalhados na
disciplina Relações Humanas em Enfermagem e também nos Seminários Temáticos.
O currículo contempla conteúdos de Direitos Humanos (Parecer CNE/CP N°8/2012,
de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP N°1, de 30/05/2012, que estabelece as Diretrizes
Nacionais para Educação em Direitos Humanos) por meio da disciplina Relações
Humanas em Enfermagem - 3º período do curso.
25
A organização curricular proposta ao atender as DCN nos núcleos de Formação
conduz/orienta a construção do conhecimento garantindo a formação de profissional com as
habilidades e competências definidas no perfil do egresso do curso de Enfermagem.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
1º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Oficina de comunicação e expressão 40 - - - 40
Anatomia Humana 40 40 - - 80
Biologia Celular e Molecular 20 20 - - 40
Citologia e Histologia 40 40 80
Total do Semestre 140 100 - - 240
2º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Processos Educativos em Enfermagem 40 20 - - 60
Psicologia 60 - - - 60
Bases Históricas, Conceituais e Legais da Enfermagem 60 - - - 60
Fisiologia Humana 60 40 - - 100
Bioquímica e Biofísica 60 20 - - 80
Seminários Temáticos 20 - - - 20
Total do Semestre 300 80 - - 380
3º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Ecologia, Saneamento e Saúde 60 - - - 60
Ciência e Arte do Cuidar em Saúde 40 - - - 40
Microbiologia 20 20 - - 40
Imunologia 40 - - - 40
Metodologia da Pesquisa Científica 40 - - - 40
Organização e Políticas da Saúde 40 - - - 40
Fundamentos Antropológicos da Saúde e Doença 60 - - - 60
Relações Humanas em Enfermagem 40 - - - 40
Seminários Temáticos 40 - - - 40
Total do Semestre 380 20 - - 400
4º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Processos Patológicos Gerais 60 - - - 60
Bioestatística 40 - - - 40
Epidemiologia 40 20 - - 60
Genética Humana e Embriologia 40 20 - - 60
Parasitologia Humana 40 20 - - 60
Bases Metodológicas e Instrumentais do Cuidar I 60 40 20 - 120
Total do Semestre 280 100 20 400
26
5º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Nutrição e Educação Alimentar 40 20 - - 60
Enfermagem na Saúde Coletiva e Saúde da Família 40 20 40 - 100
Farmacologia 80 20 - - 100
Saúde Mental 40 20 20 - 80
Bases Metodológicas e Instrumentais do Cuidar II 60 20 20 - 100
Recursos Terapêuticos Complementares 20 20 - - 40
Total do Semestre 280 120 80 - 480
6º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Enfermagem na Saúde do Adulto 80 60 60 - 200
Enfermagem na Saúde do Idoso 40 - 20 - 60
Enfermagem na Saúde Ocupacional 40 - 20 - 60
Enfermagem em Doenças Transmissíveis 40 - 20 - 60
Seminário Temático 40 - - - 40
Total do Semestre 240 60 120 - 420
7º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Enfermagem na Saúde da Mulher e Neonatal 80 - 100 - 180
Gestão de Processos e Cuidados e Enfermagem I 40 - 20 - 60
Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência 80 - 100 - 180
Seminários Temáticos 20 - - - 20
Total do Semestre 220 - 220 - 440
8º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
Interpretação de Exames Laboratoriais 40 20 - - 60
Primeiros Socorros 40 20 20 - 80
Gestão de Processos e Cuidados e Enfermagem II 40 - 20 - 60
Optativa 40 - - - 40
TCC I 40 - - - 40
Estágio Supervisionado I - - - 400 400
Total do Semestre 200 40 40 400 680
9º Período
Componente Curricular Carga Horária
T TP EC ES Total
TCC II - 40 - - 40
Estágio Supervisionado II - - - 400 400
Total do Semestre - 40 - 400 440
TOTAL DO CURSO
2.040 560 480 800 3.880
Legenda: T: Teórica TP: Teórico-Prático EC: Ensino Clínico ES: Estágio Supervisionado
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Conteúdos Curriculares 3.000 horas
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 80 horas
Estágio Supervisionado 800 horas
Atividades Complementares 120 horas
TOTAL GERAL DO CURSO 4.00 horas
Elenco das Optativas:
- Libras
- Animais Peçonhentos e Plantas Tóxicas
- Atenção a Saúde no Vale do Jequitinhonha
Período Mínimo de Integralização: Quatro anos e meio - 09 (nove semestres letivos)
Período Máximo de Integralização: Sete anos -14 (quatorze semestres letivos)
Ementas e Bibliografias
1º Período
Disciplina: OFICINA DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Ementa: Linguagem, língua e fala: conceitos e relações. Funções da linguagem e usos sociais
da língua como mecanismo de comunicação. Relação entre os fatores de textualidade
(coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e
intertextualidade) e a produção textual. Produção e recepção do texto: síntese, ampliação,
avaliação e reescritura. Diferenças e semelhanças pragmáticas e gramaticais – texto,
morfossintaxe, léxico e ortografia. Este componente tem como propósito central integrar ao
currículo atividades que visam potencializar o aluno nas habilidades de leitura, redação e
comunicação terapêutica como instrumento básico de assistência em Enfermagem e substrato
ao desenvolvimento dos demais componentes curriculares do curso.
Para atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de
10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhados nesta
disciplina os conteúdos referentes às matrizes africanas da cultura afro-brasileira. O conceito
de Afro-Brasileiro. Trabalho, cultura e resistência negra no Brasil. Cultura africana, Cultura
indígena , sincretismo e miscigenação. Brasil/África e a formação do Atlântico Negro. O
significado da África na formação do Brasil. As Relações Brasil-África ao longo do Século XIX.
28
O tema será também tratado de modo transversal, contínuo e permanente no currículo do
curso através dos projetos de extensão desenvolvidos ao longo do curso.
Bibliografia Básica:
CAMPEDELLI, Samira Youssef et al. Produção de textos e usos da linguagem. São Paulo:
Saraiva, 2003.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. Nova gramática do português contemporâneo. São Paulo,
2003.
KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10.ed. São Paulo: Contexto,
2014. 165p
Bibliografia Complementar:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.
BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
CEREJA, Willian; COCHAR. Thereza. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. 4.ed.
São Paulo: Atual, 2013. 432
FARACO, C.A., TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes,
2004.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo:
Selo Negro, 2005
Disciplina: ANATOMIA HUMANA
Ementa: Visão integrada do homem visto como ser biopsicossocial. Estudo dos conceitos
básicos integrados de anatomia, morfologia macroscópica e funcional dos órgãos e sistemas
do corpo humano e seus mecanismos reguladores, descrevendo os aspectos morfofuncionais
dos sistemas esquelético, articular, muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestivo,
urinário, reprodutor e endócrino.
Bibliografia Básica:
D’ANGELO; Fattini. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2004.
SOBOTA, J. Atlas de anatomia humana. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
WILLIAMS, Peter L. et al. Gray anatomia. Tradução de Alexandre Lins Werneck e Wilma Lins
Werneck. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. v.1 e 2
Bibliografia Complementar:
D’ANGELO, Fattini. Anatomia humana, sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2004.
GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
29
JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; LOSSOW, Walter J.. Anatomia e fisiologia
humana. Traduzido do originial: Structure and fuction in man, Tradução de: Carlos Miguel
Gomes Sequeira. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 569 p.MOORE, Keith L.;
DALLEY, I. I.; ARTHUR, F. Anatomia orientada para a clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.
Disciplina: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Ementa: A célula como unidade biológica e sua evolução. O homem como organismo
multicelular complexo, destacando as características gerais dos seres vivos e formas de vida.
Estudo morfofuncional da célula. Conceitos e métodos de estudo em Biologia Celular e
Molecular. Biomoléculas. Membranas biológicas. Estruturas celulares. Divisão celular.
Moléculas estruturais das células, organização e funcionamento intracelular. Mecanismos
moleculares da regulação celular nas doenças. A célula cancerosa.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular
da célula. São Paulo: Artmed, 2005.
DE ROBERTIS, E. D. P; DE ROBERTIS. E. M. F. Bases de biologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Lara Mendes de; PIRES, Carlos. Biologia celular: estrutura e organização molecular.
São Paulo: Érica, 2014. 119 p
CARNEIRO, J; CARNEIRO, L. C. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. Traduzido
do original: The cell: a molecular approach, Tradução de: Maria Regina Borges Osório. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
CURTIS, Helena. Biologia. Tradução de Heni Sauaia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1977.
964 p. il. Titulo original: Biology. ISBN 85-226-0044-9.
WELSCH, Ulrich. Sobotta, Atlas de Histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica.
Tradução de Marcelo Sampaio Narciso. 7.ed.atual. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 259
p.
30
Disciplina: CITOLOGIA E HISTOLOGIA
Ementa: Estudo da origem e evolução das células. Estrutura celular, seus componentes
(membrana celular, citoplasma, organelas, núcleo celular) e organização. Aspectos
fundamentais dos tecidos que compõem o corpo humano, correlação de sua morfologia e
organização com suas funções no organismo.
Bibliografia Básica:
CIRIADES, Pierre G. J. (Ed.). Manual de Patologia Clínica: análises clínicas, toxicologia,
biologia molecular, citologia e anatomia patológica. São Paulo: Atheneu, 2009. 1061 p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e Molecular. 8.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 332 p.
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto, atlas. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004. 488 p.
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular. Tradução de: Ana Leonor Chies
Santiago-Santos. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006/2008. 740 p.
DE ROBERTIS, E. D. P; DE ROBERTIS. E. M. F. Bases de biologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LEBOFFE, Michael J. Atlas Fotográfico de Histologia. Tradução de Marcelo Sampaio Narciso.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003/2005. 220 p.
LORENZI, Therezinha Ferreira. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 710 p.
WELSCH, Ulrich. Sobotta, Atlas de Histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica.
Tradução de Marcelo Sampaio Narciso. 7.ed.atual. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
2º Período
Disciplina: PROCESSOS EDUCATIVOS EM ENFERMAGEM
Ementa: Aspectos filosóficos, epistemológicos e metodológicos das diferentes abordagens
pedagógicas frente às situações de ensino e aprendizagem. O processo ensinoaprendizagem
na ótica do metacurrículo: aprender a aprender, aprender a desaprender e aprender a
reaprender. Formação profissional dirigida às competências profissionais. Aspectos
constitutivos do processo educativo em saúde, modelos assistenciais, estratégias e
instrumentos básicos de capacitação pedagógica relacionados à prática em Enfermagem. As
possibilidades e estratégias de intervenção educativa em Saúde Coletiva e no treinamento de
pessoal de Enfermagem. A comunicação no processo do fazer educação em saúde e a
31
atuação do enfermeiro como educador em ações participativas referenciadas na dinâmica da
comunidade e no saber popular local.
Bibliografia Básica:
BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 2004.
MEDEIROS, R. M.; STÉDILE, N. L. R.; CLAUS, S. M. Construção de competências em
enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.
Bibliografia Complementar:
CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2004.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas
de enfermagem. São Caetano do sul: Yends, 2008. 528 p. il. (Práticas de
enfermagem).HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005. 263 p. (Magistério - 2° grau /
Formação do professor). ISBN 85-249-0298-1.
MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE, 2012.
Disciplina: PSICOLOGIA
Ementa: A Psicologia como ciência do comportamento. Conceitos básicos em Psicologia do
Desenvolvimento, Psicologia Social e Comunitária. O desenvolvimento mental normal do ser
humano do ponto de vista evolutivo e dinâmico. Gênese, desenvolvimento e interfaces dos
processos de natureza cognitiva, afetiva, emocional. Principais teorias psicológicas aplicadas à
saúde. Concepções e o modelo biopsicossocial de atendimento à saúde. Os mecanismos
psicológicos subjacentes à doença e aos agravos à saúde. Contribuição da Psicologia na
humanização da assistência em Enfermagem. Atributos básicos do enfermeiro no lidar com o
paciente e a família.
Bibliografia Básica:
BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
BOCK, Ana; FURTADO, Odair; R; TEIXEIRA, Maria de L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.
32
Bibliografia Complementar:
BRAGHIROLLI, Elaine Maria; PEREIRA, Siloé; RIZZON, Luiz Antônio. Temas de psicologia
social. Petrópolis-RJ: Vozes, 1994. 180 p
CAMON, Valdemar Augusto Angerami (Org.) et al. Psicologia hospitalar: Teoria e Prática.
2ª.ed. rev. ampl.. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 106 p.
CAMPOS, Terezinha Calis Padis. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia 38 no hospital.
São Paulo: EPU, 2000.
FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÀ, Ana cristina de. Psicologia Aplicada á Enfermagem.
Barueri: Manole, 2008. 175 p.
SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.
Disciplina: BASES HISTÓRICAS, CONCEITUAIS E LEGAIS DA ENFERMAGEM
Ementa: Apresentação da ALFA - Faculdade de Almenara - filosofia, política e normas
institucionais - e da proposta pedagógica do curso de Enfermagem. Retrospectiva histórica das
práticas e terapêuticas de saúde: das práticas instintivas às práticas no mundo pós-moderno.
Relações de gênero, poder, trabalho em saúde. Estudo analítico da constituição das fontes
históricas, sociais, econômicas e culturais da Enfermagem como vocação, arte, ciência e
profissão temporalmente referenciada no mundo e Brasil. Formação da identidade profissional
do Enfermeiro a partir da análise do compromisso social, da competência técnico-científica, do
arcabouço ético-legal, dos instrumentos básicos que fundamentam a práxis profissional e das
possibilidades de atuação e perspectivas no mercado de trabalho brasileiro e regional.
Bibliografia Básica:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
GEOVANINI, T.; et al. História da enfermagem: versões e interpretações. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.
OGUISSO, Taka. Trajetória histórica e legal da enfermagem. São Paulo: Manole, 2005.
Bibliografia Complementar:
ALFARO –LEFREVE, Rosalinda. Aplicação de enfermagem: uma ferramenta para o
pensamento crítico. Tadução de : Ana Thorell. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 303p
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade da
assistência. São Paulo: Atheneu, 2000. SANTOS, Elaine Franco dos. Legislação em
enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2000.
FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Ética e bioética em enfermagem. 2 ed. Ver. atual.ampl. Goiânia:
AB, 2002. 155 p. il. (Curso de enfermagem)
33
LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. São Paulo: Brasiliense, 2005.o
TIMBY, Bárbara Kuhn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem.
Tradução de Margarita Ana Rubin Unicovsky. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 912 p
Disciplina: FISIOLOGIA HUMANA
Ementa: Características funcionais do corpo humano e seus mecanismos de controle
específicos e integrados que levam ao próprio estado de equilíbrio (homeostasia). Fisiologia
das estruturas do sistema nervoso, circuitos importantes dos mecanismos reguladores das
funções da vida. Fisiologia do sistema endócrino, metabolismo e sistema regulador. Fisiologia
do sistema vegetativo, funções: circulatória, respiratória, excretora (renal) e digestiva,
integrando-as aos processos metabólicos e homeostáticos. Homeostase hídrica, iônica, ácido-
básica, térmica e da pressão arterial. Fisiologia da respiração. Fisiologia da circulação. Análise
de erros fisiológicos.
Bibliografia Básica:
AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BERNE, R. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
CONSTANZO, L.S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo: Robe
Editorial, 2000.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton e Hall. Tratado de fisiologia médica. Tradução de:
Alcides Marinho Junior. 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Tradução de
Alexandre Lins Werneck. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia-Go: AB, 2002.
Disciplina: BIOQUÍMICA E BIOFÍSICA
Ementa: Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com análises das estruturas
moleculares e seqüenciais de reações e controle pela célula. Relação entre o funcionamento
metabólico celular e as grandes síndromes fisiopatológicas que envolvem desequilíbrios
metabólicos. Conhecimentos teórico-práticos indispensáveis à aplicação das modernas
técnicas e procedimentos biofísicos relacionados com o diagnóstico, tratamento e recuperação
de pacientes.
34
Bibliografia Básica:
BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1992. 881 p. il. color. ISBN 85-277-0872-8. HEINENE, I. F. Biofísica
básica. São Paulo: Atheneu, 2005.
HENEINE, Ibrahim Felipe et al. Biofísica básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
CHAMPE, P. C; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 2 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1997.
CISTERNAS, J. R; VARGA, J; MONTE, A. Fundamentos de bioquímica experimental. 2 ed.
São Paulo: Atheneu, 2005.
DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003
GARCIA, Maria Alice Terra; KANAAN, Salim. Bioquímica clínica. 2.ed. São Paulo: Atheneu,
2014.
ZANUTO, Ricardo et al. Biologia e Bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São
Paulo: Phorte, 2011.
Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de
temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,
prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),
encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos
Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,
por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante
aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.
Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.
3º Período
Disciplina: ECOLOGIA, SANEAMENTO E SAÚDE
Ementa: Os fatores ambientais e o homem. Estudo de temas como: meio ambiente, ecologia,
ecossistema, tipos de poluições, Agenda 21, desenvolvimento sustentável. Saneamento básico
e ambiental e suas relações com a saúde. Noções de saneamento básico em ambiente de
escolas, locais de trabalho e lazer, dos alimentos e em época de emergência. Abastecimento
de água, resíduos sólidos, destinação final de dejetos humanos, lixo e limpeza pública nas
35
áreas urbana e rural. Aulas práticas na comunidade e entorno, envolvendo descrição e análise
das condições sanitárias da região.
Para atendimento às Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), serão trabalhados nesta disciplina, as
relações econômicas e sociais da humanidade e seu reflexo no meio ambiente. O tema
será também tratado de modo transversal, contínuo e permanente no currículo do curso
através dos projetos de extensão desenvolvidos ao longo do curso.
Bibliografia Básica:
BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2004
Luzzatto, 1999.
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
PHILIPPI Jr, Arlindo (ED.). Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamento para um
desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2014.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000
Bibliografia Complementar:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
PAPINI, Solange. Vigilância em Saúde Ambiental: uma nova área da ecologia. São Paulo:
Atheneu, 2009. 186p.
RIBEIRO, Daniel Verás; MORELLI, Márcio Raymundo. Resíduos sólidos: problema ou
oportunidade. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.135p.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SANTOS, Leonilda Correia dos. Laboratório ambiental. 2 ed. Cascavel: Edunioeste, 2011. 384p
Disciplina: CIÊNCIA E ARTE DO CUIDADO EM SAÚDE
Ementa: Aspectos epistemológicos, filosóficos e humanísticos do cuidar em saúde.
Concepções e principais teorias e abordagens de cuidado humano e sua visibilidade nas
práticas contemporâneas de Enfermagem. Reflexão e contextualização do “saber” e do ”fazer”
em Enfermagem. Discussão sobre desenvolvimento, utilização e avaliação de recursos
tecnológicos, procedimentos técnicos e aplicabilidade dos modelos conceituais e teorias de
Enfermagem em contextos distintos de atenção. Em adição, o aluno será levado a conhecer os
princípios e normas gerais de biossegurança, higiene e profilaxia, equipamentos, vidrarias e
materiais de laboratórios e seu manuseio.
36
Bibliografia Básica:
CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de
assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
TAYLOR, Carol; LILLIS, Carol; LEMONE, Priscila. Fundamentos de enfermagem: a arte e a
ciência do cuidado de enfermagem. Tradução de Regina Machado Garcez. 5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007/2008.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,
2000.
CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a
qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2005/2007.
DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE,Mary Frances; MURR, Alice C. Diagnósticos de
Enfermagem: interveções, prioridades, fundamentos. Tradução de Carlos Henrique Cosendey.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas
de enfermagem. 3.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:
abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.
Disciplina: MICROBIOLOGIA
Ementa: Evolução dos sistemas de classificação dos seres vivos. Características gerais dos
micro-organismos procariotos e eucariotos. Isolamento e identificação dos micro-organismos.
Bactérias: diversidade morfológica e estruturas da célula bacteriana. Nutrição e crescimento
microbiano. Metabolismo microbiano: vias metabólicas de geração de energia, vias metabólicas
de utilização de energia e integração do metabolismo. Genética microbiana. Métodos de
controle de crescimento. Fungos: morfologia, fisiologia, classificação e ciclo de vida. Vírus:
morfologia, classificação e replicação viral.
Bibliografia Básica:
BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. Tradução de
Cláudio M Rocha de Souza. 26.ed. São Paulo: Artmed, 2014. 864 p.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares
Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 787 p.
37
PELCZAR, Michal et al. Microbiologia: Conceitos e aplicações. Tradução de: Sueli Fumie
Yamada. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. v.2. 517 p. v.1 e 2.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Heloiza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista. Microbiologia básica. São Paulo:
Atheneu, 2005. 196 p.
MURRAY, Patrik; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. Tradução
de: Claudia Adelino Espanha et al. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 978 p.
OPLUSTIL, Carmen Paz et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 3.ed. São
Paulo: Sarvier, 2010. 530 p.
TRABULSI, Luiz Rachid (Ed.); ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5.ed. São Paulo:
Atheneu, 2008. 760 p.
WINN JR, Washigton C. et al. Koneman, diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido.
Tradução de Eiler Fritsch Toros. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 1565 p.
Disciplina: IMUNOLOGIA
Ementa: Mecanismos de defesa inata e da resposta inflamatória; das células responsáveis
pela resposta imune específica; dos fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na
resposta imune; dos processos patológicos decorrentes de alterações nos mecanismos
normais de resposta imunológica; das desordens autoimunes.
Bibliografia Básica:
DOAN, Thao T.; MELVOLD, Roger; WALTENBAUGH, Carl. Imunologia médica: essencial.
Tradução de Elier Fritsch Toros. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 226 p.
ROITT, Ivan; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Tradução de Adriana Marcos Vivoni. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 183 p.
SILVA, Wilmar Disa da; MOTA,Ivan. Bier Imunologia: básica e aplicada. 5.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003. 388 p.
Bibliografia Complementar:
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e
Molecular. Tradução de Claudia Reali. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 564 p.
BENJAMINI, Eli; COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. Tradução de Rafael Silva
Duarte. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 288 p.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares
Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 787 p.
MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark et al. Imunobiologia de
Janeway. Tradução de Ana Paula Franco Lambert. 7.ed. Porto Alegre: Atrmed, 2010. 885 p.
38
SANTOS dos Giovanna Ribeiro; LEDESMA-MENDES Meire Roberta Bresciani; GOMES,
Andréia Bartachini. Imunologia: desvendando o sistema imunológico. Rio de Janeiro: Lumen,
2014. 321 p.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Ementa: O homem, o conhecimento e o senso crítico. Natureza da ciência e da pesquisa
científica. Procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução, apresentação da
pesquisa científica; avaliação crítica dos resultados em relação à literatura especifica. O estado
da arte da pesquisa em saúde. Formas de divulgação da produção científica, critérios oficiais
de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT, normas técnicas e padrões de linguagem
utilizados em projetos de pesquisa. Importância das teorias científicas na integração dos
conhecimentos e direcionamento da pesquisa em Enfermagem.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4 ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 2004.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e
conhecimento científico: metodos científicos: teorias, hipóteses e variáveis: metodologia
jurídica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 305 p. ISBN 8522437998
Bibliografia Complementar:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia cientifica. 6.ed.
São Paulo: Pearson Education, 2011.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução de Gilson César Cardoso de Souza.
25.ed.rev.atual. São Paulo: Perspectiva, 2014. 174 p. (Coleção Estudos; 85).
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 34.ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
SONIA; HOSSNE, W.S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier,
2001.
Disciplina: ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA SAÚDE
Ementa: O conceito holístico e oficial de Saúde. Resgate sociohistórico e análise
críticoreflexiva acerca da construção e evolução da saúde pública e das políticas sociais no
Brasil. Princípios doutrinários e organizativos do SUS. A integralidade no contexto dos novos
39
paradigmas de atenção em saúde pública: a natureza do cuidar e as questões que
obrigatoriamente compõem essa natureza – oferta, seleção e inclusão/exclusão. Análise de
indicadores sociais e de saúde nos três níveis de atenção, especialmente na microrregião de
Almenara. Este componente retoma a discussão sobre o papel da Enfermagem na saúde
comunitária, considerando sua abrangência e complexidade e o acesso de segmentos de
populações às condições mínimas de vida. Contextualiza aspectos demográficos,
epidemiológicos, diversidade de costumes, crenças e culturas no âmbito da saúde, modos de
organização popular, instâncias de participação e controle social dos serviços de saúde local e
regional.
Bibliografia Básica:
COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma
abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 260 p.
KAWAMOTO, Emilia Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório dos; MATTOS, Thalita Maia.
Enfermagem comunitária. 2.ed. atual.ampl. São Paulo: EPU, 2009. 179 p.
ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.
São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p.
Bibliografia Complementar:
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:
Santos, 2011. 213 p.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas
de enfermagem. São Caetano do sul: Yends, 2008. 528 p.
LOPES, Mário. Políticas de saúde pública: interação dos atores sociais. 2.ed.rev.atual. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. 114 p.
OLIVEIRA FILHO, Petrônio Fagundes de. Epidemiologia e bioestatística: fundamentos para a
leitura crítica. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 221 p.
SILVA, M.G.C. da. Saúde Pública: auto-avaliação e revisão. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
Disciplina: FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE E DOENÇA
Ementa: Principais teorias e referências conceituais em Sociologia e Antropologia e as
estruturas socioculturais que deram origem ao saber em saúde. Concepção sobre o Homem ao
longo da história: do entendimento clássico aos humanismos modernos até as dicotomias
atuais sobre “homem-máquina” e “homem-holístico”. O homem e suas interações no processo
de viver – adoecer – curar – morrer cultural e socialmente determinado. Conceito de
enfermidade como decorrência do tripé etiológico: biofísico e sociocultural. Dimensão simbólica
do adoecimento e da cura e os itinerários terapêuticos populares e científicos. Construção da
40
identidade social do Enfermeiro e o papel social da Enfermagem. Questões da sociedade
contemporânea em sua multidimensionalidade: condições de existência (bairro, família,
escola), pobreza, violência urbana, inclusão/exclusão, biotecnologia, ecodestruição,
globalização.
Para atendimento às políticas de Direitos Humanos (Parecer CNE/CP n°8/2012, de
06/03/2012 e Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, que estabelece as Diretrizes
Nacionais para Educação em Direitos Humanos) serão trabalhados nesta disciplina, a
seguinte ementa:
A Educação em Direitos Humanos. A educação para a mudança e a transformação
social, fundamentada nos princípios da: dignidade humana; igualdade de direitos;
reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado;
democracia na educação; transversalidade, vivência e globalidade ; sustentabilidade
socioambiental. O tema será também tratado de modo transversal, contínuo e
permanente no currículo do curso através dos projetos de extensão desenvolvidos ao
longo do curso.
Bibliografia Básica:
ALVES, P. C.; MINAYO, M. C. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2004.
COSTA, Cristina M. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna,
2005.
LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar:
BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro:
Guananbara Koogan, 2011. 201p.
DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à antropologia social. 6 ed. Rio de
Janeiro: Rocco, 2000.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma introdução.
5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.
PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos humanos. 10 ed. Ver. ampl. Atual. São Paulo:
Saraiva , 2017. 696p.
41
Disciplina: RELAÇÕES HUMANAS EM ENFERMAGEM
Ementa: Aspectos introdutórios da Psicologia Social. Características sociais da natureza
humana. As inter-relações do comportamento humano a partir de variáveis estruturais,
processuais, culturais e funcionais que interferem no desenvolvimento de vínculos
interpessoais. Bases do processo de comunicação direcionado ao desenvolvimento humano e
à qualidade das relações de trabalho e de vida. Estudo de temas aplicados ao comportamento
de grupo e relações interpessoais na Enfermagem: comunicação terapêutica, percepções
sensoriais como instrumentos da prática profissional, interação enfermeiro/paciente,
intervenções na gestão de conflitos e tensões e nas situações de crise e mecanismos de
defesa mais frequentes, na assistência a pessoas em seus aspectos emocionais.
Bibliografia Básica:
ANGERAMI-CAMON (Org) et al. O doente, a psicologia e o hospital. 3.ed.atual. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. 110 p. (coleção novos umbrais).
CAMON, Valdemar Augusto Angerami (Org.) et al. Psicologia hospitalar: Teoria e Prática.
2ª.ed. rev. ampl.. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 106 p.
ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.
São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p
Bibliografia Complementar:
BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,
2000.
DANIEL, Liliana Felcher. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 2004.
SILVA, Maria Julia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação
nas relações interpessoais em saúde. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2008. 133 p
SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações
interpessoais em saúde. São Paulo: Loyola, 2005.
Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de
temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,
prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),
encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos
Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,
por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante
42
aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.
Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.
4º Período
Disciplina: PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS
Ementa: Introdução ao conceito de normal e patológico. Estudo dos mecanismos das doenças,
alterações celulares e tissulares nas principais condições patológicas e síndromes
fisiopatológicas: regenerações, necrose, distúrbios da circulação inflamações, distúrbios do
crescimento, da proliferação e diferenciação celular, hipertrofia, hiperplasias, manifestações
sistêmicas das agressões locais, alterações metabólicas e endócrinas das agressões.
Processos de causa e efeito das doenças apontando para uma perspectiva nosográfica.
Prática de microscopia dos processos patológicos.
Bibliografia Básica:
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo Patologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
CIRIADES, Pierre G. J. (Ed.). Manual de Patologia Clínica: análises clínicas, toxicologia,
biologia molecular, citologia e anatomia patológica. São Paulo: Atheneu, 2009. 1061
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; ASTER, Jon C.. Robins, patologia básica. Traduzido do
original: Robbins basic pathology, 9th ed, Tradução de: Claudia Coana. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013. 1028 p.
Bibliografia Complementar:
BOGLIOLO, L. Patologia geral básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
FRANCO, Marcello (Ed.) et al. Patologia: processos gerais. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
331 p.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das 52 doenças.
Traduzido por Charles Alfred Esbérard et al. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
639 p.
McPHERSON, Richar A.; PINCUS, Matthew R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais. Tradução de Soraya Imon de Oliveira. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. 1638 p.
ROBBINS, Stanley L.; COTRAN, Ramzi S. Patologia: bases patológicas das doenças.
Traduzido por Maria da Conceição Zacharias et al. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1513
p.
43
Disciplina: BIOESTATÍSTICA
Ementa: A Estatística e a sua relação com a saúde. Conhecimentos básicos fundamentais de
Estatística e sua aplicabilidade. Medidas de tendência central e variabilidade das necessidades
do usuário em instituições de saúde. Análise de séries temporais. Correlação. Testes não
paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças entre médias. Significados e aplicação
dos recursos estatísticos na organização, análise e interpretação de dados associados a
estudos ciências da saúde. Sistemas de informação em saúde. Este componente curricular
articula-se, sobretudo, com os conteúdos trabalhados em Epidemiologia.
Bibliografia Básica:
BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7. ed. São Paulo: Saraiva,
2012. 540 p.
VIEIRA, Sônia. Introdução à bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
VIEIRA, Sônia; WADA, Ronaldo. O que é estatística. 3 . ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. 90 p.
il. (Primeiros passos ; v. 195).
Bibliografia Complementar:
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,
2008. 255 p.
CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2000.
MORETTI, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010. 375 p
OLIVEIRA FILHO, Petrônio Fagundes de. Epidemiologia e bioestatística: fundamentos para a
leitura crítica. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 221 p
TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. Tradução de Vera Regina de Farias e Flores. 10.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. 696 p.
Disciplina: EPIDEMIOLOGIA
Ementa: História natural das doenças e sua classificação. Considerações recentes acerca do
campo e objeto da Epidemiologia enfatizando a caracterização do paradigma que prevalece e
as críticas que a ele se apresentam: conceitos e abordagens utilizadas; tipos de variáveis e
classificações socioeconômicas; metodologias aplicadas à prevalência de fatores de risco e a
análises de morbimortalidade. Epidemiologia das doenças transmissíveis e não transmissíveis
e as questões relacionadas à associação e causalidade; mecanismos de controle e erradicação
no meio urbano e rural. Principais aspectos relacionados à vigilância em saúde. Intervenção do
enfermeiro no trabalho interdisciplinar de vigilância epidemiológica. Aulas práticas na
comunidade desenvolvendo a composição e análise do perfil de morbi-mortalidade da região
44
como substrato à proposição de medidas visando à aplicação de ações preventivas e de
reabilitação da saúde.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 3 ed. Belo Horizonte:
Coopmed, 2002.
BEAGLEHOLE, R; BONITA, R; KJELLSTRÖM, M. Z. Epidemiologia básica. 2 ed. São Paulo:
Santos, 2003.
CURY, G. C. Epidemiologia para uso junto ao Sistema Único de Saúde. Programa de Saúde da
Família. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.
Bibliografia Complementar:
ALEXRANDE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito (Org.). Epidemiologia. São Paulo: Martinari,
2012. 310 p.
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:
Santos, 2011. 213 p.
KAWAMOTO, S. e M. Enfermagem comunitária. São Paulo: EPU, 2004.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2004.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia e saúde. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Disciplina: GENÉTICA HUMANA E EMBRIOLOGIA
Ementa: História da hereditariedade. Leis de Mendel e análise de herdabilidade. Estrutura e
funcionamento do DNA. Mutação gênica. Agentes mutagênicos. Erros inatos do metabolismo.
Farmacogenética. Hemoglobinopatias. Cromossomos humanos. Determinação do sexo. Ciclo
celular. Gametogênese. Padrões de transmissão de caracteres monogênicos. Herança
multifatorial. Aspectos genéticos do desenvolvimento. Genética e câncer. Manipulação do DNA.
Diagnóstico pré-natal e suas aplicações na genética humana. A influência das novas pesquisas
e descobertas genéticas e as questões éticas envolvidas. Estudo da reprodução e dos
fenômenos essenciais do desenvolvimento embrionário e fetal humano. Estudo dos anexos
embrionários e dos defeitos congênitos humanos.
Bibliografia Básica:
BURNS, George W.; BOTTINO, Paul J. Genética. Tradução de João Paulo de Campos. 6.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
GRIFFITHS A. J. F., et al. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
JORDE, Lynn B. et al. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 297
p. il. Titulo original: Medical genetics. ISBN 85-277-0582-6.
45
PASTERNAK, Jack J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismos das
doenças hereditárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MOORE , K L, PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica . Guanabara Koogan. Rio De Janeiro,
2000
Bibliografia Complementar:
JORDE, Lynn B. et al. Genética Médica. Traduzido do original: Medical genetics, Tradução de:
Giselle Guimarães Gomes; Luciene Faria de Souza Pontes. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
LIMA C. P. Genética humana. 3.ed. São Paulo: Harbara, 2004. PESSINI, L. Problemas atuais
de bioética. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2003.
MOTTA, Paulo A. Genética Humana: aplicada a psicologia e toda a área biomédica. 2.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Kooang, 2015. 157 p.
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciências da saúde.
São Paulo: Atheneu, 2005
THOMPSON & THOMPSON. Genética médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
Disciplina: PARASITOLOGIA HUMANA
Ementa: Aspectos gerais sobre vida associada. Parasitismo. Parasitologia e sua aplicabilidade
na melhoria das condições da vida e do meio ambiente. Sistemática, morfologia e ciclo
biológico dos parasitos (helmintos e protozoários) e seus vetores. Interações
parasito/hospedeiro; aspectos de patogenia, manifestações clínicas, diagnóstico, epidemiologia
e profilaxia das enfermidades de origem parasitária de interesse maior à prática do enfermeiro.
Doenças infecto-parasitárias e sua relação com alimentação, saneamento básico e
mecanismos de prevenção. Importância do estudo de parasitas sob o enfoque científico e
biotecnológico. ∙ Atividades práticas em laboratório e identificação de casos na comunidade de
referência.
Bibliografia Básica:
CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sérgio. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais.
São Paulo: Atheneu, 2005.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008. 434 p.
46
COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 314 p
LEVENTHAL, Ruth; CHEADLE, Russel. Parasitologia médica. 4.ed. São Paulo: atlas, 2000.
160 p.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Inclui
CD-Rom.
ROCHA, Arnaldo (ORG.). Parasitologia. São Paulo: Rideel, 2013. 448 p.
Disciplina: BASES METODOLÓGICAS E INSTRUMENTAIS DO CUIDAR I
Ementa: Abordagem sobre história clínica. Embasamento teórico-instrumental da assistência
holística de Enfermagem e a dinâmica das ações sistematizadoras, enfocando o diagnóstico de
Enfermagem, as necessidades humanas básicas e o aparato ético. Técnicas de entrevista.
Interação efetiva do enfermeiro com o paciente. Exame físico: visão global e inspeção geral.
Desenvolvimento de técnicas de exame físico dos indivíduos relacionando os achados às
características do grupo populacional a que pertencem. A linguagem dos sinais e sintomas.
Revisão dos sistemas. Exame mental. Precauções-padrão. Introdução à sistematização da
assistência de Enfermagem. Procedimentos básicos de Enfermagem em ambiente laboratorial.
Bibliografia Básica:
CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de
assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar:
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado
colaborativo. 5.ed.Porto Alegre: Artmed, 2004.
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ètica do humano. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 199 p.
NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:
definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2004.
47
5º Período
Disciplina: NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO ALIMENTAR
Ementa: A relação entre o homem e o alimento em suas dimensões específicas e individuais.
Nutrição e saúde pública: epidemiologia da nutrição. Educação alimentar na promoção da
saúde e prevenção das doenças. Conhecimentos básicos de nutrição e dietética e sua
aplicação nas intervenções sobre alimentação. Tratamento dietético de pacientes em diferentes
estados patológicos. Dietas hospitalares e vias de administração: características dietéticas
necessárias nas situações clínicas e cirúrgicas; orientação quanto à prescrição dietoterápica de
acordo com as condições socioeconômicas e culturais do paciente e acompanhante por
ocasião da alta hospitalar. Aulas práticas na comunidade.
Bibliografia Básica:
COZZOLINO, Sílvia Maria Francisco (Org.); COMINETTI, Cristiane (Org.). Bases bioquímicas e
fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri: Manole,
2013.
DE ANGELIS, Rebeca Carlota; TIRAPEGUI, Julio. Fisiologia da nutrição humana: aspectos
básicos, aplicados e funcionais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 565 p.
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências nutricionais. 2.ed. São Paulo:
Sarvier, 2014. 760 p.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:
abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.
NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:
definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2.ed.rev.atual. Barueri: Manole, 2006.
402 p.
TIRAPEGUI, Julio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
342 p.
Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE COLETIVA E DA FAMILIA
Ementa: Avaliar o papel do enfermeiro na promoção da saúde da família. Planejamento e
execução de ações componentes da assistência direta integral à família no contexto local na
perspectiva da vigilância à saúde: identificação de necessidades, ações educativas, consulta
48
de enfermagem, visita domiciliária, articulação intersetorial, entre outras. Discussão acerca dos
fenômenos que expressam a dimensão coletiva do processo saúde/doença dentro de
ambientes físicos e sociais da família. O Programa Saúde da Família: objeto, estruturação,
funcionamento, equipe, ações e estratégias, resultados.
Bibliografia Básica:
COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da Família, uma abordagem interdisciplinar. São
Paulo: Rubio, 2004.
CURY, G. C. Epidemiologia para uso junto ao Sistema Único de Saúde/Programa Saúde da
Família. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.
DIAS, E.L.F.; WANDERLEY, J.S; MATOS, R.T. (Org).Orientações para cuidadores,
informações na assistência domiciliar. São Paulo: Unicamp, 2002.
Bibliografia Complementar:
CARRARO, T. E; WESTPHALEN, M. E. A. (org.) Metodologias para a assistência de
enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:
EPU, 2004.
NUNES, Eustachio Portela Filho; BUENO, João Romildo; NARDI, Antonio Egidio. Psiquiatria e
Saúde Mental. São paulo: Atheneu, 2005
SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Saúde Pública: auto avaliação e revisão. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007. 417 p
Disciplina: FARMACOLOGIA
Ementa: Princípios gerais da Farmacologia. Conhecimentos de farmacocinética e
farmacodinâmica das drogas que atuam nos diversos sistemas orgânicos. Principais fármacos
de uso terapêutico e reconhecimento da toxicidade dos medicamentos para a intervenção da
enfermagem livre de riscos. Interações medicamentosas; limites de ação e efeitos colaterais
preponderantes das drogas lícitas e ilícitas no organismo humano. Farmacoterapia dos
transtornos pelo uso de drogas. Conduta farmacológica em casos eletivos e de emergência.
Orientação aos clientes sobre o uso de fármacos, avaliando os riscos e benefícios.
Bibliografia Básica:
ASPERHEIM, Mary. Farmacologia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
GIOVANI, Arlete M. M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. São Paulo:
Logman Informática, 2004.
49
RANG, H. P; DALE, M. M; RITTER M, J. M. Farmacologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
FUCHS, F. D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
GILMAN, A. G.; HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. As bases farmacológicas da terapêutica. 10.ed.
Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003.
GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e aplicada. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
WILLIAMS & WILKINS, Lippincott. Farmacologia para enfermagem. Tradução de: Fernando
Diniz Mundim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 645 p
Disciplina: SAÚDE MENTAL
Ementa: Abordagem conceitual de saúde mental na perspectiva da Saúde Coletiva e Política
Nacional de Saúde Mental. Bases teórico-metodológicas da prática de assistência em saúde
mental e os instrumentos básicos de ação (comunicação, relacionamento interpessoal). Meios
de aproximação do objeto de trabalho da enfermagem psiquiátrica e a participação do
enfermeiro no tratamento de indivíduos que vivenciam experiência de sofrimento psíquico,
referenciado nos métodos de intervenção e terapêuticos correspondentes às causas dos
transtornos, aos distúrbios do comportamento humano sem se descuidar, contudo, dos
aspectos éticos e legais envolvidos. Atuação do enfermeiro em programas de psicoprofilaxia
comunitária, familiar e individual na utilização de diferentes terapêuticas psiquiátricas.
Bibliografia Básica:
NUNES, Eustachio Portela Filho; BUENO, João Romildo; NARDI, Antonio Egidio. Psiquiatria e
Saúde Mental. São paulo: Atheneu, 2005.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de Psiquiatria: ciência do
comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
STEFANELLI, Maguida Costa (Org.); FUKUDA,Ilza Marlene Kuae (Org.). Enfermagem
psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. Basrueri: Manole, 2008. 668 p. il.color.
(Enfermagem).
Bibliografia Complementar:
BIRMAN, Joel. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de Janeiro: Graal, 1978. v.3.
453 p. (Saúde e sociedade).FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de
50
Bittencourt. Emergência - atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul:
Yendis, 2009.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008. 438 p.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência -
atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
ROSA, L. Transtorno mental e o cuidado na família. São Paulo: Cortez, 2003.
Disciplina: BASES METODOLÓGICAS E INSTRUMENTAIS DO CUIDAR II
Ementa: Aprofundamento dos conhecimentos, atitudes e habilidades necessárias para atender
às necessidades de pequena, média e grande complexidade da criança, do adolescente,
adulto, idoso, da família e da comunidade. O papel do enfermeiro frente à sistematização da
assistência de enfermagem. Planejamento, implementação e avaliação do processo de
enfermagem.
Bibliografia Básica:
CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de
assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar:
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado
colaborativo. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p. il. ISBN 85-7307-
869-3.
JOHNSON & Cols. Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem: ligações entre
NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.
NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:
definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2004.
51
Disciplina: RECURSOS TERAPÊUTICOS COMPLEMENTARES
Ementa: Distinções e aproximações entre o pensamento ocidental e o pensamento oriental na
atualidade. Concepção sistêmica da vida e a dimensão holística do processo saúde/doença.
Fundamentos históricos, embasamento científico e técnico dos recursos terapêuticos naturais.
Vias do cuidado complementar na saúde individual e coletiva: fitoterapia, acupuntura,
crenoterapia, massoterapia, meditação, musicoterapia, do-in, clinica habitacional, entre outras.
A inserção das terapias alternativas no sistema de Saúde Pública (Política Nacional Práticas
Integrativas e Complementares do SUS – PNPIC) e no meio científico. Discussão de questões
contemporâneas relacionadas a essas terapias e a inserção do profissional de Enfermagem
nesse contexto.
Bibliografia Básica:
BOTSARIS, Alexandro Spyros & Mekler, T. Medicina Complementar: vantagens e
desvantagens e questionamentos sobre as terapias não convencionais. Rio de Janeiro: Nova
Era, 2004;
DIAS A. F. Fundamentos de Homeopatia: princípios e prática homeopática. Rio de Janeiro:
cultura médica, 2003.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de Psiquiatria: ciência do
comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
Bibliografia Complementar:
BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Planos de cuidados de enfermagem e documentação:
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Tradução de: Ana Maria
Vasconcellos Thorell; Regina Machado Garcez. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 832 p.
CARVALHO, José C. Tavares. Formulário médico farmacêutico de fitoterapia. 2 ed. São Paulo:
Phaemabooks, 2005.
MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:
abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.
6º Período
Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO
Ementa: O processo saúde/doença/cuidado na adultez. A saúde do adulto em seus aspectos
históricos, socioculturais, psico-emocionais e orgânicos. Desenvolvimento de habilidades para
52
cuidar e realizar ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde nas
intercorrências clínicas e cirúrgicas. Aplicação da sistematização da assistência em unidades
hospitalares, hospital-dia, em situações de adoecimento com afecções agudas e crônicas nas
diferentes áreas (especialidades), situações ocupacionais e problemas sociais predominantes
na região comparadas à realidade estadual e nacional. Assistência à família e cuidadores.
Prevenção de acidentes no hospital. Aspectos éticos de assistência de Enfermagem.
Bibliografia Básica:
BICKLEY, L.S. Bates. Propedêutica médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p.
CARPENITO, L. J. Diagnóstico de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8.ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2002.
LOPES, Mário. Políticas de saúde pública: interação dos atores sociais. 2.ed.rev.atual. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2017. 114 p.
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
Santos, Nívea Cristina Moreira. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 6. ed. São
Paulo, SP: Iátria, 2010
Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO IDOSO
Ementa: Bases conceituais e relacionais de geriatria, gerontologia, senilidade e senescência,
envelhecimento, longevidade e qualidade de vida. Abordagem sobre o idoso como ser
produtivo e capaz, comunicação verbal e não verbal, sexualidade, violência, morte e morrer.
Atitudes, mitos e estereótipos sobre a longevidade. Principais alterações biopsicossociais e
político-legais do envelhecimento. Assistência sistematizada ao cliente no processo de
envelhecimento saudável, nas intercorrências clínicas e nos problemas sociais prevalentes na
região comparada à realidade estadual e nacional. Manejo de contingências para o bem estar
na velhice em situações domiciliares ou institucionais. Participação do enfermeiro nos grupos
de convivência. Assistência à família e cuidadores.
Bibliografia Básica:
ELIOPOULOS, Charlotte. Enfermagem gerontológica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,
53
NERI, Anita Liberalesso (Org.). Cuidar de idosos no contexto da família: questões psicológicas
e sociais. 3.ed.rev. Campinas: Editora Alínea, 2012. 201 p. il. (Coleção velhice e sociedade).
PAPALÉO NETTO, Matheus. Tratado de de gerontologia. 2.ed.rev.ampl. São Paulo: Atheneu,
2007. 912 p.
Bibliografia Complementar:
BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
GUIMARÃES, Renato Maia (Ed.); CUNHA, Ulisses Gabriel de Vasconcelos (Ed.). Sinais e
sintomas em geriatria. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 312 p
MOYLAN, Kyle C. (Ed.). Geriatria. Traduzido do original: The Washington Manual geriatrics
subspecialty consult, Tradução de: Maria Angelica Borges dos Santos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. 211 p
SALDANHA, Assuero Luiz (Org.); Caldas, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de
cuidar. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 399 p.
SMELTZER, Suzanne C. (Ed.); BARE, Brenda G. (Ed.). Brunner e Suddarth, tratado
enfermagem médico-cirúrgica. Tradução de: Isabel Cristina Fonseca da Cruz. 9.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE OCUPACIONAL
Ementa: Abordagem introdutória ao estudo da saúde ocupacional. Epidemiologia aplicada à
saúde do trabalhador. Riscos e agravos à saúde decorrentes do trabalho. Saúde do
trabalhador no SUS: fontes de informação e vigilância em saúde do trabalhador. Riscos e
agravos à saúde no trabalho de Enfermagem no Brasil. Programas de saúde ocupacional.
Atuação do enfermeiro na melhoria da qualidade de vida e saúde do trabalhador urbano e rural,
com ênfase no perfil da comunidade de Almenara, conhecendo comparativamente as doenças
ocupacionais regionais às estaduais e nacionais.
Bibliografia Básica:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
HAAG, Guadalupe Scarparo (Org.); LOPES, Marta Julia Marques(Org.); SCHUCK, Janete da
Silva(Org.). A Enfermagem e a saúde dos trabalhadores. 2.ed.rev.ampl. Goiânia: AB,
2001/2013. 140 p.
LUCAS, Alexandre J. Processo de enfermagem do trabalho. São Paulo: Pátria, 2004.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,
2000.
54
CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017. 221 p
HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H.. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. v.1. 1190 p.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
SALIBA, Tuffi Messias; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 12.ed. São Paulo: LTr, 2017.
Disciplina: Enfermagem em Doenças Transmissíveis
Ementa: Análise das doenças endêmicas, epidêmicas, emergentes como condição
individual,sociocultural,ecológica na complexidade de vida e morte do ser humano.Doenças
transmissíveis prevalentes no cenário epidemiológico brasileiro e regional, mecanismos de
transmissão e monitoramento.Doenças de notificação compulsória.Função do estado e as
políticas de prevenção e controle destas doenças. O papel do enfermeiro na condição de
educador de saúde e prestador de assistência de enfermagem.Aspectos de vigilância
epidemiológica e vigilância á saúde.Legislação Brasileira sobre o controle de infecção
hospitalar e CCIH.
Bibliografia Básica:
COLOMBRINI,M.R.C.;MUCKE,A.G.;FIGUEIREDO, A.M. Enfermagem em infectologia:
cuidados com o paciente internado. São Paulo:Atheneu,2000.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares
Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
PHILIPPI, M.L.S;MALAVASSI,M.E& ARONE,E.M. Enfermagem em doenças transmissíveis.
São Paulo:Sencac,2000.
Bibliografia Complementar:
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:
Santos, 2011. 213 p.
COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 314 p
MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.
9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009.
SOUZA, Marcia de. Assistência de Enfermagem em Infectologia. São Paulo: Atheneu, 2006.
55
Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de
temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,
prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),
encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos
Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,
por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante
aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.
Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.
7º Período
Disciplina: ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER E NEONATAL
Ementa: Características e especificidades do ser mulher. A saúde da mulher apontando para
os aspectos fundamentais de prevenção, manutenção e assistência de Enfermagem nos
diferentes ciclos biológicos, e discutindo a condição feminina e categoria de gênero à luz das
diretrizes do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Abordagem teórico-
prática dos subprogramas de planejamento familiar, controle e prevenção de afecções
ginecológicas, do câncer 64 de mama, doenças sexualmente transmissíveis e climatério na
esfera da rede básica de saúde. Planejamento, execução e avaliação da assistência de
enfermagem à gestante, parturiente, puérpera, recém-nascido, com ênfase nos aspectos do
aleitamento materno. Desenvolvimento de atividades práticas em unidades básicas de saúde e
assistência hospitalar.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Geraldo Mota. Enfermagem em obstetrícia. São Paulo: EPU, 2003.
CARVALHO. Geraldo Mota. Enfermagem em ginecologia. São Paulo: EPU, 2000.
RIBEIRO, Iara Chaves; PACHECO, Sandra Teixeira de Araújo; AGUIAR, Beatriz Gerbassi
Costa. Enfermagem neonatal: conceitos e práticas. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2014. 336
p.
Bibliografia Complementar:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
FERNANDES, Rosa Aurea Quintela (Org.); NARCHI, Nádia Zanon (Org.). Enfermagem e
saúde da mulher. 2.ed.rev.ampl. Barueri: Manole, 2016. 391 p. il. (Série Enfermagem).
56
FONSECA, Ariadne da Silva (Coord.); JANICAS, Rita de Cássia Silva Vieira (Coor.). Saúde
materna e neonatal. São Paulo: Martinari, 2014. 233 p
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.
9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.
Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E CUIDADOS EM ENFERMAGEM I
Ementa: Noções básicas das principais teorias administrativas e dos aspectos gerenciais da
prática de enfermagem, apontando para o desenvolvimento organizacional a partir de diretrizes
voltadas para o planejamento e organização de serviços de saúde, para gestão de pessoas e
materiais, a condução de processos de atenção à saúde, tomada de decisões e a definição da
função gerencial do enfermeiro. Instrumentos administrativos de comunicação.
Bibliografia Básica:
BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
KURGANT, P (org). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
Bibliografia Complementar:
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.
71 p. il. (História em movimento).
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LIMA, Antônio Fernandes Costa et al. Gerenciamento em enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Kogan, 2016. 199 p.
MEDEIROS, Roseana Maria; STÉDILE, Nilva Lúcia Rech; CLAUS, Suzete
Marchetto. Construção de competências em enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. 311 p.
(Conexão).
Disciplina: Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência
Ementa: O ser criança e suas necessidades básicas - nutrição, higiene, segurança física,
afetiva e emocional. Etapas do desenvolvimento na infância e adolescência referenciado nas
especificidades da construção da auto-imagem, da subjetividade, dos valores morais e limites.
Questões prevalentes de saúde e estratégias de enfrentamento. Intervenção do enfermeiro nas
57
ações multidisciplinares visando à prevenção e manutenção da saúde no contexto social e
familiar. Assistência sistematizada à criança e adolescente em unidade hospitalar e não
hospitalar correlacionando os perfis epidemiológicos de morbi-mortalidade, a condição
nutricional, imunização e as políticas de saúde para esse segmento populacional.
Bibliografia Básica:
NUNES, C. A. Desvendando a sexualidade. São Paulo: Papirus, 2000.
SHAH, Kaushal; MASON, Chilembwe. Procedimentos de emergência essenciais. Tradução de
Jussara N. T. Burnier. Porto Alegre: Artmed, 2009. 471 p.
SIGAUD, Cecília Helena de Siqueira. Enfermagem pediátrica. São Paulo: EPU, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Adolescentes promotores de saúde: uma metodologia para
capacitação. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 2000.
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
COSTA, Maria Conceição Oliveira; SOUZA, Ronald Pagnnoncelli de. Semiologia e atenção
primária à criança e ao adolescente. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 354 p
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.
9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.
Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de
temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,
prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),
encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos
Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,
por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante
aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.
Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.
8º Período
Disciplina: INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Ementa: Fundamentos dos métodos diagnósticos. Noções básicas sobre radiologia e
radioproteção. Técnicas básicas de coleta e interpretação de exames laboratoriais, como
58
recurso auxiliar ao diagnóstico e prognóstico de enfermidades em humanos. Alterações em
exames laboratoriais e correlação com a fisiopatologia de doenças hematológicas, endócrinas,
hepáticas, pancreáticas, cardiovasculares, renais, neoplásticas e imunológicas. Fatores que
interferem nos resultados de exames laboratoriais. Noções de planejamento e gerenciamento
do laboratório, incluindo conhecimentos teóricos, aspectos da biossegurança e controle de
qualidade.
Bibliografia Básica:
LIMA, O. Métodos de laboratório aplicados à clínica. 8. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
FAILACE, Renato (Org.). Hemograma: manual de interpretação. 6.ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2015. 424 p.
NICOLL, Diana et. al. Manual de exames: diagnósticos. Porto Alegre, 2014.
Bibliografia Complementar:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência -
atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:
EPU, 2004.
McPHERSON, Richar A.; PINCUS, Matthew R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais. Tradução de Soraya Imon de Oliveira. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. 1638 p.
WINN JR, Washigton C. et al. Koneman, diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido.
Tradução de Eiler Fritsch Toros. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2014. 1565 p.
Disciplina: PRIMEIROS SOCORROS
Ementa: Enfermagem nas urgências e emergências. Organização e normatização do sistema
de saúde nas urgências e emergências pré-hospitalares no Brasil. Princípios da atenção pré-
hospitalar a vítimas em situação de urgência e emergências clínicas e trauma. Assistência ao
indivíduo nos seus aspectos biopsicossociais, culturais e ambientais em situações de urgência
e emergência, preparando o futuro enfermeiro para identificar sinais e sintomas de indivíduos
em situações críticas e aplicar as manobras de suporte básico de vida. Ações imediatas e
mediatas emergenciais. Medidas de prevenção de acidentes. Medidas de biossegurança.
Bibliografia Básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros: do engenheiro e do
arquiteto. 2.ed.rev.ampl. São Paulo: Blucher, 2014. v.1. 277 p.
59
MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:
abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.
VARELLA, Drauzio; JARDIM, Carlos. Primeiros socorros: um guia prático. São Paulo: Claro
Enigma, 2011. 71 p.
Bibliografia Complementar:
BERGERON, J. David et al. Primeiros socorros. Traduzido do original: First responder,
Tradução de: Maria Alice Fortes Gatto; Kazuko Uchikawa Graziano. 2.ed. São Paulo: Atheneu,
2007. 607 p.
BIROLINI, Dario; ATALLAH, Alvaro Nagib. Atualização terapeutica: urgências emergências.
2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
FLEGEL, Melinda J.. Primeiros socorros no esporte. Tradução de Rogério Alcântara Ferraz.
4.ed. Barueri, SP: Manole, 2012. 282 p.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica Koncke Fiuza; TEIXEIRA JUNIOR,
Edison Vale. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2.ed.rev.atual. São Paulo: Atheneu, 2007.
542 p.
Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E CUIDADOS EM ENFERMAGEM II
Ementa: Fundamentos de planejamento estratégico e sistemas de avaliação da qualidade de
assistência e do desempenho dos valores humanos. Aplicação prática de gerenciamento e
liderança em Enfermagem em unidades de saúde. Elaboração de um diagnóstico situacional
da unidade de saúde com proposta de intervenção da Enfermagem.
Bibliografia Básica:
BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
KURGANT, P (org). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
Bibliografia Complementar:
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.
71 p. il. (História em movimento). ISBN 85-08-05801-2.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
60
LIMA, Antônio Fernandes Costa et al. Gerenciamento em enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Kogan, 2016. 199 p.
MEDEIROS, Roseana Maria; STÉDILE, Nilva Lúcia Rech; CLAUS, Suzete
Marchetto. Construção de competências em enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. 311 p.
(Conexão).
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSIVO DE CURSO I
Ementa: Apresenta-se como oportunidade de sistematização dos conhecimentos trabalhados
no curso, possibilitando ao aluno a experiência do desenvolvimento do trabalho monográfico a
partir da problematização de um tema de interesse da profissão, tendo como base de
sustentação conceitual a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica de conformidade com
as normas da ABNT, representando, assim, a culminância da produção intelectual do
enfermeiro-aprendiz.
Bibliografias: Os títulos utilizados em Metodologia da Pesquisa Científica e a bibliografia
específica ao tema a ser trabalhado.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: UNIDADES NÃO HOSPITALARES
Ementa: Integração das competências e habilidades trabalhadas durante o percurso formativo
do aluno pela implementação de exercícios orientados das funções e atividades próprias do
enfermeiro em unidades não hospitalares nos planos assistencial, gerencial, pedagógico,
investigativo adstritos ao campo da Saúde Coletiva, Saúde da Família, mais especificamente
nos programas de maior interesse da comunidade local. Sistematização de ações
compreendendo: planejamento, organização, gestão e avaliação da assistência de
Enfermagem incluindo preparação, supervisão e avaliação de desempenho da equipe. Esta
atividade curricular cuida também de oferecer subsídios à elaboração do Trabalho de
Conclusão do Curso.
Bibliografias: O suporte bibliográfico compreenderá os títulos indicados para o curso como um
todo, especialmente aqueles sugeridos para o conjunto das disciplinas de ensino clínico.
9º Período
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSIVO DE CURSO II
Ementa: Apresenta-se como oportunidade de sistematização dos conhecimentos trabalhados
no curso, possibilitando ao aluno a experiência do desenvolvimento do trabalho monográfico a
partir da problematização de um tema de interesse da profissão, tendo como base de
61
sustentação conceitual a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica de conformidade com
as normas da ABNT, representando, assim, a culminância da produção intelectual do
enfermeiro-aprendiz.
Bibliografias: Os títulos utilizados em Metodologia da Pesquisa Científica e a bibliografia
específica ao tema a ser trabalhado.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: UNIDADES HOSPITALARES
Ementa: Integração das competências e habilidades trabalhadas durante o percurso de
formação do aluno pela implementação de exercícios orientados das funções e atividades
próprias do enfermeiro em Unidade Hospitalar no campo assistencial, gerencial, pedagógico,
investigativo. Sistematização das ações compreendendo: planejamento, organização, gestão e
avaliação da assistência de enfermagem, incluindo a preparação, supervisão e avaliação do
desempenho da equipe de enfermagem. Este componente curricular cuida também de oferecer
subsídios à elaboração do Trabalho de Graduação no que tange aos aspectos administrativos,
éticos, legais e pedagógicos envolvidos no processo de cuidar.
Bibliografias: O suporte bibliográfico compreenderá os títulos indicados para o curso como um
todo, especialmente aqueles sugeridos para o conjunto das disciplinas de ensino clínico.
Disciplina: ATIVIDADES COMPLEMENTARES
EMENTA: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, incluindo
visitas a eventos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos ou de formação
docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas
tecnologias educacionais.
BIBLIOGRAFIAS: De acordo com a necessidade, conforme interesse e demanda de cada
aluno ao realizar as Atividades Complementares.
OPTATIVA
Disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
EMENTA: Conceitos sobre deficiência auditiva (surdez) e indivíduo surdo. A educação bilíngüe
para os portadores de deficiência em audiocomunicação. Os diferentes atendimentos à
deficiência em audiocomunicação. Bilingüismo e surdez: propostas bilíngües para a educação
de pessoas surdas – implicações teóricas e pedagógicas. Noções básicas da Língua Brasileira
de Sinais (Libras): origem, história e importância na educação de pessoas surdas. Introdução à
gramática e representação gráfica em Libras. Noção sobre diagnose: como perceber se uma
62
criança é portadora de necessidade auditiva. Ambiente computacional para aprendizagem de
Libras.
Bibliografia Básica:
GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009.
NOVAES, Edmarcius Carvalho. Surdos - educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: Wak,
2010.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da
Libras. São Paulo: Revinter, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Saberes e
práticas da inclusão: Dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira / múltipla
deficiência sensorial. . Brasília: SEESP, 2004, 81 p. Disponível em: <
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000439.pdf >. Acesso em: 05 out. 2013.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Programa Nacional de apoio à Educação de
Surdos. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasil: MEC;
Seesp, 2004. 94 p. il.
NOVAES; Edmarcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: Wak,
2010. 183 p.
SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria. Educação de surdos. 4.ed. São Paulo: Summus,
2007. 207 p.
Disciplina: ANIMAIS PEÇONHENTOS E PLANTAS TÓXICAS
Ementa: Noções sobre a taxonomia de famílias vegetais da flora mineira de interesse
farmacológico, tóxico e comercial Plantas tóxicas: conceito, classificação, reconhecimento,
princípios tóxicos. Características epidemiológicas e toxicológicas dos animais e plantas
venenosas. Informações sobre fisiopatologia e prevenção dos envenenamentos causados
pelas principais plantas tóxicas e animais peçonhentos presentes na região; identificação,
mecanismo de ação (toxicidade), formas alternativas de tratamento e possíveis aplicações
farmacológicas. Primeiros socorros no tratamento das intoxicações.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Diagnóstico e
Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 210p.
63
LOPES, Antonio Carlos(Ed.). Fundamentos de toxicologia clínica. Rio de Janeiro: Atheneu,
2006. 157 p.
OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia: básica e clínica. Traduzido do original: Basic and clinical
pharmacology, Tradução de: Carlos Henrique Cosendey. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia Maria de A.; BATISTUZZO, José Antonio de O. Fundamentos
de toxicologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 685 p.
OLSON, Kent R. (Org.) et al. Manual de toxicologia clínica. Tradução de Denise Costa
Rodrigues, Escrito pelos profissionais do California POison Control System. 6.ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014. 813 p.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1369 p.
Disciplina: ATENÇÃO À SAÚDE NO VALE DO JEQUITINHONHA
EMENTA: Desenvolvimento de ações junto à comunidade almenarense na atenção primária à
saúde baseadas no perfil epidemiológico da região do Vale do Jequitinhonha. Consulta de
enfermagem voltada para ações programáticas estratégicas (pré- natal, puericultura, prevenção
de câncer de colo uterino, hipertensão e diabetes), gerenciamento e supervisão da equipe de
enfermagem na unidade básica de saúde.
Bibliografia Básica:
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda; THORELL, Ana. Aplicação do processo de enfermagem. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:
EPU, 2004.
SANTOS, Iraci dos. Enfermagem e campos de prática em saúde coletiva. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2008. 70
Bibliografia Complementar:
BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma
abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 260 p.
64
FIGUEIREDO, Nébia Maria (org.). Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul:
Yendis, 2005.
HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.
ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.
São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p
1.5 – A Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade, aqui considerada como a intercomunicação entre as disciplinas
da Enfermagem e destas com outras áreas do conhecimento, tem o objetivo de ir além das
propostas de especialização das ciências. Conforme Hilton Japiassú1, ela pode ser obtida
mediante a procura de um “objeto comum” às várias áreas de conhecimento e por meio da
reflexão em face dos conhecimentos e saberes já existentes.
Por outro lado, a própria integração entre teoria e prática, promovida por meio da
inclusão de disciplinas práticas levará o aluno a perceber o objeto comum do conhecimento
que está sendo adquirido. A realidade concreta propicia uma abordagem múltipla de conceitos
que se tornam inseparáveis, não obstante o fato de serem, normalmente, construídos a partir
de ciências especializadas e compartimentadas.
Sendo fiel à concepção de aprendizagem e ao perfil do egresso disposto neste projeto, o
curso de Enfermagem elegeu como pilar do diálogo entre os componentes curriculares nos
diferentes períodos letivos, a interdisciplinaridade. O processo interdisciplinar pode oferecer
saberes que favorecerão o desenvolvimento de competências e habilidades garantindo a
formação generalista pautada na ética e no senso de responsabilidade do Enfermeiro.
O diálogo existente entre as unidade curriculares, seja por temas que perpassam todas
as disciplinas do currículo ou oportunizando a realização de projetos temáticos, deixam de
forma clara e iminente a intenção de não fragmentar o conhecimento e sim levar o futuro
profissional à inteireza do saber e à percepção da aplicação dos estudos acadêmicos à
realidade social na qual está inserido.
Estas considerações balizam então os parâmetros observados na construção do PPC:
I. Concepção da estrutura curricular fundamentada em metodologia de ensino que
articule o ensino, a iniciação científica e a extensão;
II. Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores;
III. Desenvolvimento o espírito crítico e analítico, preparando-se os acadêmicos para
1 JAPIASSÚ, H.. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
65
a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional;
IV. Consideração da graduação como etapa de construção das bases para o
desenvolvimento do processo de educação continuada.
Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular
implique em:
I. Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares;
II. Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar;
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como a monitoria, os Estágios e a participação em atividades de
extensão;
IV. Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.
Nesta perspectiva interdisciplinar, o currículo apresenta, portanto, possibilidades de
criação, organização e ampliação de experiências de aprendizagem que promovem o
desenvolvimento de competências e habilidades do perfil do egresso.
1.6 – Conteúdos Curriculares
O currículo do curso tem por base legal a Resolução CNE/CES nº 3/2001, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação em Enfermagem, a Resolução CNE/CES nº
4/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração do curso, bem como outras normativas complementares. Desenvolve-se sob o regime
semestral, 100 vagas anuais, cuja integralização é obtida com o cumprimento de 4000 horas e
tempo mínimo de nove períodos letivos.
A concepção teórico-metodológica orienta-se para reflexão sobre a práxis profissional,
vivenciada desde o início do curso nos conteúdos teórico-clínicos e atividades práticas numa
sequência de experiências que propicia o desenvolvimento de competências e habilidades
basilares para aplicação do trabalho em Enfermagem de acordo com o perfil profissional
pretendido – formação generalista, humanista, com competência técnico-científica, crítica e
reflexiva, empreendedora e com qualificação para exercer atividades assistencial,
administrativa, socioeducativa, ensino e pesquisa. Os conteúdos são de natureza teórica e
teórico-prática, ensino clínico, estágios supervisionados, atividades complementares e trabalho
conclusivo de curso, que consagram a interdisciplinaridade típica da área e relacionam-se com
todo processo saúde/doença consubstanciado na realidade epidemiológica e profissional, de
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modo a proporcionar integralidade das ações do cuidar/educar. Assim, têm por funções
desenvolver competências e habilidades e consolidar conhecimentos nas áreas:
Ciências Biológicas e da Saúde: de onde derivam saberes teóricos, práticos e
fundamentação científica das bases celulares e moleculares dos processos fisiológicos e
patológicos, estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, processos
bioquímicos, microbiológicos, imunológicos, genéticos; aspectos da formação e
desenvolvimento embrionário, herança genética, questões epidemiológicas que requerem
profilaxia, controle e tratamento adequados e aquelas que permeiam a relação saúde/doença e
conferem aplicabilidade na atividade do enfermeiro.
Ciências Humanas e Sociais: estudos essenciais à compreensão de determinantes históricos,
socioculturais, éticos e legais para uma formação no exercício da cidadania e demarcam as
necessárias relações com outras áreas correlatas à da Enfermagem. Firmam bases do
repertório conceitual e epistemológico das Ciências Humanas e Sociais passíveis de ampliar a
visão humanística do educando e uma práxis profissional orientada por aportes
socioantropológicos, psicológicos, éticos e bioéticos, políticos que fundamentam o estudo na
área. Erige-se em eixo articulador dos conhecimentos ao possibilitar a compreensão da relação
proximal entre realidade social e processo saúde/doença; habilita o educando ao exercício da
comunicação oral e escrita e desenvolve-lhe aptidão para investigação científica como suportes
indispensáveis à formação e prática profissional e compreensão da construção do saber em
Enfermagem.
Ciências da Enfermagem: incluem 4 dimensões de estudo destinadas a consolidar e ampliar
a capacitação do enfermeiro-aprendiz, oferecendo marcos teóricos fundamentais para análise,
reflexão, compreensão e prospecção de conhecimentos na área: Fundamentos e Instrumentos
de Enfermagem: conteúdos técnicos, metodológicos e instrumentos fundamentais ao trabalho
do enfermeiro em nível individual e coletivo; Assistência de Enfermagem: conteúdos teóricos e
práticas que conformam o processo de assistência como possibilidade ao exercício
profissional, tendo-se em conta determinantes socioculturais, econômicos, ambientais do
processo saúde/doença, princípios éticos, legais e humanísticos inerentes ao cuidado humano;
Administração de Enfermagem: bases teórico-práticas de gestão numa visão sistêmica
relevante, capacitando o aluno para a gestão de recursos/processos e assistência em
Enfermagem; Ensino de Enfermagem: capacitação pedagógica relacionada à prática de
Enfermagem.
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1.7 – Metodologia
A metodologia de ensino a ser adotada para o curso de Bacharelado em Enfermagem
da ALFA é dirigida para atender a concepção do curso, fundamentada numa formação teórica,
respaldada por atividades aplicadas ou interativas, além de atividades de cunho prático que se
desenvolvem desde o primeiro período do curso. Fazem parte do processo metodológico do
curso, as Atividades Complementares, cumpridas ao longo do curso; as atividades do Trabalho
de Curso, que de acordo com a política própria Faculdade, desenvolvidas ao longo do curso,
tirando o caráter de trabalho de “conclusão” de curso, desenvolvido no último período do curso;
e os Estágios Supervisionados, que são realizados no 8º (oitavo) e 9º (nono) períodos do
curso.
Quanto às atividades na sala de aula, os procedimentos didáticometodológicos são
diversificados, envolvendo atividades expositivas, dialogadas e explicativas, bem como debates
e seminários diversos. Os docentes são estimulados a fazer uso da criatividade e a utilizar
métodos e técnicas participativas em suas atividades, visando o desenvolvimento e a
integração do aprender a conhecer, do aprender a fazer, do aprender a conviver e do aprender
a ser. De um modo geral, toda e qualquer metodologia, clássica ou inovadora, que possa ser
empregada pelos docentes no sentido de favorecer o processo de ensino e de aprendizagem é
sempre aplicada.
Neste contexto, o incentivo à leitura, à escrita e ao raciocínio para o conhecimento, a
análise e a interpretação das questões sociais perpassam as unidades de ensino do curso.
Em consonância com o PPI e PDI da ALFA a metodologia do curso proporciona aos discentes
a possibilidade de saber ler a realidade criticamente, mantendo-se sempre informado,
interpretando o mundo com autonomia, sendo capaz de produzir pensamentos e ações novos
para um mundo em constante mudança; participar e colaborar, de maneira criativa, na
construção de uma sociedade mais justa, com desenvolvimento sustentável, lutando contra a
tendência de ser mera peça de uma engrenagem que não entende e menos ainda domina;
trabalhar de modo coletivo, em equipe multidisciplinar, compreendendo e valorizando os
benefícios dessa prática na atividade profissional; investir, de forma sistemática, na sua
formação continuada, incorporando as contribuições científicas e tecnológicas, com
competência para explorar parte desse imenso potencial na democratização do conhecimento;
respeitar e valorizar a diversidade das experiências humanas, compreendendo, valorizando e
trabalhando para a inclusão cidadã, condição essencial para a prática da vida democrática;
atuar profissionalmente, com sólido e aprofundado conhecimento de sua área específica de
saber e de ação profissional, pautado nos ideais de justiça, democracia e de solidariedade.
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Esta concepção metodológica deve favorecer a construção e efetivação dos princípios
de formação que sustentam os quatro pilares da educação, a articulação entre teoria e prática,
a interdisciplinaridade e transversalidade, flexibilização curricular, formação humanística e
articulação entre ensino, pesquisa e extensão no contexto do curso.
Vale ressaltar que os docentes do curso de Bacharelado em Enfermagem da ALFA tem
à disposição recursos áudio-visuais, como projetores de slides, retroprojetores, projetores
multimídia (“data-show”), como recursos auxiliares na construção do saber, bem como o
Laboratório de Computação da Instituição, com acesso disponibilizado aos discentes
praticamente em tempo integral, para incentivá-los a fazer uso das tecnologias de informação e
de comunicação, como elementos imprescindíveis à eficiência e à dinâmica, além dos
laboratórios próprios do curso.
Desta forma, a questão da metodologia definida para desenvolver as atividades do curso
de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade está plenamente comprometida com a
interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico em seus alunos e com a
formação de pessoas autônomas e cidadãs.
1.8 – Práticas Pedagógicas Inovadoras
A vivência de políticas e práticas pedagógicas inovadoras na sala de aula é um dos
desafios vigentes na formação inicial e continuada. A ALFA - Faculdade de Almenara
desenvolve métodos de educação capazes de aproveitar os recursos oferecidos pelas
tecnologias existentes de informática e telecomunicações.
Em que pese a essa corrida tecnológica, é recurso importante para a implementação da
adoção de políticas pedagógicas acatar as sugestões do alunado, uma vez que a prática
inovadora faz do aluno o protagonista do seu aprendizado. É elaborando uma opinião sobre
determinado ponto que o estudante se posiciona sobre ele, envolvendo-se, então, com a
proposta de ensino.
É imprescindível, também, ir muito além do que o currículo disciplinar tem colocado à
disposição dos educadores e de seus educandos, mediante a prática de juntos, definirem
estratégias próprias de busca, ordenação, análise e interpretação de informações, construindo,
assim, conhecimentos novos de forma mais autônoma. Diante do leque de opções de novas
práticas, bem como de atualização das já existentes, é mister salientar que a Faculdade adota
uma metodologia capaz de subsidiá-las – desde as mais simples até as mais sofisticadas –
sempre focando o favorecimento do ensino-aprendizagem.
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Contando com a experiência e a formação da equipe de professores, a Faculdade utiliza
os enfoques acima somados às aulas, visando alcançar um ambiente propício à
autoaprendizagem. Isso inclui a adoção de uma metodologia pautada na articulação entre
teoria e prática como forte aliada às atividades interdisciplinares especificadas a seguir:
I. Atividades integradas entre os componentes do currículo básico e as metodologias
correspondentes, integrando teoria e prática para melhor assimilação dos
conhecimentos adquiridos em sala de aula.
II. Leitura e discussão de estudos de casos nos quais os estudantes discutem temas
inovadores e polêmicos presentes na literatura recomendada para o componente
curricular;
III. Aulas que simulam situações-problema, estimulando a análise e a síntese de
pensamento;
IV. Criação de projetos que envolvem o desenvolvimento dos conceitos,
procedimentos e métodos pertinentes aos componentes curriculares da área
técnica com visão da prática;
V. Construção de vivências práticas, através de encenações que favorecem ao aluno
refletir sobre a prática exercida pelos profissionais atualmente, dentro da
graduação que se está cursando, contribuindo para a autonomia e
responsabilidade crescente.
VI. Seminários e semanas de estudos envolvendo palestras nas diferentes áreas dos
cursos de graduação oferecidos pela Faculdade.
VII. Visitas técnicas para verificar in loco situações que tenham estreita relação com o
conhecimento adquirido em sala de aula;
VIII. Elaboração dos relatórios das visitas realizadas.
Além dessas atividades a Faculdade disponibiliza para seus docentes e discentes uma
nova ferramenta em Tecnologia da Informação que, entre outras facilidades:
I. Possibilita que as atividades previstas e programadas pelos docentes sejam
disponibilizadas, via Portal, com antecedência, de forma a otimizar os encontros
entre docentes e discentes;
II. Possibilita que as atividades trabalhadas fiquem a disposição dos alunos durante
todo o curso podendo ser revistas a qualquer momento;
III. Permite a inclusão de instrumentos diversos de aprendizagem tais como artigos,
links, vídeos, filmes, grupos de discussão;
IV. Facilita o desenvolvimento da autoaprendizagem;
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V. Permite o acompanhamento, pela coordenação de curso, de todas as atividades
programadas e executadas;
VI. Possibilita atividades de recuperação de estudos e de nivelamento; e
VII. Possibilita o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes.
Todos os alunos têm acesso aos laboratórios de informática e biblioteca para utilização
de editores de texto, planilhas eletrônicas, softwares de apresentação, necessários na
elaboração de atividades acadêmicas. A inserção destas novas tecnologias da informação e
comunicação permite a utilização de recursos telemáticos que facilitam a aprendizagem
cooperativa, e a integração de todos os entes do ensino e educação.
Os Laboratórios de Informática da Faculdade buscam promover e disponibilizar o acesso
à informação com qualidade, apoiando e colaborando com as atividades de ensino, iniciação
científica e extensão da Instituição.
1.9 – Estágio Curricular Supervisionado
O estágio supervisionado e a prática profissional são atividades curriculares de caráter
formativo do processo de aprendizagem e se fazem presentes na proposta pedagógica da
ALFA permeando todos os cursos, objetivando a transformação do pensamento em ação.
Os Estágios Supervisionados, distinguem-se como instrumento de integração dos
saberes curriculares com o objetivo de se constituir um espaço que permita diferentes
articulações entre os elementos da formação e garantia de inserção do aluno no ambiente
profissional, assegurando a articulação prática dos saberes trabalhados ao longo do curso.
Caracterizam-se pela vivência efetiva de situações concretas no exercício profissional,
reforçando o vínculo enfermeiro/cliente/cuidado, o uso de tecnologias, as questões éticas e
morais, político-culturais em relação ao cuidado humano nas fases do ciclo vital e em ações de
promoção, prevenção, curativas, de reabilitação e manutenção da saúde.
Insertos nos dois últimos semestres do curso, cada uma das vertentes do estágio
circunscreve e delimita um conjunto de problemas sobre os quais o enfermeiro-aprendiz deve
capacitar-se para compreender e intervir, utilizando-se, para tanto, das habilidades e
competências exercitadas no transcurso curricular. Mais especificamente, dá ao aluno
condições de atuar em situações, instituições e sujeitos, preparando-o para atividades
circunscritas ao processo do “cuidar/educar” em saúde nos campos assistencial, gerencial,
pedagógico e pesquisa.
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Os Estágios Supervisionados devem se realizar nos principais campos de ação da
profissão – unidades básicas de saúde e hospitalar – compreendendo todas as etapas do
processo de trabalho em Enfermagem. No caso que ora nos ocupa, no hospital de Almenara e
outras unidades de saúde, PSF, centros de atendimento comunitário, organizações da
sociedade, entidades que integram a rede social de apoio às famílias e comunidades, grupos
populacionais que apresentam dificuldades de integração, programas sociais voltados para
promoção, prevenção de riscos e agravos à saúde da população. Consciente da necessidade
de garantir formação profissional de qualidade, a ALFA firmou parceria com a direção do
Hospital Deraldo Guimarães e com a Prefeitura Municipal de Almenara.
Pretende-se dispor de um conjunto de contextos de intervenção que assegurem acesso,
conhecimento e manejo de situações-problema em cada nível do estágio com destaque:
planejamento, organização e gerenciamento de serviços de enfermagem em unidades de
saúde com aplicação de tecnologias simplificadas; administração da atenção integral com
ênfase na atenção primária à saúde da comunidade, família e indivíduo; desenvolvimento e
organização de comunidades em harmonia com programas e políticas de saúde; participação
em equipes em atividades grupais e interdisciplinares nos programas de saúde; atividades
privativas do enfermeiro: consulta, prescrição da assistência, orientação ao cliente em
internação domiciliar e outras; cuidados a clientes de baixa, média e alta complexidade técnica
que exijam conhecimentos para tomar decisões imediatas, desde admissão até a alta;
prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e
rotina aprovada; prevenção e controle de infecção hospitalar;, prevenção e controle de doenças
transmissíveis e programas de vigilância epidemiológica; assistência à gestante, parturiente,
puérpera e recém-nascido, inclusive no trabalho de parto; execução e assistência obstétrica em
situação de emergência; planejamento, organização, gerência de unidade e atividades próprias
do enfermeiro com ênfase em treinamento, supervisão e avaliação da equipe.
1.9.1 – Estágio Curricular Supervisionado – Relação Teoria e Prática
As atividades de Estágio Supervisionado e/ou Prática Profissional são elencadas na
matriz curricular do Projeto Pedagógico do Curso, obedecidas as Diretrizes Curriculares e são
realizadas sob orientação docente.
Os estágios são coordenados pelos Coordenadores de Curso e supervisionados por
docentes designados pela Direção, ouvido o Coordenador do Curso. Os encontros para
orientação do estágio acontecem semanalmente. O Regulamento para as atividades de estágio
e/ou prática profissional observa as particularidades da atividade profissional específica e se
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orienta de modo a proporcionar aos alunos a articulação da teoria e prática no ambiente de
trabalho.
A prática se dá a partir da orientação fundamentada na bibliografia selecionada para a
disciplina
O aluno, ao final de cada estágio supervisionado, deverá elaborar um relatório da
experiência vivenciada no campo de estágio com orientação do supervisor de estágio da
Faculdade.
Avaliação do desempenho do Aluno no Estágio
Os alunos são avaliados pelo supervisor de campo e supervisor de estágio da
Faculdade. O aluno que não obtiver um desempenho acadêmico satisfatório no decorrer do
estágio poderá ser considerado inapto e ser reprovado, tendo que cumprir novamente a
atividade.
O aluno, ao final de cada estágio supervisionado, deverá elaborar um relatório da
experiência vivenciada no campo de estágio com orientação do supervisor de estágio da
Faculdade.
Na avaliação do estágio, o aluno deverá demonstrar os seguintes aspectos:
I. capacidade de articulação teórico-prática desenvolvida no decorrer do semestre
letivo;
II. conhecimento dos métodos de intervenção utilizados pelo profissional;
III. conhecimento e aprofundamento dos instrumentais e técnicas desenvolvidos pelo
profissional do campo e sua aplicabilidade no espaço institucional;
IV. comprometimento com o trabalho desenvolvido pela instituição campo de estágio
e a inserção nos planos, projetos e programas do campo de estágio.
A avaliação do aluno no estágio se fará através da menção apto ou não apto. Obtida a
menção inapto, o aluno se sujeitará a realização de novo estágio, até que obtenha a menção
apto. A íntegra do Regulamento de Estágio compõe o PPC.
Regulamento de Estágio
O estágio curricular do curso atende às políticas gerais previstas no PDI e está
regulamentado pelo Colegiado de Curso (Anexo I)
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1.10 – Atividades Práticas de Ensino
As atividades práticas de ensino caracterizam-se como núcleo integrador da totalidade
do currículo. Afirmam-se, pois, como estratégia teórico-metodológica para assegurar a unidade
conteúdo/forma, pois possibilita espaços de investigação e vivência de situações concretas da
praxe profissional, consubstanciadas no dia-a-dia das instituições onde tais práticas se
realizam.
Dada sua especificidade e em consonância com o perfil profissional projetado, as
Práticas em Enfermagem cuidam de desenvolver ações que garantam ao futuro enfermeiro
adquirir referência pré-profissional, com compreensão dialética da realidade em que irá atuar e
consciência do papel político que lhe cabe desempenhar no contexto social contemporâneo,
figuram na matriz curricular, as práticas vinculadas às disciplinas, do primeiro ao nono período
do curso. Como estratégia metodológica, o núcleo de formação prática deve revelar-se
dinâmico, abrangente e retratar a multiplicidade de aspectos que envolvem a práxis da
Enfermagem, desde a esfera acadêmica até a atuação profissional, conduzindo o aluno à
reflexão acerca do exercício prático, indispensável à formulação do objeto de estudo e
desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso. O desenvolvimento das práticas ocorre
mediante atividades diversas, devidamente monitoradas por docentes do Curso, podendo se
realizar nas dependências da Faculdade e fora dela.
As Práticas são dedicadas à observação e acompanhamento de ações interativas de
assistência à saúde na comunidade, à compreensão sobre organização e funcionamento de
Unidades Básicas de Saúde e hospitais. Importante acrescentar que todas as Práticas ocorrem
em consonância com a teoria apresentada em sala de aula.
Os alunos e professores poderão participar de projetos em andamento no domínio da
atenção à saúde aos diabéticos, à terceira idade e às gestantes; à saúde da família;
hipertensão arterial, doenças ocupacionais e aos dependentes químicos, entre outras que
possam ser incorporadas às atividades extensionistas.
1.11 – Trabalho de Conclusão de Curso
Conforme previsto no Art. 12º da RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO
DE 2001, que institui as Diretrizes Curriculares do curso de graduação em Enfermagem -
Bacharelado, “Para conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá
elaborar um trabalho sob orientação docente.” Assim, o currículo do curso de Enfermagem
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da ALFA - Faculdade de Almenara contempla como componente obrigatório, a elaboração de
um Trabalho de Conclusão de Curso que, representa a consolidação dos conhecimentos,
habilidades e vivências ao longo do percurso formativo do aluno, e tem como base de
sustentação conceitual e metodológica o componente curricular Metodologia da Pesquisa
Científica. Define-se, assim, como oportunidade de sistematização do curso, especialmente
das atividades desenvolvidas nos Estágios Supervisionados, sendo um elemento articulador
entre ensino, iniciação científica e extensão, representando a culminância da produção
intelectual do educando. O TCC deve ser concebido em conformidade com as normas e
exigências científicas (teóricas e metodológicas), as diretrizes e princípios bioéticos que
regulamentam a atividade, quando se tratar do envolvimento de seres humanos e para a sua
realização o aluno disporá de 80 (oitenta) horas nos dois últimos semestres letivos, que poderá
se apresentar sob forma de artigo científico, estudo de caso, monografia sob a supervisão dos
professores orientadores e da Coordenação do Curso, que caberá estabelecer a sistemática de
monitoramento e avaliação das atividades relacionadas à sua produção.
A aprovação no TCC se fará através da menção “Atividade Cumprida”, de acordo como
atendimento às normas que regulamentam o trabalho, previstas no projeto pedagógico do
curso, sob a forma de anexo.
O TCC atende às políticas gerais previstas no PDI e é regulamentado pelo Conselho
Superior, com aprovação do NDE.
1.12 – Atividades Complementares
A organização do curso de Enfermagem estrutura-se de forma a assegurar de uma
formação comum, ao mesmo tempo em que se preveem espaços para atender singularidades
da vida acadêmica, respeitando interesses e aptidões dos profissionais em formação. Com
isso, faculta-se oportunidade de escolha por campos do saber, aprofundamentos que o aluno
considerar relevantes à futura atuação profissional. Entre os componentes curriculares que
sinalizam maior autonomia discente e flexibilização do curso de Enfermagem destacam-se as
Atividades Complementares.
As Atividades Complementares, a serem cumpridas ao longo do desenvolvimento do
curso, são consideradas componentes curriculares enriquecedores e complementares do perfil
do formando, sendo, portanto, requisito obrigatório para a integralização curricular. Firmam-se
como perspectiva de ampliação dos saberes curriculares sob a forma de estudos e práticas
presenciais relacionados à formação do enfermeiro, ou ainda como possibilidade de
reconhecimento, por avaliação de habilidades, de conhecimentos e competências do aluno,
75
adquiridos inclusive fora do ambiente acadêmico, mediante escolhas diferenciadas de estudos
em áreas conexas. Demais disso, permitem de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com ações de
extensão na comunidade, indispensáveis ao profissional e à área da Enfermagem. E por
abordar conteúdos complementares, elas liberam o aluno para opções que julgar importantes à
sua formação integral, atendendo à crescente demanda do conhecimento no tempo de
conclusão do curso.
O cumprimento das Atividades Complementares pode caracterizar-se pela participação
do aluno em: programas e projetos institucionais de pesquisa, extensão, iniciação científica e
monitoria; grupos especiais de estudo, experimentos em laboratórios, oficinas; eventos
institucionais ou extra-institucionais na área da Enfermagem ou em outras, desde que
apresentem natureza e conteúdos afins: seminários, simpósios, congressos e eventos
similares; componentes extracurriculares, oferecidos interna ou externamente à ALFA, mas que
guardem afinidade com os conteúdos do curso; defesa de trabalho, monografias, dissertações,
teses em área de interesse do curso; atividades de natureza diversa e significativa dentro do
quadro conceitual que configura a formação do enfermeiro, sujeitas à análise do órgão
competente; atividades extensionistas e trabalho voluntário em ONG’s, em
instituições/organizações sociais e de saúde, projetos e atividades desenvolvidas na própria
instituição, palestras relacionadas à área do curso.
Além destas, outras possibilidades como as que envolvem campanhas educativas locais
e regionais, focadas em temáticas diversas que possam representar benefícios à vida
comunitária, como alternativas de mudança de atitudes dos envolvidos, de transformação do
contexto social, além de promoverem o sentimento de cooperação e pertença nos indivíduos.
Por fim, importa sobressair que na concepção do currículo procurou-se delimitar os conteúdos
de cada componente do currículo com vistas à compreensão do seu todo. Além disso, teve-se
o cuidado de dar destaque às atividades práticas e de pesquisa não só nos espaços que lhes
são dedicados, também em todos aqueles que conformam a matriz curricular do Curso.
Deixa-se de inserir o Quadro de Equivalência, bem assim o Regulamento das Atividades
Complementares, uma vez que o espaço não comporta, contudo estarão à disposição da
comissão avaliadora.
As Atividades Complementares devem contemplar, pelo menos, dois dos grupos acima
identificados e devem ser cumpridas ao longo do curso, sendo contabilizadas ao final do curso,
totalizando 120 horas.
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As atividades complementares no curso de Graduação em Enfermagem - Bacharelado
são organizadas em consonância com as DCNs, atendendo ao disposto no Art. 8º da
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001, que institui as Diretrizes
Curriculares do curso de graduação em Enfermagem - Bacharelado.
Do Regulamento de Atividades Complementares
As Atividades Complementares do curso de Enfermagem, Bacharelado, atendem às
políticas gerais previstas no PDI e estão regulamentadas pelo Conselho Superior. A íntegra do
regulamento das atividades complementares compõe o PPC, sob forma de anexo II.
1.13 – Apoio ao Discente
A Faculdade desenvolve ações com vistas a promover a acessibilidade e permanência
dos estudantes em seus cursos. Os alunos possuem acompanhamento, orientação e apoio
institucional, com o suporte acadêmico prestado pela Coordenação e pelos docentes.
Estratégias como circulares, comunicados, folders e panfletos, cartazes, pôsteres e publicação
gráfica, elaborada com base nas informações prestadas pelas coordenações de curso,
compõem os suportes utilizados na divulgação dos atos acadêmicos e administrativos.
O conjunto de atividades de apoio discente, sistematizadas em programa de apoio ao
discente, constitui-se de ações interdisciplinares desenvolvidas sob diversas formas. As
principais ações, em estreita articulação com a Coordenação do Curso compreendem:
ACOLHIMENTO
Esta ação tem como objetivo apresentar aos acadêmicos a infraestrutura física da IES,
quanto a localização e funcionamento de cada setor , e busca orientá-los na elaboração de
documentos e execução de solicitações, protocolos, entre outros encaminhamentos.
APOIO PSICOPEDAGÓGICO
A Faculdade mantém um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que tem como finalidade orientar e
auxiliar o aluno na realização das atividades acadêmicas definidas pelos docentes da
Faculdade ou, ainda, sugerir o devido encaminhamento para os casos em que se fizer
necessário um atendimento mais especializado. Além disso, promove ações para a
acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras
pedagógicas, arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos
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requisitos legais de acessibilidade e promove ainda a inclusão dos acadêmicos já frequentes
na IES e colaboradores com deficiência física, intelectual ou sensorial.
OUVIDORIA
A Ouvidoria é um canal de comunicação entre a comunidade acadêmica e não acadêmica,
através do qual as pessoas podem fazer reclamações, comentários, dúvidas, elogios,
sugestões e alternativas que possam melhorar o funcionamento da Instituição, podendo o
cidadão manifestar, democraticamente, sua opinião acerca dos serviços prestados pela
Instituição.
A Ouvidoria atua de forma personalizada, autônoma e imparcial, recebendo, analisando,
investigando e encaminhando aos setores competentes as solicitações, acompanhando o
processo até a sua solução final e elaborando relatórios estatísticos que auxiliam a Direção da
Faculdade. O atendimento pode acontecer pessoalmente e/ou de forma indireta, por telefone
ou internet.
A Ouvidoria é considerada peça fundamental para a solução dos problemas enfrentados além
de forte instrumento que permite a Instituição conhecer melhor o seu público, podendo
mensurar ou solucionar problemas existentes ou até mesmo antevê-los.
MONITORIA
Tem como objetivo propiciar condições que auxiliem na formação acadêmica e pessoal dos
alunos dos cursos de graduação, por meio de cooperação nas atividades de ensino,
articuladas com as de extensão, da(s) disciplina(s) objeto da monitoria.
POLÍTICAS DE APOIO FINANCEIRO AO ESTUDANTE
Como meio de propiciar o ingresso e a permanência do aluno são oferecidos descontos e
programas de financiamento estudantil como Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, bolsas pelo Programa Universidade para Todos - PROUNI e ainda, um
financiamento próprio da IES que visa atender alunos em situação econômica menos
favorecida.
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ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O acompanhamento de egressos é feito mediante um cadastro de ex-aluno onde são coletadas
informações como endereço, empresa onde trabalha, área onde atua, se obteve promoção
decorrente do curso, se cursa ou já cursou alguma especialização, telefone, e-mail etc.
PARTICIPAÇÃO DISCENTE
A participação discente nas decisões da Faculdade é incentivada junto aos órgãos colegiados
e comissões, entre eles, o Comitê de Gestão, Colegiado de Curso e a CPA. O funcionamento
da Faculdade está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses
órgãos, nos quais está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente,
havendo representatividade discente.
PROGRAMA DE NIVELAMENTO A Faculdade conta com um Programa Institucional de Nivelamento, com o objetivo de oferecer
ao acadêmico com dificuldades em acompanhar determinados componentes curriculares, as
condições adequadas para a superação de suas dificuldades, especialmente no início do
curso, permitindo que ele acompanhe o processo ensino-aprendizagem em sua plenitude. A
realidade atual leva ao ensino superior um contingente de alunos com déficit do Ensino Médio,
o que cria dificuldades acentuadas para os professores em seu desempenho docente e, mais
grave ainda, leva os alunos com maior nível de dificuldades ao desestímulo, à insuficiência de
aprendizagem e até à desistência do curso.
O Programa de Nivelamento é realizado com base em um plano de ação, constando prazos,
dias e horários das atividades, bem como os procedimentos necessários para promover
efetivamente o nivelamento dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.
Posteriormente, os alunos são informados e convocados para participarem do nivelamento.
O Programa de Nivelamento é destinado aos alunos matriculados no primeiro ano do curso,
visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um contato com novas
estratégias de atendimento e formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a
superação de dificuldades de aprendizagem. Os objetivos do Nivelamento são:
I. Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nos primeiros
períodos do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos
que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos
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conteúdos não assimilados pelo aluno advindo do Ensino Médio, essenciais ao
aprendizado universitário;
II. Propiciar a recuperação e o aprimoramento de conhecimentos básicos e
imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos;
III. Favorecer o acompanhamento dos componentes curriculares e/ou conteúdo do
curso, amenizando as dificuldades dos alunos;
IV. Promover um ambiente de equalização dos saberes considerados essenciais para
o prosseguimento de um curso superior;
V. Promover a inclusão universitária dos alunos com dificuldades em conteúdos
básicos;
VI. propiciar a construção de competências básicas para o domínio da leitura,
produção e interpretação de textos bem, como dos conhecimentos matemáticos;
VII. Promover um trabalho integrado e interdisciplinar entre o programa e a graduação;
VIII. Provocar uma mudança de atitude do aluno em relação ao seu processo de
aprendizagem, considerando a autoaprendizagem como fator essencial para seu
desenvolvimento;
IX. Proporcionar interatividade entre docentes e alunos nesse processo de
recuperação de conhecimentos; e
X. Promover atividades que estimulem o raciocínio lógico.
a) Público Alvo
O Programa Institucional de Nivelamento destina-se exclusivamente aos alunos matriculados
no primeiro e segundo períodos dos cursos de graduação da Instituição, visando possibilitar ao
acadêmico recém-chegado à Instituição, um contato com novas estratégias de atendimento e
formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de
aprendizagem.
b) Metodologia
O Programa de Nivelamento é realizado com base em um plano de ação, constando prazos,
dias e horários das atividades, bem como os procedimentos necessários para promover
efetivamente o nivelamento dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.
Posteriormente, os alunos são informados e convocados para participarem das atividades
mediadas por um professor de cada área do conhecimento.
80
Apoio Social
Como meio de propiciar o ingresso e a permanência do aluno, são oferecidos programas de
financiamento estudantil como FIES, PROUNI e financiamento próprio. São concedidos
descontos no Programa Auxílio Parentesco que visa atender alunos do mesmo grupo familiar e
o Desconto Social, que visa atender alunos em situação econômica menos favorecida. O
Programa Auxílio Parentesco é um programa que concede desconto na mensalidade, quando
há mais de um estudante do mesmo núcleo familiar matriculado na Instituição. O valor deste
desconto é para cada membro do grupo familiar, sendo este entendido como o conjunto de
pessoas que residem na mesma moradia, possuindo grau de parentesco como: pais,
padrasto/madrasta, cônjuges, companheiros, filhos, enteados, irmãos, avós.
1.14 – Formas de Acesso
A ALFA – Faculdade de Almenara promove o ingresso de candidatos nos diversos
cursos de graduação através de Processo Seletivo organizado e executado segundo o disposto
na legislação pertinente, com o objetivo de classificar os candidatos, no limite das vagas ao
curso respectivo. A Instituição também aceita transferência de alunos de outras Instituições de
Educação Superior, conforme legislação vigente e normas regimentais, bem como a obtenção
de novo título.
O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a
classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas para cada curso. As inscrições para
o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os cursos oferecidos com as
respectivas vagas, os prazos e a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas,
os critérios de classificação, desempate e demais informações. No ato da inscrição para o
processo seletivo está à disposição do candidato uma Relação Geral de Cursos da Faculdade.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o
limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos pela
Instituição. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-
la, ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa dentro dos prazos
fixados. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas poderão ser recebidos alunos
transferidos ou através da obtenção de novo título.
Os candidatos classificados no Processo Seletivo e convocados para ingresso nos
cursos de graduação devem comparecer no setor de matrícula da Faculdade, no prazo fixado,
apresentando o original e a cópia dos documentos requeridos:
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Requerimento de matrícula;
Certificado de conclusão de Ensino Médio ou equivalente;
Histórico escolar do Ensino Médio concluído;
Cédula de identidade;
Título de eleitor e comprovante de votação da última eleição;
Prova de regularidade com as obrigações do serviço militar, se do sexo masculino;
Certidão de nascimento ou casamento;
Comprovante de pagamento das taxas regulamentares; e
CPF.
O candidato classificado que não se apresentar para matrícula - no prazo estabelecido e
com os documentos exigidos - perde o direito de matricular-se, em favor dos demais
candidatos a serem convocados por ordem de classificação, mesmo que tenha efetuado o
pagamento das taxas exigidas.
Independentemente de Processo Seletivo pode ser efetuada a matrícula de candidatos
portadores de diploma registrados de Curso Superior, observados os dispositivos legais
vigentes e o limite de vagas da Faculdade. O portador de diploma de Curso Superior,
devidamente registrado, pode matricular-se havendo vagas após análise e aprovação dos
respectivos currículos e programas pelo órgão competente, através da obtenção de novo título.
A matrícula deve ser renovada semestralmente e ao final do primeiro semestre letivo, o
aluno deve preencher - na Secretaria - requerimento a fim de confirmar a continuidade de seus
estudos para o segundo semestre ou solicitar trancamento. Ressalvado o caso de trancamento
de matrícula, a não renovação da mesma implica renúncia do curso e desvinculação do aluno à
Faculdade.
1.15 – Organização Estudantil
A Faculdade incentiva a vivência plural, respeitosa e ética, os debates das ideias, o
respeito aos direitos individuais e coletivos, a instigação ao pensamento próprio e a liberdade
de organização da representatividade estudantil, desde que praticados dentro dos princípios da
legislação e dos regulamentos institucionais. Os estudantes da Faculdade podem estar
organizados em núcleos estudantis representativos de cada curso – os Diretórios Acadêmicos.
82
1.16 – Atividades que Estimulam a Permanência do Discente
São diretrizes para estimulo à permanência do corpo discente da Faculdade:
I. Participação discente em todos os Colegiados, nos termos do Regimento;
II. Institucionalização de programas de apoio e atenção aos discentes;
III. Desenvolvimento permanente de estudos sobre o processo de aprendizagem e as
metodologias de ensino;
IV. Identificação sistemática, com periodicidade adequada, das necessidades do aluno
no que tange ao ensino, às atividades de extensão e demais necessidades
acadêmicas pertinentes; e
V. Ampliação e criação de novos espaços para a convivência comunitária e o
desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e desportivas.
A participação discente nas decisões da Faculdade é sempre incentivada, por meio de
seus órgãos Colegiados e a Comissão Própria de Avaliação (CPA). O funcionamento da
Instituição está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses órgãos,
nos quais está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente. Dentro desse
enfoque, o corpo discente tem direito a voz e voto, tanto no Conselho Superior, como no
Colegiado dos Cursos.
1.17 – Atendimento ás Pessoas com Necessidades Especiais ou com Mobilidade
Reduzida conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT,
na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na
Portaria N° 3.284/2003.
A Faculdade mantém um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que tem como finalidade
orientar e auxiliar o aluno na realização das atividades acadêmicas definidas pelos docentes da
Faculdade ou, ainda, sugerir o devido encaminhamento para os casos em que se fizer
necessário um atendimento especializado. Além disso, promove ações para a acessibilidade e
inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica eliminando barreiras pedagógicas,
arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos
legais de acessibilidade. A Faculdade conta com um Programa de Atendimento
Psicopedagógico, aprovado pelo Conselho Superior com a contratação de um profissional
Psicopedagogo para atendimento as Pessoas com Necessidades Especiais.
83
A fim de cumprir com sua responsabilidade social e seguir os dispositivos legais, a
Faculdade atende os alunos com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, com
diversas ações. Objetivando garantir-lhes o acesso e permanência, a Faculdade se propõe a:
I. adequar a infraestrutura em termos de sanitários adaptados (masculino e
feminino), bebedouros, telefones, estacionamento, e rampa de acesso;
II. para alunos com deficiência visual: a Instituição disponibiliza, na Biblioteca, no
caso de alunos deficientes visuais matriculados, um computador com programa
específico instalado (Dosvox) que permite que um texto seja transformado em
arquivo audível e transferível para os endereços eletrônicos dos alunos,
possibilitando-lhes fazer uso dos mesmos no momento de sua conveniência. O
sistema Dosvox permite que deficientes visuais utilizem um microcomputador
comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim
independência no estudo e no trabalho.
III. produzir materiais específicos, adquirir materiais didáticos e equipamentos, de
acordo com da demanda;
IV. capacitar professores ou utilizar profissionais capacitados nas linguagens
especiais (Braille e Libras);
V. realizar fóruns de discussão que subsidiem a formulação de políticas de
atendimento ao aluno Espectro Autista;
VI. contratar de docentes, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,
especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando
a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o
real conhecimento do aluno;
VII. flexibilizar os critérios para correção das provas escritas, respeitando a
individualidade do aluno;
VIII. oferecer a disciplina Português como segunda língua, principalmente, na
modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso
em que o estudante estiver matriculado);
IX. disponibilizar materiais de informações aos professores para que se esclareça a
especificidade linguística dos surdos;
X. disponibilizar ao professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou
com mobilidade reduzida, ajudas técnicas que possibilitem o acesso às atividades
escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas,
inclusive com a instalação de softwares específicos;
84
XI. cumprir com o Decreto nº 5.626/2004, incluindo a disciplina Libras na estrutura
dos cursos de Licenciatura como disciplina obrigatória e na estrutura dos cursos
bacharelados, como disciplina optativa;
XII. proteger todos os Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Estas pessoas
serão atendidos pela IES através de um Plano de Acessibilidade destinado às
pessoas com Necessidades Especiais. Além disso, ofertar com um Programa de
Atendimento Psicopedagógico, ao qual fazem parte um Psicopedagogo. O
respectivo programa tem o objetivo de promover, por meio de orientação e
aconselhamento psicopedagógico o desenvolvimento do processo de
aprendizagem do aluno.
XIII. assegurar aos candidatos com Necessidades Especiais as condições
adequadas à participação no processo seletivo. Sendo o candidato aprovado, é
assegurado o direito à matrícula, bem como o direito a acompanhante
especializado;
XIV. oferecer recursos tecnológicos e equipamentos a Faculdade disponibiliza: Data-
Show; DVD’s temáticos e Microsystem.
Por entender que o processo de inclusão dos indivíduos com necessidades especiais
trata-se de um conjunto de atividades formativas e práticas, os cursos da Instituição
propõem aos alunos a elaboração de projetos e/ou discussões acerca da temática com
finalidade de promover egressos livres do pré-conceito e cientes dos direitos constitucionais
relativos às pessoas com deficiência.
Todos esses esforços serão articulados com a participação de segmentos internos e
externos, incluindo parcerias com organizações da sociedade e diferentes esferas
governamentais, caso se façam necessárias, como também a participação de professores e
alunos alimentados pelo dinamismo da produção acadêmica comprometida com a educação
como um bem público.
1.18 – Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
A cada Avaliação realizada pelo MEC ou outros órgãos reguladores são analisadas as
sugestões de melhorias, as fragilidades e potencialidades diagnosticadas.
85
Competirá ao NDE de forma solidária com o Colegiado de Curso acompanhar a
execução das ações institucionais a serem tomadas no âmbito do curso para atender as
sugestões do parecer elaborado pela CPA.
Os processos de auto avaliação e avaliação externa são instrumentos metodológicos
importantes que, coerentes com a concepção do curso, e através da utilização de instrumentos
variados permitem verificar a agregação das habilidades e competências definidas no projeto
pedagógico do curso. O curso de Enfermagem da Faculdade vem ao longo de sua história,
empenhando-se na busca do aprimoramento curricular, através de ações articuladas entre as
diferentes instâncias acadêmicas-administrativas dessa Instituição de Ensino Superior.
A avaliação de curso busca alcançar os seguintes objetivos: avaliar a atuação do Curso,
visando a melhoraria do desempenho institucional; subsidiar, de modo pleno, a gestão como
instrumento de orientação a ações futuras, e prestar contas de suas ações à direção da
instituição. De maneira específica, a avaliação do Curso propõe- se a criar condições para
desenvolver a cultura de valorização da avaliação como pré-requisito para o (re)planejamento
do desenvolvimento do curso e (re)definição de sua proposta pedagógica, com vistas a
sintonizar o curso aos desafios, anseios e necessidades do mundo contemporâneo e da
sociedade; redefinir os objetivos do curso, rever o PPC, apontando mudanças quando
necessário, buscando adequá-lo às exigências de formação pessoal e profissional.
A Faculdade constituiu os seguintes programas e ações:
Atendimento Psicopedagógico através do Serviço de Atendimento ao Aluno (SAE):
com a finalidade de assessorar alunos com problemas relacionados à
aprendizagem, sociabilização.
Adequação contínua do espaço físico para atendimento a pessoas com
deficiências.
Oferta de atividades interdisciplinares para a promoção da saúde, ética/cidadania;
Promoção da participação ativa dos discentes nos órgãos colegiados;
Estímulo à permanência por meio de projetos promocionais de desconto da
Instituição, além do projeto de bolsa do governo Federal.
Desenvolvimento de Ação Social, com vistas a aproximar a comunidade acadêmica
da comunidade externa.
Novos convênios para estágio curricular, de modo a proporcionar a aplicação dos
conhecimentos.
86
1.19 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino
Aprendizagem
A Faculdade, atenta à crescente necessidade de inserção dos recursos de tecnologia da
informação e comunicação - TIC’s - para auxiliar no ensino de competências fundamentais
para a sobrevivência do profissional moderno, implantou o Portal Acadêmico, que tem como
objetivo gerenciar todas as informações acadêmicas dos alunos. Através deste, os alunos,
professores e secretaria têm acesso à informações acadêmicas em tempo real, todos os dias e
de qualquer local. Neste Portal é possível lançar notas, frequência e disponibilizar tarefas para
os alunos além de disponibilizar uma interface para a realização de atividades complementares
e avaliações institucionais. Esta ferramenta de Tecnologia da Informação, que tem por objetivo
auxiliar a construção e a dinâmica das aulas e atividades, permite entre outras facilidades:
I. Possibilita que as atividades previstas e programadas pelos docentes sejam
disponibilizadas, via Portal, com antecedência, de forma a otimizar os encontros
entre docentes e discentes;
II. Possibilita que as atividades trabalhadas fiquem à disposição dos alunos durante
todo o curso podendo ser revistas a qualquer momento;
III. Permite a inclusão de instrumentos diversos de aprendizagem tais como artigos.
IV. Facilita o desenvolvimento da autoaprendizagem;
V. Permite o acompanhamento, pela coordenação de curso, de todas as atividades
programadas e executadas;
VI. Possibilita o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes
Todos os alunos têm acesso aos laboratórios de informática e biblioteca para utilização
de editores de texto, planilhas eletrônicas, criadores de apresentação necessária na
elaboração de atividades acadêmicas. A inserção destas novas tecnologias da informação e
comunicação permite a utilização de recursos telemáticos que facilitam a aprendizagem
cooperativa, e a integração de todos os entes do ensino e educação.
Os Laboratórios de Informática da Faculdade buscam promover e disponibilizar o acesso
à informação com qualidade, apoiando e colaborando com as atividades de ensino, pesquisa e
extensão da Instituição.
O acesso a todas as estações de trabalho e seus recursos (tanto de software quanto de
hardware), conta de usuário, arquivos pessoais e acesso a internet, estão disponíveis através
das tarefas executadas pela estrutura de servidores.
87
1.20 – Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem
O Regimento da Faculdade estabelece que “o professor não poderá adotar apenas
provas escritas em todo o processo avaliativo, devendo diversificar as formas de
avaliação, assegurando ao aluno diferentes modos de demonstrar que construiu seu
conhecimento”.
De acordo com o regimento interno da Faculdade, verificação do rendimento nos
estudos faz-se, na graduação, mediante a avaliação de atividades escolares em cada
componente. Sendo distribuídos 100 (cem) pontos por semestre, a avaliação será organizada
em três etapas, a saber:
primeira etapa valendo 30 (trinta) pontos a serem atribuídos a critério do
professor, com a utilização diversificada dos instrumentos avaliativos, no mínimo 2
(dois) sendo pelo menos um, prova escrita;
segunda etapa valendo 30 (trinta) pontos a serem atribuídos a critério do
professor, com a utilização diversificada dos instrumentos avaliativos, no mínimo 2
(dois) sendo pelo menos um, prova escrita;
terceira etapa valendo 40 (quarenta) pontos, atribuídos a uma prova escrita que
preferencialmente alcance o conteúdo integral da disciplina no semestre.
Em casos de disciplinas de crédito teórico/prático, poderá o professor dividir a nota da
terceira etapa em avaliação específica de caráter prático, mantendo-se pelo menos uma prova
escrita
Os conteúdos procedimentais são avaliados nas atividades de campo, nos trabalhos
práticos e, em especial, no Estágio Supervisionado.
É aprovado em curso de graduação o aluno que obtiver como resultado final 75%
(setenta e cinco por cento) ou mais de frequência e 60% (sessenta por cento) ou mais dos
pontos distribuídos em cada componente, ressalvados aqueles componentes relacionados nos
incisos III a V do art. 39 do regimento da Faculdade. O aluno deverá obter por período, quando
for o caso, os seguintes resultados, nos componentes a que se referem os incisos III a V do art.
39:
Atividade Cumprida - nas Atividades Complementares, prática de ensino, projeto
interdisciplinar ou prática profissional;
Apto- no estágio supervisionado; e
Satisfatório - no Trabalho de Conclusão de Curso.
88
1.21 – Participação dos Discentes no Acompanhamento e Avaliação do Projeto
Pedagógico de Curso
A participação discente nas decisões da Faculdade é sempre incentivada, por meio de
seus órgãos Colegiados e a Comissão Própria de Avaliação (CPA). O funcionamento da IES
está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses órgãos, nos quais
está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente. Dentro desse enfoque, o
corpo discente tem direito a voz e voto, tanto no Conselho Superior, como no Colegiado dos
Cursos e na CPA. A participação dos discentes nos órgãos colegiados está regulamentada no
Regimento e Regulamento da CPA.
Não obstante e entendida como um processo permanente e como instrumento de
gestão, a Avaliação Institucional na Faculdade tem como princípio a identificação dos pontos
fortes e fracos para subsidiar as mudanças necessárias que signifiquem uma melhoria imediata
da qualidade do ensino e da instituição como um todo, de acordo com as dimensões previstas
na Lei 10.861, de 14 de abril de 2004.
A Avalição Institucional tem como princípio a globalidade, legitimidade, impessoalidade,
respeito à identidade institucional e suas características próprias, continuidade, regularidade e
disposição para mudança.
É na Avaliação Institucional que se tem a oportunidade de verificar se o projeto do curso
e sua aplicação alcançaram os objetivos previstos. Os diversos instrumentos avaliativos
utilizados pela Avaliação Institucional permitem uma visão global do processo de execução do
projeto pedagógico do curso, dos pontos positivos e daquilo que carece de reformulação.
O Projeto Pedagógico é o referencial do Curso. Nele são delineadas as diretrizes,
estratégias e políticas a serem desenvolvidas com vistas a alcançar qualidade e a excelência
na formação do aluno, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso – PPC será objeto de avalição
contínua e sistemática com o intuito de rever e atualizar as políticas, metas e ações ali
propostas. Esse processo de avaliação ocorre através de discussões nas reuniões de
Coordenação, Colegiado de Curso, NDE e, ainda, por meio da Avaliação Institucional.
Na avaliação do PPC observar-se-á: 1- na execução do Projeto: formação e experiência
profissional do corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista (aula
teórica, aula prática, orientação de estágio e de práticas pedagógicas ou profissionais,
monitoria, etc.); Infraestrutura física; laboratórios; recursos; acervo bibliográfico e serviços da
biblioteca. 2- na atualização do Curso: adequação de ementas, dos planos de disciplina e do
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acervo bibliográfico do curso. 3- na gestão do curso: movimentação de alunos; matrículas;
transferências, trancamento e abandono; resultados obtidos nas avaliações oficiais.
Os órgãos envolvidos na avaliação do curso são: Coordenação de curso – a qual
compete toda a coordenação da elaboração e operacionalização do PPC; NDE - ao qual
compete o acompanhamento direto e contínuo, a manutenção do processo de qualidade e
adequação do curso, bem como participar efetivamente da revisão e atualização periódica do
PPC, para análise e posterior aprovação do Colegiado; CPA - a qual compete a efetivação da
Avaliação Institucional; Colegiado de Curso - ao qual compete planejar, acompanhar a
execução e avaliar todas as atividades do curso.
Face aos resultados obtidos com a Avaliação Institucional, o PPC, assim como a
metodologia de ensino, avaliação e novas tecnologias de ensino aprendizagem, são
(re)avaliados e (re)formulados elaborando-se novas diretrizes e ações para o curso.
1.22 – Número de Vagas
Considerando as 100 vagas anuais autorizadas, o curso dispõe de uma infraestrutura
que permite a realização das atividades de forma a atender ao discente tanto em quantidade,
quanto qualidade. As salas de aula possuem infraestrutura adequada e dimensão que permite
a acomodação confortável do número de alunos por turma. A IES dispõe de laboratórios e
atendimento de qualidade dispensado aos alunos, através da secretaria acadêmica, Núcleo de
Atendimento, Coordenação do curso e demais técnico-administrativos. A dimensão e
qualificação do corpo docente do curso proposto atende de forma satisfatória à demanda das
disciplinas ofertadas ao longo do curso.
1.23 – Responsabilidade Social
A ALFA - Faculdade de Almenara tendo consciência do seu papel no contexto
educacional e da presença social que exerce na comunidade onde está inserida, tem suas
ações orientadas por grandes marcos que se originam na política estratégica funcional
discutida em seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
Suas ações acadêmicas e administrativas são parametrizadas pelo espírito embutido em
sua missão e em seus princípios, que são alicerçados e vinculados aos aspectos didático-
pedagógicos que tratam da igualdade de direitos, da solidariedade, da ética e compromissos
entre os homens e entre esses e a natureza.
90
Nesta perspectiva, a instituição firma seu compromisso com as questões sociais e a
interação com as comunidades em seu entorno e, tendo a preocupação constante com a
formação integral do aluno busca inseri-lo e colocá-lo em contato experimental e na realidade
local, regional e nacional.
É notório o desenvolvimento social, econômico e cultural da cidade e da região depois
da instalação da Faculdade. A difusão do conhecimento e o ambiente acadêmico têm
produzido, a cada dia, mudanças significativas na forma de vida das pessoas, gerando
empregos diretos e indiretos, movimentando o comércio e a economia. Todos esses fatores
geram nas pessoas maior expectativa em relação a novos postos de trabalho e uma
substancial melhoria na qualidade de vida. Desta forma, a Faculdade se integra à comunidade
e promove, por meio de suas ações, a inclusão social, através de projetos de extensão
realizados como: A importância do Exame Preventivo Papanicolau; Prevenção, Tratamento e
Controle da Hanseníase; Saúde do Homem ;Semana da Enfermagem: Práticas Inovadoras
para os Cuidados em Saúde; Dia “D” da Melhor idade; Visita Técnica ao CAPS – Centro de
Atenção Psicossocial do Município de Almenara e Enfermagem em ação: Campanha Outubro
Rosa e Novembro Azul.
Como instituição educacional socialmente responsável pela comunidade na qual está
inserida, sabe que é seu papel contribuir com o desenvolvimento local com projetos que
tenham continuidade, promovendo a sustentabilidade e a cidadania. Além disso, a instituição
entende que para tal, é preciso ter ética nos negócios, agir com legalidade ofertando no
mercado serviços de qualidade com valor agregado fundeado no respeito pelo meio ambiente,
na valorização das pessoas e na difusão de uma comunicação transparente, incentivando a
parceria e a inclusão de todos.
Para tanto, a instituição desenvolve programas sociais objetivando melhorias na
qualidade de vida da comunidade por meio de ações extensionistas, fruto de discussões em
sala de aula e de atividades investigativas, que se pautam pela interdisciplinaridade abordando
a realidade em sua plenitude e produzindo o conhecimento de maneira integrada, responsável
e ética.
Considerando esses paradigmas, pode-se afirmar que as atividades de extensão
desenvolvidas pela instituição geram produtos que se caracterizam pela responsabilidade
social, tornando-os então, acessíveis aos diversos setores da população de forma a
transformá-los em partícipes dos resultados produzidos pelas atividades desenvolvidas na
academia.
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Assim, a Faculdade entende que a extensão é uma ação que viabiliza a interação entre
a Instituição e a sociedade, constituindo o elemento capaz de operacionalizar a relação
teoria/prática e promover a troca entre os saberes acadêmicos e o senso comum.
Instituída pela Lei Federal 6.938/8, a preocupação com o meio ambiente é, também,
uma constante na Faculdade. A incorporação do conceito de responsabilidade social na gestão
e no gerenciamento das empresas tem multiplicado a demanda por profissionais qualificados
para atuar na área de gestão ambiental.
Em virtude disso, a Faculdade busca integrar as diretrizes curriculares com as políticas
relacionadas com a preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e intercâmbio de
conhecimentos.
Assim, com o objetivo de atender aos ditames institucionais expressos no PDI, a
instituição vem direcionando esforços para nortear seus campos de atuação nos processos
educativos, nas políticas de saúde e sustentabilidade, na tecnologia e informatização de dados
e no desenvolvimento socioeconômico da cidade, agregando valores que contribuirão para a
transformação social, cultural, política e econômica da cidade de Almenara e dos municípios
adjacentes à região do Vale Jequitinhonha.
2. Dimensão: Corpo Docente e Tutorial
2.1 – Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE
Composto pelos docentes de maior titulação e experiência profissional, o NDE tem a
incumbência de junto com o coordenador de curso: participar efetivamente da elaboração do
Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; participar efetivamente
da construção do perfil profissional do egresso do curso; participar da revisão e atualização
periódica do projeto pedagógico do curso para análise e aprovação do Colegiado de Curso;
supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado;
analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover a integração
horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
acompanhar as atividades do corpo docente, encaminhando ao Colegiado de Curso sugestões
para contratação e/ou substituição de docentes, quando necessário; planejar e acompanhar as
atividades complementares e de extensão executadas pelo curso; produzir trabalhos científicos
de interesse do curso.
O Núcleo Docente Estruturante do curso tem a seguinte composição:
Creonice Santos Bigatello – (Especialista) Presidente
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Ednardo Sousa Nascimento (Mestre)
Lívia Telis Sobral (Especialista)
Mônica Cecília Santana Pereira (Doutora)
Viviane Amaral Toledo Ceoelho (Doutora)
2.2 – Articulações do Colegiado de Curso com Colegiado Superior Acadêmico
No Comitê de Gestão, o órgão máximo da Faculdade, o Colegiado de Curso tem
representação com direito a voz e voto.
2.3 – Atuação da Coordenadora
A coordenadora do curso, professora Creonice Santos Bigatello, além de atuar como
gestora de recursos e articuladora, também atua como gestora de potencialidades e
oportunidades internas e externas. Portanto, é a primeira a favorecer e implementar mudanças
que aumentam a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da
criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes,
funcionários, corpo administrativo, entre outros. Cabe a ela, também, incentivar a produção de
conhecimentos, nesse cenário global de intensas mudanças e incentivar a comunidade
acadêmica, para implementar ações solidárias que concretizam valores de responsabilidade
social, justiça e ética. Da coordenadora espera-se o desenvolvimento de várias atividades
capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para
incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de
eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
De acordo com o Regimento, cabe a coordenadora, como presidente do Colegiado do
curso:
I. Participar, com direito a voz e voto, das reuniões do Comitê de Gestão da
Faculdade;
II. Representar o Colegiado junto à Direção e ao Comitê de Gestão da Faculdade;
III. Executar e fazer executar as decisões do Comitê de Gestão e da Diretoria da
Faculdade aplicáveis ao Colegiado;
IV. Orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades de ensino e extensão, no âmbito
do Colegiado;
V. Designar o secretário para cada reunião do Colegiado;
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VI. Cooperar com os demais Colegiados de Curso da Faculdade na organização,
orientação e fiscalização das atividades de ensino e extensão de interesse comum;
VII. Exercer, no âmbito do Colegiado, a ação disciplinar;
VIII. Exercer as demais atribuições que lhe sejam próprias.
2.4 – Formação da Coordenadora
A Coordenadora do Curso de Enfermagem é Especialista em Urgência e Emergência.
Graduou-se em Enfermagem pela ALFA – Faculdade de Almenara em julho de 2012,
especializou-se em Urgência e Emergência pela ALFA – Faculdade de Almenara, em 2013.
2.5 – Experiência da Coordenadora
Docente no curso técnico em Enfermagem pelo IFNMG (Instituto Federal do Norte
de Minas Gerais).
Enfermeira na Estratégia da Saúde da Família (Município de Almenara).
Enfermeira na Instituição de Longa Permanência para Idoso – Lar Ascânio
Imbassay de Almenara.
Docente e Coordenadora do Curso de Enfermagem na ALFA–Faculdade de
Almenara.
2.6 – Regime de Trabalho da Coordenadora
A coordenadora atua em regime de trabalho integral.
Compete à Coordenação se manter atenta ao bom andamento de curso, conciliando
atendimento a docentes e discentes e à parte administrativa, que também é de sua
competência exclusiva.
Destacam-se as seguintes ações estratégicas do coordenador na gestão e condução do
curso:
I. Preparação e coordenação das reuniões de Colegiado de Curso;
II. Coordenação das atividades do NDE;
III. Coordenação dos processos acadêmico-pedagógico;
IV. Acompanhamento dos projetos em andamento;
V. Acompanhamento das atividades de campo;
VI. Acompanhamento do desenvolvimento acadêmico dos alunos (via portal);
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VII. Acompanhamento dos docentes na elaboração e desenvolvimento dos Planos de
Ensino;
VIII. Acompanhamento do desempenho acadêmico dos docentes;
IX. Reuniões com os representantes de classe;
X. Atendimento aos alunos.
A Coordenação realiza reuniões com os representantes de turma, marcadas com
antecedência. Os alunos, de modo geral, têm acesso direto à Coordenação do Curso, com a
qual podem conversar em diferentes horários.
2.7 – Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O curso possui um corpo docente com 8 (oito) professores, conforme quadro
demonstrativo abaixo que retrata os percentuais de titulação e regime de trabalho.
TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
TOTAL Integral Parcial Horista
Doutor 1 1 0 2
Mestre 0 1 0 1
Especialista 1 2 2 5
TOTAL 2 4 2 8
Fonte: Setor de Recursos Humanos/Sistema RM-TOTYS
2.8 – Experiência Profissional na Área de Atuação Docente
Dos 8 (oito) professores do Curso 7 (sete) possuem experiência profissional mínima de 8
(oito) anos em sua área de atuação docente, conforme se verifica do quadro.
2.9 – Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
O Curso possui um total de 8 (oito) professores, destes 6 (seis) possuem experiência
mínima de 3 (Três) anos no magistério superior, conforme se verifica do quadro.
95
2.10 – Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente
O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre para tratar
de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso, à luz das DCN’s, do Regimento, do
PPC e das alterações/novidades advindas do desenvolvimento científico e tecnológico, como
também das variações no mercado de trabalho. É na reunião do Colegiado que as atividades
são articuladas e se discute o Projeto Pedagógico do Curso. As reuniões de colegiado visam o
desenvolvimento do curso, o aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, a
integração dos planos de ensino, a atualização da bibliografia, a troca de experiências que
envolvem também a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de
estudo e a partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores.
O Colegiado pauta suas ações no Regimento e tem como finalidade maior fazer cumprir
o Projeto Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos sejam de fato
alcançados e que o aluno se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC.
96
2.11 – Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
Nº Professor
Titulação Máxima/Área
de Conhecimento
Regime de
Trabalho Disciplina Responsável
Horas Sala de
Aula (Semanal)
Participação em
Programa de Extensão
Projeto Pesquisa
Outros Planejamento/
avaliação Atividade
Administrativa
Produção cientifica (artigo,
resumo em anais e
resumo em congresso
Total CH
Tempo de Experiência Profissional
Tempo de Experiência
Docente
1 Ane Maria Brant Alves Rego
Especialista Horista *Fisiologia Humana 5 1 0 0 2 0 0 8 33 13
2 Creonice Santos Bigatello - NDE
Especialista Integral
*Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência. *Gestão de Processos e Cuidados em Enfermagem II *Bases Históricas, Conceituais e Legais da Enfermagem
15 0 0 Coord.
25 0 0 0 40 5 2
3 Ednardo Souza Nascimento - NDE
Mestre Parcial
*Trabalho de Conclusão de Curso I/ e disciplinas em outros cursos.
7 1 0 5h -TCC 0 2 h - CPA 1 15 33 5
4 Josiane Libanio Canedo
Especialista Horista *Processos Educativos em Enfermagem.
3 2 0 2 h TCC 1 2 h - CPA 0 10 20 8
5 Lívia Telis Sobral - NDE
Especialista Parcial
. *Enfermagem na Saúde da Mulher e Neonatal.
09 2 0 20 h -
Estágio 4 0 0 35 13 10
6 Marluce Ramos de Aguilar
Especialista Parcial *Psicologia 3 1 0 0 2 10 h – Psico-
pedagoga 0 16 33 12
7 Mônica Cecília Santana Pereira- NDE
Doutora Integral
*Seminários Temáticos/ e disciplinas em outros cursos.
11 5 0
18 h -Estágio
2 h - TCC
4 0 8 40 14 1 e 1/2
8 Viviane Amaral Toledo Coelho - NDE
Doutora Parcial
*Bioquímica e Biofísica/ e disciplinas em outros cursos.
11 1 0 5 h -TCC
2 0 11 19 10 7
97
3. Dimensão: Infraestrutura
3.1 – Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
Os professores que trabalham em regime de tempo integral contam com uma sala de
atendimento aos discentes, com uma área total de 22,50 m², com 01 ar condicionado, 03
mesas, 08 cadeiras, 02 computadores completos com acesso à internet, 01 impressora a laser
ligada em rede, 01 armário, 01 arquivo, 01 aparelho de telefone.
3.2 – Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
A sala da coordenação de curso possui área de, aproximadamente 22,50 m², é bem
iluminada, possui 01 ar condicionado, e é utilizada em tempo integral. Conta ainda com 02
computadores completos com acesso à internet, 1 impressora a laser, ligada em rede, 03
mesas, 01 aparelho de telefone, 08 cadeiras, 01 armário, 01 frigobar e 02 arquivos.
3.3 – Salas de Aula
A Instituição conta com 12 salas de aulas, em bom estado de conservação, todas muito
bem iluminadas e equipadas com ventiladores, proporcionando melhor circulação do ar e baixo
ruído. Os equipamentos multimídia (data show, equipamentos de áudio e computadores), são
disponibilizados através de agendamento prévio realizado. O professor envia uma solicitação
via e-mail ao técnico de laboratório, e este elabora uma planilha de agendamento dos
equipamentos
3.4 – Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
O laboratório de informática é aberto a toda comunidade acadêmica, podendo ser
utilizado para a realização de aulas e atividades pedagógicas, realização de trabalhos
institucionais, promoção de cursos de informática (treinamentos), ações de extensão social e
pesquisa na internet.
98
A instituição conta com 01 laboratório de informática, com uma capacidade total para 44
alunos, equipado com ar condicionado, 02 ventiladores, 01 quadro, 01 mesa para professor, e
um total de 22 computadores, todos com acesso a internet.
3.5 – Bibliografia Básica
A bibliografia básica do curso consta de títulos selecionados em função da natureza e do
objeto de estudo de cada componente curricular, e sua composição atende aos critérios de
adequação, pertinência e atualidade. Na Bibliografia Básica estão indicados e foram adquiridos
3 (três) títulos, na proporção de um exemplar para cada 6 (seis) alunos. Todo o acervo
bibliográfico encontra-se catalogado na base informatizada da Biblioteca e tombado junto ao
patrimônio da instituição. A bibliografia básica encontra-se detalhada neste sistema.
Vale ressaltar que a bibliografia básica do curso encontra-se cadastrada neste sistema,
no campo “Informações do PPC”.
3.6 – Bibliografia Complementar
O acervo da ALFA atende adequadamente às indicações bibliográficas complementares,
referidas nos programas dos componentes curriculares.
O detalhamento da bibliografia complementar do curso encontra-se inserido neste
sistema.
3.7 – Periódicos Especializados
Epidemiologia e Serviço de Saúde
Revista Mineira de Enfermagem - REME
Comunicação em Saúde - RADIS
Revista Técnico-Científica de Enfermagem - NURSING
Enfermagem Atual
Médico Repórter
Saúde
Revista de Saúde Pública – RSP
99
3.8 – Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade
Os laboratórios da ALFA foram planejados como espaços pedagógicos de modo a
acolher diversas possibilidades de trabalho: aulas teóricas, oficinas, atividades práticas e
outras necessidades decorrentes da pesquisa e extensão.
Os ambientes que acolhem os laboratórios do curso são tratados de modo a conferir
maior funcionalidade, qualidade e bem-estar aos usuários. O conforto ambiental atende
adequadamente aos aspectos de acústica, iluminação natural, e onde se fizer necessário,
privacidade, climatização eu ventilação natural.
Atualmente a ALFA dispõe dos laboratórios listados na sequência que dão suporte ao
curso de Enfermagem e aos demais cursos da área de saúde em processo de autorização,
cujos equipamentos e outros recursos da infraestrutura didática encontram-se relacionados
neste sistema e-MEC.
A ALFA - Faculdade de Almenara no momento dispõe dos equipamentos e materiais de
laboratório listados:
Balões de fundo chato de 500ml
Bastões de vidro, pequeno e médio
Copos Becker 1000 ml
Buretas de vidro graduada de 50 ml e 100 ml
Candinhos de porcelana.(5 pequenos e 5 médios)
Conta-gotas
Copos de Erlenmeyer
Escovas pequenas, para limpeza de vidraria
Funis de vidro
Garra para bureta
Caixa de lâmina de vidro
Caixas de lamínula de vidro
Pipetas, 10ml
Pipetas graduadas, 10ml
Placas de Petri
Provetas graduadas
Bandejas Plásticas
lamparinas em vidro 100 ml
100
unidades de tubo de ensaio de vidro 15 x 100 1 kit lâminas de histologia conj.
caixa de placa de Petri desc. estéril
caixa de alfinetes (grossos, com bolinha na ponta)
Pissetas cap. 250 ml
Escovas para lavar tubos, pequenas, médias e grandes
Microscópios biológicos binoculares
Bancadas em MDF
Laboratório de Prática de Enfermagem
(Clínica Universitária)
Quant. Equipamentos
01 Aparelho ar condicionado
02 Camas (leito)
01 Maca
03 Mesas
02 Balança mecânica
03 Balanças digitais
02 Réguas antropométricas
01 Armário
02 Estantes
06 Aparelhos glicosímetros
06 Aparelhos pressão arterial
02 Termômetros
04 Bacias inox
01 Jarra inox
01 Quadro de avisos
01 Adipômetro
01 Banheira infantil
01 Martelo de Buck neurológico
01 Estesiometro
10 Fitas antropométricas
02 Máscaras de oxigênio
02 Bonecos
01 Aspirador de secreções
01 Ambu Reanimador Adulto
02 Baldes inox (5L e 10L)
01 Cuba rim
03 Carrinhos auxiliares
01 Marreco inox
01 Comadre inox
101
06 Bandejas inox
02 Marmitas retangulares inox
01 Suporte para braço
01 Suporte para soro
04 Kits de curativos
02 Pinças hemostáticas retas
05 Pinças hemostáticas curvas
05 Tesouras inox
02 Pinças Foerter retas
01 Pinça Backhaus 13cm
01 Nebulizador (1 saída)
01 Biombo
01 Hamper
01 Lanterna de bolso
01 Kit oxigênio portátil 5 litros
06 Ataduras de crepe 4 cm
06 Ataduras de crepe 8 cm
01 Maca rígida - adulto
04 Lixeiras
Laboratório de Informática
Quant. Equipamentos
22 Computadores
22 Cadeiras
02 Aparelhos de ar condicionado
11 Bancadas
Laboratório de Anatomia Humana
Quant. Equipamentos/peças
06 Mesas inox
01 Maca
07 Baldes para recolhimento de líquidos
01 Tanque
01 Motor tanque
21 Caixas plásticas para acondicionar peças
31 Bancos
25 Pranchetas
Ossos
04 Crânios
01 Jogos de vértebras= 06 colunas vertebrais
completas do Atlas ao cóccix
45 Vértebras
02 Pares de clavículas (04 peças)
102
02 Pares escapulas (04 peças)
05 Uni. De úmero
02 Pares de ulnas (04 peças)
02 Pares de rádios (04 peças)
03 Uni. De esternos
3 e 1/2 Pares de fêmures (07 peças)
02 Pares de patela (04 peças)
04 Uni. De tíbias
02 Pares de fíbulas (04 peças)
04 Mãos
04 Pés
04 Mandíbulas
03 Esqueletos completos
03 Uni. De sacro
02 Pares de osso do quadril
Articulações
02 Ombros
03 Cotovelos
01 Punho
01 Quadril
02 Esternos costal
01 Pé
03 Mãos
01 Par de joelho
Peças
05 Línguas
02 Laringes
07 Úteros
04 encéfalos
01 hemicabeças
01 Cadáver completo com abdômen e tórax
dissecado
03 Corações inteiros
03 Corações abertos
01 Pulmão com traquéia
02 Rins com ureter e pelve renal
02 Rins
05 Fígados com vesícula biliar
03 Intestinos
103
Laboratório de Química e Microbiologia
Quant. Equipamentos
04 Mesa de mármore grande
01 Geladeira Eletrolux 30 RDE
04 Armários
01 Estufa de esterilização e secagem
04 Balança analítica
01 Balança de precisão
02 PH metro de bancada
01 Centrífuga com time (12 litros)
01 Capela para exaustão de gases
01 Autoclave vertical 18 litros
02 Espectrofotômetro digital
02 Banho Maria
01 Microcentrífuga
01 Destilador
Laboratório de Microscopia
Quant. Equipamentos
23 Microscópio binocular
01 Microscópio trinocular
11 Banca de fórmica
01 TV 29” SAMSUNG
01 Armário
01 Prateleira de aço
3.9 – Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade
Todos os laboratórios contam com apoio técnico de um monitor, cujos serviços
são supervisionados pelo coordenador do curso e de técnicos da área.
Ressalta-se que os laboratórios utilizados pelo curso obedecem às normas instituídas através
de seus Regulamentos de Uso.
3.10 – Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços
As atividades em laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com
acompanhamento direto do professor responsável pelo componente curricular, auxiliado por
monitores e pessoal de apoio. As turmas serão dimensionadas para a não ocupação da total
104
capacidade dos laboratórios, ou seja, 20 alunos. Na eventual necessidade de repetirem aulas
práticas, as mesmas serão agendadas com antecedência com os professores e técnico
responsável pelos laboratórios.
Os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª feira, no horário de 13:00 às 22:00
horas, para que os docentes e discentes tenham condições de desenvolvimento de suas
pesquisas, trabalhos e consultas.
A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga
horária, como em outros horários, de acordo com a organização de cada componente curricular
e da administração dos laboratórios.
105
ANEXOS
Anexo I REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Capítulo I
Da Finalidade e Constituição
Art. 1º - O Regulamento Geral de Estágio Supervisionado da ALFA – Faculdade de Almenara
atende às determinações da legislação vigente, Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Art. 2º - O Estágio Supervisionado tem como finalidade proporcionar e supervisionar atividades,
através das quais os estudantes poderão aprimorar habilidades e competências necessárias
para o exercício da profissão, possibilitar a integração entre conceitos acadêmicos e ações
práticas específicas pertinentes à formação profissional.
Art. 3º - O Estágio Supervisionado divide-se em duas categorias:
I. Estágio Supervisionado Obrigatório: constitui-se em atividade obrigatória, com a
finalidade de propiciar a complementação do ensino, desenvolver a capacidade de
interação adequada com situações e ambientes específicos da realidade
profissional e competências para o exercício ético, técnico e responsável da
profissão; e
II. Estágio Supervisionado Não-obrigatório: constitui-se em atividade opcional com a
finalidade de proporcionar treinamento prático e aperfeiçoamento das habilidades e
competências relativas à intervenção profissional conforme o Projeto Pedagógico
de cada curso.
Capítulo II
Da Estrutura Organizacional do Estágio
Art. 4º - As atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório são planejadas, executadas e
avaliadas em conformidade com os currículos, programas, cronograma e procedimentos
específicos das práticas oferecidas em cada curso.
106
Art. 5º - Os Programas de Estágio Supervisionado Obrigatório são analisados e aprovados pela
Coordenação de Curso e/ou pela Supervisão de Estágio.
Parágrafo único. O Supervisor de Estágio é designado pela Direção, ouvido o Coordenador do
Curso.
Art. 6º - As atividades do Estágio Supervisionado são desenvolvidas em ambientes apropriados
para administração dos procedimentos práticos da profissão, em estruturas próprias, ou em
instituições conveniadas mediante a celebração de Termo de Compromisso entre as partes
conforme a legislação vigente.
Parágrafo único. A carga horária mínima para essa modalidade de estágio é estabelecida no
Projeto Pedagógico, conforme legislação específica, de cada curso.
Capítulo III
Do Coordenador de Estágio
Art. 7º - Compete ao Coordenador de Estágio:
I. Responder, administrativa e tecnicamente às instâncias superiores pelas atividades
de estágio pertinentes à respectiva área;
II. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Geral de Estágio;
III. Coordenar as atividades dos professores orientadores e funcionários;
IV. Zelar pelo interesse da comunidade, bem como pela imagem da Faculdade;
V. Coordenar a aplicação dos programas de estágio; e
VI. Emitir parecer sobre a pertinência e adequação do Programa de Estágio, bem
como definir procedimentos para sua elaboração.
Capítulo IV
Do Supervisor de Estágio
Art. 8º - O Supervisor de Estágio é o professor diretamente responsável pelo acompanhamento
sistemático do estágio e avaliação das competências e habilidades do aluno no desempenho
de suas respectivas atividades, quando houver.
107
Art. 9º - Compete ao Supervisor de Estágio:
I. Orientar técnica e pedagogicamente o estagiário na execução dos Programas de
Estágio;
II. Acompanhar o desenvolvimento das atividades do estagiário, conforme critérios
e procedimentos definidos no Programa de Estágio;
III. Avaliar sistemática e continuamente o desempenho e as atividades do estagiário.
IV. Computar as horas de orientação de estágio em formulário padrão próprio;
V. Controlar a frequência e pontualidade do estagiário;
VI. Suspender o estágio sempre que constatar inadequação ou imperícia técnica de
seu orientando ou da instituição conveniada; e
VII. Divulgar, cumprir e fazer cumprir a ética profissional pertinente a cada curso.
Parágrafo único. Na falta do Supervisor de Estágio suas atribuições, serão exercidas pelo
Coordenador de Estágio.
Capítulo V
Do Estagiário
Art. 10 - É considerado estagiário o aluno que se encontra regularmente matriculado conforme
o Regimento da Faculdade.
Parágrafo único. Para o estágio curricular obrigatório, o aluno deve estar matriculado em um
período da matriz curricular onde o estágio esteja previsto.
Art. 11 - Os direitos do estagiário estão assegurados no Regimento da Faculdade e na
legislação em vigor, entre eles:
I. Dispor dos elementos necessários à execução de suas atividades dentro das
possibilidades científicas, técnicas e financeiras da Faculdade;
II. Contar com a supervisão e orientação de professor devidamente capacitado para a
realização de seu estágio; e
III. Ser previamente informado sobre o Regulamento do Estágio e de seu programa.
Art. 12 - São deveres do estagiário, além dos previstos especificamente nos programas de
cada curso, Regimento da Faculdade e legislação vigente:
108
I. Cumprir este regulamento;
II. Apresentar ao Supervisor de Estágio, para aprovação, relatório das atividades
desenvolvidas, dentro do programa e prazo fixados;
III. Respeitar as normas estabelecidas pela concedente do estágio; e
IV. Zelar por equipamentos e/ou documentos disponibilizados pela Faculdade e/ou
pela instituição concedente.
Art. 13 - A realização de qualquer tipo de estágio, não caracterizará vínculo empregatício.
Capítulo VI
Da Avaliação
Art. 14 - A avaliação do estágio é realizada em conformidade com o Regimento da Faculdade e
de acordo com critérios específicos estabelecidos pela Coordenação de Curso e devem ser
explicitados no Programa de Estágio.
Art. 15 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso, ouvida a Direção,
quando for o caso.
109
Anexo II REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
Capítulo I
Definições e Finalidades
Art. 1º - O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com
a elaboração, apresentação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso da ALFA -
Faculdade de Almenara, como componente curricular obrigatório, quando assim determinarem
as DCN’s, nos termos dos Projetos Pedagógicos de Curso e das normas legais pertinentes.
Parágrafo único. A aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso é indispensável para a
colação de grau de qualquer aluno matriculado nos cursos da ALFA – Faculdade de Almenara
quando previsto como componente curricular obrigatório.
Art. 2º - O TCC consiste em investigação, elaboração e apresentação, orientada em qualquer
área do conhecimento, no âmbito dos cursos de graduação.
Art. 3º - Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos da graduação a ocasião de
demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção
científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de
interpretação e crítica da sua área de conhecimento.
Art. 4º - Quando as DCN’s assim exigirem, para aprovação, o TCC deverá ser apresentado à
banca examinadora.
Parágrafo Único – Os critérios de apresentação do TCC à banca examinadora constarão de
regulamento específico do curso.
Capítulo II
Da Coordenação do TCC
Art. 5º - A atividade de TCC é desenvolvida sob a coordenação do Coordenador de Curso.
Art. 6º - Ao Coordenador do Curso, compete:
110
I. Elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao
Trabalho de Conclusão de Curso;
II. Atender aos alunos matriculados nas atividades pertinentes ao Trabalho de
Conclusão de Curso;
III. Proporcionar, com a participação dos professores-orientadores, orientação básica
aos alunos para o desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso.
IV. Elaborar e encaminhar aos professores-orientadores as fichas de frequência e
avaliação das atividades relativas ao TCC;
V. Indicar professores-orientadores para os alunos;
VI. Manter na Coordenadoria do Curso, arquivo atualizado com os projetos de TCC em
desenvolvimento e os trabalhos concluídos e aprovados;
VII. Manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;
VIII. Providenciar o encaminhamento à Biblioteca de, no mínimo, uma cópia dos TCC’s
aprovados;
IX. Designar as bancas examinadoras dos TCC’s,quando for o caso;
X. Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste Regulamento.
Capítulo III
Dos Professores Orientadores
Art. 7º - O TCC é desenvolvido sob a orientação de um professor do curso de graduação.
Parágrafo único. Aos professores-orientadores serão alocadas horas, em sua jornada semanal
de trabalho, para o exercício de suas atividades extraclasse.
Art. 8º - Cabe ao aluno escolher o professor orientador, dentre aqueles designados pela
coordenação de curso, devendo, para esse efeito, realizar o convite, levando em consideração
os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega do projeto do TCC.
§ 1º Ao assinar o projeto de TCC, o professor está aceitando a sua orientação.
§ 2º Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da Faculdade, que não o seu
orientador, ou de profissional que não faça parte do corpo docente dos cursos de graduação da
Faculdade.
111
Art. 9º - Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se disponha a
assumir a sua orientação cabe ao Coordenador do Curso decidir a respeito.
Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, o Coordenador do Curso deve
levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de
interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa de orientandos entre eles.
Art. 10 - Cada professor pode orientar, no máximo, dez alunos por semestre.
Art. 11 - A substituição de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente
a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.
Parágrafo único. É da competência do Coordenador do Curso a solução de casos especiais,
podendo, se entender necessário, encaminhá-los para análise das instâncias superiores.
Art. 12 - O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso e professor da
disciplina;
II. Atender semanalmente seus alunos orientados, em horário previamente fixado;
III. Entregar à Secretaria da Faculdade, semestralmente, as fichas de frequência e
avaliação devidamente preenchidas e assinadas;
IV. Analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues pelos
orientandos;
V. Participar das defesas para as quais estiver designado, quando for o caso;
VI. Assinar, aos demais membros das bancas examinadoras, as fichas dos TCC’s e as
atas finais das sessões de defesa, quando for o caso;
VII. Requerer ao Coordenador de curso a inclusão dos TCC’s de seus orientandos na
pauta semestral de defesas, quando for o caso; e
VIII. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 13 - A responsabilidade civil, administrativa e penal pela elaboração do TCC é
integralmente do aluno.
112
Capítulo IV
Dos Alunos em Fase de Realização do TCC
Art. 14 - Considera-se aluno em fase de realização do TCC aquele regularmente matriculado
na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, que integra o currículo de cada curso.
Art. 15 - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres
específicos:
I. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso ou pelo seu
orientador;
II. Manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para discussão
e aprimoramento de sua investigação, devendo justificar eventuais faltas;
III. Cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador do Curso para entrega de
projetos, relatórios parciais e versão final do TCC;
IV. Entregar ao orientador os relatórios parciais mensais sobre as atividades
desenvolvidas;
V. Elaborar a versão definitiva de seu TCC, de acordo com o presente Regulamento e
as instruções de seu orientador e do Coordenador do Curso ;
VI. Entregar ao Coordenador do Curso ao final do semestre em que estiver
matriculado no componente curricular respectivo, uma cópia de seu TCC,
devidamente assinadas pelo orientador;
VII. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TCC,
quando for o caso;
VIII. Zelar e manter a originalidade do texto;
IX. Não reproduzir, através de plágios, textos ou conteúdos disponibilizados na
Internet, salvo, se tratar de citações eletrônicas com expressa menção do site
consultado, de acordo com as normas da ABNT; e
X. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
113
Capítulo V
Do Edital
Art. 16 - A matrícula na atividade de TCC atribui ao aluno o direito de escrevê-lo e defendê-lo,
quando for o caso, conforme calendário estabelecido semestralmente pelo Coordenador tendo
por base o calendário acadêmico da Faculdade.
Capítulo VI
Do Projeto de TCC
Art. 17 - O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com este Regulamento e com as
recomendações de seu professor orientador.
Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos
nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT sobre documentação, no
que forem eles aplicáveis.
Art. 18 - A estrutura do projeto de investigação compõe-se de:
I. Apresentação;
II. Objeto;
III. Objetivos;
IV. Justificativa;
V. Problema;
VI. Hipótese;
VII. Revisão bibliográfica;
VIII. Metodologia;
IX. Cronograma;
X. Levantamento bibliográfico inicial; e
XI. Instrumentos de investigação (quando houver pesquisa de campo).
Art. 19 - O projeto de TCC deve ser entregue ao Coordenador do Curso, em 1(uma) via,
assinada pelo orientador responsável.
§ 1º Cabe ao Coordenador do Curso, respaldado pelo Professor Orientador, a avaliação e
aprovação dos projetos apresentados pelos alunos, para que esses possam obter matrícula na
atividade de TCC.
114
§ 2º O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno para que seja reformulado ou refeito e
possa ser entregue novamente ao Professor da Disciplina.
§ 3º Sendo o projeto novamente reprovado, o aluno deverá se matricular novamente no
componente curricular e cumpri-lo, sob a forma de dependência, no semestre seguinte.
§ 4º Aprovado o projeto de TCC com nota superior a noventa pontos, um exemplar
devidamente encadernado é arquivado na Biblioteca da instituição.
Art. 20 - Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração
de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos:
I. Ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da
data de início do período letivo;
II. Haver a aprovação do professor orientador;
III. Existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou
concordância expressa de outro docente em substituí-lo; e
IV. Haver a aprovação do Coordenador do Curso e do Professor da disciplina.
Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometem as linhas básicas do projeto são
permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador.
Capítulo VII
Dos Relatórios Parciais
Art. 21 - Os relatórios bimestrais parciais, sobre o desenvolvimento do TCC, devem conter
informações detalhadas acerca das investigações e estudos realizados, no período respectivo,
na forma definida pelo professor orientador, sendo-lhe entregues até o décimo dia útil de cada
mês.
Capítulo VIII
Do TCC
Art. 22 - O TCC deve ser elaborado considerando-se:
I. Na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT
sobre documentação, no que forem eles aplicáveis; e
115
II. No seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no art. 3º deste Regulamento e a
vinculação direta de seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do
Curso, preferencialmente aqueles identificados pelas linhas de investigação do
mesmo.
Art. 23 - A estrutura do TCC compõe-se de:
I. Capa;
II. Folha de rosto;
III. Termo de aprovação;
IV. Resumo;
V. Sumário;
VI. Introdução;
VII. Desenvolvimento (corpo do trabalho);
VIII. Considerações finais;
IX. Referências bibliográficas; e
X. Anexos (quando for o caso).
Capítulo IX
Da Entrega e Aprovação do TCC
Art. 24 - O Coordenador do Curso e o Professor da disciplina devem elaborar calendário
semestral, fixando prazos para a entrega dos TCC’s finais.
Parágrafo Único - Quando o TCC for entregue com atraso, a relevância do motivo deve ser
avaliada pelo Coordenador do Curso e Professor da disciplina.
Art. 25 - A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo
ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, a
sua exposição oral e a defesa na arguição pela banca examinadora.
Art. 26 - Estará aprovado no TCC o aluno que obtiver como resultado final 60% (sessenta) por
cento ou mais dos pontos distribuídos no componente.
§ 1º Para efeito de registro acadêmico, após a verificação da nota, a atividade em questão será
declarada “cumprida ou não cumprida”.
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§ 2º Somente serão arquivadas e disponibilizadas na Biblioteca, os TCC’s com nota igual ou
superior a 90.
Art. 27 - O aluno que não entregar o TCC, na forma da legislação em vigor, está
automaticamente reprovado no componente.
§ 1º - A versão definitiva do TCC, aprovado com louvor, nota igual ou superior a 90, deve ser
encaminhada ao Professor da disciplina em um exemplar que, além dos demais requisitos
exigidos nos artigos 21 a 23 deste Regulamento, deve também vir encadernada em preto, com
gravação em dourado do nome do seu autor e orientador, seu título e seu local.
§ 2º - A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e deve ser
efetuado, no mínimo, com trinta dias de antecedência em relação à data marcada para
formatura do seu autor.
§ 3º - Versões do TCC aprovadas com nota inferior a 90, após revisão e alterações sugeridas
pela banca examinadora e revisadas pelo professor orientador, ficarão à disposição do aluno
na coordenação do curso pelo período máximo de 60 dias, após o qual serão descartadas.
Art. 28 - Compete ao Colegiado do Curso analisar os recursos das avaliações.
Art. 29 - Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo a reprovação, nos casos em que
houver definitiva.
§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de investigação
constante do seu projeto de TCC e com o mesmo orientador.
§ 2º Optado por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para elaboração do
TCC, desde a elaboração do projeto de investigação.
Art. 30 - Ao aluno matriculado no TCC, cujo trabalho haja sido reprovado, é vedada a
substituição do mesmo, qualquer que seja a alegação, no semestre da reprovação.
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Capítulo X
Disposições Gerais
Art. 31 - O TCC aprovado com louvor será disponibilizado para fins de consulta na Biblioteca,
bem como poderá ser divulgado pelos meios oficiais de publicação da produção científica do
Curso, na forma escrita ou eletrônica.
Parágrafo único. A publicação do TCC será efetivada com a devida autorização de seu autor
mediante assinatura de Termo de Cessão de Direitos Autorais, junto à coordenação do Curso.
Art. 32 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.
Art. 33 - As normas estabelecidas neste Regulamento entram em vigor na data de sua
aprovação pelo Colegiado do Curso.
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Anexo III REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º - As Atividades Complementares integram a parte flexível dos currículos dos cursos de
graduação ministrados pela ALFA – Faculdade de Almenara , sendo o seu integral
cumprimento indispensável para a obtenção do diploma, nos termos dos Projetos Pedagógicos
dos Cursos e das normas legais pertinentes.
Parágrafo único. Consideram-se Atividades Complementares aquelas que, como componentes
curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive
adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 2º - As Atividades Complementares são coordenadas pelo Coordenador de curso.
Art. 3º - Compõem as Atividades Complementares as seguintes atividades descritas abaixo:
ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES
I Componentes extracurriculares, nas áreas oferecidas pelos cursos.
II Componentes extracurriculares, pertencentes aos cursos de outra IES, em áreas afins.
III Programas de extensão.
IV Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural.
V Monitoria nos Cursos.
VI Eventos diversos nas áreas dos cursos.
VII Assistência às defesas de monografias e/ou de dissertação de mestrado ou teses de doutorado de outras Instituições.
VIII Cursos de idiomas.
IX Cursos na área de informática.
X Participação em atividades extracurriculares de assessoria a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações, sindicatos, ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.
XI Estágios extracurriculares.
XII Participação em programas de voluntariado.
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Parágrafo único. O acadêmico deverá cumprir as Atividades Complementares, pelos menos,
em três itens distintos estabelecidos neste artigo.
Art. 4º - O aluno deve cumprir entre o primeiro e o último período letivo do Curso, a carga
horária total de Atividades Complementares prevista no Projeto Pedagógico de cada curso.
Art. 5º - A realização de Atividades Complementares não se confunde com a do Estágio
Supervisionado ou com a do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 6º - Cabe ao Coordenador de Curso orientar o aluno na frequência e certificação dessas
atividades, com recurso para o Colegiado.
Art. 7º - As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:
I. São considerados componentes extracurriculares, para validação como Atividades
Complementares, os componentes oferecidos por outras Instituições de Educação
Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja
integralmente contemplado por nenhum componente do currículo do curso;
II. Os componentes curriculares de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado,
pertencentes a cursos de outras IES, são considerados extracurriculares;
III. A validação de qualquer das atividades definidas no artigo anterior depende de
prévia aprovação do Coordenador de Curso/; e
IV. A presença, devidamente comprovada, em apresentação de monografia do curso,
de dissertações de mestrado ou de tese de doutorado, tem atribuído a um valor
hora-atividade, por sessão.
Art. 8º - Cabe ao aluno comprovar, junto à Coordenadoria do Curso, a sua participação em
Atividades Complementares.
Parágrafo único. Compete ao Coordenador do curso encaminhar à Secretaria Acadêmica Geral
da Faculdade as comprovações das atividades de que trata este artigo.
Art. 9º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Coordenador de Curso,
com anuência do Colegiado do Curso.