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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 1 Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social 2015 São Luís/MA 2015

Projeto Pedagógico do Curso de - Faculdade Pitágoras · metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaço para discussões

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

1

Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social

2015

São Luís/MA 2015

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência".

Karl Marx

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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FACULDADE PITÁGORAS DO MARANHAO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Projeto Pedagógico revisado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão.

São Luís/Maranhão 2015

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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SUMÁRIO

LISTAS DE FIGURAS E QUADROS ............................................................................................................ 9

ABREVIATURAS E SIGLAS ...................................................................................................................... 10

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................... 12

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 12

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ...................................................................................................... 13

1.1.1. Bases Legal da Mantenedora .............................................................................................. 14

1.1.2. Dados de Identificação da Mantida .................................................................................... 14

1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região ..................................................................................... 15

1.1.4. Histórico da IES .................................................................................................................... 17

1.1.5. Missão ................................................................................................................................. 19

1.1.6. Visão .................................................................................................................................... 19

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 19

CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................ 20

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ............................................................................................... 20

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ................................................................................................. 20

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS............................................................................................................ 21

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ................................................................................................ 21

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS ........................................................................................... 22

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ...................................................................................................... 23

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS .................................................................................................. 24

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ......................................................................................... 25

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ............................................................................................ 29

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES .............................................................................................. 32

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS ............................................................ 32

2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 33

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA ......................................................................................................... 34

2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO ...................................................................................................... 34

2.10.4 Disciplinas Optativas .......................................................................................................... 36

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .......................... 37

2.12 PLANO DE ENSINO ........................................................................................................... 37

2.13 AULAS ESTRUTURADAS .................................................................................................... 38

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS ........................................................................................................ 39

CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................... 45

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................... 45

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ................................................................................ 45

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................................................... 50

3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso de Serviço Social ................................................. 50

3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso ......................................................................... 51

3.3 OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................... 52

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................................... 53

3.5 ESTRUTURAS CURRICULARES ............................................................................................. 54

3.5.1. Matriz Curricular ................................................................................................................. 56

3.5.2. Ementário ............................................................................................................................ 59

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................................. 67

3.7 METODOLOGIA ................................................................................................................. 68

3.8 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO ........................................................................ 69

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................ 71

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................................. 72

3.11 APOIO AO DISCENTE ........................................................................................................ 73

3.11.1 APOIO EXTRACLASSE .......................................................................................................... 74

3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................................................ 74

3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .......................................................................................... 75

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE) .......................... 75

3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO ................................................................................................... 76

3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ................................................. 77

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................... 79

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ..................................................................................................................... 80

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............... 80

3.15 NÚMERO DE VAGAS ........................................................................................................ 82

CAPÍTULO 4 ................................................................................................................................ 83

4.ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE ........................................................................................... 83

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .................................................... 83

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO .......................................................................... 84

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ...................................................................................................................... 86

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ....................................................................... 86

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................ 86

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ...................................................................... 86

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO..................................................... 87

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ............................................................. 87

4.9 EXPERIÊNCIA EM MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE .......................................... 88

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................................. 88

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .................................... 89

CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................... 90

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 90

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) .......................... 90

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 90

5.3 SALA DE PROFESSORES ...................................................................................................... 91

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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5.4 SALAS DE AULA ................................................................................................................. 91

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............................................... 92

Laboratório de Informática ........................................................................................................... 92

5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................................... 92

5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................................ 93

5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .......................................................................................... 116

5.9. BIBLIOTECA .................................................................................................................... 118

5.10. INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................... 118

5.11. ACERVO GERAL ............................................................................................................. 119

5.12. POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO ................................................... 119

5.13. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ................................................................................ 119

ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ....................................................................... 120

CAPÍTULO 6 ............................................................................................................................. 121

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ..................................................................................................... 121

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ........................... 121

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E

PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA................................. 123

6.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE. .................................................................................... 124

6.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................ 124

6.4 CARGA HORÁRIA MÍNIMA EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução

CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área

de saúde, bacharelado, presencial). ....................................................................................... 125

6.5 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado,

presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução

CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). .......................................................................................... 126

6.6 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Decreto n. 5.296/2004. ......................................................................................................... 126

6.7 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005. ................................................................. 126

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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6.8 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria

Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. .............................................. 126

6.9 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de

25/6/2002. ........................................................................................................................... 127

CAPÍTULO 7 ............................................................................................................................. 128

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ........................................................................................... 128

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS FIGURAS Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 21

Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 26

QUADROS Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social ........................................................... 18

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso. .............................................................. 42

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................... 43

Q. 4. Quadro 4.1 – Composição do NDE. .............................................................................................. 67

Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. ............................................................................ 68

Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso. .................................................................... 70

Q. 7. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso. .................................................................. 72

Q. 8. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica

do curso por unidade curricular. ........................................................................................................... 75

Q. 9. Quadro 5.7 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia

complementar do curso por unidade curricular. .................................................................................. 86

Q. 10. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados

para as principais áreas do curso. ....................................................................................................... 102

Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. ................... 106

Q. 12. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso. ............................................................................ 106

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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ABREVIATURAS E SIGLAS ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso CST – Curso Superior de Tecnologia DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DCNSS – Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em Serviço Social DOU –Diário Oficial da União EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil MS – Ministério da Saúde do Brasil NDE – Núcleo Docente Estruturante NED –Núcleo de Estudos Dirigidos OMS – Organização Mundial da Saúde PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Setor de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial

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SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico SRD – Setor de Registro de Diplomas SUS – Sistema Único de Saúde TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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CAPÍTULO 1

1. APRESENTAÇÃO

A Faculdade Pitágoras do Maranhão entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso

– PPC de Serviço Social é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais, de crise e busca de superação, é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões político-institucionais. Neste cenário, torna-se necessário que o curso de Serviço Social, permanentemente, busque desafios para a própria superação.

O Curso de Graduação em Serviço Social tem seu PPC construído coletivamente e

implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE, que acompanha a sua consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo docente e discente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem.

Nesse contexto, buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e

alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se consubstanciem na melhoria de sua qualidade.

O curso de Serviço Social tem presente que, para ter perenidade, deve ser um espaço

permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaço para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturais.

Almeja-se, com este PPC, que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma

formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, com vistas a preparar profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, realizando a sua essência, por meio do ensino e extensão e por interferência regional e nacional, a partir de um currículo flexível que permite eleger, reformular e ampliar a formação do profissional egresso delineado.

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1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

Kroton Educacional S.A.

A Kroton Educacional é uma das maiores organizações educacionais privadas do Brasil, com uma trajetória de mais de 48 anos na prestação de serviços no Ensino Básico e de quase 13 anos no Ensino Superior, por meio da marca Pitágoras. Entre 2010 e 2014, a Kroton adquiriu o Grupo IUNI Educacional e Anhanguera, com Instituições que, também, atuam com graduação e pós-graduação por meio das marcas UNIC, UNIME, FAMA e ANHANGUERA. Atualmente são 130 unidades de Ensino Superior Presencial, atuando em 84 cidades brasileiras e 726 unidades de Graduação a distância, presentes em 544 cidades brasileiras.

A denominação Kroton é uma homenagem a Croton (em grego: Κρότων), uma antiga cidade-estado da Magna Grécia, fundada no século VIII a.C.. A cidade foi importante para a filosofia, pois Pitágoras passou um tempo razoável em Croton, onde fundou uma escola a qual se atribuem inúmeras contribuições nos ramos da Matemática, Geometria e Filosofia.

A Companhia, ainda, conta com mais de 770 escolas associadas em todo o território nacional, além de cinco no Japão e uma no Canadá, por meio da Rede Pitágoras. Na área pública, a instituição está presente com a marca Projecta, que tem o objetivo de levar educação de qualidade aos municípios brasileiros por meio de programas de gestão, materiais didáticos e avaliações educacionais.

A marca INADE (Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional) é responsável pelo desenvolvimento de avaliações educacionais com o objetivo de contribuir efetivamente com a melhoria dos níveis de aprendizagem dos alunos das escolas e redes de ensino públicas e privadas de todo o país.

Como investimento social, a Companhia mantém a Fundação Pitágoras, uma organização sem fins lucrativos, que viabiliza projetos educacionais em instituições públicas e privadas. O objetivo é transferir tecnologia de gestão e capacitar os profissionais para melhorar o desempenho dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

Em 2013, foi anunciada a fusão entre o Grupo Kroton e Anhanguera Educacional tornando-se um marco para a história do ensino brasileiro e para a instituição. Com isso, ocorre a união de dois grupos que somam esforços para investir em metodologias e inovações de ensino com o objetivo de levar educação de qualidade para um número cada vez maior de pessoas.

Após a fusão, a Kroton está presente em, aproximadamente, 542 cidades, de TODOS os estados brasileiros, por meio de 123 campi de ensino presencial, 728 polos de ensino a distância, credenciados pelo MEC, 403 polos de cursos livres e preparatórios e 876 escolas parceiras na educação básica.

A Companhia tem, hoje, um milhão de alunos no ensino superior e 290 mil estudantes na educação básica.

Com um total de 1,5 milhão de alunos, 990 mil são de Graduação; 75 mil, de Pós- Graduação; 41 mil, de Pronatec; 60 mil, de Cursos Livres e Preparatórios; e 290 mil nas Escolas Associadas de Educação Básica.

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A Kroton se faz presente, também, em 542 Munícipios no Ensino Superior, em 130 unidades presenciais, 728 polos EAD credenciados pelo MEC, 403 polos de cursos livres e preparatórios e 2 milhões de atendimentos sociais ao ano, nas áreas de saúde, negócios e apoio jurídico em todo o Brasil. Ressalta-se, ainda, que possui mais de 200 mil alunos no FIES e o Prouni.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

• CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

• Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano CEP: 01419-001 – São Paulo – SP Fone: (11) 3775-2000

• E-mail: comunicaçã[email protected]

• Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

• Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

• Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava

• Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.1. Bases Legal da Mantenedora

A Faculdade Pitágoras do Maranhão é mantida pelo CENTRO DE ENSINO ATENAS

MARANHENSE – CEAMA, Pessoa Jurídica de Direito Privado – com fins lucrativos – Sociedade Civil, criada em 23 de março de 1999, tendo seu Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Maranhão, tendo como CNPJ n.º 03.062.543/0001-21.

1.1.2. Dados de Identificação da Mantida

Faculdade Pitágoras do Maranhão CNPJ: n.º 03.062.543/0001-21 Portaria Credenciamento: Portaria Nº 92 de 30/01/2015 publicada no D.O.U em 02 de Fevereiro de 2015. Endereço: Av. São Luís Rei de França, Turú, 32. CEP: 65065-470 - São Luís – MA. Fone: (98) 21086000. Home page: http://www.faculdadepitagoras.com.br/SaoLuis/Paginas/default.aspx Dirigentes da IES

Diretor: Joell Oliveira Gomes Coordenadora Acadêmica: Tatiana Mendes Bacellar

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1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região

O Maranhão é hoje considerado um dos principais destinos de investimentos no país, com grandes projetos implantados e em implantação. Grande produtor de soja brasileira destaca-se, também, na cadeia de produtos industriais ligados ao cereal, movimento capitaneado por um importante grupo empresarial, no município de Porto Franco e que está se tornando o embrião de inúmeras outras atividades relacionadas à produção de óleos, agricultura, etc.

A produção escoada no mercado tem inúmeras vantagens comparativas relacionadas com a

logística, seja pela superposição de infraestruturas, facilitando o recolhimento e a distribuição dos produtos, seja pelo encurtamento de distâncias para destinos europeus, centro ou norte-americanos através da estrutura portuária existente na região capaz de receber grandes embarcações.

Além do Porto do Itaqui, existem investimentos bilionários para a expansão da grande fábrica

de alumínio (ALUMAR), que gera centenas de oportunidades de negócio ou de megaempreendimento siderúrgico, porto exportador, base tecnológica (Base de Alcântara). Não se pode falar em oportunidade de investimento sem pontuar, também, o Turismo da capital São Luís (Patrimônio da Humanidade), destacando os Lençóis Maranhenses e as belíssimas cachoeiras no sul do Estado, tornando-se um grande polo para geração de trabalho, renda e incentivos ao empreendedorismo.

O Maranhão, também, desponta na Pesquisa Científica. De acordo com dados fornecidos pela

Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEMA), o crescimento de projetos de pesquisa tem evoluído consideravelmente no Estado. Para se ter uma ideia desse crescimento, em 2007, setenta e um trabalhos de pesquisa foram inscritos no prêmio FAPEMA, sendo considerado um recorde e uma grande evolução. Os trabalhos científicos estão evoluindo em diversas categorias, a saber: Jovem Cientista Maranhense, Pesquisa e Produção Científica e Jornalismo Científico no Maranhão, Inovação Tecnológica e Mérito Institucional, Pesquisador Júnior e Desenvolvimento Humano, como categorias mais recentes. Percebe-se a existência de incentivo aos profissionais do Estado e ao desenvolvimento de projetos científicos importantes para a comunidade acadêmica do Maranhão.

Contraditoriamente a este cenário, no Maranhão, também, mais da metade da população de

pessoas com deficiência vive em situação de extrema pobreza (conforme a Organização das Nações Unidas, menos de 1,25 U$ por dia). Por outro lado, a criação e a ação dos conselhos de direitos da criança e do adolescente, da mulher, do idoso, dos conselhos comunitários dos bairros, dos diversos fóruns sociais, como de idosos, de creches, de abrigos, etc. constituem uma rede capilar e expressam uma relativa e crescente “consciência cidadã”, exigindo do Estado e das entidades da sociedade civil uma efetiva atualização e ampliação das instâncias de atendimento, o que não vem ocorrendo nas proporções requeridas. O engajamento dos assistentes sociais nas instituições vem sendo ampliado no Estado, principalmente devido às severas formas de manifestação da questão social: desemprego, altas taxas de desocupação, desrespeito aos direitos humanos nas instituições prisionais, alta taxa de criminalidade e homicídios, precárias condições de saneamento básico e acesso aos serviços básicos de saúde e ao judiciário.

A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na península que avança sobre o

estuário dos rios Anil e Bacanga, estando a 2º 31` 47``de latitude, 44º 18`10`` longitude, e a uma altitude de 24,391 m. Limita-se com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel de La Touche e François de Rasilly, cujo objetivo comum, dentro do contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França Equinocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei da França, Luís XIII, as raízes da sua nomenclatura: São Luís.

Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades

brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil - Colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Data desta época o traçado urbanístico de Francisco Frias de Mesquita, responsável pelo planejamento das ruas e quadras que compõem conjunto urbanístico de caráter civil que caracteriza o Centro Histórico da capital maranhense, um dos mais representativos e ricos exemplares da tipologia arquitetônica produzidos pela colonização portuguesa no Brasil. Devido ao seu acervo arquitetônico, São Luís conquistou o título de Patrimônio Histórico da Humanidade.

A Região Metropolitana de São Luís, também conhecida como Grande São Luís, é composta

pelos municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e São Luís, situados no estado do Maranhão. Juntos, perfazem uma população de 1.266.066 habitantes (IBGE/2010). Situada no arquipélago de ilhas do Golfão Maranhense com mais de 1000 km², o relevo é ondulado com altitude média de 25m e o ponto mais elevado fica na região do aeroporto. Dois rios dividem a ilha quase em duas, são o Anil e o Bacanga. Na região compreendida entre ambos, está o núcleo inicial de povoação da região; a norte e oeste do rio anil, ficam os bairros mais modernos e bem equipados da cidade; ao sul do Bacanga está o distrito industrial da ilha.

Nas zonas centro e norte da região metropolitana, estão os grandes bairros populares, quase

sempre conjuntos habitacionais, construídos até meados da década de oitenta. Nos extremo norte e leste, a ocupação é esparsa - são áreas de praias desertas e manguezais fechados. No lado oeste da ilha, ficam os bairros mais prósperos, as praias mais frequentadas e melhor infraestrutura. A Avenida Litorânea e a dos Holandeses ligam os bairros da zona oeste entre si e à zona norte, onde fica o município de Raposa. A Avenida Jerônimo de Albuquerque formou um eixo de expansão para onde foi levado o desenvolvimento urbano da cidade e liga a área do São Francisco - Renascença à COHAB; em suas margens surgiram vários bairros residenciais e estabelecimentos comerciais, por exemplo, o bairro de Vinhais.

Os outros dois eixos importantes são os formados pela Avenida dos Guajajaras, ligando a zona

sul às oeste e norte, e a estrada de Ribamar, que liga o centro da ilha aos bairros da região norte e às sedes dos municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. Este último tem como atividades principais de subsistência a pesca e a produção de rendas, ambas realizadas de forma artesanal.

A região exerce influência sobre todo o Estado e parte dos vizinhos Pará e Piauí. Os municípios

do entorno começam a se integrar, ampliando o colar metropolitano. A economia é diversificada. Destacam-se a grande usina de alumínio (Alumar), segunda maior

do país, a usina de pelotização de ferro (Vale do Rio Doce), o complexo portuário da ilha formado pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar, sendo um porto muito profundo e capaz de receber navios de grande capacidade. Ainda na economia, o comércio da região é variado e com boa oferta de serviços. São Luís concentra as atividades comerciais e industriais, além de oferecer as melhores opções de compra do Estado. Nos demais municípios, destacam-se atividades primárias

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como agricultura, pesca extrativismo vegetal e exploração mineral. A infraestrutura da ilha conta com um aeroporto de médio porte (Marechal Cunha Machado), o porto do Itaqui, já mencionado, o terminal rodoviário de São Luís, estação ferroviária, e dois terminais para barcos de passageiros, um em São Luís o outro em São José de Ribamar. O acesso à ilha de São Luís se faz pela BR-135, onde há apenas uma ponte para veículos, ou pelas estradas de ferro da CFN e CVRD. A população está distribuída de maneira muito esparsa, havendo extensas áreas livres entre os bairros. As maiores concentrações urbanas correspondem ao núcleo central de São Luís, os bairros da COHAB e Cohatrac, Maiobão, eixo São Francisco-Renascença, Cidade Operária, e bairros do Itaqui-Bacanga; as demais povoações são esparsas e praticamente isoladas. O sistema de transporte urbano faz-se por ônibus e serviços alternativos de vans. Atualmente, vem passando por um processo de modernização com a integração das diferentes regiões da cidade por terminais urbanos de ônibus.

No que tange, especificamente, à formação de bacharéis em Serviço Social, constata-se que se

trata de um campo profissional em amplo desenvolvimento, já que sua atuação se dá no âmbito das expressões da questão social em que existe um leque de possibilidades nas mais diversas áreas, tais como: saúde, educação, assistência social, habitação e meio ambiente, previdência social, elaboração, execução e avaliação de políticas sociais e outras voltadas para a inserção da população excluída dos direitos de cidadania. Esse profissional, também, pode atuar como consultor, professor, coordenador de curso em Unidades de Ensino e junto a equipes multidisciplinares.

No setor empresarial, o assistente social atua, juntamente com recursos humanos, na gestão

social, prevenção de acidentes do trabalho e responsabilidade social. No setor de saúde, sua atividade é direcionada para o acompanhamento do paciente e seus familiares, além da orientação e encaminhamento para utilização de recursos da comunidade. Sua atenção volta-se, também, para ações pedagógicas de orientação, na busca de garantia dos direitos à criança e ao adolescente, à pessoa com deficiência, ao idoso, à mulher e às minorias étnicas.

1.1.4. Histórico da IES

A atual Faculdade Pitágoras do Maranhão, antiga Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, foi concebida como uma Instituição de Ensino Superior, constituída sob a forma de sociedade civil de direito privado, de natureza educacional e cultural, por iniciativa do Centro de Ensino Atenas Maranhense – CEAMA.

Os idealizadores da antiga FAMA, convictos de que é através da educação, do domínio do

conhecimento e da formação para a cidadania, que pode ser garantida a cada pessoa a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, impulsionando o desenvolvimento da sociedade e dos povos, conservando,transmitindo e enriquecendo seus valores e sua cultura, propuseram-se o desafio de implantar, em São Luís, capital do Estado do Maranhão, uma Instituição de Ensino Superior capaz de preencher, com qualidade, lacunas observadas no quadro de oferta de educação superior no Estado.

Existiam, até então, duas Universidades Públicas, junto a duas IES privadas, incapazes de

atender sozinhas o quantitativo e a diversificação de vagas aspiradas pela massa de jovens que buscavam formação em nível superior. Nesse espaço, é que pôde se inscrever o projeto educacional da Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, voltado para contribuir com o resgate do compromisso social de dar resposta à demanda das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no

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mundo do trabalho, no sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do desenvolvimento da sociedade maranhense.

A antiga FAMA, durante seus 10 anos de existência, conferiu grau a 8.000 alunos, ofereceu 66

Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, atendendo, assim, a uma clientela de 5.000 alunos, nas diversas áreas de Educação e Negócios, além das parcerias em diversas áreas para a realização de MBA e outros. Desde a sua implantação, a Faculdade FAMA atualizou seu acervo bibliográfico, possuindo de 13.415 Títulos e 47.189 exemplares, além de 759 Periódicos Nacionais e 02 Estrangeiros, distribuídos nas áreas dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, mantidos pela Faculdade.

Preocupada com a qualificação de seu corpo docente, a Faculdade FAMA firmou parceria com

a Fundação Getúlio Vargas – RIO, em 2004, para o Mestrado Interinstitucional – MINTER, onde foram qualificados 22 professores em Gestão Empresarial. Em 2010, firmou parceria com a Universidade Católica de Brasília – UCB para a oferta de um Mestrado Interinstitucional – MINTER, que qualificou mais de 15 professores.

Durante a sua trajetória acadêmica, a FAMA desenvolveu Projetos de Responsabilidade Social,

com a participação do corpo docente e discente, o que favoreceu a interação entre a Instituição e a comunidade local, com a realização de eventos com doações destinadas a entidades sociais locais, palestras ministradas pelos alunos dos Cursos de Pedagogia e Letras, através das Práticas Pedagógicas em escolas públicas, cessão de seu Teatro para realização de eventos promovidos por Associações Comunitárias e Religiosas, cumprindo, assim, o seu papel social. A Instituição estabeleceu uma política de auxílio para os alunos de baixo poder aquisitivo que desejavam ingressar em Cursos de Graduação, através de Programas Próprios de Financiamento dos Cursos e Bolsas de estudo, além de adesão aos Programas do Governo Federal (PROUNI e FIES). E, para os seus egressos, política de descontos especiais para a educação continuada em seus Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

Com o Programa de Extensão da FAMA, foram atendidas 20.000 pessoas da comunidade

acadêmica interna e externa e a sociedade em geral, através de cursos de extensão nas diversas áreas do conhecimento, promovendo, assim, o desenvolvimento cultural, estimulando as atividades voltadas para o incentivo à leitura, turismo regional, folclore, cultura popular, artes, inovação e difusão tecnológica de caráter comunitário.

Atualmente, a FAMA, denominada Faculdade Pitágoras do Maranhão faz parte do grupo

Kroton Educacional. Essa história teve início em 2011, quando a Kroton anunciou a Oferta de Distribuição Pública de Ações, em um processo que durou 6 meses de árduo trabalho, que envolveu diversas áreas da Companhia e trouxe recursos necessários para o projeto de crescimento esperado.

Com esses recursos, adquiriu instituições de ensino em diversos estados brasileiros. Em 14 de

Julho de 2011, anunciou a compra da Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, que conta com operações nos municípios de São Luís e Imperatriz, ambos no Estado do Maranhão e, em 15 de julho do mesmo ano, era anunciada a compra da Faculdade Educacional de Ponta Grossa - União, ampliando as operações no Estado do Paraná. Ainda em 2011, no dia 21 de setembro adquiriu a Faculdade de Sorriso – FAIS, no município de Sorriso - Mato Grosso, estado onde já possuía 10 unidades de Ensino Superior, sendo a mais próxima a unidade de Sinop, com distância aproximada de 80 quilômetros do município de Sorriso. Essa Unidade passou a chamar-se Unic Sorriso.

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Em dezembro de 2011, a Kroton tornou-se um dos maiores grupos de ensino superior do Brasil e o 6° maior do mundo, por meio da Associação com a Universidade Norte do Paraná – Unopar, com sede no município de Londrina – Paraná, presente em 422 cidades, através de seus 469 polos de EaD e 5 campi presenciais.

Em março de 2012, a Kroton adquiriu o Grupo Uniasselvi - Associação Educacional Leonardo

Da Vinci. Com essa operação, a Companhia se tornou mais completa, principalmente no Ensino a Distância. Juntas, a Kroton e a Uniasselvi tornou-se a maior companhia do setor de educação brasileira, em número de alunos.

Recentemente, com a aquisição da Anhanguera, a Kroton transformou-se na maior empresa

de educação do País, com mais de 127 campi de Ensino Presencial, 728 polos de EaD e 1,5 milhão de alunos, o que a consolida como uma instituição de escala nacional, com capacidade continuada de expansão e desenvolvimento para seus alunos e colaboradores.

1.1.5. Missão

Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.

1.1.6. Visão

“Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nas

localidades onde atua”.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

a) Nome do curso: Serviço Social

b) Endereço(s) de funcionamento do curso: Av. São Luiz Rei de França, nº 32; Bairro: Turu. São Luís - MA

c) Atos legais:

• Portaria Ministerial de Autorização: Portaria Ministerial nº 1.788/2010, de 27/10/2010, do Ministério da Educação.

d) Número de vagas autorizadas: 200 vagas anuais

e) Turno de funcionamento do curso: vespertino e noturno.

f) Carga horária total do curso: 3000 horas

g) Tempo mínimo para integralização: 08 (oito) semestres letivos

h) Tempo máximo para integralização: 14 (catorze) semestres letivos

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CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a

Faculdade Atenas Maranhense nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por

profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para a qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, amplia-se o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a

instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da Faculdade Pitágoras do Maranhão.

A filosofia da Faculdade Pitágoras do Maranhão é comprometida com uma concepção

progressista onde predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado, também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica, profissional e a formação ética, política e estética.

A filosofia possui caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional

competente e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois, além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, a Faculdade Pitágoras do Maranhão tem,

em sua filosofia, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, constituindo-se num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

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Faculdade Pitágoras do Maranhão explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político-regional, que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da Faculdade Pitágoras do Maranhão é construída, continuamente, a partir de

princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, com possibilidades de crescimento individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. A busca constante pela qualidade institucional, através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da Faculdade Pitágoras do Maranhão, pois a instituição acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão sendo parte

integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que sintam paixão. Mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma

capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

A primeira função de toda pessoa na Faculdade Pitágoras do Maranhão é SER EDUCADOR; a

segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos para, juntos, cumprirem a missão institucional de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.

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2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

Balanced Scorecard, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é, ao

mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.

Para cada curso da Faculdade Pitágoras do Maranhão foi concebido um Balanced Scoredcard

Acadêmico – BSC Acadêmico, baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado, se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso.

Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:

• Perfil profissional do egresso;

• Campos de atuação do curso;

• Competências a serem desenvolvidas;

• Habilidades a serem desenvolvidas;

• Disciplinas relacionadas às competências do curso;

• Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio, relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – SISCON.

BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Q. 1 -Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social

BSC DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Perfil: atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria. O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de políticas sociais, voltadas para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.

Áreas de Atuação

Políticas Sociais

• Atuar na elaboração, implementação, execução e avaliação de políticas sociais voltadas para a defesa da cidadania e para equidade e justiça social.

Consultoria

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• Atuar na prestação de consultoria em instituições governamentais e não governamentais, na elaboração de projetos, diagnósticos e perfis socioeconômicos e ambientais, ministrando cursos.

Competências

• Conhecer as teorias da constituição e desenvolvimento das políticas sociais, bem como sua legislação, características, formulação e gestão.

• Conhecer a questão social, o sistema de proteção social, as novas formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho.

• Conhecer o papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas.

• Conhecer o papel das políticas sociais na constituição da esfera pública e o significado do debate governamental e não governamental.

• Conhecer aspectos históricos e geopolíticos necessários à compreensão da sociedade e as diferentes culturas/identidades/papéis sociais.

• Conhecer, articular e promover a inter-relação de temas contemporâneos pertinentes à questão social.

• Conhecer a interface e correlação de forças entre a questão social e os movimentos e classes sociais.

• Conhecer o processo de elaboração e gestão de projetos acadêmicos, técnicos e de consultoria.

• Conhecer os diferentes instrumentos de cooperação técnica e científica e metodologias de monitoramento e avaliação.

• Conhecer as técnicas de atendimento individual e em grupo.

• Conhecer os fundamentos da construção de projetos sociais e de intervenção profissional.

• Conhecer as teorias organizacionais e os modelos gerenciais da organização do trabalho.

Habilidades

• Liderar

• Ser criativo

• Relacionamento Interpessoal

• Trabalhar em Equipe Multiprofissional

• Planejar

• Analisar e Interpretar

• Tomar decisão

• Raciocinar de forma lógica

• Raciocinar de forma crítica e analítica

• Negociar

• Comunicar

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com espaço sócio ocupacional de trabalho, é

definida, neste modelo acadêmico, como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

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2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para

a construção do PDI. Para a Faculdade Pitágoras do Maranhão, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Faculdade Pitágoras do Maranhão.

Para a construção dos conceitos acadêmicos da instituição, foi necessário responder a seguinte

pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi

necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois, somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da Faculdade Pitágoras do Maranhão. A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de

toda a atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos

limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro, por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções, sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

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2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do

aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizada pela Faculdade Pitágoras do Maranhão foi adaptada por FAVA (2011), fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: EDUCAÇÃO: Um tesouro a Descobrir “(1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER”.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O

SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos; deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o senso crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e

teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade, o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário”, no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser

considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que, certamente, levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém não são suficientes para garantir

empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para

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complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão que, somados à formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levarão ao sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Nesse sentido, a Faculdade Pitágoras do Maranhão entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional, tão necessária, hoje, no mercado de trabalho.

O objetivo da Faculdade Atenas Maranhense, portanto, é a formação do profissional-cidadão,

competente e capacitado a entrar, manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu.

Tendo como horizonte orientador sua missão de “Formar cidadãos e prepará-los para o

mercado de trabalho”, a Faculdade Pitágoras do Maranhão busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999) e que, ao longo de toda a vida, representam, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois, entre eles, existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e, principalmente, de permutas.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão, em concordância com Delors (1999), entende que cada

um destes quatro pilares do conhecimento

"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano

cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade." EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

Na construção dos PPCs, da Faculdade Pitágoras do Maranhão, a ênfase foi na qualidade e

essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto o currículo dos cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso.

A construção das competências da área de atuação de cada curso levou em conta a

reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos:

1. Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; 2. Conteúdos conceituais profissionalizantes.

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Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiver relacionado a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com essas perspectivas, os cursos construíram dois bancos de conteúdo. Primeiro, o BANCO

DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON, desenvolvido pela instituição para este objetivo.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da Faculdade Pitágoras do Maranhão foi

solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma, foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente, para a aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso, salientando-se que cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:

"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

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Pode-se dizer que atitude é a predisposição para reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a Faculdade Pitágoras do Maranhão, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para

que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para a formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso e, em especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS, cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento, utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem, também, o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos e trazidos à tona, de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e

CONVIVER), a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Faculdade Pitágoras do Maranhão, quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os acadêmicos devem desenvolver, respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo

sujeito responsável por sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o

foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como um conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais; o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas.

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2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A Faculdade Pitágoras do Maranhão vem trabalhando sistematicamente no sentido de

implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que o aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas

pela natureza do trabalho."

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão buscou uma definição que a levasse a promover ações de

ensino-aprendizagem e que desenvolvesse as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o

conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

Figura 2 - Competência

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O

desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por necessidade do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996), focalizando a dimensão da competência, quando diz que:

“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso. A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:

"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza,

utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão tem consciência de que a proposta só terá êxito se o

Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos.

Deve incidir sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:

I. Identificação e definição dos blocos de competência, associados ao itinerário profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);

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II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de caso, etc.);

III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva integradora.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos

básicos:

"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É

um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer."

O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar

e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem, antes, continham apenas conteúdos conceituais; agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão define competência como:

"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de

problemas e construção de novos conhecimentos."

A Faculdade Pitágoras do Maranhão procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Faculdade

Pitágoras do Maranhão insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs e respondem a seguinte pergunta:

O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas

atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, onde não foram os conteúdos que definiram as competências e, sim, as competências que delinearam os conteúdos a serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas criativas e dinâmicas em situações diversas.

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32

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá

desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã.

O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve

as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como, também, a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER para podermos CONVIVER.

Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso

irá buscar responder a seguinte pergunta:

Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Nesse contexto, o curso de Serviço Social desenvolve, metodologicamente e com avaliação, as

seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

• Analisar e Interpretar;

• Comunicar;

• Liderar;

• Negociar;

• Planejar;

• Raciocinar de forma crítica e analítica;

• Raciocinar de forma lógica;

• Relacionamento Interpessoal;

• Ser criativo;

• Tomar decisão;

• Trabalhar em Equipe Multiprofissional;

• Ética;

• Trabalho em equipe multiprofissional.

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como

determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados

entre si, desenvolvidos num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser

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subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para um melhor aproveitamento didático.

A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas

matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas, de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como, também, varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de

inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscam construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCNs dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, articula-se com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

Os cursos possuem, como parâmetro, para organização das disciplinas, os conteúdos. As

competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma,

não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e, sim, os conteúdos que

determinam o nome da disciplina.

O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011), da Faculdade Pitágoras do Maranhão, é representado por (4) quatro tipos de disciplina:

• DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

• DISCIPLINAS DE ÁREA

• DISCIPLINAS DE CURSO

2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos

alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela instituição.

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A disciplina Metodologia Cientifica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico e possibilita a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência, enquanto eixos norteadores de intervenção social.

A disciplina institucional do Curso de Serviço Social é:

• Metodologia Científica;

• Tópicos Especiais.

2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de

conhecimento. Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e atende às especificações das DCNs dos diversos cursos.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de

Conhecimento, proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do

Maranhão, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012): 61000000 SERVIÇO SOCIAL 61001007 FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL 61002003 SERVIÇO SOCIAL APLICADO 61002011 SERVIÇO SOCIAL DO TRABALHO 61002020 SERVIÇO SOCIAL DA EDUCAÇÃO 61002046 SERVIÇO SOCIAL DA SAÚDE

2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam, inclusive, as disciplinas de Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC)1 e 2. Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas, em cada curso, por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN’s dos respectivos cursos.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão

organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de graduação, de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre, ainda, um nivelamento crescente de exigência em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso, promovendo a interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que, também, identifica-se o aumento

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da maturidade acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no ensino superior.

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Serviço Social foram concebidas de

acordo com as DCN’s, atendendo aos núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional do Assistente Social. Assim, a estrutura curricular do curso de Serviço Social possui 3 núcleos curriculares, denominados: Núcleo de Fundamentos teórico-metodológicos da Vida Social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social; Núcleo de Fundamentos da Formação socio-histórica da Sociedade Brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social, bem como o estágio supervisionado.

O Curso de Serviço Social apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em Núcleos Curriculares, a saber:

Núcleo de fundamentação da formação profissional, segundo a Resolução nº 15

Disciplinas da Estrutura Curricular

Núcleo de Fundamentos Teórico-metodológicos da Vida Social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético- políticos para conhecer o ser social.

Filosofia Sociologia Antropologia Ciência Política Psicologia Social Trabalho e Sociabilidade Economia Política Direito e Legislação Social

Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio- Histórica da Sociedade Brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e o desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais.

Formação Social, Histórica e Política do Brasil Questão Social e Serviço Social Acumulação Capitalista e Desigualdade Social Política Social I Política Social II Políticas Setoriais Políticas Setoriais Contemporâneas Classes e Movimentos Sociais Análise de Políticas Sociais Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Tópicos Especiais I Tópicos Especiais II Estatísticas e Indicadores Sociais

Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que compreende os elementos constitutivos do

Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

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Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.

Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III Serviço Social e Processo de Trabalho Pesquisa Social I Pesquisa Social II Ética Profissional em Serviço Social Administração e Planejamento em Serviço Social Gestão Social Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social Serviço Social na Área da Assistência Serviço Social na Área da Educação Serviço Social na Área da Saúde e Previdência Social Comunicação na Prática do Assistente Social Estágio Supervisionado em Serviço Social I Estágio Supervisionado em Serviço Social II Estágio Supervisionado em Serviço Social III Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Serviço Social, atendendo ao modelo

pedagógico da Faculdade Pitágoras do Maranhão, tiveram como parâmetro, para sua organização, os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico.

Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem

desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Serviço Social, com vistas ao perfil profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes conteúdos profissionalizantes apresentam-se, ao longo da formação profissional, em complexidade crescente, desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma determinada competência. Os conteúdos se inter-relacionam, caracterizando a interdisciplinaridade do currículo e integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos quanto a especialidade precoce, no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de formação.

2.10.4 Disciplinas Optativas

As disciplinas optativas têm como objetivos complementar a formação profissional, numa determinada área ou subárea de conhecimento e permitir ao aluno iniciar-se numa diversificação do curso.

Na matriz curricular estão descritas a carga horária e a respectiva fase em que a disciplina

optativa será cursada. Há obrigatoriedade por parte do aluno em cumprir com determinada carga horária, assiduidade e aproveitamento.

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O Curso de Serviço Social oferta as seguintes disciplinas optativas:

• Libras;

• Questão Regional;

• Desenvolvimento de Comunidade.

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O PU é um AVA que é disponibilizado aos alunos pela Faculdade Pitágoras do Maranhão e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

O AVA – é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e

Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquece os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Fórum: neste ambiente, o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;

III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

2.12 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino dos cursos da Faculdade Pitágoras do Maranhão é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser

consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com a aprendizagem; nele, tudo está claro e combinado entre os atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos perseguidos.

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O plano de ensino da Faculdade Pitágoras do Maranhão é organizado no PU, de acordo com os seguintes tópicos: a) Identificação da disciplina b) Curso c) Semestre d) Corpo Docente e) Coordenadores f) Descrição g) Carga Horária h) Perfil do Profissional i) Ementa j) Competências k) Habilidades l) Justificativa da disciplina m) Objetivo da Disciplina n) Objetivos por Unidade de Ensino o) Unidades de Ensino p) Conteúdo Programático q) Proposta Metodológica

• Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas

• Atividades de Aprendizagem Orientadas r) Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem s) Referências Bibliográficas Básicas t) Referências Bibliográficas Complementares u) Periódicos v) Multimídia w) Outras Fontes de Pesquisa

2.13 AULAS MODELOS

Cada professor da Faculdade Pitágoras do Maranhão deve preparar e disponibilizar

antecipadamente no PU seu plano de aula, que é denominado “AULA MODELO”. A aula modelo apresenta uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula, como: os objetivos imediatos a serem alcançados, as competências e habilidades, os conteúdos a serem trabalhados, os textos, os exercícios, as atividades a serem trabalhados.

A AULA MODELO está dividida em três momentos: antes, durante e após a aula. Significa que o

tempo de ensino-aprendizagem é ampliado para 24 horas, não se limitando ao tempo de duração das aulas, considerando que o aluno terá, em ambiente virtual, acesso a todo o material das aulas, que poderá ser acessado a qualquer momento por ele.

No primeiro momento, antes da aula, o professor coloca em prática sua habilidade de

preparar as aulas. Para cada aula, ele deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem que permite aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser

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lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo.

Com o intuito de induzir a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais

sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem, também, permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações, nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão

disponíveis para o aluno durante todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer momento, poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá a sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas, também, o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade

de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos

os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente

virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do

calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber. Objetivos dos Estudos Dirigidos

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade

pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

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Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamento e atitude, estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos

Considerando que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas

necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definida em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

Figura 3 - Organização dos EDs.

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o

tempo de duração do curso:

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ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa

As atividades de Estudo Dirigido, de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios.

Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios, o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.

A Etapa de Revisão de Conhecimentos Prévios é subdividida nas seguintes áreas de conhecimento:

TABELAS DOS EDS BACHARELADOS

ED5 e ED10 – Formação Geral

Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam a temática de conhecimentos gerais proposta pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

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Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs

As atividades de Estudo Dirigido privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se as seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de

situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

V. produção escrita; e VI. discussão em fóruns.

Habilidades

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definidas em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nessa perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

• COMPREENDER E EXPRESSAR

O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o conteúdo do

texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em

várias situações.

Compreender o significado das palavras no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual típicos do

gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do

texto e os recursos linguísticos usados em função

dessas relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

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Comparar textos analisando os aspectos temáticos e

estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

• RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA

A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam a temática de conhecimentos gerais proposta pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e

desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e à crítica.

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e

não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

Capacidade para estabelecer relações e conexões

conceituais.

Estabelecer relações lógicas entre os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções

para problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar. Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

• LIDAR COM AS PESSOAS

Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na formação para a cidadania, foram organizadas as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais

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e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios

éticos e morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de

trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Estas atividades são:

I. 01 Atividade multimídia; II. 02 Atividades discursivas;

III. 01 Simulado Parcial; e IV. 01 Simulado Geral, contemplando os conteúdos das atividades discursivas

trabalhadas.

A atividade multimídia fica disponível durante todo o semestre; todavia, o aluno somente tem o cômputo da carga horária relativa a essa atividade se a mesma for realizada dentro do prazo estabelecido no calendário definido pelo Núcleo de Estudos Dirigidos.

O controle de integralização da carga horária das atividades dos EDs é feito conforme a

seguinte organização: no total, são disponibilizadas aos alunos 5(cinco) possibilidades de participação, o que corresponde a 100%(cem por cento) de integralização, sendo 15%(quinze por cento) pela realização da atividade multimídia, 50%(cinquenta por cento) pela realização das atividades discursivas (25% cada), 15%(quinze por cento) pela realização do Simulado Parcial e 20%(vinte por cento) pelo Simulado Geral.

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CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

A internacionalização da economia, a integração de mercados, as fusões corporativas e a difusão de direitos são realidades no mundo atual. No entanto, por paradoxal que sejam, tem significado, também, o revigoramento das culturas locais nos mais diferentes lugares do planeta. Nesse contexto, dois aspectos fundamentais – e interdependentes – para o desenvolvimento social, político e econômico de uma nação são relevantes: o nível de escolaridade e a evolução tecnológica, alcançados pelos seus cidadãos.

A cidade de São Luís, capital do Estado do Maranhão, está localizada, junto com três outros

municípios, na Ilha de São Luís, maior ilha do Arquipélago do Golfão Maranhense. As cidades desses municípios insulares: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, além de Alcântara, estão localizadas na parte continental do Litoral Ocidental Maranhense e formam a Região Metropolitana de São Luís.

Pela localização geográfica, entre as baías de São Marcos e São José e pelos fatores históricos

do processo de ocupação motivados, principalmente, pela localização, esse conjunto político territorial, especialmente São Luís, em que pese a sua condição de capital do Estado, concentra, através dos séculos, o centro cultural intelectual e administrativo do Estado.

O Estado do Maranhão, segundo dados oficiais do Mapa da Pobreza, de 2003, dos municípios

Brasileiros, é um dos mais carentes estados da Federação. A renda média total por domicílio, no estado, é de 434,65 reais. Nas áreas urbanas, a renda média mensal é de 553,01 reais e, nas áreas rurais, esse valor é de 215,20. 64,6% da população maranhense vivem em situação de insegurança alimentar. Quanto à escolaridade, 80, 7% da população não possuem ensino superior. Desse total, 29,5 possuem 01 ano ou menos de estudo, o que impacta diretamente na busca de trabalhos mais bem remunerados. A maioria da população só usa o sistema público de saúde – 94% da população não possuem planos de saúde. O saneamento básico existente nos municípios do estado é precário. Somente um município faz coleta de lixo em todo seu território (São Luís) e nenhum faz coleta seletiva de resíduos sólidos e tratamento de água e esgoto de forma completa. O IDH do Estado é de 0,639, sendo que, do total de 217 municípios, 53 possuem IDHM médio, 154 baixo e 4 muito baixo. Segundo o Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros de 2003, 56,38 dos municípios maranhenses possuem incidência de pobreza e 62,86 possuem pobreza subjetiva. O índice de GINI é de 0,43, o penúltimo da Federação.

Conforme o Atlas do desenvolvimento humano, em 2013 houve avanços nos indicadores

sociais no Maranhão, acima apresentado, apesar de ainda estar abaixo do crescimento médio do Brasil. Nesses termos, o Estado evoluiu de um IDHM de 0,357, em 1991, para 0,476, em 2000 e 0,639, em 2010. Apesar disso, o IDHM do Estado, ainda, apresenta-se mediano, tendo a composição do avanço na educação e renda, uma variável importante no melhoramento dos indicadores, apesar de haver um problema, em termos de índices de concentração de renda, que não acompanham a tendência de melhora do IDHM, o que revela uma contradição, refletindo as várias formas de manifestação da questão social no Estado. Conforme os dados do ADH(2013), a tendência do indicador de concentração de renda revela que, no ano de 1991, o Estado se encontrava na casa de

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0,6, havendo um aumento no ano de 2000 para 0,65 e uma ligeira queda em 2010. É importante verificar que, ao contrário do IDH, o indicador GINI deve ser o menor possível; no caso do Maranhão, o valor do índice é comparável a países como a Jamaica e a maioria dos países da áfrica subsaariana. Esta triste realidade revela a necessidade da análise crítica dos indicadores sociais, pois como falar em melhoras de IDH, se os índices de concentração de renda perduram em uma tendência crescente? Nesse contexto, o papel do assistente social, engajado e qualificado para enfrentamento da questão social, inserido nas instituições de saúde, educação, judiciário, movimentos sociais, é de extrema relevância. Destarte, a formação profissional de assistentes sociais, no contexto do Maranhão, fundamenta um projeto político comprometido com a melhoria da qualidade de vida da população, por meio de uma visão crítico-reflexiva e formação acadêmico-profissional engajada. É essa situação de pobreza e desigualdade que faz com que seja premente a existência de assistentes sociais no estado maranhense.

No Maranhão, mais da metade da população de pessoas com deficiência vive em situação de

extrema pobreza (conforme a Organização das Nações Unidas, menos de 1,25 U$ por dia). Por outro lado, a criação e a ação dos conselhos de direitos da criança e do adolescente, da mulher, do idoso, dos conselhos comunitários dos bairros, dos diversos fóruns sociais, como de idosos, de creches, de abrigos, etc. constituem uma rede capilar e expressam uma relativa e crescente “consciência cidadã”, exigindo do Estado e das entidades da sociedade civil uma efetiva atualização e ampliação das instâncias de atendimento, o que não vem ocorrendo nas proporções requeridas. O engajamento dos assistentes sociais nas instituições vem sendo ampliado no Estado, principalmente devido às severas formas de manifestação da questão social: desemprego, altas taxas de desocupação, desrespeito aos direitos humanos nas instituições prisionais, alta taxa de criminalidade e homicídios, precárias condições de saneamento básico e acesso aos serviços básicos de saúde e ao judiciário.

Em termos de ampliação de indivíduos com nível superior completo, houve melhorias apesar

de os percentuais ainda serem baixíssimos e o crescimento ainda ser abaixo da média nacional, conforme tabela abaixo:

Lugar % de 25 anos ou mais com superior completo (1991)

% de 25 anos ou mais com superior completo (2000)

% de 25 anos ou mais com superior completo (2010)

Brasil 5,75 6,77 11,27

Maranhão 1,32 1,88 5,43

São Luís (MA) 6,21 7,16 13,73

Fonte: Atlas do desenvolvimento humano 2013 Verifica-se que a cidade de São Luís possui um avanço significativo, porém ainda é um valor

muito abaixo dos indicadores educacionais mínimos definidos pela OCDE (2013)1: relatório “Educação: trampolim para o emprego”. Conforme dados do relatório, o Brasil ocupa a 33° posição entre 35 países, em população adulta com nível superior. Os dado revelam que entre 25 e 34 anos o percentual de pessoas formadas é de 12, 74% e entre 25 e 64 anos de 11,61%. Comparando com a Coreia do Sul, o primeiro lugar do ranking, verificamos a discrepância: entre 25 e 34: 63,82 % e entre

1 OCDE. BRASIL Country Note Panorama sobre a Educação 2013: Indicadores OCDE. Acesso em: nov. 2013. Disponível em: <http://www.oecd.org/edu/Brazil_EAG2013%20Country%20Note%20%28PORT%29.pdf>. 2013

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25 e 64 anos: 40,41%. Fazendo a comparação com estes indicadores, tanto o Estado do Maranhão quanto a capital ludovicense possuem números ainda muito baixos.

Conforme o perfil do Atlas do desenvolvimento humano 201, a escolaridade adulta é fator

fundamental na composição do IDH. A escolaridade do adulto revela, ainda, a possibilidade de inserção dos indivíduos no mundo do trabalho de modo emancipatório, o que os leva a maiores possibilidades de superação da questão social. Além do Atlas, os relatórios “educations at glade” da OCDE sempre enfatizam este aspecto de empregabilidade e melhoramento do acesso a empregos formais. Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, 73,45% da população de 18 anos a mais de idade não completaram o ensino fundamental e 56,05 % o ensino médio. Tais números revelam a necessidade da formação educacional básica e de profissionais para consolidar tais políticas públicas. Ao analisar os dados do ensino superior, há um melhoramento percentual, mas os números ainda são alarmantes; desse modo, em 1991, o Estado possuía 6,21% de indivíduos com o ensino superior completo, evoluindo, em 2000, para 7,2% e, em 2010, para 13,7%; mesmo assim, há um extremo déficit na formação de quadros com nível superior no Estado, fato este que revela a grande necessidade de ampliação de investimentos na área de educação superior para o combate ao desemprego e precarização do trabalho. Este quadro é evidenciado pela composição da ocupação em empregos informais (sem carteira) e precarizados no Estado. Conforme os dados abaixo, constata-se que o melhoramento do acesso à educação coincide com a diminuição de pessoas ocupadas sem carteira e o aumento de carteiras assinadas:

Fonte: Atlas do desenvolvimento humano 2013

Em 2010, 73,45% da população de 18 anos ou mais de idade tinham completado o ensino fundamental e 56,05% o ensino médio. No Maranhão, 44,36% e 28,40% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade (PNUD, 2013)

% de empregados com carteira - 18 anos ou mais (2000)

% de empregados com carteira - 18 anos ou mais (2010)

% de empregados sem carteira - 18 anos ou mais (2000)

% de empregados sem carteira - 18 anos ou mais (2010)

38,02 46,47 22,4 19,33

13,57 22,86 21,94 28,13

35,29 44,72 23,57 23,06

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Fonte: dados referentes a cidade de São Luís – Perfil do atlas do desenvolvimento humano, PNUD 2013.

A taxa de analfabetismo da população de 25 anos ou mais (quadro acima) revela queda de

1991 a 2000 de 13,9% para 9,7%, chegando a 5,9% pontos percentuais no ano de 2010. Estes dados são referentes à capital, São Luís. Em termos de pessoas com nível superior, ocorre um avanço, ainda que lento, o qual passou de 6,3% de indivíduos de 25 anos ou mais, em 1991, para 7,2%, em 2000 e um grande aumento, no ano de 2010, representado por 13,7%. Esses avanços ainda são muito pequenos frente aos dados divulgados pela OCDE (2013), fato que justifica a necessidade de ampliação de cursos de graduação que se contextualizam com o combate, a gestão e a elaboração de políticas públicas das manifestações da questão social.

São Luís evidencia claramente a carência de serviços de atenção direta à população, públicos

ou privados, com a finalidade de satisfazer necessidades sociais, nas áreas de saúde, educação, reabilitação, assistência social, habitação e saneamento, atenção especial a crianças e adolescentes, aos idosos, a pessoas com deficiências, dentre outros.

Este quadro, ainda, apresenta-se mais agravado quando analisados os dados do Mapa da

violência no Brasil de 20132 em que o Maranhão apresenta-se, do ano 2000 ao ano de 2012, em uma crescente taxa de homicídios, a qual atinge a casa de 282,2% de aumento percentual em taxas de homicídio, o que equivale a uma taxa de 3,6 mortos a cada 100 mil habitantes, em 2000, para uma taxa de 13,8 mortos a cada 100 mil, em 2010. Nestes termos, o Maranhão ocupa a maior tendência de crescimento em mortes a cada 100 mil no nordeste. E, em nível de Brasil, o Maranhão só perde para o Pará, em termos de crescimento percentual. Vejamos que, para OMS, a taxa normal e aceitável de homicídios, a cada 100 mil, é de 10 e, a cada 100 mil, verifica-se que as taxas nacionais estão muito acima do padrão mínimo estipulado pela OMS.

Quando verificamos os dados das capitais, há novo destaque para São Luís, que apresenta o

maior aumento percentual, em nível de Brasil, no período de 2000 a 2010: 267,4%.

Deste modo vejamos a análise conforme o Mapa da Violência no Brasil (2013): [...] verifica-se que várias capitais do país praticamente triplicam suas taxas entre os anos 2000 e 2010, como Belém, Fortaleza, Maceió e São Luís, enquanto outras mais que duplicam seus índices: João Pessoa, Salvador, Curitiba e Florianópolis. (2013, p.23)

A partir deste quadro, constatam-se a carência e as severas lutas sociais geradas pela falta de

políticas públicas efetivas no Estado e na capital maranhense, fato que justifica a demanda para formação de assistentes sociais, dentre outras profissões. O curso de Serviço Social da FAMA tem como foco estudos sobre a realidade maranhense e os estudos macrossociais, compreendendo e refletindo criticamente sobre essas situações de pobreza, precarização e calamidade, em termos sociais. Os dados apresentados demonstram como a questão social se manifesta sob as mais severas roupagens no Estado, ora com o aumento da concentração de renda e ora com a explicites do aumento vertiginoso das taxas de homicídio por armas de fogo.

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Verifica-se, assim, que a demanda de acesso aos serviços assistenciais é crescente e cada vez

mais complexa e que o seu alcance continua sendo desigual. Ainda, com base na taxa de escolarização líquida no Maranhão, de 10.1, projetada para 2010, comparada com o total de 72mil alunos matriculados (conforme o Censo da Educação de 2008) verifica-se a existência de um déficit estimado de 180mil pessoas fora da educação superior, no Estado do Maranhão, dentro da referida faixa etária de 18 a 24 anos, apenas para cumprir a meta do PNE.

Outrossim, o ensino médio possui mais de 320mil alunos matriculados, o que sugere a

necessidade de 140mil vagas anuais para atender aos egressos desse ciclo.

Para cumprir sua missão educacional, a Faculdade Pitágoras do Maranhão oferece o curso de Serviço Social com vistas a preencher a lacuna de profissionais qualificados para atender as demandas locais, realçadas pelos desequilíbrios associados ao prometido desenvolvimento econômico regional, bem como ao latente surgimento de novos espaços ocupacionais para o assistente social.

Nesse sentido, estabelece como critério imperioso, o ensino de excelente qualidade,

compatível com o nível de exigência da região, levando em conta que o Estado do Maranhão vem necessitando, em virtude do surto de crescimento econômico verificado nos últimos anos, de talentos humanos cada vez mais bem qualificados, não só do ponto de vista profissional, mas intelectual, científico e de cidadania.

Assim, o Curso de Serviço Social coloca-se como um veículo de resgate do compromisso social de dar respostas às demandas das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no mundo do trabalho, definindo suas prioridades acadêmicas em função da realidade local.

No que tange, especificamente, à formação de bacharéis em Serviço Social, constata-se que se

trata de um campo profissional em amplo desenvolvimento, já que sua atuação se dá no âmbito das questões sociais em que existe um leque de possibilidades nas mais diversas áreas.

No setor empresarial, o assistente social atua juntamente com recursos humanos, na gestão

social, prevenção de acidentes do trabalho e responsabilidade social. No setor de saúde, sua atividade é direcionada para o acompanhamento do paciente e seus familiares, além da orientação e encaminhamento para utilização de recursos da comunidade. Sua atenção volta-se, também, para ações pedagógicas de orientação, na busca dos direitos à criança e ao adolescente, à pessoa com deficiência, ao idoso, à mulher e às minorias étnicas.

Todavia, a formação superior profissional, antes objetivo único do ensino de graduação,

direciona-se, na sociedade contemporânea, a novas perspectivas e questões fundamentais do aprender a conhecer, a fazer, a conviver e aprender a ser.

Partindo dessa reflexão, o Curso de Graduação em Serviço Social pretende formar profissionais

competentes e atualizados em sua área de atuação, assumindo um compromisso ético-político na busca do direito à cidadania do ser social, sendo capaz, também, de pensar e compreender os fenômenos sociais e de construir alternativas para os problemas com os quais se defronta, na esfera pessoal, profissional e, principalmente, social.

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3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Refletir sobre o Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social é pensá-lo no contexto da

sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca de superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. É necessário que o Curso permanentemente, busque desafios para a própria superação.

O Curso Serviço Social tem presente que, para ter perenidade, deve ser um espaço permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do Projeto Pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.

Nessa perspectiva de transformação, o Curso Superior de Serviço Social busca atingir os objetivos propostos, uma vez que vêm oportunizando esse equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Este é o desafio proposto para o Curso Superior de Serviço Social.

3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso de Serviço Social

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de Ensino do Curso de Serviço Social.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

Criar Projetos de natureza interdisciplinar, envolvendo as disciplinas do curso e/ou outros cursos da faculdade; Criar oportunidades que estimulem a vivência grupal, tais como visitas institucionais, trabalhos comunitários, observação em lócus de espaços e experiências profissionais onde as diversas políticas sociais são desenvolvidas;

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Incentivo ao discente e à autoaprendizagem por meio das atividades orientadas e do Estudo Dirigido;

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximiza a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Elaborar e executar Projetos para a comunidade do entorno que possam envolver as disciplinas do Curso;

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PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO Ministrar oficinas e minicursos por áreas de atuação profissional: saúde, assistência, educação, previdência, sócio-jurídica, etc;

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada curso;

CURSO Criar mecanismos de controle metas e ferramentas de interpretação que garantam o desempenho das habilidades e competências, objetivando a aprovação no ENADE;

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO Revisar e atualizar os conteúdos do curso, em especial das disciplinas específicas, levando em conta a dinâmica da realidade social;

PDI

Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

CURSO Criar diversas ferramentas de avaliação processuais com vista à apreensão dos conteúdos profissionais, relacionais e atitudinais;

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO Analisar e interpretar filmes, músicas, poemas, reportagens e aplicar dinâmica de grupo;

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades, baseada na avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Realizar revisões do PPC com a participação dos professores do Curso e o apoio do NDE;

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Promover Encontros, Ciclo de Palestras, Fóruns de discussão, Ações Sociais, Minicursos em parceria com Instituições, Conselhos e Secretarias Municipais e Estaduais e também de fomento a Iniciação científica;

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO Fomentar o incentivo à permanência no curso, por meio do aumento da oferta de bolsas estudantis integrais e parciais.

3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO Incentivar os alunos para a organização de atividades de extensão; e criar mecanismos de divulgação e participação nas atividades de extensão;

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PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente, onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO Realizar visitas Institucionais às comunidades para executar atividades que beneficiem a comunidade com o conhecimento gerado no Curso;

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Elaborar e executar Projetos de Extensão que estejam de acordo com as demandas das comunidades do entorno da IES;

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Promover Ações Sociais, Oficinas, Palestras socioeducativas com vista à orientação das comunidades para o exercício da cidadania;

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Realizar parcerias para a promoção de Eventos locais/regionais com outras Instituições que se relacionam com a profissão;

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar no custeamento das despesas fixas da Instituição;

CURSO Elaborar materiais de divulgação contendo logomarca da IES; Buscar parcerias que possibilitem o cofinanciamento das ações promovidas pelo Curso;

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição;

CURSO Elaborar Projetos para a realização de eventos a fim de buscar recursos financeiros em Instituições de fomento ao desenvolvimento científico.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de Serviço Social foram concebidos e implementados, buscando uma

excelente coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Nesse contexto, ao se definir o BSC do curso de Serviço Social, foi delineado o perfil

profissional do Assistente Social a ser formado pela Faculdade Pitágoras do Maranhão e foram estabelecidos os principais objetivos do curso à luz das DCN’s em Serviço Social, de acordo com a Resolução CNE/ CES No.15 de 13 de março de 2002.

Assim, o curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão tem como OBJETIVO

PRINCIPAL:

Formar um profissional que deverá estar apto a atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria.

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O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de políticas sociais, voltados para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.

Os seguintes Objetivos Específicos foram definidos:

• Atuar na elaboração, implementação, execução e avaliação de políticas sociais voltadas para a defesa da cidadania e para equidade e justiça social;

• Atuar na prestação de consultoria em instituições governamentais e não governamentais na elaboração de projetos, diagnósticos e perfis socioeconômicos e ambientais, ministrar cursos de inter-relação social.

E as seguintes Competências foram definidas, de acordo com as áreas de atuação do profissional egresso almejado:

• Conhecer as teorias da constituição e desenvolvimento das políticas sociais, bem como sua legislação, características, formulação e gestão;

• Conhecer a questão social, o sistema de proteção social, as novas formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho;

• Conhecer o papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas;

• Conhecer o papel das políticas sociais na constituição da esfera pública e o significado do debate governamental e não governamental;

• Conhecer aspectos históricos e geopolíticos necessários à compreensão da sociedade e as diferentes culturas/identidades/papéis sociais;

• Conhecer, articular e promover a inter-relação de temas contemporâneos pertinentes à questão social;

• Conhecer a interface e correlação de forças entre a questão social e os movimentos e classes sociais;

• Conhecer o processo de elaboração e gestão de projetos acadêmicos, técnicos e de consultoria;

• Conhecer os diferentes instrumentos de cooperação técnica e científica e metodologias de monitoramento e avaliação;

• Conhecer as técnicas de atendimento individual e em grupo;

• Conhecer os fundamentos da construção de projetos sociais e de intervenção profissional;

• Conhecer as teorias organizacionais e os modelos gerenciais da organização do trabalho.

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do curso de Serviço Social busca expressar, de maneira excelente, as

competências do egresso, definidas de acordo com as DCN’s, conforme foi apresentado no BSC do curso.

Nesse contexto, deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto

socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e

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desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

O curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras do Maranhão busca formar um profissional

que deverá estar apto a atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria.

O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de políticas sociais, voltados para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.

Assim, buscar-se-á formar um Profissional que atue nas expressões da questão social,

formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.

3.5 ESTRUTURAS CURRICULARES

A estrutura curricular implantada no curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do

Maranhão, busca contemplar, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como

preocupação realizar um currículo voltado ao atendimento do perfil definido para o profissional, buscando atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução CNE/ CES No. 15 de 13 de março de 2002, que institui as DCN’s em Serviço Social, sem perder de vista o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilidade pode ser verificada, no curso de Serviço Social, por meio das atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 150 horas do currículo. Além disso, a estrutura proposta oferece uma disciplina OPTATIVA, sendo a disciplina LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL, 2005b). INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Serviço Social, que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada na disciplina Institucional Metodologia Científica e nas disciplinas DE ÁREA. Nessas disciplinas, os alunos terão conhecimento dos conteúdos interdisciplinares, além de conviverem com os colegas de outros cursos da instituição. Nesse sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma a oferecer situações de aprendizagem ao longo do curso que assegurem uma formação técnica, humanística e política do graduando.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure, ao longo do curso, a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular, foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso, partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai, gradualmente, apropriando-se do conhecimento, em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas, à medida que o estudante vai avançando no curso. COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007, de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Serviço Social, da Faculdade Atenas Maranhense, foi concebida com um total de 3000 (Três) mil horas distribuídas em disciplinas teórico-práticas, partilhadas em eixos temáticos denominados - Núcleos Curriculares. Dentro dessa carga horária, estão previstas 450 (quatrocentas e cinquenta) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 15% (quinze por cento) da carga horária do curso, além das Atividades Complementares de Interesse Individual, que incluem os ED’s,totalizando 150 horas. Estão previstas, também, 120 horas de TCC em disciplinas que recebem o mesmo nome e 60 horas da disciplina Libras. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

As Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto nº 4.281/02) estão

contempladas, transversalmente, em todas as disciplinas do curso, como tema recorrente e na disciplina de Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade.

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EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS O tema “Educação das Relações Étnico-Raciais" e para o ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/08 e Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004) está inserido na seguinte disciplina: Sociologia, Formação Social e Histórica do Brasil e também está contemplada, transversalmente, em disciplinas do curso que tratam de igualdade de direitos e em atividades complementares.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012 ) está contemplada, transversalmente, disciplinas do curso, como tema recorrente. LIBRAS

A disciplina de Libras é oferecida como optativa conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL,

2005b). A Estrutura Curricular está pautada nas diretrizes do curso, garantindo a interdisciplinaridade,

a flexibilidade e as especificidades da educação especial por meio do Atendimento Educacional Especializado. Dessa forma, compreende a necessidade de acessibilidade específica, desde as adaptações arquitetônicas até a flexibilidade curricular. Entende-se que as especificidades dos alunos público-alvo da educação especial requerem do Colegiado do Curso estudos e organizações de recursos pedagógicos e de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática, instrumental, nas comunicações e digital.

3.5.1. Matriz Curricular

A seguir é apresentada a Matriz Curricular que foi revisada pelo NDE e aprovada pelo Colegiado de Curso, para 2015.1 do curso de Serviço Social.

1º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

60 0

Formação Social, Histórica e Política do Brasil 60 0

Filosofia 60 0

Antropologia 60 0

Metodologia Científica 60 0

E. D. 1 10 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 310

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2º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II

60 0

Questão Social e Serviço Social 60 0

Sociologia 60 0

Psicologia Social 60 0

Ciência Política 60 0

E. D. 2 10 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 310

3º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III

60 0

Trabalho e Sociabilidade 60 0

Economia Política 60 0

Estatística e Indicadores Sociais 60 0

Acumulação Capitalista e Desigualdade Social 60 0

E. D. 3 10 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 310

4º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Administração e Planejamento em serviço Social 60 0

Direito e Legislação Social 60 0

Comunicação na Prática do Assistente Social 60 0

Política Social I 60 0

Serviço Social e Processo de Trabalho 60 0

E. D. 4 10 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 310

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5º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Ética Profissional e Serviço Social 60 0

Oficina de Instrumentalidade em Serviço Social 60 0

Serviço Social na Área de Saúde e Previdência Social 60 0

Pesquisa Social I 60 0

Política Social II 60 0

E. D. 5 10 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 310

6º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Serviço Social na Área da Assistência 60 0

Gestão Social 60 0

Pesquisa Social II 60 0

Optativa 60 0

Políticas Setoriais 60 0

Estágio Supervisionado em Serviço Social I 150 0

E. D. 5 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 460

7º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Serviço Social na Educação 60 0

Classes e Movimentos Sociais 60 0

Políticas Setoriais Contemporâneas 60 0

Tópicos Especiais I 60 0

Trabalho de Conclusão de Curso I 60 0

Estágio Supervisionado em Serviço Social II 150 0

E. D. 7 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 460

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8º SEMESTRE

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA TEÓRICA

CARGA HORÁRIA PRÁTICA

CARGA HORÁRIA

COMPLEM

Análise das Políticas Sociais 60 0

Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade. 60 0

Optativa 60 0

Tópicos Especiais II 60 0

Trabalho de Conclusão de Curso II 60 0

Estágio Supervisionado em Serviço Social III 150 0

E. D. 8 10

SUBTOTAL 300 10

TOTAL GERAL 460

RESUMO DA MATRIZ

TIPO CH

TOTAL DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA 2280

TOTAL DA CARGA HORÁRIA PRÁTICA 0

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ED = 80) 150

TOTAL CARGA HORÁRIA TCC 120

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 450

TOTAL 3000

3.5.2. Ementário EMENTÁRIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

BACHARELADO

1º SEMESTRE

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HIDTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O Processo sociohistórico da emergência do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos frente à expansão do sistema capitalista. A origem do Serviço Social latino-americano e brasileiro e as principais influências teórico-metodológicas; a intervenção profissional dos anos 30-50. DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa:

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Estudo das principais matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil desde a colonização até a atualidade, elencando os principais acontecimentos e seus desdobramentos na formação, na produção e reprodução da nação brasileira e seus elementos para a contemporaneidade. 3 DISCIPLINA: FILOSOFIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Origem do pensamento filosófico. Senso comum, ciência, filosofia. A importância da filosofia para o Serviço Social. As tradições filosóficas que influenciaram o Serviço Social: pragmatismo, funcionalismo, estruturalismo, neotomismo, fenomenologia e marxismo. DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Conceitos fundamentais da Antropologia. A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais das subjetividades. Imaginário, representações sociais e expressões culturais de diferentes grupos sociais, com ênfase na sociedade brasileira e de suas particularidades regionais. DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Conceitos Essenciais. Processo de Elaboração do Trabalho Científico. Processo de Construção do Trabalho Acadêmico. Pesquisa Científica. Coleta de dados. Etapas de Desenvolvimento de um Trabalho Científico. Formato Acadêmico. Tipos de Trabalhos Acadêmicos.

2º SEMESTRE

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As transformações mundiais ocorridas no segundo pós-guerra. O saber e o fazer profissional e seus significados no período de 40-80 refletindo o movimento de reconceituação da América Latina e suas expressões no Brasil. As principais vertentes que influenciaram o Serviço Social nesse contexto. DISCIPLINA: QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: A emersão da Questão Social no modo de produção capitalista e sua relação com o Serviço Social. As múltiplas expressões da questão social no cenário contemporâneo e suas implicações na realidade brasileira. O exercício profissional no enfrentamento das expressões da questão social. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Compreensão da Sociologia como instrumento de conhecimento e interpretação da realidade social. Compreensão das transformações da sociedade capitalista e dos fenômenos da inclusão e da exclusão social. Análise da inter-relação ser humano/sociedade/trabalho, a partir de diferentes

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teorias sociológicas. A Sociologia como ciência: objeto e método. Conceitos sociológicos fundamentais. DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Introdução à Psicologia, como ciência que estuda o comportamento humano, identificando o aspecto social deste enfoque e buscando a compreensão dos papéis sociais. A psicologia e sua diversidade: breve contextualização. Principais Matrizes Teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo, grupos e sociedade. Categorias fundamentais da psicologia social: indivíduo, cultura e personalidade, identidade, consciência e alienação. A constituição da subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social. Termos da Psicologia Social: Relações sociais, processo grupal, liderança, inclusão e exclusão social. DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Introdução ao pensamento político clássico e a gênese da Ciência Política. A teoria política moderna e a formulação de alguns conceitos centrais da Ciência Política tais como sociedade civil, Estado, poder, burocracia, regimes políticos e cidadania. Temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, socialismo, cidadania.

3º SEMESTRE

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O processo de redemocratização no Brasil e a renovação do Serviço Social nos anos 80. O pensamento crítico-marxista no arcabouço teórico-metodológico do Serviço Social. DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIABILIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O significado ontológico-social do trabalho na constituição do ser social. O trabalho enquanto atividade humano-genérica. Práxis, objetivações humanas e a construção da subjetividade. Trabalho alienado e sociabilidade no capitalismo. Leitura da teoria social de Marx e pensadores vinculados à tradição marxista: Lenin, Althusser, Gramsci e Lukacs. DISCIPLINA: ECOMOMIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Economia Política Clássica. A crítica Marxista da Economia Política. A Economia Keynesiana. Papel do Estado na Economia. As Mudanças Contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na economia brasileira e internacional.

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DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Fundamentos da estatística. Teoria da amostragem. Fases do trabalho estatístico. Apresentação tabular. Representação gráfica. Medidas de posição. Medidas de dispersão. Medidas de assimetria. Medidas de curtose. Conceitos básicos das probabilidades. Números e Índices. Metodologias e Problematização do uso de indicadores. DISCIPLINA: ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUADADE SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Perspectivas de desenvolvimento desigual nas estruturas fundiária e industrial e a reprodução da pobreza e da exclusão social nos contextos urbano e rural. As perspectivas contemporâneas de desenvolvimento e seus reflexos nas condições socioambientais. A constituição dos direitos humanos e sociais no contexto brasileiro na formação democrática e cidadã.

4º SEMESTRE

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais. Planejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais. Elaboração, coordenação e execução de programas e projetos na área de Serviço Social. Funções de Administração e Planejamento em órgãos da Administração pública, empresas e organizações da sociedade civil. DISCIPLINA: DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: A concepção de direito individual e social, e a legislação social vigente. Os mecanismos jurídico-institucionais que normatizam as relações entre as organizações públicas e privadas e a população usuária. Apresentação da Constituição Federal, Consolidação das Leis do Trabalho, Lei Orgânica da Assistência Social, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Estudo dos Direitos Humanos e dos mecanismos internacionais de regulação social. DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O trabalho como elemento fundante do ser social. Especificidade do trabalho na sociedade burguesa e a inserção do Serviço Social na divisão sociotécnica do trabalho, enquanto uma especialidade do trabalho coletivo. O trabalho do assistente social frente aos novos padrões da acumulação capitalista e a regulação social. As demandas postas ao Serviço Social nos diversos espaços ocupacionais. DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Conceito de Comunicação. Práticas comunicacionais. Novas tecnologias em comunicação e Serviço Social. Utilização de técnicas de comunicação na prática profissional. Técnicas de produção textual em Serviço Social.

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DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. Gênese sócio-histórica do Welfare State no cenário mundial. As transformações do mundo contemporâneo e a Crise do Welfare State. Os paradigmas emergentes das políticas sociais.

5º SEMESTRE

DISCIPLINA: OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Conhecimento e aplicação de instrumental técnico-operativo e as novas tecnologias utilizadas pelo Serviço Social que se efetivem nas intervenções com indivíduos, famílias, redes, grupos e populações relacionadas a programas dentro do contexto da prática profissional. DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: A base conceitual para a compreensão da pesquisa social. Métodos e técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa. O relatório de pesquisa. A importância da pesquisa no campo das ciências sociais. Articulação entre a teoria e a pratica da pesquisa social. DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu rebatimento na ética profissional do Assistente Social. O processo de constituição de um ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações eticopolíticas de seu trabalho. As questões éticas atuais. Os códigos de Ética Profissional na história do Serviço Social. DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DE SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Análise histórica das políticas de saúde e previdência social: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais, no âmbito da relação Estado e Sociedade. As políticas de saúde e da previdência social no contexto da Seguridade Social. A relação de previdência pública e privada. O trabalho do Assistente Social nas Instituições de saúde e de previdência social. DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL II CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: A questão social e a trajetória das políticas sociais no cenário brasileiro. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas. A agenda pública a partir dos anos 90 e as alterações na regulação social no Estado brasileiro.

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6º SEMESTRE

DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAl II CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O processo de realização da pesquisa: da revisão do projeto e aprofundamento da literatura selecionada, prática da coleta de dados e análise dos mesmos segundo perspectiva teórica adotada, a execução do relatório de pesquisa. DISCIPLINA: POLÍTICAS SETORIAIS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O Serviço Social e a sua inserção nas políticas setoriais. A formulação de políticas para crianças e adolescentes nos diferentes contextos históricos econômicos e políticos. A política de proteção à infância e adolescência: Estatuto da criança e do adolescente. A Política Nacional do idoso. Contribuição do Serviço Social na busca de alternativas de intervenção face as expressões da questão social relacionadas a infância e adolescência e à pessoa idosa. DISCIPLINA: GESTÃO SOCIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Gestão de serviços sociais na área social. Funções de administração e planejamento nas esferas pública, privada e organizações não governamentais. Elaboração, coordenação e execução de programas e projetos na área de Serviço Social. A gestão participativa. DISCIPLINA OPTATIVA : Escolher entre Libras, Questão Regional ou Desenvolvimento de Comunidade DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSSISTÊNCIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O Estado brasileiro e a assistência social. A compreensão da assistência e o paradigma do direito. A política de assistência social: legislação, financiamento, gestão e controle social. Papel e atribuições do assistente social na Política de Assistência Social. DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a Ementa: Inserção do aluno no exercício teórico-prático nos diversos espaços ocupacionais de atuação do profissional. A dimensão investigativa e interventiva do Assistente social. Análise da realidade institucional e do espaço de atuação profissional.

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7º SEMESTRE

DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O papel da escola pública para a formação da cidadania popular. Saber pensar e aprender com base na consciência crítica. A atuação do Serviço Social na política de educação. Compreender a importância do Serviço Social nos diversos níveis de ensino, observando as instituições formadoras como manifestação da questão social. DISCIPLINA: POLÍTICAS SETORIAIS CONTEMPORÂNEAS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As relações de gênero enquanto construções sociais. As principais abordagens teóricas do conceito de gênero. As políticas sociais e a questão de gênero. Identidade profissional, gênero e Serviço Social. As políticas sociais voltadas para a pessoa deficiente. A defesa de direito, a participação e o controle social e os conselhos de direito. DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: O Serviço Social e a sua inserção no sistema sócio jurídico. Práticas profissionais no sistema sócio jurídico: espaços de atuação, atribuições, limites e possibilidades de intervenção..Temas atuais de Política Social. DISCIPLINA: CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3h/a CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As bases teóricas sobre as classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classe na sociedade brasileira e as suas manifestações sócio-político-culturais. Movimentos Sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I) CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: A implementação do processo investigativo. Orientação na organização e sistematização dos dados coletados. Análise e Interpretação dos dados coletados. Estrutura do relatório final de pesquisa. DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a Ementa: Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio.

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8º SEMESTRE

DISCIPLINA: ANALISE DE POLÍTICA SOCIAIS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Análise de propostas e desempenhos de políticas sociais. Construção de quadro de referência explicativo à luz de abordagens e modelos correntes. Análise empírico-factual de políticas sociais concretas. Técnicas de análise de políticas sociais. Avaliação qualitativa, quantitativa, de impactos e de produtos. Construção de indicadores sociais. DISCIPLINA: TERCEIRO SETOR, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Modelos de desenvolvimento e sustentabilidade econômica, social e ambiental. Difusão tecnológica, risco e modernidade. Alternativas e possibilidades no contexto atual para a procura de um desenvolvimento sustentável. Políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Implementação da Agenda 21 no Brasil. Responsabilidade Social e Terceiro Setor. DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS II CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Direitos Humanos e Serviço Social Violação de Direitos Humanos. Temas atuais que envolvem o trabalho do assistente social. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (TCC II) CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Elaboração da Monografia. Discussão e aprofundamento da temática estudada pelo aluno no projeto de pesquisa. Análise do resultado do processo investigativo. Relatório Final. DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a Ementa: Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio.

OPTATIVAS

DISCIPLINA: OPTATIVA: QUESTÃO REGIONAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: As expressões da questão social emergentes no Maranhão. Atuação social nas áreas de saúde, do trabalho, da habitação, da assistência social e da educação considerando o universo geo-político da região. A configuração sócio-econômica-política e cultural e as gestões administrativas e as forças sociais existentes neste contexto urbano e rural.

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DISCIPLINA OPTATIVA: LIBRAS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Educação inclusiva. Conceito de Libras, Fundamentos históricos da educação de surdos. Legislação específica. Aspectos Linguísticos de Libras. DISCIPLINA OPTATIVA: DESENVOLVIMENTO DE COMINIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a Ementa: Conceitos e teorias fundamentais de desenvolvimento de comunidade. Procedimentos metodológicos. A presença do assistente social em equipe multi e interdisciplinar e em movimentos sociais. Analise de experiências No Maranhão.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares implantados no curso de Serviço Social buscam possibilitar, de

maneira excelente, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular

do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

DISCIPLINA INSTITUCIONAL DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

1. Metodologia Científica. 2. Tópicos especiais.

DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 1. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I; 2. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II; 3. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III; 4. Serviço Social e Processo de Trabalho; 5. Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social; 6. Serviço Social na Área da Assistência.

DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

O Curso de Serviço Social apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

1. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I;

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2. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II; 3. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III; 4. Serviço Social e Processo de Trabalho; 5. Administração e Planejamento em Serviço Social; 6. Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social; 7. Serviço Social na Área da Educação.

3.7 METODOLOGIA

As atividades pedagógicas buscam apresentar uma excelente coerência com a metodologia

implantada. Nos discursos sobre educação, parece sempre haver um consenso de que a educação visa

fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, formas de pensar para atuar na sociedade, através de uma aprendizagem significativa.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão possui um consenso de que não há mais espaço para a

concepção pedagógica tradicional; o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas onde os conteúdos se apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender, com significado que implica interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

O curso de Serviço Social está refletindo sobre todas as mudanças que se fazem necessárias

para que passe da intenção à ação de tornar o curso mais humano, mais justo e mais acolhedor para quem nele busca formação cidadã. Na realidade, todas as ações são no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica, tendo o conhecimento como instrumento de transformação social, onde professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já

aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada, colocando diante de um novo desafio com relação ao planejamento das aulas, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Planejar uma aula significativa quer dizer, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Segundo Ausubel (1982),

é indispensável, para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-

disponham a aprender significativamente.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador. Nesse sentido, o curso de Serviço Social tem a convicção de que é necessário insistir em um real processo de transformação da prática. Dessa forma, o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem, utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação,

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oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O curso de Serviço Social desenvolve, em todas as suas disciplinas, a ideia de que o projeto

pedagógico não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando princípios andragógicos e nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Buscou em suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas metodologias mais atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingressante na atualidade.

A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas, utilizar os

conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os envolvidos no curso, buscando, em cada disciplina ofertada, decifrar as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade e, fundamentalmente, esteja preparado para o exercício da cidadania, analisando e avaliando que conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançar as competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado do curso.

O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de

aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. As aulas ministradas serão desenvolvidas nesta sequência: Introdução – exposição em linhas gerais pelo professor e conversas informais com o grupo quanto ao assunto do dia. Desenvolvimento – explicação do assunto pelo professor, bem como a construção e realização de tarefas desempenhadas pelo grupo. Conclusão – síntese geral do assunto pelo professor, objetivando provocar reflexões e discussões, caso necessário.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas

de forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas

pelos acadêmicos em todas as disciplinas, visando à autoaprendizagem. Estas atividades são descritas em forma de aula estruturada de maneira clara e objetiva e disponibilizadas para os alunos, contendo o tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as avaliações parciais.

3.8 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado, denominado Estágio Obrigatório, tem por objetivo: oportunizar ao

discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.

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O estágio obrigatório supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação e supervisão.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com

objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os cursos e, a partir desse, o curso de Serviço Social elaborou sua própria Norma de Estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio, bem como a Constituição de um Núcleo de Estágio.

CARGA HORÁRIA

Quanto ao aspecto Carga Horária, o estágio obrigatório supervisionado aparece na matriz do Curso de Serviço Social como atividade curricular, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de formação e absorve 15% da carga horária total do curso, perfazendo um total de 450 horas, estando, assim, em consonância com a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em serviço Social - ABEPSS. O estágio é desenvolvido em atividades extramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com a seguinte denominação: Estágio Supervisionado em Serviço Social.

EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS

Para a realização do estágio obrigatório do curso de Serviço Social a instituição pactuou Convênios diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela Coordenação de Estágio da instituição. Neste sentido, a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a inserir o aluno no espaço sócio ocupacional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, ao tempo em que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional. Permite, também, a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio obrigatório, o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de Leitura, específicas da área de atuação, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas ou procedimento prático realizado, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; COPARTICIPAÇÃO - o discente, além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o supervisor de campo no planejamento das ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o discente propõe atividades junto ao usuário ou grupo comunitário.

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ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio obrigatório supervisionado no curso de Serviço Social, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado, por meio de seminários, e supervisionado conjuntamente pelos professores supervisores de estágio, denominados, supervisores acadêmicos e pelos profissionais nas instituições conveniadas, denominados supervisores de campo.

COORDENAÇÃO

É função da COORDENAÇÃO do estágio obrigatório supervisionado, firmar convênios realizar periodicamente os contatos com as instituições conveniadas. Também é função da Coordenação de Estágio providenciar toda a documentação ao discente, necessária para que ele inicie o seu estágio. Para garantir o cumprimento do Estágio em Serviço Social, de acordo com a Legislação específica para o Curso de Serviço Social, foi constituído um Núcleo de Estágio que, juntamente com a Coordenação de Curso e de Estágio, terá o compromisso de acompanhar os professores nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades e dos seus respectivos estagiários, bem como a organização dos Seminários de Estágio. O núcleo de Estágio é composto por todos os supervisores acadêmicos do Curso de Serviço Social. AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos éticos e comportamentais e técnicos e cognitivos. Deve ser observado pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos relatórios de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o Plano de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares ao Ensino – ACE, implantadas no curso de Serviço Social, estão

regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento.

O curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão, considerando a instituição das

ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNSS (Resolução CNE/CES 15/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o desenvolvimento de programas complementares de estudo, que fortaleçam a integração entre a teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento

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profissional, definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de ensino, de extensão e de pesquisa.

CARGA HORÁRIA

As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 150 horas na estrutura curricular do curso de Serviço Social

DIVERSIDADE DE ATIVIDADES

Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE:

1. Atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

2. Atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

3. Atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA- programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos. E,

4. ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem, com o objetivo de desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento. Os ED’s utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para desenvolvimento das habilidades propostas; dessa forma, os ED’s cumprem um papel importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma, levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem.

FORMAS DE APROVEITAMENTO

Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3 (descritos acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma, até a expedição do diploma. Já os E.D. serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O TCC implantado no curso de Serviço Social está regulamentado e institucionalizado,

buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, orientação e formas de apresentação.

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O TCC é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. As disciplinas de TCC 1 e 2 tomam como aceitavelmente conhecidas as regras e normas usuais na pesquisa científica, visando à publicação e se concentram nos trabalhos de interesse prático. CARGA HORÁRIA

Considerando a exigência do TCC, como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNSS (Resolução CNE/CES 15/2002), o aluno deverá elaborar de acordo com as normas para elaboração desse trabalho, definidas no regulamento específico. Para tanto, deverá cursar as disciplinas de TCC 1 e 2, totalizando 120 horas na estrutura curricular do curso. FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, o objetivo do TCC é oportunizar aos alunos a experiência com a pesquisa/iniciação científica em Serviço Social, das mais variadas formas, portanto o aluno deverá realizar uma pesquisa bibliográfica. O TCC deve ser apresentado em forma de Monografia, seguindo as especificidades do curso, constantes no Manual do Aluno.

Quando o trabalho envolver pesquisa com seres humanos na área da saúde, o projeto deverá,

obrigatoriamente, passar pela análise e aprovação de um Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), por meio de protocolo específico e, na entrega do trabalho final, deverá constar, como anexo, a aprovação do CEP.

AVALIAÇÃO

A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional, de acordo com o Manual do Aluno para o TCC I e TCC II.

3.11 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto

que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Nesse sentido, a Faculdade Pitágoras do Maranhão ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes, buscando contemplar de forma excelente os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

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3.11.1 APOIO EXTRACLASSE

O curso de Serviço Social oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz

respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem. Este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

• APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante, junto aos coordenadores e professores, devendo os mesmos se posicionar de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, à sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldade, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

• APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO

O PU é uma AVA que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: 1) Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; 2) Fórum: neste ambiente o docente promove estudo de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; 3) Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas, de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; 4) Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e 5) Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso, com problemas que afetam a sua

aprendizagem objetiva é oferecido para que estes lidem de modo mais equilibrado com seus problemas e, consequentemente, melhorem o resultado do processo pedagógico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

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Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Atendimento Institucional - NAI, o qual poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados na Clínica Escola de Psicologia, quando necessário.

Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família,

professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que essas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizados por esses profissionais, o NAI reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção do conhecimento.

3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Faculdade Pitágoras do Maranhão, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do

seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, implantando a atividade de NIVELAMENTO, por meio dos Estudos Dirigidos –ED’s, Português e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos para revisarem essas disciplinas. As aulas de nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois, além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE)

CENTRO DE IDIOMAS

A Faculdade Pitágoras do Maranhão implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade

despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua, através de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas, principalmente, no âmbito socioeconômico.

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O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê–los num processo de comunicação real onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e Francês. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição. APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O curso de Serviço Social apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos de forma crítica para intervir nos mais variados espaços sócio ocupacionais, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanizaçãoe a sua existência social.

Nesse contexto, os acadêmicos são incentivados pelo curso de Serviço Social, por meio da

coordenação de curso, a constituir o CENTRO ACADÊMICO, buscando motivar os líderes de turma, eleitos a cada ano letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes membros do CASS quando serão discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, científicas e culturais do curso.

3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO

É interesse do curso de Serviço Social aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a

possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Faculdade Atenas Maranhense, por meio do

Programa Ciências sem Fronteiras e do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades.

PROGRAMA CIENCIAS SEM FRONTEIRAS (CNPq)

A Faculdade Pitágoras do Maranhão está cadastrada no Programa Ciência sem Fronteiras, um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes – e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

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O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em, quatro anos, para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Alunos de graduação da Faculdade Pitágoras do Maranhão podem inscrever-se nas chamadas

públicas divulgadas pelo CNPq ou pela CAPES, disponíveis no portal do programa: www.cienciasemfronteiras.gov.br. É necessário que tenha concluído de 20% a, no máximo, 90% do curso na instituição de ensino brasileira e esteja devidamente matriculado. Neste caso, a aluno pode pleitear a bolsa Graduação Sanduíche no Exterior para fazer intercâmbio de 12 meses, de acordo com cada Chamada.

PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES

O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o

objetivo de possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos, considerando que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado “Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo propiciar aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as

IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito à análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso de Serviço Social, obedecido o disposto no Regimento Interno da Faculdade Pitágoras do Maranhão.

3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

• COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do curso na Faculdade Pitágoras do Maranhão, conforme prevê o Regimento Interno e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições na gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e

individual, sempre que houver necessidade, mediante agendamento prévio no SICP. Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu email

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institucional, disponibilizado pelo coordenador do curso de Serviço Social, Prof.ª Mª. Lisiane de Oliveira Costa Castro.

• SETOR DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA)

O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno, seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos, provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

• SAA Virtual

O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas, para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA presencial, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

✓ CHAT - uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da

instituição, de qualquer lugar do mundo e ter respostas online de forma rápida e segura; ✓ Fale Conosco - o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta

demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las, no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

✓ 0800 - o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado pela central telefônica a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e, com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

• SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalização do Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confecção e controle de processos de alteração de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dosprofessores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenação do evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas

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para cada disciplina dos cursos da instituição; preparo dos processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerenciamento do arquivo físico de documentos dos discentes.

• SERVIÇO DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O projeto de avaliação institucional terá seus resultados fortemente considerados por curso.

As informações sinalizarão se o curso atende ou não aos padrões de qualidade, se cumpre as DCNs e se supre as expectativas de seus estudantes. Para tal, além de considerar os resultados das avaliações gerais do Sistema Integrado de Avaliação Institucional (SIAI), o coordenador garantirá ações que estimulem o autoconhecimento acerca do curso, dentre as quais:

• Análise de resultados avaliações in loco; • Consideração dos resultados de ENADE, com base no relatório de curso disponibilizado pelo INEP; • Reuniões com representantes de turmas; • Contatos com a ouvidoria; • Análise do relatório da CPA; • Considerações sobre as DCNs; • Situação dos egressos do curso.

O NDE, ao propor alterações no PPC, deve embasar-se em resultados das autoavaliações realizadas no âmbito do curso, além de considerar os insumos produzidos pelos relatórios da CPA.

Os resultados das ações de autoavaliação, portanto, devem subsidiar ações importantes, devendo gerar, sempre que necessário:

a) Revisão de PPC; b) Melhorias na infraestrutura do curso, sobretudo laboratórios e biblioteca; c) Programas de capacitação docente; d) Alterações metodológicas; e) Melhorias no atendimento ao aluno; f) Aproximação com o mercado de trabalho e revisão de práticas; g) Novos programas de extensão.

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3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, de maneira

excelente, o projeto pedagógico do curso.

De acordo com Moran (2007) “a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação

audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de

comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes

formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas,

integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência,

habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar, por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Nesse contexto, o curso de Serviço Social incorpora continuamente as TICs, nas suas diversas

disciplinas, por meio do PU, onde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos ED’s e das disciplinas interativas,

compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino do Assistente Social, onde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação implantados no curso de Serviço Social e utilizados nos

processos de ensino-aprendizagem buscam atender, de maneira excelente, à concepção do curso definida neste PPC.

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A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Serviço Social tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, provas escritas, autoavaliação, visitas técnicas, seminários, participação em eventos científicos e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno.

O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de

avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Serviço Social é regido pelas

disposições gerais fixadas no Regimento Interno da Faculdade Atenas Maranhense.

A avaliação de aprendizagem do curso de Serviço Social é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstos no plano de ensino de cada disciplina.

A avaliação é realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação

OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e discursivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e, neste percentual, poderão ser contempladas notas obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc., que serão discutidas em conjunto com a turma.

O sistema de avaliação do Curso de Serviço Social procura estruturar instrumentos para o

acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua práxis, em conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido concebido como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados, deve propiciar consciência clara a todos os indivíduos envolvidos no processo do que e por que se está fazendo.

Essa sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada

disciplina e é definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre os aspectos andragógicos gerais, a coordenação oportuniza a formação de grupos para o tratamento específico de questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada essa discussão conjunta, são explicitados os referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrante da matriz curricular.

A coordenação orienta os professores a procurarem ser o mais explícitos possível quanto aos

instrumentos e à metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar criticamente se o seu processo de aprendizagem, verificando se está coerente com o esperado para o curso em que ele está matriculado. Esses critérios são revistos por cada grupo de professores envolvidos em disciplinas afins, ao término de cada semestre letivo. Com isso, pretende-se garantir um procedimento claro, respeitando as singularidades de cada disciplina e conferindo autonomia ao

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docente para implementar, na disciplina sob sua responsabilidade, uma dinâmica avaliativa que se torne motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de ensino-aprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda os limites da sala de aula.

No desenvolvimento dessas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade tem

sido uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para os influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural.

O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas é feito ao término

do lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias do primeiro bimestre letivo, procura-se identificar as razões para os resultados atingidos, buscando-se fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a definição dos ajustes nos conteúdos que devem ser repensados e trabalhados de forma diferente no próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Esses resultados, também, servem como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes já aprovados.

3.15 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, de maneira excelente, à dimensão do

corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O curso de Serviço Social possui 200 vagas anuais autorizadas pela Portaria Ministerial nº 1.788/2010, de 27/10/2010, do Ministério da Educação. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 21 professores e uma infraestrutura de excelência. A estrutura conta com 156 salas de aula com tamanho médio de 54m², 16 banheiros para PNE, uma sala integrada, onde estão instaladas as salas de professores, a SICP, e as coordenações de curso, salas administrativas, laboratórios especializados, laboratórios de informática, biblioteca, praça de alimentação e estacionamento.

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CAPÍTULO 4

4.ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do NDE implantado no curso de Serviço Social busca a excelência, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC. CONCEPÇÃO

O NDE do curso de Serviço Social foi constituído em 24/02/2011, de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição, em seu artigo 30. É constituído por um grupo de docentes que exerce liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do curso.

O NDE do curso de Serviço Social é constituído por 5 professores do curso, sendo 100% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso. Q.4. Quadro 4.1 – Composição do NDE.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

01 ANNE GABRIELA BASTOS VEIGA MESTRA PARCIAL 01/08/2012

02 CARLENE MOREIRA DURANS MESTRA PARCIAL 10/02/2011

03 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES MESTRE PARCIAL 01/02/2014

04 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO

MESTRA PARCIAL 01/08/2013

05 LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO MESTRA INTEGRAL 10/02/2011

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ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do NDE do curso de Serviço Social: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Serviço Social; além de zelar pelo cumprimento das DCN’s do curso.

O NDE do curso de Serviço Social realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação do curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado dessas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhoria e adequações deste ao PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Serviço Social é a professora Lisiane de Oliveira Costa Castro,

designada pelo Diretor da instituição, sendo a responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como se envolve na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

A professora Lisiane de Oliveira Costa Castro busca uma atuação excelente, considerando, em

uma perspectiva de totalidade, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores. Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA

FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o

cargo)

Graduação em Serviço Social

Mestrado em Educação 01/04/2005 18/02/2011

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GESTÃO DO CURSO

A gestão do curso de Serviço Social é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua

competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso; supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Lisiane de Oliveira Costa Castro com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes desse processo de avaliação são analisados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, onde se pode verificar a excelente relação estabelecida pela professora Lisiane de Oliveira Costa Castro com os docentes e discentes do curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão. REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do curso de Serviço Social, conforme prevê o Regimento Interno da instituição e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do curso, órgão deliberativo

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em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15, atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do curso é a professora Lisiane de Oliveira Costa Castro, que possui 2 anos de

experiência profissional em Serviço Social na área da Saúde, 15 anos de experiência em magistério superior e 4 anos de gestão acadêmica, totalizando 15 anos de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

A coordenadora possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão,

concluída em 1995; especialização em Magistério Superior pelo Centro Universitário do Maranhão- UNICEUMA e é Mestra pela Universidade Católica de Brasília-UCB. Atualmente, é professora do Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras do Maranhão. Tem experiência na área de Educação, Gestão e Serviço Social, com ênfase no Ensino Superior e no Serviço Social na área da Saúde.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas

anuais autorizadas para o curso de serviço Social é de 200 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação são 40 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 200 vagas por 5 horas de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária implantada para o coordenador do curso é de 40 horas semanais dedicadas à

coordenação do curso.

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Serviço Social possui 20 docentes, conforme relação abaixo, sendo 16 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o curso de Serviço Social possui 01 docente doutor,

conforme documentos comprobatórios anexados ao respectivo currículo profissional.

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Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso (pós-graduação stricto sensu).

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 ANNE GABRIELA VEIGA ROCHA MESTRA

2 CARLENE MOREIRA DURANS MESTRA

3 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES MESTRE

4 CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA MESTRA

5 EVERALDO DOS SANTOS ALMEIDA ESPECIALISTA

6 GABRIEL NAVA LIMA MESTRE

7 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO MESTRA

8 GRACIANE PEREIRA SANTOS MESTRA

09 JOHELSON OLIVEIRA GOMES ESPECIALISTA

10 KARÊNINA FONSECA SILVA MESTRA

11 LISIANE DE OLIVEIRACOSTA CASTRO MESTRA

12 LUIS GUILHERME TORRES DE AZEVEDO MESTRE

13 LILIA FERREIRA DA LUZ ESPECIALISTA

14 Mª DO ROSÁRIO DE FÁTIMA S. ARAUJO ESPECIALISTA

15 MARIA SUELY DIAS CARDOSO MESTRA

16 NICODEMOS ARAUJO COSTA MESTRE

17 PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO DOUTOR

18 POLIANE MENDES GONÇALVES MESTRA

19 RODRIGO ANTÔNIO ITURRA WOLF MESTRE

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Serviço Social possui 85% dos docentes com regime de trabalho em tempo parcial

ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O curso de Serviço Social possui, 78,9% dos docentes com experiência profissional de 2 anos,

conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

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4.9 EXPERIÊNCIA EM MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Serviço Social possui 63,1% dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do curso de Serviço Social está regulamentado e

institucionalizado, conforme Regimento Interno da Faculdade Pitágoras do Maranhão, considerando, em uma perspectiva de totalidade, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões. REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

Conforme Art. 23 do Regimento Interno da instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso que preside e, em sua ausência ou impedimento, um dos professores, por ordem de antiguidade no Curso.;

II. por (1) um assistente acadêmico, que irá secretariar as reuniões; III. por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas Institucionais; IV. por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas de Área; V. por um número proporcional de representantes dos professores integrantes das disciplinas

profissionais (específica) do curso, com um número máximo de três (03); VI. por 01 (um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, dentre os

alunos regularmente matriculados em cursos e que comprovem bom desempenho acadêmico.

PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do colegiado do curso de Serviço Social são programadas e realizadas a cada semestre letivo.

REGISTRO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do colegiado do curso de Serviço Social, são lavradas as Atas que, devidamente datadas e assinadas, são arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

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ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Após a realização das reuniões, com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos são feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Interno da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a reopção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento. COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO Q. 7. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso.

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO

Coordenadora do curso

2 GABRIEL NAVA LIMA Núcleo de Disciplinas Institucionais

3 CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA Núcleo de Disciplinas de Área

4 PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO Núcleo de Disciplinas de Área

5 POLIANE MENDES GONÇALVES Núcleo de Disciplinas de Área

6 KEROLAYNE SUELLEN COSTA Representante Discente

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 70%

(setenta por cento) dos docentes do curso de Serviço Social possuem, nos últimos 3 anos, pelo menos 1 (uma) produção científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualise regionais, considerando sua abrangência.

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CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Faculdade Pitágoras do Maranhão adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP, que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender de

maneira excelente os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A SICP disponibiliza 25 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo

integral, sendo 9 equipamentos disponibilizados em cabines individuais.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE

A SICP da Faculdade Pitágoras do Maranhão possui 377,08 metros quadrados, com iluminação

artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade. Na SICP estão localizadas a sala de professore (165,08m²) e as salas de coordenação (182 m²).

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

As coordenações estão situadas em uma área de 182m², um espaço localizada na SICP e podem ser considerados com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e

coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alteração de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamento de estudos aprovado pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de prova para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os processos com

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documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP e possui 165,08 m², podendo ser considerada com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso, a

convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores e fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Faculdade Pitágoras do Maranhão implantou a SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes no cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, ter um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Nesse processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e

comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas; tem-se um

conceito e esse conceito gerou um processo onde se disponibilizam estruturas tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem à busca do diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.4 SALAS DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso, em uma análise sistêmica e global, buscam atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

As salas de aula implantadas para o curso, em uma análise sistêmica e global, buscam atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

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92

A Faculdade Pitágoras do Maranhão possui 156 salas, conforme descrito abaixo:

Descrição Situação atual Número de

alunos Área (m2)

Salas de aula 54m2 50

01 Auditório 650m2 540

Ressalta-se que a Faculdade Pitágoras do Maranhão possui, em suas instalações, um auditório com capacidade para 540 lugares que atende a comunidade acadêmica e local.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam

atender, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativos ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

A Faculdade Pitágoras (São Luís - MA) possui 14 laboratórios de informática; cada laboratório

está equipado com os seguintes equipamentos:

Laboratório de Informática

Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO) Situação atual Projetada

Qde Qde

Ar Condicionado 2 2

Cadeira 40 40

Bancada 14 14

Computador 40 40

Quadro Branco 01 01

Data show 01 01

5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo de livros da bibliografia básica do curso atende as necessidades dos conteúdos apresentados nas respectivas disciplinas, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES, o qual poderá ser comprovado in loco na época da avaliação pelos membros da comissão verificadora do MEC/INEP.

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93

5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo de livros da bibliografia complementar do curso atende as necessidades dos conteúdos apresentados nas respectivas disciplinas, o qual poderá ser comprovado in loco na época da avaliação pelos membros da comissão verificadora do MEC/INEP.

Q. 8. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica e complementar do curso por unidade curricular.

BIBLIOTECA GOVERNADOR RIBAMAR FIQUENE

1º SEMESTRE

ANTROPOLOGIA QTD

TOTAL

BÁSICA

ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular? 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. 24

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000. 94

CUCHE, Denys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc, 1999 10

COMPLEMENTAR

CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

4

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

15

LARAIA, Roque Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. 150

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2004 8

ROCHA, Everaldo P. Guimarães. O Que e etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2010 12

FILOSOFIA

BÁSICA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 2 ed. rev. São Paulo: Moderna, 1998.

10

ARANHA, Maria Lucia.Filosofando: introdução à filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1993. 115

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001 134

COMPLEMENTAR

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000 7

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94

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 49

JÚNIOR, Caio Prado. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2000 (Coleção Primeiros Passos; 37). 4

MORENTE, Manuel G. Fundamentos de Filosofia. São. Paulo: Mestre Jou, 1980. 15

REZENDE, Antonio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005

4

FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRIA E POLÍTICA DO BRASIL QTD

TOTAL

BÁSICA

DE HOLANDA S. B. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 12

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. 10 ed. São Paulo: Globo- Publifolha – (Grandes nomes do pensamento brasileiro), 2000. Vols. 1 e 2

v1=3 e v.2=5

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Cia Ed. Nacional, 1987. 41

COMPLEMENTAR

BRUM, Argemiro. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Rio de janeiro: Vozes, 2001 9

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

10

MENDONCA, Sonia Regina de; FONTES, Virginia Maria. Historia do Brasil recente 1964-1992. São Paulo: Ática, 2004.

2

PRADO JUNIOR, Caio. Historia econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, Circulo do Livro, 2004. 10

RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: SCHWARCZ, 2005. 9

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I QTD TOTAL

BÁSICA

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. Trad. José Paulo Netto e Balkys Villalobos. 5.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2000.

41

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 21 ed. São Paulo: Cortez, Lima, Peru: CELATS, 2008.

27

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e alienação. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2009. 22

COMPLEMENTAR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

95

VILELA, Iamamoto, Marilda. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

35

CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do desenvolvimento Brasil: JK-JQ. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

2

AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a araxá. São Paulo: Cortez, 1995. Disponivel em< http://pt.slideshare.net/Nadjy/servio-social-e-filosofia-das-origens-a-arax-antnio-geraldo-de-aguiar-5-edio>

Livro digitali-

zado

SILVA, Maria Ozanira Silva (Coord.). O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo, Cortez, 2002.

11

SIMÕES, Pedro. Assistentes Sociais e Religião. São Paulo: Cortez, 2005 5

METODOLOGIA CIENTÍFICA

BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

23

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p. ISBN 9788524913112 (broch.).

90

RUIZ, Joao Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos: contem capítulo sobre normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2011.

23

COMPLEMENTAR

AZEVEDO, Ismael Belo de. O Prazer da Produção Científica: Descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos, 2004.

5

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da Metodologia Científica: Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron, 2000.

3

DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 2009. 12

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho cientifico: procedimentos básicos - pesquisa bibliográfica, projeto e relatório - publicações e trabalhos científicos. São Paulo-SP: Atlas, 2006.

26

COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Metodologia da Pesquisa: Conceitos e Técnicas. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

10

2º PERIODO

Ciência Política QTD

TOTAL

ADOTADA

BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do jogo, 6 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986.

17

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da política, 15 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2009.

10

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

96

SADER, E. GENTILI, P. et al. Estado e Políticas sociais no neoliberalismo. 3 ed. São Paulo, Cortez, 2002.

16

COMPLEMENTAR

ARENT, Hannah. O Que é Política? 2.ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999. 14

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. São Paulo: Celso Bastos, 2004.

3

BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 10. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 1994. 5

CARNOY, Martin. Estado e teoria política. São Paulo: Papirus, 2006. 10

WEFFORT, Francisco C.(Org). Os Clássicos da política. São Paulo: Ática, 2009. Vol. 1. 4

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II QTD TOTAL

BÁSICA

FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e Ideologia do trabalho social. 10. ed. São Paulo, Cortez, 2007

27

IAMAMOTO, Marilda. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7. ed. São Paulo, Cortez, 2004.

35

NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 9.ed. São Paulo, Cortez, 2006.

33

COMPLEMENTAR

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

30

CASTRO, Manuel Manrique, A História do Serviço Social na América Latina. Cortez Ed. 2. ed. (1992).

41

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social, São Paulo, Cortez 1987. 25

IAMAMOTO, M. V, CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

27

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006. 24

QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL QTD TOTAL

BÁSICA

CASTEL, Robert. As Metamorfoses da questão social. Petrópolis: Vozes, 1998. 24

MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

14

PASTORINI, Alejandra. A Categoria “Questão Social” em Debate. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção Questões da Nossa Época).

11

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

97

COMPLEMENTAR

SANTOS, Josiane S. Questão social, vol. 6: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012. (Coleção: Biblioteca Básica/Serviço Social).

5

DEMO, Pedro. Charme da Exclusão Social. 2. ed. ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).

9

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 24

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 19. ed. [Lima, Peru]: São Paulo: CELATS, Cortez, 2006.

27

PAULO NETTO, José. Cinco notas a propósito da questão social.Brasilia, ano2, n.3, p.41-49. jan./jun2001. São Paulo: Cortez, 200.

Revista impress

a-

SOCIOLOGIA QTD TOTAL

BÁSICA

FERREIRA, Delson. Manual de sociologia:dos clássicos à sociedade da informação. São Paulo: Atlas, 2001.

14

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 17

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2006. 50

COMPLEMENTAR

ARON, Raymon. As etapas do pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998. 4

FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, Jose de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

144

QUINTANEIRO, Tania; et al. Um toque de clássicos: Marx - Durkheim - Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2009, 2010.

75

TOMAZI, Nelson Dácio (Coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2006 2

SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 5. ed. Petropólis: Vozes, 2013. 165 p. (Coleção Sociologia).

58

PSICOLOGIA SOCIAL

BÁSICA

BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2000.

24

ARONSON, Elliot; WILSON, Timothy D; AKERT, Robin M. Psicologia social. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2002.

12

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

98

LANE, S, SAWAIA, Bader (Org.). Novas verdades da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense/EDUC, 1995

5

COMPLEMENTAR

DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, Pearson, 2009. 29

BRAGHIROLLI, E. M. ; PEREIRA, S.; RIZZON, L. A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002

17

HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva. São Paulo:Saraiva, 2012.

16

RODRIGUES, Aroldo. Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

5

SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

3

3°PERIODO

TRABALHO E SOCIABILIDADE QTD TOTAL

BÁSICA

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 13 ed. São Paulo, Cortez, 2009.

17

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social: um estudo sobre a condição operária na agroindústria canavieira paulista. 3 ed. São Paulo, Cortez, 2008.

20

NETTO,J .P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1996. 20

COMPLEMENTAR

ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 10

BOTTOMORE,T. Dicionário do Pensamento Marxista. Tradutor: Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar,1988. SALAMA.

7

SAWAIA, Bader (Org.). As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 2001.

6

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche:capital financeiro. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. 495 p. ISBN 9788524913457.

13

FRANCO, Augusto de. Pobreza e desenvolvimento local. Brasilia: AED, 2002. 7

ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUADADE SOCIAL QTD

TOTAL

BÁSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

99

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2003. 9

CHESNAY, François. Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã,1996. 14

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: Bom tempo, 2009.

29

COMPLEMENTAR

GENTILLI, Pablo. (Org.). Globalização Excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis: Vozes, 1999.

21

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Pobreza, desigualdade e políticas públicas: caracterizando e problematizando a realidade brasileira. Rev. katálysis, Florianópolis, v. 13, n. 2, 2010 . Disponível em :<acessos em 22 ago. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-49802010000200002.>

pdf

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC, 2010 2

MARX, K. O Capital: vol. 1. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000. 2

NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia Política. Uma introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 2007. 10

ECOMOMIA POLÍTICA QTD

TOTAL

BÁSICA

ARAÚJO, C. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória: São Paulo: Atlas, 1989.

24

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

9

GREMAUD. A. P.; VASCONCELLOS, A. S. de; TONETO JR. R. Economia Brasileira Contemporânea. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

23

COMPLEMENTAR

BORÓN, A. (et al.). Pós-neoliberalismo. 6. ed. Rio de janeiro: Graal, 1995. 8

GASTALDI, J. P. Elementos de economia política. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 10

HUNT E. K. ;SHERMAN J.S. História do Pensamento Econômico, [tradução Jaime Larry Benchimol]. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

15

MARX, Karl. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão popular, 2006.

1

SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionário de economia. 11. ed. São Paulo: Best Seller, 2002. 5

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III QTD

TOTAL

BÁSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

100

MOTTA, Ana Elizabete. A nova fábrica de consensos. São Paulo: Cortez, 1998. 10

SERRA, Rose M. Crise da Materialidade no Serviço Social: repercussão no mercado profissional. São Paulo: Cortez, 2000.

05

IAMAMOTO,Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006

39

COMPLEMENTAR

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez 1987. 25

FREIRE, L . Serviço Social na Reestruturação Produtiva. São Paulo: Cortez, 2000. 10

IAMAMOTO,Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004.

35

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 22

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez, 1997

40

ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS QTD

TOTAL

BÁSICA

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4 ed. São Paulo: Lapponi, 2005. 27

MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1990.

29

SPIEGEL, Murray R. Estatística.3 ed. São Paulo: Makron, 1994. 17

COMPLEMENTAR

COSTA, Sergio Francisco. Introdução ilustrada a estatística. São Paulo: Harbra, 2005. 29

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

26

LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

10

MORETTIN, Pedro Alberto, BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística Básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

53

TOLEDO, Geraldo Luciano, OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2008. 17

4ºPERIODO

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL QTD TOTAL

BÁSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

101

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 2004

38

FALEIROS, Vicente de Paulo. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez, 1990. 19

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo: Lisboa: CPIHTS, Veras 2012

13

COMPLEMENTAR

MOTA, A. E. (org.). A nova fábrica de consensos: Ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1998.

10

CARRARO G., STECANELA.N. Planejamento no Serviço Social: as idéias gestadas no plano chegam à intervenção?. Disponível :<http://www.upplay.com.br/restrito/nepso2007/pdf/planejamento_no_servico_social_final.pdf>

pdf

HITT, Michael A. Administração estratégica : competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

10

GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. 11 ed. São Paulo: Loyola, 2000. 10

KARSH, Úrsula M. Simon. O Serviço Social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1987. 11

DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL QTD TOTAL

BÁSICA

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 14

CFESS. O Estatuto social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social / Conselho Federal de Serviço Social (org.). 9 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

14

SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social, vol. 3 . 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.Coleção: Biblioteca Básica/Serviço Social

37

COMPLEMENTAR

FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

25

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 28

MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 7

ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social : direito do trabalho. 13. São Paulo Atlas 2012 1 recurso online ISBN 9788522481972.

e-book

NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 2

COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL QTD TOTAL

BÁSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

102

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 5 ed. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

111

GOLD, Miriam. Redação Empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2010.

24

MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2007. 27

COMPLEMENTAR

BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.

6

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Pratica de texto: para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 2005.

2

FAVERO, L. L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de Língua Materna. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

9

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2004

23

KOCH, Ingedore, G. Vilaça. A inter-ação pela Linguagem. São Paulo: Contexto, 2003. 4

Política Social I QTD TOTAL

BÁSICA

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006

15

FALEIROS, Vicente de Paula. O que é política social. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos)

16

FALEIROS, Vicente de Paula. Política Social do Estado Capitalista. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2007 10

COMPLEMENTAR

BOBBIO, Noberto. O Futuro da democracia. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 13

BOBBIO, Noberto. Liberalismo e Democracia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006 15

SANTOS, Josiane S. Neoconservadorismo pós-moderno e Serviço Social Brasileiro. São Paulo: Cortez, 2007.

5

MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Bertrand, 1988. 4

SOUZA, N. A. de. Economia brasileira contemporânea: de Getúlio a Lula. 2 ed. Ampliada. São Paulo: Atlas, 2008

10

SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO QTD TOTAL

BÁSICA

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

39

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

103

FALEIROS,V.P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997 25

NETTO, J.P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez: 2005. 20

COMPLEMENTAR

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: UNICAMP, 1995.

10

ANTUNES, R. O desenho multifacetado do trabalho e sua nova morfologia. In: Serviço Social & Sociedade, v. 69. São Paulo: Cortez, 2002.

Revista impress

a

ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço social, trabalho e políticas públicas. São Paulo Saraiva 2007 1 recurso online ISBN 9788502145894.

e-book

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social: um estudo sobre a condição operária na agroindústria canavieira paulista. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

20

PONTES,R.N. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2006. 5

5°PERIODO

SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL QTD

TOTAL

BÁSICA

BRAVO, Maria Inês Souza et al. (org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2004. 10.

43

MOTA, Ana Elizabeth. Cultura da crise e seguridade social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000. 14

SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do Trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez, 2012.

14

COMPLEMENTAR

BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

7

BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro Reis (org.). Serviço Social na Previdência: trajetória, projetos profissionais e saberes. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2011.

2

VASCONCELOS, Ana Maria. A prática do serviço social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

13

COHN, Amelia ; et al. A Saúde como direito e como serviço. São Paulo: Cortez, 2008. 10

TSUTIYA, Augusto Massayuki. Curso de seguridade social. 3. São Paulo Saraiva 2011 E-

BOOK

OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL QTD

TOTAL

BÁSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

104

GENTILLI, R. Representações e Práticas. Identidade e processo de trabalho no serviço social. 2 ed. São Paulo, Veras Editora, 2006.

16

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 4 ed. São Paulo, Cortez, 2005. 18

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo, Cortez, 1990 19

COMPLEMENTAR

CFESS. O Estatuto social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social / Conselho Federal de Serviço Social (org.). 9 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

4

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez 1987. 25

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006

39

NETTO,J .P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1996. 20

PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. 2. ed., São Paulo: Cortez, 1997 5

ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL QTD TOTAL

BÁSICA

BARROCO, M. L. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2010. 28

BONETTI, D. A et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. 9 ed. São Paulo: Cortez, CFESS, 2008.

38

LOPES, Antônio Sá. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2007. 22

COMPLEMENTAR

CFESS. Serviço Social a caminho do século XXI. O protagonismo ético-político do Conjunto CFESS-CRESS. In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996.

Revista impres

sa

Marin, Marco Aurélio. Ética profissional. Rio de Janeiro: Metodo, 2014 e-book

GALLO, Silvio (Coord.). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. São Paulo: Papirus, 1997. 14

SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 28

VALLS, A L.M., O que é Ética?, 9 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996. 18

PESQUISA SOCIAL I QTD

TOTAL

BÁSICA

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006 17

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

105

MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo-SP: Hucitec, 2006.

20

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 26

COMPLEMENTAR

BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 2008.

16

MEDEIROS, Joao Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 12.ed. São Paulo-SP: Atlas, 2014.

12

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual São Paulo: EPU, 1980, 2007.

12

MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.); DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2010

20

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995.

12

POLÍTICAS SOCIAIS II QTD

TOTAL

BÁSICA

CARNOY, Martin. Estado e teoria politica. 17. ed. Campinas: Papirus, 2011. 12

SILVA, Maria Ozanira da Silva; YAZBEK, Maria Carmelita (org.). Políticas Públicas de Trabalho e Renda no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cortez; São Luís, MA: FAPEMA, 2006.

29

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. et al. A Política Social Brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de prevalência de renda. São Paulo: Cortez, 2004. Chegou 8 ex

15

COMPLEMENTAR

BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez, 1998. 2

WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política: volume 1: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, 'O Federalista'. 13. ed. São Paulo: Ática, 2002. 287 p. (Fundamentos (Ática) ; v.1)

6

SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008

8

SANTOS, Josiane S. Neoconservadorismo Pós-moderno e Serviço Social Brasileiro. São Paulo: Cortez, 2007.

2

WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política: volume 2: Burke, Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill, Marx. 11. ed. São Paulo: Ática, 2002.

2

6º PERIODO

SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA QTD

TOTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

106

BÁSICA

SPOSATI, Aldaíza et all. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileira. São Paulo, Cortez, 1986.

17

SCHONS, Selma Maria. Assistência Social entre a ordem e a “des-ordem”. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

14

SPOSATI, Aldaíza; Falcão, Maria do Carmo; FLEURY, Sônia Maria Teixeira Fleury. Os direitos (dos desassistidos) sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

15

COMPLEMENTAR

MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social - benefícios - acidente de trabalho - assistência social - saúde. São Paulo: Atlas, 2008.

11

MOTA, Ana Elisabete (org.). O Mito da assistência social. São Paulo: Cortez, 2008 4

RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência: caminhos da construção democrática. São Paulo: Cortez, 1998.

4

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 224 p. ISBN 978-85-249-1083-8.

13

AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 11. ed. São Paulo, SP: Cortez Ed., 2009.

3

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I QTD

TOTAL

BÁSICA

BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. 17

CARVALHO , Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1996

20

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997 23

COMPLEMENTAR

CEFSS. Meia formação não garante um direito: o que voce precisa saber a supervisão de diretade estagio em serviço social. Disponivel em:<http://www.cfess.org.br/js/library/pdfjs/web/viewer.html?pdf=/arquivos/BROCHURACFESS_ESTAGIO-SUPERVISIONADO.pdf>

PDF

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo: Cortez, 1987. 17

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - Presidência da República. Casa Civil.Dispõe sobre o estágio de estudantes;. Disponivel em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>

PDF

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

5

SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.

10

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

107

GESTÃO SOCIAL

QTD TOTAL

BÁSICA

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo editorial, 2001.

8

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008. 35

GANDIN, Danilo. Planejamento como Prática Educativa. 8 ed. São Paulo: Loyola, 1995 10

COMPLEMENTAR

CAVALCANTI, Marly. Gestão Social.:Estratégias e parcerias. Saraiva. 2000. 2

DUPRAT, Carla Cordery. A Empresa na comunidade: um passo-a-passo para estimular sua participação social São Paulo: Global; IDIS, 2005.

6

TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não governamentais e terceiro setor : criação de ONGs e estratégias de atuação. 5. São Paulo Atlas 2012

E-BOOK

KARSH, Ursula M. Simon. O Serviço Social na era dos Serviços. São Paulo: Cortez, 1989 10

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Gestão social: Metodologias e Casos. FVG

PESQUISA SOCIAL II QTD TOTAL

BÁSICA

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2002

12

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 14

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas 2008. 26

COMPLEMENTAR

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo-SP: Atlas, 2009 19

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980, 2007.

12

MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.); DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2010.

20

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo-Rio de Janeiro, HUCITEC-ABRASCO, 1996.

2

SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.

OPTATIVA: LIBRAS QTD TOTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

108

BÁSICA

SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (Org.). Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. 4. ed. Sao Paulo: Plexus, 2003.

15

GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas: Aut. Associados, 1996. 22

LODI, A.C.B, HARRISON, K.M.P; TESKE, S.R.L.C (orgs). Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

14

COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et al. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.

4

GOES, M.C.R e SMOLKA, A.L.B. (org.). A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993

10

GOLDFELD, Márcia. A Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002

9

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker . Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004, 2007, 2009.

18

VYGOTSKY, L.S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984 6

SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.

12

POLÍTICAS SETORIAIS

BÁSICA

ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1973. 36

LIMA, Priscila Augusta. Educacão inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006. 13

FÁVERO, Eugênia Augusta. Direitos das pessoas com deficiência. Garantia de igualdade na diversidade. São Paulo: WVA, 2004.

5

COMPLEMENTAR

MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. Construção Jurídica das Relações de Gênero. São Paulo: Renovar, 2003.

2

TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a proteção social no brasil. São Paulo: Cortez, 2008. 326 p. ISBN 9788524914249.

5

BRAGA, Pérola Melissa Vianna. Curso de direito do idoso. São Paulo Atlas 2011 1 recurso online ISBN 9788522480142.

e-book

SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

13

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

109

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 2008

13

7º PERIODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II QTD TOTAL

BÁSICA

BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. 28

SA, Jeanete Liasch Martins de (Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.

12

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997. 25

COMPLEMENTAR

ABEPSS. POLÍTICA NACIONAL DE ESTÁGIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIA.Disponivel em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/pneabepss_maio2010_corrigida.pdf>

PDF

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo: Cortez, 1987. 10

Lewgoy, Alzira Maria Baptista. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL. In._ Revista Temporalis, vol. 1, n. 25, 2013. Disponivel em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/search/search>

PDF

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

5

BAPTISTA, Mirian Veras. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento. São Paulo: Morais, 1981

2

POLÍTICAS SETORIAIS CONTEMPORÂNEAS QTD TOTAL

BÁSICA

ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1973.

FÁVERO, Eugênia Augusta. Direitos das pessoas com deficiência. Garantia de igualdade na diversidade. São Paulo: WVA, 2004.

LIMA, Priscila Augusta. Educacão inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006

MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. Construção Jurídica das Relações de Gênero. São Paulo: Renovar, 2003.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

110

TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a proteção social no brasil. São Paulo: Cortez, 2008. 326 p. ISBN 9788524914249.

BRAGA, Pérola Melissa Vianna. Curso de direito do idoso. São Paulo Atlas 2011 1 recurso online ISBN 9788522480142.

SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

SERVIÇO SOCIAL NA AREA DE EDUCAÇÃO QTD TOTAL

BÁSICA

ABEPSS, Cfess,. Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na política de Educação. Rio de Janeiro: CFESS, 2013. 63 p. (3).

8

AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A Educaçao como politica publica. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001. 78 p. (Polemicas do nosso tempo ; 56) ISBN 8585701463.

10

CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. Tradução de Lia Zatz. Brasília: Plano, 2002. 8

COMPLEMENTAR

ARRUD, Faustini, Márcia Salete. O ensino no Serviço Social. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. 16

Silva, Lucinei Gasparina da; Cardoso, Valdirene Beatriz . SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO: INSERÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS ESCOLAS. Disponivel em:<http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/SERVI%C3%87O%20SOCIAL%20NA%20POL%C3%8DTICA%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20INSER%C3%87%C3%83O%20DO%20ASSISTENTE%20SOCIAL%20NAS%20ESCOLAS.pdf:

PDF

PINTO, José Marcelino de Resende. Os Recursos para educação no Brasil no contexto das finanças púbicas. Brasília: Plano, 2000.

2

Piana, Maria Cristina. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional . São Paulo: Editora UNESP, 2009. Disponivel em:<http://static.scielo.org/scielobooks/vwc8g/pdf/piana-9788579830389.pdf>

pdf

VIEIRA, Sofia Lerche; FREITAS, Isabel Maria Sabino de. Política Educacional no Brasil: uma introdução histórica. Brasília: 2003.

2

CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS QTD TOTAL

BÁSICA

ABRAMIDES, M. e CABRAL, M. Serviço O novo sindicalismo e o Social. São Paulo: Cortez Editora, 1995.

5

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

111

ANTUNES, Ricardo L. C. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. 261 p. (Coleção mundo do trabalho)

29

GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

16

COMPLEMENTAR

YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009 4

GOHN, M. da Glória. Os e sem-terra, ONGs Cidadania. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003. 2

MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lucia. Estado, classe e movimento social, v.5: biblioteca basica de servico social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 384 p (Biblioteca Basica de Serviço Social; v.5).

2

RIDENTI, Marcelo. Classes sociais e representação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001. 2

GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais e redes de mobilizações civis. Petropolis: Vozes, 2014

e-book

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I )

BÁSICA

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 3 edição 1998. 16

LAKATOS, E.M. E MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007

19

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

14

COMPLEMENTAR

BASTOS, Lilia da Rocha; PAIXÃO, Lyra; FERNANDES, Lúcia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertação. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2003

36

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo-SP: Atlas, 2009. 19

MEDEIROS, João Bosco. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas: estratégias de estudo e leitura - como redigir monografias, teses, dissertações - normas para publicações cientificas - normas técnicas para a elaboração de referencias bibliográficas - trabalhos de conclusão de curso (TCC). São Paulo-SP: Atlas, 2004

8

BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas, 2013

54

SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 9

TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I QTD TOTAL

BÁSICA

SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social, vol. 3 . 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009. Coleção:Biblioteca Básica/Serviço Social

37

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

112

SILVA, Maria Ozanira da Silva; YAZBEK, Maria Carmelita (org.). Políticas Públicas de Trabalho e Renda no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cortez; São Luís, MA: FAPEMA, 2006.

29

FÁVERO, E. O estudo social; fundamentos e particularidades de sua construção na área judiciária. CFESS (org). O Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos. São Paulo: Cortez, 2003.

18

COMPLEMENTAR

CFESS. Atuação do assistente social no sociojuridico: subsidiuos para reflexão. Brasilia: CFESS, 2014. Disponivel em:<http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf>

PDF

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

5

BOBBIO, Norberto.A era os direitos.Rio de Janeiro: Campus, 1992. 5

BERHING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. Cap.2 e 5. Biblioteca básica de serviço social, v.2. São Paulo: Cortez, 2006.

15

Barison, Mônica Santos. Trabalho do Assistente Social no Poder Judiciário: a realização do estudo social e a elaboração do parecer técnico.Disponivel em:<http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/06/49.pdf>

pdf

8º PERIODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III

BÁSICA

BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. 28

LIMA, Manolita Correia; OLIVO, Sílvio. Estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Thomson Learning, 2007

8

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997. 15

COMPLEMENTAR

Lewgoy, Alzira Maria Baptista. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL. In._ Revista Temporalis, vol. 1, n. 25, 2013. Disponivel em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/search/search>

PDF

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo, Cortez, 1987. 10

Amicucci, Eliane Marques de Menezes. Estágio supervisionado em Serviço Social: tempos atuais e velhos desafios. Franca, 2011. Dissertação. Disponivel em:< http://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/ServicoSocial/Dissertacoes/marques.pdf>

PDF

PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

5

SA, Jeanete Liasch Martins de (Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.

10

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

113

ANALISE DAS POLÍTICAS SOCIAIS QTD

TOTAL

BÁSICA

CANO, Ignácio. Introdução à avaliação de programas sociais. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. 14

COHEN, Ernesto, FRANCO. Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

14

MARIANO, Eduardo. Manual de Avaliação de Projetos Sociais. 2 ed. São Paulo: Saraiva: Instituto Ayrton Sena, 2003.

13

COMPLEMENTAR

CONTADOR, C. R. Projetos sociais: avaliação e prática. São Paulo: Atlas, 2000. 2

BOBBIO, Norberto et alii. Dicionário de politica, Edunb, Brasília, 1992 2

RODRIGUES, M. C. P. Projetos sociais corporativos: como avaliar e tornar essa estratégia eficaz. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2

RICO, E. M. (org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo: Editora Cortez, 2007.

2

VAITSMAN, Jeni, RODRIGUES, Roberto W. S.; PAES-SOUSA, Rômulo. O sistema de avaliação e monitoramento das políticas e programas sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome do Brasil. UNESCO – BRASIL, 2006. Disponivel:<http://empreende.org.br/pdf/Programas%20e%20Pol%C3%ADticas%20Sociais/O%20Sistema%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20monitoramento%20das%20pol%C3%ADticas%20e%20progr.pdf>

pdf

TERCEIRO SETOR, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE QTD

TOTAL

BÁSICA

AGUADO, O., PEREZ, A. G., GÓMEZ J. A. D. (Orgs.). Serviço Social e Meio Ambiente. São Paulo: Cortez, 2005.

27

MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

14

SILVA, Maria das Graças e. Questão ambiental e desenvolvimento sustentável: um desafio ético-político ao serviço social. São Paulo: Cortez, 2010.

14

COMPLEMENTAR

CAVALCANTI, Clovis (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez: Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2002.

10

HELENA, Eloisa. Terceiro setor : gestão e controle social. São Paulo Saraiva 2007 1 recurso online ISBN 9788502121645.

E-BOOK

GÓMEZ, José André Dominguez; AGUARDO, Octavio Vázquez; PÉREZ, Alejandro Gaona (Orgs.) 13

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

114

Serviço Social e meio ambiente. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SACHS, Ignacy. Caminhos para um desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

2

SILVA, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo Saraiva 2010 1 recurso online ISBN 9788502124950.

E-BOOK

TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II QTD TOTAL

BÁSICA

IAMAMOTO, Marilda Vilela.Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992.

35

RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiencia: as relaçãoes quwe travamos com o mundo. São Paulo: Cortez, 2007..

13

BOSCHETTI, Ivanete. A política de seguridade no Brasil in Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

15

COMPLEMENTAR

Lisboa, Teresa Kleba. VIOLÊNCIA DE GÊNERO, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEU ENFRENTAMENTO E O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL.Revista Temporalis, vol. , n. 27, 2014. Disponivel em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/6543>

PDF

Mattos Neto, Antonio José de.Direitos humanos e democracia inclusiva. São Paulo: Saraiva, 2012. e-book

Brandão, Cláudio. Direitos humanos e fundamentais em perspectiva. São Paulo: Atlas, 2014. e-book

BARROCO, Maria Lucia. O significado sócio-histórico dos Direitos Humanos e o Serviço Social.CFESS.2008. Disponível em:<http://www.cfess.org.br/pdf/maria_lucia _ barroco.pdf.>

DPF

SANTOS, S.M de M. dos “Há necessidade dos direitos humanos para a formação de uma cultura política emancipatória?” In: Revista Temporalis. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano 3, nª5. Brasília: ABEPSS, 2002, p. 23-29.

PDF

QUESTÃO REGIONAL (OPTATIVA) QTD TOTAL

BÁSICA

SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: territorio e sociedade no inicio do seculo XXI. 18. ed. Rio de Janeiro: Record, 2014. 473. p. ISBN 9788501059390.

12

Franco, Augusto de. Pobreza & desenvolvimento local. Brasilia:EAD, 202 7

Dilma de Melo Silva (org.). Brasil:sua gente e sua cultura. São Paulo: Terceira Margem, 2007 13

COMPLEMENTAR

LEIS, Ricardo Héctor. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1999. 261 p.

e-book

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

115

Oliveira, Francisco de. A questão regional: a hegemonia inacabada. Estud. av. vol.7 no.18 São Paulo May/Aug. 1993. Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141993000200003>

PDF

TAVARES, Maria da Conceição. Et al(orgs) Celso Furtado e io Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abrano, 2000. Disponivel em:<http://www.fpa.org.br/uploads/Celso_Furtado_e_o_Brasil.pdf)

PDF

Siqueira, Luana. Pobreza e serviço social: diferentes concepções e compromissos políticos. São Paulo: Cortez, 2013.

1

Santos, Josiane Soares et al. “QUESTÃO SOCIAL” NO BRASIL: O NORDESTE E A ATUALIDADE DA QUESTÃO REGIONAL. In: Temporalis, Brasília (DF), ano 12, n.24, p. 239-261, jul./dez. 2012. Disponivel em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/3098/3284>

PDF

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ( TCC II ) QTD TOTAL

BÁSICA

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. São Paulo, Atlas,1994.

14

CARVALHO, M.C.M. (org.). Construindo o Saber, Técnicas de Metodologia Científica., 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.

28

ECO, H.. Como se faz uma Tese. 14.ed. São Paulo: Perspectiva, 1996 19

COMPLEMENTAR

Outras bibliografias serão sugeridas de acordo com a particularidade de cada tema abordado na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE (OPTATIVA) QTD

TOTAL

BÁSICA

LUIZA, Belloni, Maria. PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES. são paulo: cortez, 2008.

SOUZA. Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 10. Ed.São Paulo: Cortez, 2010. 10 ex

10

SANTOS, Milton. O BRASIL - TERRITÓRIO E SOCIEDADE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI. são paulo: record, 2007. 12 ex

12

COMPLEMENTAR

GLÓRIA, Gohn, M. Da. OS SEM-TERRA, ONGS E CIDADANIA: A SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO. . são paulo: cortez, 2003.

5

MIRCEA, Eliade,. MITO E REALIDADE. são paulo: perspectiva, 2006. 8

BEZERRA., Amman, Safira. IDEOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES NO BRASIL. são paulo: cortez, 2003.

3

Freire, Lúcia M. de B. Movimentos sociais e controle social em saúde do trabalhador: inflexões, PDF

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

116

dissensos e assessoria do Serviço Social. Revista Serv. Soc. Soc. no.102 São Paulo abr./jun. 2010. Disponivel em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282010000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>

Duriguetto, Maria Lúcia; Bazarello, Raphael Dutra. Movimentos sociais e serviço social: termos do debate. Revista Temporalis, Brasília (DF), ano 15, n. 29, jan./jun. 2015. Diponivel em:< http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/9414/7522>

5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, maior ou igual a títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria deles com acervo atualizadoem relação aos últimos 3 anos. Q. 4. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do curso de Serviço Social.

PERIODICOS DE SERVIÇO SOCIAL - EBSCON

Civitas - Revista de Ciências Sociais

Educação Unisinos

Revista de Pesquisa: Cuidado e Fundamental

UNINGÁ Review

Revista de Atenção Primaria a Saúde

Revista Brasileira de Linguística Aplicada

Revista NERA

Revista Ciência & Saúde Coletiva

Motricidade

Interface - Comunicação, Saúde, Educação

Revista Eletrônica de Enfermagem

BASE DE DADOS – on-line

Libertas - Universidade Federal de Juiz de Fora Libertas.Disponível por:<http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/libertas/index >.

Ser Social - UNB Ser social.Disponível por: <http://seer.bce.unb.br/index.php/SER_Social>

Textos & contextos (Porto Alegre)–PUC/RS Textos & contextos. Disponível por: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass>

Revista em pauta: teoria social e realidade contemporânea –UERJ Em pauta. Disponível por: < http://www.fss.uerj.br/menu_empauta.php>.

Serviço Social em Revista –UEL Serviço Social em Revista.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

117

Disponível por: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista>

Serviço Social e Realidade-UNESP Serviço social e realidade. Disponível por:<http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR/index>

Revista Ciências Sociais em perspectiva - UNIOESTE Revista ciências sociais em perspectiva. Disponível por:<http://e-revista.unioeste.br/index.php/ccsaemperspectiva>.

Revista Gênero - Instituto de Estudos de Gênero –UFSC Revista gênero. Disponível por:< http://www.ieg.ufsc.br/revista_detalhe.php?id=14 >

Sociologia Problemas e Práticas –Instituto Universitário de Lisboa Sociologia problemas e práticas. Disponível por: <http://sociologiapp.iscte.pt/>.

Revista Brasileira de Ciências Sociais-ANPOCS Revista brasileira de ciências sociais. Disponível por:<http://www.anpocs.org.br/portal/content/blogcategory/13/54/

Publicatio UEPG Ciências Sociais Aplicadas Publicatio. Disponível por: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/sociais>

Temporalis. Disponível por: <http://periodicos.ufes.br/temporalis> .

Emancipação. Disponível por: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao>

Revista estudo políticos. Disponível por:<http://revistaestudospoliticos.com/>

Revista latino-americana de geografia e gênero. Disponível por: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rlagg16> .

Revista Eletrônica dos pós graduandos em Sociologia Política da UFSC Em tese.Disponível por: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/issue/current>.

Plural. Disponível por: <http://www.fflch.usp.br/ds/plural/>.

Civitas . Disponível por: < http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/index>.

Serviço social e sociedade.Disponível por: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0101-662820120004&lng=pt&nrm=iso>.

Lua nova: revista de cultura e política. Disponível por: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102 -644520120003&lng=pt&nrm=iso>.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

118

OS LABORATÓRIOS

Os Laboratórios de Ensino tem por objetivo proporcionar a realização de aulas práticas,

prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas dos Cursos de Graduação da Faculdade Pitágoras do Maranhão e apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão ligados aos cursos de graduação e pós-graduação.

Constituem princípios dos Laboratórios de Ensino:

• Buscar a excelência em suas áreas de atuação;

• Aperfeiçoar continuamente o corpo técnico;

• Proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos científicos aos seus usuários.

ATENDIMENTO À COMUNIDADE

Além de atender as dimensões acadêmica e institucional, também são destinados à comunidade, através de projetos sociais, estudo e pesquisa e projetos de extensão. Atualmente, a Faculdade Pitágoras tem vários projetos de Ação social e Atuação efetiva na Clínica – Escola de Psicologia

5.9. BIBLIOTECA

A principal função de uma Instituição de Ensino Superior é a construção e ampliação do conhecimento. Portanto, a Biblioteca é a concretização mais imediata desta característica, que é a atualização permanente do conhecimento, sendo órgão suplementar de sua estrutura geral com funções de apoio ao ensino e à extensão.

A Biblioteca Faculdade Pitágoras do Maranhão abriga acervos e serviços destinados a dar

suporte de informação para todas as atividades acadêmicas e administrativas internas da instituição e, também, é aberta à comunidade externa em geral.

5.10. INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Biblioteca ocupa uma área de 532 m², ordenados e preservados em condições adequadas de armazenamento, com condicionamento de ar, iluminação natural e artificial, equipamentos de combate a incêndio, sinalização, mobiliário, instalações elétricas planejadas para os equipamentos de informática da estrutura da Biblioteca, espaços de leitura individual e em grupo e acesso para portadores de necessidades especiais.

As condições de preservação incluem a manutenção dos acervos através de serviços de

restauração, encadernação e dedetização para controle de fungos e antimofo. Nas Bibliotecas do

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

119

Sistema são disponibilizados terminais de consulta local para alunos e professores pesquisarem o catálogo coletivo, que, também, pode ser consultado através de acesso remoto, na página da Faculdade Pitágoras de São Luís.

5.11. ACERVO GERAL

Quantitativamente, o acervo da Biblioteca da Faculdade Pitágoras do Maranhão, oferece 1546 títulos e 19549 exemplares de livros, em todas as áreas de conhecimento ofertada pela instituição. Compõem o acervo obras didáticas para consulta local, obras das Bibliografias Básicas e Complementares, obras de referência, Periódicos impressos e Bases de Dados. As coleções Especiais incluem: Dissertações, Monografias de Graduação, Periódicos nacionais, Vídeos e Cds.

5.12. POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO

A Política de Aquisição do acervo determina-se pelos aspectos qualitativos e quantitativos,

possibilitando acesso à bibliografia básica e complementar dos cursos da Faculdade Pitágoras de São Luís– Campus Olho D’Água, em número e conteúdo suficiente para o bom andamento das atividades pedagógicas, bem como, para o cumprimento das normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP:

1. A Biblioteca é considerada como unidade orçamentária da Faculdade Pitágoras, para desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de novos acervos, acompanhando a própria evolução dos conhecimentos científicos das áreas, dos novos métodos de ensino e novas tecnologias;

2. A ampliação do acervo dos Cursos ocorre gradativamente de acordo com a projeção dos semestres, o crescimento do número de alunos e a necessidade de atualização do acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-científicas, voltadas para os cursos, sendo respeitados os patamares mínimos exigidos pelos órgãos regulatórios e de avaliação externa;

3. Da mesma forma, o desenvolvimento das coleções mantém atualização de edições e aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de periódicos é atualizado com a manutenção de assinatura de títulos nacionais, acréscimo anual de novos títulos adquiridos por compra, doação ou permuta.

5.13. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA

Todo o acervo de livros, periódicos e multimeios, encontra-se representado no Sistema de Informatizado BuC-CAT (Catalogação) e está acessível, tanto internamente quanto pela Internet, através da página da Faculdade Pitágoras.

O sistema de Biblioteca da Faculdade Pitágoras do Maranhão, emite relatórios estatísticos das

operações de reserva, empréstimo e devolução. O Sistema controla, automaticamente, todas as

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

120

operações desses Serviços, vinculando-os de forma a oferecer uma visão global das transações efetuadas pelos usuários e pelos atendentes em cada operação em que se utilizou o sistema.

ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

As pessoas com deficiência têm acesso facilitado à Biblioteca. Somado a isso, a Faculdade Pitágoras do Maranhão disponibiliza acomodações para esses usuários, nas salas de estudo da Biblioteca, da forma mais confortável possível. O atendimento a portadores de necessidades especiais é feito pelos atendentes, com atenção especial na busca, localização e recuperação de materiais de que necessitam, assim como no acesso aos serviços oferecidos pela Biblioteca.

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CAPÍTULO 6

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES nº15, de 13 de março de 2002, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social e é transcrita abaixo neste tópico, pois norteia toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002. Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Serviço Social O Presidente da Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda o Parecer CNE/CES 492/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 9 de julho de 2001, e o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25 de janeiro de 2002, resolve: Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social, integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso. Art. 2º O projeto pedagógico de formação profissional a ser oferecido pelo curso de Serviço Social deverá explicitar: a) o perfil dos formandos; b) as competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas; c) a organização do curso; d) os conteúdos curriculares; e) o formato do estágio supervisionado e do Trabalho de Conclusão do Curso; f) as atividades complementares previstas. Art. 3º A carga horária do curso de Serviço Social deverá obedecer ao disposto em Resolução própria que normatiza a oferta de curso de bacharelado. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ARTHUR ROQUETE DE MACEDO 1- Perfil dos Formandos

Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e implementandopropostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. 2 - Competências e Habilidades A) Gerais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-politica, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à • compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; • identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social; • utilização dos recursos da informática. B) ESPECÍFICAS A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de • elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social; • contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; • planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; • realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; • prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; • orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; • realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social. 3 - Organização do Curso • Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares; • rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta; • estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade; • presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional; • exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional; • respeito à ética profissional; • indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio. 4 - Conteúdos Curriculares A organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional. Sustentam-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação profissional, quais sejam: • núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social; • núcleo de fundamentos da formação sócio histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; • núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem

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123

definidas pelos colegiados, desdobram-se em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. 5 - Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso (Tcc)

O Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso devem ser desenvolvidos durante o processo de formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo escolar. O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita conjuntamente por professor supervisor e por profissional do campo, com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio. 6- Atividades Complementares

As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários, publicação de produção científica e outras atividades definidas no plano acadêmico do curso. 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa nas disciplinas Formação Social, Histórica e Política do Brasil, Antropologia, Sociologia e em outras atividades curriculares do curso, bem como é tema transversal nas disciplinas do curso. A Faculdade Pitágoras do Maranhão entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação; são, inclusive, leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, ou seja, cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e, até mesmo, determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para

marcar que essas relações tensas, devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são, também, devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

124

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, troca de conhecimentos, quebra de desconfiança e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE.

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do curso de Serviço Social, podendo ser verificado

que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.

01 ANNE GABRIELA VEIGA ROCHA MESTRA

02 CARLENE MOREIRA DURANS MESTRA

03 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES MESTRE

04 CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA MESTRA

05 EVERALDO DOS SANTOS ALMEIDA ESPECIALISTA

06 GABRIEL NAVA LIMA MESTRE

07 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO MESTRA

08 GRACIANE PEREIRA SANTOS MESTRA

09 JOHELSON OLIVEIRA GOMES ESPECIALISTA

10 KARÊNINA FONSECA SILVA MESTRA

11 LISIANE DE OLIVEIRACOSTA CASTRO MESTRA

12 LUIS GUILHERME TORRES DE AZEVEDO MESTRE

13 LILIA FERREIRA DA LUZ ESPECIALISTA

14 Mª DO ROSÁRIO DE FÁTIMA S. ARAUJO ESPECIALISTA

15 MARIA SUELY DIAS CARDOSO MESTRA

16 NICODEMOS ARAUJO COSTA MESTRE

17 PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO DOUTOR

18 POLIANE MENDES GONÇALVES MESTRA

19 RODRIGO ANTÔNIO ITURRA WOLF MESTRE

6.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do curso de Serviço Social está de acordo com a Resolução CONAES n.1, de

17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo 4 deste PPC cuja composição é apresentada no quadro abaixo:

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125

Q. 12. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 ANNE GABRIELA BASTOS VEIGA MESTRA PARCIAL 02/03/2012

2 CARLENE MOREIRA DURANS MESTRA PARCIAL 01/06/2008

3 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES MESTRE PARCIAL 14/02/2014

4 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO

MESTRA PARCIAL 14/02/2014

5 LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO MESTRA INTEGRAL 01/06/2008

6.4 CARGA HORÁRIA MÍNIMA EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS.

Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009

(área de saúde, bacharelado, presencial).

O curso de Serviço Social totaliza 3000 (três mil) horas e atende à carga horária mínima em horas, estabelecida nas Resoluções CNE/CES n. 02/2007, conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo: Q. 5. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso.

DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO

CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR

Duração da hora

(em minutos de acordo

com a atividade/ quadro de horário)

CH EM MINUTOS

(multiplica a coluna 2 com

a 3)

Atividades de Aprendizagem Teóricas 1920 horas-

aula 60 115200

Atividades de Aprendizagem Práticas 0 horas-aula 0 0

Atividades de Aprendizagem Orientadas 480 horas 60 28800

Estágio Curricular Obrigatório 450 horas 60 27000

Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 80 horas 60 4800

Atividades Complementares (Estudos Independentes)

70 horas 60 4200

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Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: 180000

Total da Carga Horária do Curso em HORAS: 3000

6.5 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).

O tempo mínimo de integralização do curso de 8 semestres (4 anos) é de 14 semestres (7 anos) e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES 2/2007 - Ministério da Educação

6.6 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Decreto n. 5.296/2004.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão apresenta condições de acesso para pessoas com

deficiência e/ou mobilidade reduzida. Com base no Decreto 5.296/2004, a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas. As rampas são revestidas de material antiderrapante e possuem barras nas duas laterais, garantindo a segurança. Os banheiros são adaptados para pessoas com deficiência.

6.7 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do

curso de Serviço Social, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005. 6.8 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.

As informações acadêmicas, exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao SAA, as seguintes informações:

I. Ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. Dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

III. Relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. Matriz curricular do curso; V. Resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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VI. Valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da

instituição e, também, na biblioteca:

I. Projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. Conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionados à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. Descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.9 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de

25/6/2002.

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez

mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial, em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Faculdade Pitágoras do Maranhão entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no curso de Serviço Social, há integração da educação ambiental às disciplinas

do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental, durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido Biodiversidade e Ecologia e a disciplina Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

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CAPÍTULO 7

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P.A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel.São Paulo: Moraes 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.;CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

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