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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Guaíra Paraná 2017

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Projeto Político Pedagógico e Proposta

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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Guaíra – Paraná

2017

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COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, elaborada pelo Colégio Estadual Mendes Gonçalves, Ensino Fundamental, Médio e Profissional, sob a Direção da Pedagoga Fernanda Francisca Rossetto, Diretor Auxiliar Professor Esleoni Pereira Martins, Equipe Pedagógica e Educadores.

Guaíra – Paraná

2017

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SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6

II - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO............................................... 7

III - RESOLUÇÕES ............................................................................................................ 8

IV - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ....................................................... 9

V - NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA. ......................................... 11

VI - FUNCIONAMENTO ORGANIZAÇÃO ................................................................. 11

6.1 - Modalidade Profissional ....................................................................................... 11

6.2 - Ofertas por Período ............................................................................................... 11

6.3 - Horário de funcionamento do Colégio ................................................................ 12

6.4 - Critérios de Formação de Turma ........................................................................ 12

VII - A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................. 14

7.1 – Corpo Discente ...................................................................................................... 15

7.2 - Perfil dos educadores ............................................................................................ 16

7.3 – Resultados Educacionais ...................................................................................... 24

7.4 – Avaliação Externa ................................................................................................. 31

VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS .................................. 31

8.1 - Condições físicas do estabelecimento e recursos materiais. ............................... 31

IX - OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS. .................................................... 34

9.1 – Objetivos ................................................................................................................ 34

9.2 - Fundamentos Teóricos .......................................................................................... 35

9.3 - Princípios ................................................................................................................ 42

9.4 - Concepções ............................................................................................................. 43

9.4.1 - Concepção de Homem .................................................................................... 43

9.4.2 - Concepção de Sociedade ................................................................................ 43

9.4.3 - Concepção de Mundo ..................................................................................... 44

9.4.4 - Concepção de Educação ................................................................................. 45

9.4.5 - Concepção de Cultura .................................................................................... 45

9.4.6 - Concepção de Cidadania ................................................................................ 46

9.4.7 - Concepção de Conhecimento e Ensino-Aprendizagem ............................... 48

9.4.8 - Concepção de Alfabetização e Letramento .................................................. 52

9.4.9 - Concepção de Trabalho e Tecnologia ........................................................... 53

9.4.10 - Concepção de Formação Humana Integral ............................................... 54

9.4.11 Concepção de Inclusão e Diversidade ........................................................... 55

9.4.12 Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas ............................... 56

9.4.13 Concepção de Avaliação e Recuperação de estudo ..................................... 59

X - CURRÍCULO ............................................................................................................... 62

10.1 - Concepção de Currículo ..................................................................................... 62

10.2 - Flexibilização do Currículo ................................................................................ 65

10.3 - Modalidades de Ensino ...................................................................................... 67

10.3.1 – Ensino Fundamental .................................................................................... 67

10.3.2 – Organização do Ensino Fundamental – Anos Finais ............................... 67

10.3.3 – Ensino Médio............................................................................................... 68

10.3.4 – Educação Profissional - Curso Técnico em Informática e Técnico em

Administração Integrado – Nível Médio ................................................................. 69

10.3.5 – Educação Profissional Subsequente - Curso Técnico em Informática e

Técnico em Administração – Nível Médio .............................................................. 69

10.4 – Matriz Curricular ............................................................................................... 71

XI - DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS/ LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA ........ 81

11.1 – História do Paraná .............................................................................................. 81

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11.2 – História e Cultura Afro – Brasileira, Africana e Indígena ( Lei nº 11.645/08)

......................................................................................................................................... 81

11.3 – Música ( Lei nº 11.769/08) .................................................................................. 81

11.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas ................................................................ 82

11.5 – Sexualidade Humana .......................................................................................... 82

11.6 – Educação Ambiental ........................................................................................... 82

11.7 – Educação Fiscal ................................................................................................. 84

11.8 – Enfrentamento a Violência contra criança e o adolescente ............................ 84

11.9 – Direitos das Crianças e adolescente L.F. N 1152/07 ....................................... 85

11.10 – Educação Tributária ........................................................................................ 85

XII - AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 85

12.1 - Avaliação .............................................................................................................. 85

12.2 - Recuperação de estudos ...................................................................................... 89

12.3 - Promoção .............................................................................................................. 90

12.4 - Aproveitamento de estudos ................................................................................. 91

12.5 - Adaptação ............................................................................................................. 92

12.6 - Revalidação e equivalência ................................................................................. 93

12.7 - Processo de Classificação .................................................................................... 94

12.8 - Processo de Reclassificação ................................................................................ 95

XIII - ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ............................................ 96

13.1 – Conselho Escolar ................................................................................................. 96

13.2 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários ..................................... 97

13.3 – Gremio Estudantil............................................................................................... 98

13.4–Conselho de Classe ................................................................................................ 99

XIV - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ...................................... 101

14.1 - Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais. ......................................... 103

14.2 - Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio. ........................................ 103

XV - PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE......................... 103

15.1 – Hora-atividade .................................................................................................. 103

15.2 – Quadro da distribuição da Hora - Atividade ................................................. 104

XVI - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE ............................................................................................................... 104

16.1 – Plano de Abandono Escolar ............................................................................. 105

16.2 – Equipe Multidisciplinar .................................................................................. 106

XVII - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................ 107

XVIII - PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ............................................ 114

XIX - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ............................................... 115

XX - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 116

XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA ........................................................................................................................ 117

21.1 - Complementação de carga horária .................................................................. 117

XXII - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO..................................................................... 118

XXIII - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .................................................................... 119

XXIV – PROGRAMAS ADERIDO PELA INSTITUIÇÃO........................................ 119

. SALA DE APOIO APRENDIZAGEM........................................................................119

. BRIGADA ESCOLAR .................................................................................................. 120

. AULA ESPECIALIZADA TREINAMENTO ESPORTIVO .................................... 121

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. CELEM .......................................................................................................................... 121

. PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO ................................... ......123

XXV - ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR...............126

ANEXOS ........................................................................................................................... 129

Anexo I – Plano de Abandono Brigada Escolar ........................................................ 129

Anexo II – Plano de Ação Equipe Muldisciplinar ..................................................... 135

Anexo III – Proposta Pedagógica Projetos Contraturno ....................................... 145

Anexo IV – Calendário Escolar .................................................................................. 152

Anexo V – Plano de Ação Escola ................................................................................ 153

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I - INTRODUÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Colégio

Estadual Mendes Gonçalves - EFMP; projeto que dará suporte as ações

educativas executadas pelo estabelecimento de ensino.

Em cumprimento à nova lei n. 9394/96, que prevê em seu artigo 12, inciso I,

que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica”, isto em concordância com o art. 14 que estabelece a participação

dos profissionais da educação no projeto político pedagógico”, busca suprir os

desafios propostos pela sociedade em relação à educação, tentando atingir o

aprimoramento do conhecimento. Em sua elaboração foram consideradas

as principais demandas da organização escolar, referentes aos recursos humanos

e tecnológicos, conhecimento e cidadania, ética e autonomia, bem como a

legislação específica do Paraná.

Considerando o aluno em sua individualidade, o docente, a comunidade e

os profissionais envolvidos, a proposta pedagógica aqui apresentada, trata do

pleno exercício de democracia e autonomia da nossa escola, uma vez que sua

implementação partiu de pressupostos de todo o corpo docente e comunidade.

Como um documento formal, composto em suas partes pelos segmentos básicos:

apresentação, identificação, histórico, diagnóstico, objetivos, princípios

norteadores, organização administrativa e curricular, deve articular todos os

processos e efetivar todas as atividades que deverão ser desenvolvidas na escola

desde as mais simples às mais complexas, buscando a harmonia entre os

recursos, o tempo e os espaços em detrimento ao atendimento dos alunos e

respeitando as diversidades de cada um.

O Projeto como fruto coletivo de discussões, reflexões, troca de

experiências e outros, deverá conduzir todo o trabalho da Escola, garantir sua

implantação e efetivação de um modelo de educação para mediar e transformar o

cotidiano escolar, numa construção contínua e flexível que engloba toda a ação

educacional com suas limitações e dificuldades, mas sempre com a perspectiva

da mudança na estrutura da sociedade, na própria instituição dos valores e

atitudes de todos os atores envolvidos.

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II - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Nome: COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES-EFMP

Endereço: Rua Francisco Murtinho, 656 – Centro

Telefone: (44)3642-1849

Modalidade: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ed. Profissional.

E-mail: [email protected]

Município: Guaíra

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Toledo

Localização do Colégio: Urbano

Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde e Noite.

III - RESOLUÇÕES

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Resolução de Autorização: DECRETO Nº 6336/79 de 21/02/1979

Credenciamento da Educação Básica e Profissional: Resolução 5715/11

(Credencia (5 anos) a partir da data da publicação da Resolução

02/02/2012)

Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução nº

6644/12 ( Processo de Renovação 2016 em trâmite – NRE)

Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução nº 7352/12

(Processo de Renovação 2016 em trâmite – NRE)

Renovação do Reconhecimento do Curso Técnico em Informática

Integrado ET IC: Resolução nº 6356/14

Renovação do Reconhecimento do Curso Técnico em Administração

Integrado ET GN: Resolução nº 6360/14

Renovação do Reconhecimento do Curso Técnico em Informática

Subsequente ET IC: Resolução nº 2691/14

Renovação do Reconhecimento do Curso Técnico em Administração

Subsequente ET GN: Resolução nº 6357/14

Reconhecimento do Curso Técnico em Vendas Subsequente ET GN:

Resolução nº 378/14

Renovação de Autorização de Funcionamento Sala de Recursos

Multifuncionais-S.FI.EM.: Resolução 1269/16

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IV - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, foi o primeiro estabelecimento de ensino da cidade de Guaíra,

fundado em 1928, sendo construído e sustentado pela Companhia Mate

Laranjeira.

Em 1951, a Escola passou a pertencer ao Estado, através do decreto de

criação Lei n. 13452 de 23/11/1951, aprovado pelo Decreto de Lei n. 24.891 e

10/08/1951, e sua implantação deu-se no dia 23 de janeiro de 1952, pelo então

governador do Estado do Paraná o Sr. Bento Munhoz da Rocha.

Da sua fundação até o ano de 1976, o estabelecimento foi denominado

Grupo Escolar Mendes Gonçalves. A partir de 28 de setembro de 1976, através

do decreto nº 2312 passou a denominar-se Escola Mendes Gonçalves – Ensino

de 1º grau, já com o funcionamento de 5ª e 6ª séries. De acordo com o Parecer nº

032/75 e o Decreto 6336/79 de 21/02/79 fica autorizado o funcionamento da

Escola Mendes Gonçalves – Ensino do 1º Grau. O Decreto 1781 de 28/03/94

cessa definitivamente a 1ª a 4ª séries no ano de 1994, ficando a Escola Municipal

Professor João Ambrózio com a guarda dos documentos escolares.

Através da Resolução 8736/90 de 21/12/1990, foi autorizada a implantação

do Ensino de 2º grau, denominando-se Colégio Estadual Mendes Gonçalves –

Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução 3120/98 de 31/08/1998 altera a

denominação conforme a Deliberação 003/98 – CEE para Colégio Estadual

Mendes Gonçalves Ensino Fundamental e Médio.

Com a Resolução 1084/02 de 18/04/2002 implantou-se o Curso Técnico

em Informática que Credenciou, Autorizou e Reconheceu o Curso, passando o

Colégio a denominar-se Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional. A Resolução 1830/05 de 07/07/05 autoriza e

reconhece o Curso Técnico em Informática – Sistema de Informações –

Subsequente ao Ensino Médio.

A Resolução nº 2335 de 30/08/05 autorizou o funcionamento do Curso

Técnico em Administração – Integrado ao Ensino Médio. A Resolução nº 0890 de

16/03/06 deu início ao Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio e

a Resolução nº4251 de 28/09/06 autorizou o funcionamento do Curso Técnico de

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Administração Subsequente ao Ensino Médio. A Resolução 806/11 de 01/03/11,

autorizou o Curso de Técnico em Vendas.

A Sala de Recurso foi implantada em 24/06/04 pela Resolução 2291/04

para o atendimento de alunos com deficiência intelectual, distúrbios de

aprendizagem e atrasos acadêmicos.

O Colégio possui uma área total de 8.127.65 m2 e uma área construída de

2.791.64 m2. O prédio antigo do Colégio foi inaugurado em 1952 e a última

grande reforma e restauração foi realizada em 2000. As características

arquitetônicas foram preservadas e não podem ser alteradas por fazer parte do

Centro Histórico de Guaíra conforme a Lei Municipal nº 1.190 de 13/12/2001.

Com os recursos financeiros da mantenedora e da APMF realiza-se

pequenas reformas e manutenção da estrutura física do Colégio.

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V - NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA.

O Colégio oferta Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano), Ensino Médio (1ª a 3ª

série), Educação Profissional e Educação Especial - Sala de Recurso

Multifuncional.

VI - FUNCIONAMENTO ORGANIZAÇÃO

Etapas: Ensino Fundamental-anos finais (6º ao 9º ano)

Ensino Médio (1ª a 3ª série)

Ensino Profissional Integrado (1ª a 4ª série)

Ensino Profissional Subsequente (1º ao 3º semestre)

6.1 - Modalidade Profissional Integrado Técnico em Informática – ET IC.

Integrado Técnico em Administração – ET IC.

Subsequente Técnico em Administração – ET GN.

Subsequente Técnico em Informática – ET GN.

Subsequente Técnico em Vendas

6.2 - Ofertas por Período

Matutino

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Sala de Recursos

Sala de Apoio e Aprendizagem

Vespertino

Ensino Fundamental

Curso Técnico Informática Integrado – ET IC.

Curso Técnico em Administração Integrado –ET GN.

Sala de Recursos.

Sala de Apoio e Aprendizagem

Celem – Língua Espanhola

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Noturno:

Ensino Médio

Curso Técnico em Informática Integrado – ET IC.

Curso Técnico em Administração Integrado – ET GN.

Curso Técnico em Informática Subsequente – ET IC.

Curso Técnico em Administração Subsequente – ET GN.

Curso Técnico em Vendas Subsequente

6.3 - Horário de funcionamento do Colégio Período matutino

Horário de entrada 07:35 Início do intervalo 10:05 Término do intervalo 10:20 Horário de saída 12:00

Período vespertino

Horário de entrada 13:05 Início do intervalo 15:35 Término do intervalo 15:50 Horário de saída 17:30

Período noturno

Horário de entrada 18:55 Início do intervalo 21:25 Término do intervalo 21:35 Horário de saída 23:15

As aulas ministradas são de 50 (cinquenta) minutos de duração, 5 (cinco)

aulas por turno em todas as modalidades de ensino.

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6.4 - Critérios de Formação de Turma

Constituição de turmas e número de turmas por período

TURNO MODALIDADE SÉRIE/ANO/SEMESTRE

TURMA

Nº ALUNOS

M

A

N

H

Ã

ENS. FUND. ANOS FINAIS 6º ANO A 30 ENS. FUND. ANOS FINAIS 7º ANO A 33 ENS. FUND. ANOS FINAIS 7º ANO B 33 ENS. FUND. ANOS FINAIS 8º ANO A 35 ENS. FUND. ANOS FINAIS 8º ANO B 35 ENS. FUND. ANOS FINAIS 9º ANO A 34 ENS. FUND. ANOS FINAIS 9º ANO B 32

ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE A 32 ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE B 32 ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE A 29 ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE B 27 ENSINO MÉDIO 3ª SÉRIE A 32 ENSINO MÉDIO 3ª SÉRIE B 32

SALA DE RECURSOS 7 SALA DE APOIO 41

T

A

R

D

E

ENS. FUND. ANOS FINAIS 6º ANO B 26 ENS. FUND. ANOS FINAIS 6º ANO C 25 ENS. FUND. ANOS FINAIS 6º ANO D 26 ENS. FUND. ANOS FINAIS 7º ANO C 28 ENS. FUND. ANOS FINAIS 7º ANO D 24 ENS. FUND. ANOS FINAIS 8º ANO C 30 ENS. FUND. ANOS FINAIS 9º ANO C 26

TÉC. INFORMÁTICA INTEGRADO-ET IC 1ª SÉRIE A 32 TÉC. INFORMÁTICA INTEGRADO-ET IC 3ª SÉRIE A 28

SALA DE RECURSOS 10 AULAS ESP.TREIN.ESPORTIVO TÊNIS MESA

13

CELEM – ESPANHOL 25

N

O

I T

E

ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE C 21 ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE C 28 ENSINO MÉDIO 3ª SÉRIE C 36

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO – ET GN

3ª SÉRIE A

10

TÉC. INFORMÁTICA INTEGRADO-ET IC 4ª SÉRIE A 9

TÉC. ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ET GN

3º SEMESTRE A 15

TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS NOS TRÊS TURNOS: 876

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VII - A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio está localizado na região central da cidade. A comunidade do

qual faz parte o Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional é de nível sócio-econômico heterogêneo. Pequenos

proprietários, trabalhadores rurais, comerciantes, pescadores, trabalhadores

assalariados, autônomos, desempregados e trabalho ilícito.

O Município de Guaíra faz fronteira com o Estado de Mato Grosso do Sul e

com o país vizinho Paraguai. As faixas de fronteira apresentam problemas desde

o período colonial brasileiro, como o contrabando de mercadorias e atualmente o

tráfico de armas, drogas e até seres vivos (plantas, animais e seres humanos)

que são transportados sem muitos problemas dentro das áreas de fronteira.

Muitas vezes, estas áreas apresentam pouca ou nenhuma fiscalização capaz de

coibir esses intercâmbios ilegais. Num contexto social onde a contravenção

interfere na vida familiar, muitos pais e mães são apreendidos ou perdem a vida

por conta da criminalidade e os filhos ficam aos cuidados dos avós ou parentes.

Essa desorganização familiar é refletida no comportamento dos alunos e no

processo educativo.

Os alunos pertencem a diferentes níveis sócio-econômicos e culturais.

Percebe-se que pais com nível de escolaridade elevada demonstram maior

participação e preocupação com ensino aprendizado dos filhos.

Recebemos muitos alunos das escolas particulares. Diversos são os

motivos que levam os alunos a essa migração. O principal deles é financeiro, por

conta da recessão econômica que o país atravessa; cotas no vestibular das

universidades públicas, bolsa nas faculdades privadas.

O Colégio atende vários alunos com necessidades educacionais especiais,

os quais necessitam de um atendimento diferenciado em sala de aula e um

suporte em contra turno, no sentido de buscar auxiliá-los em seu déficit cognitivo

favorecendo a socialização, tão necessária à efetivação da inclusão pedagógica.

Temos alunos da aldeia Tekoha Marangatu e Tekoha Porã, índios Ava-

Guaraní, matriculados no ensino regular que fazem parte do projeto de inclusão

de pequenas etnias. Há uma preocupação em inserí-los no cotidiano escolar,

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dando-lhes condições de ampliar seus conhecimentos, mas respeitando sempre

seus costumes, suas tradições e cultura.

No período noturno, a escola atende o aluno trabalhador, com poder

aquisitivo mais baixo, enfrentando-se problemas relacionados à grande incidência

de atrasos, faltas e evasão, comprometendo a relação ensino-aprendizagem,

sendo necessário outro olhar por parte dos professores e equipe pedagógica, no

sentido de resgate, motivando-os à busca de novas aprendizagens, levando-os a

perceber a importância da sua permanência na escola. Nos últimos anos, o

coletivo escolar busca através de estudos, discussões e uma prática coerente

com as necessidades apresentadas, garantir ao aluno, o acesso, permanência e

êxito escolar.

A escola oferta cursos profissionalizantes Técnico em Informática – ET IC,

Técnico em Administração – ET GN e Técnico Subsequente em Vendas, os quais

buscam capacitar o aluno para ser participante ativo no mundo do trabalho, não

somente como um profissional da área, mas como aquele que entende a

dinâmica que está posta, interagindo a partir dessa compreensão.

Por ser a escola um espaço de convivência entre pessoa s e culturas

diferentes, cada qual com sua história de vida, faz-se necessário um envolvimento

e comprometimento com a coletividade. Exige-se do educador (professor e

funcionário) um olhar atento e uma leitura crítica da nossa realidade social, bem

como a superação do senso comum, através de um firme fundamento teórico que

sustente uma prática pedagógica coerente e atenda ao objetivo primordial da

educação – oportunizar ao aluno o acesso ao conhecimento científico elaborado

pela humanidade em sua caminhada histórica.

7.1 - Corpo Discente

O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente

matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar, é o foco da

escola, fazem parte do processo e são fontes de informação sobre as

necessidades de aprendizagem.

Devem ser ouvidos e estimulados a organizar grupos atuantes em diversas

áreas em prol de melhorias da comunidade como um todo, assumindo suas

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responsabilidades com todas as tarefas escolares, sendo que a escola irá

estabelecer limites para essa efetiva participação e para o cotidiano escolar.

7.2 - Perfil dos educadores

Direção e Direção Auxiliar

A Direção deve ser o eixo no sucesso da escola. A sua influência é

decisiva. É ela quem traça rumos, determina o clima emocional e intelectual,

proporciona autonomia pedagógica, onde o corpo técnico, professores, alunos e

funcionários se sentem responsáveis e se responsabilizam pelas decisões nas

suas atribuições.

O acompanhamento é permanente, há reuniões regulares para avaliar

cada segmento da escola. A utilização do tempo se faz necessário tanto para os

professores como para os alunos, pois a evasão e repetência são prejudiciais à

escolarização. As atividades de reforço e recuperação no contra turno são

consideradas uma necessidade.

O apoio e o incentivo da direção tornam-se imprescindíveis, para mover a

participação dos pais, e consequentemente, acontecerá o envolvimento da

comunidade, atraindo voluntários e parceiros para colaborar na obtenção de seus

resultados.

O diretor deve ser líder, capaz de mobilizar a comunidade escolar em torno

de objetivos comuns, estabelecer objetivos claros, manter o foco nas prioridades

e assegurar meios para atingir os seus objetivos. Do diretor é necessária uma

postura de seriedade em relação às estratégias escolhidas.

A escola deve ser, antes de tudo, não apenas um lugar onde se ensina,

mas, sobretudo, o lugar onde se aprende. O diretor deve ter liderança, capaz de

delegar, coordenar, integrar, consolidar, acreditar no que faz, escutar e

compreender a comunidade escolar.

Equipe Pedagógica

A integração nas ações da equipe pedagógica é importante para a inserção

de propostas construtivas que permite à ação pedagógica, com a finalidade de

atingir os objetivos propostos.

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Através do acompanhamento da prática docente e discente, a equipe

poderá dentro das suas atribuições agregarem valores quanto ao papel do

pedagogo na escola. Neste sentido, é responsável pela leitura da sociedade e de

mundo procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula

e todos os seus elementos conflituosos, é responsável também pela postura

metodológica do professor. O pedagogo trabalha para o bom andamento do

trabalho pedagógico.

Corpo Docente

Diante das adversidades e pluralidades, é imprescindível estabelecer

princípios norteadores e orientações específicas, traçando um novo perfil do

professor nos dias de hoje. Este deve ser um profissional reflexivo, em constante

formação pessoal e sensível com a realidade na qual está inserido, buscando

maneiras de oferecer um atendimento de qualidade.

Coordenador de Curso

Assim com a equipe pedagógica, o coordenador de curso deve mediar às

ações que envolvam escola/professor/aluno, assessorando a Direção e Equipe

Pedagógica visando à interação entre a comunidade escolar.

Equipe dos Agentes Educacionais II que atuam nas Áreas de

Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares

Os Agentes Educacionais II das áreas de administração escolar e

operação de multimeios escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratórios

da instituição de ensino. A/O secretária (o) escolar é indicado pela direção da

instituição de ensino e designado por Ato Oficial conforme normas da Secretaria

Estadual da Educação. São responsáveis pelo setor de suporte ao funcionamento

de todos os setores da Unidade Escolar, em consonância com o Projeto Político

Pedagógico, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais

funções.

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência da Unidade Escolar.

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O cargo de Agente Educacional II é exercido por um profissional

devidamente indicado de acordo com a legislação vigente. Cabe a ele executar

serviços de organização de arquivo, preservação de documentos, coletânea de

leis e escrituração de documentos escolares, registrar e manter atualizados os

assentamentos funcionais dos servidores, organizar e preparar a documentação

necessária para o encaminhamento de processos diversos.

O/A bibliotecário/a é o profissional que tem contato com os leitores,

conhece seus gostos, interesses e necessidades. Como educador, uma das

funções do/a bibliotecário/a escolar é ensinar o aluno a pensar, refletir e

questionar os saberes registrados, verificar a pertinência, validade, aplicabilidade

das ideias contidas nos livros.

A biblioteca é um local de acesso democrático às informações, onde o ato

da leitura signifique refletir, posicionar-se a favor ou contra os pensamentos

registrados, possibilitando e incentivando a troca de ideias com colegas, enfim,

exercer a cidadania.

Equipe dos Agentes Educacionais I

O Agente Educacional I tem a seu encargo a manutenção, preservação,

segurança, merenda e limpeza da escola, sendo coordenados e supervisionados

pela Direção.

Conforme sua escala, permanece na área sob sua responsabilidade,

propiciando convívio num ambiente limpo, organizado.

A Equipe de Serviços Gerais também subentende a função de educadores.

Neste sentido, desenvolvem suas atividades de acordo com o planejamento geral

da escola. O agente de apoio é o profissional que se preocupa também com o

processo educativo e cultural de alunos e professores em relação ao ambiente

escolar. Desta maneira age como educador quando ensina a conservar a limpeza

e organização da escola, a não destruir o patrimônio público e zelar pela higiene,

além de proporcionar um ambiente acolhedor onde a comunidade escolar se sinta

parte integrante da estrutura da escola.

As Merendeiras elaboraram o cardápio de acordo com os ingredientes

disponíveis utilizando os utensílios com muita higiene observando o horário do

recreio e a quantidade de alimentos a serem distribuídos. Desenvolvem uma forte

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relação de afeto com os alunos, desempenhando um papel de cuidadora que

extrapola uma função específica de preparo e distribuição de alimentos.

Quadro Funcional

ADMINISTRATIVO

Nome Vínculo Função Formação

Fernanda Francisca Rossetto QPM Diretora Pedagogia

Esleoni Pereira Martins QPM Diretor Auxiliar Artes

Neuza Maria Francisco Gil QFEB Secretária Gestão Pública

Imbelina Lopes Teixeira QPM Coordenador -

Administração Administração

Eloana Groff Leonardo QPM Coordenador -

Informática

Informática, Pedagogia

e Ciência da

Computação

Eliana Almagro da Silva QFEB Agente

Educacional II Gestão Pública

Eliane Lúcia Janoski QFEB Agente

Educacional II Pedagogia

Izolina Teixeira REPR Agente

Educacional II Gestão Pública

Maria de Fátima Leonardo QFEB Agente

Educacional II Letras

Rosinéia de Jesus QFEB Agente

Educacional II Gestão Pública

Rozilene Neves Carneiro da QFEB Agente

Educacional II Pedagogia

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APOIO TÉCNICO PEDAGÓGICO

Nome Vínculo Função Formação

Eloana Groff Leonardo S100 Pedagoga Pedagogia

Leide Ester Fernandes Schneider QPM Pedagoga Pedagogia

Maria Izabel Simões QPM Pedagoga Pedagogia

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Nome Vínculo Função Formação

Alice Vieira Filipini QFEB Agente

Educacional I Ensino Médio

Carlos Dias de Carvalho QFEB Agente

Educacional I Administração

Eli Bonifácio QFEB Agente

Educacional I Ensino Fundamental

Jenifer Fortunato Coutinho REPR Agente

Educacional I Ensino Médio

Mara Colombo Funck QFEB Agente

Educacional I Ensino Médio

Maria Aparecida Sacheti REPR Agente

Educacional I Ensino Médio

Maura de Jesus M. Bonifácio QFEB Agente

Educacional I Ensino Médio

Sebastião Venceslau QFEB Agente

Educacional I Ensino Médio

Vanderlei Neres dos Santos QFEB Agente

Educacional I Gestão Ambiental

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CORPO DOCENTE

Nome Vínculo Função Formação

Adalberto Urbano REPR Professor Ciências Contábeis

Ademilson dos Reis REPR Professor Filosofia

Adriana Luisa Schneider QPM Professora Filosofia e Pedagogia

Alexandre José Ferreira QPM Professor Artes Visuais e

Educação Física

Alexandre Manoel Krug Dias QPM Professor Ciência da Computação

Amanda Bevilaqua Bianchini REPR Professora Letras – L. Portuguesa

Angela Carla Magnani QPM Professora Letras – L. Portuguesa

Antônio Carlos Libaneo QPM Professor Administração e

Matemática

Brigida Maria Ferrari QPM Professora História

Caroline Pereira Brischiliari REPR Professora Artes Visuais e História

Claudia Cristina Friedrich QPM Professora Pedagoga

Cleideneia Hiroko Furuya QPM Professora Ciências

Daniele Bacchi Rocha QPM Professora Geografia

Daniele Cristina Munhos REPR Professora Artes Visuais e

Pedagogia

Daniele Joice Barrios REPR Professora Administração

Edson Tobias Mendes QPM Professor Educação Física

Eloana Groff Leonardo QPM Professora Pedagogia, Informática e

Ciência da Computação

Emanoela Luisiania Pereira QPM Professora Letras – L. Portuguesa

Esleoni Pereira Martins QPM Professor Arte

Estela Regina dos Santos QPM Professora Direito e Geografia

Fernando Luis Ames Lima REPR Professor Geografia

Imbelina Lopes Teixeira QPM Professora Administração

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Jackson Rodrigo M. de Souza QPM Professor Educação Física

Jair Aparecido Neves Gomes QPM Professor Química

Jane Cristina do Nascimento QPM Professora Educação Física

Joana D‟Arc Ferreira Cardoso QPM Professora Física

José Ferreira da Silva Junior REPR Professor Matemática

José Gonçalves Dias Neto QPM Professor Química

José Silva de Souza QPM Professor Geografia

Juliane Schiochet Gazola QPM Professora Educação Física

Karin Barbosa Jambersi QPM Professora Ciência da Computação

Kathleen Cristina Almeida Celini REPR Interprete de

Libras Pedagogia

Mailin Adina Waldow QPM Professora Educação Física

Marcelo Claudio Maia QPM Professor História

Marcia de Souza Jardim QPM Professora História

Maria de Lurdes Delmondes QPM Professora Letras – CELEM

Espanhol

Mauro Sergio Cortez REPR Professor Matemática

Nelson Malaquias Vicente QPM Professor Matemática

Nilsa Aparecida Gonçalves QPM Professora Letras – L. Portuguesa e

Estrangeira

Raquel Maria Barbosa QPM Professora

Letras – Língua

Portuguesa e

Estrangeira

Reginaldo Bonifácio Marques QPM Professor Letras – L. Portuguesa e

Estrangeira

Rosana Maria Centurião Benitez QPM Professora Matemática e Ciências

Biológicas

Rosângela Fernandes Cleveston QPM Professora História

Rosiley Berton Pacheco QPM Professora Ciências Biológicas

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Rosinei Aparecida Pitondo Brandão REPR Professora História

Rozania da Silva Santos Lino QPM Professora Letras – L. Portuguesa

Silvana Cafa Jangarelli QPM Professora Ciência da Computação

Silvia Mara Gomes Pereira Brischiliari QPM Professora Artes Visuais e Letras -

língua Portuguesa

Silvio Borges REPR Professor Matemática

Simone Almeida Vosniak QPM Professora Ciências Sociais

Sirlene Cristiane Ribeiro da Silva QPM Professora Letras – L. Portuguesa

e Estrangeira

Suleica Flach Vilani Ludvig QPM Professora História

Talita Cantu REPR Professora Ciências

Thiago Mattos Monteiro REPR Professor Educação Física

Tito da Costa Porto QPM Professor Física

Vanderleia Rodrigues dos Santos

Capatti QPM Professora Letras – L. Portuguesa

Vanilza Alves dos Reis QPM Professora Matemática

Vera Lucia Mincoff REPR Professora Ciências Biológicas

Volnir Hoffmann QPM Professor Física

CORPO DOCENTE - READAPTADOS

Nome Vínculo Função Formação

Helena Maria da Silva de Araujo QPM Professora Ciências Biológicas

Sandra Elizete Amaral Frutos QPM Professora Letras – L. Portuguesa

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7. 3 - Resultados Educacionais

Ensino Fundamental – 2015

Ano MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE

6º 129 6 18 13 14 92 15

7º 111 6 15 12 21 78 11

8º 103 5 8 14 23 76 20

9º 91 5 8 4 13 74 11

Total 434 22 49 43 71 320 57

Ensino Médio – 2015

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE

1ª 117 10 11 20 32 76 18

2ª 111 15 18 15 30 63 11

3ª 96 12 9 11 36 64 11

Total 324 37 38 46 98 203 40

CELEM – 2015

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

2ª 9 2 0 0 0 7

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Ensino Fundamental – 2016

Ano MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

6º 128 3 14 20 16 91

7º 124 2 19 24 28 79

8º 99 2 8 25 20 64

9º 82 1 6 17 23 58

Total 433 8 47 86 87 292

Ensino Médio – 2016

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª 108 17 17 22 13 52

2ª 113 15 12 20 28 66

3ª 93 12 12 12 27 57

Total 314 44 41 54 68 175

CELEM – 2016

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª 17 7 2 1 0 7

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Educação Profissional – Cursos Técnicos Integrados

Curso Técnico em Informática ET IC – Integrado – 2015

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª - - - - - -

2ª 19 2 3 0 5 14

3ª 15 0 0 0 4 15

4ª 20 1 0 0 3 19

Total 54 3 3 0 12 48

Curso Técnico em Administração ET GN – Integrado – 2015

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª 38 2 5 11 8 20

2ª - - - - - -

3ª - - - - - -

4ª 13 1 0 2 4 10

Total 51 3 5 13 12 30

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Curso Técnico em Informática ET IC – Integrado – 2016

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª 37 1 2 4 6 30

2ª - - - - - -

3ª 10 0 0 1 1 9

4ª 15 0 1 0 1 14

Total 62 1 3 5 8 53

Curso Técnico em Administração ET GN – Integrado – 2016

Série MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1ª - - - - - -

2ª 15 0 1 0 5 14

3ª - - - - - -

4ª - - - - - -

Total 15 0 1 0 5 14

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Educação Profissional – Cursos Técnicos Subsequentes

Curso Técnico em Informática ET IC – Subsequente

12/03/2015 a 14/09/2015

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º - - - - - -

E2º 14 4 0 0 0 10

3º - - - - - -

Total 14 4 0 0 0 10

Curso Técnico em Administração ET GN – Subsequente

12/03/2015 a 14/09/2015

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º - - - - - -

2º - - - - - -

3º 16 0 0 0 0 16

Total 16 0 0 0 0 16

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Curso Técnico em Informática ET IC – Subsequente

15/09/2015 a 27/02/2016

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º - - - - - -

2º - - - - - -

3º 11 1 0 0 1 10

Total 11 1 0 0 1 10

Curso Técnico em Administração ET GN – Subsequente

15/09/2015 a 27/02/2016

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º 41 14 0 1 2 26

2º - - - - - -

3º - - - - - -

Total 41 14 0 1 2 26

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Curso Técnico em Administração ET IC – Subsequente

29/02/2016 a 15/07/2016

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º 38 13 0 4 0 21

2º 26 2 0 1 2 23

3º - - - - - -

Total 64 15 0 5 2 44

Curso Técnico em Administração ET GN – Subsequente

28/07/2016 a 21/12/2016

Semestre MATR ABAND TRANSF REPROV APC CONCL

1º - - - - - -

2º 21 6 0 0 0 15

3º 23 0 0 0 3 23

Total 44 6 0 0 3 38

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7.4 – Avaliação Externa

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O Ideb foi criado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento

da Educação (PDE). Ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar

(aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil.

Quadro do IDEB

ANO RESULTADO METAS PROJETADAS

2007 4,3 3,4

2009 4,2 3,6

2011 4,0 3,8

2013 4,7 4,2

2015 4,2 4,6

VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

8.1 - Condições físicas do estabelecimento e recursos materiais.

Ambiente metragem/mobília SALA DA DIREÇÃO/DIREÇÃO AUXILIAR

18,62 m2 Mesa grande, mesa média, cadeira giratória, balcão, armários, sofá, ar condicionado, terminal p

SECRETARIA

57,20 m2 - 2 Arquivos da documentação dos alunos – Ativos. - 13 arquivos documentação dos alunos inativos

2 bancadas com 4 terminais do Paraná digital sucateados; 3 impressoras. Aquisição de 1 Notebook e 1 Computador com impressora.

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SALAS DE AULA

06 salas – 49,00 m2 04 salas – 48,00 m2 02 salas – 60,20 m2 01 sala - 50,00 m2 Ambiente em bom estado de conservação, algumas salas com conjunto novos de carteiras, ar condicionado, quadro branco e cortinas.

LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA

73,11 m2 Laboratório bem equipado com aparelhos e material específico adequado para aulas práticas. Boas condições de arejamento e iluminação, eliminação dos resíduos químicos e vidrarias em estado ruim e quebradas. Instalação de chuveiro lava-olhos/face de Emergência; Estufa para esterilização e secagem; frigobar; computador; destilador de água e Capela.

BIBLIOTECA (Lei Federal nº 12.244/10, de 24/05/2010, da Biblioteca Escolar):

90,37 m2 Mesas, cadeiras e estantes novas-SEED; Instalação de filtro de água (bebedouro) para alunos e educadores.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

50 m2 - Labor. Informática –1 40,37 m2 - Labor. Infomática – 2 49 m2 – Labor. Informática – 3 (Hardware) 10 (dez) computadores e 19 (dezenove) monitores. Computadores do Paraná digital estão desativados.

MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

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Para uso coletivo

1 Projetor multimídia fixo; 1 Projetor multimídia móvel; TV /DVD; Internet.

Laboratórios de Hardware 5 Computadores para montagem e desmontagem; 2 armários (com duas portas); 4 bancadas para computadores; aquisição de 1 alicate crimpador e 1 testador de cabo.

Sala de multiuso

Sala para palestras, reuniões com 1 Projetor multimídia fixo (novo); 120 cadeiras. (cadeiras reformadas recentemente)

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Ambiente em bom estado de conservação 5 Banheiros Feminino 4 Banheiros Masculino Troca de pisos e vasos sanitários, instalação de chuveiros.

SALA PARA DOCENTES

48,11 m2

Bancada para computadores, impressora. pia em mármore, filtro para água e persianas.

SALA PARA ATENDIMENTO PEDAGÓGICO

15,84 m2 Escrivaninha, cadeiras, armários e persianas.

COZINHA/CANTINA/REFEITÓRIO:

Espaço adequado para manipulação e distribuição das refeições. 2 pias em granito, torneira elétrica, fogão, geladeira, forno industrial (SEED), freezer, ar condicionado. Ao lado da cozinha foi construída uma sala, banheiro e instalação de armário para acomodar materiais de limpeza; aquisição de mesa com 4 cadeiras. Armazenamento adequado dos alimentos. Tela na janela para proteção contra contaminação; boas condições de iluminação, ventilação e limpeza.

Condições de acesso

Adequado

Acondicionamento do lixo

Armazenamento e coleta pública. (reciclagem)

REFEITÓRIO

Nove mesas e dezoito bancos de madeiras. Boas condições de uso. 1 bebedouro (inox), 1 bebedouro revestido com mármore e porcelanato com quatro torneiras.

Qualificação dos profissionais que

Participação de Curso sobre Merenda em Toledo

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trabalham nestas funções. e Alimentação Escolar no Profuncionário. Nas capacitações realizadas no estabelecimento de ensino é reservado um momento para tratar dos assuntos pertinentes a cada área de atuação dos funcionários, ressaltando as noções de boas práticas e fortalecendo o compromisso da responsabilidade de cada agente educacional.

ACESSIBILIDADE

Rampa de acesso dos alunos com necessidades especiais no portão lateral (portão dos alunos). Adequação no acesso à parte administrativa do Colégio (construção de rampa no portão e na escada em frente ao Colégio). Sanitário adaptado para pessoas com necessidades especiais (dentro da Biblioteca).

QUADRA

Quadra coberta, rede de proteção, ao lado da quadra: campo gramado.

IX - OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS.

9.1 – Objetivos

Objetivo Geral

Possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido

historicamente, identificando elementos culturais que precisam ser

assimilados para que os mesmos possam ser conhecedores dos princípios

políticos, dos direitos e deveres da cidadania, do respeito à ordem

democrática e conscientes de sua atuação no mundo, num processo de

ensino aprendizagem, com o objetivo de transformação social.

Objetivos Específicos

Articular o trabalho teórico junto à prática educativa e transformadora,

mediante as ações dos professores, funcionários e alunos.

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Promover práticas inclusivas e de resgate de conteúdos, respeitando os

valores e a cultura local.

Trabalhar a prática avaliativa articulada ao processo de desenvolvimento

do educando, junto às ações docentes, sem mistificar os conceitos da

aprendizagem.

Intensificar junto à comunidade escolar reuniões educativas e informativas,

visando à qualidade de ensino, a permanência dos alunos e o diálogo entre

educadores, pais e alunos.

Desenvolver ações ligadas à prática ambiental que contribuam para uma

formação consciente e responsável do educando e comunidade escolar.

9.2 - Fundamentos Teóricos O trabalho dos educadores e da educação precisa ser a cada dia

fundamentado em teorias que sustentem uma prática pedagógica coerente com a

realidade da qual fazemos parte.

São inúmeras as dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar entre elas, a

desvalorização do profissional da educação, que abrange desde o próprio salário,

até a crise de autoridade docente, isto, aliada às inúmeras mudanças sociais e

econômicas pelas quais, o mundo tem passado.

Em sala de aula os educadores deparam-se com um quadro caótico de

desinteresse dos alunos em relação ao conhecimento e pela própria dinâmica da

sala de aula. Tal desinteresse, as salas superlotadas, falta de limite, professores

insatisfeitos e com uma formação acadêmica, nem sempre suficiente, acabam por

ser um dos ativadores da indisciplina.

Compreender a dinâmica escolar e visualizar a escola como lugar de

socialização dos saberes que conduzem ao real exercício da cidadania é o

principal desafio para os educadores da atualidade.

Precisamos de uma nova escola para este novo tempo, não qualquer

escola, mas uma que esteja realmente comprometida com a socialização do

saber elaborado, com a real melhoria da qualidade de ensino e, que busque, não

somente o acesso e a permanência do aluno, mas também, e prioritariamente o

êxito escolar do aluno da escola pública. Uma escola preocupada com a formação

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de um ser humano participativo, comprometido com a construção de uma

sociedade mais igualitária.

Vivemos em um país emergente, porém com uma distribuição de renda

extremamente desigual, onde, grande parcela da nossa população não desfruta

de emprego estável, moradia, acesso à saúde, lazer e escola de qualidade. A

escola não pode ser reprodutora desta organização social, ao contrário, precisa

ser um local de reflexão, onde se faça possível compreender as relações que a

permeiam.

Um ambiente propício a efetivação da aprendizagem precisa ser

construído, na prática do dia a dia e isto perpassa pela competência profissional

do educador, seu nível de comprometimento com a aprendizagem do aluno, com

um fazer pedagógico realmente integrado entre todo o coletivo escolar; levando o

aluno à superação do “senso comum”, através do acesso e apropriação dos

conhecimentos elaborados e sistematizados pela humanidade no decorrer da sua

história.

É indispensável, segundo Marx (1996), compreender a realidade histórica

em suas contradições, para tentar superá-las dialeticamente.

Na teoria Marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da

história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos

materiais econômicos e técnicos, entendendo que as relações sociais são

inteiramente ligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os

homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida,

modificando em consequência, todas as relações sociais.

A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a

infraestrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício

em si, a superestrutura, representaria as ideias, costumes, instituições (políticas,

religiosas, jurídicas, etc.).

“Na compreensão do que é o homem, não é o ter consciência (ser

racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua

singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto

material quanto ideal, que diferencia o homem” ( MARX, 1996).

“A existência precede a essência”, nenhum ser humano nasce pronto, mas

o homem é, em sua existência, produto do meio em que vive, que é construído a

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partir de suas relações sociais. Assim como o homem produz o seu próprio

ambiente, por outro lado, esta produção da condição da existência não é

livremente escolhida, mas sim previamente determinada. O homem pode fazer

sua história, mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é

historicamente determinado pelas condições dadas.

As relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem

mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se

constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de

suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima,

biologia, geografia,...), ou seja, relação homem-natureza, assim como da divisão

social do trabalho e sua cultura.

A teoria marxista também procura explicar a evolução das relações

econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria,

segundo a concepção marxista, uma permanente dialética das forças entre

poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria

constituída por uma permanente luta de classes.

Para Marx (1996), os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da

classe dominante, ou seja, as ideias que eles têm do mundo e da sociedade

seriam as mesmas ideias que a burguesia dissemina.

Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social.

E que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria

explorando os trabalhadores, pois o operário produz mais para o patrão do que

seu próprio custo para a sociedade. O capitalismo se apresenta necessariamente

como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental

do sistema. Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor; mais o

mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo

trabalho é alienado, na medida em que manifesta como produção de um objeto

que é alheio ao seu criador – ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto

criado – é o processo de “objetificação”. O trabalho que é alienado permanece

alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado

integralmente pelo trabalhador – a partir do momento que o sujeito – produtor dá

valor ao que produziu, ele não está mais alienado (Marx, 1996).

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Na produção histórica de sua existência, os homens produzem

conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo

enfim que se configura na cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos

indivíduos é que constitui a educação, é pela apropriação da cultura (produção

histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido histórico, não meramente

biológico), diferenciando-se na natureza. A cultura se transmite não por

hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer

sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo

cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de

desenvolvimento histórico do meio sociocultural onde nasce e cresce.

Vygotsky explica esta questão como o movimento espiral de apropriação

do conhecimento que faz com que o aluno saia do seu papel de passividade

fazendo parte desta relação nos processos de produção do conhecimento no qual

em todo o movimento de aprender, a criança pode ir um pouco mais além com a

ajuda da mediação.

Para explicar isto, ele define o aprendizado em dois níveis: o nível de

desenvolvimento real, no qual a criança se encontra numa relação com o objeto

do conhecimento, de forma autônoma – o que ela pode realizar sozinha, e, o nível

de desenvolvimento potencial, que implica em tarefas, ações ou conhecimentos

que ela desenvolverá com a mediação – ajuda – de outro alguém neste processo.

A distância entre um nível – real e potencial – é definido por Vygotsky como zona

de desenvolvimento proximal.

A escola pública tem por princípio a mediação do conhecimento na

perspectiva da elevação cultural das massas, mas para que esta mediação

aconteça, um dos fatores essenciais é a “linguagem”, sendo ela, um dos

instrumentos do pensamento para o processo de internalização dos conceitos.

Portanto, ao se desenvolver o processo de internalização de aprendizagem na

escola, nem o aluno, nem o professor, estão na centralidade, pois, existe uma

relação que é mediada entre os sujeitos que ensinam e aprendem com o objeto

do conhecimento.

No Brasil, os teóricos da educação, baseados nos estudos de Marx,

Vygotski e outros autores, dão início à pedagogia Histórico Crítica, a qual surge,

no Brasil por volta de 1984, originando-se no materialismo histórico que, em sala

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de aula, se expressa na metodologia dialética de construção sócio-individualizada

do conhecimento, a qual responde em três grandes passos do método dialético

de construção do conhecimento: prática-teoria-prática.

A prática, para desenvolver-se e produzir seus resultados, necessita da

teoria e precisa ser por ela iluminada. É a prática, ao mesmo tempo, fundamento,

critério de verdade e finalidade da teoria, é, portanto da prática que se origina a

teoria.

Saviani explica que a prática social é comum a professores e alunos, é o

primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo professor.

Sendo a visão do aluno uma visão de senso comum, cabe então ao professor

posicionar-se em relação à mesma realidade de maneira mais clara, a fim de

conduzir o processo pedagógico com maior segurança e realizar o planejamento

de suas atividades, educando e o educador, efetivam o processo dialético de

construção do conhecimento. É a conclusão de todo o trabalho, o qual deverá

continuar sempre em construção através dos tempos e do acesso e aquisição de

novos conhecimentos. Para que esta aprendizagem realmente aconteça, os

profissionais da educação precisam ter clareza de onde está o foco ou a

centralidade do processo de ensino-aprendizagem, bem como, quem decide e a

partir do que se define a forma de conceber a relação entre o ensinar e o

aprender, observando, de forma criteriosa, no âmbito escolar; a quem compete o

papel de ensinar e a quem cabe aprender. São questionamentos, que precisam

estar presentes no fazer pedagógico, de todos os profissionais da educação,

desde o momento em que concebe o seu plano de trabalho docente até a entrega

das notas finais de cada aluno. Faz-se necessário ter clareza sobre qual é a

concepção de ensino que se define para a escola pública e para aqueles que

dependem dela para a apropriação do conhecimento, pois, ao longo da história, a

concepção sobre o ensinar e aprender; tem sido resultado de disputas ideológicas

de diversos segmentos que, compreendem a escola como espaço de legitimação

do poder.

É preciso defender uma “educação para todos”, voltada para as

necessidades históricas dos trabalhadores, daqueles que necessitam da escola

como espaço único, para a apreensão do conhecimento, sendo este, fruto de uma

relação mediada entre o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento, partindo

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do saber real do aluno, retomando o que ele já sabe, para ir além, apropriando-se

do que ele ainda não sabe.

Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características

bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como portador de

direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças em sua

educação, tornando o atendimento às crianças até 12 (doze) anos ainda mais

específico, exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser

realizado seu trabalho, quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto

cidadão.

Como o Colégio também oferta o Ensino Médio e Ensino Profissionalizante,

temos um segmento de pré-adolescentes e adolescentes e temos que ter a

compreensão que essa é uma das fases em que o ser humano sofre as maiores

alterações físicas e psicológicas durante a vida. Na educação, é fundamental

entender essas mudanças e realizar um trabalho em sala de aula que atraia a

atenção e o interesse dos alunos nessa faixa etária.

Dentro de tantas mudanças que passam esses alunos, existe um grande

compromisso do professor e da escola, em estarem auxiliando no equilíbrio desta

etapa. Junto com as transformações, vêm também um turbilhão de informações

na segunda fase do ensino fundamental e no ensino médio, com uma grande

quantidade de matérias, compromissos, cobranças. Com tudo isso, a

responsabilidade aumenta a cada dia, coincidindo com as alterações físicas e

hormonais, trazendo uma série de desconfortos, com os quais podem ocorrer a

dispersão natural da idade, ou a depressão, entre outros problemas. É importante

que a escola saiba entender e acolher esse aluno, fazendo com que ele sinta-se

seguro.

Mais importante que isso é a família e a escola estarem unidas em

parceria, preparadas para orientar, abraçar essa “criança” que, com certeza

sendo bem aceita e conduzida, terá condições de ser um adolescente com

maturidade suficiente em moldar a sua vida com sabedoria para um futuro feliz.

Sendo assim, a escola busca abranger a comunidade escolar, visando

proporcionar aos alunos através de parcerias com educadores, trabalhos

voluntários e a efetiva participação da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários (APMF), o Grêmio Estudantil, os vários campos do conhecimento de

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forma crítica e global, onde todos os segmentos estejam envolvidos para

despertar o pleno exercício da cidadania, ou seja, a formação de indivíduos

participativos, responsáveis por seus direitos e deveres, e verdadeiros agentes de

transformação da sociedade.

Outra preocupação pertinente à escola é com o fato que atualmente o

ensino passa por um momento complicado, pois a criança ou o adulto, em sua

maioria, é alfabetizado, mas não é letrado. Ela lê o que está escrito, mas não

consegue compreender, interpretar o que leu e isso faz deste indivíduo, alguém

com muitas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente,

terá problemas em todas as disciplinas que fazem parte do currículo escolar. De

acordo com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do

sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres

humanos, como seres sociais históricos, seres fazedores, transformadores, que

não apenas sabem, mas sabem que sabem.”

Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de

transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada. Mais importante

que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a

funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais

atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual

está inserido.

Diante de uma sociedade exigente e dinâmica, onde a linguagem escrita e

o convívio em sociedade são prestigiados como instrumentos necessários e

básicos para o ser humano, a escola procura caminhos para que o indivíduo

cresça tanto socialmente, criticamente como cognitivamente.

Acredita-se que é através da participação ativa, juntamente com a leitura e

a escrita que o aluno faz acontecer o verdadeiro aprendizado, desenvolvendo

assim suas habilidades/competências e atendendo as demandas da sociedade

emergente, analisando e compreendendo o meio ao qual está inserido.

A escola buscará caminhos e metodologias que satisfaçam os anseios e as

expectativas da sua comunidade escolar e que favoreçam a motivação à leitura

dos diversos meios de comunicação, além de possibilitar o registro de fatos

importantes, ligados a vida cotidiana e cultural, na busca do desenvolvimento da

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expressão de seus pensamentos e ideias sem medo, no sentido de aprimorar e

enriquecer seus conhecimentos.

Valorizando principalmente os aspectos positivos do aluno, a escola irá

avaliar de forma gradativa o seu desempenho e o crescimento individual e social

de cada um, objetivando a formação do homem pleno, como ser importante e

fundamental dentro da sociedade a qual pertence.

9.3 – Princípios

Os atuais princípios e fins da educação brasileira estão definidos no

título II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional, nos artigos 2º e 3º, da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei nº. 9.394/96.

O artigo 2º afirma que “a educação é dever da família e do Estado, inspirada

nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Já, o artigo 3º reafirma o disposto no artigo 206 da CF, estabelecendo que:

O ensino será ministrado nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação

dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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9.4 - Concepções

9.4.1 - Concepção de Homem

Considerando o homem como um ser social e também em constante

formação, com conceitos pré-estabelecidos por ele e de acordo com sua cultura,

o homem aprende e ensina se constrói enquanto sujeito e adquire autonomia e

valores essenciais para o convívio social tais como, respeito mútuo, solidariedade

e afetividade.

Para o Educador Paulo Freire, o homem só começa a ser um sujeito social,

ao estabelecer contato com outros homens, com o mundo e com o contexto de

realidade que os determina geográfica, histórica e culturalmente.

Nesta perspectiva, a escola em seu espaço escolar tem como princípio

formar homens que atendam as demandas do mundo, apropriando-se de

conhecimento científico, com capacidade intelectual para a solução dos

problemas em seu cotidiano, garantindo assim, uma formação completa para a

leitura de mundo, de forma a mostrar-se indignado com os problemas ocorridos

na sociedade em que estão inseridos, superando os interesses ideológicos.

9.4.2 - Concepção de sociedade

A sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a

partir das contradições geradas pelo processo de transformação da base

econômica. É um espaço de interação e relacionamento humano, no qual se

reflete a maneira de ser, agir e pensar de uma grande comunidade composta por

diversas culturas. Neste sentido exprime-se como local onde deve se primar pelas

relações sociais de qualidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de

expressão, enfim um espaço que congregue a diversidade e a autonomia,

concebendo-as como parte da condição humana.

O entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar

as aparências do que ela própria nos apresenta. É necessário compreender as

leis que regem o desenvolvimento da sociedade e cumprir com os deveres,

manifestando conscientemente as objeções, visando à equidade, mediante a

qualidade de vida e a democracia. Obviamente que não se trata aqui de leis

naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem

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historicamente e que devem ser transformadas, melhoradas ou complementadas

com o desenvolvimento do homem, o que se dá por meio da educação.

Uma sociedade democrática não é, portanto, somente aquela na qual os

governantes são eleitos pelo voto. A democracia supõe a possibilidade de

participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos

decisórios que dizem respeito a sua vida (em casa, na escola, no bairro, na

cidade, no país).

9.4.3 - Concepção de Mundo

Princípios e valores que devem orientar o mundo: - a justiça - na relação de

igualdade e equidade; - a ética - por decisão livre e consciente, favorecer as

condições de uma vida desejável para todos, pautada na possibilidade de

realização individual e coletiva ao mesmo tempo; - a estética - valorizando as

belezas naturais e preservando-as; criando ambientes acolhedores: organizados,

limpos, harmoniosos; valorizando as produções artísticas em suas diferentes

modalidades, entendendo que a sensibilidade complementa a racionalidade;

valorizando cidades planejadas, esteticamente pensadas, com espaços que

tragam bem estar e qualidade de vida; - a liberdade - como pressuposto do

desenvolvimento humano, relacionando- a a responsabilidade; mantendo a

relação indissociável entre o indivíduo e o outro; - a democracia - para que haja

compatibilidade entre as liberdades individuais e a organização social pautada no

bem comum; com um sistema de representação política e um modelo de exercício

de poder menos centralizador; com conceito de hierarquia e autoridade

legitimado; estimulando a participação comprometida e responsável; - a paz -

entendendo que os conflitos são inerentes ao desenvolvimento humano e à vida

social e são fontes de crescimento, mas que as diferenças não devem ser

resolvidas com a violência, mas com respeito, tolerância, diálogo e ações

coerentes e eficazes à solução dos conflitos.

9.4.4 - Concepção de educação

Historicamente o conceito de alfabetização configurava-se com a

aprendizagem da escrita por meio da capacidade de decodificar sons das

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palavras e transformá-los em sinais gráficos e a capacidade de decodificar os

sinais gráficos transformando-os em sons (para a leitura).

Diante dessa compreensão, entende-se que a alfabetização está pautada

no domínio que o indivíduo faz da linguagem oral e escrita, ou seja, na

compreensão dos sinais gráficos e sonoros que são necessários para a

elaboração e registro das palavras. É preciso que o aluno seja capaz de

reconhecer e compreender esses sinais e com eles produzir mensagens

compreensíveis a outros alfabetizados. Essa capacidade instiga um pensar

reflexivo das partes envolvidas, isto é, tanto o professor quanto o aluno precisam

estar completamente envolvidos para que se obtenha a eficácia do trabalho

pedagógico, tendo em vista que estamos no cerne da educação contemporânea e

precisamos considerar o uso de tecnologias e os “vícios que contribuem com o

empobrecimento da construção da escrita”.

O domínio da linguagem oral e escrita é de fundamental importância para

que o aluno possa ampliar o horizonte de sua imaginação e registrá-la em forma

de códigos escritos e sonoros. Daí a importância de pensar a alfabetização como

base necessária para a construção do alicerce de um novo aprendizado: o

registro correto das palavras que apresentam a idéia do objeto pensado pelo

aluno.

9.4.5 - Concepção de Cultura

Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza,

modificando-a e dela extraindo o que necessita, desta forma cria seu mundo com

características humanas, e define a cultura do seu povo.

Cultura e tudo o que os homens produzem, constroem ao longo da história,

desde as questões mais simples as questões mais complexas, manifestadas por

meio da arte, religião, costumes, valores.

E papel da educação escolar é respeitar essa diversidade e buscar

desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito pelas diferentes culturas dos

povos, tendo clareza da necessidade de combater a homogeneização tão

difundida pelos meios de comunicação.

Respeitando e valorizando por meio do dialogo, o que o aluno já sabe:

“Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não

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posso de maneira alguma, nas minhas relações político pedagógicas com os

grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação

do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E

isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo „leitura do

mundo‟ que precede a „leitura da palavra‟” (Freire, 2000, p. 83).

Cabe ao colégio aproveitar essa diversidade cultural e fazer dela um

espaço aberto e democrático, que estimule a aprendizagem, valorizando a cultura

popular, porém, dando as condições necessárias para que o aluno faça a

passagem do saber popular para o saber sistematizado, acumulado

historicamente.

9.4.6 - Concepção de cidadania

O homem é um ser social em processo permanente de autoconhecimento

e crescimento, que mediante seus conhecimentos e suas ações transforma-se e

conseqüentemente modifica o seu mundo, agindo na natureza e transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de

transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico,

assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos.

Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens

materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem,

conforme Saviani (1992).

O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho. (SAVIANI, 1992, p.19).

O homem também é considerado como um participante ativo na construção

da história e do conhecimento, devendo ser solidário em suas ações com a

natureza e com seus semelhantes na busca constante de harmonia consigo e

com o mundo. Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na

sociedade, se encontra com outro nas relações familiares, comunitárias,

produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação

ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua

história, é aquele que na sua convivência coletiva, compreende suas condições

existenciais, transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto.

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Participante da história coletiva compreende suas condições existenciais,

transcende-as e reorganiza-as, caminhando na direção de sua emancipação.

Partindo-se do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-

se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade – um cidadão.

Entende-se por cidadão todo sujeito capaz de entender seu papel na

sociedade de modo crítico, criativo e transformador da ordem social. Implica em

entender que a ordem social (as leis, os costumes, as instituições, as tradições,

etc) não é natural. A ordem social é uma forma de organização das pessoas

dessa sociedade para que possam viver harmoniosamente, suprindo suas

necessidades diante dos desafios que a própria sociedade apresenta,

estabelecendo normas e diretrizes necessárias ao bom funcionamento da mesma.

Nesse sentido, faz-se necessário entender que se a ordem que se tem

produz desigualdades, pode-se e deve-se transformá-la ou criar uma nova ordem,

em cooperação com todos e cumprindo com suas responsabilidades no que diz

respeito ao exercício da cidadania.

De acordo com Boff (2000, p. 51) a cidadania é um processo histórico-

social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de

organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de

ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico.

Revendo esta concepção, o Colégio Mendes Gonçalves reafirma que a

construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de

consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de

direitos e deveres. A realização se faz através de lutas contra discriminações, da

abolição de ações de segregação entre indivíduos e contra as opressões e as

desigualdades, ou seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às

políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas de decisões,

exercendo a sua cidadania.

A cidadania solicita uma atitude de independência que o indivíduo só

adquire quando passa a pensar sobre a realidade em que se encontra. Com isto é

condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação e a realização

da democracia é fator adquirido pelos homens quando os mesmos possuem

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consciência de suas reais condições no mundo e o papel social que

desempenham.

O grande desafio histórico é dar condições ao brasileiro de se tornar

cidadão consciente (sujeito de direitos), organizado e participativo no processo de

construção político-social e cultural, com isto, esta instituição pauta seu trabalho

na socialização dos conhecimentos, historicamente acumulados pela

humanidade, para a transformação das condições sociais dos seus sujeitos.

9.4.7 - Concepção de conhecimento e ensino-aprendizagem

A educação é um fenômeno próprio da humanidade, e por essa razão para

que possamos compreender a sua natureza precisamos compreender também a

natureza humana. “Dizer que alguma coisa é natural ou por natureza significa

dizer que essa coisa existe necessária e universalmente como efeito de uma

causa necessária e universal”. (CHAUÍ, 2002, p.124).

É um espaço de produção e socialização de saberes, que auxilia na

formação acadêmica, humana e na transformação da sociedade, por isso deve

ser democrática, mediadora e significativa para os alunos.

Mediante esse aspecto Saviani (1992, p. 20), afirma que a educação não

se reduz ao ensino, é certo, entretanto, que ensino é educação e, como tal

participa da natureza, próprio do fenômeno educativo. Assim, a atividade de

ensino, aula, por exemplo, é alguma coisa que supõe ao mesmo tempo, a

presença do professor e a presença do aluno. Ou seja, o ato de ministrar aula é

inseparável da produção desse ato e de seu consumo.

Nesse sentido, o trabalho educativo é uma ação de produzir, direta e

intencionalmente em cada ser, a humanidade que é produzida histórica e

coletivamente pela participação dos homens.

Para Saviani, o objeto da educação diz respeito, de um lado à identificação

dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie

humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente,

a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.

A educação é um processo humano que possui uma especificidade

humana de formar cidadãos por conteúdos significativos que contribuam com a

elaboração das ideias, as teorias e a apreensão dos conteúdos necessários que

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vão influir decisivamente na vida de cada um. Trata-se da produção do saber,

seja do saber sobre a natureza, seja a cultura, isto é o conjunto da produção

humana. A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens,

situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Educação

é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar, que ela é, ao

mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como ela

própria, um processo de trabalho (Saviani, 1992, pg.19). A educação é um

processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de

modificação da sociedade para benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução, com isto torna-se: -

Um fato existencial, porque o homem se faz ser homem – processo construtivo do

ser humano; - Um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura; - Intencional ao pretender formar um homem

com um modelo prévio de homem; - Libertadora porque se faz necessário

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de

produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado.

Diante desta premissa, faz-se necessário enfatizar que a função social e

política da escola pública é formar o cidadão crítico, responsável, apto a agir,

contribuir e participar politicamente na sociedade.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material

de seu trabalho e nem de conhecimentos produzidos nestas relações, porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do

conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram, configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

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necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a

socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalhador nas suas

relações.

Conhecer implica fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência

e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer, portanto, representa um

caminho privilegiado para a compreensão da realidade; transforma a realidade

somente a conversão do conhecimento em ação. O conhecimento não ocorre

individualmente. Ele acontece no social, gerando mudança interna e externa no

cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.

O conhecimento pressupõe sempre conhecimento de alguma coisa,

portanto deve ser sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma

coisa. Assim sendo, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar,

pois educar ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade,

as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe

para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real.

Ensinar e aprender é sempre um ato único e criativo. Exige um esforço de

construção deste processo, através de uma atividade que é simultaneamente

teórica e prática, individual e coletiva. Refletir sobre a prática reorientando a ação

docente constitui segundo o art. 61 da LDBEN, um dos fundamentos da formação

dos profissionais da educação. Nesse sentido, o ensino é uma atividade complexa

que supõe uma reflexão sistemática sobre a prática, requerendo, para tanto, a

constituição de conhecimentos, valores e competências estimuladoras de uma

ação autônoma e, ao mesmo tempo, colaborativa em face da responsabilidade

coletiva, com os procedimentos que deverão assegurar o direito dos alunos

aprenderem.

Na medida em que ensinar é parte integrante do processo educativo,

entendemos ser necessária a análise da concepção de trabalho educativo

adotado por Saviani:

O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens. Assim o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana, para que

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eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir estes objetivos. (SAVIANI, 1992 p.13).

Em nossa instituição de ensino explicitamos o entendimento de que o

processo ensino aprendizagem deve refletir uma prática social, onde o sujeito da

aprendizagem passa a ser entendido como sujeito da história. Compreender que

na prática de lutas das classes trabalhadoras, o conhecimento passa a assumir

novas formas de organização e de relação com os conteúdos socializados pela

instituição escolar, onde a concepção do conhecimento passa a ser a prática

social. É função social da escola pública entender que a base do conhecimento é

a ação prática que os homens realizam através de relações sociais, entendendo

assim o processo ensino aprendizagem sob a perspectiva da contradição.

[...] tratar o fenômeno do ensino como uma totalidade concreta, buscar suas determinações, pensá-lo em conexão com outras práticas sociais é o que se procura fazer, do ponto de vista de uma concepção crítica do trabalho da didática [...] (RIOS, 2001 p.55).

As aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de

conhecimento, como conseqüência das relações entre as distintas identidades

dos vários participantes do contexto escolarizado. Através das diversas

experiências da comunidade escolar são expressas formas de diálogo, que

devem contribuir para a constituição de identidades e da cidadania dos sujeitos

envolvidos neste processo.

9.4.8 - Concepção de Alfabetização e Letramento

Parafraseando Emília Ferreiro e Ana Teberoski (1980, p.26) “o letramento

amplia o conceito de alfabetização”, ou seja, vai além da capacidade de codificar

e decodificar sons. Envolve as práticas sociais necessárias ao conceito de

assimilação da leitura e da escrita. O domínio e uso da língua escrita implicam em

conseqüências sociais, culturais, políticas, econômica, cognitivas e lingüísticas,

tanto para o grupo social a que está inserido quanto para o indivíduo que aprende

a usá-la corretamente.

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Com essa compreensão, entende-se que o letramento é o resultado da

ação do aprendiz, onde o uso dos códigos da oralidade e da escrita vai além do

seu domínio, ou seja, o aluno passa de um estado de compreensão e domínio

dos códigos alfabéticos e fonéticos e apropria-se da leitura compreensiva, leitura

de mundo. Encontra-se como sujeito partícipe de uma sociedade que através de

sua compreensão pode interferir significativamente no processo de elaboração

das idéias, contribuindo para a mudança/melhoria de comportamento (econômico,

social, político, cognitivo).

O letramento dá condições de emancipação ao homem, porém, não se

pauta somente na condição do aprendiz que aprende a ler, escrever e

compreender o pensamento (pessoal e social). Ele também se pauta na condição

do professor, sendo assim, o professor ocupa um papel fundamental no sentido

de transformar o aluno. O professor é a condição de que o aluno necessita para

construir o seu saber. Assim, ele poderá exercer com responsabilidade o seu

papel social de forma atuante, participativa e autônoma.

O letramento se dá mesmo antes da aquisição dos códigos alfabéticos,

pois, o indivíduo vive numa sociedade letrada e convive com indivíduos (crianças

e adultos) que possuem diferentes culturas. Essa convivência contribui com o

desenvolvimento de uma linguagem compreensiva e necessária para a

comunicação do homem. Nesse sentido o letramento decorre das práticas sociais

que a leitura e a escrita exige nos diferentes contextos que envolvem a

compreensão e expressão lógica e verbal.

9.4.9 - Concepção de Trabalho e Tecnologia

Ao falarmos em tecnologia como um avanço que ocorre em todos os

segmentos da sociedade, logo se acredita que ela tem modificado o trabalho

pedagógico no interior das escolas públicas, no entanto o que se observa e a falta

de tecnologia, evidenciando cada vez mais as desigualdades sociais, pois aos

nossos alunos, e negado o acesso ao avanço do conhecimento, tanto no sentido

de usufruir, quanto na oportunidade de participar da elaboração desses

conhecimentos.

O avanço tecnológico é resultado do trabalho do homem, que modifica sua

vida, na questão da produção de bens e serviços, bem como no conjunto das

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relações sociais e nos padrões culturais vigentes. E por meio do processo

educativo, que se desenvolve a capacidade criadora do homem, portanto o

Colégio deve estar a serviço de buscar metodologias que facilitem a

aprendizagem, buscando dar condições para que o aluno tenha acesso e

participe do avanço tecnológico. Segundo Freire: “O uso de computadores no

processo de ensino aprendizagem em lugar de reduzir, pode expandir a

capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas” (Freire, 2000(a), p.

98).

Concebemos por tecnologia uma ferramenta sofisticada, que deve ser

usada no contexto educacional, estando a serviço de combater as desigualdades

sociais, assegurando o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido

pelos homens e desta forma combatendo a alienação a qual nossos alunos tem

sido colocados no interior das escolas públicas.

9.4.10 - Concepção de formação humana integral

A escola deve ser um espaço transformador, inclusivo; que priorize o ser

humano e o conhecimento. A escola, neste sentido, deve ser: democrática, que

possibilite o acesso do aluno ao conhecimento universal (função social). A escola

deve ter em seu funcionamento estrutura física, material e humana que atenda a

suas necessidades.

A escola pública tem a função social de garantir o acesso e a permanência

dos alunos, assim como de garantir o acesso aos saberes científicos,

contextualizados e de forma real.

Nesta perspectiva, entendemos necessária a superação das práticas

desenvolvidas pela escola tradicional, que ideologicamente atende ao modelo

sócio econômico vigente, que reproduz as relações de poder da sociedade, a

desigualdade, a exclusão e discriminação, mantendo privilégios para poucos.

A escola assim constitui um organismo social vivo e dinâmico, uma cultura

que não se reduz ao somatório de salas de aula onde os professores são

individualmente responsáveis pelo trabalho pedagógico. A constituição da escola

é tecida por uma rede de significados que se encarrega de criar os elos que ligam

passado e presente, e que estabelece as bases de um processo de construção e

reconstrução permanentes. Se a sociedade é o processo de apropriação do

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conhecimento produzido historicamente pela humanidade, a escola é a instituição

pública que se especializou na sistematização desse conhecimento, na

organização dos meios e instrumentos para a sua disponibilização às novas

gerações. Nesse sentido, a escola enquanto instituição social tem a ver com a

própria humanização da pessoa, na medida em que é pela educação que o ser

humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, internalizando o saber acumulado

pelo homem ao relacionar-se com os outros homens e com a natureza na

produção de sua existência.

Ao tomarmos consciência de nós mesmos e da realidade social na qual

vivemos, é que nos situamos historicamente e a partir dessa constatação

podemos nos comprometer com a transformação desta realidade. Essa

consciência histórica, quando gera compromisso, nos torna sujeitos da história.

A educação escolar constitui-se em um processo educativo social,

intencional e sistemático, planejado e continuado para todos, durante um período

contínuo e extensivo de tempo, que se difere dos demais que ocorram em outras

instâncias sociais, como na família, na mídia, no trabalho, no lazer e nos demais

espaços de construção de conhecimento e valores para o convívio social.

Desse modo o Colégio busca cumprir o seu papel, oferecendo um

conhecimento que possibilite ao educando tornar-se um sujeito emancipado,

autônomo e histórico.

9.4.11 Concepção de Inclusão e Diversidade

Tendo em vista os problemas sociais que persistem em distanciar as

pessoas por meio da exclusão oriunda de preconceitos construídos ao longo da

história do homem, o relatório Delors para a UNESCO (1996) destaca a

necessidade da escola trabalhar em prol das orientações quanto a diversidade e

inclusão.

Esses conceitos complementam-se entre si quando ao depararmos com os

conflitos sociais, percebemos que a subversão acontece devido à ausência de

compreensão sobre a valorização, reconhecimento, tolerância e respeito entre as

pessoas.

Nesse sentido se faz necessário trabalhar a trajetória das diversas etnias

que compõem o mundo e seus conhecimentos historicamente acumulados,

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contemplando a cultura, a valorização e o respeito. Para isso é importante

destacar os conceitos de Inclusão e Diversidade, dentro de uma gênese de

abrangência social.

Entende-se que inclusão é o ato de incluir, fazer parte, compreender,

abranger e envolver. Pensar em inclusão social, nos remete a pensar o quadro de

exclusão mundial. Com isto a inclusão depende de transformações sociais e

políticas, que envolvam a reflexão e a ética.

Quanto à diversidade, entendemos a variedade de pensamentos, opções,

concepção de ideias que devem ser contempladas e respeitadas. Em termos de

políticas públicas, a diversidade está assegurada mediante a lei (CF/88 e LDB

9394/96 Art. 3º-III), com isso, compreendemos a necessidade de desenvolver um

trabalho pedagógico que contemple a noção de diferença, variedade,

divergências de pensamentos e ideias.

Tratar a inclusão e a diversidade no espaço escolar, refere-se a

implementar uma política pedagógica de democratização de acesso para todas as

pessoas, independente de suas crenças e diferenças humanas, através de um

processo pedagógico participativo construído com os sujeitos envolvidos.

Devemos compreender que a política de inclusão e diversidade no espaço

escolar está ligada a compreensão da exclusão que a escola produz e

conseqüentemente a exclusão social resultante do modo de produção capitalista.

A escola tem a função principal de desvelar as causas da exclusão e

possibilitar a implementação de práticas inclusivas. O espaço escolar deve

identificar as diferentes formas de exclusão existente, explícitas ou implícitas,

entendendo-se como instituição histórica e cultural, dentro do projeto histórico

social que a mesma possui. É um espaço para discussão, reconstrução das

relações estabelecidas entre as lutas de classes, das diferentes práticas culturais,

da diversidade cultural e da identificação social própria de cada pessoa ou de

cada grupo.

A escola é um espaço que, em suas relações sociais, também reproduz as

práticas de exclusão e que deve, contraditoriamente, rever estas práticas e lutar

pela inclusão de todos, através da democratização das práticas e dos saberes

escolares, numa perspectiva emancipatória.

É na organização do espaço escolar e dos sujeitos envolvidos que a escola

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afirma sua identidade e produz os sujeitos, através dos conhecimentos

sistematizados que ela mesma socializa.

Com isto, entende-se que o grande desafio da escola, diante da

diversidade e da exclusão/inclusão é dar condições ao aluno de se tornar cidadão

consciente, crítico, responsável, emancipado, político e participante na sociedade,

independente de sua classe social, credo, cor, raça, aptidão física ou de intelecto,

visto que mesmo diante das limitações que alguns alunos possam apresentar,

cada qual tem seu potencial a ser desenvolvido.

9.4.12 – Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas

Gestão Escolar

Encontramos nos discursos dos educadores, dos administradores dos

sistemas de ensino e mesmo nos estudiosos da área, que a gestão escolar é o

centro das ações da escola. Na realidade as relações pedagógicas que ocorrem

entre professores e alunos sempre foram e continuam sendo o epicentro das

razões de todo o trabalho da educação e é para o seu incremento que buscamos

melhorar a gestão da escola. Isto é, a gestão é um instrumento, uma ferramenta a

serviço da melhoria da qualidade do ensino. A gestão democrática não pode ser

pensada apenas como uma simples ferramenta a serviço da melhoria da

qualidade do ensino, e sim uma ação político – pedagógica.

Este é um tema muito presente em discussões na educação, desde a

escola básica até os programas de pós – graduação, margeando especialmente

os campos da política e da legislação educacional. O que sustenta o processo

democrático é a relação representante/representado, o que exige que os

mandatos sejam acompanhados e avaliados pela comunidade.

Falar em Gestão Democrática é acreditar na participação social e, logo, em

uma escola construída a partir da ação coletiva. Assim, se o propósito é formar

cidadãos críticos, a gestão democrática é a política mais necessária para

qualquer administrador escolar. A partir dessa administração será possível

desenvolver e vivenciar a democracia no dia-a-dia da escola e levá-la a consolidar

a participação entre toda a comunidade.

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Deve-se ficar claro que a participação nos colegiados, Conselho Escolar,

APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil, como

uma nova forma de gestão não tira do diretor sua autoridade e responsabilidade

pela escola, pois através dos colegiados, poderá contar com o apoio de outras

pessoas envolvidas no processo educacional para conseguir programar os

projetos de melhoria na escola e no ensino, transformando-o em um gestor

preocupado com a formação do cidadão consciente, participativo. Deixará de

exercer uma ação individual e passará a considerar o coletivo.

A gestão democrática abre espaço para que os colegiados participem nas

decisões e na gestão da escola, isso não acontece de maneira simples e

plenamente satisfatória, devido aos obstáculos que ainda se contrapõem à

participação coletiva exigida na democracia. Paro (2005: 19) afirma que “uma

sociedade autoritária, com tradição autoritária, com organização autoritária e, não

por acaso, articulados com interesses autoritários de uma minoria, orienta-se na

direção oposta à democracia”.

Sabe-se que ainda há um longo caminho a percorrer para a efetiva

democratização das relações e dos espaços escolares, porém é necessário

também entender que o caminho está sendo trilhado e as pequenas conquistas

começam a dar resultados. Mas é preciso combater as causas que impedem sua

participação, realizando um trabalho de politização e conscientização que envolva

a comunidade no processo de reflexão e ação. O trabalho é árduo, mas só por

meio da conscientização, compreensão da representatividade e compromisso

responsável de toda a comunidade com o bem comum é que a almejada gestão

democrática será conquistada.

A escola vive um momento de busca progressiva da autonomia, no

entanto, essa autonomia se refere a alguns aspectos, como por exemplo, a

liberdade que a comunidade escolar tem em elaborar seu Projeto Político

Pedagógico (PPP). Essa autonomia não pode ser encarada como um decreto,

mas como uma medida descentralizadora que implica um poder partilhado e uma

colaboração nas tomadas de decisões na escola, sendo, portanto, uma

responsabilidade individual e coletiva. O objetivo da autonomia é a busca pela

qualidade com equidade e o fortalecimento da escola através de práticas

antiautoritárias e centralizadas. A autonomia é baseada em quatro dimensões:

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- Administrativa: possibilita tomada de decisões através da elaboração de

planos, programas e projetos elaborados por pessoas que conhecem a realidade

da escola, ou seja, o Conselho Escolar, contribuindo para que a comunidade

escolar participe, de forma democrática, nas tomadas de decisões.

- Financeira: A LDB determina (art. 12, inciso II) que os estabelecimentos de

ensino terão a incumbência de administrar seu pessoal e seus recursos materiais

e financeiros. Para efetivar o planejamento das aplicações dos recursos

financeiros são realizadas consultas e aprovações dos Colegiados (Conselho

Escolar e APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários).

- Jurídica: possibilita que as normas de funcionamento da escola sejam

discutidas coletivamente e façam parte do regimento escolar elaborado pelos

segmentos envolvidos na escola, amparado na legislação, seguindo resoluções

estabelecidas pela SEED (Secretaria Estadual de Educação).

- Pedagógica: define sobre o desenvolvimento e a avaliação do PPP, tendo como

condição necessária o ensino e a pesquisa. É nessa dimensão que encontramos

a identidade e função social da escola. Através dela a escola define as atividades

pedagógico-curriculares.

Quando a autonomia é vista como uma forma de inserir a comunidade no

processo decisório da escola, a gestão democrática passa a ser uma prática

presente na escola que procura deixar de lado as práticas autoritárias que estão

em vigor na sociedade, assumindo uma postura de participação e emancipação.

A autonomia da escola tem que se mostrar como uma forma eficaz de promover

um ensino de qualidade.

9.4.13 Concepção de Avaliação e Recuperação de estudo

O conceito de avaliação determina diferentes formas de abordagem da

palavra: merecimento, apreciação, estima de valor, reconhecimento de grandeza,

determinar qualidade.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 o processo de

avaliação deve ter como objetivo detectar problemas, servir como diagnóstico da

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realidade em função da qualidade que se deseja atingir. Não é definitivo, nem

rotulador, não visa a estagnar, e sim a superar as deficiências.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. (LIMA, 2002 p.33).

A avaliação é um processo de ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os resultados da aprendizagem e de sua própria ação pedagógica,

tendo como finalidade, auxiliar e melhorar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados escolares. Conforme a

Deliberação 007/99 nossa escola realiza reflexões e ações referentes à avaliação.

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves - EFMP atende os princípios

norteadores da verificação do rendimento do aluno, destacados na LDB 9394/96,

dos quais também os professores desta instituição participam, ou seja, a

avaliação requer uma verificação constante sobre os aspectos de

desenvolvimento do aluno, sobressaindo o avanço da capacidade de pensamento

e ação, sobre os reflexos supostamente apresentados nas notas.

O processo de ensino-aprendizagem se dá de forma cumulativa e gradual,

considerando o nível de dificuldades apresentadas pelos alunos. Com isto a

avaliação apresenta-se de forma criteriosa, desde o planejamento das ações do

trabalho docente até a verificação do resultado final, acumulado durante o

processo.

A avaliação deve partir da verificação do processo pedagógico, que aponta

as causas do sucesso ou fracasso (no sentido de dificuldades) que o aluno

apresenta.

A respeito da relevância de se trabalhar as diferentes formas da verificação

do rendimento do aluno, Gadotti assim se manifesta:

[...] Seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um processo técnico. Ela é também uma questão política. Avaliar pode se constituir num processo autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num exercício e num projeto em que o avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. É nessa 2ª fase prática de

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avaliação emancipadora o que, na falta de melhor expressão, eu chamaria de “concepção dialética da avaliação” (GADOTTI, 2004 p. 35).

O processo de avaliação deve ter como objetivo detectar os problemas

apresentados ao longo da verificação da aprendizagem do aluno, mediante a

graduação dos conteúdos trabalhados e o rendimento do mesmo. Neste sentido,

serve como diagnóstico da realidade em função da qualidade que se deseja

atingir, com isto, não pode ser rotulador e nem definitivo, pois não visa estagnar o

aprendizado, mas sim superar as dificuldades apresentadas no processo de

aprendizagem dos alunos.

O artigo 7º, inciso II da LDB 9394/96, menciona a avaliação enfatizando os

aspectos da qualidade do aprendizado, com isto subentende-se que a avaliação

se caracteriza por meio do processo de construção do conhecimento do aluno,

considerando a educação informal e a socialização do grupo escolar do qual faz

parte, ou seja, o aluno deve ser considerado em suas diferentes fases de

desenvolvimento.

Sobre o processo avaliativo Luckesi (2009) destaca que se faz necessário

saber o nível atual de desempenho do aluno (diagnóstico), comparar informações

com aquilo que é necessário ensinar (qualificação), tomar decisões que

possibilitem atingir os resultados esperados.

A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem, portanto faz-se

necessário destacar a importância da retomada de conteúdo realizada pelos

professores, com o objetivo de detectar o aprendizado paulatinamente, assim

como a recuperação dos conteúdos durante o processo de ensino, por tanto a

utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação

reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos,

tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,

analise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses entre outros. O

processo de recuperação de estudos é ofertado paralelamente aos estudos, a

todos os alunos. Para alunos que apresentam baixo rendimento escolar, os

professores são orientados a direcionar trabalhos complementares e usar

metodologias diferenciadas com o objetivo de sanar as dificuldades apresentadas

para que o mesmo possa avançar. Uma atividade avaliativa representa, tão

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somente, um determinado momento e não todo o processo de ensino-

aprendizagem.

Perante essa proposta ainda adicionamos a fundamental importância do

papel dos professores com relação à reflexão sobre sua função e

responsabilidade diante da formação dos alunos ao que o projeto político

pedagógico se propõe.

Com relação ao processo pedagógico, vale lembrar que a recuperação de

estudos é parte fundamental da ação educativa, tendo em vista que a

preocupação com uma escola pública e de qualidade está assegurada perante a

Lei 9394/96 (inciso XI dos artigos 30 e 40, Inciso II e 10 do artigo 36).

A Lei 9394/96 determina que os docentes devam “prover meios para a

recuperação dos alunos de menor rendimento” (inciso V do art. 12), com isso,

entende-se que a recuperação paralela é um compromisso que deve ser

assumido por todos os profissionais envolvidos diretamente com o pedagógico da

escola (professores, pedagogas, pais e alunos).

Estudos específicos na área da educação, neurologia e psicologia

destacam que nem todos os alunos apresentam as mesmas condições (físicas,

psicológicas, cognitivas e sociais) para a aprendizagem. Essa consideração

ressalta a relevância das pesquisas sobre os vários fatores que influem no

fracasso escolar e, com isto, a necessidade de se estabelecer normas que

organizam o trabalho da escola na elaboração estratégica de recursos e métodos

que surtam resultados positivos na recuperação dos conteúdos.

Na LDB 9394/96, compreende-se que o termo recuperar deve ser

considerado como ato de tentar novamente, voltar, retomar o que não foi

apreendido pelo aluno. Nesse sentido é de extrema importância que professores,

pais e alunos saibam compreender o conceito e cumprir com suas

responsabilidades em prol de uma aprendizagem significativa.

X - CURRÍCULO

10.1 – Concepção de Currículo Demerval Saviani no seu livro: Sobre a natureza e especificidade da

Educação, concebe o currículo como a “...organização do conjunto das atividades

nucleares distribuídas no espaço e tempos escolares, um currículo é, pois, uma

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escola funcionando, quer dizer, uma escola desempenhando a função que lhe e

própria” (1992 (b), p. 36.

Assim, para existir a escola não basta à existência do saber sistematizado,

se faz necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso

significa dosá-lo e seqüenciá-lo de modo que o aluno vá avançando

gradativamente, saindo do senso comum para o saber elaborado, respeitando o

senso comum. “O que não é possível (...) é o desrespeito ao saber de senso

comum; o que não é possível é tentar superá-lo sem, partindo dele, passar por

ele” (Freire, 1997, p. 84). O currículo é uma produção social, cultural e é uma

ação coletiva, que a escola tem autonomia para organizar, buscando uma

unidade entre as Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares

Estaduais (em discussão) e as reais necessidades da comunidade escolar, não

perdendo de vista que é direito das novas gerações apropriarem-se do

conhecimento acumulado historicamente, instrumentalizando o aluno para

compreender a realidade e nela atuar modificando-a.

A organização curricular e disciplinar esta sujeita a Base Nacional Comum,

porém o momento histórico que passa a educação paranaense exige um

rompimento com a estrutura linear dos conteúdos, e uma nova estrutura toma o

seu lugar. Essa estrutura curricular esta sendo elaborada pelo coletivo do Colégio

por meio da reformulação da Proposta Pedagógica, núcleo do Projeto Político

Pedagógico, que se concretizara com base nas Diretrizes Curriculares do Paraná.

A LDB e os quatro alicerces da Educação também orientam o Currículo do

Ensino Fundamental e Médio propondo: uma visão orgânica do conhecimento,

interdisciplinaridade, relação entre os conteúdos, situações de aprendizagem e

contextos de vida social e pessoal, reconhecimento das linguagens como formas

de constituição dos conhecimentos e das identidades. Estes pressupostos terão,

portanto, uma perspectiva interdisciplinar e contextualizada, buscando atingir os

objetivos a que se propõe o Colégio.

Novos caminhos tem sido buscados nos diversos campos das ciências no

sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar. Essa

questão se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a

necessidade de criar condições e estratégias, para que o aluno construa uma

nova maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as

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relações locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as

experiências anteriores as vivências pessoais, formular e resolver problemas que

utilizem os conhecimentos apreendidos em diferentes situações.

O currículo é um campo de produção e de criação de significado sobre os vários campos e atividades sociais, no currículo se trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais existentes... considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais (SILVA, T.T., 1999).

Os objetivos devem apontar para o desenvolvimento e a aprendizagem,

respeitando os aspectos afetivos, cognitivos, sociais e culturais e físicos em sua

totalidade. Questionar: Para que esse documento está sendo elaborado? É

apenas um cumprimento de uma determinação legal? É uma organização da

prática em andamento? Constitui-se uma orientação da ação educativa na

Instituição?

Objetivos esperados para o Ensino Fundamental e Ensino Médio no

desenvolvimento do educando, assegurando-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe os meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores, mediante os objetivos previstos

para esta etapa da escolarização.

Os cursos da Educação Profissional são desenvolvidos nas formas

integrados e subseqüentes ao Ensino Médio e organizados por eixos

tecnológicos. Os conhecimentos e as habilidades nas áreas de linguagens e

códigos, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, vinculados à

Educação Básica permanece no currículo dos cursos técnicos de nível médio, de

acordo com as especificidades dos mesmos, como elementos essenciais para a

formação e o desenvolvimento profissional do cidadão.

A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. (Art. 39 da LDB 9394/1996)

A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

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A organização curricular da Educação Profissional, considerando a categoria

do trabalho, agrega como elementos integradores a ciência, a cultura e a

tecnologia. A ciência é produção de conhecimentos sistematizados social e

historicamente pelo homem; a cultura, o processo dinâmico de criação e

representação sociais manifestadas pelo homem por meio de símbolos e a

tecnologia, a construção social que decorre das relações sociais, ou seja, das

organizações políticas e econômicas da sociedade. A tecnologia é “mediação

entre ciência (apreensão e desvelamento do real) e produção (intervenção”.

(RAMOS, 2004; 2005 apud BRASIL, 2007, p.44).

10.2 – Flexibilização do Currículo

A atual legislação legitima a Pessoa com Deficiência em “igualdade de

oportunidades”, portanto cabe ao sistema educacional, através de seus

profissionais, descobrir, criar e desenvolver ações que promovam a participação

de todos os alunos no processo ensino aprendizagem de forma que a escola se

transforme e, mais do que isso, seja capaz de atender, com qualidade a

diversidade presente na sala de aula do ensino regular.

Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades. (LDB nº 9394/96, caput do Artigo 59 e seu Inciso I.)

Os profissionais do Colégio Estadual Mendes Gonçalves apresentam um

olhar diferenciado ao aluno com necessidades especiais, começando desde o ato

da matrícula, observando com cuidado a documentação, a indicação da família

sobre as deficiências apontadas e solicitando demanda para os serviços de apoio

tais como: Intérprete de Libras, Auxiliar Operacional e Professor de Apoio da

Educação Especial (Transtornos Globais) o quanto mais rápido possível para que

os alunos sejam atendidos da melhor forma, tanto na sala de aula regular, como

na Sala de Recursos Multifuncional.

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar visa o

atendimento educacional público, aos educandos matriculados ou não na

Educação Básica, nos seus níveis e modalidades, impossibilitados de frequentar

a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento

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hospitalar ou de outras formas de tratamento de saúde, oportunizando a

continuidade no processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu

ambiente escolar. O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar

será ofertado nas instituições que mantiverem Termo de Cooperação Técnica

com a Secretaria de Estado da Educação e será desenvolvido por professores e

pedagogos do Quadro Próprio do Magistério, previamente selecionados,

conforme Edital publicado pela Secretaria de Estado da Educação.

A Lei 6.202/75 ampara o afastamento, comprovado por atestado médico, da

aluna gestante a partir a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a

estudante ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares.

Um grande desafio que o Colégio vem enfrentando é como “lidar” com o

adolescente em conflito com a lei. O adolescente autor de ato infracional, em

situação de vulnerabilidade social, que busca na criminalidade seu protagonismo

juvenil, vem para a escola forçado por órgãos responsáveis pelos adolescentes e

não por vontade própria. Percebe-se neste aluno, não generalizando, a falta de

interesse pelos estudos, indisciplina e a agressividade, chegando ao estremo de

falar que só está no colégio porque o Conselho Tutelar o obriga. Somente com o

envolvimento de todos educadores na expectativa de ressocialização e,

principalmente com o desprendimento deste aluno é que poderemos obter

resultados positivos. A fragilidade da escola neste sentido é o de não ter um

trabalho especializado para atender este perfil de aluno, um profissional para

trabalhar individualmente a auto-estima e a alma doente dos jovens e

adolescentes carentes de amparo familiar.

Segundo a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA), o Estado tem a obrigação de garantir a esses jovens o acesso à Educação

em qualquer segmento, dependendo, obviamente, da idade deles e do ano em

que abandonaram os estudos.

A escola pública tem-se mostrado sensível e aberta à questão, buscando

alternativas válidas para o melhor encaminhamento dos casos. Nesta caminhada

não está sozinha, uma vez que conta com a colaboração do Conselho Tutelar e

do Ministério Público, como parceiros preocupados com o destino das crianças e

dos adolescentes.

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A Inclusão Educacional é o direito à igualdade de oportunidades, o que não

significa um “modo igual” de educar a todos e sim de dar a cada um o que

necessita, garantindo a equidade. Desta forma, a escola trabalha com a

flexibilização Curricular a fim de garantir o atendimento às especificidades

apresentadas.

10.3 – Modalidades de Ensino

10.3.1 - Ensino Fundamental

A LDB, em seu Artigo 32 expõe que:

O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006). I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

10.3.2 – Organização do Ensino Fundamental – Anos Finais

O Ensino Fundamental tem duas intenções: “oferecer maiores

oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e

assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças

prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.

Esta ação requer planejamento e diretrizes para o atendimento integral da

criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas

para e extensão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade

implica assegurar um processo respeitoso e construído com base nas múltiplas

dimensões e na especificidade da infância.

Na organização curricular o cuidado na sequência do processo de

desenvolvimento das crianças implica o conhecimento e a atenção às

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características etárias, sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, estarão atentas a essas características para que as crianças sejam respeitadas como sujeitos do aprendizado. Segundo a LDB o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade,

terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela

Lei nº 11.274, de 2006): I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

10.3.3 – Ensino Médio

Conforme o Artigo 35 da LDB: - A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; - A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionado à teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Atendendo ao disposto na LDB, ao final do Ensino Médio o aluno deve

demonstrar: - Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico

social da mesma; - Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

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- Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da

ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento

tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; - Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem/mundo.

10.3.4 – Educação Profissional – Curso Técnico em Informática ET IC e

Técnico em Administração ET GN – Integrado – Nível Médio

A LDB, em seu artigo 39, determina que “a educação profissional,

integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia,

deve conduzir ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem

como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de

acesso à educação profissional”.

A formação profissional em nível técnico é essencial para atender as

demandas específicas do mercado de trabalho, as quais mudam rapidamente em

função das inovações tecnológicas.

A finalidade da oferta do curso de administração é a formação técnica e

científica para formação de profissionais especializados no segmento da

Administração tendo como eixos integradores a sustentabilidade,

empreendedorismo, mercadológico, organizacional, metodológico, financeiro,

estatístico, contábil, inovação tecnológica e formação humana.

O curso técnico em informática profissionalizará o aluno, permitindo-lhe

compreender atividades de concepção, especificação, projeto, implementação,

avaliação, suporte e manutenção de sistemas e de tecnologias de processamento

e transmissão de dados e informações, incluindo hardware, software, aspectos

organizacionais e humanos visando à aplicação na produção de bens, serviços e

conhecimentos.

Os diplomas de cursos da educação profissional de nível médio,

quando registrados, terão validade nacional.

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10.3.5 – Educação Profissional Subsequente – Curso Técnico em

Informática ET IC e Técnico em Administração ET GN – Nível Médio

Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são

organizados por eixo tecnológicos, possibilitando itinerários formativos flexíveis,

diversificados, observadas as normas do respectivo sistema de ensino para a

modalidade de Educação Profissional de Nível Técnico.

O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho,

poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para

prosseguimento ou conclusão de estudos.

Os Cursos Técnicos ofertados na forma Subsequente têm duração de três

semestres e são destinados a alunos concluintes do Ensino Médio que queiram

complementar seus estudos a fim de ter uma profissionalização.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não

escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende

ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as

possibilidades tem nos cursos técnicos subseqüentes a oportunidade de fazê-lo

em tempo reduzido.

Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando

registrados, terão validade nacional.

Perfil Profissional de Conclusão de Curso – Técnico em Informática Integrado e

Subsequente

O Técnico em Informática domina conteúdos e processos relevantes do

conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos

que dão suporte a convivência democrática. O Técnico em Informática instala

sistemas operacionais, aplicativos e periféricos para desktop e servidores.

Desenvolve e documentam aplicações para desktop com acesso a web e a banco

de dados. Realiza manutenção de computadores de uso geral. Instala e configura

redes de computadores locais de pequeno porte.

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Perfil Profissional de Conclusão de Curso – Técnico em Administração Integrado

e Subsequente

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe

confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma

a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a

convivência democrática. Tem competência profissional para auxiliar em ações

de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas

as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas.

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10.4 – Matriz Curricular

Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 – TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

DISCIPLINAS ANO

6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

BNC

BNC

ARTE (704) 2 2 2 2

CIÊNCIAS (301) 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO* (7502) 1 1 0 0

GEOGRAFIA (401) 2 3 3 3

HISTÓRIA (501) 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA (106) 5 5 5 5

MATEMÁTICA (201) 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PD

PD

L.E.M. INGLÊS

SUB-TOTAL

2

2

2

2

2

2

2

2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULARA DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO

DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 24 DE JANEIRO DE 2013

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Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 – TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANA

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA

TURNO: TARDE

DISCIPLINAS

ANO

6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

BNC

BNC

ARTE (704) 2 2 2 2

CIÊNCIAS (301) 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO* (7502) 1 1 0 0

GEOGRAFIA (401) 2 3 3 3

HISTÓRIA (501) 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA (106) 5 5 5 5

MATEMÁTICA (201) 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PD

PD

L.E.M. INGLÊS

SUB-TOTAL

2

2

2

2

2

2

2

2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULARA DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO

DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 24 DE JANEIRO DE 2013.

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Matriz Curricular do Ensino Médio Matutino

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 – TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

DISCIPLINAS SÉRIES

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

BNC

BNC

ARTE (704) 2 2 0

BIOLOGIA (1001) 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2

FILOSOFIA (2201) 2 2 2

FÍSICA (901) 2 2 2

GEOGRAFIA (401) 2 2 2

HISTÓRIA (501) 2 2 2

L. PORTUGUESA (106) 3 2 4

MATEMÁTICA (201) 2 3 3

QUÍMICA (801) 2 2 2

SOCIOLOGIA(2301) 2 2 2

SUB – TOTAL 23 23 23

PD

PD

L.E.M. – ESPANHOL (0288) * 4 4 4

L.E.M. – INGLÊS (1107) 2 2 2

SUB – TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM. DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 15 DE JUNHO DE 2011.

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Matriz Curricular do Ensino Médio Noturno

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 27 – TOLEDO MUNICICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

ESTABELECIMENTO: 00041 – MENDES GONÇALVES, C E – E. FUND, MÉDIO E PROF.

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA

TURNO: NOITE

DISCIPLINAS

SÉRIES

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

BNC

BNC

ARTE (704) 2 2 0

BIOLOGIA (1001) 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2

FILOSOFIA (2201) 2 2 2

FÍSICA (901) 2 2 2

GEOGRAFIA (401) 2 2 2

HISTÓRIA (501) 2 2 2

L. PORTUGUESA (106) 3 2 4

MATEMÁTICA (201) 2 3 3

QUÍMICA (801) 2 2 2

SOCIOLOGIA(2301) 2 2 2

SUB – TOTAL 23 23 23

PD

PD

L.E.M. – ESPANHOL (0288) * 4 4 4

L.E.M. – INGLÊS (1107) 2 2 2

SUB – TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM. DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 15 DE JUNHO DE 2011.

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Informática Integrado - Tarde

MATRIZ CURRICULAR

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00041 - COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

CURSO: 0963 -TÉCNICO EM INFORMÁTICA – ET IC

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2016

TURNO: TARDE

Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas

ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Nº CÓD. (SAE)

DISCIPLINAS 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª hora/

aula Hora

T P T P T P T P

1 4445 ANÁLISES E PROJETOS - - - - - - 2 2 160 133,333

2 704 ARTE - - - - 2 - - - 80 66,6667

3 4443 BANCO DE DADOS - - - - 1 1 1 1 160 133,333

4 1001 BIOLOGIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

5 735 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 1 - - - - - - 80 66,6667

6 601 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

7 2201 FILOSOFIA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

8 901 FÍSICA - - - - 2 - 2 - 160 133,333

9 4492 FUNDAM. E SUPORTE DE COMPUT. 1 1 1 2 1 2 - - 320 266,667

10 401 GEOGRAFIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

11 501 HISTÓRIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

12 4405 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 2 - - - - - - 120 100

13 4441 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB - - 1 1 1 1 1 1 240 200

14 1107 LEM – INGLÊS 2 - 2 - - - - - 160 133,333

15 106 LÍNGUA PORTUGUESA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

16 4409 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO - - 1 1 1 1 - - 160 133,333

17 1348 LÓGICA COMPUTACIONAL 2 - - - - - - - 80 66,6667

18 201 MATEMÁTICA - - 2 - 2 - 2 - 240 200

19 801 QUÍMICA - - - - 2 - 2 - 160 133,333

20 4484 REDES - - - - - - 1 2 120 100

21 2301 SOCIOLOGIA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

TOTAL

25

25

25

25

4000

3333

Obs:. Em cumprimento à Lei Federal nº 11.161 de 2005 e à Instrução nº 004/10 – sued/seed, o ensino da Língua Espanhola será pfertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no prório estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. Matriz homologada em 18/02/2016.

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Informática Integrado – Noite

MATRIZ CURRICULAR

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00041 - COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

CURSO: 0963 - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – ET IC

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2016

TURNO: NOITE

Carga Horária: 4000 horas/aula – 3333 horas

ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Nº CÓD. (SAE)

DISCIPLINAS 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª hora/

aula Hora

T P T P T P T P

1 4445 ANÁLISES E PROJETOS - - - - - - 2 2 160 133,333

2 704 ARTE - - - - 2 - - - 80 66,6667

3 4443 BANCO DE DADOS - - - - 1 1 1 1 160 133,333

4 1001 BIOLOGIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

5 735 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 1 - - - - - - 80 66,6667

6 601 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

7 2201 FILOSOFIA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

8 901 FÍSICA - - - - 2 - 2 - 160 133,333

9 4492 FUNDAM. E SUPORTE DE COMPUT. 1 1 1 2 1 2 - - 320 266,667

10 401 GEOGRAFIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

11 501 HISTÓRIA 2 - 2 - - - - - 160 133,333

12 4405 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 2 - - - - - - 120 100

13 4441 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB - - 1 1 1 1 1 1 240 200

14 1107 LEM – INGLÊS 2 - 2 - - - - - 160 133,333

15 106 LÍNGUA PORTUGUESA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

16 4409 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO - - 1 1 1 1 - - 160 133,333

17 1348 LÓGICA COMPUTACIONAL 2 - - - - - - - 80 66,6667

18 201 MATEMÁTICA - - 2 - 2 - 2 - 240 200

19 801 QUÍMICA - - - - 2 - 2 - 160 133,333

20 4484 REDES - - - - - - 1 2 120 100

21 2301 SOCIOLOGIA 2 - 2 - 2 - 2 - 320 266,667

TOTAL

25

25

25

25

4000

3333

Obs:. Em cumprimento à Lei Federal nº 11.161 de 2005 e à Instrução nº 004/10 – sued/seed, o ensino da Língua Espanhola será pfertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no prório estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno. Matriz homologada em 18/02/2016.

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Informática – Subsequente - Noite

MATRIZ CURRICULAR

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00041 - COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

CURSO: 0918 - TÉCNICO EM INFORMÁTICA – ET IC

FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A

PARTIR DE 2016

TURNO: NOITE

Carga Horária: 1440 horas/aula –

1200 horas

ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

SEMESTRES

hora/aula Horas 1.ª 2.ª 3.ª

T P T P T P

01 4445 ANÁLISES E PROJETOS - - 2 1 2 2 140 116,67

02 4443 BANCO DE DADOS - - 2 2 1 2 140 116,67

03 735 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 1 2 - - - - 60 50,00

04 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO - - - - 2 - 40 33,33

05 4492 FUNDAMENTOS E SUPORTE DE

COMPUTADORES 2 2 2 2 2 2 240 200,00

06 4405 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 3 1 1 - - 120 100,00

07 1102 INGLÊS TÉCNICO 2 40 33,33

08 4441 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2 2 2 2 240 200,00

09 4409 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 2 1 2 1 2 180 150,00

10 1348 LÓGICA COMPUTACIONAL 2 - - - - - 40 33,33

11 294 PRÁTICA DISCURSIVA E

LINGUAGENS

2 - - - - - 40 33,33

12 4484 REDES - - 2 2 2 2 160 133,33

TOTAL 24 24 24 1440 1200

Matriz homologada em 18/02/2016

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração – Integrado - Tarde

MATRIZ CURRICULAR

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: GUAÍRA

CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – ET GN

FORMA: INTEGRADO IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: TARDE C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Hora/aula

Horas

01 Administração de Produção de Materias - - - 3 120 100

02 Administração Financeira e Orçamentaria - 2 - - 80 67

03 Arte - 2 - - 80 67

04 Biologia - - 3 2 200 167

05 Comportamento Organizacional 2 - - - 80 67

06 Contabilidade - - - 2 80 67

07 Educação Física 2 2 2 2 320 267

08 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80 67

09 Filosofia 2 2 2 2 320 267

10 Física - - 2 2 160 133

11 Geografia 2 2 - - 160 133

12 Gestão de Pessoas - - 3 - 120 100

13 História 2 2 - - 160 133

14 Informática 2 2 - - 160 133

15 Introdução a Economia - 3 - - 120 100

16 Lem – Inglês - - 2 2 160 133

17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300

18 Marketing - - - 2 80 67

19 Matemática 2 2 3 2 360 300

20 Noções de Direito e Legislação do Trab. - - 3 - 120 100

21 Organização, sistemas e Métodos 2 - - - 80 67

22 Química 2 2 - - 160 133

23 Sociologia 2 2 2 2 320 267

24 Teoria Geral da administração 3 - - - 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Matriz homologada em 19/02/2010

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração – Integrado - Noite

MATRIZ CURRICULAR

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: GUAÍRA

CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – ET GN

FORMA: INTEGRADO IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO: 2010

TURNO: NOITE C H: 4000 h/a 3333 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Hora/aula

Horas

01 Administração de Produção de Materias - - - 3 120 100

02 Administração Financeira e Orçamentaria - 2 - - 80 67

03 Arte - 2 - - 80 67

04 Biologia - - 3 2 200 167

05 Comportamento Organizacional 2 - - - 80 67

06 Contabilidade - - - 2 80 67

07 Educação Física 2 2 2 2 320 267

08 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80 67

09 Filosofia 2 2 2 2 320 267

10 Física - - 2 2 160 133

11 Geografia 2 2 - - 160 133

12 Gestão de Pessoas - - 3 - 120 100

13 História 2 2 - - 160 133

14 Informática 2 2 - - 160 133

15 Introdução a Economia - 3 - - 120 100

16 Lem – Inglês - - 2 2 160 133

17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300

18 Marketing - - - 2 80 67

19 Matemática 2 2 3 2 360 300

20 Noções de Direito e Legislação do Trab. - - 3 - 120 100

21 Organização, sistemas e Métodos 2 - - - 80 67

22 Química 2 2 - - 160 133

23 Sociologia 2 2 2 2 320 267

24 Teoria Geral da administração 3 - - - 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Matriz homologada em 19/02/2010

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Matriz Curricular do Curso Técnico em Administração – Subsequente - Noite

MATRIZ CURRICULAR

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00041 - COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES – EFMP

MUNICÍPIO: 0890 – GUAÍRA

CURSO: 0906 - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE – ET GN

FORMA: SUBSEQUENTE Implantação: gradativa a partir do segundo semestre do ano letivo de 2016

TURNO: NOITE

Carga Horária: 1008 horas

Organização: SEMESTRAL

Nº COD SAE

DISCIPLINAS SEMESTRES (HORAS/AULA)

1º 2º 3º

01 4190 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS

2

3

02 4191 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

2

2

2

03 296 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 3

04 1801 CONTABILIDADE 2 3

05 4177 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 2 2

06 4303 ESTATÍSTICA APLICADA 3

07 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2

08 1513 GESTÃO DE PESSOAS 2 3

09 4404 INFORMÁTICA 2 2

10 4017 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2 2

11 4115 MARKETING 2 2

12 206 MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 2

13 1717 METODOLOGIA CIENTÍFICA 3

14 295 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

3

15 4055 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 3

16 1474 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3 2

TOTAL 21 21 21

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XI – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS/LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA

Os professores abordam em suas aulas os temas obrigatórios de maneira

a atender o que a legislação determina. Como sabemos estes temas estão

presente no nosso dia a dia e inserido no cotidiano escolar tornando-se quase

impossível o professor trabalhar sem levar em consideração a necessidade de

dialogar e discutir com os alunos tal problemática.

Sabemos que todo o profissional envolvido tem conhecimentos para

abordar os Temas Contemporâneos, mas que há disciplinas específicas que

oferece ao professor e ao aluno maior oportunidade para explorar alguns

conteúdos e de aproveitar determinadas datas a fim de enfatizar um tema.

Assim os professores fazem seus planejamentos levando em conta os conteúdos

a serem abordado de maneira que durante todo o ano letivo são estudados.

11.1 – História do Paraná Podemos afirmar que a História do Paraná é estudada nas disciplinas de

História, Geografia e Artes de maneira mais sistemática, durante todo o ano letivo.

11.2 – História e Cultura Afro – Brasileira, Africana e Indígena ( Lei nº

11.645/08) Trabalha-se nas disciplinas de: História, Geografia, e Arte, especificamente

na semana da Consciência Negra que acontece no quarto bimestre e na semana

do índio no primeiro bimestre. Os professores realizam pesquisas, discussões,

exposição de cartazes referente aos assuntos.A Equipe Multidisciplinar também

faz um trabalho que envolve os alunos e os pais realizando uma noite cultural

com exposição, teatros, danças, música e palestras.

11.3 – Música ( Lei nº 11.769/08) A escola oferece aos alunos o projeto de música no turno contrário com

um professor especifico.

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11.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas Esse tema é trabalhado nas disciplinas como: Ciências Biologia e

Geografia com trabalhos de pesquisas, confecção de cartazes e debates. A

Patrulha Escolar contribui com o Colégio disponinilizando os Patrulheiros para

ministrar pequenas palestras nas salas de aulas onde é explicado todo malefício

que as drogas causam na saúde e na vida social de quem consome e também

sobre o futuro negro de quem trabalha no tráfico e contrabando de drogas. Esse

trabalho é planejado para ser realizado no segundo bimestre.

11.5 – Sexualidade Humana

Nas disciplinas de: Ciências, Biologia e Educação Física, o conteúdo é

estudado com mais frequência durante o ano todo considerando o bimestre que

cada professor planeja o seu trabalho. Ao tratar do tema sexualidade humana,

busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se

expressa no ser humano, do nascimento até a morte. Relaciona-se com o direito

ao prazer e ao exercício da sexualidade com responsabilidade. Englobam as

relações de gênero, o respeito a si mesmo e ao outro e à diversidade de crenças,

valores e expressões culturais existentes numa sociedade democrática e

pluralista. Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente

transmissíveis/Aids e da gravidez indesejada na adolescência, entre outras

questões polêmicas. Pretende contribuir para a superação de tabus e

preconceitos ainda arraigados no contexto sociocultural brasileiro. O Colégio em

parceria com os Acadêmicos da UNIPAR realiza palestras destacando a

importância de ações não só curativas, mas também preventivas, atitudes

denominadas como de “autocuidado”.

11.6 – Educação Ambiental

A problemática ambiental está entrelaçada na história da humanidade.

Anteriormente, por observações fragmentadas e desconexas; hoje, por

postulados científicos, sociais, políticos e econômicos. Nesse sentido a educação

tem um papel fundamental na construção da cidadania, porém sua eficácia carece

da participação do envolvimento dos pais e da comunidade em relação à escola,

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para mudar a percepção de que esta serve apenas como transmissora de

conteúdos deslocados do contexto dos alunos. Com a possibilidade de

reconstrução de uma nova concepção de sociedade e natureza e que a educação

pode exercer seu papel questionando e apontando caminhos, promovendo a

consciência ambiental e a justiça social como requisitos para o exercício da

cidadania aguçando o senso crítico dos educadores e educandos, de tal forma

que a escola seja uma promotora fundamental de valores sócio-ambientais e

culturais.

Desta forma a educação ambiental deve fazer parte do projeto de

transformação do sistema educativo, da reformulação do fazer pedagógico e

didático, da elaboração de modelos para a construção do conhecimento e da

formação de atitudes e valores, de acordo com as necessidades dos indivíduos e

da coletividade.

Compreender essa dinâmica de educação ambiental, no cotidiano das

pessoas, principalmente dos educadores, constitui um novo desafio que a

educação do presente e do futuro terá pela frente, sobretudo quando se constata

uma prática docente deslocada dos problemas sócio-ambientais e de uma visão

de conjunto. Alunos, professores e comunitários são convidados a fazer parte

deste movimento em defesa do meio ambiente. O despertar da consciência de

estar incluído num grande movimento em defesa da vida, a partir dos problemas

ambientais, constitui um novo espaço aglutinador de gestos solidários e ações de

cidadania. Diante disso o Colégio Estadual Mendes Gonçalves tem como objetivo

geral para Educação Ambiental ampliar as concepções de Educação Ambiental

suas implicações na educação pública através de ações coletivas e objetivos

específicos: Compreender e caracterizar a Educação Ambiental com suas

tendências históricas e teóricas; analisar programas e textos utilizados nas

escolas para verificar que intencionalidade educativa é transmitida com relação ao

meio ambiente; classificar quais metodologias a escola utiliza no desenvolvimento

da Educação Ambiental; construir categorias que permitam direcionar o estudo

para construção de novos conceitos de Educação, Educação Ambiental e

Sustentabilidade; estabelecer a relação entre o Projeto Político Pedagógico e a

Educação Ambiental.

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O tema é abordado durante o ano letivo em todas as disciplinas, dando

maior ênfase em Ciências, Biologia e Geografia. Todas as datas relevantes ao

meio ambiente como a semana da água e do Meio Ambiente, cartazes são

expostos como forma de informação e conscientização a toda comunidade

escolar e a importância de manter bem o ambiente em que vivemos.

11. 7 – Educação Fiscal A educação fiscal surge como proposta de despertar na sociedade uma

reflexão e uma ação participativa. É educação para a cidadania, voltada para a

percepção do contexto em que o cidadão está inserido, dando a ele informações

para uma atuação consistente e de contribuição para a melhoria das condições

sociais vigentes. Esse conteúdo é abordado a partir do nono ano na disciplina de

Matemática e nos cursos profissionalizantes de Técnico em Informática e Técnico

em Administração no decorrer de todo o curso.

11.8 – Enfrentamento a Violência contra criança e o adolescente

Os conteúdos de Enfrentamento à violência contra a Criança e ao

Adolescente chegam até a escola para promover uma educação transformadora,

capaz de criar uma nova ética cidadã. A escola é um espaço privilegiado para a

construção da cidadania, onde um convívio harmonioso deve ser capaz de

garantir o respeito aos Direitos Humanos e educar a todos no sentido de evitar as

manifestações da violência.

O tema é trabalhado constantemente em todas as disciplinas em sala de

aula e nos espaços educacionais. Combater a teia de violência que muitas vezes

começa dentro de casa e em locais que deveriam abrigar proteger e socializar as

pessoas é uma tarefa que somente poderá ser cumprida pela mobilização de uma

rede de proteção integral em que a escola se destaca como possuidora de

responsabilidade social ampliada.

Qualquer vestígio de violência a escola interfere junto à família para que

atitudes que promovam o bem estar social da criança e adolescente possa ser

restabelecido; muitas vezes é necessário acionar o Conselho Tutelar e a Patrulha

Escolar para as providências legais.

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11.9 – Direitos das Crianças e adolescente L.F. N 1152/07

Os direitos e deveres das crianças e adolescentes são trabalhados em

diversas disciplinas. A partir de um fato ocorrido como agressões à criança, delito

de adolescentes ou notícias da mídia os professores trabalham as questões

analisando atitudes e valores morais, provocando o debate com alunos não só

dos direitos, mas também dos deveres. Valorizando a família, o saber social e

humano, vislumbrando bons hábitos, atitudes comportamentais, respeitando as

idéias e sentimentos alheios, desenvolvendo nas crianças e adolescentes co-

responsabilidades para o aperfeiçoamento da sociedade. “Educação não

transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.”

(FREIRE, Paulo. 1997)

11.10 – Educação Tributária

Conteúdo abordado na disciplina de Matemática e mais especificamente

nos cursos profissionalizantes de Informática e Administração.

Grande parte da população não sabe que paga tributos, desconhecendo sua

própria contribuição para o financiamento dos serviços públicos. Alguns sequer

sabem que a escola e o hospital que estão a seu serviço e são frutos dos tributos

pagos por eles. Esclarecer que os serviços públicos são mantidos com esses

tributos, levam a uma reflexão da responsabilidade que todos tem com os

pagamentos dos tributos e dos serviços prestados. O debate sobre esse tema

contribui para o exercício da cidadania.

XII - AVALIAÇÃO

12.1 - Avaliação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB

9394/96, Artº 24), a avaliação deve ser contínua, cumulativa, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Neste sentido, esta instituição

entende o processo avaliativo como verificador do desenvolvimento pedagógico

dos/as alunos/as e também dos professores/as, pois é a partir dos resultados

apresentados durante o processo pedagógico que se pode perceber as barreiras

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que se apresentam no caminho de ambos e que impedem ou interferem na

obtenção dos resultados almejados pelos professores/as.

É partindo desses resultados que os/as professores/as podem rever seus

planejamentos, seus métodos e suas práticas, traçando novos percursos para

atingir os objetivos propostos, visando sempre o desenvolvimento pleno do/a

educando/a.

A avaliação também deve servir como ponto de partida para que os/as

professores/as possam iniciar suas práticas a partir do ponto em que o aluno se

encontra, ou seja, deve servir como diagnóstico da realidade escolar, em função

da qualidade que se deseja atingir. Não pode ser definitiva, nem rotulada, também

não deve visar à estagnação do aluno, e sim a superação as deficiências ou dos

percalços que surgirem no processo educativo.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. (LIMA, 2002 p.33).

Esta compreensão que o autor apresenta sobre a avaliação também pode

ser percebida em Luckesi (2009), quando o mesmo destaca que no processo

avaliativo se faz necessário saber o nível atual de desempenho do aluno

(diagnóstico), comparar informações com aquilo que é necessário ensinar

(qualificação), tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

A avaliação é um processo de ensino pelo qual o professor deve estudar e

interpretar os resultados do desempenho dos/as alunos/as e de sua própria ação

pedagógica, tendo como finalidade, auxiliar e melhorar o processo de ensino e de

aprendizagem. Diante do exposto, esta instituição de ensino, segue

terminantemente a Deliberação 007/99, realizando reflexões e ações referentes

aos conceitos e orientações no que tange a avaliação.

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves, atende os princípios norteadores

da verificação do rendimento do aluno, destacados na LDB 9394/96, dos quais

também os/as professores/as desta instituição têm conhecimento e são

orientados a seguirem, pois, a avaliação requer uma verificação constante sobre

os aspectos de desenvolvimento do aluno, sobressaindo o avanço da capacidade

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de pensamento e ação, sobre os reflexos supostamente apresentados nas notas.

Esta expressividade sobre os resultados oriundos da compreensão dos/as

alunos/as é que devem possibilitar o desenvolvimento pleno do mesmo.

O processo de ensino-aprendizagem se dá de forma cumulativa e

gradativa, considerando os níveis de dificuldades apresentados pelos/as

alunos/as. Com isto a avaliação apresenta-se de forma criteriosa, desde o

planejamento das ações do trabalho docente até a verificação do resultado final,

acumulado durante o processo. Vale destacar que todo planejamento docente

deve partir do pressuposto avaliativo realizado pelos/as professores/as, para

então estabelecer os objetivos a serem atingidos, sucessivamente.

A avaliação deve partir da verificação do processo pedagógico, que aponta

as causas do sucesso ou fracasso (no sentido de dificuldades ou de retenção)

que o aluno apresenta. Com isso, não pode servir como instrumento de “poder”

ou de julgamento, no sentido de punir os/as alunos/as que apresentaram

comportamentos ou desempenho fora do estereótipo social.

A esse respeito, Gadotti assim se manifesta:

[...] Seria ingênuo pensar que a avaliação é apenas um processo técnico. Ela é também uma questão política. Avaliar pode se constituir num processo autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num exercício e num projeto em que o avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. É nessa 2ª fase prática de avaliação emancipadora o que, na falta de melhor expressão, eu chamaria de “concepção dialética da avaliação” (GADOTTI, 2004 p. 35).

As ações docentes sobre o processo avaliativo devem ter como intenção

detectar os problemas apresentados ao longo da verificação da aprendizagem do

aluno, mediante a graduação dos conteúdos trabalhados e o rendimento do

mesmo. Neste sentido, serve como diagnóstico da realidade em função da

qualidade que se deseja atingir. Não pode ser rotulador e nem definitivo, pois não

visa estagnar o aprendizado, mas sim superar as dificuldades apresentadas no

processo de aprendizagem dos alunos e conduzi-los ao conhecimento

sistematizado e contextualizado, para que estes possam compreender e

reconhecer o conhecimento escolar no mundo em que estão inseridos.

Diante do exposto, esta instituição de ensino, entende que a avaliação se

caracteriza por meio do processo de construção do conhecimento do aluno,

considerando a educação informal e a socialização do mesmo diante do grupo

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escolar do qual faz parte, ou seja, o aluno deve ser considerado em sua

singularidade, e também no coletivo, sendo acompanhado em suas diferentes

fases de desenvolvimento.

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves aderiu o Registro de Classe Online

– RCO no ano letivo de 2017. O período avaliativo é bimestral com o número

mínimo de duas avaliações e duas recuperações.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória e cada

docente aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de avaliação, em cada

bimestre.

Avaliações (provas escrita ou oral), as quais, terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, seminários, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos. Fica a critério

de cada docente o número de trabalhos a ser aplicado, sendo obrigatório no

mínimo 01 (zero um) por bimestre.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Para aprovação final o aluno deverá obter média final igual ou superior a

6,0 (seis) e 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência.

Para a disciplina de Ensino Religioso conforme a orientação nº 19/2016

DEB/DLE as instituições de ensino deverão realizar a inserção de notas para a

disciplina de Ensino Religioso no Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE,

porém a mesma permanece não se constituindo como objeto de retenção do

aluno como prevê a deliberação nº 01/2006-CEE/PR e as Diretrizes Curriculares

da Educação Básica. Tendo em vista que o Ensino Religioso é uma das

disciplinas que compõe a Base Nacional comum do Currículo do Ensino

Fundamental e entendendo que está deve receber o mesmo tratamento que as

demais disciplinas.

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12.2 - Recuperação de estudos Com relação ao processo pedagógico, vale lembrar que a recuperação de

estudos é parte fundamental da ação educativa, tendo em vista que a

preocupação com uma escola pública de qualidade está assegurada perante a Lei

9394/96 (inciso XI dos artigos 30 e 40, Inciso II e 10 do artigo 36).

A referida Lei determina que os docentes devem “prover meios para a

recuperação dos alunos de menor rendimento” (inciso V do art. 12), com isso,

entende-se que a recuperação paralela é um compromisso que deve ser

assumido por todos os profissionais envolvidos diretamente com o pedagógico da

escola (professores, pedagogas, pais e alunos). Ressalta-se ainda que mesmo

que o texto da lei mensure a recuperação de estudos aos alunos de menor

rendimento, o Colégio Estadual Mendes Gonçalves assegura a possibilidade de

todos os alunos terem o direito de serem avaliados, com o objetivo de melhorar a

nota alcançada.

Este direcionamento justifica-se por meio de estudos específicos realizados

na área da educação, neurologia e psicologia, pois eles destacam que nem todos

os alunos apresentam as mesmas condições (físicas, psicológicas, cognitivas e

sociais) para a aprendizagem. Essa consideração ressalta a relevância das

pesquisas sobre os vários fatores que influem no fracasso escolar e, com isto, a

necessidade de se estabelecer normas que organizam o trabalho da escola na

elaboração estratégica de recursos, métodos e instrumentos que surtam

resultados positivos na recuperação dos conteúdos trabalhado pelos professores.

Na LDB 9394/96, compreende-se que o termo recuperar deve ser

considerado como ato de tentar novamente, voltar, retomar o que não foi

apreendido pelo aluno. Nesse sentido é de extrema importância que professores,

pais e alunos saibam compreender o conceito e cumprir com suas

responsabilidades em prol de uma aprendizagem significativa, buscando o

desenvolvimento pedagógico dos alunos, contribuindo com a formação de

pessoas que saibam exercer suas funções políticas e sociais dentro da

sociedade.

A recuperação de estudos dar-se-à de forma permanente e concomitante

ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do bimestre,

assegurando ao(a) estudante, novas oportunidades de aprendizagem dos

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conteúdos não-apreendidos, ficando vedada a aplicação de novo instrumento de

reavaliação sem a retomada dos conteúdos.

A recuperação de estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos(as) os

(as) estudantes, independente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos,sendo sua oferta obrigatória.

É vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao

longo do período de avaliação no bimestre, considerando que o processo visa

recuperar 100% (cem por cento), ou seja, a totalidade dos conteúdos trabalhados.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima

daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o

maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à

aprendizagem dos conteúdos.

Critérios para recuperação:

A recuperação de estudos será de 100 % (cem por cento) dos conteúdos

trabalhados.

A nota da prova de recuperação bimestral oficial presencial e escrita

representará 60% (sessenta por cento) da composição da nota bimestral, 40%

(quarenta por cento) através de atividades diversificadas como: debates,

trabalhos individuais ou grupais, seminários, resenhas de livros/filmes,

documentários, estudo de casos e relatórios, dentre outros, deverá representar,

sendo registrados no diário de classe online.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

12.3 - Promoção A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

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O aluno portador de necessidades educacionais especiais para sua

progressão terá como análise seu desempenho em relação ao inicio do ano letivo,

respeitando sua forma de aprendizagem e esgotando-se todos os recursos

cabíveis para sua efetivação.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, Ensino

Médio e Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de

horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e

Profissional serão considerados retidos ao final do ano letivo quando

apresentarem:

I - frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II - frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

12.4 - Aproveitamento de estudos Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para

fins de cálculo da carga horária total do curso.

Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento de

estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da

respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

I. no Ensino Médio;

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II. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos

em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou

por meios informais;

IV. em processos formais de certificação;

V. no exterior.

§ 1º - A avaliação, para fins de aproveitamento de conhecimentos, experiências e

competências, será por banca examinadora, constituída pelo Coordenador do

Curso, docentes do curso e direção do Estabelecimento de Ensino.

§ 2º - O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos e o Colégio por sua

banca examinadora de Ensino emitirá Parecer registrando o (s) aproveitamento(s)

da (s) disciplina (s) de módulo (s), conforme avaliação feita nos termos do artigo

anterior, em que for comprovado que o mesmo tenha domínio maior de 60% dos

conhecimentos específicos daquelas disciplinas, mediante a apresentação da

documentação escolar, onde constam as disciplinas e os conteúdos já cursados.

É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino Médio.

12.5 - Adaptação A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo

menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A

efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

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12.6 - Revalidação e equivalência O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos

cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de

estudos completos (somente em casos de revalidação) e incompletos, observará:

I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo

Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de

origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via

diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul -

MERCOSUL;

II - a existência de acordos e convênios internacionais;

III - que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados

no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de

Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e

revalidação de estudos.

A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada no

exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação

que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.

Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas

instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Este estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno

que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a revalidação de

estudos completos do Ensino Fundamental.

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A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente.

A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído

depois de ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário

escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos

na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação

escolar de estudos realizados.

Este estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação

de estudos, emitirá a respectiva documentação.

Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será

registrado junto ao NRE de Toledo e os resultados integrarão a documentação do

aluno.

O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação

escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série

compatível com sua idade, em qualquer época do ano.

Este estabelecimento elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos

conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

12.7 - Processo de Classificação A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que este

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II - por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III - independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

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A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste

estabelecimento e dos profissionais:

I - organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste

estabelecimento para efetivar o processo;

II - proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III - comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

IV - arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V - registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização

anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do

domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

12.8 - Processo de Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do

ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à

etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno

e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a

fim de obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá Comissão, conforme

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orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos

que comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado por este

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado

à SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

Conforme determinado pela Lei de Diretrizes e Bases da educação

Nacional (LDB 9394/96), o avanço dá-se por meio de classificação e

reclassificação. A classificação será mediante a promoção dos alunos que

cursaram com aproveitamento a série anterior na mesma escola; por

transferência dos alunos procedentes de outras instituições do país ou do exterior.

A reclassificação é realizada independente da escolarização anterior, mediante

avaliação realizada pela escola, que por meio de conteúdos básicos e

necessários possam definir o nível de experiência do candidato.

XIII – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

13.1 – Conselho Escolar

Órgão colegiado, que representa a Comunidade Escolar, de natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, fornece parecer do trabalho de

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

de ensino, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-pedagógico e o

Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.

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Para o Conselho Escolar, o desafio é assumir responsabilidades de forma

mais atuante, como uma questão coletiva, de todos os membros da escola e

representantes da comunidade externa, com a finalidade de ser não meros

membros do Conselho e da APMF, mas sim estar diretamente ligados às

questões relacionadas à instituição, tão quanto abertos a dialogar sobre os

assuntos em pauta, e auxiliar, de forma mais efetiva, na tomada de decisões.

SILVA (1999, p. 22) relata da seguinte forma: O Conselho Escolar tem

poder deliberativo sobre questões administrativas, financeiras e pedagógicas. É

considerado o órgão da escola, definidor das políticas a serem implementadas

pela Direção.

Tem por finalidade promover a articulação entre vários segmentos

organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e

a qualidade de seu funcionamento, é uma instância criada para garantir a

representatividade, a legitimidade e a continuidade das ações.

É formado pela Direção, por representantes da Equipe Pedagógica,

Administrativa e de Serviços Gerais, Alunos, Pais e Sociedade Civil organizada.

13.2 – APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários Órgão de representação dos pais, mestres e funcionários da instituição de

ensino, sem caráter político, partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos,

pessoa jurídica de direitos privado, onde os dirigentes e conselheiros cumprem

suas delegações sem qualquer remuneração e por prazo indeterminado.

Com regulamentação definida e estruturada em 1978, substituiu a antiga

Caixa Escolar que foi criada em 1956, com a finalidade de arrecadação de fundos

para a assistência escolar. Possibilita a aproximação da comunidade com o

projeto político pedagógico da escola, principalmente no suporte aos programas

culturais esportivos e de pesquisa. Auxilia na discussão sobre ações de

assistência ao educando, aprimora o ensino e proporciona a integração família-

escola-comunidade.

Como atribuição deve acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,

sugerindo alterações necessárias ao cotidiano escolar, que podem ou não serem

acatadas

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Atualmente, a APMF tem funções mais amplas, pois além de “gerenciar” o

financeiro da escola, e acompanhar o desenvolvimento das propostas

pedagógicas, estimula a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos professores, funcionários, assim como para a comunidade,com a

finalidade de expressar expectativas e necessidades.

Para compreender a atuação dos representantes da APMF faz-se

necessário o estudo de seu Estatuto, visto sua regulamentação no Regimento

Escolar, e discutir sobre as ações de aprimoramento do ensino e a integração

família – escola – comunidade.

A organização das APMF, em parte constituídas pelos pais dos alunos,

mesmo ainda vinculados parcialmente a disciplina escolar, procura intervir em sua

cotidianidade, sempre em busca da identificação da contradição entre o existente

e o pretendido, no intuito de transformar conceitos e fazer com que os alunos, de

indivíduos dóceis e úteis, passem a ser cidadãos comprometidos e conscientes, e

para tal se faz necessário mudar a escola de simples instituição de ensino para

um meio reeducador, não somente de crianças e jovens, mas de adultos, pais,

educadores e administradores, para garantir em futuro próximo, potencial político

de forte intensidade libertadora e não alienadora.

13.3 – Grêmio Estudantil

O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na

escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras

possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.

O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,

convivência, responsabilidade e de luta por direitos. É importante deixar claro que

um dos principais objetivos do grêmio estudantil é contribuir para aumentar a

participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos,

palestras, projetos e discussões, atividades culturais, cívicas e sociais, realizar

intercâmbio de caráter cultural e educacional com outras instituições, fazendo

com que eles tenham voz ativa e participação junto com pais, funcionários,

professores, coordenadores e diretores. O espaço escolar é local apropriado e

privilegiado para empreender a educação democrática e desenvolver a ética e a

cidadania na prática.

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13.4 – Conselho de classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar

o processo de ensino e aprendizagem na relação professor-aluno. Este Conselho

é composto por professores, equipe pedagógica, direção, secretária, agente

educacional II e representantes de alunos.

Entendemos que o Conselho pode ser um instrumento de transformação

da cultura escolar sobre avaliação e, conseqüentemente, da prática da avaliação

em sala de aula.

O Conselho de Classe é o momento de uma Avaliação Diagnóstica da

ação pedagógica da escola, feita pelos professores e pelos alunos representantes

de turma. Essa avaliação realizada de forma participativa, como construção

conjunta, cumpre a função de ajudar na formação da subjetividade e criticidade do

professor e do aluno.

O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho

(grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-

conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais e

entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas. A tomada de decisão

envolve a compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações

devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de

avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A

forma como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo

de Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso

a partir da sua constatação.

O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações

previstas no conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em:

retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que a

fundamentaram; retomada do plano de trabalho docente no que se refere à

organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios

de avaliação; retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o

acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos estes encaminhamentos

devem ser registrados em ata.

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Encaminhamentos necessários

Uma vez que a avaliação envolve, tanto a aprendizagem do aluno quanto a

própria ação de ensinar do professor, é possível estabelecer uma relação a partir

da própria organização do conselho de classe, a qual deve abranger:

- Organização das reuniões e momentos de articulação entre os diferentes

sujeitos envolvidos no processo de avaliação escolar. Faz parte da organização

do trabalho pedagógico e é responsabilidade direta de pedagogos, direção e

professores;

- A auto avaliação do professor;

- A auto avaliação da equipe pedagógica;

- A análise diagnóstica das turmas;

- A discussão, a tomada de decisões e o registro das propostas de ação

pedagógica, estabelecidas coletivamente e a responsabilidade de todos os

sujeitos do processo educativo por colocá-las em prática.

O fundamental é compreender que o Conselho de Classe é muito mais

complexo que a simples retrospectiva do comportamento e notas do aluno no

decorrer do período (mês, bimestre, trimestre, etc.), e que, neste espaço, tornam-

se possíveis as mudanças, ainda que pequenas e gradativas, mas que sigam

uma mesma direção. Expressa-se aqui, a intencionalidade do ato educativo, que

requer competência profissional, reflexão crítica sobre a prática,

comprometimento com a aprendizagem do aluno, sem que isso signifique, como

afirma Paulo Freire, excluir a “afetividade e a alegria” do processo educativo.

Critérios

No processo de organização do Conselho de Classe é necessário considerar

a definição de critérios, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, e que

sustentam a função deliberativa e orientam a prática pedagógica. É importante

ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são mediadas

pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar

devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos):

· Avanços obtidos na aprendizagem;

· Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;

· Desempenho do aluno em todas as disciplinas;

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· Acompanhamento do aluno no ano seguinte;

· Situações de inclusão;

Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores

sem reposição);

· Não há nota mínima estabelecida: todos os alunos que não atingiram

média para aprovação devem ser submetidos à análise e decisões do Conselho;

· Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar. Mesmo que o

aluno tenha sido reprovado em todas as disciplinas o que está em análise é sua

possibilidade de acompanhar a série seguinte;

. Questões disciplinares não são indicativos para reprovação. A avaliação

deve priorizar o nível de conhecimento que o aluno demonstra ter e não suas

atitudes ou seu comportamento;

Ter sido aprovado em conselho de classe no ano anterior não quer dizer que

não possa ser novamente aprovado no ano seguinte. A análise, nestes casos,

deve voltar-se às ações e ao acompanhamento pedagógico deste aluno que não

foram efetivos de modo a mudar os encaminhamentos para que o aluno tivesse

oportunidade de outras formas de entendimento dos conteúdos.

XIV - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

14.1 - Ensino Fundamental: Anos Iniciais e do Ensino Fundamental Anos

Finais. Antes do início do processo de matrículas, o Núcleo Regional de Educação

convoca os secretários de escola para orientações e procedimentos de matrícula

e rematrículas conforme instruções da SEED.

A transição dos alunos da Rede Municipal do Ensino Fundamental anos

iniciais para o Ensino Fundamental anos finais é realizado através matrículas pelo

sistema de fluxo e algumas pelo georreferenciamento. Todo procedimento é

realizado com o amparo da Instrução de Matrícula e o Cronograma de Matrícula

da Rede Estadual deve ser rigorosamente respeitado e cumprido.

Um procedimento adotado pelo estabelecimento de ensino esta dando

resultado é a solicitação de um breve relatório dos alunos das escolas municipais,

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diagnosticados com dificuldade em algumas disciplinas, para agilizar o processo

de encaminhamento dos alunos para sala de apoio.

As matrículas de ingresso na Sala de Recursos Multifuncional ocorrerá

mediante apresentação de documentos que comprovem deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, deficiência visual, surdez, transtornos globais do

desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e transtornos funcionais

específicos (Relatório de Avaliação Psicoeducacional, Parecer Psicológico,

Laudos Médicos, Relatórios Pedagógicos).

Os alunos que ingressarão no 6º ano, egressos dos serviços de apoios da

Educação Especial, comprovados com Relatório de Avaliação Pedagógica, terão

matrícula assegurada na Sala de Recursos sem necessidade de nova avaliação

de ingresso. A efetivação das matrículas será em turno contrário ao da

escolarização, conforme instruções específicas vigentes da SEED/SUED.

Após a matrícula dos alunos direcionados pela carta matrícula e fluxo, o

estabelecimento organiza as turmas e disponibiliza o cadastro para espera de

vagas. O objetivo do cadastro é otimizar as vagas da rede estadual de ensino,

visando atendimento aos alunos que por motivos pessoais procuram vagas em

instituição de ensino diferente daquela em que já possuem vaga garantida,

observados alguns critérios e sendo de responsabilidade da direção da instituição,

juntamente com o Conselho Escolar definir a ordem de prioridades dos mesmos.

- Aluno sem vaga garantida na rede estadual de ensino;

- Proximidade da residência até o Colégio;

- Alunos com deficiências e/ou transtornos globais do desenvolvimento

e/ou altas habilidades/superdotação;

- Alunos em tratamento hospitalar contínuo;

- Idade do aluno (à menor idade – considerando os turnos diurno e

noturno);

- Proximidade do local de trabalho do aluno ou do responsável, mediante

comprovante;

- Irmão matriculado no Colégio;

- Aluno em situação de risco.

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14.2 - Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio. A transição do Ensino Fundamental anos finais para o Ensino Médio é

através do sistema de fluxo com amparo na Instrução de Matrícula e no

Cronograma de Matrícula da Rede Estadual/SEED. No sistema de fluxo o aluno é

direcionado ao mesmo estabelecimento onde concluiu o Ensino Fundamental e

não receberão carta matrícula. A oferta do ensino médio no estabelecimento de

ensino é no turno da manhã e à noite. Alunos que fazem opção pelo ensino

médio noturno apresentam declaração de trabalho e declaração de anuência dos

pais ou responsáveis.

As matrículas dos Cursos: Técnico em Informática-Integrado, Técnico em

Informática-Subsequente; Técnico em Administração-Integrado e Técnico em

Administração-Subsequente, são amparadas pela Orientação Conjunta DIPLAN-

DET/SEED, a qual é encaminhada diretamente ao NRE e estes repassam para o

Colégio juntamente com calendário de matrículas.

O planejamento de turmas para o ano seguinte é realizado com as equipes

responsáveis pelas matrículas no NRE juntamente com os diretores das

instituições de ensino estadual. Na reunião técnica é indicado o número de turmas

pretendidas, bem como a distribuição destas turmas nos turnos existentes. A

indicação das turmas pretendidas e as definições de direcionamentos são

encaminhados à DIPLAN/CGRF.

Várias são as responsabilidades da instituição das quais destacamos

algumas como: de orientar as famílias sobre a importância de efetivar a matrícula

na escola indicada, para garantir o direito de vaga na Rede Estadual de Ensino;

informar as famílias sobre os procedimentos das matrículas e rematrículas; na

opção por matrícula em instituição de ensino diferente daquela indicada pela

SEED, caso necessite de transporte, a família ficará responsável pela sua

locomoção, abdicando do uso do Transporte Escolar Público.

XV - PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE 15.1 – Hora-atividade Tempo reservado aos professores em exercício de docência para estudos,

avaliação, planejamento, participação em formações continuadas,

preferencialmente de forma coletiva.

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A hora atividade deverá ser cumprida na instituição de ensino, onde o

profissional esteja suprido. Nos casos em que os profissionais estejam supridos

em mais de uma instituição de ensino, a hora-atividade, a ser cumprida, deverá

ser proporcional ao número de aulas em cada uma das instituições.

Excepcionalmente, poderá ser cumprida fora da instituição de ensino, em

atividades autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Compete ao diretor da escola sistematizar o quadro de distribuição da

hora-atividade, organizar e acompanhar o cumprimento da mesma. Em conjunto

com a equipe pedagógica, organizar e planejar atividades de estudos e reuniões

inerente ao trabalho docente, divulgar a organização de horários relativos à hora-

atividade, a fim de que a comunidade escolar tenha acesso à informação.

15.2 - Quadro da Distribuição da Hora - Atividade

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

HISTÓRIA

FILOSOFIA

SOCIOLOGIA

GEOGRAFIA

ENS.RELIGIOSO

BIOLOGIA

CIÊNCIAS

MATEMÁTICA

FÍSICA

QUÍMICA

LÍNGUA

PORTUGUESA

LEM-INGLÊS

ARTE

EDUCAÇÃO

FÍSICA

XVI - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

A escola deve ser um espaço aberto de troca de conhecimentos entre

todos os segmentos que a compõe (família, alunos, professores e funcionários).

Essa caracterização fundamenta a necessidade do acesso à comunidade escolar,

sem distinção de qualquer natureza, tendo em vista que o componente e a

diversidade cultural são determinantes no favorecimento de uma sociedade mais

justa.

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves, entende que o acesso, a

permanência e a qualidade escolar vão alem da determinação legal. Não se limita

somente no desempenho do aluno, mas sim, numa trajetória de trabalho docente

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e discente com qualidade e, que possa atingir com eficiência e eficácia os

objetivos propostos nesse documento.

Os pais, além de informações regulares sobre a freqüência e o rendimento

de seus filhos na escola, devem ter acesso ao conhecimento da proposta

educativa da escola, são orientados a acessar o site do Colégio onde postamos o

PPP de modo a ter condições de acompanhar a sua execução.

Sem o respeito a esse direito, as famílias não têm como avaliar e contribuir

para melhorar a qualidade da educação oferecida a seus filhos.

16.1 – Plano de Abandono Escolar

O Programa Brigada Escolar tem como objetivo desenvolver ações preventivas,

preparando a comunidade escolar para atuar de modo seguro em situações de

risco visando proteger a vida.

– Acionamento do sinal previamente combinado.

– Deslocamento dos integrantes das Equipes do Edifício e do Ponto de

Encontro para os locais previamente estabelecidos.

– O professor posiciona a turma em fila indiana para saída da sala de aula,

colocando o aluno monitor à frente da turma, quando houver monitor.

– O professor mantém contato visual com o Responsável pelo Corredor,

aguardando o sinal para iniciar o deslocamento de sua turma.

– Os responsáveis pelos corredores passam a chamar cada turma para sair

da sala, em ordem, em direção ao Ponto de Encontro. Caso não haja

responsáveis pelos corredores, deve-se adotar a regra geral do abandono, que é

a de que saem primeiro as turmas que estão mais próximas da saída de

emergência.

– Os alunos devem se deslocar em fila indiana, quando possível, sem

correr, sem gritar, procurando manter a calma, com os braços soltos ao longo do

corpo, sem empurrar ou puxar outras pessoas, seguindo as orientações da

Equipe do Edifício para chegar ao Ponto de Encontro, deslocando-se sempre que

possível pelo lado direito dos corredores e escadas (se a escada possuir corrimão

somente em um dos lados, este é o que deve ser utilizado.

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– No caso de ausência de integrante da Equipe do Edifício para orientar a

saída da turma, o monitor e o professor devem fazer com que a turma siga as

sinalizações (placas) da Rota de Fuga em direção à Saída de Emergência e,

estando fora da edificação, dirigir-se ao Ponto de Encontro, sempre mantendo a

formação de fila.

– O professor é o último a sair da sala de aula, conferindo se ninguém ficou

no seu interior, fechando a porta e fazendo um risco diagonal nela com giz, ou na

parede ao lado dela, quando possível.

– O professor deverá estar munido do livro de chamada para deslocamento

ao Ponto de Encontro.

– A Equipe do Edifício vai direcionando as turmas em fila para o Ponto de

Encontro, controlando o fluxo das turmas, a fim de evitar aglomerações e

tumultos.

– A Equipe do Ponto de Encontro, à medida que as turmas forem chegando

àquele local, procede à acomodação das turmas de acordo com a realidade de

cada escola.

– O professor realiza a conferência dos alunos de sua turma no Ponto de

Encontro utilizando o livro de chamada, repassando a informação à Equipe do

Ponto de Encontro.

– Se constatada falta de qualquer pessoa no Ponto de Encontro após a

conferência, deve-se passar a informação à Equipe do Ponto de Encontro que,

por sua vez, notifica o diretor, fazendo chegar essa mesma informação às equipes

de emergência.

O treinamento do Plano de Abandono Escolar deve acontecer no mínimo

uma vez a cada semestre, conforme data estabelecida em Calendário Escolar,

envolvendo todos os alunos, professores, funcionários e demais presentes no

momento do treinamento.

16.2 – Equipe Multidisciplinar

O objetivo da Equipe Multidisciplinar é desenvolver ações que efetivem a

implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,

da Cultura Indígena, das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 e ainda do ensino e da

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promoção do respeito à diversidade humana existente neste estabelecimento de

ensino.

Através do trabalho interdisciplinar pretende-se proporcionar dinâmicas que

possibilitem aos educandos exercícios de acolhimento das diferentes formações

culturais para que possam compreender o universo próprio do outro, rompendo

com o racismo, o preconceito e a discriminação.

XVII - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional é um processo que visa proporcionar uma reflexão

contínua e revisar permanentemente a atuação da instituição, tendo em vista o

alcance de sua missão, de seus objetivos e o aprimoramento da qualidade

institucional. Esse processo objetiva identificar fatores que interferem positiva ou

negativamente no desempenho da instituição.

A avaliação interna é a possibilidade da escola, através de seus atores

(direção, equipe pedagógica, coordenadores de cursos, professores, agentes

educacionais I e II, estudantes e comunidade), apropriarem-se de um espaço que

lhe é próprio e nele construir caminhos para a melhoria da qualidade da

educação. É um contraponto da escola frente às políticas de responsabilização a

partir de sua realidade.

Em consonância com o Projeto Político Pedagógico a instituição realiza uma

pesquisa de campo através de um questionário, quantitativo, utilizando a

tabulação de dados para a apuração e a apresentação do resultado por meio de

gráfico em forma de barras.

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Itens avaliados – Instituição

1- Condições de estrutura física (limpeza, segurança e aparência)

2- Equipamentos e laboratórios acessíveis para o desenvolvimento das aulas e

pesquisas.

3- Recepção no atendimento da equipe técnico administrativa

4- Clareza no atendimento da equipe técnico administrativa

5- Presteza no atendimento das bibliotecárias

6- Recepção e presteza no atendimento das bibliotecárias

7- Quantidade e qualidade do acervo da biblioteca em relação ao curso.

8- Limpeza e estado de conservação da escola (interior e pátio).

9- Qualidade referente ao lanche servido pelas profissionais da cozinha

10- A gestão escolar tem como política de administração a gestão democrática

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Itens avaliados – Equipe pedagógica

1- Participa de todos os eventos e projetos da escola e acompanha a efetivação

da Proposta Curricular e a Proposta Política Pedagógica na escola.

2- Ouve e procura resolver dentro do possível as solicitações dos alunos.

3- Mantém um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos.

4- Incentiva quanto à permanência na escola, a importância do estudo para a vida

dos alunos.

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Itens avaliados – Direção 1- Participa de todos os eventos e projetos da escola e acompanha a efetivação

da Proposta Curricular e a Proposta Política Pedagógica na escola.

2- Ouve e procura resolver dentro do possível as solicitações dos alunos.

3- Mantém um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos.

4- A gestão escolar tem como política de administração a gestão democrática.

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Itens avaliados – Coordenadores de Cursos

1- Acompanha a efetivação da Proposta Curricular do Curso.

2- Mantém um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos.

3- Incentiva os alunos quanto à permanência no curso mostrando a importância

do mesmo; informando quanto à diversidade do mundo do trabalho e a

profissionalização que o curso oferece.

4- Ouve e procura resolver dentro do possível as solicitações dos alunos.

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Itens avaliados – Coordenadores de Cursos

1- Acompanha a efetivação da Proposta Curricular do Curso.

2- Mantém um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos.

3- Incentiva os alunos quanto à permanência no curso mostrando a importância

do mesmo; informando quanto à diversidade do mundo do trabalho e a

profissionalização que o curso oferece.

4- Ouve e procura resolver dentro do possível as solicitações dos alunos.

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Itens avaliados – Professores

1 - Mantém um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos.

2 - Incentiva quanto à permanência na escola, a importância do estudo para a

vida dos alunos.

3 – Os conteúdos são ministrados com clareza e as dúvidas são esclarecidas.

4 – Os Professores aplicam os conteúdos de acordo com o Planejamento bimestral.

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XVIII - PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A Sala de Recursos Multifuncional na Educação Básica é um Atendimento

Educacional Especializado, de natureza pedagógica que complementa a

escolarização de estudantes que apresentam deficiência Intelectual, deficiência

física, transtornos déficit de atenção e hiperatividade, transtornos globais do

desenvolvimento, síndrome de asperger, distúrbios de aprendizagem, autismo

clássico e surdez, comprovados com laudos médicos, relatório de avaliação

psicoeducacinal e matriculados na Rede Pública de Ensino.

Os alunos matriculados em classe comum do ensino regular tem acesso à

Sala de Recursos Multifuncional no contraturno nos períodos manhã e tarde, com

professores especializados, desde que tenham documentação necessária para a

matrícula na Sala de Recursos. A equipe pedagógica juntamente com os

professores da sala regular, quando observam alunos que apresentam

dificuldades acentuadas, comunicam a família e solicitam avaliação do professor

da Sala de Recursos. Alguns pais sequer se dão conta de que o filho não aprende

devido a algum fator de impedimento, sendo necessário, em muitos casos, a

própria escola encaminhar o aluno, juntamente com a família, ao profissional

especializado (oftalmologista, neurologista, psiquiatra, psicólogo).

Os professores têm acesso a relatórios anteriores dos alunos para

detectarem o que já apreendeu e o que tem mais dificuldade para reter, se há

características estereotipadas e repetitivas, quais suas aversões e irritabilidade.

Esses dados são necessários para traçar metas e metodologias diferenciadas –

com conteúdos impressos contendo atividades diversas com linguagem de fácil

compreensão. É imprescindível a flexibilidade, pois necessitam de um tempo

maior para realizar suas atividades ou avaliações – lembrando que, em alguns

casos, o resultado é mais positivo se a verificação da aprendizagem for feita

oralmente.

A avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais,

segundo a LDBEN (1996), deve acontecer durante todo o processo de aquisição

do conhecimento, destacando-se a avaliação formativa, vista como a mais

adequada ao dia a dia de sala de aula, pois considera que os alunos, possuem

ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica,

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aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo

tempo. Avaliar continuamente é fundamental para o êxito escolar do aluno, visto

que em muitos casos existe pré-disposição em não reter conteúdos em longo

prazo.

O professor da Sala de Recursos participa das atividades previstas no

Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organiza

o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio. Cabe

à escola na qual está a Sala de Recursos, a responsabilidade de manter a

documentação dos alunos atualizada. A pasta individual do aluno, além dos

documentos exigidos para a classe comum, deverá conter os Relatórios de

Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento Semestral.

XIX - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

De acordo com Fusari (1992) o docente deve ter o domínio competente e

crítico do conteúdo a ser ensinado, a clareza dos objetivos a serem atingidos, o

domínio competente dos meios de comunicação a serem utilizados para a

mediação eficaz entre o aluno e os conteúdos de ensino, uma visão articulada do

funcionamento da Escola como um todo e uma percepção nítida e crítica das

complexas relações entre educação escolar e sociedade. Todos esses saberes

não nascem com o ser humano, eles são adquiridos ao longo do tempo, não

naturalmente, mas através de muitos estudos. Eles também não são imutáveis,

ou seja, sofrem alteração constante, de acordo com as exigências do momento

histórico.

Na contemporaneidade a informação é mutável a cada segundo, o docente

como um portador e disseminador de informações deve se atualizar

constantemente, sob pena de se tornar ultrapassado. Diante disso, cabe à escola

incentivar e proporcionar momentos de formação continuada a seus professores e

colaboradores e criar condições para que esses participem das formações

continuadas oferecidas pela mantenedora.

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XX - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O trabalho pedagógico é fundamental para que se possa contribuir com a

qualidade escolar e, em consequência com o avanço de todos os seus

componentes. Nesse sentido, é preciso que cada instância saiba qual é sua

função e cumpra com suas responsabilidades.

A organização do trabalho pedagógico é o que vai determinar a real

eficiência escolar, pois, à medida que cada um cumprir com sua função, não

haverá situações problemas que possam desnortear o cotidiano escolar. Essa

preocupação vai além da realização de tarefas. É preciso que todos cumpram

suas funções com planejamento, sabedoria, competência, discernimento e

responsabilidade. É na realização do trabalho coletivo que podemos atingir os

resultados esperados.

Refletir sobre a concepção de trabalho coletivo na escola implica pensar

nas determinantes dessa ação. Nesse sentido o trabalho coletivo deve ser

refletido como determinante para a obtenção dos resultados esperados ao longo

do processo escolar.

De acordo com Schwartz (2000, p. 234) “[...] nenhuma atividade humana

pode ser totalmente padronizada e controlada. Os coletivos de trabalho se

transformam acompanhando as mudanças sociais, culturais econômicas e

tecnológicas [...]”.

Essa reflexão do autor apresenta um conceito de trabalho que define a

linha de ação do Colégio Estadual Mendes Gonçalves, tendo em vista que a

organização do trabalho nessa instituição não determina o engessamento de

funções, mas direciona as responsabilidades coletivamente em prol de um

mesmo objetivo: a formação da comunidade escolar numa perspectiva

democrática e em um ambiente favorável e agradável a todos.

Este Projeto Político Pedagógico será divulgado através de publicação no

site oficial da escola e edição impressa disponível na biblioteca do colégio,

portanto, estará acessível a todos e será avaliado semestralmente pela

comunidade escolar que opinará sobre possíveis mudanças em seu texto.

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XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA

21.1 - Complementação de carga horária A Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, em seu Art. 24, apresenta: “A Educação Básica,

nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes

regras comuns:

I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado

aos exames finais, quando houver (...)”

Ainda, o Art. 34 da LDB define que a “jornada escolar no Ensino Fundamental

incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo

progressivamente ampliado o período de permanência na escola.”

Para o cumprimento estabelecido na LDB, o Colégio Estadual Mendes

Gonçalves-EFMP, trabalha quatro horas em sala de aula no Ensino Fundamental

e o Ensino Médio, obedecendo os duzentos dias letivos conforme calendário

escolar e a carga horária de oitocentas horas.

Atividades de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino e exijam frequência dos alunos sob a efetiva orientação dos professores podendo ser realizado em sala de aula ou outro local pedagogicamente adequado ao processo de ensino aprendizagem. (Instrução Nº 05/2014SEED/SUED)

Na organização do calendário escolar de cada ano letivo, quando não

contempla os duzentos dias letivos para o Ensino Fundamental e Ensino Médio,

desenvolve-se atividades com a presença dos alunos como jogos interséries e

Festa Junina interna para a complementação da carga horária prevista.

A Matriz Curricular dos Cursos Técnico em Informática Integrado ET IC e

Técnico em Administração Integrado ET GN contempla 833 (oitocentas e trinta e

três) horas nos duzentos dias letivos. Os horários de atendimento são os mesmos

citado no quadro de horário de funcionamento do Colégio. A complementação da

carga horária acontece nos Projetos Interdisciplinares – 10 (dez) horas; Feira de

Informática e Mercadológica – 10 (dez) horas, Visitas Técnicas e Palestras – 13

(treze) horas.

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XXII - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO A inclusão do Estágio não obrigatório está de acordo com a Lei Federal

número 11.788/2008 e Decreto Federal 3.207/2008 que regulamenta o estágio

não curricular para alunos matriculados e com frequência de acordo com a

legislação vigente nos Curso de Ensino Médio, Técnico em Administração

Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Administração Subsequente ao Ensino

Médio, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Técnico em

Informática Subsequente ao Ensino Médio. O estágio Não Obrigatório permite ao

aluno estagiário que as experiências desenvolvidas no ambiente de trabalho

sejam vivenciadas na escola e vice-versa fazendo os alunos compreenderem

melhor as relações de trabalho. Para tanto, o acesso aos conhecimentos

universais garantindo pela escola, possibilita ao aluno estagiário, não somente

sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma

plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Portanto, o curso Técnico Profissionalizante que ofertamos prevê

Programas de Estágio não obrigatórios. (Cláusula Primeira da Lei n°. 11.788/08).

O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória (Art. 2º,§ 2º da Lei nº. 11.788/08).

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves mantém CONVÊNIO com o Centro

de Integração Empresa / Escola do Paraná – CIEE/PR e com o Centro de

Incentivo à União Escola/ Empresa – CIUNEM.

Cabe aos agentes de integração CIEE/PR e CIUNEM, como auxiliares no

processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio (Art. 5º,§ 1º).

I - identificar oportunidades de estágio;

II - ajustar suas condições de realização;

III - fazer o acompanhamento administrativo;

IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V - cadastrar os estudantes;

Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de

seus educandos:

I - Celebrar termo e compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte

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concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta

pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e

ao horário e calendário escolar;

II - Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação a

formação cultural e profissional do educando;

III - Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV - Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades;

V - Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI - Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educando;

VII - Comunicar à parte concedente do estágio, no inicio do período letivo, as

datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

XXIII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico

com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os

objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento

e avaliação pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola

também é o momento de planejar para rever a prática educativa por todo o

coletivo escolar. Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e

resultados esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano

letivo, prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em

conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.

XXIV - PROGRAMAS ADERIDOS PELA INSTITUIÇÃO

• Salas de Apoio Aprendizagem

A instituição oferece uma sala de apoio no período matutino, atendendo

alunos dos 6º (sextos) anos, no contra turno, nas disciplinas de Português e

Matemática com professores licenciados na área.

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O professor regente faz o diagnóstico, preenche formulário próprio com as

dificuldades do aluno encaminha para a Equipe Pedagógica que por sua vez

encaminha o aluno para a Sala de Apoio. As matriculas são realizadas por

bimestre, ficando o curso dividido em quatro períodos que corresponde a quatro

bimestres, sendo necessário realizar a matricula da turma até a data estipulada

pelo NRE. A carga horária para cada disciplina, Língua Portuguesa e Matemática,

é de 4 (quatro) horas/aula ofertadas em aulas germinadas e em dias não

subseqüentes, sempre tendo em vista o beneficio do aluno.

Os alunos da Sala de Apoio são avaliados através de conceitos, o critério

de frequência é por dias letivos, não há reprovação e as avaliações serão

bimestrais.

Ordem Conceito Descrição Conceito Valor inicial Valor final 1 A APROPRIADO 8,0 10,0 2 P PARCIALMENTE APROPRIADO 6,0 7,9 3 N NÃO APROPRIADO 0,0 5,9

A movimentação é realizada quando o aluno quando alcança os objetivos,

superando as dificuldades, o que é constatado no Conselho de Classe bimestral

entre professor regente e professor da sala de apoio, oportunizando o

atendimento de novos alunos.

Um dos problemas enfrentados pela escola em relação à Sala de Apoio é a

questão de frequência regular do aluno, pois a maioria dos pais não percebe a

necessidade deste apoio na superação das dificuldades enfrentadas pelo seu

filho. Quando o aluno deixa de frequentar ou falta muito às aulas, os pais são

imediatamente convocados, buscando estabelecer um diálogo entre escola e

família, salientando a importância do comparecimento do aluno na Sala de Apoio,

na busca da superação da sua defasagem inicial.

Brigada Escolar Promover a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar do

Estado do Paraná para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

provocados pelo homem, bem como para o enfrentamento de situações

emergenciais no interior das escolas, garantindo a segurança dessa população e

possibilitando, em um segundo momento, que os temas tratados cheguem a um

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grande contingente da população do Estado do Paraná e promova, assim, uma

mudança cultural. Os objetivos deste programa ;

Possibilitar aos Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a

construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar.

Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas

para o enfrentamento de situações emergenciais.

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais do Código de Prevenção

Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros. Preparar os profissionais da

rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa Civil nas escolas, a

fim de prevenir riscos de desastres e preparar para o socorro, destacando ações

voltadas aos primeiros socorros e combate a princípios de incêndio. Articular os

trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros,

da Polícia Militar (Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária - BPEC) e dos

Núcleos Regionais de Educação.

Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros, acompanhando os

avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses

lugares.

Aula Especializada de Treinamento Esportivo

Tênis de mesa. AETE - Aulas de Treino Esportivo: tem a carga horária

de 04 (quatro) horas semanais distribuídas em, no mínimo, 2 (dois) dias

alternados para os estudantes da mesma modalidade. Essa modalidade esportiva

está de acordo com o Regulamento dos jogos escolares do Paraná.

Os benefícios proporcionados aos alunos ao praticar o Tênis de Mesa são

inúmeros, pois aprimora suas capacidades físicas como: melhor capacidade de

reação, velocidade de movimento, orientação espacial, potência e resistência.

Assim através dessas aulas práticas são oferecidas condições aos alunos para o

desenvolvimento, interação, socialização e melhor convivência em grupo.

• CELEM

CELEM (Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna) Língua Espanhola.

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Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN

9.394/96 determinou a oferta de pelo menos uma língua estrangeira moderna no

Ensino Fundamental a partir da quinta série. Com o desdobramento da LDB/96,

em 1998, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua

Estrangeira para o Ensino Fundamental, pautados numa concepção de língua

como prática social fundamentada na abordagem comunicativa.

No entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com

ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e

escrita. Um ano depois, o MEC publica os Parâmetros Nacionais de Língua

Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral

e escrita.

Mesmo com a valorização do espanhol no ensino secundário, destaca-se

que o ensino de inglês teve espaço nos currículos oficiais por ser o idioma mais

usado nas transações comerciais internacionais.

Com resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no

MERCOSUL, em 5 de agosto de 2005 foi criada a lei nº 11.161, que tornou

obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio,

ressaltando que a oferta é obrigatória par a escola, porém, com matrícula

facultativa para o aluno.

De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve

contemplar os discursos sociais que a compõe, ou seja, aqueles manifestados em

forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua

Estrangeira, nos dias de hoje é fundamental.

A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural para

os alunos que a aprendem, jamais de subserviência, subjugação, inferioridade

cultural, ou supervalorização da cultura do outro. É necessário que o educando

tenha percepção de outras culturas para valorizar a sua própria, bem como a do

próximo.

Pensando nesta proposta, o Colégio Estadual Mendes Gonçalves-EFMP

tem como principal objetivo inserir seus alunos no processo de ensino-

aprendizagem de uma segunda língua estrangeira, através do CELEM, visto que

o inglês já faz parte do currículo. Pela importância política, econômica e

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estratégica, optou-se pelo ensino do Espanhol, já que todos os países que

compõem o MERCOSUL, falam essa língua.

A oferta de ensino extracurricular e gratuita de Cursos Básicos e de Aprimoramento em LEM é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional. Esta oferta é estendida aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções em instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Educação Básica, num total de 10% (dez por cento) das vagas sobre o número máximo de alunos por turma. A comunidade pode usufruir dos cursos, num total de 30% (trinta por cento) das vagas sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamenta (Instrução nº 010/2013 – SUED/SEED).

Será oferecida aos alunos, no contra turno e noturno, a oportunidade de

estudar uma segunda língua estrangeira, para que o interagir com sua língua

materna amplie seu conhecimento de mundo. A oferta de ensino extracurricular e

gratuita de Cursos Básicos e de Aprimoramento em LEM-Espanhol são

destinados aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional.

• PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO

A Feira de Informática é um projeto inovador, atribuído e desenvolvido

pelo curso Técnico de Informática, abrangendo as esferas que tangem a

fundamentação do curso, colocando em prática conceitos, inovações e recursos

tecnológicos em exposição e conhecimento da comunidade.

Planejar, direcionar, organizar, controlar e avaliar uma ação, são os pilares

da Administração. Para o exercício efetivo desses pilares, acontece a Feira

Mercadológica desenvolvida pelo Curso de Administração, envolvendo

professores, coordenadores, alunos, equipe diretiva e toda comunidade. Através

de pesquisas de mercado, análises de custos e produtos, desenvolvimento de

embalagens, higienização e conservação de produtos, desenvolvem-se a primeira

etapa do projeto. Após esse momento surge a parceria com universidades através

de divulgação das pesquisas desenvolvidas. Aliando a teoria e a prática, os

alunos desenvolvem produtos e organizam uma feira para comercialização. Assim

se desenvolve o projeto Feira Mercadológica de Administração.

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O Projeto de enriquecimento curricular, visitações e participações em

eventos tem o propósito de complementar o conhecimento teórico adquirido na

escola, são realizadas visitas a eventos culturais, sociais, esportivos e turísticos.

Os alunos são motivados a novas experiências fora do ambiente escolar,

socializando e ampliando sua visão para uma nova leitura do mundo. Onde os

discentes irão conhecer novos lugares, novas culturas, aceitar as diferenças do

próprio grupo e do lugar visitado, ter responsabilidade, flexibilidade, lidar com

possíveis situações inusitadas, divertirem-se, fatores os quais preparam para a

vida adulta.

Visita e Palestras nas Faculdades e Universidades;

Palestras com Promotores, visita ao Fórum;

Palestras com setores empresariais;

Visita e Palestras organizadas por órgãos municipais;

Visitas em Feiras - Escolas Estaduais, Municipais e Particulares -

atividades culturais e esportivas;

Participação Hora Cívica - Semana da Pátria – Desfile 7 de Setembro;

Projeto Turístico – Visita Cataratas do Iguaçu, Usina de Itaipu, Parque das

Aves e outros.

A Educação Profissional além das visitas citadas no parágrafo anterior

necessitam deslocar-se a uma empresa ou instituição, onde as visitas técnicas

são instrumentos de motivação para os estudantes, contribuindo na fixação de

conteúdos e também como forma de dinamizar as aulas. Através delas os

estudantes podem conhecer ambientes diferente da sala de aula, mas

principalmente, fazendo o elo entre teoria e prática.

Visitas a CVALE, Copagril e outros;

Porto de Paranaguá e Itajaí-SC.

Fórum Internacional de Software Livre e Latinoware.

Seminários Mercadológicos e Tecnológicos.

Os deslocamentos dos alunos são realizados mediante prévia autorização

dos pais, acompanhados pelos professores e, quando o evento ocorre em outro

município, é necessário à aprovação do Conselho Escolar e fora do Estado,

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autorização do Conselho Escolar e da Promotoria da Vara da Infância e

Juventude.

O Projeto Mobiliário Alternativo em fase de implantação, desenvolvido

pelas professoras Claudia Cristina Friedrich e Jane Cristina do Nascimento com

os alunos do 9º (nono) ano do Ensino Fundamental. A proposta é a reciclagem e

reutilização de caixotes de madeira utilizados em mercados e feiras. Este

mecanismo é a saída ecologicamente correta de preservação ambiental,

combatendo assim o desperdício e assegurando um mundo habitável para as

gerações futuras. Percebe-se a necessidade da preservação do meio ambiente e

diminuição da quantidade de lixo produzido e consumo consciente. Atribuir nova

utilidade a materiais que na maioria das vezes são considerados inúteis e jogados

no lixo na transformação de novos produtos.

Pretende-se com esse projeto: adquirir, por meio de doações junto à

comunidade, caixotes de madeira; incentivar os alunos a utilizar objetos que iriam

para o lixo e transformar em móveis alternativos; ministrar oficinas de artesanatos;

realizar feiras com os móveis alternativos produzidos no próprio projeto com

intuito de arrecadar fundos para a manutenção do mesmo e demonstrar os

trabalhos para a comunidade.

Trabalhar com sustentabilidade é plantar um presente que garanta a subsistência das novas gerações num planeta que pede socorro e se aquece a cada dia. Pois melhor que plantar árvores, despoluir rios, proteger animais, é semear a consciência de que a garantia da vida é respeitar as fronteiras da natureza. Nildo Lage

Acrescentando que o a organização do trabalho pedagógico da escola tem

a ver com a organização da sociedade, despertando a autonomia e o

posicionamento da pessoa diante de fatos, decisões e iniciativas, foi desenvolvido

o projeto de Liderança de Turma, visando uma escola democrática e

participativa como também abrindo espaço para discussões que formem cidadãos

conscientes, capazes de liderar grupos a posteriormente atuarem na sociedade

como novas lideranças.

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XXV - ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EMER, Ivo Oss. Desenvolvimento Histórico do Oeste do Paraná e a Construção da Escola. Dissertação para a obtenção do grau de mestre em Educação. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. Instituto de Estudos Avançados em Educação, 1991. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. __________ Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma, P.ª (org). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. Campinas, Papirus, 1995. _____________, Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? Simpósio da VI Conferencia Brasileira de Educação – Agosto – 1998. _____________, Temas em educação II – Futuro Congresso e Eventos. Livros da Jornadas, 2003. GANDIN, Danilo, GANDIN, Luiz Armando. Temas para um projeto político pedagógico. 4º Ed. São Paulo: Vozes 2003

HORA, Dinar Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. Campinas- SP. Editora: papirus. 1994

Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Curitiba: Ed. América, 1998. Diretrizes Nacionais Para Organização Curricular do Ensino Médio. Brasília: MEC, 1998. LUCKESI, Cipriano C. A A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 1995

MEC. A área de Ensino Sociedade e Cultura no Currículo do Ensino Médio. Penteado, H. D. 1997

MEC. Discutindo uma concepção curricular para o Ensino Médio. Palma Filho, J. C. 1997. MEC. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos escolares. In: Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil. Brasília-DF. 2006.

MUNTOREANU,Hortência Zeballos. Guahyrá Guaíra. São Paulo:Arte Imprensa, 1992. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares da educação básica- física. Curitba-Pr, 2008.

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128

SILVA, Mônica Ribeiro da; Pressuposto sociólogos para a organização do conhecimento na escola: VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo, Libertad, 1998. VASCONCELLOS, Celso dos S. Superação da Lógica Classificatória e Excludente da Avaliação. São Paulo, Libertad, 1998. VEIGA, Ilma Passos Alencastro Veiga. (org). Ensino e avaliação: uma relação intríseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: o ensino e suas relações. Campinas, Papirus, 1996.

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ANEXOS

ANEXO I - PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR

1. Objetivos

O Programa Brigada Escolar tem como objetivo desenvolver ações

preventivas, preparando a comunidade escolar para atuar de modo seguro em

situações de risco visando proteger a vida.

2. Plano de Abandono

O Plano de Abandono Escolar é de responsabilidade da direção da escola,

com o apoio da Brigada Escolar, constituindo-se em um planejamento da

sistemática adequada à realidade do Colégio Estadual Mendes Gonçalves. A

finalidade desse plano é a saída emergencial, de maneira organizada e segura,

de todos os ocupantes da edificação escolar, colocando-os em um local

igualmente seguro.

O planejamento para essa ação contempla uma série de funções

específicas para as quais servidores são designados pela direção da escola.

Cada função possui um rol de atribuições cujo desempenho garante a dinâmica

de operacionalização do abandono propriamente dito.

O Plano de Abandono deve levar em consideração a Planta de Risco da

escola, pois esse mapa indica os principais riscos quanto a incêndio e pânico

presentes na edificação escolar e, principalmente, a especificidade da deficiência

dos alunos. O planejamento levará os ocupantes da edificação a percorrer

caminhos que evitem locais considerados de maior risco, fazendo com que as

pessoas saiam da edificação escolar percorrendo as rotas mais seguras

possíveis.

3. Ponto de Encontro

O ponto de encontro é a quadra do Colégio. Local seguro, onde serão

reunidos todos os alunos, professores, funcionários e outras pessoas que

eventualmente estejam na escola.

A Equipe do Ponto de Encontro atuará nesse local, inicialmente recebendo

as turmas que lá chegam, sempre que possível, em fila indiana.

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As turmas deverão ser dispostas lado a lado, orientadas pela Equipe do

Ponto de Encontro, e apoiadas pelo professor e demais funcionários.

Já posicionadas as turmas, manter os alunos em fila indiana e sentados,

quando possível (a posição sentada facilita o controle, evitando tumultos e

facilitando a conferência).

O professor deve conferir os alunos pela lista de chamada.

Caso seja detectada a falta de alunos ou servidores, a ausência deve ser

comunicada imediatamente ao Responsável pelo Ponto de Encontro.

Ele, por sua vez, deve repassar as informações ao diretor e à Brigada

Escolar, que informará às Equipes de Emergência para que possam determinar o

foco de suas ações de busca na edificação escolar.

Após a retirada de todos os alunos da edificação escolar a ser

abandonada, o professor responsável deve permanecer durante todo o tempo

junto à sua turma, mantendo o controle dos alunos.

Para que haja maior facilidade de organização dos alunos no Ponto de

Encontro, sugere-se que sejam numeradas, acima das portas, todas as salas da

escola, e que seja pintada essa numeração, mesmo que discretamente, no Ponto

de Encontro. Dessa forma, após alguns treinamentos, cada turma já saberá

exatamente qual o seu lugar. Sugerimos ainda que quando for possível, cada

monitor leve erguida, na altura do peito, uma folha de papel constando a

identificação da sua sala, o que facilitaria a identificação das turmas.

No Ponto de Encontro haverá grande movimentação de pessoas, entre

alunos, professores, servidores em geral, além de outras pessoas que

eventualmente estejam na escola no momento do abandono.

Esse local deve contar com servidores que cuidem de sua organização e

controle, procurando identificar a falta de pessoas que possam ter permanecido

no interior da edificação.

.

4. Rota de Fuga

É o trajeto a ser percorrido, em passo rápido, do local onde esteja a pessoa

na edificação até a saída de emergência, em direção ao Ponto de Encontro.

Sinalizar o melhor percurso, livres de obstáculos, conforme Resolução Normativa

nº 01 da SUDE de agosto de 2012.

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5. Saída de Emergência

É a porta ou passagem de saída de um edifício escolar. Uma Rota de Fuga

que leva os ocupantes da edificação a uma saída para o ambiente externo e, a

partir da Saída de Emergência, as pessoas deslocar-se-ão ao Ponto de Encontro.

Ainda nas Saídas de Emergência deverão estar posicionados os integrantes da

Equipe do Edifício que direcionam as pessoas que estão efetivamente

abandonando o edifício para o Ponto de Encontro.

Nas escolas em que houver alunos com dificuldade de locomoção, os integrantes

da Equipe do Edifício devem auxiliar na retirada emergencial desses alunos,

garantindo que todos saiam o mais rápido possível da edificação.

6. Planta de Emergência

1. A Planta de Emergência orienta os ocupantes de cada ambiente da escola

sobre qual rota deve ser seguida para o abandono da edificação em segurança,

de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro. No Colégio Estadual Mendes

Gonçalves deve ser afixada ao lado da porta de saída de cada ambiente.

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PLANTA DE EMERGÊNCIA

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7. Equipe de Emergência

É o grupo de profissionais de emergência pública ou privada que são

chamados à escola por ocasião da ocorrência de um sinistro. Equipes de

Emergência as do Corpo de Bombeiros, do Bombeiro Comunitário, da Polícia

Militar, da Defesa Civil Municipal, do SAMU, de empresas que realizam

atendimento de emergências com ambulâncias, entre outras

8. Alarme de Abandono

É o sinal convencionado pela escola que indica a necessidade de

abandono emergencial do edifício escolar.

O sinal sonoro usualmente utilizado pela escola para as trocas de aula,

acionado de modo diferente daquele utilizado habitualmente, para que chame

atenção de todos que algo de errado esta acontecendo na escola. Na falta de

energia, manter alternativa de sinal sonoro. (corneta, buzina ou outros)

9. Composição do Plano de Abandono Escolar

Coordenador do Plano: Fernanda Francisca Rossetto

Equipe do Edifício: Neuza Maria Francisco Gil

Reginaldo Bonifácio Marques

Rozilene Neves

Vanderlei Neres dos Santos

Alexandre José Ferreira

Alice Vieira Filipini

Equipe do Ponto de Encontro: José Silva de Souza

Rosinéia de Jesus

Antonio Carlos Libânio

Vanilza Alves dos Reis

10. Dinâmica do abandono

10.1 – Acionamento do sinal previamente combinado.

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10.2 – Deslocamento dos integrantes das Equipes do Edifício e do Ponto

de Encontro para os locais previamente estabelecidos.

10.3 – O professor posiciona a turma em fila indiana para saída da sala de

aula, colocando o aluno monitor à frente da turma, quando houver monitor.

10.4 – O professor mantém contato visual com o Responsável pelo

Corredor, aguardando o sinal para iniciar o deslocamento de sua turma.

10.5 – Os Responsáveis pelos Corredores passam a chamar cada turma

para sair da sala, em ordem, em direção ao Ponto de Encontro. Caso não haja

responsáveis pelos corredores, deve-se adotar a regra geral do abandono, que é

a de que saem primeiro as turmas que estão mais próximas da saída de

emergência.

10.6 – Os alunos devem se deslocar em fila indiana, quando possível, sem

correr, sem gritar, procurando manter a calma, com os braços soltos ao longo do

corpo, sem empurrar ou puxar outras pessoas, seguindo as orientações da

Equipe do Edifício para chegar ao Ponto de Encontro, deslocando-se sempre que

possível pelo lado direito dos corredores e escadas (se a escada possuir corrimão

somente em um dos lados, este é o que deve ser utilizado.

10.7 – No caso de ausência de integrante da Equipe do Edifício para

orientar a saída da turma, o monitor e o professor devem fazer com que a turma

siga as sinalizações (placas) da Rota de Fuga em direção à Saída de Emergência

e, estando fora da edificação, dirigir-se ao Ponto de Encontro, sempre mantendo

a formação de fila.

10.8 – O professor é o último a sair da sala de aula, conferindo se ninguém

ficou no seu interior, fechando a porta e fazendo um risco diagonal nela com giz,

ou na parede ao lado dela, quando possível.

10.9 – O professor deverá estar munido do livro de chamada para

deslocamento ao Ponto de Encontro.

10.10 – A Equipe do Edifício vai direcionando as turmas em fila para o

Ponto de Encontro, controlando o fluxo das turmas, a fim de evitar aglomerações

e tumultos.

10.11 – A Equipe do Ponto de Encontro, à medida que as turmas forem

chegando àquele local, procede a acomodação das turmas de acordo com a

realidade de cada escola.

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10.12 – O professor realiza a conferência dos alunos de sua turma no

Ponto de Encontro utilizando o livro de chamada, repassando a informação à

Equipe do Ponto de Encontro.

10.13 – Se constatada falta de qualquer pessoa no Ponto de Encontro após

a conferência, deve-se passar a informação à Equipe do Ponto de Encontro que,

por sua vez, notifica o diretor, fazendo chegar essa mesma informação às equipes

de emergência.

O treinamento do Plano de Abandono Escolar deve acontecer no mínimo

uma vez a cada semestre, conforme data estabelecida em Calendário Escolar,

envolvendo todos os alunos, professores, funcionários e demais presentes no

momento do treinamento.

ANEXO II – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Mendes Gonçalves – E.F.M.P.

Município: Guaíra - PR

NRE: Toledo - PR

Coordenador: Rosiley Berton Pacheco

2. JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Mendes Gonçalves, Ensino Fundamental, Médio e

Profissional localiza-se na Comarca de Guaíra, Estado do Paraná. Segundo

IBGE (2002), Guaíra é um município brasileiro da região sul, que está

localizado no Oeste do Estado do Paraná, na margem do reservatório da

hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná. O trecho ostenta o título de Maior

Arquipélago da América do Sul, é considerado o Portal do Pantanal Paranaense

e constitui um corredor da biodiversidade com mais de 200 ilhas, centenas de

espécies de animais vertebrados, aves, répteis e anfíbios, além de 170

espécies de peixes.

O IBGE (2008) concluiu que área total do município é de 568,845 km²,

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fazendo divisa ao norte com o município de Mundo Novo - MS, ao sul com o

município de Mercedes - PR, ao leste com o município de Terra Roxa - PR e ao

oeste com o Rio Paraná e com o município de Salto Del Guaíra - PY, com

latitude 24º04'48" Sul e a uma longitude 54º15'21" Oeste, estando a uma

altitude de 220 metros ao nível do mar. Para o IBGE (2012), a população

Guairense é de 31.013 habitantes e conforme o PNUD (2010), o índice de

desenvolvimento humano (IDH-M) é de 0,724.

Os habitantes que residem neste município são de várias origens, sendo

descendentes de europeus, paraguaios, japoneses, nordestinos, afro-descentes

e indígenas. A formação da população faz parte da história do Brasil desde o

império. Segundo Guazzelli (2006), após guerra, receberam por tal ato, do

Imperador D. Pedro II, a concessão da exploração da erva mate pelo Decreto n.

8.799 de 09 de dezembro de 1822. Francisco Murtinho, juntamente com seus

dois sócios, o português Francisco Mendes Gonçalves e o gaúcho Thomaz

Laranjeira, iniciaram a exploração da erva mate, em Campanário do Sul – Mato

Grosso, nos ervais da Serra do Maracaju, e depois montaram uma fazenda

modelo em Guaíra e nesta construíram o Colégio Estadual Mendes Gonçalves.

Com a exploração da erva mate migraram para Guaíra habitantes de

todas as regiões do Brasil, se juntando aos paraguaios e indígenas que aqui já

habitavam. Em meados do século XX, chegaram até esta Comarca os

Quilombolas e a colônia japonesa. Para Gregory (2008, p. 131):

É possível, a partir desses e outros indícios, apontar para uma complexa formação populacional da região Oeste do Paraná. Pode-se considerar que esta documentação traz elementos importantes para analisar a presença de população diversificada, que foi formada durante o período colonial e após as independências dos países adjacentes ao Oeste do Paraná. Os indígenas mantiveram-se presentes na região, ao mesmo tempo participaram da miscigenação com indivíduos e grupos que passaram e se estabeleceram em diversos locais. Em outras palavras, os indígenas continuaram vivendo em aldeias nas suas tribos; portugueses, espanhóis e negros, paulatinamente, deixaram rastos de suas presenças. E, principalmente, elementos mestiços decorrentes desta multipresença étnica participaram da vida da região.

A população guairense foi construída de forma heterogênea, similar à

população brasileira. E esta característica se consolidou ainda mais nos dias

atuais, onde o percurso de moradores que deixam a cidade e novos moradores

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que chegam é muito grande. Com esta característica populacional, os

educandos atendidos pelo Colégio Estadual Mendes Gonçalves não poderia ser

diferente, sendo extremamente heterogênea, onde a diversidade étnica é

grande.

A atual realidade deste estabelecimento de ensino é de uma instituição

onde a maioria dos profissionais da educação que nela trabalham, estão

preocupados em colocar em prática trabalhos voltados a cultura afro-brasileira,

cultura indígena e do respeito à diversidade geral do colégio. Na apresentação

da proposta da Equipe Multidisciplinar de 2015 para os educadores, foi possível

perceber alguma resistência em alguns educadores em trabalhar novamente os

temas da Equipe Multidisciplinar.

A tarefa da educação escolar é permitir e facilitar o crescimento das crianças como seres humanos que respeitem a si próprios e os outros com consciência social e ecológica, de modo que possam atuar com responsabilidade e liberdade na comunidade a que pertencem. (MATURANA, 2002, p.13)

Para conseguir que educandos tenham respeito mútuo, primeiro é

necessário conseguir esta atitude com os educadores da instituição. A

instituição de ensino, na medida do possível trabalha os valores do respeito à

diversidade, mas habitualmente o preconceito, a discriminação e o bullying

persistem prejudicando assim a qualidade de ensino. Para Anjos, Santos &

Silva (2013, p.1)

As práticas de discriminações raciais na escola não se limitam às relações interpessoais. Vários ainda são os materiais didático-pedagógicos como livros, revistas e jornais que são utilizados em sala de aula, que, geralmente, apresentam apenas pessoas brancas com e como referência positiva, [...]. Quase sem exceção, os negros aparecem nesses materiais apenas para ilustrar o período escravista do Brasil-Colônia ou, então, para ilustrar situações de subserviência ou de desprestígio social.

Outro acontecimento no município de Guaíra, é que existe uma

possibilidade de serem demarcadas terras para os habitantes indígenas, este

fato teve como consequência uma disputa pela terra entre o sindicato dos

agricultores e comunidades indígenas. Este acontecimento, mesmo com todo o

trabalho dos professores e da Equipe Multidisciplinar, afeta o processo ensino

aprendizagem dos educandos indígenas.

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Hoje é difícil trabalhar o respeito à cultura indígena dentro das

instituições de ensino na cidade de Guaíra, sem que algum educando critique

esse trabalho. Muitos educandos são filhos de agricultores e ainda muitos

educadores são agricultores ou são parentes de agricultores.

Para muitos professores do Colégio Estadual Mendes Gonçalves, a

discriminação com os alunos indígenas supera a discriminação com os alunos

negros e afrodescendentes. Atualmente quase não se fala nos quilombolas o

grande impasse é com as comunidades indígenas.

Não nascemos nem amando nem odiando ninguém em particular. Como então aprendemos isso? Como o ser humano é capaz de odiar com tanta virulência, a ponto de destruir os outros, mesmo à custa de sua própria destruição na tentativa? Ele começa a aprender isso já na sua própria família? (MATURANA, 1995, p. 15)

As Equipes Multidisciplinares do Colégio Estadual Mendes Gonçalves,

sempre trabalharam contra todas as formas de discriminação e preconceitos

com relação à questão étnico-racial.

Pela grande diversidade dos educandos atendidos neste

estabelecimento de ensino e pelo grande problema atual entre afrodecendentes

e indígenas e por existir fortes raízes de vários tipos de preconceito e

discriminação na comunidade escolar deste colégio é que justifica a existência

e a ação da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Mendes Gonçalves,

Ensino Fundamental, Médio e Profissional do ano letivo de 2016.

3. OBJETIVOS

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, da Cultura Indígena,

das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 e ainda do ensino e da promoção do

respeito à diversidade humana existente neste estabelecimento de ensino.

4. METODOLOGIA

Com este Plano de Ação pretende-se desenvolver ações contra todo o

tipo de discriminação existente dentro deste estabelecimento de ensino.

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Entende-se que ações de combate ao preconceito e a discriminação,

favorecem a construção da comunidade escolar com uma nova mentalidade

coletiva, no sentido de acabar com as várias formas de preconceito

influenciadas muitas vezes pelos meios de comunicação de massa. Para isso,

é necessário o apoio e a participação de toda comunidade escolar; direção,

equipe pedagógica, funcionários, professores, educandos, pais e responsáveis

pelos educandos para diminuir o preconceito racial e social que dificulta a

aprendizagem dos alunos.

Através do trabalho interdisciplinar pretende-se proporcionar dinâmicas

que possibilitem aos educandos exercícios de acolhimento das diferentes

formações culturais para que possam compreender o universo próprio do outro,

rompendo com o racismo, o preconceito e a discriminação.

Em conformidade com a Lei nº 11.645, de março de 2008, que alterou a

Lei nº 9.394 de 1996, já modificada pela Lei nº 10.639, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional e inclui, no currículo oficial da rede de

ensino, a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena”, a temática passará a constar no plano de trabalho docente de todas

as disciplinas.

5. CRONOGRAMA

Ações

Data/

Período

Objetivos

Responsáveis

Formação da Equipe

Multidisciplinar de

2016.

Oficializar a Equipe

Multidisciplinar do ano

letivo de 2016 deste

estabelecimento de ensino.

Professor de

Biologia

Rosiley

Berton

Pacheco.

Coordenador

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Diretor

Auxiliar

Esleoni

Pereira

Martins.

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Diretora

Fernanda

Francisca

Rossetto.

Agente

Educacional

II e

Secretária

Neuza Maria

Francisco

Gil.

Exposição e estudo

do roteiro do 1º

encontro.

11/05

Estudos do material do 1º

Encontro.

Amenizar o bullying que

alunos indígenas e

afrodescendentes vêm

sofrendo em algumas

turmas do colégio.

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Exposição e estudo

do roteiro do 2º

encontro.

Construir o plano de

ação da equipe

multidisciplinar de

2016.

Trabalhar o tema

respeito à

diversidade com

todos os educadores

bem como atualizar

seus PTD.

Agendar Seminário

da Consciência

Negra e do Respeito

à Diversidade com a

participação dos

pais e responsáveis

dos alunos.

Desenvolver ações

de igualdade para

15/06

Construir o Plano de Ação

de maneira coletiva.

Trabalhar o preconceito e

discriminação com os

educadores e reformulação

do plano de trabalho

docente dos mesmos.

Agendar o Seminário para

o dia 18/11/2016.

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

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141

todas as etnias do

colégio.

Estudo do artigo “O

sujeito negro e a

educação

tecnológica [...]”.

Breve análise do

livro “O Índio

Brasileiro: o que

você precisa saber

sobre os povos

indígenas no Brasil

de hoje”.

Agendamento de

visitas a uma aldeia

indígena de Guaíra,

de duas turmas

onde estudam

educandos

indígenas.

16/05 Estudo de material. Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Exposição e estudo

do roteiro do 3º

encontro.

17/08 Estudo do material do 3º

Encontro.

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Fazer um

levantamento

através de pesquisa

de campo com

educandos do

colégio sobre etnia,

sexo, sexualidade e

portadores de

necessidades

especiais.

18/08

Descobrir de verdade e

declarada pelos próprios

alunos, com qual clientela

estamos trabalhando.

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Exposição e estudo

do roteiro do 4º

encontro

19/10 Estudo do material do 4º

Encontro

Todos os

integrantes

da Equipe

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142

Multidisciplin

ar.

Replanejar o

Seminário da

Consciência Negra e

do Respeito à

Diversidade.

20/10 Organização do Seminário

da Consciência Negra

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

Seminário da

Consciência Negra e

do Respeito à

Diversidade.

23/11 Seminário da Consciência

Negra

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar bem como

todos os

educadores,

alunos do

colégio e

comunidade.

Elaborar memorial

descritivo.

07/12

Descrever as ações

realizadas pela EM no ano

letivo de 2016.

Todos os

integrantes

da Equipe

Multidisciplin

ar.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo contínuo por observação, relato de alunos

e no dia-a-dia da escola envolvendo todos os educadores, para que todos

fiquem atentos aos fatos que caracterizam racismo, preconceito e qualquer

outro tipo de discriminação em todos os ambientes da escola. Com relação ao

trabalho com os alunos será avaliado o engajamento nas atividades propostas.

O envolvimento de profissionais de todas as áreas e de todos os setores do

colégio facilitará o desenvolvimento do trabalho, pois, a interdisciplinaridade e a

colaboração profissional de todos facilitam o diálogo e a organização, tendo o

plano de ação como norte para pautar o trabalho que será realizado.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o ano letivo de 2016 a ênfase da equipe multidisciplinar foi á

questão étnico-racial. Esta Equipe Multidisciplinar acredita que nas escolas

brasileiras não se podem dar ênfase a uma ou duas linhas de seguimento de

discriminação. Esta Equipe Multidisciplinar entende que quando o assunto é

discriminação existem várias formas e de se trabalhar o respeito à etnias, este

trabalho deve-se ser completo, ou seja, para todos. Entende-se com a

elaboração deste plano de ação que esta Equipe Multidisciplinar abordará

todas as formas de discriminação existente dentro deste estabelecimento de

ensino.

Também se considera que gestores, equipes pedagógicas,

professores, educandos e comunidade escolar local ao trabalharem com o

preconceito e discriminação aos poucos começam a ser amenizados e desta

forma a educação realmente começa desempenhar seu verdadeiro papel na

sociedade.

8. REFERÊNCIAS

ANJOS, Karla Ferraz dos; SANTOS, Vanessa Cruz; SILVA, Uelber Barbosa. Racismo na escola: com a palavra os professores. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 183, Agosto de 2013. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd183/racismo-na-escola-com-a-palavra-os-professores.htm - acesso em 12/09/2015

BRASIL. Lei 10.639 de 09 de Janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. BRASIL, Lei 11.645. de 10 de Marços de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. EMBRAPA. Urbanização das cidades brasileiras - Embrapa Monitoramento

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por Satélite. Disponível em http://www.urbanizacao.cnpm.embrapa.br/conteudo/base.html - acesso em 14/09/2015. GREGORY, Valdir. Guaíra, um mundo de águas e histórias. Marechal Cândido Rondon: Editora Germânica, 2008. GUAZZELLI, Maristela Bridi. Revitalização e Construção de nova unidade no Colégio Estadual Mendes Gonçalves – Guaíra/PR. Umuarama, PR: 2006. IBGE. Área territorial oficial - Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02) de 10 de Outubro de 2002 . Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_area.shtm - acesso em 14/09/2015 IBGE. Censo Populacional 2010 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2013). Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2011/POP2011_DOU.pdf - acesso em 14/09/2015 IBGE. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1 de julho de 2008. Disponível em ftp://geoftp.ibge.gov.br/Organizacao/Divisao_Territorial/2008/DTB_2008.zip - acesso em 14/09/2015 MATURANA, Humberto. A formação humana e capacitação. Petrópolis. Vozes, 2002 PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Ranking IDHM Municípios 2010. Disponível em http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx - acesso em 14/09/2015 SERE – Sistema de Registro Escolar. Colégio Estadual Mendes Gonçalves – EFMP. Secretaria Escolar. Guaíra-PR: Ano letivo de 2015.

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ANEXO III – PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROJETOS NO CONTRATURNO

COLÉGIO ESTADUAL MENDES GONÇALVES

Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

NÚCLEO TOLEDO

MUNICÍPIO Guaíra

ESTABELECIMENTO Colégio Estadual Mendes Gonçalves

PROGRAMA

AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO

ESPORTIVO

MACROCAMPO ESPORTE E LAZER

ATIVIDADE Tênis de Mesa

TURNO Vespertino e Matutino

NÍVEL DE ENSINO Fundamental e Médio

NÚMERO DE ALUNOS

20

CONTEÚDOS

CONTEÚDO

Iniciação ao Tênis de Mesa - Teoria e Prática

Histórico do Tênis de Mesa;

Regras oficiais do Tênis de Mesa;

Preparação do corpo humano para a prática do Tênis de

Mesa:

Alongamento;

Aquecimento;

Condicionamento Físico:

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Flexibilidade;

Força;

Resistência física;

Relaxamento;

Fundamentos do Tênis de Mesa:

Formas de empunhadura de raquete:

Clássico (shakehand);

Caneteiro (penholder).;

Efeitos:

Efeito para baixo (backspin);

Efeito para cima (topspin);

Efeito lateral (sidespin);

Saque:

Golpes Específicos:

Forehand;

Backhand ou Shoto;

O Smash.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Promover a prática da técnica do Tênis de Mesa e

contribuir de forma positiva a formação positiva dos

educandos participantes.

Objetivos Específicos:

Aprimorar a prática do Tênis de Mesa para alunos do

ensino fundamental e médio;

Contribuir para melhorar o desempenho escolare

comportamento dos alunos participantes do projeto

estimulando o desenvolvimento de habilidades de

concentração, cognitivas, disciplina, conduta, raciocínio

lógico, respeito a regras, criação, dedução, indução e

imaginação;

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Melhorar a qualidade de vida dos alunos participantes

através da prática regular da modalidade do Tênis de

Mesa, inculcando o hábito saudável da prática de

atividade física;

Organizar equipes para participar dos Jogos Escolares

do Paraná Fases Municipal, Regional, Macrorregional e

Final e outros eventos da modalidade organizados por

outras entidades;

Possibilitar aos alunos o acesso à prática esportiva

visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades

específicas de acordo com sua idade que Segundo

TENGUAN (2006), “as capacidades motoras no tênis de

mesa são: velocidade de reação, velocidade de

movimento, orientação espacial, potência e resistência

de potência”;

Promover a descoberta e desenvolvimento de talentos

esportivos no âmbito da escola;

Promover a sociabilização dos alunos do ensino

fundamentale médio dos turnos manha, tarde e noite

através de aulas práticas e teóricas do tênis de mesa e

também de eventos como torneios e campeonatos;

Promover atividades que proporcione condições para o

desenvolvimento,interação e sentido de grupo;

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Na prática pedagógica será utilizado alguns itens

dasfilosofias dos métodos:“Japonês, Alemão e Sueco” de

ensino do Tênis de Mesa.

A base dos conteúdos serão os fundamentos básicos da

modalidade de Tênis de Mesa. Cada fundamento será

ministrado em um primeiro momento teórico e em seguida na

pratica. Serão trabalhados valores de concentração, precisão,

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ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

velocidade de deslocamento, velocidade de reação, velocidade

de previsão de possíveis jogadas.

Todo processo ensino aprendizagem levará em conta as

fases de aprendizagem (fase 1, fase 2 e fase 3), conforme

instrução N.º 001/2013 da SEED/SUED.

Os alunos também terão o acompanhamento da equipe

pedagógica onde serão orientados quanto ao comportamento,

desempenho escolar e normas do colégio para projetos em

contra turno. Apratica pedagógica será da seguinte forma:

Aulas teóricas:

Dialogas;

Expositivas;

Filmes;

Pesquisas e trabalhos individuais e em grupo;

Projeção de slides;

Recorte de vídeos;

Pesquisa com uso do computador e suas

tecnologias.

Aulas práticas:

Fundamentos do Tênis de Mesa;

Exercícios físicos direcionados para o Tênis de

Mesa;

Jogos de disputa individuais;

Jogos de disputa em duplas;

Organização de Torneios de Tênis de Mesa;

Organização de Torneio Interséries.

LOCAL DEREALIZAÇÃO

Qualquer espaço livre coberto ou descoberto que o

colégio destinar.

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RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO:

Melhorar sua qualidade de vida através da atividade

física, melhorar seu condicionamento físico e mental.

Melhorar capacidades motoras como coordenação

motora fina, velocidade de reação, velocidade de

movimento, orientação espacial, potência e resistência

de potência e precisão.

Melhorara concentração, o raciocínio lógico, velocidade

de previsão de possíveis jogadas e respeito mútuo.

Melhorarocomportamento, o desempenho escolar e a

participação e interação nas atividades e eventos do

colégio.

PARA A ESCOLA:

Proporcionar aos alunos uma educação de qualidade

ofertando a prática desportiva na modalidade de Tênis

de Mesa mantendo-os mais tempo dentro do colégio e

afastando-os de risco contemporâneos;

Organizar uma equipe de Tênis de Mesa para

participação em Jogos Escolares e outros eventos

organizados por outras entidades;

Organizar eventos na modalidade de Tênis de Mesa.

PARA A COMUNIDADE:

Integrar a sociedade com a escola através de eventos

direcionados ao Tênis de Mesa;

Menor número de alunos na rua em contra turno,

aumentando sua disciplina, responsabilidade e interesse

de participação como cidadão nos processos sociais da

cidade.

“Fortalecer o esporte como meio de inclusão social, dar

qualidade de educação e de construir políticas públicas

de saúde, combatendo o sedentarismo, por exemplo.

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Este é o principal legado que temos que buscar.” (Lars

Grael, 2009, p. 11).

AVALIAÇÃO

A avaliação será através do feedback, ou seja, através da

observação, correção e retorno imediato do ato corrido. No

decorrer das aulas o professor deve ir observando e corrigindo

imediatamente o aluno na execução correta dos fundamentos

de ataque e defesa do Tênis de Mesa e também quanto ao

comportamento na forma de respeitar os valores e regras

adotadas no projeto.

Também será realizada uma avaliação geral e contínua

observando todas as atividades realizadas pelos alunos bem

como o seu envolvimento com escola e o seu desempenho nas

competições.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICAS

GRAEL, Lars. Os jogos não podem ser só uma festa.

Rio de Janeiro. Revista Confef. Ano IX. Nº 34. Dezembro

de 2009

TENGUAN, Renato. Preparador Físico da Seleção

Brasileira de Tênis de Mesa–2006

CBTM - Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

Disponível em: http://www.cbtm.org.br/treinamento-

f%C3%ADsico-de-alto-rendimento.aspx

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 001/2013

VYGOTSKY, L.S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.

Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 4.ed. São

Paulo: Ícone: EDUSP, 1988.

PARECER NRE

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PROPOSTA PEDAGOGICA

O trabalho pedagógico inclui a realização de reuniões que proporcionem

aos pais de nossas crianças: conhecer um pouco mais sobre o comportamento de

seus filhos no ambiente escolar, sobre sua aprendizagem e sobre a necessidade

e assistência que os mesmos precisam ter durante os seus processos de

crescimento e desenvolvimento sensível, perceptivo, cognitivo, moral e social;

ampliar os seus conhecimentos em assuntos como saúde (física e mental), etc.

Nesse espaço, objetivamos, fazer a criança interagir com a Arte e a

Criatividade por meio do mundo lúdico, físico e social que a envolve. Para

Vygotsky,a criança no seu mundo lúdico estabelece regras que podem ser

análogas as condições do mundo que a envolve, semelhante e peculiar aos

diversos papéis que o ser humano desempenha em seu dia - a – dia na

sociedade. Por meio do brinquedo e/ou atividades artísticas ampliará a sua

capacidade sensível e criativa para aprender, reaprender e constituir os

significados dos objetos e/ou coisas e indivíduos.

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ANEXO IV – CALENDÁRIO ESCOLAR

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ANEXO V – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Diretora

Fernanda Francisca Rossetto

Direção Auxiliar

Esleoni Pereira Martins

Secretária

Neuza Maria Francisco Gil

Pedagoga

Maria Izabel Simões

Leide Ester Fernandes Schneider

Coordenador Curso Técnico

Eloana Groff

Imbelina Lopes Teixeira

Professores

Todas as áreas

Alunos

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Agentes Educacionais I e II.