Projeto Pedagógico de Inglês

8/14/2019 Projeto Pedaggico de Ingls

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETRIA DE EDUCAO E CULTURA

ESCOLA ESTADUAL ANTONIO HORTOLLANI

DISTRITO DE SO JOAQUIM TANGAR DA SERRA MT

REA DE LINGUAGEM

Aprender ingls divertido

PROJETO DE AO PEDAGGICA DE LINGUA INGLESA PARA O 5 E 6 ANO

DO ENSINO FUNDAMENTAL

TANGAR DA SERRA, SETEMBRO DE 2009.


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GRACIELA ROSA AZEVEDO DE OLIVEIRA

SILVANA RODRIGUES PINTO VERCIANO

PATRICIA MENDONA

Aprender ingls divertido

Sob a Direo de: Maria de Lurdes de Souza da Luz

Coordenao: Dinalva Soares da Silva Santana

Pres. CDCE: Adriana Amorim dos Santos

TANGARA DA SERRA MT - SETEMBRO DE 2009.


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01.INTRODUO:

O projeto Aprender ingls divertido tem como finalidade oferecer o ensino da

lngua inglesa a estudantes do 5 e 6 Ano do Ensino Fundamental, com os alunos da Escola

Estadual Antonio Hortollani. O espao fsico de realizao do trabalho ser nas

dependncias da Escola, localizada no Distrito de So Joaquim. O projeto ter a durao de

20 horas.

O objetivo desse presente projeto : Ensinar a lngua inglesa de uma forma

agradvel e conscientizar os alunos importncia de aprender outro idioma.

inegvel que a lngua inglesa, esteja cada vez mais se tornando universal no Brasil, pois o

conhecimento em lngua estrangeira hoje considerado um direito, um requisito para o

exerccio de uma cidadania plena, no apenas para os alunos em fase escolar, mas para amaioria da populao. Entretanto, para que se viabilize como um instrumento eficaz nesta

poca em que se encurtam as distncias fsicas, mas, em muitos casos, se aprofundam as

distncias sociais, preciso pensar na construo de alternativas concretas que representem,

na prtica, iniciativas de democratizao em todos os nveis, e, relevantemente, no campo

do acesso ao conhecimento.

A democratizao do acesso lngua estrangeira est intrinsecamente ligada ao

tema da diversidade cultural que vem adquirindo crescente importncia na atualidade. So

notrios os conflitos tnicos em nvel mundial e a criao de prticas racistas oriundas de

preconceitos, esteretipos, intolerncia cultural e incapacidade de compreender a dinmica

diferenciada das diversas culturas dos povos. Os conflitos mundiais tm recuperado o tema

da diversidade cultural como uma prtica prioritria inclusive em nvel de prticas globais.

Neste sentido, o ensino de lngua estrangeira deve apontar para uma perspectiva

plurilnge, que considere as especificidades dos grupos com os quais atua.

No somente o universo populacional que deve ser alargado, mas tambm o

campo das ofertas em lngua estrangeira, garantindo incluso da diversidade cultural. A

noo da diversidade cultural torna-se negativa quando existe uma relao poltica,

econmica e cultural com o pas de origem da lngua, que pressupe superioridade

estrangeira e uma conseqente gerao de complexo de inferioridade nacional. O ensino da

lngua estrangeira com uma perspectiva democratizante deve contribuir para superar esta


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relao, construindo uma viso intercultural que equilibre a valorao das mais diversas

contribuies culturais, mas negando a hierarquia entre as mesmas, como nos lembra os

PCNs:

O ensino de uma lngua estrangeira na escola tem um papel importante medida que

permite aos alunos entrar em contato com outras culturas, com modos diferentes de ver einterpretar a realidade. Na tentativa de facilitar aprendizagem, no entanto, h uma tendnciaa se organizar os contedos de maneira excessivamente simplificada, em torno de dilogos

pouco significativos para os alunos ou de pequenos textos, muitas vezesdescontextualizados, seguidos de explorao das palavras e das estruturas gramaticais,trabalhamos em forma de exerccios de traduo, cpia, transformao e repetio. (1998: p.54)

Com base nesse pressuposto, o ensino da lngua estrangeira no um territrio

neutro do saber, mas pode representar um campo frtil de atuao crtica, propositiva e

democratizante. Afinal, a rea por excelncia que permitir ao aluno das classes populares

o contato com outras culturas, uma abertura importante para acessar ao conhecimento

universal acumulado pela humanidade. Isto claro, se os educadores tiverem a conscincia

da seriedade de seu trabalho. Ou seja, fazer o aluno ver que as lnguas estrangeiras no so

um obstculo s trocas culturais, caso contrrio o indivduo estaria isolado em profunda

solido lingstica - o domnio exclusivo de seu idioma materno e os seres humanos,

enquanto seres coletivos estariam condenados a desentenderem-se. E o que vemos hoje

um mundo globalizado, que nos permite o acesso informao como nenhuma outra poca.

2.JUSTIFICATIVA:

A possibilidade de usar uma lngua estrangeira para se comunicar se constitui numa

necessidade nos dias de hoje. No s porque existe uma expectativa social estimulada pelo

crescimento dos intercmbios culturais e pela circulao de informaes e conhecimentos,

mas tambm porque o aprendizado de uma lngua estrangeira tem contribudo na formao

educativa daquele que aprende.

O ensino de lngua inglesa propicia ao aluno a oportunidade de engajamento e

interao no mundo social (acadmico, cientfico, tecnolgico, humano), e tambm o faz

entrar em contato com outras civilizaes e culturas, competncia enfatizada como um dos

principais eixos do ensino. Para tanto necessrio incentivar o estudante, desde o princpio,

a observar as diferenas de valores e costumes que permeiam a compreenso de textos,


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dilogos, histrias, mensagens eletrnicas, etc., podendo o entendimento dessas diferenas

interferir de forma positiva ou negativamente na comunicao e harmonia entre os povos

ou at mesmo entre os grupos sociais de um pas, pois a linguagem usada no mundo

social como reflexo de crenas e valores. Esse enfoque interacional do ensino da lngua

inglesa permite uma melhor compreenso da importncia da percepo da pluralidade

cultural que hoje direciona o ensino de ingls. Alm de comunicar-se em ingls, o aluno

precisa inteirar-se dos valores que norteiam outras culturas.

Como podemos observar na concepo de Glria Poedjosoedarmo:

Hoje em dia o ingls cada vez mais usado como lngua internacional. Ou seja, quem estestudando esta lngua ir utiliza-la mais freqentemente com outras pessoas que seencontram na mesma situao, em no com falantes nativos. Nesse caso , pose-se at

perguntar por qu, ento, se deveria ensinar pronncia?Costuma-se citar duas razes para o ensino de pronncia. A mais bvia a melhoria da

inteligibilidade. Mesmo que a maioria dos alunos de um idioma v utiliz-lo para conversarcom outros estrangeiros, se cada um resolver seguir seu prprio rumo em termos de pronncia, no haver comunicao. A segunda razo para o ensino de pronncia, particularmente em nveis mais avanados, propiciar que os alunos causem umaimprensso mais favorvel em determinadas situaes: por exemplo, numa entrevista paraemprego que venha ser conduzida total ou parcialmente no idioma sendo estudado. (2004: p.01)

Partindo dessa concepo torna-nos importante aprender uma lngua estrangeira, ou

seja, significa ainda ter uma experincia emocional de comunicao. Entender e ser

entendido, no se sentir frustrado quando uma situao de comunicao se apresenta, sentir

o progresso e vencer o desafio de ler, escrever e falar algo significativo em ingls - tudo

isso pode conotar um crescimento pessoal muito positivo ou negativo, se no for bem

conduzido. til e motivador para sua aprendizagem que o aluno tenha conscincia, por

exemplo, do quanto o idioma ingls j faz parte de seu cotidiano. Essa conscincia da

utilizao do conhecimento da lngua inglesa na vida real certamente torna o aprendizado

mais prximo, familiar e eficaz. O aluno se tornar mais confiante e participativo ao

verificar que pode realmente utilizar o idioma em situaes do dia-a-dia, como ler um e-

mail, escolher e analisar anncios de empregos, desenvolver projetos envolvendo temas daatualidade (reciclagem de produtos, utilizao racional de energia, clonagem), organizao

de exposies, competies, invenes e debates. O educador que compartilha do processo

de aprendizagem com os alunos participa das atividades, troca idias, motiva, questiona,

inova, est antenado com as mais novas tecnologias, etc., leva os alunos a uma


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independncia maior e responsabilidade por seu aprendizado e atuao no mundo como

cidado.

Quando se aprende uma lngua no se aprende apenas um sistema de signos.

Aprende-se que esses signos comportam significados culturais. Assim, aprender uma nova

lngua significa aprender a interpretar a realidade com outros olhos atravs da insero do

aluno num universo de prticas culturais. nesse sentido que o ensino de uma lngua

estrangeira tem uma funo educativa que extrapola os aspectos meramente lingsticos e

adquire relevncia na formao global do aluno de hoje.Independentemente de reconhecer-

se importncia do aprendizado de uma Lngua Estrangeira (LE), consideramos necessrio

apontar algumas justificativas do porque de ensinar-se a Lngua Inglesa nas sries inicias,

conforme ressalta os PCNs (1998: p. 23):

O caso tpico, o papel que o Ingls, representa em funo do poder e da influncia daeconomia norte-americana. Essa influncia cresceu ao longo deste sculo, principalmente a

partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na chamada sociedade globalizadae de alto nvel tecnolgico, em que alguns indivduos vivem neste final de sculo. O Ingls,hoje, lngua mais usada no mundo dos negcios, e em alguns pases como Holanda, Suciae Finlndia, seu domnio praticamente universal nas universidades.

Com base nesse pressuposto, este projeto de ao didtica e pedaggica esta sendo

elaborado para atender alunos de 5 e 6 Ano do ensino fundamental, e tem como

preocupao principal os interesses, as necessidades e a realidade dos alunos que iroparticipar desse projeto.

3.OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos uma condio melhor de trabalhar com eficincia os

conceitos propostos neste projeto, objetivando-os e estimulando-os a adquirir novos

conhecimentos em relao ao processo de ensino e aprendizagem da Lngua Estrangeira,

proporcionado-lhes atravs de atividades ldicas que facilitem o aprendizado.

04.OBEJTIVOS ESPECFICOS:


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Incentivar a prtica da escrita de uma forma dinmica e criativa, com atividades

diferenciadas e diversificadas;

Conscientizar e motivar os alunos para a importncia de aprender a Lngua inglesa;

Despertar o interesse do educando relacionado pronncia, atravs de dilogos e

conversaes diretas;

Demonstrar aos alunos, atravs da prtica, a importncia da pronncia das palavras.

5.FUNDAMENTAO TERICA:

A lngua inglesa fruto de uma histria complexa e enraizada num passado muito

distante. E a consolidao desse idioma como lngua universal deve-se aos fatores

histricos, econmicos internacionais.

Assim, o ensino e aprendizagem de Lngua inglesa tm sido desenvolvidos de

diferentes maneiras ao longo da histria, tanto no Brasil quanto em outros pases, na fala de

Smith:

O ensino de lnguas estrangeiras uma atividade que sempre existiu. No entanto, ela seintensificou muito na segunda metade do sculo 20, em conseqncia dos modernismos, doencurtamento das distncias, da facilidade das comunicaes e dos meios de transporte, dasviagens mais freqentes, do maior relacionamento entre os povos, do comrcio e do

intercambio cultural. (1990: p. 21)

Na concepo de Smith a nfase na aprendizagem da lngua, deve-se ao fato dela

possibilitar acesso cincia e s tecnologias modernas, comunicao intercultural e ao

mundo dos negcios, sendo indispensvel sua aprendizagem para que as pessoas tenham

interao ao conhecimento em vrios nveis tais como: nos meios de comunicao, nas

relaes internacionais, nas reas cientificas e no uso de tecnologias avanadas.

Nessa mesma concepo Vernica P. Totis, ou seja, em conformidade com Smith,

justifica a importncia do ensino da lngua inglesa, bem como:O ensino do ingls compromete-se, portanto, com um processo educacional mais amplo,cooperando para alargar o horizonte do aprendiz, respeitando sua individualidade e levandoem conta suas necessidades e expectativas. Capaz de utilizar corretamente uma lnguadominante, ele tem acesso a novos conhecimentos (informaes cientfica, tecnolgica ecultural) que podem lev-lo a um aprofundamento intelectual pelo estabelecimento derelaes com outras reas de conhecimento. Conseqentemente, ter condies decompreender e contribuir de maneira ativa e integrada para a sociedade em que vive.(1991: p. 15)


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Nesta viso cabe ressaltar que a lngua inglesa possibilita uma ampla viso de

mundo, bem como o desenvolvimento do indivduo como cidado ligado comunicao

global, pois se o ser humano no se dispuser em aprender essa lngua, provavelmente estar

privado de se inteirar no mundo contemporneo como um todo, tanto da oportunidadeampla da comunicao com outros indivduos e tambm com outras culturas, como

podemos observar nos PCNs:

A aprendizagem de lnguas estrangeiras contribui para o processo educacional como umtodo, indo muito alm da aquisio de um conjunto de habilidades lingsticas. Leva a umanova percepo da natureza da linguagem, aumenta a compreenso de como a lnguafunciona e desenvolve maior conscincia do funcionamento da prpria lngua materna. Aomesmo tempo, ao promover uma apreciao dos costumes e valores de outras culturas,contribui para desenvolver a percepo da prpria cultura por meio da compreenso dacultura estrangeira. (2001: p. 37)

O estudo da lngua inglesa torna-se ento, fundamental no processo construtivo do

aluno, como parte integrante da educao e atravs deste devemos conhecer tambm a

abordagem, os mtodos e as razes que direcionam o ensino e aprendizagem da Lngua

Inglesa, so essenciais e indispensveis, pois so eles que constituem variveis que

determinam uma aprendizagem eficaz do aluno.

Segundo Almeida Filho (1993), podemos definir a abordagem como um conjunto de

harmnico de pressupostos tericos, princpios e crenas sobre o que a linguagem, sobre o

que aprender e ensinar, que orientam todo o processo global de ensino de lnguas e queenglobam as fases de planejamento de curso, de produo e materiais, procedimentos

metodolgicos e de avaliao.

Diversos elementos se conjugam a fim de dar conta da aprendizagem de uma lngua

estrangeira, mas considera-se que o estar motivado para aprender, constitua a melhor

forma de aprendizado, independente da metodologia a ser utilizada. Acredita-se que para

manter a motivao pela lngua estrangeira em estudo, o aluno precisa se engajar no

processo tem de aprender a aprender e ser capaz de assumir uma parte de

responsabilidade por sua aprendizagem.

Sobre a aprendizagem, OLIVEIRA (1992: p. 33) salienta que a aprendizagem

desperta processos internos de desenvolvimento que somente podem ocorrer quando o

indivduo interage com outras pessoas. Assim, Algumas das razes para o ensino da

Lngua Inglesa para aluno, deriva-se da sua curiosidade, sendo este um grande fator de


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motivao, que por sua vez, essencial ao aprendizado. As aulas de Lngua Inglesa devem

ser bastante ldicas, principalmente para as crianas mais jovens. Sendo assim, uma

verdadeira concepo de que o desenvolvimento cognitivo, parte do processo de adaptao

ao mundo, requer formas interessantes de brincadeira, que obedecem a convenes que se

sofisticam com o tempo. Jogos so brincadeiras sofisticadas, que fazem parte do dia a dia

da criana e componentes fundamentais na criatividade da adaptao evolutiva, Nunes

(2002).

O ensino da LE desempenha um fator de que a aprendizagem de LE (...) no s

um exerccio intelectual de aprendizagem de formas estruturais (...), sim, uma experincia

de vida, pois amplia as possibilidades de se agir discursivamente no mundo. (BRASIL,

MEC, 1998, p. 38)

06. METODOLOGIA E AVALIAO:

Entendemos que nossa forma de interagir com o objeto mencionado anteriormente

uma relao em que buscamos nele um entendimento mais eficaz. Dessa forma, no poder

ser qualquer metodologia adotada que nos permitir realizar este objetivo, mas sim um

mtodo que seja definido a partir do prprio objeto. Pois como disse Habermas (1980: p.

279): Sacrificada nos alteres de uma metodologia geral, a estrutura do objeto condena a

teoria insignificncia.

Na fala de Almeida filho:

(...) o ensino de Lngua Estrangeira equivale a mtodos comunicativo, o ensinocomunicativo aquele que organiza as experincias de aprender em termos de atividadesrelevantes (...), para que o aluno se capacite a usar a lngua-alvo para realizar aes deverdade na interao com outros falantes-usurios dessa lngua. (1993: p. 36)

Essa abordagem por sua vez, se compe de um conjunto de disposies para que o

professor possa orientar todas as aes de ensinar uma lngua estrangeira.A metodologia utilizada para a aplicabilidade na execuo desse projeto se dar

atravs da Abordagem Comunicativa, utilizando o mtodo udio-Lingual, tambm no

descartarmos a possibilidade de estar utilizando, ou seja, dando nfase em outras

abordagens e mtodos, pois haja vista que os procedimentos de ensino da lngua inglesa


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vo muito alm de uma simples aula formal, no entanto as abordagens e mtodos que

contribuem para compor esse cenrio metodolgico so de suma importncia no processo

de ensino e aprendizagem. Pretende-se tambm estar utilizando no incio das atividades a

serem desenvolvidas, dinmicas relacionadas ao contedo, visando desinibir os alunos para

que haja durante as atividades propostas, interao tanto com os alunos e com professore

tambm.

De acordo com os PCNs (1998), a avaliao parte importantssima no processo

educacional, que vai muito alm da realidade tradicional, focalizando o prprio controle

externo do aluno por meio de notas e tambm os conceitos que no poderamos deixar de

abord-los.

Na fala de Luckse:

A avaliao pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objetoavaliado, fator que implica uma tomada de posio a respeito do mesmo, para aceita-lo oupara transforma-lo.Em primeiro lugar, ela umjuzo de valor, o que significa uma afirmao qualitativa sobreum dado objeto, a partir de critrios pr-estabelecidos, por tanto se funda nas demarcaesfsicas do objeto.Em segundo lugar, esse julgamento se faz com base nos caracteres relevantes da realidade(do objeto da avaliao). Portanto, o julgamento, apesar de qualitativo, no ser inteiramentesubjetivo. O juzo emergir dos indicadores da realidade que delimitam a qualidadeefetivamente esperada do objeto. So os sinais do objeto que eliciam o juzo. (1998: p.33)

Nesse mesmo sentido encontramos no livro Escola Ciclada de Mato Grosso a

seguinte afirmao:

A avaliao, assim entendida, refora sua natureza de ser inerente ao, aointencional caracterstica exclusiva do ser humano que dever conduzi-lo progressivamentea constituir-se num sujeito autnomo, liberto para o conhecimento, um pensador livre,crtico, criativo e responsvel perante o contexto scio, econmico, poltico e cultural emque est inserido. (2000: p. 179)

Com base nessa concepo a avaliao torna-se uma atividade indispensvel no

processo de ensino e aprendizagem. Devemos ressaltar que o decurso de avaliao em

Aprendendo ingls atravs do ldico, dever ser levado em considerao o desempenho

de cada aluno durante a execuo e empenho nas atividades propostas, tanto a prtica oral,

o interesse e a participao de cada um.

Portanto e de acordo com os PCNs (p.79):

a funo da avaliao alimentar, sustentar e orientar a ao pedaggica e no apenasconstatar um certo nvel de conhecimento do aluno... torna-se deste modo uma atividadeiluminada e alimentadora do processo do ensino, aprendizagem, uma vez que d retorno ao


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professor sobre como melhorar a qualidade do ensino, possibilitando correes no percurso,e retorno ao aluno sobre seu prprio desenvolvimento.

Aps essa breve afirmao inserida nos PCNs, a avaliao ocorrer atravs da

efetuao do processo gradativo e contnuo, em que estaremos analisaremos possveis

falhas e oportunizando as correes necessrias, dessa forma as atividades realizadas no

decorrer do curso, ou seja, a participao tanto individual como coletiva dos alunos sero

objetos de avaliao.

07.DESCRIO DAS ATIVIDADES:

Com o anseio de alcanar os objetivos desta proposta pedaggica, pretendemos

desenvolver atividades que tornem a aprendizagem da Lngua Inglesa prazerosa e eficiente,

tais como:

Apresentao de fitas de vdeo com musicas e figuras para fixao da

pronncia e do vocabulrio;

Apresentao de cartazes com figuras e respectivas denominaes em ingls,

lousa e giz para melhor compreenso e assimilao dos contedos;

Dinmicas como Warm up, relacionada com o contedo no incio das

aulas para desinibir os alunos; Respostas orais para estimular o desenvolvimento da oralidade;

Jogo de bingo com palavras trabalhadas na aula e brincadeiras para melhorar

a desenvoltura do aluno e aprendizagem do contedo ministrado.

08.CRONOGRAMA DE ELABORAO:

1 aula: Greetings (Formas de comprimentos)

2 aula: Animais e Numeros

3 aula: Cores e frutas

4 aula: Formar construes de frases com a introduo do Verbo e os pronomes

5 aula: Meses, estaes do Ano e dias da semana

6 aula: Encerramento.


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09.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

ALMEIDA FILHO, Jos Carlos Pais de Almeida. Dimenses comunicativas no ensino de

lnguas. So Paulo: Pontes, 1993.

BARROS, Aidil de Jesus Paes de. Projeto de Pesquisa: propostas metodolgicas / Aidil de

Jesus Paes de Barros, Neide Aparecida de Souza Lehfeld. Petrpolis - RJ: Vozes, 1990.

NUNES, Ana R. S. Carolino de Abreu. O Ldico na Aquisio da Segunda Lngua.

Curitiba, 2002. Dissertao de mestrado apresentado ao Departamento de Ps-graduao de

Educao da universidade Federal do Paran.

HABERMAS, Jrgen. Teoria analtica da cincia e dialtica. In: Bejamim, Walter;Horkheimer, Max; Adorno, T. et al. Textos escolhidos. So Paulo, Abril Cultural, 1980.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliao da aprendizagem escolar: estudos e proposies. 7.

ed. So Paulo: Cortez, 1998.

MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educao. Escola Ciclada de Mato Grosso:

novos tempos e espaos para ensinar aprender a sentir, ser e fazer. Cuiab: Seduc, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educao fundamental. Parmetros curriculares nacionais: terceiro

e quarto ciclos do ensino fundamental: lngua estrangeira/Secretaria de Educao

Fundamental. Braslia: MEC/SEF, 1998.

OLIVEIRA, Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo scio-histrico. So

Paulo: Scipione, 1993.

POEDJOSOEDARMO, Glria. O Ensino da Pronncia: por qu, o qu, quando e como.

So Paulo, SBS, 2004.

SMITH, John Lee. Tcnicas para o ensino da lngua inglesa. Santos & Costa, 1999.

TOTIS, Vernica Pakrauskas. Lngua Inglesa: Leitura. So Paulo: Pontes, 1991.

WIDDOWSON, H. G. O ensino de lnguas para a comunicao. Campinas SP: Pontes,

1991

ZABALA, Antoni. A prtica educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. rosa Porto

alegre: ArtMed, 1998.


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