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COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ANO - 2007
1
COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA D. PEDRO II, N.º 670 – FONE: (0xx44)3258-1241 – CEP: 86.760-000 MUNHOZ DE MELLO – PR
ÍNDICE .............................................................1TITULO I 4IDENTIFICAÇÃO:.........................................................................................................41. ANÁLISE E PARECER DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................................42. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:................................................................53. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E RECONHECIMENTO DO CURSO....................63.1. BIOGRAFIA DO PATRONO....................................................................................83.2. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DA.....................................8COMUNIDADE ESCOLAR.............................................................................................84. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR....................................................104.1. Perfil do Aluno..................................................................................................104.2. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS..........................................114.3. PLANTA DO COLÉGIO EM ANEXO.......................................................................125. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................................125.1. Justificativa........................................................................................................125.2. INTRODUÇÃO....................................................................................................146. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA....................................166 .1. RECURSOS HUMANOS......................................................................................176.1.1. Professores e Equipe Pedagógica...................................................................176.1.2. FUNCIONÁRIOS...............................................................................................227. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA E
FUNCIONÁRIOS.........................................................................................247.1. DIREÇÃO...........................................................................................................247.2. EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................................267.3. CORPO DOCENTE..............................................................................................297.4. BIBLIOTECA.......................................................................................................307.5. SECRETARIA......................................................................................................317.6. LABORATÓRIO...................................................................................................327.7. SALA DE MULTIMÍDIA.........................................................................................338. MERENDA ESCOLAR.............................................................................................338.1. Compete ás merendeiras e serventes:..............................................................349. ORGANOGRAMA...................................................................................................34
Gerais..............................................................................................................................35
DISCENTE DOCENTE ............................................................................3510. GESTÃO EDUCACIONAL......................................................................................3510.1. CALENDÁRIO E CRONOGRAMA DAS AÇÕES DO COLÉGIO...............................3510.2. PLANO DE AÇÃO DA APMF:..............................................................................3610.2.1. Objetivos da APMF:......................................................................................3610.3. CONSELHO ESCOLAR......................................................................................3810.3.1. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR...................................................3810.4. CONSELHO DE CLASSE....................................................................................4010.5. REPRESENTANTES DE TURMA.........................................................................4010.6. GRÊMIO ESTUDANTIL......................................................................................4110.7. AGENDA 21 ....................................................................................................4110.8. EDUCAÇÃO FISCAL..........................................................................................4210.9. DIVERSIDADES E DESIGUALDADES SOCIAIS....................................................4310.10. OS ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ................................................4410.11. ENSINO RELIGIOSO........................................................................................4410.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................................................4410.13. INCLUSÃO ESCOLAR E VALORIZAÇÃO DA VIDA - ( FICA )..............................4611. PROJETOS EM ANEXO.........................................................................................47
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12. DIREITOS E DEVERES.........................................................................................4812.1. UNIFORME.......................................................................................................4813. EDUCAÇÃO INCLUSIVA.......................................................................................4813.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL......................................................................................4813.2. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS.......................................................................4913.3. BOLETINS........................................................................................................50 13.4. RECUPERAÇÃO PARALELA....................................................................5013.5. SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5.ª / 8.ª SÉRIES, NA
ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL E DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM.........5013.6. SALA DE APOIO...............................................................................................5113.7. MONITORIA......................................................................................................5113.8. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO...................................................................5114. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIO........................................................................5215. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..........................5316. FILOSOFIA DA ESCOLA......................................................................................5416.1. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS................................................................5416.2. CARACTERÍSTICA E CONCEITOS DE UMA ESCOLA HISTÓRICO-CRÍTICA...........5817. A CULTURA HUMANA PRODUZIDA E O PONTO DE PARTIDA DE TODA A
APRENDIZAGEM........................................................................................5917.1. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO..............................................................................5917.2. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA6317.3. QUANTO AO PAPEL DO PROFESSOR/ MUDANÇA DE POSTURA:.......................6317.4. PROPOSTA DE AÇÃO - METODOLOGIA.............................................................6418. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..............................................................................6418.1. Gestão Democrática........................................................................................6418.2. Proposta Pedagógica.......................................................................................6918.3. Formação Continuada.....................................................................................7618.4. GESTÃO DE RECURSOS DE APOIO FÍSICO, MATERIAIS,....................................77EQUIPAMENTOS E FINANCEIRO................................................................................7718.5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......8019. DIRETRIZES CURRICULARES...............................................................................8119.2. diretrizes curriculares - ensino fundamental - 2007........................................8519.2.2. MATRIZ CURRICULAR EM ANEXO..................................................................8620. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DA MATRIZ CURRICULAR
DO ENSINO FUNDAMENTAL......................................................................8620.1. DIRETRIZES CURRICULAR DE ARTES...............................................................8720.2. DIRETRIZES CURRRICULARES DE CIÊNCIAS..................................................10020.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................11720.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO.....................................12120.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA.................................................12620.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA....................................................13120.7. DIRETRIZES CURRICULAES DE LÍNGUA PORTUGUESA...................................14120.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA...............................................14920.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LEM -
INGLÊS ..................................................................................................15821. diretrizes curriculares DO ensino médio - 2007...............................................16221.1. INTRODUÇÃO:...............................................................................................16221.1.2. MATRIZ cURRICULAR DO eNSINO mÉDIO - EM ANEXO...............................16421.2. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DAS DICIPLINAS DA MATRIZ
CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO............................................................16421.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE...........................................................164
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES....................................................................16621.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA....................................................17121.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................177
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21.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA...................................................17921.7. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA.........................................................18521.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA.................................................19121.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA....................................................19821.10. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA...............................20221.11. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA.............................................21721.12. DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA....................................................22121.13. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LEM –
INGLÊS...................................................................................................22621.14. DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA .............................................22922. CONSIDERAÇÕES FINAIS:.................................................................................234REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS GERAL DO PROJETO .............................................234
AQUINO, Júlio Groppa: Indisciplina na Escola – 8.ª Ed. Summus Editorial.......234ANEXOS: 235
TITULO I
IDENTIFICAÇÃO:
1. ANÁLISE E PARECER DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1.1. COLÉGIO ESTADUAL ENGENHEIRO JOSÉ FARIA SALDANHA -
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. CÓDIGO: 00060
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ENDEREÇO: Rua D. Pedro II, n.º 670, CEP: 86.760-000 - Centro –
Munhoz de Mello – PR. Telefone: (xx44) 3258-1241
1.2. MUNICÍPIO: Munhoz de Mello Código: 1640
1.3. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual Código:
00060
1.4. NRE: Maringá Código: 019
1.5. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
1.6. ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO: Resolução n.º 3.272/81
D.O.E. 10/03/82
1.7. ATO DE RECONHECIMENTO DO COLÉGIO: Resolução n.º
678/84 D.O.E. 22/03/84
1.8. ATO DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DO CURSO:
Ensino Fundamental – Resolução n.º 1.058/03 D.O.E. 23/05/03
Ensino Médio – Resolução n.º 2789/02 D.O.E. 09/08/02
1.9. ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO
ESCOLAR: Ato Administrativo n.º 138/2003
1.10.DISTÂNCIA DO COLÉGIO AO NRE: 45 Km
1.11. LOCALIZAÇÃO DO COLÉGIO:
O Colégio está localizado na zona urbana do município de Munhoz de
Mello - PR
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:
2.1. MODALIDADE DE ENSINO: Oferta o Ensino Fundamental e
Médio
2.2. NÚMERO DE TURMAS: 16 ( dezesseis )
NÚMERO DE ALUNOS: 280 ( duzentos e oitenta )
NÚMERO DE PROFESSORES: 23 ( vinte e três )
NÚMERO DE PEDAGOGOS: 02 (dois )
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 13 ( treze )
NÚMERO DE SALAS DE AULA: 10 ( dez )
2.3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã e Noite
2.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
Salas de vídeo, Laboratório de Física, Química e Biologia, Biblioteca.
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3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E RECONHECIMENTO DO CURSO
O Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino
Fundamental e Médio, localizado à rua Dom Pedro II, n.º 670, no Município
de Munhoz de Mello, Estado do Paraná, tem por finalidade atender o Ensino
Fundamental e Ensino Médio, de propriedade do Governo do Estado do
Paraná, é mantido pelo poder público e administrado pela Secretaria de
Estado da Administração, nos termos da legislação em vigor do Estado do
Paraná. A distância da escola ao NRE é de 45 Km (quarenta e cinco
quilômetros ).
A denominação do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha –
Ensino Fundamental e Médio, foi resultado da reorganização do Grupo
Escolar Engenheiro José Faria Saldanha, cuja histórica consta nos dados
oficiais que seguem:
- Fundado no dia 04 de maio de 1956, denominava-se Grupo Escolar
Engenheiro José Faria Saldanha.
- Autorizado pela Resolução n.º 3.272/81 de 30 de dezembro de
1981, publicado no Diário Oficial de 10 de março de 1981, cria o
complexo Amélia Sant’Ana Righetto ensino de 1.º e 2.º Graus da
cidade de Munhoz de Mello, estado do Paraná, onde através desta
mesma Resolução passou a denominar-se Colégio Estadual
Engenheiro José Faria Saldanha Ensino de 1.º e 2.º Graus.
- Reconhecido pela Resolução n.º 678/84 de 29 de Fevereiro de 1984,
onde passou a ofertar os cursos do ensino de 1.º Grau Regular ( 1.ª
a 4.ª Séries), o qual através do Decreto n.º 2.545/88 passou a
ofertar o curso de Ciclo Básico 2 anos, e pelo Decreto n.º 2.325/93
de 25 de maio de 1993 o curso de Ciclo Básico de Alfabetização 4
anos.
- De acordo com a Resolução n.º 1.491/91 de 02 de maio de 1991,
passou a ofertar o curso de Educação Especial Deficiência Física;
- De acordo com o Decreto n.º 3.198/04 de 04 de abril de 1994,
passou ofertar o curso Deficiência Mental;
- A Resolução n.º 010/95 de 16 de janeiro de 1995, autoriza a oferta
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da Sala de Recursos no Ensino Especial;
- A Resolução n.º 678/84, de 29 de Fevereiro de 1984, autorizou a
oferta do Curso Técnico em Contabilidade, publicado no Diário
Oficial n.º 1.748/84 de 22 de março de 1984, página 12.
- A Resolução n.º 1.358/85 de 28 de março de 1985, reconhece o
curso de 2.º Grau com habilitação de Magistério;
- A autorização da 4a série do Curso Técnico em Contabilidade de
acordo com a Resolução n.º 2.491/97 de junho de 1997 publicada
no Diário Oficial do Estado n.º 5.073/97 de 22 de agosto de 1997
página 31.
- A Resolução n.º 2.607/97 de 29 de julho de 1997 autorizou a oferta
do Curso de Educação Geral – Preparação Universal com
implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.
- De acordo com o Parecer n.º 352/98 do setor de Coordenação de
Estrutura e Funcional (CEF) cessou as atividades do Ensino de 1.ª a
4.ª séries e Educação Especial em todas as áreas do ensino de 1.º
Grau Regular a partir do início ano letivo de 1998, devido a
municipalização do ensino.
- A Resolução n.º 706/98 de 16 março de 1998 e publicado no diário
Oficial do Estado no dia 26 de março de 1998, autorizou o
funcionamento do Curso de 1.º Grau Regular, com oferta do ensino
de 5.ª a 8.ª Séries, com a mesma denominação.
- A Resolução n.º 2.789/02 de 09 de agosto de 2002, publicada no
D.0.E. n.º 6.290 de 09 de agosto de 2002, reconheceu o Ensino
Médio do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino
Fundamental e Médio.
- A Resolução n.º 1.058/03 de 07 de abril de 2003, publicada no
D.0.E. n.º 6.483 de 23/05/03, reconheceu o curso de Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha –
Ensino Fundamental e Médio.
- O Regimento deste Estabelecimento de Ensino foi aprovado e
homologado de acordo com o Parecer n.º 70/03 e Ato
Administrativo n.º 138/03 e alterado pelo Parecer n.º 092/2005 e
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ato n.º 076/2005 do Núcleo Regional de Educação de Maringá.
3.1. BIOGRAFIA DO PATRONO
O Colégio recebeu esta denominação de: Colégio Estadual Engenheiro
José Faria Saldanha em Homenagem ao Engenheiro José Faria Saldanha o
qual organizou, acompanhou e realizou as obras de fundação e execução do
referido Colégio.
3.2. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DA
COMUNIDADE ESCOLAR
O município de Munhoz de Melo possui uma extensão territorial de 124
quilômetros quadrados e uma população de 3.401 habitantes
aproximadamente. A escola está inserida em uma comunidade
agropecuária, com algumas indústrias no setor de confecções.
A comunidade escolar é de baixo nível econômico possuindo cultura
própria da região. A maioria é filhos de diaristas, trabalhadores rurais, sem
muitas perspectivas de um futuro promissor, falta motivação por parte de
alguns pais no sentido de melhor participação à escola, muitas vezes para
sua própria sobrevivência da família levam os filhos para outras localidades,
conforme a época como: colheita de café, plantio de horta em Santa
Catarina, entre outras frentes de trabalhos prejudicando a aprendizagem
escolar.
A Escola por sua vez, com o objetivo de ajudar na solução destas
dificuldades mantém parcerias com os projetos da prefeitura municipal
através do Departamento de Assistência Social, onde os alunos que prestam
serviços recebem uma bolsa auxilio mensal, o aluno realiza neste projeto
atividade profissional como aprendiz, estes alunos são acompanhados pela
escola com vista a preservar o bom rendimento escola e evitar que a família
tenha que imigrar em busca de empregos temporários.
A Escola mantém um projeto permanente com vistas a angariar
agasalhos e outros itens de vestuário para auxiliar os alunos carentes;
através da APMF, faz doações de uniformes e material escolar aos alunos
menos favorecidos.
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A comunidade Munhosense é fixa compostas por descendentes de
italianos, e também imigrantes nordestinos, mineiros e paulistas. A maioria
são pessoas que dependem da agricultura e da pecuária. Uma faixa dos
trabalhadores de nossa sociedade são operários braçais e outros
pertencentes à área de confecções, micro-empresas e bóias frias.
É uma comunidade composta por pessoas de grandes valores morais e
em sua grande maioria são cristãos, divididos em católicos e evangélicos.
Parte das famílias é composta pela classe média baixa, onde falta motivação
na leitura, escrita, fonte de pesquisa como livros e revistas, não havendo
assim comprometimento dos pais em relação aos seus filhos, são poucos os
que procuram a escola em busca de informações sobre o andamento da
aprendizagem dos mesmos. Ficando assim uma maioria dos alunos com a
auto estima baixa, tendo a escola que se responsabilizar pelo
desenvolvimento do aluno.
Independente da dificuldade que nossa comunidade possa ter, ela é
uma classe trabalhadora e lutadora pelos seus direitos, tendo isso como um
aspecto positivo, procurando sempre mudança para conquistar seu espaço
como cidadão.
O Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha – Ensino
Fundamental e Médio, de Munhoz de Mello, tem participação ativa nos
eventos socioculturais da comunidade.
As comemorações cívicas em nosso município são realizadas pela
comunidade escolar através de parcerias com a prefeitura, cujos diversos
departamentos desenvolvem vários projetos utilizando como incentivo e
desenvolvimento aos alunos carentes envolvendo-os nos projetos de danças,
palestras, teatro, Karatê, bordados, musicais, esporte, etc., sempre com
apoio da Prefeitura Municipal, incentivando a nossa cultura.
Nas feiras e exposições realizadas pela escola a APMF e o grupo
docente e discente do colégio tem participação em todas as tarefas, mesmo
por que o Art. 1.º da Lei n.º 9394 Lei Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, diz o seguinte: “A educação abrange os processos formativos que
se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho das
instituições do ensino de pesquisas, nas manifestações culturais, nos
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movimentos sociais e organizações da sociedade civil”.
Isto nos mostra que é importante o papel da escola no preparo do
educando para o exercício da cidadania.
É preciso fixar raízes, ou seja, promover a identidade cultural do aluno,
inserindo-o no mundo em que vivemos, criando asas para que ele possa voar
e assim, ver e pensar a realidade como um todo, com um certo
distanciamento, de forma autônoma, única possibilidade de transformá-la.
A escola não é um mundo à parte da sociedade, onde os nossos
sonhos de uma organização perfeita se concretizam ao determinar-lhes
programas. A escola é uma instância da sociedade com pessoas e condições
concretas relativizando projetos.
4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
4.1. Perfil do Aluno
Os alunos formam um grupo heterogêneo sendo parte da área urbana
e parte da zona rural, na sua maioria apresentam problemas sérios de
indisciplina, já pela própria idade apresentam problemas de sexualidade
aguçada, com gravidez precoce nas adolescentes, dando por conseqüência
aos problemas de repetência e evasão escolar.
Observa-se no dia a dia, a necessidade de resgatar a valorização
pessoal, pois com o passar dos anos os valores: éticos, morais, intelectuais,
cristão, etc... foram deixados pelos adolescentes e até mesmo pelas famílias,
em “segundo plano”.
Os alunos de 5.ª a 8.ª série participam de projetos educativos
relacionados à profissionalização, lazer e esportes, onde os mesmos não
ficam ociosos no período em que estão fora da escola. Para os alunos do
ensino médio, também são oferecidos projetos educativos e
profissionalizantes onde os mesmos são encaminhados para as indústrias
locais. Em relação à continuidade dos estudos, a maioria tem condições e
oportunidade de prosseguimento dos estudos com apoio da associação dos
estudantes quanto ao transporte escolar para as universidades das cidades
vizinhas.
Visto como um produtor de conhecimento, ele deixa de ser um mero
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receptor de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém, para ser
construtor de uma nova interpretação e desta forma um agente
transformador da sociedade.
4.2. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS
O Colégio conta com dez salas de aula e pátio que estão em estado
razoável, que procuramos realizar melhorias e reparos necessários para
manter o ambiente agradável.
Possui também em ambiente separado, secretaria, sala do professor,
supervisão de ensino, direção, sanitário masculino e feminino.
A secretaria precisa ser mais bem equipada e aparelhada para melhor
acompanhamento tecnológico.
Os sanitários para uso dos alunos, um masculino e um feminino
encontram-se em condições precárias necessitando de reformas urgente.
A biblioteca está com espaço adequado, com acervo bibliográfico
necessário para atender as modalidades de ensino ofertadas.
O laboratório está aparelhado com produtos químicos necessários a
atender as áreas de Ciências, Química, Biologia e Física, faltando um
microscópio para as atividades que é de suma importância nas aulas.
Adquirimos, com verba complementar, materiais que enriquecem os
trabalhos do professor no ambiente.
A quadra esportiva hoje é inadequada ao trabalho que vem sendo
realizado tanto para o aluno quanto para o professor. Nesta gestão
2004/2005 foi solicitado junto aos órgãos competentes através de projetos já
protocolados na Secretaria da Educação, a adequação de um ambiente
esportivo próprio para o Colégio, pois nossos alunos desenvolvem atividades
nas aulas de educação física numa quadra cedida pelo município.
Temos sala de vídeo adaptada com DVD, retro-projetor, TV, vídeo
cassete, etc..., a escola possui material que tem suprido regularmente o
trabalho educacional. Pretendemos investir, conforme a necessidade desta
comunidade, na aquisição de novos aparelhos (TV/som), para facilitar a
aprendizagem do educando.
Possuímos também uma cozinha bem aparelhada com ótimas
condições de uso facilitando assim melhor servir os alunos no recreio
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escolar.
4.3. PLANTA DO COLÉGIO EM ANEXO
5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
5.1. Justificativa
Pela história podemos observar que o homem descobriu–se agente,
devido às necessidades de sua própria condição e ao mesmo tempo teve
consciência de que sozinho terá mais dificuldades de vencer os problemas
do meio, sentindo aí a importância de se agrupar em comunidades cujos
conhecimentos acumulados lhe proporcionaria um avanço e melhoria de
suas condições, modificando modos de ser, de viver, de pensar, onde a
educação, a política e a ideologia se entrelaçam, fazendo a história avançar.
A sociedade de hoje não é a mesma de ontem, pois o homem cria e
modifica suas condições de vida, através da evolução de seus
conhecimentos e de não Ter conseguido superar as contradições sociais
marcantes ocasionadas pelo modo de produção que separa os que mandam
e exploram, dos que são explorados.
Tornando-se assim necessário, reverter esse quadro, em especial o
campo educacional, onde esta contradição se acentua mais quando se
separa os que sabem dos que não sabem excluindo-os do conhecimento
sistematizado.
Se a sociedade está em crise, o homem a reflete desequilibrando
valores. A escola como parte desta sociedade, também reflete esta crise e
tem nas mãos a tarefa de preparar a consciência de tal forma que possa
superar esta contradição em nosso trabalho pedagógico, na reflexão
constante a respeito de: O que é o homem? Que homem temos? Que homem
queremos formar para atuar na sociedade contraditória de constantes
mudanças.
Diante do que nos apresenta, a nossa comunidade como parte dessa
sociedade, espera que a escola ofereça a seus alunos condições para que os
mesmos possam refletir sua realidade de vida, não se tornando seres para a
adaptação e acomodação, mas sim seres capazes de desenvolverem valores
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e competências necessárias à integração de seu projeto individual no projeto
da sociedade em que esta inserida percebendo seu papel dentro de uma
sociedade em constantes mudanças.
Sendo o homem um ser dinâmico sociável, agente que promove e
sofre transformações no decorrer da história proposta por ele mesmo, que o
momento histórico, político e econômico que vive impõe desafios que só
serão superados por uma preparação adequada, que inclui educação de
qualidade participativa e democrática de forma integral, afetiva, cognitiva e
psicomotora que atenda todos os aspectos do conhecimento para que este
seja resgatado, tendo em vista a superação das igualdades de classe.
Para atender os desafios propostos nosso colégio tem por filosofia uma
ação que busca a valorização do homem como ser humano, visando a
formação de um cidadão criativo, consciente crítico e participativo.
Para atingir os fins estabelecidos, preparamos uma ação pedagógica
onde os conteúdos sejam trabalhados dando condições a todos os alunos em
especial, os da classe trabalhadora, tenham igualdade e oportunidade dentro
de uma sociedade competitiva, evitando que estes venham formar o grande
número de repetentes e evadidos das escolas públicas, tornando-se
marginalizados.
A ação conjunta de todos os envolvidos no processo educativo deve
buscar alternativas para a melhoria na qualidade de ensino, visando à
organização do saber disponível na cultura social ajudando o aluno na
passagem do senso comum à consciência filosófica.
A educação que será oferecida, diante do exposto será norteada pelas
tendências construtivas, visando à concretização da nossa Filosofia através
das propostas curriculares vigentes no Estado.
Na luta pela melhoria da igualdade de ensino, por verbas reais, por
uma reformulação dos conteúdos sistematizados traduzindo a realidade
histórica social do homem, para que o aluno possa agir como sujeito da
história um ser crítico, consciente e politizado é que se justifica o presente
Projeto Político Pedagógico.
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5.2. INTRODUÇÃO
A elaboração do referido projeto se deu com a participação conjunta
de todos os docentes, alunos, equipe pedagógica, funcionários, direção e
comunidade escolar inovando o Projeto Político Pedagógico, resgatando a
identidade da escola pública, instituída no projeto da modernidade com a
função social de construir as bases de uma nova sociedade pela
emancipação da razão humana, buscou a estabilidade de seu projeto
pedagógico na definição do conceito de homem, no entendimento de seu
processo de desenvolvimento e na projeção de uma sociedade idealizada
pelos princípios de igualdade liberdade e justiça.
É nesse contexto de discussão que se colocam em questão as relações
de poder que organiza e institui o nosso Projeto Político Pedagógico,
desvelando “regime de verdade” que alimentam nossas utopias sobre a
possibilidade da educação na construção de sujeitos autônomos e de
sociedades livres.
Assim sendo procurou se fazer um diagnóstico da atual situação, foi se
em busca de subsídios para enriquecer e adequar as práticas pedagógicas
às necessidades de nossa clientela escolar. Isto tudo com o objetivo de
estabelecer relação coerente e concreta entre teoria e prática para que
possamos ter uma escola adequada a nossa realidade.
Todo esse processo de análise e reflexão, não aconteceu de imediato,
pois nos últimos meses o Colégio busca novas formas de trabalho para
garantir um ensino de qualidade através dos grupos de estudo, leituras
complementares, cursos e outros recursos oferecidos, no entanto, no
decorrer do ano letivo vigente, houve empenho por parte de todos no
compromisso de elaborar o Projeto Político Pedagógico, tal compromisso
pode ser verificado pelo desempenho de cada um, na busca de novos
caminhos que possam conduzir e resgatar a concepção de valores que a
área da educação deixou de lado nas últimas décadas.
No entanto, de imediato já se verificou o crescimento de todos os
participantes, com base nos estudos, e discussões a respeito dos novos
paradigmas educacionais, pôde-se comprovar as grandes transformações,
mudanças de postura e conceitos, começam facilitar a forma e perceber o
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trabalho dentro e fora da sala de aula, bem como, criou-se nova visão acerca
de que construir um projeto, vai muito mais além do que transcrever
conceitos e ideologias a serem engavetadas; elaborar um projeto entre
outros aspectos, tem o objetivo de:
Refletir sobre as estratégias de atuação do Colégio;
Buscar novas alternativas em viabilizar a construção de um verdadeiro
ensino aprendizagem;
Promover novas propostas que garantam uma convivência harmônica
entre todos os membros da comunidade escolar;
Viabilizar condições básicas para o verdadeiro exercício da cidadania;
Propiciar nova identidade, técnica e política à unidade escolar;
Garantir padrões mínimos de qualidade no ensino com conteúdos e
temas como: direito das pessoas, responsabilidade e solidariedade, relações
pessoais e práticas sociais.
Nessa perspectiva, a elaboração do referido projeto garantirá a
sustentação e legitimidade em enfrentar os desafios das mudanças e das
transformações de todos aqueles que constroem a história educacional do
Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha - Ensino Fundamental e
Médio, conta com sua identidade estabelecida em princípios orientadores e
normas que venham clarear e nortear a ação pedagógica no dia a dia, sendo
flexível de mudanças.
O referido projeto tem respaldo legal na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LBD) n.º 9394/96 que prevê no seu artigo 12, inciso I, que os
estabelecimentos de ensino, respeitados as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica, no Artigo 13, determina que os docentes incumbir-se-ão de
participar da elaboração e cumprimento da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino e no Artigo 14, diz que os sistemas de ensino
definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com suas peculiaridades e nas Diretrizes nacionais
previstas nos documentos.
Assim a elaboração do Projeto Político Pedagógico é um processo que
busca nortear e forjar mudanças na concepção de educação e do processo
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ensino –aprendizagem; servindo de fonte inspiradora para todos os
envolvidos no contexto escolar.
Acreditamos que se quisermos formar cidadãos conscientes e
transformadores da sua própria história, dentro do nosso Projeto Político
Pedagógico passamos a considerar que:
A escola tem por proposta pedagógica desenvolver através dos
conteúdos trabalhados nas disciplinas para a formação de valores, atitudes e
procedimentos para que os alunos sejam membros ativos e úteis a sua
comunidade.
Contribuir para equacionar e resolver os desafios éticos na defesa
ativa da natureza e da vida. Dessa forma o profissional da educação adota
uma atitude interdisciplinar, procurando ver ao todo e não a simples soma
de sua parte, percebendo que tudo repercute em tudo.
A partir do estímulo que se dá, a paixão por ensinar é que podemos
alimentar as esperanças em relação ao futuro capacitando o aluno na
elaboração do conhecimento ao que espera que seja alcançado.
A escola ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de
atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como
objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões
sociais que marcam cada momento histórico e cuja aprendizagem e
assimilação são consideradas essenciais para que os alunos possam exercer
seus direitos e deveres de cidadãos.
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA
Horário de Funcionamento do Colégio por turno:
Matutino: 07:30 às 12:00, distribuídos em 5 aulas de 50 minutos.
Noturno: 18:50 às 23:00, distribuídos em 3 aulas de 50 minutos e 2
aulas de 45 minutos.
Matutino - Ensino Fundamental
5.ª Série A
6.ª Séries A e B
7.ª Séries A e B
8.ª Séries A e B
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Sala de Apoio
Matutino - Ensino Médio
1.ª Série A
Vespertino (Tarde) - Ensino Fundamental
5.ª Séries B e C
Sala de apoio
Sala de Recursos
Noturno: Ensino Médio
1.ª Série A, B e C
2.ª Série A e B
3.ª Série A e B
6 .1. RECURSOS HUMANOS
Para garantir Padrões básicos de qualidade e também os anseios e as
necessidades dos alunos, temos um corpo docente que trabalha visando a
produção do conhecimento científico historicamente acumulado, mediando o
processo, fazendo com que os educandos transporte os mesmos para o seu
contexto social como sujeito de transformação.
6.1.1. Professores e Equipe Pedagógica
• Amadeu Rozão
Formação Acadêmica: Pedagogia
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professor, Supervisor
Turno: Noturno
Vínculo: QPM
• Ana Lopes Batista
Formação Acadêmica: Licenciatura em Geografia e História de 1.º Grau
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professora
Disciplina: Geografia
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
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• Andréa Cristini de Souza Franco Arroyo
Formação Acadêmica: Licenciatura em Física, Ciências e Matemática de 1.º
Grau
Especialização: Didática e Metodologia de Ensino
Função: Professora
Disciplina: Física
Turno: Noturno
Vínculo: CLT
• Edna Aparecida Bagli Moraes
Formação Acadêmica: Licenciatura em Geografia
Especialização: Psicopedagogia
Função: Documentadora Escolar e Professora
Disciplina: Geografia
Turno: Noturno
Vínculo: QPM
• Eliane Aparecida Beraldi Rípoli
Formação Acadêmica: Educação Física
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professora
Disciplina: Educação Física
Turno: Matutino, Noturno.
Vínculo: QPM
• Ione Maria dos Reis
Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa e Respectivas Literaturas
Especialização: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Função: Professora
Disciplina: Português
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
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• José Carlos Menegassi
Formação Acadêmica: Matemática e Ciências de 1.º Grau
Especialização: Educação Matemática
Função: Diretor
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: CLT
• Leonilda Alves Costa
Formação Acadêmica: Matemática
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professora
Disciplina: Matemática
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Luiz Gonzaga de Oliveira
Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professor
Disciplina: Português e Inglês
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Maria Aparecida Barbieri Gomes
Formação Acadêmica: Ciências e Matemática do 1.º Grau
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professora
Disciplina: Matemática
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Maria de Lourdes Santos Vacholz
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Formação Acadêmica: Pedagogia, Ciências e Biologia
Especialização: Metodologia das Séries Iniciais
Função: Supervisora e Professora
Disciplina: Biologia
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Marina da Silva Réus
Formação Acadêmica: História
Especialização: Pedagogia do Ensino Religioso
Função: Professora
Disciplina: História
Turno: Matutino
Vínculo: QPM
• Nair Silva de Oliveira
Formação Acadêmica: Educação Artística
Especialização: Psicopedagogia
Função: Professora
Disciplina: Educação Artística e Arte
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Noelzia de Almeida Aguiar
Formação Acadêmica: Educação Física
Especialização: Psicomotrocidade
Função: Professora
Disciplina: Educação Física
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Odair Aparecido Tizeu
Formação Acadêmica: Filosofia com Licenciatura em História
Especialização: Metodologia do Ensino de História
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Função: Professor
Disciplina: História
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Rosana Cristina Rocha
Formação Acadêmica: Ciências do 1.º Grau com Habilitação Matemática
Especialização: Educação Matemática
Função: Professora
Disciplina: Matemática e Ciências
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Rosangela Bersan Andrade
Formação Acadêmica: Português, Inglês e Respectivas Literaturas
Especialização: Português Literatura
Função: Professora
Disciplina: Português, Inglês e Literatura
Turno : Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Rosangela de Souza Goularte
Formação Acadêmica: Ciências com Habilitação em Matemática
Especialização: Educação Matemática
Função: Professora
Disciplina: Ciências
Turno : Matutino
Vínculo: QPM
• Sueli Fanelli Meneguite
Formação Acadêmica: Ciências do 1.º Grau com Habilitação em Matemática
Especialização: Educação Matemática
Função: Professora
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Disciplina: Ciências e Matemática
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Terezinha Braido Avanço
Formação Acadêmica: Letras Anglo Portuguesa, Inglês e Literatura
Especialização: Português e Literatura Pedagogia
Função: Professora
Disciplinas: Português, Inglês e Literatura
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPM
• Lourenço José Neto Moreira
Formação Acadêmica: Geografia
Especialização: Educação em Geografia
Função: Professor
Disciplina: Geografia
Turno: Diurno
Vínculo: QPM
6.1.2. FUNCIONÁRIOS
• Ana Maria Nogueira
Escolaridade: Ensino Médio
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: CLAD
• Anatólio de Souza Pereira
Escolaridade: Ensino Médio ( Incompleto)
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: CLAD
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• Jandira Valera
Escolaridade: Ensino Médio
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPPE
• Julia Casati Santos
Escolaridade: Curso Técnico em Contabilidade
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: CLAD
• Maria Aparecida de Lima Daletzki
Escolaridade: Magistério e Técnico em Contabilidade
Função: Técnico Administrativo - Bibliotecária
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPPE
• Maria Aparecida Ferreira Araujo dos Santos
Escolaridade: Ensino Médio ( Incompleto )
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: CLAD
• Maria José Moreira
Escolaridade: Ensino Fundamental ( Incompleto )
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPPE
• Maurisia Zanin Mazoni Pinto
Escolaridade: Graduação de Professores da Parte Especial de Currículo 2.º
Grau (Esquema II) Habilitação Comércio - LP
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Especialização: Psicopedagogia
Função: Técnico Administrativo, Técnico Profissional
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPPE
• Sônia Maria Anacleto Neves
Escolaridade: Pedagogia - LP
Especialização: Orientação Educacional
Função: Assistente Administrativo, Secretária, Técnico Profissional
Turno: Matutino e Noturno
Vínculo: QPPE
7. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: DIREÇÃO, EQUIPE
PEDAGÓGICA E FUNCIONÁRIOS
De acordo com a Deliberação n.º 16/99 – CEE/PR, em seu Art.4.ª - “A
comunidade escolar, é o conjunto constituído, pelos corpos docente e
discente, pais de alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas da
ação educativa em cada estabelecimento de ensino”.
Parágrafo Único - “A organização institucional de cada um desses
segmentos terá seu espaço de atuação reconhecido pelo Regimento
Escolar.”
7.1. DIREÇÃO
Cabe a Direção:
A gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos
objetivos educacionais do estabelecimento de ensino. A equipe de Direção é
composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio.
Escolhida por meio de eleição direta pela comunidade a cada 02 dois
anos.
Compete ao Diretor:
• Submeter plano anual de trabalho a aprovação do Conselho Escolar.
• Convocar e presidir reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
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voto, quando no caso de empate.
• Elaborar planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de
contas, submeter a apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
• Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração do estabelecimento, em consonância
com as normas e orientações da secretaria de Estado da Educação.
• Elaborar e encaminhar a Secretaria de Estado da Educação as
propostas de modificações, aprovados pelo Conselho Escolar.
• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar.
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar
e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de
natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais.
• Propor a Secretaria de Estado de Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino
prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou
reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes.
• Propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativas.
• Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
• Aplicar normas, procedimentos medidas administrativas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação.
• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e
encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação.
• Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgão
da administração estadual de ensino.
• Supervisionar a exploração da cantina comercial, onde estas
tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente.
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos.
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• Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no
que concerne a especificidade de sua função.
7.2. EQUIPE PEDAGÓGICA
A prática da equipe pedagógica deve ser entendida como o ver crítico,
construtivo, vitalizador das ações educativas colocadas a serviço dos
indivíduos e dos grupos tendo-se em vista seu desenvolvimento e
transformação para melhor, planejando, acompanhando, avaliando e
aperfeiçoando oportunamente o curso de tais ações, garantindo a eficiência
do processo educacional e a eficácia dos seus resultados. É interessante, ter
sempre presente, que todos os que participam do ato educativo, quer na
qualidade de sujeitos vivenciando diretamente as experiências de
aprendizagem, quer na condição de agentes orientadores desse ato com
suas energias vitais, devem estar envolvidos no processo.
É no respeito à personalidade dos companheiros de trabalho, na justa
valorização não só da sua produção mas do desempenho com que ela se
aplica, no suporte oferecido no momento necessário, em que seu
desenvolvimento nas ações como pessoa e educador, na criação de um
clima ao mesmo tempo de empatia, segurança e estimulação, que repousa o
êxito do comportamento da equipe pedagógica.
O elemento a ser considerado é o fato de que a mesma articulação a
ser preservada entre os componentes do subsistema educacional – direção,
equipe técnica, docentes, discentes e administrativas, deve presidir ao
relacionamento que cada vez se mostra mais imperativo na escola, de
qualquer nível ou destinação específica e o sistema social, em particular, os
subsistemas integrantes da comunidade em que ela está inserida.
Hoje, a mudança é a única constante. Surgere-se que a comunidade
escolar mostre aberta, flexível, receptiva às inovações e às transformações
no plano social, científico e tecnológico. A flexibilidade à abertura no sentido
da atualização e da renovação, deve estar presentes nos planos e na prática
educativa. Cabe à equipe pedagógica zelar para que a citação anterior se
concretize.
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Compete à equipe pedagógica, além de outras atribuições legais:
• Subsidiar a Direção, com critérios para a definição do calendário
escolar, organização das turmas, do horário semanal das aulas e
hora atividade, coordenar junto à direção o processo de distribuição
de aulas;
• Elaborar com o corpo docente o currículo pleno do Estabelecimento
de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da
Secretaria de Estado da Educação;
• Assessorar e avaliar à implementação dos programas de ensino dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;
• Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu
responsável;
• Participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos;
• Planejar e organizar o tempo da escola para projetos de
recuperação de estudo;
• Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento
e reflexão do processo ensino-aprendizagem;
• Planejar e organizar atividades culturais;
• Coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e
seleção de materiais e equipamentos ou livros de uso didático –
pedagógico;
• Organizar a realização do Conselho de Classe de forma a garantir
um processo coletivo de reflexão, ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido pelo Colégio e em sala de aula;
• Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais,
no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e propor
sugestões com vistas à sua melhoria.
• Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudos e trabalho
para aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos
serviços de ensino.
• Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de
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recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente.
• Propor à Direção e Professores á implementação de projetos de
enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo
Estabelecimento e coordená-los, se aprovados.
• Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados
pelo Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios
estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação.
• Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual
do Estabelecimento de egressos, de consultas e levantamentos
junto à comunidade escolar.
• Participar, sempre que convocados, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudos e outros eventos.
• Detectar precocemente, pelo acompanhamento do processo ensino-
aprendizagem os possíveis casos de excepcionalidade e encaminhá-
los à avaliação diagnostica.
• Elaborar e implementar sistematicamente a comunidade com a
escola, projetos que visem a minimização e eliminação de
preconceitos aos educandos portadores de necessidades
educacionais especiais.
• Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que
possível, os atrasos e faltas eventuais.
• Zelar pelo material do Estabelecimento e pela conservação do que
lhe for confiado sua guarda e uso.
• Controlar bimestralmente a freqüência do professor tanto em livro
ponto quanto em livro de chamada, as aulas ministradas para
posterior reposição.
7.2.1. OBSERVAÇÃO
Estando a equipe pedagógica preocupada com a formação do sujeito
crítico participativo e atuante dentro da sociedade vigente, é necessário que
se forneça aos alunos subsídios teóricos para a resolução dos problemas do
seu cotidiano, possibilitando aos educandos uma apropriação ativa dos
conteúdos escolares.
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As práticas educacionais e avaliativas serão informadas aos pais dos
alunos através de comunicados de acordo com o regimento interno; a
recuperação será paralela, contínua, permanente e diagnóstica.
O planejamento do docente deve levar a um pensamento reflexivo, ao
saber e a conquista de descobertas num trabalho compartilhado sendo
enriquecido num interjogo cooperativo de inteligência, favorecendo o
desenvolvimento do sujeito criativo, com mente mais aberta e esquemas
mais flexíveis. Nesta perspectiva, serão incorporadas atividades de incentivo
e participação nos trabalhos em sala de aula, hora atividade, reuniões
pedagógicas, etc., as reuniões pedagógicas são sempre nos períodos de
contra turnos e orientados pelo NRE. Também um acompanhamento diário
dos planejamentos bimestrais nas diferentes disciplinas de acordo com a
proposta curricular da SEED.
7.3. CORPO DOCENTE
O estabelecimento do papel do educador se dá em função do
desenvolvimento integral do educando, sendo este o responsável por sua
formação.
Assim sendo, compete aos professores:
• Elaborar com a equipe pedagógica o currículo pleno deste
Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes
Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; e com o Projeto
Político Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.
• Escolher juntamente com a equipe pedagógica, livros e materiais
didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria
de Estado da Educação;
• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão do conhecimento pelo aluno;
• Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação
ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
• Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante
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aperfeiçoamento profissional;
• Assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento
discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social;
• Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando
sempre o respeito humano ao aluno;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da
comunidade;
• Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo do desejado, e executa-los em sala de aula;
• Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e
deste Estabelecimento com vistas ao melhor rendimento do
processo ensino-aprendizagem;
• Participar, sempre que convocado, de Conselhos de Classe,
Reuniões Pedagógicas, Encontros, Grupos de Estudo e outros
eventos.
7.4. BIBLIOTECA
• Registrar todo o material referente à biblioteca;
• Etiquetar seqüencialmente todos os volumes;
• Controlar toda entrada e saída de material para a clientela;
• Selecionar materiais de pesquisa;
• Promover atividades comemorativas;
• Angariar material disponível para pesquisa;
• Conservar o material existente;
• Manter em ordem todo o material bibliográfico
• Proceder as inscrições dos usuários;
• Atender os usuários e orientá-los quanto ao manuseio
• Sugerir títulos de livros para aquisição, atendendo às solicitações
dos usuários
• Controlar empréstimo e aquisição de materiais
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• Providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados
• Tomar conhecimento dos assuntos de pesquisa.
• Busca de livros não entregues na data prevista.
7.5. SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o a serviço de
escrituração escolar e correspondências do Estabelecimento. Os serviços da
secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela
subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do
Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação.
O Secretário poderá ter tantos auxiliares quantos forem permitidos
pela Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
No entanto, compete ao Secretário:
• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores
hierárquicos;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos
seus auxiliares;
• Redigir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais
documentos.
• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a
autoridades superiores;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o
registro de assentamento dos alunos, de forma a permitir em
qualquer época, a verificação;
a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
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b) Autenticidade dos documentos escolares;
• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes
à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais
distribuídos a Secretaria;
• Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria;
• Envolver-se integralmente em todas as questões relacionadas ao
trabalho pedagógico.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de
funcionamento deste Estabelecimento.
7.6. LABORATÓRIO
O laboratório está aparelhado com material necessário com o objetivo
de atender as áreas de ciências, biologia, química e física. O ensino dessas
áreas deve ser um processo contínuo de construção, respeitando o
conhecimento prévio do educando, confrontando-o com o conhecimento
científico. Tratam-se de áreas problematizadora, reflexiva, que devem
relacionar a teoria com a prática, possibilitando a formação de cidadão
atuantes e comprometidos com a qualidade de vida. Aprendendo, fazendo,
agindo e experimentando de maneira naturalmente intuitiva, o aprendizado
se torna fácil e prazeroso.
Os conteúdos serão trabalhados na teoria em sala de aula, os alunos
irão para o laboratório com o objetivo de realizar a prática com a orientação
do professor que deve preparar as experiências, testa-las, concluí-las,
despertando a observação, a investigação, a experimentação e o senso
crítico da turma.
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7.7. SALA DE MULTIMÍDIA
Objetivos: Capacitar os professores, equipe pedagógica, agentes de
execução e agentes de apoio para a inclusão e letramento digitais,
assessorado o professor no que tange a conteúdos didáticos,
planejamentos, enriquecendo as aulas que por muitas vezes se tornam
monótonas, nessas aulas os alunos encontram uma maior ampliação de
conteúdos e consegue fixa-lo e até realiza atividades relacionada ao mesmo
com facilidade.
No planejamento será utilizado através de assessoria do CRTE do NRE
de Maringá.
De acordo com os conteúdos e o material que a escola dispõe:
. Espaço físico adequado;
. Internet;
. Capacitação e imersão da comunidade escolar no ambiente das
novas tecnologias.
8. MERENDA ESCOLAR
A merenda escolar é proveniente do Estado, através da FUNDEPAR,
órgão executor responsável pelo programa e complementada com recursos
da escola.
Este programa só se efetiva com a distribuição da merenda para os
alunos no âmbito escolar.
Os gêneros alimentícios enviados pela FUNDEPAR constam dos
seguintes produtos: arroz, açúcar, leite em pó integral, vitaminas, sopas de
legumes, biscoitos, óleo, chá, charque, sucrilhos, enlatados como:
almôndegas, salsichas e extratos de tomate.
Desta forma o programa é executado pelas merendeiras que procuram
utilizá-los da melhor maneira possível sendo acompanhado pela vigilância
sanitária municipal, desenvolvendo um cardápio balanceado a ser
consumido prazerosamente sem perdas.
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8.1. Compete ás merendeiras e serventes:
• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a
quantitativamente e qualitativamente;
• Informar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, da
necessidade de reposição de estoque;
• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e a arrumação;
• Tratar com educação e delicadeza os alunos e demais componentes
envolvidos no âmbito escolar;
• Não interferir nas conversas, decisões ou assuntos que não
abranger a sua área de trabalho;
• Permanecer no local de trabalho cumprindo a sua carga horária;
• Participar dos eventos e demais atividades quando forem
convocadas;
• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
solicitando o material e produtos necessários sabendo dosá-los.
• Desenvolver seu trabalho com amor, carinho, zelo e dedicação;
• Colaborar no atendimento e orientação dos educandos no recinto
escolar;
• Auxiliar quando solicitadas nos projetos pedagógicos;
• Participar de todas as atividades no que diz respeito a ação
pedagógica, cooperando também com a formação integral do
aluno.
9. ORGANOGRAMA
ALUNOS
APMF DIREÇÃO CONSELHO
ESCOLAR
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EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE
.........ADMINISTRATIVA
SECRETARIA SERVIÇOS
G
ERAIS
DISCENTE DOCENTE
BIBLIOTÉCA
10. GESTÃO EDUCACIONAL
A escola vê como desafio, as novas políticas educacionais rompendo
as gestões hierárquicas sem participação social no processo da
democratização da gestão. Baseando nessa própria escolha, o dirigente da
escola deve assegurar a democratização com essa participação coletiva.
Essa nova abertura permite visualizar e construir uma escola pública de
qualidade, com profissionais valorizados e uma gestão democrática com a
finalidade de possibilitar a verdadeira inclusão social e jamais se atrelar a
outros objetivos que não seja o de privilegiar a cidadania.
Assim, este escola tem um papel fundamental no processo de
transformação que resgata inicialmente a nossa referencia coletiva e a
convicção de que podemos intervir no processo de construção histórica da
sociedade.
10.1. CALENDÁRIO E CRONOGRAMA DAS AÇÕES DO COLÉGIO
Obedecerá a carga horária de 800 (oitocentas horas) e 200 (duzentos
dias letivos), conforme a legislação do Calendário Escolar, aprovado pela
SEED de acordo com a nova LDB, contemplando as reuniões pedagógicas,
feriados, semana cultural, recessos, conselhos de classe, início e término do
ano letivo.
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10.2. PLANO DE AÇÃO DA APMF:
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio
Estadual Engenheiro José Faria Saldanha - Ensino Fundamental e Médio), é
um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros.
Pessoa Jurídica de direito privado, passa a ter existência legal a partir
do seu registro no Cartório de Títulos e Documentos.
Para que o trabalho desenvolvido no Estabelecimento de Ensino
resulte em melhor qualidade de Educação é fundamental que a Direção e a
APMF tracem objetivos comuns, de forma harmoniosa, é necessário que a
comunidade e o Conselho Escolar acompanhem a aplicação dos recursos,
mediante o procedimento explicativo detalhado na forma de prestação de
contas regularmente, não só dos recursos aplicados, mas do alcance das
metas propostas, avaliando-as e fazendo ajustes, se necessário. A APMF
deve fazer a prestação de contas dos recursos recebidos e deverá ser
afixada em edital para conhecimento de todos os envolvidos professores,
funcionários, pais, alunos e comunidade escolar em geral.
10.2.1. Objetivos da APMF:
- Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao
educando, o aprimoramento do ensino, e para a integração da família –
escola – comunidade;
- Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar;
- Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando sempre à realidade dessa mesma comunidade;
- Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos,
junto à escola contribuindo dessa forma, para a melhoria do ensino e melhor
adequação dos planos curriculares;
- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros
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da comunidade, através de atividades sociais – educativa – culturais –
desportivas;
- Contribuir para melhoria e conservação dos equipamentos do
Estabelecimento e do patrimônio escolar, sempre dentro dos critérios de
prioridade, sendo as condições dos educandos um fator de máxima
prioridade.
- Também compete a APMF, as atribuições de discutir, decidir e
acompanhar o desenvolvimento do currículo Escolar; programar o uso do
Estabelecimento de Ensino nos períodos ociosos; estimular a criação e o
desenvolvimento de clube de mães, cursos técnicos para jovens e adultos,
clubes de saúde, grêmio estudantil, promover atividades complementares
para a comunidade escolar; incentivar a criação de horta na escola para
melhoria da merenda escolar; fornecer aos alunos, comprovadamente
carentes ou sem recursos, material escolar e vestuário; proceder palestras
envolvendo pais e professores, partindo de necessidades apontadas.
Estas atribuições deverão ser realizadas juntamente com a Direção da
escola, sempre harmoniosamente, para os recursos necessários tornarem-se
evidentes.
Para desenvolver este trabalho, serão provenientes de contribuições
voluntárias dos sócios; doações de pessoas físicas e jurídicas; campanhas e
promoções; convênios e contratos; prestações de serviços, juros bancários e
correções monetárias provenientes de aplicações em caderneta de
poupança e outros.
Neste Colégio tem-se desenvolvido um trabalho satisfatório dentro de
suas possibilidades, os membros são participativos não só da parte
financeira e promoções, mas também estão preocupadas com o trabalho do
processo de ensino aprendizagens de seus filhos, fazendo-se presentes em
todas as reuniões e encontros realizados pela escola. Fazem suas colocações
sempre com a finalidade de ajudar a escola na tomada de decisões e na
formação de cidadãos conscientes, autônomos, formadores de opiniões e
preparados para viverem plenamente na sociedade.
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10.3. CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza Deliberativa,
consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e
nem lucrativos, não sendo remunerados seus Dirigentes e /ou Conselheiros,
tendo por finalidade unicamente em assessorar a gestão escolar, na forma
de colegiado promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade
escolar e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da
direção do Estabelecimento de Ensino.
O Conselho Escolar deste Colégio possui seu próprio estatuto. É
formado pelos diversos segmentos da comunidade escolar como um todo,
assumindo as responsabilidades a ele atribuída com participação de todos os
membros, que sempre são convidados a participar para debater, resolver
qualquer assunto priorizando o bem estar do aluno e o bom relacionamento
da escola. Todos têm participação ativa, e a escola por sua vez, não tem o
poder de resolver ou tomar decisões sem o aval do Conselho Escolar.
10.3.1. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
Objetivando um trabalho dinâmico, eficiente, priorizando uma
qualidade de educação satisfatória e promovendo uma parceria harmoniosa
entre direção escolar e comunidade escolar, o Conselho Escolar traçou as
seguintes metas:
Estabelecer, analisar, aprovar e acompanhar o Projeto Político
Pedagógico da escola.
Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face as diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as
ações quando necessário.
Propor alternativas na solução dos problemas de natureza
administrativa ou pedagógica, tanto daqueles detectados pelo próprio órgão
quanto dos que forem a ele encaminhados por escrito pelos diferentes
participantes da comunidade escolar.
Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir
para a melhoria da qualidade no processo de ensino-aprendizagem.
Elaborar e ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar que se fizer
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necessário.
Discutir, analisar rejeitar ou aprovar propostas de alterações no
Regimento Escolar encaminhadas pela equipe pedagógico-administrativa ou
membros do Conselho Escolar.
Promover sempre que possível círculo de estudos envolvendo os
Conselheiros a partir de necessidades detectadas, visando proporcionar um
melhor desenvolvimento de seu trabalho.
Tomar ciência do Calendário Escolar observada a legislação vigente e
diretriz emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Estabelecer critérios na distribuição de material e de outras espécies
destinado aos alunos, quando fornecido pela mantenedora ou obtido junto a
outras fontes.
Assessorar, colaborar e apoiar a direção em suas atribuições e
competências a serem desenvolvidas como:
O cumprimento das disposições legais;
A preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
Adoção e comunicação ao(s) órgão(s) competente(s) das medidas de
emergência em casos de irregularidade grave na escola.
Para conseguir uma escola com gestão democrática e participativa é
necessário que haja uma preocupação de todos os envolvidos e seus
representantes discutindo, definindo estratégias e metas de
acompanhamento no desenvolvimento dos trabalhos e atividades da escola,
como também estar interado das decisões a serem registradas e
documentadas nos processos elaborados que regem o estabelecimento de
Ensino como, por exemplo, os Estatutos escolares, Regimento Escolar e
também este Projeto Político Pedagógico.
No Colégio os membros do Conselho Escolar têm participação
ativamente em todos os trabalhos, não só do projeto político pedagógico,
mas em tudo o que diz respeito à formação integral do aluno, participando
de reuniões com pais, apresentando sugestões ou soluções em todas as
questões levadas para discussão sobre a organização geral da escola como
um todo. Há também a preocupação com o processo do ensino
aprendizagem onde procura-se garantir a autonomia, qualidade, tendo como
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finalidade a construção de uma educação democrática que atenda os
anseios e necessidades da comunidade.
10.4. CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe centra sua atenção no processo de ensino
aprendizagem e na avaliação da aprendizagem, portanto esse momento não
se restringe só em verificar notas de aluno por aluno, mas são analisados os
avanços e problemas de aprendizagem que a turma apresenta como um
todo, e juntos estabelecem soluções viáveis que possam recuperar as
dificuldades apresentadas pelos alunos. Fará parte do conselho de classe,
não só os professores como também os membros do Conselho Escolar, e se
necessário os pais, num trabalho coletivo para o resgate da importância da
família no interior da escola, para um diálogo franco e aberto sobre as reais
necessidades de seus filhos, para que possamos encontrar soluções para os
diversos problemas, pois se estamos lutando por uma escola democrática,
autônoma e de qualidade, em que todos devem estar engajados num
trabalho de esforço na escola como um todo.
Tem como objetivo a interação de toda a comunidade escolar
buscando alternativas para os problemas apresentados e visualizar as
práticas pedagógicas. É um momento de reflexão acerca da prática
pedagógica. As reuniões são realizadas bimestralmente com professores,
equipe pedagógica e administrativa, de maneira explícita buscando um
método que auxilie o processo de avaliação de cada aluno numa
aprendizagem significativa.
10.5. REPRESENTANTES DE TURMA
O representante de turma tem indicação através da maioria dos votos
de sua turma. Será o elo que irá expor as dificuldades de aprendizagem e
relacionamento dentro da sala de aula ao professor monitor, que será
indicado pelo colegiado de professores e equipe pedagógica para cada
turma.
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10.6. GRÊMIO ESTUDANTIL
É a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno para
além da sala de aula. A representação estudantil deve ser repensada como o
processo e produto da ação dos alunos. Entendemos como uma força dentro
do estabelecimento. Organizado em forma de grupos de alunos, cujas
reuniões são através de sugestões, reflexões e encontros. Estamos em
processo de aprendizado sob a orientação da UBES.
A escola sendo espaço fundamental para o desenvolvimento da
democracia participativa, favorece o exercício da cidadania consciente e
comprometida com os interesses da comunidade escolar, assim deu-se
incentivo para a formação do grêmio neste Colégio, onde o mesmo
desenvolve atividades satisfatórias, funcionando como interlocutor entre
alunos e administração, promovendo atividades culturais envolvendo toda a
comunidade escolar, realizando promoções onde os recursos são revertidos
à própria escola. No final dos bimestres organizam gincanas artísticas e
desportivas com a finalidade de integralizar as turmas, assegurando uma
maior participação e permanência dos alunos na escola.
10.7. AGENDA 21
Agenda 21 - também conhecida por Rio 92. Surgiu de uma conferência
organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) com o objetivo de
orientar um novo padrão de ação ambiental a curto, médio e longo prazo.
O enfoque desse processo de planejamento apresentado com o nome
de Agenda 21 é restrito às questões ligadas à preservação e conservação da
natureza.
Sendo assim a escola não poderia deixar de destacar esta questão que
está presente em todos os níveis sociais, e a educação exerce um papel de
destaque no processo de elaboração de valores de solidariedade,
participação, cooperação, respeito, responsabilidade social e de
compromisso com o coletivo.
A Proposta da Escola preocupa-se em promover o enfoque
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interdisciplinar que resgate e construa saberes, possibilitando o
conhecimento interativo propiciando um auto-conhecimento que contribua
para o desenvolvimento de valores, atitudes, comportamento e habilidades.
É a proposta mais consistente que existe de como alcançar um
desenvolvimento sustentável, isto é de como podemos continuar
desenvolvendo nosso país e nossa comunidade sem destruir o meio
ambiente e com maior justiça social.
10.8. EDUCAÇÃO FISCAL
O programa de Educação Fiscal para a cidadania é um movimento
nacional do poder público brasileiro, que pretenda instituir em definitivo, o
tema Educação Fiscal como prática pedagógica implantada de forma
permanente no sistema educacional do país.
A partir do contato com a Educação Fiscal, a comunidade escolar passa
a compreender como o cidadão sustenta o poder público com o pagamento
de imposto e de como necessita fiscalizar a administração para que os
recursos sejam redistribuídos para a comunidade na forma de serviços e
políticas públicas. O programa pretende auxiliar na mudança de
comportamento da sociedade, contribuindo para que as pessoas assumam
posição de cidadão critico, atuando com regularidade na esfera social,
política e econômica de seu município.
A escola por sua vez realizará um trabalho com o objetivo de
desenvolver a consciência crítica dos alunos para o exercício do controle
social, conscientizando-os para a função socioeconômica dos tributos, como
também o acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos
públicos.
Leonardo Boff diz que a diferença entre a ética e a moral está em que
a moral é a casa enquanto a ética é a forma, a estrutura e constituição desta
casa. O ensinar esta calçado na ética, entremeando ao conteúdo o seu
aspecto pessoal, subjetivo e único. O importante não é só informar, mas se
permitir ir além da informação, ousando vôos mais altos, que permitam
transformação, discussão e reconstrução do próprio conteúdo num exercício
pessoal de democracia.
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Também Paulo Freire representa bem o posicionamento da Receita
Federal. "Se é verdade que a educação não pode fazer sozinha a
transformação social, também é verdade que a transformação não se
efetivará e não se consolidará sem a educação".
10.9. DIVERSIDADES E DESIGUALDADES SOCIAIS
Uma das dificuldades encontradas para o desenvolvimento do
processo educativo é a diversidade cultural, econômica e política dos
sujeitos pessoais e sociais participantes do processo educacional. Um dos
desafios no interior da escola é aprender a construir uma forma de lidar com
as diferenças que marcam os sujeitos que estão envolvidos no processo
educativo, garantindo não somente o respeito a essas diferenças, mas
abrindo espaços para que cada um possa demonstrar e ser atendido nas
suas necessidades e potencialidades. Lidar com as diferenças não é aceitar
as desigualdades sociais.
A escola reproduz tanto as relações econômicas quantos as relações
sociais que ocorrem na sociedade. Nela estão presentes os diversos
interesses dos grupos sociais que evidenciam conflitos. E quando os conflitos
inevitavelmente ocorrem na escola, há uma tendência ora de ignorá-las, ora
de desconsiderá-las, ora de reduzí-las. Todas essas posições demonstram o
desrespeito, a desconsideração com o outro.
Na perspectiva de construir o Brasil como um país de todos, a escola
pode e deve cumprir o papel de mediador desses conflitos mostrando que
cada pessoa é diferente, e é na diferença que esta a originalidade, o sentido
e a riqueza de ser gente. Assim, o respeito ao pluralismo torna-se garantia
de um ambiente efetivamente democrático na escola.
Entretanto para que isso se efetive e ocorra a universalização do
ensino, é imprescindível assegurar o acesso, a permanência e aprendizagem
de todos os alunos.
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10.10. OS ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Será realizado de forma interdisciplinar onde os professores farão
seleção dos conteúdos principais visando a apropriação e assimilação dos
mesmos.
As disciplinas de sociologia e filosofia serão ofertadas de modo que
visem uma ampliação sobre os fatos sociais atuais e conhecimentos amplos
em todas as áreas, tornando um cidadão crítico questionador, dependendo
do contexto social do qual está inserido, sendo agente de transformação
social.
10.11. ENSINO RELIGIOSO
Será ofertado de maneira que atenda todos os educandos, não visando
doutrina religiosa, sendo um trabalho de reflexão sobre valores da pessoa e
da sociedade como um todo, nas salas de aula serão trabalhados temas
dentro da vivência do aluno, do seu dia a dia, no contexto da vida, fazendo
parte de um processo gradual, permanente e contínuo da educação,
despertando a consciência crítica, capacitando-o a discernir e agir segundo
os seus princípios evitando o proselitismo.
10.12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Historicamente a prática avaliativa, sistematizada ou espontânea, faz-
se presente na vida social e, em especial, nas ações educacionais, com
objetivos e significados diversos e muitas vezes contraditórios em relação ao
valor e a qualidade do objeto avaliado.
Portanto a escola, enquanto instituição educativa e científica,
também precisa ser avaliada.
A escola tem a missão de produzir e socializar a ciência e a cultura,
por meio da formação humana e como objeto central uma formação cidadã e
profissional e a produção cultural, esses compromissos de natureza política,
pedagógica e científica realizam-se por meio de processos e relações sociais
complexas que precisam ser compreendidos pelos valores e significados
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construídos em contexto histórico-cultural específico.
Essa avaliação questionará as práticas e as mentalidades com o fim
de mudá-las no sentido da qualificação individual e institucional.
Segundo RIBEIRO (200, p.15), "A avaliação é um instrumento
fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e
qualidade. Para a instituição cuja razão de ser encontra-se na prestação de
serviços de qualidade à sociedade, buscando sempre a excelência na
produção, sistematização e democratização do saber".
O propósito da Avaliação Institucional deve ser o de conduzir ao
aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos.
É fundamental em um processo de auto-avaliação ocorrer a
participação efetiva da comunidade institucional, pois esta assegura a Auto-
Análise: a instituição se pensa, repensa e viabiliza planos de ação que
impliquem em mudança e desenvolvimento.
Destacando os pontos frágeis da Instituição e realimentando o
planejamento de suas atividades, fornecendo à equipe técnico pedagógica
subsídios para articular os resultados da avaliação com planejamento de
capacitação de professores.
O objetivo fundamental da Avaliação Institucional explicita a natureza
do processo que é a necessidade de potencializar e desenvolver as pessoas
da instituição e, conseqüentemente a própria instituição.
A metodologia do Colégio tem a capacidade de trabalhar com
indicadores internos e externos.
Sendo assim o Colégio Estadual Engenheiro José Faria Saldanha -
Ensino Fundamental e Médio, atendendo ao principio da globalidade e
integração, empenha-se em realizar a avaliação institucional procurando
fazê-la dentro do real desempenho de todos os profissionais no processo
educativo, desencadeando e assegurando uma participação ativa de
integralização permitindo uma visão geral e abrangente de oportunidades
dando legitimidade ao processo, trazendo benefícios mútuos,
melhoramentos contínuo de desenvolvimento como um todo, estimulando
cada vez mais a participação e construção de uma cultura avaliativa.
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10.13. INCLUSÃO ESCOLAR E VALORIZAÇÃO DA VIDA - ( FICA )
A educação, segundo estabelece a constituição (art. 205 e 227), é um
direito público subjetivo que deve ser assegurado a todos, através de ações
desenvolvidas pelo estado e pela família com a colaboração da sociedade.
Quando trata especificamente do direito à educação destinadas às
crianças e adolescentes, o Estatuto da Criança e Adolescentes (art. 4.º) o
descreve como dever da família, comunidade, sociedade em geral e do
Poder Público.
Assim, constata-se que a educação não é um direito cuja
responsabilidade é imposta exclusivamente da escola. Na verdade, é um
direito que tem seu fundamento na ação do Estado, mas que é
compartilhada por todos, ou seja, pela família, comunidade e sociedade em
geral, resultando evidentemente que a “educação deixou de ser um tema
exclusivo dos trabalhadores da área para ser uma questão de interesse de
toda a sociedade”.
Desta forma, conforme a Constituição são parceiros quando o
tema é educação: Família, Escola, Conselho Tutelar, Estatuto da Criança e
do Adolescente, Ministério Público, num regime de colaboração mútua ou
recíproca todos devem atuar de forma independente e harmônica, sendo
que, dependendo de situação, acabam atuando de forma direta ou indireta,
para garantia da educação. A atuação conjunta não tem a intenção de
afastar a autonomia da escola,mas deixa evidente que as ações tomadas no
âmbito escolar são passíveis de controle e questionamentos. Segundo
estabelece o Artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação a carga
horária mínima anual para a educação básica, nos níveis fundamental e
médio, será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar, que o controle da freqüência fica a cargo da
escola, conforme disposto no seu regime e nas normas do respectivo
sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento
(75%) do total de horas letivas para aprovação. Assim, a intervenção desta
escola será feita para evitar a ocorrência da evasão escolar realizada quando
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se constatar que a sua ausência pode comprometer o ano letivo, ou seja, a
intervenção será preventiva, para não prejudicar ainda mais o aluno.
O principal agente do processo no combate a evasão escolar,
será o professor face ao contato direto e diário com o aluno, cabendo
diagnosticar quando o mesmo não está vindo a escola e iniciar o processo de
resgate, feito o levantamento, o professor passará os dados à equipe
pedagógica que preencherá as três vias do FICA, campos n.º 1,2 e 3,
comunicando imediatamente a relação ao Diretor, este juntamente com a
equipe pedagógica e conselho escolar, num prazo de 5 ( cinco ) dias fará
contato com o aluno e família, tentando o resgate do aluno à escola,
preenchendo o campo n.º 04 do FICA, obtendo êxito com o retorno do aluno,
o processo será arquivado, esgotando as providências no âmbito escolar
para reinserção do aluno, caberá a Equipe diretiva encaminhar a 1.ª e 3.ª
vias das fichas do FICA ao Conselho tutelar e, na sua falta à Autoridade
Judiciária, resumindo os procedimentos adotados. O Conselho Tutelar, no
âmbito de suas atribuições, poderá tomar as medidas pertinentes em
relação aos pais ou ao aluno. Não obtendo êxito, encaminhará a 1.ª via da
ficha do FICA à Promotoria de Justiça, comunicando a escola tal providência.
De posse da 1.ª via, o Promotor de Justiça, ciente das medidas tomadas pela
escola e pelo Conselho Tutelar, âmbito de suas atribuições, buscará resgatar
o aluno. Em qualquer caso, o Promotor de Justiça dará ciência do ocorrido ao
Conselho Tutelar e a Escola, efetuando a devolução da 1.ª via da ficha do
FICA à escola, que registrará o ocorrido na 2.ª via (que tinha ficado na
própria escola), encaminhando a 1.ª via ao NRE e este a SEED.
A escola tem como um dos objetivos preparar os indivíduos para a
vida, garantindo a construção e a socialização do saber com qualidade e
exercício da cidadania, assegurando o acesso a permanência, o sucesso e o
bem estar na escola de maneira a considerar o educando como sujeitos de si
mesmos, trabalhando questões relacionadas a temas sociais que possam
conscientizar na prevenção e promoção da vida.
11. PROJETOS EM ANEXO
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12. DIREITOS E DEVERES
De acordo com o Regimento Escolar.
12.1. UNIFORME
Com o objetivo de promover a integração, valorização, igualdade,
segurança dos alunos, adotamos o uso do uniforme, com o consentimento
dos pais em reunião, que é composto de camiseta com a nomenclatura do
Colégio. Caso o aluno não venha uniformizado ele usará uma das camisetas
de reserva existente no Colégio.
13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Visando a integração do indivíduo e a valorização do ser humano, a
escola realizará um trabalho articulado, atendendo as diferentes
necessidades especiais, conforme diz o Artigo 58 Capítulo V da Educação
Especial:
13.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art.58.º - Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1.º - Haverá quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação
especial.
§ 2.º - O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.
§ 3.º - A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado,
tem início na faixa etária de zero aos seis anos, durante a educação infantil.
Art.59.º - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
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específicos, para atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não possa atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração concluindo em menor tempo o programa escolar
para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino
regular capacitados para a integração desses educandos nas classes
comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os
que não revelem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou
psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular;
Art.60.º - Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão
critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos,
especializados e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo Único - O poder público adotará, como alternativa
preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades
especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do
apoio às instituições previstas neste artigo.
Art.35.º - O Ensino Médio, etapa final da educação.
13.2. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
Após ser diagnosticada as dificuldades no que se refere à
aprendizagem do aluno, caberá ao professor e equipe pedagógica traçar um
plano de ação, utilizando novas metodologias e recursos capazes de suprir
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as necessidades individuais para que o mesmo possa apropriar-se dos
conteúdos necessários para acompanhar a série em que se encontra.
Faz-se necessária quando o educando não atinge satisfatoriamente os
conteúdos trabalhados no bimestre.
Tendo em vista a necessidade desta intervenção, o professor retoma os
conteúdos de uma forma diferenciada, facilitando a apropriação dos
mesmos.
13.3. BOLETINS
Os boletins serão entregue em sala de aula, aos alunos que têm todas
as notas equivalentes ou acima da média. Os boletins com notas abaixo da
média poderão ser retirados na equipe pedagógica pelos Pais ou
Responsável, ou pelos próprios alunos mediante autorização dos Pais ou
Responsáveis nos horários normais de atendimento da escola.
13.4. RECUPERAÇÃO PARALELA
É necessária quando o educando não atinge satisfatoriamente os
conteúdos trabalhados. Tendo em vista a necessidade desta intervenção, o
professor retoma os conteúdos de uma forma diferenciada, facilitando a
apropriação dos mesmos, de modo que todo aluno com nota abaixo ou
acima da média poderá fazê-la caso queira melhorar seu aprendizado.
13.5. SALA DE RECURSOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5.ª /
8.ª SÉRIES, NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA MENTAL E DISTURBIOS DE
APRENDIZAGEM
A Escola oferecerá condições e espaços necessário para implantação
do Projeto Sala de Recurso, com objetivo de atender os educandos que
apresentarem dificuldades específicas necessitando de atendimento
individual para superação destas.
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O seu funcionamento baseia-se na instrução n.º 5/04 que menciona o
uso de suas atribuições e considerando os preceitos legais que regem a
educação especial.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96.
As Diretrizes Nacionais para Educação Especial da Educação Básica Parecer
n.º 17/01 - CNE.
A Resolução 02/01/CNE.
A Deliberação 02/03 - CEE-PR
13.6. SALA DE APOIO
Disponibilizar ao aluno recursos pedagógicos diferenciados a fim de
aprimorar seus conhecimentos e dessa forma, auxiliá-los num melhor
rendimento, visto que, muitas vezes em sala de aula este objetivo não é
plenamente atingido, porque em sala, o professor não consegue dar
atendimento individualizado, pois as salas são numerosas e muitas vezes o
educando sente-se intimidado diante dos colegas ou não consegue se
aprimorar devido a defasagem de conteúdos pré-existente.
A sala de apoio à aprendizagem deverá ter como docente um
professor qualificado para atender ao aluno em horário de contra turno, em
ambiente adequado com atividades inovadoras, atrativas, que motivem o
aprendizado com qualidade estimulando-o ao avanço nos conteúdos
posteriores.
13.7. MONITORIA
Os alunos que apresentarem melhor rendimento dos conteúdos serão
escolhidos como monitores, que servirão como ponto de apoio aos demais
nos trabalhos em grupo ou individual na sala de aula ou extra-classe.
13.8. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO
Na medida do possível o professor vai atender esse aluno
individualmente na sala de aula, persistindo essas dificuldades o professor
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não ficará omisso, deverá procurar a equipe pedagógica para que esta
convide os pais conscientizando-os a ajudar, utilizando-se de metodologias
diferenciadas com atividades complementares estimuladoras que agussem o
interesse do aluno pelo conteúdo.
14. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIO
O colégio inspirado nos princípios de solidariedade humana, e nos
ideais da Educação Nacional, com a finalidade de atender o Ensino
Fundamental e Médio, tem por objetivos gerais:
• Proporcionar ao educando a formação necessária ao
desenvolvimento de suas capacidades como elemento básico de
auto-realização, qualificação e preparo para o exercício da
cidadania;
• Proporcionar ao educando condições, para que possa agir
livremente com o espírito auto-crítico;
• Capacitar o educando para que possa tomar decisões conscientes,
coerentes e justas, respeitando os direitos do próximo;
• Estimular a consciência crítica, o senso de participação e o respeito
à Democracia;
• Desenvolver a personalidade do educando a incentivar a sua
participação na construção de uma sociedade mais humana;
• Buscar a formação integral do aluno;
• Dar condições para que possam se apropriar dos conhecimentos
sistematizados;
• Possibilitar a formação de cidadãos participativos, responsáveis,
autônomos, críticos e criativos;
• Melhorar a qualidade de ensino na escola;
• Resgatar valores essenciais para uma melhor qualidade de vida no
mundo;
• Elevar a auto-estima;
• Implantar a coleta seletiva conscientizando sobre a importância de
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coletar seletivamente o lixo;
• Sensibilizar a comunidade escolar da necessidade de cuidar da
limpeza e conservação da escola.
15. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
De acordo com a Constituição Federal e Estadual, nos artigos 205 e
177, as quais regem o Estatuto da Criança e do adolescente e a Lei Orgânica
do Município “A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9394/96
estabelece:
Art.22.º – A educação básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurar – lhe a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
Art.32º – O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica
do cidadão, mediante:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art.35.º - O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos
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no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
A educação Especial também consagrada pela LDB nos Artigos 58º a
60º, que consagram os direitos dos portadores de necessidades especiais de
educação, suas famílias e professores. As Diretrizes Curriculares nacionais
dirigem-se também a eles que, em seus diversos contextos educacionais,
deverão ser redigidos por seus princípios.
16. FILOSOFIA DA ESCOLA
16.1.FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
Construção do conhecimento da realidade escolar, como resultado da
participação das pessoas.
A construção do conhecimento consiste em processo fundamentado na
intervenção crítica e refletida sobre a realidade. Entende-se, pois, que o
conhecimento significativo não é resultado da contemplação da realidade e
reflexão sobre a mesma. Resulta assim, do envolvimento das pessoas na
criação dessa realidade.
Portanto, entende-se que a ação é condição fundamental para a
construção do conhecimento e que a educação democrática é aquela que
oferece a todos que fazem parte da organização escolar, a oportunidade de
participação como condição não apenas de construir a realidade social
pedagógica, como também de construir o seu próprio conhecimento sobre
esse processo.
O conhecimento é a relação que ocorre entre o objeto e a pessoa que
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quer entender o objeto como ele funciona, para que serve ou para que é
usado.
Hoje em dia, ninguém mais pleiteia um ensino com vistas a uma
remediação imediata. Os processos de ensinos certamente perseguem
objetivos, mas não de maneira mecânica e obsessiva.
Eles intervêm em três estágios:
Do planejamento didático, não para ditar situações de aprendizagem
próprias a cada objetivos trabalhados nas situações em questões de modo a
escolhê-los e dirigi-los com conhecimentos de causas;
Da análise posterior das situações e das atividades, quando se trata de
delimitar o que se desenvolveu realmente e de se modificar a seqüência das
atividades proposta;
Da avaliação, quando se trata de diagnosticar os conhecimentos
adquiridos pelos alunos.
Para organizar e dirigir tais situações de aprendizagem, é
indispensável que o professor domine os saberes, que esteja mais de uma
lição à frente dos alunos e que seja capaz de encontrar o essencial sob
múltiplas aparências, em contextos variados.
A competência requerida hoje é o domínio dos conteúdos com
suficiente autonomia e eficácia para executar tarefas complexas,
aproveitando ocasiões, partindo dos interesses dos alunos, explorando os
acontecimentos, em suma, favorecendo a apropriação metódica, na ordem
prescrita por um Plano de Ação.
Essa facilidade na administração das situações e dos conteúdos exige
um domínio pessoal não apenas dos saberes, mas também daquilo que
DEVELAY (1992) chama de matriz disciplinar, ou seja, os conceitos, as
questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma
disciplina, sem esse domínio, a unidade dos saberes está perdida, os
detalhes são superestimados e a capacidade de reconstruir um
planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se
enfraquecido.
Com o advento da era da informação e o desenvolvimento rápido dos
meios de comunicação, o mundo pareceu diminuir e o capitalismo aumentar
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gradativamente sua influência, desconhecendo até mesmo fronteiras. O
capital, então, passou a ser capaz de migrar com grande rapidez,
escravizando a economia de vários países. Diferenças culturais passaram a
ser sublimadas por sua ação, que visa tão somente o lucro, com um incrível
desprezo pelas diferenças culturais. O capitalismo, em outras palavras,
tornou-se globalizado.
Por globalização entendemos um fenômeno fruto da evolução do
capitalismo, onde o capital deixou de ter pátria e passou a migrar pelo globo
mundial em busca de lucros, mão-de-obra barata e mercados consumidores.
Além disso, passou a haver uma interferência direta de interesses
econômicos nos governos de vários países, condicionando à obtenção de
empréstimos pelos países com os bancos mundiais, como, por exemplo, o
BID, ao cumprimento de suas determinações. Tal influência ocorreu também
no campo da educação, que se tornou uma instância de cumprimento destas
determinações.
Neste ponto gostaríamos de ressaltar que alguns termos típicos das
ações neoliberais foram estendidos a outros setores da sociedade. Por
exemplo, um conceito muito presente na Nova LDB é de “autonomia”, que
nada mais do que a afirmação do individualismo, elemento essencial para
contexto capitalista e neoliberal. Assim, a escola deve ser autônoma, a
Universidade autônoma, o indivíduo autônomo.
Segundo Oliveira Dalila, 2000 os interesses econômicos atuais
determinam o tipo de aluno que sai das escolas que tem como aptidões
básicas o cálculo e a leitura, únicos pressupostos essências para a formação
de um trabalhador ideal. Ainda com base no conceito de autonomia,
acredita-se que o indivíduo deve ser responsável por sua própria formação,
já que os benefícios desta contribuíram para seu próprio desenvolvimento,
enquanto capital humano, como defende a teoria de Schultz. Os benefícios
de sua formação irão reverter-se para o indivíduo e não para os demais e,
portanto, ele próprio deveria arcar com os custos de sua formação. É
forçoso, no entanto, admitir como afirmam alguns, que a globalização é um
rio de águas caudalosas em que todos os países de economia de mercado
estão mergulhados, “nada-se ou morre-se afogado”.
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Alguns conceitos característicos das políticas neoliberais são
adaptados aos modelos educacionais vigentes. Isso prova que os interesses
econômicos determinam as políticas de governo com relação à educação.
Quando há o embate entre dois modelos inovadores, apenas aquele que
atende aos interesses do capitalismo mundial é que vigora. Prova disso é o
fato de que a Nova LDB que passou a vigorar em 1996, baseada no conceito
de autonomia, foi escolhido, em detrimento do modelo materialista -
dialético da teoria histórico - crítica. Na atual conjuntura educacional,
contrapõe-se também o modelo idealista de bom aluno e bom professor com
o aluno real e o professor real. Estas concepções são fortemente pautadas
na visão individualistas do capitalismo mundial globalizado, gerando um
abismo entre o ideal almejado e a realidade da escola e do aluno que se vê
segregada dentro da própria escola, embora presente dentro dela
fisicamente. Sentindo-se excluído pela realidade econômica, o aluno aliena-
se por vários meios.
No fundo, ele converte-se, segundo o modelo educacional atual, em
mão-de-obra ideal, versátil, barata e alienada, na medida em que é incapaz
de se perceber como um ser social dependente dos demais. Este aluno ideal
pensa que pode galgar posições sociais, apenas por seu próprio esforço e
que seu fracasso ou dos demais é natural e admissível.
Acreditamos que uma alternativa para fugir deste impasse imposto
pelo capitalismo mundial, seria adotar uma concepção pedagógica pautada
numa relação dialética de professor aluno e de humanidade e natureza.
Neste contexto, Vigotsky afirma que mesmo a psicologia da educação muda
em cada época. Segundo este mesmo autor, o aluno entra em contato com
cultura humana acumulada através de conceitos e estes não são estáticos,
pois dependem da significação que o educando consegue atribuir a ele.
Assim Vigotsky divide a ação do aprendizado em duas zonas: a real ou
efetiva, que corresponde a conceitos já internalizados pelo aluno; e a
proximal ou potencial, onde os conceitos podem ser internalizados no
processo de aprendizado. Nesta última, é que deve agir o professor não
como transmissor de conhecimentos, mas como um mediador entre a
humanidade, a natureza e o aluno.
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Com base nisso nós, professores, equipe e funcionários pretendemos a
partir de agora, reelaborar nossa ação pedagógica dentro dos modelos da
Pedagogia Histórica Crítica, favorecendo a inserção do aluno no dia-a-dia das
questões sociais marcantes em um universo cultural maior, propiciando o
desenvolvimento de capacidades de modo a favorecer a compreensão e a
intervenção nos fenômenos sociais e culturais, fornecendo meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores assegurando a formação
indispensável para o exercício de cidadania. Sendo assim, a filosofia da
escola busca construir uma escola pública de qualidade com autonomia, com
profissionais valorizados e uma gestão realmente democrática.
16.2. CARACTERÍSTICA E CONCEITOS DE UMA ESCOLA
HISTÓRICO-CRÍTICA.
Conhecimento: atribui muita importância a apropriação de
conhecimentos já produzidos histórico e culturalmente e que se encontram
objetivados na sociedade em que o indivíduo se insere.
O processo de aquisição do conhecimento científico realiza-se através
da aprendizagem significativa. Esta envolve não apenas os processos
cognitivos dos alunos, mas também suas relações subjetivas e objetivo-
sociais de existência, no contexto em que vive.
Ensino: consiste na produção do conhecimento. O professor e o ensino
são, mediadores fundamentais entre a aprendizagem escolar e o
desenvolvimento intelectual do aluno.
As técnicas pedagógicas são: a ação do professor, sua atitude
profissional, a forma de tratar o conteúdo, os relacionamentos, entre os
próprios alunos, as ligações do conteúdo com a vida real dos aprendizes e
com o contexto social maior.
Aprendizagem Prática Social Inicial Problematização
Instrumentalização Catarse Prática Social
Final.
Conclui-se que essa teoria responde aos três grandes passos do
método dialético de construção do conhecimento: prática-teoria-prática. Por
isso, entende-se que é viável a junção da pedagogia histórico-crítica com a
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Teoria-Histórico-Cultural na realidade da sala de aula.
Para estabelecer a ponte entre teoria e prática, a escola deve tornar-se
um centro de experiência permanente para que o aluno identifique as
relações existentes entre os conteúdos do ensino e as situações da
aprendizagem com os muitos contextos da vida social e pessoal juntando o
aprendido, sistematicamente escolar na instituição com o observado de
maneira espontânea no cotidiano.
Tanto o professor quanto o aluno ambos são co-autores do processo
ensino-aprendizagem. Juntos devem descobrir para que servem os
conteúdos científicos culturais propostos pela escola. Implica que seja
apropriado teoricamente como um elemento fundamental na compreensão e
na transformação da sociedade.
17. A CULTURA HUMANA PRODUZIDA E O PONTO DE PARTIDA
DE TODA A APRENDIZAGEM
17.1. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
O objeto de trabalho do ensino, o educando, é ao mesmo tempo objeto
e sujeito. É objeto porque, como todo abjeto de trabalho, é a “matéria” sobre
a qual se aplica o trabalho e cuja transformação se busca, não certamente a
transformação física, mas sim em sua personalidade viva por meio de
aquisição da cultura, novos conhecimentos, valores, crenças, habilidades.
Mas é sujeito, pois, o objetivo central da educação é precisamente a
atualização histórica do homem.
Os métodos avaliativos não podem violar a condição de sujeito do
aluno sob pena de tomá-lo apenas como objeto, o que compromete
irremediavelmente a realização do produto pretendido. Esta simples
constatação deveria desencorajar métodos avaliativos relacionados com
ameaças, punições e castigos que, alijando o aluno a sua condição de
parceiros do educador na realização do trabalho pedagógico, compromete a
constituição do sujeito que é precisamente o objetivo que a avaliação deve
cuidar de favorecer.
Dentro de uma concepção dialética de História, os professores do
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estabelecimento fazem questão de enfatizar que, assim como outros
elementos do processo de ensino-aprendizagem, os instrumentos avaliativos
não são definitivos e acabados. Cabe à instituição, rever constantemente as
concepções vigentes neste âmbito da realidade escolar, todos concordam
que a avaliação é algo essencial impreterível para a garantia da qualidade
de ensino.
A avaliação escolar não deve ser usada quando não se tem interesse
em aperfeiçoar o ensino e também quando não se tem claro às ações a
serem tomadas quando da aquisição dos dados.
No próprio conceito de avaliação está presente a capacidade humana
de mudar e para que haja esta mudança, é necessário que haja uma
mobilização da instituição e do seu corpo docente. Tal mobilização não pode
ser algo passageiro e superficial, fruto de uma motivação momentânea e
descomprometida. Ela deve, antes de tudo, buscar respostas às situações
dadas, dando-se de modo contínuo. A avaliação não contínua, conduz o
professor a um erro de diagnóstico, pois ela “cristaliza” apenas um momento
da vida escolar do aluno, desprezando todo um processo de crescimento
dialético, tomando o todo por uma parte. Neste contexto, a avaliação deve
ser pensada a partir das seguintes perguntas:
Como avaliar?
Quando avaliar?
Por que avaliar?
Tendo-se em mente as perguntas norteadoras acima, a avaliação
assume um caráter de processo formativo, que deve também estabelecer
com clareza o que se deseja que o aluno aprenda. É comum na concepção
de um processo de avaliação, encará-lo como um processo classificatório,
chegando a ponto de, em determinadas situações, entender a avaliação
como uma forma de punição ao aluno, que é então, hierarquicamente
classificado. A avaliação, neste caso visa uma permanente mudança de
ações, dentro de um todo, organizado de forma, onde a resposta imediata é
confundida com a aprendizagem. A avaliação não pode ser usada como
prognóstico de sucesso na vida, pois o insucesso do aluno é diretamente
relacionado ao fracasso da escola como instituição. Outro erro comum nesse
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aspecto é colocar as categorias de memória e raciocínio em esferas opostas,
como se uma fosse antagônica da outra. Nesta proposta encaramos estas
duas categorias como complementares e interdependentes dentro de um
mesmo processo de ensino e tal dualismo conceitual é meramente aparente
e ambos são passíveis de evolução e desenvolvimento dentro de uma
concepção dialética de ensino, que priorize uma aprendizagem significativa.
Outra questão que se põe nesta discussão é a crítica costumeira ao
ensino tradicional, que leva a uma aversão a esta concepção de ensino,
levando alguns professores a optar por um sistema de ensino onde o
conteúdo tornou-se diluído tal diluição de conteúdos veio disfarçada de
projetos ditos interdisciplinares, prejudicando o desenvolvimento dos
conteúdos. Um veículo divulgador destas “novidades pedagógicas” é a
revista Nova Escola, onde, é possível observar uma matéria que ensina a
fazer pão e exercitar os músculos ao mesmo tempo.
Com o intuito de atender e responder a estas questões, o referencial
teórico mais apropriado a estes temas é a Teoria Histórica Cultural de
Vigotsky. Como ponto de partida este pensador deixa claro que o professor
não deve se prender ao ritmo do aluno e sim conduzi-lo para o âmbito do
desenvolvimento de suas potencialidades.
Segundo relatam Vigotsky e Leontiev, “a aprendizagem é a forma
universal do desenvolvimento mental” e o ensino propicia a apropriação da
cultura e do desenvolvimento de pensamento. Neste sentido, a avaliação
deve operar com ênfase no conteúdo trabalhado e internalizado pelo aluno
na sua prática social, nas seguintes etapas:
• Percepção: observação, comparação;
• Representação: descrição verbal;
• Ação: instância da prática social do educando.
A avaliação é a verificação da capacidade de classificar os fenômenos
e acontecimentos, reter suas descrições verbais e saber interligar os
procedimentos descritos na sua apresentação. Neste item, os instrumentos
de análise são a linguagem verbal e a escrita que, por sua vez, são fundadas
no que Vigotsky chama de “conceitos”, concebidos dentro dos elementos da
lógica dialética. Neste aspecto, Vigotsky concebe dois instrumentos:
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• Físicos: ampliam a capacidade humana de interagir com a natureza;
• Simbólicos: concebidos como instrumentos mentais ou signos que
ampliam as possibilidades de memorização, raciocínio,
planejamento, imaginação, etc.
Reforçando a tese acima, Vigotsky afirma que o homem só trabalha
dentro de modelos mentais que o objeto ou conteúdo internalizado não é um
fim em si mesmo. O conceito permite ao homem trabalhar com objetos,
cujas possibilidades não estão postas. Entretanto, é importante não
confundir internalizarão com mera repetição, pois internalizar é carregar o
objeto de significados. Acreditamos que durante a avaliação o professor
deve priorizar a etapa mental do aprendizado na construção de símbolos. O
método dialético permite ao aluno ler criticamente a prática social de seu
tempo e isso não se realiza individualmente, é um processo coletivo,
congregando toda a humanidade e sua cultura.
Assim a avaliação nesta Escola será contínua e permanente,
possibilitando a tomada de decisões que visem o aprimoramento do
processo pedagógico. Dentro da pedagogia Histórica Crítica o saber prévio
do aluno deve ser sempre valorizado. Afinal, o aluno não chega “vazio” ao
ambiente escolar, pelo contrário, ele possui uma visão de mundo
socialmente construída. Cabe ao professor valorizá-la e proporcionar meios
necessários para a evolução conceitual do aluno e é através da avaliação
que se constrói estratégias mais apropriadas.
A Avaliação será permanente e diversificada, sendo feita diariamente
e, em ocasiões especiais, dar-se-á por meio de testes escritos e formais,
preparando o aluno para as exigências do mercado de trabalho, priorizando
o raciocínio.
Os registros das avaliações serão feitos no diário de classe, e suas
notas serão somatórias, valendo de 0 (zero) à 10 (dez). A escola garantirá ao
aluno oportunidade de recuperar os conteúdos não aprendidos.
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17.2. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA
HISTÓRICO-CRÍTICA
Os sujeitos aprendentes e o objeto da sua aprendizagem são postos
em recíproca relação através da mediação do professor.
É uma relação triádica, marcada pelas determinações sociais e
individuais que caracterizam os alunos, o professor e o conteúdo.
A aprendizagem somente é significativa a partir do momento em que
os educandos introjetam incorporam ou, em outras palavras, apropriam-se
do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações e relações,
recriando-o e tornando-o “seu” realizando ao mesmo tempo a continuidade e
a ruptura entre o conhecimento cotidiano e o científico.
O ensino e aprendizado são duas faces de uma mesma moeda. Não
pode existir uma, se não existe a outra. Não há ensino, se não se deu o
aprendizado. Daí o absurdo em se afirmar que o ensino de determinada
escola é de qualidade, mas os alunos não aprendem.
Nesta Escola o processo de Ensino aprendizagem visará a socialização
do conhecimento historicamente construído proporcionando ao aluno uma
interação com a natureza e a cultura universal.
17.3.QUANTO AO PAPEL DO PROFESSOR/ MUDANÇA DE POSTURA:
A tarefa do professor e dos alunos desenvolve-se através de ações
didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do
conhecimento escolar nas dimensões já definidas na Problematização. Nesta
fase, que Vigotski denomina de zona de desenvolvimento imediato, a
orientação do professor torna-se decisiva, pois os alunos necessitam do
auxilio para realizar as ações necessárias à aprendizagem. Os educandos e o
professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do
conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do
abstrato, realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar,
levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir, explicar, generalizar,
conceituar e etc.
O professor, ao trabalhar com os alunos, leva-os a passar dos
conceitos cotidianos aos científicos, respondendo aos desafios da Prática
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Social Inicial e às dimensões do conteúdo proposto na problematização e
trabalhado nesta fase da Instrumentalização.
Nesta tendência, o educador se coloca como facilitador, incentivador,
motivador da aprendizagem sendo ponte de ligação entre o aprendiz e sua
aprendizagem agindo ativamente para que o aprendiz chegue aos seus
objetivos.
O professor desta escola atuará como mediador, entre o saber prévio e
o saber elaborado para tanto o professor deve dominar com maestria o
conteúdo que ministra estando constantemente se aperfeiçoando.
17.4. PROPOSTA DE AÇÃO - METODOLOGIA
O docente e os educandos elaboram um plano de ação com base no
conteúdo trabalhado o qual poderá ser desenvolvido em grupo ou
individualmente no seu cotidiano, dentro e fora da escola.
Este método tem como princípio à articulação entre educação e
sociedade. Desta maneira, o compromisso com as ações que
desempenharão com a transformação da prática social, será efetivado. Tais
ações devem ser planejadas de curto á médio prazo.
O novo procedimento prático pode referir-se tanto a ações intelectuais
quanto a trabalho de ordem social ou atividades manual e físico, por
exemplo: o aluno agricultor com base nos conhecimentos adquiridos na
escola deve ser capaz de enriquecer o seu fazer diário, promovendo a
melhoria da qualidade de vida e da comunidade onde está inserido.
18. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
18.1. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Concepções:
Resgatar a escola como espaço publico fundado na reflexão coletiva,
processo político de participação de todos os segmentos da escola,
preocupados com a democratização do saber e a qualidade de ensino para
todos.
É um processo político que inclui a ampla participação dos
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representantes dos diferentes segmentos da escola, nas decisões e ações
administrativas, pedagógicas, desenvolvidas baseada em relações e
cooperações, no trabalho coletivo e no compartilhamento do poder,
exercitando a pedagogia do diálogo do respeito às diferenças garantindo a
liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência
democrática, efetivados no cotidiano em busca da construção de projetos
coletivos.
A harmonia entre escola, família e sociedade, onde cada um
desempenha o que lhe é devido e esperado. Quando é feito em conjunto,
todos têm o direito de opinar, partindo do geral para atingir o específico.
Objetivos:
- Garantir a participação de toda a comunidade escolar, objetivando
sucesso no processo ensino-aprendizagem;
- Permitir a participação de todos os envolvidos no processo
educacional e que esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo,
criando condições para que ocorra a inclusão social e a socialização do saber
com visão participadora do mundo.
- Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica,
na escola, objetivando o amadurecimento e a interação dos profissionais,
pais e alunos com vista a desenvolver um projeto político pedagógico e um
planejamento participativo, determinando no calendário escolar ou definido
pela comunidade democraticamente, garantindo o acesso aos seus direitos,
conhecimento e exercício de seus direitos, fazendo de todo co-participes e
co-autores no processo educacional;
- A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da
escola, a fim de que toda a sociedade possa saber colocar em prática sua
cidadania de forma consciente, interferindo na realidade cruel em que
vivemos, e assim transformá-la.
Dificuldades Ações a serem
desenvolvidas
Responsável Cronograma
- Indisciplina Discussão com a
comunidade escolar para
tratar sobre a indisciplina:
Direção,
equipe e
professores
-
Bimestralmen
te- Carga horária - Colocar em prática os Direção e - Reunião
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insuficiente objetivos gerais da escola,
na execução dos trabalhos
específicos avaliando e
refazendo a proposta
pedagógica;
Equipe
Pedagógica
bimestral
permanente;
- Falta de
perspectiva em
relação ao
futuro e
valorização da
educação como
instrumento de
trabalho
- Democratização do
acesso de alunos e
garantia de sua
permanência com sucesso;
Direção
Equipe
Professores
Reuniões
Bimestrais no
decorrer do
ano
- Reunião
com a
comunidade
escolar
-Tabulação de
notas
- Planejamento de ação
pedagógica com base em
avaliação diagnóstica e
contínua.
Equipe
Pedagógica
Bimestral
- reunir todos
no mesmo dia
- Implantação e atuação
política das instâncias
colegiadas da escola
(APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil,
Conselho de Classe).
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral
- Falta de
compromisso
dos pais
- Palestras tratando da
falta de comprometimento
dos pais.
- Direção e
equipe
pedagógica
Mensal
- Falta de
comprometime
nto
- Participação da
comunidade escolar nas
atividades e projetos
desenvolvidos pela escola;
- Todos Mensal
- Falta de
interesse dos
pais
- Reunião com os pais para
ciência do regulamento da
escola, metodologia de
trabalho dos professores e
forma de acompanhamento
- Direção
Equipe
Pedagógica
Bimestral
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e avaliação dos alunos;- Transtornos
em deixar a
sala e
participar de
cursos e
seminários
- Acesso a cursos,
seminário, prestação de
contas.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Diariamente
- Capacitação
antecipada
para exercer o
cargo
- Eleição de Diretores, a
escolha é feita por eleição
direta dos segmentos
escolares
Todos - De acordo
com a
legislação
vigente- Falta de
recursos,
incentivo
financeiro
específicos
para a
execução
desses projetos
- Apoio e estímulos à
organização dos alunos
para que atuem nas
atividades desenvolvidas
pela escola com: jogos,
torneios, gincanas, feiras,
promoções culturais e
projetos extracurriculares;
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Reuniões
bimestrais
- Competição
- Formação de liderança
para atuarem junto ao
grêmio estudantil e lideres
de turma.
- Todos
março
e
abril
- Alunos não
retornam à
escola
- Reunião com a
comunidade escolar para
tratar sobre a evasão e a
exclusão social
- Direção,
equipe
pedagógica e
professores
-
Mensalmente
- Falta de
informação
- Reunião com a
comunidade escolar para
tratar de assuntos sobre:
Sexualidade, drogas, etc.
- Direção,
equipe -
Mensalmente
- Falta de
motivação
- Palestras, debates
relacionados a auto estima
de alunos e professores.
Direção e
quipe
- Bimestral
- Fixação de 40
horas em uma
- Participação dos
funcionários em reuniões
Direção e
Equipe
- De acordo
com
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única escola pedagógicas Pedagógica calendário - não conhecer
o verdadeiro
papel de ser
líder
- Escolha do aluno
representante de turma
Professores
e alunos
- Março
- Falta de
conhecimento
por parte dos
pais em relação
a escola
- Participação da
comunidade escolar nas
atividades e projetos
desenvolvidos pela escola
Direção e
Equipe
Pedagógica
- A cada
semestre
- Transparência - Elaborar um relatório
sobre as atividades
desenvolvidas e encaminha
á comunidade
- Direção e
Conselho
Escolar
- Ao final de
cada ano
letivo
- Horário
disponível no
calendário
escolar para
reunir a
comunidade
escolar
- Noções de todos os
objetivos traçados pelo
Estabelecimento
- Direção - Reunião
bimestral
- Falta de
envolvimento e
disponibilidade
da comunidade
- Apresentação e
Implantação dos Projetos
desenvolvidos por todos os
envolvidos com a educação
dos alunos
Direção - todo inicio
de bimestre
- Espaços de
participação
- Fortalecer o conselho
escolar
- Organizar reuniões
bimestrais com os pais
- Conselho
escolar,
- Professores
- Direção.
- Equipe
pedagógica
Bimestralmen
te
- Encaminhar
soluções para
os problemas
- Conselho de classe de
acordo com o regimento
escolar
- Direção e
- Equipe
pedagógica
Reuniões
bimestrais
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encontrados no
meio escolar- Devido as
normas
estabelecidas
dos órgãos
competentes
- Arrecadação de
contribuição comunitária e
promoções
- Direção
- Equipe
pedagógica
pais,
professores
- no decorrer
do ano
- Trazer os pais
em um único
momentos e
disponibilidade
no calendário
escolar para
esta atividade
- Reunião como os pais
para ciência do
regulamento da escola,
metodologia do trabalho
dos professores e formas
de acompanhamento e
avaliação dos alunos.
- Direção
- Equipe
pedagógica
- Março
18.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONCEPÇÃO:- Instrumento que norteia todos os trabalhos pedagógicos realizados
na escola e deve estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico;
- Organização das ações didáticas pedagógicas em função da formação
do cidadão que queremos construir a consciência filosófica baseada na
interação, na busca da verdade, na realização humana do respeito, da
responsabilidade, do senso crítico para que a educação transforme nosso
aluno em um cidadão atuante e participativo;
- É a definição de conteúdo elaborado coletivamente por
disciplina/série com base nas DCNS e DCNES, respeitando a realidade da
comunidade escolar.
OBJETIVOS:
- Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino
aprendizagem ocorra de forma efetiva para todos os alunos;
- Assegurar a concepção de área de conhecimento, seu objetivo
teóricos-metodológicos, bem como, a função da avaliação, seus
instrumentos e critérios;
- Instrumentalizar o educando para se tornar um agente de
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transformação social, através do conhecimento.
Dificuldades Ações a serem
desenvolvidas
Responsável Cronograma
- Auto estima
baixa
- Trabalho interdisciplinar
sobre valorização pessoal
- Equipe
Pedagógica - Bimestral- Espaço no
calendário
escolar
- Reunião com professores
para explicitação do que
vem a ser a proposta
pedagógica e para a
retomada do PPP.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral
-
Concientização
do aluno no
ensino
aprendizagem
- Propostas que
assegurem novas visões
em relação à avaliação
tornando-a motivadora e
desvinculando-a da
preocupação com a nota.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral
- Baixo
rendimento dos
alunos
- Avaliação diagnóstica e
contínua com resultados
bimestrais;
Professores Bimestral
- Dificuldade
em
expressar-se
oralmente
- Realizar com o Educando
a auto- avaliação;
Professores Bimestral
- No tempo
disponível de
contra turno
com o próprio
professor
- Retomadas de conteúdos
para viabilizar a
recuperação do estudo;
Equipe
Pedagógica Bimestral
- Conciliar os
horários dos
membros para
a realização
das reuniões
- Reunião com as
instâncias colegiadas da
escola para
democratização dos
trabalhos;
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral
- Não temos a
informação
- Reunião de trabalho por
disciplina, para discussões Direção e - Semanal
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imediata e falta
de
disponibilidade
no calendário
escolar
e estudos das DCEs,
conteúdos estruturantes,
visando a elaboração da
proposta pedagógica.
Equipe
Pedagógica
- Não
compareciment
o de todos
- Reunião com o Conselho
Escolar para elaboração
da proposta pedagógica e
apresentação do trabalho
e democratização das
decisões.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral,
- Sempre que
necessário.
- Nem todos
aceitam as
críticas
- avaliação do
desempenho de todos os
seguimentos da escola
visando a melhoria
contínua do aprendizado;
Direção,
Equipe
Constantemen
te
- Falta de
espaço no
calendário
escolar
- Conselho de classe com
reuniões pedagógicas para
repensar as práticas do
cotidiano escolar;
Direção,
Equipe
pedagógica
Professores
Bimestralment
e
- Pouco
interesse por
parte dos
alunos
- Divulgação dos trabalhos
realizados através de
mural, feiras, gincanas,
shows de talentos etc;
Direção,
Equipe
Pedagógica e
Professores
de:Julho e
agosto,
durante a
hora atividade
- reunir a
mesma
disciplina
- Cumprimento da hora
atividade na escola;
- Professores - Semanal
- Indisciplina
Realização de trabalhos
com alunos a respeito de
civismo, responsabilidade
com os estudos, respeito,
com a participação da
equipe pedagógica e os
- Direção,
Equipe
Pedagógica e
Professores
- Diariamente
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profissionais da área;- Falta de
comprometime
nto
- Reunião com os pais para
acompanhamento do
desempenho escolar dos
filhos;
aperfeiçoamento.
-Direção,
Equipe
Pedagógica e
Professores
- Bimestral
- Falta de
compromisso
dos pais
- Envolver os professores,
funcionários, alunos, pais
e órgãos colaboradores da
escola na proposta
pedagógica para seu
contínuo aperfeiçoamento
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Mensal
- Reunir os pais
finalização não
concretizada
devido ser
processual e
contínua,
desinteresse
em relação a
alguns
membros por
falta de
conhecimento
ou
responsabilidad
e
- Apresentação do PPP
finalizado, para toda a
comunidade escolar.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Outubro
- novembro
- Dificuldade de
aprendizagem
- Atendimento direcionado
aos alunos / família
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Diariamente
- Informações
que são
enviadas a
curto prazo
para a
- Orientação e unificação
do trabalho pedagógico
- Direção e
Equipe
Pedagógica
- Março
- Agosto
- Novembro
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realização do
trabalho e falta
de
envolvimento
devido a
disponibilidade
de tempo. - Falta de
flexibilidade no
calendário
escolar, sendo
obrigatório o
cumprimento
de 200 dias
letivos com o
aluno
- Parada reflexiva para
troca de experiências e
direcionamento do
trabalho do professor e da
escolar.
- Direção e
Equipe
Pedagógica e
Professores
Durante o ano
- Aceitação das
regras
- Discussão do
regulamento interno com
o corpo discente e docente
- Direção e
Equipe
Pedagógica
- Março
- Insatisfação,
não agradando
a todos
- Elaboração do horário de
aulas
Equipe
Pedagógica
durante o ano
- Falta de
tempo devido
as várias
atividades
desempenhada
s na escola
- Manutenção e vistoria
dos registro de conteúdos
e presença no livro de
chamada
Equipe
Pedagógica
durante o ano
- Falta de curso
de capacitação
dos envolvidos
- Organização de horário e
normas de funcionamento
da biblioteca
- Direção e
Equipe
Pedagógica
Bibliotecária
durante o ano
- Falta de
funcionários
- Catalogar e montar em
ordem o acervo
bibliográfico e recursos
Bibliotecária Durante o ano
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áudio visuais- Espaço no
calendário
escolar
- Organização junto aos
professores cronograma
de utilização da biblioteca
- Direção e
Equipe
Pedagógica
Durante o ano
- Falta de
verbas
- Fornecimento de
carteirinhas para
empréstimos de livros
Bibliotecária Durante o ano
- Falta de
verbas
- Providenciar compra de
livros de literatura e
didáticos
- Direção e
Equipe
Pedagógica
Durante o ano
- Espaço
disponível no
calendário
escolar
- Envolver os professores,
funcionários, alunos pais e
órgãos colaboradores da
escola na proposta
pedagógica para seu
contínuo aperfeiçoamento.
- Direção,
professores,
funcionários,
alunos pais e
órgãos
colaboradore
s da escola
- durante o
ano
- Falta de
funcionários
- Organização de pastas e
arquivos da escola e dos
alunos
- Secretaria - Durante o
ano - Metodologia - Estabelecer uma troca de
experiência sobre as
metodologias adotadas em
sala de aula nas reuniões
de coordenação
pedagógica
Equipe
pedagógica e
docentes
reuniões
pedagógicas
-
Relacionament
o com
estudantes
- Os docentes avaliarem os
aspectos que não estão
bons e que necessitam de
apoio para melhorar
- Equipe
pedagógica e
professores
março
- Instrumentos
de avaliação
- Organizar novos
instrumentos avaliativos
mais adequados - tanto no
que diz respeito ao
conteúdo - quanto nos
aspectos formativos mais
- Equipe
pedagógica
e professores
Dezembro a
março
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gerais.
- Incentivar a auto-
avaliação dos estudantes.
- Professores
e Alunos
todo ano
- Uso dos
resultados de
avaliação
- Organizar quadros e
tabelas demonstrativas
dos resultados para
análise de toda a
comunidade escolar (sem
identificação dos
estudantes)
- Equipe
pedagógica
e professores
- Conselho
escolar e
- Docentes
- A cada
bimestre
- Uso dos
resultados da
avaliação
- Analisar os pontos fracos
do desempenho discente e
propor mecanismos de
correção das dificuldades
- Equipe
pedagógica
- Conselho
escolar e
- Docentes
- A cada
bimestre
- Recuperação
de
aprendizagem
- Desenvolver estudos com
os docente sobre os
trabalhos diversificados
em sala de aula,
buscando uma forma de
recuperação adequada.
- Equipe
pedagógica
- Docentes
- No inicio de
cada semestre
letivo
- Livro didático - utilização de maior
números de livros de
literatura / infanto juvenil,
organizando eventos sobre
os mesmos
- Equipe
pedagógica
- Conselho
escolar e
- Docentes
- junho e
novembro
- Participação
da escola
- participação em outra
atividade que não a sala
de aula
- Equipe
pedagógica
- Direção
-Professores
- julho
- novembro
7
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18.3. FORMAÇÃO CONTINUADA
Concepção:É uma atualização teórica metodológica onde o professor necessita
refletir constantemente sobre seu papel social, o contexto no qual o seu
papel social, o contexto no qual o seu aluno está inserido e quais
procedimentos didáticos poderiam contribuir para atingir os objetivos
traçados.
Devido as constantes mudanças sociais, culturais, econômica, política
e científica, os profissionais da educação devem estar em constante
processo de formação continuada para o uso pedagógico das diferentes
tecnologias da informação e da comunicação, instrumentalizando o processo
pedagógico visando à efetiva aprendizagem dos educandos.
OBJETIVOS:
- Proporcionar a toda a comunidade escolar, condições de aperfeiçoamento e
atualização para a formação de profissionais autônomos, pensantes e
reflexivos nas suas diferentes funções;
- Oportunizar espaço de reflexões a todos os profissionais da educação,
fortalecendo a possibilidade de pensar sobre a sua atuação e
conseqüentemente, de intervir de forma mais adequada para garantir
condições de aprendizagem para os alunos.
Dificuldades Ações a serem
desenvolvidas
Responsável Cronograma
- Falta de
espaço no
Calendário
Escolar
- Encontros e discussões
com a comunidade escolar
para levantamento de
necessidades da escola.
Direção e
Equipe
Pedagógica
Início do
semestre
- Os textos não
estão
subsidiando
nossas práticas
e em tempo
hábil.
- Textos para área que
abordem os problemas
levantados que serão
discutidos em palestras,
grupos de estudos, reunião
pedagógica.
Equipe
Pedagógica
Mensal
- Dificuldade - Organização de palestras Equipe Mensal
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em custear
palestantres
para ministras
palestras
de formação política e
cidadania para os
representantes de turma e
grêmios.
Pedagógica,
direção e
professores
- Falta de
comprometime
nto da maioria
dos pais
- Encontros mensais com
os pais para abordar
assuntos detectados de
interesse deles.
Direção e
Equipe
Pedagógica
Mensal
- Falta de
pessoas
capacitadas
para a
formação
dessas
instâncias
- Grupos de Estudo para as
instâncias colegiadas
( APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil,
Conselho de Classe).
Direção e
Equipe
Pedagógica
Mensal
- Abertura do
calendário
escolar
- Grupos de Estudos com
funcionários
Direção e
Equipe
Pedagógica
Mensal
- Espaço no
calendário
escolar
- Formação continuada de
docentes
Direção e
Equipe
Pedagógica
Mensal
18.4. GESTÃO DE RECURSOS DE APOIO FÍSICO, MATERIAIS,
EQUIPAMENTOS E FINANCEIRO
Concepções:É uma atualização organizacional para melhorar a qualidade do ensino
aprendizagem onde os demais profissionais têm um papel fundamental no
processo educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas
também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no
cotidiano escolar.
Devido às transformações na sociedade todos os profissionais da
educação devem estar abertos para um trabalho com responsabilidade,
preparo e equilíbrio, transformando os ambientes físicos, culturais, sociais e
artísticos em uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas que
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sejam flexíveis e conte com condições suficientes para o desenvolvimento
das atividades de ensino aprendizagem.
Proporcionamos ambientes físicos de qualidade, espaços educativos,
organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidado com flores, árvores,
móveis, equipamentos e materiais didáticos adequados à realidade da
escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade
aos alunos, aos pais, e a comunidade, além de boas condições de trabalho
aos professores, diretores e funcionários em geral.
A boa qualidade dos recursos tem papel importante no processo
educativo e o envolvimento da comunidade faz-se necessária seguindo os
itens fundamentais para atender as necessidades:
- Suficiência: disponibilidade de materiais, espaço e equipamentos
quando deles se necessita.
- Qualidade: Adequação do material à prática pedagógica, boas
condições de uso, conservação, organização, beleza, etc.
- Bom aproveitamento: valorização e uso suficiente e flexível de tudo o
que se possui.
OBJETIVOS:
- Manter os serviços de escrituração atualizados bem como a sua
organização.
- Promover ação que favoreça a conservação, ornamentação, higiene e
limpeza.
- Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil atuantes.
Dificuldades Ações a serem desenvolvidas Responsável Cronograma- Falta de
compromisso
dos pais na
entrega de
documentos.
- Organizar as pastas e
arquivos da escola e dos
alunos.
- Equipe
Administrativ
a
- diariamente
- Reunir todos
no mesmo
dias
- Documentar as atividades
desenvolvidas pela escola:
atas, ocorrências.
- Equipe
Administrativ
a
- diariamente
- - Recepção e expedição de - Equipe - diariamente
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Indisponibilida
de de internet
rápida
documentos enviados e
solicitados tais como:
Transferências, históricos
escolares, ofícios e
Requerimentos.
Administrativ
a
- Falta de
participação
dos pais
- Realização de matrículas - Equipe
Administrativ
a
- diariamente
- Falta de
orientação
familiar
- Orientação da comunidade
escolar no sentido da
manutenção, higiene,
cuidados e conservação do
patrimônio público.
Direção e
APMF
-
Diariamente
- Demora na
liberação de
verbas
- Manutenção do patrimônio
escolar através de consertos
e reformas
- Direção
- Caseiro
-
Diariamente
- Muita
exigência nas
distribuição de
verbas
- Aquisição de bens materiais
e de consumo
- Viabilização e captação de
recursos financeiros
- Gerenciamento de verbas
- Direção -
Mensalmente
- Falta de
participação
de
comunidade
escolar
- Prestação de contas à
comunidade escolar - Direção -
Mensalmente
- Demora na
liberação de
verbas
- Viabilização e captação de
recursos
Direção -
Mensalmente
- Mapas e
jogos
- Diversificar o trabalho em
sala de aula
- Direção
- Equipe
pedagógica
- Julho
- Biblioteca - Espaço adequado e
funcionário capacitado para
atender os períodos
ofertados pela escola
- Direção
- Conselho
Escolar
-RH - NRE
- março a
dezembro
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- Tratamento
do lixo
- Lixeira para coleta do lixo
no pátio e salas de aula
- Direção
- APMF
- Março a
Dezembro- Refeitório - Conseguir recursos para o
refeitório
- Direção
- Conselho
Escolar
- abril a julho
- Prédio - O prédio escolar necessita
de reforma geral incluindo:
pintura, fazer corrimão de
acesso e adaptar os
banheiros.
- Direção
- APMF
- Fundepar
- Até
dezembro
- Materiais
didáticos
- Espaço para exposição e
guarda
- Direção
- Equipe
pedagógica
- março a
dezembro
- Merenda
escolar
- Diversificar com cardápio
balanceado
- Direção
Auxiliar
- julho
- Equipamento - Recursos para manutenção
dos equipamentos adquirir
computadores para uso dos
alunos
- Direção
- Conselho
Escolar , pais
- Professores
- maio
- Pessoal de
Apoio
- Reuniões para participar
das atividades
- Direção - Bimestral
- Acesso a
Internet
- Conectar a internet com
rapidez para as pesquisas no
dia a dia
- Direção - Maio
18.5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
O presente projeto está sendo acompanhado pelos vários seguimentos
que compõe a comunidade escolar de acordo com o desenvolvimento das
propostas pedagógicas e projetos nele contidos.
A avaliação do mesmo, parte da necessidade de se conhecer a
realidade escolar para explicar e compreender as causas de existência dos
problemas bem como suas relações e mudanças, esforçando-se por propor
ações alternativas.
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É vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto a
medida que é revelante para as decisões significativas a serem tomadas. É
parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida como
responsabilidade coletiva.
A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e
aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do
ato educativo e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.
Assim sendo a avaliação acontece de forma contínua.
19. DIRETRIZES CURRICULARES
19.1. INTRODUÇÃO:A concepção de uma diretriz curricular é sempre imbuída de uma
proposta política presente nos sujeitos que participam de sua elaboração.
Por mais que determinado indivíduo de diga apolítico ou apático com relação
a questões políticas, sempre os conteúdos a que se propõe ensinar,
carregam muito de sua visão de mundo, que, na maioria das vezes, se
alicerça na posição ideológica dominante. Sob este aspecto, acreditamos
que os elementos de compreensão de mundo fornecidos pelo materialismo
histórico, fornecem uma base sólida para romper, ainda que paulatinamente,
este paradoxo da pedagogia. Na concepção da presente diretriz curricular de
ensino, nos deparamos com sua tendência da educação contemporânea:
uma dita construtivista, tendo como maior nome Piaget: e a outra, a
pedagogia histórico-crítica, concebida por autores como Saviani e Gasparin,
sustentados pelas pesquisas em psicologia da educação, levada a cabo por
Vygotsky e seus companheiros da antiga URRS. Se pudéssemos comparar as
duas linhas usando poucas palavras, diríamos assim: em Piaget, o
desenvolvimento intelectual do educando parte do individual para o
socializado, enquanto que em Vygotsky, ele parte do social para o individual
(VYGOTSKY, 1991, p. 18). Levando-se em conta que somos umas escolas
públicas, repletas de problemas e também de atrativos, sendo os principais
deles, a democracia e a diversidade sócio-cultural, nada mais apropriado do
que nos valermos da visão histórica e social para justificar um currículo de
uma escola pública, utilizando-nos das teorias de pesquisadores que
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sobrepõe o público ao privado, característica indelével da ideologia
socialista.
Segundo VYGOTSKY, a formação de conceitos por parte do educando
é dependente de fatores genéticos, mas, muito mais do meio social onde o
educando se insere. O autor salienta que pensamento e linguagem numa
criança têm raízes ontogenéticas diferentes até me determinado ponto do
desenvolvimento intelectual, eles se encontram. Uma criança de um ano de
idade é totalmente autista, na medida que é incapaz de perceber o outro,
por essa razão, crianças muito jovens são egocêntricas, desprovidas do que
Vygotsky chama de fala anterior. Aos sete ou oito anos, pressionada por
meio social, a criança passa a perceber o outro e a dialogar com ele. Nesse
momento, o conceito é a própria palavra ou signo, a criança se obriga a fazer
uso das palavras para se comunicar com o mundo adulto. É a partir dos doze
anos que o indivíduo se torna capaz de criar conceitos para si mesmo, com
as estruturas mentais que lhe são inerentes (VYGOTSKY, 1991, pp.49-50).
Com base nestas observações, acreditamos que o ensino médio é o
momento que o educando deve ser incentivado a estabelecer uma
permanente relação dialética com o conhecimento ou saber formal da
humanidade, tendo sempre como pano de fundo, a promoção do bem
comum e a transformação do meio social. Com tais objetivos em mente, a
opção por um currículo devem levar em consideração duas coisas: primeiro,
a função da escola é a socialização do saber formal acumulado no
patrimônio cultural da humanidade; segundo, os conceitos não são eternos e
imutáveis, eles evoluem dialeticamente, mediante a atividade humana sobre
o que é natural e,desse modo, até mesmo o professor formado em
universidade conceituada, pode acabar se tornando inócuo na sua função
social, incapaz de se relacionar com seus educandos.
Tal constatação baseia-se no materialismo-histórico de Karl Marx. Até
mesmo os britânicos, paladinos do capitalismo, elegeram Marx como o maior
dos filósofos, numa recente pesquisa proposta pela BBC de Londres e é
muito difícil ler Marx e manter-se apático com relação às suas idéias. Com
base nas categorias marxianas, o homem pôde compreender melhor sua
condição no mundo, desvencilhando-se do tradicional misticismo que
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permeia as relações humanas. Marx teve aula com o próprio Hengel e copiou
deste o conceito de dialética, o eterno movimento das teses, antíteses e
sínteses. No entanto, para Hengel este movimento se situaria no nível das
idéias e comporiam o que ele chama de “Espírito Absoluto”, numa crença
positivista no progresso da compreensão do mundo por parte da
humanidade. A maior genialidade de Marx consiste em que, apesar de
manter o conceito de dialética, ele, ao invés de situá-la no nível das idéias,
ele a coloca na realidade material do homem, sendo esta a responsável por
todo o arcabouço ideológico próprio de cada época (NETTO, p. 30).
Marx, no entanto, por ter escrito e refletido em meados do século XIX,
não foi capaz de perceber que o capitalismo futuramente ainda assumiria
uma face ainda mais perversa: o imperialismo. Lênin foi o primeiro marxista
a analisar este fenômeno da economia capitalista de forma mais objetiva
(ALVES, p. 2). Segundo ele, na sua fase de internacionalização, o capital
seria controlado por grupos (corporações) que se auto protegeriam das
vicissitudes do mercado, na forma de trustes, cartéis, etc. Mas, esta nova
forma de organização do capital engendraria sua própria contradição ou
antítese, o “parasitismo” sócio-econômico, formado por indivíduos excluídos
dos setores produtivos.Gradativamente, estes “parasitas” constituíram uma
ameaça aos interesses capitalistas, como um foco constante de revoltas e,
portanto, de desestabilização. Desta forma, parte do capital foi deslocada
para setores não produtivos da sociedade e este deslocamento enalteceu o
papel do estado (ALVES, p. 4). Coube a ele, o estado, proporcionar meios
para que estes indivíduos improdutivos se mantivessem submissos à ordem
vigente capitalista, através, principalmente, de dois caminhos: a previdência
pública e a escola pública.
Com os olhos do senso comum, a escola apresenta-se como algo
natural e necessário, figurando como um direito universal. Mas, ao nosso
ver, ela cumpre apenas o papel de atenuar as tensões sociais na sociedade
capitalista em sua fase monopolista (ALVES, p. 05). Assim, jovens,
adolescentes e crianças dispensadas das fábricas, onde sua mão-de-obra foi
substituída pela máquina, migraram ou foram agrupadas no interior da
escola. Quando seres humanos tão dispares se vêem co-agrupados em um
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só lugar, a própria identidade da escola passa a ser questionada, juntamente
com a figura do professor e do próprio papel do saber elaborado (DUARTE,p.
223). Tal aglomerado humano revela seus antagonismos. Ao nosso ver, o
conceito do sujeito tende a desaparecer, pois tal conceito, dentro do
pensamento marxista, pressupõe ação frente à determinada realidade sócio-
econômica, fundada na materialidade do contexto histórico. A tendência de
algumas visões pós-modernistas é esvaziar este sujeito, até quase sua
completa eliminação. No estruturalismo, por exemplo, o sujeito está
condicionado a estruturas internas que o determinam (DUARTE, p. 224).
Esse esvaziamento é representado pelo conceito marxista de “alienação”,
em linhas gerais, o sujeito perde consciência de seu status no mundo que o
cerca e se torna incapaz de refletir além das aparências ou da ideologia
dominante.
Duarte, nesse item, faz uma observação muito lúcida. O fim do sujeito
não implica no fim do indivíduo. O indivíduo é necessário o capitalismo,
enquanto fábrica de necessidades imediatas, alicerçadas na concorrência
entre os indivíduos e estes, portanto, são categorias importantes do sistema
capitalista (DUARTE, p. 225). A individualidade é construída no egoísmo,
onde o “eu” é o elemento mais importante. Suprime-se a busca pelas
“essências” pelo fetichismo das aparências, tudo passa a ser relativizado.
Neste contexto, a escola é prejudicada por este culto à individualidade. Num
ambiente onde o desejável é a cidadania, a preocupação com o meio
ambiente e o bem estar das pessoas, o individualismo é prejudicial, pois se
constitui numa barreira intransponível na apropriação destes conceitos pelos
alunos. Prova disso é que vigora a falsa concepção de que a aula é
interessante na medida em que imita um programa de televisão, onde o
professor deve ser o “showman”, engraçado, Atraente, auto-realizado, onde
estudar passa pelo crivo hedonista do prazer pessoal, reinante na sociedade
moderna.
Dentro da perspectiva acima descrita, surgem pedagogias do tipo
“aprender a aprender”, celebrada em pensadores como Delors e Perrenoud,
onde o papel do saber e do professor são secundarizados em detrimento da
suposta autonomia do aluno, onde o aluno deve aprender por si mesmo,
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reduzindo-se, assim, o papel da escola e do professor. O método passa a ser
mais importante que o conteúdo, dentro do conceito educacional capitalista
de “autonomia”. Como resultado, temos alunos desprovidos do sentimento
de alteridade, de valores humanos e, portanto, egoístas, que satisfazem as
exigências do capitalismo, incapazes de se verem como sujeitos e elementos
importantes da sociedade onde vivem, isto é, como transformadores da
realidade material.
No afã de se superar tal disparidade imposta pelas vicissitudes da
educação, cabe pensar o que queremos ensinar, que tipo de cidadão
queremos formar e qual nossa perspectiva em relação ao futuro. Com base
nisso, a ação pedagógica é e deve ser eminentemente política, cabe nos
perguntar se queremos perpetuar ou pagar para ver onde esse tipo de
relações nos levará ou se, assumindo as rédeas de nosso próprio destino,
nos colocaremos mobilizados para transformação. Um currículo deve levar
em consideração o meio social do aluno, já que este fornece à escola “a
zona de crescimento efetivo” descrita pos Vygotsky. Um aprendizado é
significativo na medida em que está intimamente ligada a visão de mundo
do aluno, que por sua vez não deve ser limitador, mas norteadora das ações.
Neste aspecto, não se deve esquecer a importância das contribuições
culturais de minorias e grupos sociais segregados pelo sistema capitalista,
tais como: a cultura afro-brasileira, a indígena, a educação no campo, etc.
19.2. DIRETRIZES CURRICULARES - ENSINO FUNDAMENTAL - 2007
19.2.1. INTRODUÇÃO
Uma educação de qualidade visando a emancipação dos sujeitos
sociais e não guarda em si mesma um conjunto de critério que a delimite. É
a partir da concepção de mundo, sociedade e educação esposada que a
escola procura desenvolver conhecimentos habilidades e atitudes que irão
encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade,
com a natureza e consigo mesmo. Assim a "escola de qualidade" é aquela
que contribui com a formação dos estudantes nos aspectos culturais,
antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho de seu papel de
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cidadão no mundo, tornando-se assim, uma qualidade referenciada no
social. Nesse sentido o ensino de qualidade está intimamente ligado à
transformação da realidade.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental foram
construídas para orientar a oferta da etapa da Educação Básica e a
Organização Curricular das disciplinas.
Conforme o Art. 32.LDB 9394/96 - O Ensino Fundamental obrigatório e
gratuito na escola pública terá por objetivo à formação básica do cidadão. E
como meta é fornecer ao aluno acesso à Base Nacional Comum e à Parte
Diversificada, o que inclui as características regionais da sociedade, da
cultura, da economia e do cotidiano do aluno. Assim se faz necessário
retomar a dimensão histórica de cada uma das disciplinas, explicitar os
fundamentos teóricos metodológicos que dão norte para a organização
curricular das disciplinas, com vistas a assegurar a todos os alunos da rede o
acesso e a aprendizagem de conhecimentos científicos tecnológicos,
filosóficos, sociais, culturais e históricos que contribuam para o seu
desenvolvimento integral.
O conhecimento como processo, como produção, é a construção do
saber. A escola deve pautar suas ações na formação geral, ampla, pois é isto
que pode e deve oferecer, contribuindo com os seus saberes para que os
estudantes possam "Ler e se expressar por meio de uma linguagem com a
qual tenham maior afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as
diferentes linguagens postas no mundo de hoje". (Moreira, p19-2003).
Para tanto exige-se dos professores clareza e domínio de sua área de
atuação, bem como reflexão constante sobre a sua prática.
19.2.2. MATRIZ CURRICULAR EM ANEXO
20. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DA
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
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20.1. DIRETRIZES CURRICULAR DE ARTES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao ministrar nossas aulas expomos a visão do que a arte representa
para nós e para a sociedade.
Tendo daí a necessidade de estarmos sempre atualizados com as
novas manifestações.
Saber arte implica em possuir noções essenciais sobre o assunto:
O que é arte?
Como é constituída?
Qual sua origem?
Bem como fazer arte. Conhecer através da experiência concretamente
vivida.
A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele pela
primeira vez realizou um registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou
um gesto e a ele atribuiu significado. O ser humano é um ser simbólico. E a
arte um patrimônio cultural da humanidade.
Por meio da arte temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos
das comunidades de qualquer época.
Povo, cultura ou pais, produzindo arte, nós nos conhecemos melhor e
nos damos a conhecer os outros. Arte deve ser entendida como
conhecimento e linguagem. A arte é e traz conhecimento, daquele que é
específico das linguagens artísticas assim como conhecimento de história,
geografia, sociologia, filosofia, religião, política, psicologia, antropologia,
arqueologia, enfim tudo o que faz parte do contexto em que a obra foi
criada.
Para o ensino fundamental as formas de relação da arte com a
sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a
associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem.
Dessa forma, o aluno da educação básica, terá acesso ao
conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a
sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.
OBJETIVOS GERAIS
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• Despertar o aluno para o sentido estético e para apreciação da obra
de arte, nas suas diversas manifestações;
• Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma
atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a
imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão
ao realizar produções artísticas.
• Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões, artísticas
locais e regionais, em seus vários aspectos como meio de
preservação das tradições populares e de nossas raízes, permitindo
a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,
oferecendo para isso, o instrumental mínimo necessário, quanto a
terminologia, informação histórica e noções técnicas.
• Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens,
desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise, além de estimular
a expressão artística por meios de vários materiais e formas.
• Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,
documentos, obras e acervos, reconhecendo e compreendendo
concepções estéticas presentes nessas obras e acervos,
reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes
nessas obras.
CONTEÚDOS
A disciplina de arte no ensino fundamental contempla a linguagens das
artes visuais, dança, da musica e de teatro e os conteúdos estruturais
selecionados por essa disciplina vem a constituir a base para a prática
pedagógica.
Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os
alunos, levando-se em considerações suas limitações e necessidades de
encaminhamentos especiais.
5.ª SÉRIE.
ARTES VISUAIS.
1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
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Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma
sensorial.
a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço
visual:
• Suporte: tamanho, espaço, materiais;
• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais, compreendendo ponto, figura/fundo, simetria;
• Texturas: própria e produzida.
• Movimento: ritmo e equilíbrio.
b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
• Sombra: intensidade
• Cor: pigmentos(teoria das cores)
• Composição: figurativa e abstrata
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
• Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda
visual, murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas,
composições, caricatura, design, colagem, ilustrações, poesias,
leitura e releitura de obras artísticas etc.)
• Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas,
etc.).
DANÇA.
1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação
corporal articulada no tempo e no espaço.
• A dança como manifestação cultural.
• Dança folclórica.
2)- Produções / manifestações artísticas da dança:
• Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências
e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários,
figurinos, iluminação e som)
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• Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem
planejamento prévio, exploração mais espontânea das
possibilidades de movimento dentro do ritmo).
MÚSICA.
1- Elementos básicos da linguagem da música :
- som
- ritmo
- melodia.
- harmonia.
• Instrumentos musicais:
- sopro
- corda
- percussão.
1- Produções / manifestações artísticas da musica:
- audição de diferentes estilos musicais;
- canto: músicas folclóricas e populares.
• Instrumentos musicais;
- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro,
percussão.
TEATRO.
1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem
Organização da ação dramática a partir de:
• Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,
poesia.
• Temas folclóricos (lendas brasileiras).
APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.
• Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.
• A arte na consolidação da sociedade brasileira.
• A arte moderna.
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6ª SÉRIES
ARTES VISUAIS
1− Elementos visuais :
• Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de
forma sensorial.
• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais,
• Cor: escala cromática,
• Percepção da cor : tons e matizes,,
• Texturas: tátil e gráfica,
Luz e sombra: técnica de sombreamento.
2− Produções / manifestações artísticas das artes visuais :
• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, fotografia, propaganda
visual, ilustrações, design, poesias, murais, colagens, símbolos,
logotipos, naturezamorta, paisagens, texturas, leitura e releitura
de obras,)
• Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).
DANÇA
1− Elementos básicos da linguagem da dança.
• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
A dança como manifestação cultural:
- dança folclórica.
2- Produção / manifestação artística da dança:
• Composições coreográficas;
• Improvisações coreográficas.
MÚSICA
1- ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA
. Elementos sonoros:
Altura;
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Duração;
Intensidade;
Timbre.
• Qualidades Sonoras
Melodia;
Harmonia
Ritmo
Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;
Canto: Musicas folclóricas e populares
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:
Personagem: Agente da ação
a) Expressão corporal;
b) Expressão Gestual;
c) Expressão Vocal;
d) Expressão facial.
2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:
• Representação teatral direta e indireta;
• Jogos dramáticos, mímicas;
A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte Romana.
• Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de
arte e produtos artísticos (Gênios da pintura).
• Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.
7ª SÉRIES
1- Elementos básicos das artes visuais:
• Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:
-1.º plano, 2.º plano, 3.º plano,...
- figura e fundo
• Movimento:
- ritmo e equilíbrio.
• Espacialiadade:
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- leitura de imagens bidimensionais,
- semelhanças, contrastes e simetria.
• Luz e sombra,
• Cor
- tonalidades, nuances, complementares e análogas.
• Decomposição da luz branca: espectro solar.
2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,
retrato, propaganda visual, paisagem, charge, cartum, caricatura,
ilustrações, poesia, vinhetas, leitura e releitura de obras artísticas
etc.)
Imagens tridimensionais (esculturas, dobraduras, maquetes,etc.)
DANÇA
Elementos básicos da linguagem da dança:
• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
• Dança como manifestação cultural.
2- Produções / manifestações artísticas da dança:
• Composições coreográficas (organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário
figurinos, iluminação)
Improvisações coreográficas (movimentos organizados sem
planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um
ritmo).
MÚSICA
1- Elementos básicos da linguagem da música:
• Qualidades do som;
- altura: grave/ agudo.
- duração e pulsação / ritmo
- intensidade: dinâmica.
- timbre: fonte sonora / instrumentação.
• Instrumentos musicais nas diferentes culturas.
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2- Produções / manifestações artísticas da musica:
• Composições musicais (combinação de diversas melodias, vozes
e/ ou instrumentos)
• Improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio
de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho musical.
• Interpretações musicais: de uma composição musical de acordo
com a concepção do interprete por meio da voz e/ ou instrumento
musical
TEATRO
1- Elementos básicos da linguagem do d teatro.
• Personagem, expressão corporal , expressão gestual, vocal.
• Organização da ação dramática a partir da História:
- temas folclóricos
- textos literários
- textos dramaturgicos;
- poesias;
- músicas
- jogos dramáticos.
• História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.
• Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de
artes e produtos artísticos.
- arte bizantina
- gótica,
- renascentista,
- arte indígena,
- arte africana e arte paranaense.
8. ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1- ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.
• Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de
forma sensorial.
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• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais, compreendendo ponto, linha, figura/fundo,
semelhanças, contrastes e simetria;
• Simetria e assimetria na arte;
• Luz (claro, escuro, sombra);
• Cor, harmonia e pintura (escalas, valores);
• Pontos de vista:
- um ponto de vista.
- vários pontos de vista:
- perspectivas.
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
• Imagens bidimencionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,
propaganda, ilustrações, paisagens, reproduções artísticas,
paisagens reproduções artísticas, poesias, design, artes gráficas,
vitrais, caricatura, leitura e releitura de obras artísticas, colagem,
painéis, murais, etc.)
DANÇA
1-Elementos básicos da linguagem da dança:
• Movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,
• A dança como manifestações culturais.
2- Produção/ manifestações artísticas da dança:
- composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,
iluminação e som)
- improvisação coreográfica (movimentos organizados sem
planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um
ritmo).
MÚSICA
1-Elementos básicos da linguagem da música:
• Elementos sonoros:
- altura
- duração,
- intensidade,
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- timbre.
• Qualidades sonoras:
- ritmo
- melodia,
- harmonia
• Gênero musical:
- popular,
- erudito,
- folclóricos.
2- Produções: manifestações artísticas da música:
• Composições musicais (composições de diversas melodias) - vozes
e / ou instrumentos musicais.
• Improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio
de voz e/ ou instrumentos musical em um trecho
• Musical;
• Interpretação musical: execução de uma composição de acordo
com a concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos
musicais.
TEATRO
1- Elementos básicos da linguagem do teatro:
• personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;
- espaço cênico;
- cenografia,
- iluminação,
- sonoplastia.
• Ação dramática :
- improvisação;
- jogos dramáticos;
- mímicas;
- dramatização.
• Organização da dramática a partir da história:
- textos folclóricos;
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- textos literários;
- textos dramaturgicos;
- poesias;
- músicas
• História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e
analise.
• Linguagens artísticas: apreciação artística-leitura e releitura de
obras de arte e produtos.
• Analise da arte na sociedade capitalista.
• Movimento modernista:
- Arte indígena,
- Arte africana,
- Arte paranaense.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos de artes serão desenvolvidos dentro e fora da sala de
aula através de trabalhos, de pesquisa individual e em grupo. Utilizando-se
de materiais didáticos disponíveis na escola e na comunidade além de
materiais sucatas.
O processo ensino / aprendizagem da arte deve articular os aspectos
teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se criar
formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas
potencialidades criativas. Serão considerados alguns campos conceituais
para contribuírem para reflexões a respeito do objeto de estudo dessa
disciplina, entre eles, o conhecimento estético, conhecimento artístico e
conhecimento contextualizado.
Norteada por esses campos conceituais e na inter-relação de saberes
se concretizarão na prática de experiências estéticas através da percepção,
da análise da criação/produção e da contextualização histórica, isto numa
perspectiva dialógica.
Dessa forma, várias instâncias de produção de conhecimento da arte
serão consideradas, ou seja, os conteúdos pessoais de cada sujeito,
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interligados à produção cultural (local, regional, global), como fonte geradora
de significados em arte.
A linguagem passa a ser compreendida como elo de ligação entre o
conteúdo do sujeito e cultura em suas diversas produções e manifestações
artísticas, entendendo-se como se apropriar dos elementos básicos ou
formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de
se posicionar diante do objeto de estudo.
O aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento presente
nas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a
proximidade das mesmas com o seu universo. O professor, por sua vez, ao
selecionar os conteúdos específicos que irá desenvolver, enfocará essas
formas de relação da arte com a sociedade com maior ou menor ênfase,
abordando op objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.
Nas artes visuais o professor explorará as visualidades em formato
bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características
específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na
disposição desses elementos no espaço.
Em dança, o movimento é o elemento básico. O professor partirá do
movimento e seu desenvolvimento no tempo, espaço, explorando as
possibilidades de improvisação e composição dos alunos. O professor
abordará as relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo e
da dança, através de danças que refletem esteticamente a realidade vivida
em diferentes tempos (folclore, danças típicas, danças afro-brasileiras).
Na linguagem Musical a percepção e memorização dos sons presentes
no cotidiano de forma a tratar conscientemente a escuta, identificando suas
propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são
distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta de sons diferenciados
deverá propiciar o reconhecimento e a organização desses elementos nos
repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas.
A linguagem teatral assim como a dança trabalha com espaço a cena,
as temáticas, as possibilidades de improvisação do trabalho com
personagens que devem partir de textos literários ou dramáticos clássicos,
ou de narrativas orais cotidianas. Para o desenvolvimento da linguagem do
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teatro na escola os alunos deverão se ocupar da montagem do espetáculo,
refletindo sobre cada um dos seus elementos formadores, propiciando o
conhecimento por meio do ato de dramatizar.
Quanto aos saberes específicos da arte, de suas diferentes linguagens
artísticas expressas nos conteúdos propostos objetivam viabilizar a
integração destes as manifestações e produções artístico-culturais,
entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são construídos
historicamente, assim como a arte.
O conhecimento da arte deverá ser proposto através de situações que
visam o entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens
culturais como um conjunto de saberes, colaborando para que os mesmos
além de fluídores de arte, se entendam como parte do sistema
formador/transformador da cultura e da sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação em artes deverá levar em conta as relações estabelecidas
pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas
tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a
partir desses saberes .
Deve ser compreendida como elemento integrador entre a
aprendizagem e o ensino. Para se tratar de avaliação em arte, é necessário
referir-se ao conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto em
seus aspectos experiências (práticos) quanto aos conceituais (teóricos), pois
a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em
relação aos trabalhos artísticos e produzidos. O professor observara como o
aluo soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com
os colegas nas discussões e como se relaciona com os cegos nas discussões
e consensos de grupo. Cabe avaliar todo o processo de elaboração e analise
das manifestações artístico-culturais, identificando em que medidas
expressam a apropriação de noções e conceitos específicos da arte.
Avaliação do aproveitamento escola incidirá sobre o desempenho
do aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando de
instrumentos diversificados( provas escritas, trabalhos de pesquisas,
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reproduções artísticas, leitura e releitura de obras de arte, dramatizações,
coreografias, apresentações artísticas, composições,etc.) e em várias
oportunidades, deve ser um processo continuo , envolvendo não apenas os
conhecimentos adquiridos, mas também o como instrumento de reflexões
das ações das partes envolvidas.
Serão considerados no processo de avaliação a participação dos
alunos, através de conjunto de atividades individuais ou coletivos.
Assim a avaliação em arte deverá ser centrada no conhecimento de
forma a favorecer o diálogo com os limites do gosto e das afinidades,
possibilitando objetivar o sujeito, o subjetivo. O aluno é concebido como
sujeito desse processo, portanto, terá oportunidades apresentar, refletir,
auto - avaliar-se e discutir a sua produção e dos colegas, sem perder de vista
a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos
das linguagens artísticas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. R.J.1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo.1991.
BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São
Paulo. 1993.
OSTOWER, Fayga, Universo da Arte.1991.
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o
ensino fundamental. SEED 2006.
FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São
Paulo. 1993.
20.2. DIRETRIZES CURRRICULARES DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A influência cada vez maior da Ciência e da tecnologia em nossas
vidas e a rapidez com que surgem as inovações nesses campos vem
despertando um intenso debate acerca do ensino de ciências
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O ensino de ciências constitui, portanto um meio importante de
preparar o estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma
sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas cientificas
ao bem-estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, devem ter a
oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que
lhes permite a não só compreender e acompanhar as rápidas
transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e
responsável de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.
Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez mais sobre
a natureza. Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de
erradicar doenças, de viajar para fora de nosso planeta, de construir
eficientes computadores, entre tantas outras coisas que pareciam impossível
de ser praticadas até poucos anos atrás. Não podemos esquecer, porém, que
o conhecimento cientifico também foi usado para produzir, por exemplo,
armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar contaminação
radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso
planeta.
Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos podem
ser empregados em benefício da humanidade, mas também pode, de acordo
com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhes
malefícios irreparáveis.
Para que a ciências seja aplicada de forma a atender as necessidades
do ser humano, são necessários que os cientistas assim como todos os
cidadãos, não sejam apenas técnicos competentes. As soluções para nossos
problemas não dependem apenas da ciência e da técnica, mas também da
formação de uma responsabilidade social e de princípios éticos que
valorizem e respeitem todos os seres humanos.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo
discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel
frente às demandas sociais, uma vez que questões relacionadas à saúde,
sexualidade e meio ambiente, dentre outras, são tradicionalmente
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incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à
disciplina de Ciências.
Compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas
interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano.
Contribuir juntamente com os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, como um instrumento prepositivo que favorece a reflexão, a
contextualização e a articulação dos conteúdos específicos propiciando uma
análise crítica sobre a relação entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.
Permitir aos alunos estabelecer relação entre o mundo natural
(conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu
cotidiano (sociedade).
Reorganizar-se como um espaço democrático de debate e estudos
dos conteúdos específicos referentes aos problemas da realidade social.
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,
buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.
Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que
contribuam para a saúde individual e coletiva.
CONTEÚDOS
5.ª Série
Conteúdo estruturantes: Corpo humano e saúde - Ambiente – Matéria
e energia -Tecnologia
Inter-relações entre os seres vivos e o ambienteConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos- População: taxas,
densidade demográfica
e fatores que
influenciam
- Comunidade:
transferências de
matéria e energia
( ciclos
biogeoquímicos, teias
e cadeias alimentares);
Fotossíntese
- Seres vivos – Seres
vivos
- Seres vivos -
Ambientes
- Biosfera -
Ecossistema
- Comunidade -
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importância do
processo de produção
e armazenamento de
energia química
( glicose)
População
Individuo – Habitat e
Nicho ecológico;
Divisões da biosfera:
biociclos terrestre,
marinho e de água
doce; Teias e cadeias
alimentares:
produtores,
consumidores e
decompositores:
alimentação e saúde:
tipos e funções dos
alimentos, nutrientes
Água no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Estados físicos da
água; Forças de
atração e repulsão
entre as partículas da
água; Mudanças de
estado físico da água:
ciclo da água; Pressão
e temperatura,
densidade; Pressão
exercida pelos líquidos;
empuxo; água como
recursos energéticos
- Composição da água;
Potencial de
Hidrogênio (Ph);
Salinidade; Água como
solvente universal;
Pureza; Soluções e
misturas
heterogêneas.
- Ciclo da água;
disponibilidade da
água na natureza;
Água e os seres vivos:
Habitat aquático;
Contaminações da
água: Doenças -
Preservação e
tratamento; Equilíbrio
ecológico
Ar no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Existência do ar;
ausência do ar vácuo;
- Composição do ar;
Oxigênio (O2) e Gás
- O ar e os seres vivos;
Pressão atmosférica e
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Aplicação do vácuo;
Atmosfera: camadas;
propriedades:
compressibilidade,
expansão, exercer
pressão; Movimento do
ar: Formação dos
ventos, tipos de vento,
brisa terrestre e
marítima; velocidade
e direção dos ventos;
Resistência do ar;
Pressão atmosférica:
Aparelhos que medem
a pressão do ar;
Pressão atmosférica e
umidade, Meteorologia
e previsão de tempo;
Eletricidade
atmosférica
Ar como recurso
energético; Tecnologia
aeroespacial e
aeronáutica; Força de
atrito, aerodinâmica;
deslocamento de
veículos automotores;
velocidade; Segurança
no trânsito: Prevenção
de acidentes
carbônico(CO2)
Fotossíntese,
respiração e
combustação: Ciclos
biogeoquímicos;
Outros elementos
presentes no ar; Gases
nobres; suas
propriedades e
aplicações
a audição;
Contaminação do ar:
doenças causadas por
vírus e bactérias,
Prevenção e
tratamento; Poluição
do ar: agentes
causadores: causas e
conseqüências, efeitos
nocivos resultantes do
contato com esses
agentes; medidas para
diminuir a poluição do
ar
Solo no EcossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos
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- Tecnologia utilizada
para preparar o solo
para o cultivo
- Composição solo;
Tipos de Solo: arenoso,
argiloso, calcário e
húmus; Agentes de
transformação do solo:
Água, ar seres vivos;
utilidades do solo,
Adubação: orgânica e
inorgânica
( compostagem e
fertilização) correção
do Ph dos solos;
Processos que
contribuem para o
empobrecimento do
solo, queimadas,
desmatamento e
poluição, dentre outros
-Combate a erosão;
tipos de erosão; Mata
ciliar; Contaminação do
solo: doenças,
prevenção e
tratamento; Condições
para manter a
fertilidade do solo:
curvas de nível, faixas
de retenção,
terraceamento, rotação
de culturas, culturas
associadas;
Poluição e contaminação da água, do ar e do soloConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Poluição térmica:
Poluição sonora;
Medidas contra a
poluição – fontes
alternativas de
energia; energia eólica,
hidrelétrica, solar entre
outras; Fenômenos:
superaquecimento do
planeta; efeito estufa,
buraco na camada de
ozônio ( alteração de
- Gases tóxicos;
resíduos industriais;
metais pesados;
chuva ácida;
Elementos radioativos,
dentre outros, Causas
e conseqüência da
poluição e
contaminação da água,
do ar e do solo: efeitos
nocivos nos seres vivos
e no ambiente;
- Equilíbrio e
conservação da
natureza; fauna, flora,
ar, água e solo:
Agentes causadores da
contaminação e
poluição da água, do ar
e do solo; Agentes
causadores e
transmissores de
doenças; Prevenção e
tratamento das
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temperatura e
mudanças de estado
físico da matéria)
Prevenção e
tratamento dos efeitos
nocivos resultantes do
contato com agentes
químicos, prevenção e
recuperação de áreas
degradadas por
agentes químicos;
Substancias puras,
misturas homogêneas
e heterogêneas;
Densidade das
substâncias;
Separação de mistura;
fases químicas do
tratamento da água;
Fenômenos:
superaquecimento do
planeta, Efeito estufa,
buraco da camada de
ozônio e poluentes
responsáveis.
doenças relacionadas à
poluição e
contaminação do ar, da
água e do solo;
Saneamento básico:
estações de
tratamento de água
(ETA), de esgoto (ETE)
e do lixo (aterros
sanitários,
reaproveitamento e
reciclagem do lixo);
Doenças relacionadas
à falta de saneamento
básico e prevenção:
Biodigestor;
Fenômenos:
superaquecimento do
planeta, efeito estufa,
buraco na camada de
ozônio e seus efeitos
nocivos aos seres vivos
e ao ambiente.
6.ª Série
Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –
Matéria e energia – Tecnologia
Biodiversidade características básicas dos seresConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Temperatura: Calor,
diferenças entre os
conceitos de calor e
temperatura; equilíbrio
- Metabolismo:
Transformação da
matéria e da energia:
fotossíntese,
- Características básicas
que diferenciam os
seres vivos dos não
vivos. Relação de
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térmico, transferência
e transmissão de calor.
Transmissão de calor;
Isolamento Térmico;
Movimento e
Locomoção
respiração,
fermentação,
decomposição,
combustão
interdependência: seres
vivos- seres vivos; seres
vivos – ambiente;
Adaptações e controle
da temperatura corporal
nos organismos;
Interações da pele com
o meio: proteção do
organismo, regulação
de água e temperatura.Níveis de organização dos seres vivos – Organização CelularConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Unidade de Medida;
Equipamentos para
observação e
descrição de células;
microscópios e lupas
- Unidades e medidas,
Conceitos básicos:
Colóides, osmoses,
difusão, substância
orgânicas e
inorgânicas
- Aspectos
morfofisiológicos
básicos das células;
Células animais e
vegetais (membrana,
parede celular,
citoplasma e núcleo);
Divisão celular: mitose
( células somáticas) –
câncer divisão celular:
meiose (gametogênese
) – anomalias
cromossômicas:
Aspectos
morfofisiológicos
básicos dos tecidos
animais e vegetais;
Conceitos básicos:
biosfera – ecossistema
– comunidade –
população – indivíduo –
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sistemas – órgãos –
tecidos – células –
organelas – moléculas -
átomos.Biodiversidade – classificação e adaptação morfofisiológicaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos -Capilaridade;
Fototropismo,
Geotropismo;
Movimento e
locomoção, referencial,
impulso, velocidade,
aceleração
- Osmose, Absorção:
Fotossíntese;
Respiração;
Transpiração; Gutação;
Fermentação;
Decomposição;
Hibridação
- modos de agrupar os
seres vivos: critérios
de classificação, cinco
reinos dos seres vivos;
biosfera: adaptação dos
seres vivos ( animais e
vegetais) nos
ambientes terrestres e
aquáticos:
Biotecnologia da
utilização industrial de
microrganismos e
vegetais; indústria
farmacêutica, química
e alimentícia
( organismos
geneticamente
modificados) dentre
outras; vegetais; raiz,
caule, folha, flor, fruto e
semente; vegetais:
reprodução e
hereditariedade –
polinização,
fecundação, formação
do fruto e semente,
disseminação; Animais:
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digestão
( alimentação),
respiração, circulação,
excreção, locomoção,
coordenação, relação
com o ambiente,
reprodução e
hereditariedade
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismoConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Diagnósticos, exames
clínicos por imagens;
Tratamento
radioterapia;
Intoxicações por
agentes físicos,
elementos radioativos,
pilhas, baterias, dentre
outros
Imunização artificial,
soros, vacinas,
medicamentos;
Diagnósticos; exames
clínicos; Tratamento:
quimioterapia;
Intoxicações por
agente químicos,
agrotóxicos, inseticidas
e metais pesados
dentre outros;
- Doenças causadas por
animais parasitoses,
zoonoses e
verminoses; doenças
causadas por
microrganismos
parasitoses, infecções
bacterianas, viroses,
protozooses e micoses;
Intoxicações causadas
por plantas tóxicas;
Diagnósticos; exames
clínicos; Prevenção e
tratamento; alopatia;
homeopatia,
fitoterapia, dentre
outros. efeitos das
intoxicações causadas
por agente físicos e
químicos no organismo
- sistema imunológico:
Imunidade, barreira
mecânica, glóbulos
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brancos ( fagocitose)
anticorpos;
7.ª Série
Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –
Matéria e energia – Tecnologia
Corpo humano como um todo integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Ação Mecânica da
digestão, mastigação,
deglutição,
movimentos
peristálticos;
Transporte de
nutrientes; Pressão
arterial; Inspiração e
expiração, Tecnologia
de reprodução in vitro,
Inseminação artificial;
Tecnologias
associadas ao
diagnóstico e
tratamento da DSTS –
AIDS; Tecnologias
envolvidas na
manipulação genética:
clonagem e células
tronco; Tecnologia
associadas ao
aconselhamento
genético como forma
de prevenção de má
- Nutrição:
necessidade
nutricionais, Hábito
alimentar; alimento
diet light; Ação
química da digestão:
transformação dos
alimentos;
Aproveitamento dos
nutrientes; reações
químicas; Equações
químicas,
Transformação
energética; Eliminação
de resíduos;
Hemodiálise; Sabores,
odores e textura; -
Ácidos e bases:
identificação,
nomenclatura e
aplicação; PH de
diversos produtos e
substâncias; Óxidos e
sais: Substâncias
- Sistema
digestório(disgetão);
Disfunções do sistema
digestório: prevenção;
Aspectos preventivos
da obesidade, da
anorexia e da bulimia,
dentre outros; Sistema
Cardiovascular;
Disfunções do sistema
cardiovascular:
prevenção Aspectos
preventivos do acidente
vascular cerebral (AVC),
do enfarte, da
hipertensão e
arteriosclerose, dentre
outros; Sistema
respiratório; Disfunções
do sistema respiratório:
prevenção; Aspectos
preventivos do
enfisema pulmonar, da
asma, e da bronquite,
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formação genética;
Tecnologia envolvida
na doação de sangue e
de órgãos; A luz e a
visão; Propagação
retilínea da luz e a
formação de sombras:
reflexão da luz e as
cores dos objetos:
olho humano como
instrumentos óptico:
Modelo físico do
processo de visão;
Espelhos lentes e
refração; Poluição
visual; Fibras ópticas;
Propagação do som no
ar; Velocidade do
som; O som e a
audição; A qualidade
do som; Reflexos
sonoros: ecos, poluição
sonora; Próteses que
substituem partes e
funções de alguns
órgãos do corpo:
Aparelhos e
instrumentos que o
homem constrói para
corrigir algumas
deficiências físicas;
Objetos e aparelhos
fabricados para
tóxicas de uso
industrial, soda
cáustica, cal e ácido
sulfúrico dentre
outras; substancias
tóxicas de uso
agrícola: Agrotóxicos,
fertilizantes e
inseticidas dentre
outras: - Substâncias
tóxicas de usos
doméstico:
detergentes, sabões,
ceras, solvente, lustra-
móveis, tinta e colas,
dentre outras;
Composição química
do álcool; Teor
alcoólico das bebidas;
Reações que ocorrem
no sistema nervoso e
no organismo com a
liberação de
neurormônios, como
por exemplo a
adrenalina
dentre outros; Sistema
urinário; Disfunções do
sistema urinário:
prevenção; Aspectos
preventivos do nefrite,
da cistite e da infecção
urinária dentre outros;
Sistema genital
feminino; Disfunção do
sistema genital
feminino, prevenção;
Sistema genital
masculino; Disfunção
do sistema genital
masculino, prevenção;
Métodos
anticoncepcionais –
tipo, ação no
organismos, eficácias,
acesso, causas e
conseqüências do uso:
Tecnologia de
reprodução in vitro,
inseminação artificial;
Tecnologias associadas
ao diagnóstico e
tratamento das DSTS –
AIDS; Manipulação
genética: clonagem e
células tronco;
Aconselhamento
genético como forma de
prevenção à má
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corrigir deficiências
dos órgãos dos
sentidos; Tecnologia
utilizadas para
diagnosticar
problemas
relacionadas aos
sistemas sensorial,
nervoso, endócrino,
locomotor
( esquelético e
muscular), genital,
digestório, respiratório,
cardiovascular e
urinário; Tecnologia
que causam danos ao
sistema nervoso
central: radiação,
metais pesados,
drogas, acidentes com
armas de fogo,
acidentes de transito,
automedicação, dentre
outras; Correção de
lesões ósseas e
musculares:
traumatismos, fratura
e lesões;
formação gênica;
Doação de sangue e
órgãos; Reprodução –
Hereditariedade;
Causas conseqüências
da gravidez precoce –
prevenção: Doenças
sexualmente
transmissíveis (DSTs) –
Síndrome da
Imunodeficiência
Adquirida (AIDS):
prevenção; defesa do
organismo:- Sistema
sensorial: visão,
audição, gustação,
olfação e tato;
Portadores de
Necessidade
Educacionais Especiais:
deficiência congênita e
adquirida ( causas,
conseqüências e
prevenção); Sistema
nervoso: central,
periférico e autônomo.
Disfunções do sistema
nervoso: prevenção;
efeitos das drogas
( licitas e ilícitas) no
sistema nervoso;
Prevenção ao uso de
drogas; Sistema
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endócrino, glândulas:
exócrinas, endócrinas e
mistas
Disfunção do Sistema
endócrino: prevenção,
Sistema esquelético:
prevenção, sistema
Muscular; Disfunções do
sistema muscular:
prevenção
8.ª Série
Conteúdo Estruturantes: Corpo humano e saúde – Ambiente –
Matéria e energia – Tecnologia
Transformação da matéria e da energiaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - energia: condutores –
Tipos, fontes,
aplicações,
transformações,
segurança e prevenção;
Eletricidade: condutores
– fontes, aplicações,
transformações,
seguranças e
prevenção: Magnetismo:
imãs; Bússola;
- Fotossíntese;
Fermentação;
Respiração;
Decomposição;
Combustão
Cadeia alimentar; Teia
alimentar; Relações de
interdependência:
seres vivos – ambiente;
Energia na célula:
produção,
transferência, fontes,
armazenamento,
utilização; nutrientes;
tipos e funções
Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos - Sol: fonte de luz e
calor; Radiação;
Sol: composição
química, sistema solar:
- Planeta Terra:
Biosfera; Sol: produção
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Instrumentos
construídos para
estudar os astros:
astrolábio, lunetas,
telescópios, satélites,
foguetes, estações
espaciais,
radiotelescópio; Planeta
Terra: movimento de
rotação( dias e noites) e
movimento de
translação ( estação do
ano); Inclinação do eixo
da Terra em relação ao
plano de órbita; Força
gravitacional; Medidas
de tempo -
Instrumentos
construídos pelo ser
humano para marcar os
dias no tempo e no
espaço: relógio de sol,
ampulhetas, relógios
analógicos, digitais e
calendários.
Desenvolvimento da
Astronáutica e suas
aplicações;
Telecomunicações:
satélites, internet,
ondas, fibras ópticas,
dentre outras;
exploração
composição da terra de vitaminas D;
Movimentos da Terra e
suas conseqüências –
ritmos biológicos; A lua
como satélite natural
da Terra: influencias
sobre a biosfera,
marés; Diagnósticos,
tratamento e
prevenção dos efeitos
das radiações do sol
sob o corpo humano:
queimadura, insolação
e câncer de pele; O ser
humano no espaço:
astronautas; relação de
adaptação do homem
às viagens espaciais;
sol: fonte de luz e
energia: fotossíntese:
processo e
armazenamento de
energia; Estrutura da
Terra – atmosfera,
listofera e hidrosfera;
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aerofotogramétrica
( monitoramento por
imagem de satélites):
Utilização dos satélites
na meteorologia;
Investigação do espaço
sideral por meio de
foguetes, sondas
espaciais, ônibus
espacial e estação
espacial; Estrelas,
constelação e
orientação
- Sistema Solar: posição
da terra e dos demais
planetasSegurança no trânsito Conhecimento Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos Movimento;
Deslocamento,
trajetória e referencial;
Velocidade, Velocidade
Média e Aceleração;
Distância; Tempo;
Inércia; Resistência do
ar; Força de atrito,
Aerodinâmica,
Equipamentos de
segurança nos meios de
transportes; A relação
entre força, massa e
acerelação; Máquina
simples
Teor alcoólicos das
bebidas e suas
conseqüências no
trânsito
- Acidente de trânsito
relacionados ao uso de
drogas (álcool) –
causas e conseqüência;
Tempo de reação e
reflexo comparado
entre um organismo
que não ingeriu drogas
( álcool) e um
embriagado; Efeitos do
álcool e outras drogas
no organismo
- Prevenção de
acidentes
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METODOLOGIA
O trabalho com ciências deve oportunizar a apropriação do conteúdo
numa perspectiva de totalidade desenvolver o trabalho com os conceitos
fundamentais e suas inter-relações fazendo com que o trabalho de sala de
aula seja elaborado de forma que compreendam criticamente essas inter-
relações, fenômenos e objetos das ciências.
A mobilização de conhecimentos adquiridos pela vivencia e pela
cultura relacionada aos conteúdos numa forma interdisciplinar, fazendo que
os alunos possam se interar com meios concretos como a observação,
experimentação, jogos, diferentes fontes, textuais para obter e comparar
informações, despertando assim o interesse pelos conteúdos trabalhados, e
sejam capazes de formular hipóteses e analisar através das sínteses.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem. As atividades aplicadas deverão possibilitar muitas formas de
avaliação(oral ou escrita, individual ou em grupo) envolvendo vários tipos de
competências. È importante diagnosticar o que o aluno aprendeu sobre
teorias, fatos e conceitos e sobretudo verificar se ele é capaz de aplicar o
que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu
conhecimento para novas situações e ser capaz de analisar situações
complexas.
O processo avaliativo será de forma sistemática a partir de critérios
avaliativos, estabelecidos pelo professor e considerando aspectos como:
- Testes (oral e escrito)
- Pesquisas
- Debates
- Trabalhos em grupo
- Trabalho individual
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Os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados
conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses
conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações
estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de
ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano também serão considerados.
Para isto é imprescindível a coerência entre o planejamento das
ações pedagógica do professor, o encaminhamento metodológico e o
processo avaliativo.
BIBLIOGRAFIA
GEWANDSZNAJDER, Fernando: Livro Didático; Ciências planeta
terra. 2ª edição, São Paulo, 2005
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Terceiro e quarto ciclos
do ensino fundamental/introdução aos Parâmetros curriculares
Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC / SEF, 1998.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico
para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Ciências.
20.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Educação Física está articulada ao Projeto Político Pedagógico da
escola e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino para
contemplar a visão de totalidade do homem. Essa proposta tem como
fundamento o materialismo histórico, cujo princípio baseiam-se na reflexão
crítica das estruturas sociais e suas desigualdades, que fazem parte dessa
sociedade. A preocupação está na superação das concepções positivas e
deve avançar na busca do entendimento do corpo em muita de sua
complexidade, permitindo umas abordagens biológicas, antropológicas,
sociológicas, fisiológicas e política das práticas corporais.
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A perspectiva da disciplina está inserida numa abordagem
crítica,com ênfase na corporalidade entendida como expressiva do corpo,
alicerce do projeto educativo.
Em suma, a Educação Física complementa a enorme riqueza das
manifestações corporais inseridas na escola, atendendo para a formação
humana, levando em consideração a diversidade de experiências culturais,
pois cada aluno tem um corpo, uma história e uma expectativa.
OBJETIVOS GERAIS:
Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento
do sujeito unilateral, superando uma visão fragmentada do homem;
Ampliar o campo da intervenção da Educação Física, para além das
abordagens centradas na motricidade;
Integrar o Projeto Pedagógico aos elementos fundamentais para o
processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas
corporais;
Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual
está inserido;
Transcender aquilo que se apresenta como senso comum,
desmistificando formas já arraigadas e equivocadas do entendimento das
diversas práticas e manifestações corporais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Manifestações ginásticas;
Manifestações esportivas;
Brincadeiras, brinquedos e jogos;
Manifestações estético-corporais (danças e teatros).
CONTEÚDOS POR SÉRIE:
5ª. Série:
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O corpo como construção histórica social:
Saúde/doenças: elementos básicos
O corpo e sua manifestação sexual
O corpo como sujeito e vítima da violência: consumo de drogas,
preconceitos e tabus corporais
jogos
Por que brincamos?
A construção coletiva de jogos e brincadeiras
Manifestações esportivas
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
O esporte como fenômeno da massa
Práticas desportivas.
6a. Série:
O corpo como construção histórica social
O corpo e seus adereços
Corpos femininos, infantis, masculinos, de velhos.
Conhecimento do corpo
Auto conhecimento corporal
Interação corporal
O corpo que não se vê
Manifestações esportivas
Práticas esportivas.
7a. Série:
Manifestações esportivas
O sentido da competição esportiva
Elementos básicos constitutivos dos esportes
Prática esportiva
Manifestações ginásticas
Origem da ginástica
Diferentes tipos da ginástica
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8a. Série:
Manifestações esportivas
Prática desportiva
Manifestações ginásticas
Práticas ginásticas
Cultura da rua
Manifestações estético-corporais na dança e no teatro
A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal
Diferentes tipos de dança
Expressão corporal com e sem materiais.
METODOLOGIA:
Pretende-se demonstrar como o alargamento da compreensão das
práticas corporais na escola pode representar uma nova orientação nas
formas de conceber o papel da Educação Física na formação do aluno.
A corporalidade como concepção orientadora da Educação Física
pretende por meio de práticas corporais ir além da dimensão motriz levando
em conta a interdisciplinaridade de experiências manifestas pelo corpo os
quais permeiam estas práticas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser diagnósticas, contínuas, formativas e
somáticas.Será levada em consideração toda a participação do aluno e sua
elaboração crítica.
Caso haja necessidade, serão aplicadas atividades de recuperação
para a melhoria da aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA:
LEOZI Mara Sascoski,Currículo básico para a escola pública do
Paraná, Editora Saraiva. 1992
VIRGÍNIA Zélia A Rebeis Farha. Educação Física e Desporto,
MEC/SEF.Brasília – DF 1998
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LARANJEIRAS. Maria Inês, Parâmetros Curriculares Nacionais.
MEC/SEF. Brasília-DF 1998
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Educação Física.
20.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se
destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a
inserção de conteúdos que tratem da diversidade de manifestações
religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de
vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são
impregnadas.
A disciplina de Ensino Religioso é parte integrante da formação
básica do ser humano, como pessoa e cidadão, vedada qualquer forma de
doutrinação ou proselitismo. Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser
tratadas como conteúdos nas salas de aula, proporcionando ao aluno o
respeito à diversidade cultural e religiosa.
O Ensino Religioso subsidiará os educandos na Compreensão e na
forma como a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo
da afirmação ou negação do Sagrado, uma vez que este compõe o universo
cultural humano, fazendo parte do modelo de organização de diferentes
sociedades.
OBJETIVO GERAL
O Ensino Religioso tem como objeto de estudo o sagrado como foco
do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em toas as
manifestações religiosas.
Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o serne da
experiência religiosa que se expressa no universo de diferentes grupos
sociais.
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O conteúdo abordado Pelo Ensino Religioso terá, também, a
preocupação com processos históricos de construção do sagrado, a fim de
explicitar caminhos percorridos até a concretização de simbologias e
espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação de
tradições.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto
Sagrado.
O Ensino Religioso na Escola Pública.
- Orientações legais.
- Objetivos.
- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso
como disciplina Escolar.
I - RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição
Brasileira: respeito à liberdade religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II - LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de
expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras,
etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
III -TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
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Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá’ís, - Fé Bahá’L,
Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo,
etc.
IV - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos,
destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e
dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam diferentes formas de
compreensão e relação com o sagrado.
- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo
(Sidharta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),
Taoísmo (Lao Tsé), etc.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto
Sagrado.
I - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos.
- Nos Mitos.
- No cotidiano.
Exemplo: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.
II - RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,
formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à
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memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem.
- Mortuários.
- Propiciatórios.
-Outros.
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre),
Via sacra, Festejo indígena de colheita, etc.
III - FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos
ou datas importantes.
-Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islamismo),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá ( Afro-brasileira), Pessach
(Judaísmo),etc.
IV - VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.
- Reencarnação.
- Ressurreição.
- Além Morte.
- Ancestralidade.
Outras interpretações.
METODOLOGIA
A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a
pedagógica, adequada ao universo escolar.
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Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor
estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem
o universo sagrado das manifestações religiosas, como construção histórico-
social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará,
portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa. Esta
também é uma das formas de respeito ao direito à liberdade de consciência
e à opção religiosa do educando. As análises se darão por meio do
tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do
universo cultural, ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem
o universo das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas
expressões coletivas.
A prática pedagógica será pautada em diferentes materiais (filmes,
fotografias, artigos, pinturas, visitas em espaços sagrados) como temas
geradores dos conteúdos estruturantes, permitindo sempre a reflexão e o
debate, proporcionando sentimentos de tolerância e o convívio fraterno
entre os alunos, e nos diferentes grupos sociais no qual estão inseridos.
AVALIAÇÃO
Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino
Religioso, faz-se necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem
adotados, uma vez que este componente curricular não tem a mesma
orientação que a maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de
notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como
objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na
documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula
na disciplina.
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que
permitem acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo
aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos e os objetivos.
A apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser
observado pelo professor em diferentes situações de ensino e
aprendizagem. Pode-se avaliar em que medida o aluno expressa uma
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relação respeitosa com os colegas que têm opções religiosas diferentes da
sua; aceita as diferenças e, reconhece que o fenômeno religioso é um dado
da cultura e da identidade de cada grupo social, emprega conceitos
adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
BIBLIOGRAFIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO–SUPERINTENDÊNCIA DA
EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino
Fundamental, Versão Preliminar, julho: 2006.
20.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTACAO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de geografia deve oferecer instrumentos essenciais para a
compreensão e intervenção da realidade social, ampliando as relações da
sociedade com a natureza e espaço geográfico, através de atitudes e
métodos que permitam que o aluno compreenda a realidade tanto física
como humana.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Partir dos requisitos que a maioria já possui, dando continuidade ao
ensino de geografia, estabelecendo relações entre a natureza e sociedade
em seu cotidiano, apontando a dinâmica das transformações naturais e
antrópicas, no espaço geográfico.
Contribuir para o exercício da cidadania, conduzindo a reflexão, a
leitura de mundo e suas transformações, possibilitando ao aluno condições
de se localizar no espaço em que vive e partir daí entender os problemas
sociais, ambientais, políticos e culturais do meio em que vive.
Proporcionar o entendimento sobre questões atuais como a
globalização entre outras transformações que o mundo contemporâneo vem
sofrendo, atuando de maneira critica e construtiva sobre tais questões.
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Apropriação do conhecimento cientifico, que transforma e cria novos
parâmetros sociais, contribuindo dessa forma para as inter- relações entre
homem-natureza e homem-sociedade, esclarecendo a importância do
ambiente, para a permanência das atuais e futuras formas de vida.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Dimensão econômica da produção no espaço;
-Geopolítica;
-Dimensão sócioambiental,
-Dinâmica cultural e demográfica;
5.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
- As paisagens e
o Trabalho;
- Paisagens da
terra;
- Orientação no
espaço;
- Localização no
espaço;
- Representação
do espaço;
- O Sistema
Solar;
- A Terra e a Lua;
- O Tempo e as
transformações;
- Rochas e
minerais;
- As Formas da
paisagem;
- Atmosfera:
temperatura e
pressão;
- Atmosfera:
umidade e
precipitação;
- O Tempo, o
Clima e a
Vegetação;
- A Águas e a
- Consumo,
consumismo e
cultura:
- As Influências
dos - Meios de
comunicação nas
manifestações
culturais e na (re)
organização
Social do Espaço
Geográfico
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vida;
- As Lagos e a
água solidificada;
6.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
- Espaço
agropecuário;
- Atividades
industriais
- Espaço Urbano
- Sudeste: -
Construção do
espaço;
- Sul: Construção
do espaço;
- Centro-Oeste:
Construção do
espaço;
- Nordeste:
Construção do
espaço;
- Norte:
Construção do
espaço;
- O Brasil no
Globo Terrestre;
- Diferenciação
regional do
Brasil;
-Sudeste:
Paisagens
Naturais;
-Sul:
Paisagens
Naturais;
- Centro-Oeste:
Paisagens
Naturais;
- Nordeste:
Paisagens
Naturais
- Norte:
Paisagens
Naturais;
- População
Brasileira;
- Movimentos da População Brasileira;- Origens do
Espaço Brasileiro;
- Um País de
desigualdades;
- Comércio,
transporte e
comunicação;
7.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
- Um mundo
dividido -
Desigualdades
regionais;
- Capitalismo x
Socialismo
- Capitalismo e
Globalização
- América: O
relevo e a
hidrografia
- O clima e as
- Conquista do
território
americano;
- O Canadá
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- Países Platinos;
- Transportes do
Paraná;
- História
Econômica
Paranaense;
- Riquezas
agrícolas;
- Indústria e
comércio do
Paraná;
- Os donos da
Terra
- Os Estados
Unidos da
América
- Jogo
Geopolítico
Fronteiras do
Paraná
paisagens vegetais da América- Países Andinos
- Espaço
Paranaense
- Relevo do
Paraná
- Litoral
Paranaense
- Clima do Paraná
- Hidrografia
- Vegetação e
- Fauna do
Paraná
- O México
-Território e
população;
- População
paranaense
- Turismo
paranaense
8.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
- Europa Ocidental
- Europa
Setentrional
- Europa Centro-
oriental
- Europa Meridional
- África: entre a
riqueza e a
pobreza;
- África do Norte e
sua economia;
- África
Subsaariana;
- Ásia: Economia
- Oriente Médio:
- O que é a
Europa;
- União
Européia;
- Japão e os
Tigres Asiáticos
- China
- Paisagens
Naturais da
Europa;
- Paisagens
Naturais da
África;
- Paisagens
Naturais da Ásia;
- Regiões Ártica e
Antártica;
- População e
espaço Europeu;
- África do Norte
e as
desigualdades
regionais;
- África
Subaariana e os
conflitos;
- Ásia: População;
- Conflitos do
Oriente Médio;
- O subcontinente
indostânico;
- O Sudeste
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economia
- Oceania
Asiático;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Pesquisa envolvendo argumentos teóricos e leitura da realidade,
respondendo a questionamentos elaborados produzindo novos
conhecimentos questionando e comparando informações obtidas.
Realização de trabalhos de campo, onde o aluno possa observar as
relações entre homem e meio ambiente e sua dinâmica tanto na cidade
como na zona rural envolvendo saúde, cidadania, diferentes formas de
produção e consumo da sociedade e natureza.
Utilização de mapa temático e qualitativo, gráfico e tabela, filmes,
musica, textos extraídos de jornais e revistas, para a contextualização e
interdisciplinaridade articulando o conhecimento.
AVALIAÇÃO
Avaliar a aprendizagem será de forma continua, identificando as
conquistas de problemas dos alunos em seu desenvolvimento, tendo um
caráter investigativo e processual, promovendo num recurso precioso,
reprogramando continuamente através de provas somatórias e escritas,
trabalhos individuais, em dupla ou grupo, interpretação de texto, construção
de maquetes, poemas, pesquisas, teatros.
BIBLIOGRAFIA
GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da,
orgs.Geomorfologia; uma atualização de bases e conceitos. Rio de
Janeiro, Betrand Brasil, 1994.
JOLY, Fernand. A cartografia. Campinas, Papirus, 1990.
SIMIELLI, Maria Elena et alii. Do plano tridimensional: a maquete
como recurso didático. Boletim paulista de geografia. São Paulo, AGB -
São Paulo, 1992.n.70.
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AZEVEDO, Aroldo de et alii. Brasil, a terra e o homem. São Paulo,
Nacional,1970.
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec,
1996.
IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro, Civilização
brasileira,1996.
ALMANAQUE ABRIL – Mundo 2002, Abril, São Paulo.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos; o breve século XX
(1914-1991). São Paulo, Companhia das letras,1995.
20.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
EMENTA:
Recortes da História Antiga, Média, Moderna e Contemporânea tendo
como pano de fundo a luta de classes, Cultura e ideologias dominantes.
CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA.
A ponte entre passado e futuro é a categoria norteadora do Ensino de
História. Esta concepção de historicidade deve permear as aulas, caso
contrário ela torna-se uma disciplina estéril, mera repetição de fatos,
aparentemente superados, desvinculados da realidade do aluno. Graças à
historicidade, outras categorias essenciais à existência humana vêm à tona,
tais como: identidade, memória, pertencimento, etc.
Gostar de história é o mesmo que gostar de ser humano, nela a
essência humana é cultuada e refletida. História não deve ser a história dos
mais fortes ou vencedores, mas a história de todos. Ela não é uma sucessão
de mitos, pelo contrário, fornece inspiração para o sujeito mudar sua
realidade, através da indignação e à valorização de sua própria cultura,
reagindo contra o fenômeno da globalização, que insiste em exterminar as
diferenças entre os grupos humanos, fazendo deles meros objetos de
manipulação do interesse das classes dominantes e do capitalismo
selvagem.
Com base no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento,
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pretende-se apresentar os conceitos históricos não como algo pronto e
acabado, mas como algo que está em constante evolução em busca de sua
própria definição. Quando o ensino desta disciplina não é permeado por esta
visão dialética, o conceito converte-se em mera palavra, ou seja, um símbolo
desprovido de significado, o que favorece meramente a memorização pura e
simples, como é relatado na teoria psicológica de Vygotsky.
OBJETIVOS GERAIS.
Fornecer ao aluno elementos para compreensão de sua própria
realidade a partir da noção de historicidade entre passado e presente,
percebendo-se como sujeito histórico capacitado para o pleno exercício da
cidadania.
CONTEÚDOS:
Os conteúdos a seguir foram organizados levando-se em consideração
as diretrizes curriculares do Estado do Paraná e também o teor das Leis
10.639/2003, que trata das relações étnico-raciais e da cultura afro-
brasileira, e 13.381/2001, que torna o obrigatório o ensino de conteúdos de
História do Paraná, e das demais determinações da legislação educacional
brasileira.
5.ª SÉRIE:
CONTEÚDOS /
DIMENSÕES
POLÍTICA ECONÔMICO - SOCIAL CULTURAL
1- Historio-
grafia
2- Pré-
História
3- O Egito
antigo
- o espaço
enquanto
categoria da
História
- relações de
poder na
comunidade
primitiva
-O surgimento
do Estado
- controlando o
tempo para controlar
a natureza
- o espaço como
elemento
determinante da vida
social e matéria
- os instrumentos
pré-históricos
- o modo de
- o tempo
enquanto
construção
cultural.
- contando o
tempo pelos
astros
- o imaginário do
homem pré-
histórico
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4- O
Extremo
Oriente
5- Grécia
Antiga
6- Roma
7- O
Islamismo
- a teocracia
egípcia
- a dominação
dos povos indo-
europeus sobre
os povos da
índia
- conflitos
militares entre
chineses e
mongóis
- o surgimento
da Polis grega
- a destruição de
Tróia e a
expansão grega.
- a Monarquia
Romana
- a República
Romana
- o conflito entre
patrícios e
plebeus
- o Império
Romano
- a Dinastia Julio-
Claudiana
- as invasões
dos povos
bárbaros
- Mohammad e
sua época
produção primitivo
- o Egito Antigo e o
rio Nilo
- divisão social no
Egito antigo
- as castas da
sociedade indiana na
antigüidade
- os gregos e seu
meio ambiente na
determinação da
vida econômica
- a divisão social em
Atenas e Esparta
- o comércio
marítimo grego na
antigüidade
- divisão social ao
longo da história
romana
- o modo de
produção clássico
- o declínio do
Império romano
- o deserto e a vida
econômica dos
árabes na época de
Mohammad
- a arte pré-
histórica
- clãs e tribos
- a visão de
mundo dos
egípcios antigos
- mitologia
egípcia
- o Egito Antigo:
uma civilização
negra para
acabar com o
preconceito da
superioridade
branca
européia
- as religiões
orientais
- mitologia grega
- o homem ideal
segundo a visão
dos gregos
antigos
- o surgimento da
filosofia, história,
matemática,
Ciências, etc
- o Helenismo
- mitologia
romana: a Eneida
de Virgílio
- o Cristianismo
- contribuições
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culturais dos
povos
bárbaros
- a cultura e a
religião islâmica
6.ª SÉRIE:
CONTEÚDOS
/DIMENSÕES
POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL
CULTURAL1- A
Europa
Medieval
2- O
Absolutism
o
3- A
Expansão
Marítimo-
Comercial
4- O
Renascime
nto
5- A
Conquista
da
América
pelos
Europeus
6- A
- relações de
suserania e
vassalagem
- a hegemonia da
Igreja Católica
Romana na
Europa Medieval
- as Cruzadas
- as invasões dos
povos vickings
- a formação dos
Estados Nacionais
- os povos pré-
colombianos
- Cortez e Pizarro
na América:
dominação de
Astecas e Incas
- A Contra
Reforma Católica
- o Tratado de
Tordesilhas e a
divisão territorial
da América
- os primeiros
- o uso da terra na
Europa Medieval
- as relações entre
servos e senhores
feudais
- o Renascimento
Urbano
- o Renascimento
Comercial na Baixa
Idade Média
- o surgimento da
burguesia
- mercantilismo
- manufaturas
- as rotas
comerciais
- Gênova e Veneza
- os portugueses no
Brasil: Cabral
- Colombo na
América Central
- a exploração do
pau-brasil
- as Capitanias
Hereditárias
- o imaginário
cristão
- a arte sacra
- costumes
medievais
- revolução nos
instrumentos de
preparo da terra
- a Teoria do
Direito Divino dos
Reis
- o imaginário
europeu anterior
as navegações
- o confronto
entre as culturas
européias e
indígenas
- as culturas
asteca e inca
- a arte
renascentista
- a nova cultura
protestante
- a cultura tupi-
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Reforma
7- A
Colonizaçã
o do Brasil
8- O Ciclo
do Açúcar
9-
Expansão
Territorial
do Brasil
10- Início
da História
do Paraná
núcleos de
povoamento no
Brasil
- os
governadores-
gerais do Brasil
- a resistência
negra nos
quilombos: Zumbi
dos Palmares
- os primeiros
habitantes de
Paranaguá
- Entradas e
Bandeiras
- calvinismo e a
burguesia
- a manufatura do
açúcar
- senzala e casa-
grande: relações
entre o branco
europeu e o
africano
- formação étnico-
racial do Brasil
- a Plantation da
Cana de Açúcar
- drogas do sertão e
sertanismo de
contrato
guarani
- o imaginário dos
habitantes do
engenho de
açúcar
- a cultura afro-
brasileira
Mitologia no
candomblé e
umbanda
- viagem de Hans
Staden no litoral
paranaense:
- o europeu
relatando a
cultura indígena
7.ª SÉRIE:
CONTEÚDOS/
DIMENSÕES
POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL
1- A
Revolução
Inglesa
2- O
Iluminismo
3- O Ciclo
da
Mineração
no Brasil
4- A
Independê
ncia dos
- A burguesia
inglesa em
conflito com a
nobreza
- a Monarquia
Constitucional
inglesa
- o liberalismo
político
- Montesquieu e a
Teoria dos Três
Poderes
- Os Atos de
Navegação de
Cromwell
- a fisiocracia
francesa
- o liberalismo
econômico
- Revoltas Anti-
Coloniais
- o Quinto, Casas de
Fundição e a
Derrama
- Rousseau: uma
nova concepção
da
natureza humana
- o barroco
brasileiro
- as idéias
iluministas no
Brasil
- o romantismo
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EUA
5- A
Revolução
Francesa
6- A
Revolução
Industrial
7- A
Independê
ncia do
Brasil
8- O
Primeiro
Império
9- O
Segundo
Império
10- As
Doutrinas
Sociais
11- O
Imperialism
o
12- A
Abolição da
Escravatur
a no Brasil
13- A
República
no Brasil
- a ocupação do
planalto
paranaense:
Curitiba
- a Inconfidência
Mineira
- As Treze
Colônias: origem e
organização
política
- a crise do
Absolutismo
- fases da
Revolução
Francesa
- Napoleão:
ascensão e queda
- Independência
das Colônias
Espanholas
- a Família Real
Portuguesa no
Brasil
- A Revolução do
Porto
- Burguesia versus
Proletariado
- Ludismo e
Cartismo
- A Guerra do
Paraguai
- o fim da
Monarquia no
- O Ciclo do
Tropeirismo no
Paraná
- cidades
paranaenses que
surgiram no Ciclo do
Tropeirismo
- a mão-de-obra
africana nas minas
- o sociedade
mineira
- A Guerra dos Sete
Anos
- a sociedade
francesa às vésperas
da Revolução
- a Abertura dos
Portos do Brasil
- êxodo rural e
Revolução Industrial
na Inglaterra
- o surgimento do
proletariado
- imigrantes
europeus e outros
chegam ao Brasil
- os negros e a
imigração: mais uma
forma de exclusão
dos afro-brasileiros
europeu
- a vinda da
Família Real: a
cultura
brasileira se
transforma
- o movimento
abolicionista
- o Conceito de
Civilização e a
subjugação da
África e Ásia
- o Romantismo no
Brasil
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Brasil
8.ª SÉRIE:
CONTEÚDOS /
DIMENSÕES POLÍTICA
ECONÔMICO
SOCIAL CULTURAL1- A
Primeira
Guerra
Mundial
2- A
República
Velha
3- A
Revolução
Russa
4- A Crise
de 1929
5- As
Ditaduras
Fascistas
6- A
Segunda
Guerra
Mundial
7- A Guerra
- a formação da
Entente e a da
aliança
- Causa políticas
da Primeira
Guerra
- a hegemonia
política de SP e
MG na República
Velha
- a política dos
governadores e o
Brasil dos coronéis
- a Rússia dos
Czares
- a ideologia
socialista
- a formação da
DUMA na Rússia
pré-revolucionária
- Bolcheviques e
Mencheviques às
vésperas da
Revolução Russa
- Roosevelt no
poder nos EUA
- a “Revolução” de
1930 no Brasil
- o início do
- as disputas entre
nações imperialistas
- o desenvolvimento
tecnológico
- África e Ásia
subjugadas ao
imperialismo
- o Ciclo Cafeeiro no
Brasil
- Canudos e
contestado
- a sociedade russa
às vésperas da
revolução
- Lênin e a NEP
- a quebra da bolsa
de valores de Nova
Iorque
- a ascensão da
social democracia
- o New Deal
- a crise do
liberalismo
econômico
- a crise da
República Velha no
Brasil
- o Cangaço
- o início da
- conflitos étnicos
na Primeira Guerra
- o Czarismo e a
Igreja Ortodoxa
- o surgimento do
cinema
- o surgimento de
novos ritmos
musicais
- a Semana de
Arte Moderna de
1922
- o “american way
of life”
- a evolução dos
paradigmas
científicos
- a Psicanálise e o
Surrealismo
- o futebol e o
carnaval: aspectos
da cultura
brasileira
- a Revolução
Cultural na China
de Mao
- a dominação
cultural do Brasil
pelos EUA
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Fria
8- O
socialismo
na América
9- De JK ao
Golpe de
1964
10- A
Ditadura
Militar no
Brasil
11- O Fim
da URSS
12- O Neo-
Liberalismo
e a
Globalizaçã
o
governo Vargas
- a Constituição de
1934
- o Estado Novo
de Vargas
- a ascensão
política de Hitler
- o ressurgimento
do poderio militar
alemão
- a nova divisão
mundial no pós-
guerra:
capitalistas versus
socialistas
- a ascensão do
socialismo em
Cuba, Nicarágua e
Chile
- idéias socialistas
no Brasil
- a ascensão de
Gorbachev e a
desagregação das
repúblicas
soviéticas
- a queda do muro
de Berlin
- a hegemonia
norte-americana
na atualidade
- o Oriente Médio
industrialização no
Brasil
- o fenômeno do
populismo
- ideologias racistas
no período entre
guerras europeu
- o Holocausto
- o declínio da
hegemonia
econômica européia
e a ascensão dos
EUA
- Doutrina Trumman
e o Plano Marshall
- a descolonização
africana e asiática
- a corrida
armamentista
- lutas raciais no
interior da sociedade
norte-americana:
Luther King
- o surgimento do
capital transnacional
- Na ascensão da
economia chinesa
- o movimento
hippie
- os anos 60 e 70:
a juventude
rebelde
- a censura no
Brasil
- o Cinema Novo
- o mundo virtual
com a evolução da
informática
- os negros e sua
luta por uma
reparação
histórica e pelo
reconhecimento
de sua cultura no
Brasil
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METODOLOGIA
A História somente cumprirá seu papel de emancipadora das
consciências se os sujeitos a que elas se dedicam puderem visualizá-la a
partir do ponto de vista dos vários agentes e não somente dos vencedores
ou dos economicamente poderosos. Por não se tratar de uma tarefa fácil, o
historiador em sala de aula deve sempre estar atento para este aspecto.
Felizmente, pelo menos no papel, ou seja, no bojo das leis, vários sujeitos
excluídos da história oficial parecem ocupar seu lugar de destaque, cabe aos
estudiosos dela superar uma visão tipicamente elitista dos conteúdos.
Como encaminhamentos metodológicos presentes nas Diretrizes,
selecionamos os seguintes:
- Superar as limitações dos livros didáticos de História, identificando o
foco de cada um deles e complementando-os com outros documentos
escritos ou não;
- Explicitar, isto é, deixar claro aos alunos os objetivos de trabalho com
determinados conteúdos;
- Ter sempre em mente que os conceitos não são entes prontos ou
acabados, eles, como tudo mais, estão em constante evolução dialética que
se estabelece no bojo das lutas de classe e, até mesmo, entre os elementos
de um mesma classe social;
- Manter sempre uma postura interdisciplinar, ou seja, estabelecendo
interfaces com as demais disciplinas, o que colaboraria também para a
superação da apatia dos alunos, resultante da monotonia dos conteúdos;
- Variar a utilização de materiais para fins didáticos;
- Respeitar a posição prévia do aluno, sem taxá-lo ou desrespeitar suas
opiniões;
- Explicitar ao aluno o ponto de vista do professor, ponto de partida
para o diálogo;
- Em se tratando das quintas e sextas séries do ensino fundamental, é
necessário que o professor de história leve em consideração o grau de
alfabetização do aluno, colaborando com o professor de Língua Portuguesa.
ESTRATÉGIAS:
- Exposição oral, abrindo oportunidade para participação do aluno;
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- Revisar constantemente os conteúdos;
- Leituras selecionadas do livro didático;
- Elaboração de pequenos textos de resumo;
- Utilizar vídeos e músicas relacionados aos conteúdos;
- Dar suporte aos estudos com mapas variados;
- Pesquisa na Rede Mundial de Computadores;
- Debates;
- Exercícios escritos no caderno.
AVALIAÇÃO:
A partir do momento em que se propõe a rever a lista de conteúdos,
na tentativa de se modificar as concepções pedagógicas vigentes é justo e
necessário que a concepção de avaliação também seja revista. Avaliar em
sua essência é diagnosticar e controlar os processos. Este diagnóstico tem
por objetivo revisar e reconstruir a prática pedagógica permanentemente na
garantia de sua eficiência. Sendo assim, o professor deve estar sempre
aberto às mudanças, pois é inútil insistir numa ação cuja ineficácia é
comprovada, sobretudo em se tratando do processo ensino-aprendizagem,
entendido como o modo como professor e aluno se apropriam da cultura
universal. A avaliação não deve ter por objetivo classificar ou segregar sob
qualquer critério usado, os educandos. Constatado, por exemplo, que boa
parte dos alunos de determinada turma apresentaram um rendimento
insuficiente em um determinado período de tempo ou em determinado
assunto, fica claro que existe um componente do processo (ou mais de um
deles) com problemas. É necessário, neste caso, identificar tais problemas e
saná-los, tomando-se, também o devido cuidado para não “mascará-los”, o
que ocorreria se simplesmente se atribuíssem notas aos alunos sem
estabelecer critérios.
A teoria de Vygotsky fornece alguns elementos que podem ser usados
como critérios ou parâmetros de avaliação: as zonas de desenvolvimento
(ideal, real e proximal). Como é impossível verificá-las sem se estabelecer
um processo de avaliação contínuo, o professor deve organizar-se e manter
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controle sobre todo o processo para garantir a eficiência na socialização dos
conteúdos. Os dados do processo que extrapolam a sala de aula devem ser
fornecidos pela equipe pedagógica. Cumpre salientar que o método de
avaliação não dever ser único ou esporádico, onde apenas um determinado
momento do aluno seja cristalizado em detrimento do processo. Por
exemplo, ao longo da história, notório é o fato de que o patrimônio cultural
era transmitido oralmente e que a escrita é um fenômeno bem posterior.
Muitos clássicos antes de serem escritos eram transmitidos oralmente.
Assim, o sistema de avaliação que prioriza a habilidade da escrita
prejudicaria o aluno que apresenta uma maior eficiência na expressão oral.
ESTRATÉGIAS:
a- Orais: pergunta e resposta em aula expositiva, avaliação oral,
Debate em sala de aula, leitura do livro didático.
b- Escritas: provas com questões objetivas e discursivas,
cópias das palavras-chaves, elaboração de frases sintéticas,
elaboração de textos, confecção de painéis e cartazes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação, Diretrizes Curriculares
da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: História,
SEED, 2006.
VYGOTSKY, L. S., Pensamento e Linguagem, Coleção Psicologia e
Pedagogia, SP: Martins Fontes, 1991.
20.7. DIRETRIZES CURRICULAES DE LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA
Técnicas de leitura e redação. Produção de textos. Conceitos
lingüísticos: língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos
expressivos. Estruturação de períodos e parágrafos. Estudo assistemático de
ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e
colocação.
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O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso
lingüístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição
da oração. Estrutura sintagmática. Funções sintáticas. Mecanismos
lingüísticos de coesão interacional: coordenação, subordinação e correlação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Português, com a Lei i 5.692/71, passou a denominar-
se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão nas quatro primeiras séries,
e Comunicação em Língua Portuguesa nas quatro últimas séries, baseando-
se principalmente, referentes à teoria da comunicação. Em decorrência
disso, a gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino da língua e a
teoria de Comunicação torna-se o referencial. A necessidade de suprir tal
demanda, num curto intervalo de tempo, lançou para um segundo plano a
formação pedagógica dos docentes, transferindo responsabilidade do
planejamento e da preparação de aulas para o livro didático (produto da
industria cultural). A força e a preponderância do livro didático retiraram do
professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática
pedagógica, desconsiderando seu conhecimento, experiência e senso crítico,
em função de um ensino reprodutivista e de uma pedagogia de transmissão.
O trabalho com a linguagem deve manter como orientação as mesmas
diretrizes metodológicas e, portanto a mesma concepção no processo do
ensino aprendizagem. Almeja-se que o aluno amplie o domínio ativo do
discurso nas diversas situações comunicativas. Os estudos lingüísticos
centrados nos textos e na interação social das práticas discursivas e as
novas concepções sobre a aquisição da língua materna. A dimensão
tradicional de ensino da língua, cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade
fundamental de análise. Os estudos lingüísticos mobilizaram os professores
para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a
reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.
OBJETIVOS GERAIS:
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• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções
que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se
diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas meio de práticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de produção e leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos
propiciando através da leitura, a constituição de um espaço
dialógico que permita as práticas da oralidade, da leitura e da
escrita.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5.ª SÉRIE, 6.ª SÉRIE, 7.ªSÉRIE E 8.ª SÉRIE
Conteúdos Orais:
• Compreensão e desenvolvimento da expressão oral através de
experiências pessoais e acontecimentos em geral;
• Emprego, objetividade, adequação e clareza na expressão de
idéias;
• Criação de discurso próprio, empregando o domínio da norma
padrão;
• Desenvolvimento das habilidades de ouvir a voz do outro e
adequar ao seu discurso.
Leitura:
• Prática de leitura de textos informativos e literários curtos e
longos;
• Identificação das idéias contidas no texto e argumentar com elas;
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• Formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto antes e
durante a leitura;
• Atribuir significados que extrapolem o texto lido;
• Proceder a leitura construtiva (vários textos sobre o mesmo tema,
em linguagem diferentes ou perspectivas diferentes);
• Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo
do texto e sua relação com os sinais de pontuação;
• Utilização de jornal: leituras e releituras;
• Consultar outras fontes de informações complementares
(dicionários, enciclopédias, outro leitor);
• Reconhecer através da leitura os recursos coesivos para grafação
e pontuação.
Prática da escrita:
• Produção de texto objetivando a finalidade do texto, sua
microestrutura, macroestrutura e superestrutura;
• Utilização de procedimentos diferenciados para elaboração do
texto: estabelecimento do tema, título, levantamento de idéias e
dados, planejamento (rascunho, revisão com intervenção do
professor), versão final;
• Reflexão sobre os elementos do texto e usá-lo adequadamente
(proposição, elementos anteriores, através dos pronomes,
conjunções e advérbios);
• Reflexão sobre a coerência de um texto produzido;
• Domínio dos aspectos formais, paragrafação, pontuação,
ortografia, traçado das letras, uso das maiúsculas, margens;
• Eliminação de redundância;
• Influência e capacidade de síntese;
• Emprego de vocábulos polissímicos, sinônimos, antônimos;
• Organização de parágrafos (frases, orações e períodos);
• Acentuação;
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• Reconhecimento e uso das categorias gramaticais expresso no
texto;
• Entendimento da ação e o tempo expresso no texto através do
verbo;
• Emprego adequado da concordância verbal e nominal na produção
textual;
• Utilização do jornal, meio de comunicação prático, para atividades
diversificadas;
• Vídeos para início ou complementação de assuntos abordados e
trabalhados.
5.ª SÉRIE:
ORALIDADE
• Leitura individual e
em grupo;
• Jogral;
• Relato de
experiências;
• Declamação de
poemas;
• Dramatização;
• Apresentação de
trabalhos;
• Apresentação de
paródias;
Entrevistas.
LEITURA
Textos poéticos
descritivos e narrativos;
Histórias em
quadrinhos;
Fábulas;
Textos não-verbais;
Charges;
Tiras humorísticas.
ESCRITA
Produção de textos
poéticos, narrativos e
descritivos;
O que é narrar;
O que é descrever;
Pessoa e personagem;
Narrar e descrever;
Diálogo;
Poema;
Descrição de
personagem;
A fala de personagem:
Discurso direto e
indireto;
Modos de narrar;
Produção de histórias
em quadrinhos;
Registros de pesquisas
e resumos.
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6.ª SÉRIE
ORALIDADE
• Leitura individual e
em grupo;
• Jogral;
• Relato de
experiência;
• Declamação de
poemas;
• Participação em
debates e
interpretação de
textos;
• Dramatização;
• Apresentação de
trabalhos/projetos;
• Apresentação de
paródias;
- Entrevistas, etc...
LEITURA
• Textos poéticos,
descritivos e
narrativos;
• Literatura de cordel;
• Jornais e revistas;
• Charge, tiras e
classificados;
• Letras de música
populares;
• Texto não verbal.
ESCRITA
• Produção de textos
poéticos, descritivos
e narrativos
• Diálogo/Discurso
direto e indireto;
• Narração e descrição;
• Criação de paródias;
• Confecção de
cartazes e painéis;
• Registro de
pesquisas e resumos;
• Criação de charges e
classificados;
7.ª SÉRIE
ORALIDADE
Leitura individual e em
grupo;
Jogral;
Relato de experiências;
Declamação de
poemas;
Participação em
debates e interpretação
de textos;
Dramatização;
LEITURA
Textos poéticos,
narrativos, descritivos e
dissertativos;
Leitura de cordel;
Jornais e revistas;
Textos não verbais;
Letras de músicas
populares;
Crônicas.
ESCRITA
Produção de textos
poéticos, narrativos,
descritivos e
dissertativos: descrição
física e psicológica,
narração, descrição e
dissertação;
Poemas;
Confecção de cartazes e
painéis;
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Apresentação de
trabalhos/projetos.
- Registro de pesquisas
e resumos.
8.ª SÉRIE
ORALIDADE
• Leitura individual
e em grupo;
• Jogral;
• Relato de
experiências;
• Declamação de
poemas;
• Participação em
debates e
interpretação de
textos;
• Dramatização;
• Apresentação de
trabalhos;
• Apresentação de
paródias;
- Peças teatrais.
LEITURA
• Textos poéticos,
narrativos,
descritivos,
informativos e
aplicados,
dissertativos e
teatrais;
• Textos literários;
• Textos
publicitários;
• Jornais e
revistas;
• Textos não-
verbais;
• Letras de
músicas
populares;
• - Contos e
crônicas.
ESCRITA
•Produção de textos
poéticos, narrativos,
descritivos, informativos,
apelativos, dissertativos e
teatrais;
•Utilização da linguagem
conotativa/metáfora/compa
ração;
•Opinião e argumento;
•Figuras de linguagem;
•Estrutura da dissertação;
•Confecção de cartazes e
painéis;
•Registro de pesquisas e
resumos/pesquisa
estruturada formalmente;
•Confecção de livretos;
•- Peças teatrais.
METODOLOGIA
Na Língua Portuguesa os conteúdos propostos serão trabalhados,
visando desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,
criticar e apresentar soluções, tomando como base situações e motivos que
envolvam diferentes épocas, lugares e seres.
Na expressão oral: será criado ambientes descontraídos e dinâmicos
para que a expressão da oralidade seja espontânea e consistente, na leitura:
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será proporcionado atividades diversificadas, oferecendo uma tipologia
variada de textos verbais e extra verbais estabelecendo margens para
análise críticas e debates, desenvolvendo assim uma prática reflexiva e
crítica para ampliar seus conhecimentos lingüísticos.
Na escrita: Análises reflexivas e contextualizada apresentando,
explorando e analisando diversos tipos de textos verbais e não verbais
adquirindo assim conhecimentos sobre outras culturas.
Na gramática: Atividades diversas, reflexivas capazes de articular a
gramática e sua funcionalidade nos diversos tipos de textos, trabalhando a
língua enquanto discurso entendido como prática social e significativa oral e
escrita.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua e sistemática, por meio de uma
interpretação qualitativa do conhecimento, constituída pelo aluno. Deve
acontecer de forma paralela, com situações didáticas propostas aos
conhecimentos prévios dos alunos e aos que irão encontrar.
A avaliação contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades
possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos
aprendam e participem das aulas, envolvendo-se realmente no processo de
ensino e aprendizagem da língua.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos
diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias,
a fluência de sua fala o seu desembaraço, a argumentação que ele
apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua
capacidade de adequar o discurso aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto a leitura o professor deve propor aos alunos questões abertas,
debates, discussões, para que lhe permitam avaliar as estratégias que eles
empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão a partir do
texto.
Quanto a escrita é preciso ver os textos de alunos como uma fase do
processo de reprodução, nunca como produto final. É preciso haver clareza
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na proposta de produção textual. Como é no texto que a língua se manifesta
em todos os seus aspectos, discursivos textuais, ortográficos e gramaticais,
os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a eles
a compreensão desses elementos no interior do texto.
BIBLIOGRAFIA:Parâmetros Curriculares do Estado do Paraná - Língua
Portuguesa, SEED 2005.SARMENTO, Leila Lauar – Português Leitura Produção Gramática
– Ed. Moderna.
Linguagem Nova. Editora: Ática.
MARCONDES, Ana Luiza.GARCIA e Maria Betânia Amoroso. Olhe a
Língua. Editora: FTD.
TERRA, Ernani, NICOLA José de. Português ao Alcance de todos.
Editora: Scipione.
LUFT, Maria Helena Luft. A Palavra é Sua – Língua Portuguesa.
Editora: Scipione.
SARGENTIN. Atividade de Comunicação. Editora: Thep.
MASSARO. Alaíde. Construindo a Linguagem. Editora: Thep.
SARMENTO, Leila Luar.Leitura, Produção e Gramática. Editora:
Moderna.
GONÇALVES, Maria Silva, RIOS Rosana. Em Outras Palavras. Editora:
Scipione.
SOUZA, Cássia Garcia de, CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem,
Criação e Interação. Editora: Saraiva.
20.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A dinamicidade da concepção de matemática está nas relações que
se estabelece entre os conteúdos de cada eixo e entre os três eixos.
A Educação Matemática tem como finalidade fazer com que o
estudante compreenda e se aproprie da própria matemática como um
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conjunto de resultados, métodos procedimentos e algoritmos (Miguel e
Miorin) e fazer com que o estudante construa, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas, visando
a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do
homem público. A Educação matemática, assim, implica olhar a própria
matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua
construção histórica e implica também, olhar o ensinar e o aprender
matemático, buscando compreendê-los.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade do educando para construir conhecimentos
matemáticos e interagir de forma cooperativa com seus pares, na busca de
soluções de problemas, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
Resolver problemas e construir atitudes em relação às metas
podendo atingir nas mais diversas situações da vida, o aluno terá que fazer
aquisições dos domínios cognitivo e lingüístico, que possam incluir formas de
comunicação e de representação espaciais, temporais e gráficas.
Reconhecer a matemática como disciplina essencial para a vida
diária.
Proporcionar ao aluno os conhecimentos básicos de matemática a fim
de possibilitar sua integração na sociedade em que vive
Ampliar de maneira gradativa conhecimento do educando de maneira
em que o mesmo desenvolva o seu raciocínio, tornando-o dinâmico e
versátil, de modo que com o auxílio da matemática o seu aprendizado em
qualquer outra área seja mais simples e rápido.
Estimular a curiosidade e o interesse do aluno, a fim de que ele
explore novas idéias e descubra novos caminhos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS DA 5ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
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-Sistema de numeração decimal e não decimal
-Números naturais
-Operações
-Conjuntos numéricos (naturais, racionais e inteiros)
-Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
equivalência.
-Juros e porcentagem nos diferentes processos de cálculo (razão,
proporção, frações e decimais)
-Noções de variáveis e incógnita e a possibilidade de cálculo pela
substituição de letras por valores numéricos.
MEDIDAS
-Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário
-Transformação de unidade de medida de massa, capacidade ,
comprimento e tempo.
-Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações
na resolução de problemas algébricos
-Capacidade e volume e suas relações
GEOMETRIA
-Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana
-Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas,
-Construção e representação no espaço e no plano
-Planificação do sólido geométrico
-Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Levantamento de dados
-Construção de tabelas e gráficos
-Análise e interpretação de tabelas e gráficos
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CONTEÚDOS DA 6ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-Números inteiros
-Números racionais
-Noções de incógnitas
-Equações do 1 grau
-Sistemas de equações e inequações
-Adição, subtração, multiplicação e divisão de números inteiros e
racionais
-Expressões numéricas
-Potenciação e radiciação de números inteiros e racionais
-Noções de proporcionalidade: razão e proporção
-Grandeza diretamente e inversamente proporcionais
-Regra de três simples e composta
MEDIDAS
-Estudando os ângulos e arcos
-Unidade de medida
-Fracionamento e calculo
GEOMETRIA
-Desenho geométrico com uso de régua e compasso
-Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e
círculos
-Ângulos , polígonos e circunferências
-Classificação de triângulos
-Representação cartesiana e confecção de gráficos
-Perímetro e área
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Gráficos de barras, colunas, linhas, setores e curvas
-Interpretação de gráficos
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CONTEÚDO DA 7.ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-Números racionais
-Equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau
-Expressões algébricas
-Variáveis e escrita numérica e literal
-Tradução de problemas para a linguagem algébrica
-Porcentagem, juros simples
-Operações algébricas ( adição, subtração, multiplicação, divisão e
potenciação com monômios e polinômios)
-Produto notáveis
-Fatoração
-Cálculo de números de diagonais de um polígono
MEDIDAS
- Cálculo de perímetro e área usando a linguagem algébrica
- Congruência e semelhança de figuras planas – teorema de Tales
-Medida de ângulos
GEOMETRIA
-Representação cartesiana e confecção de gráficos
-Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de
equações
-Representação geométrica de produtos notáveis
-Construção de polígonos inscritos em circunferências
-Círculo e cilindro
-Noções de geometria espacial
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Noções de probabilidade
-Tabulação de pesquisa
-Construção de gráficos e amostras
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CONTEÚDOS DA 8.ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-Conjuntos numéricos
-Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus
-Estudando as potências e suas propriedades
-Calculando com radicais
-Cálculo de raiz através de fatoração
-Extração e introdução de fatores no radicando
-Operações com raízes
-Racionalização de denominadores
-Funções
-Trigonometria no triângulo retângulo
MEDIDAS
- Triângulo retângulo, relação métricas e teoremas de Pitágoras
- Triângulos quaisquer
- Poliedros regulares e suas relações métricas
GEOMETRIA
-Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides
-Estudo dos poliedros de Platão
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Noções de probabilidade
-Média , moda e mediana
-Gráficos de barra, coluna, linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas
-Leitura e interpretação e representação de dados de tabelas, listas
diagramas, quadros e gráficos
METODOLOGIA
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O ensino da matemática não deve ser puramente científico, mas sim
utilizar formas de trabalho de contextualização e interdisciplinaridade, os
assuntos devem ser propostos e tratados através de uma concepção global,
articulado os conhecimentos que serão desenvolvidos em cada disciplinas.
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações reais que possibilitem o aluno tomar consciência do que já tem
algum conhecimento matemático já organizado. Deverá ser evitada a
memorização e a automatização de conteúdos, fazendo com que o aluno
utilize o trabalho mental e o raciocínio lógico dos conteúdos aplicados
trabalhando em sua totalidade.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
E necessário que os estudantes compreendam a natureza da
matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Vinculando as
descobertas matemáticas aos fatos sócias e políticos, as circunstancias
históricas e as correntes filosóficas que determinavam o pensamento e
influenciavam no avanço cientifico de cada época.
Considera-se a historia da matemática como um elemento orientador
na elaboração das atividades, na criação das situações problemas, na fonte
de busca na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos
matemáticos. Para Miguel e Miorin a história permite refletir sobre as
explicações dadas aos porquês da matemática, bem como para a promoção
de ensino e da aprendizagem da matemática escolar baseado na
compreensão e na significação. E pela historia da matemática que se tem
possibilidade do estudante entender como conhecimento matemático e
construído historicamente.
Elaborar problemas, partindo da historia da matemática, e
oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento
que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em
resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem nenhuma relação com os
outros campos do conhecimento.
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JOGOS
O encanto natural de crianças de todas as idades e realidades sociais
pelo brincar nos fez pensar em utilizar jogos nas aulas de matemática,
buscando formas de tornar mais significativas e prazerosas sua
aprendizagem matemática.
Quando joga a criança se defronta com desafios e problemas,
devendo constantemente buscar soluções para as situações para ela
colocadas. O jogo auxilia o aluno a criar uma imagem de respeito a si mesma
manifestar gostos, desejos, duvidas, vontade de experimentar, encontrar
novos caminhos, novas respostas e contribui para que o aluno adquira uma
certa flexibilidade, e possa conviver com o diferente, ter confiança,
raciocinar, descobrir, persistir e perseverar e principalmente aprender a
perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar.
Ao jogar o aluno adquire hábitos e atitudes importante para seu
convívio social e para o seu crescimento pessoal e aprende a ser persistente,
pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira
dificuldade.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar
conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. As aulas de
matemática serão mais dinâmicas e não se restringe a modelos clássicos de
exercícios.
É importante lembrar que resolução de exercício e resolução de
problemas são metodologias diferentes. A resolução de problemas depende
do conhecimento prévio, tendo que levantar hipóteses e testa-las enquanto
que na resolução de exercícios, há mecanismos que levam de forma
imediata à resposta.
ETNOMATEMÁTICA
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Pelas diferentes culturas estas tendências levam em consideração
que não existe um único saber, mas vários saberes distintos.
Busca uma organização da sociedade que permite a crítica e análise
da realidade. Tendo como enfoque relacionar-se uma questão maior como o
ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como se
vincular a manifestações culturais como arte e religião.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Os recursos tecnológicos têm favorecido as experimentações
matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Permitem
visualizarem o fazer matemático de uma maneira possível de manipulação,
interação, construção confrontando teórico-prática.
Enfim, o trabalho com as mídias tecnológicas insere formas
diferenciadas de ensinar, aprender e valorizar o processo de produção de
conhecimento.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para avaliar o aluno é importante propor atividades em sala de aula
sempre insistindo para que os mesmos explicitem os procedimentos
adotados e que eles possam ter a oportunidade de explicar oralmente ou por
escrito as suas afirmações.
É necessário que o professor reconheça que o conhecimento
matemático não é fragmentado em seus conceitos, não são concebidos
isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus
conhecimentos.
Avaliar é um papel de mediação no processo ensino-aprendizagem
desta forma devemos considerar as práticas de avaliação encaminhamentos
diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividade, ou seja, buscar diversos métodos avaliativos (provas
objetivas, provas subjetivas, trabalhos em equipes, trabalhos individuais,
participação, interesse, criatividade, pontualidade e assiduidade).
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BIBLIOGRAFIA
PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de
Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola pública do Paraná.
Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São
Paulo: Cortez, 2002
GIOVANNI Castrucci, Giovanni Junior. A Conquista da Matemática,
ed. FTD
20.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA - LEM - INGLÊS
EMENTA
A língua estrangeira moderna na escola é um grande desafio.
É preciso falar sobre a situação atual no Brasil, que não é visto como
elemento importante na formação do aluno, não tendo lugar privilegiado no
currículo, enfrentando muitos desafios, tais como: carga horária reduzida,
falta de material didático, indisponibilidade de impressora, salas lotadas,
sem espaço para prática de todas as habilidades lingüísticas: ler, escrever,
ouvir e falar.
A Língua Estrangeira deve ser vista como as demais disciplinas,
garantindo um tratamento igualitário, fazendo com que o aluno reconheça e
compreenda as diversas formas culturais e lingüísticas no mundo em que
vive.
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Falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas, por ser
um idioma muito utilizado nas transações comerciais, ampliando o contato
com outras formas de conhecer, sendo um processo dinâmico de valores e
comportamentos. Partindo de pressuposto que a situação da LE na escola
não é das melhores, cada professor procura fazer o seu melhor no ensino,
mostrando ao aluno as variações culturais existentes, possibilitando as
vivências e crítica da diversidade cultural.
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolvimento global do aluno, favorecendo não só a
capacidade de expressão e comunicação, como também a
construção de sua personalidade, nos aspectos cognitivos,
intelectuais, afetivos e sociais;
• Desenvolvimento da capacidade de compreensão de textos
escritos e orais, tornando-se um leitor ouvinte e autônomo;
• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidade
lingüística, através de pesquisas, aliando o conhecimento que
já possui aos trabalhados na disciplina;
• Oportunizar aos alunos situações de comunicações (verbais e
não-verbais), de forma a facilitar sua inserção social, tornando-
os capazes de relacionar-se com outras comunidades e
conhecimentos.
• Torná-lo apto a utilizar a língua estrangeira para comunicação
oral e escrita, estabelecendo relações entre ações individuais e
coletivas, reconhecendo assim a diversidade lingüística e
cultural do país.
• Capacidade de reconhecer a LE, interagindo em diversas áreas,
tendo uma visão de mundo diferenciada, compreendendo seu
papel na sociedade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
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• De acordo com cada série o professor levará em conta o
aprendizado de cada aluno. Com textos que devem ser
trabalhados a oralidade, leitura escrita e a produção da parte
gramatical, cultural e social do aluno, e adequar o que lhe falta.
O conhecimento se dará por meio de experiências sensoriais e raciocínio dos
fatos da realidade esta será o ponto de referência para a interpretação;
tendo em vista o discurso como referencia e ponto de partida e chegada.
• Detectar as intenções do autor para os níveis mais elevados da
interpretação textual e tipologia textual e para isto será
necessário:
• Estender o horizonte de comunicação do aprendiz para além de
sua comunidade lingüística restrita própria, ou seja, fazer com que
ele entenda que há uma heterogeneidade no uso de qualquer
linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e
histórica. Com isso, é importante fazer com que o aluno entenda
que, em determinados contextos (formais, informais, oficiais,
religiosos, orais, escritos, etc.), em determinados momentos
históricos (no passado longínquo, poucos anos atrás, no presente),
em outras comunidades (em seu próprio bairro, em sua própria
cidade, em seu país, como em outros países), pessoas
pertencentes a grupos diferentes em contextos diferentes
comunicam-se de formas variadas e diferentes;
• Fazer com que o aprendiz entenda, com isso, que há diversas
maneiras de organizar, categorizar e expressar a experiência
humana e de realizar interações sociais por meio da linguagem.
(Vale lembrar aqui essas diferenças de linguagem não são
individuais nem aleatórias e sim sociais e contextualmente
determinadas; que não são fixas e estáveis, e podem mudar com o
passar do tempo);
• Aguçar, assim, o nível de sensibilidade lingüística do aprendiz
quanto às características das Línguas Estrangeiras me relação à
sua língua materna e em relação aos usos variados de uma língua
na comunicação cotidiana;
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• Desenvolver, com isso, a confiança do aprendiz, por meio de
experiências bem-sucedidas no uso de uma língua estrangeira,
enfrentar os desafios cotidianos e sociais de viver, adaptando-se,
conforme necessário, a usos diversos da linguagem em ambientes
diversos (sejam esses em sua própria comunidade, cidade, estado,
país ou fora desses).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas consistirão na exploração de textos selecionados dentro da
área especifica, no trato com itens gramaticais relevantes para a
compreensão de textos e na execução de exercício que levam o aluno a
otimizar o emprego de estratégias e habilidades de compreensão e produção
oral e escrita.
Utilizar o material didático disponível na prática pedagógica, livro
didático, dicionários paradidáticos, vídeos e DVD’s, fitas de áudio, CD-Rom,
etc. Trabalhar temas referentes a questões sociais emergentes, presentes na
mídia nacional e internacional.
AVALIAÇÃO
Para que o professor possa pensar sua pratica avaliativa, precisa
primeiramente saber qual é o seu objetivo e o porquê da sua escolha.
É muito complicado dar conta de todas as habilidades lingüísticas nas
aulas de LE. Muitos são os envolvidos no processo de avaliação, conforme os
PCN’s de LE: o professor, o aluno, os pais e a sociedade precisam
acompanhar o processo de aprendizagem que se dá através da avaliação.
Na aprendizagem de um LE, deve-se levar em conta vários fatores: a
relação emocional, a falta de um senso de orientação, a frustração de não –
comunicação, que dependendo das características individuais podem
dificultar a aprendizagem.
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A avaliação não se reduz a um mero medir de conhecimentos, é um
juízo globalizante sobre o desenvolvimento dos conhecimentos e
competências, capacidades e atitudes do aluno.
Muitos são os pontos ainda a serem discutidos sobre avaliação dentro
da LE, fica a reflexão e ainda muitas lacunas, mas entendemos que o
importante é repensar o papel da disciplina nas escolas, o trabalho do
professor e a atual avaliação que estamos fazendo do próprio trabalho como
educadores e dos alunos.
BIBLIOGRAFIA
Internet: Site www.centrorefeducacional.com.br
LIBERATO, W. Compact English book. FTD
PRESHER, E. Graded English. Moderna.
Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira para o Ensino
Fundamental - 5.ª 8.ª série.
PARANÁ - Currículo Básico para a escola Pública do estado do
Paraná.
21. DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO - 2007
21.1. INTRODUÇÃO:
As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que
orientam o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino
fiscalizado pelo Conselho Nacional de Educação, por meio da Câmara de
Educação Básica.
O ponto de partida para a formulação das diretrizes para o ensino
médio foi o primeiro artigo da Lei n.º 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, LDB). Esse artigo afirma que a educação escolar deverá
estar vinculada ao trabalho e a prática social.
A LDB é bastante explicita: ao sair do Ensino Médio o aluno deverá ter
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compreensão do significado das ciências, das artes e das letras. Ela não diz
que ele deverá saber língua portuguesa, mas, dominá-la como instrumento
de comunicação, exercício de cidadania e acesso ao conhecimento. Em
outros termos, a língua e as demais linguagens são posicionadas como
recurso para constituir significados.
Assim a proposta curricular do Ensino Médio coloca a escola como
agente principal na definição do currículo, o professor como agente
transformador e o estudante, o cidadão alvo de toda mudança, ao dispor os
conteúdos de forma interligada, por área, criam os caminhos para atingir o
objetivo de levar ao estudante conhecimentos capazes de torná-lo uma
pessoa critica, versátil e hábil para continuar aprendendo e adaptando às
constantes exigências do mundo globalizado.
Se desejarmos ver nossos estudantes se apropriando do
conhecimento historicamente acumulado pela sociedade devem vencer dois
desafios colocados por Ramos (2003): o primeiro desafio a ser vencido é o
da mera instrumentalização da ciência e da cultura a partir de uma área de
trabalho; o segundo é o da mera formalização científica comum, a visão
secundária dominante na história do Ensino Médio; ainda acrescenta um
terceiro desafio o de vencer a ideologia do conhecimento efêmero,
passageiro, como se novos surgissem do nada.
Precisamos reconhecer a historicidade dos conhecimentos
desenvolvidos pela humanidade. Não podemos desconsiderar ou
desconhecer o conhecimento básico, pois, se o conhecimento é história ele é
produto da sociedade, e, portanto, no Ensino Médio busca-se oferecer ao
educando condições tanto para inserir no mundo de trabalho quanto de
continuar seus estudos, ingressando assim no ensino superior.
Propõe-se assim que o currículo seja composto por uma concepção
ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as disciplinas,
envolvendo as dimensões científicas, artísticas e filosóficas. Esta escolha
teórica que também é política pretende a formação de um sujeito crítico
capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência.
O professor participa desta construção fazendo uma análise critica
que lhe dará argumentos para seleção, organização e delimitação dos
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conteúdos estruturantes de sua disciplina.
21.1.2. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - EM ANEXO
21.2. APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES DAS
DICIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
21.3. DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Durante muito tempo a disciplina de arte foi considerada uma
atividade de entretenimento, uma pausa necessária em meio às demais
disciplinas.
Hoje, no entanto, a arte ganha status de um valioso recurso para
reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e
valorização da pluralidade cultural do país, além da definição de conteúdos
próprios ligados à cultura artística e não apenas atividades.
Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemple Arte como
uma área do conhecimento e não meramente como meio de destaque a
“dons inatos”.
Assim o ensino de arte deixa de ser entretenimento no sistema
educacional e passa a se preocupar como o desenvolvimento do sujeito
frente a uma sociedade constituída historicamente e em constante
transformação, contribuindo para a formação de um cidadão reflexivo que se
reconheça como agente da história.
A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes
consideram alguns campos conceituais que contribuem para a as reflexões a
respeito do objeto de estudo desta disciplina:
• O conhecimento estético esta relacionado à apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a
sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que
expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de
representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia,
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sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou teatro;
cores, linhas e formas nas artes visuais.
• O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o
processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a
formulação do objeto artístico até o contato com o publico. Durante
esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e
cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiência
com materiais, técnicas e com os elementos básicos constitutivos
das Artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.
• O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico
dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus
conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento
na investigação desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos
conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na
inter-relação de saberes que se concretiza na experiência estética
por meio da percepção da análise, da criação/produção e da
contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses
campos conceituais são interdependentes e articulados entre si,
abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa
dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da
arte com a linguagem.
Dessa forma, o aluno da educação básica, terá acesso ao conhecimento
presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de
acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.
OBJETIVOS GERAIS• Interpretar a função da arte como um dos instrumentos
transformadores da história da humanidade.
• Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas
tanto na fruição quanto a análise estética, produzindo novas maneiras
de ver e sentir o mundo,
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• Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como
meio de preservação das tradições populares e de nossas raízes;
• Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da
arte (musica, artes visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus
diferentes instrumentos de ordem material, como manifestações
socioculturais e históricos.
• Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que
permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das
diversas manifestações culturais.
CONTEÚDOSOs conteúdos de arte estão organizados e maneira que contemple as
linguagens das artes visuais, dança, música e do teatro.
Os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vêm
constituir a base para a pratica pedagógica.
Neste sentido foram definidos como os conteúdos estruturantes os
elementos formais, a composição, movimentos e períodos o tempo e o
espaço.
Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos
levando-se em consideração suas limitações e necessidades de
encaminhamentos especiais.
1.ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTESARTES VISUAIS.Elementos formais
• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor
Composição
• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensio
nal• contraste ritmo visual• gênero• técnica
Movimentos e Períodos
• arte no Egito.• arte Greco-
Romana• arte Afro-
brasileira• Renascimento• Barroco• Arte Brasileira • Arte Paranaense
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• Vanguardas artísticas
MÚSICAElementos formais:
• altura• duração• timbre• intensidade• densidade
Composição:• ritmo• melodia• harmonia • intervalo melódico• intervalo harmônico • improvisação
Movimentos e períodos • descoberta do som• sons primitivos• evolução da música.• música eletrônica.• Rap, Funk .
TEATROElementos formais:
• personagem:- expressão corporal- vocal- gestual- facial• ação• espaço cênico .
Composição.
• representação• sonoplastia/iluminação/cenografia/figurino/caracterização/maquiage
m/ adereços.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero
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Movimentos e períodos • origem do teatro.
DANÇAElementos formais:
• movimento corporal• tempo• espaço
Composição: • formação• sonoplastia• coreografia• técnica
Movimentos e períodos• a dança como manifestação cultural.
Tempo /Espaço – os elementos de tempo/espaço são trabalhados de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período
3.ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES.Elementos formais
• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor
Composição
• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensi
onal• contrastes • ritmo visual• gênero• técnica
Movimentos e Períodos
• neoclassicismo• romantismo• realismo• impressionismo• expressionismo• fauvismo • cubismo• abstracionismo• dadaísmo • surrealismo• op-art• pop-art• arte brasileira• arte
paranaense
MÚSICAElementos formais:
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• altura• duração• timbre• intensidade
Composição:• tonal• modal• contemporânea• gêneros• improvisação
Movimentos e períodos • evolução da música• música serial• musica minimalista• hip-hop• hap, funk
.TEATROElementos formais:
• personagem :- expressão corporal- vocal- gestual- facial• ação• espaço cênico .
Composição.• representação• sonoplastia/iluminação/• cenografia figurino • maquiagem/ adereços.• caracterização.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero • técnica
Movimentos e períodos • origem do teatro.• momentos da história do teatro
DANÇAElementos formais:
• movimento corporal
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• tempo• espaço
Composição: • formação• sonoplastia• coreografia• improvisação• técnica
Movimentos e períodos • história da dança.• a dança como manifestação cultural.• a dança moderna
Tempo /Espaço – os elementos de tempo/espaço são trabalhados de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período
METODOLOGIA
Os conteúdos serão objetos de observação/ fruição, pensamento/
reflexão e de composição/ trabalho artístico inter-relacionados, tendo como
ponto de partida o diagnostico.
A importância do diagnostico deve-se ao fato de sensibilizar os alunos
quanto a identificação e constatação de quais são as suas vivencias
artísticas e estéticas, suas relações com os elementos da natureza e da
cultura, incluindo desde os mais próximos aos mais longínquos.
Faz-se necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos alunos
a construção de conceitos considerados essenciais para que possam
gradualmente entender as produções artísticas no tempo e no espaço.
AVALIAÇAO
A avaliação do aproveitamento do aluno se dará sobre o desempenho
em varias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos diversificados
e em várias oportunidades deve ser um processo continuo, envolvendo não
apenas os conhecimentos adquiridos, mas também como instrumento de
reflexão das ações das partes envolvidas.
Serão considerados no processo de avaliação a participação e o
desenvolvimento dos alunos através do conjunto de atividades individuais ou
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coletivas, realizadas como: trabalhos artísticos, pesquisas, atividades
praticas, seminários, dramatizações, entre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ. 1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991.
BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP.
1993.
OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o
ensino médio. SEED 2006.
FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP.
1993.
21.4. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia no Ensino Médio desempenha papel importante
na formação de cidadão, a formação biológica contribui para que cada
indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar as explicações
atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importância da ciência
e da tecnologia na vida humana, enfim, o interesse pelo mundo dos seres
vivos. Esses conhecimentos devem contribuir, também para que o cidadão
seja capaz de usar o que aprendem ao tomar decisões de interesse
individual e coletivo, no contexto de um quadro ético e responsabilidade e
respeito que leve em conta o papel de homem na sociedade, sendo capaz de
compreender os conceitos básicos e pensar independentemente, adquirir e
avaliar informações, aplicando seus conhecimentos na vida diária.
A biologia, como parte do processo de construção cientifica deve ser
entendida e compreendida como processo de produção do próprio
desenvolvimento humano, compreendida assim é mais uma das formas de
conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada
pelas necessidades materiais destacada em cada momento histórico.
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OBJETIVOS
- Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,
fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
religioso.
- Desenvolver habilidades práticas e intelectuais necessárias à
compreensão das ciências biológicas.
- Relacionar fenômenos, fatos, processos e, idéias em Biologia,
elaborando conceitos.
- Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados.
- Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico
aprendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabela,
maquetes e experimentos.
- Identificar as relações entre o conhecimento cientifico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
CONTEÚDOS
1.ª SÉRIE
Organização dos seres vivos:
Composição química da célula;
Estrutura celular;
Divisão celular;
Organização dos tecidos.
MECANISMOS BIOLÓGICOS:
Os genes e a síntese proteínas (estruturas celulares: membrana,
citoplasma e núcleo);
Mutações;
Câncer;
Funções celulares;
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Seres autótrofos e heterótrofos;
Fotossíntese.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA:
Envelhecimento;
Radicais livres e vitaminas;
Valorização da vida (sexualidade e tabagismo, alcoolismo e drogas);
Colesterol;
Água potável desafio para a humanidade;
Vacinas;
Produção de celulose e ecologia.
BIODIVERSIDADE:
Biosfera;
Níveis de organização dos seres vivos;
Equilíbrio biológico;
Seres produtores, consumidores e decompositores.
2.ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
Classificação dos seres vivos;
Os cinco reinos: monera, protista, fungi, animal e vegetal-
características gerais;
Biomas aquáticos e terrestres;
Taxomania.
MECANISMOS BIOLÓGICOS:
Processos de produção de energia: respiração aeróbia e anaeróbia;
Fisiologia;
Fisiologia vegetal;
Efeitos negativos das drogas no organismo.
BIODIVERSIDADE:
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Cadeia e teia alimentar, relações ecológicas;
Origem da vida;
Equilíbrio e desequilíbrio ecológico ( extinção de espécies).
Fenômenos da vida:
Produção de remédios;
Homeopatia e fitoterapia;
Armamento biológico;
Saúde e doenças;
Controle biológico de pragas;
Hidroponia.
3.ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS:
Evolução da vida;
Origem da espécies;
Núcleo e o material genético ( estrutura e função), cariótipo.
BIODIVERSIDADE:
Ecologia-pirâmides;
Desequilíbrios ambientais.
MECANISMOS BIOLÓGICOS:
Tipos de reprodução;
Reprodução humana;
Embriologia;
Genética.
IMPLICAÇÕES, AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA:
Clonagem;
Manipulação genética;
Bioética;
Célula-tronco;
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Projeto genoma;
Terapia genética;
Transgênicos.
SUGESTÕES DE FILMES:
A ilha-clonagem; 1.ª e 3.ª séries
O óleo de Lorenzo – doenças degenerativas; 1,2,3 séries
Oitavo dia – síndrome de Down; 3.ª Série
Amor para recordar – leucemia; 1.ª e 3.ª séries
O clone; 1.ª e 3.ª séries
Replicagem-clonagem; 1.ª e 3.ª séries
E a vida continua; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries
O preço de uma escolha – aborto; 3.ª Série
Um dia depois de amanhã; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries
Mar adentro – eutanásia; 3.ª Série
Quase Deus – coração; 2.ª Série
Invasões bárbaros; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries
Menina de ouro – eutanásia; 3.ª Série
Filadélfia – Aids; 2.ª Série
Sons do trovão; 1.ª, 2.ª e 3.ª séries
A cura – Aids; 2.ª Série
O jardineiro fiel – Aids; 2.ª Série
Osmose Jhones – imunologia; 1.ª Série
Bob Esponja (poríferos – Cnidários); 2.ª Série
Nemo (Diversidade no fundo do mar); 2.ª Série
Era do gelo I (Evolução); 1.ª e 3.ª séries
Era do gelo II ( Ciclos Biogeoquímicos- extinção das espécies); ; 1.ª, 2.ª
e 3.ª séries
METODOLOGIA
Como proposta metodológica para o Ensino de Biologia, será utilizada
o método da prática social que parte da pedagogia histórico crítico pois o
objetivo e formar sujeitos críticos reflexão, possibilitando acesso a cultura
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cientifica, centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da
Biologia às camadas populares, entrando a apropriação crítica e histórica do
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e
atuação para a transformação da realidade.
Serão realizadas palestras, pesquisas, visitas, entrevistas, relatórios e
experimentos possibilitando assim um ensino aprendizagem eficaz.
AVALIAÇÂO
- A avaliação será realizada de diversas formas, dando condições de
assimilação dos conteúdos por parte dos alunos como:
- Participação nos trabalhos
- Realização de Experimentos e maquetes
- Pesquisas e apresentação de trabalhos
- Auto – avaliação
- Relatórios de filmes, visitas e palestras.
- Elaboração de projetos e palestras
- Elaboração de projetos como: meio ambiente, saúde, etc.
- As metas serão somadas de acordo com o total de atividades
trabalhadas totalizando total de 100. Na recuperação serão dadas
oportunidades a todos que optarem para a melhoria da média.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Currículo Básico para
Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
KRASILCHICK.: Prática de Ensino, Universidade de São Paulo, 2005.
ARANHA, M.L. de A. Introdução à Filosofia, SP: Moderna, 1993.
ASTOLFI.J.P. A Didática das Ciências, Campinas, SP: Papirus, 1991.
SILVA, Junior Cesar da. Biologia, 1.ª 2.ª e 3.ª séries, SP: Saraiva, 7.ª
ed, 2005.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Biologia.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCNS, Secretaria de
Estado da Educação - MEC/SEF. Brasilia-1998.
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21.5. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Educação Física está articulada ao Projeto Político Pedagógico da
escola e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino para
contemplar a visão de totalidade do homem. Essa proposta tem como
fundamento o materialismo histórico, cujo princípio baseiam-se na reflexão
crítica das estruturas sociais e suas desigualdades, que fazem parte dessa
sociedade. A preocupação está na superação das concepções positivas e
deve avançar na busca do entendimento do corpo em muita de sua
complexidade, permitindo uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, filosófica e política das práticas corporais.
A perspectiva da disciplina está inserida numa abordagem crítica,
com ênfase na cultura escolar entendida como expressiva do corpo, alicerce
do projeto educativo.
Em suma, a Educação Física complementa a enorme riqueza das
manifestações corporais inseridas na escola, atendendo para a formação
humana, levando em consideração a diversidade de experiências culturais,
pois cada aluno tem um corpo, uma história e uma expectativa.
OBJETIVO GERAL:
Introduzir e integrar o aluno na cultura corporal do movimento,
formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transforma-la,
instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, das lutas, das danças e
ginásticas, em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da
qualidade de vida.
CONTEÚDOS POR SÉRIE:
1ª. Série:
A prática esportiva e seus códigos (vitória e derrota, desempenho e
comparações);
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Envolvimento do corpo e seu potencial intelectual diante da
aprendizagem teórico e prático dos diferentes esportes individuais e
coletivos;
Conhecimento sócio-cultural das lutas tanto orientais, ocidentais e
regionais dentro de um contexto verdadeiro e amplo no segmento das
condições e realizações do aluno;
2a. Série:
Movimentos corporais e expressão de todo um contexto sócio-político
e emocional nas aulas utilizando ginásticas olímpicas, rítmicas e desportivas;
Utilização da prática da ginástica na sua diferente linha como
importante e saudável para a vida, sem riscos nem degradações físicas,
expondo o movimento pelo natural e saudável sem utilização de substâncias
que alterem o deformem desnecessariamente;
3a. Série:
Utilizando os valores culturais introduzir a dança como fonte de
valores culturais, sociais e pessoais, buscando por meio da linguagem do
corpo a valorização de certo padrões comportamentais e de etnia e de raça;
Os jogos devem ser abordados utilizando a realidade regional e
cultural do aluno. Nesse segmento abordar sempre de forma auxiliar e
construtiva as regras, os desafios onde os próprios alunos decidam e situe-se
num equilíbrio a força de times em confronto. Dessa forma o cidadão
conseguirá estabelecer, em equilíbrio, o relacionamento das equipes e das
diferentes condições de cada um.
METODOLOGIA:
Com a ampliação e maior desempenho dos conteúdos tanto prático
quanto teórico, tem-se como oportunizar, ampliar e melhorar a visão do
mundo por meio da cultura corporal, possibilitando a transformação não
somente física, mas acompanhada com a social entre si segundo a
abordagem dos conteúdos numa ordem crescente, utilizando-se do mesmo
para ser discutido tanto na 1a. como na 3a. série, mudando somente o grau
de complexidade.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá vincular-se ao Projeto Político Pedagógico da
Escola. Sendo assim, esta deverá ser contínua, formativa, somativa e
diagnóstica com uma visão na diminuição da desigualdade social e visando o
humano-social fazendo com que o aluno reflita e tenha um posicionamento
crítico e construtivo em relação ao mundo.
BIBLIOGRAFIA:
BRACHT, Valter. A construção das teorias pedagógicas da
Educação Física. In. Caderno Cedes, ano XIX, 1999.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação
Física. São Paulo. Cortez, 1992.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Educação Física - Ensino
Médio
DAOLIO, j.: Educação Física e o conceito da cultura. Campinas.
Autores Associados, 2004.
ESCOBAR, M. Cultura corporal na escola
21.6. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA
EMENTA
Temas da Filosofia Antiga, Temas da Filosofia Medieval, Temas da
Filosofia Moderna, Temas da Filosofia Contemporânea, Filosofia e suas áreas
afins.
CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA
A volta dos conteúdos de Filosofia aos currículos escolares do Ensino
Médio no Estado do Paraná satisfaz uma necessidade histórica de
revalorização do senso crítico e do desenvolvimento da capacidade de
raciocínio entre os alunos da Escola Pública. A exclusão desta disciplina dos
currículos durante o Regime Militar, tinha como objetivo claro favorecer a
dominação ideológica por parte da elite dominante, diminuindo cada vez
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mais a participação popular, tolhendo dos pobres seu direito de decidir sobre
seus próprios destinos. Após décadas de atraso, é chegado o momento de
pensar que filosofia é preciso ensinar e de que forma os conteúdos desta
disciplina podem contribuir com o pleno desenvolvimento da cidadania e
com a qualidade de vida do povo brasileiro.
Partindo da concepção histórico-crítica, que permeia o Projeto Político
Pedagógico do Estabelecimento, a Filosofia ou Filosofias a serem trabalhadas
em sala, deve ter como pano de fundo a realidade social do aluno. Tal
realidade social é condicionada diretamente pela realidade econômica, mas
esta constatação não deve ser a instância última determinante dos
conteúdos da História da Filosofia, caso isto aconteça, o ensino desta
disciplina perde sua característica mais essencial, o da liberdade de
pensamento e o exercício livre do senso crítico, capacidades básicas que se
pretende desenvolver nos educandos. Enxergar o ensino da disciplina
unicamente do ponto de vista da evolução dialética do marxismo irá
configurar uma atitude típica de doutrinação, inviabilizando seus objetivos,
pois deve-se oferecer ao aluno a oportunidade da escolha.
Por outro lado, sabe-se que o ensino não é algo ideologicamente
imune. O professor na sua fala e procedimentos o faz respaldando-se na sua
visão de mundo. Para escapar a este impasse, é necessário ter em mente
que tipo de ser humano queremos formar. Obviamente nenhum professor,
conscientemente, educa para a submissão ou para a segregação social.
Baseados nisso, ou seja, no fato de que a ação do professor é, em sua
origem, uma ação resultante de uma boa vontade pura, no sentido kantiano
desta afirmação, a intervenção pedagógica desta disciplina deve visar a
possibilidade do educando se auto-determinar com vistas a promoção do
bem para si próprio e para o grupo humano onde se encontra inserido. Um
ser humano que se auto-determina, pensa por si próprio, escapando da
dominação ideológica, no sentido marxista deste termo. Não é preciso ser
filósofo para constatar que os desastres que assolam a humanidade são
frutos da incapacidade do ser humano tomar as rédeas de seu próprio
destino, ou seja, de antever a conseqüência de suas ações.
Esta crônica falta de reflexão sobre o papel da humanidade, o
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pensamento científico individualista e descolado de uma visão holística
sobre o futuro da humanidade fatalmente levarão esta mesma humanidade
ao seu apocalipse, seja ele fruto de uma tragédia ambiental ou da
incapacidade do ser humano em suportar e aceitar as diferenças.
Com base nestes comentários, acreditamos que a disciplina de
Filosofia tem por princípio romper o senso comum alienante, promover a
tolerância, seja ele de que tipo for, desenvolver a habilidade de argumentar,
promover a interdisciplinaridade entre as disciplinas, desenvolver o senso
ético nos educandos, romper os laços de dominação ideológica e prepará-los
para o mundo do trabalho. Como salienta o PPP deste estabelecimento, no
nosso município a grande maioria dos nossos alunos é desprovida de uma
visão de mundo mais abrangente e apresenta uma séria pobreza de
argumentação e uma visão segmentada do ensino das demais disciplinas, o
que prejudica seriamente o desenvolvimento do raciocínio e,
conseqüentemente, do aprendizado como um todo. A Filosofia não é
remédio para todos os males, mas pode colaborar significativamente para a
intencionalidade do intelecto dos alunos, promovendo uma aprendizagem
realmente significativa, com defende o nosso Projeto Político Pedagógico.
OBJETIVOS GERAIS
Através de conteúdos de História da Filosofia, análise de textos
filosóficos e do incentivo a produção de textos, manifestando suas opiniões e
crenças dentro de um ambiente de cooperação e respeito, a disciplina tem
por objetivo principal subsidiar elementos de reflexão ao aluno no sentido de
que este possa compreender seu ser existencial, desenvolver sua
capacidade de argumentar, aceitar as diferenças e redefinir-se
continuamente através da sociedade onde vive, contribuindo para a
promoção do bem comum desta mesma sociedade, ao mesmo tempo em
que lhe identifica os elementos necessários para a construção de sua
cidadania.
RECORTE DOS CONTEÚDOS:
. Temas da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea:
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· Conjuntura Histórica e o surgimento da Filosofia na Grécia
Antiga.
· Mitologia e Filosofia.
· Principais Filósofos da Antiguidade.
· Temas: Religião, Política, Estética, Teoria do Conhecimento,
Ética, etc.
· Caracterização da Filosofia Medieval: cultura cristã e islâmica.
· Principais nomes da Filosofia Medieval.
· O ocaso da Filosofia Medieval e o nascimento da Filosofia Moderna.
· A Teoria do Conhecimento na Idade Moderna: Racionalismo e
Empirismo.
· Principais filósofos modernos.
· Filosofia da Ciência Moderna.
· A Ética e a Política: Moralidade, Absolutismo, Iluminismo;
· Descartes, Locke e Kant.
· A Filosofia Contemporânea e a superação da dualidade sujeito e
objeto;
· Marxismo, Positivismo: Filosofia Política, Filosofia da Ciência.
· O nascimento da psicologia e sociologia.
· Estética Contemporânea: cinema, pintura, literatura, teatro, música,
etc.
· A Filosofia no Brasil.
METODOLOGIA
A História somente cumprirá seu papel de emancipadora das
consciências se os sujeitos a que ela se dedica, puderem visualizá-la a partir
do ponto de vista dos vários agentes e não somente dos vencedores ou dos
economicamente poderosos. Por não se tratar de uma tarefa fácil, o
historiador em sala de aula deve sempre estar atento para este aspecto.
Felizmente, pelo menos no papel, ou seja, no bojo das leis, vários sujeitos
excluídos da história oficial parecem ocupar seu lugar de destaque, cabe aos
estudiosos dela superar uma visão tipicamente elitista dos conteúdos.
Como encaminhamentos metodológicos presentes nas Diretrizes,
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selecionamos os seguintes:
- Superar as limitações dos livros didáticos de História, identificando o
foco de cada um deles e complementando-os com outros documentos
escritos ou não;
- Explicitar, isto é, deixar claro aos alunos os objetivos de trabalho com
determinados conteúdos;
- Ter sempre em mente que os conceitos não são entes prontos ou
acabados, eles, como tudo mais, estão em constante evolução dialética que
se estabelece no bojo das lutas de classe e, até mesmo, entre os elementos
de um mesma classe social;
- Manter sempre uma postura interdisciplinar, ou seja, estabelecendo
interfaces com as demais disciplinas, o que colaboraria também para a
superação da apatia dos alunos, resultante da monotonia dos conteúdos;
- Variar a utilização de materiais para fins didáticos;
- Respeitar a posição prévia do aluno, sem taxá-lo ou desrespeitar suas
opiniões;
- Explicitar ao aluno o ponto de vista do professor, ponto de partida
para o diálogo;
ESTRATÉGIAS
- Exposição oral, abrindo oportunidade para participação do aluno;
- Revisar constantemente os conteúdos;
- Leituras selecionadas do livro didático;
- Elaboração de pequenos textos de resumo;
- Utilizar vídeos e músicas relacionados aos conteúdos;
- Dar suporte aos estudos com mapas variados;
- Pesquisa na Rede Mundial de Computadores;
- Debates;
- Exercícios escritos no caderno.
AVALIAÇÃO
A partir do momento em que se propõe a rever a lista de conteúdos,
na tentativa de se modificar as concepções pedagógicas vigentes é justo e
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necessário que a concepção de avaliação também seja revista. Avaliar em
sua essência é diagnosticar e controlar os processos. Este diagnóstico tem
por objetivo revisar e reconstruir a prática pedagógica permanentemente na
garantia de sua eficiência. Sendo assim, o professor deve estar sempre
aberto às mudanças, pois é inútil insistir numa ação cuja ineficácia é
comprovada, sobretudo em se tratando do processo ensino-aprendizagem,
entendido como o modo como professor e aluno se apropriam da cultura
universal. A avaliação não deve ter por objetivo classificar ou segregar sob
qualquer critério usado, os educandos. Constatado, por exemplo, que boa
parte dos alunos de determinada turma apresentaram um rendimento
insuficiente em um determinado período de tempo ou em determinado
assunto, fica claro que existe um componente do processo (ou mais de um
deles) com problemas. É necessário, neste caso, identificar tais problemas e
saná-los, tomando-se, também o devido cuidado para não “mascará-los”, o
que ocorreria se simplesmente se atribuíssem notas aos alunos sem
estabelecer critérios.
A teoria de Vygotsky fornece alguns elementos que podem ser usados
como critérios ou parâmetros de avaliação: as zonas de desenvolvimento
(ideal, real e proximal). Como é impossível verificá-las sem se estabelecer
um processo de avaliação contínuo, o professor deve organizar-se e manter
controle sobre todo o processo para garantir a eficiência na socialização dos
conteúdos. Os dados do processo que extrapolam a sala de aula devem ser
fornecidos pela equipe pedagógica. Cumpre salientar que o método de
avaliação não dever ser único ou esporádico, onde apenas um determinado
momento do aluno seja cristalizado em detrimento do processo. Por
exemplo, ao longo da história, notório é o fato de que o patrimônio cultural
era transmitido oralmente e que a escrita é um fenômeno bem posterior.
Muitos clássicos antes de serem escritos eram transmitidos oralmente.
Assim, o sistema de avaliação que prioriza a habilidade da escrita
prejudicaria o aluno que apresenta uma maior eficiência na expressão oral.
Estratégias:
a - Orais: pergunta e resposta em aula expositiva, avaliação oral,
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Debate em sala de aula, leitura do livro didático.
b- Escritas: provas com questões objetivas e discursivas,
Cópias das palavras-chaves, elaboração de frases sintéticas,
elaboração de textos, confecção de painéis e cartazes.
BIBLIOGRAFIA:
ARANHA, L. A. MARTINS, M. H. P., Filosofando, São Paulo,
Moderna, 2005.
CHAUÍ, M. , Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1997.
HARTMANN, H. R., Por que não estudar algo prático como a
filosofia? In
Cadernos de Filosofia, v. 1, n. 1, p. 21-37, julho de 1999.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, Diretriz Curricular
de Filosofia, 2006.
VYGOTSKY, L. S., Pensamento e Linguagem, Coleção Psicologia e
Pedagogia, SP: Martins Fontes, 1991.
21.7. DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
EMENTA
A Física é uma ciência natural e fruto da construção criativa da
coletividade humana e em processo de desenvolvimento, tem como objeto
de estudo o universo, em toda sua complexidade.
O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos,
provavelmente na tentativa humana de resolver seus problemas de ordem
prática e garantir sua subsistência.
Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada
por Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o
universo, através da descrição matemática dos fenômenos físicos. Inaugura-
se então as bases da ciência moderna, que, a partir de uma situação
particular chega ao geral, tornando possível construir leis universais.
A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus sucessores,
carrega a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade
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mecânica, conhecida como mecanismo, e está alicerçada em dois pilares: a
matemática, como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos
para descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma de
questionar a natureza, de comprovar ou confirmar idéias, de testar novos
modelos.
A Física busca mostrar aos alunos como é construído o
conhecimento, a compreensão da natureza do conhecimento, a relação dos
conteúdos estruturantes ( Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo ),
de acordo com o cotidiano do aluno como agente facilitador da
aprendizagem, numa perspectiva de transformar as concepções
espontâneas em conhecimentos escolares, por isso, a Física não deve ser
imposta como algo pronto ( acabado ), mas sim mostrar ao aluno a
importância de conhecer melhor as tecnologias, de forma a desenvolver um
cidadão capaz de compreender e interagir com a realidade.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos para que o aluno
possa compreender melhor o mundo que o rodeia, a evolução do
conhecimento científico através dos tempos e os avanços tecnológicos,
apropriando-se assim dos conhecimentos cientificamente elaborados.
Desenvolver no aluno a capacidade e iniciativa de buscar por si
mesmo novos conhecimentos, a autonomia intelectual, liberdade de
pensamento e de expressão. Reconhecer a Física enquanto construção
humana, e aspectos de sua história e relações com o contexto cultural,
social, político e econômico.
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem Física adequada e
elementos de sua representação simbólica. Relacionar grandezas,
quantificar, compreender e utilizar leis e teorias Físicas.
Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e
sua aprendizagem, lembrando que nem todos os alunos que apresentam
essas necessidades são pessoas com deficiências, entendê-las a partir de
seu próprio marco de referência, que não se define pelas características ou
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esteriótipos atribuídos a membros de um grupo, mas pelos condicionantes
histórico – sociais que definem a experiência social do sujeito.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1.º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimento
1- Cinemática Vetorial
1.1 – Vetor
1.2 – Vetor Resultante
2- Quantidade de Movimento
2.1 – Impulso de uma força
2.2 – Quantidade de movimento
2.3 – Variação da quantidade de movimento
2.4 – Segunda Lei de Newton
2.5 – Força Centrípeta
2.6 – Força Gravitacional
2.7 – Terceira lei de Newton
2.8 – 1ª lei de Newton
2.9 – Força Centrífuga
2.10 – Conservação da quantidade de movimento
2.11 – Força de atrito e resistência do ar
3 – Gravitação
3.1 – Gravidade
3.2 – Força Gravitacional
4 – Estática
4.1 – Equilíbrio de forças
4.2 – Torque ( ou momento) de uma força e equilíbrio estático
4.3 – Estática dos fluídos
4.4 – Densidade e pressão
4.5 – Princípio de Pascal
4.6 – Princípio de Arquimedes
5 – Energia, Trabalho e Potência
5.1 – Formas de energia
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5.2 – Transformação e conservação da energia mecânica
5.3 – Trabalho
5.4 – Potência
6 – Cinemática Escalar
6.1 – Movimento Uniforme
6.2 – Movimento Uniformemente Variado
6.3 – Lançamento escalar e oblíquo
6.4 – Movimento circular uniforme
2.º Ano
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica e Movimento
1– Física Térmica
1.1 – Conceito físico de temperatura e as diferentes escalas de
temperatura
1.2 – Energia interna e equilíbrio térmico
1.3 – Conceito físico de calor
1.4 – Processos de transmissão de calor
1.5 – Variação de temperatura: capacidade térmica, calor específico,
calor sensível e conservação de energia
1.6 – Mudança de estado físico
1.7 – Curva de aquecimento
1.8 – Dilatação dos sólidos e líquidos
1.9 – Dilatação dos gases
1.10– Máquinas térmicas: utilização, produção do movimento e
transformações gasosas
1.11– Cálculo do trabalho nas transformações gasosas
1.12 – Primeiro princípio da termodinâmica
1.13 – Segundo princípio da termodinâmica
2 – Óptica
2.1 – Luz, visão e fenômenos luminosos
2.2 – Princípios da óptica geométrica
2.3 – Reflexão da luz
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2.4 – Espelhos planos
2.5 – Espelhos esféricos
2.6 – Refração da luz
2.7 – Lentes
2.8 – Luz: partícula ou onda?
2.9 – Difração, interferência, polarização da luz.
3.º Ano
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
1 – Aparelhos e circuitos elétricos: eletrodinâmica
1.1 – Corrente elétrica
1.2 – Resistência elétrica
1.3 – Associação em série e em paralelo de resistores
1.4 – Curto-circuito, fontes e receptores
1.5 – Geradores reais
2 – Campo elétrico, tensão e modelo de corrente elétrica
2.1 – Processos de eletrização
2.2 – Campo elétrico
2.3 – Força elétrica – Lei de Coulomb
2.4 – Tensão e energia potencial elétrica
2.5 – Capacitores
3 – Magnetismo e eletricidade
3.1 – Campo magnético
3.2 – Linhas de campo
3.3 – Interação entre correntes
3.4 – Indução eletromagnética
3.5 – A Lei de Lenz e a Lei de Faraday
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem em Física, parte do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções
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alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um
conceito científico.
A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes
costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também desta
origem, o que torna impossível moldá-los como se fossem iguais. Dentro de
um determinado conteúdo, é importante que considere o que eles conhecem
e, esse seja ponto de partida para o início de uma aprendizagem que
agregue significados para professor e estudantes.
Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação
é preciso uma mediação do conhecimento físico, num processo organizado e
sistematizado pelo professor. O estudante deve ser capaz de perceber e
aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova
informação, transformando-a em conhecimento. Através dos métodos:
- Pesquisas em diversas fontes, como: revistas científicas, livros
didáticos, internet.
- Apresentação de seminários;
- Realização de debates;
- Exposição oral do conteúdo, relacionando-o com situações vividas
pelo aluno;
- Apresentação e discussão de vídeos que complementem o assunto
que estará sendo trabalhado;
- Resolução de exemplos e exercícios;
- Orientação em pesquisas e experiências para que o aluno apresente
o resultado através de relatórios, cartazes, maquetes ou aulas práticas, para
a comunidade escolar ou familiar, por exemplo numa feira de ciências;
- Acompanhamento na medida do possível, em visitas a fábricas,
indústrias, hospitais, laboratórios, universidades, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em
consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a
capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo
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uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar
um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a
física.
A avaliação deve ser utilizada como instrumento para intervir no
processo de aprendizagem dos estudantes, visando seu crescimento. Deverá
ser contínua e diagnóstica, e através da participação em sala, análise de
experiências, trabalhos individuais ou em grupos, relatórios, testes e provas
escritas.
BIBLIOGRAFIA
Livro Didático Público – Física – secretaria de Estado da Educação
PARANÁ, Djalma Nunes – Física – Ed.Ática – Volume Único.
GONÇALVES. TOSCANO e – Física e Realidade – Ed. Scipione –
Volume 1, 2 e 3.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter; RAMOS, Clinton – Física
Completa E.M. – Ed.FTD – Volume Único.
OLIVERIRA, Geraldo Fulgêncio de – Física uma proposta de ensino
– Ed. FTD – Volume Único.
GALTER & ANDRÉ – Física – Ed. Scipione – Volume Único.
QUADROS, S.A Termodinâmica e a Invenção das Máquinas
Térmicas . São Paulo ; Scipione, 1996.
ROCHA, J.F (Org ). Origens e Evolução das idéias da Física;
Salvador – EDUFRA, 2002.
21.8. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia é a "ciência do presente" que contribui para pensar o
espaço enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações
econômicas, políticas, sociais e suas práticas nas escalas locais, regionais,
nacionais e globais.
Acreditar e lutar para ter um país democrático para a juventude,
formando o cidadão local, nacional e global, pois vivemos num mundo de
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intensos fluxos internacionais, submetido a influência e informações
complexas e diversificadas.
Aperfeiçoar os conhecimentos geográficos refletindo, elucidando e
respondendo questões relacionadas ao impacto ambiental provocado pela
industrialização, relações de poder entre as nações, as territorialidades
manifestas pelos movimentos sociais, são questões desafiadoras que estão
na ordem do dia.
A Geografia do Ensino Médio deve contribuir para uma leitura crítica
das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no Espaço
Geográfico.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender que a geopolítica envolve relações de poder econômico
e social, que determinam fronteiras, caracterizam paisagens,
possibilitando compreender o espaço.
Analisar a questão sócioambiental na sua complexidade como a flora,
a fauna, a interdependência das relações sociais, componentes físicos,
químicos, bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.
Discutir a dinâmica do espaço sócio-cultural, compreendendo o Espaço
Geográfico.
Ler analisar e interpretar os códigos específicos da geografia.
Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica.
Analisar e compreender no cotidiano os conceitos básicos da geografia
identificando, analisando, avaliando o impacto das transformações.
METODOLOGIA
Serão realizadas leituras, interpretações e análises como proposta
metodológica para o Ensino da Geografia, com aulas expositivas, debates,
vídeos, pesquisas, visitas, entrevistas, relatórios, grupos de estudo com
tempo para reflexão que facilitem o entendimento, utilizando todos os
recursos possíveis para que haja êxito e eficácia.
CONTEÚDOS:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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-Dimensão econômica da produção do/no espaço;
-Geopolítica;
-Dimensão sócioambiental, e
-Dinâmica cultural e demográfica;
1.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
História, trabalho e
espaço geográfico;
Necessidade de
representação do
mapa;
Globo terrestre e
os elementos de
um mapa;
Novas tecnologias
cartográficas;
Cartografia no
Brasil;
Produção do
espaço geográfico
no capitalismo;
Capital comercial;
Etapas da
Revolução
industrial;
Capitalismo
financeiro ou
monopolista;
Crise e
reestruturação do
capitalismo;
Espaço,
paisagem e
lugar;
Desenvolviment
o da Geografia;
Território e
mobilidade de
fronteiras;
Estado: origem
e conceito;
Países Atuais,
os territórios e
as possessões;
Guerra Fria;
Nova Ordem
Mundial;
Megablocos
econômico;
Organizações
internacionais e
regionais;
Divisão ou
regionalização
do mundo;
Grandes
Tecnologia,
consumo e
degradação
ambiental;
Ações em defesa
do meio
ambiente e a
qualidade de
vida;
Situação do
Planeta:
buscando
soluções;
Movimentos da
Terra;
Idade e evolução
da Terra;
A deriva dos
continentes e a
tectônica de
placas;
Estrutura
geológica:
Tipos de relevo;
Agentes internos
Etnia, raça, nação
e povo;
Homogeneização
e pluralidade
cultural;
Principais causas
dos conflitos
atuais;
Áreas de conflito
no mundo;
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Origens e
características da
globalização;
Produção do
espaço geográfico
no socialismo;
Desintegração
países socialistas;
Conseqüências da
Globalização;
conjuntos de
países;
do relevo e a
formação das
paisagens
naturais;
Agentes externos
do relevo e a
formação das
paisagens;
Representação
dos fatos
relativos a
dinâmica
terrestre;
2.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
Conceito e
evolução da
indústria;
Fatores de
localização
industrial:
concentração e
desconcentração;
Indústria nos EUA;
Industrialização no
Japão;
Canadá: indústrias;
A industrialização
européia;
Federação Russa e
a comunidade dos
Geopolítica
conflitos e
agricultura;
Minerais;
Rochas;
Panorama Mundial
das matérias-
primas minerais;
Os solos:
formação,
distribuição e
degradação;
Composição e
camadas da
atmosfera;
Tempo e Clima;
Elementos do
clima;
Influência das
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Estados
Independentes
(CEI);
Os Novos países
industrializados;
Classificação das
fontes de energia;
Desigualdades
Mundiais no
consumo de
energia;
Petróleo;
Carvão Mineral;
Usinas
termelétricas;
Hidroeletricidade;
Energia nuclear ou
atômica;
Fontes de energia
alternativas;
Paisagem rural e
os tipos de
agricultura;
Mudanças na
agricultura;
Tecnologia e
globalização;
Produção agrícola
e persistência da
fome;
Sistemas ou modo
de Produções
agrícolas;
correntes
marítimas;
Classificações
climáticas;
Mudanças
climáticas;
Poluição
atmosférica;
Biodiversidade e
ecossistemas;
Formações
vegetais no
mundo;
Regiões polares;
Regiões
temperadas;
Regiões tropicais;
Regiões
desérticas;
Regiões
montanhosas;
Implicações
socioambientais
do
desflorestamento;
Rios; formação e
utilização;
Oceanos e Mares;
utilização e
degradação dos
recursos;
Agricultura,
ecologia e
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Agropecuária no
Mundo;
desenvolvimento
sustentável;
3.ª SÉRIE
Dimensão Econômica
da Produção do/no
espaço
Geopolítica Dimensão
Sócioambiental
Dinâmica Cultural e
Demográfica
Comércio, origem
e evolução;
Comércio na era
das redes;
Comércio
internacional:
desigualdades;
Comunicações:
Novas
tecnologias;
Localização dos
meios de
transporte e vias
de circulação;
Meios de
transporte no
mundo;
O turismo como
atividade
econômica;
Organismos
internacionais e
dívida externa;
Comércios
Globalizados;
A Evolução da
paisagem
urbana;
Urbanização nos
diferentes grupos
de países;
Urbanismo e
Globalização: a
terciarização das
cidades;
A urbanização e
os desequilíbrios
socioambientais;
Aglomerações
urbanas;
Por que as
pessoas migram?
Tipos de
movimentos
migratórios;
As migrações e
as
transformações
no mundo atual;
Refugiados e
minorias étnicas;
População
absoluta,
densidade
demográfica e
superpovoament
o;
Distribuição
geográfica da
população;
Taxa de
natalidade;
Taxa de
Mortalidade e
crescimento
vegetativos;
Evolução do
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crescimento
demográfico;
Fases do
crescimento
populacional;
Teorias
demográficas e
desenvolvimento
socioeconômico;
Estrutura
ocupacional da
população;
Estrutura
populacional e
divisão do
trabalho por
sexos;
Pirâmides etárias;
AVALIAÇÃO
Avaliar a aprendizagem de forma contínua, identificando as
conquistas e os problemas dos alunos em desenvolvimento, tendo um
caráter investigativo, processual, promovendo num recurso precioso
reprogramando continuamente.
Avaliação somatória com provas escritas, trabalhos individuais, em
duplas e em grupos, interpretação de textos, construção de maquetes,
vídeos (documentários), pesquisas, teatros, músicas, poemas, relatórios,
elaboração de projetos e palestras.
BIBLIOGRAFIA
MOREIRA, João Carlos; EUSTÁQUIO, Sene de. Espaço Geográfico e
Globalização, Geografia Geral do Brasil.Vol único: Scipione
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço.Edusp.
GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e Modernidade.
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ROSS, Jurandyr L.Sanches. (org.). Geografia do Brasil. São Paulo:
Edusp, 1995, (Didática 3).
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná - DCE - Geografia.
21.9. DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história tem como objeto de estudo os processos relativos às ações
e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as
relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se
relacionar social, cultural e politicamente.
Longe de reduzir-se a um estudo passivo e neutro do passado, a
história deve ser um estudo ativo, participativo e crítico do passado,
relacionando ao presente e com vistas a um futuro melhor. Não podemos
esquecer que a educação tem por objetivo formar o cidadão consciente, o
que só será possível quando ele compreender de forma crítica a sociedade
em que vive e os fatores que a produziram.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
O estudo de história é o que mais contribui para preparar o aluno
para o exercício da cidadania, levando o educando a desenvolver uma visão
crítica, um espírito social e politicamente participativo, capaz de avaliar a
sua possibilidade de atuação no contexto histórico em que se insere.
O ensino de história deve fazer com que o aluno produza uma
reflexão de natureza histórica, pratique um exercício de reflexão que o
encaminhará para outras reflexões, de natureza semelhante em sua vida e
não necessariamente só na escola.
Ensino Médio
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Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.
1.º ano
O princípio da humanidade;
A ocupação da América;
O Egito;
A Mesopotânea;
Fenícios, Hebreus e Persas;
A Grécia Antiga;
As Cidades-Estados;
O Legado Grego;
Roma: da Monarquia e República;
O Império Romano;
O Legado Cultural de Roma;
A Europa Feudal;
O Surgimento e a expansão do Islamismo;
O Império de Carlos Magno;
A Cultura Feudal;
O Mundo Feudal em transformação;
A centralização do poder;
O Renascimento e o Humanismo;
Os Europeus chegam a América;
A Reforma e Contra-Reforma;
O Antigo Regime;
As Sociedades Mesoaméricas;
Os Povos do Sul: Incas e Tupis;
A Ocupação do Continente Americana.
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.
2.º ano
A Colonização Portuguesa na América;
O Doce sabor do açúcar;
Os trabalhadores do açúcar;
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A união Ibérica;
A Supremacia Inglesa na América;
A Colonização Inglesa na América do Norte;
Portugal sob a proteção da Inglaterra;
As Cidades de ouro;
Sob a Égida e do Marquês de Pombal;
A Revolução Industrial;
O Iluminismo;
A Independência das Treze Colônias Inglesas;
A Revolução Francesa;
O Período Napoleônico;
A Independência das Colônias da América Espanhola;
Rebeliões na América Portuguesa;
A Família Real no Brasil;
Independência ou Morte;
Liberalismo. Nacionalismo e Socialismo na Europa;
Itália e Alemanha: A Unificação Tardia;
Sucessão nos Estados Unidos;
O Imperialismo;
Brasil: Estado Nacional se Organiza;
Da Regência ao Segundo Reinado;
O Segundo Reinado e a Constituição da Ordem;
A República é Implantada no Brasil;
História do Paraná.
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, poder e culturais.
3.º ano
A Primeira Guerra Mundial;
A Revolução Russa;
Brasil: A Política do Café com Leite;
Brasil: o País do Café;
Brasil: Revoltas de Norte a Sul;
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Entre Duas Guerras;
A República Brasileira em Crise;
A Segunda Guerra Mundial;
O Brasil de Vargas;
Capitalismo X Socialismo: a Guerra Fria;
O Socialismo no Mundo;
Descolonização de África e a Ásia;
América Latina;
Os Estados Unidos;
O Brasil em Tempos de Democracia;
Os Anos de Chumbo no Brasil;
A Desintegração da União Soviética;
A Globalização;
Os Países Ricos;
Os Países Pobres e em Desenvolvimento;
Brasil: a Construção do Futuro.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana 1.ª a 3.ª Série:
- desmistificações de algumas visões equivocadas;
- a do negro vista como escravo;
- a da África como continente primitivo;
- a de que o negro foi escravizado por que era dócil, menos rebelde
que os indígenas;
- a da democracia racial.
METODOLOGIA
A metodologia tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com fundamentação
teórica e os termos selecionados. A problematização de situações
relacionadas as dimensões econômico-social, política e cultural, leva a
seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações
humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes
propostos neste documento; as relações de trabalho, as relações de poder e
as relações culturais.
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A problematização fundamenta a explicação e a argumentação
histórica. Diante disso, a narrativa história é a construção de uma resposta
para a problemática focalizada. A explicação é a busca das causas e origens
de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta
dada a problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de história uma avaliação formal,
processual, continuada e diagnosticada, partindo do conhecimento prévio do
aluno sobre o conteúdo e depois sobre o conhecimento elaborado em sala
de aula, verificando se houve aprendizado do conhecimento histórico ou a
superação do conhecimento prévio pelo aluno.
O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem tem como
finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o
desenvolvimento desse processo e, assim, permite refletir sobre o método
de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o rendimento deste, caso
seja necessário.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico
para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
BRASIL, Secretaria da Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Médio. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2002.
SILVA, Francisco de Assis, 1937. História da Pedra e do Bronze à
Cultura Greco Romana. São Paulo: Moderna, 2001.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História série novo Ensino Médio –
Edição compacta. São Paulo: Ática,2003.
21.10. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESAEMENTA
Técnicas de leitura e redação. Produção de textos. Conceitos
lingüísticos: língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos
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expressivos. Estruturação de períodos e parágrafos. Estudo assistemático de
ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e
colocação.
O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso
lingüístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição
da oração. Estrutura sintagmática. Funções sintáticas. Mecanismos
lingüísticos de coesão interacional: coordenação, subordinação e correlação.
A Estilística e os recursos expressivos da língua Portuguesa. A
Literatura Brasileira: das origens à Literatura Contemporânea:
condicionamentos históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e
suas realizações nos autores mais representativos de cada fase; literatura
africana em língua Portuguesa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Levando-se em conta que o sujeito se constitui em meio (e por meio
de) atividades verbais devemos rejeitar a concepção de linguagem como
uma instituição pronta, como dom da natureza, como código e passar a vê-la
como um conjunto de práticas interacionais, social e historicamente
constituídas e se constituindo.
Ao trabalharmos Língua Portuguesa devemos ter em mente que não
podemos isolar a linguagem dos falantes, pois a linguagem não é uma
“coisa”, ela deve ser vista e entendida como uma realidade social e
histórica, como uma atividade inter-humana.
É através da linguagem que o homem interage e troca experiência,
compreendendo a realidade em que está inserido e o seu papel como
membro participativo da sociedade. Ressaltando esse caráter social da
linguagem, conclui-se que deve haver uma nova abordagem para o ensino
de Língua, fundamentado em três elementos básicos, fundidos
indissoluvelmente no todo do enunciado: conteúdo temático, estilo e
construção composicional. Qualquer enunciado é considerado isoladamente,
é claro, individual. Essa utilização individual da língua forma os gêneros do
discurso. O gênero é uma prática social e é esta perspectiva que deve
orientar a ação pedagógica com a língua, permitindo o contato real do aluno
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com a variedade textual que circula socialmente e fazendo assim com que o
ponto de partida seja a experiência e não o conceito.
Trabalhando o ensino de Língua Portuguesa dessa forma estaremos
deixando de lado a simples transmissão de análise estruturais e gramaticais
e, conseqüentemente, não estaremos dissociando a língua de sua realidade
social.
O ensino da gramática não deve ser o centro de ensino, mas também
não se pode deixar de oferecer aos alunos a oportunidade de refletir sobre a
organização estrutural da linguagem verbal. Os temas gramaticais serão
abordados por meio de diferentes trajetos, combinando percursos mais
intuitivos (que estimulam a capacidade de observação dos fenômenos da
língua) e percursos mais expositivos (que estimulam a construção de um
saber mais sistematizado daqueles fenômenos). Não é preciso abordar todos
os temas gramaticais nem abordar detalhes, mas é importante entender as
referências que ocorrem nos verbetes do dicionário (fazemos uso dele pela
vida afora); aqui entra a classificação das palavras. É preciso também
conhecer dados gramaticais que contribuam para a compreensão de
regência e concordância. O importante é que estes tópicos sejam
desenvolvidos sempre subordinados ao domínio da fala e escrita, ou seja,
sempre pensados por um critério de efetiva relevância funcional. Todos
esses aspectos devem ser analisados nos textos lidos e nos produzidos pelo
aluno. Pode-se observar, os textos produzidos em uma típica atividade de
“oficina”, na qual o grupo discute o produto de seu trabalho, analisando suas
características (analisar textos e não pessoas), seus objetivos
(amadurecimento do domínio da escrita) e a interlocução (escrevemos para
alguém ler, por isso temos que ver se o texto é claro e objetivo).
O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sócio-
interacional, ou seja, escrevemos para alguém ler, por isso é necessária uma
ação de contínua adequação do nosso dizer. As atividades de escrita devem
ser contextualizadas e mostradas aos colegas. Os textos escritos podem
ainda ser divulgados no jornal da escola, em murais de classe, em livros
produzidos ou, ainda, no jornal de circulação local. Outra atividade
importante é monitorar a própria escrita, quando então o aluno é, ao mesmo
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tempo, autor e leitor. O ato de escrever é desafiador e cativante e envolve,
entre outras ações, adequar-se ao gênero, planejar o texto e organizar sua
seqüência, articular suas partes, selecionar a variedade lingüística, dialogar
com os discursos que circulam socialmente.
LEITURA
O desenvolvimento da oralidade deve acontecer na escola e
proporcionar aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com
segurança e fluência em situações formais (espaço público) através de
atividades de transmissão de informações ou de debate. A representação
teatral e a exposição oral individual também podem ser usadas.
A leitura deve ser vista como co-produtora de sentidos e deve propiciar
ao aluno uma ampla variedade de textos. Ela deve levá-lo a perceber o
sujeito presente nos textos e ao desenvolvimento de uma atitude responsiva
diante desses mesmos textos. O aluno deve ter acesso a diferentes textos
escritos: notícias, crônicas, charges, romances, contos, poesias, e outros e
também a textos não verbais: a leitura de imagens (fotos, outdoors,
propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que fazem parte, cada vez
mais, do nosso cotidiano. Sabendo-se que os alunos têm grande acesso aos
textos midiáticos, é necessário que o professor esteja atento.
Para sua aceitação ou negação, de maneira crítica e reflexiva sobre
problemas estéticos, estruturais ou sociais. A leitura deve ainda levar o
aluno ao ato de pensar, de interagir com o texto e seus personagens, de
interpretar os mistérios do autor e dele próprio (leitor).
A leitura deve ainda propiciar intertextualidade além de mostrar a
incompletude dos textos, os vazios que eles apresentam – implícitos,
pressupostos, subentendidos – que ele mesmo deve preencher. Bia 2007
LITERATURA
O estudo da história não deve se perder em tecnicalidades ou
conhecimentos estáticos. A história literária deve ser explorada para uma
compreensão dinâmica de nossa cultura, oferecendo ao aluno a
possibilidade de aprender o presente como resultado a parte de toda uma
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complexa história. Os momentos literários não devem ser estudados com um
conjunto fechado de características rígidas a serem identificadas nos textos,
encerrando aí a relação com o texto; interessa-nos mais relacionarmos com
a literatura. As datas históricas são necessárias, mas têm um limite; um
grande poeta é um grande poeta, independente de sua época. Os textos
literários devem também permitir um trabalho integrado com as artes
plásticas, música e cinema, criando condições para a percepção do fazer
artístico em geral. Os textos literários devem ser desfrutado satisfatória e
prazerosamente, livre de excessos de tecnicalidades.
O importante é vivenciar a força existencial de representação estética
e a beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Ensino da Língua Portuguesa
Objetivo Geral
• Formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, ma leitura
e na escrita, saberes lingüísticos necessários para sua participação
social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito
inalienável de todos.
Objetivos Específicos
1- Formar alunos que saibam utilizar adequadamente a linguagem oral
e os seus recursos em situação de comunicação diversa, considerando a
variação lingüística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a
intenção para alcançar diferentes finalidades;
2- Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender
textos (verbais/não verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura
para formar alunos-leitores fluentes e competentes que constroem
significados a partir dos elementos discursivos, considerando os objetivos
desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem
lingüística (gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de
vida/história de leitor (dimensão social, cultural, econômica) e que
compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão do
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simbólico, do implícito;
3- Formar alunos escritores/produtores competentes de textos
coesos, de gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo
as condições de produção (de quem>quem, por quê. O quê, como, onde,
quando);
4- Compreender a natureza da língua como código/sistema de
escrita (alfabético e aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem
(aspectos discursivos);
5- Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre
os usos das convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia,
sintaxe) e sua organização para ampliar as possibilidades de uso;
6- Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem
ininterruptamente os seus horizontes de expectativas (atitude receptiva
emancipatória):
• Atualizar o sentido desses;
• Dialogar com outros textos de forma rizomática, na recepção do
texto (intertextualidade/interdiscursividade);
• Compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico,
literário da sua produção;
• Romper com os caminhos não percorridos pelo aluno;
• Ampliar os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).
7- Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da
língua como forma de veicular, questionar e construir valores,
comprometidos com a promoção de uma sociedade brasileira multicultural e
pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas
relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de
toda sorte;
8- Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os
povos indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de
historicidade negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-
brasileira local e nacional.
Práticas de textos orais
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Objetivo Geral
Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às
diversas demandas sociais comunicativas orais (escuta e fala), no sentido da
adequação às condições de produção: nível de formalidade, assunto,
objetivo e interlocutores.
Objetivos Específicos
• Oferecer condições para que o aluno se familiarize e domine os
diferentes gêneros textuais; amplie o universo lexical; organize e
estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de
complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas;
expressa-se com autenticidade sobre temas debativos; opere com
pressuposições e subentendidos; exponha com clareza, coesão e
coerência seus pontos de vista; distinga as formas particulares da
oralidade e da escrita, identifique as marcas discursivas ou os
recursos/operadores argumentativos para o reconhecimento de
intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.
Práticas de leitura de textos
Objetivo Geral
Desenvolver a leitura pelo método recepcional da forma que se
ampliem os horizontes de expectativas do aluno como leitor que domina a
língua enquanto código;sistema e sentido de letramento – ler e compreender
os subentendidos, os discursos – que o capacita ao exercício de sua
cidadania como sujeito omnilateral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos
estruturais da língua (código, gramática, léxico, sintaxe, etc.) e
compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico,
literário da produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos
(letramento);
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• Compreender os efeitos de sentidos oferecidos pela linguagem
metafórica;
• Desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário;
• Ampliar o grau de conhecimento e os níveis estéticos
(reconhecendo os recursos estilísticos) dos gêneros literários;
• Interferir criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando
seu imaginário para legitimar a intenção obra-leitor;
• Identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos
para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos de toda
a espécie veiculados nos discursos;
• Conhecer as características das obras, autores de Literatura
Brasileira: das origens à Contemporaneidade, os condicionamentos
históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas
realizações nos autores mais representativos das diferentes fases.
Práticas de produção de texto escrito
Objetivo Geral
Desenvolver a escrita dominando a língua enquanto sistema e o
sentido de letramento, no aspecto discursivo, que o capacita ao exercício de
sua cidadania como sujeito unilateral.
Objetivos Específicos
• Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos
estruturais da língua (código/relação fonema<>grafema, gramática,
léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização;
• Compreender as condições em que o texto é produzido: os
interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e suportes
textuais e o contexto de sua produção;
• Desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso do dicionário;
• Compreender e dominar da produção dos diferentes gêneros
textuais e discursivos;
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• Aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos
alunos.
Conteúdos por série/ano
CONTEÚDOS POR SÉRIE 1
ª
2
ª
3ª
Literatura X X XO Trovadorismo XO Humanismo XO Renascimento XO Quinhentismo brasileiro XO Barroco português/brasileiro (artes) XO Neoclassicismo-português/brasileiro XRomantismo – Portugal e Brasil XA poesia e prosa romântica XRealismo/Naturalismo – Portugal e Brasil XParnasianismo no Brasil XO Simbolismo no Brasil XO Pré-Modernismo no Brasil XModernismo no Brasil XAs vanguardas artísticas européias XSemana de Arte Moderna XA 1ª geração modernista brasileira com seus autores e obras XA 2ª geração modernista brasileira: poesia e prosa, autores e
obras
X
A 3ª geração modernista brasileira: autores e obras XTendências contemporâneas XA Literatura Africana em Língua Portuguesa XLeitura de textos informativos e ficcionais X X XProdução de textos descritivos, narrativos e dissertativos X X XEstudo de textos de correspondência oficial XRelatos: experiências pessoais, histórias familiares,
acontecimentos do cotidiano e brincadeiras
X
Criação de histórias e charadas XRelatos: eventos, textos lidos (informativos e literários) XCriação de quadrinhas e piadas XRelatos: programas de TV, filmes e entrevistas XCriação de charadas e adivinhações XDebates (assuntos lidos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas de TV)
X X X
Leitura de textos informativos e ficcionais curtos e longos,
textos poéticos, romances, etc.
X X X
Acentuação gráfica X X XOrtografia X X X
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Acentuação X X XConcordância nominal e verbal X X XRegência nominal e verbal X X XCrase X X XNoções de versificação XFiguras de linguagem XVariação lingüística XEstrutura das palavras XFormação das palavras XClasses gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral,
pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição
X
Análise sintática: termos essenciais, integrantes e acessórios
da oração
X
Aposto e vocativo XPeríodo simples e composto XCoordenação – orações coordenadas XSubordinação – orações subordinadas adverbiais, adjetivas e
substantivas.
X
Colocação de pronomes XAs funções da palavra “que” XAs funções da palavra “se” X
Metodologia
Tendo em vista que o ensino da língua materna deve atender a
oralidade e a escrita, nossa maior preocupação deve ser com a interação
verbal, ou seja, a ação entre indivíduos historicamente situados que, através
da linguagem, se aproximam e transmitem experiências acumuladas ao
longo da história.
Sabemos que a construção sobre o real se dá linguisticamente, quanto
maior for o contato com a linguagem e por decorrência com o real em sua
pluralidade, maior será a possibilidade de se ter sobre o real idéias cada vez
mais elaboradas. Assim sendo, o cerne do nosso ensino vai ser trabalhado
com o texto que deverá ser entendido como um material verbal, produto de
uma determinada visão de mundo, de uma intenção e de um momento de
produção. O professor deverá criar situações de contacto com visões do real,
via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre
os processos interacionais.
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É importante trazer para a sala de aula todos os gêneros textuais
literário, informativos, publicitários, dissertativos, descritivos, narrativo,
charges, bulas, rótulos, histórias em quadrinhos, correspondência oficial e
familiar e, através deles, confrontar suas formas particulares ou
composicionais e também o conteúdo neles veiculados.
É necessário que o professor conscientize o aluno de que a linguagem
é uma forma de atuar, influenciar e intervir no comportamento alheio.
Instaurando a polêmica, assumindo o conflito com algo positivo e
necessário para o desenvolvimento das potencialidades da linguagem,
estaremos criando situações concretas para que o aluno se aproprie da
linguagem oral e escrita.
O trabalho com a linguagem, enquanto discurso, deverá ser pautado
no domínio da língua oral, da leitura e da escrita.
Ao longo dos tempos a escola tem mostrado dificuldade de enfrentar a
diversidade entre os que sabem falar e os que falam errado. Para
encontrarmos estratégias adequadas e tentar resolver esse impasse é
necessário termos claro alguns pontos: as variedades lingüísticas revelam a
história, as práticas culturais, às experiências de grupos sociais e não a
incapacidade de se falar corretamente; dominar formas da língua padrão
não significa, não deve necessariamente, possuir boa expressão oral. Mais
importante que desenvolver o domínio das estruturas da língua padrão é
criar condições para que o aluno construa discurso próprio, particularize seu
estilo e expresse com objetividade e fluência suas idéias.
A sala de aula deve ser um espaço de debate permanente onde o
aluno escuta a voz do outro e, ao mesmo tempo, adequa seu discurso ao
outro. A escola deve proporcionar ao aluno o domínio da variedade padrões
isto pode ser feito no confronto de estruturas diferentes. O trabalho com a
oralidade deve estar voltado à busca da clareza na exposição de idéias e da
consciência argumentativa na defesa de pontos de vista.
Sabendo-se que a leitura constitui uma dimensão fundamental do
domínio da linguagem devemos compreender que o leitor maduro não é
passivo mas sim alguém que constrói, concordando ou discordando do autor
do texto. Para que o aluno chegue a esse nível de autonomia é necessário
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expô-lo a todo tipo de texto: os narrativos (romances, novelas, crônicas,
fábulas, lendas, contos) os informativos (notícias, reportagens, científicos),
os dissertativos (editoriais, artigos, etc.), os poéticos, os publicitários.
Através dessa diversidade textual pode-se mostrar ao aluno que cada texto
tem uma especificidade e revela uma determinada interpretação sobre o
real. Relatar, debater, expor idéias, a partir de textos lidos são pontos
importantes do trabalho. A literatura deve ocupar um espaço privilegiado e
ter na dimensão do estético a sua maior preocupação.
O gosto pela leitura e o despertar pelo prazer de ler devem nascer
através de momentos de interação entre professor e alunos e entre alunos,
através da troca de informações sobre textos lidos e da valorização à leitura
do outro.
O ponto de partida para se repensar a escrita é ter presente, no ato de
escrever, a noção do perfil de quem vai ler nossos escritos mesmos que não
o conheçamos e ter claro também a compreensão das diferenças entre a
linguagem oral e escrita. Se na fala há grande variedade, a escrita exige o
uso de uma modalidade única: a linguagem padrão, com unidade temática,
coesão entre as partes, concisão, respeito à forma (uso de parágrafos, letra
maiúscula, pontuação, acentuação, etc.).
Do ponto de vista metodológico, é importante articular estes
conteúdos às estratégias adequadas. A produção de textos deve ser uma
atividade decorrente de uma discussão ou da leitura de outros textos, de
preferência contrastiva com pontos de vista diferentes sobre o mesmo tema.
No trabalho com o conteúdo do texto pode-se propor exercícios no sentido
de identificar idéias principais e acessórias e a partir disso, elaborar sínteses.
Por meio da análise lingüística, o professor poderá mostrar como o
texto se organiza, a partir de quais elementos gramaticais (pronomes,
advérbios, conjunções) se dá a união entre as partes. Aqui é importante
dissecar o texto, identificar os recursos coesivos, compreender sua função
no texto, perceber a flexibilidade da língua. É necessário que o aluno
perceba que o texto não é um amontoado de frases soltas, mas um todo
semântico onde todos os elementos devem referir-se mutuamente.
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O domínio da norma padrão e a forma devem ser trabalhados no
próprio texto e o aluno deverá perceber a diferença entre a variedade
padrão e a não padrão.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação
intrínseca com a concepção de linguagem, os objetivos e a metodologia que
propusemos.
A avaliação mais condizente é aquela que se dá contínua e
cumulativamente já que não se pode fragmentar o processo de domínio das
práticas socioverbais e deve também ter uma clara função formativa.
As atividades de avaliação não podem servir apenas para cumprir
calendário e dar nota. Elas devem ser vistas como uma oportunidade de
reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados, não só para
verificar o desempenho dos alunos, mas também o rendimento das práticas
pedagógicas, subsidiando o professor para eventuais ajustes na
programação e no encaminhamento pedagógico de um tema ou de uma
prática. As provas podem se centrar na leitura de textos e na resolução de
questões de compreensão e ou breve atividades de escrita, alimentada pelo
texto de referência.
A oralidade será avaliada em seminários, debates, troca informal de
idéias, entrevistas, contação de histórias. A fala deve ser adequada a cada
item citado e isso deve ser considerado ao se avaliar o aluno.
O aluno deve se colocar também como avaliador de textos orais com
os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas de TV, etc.) e de
suas próprias falas.
A avaliação da leitura deve englobar a compreensão do texto, o
sentido construído para o texto, a entonação e pontuação. O texto escrito
deverá ser avaliado em seus aspectos textuais e gramaticais.
A avaliação, em toda sua amplitude, deve levar o aluno a aprimorar
sua capacidade lingüística e discursiva, oral e escrita e deve ainda, na sua
condição de contínua e diagnóstica, apontar as dificuldades que possibilitem
a intervenção pedagógica em tempo hábil.
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Na oralidade devemos observar se o aluno:
- Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência,
atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;
- Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
- Observa a concordância de gênero e número;
- Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;
- Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;
- Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de
variedades lingüísticas em diferentes situações de interlocução;
- É capaz de recontar o que leu ou ouviu;
- Tem seqüência na exposição de idéias;
- Tem adequação vocabular;
- Participa dos debates, de forma organizada;
- Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas
lingüísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação).
Na leitura devemos observar se o aluno desempenha as
seguintes proficiências:
- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético
(relação fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação
com os sinais de pontuação;
- Localiza informações explícitas no texto;
- Percebe informações implícitas no texto;
- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou
de sinais de pontuação e outras notações;
- Reconhece a idéia central de um texto;
- Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades
(narração, poética, jornalístico, informativo, etc.);
- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;
- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos,
discutidos, etc;
- Reconhece as condições de pontuação do texto de forma mais
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simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem,
para que, onde foi publicado;
- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos,
posicionando-se criticamente diante deles;
- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas
ortográficas.
Na escrita devemos observar se o aluno:
- Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da
língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa
na sua produção escrita;
- Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;
- Adequa à norma padrão;
- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação
argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso
comum;
- Utiliza os sinais de pontuação;
- Utiliza os tempos verbais de forma adequada;
- Acentua as palavras devidamente;
- Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
- Faz concordância nominal e verbal;
- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;
- Elimina marcas da oralidade no texto;
- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes,
conjunções, etc.), substituindo palavras no texto;
- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas
ortográficas;
- Consulta o manual de gramática com autonomia nas
reestruturações dos textos.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares de Língua Portuguesa
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para ensino Médio
PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a escola pública do Paraná.
Curitiba, 1990
AMARAL, Emília, Ferreira, Mauro, Leite, Ricardo. Novas Palavras –
Português – Ensino Médio
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. Português –
Ensino Médio
BRASIL, Ministério da educação e Cultura. Parâmetros
curriculares nacionais: Língua Portuguesa, Brasília, 1998.
MATSUZAWA. Inesa N, Roteiro e orientações curriculares de
Lígua Portuguesa.
21.11. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
EMENTA
A Educação Matemática tem como finalidade fazer com que o
estudante compreenda e se aproprie da própria matemática como um
conjunto de resultados, métodos procedimentos e algoritmos (Miguel e
Miorin) e fazer com que o estudante construa, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas, visando
a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do
homem público. Nesta linha de pensamento prevê a formação de um
estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, e
para isso é necessário que ele se aproprie de conhecimento dentre eles, o
matemático.
A matemática no ensino médio tem um valor formativo que ajuda a
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo e ainda desempenha um
papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e
para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.
OBJETIVOS GERAIS
1 . Considerar os alunos participantes ativos do processo ensino
aprendizagem da matemática
2 . Aplicação do uso da matemática no cotidiano dos alunos.
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CONTEÚDOS
1. CONTEÚDOS DA 1ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Teoria dos conjuntos
-Conjunto dos números reais
FUNÇÕES
-Relação e função
-Função do 1º grau
-Função quadrática
-Função modular
-Função exponencial
-Função logarítmica
-Progressões
2. CONTEÚDOS DA 2ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
-Trigonometria
-Matrizes
-Determinantes
-Sistemas lineares
FUNÇÕES
-Funções trigonométricas
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Binômio de Newton
-Análise combinatória
-Probabilidades
3. CONTEÚDOS DA 3ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
-Números complexos
-Polinômios
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GEOMETRIA
-Geometria plana
-Geometria espacial
-Geometria analítica
-Geometria não Euclidiana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-Estatística
-Matemática financeira
METODOLOGIA
O ensino da matemática não deve ser puramente científico, mas sim
utilizar formas de trabalho de contextualização e interdisciplinaridade, os
assuntos devem ser propostos e tratados através de uma concepção global,
articulado os conhecimentos que serão desenvolvidos em cada disciplinas.
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações reais que possibilitem o aluno tomar consciência do que já tem
algum conhecimento matemático já organizado. Deverá ser evitada a
memorização e a automatização de conteúdos, fazendo com que o aluno
utilize o trabalho mental e o raciocínio lógico dos conteúdos aplicados
trabalhando em sua totalidade.
HISTORIA DA MATEMÁTICA
E necessário que os estudantes compreendam a natureza da
matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Vinculando as
descobertas matemáticas aos fatos sócias e políticos, as circunstancias
históricas e as correntes filosóficas que determinavam o pensamento e
influenciavam no avanço cientifico de cada época.
Considera-se a historia da matemática como um elemento orientador
na elaboração das atividades, na criação das situações problemas, na fonte
de busca na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos
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matemáticos. Para Miguel e Miorin a historia permite refletir sobre as
explicações dadas aos porquês da matemática, bem como para a promoção
de ensino e da aprendizagem da matemática escolar baseado na
compreensão e na significação. E pela historia da matemática que se tem
possibilidade do estudante entender como conhecimento matemático e
construído historicamente.
Elaborar problemas, partindo da historia da matemática, e
oportunizar ao aluno conhecer a matemática como campo do conhecimento
que se encontra em construção e pensar em um ensino, não apenas em
resolver exercícios repetitivos e padronizados, sem nenhuma relação com os
outros campos do conhecimento.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar
conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. As aulas de
matemática serão mais dinâmicas e não se restringe a modelos clássicos de
exercícios.
É importante lembrar que resolução de exercícios e resolução de
problemas são metodologias diferentes. A resolução de problemas depende
do conhecimento prévio, tendo que levantar hipóteses e testa-las enquanto
que na resolução de exercícios, há mecanismos que levam de forma
imediata à resposta.
ETNOMATEMÁTICA
Pelas diferentes culturas estas tendências leva em consideração que
não existe um único saber, mas vários saberes distintos.
Busca uma organização da sociedade que permite a crítica e análise
da realidade. Tendo como enfoque relacionar-se uma questão maior como o
ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como se
vincular a manifestações culturais como arte e religião.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
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Os recursos tecnológicos têm favorecido as experimentações
matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Permitem
visualizarem o fazer matemático de uma maneira possível de manipulação,
interação, construção confrontando teórico – prática.
Enfim, o trabalho com as mídias tecnológicas insere formas
diferenciadas de ensinar, aprender e valorizar o processo de produção de
conhecimento.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Avaliar segundo a Concepção de Educação Matemática adotado nestas diretrizes, tem um papel de mediação no processo de ensino aprendizagem ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos; formas escritas, orais e demonstração, trabalho individuais, e em grupos.
BIBLIOGRAFIA
PCNs – Parâmetros Curriculares Nacional
SILVA, Jorge Daniel e Valter dos Santos Fernandes, Matemática,
Coleção Horizontes, Ed. IBEP
MEDEIROS, C.F. por uma educação matemática como
intersubjetividade. In: bicudo, M.AV. Educação matemática. São Paulo:
Cortez, 1987. p. 13-44
LANGEN, Adilson. Matemática. Coleção Nova Didática - Ensino Médio
MARCONDES, Gentil Sérgio. Matemática. Série Novo Ensino Médio -
Vol. Único.
21.12. DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA
EMENTA:
O conhecimento químico, assim como todo conhecimento, não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse
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processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir
das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída pelo
homem, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.
Assim, para compreender as transformações que ocorrem no mundo
de forma abrangente e integrada no ensino de química, se faz necessário
resgatar momentos marcantes sobre a história do conhecimento químico,
possibilitando ao educando a compreensão do processo de elaboração desse
conhecimento como uma construção da mente humana em contínua
mudança.
Para tanto, a química deve permitir a construção de uma visão de
mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o
educando torne-se participante de uma sociedade em transformação que se
constitui historicamente, nas relações políticas, econômicas, sociais e
culturais sendo capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
O conhecimento da química revela a sua grande importância no
preparo para o exercício consciente da cidadania. Não só o químico, mas
toda a sociedade deve ser critica e participativa, exigindo que o
conhecimento promova uma qualidade de vida cada vez melhor.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Construção do conhecimento pelo aluno através de estímulos,
atividades dirigidos de modo a conduzi-lo a relacionar as suas concepções ao
conceito científico já estabelecido.
Preparar o educando para a democracia, elevar sua capacidade de
compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e
culturais que regem o funcionamento da sociedade em determinado período
histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu
papel de cidadão participativo.
Condição para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento
e, portanto, de participação social mais ampla do cidadão.
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Buscar o significado do conhecimento escolar, por meio da
contextualização e da interdisciplinaridade com a finalidade de evitar a
compartimentação do conhecimento.
Resgatar a especificidade da disciplina de química, deixando de lado
o modo simplista e recuperar a importância de seu papel no currículo
escolar.
Obter uma seleção de conteúdos que identifiquem a disciplina como
campo do conhecimento que se constituem historicamente, nas relações
políticas, econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e
também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
CONTEÚDOS
3.º ANO 2.º ANO 1.º
ANO
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDO DO
ESTRUTURANTE SÉRIEEstrutura da matéria;
Substância;
Métodos de
separação;
Fenômenos físicos e
químicos;
Estrutura atômica;
Distribuição
eletrônica;
Tabela periódica;
Ligações químicas;
Funções químicas;
Radioatividade.
Matéria e sua
natureza
1ª série
Soluções;
Termoquímica;
Cinética química;
Biogeoquímica 2ª série
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Equilíbrio químico.
Química do carbono;
Funções oxigenadas;
Polímeros;
Funções
nitrogenadas;
Isomeria.
Alimentos (Glicídios,
Lipídios e proteínas)
Medicamentos
Química Sintética
3ª série
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em química,
parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as
concepções alternativas ou concepções espontâneas, a partir das quais será
elaborado um conceito científico.
Podemos dizer que a concepção espontânea sobre os conceitos que o
estudante adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no
seu espaço de convivência, na escola, se fazem presentes no momento em
que se inicia o processo de ensino-aprendizagem. Já a concepção científica
envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita
de metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A
escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico
historicamente produzido.
Quando os estudantes chegam à escola eles não estão totalmente
desprovidos de conhecimento e ainda, uma sala que reúne pessoas com
diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem
também dessa origem, isso torna impossível a utilização de um único tipo de
encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a
aprendizagem.
Considerando os conhecimentos que o aluno traz, o que propõem-se
é que o aluno do ensino de química tenha condições de formar
conhecimento científicos a respeito dos conhecimentos químicos.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de
conceitos científicos que se dá a partir de uma ação pedagógica em que a
partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitido aos mesmos o
atendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio
de conceitos químicos.
Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor
deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários de acordo
com cada conteúdo e objetivo de ensino, resoluções de exercícios.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação
fiquem bem claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar
todo o processo.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ / SEED Diretrizes Curriculares de Química para o
Ensino Médio - Versão Preliminar 2006
SARDELLA, Antonio. Química Série Novo Ensino Médio,
Vol.Único, São Paulo, Ed.Ática, 5.ª ed.
SARDELLA, A.; Mateus, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed.
São Paulo: Ática, 1992.
TITO E CANTO - Química, vol.único, São Paulo, Ed.Moderna, 2.ª ed.
RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1981.
REIS, Martha. Completamente Química - São Paulo, FTD, 2001
PCNs - Parâmetros Curriculares Nacional
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21.13. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA - LEM – INGLÊS
EMENTA
O ensino da Língua Estrangeira Moderna deve ser dinâmico e
criativo, não podendo a língua ser ensinada apenas como recurso
instrumental, pois seu objetivo tem como referência à cultura, não se
limitando as possibilidades de interação que o homem se transforma do ser
biológico em ser sócio-histórico.
Sua competência comunicativa deve ser voltada para o uso efetivo
da língua pela língua, pois assim faremos a busca da interação para a
autenticidade da língua e contextos, pois não devemos esquecer de que
devemos integrar as quatro principais habilidades: ler, escrever, falar e
compreender.
Essas habilidades garantirão ao aluno o estímulo necessário para que
ele entre no universo da língua e possa interagir-se com elementos
indispensáveis e integradores sejam em que prática for: conhecimentos
lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos, fazendo com que se
garantam as práticas da leitura, escrita e oralidade, interagindo entre si e
constituindo uma prática sócio-cultural.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Formar sujeitos críticos, capazes de interagir criticamente com o
mundo à sua volta;
• Vivenciar criticamente a diversidade cultural;
• Estabelecer situações de interação do aluno com a língua
estrangeira, partindo dos conhecimentos lingüísticos, discursivos,
culturais e sócio-pragmáticos;
• Proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita
variedade discursiva;
• Desenvolver práticas reflexivas e críticas para ampliar seus
conhecimentos lingüísticos;
• Trazer um conhecimento de mundo que permitia ao leitor elaborar
um novo modo de ver a realidade.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• De acordo com cada série o professor levará em conta o
aprendizado de cada aluno. Com textos que devem ser
trabalhados a oralidade, leitura escrita, a produção gramatical,
cultural e social do aluno, e adequar o que lhe falta. O
conhecimento se dará por meio de experiências sensoriais e
raciocínio dos fatos – realidade esta será o ponto de referência
para a interpretação; tendo em vista o discurso como referencia e
ponto de partida e chegada.
• Detectar as intenções do autor para os níveis mais elevados da
interpretação textual e tipologia textual e para isto será
necessário:
• Estender o horizonte de comunicação do aprendiz para além de
sua comunidade lingüística restrita própria, ou seja, fazer com que
ele entenda que há uma heterogeneidade no uso de qualquer
linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e
histórica. Com isso, é importante fazer com que o aluno entenda
que, em determinados contextos (formais, informais, oficiais,
religiosos, orais, escritos, etc.), em determinados momentos
históricos (no passado longínquo, poucos anos atrás, no presente),
em outras comunidades (em seu próprio bairro, em sua própria
cidade, em seu país, como em outros países), pessoas
pertencentes a grupos diferentes em contextos diferentes
comunicam-se de formas variadas e diferentes;
• Fazer com que o aprendiz entenda, com isso, que há diversas
maneiras de organizar, categorizar e expressar a experiência
humana e de realizar interações sociais por meio da linguagem.
(Vale lembrar aqui essas diferenças de linguagem não são
individuais nem aleatórias e sim sociais e contextualmente
determinadas; que não são fixas e estáveis, e podem mudar com o
passar do tempo);
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• Aguçar, assim, o nível de sensibilidade lingüística do aprendiz
quanto às características das Línguas Estrangeiras me relação à
sua língua materna e em relação aos usos variados de uma língua
na comunicação cotidiana;
• Desenvolver, com isso, a confiança do aprendiz, por meio de
experiências bem-sucedidas no uso de uma língua estrangeira,
enfrentar os desafios cotidianos e sociais de viver, adaptando-se,
conforme necessário, a usos diversos da linguagem em ambientes
diversos (sejam esses em sua própria comunidade, cidade, estado,
país ou fora desses).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na língua estrangeira os conhecimentos lingüísticos devem ser
fundamentais, pois são eles que darão suporte para que o aluno possa
interagir com os textos. O processo de criação do saber vincula-se a um
tratamento metodológico específico, pretendendo-se que o aluno faça uso
apropriado e significativo da linguagem em vários contextos, pois a
linguagem será contemplada enquanto expressão oral, leitura, produção,
gramática e escrita.
- Na expressão oral: serão criados ambientes descontraídos e
dinâmicos para que a expressão da oralidade seja espontânea e consistente,
para entender um enunciado em particular e ter em mente quem disse o
quê, para quem, onde, quando e porquê.
- Na leitura: serão proporcionadas atividades diversificadas,
oferecendo uma tipologia variada de textos verbais e extraverbais,
estabelecendo margens para análises críticas e debates, desenvolvendo
assim uma prática reflexiva e crítica para ampliar seus conhecimentos
lingüísticos.
- Na escrita: análises reflexivas e contextualizadas, apresentando,
explorando e analisando diversos tipos verbais e não verbais, adquirindo
assim conhecimentos sobre novas culturas que implica em constatar que
existe uma diversidade cultural.
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- Na gramática: atividades diversas, reflexivas capazes de articular a
gramática e sua funcionalidade nos diversos tipos de textos, trabalhando a
língua enquanto discursos entendido como prática social e significativa oral
e escrito.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes. Nela o professor deve repensar sua
metodologia e planejar suas aulas de acordo com as necessidades dos
alunos. Tende a ser um processo de verificação do modo de conhecimento
como instrumentos de resolução de problemas teóricos vivenciados.
É através da avaliação que é possível perceber quais os
conhecimentos lingüísticos discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais e as
práticas leitura e escrita ou oralidade, que ainda não foram suficientemente
trabalhadas e que precisam ser abordadas para garantir a efetiva interação
do aluno com os discursos língua estrangeira, uma vez que os conteúdos de
aprendizagem abrangem os domínios dos conceitos, das capacidades e das
atitudes.
A avaliação deverá ser sistematizada, contínua e cumulativa,
prevalecendo aspectos qualitativos.
BIBLIOGRAFIA
www. centrorefeducacional . com.br
PARANÁ - SEED. Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira
Orientações curriculares para o Ensino Médio – Linguagens,
Códigos e suas tecnologias – Ministérios da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2006.
21.14. DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia como saber científico se desenvolveu no final do século
XIX, quando franceses, alemães e americanos testemunhavam
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transformações sociais que abalaram a organização sociedade. Na França a
disciplina Sociologia foi ganhando espaço diante das manifestações e lutas
sociais, tornando-se disciplina nos cursos universitários ligada à perspectiva
da nova moral burguesa. Apesar do termo Sociologia ter sido utilizado por
Augusto Comte em 1824, sua inserção em uma instituição universitária só
ocorreu em 1887. Entretanto o caráter científico da disciplina Sociologia só
foi definido anos mais tarde, quando Émile Durkheim assumiu a cadeira da
Sociologia na Universidade de Bourdeaux em 1917. Acreditava Durkheim
que os estudos sociológicos poderia indicar o que fazer diante dos valores
morais enfraquecidos por problemas políticos e econômicos após a derrota
na guerra franco-prussiana e o aniquilamento da Comuna de Paris (1870 –
1871). A França testemunhava uma contradição social, onde a miséria e
desemprego conviviam com o progresso industrial e científico.
Na Alemanha a Sociologia teve como principal fundador Max Weber
(1864 – 1920). Weber e outros pensadores de seu tempo escreveram suas
obras no contexto histórico da unificação alemã, de sua industrialização
tardia e dos acordos da elite alemã. Em 1924 foi fundada a Escola de
Frankfurt que objetivaria construir uma teoria crítica capaz de explicar os
diversos fenômenos da sociedade contemporânea. Entre outras são
expoentes dessa escola: Kant, Hegel, Marx, Weber e Freud.
Desenvolvida no mesmo período que a da França e da Alemanha, a
Sociologia nos EUA tinha características próprias, possuindo a diversidade de
temas e de propostas teóricos metodológicas. No final do século XIX, as
cidades americanas presenciavam o aumento demográfico devido a
imigração, a marginalização, os conflitos inter-étnicos, as políticas públicas,
a marginalidade social, a segregação racial, dentre outros. A inserção da
disciplina na Universidade de Chicago se oficializou em 1892 com a criação
do primeiro departamento de Sociologia, sob a direção de Albion Small.
Depois disso, muitas teorias e pesquisas sociológicas foram
desenvolvidas em outras Universidades e em outros países, tal como no
Brasil. Entre os primeiros sociólogos brasileiros, sem uma preocupação
especificamente científica, destaca-se Silvio Romero, Euclides da Cunha e
Oliveira Viana que testemunhavam a “modernização” do início do século XX.
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Já nos anos 30, ressalta -se os pensadores Gilberto Freyre e Fernando
Azevedo, que buscaram um maior rigor científico, e os sociólogos marxistas
Caio Prado Junior, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Otávio
Ianni, entre outros.
Portanto a Sociologia surgiu pela necessidade de responder à
sociedade sobre as transformações que estavam vivenciando e pela
necessidade de oferecer soluções para enfrentar os graves problemas
sociais gerados pelo modo de produção capitalista.
OBJETIVO GERAL
Ampliar o conhecimento sobre o ser humano e suas interações
sociais.
Despertar o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da
sociedade que o cerca.
Contribuir para a formação da mentalidade crítica.
Despertar o sentimento de cidadania.
Compreender a origem das diversidades sociais, econômicas e
culturais.
Adquirir conhecimentos da sociedade em que vive e dos fatos e
processos sociais que os rodeiam.
CONTEÚDOS
Contexto Histórico do Surgimento da Sociologia.
- As ciências sociais: objeto e objetivo;
- O surgimento da sociologia;
- Objeto da sociologia: o fato social;
- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Marx,
Sociólogos brasileiros.
Processo de Socialização e as Instituições Sociais
- Família;
- Estado;
- Igreja;
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- Escola.
Cultura e a Indústria Cultural
- Cultura erudita e popular;
- Relativismo;
- Etnocentrismo e eurocentrismo;
- A indústria cultural e a alienação;
- Os meios de comunicação, a arte, a literatura e o controle social.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
- Modos de produção/especificidade;
- Trabalho e divisão social do trabalho;
- Classes sociais (Marx);
- Estratificação social (Max Weber);
- Conflitos sociais;
- Tecnologia e meio ambiente;
- Diferenças e preconceitos: gênero e etnia;
- Desemprego.
Poder, Política e Ideologia
- O Estado e a legitimidade de poder;
- A Sociologia global;
- Os blocos econômicos regionais;
- Os reflexos nacionais da globalização.
Direitos, Cidadanias e Movimentos Sociais
- Legitimação dos direitos na lei e na sociedade;
- Movimentos sociais urbanos e rurais;
- ONG’s;
-Movimentos sindicais;
- Cooperativismo e associações.
METODOLOGIA
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O conteúdo de sociologia será abordado por temas, articulado a
teorias e conceitos tendo como encaminhamento metodológico prática
social inicial-teoria-prática social final, ou seja, o ponto de partida será
conhecimento da prática social do aluno, tendo em seguida o estudo teórico
fomentado pela problematização, finalizando com a prática social
sistematizada e transformadora.
Como estratégia metodológica será utilizada: pesquisas, leituras de
textos clássicos e atuais, filmes, painéis, situações problemas, aulas
expositivas, visitações, músicas, produção coletiva e individual e avaliações
diversas.
AVALIAÇÃO
A aquisição do conhecimento sociológico será avaliado de forma
diagnóstica observando a mudança de postura entre prática social inicial e
prática social final. A avaliação será instrumento inserido no processo de
ensino/aprendizagem, norteando o trabalho do professor e do aluno.
BIBLIOGRAFIA
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HUGHEES-WARRINGTON, Marnie. 50 Grandes Pensadores da
História. 3ª ed. São Paulo; Contexto, 2005.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24ª ed. São
Paulo: ed. Ática, 2002.
CARVALHO. Org. Lejeune Mato Grosso de. Sociologia e ensino em
debate: experiências e discussão de Sociologia no Ensino Médio/
Ijuí:ed.Unijuí, 2004.
TEXTOS: Diretrizes curriculares de Sociologia para o Ensino
Médio.
Introdução às Diretrizes Curriculares Dr. Yvelise Freitas de Souza
Arcoverde SEED – PR.
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22. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este é um projeto que não se encerra, mas, é preciso ser analisado,
discutido e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário, para que
sejam feita adaptações, modificações, e alterações de acordo com as
propostas metodológicas que forem surgindo e as necessidades inerentes à
sociedade que venha construir a comunidade escolar. O que se pensa e se
quer é construir e manter uma escola de qualidade, (um centro de
informações e oficinas de aprendizagem) inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja
sempre conectada com a sociedade, consciente de seus desafios, firmadora
de alunos capazes de aprender e conscientizados de seus direitos e deveres,
de liberdade e de igualdade.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Engenheiro José
Faria Saldanha - Ensino Fundamental e Médio, assume internamente um
compromisso com a conscientização e transformação sócio-cultural da
comunidade, concordando com o fato de que educação é prioridade e que a
diversidade regional não se configura como barreira para que propostas e
ações pedagógicas inovadoras sejam norteadoras para a nossa prática
educativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS GERAL DO PROJETO
ANDERSON, P.: Balanço do Neoliberalismo, In /SABER Pós
neoliberalismo, RJ, Paz e Terra, 2000.
AQUINO, Júlio Groppa: Indisciplina na Escola – 8.ª Ed. Summus Editorial
AQUINO, Júlio Groppa: Diferenças e Preconceito na Escola 6.ª Ed.
Summus
DAVIES, N.: O Governo Lula e a Educação: a deserção do Estado
continua? CEDES, SP, 2004
DEVELAY,M. e Jean Pierre Astolf. Didática de Ciências. Papirus.
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de
Vygotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.
GASPARIN, J.L.: Uma didática para a Pedagogia, histórico crítico,
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Campinas: Autores Associados, 2002, 1ª Ed.
MELO, Maria Tereza L. Gestão Educacional: os desafios do
cotidiano escolar. In: por uma nova esfera pública: a experiência do
orçamento participativo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, D. O .: Educação básica: gestão do trabalho e da
pobreza. Vozes, RJ, 2000.
PARO, Vitor Henrique. Avaliação Educacional. 2 Aprendizagem
Avaliação 1. Título.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos: A construção da Disciplina
Consciente e Interativa em sala de aula e na Escola, 4.ª Edição, 1994
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto
político- pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.
VV.AA. : O Banco Mundial e as políticas educacionais, Cortez, SP,
1998.
VYGOTSKY, L. S.: Pensamento e Linguagem 3.ª ed, SP: Martins
Fontes, 1991.
LEI N.º 9394/96: DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL – Ed. Brasil S/A
PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS
CONSELHOS ESCOLARES – MEC 2004
FICA - Mobilização para a inclusão Escolar e a Valorização da
Vida – MEC
INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO, MEC - 2004
INTERNET:
DIVERSOS SITES EDUCACIONAIS DE PESQUISAS E
INFORMAÇÕES
ANEXOS:
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PROJETOS - 2007 1. PROJETOS
A criação de um projeto educacional deve partir do envolvimento de
professores, alunos, com temas significativos que atendam às necessidades
detectadas e deve privilegiar a interdisciplinaridade. Assim, através da
utilização da metodologia de projetos, o aluno desenvolve a autonomia, o
professor torna-se orientador desse processo e a equipe pedagógica estará
auxiliando-o em todas as atividades.
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Serão desenvolvidos projetos envolvendo toda a comunidade escolar
tais como, meio ambiente e leitura
AREI : Os conteúdos serão repassados aos professores através de
reuniões pedagógicas, onde os mesmos realizam um trabalho interdisciplinar
desenvolvendo palestras, pesquisas, exposições por meio de vídeo, com
orientação da equipe pedagógica.
As articulações com a família e a comunidade são trabalhadas
bimestralmente, seguindo os variados temas:
- Drogas: causas, efeitos, como identificar...
- Relacionamento entre pais e filhos: conflitos.
- Auto-estima: stress, depressão.
- Sexualidade e DST (doenças sexualmente transmissíveis)
- Cidadania e ética.
1.2. PROJETO: PLURALIDADE CULTURAL
DISCIPLINA: INTERDISCIPLINAR
JUSTIFICATIVA
Nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente a importância da visão
universal de mundo, pois ela é essencial para o posicionamento consciente
do indivíduo como cidadão e como habitante do Planeta terra.
Através deste projeto pretendemos trabalhar as diferenças culturais da
população brasileira, muitas vezes marcadas pela discriminação e
preconceito. Assim poderemos incentivar nossos estudantes a superar essa
visão errada e que existe uma diversidade cultural riquíssima que deve ser
respeitada por todos.
OBJETIVOS
- Perceber as diferenças culturais e respeitar o próximo com suas
especificidades;
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- Identificar a existência de outros grupos culturais, além do seu e
respeitar seus modos de vida e suas expressões;
- Pesquisar em fontes diversificadas outros tipos de culturas;
- Entender que a pluralidade é fundamental na garantia de escolha
individual, assim como na democracia;
ESTRATÉGIA
O professor deverá explicar para os alunos que através do diálogo e
das informações existentes em nosso meio sobre a diversidade cultural, ele
passará a entender e respeitar as diferenças sociais e culturais que o cerca.
CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido durante o ano letivo, de acordo com o
calendário Escolar.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através do seu desempenho na aceitação
das diferenças culturais que o cercam, eliminando o preconceito e a
discriminação dentro e fora do ambiente escola.
1.3. PROJETO DE CIVISMO E CIDADANIA
DISCIPLINAS: GEOGRAFIA E HISTÓRIA
ASSUNTO: Trabalhar as letras dos hinos: Nacional, Bandeira do Paraná,
do Município e outros.
CLIENTELA: Alunos do Ensino Fundamental.
ÁREAS ABRANGENTES: Todas as áreas, trabalho interdisciplinar.
OBJETIVO GERAL:
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-Resgatar o civismo e a cidadania para formar verdadeiros cidadãos e
conhecer os hinos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Trabalhar as letras dos hinos, para que eles possam conhecer;
- Entoar os hinos no cotidiano escolar;
- Valorizar e respeitar os hinos, símbolos da nossa pátria;
JUSTIFICATIVA: Desenvolver uma postura de respeito, patriotismo e
civismo no âmbito escolar, proporcionando uma formação cidadã.
PROBLEMA
-Falta de conhecimento dos hinos;
-Dar importância aos mesmos;
-Falta de atitude cidadã;
-Criar vínculos;
PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROJETO
-Professores;
-Equipe pedagógica;
-Alunos;
-A Direção;
CRONOGRAMA: Todas as segundas e sextas no início das aulas,serão
entoados dois hinos.
RECURSOS MATERIAIS: aparelho de som, Cd, cópias com letras.
AVALIAÇÃO: Cobrança dos poemas em provas escritas e orais e
participação ativa nos cantos.
1.4. PROJETO: FLORINDO CAMINHOS
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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
JUSTIFICATIVA
A integração do aluno com o meio ambiente e o relacionamento social
utilizando-se do conhecimento e contato com o seu desempenho no
contexto coletivo, aprimorando seus conhecimentos em relação à botânica,
meio ambiente e conquistas do cidadão em relação a melhor condição de
vida no aspecto de saúde e formação integral dentro de nossa sociedade.
OBJETIVOS
- Valorizar a integração sócio-ambiental através de práticas e estudos
da natureza;
- Promover o contato com a Terra e conhecimento das diversas
plantas;
- Procurar através de estudos e pesquisas abranger o envolvimento do
indivíduo com o seu habitat;
ATIVIDADES
- Pesquisas de campo;
- Visitas a parques, praças e jardins;
- Palestras com pessoas de conhecimento,
- Sondagens na UEM com especialistas;
CRONOGRAMA
Uma vez por semana cada série será escalada para estar atuando na
preservação e conservação das plantas;
RECURSOS HUMANOS
- Professores;
- Alunos;
- Equipe pedagógica;
- Direção da escola;
- Prefeitura;
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- Pais;
RECURSOS MATERIAIS
- Pás, enxadas, enxadões, cavadeiras, adubos, madeiras, plantas
ornamentais, árvores, tesouras para poda, mangueiras para irrigação,
esguichos, cortador de grama, esterco, tela, vasos de diversos tipos e
formatos, arame, embalagens para mudas, cal e tinta;
AVALIAÇÃO
Será continua de acordo com o desenvolvimento do projeto;
1.5. PROJETO: “SEXUALIDADE”
DISCIPLINAS: CIÊNCIAS E BIOLOGIA
JUSITFICATIVA
O estudo da sexualidade envolve o crescimento global do indivíduo,
tanto intelectual, físico, afetivo-emocional e sexual propriamente dito. A
maioria dos pais acha constrangedor conversar sobre sexo com seus filhos,
ora pela educação recebida de seus pais, ora repressão ou por não saberem
como abordar o tema. Assim, os filhos na maioria das vezes, ficam sem
respostas para suas dúvidas, gerando conflitos ou acidentes inesperados por
terem informações errôneas ao consultar variadas fontes impróprias.
A maior parte dos adolescentes passa seu tempo na escola onde
começam a se socializar, aflorando sua sexualidade devido ao
desenvolvimento corporal gerado pelos hormônios. A escola é o ambiente
onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam
acontece. Depois do ambiente familiar é a escola que complementa a
educação dada pela família onde são abordados temas mais complexos que
no dia-a-dia não são ensinados e aprendidos, tendo esta uma imensa
responsabilidade na formação afetiva e emocional de seus alunos. E quando
ao assunto sexo e sexualidade? Qual o papel da escola frente a esse tema?
A escola não deve nem vai tomar o lugar da família, mas cabe a ela
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possibilitar uma aprendizagem correta, já que essa instituição visa o
crescimento do indivíduo com um todo.
OBJETIVO
- Conhecer a si mesmo, para obtenção da qualidade de vida adequada
e consciente;
- Conscientização das transformações físicas que ocorre
principalmente na puberdade;
- Obter informações relacionada a sexualidade humana;
- Refletir a importância da orientação sexual para a construção de um
cidadão critico e transformado;
- compreender sobre a maneira como sentimos e lidamos com as
questões que envolvem a sexualidade;
- Esclarecer sobre os métodos anticoncepcionais e o risco da gravidez
na adolescência;
ESTRATÉGIAS
- Textos compreensivos e informativos;
- Fitas de vídeo;
- Palestras com médicos e psicólogos para aos adolescentes;
- Palestras informativas com os pais;
RECURSO
- Médicos,
- Psicólogos;
- Revistas;
- Jornais;
- Internet;
- Vídeos;
- Questionário-(pesquisa de campo);
CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido durante o terceiro bimestre;
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AVALIAÇÃO
Será avaliado o aluno pela participação e realização das atividades
propostas, levando em conta a dedicação e seu desenvolvimento;
1.6. PROJETO: MEIO AMBIENTE - “MATERIAL RECICLAVEL”
DISCIPLINA: CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, MATEMÁTICA E BIOLOGIA.
JUSTIFICATIVA:
Neste projeto consagram-se os princípios de prevenção, buscando o
equilíbrio e preservação, tendo como finalidade o desenvolvimento para
sustentar a redução eliminando as causas que degradam a qualidade de
vida do meio ambiente.
O envolvimento no processo de reduzir, reutilizar, reciclar, trará
comprometimento na participação ativa da comunidade escolar buscando
soluções conjuntas tendo como finalidade viabilizar a eliminação do
desperdício e o uso indiscriminado dos recursos materiais.
O Colégio já participa de um projeto em parceria com a prefeitura no
plantio de mudas nas margens dos rios, com o objetivo de reposição e
preservação da mata ciliar, se preocupando também com o meio ambiente
na coleta de todo material reciclável, como papéis, latas, jornais, papelão,
garrafas, será colocado nas salas de aula coletores de lixo reciclável e os
alunos serão orientados a realizar a seleção; no pátio já existe o separador,
na escola todo setor realiza a coleta.
No final de cada bimestre o Professor coordenador do projeto e os
alunos realizarão a venda do material, e o dinheiro arrecadado será revertido
em prol do aluno na compra de material didático, como livros atualizando o
acervo da biblioteca; assim este projeto garantirá situações em que os
alunos possam por em prática sua capacidade de atuação resgatando os
vínculos individuais e coletivos, interagindo de modo criativo, participativo e
construtivo nos elementos de preservação do meio ambiente. O mesmo será
avaliado bimestralmente através de uma comissão formada por
representantes da equipe pedagógica, professores, funcionários e alunos.
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OBJETIVOS
- Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade
de vida das pessoas;
- Perceber a necessidade e dominar alguns procedimentos de
conservação e manejo dos recursos naturais com os quais interagem,
aplicando-os no dia a dia;
- Identificação das competências no poder local, para solucionar os
problemas ambientais específicos;
- Promover a participação dos alunos na organização de suas
experiências de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar
decisões;
- Desenvolver trabalho educativo de valorização da vida humana e do
meio ambiente;
- Reciclar materiais descartáveis na escola e na comunidade
classificando-os como produto;
METODOLOGIA
- Reuniões;
- Trabalho em grupo;
- Pesquisas;
- Seleção de papéis e descartáveis;
- Palestras;
- Fotos;
- Montagem de material através do reciclável;
- Visita ao aterro sanitário;
- Gráficos estatísticos setorizado;
Primeiramente será feito reunião para expor aos alunos a importância
e compromisso do projeto. Serão organizadas equipes onde terão como
tarefa conscientizar as famílias para separação dos materiais recicláveis do
material orgânico, farão pesquisa sobre a durabilidade dos materiais como:
papel, plástico, metal, alumínio, etc. detectando quanto tempo leva para
degradar no solo. Os alunos orientarão famílias da separação dos materiais
os quais serão recolhido através dos serviços de limpeza da Prefeitura e
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encaminhado ao aterro sanitário, onde serão separados por tipo e prensados
para posteriormente comercialização.
Durante o desenvolvimento do Projeto serão feitas palestras com a
Prefeitura, com o IAP, Conselho Municipal do Meio Ambiente e outros órgãos
de proteção ambiental.
Na Escola, além do pátio, serão colocados em cada sala latões para
papéis e outros descartáveis e lixeiras pequenas para matérias orgânicas. No
decorrer do Projeto as atividades serão registradas para constar em
relatório.
RECURSOS
- Revistas;
- Jornais;
- Vídeos;
- Palestras;
- Material reciclável;
- Cartaz;
- Visitas;
CRONOGRAMA
ATIVIDADES MESES
J
an
F
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M
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br
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ai
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A
go
s
S
et
O
ut
N
ov
Elaboração do Projeto XReunião com alunos e
formação de equipes
X
Conscientização na
escola família e comunidade,
visita no aterro.
X
Pesquisa da
durabilidade
X X
Recolhimento e
classificação do lixo
X X X X X X X X
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reciclável Observação do
pensamento para
comercialização
X
Fechamento e
avaliação do Projeto
X
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através de toda participação ativa e criativa
durante a realização do referido projeto. Espera-se que o aluno tome
consciência da importância da reciclagem do lixo, detectando as melhores
condições de saúde, permitindo qualidade de vida e que o aproveitamento e
reutilização dos matérias recicláveis ajudará diretamente no reforço da
renda das famílias envolvidas.
Conforme contatado, o Brasil é o País que mais recicla latas.
1.7. ALCOLISMO E TABAGISMO
DISCIPLINA ENVOLVIDA: HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
Os adolescentes de hoje são premidos por uma necessidade de auto-
afirmação.
O consumismo obriga os jovens a lançar mão de modelos que nem
sempre são adequados, onde valores preciosos como a vida, a família, a
sociedade são desprezados.
A chamada cultura do mundo impõe às pessoas desde a infância e a
adolescência, costumes inadequados. O fumo o álcool, são alguns exemplos,
entre muitos outros, de fatores de risco que determinaram a qualidade de
vida, fragilizam o organismo, provocam o câncer.
Reavaliar essa cultura, através da prevenção e da educação,
especialmente da população jovem, esta entre as prioridades do ministério
da saúde e da Educação. O estimulo a uma mudança de habito certamente
ajudará a controlar tais costumes prejudiciais à saúde.
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Diante de tal reflexão, surge então o projeto “tabagismo/alcoolismo”,
com o intuito de fazer um trabalho preventivo.
OBJETIVOS
ÁLCOOL
Identificar os riscos à saúde provocados pelo consumo de bebidas
alcoólicas;
Relacionar consumo de álcool à dependência física e psíquica;
identificar motivos que levam as pessoas a consumir bebidas alcoólicas;
Analisar criticamente a publicidade de bebidas alcoólicas;
Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
TABACO
Identificar os riscos à saúde provocados pelo tabagismo;
Identificar os danos provocados pela prática do tabagismo em
ambientes fechados;
Caracterizar os danos provocados ao meio ambiente e aos lavradores
pelo cultivo e industrialização do tabaco;
Relacionar consumo de tabaco à dependência física e psíquica;
Identificar motivos que levam as pessoas a consumir cigarros e outros
derivados do tabaco;
Analisar a publicidade de derivados do tabaco, mais atentamente a de
cigarros; aumentar a capacidade de resistir aos apelos do consumo de
derivados do tabaco; reconhecer analisar a propaganda antitabagismo;
CONTEÚDOS
AS DROGAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Relação entre consumo de álcool e acidente de trânsito; ação do álcool
no organismo humano e possibilidade de causar adoecimento: alcoolismo,
cirrose, câncer;
Auto-afirmação; pressões do grupo. Dos modelos de comportamento e
da publicidade para suplantar problemas;
Mensagem publicitária: significado e influência;
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Conhecimento dos malefícios provocados pelo consumo do álcool e
apoio ao desenvolvimento do auto-estima;
Alcoolismo na adolescência; violência doméstica;
Doenças causadas pelo tabagismo: câncer, enfarto do coração, úlcera
de estômagos.derrame cerebral, etc.;
Poluição tabagistica ambiental; substâncias tóxicas do tabaco; riscos
de fumar passivamente;
Exaustão do solo; uso de fertilizantes e agrotóxicos; desmatamento
para obtenção de lenha para curva de folhas; doenças de pele e sangue;
A dependência à nicotina: efeitos da droga no corpo humano;
Auto-afirmação, pressão do grupo, dos modelos de comportamento e
publicidade, característica de personalidade e dificuldade para suplantar
problemas,
Mensagens publicitárias: significados e influências aos consumo,
mensagem de saúde;
DESENVOLVIMENTO
Todo o trabalho será desenvolvido a base de pesquisa. A pesquisa será
realizada pelos alunos em grupo. Onde o grupo atribuíra tarefas a cada
componentes.
Textos trazidos pelo professor ou por aluno que abordem os temas
propostos serão trabalhados:
Composição de texto;
Síntese;
Acentuação de palavras, no texto;
Estabelecer comparações entre passado e presente;
Coesão textual;
Exposição de idéias, discussão dirigida;
Os tópicos (conteúdos) serão pesquisados ao longo do ano (textos,
jornais, revistas, vídeos, livros, desenhos, etc...).
Será confeccionado ao longo do ano um mural na qual, serão afixados
trabalhos de síntese, desenhos, fotografias, frases, etc. (tudo relacionado
aos temas).
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Os alunos assistirão vídeos que abordam os assuntos em evidência, e
palestras com pessoas especializadas de nossa comunidade teremos
trabalhos como seminários, debates, etc.
AVALIAÇÃO
A pesquisa: será feita na sala de aula, usando o material colhido pelos
alunos, e trazidos pelos professores. O professor estará sempre atento,
observando o desenvolvimento do aluno, e auxiliando nas dificuldades
detectadas.
1.8. PLANTAS MEDICINAIS
OBJETIVOS GERAIS
- Enfatizar e valorizar o estudo multidisciplinar de plantas medicinais
em relação ao dia-a-dia das plantas;
- Proporcionar aos educandos e ao público a integração das várias
áreas do conhecimento de plantas medicinais;
HISTÓRICO
Plantas medicinais: Quando os Portugueses chegaram no Brasil os
índios já utilizavam as plantas Medicinais. O conhecimento indígena também
muito apurado contribuiu com a grande maioria de Plantas pra serem
utilizadas como medicamento.
São varias as maneiras de utiliza-las, em chás, garrafadas, xaropes,
cheiros, essência, defumadores e em banhos.
A grande maioria das pessoas de uma comunidade conhecem e usam
as plantas medicinais, são conhecidas sempre transmitidas dentro de uma
família, especialmente entre as mulheres.
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CHÁ MEDICINAL: Ë uma das maneiras mais utilizadas das Plantas
Medicinais.
O Chá consiste na infusão em água quente da folha, fruta, casca, flor,
graveto, ou qualquer parte da planta com o intuito de retirar seu extrato
com o qual se mistura a água resultando no chá.
JUSTIFICATIVA
O Projeto Plantas Medicinais Cultura Popular tem como objetivo
incentivar o plantio e a utilização de plantas medicinais com poderes
terapêuticos comprovados, bem como resgatar esse costume um tanto
abandonado, em virtude do elevado número de medicamentos tradicionais
encontrados no comércio (alopáticos). E a partir de uma prática
interdisciplinar de conhecimentos sobre produção e manipulações caseiras
de plantas medicinais, objetivos a integrar os conhecimentos acadêmicos
com os populares na tentativa de resgatar a cultura popular.
METAS: Potencializar as técnicas de produção e manipulação de
plantas medicinais a partir das características regionais, em busca da
redução do uso de medicamentos alopáticos no combate às doenças
primarias; propiciar atividades que venham propor a transformação da
cidade em um pólo produtor de plantas medicinais. As estratégias objetivam
a mobilização da comunidade rural, estimulação rural, estimulação do
trabalho em grupos comunitários, educação com técnicas de plantio, cultivo,
colheita e manipulação caseira das plantas medicinais, levantamento da
história da cidade quanto ao uso de plantas medicinais.
Assim o presente Projeto foi proposto visando à realidade bem como
estabelecer metodologia de pesquisa na área. Pretende-se também
colaborar para a melhoria da qualidade de vida da população por meio de
um trabalho de educação ambiental e em saúde que, ainda, colabora para a
diminuição de gastos familiares com a aquisição de medicamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Iniciar os alunos na prática do trabalho interdisciplinar e no exercício
da sua função social como futuro profissional de nível superior;
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- Colaborar com a população na orientação e incentivo ao uso e
manejo correto de plantas medicinais, aperfeiçoamento aspectos de
segurança, eficácia e qualidade destes produtos. Colaborar ainda com a
diminuição dos custos com aquisição de medicamentos.
-Promover qualidade de vida por meio do incentivo à prática da
fitoterapia tradicional associada à adoção de procedimentos sustentáveis.
-Organização e disponibilizar de banco de dadas com informações
sistematizadas oriundas do projeto.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR
PORTUGUÊS:
- Pesquisar as ervas medicinais, seu preparo e seu modo de usar;
- Entrevistas com farmacêuticos sobre o assunto;
- Preparar as cartilhas informativas e ajudar na criação do Horto
Medicinal;
MATEMÁTICA:
- Levantamento de pessoas que possui as plantas no seu quintal;
- Construção de gráficos;
- Medidas de massa (qualidades aplicadas na preparação-dosagem);
- Medidas de comprimento, área (na construção do horto);
CIÊNCIAS:
- Ervas medicinais no tratamento de doenças;
- Ervas medicinais e a saúde;
- Técnicas de cultivo de ervas medicinais;
- Preservação das florestas tropicais (onde se encontram a maioria das
plantas medicinais);
- Preparação do Horto;
- Pesquisar no Horto (Maringá) as ervas medicinais;
GEOGRAFIA:
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- Estudar as técnicas de produção, a partir das características regionais
e culturais, visando o clima e região, onde são encontrados diversos tipos de
ervas;
HISTÓRIA:
- Pesquisar nas culturas dos povos os diversos tipos de ervas
medicinais, utilizados em seu cotidiano;
ARTES:
- Desenhos e texturas das variedades medicinais;
- Criação de desenhos relacionados as plantas;
EDUCAÇÃO FÍSICA:
- Pesquisa através de visitas e passeios regionais, os tipos de ervas
cultivadas;
LITERATURA:
- Produzir texto variados, poesia e acrósticos;
INGLÊS:
- Músicas envolvendo o verde;
- Vocabulary;
RESULTADOS ESPERADOS
RESULTADOS BENEFÍCIOSO uso correto de plantas
medicinais e a preparação
apropriada de remédios artesanais
(caseiros) bem como o manejo
correto destas plantas.
Melhoria na qualidade de vida
da população por meio do incentivo
ao uso correto de plantas
medicinais e a adoção de práticas
agronômicas sustentáveis.
Economia na aquisição.Obtenção e registro de dados
de uso e manejo de plantas
Melhoria conhecimento sobre
a realidade popular na área e
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medicinais de nossa região. resgate do conhecimento e prática
tradicional.
EVIDÊNCIAS DE INTERESSE:
Quando se afirma que cerca de 60% da população utiliza-se da
Fitoterapia, este dado é confrontado com os valores referente ao acesso de
medicamentos, fica claro que a Fitoterapia de que se fala não se restringe a
clinica, que se ocupa de medicamentos fitoterápicos industrializados, mas
principalmente da informal, também denominada popular ou tradicional,
principalmente ligada à automedicação e portanto marginalizada no
contexto denominado científico. Entretanto, esta prática necessita do apoio
e empenho da comunidade acadêmica-cientifica, no sentido de orientar o
correto uso e manejo das plantas medicinais visando otimizando os
resultado desta prática fitoterapica e minimizando os efeitos indesejados.
Por outro lado, a literatura internacional e nacional também tem
apontado para uma preocupante perda do conhecimento tradicional
referente as plantas medicinais, sendo fundamental que se invista em ações
de recuperação, perpetuação e registro destes conhecimentos, não só
visando a perpetuação e utilização dos mesmo como para fomentar o
desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos.
METODOLOGIA
Desenvolvido do presente projeto deverão ser utilizados ambos
abordagens de pesquisa qualitativa e de pesquisa quantitativa. O trabalho
prático deverá ser desenvolvido segundo a seguinte metodologia:
- Estudo e discussão conjunta sobre os principais temas relacionados
ao projeto e sobre a abordagem social utilizada;
- Treinamento e planejamento com a equipe quanto à metodologia a
ser utilizada em todos as fases do projeto;
- Contato prévio com a(s) comunidade (s) e suas lideranças (escolas,
associações, etc.) objetivando esclarecer a proposta do trabalho a ser
desenvolvido bem como solicitar o necessário apoio, principalmente na
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adequação do mesmo às necessidades e realidade local e divulgação do
mesmo na comunidade;
- Trabalho em campo, com visitas a cada unidade familiar e realização
de entrevistas abertas e semi-estruturadas para coleta de informações e
orientação no uso correto de plantas medicinais;
- Realização de registros bibliográficos visando esclarecer questões e
problemas surgidos ao longo do trabalho de campo e retorno à comunidade;
- Realização e registro fotográfico e coleta de material vegetal bem
como implantação do horto na comunidade;
- Pesquisa da identificação e caracterização do material coletado e do
material implantado no horto;
1.9. PROJETO: “O DIÁRIO NA ESCOLA"
DISCIPLINAS: TODAS AS DISCIPLINAS
JUSTIFICATIVA
A utilização de texto na sala de aula tem trazido ótimos resultados
para o trabalho de professores de língua portuguesa, tanto no que se refere
a sua tarefa específica do ensino da língua, quanto no que diz respeito a
tarefa - essa de responsabilidade dos professores de todas as áreas - de
formação dos alunos para o exercício da cidadania.
Uma das críticas mais freqüentes á instituição escolar é o enorme
fosso que há entre o que existe fora da escola e o que se faz dentro dela.
Nessa perspectiva, trazer o jornal, um dos mais ricos veículos de
informação para dentro da sala de aula significa trazer os principais
acontecimentos do mundo contemporâneos, auxiliando-nos na compreensão
da realidade que nos cerca.
Evidentemente sabemos que as seleções dos fatos, bem como a forma
como são apresentados pelos jornais não são neutras. Isso torna ainda mais
importante um trabalho com leitura de jornal, pois, gradualmente, os alunos
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devem tornar-se capazes de perceber as possíveis intenções de quem
escreve e dirige o jornal.
A variedade de tipos de textos e de assuntos tornam o jornal um
material pedagógico privilegiado. É possível desenvolver um bom trabalho
em língua portuguesa, tendo como material básico, apenas os textos
publicados nos jornais, narrativos, dissertativos, persuasão, de
argumentação, histórias em quadrinhos, charges, mapas, gráficos, tabelas,
listas e etc.
Da leitura e análise de textos jornalísticos, o professor pode caminhar
com seus alunos rumo a produção de um jornal da escola, envolvendo
alunos de varias séries que podem ser o veiculo para que a prenda por em
discussão seus problemas e tomem gosto pela informação e leitura. E
ciências jornal em vez de ser uma tarefa escolar, limitada circular dentro de
uma sala de aula, sem outra função que não seja a de requerer uma nota
que estiver realmente a serviço de leitores reais - alunos, professores,
funcionários, pais e membros da comunidade - a escola e seus professores
estarão contribuindo para a constituição de uma comunidade informada
sobre seus problemas e preocupada em resolvê-los.
OBJETIVO GERAL
- Levar o aluno adquirir conhecimento do mundo, lingüístico e textual
na utilização de textos jornalísticos na sala de aula ajudando na sua
formação para o exercício da cidadania.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Proporcionar alternativas no sentido de auxiliar o trabalho do
educador e do educando;
-Observar em um texto, todos os elementos da linguagem jornalística;
-Desenvolver a capacidade de perceber a intenção e o ponto de vista
do jornalista;
-Categorizar o assunto texto;
-Reconhecer a idéia principal de um texto;
-Apropiar-se da estrutura noticia;
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-Desenvolver a capacidade de reproduzir por escrito o que foi ouvido;
CRONOGRAMA
Será trabalhado em uma vez por semana em todas a s turmas e
conforme necessidade do momento;
AVALIAÇÃO
Serão avaliados constantemente pela argumentação oral e escrita,
pelo manuseio do jornal, posicionamento diante da realidade.
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