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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA, PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM fileJustificativa ... Quaternarista pelo Museu Nacional da UFRJ, ... Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSODE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ARQUEOLOGIA, PATRIMÔNIOE EDUCAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EMAPERFEIÇOAMENTO EM ARQUEOLOGIA, PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO

Vitória – ES – 2018

Reitor

Jadir José Pela

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

André Romero da Silva

Diretor de Pós-Graduação

Pedro Leite Barbieri

Diretora-Geral do Cefor

Vanessa Battestin Nunes

Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação do Cefor

Maria Alice Veiga Ferreira de Souza

Comissão de Elaboração do Projeto

Carlos Roberto Pires Campos

Sidnei Quezada Meireles Leite

Coordenação do Curso

Carlos Roberto Pires Campos

Assessoramento Pedagógico

Alessandro Poleto de Oliveira

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................................4

2. CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA ......................................................................................4

2.1. Apresentação e Contextualização institucional ................................................................4

2.2. Justificativa .......................................................................................................................6

2.3. Objetivo Geral ..................................................................................................................6

2.4. Objetivos Específicos .......................................................................................................6

2.5. Público-alvo ......................................................................................................................7

2.6. Perfil do Egresso ..............................................................................................................7

2.7. Infraestrutura ....................................................................................................................7

2.8. Formas de Acesso PPI e para pessoas com deficiências ................................................7

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO .............................................................................................9

3.1. Corpo Docente ..............................………….....................................................................9

3.2. Corpo Técnico e/ou Colaboradores ................................................................................11

4. COMPONENTES CURRICULARES ............................................................................….......11

4.1. Disciplinas .......................................................................................................................11

4.2. Ementário ………............................................................................................................12

5. AVALIAÇÃO DE ENSINO ….……..........................................................................................18

6. CERTIFICAÇÃO .....................................................................................................................18

7. BIBLIOGRAFIA ……...............................................................................................................18

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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSOPÓS-GRADUAÇÃO APERFEIÇOAMENTO EM ARQUEOLOGIA, PATRIMÔNIOE EDUCAÇÃO

Código/Área de Conhecimento 7.03.00.00-3 Antropologia

UA Responsável Cefor-Reitoria

Carga Horária Total 210 Duração (meses) 6 meses Nº de vagas 40

Modalidade ( x ) Presencial - ( ) Semipresencial - ( ) A DistânciaObs: Conforme planejamento de cada professor, para o cumprimento dos sábados letivos,poderá haver atividades na modalidade a distância.

Assessoramento Pedagógico Alessandro Poleto de Oliveira

Período previsto para realização do curso: o curso será ofertado no 1º semestre de 2019

Início oferta Fevereiro de 2019 Término Julho de 2019

Funcionamento

Dias Terças e quintas e alguns sábados Horário 18h – 22h e 8h30 –12h30 (sábados)

Coordenador

Nome Carlos Roberto Pires Campos

E-mail [email protected] Telefone (27) 99998-8003

Carga horária Ifes 40 Carga horária dedicação ao curso 10

Área de formação Arqueologia

Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/3541902868372066Resumo do Currículo Lattes

Licenciado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Belo Horizonte (1990), GeólogoQuaternarista pelo Museu Nacional da UFRJ, mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de MinasGerais (1995), Mestrado em Arqueologia pelo Museu Nacional da UFRJ, (2012), doutorado em História Social daCultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003) e Pós-Doutorado em Educação, Ciência eTecnologia pelo Cefet-RJ (2015). Atualmente é professor permanente do Programa de Mestrado em Educação emCiências e Matemática, do Programa de Mestrado em Ensino de Humanidades e do ProfLetras, todos do Ifes. ÉLíder do Grupo de Pesquisa Divipop, que trata das relações entre a Divulgação Científica em espaços educativosnão formais da perspectiva CTSA. Tem experiência no estudo dos espaços não formais, Evolução Humana,Arqueologia Histórica e Pré-Colonial e nas disciplinas pedagógicas, desenvolvendo atualmente o projeto intitulado"Aulas de Campo para a alfabetização científica, práticas pedagógicas escolares", tendo organizado um livro com afinalidade de disseminar a prática das aulas de campo na educação básica.

Secretaria do Curso

Servidor responsável pela secretaria Alessandro Poleto de Oliveira

Endereço, telefone, e-mail da secretaria do curso: Cefor – Rua Barão de Mauá, 30 – Jucutuquara, Vitória – ES, 29040-860. Telefone: (27) 31980900 – [email protected]

Horário/Dia de funcionamento da secretaria: Segundas, terças e quintas-feiras, das 16h às 18h.

2. CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA

2.1. Apresentação e Contextualização institucional

Este projeto nasce a partir de uma das finalidades do Ifes, conforme consta em seu PDI, no item V,segundo o qual o Instituto busca constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, emgeral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento do espírito crítico, voltado àinvestigação empírica (IFES, 2014). Serve também para fundamentar a organização deste projeto um dosvalores do Cefor, qual seja, a defesa dos debates socioambientais e temas transversais na oferta de todosos níveis do ensino. Fiel a essa proposta, foi ofertado, no ano de 2017, um curso de Formação Inicial eContinuada – FIC – Ensino na área de Arqueologia e Educação, o qual teve mais de cem candidatosconcorrendo às 40 vagas disponibilizadas. Com um número de evadidos muito reduzido, três no total, ocurso mereceu notoriedade por ter sido o primeiro no estado do Espírito Santo a abordar o tema dopatrimônio arqueológico capixaba. No ano de 2017, foi também ofertado um curso de extensão, emparceria com a prefeitura municipal de Presidente Kennedy, sobre Arqueologia pré-colonial capixaba, doqual participaram 80 professores do município, muitos dos quais, apesar da riqueza arqueológica daquelemunicípio, não tinham a mínima noção do sentido desse mesmo patrimônio. Essas formações trouxerampara discussão aspectos técnicos, científicos e pedagógicos da educação patrimonial, tendo em vista ofortalecimento da arqueologia no mercado atual e a urgência na capacitação de docentes e gestores para otrabalho de proteger e preservar o patrimônio cultural capixaba e brasileiro. No campo da pesquisa, foidesenvolvido em 2012, a partir da aprovação do projeto no Edital 02/2012DPPG-Campus Vitória, o

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projeto de pesquisa em Arqueologia Histórica “A Lendária Fazenda Muribeca: delimitar, conhecer,proteger” cujos resultados foram materializados em um vídeo documentário apresentado no seminário depesquisa e socializado para a comunidade acadêmica. Dessas atividades desenvolvidas, foram produzidasduas dissertações no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Humanidades, estando em curso, ainda,duas outras pesquisas de mestrado no campo de atuação do curso. Atualmente está em desenvolvimentoum projeto de extensão, aprovado recentemente no edital PROEX, o qual busca ofertar formaçãocontinuada no campo da educação patrimonial a professores do município de Presidente Kennedy.

Assim, a partir da oferta das três turmas de curso FIC-Ensino e FIC-Extensão, e após verificar a urgênciade uma formação que busque ações para a proteção do patrimônio cultural e histórico, tendo em vista nãohaver no Estado do Espírito Santo nenhuma formação na área, surgiu a demanda de o Centro deReferência em Formação e em Educação a Distância - Cefor/Ifes possibilitar um curso em nível de pós-graduação na área da Arqueologia e Educação Patrimonial. Entendemos educação patrimonial conformeconsta dos documentos legais, publicados pelo IPHAN, o qual a conceitua como “os processos educativosformais e não-formais que têm como foco o patrimônio cultural apropriado socialmente como recursopara a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, com oobjetivo de colaborar para o seu reconhecimento, valorização e preservação (BRASIL, 2008) ”. Comoproduto deste curso de pós-graduação, no campo da extensão, será apresentado um projeto com vistas aofertar uma formação continuada em Educação Patrimonial para professores da escola municipal BeryBarreto, no município de Presidente Kennedy, pelo fato de outras ações já terem sido desenvolvidas nessaescola e os resultados começaram a se mostrar satisfatórios. Uma outra razão que justifica a escolha daescola é o fato de sua localização estar no entorno dos sítios arqueológicos pré-coloniais. No campo dapesquisa, pretende-se conduzir os discentes a elaborarem artigos para serem publicados em periódicosqualis ou em eventos da área de arqueologia ou educação patrimonial. Também decorrerá da oferta umaorientação de pesquisa em nível de mestrado, a qual buscará tomar o sambaqui como um espaçoeducativo não formal para o aprendizado de ciências.

Nos dias atuais, a grande diversidade cultural brasileira vai na contramão de um vigente discursohomogeneizante da identidade nacional, o qual busca legitimar a diluição de identidades e a subordinaçãode diversos grupos a um segmento hegemônico. Ocorre que mecanismos de poder podem levar à perda damemória e aos referenciais de identidade, que estão necessariamente articulados por meio do patrimôniocultural material e imaterial.

Implementar projetos de educação formal no campo da arqueologia consiste, pois, em ensejar momentosde reflexão crítica para a formação de cidadãos capazes de incorporar novos elementos à sua cultura, dequestionar o conhecimento difundido pelos meios de comunicação de massa e de interagirconscientemente com o mundo em volta. A Arqueologia é uma ciência eminentemente humana queinvestiga a transformação dos sistemas culturais através dos tempos. Esta é, portanto, a principaljustificativa real para a oferta deste curso.

A cultura material é utilizada por diferentes atores sociais para controlar e resistir ao poder, sendo umaforma, por meio da qual as relações sociais são mantidas ou transformadas. Reflexões assim apontampara a relevância social da Arqueologia como estratégia inclusiva. A arqueologia volta seu olhar sobre osusos sociais do passado, abarcando os debates sobre o sentido e as implicações do patrimônio nosprocessos de construção de identidade social. O fazer arqueológico pressupõe considerar que não hátrabalho arqueológico que não implique estudar e socializar o patrimônio.

Esta demanda dialoga com um dos papeis da escola na atualidade, qual seja, o de formar profissionaiscom potencial emancipatório, engajando-se em lutas por transformações sociais. Isso significa que essamesma escola passa a configurar-se como um espaço que pode contribuir efetivamente para a luta cidadãem defesa dos direitos sociais, uma vez que a educação patrimonial, em suas contradições e identidades,conflitos e consensos, deve estar presente no cotidiano escolar.

Trata-se, pois, da oferta de uma formação continuada para a área de Educação Patrimonial, a qual sevincula diretamente à Linha de Pesquisa número 03 do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu emEducação em Ciências e Matemática do Ifes, intitulada “Educação não formal, diversidade,sustentabilidade, história e memórias no contexto da educação em Ciências e Matemática” e à linha 2 doMestrado em Ensino de Humanidades, (ambos do Ifes), a qual se intitula Práticas Pedagógicas no Ensinode Humanidades. Diante do fato de não haver no estado formação no campo da Arqueologia, a finalidadedeste aperfeiçoamento é contribuir para a capacitação de profissionais para uma interpretação crítica dopassado capixaba e como é possível dele se apropriar, proteger e cobrar políticas de proteção. Buscamoscom esse curso ensejar momentos de estudos de processos dos meios físico, biótico e antrópico, bemcomo o conhecimento da literatura especializada favorecendo a atualização dos cursistas. A proposta final

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será oferecer-lhes subsídios técnico-pedagógicos para atuarem como multiplicadores em seus campos deação, tratando de temas referentes ao desenvolvimento de estudos dos problemas da apropriação eproteção do patrimônio cultural, ressaltando que as práticas educativas podem ajudar nesse processo. Ocurso busca atender a uma necessidade constante de formação continuada, de acordo com os ParâmetrosCurriculares Nacionais, os quais estabelecem que os conteúdos dos temas transversais relacionados àEducação Patrimonial ajudariam os alunos a construir uma consciência crítica entre si e o patrimônio,para que possam assumir posições revestidas de valores referentes à sua proteção e utilização consciente(BRASIL, 2001).

2.2. Justificativa

Nos últimos dez anos, a Arqueologia brasileira destacou-se por um acelerado processo de expansão emvirtude de várias razões, uma das quais seria a ampliação do mercado de trabalho em decorrência do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo bem como a inclusão obrigatória do diagnósticoarqueológico nos estudos de impacto ambiental, conforme a legislação brasileira. O reconhecimento dovalor do patrimônio cultural, por parte da sociedade, também é responsável pelo crescimento da arqueolo-gia, sobretudo quando os diversos grupos passam a se apropriar de espaços e locais de memória, no senti-do de preservar heranças culturais em busca de afirmação de identidades. Eventos assim revelam o au-mento do campo de ação da arqueologia e destacam eminentemente seu caráter interdisciplinar. Estas si-tuações, logicamente, demandam por mão de obra especializada no sentido de promover, proteger e pre-servar o patrimônio cultural de todos os brasileiros.

Dessa perspectiva nasce este projeto de curso, o qual busca a formação de cidadãos reconhecidos e cons-cientes do seu papel em nossa sociedade, favorecendo a compreensão da cidadania cultural e ambientalcomo participação social e política. O curso também se justifica porque intenciona trazer para o centro dediscussões debates políticos, civis e sociais, valorizando ações solidarias, cooperativas e de repúdio às in-justiças, respeitando a diversidade. Com a formação especializada de profissionais nessa área, a educaçãopatrimonial poderá ser efetivamente aplicada, na educação básica, na gestão do patrimônio, na pesquisaem arqueologia.

Trata-se de uma demanda identificada no transcurso do desenvolvimento das disciplinas do MestradoProfissional em Ensino de Humanidades e no mestrado em Educação em Ciências e Matemática do Ifes,o qual sinalizou a relevância dos estudos patrimoniais no que diz respeito aos modos acadêmicos de lidarcom o tema. Muito se diz sobre educação patrimonial e sobre arqueologia, há muito discurso e pouca efe-tividade no modo de pensar. A proposta é oferecer subsídios, ainda que minimamente, de modo a preen-cher essa lacuna. A expectativa é que os alunos construam uma consciência crítica de si e do outro paracompreender melhor o papel da arqueologia e do patrimônio cultural na sociedade.

O curso aborda temas acerca da relação entre o homem e a ordenação do ambiente em momentos pré-coloniais, estuda a arqueologia histórica e seus matizes interdisciplinares, destaca a arqueoastronomia esua relação com imaginários e modos de agir, além de campos específicos no estudo do patrimôniocultural, da legislação entre outros debates importantes. A formação continuada procurará introduzir seusdiscentes na compreensão da responsabilidade de todos com relação ao patrimônio cultural.

2.3. Objetivo Geral

Oferecer uma formação continuada em nível de pós-graduação em arqueologia, patrimônio e educaçãopara profissionais de diferentes áreas para atuarem no ensino, na gestão, na conservação e na pesquisa dopatrimônio arqueológico, capacitando-os cientificamente para executar atividades pedagógicas, técnicas epráticas.

2.4. Objetivos Específicos

• Formar profissionais para colaborar na pesquisa arqueológica.

• Formar profissionais para desenvolver metodologias de proteção do patrimônio cultural.

• Capacitar os egressos para compreender o trabalho arqueológico.

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• Desenvolver estudos de modo a conduzir os discentes a uma compreensão crítica acerca das relaçõesentre si e o ambiente, capacitando-os cientificamente para executar atividades pedagógicas e técnicas,trabalhando as questões patrimoniais da perspectiva metodológica e pedagógica.

• Estudar criticamente a legislação que trata do campo de ação da arqueologia, entre as quais a Lei 3924de 26 de julho de 1961, a Portaria 07/1988 do IPHAN e a portaria que regulamenta o programa de pa-trimônio imaterial e venda de antiguidades.

• Construir metodologias técnico-pedagógicas, para serem aplicadas no desenvolvimento local eregional no campo da educação patrimonial de modo a edificar uma consciência crítica em favor dapreservação do patrimônio.

• Adotar e desenvolver ações afirmativas para o acesso e permanência de discentes negros, indígenase/ou com deficiência ou necessidades específicas.

2.5. Público-alvo

O curso é aberto a pessoas com graduação completa em qualquer área, as quais tenham disponibilidade para frequentar as aulas nos dias e horários do curso.

2.6. Perfil do Egresso

Nossos egressos deverão demonstrar habilidade de preparar projetos de educação patrimonial e decolaborar em pesquisas arqueológicas, atentos à legislação, revelando segurança na abordagem do tema.Espera-se, ainda, que o egresso possua reconhecimento e respeito para com a diversidade cultural eproceda de forma compatível com essa diversidade; detenha um sentido de criatividade na atividadearqueológica; compreenda a natureza não renovável dos sítios arqueológicos e dos materiais nelesencontrados tomados como direito e patrimônio de todos os brasileiros e detenha bases teórico-metodológicas do saber Arqueológico, e interdisciplinares, para atuar com capacidade reflexiva noscontextos das pesquisas de campo e de laboratório.

2.7. Infraestrutura

O curso utilizará a sala de aula 03 localizada no segundo andar do prédio do Centro de Referência emFormação e em Educação a Distância - Cefor, bem como o Laboratório de Ensino de Ciências e abiblioteca do Cefor. Os recursos de multimídia a serem utilizados, tais como data show e notebooks, serãodo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação em Ciências e Matemática - Educimat.Haverá a utilização, em algumas disciplinas, do Laboratório de Química do campus Vitória, medianteprévio agendamento. Poderá ser firmado convênio com o IPAE (Instituto de Pesquisa Arqueológica eEtnográfica Addam Orssich) para palestras sobre reserva técnica e trabalho de laboratório na preservaçãoda cultura material.

No que se refere às condições de acessibilidade, foi elaborado um programa de reformas e adaptações,por meio da manutenção das instalações e equipamentos do Cefor-IFES, conforme os princípios dodesenho universal, buscando a eliminação das barreiras arquitetônicas. Estão, também, sendoimplementadas ações que minimizem essas barreiras até que elas sejam eliminadas totalmente, citem-secomo exemplo, banheiros, rampas, pisos, corrimão e elevadores.

2.8. Formas de Acesso PPI e para pessoas com deficiências

Quanto aos requisitos e formas de acesso para ações afirmativas, candidatos PPI, serão respeitadas asdisposições institucionais em relação às políticas afirmativas, atentando-se para a legislação institucionale federal. Assim, as políticas de ações afirmativas no âmbito do curso serão contempladas no Edital deSeleção, conforme resolução do Conselho Superior nº 10/2017. Quanto às formas de acesso de pessoascom deficiências (PcDs), a seleção do Cefor resguardará sua inclusão seguindo as disposiçõesinstitucionais em relação às políticas afirmativas para esse público. Haverá, pois, um esforço do Cefor,representado pela coordenação de curso e o Núcleo de Atendimento às Pessoas com NecessidadesEspecíficas (Napne) de modo a favorecer a inclusão de alunos com necessidades específicas.

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O curso de Aperfeiçoamento em Arqueologia, Patrimônio e Educação prevê a garantia de condições deacessibilidade aos seus discentes com necessidades específicas, o que significa viabilizar a equiparação deoportunidades em todas as esferas da vida. Conforme observa a Resolução Do Conselho Superior CS nº34/2017, em seu artigo 1o. Art. 1º Entende-se por “Aluno com Necessidades Específicas” o equivalenteprevisto em legislação educacional por aluno público-alvo da Educação Especial, a saber:

I. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de naturezafísica, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com uma ou mais barreiras,podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condiçõescom as demais pessoas;

II. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam umquadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nasrelações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Atualmente está englobado notranstorno de espectro autista, classificando-se como leve, moderado ou grave;

III. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles identificados com um potencialelevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas oucombinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

Tanto os documentos institucionais do Ifes (resoluções e pareceres) como o presente projeto tomam comoreferência a Lei 13.146/15 (BRASIL, 2015), ou mais conhecida como Estatuto da Pessoa comDeficiência, uma vez que este documento traz consideráveis mudanças no que tange os direitos daspessoas com deficiência. A primeira dela é retomar o conceito desse público em específico. Na Lei,pessoa com deficiência é

aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ousensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir a suaparticipação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demaispessoas.

A partir das orientações legais, foi definido institucionalmente que uma via pela qual são discutidos edesenvolvidos planos e projetos de inclusão e acessibilidade é o Núcleo de Atendimento à Pessoa comNecessidade Específica - Napne. De acordo com o Regulamento Interno do Ifes (Portaria nº 1.063/2014),o “Napne tem por finalidade desenvolver ações que contribuam para a promoção da inclusão escolar depessoas com necessidades específicas, buscando viabilizar as condições para o acesso, permanência esaída com êxito em seus cursos”. Desde sua criação, o núcleo tem discutido e proposto ações que visemdesenvolver práticas inclusivas na instituição, sejam práticas pedagógicas, de acessibilidade física eatitudinais.

Assim, todas as questões que envolvem acessibilidade e atendimento educacional especializado no Cefor,assim como nos demais campi do Ifes, contam com a colaboração dos profissionais que compõem oNapne para discussão, problematização, proposição e desenvolvimento de políticas e práticas inclusivasna educação presencial e a distância.

O Cefor possui um plano de promoção de acessibilidade organizado a partir de um diagnóstico realizadopela Comissão de Acessibilidade na Educação a Distância do Instituto Federal do Espírito Santo – Fórumdo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Ifes – criada pelaPortaria nº 920/2013 e alterada pela Portaria nº 2148/2013. Segundo essa política, a promoção daacessibilidade envolve: acessibilidade arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental,programática, atitudinal e de desenho universal, cujo objetivo é garantir acesso, permanência eparticipação do público-alvo da educação especial na IES.

Em síntese, de acordo com a Política de Acessibilidade e Atendimento Educacional Especializado paraalunos de cursos a distância do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES, 2014) e das Resoluções doConselho Superior No. 34 e 55/2017, o acompanhamento dos alunos necessidades específicas no Ifesenvolve as seguintes ações:

• identificar o aluno com necessidades específicas no processo seletivo, durante a matrícula ou poridentificação do professor, conforme Portaria 34 e 55 (2017);

• garantir todos os recursos de acessibilidade ao aluno com necessidade específica no processo seletivo:materiais, apoio e infraestrutura.

• informar aos alunos sobre os apoios institucionais existentes, tais como Napne e AssistênciaEstudantil;

• propor e instruir procedimentos educacionais diferenciados à coordenação do Curso de acordo com as

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necessidades específicas identificadas de acordo com Portaria 34 e 55 (2017);

• discutir, incentivar e apoiar o aluno sobre estratégias de enfrentamento das dificuldades relatadas, sejapor meio de orientação ao aluno, professores ou com o auxílio sistematizado de um profissional daárea de educação especial;

• orientar e acompanhar os docentes que atuam diretamente com o aluno esclarecendo e propondoalternativas para o processo ensino-aprendizagem, conforme Portaria 34 e 55 (2017).

• orientar professores e tutores sobre a adoção de procedimentos avaliativos flexíveis e com adequaçõestanto na elaboração, produção e correção das atividades. As correções deverão respeitar o ritmo deaprendizagem do aluno público alvo da educação especial. Os tutores receberão material comesclarecimentos quanto à forma de tratamento, vocabulário e outras informações relacionadas aoestudante que estiver matriculado.

• prever, conforme a resolução 55/2017, que o progresso do aluno indicado para TerminalidadeEspecífica (caso específico da pessoa com Deficiência Intelectual e/ou Transtorno Global doDesenvolvimento), deve ser avaliado e discutido no curso e a decisão ser tomada em conjunto comdiversos setores: Napne, Pedagógico, Coordenadoria de Curso, Professor de AEE e aluno/família.

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO

3.1. Corpo Docente

NOME: HELAINE BARROSO DOS REIS TITULAÇÃO MÁXIMA: MESTRADO

UA (Lotação) Coordenadoria do Proeja no Ifes – Campus Vitória Cargo Professor

Regime de Trabalho DE Carga Horária dedicação ao curso 4h

Situação Ativo Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/0414641508036130

Resumo do Currículo Lattes

Mestre em Astronomia pelo Observatório Nacional-RJ (CNPq). Especialista em Análise de Sistemas - PUC-RJ.Bacharel em Astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora no Instituto Federal doEspírito Santo (Ifes), lotada na Coordenadoria do Proeja no Campus Vitória. Atua na educação profissional deNível Médio, Tecnológico e nas Pós-graduações em Educação Profissional Tecnológica e Ensino Interdisciplinarem Saúde e Meio Ambiente. Pesquisadora nas áreas de Educação de Jovens e Adultos, TecnologiasEducacionais, e, mais recentemente, em Educação Ambiental Crítica e Arqueoastronomia. É coordenadora dogrupo de pesquisa Tecnologias Educacionais certificado pelo CNPq desde 2014 e membro pesquisador do grupoAgricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável.

NOME: CARLOS ROBERTO PIRES CAMPOS TITULAÇÃO MÁXIMA: PÓS-DOUTORADO

UA (Lotação) ouInstituição de Origem

Cefor Cargo Professor

Regime de Trabalho(20h, 40h, DE, Não se aplica)

DE Carga Horária dedicação ao curso 10h

Situação(Ativo, aposentado,

licenciado)Ativo

Link do CurrículoLattes

http://lattes.cnpq.br/3541902868372066

NOME: MÁRCIO DE PAULA FILGUEIRAS TITULAÇÃO MÁXIMA: DOUTORADO

UA (Lotação) Cargo Professor

Regime deTrabalho

DE Carga Horária dedicação ao curso 4h

Situação AtivoLink do

Currículo Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?

id=K4164035H2

Resumo do Currículo Lattes

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005) . Mestre emAntropologia pela Universidade Federal Fluminense (2008). Menção Honrosa na Categoria Mestrado do V PrêmioABA/FORD de Direitos Humanos. Doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2012),com período sanduíche em Stanford University, quando usufruiu de Bolsa Doutorado Sandwich Capes/Fulbright .Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em grupos tradicionais, sensibilidades jurídicas e meio

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ambiente em perspectiva comparada. Atualmente é Professor D 3-01 do Instituto Federal do Espírito Santo, naárea de Ciências Sociais e Humanas, campus Piúma, onde orienta dois alunos de graduação com bolsas PIBICCNPq e IFES (2016-2018).

NOME: ROBERTA DE SOUZA ALMEIDA TITULAÇÃO MÁXIMA: MESTRADO

UA (Lotação) Cefor Cargo Professor

Regime de Trabalho DE Carga Horária dedicação ao curso 4h

Situação(Ativo, aposentado, licenciado)

Ativo Link do Currículo Lattes

Resumo do Currículo Lattes

Bacharel em Direito, Mestrado em Direito e Professora das disciplinas Legislação Ambiental e Políticas do Ifes. Assessora Jurídica do Cefor e da Reitoria do Ifes.

NOME: VILMA REIS TERRA TITULAÇÃO MÁXIMA: DOUTORADO

UA (Lotação) Cefor Cargo Professor

Regime de Trabalho DE Carga Horária dedicação ao curso 4h

Situação Ativo Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/1219341598549889

Resumo do Currículo Lattes

Possui graduação em Química pela Universidade José do Rosário Vellano(1978), Especialização em Microbiologiapela Universidade Federal de Alfenas(1985), mestrado em Química pela Universidade Estadual Paulista "Júlio deMesquita Filho"(1991) e doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais(1997). Professora doInstituto Federal do Espírito Santo – Ifes. Tem experiência na área de Química. Atuando principalmente nosseguintes temas: organoestanicos, aminoácidos, ácidos alfahidroxicarboxilicos.

NOME: MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA LOBINO TITULAÇÃO MÁXIMA: DOUTORADO

UA (Lotação) Cefor Cargo Professor

Regime de Trabalho DE Carga Horária dedicação ao curso 4h

Situação Ativo Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/2020016928585046

Resumo do Currículo Lattes

Possui experiência na formulação e no desenvolvimento de projetos em políticas públicas nas áreas da educaçãosocioambiental formal e não formal, gestão escolar participativa e Ensino de Ciências na abordagem CTSA.Professora do Cefor/Ifes, onde coordena o projeto de Extensão Alfabetização Científica no contexto dasustentabilidade socioambiental da cidade de Vitória. É membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em EducaçãoCientífica e Movimento CTSA e do Grupo de Estudo e Pesquisa "História e Filosofia da Ciência"/Ifes e doLaboratório de Gestão da Educação Básica/Lagebes – Ufes). Desenvolve e orienta pesquisas na Área do Ensinode Ciências da Natureza, Gestão Escolar e Educação socioambiental. Mestre pelo PPGE/Ufes. Em 2010,defendeu tese de doutorado pela Universidad Autónoma de Asunción/UAA, revalidada em 2014 pela Ufal.

NOME: SIDNEI QUEZADA MEIRELES LEITE TITULAÇÃO MÁXIMA: DOUTORADO

UA (Lotação) Cefor Cargo Professor

Regime deTrabalho

DECarga Horária dedicação

ao curso4h

Situação Ativo Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/1513533400177561

Resumo do Currículo Lattes

Professor Titular do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Leciona Química e Educação em Ciências noPrograma de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (Educimat) do Ifes. É Bolsista Capixaba deprodutividade em pesquisa da Fapes. Desde 2003, desenvolve investigações sobre formação inicial e continuadade professores das Ciências da Natureza e diálogos entre espaços de educação formal e não formal, todos comenfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTS/CTSA). Os estudos perpassam por temáticas da educaçãoem direitos humanos e questões socioambientais. É formado em Química e Engenharia Química pela UFRJ, comDoutorado em Engenharia Química pela Coppe/UFRJ. Também possui Estágio Pós-doutoral em Educação pelaUnB e pela Universidade de Aveiro – Portugal. É membro da Associação Ibero-Americana CTS, ABRAPEC, SBPC,SBENBIO e SBQ (Divisão de Educação Química).

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3.2. Corpo Técnico e/ou Colaboradores

NOME: ALESSANDRO POLETO DE OLIVEIRA TITULAÇÃO MÁXIMA: ESPECIALISTA

UA (Lotação) Cefor Cargo Pedagogo

Regime deTrabalho

DECarga Horária dedicação

ao curso6h

Situação Ativo Link do Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/2020016928585046

Resumo do Currículo Lattes

Pedagogo pela Faculdade Novo Milênio (2004) e Pós-graduação (Lato Sensu) em Administração Escolar e pós-graduando em Tecnologias Educacionais pelo Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância.Pedagogo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo com atuação no Programa dePós-graduação em Educação em Ciências e Matemática - Educimat. Experiência em Educação a Distância desde2009 também pelo Ifes, com atuação nos cursos de Técnico em Informática e Licenciatura em Letras Português.

4. COMPONENTES CURRICULARES

4.1. Disciplinas:

COMPONENTE CURRICULAROBRIG/OPT

NOME DO PROFESSOR(A)RESPONSÁVEL

CARGAHORÁRIACódigo Descrição

ARQ01 Currículo, transversalidade, temas transversais e Educação Ambiental

Obrigatória Maria das Graças LobinoSidnei Quezada M. Leite

30

ARQ02 Arqueologia pré-colonial Obrigatória Carlos Roberto Pires Campos 30ARQ03 Arqueologia Histórica Obrigatória Carlos Roberto Pires Campos 30ARQ04 Arqueoastronomia Obrigatória Helaine Reis 30ARQ05 Cultura, patrimônio e educação Obrigatória Márcio Filgueiras 30ARQ06 Legislação e ética Obrigatória Roberta Almeida 30ARQ07 Debates interdisciplinares Optativa Vilma Reis Terra 30Total da Carga Horária de Disciplinas Obrigatória 180Carga Horária Total do Curso 210

4.2. Ementário

DISCIPLINA: CURRÍCULO, TRANSVERSALIDADE, TEMAS TRANSVERSAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CÓDIGO: ARQ01

Carga Horária: 30h ObrigatóriaEmenta

Concepções de currículo. Conceito de Transversalidade. Cidadania Socioambiental. Tendências e perspectivas da Educação Ambiental (EA. Aspectos históricos, conceituais, metodológicos e legais da EA. Interface entre PNEA e LDB. Espaços educativos não formais e sustentabilidade local.

ConteúdoConcepção de currículo articulado a aspectos pedagógicos, políticos, culturais e econômicos. Conceito de transver-salidade na educação. Métodos e técnicas para um ensino transversal. Cidadania Socioambiental como estratégiade formação de eco-educadores, a partir da construção coletiva do conhecimento científico sustentável em territó-rios locais. Tendências e perspectivas da Educação Ambiental (EA): características estruturantes da educação con-servadora/comportamentalista e crítica/transformadora. Aspectos históricos, conceituais, metodológicos e legais daEA. Interface entre PNEA e LDB: EA como política pública estruturante. Espaços não formais educativos, movimen-tos instituintes e sustentabilidade local. Escola e gestão territorial na cidade e no campo.

Bibliografia BásicaBUSQUETS, M.D. et al. Temas transversais em educação. São Paulo, Ática, 1997

GUIMARÃES, M. Educação Ambiental crítica. In: LAYRARGUES, P. (Org.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.

LOBINO, Maria das Graças & SCHEINER, Livia. Gestão democrática e cidadania socioambiental: contribuições teóricas e conceituais para projetos de ação formativa de eco-educadores. X Seminário Regional da ANPAE. Uberlândia, 2016.

MELLO, S. S.; TRAJBER, R. (Org.). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação na escola. Brasília: MEC/CGEA: UNESCO, 2007. 243p.

LOUREIRO, Carlos Frederico B. Sustentabilidade e Educação. Questões da nossa época. Volume 39. São Paulo: Editora Cortez. 2012.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; Layrargues, Philippe Pomier, CASTRO, Ronaldo Souza de (Org.).

12

Pensamento complexo, dialética e a educação ambiental. São Paulo:Editora Cortez. 2006.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO, Ronaldo Souza de (Org.). Repensar a Educação Ambiental, São Paulo: Editora Cortez, 2009.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; LAYRARGUES, Philippe Pomier. CASTRO, Ronaldo Souza de (Org.). Educação ambiental. Repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Editora Cortez, 2011.

MOREIRA, Antônio F. & SILVA, Tomás T. da. (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 8 ed. Cortez, São Paulo, 2005.

Bibliografia ComplementarBRASIL. Programa Nacional de Formação de Educadores Ambientais–PROFEA. Por um Brasil educado ambientalmente para a sustentabilidade. Documento técnico n. 8. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/PNEA, 2006. [http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/dt_08.pdf]

ESPÍRITO SANTO (Estado). Secretaria de Estado da Educação e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Caderno de Referência. Bases para Elaboração do Programa Estadual de Educação Ambiental: ProEEA. Vitória: Órgão Gestor da Política de Educação Ambiental, 2014.[http://www.pma.es.gov.br/arquivos/noticias_arquivos/CADERNO_DE_REF._DIGITAL.pdf]

LOBINO, Maria das Graças. A gestão democrática como ponto de partida na formação de eco-educadores para sociedades sustentáveis. Asunción: Revista Internacional Investigación en Ciencias Sociales. 2010. v.6.9 .99-118. [http://revistacientifica.uaa.edu.py/index.php/riics/article/view/37/37]

MELLO, S. S.; TRAJBER, R. (Org.). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação na escola. Brasília: MEC/CGEA: UNESCO, 2007. [http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao3.pdf]

DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA PRÉ-COLONIAL CÓDIGO: ARQ02

Carga Horária: 30h Obrigatória

EmentaPovoamento da américa. Pleistoceno superior e final no Brasil: paleoambiente e principais achados. O Paleoindio no Brasil: 12.000-8.000 anos AP. Assentamentos humanos litorâneos. Características dos sambaquis brasileiros. Estudos de caso.

Conteúdo1. Geografia física, biogeografia, geoarqueologia: ambientes e climas do Quaternários

2. Medição do tempo e cronologia.

3. O povoamento do continente americano: sítios e teorias.

4. Pleistoceno superior e final no Brasil: paleoambiente e principais achados.

5. Paleoindios no Brasil: 12.000-8.000 anos AP.

6. Estudo dos sambaquis: características e sociabilidades.

7. Estudos de caso em sambaquis capixabas

Bibliografia BásicaARAÚJO, A. A variabilidade cultural no período paleoíndio no Brasil (11.000 – 8.000 AP): algumas hipóteses. Revista do CEPA, v. 28, n. 39, p. 111-130, 2004.

BARRETO, C. A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Revista USP, n.44: 32-51. São Paulo, 1999/2000.

DE BLASIS, P., KNEIP, A., SCHEEL-YBERT, R., GIANNINI, P., GASPAR, M. Sambaquis e Paisagem. Dinâmica natural e arqueologia regional no litoral do sul de Santa Catarina. Arqueologia Sul-Americana v. 3 n. 29-61, 2007.

LIMA, T. A. Em busca dos frutos do mar: os pescadores-coletores do litoral centrosul do Brasil. Revista da USP, 44(2): 270-327. São Paulo, 2000

PROUS A. 1999, Arqueologia, Pré-Historia e Historia, in: Pré-Historia da Terra Brasilis, Rio de Janeiro:19-32.

PROUS A. O Brasil antes dos Brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 1996.

PROUS, A. Arqueologia brasileira. Brasília,D.F: Editora Universidade de Brasília, 1992. Cap. 2 e introdução à nomenclatura, p. 58-117.

Bibliografia ComplementarCAMPOS, C. R. P. O Sambaqui Campinas 1: um estudo de caso à luz da Arqueologia da Paisagem. Rio deJaneiro: UFRJ (Monografia de Especialização), 2016

GASPAR, M. Dulce. Arqueologia do litoral brasileiro. Rio de janeiro, 2000

MARTIN, G. Pré-história do nordeste do Brasil. Recife, Editora da UFPE., 1996

NEVES, W.A. Dossiê O Brasil antes de Cabral. Revista da USP, São Paulo, Edusp, 2000 PROUS, A. ArqueologiaBrasileira. Brasília, Editora Universidade de Brasília., 1992

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DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA HISTÓRICA CÓDIGO: ARQ03

Carga Horária: 30h Obrigatória

EmentaIntrodução à Arqueologia Histórica: conceitos, princípios, métodos e abordagens. Sociedades coloniais. As socie-dades no período imperial. Arqueologia de gênero. Arqueologia da escravidão. Arqueologia e literatura. Arqueolo-gia e documentos históricos.

Conteúdo1. Panorama geral dos estudos em Arqueologia Histórica. Pressupostos teórico-metodológicos., análise de casosaplicados a contextos diversos, abordando estudos realizados em sociedades pré-históricas, históricos e atuais.

2. Debates conceituais em arqueologia histórica

3. Estudos de caso em arqueologia histórica capixaba: assentamentos jesuíticos – Reis Magos, Muribeca,Anchieta, Centro histórico de Vitória

4. Arqueologia de gênero

5. Arqueologia da escravidão

6. Literatura brasileira do Século XVI: as expedições científicas

7. Arqueologia e história

Bibliografia BásicaANDRADE LIMA, T. Humores e odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. História,Ciência, Saúde - Manguinhos, 2(3):44-96, 1996.

ANDRADE LIMA, T. O papel da Arqueologia histórica no Mundo civilizado. Arqueologia da Sociedade Modernana America do Sul. Cutura Material, Discursos y Praticas. Zarankin & Senatore. Buenos Aires.: Ed. Tridente

COCHRAN, M.; BEAUDRY, M. Material Culture Studies and Historical Archaeology. The Cambridge Companion toHistorical Archaeology, Hicks, D & M. Beaudry (eds), p. 191-204. Cambridge University Press, Cambridge, 2006.

FUNARI, P.P.A (org.). Cultura Material e Arqueologia Histórica. Campinas: Unicamp, 1998

Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica. Belo Horizonte: Argumentvm/Laboratório de ArqueologiaFafich-UFMG. v. I - II, 2007-2008

Bibliografia ComplementarANDRADE LIMA, Tania. Os marcos teóricos da arqueologia histórica, suas possibilidades e limites. Estudos Ibero-americanos. Porto Alegre. v. XXVIII n. 2 p. 7-23. Dez. 2002

ORSER, C. E. Introdução à Arqueologia Histórica, Rio de Janeiro, Oficina de Livros, 1992

ZARANKIN, A. Paredes que domesticam, arqueologia da arquitetura escolar capitalista. IFCH – Unicamp, Campinas, 2002.

ZARANKIN, A. & NIRO, C. A materialização do sadismo: Arqueologia da Arquitetura dos Centros Clandestinos de Detenção da ditadura militar argentina (1976-1983). Arqueologia da Repressão e a resistência na América La-tina, Editado por P. Funari e A. Zarankin. Brujas, Córdoba. 2006.

DISCIPLINA: ARQUEOASTRONOMIA CÓDIGO: ARQ004

Carga Horária: 30h Obrigatória

EmentaArqueoastronomia no Brasil e no Mundo. Etnoastronomia. Astronomia Indígena. Relógio solar (gnomos). Arte rupestre astronômica. Instrumentos arqueoastronômicos. Noções de observação a olho nu. Astronomia Indígena e as Concepções do Universo. Conhecimento astronômico no olhar de diferentes povos antigos.

Conteúdo1. Arqueoastronomia

1.1 Conceitos básicos: Monumentos megalíticos - menir, alinhamento, cromlech e dólmens.

1.2 Monumentos no mundo e no Brasil

1.3 Monumentos no Espírito Santo

1.4 Stonehenge: arquitetura, funcionalidades e entornos

1.5 Geoglifos da Amazônia

1.6 Arte rupestre astronômica

2. Etnoastronomia

2.1 Como se distribuem os estudos no mundo

2.2 Diferentes olhares da astronomia: Etruscos, Romanos, Gregos, Árabes, Babilônios, Egípcios, Maias, Astecas, Incas

2.3 Os Sambaqueiros e os Itararés

2.4 Noções de observação a olho nu

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2.5 Previsão das horas e as estações do ano pelos povos antigos

2.5.1 Lunação e dias e noites

2.5.2 Solstícios e Equinócios

2.5.3 Relógio solar (gnomos).

3. Astronomia Indígena

3.1 Petróglifos e a astronomia indígena

3.2 Asterismos/Constelações Indígenas

Bibliografia BásicaAFONSO, G. B. Astronomia Indígena, Revista de História, n. 1, 32-35, Rio de Janeiro, 2010.

AFONSO, G.B.;NADAL, C.A. Arqueoastronomia no Brasil. In: MATSUURA, O. T. (Org.). História da Astronomia no Brasil). Recife: Cepe Editora e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, 2014, v 1, p. 52-86. Disponível em: <http://site.mast.br/HAB2013/index.html>. Acesso em: 21 jun. 2018.

Arqueoastronomia: Arqueoastronomia no Brasil. Edição Especial de Revista Ciência em Pauta, 2011. Disponível em: < https://issuu.com/camilaamalves/docs/revistatcc>.

JALLES, C.; SILVEIRA, I.M.; NADER, R.V. Olhai para o céu, olhai para o chão: astronomia e arqueologia; arqueoastronomia: o que é isso? Rio de Janeiro: MAST, 2013.

LANGER, J. Mitos arqueológicos e poder, Clio - Série arqueológica, n.12, p.109-125, Recife, 1997.

PEDROZA et all. Astronomia Indígena: Relações céu-terra entre os indígenas no Brasil: distintos céus, diferentes olhares. In: MATSUURA, O. T. (Org.). História da Astronomia no Brasil. Recife: Cepe Editora e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, 2014, v 1, p. 88-130. Disponível em: <http://site.mast.br/HAB2013/index.html>. Acesso em: 21 jun. 2018.

Bibliografia ComplementarAGUIAR, R. L. S. Manual de Arqueologia Rupestre. Florianópolis: IOSSC, 2002.

BELTRÃO, M. C. et al. Um calendário das Plêiades na Bahia. Revista Icomos-Brasil, São Paulo, 1998.

BELTRÃO, M.; ANDRADE, T. O Projeto Central Bahia: Os Zoomorfos da Serra Azul e da Serra de Santo Inácio, Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 21, p. 146-157, Rio de Janeiro, 1986.

BRANDÃO, A. Monumentos megalíticos. A escripta prehistorica do Brasil, Rio de Janeiro: Civilização Brasilei-ra, 1937.

BROCHADO, J. P. Pesquisas arqueológicas nos vales do Ijuí e Jacuí, Programa Nacional de Pesquisas Arqueológi-cas, Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1969.

COSTA, A. Introdução à Arqueologia Brasileira, 4a edição, São Paulo: Editora Nacional, 1980.

Etnoastronomia. Edição Especial de Scientifican American Brasil, 2009.

GALDINO, Luiz. Eram os índios astrônomos? Revista Planeta, São Paulo, 1974.

JALLES, C.; SILVEIRA, I.M. Olhando o Céu da Pré-História: registros arqueoastronômicos no Brasil. Rio de Janeiro: MAST, 2004.

LANGER, Johnni; SANTOS, Sérgio Ferreira. Megálitos e petróglifos no Médio Iguaçu. Ensino e Pesquisa v. 1, União da Vitória, PR, 2002.

RAMOS, A. DVD Arqueoastronomia em Florianópolis, 2007.

PEREIRA Jr., ANTHERO, J. A propósito dos alinhamentos de Monte Alto”, Revista do Arquivo Municipal, n. 97, p. 55-61, 1944.

DISCIPLINA: CULTURA, PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL CÓDIGO: ARQ05

Carga Horária: 30h Obrigatória

EmentaConceito de cultura. Território e fronteira, demarcações e sensibilidades, identidades e memória, patrimônios compartilhados, patrimônio e desenvolvimento. Patrimônio material e imaterial. Culturas híbridas e patrimônios híbridos. Educação patrimonial.

ConteúdoEvolucionismo Cultural; Funcionalismo e Culturalismo.; Do culturalismo à fronteira étnica; Estrutura e História; O Estado e os grupos étnicos; Políticas Públicas brasileiras para a cultura.

Bibliografia BásicaAppadurai, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.

Barth, Fredrik. O guru,o iniciador e outras variações antropológicas. Editora Contracapa. 2000.

Cardoso de Oliveira, Roberto. A sociologia do Brasil Indígena. Tempo brasileiro. 1978.

Castro, Celso. Evolucionismo Cultural. Editora Zahar. 2005.

Castro, Celso. Franz Boas. Zahar. 2005.

Gonçalves, José Reginaldo Santos. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro:

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IBRAM, 2007.

Malinowski, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental. Editora Abril Cultural. 1978.

Maybury-Lewis, David. Vivendo Leviatã: grupos étnicos e o Estado. Anuário Antropológico. UNB. 1983. Disponível em: http://www.dan.unb.br/images/pdf/anuario_antropologico/Separatas1983/anuario83_mayburylewis.pdf . Acesso em 24/05/2018.

Mauss, Marcel. O ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas.Companhia das letras,2002.

Sahlins, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

Bibliografia ComplementarKUPER, Adam. The invention of primitive society: transformation of an illusion. New York: Routledge, 1988.

SAHLINS, Marshall. O Pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um "objeto" emvia de extinção Parte I e II. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93131997000100002&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 24/05/18.

HANNERZ, Ulf. Fluxos, fronteiras e híbridos: palavras chave da Antropologia transnacional. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93131997000100001 . Acesso em 24/05/2018.

WOLF, Eric. Antropologia e poder. Campinas: Editora da Unicamp, 2003

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA CÓDIGO: ARQ006

Carga Horária: 30h Obrigatória

EmentaConceito de ética e moral. Procedimentos éticos na pesquisa arqueológica. Conceito de patrimônio. Proteção dopatrimônio. Constituição Federal. Lei 3924/1961; Lei 13.653/2018; Portaria 07/1988 do IPHAN; Licenciamento Am-biental e o diagnóstico arqueológico. . A Resolução Conama N.º 001/86; Resolução Conama N.º 237/97; Sistemade Licenciamento e Controle Das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do MA – Lei N.º 1.777/2007 Legislaçãoda Educação Patrimonial.

Conteúdo1. A proteção do patrimônio cultural material

2. A organização do campo da preservação do patrimônio no Brasil.

3. Normas legais: conceitos, hierarquias

4. O Decreto-lei nº 25/1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. A Lei Federal nº 3.924/1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos. A Portaria 07/1988, que regulamentaa realização de pesquisas arqueológicas no Brasil

5. As cartas patrimoniais: Compromisso de Brasília, Carta de Cabo Frio.

6. A Legislação Ambiental: Resolução Conama nº 001/1986, que estabelece os critérios e diretrizes para a imple-mentação da Avaliação de Impacto Ambiental como instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente.

7. A Portaria nº 230/2002, que institui os procedimentos em arqueologia para obtenção de licenças ambientais, e a Portaria nº 28/2003, que estabelece procedimentos complementares no caso das usinas hidrelétricas.

8. Lei Federal nº 7. 542/1986, que dispõe sobre a pesquisa, exploração, remoção e demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos em águas sob jurisdição nacional, e sua alteração posterior, a Lei Federal 10. 166/2000.

9. Seminário sobre textos legais e bibliografia. Direitos e compromissos dos profissionais de Arqueologia.

Bibliografia BásicaFERREIRA DA SILVA, C.E. & LOPES, E. Coletânea da Legislação de Proteção ao Patrimônio Cultural. In Atas do Simpósio sobre Política Nacional do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. Repercussões dos Dez Anos da Resolução CONAMA nº 001/86 sobre a Pesquisa e a Gestão dos Recursos Culturais no Brasil. Universidade Ca-tólica de Goiás / Fórum Interdisciplinar para o Avanço da Arqueologia, p 197-225, 1996.

LIMA, T.A. 2001. A proteção do patrimônio arqueológico no Brasil: omissões, conflitos, resistências. Revista de Ar-queologia Americana, nº 20, México, Instituto Panamericano de Geografía e Historia, Organización de los EstadosAmericanos, p. 53-79, 2001.

LIMA, T.A.; PINHEIRO DA SILVA, R.C. O conceito de sítio arqueológico histórico: implicações legais. Revista do CEPA, Santa Cruz do Sul, no prelo.

Bibliografia ComplementarCASTRO, S.R. O Estado na preservação de bens culturais – o tombamento. Rio de Janeiro: Renovar, 1991. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Centro Gráfico do Senado Federal, Brasília, DF, 1988.

CUNHA, D.F. Patrimônio Cultural. Proteção legal e constitucional. Rio de Janeiro: Letra Legal.

CURY, I. (org.) Cartas patrimoniais. 3 ed., Rio de Janeiro, IPHAN, 2004.

KERN, A.A. A. Carta Internacional da Arqueologia e os critérios básicos para a intervenção em sítios arqueológicos.Anais da VIII Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pp 17-47, 1995.

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PINHEIRO DA SILVA, R.C. Compatibilizando os instrumentos legais de preservação arqueológica no Brasil: o Decreto-Lei nº 25/37 e a Lei nº 3. 924/61. Revista de Arqueologia v. 9, p 9-23, 1996

DISCIPLINA: DEBATES INTERDISCIPLINARES. CÓDIGO: ARQ007

Carga Horária: 30h Optativa

EmentaConceito de pH. Acidez e basicidade dos ambientes. Noções de cronologia e datação. Isótopos de oxigênio e a reconstituição do clima. Compostos químicos e a arqueologia funerária: hematita, cinábrio etc. Idade dos metais e domesticação do espaço.

ConteúdoConceito e escala de pH. A importância da acidez e basicidade nos ambientes. Radioatividade e suas implicações. Acidentes radioativos. Datação de carbono. Composição química da hematita, cinábrio e sua influência no solo e ecossistemas aquáticos. Origem dos metais. Diferenciação de metais e não metais.

Bibliografia BásicaBAIRD; COLIN. Química Ambiental. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.

LEMAY JR., Eugene; BURSTEN, Bruce; BROWN, Theodore. Química - A Ciência Central. 13 ed. São Paulo: Editora Person, 2017

FARIAS, Robson F. A Química do Tempo: Carbono-14. Química Nova na Escola. n.16, novembro, 2002

Bibliografia ComplementarMANAHAN, STANLEY. Química Ambiental. 9. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013

STIGLIANI, William; THOMAS, G. Química Ambiental. 2 ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009.

5. AVALIAÇÃO DE ENSINO

A avaliação ocorrerá de maneira formativa e somatória, respeitando-se os diferentes desempenhos dosalunos e sua estrutura cultural perante os assuntos abordados, por meio de avaliações continuas escritas,individuais, coletivas nas diferentes possibilidades apresentadas pelo/a professor/a no limiar da sala deaula. Para tanto, os professores lançarão mão de distintas estratégias e instrumentos, tais como,seminários, apresentação de trabalhos com produção de power point, relatórios, debates e produção deartigos. A proposta é observar se houve alguma efetiva mudança de comportamento e atitudes no corpodiscente. O fato é que haverá a verificação da aprendizagem por meio da aplicação de distintosinstrumentos, respeitando-se os prazos da CRA.

6. CERTIFICAÇÃO

a. Os certificados serão expedidos após todos os professores fecharem seus diários junto à CRA.

b. Terão direito ao certificado do curso, em conformidade com as disposições do CNE, os alunos queintegralizarem as disciplinas do curso quanto à frequência de 75% das aulas e aproveitamento de nomínimo 60 pontos. Os certificados expedidos deverão mencionar a área de conhecimento do curso eserem acompanhados do respectivo histórico escolar, no verso do certificado, no qual constarão: a)relação das disciplinas, suas cargas horárias, nota e respectiva frequência, nome e titulação dosprofessores ministrantes; c) o período e o local em que o curso foi realizado e sua duração total emhoras de efetivo trabalho acadêmico; e d) declaração de que o curso cumpriu todas as disposiçõesprevistas nas normas vigentes.

c. O título a constar no certificado será: Pós-Graduação Aperfeiçoamento em Arqueologia, Patrimônio eEducação.

7. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente: saúde. Brasília: Ministério da Educação.Secretaria da Educação Fundamental. 3. ed., 2001.

BRASIL. Educação Patrimonial: Programa mais educação. Brasília. Ministério da Cultura. IPHAN, 2008

BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 6 de julho de 2015. Brasília: Ministério da Educação, 2015

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DEMARCHI, João Lorandi. Perspectiva para atuação em Educação Patrimonial. Revista CPC, São Paulo, n.22, p.267-291, jul./dez. 2016.

IFES. Plano de Desenvolvimento Institucional. Vitória: 2014. Disponível em: https://www.ifes.edu.br/images/stories/files/documentos_institucionais/pdi_2-08-16.pdf. Acesso em: 7 ago. 2017.

LOUREIRO, Carlos F. Bernardo. Mundialização do capital, sustentabilidade democrática e políticas públicas: problematizando os caminhos da educação ambiental. Ambiente e Educação, Rio Grande, v. 14, 2009a.

RODRIGUES, Angélica Cosenza. A educação ambiental e o fazer interdisciplinar na escola. Araraquara, SP: Junqueira & Marin; Juiz de Fora, MG: FAPEB, 2008.