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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA INGLESA

CAMPUS ZONA SUL

Porto Alegre/ RS, 2018

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SUMÁRIO

Sumário 1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 6 1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 6 1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................................. 6 1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ............................................................................. 6 1.4 FACULDADE DE EDUCAÇÂO, CIÊNCIA E LETRAS ....................................................................... 14 1.5 O CURSO DE LETRAS - LÍNGUA INGLESA DO UNIRITTER .......................................................... 15 2. CURSO ................................................................................................................................................. 18 2.1 NOME DO CURSO ............................................................................................................................. 18 2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO.................................... 18 2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................ 18 2.4 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................................. 19 2.5 CARGA HORÁRIA .............................................................................................................................. 21 2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO .................................................................................................... 21 2.7 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ...................................................................... 21 2.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ............................................................................ 23 2.9 DIFERENCIAIS DO CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA DO UNIRITTER .................. 23 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ...................................................................................... 26 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................................................. 26

3.1.1 NATUREZA ECONÔMICA e SOCIAL ......................................................................................................... 26 3.1.2 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA ........................................................................................................ 26 3.1.3 NATUREZA AMBIENTAL ............................................................................................................................ 29 3.1.4 Direitos Humanos ....................................................................................................................................... 30

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 32 3.2.1 PESQUISA ................................................................................................................................................... 35 3.2.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................................................................................... 38

3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 40 3.3.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 40 3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................ 40

3.4 Perfil do Egresso................................................................................................................................. 41 3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ............................................................................................. 42

3.5 Estrutura Curricular ............................................................................................................................. 43 3.5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ............................. 43 3.5.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO ........................................................... 45

ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................................... 45 3.6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ......................................................... 55 3.6.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ...................................................................... 57 3.6.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ........................................................................ 61

3.6 Metodologia ........................................................................................................................................ 62 3.6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM EDUCAÇÃO ................................................... 62

3.7 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ........................................................................................... 67 3.7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA, ESTRUTURA CURRICULAR E AS DCNs .................................................. 67 3.7.2 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................ 67 3.7.3 POLÍTICAS DE PESQUISA ......................................................................................................................... 71 3.7.4 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................................................................................... 73

Programas extensionistas ........................................................................................................................ 74 3.7.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................. 74

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3.8 CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ....................................................... 76 3.8.1 Caracterização dos estágios supervisionados ....................................................................................... 77 3.8.2 Regulamento para os estágios supervisionados .................................................................................... 77

3.9 Atividades Complementares ............................................................................................................... 78 3.8 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE

REDUZIDA ................................................................................................................................................ 81 3.8.1 DISCIPLINA DE LIBRAS ............................................................................................................................. 83 3.8.2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................ 83

3.9 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ..................................... 85 3.10 INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................... 86 3.11 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................................. 91 3.12 COORDENAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................... 91 3.13 COLEGIADO DO CURSO ................................................................................................................ 92 3.14 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .............................................................................. 94 3,15 NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ................................................................................... 95 3.16 APOIO AO DISCENTE ..................................................................................................................... 96 3.16 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ............................................................... 99 3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação .................................................................................. 102 3.18 Número de vagas............................................................................................................................ 104 3.19 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE LOCORREGIONAL .................................... 105

3.19.1 ASPECTOS GERAIS DA INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE .................................... 105 3.19.2 METODOLOGIAS ATIVAS ...................................................................................................................... 106

4. Corpo docente e tutorial .................................................................................................................. 108 4.1 Atuação do Núcleo docente estruturante ......................................................................................... 108 4.2 Atuação do Coordenador .................................................................................................................. 108

4.2.1 Coordenação do Curso ............................................................................................................................ 109 4.2.2 Experiência profissional do coordenador ............................................................................................. 110 4.2.3 Regime de trabalho do Coordenador de curso ..................................................................................... 110 4.2.4 Atendimento E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO discente ......................................................................... 110

4.3 CORPO DOCENTE .......................................................................................................................... 111 4.3.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES ............................................... 111 4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ................................................................................... 111 4.3.3 Experiência profissional do corpo docente ........................................................................................... 112 4.3.4 Experiência de magistério superior do corpo docente ........................................................................ 112 4.3.5 Funcionamento do colegiado do curso ................................................................................................. 112 4.3.7 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ......................................................................... 114

4.4 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente ........................................................................ 114 5. Infraestrutura ..................................................................................................................................... 117 5.1 ESPAÇOS DOCENTES ................................................................................................................... 117

5.1.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL .................................... 117 5.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos.......................................... 118 5.1.3 SALA DOS PROFESSORES ..................................................................................................................... 118

5.2 ESPAÇOS DISCENTES ................................................................................................................... 119 5.2.1 SALA DE AULA ......................................................................................................................................... 119 5.2.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ......................................................... 119

5.4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................................... 121 5.5 BIBLIOGRAFIA complementar ......................................................................................................... 121 5.6 PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA............................................................................................... 122 5.7 periódicos especializados ................................................................................................................. 122 6. ANEXOS ............................................................................................................................................. 125 6.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ................................................................................ 125

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MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIOKONIS, Aparecida Lino e ELIAS, Vanda Maria (orgs.). Linguística

textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017. ............................................ Erro! Indicador não definido. WACHOWICZ, Tereza Cristina. Análise linguística nos gêneros textuais. Curitiba: Intersaberes, 2012.Erro!

Indicador não definido. 6.2 PERIÓDICOS ................................................................................................................................... 148 6.3 REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 149 Manual de Atividades Complementares ............................................................................................. 149 Escola de Artes, Design, Moda, Educação e Comunicação............................................................. 149

1) INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 149

2) OPERACIONALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 3 6.4 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................... 6 6.5 REGULAMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ............................................. 12

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) entende missão como aquilo que define a

finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do futuro, sua missão é de

"expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando pessoas

para transformar o mundo". Orientada na ação educativa desenvolvida pela Instituição, envolve

vocação perene. A visão do UniRitter, relacionada à sua missão, aponta para onde a instituição se dirige

a partir do que efetivamente pratica. Portanto, sua visão é de "ser reconhecida pela educação

transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e

responsabilidade social". É exatamente no âmbito de sua missão e sua visão que são elaborados o

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico do Curso de Letras - língua inglesa (PPC – Letras Português).

1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se encontram descritos no

PDI, mas merecem destaque e algumas considerações, mesmo que de forma pontual.

Como objetivos gerais, destacam-se: defender os valores universais de justiça, igualdade e

solidariedade na busca da paz e do respeito à dignidade; infundir o sentido de responsabilidade social no

ser e fazer universitário do UniRitter, desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino Técnico sustentável

local e regional na defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio histórico, junto aos

demais sistemas de ensino e de desenvolvimento cientifico, tecnológico e cultural do pais; e, como

característica essencial do UniRitter, observar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão.

Os princípios e políticas institucionais descritos no PDI são: a Política Institucional de Ensino de

Graduação e Pós-graduação; as Políticas Institucionais de Pesquisa, de Extensão, de Gestão, de

Comunicação, de Relacionamento e de Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à inclusão

social e ao desenvolvimento econômico e social da região). Muitas dessas políticas institucionais serão

abordadas ao longo deste PPC.

1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) traz, ainda hoje, traços que marcaram sua origem

há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, de aprimorada formação acadêmica

e profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que formaram o embrião

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do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 1960 e início dos anos 1970, a

Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes das pressões sociais em demanda

de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um

maior preparo de número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do magistério, o

Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis deu início à trajetória da Instituição em 18 de outubro de 1971, fundando

a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio

Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município de

Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou, na capital do Estado, a

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em 09 de novembro do mesmo ano, através da adaptação de

seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e

Urbanismo passaram à tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a Faculdade de

Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia,

com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Escolar – e pelo

Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se a

habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com as

anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de

Letras, também três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português e Inglês e respectivas

literaturas e Português e Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001,

seriam transformadas nas habilitações de Língua Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e

respectivas literaturas, de forma a aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas

estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião,

esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa,

ficando, assim, com três habilitações.

No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a visão

precursora das necessidades futuras já estavam presentes na proposta de autorização da primeira

faculdade instalada, na forma de um currículo que contemplava unidades curriculares até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito e

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antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades desenvolveram-se

nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos Reis a permanente

análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando ao aperfeiçoamento

continuado do desempenho dos professores e dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis sempre esteve alicerçada

numa missão claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para

seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da problemática organizacional

estão as concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto

histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições de

Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas inter-relações

institucionais. A qualidade das instalações próprias nos campi de Canoas e de Porto Alegre, adequadas

a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a comunidade

acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização da instituição e se sentisse

motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico

dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos espaços

e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente

favoráveis à formação acadêmica.

As duas faculdades originárias, a Faculdade de Direito e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,

desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus momentos iniciais,

tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do ensino e da

administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com

formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, assumiu a

condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os

tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com

caráter eminentemente participativo foi se instalando sob sua condução. Sua gestão privilegiou a

instalação de um clima de diálogo e de responsabilidades compartilhadas, em que as diferenças de

posições serviram ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar, tornando visível sua face de

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empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se organizava e se

desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado em

Administração, ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo docente

qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à autorização e,

posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu

reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da avaliação in

loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da mais nova das

Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido,

repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação, estavam

em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em direção à

constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional

foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como fruto de uma verdadeira

ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela comissão

composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC.

Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita do

Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira Profª

Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior

desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia Ancona

Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história construída ao longo de

30 anos”.

A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº 3.357,

de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o

Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o funcionamento

noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta

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pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento

de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e da integração teoria-

prática construída através da existência, em todos os eixos, das disciplinas de pesquisa em educação,

previstas do início ao fim do curso. A exemplo do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação, entre

eles os Cursos de Letras, adotaram eixos temáticos interdisciplinares como forma de organização

curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos

alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design, da

unidade universitária de mesmo nome, entrar em funcionamento no turno vespertino/noturno, com uma

proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em 2002,

2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por

sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento, estendendo-o

para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003,

iniciou, na sede do UniRitter em Porto Alegre, o funcionamento do Curso de Direito, pela manhã e à noite.

Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

No primeiro semestre de 2007, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela

manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Naquele mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, também muito bem aceita na comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre.

O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na avaliação in loco.

Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da Faculdade de Design

passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Naquele ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme consta na

Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante em razão do anúncio, no

mês de novembro, de que o UniRitter passava a integrar a Rede Laureate International Universities, rede

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global de universidades que surgiu em 1999 na cidade de Madri, na Espanha. Atualmente, oferece

programas de Graduação e de Pós-graduação para mais de 600 mil estudantes ao redor do mundo.

Os estudantes da Laureate International Universities fazem parte de uma comunidade acadêmica

internacional que abrange 27 países, com 55 grandes universidades presentes na América do Norte,

América Latina, Europa, Ásia, África e no Oriente Médio. A Rede mantém mais de 130 cursos de

bacharelado e licenciatura, mestrados e doutorados em áreas como Engenharia, Educação, Negócios,

Medicina, Direito, Arquitetura, Arte, Ciências da Educação, Hotelaria, Culinária, Design e Tecnologia da

Informação.

Mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do UniRitter em 2018. Em

outubro, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da

necessidade social constatada, marcada pela falta de profissionais da área, e da experiência e

conhecimento acumulado do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976. O

outro Curso aprovado no ano de 2010 por nosso Conselho Superior foi o de Relações Internacionais, que

se iniciou no o ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de

Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona Sul:

Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e

Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games – Superior

de Tecnologia em Jogos Digitais, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no campus Zona Sul. O

campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de

Recursos Humanos.

Assim como em 2012, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos visando consolidar as áreas de

Ciências da Educação e Engenharias. Na área da educação, destaca-se a oferta dos Cursos de Nutrição,

Psicologia e Medicina Veterinária. A Faculdade de Engenharia passou a oferecer os cursos de

Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, passou a ser ofertado o Curso de Administração no campus de Canoas. Em Porto

Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da oferta

de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle

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e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo ano os cursos de

Engenharia Civil e Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus, o

Campus ZONA SUL, para atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona Norte de

Porto Alegre. Nesse campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma

infraestrutura compatível com o nível dos demais campus da instituição. A partir do ano de 2015,

passaram a ser oferecidos nesse campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda,

Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia, Engenharia Civil,

Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da Computação,

Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Relações Internacionais,

Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Escola de Educação,

Ciências e Letras.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação, Arquitetura e

Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.

Paralelamente, a política institucional de promoção das atividades de pesquisa e a

qualificação de um corpo docente com formação e trajetória de atuação estritamente acadêmica

levou, em 2006, à aprovação do primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do

UniRitter, o Mestrado em Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na

Instituição, com corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-

se à elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades do

Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto sensu da instituição,

ajudou a abrir as portas para a implantação de novos Programas de Mestrado e, em 2010, para

a aprovação do Programa Associado de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias

do Sul – UCS e do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja

primeira turma iniciou suas atividades em 2011.

Em 2009, uma resolução colegiada suspendeu temporariamente o oferecimento do

Curso de Licenciatura em Português e Literaturas da Língua Portuguesa a partir do processo

seletivo de julho daquele ano considerando a ausência de candidatos, continuando o ingresso

semestral apenas para a Licenciatura em Língua Estrangeira – Inglês e literaturas da Língua

Inglesa. Entretanto, já em março de 2015, após ter passado por renovação de reconhecimento

pelo MEC obtendo o conceito 5, o mais alto no Brasil, o Curso de Licenciatura em Letras –

Português voltou a ser oferecido, agora no campus ZONA SUL, com um novo currículo,

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desenvolvido com base na interdisciplinaridade de linguagens, culturas e tecnologias. Também

o currículo do Curso de Licenciatura em Letras – Inglês foi alterado naquele ano, considerando

os mesmos princípios interdisciplinares dando destaque à empregabilidade de nossos egressos.

A partir de 2017, respondendo às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Licenciaturas,

de acordo com a Resolução CNE/CP 02, de 3/7/2015, os Cursos de Letras do Centro

Universitário Ritter dos Reis passaram a ter 3200 horas de duração, com 400 horas de atividades

práticas voltadas para a docência e 400 horas para o estágio supervisionado obrigatório.

A trajetória do UniRitter salienta o compromisso que a instituição assume em sua missão com o

desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social, cultural, tecnológico,

ambiental e humano, que é motivo de implementação de programas, de projetos e de atividades constante

e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e

voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-

se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as concepções de

conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico,

político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação das

bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios específicos

de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos

ofertados foi acompanhado pela construção de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa,

à extensão e à pós-graduação. Além da aquisição do campus FAPA, recentemente foi incorporado o

campus Iguatemi, abrangendo mais cursos de graduação e pós-graduação e ampliando a oferta, vindo

ao encontro dos objetivos da instituição: oferecer educação de qualidade ao maior número de pessoas

possíveis.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus cursos

por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e

região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim,

com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio ambiente,

através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e

pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,

através de ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1).

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Figura 1 - Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

1.4 FACULDADE DE EDUCAÇÂO, CIÊNCIA E LETRAS Em 1992, foi fundada a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto

Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação

Educacional e Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e

Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos depois (1995), a habilitação de Língua Portuguesa e

Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de Letras deu origem a duas habilitações:

Português e Inglês e respectivas literaturas e Português e Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas

últimas habilitações, em 2001, seriam transformadas nas habilitações de Língua Inglesa e respectivas

literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a formação profissional na

docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma

vernáculo. Nessa mesma ocasião, o Curso de Letras voltou a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa

e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.

A integração à Rede Laureate International Universities em 2010, caracterizada por ser a maior

rede mundial de instituições de ensino superior privada, trouxe a excelente oportunidade de

desenvolvimento e implementação, já a partir do primeiro semestre de 2018, de nova matriz curricular,

elaborada a partir da experiência acumulada

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus programas

acadêmicos de excelência na área da Educação, acredita que esta é uma área estratégica para o país,

e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número

cada vez maior de alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar para

melhor a realidade brasileira.

Neste contexto, os Cursos de Letras e Pedagogia juntaram –se ao Curso de História na

Faculdade que agora reúne essas três Licenciaturas. Alinhada com a missão do Centro Universitário

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Ritter dos Reis, de " expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental,

formando pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela educação

transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e

responsabilidade social", esses cursos visam à excelência na qualificação do futuro profissional em

acordo com as definições das novas DCN para as Licenciaturas, definidas na Resolução CNE/CP 02,

de 3/7/2015, e implementadas a partir do primeiro semestre de 2017. Dessa forma, as novas estruturas

curriculares têm cerca de 50% de compartilhamento de disciplinas, o que dá destaque à “integração e

interdisciplinaridade curricular” referida nesse documento. Os pilares norteadores da formação acadêmica em

Licenciaturas são os princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância

social, ética e sensibilidade afetiva e estética.

1.5 O CURSO DE LETRAS - LÍNGUA INGLESA DO UNIRITTER O curso de Letras do UniRitter, um dos primeiros a serem oferecidos pelo Centro Universitário,

teve sua abertura aprovada em Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, sob Resolução no 6 realizada

em 25 de maio de 2016.

O Curso de Letras – Português foi instituído pela Portaria nº 2974, de 18 de dezembro

de 2001, como transformação da Licenciatura em Português e Português e respectivas

literaturas.). O último documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de

reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2013 através da

Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 330, de 24/07/2013. Sua oferta se norteia pela

necessidade de formação de professores de língua portuguesa para trabalharem na educação

básica e de profissionais especializados no uso da língua portuguesa para atuarem em diferentes

ambientes.

O Curso de Licenciatura em Letras – Português forma profissionais com domínio da linguagem

verbal e das metalinguagens, compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários,

capacidade de produção e recepção crítica de textos de diferentes gêneros, capacidade de

refletir teoricamente sobre a linguagem e reconhecer as diversidades linguísticas e culturais.

Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar nas escolas de ensino regular e em outros

ambientes educativos consciente do papel da linguagem na formação do sujeito e de sua

responsabilidade social no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção

e à atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias

e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e

permanente, estando preparado para atuar também em empresas comerciais, editoras,

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assessorias e consultorias, entre outros ambientes que exijam o domínio da língua portuguesa

e as habilidades desenvolvidas ao longo do curso.

Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios de

clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É convergente também

com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Letras, expressas no Parecer

CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para

as Licenciaturas, expressas na Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015.

A base de formação em ensino de Língua Portuguesa inclui o domínio da linguagem

verbal e escrita, da Linguística, da Literatura e da Língua Portuguesa, que visam à produção e

recepção crítica de textos de diferentes gêneros e à compreensão das diversidades linguísticas

e culturais, bem como à preparação para o exercício profissional, seja na docência ou em outra

área de atuação. Para isso, o currículo atual do Curso de Licenciatura em Letras – Língua

Portuguesa contempla disciplinas como Tecnologia da Informação e Comunicação na

Educação e Educação de Jovens e Adultos, ambas compartilhadas com o Curso de Pedagogia,

e Produção e Revisão de Textos em Língua Portuguesa, que abordam temas relativos à

tecnologia, didática, metodologias e prática do profissional de Letras, entre outros.

A Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa opera em regime seriado semestral de

matrícula por disciplina, oferecendo 60 vagas por semestre.

O curso tem a duração mínima de quatro anos e máxima de oito anos. Foi estruturado

obedecendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela Resolução CNE/CES nº 492,

de 3 de abril de 2001, alterada pelo Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, e Resolução CNE/CES nº

18, de 13 de março de 2002, bem como as DCNs para as Licenciaturas, definidas na Resolução

CNE/CP de 1º de julho de 2015.

A carga horária total do Curso de Letras – Português é de 3.229 horas, sendo 2.200 horas de

atividades teóricas e teórico-práticas de estudos de formação geral nas áreas específicas e interdisciplinares,

e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais, 429 horas

de prática como componente curricular, 400 horas de atividades de estágios supervisionados e 200 horas

de Atividades Complementares, superando, assim, a carga horária de 3200 horas previstas pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Letras.

Letras – Língua Portuguesa Currículo 3229 horas

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Atividades teóricas e teórico-práticas 2200

Horas de prática como componente curricular 429

Atividades de estágios supervisionados 400

Atividades complementares 200

O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e

reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último documento

referente a autorização e reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso, que é

oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por meio da Portaria de Renovação de

Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua oferta se norteia pela necessidade de formação

de professores de língua portuguesa para trabalharem na educação básica e de profissionais

especializados no uso da língua portuguesa para atuarem em diferentes ambientes.

Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES

492/2001) para a formação do professional de Letras, o curso de Letras – Português do UniRitter

desenvolve profissionais que tenham o domínio e saibam refletir criticamente sobre o saber linguístico e

literário e, como graduados em um curso de Licenciatura, os saberes pedagógicos, entre eles as didáticas,

metodologias e pesquisas de e sobre aprendizagem e ensino. Além disso, em consonância com as DCNs

para as Licenciaturas (Resolução CNE nº 2, de 01 de julho de 2015), que se apropriem dos valores éticos,

linguísticos, estéticos e políticos que dão base ao ensino e aprendizagem.

Em 1992, ainda sob a orientação do fundador do UniRitter, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, foi

estabelecida a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, então no

hoje campus Zona Sul, composta pelo Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração

Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras, com a habilitação de

Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos depois, a habilitação de Língua

Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de Letras, também três anos depois,

deu origem a duas habilitações: Português e Inglês e respectivas literaturas e Português e Espanhol e

respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam transformadas nas habilitações

de Língua Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a

aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a

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isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações. Paralelamente, a política institucional de promoção das atividades de pesquisa e a

qualificação de um corpo docente com formação e trajetória de atuação estritamente acadêmica

levou, em 2006, à aprovação do primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do

UniRitter, o Mestrado em Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na

Instituição, com corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-

se à elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades do

Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto sensu da instituição,

ajudou a abrir as portas para a implantação de novos Programas de Mestrado e, em 2010, para

a aprovação do Programa Associado de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias

do Sul – UCS e do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja

primeira turma iniciou suas atividades em 2011.

A partir de 2017, respondendo às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para as

Licenciaturas, de acordo com a Resolução CNE/CP 02, de 3/7/2015, os Cursos de Letras do

Centro Universitário Ritter dos Reis passaram a ter 3200 horas de duração, com 400 horas de

atividades práticas voltadas para a docência e 400 horas para o estágio supervisionado

obrigatório. A integração à Rede Laureate International Universities, no ano de 2010, revelou-se uma

excelente oportunidade de trocas e recurso ao conhecimento e experiência acumulados por dezenas de

instituições no Brasil, e, já no primeiro semestre de 2018, permitiu a implantação de novas matrizes

curriculares para todos os cursos de suas instituições. A matriz curricular construída para o Curso de

Letras – Língua Portuguesa

2. CURSO

2.1 NOME DO CURSO Letras – Língua Portuguesa, Licenciatura

2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO Regime regular, com matrícula semestral por unidade curricular/crédito. As unidades curriculares

são presenciais (80%) e a distância (20%), conforme legislação vigente e documentos institucionais.

2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO As atividades didáticas do curso serão realizadas no UniRitter, campus ZONA SUL, localizado na

Avenida Manoel Elias, 2001, Bairro Passo das Pedras, Porto Alegre - RS. As atividades dos Estágios

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Curriculares Supervisionados na Instituição e em escolas estaduais ou municipais, conforme convênios

estabelecidos com as Secretarias de Educação do Município e do Estado, e instituições e ambientes de

aprendizagem formais e não-formais, de acordo com projeto de docência apresentado pelos discentes.

O curso é oferecido no turno noturno, com aulas de segunda a sexta-feira, e com a possibilidade

de oferta de disciplinas e atividades aos sábados, conforme cronograma de aulas semestral aprovado no

Calendário Acadêmico.

2.4 FORMAS DE INGRESSO Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Letras – Língua

Portuguesa do UniRitter:

a) Processo Seletivo

O ingresso no Curso de Letras – Língua Portuguesa pode ser realizado via processo seletivo, que

ocorre em duas ocasiões anuais, em dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é realizado mediante

a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e inclui

06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química

e Biologia.

A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla escolha,

abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos cada questão, o

que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em Língua Portuguesa,

valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.

Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de múltipla

escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o estudante não atinja

a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.

b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade, é

utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, para essa forma de ingresso,

são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção, o UniRitter busca estar em

sintonia com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio,

enquanto etapa da Educação Básica.

Para ingressar na Instituição por meio do ENEM, o estudante deve ter realizado a avaliação a

partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo de 250 (duzentos e

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cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova de redação. Caso as vagas

destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, poderão

reintegrar automaticamente o conjunto de vagas disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo

Seletivo Geral.

c) Transferência Externa

É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES), nacional

ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a disponibilidade no curso.

d) Transferência Ex-officio

Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano

e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar

estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou

transferência de ofício.

e) Ingresso de Diplomado

Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam ingressar

no Curso de Letras – Língua Portuguesa, são admitidos no curso, desde que haja vagas disponíveis, sem

ser necessário que se submetam à prova de seleção.

f) Reingresso

O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode solicitar o retorno.

Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que eventualmente tiverem sido

introduzidas no currículo da graduação.

g) Certidão de Estudos

O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior e que estejam

desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o respectivo histórico escolar original

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e documentação comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição, independente da

regularidade atual desse vínculo.

2.5 CARGA HORÁRIA Duração do Curso: 8 semestres – 4 anos.

Total de Créditos: 193.

Carga Horária: 3.229 horas, distribuídas da seguinte forma:

2200 horas em atividades teóricas e teórico-práticas de estudos de formação geral, das áreas

específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e

das diversas realidades educacionais,

429 horas de prática como componente curricular,

400 horas em Estágios Curriculares Supervisionados e

200 horas de Atividades Complementares.

2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO O tempo de integralização mínimo é de 4 anos (8 semestres) e o máximo é de 8 anos (16

semestres).

2.7 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Letras – Língua Portuguesa e diz respeito ao

diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se

insere o campus e a sociedade local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica

(professores, funcionários e acadêmicos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização curricular

do Curso, nas áreas de estudo em cada semestre e entre semestres nos campos de conhecimento

(literatura, linguística, didáticas, etc.). Assim, a comunicação com professores e entre professores em

torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem reuniões para acompanhamento dos

processos acadêmicos, em especial os avaliativos, das ações gerais no âmbito do Curso e das atividades

em EaD (disciplinas oferecidas na modalidade de Educação à Distância).

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A intranet é um canal importante de comunicação interna, e o site do UniRitter na Internet também

tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Letras, tanto por apresentar o

perfil do curso, sua grade curricular, preços e lista de docentes, como por oferecer canais de contato com

a Coordenação e professores para o público interno e externo.

Os seminários de qualificação docente institucionais, na medida em que se constituem em espaço

de compartilhamento para diversas finalidades, também são canal para a comunicação interna.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece em reuniões de Congregação,

Conselho de Ensino (CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE), e os participantes que representam

o Curso de Letras – Língua Inglesa disseminam as informações, deliberações e discussões aos demais

professores do curso.

Cada semestre têm um representante discente eleito por seus pares que, sistematicamente,

participa de reuniões ordinárias e extraordinárias para tratar, por exemplo, da organização de eventos ou

de questões acadêmicas em geral, como atividades de Extensão, entre outras. Também um

representante do Curso é escolhido por seus colegas estudantes para representação junto ao Colegiado

do Curso, e atua como ligação entre o corpo de professores e Coordenação do Curso e os alunos. Além

disto, todos representantes participam do Fórum de Representação Estudantil (FORES), previsto nos

artigos 114 e 115 do Regimento Geral do UniRitter, onde discutem as mais variadas questões, entre elas

os resultados gerais dos processos avaliativos institucionais.

A comunicação externa se dá através dos canais institucionais, com publicações em rede sociais,

por exemplo, e participação em eventos para públicos externos promovidos pelos diferentes setores

institucionais. Também se dá pela participação extensionista em diferentes espaços da comunidade. Além

disso, representantes do curso participam de Feiras de Profissões em todas as escolas que

oferecem essa oportunidade para o Curso de Letras, bem como da Feira organizada em nossos

campi, quando recebemos alunos de ensino médio de escolas locais para conhecerem nosso

trabalho, com a organização do Núcleo de Apoio ao Discente e outros departamentos de

marketing e comunicação na instituição.

A participação de professores em seminários e congressos locais, nacionais e internacionais

também faz parte dos canais de contato com o ambiente acadêmico externo, e funciona tanto para a

divulgação de nossas atividades, quanto para a atualização sobre os desenvolvimentos da comunidade

acadêmica em geral.

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2.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO Interno:

Regimento Geral do UniRitter, Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e Regulamentos de Estágio Curricular e Regulamento de Horas de Atividades

Complementares.

Externo:

Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017 - Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que

define o prazo para os cursos se adaptarem a essa Resolução.

Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de

Letras.

Parecer CNE/CES nº 83/2007, aprovado em 29 de março de 2007 - Consulta sobre a estruturação do curso

de Licenciatura em Letras, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Letras e para a Formação de Professores.

Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de março de 2011 Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res.

CP 02/2012. - Educação ambiental.

Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena.

Lei 10.741/2003- Estatuto do Idoso.

Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.

2.9 DIFERENCIAIS DO CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA DO UNIRITTER

4 estrelas no Guia do Estudante; (classificação de 1, nota mínima, a 5, grau máximo);

Infraestrutura moderna, com laboratórios e equipamentos de última geração;

Incentivo às atividades complementares, propiciando ao aluno maior vivência acadêmica e

profissional;

Corpo docente qualificado composto em sua maioria por mestres e doutores capacitados

para o trabalho interdisciplinar, integrando diferentes áreas do mercado;

Incentivo aos intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior,

possibilitando ao estudante adquirir conhecimentos técnico, científico e cultural muito além

das fronteiras locais.

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O UniRitter, ciente do importante papel do profissional de Letras e do professor na sociedade,

oferta um curso de graduação diferenciado e de qualidade, baseado num currículo moderno, que

aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre, adotando metodologias ativas, com alta

qualidade das atividades práticas. Dirige seu foco para as diversas áreas de atuação profissional em

Letras, enfatizando o papel do professor que atua em diversos ambientes, tanto formais quanto não

formais.

Destacam-se como principais diferenciais do curso de Graduação em Letras – Língua Portuguesa

do UniRitter:

a) Matriz curricular interdisciplinar, com disciplinas compartilhada com outras licenciaturas,

como História, Ciências Biológicas e Pedagogia

b) Curso verdadeiramente voltado para a ação competente e ampla do profissional de Letras,

como professor, gestor e promotor de atividades de aprendizagem em diversos ambientes, tanto através

de suas unidades curriculares, quanto nos programas e atividades extensionistas.

c) Modelo Pedagógico diferenciado, em que a formação do profissional em Letras ocorre através

da aprendizagem baseada nas competências do futuro profissional. Em consonância com o perfil de

nossos alunos, adultos jovens, o trabalho coloca a construção da aprendizagem no centro do processo,

mobilizando habilidades, conhecimentos e atitudes na resolução de situações do mundo do trabalho, e o

docente como facilitador que guia a aprendizagem profunda e significativa, já que voltada à resolução de

problemas. Ocorre a integração dos conceitos pedagógicos consolidados, como o desenvolvimento de

competências e habilidades e a utilização de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos para o

ensino em línguas e literatura, como, por exemplo, o uso de ferramentas digitais para as atividades

didáticas.

d) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de informática para atividades de

práticas pedagógicas, pesquisa, uso de ferramentas digitais e aprendizagem linguística.

e) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas

profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto profissional.

f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso, como também de forma

institucional, através da Autoavaliação Institucional do UniRitter, um processo coletivo de reflexão sobre

a prática, os compromissos com a sociedade e as diferentes atividades na busca permanente de

excelência acadêmica. Este processo democrático e emancipatório leva a ações avaliativas que permitem

explicar e compreender, criticamente, as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um

questionamento sistemático de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a

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extensão, bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, colocando alternativas

viáveis para seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado no conceito de avaliação emancipatória

para o desenvolvimento de estratégias que gerem melhorias, com o intuito de aperfeiçoar continuamente

o Curso e a Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes que oferece

programas para qualificar a formação universitária, oferecendo serviços de apoio pedagógico,

psicopedagógico e psicológico, no propósito de desenvolver ações educativas voltadas não só para o

aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da

personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação comunicativa

orientada para o entendimento.

g) Promoção da Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de

Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico,

científico e cultural em outros ambientes. Através do International Office, oferece-se auxílio para os

acadêmicos e docentes.

h) Parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação e

com Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus Restinga, já consolidadas e estruturadas, o que

garante os ambientes para a realização das atividades práticas e de estágio para todos os estudantes de

Letras – Língua Portuguesa.

O Curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para transformação das práticas

de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e consistente, atualizado e condizente com a atuação do

profissional de Letras; formação de um profissional que integra conhecimentos inter- e multidisciplinares,

preparado para atuar de maneira ética e responsável; estimulo as atividades extracurriculares;

envolvimento com o desenvolvimento da pesquisa através da oferta de participação em projetos de

iniciação científica e a busca do aprimoramento associado à atividade do profissional de Letras, do bem

social e dos direitos humanos; atualização e incorporação constante às novas tecnologias educacionais

e linguísticas.

Tais fatos colaboram com a justificativa do curso de Letras – Língua Portuguesa do UniRitter,

comprometido com a necessidade de formar um profissional de Letras e um professor voltado às

necessidades da população da sua região, promovendo uma formação humanista, crítica e reflexiva,

ensinando o resgate do respeito à vida e à educação, considerando as circunstâncias sociais, éticas e

educacionais.

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3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL

3.1.1 NATUREZA ECONÔMICA e SOCIAL

A ideia de educação como um bem público expressa a compreensão de que os ganhos individuais

obtidos pela educação formal não podem ser apenas resultado do uso de um produto econômico

chamado educação. Esta, para ter caráter público, necessita possuir um conteúdo de formação teórico-

prática comprometido eticamente com o aprimoramento da vida social e das relações humanas.

O UniRitter se localiza na região Centro Sul, composta pelos bairros: Camaquã, Campo Novo,

Cavalhada, Nonoai, Teresópolis e Vila Nova. A Região tem 110.889 habitantes, representando 7,87% da

população do município, com área de 28,82 km², representa 6,05% da área do município, sendo sua

densidade demográfica de 3.847,64 habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 2,08% e o

rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 4,09 salários mínimos (Prefeitura Municipal de

Porto Alegre e IBGE 2010).

Além dessa região, a Região Sul é outro campo de abrangência, composta pelos bairros: Espírito

Santo, Guarujá, Hípica, Ipanema, Jardim Isabel, Pedra Redonda, Serraria, Tristeza, Vila Assunção e Vila

Conceição. A Região tem 83.312 habitantes, representando 5,91% da população do município. Com área

de 29,73 km², representa 6,24% da área do município, sendo sua densidade demográfica de 2.802,29

habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 1,99% e o rendimento médio dos responsáveis por

domicílio é de 6,69 salários mínimos (Prefeitura Municipal de Porto Alegre e IBGE 2010).

Outra importante região de abrangência do UniRitter, a Região da Restinga possui 60.729

habitantes, representando 4,31% da população da capital, distribuídos em uma área 38,56 km2 (8,10%

da área total de Porto Alegre), sendo sua densidade demográfica de 1.574,92 habitantes por km².

Considerada uma das mais vulneráveis do município, possui uma taxa de analfabetismo de 4,03% (272%

maior que a média de Porto Alegre) e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 2,1 salários

mínimos (Prefeitura Municipal de Porto Alegre e IBGE 2010).

3.1.2 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA

O presente PPC do Curso de Letras - língua inglesa leva em conta as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira

e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho

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de 2004, que trata da Educação das Relações Etnicorraciais, bem como o tratamento de questões e

temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Etnicorraciais tem como base a

transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e raciais, tendo em vista a

pluralidade étnica, racial, cultural, social e política no nosso país. O foco dos estudos é a equidade social

a partir de temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas públicas específicas,

entre elas a Política Nacional de Educação Integral da População Negra e a Política Nacional de Atenção

à Educação de Povos Indígenas. Além disso, discussões vinculadas à Antropologia Médica, como

repercussões sociais da anemia falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas

científicas produzidas em nosso país sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O foco da

disciplina está nos aspectos veiculados pela Antropologia Social e Cultural.

Soma-se a esta temática questões culturais, políticas, sociais e ambientais, inerentes à formação

cidadã, que são abordadas em diversas unidades curriculares, destacando-se: Desenvolvimento

Humano e Social (no segundo semestre), Educação Pública Global (no terceiro semestre), Desafios

Contemporâneos (quinto semestre) e Antropologia e Cultura Brasileira (sexto semestre). Além disto,

é importante salientar que estes temas também são abordados transversalmente, ao longo do curso,

através de atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.

Na unidade curricular Desenvolvimento Humano e Social serão abordados os conteúdos

referentes a forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as influências culturais e

institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas relacionadas às minorias sociais são abordadas

por conteúdos teóricos acerca da percepção individual. Tal temática é enfatizada para que o aluno tenha

acesso, entendimento e pensamento reflexivo sobre como nossa própria percepção, em termos afetivos,

sociais e cognitivos interferem nos nossos modos de relação (percepção interpessoal). Assim, normas de

conduta, valores morais e éticos, convívio social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de

nosso desenvolvimento são apresentados. Nas unidades de ensino são propostas atividades de

metodologias ativas, nas quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais sobre as questões

culturais, sociais, raciais, religiosas, vinculando-as com o desenvolvimento humano. Exemplo disso, é a

proposta de discutir sexualidade, nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de

que modo elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a disciplina

não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os pensamentos e condutas dos alunos que

se veiculem desta forma, a partir de sua participação e engajamento ativo na produção do conhecimento.

Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve aspectos complexos

do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como nossa percepção funciona, podemos

estar mais atentos e capacitados em como resolver demandas em diferentes situações, com

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comportamentos mais adequados e com convício social satisfatório. Fatores de institucionalização dos

nossos modos de pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar e julgar de forma estereotipada

são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias sociais são discutidas para que as

interpretações de condutas sejam feitas de forma adequada e, não, generalizada.

Na unidade curricular de Educação Pública Global o aluno terá acesso e refletirá acerca de

diferentes visões de educação e seus determinantes, bem como a forma como estas se mantém e

influenciam o fazer do profissional da educação em termos de demandas sociais, étnicas e raciais. Os

assuntos serão abordados a partir de documentários, dramatizações, e apresentações de casos, no

intuito de criar, nos alunos, opiniões empáticas e respeitosas frente ao encontro com a diversidade. Além

disso, aspectos referentes aos diferentes estilos de vida e compreensão pessoal de educação, em função

de comportamento, são abordados ao longo das unidades de ensino. Neste sentido, busca-se promover

a reflexão crítica acerca do que cada pessoa transmite e dos fundamentos culturais e sociais que moldam

o pensamento individual. Exemplo disto, são as escolhas religiosas e os modos de vestir-se.

Aspectos vinculados ao que se entende, de modo geral, como educação e estilo de vida, a partir

de pesquisas científicas são enfatizadas, a fim de que os discentes tenham distinção clara entre o que se

é adequado ou do que pode ser prejudicial para o indivíduo ou grupo de indivíduos. Assuntos como uso

de terapias indígenas alternativas, modos de relação afetiva (casamentos, por exemplos), rituais afro

descentes são debatidos. As norteadoras desta disciplina são as problemáticas relacionadas à

responsabilidade social do profissional enquanto cidadão e consigo mesmo, vinculando os aspectos

emocionais, sociais e físicos com o seu trabalho no encontro com o outro (paciente e colegas, por

exemplo).

Já os conteúdos abordados em Desafios Contemporâneos (quinto semestre) buscam um olhar

integrado sobre as questões contemporâneas, em especial demandas sociais, ambientais, éticas e a

formação cidadã, conectando com seus impactos na política e economia brasileira. Em Antropologia e

Cultura Brasileira (sexto semestre), foca-se nas relações do homem com a sociedade, a cultura, a

ciência, o meio natural/ambiental, a arte e o senso comum, considerando a identidade e cultura brasileira.

Ainda, a estrutura curricular contempla as unidades curriculares eletivas de Direitos Humanos e

de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais, ambas contendo dois (2) créditos, o equivalente a trinta (30)

horas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005. Estas disciplinas podem ser

cursadas pelo aluno, preferencialmente, no terceiro semestre, em que se disponibiliza, na estrutura

curricular, dois créditos para a unidade de ensino Eletiva.

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3.1.3 NATUREZA AMBIENTAL

O Curso de Letras - língua inglesa enfatizará questões relacionadas às Políticas de Educação

Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,

onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente.

Embora também desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior

vocação para tratar o tema, tais como Educação Pública Global, que aborda temas relacionados ao

estilo de vida, educação e meio ambiente integrados aos determinantes de educação, Bioética

Odontologia Legal I e II, que aborda as questões bioéticas envolvidas na relação ser humano e

ambiente, e o Programa Interdisciplinar Comunitário onde, através de uma atuação prática na

comunidade, os alunos poderão identificar os fatores ambientais e seus impactos na educação da

população, da flora e da fauna, propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares

utilizam-se de temáticas como o descarte correto de resíduos hospitalares e clínicos, descartes de

reagentes, o desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para

abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental, da

relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os processos

produtivos.

Conforme descrito no PDI da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a Política de Educação

Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes que visam implantar ou adaptar ações

institucionais que possibilitem promover a sustentabilidade, estando também relacionada ao Programa

UniRitter Sustentável, que consiste na verificação de todos os aspectos e impactos ambientais de suas

atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento de Aspectos e

Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais em todos os espaços físicos e

recomenda ações corretivas, visando à redução desses impactos.

Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a estruturação da gestão

ambiental da instituição, a fim de promover a educação ambiental e colaborar significativamente com a

melhoria contínua do desempenho ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os

seus impactos ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.

São princípios do Programa UniRitter Sustentável:

I – A sustentabilidade – assegurar o uso dos recursos ambientais de forma sustentável,

economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita, para usufruto desta e das futuras

gerações;

II – a prevenção – adotar medidas capazes de prevenir, eliminar ou atenuar os efeitos dos impactos

ambientais negativos no meio ambiente;

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III– a cooperação – estimular a participação e a interatividade dos diversos atores internos e externos,

de modo a torná-los parceiros e responsáveis pela proteção ambiental;

IV – a informação ambiental – compartilhar e publicar as informações que amparem um processo

educativo ambiental participativo e democrático em espaços de tomada de decisões e na elaboração e

monitoramento de políticas públicas na defesa do meio ambiente;

V – a melhoria contínua – institucionalizar conhecimentos, habilidades, práticas e valores

desenvolvidos no processo de gestão ambiental visando o constante aprimoramento;

VI – a integração de saberes – compartilhar conhecimentos através de processos educativos que

promovam o desenvolvimento humano e a consciência ambiental transformadora.

Assim, atividades relacionadas a temática ambiental, conectando graduação, extensão e pós-

graduação, permitem a inovação de práticas ambientais, principalmente nas ações e programas

planejados pelos Cursos nas práticas pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a

concretização de metodologias ativas de aprendizagem que incluam a educação ambiental e a

sustentabilidade como eixo norteador.

3.1.4 Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações Unidas sobre

a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de 1988 constituem-se

como referências para conteúdo do Curso de Letras - língua inglesa.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal dimensão,

destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro no espaço mundial.

Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como referência fundamental para

a formação dos acadêmicos do Curso, sendo trabalhada de forma transversal ao longo dos semestres.

Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao

longo de sua história diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos

como vetores da ação internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de

relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos

profissionais na área da educação.

Reforça-se ainda que o UniRitter tem destacado papel na temática, como por exemplo o

Mestrado em Direito, cuja área de concentração é Direitos Humanos. Além disto, a IES mantém desde

2012 uma “Clínica de Direitos Humanos”, objetivando o estudo de problemas sociais e a proposição de

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soluções. O projeto integra professores, graduandos e pós-graduandos. Dentre os temas abordados,

destacam-se o crime de pederastia, previsto no art. 235 do Código Penal Militar, a violação de Direitos

Humanos no Presídio Central de Porto Alegre, o direito de manifestação e de reunião (a questão do uso

de máscaras em manifestações públicas) e direitos indígenas (aspectos relativos ao marco temporal e

demarcações das terras indígenas).

No âmbito específico do Curso de Letras - língua inglesa, embora desenvolvido de forma

transversal e institucional durante a graduação, algumas unidades curriculares evidenciam mais

claramente situações onde a temática Direitos Humanos é desenvolvida. Podemos destacar a Introdução

à Odontologia, no primeiro semestre, Desenvolvimento Humano e Social, no segundo semestre;

Educação Pública Global e Bioética e Odontologia Legal I e II, no terceiro e quarto semestres;

Educação Coletiva, no quarto semestre; Desafios Contemporâneos, no quinto semestre;

Antropologia e Cultura Brasileira, no sexto semestre; além da Eletiva Direitos Humanos.

Destaca-se ainda a unidade curricular Odontologia para Pacientes com Necessidades

Especiais, no nono semestre, e seu respectivo Estágio Supervisionado, no décimo, que aborda o

atendimento clínico integrado e personalizado às necessidades odontológicas do paciente portador de

necessidades especiais, em âmbito generalista.

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3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO A Escola de Educação, Ciências e Letras do UniRitter conta atualmente com oito cursos de

graduação: Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,

Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos

compartilham uma visão integradora, interdisciplinar e complexa, compreendendo a Educação como um

todo, onde cada um dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a

produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática,

técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e

aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse

sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Escola de Educação, Ciências e Letras quanto

no Curso de Letras - língua inglesa, se tornam integrados e complementares aos processos de ensino e

aprendizagem da IES.

A indissociabilidade entre as atividades-fim

da Universidade é condição sine qua non para a tipologia

de Universidade e, consequentemente, para um Centro

que pretenda ser universitário. Sua exigência parte

do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser

vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa docente

institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente aos

processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta

desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos

nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito aos interesses da

sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal

união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso é

condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na

Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto condição

da formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino

com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como parceiros no contexto

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de suas atividades curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados

saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele

poderá aprender sempre.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno na

realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar tanto as

necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua profissão.

Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é

neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,

desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em

diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares,

atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses

projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área

profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,

relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação

Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa foi

obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para as

“diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de atividades

complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de

pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua dimensão

teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas atividades no curso,

com o desenvolvimento que assegura a vocação definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez,

realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente,

as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão em

cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro Universitário requer

uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um todo maior do curso. A

estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.

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Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, vistas

no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas atividades-

fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão,

a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa

identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige

corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exige:

políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com

a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação do Curso de Letras - língua inglesa. Assim como

ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem

aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro não

só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações comunitárias

e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do Curso de Letras -

língua inglesa, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das duas

outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.

A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através de uma

série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento anual da instituição, a Semana de Extensão,

Pesquisa e Pós-Graduação do UniRitter (SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir

e pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar.

1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo 207), exigido

para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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3.2.1 PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como uma

atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica

o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem

com a construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento crítico e

criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à reprodução inerente a uma formação

técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios

norteadores:

(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição decida

privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o desenvolvimento da

pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas, condição para um

ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições inerentes

ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como um

modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação profissional,

comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a qualificação da

graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa

através de linhas de pesquisa, tem origem no foco dos diferentes cursos de graduação, garantindo-lhes

qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de pesquisa

para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também, as propostas

de cursos de pós-graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos cursos de

graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais

temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de

extensão, estimulando-as e integrando-as.

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Cabe destacar que o Curso de Letras - língua inglesa, por sua vez, deverá evoluir na modalidade

de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa sejam formados e estiverem

solidificados. As propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no

Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.

Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no âmbito da pesquisa

por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:

(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:

O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia digital na experiência

de aprendizagem.

A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos online e aplicativos,

multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem, sistemas interoperáveis e dispositivos

móveis.

O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico ensinado totalmente on-line

ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por tecnologia com o ensino tradicional. A

pesquisa em Ensino‐Aprendizagem digital procura aprofundar o entendimento do impacto da tecnologia

educacional no processo de ensino e aprendizagem, incluindo estratégias de ensino, as práticas

docentes, a administração da sala de aula e o sistema educativo em geral.

A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também, explorar novas

tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o acesso global à educação de nível

superior.

(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário global:

A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário global apoia

abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os desafios apresentados pelas

comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao envolvimento da comunidade e às mudanças sociais

que podem ser "necessárias para a realização dos direitos fundamentais de todas as pessoas", como

afirmado no relatório da UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte da educação na realização

de um bem comum global.

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A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida mutuamente com a

comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais ampla da relação dessa comunidade com

um bem comum global e um futuro global compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e

explorar as dimensões morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais

e culturais dos problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as causas dos

problemas sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia a curto e longo prazo. Além

disso, a pesquisa pode examinar os respectivos papéis, contribuições e efeitos de todas as partes

interessadas envolvidas na comunidade.

(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências profissionais:

A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de competências tanto

acadêmicas quanto profissionais.

As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e essenciais para que

os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho. Estas competências incluem habilidades

como comunicação oral e escrita, pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento

ético, habilidades tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser ensinadas

em nosso currículo, através de experiências práticas e estágios.

A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate inclui o desenvolvimento de

um instrumento global validado e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um conjunto

de competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será único: será desenvolvido, desde

sua concepção, para ser intercultural e interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste

instrumento inclui a validação do quadro de competências para o sucesso no local de trabalho, bem como

projetos que objetivem verificar sua validade preditiva.

(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de Artigos Científicos:

O UniRitter divulga, anualmente, um edital cujo objetivo é identificar, reconhecer e premiar a

publicação científica independente, voluntária e qualificada dos professores do UniRitter em bases

indexadas.

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No âmbito do curso, a formação acadêmica do estudante de Odontologia irá propiciar uma

importante aproximação com a pesquisa, que será fomentada no Curso de modo transversal na estrutura

curricular. As unidades curriculares Bioestatística e Epidemiologia, Metodologia Científica, Trabalho de

conclusão do curso I e Trabalho de conclusão II evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.

Além disso das atividades de Iniciação Científica (descritas abaixo), será estimulado, ao longo do

curso, a criação de grupos de pesquisa, de projetos sustentáveis e de responsabilidade social, de projeto

internacional de pesquisa, além da participação e apresentação em congressos.

3.2.1.1 INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O programa de iniciação científica fundamenta-se na premissa de que o aluno de graduação deve

ser orientado não só para tomar conhecimento do saber já produzido, mas, também, entender o processo

de busca de novos conhecimentos. E entendendo esse processo, envolver-se com ele e tentar dar o

primeiro passo no caminho árduo de fazer ciência.

A inserção da iniciação científica no projeto pedagógico é, assim, a manifestação de nossa

convicção de que o aluno não pode e não deve ficar vinculado apenas a estudos livrescos, limitando-se

a repetir os textos e os conteúdos de aula, sem uma visão crítica do processo de construção do

conhecimento humano.

Temos a convicção de que a iniciação científica é imprescindível para a formação do aluno,

independentemente de vir a ser um pesquisador ou abraçar outra profissão, pois, entre outras, a

capacidade de raciocínio lógico, a aptidão de levantar hipóteses e testar as relações de causa e efeito

são atributos que valorizam os profissionais de diferentes áreas de atuação no mercado de trabalho.

O programa de iniciação científica tem sua política estabelecida em edital publicado anualmente

no site Institucional. No âmbito da Odontologia, será padronizado e regulado pelo “Regulamento Interno

do Programa de Iniciação Científica do Curso de Bacharelado em Odontologia”.

3.2.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo, cultural e científico

que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre

Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de

graduação. A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado,

como estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da

instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

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profissional engajado ao contexto e às realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o

caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e

profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se alguns de

seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão Universitária aprovado

na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23

de agosto de 2006:

(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à sociedade

organizada, através da interação contínua;

(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração entre

teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou científico, o

que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível superior

desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo

para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;

(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez das

mudanças do nosso tempo;

(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de graduação

já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de integralização

curricular” (AC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes no

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, o Núcleo de Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria.

A política institucional de extensão prioriza a construção de ambientes e de atividades práticas que

estabeleçam a comunicação dos discentes, orientados pelos docentes, pesquisadores e técnicos com a

realidade social extramuros.

O Curso de Letras - língua inglesa participará ativamente de atividades de extensão, em conjunto

com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a extensão uma importante atividade para

o desenvolvimento da educação interprofissional, o exercício da responsabilidade social e da prática

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colaborativa. Além disso, atividades de cunho extensionistas estarão distribuídas nas unidades

curriculares evidenciando o papel do cirurgião dentista junto à comunidade na qual está inserido.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

3.3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo do Curso de Letras – Português é formar professores éticos capazes de uma prática

profissional competente e inclusiva que contribua para o desenvolvimento humano sustentável e

para atuação em espaços profissionais que exijam proficiência em língua portuguesa, com ênfase na

formação linguística, didático-pedagógica, cultural e literária, incluindo sólido conhecimento da

língua e das literaturas de língua portuguesa e formação competente para a atuação como professor.

3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Formar professores de língua portuguesa e literaturas preparados para mediar processos de

aprendizagem de língua como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos

sociais.

b) Propiciar uma formação linguística ampla que permita tanto a atuação profissional como

professor quanto como assessor e especialista em questões linguísticas.

c) Preparar professores comprometidos com a inovação no ensino, com as demandas

tecnológicas e com sua formação e atualização contínuas.

d) Favorecer a integração das disciplinas e atividades curriculares, promovendo a

interdisciplinaridade.

e) Propiciar a construção do conhecimento integrando ensino, pesquisa e extensão, tornando o

estudante sujeito do processo de aprendizagem.

f) Buscar a articulação entre os estudos linguísticos, literários e culturais, visando à compreensão

da diversidade linguística e cultural.

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3.4 Perfil do Egresso

O Curso de Letras – Português forma profissionais proficientes em língua portuguesa para atuar como

professores em escolas de ensino regular, em cursos de preparação para exames e em empresas

comerciais, bem como especialista ou consultor em editoras, assessorias e consultorias linguísticas,

entre outros ambientes que exijam o domínio de língua portuguesa, o conhecimento de linguística e

literaturas de língua portuguesa e as habilidades e competências docentes. O Curso busca formar

profissionais que demonstrem domínio da linguagem verbal e das metalinguagens pertinentes à área,

compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários, sólida formação nos usos do português e

preparação competente para atuar profissionalmente no ensino básico. A base de formação em ensino

de Língua Portuguesa não exclui o domínio da Linguística e das Literaturas de Língua Portuguesa, que

visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes gêneros, à compreensão das diversidades

linguísticas e culturais e o conhecimento e usos das tecnologias relacionadas aos usos da língua

portuguesa, sempre em consonância com o objetivo de formação do licenciado para atuação na

educação.

Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar no ensino básico e em outros ambientes educativos,

consciente do papel do português no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção

e à atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias e de

compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. O egresso

deverá demonstrar:

1. Proficiência no uso da língua oral e escrita

2. Desenvoltura na comunicação

3. Capacidade de realizar ações amplas e contextualizadas de aprendizagem e desenvolvimento

pessoal

4. Habilidade de promover interações e processos de aprendizagem

5. Capacidade de estabelecer interfaces entre diferentes linguagens

6. Sensibilidade literária e cultural

7. Capacidade de mediação cultural

8. Autonomia na construção e realização de projetos

Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios de clareza e coerência em

relação às necessidades profissionais e sociais. Além disso, de acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Curso de Letras (PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, aprovado em 03/04/2001), o curso se caracteriza pela

“flexibilidade na organização e a consciência da diversidade e heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto

no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro

exercício da profissão” (p. 29). Em síntese, o perfil do profissional que se espera formar, e em torno do qual o

Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi construído, é o de um profissional que tenha uma postura criativa, sólida

formação acadêmica e compromisso com a transformação social. Este perfil está em consonância com os

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objetivos do Curso e atende a critérios de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais.

É convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Letras, expressas no Parecer

CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Licenciaturas,

expressas na Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015.

3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS

Abaixo, apresentamos a lista de competências que compõe o perfil do egresso da área de Educação e

no Curso de Letras – Língua Inglesa especificamente, alinhadas com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, editais do ENADE e demais documentos pertinentes. Estão classificadas em Competências

Gerais do egresso de qualquer área, Competências Gerais do egresso da área de Educação e

Competências Específicas do Curso de Letras.

A - COMPETÊNCIAS GERAIS (FORMAÇÃO DO EGRESSO DE QUALQUER ÁREA)

I. ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS II. TRABALHAR EM EQUIPE III. ATINGIR OBJETIVOS IV.

ADAPTAR-SE À MUDANÇA V. APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE VI. COMUNICAR-SE

ORALMENTE E POR ESCRITO

B - COMPETÊNCIAS GERAIS (FORMAÇÃO DO EGRESSO DA ÁREA DE EDUCAÇÃO)

VII - ELABORAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS - Elaborar, implantar e executar projetos

educacionais que contemplem a diversidade e as inter-relações das distintas esferas do social: cultural,

ética, estética, científica e tecnológica. VIII- ENSINO E TECNOLOGIA - Utilizar as tecnologias

educacionais nos processos didático-pedagógicos oportunizando aprendizagens significativas. IX -

GESTÃO DE SALA DE AULA - Gerir o tempo e os recursos em sala de aula visando a eficiência e os

resultados do processo de aprendizagem. X - INVESTIGAÇÃO-AÇÃO - Investigar a sua prática

docente, a realidade escolar e o contexto em que a escola está inserida e propor ações tendo como

suporte os fundamentos epistemológicos da Educação. XI - INCLUSÃO E DIVERSIDADE - Promover a

inclusão do educando com necessidades físicas, cognitivas e afetivas nas relações individuais e

coletivas do contexto educacional, além das demais diversidades existentes em nossa sociedade.

C - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (FORMAÇÃO DO EGRESSO POR CURSO)

LETRAS

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XII - LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL - Ler, analisar, interpretar e produzir textos de variados

gêneros, considerando suas especificidades estilísticas e discursivo-pragmáticas. XIII - ESTUDOS DA

LINGUAGEM E DA LITERATURA - Investigar e analisar diferentes teorias dos estudos da linguagem e

dos estudos literários, aplicando-as ao fenômeno da linguagem e à literatura, bem como a problemas

relativos ao ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa, num processo contínuo

de construção do conhecimento. XIV - ENSINO DE LÍNGUA E DE LITERATURA - Planejar e exercer o

ensino de Língua Portuguesa e Língua Inglesa no Ensino Fundamental e Médio, apresentando uma

postura de educador pesquisador e reflexivo, capaz de redimensionar sua prática docente.

3.5 Estrutura Curricular A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento acadêmico

no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a

inserção de conteúdos e práticas relativas à língua, às linguagens e às culturas, bem como a ampliação

das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.

Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as unidades curriculares e

desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo ensino-

aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações de

aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e propositiva acerca

de questões educacionais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.

3.5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR

O Curso de Letras, seguindo orientações Institucionais e mantendo o que preconizam as DCNs,

organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em manutenção do

padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.

Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade, buscando

atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação

científica e extensão. A estrutura curricular é composta de unidades curriculares, distribuídas de acordo

com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo as características

complementares e comuns que apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa com a

oferta de Estágios Supervisionados, Disciplinas Eletivas e Atividades Complementares em suas áreas de

atuação.

Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e enfatiza aspectos

humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de intervenção, de forma que o

futuro profissional possa atuar na educação com base no rigor científico e intelectual.

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Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:

I - Currículo Integrado: a organização dos conteúdos encontra-se de forma interdisciplinar, sendo

relacionada a grade curricular e a realidade, a relação entre os conteúdos para a compreensão e

intervenção na sociedade, sendo exigida uma capacidade para trabalhar em equipe, tomada de decisões,

e enfrentar situações em constantes transformações. O ensino está centrado na perspectiva dialética

teoria-prática, com a educação partindo do mundo do trabalho. As experiências vividas num determinado

cenário de ensino-aprendizagem, nas escolar e/ou na comunidade, estimula a prática profissional de

forma reflexiva e articula a compreensão do currículo como objeto social. Constrói o significado

profissional do graduado em Letras e estimula a construção do conhecimento articulado às contínuas

aproximações da realidade a partir da compreensão sobre o que está ocorrendo, o que o acadêmico pode

fazer com os problemas identificados e como pode intervir numa dada realidade enquanto profissional de

Letras em formação.

II - Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado

de atividades, a interdisciplinaridade é realizada dentro dos eixos onde as unidades que seguem uma

mesma linha unem-se para integralização do conhecimento, sendo potencializadas pelas diferentes

percepções das diversas áreas. Isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área

da educação e ciências humanas, na perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua

prática profissional, enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros

colegas dentro de unidades curriculares compartilhadas torna-se estímulos contínuos. Pressupõe o

diálogo entre os saberes das ciências linguísticas e educacionais e de outros campos do conhecimento

que lhe sejam afins.

III - Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas e

estágios obrigatórios, colocando o acadêmico em contato com situações inerentes às futuras atividades

profissionais. O curso desenvolverá a articulação entre teoria e prática desde o primeiro semestre, tanto

nas disciplinas básicas, como Literatura e Produção Textual, quanto em disciplinas relacionadas às

práticas específicas, como nos estágios supervisionados obrigatórios.

IV - Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e

sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do que é

a linguística, a literatura e a cultura, das ciências que as embasam, de como, onde, para quê ou para

quem trabalha e qual o papel do professor no ensinar, gerenciar e investigar, como também a

possibilidade de uma prática multiprofissional.

V - Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado dos

vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas

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inerentes às questões educacionais, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas

na atuação do profissional de Letras. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do Curso o conhecimento de

outras áreas através de disciplinas eletivas e possibilidade de atividades complementares diversificadas.

VI – Conteúdos Essenciais: tomando como base o disposto nas DCNs do Curso, os conteúdos

essências distribuídos ao longo das disciplinas que compõem o currículo do Curso de Letras – Língua

Portuguesa do UniRitter estão relacionados com todo o processo educacional na escola, na família e na

comunidade, e integrados à realidade profissional. Além disso, contempla de forma excelente os

conteúdos relacionados às áreas de Literatura, Linguística, Pedagogia e Didáticas, como pode ser melhor

evidenciado no item 10.1 do presente PPC.

3.5.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO

A estrutura curricular do Curso de Graduação Letras – Língua Portuguesa do UniRitter acompanha

a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares estão distribuídas

em oito semestres, conforme mostrado na matriz curricular vigente. Assim, a integração entre as unidades

de ensino é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por essa distribuição.

ESTRUTURA CURRICULAR

A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso, ofertando

disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres em coordenação com

disciplinas práticas e pedagógicas que têm como objetivo permitir o desenvolvimento de tópicos

interdisciplinarmente. Também inclui, em consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a

preparação para a atuação no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos para o uso de tecnologias

e a prática de tradução, por exemplo, de forma a capacitá-los para a aplicação de recursos

contemporâneos na área de língua, linguagens, códigos e tecnologias.

A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma de responder à

necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à formação do estudante de ensino superior

em Letras, tais como Direitos Humanos e Tecnologias, Filosofia e Educação e Ambientes de Software

Livre, utilizando-se as muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos cursos, disponibiliza.

A estrutura curricular atual, classificada como matriz curricular 04 da Licenciatura em Letras –

Língua Portuguesa, foi implantada no primeiro semestre do ano de 2018 para todos os alunos que

ingressaram no curso a partir da vigência das DCNs para as Licenciaturas (Resolução CNE nº 2, de 01

de julho de 2015). As alterações curriculares foram motivadas pela percepção de que a carreira no campo

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de Letras hoje deve oferecer espaços de reflexão e ação sobre os novos campos de atuação do

profissional de Letras e das Humanidades. Tradicionalmente, essas áreas são vistas como avessas aos

conceitos de inovação e empreendedorismo, considerados muitas vezes de forma estrita como

atendimento a demandas do mercado. No entanto, no mundo contemporâneo, as linguagens –

indissociáveis da relação com as tecnologias e a cultura - assumem uma importância cada vez maior,

sobretudo com o uso dos meios eletrônicos e das mídias digitais, que alteram não só os modos de

produção de conhecimento, como os próprios objetos de estudo. Além disso, não são desprezíveis os

efeitos dessas práticas sobre a organização social, as formas de relações pessoais e as interações entre

diversas manifestações do saber, produções culturais e discursivas de variadas ordens.

Os trânsitos contemporâneos são cada vez mais velozes, e o momento atual apela para arranjos

criativos do conhecimento, novos métodos de pesquisa e ensino. Os movimentos multi, inter e

transdisciplinares surgem como o grande desafio epistemológico da ciência em um mundo complexo e

dinâmico. Vivemos em um mundo de informações em rede, no qual códigos e linguagens se intercalam

e alternam continuamente, demandando-nos não apenas uma capacidade de dominar sua gramática e

decifrá-los, mas de compreendê-los crítica e contextualmente, o que implica desenvolver competências

discursivas, dado que a linguagem não é apenas comunicação, mas uma poderosa ferramenta por meio

da qual não apenas explicamos o mundo, mas criamos formas de nele intervirmos. Nessa medida, a área

de Letras buscou, em nossa instituição e em consonância com as orientações institucionais nacionais,

reconfigurar-se enquanto campo de conhecimento científico, começando por refletir sobre a sua

contribuição à sociedade, não apenas no campo da educação básica, mas explorando novos espaços de

transferência e aplicação do conhecimento que produz, tomando a linguagem humana como fator de

interações e possibilidades de significação da experiência individual e coletiva.

De forma a articular-se com a proposta institucional, o currículo de Letras – Língua Portuguesa

foi pensado para oferecer uma formação inovadora que prepare o egresso para atuar tanto em contextos

de ensino como em mercados emergentes de trabalho, que operam a partir da articulação entre

linguagens, tecnologias e culturas (tais como em setores da indústria criativa, da economia da cultura e

do empreendedorismo cultural).O currículo de Letras está estruturado em unidades curriculares, divididas

em núcleos específico, com componentes interdisciplinares, institucionais e de compartilhamento, que

formam um espaço dinâmico; sua estrutura, funcionamento e atividades deverão estar atentos às

possibilidades de articulação entre os cursos da instituição, buscando explorar as potencialidades de

inovação e empreendedorismo, transferência e aplicabilidade do conhecimento, apoiadas em sólida

formação acadêmica.

Os novos currículos, e especificamente o currículo da Licenciatura em Letras – Língua

Portuguesa, trazem benefícios acadêmicos e institucionais. A articulação das dimensões do pensar e do

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fazer da linguagem, enfatizando a inovação e o empreendedorismo, bem como o contexto das

transformações culturais e tecnológicas, proporciona a formação de profissionais em sintonia com as

demandas das atividades culturais e econômicas atuais, com o compromisso de aliar saberes e

experiências da tradição cultural e científica às demandas do mundo contemporâneo, com

responsabilidade ética e social. Ao mesmo tempo, permite o compartilhamento de espaços, atividades e

recursos humanos, visando promover a construção coletiva e interdisciplinar do conhecimento e a

construção de uma base sólida indutora de políticas, programas e projetos institucionais capazes de

integrar ensino, pesquisa e extensão na formação profissional.

Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Língua Portuguesa, 3229

horas, é composta por 2.200 horas de disciplinas teóricas, 429 horas de atividades práticas nos

componentes curriculares e 400 horas de estágios supervisionados. O total de 3029 horas, adicionadas

das 200 horas destinadas às atividades complementares, completa 3229 horas-, superando, assim, a

carga horária de 3200 horas previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Licenciatura em Letras.

Os quadros abaixo descrevem a estrutura curricular implantada em 2018, com cargas horárias e

sua divisão em atividades teóricas, práticas e de estágio, bem como as disciplinas de outros cursos de

nossa IES, oferecidas de forma eletiva, não contando para a carga horária total do curso, mas que podem

ser aproveitadas como horas de atividades complementares, além de proporcionarem a formação de

nosso egresso em áreas afins importantes.

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS – INGLÊS

SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINAS

CH Teórica

CH Prática

CH

AIM0205 COMUNICAÇÃO 88 88

AIM0568 IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA

66 66

AIM0607 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0634 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 44 22 66

AIM0906

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

55 11 66

AIM0260 DESENVOLVIMENTO E USO DA LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0325 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 44 22 66

AIM0415 ESTUDOS LITERÁRIOS 44 22 66

AIM0646 LINGUÍSTICA 66 66

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AIM0687 METODOLOGIA CIENTÍFICA 88 88

AIM0131 ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0246 CULTURA E CIVILIZAÇÃO ANGLO-SAXÔNICA

66 66

AIM0279 DIDÁTICA 55 11 66

AIM0549 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 88 88

AIM0995 SOCIOLINGUÍSTICA 66 66

AIM0139 AVALIAÇÃO E CURRÍCULO 88 88

AIM0533 GRAMÁTICA TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0643 LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0650 LITERATURA INGLESA 66 66

AIM1006

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

55 11 66

AIM0126 AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE LE E L2

66 66

AIM0132 ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO

88 88

AIM0455

PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS

22 44 66

AIM0651 FONÉTICA E FONOLOGIA DA LINGUA INGLESA

44 22 66

AIM0891 LITERATURA NORTE-AMERICANA

66 66

AIM1101 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 100 100

AIM0122 ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA

88 88

AIM0653

LITERATURAS CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0699 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I

55 11 66

AIM0847 PRODUÇÃO TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA

55 11 66

AIM0958 SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM1102 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 100 100

7ª AIM0526 GESTÃO ESCOLAR 88 88

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AIM0701 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO II

55 11 66

AIM1031 TEORIAS DO TEXTO E DO DISCURSO

66 66

AIM1054 TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES

77 22 99

AIM1103 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 100 100

AIM0199 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA

66 66

AIM0637 LIBRAS 22 44 66

AIM0839 PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

22 44 66

AIM1104 ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 100 100

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

200 200

EMENTAS

DISCIPLINAS CH EMENTA

ANTROPOLOGIA E CULTURA

BRASILEIRA (EAD) 88

Trata da construção do conhecimento antropológico e

o objeto da antropologia. Analisa a constituição da

sociedade brasileira em suas dimensões histórica,

política e sociocultural; a diversidade da cultura

brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e

europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos

Direitos Humanos.

AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM

DE LE E L2 66

Percorre a origem da psicolinguística, suas raízes e

evolução do campo, e estudos da psicolinguística. Trata

da aquisição da linguagem e aprendizagem de língua

estrangeira e segunda língua, descrevendo o processo

de apropriação e processamento da leitura e da escrita.

Por fim, relaciona psicolinguística com o ensino das

línguas.

ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS

DA LÍNGUA INGLESA 66

Estuda conceitos e morfemas, flexão e derivação e os

processos de formação de palavras, além de discorre

sobre categorias gramaticais e sua aplicação. Introduz

a Língua Inglesa, conceitos. Sintagmas, e a ordem dos

constituintes imediatos.

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50

ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E

LEGAIS DA EDUCAÇÃO (EAD) 88

Analisa criticamente as políticas públicas de educação,

que envolvem a organização escolar e a legislação

educacional nos âmbitos nacional, estadual e

municipal. Estuda as relações entre educação, estado e

sociedade, a atual conjuntura da organização do

trabalho, da organização social, político-econômica e

seus vínculos com as propostas na área educacional.

AVALIAÇÃO E CURRICULO (EAD) 88

Analisa as teorias do currículo, relacionando-as com a

cultura escolar e a construção do conhecimento.

Realiza estudo contextualizado do currículo e de

diferentes abordagens da avaliação na educação

brasileira

COMPREENSÃO E PRODUÇÃO

ORAL EM LÍNGUA INGLESA 66

Envolve a prática da língua inglesa em nível

intermediário-avançado, e a capacidade de interagir

oralmente, aprofundando estruturas gramaticais e

conceitos e usos fonéticos da língua. Trata ainda da

prática de exposição e compreensão da comunicação

oral, e discussões e interpretações textuais.

COMUNICAÇÃO (EAD) 88

Estuda o processo comunicativo em diferentes

contextos sociais. Discute o uso de elementos

linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo

de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete

sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros

diversificados da oralidade e da escrita.

CULTURA E CIVILIZAÇÃO

ANGLO-SAXÔNICA 66

Discorre sobre a cultura e expressão americana e

britânica, a atuação do profissional em língua inglesa

no mercado de trabalho local e nacional e a sua

educação continuada. Discute metodologias

inovadoras aplicáveis ao ensino de inglês.

DESENVOLVIMENTO E USO DA

LÍNGUA INGLESA 66

A disciplina aborda o processo de aprendizagem da

língua inglesa, em nível intermediário. Estuda a

gramática e o uso da língua, explora a prática da

comunicação oral e escrita inspirada pela temática

Indivíduo e Sociedade.

DIDÁTICA 66

Aborda a trajetória histórica da didática e suas relações

com as concepções de conhecimento, educação,

sociedade. Estuda a função social do ensino, as

relações entre epistemologia, ciência, cotidiano e a

organização da ação pedagógica a partir dos temas

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transversais, do trabalho Inter e transdisciplinar.

Analisa os processos de ensinar e aprender e diferentes

formas de organizar a ação educativa.

FONÉTICA E FONOLOGIA DA

LINGUA INGLESA 66

Estuda a fonética articulatória; Som, fone e fonema.

Aborda transcrições fonética e fonológica, processos

fonológicos, bem como teorias e métodos de análise

fonológica. Apresenta e analisa o sistema e processos

fonológicos do inglês, tendo em vista os diversos

aspectos pertinentes ao processo de ensino e de

aprendizagem.

GESTÃO ESCOLAR (EAD) 88

Estuda a gestão educacional analisando criticamente a

complexidade das relações vividas na escola e em

outros espaços educativos, considerando os desafios e

demandas impostas pela sociedade contemporânea.

Aborda os novos paradigmas que norteiam a gestão

educacional e enquadra enfoques de atuação coletiva

e democrática. Discute as mudanças e avanço nos

processos socioeducativos.

GRAMÁTICA TEXTUAL DA

LÍNGUA INGLESA 66

Analisa os aspectos textuais-discursivos em textos,

falados e escritos, do inglês. Estuda as contribuições

dessa análise para o ensino da língua inglesa e realiza a

articulação da fundamentação teórica e sua utilização

em produções textuais.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (EAD) 88

Estuda a educação como atividade inerente ao ser

humano e como ato social. Analisa dois grandes eixos:

o da Educação como parte do processo histórico e

social e, em especial a história e a produção teórica,

específicas da Educação Brasileira, destacando a

evolução política, analisa os três grandes períodos:

Colônia, Monarquia e República.

IDENTIDADE, LÍNGUA E

CULTURA 66

Trata das abordagens teóricas e metodológicas da

inter-relação de identidade, língua e cultura. Discute a

função da língua e da cultura na constituição da

identidade, cultura nacional e local, escola e mídia na

formação identitária. Trata de contatos culturais,

etnocentrismo, relativismo, multiculturalismo,

identidades e diferenças, interculturalidade e

hibridização, identidade e pós-modernidade.

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52

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM

LÍNGUA INGLESA 66

A disciplina estuda a escrita da língua inglesa, e discute

estratégias de leitura e os gêneros textuais, e as

estruturas da Língua Inglesa em uso. Introduz os

principais aspectos fonológicos da língua inglesa.

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 66

A disciplina dedica-se ao estudo da interação: autor-

texto-leitor, a retextualização de textos orais em

textos escritos, bem como ao planejamento das ideias

e a constituição dos diversos parágrafos de um texto.

LIBRAS 66

Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da

surdez com a língua de sinais. Discute noções

linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e

intensificadores no discurso. Examina a legislação e a

relação com a educação de surdos. Enfoca a estrutura

gramatical da língua de sinais e os aspectos culturais do

cotidiano das pessoas surdas.

LINGUÍSTICA 66

A disciplina estuda a história da linguística, o

estruturalismo linguístico, Saussure e a teoria do signo,

a teoria gerativa e o paralelo entre a linguística

estruturalista e gerativista, além do funcionalismo.

LINGUÍSTICA APLICADA AO

ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 66

Versa sobre história, conceitos, origem e as múltiplas

dimensões do campo teórico da linguística aplicada:

aprendizagem e ensino de línguas, política de ensino,

formação de professores, linguagem em contextos

institucionais. Discute teorias e tendências na

educação, e dedica-se à metodologias, abordagens,

métodos e técnicas de ensino em Língua Inglesa.

LITERATURA INGLESA 66

Dedica-se à literatura do período Anglo-Saxão,

literatura medieval, literatura renascentista,

romantismo, Era Vitoriana, literatura do século XIX,

modernismo: romance e poesia, drama e pós-

modernismo.

LITERATURA NORTE-

AMERICANA 66

Estuda a contexto histórico e cultural nas origens da

literatura norte-americana, sua relação com aspectos

religiosos, e entre produção literária e lutas pela

independência. Analisa a poesia e a prosa romântica, e

o realismo na prosa e na poesia. Dedica-se ainda aos

movimentos de vanguarda, teatro e cinema, e a

literatura contemporânea nos Estados Unidos.

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53

LITERATURAS

CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA

INGLESA

66

Estuda textos em literatura inglesa, literatura de

propaganda e revolucionária nos Estados Unidos,

romantismo nas literaturas de língua inglesa, realismo

na poesia, na prosa e no teatro, literatura pós-colonial,

e produção modernista em literaturas da língua

inglesa. Discute a contemporaneidade na literatura e

os movimentos de resistência.

METODOLOGIA E PRÁTICA DE

ENSINO I 66

Estuda referenciais teóricos para o ensino da

licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos.

Discute os fundamentos históricos e características da

educação de jovens e adultos no Brasil no âmbito do

Ensino Fundamental e trata da elaboração de projeto

de ação prática do ensino e para a Educação de Jovens

e Adultos nas series finais do ensino fundamental.

METODOLOGIA

CIENTÍFICA (EAD) 88

A disciplina discute o conhecimento e o método

científico. O enfoque recai nas etapas de pesquisa

científica e as normas de apresentação de trabalhos

acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais

científicos e aspectos éticos na pesquisa.

METODOLOGIA E PRÁTICA DE

ENSINO II 66

Fornece referenciais teóricos para o ensino de Letras:

métodos, técnicas e recursos didáticos. Apresenta

fundamentos históricos e características da educação

de jovens e adultos no Brasil. O enfoque recai sobre

projetos práticos do ensino de Letras voltado para a

educação de jovens e adultos.

PRODUÇÃO DE MATERIAL

DIDÁTICO 66

A disciplina aborda o conceito, definição e aspectos da

produção de material didático. Trata do produto

pedagógico adequado a diferentes realidades. Discute

materiais impressos, materiais audiovisuais e materiais

digitais.

PRODUÇÃO TEXTUAL EM

LÍNGUA INGLESA 66

Trata das características dos elementos textuais

(parágrafos, tópico frasal, coesão e coerência textual),

da tipologia textual aplicada à textos escolares e

acadêmicos. Discute argumentação e produção de

texto, a questão da articulação e linguagem, bem como

aspectos formais da produção de texto.

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54

PROJETO INTEGRADOR:

PRÁTICA EM EDUCAÇÃO

AMBIENTAL - ESPAÇOS

FORMAIS E NÃO FORMAIS

66

Aborda a necessidade da educação ambiental na

contemporaneidade, a diferenciação entre espaços

formais e não formais educativos e a investigação

nesses espaços para delimitação e implementação de

projetos de educação ambiental. Enfatiza o papel das

comunidades de aprendizagens interdisciplinares com

responsabilidade social frente às transformações da

realidade.

PSICOLOGIA DO

DESENVOLVIMENTO E DA

APRENDIZAGEM

66

Aborda as principais correntes teóricas da psicologia e

suas relações com os processos de ensino-

aprendizagem. Abrange conhecimentos relativos aos

aspectos evolutivos do desenvolvimento do ser

humano e de suas relações interpessoais, analisando

sua contribuição ou interferência nos processos de

aprendizagem. Discute a aplicação prática na área de

conhecimento do curso.

SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA

LÍNGUA INGLESA 66

Explora os fundamentos teóricos da semântica em

língua inglesa. Discute sentido e implicatura,

pragmática linguística e semântica, ambiguidade e

valência, além de denotação e conotação na língua

inglesa. Enfoca ainda a relação, referência, dêixis e

sentido.

SOCIOLINGUISTICA 66

Conceito de Sociolinguística. Linguagem, comunicação

e sociedade. Níveis de linguagem e preconceito

linguístico. Sociointeracionismo. Variação e mudança

linguística. Reflexão sobre os usos da língua em

diferentes contextos.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

E DA COMUNICAÇÃO NA

EDUCAÇÃO

66

Explora a utilização de ferramentas e recursos de

aprendizagem, refletindo sobre o uso educativo das

tecnologias da informação e da comunicação. Aborda

as dimensões do aprender e produzir situações

didáticas usando diferentes mídias. Enfatiza, também,

a importância da inclusão digital em uma sociedade

informatizada.

TEORIAS DO TEXTO E DO

DISCURSO 66

Trata as teorias de texto e de discurso e aspectos

sociocognitivos do processamento textual. Explora as

condições de produção dos enunciados,

intertextualidade e interdiscursividadea, além de

gêneros do discurso. Discute ainda enunciação e ethos,

construção do sentido: ideologia, língua e sujeito.

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55

TÓPICOS ESPECIAIS

INTEGRADORES 99

Analisa os tópicos emergentes da educação e

requisitos para a inserção do docente no mercado de

trabalho. Enfoca produção acadêmica organizada sob a

forma de Ensaio sobre determinado tema,

problematizado à luz dos estudos e práticas

relacionados à área.

3.6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a proposta

pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso adota um Plano

de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da

metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da aula/sessão,

das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e

quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no

desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas do cirurgião dentista.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a

metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também deve ser

ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a definição de

objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada aula/sessão. Buscando

estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na escolha e no planejamento das

atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento,

desde os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os docentes utilizem como referência

os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de

Letras - Língua Inglesa devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.

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Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações,

ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à

sua aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis

categorias (representadas ao lado) e possuem uma hierarquia de

complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao

mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é

preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois

cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.

Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco categorias (representadas ao

lado) que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção,

habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação

não verbal. Estas categorias estão dispostas de forma

hierárquica de complexidade e, assim como no domínio

cognitivo, para ascender a uma nova categoria é preciso ter

obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva, que

incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Estão dispostas em

categorias (representadas ao lado) de forma hierárquica de complexidade e, assim como no domínio

cognitivo e psicomotor, para ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho

adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

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57

Sabendo que a formação profissional de excelência

exige que o graduando desenvolva habilidades e competências

nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se

necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação

integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio

cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de

Graduação em Odontologia será periodicamente convidado a

discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades

propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações,

objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom.

Sendo assim, durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam

níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação,

interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Letras - língua inglesa está voltado para estimular o

desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua identidade

e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente

comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de enfrentar

os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento de si próprio e da

comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.

3.6.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a

compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade

de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao

problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de

novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

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58

A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no

projeto pedagógico institucional.

O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração

curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam

uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,

pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades

e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um

enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de

humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e

seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular

que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno

de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos

tradicionalmente adotados, através dos departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade

assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a

Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.

Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um

novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se

adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade

para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,

permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias

matrizes pedagógicas em sua consistência.

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59

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias

estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros

pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-

fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é

preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a

realidade, mais complexa do que qualquer teoria.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,

vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um

conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se

cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a

contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de

um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma

cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta

relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter

O processo interdisciplinar ajuda a formar uma cultura entre professores e alunos em

que os estudos linguísticos de língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa possam ser

relacionados. No Curso de Letras – Português, as disciplinas de Teorias da Narrativa, Projetos

e Práticas em Língua Portuguesa e Literatura e Internacionalização, em especial, garantem o

ambiente e a oportunidade de integração curricular. Na nova matriz curricular, a

interdisciplinaridade está pensada também para fora das fronteiras do Curso, estimulando o

diálogo entre áreas distintas para promover relações produtivas com os outros Cursos da

Instituição, ao incluir disciplinas de outros cursos, principalmente Pedagogia e Psicologia, no rol

de disciplinas obrigatórias, em diálogo com as disciplinas mais específicas de Letras. Ao mesmo

tempo, são oferecidas disciplinas optativas que tratam de questões presentes hoje em qualquer

projeto de ação, como Direitos Humanos, do Curso de Direito, e software, do Curso de

Informática, por exemplo, ao lado de disciplinas que também provêm a necessária abordagem

da diversidade, como Identidades e Diversidade Etnicorraciais, oferecida pelo Curso de

Pedagogia.

A pesquisa docente institucionalizada e sistematizada em linhas constitui outra forma de

realização da interdisciplinaridade. Muitos dos professores da graduação do Curso de Letras -

língua inglesa são pesquisadores, e vários alunos do Curso de Letras fazem parte de seus

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grupos de pesquisa. A participação nos dois âmbitos promove a ligação entre saberes e formas

de abordá-los, bem como a busca interdisciplinar de respostas a problemas contemporâneos,

como, por exemplo, questões de leitura, língua, cultura e identidade.

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3.6.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

As atividades de integração teoria-prática têm como objetivo formar um profissional

autônomo, capaz de articular conhecimentos para atender a novas demandas educacionais,

propondo projetos inovadores para a resolução de problemas em sua atividade profissional.

A teoria e prática se integram no Curso de Letras de forma disciplinar e interdisciplinar.

Nas disciplinas de Produção e Revisão de Textos e, Língua Portuguesa, por exemplo, o aluno

tem a oportunidade de pôr em prática sua própria produção textual e atuar como revisor, valendo-

se dos conceitos e recursos vistos em disciplinas de língua e linguística. Já uma das disciplinas

de Estágio Supervisionado oferece a possibilidade de o aluno realizar seu estágio em ambiente

de aprendizagem que não a escola regular, o que oferece a oportunidade, por exemplo, de atuar

como monitor para falantes de outras línguas que, como parte dos projetos de

internacionalização institucionais, estudam em nossos vários cursos. Já em Criação Literária, o

trabalho acadêmico é a própria criação do texto literário, com os desdobramentos de circulação

mais ampla de seus textos em diversos meios, inclusive na publicação de livros.

Interdisciplinarmente, as disciplinas de Linguística e Ensino e Projetos e Práticas trazem

ao aluno as diferentes facetas da ação do profissional de Letras – Português, seja na visita a

escolas e na observação de atividades desenvolvidas naquele ambiente, seja no intercâmbio

com pesquisadores e na elaboração de textos típicos do nosso campo de atuação. Algumas

disciplinas, como Educação de Jovens e Adultos, por exemplo, se articulam com as propostas

de ação pedagógica com base em observações e análises da realidade, permitindo a criação de

recursos para serem colocados em prática tanto imediatamente, em atividades de monitoria ou

miniaulas, ou no futuro, nas atividades de Estágio Supervisionado. Em particular, as disciplinas

de Linguística e Ensino e Projetos e Práticas preparam para a elaboração de projetos e sua

aplicação, visando articular a teoria e a prática de ações pedagógicas.

Para os alunos do Curso de Letras, a articulação entre a teoria e a prática se concretiza

também nas monitorias, onde podem voluntariamente atuar no auxílio a colegas ou alunos

falantes de outras línguas, na produção e revisão de textos e nos diversos programas de

extensão oferecidos em nossa instituição.

Por fim, as atividades complementares de cunho prático também favorecem a articulação

teoria e prática. Entre elas estão atividades que preveem o envolvimento do aluno em cursos,

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palestras, monitorias e oficinas pedagógicas, tanto na condição de participante quanto de

ministrante, ou em estágios não obrigatórios, em que seu contato com a prática se dá

diretamente no mercado de trabalho.

3.6 Metodologia

3.6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM EDUCAÇÃO

A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço para um

novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em competências, centrada no

estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios andragógicos de aprendizagem.

Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que tenham algum sentido para o estudante,

que se relacione com suas experiências anteriores e que priorize metodologias ativas e práticas, para

que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser,

envolvendo competências técnicas e atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os

níveis de desenvolvimento de competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e

etapas distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas regulações

específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na formação

interprofissional,

No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde

a LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos

80 a 87). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação

do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a

frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os

momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo

de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação

do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

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I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se

refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,

análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem

deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da

fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para

o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo

de aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar

os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o

desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser

avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de

exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de

avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados

obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

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III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-

obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de

conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)

semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não

cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e

cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada

de, no mínimo, 6,0 (seis).

§ 5º A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que

envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos

de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e

tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)

é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau

C, se este for necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no

caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

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V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as

determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a

constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o

professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para

a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que

orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação

da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o

professor da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, na última semana de aula do período letivo.

Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será

realizado em duas etapas:

I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas ao

longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais,

individuais e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a

seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar

a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta observando-

se a mesma fórmula para cálculo da média final.

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Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude

das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto no regimento acadêmico.

Art. 88 –Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo

fica acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,

somente, os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o

seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas

pelo grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação

da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau

B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

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Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos

requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e

outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

3.7 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

3.7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA, ESTRUTURA CURRICULAR E AS DCNs

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Odontologia foram instituídas

com a Resolução CNE/CES 3, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Com base nestas Diretrizes, o Curso

de Letras - língua inglesa do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso visando a formação

de um profissional generalista, humanista, crítico e ético, com base na realidade econômica, política,

social e cultural a nível regional e nacional.

3.7.2 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,

pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior

universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non

para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser

universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista

sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

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2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a

pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista

como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se

especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.

A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos

alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma

dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que

venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao

ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo

de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação

Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de

aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo

caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na

construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso

é muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o

aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.

Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o

aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a

identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no

âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a

prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção

contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas

vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos

extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área

profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,

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relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da

Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.

Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos

mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o

desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser

oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,

ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de

um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que

a soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, vistas no seu âmbito institucional2, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada

uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,

com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,

enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através

de uma ação coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exige:

2A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo

207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida

com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e

a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem

à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação

dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das

duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão

que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma

vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que

permitirão a permanência de sua formação.

No âmbito do Curso de Letras – Português, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa

e extensão se dá, entre outras formas, pela participação de nossos professores da graduação

também nos projetos de pesquisa e extensão. Os saberes construídos nas diferentes instâncias

circulam e se enriquecem continuamente nas aulas dos pesquisadores e na participação do

aluno em sala de aula ou como bolsista de pesquisa. O Curso de Letras tem participação

importante na SePesq – Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, e muitas sessões são

assistidas por alunos da graduação como parte de atividades vinculadas às suas atividades

disciplinares.

Além disso, o Curso de Letras tem tradição na condução de programas de extensão,

sempre com a participação de alunos de graduação. Seus projetos de educação continuada

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para professores de escolas de ensino básico, em convênios com secretarias de educação, e

em projetos com mulheres encarceradas, por exemplo, o tornam referência no trabalho com a

comunidade.

3.7.3 POLÍTICAS DE PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa

como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a

pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na

medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a

aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se

limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios

norteadores:

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo

aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da

Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de

pesquisa”;

(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das

restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só

como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos

de graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

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Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,

também, as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto, os cursos de pós-graduação

deverão explicitar a relação com os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que

melhor contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas

de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e

integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Letras, por sua vez, foi pioneiro em nossa instituição na

evolução da modalidade de pós-graduação (lato sensu) para uma modalidade superior (stricto

sensu), e o primeiro Mestrado da UniRitter foi o de Letras. A constituição de grupos de pesquisa,

cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a produção qualificada de nossos

professores e seu esforço para a consolidação do stricto sensu também nos levaram a ser o

primeiro, e até o momento o único, programa de Doutorado da UniRitter, em associação com a

Universidade de Caxias do Sul

As atividades de pesquisa se desenvolvem na Instituição em pesquisa docente e

iniciação científica. A pesquisa docente é constituída por projetos aprovados por comissão

interna e avaliador ad hoc, desenvolvidos com apoio institucional. Organiza-se em torno de duas

linhas no Mestrado de Letras, abrigadas pelo Grupo de Pesquisa Língua e Literatura na

Formação do Sujeito: Linguagem e Aprendizagem e Linguagem, discurso e sociedade; e em

duas novas linhas de pesquisa ligadas ao Doutorado em Letras: Leitura e Processos Culturais e

Leitura e Processos de Linguagem.

O Programa de Doutorado em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)

em associação à Universidade de Caxias do Sul (UCS) está vinculado ao Programa de Pós-

Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade - PPGLet/UCS e ao Programa de Pós-Graduação

em Letras - PPGL/UniRitter. Suas atividades são desenvolvidas sob coordenação e supervisão

das Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (UCS) e da Pró-Reitoria

de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (UniRitter). Aprovado pela CAPES em 3 de outubro de

2010, o Doutorado em Letras iniciou suas atividades em 2011 com o conceito 4. As linhas de

pesquisa do Doutorado em Letras são: Leitura e Processos Culturais - a leitura na sua relação

com práticas e processos próprios dos sistemas culturais. Fundamentos teóricos acerca de

propostas e políticas de leitura, no contexto histórico e social contemporâneo; e Leitura e

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Processos de Linguagem - investigação dos fundamentos epistemológicos e simbólicos da

linguagem verbal, considerando a constituição e expressão da (Inter)subjetividade nos processos

de comunicação e de leitura.

3.7.4 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve

atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia

interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição

as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

profissional engajado ao contexto e à realidade social contemporâneos. É também, a extensão,

o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da

sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na

106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e

ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de

nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus

cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do

conhecimento a toda comunidade;

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(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à

rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais

constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a

Extensão Universitária no UniRitter desenvolve programas de extensão afetos à Pró-Reitoria.

O princípio da indissociabilidade também se expressa através da atuação do Curso de Letras

nos demais cursos deste Centro Universitário, em atividades de apoio institucional, como a

atuação dos docentes como professores de língua portuguesa em outros cursos, e no

envolvimento de alunos em atividades de revisão e assessoria linguística e monitorias de língua

portuguesa para alunos estrangeiros em estágios no UniRitter.

O envolvimento em projetos de extensão leva professor e aluno a observar e questionar

as práticas político-sociais e interferir nessa realidade. Os projetos extensionistas integram as

atividades desenvolvidas em dois programas, o Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita e o

Programa de Liberdade pela Escrita, por exemplo, algumas já com dez anos de existência,

como a Sexta-feira do Professor.

Programas extensionistas

Sexta-feira do Professor

Comitê ProLer Porto Alegre

3.7.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

A integração entre graduação e pós-graduação se efetiva primeiramente pela forma

como os cursos de pós-graduação são propostos, a partir da consolidação do trabalho na

graduação e na pesquisa docente. Vários dos professores que atuam na Pós-Graduação atuam

também na Graduação, o que facilita a interação e a integração entre os dois níveis de ensino.

Os cursos de pós-graduação apresentam-se como um prolongamento das concepções e dos

objetivos da graduação. Os cursos expressam tanto a preocupação com a formação

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complementar do docente quanto com a formação de profissionais aptos a atuar em outras áreas

em que o conhecimento linguístico e as habilidades a ele relacionadas são pressupostos.

Essa integração evidencia-se, ainda, na atuação dos proponentes dos cursos. Os

professores que pensaram e elaboraram os projetos dos Cursos de Pós-Graduação são também

os responsáveis pelo preparo e execução curricular da graduação. A vinculação entre as

instâncias não se dá, entretanto, de forma automática, pois é mediada e alimentada pelas

próprias pesquisas docentes, que tanto resultam do trabalho nesses níveis, quanto contribuem

para o aprimoramento acadêmico. Além disso, vários professores fazem parte do corpo docente

do Mestrado e do Doutorado em Letras, evidenciando a integração da graduação com a pós-

graduação.

Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado

No âmbito da integração entre o Programa de Pós-Graduação e a Graduação em Letras, destacam-

se as seguintes modalidades de atividades:

Atuação dos professores na graduação e no PPGL

Em 2018, 100% dos professores permanentes do programa atuaram em disciplinas da graduação.

Orientação de Iniciação Científica

Todos os professores do PPGLet têm vinculados aos seus projetos de pesquisa estudantes de

graduação, que atuam como Bolsistas de Iniciação Científica (BIC FAPERGS, CNPq, PROBIC, BIC

UniRitter).

Participação em Grupos de Pesquisa

Alunos bolsistas de IC e bolsistas voluntários participam das reuniões dos Grupos de Pesquisa, atividade

que contribui para o desenvolvimento de atitudes investigativas indispensáveis à produção do

conhecimento científico.

Orientação Bolsistas PIBID e Residência – novo projeto

Planejamento e orientação de bolsistas PIBID e Residência, envolvendo atividades e oficinas de ensino

realizadas em escolas.

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76

Estágio De Docência

Realização de estágio de docência por parte de mestrandos e doutorandos, que ministram aulas nas

disciplinas da graduação em Letras, oferecem cursos de extensão e oficinas.

Eventos acadêmicos

Os eventos promovidos pelo Programa, como minicursos, seminários, palestras, exposição e oficinas,

contam com a participação dos alunos da Graduação e dos cursos de Mestrado e Doutorado.

Bancas de Qualificação e Defesa de Dissertação e Tese

Alunos da graduação participam das bancas de qualificação e Defesa do PPG Letras, podendo

contabilizar como carga horária de Atividades Complementares.

Projetos de extensão

Os projetos de extensão coordenados por professores do stricto-sensu contam com a participação

conjunta de estudantes da graduação, mestrandos e doutorandos.

3.8 CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

O Curso de Letras do UniRitter entende a disciplina de Estágio Supervisionado como

importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa na formação

do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social no qual se

desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza pela ação

reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização, investigação, análise do

contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico. Esse processo é expresso em

dois relatórios, um para cada disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos como

trabalho de conclusão de curso.

As atividades da Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado, de modo

a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação formal ou

não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e programas:

a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas (municipais e

estaduais) ou privadas;

1. projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas,

comunidades e instituições culturais;

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2. projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos quais o uso

da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício profissional ou para a

inclusão no universo letrado;

3. projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e

ONGs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao estagiário a

possibilidade de articular ensino e pesquisa.

3.8.1 Caracterização dos estágios supervisionados

A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação iniciada

nas disciplinas práticas, desenvolvidas a partir do quarto semestre, e efetiva-se nas disciplinas

de Estágio Supervisionado I e II, cada uma com 114 horas, desenvolvidas nos dois últimos

semestres do curso.

As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de estágio supervisionado, orientam-

se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento Institucional de Estágios

Curriculares Supervisionados.

I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da

transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do

exercício profissional afeto ao curso;

II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o

currículo acadêmico e o mundo do trabalho;

III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através

da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua execução.

3.8.2 Regulamento para os estágios supervisionados

As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de 25 de

setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos

dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada, e

que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios;

e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados, aprovado na

Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão; aprovado no CONSEPE, na sua 1ª. Sessão

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e posteriormente no CONSUPE, na 111ª. Sessão. Em anexo, apresentamos o Regulamento de

Estágios Curriculares Supervisionados da Escola de Educação, Ciências e Letras do UniRitter.

3.9 Atividades Complementares Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Letras - língua inglesa

do UniRitter, as Atividades Complementares de Integralização Curricular (AC) são ações pedagógicas

que objetivam o enriquecimento da vida acadêmica do aluno compreendendo uma flexibilização

curricular que se opõe ao antigo engessamento dos currículos mínimos. As AC oferecem uma

possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão, sendo uma área de

intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como foram regulamentadas na instituição e pelas

modalidades com que podem ser desenvolvidas. Conforme as DCNs (CNE/CES n.3/2002), o

planejamento acadêmico deve assegurar o envolvimento dos alunos em atividades individuais e de

equipe.

Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, documento que regula no UniRitter a proposição

desse componente curricular, “as Atividades Complementares de Integralização Curricular, presentes nas

estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas que têm como

principal objetivo o aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências

acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais”.

As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional de Educação/2000, que estabelece as

diretrizes gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento

do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta uma

relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do curso,

o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção

das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto Pedagógico

de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

Graduação em Odontologia.

O Curso de Letras - língua inglesa desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas e tem por objetivo formar

profissionais habilitados a atuar em vários campos da área da educação, através de uma formação

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humanista, crítica e reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar

criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla segurança em tomada de

decisões dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o desenvolvimento

das atividades complementares à sua formação acadêmica.

Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207 da

Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se igualmente importantes e

indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas educacionais, o UniRitter oportuniza aos

acadêmicos e à comunidade uma série de atividades complementares com suas parcerias pré-

estabelecidas, que atendem a demanda por estes três vértices da Educação.

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de XXX do

UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização

curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades

complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como

foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.

O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente curricular

do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização

Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em

conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em sintonia com a Resolução CES/CNE nº

4/2005, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza atividades complementares nas DCN do

Curso de Administração.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes

gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento

do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em

particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-

se a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos

que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao

final do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular,

que viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa

exigência neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.

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O Curso de Letras desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla

uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,

favorecem um patamar superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da

Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e

experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a

prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com

o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também

permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados

por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização

permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não

contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência

e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada

autonomia intelectual e profissional.

No anexo D, apresentamos a resolução que define a oferta e contabilização de atividades

complementares no Curso de Letras, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais

dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES nº 492/2001:

1. Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas

manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;

2. Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,

educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;

3. Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e

literárias, que fundamentam sua formação profissional;

4. Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de

trabalho;

5. Percepção de diferentes contextos interculturais;

6. Utilização dos recursos da informática;

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7. Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e

aprendizagem no ensino fundamental e médio;

8. Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos

conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

As atividades complementares de integralização curricular, presentes nas estruturas

curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter e também no Curso de Letras, são ações

pedagógicas que objetivam o aprofundamento das temáticas estudadas e o enriquecimento das

vivências acadêmicas. Essas atividades têm como objetivo atender às demandas dos estudantes

e desenvolver suas potencialidades individuais, com especial atenção ao conhecimento

científico.

As atividades complementares do UniRitter orientam-se pelas Diretrizes para as

Atividades Complementares de Integralização Curricular no UniRitter, instrumento institucional

que caracteriza e define modalidades, estabelece critérios, rotinas de matrícula e de registro

acadêmico, bem como os fluxos operacionais decorrentes. Encontram-se regulamentadas no

Regimento das Atividades Complementares de Integralização Curricular no UniRitter,

consideradas a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos diferentes cursos de graduação e as próprias diretrizes institucionais

3.8 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU

MOBILIDADE REDUZIDA O Curso de Letras - língua inglesa, assim como os demais cursos do Centro Universitário Ritter

dos Reis contará com o programa temático PRÓ-INCLUSÃO oferecido pelo Núcleo de Apoio ao

Discente. Este programa tem como objetivo promover a inclusão da pessoa com deficiência com

base na lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-

2018/2015/lei/l13146.htm) que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

(Estatuto da Pessoa com Deficiência). Neste cenário são oferecidos pela instituição recursos

para todos tipos de deficiência (psicossocial, física, visual, auditiva e intelectual) elencados na

Tabela 7 e de acordo com a deficiência:

Tabela 7 - Recursos oferecidos pelo UniRitter para alunos com deficiência

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Tipo de deficiência Recursos utilizados*

Psicossocial**

Monitores de inclusão

Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e

professores

Oferta de acompanhante especializado em caso de

necessidade

Provas adaptadas

Física

Monitores de inclusão

Adaptação do mobiliário

Provas adaptadas com uso de computadores ou hardware

específico

Visual

Monitores de inclusão

Adaptação do mobiliário

Sinalização em braile de placas

Piso tátil

Software de leitura e escrita instalados em computadores de

uso comum

Ambiente de ensino virtual acessível

Portal do aluno (web) acessível

Auditiva

Monitores de inclusão

Intérprete L.I.B.R.A.S. em sala de aula e em monitorias de

disciplina

Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e

professores

Provas adaptadas com intérprete L.I.B.R.A.S.

Intelectual

Monitores de inclusão

Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e

professores

Provas adaptadas

*Os recursos apresentados não são de exclusividade para o tipo de deficiência. ** A deficiência psicossocial é aquela oriunda de um transtorno mental grave e incurável, no qual a pessoa se encontra em estágio/fase crônica. São considerados também no seguimento de pessoas com deficiência psicossocial àquelas que apresentam um transtorno global do desenvolvimento (TGD), asseguradas pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CDPD desde 2006, como: Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Autismo.

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3.8.1 DISCIPLINA DE LIBRAS

A estrutura curricular contempla a unidade curricular obrigatória LIBRAS – Língua Brasileira de

Sinais, com 66 horas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005. Esta disciplina

pode ser cursada pelo aluno até o último semestre.

3.8.2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Curso de Letras - língua inglesa enfatizará questões relacionadas às Políticas de Educação

Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,

onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente.

Embora também desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior

vocação para tratar o tema, tais como Educação Pública Global, que aborda temas relacionados ao

estilo de vida, educação e meio ambiente integrados aos determinantes de educação, Bioética

Odontologia Legal I e II, que aborda as questões bioéticas envolvidas na relação ser humano e

ambiente, e o Programa Interdisciplinar Comunitário onde, através de uma atuação prática na

comunidade, os alunos poderão identificar os fatores ambientais e seus impactos na educação da

população, da flora e da fauna, propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares

utilizam-se de temáticas como o descarte correto de resíduos hospitalares e clínicos, descartes de

reagentes, o desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para

abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental, da

relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os processos

produtivos.

Conforme descrito no PDI (2017-2021) da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a Política

de Educação Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes que visam implantar ou

adaptar ações institucionais que possibilitem promover a sustentabilidade, estando também relacionada

ao Programa UniRitter Sustentável, que consiste na verificação de todos os aspectos e impactos

ambientais de suas atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento

de Aspectos e Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais em todos os

espaços físicos e recomenda ações corretivas, visando à redução desses impactos.

Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a estruturação da gestão

ambiental da instituição, a fim de promover a educação ambiental e colaborar significativamente com a

melhoria contínua do desempenho ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os

seus impactos ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.

Estas ações também permitem a inovação de práticas ambientais, principalmente nas ações e

programas planejados nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s) de Graduação e nas práticas

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pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a concretização de metodologias ativas de

aprendizagem que incluam a educação ambiental e a sustentabilidade como eixo norteador.

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3.9 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades

Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e desenvolvido a

partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco definido em torno do qual

são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas peculiaridades de organização curricular,

como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos definidos, e a extensão que contextualiza

socialmente o ensino e se desenvolve através dos Programas de Educação Continuada e da relação da

instituição com a comunidade evidenciada nos projetos de extensão e nas ações de responsabilidade

social.

Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado

exclusivamente cursos com: a) carga horária presencial e a distância; b) corpo docente formado, na sua

maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de conclusão d)

vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos projetos pedagógicos de

cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação específica, relacionada com a

Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de especialização está integrada.

A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a avaliação

de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma sólida trajetória na

área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o aprofundamento e a

continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.

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3.10 INTERNACIONALIZAÇÃO A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente. Para o

UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um

dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte

da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega

mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e alunos a experiência da

internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede Laureate

Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional - IO) foi um dos primeiros órgãos

estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a internacionalização. O IO

está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua

equipe integrada por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização no

UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos e 14

professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino, da

extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências internacionais,

promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso universal aos

conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo webinars ou

streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a Rede Laureate atua.

A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio, pois a

internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além do

intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o UniRitter

possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e funcionários. Dentre

as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a internacionalização

para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as seguintes:

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- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia, eventos

e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo discente, docente e colaboradores. Quando

uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera

importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma

plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate

Live, como a Faculdade de Educação, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde

2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live,

o UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da

estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a

promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-

se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida

pelo ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o ex-

Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento

mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado

professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no Global

Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo

e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para dupla

titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após graduado pelo

UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do

outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi

alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter,

na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a academia à

internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de Negócios,

possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-se fisicamente do

campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término

do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências

reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram

as disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.

- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais promovidos pela Rede

Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os seguintes:

Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação

Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes

desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a um visitante

portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz de

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medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative

- concurso que possibilita aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador,

repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados

Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece

três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter

destaca-se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação,

obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido

pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio das

competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e

docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede

Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a Rede

Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter

submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos brasileiros

enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos

e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes

nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse

sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja

evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse

indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um

de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos os

órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de

Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de

2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais, concomitantes e

finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as diversas modalidades de intercâmbio

ofertadas. Esse documento institucional rege todos os procedimentos internos para organizar o processo

de intercâmbio de alunos e professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar

segurança e estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa dos

programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para promover a

internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências

Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,

abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF exigiu a

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Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à Reitoria compartilhando, com isso, as

funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital, sendo

financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos Acreditados do

MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de Arquitetura do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL,

sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em 2013, com oito alunos. Essas ações

demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do Governo Federal

de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander Universidades.

O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao Santander: o programa Top

China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter

possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita

tanto a alunos e professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-

Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista

que o grande número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem

com sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os

intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do

UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização que o

UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para apresentá-

los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela

comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES estrangeiras que, por meio

de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter

possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de

eventos voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e

Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e alunos do

UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.

No âmbito do curso, a política de internacionalização será promovida através de concessão de

bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover o conhecimento e aprimoramento

técnico-científico. Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos

encontros de melhores práticas em cada área, os Best Practices da Rede Laureate. Nestas oportunidades

são possíveis assistir e debater com as diversas IES da rede mundial como estão sendo promovidas as

melhores práticas para atender os pilares do modelo acadêmico de educação preconizado e atuante no

Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter.

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90

A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma ferramenta que

oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do professor e apoio ao avanço do ensino e

aprendizagem digital (Figura 13). Ele oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções

de diversos assuntos, como administração, ciências da educação e tecnologia da informação. São

disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos, arquivos de áudio,

exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do Curso de Letras - língua inglesa do

UniRitter serão membros desta plataforma e ainda do recurso digital Community of Practice. Esta

comunidade reúne seus pares Laureate (diretores / coordenadores/ professores) de uma variedade de

países através do portal on-line Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar

documentos e artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no

âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como artigos científicos

internacionais que revelam as melhores práticas, o compartilhamento de aulas práticas e cenários de

simulação aplicados em laboratórios, tutoriais, vídeos e outros recursos para implementação em

atividades na sala de aula.

OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate.

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A UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em âmbito nacional

quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao corpo docente e discente do curso

têm sido propagadas.

3.11 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação acadêmica,

Mestrado e/ou Doutorado na área de Literatura ou Linguística, e experiência profissional, tanto

no ensino de graduação e pós-graduação, quanto na gestão acadêmica, como participação em

comissões, tais como a Câmara de Ensino, a Comissão Permanente de Avaliação Institucional

e os Núcleos de Extensão, entre outras.

Como docentes do curso de Letras estão ligados ao Mestrado em Letras e ao Doutorado

em Letras, o curso conta com doutores, e quase todos os professores possuem pelo menos

Mestrado. Além disso, o corpo permanente do mestrado e do doutorado, todos doutores, ministra

disciplinas na graduação. A maioria desses professores atua na instituição em tempo integral e

com participação na sua gestão, como nas Coordenações de cursos de pós-graduação lato e

stricto sensu.

Em termos de titulação e quantidade, o Curso de Letras possui seis professores

diretamente vinculados aos seus programas, dos quais três são Mestres e três são Doutores.

Em processo de qualificação, há três docentes com Doutorado em andamento. Além disso, os

professores de disciplinas institucionais e de disciplinas compartilhadas, com vínculo primário a

outros cursos na instituição, têm pelo menos o grau de especialista, sendo que a maioria tem

pelo menos o Mestrado.

3.12 COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (Educação Superior).

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A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.

Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico

do Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático

para ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo

isso num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos

discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,

e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional

de Ensino.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados

aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre

do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe

para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-

graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).

No Curso de Letras, a Coordenadora, além da sua atuação definida institucionalmente,

faz parte do Núcleo Docente Estruturante, instância que, a partir de discussões das condições

do curso, análises dos eventos relevantes e resultados dos processos de avaliação, define

prioridades e estratégias para o Curso.

3.13 COLEGIADO DO CURSO

O Colegiado do Curso organiza-se de acordo com o Estatuto do UniRitter. As reuniões

do Colegiado oportunizam a discussão da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua

concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos professores na definição

dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas

que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e

a extensão, a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.

Os órgãos colegiados do Curso de Letras são:

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1. Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de acordo com o

artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor; Coordenador de Curso,

Coordenadores Setoriais, Coordenadores de Eixos Temáticos/Áreas de Estudos ou Ciclos e por

outros três professores indicados pelo CONSUPE quando a Coordenação do Curso não estiver

estruturada na forma descrita no inciso III, do referido artigo da normativa institucional.

2. Congregação: conforme artigo 37 do Estatuto é o órgão colegiado da Instituição

de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é composta pelo

Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação, Pró-Reitor de Pesquisa

e Extensão, pelo Coordenador(es) de Curso, pelo corpo docente, por um representante dos

alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da Mantenedora.

Os docentes do Curso de Letras participam dos seguintes colegiados:

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE, órgão da

administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino, a

pesquisa e a extensão, é integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores;

Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso; dois representantes da Câmara

de Ensino, eleitos por seus pares; dois representantes da Câmara de Pesquisa e Pós-graduação,

eleitos por seus pares; dois representantes da Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um

representante do Corpo Discente, indicado pelo DCE.

Conselho Superior (CONSUPE): órgão colegiado de deliberação superior, de natureza

consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, é instância máxima de deliberação

e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores,

Direção Administrativa, Coordenadores de Unidade e de Curso, um representante do Corpo

Docente de cada curso eleito por seus pares, dois representantes do corpo técnico-

administrativo, dois representantes discentes indicado pelo Diretório Central de Estudantes

(DCE), um representante discente indicado pelo Diretório Acadêmico de cada Faculdade,

alternadamente, o Coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante

da Mantenedora. Reúne-se pelo menos duas vezes por semestre.

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3.14 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de

Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de

professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que

respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico

do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à

gestão do curso e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Letras é composto pela Coordenação de Curso e por docentes

selecionados pela sua experiência e comprovado conhecimento, envolvimento com este PPC,

e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da

ação educativa do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;

d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o NDE do Curso de Letras

possui cinco professores, dos quais quatro são Doutores.

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3,15 NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A

primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação Institucional que assegura a

presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no

UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos

mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos

relatórios de avaliação institucional dos cursos.

Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. Esse programa é

desenvolvido através de três (3) formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

1. Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;

2. Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

3. Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na

docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma de

capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a forma de rubrica

orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à concessão de horas semanais

pela rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor deve encaminhar ao departamento

responsável, via coordenação de curso, sua solicitação dentro dos padrões estabelecidos,

acompanhada da comprovação da matrícula do docente no programa stricto sensu.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante

os semestres letivos, como através de um seminário de caráter intensivo realizado nos períodos

de recesso (julho e janeiro). O Seminário de Pedagogia Universitária constitui-se na mais

recente ação de qualificação docente tendo sido realizado janeiro e julho de 2009,

contemplando uma parte geral e uma específica. A parte geral é comum a todos os docentes,

mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os

resultados dos relatórios de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

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A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse

formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de

substituição para aulas que deveria desenvolver no período do evento, além dos custos

solicitados. Após deferimento pela coordenação do curso, o docente a encaminha para a

Reitoria, que toma as providências necessárias junto à Direção Administrativa do Centro

Universitário.

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca

(livros, periódicos, filmes, etc.) mantém os docentes em constante contato com as novas

produções intelectuais.

Além do estímulo à produção científica, o trabalho docente é divulgado através da

publicação de artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e

outros após a seleção por comissões editoriais dos periódicos da Instituição ou para a produção

de livros individuais.

3.16 APOIO AO DISCENTE O apoio aos acadêmicos do Curso de Letras - língua inglesa será dado através do Núcleo

de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca: ”postula-se uma

teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que

colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação

pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado à

construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente disponíveis

aos discentes as seguintes atividades de apoio (Figura 16):

(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na

Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para

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clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e

Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,

aplicação e análise de testes vocacionais) para os acadêmicos do UniRitter e para a comunidade

escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de

Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,

palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente em

Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos portadores de necessidades

educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos, Normas

da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas sobre

Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e

outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em termos

de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação profissional,

através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino de Pós-

graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de bolsas de estudo parciais,

e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento Geral

do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na própria

Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para financiamento estudantil

pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira

(PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus

artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento Geral do

UniRitter, em seus artigos 130 a 137.

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Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

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3.16 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC atende

às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter, que se adéqua

por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e emancipatório

de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra respaldo institucional

para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano de Avaliação Institucional

(PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da

ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão e o apoio a infraestrutura.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução do

Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um coordenador, dois docentes,

dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedecerá às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa. O

processo acadêmico do curso se desenvolverá em torno das previsões de seu Projeto Pedagógico de

Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos acadêmicos, professores e coordenação do curso.

Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC compreende: (1) as

disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação dos acadêmicos;

(5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização curricular; (7) as atividades

complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à categorização,

ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação

institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes

nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de seminários, reuniões,

distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são consolidados em relatórios específicos

do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados com

todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações feitas de

ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do Relatório de Avaliação

do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses

relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada disciplina.

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A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também será feita aos

acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso em que serão expostos num

saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do semestre anterior,

para divulgação e análise pelos acadêmicos.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma análise

ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a

avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita

sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus próprios

resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador setorial de

ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os resultados

gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam uma

forma de atingir aos demais acadêmicos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-Reitoria

Acadêmica;

(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito de ação;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades desenvolvidas de

forma presencial por meio do uso da Plataforma Blackboard;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente em

geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.

A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem necessárias

com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos acadêmicos. Serão, nesses

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momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis mencionados e pensadas formas de

correção dos desvios apresentados pelos acadêmicos ou por eles interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação e o cronograma de

aplicação serão previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da autoavaliação,

há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo

INEP/MEC.

É da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos de avaliação

apontados - dos acadêmicos e do curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos,

subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso, coordenações

setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e

aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de lacunas,

não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com interpretação de

textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente. Parte-

se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para

isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica

Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de

pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do Curso serão as Monitorias de

Ensino, que terão como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção das unidades

curriculares. As monitorias se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas

complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas quais além

das horas complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As Monitorias de Ensino

para Discente ajudam acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são

supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para

Laboratório auxiliam os professores responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão

do professor responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da

disciplina mais complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.

Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os

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acadêmicos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados com

a Instituição.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, acadêmicos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes

por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o FORES

uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.), aqui

referenciado pois é uma pretensão dos alunos do Curso, ou seu representante, e por um ou mais

acadêmicos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.

3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) criou novas

formas de interação entre as pessoas, que implicaram no redimensionamento das funções e dos papéis

sociais. As TICs permitem a transição do papel professor de único detentor do saber para mediador no

processo de formação, possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais ativas. Nesse contexto, a

participação do acadêmico como ator no processo de construção do seu conhecimento é fundamental,

mas o professor deve estar presente para orientar, interpretar e contextualizar as necessidades

individuais e grupais.

Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia de informação e

comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o UniRitter, dispõe de equipamentos de

informática para o professor em todas as salas de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet

wireless. Todas as unidades possuem conexão à internet, garantindo acesso aos serviços internos como

portal do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD, biblioteca e outros. O portal do acadêmico

permite a criação de fóruns para discussão via online de tópicos específicos da unidade curricular e pode

anteceder a aula expositiva dialogada ou ser utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de

TICs (Tutorial de Fóruns BlackBoard).

A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para discussão de temas da

educação como os sistemas de informação em educação de agravos/doenças e os consolidados de

resultados de dados gerados pelo próprio sistema de educação vigente, o SUS. Sobre sistemas de

informação em educação entende-se como um mecanismo de coleta, processamento, análise e

transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de

educação. A transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação e elaboração

de recomendações para melhoria da qualidade da oferta de serviços de educação. Para tal, o professor

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poderá utilizar dados e informações em tempo oportuno do sistema de educação a nível regional,

municipal e federal, para fundamentar discussões sobre indicadores e estado de educação da população.

O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos alunos do UniRitter que uma vez que matriculados

obtêm acesso ao portal do aluno através do seu número de matricula. O acesso pode ser realizado de

qualquer computador, celular ou tablet. Na página personalizada o aluno irá encontrar orientações que

irão permear a sua vida acadêmica. No portal do aluno, basicamente, estão informações sobre as

unidades curriculares matriculadas, horários e sala das aulas, planos de ensino, acesso a biblioteca,

avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino aprendizagem Blackboard. O discente

pode também ter acesso às informações quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar,

acompanhamento de notas, boletos de pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico, via

internet através do portal. Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o aluno

mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um sistema de notificações avisará todas

as novidades importantes da instituição.

A comunidade acadêmica conta com webspaces para acesso à internet e rede wi-fi em todo o

campus. As salas de aulas são equipadas com multimídias e para algumas aulas são disponibilizados

tablets com programas especiais e equipamentos de realidade virtual aumentada.

O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio, televisão,

computador, data show, internet, ipads) no processo ensino-aprendizagem que estimulam a

concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao pedir trabalhos e seminários os

professores incentivam os acadêmicos a usarem a internet delimitando perguntas e dando sugestão de

páginas da web para serem usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que possivelmente poderão

ser somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um pensamento criativo e capacidade

de tomar decisões e potencializa a autonomia e a responsabilidade individual e grupal.

Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece como Ipads, poderá

utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico conectado ao WiFi da IES, ao utilizar

ferramentas como o aplicativo PadLet para discussão e aprendizagem entre pares através de

metodologias ativas.

O Curso de Letras - língua inglesa utilizará as TICs no processo de ensino e de aprendizagem

permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por intermédio da utilização dos portais do professor

e do estudante, o docente tem condições de interagir intensamente com o aluno, postando o material

recomendado em sala de aula como suporte ao processo de aprendizagem, além da criação de fóruns

de discussão, da elaboração de enquetes e do compartilhamento de conhecimento professor-aluno e

aluno-aluno. O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de informática, recebe

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treinamento para melhor utilizar as ferramentas e é estimulado para que o utilize como forma de

familiarizar o aluno ao uso da tecnologia.

O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes, são feitos pela

Secretaria Acadêmica da Instituição por meio de programas informatizados apropriados para este fim. O

registro acadêmico é feito por um sistema que atende aos requisitos de segurança, confiabilidade,

transparência e agilidade das informações. O UniRitter mantém em sua página na Internet atualizada, no

endereço www.UniRitter.edu.br, com informações sobre o calendário acadêmico, bem como as últimas

informações institucionais, que se fazem necessárias sempre que a Reitoria edita Ofício Circular

comunicando as informações importantes para o bom andamento das atividades prevista.

Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem potencialidade de despertar para a

transição do ensino baseado na transferência de conteúdos para um ensino mais autônomo, dinâmico,

não-linear e proativo.

3.18 Número de vagas O Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter oferece 120 vagas anuais.

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3.19 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE LOCORREGIONAL

3.19.1 ASPECTOS GERAIS DA INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE

3.19.1.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

O Curso de Letras responde à política de extensão e responsabilidade social, inerente

à vida acadêmica, com qualidade e ética, seguindo a linha de atuação definida para as

instituições de ensino superior. As ações relativas à responsabilidade social do curso são

contempladas tanto por disciplinas, especialmente as de caráter mais prático, quanto pelas

atividades de extensão ligadas aos Programas Institucionais de Relações Comunitárias da Pró-

Reitoria de Pesquisa e Extensão. A conscientização da responsabilidade social visa

prioritariamente contribuir para o aperfeiçoamento da formação de acadêmicos à medida que

propicia a realização de atividades que envolvem observação e intervenção em determinadas

realidades sociais. Os projetos voltados para a intervenção social decorrem dos saberes

produzidos no interior do curso e das demandas do público-alvo e se constituem em processos

de inclusão social pelo letramento crítico.

Internamente, a responsabilidade social é orientada pela busca do princípio da

indissociabilidade entre ensino e extensão, que se consolida nas disciplinas práticas, e de

Estágio Supervisionado. São disciplinas que, por meio da análise crítica da realidade, buscam

conscientizar o sujeito de sua responsabilidade em relação ao meio social e orientá-lo para a

realização de práticas de intervenção.

Além dessas, cita-se LIBRAS, disciplina de caráter essencialmente inclusivo. Oferecida

inicialmente como atividade complementar; tornou-se, posteriormente, opcional; e, no currículo

novo, disciplina obrigatória. Além disso, é oferecida, pelo Curso de Letras, como opcional para

todos os outros cursos da instituição.

Externamente, as atividades sociais promovidas pelo Curso de Letras estão ligadas aos

Programas de Extensão. Seus projetos atendem comunidades de professores, educadores e

gestores das redes estadual, municipal e particular, participantes de ONGs e associações

comunitárias e desenvolvem atividades junto à comunidade do entorno e dos bairros próximos

ao UniRitter. Suas formas de atuação são palestras, oficinas, seminários, fóruns, jornadas,

cursos e debates, assessoria, leitura e produção textual, contação de histórias e atividades de

recreação.

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O impacto social dos projetos extensionistas desse núcleo, apresentados em seção

específica deste documento, vem sendo acompanhado e sistematizado pelo Curso de Letras,

conforme o quadro a seguir:

PROJETO IMPACTO SOCIAL

Sexta-feira do professor

Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.

Comitê ProLer Inserção na comunidade; práticas de leitura na comunidade.

As atividades de responsabilidade social desenvolvidas pelo Curso de Letras obtiveram

reconhecimento em diferentes âmbitos. Em 2006, obteve reconhecimento local e nacional

quando o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul

(SINEPE) conferiu ao Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita o Prêmio SINEPE/RS de

Responsabilidade Social.

No âmbito nacional, o projeto Liberdade pela Escrita, liderado pela professora Neiva Tebaldi Gomes e

desenvolvido junto às detentas do Presídio Feminino Madre Pelletier, teve seu reconhecimento com a

obtenção do prêmio Viva Leitura, promovido pelo Ministério da Educação, Ministério da Cultura e

Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A premiação em dinheiro foi destinada à construção

de uma creche nas dependências do presídio para oferecer condições mais humanas às crianças no

período em que ali se encontrarem (http://pfmp.blog.terra.com.br/2008/10/17/inauguracao-da-nova-

creche-na-pfmp/).

3.19.2 METODOLOGIAS ATIVAS

As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a AUTONOMIA

de Paulo Freire (1996). O processo ensino-aprendizagem é complexo, caráter dinâmico e não acontece

de forma linear. As ações direcionadas para que o discente aprofunde e amplie os significados elaborados

mediante sua participação e exige do docente a reflexão permanente, disponibilidade para o

acompanhamento, que pressupõe a emergência de situações imprevistas e desconhecidas. É necessária

a incorporação efetiva da educação de adultos, na qual o que impulsiona a aprendizagem é a superação

de desafios, resolução de problemas e a construção do conhecimento novo a partir dos conhecimentos e

experiências prévias dos indivíduos (FREIRE, 1996).

Para Jacques Delors (2003) é ativo e apto a aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender

a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

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As metodologias ativas levam a rupturas com a forma tradicional de ensinar e aprender,

estimulando gestão participativa dos protagonistas da experiência e reorganização da relação

teoria/prática objetivando o aprendizado profundo.

Dentro das metodologias problematizada, a problematização e a aprendizagem baseada em

problemas (ABP) são duas propostas distintas que “trabalham intencionalmente com problemas para o

desenvolvimento dos processos de ensinar e aprender” (BERBEL, 1998).

As metodologias ativas desenvolvem a formação de sujeitos sociais com competências éticas,

políticas e técnicas e dotados de conhecimento, raciocínio, crítica, responsabilidade e sensibilidade para

as questões da vida da sociedade

Na Problematização o acadêmico é motivado diante do problema e estimulado a examinar, refletir,

relacionar para ressignificar suas descobertas, desenvolvendo assim a produção do conhecimento. O

acadêmico como promotor do seu próprio desenvolvimento. Como exemplo compreende-se o Arco

Maguerez na Figura 31.

Método do Arco proposto por Maguerez

_____________________________________________________________________

BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface, Comunicação, Educação e Educação, v. 2. n. 2, 1998. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2ed. São Paulo: Cortez Elabore três tipos de fichas (citação, resumo e analítica) com base no texto: “Os 4 pilares da Educação” de Jacques Delors. Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à prática educativa/ Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996.

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4. Corpo docente e tutorial

4.1 Atuação do Núcleo docente estruturante Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma democrática

e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação do Curso, exercida

por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e

colaborativo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação ampliada,

em que o NDE é mais uma instância.

O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP,

consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e

parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos

à gestão do curso e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Letras - língua inglesa será composto pela Coordenação de Curso e por

docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que exercem. Esse

Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do

Curso de Letras - língua inglesa, é composto por pelo menos 5 (cinco) professores, de elevada formação

e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto

Pedagógico do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização

de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos, Trabalhos

de Conclusão de Curso, atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao

desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral do Núcleo Docente

Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do planejamento do curso desde o momento de

sua concepção até sua consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar

acerca das atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante

dos Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser

encaminhados ao Colegiado para aprovação.

4.2 Atuação do Coordenador As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e regulamentadas.

Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação em

relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento

Geral vigente. A atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como

parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das

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coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação superior, após

aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação -

Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela é

esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no proposto, entre

outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a

avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação

docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho alimentado

por excelentes relações interpessoais. O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do

curso, tem sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos

relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE

e CONSUPE.

As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação permanente através do

Programa Lidera, organizado pela área de Recursos Humanos, ofertado pela Rede Laureate, objetivando

o domínio de legislação e de tecnologias educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da

educação e gestão de processos, além dos projetos de mudança curricular.

A gestão acadêmica do Curso de Letras - língua inglesa, seguindo os princípios que norteiam a

Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não

apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo os

Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de Conclusão de Curso e de

Estágios Curriculares Obrigatórios.

4.2.1 Coordenação do Curso

A coordenadora do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter é a profa. Anelise Teixeira

Burmeister, graduada em Letras Português e Inglês e respectivas literaturas pela Faculdade Porto-

Alegrense (FAPA) em 1986 e mestre em Linguística – Aquisição da Linguagem pela Universidade Federal

do Rio Grande do Sul (2005).

O coordenador participa ativamente do desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso desde

2005.

A Coordenação Geral do Curso de Letras - língua inglesa conta com um Coordenador Adjunto

(profa. Alessandra Trindade Camilo), que apoia o Coordenador do Curso nas atividades acadêmicas e

administrativas, auxiliando na implementação do Projeto Pedagógico.

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A equipe de professores forma um grupo de profissionais comprometidos com a docência e a

prática profissional, e com a interface das diversas abordagens teóricas e campos do conhecimento. São

planejadas reuniões institucionais, as congregações, que ocorrem a todo início de semestre, duas vezes

por ano, além de reuniões de colegiado e NDE, no mínimo uma vez durante cada semestre, a fim de

discutir as questões sobre o andamento do curso e atualização do Projeto Pedagógico do Curso.

A coordenação oferece total acessibilidade aos estudantes, com o horário disponível divulgado na

página do Curso no site da instituição, como uma proposta tanto da coordenação como da própria cultura

de proximidade com o estudante existente no UniRitter. Apenas através da proximidade e da

comunicação clara entre coordenação, docentes e discentes é que conseguiremos construir a identidade

do profissional de Letras desejada e apontada nos objetivos do curso e no perfil do egresso.

4.2.2 Experiência profissional do coordenador

A coordenadora do Curso, Profa. Anelise Teixeira Burmeister, tem mais de 40 anos de atuação

profissional, sendo boa parte destes anos também dedicados às atividades docentes em IES e de gestão

acadêmicas.

4.2.3 Regime de trabalho do Coordenador de curso

O regime de trabalho previsto para o coordenador do Curso é de tempo parcial.

4.2.4 Atendimento E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO discente

A atenção aos discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio

aos Discentes, e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação

e Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de

Ensino.

Os acadêmicos são atendidos pela coordenação via requerimentos no portal do acadêmico,

presencialmente no campus de origem nos horários dispostos, via e-mail e por atendimento no ramal da

coordenação. Os registros referentes aos atendimentos são efetuados via requerimentos de atendimentos

no sistema, via e-mail institucional e presencialmente.

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do Diretório Central de

Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de Letras - língua inglesa, bem

como a Coordenação do Curso, serão um espaço de democratização da gestão do Curso. Além disto, a

Coordenação do Curso será um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.

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4.3 CORPO DOCENTE Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que seja

possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente poderão

ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos nas unidades curriculares conforme as

suas áreas de atuação e a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres ou doutores. O

docente do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter terá papel primordial na materialização das

práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a identificação com

os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na constituição do perfil docente e

consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de pesquisa que contribua para o fortalecimento

da identidade institucional.

4.3.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, seis professores estão diretamente

vinculados ao Curso de Letras – Língua Portuguesa, enquanto os outros professores têm vínculo com o

Curso de Pedagogia, História e o Departamento de Disciplinas a Distância. Dos seis professores, três são

doutores e três são mestres.

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE

Segue abaixo a lista de professores diretamente vinculados ao Curso de Letras – Língua

Portuguesa, com sua titulação, regime de trabalho e unidade curricular.

Tabela 11 – Professores diretamente vinculados ao Curso de Letras - língua inglesa

NOME TITULAÇÃ

O

REGIME DE

TRABALHO

Alessandra da Rosa Trindade Camilo (coordenadora

adjunta) Doutoranda Tempo Parcial

Anelise Teixeira Burmeister (coordenadora) Mestre Tempo Parcial

Fabio Antônio Dias Leal Doutorando Horista

Maria Alzira Leite Doutor Tempo Integral

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Mariana Giacomini Botta Doutor Tempo Integral

Raquel Bello Vazquez Doutor Tempo Parcial

4.3.3 Experiência profissional do corpo docente

Todos docentes do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter possuem experiência profissional

de mais de 02 (dois) anos.

4.3.4 Experiência de magistério superior do corpo docente

Todos docentes do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter possuem experiência de

magistério superior em sua área de atuação de pelo menos 3 (três) anos.

4.3.5 Funcionamento do colegiado do curso

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode ver

no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da identidade

com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da proposta

pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa

colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem

como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade

entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.

O Colegiado do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter é regulamentado e implantado de

forma efetiva, com representatividade de todos os segmentos. O colegiado se reúne periodicamente,

registrando através de atas as discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.

Serão colegiados do Curso de Letras - língua inglesa:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-pedagógica,

disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos demais colegiados, reunindo-se, pelo menos,

uma vez por semestre, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da Instituição

de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.

Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: o Diretor da Escola de

Educação, Ciências e Letras; Coordenador do Curso; o Coordenador Adjunto do Curso; da Escola de

Educação, Ciências e Letras; o Coordenador de Práticas do Curso e os docentes selecionados pela sua

área de formação e atuação no Curso. O Colegiado de Curso, de acordo com o art. 25 do Regimento

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Geral do Centro Universitário reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta

dos seus membros, ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela Reitoria, ou, por

delegação da mesma, pelo Diretor da Escola, ou por um terço (1/3) dos membros em exercício.

As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito (8) dias, e as

extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, constando da convocação a

pauta dos assuntos.

Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que se trata de um órgão

colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao (s) curso(s) do

UniRitter. Compõem essa instância o Reitor, que a preside, os Gerentes das Faculdades e de Escolas,

o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo docente, um representante dos alunos,

indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da Mantenedora.

As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-se obrigatoriamente

pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas pelo Reitor, seu presidente nato; pelos

Gerentes de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de um terço (1/3) de seus

membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, com a indicação da matéria

principal a ser tratada.

A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros presentes. No caso de não

haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda convocação, com qualquer número de presentes.

Nas decisões da Congregação, o Reitor possui voto de qualidade.

A descrição das competências e detalhamentos de cada instância colegiada está disponível no

Estatuto e no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos Reis.

São colegiados institucionais que contarão com a participação de docentes do Curso de

Graduação em Odontologia:

(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como órgão

da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino, a pesquisa e

a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.

(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação superior, de

natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância máxima de

deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do

UniRitter.

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4.3.7 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica

Mais de 50% dos integrantes do corpo docente do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter

possuem mais de 9 produções científica, cultural, artística ou tecnológica nos últimos 03 anos.

4.4 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada

semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.

Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos. No processo, inclui a avaliação

dos respectivos desempenhos nas unidades curriculares, no semestre do curso como um todo, na turma,

além das próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial

realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo, o

desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta, para ambas

as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados

junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de

docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e se constitui na base principal para a

política de qualificação dos docentes.

Cabe destacar que política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.

A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a

presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no UniRitter.

Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se

envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação

institucional dos cursos. Além da Coordenação de Curso, propriamente dita, cada Curso conta com a

existência dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão e os Coordenadores de Práticas.

Também com base nos resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação

educativa dos cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização

curricular adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam

reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de organização

curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial

de Ensino, Pesquisa e Extensão dos cursos.

O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas

coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores enquanto docentes

universitários. O Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e Extensão trabalha em equipe com os

demais coordenadores das formas de organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam

formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa

e extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a

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teoria e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das

dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os

referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.

Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a atuação do NAP (Núcleo

de Apoio Pedagógico) da Educação, a atuação dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e

Extensão, existentes em cada Curso, e os Coordenadores de Práticas, que dinamizam o desenvolvimento

dos grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações de educação continuada e de relações

comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa

tipologia de instituição de educação superior, o UniRitter não precisaria levar a efeito especial

investimento em pesquisa ou extensão, já que, como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela

excelência do ensino oferecido, pela qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho

oferecidas à comunidade escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende ser indissociável o

investimento em pesquisa e em extensão, com o ensino e, é esta articulação que torna o Centro realmente

Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de

excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na

qualificação do ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos

profissionais das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento

de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em políticas

de qualificação do corpo docente da Instituição.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se como

muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente, vinculado à Reitoria. Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais

de apoio aos professores, quais sejam:

(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado).

(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.

(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou na área

de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de capacitação do

programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o referido

documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e

avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua própria

qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos institucionais. Cumpre

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destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a disponibilidade financeira

destinada para este fim.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é realizada,

tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os semestres letivos

como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). Essa

parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos cursos,

de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do

grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o preenchimento

de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário solicita breve

descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para aulas que devesse

desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela coordenação do curso de

lotação do docente, é por ele encaminhada à Reitoria, que procede às interfaces necessárias junto à

Direção Administrativa do Centro Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Reitoria para a qualificação dos Coordenadores de Curso e Coordenadores

Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar técnica e pedagogicamente docentes que atuem na

gestão de cursos de graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos on line, pela

Laureate, com a seguinte programação (Tabela 12):

Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes

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MÉTODOS DE

APRENDIZAGEM CH

CERTIFICADO LAUREATE EM

ENSINO APRENDIZAGEM NO

ENSINO SUPERIOR

CH

Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas

20 h Ensino Centrado no Aluno -(Módulo II) 20 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas

20 h Ferramentas de Aprendizagem -

(Módulo III)

20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I

20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I

20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h

TOTAL 100h TOTAL 110h

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca (livros,

periódicos, ebooks, filmes) mantém os docentes em constante contato com as novas produções

intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos, ensaios,

monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas pelas respectivas

comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).

5. Infraestrutura

5.1 ESPAÇOS DOCENTES

5.1.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL

Os professores de tempo integral do Curso de Letras - língua inglesa utilizarão gabinetes de

trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos

de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à internet e

à impressora rápida a sua disposição.

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Os professores em tempo integral e parcial, integrantes da equipe de Coordenação possuem uma

sala com seis (7) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com acesso a duas

impressoras, localizada no prédio A.

Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada no térreo do

prédio C. A sala possui oito (8) gabinetes de trabalho com mesas e computadores com acesso à Internet

e impressora.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos grupos de

professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo Docente Estruturante,

disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de tempo contínuo. A sala fica disponível

no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma

mesa redonda de reuniões e duas mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três turnos de

funcionamento do campus.

5.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

O coordenador do Curso de Letras - língua inglesa possuirá um gabinete específico para a

realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala

possui computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua disposição.

5.1.3 SALA DOS PROFESSORES

As salas dos professores atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,

acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.

As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de acesso à internet e

possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala dos

professores. A sala dos professores do prédio C, a mais utilizada pelos professores do Curso, foi

ampliada, e possui uma sala com espaço para pequenas reuniões e computadores individuais. O campus

ainda possui uma sala de professores no prédio A, nos mesmos moldes, e que também pode ser utilizada

pelos docentes do Curso.

As salas dos professores também possuem um espaço de convivência com poltronas e sofás,

com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.

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119

Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho e água

filtrada e gelada, de fácil acesso.

5.2 ESPAÇOS DISCENTES

5.2.1 SALA DE AULA

Todas as salas de aula que serão utilizadas pelo Curso de Letras - língua inglesa atendem de

maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas previstas e autorizadas, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

mesas;

cadeiras estofadas;

computador;

projetor multimídia;

acesso à Internet (cabo e wifi);

quadro branco;

ar condicionado.

O campus Zona Sul do UniRitter possui o total de 116 salas de aula com capacidade média para

55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Letras - língua inglesa, a maior parte das unidades

curriculares são alocada no Prédio C. Suas instalações comportam 55 salas de aula. A previsão é de que

o curso, quando totalmente implementado, utilize cerca de 10 salas em cada turno.

5.2.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A infraestrutura do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter atende de maneira excelente a

disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de equipamentos

relativa ao número total de usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política

de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Os estudantes têm acesso aos computadores nos laboratórios de informática e a WebSpaces de

uso livre localizados nos prédios A, C e D, total de 140 computadores. O Campus ainda possui mais

laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 1082 computadores e todos com sistema operacional

Windows 7 Enterprise e Office 2013.

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Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar consultas na internet e

acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas suas informações acadêmicas.

Os requisitos de quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade

plena, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares, e adequação

do espaço físico são atendidos pelo UniRitter.

O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as dependências do campus, sendo

disponibilizada para toda a comunidade acadêmica.

O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula com o total de 686

microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze (14) espaços (laboratórios,

salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos locais do campus, como os

corredores dos prédios, etc.), de Informática de uso livre, localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão

abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os

computadores disponíveis na biblioteca. Sendo assim, os estudantes do Curso de Letras - língua inglesa

poderão utilizar 142 máquinas nestes espaços de uso livre. Todos os alunos possuem acesso livre a rede

wi-fi, de alta velocidade, disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis

individuais.

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do curso, a

infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e Função, possui

computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização das atividades de ensino e

facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades curriculares.

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5.4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital importância

pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da informação, atendendo às

expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando ativamente do processo educativo nele

desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao

currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes

e dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de

materiais informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais

há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Letras - língua inglesa, tais como: livros,

periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online. A

atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos semestrais, a partir

de:

bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades curriculares, com a indicação

mínima de três (3) obras;

análise de catálogos e índices especializados;

livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca, de

acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da

comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso de Letras - língua inglesa, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e

DVDs, referentes a todas as áreas dos dois primeiros anos de conhecimento do Curso. Levando em conta

a implementação do curso e que a Odontologia também aborda temas atuais e novas tecnologias, novos

itens para o acervo serão constantemente adquiridos, enriquecendo e atualizando os materiais

disponíveis, em concordância com o desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da bibliografia básica

em relação ao número de vagas anuais autorizadas.

5.5 BIBLIOGRAFIA complementar No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5) livros

referentes à bibliografia complementar. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do

acervo dos livros constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do

Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros, periódicos e

demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da bibliografia

complementar em relação ao número de vagas anuais autorizadas.

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5.6 PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA Através da plataforma Minha Biblioteca®, os estudantes possuem acesso rápido e fácil a milhares

de títulos acadêmicos entre as principais publicações de diversas áreas de especialização: direito,

ciências sociais aplicadas, educação, entre outras. Ela é formada por um consórcio entre as quatro

principais editoras de livros acadêmicos do Brasil: Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva -

oferecendo às instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um

conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet, podendo ser acessado por qualquer dispositivo

conectado.

Grupo A - Uma holding formada pelos selos editoriais Artmed, Bookman, Artes Médicas, McGrawHill,

Penso e Tekne. Responsável pela publicação de livros científicos, técnicos e profissionais nas áreas de

biociências, ciências humanas, exatas, sociais e aplicadas. Possui mais de 2.000 títulos em catálogo.

Grupo Gen-Atlas - A fusão da Editora Atlas ao Grupo GEN – Grupo Editorial Nacional –, que já reunia

as consagradas editoras Guanabara Koogan, Roca, Santos, AC Farmacêutica, LTC, Forense, Método,

Forense Universitária e E.P.U, agora possui um acervo com cerca de 6.000 títulos de referência em

administração, direito, enfermagem, engenharias, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia,

contabilidade, economia, administração de empresas, direito, ciências humanas, métodos quantitativos,

informática entre outros.

Grupo Manole - Há mais de 40 anos no mercado, a Manole segue inovando por meio de seus selos

editoriais, que contemplam áreas de interesse geral, literatura infantil, educação à distância, auto

publicação e novas plataformas digitais.

Grupo Saraiva - É a maior editora brasileira no segmento de obras jurídicas e uma das mais importantes

editoras de livros universitários nas áreas de administração, economia, contabilidade, marketing e

negócios, além de editar obras de interesse geral. Seu catálogo reúne cerca de 3.000 títulos para o público

universitário. É também uma das primeiras no ranking de livros didáticos e paradidáticos para ensino

fundamental e médio.

No Curso de Letras - língua inglesa, os alunos poderão contar com acesso a mais de 7 mil

exemplares na área da Educação, para acesso individualizado e simultâneo de todos os alunos. O

seu acesso será realizado através do Portal do Aluno, aumentando a mobilidade e praticidade dos

conteúdos a serem explorados.

5.7 periódicos especializados O Centro Universitário Ritter dos Reis possui acesso, através do Portal do Aluno, a uma base de

dados para periódicos, sendo constituído pelos seguintes acessos:

Portal de Periódicos CAPES - O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de

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ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com um acervo de

mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a

patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo

audiovisual.

O Portal de Periódicos foi criado tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à

informação científica internacional, dentro da perspectiva de que seria demasiadamente caro atualizar

esse acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema superior

de ensino federal. Foi desenvolvido ainda com o objetivo de reduzir os desnivelamentos regionais no

acesso a essa informação no Brasil. Ele é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no

mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É também a iniciativa do gênero com a

maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o território nacional.

O Portal de Periódicos atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo e governamental e

propicia o aumento da produção científica nacional e o crescimento da inserção científica brasileira no

exterior. É, portanto, uma ferramenta fundamental às atribuições da Capes de fomento, avaliação e

regulação dos cursos de Pós-Graduação e desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.

Scopus - É a maior base de dados de citações e resumo de literatura revisada por pares: revistas

científicas, livros e conferências. O Scopus oferece ferramentas inteligentes para rastrear, analisar e

visualizar a pesquisa, fornecendo uma visão abrangente da produção mundial de pesquisa nas áreas de

ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais e artes e humanidades.

Possui mais de 60 milhões de registros de periódicos em sua base de dados, sendo mais de 21500

periódicos revisados por pares, dos quais mais de 4.200 são de acesso aberto completo, mais de 5000

editoras internacionais, incluindo Cambridge University Press, Institute of Electrical and Electronics

Engineers (IEEE), Nature Publishing Group, Springer, Wiley-Blackwell e Elsevier.

Dentre os livros disponíveis, possui mais de 130 mil exemplares disponíveis sendo adicionado em

torno de 10 mil novos exemplares por ano. Além disso, mais de 1100 Séries Livro que contém mais de

34.000 volumes individuais dentro das áreas temáticas: Foco em Ciências Sociais e Artes e

Humanidades, mas também inclui Ciência, Tecnologia e Medicina (STM). Os livros são divididos em:

monografias, volumes editados, as principais obras de referência e livros de texto de pós-graduação.

Science Direct - É a principal solução de informação da Elsevier para pesquisadores, professores,

estudantes, profissionais de educação e profissionais da informação. Combina publicações científicas,

técnicas e de educação de texto completo revisados por pares com funcionalidade inteligente e intuitiva

para que possa manter a atualização dentro do campo de formação profissional. Sendo dividido em:

Mais de 14 milhões de artigos e capítulos livros;

Mais 3.800 títulos de periódicos e mais de 35.000 livros eletrônicos;

Um crescente número de periódicos de acesso aberto disponível gratuitamente.

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O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos

periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet, sob a forma impressa ou virtual,

conforme dispositivos previstos na legislação ministerial. A política de aquisição de periódicos é similar a

dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos

indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta por periódicos nacionais e internacionais.

Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais,

bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.

O Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter terá acesso a todas as bases acima descritas.

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6. ANEXOS

6.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

Primeiro Semestre

COMUNICAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 55h Prática: 11h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002. Disponível em Biblioteca

Pearson.

GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em Biblioteca

Pearson.

TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. Disponível na biblioteca

Pearson.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016.

Disponível em Biblioteca Pearson.

FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em

Biblioteca Pearson.

KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em

Biblioteca Pearson.

KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson.

KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo:

Saraiva, 2009. Disponível em Minha Biblioteca.

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONTANA, N. M.; PAVIANI, N. M. S.; PRESSANTO, I. M. P. Prática de Linguagem: gêneros discursivos

e interação. Caxias do Sul: Educs, 2009. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570615336.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

Disponível em: http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444231/pages/_1.

LAPKOSKI, G. A. De O. Do Texto ao Sentido: teoria e prática de leitura em língua inglesa. Curitiba:

Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122808/pages/-2.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582179017/pages/2.

LIMA, D. De. Gramática de Uso da Língua Inglesa: a gramática do inglês na ponta da língua. Rio de

Janeiro: Grupo Editorial Nacional, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2864-4/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.

MARQUES, F. S. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba:

Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582123201/pages/-2.

PAVIANI, N. M. S.; FONTANA, N. M.; AZEVEDO, T. M. De. (Orgs.). Gêneros de Texto: subsídios para o

ensino em diferentes disciplinas. Caixas do Sul: Educs, 2012. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570615145/pages/-1.

SIQUEIRA, V. L. O Verbo Inglês: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em:

http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508103157/pages/_1.

IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA.

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRAGA, Valderez Ferreira. Rumos Culturais da Constelação USA: um olhar verde e amarelo. Barueri,

SP: Manole, 2017. Disponível em Minha Biblioteca.

MOREIRA, Antônio Flávio e CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e

práticas pedagógicas. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

MARGOLIS, Maxine L. Goodbye, Brazil: emigrantes brasileiros no mundo. Tradução: Aurora M. S.

Neiva. São Paulo: Contexto, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHICARINO, Tathiana (org). Antropologia social e Cultural. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

SANTOS, Leonor Werneck, RICHE, Rosa Cuba e TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de

textos. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

MICHALISZYN, Mario Sergio. Educação e diversidade. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária.

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 22 Prática: 44

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,

2007. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).

GOLDSTEIN, Norma. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.

(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).

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KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2011. (Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AUGUSTO, Antônio; GALVÃO, Ana Maria. Oralidade e escrita: uma revisão. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a07 > . Acesso em 09 out. 2017.

BARRERA, Sylvia; SANTOS, Maria José dos. Escrita d e textos narrativos sob diferentes condições de

produção. Disponível em:

< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572015000200253&lng=pt&tlng=pt > .

Acesso em 09 out. 2017.

FIGUEIREDO, Luiz. A redação pelo parágrafo. Disponível em:

https://social.stoa.usp.br/articles/0033/9082/reda%C3%A7%C3%A3o_pelo_par%C3%A1grafo.pdf> .

Acesso em 09 out. 2017.

FONTANA, Niura; PORSHE, Sandra. Leitura, escrita e produção oral: propostas para o ensino superior.

Caxias do Sul: EDUCS, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).

KOCH, Ingedore . A referenciação como atividade cognitivo-discursiva e interacional. Disponível em:

< http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/article/viewFile/1775/1346 > . Acesso em 09 out. 2017.

______. ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto,

2010. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).

______. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010. (Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária).

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 55 Prática:

11

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem: um encontro entre

os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015. Série

Construção História da Educação. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária)

PILETTI, Nelson; ROSSATO Solange e Rossato Geovaneo. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:

Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSIS, Árbila Luiza Armindo. Influências da psicanálise na educação: uma prática psicopedagógica.

Curitiba: Intersaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

Segundo Semestre

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 44 Prática: 22

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba:

InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do comportamento. Curitiba: InterSaberes

Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: InterSaberes Série Inclusão

Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar. Curitiba: InterSaberes,

2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária

KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva. Curitiba:

InterSaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola inclusiva. Curitiba: InterSaberes,

2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e educação inclusiva.

Curitiba: InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

SCHMIDT, Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2013. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária

ESTUDOS LITERÁRIOS

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENJAMIN, W. Origem do drama trágico alemão. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária.

COSTA, L. M. A poética de Aristóteles. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária.

COSTA, L. M. O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOSI, Alfredo (org.). Leitura de Poesia. São Paulo: Ática, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária.

FIORIN, J. L. Em Busca do Sentido: estudos discursivos. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária.

FREUD, S. Arte, literatura e os artistas. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária.

GOTLIB, N. B. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

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MEDVIEDEV, P. N. Método formal nos estudos literários - introdução crítica a uma poética sociológica.

São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

DESENVOLVIMENTO E USO DA LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAPKOSKI, G. A. De O. Do texto ao sentido: teoria e prática de leitura em língua inglesa. Curitiba:

Editora Intersaberes, 2012. Biblioteca Virtual Universitária .

LIMA, T. C de S. Língua Estrangeira Moderna: Inglês. Educação de Jovens e Adultos (EJA). Curitiba:

Editora Intersaberes, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

MARQUES, F. S. Ensinar e aprender inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba: Editora

Intersaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLINKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em: Biblioteca

Virtual Universitária.

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. Disponível em:

Biblioteca Virtual Universitária.

FERRO, J. Around the world: introdução à leitura em língua inglesa. Curitiba: Editora Intersaberes,

2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

SIQUEIRA, V. L. O verbo inglês: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em: Biblioteca

Virtual Universitária.

LINGUÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h

Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à linguística. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2014. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária.

FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à linguística II. Princípios de Análise. São Paulo: Contexto, 2014.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

MARTELOTTA. M. E. (org.) Manual de Linguística. São Paulo Contexto, 2008. Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica. Noções básicas e exercícios. São Paulo, Contexto, 2013.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. 5ed. São Paulo: Contexto,

2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

LYONS, John. Lingua(gem) e linguística: uma introdução. Trad. Marilda Winkler Averburg; Clarisse

Sieckenius de Souza. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

ROCA, Pilar; PEREIRA, Regina Celi (Orgs.) Linguística Aplicada. Um caminho com diferentes acessos.

São Paulo: Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

ROCHA, Décio. Perspectiva Foucaultiana. In: BRAIT, B.; SOUZA-E-SILVA, M. C. Texto ou Discurso?

São Paulo: Contexto, 2012. pp. 47- 80. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

(sem plano)

Terceiro Semestre

DIDÁTICA

CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 44 h Prática:

22 h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Celso. Como desenvolver competências em sala de aula. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

ARAÚJO, Ulisses. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação. São Paulo:

Summus, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

ZABALA, Antoni ARNAU, Laia, COLOMER, Teresa CAMPS, Anna, PERRENOUD, Philippe,

BASSEDAS, Eulàlia. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível em Minha Biblioteca.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Maria Carmen Silveira ; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação

Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponível em Minha Biblioteca.

BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Disponível em Minha Biblioteca.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD, 2017. Disponível em Minha

Biblioteca.

MELO, Alessandro de e URBANETZ, Sandra Terezinha. Fundamentos de Didática. Curitiba:

Intersaberes, 2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

PERRENOUD, Philippe. Desenvolver competências ou ensinar saberes? A escola que prepara para a

vida. Tradução: Laura Solange Pereira. Porto Alegre: Penso, 2013. Disponível em Minha Biblioteca.

ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LÍNGUA INGLESA

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DELAHUNTY, Gerald P. & GARVEY, James J. “Morphology and Word Formation”. In: The English

Language: from sound to sense. Fort Collins, Colorado: The WAC Clearinghouse and Parlor Press,

2010, pp. 121-146. Disponível em: http://wac.colostate.edu/books/sound/.

LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Rio de Janeiro: EPU, 2017. (Disponível em:

Minha Biblioteca).

LAPKOSKI, Graziella Araujo de Oliveira. Do Texto ao Sentido: teoria e prática de leitura em língua

inglesa. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, C.R.A.S. A influência do latim sobre a língua inglesa: uma possibilidade de diálogo no ensino

a lusófonos. (páginas 5-38) Disponível em: https://www.puc-

campinas.edu.br/handlers/arquivos/?arquivo=2666

DOTA, Maria I. Mateus. Uso de aspectos morfológicos na leitura de textos da mídia. Artigo disponível

em: http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/37/EL_V37N2_02.pdf

WALESKO, Angela Maria Hoffmann. Compreensão oral em língua inglesa. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

LIMA, Thereza Cristina de Souza.Língua Estrangeira Moderna: Inglês. Curitiba: InterSaberes, 2016.

(Coleção EJA: Cidadania Competente, v. 2). Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

MARQUES, Florinda Scremin. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula.

Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 88h Teórica: 88h (EAD) Prática:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NADIA GAIOFATTO GONÇALVES. Constituição Histórica da Educação no Brasil. Curitiba:

Intersaberes, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira - 2ª edição. São Paulo: Manole,

2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual

Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em: Minha

Biblioteca.

JÉLVEZ, Julio Alejandro Quezada. História da educação. Curitiba: Intersaberes,2012. Disponível em:

Biblioteca Virtual Universitária.

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

CLAUDIO PILETTI, NELSON PILETTI. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE.

São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

NETO, Alexandre Shigunov. História da Educação Brasileira. São Paulo: Salta, 2015. Disponível em:

Minha Biblioteca.

ALVES, Silvane Rodrigues Leite. História e Cotidiano na Formação Docente: desafios da prática

pedagógica. Curitiba:Intersaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

CULTURA E DIVERSIDADE ANGLO-SAXÔNICAS

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: Prática: 66h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BURKE, Peter; PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia. Os ingleses. São Paulo: Contexto, 2016.

Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea: da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial.

São Paulo: Contexto, 2017. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual

Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FARIA, Ricardo de Moura. Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2016.

TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual

Universitária.

KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto,

2007. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

MARQUES, Adhemar Martins, BERUTTI, Flávio, FARIA, Textos de História Contemporânea. Ricardo.

12. ed. 1a reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira, SILVA, André Luiz Reis da. Relações internacionais da Ásia e da África.

Curitiba: InterSaberes, 2015. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto,

2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

SOCIOLINGUÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 66 h Prática: 0 h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BORTONI-RICARDO, S.M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014. Disponível em

Biblioteca Virtual Universitária.

2. COELHO, I.L.; GÖRSKI, E.M.; Souza, C.M.N. de; MAY, G.H. Para Conhecer Sociolinguística. São

Paulo: Contexto, 2015. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

3. TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística 8ª ed. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em Biblioteca

Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível

em Biblioteca Virtual Universitária.

2. LUCCHESI, D. Língua e Sociedade Partidas: a polarização sociolinguística do Brasil. São Paulo:

Contexto, 2015. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

3. MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São

Paulo: Contexto, 2008. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

4. MOLLICA, M.C.; FERRAREZI Jr, C (Org.). Sociolinguística, Sociolinguísticas: uma introdução. São

Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

5. MARTINS, M.A.; VIEIRA, S.R.; TAVARES, M.A. (Org.). Ensino de Português e Sociolinguística. São

Paulo: Contexto, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

Quarto Semestre

AVALIAÇÃO E CURRÍCULO

CARGA HORÁRIA: 88h

(Sem plano)

GRAMÁTICA TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza. Ensino de Produção Textual. 1. ed. São Paulo: Contexto,

2016. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

O texto na sala de aula / João Wanderley Geraldi organizador: Milton José de Almeida... [et al.]. - 4. ed.

– São Paulo: Ática, 2006. (Disponível

na Biblioteca Virtual 3.0)

Leitura, Escrita e Produção Textual: propostas para o ensino superior. / org. Niura Maria Fontana,

Sandra Cristina Porsche – Caxias do Sul:

EDUCS, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercício. Rio de Janeiro:

Lexikon, 2012.

KOCK, Ingedore Villaça. Escrever e Argumentar. / Ingedore Villaça Kock e Vanda Maria Elias. – São

Paulo: Contexto, 2016.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. – 10. Ed. – São Paulo: Ática, 2006.

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Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita / Silvia M. Gasparian Colello (org.) – 29.

ed. São Paulo: Summus, 2011.

Análise e produção de textos. / Leonor Werneck Santos, Rosa Cuba Riche, Claudia Souza Teixeira. – 1.

ed. – São Paulo: Contexto, 2012.

(Coleção linguagem e ensino/coordenação de Vanda Maria Elias).

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO

CARGA HORÁRIA: 66 horas Teórica: 66 horas Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FIORIN, J. L. (org.) Introdução à linguística I: objetos teóricos. 6. Ed., São Paulo: Contexto, 2010. (Livro

eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. 4. Ed.,São Paulo: Ática, 2006. (Livro eletrônico).

Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

CORREA, Vanessa Loureiro, CAPUTO, Angelo Renan Acosta, BARBOSA, Cláudia Soares e KRÁS,

Cléa Silvia. Linguística aplicada. Curitiba: InterSaberes, 2013 (Série Por Dentro da Língua Portuguesa).

(Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercícios. Rio de Janeiro:

Lexikon, 2012. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009.(Coleção Pensamento e ação na

sala de aula). (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

PEREIRA, Regina Celi; ROCA, Pilar (orgs.). Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acessos.

São Paulo: Contexto, 2009. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

FIORIN, José Luiz (org.). Novos caminhos da Linguística. São Paulo: Contexto, 2017. (Livro eletrônico).

Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza (orgs.). Ensino de Produção Textual. São Paulo: Contexto,

2017. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

LITERATURA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARNAM, Henry W. & FRANCO, Gustavo H.B. A economia de Shakespeare: o retrato do capitalismo

quando jovem. Rio de Janeiro: Zahar, s.d. Disponível em: Minha Biblioteca.

VASCONCELOS, Sandra G. T. A formação do romance inglês. Ensaios Teóricos. Disponível em:<

https://literaturaemodernidade.files.wordpress.com/.../sandra-guardini-vasconcelos.pdf>.

DEFOE, Daniel. Robinson Crusoé. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.

Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHAUCER, Geoffrey. Os Contos de Cantuária. Apres. E Trad. Paulo Viziolli. T. A. Queiroz, Ed.

Disponível em:<

Page 135: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

https://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2015/07/chaucer-g-os-contos-de-cantuc3a1ria.pdf.>

MEDEIRO, M. M. de. A história da literatura e a compreensão dos meandros da sociedade inglesa da

Baixa Idade Média. Disponível em:<

https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/viewFile/14415/10514>. Acesso em: 19 out. 2017.

Materiais didáticos para professores. Disponível em:

<https://www.britishcouncil.org.br/atividades/shakespeare-lives/materiais-didaticos>. Acesso em: 20 out.

2017.

WATT, Ian. Realism and the Novel Form. In: The Rise of the Novel. California: W.B. Carnochan, 2001.

Disponível em https://books.google.com.br/books?id=PmwfH7X-IKAC&printsec=frontcover&hl=pt-

BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

SCOTT, Jenny. “Old English vs Modern English”.

June 30, 2012. In: Foreign Languages vs English. Disponível em: < http://www.icaltefl.com/old-english-

vs-modern-english> Acesso em: 17 out. 2017

TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 55 h Prática: 11 h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A bibliografia básica deve ser composta por 3 (três) indicações de e-books da Biblioteca Virtual.

Obedecer ABNT.

CARVALHO, Fábio Câmera Araújo de; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que Educam: ensinar e

aprender com as tecnologias de informação e comunicação. Pearson. ISBN: 9788576053675 (Biblioteca

Pearson)

MORAN, José Manel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e

mediação pedagógica. Papirus. ISBN: 9788544901380 (Biblioteca Pearson)

MOREIRA, Vani Kenski. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Papirus. ISBN:

9788530811549 (Biblioteca Pearson)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A bibliografia complementar deve ser composta por CINCO obras virtuais (e-books da Biblioteca

Virtual), artigos científicos eletrônicos, sites etc. Obedecer ABNT.

BRITO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas Tecnologias: um repensar.

Editora Intersaberes. ISBN: 9788582120217 (Biblioteca Pearson)

MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Papirus. ISBN:

9788530810894 (Biblioteca Pearson)

MUNHOZ, Anotonio Siemsen. Objetos de aprendizagem. Editora Intersaberes. ISBN: 9788582126608

(Biblioteca Pearson)

ROSSONI, Alessandro M. As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância. Cengage

Learning Editores, 09/2012. [Minha Biblioteca].

SANTOS, Edméa. Mídias e Tecnologias na Educação Presencial e à Distância. LTC, 03/2016. [Minha

Biblioteca].

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Quinto semestre

ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 88h Teórica: 88h

Prática: 0h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,

1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm acesso em: out. de

2017.

BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

Brasília, 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: out.de 2017

BRASIL. Lei n. 8.069 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990,

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm acesso em: out, 2017

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Plano Nacional de Educação. Aprova o Plano

Nacional de Educação - PNE e dá outras providências, Brasília, 2014.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm acesso em: out. 2017

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação.

Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB,

DICEI, 2013. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-

basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em out. 2017.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos

parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997,

vol.1. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf

SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios. Educ. Soc.

[online]. 1999, vol.20, n.69, pp.119-136. ISSN 0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-

73301999000400006.

Vieira, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica / Sofia Lerche Vieira . – 2. ed. atual.

– Fortaleza : EdUECE, 2015. 128 p. : il. SBN: 978-85-7826-281-5

FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0

CELCE-MURCIA, Marianne; BRINTON, Donna M.; GOODWIN, Janet M.;GRINER, Barry. Teaching

Pronunciation: a course book and reference guide. Cambridge University Press, 2010. GOH, Christine

C. M. Teaching speaking: a holistic approach. Cambridge University Press, 2012. ROACH, Peter.

English Phonetics. A practical course. Third Edition. Cambridge University Press. 2004. WALESCO,

Page 137: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

Ângela Maria Hoffmann. Compreensão oral em língua inglesa. Curitiba, IBEPEX. 2012. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SILVA, Thaïs Cristófaro. Pronúncia do inglês: para falantes do português brasileiro. São Paulo:

Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

MARQUES, Florinda Scremin. Ensinar e aprender inglês: o processo comunicativo em sala de aula.

Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

GILBERT, Judy B. Clear speech from the start: basic pronunciation and listening comprehension in north

American English. Cambridge, 2001.

HEWINGS, Martin. Pronunciation practice activities: a resource book for teaching English pronunciaion.

Cambridge University Press. 2002.

HOLDEN, Susan; ROGERS, Mickey. O ensino da língua inglesa. São Paulo: Special Book Services

Livraria, 2001. (20)

ESTÁGIO I

CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h

(Sem plano)

LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66 Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Elis Crokidakis. Temas de Literatura Brasileira: Um Passeio por sua história e crítica.

Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522491193, acesso em 6 de outubro de 2017.

GASPARETTI, Angela Maria (Org.). Literatura Brasileira I. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2015.

KAVISKI, Ewerton e FUMANERI, Maria Luísa Carneiro. Literatura brasileira: uma perspectiva histórica.

Curitiba: InterSaberes, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDER, Ian. Formação nacional e cânone ocidental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

FACINA, Adriana. Literatura e sociedade. Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807552, acesso em 6

de outubro de 2017.

STEINBERG, Vivian, Literatura estrangeira em língua portuguesa. Curitiba: InterSaberes, 2015.

THIÉL, Janice. Pele silenciosa, pele sonora: a literatura indígena em destaque. Belo Horizonte:

Autêntica Editora, 2012.

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

LITERATURA NORTE AMERICANA

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRO, Jeferson. Introdução às literaturas de língua inglesa [livro eletrônico]. 2. Ed. Curitiba:

InterSaberes, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

ROYOT, Daniel. A literatura americana. Trad. Maria Helena Vieira de Araújo. São Paulo: Ática, 2009.

(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

VANSPANCKEREN, Kathryn. Perfil da literatura americana. [s.l.]: Departamento de Estado dos Estados

Unidos da América, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRADBURY, Malcolm. O Romance Americano Moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.

CAMPBELL, Neil.; KEAN, Alasdair. American cultural studies: An Introduction to American Culture.

Londres: Routledge, 2006.

HIGH, Peter. An outline of American Literature. Londres: Longman, 1986.

LANE, Jack. A twentieth-century American reader: 1900-1945. Washington: Office of English Language

Program, 1999.

RULAND, Richard; BRADBURY, Malcolm. From puritanism to postmodernism. Londres: Penguin, 1991.

ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 88 Teórica:

Prática:

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0

GOMES, Flávio e DOMENGUES, Petrônio (orgs). Políticas de raça: experiências e legados da abolição

e da pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2014. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. E-book.

Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864

PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL – AMBIENTES FORMAIS E NÃO

FORMAIS

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 22h Prática: 44

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio

Ambiente e Saúde. Brasília, Ministério da Educaação e do Desporto - SEF, 1997. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro:

Zahar, 2008. Disponível em Minha Biblioteca.

PHILIPPI JR, Arlindo e PELICIONI, Maria Cecília F. (orgs.). Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª

ed. Barueri, SP: Manole, 2014. (Coleção ambiental, vol. 14). Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária.

SATO, M. & CARVALHO, I.C.M. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto alegre: Artmed,

2005. Disponível em Minha Biblioteca.

Documentário: Território do Brincar: Diálogo com as escolas. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=ng5ESS9dia4>

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BACCI, D.C.; JACOBI, P. R.; Santos, V.M.N. Aprendizagem social nas práticas colaborativas: exemplos

de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. Alexandria (UFSC), v. 6, p. 227-243,

2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38160

JACOBI, Pedro Roberto; MONTEIRO, Fernando; FERNANDES, Maria Lídia. Educação e

Sustentabilidade. Caminhos e Práticas para uma Educação Transformadora. São Paulo, EVOLUIR,

2009.

LEONARD, Annie. A história das coisas – da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que

consumimos. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Filme: A história das coisas. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>

MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia, Interdisciplinaridade. GEOUSP,v. 18, nº 1(2014) .

OLIVEIRA, Maria Dosciatti et al. Cidadania, Meio Ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul, RS:

Educs, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

Vídeo: Destino: Educação- Escolas Inovadoras. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y

ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 88 Teórica:

Prática:

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0

GOMES, Flávio e DOMENGUES, Petrônio (orgs). Políticas de raça: experiências e legados da abolição

e da pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2014. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. E-book.

Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537813577/epubcfi/6/2[;vnd.vst.idref=body001]!/4/6

@0:0

GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012.

E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.). Representações do outro: discurso,

(des)igualdade e exclusão. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299

MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. E-book. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária

MÉRITI DE SOUZA, Francisco e MARTINS, José Newton (orgs). Dimensões da violência:

conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2011. E-book.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009. E-book. Disponível na

Biblioteca Virtual Universitária

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803035

ESTÁGIO II

CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h

ESTÁGIO I

(Sem plano)

LITERATURAS CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 55h Prática: 11h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 141: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

FERRO, Jeferson. Introdução às literaturas de língua inglesa [livro eletrônico]. 2. Ed. Curitiba:

InterSaberes, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

SOARES, Marcos. Literatura em Língua Inglesa: Tendências Contemporâneas. Curitiba: IESDE Brasil

S.A., 2009.

VANSPANCKEREN, Kathryn. Perfil da literatura americana. [s.l.]: Departamento de Estado dos Estados

Unidos da América, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROWN, Calvin S. The Relations between Music and Literature as a Field of Study. Comparative

Literature, Vol. 22, No. 2, Special Number on Music and Literature (Spring, 1970), pp. 97-107.

Disponível em:< https://www.jstor.org/stable/1769755>. Acesso em: 19 fev. 2018.

CAMPBELL, Neil.; KEAN, Alasdair. American cultural studies: An Introduction to American Culture.

Londres: Routledge, 2006.

HIGH, Peter. An outline of American Literature. Londres: Longman, 1986.

RULAND, Richard; BRADBURY, Malcolm. From puritanism to postmodernism. Londres: Penguin, 1991.

WALKOWITZ, Rebecca L. Contemporary Literature, Vol. 47, No. 4 (Winter, 2006), pp. 527-545.

Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/4489178?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 19

fev. 2018.

PRODUÇÃO TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 80h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza. Ensino de Produção Textual. 1. ed. São Paulo: Contexto,

2016. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. 4. ed. – São Paulo: Ática, 2006. (Disponível

na Biblioteca Virtual Universitária)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercício. Rio de Janeiro:

Lexikon, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

KOCK, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Escrever e Argumentar. São Paulo: Contexto, 2016.

(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. – 10. Ed. – São Paulo: Ática, 2006. (Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária)

COLELLO, Silvia M. Gasparian (org). Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita.

29. ed. São Paulo: Summus, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

SANTOS, Leonor Werneck e RICHE, Rosa Cuba. Análise e produção de textos. 1. ed. – São Paulo:

Contexto, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I

CARGA HORÁRIA: 66 hs Teórica: 55 hs Prática: 11 hs

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática,

2009. E-book disponível em: Biblioteca

Virtual Universitária.

CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013

(Série Avaliação Institucional).

GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre

a ação pedagógica de professores.

Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo, Pedagogia e Pesquisa-Ação. São

Paulo: ArtMed, 2015. E-book disponível em:

Minha Biblioteca.

PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de . Currículo na escola e currículo da

escola: reflexões e proposições. Curitiba:

InterSaberes, 2016.

OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.). Currículo, didática e formação de

professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série

Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações. Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série

Inclusão Escolar). E-book disponível em:

Biblioteca Virtual Universitária.

STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da Exclusão: um Breve Balanço

Crítico. Educação & Sociedade, Campinas, v.

30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.

SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 33 Prática: 33

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANÇADO, Márcia. Manual da Semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo: Contexto, 2012.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

GAVIOLI-PRESTES, C. M.; LEGROSKI, M.C. Introdução à sintaxe e a semântica da língua portuguesa.

Curitiba: Intersaberes, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

PERNA, C.B.L., GOLDNADEL, M.; MOLSING, K.V. (Org.). Pragmáticas: Vertentes contemporâneas.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016. . Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIORIN, J.L. (Org.). Introdução a Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2010.

Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

COLELLO, S. M. G. (org.). Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita. 29ª ed. São

Paulo: Summus, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

ILARI, R.; GERALDI, J.W. (org.). Semântica. 11ª ed. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 10ª Ed. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária.

FERRAREZI Junior, C.; BASSO, R. (org.) Semântica, Semânticas: Uma introdução. São Paulo: Contexto,

2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.

Sétimo Semestre

ESTÁGIO III

CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h

ESTÁGIO I

(Sem plano)

GESTÃO ESCOLAR

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. 9ª ed. São Paulo: Atica,

2007. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

DI PALMA, Márcia Silva. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012.

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

ABBUD, Fernanda da Silva Ribeiro. Introdução à Gestão em Educação. São Paulo: Person Education

do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HORA, Vera Lúcia Cabral. Gestão democrática na escola: Artes e ofícios da participação coletiva.

Campinas, SP: Papirus, 1994. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9.ed. – Petrópolis, RJ:

Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os desafios e as superações na

construção coletiva do Projeto Político- Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na

Biblioteca Virtual 3.0)

COSTA, Vilze Vidotte. Fundamentos da gestão educacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: Perspectiva e enfoques. Curitiba: InterSaberes,

2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO II

CARGA HORÁRIA: 66 hs Teórica: 55 hs Prática: 11 hs

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNEO, José Carlos. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano. Educação

& Realidade, Porto Alegre, v. 40, n.

2, p.629-650, 2015. Bimestral. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/edreal/v40n2/2175-6236-edreal-

46132.pdf>.

ZITKOSKI, Jaime José. Paulo Freire & a Educação. 2. ed.,Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2010.

(Coleção Pensadores & Educação). E-book

disponível em: Minha Biblioteca.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.

29. Ed., Campinas, SP: Papirus, 2011.

E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PAULA, Cláudia Regina de e OLIVEIRA, Marcia Cristina de. Educação de Jovens e Adultos: a

educação ao longo da vida. Curitiba:

InterSaberes, 2012. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

HORA, Dinair Leal da. Gestão Democrática na Escola: artes e ofícios da participação coletiva. 17a.,

Campinas, SP: Papirus, 1994. E-book

disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

FEITOSA, Sonia. Método Paulo Freire. Princípios e Práticas de uma Concepção Popular de Educação.

São Paulo: FE-USP, 1999. Disponível

em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/141

SANTOS, Enio Serra dos. Educação De Jovens E Adultos: Políticas E Práticas Educativas. Rio de

Janeiro : NAU Editora : EDUR, 2011 P. 223 –

238. Disponível em:

https://www.academia.edu/7791464/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultos_pol%C3%ADtic

as_e_pr%C3%A1ticas_educativas

WITTMANN, Lauro Carlos; KLIPPEL, Sandra Regina. A Prática da Gestão Democrática no Ambiente

Escolar. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

TEORIAS DO TEXTO E DO DISCURSO

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66 Prática: 0

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006. Disponível em

Biblioteca Virtual Universitária.

BRAIT, B.; SOUZA-E-SILVA, M. C. Texto ou Discurso? São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em

Biblioteca Virtual Universitária.

MOTTA, A. R.; SALGADO, Luciana (orgs.). Ethos Discursivo. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível em

Biblioteca Virtual Universitária.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRAIT, B. (org.). Bakhtin: dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em Biblioteca

Virtual Universitária.

DI FANTI, M. G.; BARBISAN, L. B. Enunciação e discurso - tramas de sentidos. São Paulo: Contexto,

2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em

Biblioteca Virtual Universitária.

FLORES, V. do N. ...[et al.]. Dicionário de Linguística e Enunciação. São Paulo: Contexto, 2009.

Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

PIOVEZANI, C.; SARGENTINI, V. Legados de Michel Pêcheux: inéditos em análise do discurso. São

Paulo, Contexto, 2011. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.

MILANEZ, N.; GASPAR, N. R. A (Des)ordem do Discurso. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em

Biblioteca Pearson.

PIOVEZANI, C.; SARGENTINI, V. Legados de Michel Pêcheux: inéditos em análise do discurso. São

Paulo, Contexto, 2011. Disponível em

Biblioteca Pearson.

TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES

CARGA HORÁRIA: 99 Teórica: 77 Prática: 22

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Vanessa Sievers. Educação em Hannah Arendt. S.P.: Cortez, 2011.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro?: das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2007.

CARDOSO, Delmar. Pensadores do Século XX. Editora Paulus, 2012. ISBN: 9788515038855

CÓSSIO, Maria de Fátima. Gestão democrática da Educação. IN: CAMARGO, Ieda. Gestão e Políticas

da Educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2006.

CORTINAZ, Tiago; FETTER, Jordana Z. A gestão democrática como possibilidade através do

planejamento participativo e da formação continuada de professoras e professores. In: BATISTA,

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

Neusa; FLORES, M.L. (org). Formação de Gestores escolares para a educação básica. POA: Evangraf,

2016. Disponível na web: https://www.ufrgs.br/einaroda/wp-

content/uploads/2017/05/formacaodegestoresescolares.pdf

FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. S.P.: Paz e Terra, 2008

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp,

2000. 136 p. ISBN 85-7139-291-5

OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia (org.). Pedagogia(s) da infância: dialogando com o passado,

construindo o futuro. POA: Artmed, 2007.

PORCHEDDU, Alba. Zygmunt Bauman: entrevista sobre a educação. Desafios pedagógicos e

modernidade líquida. Cad. Pesqui., São Paulo , v. 39, n. 137, ago. 2009 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742009000200016&lng=pt&nrm=iso>.

RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e Competência. S.P.: Cortez, 2011.

VASCONCELLOS, Celso. Coordenação do Trabalho Pedagógico – Do projeto político pedagógico ao

cotidiano da sala de aula. S.P.: Libertad, 2004.

VASCONCELLOS, Celso. Planejamento – Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político

Pedagógico. S.P.: Libertad, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A bibliografia complementar deve ser composta por CINCO obras virtuais (e-books da Biblioteca

Virtual), artigos científicos eletrônicos, sites etc. Obedecer ABNT.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo:

Paz e Terra, 2002. 165 p. (Coleção leitura) ISBN 85-219-0243-3

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 12. ed. São Paulo:

Libertad, 2002. 108 p. (Coleção Cadernos Pedagógicos do Libertad) ISBN 85-85819-01-4 2

Oitavo Semestre

ESTÁGIO IV

CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h

(Sem plano)

LIBRAS

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 22 Prática: 44 h

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 147: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos - Ideologias e práticas

pedagógicas - 3ª Edição. Rio de Janeiro, RJ. Editora Autêntica. 2002. (Disponível em Minha

Biblioteca)

LUCHESI, Maria Regina C. Educação de pessoas surdas: Experiências vividas, histórias narradas.

Rio de Janeiro, RJ. Editora Papirus. 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LOPES, Maura Corcini. Surdez e Educação. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2011. (Disponível

na Biblioteca Virtual Universitária)

PFEIFER, Paula. Crônicas da Surdez. São Paulo: Plexus, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária)

SILVA, Rafael Dias (org.) Língua brasileira de sinais libras. São Paulo, SP. Editora Pearson. 2015.

(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

_______ Educação Bilíngue e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - São Paulo, SP. Editora

Pearson. 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, RS:

Artmed, 1997. (Disponível em Minha Biblioteca)

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 22 Prática: 44

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BANDEIRA, Denise. Material Didático. Criação, Mediação e Ação Educativa. Curitiba, PR: InterSaberes,

2017.

BANDEIRA, Denise. Material Didático. Curitiba, PR: IESDE, 2009.

http://www.academia.edu/10850993/Materiais_did%C3%A1ticos

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. In. portal.mec.gov.br

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONÇALVES, Adair V; FERRAZ, Mariolinda R. R. Sequências Didáticas como Instrumento Potencial da

Formação Docente Reflexiva. In. D.E.L.T.A, 2016. http://www.scielo.br/pdf/delta/v32n1/0102-4450-delta-

32-01-00119.pdf

OSTERMANN, Fernanda; CAVALCANTI, Claudio José de Holanda. Teorias de Aprendizagem.

Universidade Aberta do Brasil. Porto Alegre, RS: Editora Evangraf, 2011.

http://www.ufrgs.br/sead/servicos-ead/publicacoes-1/pdf/Teorias_de_Aprendizagem.pdf

OTA, Ivete Aparecida da Silva. O livro didático de língua portuguesa no Brasil. In. Educar. Curitiba:

UFPR, 2009. http://www.scielo.br/pdf/er/n35/n35a16.pdf

PRIMI, Ricardo; et all. Competências e Habilidades Cognitivas: Diferentes Definições dos Mesmos

Construtos. In. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília: 2001.

http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v17n2/7875.pdf

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE - uniritter.edu.br · Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto

ZAMBON, Luciana Bagolin; TERRAZZAN, Eduardo Adolfo. Políticas de material didático no Brasil:

organização dos processos de escolha de livros didáticos em escolas públicas de educação básica.

Estudos RBEP. http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v94n237/a12v94n237.pdf

COMPREENSÃO E PRODUÇÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA

CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 0h Prática: 0h

(Sem plano)

6.2 PERIÓDICOS PERIÓDICOS LETRAS

nº TÍTULO ACERVO LINK/ OBSERVAÇÕES

1 ANNUAL REVIEW OF APPLIED LINGUISTICS

401817

periódico annual

2 CERRADOS UNB on line (ATÉ 2013)

549901 http://seer.bce.unb.br/index.php/cerrados/issue/view/933/showToc

3 ILHA DO DESTERRO (UFSC) on line

549913 https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/issue/archive

4 LÍNGUA PORTUGUESA

402110 renovação ok, acervo ok!

5 LINGUISTIC INQUIRY

400951 renovação ok (impresso + on line), aguardando entregas de fornecedor (estrangeiro)

6 NONADA (POA) Impresso

400530 Acervo até 2012, edições de 2013 ainda não publicadas

7 NONADA (POA) on line

555606 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/issue/archive

8 CENÁRIOS on line 439600 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/cenarios/issue/archive

9 REVEL 556097 http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?mode=anterior

10 LITERARTES 556102 http://revistas.usp.br/literartes/issue/view/3922

11 LINHA D'ÁGUA on line

556105 http://www.revistas.usp.br/linhadagua/issue/archive

12 CISMA on line 556108 http://www.revistas.fflch.usp.br/cisma/issue/archive

13 CADERNOS DE TRADUÇÃO on line

556112 https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/issue/archive

14 CADERNOS DO IL on line(ATÉ 2013)

http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/issue/archive

15 TRABALHOS EM LINGUÍSTICA APLICADA

Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-1813&lng=en&nrm=iso

16 REVISTA LETRAS on line (ATÉ 2013)

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/letras/issue/current

17 ALFA:

REVISTA DE LINGUÍSTICA

549695 http://seer.fclar.unesp.br/alfa

18 DELTA scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-4450&lng=en&nrm=iso

19 REVISTA DA AMPOLL

556114 http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/revista/issue/archive

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6.3 REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Manual de Atividades Complementares

Escola de Artes, Design, Moda, Educação e Comunicação

1) INTRODUÇÃO

As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas obrigatórias, para os estudantes

dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estão formalizadas na Instituição por meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas instâncias superiores.

As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a partir da criação de

oportunidades para o enriquecimento do processo ensino- aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso, permitem a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante em formação, como agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.

As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.

Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii) Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais do discente; (iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou prático, presencial ou a distância.

O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização da carga horária definida na matriz curricular de cada curso, devendo ser cumprida pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o que está contido nesse Manual e que delimita sua abrangência, em acordo com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, quando existente.

As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em alinhamento ao projeto pedagógico do curso e projeto pedagógico institucional, contemplando as esferas ensino, pesquisa e extensão.

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2) OPERACIONALIZAÇÃO

O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares realizadas pelo estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não) o cadastramento, podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios e/ou original à Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.

Para o registro/entrega das atividades complementares o estudante deverá seguir as orientações institucionais.

Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou certificado de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que contenham o nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou atividade realizada, identificada a instituição promotora.

As atividades previstas nos três grupos referenciados – ensino, pesquisa e extensão, são:

E N S I N O

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima

(até)

Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e

da Rede Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros

ambientes virtuais institucionais.

20h cada

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima

(até)

Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e

Experiência Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos

livres e intercâmbios internacionais), desde que extracurriculares.

80h por

atividade 80h CH máxima

Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital

40h por

atividade 80h CH máxima

Participação em Curso de Idiomas extracurriculares

20h por atividade

40h CH máxima

Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame

reconhecido internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de

60% de aproveitamento) ou similares de acordo com o Quadro

Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR).

40h por

atividade

40h CH máxima

Certificações Profissionais que habilitam para atuação

profissional.

40h por

atividade 40h CH máxima

Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso.

10h por atividade

40h CH máxima

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Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não

seja atividade prevista no plano de ensino e vinculada à carga

horária de disciplina.

10h por

atividade 20h CH máxima

Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para

provas e concursos (determinados pelo curso em que o aluno

está matriculado).

5h por atividade 50h CH máxima

Premiação em concursos na área do curso.

10h por

atividade 20h CH máxima

P E S Q U I S A

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima

(até) Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima

(até)

Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência,

congresso e simpósios) na área do curso.

10h por

atividade 40h CH máxima

Participação em comissão organizadora de eventos científicos na

área do curso.

10h por

atividade 20h CH máxima

Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em periódicos, anais de congresso ou revistas indexadas.

20h por

atividade 60h CH máxima

Participação como ouvinte em eventos científicos na área do

curso. (Conferência, Congresso e Simpósios).

4h por atividade

20h CH máxima

Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de

formação.

10h por atividade

20h CH máxima

E X T E N S Ã O

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima

(até)

Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h

Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e

internacional, institucional e da Rede Laureate. 80h

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima

(até)

Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à

Instituição.

10h por

atividade 20h CH máxima

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Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Educação Ambiental.

10h por

atividade

30h CH máxima

Participação em atividades ou projetos internos ou externos à

Instituição relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.

10h por

atividade

30h CH máxima

Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à

Instituição relacionados à Direitos Humanos.

10h por atividade 30h CH máxima

Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras,

exposições e viagens culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.

10h por

atividade

20h CH máxima

Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras,

exposições e viagens, externas à Instituição.

10h por

atividade

10h CH máxima

Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas,

etc.) específicos do curso ou da área.

5h por

atividade

20h CH máxima

Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais, Congressos, Seminários e afins, relacionados à área do curso.

5h por atividade 10h CH máxima

Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops, Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.

5h por

atividade

20h CH máxima

Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a

prática como: Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência

Multidisciplinar, Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica,

dentre outros ambientes institucionais de atuação discente. Válido

para participação mínima de um semestre, desde de que não esteja vinculado às atividades curriculares.

20h por

atividade

40h CH

máxima

Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior

ou similar da Instituição ou do curso.

10h por

atividade

20h CH máxima

Representação Profissional em atividades em que o estudante

represente a Instituição, junto à conselhos de classe e afins.

Participação mínima de um semestre.

10h por

atividade

40h CH máxima

Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação

estudantil em Diretório Acadêmico. Participação mínima de um

semestre.

10h por

atividade

20h CH máxima

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Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos

Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de

Curso; Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social

ProUni-COLAP; Comissão Permanente de Supervisão e

Acompanhamento do FIES-CPSA, dentre outros). Participação mínima de um semestre.

5h por atividade 20h CH

máxima

Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área do curso.

30h por

atividade

60h CH máxima

Atividades Culturais como filmes, acervo próprio ou cinema,

exposições, teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que

tenham pertinência com a área do curso.

5h por

atividade

20h CH máxima

6.4 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS

CURSO DE LETRAS, HISTÓRIA E PEDAGOGIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Disciplina as atividades de estágio supervisionado do Curso de Letras, História e Pedagogia.

Capítulo I

Concepção

Os Cursos de Licenciaturas do UniRitter entendem as disciplinas de Estágio

Supervisionado como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo um

estágio na formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social

no qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza pela

ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização, investigação,

análise do contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico. Esse processo é

expresso em relatórios, um para cada disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos

como trabalhos de conclusão de curso.

As atividades durante o Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado,

de modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação

formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e programas:

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4. desenvolvidos em escolas públicas (municipais e estaduais), privadas ou espaços

formais e não-formais;

5. ligados a programas mantidos pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)

junto a escolas, comunidade e instituições culturais;

6. desenvolvidos em centros e associações culturais;

7. de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e

organizações civis;

Os estágios supervisionados devem se caracterizar como experiências que propiciem ao

estagiário a possibilidade de articular experiências de aprendizagem e pesquisa.

Capítulo II

Caracterização dos estágios supervisionados

Nos cursos de Licenciatura em Letras e História, o estágio supervisionado efetiva-se

nas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, III e IV com 100 horas cada, tendo como

ênfases:

Experiência de exercício profissional

Modalidade

Estágio I Espaços não-formais Docência compartilhada alunos

Estágio II Espaço escolar Docência compartilhada: aluno e professor

regente

Estágio III Ensino Fundamental Docência individual, sob supervisão do professor regente

Estágio IV Ensino Médio Docência individual, sob supervisão do professor regente

Os alunos das Licenciaturas em Letras e História serão atendidos conjuntamente em

disciplinas de Estágio Supervisionado sempre que possível.

No curso de Licenciatura em Pedagogia, o estágio supervisionado efetiva-se nas

disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, III, IV e V com 88 horas cada, tendo como ênfases:

Experiência de exercício profissional Modalidade

Estágio I Ação pedagógica na Educação Infantil Docência compartilhada

Estágio II Ação pedagógica no ciclo de alfabetização Docência compartilhada

Estágio III Ação pedagógica na EJA, 3º, 4º e 5º anos Docência compartilhada

Estágio IV Ação pedagógica na Educação Infantil, Anos Iniciais ou EJA

Docência individual

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Estágio V Gestão escolar e formação continuada de educadores Docência compartilhada

As disciplinas de Estágio Supervisionado orientam-se pelos seguintes objetivos,

expressos também no Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados.

I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da

transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do

exercício profissional afeto ao curso;

II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o

currículo acadêmico e o mundo do trabalho;

III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através

da elaboração do projeto de Estágio Supervisionado e de sua execução.

Capítulo III

Regulamentação doss estágios supervisionados

As atividades de estágio nos Cursos de História, Letras e Pedagogia orientam-se pela

Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro e que

define contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e não obrigatórios; e pelo

Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionado do Centro Universitário

Ritter dos Reis - UniRitter.

Em consonância com a legislação brasileira e o regulamento institucional, as práticas

sob a forma de estágio supervisionado obedecerão ainda às seguintes determinações de ordem

mais específica:

I – Cada disciplina de Estágio Supervisionado terá 100 horas, no mínimo, nas

Licenciaturas em História e Letras e 88 horas, no mínimo, na Licenciatura em Pedagogia,

distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão, análise, prática,

acompanhamento e avaliação.

II - A escolha do local em que serão realizadas as atividades práticas poderá ser feita

pelos alunos, respeitando as características de cada estágio e a política de integração com a

comunidade e privilegiando o desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos

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para a realização de atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos bairros

próximos a cada campus do UniRitter.

III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha de horário

não coincidente com o horário de aula de outras disciplinas.

IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio nos dias e

horários combinados e preencher a ficha de frequência disponibilizada por seu professor de

estágio. Essa ficha deverá ser rubricada pelo profissional responsável pelo estagiário no local

de estágio.

V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos institucionais, bem

como as instruções que lhe forem transmitidas.

VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola, órgão competente

ou local onde realiza o estágio para utilização de informações e documentos de que necessita

para conhecimento da realidade onde atuará, utilizando, para isso, o termo de Autorização

(Anexo 1).

VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura profissional,

mantendo as relações interpessoais em nível de cortesia e ética.

VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais e levará

em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do Plano de Estágio.

IX. O estágio supervisionado não envolve nenhum vínculo empregatício, nem direito à

remuneração.

X. O estagiário(a) elaborará, ao longo de cada um dos estágios, um relatório no qual

refletirá e discutirá, com embasamento teórico-prático, aspectos observados no contexto do

ambiente onde se realizou o estágio, tais como o funcionamento e as vivências durante os

períodos de observação e prática.

Capítulo IV

Atribuições dos envolvidos nos estágios supervisionados

São atribuições dos(as) professores(as) responsáveis pelo estágio supervisionado:

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8. Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia e

supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.

9. Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica didático-

pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica e os parâmetros de ação

profissional.

10. Orientação dos(as) estagiários(as) na escolha da instituição, conveniada ou não

onde será realizado o estágio, bem como no seu encaminhamento.

11. Supervisão dos(as) estagiários(as) em sala de aula através de tarefas semanais,

de acordo com as modalidades de funcionamento previstas na metodologia.

12. Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a regulamentação do

estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na metodologia.

13. Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro das

atividades de estágio.

São atribuições dos(as) alunos(as) estagiários(as):

14. Apresentar-se junto à equipe diretiva da Instituição onde busca realizar o estágio,

com uma carta fornecida pelo professor da disciplina de Estágio Supervisionado;

15. Comparecer regularmente à Instituição de Estágio nos dias e horários

combinados, e lá preencher a ficha de frequência fornecida pelo UniRitter;

16. Respeitar e cumprir os regulamentos do local onde realiza o estágio e do UniRitter,

bem como as orientações recebidas no curso;

17. Obter autorização da instituição onde realiza o estágio para utilização de

informações e documentos (Anexo 1), e manter atitude ética quanto aos dados

observados/pesquisados no cotidiano do estágio;

18. Manter postura ética profissional, integrando-se à dinâmica da instituição de

estágio, evidenciando cortesia, estabelecendo relações interpessoais de parceria e zelando

pelo nome da instituição formadora;

19. Registrar e documentar as atividades desenvolvidas nos diferentes momentos do

estágio, analisando os dados da realidade com propriedade e com consistência teórica;

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20. Avaliar o desenvolvimento do projeto que elaborou para o estágio e realizar a

autoavaliação como estagiário.

21. Participar dos encontros no UniRitter de acordo com as orientações do(a)

professor(a) da disciplina para orientação e assessoria de estágio, visitas a instituições, ou outra

estratégia proposta que venha qualificar sua formação, bem como participar de seminários e

oficinas durante o período do estágio, como previsto no plano de ensino da disciplina de estágio.

Capítulo V

Metodologia para os estágios supervisionados

A realização do estágio segue as seguintes etapas:

22. Encontros iniciais na sala de aula da disciplina de estágio para orientações gerais

e esclarecimento de dúvidas

23. Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das teorias

dos conteúdos básicos dos Cursos e das teorias que sustentam a formação profissional,

trabalhadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta de ação do local onde se realizará

o estágio.

24. Planejamento de atividades em instituições da comunidade durante o período

regulamentar de estágio, com base nas necessidades de desenvolvimento dos alunos e nos

demais aspectos da realidade observada. Tais atividades deverão ser registradas em relatório.

25. Investigação e acompanhamento do processo de construção do conhecimento

dos (as) alunos(as), através de uma intervenção desafiadora e problematizadora.

26. Desenvolvimento do trabalho docente, quando requerido no estágio, abrangendo

as diferentes áreas do conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da

complexidade das situações de ação na comunidade.

27. Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura

investigativa em relação à prática, com sua documentação em relatório final de estágio.

Capítulo VI

Avaliação do Estágio

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A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os critérios

descritos abaixo na ficha de avaliação do aluno estagiário, preenchida pelo professor da

disciplina de Estágio (Anexo 2), e na ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pelo

professor regente (Anexo 3A) ou por pessoa que acompanhou o trabalho do estagiário no local

do estágio (Anexo 3B).

CAPÍTULO VII

Disposições Finais

Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pelas Coordenações dos

Cursos, com base na legislação vigente e regulamentos Institucionais.

6.5 REGULAMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Este Regulamento dispõe sobre a estruturação e normatização das

Atividades Práticas Supervisionadas - APS desenvolvidas sob a orientação docente.

Art. 1° - O presente Regulamento estabelece as Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do Centro Universitário

Ritter dos Reis obedecendo ao disposto na Lei nº 9.364, de 20 de dezembro de 1996, no Parecer CNE/CES nº 575,

de 04 de abril de 2001, no Parecer CNE/CE, no Parecer CNE/CES nº 261, de 09 de novembro de 2006, da

Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 e da Resolução CNE/CES nº 3, de 02 de julho de 2007.

Art. 2° - As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação,

supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos alunos regularmente matriculados na disciplina em que esta

atividade seja exigida, em horários diferentes daqueles destinados às atividades realizadas em sala de aula ou

laboratórios de ensino aprendizagem na presença de docentes.

Art. 3° - As Atividades Práticas Supervisionadas têm como finalidade promover um trabalho pedagógico integrado

com intuito de aprimorar resultados de aprendizagem estimulando a interface entre teoria e prática. E

especificamente visam proporcionar ao estudante:

a) A aplicação dos conhecimentos adquiridos na respectiva disciplina;

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b) O desenvolvimento de sua autonomia no cumprimento das tarefas;

c) A corresponsabilidade pelo seu aprendizado;

d) A contextualização das especificidades da área de conhecimento e/ou mercado de trabalho.

Art. 4º - As Atividades Práticas Supervisionadas estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e somam-se

à carga horária total das disciplinas dos cursos, correspondendo à integralização da hora-aula em hora relógio,

conforme preconiza a legislação que a embasa.

Art. 5º - As Atividades Práticas Supervisionadas correspondem a um grau elevado de complexidade no âmbito da

disciplina, respeitando a etapa do curso no qual estão alocadas, e podem ser desenvolvidas individualmente ou

em grupo conforme especificação docente.

Art. 6º - As Atividades Práticas Supervisionadas têm seu objetivo contido nos Planos de Ensino das disciplinas e

serão publicadas de maneira detalhada no ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, tendo sido pelo

aprovadas pela Coordenação de Curso, a quem cabe o seu acompanhamento.

Art. 7º - O cumprimento das Atividades Práticas Supervisionadas pelos discentes deve ocorrer em conformidade

com o calendário acadêmico, depositadas e registradas, obrigatoriamente no ambiente virtual de aprendizagem

Blackboard.

Art. 8º - A avaliação e/ou validação das Atividades Práticas Supervisionadas pelos docentes deve ser,

obrigatoriamente, documentada e registrada no ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, além de

registrada no diário de classe.

Art. 9º. – Os casos omissos serão resolvidos pelas Gerências Acadêmicas de Escolas e Coordenação do Curso.

Art. 10º. – O presente Regulamento terá vigência após sua data de publicação.

Porto Alegre, 16 de Maio de 2018.

Prof. Germano Schwartz

Reitor do Centro Universitário Ritter dos Reis

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