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Projeto Pedagógico do Curso de PEDAGOGIA 2017

Projeto Pedagógico do Curso de PEDAGOGIA - unimar.br · 4.7.1 SALA DE AULA ... ou naquelas que demandaremum profissional com o ... campus de Marília. É Professor da Universidade

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Projeto Pedagógico do Curso de

PEDAGOGIA

2017

URSO DE PEGAGOGIA

Avenida: HyginoMuzzy Filho, 1001 Campus Universitário CEP: 17.525–902 - Marília/SP | Fone (14) 2105-4000 [email protected] 2

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PEDAGOGIA

MARÍLIA, 2017

URSO DE PEGAGOGIA

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REITOR

Dr. Márcio Mesquita Serva

VICE-REITORA

Profª Regina Lúcia OttaianoLosasso Serva

PRÓ-REITORES

GRADUAÇÃO

Profº José Roberto Marques de Castro

AÇÃO COMUNITÁRIA

Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva

PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva

ADMINISTRATIVO

Marco Antônio Teixeira

COORDENAÇÃO

Antonio dos Reis Lopes Mello

URSO DE PEGAGOGIA

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SUMÁRIO

PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................... 6

1.1. INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO ................................................................. 6

1.2. BREVE HISTÓRICO .................................................................................................... 6

1.3. MISSÃO ........................................................................................................................ 7

1.4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ............................................................................... 8

1.5. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA .............................................................. 8

ATUAÇÃO DO COORDENADOR ...................................................................................... 9

1.6. ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ... 11

1.7. FORMA DE ACESSO AO CURSO............................................................................ 12

1.8. ENSINO ...................................................................................................................... 14

1.9. POLÍTICA DE BOLSA DE ESTUDO ........................................................................ 13

1.10 PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR ........................................ 13

1.13. CORPO DOCENTE .................................................................................................. 16

PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO ................................................................................. 15

2.1.HISTÓRICO DO CURSO ............................................................................................ 15

2.2. BASES LEGAIS ......................................................................................................... 15

2.3. CONCEPÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA .......................................................... 17

2.4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO .............................................. 19

2.5. MISSÃO DO CURSO ................................................................................................. 21

2.6. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 22

2.7. PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................. 23

2.8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ......................................................................... 27

2.9. CAMPO DE ATUAÇÃO ............................................................................................. 28

2.10. ATIVIDADES DA PROFISSÃO ............................................................................... 28

2.11. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ............................................................. 28

2.12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO .......................................................... 32

2.13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................... 34

2.14. ESTÁGIO CURRICULAR ........................................................................................ 35

2.15. DESENVOLVIMENTO DE PROJETO EM PEDAGOGIA ....................................... 35

2.16 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ......................... 36

PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA ........................................................ 37

3.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM ....... 37

3.2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO .................................................................. 39

3.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................................... 40

3.4. CONSELHO DE CURSO ........................................................................................... 41

3.5. ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL ............................................................................................................... 42

3.6. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI NO

ÂMBITO DO CURSO ........................................................................................................ 42

3.7. OUVIDORIA ................................................................................................................ 44

3.8. MECANISMO DE NIVELAMENTO ............................................................................ 45

3.9. APOIO AO DISCENTE .............................................................................................. 45

3.10. MONITORIA ............................................................................................................. 45

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3.11. EXTENSÃO .............................................................................................................. 46

3.12. PESQUISA ............................................................................................................... 47

3.13. INICIAÇÃO CIENTÍFICA .......................................................................................... 48

PARTE IV – INFRAESTRUTURA ......................................................................................... 49

4.1. INSTALAÇÕES FÍSICAS ........................................................................................... 49

4.2.LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ......................................................................... 49

4.3.BRINQUEDOTECA ..................................................................................................... 50

4.3. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS LALIU ...................................................................... 50

4.4. BIBLIOTECA .............................................................................................................. 51

4.5. AUDITÓRIO ................................................................................................................ 55

4.6. SALA DOS PROFESSORES..................................................................................... 55

4.7. SALA DE REUNIÕES ............................................................................................... 55

4.7.1 SALA DE AULA ....................................................................................................... 55

PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO ................... 55

5.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................... 55

5.2. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO ... 56

5.3. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES

............................................................................................................................................ 56

5.4. EMENTÁRIO (PLANO DE ENSINO) ......................................................................... 56

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APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Político Pedagógico de Curso contém as políticas

educacionais para o curso de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade

presencial e as informações necessárias para que se reconheçam a legitimidade

do cursoe da instituição. Nesse intuito, oferecem-se as seguintes informações: um

breve históricodo desenvolvimento da instituição; a organização ea estruturação

do curso;uma proposta da dinâmica didática, política e pedagógica do curso;

osplanos de ensino e de formação profissional para nossos alunos.

As disciplinas damatriz curricular viam a desenvolver habilidades teóricas

e práticas de um professor capaz de compreender as noções fundamentais da

docência, diante dos desafios contemporâneos, assim como da pesquisa,

necessárias para a produção de novos conhecimentos, bem como garantir a

interesse na formação continuada.

Uma das articulações metodológica do curso do curso prevêa formação

em conhecimentosteórico, didático e pedagógico baseados na realidade da

educação brasileira, fundamentados em bases históricas e políticas da

humanidade. Demonstra-se assim umdos objetivos do curso, o de oferecer uma

formação profissionalengajada, com domínio tecnológico e crítico de nosso

tempo. Isso se faz necessário parareconhecer e enfrentar os desafios que a

conjuntura brasileira impõe aos cidadãos no acesso e na permanência em todos

os níveis da educação.

O conjunto das disciplinas está organizado para garantir os

conhecimentos necessários para o desenvolvimento da compreensão das

habilidades docentes, a formação humana, o processo de avaliação da

aprendizagem, o ensino como processo. A parametrização de todas as

dimensões que dá sustentação aos resultados de todas as propostas esperadas

também são apresentadas.

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ENTIDADE MANTENEDORA

Nome: ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE MARÍLIA LTDA

Nome da Mantida: Universidade de Marília

Endereço: Av. Hygino Muzy Filho, 1001

Bairro: Jardim Universitário

CEP: 17.525-902

CNPJ: 44.474.898/0001 – 05

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PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO

De acordo com o Estatuto e Regimento Geral desta IES, em seu artigo 1º,

a UNIMAR é uma empresa privada de educação superior, com sede na cidade de

Marília, Estado de São Paulo, mantida pela Associação de Ensino de Marília Ltda.

É uma instituição pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível

superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano,

caracterizada por produção intelectual institucionalizada, mediante o estudo

sistemático dos temas e dos problemas mais relevantes para a sociedade.

Ainda, segundo o parágrafo 1ºdo artigo 1º, a Associação de Ensino de

Marília Ltda é uma entidade de direito privado, com finalidade lucrativa,

constituída em 30/12/1956 e com seu Estatuto Social original inscrito no Registro

Civil de Pessoa Jurídica do Cartório do Registro de Imóveis, Títulos e

Documentos da 2ª Circunscrição da Comarca de Marília, sob o número 107, à

folha 89, Livro A-1, em 14/08/1957 e com as alterações posteriores averbadas no

mesmo cartório.

1.2 BREVE HISTÓRICO

As atividades da Associação de Ensino de Marília iniciaram-se em 1938,

com a criação da primeira Escola de Comércio da Alta Paulista, denominada

então de Academia de Comércio de Marília.

O primeiro curso superior desta instituição foi Ciências Econômicas,

autorizado a funcionar em 1954, tendo, desde então, como meta a expansão de

cursos superiores para Marília e região. O Curso de Pedagogiaestá entre os

primeiros cursos a funcionar, sendo autorizado em 1973.

Na década de 70 foi incrementado um importante processo de expansão,

com a criação de novos cursos, seguidos por ampliação de novos espaços,

parahoje se consolidar nesta IES. Em 1973 foram criados os cursos de Ciências

Contábeis, Pedagogia e Letras. Em 1975, foram instalados os cursos de

Psicologia, Serviço Social, Estudos Sociais, Matemática e Educação Artística.

Além destas conquistas, em 1975, a Associação de Ensino de Marília obteve a

aprovação junto ao Conselho Federal de Educação de seu primeiro Regimento

Integrado, tornando seus cursos mantidos como Faculdades Integradas de

Marília.

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Em 25/04/1988, pelo parecer CFE n. 301/88, as Faculdades Integradas

de Marília foram reconhecidas como Universidade de Marília – UNIMAR. Tal

parecer foi homologado pela portaria MEC n. 261/88, publicada no Diário Oficial

da União de 26/04/1988.

1.3 MISSÃO

O Curso de Pedagogia da Universidade de Marília visa à formação de

profissionais da área de educação em nível superior, em Licenciatura Plena.

Nesse propósito, prepara profissionais com competências para atuarem em

instituições de educação básica, sejam elas públicas ou privadas, com

capacidade para criar, planejar e atuar com as competências e com as

habilidades necessárias tanto para a gestão, quanto para o ensino.

Tento em vista a realidade brasileira, o Curso de Pedagogia se propõe a

formar educadores capazes de gerir e avaliar, em contextos educacionais

desafiadores, refletindo criticamente sobre o processo de ensino-aprendizagem,

considerando seus diferentes contextos. Entendendo que a educação se

consolida como processo, os profissionais aprendem afazer intervenções em

situações problemas, propondo soluções adequadas às necessidades e às

realidades específicas. Compreendendo que a criança se desenvolve em um

contexto plural, tais profissionais, no exercício de suas funções, estarão também

habilitados para o exercício da coordenação e da administração de pessoas em

instituições educacionais, ou naquelas que demandaremum profissional com o

perfil educador.

No intuito de cumprir a missão do curso, a formação promovida ao longo

do Curso de Pedagogia, apresenta conteúdos organizados em seis eixos

articuladores, assim identificados:

- eixo articulador das habilidades específicas da profissão edasrelações humanas;

- eixo articulador das linguagens(comunicação, expressão e arte) com a educação;

- eixo articulador dos conhecimentos profissionais com as tecnologias: - eixo articulador dos conhecimentos entre formação comum e formação

específica; - eixo articulador dos conhecimentos educacionais e a pesquisa; - eixo articulador entre os conhecimentos teóricos (fundamentos,

metodologias) e os práticos. Esses eixos são articulados em três núcleos estudos: núcleo de estudos

básicos; núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltados às áreas

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de atuação profissional; núcleo de estudos integradores, que compreende a

participação dos alunos em atividades de ensino, de práticas educacionais, de

pesquisa, de monitoria e de projetos de extensão.

Dessa maneira, o Curso de Pedagogia busca proporcionar um ensino

crítico-reflexivo, capaz de assegurar os conhecimentos teórico-práticos, que

desenvolvam as habilidades e as competências para que os egressos sejam

educadores. Promovemos ainda, na formação dos profissionais do ensino, uma

postura investigativa permanente, de aperfeiçoamento teórico, cultural e técnico,

preocupada com a necessidade da formação continuada, tendo em vistaas

mudanças recorrentes na sociedade no século XXI.

1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Compõem a estrutura da UNIMAR:

I – Órgãos da Administração Superior

1. Conselho Universitário

2. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

II – Órgãos de Administração Direta

1. Reitoria

2. Pró-Reitoria

3. Secretaria Geral

III – Órgãos de Administração Intermediária

1. Conselho de Curso

2. Coordenadorias do Curso

1.5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.5.1 Forma de Escolha dos Dirigentes

O curso de Pedagogia conta com uma coordenação de curso, escolhida e

designada pelo Reitor, com mandato por tempo indeterminado.

Administração Acadêmica: Coordenação de Curso

O Prof. Dr. Antonio dos Reis Lopes Mello é graduado em Filosofia pela

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989); tem mestrado

(1997) e doutorado em Educação, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho - Campus de Marília (2008). Concluiu o curso de Especialização

MBA em Gestão e Empreendedorismo Educaicional em 2012, pela Universidade

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Federal do Rio de Janeiro. Participou (2004-2008) do Grupo de Pesquisa em

Epistemologia Genética, junto à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Filho, campus de Marília. É Professor da Universidade de Marília e Diretor de

Escola (Educação Básica), junto à Secretaria de Estado da Educação de São

Paulo. Vem desenvolvendo pesquisa em Educação e Filosofia da Educação. É

líder do grupo de Pesquisa Teoria e Prática em Educação. A docência na

Educação Superior vem abrangendo os seguintes temas: Filosofia, Inclusão,

Ensino, Gestão Escolar e Metodologias da Pesquisa.

ATUAÇÃO DO COORDENADOR

O texto a seguir é excerto do Regimento Geral da IES UNIMAR:

SEÇÃO III

DA COORDENADORIA

Art. 38 - A Coordenação didática dos Cursos ficará a cargo de um Coordenador

designado pelo Reitor, com mandato por tempo indeterminado.

Art. 39 - Na hipótese de vaga ou de impedimento do Coordenador de Curso,

assumirá, automaticamente, as suas funções o Professor com a maior titulação

acadêmica, indicado pelo Reitor, até o preenchimento da vaga, nos termos do

Estatuto e deste Regimento Geral.

São atribuições do Coordenador:

1. planejar, dirigir e acompanhar as atividades didáticas do Curso;

2. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso juntamente com o

Pró-Reitor de Graduação;

3. elaborar o plano anual de atividades do Curso é sua responsabilidade e

encaminhá-lo à Pró-Reitoria de Graduação;

4. elaborar horários de aulas, provas, provas substitutivas e exames;

5. elaborar planilhas de atribuição de aulas;

6. zelar pela observância do regime acadêmico e cumprimento dos Planos de

Ensino, pesquisa e extensão, propondo à Pró Reitoria medidas de correção

de falhas ou omissões na execução curricular, em relação a professores,

alunos, pessoal técnico-administrativo ou recursos materiais;

7. apresentar o Calendário de Eventos para a Prograd no prazo estabelecido

por esta;

8. instaurar procedimentos administrativos e disciplinares em seu âmbito de

poder;

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9. promover a articulação vertical e horizontal da execução curricular dos

Cursos sob a sua coordenação;

10. encaminhar à Prograd matéria que deva ser apreciada pelos órgãos

executivos ou colegiados superiores;

11. apresentar à Prograd, no prazo por esta fixado, relatório das atividades dos

Cursos;

12. participar do processo de avaliação do curso, de acordo com as normas

baixadas pela Comissão Própria de Avaliação;

13. responsabilizar-se pela inscrição de todos os alunos habilitados a

participarem do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –

ENADE, segundo as orientações técnicas do INEP;

14. gerenciar todo o processo de avaliação para reconhecimento ou renovação

de reconhecimento dos cursos sob a sua responsabilidade;

15. zelar pela conservação das instalações colocadas a disposição do curso

que coordena;

16. manter e zelar pelos laboratórios colocados a disposição do curso que

coordena, mantendo a Prograd informada sobre as necessidades dos

mesmos;

17. adotar, em casos de necessidade, a urgência, ad referendum dos órgãos

superiores, medidas que objetivem regular o funcionamento das atividades

de ensino;

18. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Geral, do Estatuto

e as deliberações dos órgãos colegiados;

19. exercer outras atribuições que, pela sua natureza, recaiam dentro de sua

competência ou que lhe sejam "delegadas por autoridade superior".

Além das atividades regimentais acima expostas, o Coordenador de

Curso deve, ainda, desenvolver uma visão sistêmica, compreendendo a

interdependência de todos os componentes da IES, suas áreas e processos, com

o ambiente de mercado.

A inovação deve ser estimulada de forma a ampliar a visão e a

competitividade do futuro profissional.

A liderança não apenas entre seus pares, mas também entre o corpo

discente e corpo técnico-administrativo, são solicitadas ao Coordenador de Curso.

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A visão de futuro e uma análise das necessidades do mercado atual e do

mercado futuro, quanto ao perfil do profissional formado pela IES são

fundamentais. Tem-se aí, a necessidade dos processos de auto-avaliação para

implementação e adequação de rotas e rumos do curso.

Tem-se assim, que a atuação do Coordenador de Curso não se restringe

a zelar pela qualidade intrínseca do curso e por sua respectiva gestão, mas

também pela necessidade de considerar todas as dimensões da atividade e não

se voltar apenas para osaspectos acadêmicos.

1.6 ARTICULAÇÃO DE GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO

INSTITUCIONAL

A gestão do Curso de Pedagogia articula-se com a gestão institucional,

uma vez que os aspectos relacionados a seguir são objetivos comuns:

1. atitude proativa, estimuladora e congregativa junto a alunos, professores e

funcionários da IES e comunidade na qual a IES está inserida;

2. contato direto com docentes e alunos para administrar eventuais conflitos e

facilitar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;

3. colaborar para o desenvolvimento das competências e das habilidadesdo

corpo docente e do quadro discente;

4. supervisionaro uso dos Laboratórios, das instalações edosequipamentos

do curso;

5. verificar o movimento de alunos do curso na biblioteca, quanto à consulta

ao acervo;

6. controlar a frequência docente e supervisionar a frequência discente;

7. acompanhar o desempenho dos acadêmicos em cada disciplina, por meio

de relatórios de notas e reuniões com docentes e com os próprios

acadêmicos;

8. promover a empregabilidade dos alunos;

9. conhecer e acompanhar as solicitações do mercado de trabalho, quanto à

qualificação do profissional em formação e adequar o curso em favor dos

anseios deste mercado;

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10. promover a articulação com entidades e organizações que possam

contribuir para o desenvolvimento e melhoria do currículo do curso (IBAMA,

CADES, IES de outras regiões, Administrações Públicas,etc.);

11. zelar por ações de responsabilidade social dos integrantes do curso na

comunidade;

Todas as atividades anteriormente enumeradas e a articulação com a

gestão institucional em nível superior são desenvolvidas por meio de um

cronograma de reuniões e de atividades junto às pró-reitorias de Graduação, de

Ação Comunitária e de Pesquisa e de Pós-Graduação, além do contato direto

com a Diretoria Administrativa Superior e o gabinete da Vice-Reitora e do Reitor.

1.7 FORMA DE ACESSO AO CURSO

O processo seletivo para os cursos da UNIMAR ocorre no final do

segundo semestre, devendo o aluno inscrever-se no período determinado pela

instituição e realizar uma prova, que contém questões de múltiplas escolhas e

redação.

O corpo discente do curso é composto por indivíduos aprovados em

concurso vestibular de caráter seletivo, em número compatível com o número de

vagas disponível e regularmente matriculado. A Universidade ainda permite que o

aluno ingresse no curso através da avaliação do ENEM, por meio de transferência

de outras IES ou internamente, e conclusão de curso, desde que haja

disponibilidade de vagas.

1.8 ENSINO

Regime Acadêmico

A matrícula é realizada por disciplina, obedecendo ao elenco de

disciplinas oferecidas para o curso a cada semestre, com organização seqüencial

em “termos”. Cada termo corresponde a um semestre letivo. A carga horária, por

disciplina, é atingida pelo módulo de 20 semanas de aulas e um mínimo de 100

dias letivos por semestre.

A matriz curricular atual do curso de Licenciatura em Pedagogia, noturno,

foi elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante e revisada e homologada pelo

Conselho de Curso. A matriz está cadastrada sob o número 4554, com duração

de quatro anos. As disciplinas podem ser classificadas como: básicas, específicas

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e profissionalizantes, de acordo com suas propostas de ementa. A carga horária

total do curso é de 2.800 horas relógio, 400 horas de estágios e 200 horas de

atividades complementares, perfazendo assim um total de 3.400 horas relógio.

1.9 POLÍTICA DE BOLSA DE ESTUDO

A Unimar concede bolsas de estudos por meio de uma política de alcance

social, oferecendo descontos conforme regulamento próprio. Outrapossibilidade

de desconto é oferecida por meio do Programa de Iniciação Científica, o discente

que participa de um projeto de pesquisa adquire direito a desconto na

mensalidade. Desde 2005, a IES vem participando do projeto PROUNI -

Universidade para Todos, havendo uma cota de vagas determinada para o Curso

de Pedagogia, e o Financiamento Estudantil (FIES) junto a Caixa Econômica

Federal.

1.10 PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

A Associação de Ensino de Marília Ltda. mantenedora da Universidade de

Marília teve o seu Plano de Carreira do Magistério Superior – Plano de Cargos e

Salários, homologado na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em

São Paulo, ex vi da Portaria nº 35, de 11 de agosto de 2008, publicada no Diário

Oficial da União, de 13 de agosto de 2008.

O corpo docente da Universidade é constituído por professores doutores,

mestres e especialistas, todos com plena capacidade docente e científica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em matéria

deformação de profissionais da educação, determina que a preparação para o

exercício do Magistério Superior far-se-á em nível de Pós-Graduação,

prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Desta forma a UNIMAR

estruturou o seu Plano de Carreira do Magistério Superior amparado em três

pilares, sobre os quais se suporta o que podemos chamar de carreira docente ou

acadêmica: professor especialista, professor mestre e professor doutor.

O ingresso na carreira docente da UNIMAR tem início no nível

correspondente à qualificação acadêmica do professor, e são computadas ainda,

a experiência profissional e a produção científica.

O regime de trabalho também está dividido em três níveis, a saber:

regime horista, regime parcial e regime integral, sendo que esta carga é utilizada

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para atividades de ensino, pesquisa, extensão, atividades de reuniões do

colegiado, preparação de aulas, atendimento a alunos e preparação e correção

de provas e exames.

Em relação às políticas de qualificação, a Universidade mantém um fundo

destinado ao Programa de Capacitação Docente, componente imprescindível da

política acadêmica institucional, e este programa têm por objetivos:

promover a qualificação permanente do quadro docente;

prover as condições materiais necessárias para que o quadro docente

possa ter acesso à titulação acadêmica.

Desta forma, a Universidade de Marília se preocupa e oferece

oportunidade aos docentes através do programa “Plano de Carreira”, bem como

investe na capacitação de docentes para cada vez mais aprimorar a didática

pedagógica e novos instrumentos de metodologias e avaliações junto ao discente.

1.11 CORPO DOCENTE

O Corpo Docente do Curso de Pedagogia da UNIMAR é altamente

qualificado, conforme mostra o quadro de titulação apresentado abaixo:

TITULAÇÃO Nº DOCENTES PERCENTUAL

DOUTORES 06 50%

MESTRES 05 42%

ESPECIALISTAS 01 8%

TOTAL 12 100%

Composição, qualificação docente,Regime de trabalho e dedicação.

Nome do Docente Titulação Regime de

Trabalho Vínculo

António dos Reis Lopes Mello D CLT Integral

Andréia Cristina F. B. Labegalini Dl CLT Integral

Cássia Fernanda D. Bassan D CLT Parcial

Célia Pavarini da Silva E CLT Parcial

Cintia Maria Trad M CLT Parcial

Inaiara Bartol Rodrigues D CLT Parcial

Joaquim Bento Feijão M CLT Parcial

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José Marcel Lança Coimbra M CLT Parcial

Maria Inês Almeida Godinho M CLT Parcial

Myrian Lucia Ruiz Castilho D CLT Parcial

Patrícia Silveira Malheiros M CLT Parcial

Walkiria M. H. Ferrea D CLT Integral

PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO

2.1. HISTÓRICO DO CURSO

As Faculdades Integradas, atualmente Unimar, criou o Curso de

Pedagogia devido à demanda de professores em Marília e região. A autorização

para seu funcionamento foi homologada no Decreto 71.812 e publicado no D.O.U.

de 06/02/73. O reconhecimento foi homologado no Decreto 77.201 e publicado no

D.O.U. em 19/02/1976, juntamente com as habilitações em Ensino Fundamental e

Administração Escolar. Uma nova habilitação em Educação Infantil foi

homologada conforme Portaria 1676/04, de 03/06/2004.

Com as alterações definidas pela Resolução CNE/CP n. 1 de 15 maio de

2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação

em Pedagogia deixamos de oferecer habilitações. No momento aguardamos a

publicação da portaria de Renovação de Reconhecimento do curso.

O curso de Pedagogia da Universidade de Marília é oferecido na Avenida

Higyno Muzzy Filho, 1001, no Campus Universitário, no período noturno, em quatro

aulas diárias.

2.2. BASES LEGAIS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada sob nº

9394/1996, dá início a uma série de trabalhos envolvendoa elaboração de

orientações legais específicas para cada um dos níveis de ensino, constituído por

interpretações e particularizações da lei, formalizados em minutas, pareceres,

resoluções ou diretrizes, que precisavam ser exaradas nos âmbitos federal e

estadual.

Um impacto importante da LDBEN sobre os cursos de Pedagogia foi a

determinação de que a formação de professores para atuarna Educação Infantil e

nas séries iniciais do Ensino Fundamental fosse feita em cursos superiores.

O artigo 64 da LDBEN fixa ainda que "a formação de profissionais de

educação para a administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação

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educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em

Pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino",

orientação que também incidia sobre a organização curricular então em vigor no

curso, à medida que expandiam as possibilidades formativas concentradas nas

habilitações então existentes (Administração Escolar, Supervisão Escolar e

Orientação Educacional) para os cursos de pós-graduação.

No final de 1999 os Cursos de Pedagogia sofrem outro forte impacto com a

promulgação do Decreto nº 3276/99 que fixava os Cursos Normais Superiores

como responsáveis exclusivos pela formação de professores para a Educação

Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. A comunidade acadêmica

posicionou-se contra tal decreto, mobilizando-se através de Associações,

Instituições e Entidades Científicas, de modo a conseguir alteração no texto legal

que retirou dos Cursos Normais Superiores tal exclusividade.

A discussão específica sobre os Cursos de Pedagogia transcorreu, ao

longo desses anos, primeiramente com os trabalhos da Comissão de

Especialistas de Ensino de Pedagogia do SESu/MEC, que produziu um

documento afirmando que o trabalho do pedagogo caracteriza-se pela docência e

pelas funções de suporte técnico e explicita uma diretriz resultante de pesquisas

em educação que afirmam a importância da docência para a atuação em funções

técnicas e o viés prejudicial advindo de especializações precoces que ignoram a

experiência docente; adequação às normas legais vigentes, que permitem o

exercício de funções técnicas apenas quando precedido de experiência docente e

a consideração da realidade efetiva dos cursos de Pedagogia das instituições de

ensino públicas paulistas que, há algum tempo, vinham mantendo habilitações

para a formação de professores para a Educação Infantil e séries iniciais do

Ensino Fundamental.

Concomitante às discussões da Comissão de Especialistas de Ensino de

Pedagogia foi criada a Comissão para elaboração das Diretrizes Curriculares para

cursos de formação de professores, que sofreu várias alterações em sua

composição e apresentou algumas versões de diretrizes resultantes das

discussões realizadas. Os trabalhos desta Comissão entrelaçaram-se e

chocaram-se, algumas vezes, com os trabalhos da Comissão de Especialistas em

Pedagogia, porque ambas dedicavam-se à elaboração de diretrizes para a

formação de professores.

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Finalmente a Resolução CNE/CP nº 1/2006 instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, definindo que

se aplicam “à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e

nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na

modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e

apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos

conhecimentos pedagógicos.” O artigo 10 dessas mesmas Diretrizes extingue as

habilitações em cursos de Pedagogia.

A definição da formação do Pedagogo, aguardada pelos educadores

durante muito tempo, atende antigas reivindicações da área, principalmente

aquelas de fixar a formação de professores para a Educação Infantil e para os

anos iniciais do Ensino Fundamental no Curso de Pedagogia, eliminando as

ambiguidades legais que vigoraram nos últimos anos.

2.3. CONCEPÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA

O início do século XXI está matizado por ações governamentais

supostamente preocupadasem direcionar a educação brasileira no sentido da

qualidade eda democratização do ensino. Alguns projetos visam a assegurar o

direito da aprendizagem escolar a crianças, jovens e adultos. O desejo de

melhoria educacional não é restrito apenas aos órgãos governamentais e

educacionais, pois o povo, juntamente com as associações profissionais e a

mídia, tem reivindicado essas mudanças de qualidade. Inúmeros têm sido os

compromissos nacionais e internacionais firmados pelos governos como forma de

desenvolver e acelerar o processo de qualidade do ensino na educação básica.

A instituição escolar, responsável pela educação sistemática, desenvolve a

prática educativa de forma planejada e tem como principal meta oferecer a todos

a aprendizagem e o domínio de saberes e habilidades importantes à formação de

cidadãos conscientes de seu papel social.

Numa concepção democrática, a Secretaria da Educação compreende a

educação no referencial de formação de professores como: “(...) responsável por

criar condições para que todas as pessoas possam desenvolver suas

capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos

de compreensão da realidade e para participar de relações sociais cada vez mais

amplas e diversificadas - condições fundamentais para o exercício da cidadania.

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(Referencial para Formação de Professores. Secretaria da Educação

Fundamental- MEC. Brasília, 1999, p.24).

Inspirados pelas reflexões levantadas pela “Comissão Internacional sobre a

educação para o séc. XXI”, em documento enviado à UNESCO, em 1996, do qual

participaram especialistas de vários países, incluindo Jacques Delors, o curso de

Pedagogia alinha-se com uma nova concepção de aprendizagem para as

próximas décadas. A educação para o novo século representa a via de acesso ao

conhecimento e ao convívio numa sociedade democrática, e esta, fundamenta-se

em quatro pilares: oaprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a

conviver e o aprender a ser.

Essa perspectiva representa uma nova concepção de educação escolar,

redimensionando o papel dos professores, passando a exigir uma formação

profissional mais adequada às mudanças sociais e econômicas esperadas pela

sociedade.

A LDBEN, o FNDE e o Plano Nacional de Educação destacam a

valorização dos profissionais da educação como uma das condições para a

melhoria da qualidade de ensino. Só assim podemos assegurar à população

brasileira as condições de acesso pleno à cidadania e a inserção nas atividades

produtivas, que proporcionarão a elevação do nível de vida. Esse compromisso

com a Nação, entretanto, não poderá ser cumprido sem a valorização do

magistério, uma vez que os docentes estão no centro de todo o processo

educativo.

Diante dessa concepção educacional, voltada para a melhoria qualitativa

da educação, a formação de professores de educação básica adquire um papel

importante e constitui-se como um dos temas relevantes das políticas públicas, já

que os desafios da sociedade contemporânea exigem do trabalho educativo um

novo perfil de profissional, condizente com nossa realidade social, em contínua

transformação.

A reforma curricular do Ensino Básico concede à educação escolar um

papel fundamental no desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade, sendo,

portanto, um instrumento essencial nas transformações sociais. Além dessa

função, as transformações científicas e tecnológicas modificam a estrutura social

e educacional, exigindo das pessoas o desenvolvimento de novas habilidades,

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que deverão ser inseridas desde a primeira etapa de formação abrangendo,

posteriormente, toda a vida.

Todas essas mudanças sociais impulsionaram o Conselho Nacional de

Educação a promulgar Resoluções e Pareceres visando instituir as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação na Educação Básica e cursos de

Formação de Professores em Nível Superior. Essas Legislações e Resoluções

compreendem a implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 9.394/96) através da Resolução nº 1, de 15 de maio de 2006, do

Parecer CNE/CP nº 5/2005, aprovado em 13/12/2005, do Decreto nº 5.626, de 22

de dezembro de 2005, que trata da inclusão das LIBRAS como disciplina

curricular e das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia, publicadas em 15

de maio de 2006.

Os documentos mencionados fundamentam a organização do nosso curso,

propondo uma formação adequada às exigências legais e aos novos paradigmas

educacionais.

O Estágio tem como principal meta garantir a articulação entre teoria e

prática, oferecendo ao pedagogo em formação a possibilidade de inserir-se no

contexto real das escolas, seja em sala de aula da Educação Infantil e do Ensino

Fundamental, ou nas situações de gestão, junto ao diretor de escola e do

professor coordenador. Além desses aspectos, proporciona momento de

comprovação das teorias estudadas, de desenvolvimento das competências

básicas exigidas atualmente. Ele permitirá confrontar seus conhecimentos no

desafio da práticapedagógicae no desempenho de todas as atividades que

constituem o cotidiano educacional.

2.4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO

Objetivos gerais do Curso

O Curso de Pedagogia busca oferecer uma formação profissional de

qualidade (competente, crítica e inclusiva), pois ao observar as novas orientações

da Lei 9394/96 e da Resolução CNE/CP n. 1, de 15 de maio de 2006, busca

consolidar um perfil de profissionais com habilidades e competências múltiplas,

necessárias para compreender e atuar conforme asnecessidades decorrentes das

transformações culturais, sociais, tecnológicas e econômicas da nossa sociedade.

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Nesse sentido são objetivos do Curso de Pedagogia da Universidade de

Marília:

Compreender a organização escolar tendo em vista sua função de

promover a educação para o exercício da cidadania;

Desenvolver habilidades de pesquisa, com competência para analisar e

aplicar os resultados das investigações em favor da educação de qualidade;

Compreender e desenvolver gestão de processos educativos, de

organização e de funcionamento de sistemas e de instituições de ensino.

Objetivos específicos do curso

O Curso de Pedagogia oferecido pela Unimartem como meta formar

profissionais bem qualificados, capazes de atingir minimamente a nota três na

avaliação do Enade.

Isso implica no desenvolvimento de competências e habilidade nos

aspectos teóricos, técnicos e políticos precípuos ao exercício profissional.

A formação desses profissionais de educação leva em consideração a

compreensão da prática reflexiva, que se baseia na teoria de Donald Schon, um

dos principais autores dessa perspectiva, denominada 'reflexão na ação'. Esse

processo mantém a expectativa de que os profissionais aprendem a analisar e a

interpretar sua própria prática cotidiana, construindo um conhecimento focado na

ação, que visa fornecer-lhes os meios para o desenvolvimento do pensamento

autônomo.

Outros autores e estudiosos como Nóvoa (1995), Zeichener (1995), Gomes

(1995) e, atualmente, Perrenoud (2001, 2003), fazem parte dessa perspectiva de

formação reflexiva e fundamentam nossos objetivos na prática da formação de

professores no Curso de Pedagogia.

Assim, a formação desses profissionais terá como objetivos específicos:

Desenvolver profissionais reflexivos, capazes de interpretar e

analisar o processo educacional de forma crítica, visando sua

transformação;

Compreender a necessidade da conduta ética e política no exercício

da profissão;

Elaborar e executar projetos pedagógicos adequados a instituições

de educação básica;

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Desenvolver a capacidade para articular o ensino e a pesquisa ao

contexto de atuação;

Utilizar as tecnologias da informação e da comunicação na prática

de ensino e na formação continuada;

Assumir metodologias e estratégias para adaptações de conteúdos

na perspectiva inclusiva de ensino;

Refletir e avaliar a própria prática docente;

Construir a identidade profissional a partir de experiências

metodológicas desafiadoras;

Desenvolver interesse de educação continuada, nos níveis de pós-

graduação “lato” e “stricto sensu”.

2.5. MISSÃO DO CURSO

O Curso de Pedagogia da Universidade de Marília visa a promover uma

formação profissional de Licenciatura em Pedagogia, capacitando o egresso

paraatuarcom habilidades para ensinar, criar, planejar, avaliar, gerenciar com foco

no desenvolvimento e na promoção humana. A capacidade de gerir e de avaliar

extendem-se a diferentes contextos e situações educacionais. Compreender

criticamente processos de ensino-aprendizagem é uma das metas que

subentende a habilidade de mediare/ou intervir com soluções adequadas às

necessidades específicas de crianças, jovens ou adultos. Exercer funções de

coordenação e de administração de pessoas em espaços específicos de

aprendizagem ou de inter-relações humanas, que demandem o cuidado e

sensibilidade humana compreende um valor implícito ao seu perfil.

Para atingir os objetivos estabelecidos, os conteúdos programáticos estão

organizados em seis eixos articuladores, assim identificados: eixo articulador dos

diferentes âmbitos de conhecimento profissional; eixo articulador da interação, da

comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional; eixo

articulador do conhecimento entre a disciplinaridade, interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade; eixo articulador dos conhecimentos entre formação comum

e formação específica; eixo articulador dos conhecimentos educacionais e

pedagógicos que fundamentam a profissão com aqueles que deverão ser

ensinados na prática profissional educativa; eixo articulador entre os

conhecimentos teóricos e práticos.

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Todos esses eixos são articulados em três núcleos: núcleo de estudos

básicos; núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos; núcleo de

estudos integradores, que compreende a participação dos alunos em atividades

práticas e de pesquisa educacionais, monitoria, projetos de extensão, etc.

Assim concebido, o Curso de Pedagogia articula o estudoproporcionando

um ensino crítico-reflexivo. As aulas são propostas com leituras sistemáticas, para

promover a aquisição de competência teórica, compartilhamento de ideias e

conceitos teóricos, estabelecendo metas gradativas e qualitativas de produções

científicas, até que os alunos sejam capazes de desenvolver seus próprios

artigos. Esta proposta de produção é estabelecida desde o início do curso. Essa

uma das proporsições para se garantir o aprendizado e domínio do conhecimento

científico.

O conhecimento teórico-prático também inicia com o desenvolvimento de

práticas de estudos ainda no primeiro ano do curso. As habilidades e

competências indispensáveis ao exercício profissional do educador são

apresentadas primeiramento em contextos para assimilação crítico reflexiva,

como o estudo histórico e filosófico da realidade brasileira, até abranger um

contexto mais amplo, das experiências históricas e atuais ocorridas em outras

sociedades.

O tratamento pedagógico dos conteúdos trabalhados tem que promovernos

estudades a possibilidade cotejamento e compartilhamento das experiências e

contextos analisados. Os educandos, futuros profissionais, precisam demonstrar

teoricamentesua visão a respeito dasrealidadesestudadas e/ou observadas, pois

alguns estudos são desenvolvidos simultaneamente com observação do cotidiano

escolar.

A expectativa do curso é a de que os futuros profissionais consigam

assumir uma postura investigativa permanentemente, de busca por

aperfeiçoamento teórico, culturais e técnicos da sua profissão, adequados às

mudanças própias da sociedade do século XXI.

2.6. JUSTIFICATIVA

A UNIMAR localiza-se na cidade de Marília (SP), sede da XIª Região

Administrativa. Possui em sua área de abrangência 85 municípios distribuídos em

05 micros regiões, as quais constituem o Distrito Geoeducacional (DGE) nº 26,

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sendo 38 municípios localizados na 7ª Região Administrativa e 47 localizados na

XIª Região Administrativa.

Marília está localizada a 450 km da capital - São Paulo, no Centro-Oeste do

Estado, com 240.000 habitantes e 87 anos de emancipação política. O município é

servido por considerável malha rodoviária e aérea. Acrescente-se ainda que Marília

esteja próxima das divisas dos Estados do Mato Grosso do Sul e do Norte do Paraná,

facilitando acesso de estudantes dessas regiões. Quanto ao Ensino Fundamental e ao

Ensino Médio, a Diretoria de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino da cidade de

Marília, atende as seguintes cidades: Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Echaporã, Fernão,

Gália, Garça, Julio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Marília, Ocauçú, Oriente, Oscar

Bressane, Pompéia e Vera Cruz. O atendimento realizado pela Diretoria de Ensino de

Marília no Ensino Básico Fundamental e no Ensino Médio soma 29.469 alunos, segundo

dados do IBGE.

Marília destaca-se como um grande pólo educacional e caminha para sua

transformação em Centro Universitário, pois tem infraestrutura suficiente para

abrigar milhares de estudantes, além de ser considerada a capital nacional do

alimento, possuindo inúmeras indústrias do setor alimentício.

Além dos cursos da Universidade de Marília - UNIMAR, Marília possui

outras instituições de ensino superior: UNESP - Universidade Estadual Paulista,

FAMEMA – Faculdade de Medicina de Marília, UNIVEM - Fundação de Ensino

Eurípides Soares da Rocha, FATEC – Faculdade de Tecnologia de São Paulo. A

cidade orgulha-se, e com razão, de poder oferecer à juventude brasileira a

oportunidade de escolher formação superior de alto nível.

2.7. PERFIL DO EGRESSO

A implantação de novas tecnologias em todas as áreas, as mudanças na

produção de bens, a competitividade no mercado de trabalho aliado ao volume de

informações produzidas constantemente em decorrência do uso de novas

tecnologias e conhecimentos geraram mudanças significativas em toda a

estrutura econômica e social, fazendo-se necessárias transformações

educacionais em todos os cursos de formação de profissionais ligados à área

educacional, pois a nova ordem mundial exige um novo perfil profissional e novos

parâmetros para a formação de cidadãos.

Essa nova perspectiva de formação profissional também é explicitada nos

Artigos 1º, 2º e 13º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

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nº9394/96), em que as funções dos professores não se restringem apenas à

docência, mas devido à sua amplitude, finalidades e incumbências prevejam uma

nova cultura profissional traduzida em novas funções, pelas quais os futuros

profissionais incumbir-se-ão de:

Participar da elaboração do Projeto Pedagógico da escola onde exerce

sua função e do Conselho Escolar;

Zelar pelo desenvolvimento pessoal dos alunos, considerando aspectos

éticos e de convívio social e criar situações de aprendizagem para todos os

educandos;

Conceber, realizar, analisar e avaliar situações didáticas mediando o

processo de aprendizagem dos alunos nas mais diferentes áreas do

conhecimento;

Gerir trabalhos de sala de aula;

Propiciar e participar da integração da escola com as famílias e a

comunidade;

Participar da comunidade profissional.

Essas novas funções que o educador deverá assumir em nossa

perspectiva educacional delineiam seu campo profissional e servem como ponto

de partida para a definição das competências necessárias ao exercício

profissional. Perrenoud (2000), afirma que os educadores não possuem apenas

saberes, mas também competências profissionais, que não se reduzem ao

domínio dos conteúdos a serem ensinados, mas envolvem o desenvolvimento de

competências. Estas competências fazem parte do objetivo do Curso de

Pedagogia e contribuem para a formação do perfil profissional pretendido. Ao

preocuparmo-nos com as competências dos futuros profissionais, objetivamos

uma formação baseada na realidade das práticas vivenciadas.

Incorporaremos, então, as competências propostas por Perrenoud (2000)

citadas abaixo, às nossas aspirações de formação pretendidas pela Universidade

de Marília. Essas competências compreendem as capacidades de:

Organizar e estimular situações de aprendizagem;

Gerar progressão das aprendizagens;

Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam;

Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho;

Trabalhar em equipe;

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Participar da gestão da escola;

Informar e envolver os pais;

Utilizar as novas tecnologias;

Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;

Gerar sua própria formação contínua.

O futuro profissional de pedagogia deverá perceber a importância de se

manter em permanente conexão com as informações mais recentes, já que as

novas perspectivas sociais exigem um professor sempre atualizado, que seja

capaz de repensar seu papel e competências.

O Curso de Pedagogia da Unimar, na sua matriz curricular, propõe

garantir condições para que os professores em formação possam desenvolver,

além das competências citadas anteriormente, aquelas previstas nos incisos

constantes do art. 5º da Resolução CNE/CP nº 1 de 15 de maio de 2006, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em

Pedagogia:

Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça,

respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade,

atuando como cidadãos;

Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e

social brasileira para compreender o contexto e as relações em que está

inserida a prática educativa;

Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por princípios

éticos e por pressupostos epistemológicos coerentes;

Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de

autoridade e confiança com os alunos em um processo de interação

constante;

Analisar situações e relações interpessoais, nas quais estejam envolvidos

com o distanciamento profissional necessário à sua compreensão;

Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e

afirmação responsável de sua autoridade;

Investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar a prática

profissional, tomando-a continuamente como objeto de reflexão, para

compreender e gerenciar o efeito das ações propostas,avaliar os seus

resultados e sistematizar conclusões de forma a aprimorá-las;

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Promover a prática educativa que leve em conta as características dos

alunos e da comunidade, os temas e necessidades do mundo social e os

princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo curricular;

Analisar o percurso de aprendizagem formal e informal dos alunos,

identificando características cognitivas, afetivas e físicas, traços de

personalidade, processos de desenvolvimento, formas de acessar e

processar conhecimentos, possibilidades e obstáculos;

Fazer escolhas didáticas e estabelecer metas, que promovam a

aprendizagem e potencializem o desenvolvimento de todos os alunos,

considerando e respeitando suas características pessoais, bem como as

diferenças decorrentes de situações sócio-econômicas, inserção

cultural,origem étnica, gênero e religião, atuando contra qualquer tipo de

discriminação e exclusão;

Atuar de modo adequado às características específicas dos alunos,

considerando as necessidades de cuidados, as formas peculiares de

aprender, desenvolver-se e interagir socialmente em diferentes etapas da

vida;

Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a

aprendizagem e para o desenvolvimento das áreas a serem ensinadas,

das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, bem como as

respectivas didáticas;

Utilizar diferentes e flexíveis modos de organização do tempo e do espaço

e do agrupamento dos alunos para favorecer e enriquecer seu processo de

desenvolvimento e aprendizagem;

Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo

eleger as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os

objetivos das atividades propostas e as características dos próprios

conteúdos; analisar diferentes materiais e recursos para utilização didática,

diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em

diferentes situações;

Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir

de seus resultados, formular propostas de intervenção pedagógica,

Participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão,

desenvolvimento e avaliação do processo educativo e curricular da escola,

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atuando em diferentes contextos da prática profissional além da sala de

aula;

Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos, de

modo a promover sua participação na comunidade escolar e uma

comunicação fluente entre eles e a escola;

Desenvolver-se profissionalmente e ampliar seu horizonte cultural,

adotando uma atitude de disponibilidade para atualização, flexibilidade

para mudanças, gosto pela leitura e empenho na escrita profissional;

Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho,

empenhando-se em compartilhar a prática e produzir coletivamente;

Participar da associação da categoria, estabelecendo intercâmbio entre

outros profissionais em eventos de natureza sindical, científica e cultural;

Utilizar o conhecimento sobre a legislação que rege sua atividade

profissional.

2.8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Administraçao Escolar: gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando

recursos humanos, materiais e recursos financeiros necessários ao

funcionamento.

Ensino: lecionar no Ensino Fundamental ou Médio e, com pós-graduaçao MP

Ensino Universitário.

Educacão Especial: desenvolver material didático e lecionar para crianças e

adultos portadores de alguma deficiência.

Orientação Educacional: orientar e ajudar estudantes no processo de

aprendizagem com uso de métodos pedagógicos e psicológicos.

Supervisão Educacional: orientar e avaliar professores e educadores visando à

qualidade do ensino.

Treinamento de Recursos Humanos: desenvovler programas de treinamento

para funcionários de uma empresa.

Assessoria Pedagógica: Serviços de difusão cultural (museus, centros culturais)

e de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão editoras, rádios, agências

de publicidade).

Terceiro Setor: (ONGs) – na coordenação de programas e projetos de natureza

educativa nas áreas da saúde, meio-ambiente, trânsito,

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Promoção: social, lazer e recreação, etc.

2.9 CAMPO DE ATUAÇÃO

O curso de Pedagogia tem como legado a formação de profissionais que

atuarão em campos que exijam os conhecimentos pedagógicos, sejam eles

espaços escolares ou não, visando o apoio e execução desses conhecimentos

em diferentes atividades. O que difere a Pedagogia dos outros cursos além da

docência, é que temos a parte pedagógica como forte aliado na compreensão

dessa identidade, pois apesar das licenciaturas terem essa parte pedagógica, não

tem essa relação freqüente na formação.

2.10 ATIVIDADES DA PROFISSÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia,

conforme a Resolução aprovada pelo CNE/CP: Conselho Nacional da

Educação/Conselho Pleno nº. 1 de 15 de maio de 2006, o Pedagogo é definido

como profissional habilitado a atuar no ensino , na organização e na gestão de

sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do

conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como base

obrigatória de sua formação e identidade profissionais. As áreas de atuação

profissional: a docência na Educação Infantil; nas Séries Inicias do Ensino

Fundamental e nas disciplinas da formação pedagógica do Nível Médio, podendo

atuar, ainda, na organização e sistemas, unidades, projetos de experiências

educacionais escolares e não escolares; na produção e difusão do conhecimento

científico e tecnológico do campo educacional; nas áreas emergentes do campo

educacional.

2.11 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

O currículo apresenta conteúdos adequados às demandas atuais,

contemplando disciplinas organizadas em Pedagogia contextualizada na

realidade e na história brasileira. São elaborados de modo sequencial e coerente,

respeitando-se a ordem das disciplinas que constituem pré-requisitos, teórico-

prático para a formação profissional nas diversas áreas.

Para tanto será preciso considerar as diferentes possibilidades de

adequação/reestruturação do currículo existente.

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“Se uma instituição tem como objetivo preparar seus egressos para

desenvolverem determinadas tarefas ou para atuarem em um determinado campo

profissional o desenvolvimento curricular deve considerar uma análise criteriosa

das funções (papéis) que devem ser assumidas pelos egressos e identificar, a

partir desta análise, as competências necessárias para o desempenho dessas

funções.’’ (SOUZA NETO; HUNGER, 2006, p. 55).

O currículo proposto e instalado permite ainda a flexibilidade da formação

do profissional de Pedagogia pelas Atividades Complementares e pela

obrigatoriedade de disciplinas optativas.

Apresentamos na sequência, a nomenclatura e a definição das disciplinas

do curso de Pedagogia da Unimar.

Matriz Curricular – 4554

TERMO DISCIPLINAS CR CH

1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA 02 40

1 EDUCAÇÃO E AS DIMENSÕES HUMANAS 02 40

1 FILOSOFIA 02 40

1 INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO 02 40

1 LÍNGUA PORTUGUESA: CONTEÚDOS DA EDUC.BÁSICA 04 80

1 MATEMÁTICA: CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 04 80

1 PENSAMENTO E PESQUISA CIENTÍFICA 02 40

1 PSICOLOGIA 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

2 DIDÁTICA GERAL 02 40

2 EDUCAÇÃO: PARADIGMAS CONTEMPORÂNEOS 02 40

2 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I 02 80

2 FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES

DA DOCÊNCIA 02 40

2 FUNDAMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA 02 40

2 FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA 02 40

2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I 02 40

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2 LITERATURA INFANTIL I 02 40

2 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I 02 40

2 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

3 DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

3 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II 02 40

3 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II 02 40

3 LINGUÍSTICA APLICADA À ALFABETIZAÇÃO 02 40

3 LITERATURA INFANTIL II 02 40

3 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 02 40

3 METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO I 02 40

3 PEDAGOGIA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES 02 40

3 PSICOLOGIA DA EDUC. II: DESENVOLV. E APRENDIZAGEM 02 40

3 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

4 DIDÁTICA DO 1º AO 5º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL 02 40

4 ESCOLA E CURRÍCULO 02 40

4 FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO 02 40

4 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL I 02 40

4 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

4 FUNDAMENTOS DO ENSINO DE ARTE 02 40

4 FUNDAMENTOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS 02 40

4 FUNDAMENTOS DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA 02 40

4 METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO II 02 40

4 PROJETOS EDUCACIONAIS 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

5 ARTES AUDIOVISUAIS NA EDUCAÇÃO: FUNDAMENTOS E

PRÁTICAS 02 40

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5 ARTES PLÁSTICAS NA EDUC.: FUNDAM. E PRÁTICAS 02 40

5 CONTEÚDOS E MET. DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUND. 02 40

5 CONT. E MET. DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NO E. FUND. 02 40

5 CONT. E MET. I DE LÍNGUA PORTUG. 1º AO 5º ANO DO

ENS. FUND. 02 40

5 CONTEÚDOS E MET. I DE MATEMÁTICA 1º AO 5º ANO DO

ENS. FUND. 02 40

5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 05 100

5 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL II 02 40

5 METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

5 MÚSICA NA EDUCAÇÃO: FUNDAMENTOS E PRÁTICA 02 40

5 PRÁTICA PROFISSIONAL: EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

6 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE 02 40

6 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

6 CONTEÚDOS E MET. II DE LÍNGUA PORTUG. 1º AO 5º

ANO DO ENS. FUND. 02 40

6 CONTEÚDOS E MET. II DE MATEMÁTICA1º AO 5º ANO DO

ENS. FUND. 02 40

6 COORDENAÇÃO PED.: DIMENSÕES E COMPETÊNCIAS 02 40

6 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA DO TCC 02 40

6 ESTÁGIO SUPERV. NO ENSINO FUNDAMENTAL I 05 100

6 FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESCOLAR 02 40

6 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS I 02 40

6 PRÁTICA PROFISSIONAL: ENSINO FUNDAMENTAL I 02 40

6 RECREAÇÃO E LAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL 02 40

TERMO DISCIPLINAS CR CH

7 AVALIAÇÃO DO 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAM. 02 40

7 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 02 80

7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 05 100

7 GESTÃO DE PROCESSOS ESCOLARES 02 40

7 JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS DO 1º AO 5º ANO DO

ENS. FUND. 04 80

7 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II 02 40

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7 PRÁTICA PROFISSIONAL: EDUCAÇÃO INCLUSIVA 02 40

7 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 02 40

7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 04 80

TERMO DISCIPLINAS CR CH

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 02 40

8 DESAFIOS DA ESCOLA BRASILEIRA 04 80

8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR 05 100

8 LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO 02 80

8 POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO 02 40

8 PRÁTICA PROFISSIONAL: GESTÃO ESCOLAR 02 40

8 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTEGRADORAS 02 40

8 SUPERVISÃO ESCOLAR: DIMENSÕES E COMPETÊNCIAS 02 40

8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 04 80

Carga Horária das disciplinas: 3.360Horas aula

Carga Horária das disciplinas: 2.800Horas relógio

Estágio Supervisionado: 400 horas

Atividades Complementares (Atividades Teórico-Práticas): 200 horas

Total Carga Horária do Curso:3.400 horas relógio

2.12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

Com o objetivo acadêmico principal o Trabalho de Conclusão de

Curso(TCC) cumpre a função de promover as competências para se perceber um

problema relacionado ao universo da educação e reformulá-lo como questão

temática segundo o rigor científico. Assim sendo, como trabalho acadêmico, o

aprendizado proporcionado durante o processo do TCC, deve permitir que a

reflexão, a sensibilidade e as competências para observar a realidade

educacional, possam objetivar-se sobre um fenômeno educacional, para que as

compreensões daí abstraídas possam ser pensadas cientificamente, de acordo

com a literatura específica e, desse modo, os alunos possam elaborar seus

registros conforme as normas científicas.

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O aluno será orientado a pensar e a investigar a realidade e a diversidade

de problemas sociais e, a partir desses, elaborar hipóteses e propostas de

solução no campo correspondente da educação.

O TCC configura uma oportunidade para os alunos demonstrarem a

habilidade adquirida para o aprofundamento temático; proporcionar o estímulo à

produção científica; revelar o aprimoramento da capacidade para uma produção

crítica, contribuir para expandir as habilidades do profissional da educação para

além da compreensão teórico-prática e permitir o avanço na formação profissional

com habilidades para:

integrar a visão ampla e global da profissão com conhecimentos

especializados, de diferentes áreas e atuação;

desenvolver o pensamento científico da profissão;

reconhecer as demandas sociais da comunidade e repensá-las no

universo da educação;

compreender que as limitações humanas são problemas possíveis de

serem estudados;

Os discentes começam a pensar seu TCC a partir do sexto semestre do

curso, momento em que se encontram tecnicamente aptos ao diálogo profícuo

entre teoria e prática, iniciação à pesquisa e ensino. O trabalho de conclusão de

curso segue o regulamento aprovado pelo Núcleo Docente Estruturante e

Conselho de Curso.

Mecanismos Efetivos de Acompanhamento e de Cumprimento do TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelos os alunos de

Pedagogia será orientado por professores do curso, que tenham no mínimo a

titulação de mestre.

Durante a realização do TCC ao longo do semestre, os alunos são

acompanhados pelos seus professores orientadores por meio de supervisões

semanais ou diárias de acordo com a necessidade. Para o TCC I é exigido ao

final do semestre um relatório parcial dos resultados obtidos, já para o TCC II a

entrega da monografia final ou do trabalho para publicação em revista indexada.

Estes se constituem em mecanismos efetivos para o acompanhamento do

desenvolvimento do TCC e seus ajustes necessários ao longo do semestre e do

ano. O TCC deverá ser apresentado na Semana de Iniciação Científica da

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Universidade de Marília que acontece anualmente, ou apresentado a uma banca

composta de três professores escolhidos pela coordenação e o orientador.

Meios de Divulgação dos Resultados Parciais e Finais

Os TCCs aprovados ao final do curso são obrigatoriamente encadernados

e colocados à disposição no acervo na sala da coordenação do curso. Os

melhores trabalhos são selecionados para publicação em periódico institucional

específico (UNIMAR Teses, Dissertações e Monografias). O TCC segue o

regulamento aprovado pelo Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso.

2.13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas)

As Atividades Complementaresintegrantes do currículo estão fixadas em

200 horas e levam em conta a necessidade de um aprofundamento em áreas

específicasde interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e

da monitoria. As Atividades Teórico-Práticas seguem o Regulamento de

31/07/2008 estabelecido pela ProGrad e adaptado às necessidades do curso,

tendo em vista a natureza dos eventos a serem realizados no Regulamento

estabelecido pelo Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso.

Os alunos do Curso de Pedagogia deverão participar de semanas de

estudos, de palestras, de cursos e de mesas-redondas realizadas na própria

instituição ou ainda em outras, com o intuito de aprimorar seus conhecimentos

científicos. Participar de grupo de pesquisa, com o objetivo de criar oportunidades

para discussões temáticas e desenvolver a iniciação científca. Deverão também se

inscrever junto à coordenação do curso para participar em seleção para monitoria

em projetosou mesmo em laboratórios do curso, como a brinquedoteca.

As atividades complementares levarão em conta as realidades dos

mercados de trabalho local e regional, incluindo: extensão, iniciação científica,

projetos de extensão, participação em seminários, publicação de produção

científica e outras definidas no plano acadêmico do curso.

Várias atividades são desenvolvidas em eventos comunitários com

prestação de serviços a comunidade. Além das disciplinas oferecidas, o Curso de

Pedagogia da UNIMAR, envolve-se em vários eventos promovidos para a

população do município e região, eventos esses tradicionais na cidade.

Pelo fato da cidade de Marília se destacar por sua colônia japonesa, todos

os anos no calendário oficial do município, acontece o “JapanFest”. Trata-se de

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uma feira de exposições na qual a Universidade se envolve apresentando alguns

serviços para a comunidade.

A Universidade ainda oferece estímulo à produção científica através do

Forum de Pesquisa, onde os alunos são convidados a apresentarseus trabalhos de

Iniciação Científica.

Os estágios extracurriculares também estão inseridos no programa de

atividades complementares da Universidade de Marília.

2.14. ESTÁGIO CURRICULAR

O Estágio Supervisionado deve ser desenvolvido durante o processo de

formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares,

concomitantes ao período letivo-escolar.

O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se

configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando

capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática.

O Estágio Supervisionado pode ser realizado dentro ou fora da IES, dependendo

do termo. Quando o Estágio Supervisionado é realizado fora da IES, a supervisão

será feita conjuntamente pelo professor supervisor e por profissional de campo,

com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de

ensino e organizações que oferecem estágio.

Para a orientação de Estágio Curricular Supervisionado de ensino serão

disponibilizados professores para o acompanhamento e supervisão dos trabalhos,

realizados junto às Instituições Conveniadas. O Estágio Curricular Supervisionado

é um modo especial de atividade de capacitação em serviço que só pode ocorrer

em unidades credenciadas conforme Regulamento do Estágio Supervisionado.

2.15. DESENVOLVIMENTO DE PROJETO EM PEDAGOGIA

O curso de Pedagogia mantém uma matriz de disciplinas capaz de

promover uma formação de professor/educador capaz de atuar com muita

competência em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

com conhecimentos e habilidades para estimular a dimensão lúdica e a

sensibilidade criativa das crianças. Por sensibilidade criativa entendemos as

faculdades que precisam ser estimuladas por linguagens que desenvolvem a

aprendizagem. Assim entendemos porque o discente será capaz também de

desenvolver habilidades em Artes Plásticas, Musical e corporal.

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Para compor o perfil do educador capaz de promover a educação com

qualidade, a formação garante ao discente o aprendizado suficiente para que

saiba lidar com os desafios da inclusão, por meio de adapatações e linguagens

específicas para interagir com deficiências e limitações decorrentes de

transtornos ou distúrbios.

As competências para a gestão escolar e a coordenação estão bem

estruturadas em conteúdos específicos, para que a formação profissional seja

abvrangente.

2.16 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

Disciplinas de Formação Geral: compreende um rol de disciplinas com objetivo

de proporcionar um nivelamento de conhecimento do aluno, quando ingressa na

Educação Superior.

Disciplinas Básicas: compreende o rol de disciplinas com objetivo de

proporcionar o desenvolvimento do perfil de um profissional da área da educação,

ou seja, um educador.

Disciplinas Obrigatórias: compreende o rol de disciplinas com objetivo de

cumprir exigências legais da educação brasileira, sejam aquelas que visam à

formação de um profissional de nível superior, sejam aquelas exclusivas segundo

as diretrizes do curso, por exemplos os estágios.

Disciplinas Profissionalizantes: compreende o rol de disciplinas com objetivos

específicos de formar o perfil do egresso licenciado em Pedagogia.

11%

31%

18%

40%

Distribuição das Disciplinas conforme seus objetivos formativos

Disciplinas de Formação Geral

Disciplinas Básicas

Diciplinas Obrigatórias

Disciplinas Profissionalizantes

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PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA

3.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

De acordo com o regimento interno da UNIMAR, a aprovação do aluno

combina frequência e nota.

A frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) nas

aulas e nas atividades programadas. Não atingindo a freqüência mínima, o aluno

fica reprovado na disciplina, independentemente das notas obtidas.

A nota mínima exigida para aprovação na disciplina é a Média Final igual

ou superior a 7,0.

Para as notas é adotada a escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) com intervalos

de meio em meio ponto.

O aluno deverá obrigatoriamente participar de duas avaliações bimestrais,

para obter a Média Final, que são as provas parciais, P1 e P2. No Calendário

Escolar do Curso são determinadas as datas para as duas provas bimestrais

regimentais e também do Exame Final.

É aprovado o aluno que, apósrealizar asavaliações no primeiro e no

segundo bimestres, em cada semestre letivo, alcançar a média igual ou superior a

7,0 (sete).

O aluno que deixar de comparecer à avaliação na data fixada, poderá

requerer uma prova substitutiva para cada disciplina em que tenha perdido

avaliação, de acordo com o Calendário Acadêmico.

Mesmo que tenha comparecido às duas avaliações parciais, no semestre,

o aluno poderá também requerer a prova substitutiva, na data prevista pelo

Calendário Acadêmico, para substituir a menor nota de suas avaliações (P1 ou

P2), pela nota obtida na prova substitutiva. Se a nota obtida na prova substitutiva

for menor que a nota anterior prevalecerá a maior nota.

É atribuída nota zero (0) ao aluno que se utilizar de meios fraudulentos na

realização de qualquer prova substitutiva, sendo lançada a nota zero (0) em

substituição a menor nota regimental da disciplina.

A ausência nas avaliações regimentais é computada como falta, portanto a

participação do aluno na prova substitutiva somente substitui a nota e não a

frequência.

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Deverá submeter-se a Exame Final o aluno que após as avaliações

parciais realizadas no primeiro e segundo bimestres de cada semestre letivo,

alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 7,0 (sete).

O aluno classificado para o Exame Final será considerado aprovado se

alcançar média final igual ou superior a 5,0 (cinco).

Considerar-se-á como média final a média aritmética das avaliações

realizadas no 1º e 2º bimestres de cada semestre letivo (P1 e P2) e, em caso de

exame, mais a nota de Exame Final dividida por dois.

Será considerado reprovado o aluno que, após as avaliações realizadas no

1º e 2º bimestres de cada semestre letivo, não alcançar a média 4,0 (quatro) em

cada disciplina.

Quanto aos Estágios Supervisionados, a avaliação dos alunos é realizada

estabelecendo-se o campo de atuação e compreende: relatório parcial e final,

arguição oral, participação efetiva, organização e comprometimento no campo de

atuação e nota do supervisor de campo. A média final para a aprovação segue as

normas internas da instituição.

O próprio Regimento Interno da instituição prevê que a nota bimestral deva

refletir o resultado da prova regimental e das avaliações parciais, efetuadas

durante o bimestre, elegendo a avaliação como um processo contínuo e não

somente um momentodo processo de ensino-aprendizagem.

Os professores admitem que se possa cumprir a norma através de

avaliações parciais, mas que somente estas nem sempre medem os objetivos

visados e os níveis de conhecimento que se pretende avaliar (reconhecimento,

evocação, domínio de competência e aquisição de habilidades). Houve o

comprometimento geral de utilizar instrumentos diversificados e adequados aos

conteúdos que se pretende avaliar, bem como seguir os princípios que devem

nortear o processo de medida: justiça, adequação e coerência. Além da prova

bimestral, pelo menos outro instrumento de avaliação será utilizado por todos os

professores, com peso igual às avaliações realizadas no bimestre. Fica assim

explicitado o compromisso do professor de apresentar aos alunos, na primeira

semana de aula, seu plano de ensino, que contém a bibliografia, os critérios de

avaliação e conteúdo programático da disciplina.

O professor deve, ainda, retomar com os alunos a análise dos resultados

da avaliação. Essa prática tem como objetivo principal a tomada de consciência

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do professor em relação à reorientação do processo de ensino e das práticas em

sala de aula. Para os alunos, o objetivo é o de compreender a avaliação como um

instrumento próprio do processo ensino/aprendizagem e desfazer uma possível

representação da avaliação enquanto instrumento de controle, mas promover o

compromisso de:

eliminar o caráter autoritário da avaliação, criando espaço para a

contestação por parte dos alunos ou mesmo de reconhecimento

da falta de estudo;

estabelecer o diálogo entre professor e aluno, e fazer imperar o

respeito mútuo no processo de avaliação;

estabelecer como parâmetros da formação os objetivos

educacionais e o perfil do profissional propostos no curso;

discutir, construtivamente, os erros, estimulando os alunos no

trabalho de recuperação;

evitar práticas que revelem arbitrariedade na emissão de notas;

evitar reforçar o “medo” e a “tensão” que acompanham o

processo de avaliação;

estimular, nos alunos, o compromisso com o saber e da nota

como decorrência;

estimular a solidariedade entre os alunos e evitar a

competitividade.

Busca-se como meta principal a ser perseguida pelos professores do Curso

de Pedagogia a eliminação do caráter classificatório e meramente quantitativo do

processo de avaliação do ensino. Deve-se estimular a participação ativa do aluno

na busca da assimilação de conhecimentos, a fim de que se promova a

consolidação do perfil do profissional promovido pelo curso.

3.2. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação tem como objetivo promover um

processo permanente de avaliação e acompanhamento das atividades

acadêmicas, através da auto-avaliação do ensino, pesquisa, extensão e gestão

em todas as áreas da IES, bem como valorizar a participação da comunidade nas

decisões sobre a avaliação.

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A avaliação utiliza, inicialmente, três instrumentos: no primeiro, o discente

avalia as disciplinas e a prática docente; no segundo, avalia o curso e a

Instituição; e, no terceiro, o docente realiza uma auto-avaliação, avalia os

discentes e avalia a instituição. A compilação dos dados é efetuada de modo a

constituir ações que objetivem a melhoria de possíveis deficiências.

A Universidade de Marília busca desenvolver uma proposta de avaliação

séria e comprometida com a excelência do Ensino superior proporcionando:

- Sistematizar informações;

- Analisar coletivamente os significados dessas informações;

- Analisar as ações e realizações de forma segmentada e integrá-las;

- Identificar pontos fracos;

- Identificar pontos fortes e potencialidades (dimensões);

- Estabelecer estratégias de superações de problemas;

- Estruturar de forma ética e precisa as informações para toda comunidade

acadêmica;

Cumprir a missão prevista no disposto do artigo 11 da Lei n∘10.861/04 do

SINAES, e estruturar o material pesquisado e analisado e enviando-o ao MEC.

3.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O coordenador do curso será o líder do NDE – Núcleo Docente

Estruturante e este, composto por membros do corpo docente do respectivo

curso, de elevada formação e titulação, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do projeto pedagógico do curso.

O Núcleo Docente Estruturante será constituído por:

I - o Coordenador do Curso, seu Presidente;

II - por pelo menos 5 (cinco) membros do corpo docente do curso, e destes

pelos menos 60% (sessenta por cento) possuírem titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e

fundamentos;

II - estabelecer o perfil profissional do egresso do curso contribuindo para a

sua consolidação;

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III - atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

IV - conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que

necessário, para aprovação pelo Colegiado de Curso;

V - colaborar com o Coordenador de Curso para a integração horizontal e

vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo respectivo Projeto

Pedagógico;

VI - analisar e avaliar os programas e planos de ensino dos componentes

curriculares;

VII - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

curso.

VIII - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do

respectivo curso.

O Coordenador de Curso, como gestor de processos acadêmico-

administrativos deve possuir capacidades e habilidades para o desenvolvimento

de sua unidade, a partir das atribuições definidas no Regimento da IES. Deve,

porém, administrar seu curso com visão estratégica, explorando as condições

favoráveis, com o fim de alcançar objetivos específicos, a partir do planejamento

institucional e do Curso.

3.4. CONSELHO DE CURSO

O Conselho de Curso deve ser composto pelo Coordenador do Curso,

como líder, três professores e um representante discente. É competência do

Conselho de Curso:

I – fixar as diretrizes gerais e os objetivos das disciplinas e atividades do curso,

definindo o perfil do profissional a ser formado;

II – acompanhar, avaliar e controlar a execução curricular, zelando pelo

cumprimento do conteúdo programático e duração das disciplinas e atividades;

III – estabelecer as normas específicas para o estágio curricular supervisionado

ou a elaboração e apresentação de monografia, trabalho final de curso ou projeto

experimental;

IV – sugerir ou emitir parecer em alterações curriculares ou metodológicas;

V – promover a avaliação periódica das atividades de ensino, incluindo o

desempenho do pessoal docente e técnico-administrativo, dos alunos, dos

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conteúdos programáticos das disciplinas e atividades, das metodologias e da

bibliografia de apoio;

VI – exercer outras atribuições determinadas pelos órgãos colegiados e

executivos superiores da UNIMAR.

3.5. ARTICULAÇÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação do curso será feita pela CPA com a atribuição de proceder às

avaliações docentes e discentes. Os resultados obtidos nas avaliações

institucionais são analisados e disponibilizados para a coordenação dos cursos da

IES, para que possam avaliar juntamente com o NDE e o Conselho de Curso as

melhorias que podem ser implementadaspara cada curso, de acordo com as

necessidades e dentro das possibilidades.

3.6. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PDI E NO PPI

NO ÂMBITO DO CURSO

Tendo em vista o proposto no PDI, no PPC e nas Diretrizes Curriculares

Nacionais aprovadas pelo MEC, a UNIMAR, preocupada com programas que

possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em

sua área e nos processos de transformação social e criar alternativas com

potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo

contemporâneo, estabeleceu como metas de uma política de ensino de

graduação as seguintes diretrizes:

1. O ensino deve pautar-se pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão; os projetos pedagógicos devem ser construídos coletivamente,

devendo ser flexíveis, de modo a absorver transformações ocorridas nas

diferentes fronteiras das ciências; a formação deverá ser integral para possibilitar

a compreensão das relações do trabalho, de alternativas sócio-políticas de

transformação da sociedade, de questões de fundo relacionadas ao meio

ambiente e à saúde na perspectiva de construção de uma sociedade sustentável.

2. Os programas e planos de ensino devem priorizar a interdisciplinariedade; a

predominância da formação sobre a informação; a articulação entre a teoria e

prática e a promoção de atividades educativas de natureza científica e de

extensão.

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3. Desenvolvimento de um programa contínuo de avaliação do ensino da

graduação, visando melhoria da sua qualidade, sendo seus princípios: a

globalidade, isto é, a avaliação não se restringirá a uma ou algumas atividades;

comparatividade; respeito à identidade dos cursos; caráter não punitivo nem

premiativo; legitimidade; continuidade de ações que permita comparação dos

dados em diferentes momentos, ensejando à avaliação da natureza processual;

pertinência ou reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do processo

avaliativo, seus princípios norteadores e seus critérios e participação coletiva. E

por fim, o acompanhamento dos egressos da UNIMAR, os concluintesde seus

cursos de graduação.

4. A concretização das propostas deste Plano requer um novo perfil docente. O

docente UNIMAR terá, necessariamente, formação científica na sua área de

conhecimento, o que requer pós-graduação ¨stricto sensu¨, com permanente

atualização. Este docente terá ampla e crítica compreensão dos métodos que

produziram o conhecimento acumulado, de modo a introduzir todo aluno aos

fundamentos e aos métodos científicos. Esta competência primeira não se

concentra exclusivamente no domínio da ciência. Esse docente precisará,

necessariamente, ter competência formadora, isto é, competência pedagógica.

Considerando o perfil profissional pretendido pela IES para o formando

temos que, como decorrência, o perfil do egresso de nossos cursos de graduação

apresenta as seguintes características básicas.

I.formação humanística, técnica e prática, indispensável à adequada

compreensão interdisciplinar e das transformações sociais;

II.capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa, aliada ao

raciocínio lógico à consciência da necessidade de permanente atualização, não

só técnica, mas como processo de educação ao longo da vida;

III.capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as

exigências sociais;

IV.visão atualizada do mundo e, em particular, consciência solidária dos

problemas de seu tempo e de seu espaço

Por último, verifica-se que a concepção do Curso de Pedagogia incorpora

os aspectos situados acima e extraídos do PDI Unimar.

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3.7. OUVIDORIA

A Ouvidoria UNIMAR é um espaço de acolhida e escuta de toda

comunidade universitária. Nossa tarefa principal é ser um canal de participação

no conjunto das instâncias internas e externas da Instituição por meio de uma

comunicação democrática e transparente. Um canal pró – ativo de atendimento,

com atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar as demandas, visando

sempre a melhor solução para os problemas que envolvam pessoas e os

mecanismos institucionais, primando sempre pelo respeito e pela qualidade de

vida de todos. O critério principal da Ouvidoria/UNIMAR é o humanismo e a

valorização plena de nossa Universidade.

Atribuições:

Receber opiniões, reclamações, sugestões, críticas ou

denúncias apresentadas pela comunidade acadêmica e pela

comunidade em geral;

Organizar os mecanismos e canais de acesso – atendimento

pessoal, telefônico, eletrônico ou correio convencional - dos

interessados à Ouvidoria;

Examinar e identificar as causas e procedências das

manifestações recebidas;

Analisar, interpretar e sistematizar as manifestações;

Encaminhar a (s) manifestação (ões) ao (s) setor (es)

responsável (is) e acompanhar as providências;

Dar ciência aos interessados sobre a tramitação dos

processos e das providências tomadas;

Prestar, sempre que solicitado, informações e

esclarecimentos;

Manter o sigilo sobre a identidade do manifestante, quando

solicitado, salvo nos casos em que sua identificação junto

aos órgãos da Universidade, seja indispensável para a

solução do problema e atendimento do interessado, com sua

aquiescência.

Telefone: (14) 2105-4007

email: [email protected]

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3.8. MECANISMO DE NIVELAMENTO

A IES desenvolve uma política de nivelamento junto ao seu corpo discente,

mediante a adoção de mecanismos que possibilitam a ultrapassagem das

dificuldades de aprendizado e /ou conhecimentos. Pode-se, ainda,destacar a

atenção da coordenação dos cursos, e aqui se ressalta o curso de Pedagogia, ao

acompanhamento dos resultados apresentados pelos alunos ao longo das

disciplinas de cada termo. A análise de relatórios institucionais fornecidos pelo

Centro de Processamento de dados da IES e a realização de constantes reuniões

junto aos docentes têm se mostrado bons instrumentos para um trabalho de

acompanhamento e de nivelamento entre o corpo discente. Através da decisão do

Núcleo Docente Estruturante e Conselho de Curso, o “Teste de Progresso” será

um importante instrumento para avaliarmos mais detalhadamente as deficiências

dos nossos alunos para que possamos desenvolver um programa que atenda os

principais pontos observados em relação aos conteúdos abordados.

3.9. APOIO AO DISCENTE

A Clínica de Psicologia da Universidade de Marília, localizada no bloco V,

vem prestando atendimento para melhorar a formação do corpo discente egresso

desta instituição.

A Clínica de Psicologia auxilia os alunos que procuram por vontade própria

o apoio psicológico e também aqueles encaminhados pela equipe

pedagógica.Depois de passarem por uma avaliação, iniciam a terapia.

É sabido que a vida universitária pode produzir desafios que para alguns se

apresentam como graves problemas. Quando a dificuldade para superá-los se

torna um verdadeiro fardo, o desconforto emocional pode ocasionar instabilidades

e até mesmo patologias. É muito bom poder contar com a retaguarda da Clínica

de Psicologia.

3.10. MONITORIA

Como forma de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem e permitir

ao aluno maior aprofundamento dos conteúdosa IES instituiu o projeto das

monitorias, que são ministradas de segunda a sábado. Nelas, o aluno deverá

cumprir 20 horas semanais, em horário extracurricular. A monitoria é uma

atividade de apoio ao discente e complementa as ações de formação do

estudante, conforme regulamento.

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A atividade de monitoria visa atender os seguintes objetivos:

I – propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar

suas habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino;

II – assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas

funções universitárias;

III – oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento

profissional técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu

treinamento em serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as

oportunidades profissionais;

IV – oferecer aos acadêmicos de cada curso oportunidades de

complementação e aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas.

As atividades de monitoria, no curso de Licenciaturada Pedagogia, são

exercidas por acadêmicos regularmente matriculados, durante o período letivo.

Cabe ao professor do componente curricular solicitar o auxílio de monitor

mediante projeto de monitoria para o respectivo componente curricular a ser

encaminhado à coordenação de curso. Em todas as modalidades, após o

cumprimento do programa de monitoria, o estudante recebe um certificado

comprobatório.

3.11. EXTENSÃO

Uma das principais orientações da Universidade de Marília, além de

proporcionar uma formação acadêmica consistente aos alunos, é prestar uma

vasta gama de serviços em prol da comunidade interna e externa à IES.

Vários trabalhos de pesquisa e campanhas em instituições privadas e

públicas são desenvolvidos no decorrer do ano a fim de inserir o aluno na visão

humanística, crítica do seu papel junto à comunidade. São projetos de grande

abrangência e alto impacto junto à comunidade, oferecendo atendimento e

soluções em várias áreas da vida em comunidade.

O curso de Pedagogia contribui com o programa de extensão à

comunidade através de inúmeras atrividades e, sobretudo, no desenvolvimento do

projeto de alfabetização de adultos da IES, intitulado PAI – Projeto de

Alfabetização de Idosos. Nele, alunos do Curso de Pedagogia, devidamente

supervisionados na execução de um estágio regular, realizam as atividades de

alfabetização com idosos. As aulas acontecem duas vezes por semana e são

oferecidas gratuitamente à comunidade.

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O Curso de Pedagogia realiza anualmente a Semana de Estudos, com

palestras e cursos, que têm a finalidade de proporcionar aos alunos da UNIMAR,

da região e aos profissionais da educação novos conhecimentos nas diversas

áreas de atuação do profissional.

A Universidade de Marília ainda participa das atividades do Projeto

Rondon. Há mais de quinze anos, graduandos do Curso de Pedagogia e de

outros cursos de nossa IES integram uma equipe de atuação desse grande

projeto federal. Citamos algumas cidades como: Marilândia(MT), Jaguari(RS),

São Domingos do Capim(PA), Amarante do Maranhão(MA), entre outras cidades

brasileiras, assistidas por esse programa que leva enormes contribuições para o

desenvolvimento sustentável, o bem-estar social e a qualidade de vida das

comunidades carentes.

Salientamos a participação em apoio às atividades do projeto “CEJUSC

Itinerante”, onde os alunos do curso interagem com as crianças da comunidade

durante o trabalho prestado pela Universidade.

Complementando os projetos de extensão, a Universidade oferece

semestralmente cursos de Língua Brasileira de Sinais – Libras, no nível básico e

intermediário para os Colaboradores da instituição e também aberto à

comunidade de Marília e cidades adjacentes.

3.12. PESQUISA

As pesquisas desenvolvidas na UNIMAR abrangem desde as áreas

básicas até as profissionalizantes nos diversos campos de atuação do profissional

pedagogo. Os estudos são realizados pelos docentes da Universidade com

participação dos alunos, podendo ser realizados dentro da própria unidade

universitária ou em parcerias com instituições da cidade de Marília e região. Está

inserida nos projetos de pesquisa a iniciação científica, trabalho de conclusão de

curso, estágios curriculares e extracurriculares. As linhas de pesquisa são

diversificadas e o pesquisador responsável conta com o apoio da IES.

O Núcleo Integrado de Pesquisa e Extensão (NIPEX) dos cursos de

graduação da Universidade de Marília é o instrumento de institucionalização da

pesquisa dos Cursos de Graduação.

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O Núcleo de Pesquisa será conduzido através de projetos de pesquisa a

serem elaborados e executados por docentes ou alunos sob orientação docente.

O Núcleo de Pesquisa tem por objetivos:

I. desenvolver o pensar científico através do interesse dos corpos

docente e discente pela pesquisa científica;

II. gerar oportunidades para o aprofundamento conceitual e prático

na metodologia científica através do exercício da pesquisa;

III. estimular o envolvimento do corpo docente nos projetos de

pesquisa através de atividades de orientação e produção

científica;

IV. contribuir para a construção do pensamento crítico e do rigor

científico entre os elementos da comunidade acadêmica da

Universidade de Marília;

V. ampliar a inserção da comunidade acadêmica da UNIMAR em

temáticas e questões problematizantes de relevância para a

comunidade e a sociedade em geral, dando, assim, um caráter

extensionista à pesquisa;

VI. estabelecer condições para a obtenção de recursos junto a

agências de fomento à pesquisa e extensão.

3.13. INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Marília – UNIMAR

destina-se a alunos de graduação para desenvolvimento de pesquisa científica ou

tecnológica, sob a direção do Núcleo Integrado de Pesquisa e Extensão

(NIPEX).

Este Programa apóia a formação de novos recursos humanos para a

pesquisa, desenvolvendo não só as suas habilidades de investigação como

também sua consciência crítica voltada a diferentes áreas do saber, em todas s

áreas do conhecimento.

Formulado para o aluno de graduação, privilegia a participação dos

discentes em projetos de pesquisa, dentro de parâmetros éticos, com qualidade

acadêmica, mérito científico e orientação docente.

A Iniciação Científica deve seguir as normas estabelecidas para sua

proposição, desenvolvimento e avaliação.

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As atividades de Iniciação Científica serão desenvolvidas sob a orientação

ampla de incentivar o envolvimento de alunos e professores de graduação nas

atividades de pesquisa de natureza extracurricular.

São objetivos da Iniciação Científica:

1. incentivar pesquisadores produtivos a envolverem os alunos de

graduação no processo acadêmico, otimizando a capacidade de orientação à

pesquisa da UNIMAR;

2. despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os

alunos mediante suas participações em projetos de pesquisa;

3. proporcionar ao aluno, orientado por docente qualificado, a

aprendizagem de técnicas e métodos científicos, e estimular o desenvolvimento

do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas

pelo confronto direto com os problemas de pesquisa;

4. aprimorar o processo de formação dos alunos visando sua qualificação

profissional para o setor produtivo.

PARTE IV – INFRAESTRUTURA

4.1. INSTALAÇÕES FÍSICAS

O curso de Pedagogia/Unimar apresenta uma carga horária de disciplinas

teórico práticas. Os laboratórios abaixo relacionados dão suporte às aulas

práticascom um técnico que é responsável em preparar os materiais para as

aulas de acordo com a requisição dos docentes.

4.2. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Laboratório de Informática está localizado no Bloco IV e atende aos alunos

do Curso de Informática e demais cursos da IES. As atividades do Laboratório

são desenvolvidas em seis salas, como mostra tabela abaixo:

SALA PROGRAMAS CONFIGURAÇÃO QTDE

MÁQUINA

401 Office 97, DevCPP,

Visualg, Java

-Pentium 4 - 256 mb memória

- HD 20gb 24

404 Java, DevCPP, Visualg, BROffice, Apache, PHP,

MySql, Oracle Free

- Pentium Core 2 Duo - 2 gbmemória

- HD 80gb 24

405 DevCPP, Office 2007,

CorelDraw, Visualg

- Pentium Core 2 Duo - 2 gb memória

HD 80gb 25

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412 Office 97 - Pentium III

- 64 mb memória - HD 4gb

24

413 Office 97, Nutwin - Pentium III

- 64 mb memória - HD 8gb

24

414 Office 97, DevCPP,

Visualg, Contmatic, SPSS

-Pentium 4 - 256 mbmemória

- HD 20gb 20

4.3. BRINQUEDOTECA

O curso de Pedagogia mantém uma brinquedoteca construída pelos

próprios alunos, funcionando em sala própria no 1º piso do Bloco VIII da

Universidade de Marília. O acervo conta com materiais de uso pedagógico

elaborados em aulas de metodologia e estágio supervisionado, a partir de

materiais simples e também de sucata.

A brinquedoteca é um local reservado e equipado com diversos tipos de

brinquedos comprados prontos ou construídos, a partir das mais diversas

inspirações e que proporcionam à criança um desenvolvimento harmonioso da

sensibilidade, da afetividade e da capacidade de entrosamento necessário para a

formação de pessoas mais sensíveis e criativas. Pode-se comparar uma

brinquedoteca a uma “biblioteca” de brinquedos e brincadeiras. A brinquedoteca

mostra que as brincadeiras podem e devem ser levadas a sério e, com isso,

colaborar com o crescimento físico e intelectual das crianças. Pode servir como

ferramenta auxiliar no tratamento de distúrbios e aceleração de aprendizagem.

4.3. LABORATÓRIO DE LÍNGUAS LALIU

O Laboratório de Línguas LALIU, assim denominado, desde 7 de março de

2016, localizado no bloco 11, sala 33 andar superior, oferece local apropriado

para o aprendizado da Lingua dos Sinais Brasileira – LIBRAS. Em seus 100 m2,

dispõe de uma ampla sala climatizada com multimídea completo,uma mesa, uma

cadeira, 90 carteiras, lousa, um armário contendo um Dicionário Completo

Trilingue da Lingua de Sinais – LIBRAS, um Livro Ilustrado de Língua Brasileira

de Sinais, um Livro “Libras em Contexto” do Professor, e um Livro “Libras em

Contexto do Estudante”, com um DVD,proporcionando assim um ambiente

adequado à aprendizagem.

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4.4. BIBLIOTECA

Infra Estrutura Física e Instalações Acadêmicas

A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” é assim denominada desde 08

de abril de 1989. Em seus 3.035,45 m2, oferece ambiente de estudos com 55

mesas de 04 lugares, 14 salas para estudo em grupo, comportando até 08 alunos

e, ainda, cabines para estudo individual em toda a extensão da Biblioteca. Na

seção de Periódicos existem também 42 cabines para estudo individual, mais de

59.388 títulos e 125.064 exemplares de livros, além de periódicos nacionais e

estrangeiros, DVD, fitas de vídeo, CD-ROMS, disquetes, mapas, atlas, obras de

referência, obras clássicas da área jurídica, entre outros.

O acervo abrange todas as áreas do conhecimento e encontra-se

informatizado com software próprio, possibilitando consultas por autor, título e

assunto. O sistema de empréstimo e devolução também é informatizado e

controlado através de código de barras, contando com 18 computadores divididos

entre consulta, empréstimo e devolução.

A Biblioteca atende alunos, funcionários e professores da Universidade.

No quadro de funcionários há 01 bibliotecária, 01 auxiliar de bibliotecária, 01

escrituraria e 10 atendentes.

Acervo por área do conhecimento

1. Distribuição dos títulos e número de exemplares segundo a área:

ÁREA N.º Títulos N.º Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 2.180 4.420

Ciências Biológicas 1.986 3.965

Engenharias 3.310 8.136

Ciências da Saúde 14.786 32.521

Ciências Agrárias 4.023 7.166

Ciências Sociais e Aplicadas 15.065 34.985

Ciências Humanas 8.149 17.835

Lingüística, Letras e Artes 9.889 16.036

TOTAL 59.388 125.064

2. Distribuição dos periódicos e números de títulos segundo a área:

ÁREA Nacional Internacional

Ciências Exatas e da Terra 43 22

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Ciências Biológicas 56 180

Engenharias 184 51

Ciências da Saúde 936 289

Ciências Agrárias 220 63

Ciências Sociais e Aplicadas 597 31

Ciências Humanas 739 32

Lingüística, Letras e Artes 134 48

TOTAL 2.909 716

Formas de atualização e expansão do acervo

A expansão do acervo se dá através de aquisição, oportunidade a partir da

bibliografia indicada em cada curso, assim, mantém o acervo de acordo com o

material indicado em sala de aula e, ainda, dentro dos assuntos de pesquisas

realizadas na Universidade e da bibliografia de apoio indicada pelos docentes.

Também existe a política de permutas e o recebimento de doações.

Horário de funcionamento

O horário de funcionamento da Biblioteca é de segunda à sexta-feira, das

08h às 22h.

O endereço da Biblioteca é:

Av. Hygino Muzzi Filho, 1001 – Bloco VI

CEP: 17525-902

www.unimar.br/biblioteca

perió[email protected]

Serviços oferecidos

Com a chegada dos novos alunos, são agendadas visitas à Biblioteca para

conhecimento dos seus procedimentos e normas para uso.

No decorrer do curso e, principalmente durante a disciplina de Metodologia

Científica, os professores retornam com a finalidade de apresentação das bases

de dados.

Serviço de Orientação ao Usuário

É possível, a qualquer momento, proceder à orientação informal para o

uso otimizado do espaço e do acervo em geral.

Empréstimo de Livros

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Todo o material da Biblioteca está disponível ao usuário para consulta,

porém não são liberados para empréstimo domiciliar os periódicos, obras de

referência e obras clássicas.

Material para Consulta

Refere-se ao material previamente selecionado, geralmente indicado por

professores, com o objetivo de atender as consultas imediatas dos usuários na

própria Biblioteca.

Acesso aos Periódicos

Os artigos de periódicos foram informatizados. A recuperação poderá ser

feita através da palavra-chave e título do artigo. Para uma rápida localização do

fascículo é necessário anotar:

- Título do periódico, volume, número, mês e ano

Ex: Revista de Letras, v.1/2, nº 24, jan/dez, 2002

A Biblioteca possui periódicos de generalidades e científicos.

Os periódicos são publicações fascicularescomponentes de coleções e

diferem dos livros que estabelecem uma publicação única, havendo nova tiragem

a cada término de edição. Os periódicos são materiais de consulta, devendo ser

devolvidos no mesmo dia, até as 22h.

Normas Inscrição

Para ter acesso ao material da Biblioteca, o usuário deve apresentar

documento com foto.

Prazos de Empréstimo

Os alunos e funcionários poderão retirar 04 livros para empréstimo

domiciliar, com prazo de 07 dias para devolução; os professores poderão retirar

até 06 livros, com prazo de 15 dias. Livros de literatura podem ser emprestados

até por 10 dias.

Se o prazo de devolução não for respeitado, será cobrada multa por dia de

atraso e por material emprestado. Os materiais de consulta têm a multa com valor

elevado por serem de grande procura e devem estar disponíveis na Biblioteca.

Ao efetuar o empréstimo, o usuário fica inteiramente responsável pela

preservação do material retirado. Em caso de perda ou dano, o material deverá

ser reposto.

Sala de vídeo

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A Biblioteca conta com uma sala de vídeo onde o usuário poderá assistir às

fitas de vídeo (VHS); DVD pertencentes ao acervo da UNIMAR, bastando para

isso agendar um horário.

Pesquisa na Internet e Base de Dados

A pesquisa poderá ser feita na própria Biblioteca através da Sala de

Multimídia, onde os dados estão disponíveis no site da Unimar/Biblioteca.

A sala de multimídia, com acesso a Internet, disponibiliza uma hora para

pesquisa e 30 minutos para navegação com outras finalidades.

Catálogo da Produção Intelectual da UFSCAR

JURID – Direito

Portal CAPES

BIREME

EBSCO

Comutação Bibliográfica

Mecanismo que procura garantir aos usuários artigos de periódicos em

âmbito nacional e internacional, não encontrados na Biblioteca desta Instituição. A

Biblioteca mantém para isso convênio com o COMUT e BIREME.

Quando solicitado o serviço de comutação bibliográfica, é cobrada uma

taxa estipulada pelo próprio COMUT, variando de acordo com o número de

páginas.

Empréstimos entre Bibliotecas

A Biblioteca realiza intercâmbio de material com as Bibliotecas da

Faculdade de Medicina de Marília, Fundação de Ensino Eurípedes Soares da

Rocha e UNESP - Campus de Marília, e com outras bibliotecas em nível nacional,

obedecendo às normas estipuladas em cada uma.

Equipamentos disponíveis na Biblioteca

Setores Equipamentos

Sala de leitura 10 computadores (consulta ao acervo)

Acervo 06 impressoras de recibo de empréstimo e devolução

06 computadores (para empréstimo e devolução)

Administração e

serviços técnicos

02 impressoras

07 computadores

Área de multimídia

01 impressora Laser

10 computadores conectados a Internet / 02 para

monitoramento / controle de uso; 01 como servidor

Sala de vídeo 01 TV; 01 Vídeo; 01 DVD

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4.5. AUDITÓRIO

O Auditório está situado no Bloco VIII, e ocupa uma área de

aproximadamente 270 m2, com duas portas laterais. É equipado com 140

poltronas estofadas, mesa, aparelhagem de som completa, dois microfones

conectados a um equipamento multimídia, com acesso à internet, que possibilita a

apresentação de vídeos e realização de palestras.

4.6. SALA DOS PROFESSORES

São oito gabinetes que ocupamárea aproximada de 50m2. Dispõem de

armários e possuem oito mesas, dezesseis cadeiras estofadas e contam com

internet wireless.

4.7. SALA DE REUNIÕES

A sala está anexa à Secretaria do Curso, sendo utilizada nas reuniões do

NDE, Conselho de Curso, Núcleo de Pesquisa e Estudos e Comitê de Ética. A

sala apresenta 70m2, com mesa de madeira e cadeiras, a fim de atender

suficientemente as necessidades.

4.7.1 SALA DE AULA

As salas de aula se localizam no Bloco VIII e possuem acessibilidade para

pessoas com necessidades especiais. Essas salas têm capacidade para 80

alunos, todas climatizadas, e com recursos de multimídia. A limpeza das salas é

realizada diariamente por equipe de colaboradores especializados.

PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO

5.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo do Curso de Pedagogia é integrado por disciplinas teóricas,

teórico práticas e somente práticas, de acordo com as Diretrizes Curriculares. Há

exigência do cumprimento do conteúdo programático apresentado à Coordenação

e aos alunos no primeiro dia de aula, que deve constar as atividades a serem

desenvolvidas durante o semestre letivo, a fim de garantir o melhor

aproveitamento dos conteúdos ensinados.

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5.2. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO

CURSO

Considerando-se a formação acadêmica, técnica e profissional do corpo

docente e a disponibilidade de instrumental tecnológico (multimídias, projetores

de slides, retroprojetores, lousas, laboratórios e trabalhos de campo) além da

orientação pedagógica do Coordenador quanto aos diversos modelos de ensino

(ensino por arquivos, ensino com hipertexto, ensino por estudo programado,

ensino por áudio e videoconferência e estudo autônomo) consideramos adequada

a metodologia de ensino à concepção do curso de Pedagogia/UNIMAR em vigor.

Os alunos são constantemente avaliados, seja pelo conhecimento, pelo

grau de discernimento e crítica, pela criatividade e interesse. As aulas são

preparadas de acordo com os seus objetivos propostos, contando com estudo

dirigido, seminários, aulas teóricas e práticas, simulação de situações que

procuram retratar o ambiente de trabalho.

5.3. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS

UNIDADES

Considerando a necessidade de uma análise pormenorizada quanto à

preocupação da IES em relação ao PPC Pedagogia, tanto em termos de

conteúdo das disciplinas e sua adequação às Diretrizes Curriculares como na

escolha de uma bibliografia atualizada, contamos com um acervo bibliográfico

disponível para alunos e professores.

5.4. EMENTÁRIO (PLANO DE ENSINO)