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Projeto do Curso de Graduação em Enfermagem Bacharelado ALMENARA 2018

Projeto Pedagógico de Curso · 2018-08-01 · Breve História da ALFA ... Na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da ALFA – Faculdade de Almenara

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Projeto do Curso de Graduação em Enfermagem – Bacharelado

ALMENARA

2018

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4

A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................. 6

IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................................. 6 CURSOS OFERECIDOS DE GRADUAÇÃO .......................................................................................... 7 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................... 9

Breve Histórico sobre o Instituto Educacional Almenara ....................................................... 9 Breve História da ALFA – Faculdade de Almenara ................................................................ 9

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS REGIONAIS ....................................................................... 10 A Região Metropolitana do Vale do Jequitinhonha/Mucuri .................................................. 12 Aspectos Sociodemográficos ............................................................................................... 12 Atividades Econômicas ......................................................................................................... 12 Identidade Corporativa .......................................................................................................... 14 Missão ................................................................................................................................... 15 Visão ..................................................................................................................................... 15 Objetivos Institucionais ......................................................................................................... 15

1. DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................ 17

1.1 – O CURSO ........................................................................................................................... 17 1.1.1 – Políticas Institucionais no âmbito do Curso .............................................................. 18

1.2 – OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................................ 19 1.3 – PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................... 20 1.4 – ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................... 23 1.5 – A INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................................. 64 1.6 – CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................................. 65 1.7 – METODOLOGIA ................................................................................................................... 67 1.8 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS ................................................................................ 68 1.9 – ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................. 70

1.9.1 – Estágio Curricular Supervisionado – Relação Teoria e Prática ............................... 71 1.11 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................................. 73 1.12 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................ 74 1.13 – APOIO AO DISCENTE ......................................................................................................... 76 1.14 – FORMAS DE ACESSO ........................................................................................................ 80 1.15 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................................................................................. 81 1.16 – ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A PERMANÊNCIA DO DISCENTE .............................................. 82 1.17 – ATENDIMENTO ÁS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA

CONFORME DISPOSTO NA CF/88, ART. 205, 206 E 208, NA NBR 9050/2004, DA ABNT, NA LEI N°

10.098/2000, NOS DECRETOS N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 E NA PORTARIA N°

3.284/2003. ............................................................................................................................... 82 1.18 – AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................... 84 1.19 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM .......................................................................................................................... 86 1.20 – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................. 87 1.21 – PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

PEDAGÓGICO DE CURSO ............................................................................................................. 88 1.22 – NÚMERO DE VAGAS .......................................................................................................... 89 1.23 – RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................................................................................. 89

2. DIMENSÃO: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ..................................................................... 91

2.1 – ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ..................................................... 91

2.2 – ARTICULAÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO COM COLEGIADO SUPERIOR ACADÊMICO ............. 92 2.3 – ATUAÇÃO DA COORDENADORA ............................................................................................ 92 2.4 – FORMAÇÃO DA COORDENADORA ......................................................................................... 93 2.5 – EXPERIÊNCIA DA COORDENADORA ...................................................................................... 93 2.6 – REGIME DE TRABALHO DA COORDENADORA ......................................................................... 93 2.7 – TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .................................. 94 2.8 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA ÁREA DE ATUAÇÃO DOCENTE ............................................. 94 2.9 – EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................ 94 2.10 – FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ........................................... 95 2.11 – PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ....................................... 96

3. DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 97

3.1 – GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI ................................. 97 3.2 – ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS .............. 97 3.3 – SALAS DE AULA .................................................................................................................. 97 3.4 – ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................... 97 3.5 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ......................................................................................................... 98 3.6 – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................................... 98 3.7 – PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................................. 98 3.8 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE .................................................. 99 3.9 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................................................. 103 3.10 – LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS .................................................. 103

ANEXOS .................................................................................................................................... 105

ANEXO I .................................................................................................................................... 105 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................... 105 ANEXO II ................................................................................................................................... 109 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ............................. 109 ANEXO III .................................................................................................................................. 118 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................. 118

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Apresentação

Na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da

ALFA – Faculdade de Almenara procurou-se articular os instrumentos externos à Instituição -

as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Enfermagem e a legislação educacional

pertinente com os documentos internos da Faculdade - Projeto Pedagógico Institucional (PPI),

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Regimento. Somando-se a isso os objetivos e

finalidades do curso.

Para a concepção do PPC foram considerados, entre outros, os seguintes dispositivos

legais:

Lei no 9.394, de 20/12/1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Graduação em Enfermagem,

Resolução CNE/CES no 3 (07/11/2001), e no Parecer CNE/CES nº 33 (01/02/2007)

que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização

e duração do curso;

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei Nº

9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004;

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no

Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de

30/05/2012.

Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 de Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista;

LEI Nº 13.663, DE 14 DE MAIO DE 2018, alterada pelo art. 12 da Lei nº 9.394, de

20 de dezembro - medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos

os tipos de violência e a promoção da cultura de paz especialmente a intimidação

sistemática (bullying).

Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, que Normatiza o Núcleo Docente

Estruturante e dá outras providências;

Resolução CNE/CES N° 04/2009 Dispõe sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação da

área da saúde;

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Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,

conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na

Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e

na Portaria N° 3.284/2003

Decreto nº 5.626/05 - Ensino de LIBRAS;

Portaria Nº 23, de 21 de Dezembro de 2017 Dispõe sobre o fluxo dos processos de

credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de

autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos

superiores, bem como seus aditamentos;

Decreto Nº 9.235, de 15 de Dezembro de 2017 Dispõe sobre o exercício das

funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação

superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema

federal de ensino;

Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto e Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 –

Política de Educação Ambiental;

Instrumentos legais que regulamentam o exercício da profissão de Enfermagem.

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A Instituição

Identificação

Mantenedora: Instituto Educacional Almenara LTDA

CNPJ: 05.598.350/0001-15

Endereço: Rua Mario Jose de Souza, nº. 11 – Bairro: Parque São João - Loteamento Jardim

Paraiso – Almenara/MG

CEP: 39.900-00

Fone/Fax: (33) 3721-1098 ou 3721-2733

Natureza Jurídica: Privada, com fins lucrativos

Mantida: ALFA – Faculdade de Almenara

Endereço: Rua Mario Jose de Souza, nº. 11 – Bairro: Parque São João – Almenara/MG

CEP: 39.900-00

Fone: (33) 3721-1098 ou 3721-2733

Atos Legais

Registrado na JUCEMG sob no nº 3120665339-1 em 20/12/02 e alterações nº 3033251 em

15/12/2003 e 3770393 em 22/08/2007, inscrito sob o nº 05.598.350/0001-15

Direção da Mantenedora

A Estrutura Orgânica do Instituto Educacional Almenara Ltda é constituída das seguintes

categorias: administrador/sócio Neuza Maria José Soares e ou Elane Cristina Lopes Soares

Estrutura Administrativa e Acadêmica da ALFA – Faculdade de Almenara

Diretor Geral: Mônica Martins Nogueira

Coordenador de Ensino: Cleide Alves Lima

Secretária: Ireneide Alves Miranda Aquino

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Cursos Oferecidos de Graduação

Cursos de Graduação Existentes

Curso

Modalidade Vagas

Anuais

Oferecidas

Regime de

Matrícula

Duração em

Semestres

Carga Horária

Total

Condição legal

Bach Lic Tec Autorização Reconhecimento

Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Pública X 50 Semestral 04 1880

Portaria nº322 de

28/12/2012

Portaria Nº 651 de 29/06/2017

Reconhecimento

E-MEC

Processo nº 201507842

Direito X 100 Semestral 10 4000 Portaria nº 499 de

13/07/2018 --

Enfermagem X 100 Semestral 09 4000 Portaria nº358 de

25/04/2007

Portaria N°564 de 30/09/2014

Em processo de Renovação

de Reconhecimento

E-MEC

Processo nº 201509781

Engenharia Civil X 100 Semestral 10 3600 Portaria nº322 de

28/12/2012

Portaria Nº 745 de 14/07/17.

Reconhecimento

E-MEC

Processo nº 201609920

Farmácia X 50 Semestral 10 4000 Portaria nº466 de

22/11/2011

Portaria Nº 745 de 14/07/2017

Reconhecimento

E-MEC

Processo nº 201507841

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Cursos de Graduação Existentes

Curso

Modalidade Vagas

Anuais

Oferecidas

Regime de

Matrícula

Duração em

Semestres

Carga Horária

Total

Condição legal

Bach Lic Tec Autorização Reconhecimento

Nutrição X 50 Semestral 08 3320 Portaria nº 1560 de

24/09/2010

Portaria nº 323 de 21/07/2016

Reconhecimento

E-MEC

Processo nº 201405026

Administração EaD X 600

120 por Polo Semestral 08 3300

Portaria Nº 351 de

24/04/2017

Autorização

E-MEC

Processo Nº 201405024

--

Pedagogia EaD X 600

120 por Polo Semestral 07 3200

Portaria Nº 350 de

24/04/2017

E-MEC

Processo Nº 201405025

--

Credenciamento EaD

Autorização

-

Portaria Nº 535 de 17/04/2017

E-MEC

Processo Nº 201405022

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Histórico da Instituição

Breve Histórico sobre o Instituto Educacional Almenara

O Instituto Educacional Almenara foi criado em 20 de dezembro de 2002, com o objetivo

social de promover atividade educacional diversificada, ministrando ensino em seus variados

níveis e investindo em iniciação científica e extensão. Por esse meio, consciente e

decididamente procura incorporar os interesses maiores da sociedade da qual é parte

constituinte, para engajar-se efetivamente no processo de sustentação do patrimônio cultural e

contribuir para o crescimento econômico, social e melhoria das condições de vida do Baixo

Jequitinhonha.

Breve História da ALFA – Faculdade de Almenara

A ALFA - Faculdade de Almenara é uma instituição de Ensino Superior credenciada para

a oferta de cursos nas modalidades presencial e à distância. A Faculdade é mantida pelo

Instituto Educacional Almenara e possui sede na cidade de Almenara, município que compõe a

região do Baixo Jequitinhonha, situada ao Nordeste do Estado de Minas Gerais.

Pretende, assim, enfrentar os grandes desafios colocados pela educação nacional e

pelas condições socioeconômicas, educacionais e políticas regionais, e estabelecer-se como

uma entidade educacional capaz de universalizar o saber e o trabalho, respaldando-se nas

modernas metodologias de ensino-aprendizagem para a preparação de profissionais

competentes e comprometidos com a geração de mudanças significativas que possam

influenciar positivamente as condições de desenvolvimento da cidade de Almenara e

municípios circunvizinhos.

É com esse propósito que a ALFA – Faculdade de Almenara concebe:

o ensino como processo de mudança e de formação profissional capaz de atender

às demandas da sociedade, defendendo sempre a expressão e o cumprimento da

verdade, da postura democrática, a partir das ações que planeja empreender

visando o desenvolvimento técnico-científico e cultural da região de sua influência;

a extensão e a prestação de serviços como instrumento de intercâmbio entre os

segmentos institucionais e a comunidade social.

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Consubstanciada, assim, nos pressupostos de indissociabilidade entre ensino e

extensão, a ALFA – Faculdade de Almenara tem a compreensão de que os seus espaços de

atuação no presente e futuro se definem, necessariamente, na interação dinâmica com a

sociedade em geral, e com o mercado de trabalho, em particular. Fixa, por conseguinte, sua

política de trabalho em consonância com as demandas e expectativas gerais da sociedade de

Almenara e para além dela e em interface permanente com o mercado de trabalho global e o

sistema educacional.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e

para o processo de desenvolvimento sustentado, esta Instituição intenta partilhar essa

responsabilidade com os ingressantes e concluintes de seus cursos e com as organizações

sociais locais. Nesse sentido, e aliada à condição de instituição educacional pioneira na região,

objetiva ser referência na oferta de ensino superior, assumindo o compromisso de concorrer

para a promoção do desenvolvimento socioeducacional, cultural, político-econômico e, de

modo particular, participar da inserção dos profissionais que forma, no mercado de trabalho

nesta região que é comprovadamente carente de mão-de-obra qualificada.

Características Socioeconômicas Regionais

O município de Almenara está situado no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas

Gerais, a 16°11'02"S 40°41'38"O, que está localizado a 744 km de Belo Horizonte, a capital do

estado.

O Estado de Minas Gerais, de acordo com o IBGE conta 853 municípios, 66

microrregiões de planejamento divididas entre 12 mesorregiões. Dentre as 66 microrregiões

tem-se a microrregião de Almenara que pertence à mesorregião de planejamento do

Jequitinhonha, a qual é formada pela união de 51 municípios agrupados em cinco

microrregiões.

Os municípios limítrofes de Almenara são Jequitinhonha, Jacinto, Rubim, Bandeira, Mata

Verde e Pedra Azul.

A Microrregião de Almenara é composta por 16 municípios, que estão relacionados a

seguir, os quais, sob a ótica de qualquer indicador socioeconômico são bastante heterogêneos

entre si: Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia,

Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria

do Salto e Santo Antônio do Jacinto.

Segundo o IBGE, o município de Almenara possui área territorial de 2.300 km2, com

uma população de 38.779 habitantes (IBGE 2010), sendo o município mais populoso da sua

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microrregião. A área territorial da microrregião de Almenara é de 15.452 km2, com uma

população 175 mil habitantes (IBGE 2010).

O município de Almenara tem densidade demográfica de 16,85 habitantes/km2 e clima

classificado como subtropical.

Na microrregião de Almenara, o município é o mais representativo dentre os demais,

principalmente nos aspectos econômicos e demográficos, tendo como referência o Produto

Interno Bruto (R$ 190.410.495,00, IBGE), o Produto Interno Bruto per capita (R$ 4.975,58,

IBGE), População, Arrecadação de ICMS, IDH (0,668 médio, PNUD 2000) e IDH-M.

Destaca-se que o Produto Interno Bruto de Almenara corresponde a 42,67% do mesmo

produto de toda a sua microrregião (R$ 456.930.587,00) e que o seu Produto Interno Bruto per

capita é 89,74% superior ao mesmo indicador para a microrregião (R$ 2.622,2 - IBGE).

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A Região Metropolitana do Vale do Jequitinhonha/Mucuri

Macrorregião Microrregião Municípios

Je

qu

itin

ho

nh

a

Almenara

Almenara, Bandeira, Divisópolis, Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha,

Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado,

Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto.

Araçuaí Araçuaí, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso,

Ponto dos Volantes, Virgem da Lapa.

Capelinha

Angelândia, Aricanduva, Berilo, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte,

Francisco Badaró, Itamarandiba, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de

Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Turmalina, Veredinha.

Diamantina

Couto de Magalhães de Minas, Datas,Diamantina, Felício dos Santos,

Gouveia, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Senador

Modestino Gonçalves

Pedra Azul Cachoeira de Pajeú, Comercinho, Itaobim, Medina, Pedra Azul.

Mu

cu

ri

Nanuque

Águas Formosas, Bertópolis, Carlos Chagas, Crisólita, Fronteira dos

Vales, Maxacalis, Nanuque, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés,

Umburatiba.

Teófilo Otoni

Ataléia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta,

Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha,

Teófilo Otoni.

Aspectos Sociodemográficos

A microrregião de Almenara – parte da macrorregião do Jequitinhonha/Mucuri – tem no

município de Almenara sua cidade polo de desenvolvimento. É de se destacar que ainda hoje

as regiões Jequitinhonha/Mucuri e o Norte de Minas são detentoras dos menores índices de

desenvolvimento humano do estado, associados às baixas taxas de crescimento da população,

baixas densidades demográficas e ao menor grau de urbanização, muito embora venha se

verificando uma evolução nesses indicadores sociais.

Atividades Econômicas

No presente, a base econômica da microrregião de Almenara está fortemente atrelada

ao setor de serviços, sobretudo, com investimentos que giram em torno da indústria de

transformação, da construção civil e outras atividades industriais, constituindo-se sua maior

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fonte de receita e resultado uma dinamização da economia local (comércio, serviços,

agroindústria e serviços).

As atividades econômicas de pecuária, agrícola e artesanato de alguma importância

figuram na sequência, e aos poucos vêm superando o caráter de sociedade artesanal, que se

mantém no seu “tradicionalismo”, com predomínio de técnicas rudimentares e se ancoram no

trabalho familiar. No setor de comércio, o município congrega número diversificado de

estabelecimentos, agências prestadoras de serviços e várias instituições bancárias – Banco do

Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal.

Trata-se de uma área historicamente marcada pelo fraco dinamismo econômico e pelo

baixo grau de integração a mercados, cujas consequências são visíveis na baixa qualidade dos

seus indicadores socioeconômicos e que juntas contribuem com apenas 13,2% do PIB mineiro.

Diante dessa situação, há pouca atratividade de investimentos, colaborando assim para a

perpetuação da situação crônica pobreza.

Há que se destacar que Almenara vem impondo-se como município capaz de

possibilitar, na sua microrregião, a absorção produtiva de parte do contingente rural emigrado

em razão dos benefícios gerados por políticas públicas de incentivo à industrialização das

cidades-polo do norte e nordeste de Minas Gerais e, mais recentemente, com recursos federais

para programas de desenvolvimento social.

De fato, observam-se indícios da transformação do perfil econômico, que

paulatinamente se encaminha para a potencialização dos setores secundários e terciários,

evidenciando uma clara vocação por conduzir o processo de desenvolvimento à auto

sustentação, sempre tendo em vista as peculiaridades locais: preponderância das indústrias

que utilizam a produção agropecuária regional, projetos na área ambiental – envolvendo

questões relativas ao assoreamento do Rio Jequitinhonha, sobretudo – e do setor do turismo,

estando a cidade localizada numa área geograficamente privilegiada pelo relevo.

Justificativa de Oferta do Curso

O curso de Enfermagem da ALFA - Faculdade de Almenara foi reconhecido pela

Portaria Nº 564, publicada no “Minas Gerais” em 30 de setembro de 2014. O pedido de

renovação de reconhecimento foi protocolado no sistema e-MEC, sob o protocolo nº 2015

09781 e a visita in loco foi realizada no período de 29/05/2011 a 01/06/2011(visita de

Reconhecimento) obtendo conceito final 3 no relatório de avaliação. Entretanto, em função da

não participação dos alunos no ENADE 2013, o curso obteve o resultado S/C dando origem a

abertura do processo de Ofício pelo MEC, em 19/10/2015 com protocolo nº 201509781.

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Atualmente o curso possui 47 alunos, sendo 22 alunos do 2º período, 6 alunos do 6º

período e 19 alunos do 8º período.

A oferta do curso de Enfermagem resulta, necessariamente, em melhoria na

organização e estruturação dos serviços de saúde sediados na região, o que sem dúvida traz

impactos na redução de riscos de doença e óbitos da população. Ainda hoje as regiões

Jequitinhonha/Mucuri e Norte de Minas são detentoras dos menores IDH’s do estado

associados às baixas taxas de crescimento populacional e de densidades demográficas e ao

menor grau de urbanização, muito embora se verifique evolução nesses indicadores, nos

últimos anos.

É dado neste ponto ainda ressaltar, no que diz respeito à área da saúde, que a região

geográfico-econômica e cultural na qual a ALFA - Faculdade de Almenara está inserida é

destacada pelos seguintes tópicos:

• existência de uma população periférica carente de orientação e cuidados de saúde;

• possibilidade de ampliação dos serviços de Enfermagem nos órgãos públicos,

fundamentada no processo de municipalização de saúde;

• propagação de campanhas preventivas, demandando profissionais da área;

• necessidade de projetos de educação continuada e fomento às novas tecnologias.

A exposição dessa realidade torna evidente a demanda por profissionais de

Enfermagem devidamente habilitados, para atuar no contexto do Baixo Jequitinhonha e

proximidades.

A ALFA - Faculdade de Almenara justifica a oferta do curso de Enfermagem de forma a

atender as exigências do mercado de trabalho com profissionais qualificados com perfil

generalista, humanista, crítico e reflexivo qualificado para o exercício da Enfermagem, com

base no rigor científico, intelectual e ético no exercício das competências e habilidades gerais e

específicas da profissão, para atender as necessidades sociais da saúde. A Faculdade oferece

o curso convicta de estar contribuindo com a formação de profissionais aptos a intervir de

maneira positiva, no desenvolvimento na área da saúde de Almenara e toda região de

influência.

Identidade Corporativa

A ALFA – Faculdade de Almenara é uma instituição de Ensino Superior com sede em

Almenara e criada com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da região onde está

inserida, formando profissionais de nível superior para o mercado de trabalho.

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O seu compromisso, entre outros, é com a excelência do ensino, voltando-se para uma

científica compreensão política do mundo e dos nossos tempos, para os problemas da multi e

interdisciplinaridade, com a procura de novos talentos, a inserção ocupacional de seus alunos

e a formação continuada dos seus diplomados.

Missão

Ministrar ensino superior, integrado à extensão e prestação de serviços, pautado no

conceito de liberdade, de responsabilidade social e consciência cidadã de modo a promover e

consolidar o conhecimento e gerar recursos humanos importantes para potencializar o

processo de desenvolvimento no âmbito nacional e regional.

Visão

Ser uma Instituição de Educação Superior de referência na região do Baixo

Jequitinhonha, buscando o contínuo aprimoramento e desenvolvimento do ensino e da

extensão.

Objetivos Institucionais

A ALFA – Faculdade de Almenara tem por objetivos:

Ampliar o número de alunos matriculados;

Melhorar e consolidar a qualidade das diversas atividades de ensino;

Proporcionar condições aos egressos de alcançarem melhores resultados nos

exames de classes e concursos

Garantir, anualmente, projetos aprovados e em execução;

Fortalecer os programas institucionais nas áreas social, ambiental, cultural e

esportiva;

Incentivar projetos de educação continuada;

Estimular a participação de alunos e professores em atividades extensionistas que

contribuam para a diminuição das desigualdades sociais;

Aperfeiçoar os sistemas de acompanhamento, avaliação e informação das

atividades extensionistas para a comunidade interna e externa;

Buscar a sustentabilidade financeira do setor de extensão;

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Ofertar cursos de Pós-Graduação Lato Sensu;

Buscar parcerias para a realização de cursos em áreas diversas para atendimento

à demanda da comunidade;

Implantar ações para qualificação e formação continuada do corpo docente,

gerencial e técnico-administrativo;

Ampliar o espaço físico frente às novas necessidades;

Manter atualizados e renovados o acervo bibliográfico e as redes de informação da

Biblioteca;

Investir na expansão e melhoria da infraestrutura física, de apoio e de laboratórios

da Faculdade;

Garantir manutenção permanente da infraestrutura física da Faculdade, visando

atender às necessidades dos cursos;

Formular e implementar, após aprovação dos órgãos competentes, projetos de

EaD para até 20% (vinte por cento) do tempo previsto de integralização do

currículo dos cursos de graduação e de tecnologia superior reconhecidos na

Faculdade;

Aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa;

Garantir o acesso dos alunos ao sistema de registro acadêmico para melhor

acompanhamento de sua vida escolar;

Incentivar a comunidade acadêmica a utilizar o site institucional como meio de

informação e comunicação;

Manter permanente processo de atualização do site institucional, de forma a

garantir um intercâmbio eficiente das informações necessárias ao cotidiano

acadêmico;

Aperfeiçoar, racionalizar e modernizar o processo de planejamento e gestão

institucional;

Qualificar os dirigentes da Faculdade.

Buscar parcerias para a ampliação da oferta de estágio remunerado para os

alunos;

Manter os convênios com FIES, PROUNI e financiamento próprios para viabilizar o

acesso de alunos carentes aos cursos;

Criar política eficaz de acompanhamento ao egresso;

Ampliar a atuação da Comissão Própria de Avaliação - CPA, considerando as

necessidades da Faculdade e as exigências da legislação educacional pertinente;

17

Implantar ações e programas que visam o desenvolvimento da cultura de Avaliação

Institucional;

Realizar periodicamente a Auto Avaliação;

Dar maior eficácia à utilização dos resultados da Avaliação Institucional como

instrumento de gestão;

Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que atendam

às necessidades regionais;

Ampliar a atuação em áreas diversas da sociedade;

Incentivar a participação do corpo docente em curso de aperfeiçoamento,

especialização Lato e Stricto Sensu;

Contratar professores qualificados e capacitados;

1. Dimensão: Organização Didático-Pedagógica

1.1 – O Curso

Nome do Curso: Curso de Graduação em Enfermagem - Bacharelado

Modalidade: Presencial

Situação Legal: Pedido de Renovação de Reconhecimento protocolado no MEC

Titulação: Bacharel em Enfermagem

Coordenadora do Curso: Creonice Santos Bigatello

Local de Funcionamento: ALFA – Faculdade de Almenara

Telefone: (33) 3721- 1098 ou 3721-2733

Vagas Anuais: 100

Forma de Ingresso: Processo Seletivo

Turno de Funcionamento: Noturno

Carga horária: 4.000 h

Regime: Seriado Semestral, em 09 (nove) períodos.

Período de Integralização:

Mínimo 04 anos e meio (09 períodos)

Máximo 07 anos (14 períodos)

18

1.1.1 – Políticas Institucionais no âmbito do Curso

A ALFA vem empreendendo todos os esforços necessários no sentido de desenvolver

ações estratégicas na perspectiva de melhor qualificar o seu curso de Enfermagem, cabendo

destaque as seguintes:

Avaliação do projeto pedagógico do curso com vistas à atualização dos conteúdos

curriculares de conformidade com as orientações normativas vigentes, buscando a

excelência nas condições de oferta.

Sistematização do processo de avaliação do curso visando níveis de qualidade nas

condições de oferta.

Instalação de fóruns pedagógicos, grupos de estudos, reunindo professores e

alunos, no desenvolvimento de atividades de ensino e extensão como mecanismos

complementares e de enriquecimento do currículo do curso.

Manutenção de corpo docente com a melhor titulação possível dentro das

possibilidades existentes na região.

Institucionalização de atividades de iniciação científica, extensão e monitoria no

âmbito do curso envolvendo alunos, com a supervisão dos professores.

Celebração de convênios e parcerias, em ações integradas com organizações

sociais e instituições de saúde locais, objetivando a prática de estágios e práticas

profissionais, intensificando, desta feita, a troca de experiências em projetos

conjuntos em áreas de interesse do curso.

Apoio e difusão de ações extensionistas oriundas da própria Instituição.

Organização de eventos visando à gradativa inserção da ALFA em sua

comunidade.

Disponibilização de instalações físicas e suporte material passíveis de apoiar e

estimular as atividades acadêmicas e a prestação de serviços à comunidade.

Organização e sistematização das atividades da Biblioteca para torná-la um centro

dinâmico, capaz de atender eficientemente à comunidade acadêmica em suas

demandas culturais e de pesquisa.

Planejamento, implantação e expansão de sistemas informacionais como suporte

às rotinas acadêmico-administrativas.

Instalação e atualização tecnológica dos laboratórios, adequando-os às demandas

e especificidades do curso.

Implementação e desenvolvimento do site institucional.

19

Aprimoramento do programa de apoio e acompanhamento ao discente (ingressante

e egressante);

Promoção de ações visando ampliar as possibilidades de empregabilidade dos

estudantes e egressos.

1.2 – Objetivos do Curso

A ALFA estima ser seu dever organizar-se como espaço de vida, de produção de

significados para a compreensão e intervenção na realidade social da região de Almenara.

Assim, toma como escopo ampliar sua condição de agente possibilitador das mudanças

sociais, para transcender as meras considerações econômicas e incorporar dimensões

fundamentais no tocante aos valores éticos e culturais. Define, portanto, como objetivos do

Curso os seguintes:

Objetivo Geral:

promover a formação e capacitação de profissionais em Enfermagem para prestar

assistência qualificada ao ser humano numa abordagem holística, ecológica e

humanitária, fundamentada nas ciências sociais, biológicas e da saúde e que

considera os direitos do cidadão à saúde e sua participação na intervenção do

processo saúde/doença em outras situações-problema em interação com a política

demandada pelo Sistema Único de Saúde e em sua dimensão própria e

complementar.

Objetivos Específicos:

formar enfermeiros cidadãos motivados a atuar no processo de trabalho de

promoção da saúde e educação biossocial, dentro de uma compreensão integral e

integrada da Enfermagem que tenham as suas decisões e atitudes intelectuais

lastreadas em princípios éticos e bioéticos, com senso crítico de liderança e

consciência política e social;

capacitar quadros profissionais que, integrando-se formal ou informalmente aos

diversos segmentos da sociedade, num esforço comum e consciente de

transformação, sejam capazes de iniciativas pessoais ou coletivas na busca de

novas e efetivas formas de atuação no mercado de trabalho;

20

qualificar profissionais para tratar cientificamente os dados coletados ao longo da

práxis profissional e desenvolver habilidades para formular e implementar

estratégias e ações de planejamento, gestão e execução nos órgãos de saúde

pública e privada;

certificar a aquisição de competências técnicas que possam resultar no domínio do

processo terapêutico e de fundamentação científica de seus métodos de

intervenção;

garantir estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre o saber

sistematizado e a ação profissional, habilitando o enfermeiro-aprendiz a construir

conhecimentos e dominar as competências necessárias para a concepção clínico-

terapêutica e preventiva de práticas da Enfermagem.

1.3 – Perfil Profissional do Egresso

O profissional egresso do curso de Enfermagem da ALFA deve ter formação generalista,

humanista, crítica e reflexiva, bem como ser qualificado para o exercício de Enfermagem, com

base no rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos, trabalhando em equipes

multi e interdisciplinares e atuando como membro formador e coordenador da equipe de

Enfermagem. Deve ser capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-

doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de

atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Deve ser

capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania,

como promotor da saúde integral do ser humano e, ainda, de compreender a necessidade de

contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento pessoal.

Com base nas condicionantes dos conhecimentos de Enfermagem e dentro de um

paradigma formativo de natureza multidimensional, o enfermeiro egresso da ALFA deverá

apresentar domínio de saberes, atitudes e habilidades que permita caracterizá-lo como

detentor de uma formação generalista, humanística, com senso crítico-criativo e reflexivo.

Ademais, que tenha autonomia no pensar, decidir e buscar formas inéditas de intervenção e

seja capaz de utilizar os conhecimentos para intervir em situações-problema de saúde/doença

relacionados com o campo da Enfermagem, com ênfase naqueles que afetam a região do

Baixo Jequitinhonha, e apto a identificar as dimensões biossociais de seus determinantes.

Um enfermeiro com prerrogativas para atuar em equipes multiprofissionais, ou

individualmente, na iniciativa privada ou no serviço público, como autônomo ou prestador de

serviços em centros urbanos ou pequenos municípios com produtividade e qualidade, tendo

21

como preocupação fundamental a promoção da saúde da população, amparado numa visão

global preventiva, curativa e reabilitadora.

Em consonância com esse paradigma formativo, a ALFA assume o compromisso de

oferecer condições de ensino-aprendizagem propícias à formação de um perfil profissional de

enfermeiro com as devidas competências que o torne capaz de dominar plenamente os

conteúdos técnicos e o conjunto de aptidões que o habilite a:

compreender as relações entre estado, saúde e sociedade, assimilando a condição

do profissional de agente educador e transformador das práticas sanitárias; •

assumir postura crítica sobre a realidade histórico-conjuntural em nível local,

regional e nacional e, em sua área de atuação contribuir criativamente com

soluções para promover a saúde e o bem-estar dos cidadãos e da comunidade;

desenvolver a inteligência emocional e senso de liderança como fator inerente à

sua atuação individual, e servir-se de valores éticos e de cidadania para exercitar

atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas em seu cotidiano

profissional;

conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a proceder

à realização de pesquisas no campo da Enfermagem, com capacidade crítica para

interpretar e aplicar dados;

ter consciência da necessidade de aprimoramento pela educação continuada como

novo paradigma de aperfeiçoamento profissional;

desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes

multiprofissionais, seja em empregos formais nas instituições públicas ou privadas,

seja como profissional autônomo;

na condição de cidadão e enfermeiro ético, humanista, crítico-reflexivo, ter

compreensão contextualizada dos fatores socioculturais, econômicos e políticos

implicados no processo saúde/doença, que o torne apto ao cumprimento da função

como agente transformador da realidade sociopolítica, devendo, para tal fim:

possuir competência científica que lhe permita adquirir e produzir

conhecimentos, manter-se atualizado ao longo da vida profissional, incorporar

a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional e de

qualificação de sua prática diária;

demonstrar aptidão para identificar, compreender e aplicar os conhecimentos

básicos de forma a prestar assistência integral e integrada de enfermagem

compatível com as diversas necessidades apresentadas pelo indivíduo,

família, diferentes grupos da comunidade;

22

prover-se de sólida formação geral de modo a poder atuar nos distintos níveis

de cuidado à saúde, desde o primário ao mais complexo, resolvendo com

eficácia problemas prevalentes em seu âmbito profissional, atendendo as

urgências e emergências dentro dos padrões de qualidade que se impõem;

deter nível de qualificação exigido para operar na promoção, prevenção de

doenças, proteção e reabilitação da saúde física e mental, compreendendo as

necessidades individuais e coletivas do ponto de vista biológico, psicológico,

familiar, laboral, comunitário;

demonstrar postura ética, formação humanística e consciência da

responsabilidade social, com capacidade traduzida na aptidão para lidar com

os múltiplos aspectos da relação enfermeiro/paciente;

atuar de forma interdisciplinar na promoção da saúde, com base em

evidências e princípios científicos de cidadania e ética: planejando,

organizando, coordenando, avaliando, orientado a assistência de enfermagem

a pessoas, grupos e comunidades, em todas as fases do ciclo vital nos

diversos níveis de complexidade, usando metodologia específica;

coordenando o processo de cuidar em enfermagem nos diferentes níveis de

atenção, articulando funções de assistência, gerência, educação, pesquisa;

responsabilizando-se pela qualidade da assistência de enfermagem na

condição de coordenação técnica e científica da equipe de saúde;

integrando projetos e programas de assistência à saúde da criança, do

adolescente, da mulher, do adulto, do idoso, envolvendo ainda ações

educativas e de prevenção de demandas de saúde em nível individual,

familiar e coletivo.

Sintetizando, pode-se afirmar que o perfil profissiográfico do egresso do curso encontra-

se em consonância com as diretrizes curriculares para o pleno exercício da profissão,

contemplando o domínio de conhecimentos e habilidades no atendimento à saúde e em

situações e contextos que requerem tomadas de decisões, comunicação, liderança,

administração e gerenciamento e educação permanente.

No exercício de sua profissão, o enfermeiro, quando egresso da ALFA, terá a compreensão de

que o ambiente de trabalho é parte integrante do sistema de atenção à saúde, e o cliente

sujeito de suas ações, que pode ser incentivado na busca de melhores condições de saúde e

de qualidade de vida. Como tal, o enfermeiro é capacitado para perceber e transformar,

23

continuamente, a realidade, gerando novos conhecimentos por meio de uma atuação

profissional consistente.

1.4 – Estrutura Curricular

O curso foi desenvolvido com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso

de Graduação em Enfermagem, Resolução CNE/CES Nº 03 (07/11/2001), e no Parecer

CNE/CES Nº 33 (01/02/2007) que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração do curso.

O curso na sua organização curricular apresenta um conjunto de atividades de ensino e

aprendizagem que no seu contexto, ao trabalhar os conteúdos conceituais e procedimentais, o

fazem buscando evidenciar a construção do profissional com as habilidades e competências

definidas no perfil do egresso. A postura ética, o respeito às diferenças e o compromisso com a

cidadania devem conduzir todo o processo de ensino e aprendizagem buscando uma formação

teórica e prática consubstanciada numa visão crítica dos fenômenos sociais. O Projeto de

Curso está pautado nas DCNs e no PDI da instituição. Por meio dos conteúdos das disciplinas,

do estágio, das atividades complementares, são trabalhados os valores humanos e a ética,

além do conhecimento teórico e prático que fundamentam o egresso em sua profissão. O

currículo contempla um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de

conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação é proporcionada no exercício da

profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização,

democratização, pertinência e relevância social. O regime adotado no curso é o seriado, sendo

que em cada período há um agrupamento de disciplinas definidas para o alcance de objetivos

embasados no desenvolvimento das competências no âmbito dos conteúdos procedimentais,

atitudinais e conceituais. Como metodologia, são desenvolvidos trabalhos em grupos e

individuais, seminários, oficinas e observações em vários espaços em que o profissional

poderá atuar tendo como objetivo, ao final do curso, oferecer para o mercado de trabalho um

profissional capaz de atender as exigências propostas pelas DCNs. A integralização do curso é

de duração mínima de quatro anos e meio - 09 (nove semestres letivos) e máxima de sete

anos 14 (quatorze semestres letivos). A carga horária total de 4.000 (quatro mil) horas,

incluindo 3.000 (três mil) horas de Conteúdos Curriculares, 800 (oitocentas) horas de Estágio

Supervisionado a serem cumpridas no 8º e 9º períodos, 80 (oitenta) horas de Trabalho de

Conclusão de Curso e 120 (cento e vinte) horas de Atividades Complementares, a serem

integralizadas ao longo do curso. Concomitante ao conteúdo trabalhado, os alunos realizam o

Estágio supervisionado nos espaços em que o conhecimento na área da saúde é solicitado.

24

Conforme regulamentado na Resolução CNE/CES N° 03/2001, o Estágio Supervisionado, além

de permitir a verificação dos conteúdos trabalhados em sala de aula, permite sua articulação

com os conhecimentos práticos, metodológicos e a maneira como o futuro profissional se

comporta na solução de problemas no serviço da saúde. Além disso, é importante destacar que

a Resolução CNE/CES Nº 04/2009, Artigo 2º, parágrafo IV, discorre sobre a possibilidade de

integralização distinta daquela desenhada no cenário por ela apresentado, podendo ser

praticada desde que o Projeto Pedagógico do Curso justifique sua adequação. Os acadêmicos

são oriundos do município e região, com características sociais e econômicas desfavorecidas,

fato que justifica a necessidade de retorno financeiro imediato, por isso, a manutenção da

integralização do curso em quatro anos e meio, portanto, nove semestres letivos. Nesse

sentido, justifica-se a viabilidade desta integralização, com os estágios sendo realizados nos

turnos matutinos e vespertinos, concomitantemente, às aulas teóricas no noturno, permitindo

assim a integralização do curso em nove períodos.

O Estágio Supervisionado, além de permitir a verificação dos conteúdos conceituais

trabalhados, permite também a observação dos conhecimentos práticos e a maneira como o

futuro profissional se comporta na solução de problemas na área da saúde.

No Trabalho de Conclusão de curso deve se observar a capacidade de investigação, de

fundamentação científica, de visão crítica e social capaz de propor soluções sempre dentro do

princípio básico da sustentabilidade e do desenvolvimento econômico preservando o meio

ambiente.

O currículo atende as Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de

1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) oferecendo integração da educação

ambiental aos componentes curriculares, de modo transversal, contínuo e permanente. Os

conteúdos de Educação Ambiental serão também trabalhados com maior ênfase, na disciplina

Ecologia, saneamento e saúde, no 1º período.

O currículo contempla o Conteúdo Curricular de Libras, no elenco das disciplinas

optativas, conforme determina o Decreto 5.626 de 22 de dezembro 2005.

O currículo contempla também o conteúdo da Educação das Relações Étnicos-Raciais,

bem como o tratamento de questões temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes,

conforme determina a Resolução CNE/nº01/2004. Estes conteúdos serão trabalhados na

disciplina Relações Humanas em Enfermagem e também nos Seminários Temáticos.

O currículo contempla conteúdos de Direitos Humanos (Parecer CNE/CP N°8/2012,

de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP N°1, de 30/05/2012, que estabelece as Diretrizes

Nacionais para Educação em Direitos Humanos) por meio da disciplina Relações

Humanas em Enfermagem - 3º período do curso.

25

A organização curricular proposta ao atender as DCN nos núcleos de Formação

conduz/orienta a construção do conhecimento garantindo a formação de profissional com as

habilidades e competências definidas no perfil do egresso do curso de Enfermagem.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

1º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Oficina de comunicação e expressão 40 - - - 40

Anatomia Humana 40 40 - - 80

Biologia Celular e Molecular 20 20 - - 40

Citologia e Histologia 40 40 80

Total do Semestre 140 100 - - 240

2º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Processos Educativos em Enfermagem 40 20 - - 60

Psicologia 60 - - - 60

Bases Históricas, Conceituais e Legais da Enfermagem 60 - - - 60

Fisiologia Humana 60 40 - - 100

Bioquímica e Biofísica 60 20 - - 80

Seminários Temáticos 20 - - - 20

Total do Semestre 300 80 - - 380

3º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Ecologia, Saneamento e Saúde 60 - - - 60

Ciência e Arte do Cuidar em Saúde 40 - - - 40

Microbiologia 20 20 - - 40

Imunologia 40 - - - 40

Metodologia da Pesquisa Científica 40 - - - 40

Organização e Políticas da Saúde 40 - - - 40

Fundamentos Antropológicos da Saúde e Doença 60 - - - 60

Relações Humanas em Enfermagem 40 - - - 40

Seminários Temáticos 40 - - - 40

Total do Semestre 380 20 - - 400

4º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Processos Patológicos Gerais 60 - - - 60

Bioestatística 40 - - - 40

Epidemiologia 40 20 - - 60

Genética Humana e Embriologia 40 20 - - 60

Parasitologia Humana 40 20 - - 60

Bases Metodológicas e Instrumentais do Cuidar I 60 40 20 - 120

Total do Semestre 280 100 20 400

26

5º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Nutrição e Educação Alimentar 40 20 - - 60

Enfermagem na Saúde Coletiva e Saúde da Família 40 20 40 - 100

Farmacologia 80 20 - - 100

Saúde Mental 40 20 20 - 80

Bases Metodológicas e Instrumentais do Cuidar II 60 20 20 - 100

Recursos Terapêuticos Complementares 20 20 - - 40

Total do Semestre 280 120 80 - 480

6º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Enfermagem na Saúde do Adulto 80 60 60 - 200

Enfermagem na Saúde do Idoso 40 - 20 - 60

Enfermagem na Saúde Ocupacional 40 - 20 - 60

Enfermagem em Doenças Transmissíveis 40 - 20 - 60

Seminário Temático 40 - - - 40

Total do Semestre 240 60 120 - 420

7º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Enfermagem na Saúde da Mulher e Neonatal 80 - 100 - 180

Gestão de Processos e Cuidados e Enfermagem I 40 - 20 - 60

Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência 80 - 100 - 180

Seminários Temáticos 20 - - - 20

Total do Semestre 220 - 220 - 440

8º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

Interpretação de Exames Laboratoriais 40 20 - - 60

Primeiros Socorros 40 20 20 - 80

Gestão de Processos e Cuidados e Enfermagem II 40 - 20 - 60

Optativa 40 - - - 40

TCC I 40 - - - 40

Estágio Supervisionado I - - - 400 400

Total do Semestre 200 40 40 400 680

9º Período

Componente Curricular Carga Horária

T TP EC ES Total

TCC II - 40 - - 40

Estágio Supervisionado II - - - 400 400

Total do Semestre - 40 - 400 440

TOTAL DO CURSO

2.040 560 480 800 3.880

Legenda: T: Teórica TP: Teórico-Prático EC: Ensino Clínico ES: Estágio Supervisionado

27

Conteúdos Curriculares 3.000 horas

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 80 horas

Estágio Supervisionado 800 horas

Atividades Complementares 120 horas

TOTAL GERAL DO CURSO 4.00 horas

Elenco das Optativas:

- Libras

- Animais Peçonhentos e Plantas Tóxicas

- Atenção a Saúde no Vale do Jequitinhonha

Período Mínimo de Integralização: Quatro anos e meio - 09 (nove semestres letivos)

Período Máximo de Integralização: Sete anos -14 (quatorze semestres letivos)

Ementas e Bibliografias

1º Período

Disciplina: OFICINA DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

Ementa: Linguagem, língua e fala: conceitos e relações. Funções da linguagem e usos sociais

da língua como mecanismo de comunicação. Relação entre os fatores de textualidade

(coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e

intertextualidade) e a produção textual. Produção e recepção do texto: síntese, ampliação,

avaliação e reescritura. Diferenças e semelhanças pragmáticas e gramaticais – texto,

morfossintaxe, léxico e ortografia. Este componente tem como propósito central integrar ao

currículo atividades que visam potencializar o aluno nas habilidades de leitura, redação e

comunicação terapêutica como instrumento básico de assistência em Enfermagem e substrato

ao desenvolvimento dos demais componentes curriculares do curso.

Para atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de

10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhados nesta

disciplina os conteúdos referentes às matrizes africanas da cultura afro-brasileira. O conceito

de Afro-Brasileiro. Trabalho, cultura e resistência negra no Brasil. Cultura africana, Cultura

indígena , sincretismo e miscigenação. Brasil/África e a formação do Atlântico Negro. O

significado da África na formação do Brasil. As Relações Brasil-África ao longo do Século XIX.

28

O tema será também tratado de modo transversal, contínuo e permanente no currículo do

curso através dos projetos de extensão desenvolvidos ao longo do curso.

Bibliografia Básica:

CAMPEDELLI, Samira Youssef et al. Produção de textos e usos da linguagem. São Paulo:

Saraiva, 2003.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindesley. Nova gramática do português contemporâneo. São Paulo,

2003.

KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10.ed. São Paulo: Contexto,

2014. 165p

Bibliografia Complementar:

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.

BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

CEREJA, Willian; COCHAR. Thereza. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. 4.ed.

São Paulo: Atual, 2013. 432

FARACO, C.A., TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes,

2004.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo:

Selo Negro, 2005

Disciplina: ANATOMIA HUMANA

Ementa: Visão integrada do homem visto como ser biopsicossocial. Estudo dos conceitos

básicos integrados de anatomia, morfologia macroscópica e funcional dos órgãos e sistemas

do corpo humano e seus mecanismos reguladores, descrevendo os aspectos morfofuncionais

dos sistemas esquelético, articular, muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestivo,

urinário, reprodutor e endócrino.

Bibliografia Básica:

D’ANGELO; Fattini. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2004.

SOBOTA, J. Atlas de anatomia humana. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

WILLIAMS, Peter L. et al. Gray anatomia. Tradução de Alexandre Lins Werneck e Wilma Lins

Werneck. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. v.1 e 2

Bibliografia Complementar:

D’ANGELO, Fattini. Anatomia humana, sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2004.

GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

29

JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; LOSSOW, Walter J.. Anatomia e fisiologia

humana. Traduzido do originial: Structure and fuction in man, Tradução de: Carlos Miguel

Gomes Sequeira. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 569 p.MOORE, Keith L.;

DALLEY, I. I.; ARTHUR, F. Anatomia orientada para a clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

Disciplina: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

Ementa: A célula como unidade biológica e sua evolução. O homem como organismo

multicelular complexo, destacando as características gerais dos seres vivos e formas de vida.

Estudo morfofuncional da célula. Conceitos e métodos de estudo em Biologia Celular e

Molecular. Biomoléculas. Membranas biológicas. Estruturas celulares. Divisão celular.

Moléculas estruturais das células, organização e funcionamento intracelular. Mecanismos

moleculares da regulação celular nas doenças. A célula cancerosa.

Bibliografia Básica:

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular

da célula. São Paulo: Artmed, 2005.

DE ROBERTIS, E. D. P; DE ROBERTIS. E. M. F. Bases de biologia celular e molecular. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Lara Mendes de; PIRES, Carlos. Biologia celular: estrutura e organização molecular.

São Paulo: Érica, 2014. 119 p

CARNEIRO, J; CARNEIRO, L. C. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. Traduzido

do original: The cell: a molecular approach, Tradução de: Maria Regina Borges Osório. 3.ed.

Porto Alegre: Artmed, 2009.

CURTIS, Helena. Biologia. Tradução de Heni Sauaia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1977.

964 p. il. Titulo original: Biology. ISBN 85-226-0044-9.

WELSCH, Ulrich. Sobotta, Atlas de Histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica.

Tradução de Marcelo Sampaio Narciso. 7.ed.atual. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 259

p.

30

Disciplina: CITOLOGIA E HISTOLOGIA

Ementa: Estudo da origem e evolução das células. Estrutura celular, seus componentes

(membrana celular, citoplasma, organelas, núcleo celular) e organização. Aspectos

fundamentais dos tecidos que compõem o corpo humano, correlação de sua morfologia e

organização com suas funções no organismo.

Bibliografia Básica:

CIRIADES, Pierre G. J. (Ed.). Manual de Patologia Clínica: análises clínicas, toxicologia,

biologia molecular, citologia e anatomia patológica. São Paulo: Atheneu, 2009. 1061 p.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e Molecular. 8.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 332 p.

JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto, atlas. 10.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004. 488 p.

Bibliografia Complementar:

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da Biologia Celular. Tradução de: Ana Leonor Chies

Santiago-Santos. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006/2008. 740 p.

DE ROBERTIS, E. D. P; DE ROBERTIS. E. M. F. Bases de biologia celular e molecular. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

LEBOFFE, Michael J. Atlas Fotográfico de Histologia. Tradução de Marcelo Sampaio Narciso.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003/2005. 220 p.

LORENZI, Therezinha Ferreira. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 710 p.

WELSCH, Ulrich. Sobotta, Atlas de Histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica.

Tradução de Marcelo Sampaio Narciso. 7.ed.atual. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

2º Período

Disciplina: PROCESSOS EDUCATIVOS EM ENFERMAGEM

Ementa: Aspectos filosóficos, epistemológicos e metodológicos das diferentes abordagens

pedagógicas frente às situações de ensino e aprendizagem. O processo ensinoaprendizagem

na ótica do metacurrículo: aprender a aprender, aprender a desaprender e aprender a

reaprender. Formação profissional dirigida às competências profissionais. Aspectos

constitutivos do processo educativo em saúde, modelos assistenciais, estratégias e

instrumentos básicos de capacitação pedagógica relacionados à prática em Enfermagem. As

possibilidades e estratégias de intervenção educativa em Saúde Coletiva e no treinamento de

pessoal de Enfermagem. A comunicação no processo do fazer educação em saúde e a

31

atuação do enfermeiro como educador em ações participativas referenciadas na dinâmica da

comunidade e no saber popular local.

Bibliografia Básica:

BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:

Paz e Terra, 2004.

MEDEIROS, R. M.; STÉDILE, N. L. R.; CLAUS, S. M. Construção de competências em

enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

Bibliografia Complementar:

CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2004.

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas

de enfermagem. São Caetano do sul: Yends, 2008. 528 p. il. (Práticas de

enfermagem).HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005. 263 p. (Magistério - 2° grau /

Formação do professor). ISBN 85-249-0298-1.

MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho

pedagógico. Curitiba: IESDE, 2012.

Disciplina: PSICOLOGIA

Ementa: A Psicologia como ciência do comportamento. Conceitos básicos em Psicologia do

Desenvolvimento, Psicologia Social e Comunitária. O desenvolvimento mental normal do ser

humano do ponto de vista evolutivo e dinâmico. Gênese, desenvolvimento e interfaces dos

processos de natureza cognitiva, afetiva, emocional. Principais teorias psicológicas aplicadas à

saúde. Concepções e o modelo biopsicossocial de atendimento à saúde. Os mecanismos

psicológicos subjacentes à doença e aos agravos à saúde. Contribuição da Psicologia na

humanização da assistência em Enfermagem. Atributos básicos do enfermeiro no lidar com o

paciente e a família.

Bibliografia Básica:

BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

BOCK, Ana; FURTADO, Odair; R; TEIXEIRA, Maria de L. Psicologias: uma introdução ao

estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.

SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.

32

Bibliografia Complementar:

BRAGHIROLLI, Elaine Maria; PEREIRA, Siloé; RIZZON, Luiz Antônio. Temas de psicologia

social. Petrópolis-RJ: Vozes, 1994. 180 p

CAMON, Valdemar Augusto Angerami (Org.) et al. Psicologia hospitalar: Teoria e Prática.

2ª.ed. rev. ampl.. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 106 p.

CAMPOS, Terezinha Calis Padis. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia 38 no hospital.

São Paulo: EPU, 2000.

FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÀ, Ana cristina de. Psicologia Aplicada á Enfermagem.

Barueri: Manole, 2008. 175 p.

SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.

Disciplina: BASES HISTÓRICAS, CONCEITUAIS E LEGAIS DA ENFERMAGEM

Ementa: Apresentação da ALFA - Faculdade de Almenara - filosofia, política e normas

institucionais - e da proposta pedagógica do curso de Enfermagem. Retrospectiva histórica das

práticas e terapêuticas de saúde: das práticas instintivas às práticas no mundo pós-moderno.

Relações de gênero, poder, trabalho em saúde. Estudo analítico da constituição das fontes

históricas, sociais, econômicas e culturais da Enfermagem como vocação, arte, ciência e

profissão temporalmente referenciada no mundo e Brasil. Formação da identidade profissional

do Enfermeiro a partir da análise do compromisso social, da competência técnico-científica, do

arcabouço ético-legal, dos instrumentos básicos que fundamentam a práxis profissional e das

possibilidades de atuação e perspectivas no mercado de trabalho brasileiro e regional.

Bibliografia Básica:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

GEOVANINI, T.; et al. História da enfermagem: versões e interpretações. Rio de Janeiro:

Revinter, 2002.

OGUISSO, Taka. Trajetória histórica e legal da enfermagem. São Paulo: Manole, 2005.

Bibliografia Complementar:

ALFARO –LEFREVE, Rosalinda. Aplicação de enfermagem: uma ferramenta para o

pensamento crítico. Tadução de : Ana Thorell. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 303p

CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade da

assistência. São Paulo: Atheneu, 2000. SANTOS, Elaine Franco dos. Legislação em

enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2000.

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Ética e bioética em enfermagem. 2 ed. Ver. atual.ampl. Goiânia:

AB, 2002. 155 p. il. (Curso de enfermagem)

33

LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. São Paulo: Brasiliense, 2005.o

TIMBY, Bárbara Kuhn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem.

Tradução de Margarita Ana Rubin Unicovsky. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 912 p

Disciplina: FISIOLOGIA HUMANA

Ementa: Características funcionais do corpo humano e seus mecanismos de controle

específicos e integrados que levam ao próprio estado de equilíbrio (homeostasia). Fisiologia

das estruturas do sistema nervoso, circuitos importantes dos mecanismos reguladores das

funções da vida. Fisiologia do sistema endócrino, metabolismo e sistema regulador. Fisiologia

do sistema vegetativo, funções: circulatória, respiratória, excretora (renal) e digestiva,

integrando-as aos processos metabólicos e homeostáticos. Homeostase hídrica, iônica, ácido-

básica, térmica e da pressão arterial. Fisiologia da respiração. Fisiologia da circulação. Análise

de erros fisiológicos.

Bibliografia Básica:

AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

BERNE, R. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar:

CONSTANZO, L.S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo: Robe

Editorial, 2000.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton e Hall. Tratado de fisiologia médica. Tradução de:

Alcides Marinho Junior. 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Tradução de

Alexandre Lins Werneck. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia-Go: AB, 2002.

Disciplina: BIOQUÍMICA E BIOFÍSICA

Ementa: Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com análises das estruturas

moleculares e seqüenciais de reações e controle pela célula. Relação entre o funcionamento

metabólico celular e as grandes síndromes fisiopatológicas que envolvem desequilíbrios

metabólicos. Conhecimentos teórico-práticos indispensáveis à aplicação das modernas

técnicas e procedimentos biofísicos relacionados com o diagnóstico, tratamento e recuperação

de pacientes.

34

Bibliografia Básica:

BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1992. 881 p. il. color. ISBN 85-277-0872-8. HEINENE, I. F. Biofísica

básica. São Paulo: Atheneu, 2005.

HENEINE, Ibrahim Felipe et al. Biofísica básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar:

CHAMPE, P. C; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 2 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1997.

CISTERNAS, J. R; VARGA, J; MONTE, A. Fundamentos de bioquímica experimental. 2 ed.

São Paulo: Atheneu, 2005.

DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2003

GARCIA, Maria Alice Terra; KANAAN, Salim. Bioquímica clínica. 2.ed. São Paulo: Atheneu,

2014.

ZANUTO, Ricardo et al. Biologia e Bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São

Paulo: Phorte, 2011.

Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de

temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,

prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),

encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos

Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,

por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante

aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.

Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.

3º Período

Disciplina: ECOLOGIA, SANEAMENTO E SAÚDE

Ementa: Os fatores ambientais e o homem. Estudo de temas como: meio ambiente, ecologia,

ecossistema, tipos de poluições, Agenda 21, desenvolvimento sustentável. Saneamento básico

e ambiental e suas relações com a saúde. Noções de saneamento básico em ambiente de

escolas, locais de trabalho e lazer, dos alimentos e em época de emergência. Abastecimento

de água, resíduos sólidos, destinação final de dejetos humanos, lixo e limpeza pública nas

35

áreas urbana e rural. Aulas práticas na comunidade e entorno, envolvendo descrição e análise

das condições sanitárias da região.

Para atendimento às Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de

1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), serão trabalhados nesta disciplina, as

relações econômicas e sociais da humanidade e seu reflexo no meio ambiente. O tema

será também tratado de modo transversal, contínuo e permanente no currículo do curso

através dos projetos de extensão desenvolvidos ao longo do curso.

Bibliografia Básica:

BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2004

Luzzatto, 1999.

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000

PHILIPPI Jr, Arlindo (ED.). Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamento para um

desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2014.

PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000

Bibliografia Complementar:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

PAPINI, Solange. Vigilância em Saúde Ambiental: uma nova área da ecologia. São Paulo:

Atheneu, 2009. 186p.

RIBEIRO, Daniel Verás; MORELLI, Márcio Raymundo. Resíduos sólidos: problema ou

oportunidade. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.135p.

RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

SANTOS, Leonilda Correia dos. Laboratório ambiental. 2 ed. Cascavel: Edunioeste, 2011. 384p

Disciplina: CIÊNCIA E ARTE DO CUIDADO EM SAÚDE

Ementa: Aspectos epistemológicos, filosóficos e humanísticos do cuidar em saúde.

Concepções e principais teorias e abordagens de cuidado humano e sua visibilidade nas

práticas contemporâneas de Enfermagem. Reflexão e contextualização do “saber” e do ”fazer”

em Enfermagem. Discussão sobre desenvolvimento, utilização e avaliação de recursos

tecnológicos, procedimentos técnicos e aplicabilidade dos modelos conceituais e teorias de

Enfermagem em contextos distintos de atenção. Em adição, o aluno será levado a conhecer os

princípios e normas gerais de biossegurança, higiene e profilaxia, equipamentos, vidrarias e

materiais de laboratórios e seu manuseio.

36

Bibliografia Básica:

CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de

assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

TAYLOR, Carol; LILLIS, Carol; LEMONE, Priscila. Fundamentos de enfermagem: a arte e a

ciência do cuidado de enfermagem. Tradução de Regina Machado Garcez. 5.ed. Porto Alegre:

Artmed, 2007/2008.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,

2000.

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a

qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2005/2007.

DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE,Mary Frances; MURR, Alice C. Diagnósticos de

Enfermagem: interveções, prioridades, fundamentos. Tradução de Carlos Henrique Cosendey.

10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas

de enfermagem. 3.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.

MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:

abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.

Disciplina: MICROBIOLOGIA

Ementa: Evolução dos sistemas de classificação dos seres vivos. Características gerais dos

micro-organismos procariotos e eucariotos. Isolamento e identificação dos micro-organismos.

Bactérias: diversidade morfológica e estruturas da célula bacteriana. Nutrição e crescimento

microbiano. Metabolismo microbiano: vias metabólicas de geração de energia, vias metabólicas

de utilização de energia e integração do metabolismo. Genética microbiana. Métodos de

controle de crescimento. Fungos: morfologia, fisiologia, classificação e ciclo de vida. Vírus:

morfologia, classificação e replicação viral.

Bibliografia Básica:

BROOKS, Geo F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. Tradução de

Cláudio M Rocha de Souza. 26.ed. São Paulo: Artmed, 2014. 864 p.

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares

Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 787 p.

37

PELCZAR, Michal et al. Microbiologia: Conceitos e aplicações. Tradução de: Sueli Fumie

Yamada. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. v.2. 517 p. v.1 e 2.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Heloiza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista. Microbiologia básica. São Paulo:

Atheneu, 2005. 196 p.

MURRAY, Patrik; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. Tradução

de: Claudia Adelino Espanha et al. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 978 p.

OPLUSTIL, Carmen Paz et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 3.ed. São

Paulo: Sarvier, 2010. 530 p.

TRABULSI, Luiz Rachid (Ed.); ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5.ed. São Paulo:

Atheneu, 2008. 760 p.

WINN JR, Washigton C. et al. Koneman, diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido.

Tradução de Eiler Fritsch Toros. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 1565 p.

Disciplina: IMUNOLOGIA

Ementa: Mecanismos de defesa inata e da resposta inflamatória; das células responsáveis

pela resposta imune específica; dos fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na

resposta imune; dos processos patológicos decorrentes de alterações nos mecanismos

normais de resposta imunológica; das desordens autoimunes.

Bibliografia Básica:

DOAN, Thao T.; MELVOLD, Roger; WALTENBAUGH, Carl. Imunologia médica: essencial.

Tradução de Elier Fritsch Toros. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 226 p.

ROITT, Ivan; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Tradução de Adriana Marcos Vivoni. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 183 p.

SILVA, Wilmar Disa da; MOTA,Ivan. Bier Imunologia: básica e aplicada. 5.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003. 388 p.

Bibliografia Complementar:

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular e

Molecular. Tradução de Claudia Reali. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 564 p.

BENJAMINI, Eli; COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. Tradução de Rafael Silva

Duarte. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 288 p.

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares

Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 787 p.

MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark et al. Imunobiologia de

Janeway. Tradução de Ana Paula Franco Lambert. 7.ed. Porto Alegre: Atrmed, 2010. 885 p.

38

SANTOS dos Giovanna Ribeiro; LEDESMA-MENDES Meire Roberta Bresciani; GOMES,

Andréia Bartachini. Imunologia: desvendando o sistema imunológico. Rio de Janeiro: Lumen,

2014. 321 p.

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Ementa: O homem, o conhecimento e o senso crítico. Natureza da ciência e da pesquisa

científica. Procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução, apresentação da

pesquisa científica; avaliação crítica dos resultados em relação à literatura especifica. O estado

da arte da pesquisa em saúde. Formas de divulgação da produção científica, critérios oficiais

de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT, normas técnicas e padrões de linguagem

utilizados em projetos de pesquisa. Importância das teorias científicas na integração dos

conhecimentos e direcionamento da pesquisa em Enfermagem.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4 ed. São

Paulo: Atlas, 2003.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.

São Paulo: Atlas, 2004.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e

conhecimento científico: metodos científicos: teorias, hipóteses e variáveis: metodologia

jurídica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 305 p. ISBN 8522437998

Bibliografia Complementar:

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia cientifica. 6.ed.

São Paulo: Pearson Education, 2011.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução de Gilson César Cardoso de Souza.

25.ed.rev.atual. São Paulo: Perspectiva, 2014. 174 p. (Coleção Estudos; 85).

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à

pesquisa. 34.ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

SONIA; HOSSNE, W.S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier,

2001.

Disciplina: ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA SAÚDE

Ementa: O conceito holístico e oficial de Saúde. Resgate sociohistórico e análise

críticoreflexiva acerca da construção e evolução da saúde pública e das políticas sociais no

Brasil. Princípios doutrinários e organizativos do SUS. A integralidade no contexto dos novos

39

paradigmas de atenção em saúde pública: a natureza do cuidar e as questões que

obrigatoriamente compõem essa natureza – oferta, seleção e inclusão/exclusão. Análise de

indicadores sociais e de saúde nos três níveis de atenção, especialmente na microrregião de

Almenara. Este componente retoma a discussão sobre o papel da Enfermagem na saúde

comunitária, considerando sua abrangência e complexidade e o acesso de segmentos de

populações às condições mínimas de vida. Contextualiza aspectos demográficos,

epidemiológicos, diversidade de costumes, crenças e culturas no âmbito da saúde, modos de

organização popular, instâncias de participação e controle social dos serviços de saúde local e

regional.

Bibliografia Básica:

COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma

abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 260 p.

KAWAMOTO, Emilia Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório dos; MATTOS, Thalita Maia.

Enfermagem comunitária. 2.ed. atual.ampl. São Paulo: EPU, 2009. 179 p.

ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.

São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p.

Bibliografia Complementar:

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:

Santos, 2011. 213 p.

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar em saúde pública: práticas

de enfermagem. São Caetano do sul: Yends, 2008. 528 p.

LOPES, Mário. Políticas de saúde pública: interação dos atores sociais. 2.ed.rev.atual. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2017. 114 p.

OLIVEIRA FILHO, Petrônio Fagundes de. Epidemiologia e bioestatística: fundamentos para a

leitura crítica. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 221 p.

SILVA, M.G.C. da. Saúde Pública: auto-avaliação e revisão. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

Disciplina: FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE E DOENÇA

Ementa: Principais teorias e referências conceituais em Sociologia e Antropologia e as

estruturas socioculturais que deram origem ao saber em saúde. Concepção sobre o Homem ao

longo da história: do entendimento clássico aos humanismos modernos até as dicotomias

atuais sobre “homem-máquina” e “homem-holístico”. O homem e suas interações no processo

de viver – adoecer – curar – morrer cultural e socialmente determinado. Conceito de

enfermidade como decorrência do tripé etiológico: biofísico e sociocultural. Dimensão simbólica

do adoecimento e da cura e os itinerários terapêuticos populares e científicos. Construção da

40

identidade social do Enfermeiro e o papel social da Enfermagem. Questões da sociedade

contemporânea em sua multidimensionalidade: condições de existência (bairro, família,

escola), pobreza, violência urbana, inclusão/exclusão, biotecnologia, ecodestruição,

globalização.

Para atendimento às políticas de Direitos Humanos (Parecer CNE/CP n°8/2012, de

06/03/2012 e Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, que estabelece as Diretrizes

Nacionais para Educação em Direitos Humanos) serão trabalhados nesta disciplina, a

seguinte ementa:

A Educação em Direitos Humanos. A educação para a mudança e a transformação

social, fundamentada nos princípios da: dignidade humana; igualdade de direitos;

reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado;

democracia na educação; transversalidade, vivência e globalidade ; sustentabilidade

socioambiental. O tema será também tratado de modo transversal, contínuo e

permanente no currículo do curso através dos projetos de extensão desenvolvidos ao

longo do curso.

Bibliografia Básica:

ALVES, P. C.; MINAYO, M. C. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 2004.

COSTA, Cristina M. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna,

2005.

LAPLANTINE, F. Antropologia da doença. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Bibliografia Complementar:

BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro:

Guananbara Koogan, 2011. 201p.

DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à antropologia social. 6 ed. Rio de

Janeiro: Rocco, 2000.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma introdução.

5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.

SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.

PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos humanos. 10 ed. Ver. ampl. Atual. São Paulo:

Saraiva , 2017. 696p.

41

Disciplina: RELAÇÕES HUMANAS EM ENFERMAGEM

Ementa: Aspectos introdutórios da Psicologia Social. Características sociais da natureza

humana. As inter-relações do comportamento humano a partir de variáveis estruturais,

processuais, culturais e funcionais que interferem no desenvolvimento de vínculos

interpessoais. Bases do processo de comunicação direcionado ao desenvolvimento humano e

à qualidade das relações de trabalho e de vida. Estudo de temas aplicados ao comportamento

de grupo e relações interpessoais na Enfermagem: comunicação terapêutica, percepções

sensoriais como instrumentos da prática profissional, interação enfermeiro/paciente,

intervenções na gestão de conflitos e tensões e nas situações de crise e mecanismos de

defesa mais frequentes, na assistência a pessoas em seus aspectos emocionais.

Bibliografia Básica:

ANGERAMI-CAMON (Org) et al. O doente, a psicologia e o hospital. 3.ed.atual. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2004. 110 p. (coleção novos umbrais).

CAMON, Valdemar Augusto Angerami (Org.) et al. Psicologia hospitalar: Teoria e Prática.

2ª.ed. rev. ampl.. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 106 p.

ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.

São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p

Bibliografia Complementar:

BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,

2000.

DANIEL, Liliana Felcher. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: EPU, 2004.

SILVA, Maria Julia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação

nas relações interpessoais em saúde. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2008. 133 p

SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações

interpessoais em saúde. São Paulo: Loyola, 2005.

Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de

temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,

prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),

encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos

Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,

por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante

42

aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.

Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.

4º Período

Disciplina: PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS

Ementa: Introdução ao conceito de normal e patológico. Estudo dos mecanismos das doenças,

alterações celulares e tissulares nas principais condições patológicas e síndromes

fisiopatológicas: regenerações, necrose, distúrbios da circulação inflamações, distúrbios do

crescimento, da proliferação e diferenciação celular, hipertrofia, hiperplasias, manifestações

sistêmicas das agressões locais, alterações metabólicas e endócrinas das agressões.

Processos de causa e efeito das doenças apontando para uma perspectiva nosográfica.

Prática de microscopia dos processos patológicos.

Bibliografia Básica:

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo Patologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

CIRIADES, Pierre G. J. (Ed.). Manual de Patologia Clínica: análises clínicas, toxicologia,

biologia molecular, citologia e anatomia patológica. São Paulo: Atheneu, 2009. 1061

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K; ASTER, Jon C.. Robins, patologia básica. Traduzido do

original: Robbins basic pathology, 9th ed, Tradução de: Claudia Coana. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013. 1028 p.

Bibliografia Complementar:

BOGLIOLO, L. Patologia geral básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

FRANCO, Marcello (Ed.) et al. Patologia: processos gerais. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

331 p.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das 52 doenças.

Traduzido por Charles Alfred Esbérard et al. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

639 p.

McPHERSON, Richar A.; PINCUS, Matthew R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos

laboratoriais. Tradução de Soraya Imon de Oliveira. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. 1638 p.

ROBBINS, Stanley L.; COTRAN, Ramzi S. Patologia: bases patológicas das doenças.

Traduzido por Maria da Conceição Zacharias et al. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1513

p.

43

Disciplina: BIOESTATÍSTICA

Ementa: A Estatística e a sua relação com a saúde. Conhecimentos básicos fundamentais de

Estatística e sua aplicabilidade. Medidas de tendência central e variabilidade das necessidades

do usuário em instituições de saúde. Análise de séries temporais. Correlação. Testes não

paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças entre médias. Significados e aplicação

dos recursos estatísticos na organização, análise e interpretação de dados associados a

estudos ciências da saúde. Sistemas de informação em saúde. Este componente curricular

articula-se, sobretudo, com os conteúdos trabalhados em Epidemiologia.

Bibliografia Básica:

BUSSAB, Wilton de O; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7. ed. São Paulo: Saraiva,

2012. 540 p.

VIEIRA, Sônia. Introdução à bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

VIEIRA, Sônia; WADA, Ronaldo. O que é estatística. 3 . ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. 90 p.

il. (Primeiros passos ; v. 195).

Bibliografia Complementar:

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,

2008. 255 p.

CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2000.

MORETTI, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2010. 375 p

OLIVEIRA FILHO, Petrônio Fagundes de. Epidemiologia e bioestatística: fundamentos para a

leitura crítica. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 221 p

TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. Tradução de Vera Regina de Farias e Flores. 10.ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2012. 696 p.

Disciplina: EPIDEMIOLOGIA

Ementa: História natural das doenças e sua classificação. Considerações recentes acerca do

campo e objeto da Epidemiologia enfatizando a caracterização do paradigma que prevalece e

as críticas que a ele se apresentam: conceitos e abordagens utilizadas; tipos de variáveis e

classificações socioeconômicas; metodologias aplicadas à prevalência de fatores de risco e a

análises de morbimortalidade. Epidemiologia das doenças transmissíveis e não transmissíveis

e as questões relacionadas à associação e causalidade; mecanismos de controle e erradicação

no meio urbano e rural. Principais aspectos relacionados à vigilância em saúde. Intervenção do

enfermeiro no trabalho interdisciplinar de vigilância epidemiológica. Aulas práticas na

comunidade desenvolvendo a composição e análise do perfil de morbi-mortalidade da região

44

como substrato à proposição de medidas visando à aplicação de ações preventivas e de

reabilitação da saúde.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 3 ed. Belo Horizonte:

Coopmed, 2002.

BEAGLEHOLE, R; BONITA, R; KJELLSTRÖM, M. Z. Epidemiologia básica. 2 ed. São Paulo:

Santos, 2003.

CURY, G. C. Epidemiologia para uso junto ao Sistema Único de Saúde. Programa de Saúde da

Família. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.

Bibliografia Complementar:

ALEXRANDE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito (Org.). Epidemiologia. São Paulo: Martinari,

2012. 310 p.

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:

Santos, 2011. 213 p.

KAWAMOTO, S. e M. Enfermagem comunitária. São Paulo: EPU, 2004.

MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2004.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia e saúde. 6.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Disciplina: GENÉTICA HUMANA E EMBRIOLOGIA

Ementa: História da hereditariedade. Leis de Mendel e análise de herdabilidade. Estrutura e

funcionamento do DNA. Mutação gênica. Agentes mutagênicos. Erros inatos do metabolismo.

Farmacogenética. Hemoglobinopatias. Cromossomos humanos. Determinação do sexo. Ciclo

celular. Gametogênese. Padrões de transmissão de caracteres monogênicos. Herança

multifatorial. Aspectos genéticos do desenvolvimento. Genética e câncer. Manipulação do DNA.

Diagnóstico pré-natal e suas aplicações na genética humana. A influência das novas pesquisas

e descobertas genéticas e as questões éticas envolvidas. Estudo da reprodução e dos

fenômenos essenciais do desenvolvimento embrionário e fetal humano. Estudo dos anexos

embrionários e dos defeitos congênitos humanos.

Bibliografia Básica:

BURNS, George W.; BOTTINO, Paul J. Genética. Tradução de João Paulo de Campos. 6.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014

GRIFFITHS A. J. F., et al. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

JORDE, Lynn B. et al. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 297

p. il. Titulo original: Medical genetics. ISBN 85-277-0582-6.

45

PASTERNAK, Jack J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismos das

doenças hereditárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

MOORE , K L, PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica . Guanabara Koogan. Rio De Janeiro,

2000

Bibliografia Complementar:

JORDE, Lynn B. et al. Genética Médica. Traduzido do original: Medical genetics, Tradução de:

Giselle Guimarães Gomes; Luciene Faria de Souza Pontes. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2004.

LIMA C. P. Genética humana. 3.ed. São Paulo: Harbara, 2004. PESSINI, L. Problemas atuais

de bioética. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2003.

MOTTA, Paulo A. Genética Humana: aplicada a psicologia e toda a área biomédica. 2.ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Kooang, 2015. 157 p.

MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciências da saúde.

São Paulo: Atheneu, 2005

THOMPSON & THOMPSON. Genética médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

Disciplina: PARASITOLOGIA HUMANA

Ementa: Aspectos gerais sobre vida associada. Parasitismo. Parasitologia e sua aplicabilidade

na melhoria das condições da vida e do meio ambiente. Sistemática, morfologia e ciclo

biológico dos parasitos (helmintos e protozoários) e seus vetores. Interações

parasito/hospedeiro; aspectos de patogenia, manifestações clínicas, diagnóstico, epidemiologia

e profilaxia das enfermidades de origem parasitária de interesse maior à prática do enfermeiro.

Doenças infecto-parasitárias e sua relação com alimentação, saneamento básico e

mecanismos de prevenção. Importância do estudo de parasitas sob o enfoque científico e

biotecnológico. ∙ Atividades práticas em laboratório e identificação de casos na comunidade de

referência.

Bibliografia Básica:

CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sérgio. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais.

São Paulo: Atheneu, 2005.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar:

AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier,

2008. 434 p.

46

COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 314 p

LEVENTHAL, Ruth; CHEADLE, Russel. Parasitologia médica. 4.ed. São Paulo: atlas, 2000.

160 p.

REY, L. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Inclui

CD-Rom.

ROCHA, Arnaldo (ORG.). Parasitologia. São Paulo: Rideel, 2013. 448 p.

Disciplina: BASES METODOLÓGICAS E INSTRUMENTAIS DO CUIDAR I

Ementa: Abordagem sobre história clínica. Embasamento teórico-instrumental da assistência

holística de Enfermagem e a dinâmica das ações sistematizadoras, enfocando o diagnóstico de

Enfermagem, as necessidades humanas básicas e o aparato ético. Técnicas de entrevista.

Interação efetiva do enfermeiro com o paciente. Exame físico: visão global e inspeção geral.

Desenvolvimento de técnicas de exame físico dos indivíduos relacionando os achados às

características do grupo populacional a que pertencem. A linguagem dos sinais e sintomas.

Revisão dos sistemas. Exame mental. Precauções-padrão. Introdução à sistematização da

assistência de Enfermagem. Procedimentos básicos de Enfermagem em ambiente laboratorial.

Bibliografia Básica:

CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de

assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar:

ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado

colaborativo. 5.ed.Porto Alegre: Artmed, 2004.

BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p.

BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ètica do humano. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 199 p.

NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:

definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2004.

47

5º Período

Disciplina: NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO ALIMENTAR

Ementa: A relação entre o homem e o alimento em suas dimensões específicas e individuais.

Nutrição e saúde pública: epidemiologia da nutrição. Educação alimentar na promoção da

saúde e prevenção das doenças. Conhecimentos básicos de nutrição e dietética e sua

aplicação nas intervenções sobre alimentação. Tratamento dietético de pacientes em diferentes

estados patológicos. Dietas hospitalares e vias de administração: características dietéticas

necessárias nas situações clínicas e cirúrgicas; orientação quanto à prescrição dietoterápica de

acordo com as condições socioeconômicas e culturais do paciente e acompanhante por

ocasião da alta hospitalar. Aulas práticas na comunidade.

Bibliografia Básica:

COZZOLINO, Sílvia Maria Francisco (Org.); COMINETTI, Cristiane (Org.). Bases bioquímicas e

fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri: Manole,

2013.

DE ANGELIS, Rebeca Carlota; TIRAPEGUI, Julio. Fisiologia da nutrição humana: aspectos

básicos, aplicados e funcionais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 565 p.

DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências nutricionais. 2.ed. São Paulo:

Sarvier, 2014. 760 p.

Bibliografia Complementar:

GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:

abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.

NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:

definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2.ed.rev.atual. Barueri: Manole, 2006.

402 p.

TIRAPEGUI, Julio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

342 p.

Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE COLETIVA E DA FAMILIA

Ementa: Avaliar o papel do enfermeiro na promoção da saúde da família. Planejamento e

execução de ações componentes da assistência direta integral à família no contexto local na

perspectiva da vigilância à saúde: identificação de necessidades, ações educativas, consulta

48

de enfermagem, visita domiciliária, articulação intersetorial, entre outras. Discussão acerca dos

fenômenos que expressam a dimensão coletiva do processo saúde/doença dentro de

ambientes físicos e sociais da família. O Programa Saúde da Família: objeto, estruturação,

funcionamento, equipe, ações e estratégias, resultados.

Bibliografia Básica:

COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da Família, uma abordagem interdisciplinar. São

Paulo: Rubio, 2004.

CURY, G. C. Epidemiologia para uso junto ao Sistema Único de Saúde/Programa Saúde da

Família. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.

DIAS, E.L.F.; WANDERLEY, J.S; MATOS, R.T. (Org).Orientações para cuidadores,

informações na assistência domiciliar. São Paulo: Unicamp, 2002.

Bibliografia Complementar:

CARRARO, T. E; WESTPHALEN, M. E. A. (org.) Metodologias para a assistência de

enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:

EPU, 2004.

NUNES, Eustachio Portela Filho; BUENO, João Romildo; NARDI, Antonio Egidio. Psiquiatria e

Saúde Mental. São paulo: Atheneu, 2005

SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Saúde Pública: auto avaliação e revisão. 3. ed. São Paulo:

Atheneu, 2007. 417 p

Disciplina: FARMACOLOGIA

Ementa: Princípios gerais da Farmacologia. Conhecimentos de farmacocinética e

farmacodinâmica das drogas que atuam nos diversos sistemas orgânicos. Principais fármacos

de uso terapêutico e reconhecimento da toxicidade dos medicamentos para a intervenção da

enfermagem livre de riscos. Interações medicamentosas; limites de ação e efeitos colaterais

preponderantes das drogas lícitas e ilícitas no organismo humano. Farmacoterapia dos

transtornos pelo uso de drogas. Conduta farmacológica em casos eletivos e de emergência.

Orientação aos clientes sobre o uso de fármacos, avaliando os riscos e benefícios.

Bibliografia Básica:

ASPERHEIM, Mary. Farmacologia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2001.

GIOVANI, Arlete M. M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. São Paulo:

Logman Informática, 2004.

49

RANG, H. P; DALE, M. M; RITTER M, J. M. Farmacologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar:

FUCHS, F. D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004.

GILMAN, A. G.; HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. As bases farmacológicas da terapêutica. 10.ed.

Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003.

GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

KATZUNG, B.G. Farmacologia básica e aplicada. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

WILLIAMS & WILKINS, Lippincott. Farmacologia para enfermagem. Tradução de: Fernando

Diniz Mundim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 645 p

Disciplina: SAÚDE MENTAL

Ementa: Abordagem conceitual de saúde mental na perspectiva da Saúde Coletiva e Política

Nacional de Saúde Mental. Bases teórico-metodológicas da prática de assistência em saúde

mental e os instrumentos básicos de ação (comunicação, relacionamento interpessoal). Meios

de aproximação do objeto de trabalho da enfermagem psiquiátrica e a participação do

enfermeiro no tratamento de indivíduos que vivenciam experiência de sofrimento psíquico,

referenciado nos métodos de intervenção e terapêuticos correspondentes às causas dos

transtornos, aos distúrbios do comportamento humano sem se descuidar, contudo, dos

aspectos éticos e legais envolvidos. Atuação do enfermeiro em programas de psicoprofilaxia

comunitária, familiar e individual na utilização de diferentes terapêuticas psiquiátricas.

Bibliografia Básica:

NUNES, Eustachio Portela Filho; BUENO, João Romildo; NARDI, Antonio Egidio. Psiquiatria e

Saúde Mental. São paulo: Atheneu, 2005.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de Psiquiatria: ciência do

comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007

STEFANELLI, Maguida Costa (Org.); FUKUDA,Ilza Marlene Kuae (Org.). Enfermagem

psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. Basrueri: Manole, 2008. 668 p. il.color.

(Enfermagem).

Bibliografia Complementar:

BIRMAN, Joel. A psiquiatria como discurso da moralidade. Rio de Janeiro: Graal, 1978. v.3.

453 p. (Saúde e sociedade).FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de

50

Bittencourt. Emergência - atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul:

Yendis, 2009.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. 438 p.

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência -

atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

ROSA, L. Transtorno mental e o cuidado na família. São Paulo: Cortez, 2003.

Disciplina: BASES METODOLÓGICAS E INSTRUMENTAIS DO CUIDAR II

Ementa: Aprofundamento dos conhecimentos, atitudes e habilidades necessárias para atender

às necessidades de pequena, média e grande complexidade da criança, do adolescente,

adulto, idoso, da família e da comunidade. O papel do enfermeiro frente à sistematização da

assistência de enfermagem. Planejamento, implementação e avaliação do processo de

enfermagem.

Bibliografia Básica:

CIANCIARULLO. T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio à qualidade de

assistência. 19.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne G. 5.ed. Fundamentos de enfermagem. Ro de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar:

ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado

colaborativo. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p. il. ISBN 85-7307-

869-3.

JOHNSON & Cols. Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem: ligações entre

NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

NORTH AMERICAN NURSING ASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:

definições e classificação. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo:

Atheneu, 2004.

51

Disciplina: RECURSOS TERAPÊUTICOS COMPLEMENTARES

Ementa: Distinções e aproximações entre o pensamento ocidental e o pensamento oriental na

atualidade. Concepção sistêmica da vida e a dimensão holística do processo saúde/doença.

Fundamentos históricos, embasamento científico e técnico dos recursos terapêuticos naturais.

Vias do cuidado complementar na saúde individual e coletiva: fitoterapia, acupuntura,

crenoterapia, massoterapia, meditação, musicoterapia, do-in, clinica habitacional, entre outras.

A inserção das terapias alternativas no sistema de Saúde Pública (Política Nacional Práticas

Integrativas e Complementares do SUS – PNPIC) e no meio científico. Discussão de questões

contemporâneas relacionadas a essas terapias e a inserção do profissional de Enfermagem

nesse contexto.

Bibliografia Básica:

BOTSARIS, Alexandro Spyros & Mekler, T. Medicina Complementar: vantagens e

desvantagens e questionamentos sobre as terapias não convencionais. Rio de Janeiro: Nova

Era, 2004;

DIAS A. F. Fundamentos de Homeopatia: princípios e prática homeopática. Rio de Janeiro:

cultura médica, 2003.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de Psiquiatria: ciência do

comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007

Bibliografia Complementar:

BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Planos de cuidados de enfermagem e documentação:

diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Tradução de: Ana Maria

Vasconcellos Thorell; Regina Machado Garcez. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 832 p.

CARVALHO, José C. Tavares. Formulário médico farmacêutico de fitoterapia. 2 ed. São Paulo:

Phaemabooks, 2005.

MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:

abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.

6º Período

Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO

Ementa: O processo saúde/doença/cuidado na adultez. A saúde do adulto em seus aspectos

históricos, socioculturais, psico-emocionais e orgânicos. Desenvolvimento de habilidades para

52

cuidar e realizar ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde nas

intercorrências clínicas e cirúrgicas. Aplicação da sistematização da assistência em unidades

hospitalares, hospital-dia, em situações de adoecimento com afecções agudas e crônicas nas

diferentes áreas (especialidades), situações ocupacionais e problemas sociais predominantes

na região comparadas à realidade estadual e nacional. Assistência à família e cuidadores.

Prevenção de acidentes no hospital. Aspectos éticos de assistência de Enfermagem.

Bibliografia Básica:

BICKLEY, L.S. Bates. Propedêutica médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

Bibliografia Complementar:

BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. (Orgs.). Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. 272 p.

CARPENITO, L. J. Diagnóstico de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8.ed. Porto Alegre:

Artes Médicas, 2002.

LOPES, Mário. Políticas de saúde pública: interação dos atores sociais. 2.ed.rev.atual. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2017. 114 p.

POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 6. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2005.

Santos, Nívea Cristina Moreira. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 6. ed. São

Paulo, SP: Iátria, 2010

Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO IDOSO

Ementa: Bases conceituais e relacionais de geriatria, gerontologia, senilidade e senescência,

envelhecimento, longevidade e qualidade de vida. Abordagem sobre o idoso como ser

produtivo e capaz, comunicação verbal e não verbal, sexualidade, violência, morte e morrer.

Atitudes, mitos e estereótipos sobre a longevidade. Principais alterações biopsicossociais e

político-legais do envelhecimento. Assistência sistematizada ao cliente no processo de

envelhecimento saudável, nas intercorrências clínicas e nos problemas sociais prevalentes na

região comparada à realidade estadual e nacional. Manejo de contingências para o bem estar

na velhice em situações domiciliares ou institucionais. Participação do enfermeiro nos grupos

de convivência. Assistência à família e cuidadores.

Bibliografia Básica:

ELIOPOULOS, Charlotte. Enfermagem gerontológica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,

53

NERI, Anita Liberalesso (Org.). Cuidar de idosos no contexto da família: questões psicológicas

e sociais. 3.ed.rev. Campinas: Editora Alínea, 2012. 201 p. il. (Coleção velhice e sociedade).

PAPALÉO NETTO, Matheus. Tratado de de gerontologia. 2.ed.rev.ampl. São Paulo: Atheneu,

2007. 912 p.

Bibliografia Complementar:

BAGGIO, A. M. B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

GUIMARÃES, Renato Maia (Ed.); CUNHA, Ulisses Gabriel de Vasconcelos (Ed.). Sinais e

sintomas em geriatria. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 312 p

MOYLAN, Kyle C. (Ed.). Geriatria. Traduzido do original: The Washington Manual geriatrics

subspecialty consult, Tradução de: Maria Angelica Borges dos Santos. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006. 211 p

SALDANHA, Assuero Luiz (Org.); Caldas, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de

cuidar. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 399 p.

SMELTZER, Suzanne C. (Ed.); BARE, Brenda G. (Ed.). Brunner e Suddarth, tratado

enfermagem médico-cirúrgica. Tradução de: Isabel Cristina Fonseca da Cruz. 9.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Disciplina: ENFERMAGEM NA SAÚDE OCUPACIONAL

Ementa: Abordagem introdutória ao estudo da saúde ocupacional. Epidemiologia aplicada à

saúde do trabalhador. Riscos e agravos à saúde decorrentes do trabalho. Saúde do

trabalhador no SUS: fontes de informação e vigilância em saúde do trabalhador. Riscos e

agravos à saúde no trabalho de Enfermagem no Brasil. Programas de saúde ocupacional.

Atuação do enfermeiro na melhoria da qualidade de vida e saúde do trabalhador urbano e rural,

com ênfase no perfil da comunidade de Almenara, conhecendo comparativamente as doenças

ocupacionais regionais às estaduais e nacionais.

Bibliografia Básica:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

HAAG, Guadalupe Scarparo (Org.); LOPES, Marta Julia Marques(Org.); SCHUCK, Janete da

Silva(Org.). A Enfermagem e a saúde dos trabalhadores. 2.ed.rev.ampl. Goiânia: AB,

2001/2013. 140 p.

LUCAS, Alexandre J. Processo de enfermagem do trabalho. São Paulo: Pátria, 2004.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU,

2000.

54

CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2017. 221 p

HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H.. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-

cirúrgica. 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. v.1. 1190 p.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

SALIBA, Tuffi Messias; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de segurança, acidente do

trabalho e saúde do trabalhador. 12.ed. São Paulo: LTr, 2017.

Disciplina: Enfermagem em Doenças Transmissíveis

Ementa: Análise das doenças endêmicas, epidêmicas, emergentes como condição

individual,sociocultural,ecológica na complexidade de vida e morte do ser humano.Doenças

transmissíveis prevalentes no cenário epidemiológico brasileiro e regional, mecanismos de

transmissão e monitoramento.Doenças de notificação compulsória.Função do estado e as

políticas de prevenção e controle destas doenças. O papel do enfermeiro na condição de

educador de saúde e prestador de assistência de enfermagem.Aspectos de vigilância

epidemiológica e vigilância á saúde.Legislação Brasileira sobre o controle de infecção

hospitalar e CCIH.

Bibliografia Básica:

COLOMBRINI,M.R.C.;MUCKE,A.G.;FIGUEIREDO, A.M. Enfermagem em infectologia:

cuidados com o paciente internado. São Paulo:Atheneu,2000.

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. Tradução de Danielle Soares

Guimarães da Fonseca. 13.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

PHILIPPI, M.L.S;MALAVASSI,M.E& ARONE,E.M. Enfermagem em doenças transmissíveis.

São Paulo:Sencac,2000.

Bibliografia Complementar:

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRON, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo:

Santos, 2011. 213 p.

COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 314 p

MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.

9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.

MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009.

SOUZA, Marcia de. Assistência de Enfermagem em Infectologia. São Paulo: Atheneu, 2006.

55

Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de

temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,

prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),

encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos

Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,

por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante

aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.

Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.

7º Período

Disciplina: ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER E NEONATAL

Ementa: Características e especificidades do ser mulher. A saúde da mulher apontando para

os aspectos fundamentais de prevenção, manutenção e assistência de Enfermagem nos

diferentes ciclos biológicos, e discutindo a condição feminina e categoria de gênero à luz das

diretrizes do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Abordagem teórico-

prática dos subprogramas de planejamento familiar, controle e prevenção de afecções

ginecológicas, do câncer 64 de mama, doenças sexualmente transmissíveis e climatério na

esfera da rede básica de saúde. Planejamento, execução e avaliação da assistência de

enfermagem à gestante, parturiente, puérpera, recém-nascido, com ênfase nos aspectos do

aleitamento materno. Desenvolvimento de atividades práticas em unidades básicas de saúde e

assistência hospitalar.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Geraldo Mota. Enfermagem em obstetrícia. São Paulo: EPU, 2003.

CARVALHO. Geraldo Mota. Enfermagem em ginecologia. São Paulo: EPU, 2000.

RIBEIRO, Iara Chaves; PACHECO, Sandra Teixeira de Araújo; AGUIAR, Beatriz Gerbassi

Costa. Enfermagem neonatal: conceitos e práticas. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2014. 336

p.

Bibliografia Complementar:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

FERNANDES, Rosa Aurea Quintela (Org.); NARCHI, Nádia Zanon (Org.). Enfermagem e

saúde da mulher. 2.ed.rev.ampl. Barueri: Manole, 2016. 391 p. il. (Série Enfermagem).

56

FONSECA, Ariadne da Silva (Coord.); JANICAS, Rita de Cássia Silva Vieira (Coor.). Saúde

materna e neonatal. São Paulo: Martinari, 2014. 233 p

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.

9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.

Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E CUIDADOS EM ENFERMAGEM I

Ementa: Noções básicas das principais teorias administrativas e dos aspectos gerenciais da

prática de enfermagem, apontando para o desenvolvimento organizacional a partir de diretrizes

voltadas para o planejamento e organização de serviços de saúde, para gestão de pessoas e

materiais, a condução de processos de atenção à saúde, tomada de decisões e a definição da

função gerencial do enfermeiro. Instrumentos administrativos de comunicação.

Bibliografia Básica:

BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

KURGANT, P (org). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

Bibliografia Complementar:

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.

71 p. il. (História em movimento).

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

LIMA, Antônio Fernandes Costa et al. Gerenciamento em enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Kogan, 2016. 199 p.

MEDEIROS, Roseana Maria; STÉDILE, Nilva Lúcia Rech; CLAUS, Suzete

Marchetto. Construção de competências em enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. 311 p.

(Conexão).

Disciplina: Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência

Ementa: O ser criança e suas necessidades básicas - nutrição, higiene, segurança física,

afetiva e emocional. Etapas do desenvolvimento na infância e adolescência referenciado nas

especificidades da construção da auto-imagem, da subjetividade, dos valores morais e limites.

Questões prevalentes de saúde e estratégias de enfrentamento. Intervenção do enfermeiro nas

57

ações multidisciplinares visando à prevenção e manutenção da saúde no contexto social e

familiar. Assistência sistematizada à criança e adolescente em unidade hospitalar e não

hospitalar correlacionando os perfis epidemiológicos de morbi-mortalidade, a condição

nutricional, imunização e as políticas de saúde para esse segmento populacional.

Bibliografia Básica:

NUNES, C. A. Desvendando a sexualidade. São Paulo: Papirus, 2000.

SHAH, Kaushal; MASON, Chilembwe. Procedimentos de emergência essenciais. Tradução de

Jussara N. T. Burnier. Porto Alegre: Artmed, 2009. 471 p.

SIGAUD, Cecília Helena de Siqueira. Enfermagem pediátrica. São Paulo: EPU, 2000.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Ministério da Saúde. Adolescentes promotores de saúde: uma metodologia para

capacitação. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 2000.

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

COSTA, Maria Conceição Oliveira; SOUZA, Ronald Pagnnoncelli de. Semiologia e atenção

primária à criança e ao adolescente. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 354 p

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

MARCONDES, Eduardo (Coord.) et al. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal.

9.ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.

Disciplina: SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

Ementa: De conteúdo variável, os Seminários Temáticos abrangem análise e discussão de

temas atuais no contexto da educação, ciência e arte do cuidado em Enfermagem e,

prioritariamente, relacionados com os programas de saúde do governo (PSF, PACS etc.),

encaminhando o aluno para a inserção no mercado de trabalho, poderá ser trabalhado nos

Seminários Temáticos qualquer tema. Os temas são oferecidos aos alunos e estes escolhem,

por votação da maioria, aquele que será objeto de estudo, podendo ser alterado mediante

aprovação do Colegiado do Curso, principalmente para atender os interesses da turma.

Bibliografias: A ser definida oportunamente de acordo com os temas tratados.

8º Período

Disciplina: INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

Ementa: Fundamentos dos métodos diagnósticos. Noções básicas sobre radiologia e

radioproteção. Técnicas básicas de coleta e interpretação de exames laboratoriais, como

58

recurso auxiliar ao diagnóstico e prognóstico de enfermidades em humanos. Alterações em

exames laboratoriais e correlação com a fisiopatologia de doenças hematológicas, endócrinas,

hepáticas, pancreáticas, cardiovasculares, renais, neoplásticas e imunológicas. Fatores que

interferem nos resultados de exames laboratoriais. Noções de planejamento e gerenciamento

do laboratório, incluindo conhecimentos teóricos, aspectos da biossegurança e controle de

qualidade.

Bibliografia Básica:

LIMA, O. Métodos de laboratório aplicados à clínica. 8. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2001.

FAILACE, Renato (Org.). Hemograma: manual de interpretação. 6.ed. Porto Alegre, RS:

Artmed, 2015. 424 p.

NICOLL, Diana et. al. Manual de exames: diagnósticos. Porto Alegre, 2014.

Bibliografia Complementar:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência -

atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.

KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:

EPU, 2004.

McPHERSON, Richar A.; PINCUS, Matthew R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos

laboratoriais. Tradução de Soraya Imon de Oliveira. 21.ed. Barueri: Manole, 2012. 1638 p.

WINN JR, Washigton C. et al. Koneman, diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido.

Tradução de Eiler Fritsch Toros. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2014. 1565 p.

Disciplina: PRIMEIROS SOCORROS

Ementa: Enfermagem nas urgências e emergências. Organização e normatização do sistema

de saúde nas urgências e emergências pré-hospitalares no Brasil. Princípios da atenção pré-

hospitalar a vítimas em situação de urgência e emergências clínicas e trauma. Assistência ao

indivíduo nos seus aspectos biopsicossociais, culturais e ambientais em situações de urgência

e emergência, preparando o futuro enfermeiro para identificar sinais e sintomas de indivíduos

em situações críticas e aplicar as manobras de suporte básico de vida. Ações imediatas e

mediatas emergenciais. Medidas de prevenção de acidentes. Medidas de biossegurança.

Bibliografia Básica:

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros: do engenheiro e do

arquiteto. 2.ed.rev.ampl. São Paulo: Blucher, 2014. v.1. 277 p.

59

MARTINS, Herlon Saraiva; NETO,Rodrigo Antonio Brandão. Emergências Clinicas:

abordagem prática. 6. ed. Barueri: Manole, 2011.

VARELLA, Drauzio; JARDIM, Carlos. Primeiros socorros: um guia prático. São Paulo: Claro

Enigma, 2011. 71 p.

Bibliografia Complementar:

BERGERON, J. David et al. Primeiros socorros. Traduzido do original: First responder,

Tradução de: Maria Alice Fortes Gatto; Kazuko Uchikawa Graziano. 2.ed. São Paulo: Atheneu,

2007. 607 p.

BIROLINI, Dario; ATALLAH, Alvaro Nagib. Atualização terapeutica: urgências emergências.

2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

FLEGEL, Melinda J.. Primeiros socorros no esporte. Tradução de Rogério Alcântara Ferraz.

4.ed. Barueri, SP: Manole, 2012. 282 p.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica Koncke Fiuza; TEIXEIRA JUNIOR,

Edison Vale. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2.ed.rev.atual. São Paulo: Atheneu, 2007.

542 p.

Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E CUIDADOS EM ENFERMAGEM II

Ementa: Fundamentos de planejamento estratégico e sistemas de avaliação da qualidade de

assistência e do desempenho dos valores humanos. Aplicação prática de gerenciamento e

liderança em Enfermagem em unidades de saúde. Elaboração de um diagnóstico situacional

da unidade de saúde com proposta de intervenção da Enfermagem.

Bibliografia Básica:

BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2003.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2004.

KURGANT, P (org). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2005.

Bibliografia Complementar:

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.

71 p. il. (História em movimento). ISBN 85-08-05801-2.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

60

LIMA, Antônio Fernandes Costa et al. Gerenciamento em enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Kogan, 2016. 199 p.

MEDEIROS, Roseana Maria; STÉDILE, Nilva Lúcia Rech; CLAUS, Suzete

Marchetto. Construção de competências em enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. 311 p.

(Conexão).

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSIVO DE CURSO I

Ementa: Apresenta-se como oportunidade de sistematização dos conhecimentos trabalhados

no curso, possibilitando ao aluno a experiência do desenvolvimento do trabalho monográfico a

partir da problematização de um tema de interesse da profissão, tendo como base de

sustentação conceitual a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica de conformidade com

as normas da ABNT, representando, assim, a culminância da produção intelectual do

enfermeiro-aprendiz.

Bibliografias: Os títulos utilizados em Metodologia da Pesquisa Científica e a bibliografia

específica ao tema a ser trabalhado.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: UNIDADES NÃO HOSPITALARES

Ementa: Integração das competências e habilidades trabalhadas durante o percurso formativo

do aluno pela implementação de exercícios orientados das funções e atividades próprias do

enfermeiro em unidades não hospitalares nos planos assistencial, gerencial, pedagógico,

investigativo adstritos ao campo da Saúde Coletiva, Saúde da Família, mais especificamente

nos programas de maior interesse da comunidade local. Sistematização de ações

compreendendo: planejamento, organização, gestão e avaliação da assistência de

Enfermagem incluindo preparação, supervisão e avaliação de desempenho da equipe. Esta

atividade curricular cuida também de oferecer subsídios à elaboração do Trabalho de

Conclusão do Curso.

Bibliografias: O suporte bibliográfico compreenderá os títulos indicados para o curso como um

todo, especialmente aqueles sugeridos para o conjunto das disciplinas de ensino clínico.

9º Período

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSIVO DE CURSO II

Ementa: Apresenta-se como oportunidade de sistematização dos conhecimentos trabalhados

no curso, possibilitando ao aluno a experiência do desenvolvimento do trabalho monográfico a

partir da problematização de um tema de interesse da profissão, tendo como base de

61

sustentação conceitual a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica de conformidade com

as normas da ABNT, representando, assim, a culminância da produção intelectual do

enfermeiro-aprendiz.

Bibliografias: Os títulos utilizados em Metodologia da Pesquisa Científica e a bibliografia

específica ao tema a ser trabalhado.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: UNIDADES HOSPITALARES

Ementa: Integração das competências e habilidades trabalhadas durante o percurso de

formação do aluno pela implementação de exercícios orientados das funções e atividades

próprias do enfermeiro em Unidade Hospitalar no campo assistencial, gerencial, pedagógico,

investigativo. Sistematização das ações compreendendo: planejamento, organização, gestão e

avaliação da assistência de enfermagem, incluindo a preparação, supervisão e avaliação do

desempenho da equipe de enfermagem. Este componente curricular cuida também de oferecer

subsídios à elaboração do Trabalho de Graduação no que tange aos aspectos administrativos,

éticos, legais e pedagógicos envolvidos no processo de cuidar.

Bibliografias: O suporte bibliográfico compreenderá os títulos indicados para o curso como um

todo, especialmente aqueles sugeridos para o conjunto das disciplinas de ensino clínico.

Disciplina: ATIVIDADES COMPLEMENTARES

EMENTA: Atividades enriquecedoras e complementadoras do perfil do formando, incluindo

visitas a eventos culturais e acadêmicos, a participação em eventos educativos ou de formação

docente, a prática de estudos e atividades independentes, utilizando-se ainda diversas

tecnologias educacionais.

BIBLIOGRAFIAS: De acordo com a necessidade, conforme interesse e demanda de cada

aluno ao realizar as Atividades Complementares.

OPTATIVA

Disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

EMENTA: Conceitos sobre deficiência auditiva (surdez) e indivíduo surdo. A educação bilíngüe

para os portadores de deficiência em audiocomunicação. Os diferentes atendimentos à

deficiência em audiocomunicação. Bilingüismo e surdez: propostas bilíngües para a educação

de pessoas surdas – implicações teóricas e pedagógicas. Noções básicas da Língua Brasileira

de Sinais (Libras): origem, história e importância na educação de pessoas surdas. Introdução à

gramática e representação gráfica em Libras. Noção sobre diagnose: como perceber se uma

62

criança é portadora de necessidade auditiva. Ambiente computacional para aprendizagem de

Libras.

Bibliografia Básica:

GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009.

NOVAES, Edmarcius Carvalho. Surdos - educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: Wak,

2010.

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos

lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da

Libras. São Paulo: Revinter, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Saberes e

práticas da inclusão: Dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira / múltipla

deficiência sensorial. . Brasília: SEESP, 2004, 81 p. Disponível em: <

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000439.pdf >. Acesso em: 05 out. 2013.

BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Programa Nacional de apoio à Educação de

Surdos. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasil: MEC;

Seesp, 2004. 94 p. il.

NOVAES; Edmarcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: Wak,

2010. 183 p.

SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria. Educação de surdos. 4.ed. São Paulo: Summus,

2007. 207 p.

Disciplina: ANIMAIS PEÇONHENTOS E PLANTAS TÓXICAS

Ementa: Noções sobre a taxonomia de famílias vegetais da flora mineira de interesse

farmacológico, tóxico e comercial Plantas tóxicas: conceito, classificação, reconhecimento,

princípios tóxicos. Características epidemiológicas e toxicológicas dos animais e plantas

venenosas. Informações sobre fisiopatologia e prevenção dos envenenamentos causados

pelas principais plantas tóxicas e animais peçonhentos presentes na região; identificação,

mecanismo de ação (toxicidade), formas alternativas de tratamento e possíveis aplicações

farmacológicas. Primeiros socorros no tratamento das intoxicações.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Diagnóstico e

Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 210p.

63

LOPES, Antonio Carlos(Ed.). Fundamentos de toxicologia clínica. Rio de Janeiro: Atheneu,

2006. 157 p.

OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São

Paulo: Atheneu, 2008.

Bibliografia Complementar:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

KATZUNG, Bertram G. Farmacologia: básica e clínica. Traduzido do original: Basic and clinical

pharmacology, Tradução de: Carlos Henrique Cosendey. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.

OGA, Seizi; CAMARGO, Márcia Maria de A.; BATISTUZZO, José Antonio de O. Fundamentos

de toxicologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 685 p.

OLSON, Kent R. (Org.) et al. Manual de toxicologia clínica. Tradução de Denise Costa

Rodrigues, Escrito pelos profissionais do California POison Control System. 6.ed. Porto Alegre:

AMGH, 2014. 813 p.

SILVA, Penildon. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1369 p.

Disciplina: ATENÇÃO À SAÚDE NO VALE DO JEQUITINHONHA

EMENTA: Desenvolvimento de ações junto à comunidade almenarense na atenção primária à

saúde baseadas no perfil epidemiológico da região do Vale do Jequitinhonha. Consulta de

enfermagem voltada para ações programáticas estratégicas (pré- natal, puericultura, prevenção

de câncer de colo uterino, hipertensão e diabetes), gerenciamento e supervisão da equipe de

enfermagem na unidade básica de saúde.

Bibliografia Básica:

ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda; THORELL, Ana. Aplicação do processo de enfermagem. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

KAWAMOTO, E.; SANTOS, M.C.H.; MATTOS, T.M. Enfermagem comunitária. São Paulo:

EPU, 2004.

SANTOS, Iraci dos. Enfermagem e campos de prática em saúde coletiva. Rio de Janeiro:

Atheneu, 2008. 70

Bibliografia Complementar:

BRUNNER & SUDDART. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2004.

COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda. Saúde da família: uma

abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2010. 260 p.

64

FIGUEIREDO, Nébia Maria (org.). Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul:

Yendis, 2005.

HORTA, Wanda A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 2003.

ROCHA, Aristides Almeida; CESAR, Chester Luiz Galvão. Saúde Pública: bases conceituais.

São Paulo: Atheneu, 2008. 352 p

1.5 – A Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade, aqui considerada como a intercomunicação entre as disciplinas

da Enfermagem e destas com outras áreas do conhecimento, tem o objetivo de ir além das

propostas de especialização das ciências. Conforme Hilton Japiassú1, ela pode ser obtida

mediante a procura de um “objeto comum” às várias áreas de conhecimento e por meio da

reflexão em face dos conhecimentos e saberes já existentes.

Por outro lado, a própria integração entre teoria e prática, promovida por meio da

inclusão de disciplinas práticas levará o aluno a perceber o objeto comum do conhecimento

que está sendo adquirido. A realidade concreta propicia uma abordagem múltipla de conceitos

que se tornam inseparáveis, não obstante o fato de serem, normalmente, construídos a partir

de ciências especializadas e compartimentadas.

Sendo fiel à concepção de aprendizagem e ao perfil do egresso disposto neste projeto, o

curso de Enfermagem elegeu como pilar do diálogo entre os componentes curriculares nos

diferentes períodos letivos, a interdisciplinaridade. O processo interdisciplinar pode oferecer

saberes que favorecerão o desenvolvimento de competências e habilidades garantindo a

formação generalista pautada na ética e no senso de responsabilidade do Enfermeiro.

O diálogo existente entre as unidade curriculares, seja por temas que perpassam todas

as disciplinas do currículo ou oportunizando a realização de projetos temáticos, deixam de

forma clara e iminente a intenção de não fragmentar o conhecimento e sim levar o futuro

profissional à inteireza do saber e à percepção da aplicação dos estudos acadêmicos à

realidade social na qual está inserido.

Estas considerações balizam então os parâmetros observados na construção do PPC:

I. Concepção da estrutura curricular fundamentada em metodologia de ensino que

articule o ensino, a iniciação científica e a extensão;

II. Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores;

III. Desenvolvimento o espírito crítico e analítico, preparando-se os acadêmicos para

1 JAPIASSÚ, H.. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

65

a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional;

IV. Consideração da graduação como etapa de construção das bases para o

desenvolvimento do processo de educação continuada.

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular

implique em:

I. Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares;

II. Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar;

III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e

coletiva, assim como a monitoria, os Estágios e a participação em atividades de

extensão;

IV. Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

Nesta perspectiva interdisciplinar, o currículo apresenta, portanto, possibilidades de

criação, organização e ampliação de experiências de aprendizagem que promovem o

desenvolvimento de competências e habilidades do perfil do egresso.

1.6 – Conteúdos Curriculares

O currículo do curso tem por base legal a Resolução CNE/CES nº 3/2001, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação em Enfermagem, a Resolução CNE/CES nº

4/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e

duração do curso, bem como outras normativas complementares. Desenvolve-se sob o regime

semestral, 100 vagas anuais, cuja integralização é obtida com o cumprimento de 4000 horas e

tempo mínimo de nove períodos letivos.

A concepção teórico-metodológica orienta-se para reflexão sobre a práxis profissional,

vivenciada desde o início do curso nos conteúdos teórico-clínicos e atividades práticas numa

sequência de experiências que propicia o desenvolvimento de competências e habilidades

basilares para aplicação do trabalho em Enfermagem de acordo com o perfil profissional

pretendido – formação generalista, humanista, com competência técnico-científica, crítica e

reflexiva, empreendedora e com qualificação para exercer atividades assistencial,

administrativa, socioeducativa, ensino e pesquisa. Os conteúdos são de natureza teórica e

teórico-prática, ensino clínico, estágios supervisionados, atividades complementares e trabalho

conclusivo de curso, que consagram a interdisciplinaridade típica da área e relacionam-se com

todo processo saúde/doença consubstanciado na realidade epidemiológica e profissional, de

66

modo a proporcionar integralidade das ações do cuidar/educar. Assim, têm por funções

desenvolver competências e habilidades e consolidar conhecimentos nas áreas:

Ciências Biológicas e da Saúde: de onde derivam saberes teóricos, práticos e

fundamentação científica das bases celulares e moleculares dos processos fisiológicos e

patológicos, estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, processos

bioquímicos, microbiológicos, imunológicos, genéticos; aspectos da formação e

desenvolvimento embrionário, herança genética, questões epidemiológicas que requerem

profilaxia, controle e tratamento adequados e aquelas que permeiam a relação saúde/doença e

conferem aplicabilidade na atividade do enfermeiro.

Ciências Humanas e Sociais: estudos essenciais à compreensão de determinantes históricos,

socioculturais, éticos e legais para uma formação no exercício da cidadania e demarcam as

necessárias relações com outras áreas correlatas à da Enfermagem. Firmam bases do

repertório conceitual e epistemológico das Ciências Humanas e Sociais passíveis de ampliar a

visão humanística do educando e uma práxis profissional orientada por aportes

socioantropológicos, psicológicos, éticos e bioéticos, políticos que fundamentam o estudo na

área. Erige-se em eixo articulador dos conhecimentos ao possibilitar a compreensão da relação

proximal entre realidade social e processo saúde/doença; habilita o educando ao exercício da

comunicação oral e escrita e desenvolve-lhe aptidão para investigação científica como suportes

indispensáveis à formação e prática profissional e compreensão da construção do saber em

Enfermagem.

Ciências da Enfermagem: incluem 4 dimensões de estudo destinadas a consolidar e ampliar

a capacitação do enfermeiro-aprendiz, oferecendo marcos teóricos fundamentais para análise,

reflexão, compreensão e prospecção de conhecimentos na área: Fundamentos e Instrumentos

de Enfermagem: conteúdos técnicos, metodológicos e instrumentos fundamentais ao trabalho

do enfermeiro em nível individual e coletivo; Assistência de Enfermagem: conteúdos teóricos e

práticas que conformam o processo de assistência como possibilidade ao exercício

profissional, tendo-se em conta determinantes socioculturais, econômicos, ambientais do

processo saúde/doença, princípios éticos, legais e humanísticos inerentes ao cuidado humano;

Administração de Enfermagem: bases teórico-práticas de gestão numa visão sistêmica

relevante, capacitando o aluno para a gestão de recursos/processos e assistência em

Enfermagem; Ensino de Enfermagem: capacitação pedagógica relacionada à prática de

Enfermagem.

67

1.7 – Metodologia

A metodologia de ensino a ser adotada para o curso de Bacharelado em Enfermagem

da ALFA é dirigida para atender a concepção do curso, fundamentada numa formação teórica,

respaldada por atividades aplicadas ou interativas, além de atividades de cunho prático que se

desenvolvem desde o primeiro período do curso. Fazem parte do processo metodológico do

curso, as Atividades Complementares, cumpridas ao longo do curso; as atividades do Trabalho

de Curso, que de acordo com a política própria Faculdade, desenvolvidas ao longo do curso,

tirando o caráter de trabalho de “conclusão” de curso, desenvolvido no último período do curso;

e os Estágios Supervisionados, que são realizados no 8º (oitavo) e 9º (nono) períodos do

curso.

Quanto às atividades na sala de aula, os procedimentos didáticometodológicos são

diversificados, envolvendo atividades expositivas, dialogadas e explicativas, bem como debates

e seminários diversos. Os docentes são estimulados a fazer uso da criatividade e a utilizar

métodos e técnicas participativas em suas atividades, visando o desenvolvimento e a

integração do aprender a conhecer, do aprender a fazer, do aprender a conviver e do aprender

a ser. De um modo geral, toda e qualquer metodologia, clássica ou inovadora, que possa ser

empregada pelos docentes no sentido de favorecer o processo de ensino e de aprendizagem é

sempre aplicada.

Neste contexto, o incentivo à leitura, à escrita e ao raciocínio para o conhecimento, a

análise e a interpretação das questões sociais perpassam as unidades de ensino do curso.

Em consonância com o PPI e PDI da ALFA a metodologia do curso proporciona aos discentes

a possibilidade de saber ler a realidade criticamente, mantendo-se sempre informado,

interpretando o mundo com autonomia, sendo capaz de produzir pensamentos e ações novos

para um mundo em constante mudança; participar e colaborar, de maneira criativa, na

construção de uma sociedade mais justa, com desenvolvimento sustentável, lutando contra a

tendência de ser mera peça de uma engrenagem que não entende e menos ainda domina;

trabalhar de modo coletivo, em equipe multidisciplinar, compreendendo e valorizando os

benefícios dessa prática na atividade profissional; investir, de forma sistemática, na sua

formação continuada, incorporando as contribuições científicas e tecnológicas, com

competência para explorar parte desse imenso potencial na democratização do conhecimento;

respeitar e valorizar a diversidade das experiências humanas, compreendendo, valorizando e

trabalhando para a inclusão cidadã, condição essencial para a prática da vida democrática;

atuar profissionalmente, com sólido e aprofundado conhecimento de sua área específica de

saber e de ação profissional, pautado nos ideais de justiça, democracia e de solidariedade.

68

Esta concepção metodológica deve favorecer a construção e efetivação dos princípios

de formação que sustentam os quatro pilares da educação, a articulação entre teoria e prática,

a interdisciplinaridade e transversalidade, flexibilização curricular, formação humanística e

articulação entre ensino, pesquisa e extensão no contexto do curso.

Vale ressaltar que os docentes do curso de Bacharelado em Enfermagem da ALFA tem

à disposição recursos áudio-visuais, como projetores de slides, retroprojetores, projetores

multimídia (“data-show”), como recursos auxiliares na construção do saber, bem como o

Laboratório de Computação da Instituição, com acesso disponibilizado aos discentes

praticamente em tempo integral, para incentivá-los a fazer uso das tecnologias de informação e

de comunicação, como elementos imprescindíveis à eficiência e à dinâmica, além dos

laboratórios próprios do curso.

Desta forma, a questão da metodologia definida para desenvolver as atividades do curso

de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade está plenamente comprometida com a

interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico em seus alunos e com a

formação de pessoas autônomas e cidadãs.

1.8 – Práticas Pedagógicas Inovadoras

A vivência de políticas e práticas pedagógicas inovadoras na sala de aula é um dos

desafios vigentes na formação inicial e continuada. A ALFA - Faculdade de Almenara

desenvolve métodos de educação capazes de aproveitar os recursos oferecidos pelas

tecnologias existentes de informática e telecomunicações.

Em que pese a essa corrida tecnológica, é recurso importante para a implementação da

adoção de políticas pedagógicas acatar as sugestões do alunado, uma vez que a prática

inovadora faz do aluno o protagonista do seu aprendizado. É elaborando uma opinião sobre

determinado ponto que o estudante se posiciona sobre ele, envolvendo-se, então, com a

proposta de ensino.

É imprescindível, também, ir muito além do que o currículo disciplinar tem colocado à

disposição dos educadores e de seus educandos, mediante a prática de juntos, definirem

estratégias próprias de busca, ordenação, análise e interpretação de informações, construindo,

assim, conhecimentos novos de forma mais autônoma. Diante do leque de opções de novas

práticas, bem como de atualização das já existentes, é mister salientar que a Faculdade adota

uma metodologia capaz de subsidiá-las – desde as mais simples até as mais sofisticadas –

sempre focando o favorecimento do ensino-aprendizagem.

69

Contando com a experiência e a formação da equipe de professores, a Faculdade utiliza

os enfoques acima somados às aulas, visando alcançar um ambiente propício à

autoaprendizagem. Isso inclui a adoção de uma metodologia pautada na articulação entre

teoria e prática como forte aliada às atividades interdisciplinares especificadas a seguir:

I. Atividades integradas entre os componentes do currículo básico e as metodologias

correspondentes, integrando teoria e prática para melhor assimilação dos

conhecimentos adquiridos em sala de aula.

II. Leitura e discussão de estudos de casos nos quais os estudantes discutem temas

inovadores e polêmicos presentes na literatura recomendada para o componente

curricular;

III. Aulas que simulam situações-problema, estimulando a análise e a síntese de

pensamento;

IV. Criação de projetos que envolvem o desenvolvimento dos conceitos,

procedimentos e métodos pertinentes aos componentes curriculares da área

técnica com visão da prática;

V. Construção de vivências práticas, através de encenações que favorecem ao aluno

refletir sobre a prática exercida pelos profissionais atualmente, dentro da

graduação que se está cursando, contribuindo para a autonomia e

responsabilidade crescente.

VI. Seminários e semanas de estudos envolvendo palestras nas diferentes áreas dos

cursos de graduação oferecidos pela Faculdade.

VII. Visitas técnicas para verificar in loco situações que tenham estreita relação com o

conhecimento adquirido em sala de aula;

VIII. Elaboração dos relatórios das visitas realizadas.

Além dessas atividades a Faculdade disponibiliza para seus docentes e discentes uma

nova ferramenta em Tecnologia da Informação que, entre outras facilidades:

I. Possibilita que as atividades previstas e programadas pelos docentes sejam

disponibilizadas, via Portal, com antecedência, de forma a otimizar os encontros

entre docentes e discentes;

II. Possibilita que as atividades trabalhadas fiquem a disposição dos alunos durante

todo o curso podendo ser revistas a qualquer momento;

III. Permite a inclusão de instrumentos diversos de aprendizagem tais como artigos,

links, vídeos, filmes, grupos de discussão;

IV. Facilita o desenvolvimento da autoaprendizagem;

70

V. Permite o acompanhamento, pela coordenação de curso, de todas as atividades

programadas e executadas;

VI. Possibilita atividades de recuperação de estudos e de nivelamento; e

VII. Possibilita o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes.

Todos os alunos têm acesso aos laboratórios de informática e biblioteca para utilização

de editores de texto, planilhas eletrônicas, softwares de apresentação, necessários na

elaboração de atividades acadêmicas. A inserção destas novas tecnologias da informação e

comunicação permite a utilização de recursos telemáticos que facilitam a aprendizagem

cooperativa, e a integração de todos os entes do ensino e educação.

Os Laboratórios de Informática da Faculdade buscam promover e disponibilizar o acesso

à informação com qualidade, apoiando e colaborando com as atividades de ensino, iniciação

científica e extensão da Instituição.

1.9 – Estágio Curricular Supervisionado

O estágio supervisionado e a prática profissional são atividades curriculares de caráter

formativo do processo de aprendizagem e se fazem presentes na proposta pedagógica da

ALFA permeando todos os cursos, objetivando a transformação do pensamento em ação.

Os Estágios Supervisionados, distinguem-se como instrumento de integração dos

saberes curriculares com o objetivo de se constituir um espaço que permita diferentes

articulações entre os elementos da formação e garantia de inserção do aluno no ambiente

profissional, assegurando a articulação prática dos saberes trabalhados ao longo do curso.

Caracterizam-se pela vivência efetiva de situações concretas no exercício profissional,

reforçando o vínculo enfermeiro/cliente/cuidado, o uso de tecnologias, as questões éticas e

morais, político-culturais em relação ao cuidado humano nas fases do ciclo vital e em ações de

promoção, prevenção, curativas, de reabilitação e manutenção da saúde.

Insertos nos dois últimos semestres do curso, cada uma das vertentes do estágio

circunscreve e delimita um conjunto de problemas sobre os quais o enfermeiro-aprendiz deve

capacitar-se para compreender e intervir, utilizando-se, para tanto, das habilidades e

competências exercitadas no transcurso curricular. Mais especificamente, dá ao aluno

condições de atuar em situações, instituições e sujeitos, preparando-o para atividades

circunscritas ao processo do “cuidar/educar” em saúde nos campos assistencial, gerencial,

pedagógico e pesquisa.

71

Os Estágios Supervisionados devem se realizar nos principais campos de ação da

profissão – unidades básicas de saúde e hospitalar – compreendendo todas as etapas do

processo de trabalho em Enfermagem. No caso que ora nos ocupa, no hospital de Almenara e

outras unidades de saúde, PSF, centros de atendimento comunitário, organizações da

sociedade, entidades que integram a rede social de apoio às famílias e comunidades, grupos

populacionais que apresentam dificuldades de integração, programas sociais voltados para

promoção, prevenção de riscos e agravos à saúde da população. Consciente da necessidade

de garantir formação profissional de qualidade, a ALFA firmou parceria com a direção do

Hospital Deraldo Guimarães e com a Prefeitura Municipal de Almenara.

Pretende-se dispor de um conjunto de contextos de intervenção que assegurem acesso,

conhecimento e manejo de situações-problema em cada nível do estágio com destaque:

planejamento, organização e gerenciamento de serviços de enfermagem em unidades de

saúde com aplicação de tecnologias simplificadas; administração da atenção integral com

ênfase na atenção primária à saúde da comunidade, família e indivíduo; desenvolvimento e

organização de comunidades em harmonia com programas e políticas de saúde; participação

em equipes em atividades grupais e interdisciplinares nos programas de saúde; atividades

privativas do enfermeiro: consulta, prescrição da assistência, orientação ao cliente em

internação domiciliar e outras; cuidados a clientes de baixa, média e alta complexidade técnica

que exijam conhecimentos para tomar decisões imediatas, desde admissão até a alta;

prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e

rotina aprovada; prevenção e controle de infecção hospitalar;, prevenção e controle de doenças

transmissíveis e programas de vigilância epidemiológica; assistência à gestante, parturiente,

puérpera e recém-nascido, inclusive no trabalho de parto; execução e assistência obstétrica em

situação de emergência; planejamento, organização, gerência de unidade e atividades próprias

do enfermeiro com ênfase em treinamento, supervisão e avaliação da equipe.

1.9.1 – Estágio Curricular Supervisionado – Relação Teoria e Prática

As atividades de Estágio Supervisionado e/ou Prática Profissional são elencadas na

matriz curricular do Projeto Pedagógico do Curso, obedecidas as Diretrizes Curriculares e são

realizadas sob orientação docente.

Os estágios são coordenados pelos Coordenadores de Curso e supervisionados por

docentes designados pela Direção, ouvido o Coordenador do Curso. Os encontros para

orientação do estágio acontecem semanalmente. O Regulamento para as atividades de estágio

e/ou prática profissional observa as particularidades da atividade profissional específica e se

72

orienta de modo a proporcionar aos alunos a articulação da teoria e prática no ambiente de

trabalho.

A prática se dá a partir da orientação fundamentada na bibliografia selecionada para a

disciplina

O aluno, ao final de cada estágio supervisionado, deverá elaborar um relatório da

experiência vivenciada no campo de estágio com orientação do supervisor de estágio da

Faculdade.

Avaliação do desempenho do Aluno no Estágio

Os alunos são avaliados pelo supervisor de campo e supervisor de estágio da

Faculdade. O aluno que não obtiver um desempenho acadêmico satisfatório no decorrer do

estágio poderá ser considerado inapto e ser reprovado, tendo que cumprir novamente a

atividade.

O aluno, ao final de cada estágio supervisionado, deverá elaborar um relatório da

experiência vivenciada no campo de estágio com orientação do supervisor de estágio da

Faculdade.

Na avaliação do estágio, o aluno deverá demonstrar os seguintes aspectos:

I. capacidade de articulação teórico-prática desenvolvida no decorrer do semestre

letivo;

II. conhecimento dos métodos de intervenção utilizados pelo profissional;

III. conhecimento e aprofundamento dos instrumentais e técnicas desenvolvidos pelo

profissional do campo e sua aplicabilidade no espaço institucional;

IV. comprometimento com o trabalho desenvolvido pela instituição campo de estágio

e a inserção nos planos, projetos e programas do campo de estágio.

A avaliação do aluno no estágio se fará através da menção apto ou não apto. Obtida a

menção inapto, o aluno se sujeitará a realização de novo estágio, até que obtenha a menção

apto. A íntegra do Regulamento de Estágio compõe o PPC.

Regulamento de Estágio

O estágio curricular do curso atende às políticas gerais previstas no PDI e está

regulamentado pelo Colegiado de Curso (Anexo I)

73

1.10 – Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de ensino caracterizam-se como núcleo integrador da totalidade

do currículo. Afirmam-se, pois, como estratégia teórico-metodológica para assegurar a unidade

conteúdo/forma, pois possibilita espaços de investigação e vivência de situações concretas da

praxe profissional, consubstanciadas no dia-a-dia das instituições onde tais práticas se

realizam.

Dada sua especificidade e em consonância com o perfil profissional projetado, as

Práticas em Enfermagem cuidam de desenvolver ações que garantam ao futuro enfermeiro

adquirir referência pré-profissional, com compreensão dialética da realidade em que irá atuar e

consciência do papel político que lhe cabe desempenhar no contexto social contemporâneo,

figuram na matriz curricular, as práticas vinculadas às disciplinas, do primeiro ao nono período

do curso. Como estratégia metodológica, o núcleo de formação prática deve revelar-se

dinâmico, abrangente e retratar a multiplicidade de aspectos que envolvem a práxis da

Enfermagem, desde a esfera acadêmica até a atuação profissional, conduzindo o aluno à

reflexão acerca do exercício prático, indispensável à formulação do objeto de estudo e

desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso. O desenvolvimento das práticas ocorre

mediante atividades diversas, devidamente monitoradas por docentes do Curso, podendo se

realizar nas dependências da Faculdade e fora dela.

As Práticas são dedicadas à observação e acompanhamento de ações interativas de

assistência à saúde na comunidade, à compreensão sobre organização e funcionamento de

Unidades Básicas de Saúde e hospitais. Importante acrescentar que todas as Práticas ocorrem

em consonância com a teoria apresentada em sala de aula.

Os alunos e professores poderão participar de projetos em andamento no domínio da

atenção à saúde aos diabéticos, à terceira idade e às gestantes; à saúde da família;

hipertensão arterial, doenças ocupacionais e aos dependentes químicos, entre outras que

possam ser incorporadas às atividades extensionistas.

1.11 – Trabalho de Conclusão de Curso

Conforme previsto no Art. 12º da RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO

DE 2001, que institui as Diretrizes Curriculares do curso de graduação em Enfermagem -

Bacharelado, “Para conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá

elaborar um trabalho sob orientação docente.” Assim, o currículo do curso de Enfermagem

74

da ALFA - Faculdade de Almenara contempla como componente obrigatório, a elaboração de

um Trabalho de Conclusão de Curso que, representa a consolidação dos conhecimentos,

habilidades e vivências ao longo do percurso formativo do aluno, e tem como base de

sustentação conceitual e metodológica o componente curricular Metodologia da Pesquisa

Científica. Define-se, assim, como oportunidade de sistematização do curso, especialmente

das atividades desenvolvidas nos Estágios Supervisionados, sendo um elemento articulador

entre ensino, iniciação científica e extensão, representando a culminância da produção

intelectual do educando. O TCC deve ser concebido em conformidade com as normas e

exigências científicas (teóricas e metodológicas), as diretrizes e princípios bioéticos que

regulamentam a atividade, quando se tratar do envolvimento de seres humanos e para a sua

realização o aluno disporá de 80 (oitenta) horas nos dois últimos semestres letivos, que poderá

se apresentar sob forma de artigo científico, estudo de caso, monografia sob a supervisão dos

professores orientadores e da Coordenação do Curso, que caberá estabelecer a sistemática de

monitoramento e avaliação das atividades relacionadas à sua produção.

A aprovação no TCC se fará através da menção “Atividade Cumprida”, de acordo como

atendimento às normas que regulamentam o trabalho, previstas no projeto pedagógico do

curso, sob a forma de anexo.

O TCC atende às políticas gerais previstas no PDI e é regulamentado pelo Conselho

Superior, com aprovação do NDE.

1.12 – Atividades Complementares

A organização do curso de Enfermagem estrutura-se de forma a assegurar de uma

formação comum, ao mesmo tempo em que se preveem espaços para atender singularidades

da vida acadêmica, respeitando interesses e aptidões dos profissionais em formação. Com

isso, faculta-se oportunidade de escolha por campos do saber, aprofundamentos que o aluno

considerar relevantes à futura atuação profissional. Entre os componentes curriculares que

sinalizam maior autonomia discente e flexibilização do curso de Enfermagem destacam-se as

Atividades Complementares.

As Atividades Complementares, a serem cumpridas ao longo do desenvolvimento do

curso, são consideradas componentes curriculares enriquecedores e complementares do perfil

do formando, sendo, portanto, requisito obrigatório para a integralização curricular. Firmam-se

como perspectiva de ampliação dos saberes curriculares sob a forma de estudos e práticas

presenciais relacionados à formação do enfermeiro, ou ainda como possibilidade de

reconhecimento, por avaliação de habilidades, de conhecimentos e competências do aluno,

75

adquiridos inclusive fora do ambiente acadêmico, mediante escolhas diferenciadas de estudos

em áreas conexas. Demais disso, permitem de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e

multidisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com ações de

extensão na comunidade, indispensáveis ao profissional e à área da Enfermagem. E por

abordar conteúdos complementares, elas liberam o aluno para opções que julgar importantes à

sua formação integral, atendendo à crescente demanda do conhecimento no tempo de

conclusão do curso.

O cumprimento das Atividades Complementares pode caracterizar-se pela participação

do aluno em: programas e projetos institucionais de pesquisa, extensão, iniciação científica e

monitoria; grupos especiais de estudo, experimentos em laboratórios, oficinas; eventos

institucionais ou extra-institucionais na área da Enfermagem ou em outras, desde que

apresentem natureza e conteúdos afins: seminários, simpósios, congressos e eventos

similares; componentes extracurriculares, oferecidos interna ou externamente à ALFA, mas que

guardem afinidade com os conteúdos do curso; defesa de trabalho, monografias, dissertações,

teses em área de interesse do curso; atividades de natureza diversa e significativa dentro do

quadro conceitual que configura a formação do enfermeiro, sujeitas à análise do órgão

competente; atividades extensionistas e trabalho voluntário em ONG’s, em

instituições/organizações sociais e de saúde, projetos e atividades desenvolvidas na própria

instituição, palestras relacionadas à área do curso.

Além destas, outras possibilidades como as que envolvem campanhas educativas locais

e regionais, focadas em temáticas diversas que possam representar benefícios à vida

comunitária, como alternativas de mudança de atitudes dos envolvidos, de transformação do

contexto social, além de promoverem o sentimento de cooperação e pertença nos indivíduos.

Por fim, importa sobressair que na concepção do currículo procurou-se delimitar os conteúdos

de cada componente do currículo com vistas à compreensão do seu todo. Além disso, teve-se

o cuidado de dar destaque às atividades práticas e de pesquisa não só nos espaços que lhes

são dedicados, também em todos aqueles que conformam a matriz curricular do Curso.

Deixa-se de inserir o Quadro de Equivalência, bem assim o Regulamento das Atividades

Complementares, uma vez que o espaço não comporta, contudo estarão à disposição da

comissão avaliadora.

As Atividades Complementares devem contemplar, pelo menos, dois dos grupos acima

identificados e devem ser cumpridas ao longo do curso, sendo contabilizadas ao final do curso,

totalizando 120 horas.

76

As atividades complementares no curso de Graduação em Enfermagem - Bacharelado

são organizadas em consonância com as DCNs, atendendo ao disposto no Art. 8º da

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001, que institui as Diretrizes

Curriculares do curso de graduação em Enfermagem - Bacharelado.

Do Regulamento de Atividades Complementares

As Atividades Complementares do curso de Enfermagem, Bacharelado, atendem às

políticas gerais previstas no PDI e estão regulamentadas pelo Conselho Superior. A íntegra do

regulamento das atividades complementares compõe o PPC, sob forma de anexo II.

1.13 – Apoio ao Discente

A Faculdade desenvolve ações com vistas a promover a acessibilidade e permanência

dos estudantes em seus cursos. Os alunos possuem acompanhamento, orientação e apoio

institucional, com o suporte acadêmico prestado pela Coordenação e pelos docentes.

Estratégias como circulares, comunicados, folders e panfletos, cartazes, pôsteres e publicação

gráfica, elaborada com base nas informações prestadas pelas coordenações de curso,

compõem os suportes utilizados na divulgação dos atos acadêmicos e administrativos.

O conjunto de atividades de apoio discente, sistematizadas em programa de apoio ao

discente, constitui-se de ações interdisciplinares desenvolvidas sob diversas formas. As

principais ações, em estreita articulação com a Coordenação do Curso compreendem:

ACOLHIMENTO

Esta ação tem como objetivo apresentar aos acadêmicos a infraestrutura física da IES,

quanto a localização e funcionamento de cada setor , e busca orientá-los na elaboração de

documentos e execução de solicitações, protocolos, entre outros encaminhamentos.

APOIO PSICOPEDAGÓGICO

A Faculdade mantém um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que tem como finalidade orientar e

auxiliar o aluno na realização das atividades acadêmicas definidas pelos docentes da

Faculdade ou, ainda, sugerir o devido encaminhamento para os casos em que se fizer

necessário um atendimento mais especializado. Além disso, promove ações para a

acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras

pedagógicas, arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos

77

requisitos legais de acessibilidade e promove ainda a inclusão dos acadêmicos já frequentes

na IES e colaboradores com deficiência física, intelectual ou sensorial.

OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre a comunidade acadêmica e não acadêmica,

através do qual as pessoas podem fazer reclamações, comentários, dúvidas, elogios,

sugestões e alternativas que possam melhorar o funcionamento da Instituição, podendo o

cidadão manifestar, democraticamente, sua opinião acerca dos serviços prestados pela

Instituição.

A Ouvidoria atua de forma personalizada, autônoma e imparcial, recebendo, analisando,

investigando e encaminhando aos setores competentes as solicitações, acompanhando o

processo até a sua solução final e elaborando relatórios estatísticos que auxiliam a Direção da

Faculdade. O atendimento pode acontecer pessoalmente e/ou de forma indireta, por telefone

ou internet.

A Ouvidoria é considerada peça fundamental para a solução dos problemas enfrentados além

de forte instrumento que permite a Instituição conhecer melhor o seu público, podendo

mensurar ou solucionar problemas existentes ou até mesmo antevê-los.

MONITORIA

Tem como objetivo propiciar condições que auxiliem na formação acadêmica e pessoal dos

alunos dos cursos de graduação, por meio de cooperação nas atividades de ensino,

articuladas com as de extensão, da(s) disciplina(s) objeto da monitoria.

POLÍTICAS DE APOIO FINANCEIRO AO ESTUDANTE

Como meio de propiciar o ingresso e a permanência do aluno são oferecidos descontos e

programas de financiamento estudantil como Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino

Superior - FIES, bolsas pelo Programa Universidade para Todos - PROUNI e ainda, um

financiamento próprio da IES que visa atender alunos em situação econômica menos

favorecida.

78

ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos é feito mediante um cadastro de ex-aluno onde são coletadas

informações como endereço, empresa onde trabalha, área onde atua, se obteve promoção

decorrente do curso, se cursa ou já cursou alguma especialização, telefone, e-mail etc.

PARTICIPAÇÃO DISCENTE

A participação discente nas decisões da Faculdade é incentivada junto aos órgãos colegiados

e comissões, entre eles, o Comitê de Gestão, Colegiado de Curso e a CPA. O funcionamento

da Faculdade está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses

órgãos, nos quais está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente,

havendo representatividade discente.

PROGRAMA DE NIVELAMENTO A Faculdade conta com um Programa Institucional de Nivelamento, com o objetivo de oferecer

ao acadêmico com dificuldades em acompanhar determinados componentes curriculares, as

condições adequadas para a superação de suas dificuldades, especialmente no início do

curso, permitindo que ele acompanhe o processo ensino-aprendizagem em sua plenitude. A

realidade atual leva ao ensino superior um contingente de alunos com déficit do Ensino Médio,

o que cria dificuldades acentuadas para os professores em seu desempenho docente e, mais

grave ainda, leva os alunos com maior nível de dificuldades ao desestímulo, à insuficiência de

aprendizagem e até à desistência do curso.

O Programa de Nivelamento é realizado com base em um plano de ação, constando prazos,

dias e horários das atividades, bem como os procedimentos necessários para promover

efetivamente o nivelamento dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.

Posteriormente, os alunos são informados e convocados para participarem do nivelamento.

O Programa de Nivelamento é destinado aos alunos matriculados no primeiro ano do curso,

visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um contato com novas

estratégias de atendimento e formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a

superação de dificuldades de aprendizagem. Os objetivos do Nivelamento são:

I. Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nos primeiros

períodos do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos

que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos

79

conteúdos não assimilados pelo aluno advindo do Ensino Médio, essenciais ao

aprendizado universitário;

II. Propiciar a recuperação e o aprimoramento de conhecimentos básicos e

imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos;

III. Favorecer o acompanhamento dos componentes curriculares e/ou conteúdo do

curso, amenizando as dificuldades dos alunos;

IV. Promover um ambiente de equalização dos saberes considerados essenciais para

o prosseguimento de um curso superior;

V. Promover a inclusão universitária dos alunos com dificuldades em conteúdos

básicos;

VI. propiciar a construção de competências básicas para o domínio da leitura,

produção e interpretação de textos bem, como dos conhecimentos matemáticos;

VII. Promover um trabalho integrado e interdisciplinar entre o programa e a graduação;

VIII. Provocar uma mudança de atitude do aluno em relação ao seu processo de

aprendizagem, considerando a autoaprendizagem como fator essencial para seu

desenvolvimento;

IX. Proporcionar interatividade entre docentes e alunos nesse processo de

recuperação de conhecimentos; e

X. Promover atividades que estimulem o raciocínio lógico.

a) Público Alvo

O Programa Institucional de Nivelamento destina-se exclusivamente aos alunos matriculados

no primeiro e segundo períodos dos cursos de graduação da Instituição, visando possibilitar ao

acadêmico recém-chegado à Instituição, um contato com novas estratégias de atendimento e

formato das atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de

aprendizagem.

b) Metodologia

O Programa de Nivelamento é realizado com base em um plano de ação, constando prazos,

dias e horários das atividades, bem como os procedimentos necessários para promover

efetivamente o nivelamento dos alunos nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa.

Posteriormente, os alunos são informados e convocados para participarem das atividades

mediadas por um professor de cada área do conhecimento.

80

Apoio Social

Como meio de propiciar o ingresso e a permanência do aluno, são oferecidos programas de

financiamento estudantil como FIES, PROUNI e financiamento próprio. São concedidos

descontos no Programa Auxílio Parentesco que visa atender alunos do mesmo grupo familiar e

o Desconto Social, que visa atender alunos em situação econômica menos favorecida. O

Programa Auxílio Parentesco é um programa que concede desconto na mensalidade, quando

há mais de um estudante do mesmo núcleo familiar matriculado na Instituição. O valor deste

desconto é para cada membro do grupo familiar, sendo este entendido como o conjunto de

pessoas que residem na mesma moradia, possuindo grau de parentesco como: pais,

padrasto/madrasta, cônjuges, companheiros, filhos, enteados, irmãos, avós.

1.14 – Formas de Acesso

A ALFA – Faculdade de Almenara promove o ingresso de candidatos nos diversos

cursos de graduação através de Processo Seletivo organizado e executado segundo o disposto

na legislação pertinente, com o objetivo de classificar os candidatos, no limite das vagas ao

curso respectivo. A Instituição também aceita transferência de alunos de outras Instituições de

Educação Superior, conforme legislação vigente e normas regimentais, bem como a obtenção

de novo título.

O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a

classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas para cada curso. As inscrições para

o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os cursos oferecidos com as

respectivas vagas, os prazos e a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas,

os critérios de classificação, desempate e demais informações. No ato da inscrição para o

processo seletivo está à disposição do candidato uma Relação Geral de Cursos da Faculdade.

A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o

limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos pela

Instituição. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se

realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-

la, ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa dentro dos prazos

fixados. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas poderão ser recebidos alunos

transferidos ou através da obtenção de novo título.

Os candidatos classificados no Processo Seletivo e convocados para ingresso nos

cursos de graduação devem comparecer no setor de matrícula da Faculdade, no prazo fixado,

apresentando o original e a cópia dos documentos requeridos:

81

Requerimento de matrícula;

Certificado de conclusão de Ensino Médio ou equivalente;

Histórico escolar do Ensino Médio concluído;

Cédula de identidade;

Título de eleitor e comprovante de votação da última eleição;

Prova de regularidade com as obrigações do serviço militar, se do sexo masculino;

Certidão de nascimento ou casamento;

Comprovante de pagamento das taxas regulamentares; e

CPF.

O candidato classificado que não se apresentar para matrícula - no prazo estabelecido e

com os documentos exigidos - perde o direito de matricular-se, em favor dos demais

candidatos a serem convocados por ordem de classificação, mesmo que tenha efetuado o

pagamento das taxas exigidas.

Independentemente de Processo Seletivo pode ser efetuada a matrícula de candidatos

portadores de diploma registrados de Curso Superior, observados os dispositivos legais

vigentes e o limite de vagas da Faculdade. O portador de diploma de Curso Superior,

devidamente registrado, pode matricular-se havendo vagas após análise e aprovação dos

respectivos currículos e programas pelo órgão competente, através da obtenção de novo título.

A matrícula deve ser renovada semestralmente e ao final do primeiro semestre letivo, o

aluno deve preencher - na Secretaria - requerimento a fim de confirmar a continuidade de seus

estudos para o segundo semestre ou solicitar trancamento. Ressalvado o caso de trancamento

de matrícula, a não renovação da mesma implica renúncia do curso e desvinculação do aluno à

Faculdade.

1.15 – Organização Estudantil

A Faculdade incentiva a vivência plural, respeitosa e ética, os debates das ideias, o

respeito aos direitos individuais e coletivos, a instigação ao pensamento próprio e a liberdade

de organização da representatividade estudantil, desde que praticados dentro dos princípios da

legislação e dos regulamentos institucionais. Os estudantes da Faculdade podem estar

organizados em núcleos estudantis representativos de cada curso – os Diretórios Acadêmicos.

82

1.16 – Atividades que Estimulam a Permanência do Discente

São diretrizes para estimulo à permanência do corpo discente da Faculdade:

I. Participação discente em todos os Colegiados, nos termos do Regimento;

II. Institucionalização de programas de apoio e atenção aos discentes;

III. Desenvolvimento permanente de estudos sobre o processo de aprendizagem e as

metodologias de ensino;

IV. Identificação sistemática, com periodicidade adequada, das necessidades do aluno

no que tange ao ensino, às atividades de extensão e demais necessidades

acadêmicas pertinentes; e

V. Ampliação e criação de novos espaços para a convivência comunitária e o

desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e desportivas.

A participação discente nas decisões da Faculdade é sempre incentivada, por meio de

seus órgãos Colegiados e a Comissão Própria de Avaliação (CPA). O funcionamento da

Instituição está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses órgãos,

nos quais está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente. Dentro desse

enfoque, o corpo discente tem direito a voz e voto, tanto no Conselho Superior, como no

Colegiado dos Cursos.

1.17 – Atendimento ás Pessoas com Necessidades Especiais ou com Mobilidade

Reduzida conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT,

na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na

Portaria N° 3.284/2003.

A Faculdade mantém um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que tem como finalidade

orientar e auxiliar o aluno na realização das atividades acadêmicas definidas pelos docentes da

Faculdade ou, ainda, sugerir o devido encaminhamento para os casos em que se fizer

necessário um atendimento especializado. Além disso, promove ações para a acessibilidade e

inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica eliminando barreiras pedagógicas,

arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos

legais de acessibilidade. A Faculdade conta com um Programa de Atendimento

Psicopedagógico, aprovado pelo Conselho Superior com a contratação de um profissional

Psicopedagogo para atendimento as Pessoas com Necessidades Especiais.

83

A fim de cumprir com sua responsabilidade social e seguir os dispositivos legais, a

Faculdade atende os alunos com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, com

diversas ações. Objetivando garantir-lhes o acesso e permanência, a Faculdade se propõe a:

I. adequar a infraestrutura em termos de sanitários adaptados (masculino e

feminino), bebedouros, telefones, estacionamento, e rampa de acesso;

II. para alunos com deficiência visual: a Instituição disponibiliza, na Biblioteca, no

caso de alunos deficientes visuais matriculados, um computador com programa

específico instalado (Dosvox) que permite que um texto seja transformado em

arquivo audível e transferível para os endereços eletrônicos dos alunos,

possibilitando-lhes fazer uso dos mesmos no momento de sua conveniência. O

sistema Dosvox permite que deficientes visuais utilizem um microcomputador

comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim

independência no estudo e no trabalho.

III. produzir materiais específicos, adquirir materiais didáticos e equipamentos, de

acordo com da demanda;

IV. capacitar professores ou utilizar profissionais capacitados nas linguagens

especiais (Braille e Libras);

V. realizar fóruns de discussão que subsidiem a formulação de políticas de

atendimento ao aluno Espectro Autista;

VI. contratar de docentes, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,

especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando

a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o

real conhecimento do aluno;

VII. flexibilizar os critérios para correção das provas escritas, respeitando a

individualidade do aluno;

VIII. oferecer a disciplina Português como segunda língua, principalmente, na

modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso

em que o estudante estiver matriculado);

IX. disponibilizar materiais de informações aos professores para que se esclareça a

especificidade linguística dos surdos;

X. disponibilizar ao professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou

com mobilidade reduzida, ajudas técnicas que possibilitem o acesso às atividades

escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas,

inclusive com a instalação de softwares específicos;

84

XI. cumprir com o Decreto nº 5.626/2004, incluindo a disciplina Libras na estrutura

dos cursos de Licenciatura como disciplina obrigatória e na estrutura dos cursos

bacharelados, como disciplina optativa;

XII. proteger todos os Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,

conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Estas pessoas

serão atendidos pela IES através de um Plano de Acessibilidade destinado às

pessoas com Necessidades Especiais. Além disso, ofertar com um Programa de

Atendimento Psicopedagógico, ao qual fazem parte um Psicopedagogo. O

respectivo programa tem o objetivo de promover, por meio de orientação e

aconselhamento psicopedagógico o desenvolvimento do processo de

aprendizagem do aluno.

XIII. assegurar aos candidatos com Necessidades Especiais as condições

adequadas à participação no processo seletivo. Sendo o candidato aprovado, é

assegurado o direito à matrícula, bem como o direito a acompanhante

especializado;

XIV. oferecer recursos tecnológicos e equipamentos a Faculdade disponibiliza: Data-

Show; DVD’s temáticos e Microsystem.

Por entender que o processo de inclusão dos indivíduos com necessidades especiais

trata-se de um conjunto de atividades formativas e práticas, os cursos da Instituição

propõem aos alunos a elaboração de projetos e/ou discussões acerca da temática com

finalidade de promover egressos livres do pré-conceito e cientes dos direitos constitucionais

relativos às pessoas com deficiência.

Todos esses esforços serão articulados com a participação de segmentos internos e

externos, incluindo parcerias com organizações da sociedade e diferentes esferas

governamentais, caso se façam necessárias, como também a participação de professores e

alunos alimentados pelo dinamismo da produção acadêmica comprometida com a educação

como um bem público.

1.18 – Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

A cada Avaliação realizada pelo MEC ou outros órgãos reguladores são analisadas as

sugestões de melhorias, as fragilidades e potencialidades diagnosticadas.

85

Competirá ao NDE de forma solidária com o Colegiado de Curso acompanhar a

execução das ações institucionais a serem tomadas no âmbito do curso para atender as

sugestões do parecer elaborado pela CPA.

Os processos de auto avaliação e avaliação externa são instrumentos metodológicos

importantes que, coerentes com a concepção do curso, e através da utilização de instrumentos

variados permitem verificar a agregação das habilidades e competências definidas no projeto

pedagógico do curso. O curso de Enfermagem da Faculdade vem ao longo de sua história,

empenhando-se na busca do aprimoramento curricular, através de ações articuladas entre as

diferentes instâncias acadêmicas-administrativas dessa Instituição de Ensino Superior.

A avaliação de curso busca alcançar os seguintes objetivos: avaliar a atuação do Curso,

visando a melhoraria do desempenho institucional; subsidiar, de modo pleno, a gestão como

instrumento de orientação a ações futuras, e prestar contas de suas ações à direção da

instituição. De maneira específica, a avaliação do Curso propõe- se a criar condições para

desenvolver a cultura de valorização da avaliação como pré-requisito para o (re)planejamento

do desenvolvimento do curso e (re)definição de sua proposta pedagógica, com vistas a

sintonizar o curso aos desafios, anseios e necessidades do mundo contemporâneo e da

sociedade; redefinir os objetivos do curso, rever o PPC, apontando mudanças quando

necessário, buscando adequá-lo às exigências de formação pessoal e profissional.

A Faculdade constituiu os seguintes programas e ações:

Atendimento Psicopedagógico através do Serviço de Atendimento ao Aluno (SAE):

com a finalidade de assessorar alunos com problemas relacionados à

aprendizagem, sociabilização.

Adequação contínua do espaço físico para atendimento a pessoas com

deficiências.

Oferta de atividades interdisciplinares para a promoção da saúde, ética/cidadania;

Promoção da participação ativa dos discentes nos órgãos colegiados;

Estímulo à permanência por meio de projetos promocionais de desconto da

Instituição, além do projeto de bolsa do governo Federal.

Desenvolvimento de Ação Social, com vistas a aproximar a comunidade acadêmica

da comunidade externa.

Novos convênios para estágio curricular, de modo a proporcionar a aplicação dos

conhecimentos.

86

1.19 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino

Aprendizagem

A Faculdade, atenta à crescente necessidade de inserção dos recursos de tecnologia da

informação e comunicação - TIC’s - para auxiliar no ensino de competências fundamentais

para a sobrevivência do profissional moderno, implantou o Portal Acadêmico, que tem como

objetivo gerenciar todas as informações acadêmicas dos alunos. Através deste, os alunos,

professores e secretaria têm acesso à informações acadêmicas em tempo real, todos os dias e

de qualquer local. Neste Portal é possível lançar notas, frequência e disponibilizar tarefas para

os alunos além de disponibilizar uma interface para a realização de atividades complementares

e avaliações institucionais. Esta ferramenta de Tecnologia da Informação, que tem por objetivo

auxiliar a construção e a dinâmica das aulas e atividades, permite entre outras facilidades:

I. Possibilita que as atividades previstas e programadas pelos docentes sejam

disponibilizadas, via Portal, com antecedência, de forma a otimizar os encontros

entre docentes e discentes;

II. Possibilita que as atividades trabalhadas fiquem à disposição dos alunos durante

todo o curso podendo ser revistas a qualquer momento;

III. Permite a inclusão de instrumentos diversos de aprendizagem tais como artigos.

IV. Facilita o desenvolvimento da autoaprendizagem;

V. Permite o acompanhamento, pela coordenação de curso, de todas as atividades

programadas e executadas;

VI. Possibilita o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes

Todos os alunos têm acesso aos laboratórios de informática e biblioteca para utilização

de editores de texto, planilhas eletrônicas, criadores de apresentação necessária na

elaboração de atividades acadêmicas. A inserção destas novas tecnologias da informação e

comunicação permite a utilização de recursos telemáticos que facilitam a aprendizagem

cooperativa, e a integração de todos os entes do ensino e educação.

Os Laboratórios de Informática da Faculdade buscam promover e disponibilizar o acesso

à informação com qualidade, apoiando e colaborando com as atividades de ensino, pesquisa e

extensão da Instituição.

O acesso a todas as estações de trabalho e seus recursos (tanto de software quanto de

hardware), conta de usuário, arquivos pessoais e acesso a internet, estão disponíveis através

das tarefas executadas pela estrutura de servidores.

87

1.20 – Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

O Regimento da Faculdade estabelece que “o professor não poderá adotar apenas

provas escritas em todo o processo avaliativo, devendo diversificar as formas de

avaliação, assegurando ao aluno diferentes modos de demonstrar que construiu seu

conhecimento”.

De acordo com o regimento interno da Faculdade, verificação do rendimento nos

estudos faz-se, na graduação, mediante a avaliação de atividades escolares em cada

componente. Sendo distribuídos 100 (cem) pontos por semestre, a avaliação será organizada

em três etapas, a saber:

primeira etapa valendo 30 (trinta) pontos a serem atribuídos a critério do

professor, com a utilização diversificada dos instrumentos avaliativos, no mínimo 2

(dois) sendo pelo menos um, prova escrita;

segunda etapa valendo 30 (trinta) pontos a serem atribuídos a critério do

professor, com a utilização diversificada dos instrumentos avaliativos, no mínimo 2

(dois) sendo pelo menos um, prova escrita;

terceira etapa valendo 40 (quarenta) pontos, atribuídos a uma prova escrita que

preferencialmente alcance o conteúdo integral da disciplina no semestre.

Em casos de disciplinas de crédito teórico/prático, poderá o professor dividir a nota da

terceira etapa em avaliação específica de caráter prático, mantendo-se pelo menos uma prova

escrita

Os conteúdos procedimentais são avaliados nas atividades de campo, nos trabalhos

práticos e, em especial, no Estágio Supervisionado.

É aprovado em curso de graduação o aluno que obtiver como resultado final 75%

(setenta e cinco por cento) ou mais de frequência e 60% (sessenta por cento) ou mais dos

pontos distribuídos em cada componente, ressalvados aqueles componentes relacionados nos

incisos III a V do art. 39 do regimento da Faculdade. O aluno deverá obter por período, quando

for o caso, os seguintes resultados, nos componentes a que se referem os incisos III a V do art.

39:

Atividade Cumprida - nas Atividades Complementares, prática de ensino, projeto

interdisciplinar ou prática profissional;

Apto- no estágio supervisionado; e

Satisfatório - no Trabalho de Conclusão de Curso.

88

1.21 – Participação dos Discentes no Acompanhamento e Avaliação do Projeto

Pedagógico de Curso

A participação discente nas decisões da Faculdade é sempre incentivada, por meio de

seus órgãos Colegiados e a Comissão Própria de Avaliação (CPA). O funcionamento da IES

está alicerçado numa gestão participativa e democrática por meio desses órgãos, nos quais

está prevista a participação efetiva do seu corpo discente e docente. Dentro desse enfoque, o

corpo discente tem direito a voz e voto, tanto no Conselho Superior, como no Colegiado dos

Cursos e na CPA. A participação dos discentes nos órgãos colegiados está regulamentada no

Regimento e Regulamento da CPA.

Não obstante e entendida como um processo permanente e como instrumento de

gestão, a Avaliação Institucional na Faculdade tem como princípio a identificação dos pontos

fortes e fracos para subsidiar as mudanças necessárias que signifiquem uma melhoria imediata

da qualidade do ensino e da instituição como um todo, de acordo com as dimensões previstas

na Lei 10.861, de 14 de abril de 2004.

A Avalição Institucional tem como princípio a globalidade, legitimidade, impessoalidade,

respeito à identidade institucional e suas características próprias, continuidade, regularidade e

disposição para mudança.

É na Avaliação Institucional que se tem a oportunidade de verificar se o projeto do curso

e sua aplicação alcançaram os objetivos previstos. Os diversos instrumentos avaliativos

utilizados pela Avaliação Institucional permitem uma visão global do processo de execução do

projeto pedagógico do curso, dos pontos positivos e daquilo que carece de reformulação.

O Projeto Pedagógico é o referencial do Curso. Nele são delineadas as diretrizes,

estratégias e políticas a serem desenvolvidas com vistas a alcançar qualidade e a excelência

na formação do aluno, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso – PPC será objeto de avalição

contínua e sistemática com o intuito de rever e atualizar as políticas, metas e ações ali

propostas. Esse processo de avaliação ocorre através de discussões nas reuniões de

Coordenação, Colegiado de Curso, NDE e, ainda, por meio da Avaliação Institucional.

Na avaliação do PPC observar-se-á: 1- na execução do Projeto: formação e experiência

profissional do corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista (aula

teórica, aula prática, orientação de estágio e de práticas pedagógicas ou profissionais,

monitoria, etc.); Infraestrutura física; laboratórios; recursos; acervo bibliográfico e serviços da

biblioteca. 2- na atualização do Curso: adequação de ementas, dos planos de disciplina e do

89

acervo bibliográfico do curso. 3- na gestão do curso: movimentação de alunos; matrículas;

transferências, trancamento e abandono; resultados obtidos nas avaliações oficiais.

Os órgãos envolvidos na avaliação do curso são: Coordenação de curso – a qual

compete toda a coordenação da elaboração e operacionalização do PPC; NDE - ao qual

compete o acompanhamento direto e contínuo, a manutenção do processo de qualidade e

adequação do curso, bem como participar efetivamente da revisão e atualização periódica do

PPC, para análise e posterior aprovação do Colegiado; CPA - a qual compete a efetivação da

Avaliação Institucional; Colegiado de Curso - ao qual compete planejar, acompanhar a

execução e avaliar todas as atividades do curso.

Face aos resultados obtidos com a Avaliação Institucional, o PPC, assim como a

metodologia de ensino, avaliação e novas tecnologias de ensino aprendizagem, são

(re)avaliados e (re)formulados elaborando-se novas diretrizes e ações para o curso.

1.22 – Número de Vagas

Considerando as 100 vagas anuais autorizadas, o curso dispõe de uma infraestrutura

que permite a realização das atividades de forma a atender ao discente tanto em quantidade,

quanto qualidade. As salas de aula possuem infraestrutura adequada e dimensão que permite

a acomodação confortável do número de alunos por turma. A IES dispõe de laboratórios e

atendimento de qualidade dispensado aos alunos, através da secretaria acadêmica, Núcleo de

Atendimento, Coordenação do curso e demais técnico-administrativos. A dimensão e

qualificação do corpo docente do curso proposto atende de forma satisfatória à demanda das

disciplinas ofertadas ao longo do curso.

1.23 – Responsabilidade Social

A ALFA - Faculdade de Almenara tendo consciência do seu papel no contexto

educacional e da presença social que exerce na comunidade onde está inserida, tem suas

ações orientadas por grandes marcos que se originam na política estratégica funcional

discutida em seu Plano de Desenvolvimento Institucional.

Suas ações acadêmicas e administrativas são parametrizadas pelo espírito embutido em

sua missão e em seus princípios, que são alicerçados e vinculados aos aspectos didático-

pedagógicos que tratam da igualdade de direitos, da solidariedade, da ética e compromissos

entre os homens e entre esses e a natureza.

90

Nesta perspectiva, a instituição firma seu compromisso com as questões sociais e a

interação com as comunidades em seu entorno e, tendo a preocupação constante com a

formação integral do aluno busca inseri-lo e colocá-lo em contato experimental e na realidade

local, regional e nacional.

É notório o desenvolvimento social, econômico e cultural da cidade e da região depois

da instalação da Faculdade. A difusão do conhecimento e o ambiente acadêmico têm

produzido, a cada dia, mudanças significativas na forma de vida das pessoas, gerando

empregos diretos e indiretos, movimentando o comércio e a economia. Todos esses fatores

geram nas pessoas maior expectativa em relação a novos postos de trabalho e uma

substancial melhoria na qualidade de vida. Desta forma, a Faculdade se integra à comunidade

e promove, por meio de suas ações, a inclusão social, através de projetos de extensão

realizados como: A importância do Exame Preventivo Papanicolau; Prevenção, Tratamento e

Controle da Hanseníase; Saúde do Homem ;Semana da Enfermagem: Práticas Inovadoras

para os Cuidados em Saúde; Dia “D” da Melhor idade; Visita Técnica ao CAPS – Centro de

Atenção Psicossocial do Município de Almenara e Enfermagem em ação: Campanha Outubro

Rosa e Novembro Azul.

Como instituição educacional socialmente responsável pela comunidade na qual está

inserida, sabe que é seu papel contribuir com o desenvolvimento local com projetos que

tenham continuidade, promovendo a sustentabilidade e a cidadania. Além disso, a instituição

entende que para tal, é preciso ter ética nos negócios, agir com legalidade ofertando no

mercado serviços de qualidade com valor agregado fundeado no respeito pelo meio ambiente,

na valorização das pessoas e na difusão de uma comunicação transparente, incentivando a

parceria e a inclusão de todos.

Para tanto, a instituição desenvolve programas sociais objetivando melhorias na

qualidade de vida da comunidade por meio de ações extensionistas, fruto de discussões em

sala de aula e de atividades investigativas, que se pautam pela interdisciplinaridade abordando

a realidade em sua plenitude e produzindo o conhecimento de maneira integrada, responsável

e ética.

Considerando esses paradigmas, pode-se afirmar que as atividades de extensão

desenvolvidas pela instituição geram produtos que se caracterizam pela responsabilidade

social, tornando-os então, acessíveis aos diversos setores da população de forma a

transformá-los em partícipes dos resultados produzidos pelas atividades desenvolvidas na

academia.

91

Assim, a Faculdade entende que a extensão é uma ação que viabiliza a interação entre

a Instituição e a sociedade, constituindo o elemento capaz de operacionalizar a relação

teoria/prática e promover a troca entre os saberes acadêmicos e o senso comum.

Instituída pela Lei Federal 6.938/8, a preocupação com o meio ambiente é, também,

uma constante na Faculdade. A incorporação do conceito de responsabilidade social na gestão

e no gerenciamento das empresas tem multiplicado a demanda por profissionais qualificados

para atuar na área de gestão ambiental.

Em virtude disso, a Faculdade busca integrar as diretrizes curriculares com as políticas

relacionadas com a preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e intercâmbio de

conhecimentos.

Assim, com o objetivo de atender aos ditames institucionais expressos no PDI, a

instituição vem direcionando esforços para nortear seus campos de atuação nos processos

educativos, nas políticas de saúde e sustentabilidade, na tecnologia e informatização de dados

e no desenvolvimento socioeconômico da cidade, agregando valores que contribuirão para a

transformação social, cultural, política e econômica da cidade de Almenara e dos municípios

adjacentes à região do Vale Jequitinhonha.

2. Dimensão: Corpo Docente e Tutorial

2.1 – Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Composto pelos docentes de maior titulação e experiência profissional, o NDE tem a

incumbência de junto com o coordenador de curso: participar efetivamente da elaboração do

Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; participar efetivamente

da construção do perfil profissional do egresso do curso; participar da revisão e atualização

periódica do projeto pedagógico do curso para análise e aprovação do Colegiado de Curso;

supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado;

analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover a integração

horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

acompanhar as atividades do corpo docente, encaminhando ao Colegiado de Curso sugestões

para contratação e/ou substituição de docentes, quando necessário; planejar e acompanhar as

atividades complementares e de extensão executadas pelo curso; produzir trabalhos científicos

de interesse do curso.

O Núcleo Docente Estruturante do curso tem a seguinte composição:

Creonice Santos Bigatello – (Especialista) Presidente

92

Ednardo Sousa Nascimento (Mestre)

Lívia Telis Sobral (Especialista)

Mônica Cecília Santana Pereira (Doutora)

Viviane Amaral Toledo Ceoelho (Doutora)

2.2 – Articulações do Colegiado de Curso com Colegiado Superior Acadêmico

No Comitê de Gestão, o órgão máximo da Faculdade, o Colegiado de Curso tem

representação com direito a voz e voto.

2.3 – Atuação da Coordenadora

A coordenadora do curso, professora Creonice Santos Bigatello, além de atuar como

gestora de recursos e articuladora, também atua como gestora de potencialidades e

oportunidades internas e externas. Portanto, é a primeira a favorecer e implementar mudanças

que aumentam a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes,

funcionários, corpo administrativo, entre outros. Cabe a ela, também, incentivar a produção de

conhecimentos, nesse cenário global de intensas mudanças e incentivar a comunidade

acadêmica, para implementar ações solidárias que concretizam valores de responsabilidade

social, justiça e ética. Da coordenadora espera-se o desenvolvimento de várias atividades

capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para

incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de

eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

De acordo com o Regimento, cabe a coordenadora, como presidente do Colegiado do

curso:

I. Participar, com direito a voz e voto, das reuniões do Comitê de Gestão da

Faculdade;

II. Representar o Colegiado junto à Direção e ao Comitê de Gestão da Faculdade;

III. Executar e fazer executar as decisões do Comitê de Gestão e da Diretoria da

Faculdade aplicáveis ao Colegiado;

IV. Orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades de ensino e extensão, no âmbito

do Colegiado;

V. Designar o secretário para cada reunião do Colegiado;

93

VI. Cooperar com os demais Colegiados de Curso da Faculdade na organização,

orientação e fiscalização das atividades de ensino e extensão de interesse comum;

VII. Exercer, no âmbito do Colegiado, a ação disciplinar;

VIII. Exercer as demais atribuições que lhe sejam próprias.

2.4 – Formação da Coordenadora

A Coordenadora do Curso de Enfermagem é Especialista em Urgência e Emergência.

Graduou-se em Enfermagem pela ALFA – Faculdade de Almenara em julho de 2012,

especializou-se em Urgência e Emergência pela ALFA – Faculdade de Almenara, em 2013.

2.5 – Experiência da Coordenadora

Docente no curso técnico em Enfermagem pelo IFNMG (Instituto Federal do Norte

de Minas Gerais).

Enfermeira na Estratégia da Saúde da Família (Município de Almenara).

Enfermeira na Instituição de Longa Permanência para Idoso – Lar Ascânio

Imbassay de Almenara.

Docente e Coordenadora do Curso de Enfermagem na ALFA–Faculdade de

Almenara.

2.6 – Regime de Trabalho da Coordenadora

A coordenadora atua em regime de trabalho integral.

Compete à Coordenação se manter atenta ao bom andamento de curso, conciliando

atendimento a docentes e discentes e à parte administrativa, que também é de sua

competência exclusiva.

Destacam-se as seguintes ações estratégicas do coordenador na gestão e condução do

curso:

I. Preparação e coordenação das reuniões de Colegiado de Curso;

II. Coordenação das atividades do NDE;

III. Coordenação dos processos acadêmico-pedagógico;

IV. Acompanhamento dos projetos em andamento;

V. Acompanhamento das atividades de campo;

VI. Acompanhamento do desenvolvimento acadêmico dos alunos (via portal);

94

VII. Acompanhamento dos docentes na elaboração e desenvolvimento dos Planos de

Ensino;

VIII. Acompanhamento do desempenho acadêmico dos docentes;

IX. Reuniões com os representantes de classe;

X. Atendimento aos alunos.

A Coordenação realiza reuniões com os representantes de turma, marcadas com

antecedência. Os alunos, de modo geral, têm acesso direto à Coordenação do Curso, com a

qual podem conversar em diferentes horários.

2.7 – Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

O curso possui um corpo docente com 8 (oito) professores, conforme quadro

demonstrativo abaixo que retrata os percentuais de titulação e regime de trabalho.

TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

TOTAL Integral Parcial Horista

Doutor 1 1 0 2

Mestre 0 1 0 1

Especialista 1 2 2 5

TOTAL 2 4 2 8

Fonte: Setor de Recursos Humanos/Sistema RM-TOTYS

2.8 – Experiência Profissional na Área de Atuação Docente

Dos 8 (oito) professores do Curso 7 (sete) possuem experiência profissional mínima de 8

(oito) anos em sua área de atuação docente, conforme se verifica do quadro.

2.9 – Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

O Curso possui um total de 8 (oito) professores, destes 6 (seis) possuem experiência

mínima de 3 (Três) anos no magistério superior, conforme se verifica do quadro.

95

2.10 – Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente

O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre para tratar

de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso, à luz das DCN’s, do Regimento, do

PPC e das alterações/novidades advindas do desenvolvimento científico e tecnológico, como

também das variações no mercado de trabalho. É na reunião do Colegiado que as atividades

são articuladas e se discute o Projeto Pedagógico do Curso. As reuniões de colegiado visam o

desenvolvimento do curso, o aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, a

integração dos planos de ensino, a atualização da bibliografia, a troca de experiências que

envolvem também a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de

estudo e a partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores.

O Colegiado pauta suas ações no Regimento e tem como finalidade maior fazer cumprir

o Projeto Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos sejam de fato

alcançados e que o aluno se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC.

96

2.11 – Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

Nº Professor

Titulação Máxima/Área

de Conhecimento

Regime de

Trabalho Disciplina Responsável

Horas Sala de

Aula (Semanal)

Participação em

Programa de Extensão

Projeto Pesquisa

Outros Planejamento/

avaliação Atividade

Administrativa

Produção cientifica (artigo,

resumo em anais e

resumo em congresso

Total CH

Tempo de Experiência Profissional

Tempo de Experiência

Docente

1 Ane Maria Brant Alves Rego

Especialista Horista *Fisiologia Humana 5 1 0 0 2 0 0 8 33 13

2 Creonice Santos Bigatello - NDE

Especialista Integral

*Enfermagem na Saúde Infantil e Adolescência. *Gestão de Processos e Cuidados em Enfermagem II *Bases Históricas, Conceituais e Legais da Enfermagem

15 0 0 Coord.

25 0 0 0 40 5 2

3 Ednardo Souza Nascimento - NDE

Mestre Parcial

*Trabalho de Conclusão de Curso I/ e disciplinas em outros cursos.

7 1 0 5h -TCC 0 2 h - CPA 1 15 33 5

4 Josiane Libanio Canedo

Especialista Horista *Processos Educativos em Enfermagem.

3 2 0 2 h TCC 1 2 h - CPA 0 10 20 8

5 Lívia Telis Sobral - NDE

Especialista Parcial

. *Enfermagem na Saúde da Mulher e Neonatal.

09 2 0 20 h -

Estágio 4 0 0 35 13 10

6 Marluce Ramos de Aguilar

Especialista Parcial *Psicologia 3 1 0 0 2 10 h – Psico-

pedagoga 0 16 33 12

7 Mônica Cecília Santana Pereira- NDE

Doutora Integral

*Seminários Temáticos/ e disciplinas em outros cursos.

11 5 0

18 h -Estágio

2 h - TCC

4 0 8 40 14 1 e 1/2

8 Viviane Amaral Toledo Coelho - NDE

Doutora Parcial

*Bioquímica e Biofísica/ e disciplinas em outros cursos.

11 1 0 5 h -TCC

2 0 11 19 10 7

97

3. Dimensão: Infraestrutura

3.1 – Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI

Os professores que trabalham em regime de tempo integral contam com uma sala de

atendimento aos discentes, com uma área total de 22,50 m², com 01 ar condicionado, 03

mesas, 08 cadeiras, 02 computadores completos com acesso à internet, 01 impressora a laser

ligada em rede, 01 armário, 01 arquivo, 01 aparelho de telefone.

3.2 – Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A sala da coordenação de curso possui área de, aproximadamente 22,50 m², é bem

iluminada, possui 01 ar condicionado, e é utilizada em tempo integral. Conta ainda com 02

computadores completos com acesso à internet, 1 impressora a laser, ligada em rede, 03

mesas, 01 aparelho de telefone, 08 cadeiras, 01 armário, 01 frigobar e 02 arquivos.

3.3 – Salas de Aula

A Instituição conta com 12 salas de aulas, em bom estado de conservação, todas muito

bem iluminadas e equipadas com ventiladores, proporcionando melhor circulação do ar e baixo

ruído. Os equipamentos multimídia (data show, equipamentos de áudio e computadores), são

disponibilizados através de agendamento prévio realizado. O professor envia uma solicitação

via e-mail ao técnico de laboratório, e este elabora uma planilha de agendamento dos

equipamentos

3.4 – Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

O laboratório de informática é aberto a toda comunidade acadêmica, podendo ser

utilizado para a realização de aulas e atividades pedagógicas, realização de trabalhos

institucionais, promoção de cursos de informática (treinamentos), ações de extensão social e

pesquisa na internet.

98

A instituição conta com 01 laboratório de informática, com uma capacidade total para 44

alunos, equipado com ar condicionado, 02 ventiladores, 01 quadro, 01 mesa para professor, e

um total de 22 computadores, todos com acesso a internet.

3.5 – Bibliografia Básica

A bibliografia básica do curso consta de títulos selecionados em função da natureza e do

objeto de estudo de cada componente curricular, e sua composição atende aos critérios de

adequação, pertinência e atualidade. Na Bibliografia Básica estão indicados e foram adquiridos

3 (três) títulos, na proporção de um exemplar para cada 6 (seis) alunos. Todo o acervo

bibliográfico encontra-se catalogado na base informatizada da Biblioteca e tombado junto ao

patrimônio da instituição. A bibliografia básica encontra-se detalhada neste sistema.

Vale ressaltar que a bibliografia básica do curso encontra-se cadastrada neste sistema,

no campo “Informações do PPC”.

3.6 – Bibliografia Complementar

O acervo da ALFA atende adequadamente às indicações bibliográficas complementares,

referidas nos programas dos componentes curriculares.

O detalhamento da bibliografia complementar do curso encontra-se inserido neste

sistema.

3.7 – Periódicos Especializados

Epidemiologia e Serviço de Saúde

Revista Mineira de Enfermagem - REME

Comunicação em Saúde - RADIS

Revista Técnico-Científica de Enfermagem - NURSING

Enfermagem Atual

Médico Repórter

Saúde

Revista de Saúde Pública – RSP

99

3.8 – Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade

Os laboratórios da ALFA foram planejados como espaços pedagógicos de modo a

acolher diversas possibilidades de trabalho: aulas teóricas, oficinas, atividades práticas e

outras necessidades decorrentes da pesquisa e extensão.

Os ambientes que acolhem os laboratórios do curso são tratados de modo a conferir

maior funcionalidade, qualidade e bem-estar aos usuários. O conforto ambiental atende

adequadamente aos aspectos de acústica, iluminação natural, e onde se fizer necessário,

privacidade, climatização eu ventilação natural.

Atualmente a ALFA dispõe dos laboratórios listados na sequência que dão suporte ao

curso de Enfermagem e aos demais cursos da área de saúde em processo de autorização,

cujos equipamentos e outros recursos da infraestrutura didática encontram-se relacionados

neste sistema e-MEC.

A ALFA - Faculdade de Almenara no momento dispõe dos equipamentos e materiais de

laboratório listados:

Balões de fundo chato de 500ml

Bastões de vidro, pequeno e médio

Copos Becker 1000 ml

Buretas de vidro graduada de 50 ml e 100 ml

Candinhos de porcelana.(5 pequenos e 5 médios)

Conta-gotas

Copos de Erlenmeyer

Escovas pequenas, para limpeza de vidraria

Funis de vidro

Garra para bureta

Caixa de lâmina de vidro

Caixas de lamínula de vidro

Pipetas, 10ml

Pipetas graduadas, 10ml

Placas de Petri

Provetas graduadas

Bandejas Plásticas

lamparinas em vidro 100 ml

100

unidades de tubo de ensaio de vidro 15 x 100 1 kit lâminas de histologia conj.

caixa de placa de Petri desc. estéril

caixa de alfinetes (grossos, com bolinha na ponta)

Pissetas cap. 250 ml

Escovas para lavar tubos, pequenas, médias e grandes

Microscópios biológicos binoculares

Bancadas em MDF

Laboratório de Prática de Enfermagem

(Clínica Universitária)

Quant. Equipamentos

01 Aparelho ar condicionado

02 Camas (leito)

01 Maca

03 Mesas

02 Balança mecânica

03 Balanças digitais

02 Réguas antropométricas

01 Armário

02 Estantes

06 Aparelhos glicosímetros

06 Aparelhos pressão arterial

02 Termômetros

04 Bacias inox

01 Jarra inox

01 Quadro de avisos

01 Adipômetro

01 Banheira infantil

01 Martelo de Buck neurológico

01 Estesiometro

10 Fitas antropométricas

02 Máscaras de oxigênio

02 Bonecos

01 Aspirador de secreções

01 Ambu Reanimador Adulto

02 Baldes inox (5L e 10L)

01 Cuba rim

03 Carrinhos auxiliares

01 Marreco inox

01 Comadre inox

101

06 Bandejas inox

02 Marmitas retangulares inox

01 Suporte para braço

01 Suporte para soro

04 Kits de curativos

02 Pinças hemostáticas retas

05 Pinças hemostáticas curvas

05 Tesouras inox

02 Pinças Foerter retas

01 Pinça Backhaus 13cm

01 Nebulizador (1 saída)

01 Biombo

01 Hamper

01 Lanterna de bolso

01 Kit oxigênio portátil 5 litros

06 Ataduras de crepe 4 cm

06 Ataduras de crepe 8 cm

01 Maca rígida - adulto

04 Lixeiras

Laboratório de Informática

Quant. Equipamentos

22 Computadores

22 Cadeiras

02 Aparelhos de ar condicionado

11 Bancadas

Laboratório de Anatomia Humana

Quant. Equipamentos/peças

06 Mesas inox

01 Maca

07 Baldes para recolhimento de líquidos

01 Tanque

01 Motor tanque

21 Caixas plásticas para acondicionar peças

31 Bancos

25 Pranchetas

Ossos

04 Crânios

01 Jogos de vértebras= 06 colunas vertebrais

completas do Atlas ao cóccix

45 Vértebras

02 Pares de clavículas (04 peças)

102

02 Pares escapulas (04 peças)

05 Uni. De úmero

02 Pares de ulnas (04 peças)

02 Pares de rádios (04 peças)

03 Uni. De esternos

3 e 1/2 Pares de fêmures (07 peças)

02 Pares de patela (04 peças)

04 Uni. De tíbias

02 Pares de fíbulas (04 peças)

04 Mãos

04 Pés

04 Mandíbulas

03 Esqueletos completos

03 Uni. De sacro

02 Pares de osso do quadril

Articulações

02 Ombros

03 Cotovelos

01 Punho

01 Quadril

02 Esternos costal

01 Pé

03 Mãos

01 Par de joelho

Peças

05 Línguas

02 Laringes

07 Úteros

04 encéfalos

01 hemicabeças

01 Cadáver completo com abdômen e tórax

dissecado

03 Corações inteiros

03 Corações abertos

01 Pulmão com traquéia

02 Rins com ureter e pelve renal

02 Rins

05 Fígados com vesícula biliar

03 Intestinos

103

Laboratório de Química e Microbiologia

Quant. Equipamentos

04 Mesa de mármore grande

01 Geladeira Eletrolux 30 RDE

04 Armários

01 Estufa de esterilização e secagem

04 Balança analítica

01 Balança de precisão

02 PH metro de bancada

01 Centrífuga com time (12 litros)

01 Capela para exaustão de gases

01 Autoclave vertical 18 litros

02 Espectrofotômetro digital

02 Banho Maria

01 Microcentrífuga

01 Destilador

Laboratório de Microscopia

Quant. Equipamentos

23 Microscópio binocular

01 Microscópio trinocular

11 Banca de fórmica

01 TV 29” SAMSUNG

01 Armário

01 Prateleira de aço

3.9 – Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade

Todos os laboratórios contam com apoio técnico de um monitor, cujos serviços

são supervisionados pelo coordenador do curso e de técnicos da área.

Ressalta-se que os laboratórios utilizados pelo curso obedecem às normas instituídas através

de seus Regulamentos de Uso.

3.10 – Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços

As atividades em laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com

acompanhamento direto do professor responsável pelo componente curricular, auxiliado por

monitores e pessoal de apoio. As turmas serão dimensionadas para a não ocupação da total

104

capacidade dos laboratórios, ou seja, 20 alunos. Na eventual necessidade de repetirem aulas

práticas, as mesmas serão agendadas com antecedência com os professores e técnico

responsável pelos laboratórios.

Os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª feira, no horário de 13:00 às 22:00

horas, para que os docentes e discentes tenham condições de desenvolvimento de suas

pesquisas, trabalhos e consultas.

A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga

horária, como em outros horários, de acordo com a organização de cada componente curricular

e da administração dos laboratórios.

105

ANEXOS

Anexo I REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Capítulo I

Da Finalidade e Constituição

Art. 1º - O Regulamento Geral de Estágio Supervisionado da ALFA – Faculdade de Almenara

atende às determinações da legislação vigente, Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Art. 2º - O Estágio Supervisionado tem como finalidade proporcionar e supervisionar atividades,

através das quais os estudantes poderão aprimorar habilidades e competências necessárias

para o exercício da profissão, possibilitar a integração entre conceitos acadêmicos e ações

práticas específicas pertinentes à formação profissional.

Art. 3º - O Estágio Supervisionado divide-se em duas categorias:

I. Estágio Supervisionado Obrigatório: constitui-se em atividade obrigatória, com a

finalidade de propiciar a complementação do ensino, desenvolver a capacidade de

interação adequada com situações e ambientes específicos da realidade

profissional e competências para o exercício ético, técnico e responsável da

profissão; e

II. Estágio Supervisionado Não-obrigatório: constitui-se em atividade opcional com a

finalidade de proporcionar treinamento prático e aperfeiçoamento das habilidades e

competências relativas à intervenção profissional conforme o Projeto Pedagógico

de cada curso.

Capítulo II

Da Estrutura Organizacional do Estágio

Art. 4º - As atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório são planejadas, executadas e

avaliadas em conformidade com os currículos, programas, cronograma e procedimentos

específicos das práticas oferecidas em cada curso.

106

Art. 5º - Os Programas de Estágio Supervisionado Obrigatório são analisados e aprovados pela

Coordenação de Curso e/ou pela Supervisão de Estágio.

Parágrafo único. O Supervisor de Estágio é designado pela Direção, ouvido o Coordenador do

Curso.

Art. 6º - As atividades do Estágio Supervisionado são desenvolvidas em ambientes apropriados

para administração dos procedimentos práticos da profissão, em estruturas próprias, ou em

instituições conveniadas mediante a celebração de Termo de Compromisso entre as partes

conforme a legislação vigente.

Parágrafo único. A carga horária mínima para essa modalidade de estágio é estabelecida no

Projeto Pedagógico, conforme legislação específica, de cada curso.

Capítulo III

Do Coordenador de Estágio

Art. 7º - Compete ao Coordenador de Estágio:

I. Responder, administrativa e tecnicamente às instâncias superiores pelas atividades

de estágio pertinentes à respectiva área;

II. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Geral de Estágio;

III. Coordenar as atividades dos professores orientadores e funcionários;

IV. Zelar pelo interesse da comunidade, bem como pela imagem da Faculdade;

V. Coordenar a aplicação dos programas de estágio; e

VI. Emitir parecer sobre a pertinência e adequação do Programa de Estágio, bem

como definir procedimentos para sua elaboração.

Capítulo IV

Do Supervisor de Estágio

Art. 8º - O Supervisor de Estágio é o professor diretamente responsável pelo acompanhamento

sistemático do estágio e avaliação das competências e habilidades do aluno no desempenho

de suas respectivas atividades, quando houver.

107

Art. 9º - Compete ao Supervisor de Estágio:

I. Orientar técnica e pedagogicamente o estagiário na execução dos Programas de

Estágio;

II. Acompanhar o desenvolvimento das atividades do estagiário, conforme critérios

e procedimentos definidos no Programa de Estágio;

III. Avaliar sistemática e continuamente o desempenho e as atividades do estagiário.

IV. Computar as horas de orientação de estágio em formulário padrão próprio;

V. Controlar a frequência e pontualidade do estagiário;

VI. Suspender o estágio sempre que constatar inadequação ou imperícia técnica de

seu orientando ou da instituição conveniada; e

VII. Divulgar, cumprir e fazer cumprir a ética profissional pertinente a cada curso.

Parágrafo único. Na falta do Supervisor de Estágio suas atribuições, serão exercidas pelo

Coordenador de Estágio.

Capítulo V

Do Estagiário

Art. 10 - É considerado estagiário o aluno que se encontra regularmente matriculado conforme

o Regimento da Faculdade.

Parágrafo único. Para o estágio curricular obrigatório, o aluno deve estar matriculado em um

período da matriz curricular onde o estágio esteja previsto.

Art. 11 - Os direitos do estagiário estão assegurados no Regimento da Faculdade e na

legislação em vigor, entre eles:

I. Dispor dos elementos necessários à execução de suas atividades dentro das

possibilidades científicas, técnicas e financeiras da Faculdade;

II. Contar com a supervisão e orientação de professor devidamente capacitado para a

realização de seu estágio; e

III. Ser previamente informado sobre o Regulamento do Estágio e de seu programa.

Art. 12 - São deveres do estagiário, além dos previstos especificamente nos programas de

cada curso, Regimento da Faculdade e legislação vigente:

108

I. Cumprir este regulamento;

II. Apresentar ao Supervisor de Estágio, para aprovação, relatório das atividades

desenvolvidas, dentro do programa e prazo fixados;

III. Respeitar as normas estabelecidas pela concedente do estágio; e

IV. Zelar por equipamentos e/ou documentos disponibilizados pela Faculdade e/ou

pela instituição concedente.

Art. 13 - A realização de qualquer tipo de estágio, não caracterizará vínculo empregatício.

Capítulo VI

Da Avaliação

Art. 14 - A avaliação do estágio é realizada em conformidade com o Regimento da Faculdade e

de acordo com critérios específicos estabelecidos pela Coordenação de Curso e devem ser

explicitados no Programa de Estágio.

Art. 15 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso, ouvida a Direção,

quando for o caso.

109

Anexo II REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Capítulo I

Definições e Finalidades

Art. 1º - O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com

a elaboração, apresentação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso da ALFA -

Faculdade de Almenara, como componente curricular obrigatório, quando assim determinarem

as DCN’s, nos termos dos Projetos Pedagógicos de Curso e das normas legais pertinentes.

Parágrafo único. A aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso é indispensável para a

colação de grau de qualquer aluno matriculado nos cursos da ALFA – Faculdade de Almenara

quando previsto como componente curricular obrigatório.

Art. 2º - O TCC consiste em investigação, elaboração e apresentação, orientada em qualquer

área do conhecimento, no âmbito dos cursos de graduação.

Art. 3º - Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos da graduação a ocasião de

demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção

científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de

interpretação e crítica da sua área de conhecimento.

Art. 4º - Quando as DCN’s assim exigirem, para aprovação, o TCC deverá ser apresentado à

banca examinadora.

Parágrafo Único – Os critérios de apresentação do TCC à banca examinadora constarão de

regulamento específico do curso.

Capítulo II

Da Coordenação do TCC

Art. 5º - A atividade de TCC é desenvolvida sob a coordenação do Coordenador de Curso.

Art. 6º - Ao Coordenador do Curso, compete:

110

I. Elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao

Trabalho de Conclusão de Curso;

II. Atender aos alunos matriculados nas atividades pertinentes ao Trabalho de

Conclusão de Curso;

III. Proporcionar, com a participação dos professores-orientadores, orientação básica

aos alunos para o desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso.

IV. Elaborar e encaminhar aos professores-orientadores as fichas de frequência e

avaliação das atividades relativas ao TCC;

V. Indicar professores-orientadores para os alunos;

VI. Manter na Coordenadoria do Curso, arquivo atualizado com os projetos de TCC em

desenvolvimento e os trabalhos concluídos e aprovados;

VII. Manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;

VIII. Providenciar o encaminhamento à Biblioteca de, no mínimo, uma cópia dos TCC’s

aprovados;

IX. Designar as bancas examinadoras dos TCC’s,quando for o caso;

X. Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao

efetivo cumprimento deste Regulamento.

Capítulo III

Dos Professores Orientadores

Art. 7º - O TCC é desenvolvido sob a orientação de um professor do curso de graduação.

Parágrafo único. Aos professores-orientadores serão alocadas horas, em sua jornada semanal

de trabalho, para o exercício de suas atividades extraclasse.

Art. 8º - Cabe ao aluno escolher o professor orientador, dentre aqueles designados pela

coordenação de curso, devendo, para esse efeito, realizar o convite, levando em consideração

os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega do projeto do TCC.

§ 1º Ao assinar o projeto de TCC, o professor está aceitando a sua orientação.

§ 2º Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da Faculdade, que não o seu

orientador, ou de profissional que não faça parte do corpo docente dos cursos de graduação da

Faculdade.

111

Art. 9º - Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se disponha a

assumir a sua orientação cabe ao Coordenador do Curso decidir a respeito.

Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, o Coordenador do Curso deve

levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de

interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa de orientandos entre eles.

Art. 10 - Cada professor pode orientar, no máximo, dez alunos por semestre.

Art. 11 - A substituição de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente

a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.

Parágrafo único. É da competência do Coordenador do Curso a solução de casos especiais,

podendo, se entender necessário, encaminhá-los para análise das instâncias superiores.

Art. 12 - O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:

I. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso e professor da

disciplina;

II. Atender semanalmente seus alunos orientados, em horário previamente fixado;

III. Entregar à Secretaria da Faculdade, semestralmente, as fichas de frequência e

avaliação devidamente preenchidas e assinadas;

IV. Analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues pelos

orientandos;

V. Participar das defesas para as quais estiver designado, quando for o caso;

VI. Assinar, aos demais membros das bancas examinadoras, as fichas dos TCC’s e as

atas finais das sessões de defesa, quando for o caso;

VII. Requerer ao Coordenador de curso a inclusão dos TCC’s de seus orientandos na

pauta semestral de defesas, quando for o caso; e

VIII. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art. 13 - A responsabilidade civil, administrativa e penal pela elaboração do TCC é

integralmente do aluno.

112

Capítulo IV

Dos Alunos em Fase de Realização do TCC

Art. 14 - Considera-se aluno em fase de realização do TCC aquele regularmente matriculado

na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, que integra o currículo de cada curso.

Art. 15 - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres

específicos:

I. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso ou pelo seu

orientador;

II. Manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para discussão

e aprimoramento de sua investigação, devendo justificar eventuais faltas;

III. Cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador do Curso para entrega de

projetos, relatórios parciais e versão final do TCC;

IV. Entregar ao orientador os relatórios parciais mensais sobre as atividades

desenvolvidas;

V. Elaborar a versão definitiva de seu TCC, de acordo com o presente Regulamento e

as instruções de seu orientador e do Coordenador do Curso ;

VI. Entregar ao Coordenador do Curso ao final do semestre em que estiver

matriculado no componente curricular respectivo, uma cópia de seu TCC,

devidamente assinadas pelo orientador;

VII. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TCC,

quando for o caso;

VIII. Zelar e manter a originalidade do texto;

IX. Não reproduzir, através de plágios, textos ou conteúdos disponibilizados na

Internet, salvo, se tratar de citações eletrônicas com expressa menção do site

consultado, de acordo com as normas da ABNT; e

X. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

113

Capítulo V

Do Edital

Art. 16 - A matrícula na atividade de TCC atribui ao aluno o direito de escrevê-lo e defendê-lo,

quando for o caso, conforme calendário estabelecido semestralmente pelo Coordenador tendo

por base o calendário acadêmico da Faculdade.

Capítulo VI

Do Projeto de TCC

Art. 17 - O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com este Regulamento e com as

recomendações de seu professor orientador.

Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos

nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT sobre documentação, no

que forem eles aplicáveis.

Art. 18 - A estrutura do projeto de investigação compõe-se de:

I. Apresentação;

II. Objeto;

III. Objetivos;

IV. Justificativa;

V. Problema;

VI. Hipótese;

VII. Revisão bibliográfica;

VIII. Metodologia;

IX. Cronograma;

X. Levantamento bibliográfico inicial; e

XI. Instrumentos de investigação (quando houver pesquisa de campo).

Art. 19 - O projeto de TCC deve ser entregue ao Coordenador do Curso, em 1(uma) via,

assinada pelo orientador responsável.

§ 1º Cabe ao Coordenador do Curso, respaldado pelo Professor Orientador, a avaliação e

aprovação dos projetos apresentados pelos alunos, para que esses possam obter matrícula na

atividade de TCC.

114

§ 2º O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno para que seja reformulado ou refeito e

possa ser entregue novamente ao Professor da Disciplina.

§ 3º Sendo o projeto novamente reprovado, o aluno deverá se matricular novamente no

componente curricular e cumpri-lo, sob a forma de dependência, no semestre seguinte.

§ 4º Aprovado o projeto de TCC com nota superior a noventa pontos, um exemplar

devidamente encadernado é arquivado na Biblioteca da instituição.

Art. 20 - Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração

de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos:

I. Ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da

data de início do período letivo;

II. Haver a aprovação do professor orientador;

III. Existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou

concordância expressa de outro docente em substituí-lo; e

IV. Haver a aprovação do Coordenador do Curso e do Professor da disciplina.

Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometem as linhas básicas do projeto são

permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador.

Capítulo VII

Dos Relatórios Parciais

Art. 21 - Os relatórios bimestrais parciais, sobre o desenvolvimento do TCC, devem conter

informações detalhadas acerca das investigações e estudos realizados, no período respectivo,

na forma definida pelo professor orientador, sendo-lhe entregues até o décimo dia útil de cada

mês.

Capítulo VIII

Do TCC

Art. 22 - O TCC deve ser elaborado considerando-se:

I. Na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT

sobre documentação, no que forem eles aplicáveis; e

115

II. No seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no art. 3º deste Regulamento e a

vinculação direta de seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do

Curso, preferencialmente aqueles identificados pelas linhas de investigação do

mesmo.

Art. 23 - A estrutura do TCC compõe-se de:

I. Capa;

II. Folha de rosto;

III. Termo de aprovação;

IV. Resumo;

V. Sumário;

VI. Introdução;

VII. Desenvolvimento (corpo do trabalho);

VIII. Considerações finais;

IX. Referências bibliográficas; e

X. Anexos (quando for o caso).

Capítulo IX

Da Entrega e Aprovação do TCC

Art. 24 - O Coordenador do Curso e o Professor da disciplina devem elaborar calendário

semestral, fixando prazos para a entrega dos TCC’s finais.

Parágrafo Único - Quando o TCC for entregue com atraso, a relevância do motivo deve ser

avaliada pelo Coordenador do Curso e Professor da disciplina.

Art. 25 - A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo

ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, a

sua exposição oral e a defesa na arguição pela banca examinadora.

Art. 26 - Estará aprovado no TCC o aluno que obtiver como resultado final 60% (sessenta) por

cento ou mais dos pontos distribuídos no componente.

§ 1º Para efeito de registro acadêmico, após a verificação da nota, a atividade em questão será

declarada “cumprida ou não cumprida”.

116

§ 2º Somente serão arquivadas e disponibilizadas na Biblioteca, os TCC’s com nota igual ou

superior a 90.

Art. 27 - O aluno que não entregar o TCC, na forma da legislação em vigor, está

automaticamente reprovado no componente.

§ 1º - A versão definitiva do TCC, aprovado com louvor, nota igual ou superior a 90, deve ser

encaminhada ao Professor da disciplina em um exemplar que, além dos demais requisitos

exigidos nos artigos 21 a 23 deste Regulamento, deve também vir encadernada em preto, com

gravação em dourado do nome do seu autor e orientador, seu título e seu local.

§ 2º - A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e deve ser

efetuado, no mínimo, com trinta dias de antecedência em relação à data marcada para

formatura do seu autor.

§ 3º - Versões do TCC aprovadas com nota inferior a 90, após revisão e alterações sugeridas

pela banca examinadora e revisadas pelo professor orientador, ficarão à disposição do aluno

na coordenação do curso pelo período máximo de 60 dias, após o qual serão descartadas.

Art. 28 - Compete ao Colegiado do Curso analisar os recursos das avaliações.

Art. 29 - Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo a reprovação, nos casos em que

houver definitiva.

§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de investigação

constante do seu projeto de TCC e com o mesmo orientador.

§ 2º Optado por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para elaboração do

TCC, desde a elaboração do projeto de investigação.

Art. 30 - Ao aluno matriculado no TCC, cujo trabalho haja sido reprovado, é vedada a

substituição do mesmo, qualquer que seja a alegação, no semestre da reprovação.

117

Capítulo X

Disposições Gerais

Art. 31 - O TCC aprovado com louvor será disponibilizado para fins de consulta na Biblioteca,

bem como poderá ser divulgado pelos meios oficiais de publicação da produção científica do

Curso, na forma escrita ou eletrônica.

Parágrafo único. A publicação do TCC será efetivada com a devida autorização de seu autor

mediante assinatura de Termo de Cessão de Direitos Autorais, junto à coordenação do Curso.

Art. 32 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

Art. 33 - As normas estabelecidas neste Regulamento entram em vigor na data de sua

aprovação pelo Colegiado do Curso.

118

Anexo III REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 1º - As Atividades Complementares integram a parte flexível dos currículos dos cursos de

graduação ministrados pela ALFA – Faculdade de Almenara , sendo o seu integral

cumprimento indispensável para a obtenção do diploma, nos termos dos Projetos Pedagógicos

dos Cursos e das normas legais pertinentes.

Parágrafo único. Consideram-se Atividades Complementares aquelas que, como componentes

curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o

reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive

adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações

com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Art. 2º - As Atividades Complementares são coordenadas pelo Coordenador de curso.

Art. 3º - Compõem as Atividades Complementares as seguintes atividades descritas abaixo:

ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES

I Componentes extracurriculares, nas áreas oferecidas pelos cursos.

II Componentes extracurriculares, pertencentes aos cursos de outra IES, em áreas afins.

III Programas de extensão.

IV Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural.

V Monitoria nos Cursos.

VI Eventos diversos nas áreas dos cursos.

VII Assistência às defesas de monografias e/ou de dissertação de mestrado ou teses de doutorado de outras Instituições.

VIII Cursos de idiomas.

IX Cursos na área de informática.

X Participação em atividades extracurriculares de assessoria a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações, sindicatos, ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.

XI Estágios extracurriculares.

XII Participação em programas de voluntariado.

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Parágrafo único. O acadêmico deverá cumprir as Atividades Complementares, pelos menos,

em três itens distintos estabelecidos neste artigo.

Art. 4º - O aluno deve cumprir entre o primeiro e o último período letivo do Curso, a carga

horária total de Atividades Complementares prevista no Projeto Pedagógico de cada curso.

Art. 5º - A realização de Atividades Complementares não se confunde com a do Estágio

Supervisionado ou com a do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 6º - Cabe ao Coordenador de Curso orientar o aluno na frequência e certificação dessas

atividades, com recurso para o Colegiado.

Art. 7º - As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:

I. São considerados componentes extracurriculares, para validação como Atividades

Complementares, os componentes oferecidos por outras Instituições de Educação

Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja

integralmente contemplado por nenhum componente do currículo do curso;

II. Os componentes curriculares de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado,

pertencentes a cursos de outras IES, são considerados extracurriculares;

III. A validação de qualquer das atividades definidas no artigo anterior depende de

prévia aprovação do Coordenador de Curso/; e

IV. A presença, devidamente comprovada, em apresentação de monografia do curso,

de dissertações de mestrado ou de tese de doutorado, tem atribuído a um valor

hora-atividade, por sessão.

Art. 8º - Cabe ao aluno comprovar, junto à Coordenadoria do Curso, a sua participação em

Atividades Complementares.

Parágrafo único. Compete ao Coordenador do curso encaminhar à Secretaria Acadêmica Geral

da Faculdade as comprovações das atividades de que trata este artigo.

Art. 9º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Coordenador de Curso,

com anuência do Colegiado do Curso.

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Art. 10 - As normas estabelecidas neste Regulamento entram em vigor na data de sua

aprovação pelo Conselho Superior.