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Projeto Pedagógico de Curso Curso Superior de Tecnologia em LOGÍSTICA Pouso Alegre – MG 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

Curso Superior de Tecnologia em LOGÍSTICA

Pouso Alegre – MG

2018

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ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí Profª Andréa Silva Adão Reis

Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí Prof. Dr. Antonio Carlos Aguiar Brandão

Vice-Reitor Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha

Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profª Dra. Andrea Silva Domingues

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli

Diretor Prof. Me. Rodrigo de Lima Nascimento

Vice-Diretor Prof. Me. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade

Coordenador Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho

Vice - Coordenador Prof. Me. Flavio Fraga Vilela

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SUMÁRIO

1. Descritores do Curso Superior de Tecnologia em Logística ................................................................. 5

2. A Univás ............................................................................................................................................. 6

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS ........................................................................... 6

2.2. Identificação da Instituição Mantida ............................................................................................... 6 2.2.1. Breve Histórico .......................................................................................................................... 6 2.2.2. Missão, Visão e Valores ............................................................................................................ 8 2.2.3. Objetivos Institucionais ............................................................................................................ 8 2.2.4. Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão .......................................................... 9

3. O Curso ............................................................................................................................................ 12

3.1. Contexto Educacional: A Região de inserção do curso e seus aspectos econômicos, sociais,

demográficos e educacionais ................................................................................................................ 12

3.2. Histórico do curso ........................................................................................................................... 14

4. Objetivos do Curso ........................................................................................................................... 15

4.1. Objetivo(s) geral(is) ........................................................................................................................ 15

4.2. Objetivos específicos ...................................................................................................................... 15

5. Perfil do Egresso .............................................................................................................................. 16

5.1. Competências e habilidades do egresso ........................................................................................ 16

5.2. Política Institucional de Acompanhamento do Egresso ................................................................ 17

6. Corpo Docente ................................................................................................................................. 18

6.1. Coordenador do Curso .................................................................................................................... 18

6.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .............................................................................................. 18

6.3. Corpo Docente ................................................................................................................................ 19

7. Estrutura Curricular .......................................................................................................................... 19

7.1. Eixos Temáticos ou Núcleos ........................................................................................................... 19 7.1.1. Eixo de Formação Básica ......................................................................................................... 19 7.1.2. Eixo de Formação Teórico-Prático .......................................................................................... 20 7.1.3. Eixo de Formação Profissional ................................................................................................ 20

7.2. Matriz Curricular ............................................................................................................................ 21

7.3. Indicadores Fixos ............................................................................................................................ 23

7.4. Representação Gráfica do Perfil de Formação .............................................................................. 23

7.5. Componentes Curriculares ............................................................................................................. 24

8. Metodologia .................................................................................................................................... 50

9. Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas ao ensino e à aprendizagem ......................... 51

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10. Procedimentos de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ............................................ 52

11. Atividades acadêmicas articuladas à formação .............................................................................. 53

11.1 Atividades Complementares ......................................................................................................... 53

11.2 Estágio Supervisionado ................................................................................................................. 54

11.3 Atividades Pertinentes à Legislação referente à Formação Cidadã ............................................ 54

12. Apoio ao discente .......................................................................................................................... 55

12.1 Nivelamento .................................................................................................................................. 55

12.2 Recuperação .................................................................................................................................. 55

12.3 Atividades Práticas Supervisionadas ............................................................................................ 56

12.4 Apoio Psicológico e Psicopedagógico ........................................................................................... 56

12.5 Ações de Inclusão .......................................................................................................................... 56

12.6. Monitoria ...................................................................................................................................... 57

13. Ações acadêmico-administrativas .................................................................................................. 58

13.1. Autoavaliação Institucional ......................................................................................................... 58

13.2. Autoavaliação do Curso ............................................................................................................... 58

14. Formas de Acesso ao Curso ............................................................................................................ 59

15. Instalações físicas ........................................................................................................................... 59

15.1. Laboratórios, equipamentos de informática e softwares de aplicação ..................................... 59

ANEXOS ............................................................................................................................................... 60

NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ..................................................................................................... 60

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA ................................................................................ 62

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-

CULTURAIS ........................................................................................................................................... 71

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ......................................................... 76

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1. Descritores do Curso Superior de Tecnologia em Logística

Denominação do Curso

Superior de Tecnologia em Logística

Modalidade

Tecnólogo em Logística

Regime

Presencial

Carga horária do curso (DCN)

1600 horas

Carga horária do curso (PPC)

1600 horas

Processo Seletivo Anual

Número de vagas/ano

60

Turno de funcionamento

Noturno

Tempo de Integralização

Mínimo = 4 semestres

Máximo = 6 semestres

Última mudança curricular

Coordenador do Curso Prof. Me. Mario Viana Paredes Filho

Formação do Coordenador (último título completo)

Mestrado Profissional em Sistemas de Produção na

Agropecuária

Graduação do Coordenador Engenharia Mecânica

Regime de trabalho do Coordenador (na Universidade)

40 horas

Tempo dedicado à Coordenação 20 horas

Autorização

Reconhecimento

Diretrizes Curriculares Nacionais

Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002

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2. A Univás

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs) é uma instituição privada,

beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Univás. É

administrada por um Conselho Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes,

escolhidos pelo Governador do Estado. São também órgãos e funções administrativos e

deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.

2.2. Identificação da Instituição Mantida

A Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) é uma universidade de ensino superior

mantida pela Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs), com personalidade jurídica

própria, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre-MG, sendo

administrativa e financeiramente autônoma.

A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel

Libânio, hospital universitário. Atende cerca de 4 mil alunos, distribuídos em cursos de

graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato

sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas com

acervo de cerca de 140 mil, assinatura franqueada aos corpos discente, docente e técnico-

administrativo dos principais periódicos científicos nacionais e internacionais online,

laboratórios de informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades

de cada curso.

2.2.1. Breve Histórico

A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,

empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período

previa a criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover

o desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em

atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n° 3.227, de 25 de novembro de 1964, a

Fundação Universidade do Vale do Sapucaí (Fuvs), com a incumbência de criar e gerir os futuros

cursos de formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.

Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas

Dr. José Antônio Garcia Coutinho (Facimpa). O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi o

de Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o

Governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do Hospital Regional

Samuel Libânio à Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade,

indispensável no apoio ao ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou

sua área de atuação e especialidades. Hoje, o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) é

classificado como Hospital Geral de Ensino, certificado pelo Ministério da Educação e pelo

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Ministério da Saúde, conforme Portaria Interministerial nº 1.014, de 23 de maio de 2012, com

níveis de complexidade secundária e terciária.

Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das

necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli (Fafiep), conforme Decreto nº 70.594,

estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação dos

cursos oferecidos visava a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.

Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquire, no ano de 1981,

novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde estes cursos

são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que mais tarde

viria a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de 1989, e passa a

atender à demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e médio. Além da

aquisição da nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do HCSL, inaugurando

novo bloco com cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A construção do novo

bloco eleva a área total construída do HCSL para 11.000 m2, transformando o hospital-escola em

um dos maiores do Estado de Minas Gerais.

Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a futura Universidade do

Vale do Sapucaí amplia, na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta

qualidade e complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e

Educação Física. Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento

à sociedade sul-mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais o

pedido de autorização para transformar a Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio

Garcia Coutinho (Facimpa) e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep

em Universidade. Em 8 de outubro de 1999, é assinado o Decreto nº 40.627, criando a

Universidade de Pouso Alegre (Unipa).

Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Universidade

de Pouso Alegre tem seu nome equacionado para Universidade do Vale do Sapucaí (Univás)

(Decreto nº 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com maior desenvoltura, sua vocação

plural de atendimento à sociedade, para além das fronteiras físicas de uma só localidade. Nesta

década, novos cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas (Gestão

Hospitalar, Comércio Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade e

Propaganda, Educação Física (Bacharelado), Engenharia da Produção, Administração, Farmácia,

Fisioterapia, Sistema de Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial,

Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque

de possibilidades de formação no nível de graduação.

Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e

inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível

lato sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013,

recebe a autorização para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4 na

Capes, passando a ser denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem.

Nesta década, foram ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na

modalidade interinstitucional (Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a Universidade

Federal de São Paulo - Unifesp), de forma a atender às demandas locais por qualificação, tanto

do corpo docente como da comunidade regional. Em 2008, foi aprovado o primeiro Doutorado

Interinstitucional (DINTER), também no âmbito do projeto de atendimento de turma especial

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do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp. Estes cursos, após atenderem

a demanda específica, não foram continuados. Entretanto, forneceram as bases necessárias

para o estabelecimento de uma cultura voltada para os programas de pós-graduação.

Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a

criação do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde

(Profissional) ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação.

2.2.2. Missão, Visão e Valores

Nome Universidade do Vale do Sapucaí

Base Legal Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001

Endereço Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG

Recredenciamento Portaria MEC Nº 1.139 de 12/09/2012

Missão

Contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis e competentes, que possam ser elementos de transformação social na construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático.

Visão

A Visão da Univás é ser uma organização que se destaque pelas suas ações em prol da vida, do ser humano e de uma sociedade fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na busca de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho que deve ser pautado por princípios éticos de conduta e compromisso com o desenvolvimento do país.

Valores

Os principais Valores da Univás são: I. promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade; II. valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a

individualidade e investindo na sua capacitação e qualificação; III. estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de

órgãos colegiados deliberativos, dos quais participem segmentos da comunidade acadêmica;

IV. assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários; V. estimular a prestação de serviços especializados à comunidade,

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade; VI. promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos

e técnicos, comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

VII. otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e humanos disponíveis; e

VIII. flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais dos alunos e às peculiaridades da região.

2.2.3. Objetivos Institucionais

No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio da

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

I. cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da cidadania

brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem

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comum sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento

entre as pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;

II. cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais, principalmente as

regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

III. cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de projetos

e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade em

todos os campos e níveis do saber;

IV. cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar cidadãos

competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do

conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

V. cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que passa a

sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como característica

de métodos, critérios e currículos;

VI. cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a

possibilidade de expressão de diferentes linhas de pensamento;

VII. cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades exercidas,

aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem prejuízo

do nível de qualidade; e

VIII. cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo convergente

das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio

imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no

desenvolvimento das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.

2.2.4. Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão

2.2.4.1. Políticas de Ensino

O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas, cujas

modalidades são as seguintes:

I. sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a

candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

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II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou

equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de

diplomas de ensino superior;

III. de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de

Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos

de graduação e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada

caso.

Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da

Univás são:

I. flexibilidade relativa na organização do currículo;

II. caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção local,

regional e nacional da Univás;

III. liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

IV. compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

V. desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do

discente;

VI. duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e com a

redução dos índices de evasão;

VII. orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética, responsabilidade

social, cidadania, e outros;

VIII. formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;

IX. inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios de

sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de

movimentos de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais

emergentes das novas populações e culturas; e

X. valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

2.2.4.2. Políticas de Pesquisa

Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições para

que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade. Nesse

sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato e stricto

sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu relações externas

significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com tendências a se

multiplicarem nos próximos anos.

Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em consideração

as seguintes ações constantes:

I. priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de

organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica,

bem como a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

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II. estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e externo;

nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores no

desenvolvimento da pesquisa na Univás;

III. tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos programas

de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

IV. aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

V. estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de

infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de

competitividade dos projetos; e

VI. manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e Comissão de Ética em

Pesquisa Animal (Ceua), no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas

pelo corpo docente e discente.

2.2.4.3. Políticas de Extensão

O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das

Universidades Públicas Brasileiras – FNE entende a extensão como o processo educativo,

cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa concepção, a

Univás compromete-se em formar profissionais com alto compromisso ético, com respeito ao

meio ambiente e com forte consciência social.

Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática

profissional, da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em

atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser

obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a

programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada

para a integralização do currículo dos discentes, além de desenvolver a capacidade de

autonomia do aluno para sua carreira futura.

Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida acadêmica,

como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de aula,

articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora troca de

conhecimentos e experiências que favorece a visão integrada do social.

A interrelação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e discentes,

como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, tornando-se processo

interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a interação transformadora

entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço tecnológico e de

conhecimento do país.

As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam,

sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que possam

contribuir na elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso e

desenvolvimento regional.

Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,

eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

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Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes

princípios gerais:

I. A ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região,

do país;

II. A Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser

oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade,

a Univás deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais

com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas atividades

próprias de ensino, pesquisa e extensão;

III. a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

IV. a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da

pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo,

portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

V. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,

tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um

trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e

sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem à transformação

social; e

VI. a atuação junto ao sistema de ensino público deve constituir-se em uma das diretrizes

prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de contribuições técnico-

científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da cidadania.

3. O Curso

3.1. Contexto Educacional: A Região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,

sociais, demográficos e educacionais

Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está

inserida no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2010, Pouso Alegre foi a cidade

média que mais cresceu nos últimos dez anos, no Sul de Minas. Apresentou o índice de

crescimento de 22,30% e está em segundo lugar no número de habitantes, com

aproximadamente 140.000 moradores (IBGE, 2013).

Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa área

estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois está a

200 km de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta posição é

privilegiada, por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e por ser o

corredor do transporte de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.

A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser

importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000

empresas, entre as quais destacam-se: DHL Supply Chain (Centro de Distribuição), Cimed

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Indústria de Medicamentos, Flamma Automotiva, Johnson Controls do Brasil Automotive,

Unilever Bestfoods Brasil, Laboratório Sanobiol, São Paulo Alpargatas, Sobral Invicta, União

Química Farmacêutica e XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group), General Mills, Dona

Benta, Nutriminas. A cidade também conta com alguns centros de distribuição de produtos,

como os das empresas Unilever (alimentos e higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças

automobilísticas) e de redes supermercadistas. Além da previsão da instalação do “Porto seco”

na cidade, fortalecendo e expandindo assim, as atividades no ramo da Logística.

A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,

principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e centros

de diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.

Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais, 47

particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade

presencial (eMEC, 2016), a maior das quais é a Univás. Neste aspecto, a Univás é a principal

formadora de recursos humanos da região.

Como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás

representa a conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como

universidade regional, seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no

próprio meio onde vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações

históricas. Transformações que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e a

comunidade, que se estabelece como um dos princípios diretores da política pedagógica da

Univás.

O Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de

regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de

graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, mais precisamente o Artigo 42, que

regulamenta sobre o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores

de tecnologia, que terão por base o Catálogo Nacional publicado pela Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica e o Artigo 43 que define que a inclusão no catálogo de denominação

de curso superior de tecnologia com o respectivo perfil profissional dar-se-á pela Secretaria de

Educação Profissional e Tecnológica, de ofício ou a requerimento da instituição.

A inserção regional do curso se justifica com o crescimento de Pouso Alegre e região

em função de várias indústrias instaladas e com a consequente expansão do setor logístico, bem

como a sua proximidade com São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A proximidade com a

cidade de São Paulo favorece aos alunos a oferta de cursos na área da Logística garantindo

aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Na região não existem

cursos superiores de curta duração na área de Logística, visto que o mais próximo se localiza em

capitais como São Paulo e região.

Vale salientar da importância do curso pelo fato do BRASIL ser o 65º no ranking de

logística. Elaborada pelo Banco Mundial, a lista mede a eficiência do setor em 160 países e é

elaborada a partir da percepção do setor empresarial. A posição do Brasil no ranking mostra que

ainda há muito a ser feito no país, o que é uma boa notícia para os profissionais com formação

na área, entre eles os tecnólogos em Logística.

O curso Superior de Tecnologia em Logística oferece componentes curriculares de forma

a capacitar o profissional para que venha atender à demanda citada. O curso atende tanto ao

profissional do setor manufatureiro e/ou de serviços, quanto aos alunos egressos do ensino

médio e técnico. O curso obedece ao Projeto Pedagógico que, por sua vez, está ancorado nas

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políticas institucionais, mantendo plena articulação com o Plano de Desenvolvimento

Institucional - PDI.

3.2. Histórico do curso

Atualmente, os Cursos Superiores de Tecnologia, denominado ainda como Curso

Superior de curta duração, vêm aumentando sua demanda, por permitir que o profissional

formado nesta modalidade de ensino, conquiste mais rapidamente uma colocação no Mercado

de Trabalho. A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à

aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores

profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.

O Curso Superior de Tecnologia da Univás enquadra-se na denominação de Curso

Superior de Tecnologia em Logística seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos

Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002)

dentro da grande área “Gestão e Negócios”, com Carga Horária mínima exigida de 1.600h.

A oferta do Curso de Logística na Univás, Unidade Fátima, Pouso Alegre/MG tem o intuito de

atender à demanda crescente do parque industrial regional, bem como nacional, relacionado a

bens e serviços.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia, conforme RESOLUÇÃO CNE/CP nº

3, de 18 de DEZEMBRO de 2002, definem que a organização curricular dos cursos superiores de

tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais, tecnológicas,

gerais e específicas, e será formulada em consonância com o perfil profissional sólido do

concluinte do curso, definindo a identidade do mesmo e caracterizando o compromisso ético da

instituição com os seus alunos e a sociedade, incluindo os fundamentos científicos e

humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia.

Este Curso de Tecnologia e Logística avalia, projeta e implementa sistemas de

transporte, armazenamento, compras de suprimentos, distribuição e entrega de produtos numa

empresa, de forma econômica, rápida e segura. Pode atuar nos setores de controladoria,

coordenação, expedição e almoxarifado e nos diversos segmentos da logística. Gerencia as redes

de distribuição, acompanha os processos de compra, identifica fornecedores, negocia e

estabelece as formas de entrega e ainda determina o meio de transporte a ser utilizado.

Também realiza o cálculo do frete e define a embalagem que será usada para preservar o

produto. Faz o acompanhamento de pedidos e controla os estoques.

O currículo mescla componentes curriculares das Ciências Exatas, como estatística e

física, e Sociais Aplicadas, como administração e marketing, com outros, bem específicos da

área, como legislação aduaneira, comércio exterior, cadeia de suprimentos e armazenagem e

manuseio de materiais. A matriz curricular do curso apresenta 2 núcleos de formação, sendo um

núcleo comum abrangendo disciplinas básicas e teóricos práticas, havendo junção de turmas

com outros cursos superiores de tecnologia da Universidade e no núcleo específico abrangem

disciplinas de formação profissional.

Um profissional preparado para lidar especificamente com logística ainda é novidade,

o que valoriza este tecnólogo. Além disso, a atual conjuntura econômica reforça a importância

de setores que contribuam diretamente para o aumento da eficiência e a redução de custos.

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As áreas de atuação são muitas, como comércio, indústrias e agronegócio. O tecnólogo trabalha

com transporte de carga e sua roteirização, negociações, análises de mercado, planejamento e

importação e exportação. Grandes centros urbanos, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de

Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, constituem os melhores mercados. A região do Sul de Minas

apresenta boas perspectivas para os próximos anos.

A criação do curso de Tecnologia em Logística vai ao encontro com a vocação da

Univás, que já possui estrutura favorável, com laboratórios específicos que viabilizam o curso

junto à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli, garantindo ao mesmo um alto

nível de qualidade.

4. Objetivos do Curso

Seguindo os princípios estabelecidos na missão da instituição, o curso se propõe a

contribuir com a região na qual se situa, formando indivíduos que tenham à sua frente valores

como ética e responsabilidade social, atuando como agentes de transformação social, ao mesmo

tempo em que articulam conhecimentos dentro da área de formação específica. Nesse sentido,

são objetivos do curso:

4.1. Objetivo(s) geral(is)

O Curso Superior de Tecnologia em Logística visa formar profissionais com sólidos

conhecimentos teóricos e práticos, que serão aplicados na melhoria da eficácia e da

produtividade de empresas dos setores industrial e terciário, notadamente organizações

integrantes do segmento de comércio (atacadista e varejista) e de serviços, com foco na

melhoria das redes de distribuição, identificando fornecedores, negociando e estabelecendo

padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem de materiais, podendo

ainda ocupar-se com o inventário de estoques, sistemas de abastecimento, programação e

monitoramento de fluxos de pedidos.

4.2. Objetivos específicos

a) Propiciar a capacitação de profissionais habilitados a exercer as atribuições

concernentes ao exercício de atividades técnicas e administrativas junto a empresas

públicas e particulares que utilizam serviços de aquisição, movimentação, transporte,

armazenamento e distribuição de bens;

b) Com competência para trabalhar em equipe, desempenhando seu papel em

consonância com as especificidades locais e dentro de uma visão globalizada;

c) Proporcionar a disseminação de conhecimentos que ultrapassem a barreira de

conceitos estritamente teóricos, oportunizando ao profissional desenvolver capacidade

reflexiva, criativa e autônoma no equacionamento de problemas e na tomada de

decisões;

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d) Estimular nos alunos a conscientização de valores sociais, tomando por premissa o saber

crítico para compreender o meio em que atuam, promovendo a evolução e melhorias

na comunidade, com responsabilidade, compromisso, ética e justiça;

e) Propor, analisar, conceber e implementar práticas inter e multidisciplinares, bem como

estimular e apoiar a execução de projetos transdisciplinares;

f) Visando avançar na consecução desses objetivos, o Curso proposto buscará integrar e

articular os conteúdos das diversas unidades curriculares e dos módulos integrantes,

adequando cargas horárias e metodologias aos requisitos do mercado de trabalho e às

especificidades do público-alvo.

g) O curso propõe-se, ainda, capacitar profissionais aptos a empreender negociações,

prover a disponibilidade de produtos e serviços a serem comercializados bem como

planejar e implementar estratégias e planos logísticos voltados para a melhoria da

competitividade das empresas.

5. Perfil do Egresso

5.1. Competências e habilidades do egresso

Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nas orientações do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), a Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos, socialmente

responsáveis e competentes que possam ser elementos de transformação social na construção

de um mundo sempre mais justo, livre e democrático” tornando-os aptos para participar do

desenvolvimento da sociedade, por meio da pesquisa e da investigação científica. Por este

motivo, o Egresso da Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um profissional

diferenciado no mercado, deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e apresentar uma

considerável base de informação e formação, com capacidade para desenvolver projetos

completos, com consciência e qualidade.

Ao final de sua trajetória acadêmica deve ser um cidadão consciente de seus direitos e

deveres para com a sociedade, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e ser

capaz de inserir-se no âmbito das mudanças sociais.

A formação acadêmica deve dar-lhe condições para o exercício de uma profissão e

capacidade para identificar problemas relevantes em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e

oferecer diferentes posicionamentos frente a essa problemática.

Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além do aperfeiçoamento

cultural permanente e ter condições de realizar conexões entre ensino, pesquisa e extensão

quando estimulado e também por iniciativa própria.

Além das competências interpessoais e conceituais, o perfil profissional do Tecnólogo

em Logística abrange ainda as seguintes capacidades específicas do cargo e que serão providas

pelo Curso:

Compreender a posição que a sua empresa ocupa na cadeia de distribuição de que faz

parte, tendo em vista definir e implementar processos adequados de integração entre

a sua empresa e as demais organizações, com foco na melhoria dos serviços logísticos

prestados aos consumidores;

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Planejar e coordenar a realização de pesquisas de opinião junto a empresas clientes e a

consumidores finais, objetivando avaliar o grau de satisfação dos usuários em relação

aos serviços logísticos ofertados;

Analisar a demanda por serviços logísticos, identificando objetivos e metas de sua

atividade em consonância com os propósitos e com a estratégia competitiva da

empresa;

Desenvolver estratégias e planos de logística da empresa, identificando as diretrizes a

serem implementadas no tocante aos investimentos que capacitam a empresa a utilizar

a logística como uma ferramenta de melhoria da competitividade;

Identificar as formas mais convenientes de transporte, tomando decisões sobre

determinação dos modais, roteirização, utilização da capacidade de carga de veículos e

manutenção da frota própria de veículos envolvidos na distribuição;

Definir a política de estoques da empresa, buscando promover o equilíbrio entre uma

disponibilidade adequada de materiais e produtos acabados com o empate mínimo de

capital em estoques;

Coordenar os processos e atividades que abrangem a aquisição e o suprimento de

artigos e insumos para revenda e para utilização interna, bem como o manuseio, a

estocagem e a distribuição física de produtos;

Estabelecer e gerenciar níveis de serviços para os consumidores, a localização e

capacidade das instalações, o tamanho dos depósitos e a seleção dos equipamentos de

movimentação interna dos materiais armazenados;

Coordenar e gerenciar a realização de transferências de materiais, atendendo às

exigências da legislação e buscando maximizar o retorno para a empresa;

Instituir mecanismos para manter os clientes atuais da empresa e melhorar sua imagem

pública, por meio de entrega rápida e eficiente, bem como da realização de serviços de

assistência ao cliente relacionados à entrega e à instalação de produtos;

Elaborar orçamentos de despesas e desembolsos de caixa relacionados a investimentos

estruturais e infra-estruturais na atividade logística, bem como gerenciar a adequada

aplicação dos recursos postos à disposição da área.

5.2. Política Institucional de Acompanhamento do Egresso

A Univás possui egressos atuando nas mais diversas esferas sociais e, por isso, entende

que a relação com seus ex-alunos precisa ser estimulada constantemente, por meio de

acompanhamento, bem como com o oferecimento de oportunidades de formação continuada.

Este acompanhamento permite avaliar os resultados do desempenho da Univás no processo de

formação e na transformação social.

A Univás entende que é imprescindível manter um adequado relacionamento com seus

egressos, por meio de redes sociais e interatividade virtual, além da aplicação de questionários,

com coleta de informações sobre satisfação com os serviços que lhe foram proporcionados,

empregabilidade e desenvoltura frente às exigências do mercado de trabalho. Além disto,

entende que é importante manter um sistema integrado de avaliação que abranja todas as

dimensões de avaliação do Sinaes. Acima de tudo, considera o egresso como sujeito

fundamental no processo de construção da Univás.

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Nesse sentido, mantem uma página específica em sua homepage destinada ao

cadastramento e acompanhamento de seus ex-alunos, desenvolvida em plataforma própria que

possibilita além do controle do cadastro, a interação com o envio de e-mails, postagens de

depoimentos, histórias de vida, oportunidades de emprego e de cursos complementares em

nível de especialização e aperfeiçoamento nas mais diversas áreas de formação da Univás, além

de links para publicações de interesse, galeria de fotos, histórico dos cursos e incubadora de

empresas INCEVS, que incentiva junto a alunos e egressos a criação de novos negócios.

6. Corpo Docente Os cursos de Graduação da Universidade do Vale do Sapucaí são ministrados por

professores com grande experiência no mercado e altamente capacitados, possuidores de mestrado e doutorado e comprometidos com a formação continuada dos seus alunos.

6.1. Coordenador do Curso

Nome do Coordenador Mario Viana Paredes Filho

Formação acadêmica Engenharia Mecânica

Titulação Mestre Profissional em Sistemas de Produção na Agropecuária

6.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído por um mínimo de 5(cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral, e do total, 60%, no mínimo com titulação acadêmica obtida em programa de graduação stricto sensu.

A escolha dos membros do NDE deve recair em professores que exerçam liderança

acadêmica percebida na produção de conhecimentos da área, no desenvolvimento do ensino, e

em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição e que atuem sobre o

desenvolvimento do curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) tem atribuições acadêmicas de

acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do

Projeto Pedagógico de Curso.

Os docentes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) são indicados pelo coordenador do

curso, aprovados pela Diretoria das Unidades Acadêmicas, homologados pela Pró-Reitoria de

Graduação e nomeados pelo Reitor.

A composição do Núcleo Docente Estruturante do curso, bem como a portaria de

nomeação podem ser consultadas nos anexos deste Projeto.

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6.3. Corpo Docente

Professor Titulação Tempo de

Dedicação

Ana Carolina Sales de Oliveira Mestre Horista

André Luiz Martins de Oliveira Especialista Horista

André Luiz Paiva Pompeu Mestre Parcial

Daniel Pereira Faria Mestre Integral

Debora Rachel Hettwer Massmann Doutor Integral

Dionísio Ailton Pereira Doutor Horista

Eduardo A. Rodrigues Doutor Integral

Flávio Fraga Vilela Especialista Parcial

Francisco Reginaldo da Rosa Mestre Integral

Geovany Rosa Pires Mestre Parcial

Greciely Cristina da Costa Doutor Integral

Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli Especialista Integral

Hellen Patricia Morais Fonseca Mestre Parcial

Júlio César Pereira Mestre Parcial

Kleber da Silva Garcia Mestre Parcial

Luciana Pereira Rezende Mestre Parcial

Mario Viana Paredes Filho Mestre Horista

Paula Chiaretti Doutor Integral

Paulo Roberto Maia Mestre Integral

Ricardo Correa de Almeida Especialista Horista

Roberto Ribeiro Rocha Mestre Parcial

Rodrigo de Lima Nascimento Mestre Integral

William Leonardo Detoni Paiva Especialista Horista

7. Estrutura Curricular

7.1. Eixos Temáticos ou Núcleos

A organização curricular do Curso de Tecnologia em Logística, conforme RESOLUÇÃO

CNE/CP nº 3, de 18 de Dezembro de 2002, deve compreender as competências profissionais

tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos

necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia.

Assim, a Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Logística, da Univás, foi

organizada em três Eixos de Formação, agrupados segundo afinidade de conteúdo, visando uma

lógica gradativa de formação. Os eixos estão relacionados a seguir:

7.1.1. Eixo de Formação Básica

O Curso Superior de Tecnologia em Logística, oferecido pela Univás, apresenta o Eixo de

Conteúdo relacionado à Formação Básica com cerca de 28% da carga horária mínima do curso,

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distribuídos conforme o quadro apresentado a seguir, sendo este Eixo o que fundamenta a

natureza do conhecimento de Tecnologia.

Este Eixo de Formação permite que o Tecnólogo seja capaz de elaborar um modelo

físico/matemático representativo com a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada ou

de solucionar problemas em uma estrutura já existente.

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

Noções de Direito 32

Sociedade e Modernidade 32

Introdução à Matemática 80

Gestão da Informação 80

Gestão de Marketing e Vendas 32

Elementos de estatística 32

Psicologia Social 32

Economia 32

Empreendedorismo 32

Ergonomia e Segurança do Trabalho 32

Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS 32

TOTAL 448

7.1.2. Eixo de Formação Teórico-Prático

O Curso Superior de Tecnologia em Logística, oferecido pela Univás, apresenta o Eixo de

Formação Teórico-Prático com cerca de 17% da carga horária mínima do curso, distribuídos

conforme o quadro apresentado a seguir, sendo este Eixo o que fundamenta conhecimentos

humanísticos e de desenvolvimento de competências relacionadas às práticas de projetos,

necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia.

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

Leitura e Produção de Textos 32

Metodologia do Trabalho Científico 32

Gestão de Projetos 48

Atividades Complementares 160

TOTAL 272

7.1.3. Eixo de Formação Profissional

O Eixo de Formação Profissional é o que irá atribuir especificamente a Formação do

Aluno na área de Tecnologia em questão. Este eixo complementa o percentual total do curso e

constitui-se em extensões e aprofundamentos dos conteúdos dos dois eixos citados

anteriormente, e também de outros conteúdos destinados a caracterizar cada modalidade.

Na Univás, o percentual destinado a este Eixo de Formação Profissional, do Curso

Superior de Tecnologia em Logística é de 55%.

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COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA

Introdução aos Cursos Superiores de Tecnologia 32

Administração da Produção e Operações 80

Fundamentos de Logística 48

Gestão de Custos 64

Gestão da Qualidade 80

Probabilidade e Estatística 64

Pesquisa Operacional 64

Serviços Logísticos 48

Arranjo Físico e Localização Industrial 48

Gestão de Estoques e Compras 64

Logística Integrada: Produção e Comércio 64

Sistemas de Transporte, Roteirização e Rastreamento 32

Gestão de Centros de Distribuição 48

Armazenagem e Movimentação 48

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 64

Logística Internacional 32

TOTAL 880

Neste, constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais

necessários para a definição das modalidades do Curso de Tecnologia em Logística e devem

garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes do

curso. Este núcleo caracteriza o fundamento da grande área que se encontra o Curso, sendo

“Gestão e Negócios”, conforme Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

De acordo com o parecer CNE/CES 436/2001, “Com efeito, a possibilidade de

obtenção de certificados após cada módulo ou conjunto de módulos favorecendo a

diversificação o aprofundamento da qualificação profissional…”.

A divisão do curso em períodos, que compõe módulos de formação que não se

configuram como independentes, possibilita ao discente ao final de cada período/módulo

receber um certificado de qualificação, fazendo assim que sua formação seja cumulativa, o que

o incentiva a atingir o grau mais alto, conquistado com a conclusão total do curso.

Terá direito ao título de Tecnólogo em Logística, bem como ao diploma de nível superior,

apenas o discente que concluir com grau satisfatório os quatro períodos/módulos na sua

totalidade.

7.2. Matriz Curricular

Presencial SP

Pe

río

do

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Elementos de Estatística 32 32

Psicologia Social 32 32

Introdução à Matemática 64 16 80

Introdução aos Cursos Superiores de Tecnologia 32 32

Gestão da Informação 32 32 16 80

Administração da Produção e Operações 64 16 80

Gestão de Marketing e Vendas 32 32

Subtotal 48 368

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Presencial SP

Pe

río

do

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Leitura e Produção de Textos 32 32

Metodologia do Trabalho Científico 32 32

Fundamentos de Logística 32 16 48

Gestão de Custos 64 64

Gestão da Qualidade 64 16 80

Gestão de Projetos 32 16 48

Probabilidade e Estatística 32 32 64

Subtotal 48 368

Presencial SP

Pe

río

do

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Noções de Direito 32 32

Sociedade e Modernidade 32 32

Pesquisa Operacional 32 32 64

Serviços Logísticos 32 16 48

Arranjo Físico e Localização Industrial 32 16 48

Gestão de Estoques e Compras 64 64

Logística Integrada: Produção e Comércio 64 64

Subtotal 32 352

Presencial SP

Pe

río

do

Componentes Curriculares T P AVA APS CH

Economia 32 32

Empreendedorismo 32 32

Gestão Ambiental/Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS* 32 32

Ergonomia e Segurança do Trabalho 32 32

Sistemas de Transporte, Roteirização e Rastreamento 32 32

Gestão de Centros de Distribuição 32 16 48

Armazenagem e Movimentação 32 16 48

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 64 64

Logística Internacional 32 32

Subtotal 32 352

*Os componentes curriculares “Gestão Ambiental” e “Língua Brasileira de Sinais”, do 4º período, são optativos

(Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005), devendo o aluno obrigatoriamente escolher entre um deles.

É oferecido apenas aquele que obtém a maior porcentagem (50% + 1) de votação entre alunos, em consulta realizada

antes do final do semestre letivo anterior ao de oferecimento.

LEGENDA:

T: Carga Horária Teórica AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem CH: Carga Horária Total

P: Carga Horária Prática APS: Atividade Prática Supervisionada

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7.3. Indicadores Fixos

ESTRUTURA CURRICULAR

Componentes Curriculares = 1440 horas = 1728 aulas de 50 minutos

Atividades Complementares = 160 horas

Língua Brasileira de Sinais - Libras (Disciplina OPTATIVA em atendimento ao Decreto Lei

5.626/2005)

TOTAL GERAL = 1600 horas

7.4. Representação Gráfica do Perfil de Formação

1 º P e r í o d o 2 º P e r í o d o 3 º P e r í o d o 4 º P e r í o d o

E l e m e n t o s d e E s t a t í s t i c a

L e i t u r a e P r o d u ç ã o d e T e x t o s

N o ç õ e s d e d i r e i t o E c o n o m i a

P s i c o l o g i a S o c i a l M e t o d o l o g i a d o

T r a b a l h o C i e n t í f i c o S o c i e d a d e e

M o d e r n i d a d e E m p r e e n d e d o r i s m o

I n t r o d u ç ã o à M a t e m á t i c a

G e s t ã o d e P r o j e t o s P e s q u i s a

O p e r a c i o n a l L í n g u a B r a s i l e i r a

d e S i n a i s - L I B R A S *

I n t r o d u ç ã o a o s c u r s o s S u p e r i o r e s

d e T e c n o l o g i a

F u n d a m e n t o s d e L o g í s t i c a

S e r v i ç o s L o g í s t i c o s

E r g o n o m i a e S e g u r a n ç a d o

T r a b a l h o

G e s t ã o d a I n f o r m a ç ã o

G e s t ã o d e C u s t o s A r r a n j o F í s i c o e

L o c a l i z a ç ã o I n d u s t r i a l

S i s t e m a s d e T r a n s p o r t e ,

R o t e i r i z a ç ã o e R a s t r e a m e n t o

A d m i n i s t r a ç ã o d a P r o d u ç ã o e O p e r a ç õ e s

G e s t ã o d a Q u a l i d a d e

G e s t ã o d e E s t o q u e s

G e s t ã o d e C e n t r o s d e D i s t r i b u i ç ã o

G e s t ã o d e M a r k e t i n g e V e n d a s

P r o b a b i l i d a d e e E s t a t í s t i c a

L o g í s t i c a I n t e g r a d a : P r o d u ç ã o e

C o m é r c i o

A r m a z e n a g e m e M o v i m e n t a ç ã o

G e r e n c i a m e n t o d a C a d e i a d e

S u p r i m e n t o s

L o g í s t i c a I n t e r n a c i o n a l

A t i v i d a d e s C o m p l e m e n t a r e s

G e s t ã o A m b i e n t a l *

Figura 1- Distribuição da Carga Horária do Curso conforme Eixos de Formação.

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Legenda:

Eixo de Formação Básica = 28% Eixo de Formação Teórico-Prático = 17% Eixo de Formação Profissional = 55%

7.5. Componentes Curriculares

Componente curricular: Elementos de Estatística Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceitos básicos da Estatística Descritiva. Análise de probabilidade. Distribuições de frequência. Medidas de tendência central, dispersão e variabilidade. Teoria das amostragens. Conteúdo: Método estatístico e fases do método estatístico. Séries estatísticas. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão ou variabilidade. População e amostra. Espaço amostral e Técnicas de amostragem. Organização de dados em distribuições de frequência. Representações gráficas. Bibliografia Básica: COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. CRESPO, A. A. Estatística fácil. 15a ed. São Paulo: Saraiva, 2004. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, 2005. Bibliografia Complementar:

28%

17%

55%

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA PERFIL PROFISSIONAL DE FORMAÇÃO

EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO - PRÁTICO EIXO DE FORMAÇÃO PROFISISONAL

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FONSECA, J. S. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, G. A. Princípios de estatística. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. ROCHA, M. V. Curso de estatística. 3ª ed. Brasília: Serviço Gráfico do IBGE, s/d. SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: Makron Books, 1993. [Coleção Schaum] LEVINE, D. M.; Berenson, M. L.; Stephan, D. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000.

Componente curricular: Psicologia Social Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Psicologia social: objetos, relevância e aplicabilidades. Indivíduo, grupo e sociedade. Identidade e subjetividade individual e social. Relações sociais. Construção psicossocial dos indivíduos. Temas de abordagem psicossocial. Conteúdo: O paradigma da Psicologia Social. O indivíduo e a sociedade em diferentes contextos. Aspectos psicossociais no desenvolvimento das relações humanas. Estrutura e dinâmica da vida cotidiana. Processos de constituição da subjetividade. Individuação, sujeito e identidade. Características da subjetividade contemporânea. Implicações nos fenômenos psicossociais do cotidiano. Problemas de relações sociais. A produção cotidiana da violência. Invisibilidade e a exclusão social. Questões de gênero, etnia e inclusão do cidadão. Bibliografia Básica: LANE, S. T. M. O que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 2001. (Coleção Primeiros Passos). PISANI, E. M. Temas de Psicologia Social. Petrópolis. Ed. Vozes. 1996. STREY, M. N. et AL. Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. Bibliografia Complementar: ATKIRSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. FARR, Robert M. As Raízes Da Psicologia Social Moderna. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 246p. FRITZEN, S. J. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e comunitárias. Petrópolis: Vozes, 2007. LANE, S. T. M. e CODO, W. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1995. SPINK, M. J. (org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995.

Componente curricular: Introdução à Matemática Período: 1º

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Carga Horária: 80h Ementa: Revisão dos conceitos básicos de Matemática. Funções reais de variável real. Funções elementares. Conteúdo: Frações e números decimais; frações equivalentes; simplificação de frações; operações com frações; Conjuntos numéricos; Módulo de um número; Operações: Divisão e multiplicação, propriedades e regras de sinais, Potenciação e Radiciação: propriedades. Dízimas periódicas; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. Regra de três simples. Regra de Três Composta. Porcentagem. Expressões algébricas: monômios e polinômios; operações com polinômios; produtos notáveis. Fatoração de expressões algébricas. Simplificação de expressões algébricas. Equação do Primeiro Grau. Sistemas de Equação do Primeiro Grau. Equação do segundo Grau. Discussão das raízes. Inequação: Sistemas. Logaritmos. Propriedade dos Logaritmos. Conjuntos: união, intersecção, complementar. Plano Cartesiano. Funções. Domínio de uma função. Representação gráfica de uma função. Bibliografia Básica: ALENCAR F. E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2006. GIOVANNI, J. R. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: Ftd, 2007. IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar. 8. ed., v.1 ao 8, São Paulo: Saraiva, 2001. Bibliografia Complementar: BENIGNO, B.; XAVIER, B. C. Matemática aula por aula: volume único: ensino médio. São Paulo: FTD, 2000. LEITE, A. Aplicações da Matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2005. PASSONI, João Carlos; Campos, Tânia Maria Mendonça (Orient.). (Pré) álgebra: introduzindo os números inteiros negativos. São Paulo: PUC, 2002. 223p., il. PAIVA, M. Matemática: Volume Único. São Paulo: Moderno, 2002. SÔNIA, P. COELHO&CESAR POLCINO MILIES. Números: Introdução à Matemática. 1ª Edição, v.1, São Paulo: Edusp,2003.

Componente curricular: Introdução aos cursos Superiores de Tecnologia Período: 1º Carga Horária: 32h

Ementa:

Apresentação da Tecnologia em Gestão de Sistemas Produtivos; O Papel Social do Tecnólogo e

a Regulamentação Profissional. O papel do Tecnólogo em Indústrias Químicas, de Materiais,

Agroindústrias e Serviços. O Tecnólogo no Núcleo Operacional e na Tecnoestrutura. Evolução

das Teorias Administrativas, Teorias Modernas de Gestão. A questão da organização do

trabalho. Os novos modelos de produção. As escolas de organização do trabalho: escola clássica

(taylorismo/fordismo), escola de relações humanas (enriquecimento de cargos), escola sócio-

técnica (grupos semi-autônomos). Princípios sócio-técnicos de planejamento do trabalho:

metodologia sócio-técnica original de projeto organizacional (Tavistock).

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Conteúdo:

Definição de Sistema Produtivo. Sua importância no processo de uma estrutura organizacional.

O papel e a inserção do Tecnólogo nas organizações. O Conselho Regional de Engenharia

Arquitetura e Agronomia (CREA). O tecnólogo e as atribuições do CREA. As grandes áreas da

gestão da produção. Os desafios da gestão e das operações. Teoria clássica e científica, Escola

das relações humanas. Os sistemas de produção e os modelos de organização do trabalho. As

necessidades das empresas modernas: organização, produtividade, qualidade, flexibilidade e

competitividade. O modelo clássico: Taylorismo e Fordismo. Neo-Taylorismo: enriquecimento

de cargos e grupos semiautônomos. Os novos paradigmas de organização do trabalho: a

“revolução” contemporânea nas fábricas. Os modelos de organização do trabalho e a qualidade

total. Automação de sistemas de produção e os impactos organizacionais. Desenvolvimento de

metodologias de intervenção.

Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. Introdução à engenharia de produção. Campus, 2008. BERTERO, C. O.; CALDAS, M. P. Teoria das organizações. São Paulo: Atlas, 2007. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar: FLEURY, A. C. C.; VARGAS, N. Organização do trabalho. São Paulo: Atlas, 1983. OLIVEIRA NETTO, A. A.; TAVARES, W. R. Introdução à engenharia de produção. Visual Books, 2006. REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage Learning, 2008. TAYLOR, F. W. Princípios da administração cientifica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1995.

Componente curricular: Gestão da Informação

Período: 1° Carga Horária: 80h Ementa: O enfoque sistêmico. As dimensões tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de

informação. Conceitos gerais: dados, conhecimento, informação e processo. Fundamentos de

sistemas e tecnologias da informação: SI e TI. Sistema de bancos de dados, MRP, sistemas de

informação gerenciais. Sistemas integrados de gestão: ERP. Gestão estratégica da informação.

Sistemas de negócios aplicados à qualidade. Tecnologia da informação aplicada à qualidade.

Softwares e aplicativos para auxílio à gestão da informação. Introdução à lógica computacional.

Algoritmos.

Conteúdo: Introdução aos Sistemas de Informação. Tipos de sistemas de informação. As dimensões

tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de informação. Tecnologia da informação:

Hardware, software, Redes e gestão dos dados. Sistemas de Informação: conceitos, objetivos,

funções e componentes. Os tipos de sistemas de informação e sua atuação nas organizações.

Introdução a Gestão da Tecnologia de Informação: Conceitos. Gestão de dados e Informação. SI

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e as organizações. Arquitetura de SI. Sistema Integrado de Informação: Integração dos Processos

Operacionais. Subsistemas e sua importância. Hierarquia de sistemas. Tipos de sistemas.

Sistemas e Projetos. Organização e sua integração com a TI. Uso estratégico da informação.

Relação com a Informação. Vantagem competitiva e Sistemas estratégicos. Modelo sistêmico.

Hierarquia dos sistemas – EDI, Controles online, real time e analíticos. SIG. Sistemas integrados

de gestão de ERP. Sistemas e as organizações. Análise de sistemas. Problemas e soluções. ERP

+SCM. CRM. Softwares e aplicativos para auxílio à gestão da informação. Sistemas de negócios

aplicados à qualidade: ERP, SAD, WMS, TMS, LIS, GIS dentre outros. Características, arquitetura

e aspectos tecnológicos envolvidos no e-commerce e e-business. Tecnologia da informação

aplicada à qualidade. Estudos de caso de aplicação de SI ou TI em Qualidade. Lógica

computacional; Séries; Projeto e análise de algoritmos. Algoritmos: Tipos de dados; Operações

Básicas.

Bibliografia Básica: LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª ED. Rio de Janeiro: LTC, 2011. REZENDE, A. D.; ABREU, A. F. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação: Fundamentos de linguagem, semântica e sistemas de dedução. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. Bibliografia Complementar: BOENTE, A. Construção de Algoritmos – Resumido. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. CINTO, Antonio Fernando; GÓES, Wilson Moraes. Excel Avançado. 5.ed. São Paulo: Novatec, 2010. O’BRIEN, J.A.; Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet: Fundamentos dos Sistemas de informação nas Empresas. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios De Sistemas De Informação: Uma Abordagem Gerencial. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. POWELL, Stephen G.; BAKER, Kenneth R. A arte da modelagem com planilhas: ciência da gestão, engenharia de planilhas e arte da modelagem. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006.

Componente curricular: Administração da Produção e Operações Período: 1º Carga Horária: 80h Ementa: Introdução aos Sistemas Produtivos. Definição, taxonomia. Tipos de Processos Produtivos: bens e serviços. A dinâmica dos Sistemas Produtivos. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos Serviços na Sociedade pós-industrial. O “pacote”. A posição da Função Produção na estrutura organizacional. O Núcleo Operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O Modelo de Transformação e seus vários tipos de processamento. Tipos de Operações de Produção. Atividades relacionadas à gestão da Função Produção. A proteção da produção. Objetivos de Desempenho da Produção. Estratégia da Produção.

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Conteúdo: Conceitos de sistema produtivo: produção na organização. Definição e taxonomia. Os sistemas produtivos e a sociedade. Bens e serviços. A importância dos serviços na sociedade pós industrial. O pacote. A posição da função produção na estrutura organizacional. O núcleo operacional e a sua posição em relação às outras funções organizacionais. O modelo de transformação e seus vários tipos de processamento. Recursos de transformação e recursos transformados: Modelo de transformação. Estudo de caso: Tipos de operações de Produção. Tipos de operações de Produção: As atividades relacionadas à gestão da função produção. Os macros objetivos da Produção: Qualidade, rapidez e confiabilidade. Flexibilidade e Custo. Estratégia da Produção: Definição da estratégia, forças competitivas. Bibliografia Básica MARTINS, P. Garcia; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 1998. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SLACK, N. Vantagem competitiva em manufatura. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar CHASE, J. et al. Administração da produção para a vantagem competitiva. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. CONTADOR, J. C. Gestão de operações. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. DENNIS, Pascal. Produção Lean Simplificada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. FUSCO, J. P.; SACOMANO, J. B. Operações e Gestão Estratégica da Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007. REID, D. R.; SANDERS, N. R. Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Componente curricular: Gestão de Marketing e Vendas Período: 1º Carga Horária: 32h Ementa: Conceito de marketing. Filosofias de marketing. Administração de marketing. Mercado e estruturas de mercado. Captura de oportunidades. Natureza, objetivo, método e aplicação da pesquisa mercadológica. O que é marketing institucional e do consumidor. Análise de oportunidades, segmentação de mercado e serviços ao cliente. Conexão com os clientes e comportamento do consumidor. Segmentação de mercado. Composto de Marketing. Marketing de relacionamento. Endomarketing. Estratégias de marketing. Conceito de Qualidade em marketing. Implantação de projetos de marketing: métodos e técnicas. Gerenciamento de varejo, atacado e qualidade. Marketing de Serviços. Sistema de informação de marketing (SIM). Estratégias mercadológicas. Conteúdo: Fundamentos de Marketing: Definição de Marketing; função do Marketing nas instituições; Principais Orientações de Marketing; modalidades de Marketing. Marketing: Mix do Marketing; Abordagens de Marketing aplicadas às organizações; Estratégias de Marketing. Ferramentas de Marketing: Definição de Mix de Marketing; 4 P´s (Produto, Preço, Praça, Promoção); 4 A´s

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(Análise, Adaptação, Ativação, Avaliação). Análise Mercadológica. Decisões sobre canais de marketing. Endomarketing. Inteligência de mercado. Comportamento do consumidor. Decisões de distribuição e preço. Comportamento do comprador organizacional. Estratégias de Marketing. Marketing digital. Marketing de varejo. Marketing de serviços. Marketing para Mercados de baixa renda. Vendas: Estratégias de vendas. Processos de venda. Técnicas de Negociação. Fidelização de clientes. Bibliografia Básica: BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. FERRACCIÙ, João De Simoni Soderini. Marketing promocional: a evolução da promoção de vendas. 6.ed.1 reimpressão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 188p., il. HOLLEY, G J; SAUNDERS, J A; PIERCY, N F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. Prentice-Hall, 2005. Bibliografia Complementar: FELIPPE JÚNIOR, Bernardo de. Marketing para a pequena empresa: comunicação e vendas. Caxias do Sul: Sebrae, 2007. 207p., il. FLORENCE, Mari. Vendas e marketing. São Paulo: Manole, 1999. 115p., il. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 552p., il. PRATES, Alfredo Bianchi; PRATES, Gustavo Bianchi. Organização e métodos : análise empresarial : análise de vendas. [S.l.]: ORME, [19--?]. 90p. KOTLER, Philip; Armstrong, Gary. Princípios de marketing. 9.ed.2.reimpr. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 593p., il.

Componente curricular: Leitura e Produção de Textos Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Leitura: concepções, funções, processo. A produção da leitura; a divisão social do trabalho da leitura; história da leitura dos textos e história da leitura dos sujeitos leitores. Leitura e interpretação. A relação leitura e escrita. As condições históricas de produção da leitura e da escrita. Escrita: papel social e os sujeitos da escrita. Oralidade e escrita. Concepções de texto e produção textual. Observação de elementos textuais e de mecanismos de textualização no oral, no impresso e no espaço digital. Aspectos argumentativos do texto. Produção de textos: resumos, sínteses, resenhas, relatórios e ensaios. Conteúdo: Compreensão da leitura e da escrita enquanto um processo ligado ao funcionamento da linguagem na sociedade. O que é ler e o que é leitura. O trabalho de leitura na relação com a interpretação. Observação das condições sócio-históricas da produção da leitura e da escrita em suas diferentes formas de significar. Especificidades do texto e seus elementos em diversos espaços de textualização: oral, impresso, digital. Produção textual. Bibliografia Básica:

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BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1999. MACHADO, Ana Rachel (Coord.). Resumo: leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2004. _______. Resenha: leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2006. Bibliografia Complementar: ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 1996. FAULSTICH, Enilde L. de. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1998. MACHADO, Ana Rachel (Coord.). Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007. ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 1987. _____. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes, 1996.

Componente Curricular: Metodologia do Trabalho Científico Período: 2º Carga Horária: 32h Ementa: Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Teoria e prática científica. Modalidades e metodologias de pesquisa. Fontes bibliográficas. Resumo, resenha e fichamento. Projeto de pesquisa. Modalidades de trabalho científico. A estrutura lógica do texto científico. Hipóteses, fatos, leis e teoria. Técnicas de pesquisa (pesquisa documental, observação, entrevistas, questionário e formulário). Relatório de pesquisa. Diretrizes e normas para apresentação de trabalho científico (ABNT, APA, ISO, Vancouver). Conteúdo: Concepções históricas de ciência e produção de conhecimento. Instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos necessários à produção acadêmica. Funcionamento da linguagem científica. Compreensão da pesquisa científica: fontes, métodos, instrumentos, manipulação de resultados. Elaboração textual de diferentes tipos de trabalhos acadêmicos. Normalizações de trabalhos científicos. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2007. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 21. ed., Campinas: Papirus, 2008. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2010. Bibliografia Complementar: BRASIL.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação: referências e elaboração. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: www.abnt.gov.br KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 17.ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

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LAKATOS, E. Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007. MARTINS, Gilberto de Andrade e THEOPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed., São Paulo: Perspectiva, 2010.

Componente curricular: Fundamentos de Logística Período: 2º Carga Horária: 48h Ementa: Definir a importância da logística como gestão empresarial, conceito e evolução. A missão das empresas de logísticas bem como o comércio e serviços. Classificar os tipos de operações, custos e o setor financeiro, ressaltando a qualidade para os clientes. Conteúdo: A importância da logística, o funcionamento da logística, operações logísticas, arranjos operacionais logísticos, sincronização da cadeia de suprimentos. Bibliografia Básica: FIGUEIREDO, Kleber, F. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2009. FLEURY, P. Wanke, P. Figueiredo K (org.) Logística Empresarial – a perspective brasileira. Coleção Coppead de Administração, SP: Atlas, 2000. RONALD H. Ballou. Logística Empresarial – Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. SP: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. SP. 25 Edgar Blucher, 2000. FUSCO, José Paulo Alves. Operações e Gestão Estratégica da Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007. KRAJEWSKI, Lee J.; MALHORTA, Manoj; RITZMAN, Larry P. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2009. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. 2.ed.revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. 562p., il. MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Saraiva, 2012.

Componente curricular: Gestão de Custos

Período: 2º Carga Horária: 64h

Ementa:

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Princípios, terminologia e fundamentos da contabilidade. Conceito e objetivos da contabilidade

gerencial. O inventário e as demonstrações contábeis. Aspectos gerais. Custos, Custeio e

Sistemas de Custeio: Conceitos básicos. Custos: onde inicia e onde termina o conceito de Cadeia

de Valor. Custeio por Absorção: Custos, Despesas e o fator Rateio. Custos para Decisão. Custeio

Variável e Margem de Contribuição. Custos para Controle: Custos Padrão.

Conteúdo:

Concito e objetivos da contabilidade, patrimônio, Balanço patrimonial, Contas credoras e

devedoras, grupo de contas. Conceito de custos industriais. A moderna contabilidade de custos

em empresas não industriais Terminologia em custos industriais. Sistemas de custos. Sistemas

de custos; Custos e benefício, Separação entre custos e despesas. Classificação dos custos em

diretos e indiretos. Gasto de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Demonstração de

resultado na indústria, outra classificação dos custos em fixo e variável. Outras nomenclaturas

de custos. Apropriação dos custos diretos e indiretos, Conceito de departamentos e centro de

custos/ Importância na consistência nos critérios. Atribuição e rateio dos custos indiretos aos

centros de custos e aos produtos, direcionadores de recursos e de custos. Atribuição e rateio

dos custos indiretos aos centros de custos e aos produtos. Direcionadores de recursos e de

custos, método de Custeio, tais como: ABC.

Bibliografia Básica: BERTÓ, D. J.; BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3.ed. 6. reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1998. Bibliografia Complementar: COELHO, F. S.; PINTO, A. A. G.; LIMEIRA, A. L. F.; SILVA, C. A. S. Gestão de custos. São Paulo: FGV, 2008. INDÍCIBUS, Sérgio. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração, economia, direito e engenharia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008. LINS, L. L; SILVA, R. N. S. Gestão empresarial com ênfase em custos: uma abordagem prática. São Paulo: Thomson Learning, 2005. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, R. N. S. Gestão de custos. São Paulo: Atlas, 2006.

Componente curricular: Gestão da Qualidade Período: 2º Carga Horária: 80h Ementa: A Evolução do Conceito da Qualidade. Controle da Qualidade Total (TQC). Gerenciamento pelas Diretrizes. Padronização. ISO 9000. Conteúdo:

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A Evolução do Conceito da Qualidade. Evolução do controle da qualidade, Gerenciamento da Qualidade Total: Controle da Qualidade Total (CCQ), Custo da Qualidade, PDCA na etapa de planejamento, resolução de problema e melhorias de processo, Ferramentas da qualidade, O 5S e sua interação com a qualidade total, Desdobramentos da Função Qualidade. Método para análise e solução de problemas (MASP). Padronização: Conceito de padronização, principais padrões da empresa, Procedimentos para padronização, Cumprimentos dos padrões, Controle dos padrões, Implementação dos padrões. ISO 9000-2008: Evolução da ISO, ABNT NBR ISO 9000, A família da Norma ISO 9000, Princípios da gestão da qualidade, Estratégia de implementação, Sistema de gestão da qualidade, Responsabilidade da direção, Gestão de recursos, Realização do produto, Medição análise e melhoria, Melhoria contínua. Qualidade: Campo de Aplicação e sua funcionalidade. Certificação da PNQ. Bibliografia Básica: CAMPOS, Vicente Falconi. TQC - Controle de Qualidade Total (no estilo japonês). 8.ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2004. CAMPOS, V. F. Qualidade total: padronização de empresas. Belo Horizonte: EDG, 2004. MELLO, C. H. P.; SILVA, C. E. S.; TURRIONI, J.B.; SOUZA, L. G. M. ISO 9001:2008. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ABNT NBR ISO 9000. CAMPOS, V. F. Gerenciamento pelas diretrizes. Belo Horizonte: EDG, 2004. GARVIN D. A. Gerenciando a Qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. MARSHALL JR, I. Gestão da Qualidade. São Paulo: FGV, 2008. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Componente curricular: Gestão de Projetos Período: 2º Carga Horária: 48h Ementa: Introdução ao Gerenciamento de Projetos. Ciclo de vida do projeto, o projeto no processo de planejamento da empresa, características e benefícios da gestão de projetos, patentes, registros e certificações, áreas e processos do gerenciamento de projetos. Enfoque técnico e gerencial (perfil do gerente de projetos). Certificações em Gestão de Projetos. Estratégias para redução de tempo, custo e riscos. Contabilidade, orçamento e acompanhamento do projeto. Abordagem de fatores econômico-sociais e a relação do projeto com o meio ambiente. Elaboração de projetos na área de qualidade e gestão da qualidade. Conteúdo: Elaboração de projetos na área de qualidade; estudo de viabilidade econômica e operacional; planos e fontes de financiamento, escolha de alternativas de investimentos baseada em custos; gestão econômica e financeira de projetos. Identificação e definição de temas para o projeto. Descrição e Objetivos do Projeto. Planejamento de Venda e Operações. Planejamento Logístico X Nível de Serviço. Viabilidade econômica e resultados. Fatores socioambientais.

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Bibliografia Básica: MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 2009. 241p., il. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK). 4. ed. Philadelphia: Project Management Institute, 2008. 459p., il. VIEIRA, Marconi Fábio. Gerenciamento de projetos de tecnologia da informação. 2.ed. totalmente revista e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 485p., il. Bibliografia Complementar: MOLENA, Airton. A comunicação na gestão de projetos : melhorando a comunicação maior razão do sucesso ou fracasso nos projetos com o apoio da comunicação social. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011. 376p., il. GATTONI, Roberto Luís Capuruço. Gestão do conhecimento aplicada à prática da gerência de projetos. Belo Horizonte: Fumec, 2004. 177p., il. MARTEL, Alain; VIEIRA, Darli Rodrigues. Análise e Projetos de Redes Logísticas. São Paulo: Saraiva, 2009. CAVALIERI, A et al. AMA - Manual de Gerenciamento de Projetos. Brasport, 2009. PRADO. D. Planejamento e controle de projetos. Belo Horizonte: DG, 2001.

Componente curricular: Probabilidade e Estatística

Período: 2º Carga Horária: 64h

Ementa:

Distribuição de probabilidades. Estimação. Testes de hipótese. Teoria da amostragem. Análise

de variância. Regressão.

Conteúdo:

Noções de probabilidade, teorema da probabilidade total, regra de Bayes. Fatorial,

permutações, combinações, distribuição de probabilidade. Inferência estatística. Estimadores,

intervalo de confiança, valores esperados das variações, distribuições das variações. Testes

paramétricos e não-paramétricos. Análise de regressão, ajustamento dês curvas, método dos

mínimos quadrados e métodos de alisamento.

Bibliografia Básica: COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2. ed. rev e atual. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SPIEGEL, M. R.; SCHILLER, J.J.; SRINIVASAN, R. A. Teoria e problemas de probabilidade e estatística. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Bibliografia Complementar: BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2007. FONSECA, J. S. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 2008. LEVINE, D. M.; BERENSON, M. L.; STEPHAN, D. Estatística teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MONTGOMERY, C. D.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

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TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

Componente curricular: Noções de Direito

Período: 3º Carga Horária: 32h

Ementa:

Conceito de Direito e de Justiça. Valores sociais e jurídicos. Fontes do Direito Contemporâneo.

Estado: fundamentos e formas. Lei: conceito, classificação e obrigatoriedade. Direito público e

privado. Direito civil e político. Pessoa natural e jurídica. Instituições de direito civil e fatores

sociais do direito contemporâneo. Direitos Humanos (Resolução n. 1 do CNE/2012).

Conteúdo:

Direito e Justiça. Conceito e Fontes do Direito. Sujeitos do direito e objeto. Direito e moral.

Direito natural. Direito Público e Privado. A Lei. Hierarquia das Leis no Brasil. Constituição.

Emendas à constituição. Leis complementares. Leis ordinárias. Leis delegadas. Decretos

legislativos. Resoluções. Medidas provisórias. Tratados e Convenções internacionais. Direito

objetivo e subjetivo. Relação Jurídica. Formação do Estado e Teoria Geral do Estado. Princípios

do Direito administrativo. Contrato administrativo. Licitação. Direitos e garantias individuais.

Direito adquirido. Ato jurídico perfeito. Coisa julgada. Direito civil. Direitos do Consumidor.

Direitos Sociais, conflitos trabalhistas. Assédio Moral e Assédio Social nas relações de trabalho.

A formação dos ideais de democracia, cidadania e respeito às diversidades culturais. Educação

dos Direitos Humanos.

Bibliografia Básica: FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo; MILARÉ, Édis. Manual de Direito público e privado. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 2004. PINHO, Ruy Rebello. Instituições de Direito público e privado. São Paulo: Atlas, 2000. MAURÍCIO, R.; SOARES, F. Elementos de Teoria Geral do Direito. São Paulo: Saraiva, 2013. Bibliografia Complementar: BOBBIO, N. Teoria geral do direito. Martins Fontes, 2007. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. DOWER, Nelson Godoy Brasil. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Saraiva, 2005. FEDERAL, Código Tributário Nacional e Constituição Federal. São Paulo: Saraiva, 2006. RODRIGUES, S. Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2004.

Componente curricular: Sociedade e Modernidade

Período: 3º Carga Horária: 32h

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Ementa:

A sociedade no século XXI. Estratificação e desigualdades sociais. Capitalismo e globalização.

Movimentos sociais e ONGs. Modernidade e desafios contemporâneos: desenvolvimento

sustentável, trabalho, novas tecnologias, exclusão social e violência. Alternativas de mobilização

na sociedade pós-industrial. A Lei 11.645/08 e a Educação das Relações Étnico - Raciais no

sistema educacional referente à História da Cultura Afro brasileira e Indígena no Brasil.

Conteúdo:

As grandes mudanças sociais do século XX. A formação da sociedade capitalista no Brasil.

Globalização e as esferas econômicas e políticas. Modernidade e os desafios contemporâneos.

O trabalho e as novas tecnologias. O papel da internet e a comunicação social. As diversas formas

de desigualdades sociais no Brasil. Os novos movimentos sociais, ONGs. Cidadania. Questões

urbanas. Exclusão social. Violência. A dimensão simbólica da sociedade e seus efeitos sociais.

Mídia, comunicação e sociedade de consumo. Cultura e memória afro brasileira e indígena,

ações afirmativas e suas formas de representação.

Bibliografia Básica: BAUMAN, Z. O mal-estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. VIEIRA, L. Cidadania e globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Bibliografia Complementar: CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. CRUTCHFIELD, R.S.; KRECH, D. O indivíduo na sociedade: um manual de psicologia social. São Paulo: Pioneira, 1975. FARR, R.M. As raízes da Psicologia Social moderna. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 8. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. HARVEY, D. Condição pós-moderna. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2002.

Componente curricular: Pesquisa Operacional

Período: 3º Carga Horária: 64h

Ementa:

Introdução a Pesquisa operacional. Modelos lineares e o método simplex. Análise de

sensibilidade. Programação inteira.

Conteúdo:

Introdução à pesquisa operacional: histórico e conceitos, método da pesquisa operacional, tipos

básicos de modelos de pesquisa operacional. Modelos lineares e o método simplex: modelagem

matemática baseada em programação linear. Representações algébricas e geométricas de

modelos lineares. Interpretação geométrica. Casos particulares em programação linear,

representação tabular, representação matricial, método simplex. Análise de sensibilidade:

dualidade. Propriedade do Dual. Aplicação do Solver (excel) na solução de problemas em

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pesquisa operacional. Programação inteira: objetivo da programação inteira. Como modelar

restrições lógicas.

Bibliografia Básica: ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional : métodos e modelos para análise de decisões. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. ARENALES, Marcos; Armentano, Vinícius; Morabito, Reinaldo et al. Pesquisa operacional : para cursos de engenharia. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 524p., il. Silva, Ermes Medeiros da; Silva, Elio Medeiros da; Gonçalves, Valter et al. Pesquisa operacional : para os cursos de administração e engenharia, programação linear, simulação. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: MOLINA, Carlos Eduardo Corrêa;Brasil. Ministério da Educação; Universidade Aberta do Brasil et al. Avaliação do blended learning na disciplina de pesquisa operacional em cursos de pós-graduação em engenharia da produção. Florianópolis: Premier, 2011. HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. MIRSHAWKA, V. Aplicações de pesquisa operacional. São Paulo: Nobel, 1981. MUROLO, A. C. et al. Pesquisa operacional. São Paulo: Atlas, 1998. PASSOS, E. J. P. F. Programação linear como instrumento da pesquisa operacional. São Paulo: Atlas, 2008. PRADO, Darci Santos do. Teoria das filas e da simulação. 4.ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2009.

Componente curricular: Serviços Logísticos

Período: 3º Carga Horária: 48h Ementa: Desenvolvimento do conceito de serviço logístico, bem como a definição de valor para o cliente e atributos extrínsecos no processo de gestão de logística. Classificar níveis de serviços logísticos e definir custo na cadeia de valor. Gestão de estoque, transporte e disponibilidades no serviço logístico, utilizando como base de ensinamento a tecnologia de informação (TI). Conteúdo: Resultado dos serviços da cadeia de suprimentos, disponibilidade, desempenho operacional, confiabilidade do serviço, o pedido perfeito, plataformas de serviços básicos, expectativas dos clientes, modelos de satisfação dos clientes, gestão do relacionamento com os clientes. Bibliografia Básica: BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. SP: Atlas, 2009. FIGUEREDO, Kleber F. Logística e gerenciamento de cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. SP: Atlas, 2006. FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de serviços : operações, estratégia e tecnologia da informação. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 583p., il.

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Bibliografia Complementar: BOWERSOX, Donald J.; Closs, David J. Logística Empresarial: O processo de integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo. Atlas. 2000. CORONADO, Osmar. Logística Integrada. SP: Atlas, 2007. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. 10 reimpressão. São Paulo: Atlas, 1993. 399p., il. FLEURY, P. Wanke, P. Figueiredo K (org.) Logística Empresarial – a perspective brasileira. Coleção Coppead de Administração, SP: Atlas, 2000. MARTINS, Petrônio Garcia; Laugeni, Fernando Piero. Administração da Produção. São Paulo. Saraiva. 2005.

Componente curricular: Arranjo Físico e Localização Industrial Período: 3º Carga Horária: 48h Ementa: Análise de Localização. Considerações referentes ao ambiente físico e de negócios. Métodos para a localização de unidades de operação. Arranjos físicos. Métodos para desenvolvimento de arranjos físicos. Classificação de modelos e seleção de critérios. Coleta e análise de informações sobre o produto o processo e a programação. Planejamento sistemático de Layout (SLP). Tipos clássicos de arranjo físico. Estudo de fluxo. Dimensionamento de áreas. Movimentação de materiais. Técnicas quantitativas de avaliação. Projeto da fábrica. Apresentação do Layout. Localização industrial e o meio ambiente. Conteúdo: Fundamentos. Sistematização de projetos de arranjo físico. Dados de entrada. Fluxo de materiais. Diagrama de fluxo e/ou interrelações. Determinação dos espaços. Determinação de interrelações entre espaços. Planejamento de arranjo físico detalhado. Plantas e modelos. Localização. Implantação. Administração dos projetos de layout. Bibliografia Básica: ARBACHE, Fernando S.; SANTOS, Almir Garnier; MONTENEGRO, Christophe. Gestão de Logística, Distribuição, Trade Marketing. Rio de Janeiro: FGV, 2011. DONATO, Vitorio. Introdução à Logística. São Paulo: Ciência Moderna, 2010. MUTHER, Richard. Planejamento do Layout: Sistema SLP. São Paulo: Edgard Blucher, 1978.

Bibliografia Complementar: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – Planejamento, Organização e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman Companhia Ed, 2006. CAXITO, Fabiano. Logística – Um Enfoque Prático. São Paulo: Saraiva, 2011. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. LAUGENI, F. P.; MARTINS, P. G. Administração de produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. NOGUEIRA, Amarildo de Souza. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2012.

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Componente curricular: Gestão de Estoques e Compras Período: 3º Carga Horária: 64h Ementa: Modalidades de Compras. Seleção de Fornecedores. Aspectos introdutórios da gestão de Estoques. Classificação de estoques. Gestão da cadeia de suprimentos com ênfase em estoques. Gestão de estoques em sistemas de produção empurrada (MRP, MRP II e ERP). Gestão de Estoques em sistemas de produção puxada (Just in Time e Kanban). Gestão de estoques em sistemas híbridos (Puxado e Empurrado). Dimensionamento de movimentação e armazenagem, unitização e embalagem. Conteúdo: Pesquisa e Planejamento de Compras. Lote Econômico de Compras. Compra Estratégica. Modelo de Portfólio de Compras. Estratégias de Compra. Suprimento Global. Seleção de Fornecedores. Negociação. Desenvolvimento e Avaliação de Fornecedores. Portais de Compras. Ferramentas de Compra Eletrônica. Funcionalidade e definições de estoque. Gestão de estoque: Estoques, Lote Econômico. Previsão de demanda. Estoques em local único. Custo de manutenção de estoques. Planejamento de estoques. Quando e quanto pedir. Custo da falta de estoque. Lote econômico. Aplicações matemáticas de controle de estoques. Sistemas de controle de estoque. Máximos e mínimos. Just in time. Kanban. MRP. MRP II. Sistemas de revisões periódicas. Classificação ABC. Tempo de reposição. Tempo de reposição do estoque. Curva dente de serra. Cálculo para estoque mínimo. Bibliografia Básica: CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 3.ed.4 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009. 220p., il. CORRÊA, Joary. Gerência econômica de estoques e compras. 7.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1987. 356p., il. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed.10 reimpressão. São Paulo: Atlas, 1993. 399p., il. Bibliografia Complementar: BAILY, Peter. Compras: princípios e administração. SP: Atlas, 2000. COLELLA, Victor. Auditoria: Controle Interno e Estoques. São Paulo: Saraiva, 1986. 134p. CORREA, Henrique L. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. SP: Atlas, 2004. POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 2007. RODRIGUES, Gerson José Jorio. Redução de estoques em 3 dimensões. São Paulo: IMAM, 1993. 91p., il.

Componente curricular: Logística Integrada: Produção e Comércio Período: 3º Carga Horária: 64h

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Ementa: A importância da informação para dar um atendimento logístico sem falhas no processo de gestão da logística. Como atingir o dei-in-time na produção. Fundamento e estratégias logísticas e de supply chain. A gestão de operações e o gerenciamento da cadeia de suprimentos como diferencial competitivo. Como agregar valor ao produto via serviço ao cliente e como agregar produtividade à empresa via redução de custos. A integração entre o Fornecedor e o cliente final. Custo e benefício da cadeia de atendimento logístico. O suply chain como garantia de qualidade no atendimento entre Comércio e produção. Conteúdo: A evolução dos conceitos na gestão de operações e na logística integral e o gerenciamento da cadeia produtiva como vantagem diferencial competitiva no mercado. Configurações de redes logísticas. A informação como importante elemento de integração da cadeia, estratégias de distribuição, integração e alianças estratégicas, valor ao cliente e sistemas de apoio a decisão. Abordagem sistêmica de produção, comércio e logística, sincronização produção/Comércio /logística. Planejamento, implantação e controle de fluxos de materiais dos fornecedores aos clientes, análise de fluxos de informação, benchmarking da cadeia de suprimentos e estratégias de marketing. O serviço ao cliente como valor agregado e o aumento da produtividade como redução de custo. Redes de Cooperação Produtivas. O alinhamento da estratégia logística com a estratégia de negócios das empresas e o papel da gestão de operações. Estudos Dirigidos para adequação dos conceitos à realidade de mercado. Bibliografia Básica: BOWERSOX, Donald J., CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2001. CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 3.ed. 4 reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009. 220p., il. CORONADO, Osmar. Logística Integrada. SP: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993. FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2009. GOLDRATT, E. M. A meta: administração de gargalos de produção. 2. ed. São Paulo: IMAM, 1986. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Componente curricular: Economia

Período: 4º

Carga Horária: 32h

Ementa: Introdução às Teorias Econômicas. O funcionamento do sistema econômico. A dinâmica do mercado e seus impactos sociais. Globalização e economia. O futuro da economia.

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Conteúdo: Teorias Econômicas: breve histórico. Sistema Econômico e seu funcionamento. Microeconomia e Macroeconomia. Mercado Global e Regional. Economia Moderna e Globalização. Tendências do pensamento econômico atual

Bibliografia Básica: BATISTA JUNIOR, Paulo Nogueira. A economia como ela é. São Paulo: Bom tempo Editorial, 2002. MICHAEL, P. Economia. São Paulo: Prentice-Hall, 2008. ROSSETT, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CARVALHO, Maria Auxiliadora de; SILVA, César Roberto Leite da. Economia internacional. São Paulo: Saraiva, 2006. CYSNE, H. M. S. e R. P. Macroeconomia. São Paulo: Atlas, 2007. TROSTER, R. L. & MOC HÓN, F. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 2004. WESSELS, Walter J. Economia. São Paulo: Saraiva, 2010. VASCONCELOS, Marco Antonio. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2010.

Componente curricular: Empreendedorismo Período: 4º Carga Horária: 32h Ementa: Liderança, empreendimento e inovação. Percepção e avaliação de oportunidades de negócios. Conteúdo: Conceito de liderança. Tipos de liderança, formação e perfil do líder. Conceito de poder. Bases do poder. O poder e a liderança. Conceito de empreendedorismo. Características do empreendedor. Tipos de empreendedor. Como identificar oportunidades. Conceito de inovação. A inovação e a tecnologia. Bibliografia Básica: DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 2008. DORNELAS, Jose Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. São Paulo: Campus Elsevier, 2008. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípio. São Paulo: Pioneira, 2011. Bibliografia Complementar: DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2005. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis; TIMMONS, Jeffry A.; ZACHARAKIS, Andrew; SPINELLI, Stephen. Planos de negócios que dão certo: um guia para pequenas empresas. São Paulo: Campus Elsevier, 2008.

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HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2009. BIRLEY, Sue. MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. Pearson Makron Books, São Paulo: 2001.

Componente curricular: Gestão Ambiental*

Período: 4º

Carga Horária: 32h

Ementa:

Gestão ambiental: histórico e perspectivas. Educação ambiental e cidadania ambiental. Noções de direito ambiental. Políticas públicas ambientais: licenciamento ambiental. Avaliação do impacto ambiental. Gestão ambiental empresarial: abordagens e modelos: a variável ambiental nos negócios, o meio ambiente na empresa. Sistema de gestão ambiental e as certificações ambientais. Série ISO 14000 e EMAS. A ISO 14001: sistema de gestão: conceitos e procedimentos, avaliação, planejamento, atualização, implantação, auditoria, gerenciamento de resíduos gerados. Estratégias de gestão ambiental e a responsabilidade social.

Conteúdo:

Definição sobre gestão ambiental e sua importância: papel do gestor ambiental na empresa. ISO 14.001: histórico, objetivo e campo de aplicação, implementação e operação, verificação, ação corretiva, análise crítica da administração, definição, educação ambiental, impactos ambientais, resíduos, aplicação dos 3R´s (reduzir, reutilizar e reciclar). Cidadania ambiental. Desenvolvimento sustentável. Foco do desenvolvimento sustentável. Premissas de uma sociedade sustentável. Como aplicar um desenvolvimento sustentável? Revisão, avaliação de risco: um instrumento de gestão ambiental, introdução e definição, metodologia para análise de risco. Etapas para elaborar avaliação de risco ambiental, aplicação de exercícios. Direito ambiental: seus princípios e onde são aplicados. Fontes do direito ambiental: marcos legislativos ambientais. Auditoria ambiental: introdução e classificação. Auditoria SGA: elaboração e aplicação. Estudo do Impacto Ambiental (EIA): definição e aplicação, estrutura de uma EIA. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): aplicação de exercícios. Indicadores econômico e meio ambiente. Gestão ambiental na empresa.

Bibliografia Básica:

DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999. SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar:

BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2006. BERTÉ, R. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2011. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. 7.rei. (rev. atual.). São Paulo: Atlas, 2010.

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RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, M. V. (org.). Gestão de empresas sustentáveis. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Componente curricular: Língua Brasileira de Sinais - Libras (Disciplina OPTATIVA em atendimento ao Decreto Lei 5.626/2005)* Período: 4º Carga Horária: 32 h Ementa: Noções linguísticas de LIBRAS; sistema de transcrição; tipos de frases em LIBRAS. Classificadores de LIBRAS, técnica de tradução da LIBRAS/ Português; técnicas. Conteúdo: Histórico das LIBRAS. Importância da comunicação para o ser humano. O alfabeto Manual e Expressões faciais. Os numerais, família e profissões. Locais de trabalho. Dias da semana, cores. Noções de tempo. Substantivos, verbos, advérbios e adjetivos. Animais e Materiais escolares. Casa e alimentos. Escola e sala de aula. Férias da família. Construção de frases. Bibliografia Básica: ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividade Ilustrada em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2008. OATES, E. Linguagem das mãos. Aparecida do Norte: Santuário, 2008. Bibliografia Complementar: FELIPE, T. A. Língua brasileira de sinais. In: Srobel, K.L. Dias, S. M. S. Surdez: abordagem geral. FENEIS. Curitiba: Apta, 1995. FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005. FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 2002. PIMENTA, N. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, v. IV Complementação, 2004.

Componente curricular: Ergonomia e Segurança do Trabalho

Período: 4º Carga Horária: 32h

Ementa:

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Introdução à segurança do trabalho. Histórico da segurança do trabalho. Objetivos da segurança

do trabalho. Campos de atuação. Organizações que atuam no âmbito da Segurança do Trabalho.

Riscos ocupacionais. Aspectos legais. Incidente e acidente do trabalho. Mecanismos de

produção de danos. Proteção dos trabalhadores. Agentes de doenças profissionais. Análise

Ergonômica do Trabalho. Fatores ambientais. Normas regulamentadoras. Sistemas de gestão de

saúde e segurança do trabalho.

Conteúdo:

Aspectos humanos, sociais e econômicos da engenharia de segurança. Histórico e objetivos da

Segurança, higiene e medicina do trabalho. Entidades relacionadas. Áreas de correlação entre a

engenharia de segurança e a medicina do trabalho. Princípio da manutenção da saúde.

Reconhecendo e estudando o homem e o ambiente de trabalho. Metodologia para avaliação de

condições de trabalho. Proteção dos trabalhadores na indústria. Definição do serviço de saúde

ocupacional. Agentes causadores de prejuízo à saúde. Técnicas de medição dos agentes.

Adaptação do trabalho aos trabalhadores. Introdução a ergonomia. Interface máquina –

ambiente – homem – organização. Anatomia e Fisiologia do Trabalho. Metabolismo energético.

Antropometria. Biomecânica Ocupacional. LER/DORT. Organismos internacionais do trabalho.

Legislação sobre as condições de trabalho. Significado social do acidente de trabalho.

Bibliografia Básica: BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2010. DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. OLIVEIRA, Cláudio Antonio Dias de. Segurança e Medicina do Trabalho. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2009. Bibliografia Complementar: BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Atheneu, 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Representação no Brasil da OPAS/OMS. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2007. GALAFASSI, Maria Cristina. Medicina do trabalho: programa de controle de saúde ocupacional (NR-7). São Paulo: Atlas, 1998. SALIBA, Tuffi Messias; Saliba, Sofia C. Reis. Legislação de segurança, acidentes do trabalho e saúde do trabalhador. São Paulo: LTr, 2002.

Componente curricular: Sistemas de Transporte, Roteirização e Rastreamento Período: 4º Carga Horária: 32h Ementa:

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O papel do transporte na estratégia logística; Operadores logísticos; Introdução ao estudo do transporte. Modais de transporte. Modal Aquaviário; Modal Aéreo; Modal rodoviário; Modal ferroviário; Modal dutoviário; Intermodalidade no Brasil; Transporte terceirizado. Operadores logísticos. Sistemas sem roteirização versus com roteirização Conteúdo: Características dos transportes, aspectos dos transportes rodoviários, ferroviários, aéreos, aquaviários, duto viários, elementos de transporte intermodal, manutenção de frota, controle de custos, controle de pneus, análise do consumo de combustíveis, avaliação da transportadora. Introdução à movimentação de materiais. Sistema de gestão dos custos e benefícios do rastreamento. Bibliografia Básica: Keedi, Samir. Transportes, Unitização e Seguros Internacionais de Carga: Prática e Exercícios. 4.ed. São Paulo: Aduaneiras, 2008. 284p. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial : transportes, administração de materiais e distribuição física. 1.ed.14 reimpressão. São Paulo: Atlas, 1993. 388p., il. WANKE, Peter F. Logística e Transporte de Cargas no Brasil: produtividade e Eficiência no século XXI. SP. Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CORONADO, Osmar. Logística Integrada: modelo e gestão. SP. Atlas, 2007. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. SP: Atlas, 1993. KEEDI, Samir & MENDONÇA, Paulo C.C. Transportes e seguros no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000. MOURA, R. A. Manual de logística: equipamentos de movimentação, v. 4. SP: IMAM, 1998. NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

Componente curricular: Gestão de Centros de Distribuição Período: 4º Carga Horária: 48h Ementa: Sistemas e Canais de Distribuição. Vantagens de se utilizar um Centro de Distribuição, ao invés de vários armazéns. Localização para se otimizar o acesso e saída de veículos. A localização para um planejamento tributário. Modais de transportes. Técnicas de localização de centros de distribuição avançados. Tipologia de centros de distribuição. A movimentação de Materiais e a Armazenagem de Materiais e a Armazenagem na Logística Integrada. Princípios básicos de movimentação de materiais. Conteúdo: Construindo relacionamento e criando valor para os clientes. Seleção e administração de canais de distribuição. Conflitos e cooperação de canal. Custos de distribuição. Armazenamento estratégico. Funcionamento de armazéns. Classificação de propriedade dos armazéns. Decisões

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relacionadas ao armazém. Análise de mix de produtos. Layout. Canais de Marketing e as Operações de Distribuição. Tipos e características de terminais. Terminais rodoviários e intermodais de carga: tipos, funções, layouts típicos, modularizações, circulação interna e externa. Portos marítimos e fluviais. Instalações de armazenagem: silos, armazéns, tanques. Equipamentos de carga e descarga. Custos. Dimensionamento. Medidas de produtividade. Localização de terminais e armazéns. Bibliografia Básica: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman Companhia Ed, 2006. NOVAES, Antonio Galvão. Logística aplicadas: suprimento e distribuição física. SP: Edgard Blücher, 2000. RODRIGUES, Paulo Roberto A. Gestão Estratégica de Armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Bibliografia Complementar: BRADMAN, Barry. Segurança Patrimonial no Armazém. São Paulo: IMAM, 2008. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística. São Paulo: Atlas, 2010. CHISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. LARRANAGA, Felix Alfredo. A Gestão Logística Global. São Paulo: Aduaneiras, 2009.

Componente curricular: Armazenagem e Movimentação Período: 4º Carga Horária: 48h Ementa: Gestão de estoques de materiais. Definição de estruturas. Layout e métodos de armazenagem. Lógica de armazenagem para garantir o FIFO (PEPS). Tipos de embalagens. Tecnologias existentes. Código de Barra. Movimentação de entrada e saída. Preparação da carga para distribuição. Segurança e controle físico. Tratamento de produtos vencidos ou quebrados. Caixas / embalagens para transporte internacional. Pallets e containers. Características de embalagens. Gerenciamento de custos logísticos. Custos na armazenagem. Armazenagem estratégica. Automação na armazenagem. Conteúdo: Estruturas de armazenagem. Gestão da Capacidade; Cálculo metragem quadrada e cúbica. Sistemas de gestão da armazenagem. Softwares de controle de armazéns – WMS. Conceito do sistema de movimentação de materiais. Princípios básicos da movimentação de materiais. Equipamentos de Movimentação de Materiais: empilhadeiras, carrinhos e paleteiras, talhas e pontes rolantes, sistemas automáticos de movimentação, pick by light, pontes-rolantes, racks, vacum lifter, dispositivos especiais, Sistemas Transportadores Contínuos. Cargas unitizadas e a movimentação de materiais: conceitos, paletes, contenedores. Atividades da movimentação de materiais no ciclo logístico: estoques intermediários, just in time, kanban, células de produção,

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consórcio modular, áreas restritas. Métodos de unitização de cargas. Embalagem e acondicionamento dos materiais. Embalagem industrial. Embalagens diversas e suas aplicações. Picking manual e automático. Efeito Honeycombing. Embalagens logísticas: proteção do produto na movimentação e armazenagem. Custeio do depósito e dos equipamentos. Proteção, segurança e manutenção de armazéns e depósitos. Bibliografia Básica: DIAS, Marco Aurélio. Logística, transporte e Infraestrutura - Armazenagem, Operador Logístico, Gestão Via Ti e Multimodal. ATLAS, 2012. MOURA, Reinaldo A. Técnicas de armazenagem e Movimentação. 6º São Paulo. IMAM, 2010. RODRIGUES, Paulo Roberto A. Gestão Estratégica de Armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Bibliografia Complementar: BRADMAN, Barry. Segurança Patrimonial no Armazém. São Paulo: IMAM, 2008. MOURA, Reinaldo A. Manual de logística: armazenagem: do recebimento à expedição. 4ºed. São Paulo. IMAM, 2006. MOURA, Reinaldo A. Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. São Paulo: IMAM, 2008. PAOLESCHI, Bruno. Estoques e Armazenagem. Série Eixos. ERICA, 2013. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Gestão Estratégica de Armazenagem. Edição Revista e Ampliada. ADUANEIRAS, 2014.

Componente curricular: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Período: 4º Carga Horária: 64h Ementa: Administração de operações produtivas e sua contribuição para a estratégia das organizações. A operação produtiva. Conceitos relacionados a cadeias de suprimentos. Planejamento e Controle da cadeia de Suprimentos. Definição e Taxonomia das Cadeias de Suprimentos. Logística em Cadeias Produtivas Complexas. Conteúdo: Definição de Cadeia de Suprimentos. Elaboração de planejamento baseando na cadeia de suprimentos. Desenvolvimento de metodologia para a solução de problemas relacionada aos processos produtivos organizacionais, planejamento e programação dos processos finalísticos e integração da cadeia produtiva (estrutura e estratégia). Avaliação de fornecedores, medição e controle dos processos de produção. Os modelos adequados de supply chain management em função das características dos negócios de cada empresa. Sequenciamento e emissões de Conceitos e diferenças entre logística e gestão da cadeia de suprimentos. Funções da logística. O modelo da Supply Chain Management (SCM), Outsorsing na cadeia de Suprimentos. Suprimentos e distribuição física. Sistemas logísticos terceirizados. Operadores logísticos. Logística integrada de sistemas empresariais complexos: condomínios industriais e consórcios modulares.

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Bibliografia Básica: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 616p., il. CARILLO JUNIOR, Edson. Gerenciamento da logística e cadeia de suprimentos. São Paulo: IMAM, 1996. 285p., il. CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos : criando redes que agregam valor. 2.ed.3 reimpressão. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 308p., il. Bibliografia Complementar: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 616p., il. BLACKWELL, Roger D. Da criação ao mercado : reinventando a cadeia de suprimentos do varejo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 258p. BOWERSOX, Donald J.; Closs, David J.; Cooper, M. Bixby. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006. 528p., il. PIRES, Sílvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos : (supply chain management) conceito, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, 2004. 310p., il. BONCERSOX, D. J. Gestão Logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Componente curricular: Logística Internacional Período: 4º Carga Horária: 32h Ementa: Estratégias de logística e operações globais. Planejamento de operações e logística globais. Gestão eficaz das operações e logística globais. Termos de Comércio Internacional. Regimes Aduaneiros. e Negociação Internacional. Conteúdo: Posicionamento estratégico global. Integração da cadeia de suprimentos global. Logística em uma economia global. Busca de fornecedores internacionais. Etapas do desenvolvimento internacional. Global sourcing e logística internacional. Política comercial: tarifas e barreiras não tarifárias. Relação entre políticas comercial e industrial. Estruturação de operações logísticas em projetos de exportação. Blocos comerciais e seus impactos na logística internacional. Custos logísticos na formação dos preços de exportação. Incoterms. Contratação de transporte internacional. Agentes da cadeia de distribuição física internacional. Seguro de transporte internacional. Bibliografia Básica: DORNIER, Phillipe-Pierre, ERNST, R., FENDER, M., KOUVELIS P. Logística e operações globais. São Paulo: Editora Atlas, 2000. FLEURY, P. F. WANKE, P. FIGUEIREDO, K. F. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2000. LUDOVICO, Nelson. Logística internacional : um enfoque em comércio exterior. São Paulo: Saraiva, 2007. 387p., il.

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Bibliografia Complementar: FLEURY, P. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. SP: Atlas, 2000. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. RJ: Campus, 2001. STEWART, Richard; DAVID, Pierre. Logística Internacional. São Paulo: Cengage, 2010. SCHONBERGER, R. J. Técnicas industriais japonesas. São Paulo: Pioneira, 1993. WANKE , Peter F. Logística e Transporte de Cargas no Brasil: Produtividade e Eficiência no Século XXI. São Paulo: Atlas, 2010.

8. Metodologia

Pelas características propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

nº. 9394/96) não se pode pensar somente na estrutura curricular. É preciso adequar métodos

de ensino e aprendizagem e dar ênfase à formação em fundamentos científicos.

Para dar flexibilidade à formação dos discentes do curso, no decorrer dos

períodos/módulos são oferecidas atividades monitoradas, Núcleos de Estudo, seminários

temáticos, oficinas e minicursos para reforçar ou atender especificidades, demandas

tradicionais e emergentes existentes entre as diversas áreas do conhecimento necessárias à

formação do aluno.

Nessa linha de atuação, o curso propõe a realização de projetos e diversas outras

atividades envolvendo diferentes métodos de aprendizado, como, por exemplo:

1. Aulas expositivas dialogadas, com ênfase na participação dos discentes

2. Aulas em vídeo e/ou documentários

3. Grupos de estudo orientados pelo docente (leitura e discussão em grupo)

4. Seminários

5. Estudo orientado: Pesquisa e Trabalho de Conclusão

6. Aplicações sociais e comunitárias (atividades de extensão)

7. Participação em minicursos e outras atividades

8. Apoio à realização de Estágios

9. Tecnologias de Informação e Comunicação

Essas atividades são de grande relevância e fazem parte do desenvolvimento do curso,

dependendo de cada componente curricular e do planejamento de ensino do professor.

Além de Atividades Específicas do Curso de Tecnologia em Logística como:

1. Aulas Práticas, em Laboratórios de Informática, com aplicação de software específico da área,

de modo a desenvolver os conteúdos dos Componentes Curriculares como: Gestão da

Informação, Gestão de Custos, Probabilidade e Estatística, Pesquisa Operacional, Gestão de

Estoques e Compras, Gestão de Projetos, Arranjo Físico e Localização Industrial, Sistemas de

Transporte, Roteirização e Transporte.

2. Realização de Estágios não obrigatórios. Partes destas horas realizadas em Estágio, na área de

Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e afins, poderão ser contabilizadas como

horas de Atividades Complementares, conforme Tabela ACC, anexa.

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3. Semana do Curso, evento destinado à realização de Palestras sobre atualidades na área de

aplicação da Logística, contando com profissionais do mercado de trabalho.

4. Visitas Técnicas, de modo que o Aluno possa visualizar e a entender melhor as Técnicas de

Gerenciamento de Processos Logísticos.

5. Desenvolvimento de Projetos práticos e aplicados na área de Gestão em Logística em parceria com empresas da região.

9. Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas ao ensino e à aprendizagem

De acordo com o Projeto Pedagógico, a utilização dos recursos tecnológicos integra o

planejamento e as ações do docente do curso.

A estrutura oferecida pela Univás favorece a utilização de recursos tecnológicos, pois as

salas de aula são equipadas com a disponibilização de equipamentos tais como: telas interativas,

computador, data show, TV e vídeo, o que favorece o uso das TICs.

O plano de ensino e o diário de classe do professor são on-line. Da mesma forma, ocorre

à consulta pelos acadêmicos sobre o seu desempenho em cada componente curricular. São

recursos, políticas e ações institucionais que contribuem no fomento ao uso das TIC´s pelos

docentes e discentes e contribuem na melhoria das práticas pedagógicas. Segundo Sancho e

Hernandes1 (2006), ensinar na sociedade do conhecimento significa trabalhar promovendo

novas capacidades como aprender a resolver problemas de forma autônoma, aplicar a

criatividade e a iniciativa, saber trabalhar em equipe e em redes, aprender permanentemente

ao longo da vida ou desenvolver habilidades para enfrentar as mudanças.

Desta forma, é nas aulas práticas que muitas vezes os estudantes conseguem vislumbrar

todo esse cenário. É neste momento que se consegue perceber uma situação real de

comprovação, onde as tecnologias de fato contribuem para qualidade da formação profissional

dos acadêmicos.

Sancho e Hernandes (2006) relatam que a contribuição mais significativa das TIC’s, com

um caráter geral, é a capacidade de intervir como mediadores nos processos de aprendizagem

e, inclusive, modificar a interatividade gerada, de tal maneira que, no campo educativo, a

qualidade vinculada ao uso das tecnologias, na realidade, une-se à qualidade da interatividade,

como fator-chave nos processos de ensino-aprendizagem.

Nessa perspectiva, o uso das TIC’s na ação docente do curso deve se caracterizar como

ferramenta de modificação de modelos cognitivos. O computador, a rede Internet, os softwares

educacionais e outros dispositivos relacionados à sociedade da informação são instrumentos

que aparecem como suportes relevantes na proposição de uma ação docente inovadora.

A instituição já iniciou o seu programa de ambiente virtual de aprendizagem (AVA),

sendo ofertadas algumas disciplinas por meio de vídeo-aulas. O Pronid, Programa de

Nivelamento Docente, também utiliza as ferramentas da AVA e este é aberto a todos os

estudantes e demais membros da comunidade acadêmica.

__________________________ 1 SANCHO, J. M.; HERNANDEZ, F. et al. (Org). Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

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10. Procedimentos de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Ao longo do curso o aluno será continuamente avaliado por meio de avaliações

individuais e atividades em grupo, pesquisas e seminários. A avaliação tem como objetivo

acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, de acordo com os objetivos

previstos e possibilitar a reformulação do plano, caso necessário, para atender às

especificidades de cada turma. O processo de avaliação, em cada componente curricular, é

regulado pelo Regimento Geral da Univás. A frequência mínima aceitável é de 75% nas

atividades acadêmicas verificadas pelo professor.

O aproveitamento em cada componente curricular é aferido por meio de instrumentos

avaliativos expressando-se o resultado em pontos inteiros de 0 a 100. Esses instrumentos

avaliativos são previstos no plano de ensino dos componentes curriculares com determinação

de valores e datas de aplicação. Devem ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos de avaliação

escritos e individuais e nenhum deles pode concentrar mais de 50% do total de pontos. A

apuração do aproveitamento acadêmico também pode se dar por meio de avaliação conceitual,

se assim atender necessidades específicas de determinados componentes curriculares,

obedecido ao disposto no PPC. Qualquer que seja o caso, todos os instrumentos avaliativos

devem ser apresentados aos acadêmicos e discutidos em sala de aula, após a correção.

As avaliações podem ser concedidas em segunda chamada, desde que o acadêmico a

requeira após a sua realização e seja homologada pelo coordenador de seu curso.

É considerado aprovado o acadêmico que, tendo cumprido a exigência de frequência

mínima, tenha obtido no mínimo 60 (sessenta) pontos ou o conceito mínimo de aprovação

previsto no PPC.

O acadêmico que não lograr a aprovação pode realizar, no prazo constante do

Calendário Acadêmico, uma avaliação especial que abrange todo o conteúdo ministrado no

componente curricular no semestre/ano. Esta avaliação corresponde a uma prova escrita com

o valor de 100 (cem) pontos e peso 2. O total de pontos obtidos nas avaliações durante o

semestre/ano será considerado e somado ao resultado da avaliação especial e dividido por 3

(três), devendo a média dos pontos ser, no mínimo, 60 (sessenta) para aprovação do acadêmico.

A fórmula utilizada para se obter o resultado final é:

MF =A + AE.2

3

Onde MF = Média Final

∑A = Somatório das avaliações realizadas durante o semestre/ano

AE.2 = Avaliação Especial multiplicada por dois

3 = Total dos pesos - dividido por 3

Ainda de acordo com o Regimento Geral da Univás, não são passíveis de avaliação

especial os componentes curriculares de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de

curso, monografia e outras que acompanham o regime didático especial de acordo com o PPC.

No prazo máximo de vinte dias a contar da data da aplicação, os resultados dos

instrumentos avaliativos devem ser entregues à secretaria pelo respectivo professor e

divulgados de imediato no site da Univás, na área do acadêmico. A revisão de cada instrumento

avaliativo pode ser requerida, no prazo máximo de três dias, após sua publicação no site da

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Univás, na área do acadêmico. O resultado final do semestre/ano deve ser entregue à Secretaria

até cinco dias úteis antes do término do semestre/ano letivo. Caso ocorra discordância da

revisão, no prazo de três dias úteis após a publicação do resultado, o acadêmico pode requerer,

mediante justificativa, uma banca examinadora, a ser nomeada pelo coordenador do curso,

composta por três professores, da qual faz parte o professor do componente curricular, que se

reúne e elabora um parecer em até sete dias úteis. Da decisão da banca examinadora não cabe

recurso.

Sobre a avaliação das disciplinas semipresenciais, considera-se alguns destes

indicadores que são quantificados e auxiliam no monitoramento da participação do aluno:

número de acessos dia/semana/mês no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); tempo de

acessibilidade; intervalo de tempo entre a tarefa dada e a ação devolutiva; número de

intervenções nos chats de discussão (síncronos) ou nos fóruns (assíncronos); número de

solicitações de orientação ou apoio aos tutores; além, é claro, do teor do conteúdo produzido

pelo aluno, avaliado com critérios qualitativos pelo professor mediador ou tutor, que permita a

aprovação ou reformulação do mesmo para atender aos objetivos específicos de cada

componente curricular. Todas as atividades devem estar previstas no Plano de Ensino.

11. Atividades acadêmicas articuladas à formação

11.1 Atividades Complementares

Entende-se por atividade complementar e ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

(ACC) toda e qualquer atividade pertinente e útil para a formação humana e profissional do

acadêmico, desde que previamente aceita na tabela fornecida e aprovada pelo Colegiado do

Curso. Estas atividades não podem ser aproveitadas para dispensa de disciplinas integrantes da

matriz fixa do currículo em andamento.

As Atividades Complementares têm como objetivo enriquecer o processo ensino

aprendizagem a partir do estímulo ao exercício de estudos autônomos, por atividades teóricas

e/ou práticas relacionadas ao contexto do curso, para que o discente amplie seu currículo,

principalmente nas interações com o mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à

comunidade.

O curso considera tais atividades como participação em seminários, palestras,

congressos, conferências, viagens de estudos, projetos de pesquisa e extensão, estágios

extracurriculares, atividades de iniciação científica e de pesquisa, publicação de trabalhos,

participação em órgãos colegiados, monitoria, estágio supervisionado não obrigatório ou outras

atividades a critério do colegiado.

As Atividades Complementares fazem parte da matriz curricular, registrando sua carga

horária no total das atividades, conforme resolução normativa do Consepe.

Toda atividade que seja entendida como enriquecedora do aprendizado do aluno, desde

que em sua área específica ou afim, poderá ser enquadrada, mediante análise, como Atividade

Complementar de formação específica, fazendo-se valer pela obrigatoriedade das horas a serem

cumpridas durante o curso.

As Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Logística, da Univás

constituem uma forma de enriquecer o currículo do aluno, são compreendendo aquelas

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vinculadas ao ensino, à pesquisa e à extensão, sendo de responsabilidade exclusiva e

obrigatória do discente o cumprimento, ao longo do Curso, de sua carga horária de 160

horas, consideradas como prática obrigatória e individual.

11.2 Estágio Supervisionado

A atividade de estágio supervisionado obrigatório não se aplica à matriz curricular do

curso, em razão da natureza do caráter prático que a matriz oferece em suas disciplinas.

Entretanto, a realização de estágios supervisionados não obrigatórios, na forma de atividades

complementares, será incentivada ao longo do 2° ano do curso, uma vez que isso possibilita a

integralização do processo pedagógico e tem por finalidade vivenciar a realidade administrativa

e operacional por meio do contato direto com a prática profissional, proporcionando a

adequação prática dos conhecimentos recebidos em sala de aula para o exercício efetivo da

atividade profissional, ligada a logística e cadeia de suprimentos, favorecendo a experiência

prática, facilitando a apropriação do saber/fazer, a construção de competências e o

desenvolvimento de habilidades profissionais, além de proporcionar ao estudante

oportunidades reais para conduzir a uma postura profissional adequada.

A realização de estágios supervisionados não obrigatórios no curso de Tecnologia em

Logística será incentivada nas seguintes áreas: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos,

Gestão de Processos Logísticos, Gestão de Estoques e Compras, Gestão de Centros de

Distribuição, Armazenagem e Movimentação, Sistemas de Transporte, Roteirização e

Rastreamento, Gestão de Projetos em Logística, Contabilidade e Custos Logísticos, Gestão do

Comércio Exterior e Logística Internacional. Podendo ser realizado, este estágio, em empresas

do ramo de Distribuidoras e Centros de distribuição, Empresas de encomendas, Empresas em

geral (indústria, comércio, serviços e agronegócio), Portos, Aeroportos, Terminais de transporte

e Transportadoras.

11.3 Atividades Pertinentes à Legislação referente à Formação Cidadã

Para atender ao disposto nas Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

(Resolução CNE/CP 3/2004); à Política de Educação Ambiental (Resolução CNE/CP 2/2012); ao

Decreto 7.746/2012 e Instrução Normativa 10/2012, sobre o Desenvolvimento Nacional

Sustentável; e às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE/CP

1/2012), o curso articula os conteúdos, com aulas expositivas e/ou atividades práticas, nos

seguintes componentes curriculares:

Resolução CNE/CP 3/2004: Psicologia Social.

Resolução CNE/CP 1/2012: Noções de Direito.

Atendendo ao Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais nos cursos nacionais de nível superior, o componente curricular LIBRAS é

oferecido de modo optativo aos discentes, podendo ser cursado, sem qualquer ônus adicional,

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nos diversos cursos da Univás. Ao discente que cursar regularmente o Componente Curricular e

obtiver aprovação constará registro em seu histórico escolar.

12. Apoio ao discente

A coordenação do curso é o principal orientador acadêmico dos estudantes, das

questões acadêmicas gerais, em seus interesses e dificuldades, como motivação para pesquisa

e extensão, possibilidades de atividades complementares, questões pedagógicas mais

específicas (orientação da matrícula, dificuldades com professores e colegas, dificuldades de

acompanhamento de componentes curriculares, dificuldades de aprendizagem, etc.).

Para o apoio ao discente, a instituição também oferece os serviços de Ouvidoria (canal

de comunicação das manifestações da comunidade interna e externa) e psicopedagógico. E

estrutura ações de nivelamento, recuperação, atividades práticas supervisionadas, inclusão e

monitoria.

Outro modo de apoio e incentivo ao discente constitui-se nos programas de bolsas de

pesquisa oferecidos pela Univás anualmente, através de editais de seleção que possibilitam ao

aluno seu desenvolvimento na pesquisa.

12.1 Nivelamento

O nivelamento é desenvolvido no curso mediante a identificação de alunos,

principalmente ingressantes, com defasagem de aprendizagem e/ou conteúdo. Nessa linha,

cada professor é capaz de identificar aqueles que necessitam de maior atenção, propondo a eles

reforço de conteúdo a fim de que atinjam o nível desejado juntamente com a classe.

Além disso, a Pró-Reitoria de Graduação – Prograd – oferece, na modalidade

semipresencial, um programa de nivelamento institucional em leitura e interpretação de textos,

considerando que através do exercício de aplicação da língua portuguesa, bem como das

variadas possibilidades de interpretação de um texto, o aluno desenvolve outras habilidades de

raciocínio lógico.

Espera-se, dessa forma, que o nivelamento contribua para a superação das lacunas

herdadas do ensino nos níveis anteriores.

12.2 Recuperação

Tendo em vista o sistema continuado de avaliação, a recuperação será implementada

no decorrer do semestre, em atendimento ao aluno que for considerado defasado em relação

ao aproveitamento geral da classe. Serão utilizados procedimentos como a realização de tarefas

complementares ou sínteses dos conceitos estudados, que possibilitem melhor compreensão

do conteúdo e envolvimento com o componente curricular. Tais atividades de recuperação têm

caráter qualitativo. As notas já obtidas pelo acadêmico não poderão ser substituídas.

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12.3 Atividades Práticas Supervisionadas

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS), no âmbito da Univás, são regidas por

regulamento próprio, aprovado pelo Consepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), e

preveem a realização de trabalho efetivo discente para a complementação de carga horária dos

componentes curriculares, desde que previstas no plano de ensino. Nessa perspectiva, podem

ser consideradas APS´s:

a. Visitas técnicas e viagens de estudo;

b. Pesquisas de campo e bibliográfica;

c. Realização de experimentos;

d. Desenvolvimento de projetos;

e. Desenvolvimento de trabalhos acadêmicos individuais e em grupo;

f. Produção de relatórios, artigos científicos, memoriais;

g. Estágios não obrigatórios vinculados ao objeto de estudo da disciplina;

h. Atividades em laboratórios;

i. Oficinas;

j. Estudos de casos;

k. Seminários;

12.4 Apoio Psicológico e Psicopedagógico

A Univás disponibiliza para todos os cursos o serviço psicopedagógico realizado pelo

Núcleo de Apoio Psicopedagógico, órgão de apoio acadêmico vinculado à Pró-Reitoria de

Graduação (PROGRAD), que tem como objetivo apoiar os alunos no desenvolvimento de seus

cursos de graduação na busca da democratização de sua permanência, integração e participação

e, além disso, realiza o trabalho por meio de atendimento psicológico e psicopedagógico ao

discente.

12.5 Ações de Inclusão

Além da constante adequação de instalações para garantir condições de acessibilidade

para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, a Univás prevê, em seu Regimento

Geral, a concessão de prorrogação de integralização curricular aos portadores de deficiências

físicas ou afecções que importem em limitação da capacidade de aprendizagem. Para os casos

que se relacionem à Lei nº 12.764/2012, que trata da Proteção dos direitos da pessoa com

transtorno do espectro autista, a Univás está preparada para analisar cada caso e atendê-lo

dentro do exigido pela lei.

Alocado junto à Prograd, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NinA – desenvolve uma

política que não só preveja a facilidade de acesso da pessoa com deficiência e seu êxito nos

estudos, mas também o acesso e permanência dos todos os alunos, indistintamente, na

instituição, prevendo ações, dentre outras, que facilitem o convívio e a aproximação com o

mercado de trabalho, ciente de suas habilidades e responsabilidades de cidadão pleno. O NInA

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é um Núcleo que reúne pessoas do quadro de docentes e colaboradores da Univás dispostos a

apresentarem e executarem projetos que visem a efetivação de ações voltadas à inclusão e

acessibilidade, tanto de alunos, quanto de colaboradores da IES.

De forma geral, são objetivos do NinA:

a) colaborar para a formação e sensibilização da comunidade acadêmica sobre temas

ligados à inclusão e acessibilidade;

b) propor projetos de aquisição de recursos e tecnologias assistivas para o acesso aos

espaços, ambientes, ações e processos educativos desenvolvidos na instituição;

c) conscientizar a comunidade acadêmica do direito das pessoas com deficiência e

mobilidade reduzida, bem como da igualdade de condições nas diferenças entre

gênero, credo, etnia, cultura, orientação sexual, classe social e nacionalidade;

d) oferecer apoio por meio de soluções para a eliminação de barreiras atitudinais,

arquitetônicas, pedagógicas e de comunicação, promovendo o ingresso, acesso e

permanência do aluno no ambiente universitário;

e) orientar as coordenações dos cursos de graduação da Univás na adequação

curricular em atendimento às especificidades do estudante com necessidade

educacional especial, quando necessário;

f) promover cursos, eventos e palestras voltados à exposição e discussão de assuntos

relacionados a questões de acessibilidade e inclusão, como forma de abarcar as

contribuições e promover a conscientização da importância do tema no ambiente

acadêmico.

12.6. Monitoria

O Curso propõe a atividade de Monitoria como uma experiência prático-pedagógica de

caráter técnico-pedagógico que amplia e diversifica oportunidades de aprendizagem. Pela

monitoria, o estudante, além de ser estimulado ao aperfeiçoamento de conhecimentos de

determinada área, auxilia seus pares na sua formação.

Os objetivos do plano de monitoria são:

a. possibilitar ao acadêmico experiência pedagógica com acompanhamento do

professor;

b. ampliar o processo de ensino através de atividades que exijam a construção de novos

conhecimentos, habilidades e competências, melhorando a qualidade da aprendizagem;

c. favorecer experiências de pesquisa, através de busca de novos conhecimentos;

d. possibilitar atividades de extensão, através da aplicação prática de novos

conhecimentos no envolvimento dos monitores em atividades extensionistas.

A atividade de Monitoria, no âmbito da Univás, é regida por regulamento aprovado em

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Consepe. O acesso à monitoria ocorre por processo seletivo aberto pela Direção da Unidade

Acadêmica que, por meio de edital, no mês em que se inicia o ano ou semestre letivo, divulga

os componentes curriculares oferecidos, as vagas ofertadas, o horário semanal e o cronograma

de atividades de monitoria, bem como o critério de seleção.

13. Ações acadêmico-administrativas

13.1. Autoavaliação Institucional

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é um órgão suplementar da Reitoria, com

atuação autônoma em relação às unidades, setores e colegiados superiores da Univás.

Sua finalidade é organizar o processo contínuo da autoavaliação da Univás, em todas as

suas modalidades de ação, de modo a fornecer à comunidade acadêmica e à sociedade uma

visão sobre o estado de desenvolvimento da instituição, sua qualidade educativa e sua

relevância social.

A estrutura, composição e competência da CPA são definidas em regulamento próprio

aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni).

A socialização dos resultados da autoavaliação à comunidade acadêmica tem sido

praticada pela CPA e tem servido de embasamento e motivação para a busca de novas práticas

metodológicas de trabalho em sala de aula e de novos investimentos, por parte da própria

Instituição, além da infraestrutura e outros requisitos que se fazem necessários para que,

coletiva e sinergicamente, a qualidade do ensino seja aprimorada.

Os resultados da autoavaliação institucional têm servido de embasamento e motivação

para a busca de novas práticas metodológicas de trabalho em sala de aula e de novos

investimentos, por parte da própria Instituição, além da infraestrutura e outros requisitos que

se fazem necessários para que, coletiva e sinergicamente, a qualidade do ensino seja

aprimorada.

13.2. Autoavaliação do Curso

Além da autoavaliação institucional, o curso realiza, periodicamente, sua autoavaliação

mediante acompanhamento do grau de satisfação dos alunos em vários aspectos relacionados

à vida acadêmica. Os instrumentos utilizados vão desde a observação, consulta aos discentes e

docentes, abertura para manifestações em reuniões de colegiado, até a aplicação de

questionários a todos os alunos, quando necessário. De posse dos dados, o coordenador analisa

os resultados, procurando levantar os pontos relevantes que mereçam um trabalho mais intenso

com o objetivo de melhorias.

O trabalho de autoavaliação do curso representa, também, uma forma de meta

avaliação do trabalho da CPA, uma vez que, no cruzamento dos dados, é possível averiguar os

pontos de concordância e, principalmente, de discordância dos resultados, quando acontecem.

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14. Formas de Acesso ao Curso

O ingresso de candidatos é realizado por meio de Processo Seletivo organizado e

executado segundo o disposto na legislação pertinente, com o objetivo de classificar os

candidatos, no limite das vagas do curso. Os resultados do processo seletivo são válidos até 1/5

do início do semestre/ano letivo.

Há ainda a transferência interna e externa que pode ocorrer quando houver vaga.

Os acadêmicos também podem fazer reopção de curso desde que haja vaga.

Outra forma de ingresso prevê a oferta de vagas a portadores de diploma de curso superior quando, após o processo seletivo, observa-se que as vagas não foram totalmente preenchidas.

15. Instalações físicas

A Unidade Fátima, onde estão instaladas a Administração Superior e a Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli, compreende seis construções principais, além de um

Ginásio Poliesportivo, além das salas de aula dessa unidade e laboratórios de apoio específico

do Curso. O Curso de Tecnologia em Logística dispõe de duas salas de professores e de reuniões,

localizada no prédio principal e no prédio novo. Com bom espaço físico e excelente quantidades

de mesas, além de apresentarem mesas e computadores para os Docentes na sala do prédio

principal.

A Coordenação apresenta sala especifica para a coordenação com ponto de rede que

atende às necessidades da função desenvolvida. O NDE dispõe da sala de professores ou salas

de aulas disponíveis, ficando a cargo dos membros a escolha do local mais apropriado.

As salas de aula são alocadas a cada semestre segundo a quantidade de alunos do curso,

oferecendo assim uma grande flexibilidade para as diversas necessidades. Os requisitos

necessários para o desenvolvimento das aulas são atendidos.

15.1. Laboratórios, equipamentos de informática e softwares de aplicação

O Curso de Tecnologia em Logística tem à sua disposição os Laboratórios de Informática,

para o desenvolvimento das aulas práticas, que são também utilizados quando o professor, em

um Componente Curricular específico, necessita de sua utilização. Existem regulamentos e

normas de utilização e funcionamento dos Laboratórios.

Os alunos do Curso de Tecnologia em Logística têm, a sua disposição, os laboratórios da

Unidade com número de computadores suficiente para atendimento, de modo que todas as

solicitações por parte dos alunos são atendidas. Existem em média, 30 computadores nos seis

laboratórios de informática, e com acesso à internet, para que o aluno se mantenha atualizado

e possa executar as pesquisas acadêmicas que lhe são impostas nos Componentes Curriculares

e Extracurriculares. Estes laboratórios de Informática são utilizados para os componentes

curriculares que contemplam aulas práticas, com aplicação de software específico da área, de

modo a desenvolver os conteúdos, tais como: Gestão da Informação, Gestão de Custos,

Probabilidade e Estatística, Pesquisa Operacional, Gestão de Estoques e Compras, Gestão de

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Projetos, Arranjo Físico e Localização Industrial, Sistemas de Transporte, Roteirização e

Transporte.

O quadro a seguir, apresenta de forma mais detalhada a utilização dos laboratórios da Univás pelo Curso Superior de Tecnologia em Logística:

DENOMINAÇÃO DO

LABORATÓRIO LOCAL

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CURSO NO LABORATÓRIO

DISCIPLINAS QUE UTILIZAM O

LABORATÓRIO

Laboratório Informática 1

Fátima Laboratório Livre para acesso à Internet e realização de Trabalhos.

Todas as Disciplinas, do primeiro ao quarto período do Curso.

Laboratório Informática 2

Fátima

Laboratório utilizado para Trabalho com os Componentes Curriculares que envolvam conteúdos de Estatística, com a utilização do Software Minitab.

1) Probabilidade e Estatística. 2) Pesquisa Operacional. * utiliza o aplicativo Solver do Excel.

Laboratório Informática 3

Fátima

Laboratório utilizado para Trabalho com os Componentes Curriculares que exige a utilização dos Softwares do Pacote Office.

1) Gestão da Informação. 2) Gestão de Estoques e Compras. 3) Gestão de Custos.

Laboratório Informática 5

Fátima Laboratório para trabalho como o Software Promodel, destinado a Simulação de Sistemas.

1) Sistemas de Transporte,

Roteirização e Transporte.

2) Arranjo Físico e

Localização Industrial.

Laboratório Informática 6

Fátima

Laboratório destinado ao Ensino dos Conteúdos Práticos para desenvolvimento de Projetos, com o Software MSProject.

1) Gestão de Projetos

ANEXOS

NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – COMPOSIÇÃO E PORTARIA DE NOMEAÇÃO

Professor Titulação Tempo de atuação na IES

Rodrigo de Lima Nascimento Mestre 11 anos

Francisco Reginaldo da Rosa Mestre 9 anos

Paulo Roberto Maia Mestre 7 anos

Mario Viana Paredes Filho Mestre 4 anos

Flavio Fraga Vilela Mestre 4 anos

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Portaria nº 024/2015/Reitoria de 25/5/2015. (INSERIR A NOVA PORTARIA)

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REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA

I – DA MONITORIA Art. 1º A monitoria é uma modalidade de aprendizagem proporcionada aos alunos da graduação, regularmente matriculados que atendam às condições deste Regulamento.

II – OBJETIVOS Art. 2º O programa de monitoria objetiva: I. Proporcionar ao aluno de graduação a possibilidade de otimizar o seu potencial acadêmico, assegurando a formação de profissionais competentes;

II. Criar condições de aprofundamento teórico-prático e desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente;

III. Promover a cooperação entre corpo docente e corpo discente;

IV. Colaborar no processo ensino/aprendizagem, com o intuito de minorar os problemas de repetência, evasão e falta de motivação, melhorando, consequentemente, a qualidade de ensino;

V. Colaborar no aperfeiçoamento das atividades práticas de ensino/aprendizagem desenvolvidas nos laboratórios específicos de cada área de ensino.

III – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 3º O programa de monitoria consiste na participação de discentes como monitores para os componentes curriculares nos quais eles tenham sido aprovados, ou outras atividades previstas pelo curso que necessitem de apoio prestado por alunos. Parágrafo único. As atividades previstas pelo curso, mencionadas no caput deste artigo, podem ser realizadas em grupos de estudo regulamentados, projetos de extensão, projetos de pesquisa e/ou desenvolvimento de produtos e processos, desde que devidamente cadastrados, e atividades em laboratório. Art. 4º O docente responsável pelo componente curricular ou atividade-alvo deve solicitar a monitoria,

por meio de formulário “Solicitação de Monitoria” (Anexo 1), encaminhado ao Colegiado de Curso antes

da última reunião do Consepe do ano/semestre letivo anterior, que emite parecer por meio de

preenchimento do formulário “Parecer sobre solicitação de Monitoria” (Anexo 2).

Parágrafo único. O formulário “Parecer sobre solicitação de Monitoria” referido no caput deste artigo, após seu preenchimento pelo Colegiado do Curso, é encaminhada ao Coordenador de Curso e submetida à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), que encaminha à Direção da respectiva Unidade Acadêmica. Art. 5º O acesso à monitoria ocorre por meio de processo seletivo aberto pela Direção da Unidade Acadêmica que, por meio de edital, no mês em que se inicia o ano ou semestre letivo, divulga os componentes curriculares e atividades oferecidas, as vagas ofertadas, o horário semanal e o cronograma de atividades de monitoria, bem como o critério de seleção.

IV – DOS REQUISITOS DO CANDIDATO Art. 6º Pode se candidatar à monitoria o candidato regularmente matriculado na Univás que: I. Esteja cursando, no mínimo, o segundo período (no caso de curso semestral) ou segundo ano (no caso de curso anual);

II. Tenha cursado o componente curricular ou disciplinas afins, feito treinamento em laboratório ou demonstrado capacidade teórico/prática para o desenvolvimento da atividade da qual deseja ser monitor ou tenha sido dispensado do componente curricular alvo da monitoria por comprovado saber através de

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aprovação em Exame de Suficiência ou apresentação de certificação nos moldes da Portaria Reitoria nº 00/2016;

III. No caso de ter cursado o componente curricular alvo da monitoria, tenha sido aprovado com nota igual ou superior a 70 (setenta) pontos;

IV. No caso de ter participado da atividade-alvo, ter sido avaliado com conceito “Muito Bom” e “Ótimo”.

V. Não tenha sido monitor no mesmo componente curricular ou atividade por período igual ou superior a dois anos letivos;

VI. Não tenha sofrido punição disciplinar no decorrer do curso;

VII. Tenha disponibilidade de horário para cumprir a carga horária definida para o Programa. Parágrafo único. E vedada a participação em Programa de Monitoria aos alunos que estejam cursando a quinta ou sexta séries do Curso de Medicina.

V – DAS INSCRIÇÕES Art. 7º A convocatória para abertura das inscrições dos candidatos ao Programa de Monitoria é feita pela Direção da Unidade Acadêmica. Parágrafo único: Na convocatória deve constar local, período e horário das inscrições, nome dos componentes curriculares/atividades, vagas ofertadas, carga horária anual ou semestral, cronograma de atividades de monitoria, documentos exigidos, critérios da seleção e desempate, bem como a data do resultado. Art. 8º A inscrição no processo seletivo deve ser realizada pelo candidato por meio do preenchimento de uma Ficha de Inscrição para Monitoria (Anexo 3), disponível no site da UNIVÁS, encaminhada à Secretaria do Curso. Parágrafo único. O candidato pode se inscrever em até três seleções, mas só pode participar de um programa de monitoria por período (no caso de curso semestral) ou ano (no caso de curso anual).

VI – DA SELEÇÃO Art. 9º A seleção é feita mesmo que haja um só candidato. Art. 10. Para a seleção, são utilizados os seguintes instrumentos: I. Avaliação do conhecimento teórico e/ou prático;

II. Desempenho no componente curricular cursado ou na atividade ou desempenho no Exame de Suficiência ou Exame de Certificação no caso de componente dispensado;

III. Entrevista após a prova escrita, com o professor do componente curricular ou com o responsável pela atividade alvo; § 1º Para a Avaliação do conhecimento teórico e/ prático é obedecido o programa do componente curricular ou atividade alvo a que o acadêmico se candidata. § 2º A entrevista é após a prova escrita, com o professor do componente curricular ou responsável pela atividade alvo, para avaliação das características pessoais do candidato, como liderança, organização e curiosidade científica. § 3º O resultado é dado com base na média das notas obtidas nos três instrumentos de avaliação. Art. 11. O Processo Seletivo fica a cargo do responsável pelo componente curricular ou atividade alvo e é acompanhado pelo Coordenador de Curso.

VII – DO RESULTADO Art.12. Findo o processo seletivo, o Coordenador encaminha o resultado à Direção Acadêmica que, após

ratificação, encaminha à Prograd para a posterior publicação no site da Univás, em data estabelecida no

Edital.

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Art. 13. São considerados habilitados os alunos que tenham obtido, no mínimo, 70 pontos na média dos instrumentos de seleção. Art. 14. Em caso de empate, são considerados os resultados em cada um dos instrumentos da seleção e critérios na seguinte ordem: I. Avaliação do conhecimento teórico e/ou prático;

II. Maior nota/conceito do desempenho no componente curricular cursado ou atividade desenvolvida ou do Exame de Suficiência ou Exame de Certificação no caso de componente dispensado e ainda;

III. Entrevista;

IV. Idade do candidato (com preferência para o de maior idade)

VIII – DA DESISTÊNCIA E ABANDONO DA MONITORIA Art. 15. O monitor aprovado tem o prazo de 10 (dez) dias letivos após a divulgação do resultado para desistir da Monitoria, fazendo-a por meio de documento por escrito, para que outro candidato possa ser chamado. Art. 16. O monitor aprovado que vier a abandonar a Monitoria sem efetuar qualquer comunicação fica proibido de participar de qualquer outra Monitoria.

IX – DAS ATRIBUIÇÕES DO MONITOR Art. 17. São atribuições do monitor: I. Exercer as atividades previstas no edital elaboradas pelo professor/orientador da monitoria;

II. Auxiliar o professor na realização de trabalhos práticos e experimentais, compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência;

III. Auxiliar o professor na orientação de alunos, esclarecendo dúvidas e/ou realizando exercícios, tanto em sala de aula quanto em atividades;

IV. Facilitar o relacionamento entre os alunos e professor(es) na execução e melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

V. Avaliar o andamento do componente curricular ou das atividades do ponto de vista do aluno;

VI. Auxiliar o professor em atividades, assessorando os estudantes em pequenos grupos ou individualmente;

VII. Manter plantões de dúvidas e atividade para reforço do conteúdo programático; VIII. Realizar estudos individuais ou em conjunto com outros monitores para aprofundar seu conhecimento na área específica de conteúdo ou na área de ensino-aprendizagem;

IX. Cumprir a carga horária estabelecida em horários elaborados pelo professor/orientador da monitoria, dentro dos limites previstos para o Programa;

X. Exercer corretamente as tarefas a ele atribuídas pelo professor/orientador da monitoria;

XI. Efetuar, junto com o professor/orientador da monitoria, eventos extracurriculares envolvendo trabalhos sociais e outros;

XII. Apresentar ao professor/orientador da monitoria relatório das atividades desempenhadas ao término do programa de monitoria, por meio do preenchimento do formulário “Relatório das Atividades de Monitoria” (Anexo 4).

XIII. Frequentar, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades de monitoria. Parágrafo único. É vedado ao monitor o exercício da docência e de quaisquer atividades que sejam de única competência do professor/orientador da monitoria, tais como: corrigir trabalhos e provas, atribuir conceitos de avaliação aos alunos, registrar frequência e notas, ministrar aulas, tomar conta de provas, etc.

X – DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR/ORIENTADOR DA MONITORIA

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Art. 18 São atribuições do professor: I. Elaborar um Plano de Orientação, com definição dos objetivos a serem alcançados na atividade de monitoria;

II. Estabelecer um cronograma de acompanhamento em que devem constar as metodologias a serem utilizadas para avaliação do monitor;

III. Orientar o aluno monitor na elaboração do relatório e na execução de suas atividades;

IV. Encaminhar o relatório final do desempenho do monitor, por meio do preenchimento do formulário “Avaliação do Monitor” (Anexo 5), ao Coordenador de Curso para expedição do certificado de monitoria.

XI – DA EXCLUSÃO DO MONITOR Art. 19 - A exclusão do monitor pode ocorrer nas seguintes situações: I. Por desistência do aluno;

II. Pelo não cumprimento das condições estabelecidas no Projeto a que está inserido, ou a pedido do professor, em razão de desempenho insatisfatório;

III. Pelo não cumprimento das condições estabelecidas neste Regulamento. Parágrafo único - A vaga decorrente do cancelamento do monitor é preenchida de acordo com a ordem da relação de classificados. XII – DAS BOLSAS Art. 20 – O número de bolsas, quando houver, é estabelecido pela mantenedora, segundo critérios de proporcionalidade ao número total de alunos matriculados em cada curso. Parágrafo Único. A distribuição das bolsas deverá obedecer a regulamento próprio.

XIII – DA CERTIFICAÇÃO Art. 21 - Ao término do ano ou período letivo, o monitor é avaliado pelo professor/orientador responsável por meio de formulário padronizado (Anexo 5) e recebe um certificado em que consta a carga horária de dedicação, firmado pelo professor/orientador da monitoria, pelo Coordenador do Curso e pelo Diretor da Unidade Acadêmica, emitido pela Secretaria. Art. 22 - O certificado é devido se o monitor tiver cumprido o presente Regulamento.

XIV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 23 - O horário das atividades do monitor não pode coincidir com o horário das atividades dos componentes curriculares presenciais que o aluno estiver cursando. Parágrafo único. O aluno dispensado do componente curricular através de aprovação em Exame de Suficiência e/ou apresentação de Certificação de proficiência, conforme Portaria Reitoria nº 00/2016 pode exercer a monitoria no respectivo componente, uma vez que não é obrigado a cursá-lo como aluno regular. Art. 24 - A monitoria não implica vínculo empregatício com a UNIVÁS e/ou FUVS. Art. 25 - Os casos omissos são resolvidos pela Direção da Unidade Acadêmica e Coordenação de Curso. Art. 26 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

APROVADO PELO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - CONSEPE RESOLUÇÃO N.º 12/2016 de 3/5/2016

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ANEXO AO REGULAMENTO DA MONITORIA

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ATIVIDADES ACADÊMICO-

CIENTÍFICO-CULTURAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° O presente conjunto de normas tem por finalidade regulamentar as Atividades Complementares e

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais dos cursos de graduação da Universidade do Vale do Sapucaí -

Univás, sendo o seu integral cumprimento indispensável à colação de grau.

Art. 2º A Atividade Complementar de Graduação é uma modalidade específica de atuação acadêmica, na

qual o corpo discente da Instituição deve interagir, por meio de sua participação em programas de ensino,

pesquisa e extensão extracurriculares, atividades consideradas pertinentes e úteis para a sua formação

humana, profissional e cultural.

Art. 3º Nos cursos de licenciatura, as Atividades Complementares são denominadas Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais.

Art. 4° As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais dos cursos da Univás

contemplam as seguintes modalidades:

I. atividades de ensino;

II. atividades de pesquisa; e

III. atividades de extensão.

Art. 5° As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais atendem aos seguintes

objetivos:

I. flexibilizar o currículo pleno do curso;

II. propiciar a aquisição de experiências diversificadas inerentes e indispensáveis ao seu futuro

profissional, buscando aproximá-lo da realidade universidade/mercado de trabalho;

III. proporcionar o contínuo aperfeiçoamento crítico-teórico e técnico-instrumental;

IV. aprofundar o grau de interdisciplinaridade na formação dos acadêmicos, em conjunto com a

comunidade;

V. fomentar a frequência nas atividades culturais, sociais e artísticas, relacionadas à formação

profissional;

VI. incentivar a participação em atividades acadêmicas e científicas que venham a permitir a

permanente atualização; e

VII. capacitar para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais inerentes ao processo

de formação.

CAPÍTULO II

DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ATIVIDADES

ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 6° As Atividades de Ensino compreendem:

I. atividades de monitoria;

II. participação em cursos afins ao de graduação, em que o acadêmico se encontra matriculado;

III. cursos na área de informática, língua estrangeira e língua brasileira de sinais; e

IV. estágios extracurriculares desenvolvidos com base em convênios firmados pela Univás.

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Art. 7° As Atividades de Pesquisa compreendem:

I. livro publicado;

II. capítulo de livro;

III. artigo publicado em periódico como autor;

IV. artigo publicado em periódico como coautor;

V. artigo publicado em anais como autor;

VI. artigo publicado em anais como coautor;

VII. resumo em anais;

VIII. projetos de iniciação científica;

IX. projetos de pesquisa institucional;

X. apresentação de trabalhos em eventos de forma oral, em painéis e congêneres; e

XI. participação em grupos institucionais de estudos e pesquisas.

Art. 8° As Atividades de Extensão compreendem:

I. participação na organização de eventos;

II. participação como ministrante de conferências ou palestras;

III. participação como ouvinte em eventos tais como: conferências, palestras, congressos, simpósios,

semanas científicas, oficinas, encontros, workshops e outros aprovados pela Coordenação de

Curso;

IV. apresentação de trabalhos em eventos de forma oral, em painéis e congêneres;

V. participação ou trabalho na organização de Empresa Júnior, Incubadora, Agência ou Escritório

Experimental/Modelo, Veículos de Comunicação da IES do curso;

VI. participação em campanhas comunitárias e trabalhos voluntários;

VII. visitas técnicas e de campo acompanhadas pelo professor;

VIII. atividades extracurriculares desenvolvidas com base em convênios firmados pela Univás;

IX. outras atividades propostas pelo acadêmico, em qualquer campo de conhecimento e previamente

aprovadas pelo Coordenador do Curso; e

X. representação em órgãos da Univás (Consuni, Conselho Acadêmico, Colegiado de Curso e outras

representações institucionais).

Art. 9º Para cumprimento da carga horária das Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais, o acadêmico deve escolher atividades nas modalidades previstas no art. 4° deste

Regulamento.

Art. 10. O acadêmico, para cumprimento das obrigações referentes às Atividades

Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, deve:

I. entregar ao Núcleo de Atividades Complementares (NAC), para registro, os documentos

comprobatórios das atividades realizadas, em duas vias, sendo uma original, anexados ao Formulário

próprio com sua assinatura;

II. receber o protocolo da entrega dos documentos; e

III. receber os documentos originais.

Art. 11. O NAC, de posse dos documentos comprobatórios apresentados pelos acadêmicos referentes às

atividades, deve:

I. receber e conferir a cópia com o original;

II. fornecer ao acadêmico o protocolo de recebimento;

III. devolver ao acadêmico os documentos originais;

IV. disponibilizar ao Coordenador de Curso os documentos apresentados pelos acadêmicos, os quais

serão por ele validados;

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V. proceder o registro dos documentos validados;

VI. arquivar os documentos registrados;

VII. manter em ordem os arquivos;

VIII. prestar orientações aos acadêmicos na área de sua atuação; e

IX. exercer outras funções inerentes à sua área de atuação.

CAPÍTULO III

DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OU ATIVIDADES

ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 12. A carga horária das Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais a ser

integralizada deve estar em conformidade com as Diretrizes Curriculares de cada curso.

Parágrafo único. Para os cursos tecnológicos não há obrigatoriedade de realização das Atividades

Complementares, mas podem ser contempladas, desde que constem no Projeto Pedagógico do Curso

(PPC).

Art. 13. A carga horária das Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais pode

ser integralizada no decorrer do curso, respeitando o respectivo Projeto Pedagógico.

Parágrafo único. Não há obrigatoriedade do cumprimento mínimo de carga horária por período letivo.

CAPÍTULO IV

DA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES/

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Art. 14. O Coordenador de Curso, de posse dos documentos comprobatórios apresentados pelos

acadêmicos referentes às atividades, deve:

I. analisar os documentos no NAC;

II. colocar o número de horas para cada atividade, de acordo com a Tabela estabelecida no Projeto

Pedagógico do Curso e a assinatura, no caso de validação.

§ 1º As Atividades Complementares/Atividades/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais apresentadas

somente têm validade quando realizadas durante o período de graduação.

§ 2º O acadêmico que não completar a carga horária das Atividades Complementares/Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais durante o período de graduação, não cola grau até que tenha integralizada

a carga horária destinada a estas atividades.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. O NAC tem um professor indicado pela Direção da Unidade Acadêmica e designado pelo Reitor,

que é o responsável pela coordenação dos trabalhos desenvolvidos neste setor.

Art. 16. Os acadêmicos ingressantes na Univás por meio de transferência ficam sujeitos ao cumprimento

da carga horária de Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, podendo

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solicitar à Coordenação do Curso o cômputo da carga horária atribuída pela instituição de origem, desde

que estejam em consonância com o projeto pedagógico do curso e compatíveis com as estabelecidas

neste Regulamento.

Art. 17. Compete ao colegiado de cada curso determinar o número e o limite máximo de horas semestrais

para cada tipo de atividade prevista na tabela de Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais.

Art. 18. Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação, no âmbito

de suas competências.

Art. 19. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão-CONSEPE, revogadas as disposições em contrário.

ANEXO AO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES / ATIVIDADES ACADÊMICO-

CIENTÍFICO-CULTURAIS

Aluno: _______________________ RA________ Ano de ingresso: _________

Telefone: ____________________ e-mail: ________________________

CURSO: ________________________________Período_____________

Ordene e numere as cópias dos comprovantes antes de relacioná-las

N° de

ordem

Data do

documento

Comprobatório

Tipo de atividade realizada * N° de horas

adquiridas *

Validação pelo

Coordenador do

Curso

TOTAL DE HORAS

Obs:

* As Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e nº de horas devem ser de

acordo com a tabela anexa ao Projeto Pedagógico do Curso.

___/___/_____

_______________________ ____________________________

Assinatura do Aluno Assinatura do Funcionário

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TABELA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES / ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

MODALIDADES TIPOS DE ATIVIDADES LIMITE HORAS

ENSINO

1. Atividades de Monitoria. 20

2. Participação como Ministrante ou Organizador em Cursos/Palestras, na Univás.

20

3. Cursos na área de informática ou língua estrangeira com o mínimo de 30 horas.

30

4. Desenvolvimento de experimentos. 10

5. Participação em Grupos de Estudo – 2h por semestre. 20

PESQUISA

6. Artigo publicado em periódico como autor - 5h por artigo.

20

7. Artigo publicado em periódico como co-autor - 5h por artigo.

20

8. Artigo publicado em anais como autor - 5h por artigo. 20

9. Artigo publicado em anais como co-autor - 5h por artigo. 20

10. Resumo em anais-5h por resumo. 20

11. Publicação em jornais de circulação estadual - 5h por publicação.

20

12. Livro publicado-5h por livro. 20

13. Capítulo de livro-5h por capítulo. 20

14. Projeto de Iniciação Científica institucionalizada - 5h por projeto.

20

15. Projeto de Pesquisa Institucional - 5ha por projeto. 20

16. Apresentação de trabalhos em Eventos de forma oral, em painéis e congêneres – 3h por trabalho.

20

17. Participação em grupos institucionais de estudos e pesquisa.

20

18. Participação em congressos de iniciação científica como ouvinte.

20

19. Participação em Congressos Estudantis / Congressos Científicos.

20

20. Produção de Materiais Educativos - 5h por Produção. 20

EXTENSÃO

21. Participação como ouvinte em eventos: Cursos, Palestras, Semanas Acadêmicas, Jornadas, Conferências, Fóruns, Simpósios, Seminários, Workshops e Encontros.

40

22. Participação como Organizador em Eventos na UNIVÁS. 30

23. Participação como ministrante de Conferências ou Palestras.

20

24. Participação em Oficinas-1h por Oficina. 20

25. Participação como ministrante de Cursos ou Treinamentos em Empresa.

20

26. Participação ou trabalho na organização de Empresa Junior, Incubadora, Agência ou Escritório Experimental / Modelo, Jornal do Curso ou da IES.

20

27. Participação em Campanhas Comunitárias e Trabalhos Voluntários.

20

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28. Visitas Técnicas, “de campo”, Viagem/Visita de Estudo, Feiras de Tecnologia e de Áreas Específicas do Curso.

40

29. Estágios extracurriculares com o mínimo de 40 horas. 50

30. Representação discente em órgãos colegiados-2h por representação.

20

31. Atividades artísticas ou literárias - leituras (1h/50p.), museus, filmes educativos, teatros etc. (1/4 do tempo de duração) – apresentar comprovantes.

10

32. Outras atividades propostas pelo aluno e aprovadas pela Coordenação.

20

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Capítulo I DA LEGISLAÇÃO

Art. 1º O presente Regulamento normatiza a execução das Atividades Práticas Supervisionadas - APS da

Universidade do Vale do Sapucaí – Univás, obedecendo ao disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro

de 1996, no Parecer CNE/CES nº 583, de 4 de abril de 2001, no Parecer CNE/CES nº 261, de 9 de novembro

de 2006 e na Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007.

Capítulo II DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação,

supervisão e avaliação dos professores responsáveis pelas disciplinas, realizadas pelos discentes em

horários diferentes daqueles destinados às atividades presenciais e em ambientes extraclasse.

§ 1º As APS são previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação.

§ 2º As APS devem considerar o perfil do egresso e estar incorporadas à carga horária das disciplinas

constantes da matriz.

§ 3º As APS não são acrescidas à carga horária do docente e não são realizadas nos horários das atividades

presenciais.

§ 4º As APS são realizadas de acordo com a metodologia e cronograma estabelecidos nos Planos de Ensino

que são disponibilizados aos alunos no início de cada semestre letivo.

Art. 3º São consideradas Atividades Práticas Supervisionadas:

I. Visitas técnicas e viagens de estudo;

II. Pesquisas de campo e bibliográfica;

III. Realização de experimentos;

IV. Desenvolvimento de projetos;

V. Desenvolvimento de trabalhos acadêmicos individuais e em grupo;

VI. Desenvolvimento de Iniciação Científica;

VII. Produção de relatórios, artigos científicos, memoriais;

VIII. Estágios não obrigatórios vinculados ao objeto de estudo da disciplina;

IX. Atividades em laboratórios;

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X. Oficinas;

XI. Estudos de casos;

XII. Seminários;

XIII. Práticas de ensino ou outras atividades afins, no caso de licenciatura.

Art. 4º As APS devem ser previamente planejadas e detalhadas nos Planos de Ensino das disciplinas às

quais se vinculam.

Parágrafo único. O número de horas a serem computadas como APS é definido pelo Curso e aprovado

pelo respectivo Colegiado.

Art. 5º No início de cada período letivo, cabe ao professor da disciplina, por meio do Plano de Ensino,

informar aos alunos a(s) modalidade(s) de APS a ser(em) desenvolvida(s) ao longo do semestre, bem como

a forma de desenvolvimento e data final de entrega.

Art. 6º O recebimento e registro das APS são feitos pelos respectivos professores das disciplinas e estas,

depois da correção, visto e lançamento da nota e frequência em formulário próprio, devem ser devolvidas

ao aluno para guarda e conservação por ser comprovante hábil no caso de pedido de revisão da carga

horária cumprida e/ou nota.

Capítulo III

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Art. 7º É da competência do professor de cada disciplina a que se vinculam as APS orientar o aluno e

supervisionar seu desempenho e aprendizado.

Art. 8º A avaliação de desempenho dos alunos nas APS compõe a avaliação das disciplinas às quais se

vinculam.

§ 1º As APS são comprovadas por meio de registro em formulário(s) próprio(s) que permita ao professor

da disciplina avaliá-las e validá-las.

§ 2º A não entrega das APS ao professor da disciplina resulta na perda da nota e da frequência atribuídas

às atividades, sendo os casos que daí resultarem regidos pelo Regimento Geral da Univás.

Art. 9º A nota e frequência relativas à APS não podem ultrapassar o peso de sua carga horária prevista na

disciplina.

Parágrafo único. No caso de APS que tenha peso superior a 50% da carga horária total da disciplina, a APS

não poderá se resumir a apenas uma avaliação no período/ano letivo.

Capítulo IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10. As APS não podem ser utilizadas para reposição de aulas presenciais não ministradas pelos

docentes nem tão pouco como horas das Atividades Complementares.

Art. 11. Os casos omissos são resolvidos pelos Colegiados de Curso e, em grau de recurso, pela Pró-

Reitoria de Graduação.

Art. 12. O presente Regulamento entra em vigor a partir do início do ano letivo de 2015, depois de

aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe.

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Anexo I ao Regulamento das APS – Modelo de Relatório de Execução de APS

ACADÊMICO/A: Relatório nº:

Disciplina: Curso: Período:

Professor: Ano: Semestre:

O Acadêmico deve produzir em um texto único o relatório da experiência vivenciada com a atividade

prática supervisionada, procurando responder a seguinte questão:

a) O que foi a atividade realizada e de que forma ela contribuiu para sua formação?

Anexo II ao Regulamento das APS – Modelo de Ficha de Registro de APS

ACADÊMICO/A:

Disciplina: Curso: Período:

Professor: Ano: Semestre:

Data Atividade desenvolvida

Com relatório anexo? (se sim, anexar à ficha)

Assinatura do docente responsável

01

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

02

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

03

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

04

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

05

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

06

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

07

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

08

( ) Não ( ) Sim. Relatório nº ____

TOTAL DE HORAS DESTA FOLHA: _____________________

_________________________ ___________________________

Assinatura do Aluno Assinatura do Professor