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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS CÂMPUS AVANÇADO PIUMHI PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL PIUMHI- MG Fevereiro de 2015

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR … ENGENHARIA CIVIL - Piumhi.pdf · O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil apresenta o planejamento, os pilares e as ações que

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE MINAS GERAIS

CÂMPUS AVANÇADO PIUMHI

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PIUMHI- MG

Fevereiro de 2015

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE MINAS GERAIS

CÂMPUS AVANÇADO PIUMHI

Reitor Prof. Caio Mário Bueno Silva

Pró-Reitor de Ensino Prof. McGlennon da Rocha Régis

Diretora Geral Pro Tempore do Câmpus: Eugênia de Sousa

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão: Humberto Coelho de Melo

Coordenador de Curso: Júnior Henrique Canaval

Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico

Diretora Geral Pro Tempore: Eugênia de Sousa

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão: Humberto Coelho de Melo

Técnica de Assuntos Educacionais: Cláudia Maria Soares Rossi

Coordenador do curso: Júnior Henrique Canaval

Docentes: Stella Maria Gomes Tomé, Marina Martins Araújo, Joaquim Barbosa Júnior

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SUMÁRIO

1. DADOS DO CURSO ........................................................................................................ 6

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7

3. BASE LEGAL DE REFERÊNCIA ................................................................................. 9

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO............................................................. 11

4.1. FINALIDADES DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ................... 11 4.2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ...................................................................................................... 14 4.3. HISTÓRICO DO CÂMPUS AVANÇADO PIUMHI ............................................................................... 20

5. CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 21

5.1. CONCEPÇÃO FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO DO IFMG, DO CÂMPUS E DO CURSO .... 21 5.2. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 24 5.3. POLÍTICAS DE ENSINO .................................................................................................................. 25 5.4. POLÍTICAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ................................................................. 26 5.5. POLÍTICAS DE EXTENSÃO .............................................................................................................. 27

6. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................ 28

7. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................ 29

7.1. VESTIBULAR ................................................................................................................................. 29 7.2. SISU ............................................................................................................................................. 29 7.3. TRANSFERÊNCIA INTERNA ........................................................................................................... 29 7.4. TRANSFERÊNCIA EXTERNA .......................................................................................................... 30 7.5. OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO ....................................................................................................... 31

8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ........................ 32

9. ESTRUTURA DO CURSO............................................................................................ 36

9.1. REGIME ACADÊMICO E PRAZO PARA INTEGRALIZAÇÃO ............................................................... 36 9.2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................... 36 9.3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................... 46 9.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .............................................................................. 51 9.5. ATIVIDADES DE PESQUISA ............................................................................................................ 51 9.6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO .......................................................................................................... 52 9.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................. 52 9.8. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ............................ 54 9.9. METODOLOGIAS DE ENSINO ......................................................................................................... 55 9.10. ESTRATÉGIA DE REALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE E INTEGRAÇÃO ............................. 58 9.11. SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE ............................................................................................... 59 9.12. DIPLOMAS ................................................................................................................................... 62 9.13. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .................................................................................. 62 9.14. COLEGIADO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................... 63 9.15. INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................... 64 9.16. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .................................................................... 72 9.17. DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL E COOPERATIVISMO ............................................................ 74

10. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ........................................... 77

10.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS DISCENTES ............................................................................... 77 10.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES ........................................................................... 79 10.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 80

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10.4. OBJETOS DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E DO CURSO .............................................. 83

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 85

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 86

ANEXO A - EMENTAS .................................................................................................... 89

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LISTA DE FIGURAS

Figura 4.1- A microrregião de Piumhi inserida na Mesorregião Oeste de Minas Gerais. ....... 14

Figura 4.2 – PIB per capita de Piumhi X Municípios limítrofes X Nacional ......................... 15

Figura 9.1 – Rampa de acesso ao segundo andar .................................................................. 70

Figura 9.2 – Cadeira de rodas disponível no câmpus Avançado Piumhi ................................ 70

Figura 9.3 – Vagas para portadores de necessidades especiais .............................................. 71

Figura 9.4 – Rampa de acesso às dependências da instituição e vagas para P.N.E. e Idoso em

primeiro plano e vagas para P.N.E. ao fundo, em segundo plano .......................................... 71

Figura 9.5 – Vista geral do banheiro para P.N.E. .................................................................. 72

Figura 9.6 – Detalhe do banheiro para P.N.E. - Barras de apoio instaladas. .......................... 72

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LISTA DE TABELAS

Tabela 9.1 – Regime acadêmico e prazo para integralização................................................. 36

Tabela 9.2 – Subárea: Construção Civil ................................................................................ 38

Tabela 9.3 – Subárea: Materiais e tecnologia ........................................................................ 38

Tabela 9.4 – Subárea: Hidráulica e saneamento .................................................................... 39

Tabela 9.5 – Subárea: Sistemas estruturais ........................................................................... 39

Tabela 9.6 – Subárea: Gerenciamento, Manutenção e Confiabilidade ................................... 39

Tabela 9.7 – Subárea: Transportes ........................................................................................ 39

Tabela 9.8 – Subárea: Geotecnia e Geologia ........................................................................ 39

Tabela 9.9 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos ..................................................... 40

Tabela 9.10 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes .................................. 42

Tabela 9.11 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos.................................................... 42

Tabela 9.12 – Disciplinas optativas ...................................................................................... 43

Tabela 9.13 – Carga horária por núcleo, atividades complementares e estágio supervisionado

............................................................................................................................................ 46

Tabela 9.14 – Matriz curricular do curso de Engenharia Civil .............................................. 47

Tabela 9.15 – Atividades complementares ........................................................................... 53

Tabela 9.16 – Infraestrutura disponível no câmpus ............................................................... 65

Tabela 9.17 – Laboratórios e as disciplinas atendidas na graduação ..................................... 67

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1. DADOS DO CURSO

Denominação do curso Engenharia Civil

Atos legais autorizados DOU Portaria 505 de 10 de Junho de 2014.

Modalidade oferecida Bacharelado

Título acadêmico conferido Engenheiro Civil

Modalidade de ensino Presencial

Regime de matrícula Semestral/por créditos

Tempo de integralização Mínimo: 4 semestres

Máximo: 20 semestres

Carga horária mínima 3.940 h/a

Número de vagas oferecidas Quarenta por ano, com entrada no primeiro semestre de cada ano

Turno de funcionamento Noturno (ingresso em 2014/2) e Integral a partir de 2015.

Endereço do Curso Rua Severo Veloso, nº 1880 - Bairro Nova Esperança

Piumhi/MG

Forma de ingresso Em 2014:Vestibular, transferência externa e obtenção de novo título.

A partir de 2015: SISU, vestibular, transferência externa e obtenção de

novo título.

Eixo tecnológico Infraestrutura

Coordenador do curso Júnior Henrique Canaval

Engenheiro Civil

Mestrando em Engenharia de Estruturas e Construção Civil

Email: [email protected]

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2. INTRODUÇÃO

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de

Bacharelado em Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Minas Gerais (IFMG) Câmpus Avançado Piumhi.

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil apresenta o planejamento, os

pilares e as ações que direcionam o Câmpus Avançado Piumhi para o bom desempenho de

sua função social.

Na condição de uma proposta política, o Projeto visibiliza o compromisso com a

construção de uma educação democrática, entendendo-se essa democratização como um

direito da sociedade e como um compromisso com a formação profissional, cidadã, crítica,

política e reflexiva. Na condição de definir uma proposta pedagógica, o Projeto tangibiliza as

ações educativas, explicitando os objetivos, as intenções e os meios de ação – o conjunto de

propósitos e de práticas necessários ao fazer pedagógico.

Usando os dizeres de Luck (2003), o Projeto Pedagógico do Curso se constitui:

[...] em um processo aberto e flexível, de modo que seja, continuamente desdobrado

e articulado, à luz de novas informações e da própria mudança da realidade que se

propõe promover. [...] O que orienta a elaboração de projetos é o espírito científico,

sempre aberto e questionador, das pessoas envolvidas e não, simplesmente,

esquemas formais de elaboração. Estes são, apenas, apoiosà objetivação das ideias,

concepções e orientações delineadas para, por sua vez, orientarem a ação (LÜCK,

2003, p. 28).

Este Projeto Pedagógico foi construido por profissionais pertencentes ao quadro de

servidores do Câmpus Avançado Piumhi, que concebem a educação como um processo de

formação para a cidadania, emancipação e transformação dos sujeitos, que vê a associação

entre o ensino, a pesquisa e a extensão no Curso de Engenharia Civil como colaboradora na

construção de tecnologias sustentáveis e socialmente comprometida com a melhoria da

qualidade de vida da população de Piumhi e região, sem deixar de atender também às

exigências do atual mercado profissional nacional.

Diante deste desafio, a instituição se coloca ciente de que a educação pública federal

tem um papel fundamental na construção deste caminho, uma vez que possui alunos, técnicos

e professores que dispõem de conhecimento e estrutura para interferir positivamente na

melhor interação entre a comunidade, instituição de ensino e meio ambiente.

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Dentre os instrumentos disponíveis, os projetos de extensão destacam-se como uma

boa opção de envolvimento de alunos e professores com a realidade fora do meio escolar,

onde se torna possível a troca de conhecimentos e a redução das diferenças.

Através de estratégias de ação conjunta usando da metodologia de projetos, saindo dos

espaços escolares, espera-se tornar possível um melhor conhecimento da comunidade

piumhiense e de seu cotidiano, a fim de promover uma interação salutar que provoque no

estudante a capacidade de fazer uma boa leitura da realidade e criar soluções para problemas

que dificultam o desenvolvimento qualitativo da cidade,especialmente no que tange à área de

infraestrutrura e meio ambiente.

Espera-se desenvolver uma responsabilidade social que deve permear as ações de

qualquer cidadão e, principalmente, a de engenheiros que têm um grande poder de

interferência no cotidiano das pessoas.

A construção do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil foi fundamentada

nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, instituídas pela Resolução

CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 e pela Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005,

que dispõem sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades,

competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema

CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional, sendo que ambas

resoluções são apresentadas nos anexos A e B.

Além de atender aos requisitos institucionais obrigatórios, este documento tem o

propósito de apresentar à sociedade o Projeto Pedagógico de um curso que sempre buscará a

qualidade, que estará voltado para a formação de profissionais éticos e comprometidos com a

formação humana integral por meio de uma proposta de educação profissional e tecnológica

que articule trabalho, tecnologia e cultura, visando a formação do profissional-cidadão crítico-

reflexivo, competente técnica e eticamente e comprometido com as transformações da

realidade na perspectiva da igualdade e da justiça social.

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3. BASE LEGAL DE REFERÊNCIA

Para a elaboração do presente documento adotou-se a legislação vigente no Brasil,

bem como resoluções e portarias ligadas ao MEC e ao IFMG, além de resoluções CNE/CES e

do CONFEA, órgãos responsáveis, respectivamente, por estabelecer diretrizes curriculares e

por regulamentar as atividades do Engenheiro Civil.

Dentre as leis consideradas podemos citar a Lei 9394/96, a qual determina as diretrizes

e bases da educação nacional; a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, com suas políticas de

educação ambiental; e a Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e as diretrizes curriculares nacionais

para educação das relações étnico-raciais, para o ensino de história e cultura afro-brasileira e

indígena e para direitos humanos.

Os decretos considerados na elaboração deste projeto foram o decreto Nº4.281 de 25

de junho de 2002, sobre as políticas de educação ambiental; o decreto 6.096/2007, que institui

o programa de apoio aos planos de expansão e reestruturação das universidades federais –

REUNI; o decreto N° 5.296/2004, o qual estabelece condições de acesso para pessoas com

deficiência e/ou mobilidade reduzida; e o decreto N° 5.626/2005, que inclui a disciplina de

Libras na matriz curricular.

As resoluções do Conselho Nacional De Educação / Conselho Pleno (CNE/CP) que

balisaram o desenvolvimento do PPC foram a resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de

2004, a qual institui diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-

raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; a resolução CNE/CP Nº

1, de 30 de maio de 2012, que estabelece diretrizes nacionais para a educação em direitos

humanos; a resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que dispõe sobre as diretrizes

curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia; e a resolução CNE/CES N°

02/2007, que estabelece a carga horária mínima, em horas para Bacharelados e Licenciaturas.

Ainda cita-se como uma importante base legal para estabelecer as estratégias de

desenvolvimento curricular do curso em questão a resolução nº 1.010, de 22 de agosto de

2005, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Ela dispõe

sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para

efeito de fiscalização do exercício profissional.

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É de suma importância que o projeto pedagógico esteja alinhado com o mercado de

trabalho e com as instituições responsáveis por regulamentar a profissão do Engenheiro Civil,

portanto a aderência do PPC às regulamentações do CONFEA torna-se fundamental.

O parecer CNE/CES nº 67, de 11/03/2003, que estabelece referencial para as diretrizes

curriculares nacionais – DCNs dos cursos de graduação e o parecer CNE/CES n° 1.362/2001,

que dispõe sobre as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia

também foram adotados como referência.

Por fim, cita-se a portaria normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria

Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, que institui o e-MEC,

sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos

processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de

educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições

sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de

Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições.

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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

4.1. Finalidades dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram criadosem dezembro

de 2008 e surgiram no contexto de expansão e valorização da educação profissional

desencadeado pelo Governo Lula no país, através de um plano estruturante de expansão da

Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

Foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que sancionou a Lei nº 11.892 que

instituiuo Sistema Federal de Ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, juntamente coma criação de 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia a partir dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs),

Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs) e Escolas Técnicas Federais vinculadas a

universidades (BRASIL, 2008).

De acordo com a Lei 11.892, os Institutos Federais (IFs) são definidos como

instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi,

especializadas na oferta de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; de

educação profissional técnica de nível médio; de educação profissional tecnológica de

graduação e pós-graduação.

A organização dos Institutos Federais segue uma estrutura em rede, por integrar

sistemicamente, através de uma reitoria, os diversos campis situados numa determinada

extensão territorial. "Trata-se de uma abordagem inovadora que pretende viabilizar o

funcionamento e o controle da organização em toda uma região, garantindo a oferta de uma

educação pública eficaz e de qualidade". (FERNANDES, 2009, p. 6).

Estão definidas na Lei nº 11.892, no artigo 6º, as finalidades e características dos

Institutos Federais, sendo elas:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e

modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional

nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico

local, regional e nacional;

II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e

investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às

demandas sociais e peculiaridades regionais;

III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação

profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de

pessoal e os recursos de gestão;

IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos

arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no

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mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no

âmbito de atuação do Instituto Federal;

V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e

de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito

crítico, voltado à investigação empírica;

VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências

nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização

pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias

sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

De acordo ainda com a citada Lei, cada Instituto tem autonomia, equiparada às

Universidades Federais, com gestão orçamentária e financeira descentralizada, nos limites de

sua área de atuação territorial, para criar e extinguir cursos e registrar diplomas dos cursos

oferecidos, mediante autorização do Conselho Superior, de acordo com a Lei citada acima. A

orientação é de que metade de suas vagas sejam ofertadas para cursos técnicos integrados,

para dar ao jovem uma possibilidade de formação profissional já no ensino médio e de que na

educação superior, seja dada prioridade à oferta de cursos de tecnologia, cursos de

licenciatura e cursos de bacharelado e engenharia.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG),é uma

autarquia formada pela incorporação da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista,

dosCentros Federais de Educação Tecnológica de Bambuí e de Ouro Preto e suas respectivas

Unidades de Ensino Descentralizadas de Formiga e Congonhas. Em 2010 o Câmpus

Governador Valadares iniciou suas atividades, o mesmo ocorrendo em 2011 com os câmpus

Betim, Ouro Branco, Ribeirão das Neves e Sabará e, em 2014, com o CâmpusSanta Luzia e o

Câmpus Avançado Piumhi.

Atualmente, o IFMG é composto por 18 câmpus, instalados em regiões estratégicas do

Estado de Minas Gerais e vinculados a uma reitoria, sediada em Belo Horizonte.

São eles: Bambuí, Betim, Congonhas, Coronel Fabriciano (em implantação), Formiga,

Governador Valadares, Ibirité (em implantação), Ipatinga (em implantação), Ouro Branco,

Ouro Preto, Ponte Nova, Pitangui (em implantação), Piumhi, Ribeirão das Neves, Sabará,

Santa Luzia, São João Evangelista e Sete Lagoas (em implantação), além de unidades

conveniadas em diversos municípios do Estado. A Instituição também mantém polos de

ensino a distância nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Ouro Preto (distrito de

Cachoeira do Campo) e Piumhi.

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No âmbito de sua atuação, o IFMG tem como objetivos ministrar educação

profissional técnica de nível médio, ofertar cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores, ministrar educação superior e de pós-graduação, respeitando os preceitos da

Lei 11.892 de 29/12/2008.

O Instituto Federal de Minas Gerais tem como missão “promover educação básica,

profissional e superior, nos diferentes níveis e modalidades, em benefício da sociedade” e tem

como visão “ser reconhecida nacionalmente como instituição promotora de educação de

excelência, integrando ensino, pesquisa e extensão.”

São princípios do Instituto Federal de Minas Gerais:

I - Gestão democrática e transparente;

II - Compromisso com a justiça social e ética;

III - Compromisso com a preservação do meio ambiente e patrimônio cultural;

IV - Compromisso com a educação inclusiva e respeito à diversidade;

V - Verticalização do ensino;

VI - Difusão do conhecimento científico e tecnológico;

VII - Suporte às demandas regionais;

VIII - Educação pública e gratuita;

IX - Universalidade do acesso e do conhecimento;

X - Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

XI - Compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos servidores e

estudantes;

XII - Fomento à cultura da inovação e do empreendedorismo;

XIII - Compromisso no atendimento aos princípios da administração pública.

O IFMG é uma instituição dedicada à busca da excelência acadêmica na formação de

profissionais capazes de aplicar conhecimentos técnicos e científicos às diferentes atividades

do mundo do trabalho, sem perder de vista seu compromisso com o desenvolvimento da

sociedade.

As políticas acadêmicas institucionais contidas no Plano de Desenvolvimento

Institucional do IFMG ganham materialidade neste Projeto Pedagógico, pois este é a

referência das ações e decisões do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil em articulação

com a especificidade da área de conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do

campo de saber.

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Neste Projeto Pedagógico aparece definida a identidade formativa nos âmbitos

humano, científico e profissional, as concepções pedagógicas e as orientações metodológicas

e estratégicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliação, bem como o currículo e a

estrutura acadêmica do funcionamento de curso de Bacharelado em Engenharia Civil.

Atendendo as propostas do Plano de Desenvolvimento Institucional e deste Projeto

Pedagógico o Câmpus Avançado Piumhi estimulará a busca da pesquisa, o desenvolvimento

de soluções técnicas e tecnológicas e o desenvolvimento de atividades de extensão de acordo

com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o

mundo do trabalho e os segmentos sociais, com ênfase na produção, desenvolvimento e

difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos.

4.2. Diagnóstico da realidade

O município de Piumhi está localizado na Mesorregião Oeste do Estado de Minas

Gerais (região centro-oeste), com 902 km² de área e uma altitude de 793 metros. Tem limites

com os municípios de Doresópolis, Bambuí, São Roque de Minas, Capitólio, Pimenta, Guapé,

Pains e Vargem Bonita. Piumhi situa-se na metade da distância entre as duas metrópoles,

ficando a 256 quilômetros da capital Belo Horizonte e a 265 quilômetros de Ribeirão Preto.

A Figura 4.1 apresenta a inserção da microrregião de Piumhi na mesorregião Oeste de

Minas Gerais.

Figura 4.1- A microrregião de Piumhi inserida na Mesorregião Oeste de Minas Gerais.

Fonte: http://cidades.ibge.gov.br/

Segundo a estimativa do IBGE, com base na pesquisa feita em 2010, a estimativa de

crescimento populacional do município de Piumhi para 2013 é de cerca de 33.580

habitantes.O indice de desenvolvimento humano municipal de Piumhi é: 0,737 (IBGE 2010).

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Piumhi é considerada a 39ª cidade em qualidade de vida entre os 853 municipios do estado de

Minas Gerais.

A boa qualidade das terras de Piumhi fez com que historicamente sua economia se

voltasse para agricultura e pecuária. O município ainda é considerado o 5° maior pólo de café

do Estado deMinas Gerais e, segundo dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, no ano de 2011 o município de Piumhi manteve-se em 1º lugar

no rankingde comércio exterior do centro oeste de Minas Gerais.

Segundo o sítio da câmara municipal de Piumhi, o município tem 100% de

abastecimento com água tratada e 98% de redes coletoras de esgoto nas vias públicas.

O município de Piumhi encontra-se em pleno desenvolvimento socioeconômico, com

um bom ritmo de crescimento e gerando oportunidades em todos os setores da economia.

Toda essa dinâmica econômica tem impactos importantes na demografia, na recepção de

migrantes, no crescimento da cidade, no encarecimento do preço dos imóveis, na ocupação do

espaço urbano e na demanda por serviços públicos e disponibilização da infraestrutura

necessária para atender convenientemente aos desafios.

Comparando aos municípios limítrofes, o PIB per capita de Piumhi esteve sempre

entre os dois maiores entre os anos de 2004 e 2012 e, comparando-o com a média nacional,

observa-se que nos anos de 2011 e 2012 o PIB per capita de Piumhi o ultrapassou como

mostra a Figura 4.2, o que reflete a expansão da economia do município.

Figura 4.2 – PIB per capita de Piumhi X Municípios limítrofes X Nacional

Fonte: Deepask, 2015

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Cita-se as construtoras, fornecedoras de materiais de construção, material elétrico, e

evidentemente, um universo inteiro de profissionais:prestadores de serviços, e especialistas de

todos os níveis de formação ou estão ligados ao setor de construção civil.

De acordo com dados levantados pela Secretaria de Obras da Prefeitura de Piumhi, são

mais de 5 mil pessoas no município que trabalham no setor da construção civil e cerca de mil

famílias que vivem deste setor. Nota-se aimportancia desse setor na vida econômica

piumhiense.Os cidadãos piumhienses devem valorizar a construção civil, respeitar e

agradecer, pois gera trabalho e renda,contribuindo para seu desenvolvimentosocioeconomico.

A presença de instituições de Ensino Superior públicas em qualquer região é

elementofundamental de desenvolvimento econômico e social, bem como de melhoria da

qualidade da educação e das condições de trabalho , uma vez que proporciona o

aproveitamento das potencialidades locais.

Da mesma forma, os municípios que possuem representações de universidades

públicas estão permanentemente desfrutando de um acentuado processo de transformação

econômica e cultural. Isto é propiciado por parcerias firmadas entre essas instituições e as

comunidades em que estão inseridas, fomentando a troca de informações e a interação

científica, tecnológica e intelectual (AGUIAR e FERREIRA, 2004).

Assim, o Instituto Federal de Minas Gerais vê no município e na sua região um campo

aberto para novos empreendimentos, inclusive na área educacional, oferecendo novas

oportunidades e ampliando os horizontes na capacitação profissional dos cidadãos.

Tendo em vista as características do município de Piumhi e da região, bem como suas

possibilidades de crescimento econômico e os dados apresentados acima, o Instituto Federal

de Minas Gerais, por meio do seu Plano de Desenvolvimento Institucional e a oferta de cursos

na área da Engenharia Civil, colaborará na formação de profissionais qualificados e

integrados à realidade do município de Piumhi,das cidades que fazem parte da mesorregião

oeste do Estado de Minas Geraise do mercado de trabalho.

Será ofertado um ensino que conduza à cidadania e ao comprometimento com os

desafios da sociedade contemporânea. O Câmpus Avançado Piumhi visa a formação de

profissionais de engenharia civil capaz de trabalhar com processos de criação e

desenvolvimento de programas e serviços que visam melhorar a qualidade de vida da

população e que dominem a técnica e habilidades para solucionar, em seu estado da arte, os

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mais diversos problemas ligados às atribuições deste profissional habilitado e regulamentado

por um conselho de engenharia.

Dessa forma os egressos do curso de Engenharia Civil deverão considerar as

condições ambientais e socioeconômicas na proposta de soluções, proporcionando um bem-

estar maior à população de Piumhi e das cidades vizinhas.

Embora o Câmpus se situe no município de Piumhi, a partir de 2015 ele vai atender à

demanda por educação técnica de nível médio e superior situada em toda a região que

circunda a cidade e do país, pois a forma como se dará a seleção de alunos para os cursos

superiores permite que qualquer aluno, de qualquer lugar do Brasil, dispute as vagas

oferecidas.

A seleção para as vagas dos cursos superiores em 2014 foi feita através de um

vestibular organizado pela Reitoria do IFMG, abertos a interessados de todo o Brasil.A partir

de 2015 também será usado o SISU no processo seletivo.

Além do seu trabalho com o ensino, o IFMG tem de se dedicar a atividades de

extensão e pesquisa. Por sua própria natureza, ambas as atividades tendem a focar as

demandas e problemáticas regionais, notadamente as do município de Piumhi e região.

O Campus Avançado Piumhi pretende buscar parcerias com a iniciativa privada na

região com o objetivo de propiciar aos estudantes a oportunidade de vivenciar a prática da

engenharia civil em atividades de estágios, consultorias, trabalhos voluntários para a

comunidade, pesquisas aplicadas às necessidades locais, dentre outras.

Por ser um campus novo, as ações referentes a pesquisa e extensão encontram-se em

fase de planejamento e definição de estratégias e diretrizes pela Direção de Ensino, Pesquisa e

Extensão. Por se tratar de um trabalho complexo e demandar um aprofundamento no estudo

das necessidades da região, é razoável prever que tais ações deverão começar a se concretizar

até o final do ano de 2015.

A Direção Geral do câmpus apresentará as necessidades de contratação de docentes

conforme a demanda existente ao longo do curso.

Portanto, com as ações propostas acima o IFMG Câmpus Avançado Piumhi pretende

cumprir as exigências da Lei Federal 11.982, a qual enfatiza a necessidade da inserção

regional dos institutos e seus cursos.

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No contexto do crescimento econômico acelerado do município de Piumhi, da sua

forte inserção regional, do crescimento do Brasil como um todo e das conquistas do campo da

Engenharia, faz sentido a oferta do curso de Engenharia Civil pelo Câmpus Avançado Piumhi.

Tributária do ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do país, acelerada na

década de 1950, a construção civil brasileira ganhou gradativa importância e começou a se

destacar como atividade produtiva, conduzindo o setor à inevitável busca pela qualificação

dos profissionais envolvidos com o seu exercício.

Comprovadamente, a Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas do

mundo. No que concerne à tecnologia do concreto armado, por exemplo, ela se situa em

posição de vanguarda, possibilitando soluções arrojadas em estruturas. (CONFEA, 2014).

Além dos investimentos do setor privado observa-se, atualmente, especialmente no

Brasil, o aumento do aporte de investimentos públicos em projetos de infraestrutura.

Melo (2014) descreve que “programas governamentais, como o Plano de Aceleração

do Crescimento (PAC), visam realizar o investimento na construção de infraestrutura logística

e de suprimento de condições básicas para a população brasileira por meio da construção de

empreendimentos rodoviários, ferroviários, geração e transmissão de energia elétrica,

saneamento básico, mobilidade urbana, dentre outros”, os quais estão intimamente ligados às

atribuições do Engenheiro Civil.

O aumento da demanda por investimentos de grande porte gera a necessidade de que

tais recursos sejam bem geridos, de forma que a aplicação dos recursos disponíveis seja a

mais eficiente possível. Isso visando agregar maior qualidade e competitividade aos

empreendimentos quando em operação e maximizando o retorno aos seus interessados, sejam

eles privados ou públicos.

Faz-se necessário, portanto, que os projetos e estudos de empreendimentos sejam

realizados com qualidade e eficiência, ou seja, a qualidade na formação dos engenheiros civis

é essencial para aumentar a competitividade dos investimentos públicos e privados no Brasil.

Com o mercado de infraestrutura em alta, a necessidade de mão de obra técnica

aumentou e há dificuldade de encontrar engenheiros em seus diversos níveis de experiência.

“Toda vez que a economia cresce, aumenta também o investimento em infraestrutura, o que

logicamente precisa de engenheiros para existir. Se o país não os encontra aqui, vai importar

mão de obra de outros países”, explica Vanderli Fava de Oliveira, diretor de Comunicação da

Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE, 2013).

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Em 2014, o curso de Engenharia Civil foi o terceiro mais procurado no Sistema de

Seleção Unificada (Sisu), com 34,82 candidatos por vaga, segundo balanço feito pelo

Ministério da Educação (MEC). Em primeiro lugar vem medicina, com 60,47 inscritos para

cada vaga, e depois direito, com 40,45 candidatos por vaga. O Sisu é o sistema informatizado,

gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino

superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem).

Entre as várias modalidades de Engenharia, a Civil é efetivamente a que está mais

estreitamente vinculada ao dia-a-dia dos cidadãos e ao seu convívio nas cidades.

As ações da Engenharia Civil estão estreitamente ligadas à qualidade da vida humana,

podendo ser citadas sua influência na construção de domicílios e edifícios, captação e

distribuição de água, captação e distribuição de energia, construção e controle dos sistemas de

tráfego de pessoas e bens.

As atividades relacionadas à construção civil, saneamento básico, transportes,

geotecnia, dentre outras tem impacto importante em questões socioambientais, sendo

responsáveis por atuar e solucionar conflitos de interesses inerentes à execução de

empreendimentos que visem o progresso da sociedade.

Neste aspecto nota-se a importância do Engenheiro Civil como conhecedor de técnicas

e com habilidades, considerando a ética do profissional, para propor e executar soluções que

mitiguem ou compensem impactos ambientais e sociais oriundos das atividades da engenharia

civil.

Por meio do domínio de técnicas e tecnologias o engenheiro civil egresso do Câmpus

Avançado Piumhi será capaz de atuar em prol do desenvolvimento social, respeitando e

solucionando os conflitos socioambientais, além de atuarem consonância com as atribuições

previstas a este profissional pela Resolução 1.010, de 22 de agosto de 2005, do Conselho

Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

O setor da construção civil propriamente dito (edificações, obras viárias e construção

pesada), acrescido dos segmentos fornecedores de matéria-prima e equipamentos para a

construção e dos setores de serviços e distribuição ligados à construção, é responsável por

percentagem significativa do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

É neste cenário que o Câmpus Avançado Piumhi ofertará o curso de Engenharia Civil,

oferecendo um ensino que conduza à cidadania e ao comprometimento com os desafios da

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sociedade contemporânea, preparando engenheiros competentes tecnicamente,com a

capacidade de gerar conhecimentos a partir de uma postura dialógica com a realidade,

investigar o não conhecido para poder compreendê-lo einfluenciar a trajetória dos destinos de

seu lócus, a favor do desenvolvimento local e da sustentabilidadebuscando atender as

necessidades da região, além de participar do crescimento e desenvolvimento do Brasil.

4.3. Histórico do Câmpus Avançado Piumhi

O Câmpus Avançado Piumhi foi criado a fim de atender aos anseios do povo

piumhiense e, no dia 10 de junho de 2014, através da portaria número 505, publicada no

Diário Oficial da União, o Ministro da Educação José Henrique Paim autorizou o

funcionamento deste câmpus.

Nos dias 01 e 08 de junho ocorreram os primeiros concursos para 3 cargos técnicos e

para 4 professores.Em julho chegaram mais 1 técnico e 2 professores removidos de outros

campi.

No mês de agosto de 2014, o Câmpus Avançado Piumhi iniciou suas atividades

acadêmicas, oferecendo 40 vagas para o curso de Bacharelado em Engenharia Civil e mais 40

vagas para o curso Técnico em Edificações Subsequente, sendo que no dia 11 de agosto

aconteceu a aula inaugural.

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5. CONCEPÇÃO DO CURSO

5.1. Concepção filosófica e pedagógica da educação do IFMG, do câmpus e do curso

Os Institutos Federais são instituições pluricurriculares e multicampi, de educação

superior, básica e profissional ofertadas em todo o país. São especializados na oferta de

educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, ancorando-se na

conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as práticas pedagógicas.

A criação dos Institutos Federais de educação profissional e tecnológica está pautada

na interiorização da educação profissional, com o compromisso de contribuir,

significativamente, para o desenvolvimento socioeconômico do país, respondendo à

necessidade da institucionalização definitiva da educação profissional e tecnológica como

política pública permanente de Estado.

Esse processo de interiorização da educação profissional e tecnológica contribui para o

combate às desigualdades estruturais de diversas ordens, proporcionando o desenvolvimento

social por meio da formação humana integral dos sujeitos atendidos. Propicia, ainda, o

desenvolvimento econômico, a partir da articulação das ofertas educacionais e das ações de

pesquisa e de extensão. Tal articulação vincula-se aos arranjos produtivos sociais e culturais,

com possibilidades de permanência e de emancipação dos cidadãos assim como de

desenvolvimento das diversas regiões do Estado (PPP IFRN, 2012).

O Instituto Federal de Minas Gerais, fazendo parte desta grandiosa rede, concebe a

educação escolar em seus aspectos filosóficos e pedagógicos, como um instrumento capaz de

“educar e qualificar pessoas para serem cidadãos(ãs) críticos(as), criativos(as), responsáveis e

capazes de atuar na transformação da sociedade" (IFMG, 2008).

A meta do IFMG é ser uma instituição de excelência no ensino, na pesquisa e na

extensão, baseada em sua concepção filosófica e pedagógica de educação voltada para a

transformação social, comprometida com a ética, a responsabilidade social e o

desenvolvimento sustentável.

Na busca de um trabalho que alcance as pretensões do IFMG, alguns princípiosque já

foram citados anteriormente orientam a organização e condução das práticas pedagógicas nos

campi.

Por meio do ensino, o IFMG tem como objetivo possibilitar a democratização do

conhecimento,oferecer uma educação com qualidade socialmente referenciada, em que a

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formação integral – capaz de contribuir para a consolidação da cidadania almejada – se

estabelece como direito social, direito de cidadania e direito do ser humano.

A transformação do conhecimento em ações no meio social e no mundo do trabalho é

proposta pelo IFMG através de uma educação que busca a formação pautada em uma visão

humanística ancorada nos princípios de justiça social, com igualdade, cidadania, ética,

emancipação e sustentabilidade ambiental, qualificando seus alunos para se tornarem

profissionais que possam desempenhar várias funções requeridas pelo processo de

desenvolvimento social e econômico do país, além de cidadãos emancipados,na perspectiva

do desenvolvimento humano, cultural, científico, tecnológico e socioeconômico local e

regional.

O Câmpus Avançado Piumhi, tem a sua concepção filosófica e pedagógica de

educação e seus objetivos em consonância com o Instituto Federal Minas Gerais e sempre

buscará ofereceruma educação de qualidade na área da infraestrutura, especialmente por meio

das ofertas dos Cursos Bacharelado em Engenharia Civil, Técnico Subsequente em

Edificações e de Formação Inicial e Continuada (FIC) na área.

Na busca pela qualidade na educação no Câmpus Avançado Piumhi, serão priorizados

a oferta de um conhecimento multidisciplinar, a articulação entre as atividades curriculares e a

percepção do trabalho como espaço de aprendizagem, visto que a construção do

conhecimento passa invariavelmente pela integração de partes da organização universitária,

tais como atividades de pesquisa e extensão, ações comunitárias, desenvolvimento de

tecnologias, gestões participativas e exercício da democracia.

Contribuindo e fortalecendo a missão institucional do Câmpus Avançado Piumhi, o

curso de Engenharia Civil foi criado e com ele este Projeto Pedagógico do Curso, necessário

para direcionar as ações pedagógicas que serão desenvolvidas.Ele constitui o documento

norteador de suas atribuições acadêmicas, com especificidades e particularidades, além de

descrevero funcionamento do curso a partir de um conjunto integrado de estratégias didáticas

de ação.

O Curso de Engenharia Civil, tendo em vista seu aluno, buscará:

desenvolver a capacidade de trabalho como futuro profissional, tanto do

pontode vista prático quanto teórico;

favorecer o desenvolvimento de habilidades particulares, de acordo com as

aptidões, interesse e ritmos individuais;

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motivar o desenvolvimento da criatividade, do espírito crítico, da capacidade

de liderança e de tomada de decisões, do espírito científico e caráter

exploratório;

intensificar a formação humanística e ainda responder às expectativas de

mercado de maneira eficiente, ampliar e consolidar a atuação na comunidade

externa, nas diferentes áreasdo conhecimento, contribuindo para efetivar a

cidadania.

Espera-se que o cidadão graduado seja capaz de avaliar, criticar e sugerir ações que

visem a melhoria da qualidade de vida da comunidade na qual está inserido. Isso significa

aumentar a capacidade do indivíduo de participar, de forma competente e humanista, ou seja,

com foco em melhoria de qualidade de vida, de decisões políticas e técnicas do dia-a-dia.

Em sua forma específica espera-se que o Engenheiro Civil graduado no IFMG

Campus Avançado Piumhi seja capaz de tecnicamente solucionar os mais variados e

complexos problemas relacionados às suas atribuições como, por exemplo, problemas de

geotecnia, habitação, saneamento básico, infraestrutura urbana, transportes, dentre várias

outras atribuições deste profissional. Espera-se ainda que o profissional formado seja capaz

de, além de apontar as melhores soluções técnicas seja capaz de apontar as melhores soluções

econômicas para esses problemas, prezando pelo bom uso dos recursos econômicos, sejam

eles públicos ou privados.

Por outro lado, o estudante deverá desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos

para serem aplicados em inovação tecnológica ligados às diversas áreas da Engneharia Civil,

buscando dessa forma soluções práticas e aplicadas com o objetivo de aumentar a

produtividade, a qualidade e a assertividade das tarefas ligadas a sua formação.

No primeiro semestre de funcionamento do IFMG Câmpus Avançado Piumhi o curso

de Engenharia Civil foi oferecido no turno Noturno e, a partir do vestibular a ser realizado no

final de 2014, para ingressantes do primeiro semestre de 2015, o curso passará a ser ofertado

no turno Integral, ou seja, nos períodos matutino e vespertino.

A oferta do curso de Engenharia Civil em turno integral proporcionará maior

flexibilidade ao discente, tanto na escolha das disciplinas que serão cursadas em cada

semestre, quanto para a participação em atividades complementares, contribuindo e

direcionando os estudantes para uma formação transdisciplinar.

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5.2. Objetivos do curso

5.2.1. ObjetivoGeral

A proposta do curso de Engenharia Civil é dar uma formação generalista, humanística,

crítica e reflexiva aos seus educandos, tornando-os profissionais preparados para projetar,

executar e administrar empreendimentos, se integrando ao contexto social e econômico da

região em que está inserido, tendo a sustentabilidade, a ética e o respeito ao ser humano como

princípios norteadores de seu trabalho.

5.2.2. Objetivos específicos

O curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhi tem por objetivos

específicos:

Proporcionar uma formação humanística e ética que possa qualificar

engenheiros civis para atuarem no mercado conscientes da sua

responsabilidade social e dos princípios éticos na sua atividade profissional;

Capacitar seus egressos para elaborar, coordenar, implantar e operar projetos,

além de fiscalizar e supervisionar as atividades incluídas nas atribuições do

engenheiro civil;

Desenvolver práticas inovadoras no ensino de engenharia de forma a motivar o

afloramento de novas ideias e de espírito crítico, possibilitando ao egresso

manifestar sua capacidade de liderança e de tomada de decisões;

Formar um engenheiro criativo e empreendedor, condizente com as

necessidades do mercado atual, respeitando o avanço científico-tecnológico do

país;

Fornecer sólidos conhecimentos teóricos e práticos necessários e que

capacitem o egresso a projetar, conduzir experimentos e interpretar resultados;

Sistematizar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em laboratórios,

projetos, monitorias ou estágios;

Capacitar o futuro engenheiro para aplicar conhecimentos matemáticos,

científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

Oportunizar o desenvolvimento de habilidades para pesquisa que levem o

egresso a identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

Implementar e apoiar projetos científicos que prezem pela interdisciplinaridade

e que apresentem relevância social, regional e técnico-científica;

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Orientar e motivar a criação, apoiar o funcionamento e estimular a expansão de

núcleos de desenvolvimento tecnológicos, possibilitando a construção de

novos conhecimentos para a mudança da realidade social e industrial da região;

Incentivar o egresso a ter conhecimento dos anseios e necessidades da

comunidade externa local e regional, mostrando as deficiências e estimulando

a proposição de soluções concretas para os problemas sociais, tornando o

futuro profissional em um agente transformador.

5.3. Políticas de Ensino

Alinhado às diretrizes estabelecidas no capítulo 5 do PDI 2014-2018, o IFMG Campus

Avançado Piumhi pretende desenvolver ações que possibilitem a minimização de limitações

na formação verificadas nos alunos oriundos do ensino médio, dado que o IFMG, visando

atingir suas finalidades institucionais, adota os níveis máximos das cotas estabelecidas pelas

políticas federais de ações afirmativas referentes ao acesso aos cursos ofertados.

Como corolário dessa consistente política de inclusão social, importantes para

contemplar as diferenças e o aprendizado na diversidade, a implementação de estratégias que

possibilitem a permanência dos estudantes carentes, sem permitir o afrouxamento dos

critérios de desempenho acadêmico, torna-se também um objetivo a ser perseguido.

Para combater a evasão e reter os alunos na instituição serão adotadas ações baseadas

na análise periódica dos dados acadêmicos e comportamento dos estudantes. Aqueles que

apresentarem dificuldades no desenvolvimento das disciplinas, bem como no relacionamento

com os alunos ou qualquer situação de vulnerabilidade serão convocados para reuniões

pedagógicas com os responsáveis pela coordenação do curso e pela área pedagógica. Os

alunos com dificuldades de aprendizagem ou necessidades educacionais específicas serão

orientados dentro de suas peculiaridades e acompanhado sistematicamente pelos docentes.

Serão disponibilizados ainda sistema de monitoria e tutoria para os estudantes, o que

propiciará maior acesso dos estudantes a reforço e desenvolvimento do conteúdo.

Laboratórios serão implantados de acordo com a necessidade. Estão previstos os

laboratórios de desenho técnico, informática, instalações elétricas, materiais e práticas de

construção, topografia, mecância dos solos, hidráulica, física e química. Maiores detalhes

sobre esses espaços podem ser encontrados no item 9.15.1.

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Aos alunos serão disponibilizados a biblioteca com bibliografia adequada ao

desenvolvimento de cada disciplina. Periódicos estarão disponíveis aos estudantes bem como

infraestrutura de salas de estudo.

Os docentes deverão buscar utilizar metodologias que incentivem a participação ativa

dos estudantes para que com isso aumente o potencial de aprendizagem e a sedimentação dos

conhecimentos adquiridos durante o curso.

Por meio da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) serão estabelecidos

procedimentos e métodos para avaliação do curso e da instituição. Essas avaliações deverão

considerar a opinião dos públicos interno e externo ao IFMG.

Visando incentivar a melhoria contínua da qualificação dos docentes e técnicos

administrativos, os servidores deverão anualmente realizar o levantamento de cursos, pós-

graduação, congressos, seminários, feiras e outros eventos que permitam a eles o acesso a

inovações tecnológicas, atualização sobre práticas que agreguem valor às suas atividades, bem

como capacitá-los para executar as tarefas com melhor qualidade e eficiência.

Por fim, os estudantes serão incentivados a participarem de eventos e intercâmbios

acadêmicos nacionais e internacionais, sendo que o corpo docente deverá buscar

oportunidades para que também participem desses programas.

5.4. Políticas de Pesquisa e Inovação Tecnológica

Ainda de acordo com as diretrizes estabelecidas no capítulo 5 do PDI 2014-2018, a

pesquisa básica e aplicada do IFMG é desenvolvida de forma indissociável do ensino e

extensão, buscando solucionar problemas tecnológicos e/ou sociais. Essa política pretende

conduzir ao conhecimento, criatividade, raciocínio lógico, iniciativa, responsabilidade e

cooperação, respondendo as demandas da sociedade em que os campus estão inseridos.

A pesquisa básica e aplicada no Câmpus Avançado Piumhi deverá, sempre que

produzidos resultados de análises e tratamento de dados, ser levada ao conhecimento dos

estudantes para discussão e acesso ao novo conhecimento e inovação gerados. Os docentes

que atuam no curso planejarão atividades de pesquisa que envolvam o maior número de

estudantes possível.

Visando a aderência do Câmpus Avançado Piumhi a essas diretrizes do IFMG que

norteiam o desenvolvimento das pesquisas e inovação tecnológica, buscar-se-ão parcerias

com as iniciativas privadas e públicas, as quais fomentarão o desenvolvimento de atividades

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que busquem soluções aplicadas para os problemas identificados na área de abrangência do

campus.

5.5. Políticas de extensão

Por meio da extensão, os Institutos possibilitam a difusão, a socialização e a

democratização dos conhecimentos acadêmicos e tecnológicos, oportunizando uma relação

dialógica com a comunidade.

A Extensão no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais é

entendida como prática acadêmica que integra as atividades de ensino e de pesquisa, em

resposta às demandas da população da região de seu entorno.

Serão realizados eventos como cursos, palestras e seminários voltados para as

comunidades interna e externa ao campus.

Cita-se como exemplo a realização da Semana da Ciência e Tecnologia que, apesar de

tratar de um campus novo, foi realizada em 2014 quando se obteve um enorme sucesso, além

de ter tido uma importante participação da comunidade em palestras de cunho específico da

engenharia, bem como palestras e minicursos de cunho social, voltadas para a comunidade

externa ao campus.

As ações de extensão deverão buscar apoiar projetos que possibilitem a solução de

problemas educacionais, culturais, ambientais, geração de emprego, ampliação da renda,

direcionados para a melhoria da qualidade de vida da população, sempre buscando parcerias

com a comunidade externa.

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6. PERFIL DO EGRESSO

O Câmpus Avançado Piumhi, de acordo com os princípios educacionais do IFMG,

tendo como referencial a Lei 5.194/66 e a Resolução CNE/CES 11/2002, pretende

proporcionar uma sólida formação acadêmica generalística e humanística capaz de fazer de

seus egressos sujeitos responsáveis econscientes das exigências éticas e da relevância pública

e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitária.

Aliadas, as formações técnica e humanística do engenheiro civil egresso, permitirão

que o mesmo atue em áreas com carência de profissionais de perfil transdisciplinar, os quais

estarão aptos para desenvolver projetos, desde os estudos de viabilidade até seu detalhamento,

planejamentos, implantação e operação de empreendimentos, manutenção e outras atividades

relacionadas às diversas áreas de atuação como, por exemplo, infraestrutura, saneamento,

recursos hídricos, transportes, edificações, dentre outras.

A abordagem de temas e aspectos de formação humanística dentro de todas as

disciplinas, buscando relacionar as questões técnicas a problemas relacionados a ética,

comportamento do profissional, meio ambiente, conflitos sócio-ambientais, dentre outros,

tornarão o egresso do curso de Engenharia Civil mais consciente de sua responsabilidade

social e ainda capaz de trabalhar em equipe, exercer a liderança e apontar soluções para

questões sociais conflituosas.

O profissional egresso do curso de Engenharia Civil, com capacidade de análise

crítica, será capaz de identificar as oportunidades para inovação, de resolver problemas

criando as soluções, de atuar em diferentes sub-áreasatravés de uma formação holística, ou

seja, sendo capaz de compreender aspectos técnicos, científicos, gerenciais e de

conhecimentos sociais, que compõem a cultura de um engenheiro, desenvolvendo projetos,

desde os estudos de viabilidade até seu detalhamento, planejamentos, implantação e operação

de empreendimentos, manutenção e outras atividades relacionadas às diversas áreas de

atuação da engenharia civil.

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7. FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O acesso e a permanência deverão ocorrer de maneira gratuita, com igualdade de

condições para todos e sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação, conforme determina a Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394 de 20 de

dezembro de 1996.

O acesso ao curso no ano de 2014 se dará por aprovação em processo seletivo do

IFMG, atendendo às definições do edital de seleção e do Regimento de Ensino do IFMG

(IFMG,2013), ou via transferência interinstitucional. Para ter acesso ao curso de graduação

em Engenharia Civil, o aluno deverá ter concluído o ensino médio e atender os demais

requisitos que constam no edital do processo seletivo, assim como cumprir o calendário para

inscrições e matrículas. A partir de 2015 será usado o Vestibular e o ENEM/SISU para o

processo seletivo.

7.1. Vestibular

O vestibular tradicional será aplicado pelo IFMG com periocidade anual, sendo essa

uma das formas de ingresso do estudante ao curso de Engenharia Civil.

Os critérios e normas para esssa forma de ingresso serão definidos e estabelecidos em

editais específicos pela Comissão Permanente de Vestibulares (COPEVES), órgão ligado à

Reitoria do IFMG.

7.2. SISU

A seleção via Sistema de Seleção Unificada (SISU) será uma das principais formas de

seleção para os ingressantes no curso.

7.3. Transferência Interna

Entende-se por transferência interna a possibilidade de o discente regularmente

matriculado em curso do IFMG transferir-se no âmbito do campus, mediante processo

seletivo, para outro curso, sempre que se registrarem vagas nos cursos pretendidos.

A transferência interna entre cursos será concedida uma única vez, estando sujeita:

I - ao requerimento do interessado, dentro do prazo fixado no calendário acadêmico,

publicado em edital;

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30

II - à existência de vagas;

III - à possibilidade de adaptação curricular.

Na hipótese de o número de vagas ser inferior ao número de interessados na

transferência interna, deverá ser realizada, pela Diretoria de Ensino, uma análise do histórico

do discente, com base na:

I - ordem decrescente do rendimento acadêmico, apurado através de média ponderada

das disciplinas cursadas no último semestre;

II - ordem decrescente do número de aprovações, por disciplina, desde a entrada do

discente no curso.

O discente deverá ter integralizado, no mínimo, a primeira série/módulo/semestre do

curso em que estiver matriculado.

O discente deverá ter sido aprovado em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das

disciplinas cursadas no curso de origem.

Não poderá ser admitido em novo curso o discente que, no período letivo em que

protocolou o pedido de transferência, tenha incorrido em um dos motivos de desligamento

previstos neste regimento.

O discente deverá integralizar o currículo pleno do curso até no prazo máximo

estabelecido para este, computado o tempo de permanência a partir do processo de seleção no

curso de origem.

Ao discente cuja transferência for aceita, apenas será concedido o trancamento de

matrícula depois de cursar, no mínimo, 1 (uma) série/módulo/semestre letivo.

7.4. Transferência Externa

A transferência externa é destinada ao estudante vinculado (matriculado ou com

matrícula trancada) a curso de graduação de outra Instituição de Ensino Superior, nacional ou

estrangeira, que deseja transferir-se para o curso de graduação do IFMG - Campus Avançado

Piumhi.

A Transferência para O IFMG - Campus Avançado Piumhi dependerá do atendimento

pleno, na data da inscrição dos processos seletivos, aos seguintes critérios e condições a serem

comprovados:

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31

I. O discente deverá ter integralizado, no mínimo, o primeiro período letivo do curso

em que estiver matriculado;

II. O discente deverá ter sido aprovado em, no mínimo, 70% (setenta por cento) das

disciplinas matriculadas no curso de origem;

III. O discente deverá integralizar o currículo pleno do curso pretendido no prazo

máximo estabelecido para este, de acordo com o projeto pedagógico do curso, computado o

tempo de permanência a partir do processo de seleção no curso de origem;

IV. O curso superior de origem deve estar autorizado / reconhecido pelo Ministério da

Educação – MEC.

7.5. Obtenção de Novo Título

A obtenção de novo título é destinada a candidatos que já tenham concluído Curso

Superior de Graduação e desejam fazer novo Curso.

A Obtenção de Novo Título para O IFMG - Campus Avançado Piumhi dependerá do

atendimento pleno, na data da inscrição dos processos seletivos, aos seguintes critérios e

condições:

I. O diploma estrangeiro somente será aceito quando revalidado por instituições

nacionais públicas de ensino superior, na forma da lei.

II. Não serão aceitos diplomas do mesmo curso para o qual a matrícula está sendo

pretendida.

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8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

Período

Nº Código Disciplinas Pré-requisito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 ENG011 Introdução à Engenharia Civil

3

2 MAT011 Geometria Analítica e Álgebra Linear

1

3 ENG012 Desenho Técnico

1

4 MAT012 Geometria Descritiva

1

5 INF011 Informática Instrumental

1

6 HUM011 Língua Portuguesa

1

7 MAT013 Cálculo Diferencial e Integral I

1

8 MAT021 Cálculo Diferencial e Integral II MAT013 1

9 ENG021 Desenho Arquitetônico ENG012 2

10 MAT022 Equações diferenciais MAT013 1

11 ENG022 Geologia Aplicada ENG012 2

12 ENG023 Desenho Auxiliado por Computador ENG012; INF011 3

13 ENG024 Topografia I ENG012 3

14 MAT023 Estatística e Probabilidade MAT013 1

15 INF031 Programação de Computadores INF011 2

16 FIS031 Física I

1

17 FIS032 Física Experimental I

1

18 QUI031 Química Geral

1

19 QUI032 Química Geral Experimental

1

20 ENG031 Topografia II e Geoprocessamento ENG024 3

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Período

Nº Código Disciplinas Pré-requisito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

21 ENG032 Projeto Arquitetônico I ENG021; ENG023 3

22 HUM031 Sociologia

1

23 MAT041 Cálculo Diferencial e Integral III MAT021 1

24 FIS041 Física II FIS031; FIS032 1

25 FIS042 Física Experimental II FIS031; FIS032 1

26 MAT042 Cálculo Numérico

1

27 ENG041 Instalações Elétricas

2

28 ENG042 Gerenciamento de Resíduos Sólidos

3

29 ENG043 Mecânica Geral MAT021; FIS031;

FIS032 2

30 FIS051 Física III FIS041; FIS042 1

31 FIS052 Física Experimental III FIS041; FIS042 1

32 ENG051 Resistência de Materiais I MAT041; ENG043 1

35 ENG054 Fenômenos de Transportes MAT041; FIS041;

FIS042 1

33 ENG052 Teoria das Estruturas I MAT041; ENG043 3

34 ENG053 Mecânica dos Solos I

3

36 ENG061 Resistência de Materiais II ENG051 1

37 ENG062 Teoria das Estruturas II ENG051; ENG052 3

38 ENG063 Materiais da Construção Civil I ENG051 3

39 ENG064 Mecânica dos Solos II ENG053 3

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Período

Nº Código Disciplinas Pré-requisito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

40 ENG065 Hidrologia

2

41 ENG066 Eletrotécnica ENG041 2

42 ENG071 Hidráulica I ENG054 3

43 ENG072 Materiais da Construção Civil II ENG063 3

44 ENG073 Concreto Armado I ENG061; ENG062 3

45 ENG074 Construção Civil I ENG063 3

46 ENG075 Saneamento ENG065 3

47 ENG081 Engenharia de tráfego e planejamento dos transportes MAT011; MAT012;

ENG031 3

48 ENG082 Concreto Armado II ENG073 3

49 ENG083 Construção Civil II ENG074 3

50 ENG084 Hidráulica II ENG071 3

51 ENG085 Segurança do Trabalho

2

52 HUM081 Sociedade, Política, Poder e o Exercício da Engenharia

1

53 ENG091 Fundações e estruturas de contenção ENG053; ENG073 3

54 ENG092 Projetos de estradas e Ferrovias ENG081 3

55 TCC091 Trabalho de Conclusão de Curso I e Metodologia Científica

ENG081; ENG082;

ENG083; ENG084;

ENG085

4

56 ENG093 Estruturas Metálicas ENG061; ENG062 3

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Período

Nº Código Disciplinas Pré-requisito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

57 ENG094 Estruturas de Madeira ENG061; ENG062 3

58 OPT091 Disciplina Optativa 1*

4

59 HUM101 Legislação, Ética e Exercício Profissional da Engenharia

1

60 ENG101 Planejamento e Gerenciamento de Projetos

2

61 TCC101 Trabalho de Conclusão de Curso II TCC091 4

62 EST101 Relatório de Estágio Supervisionado

2

63 MAT101 Economia aplicada e matemática Financeira

1

64 ENG102 Engenharia Ambiental Básica ENG042; ENG071;

ENG075 2

65 OPT101 Disciplina Optativa 2*

4

Estágio

Supervisionado Estágio Supervisionado

Estágio

Supervisionado 4 4

Atividades

Complementares Atividades Complementares

Atividades

Complementares 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Legenda:

Unidades de Ensino com conteúdos de Formação Ampliada / Núcleo Básico 1

Unidades de Ensino com conteúdos de Formação Profissionalizante referente aos Fundamentos de Engenharia / Núcleo Profissionalizante 2

Unidades de Ensino com conteúdos de aprofundamento do conhecimento, caracterizadores do profissional de Engenharia Civil / Núcleo Específico 3

Unidades de Ensino com conteúdos de aprofundamento, reflexão e capacitação profissional. 4

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9. ESTRUTURA DO CURSO

9.1. Regime acadêmico e prazo para integralização

A duração mínima prevista para a conclusão do curso de graduação em Engenharia

Civil do IFMG Câmpus Avançado Piumhi será de 05 anos (10 semestres) letivos. Cada

semestre compreende o mínimo de 20 semanas, com pelo menos 100 dias letivos por

semestre, integralizando 200 dias letivos por ano. As aulas serão ministradas em módulos de

50 minutos cada, de segunda a sexta-feira, preferencialmente de 18h50min às 23h10min,

podendo ocorrer, a critério do colegiado do curso, aulas no turno matutino ou vespertino e aos

sábados.

A matrícula ocorrerá por disciplina, devendo o aluno se matricular em disciplinas cuja

soma das cargas horárias seja no mínimo de 180 horas (equivalente a 12 aulas por semana) e

no máximo de 533 horas e 20 min(equivalente a 32 aulas por semana), devendo todas as

disciplinas estarem compreendidas em, no máximo, quatro semestres consecutivos da grade

sugerida. Para cada disciplina o aluno deverá atender os requisitos para matrícula da mesma.

O resumo das informações é apresentado na Tabela 9.1.

Tabela 9.1 – Regime acadêmico e prazo para integralização

9.2. Organização Curricular

A estruturação e a sistematização do currículo do Curso de Engenharia Civil se dará

pela subdivisão das áreas de conhecimento em disciplinas e atividades, hierarquizadas e

integradas horizontal e verticalmente, de modo que os futuros profissionais tenham garantido

o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias ao exercício da profissão.

Número de vagas anuais 40

Turno de funcionamento Noturno (vestibular 2014)

Integral (a partir de 2015)

Regime de matrícula Semestral com entrada no 2º semestre de 2014 e no

1º semestre de cada ano a partir de 2015.

Integralização do curso Mínimo: 10 semestres

Máximo: 20 semestres

Carga horária total 3.940 horas

Regime Acadêmico Por disciplina, com pré-requisitos.

Carga horária mínima (semestral) 180 horas (12 aulas por semana)

Carga horária máxima (semestral) 366:40 horas (32 aulas por semana)

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O corpo docente deverá estar engajado em elaborar planos de ensino de forma

integrada e com metodologias inovadoras, possibilitando estabelecer relações entre os

diversos conteúdos do curso e sua aplicação prática. Deverá buscar a aplicação de técnicas

metodológicas que propiciem a investigação e uma vivência mais aprofundada das temáticas

das disciplinas e da sua relação com o mercado e a sociedade.

O Curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhi, proporcionará ao aluno,

além das áreas de conhecimento diretamente vinculadas à Engenharia Civil, o contato com

outras áreas do conhecimento, por meio de cadeiras multidisciplinares, interdisciplinares e

transdisciplinares.

Ao longo dos períodos do curso, de acordo com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de

março de 2002, os alunos terão a oportunidade de vivenciar um currículo que tem um núcleo

de conteúdos básicos, necessários à formação do engenheiro, um núcleo de conhecimentos

profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

Ainda assim serão estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação

científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento

de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades

empreendedoras.

Algumas disciplinas são obrigatórias, obedecendo às regulamentações existentes. As

disciplinas optativas, as áreas de atuação nos estágios, a participação em projetos de

monitoria, de pesquisa e extensão, os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, serão caminhos construídos juntamente com o aluno durante a

sua formação.

A matriz curricular proposta foi estruturada visando proporcionar uma formação

abrangente ao egresso, permitindo que o estudante permeie pelas áreas da engenharia de

forma a adquirir um conhecimento amplo.Assim,as disciplinas ofertadas em conjunto com as

atividades extraclasses exigidas, propiciarão a formação de engenheiros capazes de atuar no

vasto universo de atribuições associadas ao profissional pelas resoluções dos conselhos de

engenharia.

Este projeto pedagógico propõe o curso semestral por créditos. Os créditos são

representados pela quantidade de aulas semanais de cada disciplina conforme mostram o item

9.2. Ou seja, uma disciplina que possui 4 aulas semanais significa que a mesma possui 4

créditos.

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Além das disciplinas ligadas à formação técnica do estudante, este projeto pedagógico

buscará a formação humana do mesmoatravés da abordagem ética de assuntos relacionados à

vivência e à resolução de conflitos sociais. Propõe-se a formação humanizada do estudante

em todas as disciplinas do curso, mas especificamente, através de disciplinas obrigatórias

como “Língua Portuguesa”, “Sociologia”, “Segurança do trabalho”, “Sociedade, Política,

Poder e o Exercício da Engenharia”, “Trabalho de Conclusão de Curso I e Metodologia

Científica”, “Legislação, Ética e Exercício Profissional da Engenharia” e “Economia aplicada

e matemática Financeira”.

A Engenharia Civil atual abrange uma grande área, por ter uma base científica e

tecnológica própria, é composta por um conjunto de conhecimentos essenciais que dão

sustentação para a execução de qualquer tipo de trabalho relacionado à construção civil.

A Engenharia Civil pode ser dividida em algumas subáreas conforme osquadros a

seguir, sendo que as disciplinas integrantes da matriz curricular proposta relacionadas às

subáreas são listadas da Tabela 9.2 à Tabela 9.8.

Tabela 9.2 – Subárea: Construção Civil

CONSTRUÇÃO CIVIL

Disciplinas

Introdução à Engenharia Civil

Desenho Arquitetônico

Desenho auxiliado por computador

Topografia I

Topografia II e Geoprocessamento

Projeto arquitetônico I

Instalações elétricas

Construção Civil I

Construção Civil II

Eletrotécnica

Instalações Elétricas

Paisagem e Ambiente (optativa)

Perícias e avaliações (optativa)

Tópicos especiais (optativa)

Tabela 9.3 – Subárea: Materiais e tecnologia

MATERIAIS E TECNOLOGIA

Disciplinas

Resistência dos Materiais I

Resistência dos Materiais II

Materiais da Construção Civil I

Materiais da Construção Civil II

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Tabela 9.4 – Subárea: Hidráulica e saneamento

HIDRÁULICA E SANEAMENTO

Disciplinas

Instalações Hidráulicas

Fenômenos de Transportes

Hidrologia

Hidráulica I

Hidráulica II

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Saneamento

Engenharia Ambiental Básica

Tabela 9.5 – Subárea: Sistemas estruturais

SISTEMAS ESTRUTURAIS

Disciplinas

Teoria das Estruturas I

Teoria das Estruturas II

Concreto Armado I

Concreto Armado II

Estruturas Metálicas

Estruturas de Madeira

Fundações e estruturas de contenção

Tabela 9.6 – Subárea: Gerenciamento, Manutenção e Confiabilidade

GERENCIAMENTO, MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE

Disciplinas

Planejamento e Gerenciamento de Projetos

Economia aplicada e matemática Financeira

Segurança do Trabalho

Empreendedorismo (optativa)

Tabela 9.7 – Subárea: Transportes

TRANSPORTES

Disciplinas Engenharia de tráfego e planejamento dos transportes

Projetos de estradas e ferrovias

Tabela 9.8 – Subárea: Geotecnia e Geologia

GEOTECNIA E GEOLOGIA

Disciplinas

Geologia Aplicada

Mecânica dos Solos I

Mecânica dos Solos II

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Este Projeto Pedagógico do Curso apresenta uma visão filosófica e uma concepção

pedagógica que têm como referência:

possibilitar e incentivar a integração interdisciplinar, de modo a favorecer o

diálogoentre os docentes e a construção de propostas conjuntas;

reduzir significativamente o tempo de permanência do aluno em sala de

aula,favorecendo as atividades extraclasses, sem, no entanto, comprometer a

sólida formação básica e profissional do aluno, conforme sugerido na

Resolução CNE/CES 11/02;

viabilizar a flexibilidade na oferta curricular, visando a atender às demandas de

atualização constantes de ementas e planos de ensino;

ampliar a diversidade de opções para os estudantes, possibilitando, dentro

deamplos limites, liberdade para planejar seu próprio percurso e opção quanto

às disciplinas e atividades a serem realizadas na etapa de finalização de seu

curso, em função da especialidade profissional que ele escolher;

possibilitar uma integração, efetiva e consistente da graduação com a

pósgraduação e com a pesquisa científica e tecnológica, nos termos sugeridos

na Resolução CNE/CES 11/02.

A carga horária mínima estipulada pelo MEC para o curso de Engenharia Civil é de

3600 horas com limite mínimo para integralização de cinco anos. O ingresso de alunos pode

ser semestral ou anual, seguindo os critérios normais adotados pelas instituições de ensino

superior. Como já foi exposto acima, a Resolução CNE/CES de 11 de março de 2002 define

parte do conteúdo curricular, dividido em um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de

conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a

modalidade do curso de Engenharia Civil.

9.2.1. Núcleo de disciplinas básicas

É um conjunto de disciplinas que envolvem conhecimentos nas áreas de matemática,

física, resistência dos materiais, ciência dos materiais, expressão gráfica e contexto social e

profissional, como mostra a Tabela 9.9.

Tabela 9.9 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos

NUCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Geometria Analítica e Álgebra Linear MAT011

4 80

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NUCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Desenho Técnico ENG012

2 40

Geometria Descritiva MAT012

2 40

Informática Instrumental INF011

3 60

Língua Portuguesa HUM011

4 80

Cálculo Diferencial e Integral I MAT013

5 100

Cálculo Diferencial e Integral II MAT021 MAT013 4 80

Equações diferenciais MAT022 MAT013 3 60

Estatística e Probabilidade MAT023 MAT013 4 80

Física I FIS031

3 60

Física Experimental I FIS032

2 40

Química Geral QUI031

3 60

Química Geral Experimental QUI032

2 40

Sociologia HUM031

2 40

Cálculo Diferencial e Integral III MAT041 MAT021 4 80

Física II FIS041 FIS031; FIS032 4 80

Física Experimental II FIS042 FIS031; FIS032 2 40

Cálculo Numérico MAT042

3 60

Física III FIS051 FIS041; FIS042 3 60

Física Experimental III FIS052 FIS041; FIS042 2 40

Resistência de Materiais I ENG051 MAT041;

ENG043 4 80

Fenômenos de Transportes ENG054 MAT041; FIS041;

FIS042 4 80

Resistência de Materiais II ENG061 ENG051 4 80

Sociedade, Política, Poder e o Exercício da

Engenharia HUM081

2 40

Trabalho de Conclusão de Curso I e Metodologia

Científica TCC091

ENG081;

ENG082;

ENG083;

ENG084; ENG085

2 40

Legislação, Ética e Exercício Profissional da

Engenharia HUM101

2 40

Trabalho de Conclusão de Curso II TCC101 TCC091 2 40

Economia aplicada e matemática Financeira MAT101

4 80

CARGA HORÁRIA TOTAL 1416:40:00

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9.2.2. Núcleo de disciplinas profissionalizantes

É um conjunto de disciplinas que envolvem conteúdos essenciais para o

desenvolvimento das habilidades e competências, cujas áreas de conhecimento são: materiais

de construção civil; hidráulica e saneamento; obras de terra; pavimentação; estradas e

topografia e estruturas, como está detalhado na Tabela 9.10.

Tabela 9.10 – Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes

NUCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Desenho Arquitetônico ENG021 ENG012 2 40

Geologia Aplicada ENG022 ENG012 2 40

Programação de Computadores INF031 INF011 4 80

Instalações Elétricas ENG041

3 60

Mecânica Geral ENG043 MAT021; FIS031;

FIS032 4 80

Hidrologia ENG065

4 80

Eletrotécnica ENG066 ENG041 2 40

Segurança do Trabalho ENG085

2 40

Disciplina Optativa 1 OPT091

2 40

Planejamento e Gerenciamento de Projetos ENG101

4 80

Relatório de Estágio Supervisionado EST101

2 40

Engenharia Ambiental Básica ENG102 ENG042;

ENG071; ENG075 4 80

Disciplina Optativa 2 OPT101

2 40

CARGA HORÁRIA TOTAL 616:40

9.2.3. Núcleo de disciplinas específicas

É um conjunto de disciplinas que são extensões das disciplinas profissionalizantes,

como mostra a Tabela 9.11.

Tabela 9.11 – Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos

NUCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Introdução à Engenharia Civil ENG011

2 40

Desenho Auxiliado por Computador ENG023 ENG012; INF011 2 40

Topografia I ENG024 ENG012 5 100

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NUCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Topografia II e Geoprocessamento ENG031 ENG024 4 80

Projeto Arquitetônico I ENG032 ENG021; ENG023 2 40

Gerenciamento de Resíduos Sólidos ENG042

2 40

Teoria das Estruturas I ENG052 MAT041;

ENG043 5 100

Mecânica dos Solos I ENG053

4 80

Teoria das Estruturas II ENG062 ENG051; ENG052 4 80

Materiais da Construção Civil I ENG063 ENG051 3 60

Mecânica dos Solos II ENG064 ENG053 5 100

Hidráulica I ENG071 ENG054 5 100

Materiais da Construção Civil II ENG072 ENG063 4 80

Concreto Armado I ENG073 ENG061; ENG062 5 100

Construção Civil I ENG074 ENG063 4 80

Saneamento ENG075 ENG065 4 80

Engenharia de tráfego e planejamento dos

transportes ENG081

MAT011;

MAT012;

ENG031 4 80

Concreto Armado II ENG082 ENG073 4 80

Construção Civil II ENG083 ENG074 4 80

Hidráulica II ENG084 ENG071 5 100

Fundações e estruturas de contenção ENG091 ENG053; ENG073 4 80

Projetos de estradas e Ferrovias ENG092 ENG081 4 80

Estruturas Metálicas ENG093 ENG061; ENG062 5 100

Estruturas de Madeira ENG094 ENG061; ENG062 4 80

CARGA HORÁRIA TOTAL 1566:40

O oferecimento de disciplinas Optativas de graduação, cujo tema é aberto para o curso

de Engenharia Civil, permitirá ao aluno complementar as aulas de graduação com temas e

tendências atuais das diferentes áreas de conhecimento ou participar de atividades práticas em

laboratórios que possibilitem ao educando a atualização e o aprofundamento de seus

conhecimentos e habilidades. Deverão ser oferecidas pelo menos 2 (duas) opções de

disciplinas optativas durante o curso, entre as listadas na Tabela 9.12.

Tabela 9.12 – Disciplinas optativas

Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Português Instrumental OPT001

2 40

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Disciplinas Código Pré-

requisito

Aulas

Semanais /

Créditos

Aulas

Semestrais

Língua Estrangeira OPT002

2 40

Paisagem e Ambiente OPT003

2 40

Empreendedorismo OPT004

2 40

Programação de Computadores II OPT005 INF031 2 80

Libras OPT006

2 40

Perícias e Avaliações OPT007 ENG073 2 40

Tópicos Especiais OPT008

2 40

A Lei nº 10.436, de 2002, reconhece a Língua Brasileira de Sinais, Libras, como

“meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de expressão a ela associados”. O

art. 4ºassegura o ensino da Libras no sistema educacional federal e nos sistemas educacionais

estaduais, municipais e do Distrito Federal. O Decreto nº 5.626, de 2005, regulamenta a

referida Lei para incluir Libras como disciplina curricular nos cursos superiores. Portanto, a

disciplina Libras constará do rol de disciplinas optativas e deverá será dada ênfase à oferta

desta disciplina para todos os alunos.

A Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 dispõe sobre a educação ambiental, institui a

Política Nacional de educação Ambiental e dá outras providências. Entende-se por educação

ambiental a educação escolar desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de

ensino públicas e privadas, englobando educação superior.

Este projeto pedagógico propõe que as disciplinas abordem o tema educação

ambiental dentro de cada disciplina, buscando a transdisciplinaridade e associando os

conceitos do tema às questões específicas sempre que possível.

Dessa forma, o curso de Engenharia Civil do IFMG Câmpus Avançado Piumhi deverá

trabalhar a educação ambiental dos estudantes inserida no âmbito das demais disciplinas,

consequentemente consolidando conceitos que permitirão aos estudantes analisar e propor

soluções técnicas associando-as às resoluções de conflitos sociais e ambientais.

Haverá uma abordagem transversal perpassando todos os conteúdos da formação,

superando dessa forma a visão disciplinar e fragmentada do currículo tradicional, buscando

formar profissionais com competência técnica, científica e social, para o enfrentamento dos

desafios e problemas construídos pela forma como se dão as relações sociais atuais.

As disciplinas “Topografia II e Geoprocessamento”, “Gerenciamento de Resíduos

Sólidos”, “Saneamento” e “Engenharia Ambiental Básica”, especialmente, buscarão

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45

desenvolver projetos integradores que tratem da educação ambiental envolvendo os conceitos

obtidos das outras disciplinas, avançando para uma perspectiva interdisciplinar.

A apresentação dos temas "Relações Étnico-raciais" e "História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena" é regulamentada pela Lei n. 11.645 de 10/03/2008 e Resolução

CNE/CP n. 01 de 17/06/2004. Tem como objetivo a promoção da igualdade étnico-racial e o

combate ao racismo, por meio do reconhecimento e valorização da identidade, história e

cultura dos afro-brasileiros e indígenas, bem como o respeito ao valor das raízes africanas, ao

lado dos indígenas européias e asiáticas. Como conteúdo programático estas temáticas estão

presentes na matriz curricular do curso de Engenharia Civil, especificamente na disciplina de

Sociologia. Porém, estes temas também deverão estar inseridos e serem trabalhados em outras

disciplinas como “Informática”, “Lingua Portuguesa”, “Sociedade, Política, Poder e o

Exercício da Engenharia”, dentre outras, de forma interdisciplinar e transversal.

A disciplina optativa “Tópicos Especiais” terá conteúdo livre (sem ementa pré-

determinada) e permitirá, quando ofertadas, que se construa a ementa focada em assuntos

específicos, em voga e com grande demanda para ser estudado à época de sua oferta.

Conforme a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, a Matriz Curricular dos

cursos de graduação em Engenharia devem apresentar, no mínimo 30% e 15% de carga

horária para os núcleos básico e profissionalizante respectivamente, independente de sua

modalidade. A partir da contabilização da carga horária das disciplinas de cada núcleo de

conteúdos proposto nesta Matriz Curricular, temos a seguinte distribuição percentual:

35,96%do conteúdo como núcleo básico (1416h40min) e 15,65%como núcleo

profissionalizante (616h 40min), cumprindo, assim, o percentual exigido. O núcleo de

conteúdos específicos tem uma carga horária de (1566h40min), o que corresponde a

39,76%da carga horária total do curso.

As disciplinas, em especial as dos núcleos Profissionalizante e Específico, deverão

tratar de modo permanente, contínuo e transversal, questões relacionadas ao meio ambiente,

proporcionando que o indivíduo e a coletividade construam valores sociais, conhecimentos,

habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de

uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade, de acordo

com a Lei 9.795 de 27 de abril de 1999.

As disciplinas relacionadas a desenho e projetos deverão atender os princípios do

desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da

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46

ABNT, a legislação específica e as regras contidas no Decreto 5.296 de 2 de dezembro de

2004.

9.3. Estágio supervisionado e atividades complementares

A carga horária prevista para o estágio supervisionado é de 240 horas, o que

corresponde a 6,09%da carga horária total do curso. Essa carga horária atende à carga horária

mínima recomendada pelo artigo 7º da Resolução CNE/CES de 11 de março de 2002 que é de

160 horas.

Na Matriz Curricular apresentada, as atividades complementares correspondem a uma

carga horária de 100 horas o que corresponde a 2,54% da carga horária total do curso, sendo

que a mesma Resolução, no seu artigo 5º, parágrafo 2º, sugere que devam ser estimuladas

atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos

multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos,

monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

A carga horária do estágio supervisionado e das atividades complementares somam

o total de 8,63 % da carga horária total do curso, o que atende à orientação da Resolução

CNE/CES Nº 2 de 18 de junho de 2007 sobre o percentual máximo de 20% da carga horária

total do curso, somando-se as horas de estágio supervisionado e das atividades

complementares.

A seguir é apresentada a Tabela 9.13 contendo os dados de carga horária por núcleo,

das atividades complementares e do estágio supervisionado conforme descrito anteriormente:

Tabela 9.13 – Carga horária por núcleo, atividades complementares e estágio supervisionado

Engenharia Civil

Núcleo Carga Horária %

Núcleo de Conteúdos Básicos 1416:40:00 35,96%

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 616:40:00 15,65%

Núcleo de Conteúdos Específicos 1566:40:00 39,76%

Estágio Supervisionado 240:00:00 6,09%

Atividades Complementares 100:00:00 2,54%

TOTAL 3940:00:00 100

Em consonância com a estrutura do curso e com os objetivos deste projeto

pedagógico, a Tabela 9.14 apresenta a Matriz Curricular do curso de Engenharia Civil

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contendo: a indicação das disciplinas recomendadas para cada período letivo; os pré-

requisitos; a quantidade de aulas semanais e semestrais; bem como a carga horária semestral.

Tabela 9.14 – Matriz curricular do curso de Engenharia Civil

Nº Disciplinas Código Pré-

requisito Período

Aulas

Semanais

/ Créditos

Aulas

Semestrais

Carga

Horária

Semestral

1 Introdução à Engenharia Civil ENG011

1 2 40 33:20:00

2 Geometria Analítica e Álgebra Linear MAT011

1 4 80 66:40:00

3 Desenho Técnico ENG012

1 2 40 33:20:00

4 Geometria Descritiva MAT012

1 2 40 33:20:00

5 Informática Instrumental INF011

1 3 60 50:00:00

6 Língua Portuguesa HUM011

1 4 80 66:40:00

7 Cálculo Diferencial e Integral I MAT013

1 5 100 83:20:00

Total Semestre 1

22 440 366:40:00

8 Cálculo Diferencial e Integral II MAT021 MAT013 2 4 80 66:40:00

9 Desenho Arquitetônico ENG021 ENG012 2 2 40 33:20:00

10 Equações diferenciais MAT022 MAT013 2 3 60 50:00:00

11 Geologia Aplicada ENG022 ENG012 2 2 40 33:20:00

12 Desenho Auxiliado por Computador ENG023 ENG012;

INF011 2 2 40 33:20:00

13 Topografia I ENG024 ENG012 2 5 100 83:20:00

14 Estatística e Probabilidade MAT023 MAT013 2 4 80 66:40:00

Total Semestre 2

22 440 366:40:00

15 Programação de Computadores INF031 INF011 3 4 80 66:40:00

16 Física I FIS031

3 3 60 50:00:00

17 Física Experimental I FIS032

3 2 40 33:20:00

18 Química Geral QUI031

3 3 60 50:00:00

19 Química Geral Experimental QUI032

3 2 40 33:20:00

20 Topografia II e Geoprocessamento ENG031 ENG024 3 4 80 66:40:00

21 Projeto Arquitetônico I ENG032 ENG021;

ENG023 3 2 40 33:20:00

22 Sociologia HUM031

3 2 40 33:20:00

Total Semestre 3

22 440 366:40:00

23 Cálculo Diferencial e Integral III MAT041 MAT021 4 4 80 66:40:00

24 Física II FIS041 FIS031;

FIS032 4 4 80 66:40:00

25 Física Experimental II FIS042 FIS031;

FIS032 4 2 40 33:20:00

26 Cálculo Numérico MAT042

4 3 60 50:00:00

27 Instalações Elétricas ENG041

4 3 60 50:00:00

28 Gerenciamento de Resíduos Sólidos ENG042

4 2 40 33:20:00

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Nº Disciplinas Código Pré-

requisito Período

Aulas

Semanais

/ Créditos

Aulas

Semestrais

Carga

Horária

Semestral

29 Mecânica Geral ENG043

MAT021;

FIS031;

FIS032

4 4 80 66:40:00

Total Semestre 4

22 440 366:40:00

30 Física III FIS051 FIS041;

FIS042 5 3 60 50:00:00

31 Física Experimental III FIS052 FIS041;

FIS042 5 2 40 33:20:00

32 Resistência de Materiais I ENG051 MAT041;

ENG043 5 4 80 66:40:00

33 Teoria das Estruturas I ENG052 MAT041;

ENG043 5 5 100 83:20:00

34 Mecânica dos Solos I ENG053

5 4 80 66:40:00

35 Fenômenos de Transportes ENG054

MAT041;

FIS041;

FIS042

5 4 80 66:40:00

Total Semestre 5

22 440 366:40:00

36 Resistência de Materiais II ENG061 ENG051 6 4 80 66:40:00

37 Teoria das Estruturas II ENG062 ENG051;

ENG052 6 4 80 66:40:00

38 Materiais da Construção Civil I ENG063 ENG051 6 3 60 50:00:00

39 Mecânica dos Solos II ENG064 ENG053 6 5 100 83:20:00

40 Hidrologia ENG065

6 4 80 66:40:00

41 Eletrotécnica ENG066 ENG041 6 2 40 33:20:00

Total Semestre 6

22 440 366:40:00

42 Hidráulica I ENG071 ENG054 7 5 100 83:20:00

43 Materiais da Construção Civil II ENG072 ENG063 7 4 80 66:40:00

44 Concreto Armado I ENG073 ENG061;

ENG062 7 5 100 83:20:00

45 Construção Civil I ENG074 ENG063 7 4 80 66:40:00

46 Saneamento ENG075 ENG065 7 4 80 66:40:00

Total Semestre 7

22 440 366:40:00

47 Engenharia de tráfego e planejamento

dos transportes ENG081

MAT011;

MAT012;

ENG031

8 4 80 66:40:00

48 Concreto Armado II ENG082 ENG073 8 4 80 66:40:00

49 Construção Civil II ENG083 ENG074 8 4 80 66:40:00

50 Hidráulica II ENG084 ENG071 8 5 100 83:20:00

51 Segurança do Trabalho ENG085

8 2 40 33:20:00

52 Sociedade, Política, Poder e o Exercício

da Engenharia HUM081

8 2 40 33:20:00

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Nº Disciplinas Código Pré-

requisito Período

Aulas

Semanais

/ Créditos

Aulas

Semestrais

Carga

Horária

Semestral

Total Semestre 8

21 420 350:00:00

53 Fundações e estruturas de contenção ENG091 ENG053;

ENG073 9 4 80 66:40:00

54 Projetos de estradas e Ferrovias ENG092 ENG081 9 4 80 66:40:00

55 Trabalho de Conclusão de Curso I e

Metodologia Científica TCC091

ENG081;

ENG082;

ENG083;

ENG084;

ENG085

9 2 40 33:20:00

56 Estruturas Metálicas ENG093 ENG061;

ENG062 9 5 100 83:20:00

57 Estruturas de Madeira ENG094 ENG061;

ENG062 9 4 80 66:40:00

58 Disciplina Optativa 1* OPT091

9 2 40 33:20:00

Total Semestre 9

21 420 350:00:00

59 Legislação, Ética e Exercício

Profissional da Engenharia HUM101

10 2 40 33:20:00

60 Planejamento e Gerenciamento de

Projetos ENG101

10 4 80 66:40:00

61 Trabalho de Conclusão de Curso II TCC101 TCC091 10 2 40 33:20:00

62 Relatório de Estágio Supervisionado EST101

10 2 40 33:20:00

63 Economia aplicada e matemática

Financeira MAT101

10 4 80 66:40:00

64 Engenharia Ambiental Básica ENG102

ENG042;

ENG071;

ENG075

10 4 80 66:40:00

65 Disciplina Optativa 2* OPT101

10 2 40 33:20:00

Total Semestre 10

20 400 333:20:00

Carga Horária Total / Totais

216 4320 3600:00:00

Estágio Supervisionado

240:00:00

Atividades Complementares

100:00:00

Carga Horária Total do curso

3940:00:00

66 Português Instrumental OPT001

2 40 33:20:00

67 Língua Estrangeira OPT002

2 40 33:20:00

68 Paisagem e Ambiente OPT003

2 40 33:20:00

69 Empreendedorismo OPT004

2 40 33:20:00

70 Programação de Computadores II OPT005 INF031

2 80 66:40:00

71 Libras OPT006

2 40 33:20:00

72 Perícias e Avaliações OPT007 ENG073

2 40 33:20:00

73 Tópicos Especiais OPT008

2 40 33:20:00

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Nº Disciplinas Código Pré-

requisito Período

Aulas

Semanais

/ Créditos

Aulas

Semestrais

Carga

Horária

Semestral

Total Optativas

16 360 300:00:00

* O aluno é obrigado a fazer no mínimo 4 créditos de disciplinas optativas.

A elaboração deste currículo teve como base um conjunto de fatores e ações

filosóficas, pedagógicas e políticas próprias do IFMG e do Câmpus Avançado Piumhi. O

currículo permitirá a formação de um profissional comprometido com a qualidade de seus

projetos, preocupados com a saúde e segurança dos trabalhadores, bem como com o meio

ambiente e a sociedade, respondendo a demandas e solucionando-as dentro do contexto da

Engenharia Civil.

Enfatiza-se, que para a execução dessa proposta as práticas pedagógicas deverão ser

orientadas pela Pedagogia de Projetos, baseando-se em propostas globalizadoras, articulando

os conhecimentos das diversas disciplinas de forma interdisciplinar, estimulando o

protagonismo dos alunos na decisão e gestão do processo de construção do saber. Nessa

perspectiva, o ensino por projeto se constituirá de diversas fases, dentre as quais Leite (1994)

destaca: definição do tema, escolha do objetivo central, formulação de problemas,

planejamento, execução, avaliação e divulgação dos trabalhos, as quais podem favorecer a

compreensão, a integralização das informações.

A estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil foi planejada com o objetivo de

uma formação equilibrada entre conhecimentos humanísticos, técnicos e tecnológicos. Se

configura pelo empenho na construção de conhecimentos básicos e profissionalizantes,

trabalhados através de disciplinas técnicas e práticas especificas embasadas por outras

disciplinas de conteúdos humanísticos e científicos, buscando a execução de um trabalho

interdisciplinar entendendo que “interdisciplinaridade caracteriza -se pela intensidade de

trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um

mesmo projeto de pesquisa.” (LÜCK, 1995, p. 88).

O IFMG Câmpus Avançado Piumhi buscará desenvolver um trabalho que favoreça a

construção de Projetos Integradores como estratégias de ensino e aprendizagem que objetivam

proporcionar a interdisciplinaridade dos temas abordados nos diferentes períodos.

Os Projetos Integradores, terão como objetivo principal permitir a integração entre as

unidades curriculares e os diversos saberes das diferentes áreas do conhecimento. O trabalho

pedagógico desenvolvido dessa forma permitirá aos alunos do curso de Engenharia Civil a

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inicialização à pesquisa e, com isso, a possibilidade de retribuir à sociedade o investimento no

ensino público, tentando resolver algum problema prático e real além de buscar o

conhecimento do mercado de trabalho e das áreas de atuação.

No desenvolvimento de Projetos Integradores, alunos e professores terão a

oportunidade de aproximar-se da forma como atuarão na vida profissional, ou seja, agindo na

solução de problemas técnicos, sociais, políticos e econômicos, visando o desenvolvimento

local. Os Projetos Integradores também visarão tornar os processos de ensino e de

aprendizagem mais dinâmicos, significativos, práticos e atrativos para os discentes,

englobando conteúdos e conceitos essenciais para a compreensão da realidade local, em

particular do mundo do trabalho.

Buscando a integralização entre as disciplinas serão incentivadas atividades que

contemplem a utilização de práticas laboratoriais, que ocorrem paralelamente as disciplinas,

de forma aos alunos integralizarem o conhecimento, incentivando a interdisciplinaridade entre

as áreas de atuação da Engenharia Civil.

9.4. Trabalho de conclusão de curso (TCC)

A pesquisa aplicada de cunho científico, é obrigatória e contempla a elaboração de

uma monografia, orientado por um professor, sobre um assunto de abrangência da Engenharia

Civil. Esse trabalho será apresentado para uma banca com pelo menos três avaliadores,

devendo ter pelo menos um membro pertencente à coordenadoria do curso de Engenharia

Civil do Câmpus Avançado Piumhi. Dessa forma, o TCC é um espaço curricular onde a

articulação entre teoria/prática e ensino/pesquisa/extensão e respectivas reflexões podem ser

desenvolvidas. As regras gerais e específicas do TCC serão definidas a posteriori pelo

Colegiado do curso de Engenharia Civil.

9.5. Atividades de pesquisa

O aluno de Engenharia Civil poderá participar de atividades de pesquisa aplicada, seja

em projetos isolados, conforme a linha de pesquisa do professor, iniciação científica

voluntária ou nas disciplinas do curso (pretende-se apoiar iniciativas didáticas na graduação

que fomente o desenvolvimento de artigos técnicos nas disciplinas de graduação e acordo com

as situações problemas). A participação dos alunos em programa de Bolsas de Pesquisa

deverá ser estimulada, bem como a participação dos alunos em congressos ou eventos na área

de engenharia civil, em âmbito regional e nacional.

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9.6. Estágio supervisionado

Também, de caráter obrigatório, o estágio supervisionado permitirá ao aluno resolver,

ainda no ambiente acadêmico, problemas reais de Engenharia Civil. Além disso essa atividade

permitirá aos estudantes desenvolverem as habilidades com competência técnica constituindo-

se, portanto, em uma atividade prática exercida pelo aluno do curso de Engenharia Civil em

situação real de trabalho, tanto em Projetos de Engenharia como em Obras Civis, Empresas

Construtoras, Empresas de Consultoria, Instituições e Entidades Públicas ou Privadas, com o

objetivo de complementar sua capacitação profissional.

Segundo Artigo 7º da Resolução Nº 11/2002 DO CNE/CES, “os estágios devem ser

obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, atravésde relatórios técnicos e

acompanhamento individualizado durante o período derealização da atividade”.

A estrutura curricular prevê que o estágio curricular possa ser realizado pelo estudante

a partir do momento em que o mesmo tenha sido aprovado em, no mínimo, 1.800 horas, ou

seja, na metade da carga horária total prevista para o curso. Será ofertada a disciplina

“Relatório de Estágio Supervisionado” no 10º período, a qual deverá conduzir a elaboração de

relatório de estágio supervisionado, conforme a proposta adotada para o estágio e as

instruções do supervisor, segundo as normas da ABNT.

Os estudantes deverão cumprir uma carga horária mínima de 240 horas de estágio para

integralizar o currículo.

9.7. Atividades complementares

Ao longo do curso os alunos serão estimulados a participar de atividades

complementares acadêmico-científico-culturais, cumprindo carga horária obrigatória de 200

horas. Essas atividades corresponderão a estudos e atividades de naturezas diversas que não

fazem parte da oferta acadêmica do curso e que são computados, para fins de integralização

curricular. Todas as atividades deverão ser registradas e comprovadas junto à Coordenadoria

do Curso quando da solicitação de revalidação da carga horária, conforme regulamento do

Câmpus. Os casos omissos deverão ser analisados pelo Colegiado de Curso. As atividades

proporcionadas garantirão a interação teórico-prática tais como: monitoria, estágio, iniciação

científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à docência, cursos

e atividades de extensão além de estudos complementares.

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As atividades complementares serão validadas com apresentação de certificados

ouatestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. Serão

consideradas para fins de computo de carga horária as atividades da Tabela 9.15.

Tabela 9.15 – Atividades complementares

Atividade Comprovante Carga horária Máxima

Participação em atividade deiniciação

cientifica.

Documento emitido peloórgão

responsável. 60 horas

Participação em projetos depesquisa e

extensão.

Certificado emitido pelo órgão

responsável. 60 horas

Participação em seminário,simpósio,

congresso,conferência, jornadas eoutros

eventos de naturezatécnica e

científicarelacionadas a área deformação.

Certificado emitido pelo

órgãoresponsável. 20 horas

Disciplinas cursadas emoutros cursos de

Instituiçõesde Ensino reconhecidas

peloMEC relacionadas a área deformação.

Histórico escolar oudeclaração

emitida pelaSecretaria

Acadêmica,constando o

aproveitamentodo aluno.

40 horas

Publicações. Exemplar da publicação.

5 horas para resumos.

10 hora para

artigoscompletos.

*Limite de 20 h.

Participação em visitastécnicas. Atestado de participaçãoassinado

pelo professorresponsável.

5 horas para visitas

técnicasna cidade.

10 horas paravisitas

técnicas fora da cidade.

* Limitado de 40 horas.

Participação em palestrasrelativasà área de

formação.

Certificado emitido pelo

órgãoresponsável.

5 horas por palestra na

áreade formação.

* Limitado de 40 h para

palestras emoutras áreas.

Cursos de formação na áreaespecífica. Certificado emitido pelo órgão

responsável. 20 horas.

Participação como ouvinteem bancas de

defesa deTrabalho de Conclusão deCurso

em áreas afins aocurso.

Atestado da Coordenação

doPrograma.

2 horas por sessão na área

de formação.

1 horas por sessão em

outrasáreas.

*Limite de 10h.

Atividade de Monitoria.

Atestado de participação,com

avaliação do aluno,assinado pelo

professor.

20 horas.

Demais Atividades serão avaliadas pela Coordenação do Curso e atestadas pelo Colegiado.

Na busca de uma formação integral, as atividades de extensão complementarão o

currículo do aluno e deverão ser desenvolvidas com a supervisão de um professor e um

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profissional de engenharia, permitindo ao aluno exercitar sua capacidade de resolução de

problemas e socializar seus conhecimentos e experiências com a comunidade em geral.

Para completar a formação do aluno da Engenharia Civil no IFMG - Câmpus

Avançado Piumhi, será estimulada a organização de viagens técnicas acompanhadas que

estimulem os educandos à busca por conhecimento técnico-científico, mostrando aos mesmos

algumas das complexidades ambientais que envolvem a construção de usinas hidrelétricas,

tais como, relocação de cidade e programas sociais e ambientais; visita a indústrias de

produção de cimento e aço, que permitam que o conhecimento sobre o processo de produção

na prática, além de outras visitas que possibilitem ao educando a atualização e o

aprofundamento de seus conhecimentos e habilidades.

Em particular, haverá a elaboração de um currículo adaptado para atender a alunos

com necessidades específicas. Esse currículo será pensado em colaboração com o setor

pedagógico e Colegiado do Curso.

9.8. Critérios de aproveitamento de estudos e experiências anteriores

Aproveitamento de experiências anteriores é a concessão, excepcional, atribuída ao

aluno que possui conhecimentos ou experiência profissional, anteriormente adquiridos, numa

determinada área do conhecimento, relacionado ao conteúdo programático da disciplina

constante da matriz curricular do Curso de Engenharia Civil.

No Câmpus Avançado Piumhi serão aproveitados os conhecimentos e as experiências

anteriores e as práticas profissionais relacionadas à área de formação,desde que diretamente

relacionados com o perfil do profissional de conclusão da respectiva qualificação ou

habilitação profissional adquiridos no ensino superior, em cursos formais de instituições

credenciadas. Os critérios adotados para esses aproveitamentos serão os descritos no

Regimento de Ensino do IFMG (Resolução 41 de 3 de dezembro de 2013) e no Regimento

interno do Câmpus Avançado Piumhi.

O conhecimento adquirido na educação profissional, em nível técnico, tecnológico ou

em bacharelados e licenciaturas, e no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,

reconhecimento e certificação, pelo Câmpus Avançado Piumhi, para prosseguimento ou

conclusão de estudos, de acordo com o art. 41 da LDB, com a redação dada pela Lei nº

11.741, de 2008. Trata-se, nesse caso, do aproveitamento, em disciplinas curriculares, de

conhecimento adquirido na educação profissional, em qualquer nível, ou do aproveitamento

de certificação resultante de conhecimento adquirido no trabalho.

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O discente poderá solicitar o aproveitamento de conhecimentos anteriores para

qualquer disciplinas constante na matriz curricular do curso de Engenharia Civil. Para

solicitar aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, o discente terá que

comprovar, de maneira formal, ter feito algum curso ou desenvolvido atividades profissionais

relacionadas à disciplina.

O aproveitamento de disciplinas poderá ocorrer obedecendo o percentual de no

máximo 40% do total da carga horária do curso para disciplinas cursadas em outra instituição

de ensino e ilimitado para disciplinas cursadas exclusivamente no IFMG.

9.9. Metodologias de ensino

O IFMG - Câmpus Avançado Piumhi propõe um caminho metodológico que privilegie

a qualificação do aluno, sem, no entanto, deixar de formar um cidadão crítico e capaz de

pensar e estabelecer por si soluções inovadoras, não só para a organização em que trabalha,

mas também para a comunidade em que vive a sociedade de um modo geral. Deverão ser

enfatizados o trabalho do aluno introduzindo a aprendizagem ativa, a aprendizagem baseada

na resolução de problemas e a aprendizagem orientada para projetos.

Na construção do processo de ensino-aprendizagem, o trabalho pedagógico envolverá

conhecimentos técnicos que possibilitam o próprio ofício da engenharia e de conhecimentos

metodológicos que enfatizam as formas de abordagem de problemas, identificando as relações

entre os objetos de estudo e seu contexto, dentro de um processo de análise e síntese.

Serão privilegiados os métodos de ensino que incentivem a iniciativa, a criatividade,

as relações interpessoais, a capacidade de liderança, o trabalho em equipe dos alunos na busca

de soluções práticas para os problemas organizacionais. Podem ser citados: o método

expositivo-dialogado de aula e as técnicas de estudo dirigido, dinâmicas de grupo, estudos de

caso, jogos e simulações, debates, entre outros.

Destaca-se que o corpo de conhecimento da área de Engenharia Civil é composto por

conteúdos que não devem ser abordados de forma linear e fragmentada, mas de forma a criar

uma rede de conhecimentos integrados. A interdisciplinaridade estará presente também

através de ações desenvolvidas em conjunto com as disciplinas ofertadas, nas práticas

profissionais proporcionadas pelo estágio supervisionado e até outros cursos da mesma área

ou de áreas afins.

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A metodologia de ensino no curso de Engenharia Civil está embasada no principio de

que o ensino e aprendizagem devem ser direcionados num processo dialético, possibilitando a

construção coletiva do conhecimento em atividades de ensino com pesquisa e extensão,

ensino por projetos, aulas teóricas expositivas e dialógicas, aulas demonstrativas e interativas

nas práticas laboratoriais, aulas práticas de campo e visitas técnicas, onde todos os sujeitos

assumem o papel de sujeitos-parceiros, proporcionando a construção de cidadania por meio de

uma formação profissional qualificada e atualizada.

A aula teórica é o momento onde o professor faz a introdução, o desenvolvimento e a

conclusão do conteúdo de sua especialidade e especificidade disciplinar de forma que o

discente passe do momento sincrético inicial da informação ao sintético quando consegue

apreender o conhecimento. As aulas predominantemente expositivas são ministradas aos

alunos e em diversos momentos propõem-se aulas expositivas dialógicas, proporcionando um

momento dialético. Esse método pressupõe o intercâmbio de conhecimentos e experiências,

propiciando um ambiente de ensino onde o aluno reelabora seus conhecimentos se

apropriando das informações que se traduzem em conhecimentos. Além de se utilizar de

forma adequada da aula teórica tradicional, os docentes, têm experimentado outras

metodologias de ensino intermediadas nas aulas teóricas, como por exemplo, discussões em

grupo, seminários, estudos dirigidos, entre outras.

As aulas práticas são realizadas em laboratórios e áreas externas – setor público e

privado, organizações não governamentais dentre outras onde são apresentadas de forma

demonstrativa e interativa. Os discentes participam inicialmente das aulas demonstrativas,

pois a atividade prática exige procedimentos que por vezes perpassam por rotinas, essenciais

para a obtenção de resultados, ao mesmo tempo em que interagem com o docente. A aula

prática, realizada por meio da demonstração e interação, compreende a preparação (passos do

processo), realização (utilização dos equipamentos) e a avaliação (apropriação dos

procedimentos). Nessa aula, o professor demonstra os procedimentos de forma que os alunos

possam observar, questionar e avaliar os processos utilizados facilitando a aprendizagem de

longo prazo.

As aulas práticas de campo serão realizadas, durante o semestre, em espaços abertos

vinculados às disciplinas teóricas como por exemplo: canteiros de obras da construção civil,

ferrovias, rodovias, estação de tratamentos de água, de esgoto, aterro sanitário e outros..

Nestes cenários o estudante tem a oportunidade de vivenciar a abordagem interdisciplinar dos

problemas cotidianos (sociais, econômicos, ambientais na produção florestal e conservação

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dos recursos naturais) no meio rural e urbano, tendo os docentes como facilitadores do

processo de ensino e aprendizagem.

Além do engajamento dos docentes em desenvolver planos de ensino integrando as

diversas áreas de conhecimento da Engenharia Civil, algumas práticas pedagógicas deverão

ser privilegiadas no sentido de reforçar a formação do Engenheiro Civil, tais como:

Estudos de caso e situações-problema, relacionados aos temas da unidade

curricular, procurando estabelecer relação entre teoria e prática;

Visitas às instituições de pesquisa e assistência técnica, empresas e outros

segmentos da sociedade, objetivando garantir o desenvolvimento do discente e

a sua inserção no mercado profissional;

Aulas práticas, reforçando a contextualização do conteúdo;

Seminários e debates, abordando temas atualizados e relevantes à sua atuação

profissional;

Exercícios de aplicação por meio dos quais os alunos exercitarão situações

práticasrelacionadas às atividades da Engenharia Civil;

A relação, entre a teoria e prática tem a finalidade de fortalecer o conjunto de

elementos norteadores da aquisição de conhecimentos e habilidades, necessários à concepção

e a prática da profissão, tornando o profissional eclético, crítico e criativo para a solução das

diversas situações requeridas em seu campo de atuação.

A dinâmica de oferta de aulas práticas para cada disciplina da matriz curricular deverá

estar contemplada em cada plano das disciplinas, sendo estas de responsabilidade do professor

das mesmas e com o acompanhamento do setor pedagógico.

Considerando a formação do Engenheiro Civil e a necessidade de saber fazer para

melhor atender os objetivos que o perfil profissional requer, faz-se necessário o planejamento

de atividades práticas que contemplem a maior carga horária possível de cada disciplina do

curso segundo suas características.

A estrutura da instituição possibilitará por meio de seus laboratórios didáticos, de

pesquisa e de produção, a execução das atividades práticas previstas nos planos de ensino. O

Colegiado do curso ou órgão superior competente poderá normatizar por meio de resolução a

programação e execução das atividades teóricas e práticas do currículo.

Os trabalhos de pesquisa, extensão, viagens técnicas, trabalho de curso e atividades

complementares serão indispensáveis ao cumprimento das atividades práticas programadas.

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Para tanto, a união teoria e prática, com a utilização intensiva dos laboratórios do curso, é

realizada de forma a promover um maior entendimento nos conteúdos ministrados.

A metodologia de ensino das disciplinas específicas deverá incluir trabalhos práticos

que busquem desenvolver as habilidades adquiridas tanto de forma individual como em

grupo, pesquisas bibliográficas, atividades de projeto em disciplinas de formação profissional

e outras atividades que buscam flexibilizar o processo de ensino-aprendizagem. Neste

contexto, pode-se citar trabalhos de pesquisa, extensão, viagens técnicas, trabalho de curso,

atividades complementares e apresentação de novas tecnologias através de demonstrações aos

alunos por empresas e profissionais da área de engenharia civil.

9.10. Estratégia de realização da interdisciplinaridade e integração

As características de uma sociedade em permanente mudança implicam que, ao ensino

superior caiba a responsabilidade de preparar jovens adultos, não só com um conjunto de

conhecimentos científicos e tecnológicos atuais, mas também de apropriação de saber,

profissionais e sociais que lhes permitam a integração na vida social, bem como a capacidade

de permanente atualização (SANTOS, 2004).

Assim sendo, o curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhipromoverá a

interdisciplinaridade e a integração entre as disciplinas/conteúdos ministrados através do

planejamento conjunto de aulas, da realização de projetos que integrem conhecimentos de

diferentes disciplinas e da atribuição de notas de maneira compartilhada.

Durante a regência das disciplinas os docentes deverão buscar associar os problemas

com questões do dia-a-dia do Engenheiro Civil, integrando o conhecimento adquirido nas

diversas áreas abrangidas em sua formação.

Cita-se como exemplo a estratégia para algumas disciplinas como as listadas a seguir:

Língua portuguesa: Deverá contemplar a prática de desenvolvimento de documentos

de engenharia como relatórios de projetos, laudos e pareceres técnicos, laudos de vistoria,

bem como a elaboração de e-mails e documentos oficiais como ofícios e memorandos. A

disciplinas deverá aplicar conceitos de engenharia, associando os conceitos aprendidos em

outras disciplinas como “Desenho técnico”, “Informática instrumental” e “Introdução à

Engenharia Civil”.

Informática instrumental: Adquirir os conhecimentos básicos de sistemas

operacionais, uso de redes sociais e aplicativos de escritório aplicados no dia-a-dia da

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Engenharia Civil. Nesta disciplina serão abordados assuntos como formatação de documentos

e técnicas de apresentação associadas a questões de engenharia, preparando o estudante para

atividades comumente desenvolvidas em qualquer área de atuação do engenheiro civil.

Economia aplicada e matemática Financeira: Serão abordados assuntos que

capacitarão o egresso a avaliar e tomar decisões relacionadas à análise econômica e financeira

de projetos, calculando índices como payback, taxa interna de retorno, valor presente líquido,

dentre outros. Os estudos sobre aspectos econômicos e financeiros deverão considerar a

realidade de projetos de Engenharia Civil, buscando associar o conhecimento adquirido pelo

egresso ao longo do curso ao proposto para esta disciplina.

Além das disciplinas citadas acima, aquelas diretamente ligadas a questões de

engenharia como, por exemplo, “Concreto Armado I” deverão associar os conteúdos

lecionados ao dia-a-dia do engenheiro civil e às outras disciplinas com as quais possua

sinergia.

Nestes casos, observa-se que a sinergia entre algumas disciplinas tende a ser maior

(ex.: “Fundações e estruturas de contenção” com “Concreto Armado I e II”), enquanto outras

disciplinas possuem sinergia, porém em um nível de interação relativamente menor (ex.:

“Engenharia de tráfego e planejamento dos transportes” com “Hidráulica I e II”).

Para as disciplinas em que os conteúdos possuam alta capacidade de convergência, os

professores responsáveis deverão interagir na busca de estabelecer ementas e atividades que

desenvolvam essa visão sistêmica a ser trabalhada.

Questões ambientais, de desenvolvimento sustentável e de inovação tecnológica

deverão ser abordadas em todas as disciplinas de forma a evidenciar para o estudante a sua

ocorrência dentro de cada atividade da engenharia civil. Dessa forma será possível abordar

estes assuntos de forma que os mesmos permeiem pelos conteúdos profissionalizantes e

específicos da engenharia civil, capacitando o estudante a analisar e tomar decisões com uma

visão abrangente dos problemas cotidianos da Engenharia Civil.

O curso de Engenharia Civil promoverá a integração entre teoria e prática através da

realização de um projeto de intervenção interdisciplinar.

9.11. Serviço de apoio ao discente

O Programa de Assistência Estudantil do IFMG, regulamentado pela Instrução

Normativa 01 de 10/02/2011, consiste na concessão de benefícios destinados aos seus

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estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, além de

promover o desenvolvimento de atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, com a

finalidade de melhorar o desempenho acadêmico e minimizar a evasão.

Tem como finalidade propiciar condições de permanência aos estudantes, promover a

igualdade de oportunidades, contribuir para o bom desempenho acadêmico, combater a

evasão e a repetência e minimizar os efeitos das desigualdades sociais na trajetória escolar dos

alunos assistidos.

Através de critérios socioeconômicos, o Programa de Assistência Estudantil seleciona

estudantes para as seguintes categorias:

a. auxílio moradia: Compreende a concessão de alojamento ou auxílio financeiro

para moradia aos estudantes que atendam a critérios socioeconômicos;

b. auxílio alimentação: Refere-se à concessão de refeição gratuita ou auxílio

financeiro para alimentação aos estudantes que comprovem carência

socioeconômica;

c. auxílio transporte: Trata-se da concessão de auxílio financeiro para que

estudantes que atendam a critérios socioeconômicos possam se locomover para

o Câmpus;

d. auxílio atividade: visa oferecer condições que contribuam para a permanência

de estudantes na instituição por meio da concessão de auxílio financeiro

mediante a prestação de serviços no Câmpus. Essas atividades desenvolvidas

referem-se àquelas do interesse do aluno sempre em consonância com as

necessidades da instituição, que estejam preferencialmente relacionados à

formação do estudante;

e. auxílio creche: É um apoio financeiro não reembolsável concedido

mensalmente aos estudantes regularmente matriculados que têm filhos até 6

(seis) anos e que atendam a critérios socioeconômicos;

f. assistência à saúde: Os serviços de saúde consistem no diagnóstico, tratamento

e orientações sobre saúde do corpo, saúde bucal, prevenção a doenças,

orientação quanto às doenças sexualmente transmissíveis, dependência

química, através dos serviços de: assistência psicológica, atendimento

odontológico, assistência social e atendimento ambulatorial.

Em cada ano, abre-se um edital para a seleção, por critériossociais, para cadastramento

de alunos que necessitam desses auxílios.

O IFMG - Câmpus Avançado Piumhi oferecerá o Seguro Saúde a todos os estudantes

regularmente matriculados em cursos presenciais no IFMG, com cobertura 24 horas e durante

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todos os dias, para o caso de morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por

acidente e também é destinado a cobrir despesas médicas, hospitalares e odontológicas

decorrentes de acidentes.

Ao aluno será ofertada a orientação educacional que consiste em um conjunto de

orientações relativas às estratégias de estudo, de aprendizagem, de organização do tempo e do

conteúdo ensinado. Projetos que envolvem monitoria, atendimento individualizado a alunos e

orientação especializada serão desenvolvidos pelos professores e setor pedagógico.

Também será oferecida a oportunidade dos discente participarem de programas

promovidos pelo IFMG em parceria com o CNPq, FAPEMIG ou outra entidade interessada.

Os recursos das instituições participantes são destinados ao pagamento de bolsas para os

alunos interessados e para custear o projeto, quando necessário.

Os auxílios concedidos por mérito acadêmico são: Bolsa de Iniciação Científica, Bolsa

de Extensão e Bolsa-Monitoria. Entre os benefícios vinculados à Iniciação Científica estão o

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

O Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) destina-se a estudantes de

cursos superiores e visa à elaboração de alternativas de transformação da realidade,

contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico regional, a formação de profissionais

cidadãos com responsabilidade social e ambiental, a construção e fortalecimento da cidadania,

a melhoria da qualidade de vida e o estímulo ao empreendedorismo. (PDI IFMG 2104 -

2018).

O Bolsa-Monitoria é um programa de apoio pedagógico a ser executado por discentes

do IFMG para atender às necessidades de formação acadêmica dos estudantes, vinculada a

uma disciplina.

Como benefícios oferecidos aos estudantes, que complementam as atividades

acadêmicas, acontecerão as visitas técnicas, as atividades culturais e as atividades esportivas,

e para isso, o Câmpus buscará oferecer transporte, alimentação e hospedagens para viagens de

visitas técnicas. Em relação às atividades culturais e esportivas, são assegurados programas

que incentivem tais práticas como meio de socialização e promoção da saúde, além do

treinamento e a participação em torneios e campeonatos das equipes representativas do IFMG.

O Câmpus Avançado Piumhi pretende ficar atento ao combate à evasão por meio do

controle de frequência e do acompanhamento pedagógico dos estudantes. O trabalho será

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realizado diretamente pela equipe pedagógica do câmpus, que deverá sempre acompanhar as

ocorrências de evasão. Também, a preparação de material didático adequado, aulas dinâmicas,

o investimento em laboratórios e em equipamentos para que o curso tenha um forte viés

prático, o reconhecimento e a consideração dos conhecimentos que os alunos trazem, são

medidas a serem tomadas no cambate às evasão.

O processo de autoavaliação, nas proposta da CPA, ajudarão no constante diagnóstico

das possíveis falhas nos processos de condução do ensino e atendimento ao aluno buscando

sempre levar em conta os fatores que impactam na melhoria da qualidade do ensino, pesquisa

e extensão.

Como proposta para o atendimento aos estudantes que apresentarem quaisquer tipos

de necessidades específicas, o Câmpus Avançado Piumhi está planejamento e organizando a

criação do NAPNE (Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas).

9.12. Diplomas

Ao IFMG cabe toda a responsabilidade de proceder todos os atos necessários à

expedição e registro dos diplomas, de acordo com a legislação vigente.

O aluno que concluir com aproveitamento o curso, apresentar o trabalho de conclusão

do curso, o relatório de estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e

atender às obrigações previstas na legislação e normas vigentes, entre elas a relativa ao Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes, receberá o diploma de bacharel em Engenharia Civil

e o histórico escolar.

9.13. Administração acadêmica do curso

O curso de Engenharia Civil contará com uma equipe formada pelo Coordenador do

Curso, pelos docentes, técnicos e auxiliaresnecessários para a execução das atividades.

Contará também com o apoio da secretaria, do setor pedagógico e da diretoria do Câmpus.

Atualmente a equipe do Câmpus Avançado Piumhi ligada às atividades de ensino é

composta pelos seguintes profissionais:

3 docentes da área de Engenharia Civil;

1 docente da área de Computação;

1 docente da área de Língua portuguesa;

2 docentes da área de Matemática;

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1 técnico em assuntos educacionais;

1 pedagoga;

2 técnicos em secretariado;

1 bibliotecária.

9.14. Colegiado e Núcleo Docente Estruturante

As normas para funcionamento e atribuições do Colegiado estão descritas no

Regimento de Ensino do IFMG (Resolução 41 de 3 de dezembro de 2013).

O colegiado do curso de Engenharia Civil, bem como o Núcleo Docente Estruturante

do IFMG Câmpus Avançado Piumhi serão constituídos no primeiro semestre de 2015, em

função das futuras contratações para compor o corpo docente.

Conforme descrito no Parecer CONAES Nº 4, de 17 de junho de 2010 e na Resoluçao

nº 18/2011 do IFMG, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) será formado por no mínimo 05

(cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, com liderança acadêmica e

presença efetiva no seu desenvolvimento. No mínimo 60% (sessenta por cento) dos membros

devem ter titulação acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu.

Recomenda-se que o campus trace metas para alcançar o percentual de cem por cento, sendo

que, destes, 60% (sessenta por cento) possuam título de Doutor.

Deverão ser eleitos pelos seus pares para um mandato de três anos, podendo ser

reconduzidos após nova eleição, sem limitação do número de reconduções. Em cada eleição,

poderá haver a renovação de, no máximo, 2/3 dos membros.

Conforme descrito no Parecer CONAES Nº 4, de 17 de junho de 2010 e na Resoluçao

nº 18/2011 do IFMG, o NDE do curso de bacharelado em Engenharia Civil do Câmpus

Avançado Piumhi terá como atribuições:

a concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do

Curso – PPC;

contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido para o egresso;

zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo;

zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

graduação;

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indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento

do curso.

9.15. Infraestrutura

Como o Câmpus Avançado Piumhi está iniciando suas atividades, a infraestrutura

necessária ao funcionamento completo do curso está sendo implantada.

Os espaços físicos atuais atendem aos dois primeiros anos do curso, contudo materiais,

equipamentos e insumos para as aulas práticas serão adquiridos para o bom andamento das

aulas.

Nos primeiros 4 semestres do curso estão previstas aulas práticas para as seguintes

disciplinas:

“Desenho técnico” e “Desenho arquitetônico”: sala de aula instalada com 40

pranchetas (mesas para desenho) e 40 bancos apropriados para o desenho.

“Informática instrumental”, “Desenho auxiliado por

computador”,“Programação de computadores” e “Projeto arquitetônico

I”: Equipamentos para o laboratório de informática já estão disponíveis no

campus. Será feita a reforma de salas de aula para aumentar a capacidade

instalada do laboratório.

“Topografia I” e “Topografia II e Geoprocessamento”: almoxarifado

disponível para guarda dos equipamentos. Os equipamentos necessários para

execução das aulas práticas como as estações total, teodolitos, nível de

precisão, miras, bússolas, dentre outros estão em processo de aquisição.

“Física experimental I” e“Física experimental II”Laboratórios com

bancadas, pontos de energia e de água encontram-se disponíveis. Os

equipamentos necessários para execução das aulas práticas estão em processo

de aquisição.

“Química geral experimental”: Laboratórios com bancadas, pontos de

energia e de água encontram-se disponíveis. Os equipamentos necessários para

execução das aulas práticas estão em processo de aquisição.

No térreo do prédio, o câmpus conta com 2banheiros e as seguintes salas:

1 Tele-sala;

1 sala multimidia com 1 computador, 1 TV, 1 lousa digital, 1 subwofer com 5

caixas de som, 1 web cam, 1 projetor de slides;

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1 laboratório de Informática com 20 computadores, mesas e cadeiras;

1 laboratório de Informática com 40 computadores, mesas e cadeiras;

1 Biblioteca que tem um grande acervo de livros na área de direito e também

conta com livros que são indicados nas ementas das disciplinas dos cursos de

Engenharia Civil e Técnico em Edificações. Estão disponíveis na biblioteca 8

computadores com cabines individuais, 8 mesas para estudos, 4 cabines para

atendimento individual, estantes,1 cadeira de rodas e escaninhos para guarda

de material;

1 sala para Diretoria Geral com 1 computador, 1 mesa e cadeiras e 1 armário;

1 sala para Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e para as coordenações

dos cursos com 4 mesas, 4 cadeiras, computadores e 7 armários;

2 salas de professores com 9 mesas e cadeiras, armários e computadores

5 salas Administrativas com computadores, mesas e cadeiras;

3 salas para laboratórios didáticos com bancadas, pontos de água e luz.;

2 salas para laboratórios de informática com mesas e cadeiras, computadores,

quadro branco e data show.

O Câmpus Avançado Piumhi tem, no 2º andar do prédio, 2 banheiros, 10 salas de

aulas com capacidade para até 45 alunos em cada. Todas as salas contam, atualmente, com 40

carteiras e cadeiras, 1 quadro branco e 1 ventilador. Neste andar ainda serão estruturadas 2

salas de professores conforme for sendo necessário. O campus conta ainda com 1 auditório

com palco, ar condicionado, equipamento de sonorização e 250 cadeiras que fica no 2º andar

do prédio.

A Tabela 9.16 a seguir apresenta o resumo da infraestrutura disponível no câmpus.

Tabela 9.16 – Infraestrutura disponível no câmpus

Espaço Descrição m²

Auditório Auditório para eventos diversos. 228

Banheiros Banheiros, inclusive para pessoas portadoras de

necessidades especiais. 196

Biblioteca Biblioteca, salas de estudos e baias com computadores. 241

Cantina/Cozinha/Lanchonete Área para preparação e comercialização de alimentos e

bebidas. 29

Depósitos Guarda de materiais e insumos utilizados na operação do

câmpus. 46

Espaço do

funcionário/Café/lanche Área de vivência para os funcionários do câmpus. 11

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Espaço Descrição m²

Espaço Livre

Corredores, escadas, rampas de acesso e estacionamento

para veículos, inclusive área específica para acesso do

corpo de bombeiros.

2.810

Espaços para Administração Área destinada aos servidores do setor administrativo,

incluindo a Direção Geral. 147

Laboratórios diversos Espaço para aulaspráticas e guarda de mateirias e

equipamentos utilizados nessas aulas. 167

Laboratórios de Informática Laboratório de informática. 167

Sala da Diretoria de ensino e

coordenações de cursos Espaço para coordenação do curso. 56

Sala de aula Salas de aula. 559

Sala de professores Espaço do docente e tutor. 111

Sala Multimidia e Tele-sala Espaço Multimeios 111

Salas de estudos Sala de Estudos (Individual/Grupo) 43

Xerox Outras Instalações 9

TOTAL 4.954

9.15.1. Laboratórios

Além das salas existentes para laboratórios citadas no item 9.15. , será necessário, à

medida em que o curso for avançando, a construção e montagem de laboratórios específicos

para as disciplinas do curso de Engenharia Civil.

Dentre estes laboratórios que serão implantados cita-se o de “Instalações elétricas”,

“Materiais e práticas de construção”, “Topografia e Geoprocessamento”, “Mecânica dos

solos” e “Hidráulica e Saneamento”.

Considerando os espaços disponíveise os a serem implantados, o Câmpus Avançado

Piumhi irá ofertar infraestrutura de laboratórios com equipamentos e materiais necessários

para o desenvolvimento de atividades práticas, de ensino, pesquisa e extensão.

A instalação dos laboratórios para o curso de Engenharia Civil possibilitará atingir o

estado da arte da educação para seus estudantes, bem comoatender à comunidade na qual a

instituição está inserida por meio de prestação de serviços, dentre os quais podemos citar:

Ensaios de materiais da construção civil:

o Concreto; agregados;cerâmica;materiais metálicos;PVC; PEAD;

madeira; etc.

ensaios geotécnicos;

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ensaios de dispositivos de drenagem;

análise de qualidade da água e efluentes líquidos.

Considerando as atividades e os laboratórios citados, as disciplinas atendidas por

laboratório são indicadas na Tabela 9.17, o que demonstra um favorecimento da

interdisciplinaridade e integração entre as atividades das mesmas.

Tabela 9.17 – Laboratórios e as disciplinas atendidas na graduação

Laboratório Disciplinas atendidas na Graduação

Desenho técnico Desenho técnico

Desenho arquitetônico

Informática

Informática instrumental

Programação de computadores

Desenho auxiliado por computador

Topografia II e Geoprocessamento

Projeto Arquitetônico I

Cálculo Numérico

Economia aplicada e matemática financeira

Programação de computadores II

Instalações elétricas Instalações elétricas

Eletrotécnica

Materiais e práticas de construção

Materiais da construção civil I

Materiais da construção civil II

Construção civil I

Construção civil II

Fundações e estruturas de contenção

Topografia e Geoprocessamento Topografia I

Topgrafia II e Geoprocessamento

Mecânica dos solos

Mecânica dos solos I

Mecânica dos solos II

Fundações e estruturas de contenção

Hidráulica e Saneamento

Fenômeno de transportes

Hidráulica I

Saneamento

Hidráulica II

Física I, II e III

Física experimental I

Física experimental II

Física experimental III

Química Química geral experimental

9.15.2. Biblioteca

O setor de Biblioteca do IFMG – Câmpus Avançado Piumhi possui regulamento

próprio dos serviços oferecidos aos usuários, elaborado de acordo com a filosofia e objetivos

da Instituição.

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Seu acervo está em processo de aquisição e será ampliado e atualizado anualmente de

acordo com as necessidades dos cursos existentes, atendendo à bibliografia básica e

complementar do curso descrita nas ementas, buscando atender em quantidade satisfatória

quanto às exigências do MEC.

A assinatura de novos periódicos é de acordo com a demanda do corpo docente,

discente e administrativo, cujos recursos estão previstos no planejamento econômico-

financeiro da instituição.

Atualmente há 1121 exemplares de livros, além dos livros que o setor vem recebendo,

os quais são oriundos de compras em andamento. Ressalta-se que os livros indicados na

bibliografia de cada disciplina dos cursos estão sendo adquiridos pelo IFMG.

Está à disposição dos usuários a biblioteca digital Ebrary, que contém títulos

internacionais e nacionais de diversas áreas do conhecimento, bem como o Portal de

Periódicos da Capes.

Por meio do site da biblioteca, o qual está em desenvolvimento, será possível acessar

os seguintes títulos de periódicos da área de Engenharia: Ambiente Construído, Revista

IBRACON de Estruturas e Materiais, Revista Concreto & Construções, Ambiente Construído,

além da revista Veja. Também será possível acessar os portais de acesso a livros eletrônicos

Domínio Público, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e Scielo.

O horário de funcionamento é de 13:00 às 22:00 horas, de segunda à sexta-feira. No

período de férias, o horário é alterado para: 08:00 às 11:00 horas e 12:00 às 17:00 horas.

Serão oferecidos os seguintes serviços aos usuários:

Processamento Técnico: registro de materiais do acervo (classificação,

catalogação, indexação, etc.), elaboração de fichas catalográficas, quando

necessário;

Referência: orientação bibliográfica, auxílio no acesso a documentos

pertencentes ao acervo, visitas orientadas, treinamento do usuário na utilização

dos recursos informacionais (busca em bases de dados bibliográficas,

orientação para a pesquisa, etc.) e promoção de serviços de disseminação

seletiva da informação (alertas, boletins, etc.);

Circulação: empréstimo domiciliar e de consulta local, devolução, renovação e

reserva de materiais bibliográficos;

Acesso à internet;

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69

Fornecimento de dados atualizados do setor para pesquisas

institucionais/MEC.

Desenvolvimento de outros serviços de interesse para os usuários.

A Biblioteca utiliza para o tratamento técnico do acervo, o Sistema de Classificação –

CDD (Classificação Decimal de Dewey); para catalogação, o código AACR2 (Código de

Catalogação Anglo-Americano); e para normalização bibliográfica, as normas de

documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Para o gerenciamento das principais atividades da Biblioteca (estruturação da base de

dados bibliográficos, base de dados dos usuários, catalogação, serviços de circulação, DSI

(Disseminação Seletiva da Informação), suspensões, estatísticas e controle patrimonial),

utiliza-se o software Pergamum, o qual possibilita ao usuário fazer consultas ao acervo,

reservas e renovações pela Internet.

Há a necessidade de equipar adequadamente a biblioteca do Câmpus Avançado

Piumhi para que as finalidades do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil possam ser

atingidas.

9.15.3. Acessibilidade

No prédio do Câmpus Avançado Piumhi existe rampa que possibilita às pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida o acesso às salas de aulas, banheiros e ás áreas

administrativas (Figura 9.1). As escadas possuem corrimão instalados em ambos os lados e

conta com pisos antiderrapantes, o que atende às normas de acessibilidade. O câmpus conta

com 1 cadeiras de rodas (Figura 9.2)e uma maca para atender aos que tiverem necessidade das

mesmas.

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Figura 9.1 – Rampa de acesso ao segundo andar

Figura 9.2 – Cadeira de rodas disponível no câmpus Avançado Piumhi

O Câmpus Avançado Piumhi conta também com vagas de estacionamento exclusiva

para portadores de necessidades especiais como pode ser observado na Figura 9.3, além de

rampas que garantem a acessibilidade dos mesmos às dependências da instituição, como

mostra a Figura 9.4.

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Figura 9.3 – Vagas para portadores de necessidades especiais

Figura 9.4 – Rampa de acesso às dependências da instituição e vagas para P.N.E. e Idoso em

primeiro plano e vagas para P.N.E. ao fundo, em segundo plano

A edificação é equipada com quatro banheiros exclusivos para pessoas portadoras de

necessidades especiais (P.N.E.), sendo um banheiro na extremidade de cada andar, ou seja,

dois banheiros por andar (Figura 9.5 e Figura 9.6).

P.N.E.

P.N.E. P.N.E.

Rampa

Vagas para Idosos

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Figura 9.5 – Vista geral do banheiro para P.N.E.

Figura 9.6 – Detalhe do banheiro para P.N.E. - Barras de apoio instaladas.

9.16. Empreendedorismo e inovação tecnológica

Faz parte da política do IFMG o desenvolvimento de ações que estimulem a inovação

e o desenvolvimento tecnológicoe tratem da proteção da propriedade intelectual. Para

concretizar essas ações, o IFMG lança editais todos os anos que têm como objetivo comum

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fomentar projetos de pesquisa aplicada, em especial projetos com foco no desenvolvimento de

novas tecnologias e metodologias, tanto para docentes como para discentes.

Tendo em vista esta proposta do IFMG, o Câmpus Avançado Piumhi tema estrutura

curricular do Curso de Engenharia Civil baseada nos princípios da flexibilidade,o que permite

uma constante atualização do currículo com conteúdos adequados às tendências atuais do

mercado da indústria da construção civil e das inovações tecnológicas.

O empreendedorismo no ensino será uma filosofia que permeará todos os conteúdos,

permitindo a interação entre a teoria e a prática. E o Câmpus Avançado Piumhi buscará a

interação com construtores, fornecedores e empresas do setor, com o SEBRAE e com outros

profissionais ou escolas que ajudem na elaboração de projetos que estimulem práticas

empreendedoras, sabendo que essa parceria é fundamental para a atualização constante da

engenharia civil.

Dentro da perspectiva de uma pedagogia de projetos baseadas na interdisciplinaridade,

todas as disciplinas deverão promover ações que desenvolvem nos alunos as competências de

auto-confiança, iniciativa, avaliação, energia, resiliência, planejamento, organização,

criatividade, inovação, relacionamento interpessoal e comunicação. Para isso, os docentes de

todas as disciplinas buscarão :

Proporcionar espaço de diálogo, discussão de ideias e de atuação que

promovam a resolução de dificuldadesde forma positiva ou a criação de novos

problemassignificativos, implicando os alunos em todoo processo;

Demonstrar confiança nas capacidades dos alunospara arriscar e ultrapassar

bloqueios e dificuldades que surjam;

Proporcionar aos alunos a possibilidade de inventariar,negociar e escolher

métodos e estratégias para lidarcom problemas e dificuldades de forma

positiva;

Reconhecer positivamente as iniciativas assumidas pelos alunos, implicando-os

e responsabilizando-ospelo processo de implementação e suas

consequências,mas enquadrando os erros e obstáculos comoformas naturais e

de grande potencial das aprendizagens;

Proporcionar experiências potencialmente geradorasde contrariedades com as

quais os alunos devemaprender a lidar de forma positiva;

Proporcionar espaços para análise dos problemas quevão surgindo durante os

processos de aprendizagem,para que os alunos possam desenvolver

estratégiasde análise adequadas para lidar com situações frustrantes;

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Proporcionar atividades que impliquem a decomposição e análise de

problemas, além da criação de planos de trabalho coletivo que possam ser

adaptados individualmente;

Proporcionar atividades em que os alunos se vêemconfrontados com várias

solicitações e têm de definirprioridades lógicas em termos da sua resolução;

Proporcionar atividades que estimulem nos alunosa criação de novas ideias e

formas de aplicação dasmesmas, reconhecendo-as positivamente;

Proporcionar atividades em que seja necessário colaborarou solicitar a

contribuição dos outros para atingir objetivos comuns ou individuais;

Proporcionar atividades que estimulem a cooperaçãoe o trabalho de grupo

(MEC, 2007).

O curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhi se diferenciará dos demais

cursos da região, pois, além das disciplinas típicas da modalidade, oferecerá disciplinas de

Planejamento e Gerenciamento de Projetos e Metodologia Científica nos últimos períodos.

Essas disciplinas ajudarão os futuros Engenheiros a aplicar e sistematizar os conhecimentos

tratados nas disciplinas teóricas em projetos temáticos da área de Engenharia Civil. Este

método de ensino-aprendizagem ocorre com base no estudo e solução de situações que

configurem problemas típicos do dia-a-dia do Engenheiro no exercício de sua atividade. Esta

prática proporcionará o desenvolvimento de competências e habilidades ao futuro Engenheiro

relacionadas com o aprendizado inovador, empreendedor, ativo e interdisciplinar.

Além disso o aluno terá a oportunidade de participar, em caráter optativo, da disciplina

Empreendedorismo. Essa disciplina, juntamente com as demais, buscará oferecer ao educando

do Curso de Engenharia Civil a capacitação para atuar no cenário nacional e regional como

profissional autônomo ou em empresas públicas e privadas, desempenhando atividades e

funções tanto de criação e desenvolvimento de projetos como de execução e gerenciamento de

obras de infraestrutura.

Concordando com a citação acima é que o Câmpus Avançado Piumhi efetuará um

trabalho que buscará desenvolver em seus alunos um espírito empreendedor oferecendo uma

adequada qualificação na área da Engenharia Civil.

9.17. Desenvolvimentosustentável e cooperativismo

A indústria da construção civil é, sem dúvida, uma das mais importantes atividades

para o desenvolvimento econômico e social do País, sendo grande geradora de empregos

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diretos e indiretos. Por essa razão, a cada dia que passa, há maior preocupação com o

desenvolvimento sustentável, tendo em vista o impacto ambiental inerente à atividade, seja

pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de

resíduos. (CAPELLO, 2006, apud HOLDERBAUM, 2009).

Mediante esta realidade, o curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhi

buscará desenvolver, em todas as disciplinas e projetos, a pesquisa, a reflexão, o debate, o

planejamento de ações que tratem o desenvolvimento sustentável e o respeito à sociedade

como prioridade. Em sua matriz curricular são apresentadas disciplinas como:

Geoprocessamento que tratará do conjunto de tecnologias capazes de coletar e

tratar informações georreferenciadas, que permitam o desenvolvimento

constante de novas aplicações, sabendo que o geoprocessamento uma

ferramenta interdisciplinar, que permite a convergência de diferentes

disciplinas científicas para o estudo de fenômenos ambientais.

Gerenciamento de Resíduos Sólidos que abordará o conjunto de

procedimentos de gestão, planejados e implementados com o objetivo de

minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, a

adequada coleta, armazenamento, tratamento, transporte e destino final

adequado, visando a preservação da saúde pública e a qualidade do meio

ambiente.

Engenharia Ambiental básica que trabalhará com temáticas envolvendo: meio

ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos fundamentais.

problemas ambientais em escala global; impacto ambiental e avaliação:

implicações para a sociedade e organizações; ética ambiental e gestão para a

sustentabilidade; conflitos e bases institucionais: negociação, legislação e

direito ambiental; tecnologias para o desenvolvimento sustentável; ciclo de

vida dos produtos, produção limpa e eficiência energética e tratamentos de

resíduos.

O cooperativismo contemporâneo é um modelo socioeconômico que visa o

desenvolvimento econômico e o bem-estar social das comunidades onde estão inseridos.

Sabendo disso, o curso de Engenharia Civil, utilizando da metodologia de projetos

interdisciplinares, especialmente através das disciplinas Sociedade, Política, Poder e o

Exercício da Engenharia, Sociologia, Economia e Matemática financeira, buscará desenvolver

pesquisas e ações que possibilitem ao seu educando o aperfeiçoamento profissional e o

exercício da autonomia, da cooperação, da solidariedade e um envolvimento crescente com as

questões sociais, políticas e comunitárias. Serão desenvolvidas atividades que busquem:

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Intercâmbio entre o Câmpus Avançado Piumhi e outras cooperativas e

instituições públicas e privadas, visando a troca de experiências, prestação de

serviços e estágios.

Participação em campanhas programadas para atendimento à comunidade,

como campanhas de vacinação, arborização, coleta seletiva de lixo, instalação

de hortas comunitárias e escolares, atuação junto às comunidades carentes,

entre outros.

Divulgação da experiência cooperativista junto a comunidades rurais e

urbanas, caracterizando o Câmpus como difusor do Cooperativismo na região.

Estímulo e assistência na formação de núcleos cooperativados ouassociativistas

na comunidade regional, com ação dos alunos e orientação do professor

orientador.

O curso de Engenharia Civil buscará desenvolver, junto a seus alunos, professores,

funcionários e comunidade, os conceitos de Economia Solidária. Além disso os docentes do

curso procurarão desenvolver incubadora de ideias como um espaço onde professores e

alunos dentro do Câmpus poderão colocar o conhecimento em prática através de atividades de

Incubação, que consistem em reuniões de explicação e fomentação de ideias para a solução de

problemas , para a busca de inovação no setor da engenharia.

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10. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

10.1. Critérios de avaliação dos discentes

A avaliação da aprendizagem dos alunos deverá ter como referência o perfil do

egresso, os objetivos do curso e as competências profissionais orientadoras para a formação

do profissional.

Para efeito de aprovação ou reprovação em disciplina no curso de engenharia civil,

conforme Regimento dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Civil, serão aplicados os

critérios abaixo:

I. O aluno será considerado APROVADO quando obtiver média semestral na

disciplina(MD) igual ou superior a 60 pontos e frequência por disciplina (FD)

igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), sendo a composição das

notas semestrais feitas através da média das avaliações.

II. Terá direito ao exame final da disciplina o aluno que obtiver MD igual ou

superior a 40 e inferior a 60 e FD igual ou superior a 75%. Após o exame final,

será considerado aprovado o aluno que obtiver nota final (NF) maior ou igual a

60, resultante da média aritmética entre a média semestral da disciplina (MD) e

a nota do exame final. O exame final deverá abordar todo o conteúdo

contemplado na disciplina.

III. Estará REPROVADO o aluno que obtiver MD inferior a 40 (quarenta) pontos

ou nota final (NF) inferior a 60 (sessenta) pontos ou FD inferior a 75%.

A avaliação será contínua, formativa e cumulativa, considerando a prevalência de

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados durante o processo sobre os de

eventuais provas finais (Art. 24, inciso V, da lei nº 9394/96). Ela funcionará como

instrumento colaborador na verificação da aprendizagem e também como princípio para

tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades alcançadas pelos

alunos.Por isso deverão ser valorizadas as tarefas contextualizadas, o diálogo constante com o

aluno, a utilização de conhecimentos significativos e esclarecimentos sobre os critérios que

serão utilizados nas avaliações.

Cada período do curso terá duração de um semestre. A distribuição dos pontos durante

o período será feita seguindo a seguinte ordem:

I. Etapa de Avaliação 1 (AV1) – 40 (quarenta) pontos

II. Etapa de Avaliação 2 (AV2) – 60 (sessenta) pontos;

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A escolha dos instrumentos avaliativos e o cronograma das avaliações serão de

escolha do professor de cada disciplina, respeitada a regulamentação do Câmpus.

Os critérios de avaliação e o cronograma de atividades deverão ser expostos e

discutidos junto aos estudantes no início de cada semestre letivo, atentando ao respectivo

calendário escolar e deve constar no Plano de Ensino de cada disciplina.

Aos alunos de menor rendimento, serão oferecidas estratégias de recuperação como a

monitoria e o atendimento individualizado do professor.

De acordo com Regimento do IFMG, o discente poderá solicitar a realização de provas

perdidas, em segunda chamada, em até dois dias úteis após o término do impedimento,

mediante apresentação de atestado médico ou outro documento que justifique sua ausência.

Espera-se que as avaliações proporcionem, aos professores e alunos do curso de

engenharia civil, informações sobre o desempenho de cada um no processo de ensino-

aprendizagem, a fim de que assumam, conscientemente, a responsabilidade que lhes cabe.

Instrumentos de avaliação dos discentes

Para a avaliação dos discentes deverão ser usados instrumentos que valorizem o hábito

da pesquisa, que sejam baseados no estímulo à criatividade e autodesenvolvimento.

Ao planejar os instrumentos que usará para a avaliação dos discentes, o professor

deverá estar atento se estes promovem e estimulam a auto-crítica, o questionamento, a

possiblidade de planejamento, ajuste e redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito

de aprimorar as aprendizagens dos alunos.Ou seja, seus resultados servem para apoiar,

compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e aprendizagens dos alunos.

Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios como:

defesas oral-escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos orientados,

experimentações práticas, feiras, atividades culturais, jornadas pedagógicas, dentre outros,

sendo, obrigatoriamente necessário o registro de qualquer procedimento de avaliação.

O aluno que não obtiver a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por

cento) da carga horária total do período letivo ficará reprovado sem a oportunidade de

reavaliação de seus conhecimentos.

O abono de faltas só será permitido nos casos previstos no Decreto-Lei nº 715/1969

(reservista) e na Lei nº 10.861/2004 (provas federais), Lei nº 6.202/1975 (gestação), Decreto-

lei Nº 1.044/1969 (tratamento excepcional para alunos portadores das afecções congênitas ou

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adquiridas), Decreto nº 80.228/1977 (participação em congresso científico ou competição

desportiva ou artística).Nestes casos, o discente deverá solicitá-lo junto à coordenação em até

05 (cinco) dias úteis, a contar da data do afastamento, anexando a documentação

comprobatória.

Para os casos em que as avaliações forem retidas pelo professor será assegurado ao

aluno o direito à revisão do resultado das avaliações. O estudante deverá requerer a revisão

por meio de recurso escrito, na secretaria do Câmpus, com a devida justificativa, em até 5

(cinco) dias corridos após a publicação do resultado.

O professor responsável pela disciplina deverá proceder à revisão e, quando

necessário, poderá solicitar auxílio dos demais docentes para emitir o parecer sobre o recurso

interposto pelo aluno. O discente deverá emitir e divulgar parecer com as decisões tomadas

para os discentes e o setor pedagógico deverá arquivar em processo específico as análises

realizadas.

Para os casos em que o professor optar por entregar as provas aos alunos, deverá ser

utilizadoa “Ata de vista de prova” para documentar a entrega das avaliações e a ciência do

aluno quanto à nota obtida e às correções efetuadas. Neste caso, não será permitido aos alunos

requerer revisão do resultado das avaliações.

O aproveitamento escolar será avaliado através de acompanhamento contínuo do

estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas teóricas e práticas.Essas

atividades objetivarão a aplicação do conhecimento teórico adquirido em sala de aula na

atuação profissional.

10.2. Critérios de avaliação dos professores

O corpo docente poderá ser avaliado semestralmente, sendo este processo organizado

sob a responsabilidade do setor pedagógico. Nessa avaliação, alunos, gestores e servidores

técnico-administrativos serão solicitados a avaliar os professores.

Serão avaliados diversos itens relativos à prática em sala de aula, domínio de

conteúdo, formas de avaliação, assiduidade, pontualidade, cumprimento da jornada de

trabalho, postura profissional, dentre outros.

Os dados coletados e tabuladosserão analisados pelo setor pedagógico e

disponibilizados aos professores. Deverá haver momentos de reflexão, diálogo, entre o setor

pedagógico e o professor buscando sempre a condução das melhoras práticas pedagógicas que

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conduzam a um processo de ensino e aprendizagem de qualidade. O apoio para esta ideia de

avaliação está nas palavras de Fernandes (2008):

É importante que a avaliação de professores passe a ser pensada além de umarotina

burocrática e administrativa com pouca ou nenhuma influência no desempenho

dosprofessores, para ser concebida como um eficiente instrumento na melhoria da

qualidade deensino e desenvolvimento profissional dos professores. Os modelos de

avaliação podem estar focados em avaliar:a qualidade dosprofessores, ou seja, a sua

competência enquanto a um sistema de saberes diversificados eespecíficos que o

professor domina (FERNANDES, 2008).

10.3. Critérios de avaliação do curso

A avaliação será um processo que assumirá relevante importância dentro daconstrução

do Curso de Engenharia Civil. Através dela, a busca será pelo contínuo aprimoramento das

práticas didáticas, objetivando a formação de profissionais cada vez mais habilitados e em

melhores condições de inserção no mercado de trabalho, na formação continuada e na

pesquisa.

A gestão do curso será participativa, destacando-se o papel do colegiado do curso na

definição de políticas, diretrizes e ações, bem como da avaliação, entendida esta como um

processo contínuo que garante a articulação entre os conteúdos e as práticas pedagógicas.

O processo avaliativo do curso seguirá as diretrizes e princípios recomendadospelo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que define: “A avaliação da

formação acadêmica e profissional é entendida como uma atividade estruturada que permite a

apreensão da qualidade do curso no contexto da realidade institucional, no sentido de formar

cidadãos conscientes e profissionais responsáveis e capazes de realizar transformações

sociais”.

A avaliação do curso será permanente e terá ênfase na dimensão qualitativa dos

processos aplicados. Em consonância com os princípios do IFMG expostos no PDI 2014-

2018:

O IFMG propõe um modelo de autoavaliação institucional, que deve ser

compreendido como um processo de diagnóstico, formativo e de compromisso

coletivo, cujo objetivo é identificar o perfil institucional e o significado de sua

atuação por meio de suas atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão. (PDI 2014-2018, p.186)

Para fins operacionais a avaliação do curso de Engenharia Civil dar-se-á em três

dimensões.

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10.3.1. Avaliação interna

Deverá ocorrer de forma continuada empregando variados mecanismos como:

verificação dos planos de ensino dos docentes, acompanhamento sistemático do plano de aula

dos docentes, entrevistas periódicas com os representantes de turma, dentre outros.

Para o levantamento de dados, serão aplicados questionários aos estudantes do curso

superior (Pré-conselho) objetivando identificar os pontos fracos e fortes do curso, bem como

as sugestões de melhorias. Estes questionários serão aplicados no segundo bimestre do

período e ao término do mesmo. O levantamento de dados abrangerá as questões pedagógicas,

de infraestrutura e de gestão do campus como, por exemplo, biblioteca, qualidade da

infraestrutura, métodos de ensino e avaliação aplicados pelos docentes, atendimento ao

público pela secretaria, dentre outros. Serão aplicados em duas etapas para que seja possível

diagnosticar no início do período, visando sanar os problemas assim que surgirem, e um no

final para o acompanhamento da solução, persistência ou não dos problemas. Os dados

levantados serão discutidos durante as reuniões de Conselho de Classe, no que tange aos

aspectos docentes e pedagógicos e ao Conselho Acadêmico para a visão de todas as áreas

avaliadas. Com base nas análises, deverão ser estabelecidas ações que visem a melhoria

contínua dos processos de ensino, pesquisa, atendimento ao público e gestão do Câmpus

Avançado Piumhi.

Semestralmente serão realizados seminários organizados pelo Núcleo Docente

Estruturante, com a participação de discentes, egressos do curso, servidores técnico-

administrativos e docentes, representantes da sociedade. O objetivo destes Seminários será

identificar tendências de conhecimento, áreas de atuação, desempenho acadêmico-profissional

dos egressos, atualização, conceitos, conteúdos e demandas de disciplinas, além da

necessidades de recursos humanos e de material.

Ressalta-se que trabalhos como esse não diminuem e tampouco substituem as ações da

CPA, à qual cumpre a responsabilidade de conduzir o processo de avaliação interna na

Instituição, conforme prevê o artigo 11, da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu

o SINAES. Conforme prevè o PDI 2014-1018:

(...) Esses trabalhos representam uma estratégia importante da Instituição, em busca

de melhorias que resultem em melhor qualidade da educação no IFMG. Cumpre a

essa comissão acompanhar o desenvolvimento desses processos paralelos de

avaliação, dialogando com os seus participantes e contribuindo para a construção de

novas diretrizes em busca da melhoria contínua. (PDI 2014-2018, p. 192)

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10.3.2. Avaliação institucional

Baseada no levantamento de indicadores de desempenho da instituição em diferentes

dimensões. Os resultados deverão subsidiar o dimensionamento do nível de satisfação dos

discentes, servidores técnico-administrativos e docentes com o trabalho e envolvimento no

âmbito do curso. Este processo será conduzido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do

Câmpus. De acordo com o exposto no PDI 2014-2018 (2014, p 187- 188):

A Comissão Própria de Avaliação – CPA – é o órgão responsável pela autoavaliação

institucional no IFMG e é instituída por ato do reitor, para atender ao que determina

a Lei nº 10.861/04, que estabeleceu o SINAES. Sua finalidade é a implementação do

processo de autoavaliação do IFMG, a sistematização e a prestação das informações

solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira – INEP. A CPA é formada por todos os segmentos da comunidade

acadêmica – docentes, discentes, técnicos-administrativos e representantes da

sociedade civil organizada – e se constitui de uma Comissão Central, na Reitoria, e

uma Comissão Local em cada câmpus.

Entre outras competências, cumpre à CPA: coordenar e articular os processos de

avaliação interna; elaborar e analisar relatórios e pareceres das avaliações, bem

como encaminhá-los às autoridades competentes; acompanhar os processos de

avaliação externa da Instituição, do ENADE e do ENEM; avaliar o PDI e apresentar

sugestões subsidiando o planejamento do IFMG; e fomentar a produção e

socialização do conhecimento na área de avaliação institucional. (...)

A CPA se empenha em organizar o seu processo avaliativo, com vistas a conhecer

melhor as fragilidades e pontos fortes do IFMG, refletir sobre suas ações, reavaliar

seus conceitos e propor ações que favoreçam esse Instituto na realização de

mudanças internas que lhe permitam cumprir sua missão e consolidar-se como

instituição de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.

Cumpre também à CPA do Câmpuis Avançado Piumhi acompanhar a condução dos

processos avaliativos, corrigindo falhas e apontando melhorias contínuas, de modo que a

avaliação institucional ocorra sempre de forma transparente, participativa e produza

resultados positivos voltados para o alcance da excelência na qualidade da educação (PDI

IFMG 2014-2018).

10.3.3. Avaliação externa

Esta será composta pelos mecanismos de avaliação do MEC ou outras entidades

competentes. São exemplos destes mecanismos o Exame Nacional de Cursos, previsto pelo

Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES e a avaliação efetuada pelos

especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, que servirão

para aferição da coerência dos objetivos e perfil dos egressos do curso para com os anseios da

sociedade.

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A CPA deverá promover a divulgação de todos os processos de avaliação à diretoria

do câmpus, aos coordenadores, aos docentes, aos técnicos-administrativos, aos discentes e aos

representantes da sociedade civil. A divulgação deverá ocorrer por meio dos canais de

comunicação do IFMG, afixação de cartazes, reuniões e palestras, entre outras possibilidades.

A CPA destaque os pontos fortes e as fragilidades dos cursos e da Instituição, bem

como apresente propostas de melhorias. Controle: após a divulgação do relatório, a CPA

deve promover o controle das ações, mediante a comparação com padrões previamente

estabelecidos, de forma que possam corrigir ou reforçar seu desempenho ou interferir em

funções do processo administrativo, assegurando que os resultados satisfaçam as metas, os

desafios e os objetivos estabelecidos.

A pretensão de avaliação do curso nas três dimensões apresentadas terá como objetivo

maior a verificaçãodas potencialidades e as fragilidades do mesmo, visando atender aos

princípios de qualidade no processo de ensino do Instituto Federal como um todo e do

Câmpus Avançado Piumhi com suas especificidades, sendo um instrumento útil para a

tomada de decisões, fornecendo subsídios para o seu aperfeiçoamento.Entre outros, serão

avaliados pontos como:

atendimento aos objetivos propostos no projeto pedagógico;

instalações e equipamentos disponíveis e adequados para o uso de docentes e

discentes;

titulação dos docentes adequada à disciplina ministrada e ao curso;

índices de reprovação e evasão.

Para desenvolvimento da sistemática de avaliação, como processo de “mediação”, com

funções “diagnósticas”, as reuniões se constiturãoum momento privilegiado para discussão

dos resultados que estão sendo alcançados e para a tomada de decisões, em função dos ajustes

necessários à melhoria do curso.

10.4. Objetos de Avaliação do Trabalho Docente e do Curso

Semestralmente, o setor pedagógico avaliará o curso de Engenharia Civil e seu corpo

docente, tendo em vista, além dos elementos expostos nos itens acima, os seguintes objetos:

este Projeto Politico Pedagógico;

os plano de ensino;

os projetos orientados pelo docente;

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os produtos desenvolvidos sob a orientação do docente;

a execução dos projetos de extensão, a prática dos estágios supervisionados;

os indíces de evasão e retenção;

a autoavaliação docente;

as sugestões e críticas dos discentes; e

as sugestões e críticas dos próprios docentes, equipe pedagógica, demais

servidores técnico-administrativos e comunidade.

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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espera-se que o curso de Engenharia Civil do Câmpus Avançado Piumhi contribua

para a formação profissional de forma humanística e técnica. Para isso, o Curso de

Engenharia Civil deverá enfatizar as competências e habilidades inerentes à profissão para

possibilitar o enfrentamento das inúmeras questões demandadas pela realidade

contemporânea.

O presente projeto pedagógico será avaliado semestralmente ou quando se fizer

necessário por professores, alunos, servidores técnico-administrativos e comunidade local

com o objetivo de acompanhar e avaliar todas as atividades previstas, buscando a reflexão

com base em dados concretos sobre como o curso está sendo desenvolvido, possibilitando a

revisão da prática e a correção dosrumos.

Desse modo o Projeto Pedagógico orientará a busca de respostasconcretas às questões

do curso. Daí a validade da relação do ProjetoPedagógico com o processo de auto-avaliação,

como um documento passível de constantes reformulações que se fizerem necessárias para se

alcançar uma educação de qualidade e que promova a transformação social.

O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, levando em conta seus limites e

possibilidades buscará, na sua dinamização, proporcionar, de modo geral, o cumprimento da

missão do Instituto Federal de Educação de Minas Gerais no contexto da sociedade local e

regional: evidenciar o seu ato pedagógico pela sua atuação no ensino, na extensão e pesquisa.

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86

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Marcia Angela da Silva (org). Educação e diversidade: estudos e pesquisas.

Disponível em http://www.ufpe.br/cead/estudosepesquisa/textos/artigos_vol_2.pdf.

ARAÚJO, Fábio Elias, LEZANA, Álvaro Guilhermo Rojas. Formação do engenheiro

empreendedor (2013).Disponível em

http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2000/artigos/189.PDF.

BRANDÃO, M. Modos de ser professor. Lisboa: Educa Editora, 1998.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, Diário Oficial da

União. Brasília, DF. Seção 01. Número 248, 23 de dezembro de 1996.

BRASIL. Conselho Nacional de Avaliação da Educação Superior. Parecer CONAES nº 4 de

17 de junho de 2010. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=&gid=6884&option=com_docman&task=doc_do

wnload>

BRASIL. Conselho Nacional de Educação / Câmera de Educação Superior. Resolução

CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002. Diretrizes curriculares Nacionais do curso de

graduação em Engenharia. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES112002.pdf >

BRASIL. Conselho Nacional de Educação / Câmera de Educação Superior. Resolução

CNE/CES nº2, de 18 de junho de 2007. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf>

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituição.htm>

BRASIL. Decreto-lei 1.044de 21 de outubro de 1969. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del1044.htm

BRASIL. Decreto-lei 1965de 30 de julho de 1969. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0715.htm

BRASIL. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>

BRASIL. Decreto 80.228de 25 de agosto de 1977. Disponível em:

http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-80228-25-agosto-1977-

429375-publicacaooriginal-1-pe.html

BRASIL. Lei 9795, de 27 de abril de 1999. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>

BRASIL. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm

BRASIL. Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm

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87

BRASIL.Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm

BRASIL.Lei 6.202, de 17 de abril de 1975. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6202.htm

BRASIL.Lei 11.741, de 16 de junho de 2008. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm

BRASIL.Parecer CONAES No 4 de 17 de junho de 2010. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15712&Itemid=1

093

BRASIL / MEC-SETEC. Princípios norteadores das engenharias nos Institutos Federais.

Brasília, Outubro de 2008.

BRASIL - CONFEA. RESOLUÇÃO Nº 1.010. Disponível em

http://www.confea.org.br/media/res1010.pdf.

DEEPASK. Confira o PIB - Produto Interno Bruto - no seu município - PIUMHI, MG.

Disponível em http://www.deepask.com/goes?page=piumhi/MG-Confira-o-PIB---Produto-

Interno-Bruto---no-seu-municipio acessado em 28/02/2015 às 22:00.

FERNANDES, D. Avaliação do Desempenho Docente: Desafios, Problemas e

Oportunidades. Lisboa: Texto Editores, 2008

HOLDERBAUM, Maurício. Gestão de resíduos na Construção Civil: análise da cidade

de Porto Alegre. Monografia , UFRS , 2009. Disponível em

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28552/000769486.pdf?sequence=1, acesso

em 12 ago 2014

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Estatuto do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, aprovado em 03 de outubro de 2013. Disponível em:

http://www.ifmg.edu.br/downloads/novembro2013/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20034%202

013%20-%20anexo%20valido%

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Resolução 041de 03 de dezembro de 2013.

Regimento de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas

Gerais. Disponível em:

<http://www.cefetbambui.edu.br/portal/files/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20041%202013%

20Regimento%20Ensino.pdf>

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Resolução 18 de 02 de março de 2011.

http://www.ifmg.edu.br/downloads/resoluo%20n%2018-2011.pdf

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Normativa 01 de 10 de fevereiro de 2011.

Disponível em http://www.ifmg.edu.br/index.php/legislacao

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Orientações para elaboração e atualização

de projetos pedagógicos dos cursos técnicos do IFMG: Pró-Reitoria de Ensino, 2012.

Disponível em: < http://www.ifmg.edu.br/index.php/legislacao-cabecalho/2012-06-12-20-20-

33>.

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88

LEITE, L. A. A. Pedagogia de projetos intervenção no presente. Presença Pedagógica, v. 2,

n. 8, p. 25-33, 1994

LUCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto Político-Pedagógico do

IFRN: uma construção coletiva. (2012). Disponível em

http://portal.ifrn.edu.br/institucional/arquivos/documento-base-do-ppp.

MELO, Humberto Coelho de.Análise da priorização de atividades críticas em projetos

lineares:estudo de caso em projetos ferroviários. Dissertação Mestrado.Universidade Federal

de Minas Gerais. Escola de Engenharia. 2014

OLIVEIRA, Vanderli F.de Oliveria. Revista de Ensino de Engenharia.Setembro 2013.

Disponível emhttp://www.abenge.org.br/revista/index.php/abenge/article/viewFile/231/168.

SANTOS, R. O professor e a produção do conhecimento numa sociedade em transformação.

Revista Espaço Académico, 35, 28-36, 2004.

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ANEXO A - EMENTAS

O conjunto de tabelas a seguir traz as ementas de cada uma das disciplinas oferecidas

para o curso de Engenharia Civil doCâmpus Avançado Piumhi, de acordo com a matriz

curricular dos ingressantes em 2014.

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1º PERÍODO

Código: ENG011

Título: Introdução à Engenharia Civil

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Aspectos gerais do curso de Engenharia Civil. Estrutura curricular do curso. Estrutura física

do curso. Recursos humanos do curso. Tutoria e monitoria em disciplinas. Atribuições

profissionais do engenheiro civil. Sistema CONFEA/CREA. Setores de atuação da

Engenharia Civil. Visita aos laboratórios do curso. Iniciação científica. Estágios.

Objetivos:

Dar ao estudante a oportunidade de conhecer a estrutura do curso de Engenharia Civil, os

recursos e infraestrutura disponibilizados pela instituição, os órgãos e as principais leis que

regem a atuação do profissional, bem como dar a oportunidade aos discentes de visualizar as

diversas áreas de atuação do Engenheiro Civil. Apresentar ao estudante as diversas atividades

acadêmicas e de extensão nas quais o estudante poderá se envolver.

Bibliografia Básica:

1. BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução à engenharia civil . 2. ed. Florianópolis:

UFSC, 1990.

2. HOLTZAPPLE, M. P.; REECE, W. D. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

3. LITTLE, Patrick; DYM, Clive; ORWIN, Elizabeth; SPJUT, Erik. INTRODUÇÃO À

ENGENHARIA. 3ª ed. 2010. BOOKMAN.

Bibliografia Complementar: BAZZO, W..A; PEREIRA, L. T. V.; VON LISINGEN, I. Educação Tecnológica. Florianópolis

: Editora da UFSC, 2000.

FERRAS, H. A Formação do Engenheiro: um questionamento humanístico. São Paulo: Ática,

1983.

NOVAES, A. G. Vale a pena ser Engenheiro? São Paulo : Moderna. 1985.

Resolução CNE/CES 11/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.

VARGAS, M. Metodologia da Pesquisa Tecnológica. Rio de Janeiro : Globo, 1985.

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Código: MAT011 Título: Geometria Analítica e Álgebra

Linear

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: Não Aplicável.

Natureza: OB

Ementa: Matrizes. Determinantes. Inversão de matrizes. Sistemas de equações lineares. Vetores no

plano e no espaço. Retas e planos. Ângulos. Distâncias. Combinação linear. Independência

linear. Posições relativas de retas e planos. Espaços euclidianos. Transformações lineares.

Objetivos:

Utilizar vetores na solução de problemas práticos de engenharia. Utilizar sistemas de

coordenadasmais adequados à solução de um problema específico. Resolver sistemas de

equações lineares utilizando operações elementares. A partir de equações com duas ou três

variáveis, identificar e representar graficamente pontos, retas e planos no espaço calculando

distâncias e ângulos. Demonstrar capacidade de dedução, raciocínio lógico, visão espacial e

de promover abstrações.

Bibliografia Básica: ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear: com aplicações. 10. ed. Porto Alegre: Bookman,

c2010.

SANTOS, R. J. Um curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear. Belo Horizonte: Imprensa

Universitária da UFMG, 2002.

STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra Linear. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

SANTOS, N. M. dos. Vetores e Matrizes: uma introdução à álgebra linear. 4.ed. São Paulo:

Thomson Learning, 2007.

Bibliografia Complementar: BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra linear. 3. ed. ampl. rev. São Paulo: Harbra, 1986.

BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 2. ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 1987.

BUENO, H. P. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2006.

MACHADO, Antônio dos Santos. Álgebra Linear e Geometria Analítica. 2ed. São Paulo:

Atual, 1982

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Código: ENG012

Título: Desenho Técnico

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Introdução. Objetivos: conceituação histórica, noções de desenho geométrico. Normas do

desenho técnico. Escala. Cotagem e dimensionamento. Projeções ortogonais. Vistas

principais, auxiliares e secionais. Perspectiva cavaleira e isométrica.

Objetivos:

Apresentar os princípios do desenho arquitetônico sem o uso de computador. Dominar as

técnicas de representação gráfica, interpretar e executar desenhos no campo da Engenharia.

Compreender e interpretar leitura de plantas. Adequação dos desenhos às Normas Técnicas

(ABNT).

Bibliografia Básica:

1. ALBIERO, E.; SILVA, E. de O. Desenho Técnico Fundamental. 4. ed. São Paulo:

Pedagógica e Universitária, 1977.

2. BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, RosaritaSteil. Desenho técnico para

Engenharias. Curitiba: Juruá, 2008.

3. PRINCIPE JÚNIOR, A. dos R. Introdução Geometria Descrita. São Paulo : Nobel, 1998.

v.1.

Bibliografia Complementar:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: desenho técnico :

emprego das escalas. Rio de Janeiro, 1999.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: execução de

caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1994.

3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação de linhas

em desenho técnico: tipos de linhas: largura de linhas. Rio de Janeiro, 1984.

4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: desenho técnico.

Rio de Janeiro, 1989.

5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067 : princípios gerais

de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1995.

6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068 : folhas de

desenho : leiaut e dimensões. Rio de Janeiro, 1987.

7. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12298 : representação de

área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1995.

8. FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. São Paulo : Hemus, [20--].

9. INTAR, J. Desenho Arquitetônico. Viçosa: Imprensa Universitária, 1987.

10. MONTENEGRO, G. A. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo : Edgard Blucher,

1998.

11. SILVA, G. da. Desenho Técnico. Porto Alegre : Sagra-DC Luzzatto Editores, 1993.

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Código:MAT012

Título: Geometria Descritiva

Carga horária:40 h

Pré-requisito:

Não Aplicável. Natureza: OB

Ementa:

Sistemas de projeção. Método da dupla projeção de monge. Estudo do ponto. Projeções do

ponto. Coordenadas do ponto. Posições particulares do ponto. Pontos no plano bissetor.

Simetria de pontos. Estudo da reta. Projeções. Posições particulares das retas em relação aos

planos de projeção. Pertinência de ponto e reta. Traços de retas. Posições relativas de duas

retas. Estudo do plano. Traços do plano. Posições particulares. Pertinência de reta e plano.

Pertinência de ponto e plano. Retas de máximo declive e máxima inclinação. Elementos

geométricos que definem um plano. Intersecção de retas e planos. Paralelismo de retas e

planos. Perpendicularismo de retas e planos.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a capacidade de raciocínio espacial e de resolver problemas no

espaço representado-os no plano (Épura).

Bibliografia Básica:

1. PINHEIRO, V. de A. Noções de Geometria Descritiva.Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

1993.

2. PRÍNCIPE JUNIOR, A. dos R. Noções de Geometria Descritiva. v.1. São Paulo: Nobel,

1983.

3. BORGES, G. C. M.; BARRETO, D. G. O.; MARTINS, E. Z. Noções de geometria

descritiva: teoria e exercícios. 7. ed. Porto Alegre: Sagra-luzzatto, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. PEREIRA, A. A. Geometria descritiva1. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

2. MONTENEGRO, G. Geometria descritiva. v.1. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

3. FREDO, B. Noções de Geometria e Desenho Técnico. Ícone, 1994.

4. LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1995.

5. FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. [S.l.] : Hemus, [20--].

6. JANUÁRIO, A.J. Desenho Geométrico. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.

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Código: INF011

Título:Informática Instrumental

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Introdução aos conceitos básicos de Informática; Conceitos básicos de Sistemas Operacionais

(Windows e Linux); Utilização dos softwares de escritório: Editores de texto, Planilhas

Eletrônicas e Editores de apresentações. Manipulação dos recursos da Internet para pesquisas

acadêmicas e relacionadas à área. Discussão sobre a ética de utilização das redes sociais e do

computador como ferramenta (abordagem dos temas pedofilia, relações étnico-raciais, gênero,

narcisismo, entre outros).

Objetivos:

Preparar o estudante para a operação geral de computadores, com foco nos aplicativos de

escritório e de forma proativa. Utilizar as ferramentas de escritório (texto, planilha e

apresentação) para as tarefas do dia-a-dia, tarefas acadêmicas e relacionadas à área.

Bibliografia Básica:

CAPRON, H.L. Johnson, J.A. Introdução à Informática. 8ª edição. São Paulo, SP: Pearson

Prentice Hall, 2011.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 7ª edição. Rio de Janeiro:

Elsevier / Câmpus, 2004.

VASCONCELOS, Laércio. Hardware na prática. 3. ed. LVC - Laércio Vansconcelos, 2009.

Bibliografia Complementar: TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos.3. ed. São Paulo, SP: Pearson

Prentice Hall, 2010;

VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática. 2. ed. LVC - Laércio

Vansconcelos, 2009.

MORIMOTO, Carlos E. Linux guia prático. Porto Alegre, Sul Editores, 2009;

SILVA, Mário Gomes da. Informática - Terminologia Básica. Microsoft, 2009;

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: explicitação das

normas da ABNT. 16. ed. atual. e ampl. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2013.230 p.

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Código:HUM011

Título:Língua Portuguesa

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Uso da gramática normativa. Novas regras ortográficas. Reflexão acerca da comunicação e

expressão em língua portuguesa, orientadas para a prática de leitura e interpretação de textos,

em linguagem oral e escrita, a partir das noções de línguagem, texto, discurso, gênero textual.

Produção oral e escrita, sob a forma de diferentes gêneros textuais, visando à realização das

funções da linguagem, em contextos da engenharia como, por exemplo, laudos técnicos,

relatórios de projetos, e-mails, especificações técnicas, artigos científicos e procedimentos

operacionais. Produção oral e escrita, direcionada para a profissão de engenheiro.

Objetivos:

Promover a leitura, interpretação e produção de textos, de forma a se estabelecer uma prática

mais efetiva da linguagem, no âmbito acadêmico e profissional, visando à transformação da

realidade.

- Redefinir o uso da gramática normativa na prática da comunicação e expressão, a

partir da compreensão do estudantecomo sujeito reflexivo;

- Orientar a leitura e interpretação de textos, de modo a facilitar a recepção de textos

orais e escritos;

- Orientar a produção de textos técnicos vivenciados na profissão da engenharia como,

por exemplo, laudos técnicos, relatórios de projetos, e-mails, especificações técnicas, artigos

científicos, procedimentos operacionais, dentre outros,visando a uma realização mais efetiva

das funções da linguagem;

- Conduzir a prática da linguagem para uma utilização eficaz no âmbito profissional,

bem como social, visando ao pleno exercício da cidadania.

Bibliografia Básica:

1. OLIVEIRA, Jorge Leite de (org). Guia prático de leitura e escrita. Rio de Janeiro: Vozes,

2012.

2. LIMA, Antonio. Manual da redação oficial. 3. Ed. Rio de Janeiro: Câmpus, 2009.

3. CEREJA, William Roberto; CLETO, Ciley; COCHAR, Thereza. Interpretação de textos.

São Paulo: Atual, 2009.

Bibliografia Complementar:

1. BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2010.

2. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. São

Paulo: IBEP Nacional, 2010.

3. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para normalização de

publicações técnico-científicas. 8. Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

4. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumos e resenhas.

São Paulo: Atlas, 2009.

5. GALVÃO, Ana M. De O., BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Escrita e oralidade: uma

revisão. Cadernos de Pesquisa, v. 36, nº 128, maio/agosto. Belo Horizonte: FALE / UFMG,

2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0100-

15742006000200008&lng=pt&nrm=iso&userID=-2>.

Código: MAT013 Título: Cálculo Diferencial e Integral I

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: Natureza: OB

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Não Aplicável.

Ementa:

Conjuntos numéricos, desigualdades e intervalos. Valor absoluto em equações e inequações.

Funções lineares, quadráticas, exponenciais, logarítmicas. Gráficos de funções. Limites e

continuidade. Derivadas e aplicações.

Objetivos:

- Introduzir o estudo de todas as funções elementares de maneira a familiarizar o estudante

com a individualidade de cada função: parte gráfica, taxas de crescimento comparadas,

propriedades características de cada função, leitura dos gráficos.

- Desenvolver o conceito de limite inicialmente de maneira informal; discutir métodos para

calcular limites e apresentar a definição matemática formal de limite. Aplicar limites no

estudo de curvas contínuas.

- Promover um entendimento claro dos conceitos do Cálculo que são fundamentais na

resolução de problemas enfatizando a utilidade do cálculo por meio do estudo de regras de

derivação, taxas relacionadas e traçados de curvas com aplicações do cotidiano.

Bibliografia Básica:

1. FLEMING, Diva Marília; GONÇALVES Mirian Buss. Cálculo A. 6ed. São

Paulo:Pearson Prentice Hall, 2006

2. THOMAS, G. B. et al.Cálculo de George B. Thomas: volume 1. 10. ed. [S.l.] :

Prentice-Hall, 2002.

3. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo Com Geometria Analítica : volume 1. ed. São Paulo:

Makron Books do Brasil, 1994. v. 1.

Bibliografia Complementar:

1. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. volume 1. 8. ed. [S.l.] : Bookman,

2007.

2. STEWART, J. Cálculo: volume 1. 6.ed. [S.l.] : Cengage Learning, 2009.

3. LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed. São Paulo:Harbra,

1994.

4. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica: volume 1.[S.l.] : Makron Books,

1987. v.1.

5. ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte: volume 1. 6. ed. [S.l.] : Bookman, 2000.

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2º PERÍODO

Código: MAT021

Título: Cálculo Diferencial e Integral II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito:

MAT013 Natureza: OB

Ementa:

Antiderivadas. Integral Definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de Integração.

Aplicações de Integral. Teoria de Séries: definição, exemplos, testes de convergência, séries

de potência, séries de Taylor. Funções Reais de Várias Variáveis Reais: derivada parcial, regra

da cadeia, planos tangentes, derivadas direcionais e gradiente, extremos relativos e absolutos.

Objetivos:

Ao final do curso o estudante deverá ser capaz de estabelecer e aplicar os conceitos básicos da

integral, técnicas de integração, funções reais de várias variáveis, bem como identificar as

principais propriedades de séries de potências.

Bibliografia Básica:

1. FLEMMING, D. M; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 6. ed. [S.l.] : Pearson, 2007.

2. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. [S.l.] :Makron Books, 1994.

2 v.

3. THOMAS, George B. et al. Cálculo de George B. Thomas. 10. ed. [S.l.]: Prentice-Hall,

2002. 2v.

Bibliografia Complementar:

1. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. [S.l.] : Pearson, 1987.

2. ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. [S.l.] : Bookman, 2000. 2 v.

3. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. [S.l. : Harbra, 1994. 2 v.

4. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. [S.l.] : Cengage Learning, 2009. 2v.

5. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8. ed. [S.l.] : Bookman, 2007. 2v.

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Código: ENG021

Título: Desenho Arquitetônico

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: ENG012

Natureza: OB

Ementa:

Metodologia de desenvolvimento de projeto. Processos de representação de projeto; Sistemas

de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares; Projeções a

partir de perspectiva, projeções a partir de modelos; Projeções cilíndricas e ortogonais;

Fundamentos de geometria descritiva; Utilização de escalas. Normas e convenções de

expressão e representação de projeto; normas da ABNT. Desenvolvimento de projeto

arquitetônico; Elaboração de plantas, cortes, fachadas, diagrama de cobertura, situação, perfil

de terreno; definições de parâmetros e nomenclaturas de projeto arquitetônico; estudo de

viabilidade física, noções de topografia, noções de estrutura, projeto e engradamento de

telhado, detalhes. Ferramentas de computação gráfica e projeto assistido por computador

aplicado a projetos de engenharia; Utilização de software de computação gráfica para

desenvolvimento de projetos. Modelagem tridimensional; Concepção e desenvolvimento do

modelo geométrico tridimensional da edificação. Simulação tridimensional; Prototipagem

digital, aplicação de elementos de realidade virtual, luz, estudos de insolação, aplicação de

material, textura; animação e trajetos virtuais. BIM (BuildingInformationModeling);

utilização do modelo tridimensional para documentação e cálculos. Aulas práticas em

laboratório.

Objetivos:

Capacitar o estudante a desenvolver projetos de forma qualitativa, propondo e adequando

projetos arquitetônicos atendendo às exigências de normas estabelecidas.

Bibliografia Básica:

1. YEE, R. Desenho Arquitetônico: Um compêndio visual de tipos e métodos. 3 ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2012.

2. MONTENEGRO, G. A. Desenho Arquitetônico. 4. ed. São Paulo : Edgard Blucher, 2001.

3. NEUFERT, E. Arte de Projetar em Arquitetura. 7. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2004.

Bibliografia Complementar: 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 6492: Representação de

projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 9050: Acessibilidade a

edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2005.

2. CAPOZZI, D. Desenho Técnico: teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press, [20--].

3. CHING, Francis, D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman,

2000.

4. XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho geométrico, desenho

técnico. São Paulo: Ática, 1988.

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Código: MAT022

Título:Equações diferenciais

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: MAT013

Natureza: OB

Ementa:

Introdução as equações diferenciais Noções Básicas e terminologia. Modelos matemáticos.

Equações diferenciais de primeira ordem Introdução Separação de variáveis. Equações

Homogêneas. Equações Lineares Equação de Bernoulli. Equações diferenciais lineares de

ordem superior e sistemas lineares Equações lineares homogêneas com coeficientes

constantes. Método dos coeficientes indeterminados. Aplicação de equações diferenciais de

segunda ordem: modelos mecânicos e elétricos: Oscilações, Ressonância, Movimento

Ondulatório, Principio de Superposição. Modelos compartimentais. Aplicações: Dinâmica

Populacional, Sistemas de interação entre espécies e Modelos de Epidemiologia.

Objetivos:

Introduzir ao estudante o conceito de Equações Diferenciais passando por técnicas de solução,

aplicações e modelos bem como conceitos abstratos associados.

Bibliografia Básica:

William E. Boyce; Richard C. DiPrima. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de

Valores de Contorno

Equações Diferenciais, (2 vols.) - Zill, Dennis; Cullen, Michael S.

Equações Diferenciais Ordinárias - Rodney Bassanezzi

BibliografiaComplementar:

Differential Equations: A Concise Course - H. S. Bear - Dover Publications

An Introduction to Ordinary Differential Equations - Earl A. Coddington

MACHADO, Kleber Daum. Equações diferenciais aplicadas à física. Ponte

Grossa:UEPG,2000.

Modelagem Matemática, Rodney Carlos Bassanezi,

Introdução às equações diferenciais ordinárias, Reginaldo Santos,

http://www.mat.ufmg.br/~regi/eqdif/iedo.pdf

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Código: ENG022

Título: Geologia aplicada

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Introdução à Geologia de Engenharia. A terra em transformação. Minerais e Rochas. Solos em

pedologia. Estrutura dos maciços rochosos. Caracterização e classificação de maciços

rochosos. Águas de superfície. Águas subterrâneas. Métodos de investigação do subsolo.

Tratamento de maciços naturais. Escavações. Mineração. Obras subterrâneas civis. Barragens

e reservatórios. Controle da erosão urbana. Disposição de resíduos. Gestão ambiental.

Objetivos:

Conhecer a estrutura interna da terra, sua composição minerológica e petrográfica.

Compreender a importância do embasamento geológico e a sua utilização na Engenharia

Civil. Caracterizar os tipos de rochas. Apresentar os métodos de investigação do subsolo.

Bibliografia Básica:

1. CHIOSSI, J.N. Geologia Aplicada à Engenharia. [São Paulo] : Grêmio Politécnico, Escola

Politécnica da USP, [20--].

2. OLIVEIRA, A.M.S; BRITO, S.N.A. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998.

3. WICANDER, R; MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia. [S.l.] : Cengage Learning,

2009.

Bibliografia Complementar:

1. ERNST W, G. Minerais e Rochas. [S.l.] : Bluecher, 1969.

2. FLEURY, J.M. Curso de Geologia Prática. Goiânia: Ed. UFG, [20--].

3. LEINZ, V.; AMARAL, S. F. do. Geologia Geral. [S. l.] : Nacional, 1980.

4. MACIEL FILHO, C.L. Introdução à Geologia de Engenharia. [S.l.] : Ed. UFSM, [20--].

5. PUGA, L.; PUGA PAZ, A.; TÁRCIA, J. H. M. Cálculo Numérico. [S.l.] : LCTE, 2008.

6. RODRIGUES, J.C. Geologia para Engenheiros Civis. [S.l.] : McGraw-Hill do Brasil, [20--

].

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Código:ENG023

Título: Desenho Auxiliado por

Computador

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: ENG012

INF011

Natureza: OB

Ementa:

Compreender e executar os principais comandos utilizados no desenho digital, aplicando-os

aos projetos arquitetônicos, de rodovias, elétrico e hidrossanitário. Compreender os

fundamentos da renderização, podendo criar maquetes virtuais simples.

Objetivos:

Fornecer ao estudante conhecimentos e técnicas de desenho e representação gráfica, através

de seus fundamentos matemáticos e geométricos. Conhecer o desenho auxiliado por

computador, utilizando seus princípios básicos. Criar representações de projetos através das

ferramentas e comandos básicos do sistema CAD. Executar desenhos de projetos usando

software gráfico.

Bibliografia Básica:

1. LIMA, Claudia Campos. Estudo Dirigido de AutoCad 2014. São Paulo: Erica, 2014.

2. SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad. Simples e Rápido. 1ed.

Florianópolis. Visual Books, 2008.

3. OLIVEIRA, Adriano de. AUTOCAD 2014 3D AVANÇADO : modelagem e render com

mental ray. São Paulo : Érica, 2013.

Bibliografia Complementar:

1. WIRTH, A. AutoCAD 2011. Parainiciantes e intermediários.1d. São Paulo. Alta Books,

2011.

2. OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 3D: modelagem e renderização. 1ed. São Paulo. Erica,

2009.

3. BALDAN, Roquemar, COSTA, Lourenço, OLIVEIRA, Adriano de. AutoCad 2014.

Utilizando Totalmente. São Paulo: Erica, 2014.

4. MENEGOTTO, José Luis. ARAÚJO. Tereza Cristina Malveira de. Desenho digital.

Técnica e Arte. 1ed. Interciência. São Paulo, Erica, 2014.

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Código: ENG024

Título: Topografia I

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: ENG012

Natureza: OB

Ementa:

Conceitos sobre Topografia. Aplicação da Norma da ABNT, NBR 13.133/94 (Execução de

levantamento topográfico). Noções básicas de Geodésia. Noções básicas de Cartografia.

Planimetria. Utilização e manuseio de instrumentos topográficos. Unidades topográficas.

Ângulos topográficos. Orientação magnética e verdadeira. Declinação magnética. Teoria e

prática dos métodos de levantamento topográfico. Planta topográfica. Áreas.Retificação e

Divisão de Terras.

Objetivos:

Capacitar o estudante a interpretar e representar a superfície topográfica como recurso auxiliar

na construção civil. Avaliar o grau de precisão necessário nos trabalhos topográficos para os

fins específicos da construção civil e a viabilidade de aplicação de novas tecnologias da

topografia nas obras de construção civil. Utilizar adequadamente instrumental topográfico

para planimetria, interpretando plantas topográficas planimétricas.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de

levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994.

2. BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.

3. BORGES, A. C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher,

1977. v.1

Bibliografia Complementar: 1. BORGES, A. C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. v 2. São Paulo: Edgard Blucher,

1992.

2. COMASTRI, J. A. Topografia : planimetria. 2. ed. Viçosa: Editora UFV, 1992.

3. COMASTRI, J. A; TULER, J. C. Topografia : altimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1999.

4. KOCHAN, Stephen G.. Fundamentos de Topografia. Bookman Editora, 2014

5. MCCORMAC, J. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

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Código: MAT023

Título:Estatística e Probabilidade

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT013

Natureza: OB

Ementa:

Definições gerais. Coleta, organização e apresentação de dados. Medidas de posição. Medidas

de dispersão. Probabilidades. Distribuições de probabilidades. Amostragem. Distribuição de

amostragem. Teoria da estimação. Teoria da decisão. Correlação e regressão linear simples.

Objetivos:

Mostrar aos estudantes conceitos de estatística, apresentando uma introdução aos princípios

gerais, que serão úteis na área do estudante.

Bibliografia Básica:

1. BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

2. COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

3. TRIOLA, MARIO F. Introdução à Estatística. LTC, 2008.

4. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 19Eed . São Paulo:Saraiva,2011

Bibliografia Complementar: 1. DANTAS, C.A.B. Probabilidade: um curso introdutório. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 2000.

2. DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatística: para engenharia e ciências. São Paulo: Pioneira

Thomson, 2006.

3. HINES, W.W. et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC,

2006.

4. MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo:

EDUSP, 2004.

5. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade

paraEngenheiros. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

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3º PERÍODO

Código: INF031

Título:Programação de Computadores

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: INF011

Natureza: OB

Ementa:

Introdução aos conceitos de algoritmos e fluxogramas. Estrutura básica de um programa

computacional. Comandos básicos. Operadores lógicos e aritméticos. Comando de fluxo de

controle e laços. Vetores, matrizes, funções e procedimentos.

Objetivos:

Preparar o estudante para o desenvolvimento básico de aplicações computacionais que

solucionem problemas relacionados a Engenharia Civil. Introduzir conceitos associados à

computação através do desenvolvimento do raciocínio lógico. Utilizar paradigmas de

programação como ferramenta de apoio para a profissão. Desenvolver aplicações de controle

de sistemas e simulações numéricas a favor da construção civil.

Bibliografia Básica:

1. MANZANO, José Augusto.; OLIVEIRA, Jair Figueiredo. Algoritmos: lógica para

desenvolvimento de programação de computadores. 24. ed. São Paulo: Érica, 2010.

2. FARRER, H. et al. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

3. XAVIER, Gley Fabiano Cardoso.Lógica de programação. 12. ed. São Paulo : SENAC,

2011.

Bibliografia Complementar:

1. ZIVIANE. Nivio.Projetode algoritmos com implementação em Java e C++.1ed.

Thomson. 2007.

2. SOUZA. João Nunes de. Lógica para ciência da computação - uma introdução concisa.

2 ed. Elsevier-Câmpus. Rio de Janeiro, 2008.

3. MOKARZEL, Fábio Carneiro.; SOMA, Nei Yoshihiro. Introdução à ciência da

computação. 1ed. Rio de Janeiro. Câmpus, 2008.

4. ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; Campos, Edilene Aparecida Veneruchi de.

Fundamentos da programação de computadores. 3ed. São Paulo. Prentice Hall - BR. 2012.

5. JUNIOR. Dilermando Piva; ENGELBRECHT.Angela de Mendonça; NAKAMITI. Gilberto

Shigueo; Bianchi. Francisco. Algoritmos e programação de computadores. 1 ed.

Information Systems and Science. John Wiley & Sons.

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Código:FIS031

Título:Física I

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Grandezas físicas. Representação vetorial. Sistemas de unidades. Cinemática e dinâmica da

partícula. Leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação de energia. Sistemas de

partículas. Colisões. Cinemática e dinâmica de rotações. Equilíbrio de corpos rígidos.

Objetivos:

Introduzir os princípios básicos da Física Clássica (Mecânica), tratados de forma elementar,

desenvolvendo no estudante a intuição necessária para analisar fenômenos físicos sob os

pontos de vista qualitativo e quantitativo. Despertar o interesse e ressaltar a necessidade do

estudo desta matéria para aplicação na engenharia.

Bibliografia Básica:

1. TIPLER, P., Mosca, G., Física. 5. ed. [S.l.] : Ed. Gen&LTC, [20--].

3. HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física : volume I. Rio de

Janeiro : LTC, [20--].

3. HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física : volume II. Rio de

Janeiro : LTC, [20--].

4. YOUNG, H., FREEDMAN, R. Sears&Zemansky.Física I : mecânica. 10. ed. [S.l.] :

Pearson Education do Brasil,[20--]. v.1

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1.3. ed. [S.l.]: EdgardBlücher, [20--].

2. ALONSO, M., FINN, E.. Física. São Paulo: Addison Wesley, 1999.

3. Chaves, A.; SAMPAIO, F. Física: mecânica.[S.l.] : LAB&LTC, [20--]. v.1

4. Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. [S.l.] : Cengage Learning, [20--]. v.1.

5. Resnick, R., HALLIDAY, D., KRANE, K., Física.5. ed. [S.l.] : LTC, [20--]. v.1

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Código: FIS032

Título:Física Experimental I

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Instrumentos de medidas, Construção de Tabelas e Gráficos, Cinemática e dinâmica, Estática,

Conservação de Energia Mecânica, Choques Unidimensionais.

Objetivos:

Treinar o estudante para desenvolver atividades em laboratório. Familiarizá-lo com

instrumentos de medidas de comprimento, tempo e temperatura. Ensinar o estudante a

organizar dados experimentais, a determinar e processar erros, a construir e analisar gráficos;

para que possa fazer uma avaliação crítica de seus resultados. Verificar experimentalmente

leis da Física.

Bibliografia Básica:

1. Apostilas de Laboratório de Física.

2. TIPLER, P.; MOSCA, G., Física. 5. ed. [S.l.] : Gen ; LTC, [20--].

3. HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física : volume I. Rio de

Janeiro : LTC, [20--].

4. HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física : volume II. Rio de

Janeiro : LTC, [20--].

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1.3.ed. [S.l.] : Edgard Blücher, [200-].

2. ALONSO, M., FINN, E. Física. São Paulo : Addison Wesley, 1999.

3. CHAVES, A.; SAMPAIO, F. Física: mecânica. [S.l.] : LAB ; LTC, [20--].

4. SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W.Princípios de física.São Paulo: Cengage Learning, [20--

].v. 1.

5. RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. Física.5. ed. [S.l.] : LTC, [20--]. v.1

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Código: QUI031

Título:Química Geral

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Matéria, estrutura eletrônica dos átomos, propriedades periódicas dos elementos, teoria das

ligações químicas, forças intermoleculares, reações em fase aquosa e estequiometria, cinética,

equilíbrio químico, eletroquímica. Introdução à química de saneamento básico, dos

aglomerantes minerais e betuminosos. Introdução às propriedades dos sólidos, líquidos e

gases. Introdução à eletroquímica e corrosão.

Objetivos:

Conhecer os fundamentos da química e suas aplicações na engenharia civil.

Bibliografia Básica:

1. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações Químicas: volume 1. Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

2. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações Químicas: volume 2. Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

5. BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage

Learning, 2010.

Bibliografia Complementar:

1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.

2. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química geral. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

3. ISAIA, G.C. et al. Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de

materiais. 1. ed. v. 1. São Paulo: IBRACON, 2007.

4. ISAIA, G.C. et al. Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de

materiais. 1. ed. v. 2. São Paulo: IBRACON, 2007.

5. MAHAN;B.M.; MYERS, R.J. Química um curso universitário.4. ed. São Paulo: Edgard

Blucher,1995.

6. RUSSEL, J.B. Química geral: volume 1. São Paulo: Makron Books, 2004.

7. RUSSEL, J.B. Química geral: volume 2. São Paulo: Makron Books, 2004

8. SPENCER, J.N.; BODNER, G.M.; RICKARD, L.H. Química Estrutura e dinâmica:

volume 1. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

9. SPENCER, J.N.; BODNER, G.M.; RICKARD, L.H. Química Estrutura e dinâmica:

volume 2. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

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Código: QUI032

Título:Química Geral Experimental

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Normas de laboratório, elaboração de relatórios, medidas experimentais, introdução às

técnicas de laboratório, determinação das propriedades das substâncias, reações químicas,

soluções, cinética e equilíbrio químico.

Objetivos:

Desenvolver habilidades mínimas para o trabalho científico experimental usando técnicas e

equipamentos simples, correlacionando os resultados práticos com a teoria da estrutura da

matéria e suas transformações.

Bibliografia Básica:

1. CONSTANTINO, M.G.; DA SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos de

QuímicaExperimental. São Paulo: Editora Edusp, 2004.

2. SILVA, R.R. da; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução a Química Instrumental.

São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.

3. POSTMA, J.M.; ROBERTS JR., J.L.; HOLLENBERG, J.L.Química no laboratório. 5. ed.

Barueri: Manoli,2009.

Bibliografia Complementar:

1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.

2. BACCAN, N. ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química

AnalíticaQuantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

3. ALMEIDA, P.G.V. de (Org.). Química Geral: práticas fundamentais. Viçosa : Editora UFV,

2009.

4. ROCHA FILHO, R.C.; SILVA, R.R da. Cálculos básicos da Química. São Carlos: Edufscar,

2006.

5. RUBINGER, M.M.M.; BRAATHEN, P.C. Experimentos de Química com

materiaisalternativos de baixo custo e fácil aquisição. Viçosa: Editora UFV, 2009.

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Código: ENG031

Título: Topografia II e Geoprocessamento

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG024

Natureza: OB

Ementa:

Conceitos sobre Topografia. Aplicação da Norma da ABNT, NBR 13.133/94 (Execução de

levantamento topográfico). Utilização e manuseio de instrumentos topográficos. Unidades

topográficas. Ângulos topográficos. Altimetria e nivelamento. Métodos de levantamento

plani-altimétrico. Tipos de nivelamento: barométrico, geométrico e trigonométrico.

Taqueometriaestadimétrica e eletrônica. Cálculos topográficos. Desenho plani-altimétrico.

Projeto de terraplanagem. Fotogrametria aplicada a projetos de engenharia. Topologia:

estruturas orográficas. Atividades de campo relativas à planimetria e altimetria.Áreas.

Volumes.Sistema de Posicionamento Global (GPS).Geodésica por satélite (Sistema de

Posicionamento por Satélites) - segmentos espaciais de controle e do usuário, categorias dos

receptores, tipos emétodos de posicionamento, diluição da precisão; cálculo de coordenadas;

práticas de campo(posicionamento absoluto).

Objetivos:

Capacitar o estudante a interpretar e representar a superfície topográfica como recurso auxiliar

na construção civil. Avaliar o grau de precisão necessário nos trabalhos topográficos para os

fins específicos da construção civil e a viabilidade de aplicação de novas tecnologias da

topografia nas obras de construção civil. Utilizar adequadamente instrumental topográfico

para planimetria e altimetria, interpretando plantas topográficas plani-altimétricas. Escolher os

métodos de levantamento topográfico mais adequados para cada tipo e etapas de projetos.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de

levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994.

2. BORGES, A. C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher,

1977. v.1

3. CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antonio M.V. Introdução à Ciência

da Geoinformação. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/.

Bibliografia Complementar:

1. ALMEIDA, C.A., CÃMARA, G., MONTEIRO, A.M. (org.) Geoinformação em

Urbanismo: cidade real x cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

2. BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.

3. CÂMARA, C, & DAVIS, C. (1996). Fundamentos de Geoprocessamento. Livro on-line:

www.dpi.inpe.br

4. COMASTRI, J. A; TULER, J. C. Topografia : altimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1999.

5. MCCORMAC, J. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

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Código: ENG032

Título: Projeto Arquitetônico I

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: ENG021

ENG023

Natureza: OB

Ementa:

Composição arquitetônica de uma residência de 100m²: espaço arquitetônico, antropometria e

relações ergométricas. Levantamento de necessidades, análise e dimensionamento de espaços

vivenciais: zonas íntima, social e de serviço. Planejamento de uma construção. Código de

Obras. Programa. Representação Gráfica: desenho de pré-execução e especificação de

materiais (memorial descritivo de acabamento), Plantas, Cortes e Fachadas.

Objetivos:

Preparar o estudante para o exercício profissional na elaboração de projeto arquitetônico

residencial, aplicando-se as normas de desenho técnico e de representação de projeto de

arquitetura. Compreender e aplicar as normas de acessibilidade à edificações. Projetar a

edificação visando as relações ergométricas.

Bibliografia Básica:

1. CHING, F. D.K. Dicionário visual de arquitetura. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.

2. MONTENEGRO,G. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

3. NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: G.Gilli, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. FERREIRA, P.; MICELI, M. T. Desenho técnico básico. Imperial Novo Milênio, 2008.

2. MONTENEGRO, G. A . Desenho de projetos. São Paulo: Edgar Blucher, 2007.

3. NEIZEL, Ernst et al. ( Org.). Desenho técnico para a construção civil. São Paulo, SP: EPU:

EDUSP, [1976]. v.1.

4. NEIZEL, Ernst et al. ( Org.). Desenho técnico para a construção civil. São Paulo, SP: EPU:

EDUSP, [1976]. v.2.

5. PEIXOTO, V. V. Manual básico de desenho técnico. Santa Catarina: UFSC, 2010.

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Código: HUM031

Título:Sociologia

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

O trabalho visto como uma dimensão importante da vida humana em nível pessoal e social. A

concepção de trabalho na tradição cristã: no livro do Gênesis, na idade média, no

protestantismo calvinista/puritano. O trabalho na tradição liberal de Locke. O marxismo e a

concepção de trabalho como criador da humanidade. O enfraquecimento do paradigma do

trabalho a partir dos anos 60. As transformações no mundo do trabalho a partir da emergência

da pós-modernidade (uma breve revisão das formas tradicionais de trabalho) e seus reflexos

no sindicalismo e nos partidos de esquerda. Pessoa e Sociedade (interações sociais),Cultura e

Relações Étnicas (diversidade social ecultural). Teoria do Desenvolvimento e Indicadores de

Desenvolvimento (Evoluçãoeconômica e produção).

Objetivos:

Aplicar conceitos de sociologia no exercício profissional. Situar sociologia na formação da

pessoa; caracterizar população, agrupamentos sociais e instituições sociais; analisar mudanças

socais à luz da sociologia. Apontar os novos desdobramentos da dinâmica étnico/ racial nas

diferentes dimensões da vida social no Brasil contemporâneo.

Bibliografia Básica:

1. WEBER, Max. Ética protestante e espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Claret, 2002.

2. GIDDENS, Anthony. PIERSON, Christopher. Conversas com Anthony Giddens: o sentido

da modernidade. Rio de Janeiro: editora da FGV, 2000.

3. GORS, André. Adeus ao proletariado: para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1987.

Bibliografia Complementar:

1. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

2. ARENDT, Hanna. A condição humana. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1991.

3. BOTTOMORE, Tom. (org.) Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar editor, 1983.

4. CASTORIADIS, Cornelius. A experiência do movimento operário. São Paulo: Brasiliense,

2002.

5. OUTHWAITE, Willian. BOTTOMORE, Tom. Pensamento social do século XX. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar editor, 1996.

6. SILVÉRIO, Valter R.TRINIDAD, Cristina T. Há algo novo a se dizersobre as relações

sociais no Brasil contemporâneo? Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 891-914, jul.-set.

2012. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v33n120/13.pdf.

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4º PERÍODO

Código: MAT041

Título:Cálculo Diferencial e Integral III

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT021

Natureza: OB

Ementa:

Campos Vetoriais. Parametrização de Curvas. Integrais Múltiplas. Mudança de Variáveis em

Integrais Múltiplas. Integrais de Linha. Teorema de Green. Integrais de Superfície. Teorema

de Stokes. Teorema de Gauss (teorema da divergência). Aplicações.

Objetivos:

Generalizar os conceitos e técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável para

funções de várias variáveis. Desenvolver a aplicação desses conceitos e técnicas em

problemas correlatos.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. [S. l.] : Cengage Learning, 2009. v. 2.

2. ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8. ed. [S.l.] : Bookman, 2007. v. 2.

3. THOMAS, G. B. et al. Cálculo de George B. Thomas.10. ed. [S.l.] : Prentice-Hall, 2002.

v.2.

Bibliografia Complementar: 1. PINTO, D.; MORGADO, M. C. F. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de

VáriasVariáveis. 3. ed. [Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

2. ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. [S.l.] : Bookman, 2000. v.2.

3. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. [S.l.] : Harbra, 1994. v.1.

4. FLEMMING, D. M; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 6. ed. [S.l.] : Pearson, 2007.

5. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. [S.l.] : Makron Books,

1994. v .2.

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Código:FIS041

Título:Física II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito:

FIS031

FIS032 Natureza: OB

Ementa:

Movimento harmônico simples, Ondas Mecânicas, Ondas Sonoras, Introdução à Mecânica

dos Fluidos, Temperatura e Calor, Propriedades Térmicas da Matéria, Primeira Lei da

Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica, Entropia e Máquinas térmicas.

Objetivos:

O estudante deverá: Dominar e aplicar os conceitos de temperatura e dilatação térmica;

Demonstrar domínio sobre os conceitos de calor de calor, trabalho e energia inerna em

situações diversas; Dominar as noções básicas acerca dos mecanismos de transferência de

calor; Aplicar a teoria cinética dos gases na compreensão de fenômenos como pressão,

temperatura, etc; Demonstrar capacidade de aplicação da segunda Lei da Termodinâmica em

diversos ciclos térmicos, bem como compreender o ciclo de Carnot e o conceito de entropia.

Bibliografia Básica:

1. TIPLER, P.; MOSCA, G. Física. 5. ed. [S.l.] : LTC, [200-]. v.2

2. HALLIDAY, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. [S.l.] : LTC, [200-]. v. 2.

3. YOUNG, H. D. et al.Fisica.10. ed. São Paulo, SP: Addison-Wesley, 2003. v.2

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENSVEIG, M. Curso de Física Básica. 4. ed. [S.l.] : EdgardBlucherd, [20--]. v.2.

2. SERWAY, R., Jr.; JEWETT, J. Princípios de Física. [S.l.] : Cengage Learning, [20--]. v.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física.São Paulo, SP: Makron, c1999. 2v.

4. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Fisica.5. ed. Rio de Janeiro : Livros

Técnicos e Científicos, c2003. v.2

5. FEYNMAN, Richard P. et al. Feynman's tips on physics: a problem-solving supplement to

the Feynman lectures on physics. San Francisco: Addison-Wesley, c2006. 2v.

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Código:FIS042

Título:Física Experimental II

Carga horária:40 h

Pré-requisito:

FIS031

FIS032 Natureza: OB

Ementa:

Conservação de Energia e quantidade de movimento, Conservação do momento angular,

Densimetria, Oscilações, Termodinâmica.

Objetivos:

Empregar o método científico experimental a fim de constatar, em laboratório, as leis físicas

da Termodinâmica, Ondas e Interferência da Luz, verificando as possíveis discrepâncias entre

teoria e prática.

Bibliografia Básica:

1. Apostilas de Laboratório de Física.

2. TIPLER, P.; MOSCA, G. Física. 5. ed. [S.l.] : LTC, [20--]. v.2

3. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Fisica.5. ed. Rio de Janeiro : Livros

Técnicos e Científicos, c2003. v.2

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENSVEIG, M. Curso de Física Básica. 4. ed. [S.l.] : EdgardBlucherd, [20--]. v.2.

2. SERWAY, R., Jr., JEWETT, J. Princípios de Física. [S.l.] : Cengage Learning, [20--]. v.2.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física.São Paulo, SP: Makron, c1999. 2v.

4. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Fisica.5. ed. Rio de Janeiro : Livros

Técnicos e Científicos, c2003. v.2

5. FEYNMAN, Richard P. et al. Feynman's tips on physics: a problem-solving supplement to

the Feynman lectures on physics. San Francisco: Addison-Wesley, c2006. 2v.

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Código: MAT042

Título:Cálculo Numérico

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: Não Aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

O que significa “Cálculo numérico”? A posição e as contribuições do Cálculo Numérico no

desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Teoria de erros. Zeros

de funções e zeros reais de polinômios. Solução de sistemas lineares: métodos diretos e

iterativos. Ajuste de curvas. Interpolação. Integração numérica. Resolução numérica de

equações diferenciais ordinárias. Exemplos de aplicações do Cálculo Numérico na

Engenharia. Aulas práticas em laboratório.

Objetivos:

Escolher o método numérico adequado para resolução de problemas relacionados à

engenharia. Identificar a causa de erros das soluções numéricas. Perceber a importância e o

grau de aplicabilidade dos diferentes métodos estudados na modelagem de situações

concretas. Demonstrar capacidade de dedução, raciocínio lógico, visão espacial e de

promover abstrações.

Bibliografia Básica:

1. CHAPRA, S. C., CANALE, R.P. Métodos Numéricos para a Engenharia. 5. ed. [S.l.] :

Mcgraw-Hill Brasil, 2008

2. CAMPOS FILHO, Frederico F. Algoritmos Numéricos, 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

3. FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. [S.l.] : Prentice Hall, 2006.

Bibliografia Complementar: 1. BARROSO, L.; BARROSO, M. M. de A.; CAMPOS FILHO, F. F. Cálculo Numérico

comAplicações. 2. ed. [S.l.] : Harbra, 1987.

2. RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico :aspectos teóricos e

computacionais. 2.ed. [S. l.] : Pearson, 1996.

3. SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo numérico :características

matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. [S.l.] : Prentice Hall. 2003.

4. PUGA, L.; PUGA PAZ, A.; TÁRCIA, J. H. M. Cálculo Numérico. [S.l.] : LTC, 2008.

5. RUGGIERO, M.A.G; LOPES, V. L. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais.

São Paulo: Makron Books, 1997.

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Código: ENG041

Título: Instalações elétricas

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Projeto, Dimensionamento e Orçamentação - Materiais

Elétricos Utilizados em Instalações elétricas de BT - Conservação de Energia - Cálculo de

Demanda - Noções de Subestações Abaixadoras/Elevadoras de Tensão - Projeto

Luminotécnico - Proteção contra Descargas Atmosféricas - Noções Básicas de Aterramento.

Objetivos:

Capacitar o estudante a projetar, gerenciar as atividades de contratação de projetos,

especificação e compra de materiais, execução, fiscalização e manutenção de instalações.

Solicitar ligação, fiscalizar e cuidar da segurança e da manutenção das instalações elétricas do

canteiro de obras de edificações em geral.

Bibliografia Básica:

1. CREDER, H. Instalações elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2002.

2. LIMA FILHO, D. L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. SãoPaulo: Érica, 1967.

3. SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de Eletricidade. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Bibliografia Complementar:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 5410: Instalações Elétricas

de Baixa Tensão. Rio de Janeiro, 1997.

2. COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Manuais de Distribuição: ND1.

ND2, ND3 e ND5. Disponível em: < http://www.cemig.com.br/pt-

br/atendimento/Clientes/Paginas/norma_tecnica.aspx>.

3. NAZARÉ, A. V. B. Apostila Projetos de instalação elétrica residencial e predial. Maceió :

DAE/CTEC/UFAL, 1997.

4. PIRELLI. Os Seis Critérios Técnicos de Dimensionamento de Condutores Elétricos.

Disponível em:

<http://www.dee.ufc.br/~tomaz/material/INSTRUMENTAÇÃO/Dimensionamento%20cabos

%20tab_pirelli.pdf.> Acesso em 18 fev. 2013.

5. SILVA, G. S. Apostila Práticas de Laboratório em Instalações Elétricas Prediais. Maceió :

DAE/CETEC/UFAL. 2002.

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Código: ENG042 Título: Gerenciamento de Resíduos

Sólidos

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Abordagem dos diferentes aspectos ligados aos resíduos sólidos urbanos, com ênfase nos

principais mecanismos para a gestão desses resíduos. Estudo do gerenciamento integrado dos

resíduos sólidos municipais, analisando-se as principais alternativas tecnológicas utilizadas

desde a geração até o tratamento e disposição final.

Objetivos:

Conhecer os diferentes tipos de resíduos sólidos, sua classificação, problemática ambiental,

possibilidades de gerenciamento adequado e desafios tecnológicos a serem superados.

Entender a logística de armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final de

resíduos sólidos diversos. Através das atividades práticas da disciplina, ter contato com a

realidade de uma das áreas de atuação que o curso proporciona.

Bibliografia Básica:

1. FUNASA - MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE

PROPOSTAS PARA O PROGRAMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Brasília.

http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manual_rsu2.pdf

2. M. NETO, José da Costa M. Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição no Brasil.

Editora: Rima. 2005.

3. M. JÚNIOR, José Maria de. Gestão integrada de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM,

2007. 40 p. 21 cm. (Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado a resíduos sólidos).

http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/01-girs_mdl_1.pdf

4. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Planos de gestão de resíduos sólidos: manual de

orientação apoiando a implementação da política nacional de resíduos sólidos: do nacional ao

local. Brasília, 2012. 156 p. Disponível em

http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/manual_de_residuos_solidos3003_182.pdf

acessado em 07 de agosto de 2014.

BibliografiaComplementar:

1. BATSTONE, R. SMITH, J.E. & WILSON, D. The safe disposal of hazardous wasrtes: the

special needs and problems of developing countries. World Bank TechnicalPaperNumber 093,

Washington, DC, 3v.,1989.

2. BIDONE, F. R. A. e POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos:

EESC/USP, 1999.

3. MANEJO e gestão de resíduos de construção. Manual de orientação 1 - Como implantar

um sistema de manejo e gestão dos resíduos da construção civil nos municípios. Diponível

em: https://webp.caixa.gov.br/urbanizacao/publicacao/texto/programa/Manual_RCD_Vol1.pdf

acessado em 07 de agosto de 2014.

4. PESQUISA EM SANEAMENTO BÁSICO. Resíduos sólidos do saneamento:

processamento e disposição final. Curitiba: s.n., c2001. Disponível em

http://www.finep.gov.br/prosab/livros/CLeverson.pdf acessado em 07 de agosto de 2014.

5. IPEA. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Relatório de pesquisa. Brasília, 2012.

Disponível em

http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/121009_relatorio_resid

uos_solidos_urbanos.pdf acessado em 07 de agosto de 2014.

6. PROGRAMA DE PESQUISA EM SANEAMENTO BÁSICO. Resíduos sólidos urbanos:

aterro sustentável para municípios de pequeno porte. Florianópolis: s.n, 2003. Disponível em

http://www.finep.gov.br/prosab/livros/ProsabArmando.pdf acessado em 07 de agosto de 2014.

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7. ANVISA. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Editora:

EDUCS.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2006.

Disponível em

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf

acessado em 07 de agosto de 2014.

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Código: ENG043

Título: Mecânica Geral

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT021

FIS031

FIS032

Natureza: OB

Ementa:

Estática dos Pontos Materiais. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas equivalentes de força.

Centróides e Baricentros. Momento de Inércia. Círculo de Mohr. Cinemática e Dinâmica do

Ponto e do Corpo Rígido. Classificação geométrica das estruturas. Ações. Estruturas

isostáticas, hiperestáticas e hipoestáticas.

Objetivos:

Aplicar os princípios da mecânica e de cálculo vetorial à análise do equilíbrio estático e

dinâmico de sistemas.

Bibliografia Básica:

ALONSO, A. , FINN, E. Física: um curso universitário: volume 1. [S.l.] : Edgar Blucher, [20-

-].

BEER, Ferdinand. Mecânica Vetorial Para Engenheiros. 5 ed. Makron Books. 1994.

HIBBELER, R. C. Estática. 3. ed. São Paulo : Makron Books, 1996.

Bibliografia Complementar:

HIBBELER, R.C. Estática : mecânica para engenharia. 10. ed. São Paulo : Prentice Hall,

2005.

SONNINO, S., MISHAWKA, V. Mecânica geral: exercícios de estática. São Paulo: Nobel,

1999.

SHAMES, I. H. Mecânica para engenharia. 4. ed. [S.l.] : Pearson Education do Brasil, 2002.

BORESI, A. P., SCHMIDT, R. Estática. São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2003.

MERIAM., J. L.; KRANGE, L. G. Mecânica Estática. 4. ed. Rio de Janeiro : LTC, 1999.

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5º PERÍODO

Código:FIS051

Título:Física III

Carga horária:60 h

Pré-requisito:

FIS041

FIS042 Natureza: OB

Ementa:

Carga elétrica, Força Elétrica e Lei de Coulomb; Campo Elétrico; Lei de Gauss; Potencial

Elétrico; Corrente Elétrica, Combinação de Resistores (série e Paralelo), Regras de Kirchhoff,

Capacitância e Capacitores; Circuitos RC, Descarga de um capacitor, Carga de um capacitor.

Campo Magnético e Força Magnética, Leis de Ampere e Biot-Savart, Indução

Eletromagnética: Lei de Faraday e Lei de Lenz, Indutância e Corrente Alternada,

Propriedades Magnéticas da Matéria.

Objetivos:

Serão ministrados aos estudantes os fundamentos de eletricidade e magnetismo e suas

aplicações. Os estudantes terão a oportunidade de aprender as equações de Maxwell. Serão

criadas condições para que os mesmos possam adquirir uma base sólida nos assuntos a serem

discutidos, resolver e discutir questões e problemas ao nível do que será ministrado e de

acordo com as bibliografias recomendadas.

Bibliografia Básica:

1. TIPLER, P.; MOSCA, G. Física. 5. ed. [S.l.] : LTC, [200-]. v. 3

2. HALLIDAY, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. [S.l.] : LTC, [200-]. v. 3.

3. YOUNG, H. D. et al.Fisica.10. ed. São Paulo, SP: Addison-Wesley, 2003. v. 3

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENSVEIG, M. Curso de Física Básica. 4 ed. [S.l.] : EdgardBlucherd, [200-]. v. 3.

2. CHAVES, A.; SAMPAIO, F. Física: mecânica.[S.l.] : LTC, [20--]. v.3

3. SERWAY, R., Jr., JEWETT, J. Princípios de Física. [S.l.] : Cengage Learning, [20--]. v.3.

4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física.São Paulo, SP: Makron, c1999. v. 2.

5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Fisica.5. ed. Rio de Janeiro : Livros

Técnicos e Científicos, c2003. v.3

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Código:FIS052

Título:Física Experimental III

Carga horária:40 h

Pré-requisito:

FIS041

FIS042 Natureza: OB

Ementa:

Geração e medidas de corrente e tensão elétrica, circuitos básicos de corrente contínua,

circuitos de corrente alternada, medida do campo magnético terrestre e determinação do

dipolo magnético de um imã permanente e demonstrações das leis básicas de

eletromagnetismo.

Objetivos:

Ao final da disciplina, o estudante deverá ter pleno conhecimento dos conceitos básicos,

teórico-experimentais, de eletricidade, magnetismo e óptica geométrica. Conhecerá os

princípios de funcionamento e dominará a utilização de instrumentos de medidas elétricas

como: osciloscópio, voltímetro, amperímetro e ohmímetro. Saberá a função de vários

compontentes passivos, e poderá analisar e projetar circuitos elétricos simples, estando

preparado para os cursos mais avançados de elétrica e eletrotécnica. Em óptica geométrica,

verificará experimentalmente as leis da reflexão e refração.

Bibliografia Básica:

1. TIPLER, P.; MOSCA, G. Física. 5. ed. [S.l.] : LTC, [200-]. v. 3

2. HALLIDAY, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. [S.l.] : LTC, [200-]. v. 3.

3. YOUNG, H. D. et al.Fisica.10. ed. São Paulo, SP: Addison-Wesley, 2003. v. 3

Bibliografia Complementar:

1. NUSSENSVEIG, M. Curso de Física Básica. 4 ed. [S.l.] : EdgardBlucherd, [200-]. v. 3.

2. CHAVES, A.; SAMPAIO, F. Física: mecânica.[S.l.] : LTC, [20--]. v.3

3. SERWAY, R., Jr., JEWETT, J. Princípios de Física. [S.l.] : Cengage Learning, [20--]. v.3.

4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física.São Paulo, SP: Makron, c1999. v. 2.

5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Fisica.5. ed. Rio de Janeiro : Livros

Técnicos e Científicos, c2003. v.3

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Código: ENG051

Título: Resistência de Materiais I

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT041

ENG043

Natureza: OB

Ementa:

Tração, Compressão e Cisalhamento; Membros Carregados Axialmente; Forças de

Cisalhamento e Momentos Fletores; Torção; Tensões em Vigas.

Objetivos:

Estabelecer conceitos e formulações básicas para o conhecimento do comportamento

mecânico dos materiais, os quais estão associados à análise e ao projeto dos mais variados

sistemas estruturais, de modo à atender satisfatoriamente às solicitações de trabalho e às

condições de uso aos quais são submetidos.

Bibliografia Básica:

1. BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais: Para entender e gostar. 2 ed. Rio de

Janeiro: Edgard Blucher, 2013.

2. GERE, J.M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

3. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. [S.l.] :Pearson Prentice Hall, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. BLASI, C.G. di. Resistência dos Materiais. 2. ed. [S.l.] : Freita Bastos, 1990.

2. CRAIG JR, R.R. Mecânica dos Materiais. [S.l.] : LTC, 2000.

3. MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 10. ed. São Paulo: Érica,

1999.

4. MOTT, R. L. Applied Strength of Materials. 4. ed. [S.l.] : Prentice Hall, 2001.

5. TIMOSHENKO, S.; GOODIER, J. N. Theory of elasticity. 3rd ed. New York : McGraw-

Hill, c1970.

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123

Código: ENG054

Título: Fenômenos de Transportes

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT041

FIS041

FIS042

Natureza: OB

Ementa:

Introdução ao estudo dos fenômenos de transporte. Fundamentos de mecânica dos fluídos.

Meios em movimento. Transferência de calor por condução, por convecção, por radiação.

Transferência de massa.

Objetivos:

Ajudar na compreensão e solução dos problemas que envolvem escoamento de fluidos,

transporte de calor e transferência de massa. Transmitir ao estudante, os princípios básicos e

os conceitos de mecânica dos fluidos, que são essenciais na análise e projeto dos sistemas,

em que o fluido é o meio atuante.

Bibliografia Básica:

1. FOX, R. W. et al. Introdução a mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

2. PORTO, R. DE M. Hidráulica básica . São Carlos: Publicação EESC-USP, 1999.

3. ROMA, W. N. L. Fenômenos de transporte para engenharia. São Carlos: Rima, 2006.

Bibliografia Complementar:

1. ASSY, T. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

2. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

3. MUNSON, B. R. et al. Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: Edgard Blucher,

2004.

4. POTTER, M. C. et al. Mecânica dos fluidos.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

5. SCHIOZER, D. Mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

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124

Código: ENG052

Título: Teoria das Estruturas I

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: MAT041

ENG043

Natureza: OB

Ementa:

Morfologia das estruturas. Conceitos fundamentais das estáticas. Graus de Hiperestaticidade.

Diagramas de estado (vigas, treliças, pórticos, grelhas, cabos e arcos). Linhas de influência.

Cálculo de deslocamentos devido a carregamentos, efeito de temperatura e deslocamentos de

apoio.

Objetivos:

Calcular estruturas isostáticas e hiperestáticas com relação a esforços e deformação, tendo por

base as equações universais da estática, o princípio dos trabalhos virtuais e o método das

forças.

Bibliografia Básica:

1. GILBERT, A. M.; LEET, K. M.; UANG, C. M. Fundamentos da Análise Estrutural.

Tradução João Eduardo Nóbrega Tortello. 3 ed. São Paulo: Mcgraw Hill, 2009.

2. KRIPKA, M. Análise Estrutural para Engenharia Civil e Arquitetura – Estruturas

isostáticas. 2 ed. São Paulo: Pini, 2011.

3. MCCORMAC, J. C. Análise estrutural usando métodos clássicos e métodos matriciais. 4

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar:

1. HAHN, J. Vigas continuas, porticos y placas. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1966.

2. HIBBELER, R. C. Estática : mecânica para engenharia. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall,

2004;

3. HIBBELER, R. C. Structural analysis. 8. ed. Boston, MA: Prentice Hall, c2012.

4. KALMUS, S. S.; LUNARDI Jr, E. Estabilidade das construções. 3. ed. São Paulo: Nobel,

1988.

5. SCHMIDT, R.J.; BORESI, A. P. Estática. São Paulo : Thomson, 2003.

6. SUSSEKIND, J.C. Curso de Análise Estrutural. v 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Globo, 1981.

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125

Código: ENG053

Título: Mecânica dos Solos I

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Solos na engenharia. Física dos solos. Classificação do solo. Compactação dos solos. Tensões

nos solos.

Objetivos:

Apresentar os principais problemas da engenharia geotécnica e estudar os conceitos básicos

de tensões, deformações e fluxos de solos.

Bibliografia Básica:

1. CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas aplicações. Vol 1 e 3. Rio de Janeiro: LTC,

1987.

2. CRAIG, R.F. Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

3. SOUZA PINTO, C. Curso de Mecânica dos Solos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos,

2002.

Bibliografia Complementar:

1. AZEVEDO, I.C.D. Análise de Tensões e Deformações em Solos. Viçosa: Editora UFV,

2007.

2. DAS, B.M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

3. LAMBE, T.W.; WHITMAN, E.R. Soil Mechanics. N.York: John Wiley & Sons, 1979.

4. TIANDADE, T.P. et al. Compactação dos Solos: fundamentos teóricos e práticos.Viçosa:

Editora UFV, 2008.

5. VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos. São Paulo : McGraw Hill, [20--].

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6º PERÍODO

Código: ENG061

Título: Resistência de Materiais II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG051

Natureza: OB

Ementa:

Análise de tensões: estado geral de tensões; estado uniaxial, biaxial e plano de tensões; estado

de cisalhamento puro; transformação de tensões e tensões principais; círculo de Mohr; Estado

Plano de Tensões; Estado Triaxial de Tensões. Flexão Normal Composta; Flexão Oblíqua

Simples e Composta; Deformação por Flexão: Método da dupla integração; Flexão composta

em pilar esbelto: Flambagem.

Objetivos:

Capacitar o estudante ao cálculo de tensões e deformações causadas pelos esforços, no regime

da elasticidade, bem como a resolução de problemas dimensionamento, avaliação e

verificação.

Bibliografia Básica:

1. GERE, J.M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

2. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. [S.l.] : Pearson Prentice Hall, 2004.

3. MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais.10. ed. São Paulo: Érica,

1999.

Bibliografia Complementar:

1. BLASI, C.G. di. Resistência dos Materiais. [S.l.] : Freitas Bastos, 1990.

2. CRAIG JR, R.R. Mecânica dos Materiais. [S.l.] : LTC, 2000.

3. DOWLING, N. Mechanical Behavior of Materials : enginnering methods for deformation,

fracture and fadigue. [S.l.] : Prentice Hall, 2001.

4. MOTT, R. L. Applied Strength of Materils. 4ª edição. [S.l.] : Prentice Hall, 2001.

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Código: ENG062

Título: Teoria das Estruturas II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG051

ENG052

Natureza: OB

Ementa:

Método dos esforços. Deslocamentos e esforços devido aos efeitos de carregamento,

temperatura e recalque de apoio. Processo da equação dos três momentos. Método dos

deslocamentos. Linhas de influência em sistemas hiperestáticos. Análise matricial de

estruturas.

Objetivos:

Calcular estruturas hiperestáticas e entender o comportamento de estruturas tridimensionais.

Bibliografia Básica:

1. MARTHA, L. F. Análise de Estruturas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

2. RICARDO, O . G. S. Teoria das Estruturas. São Paulo: Ed. McGraw-Hill do Brasil.

3. ROCHA, A. M. Teoria e prática das Estruturas. Rio de Janeiro. Ed. Científica.

Bibliografia Complementar: 1. HAHN, J. Vigas continuas, porticos y placas. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1966.

2. HIBBELER, R. C. Estática : mecânica para engenharia. 10. ed. São Paulo : Prentice Hall,

2004.

3. HIBBELER, R. C. Structural analysis. 8. ed. Boston, MA: Prentice Hall, c2012

4. KALMUS, S. S.; LUNARDI Jr, E. Estabilidade das construções. 3. ed. São Paulo: Nobel,

1988.

5. SCHMIDT, R.J.; BORESI, A. P. Estática. São Paulo : Thomson, 2003.

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128

Código: ENG063

Título: Materiais da Construção Civil I

Carga horária: 60 h

Pré-requisito: ENG051

Natureza: OB

Ementa:

Composição e propriedades dos materiais. Normas técnicas - avaliação de desempenho.

Metais. Madeiras. Materiais cerâmicos. Polímeros. Vidros. Tintas e vernizes.

Objetivos:

Estudar as propriedades mecânicas e o processo de fabricação dos principais materiais

utilizados na engenharia civil.

Bibliografia Básica:

1. ASHBY, M. F.; JONES, D. R. H. Engenharia de Materiais - Uma introdução a

propriedades, aplicações e projeto.Volume 1 e Volume 2. Editora: Câmpus, 3º Edição, 2007.

2. BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Volume 1 e Volume 2. Editora LTC, 5º Edição,

1994.

3. ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia dos

Materiais. Volume 1. Editora: Ipsis Gráfica e Editora, 2007.

4. ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia dos

Materiais. Volume 2. Editora: Ipsis Gráfica e Editora, 2007.

Bibliografia Complementar: 1. CALLISTER, W. D. [21] CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de materiais: Uma

Introdução. Editora: LTC, 2004.

2. HELENE, P. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto.Editora:

PINI, 2º Edição, 1992.

3. NETO, L. N.; PARDINI, L. C. Compósitos Estruturais- Ciência e Tecnologia. Editora

Edgar Blücher, 1º Edição, 2006.

4. SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais.Editora Prentice Hall, 6º Edição, 2008.

5. SOUZA, V. C. M., RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto.

Editora PINI, 1998.

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Código: ENG064

Título: Mecânica dos Solos II

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: ENG053

Natureza: OB

Ementa:

Hidráulica dos Solos. Compressibilidade e Adensamento. Resistência ao Cisalhamento de

Solos. Drenagem e Rebaixamentos.

Objetivos:

Apresentar os fundamentos da resistência dos solos e os critérios para dimensionamento de

obras

geotécnicas.

Bibliografia Básica:

1. ALONSO, U.R. Rebaixamento Temporário de Aqüíferos. São Paulo: Oficina de Textos,

2007.

2. CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas aplicações. Vol. 1 a 3. Rio de Janeiro: LTC,

1987.

3. SOUZA PINTO, C. Curso de Mecânica dos Solos. 2ªEd. São Paulo: Oficina de Textos,

2002.

Bibliografia Complementar:

1. CRAIG, R.F. Mecânica dos Solos.Rio de Janeiro: LTC, 2007.

2. DAS, B.M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica.São Paulo: Thomson Learning, 2007.

3. DAS, B.M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

4. LAMBE, T.W.; WHITMAN, E.R. Soil Mechanics. N.York: John Wiley & Sons, 1979.

5. TIANDADE, T.P. E OUTROS. Compactação dos Solos: fundamentos teóricos e

práticos.Viçosa: Editora UFV, 2008.

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Código: ENG065

Título: Hidrologia

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Introdução à hidrologia. Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Noções de meteorologia.

Precipitação. Evapotranspiração. Interceptação. Infiltração. Água Subterrânea. Princípios da

hidrometria. Escoamento Superficial. Disponibilidade Hídrica. Controle de Enchentes.

Objetivos:

Estudar a circulação da água na terra e a modelagem estatística dos fenômenos hidrológicos.

Bibliografia Básica:

1. PAIVA, J. B. D. et al. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto

Alegre: ABRH, 2001.

2. PINTO, N. L. S. et al. Hidrologia básica . São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

3. TUCCI, C. E. M. (organizador). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Editora da

UFRGS/ABRH, 2004.

BibliografiaComplementar: 1. CHOW, V. T.; MAIDMENT, D. R.; MAYS, L. W. Applied Hydrology. Singapore:

McGraw-Hill, 1988.

2. CRUZ, P. T. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção, projeto.

São Paulo: Oficina de Textos, 1996.

3. GARCEZ, L. N.; ALVAREZ, G. A. Hidrologia. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2004.

4. MAGALHÃES JÚNIOR, A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e

perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

2007.

5. PRUSKI, F. F. et al. Hidros: Dimensionamento de sistemas hidroagrícolas. Viçosa: Ed.

UFV, 2006.

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Código: ENG066

Título: Eletrotécnica

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: ENG041

Natureza: OB

Ementa:

Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos,

bifásicos e trifásicos. Transformadores.

Objetivos:

Compreender e analisar as leis gerais e fenômenos relativos aos circuitos elétricos. Definir

métodos de levantamento de circuitos. Conhecer as propriedades e características dos

materiais condutores e isolantes. Identificar e avaliar os tipos de ligações e cargas. Elaborar

esquemas e executar ligações prediais.

Bibliografia Básica:

1. ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. Tradução

Ariovaldo Griesi. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

2. BURIAN JUNIOR, Yaro. Circuitos elétricos. Rio de Janeiro: Almeida Neves, 1977.

3. MARIOTTO, P. A. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

Bibliografia Complementar: 1. BOLTON, W. Análise de circuitos elétricos. Tradução Carlos Alberto Favato. São Paulo:

Makron Books, 1995.

2. DORF, R. C.; SVOBODA, J. A. Introdução aos circuitos elétricos. 7 ed. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos, 2008.

3. FOERSTER, G. Circuitos elétricos. Porto Alegre: UFRGS, 1987.

4. MARKUS, O. Circuitos Elétricos – Corrente Contínua e Corrente Alternada. 1 ed. São

Paulo: Érica, 2001.

5. NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos Elétricos. Tradução por Arlete Simille Marques.

8 ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2008.

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132

7º PERÍODO

Código: ENG071

Título: Hidráulica I

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: ENG054

Natureza: OB

Ementa:

Escoamento em condutos forçados: perdas de carga: normal e localizada; influência da linha

piezométrica com relação ao perfil da tubulação; condutos equivalentes; redes de condutos.

Instalações elevatórias: altura manométrica; potência; rendimento; diâmetro econômico da

tubulação de recalque; classificação e tipos de bombas; escolha de bombas centrífugas, curvas

de bombas e curva do sistema; operação de múltiplas bombas; cavitação em bombas.

Experimentos relativos aos conceitos de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica I.

Objetivos:

Estudar as características dos escoamentos em condutos forçados e estações elevatórias.

Bibliografia Básica:

1. AZEVEDO NETTO & ALVAREZ, Manual de Hidráulica - Volumes 1 e 2, São Paulo,

Editora Edgard Blucher, 1982.

2. CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1989, 488p.

3. PORTO, R. M., Hidráulica Básica. São Carlos, EESC-USP/Projeto Reenge, 2000.

Bibliografia Complementar:

1. KAMAL, A. R., Fenômenos de Transferência - Experiências de Laboratório. Rio de

Janeiro, Editora Câmpus, 1982.

2. LENCASTRE, A., Hidráulica Geral. Lisboa, Hidroprojecto, 1983.

3. NETTO, J. M. A. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo: Editora Edgard BlücherLtda,

1988.

4. NEVES, E. T., Curso de Hidráulica. Porto Alegre, Editora Globo, 1970.

5. PIMENTA, C. F., Curso de Hidráulica Geral - Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro, Guanabara

Dois, 1981.

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Código: ENG072

Título: Materiais da Construção Civil II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG063

Natureza: OB

Ementa:

Agregados, Aglomerantes Minerais. Adições Minerais, Argamassa, Concreto, Propriedades do

Concreto Fresco, Propriedades do Concreto Endurecido, Dosagem dos concretos. Produção

do concreto. Controle tecnológico do concreto. Durabilidade do concreto.

Objetivos:

Estudar as propriedades mecânicas, a produção e o emprego do concreto na Engenharia Civil,

bem como conhecer os processos de controle de qualidade do material.

Bibliografia Básica:

1. AMBROZEWICZ, P. H. L. Materiais de Construção – Normas, especificações, aplicações e

ensaios de laboratório. 1 ed. São Paulo: Pini, 2012.

2. BERTOLINI, L. Materiais de Construção – Patologia, reabilitação e prevenção. 1 ed. São

Paulo: Oficina de textos, 2010.

3. PINTO, J. D. S.; RIBEIRO, C. C.; STARLING, T. Materiais de Construção Civil. 4 ed.

Belo Horizonte: UFMG, 2013.

Bibliografia Complementar:

1. AÏTCIN, P. C. Concreto de Alto Desempenho. Editora PINI, 1º Edição, 2000.

2. ASHBY, M. F.; JONES, D. R. H. Engenharia de Materiais - Uma introdução a

propriedades, aplicações e projeto. Volume 1 e Volume 2. Editora: Câmpus, 3º Edição, 2007.

3. BAUER, L. A. F. Materiais de Construção- Volume 1 e Volume 2. Editora LTC, 5º Edição,

1994.

4. FREIRE, W. J.; BERALDO, A. L. Tecnologias e materiais alternativos de construção.

Editora Unicamp, 2003.

5. ISAIA, G. C. Concreto. Ensino, pesquisa e realizações- Volume 1 e Volume 2. Editora:

IBRACON, 2005.

6. ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia dos

Materiais- Volume 1 e Volume 2. Editora: Ipsis Gráfica e Editora, 2007.

7. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto - Microestrutura, propriedades e materiais.

Editora: IBRACON, 2008.

8. SCHLUMPF, J.; HÖFLER, J. Concreto projetado para túneis. Editora: Putzmeister (versão

em português impressa pela Sika Brasil) - 2º Edição, 2004.

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Código: ENG073

Título: Concreto Armado I

Carga horária: 100 h

Pré-requisito: ENG061

ENG062

Natureza: OB

Ementa:

Fundamentos do concreto armado. Materiais: concreto e aço. Solicitações normais. Vigas:

flexão normal simples, cisalhamento. Fissuração. Aderência e ancoragem. Lajes retangulares.

Objetivos:

Conhecer os materiais utilizados nas estruturas de concreto armado. Verificar os tipos de

solicitações e as condições de segurança nas estruturas usuais da construção civil. Identificar,

definir, calcular e detalhar vigas e lajes maciças, sob flexão normal simples, em estado limite

último.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de

Estruturas de Concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

2. CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Cálculo e Detalhamento de Estruturas

Usuais de Concreto Armado. Vol. 1, 3. ed., Editora EdUFSCAR, 2007.

3. SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vol 1. 7. ed., São Paulo, Ed. Globo, 1993.

Bibliografia Complementar: 1. BORGES, A.N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao

Livro Técnico, 2007.

2. FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais. Rio de Janeiro, Ed.Guanabara

Dois, 1981.

3. FUSCO, P.B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 1. ed., Editora PINI, 2008.

4. GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1 ed.,Editora O

Nome da Rosa, 2005.

5. LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de Concreto Armado - Princípios básicos

sobre a armação de estruturas de Concreto Armado. Editora Interciência. Vol.3. 3ª

Reimpressão, 2007.

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135

Código: ENG074

Título: Construção Civil I

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG063

Natureza: OB

Ementa:

Introdução à construção civil. Infraestrutura. Elementos de concreto armado. Alvenarias.

Coberturas. Forros e divisórias.

Objetivos:

Fornecer aos estudantes os conhecimentos técnicos na área de construção civil, capacitando-

os à elaboração de relatórios de trabalhos de construção civil, conhecimento das fases e

técnicas utilizadas na preparação de obras, conhecimento de materiais de construção,

equipamentos e as técnicas construtivas mais utilizadas.

Bibliografia Básica:

1. AZEREDO, H. A. O Edifício até Sua Cobertura. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1998.

2. BORGES, A. C.; MONTEFUSCO, E.;LEITE, J. L. Prática das pequenas construções. vol I

e II, 8ª ed., Editora Edgar BlücherLTDa., São Paulo, 2002.

3. MOLITERNO, A., Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. Edgard

Blucher, São Paulo.

Bibliografia Complementar: 1. NAZAR, N. Formas e escoramentos para edifícios - critérios para dimensionamento e

escolha do sistema. Editora Pini, São Paulo, 2008.

2. SANTOS, M. A.; SCURZIO, R.Do alicerce ao teto. Editoria Textonovo, São Paulo, 2005.

3. SOUZA, A. L. R. Preparação da execução de obras. Editora O Nome da Rosa, São Paulo,

2003.

4. SOUZA, U.L. Projeto e implantação do canteiro.Editora O Nome da Rosa, São Paulo,

2000.

5. VARALLA, R. Planejamento e Controle de Obras. Editora O Nome da Rosa, São Paulo,

2003.

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136

Código: ENG075

Título: Saneamento

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG065

Natureza: OB

Ementa:

Sistemas de abastecimento de água. Sistemas de tratamento de esgotos domésticos. Drenagem

pluvial.

Objetivos:

Estudar sistemas de tratamento e abastecimento de água, de esgotos e de drenagem de águas

pluviais.

Bibliografia Básica:

SPERLING, Marcos von. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. V. 1.

Ed. UFMG. Brasil, 1996, 243 p.

TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. São Paulo-SP: Departamento de Engenharia

Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006.

TSUTIYA, Milton T.; SOBRINHO, Pedro A. Coleta e transporte de esgoto sanitário. São

Paulo-SP: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo, 2000.

TUCCI, C. E. M.; Porto, R. L.; Barros, M. T. Drenagem urbana. Porto Alegre: ABRH/Editora

da Universidade/UFRGS, 1995.

Bibliografia Complementar:

CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos,

2005.

CRESPO, P. G. Sistema de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

FUNASA. Apresentação de Projetos de Sistemas de Esgotamento Sanitário Orientações

Técnicas. Brasília. 2008. Disponível em http://www.funasa.gov.br/site/wp-

content/files_mf/eng_esgot2.pdf. em 05 de agosto de 2014.

FUNASA. Apresentação de projetos de sistemas de abastecimento de água. 3ª edição revisada

e atualizada. — Brasília: Funasa, 2005. 28 p. Disponível em

http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_abastec.pdfem 05 de agosto de 2014.

FUNASA. Manual de saneamento. 3. ed. rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.

408 p. Disponível em http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_saneam2.pdf.

em 05 de agosto de 2014.

GOMES, H. P. Sistemas de abastecimento de água: Dimensionamento econômico e operação

de redes e elevatórias. João Pessoa-PB: Editora Universitária/UFPB, 2004.

HELLER, L.; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para o consumo humano. Belo

Horizonte-MG: UFMG, 2006.

NUVOLARI, A. (coord.) Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. São

Paulo: Edgard Blücher, 2003.

PHILIPPI JR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento

sustentável. Barueri: Manole, 2004.

PROSAB. Manejo de águas pluviais urbanas. ABES 2009. Disponível em:

http://www.finep.gov.br/prosab/livros/prosab5_tema%204.pdf em 05 de agosto de 2014.

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137

8º PERÍODO

Código: ENG081

Título: Engenharia de tráfego e

planejamento dos transportes

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: MAT011

MAT012

ENG031

Natureza: OB

Ementa:

Introdução a engenharia de tráfego. Introdução ao estudo da teoria de fluxo de tráfego.

Planejamento Urbano. Plano Diretor. Planejamento do Sistema Viário e do Sistema de

Trânsito. Capacidade de rodovias.Dimensionamento semafórico. Segurança viária. Projeto de

Circulação e Sinalização Viária Urbana.

Objetivos:

Proporcionar a formação teórica e prática básica para o desenvolvimento das atividades

profissionais do engenheiro civil em relação aos projetos de sinalização viária, à operação do

tráfego urbano, à gestão e ao planejamento do transporte urbano de passageiros.

Bibliografia Básica:

DENATRAN. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Ministério da Justiça, Denatran,

Brasília, DF, 2000. Disponível em http://www.denatran.gov.br/publicacoes/publicacao.asp

acessado em 25 de junho de 2014.

PIETRANTÔNIO, Hugo et al. Introdução à Engenharia de Tráfego. Poli/USP. S.Paulo, 1999.

SETI, José R. A. Fluxo de Veículos e Capacidade Viária. Escola de Engenharia de S.

Carlos/USP, S.Carlos, 2001.

Bibliografia Complementar:

DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (1999). Diretrizes básicas para

elaboração de estudos e projetos rodoviários – Escopos básicos/Instruções de serviços.

Brasília-DF. Brasil. Disponível em

http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/diretrizes_basicas_instrucoes

_servicos.pdf acessado em 07 de agosto de 2014.

GOLD, Philip Anthony. Segurança de Trânsito – Aplicações de Engenharia para Reduzir

Acidentes. Banco Interamericano de Desenvolvimento, Washington, 1998.

LEI Nº 9.503. Código Brasileiro de Trânsito. Presidência da República. Brasília, 1997.

Disponível em

http://www.denatran.gov.br/publicacoes/download/ctb_e_legislacao_complementar.pdf

acessado em 05 de agosto de 2014.

NETO, João Cucci. Aplicação da Engenharia de Tráfego na Segurança dos Pedestres.

Dissertação de mestrado. Poli/USP, S.Paulo, SP, 1996.

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138

Código: ENG082

Título: Concreto Armado II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG073

Natureza: OB

Ementa:

Lajes especiais: nervurada, cogumelo. Punção. Torção. Pilares: compressão simples, flexão

normal composta, flexão oblíqua composta. Deformações por flexão.

Objetivos:

Analisar e verificar as estruturas de concreto armado em estado limite de serviço.

Dimensionar peças de concreto armado sob flexão normal composta, em estado limite último.

Identificar efeitos de punção, torção e tração em elementos estruturais. Dimensionar, calcular

e detalhar as armaduras de pilares, blocos sobre estacas, sapatas e escadas.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de

Estruturas de Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

2. CARVALHO, R.C.; PINHEIRO, L.M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de

Concreto Armado - Volume 2. 1. ed., Editora PINI, 2009.

3. SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vols. 1 e 2. 7. ed., São Paulo, Ed. Globo, 1993.

Bibliografia Complementar: 1. FUSCO, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo, Editora PINI, 2007.

2. GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1 ed., Editora O

Nome da Rosa, 2005.

3. GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. Tratado de Concreto Armado - 1: Cálculo de Concreto

Armado. São Paulo, Editora Hemus, 2003.

4. MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. Edit. Blucher. São Paulo, 2008.

5. MENDES NETO, F. Concreto Estrutural Avançado - Análise de Seções Transversais sob

Flexão Normal Composta. 1. ed., Editora PINI, 2010.

6. SOUZA, J.C.C.T. Estruturas de Concreto Armado. 2. ed., Editora UNB, 2008.

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139

Código: ENG083

Título: Construção Civil II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: ENG074

Natureza: OB

Ementa:

Revestimento de paredes e pisos. Impermeabilização. Pinturas. Esquadrias. Introdução à

Construção Sustentável.

Objetivos:

Apresentar os materiais, equipamentos e processos necessários à execução das fases de

revestimentos, impermeabilização, pintura e colocação de esquadrias. Introduzir os conceitos

fundamentais da construção sustentável.

Bibliografia Básica:

1. AZEREDO, H. A. O Edifício até Sua Cobertura.Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1998.

2. BORGES, A. C.; MONTEFUSCO, E.;LEITE, J. L. Prática das pequenas construções.vol I

e II, 8ª ed., Editora Edgar BlücherLTDa., São Paulo, 2002.

3. YAZIGI, W. A técnica de edificar.Editora PINI, São Paulo, 1998.

Bibliografia Complementar: 1. MOLITERNO, A., Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de

Madeira.EdgardBlucher, São Paulo.

2. NAZAR, N. Formas e escoramentos para edifícios - critérios para dimensionamento e

escolha do sistema. Editora Pini, São Paulo, 2008.

3. SANTOS, M. A.; SCURZIO, R.Do alicerce ao teto. Editoria Textonovo, São Paulo, 2005.

4. SOUZA, A. L. R. Preparação da execução de obras. Editora O Nome da Rosa, São Paulo,

2003.

5. SOUZA, U.L. Projeto e implantação do canteiro. Editora O Nome da Rosa, São Paulo,

2000.

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140

Código: ENG084

Título: Hidráulica II

Carga horária: 100

Pré-requisito: ENG071

Natureza: OB

Ementa:

Escoamentos livres: conceitos fundamentais; energia nos escoamentos livres; escoamento

uniforme em canais; energia específica; ressalto hidráulico; movimento gradualmente variado;

movimento bruscamente variado. Orifícios, bocais, vertedores, tubos curtos. Experimentos

relativos aos conceitos da Hidráulica.

Objetivos:

Estudar as características dos escoamentos em condutos livres, canais e vertedores.

Bibliografia Básica:

1. AZEVEDO NETTO & ALVAREZ, Manual de Hidráulica - Volumes 1 e 2, São Paulo,

Editora Edgard Blucher, 1982.

2. CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1989, 488p.

3. PORTO, R. M., Hidráulica Básica. São Carlos, EESC-USP/Projeto Reenge, 2000.

Bibliografia Complementar: 1. KAMAL, A. R., Fenômenos de Transferência - Experiências de Laboratório. Rio de

Janeiro, Editora Câmpus, 1982.

2. LENCASTRE, A., Hidráulica Geral. Lisboa, Hidroprojecto, 1983.

3. NETTO, J. M. A. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo: Editora Edgard BlücherLtda,

1988.

4. NEVES, E. T., Curso de Hidráulica. Porto Alegre, Editora Globo, 1970.

5. PIMENTA, C. F., Curso de Hidráulica Geral - Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro, Guanabara

Dois, 1981.

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141

Código: ENG085

Título: Segurança do Trabalho

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Introdução à segurança do trabalho; Legislação e normalização; Proteção contra incêndios;

EPI/EPC; Primeiros socorros; Segurança com a eletricidade; Higiene e medicina do trabalho;

Ergonomia.

Objetivos:

Ensinar os princípios fundamentais de segurança e higiene no trabalho na engenharia.

Bibliografia Básica:

1. A. N. BARBOSA FILHO, “Segurança do trabalho & gestão ambiental” 2 ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

2. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS, “Segurança e medicina do trabalho”.71 ed. São

Paulo: Atlas, 2013.

3. TORREIRA, Raul Peragallo. Manual de Segurança Industrial. Margus Publicações. São

Paulo, 1999.

Bibliografia Complementar: 1. A. B. CAMILLO JR. Manual de prevenção e combate a incêndios. 10 ed. São Paulo:

SENAC, 2008.

2. A. CAMPOS, J. C. TAVARES, V. LIMA. Prevenção e controle de risco em máquinas

equipamentos e instalações. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2008.

3. E. BREVILIERO, J. POSSEBON, R. SPINELLI. Higiene ocupacional: agentes biológicos,

químicos e físicos. 3 ed. São Paulo: SENAC, 2008.

4. FUNDACIÓN MAPFRE. Manual de Seguridaden al trabajo. Madrid, 1993.

5. G. F. B. Garcia. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2

ed. São Paulo: Método, 2009.

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142

Código: HUM081 Título:Sociedade, Política, Poder e o

Exercício da Engenharia

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

A constituição e o funcionamento da sociedade. A natureza e o exercício da política e do

poder. O poder e a política como elementos fundamentais da vida em sociedade. Concepção

de poder e política entre os gregos, na idade média, Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu,

Marx, Weber, Foucault e Parsons. Os constrangimentos impostos pelo poder e pela política às

atividades sociais. A especificidade do campo da Engenharia e sua inserção no contexto

social.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a oportunidade de refletir sobre as relações entre a ética e o poder

em diversos patamares da sociedade e da política, levando o mesmo à concientização sobre a

importância e a necessidade de ser um profissional ético e que entenda sobre as relações

sociais e seu impacto na qualidade de vida das comunidades.

Bibliografia Básica:

REALI, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da filosofia. V. 2 e 3. São Paulo: editora

Paulus, 2003.

BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. 2ª Ed. São

Paulo: editora Paz e Terra, 1986.

LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural / Brasiliense: 1984.

Bibliografia Complementar:

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 4ª ed. Rio de Janeiro: edições Graal, 1984.

MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 6ª Ed., SP/RJ: Global

Editora, 1986.

MOORE JÚNIOR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e

camponeses na construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. 4ª ed., Brasília: Editora Universidade de

Brasília. São Paulo: Cultrix, 1983.

__________.Economia e sociedade. v. 1,3ª ed., Brasília: editora da UNB,1994.

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143

9º PERÍODO

Código: HUM101 Título:Legislação, Ética e Exercício

Profissional da Engenharia

Carga horária: 40 h

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Legislação profissional: Aspectos históricos; A legislação profissional; O funcionamento do

sistema CONFEA/CREAS/MÚTUA; CONFEA, CREA e Câmaras Especializadas;Outros

órgãos de classe; Lei de regulamentação da profissão do engenheiro; Anotação de

Responsabilidade Técnica - ART;Registro de Atividade Técnica - RAT; Atividades das

diferentes modalidades profissionais. Entidades de classe e associações científicas; O mercado

de trabalho profissional. Princípios éticos; A ética filosófica: ética, moral e valor; O Código de

Ética Profissional; Propriedade intelectual: marcas, direitos autorais e pirataria. O direito de

propriedade: Limitações ao direito de construir; Responsabilidades de correntes da construção

- penalidades. Tributos: Tributação sobre o profissional; Tributação sobre os materiais e mão

de obra; Tributos e taxas federal, estadual e municipal. Legislação municipal: O zoneamento

urbano; O código de edificações; O cadastro municipal profissional. Código de Defesa do

Consumidor: O trabalho profissional; A entrega de obras e serviços. Atividade Prática:

Acompanhar e orientar o estudante na solução de problema técnico, éticos e legais na

elaboração do trabalho de conclusão de curso.

Objetivos:

Interpretar os princípios das Ciências do Direito e de Legislação, conscientizando-se sobre as

implicações legais de sua conduta pessoal e profissional.

Bibliografia Básica:

GOYANES, Marcelo. Tópicos em propriedade intelectual: marcas, direitos autorais, designs e

pirataria, 1ª Ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2007. 326p.

MACEDO, Edilson Flávio. Código de Ética Profissional Comentado: Engenharia,

Arquitetura, Agronomia, Geologia, meteorologia. Édison Flávio Macedo e Jaime Bernardo de

Carvalho Pusch. -4ª Ed. Ver. - Brasília, Confea, 2011. 254p.

PUSCH, Jaime Bernardo de Carvalho. Ética e Cultura Profissional do Engenheiro, do

Arquiteto e do Engenheiro Agrônomo - Curitiba, 2010 -Cadernos do CREA-PR n°8 -

Coletâneas.

Bibliografia Complementar:

ANTÔNIO L. de SÁ, Ética profissional, Ed. Atlas, 1996;

NALINI, J. R. Ética geral e profissional. Edição 2008.

Resolução CONFEA Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005.

Lei Fed Nº 5.194, de 24 dez 1966. Regula o exercício das profissões de Engenharia, Arquiteto

e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

FIUZA, R. (Coord.). Novo código civil comentado. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

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144

Código: ENG091

Título: Fundações e estruturas de

contenção

Carga horária: 80

Pré-requisito: ENG053

ENG073

Natureza: OB

Ementa:

Fundações diretas e profundas; critérios para escolha do tipo de fundação. Fundações diretas:

tipos, características, métodos construtivos e cálculo das tensões no solo. Análise e

dimensionamento de blocos, sapatas (isoladas, associadas, contínuas e em divisas), vigas de

equilíbrio, radier. Ruptura externa e interna de fundações diretas. Fundações profundas: tipos,

características e métodos construtivos. Estacas (madeira, aço e concreto), estacas escavadas,

estaca raiz e micro-estaca. Tubulões. Caixões. Blocos de coroamento. Estacas inclinadas.

Distribuição de cargas em estacas e tubulões. Cálculo estrutural de fundações profundas,

controle de execução e provas de carga. Soluções especiais para fundações: substituição do

solo, "jet-grouting", estacas tracionadas e reforço de fundações. Estruturas de contenção:

muros de peso em concreto, muros em balanço, terra armada, pranchadas em balanço e

estroncadas, paredes diafragma e cortinas atirantadas. Análise dos esforços e cálculo estrutural

de estruturas de contenção.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a oportunidade de aprender a conceber, projetar e detalhar

estruturas de fundações e contenções.

Bibliografia Básica:

HACHICH, Waldemar. Fundações: teoria e prática. 2. ed.; São Paulo: Pini, 1998.

TEATINI CLÍMACO, J. C. Estrutura de Concreto Armado: Fundamentos de Projeto,

Dimensionamento e Verificação; Brasília: UNB, 2005.

VELLOSO, D. & LOPES, F. R. (1997) Fundações.

Bibliografia Complementar: ALONSO, U. R. (1991) Previsão e controle de fundações. Edgard Blucher.

ALONSO, U. R. (1995) Exercício de Fundações. 9a edição. Edgard Blucher.

JÚNIOR, Ivan Joppert. Fundações e Contenções de Edifícios: qualidade total na gestão do

projeto e execução. Editora: PINI. 2007.

MARCHETTI, O. Muros de Arrimo. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.

MATOS, Fernandes, M. (1995) - Mecânica dos Solos, vols. 1 e 2, FEUP.

MELLO, V. F. B. & TEIXEIRA, A. H. Fundações e Obras de Terra. Volumes I e II.

EESC/USP, 1971.

RICARDO, H.; CATALANI, Guilherme. Manual prático de escavação. Terraplenagem e

escavação de rocha. PINI.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos. 5a edição.V. 1. LTC, 1985.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos. 5a edição.V. 2. LTC, 1985.

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145

Código: ENG092

Título: Projetos de estradas e Ferrovias

Carga horária: 80

Pré-requisito: ENG081

Natureza: OB

Ementa:

O traçado de uma rodovia. O traçado de uma ferrovia. Elementos básicos para o projeto.

Curvas horizontais circulares. Curvas horizontais com transição. Seção transversal.

Superelevação e superlargura. Perfil longitudinal. Projeto de terraplenagem. Ensaios de

Limites de Liquidez e Plasticidade. Análise Granulométrica. Compactação de Solos. Ensaio

de Proctor. Ensaio de Suporte Califórnia. Ensaio de Speedy e Frasco de Areia. Classificação

MCT. Ensaio de Mini-MCV. Ensaio de Perda de Massa por Imersão. Ensaio de Mini-CBR,

Expansão e Contração.Terminologia e classificação dos pavimentos. Materiais para

pavimentação. Mecânica dos pavimentos. Projeto de pavimentos novos e de reforço.

Avaliação de pavimentos. Métodos executivos de pavimentos. Conservação e gerência de

pavimentos. Fundamentos de Caracterização de Materiais Betuminosos.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a oportunidade de aprender a projetar os elementos de estradas e

ferrovias, bem como compreender o comportamento e a interação entre os principais

elementos da via.

Bibliografia Básica:

1. BALBO, José T. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. 1ª Ed. São Paulo:

Oficina de Textos. 558p. 2007.

2. BONNET, Clifford F. Pratical railway engineering. 2nd Edition. Imperial College Press.

London, 2005.

3. LEE, ShuHan. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias . 3ª edição.Santa Catarina:

EdUFSC. 418p. 2008.

4. MEDINA, Jacques de e MOTTA, Laura M. G. da. Mecânica dos Pavimentos. 2ª Ed. Rio de

Janeiro. 574p. 2005.

Bibliografia Complementar: 1. BERNUCCl, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G. da; CERATTI, Jorge A. P. E SOARES, Jorge

B. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. 1ª Ed. Rio de Janeiro:

PETROBRAS: ABEDA. 501p. 2006.

2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT.

Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 274 p.

2006.Disponível em:

<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/Manual_de_Pavimentacao_

Versao_Final.pdf>

3. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT.

Manual de Restauração de pavimentos asfálticos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas

Rodoviárias. 310p. 2006.Disponível em:

<http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/..%5Carquivos_internet%5Cipr%5Cipr_new%5Cmanuais

%5CManual_de_Restauracao.pdf>

4. PIMENTA, Carlos R. T. e OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de Rodovias. 2ª Ed.

São Carlos: Rima Editora. 208p. 2004.

5. PINTO, Salomão e PREUSSLER, Ernesto. Pavimentação Rodoviária - conceitos

fundamentais sobre pavimentos flexíveis. Rio de Janeiro: Copiarte. 269p. 2002.

6. PONTES FILHO, Glauco. Estradas de Rodagem: Projeto Geométrico. São Carlos: G.

Pontes Filho. 432p. 1998.

7. PROFILLIDIS, V.A. Railway Management and Engineering. 3ª ed. Ashgate Publishing

Page 147: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR … ENGENHARIA CIVIL - Piumhi.pdf · O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil apresenta o planejamento, os pilares e as ações que

146

Limited. Inglaterra, 2006.

8. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol. 1. São Paulo:

Pini. 746p. 1997.

9. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol. 2. São Paulo:

Pini. 671p. 2001.

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147

Código: TCC091

Título:Trabalho de Conclusão de Curso I

e Metodologia Científica

Carga horária: 40

Pré-requisito: ENG081

ENG082

ENG083

ENG084

ENG085

Natureza: OB

Ementa:

Introdução ao estudo da metodologia científica. Princípios básicos da revisão de literatura;

conceitos de experimentação; apresentação dos resultados e discussões, que deverão ser

conduzidos a partir da compreensão da ciência como ferramenta para a transformação da

realidade. Organização de estudos, análise e elaboração de textos científicos, nos padrões

normativos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Objetivos:

Promover a pesquisa científica na comunidade acadêmica, de modo a instruir e conduzir os

processos pelos quais se constitui o trabalho científico, sempre pautado pela ética e pelo bem-

estar social.

- Conhecer os princípios da metodologia científica – o que é, como se faz – tendo por

princípio o pensamento e a ação de sujeitos reflexivos;

- Compreender a constituição da revisão de literatura, a partir de um tema / recorte

específicos;

- Compreender a noção e os conceitos da experiência científica, bem como a produção e

análise de resultados;

- Conduzir os trabalhos científicos dentro das normas da ABNT.

Bibliografia Básica:

BASTOS, L da R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,

dissertações e monografias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Editora S. A., 1995.

GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. 4. ed. Campinas: Alínea, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6028: informação e documentação - resumos - apresentação. Rio de Janeiro,

2003.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação.

Rio de Janeiro, 2002.

CERVO, A. L. e BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books do Brasil

Editora Ltda, 1996.

LAKATOS, E. M.. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São

Paulo: Atlas, 1997.

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Código: ENG093

Título: Estruturas Metálicas

Carga horária: 100

Pré-requisito: ENG061

ENG062

Natureza: OB

Ementa:

Aços e perfis estruturais; Componentes estruturais; Ações; Segurança e desempenho

estrutural; Comportamentos em regimes elástico e elasto-plástico; Barras tracionadas,

comprimidas e fletidas; Dimensionamento de elementos estruturais de um edifício. Barras

submetidas a solicitações combinadas; Ligações; Bases de pilares; Efeito p-delta; Fadiga;

Estruturas de edifícios em situação de incêndio; Dimensionamento de elementos estruturais de

um edifício em temperatura ambiente e em situação de incêndio. Comportamento misto;

Ligação resistente a cisalhamento entre aço e concreto; Vigas mistas; Pilares mistos; Lajes

mistas; Pisos esbeltos; Ligações mistas.

Objetivos:

Fornecer aos estudantes os conceitos fundamentais sobre o comportamento do material aço

como elemento estrutural, objetivando o dimensionamento de elementos e ligações em aço.

Noções de análise e projeto de estruturas metálicas.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto e

Execução de Estruturas de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

2. SALMON, C. G. and JOHNSON, J. E.; “Steel Structures - Design and Behavior”- 4a. Ed.,

Harper andRowPublishers, New York, 1994.

3. QUEIROZ, G.; “Elementos das Estruturas de Aço”, 4a. Ed., Edição do autor, Belo

Horizonte, 1993.

BibliografiaComplementar: 1. AISC Engineering for Steel Construction: a source book on connections, 1984.

2. AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION; “Load and Resistance Factor

Design Specification for Structural Steel Buildings”, 2a. Ed., Chicago, AISC, 1994.

3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14323: Projeto de

estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio.

Rio de Janeiro, 2013.

4. BELLEI, I.H. Edifícios industriais em aço: Projeto e cálculo. Ed. Pini, 1994.

5. FONSECA, A. C. Estruturas Metálicas – Cálculos, detalhes, exercícios e projetos. 2 ed. São

Paulo: Blucher, 2005.

6. JOHNSON, R. P.; “Composite Structures of Steel and Concrete” - Vol. 1 –

2ed.BlackwellScientificPublications, Oxford, 1994.

7. PFEIL, W. Estruturas de aço – Dimensionamento Prático. 8 ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

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Código: ENG094

Título: Estruturas de Madeira

Carga horária: 80

Pré-requisito: ENG061

ENG062

Natureza: OB

Ementa:

Introdução; Propriedades físicas e mecânicas; Dimensionamento segundo a NBR-7190;

Ligações; Projeto de Telhados; Projeto de Fôrmas e Cimbramentos; Madeira Laminada

Colada.

Objetivos:

Conhecer as propriedades relativas ao material madeira utilizado na construção civil através

de suas características físicas e mecânicas, o controle de produção, sua apresentação no

mercado e sua aplicação nos casos mais usuais. Dimensionar elementos estruturais de madeira

e suas ligações de acordo com a NBR-7190.

Bibliografia Básica:

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de

Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1997.

2. CALIL JUNIOR, Carlito. Dimensionamento de elementos estruturais de madeira. Barueri:

Manole, 2010.

3. PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de Madeira. 6.ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2003.

BibliografiaComplementar: 1. Bodig& Jayne – Mechanics of Wood and Wood Composites

2. CALIL JUNIOR, C; MOLINA, J. C. Coberturas em estruturas de madeira: exemplos de

cálculo. 1.ed. São Paulo: Pini, 2010.

3. Donald, B.E. – Desing of Wood Structures

4. KARLSEN, G. G. – Wooden Structures.

5. Kollmann, F. F. P. – Principles of Wood Science and Technology.

6. PFEIL, Walter. Cimbramentos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987.

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10º PERÍODO

Código: ENG101 Título: Planejamento e Gerenciamento de

Projetos

Carga horária: 80

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Caracterização do macrosetor da construção civil e do setor de edificações: diagnóstico e

tendências. Tendências no gerenciamento de empreendimentos de construção civil.

Gerenciamento de empreendimentos e gerenciamento de projetos. Plano de qualidade para

empreendimentos de construção civil. Gerenciamento de projetos (Project Management).

Gestão do processo de projeto na construção. Questões associadas à gestão do processo de

projeto: engenharia simultânea, TI, sustentabilidade, outros aspectos. Lean design. Estudos de

caso. Seminários.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a oportunidade de aprender métodos de gerenciamento de projetos

e desenvolver habilidades para conduzir e gerenciar atividades dos profissionais engenheiros

civis e arquitetos a partir de atividades de projetos, modelos e simulações, pesquisa

bibliográfica, além da formação básica da criatividade e de alguns processos básicos de

gerenciamento de projetos.

Bibliografia Básica:

1. C. FILHO, N., FÁVERO, J.S. e CASTRO, J.E.E. Gerência de Projetos/Engenharia

Simultânea, Editora Atlas S.A., São Paulo, 1999.

2. PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK® 5ª ed. –

EUA: Project Management Institute, 2013.

3. THOMAZ, Ercio. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. PINI.

Bibliografia Complementar: 1. EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM: Um guia de

modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores

e incorporadores.

2. ELVIN, G. Integrated Practice in Architecture: Mastering Design-Build, Fast-Track, and

Building Information Modeling. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007. 255p

3. Federal Transit Administration. Construction Project Management Handbook. U.S.

Department of Transportation. Washington, DC. 2009.

4. KYMMELL, W. Building Information Modeling. New York: McGraw-Hill (McGraw-Hill

Construction Series), 2008. 270p.

5. KRYGIEL, E.; NIES, B. Green BIM: Successful Sustainable Design with Building

Information Modeling. Indianapolis: Wiley Publishing, 2008. 241p.

6. MERROW, Edward W. Industrial Megaprojects: Concepts, Strategies, and Practices for

Success. Estados Unidos das Américas: Ed. John Wiley& Sons, 2011.

7. PRINCE2: A PracticalHandbook. By Colin Bentley. Office of Government Commerce.

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151

Código:TCC101

Título:Trabalho de Conclusão de Curso II

Carga horária: 40

Pré-requisito: TCC091

Natureza: OB

Ementa:

Metodologia de pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa, constituído dos seguintes itens:

introdução, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica e metodologia de pesquisa aplicada a

problemas de engenharia, visando à transformação da realidade. Seminários.

Objetivos:

Orientar o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso, a partir da compreensão do

estudante como sujeito reflexivo, que deverá exercer suas atividades acadêmico-profissionais

de forma ética e humanista.

Bibliografia Básica:

Artigos de periódicos e outras fontes bibliográficas, indicados pelo(s) docente(s), de acordo

com o projeto desenvolvido por cada grupo de estudantes.

Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6028: informação e documentação - resumos - apresentação. Rio de Janeiro,

2003.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação.

Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio

de Janeiro, 2005.

LAKATOS, E. M.. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São

Paulo: Atlas, 1997.

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152

Código:EST101 Título:Relatório de Estágio

Supervisionado

Carga horária: 40

Pré-requisito: Nãoaplicável.

Natureza: OB

Ementa:

Apresentação dos objetivos e procedimentos adotados na disciplina. Metodologia para

redação de relatório de engenharia. Acompanhamento acadêmico pelo supervisor do estágio, a

partir da consideração do estudante como sujeito reflexivo. Apresentação dos resultados

alcançados. Relatório final do estágio.

Objetivos:

Conduzir a elaboração de relatório de estágio supervisionado, conforme a proposta adotada

para o estágio / instruções do supervisor, segundo as normas da ABNT.

- Demonstrar os objetivos da disciplina, com vistas à realização de estágio

supervisionado;

- Instruir na condução dos procedimentos metodológicos mais adequados a cada

proposta, visando à transformação da realidade;

- Instruir na elaboração do relatório de estágio supervisionado, conforme as próprias

reflexões, em interface com as instruções do supervisor;

- Preparar apresentação de resultados.

Bibliografia Básica:

BASTOS, L. da R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,

dissertações e monografias. 6ª ed. São Paulo: LCT, 2003. 222p.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5a ed. São Paulo: PrenticeHall,

2002, 242p.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 6ª ed. São

Paulo: Atlas, 2001, 220p.

Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. M. Introdução a metodologia do trabaho científico. São Paulo: Atlas, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6028: informação e documentação - resumos - apresentação. Rio de Janeiro,

2003.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação.

Rio de Janeiro, 2002.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho ciêntífico. 14a. ed. São Paulo, Cortez, 1992.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2000.

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Código: ENG102

Título: Engenharia Ambiental Básica

Carga horária: 80

Pré-requisito: ENG042

ENG071

ENG075

Natureza: OB

Ementa:

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos fundamentais.

Problemas ambientais em escala global. Impacto ambiental e avaliação: implicações para a

sociedade e organizações. Ética ambiental e gestão para a sustentabilidade. Conflitos e bases

institucionais: negociação, legislação e direito ambiental. Tecnologias para o desenvolvimento

sustentável: ciclo de vida dos produtos, produção limpa e eficiência energética. Impactos

ambientais e ações mitigadoras.

Objetivos:

Apresentar os conceitos fundamentais da Engenharia Ambiental. Capacitar o estudante sobre

noções de estudos de impactos ambientais e as implicações para a sociedade, de modo a

desenvolver estudos para a minimização destes impactos.

Bibliografia Básica:

1. ALMEIDA, Josimar R. de. Gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável. Rio de

Janeiro: Thex, 2006, 566 p.

2. BARBIERI, J.C. Gestão ambiental empresarial.1 a ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

3. BRAGA, Benedito; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L. Introdução à Engenharia

Ambiental. São Paulo: Pearson Education, 2008, 318p.

4. FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e controle da erosão urbana. Curitiba: Champangnat,

1997. 486 p.

5. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São

Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495 p.

Bibliografia Complementar: 1. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da

ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002, 104 p. 1ª reimpessão.

2. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:

Atlas, 2007, 196 p.

3. HINRICHS, Roger. A.; KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. São Paulo,

Cengage Learning, 2010, 560p.

4. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 15.ed.; rev. E amp. São

Paulo: Malheiros, 2007, 1111 p.

5. POLETO, Cristiano (Org). Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de Janeiro:

Interciência, 2010, 354p.

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154

Código: MAT101 Título:Economia aplicada e matemática

Financeira

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: Não Aplicável.

Natureza: OB

Ementa:

O estudo das grandes questões macroeconômicas. A medição dos agregados

macroeconômicos:

noções de Contas Nacionais a contabilidade social. O lado real e o lado monetário da

economia e

sua articulação. Políticas Econômicas. A economia Internacional. Os conceitos de crescimento

e

desenvolvimento aplicados à Economia Brasileira. Juros simples. Juros compostos. Formulas

de montante e de capital. Fatores de valor futuro; valor atual. Cálculo de taxa, número de

períodos e cálculos de juros taxas nominal, proporcional e real. Séries de pagamentos iguais.

Séries de pagamentos crescentes e decrescentes. Descontos. Equivalência. Descontos e fluxo

de caixa. Comparação entre alternativas de investimento. Critérios econômicos de decisão.

Método do valor atual. Método do custo anual. Método da taxa de retorno.

Objetivos:

Dar ao estudante a oportunidade de entender as grandes questões macroeconômicas e seu

funcionamento. Resolver problemas financeiros usando métodos dedutivos; desenvolver

conceitos e ferramentas para análise de investimentos; operar calculadoras financeiras e

planilhas. Desenvolver trabalhos integrados com as disciplinas de sistemas de informação e

informática, exemplo: uso das funções de Solver em planilhas.

Bibliografia Básica:

1. CASAROTTO FILHO, N. Analise de investimentos: matemática financeira,

engenharia econômica, tomada de decisão, estrategia empresarial, São Paulo, Atlas,

2000.

2. HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e analise de custos: aplicações práticas para

economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores” São Paulo,

Atlas, 1998.

3. NEWNAN, D.; LAVELLE, J. Fundamentos da engenharia econômica, Rio de Janeiro,

LTC, 2000.

4. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. São Paulo:

Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar: 1. BRITO, P. Análise e viabilidade de projetos de investimentos, São Paulo, Atlas, 2003.

2. FARIA, R. G. Matemática comercial e financeira. 4. Ed. São Paulo: Makron Books,

1999.

3. GONÇALVES, A.C.P. et al., Economia Aplicada. 8ª. Edição. Rio de Janeiro: FGV,

2008.

4. SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira Aplicações à Análise de Investimentos; Rio

de Janeiro: Pearson / Prentice Hall, 2007.

5. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas,

2004.

6. LEMES JUNIOR, Antônio B. Administração financeira: princípios, fundamentos e

práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Câmpus/Elsevier. 2002.

7. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de Micro e

Macroeconomia. Thomson, 2005.

8. MERCHEDE, Alberto. Matemática financeira: para usuários do excel e da calculadora

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HP-12C. São Paulo. Atlas, 2001

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

Código: OPT001

Título:Português Instrumental

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

Leitura e produção de textos nas diversas tipologias e gêneros, com ênfase nos tipos

expositivo, narrativo e opinativo – cujas temáticas permitam reflexões acerca de questões que

envolvam a cidadania, a emancipação do sujeito, as relações étnico-raciais. Produção e

análises textuais, envolvendo aspectos estruturais e semânticos dos textos. O parágrafo, sua

estrutura e o encadeamento textual. A pragmática discursiva empresarial e social, visando à

transformação da realidade. A relação entre fala e escrita. Dificuldades de específicas de

escrita, em contextos étnico-raciais e sociais diversos, analisados por um viés humanista.

Objetivos:

Promover uma melhor interação homem x meio, através da leitura e produção de textos em

diferentes tipologias textuais, de modo a se constituir um conhecimento de linguagem com

aplicabilidades práticas, principalmente no meio profissional, visando ao uso da linguagem

como exercício da cidadania.

- Propor um repensar sobre a noção de leitura e de texto, a fim de se buscar a competência e

a eficiência do leitor como sujeito reflexivo;

- Propiciar reflexões e práticas que auxiliem na compreensão dos processos da construção

textual dos sentidos, tanto na recepção quanto na produção de textos;

- Buscar a compreensão da leitura e da produção de escrita como partes integrantes de um

processo histórico, político e social, na interação do homem em sociedade, visando à

transformação da realidade.

Bibliografia Básica:

1. OLIVEIRA, Jorge Leite de (org). Guia prático de leitura e escrita. Rio de Janeiro: Vozes,

2012.

2. LIMA, Antonio. Manual da redação oficial. 3. Ed. Rio de Janeiro: Câmpus, 2009.

3. CEREJA, William Roberto; CLETO, Ciley; COCHAR, Thereza. Interpretação de textos.

São Paulo: Atual, 2009.

Bibliografia Complementar: 1. BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2010.

2. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. São

Paulo: IBEP Nacional, 2010.

3. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para normalização de

publicações técnico-cientificas. 8. Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

4. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumos e

resenhas.São Paulo: Atlas, 2009.

5. GALVÃO, Ana M. De O., BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Escrita e oralidade: uma

revisão. Cadernos de Pesquisa, v. 36, nº 128, maio/agosto. Belo Horizonte: FALE / UFMG,

2006.

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Código: OPT002

Título:Língua estrangeira

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

Introdução de estruturas básicas da língua espanhola necessárias à comunicação no idioma,

envolvendo leitura e compreensão de textos escritos, bem como à produção oral e escrita.

Trabalho com vocabulário. Prática: Leitura, análise e interpretação de texto em contextos da

engenharia como, por exemplo, laudos técnicos, relatórios de projetos, e-mails e artigos

científicos.

Objetivos:

Promover a leitura, interpretação e produção de textos na Língua Espanhola, de forma a se

estabelecer uma prática mais efetiva da linguagem, no âmbito acadêmico e profissional,

visando à transformação da realidade.

Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação

para resolver problemas sociais. Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu

tema. Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as

possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas. Trabalhar os recursos

linguísticos para expressar opinião. Emprego do léxico em contextos diferenciados com

ênfase em situações culturais relacionadas à atividade de construção civil. Estrutura

gramatical e vocabulário básico para o desenvolvimento das expressões oral e escrita.

Bibliografia Básica:

1. GARCIA, Maria de losÁngeles J. & HERNÁNDEZ, Josephine Sáchez.

EspañolSinFronteras. São Paulo: Scipione, 2002.

2. HERMOSO, Alfredo González. Conjugar Es Fácil. Madrid: Edelsa. 1996.

3. MILANI, Ester Maria. Gramática de español para brasileiros. São Paulo:

Saraiva,2006.

4. UNIVERSIDAD Alcala de Henares. Senas Diccionario para laensenanza de

laLenguaEspanola para brasilenos. WMF Martins Fontes, 2008.

Bibliografia Complementar: 1. Dicionário Larousse Básico Espanhol-Português/Português-Espanhol. São Paulo:

Ática, 2001.

2. Fanjul, Adrían. Gramática de Español Paso a Paso. São Paulo: Santillana, 2009.

3. MORENO, Francisco; GONZALES,Neide M. Diccionarioesencialespañol-portugues/

portugués-espanhol. Madrid:Arco/libros 2006.

4. REGUEIRO, Miguel ÁngelValmaseda. Orientaciones para laEnseñanza de

laPronunciación. Uruguay: Oltaver AS, 1994.

5. SECO, Manuel. Gramática Esencialdelespañol – Introducción al Estudio de

laLengua.Madrid: Espasacalpe, 1991.

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158

Código: OPT003

Título:Paisagem e Ambiente

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

Apresentar e discutir os conceitos de paisagem, espaços livres, sistemas de espaços livres.

Discutir o papel de corpos d`água na qualificação dos ambientes urbanos. Apresentar e

discutir as metodologias contemporâneas de planejamento da paisagem.

Objetivos:

Oferecer ao estudante o suporte teórico sobre paisagem e meio ambiente, necessário para o

desenvolvimento das habilidades e competências esperadas para o futuro engenheiro civil.

Bibliografia Básica:

FARAH, F. Habitação e Encostas; IPT; São Paulo; 2003.

BARTALINI, V.; MACEDO, E.; MARTINS, M. Redes capilares de drenagem e parques

públicos urbanos; XIII ANPUR; Florianópolis; 2009.

COIMBRA, Valesca Brandão Cerqueira. A Ecologia da Paisagem e Estratégias para ocupação

e uso do solo. Dissertação de Mestrado; Escola de Arquitetura da UFMG Belo Horizonte;

2006.

Bibliografia Complementar: AMARO, João Júlio Vitral. Pesquisa sobre Paisagem Urbana, Diversidade e Adequação ao

Relevo Natural do Comércio de Pequeno Porte – indicações para avaliação de leis de uso e

ocupação do solo; in: Paisagem e Ambiente – Revista FAU-USP; São Paulo; 2006.

FELÍCIO, B.; SILVA, R. Ações antrópicas nas áreas lindeiras a corpos d`água urbanos; XIII

ANPUR; Florianópolis; 2009.

MASCARÓ, Lúcia. Ambiência urbana. Porto Alegre; +4 Editora, 2004.

MELLO, S. Rios e Lagos Urbanos: Urbanidade e Valorização; XIII ANPUR; Florianópolis;

2009.

POLUCHA, Ricardo Serraglio. Ecoville: a segregação urbana planejada; XIII ANPUR; 2009

Florianópolis; 2009.

SAFDIE, Moshe. The city after the automobile: an architect`s vision; Colorado, 1998.

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Código: OPT004

Título:Empreendedorismo

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

Conceito de Empreendedorismo e Empreendedor. Ideia x Oportunidade. Fases para a

elaboração de um Plano de Negócios. Análise da Viabilidade Econômica e Financeira do

Empreendimento.

Objetivos:

Proporcionar ao estudante a oportunidade de desenvolver a percepção e a pró-atividade bem

como as habilidades requeridas para o processo de desenvolvimento de ideias, construindo

uma visão de negócios, seja como intra-empreendedor ou empresário.

Bibliografia Básica:

1. DRUCKER, P.F. Inovação e espírito empreendedor. Rio de Janeiro: Cengage, 2008.

2. HISRICH, R.D.; PETERS, M.P.; SHEPHERD, D.A. Empreendedorismo. 7ª. Ed. Rio de

Janeiro: Bookman, 2009.

3. PEIXOTO FILHO, Heitor Mello. Empreendedorismo de A a Z: casos de quem começou

bem e terminou melhor ainda. São Paulo: Saint Paul, 2011.

Bibliografia Complementar: 1. DAVILLA, Tony; EPSTEIN, Marc J.; SHELTON, Robert. As regras da inovação. Porto

Alegre: Bookman, 2007.

2. GAUTIHEIR, Fernando AlvaroOstuni; MACEDO, Marcelo; LABIAK Jr. Silvestre.

Empreendedorismo. Curitiba: LT, 2010.

3. KETS DE VRIES, Manfred F. R.; KOROTOV, Konstantin; FLORENT-TREACY,

Elizabeth. Experiencias e técnicas de coaching: a formação de líderes na prática. Porto Alegre:

Bookman, 2009.

4. LARRECHE, J. C. O efeito momento: como promover o crescimento excepcional do seu

negócio. Porto Alegre: Bookman, 2010.

5. SHANE, Scott A. Sobre o solo fértil: como identificar grandes oportunidades para

empreendimentos em alta tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2005.

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Código: OPT005

Título:Programação de Computadores II

Carga horária: 80 h

Pré-requisito: INF031

Natureza: OP

Ementa:

Manipulação de arquivos. Modularização de programas. Conceitos de programação orientada

a objetos: objetos, variáveis de instância, métodos, classes, herança. Desenvolvimento de

programas em linguagem orientada a objetos.

Objetivos:

Preparar o estudante para utilização de ambientes de desenvolvimento e programação. Utilizar

linguagens de programação de alto nível. Desenvolver aplicativos para área de Engenharia

Civil.

Bibliografia Básica:

1. DEITEL. Paul Deitel Harvey. C++ Como Programar. 5 ed. São Paulo. Pearson, 2006.

2. MIZRAHI.Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C++. 2 ed. Vol. Módulos 1 e 2

São Paulo.Pearson, 2006.

3. SAVITCH. Walter. C++ Absoluto. 2 ed. São Paulo. Pearson, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. SCHILDT. Herbert. C completo e total. 3 ed. São Paulo. Makron Books. 2007.

2. ARAÚJO. Jairo. Dominando a Linguagem C. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.

3. XAVIER, Gley Fabiano Cardoso. Lógica de programção. 12. ed. São Paulo : SENAC, 2011

4. FARRER, H. et al. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

5. ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.

Fundamentos da programação de computadores. 3ed. São Paulo. Prentice Hall - BR. 2012.

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Código: OPT006

Título: Libras

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

A disciplina de LIBRAS busca oportunizar aos estudantes acadêmicos a formação

diferenciada na área da Educação especial através das fundamentações teóricas: Legislação,

Evolução Histórica, Os contextos da educação inclusiva, A cultura Surda: Surdo e Surdez,

cultura e comunidade surda, noções da lingüística aplicada à LIBRAS; além de proporcionar

condições necessárias para a aquisição da LIBRAS a nível básico.

Objetivos:

Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua oficial da

comunidade surda brasileira, contribuindo para a inclusão educacional dos estudantes surdos.

Bibliografia Básica:

1. Capovilla, Fernando C. & Raphael, Walkiria D. Dicionário: Língua de Sinais Brasileira –

LIBRAS. Vol. I e II. 2ª Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

2. Stainback, S. e Stainback, W. Inclusão – um guia para educadores, Porto Alegre: Artmed,

1999.

3. Thoma, Adriana da S. & Lopes, Maura C. (org.). A invenção da Surdez – cultura,

alteridade, identidade e diferença no campo da educação. 2ª Ed. Santa Cruz do Sul:

EDUNISC, 2005.

Bibliografia Complementar: 1. Mantoan, M. T. Égler. A integração de Pessoas com Deficiência: contribuições para uma

reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon: Editora SENAC, 1997.

2. Feltrin, Antônio E. Inclusão Social na Escola – Quando a pedagogia se encontra com a

diferença. São Paulo: Paulinas, 2004.

3. Skliar, Carlos (org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. 3ª Ed. Porto Alegre:

Mediação, 2005.

4. Sá, Nídia R. Limeira de. Cultura, Poder e Educação de Surdos. São Paulo: Paulinas, 2006.

5. Brasil. MEC. Saberes e Práticas da inclusão – Desenvolvendo competências para o

atendimento às necessidades educacionais especiais de estudantes surdos. SEEP/Brasília/DF,

2005.

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Código: OPT007

Título: Perícias e Avaliações

Carga horária: 40

Pré-requisito: ENG073

Natureza: OP

Ementa:

Introdução a Engenharia de Avaliações e Perícias. Estrutura da Avaliação. Tópicos Básicos de

Matemática Financeira. Avaliação de Imóveis Urbanos. Avaliação de Glebas Urbanizáveis.

Arbitragem de Aluguéis. Perícias na Engenharia Civil. Patologias em Edificações. Perícia

Judicial e Elaboração de Laudos.

Objetivos:

Aplicar as metodologias e técnicas da Engenharia de Avaliações e Perícias. Discernir sobre os

tipos de avaliações e efetuar pesquisas no mercado imobiliário. Propor estratégias para

execução de vistorias. Elaborar pareceres e laudos técnicos, de acordo com as normas técnicas

vigentes.

Bibliografia Básica:

1. DANTAS, Rubens Alves. Engenharia de Avaliações: Uma introdução à metodologia

científica. São Paulo : Pini, 2005.

2. HOCHHEIM, Norberto. Engenharia de Avaliações I. Florianópolis: Universidade Federal

de Santa Catarina, 2006.

3. MOREIRA, Alberto Lélio. Princípios de engenharia de avaliações. São Paulo, Pini, 1994.

Bibliografia Complementar: 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-1: Avaliação de

bens – Parte 1: procedimentos gerais. Rio de Janeiro, 2001.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-2: Avaliação de

bens – Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro, 2011.

3. ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso básico de engenharia legal e de avaliações. São

Paulo: Pini, 1999.

4. FIKER, José. Avaliação de imóveis urbanos. São Paulo, PINI, 1993.

5. IBAPE. Norma para avaliação de imóveis urbanos. IBAPE/SP, 2005.

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Código: OPT008

Título:Tópicos especiais

Carga horária: 40

Pré-requisito: Não aplicável.

Natureza: OP

Ementa:

A ser especificada no programa da disciplina de acordo com os tópicos a serem trabalhados,

abordando assuntos específicos relacionados ao progresso da engenharia civil, de processos e

produtos, de acordo com a disponibilidade de professor e com a demanda de estudantes para

cursar.

Objetivos:

Dar a oportunidade ao estudante de aprofundar em alguma área de conhecimento da

engenharia civil.

Bibliografia Básica:

Deverá ser definida no programa da disciplina de acordo com os tópicos a serem trabalhados e

com a disponibilidade da biblioteca.

Bibliografia Complementar: Deverá ser definida no programa da disciplina de acordo com os tópicos a serem trabalhados e

com a disponibilidade da biblioteca.