229
FACULDADE UNA DE BETIM PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO Betim 2018

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

  • Upload
    buidang

  • View
    227

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

FACULDADE UNA DE BETIM

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE DIREITO

Betim

2018

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

2

ADMINISTRAÇÃO GERAL

Diretora: Diogo Barros de Moura Lima

RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Coordenador de Curso:Roberta Mourão Donato

Assessoria Pedagógica: Núcleo Docente Estruturante

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

3

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................. 6

2. A INSTITUIÇÃO ....................................................................................................................... 7

2.1 Breve histórico ......................................................................................................................................... 7

2.2 Missão ..................................................................................................................................................... 9

2.3 Visão ........................................................................................................................................................ 9

2.4 Valores ................................................................................................................................................... 10

2.5 Responsabilidade Social da Instituição ................................................................................................... 11

3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .............................................................................. 14

3.1 Design curricular – Currículo referenciado em competências ................................................................. 14

3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem: Transformação na Prática .................................................................. 16

3.1.2 Projeto de vida: formação integral ....................................................................................................... 18

3.1.3 Laboratório de Aprendizagem Integrada .............................................................................................. 23

3.1.3.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual – LAIV ................................................ 26

3.1.3.2 Habilidades e Competências ............................................................................................ 30

3.1.4 Interdisciplinaridade ............................................................................................................................. 32

3.1.4.1 Flexibilidade Curricular ..................................................................................................... 35

3.1.4.2 Competências Adicionais- Disciplinas Livres ............................................................. 35

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 38

4.2 Justificativa do Curso ............................................................................................................................. 42

4.3 Formas de acesso ................................................................................................................................... 43

4.4 Objetivos................................................................................................................................................ 45

4.5 Perfil do egresso .................................................................................................................................... 47

4.6 Número de vagas e turno ....................................................................................................................... 50

4.7 Organização didático-pedagógica ........................................................................................................... 50

4.7.1 Estrutura Curricular ................................................................................................................ 58

4.7.1.1 Matriz Curricular .................................................................................................................. 58

4.7.1.2 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizado Integrado (LAI) ........ 60

4.7.1.3 Atividades Complementares da Graduação - ACGs .................................................. 62

4.7.1.3.1 Nivelamento ...................................................................................................................... 64

4.7.1.4 A EBRADI .............................................................................................................................. 67

4.7.1.5 Núcleo de Prática Jurídica ................................................................................................ 69

4.7.1.6 Do Estágio Supervisionado: Prática Jurídica Real .................................................... 71

4.7.1.7 Das Disciplinas de Atualização Prática ......................................................................... 75

4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ............................................................................................. 77

4.7.3.9 Percurso Formativo........................................................................................................................ 78

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

4

4.7.4.0 Ensino híbrido .................................................................................................................................. 80

4.7.4.1.Comitê de Acessibilidade ...................................................................................................... 90

4.7.4.2 Educação para a Sustentabilidade ................................................................................. 90

4.7.4.3 Estágio............................................................................................................................................ 93

4.7.4.4 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................................................... 95

4.7.4.5 Atividades Complementares .......................................................................................................... 97

4.7.4.6 Pesquisa e Extensão ........................................................................................................................... 98

4.8 Metodologia ...................................................................................................................................... 113

4. 9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCENTE .................................................................................... 118

4.10 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE .......................................................................... 124

4.10.4 Monitoria .................................................................................................................................. 127

4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico .................................................. 127

4.10.6 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada............................................. 129

4.11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL ..................................................................................................................................... 131

4.12 INTERNACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................ 136

4.13 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS ................................. 136

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................... 140

5.1 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DA IES ....................................................... 140

5.1.1 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE ............................................. 140

5.1.2 Coordenação de Curso ........................................................................................................ 142

5.1.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE ................................................................................. 144

5.2 CORPO DOCENTE .................................................................................................................... 147

5.2.1 Plano de Carreira do Corpo Docente ................................................................................ 147

5.2.2 Políticas de qualificação do corpo docente ................................................................... 148

5.2.2.1 Critérios de Concessão de Licença ou Bolsa de Capacitação ..................................... 149

5.2.2.2 Bolsa e Subsídios ................................................................................................................ 149

5.2.2.2.1 Etapas e Instâncias ......................................................................................................... 149

6 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ................................................................ 151

6.1 INSTALAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 151

6.1.1 Espaço Físico do Curso ....................................................................................................... 151

6.1.1.1 Salas de Aula ....................................................................................................................... 151

6.1.1.2 Instalações Administrativas ........................................................................................... 153

6.1.1.3 Instalações para os Docentes ........................................................................................... 153

6.1.1.3.1 Docentes de Tempo Integral ......................................................................................... 153

6.1.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso ................................................................ 154

6.1.1.5 Laboratórios do Curso ..................................................................................................... 155

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

5

6.1.1.5.1 Laboratórios de Informática ....................................................................................... 155

6.1.1.6 Auditórios ............................................................................................................................ 156

6.2 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA ................................................................................... 156

6.3 EQUIPAMENTOS ....................................................................................................................... 157

6.3.1 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Docentes e Discentes ................ 157

6.3.2 Rede de Comunicação – Internet ...................................................................................... 158

6.3.3 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos ............................................. 158

7 BIBLIOTECA .............................................................................................................. 160

7.1 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO ............................ 161

7.2 INFORMATIZAÇÃO ................................................................................................................... 162

7.3 ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ........................................................................... 162

7.4 SERVIÇOS .................................................................................................................................. 164

ANEXO 1 – NDE ..................................................................................................................... 165

ANEXO 2 – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS .................................................................................... 166

ANEXO 3 – LISTA DE PERIÓDICOS ................................................................................................... 226

Índice de figuras

Figura 1 - Estrutura Curricular Modular ............................................................................................................. 19

Figura 2 - Ecossistema de Aprendizagem ........................................................................................................... 20

Figura 3 - Complexo Temático Projeto de Vida – LAI......................................................................................... 25

Figura 4 - Competências desenvolvidas nas disciplinas de LAI/LAIV .................................................................. 28

Figura 5 - Figura 5: Trilhas do LAIV – mediando conhecimentos e articulando saberes ........ Erro! Indicador não

definido.

Figura 6 – Esboço dos Itinerários Formativos da Plataforma LAIV......................................................................31

Figura 7 - Plataforma LAIV – Duas Perspectivas da Visão do aluno....................................................................32

Figura 8 - (Inter)seções da interdisciplinaridade ...............................................................................................37

Figura 9 - Município de Betim............................................................................................................................43

Figura 10 – Matrículas por Nível Escolar............................................................................................................ 44

Figura 11 – Pirâmide Etária................................................................................................................................ 45

Figura 12 Frentes de Atuação do NPJ ................................................................................................................74

Figura 13 Funcionamento do Estágio Supervisionado...................................................................................... 77

Figura 14 Esquema Salas de Aula Invertidas......................................................................................................85

Figura 15 Metodologias Ativas.......................................................................................................................... 88

Figura 16 - Eixos e dimensões do SINAES .......................................................................................................136

Figura 17 - Etapas do processo avaliativo ......................................................................................................138

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

6

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

7

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Mantenedora: BRASIL EDUCAÇÃO

Curso: Direito

Modalidade do Curso: Bacharelado

Modalidade de Ensino: Presencial

Coordenadora: Roberta Mourão Donato

Ato Autorizativo: Portaria 404 de 22.07.14 (Dou 24.07.14)

Número de vagas: 320

Duração do curso: 10 semestres

Prazo máximo para integralização do currículo: 18 semestres

Carga horária: 4.280 horas

Endereço: Av. Governador Valadares, 640 - Centro, Betim - MG

Contatos:

Telefone: (31) 3319-9220

E-mail: [email protected]

Homepage da Instituição: www.una.br/

Homepage do Curso: www.una.br/cursos/direito/

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

8

2. A INSTITUIÇÃO

2.1 Breve histórico

A Faculdade UNA de Betim é uma instituição de Ensino Superior com limite de

atuação territorial circunscrito ao município de Belo Horizonte, estado de Minas

Gerais, mantido pela BRASIL EDUCAÇÃO S.A., Pessoa Jurídica de Direito Privado

com Fins Lucrativos – Sociedade Anônima, sob CNPJ nº 05.648.257/0001-78, com

sede e foro na cidade de Belo Horizonte.

A BRASIL EDUCAÇÃO S.A., integra a Ănima Educação, uma das mais relevantes

organizações educacionais privadas de ensino superior do país, com

aproximadamente 105 mil estudantes matriculados em diversos campi localizados

nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina,

congregando as seguintes instituições: UNA, UNIBH, Unimonte, Universidade São

Judas Tadeu, SOCIESC, HSM e EBRADI.

A UNA (União de Negócios e Administração Ltda), organização voltada para o

Ensino Superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin,

Huascar Terra do Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante Ato Constitutivo assinado

em 20 de outubro de 1961. Inicialmente, o objetivo da UNA era aprimorar

profissionais em assessoria, pesquisa e treinamento, visando atender necessidades

e interesses das empresas. A UNA acabou concentrando seus esforços na criação

de uma faculdade no campo das ciências gerenciais que, em seu estágio preliminar,

passou a funcionar em dezembro de 1965. O Decreto Federal n.º 67.660, de

25.11.70, oficializou a criação da Faculdade de Ciências Administrativas e do curso

de Administração de Empresas. Posteriormente, a faculdade mudou a denominação

para Faculdade de Ciências Gerenciais, que foi reconhecida pelo Decreto Federal nº

74.455, de 26 de agosto de 1974.

Em 1972, pelo Parecer nº 804, da SESu/MEC, foi autorizada a transferência da

instituição mantenedora e da faculdade para a Rua Aimorés, 1451, no Bairro de

Lourdes. Nesse endereço, a Instituição passou a funcionar em uma edificação

tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais

IEPHA/MG, com padrões arquitetônicos nos moldes de 1897/1930.

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

9

Em 2 outubro de 2000, o Centro Universitário de Ciências Gerenciais da UNA foi

credenciado como estabelecimento de ensino superior, mantido pela UNA, com sede

e foro em Belo Horizonte.

Em 2003, a UNA, entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por uma

modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi

estabelecido um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa.

Nessa perspectiva, os objetivos e a missão da Instituição foram ampliados, o que

levou o Centro Universitário a propor uma mudança em seu estatuto, que foi

aprovado pela Portaria Ministerial nº 1.865 (DOU em 03/06/2005). A mudança do

estatuto propunha também a alteração da denominação do Centro Universitário, que

passou então a CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA.

No primeiro semestre de 2004, já alcançados os objetivos propostos pela nova

equipe de direção da entidade mantenedora, iniciou-se uma nova etapa de

reestruturação do Centro Universitário UNA.

Em 2007, houve o credenciamento da primeira Faculdade UNA: a Faculdade UNA

de Contagem. A partir daí, houve criação e aquisição de novas IES UNA, e hoje

existem as seguintes instituições, em Minas Gerais e Goiás: Faculdade UNA de

Contagem, Faculdade UNA de Betim, Faculdade UNA de Sete Lagoas, Faculdade

UNA de Pouso Alegre, Faculdade UNA de Divinópolis, Faculdade UNA de

Uberlândia, Faculdade UNA de Catalão, Faculdade UNA de Nova Serrana e Centro

Universitário UNA de Bom Despacho.

Em 2014, o Centro Universitário UNA foi credenciado por quatro anos para oferta de

curso na modalidade de Educação a Distância (EAD) por meio da Portaria MEC n.º

630/2014, de 23/07/2014. Em 2016, a IES passou pelo processo de

recredenciamento e o obteve por quatro anos, pela Portaria MEC n.º 869/2016, de

12/08/2016.

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

10

2.2 Missão

Prover, com competência e paixão, ensino de qualidade, em um ambiente a

que todos queiram pertencer, inspirando nossos alunos a concretizarem seus

sonhos e potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes de

transformação da sociedade.

Para realizar sua missão, a Faculdade UNA de Betim tem como constante

preocupação a renovação e a criação de novos cursos de graduação, de pós-

graduação e de programas de qualidade que levem a uma diversidade de

conhecimentos, à integração das diversas disciplinas e cursos, e à melhoria das

atividades de extensão e de pesquisa básica e aplicada, de forma a contribuir para

o desenvolvimento da sociedade. Assim, o conhecimento passa a ser utilizado para

a transformação da sociedade e para a criação de oportunidades pela interação

social, ou seja, pela troca de experiências técnicas e sociais.

2.3 Visão

Transformar o país pela educação, sendo valorizada pela busca constante de

elevados indicadores acadêmicos e pelo rigor na formação profissional e

humanista de nossos alunos, compromissada com a inovação,

desenvolvimento sustentável e acolhimento às suas pessoas.

A Faculdade UNA de Betim trabalha sempre para ser reconhecido pela formação de

alunos altamente preparados para atuar no mercado de trabalho. De modo a

continuamente se destacar na formação de líderes nas diversas áreas do

conhecimento, aptos a atuarem em empresas técnicas e de negócios, públicas e

privadas, a Instituição pretende:

ser reconhecida pelos cursos, atividades e pesquisas interdisciplinares,

extensão, pesquisa básica e aplicada, bem como pela liderança e parceria

com os setores de produção e serviço, governo e comunidade, no

desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias;

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

11

manter uma política de revisão de seus currículos para adequá-los aos

desafios das novas realidades;

oferecer um ambiente estimulante de aprendizagem que atraia e retenha

discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos;

promover interações com os ex-alunos (egressos) e a sociedade.

2.4 Valores

Em um processo que envolveu reuniões de consenso das equipes administrativas e

o corpo de professores, construiu-se a Carta de Valores das IES UNA, dentre elas a

Faculdade UNA de Betim.

Os cinco princípios fundamentais definidos pela Carta (Comprometimento, Respeito,

Transparência, Inovação e Reconhecimento) mostram a essência da Instituição e

passam a nortear todas as decisões da IES. A Carta expõe as reais intenções

daFaculdade UNAde Betimem se tornar um ambiente pautado pela verdade e

integridade nos relacionamentos internos, pelo compromisso de todos em fazer

sempre o melhor e buscar o trabalho em equipe, perseguindo o novo, o ousado e o

criativo.

Os cinco valores fundamentais daFaculdade UNAde Betimsão:

Comprometimento: atuar com responsabilidade, dedicação e cooperação,

integrado com a cultura, valores e objetivos da instituição, fortalecendo o

desenvolvimento pessoal, profissional e social;

Respeito: agir sempre considerando os limites da própria liberdade e da

liberdade dos outros, com dignidade e tolerância, sensível aos princípios

éticos da vida humana, sem fazer aos outros aquilo que não gostaria que

fizessem com você;

Transparência: praticar e promover a verdade coerente no sentir, pensar,

falar e agir com liberdade para expressar ideias, dúvidas e discordâncias,

sempre respeitando a opinião do outro;

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

12

Inovação: criar novas práticas e novos caminhos, com coragem e ousadia,

por meio de processos criativos que gerem crescimento, desenvolvimento e

evolução das pessoas, da organização e da comunidade: transformação,

reinvenção, mudança, e aprender a gerenciar riscos;

Reconhecimento: enxergar, além dos interesses pessoais, os interesses dos

outros e da Instituição, assumindo o compromisso com a construção de um

mundo melhor.

Com o estabelecimento desses valores, a Faculdade UNA de Betim pretende que os

colaboradores – sejam eles técnico-administrativos ou docentes – sintam-se

valorizados e igualmente valorizem as ações das outras pessoas e do Grupo, e

envidem esforços por resultados que promovam a melhoria da qualidade de vida e

o desenvolvimento institucional e pessoal.

2.5 Responsabilidade Social da Instituição

A prática social realiza-se por meio das diretrizes institucionais e políticas de

extensão universitária propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da

Faculdade UNA de Betim. Essas diretrizes norteadoras, conforme descrito no PDI,

requerem estratégias educativas variadas e complementares no pensar e fazer

acadêmicos da IES, que busca gradativamente:

Conhecimento da realidade regional e dos seus condicionantes histórico-

político-sociais;

A formação de profissionais competentes para atuar responsavelmente sobre

essa realidade;

O compromisso com as necessidades e os interesses básicos da

comunidade;

A articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

A revisão periódica e fundamentada dos projetos pedagógicos dos cursos que

oferece, de modo a contribuir para a realização dos projetos educacionais dos

estudantes, responder às mudanças ocorridas na sociedade, e contribuir para

o desenvolvimento curricular perante às diretrizes, desafios e avanços

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

13

didático-pedagógicos;

A busca permanente da articulação entre as dimensões das unidades teóricas

e práticas, o que pressupõe uma ênfase na aprendizagem, na transformação

de professores em mediadores e de estudantes em profissionais competentes

e éticos.

Dessa forma, pretende-se estimular um conhecimento capaz de retroalimentar um

processo contínuo de aperfeiçoamento da IES e das atividades educacionais que

concebe e realiza. Sob essas perspectivas, a Faculdade UNA de Betim procura

continuamente responder às demandas relativas:

Qual é o compromisso social de caráter educacional da IES?

Com quais recursos pedagógicos irá concretizá-lo?

Qual o perfil de egresso que contribuirá para formar?

Procurando responder a essas questões, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da

UNA, envolvendo todas as faculdades, expressa a organização e o pensar de suas

propostas pedagógicas, voltadas para a formação do indivíduo, do profissional e do

cidadão, validando a abertura de cursos correlacionados à demanda da região, à

oferta de cursos pelas instituições existentes na região e ao perfil do corpo docente

associado ao foco e campo de conhecimento dos cursos a serem ministrados.

Nesta perspectiva, enfatiza-se que o Projeto Institucional se debruça sobre a

inequívoca reflexão sobre o processo de globalização e seus impactos sobre a

concorrência no setor de serviços em educação, na dinâmica escolar e, por

extensão, na construção dos projetos pedagógicos dos cursos, que não podem e

não devem desconsiderar a inserção de seus alunos e alunas em um concorrido

mercado de trabalho, bem como deve atender às demandas de formação de um

sujeito crítico, reflexivo, capaz de dialogar com diferentes atores sociais e, sobretudo,

estar preparado para tomar decisões em cenários complexos.

Assim, a construção do Projeto Pedagógico Institucional apoia-se em um diagnóstico

da realidade e fundamenta-se em planos que possibilitem à IES reagir às ameaças

e identificar oportunidades relevantes para o alcance de suas metas e que auxiliem

em seu desenvolvimento institucional.

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

14

Nessa direção, algumas ações são consideradas para a consolidação do Projeto

Institucional:

Instrumentalizar o estudante para que seja capaz de formular o seu projeto de

vida;

Propiciar experiência no ciclo profissional para a interligação entre a academia

e o mercado de trabalho;

Promover a integração entre a IES e outras instituições, empresas e órgãos

públicos e privados, por meio de um relacionamento participativo e produtivo;

Explorar as mais modernas ferramentas de comunicação estimulando o seu

uso nas atividades acadêmicas;

Promover a modernização contínua das instalações e dos recursos materiais

e físicos da IES;

Consolidar uma estrutura organizacional compatível com sua missão e

adaptá-la, sistematicamente, às necessidades de seu modelo pedagógico e

administrativo;

Oferecer uma educação de qualidade, de modo a formar um capital intelectual

capaz de participar, enquanto profissionais competentes, do desenvolvimento

sustentável do estado e da região, englobando valores de ética e de

responsabilidade social às organizações;

Exercer, em plenitude, a sua autonomia, o papel crítico que lhe é inerente,

como fórum privilegiado de reflexão e proposição;

Desenvolver as habilidades e as competências dos estudantes, permitindo

complementar sua formação com liberdade, oferecendo disciplinas optativas,

cursos de complementação e oportunidades diferenciadas para integralização

dos currículos;

Incorporar novas tecnologias que representem avanços para a realização da

atividade acadêmico-pedagógica.

Ao reconhecer tais objetivos, aFaculdade UNAde Betimbusca meios para contribuir

de forma efetiva para o êxito de sua concretização.

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

15

3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

3.1 Design curricular – Currículo referenciado em competências

A estrutura curricular adotada na IES, diferentemente de modelos curriculares mais

tradicionais, que privilegiam uma formação sequenciada em períodos, está

organizada por ciclos modulares de aprendizagem, nos quais as unidades

curriculares dialogam interdisciplinarmente e não constituem pré-requisitos.

Esta organização curricular fundamenta-se em uma visão transversal e

interdisciplinar de educação e do desenvolvimento de habilidades e competências

necessários à formação acadêmica, que, mediados por conteúdos, propiciam aos

alunos e alunas uma formação de qualidade. É uma organização que dinamiza o

ensino e traz significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os

componentes curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à

formação profissional dos alunos.

Esta concepção curricular substitui a noção de períodos estanques e com baixo

diálogo entre as disciplinas pela noção de ciclos modulares de aprendizagem de

caráter interdisciplinar, que, por sua vez, se tornam os elementos básicos de

articulação e de progressão do processo educativo. A organização e o processo da

aprendizagem passam a ser compreendidos como períodos de tempo maiores do

que um semestre, constituindo um processo contínuo, dentro de um mesmo ciclo e

entre ciclos distintos, e permitindo uma maior flexibilização da entrada de alunos,

devido principalmente à inexistência de pré-requisitos entre os módulos de um ciclo

de aprendizagem.

Os eixos de formação são estruturados com base nas DCN, no Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da

definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das

competências e das habilidades a serem desenvolvidas pelos discentes e do

estabelecimento de inter-relações que nos permitem pensar um percurso formativo

para esses mesmos alunos e alunas. Esse percurso formativo, por sua vez, deve

refletir as três dimensões da formação integral pretendida para os nossos alunos: a

formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional.

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

16

A articulação entre saberes sistematizados e temas da contemporaneidade serão

trabalhados dentro e fora do contexto da sala de aula, pois, devem ser objetos de

análise, discussão e problematização que conduzem à:

seleção do elenco de disciplinas e o recorte necessário para a priorização de

competências/habilidades/conteúdos a serem abordados em cada uma delas;

conexão entre situações significativas de aprendizagem e a realidade do

campo profissional, fator principal na construção de um programa de curso e seleção

dos conteúdos das disciplinas;

abordagem interdisciplinar, que coordena as ações vinculadas às escolhas

didático-metodológicas de cada disciplina e das disciplinas em conjunto;

leitura crítica do conhecimento historicamente acumulado (informação),

favorecendo a (re)construção desse conhecimento pelo aluno (formação para

autonomia);

desenvolvimento do Projeto de Vida do Aluno, considerando suas

perspectivas pessoais, sociais e profissionais adensadas pelo desenvolvimento de

habilidades e competências desenvolvidas ao longo de sua trajetória acadêmica.

Essa concepção viabiliza o agrupamento e a distribuição de todos os componentes

curriculares de maneira integrada, respeitando todas as DCN e as premissas do

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de forma a garantir a qualidade da

formação pretendida para os egressos. Matrizes curriculares modulares podem ser

representadas imageticamente por meio de diagramas denominados “árvores”.

A título de ilustração, a figura a seguir representa a estrutura curricular modular do

curso de Direito, estruturado em cinco anos de duração, cuja matriz curricular é

formada por quatro ciclos modulares de aprendizagem, sendo o primeiro, segundo e

terceiro compostos por dois módulos, e o quarto, por quatro módulos.

. A cada ciclo modular de aprendizagem corresponde um eixo de formação

específica.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

17

Figura 1- Estrutura Curricular Modular

Fonte: Própria

Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela

organização engenhosa de ciclos modulares de aprendizagem,confere unidade aos

ciclos/módulos e aos demais componentes que os integram, sejam eles disciplinares

ou não, contribuindo para os itinerários formativos. Tais itinerários tem nas

competências e habilidades a sua base estruturante, por tratarem de dimensões

formativas com amplitude e complexidade, e por explicitarem o grau de progressão

e flexibilidade da trajetória formativa integral almejada,em convergência com os

demais propósitos formativos estabelecidos.

3.1.1 Ecossistema de Aprendizagem: Transformação na Prática

Em um ambiente de incertezas e excessivas informações, transformar pessoas por

intermédio da Educação significa incorporar processos cognitivos e metacognitivos

de aprendizagem que ultrapassem os limites do conhecimento em si e reverberem

no autoconhecimento como porta de acesso a uma formação mais empática sobre

o processo de aprendizagem, em que aprender a aprender faça toda a diferença. Foi

assim que a Faculdade UNA de Betim definiu suas escolhas para a construção do

seu Ecossistema de Aprendizagem.

No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de uma

concepção que contempla diversas ambientações (vários lugares para aprender), e

uma diversidade de metodologias. Assim, garante-se o processo de formação

integral do aluno, atendendo às prioridades sociais e à incorporação do uso das

novas tecnologias de informação e comunicação, estas aqui entendidas como

elementos coestruturantes das experiências de aprendizagem.

1A 1B

2A 2B

4A 4B

3A 3B

4C 4D

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

18

A figura a seguir descreve as dimensões que reconfiguram a IES para criar um

Ecossistema de Aprendizagem. Trata-se de uma confluência de espaços físicos,

envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos,

geração de valor compartilhado e um modelo de gestão acadêmica que o sustente

e seja coerente com esta concepção.

Figura 2: Ecossistema de Aprendizagem

Fonte: Própria

A representação projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova

identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento separadamente,

deve-se entender aqui que todos seus componentes estão completamente

interconectados ao objetivo de construir uma realidade institucional altamente

dinâmica que permite a implementação de ações concretas e integradas de

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

19

planejamento e gestão, orientadas por propósitos comuns sobre como se ensina e

se aprende.

São ações que conduzem o aluno a uma trajetória mais personalizada de

aprendizagem, cujo cerne é o Projeto de Vida e Carreira do estudante, mas, trazendo

a flexibilidade do currículo, estabelecendo uma relação muito mais próxima com o

mercado e a sociedade. Essas proposições nos aproximam, cada vez mais, de um

ensino voltado para a equidade, por meio de experiências mediadas não somente

pelos docentes, mas também por discentes, tecnologias educacionais e mentores,

ampliando a sala de aula.

Nesse sentido, as metodologias ativas de aprendizagem são elencadas como

possibilidades reais de fazer o projeto acontecer e, para além disso, permitir a

adoção de novos modelos de avaliação, nos quais os próprios discentes possam

regular o próprio currículo, desenvolvendo a metacognição. Em suma, é neste

contexto e por meios dessas ações que almejamos transformar a universidade, nos

próximos anos, em um Ecossistema de Aprendizagem.

3.1.2 Projeto de vida: formação integral

Como visto, a formação de pessoas autônomas, engajadas, produtivas e atuantes

representa um desafio para as instituições educacionais em todo o mundo. No Brasil,

particularmente, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 expôs claramente que o

objetivo principal da educação é a formação integral do educando, considerando,

para além do seu desenvolvimento como pessoa, a sua atuação cidadã e a sua

qualificação para o trabalho. Desde então, inúmeros debates, pesquisas e iniciativas

de organizações governamentais e não governamentais têm problematizado a

inoperância dos nossos modelos de escola, a relação professor-aluno e a avaliação.

Considerados anódinos, tais modelos arraigados em concepções conservadoras de

ensino-aprendizagem não mais fazem frente às necessidades dos estudantes na

contemporaneidade.

Partindo dessa constatação, o conceito de currículo deve ultrapassar certas

obsolescências pedagógicas, como permanecer circunscrito apenas às ementas das

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

20

disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a aprendizagem

apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso tem se mostrado

insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em sua vida com realidades

e papéis sociais em constante transformação, o que inclui o desafio da vida nas

grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania global; a sustentabilidade; a

escassez das fontes de energia; novas e voláteis relações de produção e consumo;

a inserção e a permanência no mundo do trabalho; os avanços tecnológicos e,

finalmente, as profundas mudanças nas relações interpessoais, tanto na dimensão

privada quanto na dimensão institucional (instituições privadas e governamentais).

O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se, assim,

um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais para o

desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21 em íntimo diálogo

com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos de formação

expressos, por decorrência, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos

Projetos Pedagógicos dos Cursos. Dessa forma, apresenta-se como um conjunto de

proposições conceituais acerca do processo educativo que se deseja mais amplo,

inserindo a IES e todas as comunidades que as constituem, internas e externas,

numa rede de relações em que a figura do educando e do educador ganham

destaque, no intuito de ressignificar seus papéis e as bases em que se dará a relação

professor-aluno, no interior da experiência mesma de aprendizagem que os define.

Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no currículo,

a construção de componentes favorecedores de percursos formativos que não

dependam tão somente das instituições e dos educadores para se constituir, mas

que formem uma rede de relações em que a figura do educando ocupe o centro das

ações. Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é orientado pelo objetivo de

fazer com que cada educando construa, ora por meio de escolhas próprias, ora por

meio de sugestões, um encadeamento de atividades formativas que o conduza a um

processo de constante desenvolvimento pessoal, social e profissional.

As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte

formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada uma

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

21

das características associadas ao jovem que queremos formar1 se relaciona, em

alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de Trabalhabilidade.

Identidade

O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e características

de um indivíduo. Os processos educacionais, predominantemente, tendem a não

valorizar características individuais, tampouco oferecer mecanismos que possibilitem

aos alunos um processo de investigação e questionamento que resulte em melhores

e mais bem pensadas escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de

aspectos individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida

(quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com

modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os

interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social, isto é,

os traços e características de personalidade que são construídos na intersecção

entre o “individual” e o “coletivo”.

Cidadania

A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma comunidade

politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o indivíduo com

direitos e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno social, mas

também de atuar nele (TORO, 1997).2 A atuação cidadã no mundo contemporâneo

impõe, no entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos indivíduos com seu

entorno se expande para além das fronteiras nacionais. Isso nos leva a pensar em

uma cidadania global com forte impacto nas discussões acerca de equidade social

e sustentabilidade, uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem.

Trabalhabilidade

A Trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e

atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação.

Com a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito diverso,

1 Entenda-se “formar” como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação. 2 TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, 1997.

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

22

os fatores comportamentais pesam muito mais que os critérios técnicos. Assim, o

grande desafio é justamente adquirir e desenvolver competências e habilidades, ora

aperfeiçoando a capacidade de atuação em parceria, ora assumindo posições de

liderança, de forma a aproveitar o potencial dos indivíduos e dos grupos.

Em suma, a multiplicidade de características necessárias a uma atuação ética e

consciente na sociedade do século 21 é um desafio posto às empresas, às

instituições educacionais e aos jovens que estão iniciando a vida profissional em um

mundo com crescentes e complexas exigências, conforme explicitado. A Identidade,

a Cidadania e a Trabalhabilidade representam, portanto, formas de ser, estar e atuar

no mundo. Por esse motivo, esses conceitos foram o ponto de partida para a

estruturação de três domínios de formação do Projeto de Vida, a saber:

Identidade (Eu comigo mesmo): Compreender-se, aceitar-se e saber usar

suas habilidades para crescer, realizar-se e buscar o seu bem-estar

(aprender a ser);

Cidadania (Eu no mundo): Relacionar-se de forma harmoniosa e produtiva

com as outras pessoas na família, na universidade, na comunidade, no

trabalho e em outros lugares e situações (aprender a conviver);

Trabalhabilidade (Eu no mundo do trabalho): Estabelecer uma nova

condição do indivíduo diante do atual cenário do mundo do trabalho, que

demarca a importância do domínio dos próprios instrumentos do

conhecimento (aprender a conhecer), das relações interpessoais e do

equilíbrio intrapessoal como fatores cruciais não só da trabalhabilidade, mas

também da ampliação da empregabilidade (aprender a fazer).

Aprender a conhecer e aprender a fazer estão, em larga medida, indissociáveis, [já que o desafio da formação profissional estaria em] como ensinar o aluno a por em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução. (DELORS, 2003, p.93).3

Para que o Projeto de Vida consiga endereçar a formação integral dos estudantes,

na perspectiva de se constituírem itinerários formativos que abordem conteúdos

essenciais para o desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21,

estruturou-se um conjunto de oito temas capazes de captar dimensões significativas

de determinados fenômenos extraídos da realidade e da prática social e profissional:

3 DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. MEC/UNESCO.2ed. São Paulo: Cortez, 2003.

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

23

Identidade, Diversidade, Comunicação, Colaboração; Criatividade e Inovação,

Pensamento Crítico e Resolução de Problemas e Planejamento eGestão, como

mostra a figura a seguir.

Figura 3: Complexo Temático Projeto de Vida – LAI

Fonte: Própria

Os temas Identidade e Diversidade, como eixos estruturantes e pontos de

convergência, estabelecem inter-relação transversal com os demais temas:

Comunicação; Colaboração; Criatividade e Inovação; Pensamento Crítico e

Resolução de Problemas; e Planejamento eGestão. Para se desenvolverem os

itinerários formativos, cada um desses temas de formação desdobra-se em áreas de

competências, descritas por um conjunto de habilidade que mobilizam, operam e

aplicam conhecimentos (conteúdos) em situações concretas, constituindo uma

Matriz Referencial de Competências, instrumento norteador com clara indicação do

nível de proficiência que os estudantes precisam desenvolver em cada uma das

competências mapeadas.

A Matriz Referencial de Competências está vinculada ao componente curricular

Laboratório de Aprendizagem Integrada, cuja função primordial é materializar, do

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

24

ponto de vista operacional do currículo, o conjunto de proposições conceituais acerca

do processo educativo descrito no Projeto de Vida.

3.1.3 Laboratório de Aprendizagem Integrada

O Laboratório de Aprendizagem Integrada – LAI – é o componente curricular que, no

âmbito da dimensão Projeto de Vidado Ecossistema de Aprendizagem, define-se

como a face prática e operacional das experiências de aprendizagem suportadas

pelo apoio das novas tecnologias, configurando-se como elemento estruturante

estratégico de inovação das práticas pedagógicas, que orienta a identidade formativa

de alunos de maneira ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de

propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento

de habilidades e competências, em articulação com os propósitos formativos: o seu

desenvolvimento como indivíduo (eu comigo mesmo), como cidadão (eu com o

mundo) e como profissional (eu com o mundo do trabalho).

Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do

currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do processo

de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a aquisição de

conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a integrar dois

pilares que sustentam a maneira de a IES entender a educação: a melhoria da

qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social.

Devido a tais princípios de integração, o LAI concentra e expande para todos os

demais componentes do currículo os temas e subtemas vinculados às prioridades

sociais contemporâneas, entendendo tais conjuntos de temas como a base da

formação geral humanística dos estudantes e como elementos fundadores de uma

nova ética, pautada pelos princípios da solidariedade humana, da diversidade e do

cuidado para consigo mesmo, para com o outro e para com o Planeta, conforme

exposto na conceituação do Ecossistema de Aprendizagem.

Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o conhecimento humano, na atual

conjuntura social, não pode mais se restringir à operação mental, puramente

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

25

cognitiva. Deve, sim, expandir-se para o entendimento de que “toda ativação da

inteligência está entretecida de emoções” (ASSMANN, 2011, p. 34).4

Orientado por essas bases conceituais curriculares, e em termos prático-

operacionais, o LAI é o espaço que tem como objetivo principal experimentar, aplicar,

criar, integrar e complementar conhecimentos no interior do processo de construção

desses mesmos conhecimentos pelos estudantes. Por meio dessa visão, o conceito

de laboratório, comumente associado à noção de espaço físico para estudos

científicos e técnicos, expande-se para designar todos e quaisquer espaços e

tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação, experimentação e vivência

colaborativas em torno da produção do conhecimento, criando-se novas e

diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação das

aprendizagens5.

O LAIconfigura-se, assim, como componente curricular estratégico, por proporcionar

ampliação de espaços e tempos nos quais os estudantes tenham oportunidades de

acesso a materiais e atividades e possam se tornar gestores de suas

aprendizagens, experimentando diferentes situações concretas e necessárias ao

seu desenvolvimento, em percurso formativo flexível e adaptável, adotando-se as

seguintes linhas-guias como critérios básicos de operação:

a) experimento e integração dos conhecimentos teóricos e práticos como fonte

de aprendizagem significativa e do crescimento individual e coletivo.

b) estudo e debate dos principais temas contemporâneos de formação geral,

articulados às bases teóricas da formação específica.

c) desafios principais da sociedade contemporânea multicultural e princípios

elementares do exercício pleno da cidadania.

4ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 5AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H. ; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto Alegre,v. 9, nº. 2, p.

s/n, dezembro/2011. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771>. Acesso em: 01 dez. 2015

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

26

d) exercício pleno da liberdade de pensamento, de sentimento e de imaginação,

de forma lógica, crítica, analítica e criativa, em prol do desenvolvimento do

talento e das habilidades pessoais em potencial.

e) promoção de aprofundamento e de autoavaliação crítica das capacidades

individuais na perspectiva de ampliar competências para planejar e promover

mudanças significativas na vida pessoal, profissional e social.

Como elemento integrante, estruturante e transversal (transversátil[1]) das matrizes

curriculares dos cursos, o LAI materializa-se como duas disciplinas presenciais no

ciclo inicial de aprendizagem, nos módulos 1A e 1B, com o objetivo de desenvolver

nos alunos competências e habilidades socioemocionais. Professores presenciais e

mentores cumprem a função de auxiliar os estudantes a desenvolverem um conjunto

de competências que estão assim estruturadas:

Figura 4: Competências Desenvolvidas nas Disciplina LAI/LAIV

[1] O termo “transversátil” objetiva ampliar o alcance semântico de “transversal”. É um neologismo proposto por ASSMANN (2011) para enfatizar a natureza dinâmica, plástica e fluida do conhecimento na contemporaneidade, bem como expressar a necessidade de substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos abertos para a surpresa e o imprevisto. Para saber mais, consulte: ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2011, p.33.

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

27

Fonte: Própria

Além das aulas presenciais, os alunos contam também com uma plataforma on-line

gameficada, que apresenta objetos de aprendizagem como jogos, quiz, textos e

vídeos. Esses materiais são a base de trabalho para alunos e professores e devem

referenciar as práticas da sala de aula. A essa vivência mediada pela tecnologia da

educação, demos o nome de Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual – LAIV,

que será apresentado em sequência.

3.1.3.1 Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual – LAIV

Nos demais módulos e ciclos intermediários de aprendizagem da matriz curricular, a

proposta do Projeto de Vida desenvolve-se como componente do conjunto das

Atividades Complementares de Graduação (ACG) previstas nos currículos dos

cursos. Assim, tanto quando ofertado presencialmente, em forma de disciplina, como

quando integrado à carga horária de ACG, o Projeto de Vida será suportado por uma

plataforma virtual gamificada e multimídia, que congrega trilhas de formação

previstas no escopo do Projeto de Vida, uma das dimensões do Ecossistema de

Aprendizagem.

A plataforma LAIV fica liberada ao aluno durante todo o curso, e, a cada semestre,

ele terá acesso à três trilhas (uma de cada um dos núcleos temáticos do semestre).

Elas foram planejadas para que os alunos completem, em média, cerca de 12 horas

de estudos autônomos (4 horas para cada trilha), conforme mostra a figura abaixo:

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

28

Figura 5: Trilhas do LAIV – mediando conhecimentos e articulando saberes

Fonte: Própria

O principal objetivo da plataforma LAIV é proporcionar um ambiente virtual

gamificado e multimídia de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal, social e

profissional, assentado sob o princípio de que a experiência formativa deve ser

personalizada e com elementos de motivação que garantam a permanência e a

participação de alunos e alunas na plataforma. Os itinerários formativos da

plataforma LAIV foram pensados a partir da modelagem de uma plataforma de metrô.

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

29

Figura 6: Esboço dos Itinerários Formativos da Plataforma LAIV

Fonte: Própria

Cada etapa (estação) dos itinerários formativos (linhas de metrô) está relacionada a

uma ou mais áreas de competências e pelo conjunto de habilidades que se pretende

desenvolver, estruturada em planos de aula, que configuram os objetos de

aprendizagem. O plano de aula é, assim, a descrição, em detalhes, dos objetos de

aprendizagem que serão realizados nas etapas de cada itinerário, compondo-se

sequências didáticas que se organizam em torno da seguinte estrutura elementar:

objetivos gerais;

levantamento de conhecimentos prévios (avaliação diagnóstica);

problematização do tema;

assunto/conteúdo que será apresentado em cada aula, o qual deve ser uma

ferramenta e deve seguir um percurso progressivo (fases) em relação ao

processo de aprendizagem, considerando a área de competência e as

habilidades a serem desenvolvidas;

metodologias de avaliação: conjunto de técnicas avaliativas que serão

utilizadas para a sistematização do conhecimento e sua medida, de acordo

com a escala de proficiência das competências/habilidades descritas na

Matriz Referencial.

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

30

Trazendo isso para a prática, os itinerários formativos, com suas estações e trilhas,

são assim disponibilizados para o estudante, que tem uma participação ativa e é

corresponsável por seu aprendizado.

Figura 7: Plataforma LAIV – Duas Perspectivas da Visão do aluno

Fonte: Própria

Assim, no LAI presencial, o papel do professor passa a ser o de mediador-mentor,

devendo, pois, orientar a construção do Projeto de Vida dos estudantes, elaborar

materiais de consulta, sugerir leituras, criar debates e oficinas, discutir com os alunos

seus anseios e dificuldades, e avaliar conjuntamente o trabalho realizado, de tal

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

31

maneira que em tais atividades, os objetos de aprendizagem a serem planejados e

mediados pelos professores-mentores no LAI presencial, estejam em conexão com

as possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão no virtual, por meio da

plataforma LAIV.

Em síntese, o LAI tem como função preparar os estudantes e oferecer-lhes objetos

de aprendizagem com a finalidade de auxiliá-los no desenvolvimento de um estudo

autônomo, orientado por escolhas que se fazemao longo do percurso formativo, em

consonância com os anseios da formação integral dos estudantes almejada no Plano

Pedagógico Institucional - PPI e que dão sustentação a este componente do

currículo.

Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo

LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e

curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do

currículo, há que seestabelecer, também, do ponto de vista formativo e operacional,

a constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta

de orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no

contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a

cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e

naturais de todo e qualquer processo educativo.

3.1.3.2 Habilidades e Competências

Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de Aprendizagem como

princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos mergulhados na

Sociedade do Conhecimento, em que o conhecimento é o recurso humano,

econômico e sociocultural mais determinante para compreender a complexidade do

mundo globalizado e interagir com ele.

Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente.

Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação

em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

32

interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para

restaurar o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de

interação. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações

interativas de conflito dá-se o nome de competência (OECD, 2001)6 uma concepção

que se fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a

maneira como o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do século 21.

Não obstante, a sistematização e a elaboração das competências como orientadoras

do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais

se referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades

são constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que

concretizam os “saberes” nestas descritos7. Por esse motivo, as habilidades são

consideradas, em geral, menos amplas que as competências, uma vez que uma

determinada competência é constituída por várias habilidades. Por outro lado, uma

habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio de uma determinada

competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para a formação de

diferentes competências.

As habilidades são aquelas que possibilitam descrever os procedimentos que

têm,nos conteúdos disciplinares, a base para sua operação, abarcando, entre outras,

ações como: apresentar, calcular, caracterizar, classificar, comparar, compilar,

comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar, descrever, desenhar, diferenciar,

discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar, experimentar, ilustrar, inferir,

mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer, relacionar, respeitar etc.

Segundo Zabala e Arnau (2010)8, habilidades estão vinculadas a competências, uma

vez que precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja

uma atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais

norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação. Efetivamente,

constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização

6 OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) -

Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001. 7 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. 8ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010.

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

33

da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas,

evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didático-

metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula.

Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem

secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou

conhecimentos, incluídos os de caráter sociemocional (atitudes e valores), não há o

que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada.

Logo, não se constituem competências sem conteúdo. Eles são a substância do

currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É

preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas

inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos

para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos

estudantes.

3.1.4 Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade, entendida aqui como uma forma de se constituir

competências transversais e múltiplas, é importante diretriz curricular do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), percebida como uma prática essencialmente

coletiva e política, produzida em negociações entre diferentes pontos de vista

disciplinares, para finalmente se decidir quanto a que caminho coletivo seguir

(FOUREZ, 1995, p. 109)9. Dessa forma, é tratada como uma maneira de agir sobre

a disciplinaridade. “A perspectiva interdisciplinar não é [...] contrária à perspectiva

disciplinar; ao contrário, não pode existir sem ela e, mais ainda, alimenta-se dela”

(LENOIR, 2002, p. 46)10. Entende-se, pois, que a formação disciplinar e

especializada constitui uma condição básica para o contato com outros campos do

saber.

Os professores não precisam, portanto, abandonar suas formações em áreas e

campos do saber específicos para buscar um possível novo objeto do conhecimento.

9FOUREZ, Girard. A construção das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. 10LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável.

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

34

Na verdade, eles devem apenas se mover na direção de uma nova prática de

diálogos para a promoção de outras formas de ensinar, produzidas coletivamente

em torno do conhecimento. Nesse sentido, “o fundamental no conhecimento não é

sua condição de produto, mas seu processo” de entendimento e de discussão

coletiva (SEVERINO, 2002, p. 40)11.

Se a ressignificação da noção de aprendizagem significativa leva em consideração

também outros fatores de origem sociocultural, como a interação e a colaboração,

esse tipo de aprendizagem pode, então, se materializar na interdisciplinaridade,

sobretudo em função da característica integradora desta última, bem como de sua

propensão a fazer circular os saberes. A condição sine qua non para o exercício da

interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez que a

interdisciplinaridade pressupõe “o engajamento de educadores de diferentes áreas

do conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com a partilha”

(SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora,

[o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7)12.

A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da

interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a

interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um tema

que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige, portanto,

uma reorganização do trabalho docente, já que

[...] só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de

11SEVERINO, Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2002. 12SANTOS, Eloísa Helena. A interdisciplinaridade como eixo articulador do ensino médio e ensino técnico de nível médio integrados.In: Ensino Médio integrado à educação profissional: integrar para quê? Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

35

fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8)13.

Dessa maneira, o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa, estão

intrinsecamente associados ao conceito de interdisciplinaridade. Se, por um lado, o

trabalho coletivo é condição essencial para a construção da prática interdisciplinar,

por outro lado, a interdisciplinaridade possibilita a criação de meios para que a

aprendizagem dos alunos seja significativa. Essas (inter)seções da

interdisciplinaridade com o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa foi

representada pela figura a seguir.

Figura 9 - (Inter)seções da interdisciplinaridade

Fonte: Própria

A interdisciplinaridade orienta todo o percurso formativo de alunos por meio do eixo

de Práticas e Carreira, responsável por dar coesão aos Trabalhos de Conclusão de

Curso e às práticas supervisionadas de Estágios.

13Ibidem.

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

36

3.1.4.1 Flexibilidade Curricular

A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da

educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena

dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que

eles ocupem o centro das ações curriculares.

Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica

abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou por

meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de ações

formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso se dá por

meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como necessários ao

seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento pessoal, social e

profissional.

Para tanto, o Projeto Pedagógico Institucional permite aos estudantes cursar

disciplinas de livre escolha como forma de complementar e de potencializar o

aprendizado de alunos e alunas, imprimindo tal grau de flexibilidade de percurso

formativo que lhes facultem personalizar a formação, tendo em vista interesses

profissionais e pessoais muito próprios e específicos.

3.1.4.2 Competências Adicionais- Disciplinas Livres

As competências adicionais cumprem a importante função de fazer gerar no aluno a

reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de sua formação,

extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de ajudá-lo a construir

uma trilha de experiência individualizada e que contribua para tornar seu currículo

sempre mais competitivo. São percebidas como possibilidades reais de valorização

de sua autonomia pedagógica, pois podem propiciar-lhe as competências adicionais

necessárias ao seu pleno desenvolvimento profissional e individual.

Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo do

primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já ter

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

37

vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara de seu

projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma formação mais

direcionada aos seus interesses profissionais ou como pesquisador.

As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que

aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A

proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles

poderão levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional.

Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re) criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão.(GIROUX,1997, p. 40)

A quantidade de competências adicionais irá variar de acordo com a duração do

curso. No que concerne ao curso de Direito, o aluno terá a possibilidade de cursar

cinco disciplinas livres e, partindo-se da premissa que as mesmas permitirão sua

atualização prática, este aluno estará adquirindo competências determinantes ao

atendimento individualizado de sua formação.

Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a

operacionalização da flexibilidade curricular serão divulgados e colocados à

disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.

3.1.5 O papel do Professor

Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa,

almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus

saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar, para

além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico.

O conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos e

princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem, ao

conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e desenvolvimentais

de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação com os alunos, ao

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

38

conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho político, social, ético e

estético.14

Compreende-se, portanto, que quaisquer propostas de formação de professores que

tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que sejam,

perpassam a construção de suaidentidade, respeitando as dimensões ético-

políticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a intencionalidade

educativa (estético), no contexto de uma escola democrática, de construção do

currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica, dinâmica e

integradora.

A identidade profissional que almejamos se constituirá por meio de oportunidades

nas quais os professores possam compreender, praticar e refletir sobre novas

estratégias de ensino, integrando três dimensões: os referenciais que constituem a

prática pedagógica mencionada, as ações de trocas de experiências e de pesquisas

colaborativas entre seus pares; a constante ação-reflexão-ação, indo da teoria à

prática e vice-versa. É com base nesses princípios que se organiza a proposta de

formação do nosso corpo docente.

14MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EDUUFSCar, 2002.

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

39

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO

Na IES, é imperativa a construção de Projetos Pedagógicos para cada um dos cursos

ofertados, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o

Projeto Pedagógico Institucional (PPI). O Projeto Pedagógico de Curso (PPC)

permite e gera autoconhecimento, uma vez que se baseia no acompanhamento da

trajetória histórica, das dificuldades e possibilidades da Instituição como um todo e

de cada um de nossos cursos particularmente.

O PPC do curso foi construído de forma coletiva, a partir de amplo debate nos órgãos

colegiados junto aos gestores educacionais, representantes da mantenedora e

futuros docentes, bem como por meio de diagnósticos periódicos das reais

necessidades da população regional e do potencial corpo discente. Por meio dessas

avaliações, foi possível levar em consideração os interesses, as demandas da

sociedade e do mercado de trabalho, especialmente no contexto sócio regional em

que se insere o curso, no desenvolvimento de melhores práticas acadêmicas.

4.1 Inserção Regional e Contexto Educacional

O município de Betim está situado na região central do Estado de Minas Gerais. O

município de Betim fazia parte de uma rota de Bandeirantes que vinham de São

Paulo a Pitangui, e por fazer parte de rotas de passagem e pousagem de tropeiros,

desenvolveu-se. Na década de 40 instaram-se as primeiras fábricas de Betim, que,

por sua oferta privilegiada de infraestrutura, acabou por tornar-se um polo de atração

de indústrias. Nos anos 50, Betim passou a ser um polo siderúrgico e para a

produção de alimentos de base. Desde então, o parque industrial do município

somente cresceu. (Fonte: Prefeitura Municipal de Betim, Disponível em

http://www.betim.mg.gov.br/prefeitura_de_betim/falando_de_betim/o_municipio/39037%3B36637%3

B070912%3B0%3B0.asp Acesso em 15 de março de 2018).

A importância industrial do município trouxe como consequência a duplicação da

Rodovia Fernão Dias e a finalização da obra da Via Expressa que liga Belo Horizonte

– Contagem – Betim.Do ponto de vista político-administrativo, insere-se na Região

Metropolitana de Belo Horizonte. Betim faz divisa com os seguintes municípios:

Contagem, Esmeraldas, Juatuba, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Mário Campos,

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

40

Sarzedo e Ibirité. Desses municípios, somente Contagem possui oferta de curso

superior de Direito. Os demais municípios direcionam seus alunos para Betim ou

Contagem, dependendo da distância (veja imagem abaixo).

Figura 9 – Município de Betim

Fonte: Prefeitura Municipal de Betim. Acesso em 15 de março de 2018. Disponível em http://www.betim.mg.gov.br/inhaltnav.asp?N=07091201;0;nil&=

Dentre os 34 municípios que compreendem a região metropolitana de Belo

Horizonte, Betim está com melhor índice nos seguintes indicadores: Distorção

no ensino fundamental de idade na rede pública, salário por gênero no emprego

formal, média salarial de jovens no emprego formal, distorção de idade no ensino

médio na rede pública, escolas públicas sem internet para alunos, reprovação

no ensino fundamental da rede pública, abandono no ensino fundamental da

rede pública, IDEB, média salarial do emprego formal e escolas sem sala de

recursos multifuncionais. (Nossa Betim, 2017).

Há, de acordo com o Censo IBGE (2010) 55.377 alunos no ensino fundamental

e 18.558 alunos no ensino médio.

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

41

Figura 10 – Matrículas por Nível Escolar

Fonte: Censo IBGE, 2010.

Ademais, ao observar os resultados do último Censo Demográfico 2010, o

município apresenta uma estrutura etária formada, na sua maioria, por pessoas

na faixa de idade 10 a 29 anos, sendo a população predominantemente jovem e

a procura por uma capacitação de qualidade e que desenvolva habilidades e

competências do profissional.

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

42

Figura 11 – Pirâmide Etária

Fonte: IBGE Censo, 2010.

Após avaliados os índices apresentados e, como esperado para uma cidade de

elevada urbanização, verifica-se a existência de graves problemas sociais, e,

semelhantemente as outras áreas industriais e metropolitanas de todo mundo,

observa-se aumento da violência urbana, caracterizada pela morte de jovens. Três

cidades mineiras, todas na região metropolitana de Belo Horizonte, aparecem na

lista dos 20 municípios brasileiros com as maiores taxas de mortalidade por violência

de jovens com idade entre 12 e 18 anos: Betim (12º lugar), Contagem (13º) e Ribeirão

das Neves (17º). Juntas, as cidades devem somar 915 mortes nessa faixa etária no

período de 2008 a 2014. Os números apresentados pela ONG Observatório de

Favelas foram levantados a partir do Sistema de Informação sobre Mortalidade

(SIM), do Ministério da Saúde, referentes a 2008, último ano sobre o qual há

informações disponíveis. Estima-se que 32 mil adolescentes morrerão por violência

letal (homicídios, suicídios e acidentes) nos municípios brasileiros com mais de 100

mil moradores no período entre 2008 a 2014.

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

43

4.2 Justificativa do Curso

O Curso de Direito da Faculdade UNA de Betim, em função de sua premissa

Institucional, qual seja, transformar o país pela educação, está comprometido com

um processo de desenvolvimento da sociedade. Tal propósito é facilmente

identificado por meio das implementações de suas ações, não só internas, mas loco-

regionais. Caracteriza-se pela oferta de um ensino jurídico de excelência, que

fomente o exercício de atividades de extensão (somos a única instituição atuando

em convenio com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania no

município, para realizar conciliações extrajudiciais). Para tanto, identificar problemas

não só de cunho jurídico, mas sociais e políticos são de extrema relevância para a

edificação de um espaço investigativo dos temas vinculados ao Direito, por meio da

realização de atividades e projetos de extensão, pela busca de soluções criativas,

para a melhora na qualidade do ensino jurídico e pela formação de agentes

qualificados para atuação no mercado de trabalho em suas diferentes vertentes.

Mostra-se indispensável fomentar uma sólida formação generalista, ética,

humanista, solidária, dogmática e axiológica a partir do domínio dos fundamentos de

compreensão e utilização do Direito em suas mais variadas manifestações e

aplicações, capacitando-os para diversas atividades jurídicas, bem como para

aquelas não necessariamente exclusivas aos bacharéis em Direito.

Para um alcance social efetivo, as novas habilidades e competências são cruciais

para o desempenho efetivo de funções jurídicas consultivas, conciliatórias e

contenciosas, sem perder de vista a natureza empresarial, empreendedora e

econômica inerente à formação embrionária do próprio curso, responsável, portanto,

por inovar a formação tradicional do bacharel. Neste sentido, e de acordo com o PPC

do curso em perfeita simbiose com o PDI da Faculdade UNA de Betim, duas são as

principais razões a justificar o contexto de inserção do curso, quais sejam: as

exigências regionais atuais do mercado de trabalho e a contínua demanda social,

até em função da excelência acadêmica alcançada pelas práticas acadêmico-

pedagógicas inovadoras aplicadas no curso.

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

44

Buscamos não somente a formação de um egresso capaz de desenvolver com

maestria suas funções jurídicas, mas também de promover mudanças sociais

significativas, no sentido de lutar contra o status quo de violência e discriminação

que com frequência presenciamos em nossa realidade regional e nacional.

4.3 Formas de acesso

O acesso aos cursos superiores pode ocorrer das seguintes formas: alunos calouros

aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM. Os cursos superiores são destinados

aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino médio. Semestralmente, a

Faculdade Una de Betimpublicará o Edital do Vestibular, regulamentando o número

de vagas ofertadas para cada um dos cursos, data e local das provas, taxa de

inscrição, período e local de divulgação dos aprovados e requisitos necessários para

efetivação da matrícula. O Edital contempla também outras informações relevantes

sobre os cursos e sobre a própria IES.

O Processo Seletivo é constituído de uma prova de redação e de uma prova objetiva

de conhecimentos gerais, composta por questões de múltipla escolha, sobre Língua

Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Ciências, História e Geografia,

baseada em interpretação textual e raciocínio lógico.

A prova de redação propõe um tema atual a partir do qual são verificadas as

habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual, objetividade,

adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão, pertinência

argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe, adequação do

vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação.

4.3.1 Calouros

O sistema de matrículas para os calouros é modular, ou seja, em módulos

independentes que agregam disciplinas correlacionadas com o objetivo de

desenvolver, no aluno, conhecimento, habilidades e competências voltadas para o

foco específico do módulo. Os módulos são ofertados, a cada semestre, conforme o

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

45

presente projeto pedagógico e a matriz curricular do curso podendo, o aluno, cursar

qualquer módulo de um mesmo ciclo da estrutura curricular, já que eles são

independentes em sua terminalidade.

Exige-se, no entanto, que a matrícula se dê no bloco de disciplinas que compõem o

módulo. Para que o aluno passe de um para outro ciclo, é necessário que tenha

aprovação nos módulos que integram o ciclo anterior, admitindo-se, no máximo duas

dependências. Em caso de reprovação em mais de duas disciplinas, deverá o aluno

saldar o seu débito acadêmico pelo menos concomitantemente, de modo que se

acumulem, no máximo, duas dependências.

4.3.2 Obtenção de Novo Título

Na hipótese de vagas não preenchidas pelos processos seletivos, a IES poderá,

mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula de portadores de diploma

de curso de graduação, para a obtenção de novo título em curso de graduação

preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em vigor.

4.3.3 Matrículas por Transferência

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), no artigo 49,

prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino,

para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo.

De acordo com as normas internas, a IES, no limite das vagas existentes e mediante

processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos

estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do

conhecimento, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por

instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias

adaptações curriculares, em cada caso.

Todas essas diretrizes valem para o curso de Direito da Faculdade UNA de Betim, e

são objeto de comunicação com o ingressante, pelo site institucional ou por

comunicação direta.

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

46

4.4 Objetivos

Seguindo as diretrizes do art. 3º. da Resolução CNE/CES nº. 9/2004, entende-se

que o curso de Direito desenvolvido na IES formará profissionais aptos a

desempenharem funções sociais enquanto cidadãos e profissionais éticos,

comprometidos com os processos de aperfeiçoamento das Instituições da República

ao pugnar pela aplicação justa e equânime do Direito, em defesa, sobretudo, da

democracia e dos direitos e garantias constitucionais.

4.4.1 Geral

Formar profissionais qualificados, com sólidos conhecimentos teóricos e práticos

para exercerem as atividades atinentes às diferentes carreiras jurídicas, com

habilitação suficiente para enfrentar o competitivo mercado de trabalho de uma

sociedade em reiterada transformação, conjugando, neste sentido, eficiência, ética,

visão crítica e consciência sócio-político-econômica.

4.4.2 Específicos

Além do objetivo geral acima descrito, o curso possui os seguintes objetivos

específicos:

a) formar profissionais aptos a desempenharem funções sociais enquanto cidadãos

éticos, comprometidos com os processos de aperfeiçoamento das suas instituições;

pugnando pela aplicação justa e equânime do Direito, em defesa, sobretudo, das

garantias constitucionais e da Democracia;

b) proporcionar uma sólida formação geral, ética, humanista, solidária, dogmática e

axiológica a partir do domínio dos fundamentos de compreensão e utilização do

Direito em suas mais variadas manifestações e aplicações;

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

47

c) preparar os acadêmicos do curso de Direito para uma compreensão das normas,

dentro dos contextos local, regional e global, capacitando-os para as atividades de

advocacia judicial e extrajudicial e para a esfera pública;

d) estimular a ocorrência de atividades acadêmicas que incentivem a Prática

Jurídica, seja esta Real ou Simulada, proporcionando ao aluno a adequação entre

teoria e prática e o domínio de tecnologia e métodos para compreensão e aplicação

do Direito;

e) proporcionar a capacitação teórica e filosófica dos egressos, possibilitando aos

mesmos o domínio das ferramentas de avaliação crítica e hermenêutica das

demandas jurídicas, tanto individuais como coletivas;

f) criar espaços para a participação dos discentes nas discussões acadêmicas e nas

redefinições de projetos pedagógicos;

g) possibilitar a formação generalista e humanística dos estudantes, buscando a

formação tradicional essencial aos bacharéis de Direito e, concomitantemente,

permitir que estes, ainda na Graduação, tenham contato com áreas diversas do

conhecimento jurídico por meio da adoção de um currículo flexibilizado e dinâmico;

h) estimular a apreciação do fenômeno jurídico em perspectiva universal, buscando

encontrar sempre na análise do direito interno sua inter-relação com os fenômenos

jurídicos internacionais, em especial no tocante à política externa e às relações

internacionais estabelecidas pelo Brasil;

i) promover e estimular ações interdisciplinares e de incorporações de temas

transversais contemporâneos do Direito relacionados a diversidade étnico-racial,

multiculturalismo, direitos humanos e desenvolvimento sustentável;

j) estimular a pesquisa e a extensão integradas ao ensino, visando à produção e

divulgação do conhecimento jurídico e a aplicação da transdisciplinariedade entre os

diversos cursos da IES.

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

48

4.5 Perfil do egresso

Por perfil e competência profissional do egresso entende-se:

Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos, considerando sua transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep, 2011, p. 22).

A formação do egresso compreende as competências profissionais, incluindo os

fundamentos de área e permanência necessários ao desempenho profissional do

graduado, pautando-se pelos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade,

contextualização e atualização permanente.

O Curso de Direito propõe-se a formar um profissional generalista, voltado à

pacificação dos conflitos, preferencialmente por meio dos métodos de solução

consensual, que detenha não só as competências técnicas para operar o

ordenamento jurídico, mas que, antes de tudo, tenha consciência do seu papel frente

à realidade sócio-político-econômica que se apresenta na nova ordem interna e

internacional, sendo, desta forma, capaz de analisar criticamente o funcionamento

das instituições jurídicas e de propor alternativas para a efetividade da justiça e

consagração da igualdade em seus diferentes planos.

Outrossim, objetiva-se conferir ao corpo discente informações adicionais para uma

melhor formação humanística, com diferenciado compromisso social e postura ética.

Tais informações visam uma capacitação para investigar, analisar e interpretar, de

modo crítico, a realidade interna e internacional, por meio das Atividades

Complementares, assim como das atividades de Pesquisa e Extensão

desenvolvidas pelo curso, em que a produção epistemológica e metodológica do

saber jurídico tome o jurídico como um fenômeno social, visando intervenções no

plano da transformação e da mudança social.

Direciona-se, pois, à formação de juristas que, habilitados por seus conhecimentos,

pela reflexão crítica e pelo desenvolvimento do raciocínio lógico-jurídico, possam

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

49

planificar-se pessoal e profissionalmente e, assim, servir à sociedade, não só pela

proficiência nos campos de trabalho relacionados com o conhecimento jurídico, mas

pela condição de liderança que venham a exercer.

Pretende-se, com isso, que o egresso do curso de Direito seja dotado de um perfil

dinâmico, versátil e generalista, para que, fazendo frente aos desafios do competitivo

mercado de trabalho atual, possa atuar, com sucesso, na carreira jurídica que

escolher. Diversas são as possibilidades:

- Os Conciliadores e Mediadores Judiciais atuam junto ao Poder Judiciário ou nas

Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação com o objetivo de auxiliar, orientar e

estimular a autocomposição, contribuindo para a efetivação da Justiça e para a

solução dos conflitos;

- O Árbitro, muito embora não constitua função privativa do bacharel em Direito, é

um profissional com promissor campo de atuação para os egressos do curso de

direito, haja vista a diferenciada ênfase, teórica e prática, reservada para os

conteúdos de Negociação, Conciliação, Mediação e Arbitragem no currículo do

curso;

- O Advogado é um profissional essencial à administração da Justiça, além de

assistente e procurador de pessoas, empresas nacionais e transnacionais ou

entidades públicas, em cujo nome age e representa no processo, na defesa dos

interesses destes, em ações judiciais ou extrajudiciais, atua na defesa ou como

assistente do Ministério Público, na acusação pessoal exercida perante juízes ou

tribunais. O Bacharel em Direito exerce a advocacia, a partir de sua inscrição nos

quadros da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB;

- O Ministério Público da União, dos Estados ou do Distrito Federal, incumbe-se da

defesa da Ordem Jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis e da promoção da ação penal pública, entre outras funções.

São cargos da carreira do Ministério Público os de Promotor e de Procurador de

Justiça (Estados e Distrito Federal), Procurador da República, do Trabalho e

Militar (União);

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

50

- O Defensor Público, também essencial à justiça, promove a orientação jurídica e

a defesa dos necessitados, na forma da lei;

- A Magistratura estadual, do Distrito Federal ou da União, aplica o Direito aos casos

concretos, resolvendo conflitos de interesses;

- Registradores públicos exercem atividades de Tabelião e Oficial do Registro

Público;

- O Oficial e o Delegado atuam nas funções, entre outras, de Polícia Judiciária, em

nível Estadual - Civil ou Militar, ou Federal;

- O Docente no magistério superior atua no ensino do Direito, preparando novos

profissionais e estudando criticamente o fenômeno.

Como descrito, além do aspecto humanístico e social, o curso de Direito proposto

pela IES elegeu como diferencial no processo formativo dos alunos o conhecimento

teórico e as habilidades práticas acerca dos métodos de solução consensual de

conflitos, como a conciliação, mediação e arbitragem. Torna-se cada vez mais

corrente o uso dos métodos de solução consensual de conflitos, sobretudo após a

vigência da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, não só pela celeridade

alcançada, muitas vezes essencial na solução de litígios, mas, em especial, pela

mudança dos paradigmas do Direito ao reconhecer um papel diverso para o Estado,

remodelando a autonomia privada, como o poder do indivíduo de criar normas para

si, mas sempre com limites de atuação impostos pela ordem pública, bons costumes,

boa-fé, função social, dentre outros.

Nesse sentido, a conciliação, que outrora era incentivada pelo Poder Judiciário,

torna-se regra, procedimento típico em todas as fases do processo. A matriz

curricular prevê duas disciplinas inteiramente dedicadas ao assunto: Meios

Adequados de Solução de Conflitos I e II. Estrategicamenete, foram alocadas no

primeiro e no último ciclos. Assim, o aluno ingressante e o concluinte estarão

pautados pela solução extrajudicial dos conflitos. Além disso, os Projetos

Interdisciplinares também focarão no tema.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

51

Vê-se, portanto, que o curso de Direito proposto pela Instituição mostra-se

comprometido com a formação de um profissional preparado para a realidade do

mercado e que estará apto não só para atuar nas diversas profissões jurídicas,

tradicionais, mas, em especial, nas diversas técnicas de solução de conflito.

Dessa forma, o acadêmico estará plenamente sintonizado aos mais atualizados

conhecimentos do campo profissional, da Ciência e da Cultura, o que lhe possibilitará

não apenas o acesso a uma carreira plena em alternativas profissionais, mas a novas

visões de mundo e a uma vida cultural mais rica e universal, sem que se deixe de

considerar suas raízes mais importantes: a sua vinculação com uma dada realidade

regional, que clama por soluções para os seus problemas, e sua condição de

profissional do Direito.

4.6 Número de vagas e turno

O curso oferece, no turno noturno, 160 vagas semestrais, perfazendo um total de

320 vagas anuais.

4.7 Organização didático-pedagógica

A organização curricular da IES fundamenta-se em uma visão transversal e

interdisciplinar da educação e das habilidades e competências necessárias à

formação acadêmica, dispostas para o desenvolvimento acadêmico dos alunos.

É uma organização que dinamiza o ensino e traz significado à aprendizagem, pois

reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra

conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos. A

organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da

educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena

dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que

eles ocupem o centro das ações curriculares.

4.7.1 Concepção Curricular

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

52

Como a nossa filosofia é ofertar uma educação que transforma, a diversidade e

reconhecidas limitações predominantes nos formandos no ensino médio obriga-nos

a pensar a educação inclusiva, daí a necessidade de constituir um aprendizado

escalonado, no qual o nível de complexidade dos conteúdos seja ascendente, ou

seja, que amadureçam e se tornem mais robustos à medida que o curso avança.

Como podemos perceber pelas trilhas curriculares apresentadas anteriormente, a

ideia é subsidiar o desenvolvimento de habilidades e competências a partir dos

aspectos mais elementares da área, passando pelas ênfases e experimentações de

especificidades da relação teórico-prática.

O currículo do Curso de Direito da Faculdade UNA de Betim é fruto de trabalho

colaborativo do NDE e está ancorado nos principais instrumentos regulatórios para

o ensino jurídico no Brasil: a Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004

e a Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de julho de 2017 – (altera o Art. 7º da Resolução

CNE/CES nº 9/2004). Para a concepção do currículo foram observadas as seguintes

premissas acadêmicas, baseando-se também na Resolução nº 2 de 2007:

I) Necessidade do curso de Direito ser ministrado com, no mínimo, 3.700

horas, cuja integralização se fará em pelo menos 5 anos e, no máximo, em

8 anos letivos, observando o curso noturno o mesmo padrão de

desempenho e qualidade do curso diurno, tendo, no máximo, 4 horas de

atividades didáticas diárias;

II) Obrigatória compatibilização das atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão, interligadas e compulsórias, segundo programação e

distribuição aprovadas pela própria Instituição;

III) Acervo bibliográfico atualizado, composto por volumes de obras jurídicas

e de referência às suas matérias, além de Periódicos Científicos de

Jurisprudência, Doutrina e Legislação;

IV) Ter um conteúdo mínimo de disciplinas, contemplando conteúdos e

atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação:

a) Eixo de Formação Fundamental, que tem por objetivo integrar e

familiarizar o estudante ao campo do conhecimento jurídico,

estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber,

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

53

abrangendo, dentre outros, estudos que envolvam conteúdos

essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética,

Filosofia, História, Psicologia e Sociologia.

b) Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque

dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as

peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de conteúdos estudados

sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência

do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas

e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se

necessariamente, dentre outras condizentes com a realidade social no

entorno do campus, disciplinas essenciais sobre Direito Constitucional,

Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil,

Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito

Processual; e

c) Eixo de Formação Prática, com o objetivo de integrar a Prática Jurídica

(Real e Simulada) aos conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais

Eixos de Formação, especialmente as atividades relacionadas ao

Estágio Curricular Supervisionado, ao Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) e às referidas Atividades Complementares de Graduação

(ACG’s).

V) Obrigatoriedade do Estágio de Prática Jurídica, supervisionado pela

Instituição e integrante do currículo pleno, indispensável à consolidação

dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do egresso

pretendido, composto por atividades práticas simuladas e reais

desenvolvidas pelo aluno sob controle e orientação do Núcleo de Prática

Jurídica.

VI) Obrigatoriedade de elaboração e defesa perante banca examinadora de

Trabalho de Conclusão de Curso.

A partir do estudo e do aprofundamento em cada premissa acadêmica, pretendeu-

se conceber um currículo próprio e diferenciado, que concilie as expectativas do NDE

da Faculdade, do curso de Direito e, sobretudo, da comunidade local.

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

54

No que se refere à organização curricular, o curso de Direito está estruturado em

regime semestral, por módulos acadêmicos, em consonância com o disposto no art.

6º da já referenciada Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004.

A opção pelo regime modular para o curso de Direito da IES visa contemplar, de

modo mais amplo:

I - a perspectiva constitucional de humanização do Direito;

II - a abordagem transversal, mas também específica, dos conteúdos que

enfatizam os direitos humanos, as relações étnico-raciais e as questões

ambientais;

III – o desenvolvimento de uma nova cultura jurídica que valorize os métodos

consensuais de solução de conflitos;

IV – a interdisciplinaridade, por meio da melhor distribuição das disciplinas de

caráter eminentemente prático.

Desse modo, o curso de Direito foi estruturado em três eixos de formação -

fundamental, profissional e prática – e está dividido em 10 módulos semestrais,

conforme segmentação abaixo indicada.

Eixo de Formação Fundamental – 560 horas/aula, correspondentes a 13,40% da

carga horária total do curso.

Eixo de Formação Profissional – 3040 horas/aula, correspondentes a 72,73% da

carga horária total do curso.

Eixo de Formação Prática – 580 horas/aula, correspondentes a 13,88% da carga

horária total do curso, divididas em três classes de atividades (Atualização Prática,

Prática Jurídica Real e Trabalho de Conclusão de Curso).

A disposição das disciplinas ao longo da matriz curricular procurou obedecer, na

medida do possível, além da hierarquização que organiza cronologicamente as

disciplinas de caráter mais geral e as de caráter mais específico (sentido vertical da

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

55

matriz), a afinidade entre as disciplinas do extenso conteúdo projetado para o curso

(sentido horizontal da matriz).

Os três eixos de formação foram estruturados com base na Resolução CNE/CES n°

9, de 29 de setembro de 2004 – que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Direito, e no Projeto Pedagógico Institucional - PPI, e

partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do

egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e

habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes e do estabelecimento de

interrelações que nos permitam pensar um percurso formativo para esses mesmos

estudantes.

Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação

integral pretendida para nossos alunos: a formação do indivíduo, a formação do

cidadão e a formação do profissional.

4.7.1 Eixos Estruturantes do Curriculo

Para a formação do egresso com o perfil descrito anteriormente, deve-se buscar a

construção de suas competências, que têm como base institucional as Diretrizes

Curriculares Nacionais de cada cursoe a proposta curricular do Ecossistema de

Aprendizagem.

O currículo E2A parte da premissa de uma mudança de mentalidade, que representa

um jeito de ensinar focado em competências, não meramente em conteúdos de

forma isolada. Isso significa que o estudante concluirá o curso não apenas com o

conhecimento técnico de sua área, mas como um profissional completo que terá,

acima de tudo, uma visão mais ampla dos caminhos a seguir e todas as habilidades

necessárias para compreender e dominar os desafios do dia a dia de um mercado

que muda em alta velocidade.

A partir das competências estabelecidas, o novo currículo E2A corrobora o objetivo

de formação baseada em competências, como forma de garantir a trabalhabilidade

de nossos egressos.

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

56

O curso possui um desenho curricular direcionado por três eixos de formação, que

perpassam todos os ciclos da graduação. Os eixos visam à formação do profissional

como cidadão, garantindo a interdisciplinaridade, a formação humanística, reflexiva

e crítica, em que os alunos sejam capazes de adaptar-se às transformações do

mercado, atuando com ética, profissionalismo, responsabilidade socioambiental,

respeito à diversidade cultural, étnico-racial e de gênero, sempre em favor da defesa

e da preservação dos direitos humanos, além de elevada capacidade de análise,

interpretação e solução das diversas situações-problema.

Os eixos são pilares agregadores de um conjunto de disciplinas, que direcionam o

planejamento acadêmico e a definição dos objetivos de aprendizagem. Com este

arranjo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o letramento digital e a avaliação

da aprendizagem são inseridos de forma gradual e significativa no currículo ao longo

de todo o processo formativo do aluno.

Dessa maneira, no curso de Direito, estão presentes quatro ciclos organizados em

etapas distintas e progressivas (os eixos de fundamentos da área e o

profissionalizante) atravessados por um eixo de prática e carreira (LAI, Projeto

Interdisciplinar, TCC, Estágio etc. ).

Em diferentes cursos da Instituição, esta organização curricular aglutina, no primeiro

ciclo de formação, constituído pelos módulos 1A e 1B, os Fundamentos de Área.

Todavia, no curso de Direito da Faculdade UNA de Betim, optamos por distribuir

esses conhecimentos seminais do Direito ao longo do curso, sinalizando ao discente

que ao colocar tais unidades curriculares de forma esparsa na matriz, permitiremos

um maior diálogo com as demais, uma vez que à formação problematizante desejada

articulam-se conhecimentos que não podem ficar à margem da formação, como se

estivessem desconectados do todo.

Assim, por exemplo, Filosofia está alocada no terceiro ciclo, sustentando as

narrativas e as interações de disciplinas como Empresarial II e Trabalho II, permitindo

que o docente opere recursos, inclusive epistemológicos, mais próximos do real.

O eixo Profissionalizante, por sua vez, mantém uma postura mais tradicional e

congrega as disciplinas tradicionais do Direito, atendendo ao que preconiza a

Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004. Aqui, os conteúdos abarcam

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

57

a formação técnica e profissional do egresso e nossas escolhas didáticas recaíram

sobre a necessária adoção de unidades curriculares com carga horária de 80 horas

em detrimento às de 40. A uma primeira visada, tem-se um curso com menor número

de disciplinas, porém, um olhar cuidadoso revela que o curso – e,

consequentemente, o aluno – ganha maior robustez e complexidade, pois o Direito

deixa de ser visto de forma fragmentada, e favorece a interdisciplinaridade porque

se rompe com a prática de se trabalhar com conteúdos isolados, transversalizando-

os muito mais, dando-lhes maior consistência e coesão.

O Eixo de Prática e Carreira se materializa, inicialmente, nas disciplinas de LAI

(Laboratório de Aprendizagem Integrada). Essas disciplinas, em conjunto, visam o

desenvolvimento de competências socioemocionais (comunicação, colaboração,

identidade, diversidade, criatividade etc.), bem como de competências essenciais

para resolução de problemas de forma sistemática e procedimentos para

investigação científica.

No eixo de prática e carreira, serão vistas as disciplinas de LAI I (Identidade,

Criatividade e Resolução de Problemas), LAI II (Comunicação, Diversidade e

Pensamento Crítico) e Projetos Interdisciplinares, que contemplam as atividades

voltadas para o desenvolvimento das habilidades e competências e inserção no

mundo do trabalho relacionado ao curso, especialmente estágios e atividades

programadas, que inserem os alunos em situações reais, para além do contexto da

instituição, e também propiciam a aplicação de fundamentos gerais e específicos em

problemas, desafios e questões concretas que exigem uma resolução e um produto.

Os Projetos Interdisciplinares (PI), no Direito, ocupam lugar estratégico. Insertos no

eixo Prática e Carreira, cabe-lhes a importante função de articular os papéis

profissionais desejados para os egressos do curso e estão assim definidos: no

módulo 2A, os discentes serão preparados para a elaboração de uma Petição e,

portanto, serão trabalhados os pressupostos de como se formula uma petição inicial,

uma petição administrativa, um recuros ou uma contestação. Ao final, o aluno deverá

apresentar uma delas como um produto da disciplina, empregando em uma situação

real aquilo que viu em teoria.

No módulo 2B, serão trabalhados as unidades de ensino referentes à Decisão,

levando o aluno a compreender o que são as sentenças e os despachos, quais as

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

58

características de uma decisão administrativa ou de uma arbitral, e até mesmo como

se chega a um acórdão. Os produtos deverão dialogar, portanto, com sua maturidade

acadêmica e com as competências já adquiridas.

Nos módulos 3A e 3B, que compõem o terceiro ciclo de sua formação, serão

trabalhadas as competências de Acordo e Análise, respectivamente. No primeiro, o

discente serão requisitadas as competências para o Acordo, ou seja, agora ele

precisará entender de contrato, de mediação, conciliação e negociação,

fortalecendo seu perfil profissional; no segundo, o de Análise, as competências de

Análise é que emergem e permitem a prática real de uma perícia, de um parecer, de

uma tese ou de um artigo.

A estrategia dessas escolhas se manifesta quando as cruzamos com o perfil

desejado de nosso egresso e os papéis que os profissionais do Direito poderão

exercer depois de formados, conforme descritos no item 4.4 deste documento.

O Estágio, como um componente curricular obrigatório, ocorre a partir do 4º ciclo,

inserto no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), acompanhando casos reais e

favorecendo a formação de uma consciência cidadã, particularmente em relação à

comunidade carente, além de estabelecer associação direta entre o Ensino e a

Extensão. Neste ciclo também acontece o Trabalho de Curso, um trabalho final e

individual, que tem por objetivo levar o aluno a pensar o mundo. Segundo Bastos e

Keller (1998, p. 54)15,

[...] cada indivíduo que vem ao mundo já o encontra pensado, pronto: regras morais estabelecidas, leis codificadas, classificações preparadas. No entanto, tal estruturação do mundo não justifica a alguém se sentir dispensado de repensar este mundo, porque, caso contrário, tem-se o lugar comum, a mediocridade e, o que é pior, a alienação.

Dessa maneira, este ciclo do curso de Direito da Faculdade UNA de Betim consolida

os conhecimentos construídos anteriormente, e revela, por meio das competências

desenvolvidas ao longo da formação, o preparo alcançado pelo discente para sua

atuação profissional e em relação à própria produção de conhecimento no campo do

Direito.

15BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 10. ed.

Petrópolis: Vozes, 1998.

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

59

O diferencial acadêmico e pedagógico do curso, além dos pontos salientados, é o

currículo voltado para a formação plena de aspectos do indivíduo, do cidadão e do

profissional, de maneira a preparar o educando para um mercado que exige, cada

vez mais, habilidades socioemocionais, além das competências técnicas.

4.7.1 Estrutura Curricular

4.7.1.1 Matriz Curricular

As disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso, com suas respectivas

cargas horárias, são as seguintes:

Quadro 1 - Matriz Curricular do Curso

CICLO MÓDULO DISCIPLINA EIXO CARGA

HORÁRIA

1 A

Ciência Política I Fundamental 40

Direito Constitucional I Profissionalizante 80

Direito Penal I Profissionalizante 80

Institucional I Fundamental 80

LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas

Fundamental 40

Meios Adequados de Solução de Conflitos I

Profissionalizante 80

1 B

Direito Civil I Profissionalizante 80

Direito Empresarial I Profissionalizante 80

Direito Processual Civil I Profissionalizante 80

Institucional II Fundamental 80

LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico

Fundamental 40

Teoria Geral do Direito I Profissionalizante 40

2 A

Direito Civil II - Módulo A Profissionalizante 80

Direito Constitucional II Profissionalizante 80

Direito do Consumidor Profissionalizante 80

Direito Penal II Profissionalizante 80

Língua Portuguesa Fundamental 40

Projeto Interdisciplinar 2A Prático 40

2 B

Direito Civil II - Módulo B Profissionalizante 80

Direito do Trabalho I Profissionalizante 80

Direito Empresarial II Profissionalizante 80

Direito Processual Civil II Profissionalizante 80

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

60

Projeto Interdisciplinar 2B Prático 40

Sociologia I Fundamental 40

3 A

Direito Administrativo I Profissionalizante 80

Direito Penal III Profissionalizante 80

Direito Processual Penal I Profissionalizante 80

Direito Tributário I Profissionalizante 80

Ética Profissionalizante 40

Projeto Interdisciplinar 3A Prático 40

3 B

Direito Civil III Profissionalizante 80

Direito do Trabalho II Profissionalizante 80

Direito Empresarial III Profissionalizante 80

Direito Processual Civil III Profissionalizante 80

Filosofia Fundamental 40

Projeto Interdisciplinar 3B Prático 40

4 A

Atualização Prática - Módulo A Prático 40

Prática Jurídica Real - Módulo A Prático 40

Direito Ambiental Profissionalizante 40

Direito Civil IV - Módulo A Profissionalizante 80

Direito Econômico Profissionalizante 40

Direito Previdenciário Profissionalizante 40

Direito Processual Civil IV Profissionalizante 80

Metodologia da Pesquisa Jurídica Prático 40

Empreendedorismo Fundamental 40

4 B

Atualização Prática - Módulo B Prático 40

Prática Jurídica Real - Módulo B Prático 40

Direito Administrativo II Profissionalizante 80

Direito Civil IV - Módulo B Profissionalizante 80

Direito Empresarial IV Profissionalizante 80

Direito Internacional Profissionalizante 80

Teoria Geral do Direito II Profissionalizante 40

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso Prático 40

4 C

Atualização Prática - Módulo C Prático 40

Prática Jurídica Real - Módulo C Prático 40

Direito Civil IV - Módulo C Profissionalizante 80

Direito Constitucional III Profissionalizante 80

Direito do Trabalho III Profissionalizante 80

Meios Adequados de Solução de Conflitos

Profissionalizante 80

Sociologia II Fundamental 40

Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso Prático 20

4 D

Atualização Prática - Módulo D Prático 40

Prática Jurídica Real - Módulo D Prático 40

Ciência Política II Fundamental 40

Direito Penal IV Profissionalizante 80

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

61

Direito Processual Penal II Profissionalizante 80

Direito Tributário II Profissionalizante 80

Estudos Avançados de Direito Público Profissionalizante 40

TOTAL 4180

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 280

TOTAL DO CURSO 4460

Eixo Flexível Tipo de Atividade CH

Competência Adicional I Facultativa 80

Competência Adicional II Facultativa 80

Competência Adicional III Facultativa 80

Competência Adicional IV Facultativa 80

Competência Adicional V Facultativa 80

Quadro 1 - Quadro resumo da Carga Horária do Curso

INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária

Disciplinas Obrigatórias (Teóricas e Práticas) 3920

Estágio Curricular Obrigatório - Prática Real 160

Trabalho de Conclusão de Curso 100

Atividades Complementares 280

Optativa (Libras) 40

O detalhamento das ementas de cada disciplina encontra-se no anexo 2 deste PPC.

Necessário se faz reafirmar, porém, que, para além da matriz, nosso currículo é

construído no dia a dia, nas vivências que são oportunizadas à comunidade

acadêmica, por meio da atuação de nosso corpo docente e, também, por meio de

componentes que refletem a nossa concepção da ação educativa e, portanto, está

associado ao nosso DNA. À matriz curricular apresentada somam-se as escolhas

para a promoção da interdisciplinaridade, das parcerias, da formação ampla e

construtivamente idealizada. São elas:

4.7.1.2 Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizado Integrado

(LAI)

A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico e ela se

corporifica na disciplina chamada Projeto Interdisciplinar, ou PI, que tem seus

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

62

processos avaliativos centrados em objetos de aprendizagem ativa (conjunto de

atividades, tais como: autoavaliação, portfólio do projeto, apresentação oral e escrita

do projeto) oferecidos com a finalidade de promover o desenvolvimento de estudo

autônomo, orientado por escolhas, que se realizará no percurso formativo, em

consonância com os anseios da formação integral e da específica do curso, com a

mediação do professor.

Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais

flexível, a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam percorrer

durante a idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de

competências no decorrer do processo, as quais orientam as experiências de

aprendizagem a serem vivenciadas.

O PI permite o desenvolvimento não apenas de competências socioemocionais –

colaboração, comunicação, trabalho em equipe, negociação, tomada de decisões,

entre outras – mas também de competências técnicas profissionais fundamentais

como resolução de problemas de forma sistemática, organização do conhecimento

e dos objetivos de aprendizagem, produção de projetos e protótipos para

apresentação de soluções etc. É formação integral, porque cria oportunidades de

aprendizagem não apenas cognitiva e conceitual, mas também de atitudes e

procedimentos.

O PI promove maior engajamento de educandos e educadores no ensino e

aprendizagem ao propor que, desde o início do processo, os estudantes ocupem o

lugar central: na escolha dos temas que serão desenvolvidos, na definição dos

objetivos do projeto, dos estudos necessários para sua fundamentação e na

definição da melhor forma de apresentação dos resultados. A mediação dos(as)

professores(as) para a escolha dos temas e sua problematização permite o

desenvolvimento de um trabalho mais aprofundado e a conexão com a realidade

contemporânea, que extrapola os limites de um conteúdo específico em sala de aula.

Os temas podem variar, desde problemas mais conhecidos até o foco em problemas

e tendências inovadores, que ainda não estão ao nosso alcance imediato, pois o PI

tem como objetivo principal o desenvolvimento de conexões curriculares no percurso

formativo do aluno: com a contemporaneidade e o mundo que nos cerca, ou com os

problemas locais que nos provocam cotidianamente.

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

63

Neste sentido, os problemas podem assumir perspectivas globais, mas sua

aplicação é sempre local e implica engajamento técnico ou cognitivo com postura

ética e cidadã. Sua avaliação, portanto, precisa necessariamente incluir avaliação de

atitudes, habilidade e conhecimentos. O objetivo principal da aprendizagem é a

meta-cognição e seu método, por excelência, é a solução de problemas (Problem

Basead Learning - PBL).

A proposta da unidade curricular PI no currículo E2A é de aprofundar o

desenvolvimento de determinadas competências e habilidades, dentro de uma

grande área de atuação profissional, seja ela mais técnica e específica ou mais

articulada à gestão. Seu objetivo é também permitir que o estudante tenha a

possibilidade de desenvolver experiências de soluções de problemas em equipes

multidisciplinares.

O curso de Bacharelado em Direitopossibilita a execução de quatro Projetos

Interdisciplinares distribuídos nos módulos 2A, 2B, 3A e 3B, para uma abordagem

integrada e interdisciplinar entre as disciplinas presentes em cada módulo.

4.7.1.3 Atividades Complementares da Graduação - ACGs

Consideram-se Atividades Complementares de Graduação (ACGs) todas as práticas

acadêmicas de múltiplos formatos, que visam a ampliar o conhecimento teórico-

prático do corpo discente através de atividades extra-classe e fomentar a prática de

trabalhos entre grupos e a interdisciplinaridade. Regidas pelo princípio da liberdade

de escolha do aluno, as ACGs serão integralizadas a partir de iniciativas promovidas

pela própria IES, ou por terceiros, conforme regulamentação própria, entre as quais

se destacam:

- Nivelamento em Língua Portuguesa, História e Geopolítica;

- Apresentação de trabalhos científicos em eventos;

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

64

- Participação em eventos diversos, como cursos, palestras, seminários, congressos,

debates, sessões de cinema comentado sobre temas jurídicos, políticos e sociais,

entre outros, como ouvinte, organizador ou palestrante;

- Participação em programas de Iniciação Científica ou Monitoria;

- Publicação de artigos e/ou outros trabalhos de iniciação científica fomentados pela

IES ou por agências ou instituições externas;

- Participação em atividades jurídicas simuladas como júris, audiências, julgamentos

perante instâncias superiores e sessões de conciliação, mediação e arbitragem;

- Participação em projetos de extensão universitária mediante orientação e

acompanhamento de docentes do curso;

- Participação em disciplinas isoladas oferecidas nos Cursos da própria Instituição

ou em outras IES reconhecidas pelo MEC, desde que a disciplina em questão não

tenha sido aproveitada para efeito de dispensa ou convalidação de crédito em se

tratando de eventual transferência externa ou interna para o curso de Direito que se

pretende ver autorizado;

- Estágios não curriculares.

As ACGs têm por objetivo estimular uma maior interação entre a teoria e a prática,

sob o enfoque da construção participativa para uma educação de qualidade, que

possibilite ao estudante acompanhar as transformações político-sociais, a partir da

consciência para a cidadania. Além disso, propõem-se a estimular as atividades de

caráter solidário, incentivando a tomada de decisões, a iniciativa e o espírito

empreendedor do estudante, flexibilizando a sequência curricular a fim de permitir

ao próprio discente traçar a sua trajetória acadêmica de forma autônoma e pessoal.

As ACGs para o curso de Direito compõem-se pelo Nivelamento e as atividades

complementares específicas do Direito.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

65

4.7.1.3.1 Nivelamento

Como parte de seu compromisso com a formação de qualidade, a IES oferece o

nivelamento para todos os seus alunos ingressantes, a fim de garantir que os

mesmos tenham domínio dos princípios básicos da Língua Portuguesa, História e

Geopolítica. Essas atividades são opcionais e constituem um indicador no nível de

conhecimento e da necessidade de aprofundamento pessoal de cada um em seus

cursos, com base nos conhecimentos necessários à sua formação específica. Trata-

se, portanto, de uma plataforma de aprendizagem individualizada ofertada para

todos os alunos Ingressantes na IES.

A iniciativa objetiva revisão de conteúdos básicos das áreas citadas, sendo realizada

por meio do programa Adapti, uma plataforma de Aprendizagem Adaptativa

Individual que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir de suas

respostas às tarefas de aprendizagem.

O Adapti é acessado por meio do SOL (Sistema On-line) que fornece as informações

necessárias para a realização das atividades. O funcionamento do Adapti se dá a

partir de uma avaliação diagnóstica (Processo seletivo - Vestibular), onde são

propostas missões de acordo com as habilidades necessárias para que o aluno

possa ter um melhor rendimento no curso escolhido. Para cada missão, são

disponibilizados conteúdos e uma nova avaliação é feita após o seu término. Para

alunos ingressantes pelo Enem, Processo de Transferência ou Obtenção de Novo

Título, o próprio sistema indica questões para medir o conhecimento e, a partir das

respostas, designar missões para aprimorar os conhecimentos do aluno.

Essa mensuração de desempenho também é usada para traçar um mapa de

conteúdos, que vai cruzar as disciplinas para que o aluno consiga avançar

simultaneamente em cada uma delas. Estes conteúdos, relativos ao Ensino Médio,

são os conteúdos sobre quais os alunos deveriam ter domínio, para o melhor

rendimento, no seu curso.

Ao assegurar que todos os ingressantes do curso de Direito alcancem, já no primeiro

ano do curso, conhecimentos básicos acerca de conteúdos essenciais para a

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

66

compreensão da forma de organização do Estado brasileiro e Poder Judiciário o

nivelamento assegura a permanência do aluno no curso, diminuindo

significativamente a evasão, sendo, portanto, uma forma de acessibilidade atitudinal.

Além disso, o curso de direito trabalha com um nivelamento por módulo, chamado

Fundamentos de Módulo. Para aperfeiçoar o método modular por ciclos de

distribuição das disciplinas, alguns conteúdos essenciais para a formação do aluno

ficam disponíveis no sistema Ilang.

Cada Fundamento de Módulo estutura-se da seguinte forma:

1. Definições: os conceitos fundamentais para o módulo do aluno são

apresentados por meio de trechos de livros selecionados das bibliotecas

digitais;

2. Vídeos: os conceitos também são apresentados por vídeos elaborados pela

EBRADI (Escola Brasileira de Direito) ou selecionados do youtube;

3. Aprofundamento: são feitas indicações de leituras para que o aluno saiba mais

sobre os conceitos fundamedentais;

4. Colaboração: os alunos são convidados a colaborar produzindo materiais que

podem compor o Fundamento de Módulo.

Fazem parte de cada Fundamento de Módulo conceitos que podem ser anteriores

ao momento do aluno, contemporâneos ou posteriores. No primeiro ciclo, por

exemplo, o Fundamento do Módulo possui conceitos como Sociedade, Estado, Lei,

entre outros.

4.7.1.3.2 ACGs

As ACGs serão obrigatórias para todos aos alunos do curso de Direito. Em

atendimento às recomendações da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho

Federal da OAB por ocasião do “II Seminário: O Ensino Jurídico no limiar do Século

21”, são propostas as seguintes diretrizes para as ACG do curso de Direito:

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

67

- As ACGs devem propiciar a formação interdisciplinar do bacharel em Direito,

conforme o perfil de seus interesses e vocações;

- Para integralização da carga horária total de ACGs, devem ser cumpridas

atividades de caráter diversificado, conforme definido em resolução própria do

Colegiado de Curso;

- As ACGs podem ser jurídicas, ou não, não sendo consideradas como tais aquelas

atividades já incluídas na grade curricular do curso;

- As ACGs devem ser cumpridas durante o período de integralização do curso.

O fomento das atividades complementares próprias do curso de Direito estará a

cargo do NDE e da Coordenação de Curso. Por sua vez, as atividades de

planejamento e execução das atividades e dos eventos propostos, bem como o

acompanhamento dos discentes, o registro e aferição da integralização da carga

horária de ACGs, caberá à Coordenação de Atividades Complementares que,

conforme previsto no regimento próprio, integra a estrutura do Núcleo de Prática

Jurídica do Curso de Direito.

Ao aluno caberá, por sua vez, reunir os comprovantes das atividades realizadas na

própria instituição ou externamente, tais como declarações, atestados e certificados,

cujas cópias deverão ser semestralmente encaminhadas à Coordenação de

Atividades Complementares para registro formal e cômputo das horas de ACGs em

seu histórico escolar.

Nessa medida, as ACGs deverão contabilizar 160 horas (192 horas/aula), além do

Nivelamento, entre as quais se destacam os possíveis eventos:

- Aula Magna do curso de Direito;

- Seminário Jurídico;

- Visitas Técnicas;

- Júri Simulado;

- Torneio de Conciliação e Mediação de Conflitos;

- Torneio de Debates Orais.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

68

Além das atividades oficiais enumeradas acima os docentes, discentes e demais

membros da comunidade acadêmica serão convidados a sugerir outras atividades

para curso.

4.7.1.4 A EBRADI16

A criação da EBRADI vislumbra o aperfeiçoamento do ensino do Direito por meio do

emprego de modernas ferramentas no processo de aprendizagem. Pensando nas

possibilidades que as novas ferramentas de aprendizagem poderiam conferir às

práticas educacionais, vislumbrando uma atuação contundente para disseminar

ensino jurídico de qualidade, criou-se um projeto vertical, inovador.

Esse projeto materializou-se na EBRADI – Escola Brasileira de Direito: Escola, pelo

seu caráter científico e pedagógico; Brasileira, por levar educação jurídica de

qualidade, via internet, aos mais remotos recantos de nosso país; e, de Direito, por,

sobretudo, preparar o bacharel para o mercado de trabalho.

O próximo passo consistiu em reunir os melhores professores de Direito disponíveis

no país, elaborando cursos pautados pelo ensino adaptativo e colaborativo,

especialmente desenhados para elevar o padrão de empregabilidade dos alunos,

transformando suas vidas. Assim surgiu a EBRADI e sua missão: transformar a

educação jurídica, colaborar para humanização do direito e alçar nosso aluno a um

patamar de excelência no mercado de trabalho.

Muito embora o curso de Direito que se pretende ver autorizado seja constituído

integralmente por disciplinas presenciais, a EBRADI se fará presente no dia a dia

dos alunos e professores, através de seus conteúdos, eventos, publicações e

atividades. O que se almeja, com a EBRADI, é permitir que o aluno possa, de forma

16 EBRADI - Escola Brasileira de Direito – foi fundada pela Brasil Educação S.A (à época Minas Gerais Educação S.A), em outubro de 2016, com o propósito de transformar o país pela educação, influenciando vidas e preparando-as de forma definitiva para um mundo novo, levando educação jurídica de diferenciada qualidade acadêmica para todas as regiões do país através da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu e de cursos de extensão universitária, na modalidade EaD, ministrados pelos maiores expoentes do Direito nacional.

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

69

autônoma e madura, através de um processo de autoconhecimento que será

deflagrado já no primeiro ano do curso, e da construção do seu projeto de vida, eleger

uma (ou mais de uma) área do Direito em que deseja, ainda na graduação, se

aprofundar.

Eleita a área de estudo, o aluno possuirá, à sua disposição, por meio de uma

plataforma virtual e interativa, conteúdos exclusivos, desenvolvidos especialmente

pela EBRADI, mediante curadoria de nossos professores, que permitirão o

aprofundamento acadêmico, com vistas a fomentar a pesquisa e a iniciação científica

discente.

Em se tratando de atividade complementar de graduação, deve-se registrar que os

conteúdos EBRADI somente poderão ser aproveitados pelo discente até o limite

previsto no regulamento próprio, como ACG, não sendo atribuída qualquer

pontuação ou crédito acadêmico, e desde que vinculados à tarefa acadêmica

devidamente concebida, orientada e verificada por professor especialmente

designado pela coordenação do curso.

Considerando que o curso de Direito da Faculdade UNA de Betim possui como

diferencial qualitativo o desenvolvimento da competência para utilização dos

métodos adequados de solução de conflitos, foram produzidas, já para utilização no

primeiro semestre, duas aulas acerca do tema com os Ministros do Superior

Tribunal de Justiça Marco Aurélio Gastaldi Buzzi (Novos métodos de resolução

de conflitos e procedimentos de autocomposição) e Reynaldo Soares da Fonseca

(As soluções consensuais de conflitos e o acesso à justiça: desafios do século 21).

Tendo o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Direito deliberado pela

necessidade de (re)pensar o Estado a partir do papel desempenhado pelo Poder

Judiciário na contemporaneidade, buscou-se, através da EBRADI, produzir um

conteúdo sobre Ativismo Judicial e, para tanto, foi convidado o também Ministro do

STJ Antonio Saldanha Palheiro.

Pretende-se, com o apoio da EBRADI, construir um modelo inédito e inovador para

a educação jurídica, onde o aluno é o protagonista do processo de ensino

aprendizagem e, por ato e vontade própria, buscar conteúdos, estabelecer relações,

se conhecer e elaborar seu próprio projeto de vida.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

70

4.7.1.5 Núcleo de Prática Jurídica

O Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade UNA de Betim terá por objetivo

enriquecer a formação do acadêmico do curso de Direito, proporcionando o

treinamento adequado para dotar o aluno dos instrumentos necessários ao exercício

das diversas carreiras e profissões jurídicas.

Ao mesmo tempo, caberá ao NPJ estimular a interdisciplinaridade no Curso através

de projetos que serão desenvolvidos junto a outros cursos, incrementando o senso

de responsabilidade social.

O Núcleo de Prática Jurídica disponibilizará atividades tanto de prática jurídica

simulada como de prática jurídica real (estágio supervisionado), estando ainda

responsável pelo acompanhamento, conferência e validação das atividades

complementares de graduação. As frentes de atuação do NPJ estão representadas

na figura abaixo.

Figura 22: Frentes de Atuação do NPJ

Fonte: Própria

Ao estabelecer os mecanismos e ferramentas para o funcionamento do NPJ,

devemos realçar os objetivos a ele atrelados:

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

71

Proporcionar aos alunos de graduação uma ampla visão do Direito, da

multiplicidade de seus campos de atuação, da eficiência ou da ineficiência

dos instrumentos e técnicas à sua disposição, a partir da observação dos

locais de efetivação do Direito e das múltiplas práticas relacionadas à sua

área de formação acadêmica, assegurando a abordagem interdisciplinar,

visando ao desenvolvimento das capacidades de observação, crítica e

intervenção ativa e positiva em face dos problemas encontrados.

Qualificar o aluno do curso de Direito para o exercício profissional,

propiciando-lhe o aprendizado das práticas jurídicas e da ética profissional.

Exercer a negociação, a conciliação e a mediação como técnicas de

resolução de conflitos, não apenas alternativas, mas prioritárias.

Atender a demandas coletivas, propiciando o surgimento e fortalecimento

dos sujeitos coletivos de direitos.

Relacionar-se com entes governamentais e não governamentais, facilitando

a existência de convênios e parcerias que possam trazer benefício à

comunidade em qualquer das perspectivas de atuação do NPJ, e

experiência nos diversos campos de ação do Direito.

Tais objetivos efetivam-se por meio de:

Prestação de assessoria jurídica a indivíduos ou comunidades carentes.

Apoio a projetos relacionados com o perfil do curso.

Celebração de convênios com entidades públicas e privadas, como forma

de propiciar estágios supervisionados pelo NPJ.

Estabelecimento de política de conciliação, mediação e arbitragem como

forma de resolução extrajudicial de conflitos a merecer prioridade em

relação aos meios judiciais.

Práticas simuladas desenvolvidas pelos professores das disciplinas.

Prática diferenciada, que visa preparar o aluno para atividades diversas da

advocacia, notadamente para a docência.

O Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito da Faculdade UNA de Betim

possuirá regulamento específico destinado à realização de práticas jurídicas

simuladas e de arbitragem, negociação, conciliação, mediação e atividades jurídicas

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

72

reais e oferta visitas orientadas, atendendo às demandas do curso e buscando a

interdisciplinaridade das matérias legais, havendo avaliação periódica quanto ao

atendimento da demanda do curso pelo Núcleo de Práticas Jurídicas em suas

atividades básicas, também utilizada em processos de planejamento para o

adequado atendimento da demanda existente.

4.7.1.6 Do Estágio Supervisionado: Prática Jurídica Real

A Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004, foi alterada pela

Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de julho de 2017, que, por sua vez, dispôs

exclusivamente sobre o Estágio Supervisionado no âmbito do curso de Direito.

Nos termos da DCN, o Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório,

indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes

ao perfil do formando e, de tal forma, está devidamente previsto e regulamentado no

âmbito do curso que se espera ver autorizado.

O estágio supervisionado, enquanto vivência de experiências práticas, ocorre em

diferentes contextos, privilegiando contato do acadêmico com diversas dimensões

da realidade social, educacional, assistencial e jurídica. Com fundamento no §1º do

Art. 7º da Resolução CNE/CES nº 3/2017, no caso do curso de Direito da Faculdade

UNA de Betim, o estágio supervisionado, nos termos do seu regulamento próprio,

será acompanhado e supervisionado pelo NPJ e será integralizado, de forma

concomitante ou alternada, perante:

I. o Núcleo de Prática Jurídica do curso de Direito da Faculdade UNA de Betim,

estruturado de acordo com regulamentação própria;

II. o serviço de assistência jurídica a ser implementado, organizado e mantido

pela Faculdade UNA de Betim ao final do 3º ano de oferta do curso de Direito;

III. os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e

das Procuradorias e demais Departamentos Jurídicos Oficiais em

funcionamento na cidade de Joinville e nos municípios localizados no seu

entorno, mediante celebração de convênio; aprovação do plano de atividade

de estágio e supervisão a ser realizada pelo Núcleo de Prática Jurídica;

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

73

IV. escritórios e serviços de advocacia e consultorias jurídicas credenciados pelo

Núcleo de Prática Jurídica para a oferta de estágio para os alunos do curso

de Direito da Faculdade UNA de Betim.

De acordo com Resolução CNE/CES nº 2, de junho de 2007, “os estágios e

atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade

presencial, não deverão exceder a 20% da carga horária total do curso, salvo nos

casos de determinações legais em contrário”. Na DCN do curso de Direito, não há

menção ao percentual da carga horária a ser destinada ao estágio; portanto,

prevalece a Resolução CNE/CES nº 2 de 2007.

O estágio supervisionado divide-se em duas categorias: estágio supervisionado

obrigatório e estágio supervisionado facultativo.

Figura 13: Funcionamento do Estágio Supervisionado

Fonte: Própria.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

74

O Estágio Supervisionado Obrigatório destina-se aos alunos regularmente

matriculados nos quatro últimos módulos do Curso de Direito e compreende um total

de 160 horas, assim distribuídas:

Prática Jurídica Real – Módulo A: Direito Privado (40 h/a)

Prática Jurídica Real – Módulo B: Direito Público (40 h/a)

Prática Jurídica Real – Módulo C: Direito do Trabalho (40 h/a)

Prática Jurídica Real – Módulo D: Direito Penal (40 h/a)

A carga horária curricular de estágio supervisionado obrigatório será integralmente

cumprida na Instituição, através das disciplinas de Prática Real. A Prática Real

possibilitará ao estudante exercer o estágio de advocacia através da assistência

jurídica gratuita, consultiva e contenciosa, prestada à população economicamente

hipossuficiente nas mais diversas áreas, ou seja, o discente do curso de Direito terá,

ainda na graduação, a oportunidade de atuar nas esferas Administrativa, Cível,

Criminal e Trabalhista, seja no âmbito da Justiça Estadual ou da Justiça Federal.

A Prática Real será ministrada por meio do Escritório de Assistência Judiciária, que

será estruturado pela IES nos moldes dos escritórios modelo universitários e

funcionará a partir do 4º ano do curso.

Para as disciplinas de Prática Real, os alunos serão divididos em turmas

simultâneas, com no mínimo 10 e no máximo 15 alunos. A disciplinas estarão a cargo

dos professores orientadores, contratados em regime de dedicação parcial,

designados para ministrar a disciplina e acompanhar sua turma de orientandos nos

horários de atendimento e na condução dos processos judiciais.

Caberá ao aluno matriculado em Prática Real a realização de todos os atos

preparatórios (como atendimento e elaboração da peça inicial ou da defesa) e o

acompanhamento efetivo de todo o trâmite processual, até a decisão final, incluindo

a fase recursal. As audiências designadas para os processos patrocinados pelo

Escritório Jurídico contarão sempre com a presença do estagiário responsável pelo

caso, devidamente acompanhado por um professor- orientador.

Pretende-se, com a Prática Real, que o estudante perceba, por meio do

envolvimento em situações concretas, as diferentes formas de aplicação do Direito

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

75

e os profundos vínculos com o fator humano, para entender a própria existência da

sociedade, as formas de sua organização e de solução de conflitos. Assim, o

conhecimento que se pretende transmitir é essencialmente prático, que difere do

conhecimento filosófico e do conhecimento científico sem deles se distanciar. A

prática é o lugar da síntese entre o que se faz e o modo de se fazer. É conhecimento

verificável, passível de comprovação empírica.

Para viabilizar a realização da prática jurídica efetiva, a estrutura curricular do Curso

de Direito da Faculdade UNA de Betim conta com carga horária semanal, realizada

por todos os alunos, de atividades práticas obrigatoriamente realizadas no âmbito da

Instituição, sob orientação de professores do corpo docente.

Nas disciplinas Estágio Supervisionado, portanto, o discente tem a oportunidade de

expandir as atividades do escritório modelo, realizando atendimento in loco a

comunidades e organizações sociais, bem como atividades de prática docente, a

demonstrar que a consciência social e acadêmica do fazer jurídico vai além da busca

pela solução de conflitos por meios judiciais e extrajudiciais, passando pela

advocacia preventiva e, essencialmente, pela divulgação do conhecimento jurídico e

pela orientação jurídica geral.

As atividades desenvolvidas pelos estagiários variam de acordo com o setor ao qual

estejam vinculados, havendo, entretanto, algumas atividades e/ou exigências

comuns a serem realizadas a critério dos professores e da coordenação do NPJ. Em

conformidade com as competências e habilidades definidas na matriz curricular, a

atividade no NPJ proporciona o desenvolvimento da capacidade de:

Leitura e compreensão de textos e documentos.

Correta utilização da linguagem – clareza, precisão e propriedade – fluência

verbal e vocabulário.

Pesquisa e utilização da legislação, da doutrina e da jurisprudência.

Equacionamento de problemas em harmonia com as exigências sociais,

inclusive mediante o emprego de meios extrajudiciais de prevenção e

solução de conflitos individuais e coletivos.

Responsabilidade no atendimento ao cliente, bem como no trato de seus

documentos.

Verificação cuidadosa e sistemática dos prazos processuais.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

76

Para tanto, exigir-se-à do estagiário:

Presteza no cumprimento das determinações do orientador.

Assiduidade no desenvolvimento do estágio orientado.

Cumprimento da carga horária.

Postura ética, responsável, criativa e proativa na busca pela solução dos

problemas reais que se lhe apresentam.

Além do estágio curricular, os estudantes serão incentivados a prestarem estágio

externo, de caráter facultativo e computado como Atividade Complementar de

Graduação. Nos termos do Regimento Interno do NPJ, o estágio externo é

considerado como “estágio não obrigatório” e será regulamentado pela Lei nº.

11.788/2008 e normas internas da Instituição, sendo considerado como ato

educativo escolar supervisionado que visa à preparação para o trabalho produtivo.

4.7.1.7 Das Disciplinas de Atualização Prática

A Atualização Prática tem por objetivo assegurar que o aluno conheça o conjunto de

procedimentos pelos quais o Direito transforma, em regras claras e práticas, as

diretivas da política jurídica. Busca-se o desenvolvimento da técnica redacional

através da estruturação de peças processuais típicas da advocacia, preventiva e

contenciosa, preparando o estudante para a vivência e atuação no ambiente

profissional.

As disciplinas estão inseridas na matriz curricular do curso de Direito da seguinte

forma:

Atualização Prática – Módulo A: Direito Privado (40 h);

Atualização Prática – Módulo B: Direito Público (40 h);

Atualização Prática – Módulo C: Direito do Trabalho (40 h);

Atualização Prática – Módulo D: Direito Penal (40 h).

Os conteúdos serão ministrados por professores com consolidada experiência

profissional no tema e privilegiará o desenvolvimento do raciocínio jurídico. É preciso

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

77

que o discente conheça o conjunto de procedimentos pelos quais o Direito

transforma, em regras claras e práticas, as diretivas da política jurídica. O principal

interesse é delinear a realidade dos fatos e das situações concretas e relacioná-los

com inteligência às normas jurídicas.

O estudante deverá ser capaz de inferir os elementos característicos de uma

situação concreta e de vinculá-los às noções abstratas contidas na norma ou numa

instituição jurídica. A construção jurídica desdobra-se em construção técnica e

construção criadora, pois a Ciência do Direito deve desenvolver e aprimorar suas

técnicas para apreender o fenômeno jurídico.

Para organizar esse eixo de formação, específico do aprendizado do fazer, devem

ser considerados alguns pontos fundamentais:

O estabelecimento de um método de aproximação gradativa com o saber fazer.

Significa que devem ser descritas e determinadas as etapas que o aluno

precisa percorrer para que tenha uma compreensão do processo e desenvolva

uma capacidade de intervenção criativa na sociedade, através do instrumental

oferecido pelo Direito.

A articulação, no processo de aprendizagem, de conteúdos teóricos e

experimentações práticas; ou seja, as disciplinas e o estágio devem ser

planejados de forma a garantir uma sintonia entre esses componentes

pedagógicos.

A busca de um espaço para a avaliação e crítica do existente e para a

experimentação de novas formas de intervenção nas questões relacionadas à

prática do Direito.

Neste sentido, a Atualização Prática consistirá de:

oficinas de textos jurídicos;

mesas redondas de hermenêutica;

análise de autos findos;

fórum modelo;

cartório modelo;

júri simulado;

visitas orientadas;

palestras com operadores de direito sobre a prática forense;

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

78

estudo de casos;

arbitragem simulada;

sessões de julgamento simuladas.

4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso

A fim de alcançar a finalidade enunciada no inciso III do artigo 43 da LDB (Lei

9.394/1996) e o cumprimento das diretrizes estatuídas na Resolução CNE/CES nº

09, de 29 de setembro de 2004, os alunos do Curso de Direito deverão,

obrigatoriamente, apresentar trabalho de conclusão de curso, na forma de

monografia jurídica, como requisito indispensável para a obtenção do título de

bacharel em Direito.

Diante da necessidade de formação de bacharéis que possuam sólida formação

geral, humanística e axiológica, que dominem os conceitos e a terminologia jurídica

e consigam argumentar, interpretar e valorizar os fenômenos jurídicos e sociais de

forma reflexiva e crítica, serão desenvolvidas atividades de pesquisa científica

envolvendo professores orientadores e alunos, nos moldes regulamentados pela

Instituição.

Em nome da aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da

Ciência do Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania, o

aluno matriculado na disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica (40 horas),

ofertada no módulo 4-A, escolherá o objeto de pesquisa a ser estudado sob a

orientação de um professor do Curso de Direito (conforme os quadros de

disponibilidade e formação dos mesmos) e elaborará um projeto de monografia

jurídica. Após aprovação e depósito do referido projeto, o aluno será considerado

aprovado na disciplina e poderá matricular-se na disciplina de Elaboração de

Trabalho de Conclusão de Curso (40 horas), ofertada no módulo 4-B, a fim de que

possa se dedicar ao desenvolvimento da pesquisa monográfica.

A monografia deverá ser desenvolvida em período não superior a um (1) semestre

letivo. Após sua aprovação final pelo professor orientador, o aluno deverá

providenciar seu depósito.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

79

A apresentação e a defesa oral da monografia acontecerão perante banca

examinadora composta por pelo menos dois professores da área, sendo presidida

pelo professor orientador. A aprovação do aluno na disciplina Defesa Trabalho de

Curso, ofertada no módulo 4-C, (20 horas) está condicionada à obtenção de média

final não inferior a 70 (setenta) pontos a serem aferidos após o cálculo da média das

notas atribuídas por cada um dos professores examinadores da monografia.

As atividades que envolvem a apresentação do projeto de TCC, a orientação e a

defesa do trabalho perante banca examinadora e a divulgação dos resultados finais

constam no Regulamento de Trabalho de Curso.

4.7.3.9 Percurso Formativo

A partir do estudo e do aprofundamento em cada premissa acadêmica, pretendeu-

se conceber um currículo próprio e diferenciado, que concilie as expectativas do NDE

da Faculdade, do curso de Direito e, sobretudo, da comunidade local. No que se

refere à organização curricular, o curso de Direito está estruturado em regime

semestral, por módulos acadêmicos, em consonância com o disposto no art. 6º da

já referenciada Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004.

A opção pelo regime modular para o curso de Direito da IES visa contemplar, de

modo mais amplo:

I - a perspectiva constitucional de humanização do Direito;

II - a abordagem transversal, mas também específica, dos conteúdos que

enfatizam os direitos humanos, as relações étnico-raciais e as questões

ambientais;

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

80

III – o desenvolvimento de uma nova cultura jurídica que valorize os métodos

consensuais de solução de conflitos;

IV – a interdisciplinaridade, por meio da melhor distribuição das disciplinas de

caráter eminentemente prático.

Desse modo, o curso de Direito foi estruturado em três eixos de formação -

fundamental, profissional e prática – e está dividido em 10 módulos semestrais,

conforme segmentação abaixo indicada.

Eixo de Formação Fundamental – 560 horas/aula, correspondentes a 13,40% da

carga horária total do curso.

Eixo de Formação Profissional – 3040 horas/aula, correspondentes a 72,73% da

carga horária total do curso.

Eixo de Formação Prática – 580 horas/aula, correspondentes a 13,88% da carga

horária total do curso, divididas em três classes de atividades (Atualização Prática,

Prática Jurídica Real e Trabalho de Conclusão de Curso).

A disposição das disciplinas ao longo da matriz curricular procurou obedecer, na

medida do possível, além da hierarquização que organiza cronologicamente as

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

81

disciplinas de caráter mais geral e as de caráter mais específico (sentido vertical da

matriz), a afinidade entre as disciplinas do extenso conteúdo projetado para o curso

(sentido horizontal da matriz).

Os três eixos de formação foram estruturados com base na Resolução CNE/CES n°

9, de 29 de setembro de 2004 – que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Direito, e no Projeto Pedagógico Institucional - PPI, e

partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do

egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e

habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes e do estabelecimento de

interrelações que nos permitam pensar um percurso formativo para esses mesmos

estudantes. Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da

formação integral pretendida para nossos alunos: a formação do indivíduo, a

formação do cidadão e a formação do profissional.

4.7.4.0 Ensino híbrido

A Declaração Mundial Sobre Educação Superior no Século 21 documento da

UNESCO produzido em 1998, durante a Conferência Mundial sobre a Educação

Superior, já preconizava sobre a necessidade de as escolas tomarem para si a

responsabilidade de

[...] criar novos ambientes de aprendizagem, que vão desde os serviços de educação a distância até as instituições e sistemas de educação superior totalmente virtuais, capazes de reduzir distâncias e de desenvolver sistemas de maior qualidade em educação, contribuindo assim tanto para o progresso social, econômico e a democratização como para outras prioridades relevantes para a sociedade; assegurando, contudo, que o funcionamento destes complexos educativos virtuais, criados a partir de redes regionais, continentais ou globais, ocorra em um contexto de respeito às identidades culturais e sociais; (Artigo 12, alínea b)

Ou seja, em 1998, já se dizia sobre a incorporação crítica e consciente das novas

tecnologias em salas de aulas, da importância da educação à distância para criar

condições reais de acessibilidade ao ensino superior de qualidade e provocar

mudanças significativas (e relevantes) na Educação.

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

82

Nesse sentido, o ensino híbrido se apresentou como uma possibilidade do

redesenho dos nossos projetos acadêmicos e deu novo significado à relação entre

as pessoas – professores, estudantes, funcionários, familiares, comunidade e

mercado – mas, também, à relação entre esses entes e o conhecimento. Portanto,

pareceu-nos natural caminharmos para a construção de um projeto acadêmico no

qual houvesse a coabitação harmônica e equilibrada da ambiência real, virtual e/ou

híbrida, desde que cada uma delas fosse capaz de aprimorar o processo de ensino

e aprendizagem.

O ensino híbrido (blended learning) é uma modalidade de educação, na qual

professores e alunos desenvolvem interações tanto no ambiente presencial como no

ambiente on-line, buscando a otimização de cada forma de interação, em termos de

objetivos educacionais. Assim, as atividades presenciais são complementadas pelas

atividades on-line e vice-versa, sendo que os objetivos somente serão alcançados

com a interação efetiva entre as duas formas de ensino.

Esta modalidade permite maior flexibilidade aos alunos; maior interação e

colaboração entre os alunos; maior acessibilidade e interatividade na

disponibilização de conteúdos, pois o ambiente se torna mais rico e diverso, assim

como os métodos e técnicas empregadas e as atividades desenvolvidas.

As disciplinas são executadas no conceito de salas de aula invertidas, fortemente

suportado pela metodologia Peer Instruction (Instrução por Pares), formulado na

Universidade de Harvard, pelo professor Erick Mazur, preconizando um modelo

baseado na ajuda mútua entre alunos. No trabalho do Professor Mazur, há testes

statísticos que falam de uma apreensão do conhecimento 30% superior à

tradicional17.

Efetivamente, as disciplinas terão encontros presenciais quinzenais de duas horas-

aula, tendo, na mesma quinzena, o equivalente a outras seis horas-aula de estudos

on-line, conforme a figura abaixo:

17 Entrevista: “Instrução Por Pares”, Método Inovador Atrai Educadores, Professor do Instituto de Física da UFMG, Elmo Salomão Alves. Disponível: http://www.icex.ufmg.br/index.php/noticias/noticias-do-icex/80-noticias-do-icex/entrevista-instrucao-por-pares-metodo-inovador-atrai-educadores. Acesso em 2 mar. 2018.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

83

Figura 14 - Esquema Salas de Aula Invertidas

Fonte: Própria

Nas aulas presenciais, os professores devem atuar como facilitadores, procurando

promover a interação entre os alunos e aplicando os conteúdos estudados por meio

de testes conceituais (produzidos por professores autores especialistas na

respectiva área do conhecimento) e outras atividades pedagógicas, por meio de

metodologias ativas de aprendizagem, que permitam avaliar o entendimento dos

alunos sobre os tópicos estudados em plataforma.

Nos encontros presenciais, também é papel do professor orientar os alunos sobre

os estudos on-line, indicando quais tópicos e/ou unidades devam ser estudados,

quais textos deverão ser lidos, quais exercícios devam ser resolvidos etc. até o

próximo encontro presencial. Esse planejamento é compartilhado com o professor

on-line, a quem cabe acompanhar de forma mais pontual o engajamento do aluno

nessas demandas. Afinal, nas aulas de estudos on-line é esperado que os alunos se

envolvam no processo de aprendizagem, sejam autônomos e corresponsáveis pelo

seu aprendizado.

Em relação ao uso das metodologias ativas, ou seja, aquelas metodologias de

ensino-aprendizagem que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem,

fazendo com que tenham um papel ativo na construção de seu próprio conhecimento

e habilidades, em contraposição à sala de aula tradicional, onde o aluno, por meio

de aulas meramente expositivas, ocupa lugar de receptor passivo dos conteúdos.

Dentre elas, destacamos:

Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom): prática educacional onde o aluno

estuda antecipadamente os conteúdos propostos em ambiente virtual, com

apoio de tutores on-line e depois comparece às aulas presenciais para aplicar

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

84

os conteúdos, interagir com os demais estudantes, fazer exercícios com o

professor e participar das atividades avaliativas.

Instrução por Pares (Peer Instruction): metodologia educacional na qual os

professores presenciais propõem e aplicam atividades nas quais os alunos

devem interagir com os colegas para “construir” o entendimento do assunto

em pauta. São os testes conceituais o principal instrumento na condução da

instrução por pares, no ensino híbrido. Estes testes conceituais se

caracterizam por questões específicas abrangendo o assunto que está sendo

estudado. Aborda pontos-chave. Sua aplicação visa, simultaneamente,

ensinar os fundamentos de determinado conteúdo e trabalhar a capacidade

do aluno em resolver problemas.

O material on-line disponibilizado para os alunos tem a seguinte estrutura:

Figura 15 - Metodologias Ativas

Fonte: Própria

O Ambiente Virtual de Aprendizagem é uma plataforma on-line que possibilita o

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e a mediação pedagógica

por meio da tecnologia. O iLang será a plataforma para o ensino híbrido, cujo acesso

é feito diretamente pelo SOL.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

85

Acesso dos professores: SOL > Aulas > Sala de Aula Virtual

Acesso dos alunos: SOL > Menu > Ensino à Distância > Sala de Aula Virtual

O iLang oferece uma suíte completa de aplicativos educacionais que permitem uma

interação fluida entre coordenadores, professores, alunos e demais participantes do

ecossistema acadêmico. O software pode ser utilizado em EAD, Apoio Presencial e

em Disciplinas Transversais (20% EAD), sendo o atual LMS (Learning Management

System) ou AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Ânima. O sistema é

licenciado como um serviço (SaaS) - o que inclui gestão de servidores, rede,

conectividade etc. Os usuários, como alunos ou professores, acessam o iLang por

meio de um navegador como Firefox ou Google Chrome.

O software foi desenhado para reduzir e facilitar o trabalho do time Acadêmico. O

aprendizado digital na Ânima ocorre em um LMS, o que é essencial - para manter e

satisfazer os alunos – sendo premissa que essa experiência seja rica e livre de

contratempos. O sistema possui uma interface com navegação intuitiva e visual

moderno para o consumo de conteúdo. O objetivo é acelerar a curva de aprendizado

dos alunos e aumentar o engajamento entre ensino e aprendizagem.

Além disso, o iLang identifica as entidades acadêmicas como período letivo e

disciplinas ministradas, sendo que mapeia tudo isso e estabelece as conexões entre

cada uma dessas entidades: isso é o que chamamos de grafo acadêmico. O grafo

permite organizar as informações de forma relevante e intuitiva para os usuários.

Também é possível responder questões importantes para a gestão do negócio, via

telas, relatórios e dashboards.

O sistema ainda contempla a criação e gestão de cursos e disciplinas transversais

(20% EAD), coordenação de uma matriz integrada educacional, gestão de provas,

rede social, indicadores de Business Intelligence, ferramentas de comunicação e

colaboração, integração de vídeos, solidez em infraestrutura de disponibilidade de

dados e acessos e múltiplas opções de integrações.

Todas as dúvidas em relação ao ensino híbrido podem ser resolvidas em nossas

centrais de atendimento ao aluno, pelo chat, e-mail, por telefone ou pelo FAQ

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

86

institucional, que agrega as perguntas mais frequentes e as disponibiliza com as

respostas dadas.

No curso de Gestão de Recuros Humanos, o modelo híbrido teve uma repercussão

positiva na visão dos alunos e docentes. A interação do docente com o Professor on-

line permitiu uma maior integração dos conteúdos e comunicação com os alunos. A

sala de aula invertida onde os estudantes se preparam antecipadamente para as

aulas proporcionou uma maior reflexão em sala de aula e contribuiu para o

aprendizado, que ficou ainda mais interessante com a utilização de novas

metodologias por meio do aprendizado por pares.

4.7.4 Políticas de Educação Inclusiva

Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão

da acessibilidade para alunos, professores ou demais funcionários que apresentem

algum tipo de deficiência. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas,

curriculares, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Acessibilidade arquitetônica - Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de

Educação – Lei nº 13.005/14), quanto na legislação municipal existem metas

explícitas para a melhoria das condições de acessibilidade aos deficientes físicos

nas Instituições de Ensino.

Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor,

a IES assume o compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando

mudanças fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas,

sobretudo, no desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que

são as ações concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção

de um novo tipo de Sociedade.

Nesse sentido, medidas substanciais de alteração na infraestrutura da IES foram

realizadas, com a implantação de equipamentos para melhor atender às pessoas

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

87

com deficiência. Diversas obras e adaptações foram realizadas nas instalações, com

vistas a permitir a locomoção e proporcionar conforto às pessoas com deficiência,

como a construção de rampas de acesso, banheiros com instalação de barras de

apoio, pias e espelhos adequadamente posicionados, e escritas em braile.

Acessibilidade curricular e atitudinal - Na perspectiva de termos a diversidade

humana como um valor, é preciso considerar e defender o direito das pessoas com

deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar estudantes, professores e

funcionários da IES, no propósito de garantia desse direito. Assim, os participantes

do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento

pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e

promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades.

O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem

aprender juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam apresentar.

Partindo desse princípio, procuramos identificar as demandas de inclusão de

candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física,

déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),

oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que

estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas.

Acessibilidade nas comunicações e digital - Em relação à acessibilidade nas

comunicações e digital,o uso das TIC’s – Tecnologia de Informação e Comunicação,

por parte dos estudantes, docentes e demais funcionários com deficiência favorece

não só o aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. O

Núcleo de Apoio Psicopedagógico fornecerá as orientações necessárias sobre os

serviços oferecidos às pessoas com deficiência, buscando incluir tais discentes,

professores e pessoal administrativo da melhor forma possível em suas atividades

acadêmicas.Uma vez matriculados, várias ações serão implementadas no sentido

de garantir a qualidade de aprendizagem e de convívio dos alunos no âmbito

acadêmico.

Dentre as principais ações, destacam-se:

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

88

• identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos de

aprendizagem;

• flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e da sequenciação de assuntos,

bem como da abordagem didático-metodológica;

• adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas

limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela sondagem

das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas.

No caso de estudantes com deficiência, é fundamental que a estrutura curricular

contemple possiblidades de diversificação curricular requeridas pelas diferentes

necessidades que demandem atendimento especial. A flexibilidade no tempo, por

exemplo, se aplica em situações de deficiência que, por sua especificidade,

provocam um desenvolvimento mais lento que aquele considerado normal e fazem

com que o estudante necessite de um tempo diferenciado para realizar a mesma

atividade que os demais.

Educação em Direitos Humanos

Em todos os cursos oferecidos pela IES considera-se a inclusão do tema Direitos

Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura curricular, de modo transversal,

contínuo e permanente. A Educação em Direitos Humanos refere-se ao uso de

concepções e práticas educativas fundadas nos processos de promoção, proteção,

defesa e aplicação desses direitos na vida cotidiana, como forma de atitude cidadã

de reconhecer todos e qualquer um como sujeitos de direito, com responsabilidades

individuais e coletivas.

A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada

na construção dos PPCs da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo

de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de

avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:

I - Dignidade humana; II - Igualdade de direitos; III - Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

89

IV - Laicidade do Estado; V - Democracia na educação; VI - Transversalidade, vivência e globalidade; e VII - Sustentabilidade socioambiental.

Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em

Direitos Humanos materializam-se nos PPCs de maneira clara e objetiva na

organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas

relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um

conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular.

Por outro lado, faz-se necessário ressaltar que a própria literatura da área do Direito

tem dado maior abrangência aos temas dos direitos humanos e cidadania. Assim,

entendemos como inequívoca que nossa área tenha um olhar mais cuidadoso e

apurado em relação à temática. Para Gustin e Caldas (2016, p.4)18, devemos

reconhecer que este tema, por sua transversalidade, nos permitiria uma interlocução

com diferentes saberes, haja vista, por exemplo, que “[...] os aspectos filosóficos

dos direitos humanos que se estruturam desde a conexão com a ética (a dignidade

humana, os direitos morais, a axiologia da pessoa humana, dentre outros), a questão

da justiça/injustiça do direito positivo, a relação de alteridade e as obrigações

correspondentes de cidadania, dentre outros”.

Da mesma forma, há que se considerar a possibilidade de que, ao tratarmos dos

direitos humanos no Direito, possamos fazer emergir e correlacionar outros campos

do Direito, inclusive os mais dogmáticos da Ciência do Direito. Assim, conforme

Resolução CNE nº 1/2012, as questões sobre os Direitos Humanos estão colocadas

de forma transversal no currículo, sendo discutidas em todas as disciplinas e

norteando os conteúdos e atitudes ensinados em todos os períodos, com ênfase,

especialmente, nas disciplinas Ciência Política I e II; Direito Constitucional I, LAI:

18GUSTIN, Miracy B.S.; CALDAS, Sielen B. A prática do Direitos Humanos nos cursos de Direito. Disponível em:

<http://polosdecidadania.com.br/wp-content/uploads/2016/12/A-pr%C3%A1tica-de-Direitos-Humanos-nos-cursos-de-Direito.pdf>.

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

90

Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas; Direito Civil I; Sociologia I e II;

Filosofia e Direito Internacional.

Educação das Relações Étnico-Raciais

A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e

fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo

para que os nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma

sociedade multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e

consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação

verdadeiramente democrática.

Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e

valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto

Pedagógico Institucional - PPI, cabendo à IES, no contexto de implementação

dessas diretrizes, garantir sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de

Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora.

Como reflexo do perfil de egresso pretendido, de profissional ético e comprometido

com a sociedade em que vive, considera-se como conteúdo fundamental a questão

das relações étnico-raciais, abordando a temática referente à cultura

afrodescendente nas diversas disciplinas, mais especificamente em Ciência Política

I e II; Direito Constitucional I, LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de

Problemas; Direito Civil I; Sociologia I e II; Filosofia; Direito Penal I e II; e Direito

Internacional, nos termos da Resolução CNE/CP, nº 1/2004.

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular

obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa,

em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos

Pedagógicos, na modalidade presencial e virtualmente, conforme a disponibilidade

de oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela

legislação vigente.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

91

4.7.4.1.Comitê de Acessibilidade

Com o intuito de reforçar a acessibilidade plena como um valor intrínseco da IES,

desde o primeiro semestre de 2018, o Grupo criou o Comitê de Acessibilidade, com

o objetivo de proporcionar ao aluno com deficiência mais autonomia e igualdade de

direito, tornando as escolas mais acessíveis, diminuindo a evasão desses alunos

devido às eventuais barreiras enfrentadas por eles e proporcionando uma educação

de maior qualidade.

O Comitê é multidisciplinar e constituído por representantes da Diretoria de

Regulação vinculados à Presidência Acadêmica, da Ânima Digital, um representante

de Minas gerais e que integra o Núcleo de Orientação Psicopedagógica (NOP), um

representante da região Sul e outro de São Paulo, um da Diretoria de Engenharia,

Projetos e Facilities, um do Gestão de Pessoas, além de dois representantes

discentes.

4.7.4.2 Educação para a Sustentabilidade

Do ponto de vista do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), participar do

debate sobre sustentabilidade significa, para o aluno, investigar e entender a

natureza, as causas, os objetivos, as limitações e a relevância que ela assume nos

contextos econômico, político, social, cultural, filosófico, científico, tecnológico e

ambiental da atualidade, bem como as implicações desses contextos, no futuro.

A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o

entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia

global, relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza,

violência, exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

92

ética, relações étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afro-

brasileira, questões ambientais etc.), encontra na educação uma força central.

A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular,

para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à

sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os

indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas

necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção,

aplicação e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de

ensino superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO19,

cuidar para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável.

Para a IES, a sustentabilidade é entendida como uma ação interdisciplinar.

Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de toda a comunidade

acadêmica quando se trata de pesquisa (teórica e aplicada) e de ensino e

aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e

extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes

disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o

desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos

domésticos, cotidianos e de trabalho, como habilidade de trabalhar em equipe, de

negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar

soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que

desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do

aluno com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse

trabalho visa, principalmente, o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de

cooperação dos alunos.

A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação

inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação

e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação

interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua

19UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, 1998. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001163/116345e.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2018.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

93

formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos,

cooperativos e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às

necessidades do mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para

que todas as formas de desenvolvimento sejam sustentáveis.

Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à educação ambiental, nos

currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas:

I. Pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e

a sustentabilidade socioambiental.

II. Como conteúdo dos componentes já constantes do currículo.

Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a

sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob

diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos

cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do

mundo contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do

futuro, os quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a

sociedade, as empresas, o governo e o ambiente.

A formação pretendida para os alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a

refletir sobre o mundo; a entender as relações de produção, as relações de trabalho,

as relações sociais e as hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir

conscientemente de forma a contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo

tempo, deve promover o desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades

necessárias à atuação profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer

parâmetros para a produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com

o intuito de colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social.

No mesmo sentido, tratará de forma transversal da educação ambiental, integrada

às várias disciplinas do curso, principalmente em Direito Ambiental, conforme

Resolução n˚ 02 de 15 de junho de 2012.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

94

4.7.4.3 Estágio

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) define que, por princípio, o estágio,

independentemente da modalidade, deve ser parte integrante da formação

acadêmico-profissional dos estudantes, articulando-se a ela como elemento do

processo de ensino-aprendizagem, das experiências que aproximam teoria e prática

e, ainda, como forma de interação entre as políticas de ensino, pesquisa e extensão

das IES e as organizações que recebem os alunos como estagiários. São previstas

duas modalidades de estágio para os alunos das IES: Estágio Curricular

Supervisionado e o Estágio Extracurricular. De maneira mais geral, diferenciam-se

entre si pela característica de, no primeiro, haver uma carga horária estabelecida na

matriz curricular do curso, com atividades previstas no PPC, enquanto, no segundo,

não há carga horária fixa e obrigatória estabelecida.

De maneira mais específica, o curso de Direito cumpre os requisitos das DCN ao

ofertar o Estágio Curricular Supervisionado como um componente da matriz

curricular. No formato presencial e com carga horária específica, o professor

supervisor de estágio pode acompanhar o cumprimento mínimo das horas de

atividades relacionadas ao currículo, bem como avaliar todo o seu desenvolvimento,

realizando a supervisão da produção de registros reflexivos e de outras avaliações

periódicas das etapas, que culminam na apresentação de um relatório de estágio

final. Os alunos irão realizar as atividades inerentes aos estágios curriculares

supervisionados nos campi apropriados para o objetivo geral de cada estágio. Há a

possiblidade de realizar o Estágio Curricular Supervisionado nas instituições e

organizações particulares, nos equipamentos públicos de saúde, assistência e

defesa sociais, além de setores acadêmicos e administrativos da própria Instituição,

dentre outras opções que viabilizarão uma oportunidade para os alunos vivenciarem

a práxis formativo-profissional do seu curso.

Todo esse conjunto de tarefas diversificadas e específicas, além de lhes

proporcionar a experiência necessária para o preparo profissional, possibilita-lhes

uma visão concreta sobre o mercado de trabalho e das condições que o mesmo

oferece. Para além disso, o estágio promove o enriquecimento das experiências de

convívio, de troca e de aperfeiçoamento de saberes e, sobretudo, de contato com

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

95

situações reais de resolução de problemas e de conflitos, liderança, solução de

problemas, atenção à saúde e produção de conhecimento que necessariamente

implicará em aprendizagem significativa relacionada às quetões éticas do exercício

profissional

É assim que, na IES, por meio dessa metodologia de organização das

aprendizagens, baseada no princípio da avaliação processual e formativa, o Estágio

Curricular Supervisionado consegue cumprir seu papel formativo de integrar

disciplinas e informações coletadas ao longo do curso, organizando-as de forma

criteriosa, propiciando aos estudantes aprofundar seus conhecimentos em uma área

específica selecionada por eles, a partir de suas inclinações e habilidades. Trata-se

de componente acadêmico determinante da formação profissional, uma vez que

representa a principal oportunidade para o discente ampliar, na prática, o que foi

estudado. Permite a integração das disciplinas que compõem o currículo acadêmico,

dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e grau de

entrosamento. Propicia o desenvolvimento da postura profissional e prepara os

futuros egressos para novos desafios, facilitando a compreensão da profissão e

aprimorando habilidades atitudinais relativas aos valores morais e éticos.

Quanto ao Estágio Extracurricular, não obrigatório, também se configura como ato

educativo escolar, integrante da formação acadêmico-profissional dos estudantes,

que visa à preparação para o trabalho produtivo. Por sua característica de não-

obrigatoriedade, poderá ser desenvolvido como atividade opcional acrescida à carga

horária complementar da matriz curricular do curso (quando for o caso), em

empresas privadas, em empresas de profissionais liberais de nível superior

devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional

e nas autarquias e órgãos públicos, devidamente conveniados pela IES.

Todas as diretrizes e demais dispositivos que normalizam o Estágio Curricular

Supervisionado e o Estágio Extracurricular, na IES, estão baseados nas Diretrizes

Curriculares Nacionais e na Lei nº 11.788/2008.

Conforme estabelece a Lei nº 11.788/08 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de Direito, o estágio faz parte do Projeto Pedagógico do Curso de Direito

da Faculdade UNA de Betim.

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

96

O estágio é um ato educativo supervisionado que visa à preparação dos estudantes

para o trabalho profissional, constituindo parte fundamental do processo

educacional. O estágio permite o desenvolvimento de habilidades e competências

necessárias para o exercício profissional e para a construção da cidadania. No curso

de Direito, os estágios supervisionados são um conjunto de atividades obrigatórias

de formação realizadas pelos estudantes, em situações reais dentrou ou fora do

trabalho, com o objetivo de aprendizagem profissional e sociocultural. O estágio

acontece sob a responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino Superior.

Os campos de estágio serão oferecidos aos alunos pela instituição por meio de

convênios e parcerias estabelecidos a partir de demandas locaisde escolas, ONGs,

empresas, instituições etc.

A interdisciplinaridade buscada na formação também será mantida no estágio, que

criará condições para que o estudante identifique seu tema de interesse e concentre

sua escolha de ênfase no ano final do curso.

A avaliação do estágio contará com dois tipos de relatório: parcial e final. Nos

relatórios parciais, constarão informações próprias de estágio propostas pelos

professores-supervisores. O relatório final deverá respeitar as normas da ABNT. A

avaliação final do estágio poderá ser em forma de apresentação com banca, ao final

do semestre, devendo resultar sempre em um relatório final, constando a atividade

proposta como interdisciplinar com as disciplinas de cada módulo.

4.7.4.4 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso, na forma definida nas Diretrizes Nacionais

Curriculares ou no Projeto Pedagógico do Curso, deve ser entendido como um

momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. É o trabalho

no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo,

originário de uma indagação teórica, gerada a partir da prática do estágio ou dos

trabalhos de investigação elaborados no decorrer do curso. Este processo de

sistematização deve apresentar os elementos do trabalho profissional em seus

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

97

aspectos teóricos, metodológicos e operativos, dentro dos padrões acadêmicos

exigidos.

O Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade UNA de Contagem é

regulamentado por Resolução aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão da Faculdade.

Para o curso de Bacharelado em Direito o TCC possui uma carga horária de

80h,realizadas nos dois últimos módulos do curso, e visa fortalecer as áreas de

referência e de concentração do curso, sendo uma atividade obrigatória para o curso.

O TCC consiste em uma atividade pertencente a um projeto relacionado às áreas de

concentração do curso, previamente definido pelo NDE e aprovado pelo Colegiado

de Curso. É realizado sob orientação de um professor da instituição e apresentado

sob a forma de monografia.

É requisito para aprovação na disciplina de TCC, além da entrega do trabalho, a

apresentação e a defesa do mesmo, conforme critérios estabelecidos no

regulamento específico desta atividades e entrega da versão final do trabalho

devidamente revisada.

As bancas examinadoras dos trabalhos finais serão indicadas pelo professor

orientador e designadas pelos Professores de TCC. Elas podem ser constituídas por

professores do curso, professores de outros cursos ou mesmo de outras instituições

de ensino e profissionais especialistas na área, convidados para este fim, com

titulação mínima de especialista.

A banca examinadora será composta preferencialmente por três membros, podendo

atuar com no mínimo dois, entre os quais o professor orientador do TCC. Os

membros das bancas examinadoras deverão receber do professor do TCC o

exemplar do projeto ou trabalho final, conforme o caso, dentro do prazo definido no

cronograma do TCC, acompanhado da ficha de avaliação. As sessões de

qualificação e de defesa dos TCCs serão públicas.

Por caracterizar-se como uma disciplina especial, não será permitido exame,

segunda chamada ou recuperação do TCC, bem como a convalidação de TCC

realizado na Faculdade ou em outra IES.

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

98

O aluno terá um prazo de, no máximo, 15 dias para a entrega da versão corrigida do

TCC, juntamente com cópia eletrônica, já com as alterações sugeridas pela banca

examinadora, deverão ser entregues aos respectivos orientadores para conferência

e aval de validação da nota.

4.7.4.5 Atividades Complementares

As Atividades Complementares são práticas acadêmicas obrigatórias de múltiplos

formatos, com o objetivo de complementar a formação do aluno, ampliar o seu

conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse, fomentar a prática de

trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade, estimular as atividades de caráter

solidário e incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.

Essas atividades podem ser realizadas dentro ou fora da IES, desde que

reconhecidas e aprovadas pelaFaculdade UNA como úteis à formação do aluno.

Essas práticas se distinguem das disciplinas que compõem o currículo pleno de cada

curso.

As Atividades Complementares são classificadas, conforme sua natureza, em

diferentes categorias: eventos como palestras, seminários, congressos,

conferências, oficinas etc.; participação em projetos de pesquisa ou de iniciação

científica ou tecnológica, publicação de produção individual e coletiva, dentre outros;

enriquecimento acadêmico-pedagógico por meio de atividades de monitoria,

matrícula em disciplinas além do currículo do curso, obtenção de prêmios

acadêmicos; participação em cursos programas ou projetos de extensão, prestação

de serviços comunitários ou em empresas juniores; participação em diferentes

atividades culturais, esportivas e políticas; estágios e experiências profissionais.

De acordo com asDCN, as Atividades Complementares não são obrigatórias para

esses cursos, mas serão oferecidas pela Instituiçãoalgumas atividades para a

formação complementar do aluno, com o objetivo de ampliar seu conhecimento

teórico-prático, relacionadas ao desenvolvimento de determinadas competências

aliadas ao currículo do curso e, por esse motivo, há a recomendação de que sejam

cursadas pelo aluno.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

99

Esse conjunto de atividades oferecido pela IES (ADAPTI e LAIV) são trilhas de

conhecimento que, caso o aluno decida fazê-las, integralizarão 80 horas de ACG,

respectivamente.

Essas atividades têm como objetivo incrementar a formação social e profissional e

se caracteriza pela flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo

total de dedicação do estudante durante cada ciclo de formação.

4.7.4.6 Pesquisa e Extensão

A Extensão Universitária gera possibilidades de aproximar o acadêmico de

realidades e necessidades sociais, promovendo intervenções e ações que possam

melhorar a realidade social do território de atuação do universitário. Com a

participação de alunos e professores, as atividades e os programas de extensão

acontecem na Faculdade UNA Betim, por incentivo institucional aos cursos de

graduação e de pós-graduação, na proposição de projetos articulados com o ensino

e a pesquisa, garantindo uma relação bidirecional da IES com a sociedade, visando

o desenvolvimento científico, cultural e artístico.

Na Faculdade Una Betim, a Extensão Universitária afirma-se como processo

acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade,

indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio

com a sociedade, o que implica relações multidisciplinares, interdisciplinares e

interprofissionais. As atividades de extensão figuram como categoria de atividades

complementares, atendendo ao Plano Nacional de Educação, Lei nº 13.005 de 2014.

Os programas e os projetos de extensão têm sua ação orientada para áreas de

relevância social, sendo as atividades realizadas dentro ou fora do espaço

institucional.

A Faculdade UNA Betim, com base em sua missão, investe na produção e no

desenvolvimento de atividades de pesquisa, com diretrizes claras de alinhamento e

de planejamento estratégico da expansão e da consolidação da cultura da pesquisa

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

100

científica e do desenvolvimento tecnológico. Há uma preocupação com as

necessidades sociais e as exigências da ciência, além da formação integral do aluno.

Com base nisso, a Instituição explicita sua produção de conhecimento por meio dos

Projetos Interdisciplinares e dos Projetos Aplicados, ambos realizados na graduação,

e por meio das dissertações desenvolvidas pelos programas de mestrado e

doutorado.

A Iniciação Científica e a Iniciação Tecnológica, também dentro das ações de

pesquisa, são voltadas para o aluno de graduação e servem de incentivo à formação

de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de

pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e tecnológico e orientação

adequada, individual e continuada.

O Curso de Direito da Faculdade UNA Betim tem como preocupação básica

promover a integração das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão ligadas ao

ensino jurídico. Essa relação ocorre quando a produção do conhecimento é capaz

de construir e de transformar a sociedade. A vinculação entre os três pilares

fundamentais demonstra que a instituição não pretende colocar-se como mera

prestadora de serviços, demonstrando efetiva e ampla vocação educacional e não

apenas mercadológica.

Quanto ao Ensino, discute-se e aprofunda-se um novo conceito de sala de aula, que

não se limita ao espaço físico da dimensão tradicional, mas compreende todos os

espaços dentro e fora da Instituição, em que se realiza o processo histórico-social

com suas múltiplas determinações, passando a expressar um conteúdo

multi/inter/transdisciplinar, como exigência decorrente da própria prática.

Com relação à Pesquisa, reconhece-se um leque bastante diversificado de

possibilidades de articulação do trabalho realizado na UNA de Betim com setores da

sociedade. Assume interesse especial a possibilidade de produção de conhecimento

na interface Instituição/comunidade, priorizando conhecimentos que possibilitem ou

fomentem transformações sociais. A questão central é identificar o que deve ser

pesquisado e para quais fins e interesses se buscam os novos conhecimentos.

Nesse ínterim, o Programa de Iniciação Científica, adiante descrito, além de

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

101

contribuir para a melhor capacitação e o enriquecimento curricular do aluno,

tornando-o diferenciado, motiva-o a promover conhecimento e a não ser apenas um

“repetidor”. O incentivo ao desenvolvimento dos projetos de pesquisa tem como

objetivo despertar a vocação científica dos alunos e desenvolver talentos potenciais

entre estudantes de graduação. A iniciação científica possibilita, ainda, a redução do

tempo de elaboração de trabalhos de dissertação de alunos que venham,

futuramente, ingressar nos cursos de mestrado. Trata-se do maior elo entre a

graduação e a pós-graduação.

Quanto à Extensão, coloca-se como prática acadêmica que objetiva interligar o

curso de Direito, em suas atividades de Ensino e Pesquisa, com as demandas da

sociedade, reafirmando o compromisso com ações de promoção e garantia dos

valores democráticos, de igualdade e desenvolvimento social, possibilitando a

formação do profissional cidadão, consciente e crítico. Além de instrumentalizar o

processo dialético de teoria e prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que

favorece a visão integrada do fenômeno social.

Em síntese, a integração ensino, pesquisa e extensão na Faculdade UNA de Betim

se fundamenta em alguns princípios básicos, quais sejam:

1- a Ciência, a Arte e a Tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da

região e do país;

2- o Ensino Superior não pode se imaginar proprietário de um saber pronto e

acabado, que vai ser oferecido à sociedade. Ao contrário, exatamente porque

participa dessa sociedade, a Instituição deve estar sensível a seus problemas e

apelos, quer pelos grupos sociais com os quais interage, quer pelas questões que

surgem das suas atividades próprias de Ensino, Pesquisa e Extensão;

3- o Curso deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

4- a ação cidadã do Curso de Direito não pode prescindir da efetiva difusão dos

saberes nele produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-

se objeto da pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeitos desse

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

102

conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes

dessas pesquisas;

5- a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,

filosófico, tecnológico e artístico. Deve, portanto, ser encarada como trabalho social,

ou seja, ação deliberada que se constitui a partir da realidade e que atua sobre esta

realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visam a transformação social;

6- para a formação do profissional cidadão é imprescindível sua efetiva interação

com a sociedade, seja para se situar historicamente, para se identificar culturalmente

e/ou para referenciar sua formação técnica com os problemas reais que precisam

ser enfrentados.

4.7.4.7 Pesquisa

Numa sociedade complexa como a atual, em que o Direito apresenta-se altamente

cambiante, é indispensável o desenvolvimento de um olhar científico e crítico do

profissional, que deve estar sempre disposto a ir além das aparências e das

explicações existentes sobre cada fenômeno jurídico.

A prática da pesquisa contribui, de maneira inequívoca, para a formação de

profissionais dotados de: percepção crítica da realidade; reflexão interdisciplinar;

capacidade de elaborar textos técnicos, filosóficos e teóricos de qualidade;

capacidade de trabalho em equipe; capacidade de levantar, avaliar e sistematizar

dados do conhecimento jurídico; capacidade de selecionar e utilizar conhecimentos

úteis à sua atividade profissional.

Ademais, nas atividades de pesquisa, o aluno é levado, de forma acadêmica e

pedagogicamente elaborada, a trabalhar o conhecimento com o objetivo de

desenvolver o pensamento independente, bem como a capacidade de estruturar e

contextualizar problemas e buscar soluções alternativas às já estabelecidas ou

propostas. Configura-se, assim, um ambiente de aprendizado centrado no aluno.

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

103

Ao professor, reserva-se a tarefa de orientar, coordenar, estimular e promover

condições para que o aprendizado se faça de maneira estimulante e eficiente. O

discente envolvido em pesquisa desloca-se da condição de mero receptor,

transformando-se em produtor de conhecimento, o que, em última análise, revigora

e solidifica sua formação profissional.

Por fim, a pesquisa é suporte indissociável do ensino, haja vista a impossibilidade de

desenvolver, satisfatoriamente, os conteúdos, habilidades e competências

estabelecidos para as disciplinas curriculares apenas nas aulas ministradas: é a

pesquisa que complementa, aprofunda e estabelece o pleno domínio dos preceitos

jurídicos pelo aluno.

O incentivo à pesquisa é, portanto, imprescindível à realização da missão e dos

objetivos do curso, bem como à formação do profissional cidadão, autônomo, crítico

e inovador que se pretende. Por isso, a pesquisa compõe, no Curso de Direito, um

ambiente em que as habilidades necessárias ao profissional do futuro são

trabalhadas de forma consistente e inovadora, manifestando-se de diferentes

maneiras, tais como:

O fomento da cultura da pesquisa em sala de aula. Os professores do curso

não se limitam a apresentar o conteúdo programático de forma manualística,

mas sim desenvolvem práticas didáticas voltadas à problematização dos

institutos jurídicos, estimulando a investigação científica e a postura crítica.

O Programa de Iniciação Científica, que possibilita aos alunos engajarem-se

em atividades de pesquisa, seja como auxiliares de pesquisa de projetos

desenvolvidos por professores, seja com seus próprios projetos, sob orientação

docente. A iniciação científica tem em mira despertar vocação científica e

incentivar talentos potenciais entre os estudantes de graduação, possibilitando

o aprimoramento do universitário no domínio da metodologia científica.

Também estimula o desenvolvimento do pensar científico e da criatividade

decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de

pesquisa.

A divulgação dos resultados de pesquisa, com a publicação de relatórios,

artigos e livros;

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

104

O trabalho de conclusão de curso.

Os projetos de pesquisa da Faculdade UNA Betim são:

Direito e Linguagem: a busca pela jurisdição transparente

O recém aprovado projeto de pesquisa Direito e Linguagem buscará analisar a

acessibilidade da justiça e da linguagem jurídica, com vistas a tornar mais

transparente todas as ações jurídicas (Estatais ou privadas).

As políticas públicas desenvolvidas em Betim para realização de

procedimento de abortamento das mulheres vítimas de violência, com a finalidade

de diminuir hierarquia de gênero entre homens e mulheres no município

O projeto buscará analisar quais são as políticas públicas desenvolvidas no

município de Betim para realização de abortos legais, bem como participar os

resultados da pesquisa às autoridades, com vistas a dar suporte para uma constante

melhoria às ações do poder público local.

4.7.4.8 Extensão

O Curso de Direito, em consonância com a proposta institucional, tem-se

credenciado, cada vez mais, como espaço privilegiado de produção e socialização

de conhecimentos significativos, que contribuem para a formação de profissionais

cidadãos, comprometidos com os problemas sociais.

Nesse sentido, o Curso de Direito proposto promoverá várias atividades, como

eventos científicos, pedagógicos e culturais, para comunidade acadêmica e para a

sociedade em geral.

Preocupados com a abertura de novos horizontes, novas metas e novas

responsabilidades em relação à formação do estudante e promoção da cidadania, o

Curso de Direito prontifica-se a ser parceiro da sociedade brasileira, enfrentando

seus problemas educacionais e sociais, especificamente, no âmbito jurídico.

Assim, conforme o novo paradigma de ensino superior delineado pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Faculdade UNA Betim, e, em especial,

o Curso de Direito se abrirá à participação da população, visando à difusão das

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

105

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica.

As atividades de extensão a serem desenvolvidas pelo curso de Direito vão além do

serviço de assistência ofertado por meio do Núcleo de Prática Jurídica; irão ocorrer,

também, por meio de projetos diversificados que se renovarão anualmente. Nesse

ponto, é de se destacar que, para realização das atividades de extensão, considera-

se imprescindível promover a integração com outros cursos de graduação, com as

administrações públicas da União, do Estado e dos Municípios e com entidades da

sociedade civil, resultando em um compromisso institucional com a realidade social.

Assim, conforme o novo paradigma de ensino superior delineado pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Faculdade UNA de Betim, em especial,

o Curso de Direito se abrirá à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica.

As atividades de extensão a serem desenvolvidas pelo curso de Direito vão além do

serviço de assistência ofertado por meio do Núcleo de Prática Jurídica; irão ocorrer,

também, por meio de projetos diversificados que se renovarão anualmente. Nesse

ponto, é de se destacar que, para realização das atividades de extensão, considera-

se imprescindível promover a integração com outros cursos de graduação, com as

administrações públicas da União, do Estado e dos municípios mineiros e com

entidades da sociedade civil, resultando em um compromisso institucional com a

realidade social.

Todas as atividades são em conformidade com a Política Nacional de Extensão, a

qual exige que “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico

que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre a Universidade e a Sociedade”.

O Projeto será consolidado através de um conjunto de ações jurídicas e contínuas

de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo bem

definido e prazo determinado, que tenha articulação com o ensino e a pesquisa,

envolvendo discentes e docentes, em atuação conjunta com a comunidade.

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

106

Segundo as “Diretrizes para a Extensão Universitária” traçadas na Política Nacional,

os projetos de extensão devem oportunizar/priorizar: impacto e transformação social;

interação dialógica; interdisciplinaridade; indissociabilidade ensino – pesquisa –

extensão, demonstrada pela associação da extensão com pelo menos uma das

outras atividades.

Além disso, para o curso de Direito, os projetos de extensão oportunizarão a geração

de renda dos alunos extensionistas, assim como promovam a cultura

empreendedora na comunidade acadêmica envolvida.

A ação de extensão contará com a participação de alunos regularmente matriculados

na Una, promovendo a troca mútua de conhecimentos e de experiências entre os

acadêmicos participantes do projeto e as pessoas da (s) comunidade (s) atendida

(s).

Para concorrer ao Edital, o projeto de extensão estará em consonância com o projeto

pedagógico do(s) curso(s), e com os objetivos estratégicos da UNA , vindo

acompanhado do parecer do(s) respectivo(s) coordenador(es)/diretor.

Todo o Edital tratará de projetos interdisciplinares, envolvendo o curso de direito e

todos os cursos / áreas do conhecimento da instituição, que mostrem consonância

com a Política de Extensão da Una, apresentados por um ou mais professores com

vínculo contratual.

Todos os projetos incluirão necessariamente o maior número possível de discentes

de graduação, pós-graduação e/ou mestrado, com o objetivo de ampliar a formação

deles e estimular a consolidação da interdisciplinaridade e da indissociabilidade

entre a extensão, o ensino e a pesquisa.

Para o direito, o projeto de extensão tem o período de vigência mínimo de no máximo

de 5 (cinco) meses. Trata-se de intuito relevante para o curso de Direito que visa:

• Consolidar a Extensão Universitária como processo acadêmico indispensável

à formação do discente, à qualificação do docente e ao intercâmbio com a

sociedade.

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

107

• Fortalecer a ação transformadora sobre problemas sociais e estabelecer uma

relação dialógica entre a Instituição, direito e a sociedade.

• Promover a cultura empreendedora dos alunos participantes desafiando-os a

transformar demandas assistenciais em oportunidades de experimentações e

trabalho, aliadas ao direito.

• Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da

cidadania, em consonância com o direito.

• Fomentar a realização de ações jurídicas integradas (ensino, pesquisa e

extensão) nas seguintes áreas temáticas (áreas da Política Nacional de

Extensão): (1) Saúde, (2) Educação, (3) Cultura, (4) Tecnologia, (5) Direitos

Humanos, (6) Trabalho, (7) Meio-ambiente e (8) Comunicação.

• Fomentar a realização de ações jurídicas integradas (ensino, pesquisa e

extensão) aos Programas de Extensão da Una, sendo considerada prioritária a

vinculação ao Programa de Extensão “Gestão e Empreendedorismo”, e

desejável a vinculação a outro (s) Programa (s) de Extensão e/ou Iniciação

Científica da Una.

Haverá também no Edital concessão de bolsas, para Professores, como

incentivo, as quais são acrescidas à remuneração, como retribuição ao

aperfeiçoamento acadêmico, pessoal e profissional alcançado. Ademais, a

Instituição realizará o financiamento via investimento, ressarcimento e/ou e

custeio de valores decorrentes gastos dos extensionistas e professores

envolvidos (visitas, congressos, eventos, publicações, material gráfico e de

divulgação, lanches e alimentação, passagens e hospedagens, etc.).

CONCILIAUNA

CONCILIAUNA é um projeto que nasceu com o intuito de fomentar nos discentes a

consciência conciliadora e a prática de audiências de conciliação, seguindo a

tendência do novo Código de Processo Civil, e reduzindo custos (de diversas ordens:

psicológico e emocional, financeiro, físico e processual) para as partes envolvidas.

Realizamos conciliações e atendimentos no Núcleo de Práticas Jurídicas, e também

ações em escolas e centros comunitários, onde promovemos o ideal conciliatório, a

reconciliação de relacionamentos e a promoção de solução de conflitos por meio da

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

108

conciliação e mediação, para que em todas as esferas de nossa vida possamos atuar

de forma conciliatória ao invés de litigante.

Firmamos uma parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio do qual

o Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Una de Betim realiza audiências

extrajudiciais. Somos um Posto de Atendimento Pré-Processual – PAPRE do Centro

Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania – CEJUSC da Comarca de Betim, e,

buscamos reduzir a judicialização das demandas. As conciliações extrajudiciais

realizadas por meio do ESAJUNA têm, juridicamente, o mesmo valor de sentenças

judiciais podendo posteriormente ser executadas (cobradas) em caso de

descumprimento do acordado.

Importância do projeto: O CONCILIAUNA é um projeto de enorme importância para

os alunos extensionistas, que realizam as conciliações e consultas, gerando muito

aprendizado e experiência prática e pessoal. Por meio das consultas explicamos

para as partes consulentes os seus direitos e deveres, o que muitas vezes, por si só,

já resolve conflitos. Contamos também com uma sala de observação, onde alunos

matriculados no curso observam os procedimentos de conciliação serem realizados

pelos extensionistas.

O projeto existe desde 2016, e a partir do segundo semestre de 2017 passou a ser

coordenado por Roberta Mourão Donato, quando passamos a realizar as audiências

do CEJUSC no NPJ, com acompanhamento do professor Everson Soto Silva

Brugnara. Os atendimentos acontecem toda terça e quinta durante a tarde, e

mutirões de conciliações são agendados sob demanda.

SOLTA MINHA MÃE

Solta Minha mãe é um projeto realizado em parceria com a Assessoria Popular Maria

Felipa, cujo objetivo é a promoção do desencarceramento feminino, por meio

especialmente do processamento do pedido de indulto, e o levantamento e

sistematização dos dados das mulheres em situação de privação de liberdade

referentes à comutação do indulto, para procedimentos judiciais bem como de

proposição de políticas públicas de prevenção.

LUZ, CÂMERA, INFORMAÇÃO

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

109

O projeto Luz, Câmera, Informação tem uma proposta de análise acadêmica e

cultural em exibições cinematográficas. Visamos realizar análises acadêmicas em

filmes de curta e longa metragem. O projeto é executado aos sábados, ou durante a

semana para alguma disciplina especifica, em duas etapas. Na primeira o filme é

exibido e, após, comentado pelos docentes e discentes presentes sob o viés jurídico.

Busca mostrar ao aluno a presença do direito em todas as situações e

acontecimentos do nosso quotidiano, bem como a inter e transdisciplinariedade do

direito e demais áreas.

PROJETO DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O projeto de enfrentamento à violência doméstica busca a conscientização de

situações de violência (que nem sempre são assim percebidas por nossa sociedade)

com vistas à erradicação da violência doméstica. A violência está presente em nossa

cultura, e precisa de muita instrução e ações afirmativas para que possa ser reduzida

e posteriormente erradicada. Nossos alunos elaboraram uma cartilha instrutiva sobre

os tipos de violência e onde a vítima pode buscar auxilio no município, buscando

também dar ferramenta a todos que precisam de suporte.

PROJETO TRANSFORMA

O projeto transforma tem como objetivo promover uma conscientização sobre a

transexualidade e os direitos dos transexuais. Buscamos dar suporte aos transexuais

na alteração de seus registros civis, para que seu nome reflita sua identidade sexual,

bem como atendimento jurídico para ações relacionadas (como, por exemplo,

inclusão do nome de dois pais na certidão de nascimento de uma criança criada por

um casal homossexual).

CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS: EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E

ASSISTÊNCIA COM VISTAS À VALORIZAÇÃO DA FIGURA FEMININA

Este projeto vista fomentar a educação em Direitos Humanos no município de Betim

e região, com vistas à promoção da erradicação da diferença de tratamento

dispensado à mulher em nossa sociedade, o que será realizado por meio da

promoção de eventos pedagógicos nas escolas públicas do ensino médico de Betim

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

110

e região, assistência jurídica gratuita e a capacitação das mulheres, sejam

estudantes do ensino médio ou egressas do sistema carcerário.

REVISTA DE ESTUDOS JURÍDICOS UNA

A Revista de Estudos Jurídicos UNA foi gestada pelos docentes e discentes do

Curso de Direito UNA com a preocupação central de fornecer à comunidade

acadêmica um espaço amplo e irrestrito para o debate de temas jurídicos, políticos

e filosóficos. A concretização desse ideal aconteceu com múltiplos esforços e o

surgimento da Revista abriu uma nova época para o curso de direito, ou melhor,

trouxe r sobretudo, uma renovação: a de empreender a experimentação de uma vida

acadêmica plena.

A Revista de Estudos Jurídicos UNA tem como objetivo empreender uma vida

acadêmica plena, buscando estabelecer um relacionamento contínuo com o mundo

acadêmico nacional e internacional, partindo da tríade ensino-pesquisa-extensão.

Composta por 4 volumes (2014, 2015, 2016 e 2017) nossas Revistas contam com

quatorze artigos de fina reflexão jurídica, cuja contribuição democrática nos coloca

diante de novos motivos de investigação, contendo desde problematizações práticas

que buscam refletir o cotidiano jurídico até meditações sobre questões político-

filosóficas.

A Revista de Estudos Jurídicos UNA cumpre com todos os requisitos que a

CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) publica,

regularmente (a última normativa foi de 20.01.2015) para que um periódico seja

considerado científico.

Desta forma, ser o nosso Periódico, legalmente e efetivamente, denominado de

científico, conforme estrutura abaixo:

I - Editor responsável

Professor Lucas Moraes Martins (Doutor em direito pela UFMG)

Professor Cristian Kiefer da Silva

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

111

II - Conselho Editorial

Alexandre Bueno Cateb (Ibmec/MG)

Alexandre Travessoni Gomes Trivisonno (UFMG e PUC Minas)

Anna Flávia Arruda Lanna Barreto (UNA/MG)

Carlos Henrique Bezerra Leite (Universidade Federal do Espírito Santo)

Daniel Moreira do Patrocínio (UNA/MG)

Daniel Clayton Moreti (USJT-SP)

Fernando José Borges Correia de Araújo (Faculdade de Direito da

Universidade de Lisboa)

Fernando Herren Aguillar (USJT-SP)

Heloísa Murgel Starling (UFMG)

Hugo Schayer Sabino (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul)

Jean Christhope Merle (Universidade de Tours)

Juraciara Vieira Cardoso (UFLA)

Marcelo Sarsur Lucas da Silva (NEWTON/MG)

Márcio Pugliese (PUC/SP)

Michael César Silva (Escola Superior Dom Helder Câmara e Newton Paiva) Maria

Sylvia Zanella Di Pietro ( USP-SP)

Oksandro Osdival Gonçalves (PUC/PR)

III - ISSN 2594-7397

IV - Linha editorial

Direito e Sociedade e suas multirelações e interações.

V - Normas de submissão

Toda número da revista contém as normas formais para a submissão dos artigos.

Nestas normas encontra-se a obrigatoriedade dos artigos terem títulos, resumos e

palavras-chave/descritores em português e inglês.

VI - Periodicidade Anual.

VII - Avaliação por pares

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

112

O mínimo de 75% de artigos deve ser anonimamente avaliado por pelo menos dois

pareceristas, sendo que um parecerista não pode emitir mais de dois pareceres por

números.

Ademais, a revista tem mantido o número de 40% de Pareceristas exógenos, isto é,

ligados às instituições de ensino fora de Minas Gerais.

VIII - Publicar pelo menos 14 artigos por volume.

A revista cumpre satisfatoriamente com este requisito quantitativo, publicando pelo

menos um número ao ano. Publicou exatos 14 artigo no primeiro volume em 2014,

14 artigos no segundo volume em 2015, que foi divido em dois números (7 artigos

no primeiro e 7 no segundo), 14 artigos em 2016 e 14 artigos em 2017.

IX- Afiliação institucional dos autores e afiliação institucional dos membros

dos Conselhos

A revista cumpre rigorosamente com este requisito que permite verificar a seriedade

da publicação.

X - Data de recebimento e aceitação de cada artigo

A revista insere, obedecendo as normas da CAPES, tanto a data de recebimento do

artigo como a data de aceitação.

Atualmente, a Revista encontra-se em processo de Certificação pela Qualis. A

autorização do Curso de Direito do Barro Preto permitirá a contribuição dos docentes

e discentes na continuidade da Revista.

4.7.4.9 Convênios

O curso de Direito da Faculdade UNA de Betim realiza uma série de convênios, com

vistas à execução dos projetos de extensão de das práticas formativas, e também

para a realização de estágios, para permitir ao aluno vivenciar conhecimentos

práticos.

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

113

Temos um importante convênio com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para a

implementação do Posto de Atendimento Pré-Processual – PAPRE do Centro

Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania – CEJUSC da Comarca de Betim.

Temos também um convenio com a Assessoria Popular Maria Felipa, para a

realização das ações do projeto Solta Minha Mae.

Em referencia aos convênios para a a realização dos estágios dos alunos,

podemos mencionar as seguintes instituições:

Anita Assessoria Contábil e Administradora de Imóveis LTDA- EPP

Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais

Caixa Econômica Federal

Câmara Municipal de Brumadinho

Camara Municipal de Contagem

Câmara Municipal de Esmeraldas

Camara Municipal de Igarapé

Centro Universitário UNA

CIEE-BETIM

Condomínio do Metropolitan Garden Shopping

Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais

Departamento de Polícia Rodoviária Federal - MG

Donuz Serviços de Informática LTDA

Egidio e Jorgelino

ESAB INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

FCA Fiat Chrysler Participações Brasil As-Div Isvor

Garcia de Oliveira Simões e Advogados Associados S/C - Me

GESTAMP BRASIL INDUSTRIA DE AUTOPEÇAS S/A

INSTITUTO ELO

Keliane Rodrigues Freire

Metropolitan Garden Empreendimentos e Participações S/A

Minas gerais Educação S/A- mantenedora da Minas Gerais Educação S/A

Ministério do Trabalho E Emprego

Ministério Público Do Estado De Minas Gerais

Nicolau e Mendes Advogados Associados

Ordem Dos Advogados Do Brasil- OAB

Patrus Transportes Urgentes

Poder Judiciário de Minas Gerais

Poder Judiciário Tribunal Regional do Trabalho

POLICIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Prefeitura Municipal de Sarzedo

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

114

Prefeitura Municipal de Brumadinho

Prefeitura Municipal de Betim

Prefeitura Municipal de Contagem

Prefeitura Municipal de Igarapé

Prefeitura Municipal de Juatuba

Prefeitura Municipal de Mateus Leme

Prefeitura Municipal de Rio Manso

Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas

Prefeitura Municipal de Sarzedo

Procuradoria Geral de Justiça

Reale Sociedade Individual de Advocacia-EPP

Renata Lima da Silva e Josymar Menezes Andrade

Saliba e Saliba Sociedade de Advogados

Siqueira D' Ávila Flores e Advogados Associados

Subsção Judiciaria de Contagem

Superintendência de Limpeza Urbana- SLU

TCE/PE

Teksid do Brasil LTDA

Transportes Pesados minas S/A

Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Tribunal Regional do Trabalho

Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais

Viação Santa Edwiges Ltda

4.8 Metodologia

O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e

propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento

metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas

buscam construir competências, resgatando as experiências e vivências dos alunos,

incorporando as teorias ao seu fazer. Elas têm como pressupostos metodológicos a

interdisciplinaridade e a contextualização aplicadas em diversas atividades

pedagógicas, como ciclos de palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo

de casos, aulas dialogadas e exercícios teórico-práticos específicos.

No contexto da matriz curricular, estão previstos projetos ou trabalhos

interdisciplinares que são realizados pelos alunos em cada módulo do curso. Esses

projetos ou trabalhos abrangem atividades de diagnóstico e propostas de

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

115

intervenção em sistemas do entorno, extrapolando os limites da escola. São

conduzidos por professores específicos, que exercem a função de articuladores dos

conhecimentos junto aos demais professores do módulo.

A partir do Projeto Pedagógico Institucional, a FaculdadeUNA de adotará o termo

Ecossistema de Aprendizagem, que se trata de uma confluência de espaços físicos,

envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos,

geração de valor compartilhado e um novo modelo de gestão acadêmica.

No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um

design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas.

Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às

prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e

comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das

experiências de aprendizagem.

No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de

mudanças nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante,

por reafirmar a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos

estudantes no desenvolvimento de competências e habilidades. Em termos didático-

metodológicos de abordagem do conhecimento, isso significa adotar metodologias

ativas de ensino, que permitam aos estudantes o exercício interdisciplinar

permanente do pensamento crítico, da resolução de problemas, da criatividade e da

inovação, articuladas a um itinerário de formação flexível e personalizado.

Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos

como componentes do currículo da FaculdadeUNA de Betim, abre e amplia a

perspectiva de flexibilidade e de personalização de itinerários formativos, por criar

oportunidades para que cada estudante construa, na trajetória universitária, seu

portfólio de projetos, de estudos, e de experiências, articulado às escolhas de seu

projeto de vida, à visão de mundo e de carreira, possibilitando-lhe, dentre os

territórios de conhecimento mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu projeto

de carreira profissional. A FaculdadeUNA de Betim, assim, abre-se para incorporar,

curricularmente, as necessidades e os desejos dos estudantes, para auxiliá-los nas

escolhas dos melhores caminhos, em função dos objetivos de vida pessoal e

profissional que buscam alcançar.

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

116

Ao final do semestre, são realizadas as apresentações dos trabalhos, de forma que

todos os alunos as assistam, juntamente com os professores do módulo. É

importante ressaltar que a ideia de uma ação pedagógica centrada em projetos de

trabalho ultrapassa a adoção de um método ou pedagogia, sendo, principalmente,

uma concepção de educação e de currículo que leva em conta os conhecimentos e

os problemas que circulam fora da sala de aula, redimensionando os tempos e os

espaços de aprendizagem.

Um processo de ensino com essas premissas contribui para a valorização das

experiências de conhecimento dos alunos (o trabalho, o lazer, a família e os grupos

sociais, por exemplo) e para a reformulação do seu papel como sujeito do seu

conhecimento, e favorece um processo de aprendizagem com foco na autonomia,

na flexibilização e na atribuição de sentidos ao que é aprendido, mobilizando todos

os recursos disponíveis para isso.

Especificamente para as aulas expositivas, o procedimento metodológico considera

pertinente dar ênfase às metodologias ativas, ou seja, por metodologias que

desenvolvam, de fato, as competências e habilidades necessárias ao egresso que

queremos formar, privilegiando o pensamento crítico-reflexivo, o autoconhecimento

e estimulando a autoaprendizagem. Além do mais, continuamos abertos ao diálogo,

em que o docente deve apresentar ou coordenar a discussão de temas, conceitos e

respectivas aplicações de forma a construir os conhecimentos previstos pelas

unidades curriculares. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão

dupla entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e

ampliam seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas

expositivas dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico,

alicerçado nas práticas dos alunos e no conhecimento aplicado.

Para isso, criou-se um modelo de aula que possa ser instigante e, ao mesmo tempo,

desafiador, sem, contudo, abrir mão da apreensão do conteúdo. O modelo permite

maximizar a efetivade do tempo em sala de aula, bem como estruturar o tempo que

o aluno precisa para o “fora da sala de aula”, preservando a relação de parceria entre

professor e aluno. Baseando-se na metodologia Sala de Aula Invertida, o modelo

prevê três momentos distintos, mas imbricados:

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

117

Momento que antecede a aula presencial, cuja função é estimular o aluno a

querer aprender. Para isso, o professor disponibiliza, com antecedência

mínima de sete dias, objetos de aprendizagem que julgar convenientes para

determinado conteúdo. Podem ser livro-texto, webaula, vídeos, charge,

matérias veiculadas no noticiário etc. Ao disponibilizar os objetos de

aprendizagem, o professor também cria uma provocação, que pode ser tanto

em forma de pergunta ou de uma situação-problema. O objetivo é levar o

aluno a ler, refletir, entender e trazer questões para o momento presencial.

Em sala, o professor faz uma rápida revisão de assuntos tratados

anteriormente e uma conexão com os temas que serão abordados na aula

atual. Os objetivos devem ser apresentados, a fim de que o aluno entenda o

que dele se espera. Em seguida, o professor verifica se os alunos leram

antecipadamente o conteúdo postado. Pode ser em forma de perguntas.

Durante a aula, o professor formaliza a definição dos conceitos-chave que

estão sendo estudados, sempre fazendo referência ao material que tenha sido

disponibilizado. Esta parte deve ser mais rápida para que um tempo maior

seja concedido à aplicação dos testes conceituais. Esses testes podem ser

produzidos pelo professor, baseados nos tópicos estudados e podem ser,

inclusive, aplicados vários deles, abordando todos os aspectos importantes

para o entendimento e aprendizagem dos alunos.

Preparação para a aula seguinte e atividade de aprendizagem (objetivando o

aprofundamento).

Esse modelo parte do princípio de que o conhecimento não deva ocorrer somente

no tempo previsto de duração de uma aula, pelo contrário, que o aluno possa

compreender que a todo momento está estimulado a buscar o seu próprio

conhecimento. Esta premissa se ampara no Parecer CNE/CES nº261/2006, que

prevê:

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínmo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: a) preleções e aulas expositivas; b)atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

118

Em relação aos exercícios, esses são desenvolvidos por meio de trabalhos

individuais ou em grupos, que visam aprimorar os conhecimentos construídos nas

aulas expositivas e nas leituras indicadas, propiciando troca de experiências entre

os participantes. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a

participação dos alunos, em diferentes espaços, intra e extramuros: aulas magnas,

estudos dirigidos em horários independentes, exercícios propostos no ambiente

virtual de aprendizagem, saídas de campo, seminários, palestras etc.

Em síntese, as metodologias ativas se configuram como uma possibilidade real de

ajudar o aluno a aprender.

Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.271)20.

São vários os tipos de metodologias que têm sido empregados com esse fim e elas

se aproximam de correntes teóricas como o Interacionismo, de Vygotsky e Piaget,

da Aprendizagem pela Experiência, de Dewey, da Aprendizagem Significativa, de

Ausubel, e do Construtivismo de Paulo Freire. O importante é que as teorias vieram,

cada uma a seu modo, reforçar que a “(re)significação da sala de aula, enquanto

espaço de interações entre os sujeitos históricos e o conhecimento, o debate, a

curiosidade, o questionamento, a dúvida, a proposição e a assunção de posição

resultam, sem dúvida, em protagonismo e em desenvolvimento da autonomia”

(DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.285).

Além da Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), estão no escopo de utilização

de outras metodologias ativas, tais como: a Instrução por Pares (Peer Instruction), a

PBL (Project Based Learning e Problem Based Learning) e o Storytelling, dentre

outros. Para seu uso, os docentes da IES têm passado por capacitações e

programas de treinamento que os habilitem para a prática cotidiana.

A acessibilidade aqui concretiza-se na diversificação metodológica em razão da

necessidade de atendimento especial de algum estudante em função de sua

20DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Newmann. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. In: Revista Themas. UNIVATES - Centro Universitário Centro

Universitário Univates, Lajeado/RS, 2017.v.14, n. 1, p. 268 a 288.

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

119

situação de deficiência. Em relação à acessibilidade plena, diversas ações são

realizadas pelo Núcleo de Assessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAAP).

Dentre suas ações, o NAAP possui também a responsabilidade de verificar as

necessidades educacionais relacionadas ao material didático-pedagógico e a

recursos de acessibilidade indispensáveis aos alunos e/ou funcionários da

FaculdadeUNA de Betim, negociando junto ao Núcleo Acadêmico; promover

campanhas educativas em datas específicas ou integradas nos eventos da IES, em

parcerias com projetos de extensão que trabalhem com este fim; divulgar as

atividades desenvolvidas à comunidade interna e externa por meio de materiais

diversos de divulgação a escolher; participar de congressos, encontros, seminários,

simpósios e outros eventos científicos representando o NAAP; apoiar as atividades

desenvolvidas pelos Projetos de Extensão e/ou Iniciação Científica que seguem esta

linha de trabalho; orientar, sempre que solicitado, o aluno em questões acadêmicas,

de aprendizagem, nas interações interpessoais e, sobretudo, atitudinais no que se

refere a questões relacionadas à acessibilidade.

Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das

atividades acadêmicas do curso busca favorecer o aprimoramento da capacidade

crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento

de competências e habilidades profissionais em um processo permanente e

dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a

realidade circundante, em específico com os temas contemporâneos, como ética,

sustentabilidade, diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.

4. 9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCENTE

A FaculdadeUNA de Betim conduz suas práticas avaliativas orientadas pela

compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la

dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos

quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos

fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu

progresso/desenvolvimento.

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

120

Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só

têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das

capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é

incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento

das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de

conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de

uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa).

Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da FaculdadeUNA de

Betim considera sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios

educacionais presentes no Plano de Desenvolvimento Institucional, de acordo com

as práticas interdisciplinares adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de

avaliação da aprendizagem.

As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os

instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do

curso. De acordo com resolução interna da Faculdade UNA de Betim, o atual critério

de verificação do rendimento escolar considera:

a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às novas

políticas educacionais da IES;

b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos

cursos da Instituição;

c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de desempenho

dos alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria da qualidade

acadêmica;

d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no

desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos resultados dos

cursos;

e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das estratégias

de aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da FaculdadeUNA de

Betim tem os seguintes planos de avaliação:

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

121

I. Plano 002 - Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos;

II. Plano 003 - TCC/Estágio Obrigatório/Projeto Interdisciplinar;

III. Plano 004 - LAI;

O Plano 002 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos destina-se à avaliação

de desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas

seguintes categorias de avaliações:

I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o

desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário

acadêmico da IES;

II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo,

que deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do

sistema, observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES.

O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da FaculdadeUNA de

Betim deverá ser apurado atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim

distribuídos no Plano 002 – Básico com Prova Substitutiva de 60 pontos:

I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s)

na primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no

calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no

sistema;

II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento (s)

na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no

calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no

sistema;

III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõe a Prova “Modular”

ou “Global”, ou elaborada pelo professor da disciplina, em casos específicos que não

contemplem Prova Global ou Modular.

IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

122

letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para

o fechamento e lançamento das notas no sistema;

V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos

processuais a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre

letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para

o fechamento e lançamento das notas no sistema.

Entende-se por Prova Modular a avaliação semestral que agrupa as diferentes

disciplinas nas quais o aluno está matriculado. É elaborada na Gerência de Avaliação

da Vice-Presidência Acadêmica da Ănima, com a participação de todos os

professores do grupo.

A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último

ano são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela

Ănima, e na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio.

O aluno poderá, mediante requerimento, realizar, em cada disciplina cursada, uma

Prova Substitutiva - PS - no valor de 60 (sessenta) pontos, substituindo, caso seja

maior, as notas alcançadas no conjunto dos Indicadores de Desempenho (D1, D2 e

D3). Essa avaliação abrangerá todo o conteúdo lecionado até a data de sua

realização.

O Plano 003 - TCC/Estágio Obrigatório/Projeto Interdisciplinaraplica-se

exclusivamente às disciplinas de Projeto Interdisciplinar, Trabalho de Conclusão de

Curso – TCC e Estágio Obrigatório. Terá uma Avaliação Única (TN), totalizando os

100 (cem) pontos da disciplina, que serão distribuídos conforme regulamento

próprio.

O Plano 004 - LAIaplica-se exclusivamente às disciplinas do Laboratório de

Aprendizagem Integrada – LAI – cuja medida de avaliação apresenta conceito,

conforme distribuição especificada em edital próprio.

As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas

revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor – aluno.

Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

123

acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data

de realização da avaliação.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e pontuação deverão ser detalhados no Plano de Ensino do professor, e

aprovados pelo coordenador do curso, respeitando-se as especificidades de cada

Plano de Avaliação, considerado o mais adequado para cada componente curricular.

As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico

da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico.

A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de

frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96).

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o

aluno que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades

programadas para cada matéria/disciplina durante o período letivo.

O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo

centrado em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a

finalidade de promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo,

orientado por escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância

com os anseios da formação integral e da formação específica de cada curso, com

a mediação do professor.

Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais

flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes decidem percorrer

durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos propósitos

formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a descrição das

áreas de competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo, as quais

orientam as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas.

A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,

datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e

aprovados pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da

disciplina/curso. Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução

deverão ser discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

124

sistemas está condicionada às demandas específicas da disciplina/curso,

devidamente justificadas.

Todos as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a

operacionalização das práticas de avaliação da IES, acima descritas, estão

divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.

O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios

de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes

recomendações e normas:

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a

frequência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo.

O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo

do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares

escritos e/ou orais, durante o período letivo;

É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou

de constrangimento do aluno, visando à sua reprovação, mas de justa medida

do seu desenvolvimento no percurso da educação e do ensino;

Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e

trabalhos escolares, bem como julgar-lhes os resultados e discutir com os

alunos os enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução

das questões, para saná-los, respeitada a capacidade de cada aluno

individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os

trabalhos escolares aos alunos;

Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente

matriculado que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação

específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua

grade curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá

requerer, junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é

realizado, que lhe seja aplicada a avaliação comprobatória.

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

125

4.10 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE

O apoio ao discente inclui programas de apoio extraclasse e psicopedagógico,

atividades de nivelamento e atividades extracurriculares fora do âmbito das

atividades complementares e das iniciativas de intercâmbios.

Conforme consta do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da

FaculdadeUNA de Betim , os programas e iniciativas de apoio pedagógico aos

discentes e para a prática profissional incluem: (i) iniciativas de nivelamento; (ii)

programa de apoio baseado em monitoria discente; (iii) programas de estágios

internos e de extensão; (iv) programas de cursos extracurriculares; (v) programas de

iniciação científica; (vi) disponibilidade da infraestrutura e de recursos internos para

atividades variadas; (vii) apoio aos discentes com necessidades especiais; (viii)

orientação e encaminhamento a estágios e a empregos. A seguir, alguns dos

principais programas e iniciativas de apoio aos alunos.

4.10.1 Nivelamento

Os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e licenciaturas)

da Faculdade UNA de Betim são orientados a realizar as atividades complementares

de nivelamento. Estas atividades tem como finalidade desenvolver as habilidades

básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua

Portuguesa), bem como reciclar habilidades e conceitos do Ensino Médio, como

Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia. As trilhas são

distribuídas conforme o curso escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são

indispensáveis para seu bom aproveitamento acadêmico.

O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma de atividade

adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir dos

índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem.

O programa Nivelamento ADAPTI ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno

(processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

126

conhecimentos necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento

no curso escolhido. Para cada missão, são disponibilizados conteúdos diferentes.

Para alunos ingressantes pelo ENEM, por transferência ou por obtenção de novo

título, o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a

partir das respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses

alunos.

A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos

por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração

é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do ensino médio com as necessidades

de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar

simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que alunos que

cursam integralmente o programa têm vinte vezes mais chances de serem

aprovados nas disciplinas regulares de seu curso.

Com base na plataforma ADAPTI, a Faculdade UNA de Betim busca aperfeiçoar seu

ciclo pedagógico, acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A

Instituição, ao aliar educação e tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma

específica as necessidades de cada discente. Como consequência, há a melhoria

significativa da qualidade de ensino, contribuindo com a constante busca da

excelência acadêmica.

4.10.2 Créditos Estudantis, bolsas, descontos

Incorporando o entendimento de que o acesso ao ensino de qualidade é condição

essencial para a superação das desigualdades sociais e visando possibilitar maior

acesso dos estudantes com menores condições financeiras à Educação Superior, a

Faculdade UNA de Betim promove políticas por meio de Programas de Apoio

Financeiro, criando condições institucionais de atendimento ao discente. São os

seguintes programas:

- PROUNI -Programa Universidade para Todos: criado em 2004 pelo Governo

Federal, o Programa do Ministério da Educação (MEC) oferece bolsas de estudos

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

127

em Instituições de Educação Superior privadas a estudantes de baixa renda sem

diploma de nível superior. Para concorrer às bolsas, o aluno deve prestar o ENEM e

alcançar uma média mínima de 45 pontos, além de ter renda familiar, por pessoa, de

até 3 (três) salários mínimos, dentre outros requisitos.

- FIES -Fundo de Financiamento Estudantil: criado em 1999 pelo Governo Federal

para oferecer aos alunos mais uma opção de financiamento dos estudos, dando

prioridade àqueles que têm situação econômica menos privilegiada. É um programa

desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos governamentais, destinado

à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos

superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos

conduzidos pelo MEC. Por meio dele, o estudante pode financiar até 100% (cem por

cento) dos custos das mensalidades.

- CRÉDITO PRAVALER: O crédito universitário PRAVALER (Pravaler Juro Zero e

Pravaler Fácil) é um programa privado de financiamento estudantil fornecido pela

empresa Ideal Invest e implantado em parceria com a IES, permite ao estudante

financiar suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de

integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado.

- GARANTIA ESTUDANTIL: Com a Garantia Estudantil o aluno garante a quitação

de até cinco (5) mensalidades integrais, caso o responsável pelo pagamento das

mensalidades escolares do estudante-beneficiário fique desempregado.

-

- Descontos nas mensalidades: A Faculdade UNA de Betim possui ainda o

concurso de bolsas para alunos calouros oriundos de empresas conveniadas, que

firmam parceria com a IES para concessão de bolsas, observadas as regras e

condições do Convênio de Desconto firmado para mensalidades dos cursos de

Graduação – Bacharelado, Licenciatura, Graduação Tecnológica e Pós-graduação.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

128

Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de

iniciativa da Faculdade SOCIESC de Itajaí poderão ser criadas ou encerradas no

período de vigência do PDI, levando-se em consideração as contínuas ações de

melhoria dos processos e serviços prestados à comunidade acadêmica.

4.10.3 Centro de Atendimento ao Aluno

Responsável pelo recebimento, protocolo e resposta às diversas solicitações dos

alunos, por requerimento, realizado por meio físico ou eletrônico. São esclarecidas

demandas como: matrícula; transferências; dispensa de disciplinas; assistência

pedagógica domiciliar; documentos expedidos para alunos e ex-alunos;

documentação para estágio e/ou convênios; reopções e outros.

4.10.4 Monitoria

São instituídas formalmente e são remuneradas. O monitor é aluno regular do curso

em questão e tem como função prestar auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar

o professor no desenvolvimento de atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer

circunstância. Os monitores são selecionados com base em critérios previamente

estabelecidos e são supervisionados diretamente pelo docente da disciplina. A

monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os

estudos de um aluno deficiente visual.

4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

A formação do Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico tem como objetivo

criar e consolidar na Faculdade UNA de Betim condições para utilização com

segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos,

da organização didático-pedagógica, dos serviços acadêmicos e dos dispositivos,

Page 129: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

129

sistemas e meios de comunicação e informação, por uma pessoa que necessite de

atendimento diferenciado.

A partir de um enfoque social, possibilita uma nova visão da realidade em que a

diversidade é valorizada e a diferença é respeitada, bem como desperta a

sensibilidade e busca a acessibilidade de todas as mais diversas instâncias sociais.

Academicamente, constrói-se um paradigma educacional que é flexível e propício à

inovação para vivências e metodologias do “aprender a aprender”.

Trata-se da inclusão como paradigma educacional, que promove uma mudança de

perspectiva educacional, em que incluir não se limita a ajudar alunos/as que

apresentam dificuldades na universidade, mas promove a construção da

acessibilidade (física, comunicacional e atitudinal) e apoia a todos (professores,

alunos, corpo técnico-administrativo) como parte da comunidade aprendente.

A partir das demandas identificadas, o Núcleo de Acessibilidade e Apoio

Psicopedagógico - NAAP realiza as intervenções necessárias, oferecendo as

condições para que os candidatos realizem a prova de vestibular e que estudem na

IES com todas as suas necessidades atendidas.

O apoio psicopedagógico aos estudantes é destinado ao atendimento da demanda

discente em suas particularidades, conforme descrito em Resolução Interna da UNA

de Betim, como também engloba o planejamento e supervisão de processos de

formação docente.

A metodologia de trabalho do NAAP, no que concerne à política de acessibilidade,

se organiza nas atividades de apoio ao estudante com deficiência, por meio de

orientação de hábitos de estudo (por demanda do discente), além de assessoria em

dificuldades de relacionamentos interpessoais eventualmente apresentadas,

decorrentes de choque cultural (por demanda do discente), individualmente ou em

sala de aula.

Após verificação das necessidades do aluno, os acompanhamentos e intervenções

poderão ser das seguintes ordens:

Apoio Psicopedagógico;

Adaptação de materiais didáticos;

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

130

Intérprete de LIBRAS para os estudantes surdos;

Intérprete oralizador para estudantes com deficiência auditiva;

Escribas - guias para estudantes cegos/ baixa visão e deficiência física com

comprometimento nos membros periféricos superiores;

Ledores para os estudantes cegos/com baixa visão;

Profissional de apoio especializado, disponibilizado pelo NAP, em atividades

avaliativas, quando necessário e solicitado;

Dilação de tempo em atividades avaliativas, quando solicitada;

Interlocução com áreas clínicas;

Utilização de Tecnologia Assistida, voltada à Comunicação

Alternativa/Aumentativa.

4.10.6 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada

O atual reposicionamento da nova organização do mundo do trabalho, o excesso de

oferta educacional, a escassez e diluição da demanda e a nova postura dos

candidatos ao ensino superior alteraram as posições estabelecidas ao longo de anos

e preocupam as IES em relação à sua permanência nesse cenário. Os serviços

educacionais não se restringem mais a uma boa aula. Os alunos têm hoje uma

percepção mais detalhada dos serviços prestados e avaliam a qualidade, os preços,

a infraestrutura, o corpo docente, a tecnologia, a matriz curricular, a reputação da

marca e a relação custo-benefício.

Uma marca forte e reconhecida traduz confiança, representa a atração natural de

bons profissionais e de uma consequente oferta de qualidade para o mercado. Todos

esses fatores, aliados às exigências do Ministério da Educação, levam as Instituições

de Ensino a buscar formas mais criativas de se apresentar e se relacionar com seus

diversos públicos.

Esse relacionamento deve passar, essencialmente, pela continuidade dos contatos

após a conclusão do curso. A relação com os alunos não deve ser interrompida logo

após a solenidade de formatura. Desta forma, o egresso passa a ter acesso a um

novo rol de práticas educacionais pela IES. Essa nova fase do relacionamento passa

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

131

a ser valorizada pelo mercado, pois demonstra que a Instituição está preocupada

não só com a formação técnica do profissional, mas também com sua carreira. O

programa de Relacionamento com o Egresso visa, portanto, a estabelecer a

integração entre o ex-aluno e a Instituição.

Assim, a Faculdade UNA de Betim promove um relacionamento contínuo com seus

egressos, visando ao aperfeiçoamento de suas ações, acompanhando e discutindo

a inserção dos egressos no mercado de trabalho, levantando e propondo medidas

voltadas ao aperfeiçoamento do curso, a partir dos indicadores obtidos. Com ações

direcionadas ao estabelecimento de uma relação mais estreita com os egressos, a

IES facilita a formação de uma rede de comunicação entre os egressos,

possibilitando a troca de informações profissionais e acadêmicas.

As ações de acompanhamento do egresso são realizadas a partir de dados

cadastrais dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no mundo do

trabalho, suas repercussões sociais e o comprometimento com as políticas públicas,

por meio de pesquisa sistemática, realizando o acompanhamento do egresso, de

modo a obter as seguintes informações:

Feedback sobre o curso (pontos negativos e fortes).

Atuação do egresso no mercado de trabalho.

Dificuldades encontradas no mercado de trabalho.

Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em

realizar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização.

Identificação da percepção das empresas com relação à IES.

Além disso, a área de relacionamento com o egresso presta serviços aos ex-alunos,

abrindo possibilidades com relação a:

Inclusão dos seus dados no banco de currículos, que será disponibilizado para

as empresas.

Criação de um ambiente de relacionamento entre os egressos, a IES e os

alunos, promovendo encontros de confraternização, palestras e conferências,

participação em cursos de extensão, membros de bancas examinadoras etc.

Manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca,

infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES.

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

132

4.11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A Faculdade UNA de Betim contará com sua CPA (Comissão Própria de Avaliação),

instituída e atuante de acordo com a publicação da Lei do SINAES (Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior) nº 10.861, de 14 de abril de 2004. A CPA será

composta por membros representantes de diferentes segmentos da comunidade

acadêmica e da sociedade civil organizada, que tem como finalidade instruir e

acompanhar os processos avaliativos da IES. Será também responsável por

construir importantes instrumentos de avaliação e ferramentas para o planejamento

educacional, em busca da melhoria da qualidade da formação, da produção do

conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam

identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias.

Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível

fazer, e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolverá um trabalho

contínuo pela melhoria de seu processo autoavaliativo, buscando a qualidade do

processo de ensinar e aprender.

A autoavaliação, será realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os

cursos da Faculdade UNA de Betim, a cada semestre, atendendo a Lei do SINAES

de 2004, que prevê a avaliação de dez dimensões que são agrupadas em 5 Eixos

propostos pela CONAES, conforme figura a seguir.

Figura 16 - Eixos e dimensões do SINAES

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

133

Fonte: SINAES / elaborado pela CPA, 2017.

O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação

interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a instituição

reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados

que as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos

que podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão,

objetivos e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional.

O segundo momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida

por uma comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e

reconhecimento de curso, e credenciamento e recredenciamento da IES. As

comissões externas, ao interagir com os diferentes setores da instituição, também

realizam um processo de avaliação na medida em que discutem a visão que a IES

tem de si mesma e apresentam recomendações para seu desenvolvimento.

Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE (Exame

Nacional do Desempenho dos Estudantes) visa contribuir para a permanente

melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a

IES a conhecer e a analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da

própria instituição.

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

134

Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a Faculdade UNA

de Betim iniciará um processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a

fim de desenvolver uma gestão institucional preocupada com a formação de

profissionais competentes tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos,

responsáveis socialmente e participantes das mudanças necessárias à sociedade.

É, portanto, dentro dessas premissas que a IES implantará o “Núcleo de

Especialistas”, composto por diretores e diretores adjuntos representantes das

principais áreas do conhecimento. As atribuições desses especialistas consistem

nas ações destinadas ao acompanhamento permanente dos currículos e a inserção

das ações de inovação, especialmente no uso das plataformas adaptativas. Atuam

no suporte aos Núcleos Docentes Estruturantes, na construção dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos, além da concepção e gestão dos processos que envolvem

as avaliações do processo ensino aprendizagem. A partir dessas análises, a IES

estabelecerá planos de ação que levam ao melhor desempenho discente e à

melhoria da qualidade do curso.

O processo de autoavaliação da IES será composto por seis etapas, descritas na

figura a seguir, que, de forma encadeada, promovem o contínuo pensar sobre a

qualidade da Instituição.

Page 135: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

135

Figura 17 - Etapas do processo avaliativo

Fonte: elaborado pela CPA/IES.

Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional serão atingidos com a

participação efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental

importância a primeira fase do processo, que é a sensibilização, que tem seu início,

aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar para

aplicação dos instrumentos e envolve, primeiramente, os Diretores e Coordenadores

de Cursos. Em seguida, os docentes e funcionários técnico-administrativos e, por

fim, a comunidade discente. A versão dos modelos específicos é amplamente

divulgada e apresentada aos respectivos coordenadores (acadêmicos e

administrativos) para deliberação.

Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação, são

utilizados meios formais de comunicação com as áreas que serão avaliadas e

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

136

também avaliarão: carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, e-mails,

cartazes informativos e site.

No processo de divulgação, a CPA amplia o canal de comunicação com a

comunidade acadêmica, a fim de apurar as críticas e sugestões para o

aprimoramento do modelo de avaliação institucional, incorporando sugestões de

melhorias coletadas durante a autoavaliação. Os resultados da avaliação servem

como instrumento de gestão, buscando sempre melhorar o curso e a Instituição. A

partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com alunos, NDE,

colegiado, professores e a própria direção para definir as ações que serão

implementadas ao longo dos períodos.

De outra forma, a política institucional utilizada como ferramenta para

coordenar/verificar os processos de avaliação no curso é oriunda das decisões

propostas no Núcleo Docente Estruturante do Curso - NDE, constituído com

atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso. Além disso,

são ferramentas de gestão para constante avaliação do Projeto Pedagógico de

Curso as deliberações em Colegiado de Curso com base na autoavaliação e os

resultados do ENADE, pois este último é o instrumento destinado a avaliar o

desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos.

Após a divulgação dos resultados do Exame Nacional do Desempenho dos

Estudantes - ENADE será realizada a análise do relatório de avaliação do curso, a

fim de se verificar se todos os conteúdos abordados no ENADE são contemplados

nos conteúdos curriculares do curso. Após a análise, elabora-se um relatório com as

ações previstas para a melhoria do desempenho do curso. Em caso de visita in loco,

também é adotado o mesmo procedimento em relação ao relatório da comissão.

Os formulários aplicados, bem como as ações implementadas decorrentes dos

resultados da avaliação institucional, encontram-se à disposição para consulta.

Page 137: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

137

4.12 INTERNACIONALIZAÇÃO

As atividades de internacionalização na Faculdade UNA de Betim incluem os

programas institucionais de mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de

alunos estrangeiros para estudar em nossa IES, a oferta de disciplinas como Língua

Estrangeira aos nossos alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os

estrangeiros, além dos diversos programas e projetos internacionais que envolvem

alunos e professores, tanto da graduação quanto da pós-graduação.

O International Office da Faculdade de Betim atua junto às universidades e institutos

internacionais, fechando acordos para programas semestrais e de curta duração,

com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e

funcionários, por meio da vivência transcultural e educacional no exterior. Além

disso, recebe delegações internacionais que visitam a IES para viabilizar novos

programas.

O setor atua, também, na seleção dos estudantes, funcionários e professores que

participarão de programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros que

vêm estudar na IES.

Com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal aos nossos

estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores, a Faculdade UNA de

Betim estabelece parcerias internacionais com diversas instituições de ensino,

órgãos de relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio

de diferentes países. Essas parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e

intercâmbios de graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições

estrangeiras, além de possibilitar o contato com a cultura de outros países.

4.13 HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS

Se a Internet fixa mostrou o potencial agregador das tecnologias de comunicação, a

Internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade, fazendo emergir

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

138

uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de informação e com

novas práticas de sociabilidade.

Por essa razão, o uso da tecnologia na Faculdade UNA de Betim e nas práticas de

ensino aprendizagem é um requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não

conseguirá responder às demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente

da tecnologia.

O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção

e de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos

notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de

portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos

agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias,

permitirá construir, para a FaculdadeUNA de Betim, uma verdadeira Educação

Móvel, em que não mais haverá fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os

estudantes aprendem, sejam nos tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais.

Nesse sentido, as tecnologias portáteis ou nômades vieram romper com os limites

de tempo e de espaço em todas as esferas das atividades humanas no contexto da

vida contemporânea, permitindo a qualquer pessoa aprender em todo momento e

em qualquer lugar.

A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de

difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida

cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos

paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa,

participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas,

econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação

Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma

necessidade.

Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está

condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do

contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão

explorados em cada disciplina do curso. Estamos falando que não é tecnologia por

tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

139

formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de

aprendizagem.

Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de

dispositivo informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e

das possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento

contempla, também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe

“navegações” para que as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam

interagir entre si por meio das ferramentas educacionais que são acessadas via

ambiente multimidiático.

A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em

situações propícias para que o aluno e o professor vivenciem, de forma significativa,

a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações complexas

que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de situações-

problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a estruturação de

sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos dos temas

discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios

propostos.

Entendemos, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a

aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em

que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os

pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer

lugar.

A FaculdadeUNA de Betim oferece a seus alunos e professores um ambiente virtual

de apoio ao ensino presencial. A ferramenta possibilita a inclusão de vasto material

didático, exercícios, fóruns, bem como propicia a troca de informações entre

discentes e docentes. Implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de

expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o

número de alunos matriculados.

Sobre o acesso, existe rede Wi-Fi em todos os ambientes da Faculdade UNA de

Betim. Os discentes contam com livre acesso aos equipamentos de informática para

atender às suas necessidades na realização das atividades acadêmicas, e, nesses

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

140

laboratórios, contam com apoio de monitores para orientá-los. As salas de aula são

equipadas com aparelhos adequados para serem usados como ferramenta de apoio

didático às aulas, permanentemente, ou sob demanda dos docentes. A IES também

possui rede de comunicação própria disponível a todos os seus colaboradores.

O uso das TICs, por parte dos estudantes com necessidades educacionais, favorece

não só o aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. O

núcleo de acessibilidade e apoio psicopedagógico fornecerá as orientações

necessárias sobre os serviços oferecidos aos alunos com necessidades

diferenciadas, buscando incluir esses discentes da melhor forma possível em suas

atividades acadêmicas.

Todas as informações relativas à frequência, rendimento escolar, aplicação de

provas, trabalhos e outras atividades realizadas em sala devem ser lançadas e/ou

corrigidas diretamente pelo professor no sistema de controle acadêmico, por meio

eletrônico.

Page 141: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

141

5 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

5.1 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DA IES

A administração da Faculdade UNA de Betim é exercida pelos seguintes órgãos:

I. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;

II. Comissão Própria de Avaliação – CPA;

III. Diretoria;

IV. Núcleo Docente Estruturante – NDE;

V. Colegiado de Curso;

VI. Coordenação de Curso.

A seguir, as descrições dos principais órgãos de participação acadêmica da IES. As

demais informações sobre os outros setores estão disponíveis no Regimento próprio

da Faculdade UNA de Betim.

5.1.1 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão máximo de natureza normativa,

consultiva e deliberativa em matéria didático-científica e consultivo em matéria

administrativa e disciplinar da IES, é constituído:

Pelo Diretor, como Presidente;

Pelos Coordenadores de Cursos de graduação e de pós-graduação;

Por 1 (um) representante do Corpo docente;

Por 1 (um) representante do corpo discente;

Por 1 (um) representante da entidade mantenedora;

Por 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo;

Pelo Presidente da CPA;

Pelo Secretário Acadêmico.

O representante dos professores é eleito entre seus pares e tem mandato de 2 (dois)

anos, permitida uma recondução. O representante do corpo técnico-administrativo é

eleito entre seus pares e tem mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

O representante da Entidade Mantenedora é por ela diretamente designado, para

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

142

mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. O representante do corpo

discente, regularmente matriculado, é indicado pelos órgãos de representação

estudantil para mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução imediata.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão se reúne, ordinariamente, 1 (uma) vez

por semestre, mediante convocação do Diretor. Compete ao Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão:

Zelar pela concretização da missão e dos objetivos propostos pela Instituição;

Exercer função fiscalizadora da IES;

Deliberar sobre as propostas de modificação na organização administrativa

da Instituição;

Criar, incorporar, modificar e extinguir órgãos obedecendo às normas

internas, às normas emanadas do poder público e da Entidade Mantenedora;

Aprovar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), Regimento da Instituição, bem como suas alterações;

Aprovar e autorizar acordos, parcerias ou convênios de interesse da

Instituição, com instituições nacionais e estrangeiras, a serem firmados pela

Diretoria, após aprovação da Entidade Mantenedora, quando for o caso;

Aprovar proposta de Estatuto da Carreira Docente da Instituição e submetê-

lo à Entidade Mantenedora;

Outorgar títulos honoríficos ou de benemerência;

Deliberar em grau de recurso e como instância superior e final da Instituição,

todas as questões administrativas ou disciplinares e didático-científicos que

lhes forem encaminhadas;

Constituir comissões no âmbito de sua competência;

Solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos e as dúvidas

que surgirem na aplicação deste Regimento.

Estabelecer diretrizes, bases e normas para o ensino, a pesquisa e a

extensão;

Decidir, em grau de recurso, as questões didático-científicas propostas;

Estabelecer normas sobre estágio supervisionado, monografia, trabalho

interdisciplinar e trabalho de conclusão de curso;

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

143

Aprovar resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de

sua esfera de atuação;

Responder às consultas que lhes forem encaminhadas pela Diretoria e pelo

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão;

Aprovar a ampliação ou redução de vagas, em conformidade com a legislação

em vigor;

Aprovar a criação, a extinção ou a suspensão temporária de oferta de cursos,

em conformidade com a legislação em vigor;

Aprovar o Calendário Acadêmico elaborado pela Secretaria Acadêmica;

Solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos e as dúvidas

que surgirem na aplicação deste Regimento;

Fiscalizar a execução do regime didático, o cumprimento de programas de

ensino e das atividades de extensão;

Estabelecer normas sobre estágio supervisionado, monografia, trabalho

interdisciplinar e trabalho de conclusão de curso;

Aprovar manuais e guias da Instituição;

Aprovar editais dos processos seletivos, suas normas e providências;

Responder às consultas que lhes forem encaminhadas pela Diretoria;

Aprovar modificações dos Projetos Pedagógicos de Cursos;

Aprovar a ampliação ou redução de vagas, em conformidade com a legislação

em vigor;

Aprovar a criação, a extinção ou a suspensão temporária de oferta de cursos,

em conformidade com a legislação em vigor;

Deliberar sobre questões relativas ao rendimento escolar;

Aprovar planos experimentais de ensino e de verificação do rendimento

escolar;

Pronunciar-se sobre representação de alunos contra atos do professor;

Elaborar e apresentar proposta orçamentária para aprovação da Entidade

Mantenedora.

5.1.2 Coordenação de Curso

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

144

A Coordenação de Curso é o órgão executivo que superintende, coordena, fomenta

e fiscaliza todas as atividades acadêmicas e administrativas do curso, no âmbito de

sua competência. Os Coordenadores de Curso são designados pelo Diretor da

Faculdade.

Compete ao Coordenador de Curso:

Participar, com direito a voz e voto, das reuniões do CONSEPE e do

Colegiado de Cursos;

Presidir o NDE e o Colegiado do Curso que coordena;

Organizar e controlar a execução de todo o serviço administrativo da

Coordenação;

Executar e fazer executar as decisões dos Órgãos Colegiados e da Diretoria

da Faculdade, aplicáveis à Coordenação;

Zelar pela qualidade do curso;

Planejar, supervisionar, avaliar e propor reformulações do Projeto

Pedagógico;

Supervisionar as atividades dos professores do curso;

Conhecer dos recursos de natureza didático-científicos, de alunos contra atos

de professores, encaminhando-os à instância competente;

Conhecer dos recursos de alunos, de natureza disciplinar, contra atos de

professor encaminhando-os à instância competente;

Acompanhar, junto à Secretaria Acadêmica, os registros das atividades

acadêmicas;

Organizar, rever e manter atualizados e arquivar os planos de ensino

encaminhados pelos Professores;

Pronunciar-se sobre questões suscitadas pelos Corpos Docente e Discente,

encaminhando ao Diretor da Faculdade as informações e pareceres relativos

aos assuntos atinentes, cuja solução transcenda sua competência;

Apresentar relatórios das atividades da Coordenação a Diretoria da

Faculdade;

Promover atividades complementares e de extensão;

Garantir a execução das atividades de ensino e promover a elaboração e

reflexão permanente do Projeto Pedagógico;

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

145

Manifestar-se acerca de assuntos sobre os quais tenha sido consultado pelos

órgãos colegiados ou pela Diretoria;

Elaborar e enviar a Diretoria da Faculdade, dentro do prazo acordado, plano

orçamentário necessário ao bom funcionamento do curso;

Participar do processo de avaliação e seleção de professores candidatos ao

exercício do magistério;

Coordenar processos de avaliação do curso definidos pela CPA;

Manifestar-se sobre pedidos de afastamento, licença e substituição do

pessoal docente;

Proceder ao exame de processos de transferência interna e externa, obtenção

de novo título e de aproveitamento de estudos, que lhe forem encaminhados,

podendo, se desejar, ouvir os professores das respectivas disciplinas;

Desenvolver outras atividades que lhe forem encaminhadas pela Diretoria da

Faculdade.

Zelar pelo bom funcionamento dos mecanismos de comunicação e de

transparência institucional, tais como a ouvidoria e “fale com a gente” e/ou

outros mecanismos que forem instituídos pela IES.

Assessorar a Diretoria na comunicação direcionada para as comunidades

interna e externa no que tange ao seu curso.

5.1.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes, com

atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuantes no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE é

constituído pelos seguintes membros, resguardado o que dispõem os instrumentos

de avaliação de curso e normas do Ministério da Educação para cursos específicos,

se for o caso.

O Coordenador do Curso, seu Presidente, que tem voto de qualidade e

comum;

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

146

No mínimo quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso,

designados pelo Diretor.

Os integrantes do NDE serão nomeados pelo Diretor, para mandato de três anos.

Decorridos os três anos de participação dos docentes no NDE, a IES deverá propor

estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, de modo a assegurar a

continuidade do processo de acompanhamento do curso. O NDE deverá ter pelo

menos 60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu. O NDE deverá ter todos os membros

em regime de trabalho em tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte

por cento) em tempo integral.

O Núcleo Docente Estruturante se reúne, no mínimo duas vezes por semestre,

mediante convocação do Coordenador do Curso e, em caráter extraordinário,

quando convocado pela mesma autoridade ou a requerimento de 50% mais 1

(cinquenta por cento mais um) de seus membros. O NDE funciona com a presença

de no mínimo 60% (sessenta por cento) de seus membros, e suas decisões,

ressalvados os casos expressos no Regimento da IES, serão tomadas por, no

mínimo, cinquenta por cento mais um dos votos dos presentes.

Perderá o mandato o membro representante que, sem causa justificada, faltar a duas

reuniões ordinárias consecutivas. A convocação do NDE será feita por

correspondência eletrônica, com antecedência de quarenta e oito horas pelo menos,

mencionando-se o assunto a ser tratado, salvo se for considerado reservado, a juízo

do Coordenador, podendo haver dispensa do prazo para as reuniões de caráter

urgente.

O Coordenador do curso registrará as deliberações do NDE, a cada reunião, em livro

próprio, apresentando-o, quando solicitado, à Direção da IES e, obrigatoriamente, às

comissões de avaliação in loco do MEC.

São atribuições do NDE:

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos

Referenciais Curriculares Nacionais dos cursos de bacharelado e licenciatura,

Page 147: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

147

e do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, além de outras

recomendações preconizadas pela legislação vigente;

Zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto

Pedagógico do Curso;

Discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico do Curso, a

interdisciplinaridade;

Elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades

interdisciplinares do curso;

Indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades

necessárias para o desenvolvimento e consolidação do curso;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de extensão,

oriundas das necessidades da graduação, das exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento

do curso;

Planejar, orientar e acompanhar as atividades de iniciação científica e de

iniciação tecnológica;

Encaminhar os planos de ensino das disciplinas a outros órgãos da IES,

conforme pertinência;

Elaborar propostas de regulamentação dos estágios supervisionados e dos

trabalhos de conclusão de curso, apresentando-as ao Colegiado de Curso;

Propor ações de melhoria no curso com base nos relatórios de autoavaliação

da IES;

Coordenar o uso de laboratórios ou outros ambientes de aprendizagem

requeridos pelo curso;

Definir as linhas de pesquisa que nortearão os Trabalhos de Conclusão de

Curso, se houver;

Orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de Nivelamento;

Orientar e acompanhar a elaboração e aplicação de provas colegiadas, se

houver;

Planejar, orientar e acompanhar as ações para o Enade.

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

148

5.2 CORPO DOCENTE

O corpo docente do curso é composto por professores com formação acadêmica e

qualificação profissional. O exercício profissional lhe garante um conhecimento

específico e relevante, mas o exercício da docência exige uma formação específica,

que estabelece a conexão com os princípios gerais que regem a relação ensino-

aprendizagem, daí a importância de se privilegiar, prioritariamente, a contratação de

um corpo docente oriundo de programas de mestrado e doutorado reconhecidos.

A estruturação do corpo docente, ao longo dos anos, busca igualmente compor um

quadro diversificado e aderente ao PPI. Neste sentido, a diretriz busca combinar

professores com viés e experiência mais acadêmicos àqueles com vivência forte nos

ambientes profissionais do operador do direito, alguns oriundos da própria IES

(endogenia) com aqueles de diferentes programas de pós-graduação, de instituições

brasileiras e quiçá estrangeiras. Em suma, oferecer diferentes abordagens,

metodologias e experiências aos alunos.

5.2.1 Plano de Carreira do Corpo Docente

Conforme o PDI da Faculdade UNA de Betim, o Corpo Docente da IES é constituído

de:

Professores Ensino Superior I;

Professores Ensino Superior II;

Professores Ensino Superior III.

O provimento na classe de professor é feito por portador de, no mínimo, diploma de

especialização, observando-se os títulos e provas e/ou avaliações de didática e

conhecimento, conforme enquadramento do Plano de Carreira docente, aprovado

pelo CONSEPE. A Promoção e o acesso na carreira ocorrerá após a aprovação

orçamentária.

Page 149: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

149

Os Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente são mostrados no

quadro abaixo:

Quadro 2 - Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente

Carreiras Requisitos Processo Acesso

Professor Ensino Superior I

Certificado de Especialização:

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão horizontal:

Participação Acadêmica

Professor Ensino Superior II

Grau de mestre:

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão Horizontal:

Participação Acadêmica

Professores Ensino Superior III

Grau de doutor ou grau mais elevado:

Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.

Experiência em Administração Acadêmica: - Membro de Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção.

Provas de didática e conhecimento.

Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria

Progressão Horizontal:

Participação Acadêmica

Fonte: Gestão de Pessoas.

5.2.2 Políticas de qualificação do corpo docente

A Faculdade UNA de Betimdesenvolve a capacidade e a qualificação de seus

professores por meio de: a) incentivo à titulação e auxílio financeiro para demais

despesas necessárias para o bom aproveitamento dos cursos de

mestrado/doutorado; b) promoção de cursos de atualização de conhecimentos,

metodologias e incentivo (incluindo cobertura de despesas com inscrições e

passagens e para participação em congressos, seminários e eventos).

A indicação para a capacitação deverá ser feita pela diretoria, que deverá justificá-la

segundo as necessidades em termos da disciplina e áreas de concentração

Page 150: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

150

relacionados aos cursos de graduação e de pós-graduação desenvolvidos na

Faculdade UNA de Betim.

5.2.2.1 Critérios de Concessão de Licença ou Bolsa de Capacitação

Os critérios para a seleção do candidato-docente para programas Stricto Sensu são:

Os professores devem ter prestado serviços à Instituição, por, pelo menos 2

(dois) anos;

Devem ter a carta de aceitação em programa de Instituição de nível de

excelência, em área de formação de interesse da IES;

Devem ter demonstrado competência profissional e responsabilidade

didático-pedagógico-administrativa;

Devem ter interesse manifesto de se fidelizar à instituição;

Devem estar em franca produção intelectual na sua área de atuação

acadêmica.

5.2.2.2 Bolsa e Subsídios

Faculdade UNA de Betimoferecerá bolsas ou subsídios para os seus docentes em

programa de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, respectivamente.

5.2.2.2.1 Etapas e Instâncias

O processo de concessão de bolsas segue as seguintes etapas:

Apresentação de solicitação, por parte do candidato, observados os critérios

de concessão de licença ou bolsa de capacitação;

Indicação do candidato, pela respectiva Diretoria, observados os critérios de

concessão de licença ou bolsa de capacitação, os aspectos de qualidade,

Page 151: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

151

conveniência e exequibilidades acadêmica e temporal do programa e custos

envolvidos;

Verificação e análise da conveniência do pedido, tendo por base os aspectos

citados acima, por Comissão especialmente designada, envolvendo a

Diretoria, Núcleo Acadêmico e o setor de Gestão de Pessoas.

Page 152: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

152

6 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES

6.1 INSTALAÇÕES GERAIS

As instalações da Faculdade UNA de Betim possuem dimensões adequadas à

quantidade de alunos, equipamentos atualizados e em número suficiente para as

atividades acadêmicas, conservação, iluminação, limpeza, acústica, ventilação,

acessibilidade e comodidade ótimas para o pleno funcionamento da instituição.

Todos os espaços da IES possuem cobertura Wi-Fi. As dependências encontram-se

dentro do padrão de qualidade exigido pela Lei de Acessibilidade nº 13.146/2015,

sendo que o acesso às salas de aula, bem como a circulação pelo campus, são

sinalizados por pisos táteis e orientação em braile. Há rampas ou elevadores em

espaços que necessitam de deslocamento vertical.

6.1.1 Espaço Físico do Curso

Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada

que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso

e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes

espaços: salas de aula, instalações administrativas, instalações para os docentes,

coordenação, laboratórios específicos, auditório, biblioteca etc.

6.1.1.1 Salas de Aula

As salas de aula do curso de Direito estão equipadas segundo a finalidade, e

atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade necessária à atividade

Page 153: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

153

proposta. Todas as salas possuem climatização e computador para o professor com

projetor multimídia.

Todas as salas são acessíveis, não somente em relação à questão arquitetônica,

mas também, quando necessário, a outros âmbitos da acessibilidade, como o

instrumental, por exemplo, que se materializa na existência de recursos necessários

à plena participação e aprendizagem de todos os estudantes. Outro recurso

importante é a presença do intérprete de Libras na sala de aula, caso também seja

necessário e solicitado.

A presença do intérprete contribuirá para superar a barreira linguística e,

consequentemente, as dificuldades dos estudantes surdos no processo de

aprendizagem.

Page 154: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

154

6.1.1.2 Instalações Administrativas

As instalações administrativas são adequadas para os usuários e para as atividades

exercidas, possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários

são adequados para as atividades, as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem

de lixeiras em seu interior e nos corredores.

A Coordenação de Cursos conta com uma recepção com funcionárias de apoio à

coordenação e professores. É composta de uma sala de espera eduas salas onde

os mesmos fazem atendimentos individuais ou em grupos. Estes espaços atendem

às exigências necessárias quanto à limpeza, acústica, ventilação, e conservação,

com a comodidade necessária à atividade desenvolvida, além de ter garantida a

acessibilidade.

A sala da coordenação de cursos é composta por mesas de trabalhos com

computadores, uma impressora em rede, armários, mesa de reuniões com cadeiras

e um apoio com café, água e frigobar.

6.1.1.3 Instalações para os Docentes

A sala de professores Faculdade UNA de Betim conta com excelente limpeza,

iluminação, ar condicionado, acessibilidade, conforto e comodidade. A sala é

equipada duas mesas quadradas de 6 lugares cada uma e uma mesa coworking de

8 lugares, espaço para café e impressoras destinadas ao uso comum dos docentes.

Na recepção da sala de professores, fica um funcionário responsável pelo controle

de materiais de expediente, horários e agendamento de reunião com docentes e

assessoria à direção. As solicitações de reserva e entrega de materiais e

equipamentos (notebooks, microfones, amplificadores, etc) podem ser feitas

pessoalmente no NSI (Núcleo de Apoio à Informática) ou pelo Sistema On-line (SOL)

antecipadamente.

6.1.1.3.1 Docentes de Tempo Integral

Page 155: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

155

A sala de Professores de Tempo Intergral, que funciona em espaço independente da

sala dos Professores, atende, de maneira sistêmica e global, aos aspectos de

disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de

professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade. O ambiente tem área de 65,78m2com excelente

limpeza, iluminação, ar condicionado, acessibilidade, conforto e comodidade e

possui postos de trabalho individual com gaveta e armários com chave.

6.1.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso

O espaço de trabalho da coordenação não se restringe à sala da coordenação e

direção, englobando também os sistemas desenvolvidos pela própria IES para

gestão do curso, bem como os serviços de apoio acadêmico e os demais órgãos

colegiados. O espaço da coordenação no Faculdade UNA de Betim é de 57,94m²,

com excelente limpeza, iluminação, ar condicionado, acessibilidade, conforto e

comodidade. Conta com 10 postos de trabalho individual, mesa em L com gavetas,

para coordenadores, impressoras e computadores. O acesso é restrito por dois

postos para triagem de atendimento e agendamento de horários e possui 02 salas

de atendimento individualizado.

Os coordenadores, diretores e demais funcionários técnico-administrativos da IES

contam ainda com o sistema Skype de comunicação (um chat) que permite a

comunicação de forma rápida e eficaz para a resolução dos problemas do cotidiano,

o que permite, em uma análise sistêmica e global, o atendimento aos alunos e

professores.

Ressalta-se que, além dos atendimentos individuais presenciais, que poderão ser

agendados na coordenação, os alunos podem se comunicar com os coordenadores

por meio do e-mail ou do “fale com o coordenador”. Esses canais de comunicação

do tipo “fale com” existem também para todos os setores de apoio ao discente:

tesouraria, CAA (Centro de Atendimento ao Aluno), biblioteca etc.

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

156

6.1.1.5 Laboratórios do Curso

6.1.1.5.1 Laboratórios de Informática

Faculdade UNA de Betim, disponibiliza recursos de informática aos seus discentes

(recursos de hardware e software), implementados de acordo com as necessidades

do curso. Estão disponibilizados laboratórios compartilhados de informática entre os

vários cursos da IES, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os alunos têm,

também, acessos aos laboratórios fora dos horários de aulas, com acompanhamento

de monitores (alunos), e acesso a diferentes softwares e Internet.

Os Laboratórios de Informática cooperam tecnicamente no apoio às atividades de

ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. O

setor vem se desenvolvendo de modo a permitir que a IES esteja inserida no campo

da informática e dos avanços tecnológicos, garantindo aos docentes, alunos e

funcionários administrativos, a atualização, a modernização e a agilização de seus

trabalhos.

Os Laboratórios de Informática, amplamente utilizados pelos docentes e discentes,

garantem as condições necessárias para atender às demandas de trabalhos e

pesquisas acadêmicas, promovendo também o desenvolvimento de habilidades

referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados. O espaço

dispõe de novos equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus usuários,

que podem contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI), nos

horários de aulas e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver

problemas.

As equipes de Tecnologia da Informação e de Infraestrutura responsáveis pela

manutenção dos equipamentos serão compostas por um responsável técnico e por

demais técnicos e estagiários, que responderão pela manutenção preventiva e pela

manutenção corretiva dos equipamentos, que será realizada sempre que necessário.

Page 157: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

157

6.1.1.6 Auditórios

O campus possui dois ambientes destinados para conferência. Os locais apresentam

iluminação e ventilação tanto natural como artificial. A acústica é adequada. O

mobiliário é suficiente para as atividades de conferência. Todos os espaços são

cobertos por rede Wi-Fi e possuem acessibilidade para pessoas com deficiência ou

com mobilidade reduzida.

6.2 INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA

A IES possui o setor SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança

e em Medicina do Trabalho), mais conhecido como Segurança do Trabalho, que

figura como uma das áreas do Departamento Pessoal da instituição.

O SESMT é responsável pelas seguintes atividades:

Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do

trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive

máquinas e equipamentos, de modo a reduzir ou até eliminar os riscos ali

existentes.

Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação

do risco e este persistir, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual

– EPI.

Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e

tecnológicas da empresa.

Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento das

NR (Normas Regulamentadoras) aplicáveis às atividades executadas pela

empresa e/ou seus estabelecimentos.

Manter-se permanente relacionamento com a CIPA (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes), valendo-se ao máximo de suas observações, além

de apoiá-la, treiná-la e atendê-la.

Promover a realização de atividades de conscientização, educação e

orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e

Page 158: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

158

doenças ocupacionais, tanto por meio de campanhas, quanto de programas

de duração permanente.

Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e

doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção.

Analisar e registrar todos os acidentes ocorridos na empresa ou

estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença

ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da

doença ocupacional e os fatores ambientais.

Desenvolver plano de segurança do trabalho, analisando e determinando

agentes agressivos, além de apontar soluções e formas adequadas para se

evitar ocorrência de sinistros e acidentes.

Acompanhar peritos em diligências oficiais.

6.3 EQUIPAMENTOS

6.3.1 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Docentes e Discentes

A Faculdade UNA de Betimdisponibiliza recursos de informática aos seus discentes

(recursos de hardware e software), implementados de acordo com as necessidades

do curso. Estão disponibilizados laboratórios específicos e compartilhados de

informática entre os vários cursos, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os

alunos têm, também, acessos aos laboratórios fora dos horários de aula, com

acompanhamento de monitores (alunos), e acesso a diferentes softwares e internet.

Os laboratórios de informática cooperam tecnicamente no apoio às atividades de

ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. O

setor vem se desenvolvendo de modo a permitir que a faculdade esteja inserida no

campo da informática e dos avanços tecnológicos, garantindo aos docentes, alunos

e funcionários administrativos a atualização, a modernização e a agilização de seus

trabalhos.

Page 159: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

159

Os laboratórios de informática, amplamente utilizados pelos docentes e discentes,

garantem as condições necessárias para atender às demandas de trabalhos e

pesquisas acadêmicas, promovendo também o desenvolvimento de habilidades

referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados. O espaço

dispõe de novos equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus usuários,

que podem contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI), nos

horários de aula e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver

problemas.

Existem serviços de manutenção preventiva e corretiva na área de informática. O

mecanismo helpdesk permite pronto atendimento pelos técnicos da própria IES, que

também firmou contratos com empresas de manutenção técnica. A instituição dispõe

de plano de expansão, proporcional ao crescimento anual do corpo social, sendo de

competência da área de TI a definição das características necessárias para os

equipamentos, servidores da rede de computadores, base de dados,

telecomunicações, Internet e Intranet.

6.3.2 Rede de Comunicação – Internet

A Faculdade UNA de Betimpossui rede de comunicação (Internet e Intranet)

disponível a todos os discentes, docentes e colaboradores administrativos em todos

os campi por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas

e salas dos professores. Além disso, a rede da instituição possui acesso sem fio (Wi-

Fi), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos, docentes e demais

colaboradores.

6.3.3 Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos

A Faculdade UNA de Betimimplementa, regularmente, a cada semestre letivo, plano

de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos

e o número de alunos matriculados. Se tratando das redes de acesso, a Gerência de

Page 160: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

160

Tecnologia e Informação da instituição disponibiliza softwares de última geração

para melhor atender a sua comunidade.

Page 161: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

161

7 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Faculdade UNA de Betimé gerenciada em suas rotinas pelo software

Pergamum, programa desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Seu acervo consta não somentelivros da bibliografia básica das disciplinas ofertadas,

mas também da bibliografia complementar, além de livros para consulta interna,

dicionários, enciclopédias, periódicos, jornais, mapas e materiais audiovisuais

especializados nas áreas de atuação das unidades, e está totalmente inserido no

Sistema Pergamum, com possibilidade de acesso ao catálogo on-line para consulta

(autor, título, assunto e booleana), reserva e renovação.

A Faculdade UNA de Betimmantém assinatura das bases de dados EBSCO e da RT

On-Line. A EBSCO abrange as bases Academic Search Premier, Engineering

Source, Fonte Acadêmica, Regional Business News, SPORTDiscus, World Politics

Review, Business Source Premier, Medline Complete e Dentistry & Oral Sciences

Source. A RT On-Line é composta pelos conteúdos editoriais jurídicos da Editora

Revista dos Tribunais (RT), constituídos de legislação com teia remissiva dos

Códigos e da Série de Legislação RT publicados pela THOMSON REUTERS, bem

como dos artigos doutrinários e da jurisprudência publicados nas revistas RT. A

instituição disponibiliza, ainda, acesso ao portal de periódicos da CAPES e às suas

diversas bases com aderência em todos os cursos ofertados pela IES.

O acesso ao acervo é aberto ao público interno da unidade e destinado espaço

específico a multimeios, leitura e reuniões. O empréstimo é facultado a alunos,

professores e colaboradores administrativos. Na Faculdade UNA de Betim, o prazo

regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos e colaboradores, e de 15

(quinze) dias para os professores e alunos da pós-graduação; exceção feita aos

livros de literatura, que são emprestados pelo prazo de 15 dias para qualquer

categoria de usuário. O prazo de empréstimo de teses, DVDs, CD ROMs e fitas de

vídeo é de 2 (dois) dias úteis. Os empréstimos podem ser prorrogados desde que a

obra não esteja reservada. A devolução de materiais impressos pode ser efetuada

no balcão da biblioteca.

Page 162: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

162

A Faculdade UNA de Betim oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema

informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto,

criado em 2014 pela Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como

intuito auxiliar as pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da

Instituição. As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha

Biblioteca, contribuirão para o aprimoramento e o aprendizado do aluno. Com

diversos recursos interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de

forma prática e eficaz. A plataforma está disponível gratuitamente com acesso

ilimitado para todos os alunos, professores e funcionários. Seu acesso é

disponibilizado pelo Sistema SOL. A Biblioteca Digital tem como missão

disponibilizar ao aluno mais uma opção de acesso aos conteúdos necessários para

uma formação acadêmica de excelência, acompanhando as novas tendências

tecnológicas. A Faculdade UNA de Betim, desta forma, está comprometido com a

formação e o desenvolvimento de um cidadão mais crítico e consciente.

7.1 ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO

A aquisição ocorrerá durante todo o ano, consoante indicações contidas neste PPC.

No decorrer do semestre, também poderão ser adquiridas obras relevantes para os

cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é

importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais.

O planejamento econômico-financeiro da instituição contemplará os recursos

necessários à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos

recursos humanos, informatização e ampliação das instalações físicas da biblioteca.

O plano de expansão e melhoria da biblioteca será voltado para os aspectos de

espaço físico e acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o

acesso às fontes informacionais.

Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o

acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Universal – CDU. A conservação

e a preservação do acervo bibliográfico estarão baseadas em uma política segura

Page 163: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

163

em relação aos recursos adequados e às técnicas apropriadas para prolongar a vida

útil dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e

visando sua preservação.

7.2 INFORMATIZAÇÃO

A Biblioteca está automatizada com o software Pergamum, programa desenvolvido

pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em conjunto com a

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). O sistema utiliza o

formato Machine Readable Cataloging (MARC) padrão internacional de

catalogação, que permite a importação e a exportação de registros com intercâmbio

de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes recursos

direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com destaque

para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas e da

Internet.

Associada ao sistema Pergamum, há uma equipe responsável por gerenciá-lo e, em

função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de

coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o

catálogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum.

Atualmente, 100% do acervo está catalogado, com possibilidade de acesso à base

de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e pesquisa

booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do usuário com

as informações da biblioteca.

7.3 ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO

O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e armários

para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM. A biblioteca oferece livre acesso

Page 164: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

164

às estantes, o que possibilita ao usuário fazer sua escolha de leitura de forma

independente.

Quando necessitar de orientação, este receberá atendimento personalizado. A

iluminação é adequada para seu funcionamento e, em casos de emergência, possui

iluminação própria independente específica para este fim.

Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, a biblioteca possui

extintores de incêndio e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém

sensores de alarme instalados em pontos estratégicos.

Para os PCD (Pessoas com Deficiência), a biblioteca possui um único nível, de fácil

acesso interno e externo, com rampa de acesso externo.

Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público,

Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo

CDU (Código de Classificação Universal); tabela de cutter; etiqueta de lombada e

etiqueta de código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição.

INFORMATIZAÇÃO DO ACERVO:informatizado com possibilidade de acesso local e pela

Internet.

EMPRÉSTIMOS E RESERVAS: informatizado, e a circulação do acervo é realizada pelo

gerenciamento do sistema Pergamum, oferecido nas modalidades domiciliar, em

sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais. O

empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado será solicitado no balcão de

atendimento, e o material será enviado via malote. Por meio do Sistema Pergamum,

também será feita a realização de reservas e a renovação de títulos on-line.

BASE DE DADOS ELETRÔNICA: a fim de obter informações digitalizadas, como citações,

resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas etc., em assuntos restritos,

organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza

aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, EBSCO e RT On-Line.

Page 165: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

165

7.4 SERVIÇOS

A cada início de ano, a biblioteca participa da Semana de Boas-Vindas e de

orientação para os novos alunos, que focaliza sua missão, informações sobre horário

e procedimentos para a utilização dos espaços, organização básica do sistema,

serviços presenciais, organização geral do acervo, tipos de materiais impressos,

audiovisuais e eletrônicos que podem ser utilizados por todos, orientação para o

empréstimo e orientação de como fazer referência bibliográfica para os trabalhos de

textos.

A biblioteca da Faculdade UNA de Betim oferece espaço para estudos e pesquisas,

computadores para consulta, serviço de referência, atendimento presencial,

empréstimos, devoluções e renovações.

Page 166: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

166

ANEXO 1 – NDE

Clarice Paiva Morais Mestrado

Cristian Kiefer da Silva Doutorado

Everson Soto Silva Brugnara Mestrado

Roberta Mourao Donato Mestrado

Thiago Coelho Sacchetto Mestrado

Page 167: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

167

ANEXO 2 – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

MÓDULO 1 A

Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA I

Apresentação crítica de tópicos da teoria do Estado, analisando sua constituição, sua

organização, seu poder e a participação política.

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Teoria do Estado: filosofia política e teoria da

democracia. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597007947.

DIAS, Reinaldo. Ciência política. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522476725.

FLAMARION, Caldeira Ramos. Manual de filosofia política: para os cursos de teoria do

estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502622005.

Bibliografia complementar

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da

Internet. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537816646.

FARIA, José Eduardo. O Estado e o direito depois da crise. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202965.

RANIERI, Nina Beatriz Stocco. Teoria do estado: do estado do direito ao estado

democrático do direito. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520445068

REALE, Miguel. Teoria do direito e do estado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135437.

ZIPPELIUS, Reinhold. Teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502617995.

Disciplina: DIREITO CONSTITUCIONAL I

Apresentação dos conceitos basilares do Constitucionalismo, de forma a prover suporte

teórico para interpretações e aplicações do Direito Constitucional vigente, que sejam

Page 168: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

168

adequadas ao paradigma do Estado Democrático de Direito, enfatizando os direitos

fundamentais.

Bibliografia básica

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos

fundamentais e a construção do novo modelo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547218546.

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 21. ed. São Paulo: Saraiva

Educação, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547221768.

TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 15. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216962.

Bibliografia complementar

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Princípios fundamentais do direito

constitucional: o estado da questão no início do século XXI, em face do direito

comparado e, particularmente, do direito positivo brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva,

2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220782.

MARMELSTEIN, George. Curso de direitos fundamentais. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597006193.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 33. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011302.

PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 17. ed.

São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547213169.

SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217082.

Disciplina: MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS I

Apresentação das práticas extraprocessuais e extrajudiciais da gestão de conflitos, para

desenvolver a habilidade de administrar demandas contrapostas.

Bibliografia básica

Page 169: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

169

ROCHA, Caio Cesar Vieira; SALOMÃO, Luís Felipe (Coord.). Arbitragem e mediação: a

reforma da legislação brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597012798.

TARTUCE, Fernanda. Mediação nos conflitos civis. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977344.

VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. 5.

ed. Rio de Janeiro: Método, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974473.

Bibliografia complementar

BARCELLAR, Roberto Portugal. Mediação e arbitragem. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547208554.

LUCHIARI, Valeria Ferioli Lagrasta. Mediação judicial. Rio de Janeiro: Forense, 2012.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4561-9.

SALLES, Carlos Alberto de; LORENCINI, Marco Antônio Garcia Lopes; SILVA, Paulo

Eduardo Alves da. Negociação, mediação e arbitragem: curso básico para programas de

graduação em direito. Rio de Janeiro: Método, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4565-7.

SILVA, Luciana Aboim Machado Gonçalves da (Org.). Mediação de conflitos. São Paulo:

Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522478866.

VERÇOSA, Fabiane. Arbitragem e mediação: temas controvertidos. Rio de Janeiro:

Forense, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-

5911-1.

Disciplina: DIREITO PENAL I

Apresentação da Teoria Geral do Direito Penal, iniciando pelo princípio da legalidade e

concluindo pela teoria geral do delito.

Bibliografia básica

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1: parte geral. 23. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547215927.

Page 170: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

170

ESTEFAM, André; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal: parte geral

esquematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211592.

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André. Manual de direito penal: parte geral. 4. ed. Rio

de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597014617.

Bibliografia complementar

JALIL, Mauricio Schaun; GRECO FILHO, Vicente (Coord.). Código Penal

comentado: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Manole, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520452028.

MACHADO, Costa (Org.); AZEVEDO, David Teixeira de (Coord.). Código Penal

interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 7. ed. São Paulo: Manole, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520454367.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado. 9. ed. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626522.

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, v.1: parte geral. 21. ed. São Paulo: 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547217112.

RODRIGUES, Cristiano. Direito penal: parte geral e especial. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974831.

INSTITUCIONAL I

Modos de pensar, de estudar e aprender. Organização do processo de aprendizagem.

Fontes de informação. Seleção e organização de ideias principais e secundárias em textos

e/ou outras formas de disponibilização de informações. Leitura e interpretação de

informações. Procedimentos e estratégias para a construção do conhecimento científico.

Bibliografia básica

BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como desenvolver o raciocínio lógico.

3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1991-8.

Page 171: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

171

MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da (Org.). Lógica e linguagem

cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 3. ed. São Paulo: Autêntica,

2007. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582170854.

MEYER, Michel. A retórica. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508114719.

Bibliografia complementar

BARBOSA, Marcos Antonio. Introdução à lógica matemática para acadêmicos. Curitiba:

Intersaberes, 2017. Disponível em:

una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723250.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3. ed.

São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Raciocínio lógico e lógica

quantitativa. Curitiba: Intersaberes, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559723519.

SILVA JUNIOR, Nelson da. Linguagens e pensamento: a lógica na razão e desrazão.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788573965865.

VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico facilitado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6839-7.

LAI: IDENTIDADE, CRIATIVIDADE E RESOLUÇÃO

Identidade e autoconhecimento. Equilíbrio e dimensões da vida. Valores e talentos. Projeto

de Vida e plano de ação. Conceito de problema complexo. Identificação e categorização de

atores envolvidos em problemas complexos. Técnica de corte. Proposição de soluções

para problemas complexos. Conceito de criatividade. Potencial criativo. Processo criativo.

Bloqueios criativos.

Bibliografia Básica

Page 172: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

172

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3. ed.

São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

CARVALHO JUNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de projetos: da academia à sociedade.

Curitiba: Interaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121528.

Bibliografia Complementar

BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic (Org.). Empregabilidade: competências pessoais e

profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053583.

BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São Paulo:

Contexto, 2006. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366.

FERRAZ, Carolina Valença; LEITE, Glauber Salomão (Coord.). Direito à diversidade. São

Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496532.

OLIVEIRA, Mara de; AUGUSTIN, Sérgio (Org.). Direitos Humanos: emancipação e

ruptura. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617231.

WERNER, Adriane. Oratória descomplicada: dicas práticas para quem quer se

comunicar melhor. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120545.

MÓDULO 1 B

Disciplina: DIREITO CIVIL I

Apresentar os fundamentos teóricos, conceitos e classificações básicas do Direito Civil.

Bibliografia básica

Page 173: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

173

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v.

1: parte geral. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217204.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil esquematizado 1: parte geral, obrigações,

contratos (parte geral). 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211479.

TARTUCE, Flávio. Direito civil, v.1: lei de introdução e parte geral. 14. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978150.

Bibliografia complementar

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil

interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

NEGRÃO, Theotonio et al. Código Civil e legislação civil em vigor. 35. ed. São Paulo:

Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218324.

PUCCINELLI JÚNIOR, André. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502626713.

PELUSO, Cezar (Coord.). Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência: Lei n.

10.406, de 10.01.2002. 11. ed. São Paulo: Manole, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520454343.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 8. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977993.

LAI: COMUNICAÇÃO, DIVERSIDADE E PENSAMENTO CRÍTICO

Argumentação. Técnicas de oratória. Análise crítica da mídia. Comunicação em mídias

digitais. Diversidade cultural e globalização. Empatia. Etnocentrismo e hierarquias sociais.

Diversidade étnico-racial, sexual e de gênero. Diversidade no mundo do trabalho. Conceito

de pensamento crítico. Interpretação e análise de argumentos. Autorregulação e

autoquestionamento.

Bibliografia Básica

Page 174: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

174

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807729.

CARNIELLI, Walter A. Pensamento crítico: o poder da lógica e da argumentação. 3. ed.

São Paulo: Rideel, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917460.

CARVALHO JUNIOR, Moacir Ribeiro de. Gestão de projetos: da academia à sociedade.

Curitiba: Interaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582121528.

Bibliografia Complementar

BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic (Org.). Empregabilidade: competências pessoais e

profissionais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576053583.

BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São Paulo:

Contexto, 2006. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366.

FERRAZ, Carolina Valença; LEITE, Glauber Salomão (Coord.). Direito à diversidade. São

Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496532.

OLIVEIRA, Mara de; AUGUSTIN, Sérgio (Org.). Direitos Humanos: emancipação e

ruptura. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617231.

WERNER, Adriane. Oratória descomplicada: dicas práticas para quem quer se

comunicar melhor. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120545.

INSTITUCIONAL II

Ciência: senso comum e ciência, tipos de conhecimento, método científico, ciência e

espírito científico. Introdução ao processo de investigação (finalidades, tipos, etapas,

projeto e relatório). Introdução a técnicas de organização de textos. Estruturação de

informações conhecimento, procedimentos, fatos e opiniões. Orientação para

Page 175: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

175

apresentação pública de trabalhos de pesquisa. Leitura e interpretação de gráficos,

tabelas, imagens, esquemas e vídeos. Introdução a produção de conteúdos. Introdução ao

estudo da elaboração de monografias e textos científicos.

Bibliografia básica

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de

metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565.

MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia de pesquisa: caminhos da ciência e

tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508097777.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (Coord.). Metodologia científica:

fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579872518.

Bibliografia complementar

BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; AMARAL, Rúbia

Barcelos. Educação a distância online. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. Disponível

em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170861.

CABRAL, Sara Regina Scotta; CAVALCANTE, Moema; PEREIRA, Mara Elisa Matos.

Metodologia de ensino da literatura. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125779.

CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas

dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582170809.

ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida Gonzalez

Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para validação dos

resultados. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582178768.

Page 176: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

176

SAMARA, Eni de Mesquita; TUPY, Ismênia S. Silveira T. História & documento e

metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582172223.

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL I

O curso tem o objetivo de apresentar ao aluno o direito empresarial e a sua lógica

enquanto disciplina jurídica privada da atividade econômica. Visando compreender a forma

de organização da atividade empresarial no mercado, busca-se apresentar ao aluno, em

perspectiva interdisciplinar, qual a resposta do direito privado aos problemas enfrentados

pelos agentes econômicos no mercado. Por fim, o curso visa preparar os alunos para a

compreensão da importância dos bens imateriais no mercado e sua disciplina jurídica.

Bibliografia básica

CHAGAS, Edilson Enedino das. Direito empresarial esquematizado. 4. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211561.

MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 12. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015003.

TEIXEIRA, Tarcísio. Direito empresarial sistematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216948.

Bibliografia complementar

FINKELSTEIN, Maria Eugênia Reis. Manual de direito empresarial. 8. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008975.

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro, v.1: empresa e atuação empresarial.

9. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788597006001. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597006001.

RAMOS, André Luís Santa Cruz. Direito empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975388.

ROCHA, Marcelo Hugo da. Direito empresarial sintetizado. Rio de Janeiro: Método,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973551.

Page 177: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

177

TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial, v.1: teoria geral e direito societário.

8. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011203.

Disciplina: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

Apresentação dos conceitos básicos e fundamentais do Direito Processual Civil, como sua

função jurisdicional e a finalidade do processo judicial, além da estrutura do Poder

Judiciário e dos demais atores do sistema processual.

Estudo dos pressupostos processuais e do desenvolvimento do processo, sob a ótica da

existência e da validade dos atos processuais e do processo.

Bibliografia básica

GAJARDONI, Fernando da Fonseca et al. Teoria geral do processo: comentários ao CPC

de 2015: parte geral. Rio de Janeiro: Método, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6556-3.

SOUZA, André Pagani de et al. Teoria geral do processo contemporâneo. 3. ed. Rio de

Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015652.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.1. 59. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977764.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Roberto Moreira de. Teoria geral do processo: civil, penal e trabalhista. 4. ed.

Rio de Janeiro: Método, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4910-5.

BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil. 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217013.

LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria geral do processo: primeiros estudos. 12. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5637-0.

Page 178: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

178

LIMA, Fernando Antônio Negreiros. Teoria geral do processo judicial. 2. ed. Rio de

Janeiro: Grupo GEN, 2015. Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522492831.

ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522490219.

Disciplina: TEORIA GERAL DO DIREITO I

Ementa: Apresentação de noções do direito e da dogmática analítica.

Bibliografia básica

BETIOLI, Antônio Bento. Introdução ao direito. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502627109.

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão,

dominação. 10. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014051.

SOARES, Ricardo Maurício Freire. Elementos de teoria geral do direito. 4. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216955.

Bibliografia complementar

MADEU, Diógenes. Introdução ao estudo e à teoria geral do direito. São Paulo:

Saraiva, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502170896.

MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Introdução ao estudo do direito. 5. ed. São

Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522495757.

NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 40. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978136.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502136847.

SILVA, Ivan de Oliveira; FRANZOLIN, Cláudio José; CARDOSO, Roberta. Lições de

teoria geral do direito. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522481385.

Page 179: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

179

MÓDULO 2 A

Disciplina: DIREITO CIVIL II – MÓDULO A

Ementa: Estudo das regras aplicáveis às relações familiares, enfocando o casamento e

sua dissolução, regime de bens, união estável, filhos, poder familiar, alimentos e bem de

família, com vistas à tutela de direitos.

Bibliografia básica

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v.

2: obrigações. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217211.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil esquematizado 1: parte geral, obrigações,

contratos (parte geral). 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211479.

TARTUCE, Flávio. Direito civil, v.2: direito das obrigações e responsabilidade civil. 13. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978174.

Bibliografia complementar

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil

interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

NEGRÃO, Theotonio. Código Civil e legislação civil em vigor. 35. ed. São Paulo:

Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218324.

PELUSO, Cezar (Coord.). Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência: Lei n.

10.406, de 10.01.2002. 12. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454992.

PUCCINELLI JÚNIOR, André. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502626713.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 8. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977993.

Disciplina: DIREITO CONSTITUCIONAL II

Ementa: Estudo dos direitos sociais, da ordem econômica e dos sistemas de exceção,

com vistas à tutela de interesses públicos ou privados.

Page 180: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

180

Bibliografia básica

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos

fundamentais e a construção do novo modelo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547218546.

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 21. ed. São Paulo: Saraiva

Educação, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547221768.

TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 15. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216962.

Bibliografia complementar

MACHADO, Costa (Org.); FERRAZ, Anna Cândida da Cunha (Coord.). Constituição

Federal interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 9. ed. São Paulo: Manole,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455005.

MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216825.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 33. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011302.

SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217082.

TANAKA, Sônia Yuriko Kanashiro. Direito constitucional. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-970-0312-3.

Disciplina: DIREITO DO CONSUMIDOR

Ementa: Estudo dos Direitos do Consumidor e da promoção da tutela desses direitos.

Bibliografia básica

BOLZAN, Fabrício. Direito do consumidor esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217600.

NUNES, Rizzatto. Curso de direito do consumidor. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217037.

TARTUCE, Flávio; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito do

consumidor: volume único. 6. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974510.

Page 181: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

181

Bibliografia complementar

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de direito do consumidor. 4. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522490790.

GRINOVER, Ada Pellegrini. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado

pelos autores do anteprojeto. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974367.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Direitos do consumidor. 9. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530976828.

NUNES, Rizzatto. Manual do direito do consumidor para concursos. São Paulo:

Saraiva, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502634381.

NUNES, Rizzatto. O Código de Defesa do Consumidor e sua interpretação

jurisprudencial. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502631035.

Disciplina: LINGUA PORTUGUESA

Ementa: Conhecer os fundamentos da linguagem e da comunicação.

Bibliografia básica

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de

Janeiro: Zahar, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537805572.

PETRI, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. 3. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216801.

TRUBILHANO, Fabio; HENRIQUES, Antônio. Linguagem jurídica e argumentação:

teoria e prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597012835.

Bibliografia complementar

BEZERRA, Rodrigo. Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 8. ed. Rio

de Janeiro: Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975975.

Page 182: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

182

BITTAR, Eduardo C. B. Linguagem jurídica: semiótica, discurso e direito. 7. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547213992.

HENRIQUES, Antônio. Prática da linguagem jurídica: solução de dificuldades,

expressões latinas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466740.

NASCIMENTO, Edmundo Dantés. Linguagem forense: redação forense e a língua

portuguesa aplicada à linguagem do foro. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502205413.

VALVERDE, Alda da Graça Marques; FETZNER, Néli Luiza Cavalieri; TAVARES JUNIOR,

Nelson Carlos. Lições de linguagem jurídica: da interpretação à produção do texto. 4. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6768-0.

Disciplina: DIREITO PENAL II

Ementa: Estudo da teoria da pena.

Bibliografia básica

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1: parte geral. 23. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547215927.

ESTEFAM, André; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal: parte geral

esquematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211592.

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André. Manual de direito penal: parte geral. 4. ed. Rio

de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597014617.

Bibliografia complementar

JALIL, Mauricio Schaun; GRECO FILHO, Vicente (Coord.). Código Penal

comentado: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Manole, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520452028.

Page 183: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

183

MACHADO, Costa (Org.); AZEVEDO, David Teixeira de (Coord.). Código Penal

interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 7. ed. São Paulo: Manole, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520454367.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado. 9. ed. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626522.

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, v.1: parte geral. 21. ed. São Paulo: 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547217112.

RODRIGUES, Cristiano. Direito penal: parte geral e especial. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974831.

DISCIPLINA: Projeto Interdisciplinar 2A

EMENTA: Contencioso – estudar as posições de um processo judicial (partes, advogados,

ministério público e juiz), produzindo relatórios que desenvolvem competências de

peticionar e decidir.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

MÓDULO 2-B

Disciplina: DIREITO CIVIL II – MÓDULO B

Ementa: Estudo do direito das obrigações.

Bibliografia básica

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v.

6: direito de família. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217259.

Page 184: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

184

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil esquematizado, v. 3. 4. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211530.

TARTUCE, Flávio. Direito civil, v.5: direito de família. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978235.

Bibliografia complementar

PUCCINELLI JÚNIOR, André. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502626713.

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil

interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

NEGRÃO, Theotonio et al. Código Civil e legislação civil em vigor. 35. ed. São Paulo:

Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218324.

PELUSO, Cezar (Coord.). Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência: Lei n.

10.406, de 10.01.2002. 11. ed. São Paulo: Manole, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520454343.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 8. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977993.

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II

Ementa: Estudo, para fins práticos, dos efeitos da personificação das sociedades, as

espécies societárias de natureza contratual e as sociedades anônimas, as operações

societárias e o processo de dissolução de sociedades.

Bibliografia básica

CHAGAS, Edilson Enedino das. Direito empresarial esquematizado. 4. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211561.

MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 12. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015003.

TEIXEIRA, Tarcísio. Direito empresarial sistematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216948.

Page 185: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

185

Bibliografia complementar

FINKELSTEIN, Maria Eugênia Reis. Manual de direito empresarial. 8. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008975.

SILVA, Alexandre Couto. Direito societário: estudos sobre a Lei de sociedades por ações.

São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502177529.

RAMOS, André Luís Santa Cruz. Direito empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975388.

ROCHA, Marcelo Hugo da. Direito empresarial sintetizado. Rio de Janeiro: Método,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973551.

TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial, v.1: teoria geral e direito societário.

8. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011203.

Disciplina: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

Ementa: Estudar as modalidades de competência (absoluta e relativa), seus critérios de

fixação e impugnação. Conhecer o regime jurídico do litisconsórcio, da intervenção de

terceiros e dos custos do processo

Bibliografia básica

BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil. 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217013.

LOURENÇO, Haroldo. Processo civil sistematizado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980047.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.1. 59. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977764.

Bibliografia complementar

ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530970765.

BUENO, Cassio Scarpinella. Novo Código de Processo Civil anotado. 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217181.

Page 186: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

186

CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro; PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Novo Código

de Processo Civil: anotado e comparado. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530972936.

DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil comentado. 3. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597016734.

NEGRÃO, Theotonio et al. Novo código de Processo Civil e legislação processual em

vigor. 48. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218300.

Disciplina: SOCIOLOGIA I

Ementa: Estudo dos conceitos sociológicos fundamentais, derivados dos principais

paradigmas científicos modernos e de sua crítica através de novos paradigmas

contemporâneos em construção. Estudo dos principais autores do pensamento sociológico

brasileiro, enfocando a questão do subdesenvolvimento brasileiro e os direitos humanos,

notadamente as questões étnico-raciais (negros e povos indígenas).

Bibliografia básica

GIL, Antônio Carlos. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522489930.

RODRIGUEZ, José Rodrigo. Manual de sociologia jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547219109.

SPAGNOL, Antônio Sergio. Sociologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502173972.

Bibliografia complementar

DIAS, Reinaldo. Sociologia do direito: a abordagem do fenômeno jurídico como fato

social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522485123.

FARIA, José Eduardo. O Estado e o direito depois da crise. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202965.

FARIA, José Eduardo. Sociologia jurídica: direito e conjuntura. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2009. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135598.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Sociologia jurídica: fundamentos e fronteiras. 5. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980344.

Page 187: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

187

SOARES, Ricardo Maurício Freire. Sociologia do direito. São Paulo: Saraiva, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502171152.

Disciplina: DIREITO DO TRABALHO I

Ementa: Estudo dos fundamentos teóricos da tutela jurídica do Trabalho, enfocando, na

perspectiva da relação individual, analisando o emprego, o contrato de trabalho, o salário,

os direitos e deveres do empregado e do empregador, bem como a gestão trabalhista na

esfera empresarial, com vistas à tutela de interesses.

Bibliografia básica

JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Manual

de direito do trabalho. 4. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011401.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216870.

ROMAR, Carla. Direito do trabalho esquematizado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202316.

Bibliografia complementar

BASILE, César Reinaldo Offa. Direito do trabalho: teoria geral a trabalho do menor. 7. ed.

São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502215566.

SARAIVA, Renato; LINHARES, Aryana; TONASSI, Rafael. CLT, Consolidação das Leis

do Trabalho. 20. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530976682.

CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 15. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530978990.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 29. ed. São Paulo:

Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502217362.

OLIVEIRA, Aristeu de. Reforma trabalhista: CLT e legislação comparada: Lei

13.467/2017. São Paulo: Atlas, 2017. Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597013672.

DISCIPLINA: Projeto Interdisciplinar 2B

Page 188: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

188

EMENTA: Preventivo contratual – analisar as posições de uma situação negocial que

culmina em um contrato, conhecendo os respectivos papeis (partes e advogados) e

produzindo relatórios que desenvolvem competências negociais e contratuais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

DISCIPLINA: DIREITO CIVIL II – MÓDULO B

EMENTA: Introdução ao Direito das Obrigações. Noções Gerais de Obrigações.

Modalidades das Obrigações. Transmissão das Obrigações. Adimplemento e Extinção das

Obrigações. Inadimplemento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: volume 2:

obrigações. 11.ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: JusPodivm, 2017.

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 2:

obrigações. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217211.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, v.2: teoria geral das obrigações.

15. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547229061.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LÔBO, Paulo. Direito civil: obrigações. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547215514.

MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França.

Curso de direito civil: volume 4: direito das obrigações: 1ª parte. 40. ed. São Paulo:

Saraiva, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502634121.

Page 189: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

189

NADER, Paulo. Curso de direito civil, v.2: obrigações. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530968885.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.2: teoria geral das

obrigações. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974558.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil, v.2: obrigações e responsabilidade civil. 18. ed.

Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597014570.

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

EMENTA: Atos do processo. Comunicação dos atos processuais. Procedimento Comum.

Tulela Provisória. Sentença e Coisa Julgada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTENEGRO FILHO, Misael. Direito processual civil. 13. ed. Rio de Janeiro: Atlas,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597016475.

LOURENÇO, Haroldo. Processo civil sistematizado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980047.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.1. 59. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977764.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil, V.5:

recursos, processos e incidentes nos tribunais, sucedâneos recursais: técnicas de controle

das decisões jurisdicionais. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502217836.

NEGRÃO, Theotonio et al. Novo código de Processo Civil e legislação processual em

vigor. 48. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218300.

DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil comentado. 3. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597016734.

Page 190: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

190

ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530970765.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.1. 59. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977764.

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II

EMENTA: Sociedade Limitada. Histórico e Características da Sociedade Limitada. Capital

Social e Cotas. Assembleia, Reunião, Administração e Conselho Fiscal. Resolução da

Sociedade em Relação a Sócios Minoritários. Sociedade Anônima. Constituição. Ações:

forma, classe, emissão e circulação. Órgãos societários e a administração da companhia.

Deveres e responsabilidades dos administradores. Relações de poder. Resultados sociais

da S/A. Dissolução da companhia. Outros tipos societários. Sociedade em conta de

participação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: volume 1: direito de empresa -

empresa e estabelecimento, títulos de crédito. 20. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo:

Saraiva, 2016.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa: volume 1: teoria geral da

empresa e direito societário. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

RAMOS, Andre Luis Santa Cruz. Direito empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975388.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERALDO, Leonardo de Faria (Org.). Direito societário na atualidade: aspectos

polêmicos. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

CARVALHOSA, Modesto; EIZIRIK, Nelson. Estudos de direito empresarial. São Paulo:

Saraiva, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502144064.

PATROCINIO, Daniel Moreira. Direito empresarial: teoria geral, direito societário, títulos

de credito, recuperação de empresa, falência. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2009.

Page 191: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

191

FINKELSTEIN, Maria Eugênia Reis. Manual de direito empresarial. 8. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008975.

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO I

EMENTA: Os direitos sociais na CF 1988. Fontes do Direito do Trabalho. Princípios do

Direito do Trabalho. Direito Individual do Trabalho. Contextualização da Reforma

Trabalhista de 2017 – Lei 13467/17. Contrato de Trabalho. Empregado e Empregador.

Jornada, repouso semanal remunerado e férias. Terceirização e a Lei 13429/2017.

Remuneração e salário. Poder disciplinar do empregador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 15. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978990.

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed., rev. e ampl. São

Paulo: LTR, 2016.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 33.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRION, Valentin. CLT: Comentários à consolidação das leis do trabalho: legislação

complementar-jurisprudência. 40. ed., atual. São Paulo: Saraiva, 2015.

GOMES, Orlando. Curso de direito do trabalho. 19. ed. Rio de janeiro: Forense, 2011.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4913-6.

RENZETTI, Rogério. Direito do trabalho: teoria e questões práticas. 5. ed. Rio de Janeiro:

Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530981402.

MARTINEZ, Luciano. Condutas antissindicais. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502183162.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria. 29. ed.

São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502217362.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA I

Page 192: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

192

EMENTA: Estudo dos conceitos sociológicos fundamentais, derivados dos principais

paradigmas científicos modernos e de sua crítica através de novos paradigmas

contemporâneos em construção.

Estudo dos principais autores do pensamento sociológico brasileiro, enfocando a questão

do subdesenvolvimento brasileiro e os direitos humanos, notadamente as questões étnico-

raciais (negros e povos indígenas).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RODRIGUEZ, José Rodrigo. Manual de sociologia jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547219109.

SPAGNOL, Antonio Sergio. Sociologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502173972.

GIL, Antônio Carlos. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522489930.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS, Reinaldo. Sociologia do direito: a abordagem do fenômeno jurídico como fato

social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522485123.

FARIA, José Eduardo. O Estado e o direito depois da crise. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202965.

FARIA, José Eduardo. Sociologia jurídica: direito e conjuntura. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2009. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135598.

SOARES, Ricardo Maurício Freire. Sociologia do direito. São Paulo: Saraiva, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502171152.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Sociologia jurídica: fundamentos e fronteiras. 5. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980344.

CICLO 3 – MÓDULO A

DISCIPLINA: PROJETO INTERDISCIPLINAR 3A

EMENTA: Resolutivo extrajudicial – analisar as posições de uma situação conflitiva que

Page 193: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

193

será resolvida extrajudicialmente por um acordo ou uma decisão, conhecendo as partes

envolvidas, seus advogados e a figura do terceiro que auxilia no acordo (conciliador,

mediador) ou decide (árbitro).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

DISCIPLINA: DIREITO PENAL III

EMENTA: Introdução ao estudo dos crimes em espécie. Crimes contra vida. Das lesões

corporais. Dos crimes de perigo individual. Crimes contra a honra. Crimes contra a

liberdade individual e inviolabilidade de domicílio. Crimes contra a inviolabilidade de

correspondência e de segredos. Dos crimes contra o patrimônio. Crimes contra a

propriedade imaterial. Crimes e disposições previstos em legislação especial, pertinentes a

cada um dos tópicos anteriores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal v. 3. 13. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547215941.

CAMPOS, Pedro Franco de. Direito penal aplicado: parte especial do Código Penal (arts.

121 a 361). 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502634565.

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André. Manual de direito penal: parte geral. 4. ed. Rio

de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597014617.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 194: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

194

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, v. 2: parte especial, arts. 121 a 212. 17. ed.

São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217129.

DELMANTO, Celso; DELMANTO, Roberto; DELMANTO JUNIOR, Roberto. Código penal

comentado. São Paulo: Saraiva, 2016.Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502634633.

FERNANDES, Valéria Diez Scarance. Lei Maria da Penha: o processo penal no caminho

da efetividade. São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597000429.

PRADO, Luiz Regis; CARVALHO, Erika Mendes de; CARVALHO, Gisele Mendes de.

Curso de direito penal brasileiro: parte geral e parte especial. 14. ed. rev., atual. e ampl.

São Paulo: Revista dos Tribunais, ©2015.

RODRIGUES, Cristiano. Direito penal: parte geral e especial. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974831.

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL I

EMENTA: Introdução ao Direito Processual Penal: objeto e finalidades; sistemas

processuais penais e evolução histórica do direito processual penal brasileiro. Princípios

de Direito Processual Penal. Aplicação e interpretação da lei processual penal. Inquérito

Policial e outras formas de investigação preliminar. Ação Penal. Efeitos civis da sentença

penal e ação civil “ex delicto”. Jurisdição e competência. Sujeitos processuais. Das

questões e processos incidentes. Prisões processuais e liberdade provisória.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216849.

PACELLI, Eugênio. Curso processo penal. 21. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597010268.

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de processo penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547203146.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217273.

Page 195: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

195

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André Luís. Comentários ao Código de Processo

Penal e sua jurisprudência. 10. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015126.

MOUGENOT, Edilson. Curso de processo penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547221911.

KHALED JR., Salah H. A busca da verdade no processo penal: para além da ambição

inquisitorial. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522479900.

QUEIJO, Maria Elizabeth. O direito de não produzir prova contra si mesmo: o princípio

nemo tenetur se detegere e suas decorrências no processo penal. 2. ed. São Paulo:

Saraiva, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502171572.

DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I

EMENTA: O Sistema Constitucional Tributário (conceito de tributo e espécies tributárias

princípios e imunidades) e a Parte Geral do Código Tributário Nacional

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217150.

AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547221744.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 37.ed., rev. atual. e ampl. São

Paulo: Malheiros, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 13. ed. rev., atual. e ampl. Rio de

Janeiro: Forense, 2015.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 16. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979935.

Page 196: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

196

SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de direito tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva,

2013. CALIENDO, Paulo. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547224035.

SHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217341.

DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO I

EMENTA: Direito Administrativo: histórico, conceito e fontes. Administração Pública e os

poderes do Estado. Regime Jurídico-Administrativo. Princípios. Poderes da Administração

Pública. Ato administrativo: definição, atributos, classificações. Processo Administrativo.

Organização Administrativa. Descentralização. Entidades da Administração. Agentes

públicos e servidores públicos. Responsabilidade civil do Estado. Bens Públicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 32. ed. Rio de

Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015904.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 31. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979577.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 28. ed. São Paulo:

Malheiros, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado.

24.ed. rev. e atual. São Paulo: Método, 2016.

NOHARA, Irene Patrícia. Direito administrativo. 7. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011104.

GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502149243.

BARCHET, Gustavo. Direito administrativo. 3. ed. Rio de Janeiro: Método, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530968113.

MEIRELLES, Hely Lopes; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito administrativo

brasileiro. 42. ed., atual. São Paulo: Malheiros, 2016.

Page 197: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

197

DISCIPLINA: ÉTICA

EMENTA: Ética geral e profissional. A profissão do advogado. As funções do advogado.

Principais virtudes e deveres do advogado. Compromisso do advogado com a justiça.

Deveres para com o cliente. Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e Código de

Ética. Cobrança de honorários. Publicidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LÔBO, Paulo. Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. 10. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217174.

MAMEDE, Gladston. A advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522492282.

MEDINA, Roberto de Gouvêa. Comentários ao Código de Ética e Disciplina da OAB.

Rio de Janeiro: Forense, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530972059.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COELHO, Marcus Vinicius Furtado. Comentários ao novo Código de Ética dos

Advogados. 2. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547219659.

SANCHES, Alessandro. Ética profissional e filosofia do direito. Rio de Janeiro: Método,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973711.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2009.

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Curso de ética jurídica. 13. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202996.

JULIÃO, Rodrigo de Farias. Ética e Estatuto da Advocacia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522498697.

CICLO 3 – MÓDULO B

DISCIPLINA: PROJETO INTERDISCIPLINAR 3B

Page 198: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

198

EMENTA: Análise de riscos jurídicos – analisar as posições de um departamento jurídico

que recebe uma consulta da empresa, conhecendo perspectivas diversas sobre o tema

(legislação, regulamentação, normas internas, jurisprudência), desenvolvendo

competências para analisar juridicamente fatos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Não se aplica dada a natureza da disciplina.

DISCIPLINA: DIREITO CIVIL III

EMENTA: Teoria Geral do Direito Contratual. Atos jurídicos unilaterais e atos ilícitos.

Responsabilidade Civil. Direito do Consumidor

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 12. ed. Rio de Janeiro:

Grupo GEN, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597000764.

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 4,

t. I: contratos: teoria geral. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217235.

NADER, Paulo. Curso direito civil, v.3: contratos. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530968496.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 3:

responsabilidade civil. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217228.

PELUSO, Cezar (Coord.). Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência : Lei n.

10.406, de 10.01.2002. 12. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454992.

Page 199: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

199

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, v.3: contratos e atos unilaterais.

15. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547229269.

FORGIONI, Paula A. Teoria geral dos contratos empresariais. 2. ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2010.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 8. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977993.

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

EMENTA: Recursos. Remessa Necessária. Incidentes Processuais nos Tribunais. Coisa

Julgada. Ação Rescisória.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIDIER JUNIOR, Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito

processual civil: volume 3: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos

tribunais. 13.ed., reescrita de acordo com o Novo CPC. Salvador: Juspodium, 2016.

LOURENÇO, Haroldo. Processo civil sistematizado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980047.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.3. 51. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979270.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de direito processual civil: volume único. 3. ed. São

Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547217013.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Direito processual civil. 13. ed. Rio de Janeiro: Atlas,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597016475.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel Francisco.

Novo curso de processo civil: volume 2: tutela dos direitos mediante procedimento

comum. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

Page 200: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

200

NEGRÃO, Theotônio. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. 48.

ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218300.

CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro; PINHO, Humberto Dalla Bernardina de (Coord.). Novo

Código de Processo Civil: anotado e comparado. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530972936.

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL III

EMENTA: Título de Crédito: Histórico, Conceito e Teoria. Letra de Câmbio. Nota

Promissória. Cheque. Duplicata Mercantil. Duplicatas. Cédulas de crédito: industrial,

comercial, exportação e bancário. Warrant. Conhecimento de Depósito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PATROCÍNIO, Daniel Moreira. Direito empresarial: teoria geral, direito societário, títulos

de crédito, recuperação de empresa, falência. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 12. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015003.

TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial, v.1: teoria geral e direito societário.

8. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597011203.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 30. ed. São Paulo:

Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502223578.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: volume 1: direito de empresa -

empresa e estabelecimento, títulos de crédito. 20. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo:

Saraiva, 2016.

ROCHA, Marcelo Hugo da. Direito empresarial sintetizado. Rio de Janeiro: Método,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973551.

COSTA, Wille Duarte. Títulos de crédito. 4.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

RAMOS, Andre Luis Santa Cruz. Direito empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. 1 recurso online. ISBN 9788530975388. Disponível em:

Page 201: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

201

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975388.

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II

EMENTA: Reforma Trabalhista de 2017 – Lei 13467/17. Prescrição e Decadência.

Jornada de Trabalho. Férias. Interrupção, extinção e suspensão do contrato de trabalho.

FGTS. Direito Coletivo do Trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 15. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978990.

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed., rev. e ampl. São

Paulo: LTR, 2016.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 33.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRION, Valentin. CLT: Comentários à consolidação das leis do trabalho: legislação

complementar-jurisprudência. 40. ed., atual. São Paulo: Saraiva, 2015.

GOMES, Orlando. Curso de direito do trabalho. 19. ed. Rio de janeiro: Forense, 2011.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4913-6.

RENZETTI, Rogério. Direito do trabalho: teoria e questões práticas. 5. ed. Rio de Janeiro:

Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530981402.

MARTINEZ, Luciano. Condutas antissindicais. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502183162.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria. 29. ed.

São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502217362.

DISCIPLINA: FILOSOFIA

EMENTA: Estudo da Filosofia Geral. Principais problemas filosóficos contemporâneos.

Desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica e de valores éticos pela discussão dos

principais temas da História da Filosofia e de sua relação com tópicos da atualidade: O

Page 202: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

202

homem, a Sociedade, responsabilidade social, O Estado e os Valores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco: texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2001.

CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012.

MASCARO, Alysson Leandro Barbate. Filosofia do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015935.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARENDT, Hannah. A condição humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,

2010.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807729.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135444.

REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502136557.

SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 10.ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2013.

CICLO 4 – MÓDULO A

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO

EMENTA:

Empreendedorismo. Empreendedorismo Jurídico. Relação do Direito com novas

tecnologias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BESSANT, J. R.; TIDD, Joseph. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman,

2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577805112.

FIALHO, Francisco Antonio Pereira et al. Empreendedorismo na era do conhecimento.

Florianópolis: Visual Books, 2007.

Page 203: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

203

MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2012. Disponivel em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574342.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LINS, Luiz Dos Santos. Empreendedorismo: uma abordagem prática e descomplicada.

São Paulo: Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522493968.

CUNHA, Belinda Pereira da; AUGUSTIN, Sérgio (Org.). Sustentabilidade ambiental:

estudos jurídicos e sociais. Caxias do Sul: Educs, 2014. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570617460.

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPERD, Dean A. Empreendedorismo. 9.

ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553338.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4.

ed. São Paulo: Manole, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520438039.

TEIXEIRA, Tarcísio; LOPES, Alan Moreira (Coord.). Startups e inovação: direito no

empreendedorismo (Entrepeneurship Law). São Paulo: Manole, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520453339.

DISCIPLINA: ATUALIZAÇÃO PRÁTICA – MÓDULO A

EMENTA: Atualização prática - conteúdo optativo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CURY, Rogério; RODRIGUES, Cristiano. Prática penal. 2. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978617.

FISHER, Fernanda Salles; COPOBIANCO, Rodrigo Julio. Prática processual penal:

exame da Ordem 2ª fase. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547203962.

KNIPPEL, Edson Luz. Prática penal. 7. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975319.

Page 204: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

204

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RODRIGUES, Cristiano; CURY, Rogério. Prática penal. 2. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530978617.

NOVAES, Felipe. Manual de prática penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980276.

PAIVA, Caio Cezar. Prática penal para defensoria pública. Rio de Janeiro: Forense,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530972233.

SANTOS, Elaine Borges Ribeiro. Prática penal: como requerer do inquérito policial até a

mais alta corte brasileira. Rio de Janeiro: Método, 2012. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4286-1.

SILVA, Luiz Cláudio; SILVA, Franklyn Roger Alves. Manual de processo e prática penal.

6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5598-4.

DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV – MÓDULO A

EMENTA: Contratos tipificados e não tipificados no Código Civil

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NADER, Paulo. Curso de direito civil: volume 3: contratos. 8.ed. Rio de Janeiro: Forense,

2016.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, v.3: contratos e atos unilaterais.

15. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547229269.

TARTUCE, Flávio. Direito civil, v.3: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. 13.

ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978198.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 17. ed., rev., atual. e ampl. Belo Horizonte:

Del Rey, 2014.

Page 205: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

205

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 4,

t. II: contratos em espécie. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217242.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.3: contratos. 21. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974572.

RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978525.

ACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil interpretado:

artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

EMENTA: Procedimento especiais regulados no CPC. Procedimentos especiais de

Jurisdição Voluntária. Procedimentos especiais regulados em ação extravagante. Ação de

busca e apreensão regulada pelo Decreto 911/69. Ações de despejo, renovatória e

revisional de aluguel. Procedimento nos Juizados Especiais Estaduais, Federais e de

Fazenda Pública. Ação de Desapropriação. Ações constitucionais e coletivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIDIER JUNIOR, Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito

processual civil: volume 3: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos

tribunais. 13.ed., reescrita de acordo com o Novo CPC. Salvador: Juspodium, 2016.

NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil: volume único .

8. ed. completamente rev. São Paulo: Método, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil, v.2. 52. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979294.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de direito processual civil: volume único. 3. ed. São

Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547217013.

Page 206: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

206

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil, v.3. 21. ed. São Paulo:

Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522486861.

MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos especiais. 17. ed. Rio de Janeiro: Atlas,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597013290.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel Francisco.

Novo curso de processo civil: volume 3: tutela dos direitos mediante procedimentos

diferenciados. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2015.

SANTOS, Enoque Ribeiro dos; HAJEL FILHO, Ricardo Antonio Bittar. Curso de direito

processual do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597016055.

DISCIPLINA: DIREITO AMBIENTAL

EMENTA: Ecologia e Meio Ambiente. A crise ambiental. O movimento ecológico.

Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável. Direito Ambiental: fontes, e conceitos

fundamentais: problemas e temas relevantes: fundamentos históricos e constitucionais. O

Direito e os recursos ambientais. Direito Ambiental brasileiro. Direito ambiental

comparado. As conferências internacionais sobre meio ambiente e ecologia. O programa

das Nações Unidas para o meio ambiente. Princípios legais supranacionais para a

proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2017. Disponível

em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597012316.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco; FERREIRA, Renata Marques. Direito ambiental

tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502152779.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 19. ed. São Paulo:

Malheiros, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABELHA, Marcelo. Direito ambiental: esquematizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202125.

Page 207: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

207

OLIVEIRA, Fabiano Melo Gonçalves de. Direito ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975678.

MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina, jurisprudência,

glossário . 7.ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

SIRVINSKSA, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547212513.

VIEIRA, Germano Luiz Gomes. Proteção Ambiental e instrumentos de avaliação do

ambiente. Belo Horizonte: Arraes, 2011.

DISCIPLINA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO

EMENTA: Estudo dos fundamentos teóricos e práticos do sistema previdenciário nacional,

bem como dos direitos e deveres de trabalhadores, empresas e entidades

governamentais, com vistas à tutela de direitos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito

previdenciário. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980528.

VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522488650.

SANTOS, Marisa Ferreira. Direito previdenciário esquematizado. 7. ed. São Paulo:

Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547211622.

IBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BALERA, Wagner; MUSSI, Cristiane Miziara. Direito previdenciário. 11. ed. Rio de

Janeiro: Método, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-

85-309-6341-5.

IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 15.ed. Niterói, RJ: Impetus,

2010.

ANAKA, Eduardo. Direito previdenciário. Rio de Janeiro: Método, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-6828-1.

Page 208: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

208

SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito previdenciário. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547204815.

RUBIN, Fernando. Aposentadorias previdenciárias no regime geral da previdência

social: questões centrais de direito material e de direito material e de direito processual.

São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597001365.

DISCIPLINA: DIREITO ECONÔMICO

EMENTA: Estudo dos principais fundamentos econômicos, para análise de cenários e

tomada de decisões pertinentes ao universo jurídico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2018. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543020549.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning, ©2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522112739.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. 4. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502137844.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. 2.ed. Rio de Janeiro:

Vozes de Bolso, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788532641892.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 21. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597008081.

SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa: fique por dentro do que há de

mais moderno e provocativo no mais concorrido curso da universidade de Harvard. 23. ed.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

SOUZA, Jobson Monteiro de (Coord.). Economia brasileira. São Paulo: Pearson, 2011.

Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574106.

VICECONTI, Paulo. Introdução à economia. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502210615.

Page 209: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

209

CICLO 4 – MÓDULO B

DISCIPLINA: ATUALIZAÇÃO PRÁTICA – MÓDULO B

EMENTA: Atualização prática - conteúdo optativo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGUIRRE, João; SÁ, Renato Montans de. Prática civil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547212278.

SANCHEZ, Alessandro; ALBUINI, Vinicius; GIALUCCA, Alexandre. Prática empresarial.

Rio de Janeiro: Método, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973124.

TARTUCE, Fernanda; DELLORE, Luiz. Manual de prática civil. 14. ed. Rio de Janeiro:

Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980306.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MONTENEGRO FILHO, Misael. Manual da advocacia cível: como advogar com o Novo

Código de Processo Civil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597007176.

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil interpretado:

artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

PEDRO, Paulo Roberto Bastos; ROQUE, Nathaly Campitelli. Prática empresarial. 4. ed.

Rio de Janeiro: Método, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530970055.

ROQUE, Nathaly Campitelli. Prática civil. 5. ed. Rio de Janeiro: Método, 2016. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973957.

TARTUCE, Fernanda. Processo civil no direito de família: teoria e prática. 3. ed. Rio de

Janeiro: Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979041.

DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV – MÓDULO B

Page 210: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

210

EMENTA: Propriedade. Posse. Direitos reais sobre coisa alheia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: volume 5 -

reais. 11.ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2015.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, v.5: direito das coisas. 13. ed. São

Paulo: Saraiva, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547229306.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil, v.4: reais. 17. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597009798.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 17. ed., rev., atual. e ampl. Belo Horizonte:

Del Rey, 2014.

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil interpretado:

artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.4: direitos reais. 25. ed. Rio

de Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974596.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 8. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977993.

VIANA, Marco Aurelio da Silva. Comentários ao novo código civil dos direitos reais

arts. 1.225 a 1.510: volume XVI. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5015-6.

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL IV

EMENTA: Falência, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Empresas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: volume 3: direito de empresa:

contratos, recuperação de empresas. 17.ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2016.

Page 211: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

211

MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 12. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015003.

NEGRÃO, Ricardo. Aspectos objetivos da lei de recuperação de empresas e de

falências: Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. 5. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva,

2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e recuperação de empresa. 27. ed. São

Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502190399.

PATROCÍNIO, Daniel Moreira. Recuperação de empresas e falência: lei e jurisprudência.

Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.

PACHECO, José da Silva. Processo de recuperação judicial, extrajudicial e falência. 4.

ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4959-4.

PATROCÍNIO, Daniel Moreira. Direito empresarial: teoria geral, direito societário, títulos

de crédito, recuperação de empresa, falência. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

RAMOS, Andre Luis Santa Cruz. Direito empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975388.

DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II

EMENTA: Licitação. Intervenção na propriedade privada. Controle da Administração

Pública. Compliance na Administração Pública e Lei Anticorrupção. Contratos

administrativos. Serviços públicos: concessão, permissão e autorização. Parcerias público-

privadas. Improbidade Administrativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 32. ed. Rio de

Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015904.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 31. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979577.

Page 212: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

212

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 28. ed. São Paulo:

Malheiros, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado.

24.ed. rev. e atual. São Paulo: Método, 2016.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos:

(atualizados de acordo com a Lei federal nº12.349/2010). 15.ed. São Paulo: Dialética,

2012.

MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547215439.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 32. ed. Rio de

Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015904.

MEIRELLES, Hely Lopes; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito administrativo

brasileiro. 42. ed., atual. São Paulo: Malheiros, 2016.

DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL

EMENTA: Introdução e histórico. Definição do Direito Internacional Público - DIP - e seu

objeto. A Personalidade e as fontes em DIP. Reponsabilidade internacional dos Estados.

O Estado face ao DIP. Os territórios dos Estados e os espaços internacionais comuns. A

abrangência pessoal das normas do Estado: a nacionalidade, a apatrídia e a proteção de

estrangeiros (asilo e o estatuto dos refugiados). O Direito Internacional Privado como

conjunto sistemático de princípios legais e jurisprudência para a solução de fatos mistos

ou multinacionais. Conflitos de Leis nos Espaços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. 10.ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. 19. ed. São

Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547221683.

Page 213: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

213

REZEK, Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 16. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547202842.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Curso de direito internacional público. 5. ed. São Paulo:

Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522496853.

BASSO, Maristela. Curso de direito internacional privado. 5. ed. Rio de Janeiro: Atlas,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597006971.

DEL'OLMO, Florisbal de Souza; JAEGER JUNIOR, Augusto. Curso de direito

internacional privado. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530973896.

NASSER, Salem Hikmat. Direito internacional público. São Paulo: Atlas, 2013.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522475223.

PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 17. ed.

São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547213169.

DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO DIREITO II

EMENTA: Estudo da teoria da Interpretação Jurídica e da Teoria da Decisão

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SOARES, Ricardo Maurício Freire. Hermenêutica e interpretação jurídica. 4. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547208141.

CADEMARTORI, Luiz Henrique Urquhart; DUARTE, Francisco Carlos. Hermenêutica e

argumentação neoconstitucional. São Paulo: Atlas, 2009. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522465378.

JHERING, Rudolf von. A luta pelo direito. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502209107.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 214: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

214

MACEDO JUNIOR, Ronaldo Porto; BARBIE, Catarina Helena Cortada (Org.). Direito e

interpretação: racionalidades e interpretação. São Paulo: Saraiva, 2001. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502140004.

MAZOTTI, Marcelo. As escolas hermenêuticas e os métodos de interpretação da lei.

São Paulo: Manole, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520446409.

GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. 49. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979768.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 40. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530978136.

CICLO 4 – MÓDULO C

DISCIPLINA: ATUALIZAÇÃO PRÁTICA – MÓDULO C

EMENTA: Atualização prática - conteúdo optativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GALANTE, Marcelo. Prática constitucional. 6. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530976781.

PADILHA, Rodrigo Corrêa. Manual de prática constitucional. 7. ed. Rio de Janeiro:

Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530975852.

SABBAG, Eduardo de Moraes. Prática tributária. 10. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530977023.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, Alexandra Fuchs de. Direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502218673.

MACHADO, Costa (Org.); FERRAZ, Anna Candida da Cunha (Coord.). Constituição

Federal interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 9. ed. São Paulo: Manole,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455005.

Page 215: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

215

NASSER, Guilherme Sacomano; ROQUE, Nathaly Campitelli. Prática tributária. 4. ed. Rio

de Janeiro: Método, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530970345.

SABBAG, Eduardo de Moraes. Código Tributário Nacional comentado. 2. ed. Rio de

Janeiro: Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980214.

VELLOSO, Leandro. Direito administrativo para o exame da OAB: 2ª fase. 2. ed. São

Paulo: Saraiva Educação, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547209131.

DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV – MÓDULO C

EMENTA: Instituições de Direito das Famílias à luz do ordenamento jurídico plural.

Sucessões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Dimas Messias de. Direito das famílias. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547213121.

LÔBO, Paulo. Direito civil: famílias. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547209865.

BARBOSA, Eduardo; MADALENO, Rolf (Coord.). Responsabilidade civil no direito de

família. São Paulo: Atlas, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597000689.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PUCCINELLI JÚNIOR, André. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502626713.

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: volume 6 :

famílias. 7.ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2015.

DIAS, Maria Berenice. Manual de direito de famílias. 11. ed. São Paulo: R. dos Tribunais,

2016.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.5: direito de família. 25. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974619.

Page 216: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

216

MACHADO, Costa (Org.); CHINELATO, Silmara Juny (Coord.). Código Civil interpretado:

artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 11. ed. São Paulo: Manole, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454985.

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO III

EMENTA: Organização Judiciária do Trabalho – Instituições do Processo Trabalhista

Exame da Justiça do Trabalho – Competência e perspectivas à luz da Reforma

Trabalhista: Lei 13.467/17- Posição do Direito processual do Trabalho no universo do

Direito Processual – Peculiaridades da Reforma Trabalhista: Lei 13.467/17 - Raciocínio

jurídico processual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 15. ed. São

Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216863.

PEREIRA, Leone. Manual de processo do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217891.

SARAIVA, Renato; MANFREDINI, Aryanna. Curso de direito processual do trabalho:

volume único. 13. ed. rev., ampl e atual. Salvador: Juspodium, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIGLIO, Wagner; CORRÊA, Claudia Giglio Veltri. Direito processual do trabalho. 16. ed.

rev., ampl., atual. e adaptada. São Paulo: Saraiva, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502112933/cfi/0.

GANDRA FILHO, Ives. Manual esquemático de direito e processo do trabalho. 24. ed.

São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547218287.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito processual do trabalho. 34. ed. atualizada até

03/12/2012. São Paulo: Atlas, 2013.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 29. ed. São

Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502212886.

Page 217: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

217

SARAIVA, Renato; LINHARES, Aryana; TONASSI, Rafael. CLT, Consolidação das Leis

do Trabalho. 20. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530976682.

DISCIPLINA: MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS II

EMENTA: Estudo prático de arbitragem, conciliação, mediação e negociação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOTTA JR., Aldemar et al. Manual de arbitragem para advogados. Brasília, DF: Cacb,

s.d. Disponível em: http://www.precisaoconsultoria.com.br/manual-arbitragem.pdf.

ROCHA, Caio Cesar Vieira; SALOMÃO, Luis Felipe (Coord.). Arbitragem e mediação: a

reforma da legislação brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597012798.

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário à Lei nº 9.307/96. 3.

ed. São Paulo: Atlas, 2004. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522470617.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VERÇOSA, Fabiane. Arbitragem e mediação: temas controvertidos. Rio de Janeiro:

Forense, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-

5911-1.

SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de arbitragem: mediação e conciliação. 8. ed.

São Paulo: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979973.

UCHIARI, Valeria Ferioli Lagrasta. Mediação judicial. Rio de Janeiro: Forense, 2012.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4561-9.

TARTUCE, Fernanda. Mediação nos conflitos civis. 4. ed. Rio de Janeiro: Método, 2018.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530977344.

VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. 5.

ed. Rio de Janeiro: Método, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974473.

Page 218: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

218

DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL III

EMENTA: Estudo do neoconstitucionalismo, da aplicabilidade das normas constitucionais,

da hermenêutica, dos remédios constitucionais e do controle de constitucionalidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 21. ed. São Paulo: Saraiva

Educação, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547221768.

MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216825.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 36.ed. rev. e atual. São

Paulo: Malheiros, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROSO, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro:

exposição sistemática da doutrina e análise crítica da jurisprudência. 7. ed. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502629271.

SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217082.

BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. 7. ed., rev. e atual. São Paulo:

Saraiva, 2012.

MORAES, Guilherme Peña de. Curso de direito constitucional. 10. ed. Rio de Janeiro:

Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597015805.

TAVARES, Andre Ramos. Curso de direito constitucional. 15. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216962.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA II

EMENTA: Estudo dos principais sociólogos que problematizam o direito, analisar o Poder

Judiciário do ponto de vista sociológico e estudar as profissões jurídicas sob o enfoque da

sociologia das profissões

Page 219: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

219

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RODRIGUEZ, José Rodrigo. Manual de sociologia jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547219109.

SPAGNOL, Antonio Sergio. Sociologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502173972.

GIL, Antônio Carlos. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522489930.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS, Reinaldo. Sociologia do direito: a abordagem do fenômeno jurídico como fato

social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522485123.

FARIA, José Eduardo. O Estado e o direito depois da crise. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202965.

FARIA, José Eduardo. Sociologia jurídica: direito e conjuntura. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2009. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135598.

SOARES, Ricardo Maurício Freire. Sociologia do direito. São Paulo: Saraiva, 2012.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502171152.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Sociologia jurídica: fundamentos e fronteiras. 5. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980344.

CICLO 4 – MÓDULO D

DISCIPLINA: ATUALIZAÇÃO PRÁTICA – MÓDULO D

EMENTA: Atualização prática - conteúdo optativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CISNEIROS, Gustavo. Manual de audiência e prática trabalhista. 4. ed. Rio de Janeiro:

Método, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530981006.

Page 220: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

220

PIPEK, Arnaldo; DUTRA, Alexandre Lauria; MAGANO, Isabella Renwick. Reforma

trabalhista. São Paulo: Blucher, 2017. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788521212690.

STUCHI, Victor Hugo Nazário. Prática trabalhista. 5. ed. Rio de Janeiro: Método, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974343.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGUIAR, Antonio Carlos. Advocacia trabalhista. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502622067.

CREMONESI, André. Audiência trabalhista. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502623712.

MACHADO, Costa (Org.); ZAINAGHI, Domingos Sávio (Coord.). CLT interpretada: artigo

por artigo, parágrafo por parágrafo. 8. ed. São Paulo: Manole, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520454350.

CHOHFI, Thiago; CHOHFI, Marcelo Chaim. Prática forense trabalhista. 5. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4843-6.

OLIVEIRA, Aristeu de. Reforma trabalhista: CLT e legislação comparada: Lei

13.467/2017. São Paulo: Atlas, 2017. Disponível em

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597013672.

DISCIPLINA: DIREITO PENAL IV

EMENTA: Crimes contra a dignidade sexual. Crimes contra a família. Crimes contra a

incolumidade pública. Crimes contra a paz pública. Crimes contra a Fé Pública. Crimes

contra a administração pública e contra a administração da justiça. Crimes e disposições

previstos em legislação especial, pertinentes a cada um dos tópicos anteriores. Crimes

contra a ordem tributária e econômica. Crimes de lavagem de dinheiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal v. 4. 11.ed. rev., atual. e ampl.

São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547216887.

Page 221: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

221

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André. Manual de direito penal: parte geral. 4. ed. Rio

de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597014617.

CAMPOS, Pedro Franco de. Direito penal aplicado: parte especial do Código Penal (arts.

121 a 361). 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502634565.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RODRIGUES, Cristiano. Direito penal: parte geral e especial. Rio de Janeiro: Método,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530974831.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado. 9. ed. São Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626522.

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, v.3. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217099.

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, v.4: legislação penal especial. 12. ed. São

Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547217815.

JALIL, Mauricio Schaun; GRECO FILHO, Vicente (Coord.). Código Penal

comentado: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Manole, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520452028.

DISCIPLINA: ESTUDOS AVANÇADOS DE DIREITO PÚBLICO

EMENTA: Estudo de temas relevantes para o direito público: gestão, políticas públicas,

STF e atualidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANELA JUNIOR, Osvaldo. Controle judicial de políticas públicas. São Paulo: Saraiva,

2010. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502139831.

MENDES, Gilmar Ferreira; CARNEIRO, Rafael Araripe (Org.). Gestão pública e direito

municipal: tendências e desafios. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547204686.

Page 222: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

222

MENDES, Gilmar Ferreira; PAIVA, Paulo (Org.). Políticas públicas no Brasil: uma

abordagem institucional. São Paulo: saraiva, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547218515.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GRINOVER, Ada Pellegrini; WATANABE, Kazuo. O controle jurisdicional de políticas

públicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-4742-2.

ALMEIDA NETO, Manoel Carlos de. O novo controle de constitucionalidade municipal.

Rio de Janeiro: Forense, 2010. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5594-6.

POUSO, Renata Gonçalves Pereira Guerra. Iniciativa popular municipal: ferramenta de

legitimação da democracia. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502146679.

PROCOPIUCK, Mario. Políticas públicas e fundamentos da administração pública:

análise e avaliação, governança e redes de políticas, administração judiciária. São Paulo:

Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522476978.

SECCHI, Leonardo. Políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522114085.

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL II

EMENTA: Atos de Comunicação Processual. Da Prova. Procedimentos Especiais.

Nulidades. Sentença. Recursos e ações autônomas de impugnação. Aspectos

processuais da execução penal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547216849.

PACELLI, Eugênio. Curso processo penal. 21. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597010268.

Page 223: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

223

REIS, Alexandre Cebrian Araújo; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito processual

penal esquematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547211080.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4.ed. rev., ampl. e

atual. Salvador: JusPodivm, 2016.

PACELLI, Eugênio; CALLEGARI, André Luís. Comentários ao Código de Processo

Penal e sua jurisprudência. 10. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015126.

MOUGENOT, Edilson. Curso de processo penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547221911.

AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal. 10. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979911.

RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 26. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. Disponível

em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015225.

DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO II

EMENTA: Princípios. Estudo do Impostos do Sistema Tributário Vigente – Visão das

Principais Taxas e Contribuições Especiais. Notícia sobre a Contribuição de Melhoria e

sobre o Empréstimo Compulsório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 37.ed., rev. atual. e ampl. São

Paulo: Malheiros, 2016.

PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos federais, estaduais e

municipais. 9.ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito tributário essencial. 6. ed. Rio de Janeiro: Método,

2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530980764.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 224: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

224

BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 13. ed. rev., atual. e ampl. Rio de

Janeiro: Forense, 2015.

HARADA, Kiyoshi. Direito tributário municipal: sistema tributário municipal. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2012. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522480029.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 16. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2018. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530979935.

CASSONE, Vittorio; ROSSI, Júlio César; CASSONE, Maria Eugenia Teixeira. Processo

tributário: teoria e prática. 15. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597012729.

MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo tributário. 9. ed. Rio de Janeiro: Atlas,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597010992.

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA II

EMENTA: Conhecer a estrutura política brasileira, analisando o patrimonialismo, o

autoritarismo, o presidencialismo de coalizão e a judicialização da política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Teoria do Estado: filosofia política e teoria da

democracia. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597007947.

DIAS, Reinaldo. Ciência política. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522476725.

FLAMARION, Caldeira Ramos. Manual de filosofia política: para os cursos de teoria do

estado e ciência política, filosofia e ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502622005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da

Internet. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2017. 1 recurso online. ISBN 9788537811153.

Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537816646.

Page 225: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

225

FARIA, José Eduardo. O Estado e o direito depois da crise. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788547202965.

RANIERI, Nina Beatriz Stocco. Teoria do estado: do estado do direito ao estado

democrático do direito. São Paulo: Manole, 2013. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520445068.

REALE, Miguel. Teoria do direito e do estado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135437.

ZIPPELIUS, Reinhold. Linha de direito comparado: teoria geral do Estado. São Paulo:

Saraiva, 2016. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502617995.

OPTATIVA

LIBRAS

EMENTA: Língua de sinais e conceito, mais terminologia Surdo x mudo. História da

educação dos surdos no Brasil e no Mundo. Alfabeto Manual. Vocabulário das Classes

Semânticas (Cores, vestuários, animais, alimentos, família e outros). Gramática

(pronomes, verbos e adjetivos). Vocabulário (horas, profissões, lugares públicos,

lateralidade, cidades, estados, países, economia, utensílios domésticos). Sistema de

transcrição para Libras. Interpretação de frases.

Bibliografia básica

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha el al. Libras: conhecimento além dos sinais. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786.

QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumento de

avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536325200.

SILVA, Rafael Dias Silva (Org.). Língua brasileira de sinais libras. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2015. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543016733.

Page 226: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

226

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149.

MOURA, Maria Cecília. Educação para surdos: práticas e perspectivas 2. Rio de Janeiro:

Santos, 2011. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-412-

0043-1.

PACHECO, José; EGGERTSDÓTTIR, Rósa; MARINÓSSON, Gretar L. Caminhos para a

inclusão. Porto Alegre: ArtMed, 2007. Disponível em:

http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536309446.

QUADROS, Ronice M. Língua de herança: língua brasileira de sinais. Porto Alegre:

Penso, 2017. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788584291113.

SMITH, Adam. A mão invisível. São Paulo: Editora Penguin, 2011. Disponível em:

http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788563560698.

Page 227: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

227

ANEXO 3 – LISTA DE PERIÓDICOS

Para o curso de Bacharelado em Direito, serão disponibilizados os seguintes

periódicos:

DIREITO - CONTEÚDO DA PLATAFORMA RT ONLINE REVISTAS 1. Revista Brasileira de Ciências Criminais 2. Revista Brasileira de Direito Desportivo 3. Revista de Arbitragem e Mediação 4. Revista de Direito Ambiental 5. Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais 6. Revista de Direito Brasileira 7. Revista de Direito Civil Contemporâneo 8. Revista de Direito Constitucional e Internacional 9. Revista de Direito das Comunicações Law Review 10. Revista de Direito de Família e das Sucessões 11. Revista de Direito do Consumidor 12. Revista de Direito do Trabalho 13. Revista de Direito Educacional 14. Revista de Direito Empresarial 15. Revista de Direito Imobiliário 16. Revista de Direito Previdenciário 17. Revista de Direito Privado 18. Revista de Direito Recuperacional e Empresa 19. Revista de Direito Tributário e Contemporâneo 20. Revista de Processo 21. Revista de Processo Comparado 22. Revista do IBRAC Direito da Concorrência, Consumo e Comécio Internacional 23. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo 24. Revista dos Tribunais 25. Revista dos Tribunais Nordeste 26. Revista dos Tribunais Rio de Janeiro 27. Revista dos Tribunais São Paulo 28. Revista dos Tribunais Sul 29. Revista Iberoamericana de Derecho Procesal 30. Revista Tributária das Américas 31. Revista Tributária e de Finanças Públicas 32. Revista de Ciências Penais 33. Revista de Direito da Infância e da Juventude 34. Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura

DOUTRINAS ESSENCIAIS

1. Direito do Consumidor – Claudia Lima Marques e Bruno Miragem 2. Direito Constitucional – Clémerson Merlin Cléve e Luís Roberto Barroso 3. Direito Empresarial – Arnoldo Wald

Page 228: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

228

4. Direito das Obrigações e Contratos – Gustavo Tepedino e Luiz Edson Fachin 5. Direito Tributário – Ives Gandra da Silva Martins e Edvaldo Brito 6. Direito Civil – Gilmar Ferreira Mendes e Rui Stoco 7. Processo Civil – Luiz Rodrigues Wambier e Teresa Arruda Alvim Wambier 8. Responsabilidade Civil – Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery 9. Direito Ambiental – Édis Milaré e Paulo Affonso Leme Machado 10. Direito Penal – Alberto Silva Franco e Guilherme de Souza Nucci 11. Família e Sucessões – Francisco José Cahali e Yussef Said Cahali 12. Direito Internacional – Valério de Oliveira Mazzuoli 13. Direito Registral – Ricardo Dip e Sérgio Jacomino 14. Direito Penal Econômico e da Empresa – Luiz Régis Prado e René Ariel Dotti 15. Direitos Humanos – Flávia Cristina Piovesan e Maria Garcia 16. Direito do Trabalho e da Seguridade Social – Gabriela Neves Delgado e Mauricio

Godinho Delgado 17. Dano Moral – Rui Stoco 18. Direito Penal – Luiz Regis Prado e René Ariel Dotti

PARECERES

1. Arruda Alvim 2. Gustavo Tepedino 3. Luiz Edson Fachin 4. Luiz Guilherme Marinoni 5. Nelson Nery Jr. 6. Clèmerson M'erlin Clève 7. Teresa Arruda Alvim Wambier 8. Wambier

LEGISLAÇÃO COMENTADA

1. Comentários ao Código de Processo Civil (NOVO) - N. Nery Jr. e Rosa Maria A. Nery

2. Novo Código de Processo Civil Comentado (NOVO) - L. G. Marinoni, S. C. Arenhart e D. Mitidiero

3. Primeiros Comentários ao Novo Código de Processo Civil: Artigo por Artigo (NOVO) – Teresa Arruda Alvim Wambier, Rogério Licastro Torres de Mello, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Maria Lúcia Lins Conceição

4. Comentários ao Código Penal – Luiz Regis Prado 5. Código de Processo Civil Comentado – Nelson Nery Junior 6. Código de Processo Civil Comentado – Luiz Guilherme Marinoni e Daniel

Mitidiero 7. Código Tributário Nacional Comentado – Vladimir Passos de Freitas (Coord.) 8. CLT Comentada – Luciano Viveiros 9. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor – Claudia Lima Marques,

Antônio Herman V. Benjamin e Bruno Miragem OUTROS:

+ Legislação Federal: Constituição Federal e Códigos, Normas Superiores e Normas Inferiores

+ Súmulas Judicias: Tribunais Superiores e Agências Reguladoras + Nótícias Reuters (maior agência de notícias do mundo)

Page 229: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO · PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ... 4.7.3.8 Trabalho de Conclusão Curso ... 4.10.5 Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

229

+ Inter-relacionamento do conteúdo de Doutrina, Jurisprudência, Legislação e Súmulas disponível em todo acervo da RT

+ Conteúdos Exclusivos: Reflexões sobre o Novo CPC, Crise Econômica e Soluções Jurídicas, comparativo entre o antigo e o Novo CPC, etc

Acesso total para alunos, professores, bibliotecários, de dentro ou de fora da estrutura da faculdade, através da Internet, com possibilidade de imprimir documentos, enviar por e-mail, salvar, copiar/colar, etc.