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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática. (Paulo Freire) PALOTINA - PARANÁ 2018

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · estado do paranÁ secretaria de estado de educaÇÃo nÚcleo regional de educaÇÃo colÉgio estadual santo agostinho – ensino fundamental, mÉdio,

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

É fundamental diminuir a distância

entre o que se diz e o que se faz, de

tal forma que, num dado momento,

a tua fala seja a tua prática. (Paulo

Freire)

PALOTINA - PARANÁ

2018

2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6

2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ...................................... 7

3 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .............................................. 9

4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS ......................................... 16

5 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA ............................................................ 17

6 ATIVIDADE COMPLEMENTAR NO CONTRA TURNO ......................................... 17

7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................... 18

8 QUADRO DE PESSOAL ....................................................................................... 22

8.1 ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO .................................................................. 22

8.2 PERFIL DOS EDUCADORES - FORMAÇÃO ...................................................... 22

8.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS ........................................................................... 24

9 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS ........................................ 25

10 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................ 27

11 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS ................................................... 29

11.1 OBJETIVOS....................................................................................................... 29

11.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS ............................ 29

11.3 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO ..................................................................... 29

11.4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS ........................................................................... 30

11.5 PRINCÍPIOS ...................................................................................................... 32

12 CONCEPÇÕES .................................................................................................... 32

12.1 SOCIEDADE...................................................................................................... 32

12.2 HOMEM ............................................................................................................. 33

12.3 ESCOLA ............................................................................................................ 33

12.4 EDUCAÇÃO ...................................................................................................... 35

12.5 INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA .......................................................................... 35

12.6 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................. 36

12.7 TECNOLOGIA ................................................................................................... 37

12.8 TRABALHO ....................................................................................................... 37

12.9 CONHECIMENTO ............................................................................................. 38

3

12.10 ENSINO APRENDIZAGEM.............................................................................. 38

12.11 EDUCAÇÃO ESPECIAL .................................................................................. 39

13 CURRÍCULO ........................................................................................................ 40

13.1 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO .................................................................. 40

13.2 CURRÍCULO PARA ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 41

13.3 CURRÍCULO PARA ENSINO MÉDIO REGULAR .............................................. 42

13.4 CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ............................................... 42

14 MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................... 43

14.1 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO ............................................. 43

14.2 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2016 ......................... 44

14.2.1 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2010 ................... 45

14.3 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE ....................................... 46

14.4 TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – SUBSEQUENTE .............................. 47

14.5 FORMAÇÃO DE DOCENTES - INTEGRADO .................................................... 48

14.6 ENSINO MÉDIO ................................................................................................ 49

14.7 ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................. 50

15 DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ................................................................... 51

15.1 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01) ...................................................... 51

15.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (LEI Nº

11.645/08 E 10.639/03) ............................................................................................. 51

15.3 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08) ............................................................................... 52

15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS (LEI Nº 11.343/06) ................ 52

15.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI FEDERAL Nº 9795/99, DEC.4201/02; LEI

ESTADUAL N°17.505/13) .......................................................................................... 52

15.6 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL (DEC.1.143/99 PORT.N°413/02) ............ 52

15.7 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

(LEI Nº 11.525/07) ..................................................................................................... 53

15.8 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI FEDERAL Nº 11.525/07) .. 53

15.9 DIREITOS HUMANOS – PNEDH3 (DECRETO 7037/2009) .............................. 54

15.10 PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012) ....................... 54

15.11 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS (LE 18.447/2015) . 55

15.12 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO

IDOSO (LE 17.858/2013) ........................................................................................... 55

15.13 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009) ....................... 56

4

15.14 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF

9.503/97) ................................................................................................................... 57

16 AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E REGISTROS) ......................... 58

16.1 REGISTRO DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 60

16.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ....................................................................... 62

16.3 CONSELHO DE CLASSE .................................................................................. 63

16.4 PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO,

ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................... 65

16.4.1 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO ......................................................... 65

16.4.2 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO .................................................... 66

16.4.3 DO PROCESSO DE PROMOÇÃO ................................................................. 67

16.5.4 DO PROCESSO DA ADAPTAÇÃO ................................................................ 68

16.5.5 DO PROCESSO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................ 68

16.6 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA ............................................................. 69

16.7 PROGRESSÃO PARCIAL ................................................................................. 70

17 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................... 70

17.1 CONSELHO ESCOLAR ..................................................................................... 70

17.2 DO CONSELHO DE CLASSE ............................................................................ 70

17.3 A.P.M.F .............................................................................................................. 73

17.4 GRÊMIO ESTUDANTIL ..................................................................................... 73

18 ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO

(DO 9º PARA O 1º) ................................................................................................... 73

19 PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ................................. 74

20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ........................... 75

21 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE .......................................................................................................... 76

21.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ........................................................................... 77

21.2 PROGRAMA DE COMBATE À EVASÃO ESCOLAR ......................................... 78

22 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................. 79

23 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL .................................................... 79

24 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL .......................................................... 80

25 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 80

26 PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ......................... 81

27 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...................................................... 82

5

28 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO ............................................ 84

28.1 PAS - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO ............................................. 84

28.2 PROJETO CRIANÇA FELIZ .............................................................................. 84

28.3 PROJETO FAZENDO ESCOLA ......................................................................... 84

29 PROGRAMAS ADERIDOS PELA INSTITUIÇÃO OFERECIDOS PELA

MANTENEDORA ...................................................................................................... 84

29.1 SALA DE APOIO ................................................................................................ 84

29.2 CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .......................... 85

29.3 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR ................................................................... 85

29.3.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 86

29.4 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM

CONTRATURNO....................................................................................................... 86

30 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO (METAS) ........................................................ 88

30.1 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 – ANEXO I .............................................. 88

31 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................. 89

PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO ........................................................................ 90

32 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 104

ANEXO I - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017................................................. 106

ANEXO II - ATA DE APROVAÇÃO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR 2017 .... 114

ANEXO III – PROJETO EDUCACIONAL FAZENDO ESCOLA ............................. 115

ANEXO IV - PROJETO CRIANÇA FELIZ ............................................................... 117

ANEXO V - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO – PAS ............................ 119

ANEXO VI - PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA

................................................................................................................................ 124

ANEXO VII - PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR ................................... 127

ANEXO VIII – ROTA DE FUGA .............................................................................. 129

ANEXO IX – PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO ............................................ 130

ANEXO X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ....................... 149

6

1 INTRODUÇÃO

Considerando que cada instituição educacional é caracterizada por um

histórico próprio e peculiar que a constrói e fundamenta suas práticas educacionais,

com o objetivo de se obter uma melhor qualidade, é necessário que haja uma

construção coletiva de seu Projeto Político Pedagógico, que retrate as necessidades

e anseios da comunidade escolar.

A escola não tem por propósito apenas indicar os rumos do processo de

educacional, mas associar esses ao contexto social, considerando que tipo de

homem deseja formar e para que tipo de sociedade, a fim de reconhecer o processo

formativo do conhecimento enquanto instrumento de humanização.

Ao longo da história, pode-se perceber que a escolarização universal

obrigatória, característica das sociedades modernas, não ocorreu por acaso, mas

que foi impulsionada pelos fatores sociais, tanto políticos, como culturais e

econômicos. Para ser cidadão e trabalhador produtivo é imprescindível o ingresso na

cultura letrada, por isso entende-se que a escola como instituição, que de forma

sistemática e intencional, deve oferecer o acesso a saberes historicamente

construídos pela humanidade, exigidos e clamados pela sociedade moderna. Nesse

contexto a educação escolarizada passa a ser a forma principal e dominante de

educação, apesar de existir outras formas difusas e sistemáticas de se transmitir o

conhecimento.

Reafirmando a importância da educação sistematizada, a LDB (Lei de

Diretrizes e Bases) trata fundamentalmente da educação escolar, tomando como

referência para as modalidades de ensino, no Art. 1º § 1º e 2º, disciplinando tal

educação que se desenvolve em instituições próprias vinculadas ao mundo do

trabalho e a prática social. Isso justifica a necessidade de compreender educação

como um processo social, articulado com o contexto que constitui o sujeito,

enquanto indivíduo inserido em uma sociedade caracterizada pelo modo de ser,

pensar e agir de forma particular e significativamente dotada de saberes históricos.

Neste desafio de universalizar a educação e construir um sistema que

garanta a todos uma educação com o mesmo padrão de qualidade, se estabelece

como objetivo, fundamentar as políticas e diretrizes para construir uma escola

7

cidadã, sem pretensão de apresentar uma proposta acabada, mas um ponto de

partida para o rumo à aprendizagem e plena democracia, que possibilite formação

integral do aluno e exercício pleno de cidadania.

Como propósito educativo faz-se necessário conhecer bem as leis que nos

norteiam discutir, acompanhar e socializar tudo que for apresentado pelo CNE

(Conselho Nacional de Educação) e com isso, contribuir para melhor

desenvolvimento do trabalho em prol de uma educação autêntica, transparente e

democrática, pautada na participação coletiva de todos os envolvidos com o

processo educacional.

Ocorreram muitos encontros, estudos, análises com professores, pais e

alunos, bem como realização de pesquisas, posteriormente trabalhadas e

assembleias para tomar decisões, resultando no trabalho escrito ora apresentado.

Para que a escola possa de fato dar conta de sua função social, é

necessário que a equipe pedagógica trace caminhos paralelos, com os mesmos

objetivos, a fim de se construir uma relação recíproca e compromissada com a

qualidade da educação, considerando como referência o processo de ensino-

aprendizagem, sem deixar de considerar os fatores que norteiam e influenciam tal

processo.

2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

Endereço: Rua General Rondon, nº 797 – Centro

Município: Palotina – Paraná

CEP: 85950-000

Caixa Postal: 192

Fone / Fax: (44) 3649-6060/ (44) 3649-9654 / (44) 3649-1585

Site: www.potsantoagostinho.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected] /

[email protected]

Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação

Núcleo Regional de Educação: Toledo

8

Localização do Colégio: Urbano

Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde, Noite.

Resolução de Autorização das modalidades ofertadas

Renovação de Funcionamento:

Técnico em Administração Integrado:

Resolução de Autorização nº 628 21/03/2006

Renovação de Funcionamento nº 5863 08/01/2014

Técnico em Informática Integrado:

Resolução de Autorização nº 896 04/04/2006

Renovação de Funcionamento nº 379 25/02/2014

Formação de Docentes:

Resolução de Autorização nº 4511 19/12/2007

Renovação de Funcionamento nº857 20/04/2015

Ensino Médio:

Resolução de Autorização nº 8076 26/12/1984

Renovação de Funcionamento nº 1594 23/04/2013

Ensino Fundamental:

Resolução de Autorização nº 4939 16/05/1978

Renovação de Funcionamento Res. nº 5234 12/12/2013

Técnico em Administração Subsequente:

Autorização de Funcionamento Res. nº 566 22/03/2006

Renovação de Funcionamento Res. 5771 19/10/2012

Técnico em Informática Subsequente:

Autorização de Funcionamento Res. nº 623 21/03/2006

Cessação Res. nº 5028 06/12/2016

Técnico em Recursos Humanos Subsequente:

Autorização de Funcionamento Res.nº2316 11/08/2010

Renovação de Funcionamento Res nº3744 23/11/2015

Técnico em Vendas Subsequente:

Autorização de Funcionamento Res. nº 847 27/05/2011

Reconhecimento Res. nº 3043 07/08/2013

9

3 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

As informações referentes ao nome do estabelecimento, suas origens e

significado histórico social não possuem registros sendo necessário novas

investigações. O que se tem de registro é o que se expõe abaixo:

Em três de dezembro de 1959, através do Decreto nº 26.870 foi criado um

curso normal regional (5ª a 8ª série) no Distrito Administrativo de Palotina, Município

de Guaíra, para funcionar no ano letivo de 1960. Através do Decreto nº 29.930

25/05/60, a qual se denominou Escola Normal Regional Santo Agostinho.

1960 - Professora Enoly Aparecida de Mello é designada pela Portaria

4428/60 de 07/01/60 a primeira diretora do estabelecimento.

1960 - Professora Neusa Bertoni Pinto, designada pela Portaria 112/60

de 18/02/60, foi a primeira secretária.

1961 - Professora Neusa Bertoni Pinto pela Portaria 3228 de 07/06/61 é

nomeada diretora sendo sua secretária Maria Renee Guimarães Borges.

1962 - A Escola passa a denominar-se "Escola Normal de Grau Ginasial"

pela Portaria nº 873 de 15/03/62.

1963 - Conclusão da primeira turma, que passa a atuar na educação das

crianças de Palotina.

1965 - Professora Marlene Augusta Neiss assume a secretaria pela

portaria nº 5974.

1967 - A escola se transforma em "Ginásio Estadual Santo Agostinho"

pelo Decreto nº 8128 de 22/12/67, para funcionar a partir do ano de 1968.

1968 - Pela Portaria nº 264/68 são designadas as professoras Neusa

Bertoni Pinto e Marlene Augusta Neiss para as funções de Direção e

Vice, respectivamente.

Nessa época a escola já ocupa prédio próprio e devido ao grande número de

alunos houve necessidade de construir um prédio com maior número de salas de

aulas e outras dependências.

1971 - O prédio onde funciona atualmente, sito a Rua General Rondon,

797, foi inaugurado que contou com a presença de autoridades do

Estado, sendo prefeito na época o Senhor João Bortolozzo. Ainda em

10

1971 foi criada a extensão em Vila Maripá, pelo Decreto nº 607/71 de

20/02/71.

1973 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta de sua função para

gozar licença especial (três meses), assumindo a direção a professora

Inês Graça Gomes de Matos, conforme Resolução 101/73 de 01/03/73.

Ao retornar a professora Neusa Bertoni Pinto assume a direção auxiliar

conforme Portaria nº 2083/73.

1974 - Conforme Portaria nº 3349/74 a professora Neusa Bertoni Pinto

reassume a função de Diretor.

1977 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta para nova Licença

Especial, sendo designada a professora Marlene Augusta Neiss pelo ato

nº 08/77 da Inspetoria Regional de Ensino. Ainda em 1977 pela Portaria

nº 2063/77 de 04/08/77 é afastada da função a pedido da professora

Neusa Bertoni Pinto, sendo designada pela Resolução nº 1508/77 de

11/08/77 a professora Marlene Augusta Neiss que fica até 1982.

1978 - Autorização de funcionamento do "Complexo Escolar D. Pedro II -

Ensino de 1º Grau", resultante da reorganização do Ginásio Estadual

Santo Agostinho, Grupo Escolar Joaquim Monteiro Martins Franco e

Grupo Escolar Barão do Rio Branco pelo Decreto nº 4939 D.O.E.

16/05/78, passando a denominar-se Escola Santo Agostinho - Ensino de

1º Grau.

1980 - Criação dos cursos de 2º grau habilitações: Básico em Comércio e

Magistério e denominação “Escola Ginasial Santo Agostinho” sendo a

formatura da 1ª turma em 1982.

1981 - Reconhecimento do Curso de 1º Grau, pela Resolução nº 3750/81

D.O.E. 22/01/82.

1982 - Autorização de funcionamento das habilitações Plena Magistério e

Básica em Comercio pela Resolução nº 2783/82 D.O.E. 22/11/82.

1983 - A professora Angela Dorilde Fontana é designada pela Resolução

nº 482/83 de 24/02/83 para exercer o cargo de diretora e o professor

Delso Natal Dotta pela mesma resolução diretor auxiliar (1º semestre).

1983 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau com habilitações: Plena

Magistério e Básica em Comércio pela Resolução nº 849/83

DOE15/04/83.

11

1984 - A professora Norma Capeletti foi escolhida por consulta popular e

designada diretora e para exercer a direção auxiliar o professor João

Capeletti pela Resolução nº 543/84 de 02/02/84 e a professora Angela

Dorilde Fontana a secretária.

1984 - Criação do Curso Propedêutico (antigo científico) com autorização

de funcionamento pela Resolução 8.076/84 de 06/12/84 (baseada na Lei

7.044/82)

1985 - Cessação gradativa das atividades escolares da habilitação.

Básica em Comércio pela Resolução nº 8424/84 de 20/12/84.

1986 - O professor Márcio José da Silva é eleito e designado pela

Resolução nº 5.578/85, e os professores Júlio César Machado e Maria

Cecília Ângelo da Silva são designados para exercerem os cargos de

direção auxiliar e Secretaria respectivamente.

1986 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau Regular Propedêutico pela

Resolução nº. 4122/86 DOE 06/10/86.

1987 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em

Contabilidade pela Resolução nº. 99/87 de 13/01/87.

1988 - A professora Noeli D. Freitag Sendtko é eleita de forma direta e

designada pela Resolução 4874/87 de 23/12/87, as professoras Marlene

Augusta Neiss e Maria Cristina Clivatti Brandt são designadas para

exercerem as funções de Direção Auxiliar e Secretária respectivamente.

1989 - Pela Portaria nº. 165/89 é designada a professora Rosilma

Goreski Ferreira para cargo de Diretora.

1990 - Através de eleição para diretores assume pela Resolução 3484/89

o professor Lucio Pedro Welter e a professora Tereza Y. K. Pertussatti

pela portaria 0056/90.

1990 - Reconhecimento da habilitação Técnico em Contabilidade pela

Resolução nº. 3018/90 DOE 31/10/90.

1992 - Foi prorrogado o mandato de Diretor o professor Lúcio Pedro

Welter é mantido na direção. A professora Tereza Y. K. Pertussatti deixa

o cargo de vice-diretora em seu lugar assume a professora Odete

Ferreira de Andrade Silva, designada pela portaria 3871 de 20/10/92.

1993 - O professor Lucio Pedro Welter é mantido diretor, indicado pelo

Conselho Escolar e nomeado pela Resolução nº 3918 de 30/07/93, bem

12

como a Professora Odete Ferreira de Andrade Silva como vice-diretora

permanecendo até 1995.

1995 - A Auxiliar administrativo Rosimeli Goulart assume a secretaria

através da Portaria nº 0227/96 até dezembro de 1996.

1995 - Autorizado o funcionamento da habilitação Técnico em

Processamentos de Dados, através da Resolução nº 3270 16/08/1995,

D.O.E. 01/09/1995.

1996 - Através de eleição para diretores assume a direção pela

Resolução nº. 4351/97 a professora Eleci Schröder Donin e as

professoras Odete Ferreira de Andrade Silva e Rejane Regina Bertoli

através da Portaria nº. 01004/97, a partir janeiro de 1997 a professora

Adiles Demarco Bortolozzo assume a vice direção pela Portaria nº.

01004/97 em substituição a professora Rejane Regina Bertoli, no ano de

1997, o professor Valmir Martines assume a função de secretário pela

portaria nº. 230/97.

1997 - Cessação definitiva do Curso de Habilitação Técnico em

Processamento de Dados, pela Resolução nº. 4205, 11/12/1997, D.O.E.

09/01/1998.

1997 – Cessação definitiva do Curso de Habilitação em Magistério,

através da Resolução nº. 4497 30/12/97, D.O.E. 27/01/98

1998 – Através de eleição direta para diretores permanecem na função

de Diretora a professora Eleci Schröder Donin, Diretoras Auxiliares

professoras Adiles Demarco Bortolozzo e Odete Ferreira de Andrade

Silva.

1998 - Autorizado o funcionamento do curso de Técnico em Gestão,

através da Resolução nº. 4312, D.O.E. 08/12/1998.

1999 – Autorizado o funcionamento do Curso de Técnico em Vendas,

através da Resolução nº. 2881, D.O.E. 30/07/99.

2001 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o

professor Edelar Bulegon, Diretor Auxiliar professor Luis Roberto Saraiva

Santos, através da Resolução nº. 3069/01 e pela Portaria nº. 74/01 Elisa

Regina Giombelli Mariani assume a Secretaria, a partir de 2003 através

da Portaria nº. 00771/03, a Professora Olenia Terezinha Rinaldi assume

a secretaria.

13

2001 – Reconhecimento do Curso Técnico em Gestão, Resolução nº.

1146/01 D.O.E 04/06/2001.

2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso de Técnico em

Informática - Área Profissional: Informática, através da Resolução nº.

2880/02, D.O.E. 06/09/2002, parecer 0484/002-CEE. (Modular)

2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso Técnico em

Gestão Empreendedora, através da Resolução nº. 2880 de 06/09/2002,

parecer 0484/2002 – CEE. (Modular)

2004 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o

professor Juarez Moisés Mariani, Diretora Auxiliar professora Miriam

Regina Baratto Nardi, através da Resolução nº. 4.254/03 e pela portaria

nº. 00119/04 Elisa Regina Giombelli Mariani assume a secretaria, a partir

de 01 de dezembro de 2004, através da Portaria nº. 01198/04, Sonia

Maria Joaquim Cardoso assume a secretaria.

2004 - Autorização Curso Técnico em Informática – Suporte e

Manutenção – Área Profissional: Informática, Subsequente ao Ensino

Médio, - Resolução nº. 623/06, D.O.E. 21/03/2006

2004 - Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática –

Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática Subsequente ao

Ensino Médio, – Resolução nº. 1271/08, D.O.E. 18/06/2008

2004 - Reconhece para fins de Cessação o Curso Técnico em Vendas

– Modular Resolução nº. 2521/04 D.O.E. 17/09/2004

2005 - Cessação Curso Técnico em Vendas Modular – Resolução nº.

653, D.O.E. 18/03/2005

2006 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés

Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete

Ferreira de Andrade, nomeados através da Resolução nº. 58/06 DOE

12/01/2006. Permanecendo como secretária Sonia Maria Joaquim

Cardoso, através da portaria 202/06 de 10/03/2006. Pela portaria 232/08

D.O.E 24/03/08 assume a secretaria Sandra Maria Gavião.

2006 - Autorização de Funcionamento Curso Técnico em Administração:

Área Profissional – Gestão - Subsequente – Resolução nº. 566/06,

D.O.E. 22/03/2006.

14

2006 - Autorização do Curso Técnico em Informática – Área Profissional:

Informática, Integrado ao Ensino Médio – Resolução nº 896, D.O.E.

04/04/2006.

2006 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em Vendas,

através da Resolução nº. 3347, D.O.E. 25/08/2006.

2006 - Convalidação Curso Técnico em Vendas Subsequente,

Resolução nº. 3347, D.O.E 25/08/2006.

2006 - Autorização o Funcionamento do Curso Técnico em

Administração – Área Profissional: Gestão, Integrado ao Ensino Médio,

Resolução nº. 628/06, D.O.E. 21/03/2006.

2006 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em

Informática – Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática,

Subsequente ao Ensino Médio, Resolução nº. 623/06 D.O.E. 21/03/2006.

2007 – Autorização de Funcionamento de Sala de Recurso, Resolução

nº 5759/07, D.O.E. 25/01/2007.

2007 - Reconhece e Convalida Curso Técnico em Administração: Área

Profissional – Gestão – Subsequente, Resolução nº. 3298/07, D.O.E.

12/09/2007.

2007 - Autorização de Funcionamento do Curso Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, Modalidade Normal, Nível Médio (Destinado a Egressos do

Ensino Fundamental ou Equivalente) – Resolução nº. 4511 D.O E.

19/12/2007.

2007 - Reconhece e Convalida do Curso Técnico em Administração –

Área Profissional: Gestão Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº

3318/07 D.O.E. 13/09/2007

2008 - Reconhece e Convalida o Curso de Técnico em Informática –

Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática, Subsequente,

Resolução nº. 1271/08 D.O.E. 18/06/2008

2008 - Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática – Área

Profissional: Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº. 166/08 D.O.E

28/01/2008.

2008 - Cessação Definitiva do Curso Técnico em Gestão - Modular –

Resolução nº. 3502/08, D.O.E. 10/10/2008

15

2008 - Cessação Definitiva do Curso Técnico em Informática – Modular,

Resolução nº 3502/08, D.O.E. 10/10/2008

2008 - Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental

Resolução nº. 3063/08 D.O.E. 02/09/2008

2008 - Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio Resolução nº.

3039/08 D.O.E. 02/09/2008

2008 - Recredenciamento Educação Profissional – Resolução nº. 59/08

D.O.E. 22/01/2008.

2008 – Reconhecimento do Curso Formação de Docentes da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal,

Nível Médio (Destinado a Egressos do Ensino Fundamental ou

Equivalente) Protocolo nº. 7.106.255-4 de 21/08/2008.

2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração –

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Subsequente ao Ensino Médio.

Protocolo nº 07.335.889-1 de 02/12/2008.

2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração –

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Integrado ao Ensino Médio.

Protocolo nº 07.335.897-3 de 02/12/2008.

2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática –

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, Subsequente ao Ensino

Médio. Protocolo nº 07.335.895-7 de 02/12/2008.

2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática –

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, Integrado ao Ensino

Médio. Protocolo nº 07.335.896-5 de 02/12/2008.

2009 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés

Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete

Ferreira de Andrade, nomeados pela resolução 5909/08 D.O.E.

24/12/2008. Permanecendo como secretária Sandra Maria Gavião,

designada pela portaria 1910/08 D.O.E. 10/12/2008.

2009 - Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos

Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado ao Ensino

Médio. Protocolo nº 07.610.765-3 20/04/2009.

16

2009 - Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos

Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente ao

Ensino Médio. Protocolo nº 07.610.766-1 20/04/2009.

2012 - Deliberação n.º 03/06 aprovada em 09/06/2006 e o Parecer

407/2011- o Ensino Fundamental de nove anos é obrigatório no sistema

estadual de ensino do Estado do Paraná, com matrícula a partir dos seis

anos de idade, assegurando a todas as crianças um tempo mais longo de

convívio escolar.

2012 - Através de eleição direta foi eleita a professora Nílvia Munnavek

como Diretora, tendo como Diretoras Auxiliares a Professora Eliane Maria

Cabral Beck e Iône Regina Sgarbi nomeadas pela resolução 6012/11

DOE 06/01/12. Permanecendo como secretária Sandra Maria Gavião,

designada pela portaria 1910/08 D.O.E. 10/12/2008, e substituída pelo

secretário Adriano Frey pela portaria 543/13 DOE 15/04/2013.

2015 - A professora Nilvia Munnavek Riesenbeck é mantida diretora,

através da resolução 5390/2014 do dia 10/10/2014 bem como as

Professora Eliane Maria Cabral Beck e Ione Regina Padilha como vice-

diretoras permanecendo até 2015.

2016 - Através de eleição para diretores assume em 22/02/2016 a função

de Diretora a professora Adiles Demarco Bortolozzo, Resolução nº

741/14 do DOE 04/03/16, Diretora Auxiliar professora Diomara Salete

Rossetto, Resolução nº. 1441/16 do DOE 11/04/16, permanecendo na

função de secretário Adriano Frey, Portaria nº 543/13 – DOE 15/04/13.

4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano);

O Ensino Fundamental de 9º anos no Sistema Estadual de Ensino do

Estado do Paraná foi implantado através da Deliberação nº 03/06

aprovada em 09/06/2006.

Ensino Médio (1ª a 3ª série);

Ensino Médio - Educação Profissional;

Pós Médio (Subsequente);

17

5 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA

Níveis Turmas Turnos Nº Alunos

Ensino Fundamental 9 matutino 257

Ensino Fundamental 5 vespertino 143

Ensino Médio 6 matutino 156

Ensino Médio 4 noturno 127

Integrado 4 matutino 91

Integrado 3 vespertino 36

Celem - CELEM 2 vespertino 45

Técnico em Administração – Subsequente – E.T.GN. 1 noturno 10

Técnico em Recursos Humanos – Subsequente – E.T. GN. 1 noturno 8

Formação de Docentes 1 vespertino 11

INÍCIO E TÉRMINO DOS TURNOS DE FUNCIONAMENTO

Matutino: 7 horas e 25 minutos às 11 horas e 50 minutos. Sendo 5 aulas

de 50 minutos.

Vespertino: 13 horas e 25 minutos às 17 horas e 50 minutos. Sendo 5

aulas de 50 minutos

Noturno: 18 horas e 50 minutos às 23 horas e 10 minutos. Sendo 5

aulas de 50 minutos.

6 ATIVIDADE COMPLEMENTAR NO CONTRA TURNO

Atividade Turmas Turnos Nº Alunos

Sala de Apoio 6º Ano - Matemática 1 vespertino 15

Sala de Apoio 6º Ano - Português 1 vespertino 18

Sala de Recursos 1 vespertino 21

AETE - Aula de Treinamento 1 vespertino 20

ATIVIDADE PERIÓDICA – Complementar periódica – Empreendedorismo - Vespertino

2 vespertino 74

ATIVIDADE PERIÓDICA – Complementar periódica – Empreendedorismo - Noturno

1 noturno 62

18

INÍCIO E TÉRMINO DOS TURNOS DE FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTAR:

Sala de Recursos: 13 horas e 25 minutos às 17 horas e 50 minutos – 4

turmas, duas vezes por semana.

AETE - Aula de Treinamento: 16 horas e 10 minutos às 17:50 minutos –

duas vezes por semana.

Atividade Periódica – Empreendedorismo vespertino: 13 horas e 25

minutos às 17 horas – duas vezes por semana.

Atividade Periódica Empreendedorismo noturno: 18 horas e 50

minutos às 20 horas e 30 minutos – duas vezes por semana.

7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um

número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir

essa função a qual historicamente justifica a existência da escola pública,

intensificou-se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino

básico no projeto de sociedade que se quer para o país.

O Colégio Estadual Santo Agostinho está situado no centro da cidade.

A população é, em geral, de classe média-baixa.

A comunidade que frequenta o Colégio Estadual Santo Agostinho é

composta por famílias que ganha em sua maioria (61%) de 3 a 5 salários e (27%)

ganha entre 1 a 3 salários, formada em média por 4 pessoas, sendo que apenas

duas trabalham em ramos diversos da área terciária. Quanto à formação escolar, a

maioria dos pais não tem o Ensino Fundamental completo, sendo que uma minoria

tem o ensino médio ou superior, embora se observe, pelos questionários aplicados,

que os pais (homens) têm, na sua maioria, o Ensino Médio Completo e as mães têm

na sua maioria o Ensino Fundamental completo, apresentando 27% e 26% com

Ensino Médio Incompleto.

Mais da metade dos pais entrevistados possui eletrodomésticos básicos de

casa como TV, máquina de lavar, geladeira, aparelho de som e celular. Também a

maioria possui casa própria e carro. Quanto ao aspecto lazer, apesar de uma

19

variedade de opções citadas, a televisão ocupa o primeiro lugar pela maioria, sendo

que boa parte dos pais também trabalham nas horas vagas.

Quanto à questão da participação da vida escolar dos filhos, a maioria diz

que exige horário de estudos em casa, olha os materiais e participa das reuniões.

Em contrapartida, na questão colaboração com o Estabelecimento, quase a metade

dos entrevistados não explicou como participa, e dos que responderam houve uma

variedade de respostas indo desde a justificativa “na medida em que a escola pede

colaboração” e “não colabora”.

Quanto aos princípios defendidos pelas famílias, a honestidade, respeito e

religiosidade foram os mais citados. Também em sua maioria, os pais julgam que

educar envolve dar limites.

Com relação ao estudo, de forma unânime, os pais consideram importante,

justificando que “é preciso conhecimento para viver melhor”, “ser alguém na vida”,

entre outros. Devido a isso buscaram o Colégio por considerar boa a qualidade do

ensino e também boa parte já estudou no estabelecimento e depositam sua

confiança no trabalho dos professores.

Quanto aos problemas os pais ressaltam que há problemas de segurança,

violência e drogas e que é preciso investir em segurança, e impedir manifestações

de violência e consumo de drogas e álcool.

De maneira geral, podemos verificar que os pais procuram educar seus

filhos, e a escola representa o local de acesso proporcionando formação que, nas

suas expectativas, preparam seus filhos para um futuro melhor, embora a escola

apresente problemas que precisam ser resolvidos.

O Estabelecimento atende atualmente 1.090 alunos em três períodos.

Provenientes de classe média - baixa, sendo que a maioria só estuda. No período

noturno, a maioria trabalha e estuda, sendo que as profissões são em sua maioria

do setor terciário.

A maioria dos alunos optou em estudar no Colégio, devido à proximidade da

residência, boa qualidade do ensino propagada e porque esperam uma boa

formação.

Para grande parte dos alunos, o Colégio não está conseguindo atender às

suas expectativas e justificam que os professores não estão conseguindo trabalhar

com eficiência devido a vários problemas como: indisciplina, conversas que

20

atrapalham e os mesmos não deixam os professores desenvolverem seu trabalho

em sala de aula.

Nesse sentido, a escola incentiva a prática pedagógica fundamentada em

diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de

avaliação que permitam aos professores e estudantes a conscientização de serem

cidadãos capazes e participativos de uma sociedade transformadora e

emancipadora.

Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de

socialização do conhecimento, pois essa é a função da instituição escolar, tais

conhecimentos contribuem para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicos presentes nas estruturas da sociedade contemporânea. Um projeto

educativo, nessa direção, precisa atender igualmente os sujeitos, seja qual for sua

condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural. Uma educação

que garanta qualidade de ensino e acesso a cidadania e a democracia, tem sido

proposta pela Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), quanto pela

Constituição Federal do Brasil (1988).

Um dos grandes desafios da atualidade é educar para a cidadania e o que

tem centralizado as discussões sobre os valores inerentes a essa formação. O

cotidiano escolar tem sido marcado por todo tipo de atitudes chamadas de violentas,

e o compromisso escolar é trabalhar pedagogicamente conforme as propostas do

plano Estadual de Enfrentamento à Violência.

Outro desafio a ser superado é a educação inclusiva que é prática recente

no processo de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que

visam à aceitação das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada

pessoa, a aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da

diversidade humana.

Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer, de forma livre e

autônoma que cada um possa reconhecer nos demais a mesma esfera de direito

que exige para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios

diferentes do convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de

cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio

da cooperação.

21

Diante disso a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED)

implantou a Sala de Recursos Multifuncional dentro da política de Educação

Especial e Educação Inclusiva.

A SEED vem promovendo ações e eventos de capacitação aos professores

que atuam no Ensino Fundamental – anos finais, bem como aos diretores e às

equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os

objetivos da Sala de Recurso e Apoio, promovendo discussões sobre quais devem

ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que

ingressam no sexto ano com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de

atividades diferenciadas e significativas oferecidas, superar essas dificuldades e

acompanhar seus colegas, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade

da educação ofertada pela rede pública.

A análise articulada dos conceitos baseia-se na compreensão da escola

como sendo uma organização normativa, com função de assegurar uma educação

de qualidade, via processo consciente de assimilação do conhecimento

historicamente produzido pela humanidade, reconhecendo o aluno como parte deste

contexto e por assim ser produtor de saber. Existem algumas limitações conceituais

e práticas que dificultam o desenvolvimento de um trabalho pedagógico coerente

com os objetivos desejados, pois a escola como instituição social, sofre influências

do meio e estabelece relações de poder, que mesmo sob princípios democráticos,

não atinge o que se considera ideal, pois os elementos que as constituem são de

caráter objetivo e subjetivo, o que torna as ações complexas.

O entendimento da real função da escola passa pela compreensão da

totalidade, voltada às questões sociais, econômicas, raciais e ambientais que

englobam os desafios educacionais contemporâneos. A construção do Projeto

Político Pedagógico da escola pública pressupõe a busca de referenciais teóricos

que fundamentem as discussões, numa perspectiva histórica, instrumentalizando os

profissionais a agirem diante de situações concretas do cotidiano escolar, tais como

a questão da violência, do preconceito de raça e gênero, do uso de drogas e

conflitos familiares, bem como a presença do bullying em relação ao gênero ou

classe social. Unidas todas as instâncias colegiadas podem minimizar ou até mesmo

erradicar essas formas de preconceito no nosso cotidiano escolar.

22

8 QUADRO DE PESSOAL

8.1 ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

A equipe técnico pedagógica é composta por: Diretor, Diretor Auxiliar,

Professor Pedagogo atuando no Ensino Fundamental e Ensino Médio,

Coordenadores de Cursos atuando com a Educação Profissional.

NOME Função Vínculo Formação

Adiles Demarco Bortolozzo Direção QPM Geografia

Diomara Salete Rossetto Direção Auxiliar QPM Português e Inglês

Ediana Maria Noatto Beladelli Coordenação QPM Pedagogia

Fabiano Both Coordenação PSS Ens. Técnico

Franciele Celant Giombelli Coordenação QPM Ens. Técnico

Juliana Cristina Konrad de Sousa Pedagoga QPM Pedagogia

Lauri Aparecida Vanelli Pedagoga QPM Pedagogia

Leila Cristina Lorenson Elert Coordenação QPM Ens. Técnico

Márcia Regina Vendrúscolo Kaiber Pedagoga QPM Pedagogia

Nilvia Munnavek Pedagoga QPM Pedagogia

Telma Maria Galindo da Silva Fedrizzi Pedagoga PSS Pedagogia

8.2 PERFIL DOS EDUCADORES - FORMAÇÃO

NOME Função Vínculo Formação

Alda Fontoura Rossetto Professora QPM Física

Alexandro Íris Lopes Professor QPM Ens. Técnico

Alice Mara Silveira Professora PSS Arte

André Gustavo Ubinski Professor QPM História/Ens.Relig

Andreia Ribeiro Sardanha Professora QPM Inglês

Carla Solange Schwengber Gomes Professora QPM Português

Carlos Alexandre da Silva Professora PSS Biologia

Carlos Cezar Camilotto Professor PSS Ens. Técnico

Cristiane Maria Pereira Professora QPM Química

Cristina Cremoneze Professora QPM História/Ens.Relig

Daniela Bierhals Brenner Professora QPM Matemática

Daniele Schons Professora PSS Sociologia

Diani Cristina Goergen Biazussi Professora QPM Matemática

Diva Ines Kliemann Professora PSS Matemática

Doroteia Pozzatti Welter Professora QPM História

23

Ediana Maria Noatto Beladelli Professora QPM Form. Docentes

Ednei José de Oliveira Professor QPM PAC

Edson Yabushita Professor QPM Ens. Técnico

Elisabeth Galindo Arantes Silva Professora QPM Inglês

Elisangela Cantú De Zan Professora QPM História

Everton Soares de Sousa Barroso Professor PSS Ens. Técnico

Fabiano Both Professor PSS Ens. Técnico

Fernando Pedro de Souza Professor PSS Ens. Técnico

Franciele Celant Giombelli Professora QPM Ens. Técnico

Genoir Santo Zanella Professor QPM Matemática

Ione Regina Padilha Sgarbi Professora QPM Geografia

Ivana Volpini Lopes Professora QPM CELEM/ Espanhol

Ivoni Rodrigues Milanesi Professora QPM História

Jandir Ramalho dos Santos Professor PSS Inglês

Janete Jung Professora QPM Português

Jaqueline Gorisch Wilkomm Fruet Professora QPM Geografia

Jaqueline Roque Alonso Professora PSS Português

Jaziel Cleiton Rautenberg Professor QPM Filosofia

Jéssica Maria Sigolo Professora PSS Matemática

Jorge Rafael Bach Professor QPM Ed. Física

Jovilde Antonia Patel Professora QPM Ed. Física

Juarez Moisés Mariani Professor QPM Readaptado

Laurien Romão Freitas Professora PSS Sociologia

Leandra Bevilaqua Trevisan Professora QPM Química

Leila Cristina Lorenson Elert Professora QPM Ens. Técnico

Lidiane Pardinho de Oliveira Professora QPM Geografia

Lucinda Rodrigues da Silva Freier Professora QPM Matemática

Luzia Gontareck Professora PSS Biologia

Luzia Salete Rizzo Maschio Professora QPM História

Maiara Seibert Professora PSS Form. Docentes

Maicon Rafael Romais Professor QPM Ens. Técnico

Mara Cristina Rodrigues Professora PSS Inglês

Márcia Von Muehlen Testa Professora QPM Português

Marcos Rodrigues da Silva Professor PSS Ens. Técnico

Maria Aparecida Santos Professora QPM Ciências

Mariana Daniele Alves Professora QPM Inglês

Marinês Vendrúscolo Delai Professora QPM Matemática

Maristela Montanha Professora PSS Ciências

Mirian Baratto Nardi Professora QPM Biologia

24

Misael Rocha da Silva Professor PSS Ens. Técnico

Mônica Alaides Borchert Kuhl Professora QPM Química

Nayla Morales Bonani Professora PSS Ciências

Neida Bordignon Lang Professora QPM Biologia

Odete Ferreira de Andrade Professora QPM Ciências/Matemática

Paula Cristina Capelette Professora PSS Sociologia

Paulo Sergio Rodrigues Professor PSS Filosofia/ Ens. Relig.

Queren Quétsia Tomazini Professora QPM Arte

Renati Pedron Professora QPM Geografia

Rodrigo Lopes Figueiredo Professor QPM Filosofia

Rosana Ferreira Terra Professora QPM Português

Rosangela Aparecida Neves de Andrade Professora PSS Português/ Inglês

Rosilei Paula Bortolozzo Silva Professora QPM Sala de Recursos

Sandra Ongaratto Professora QPM Biologia

Sara Basso Professora QPM Português

Sérgio Roberto Gomes Viterbo Professor PSS Arte

Silvio Ezequiel Martin Professor QPM Ed. Física

Simony Varella Martins Professora PSS Ens. Técnico

Solange Vilani Chiella Professora QPM Português

Tânia Cleonice Sornberger Kuhn Professora PSS Português

Tânia Regina Hendges Gomes Professora QPM Ed. Física

Tatiane Yumiko Guimarães Professora PSS Ens. Técnico

Valdeci José Pestana Professor QPM Filosofia

Valdevir Bergamini Professor QPM Matemática

Valéria Ribeiro Bortoloso Professora QPM Matemática

Valmir Martines Professor QPM Ens. Técnico

Vanda Mari Manfrin Catharino Professora PSS Português

Vanessa Mota Kehrig Professora PSS Português

Zeneide Fátima da Silva Professora PSS Biologia

8.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS

A Equipe de Agente Educacional I é composta por 13 funcionários.

A Equipe de Agente Educacional II é composta por 6 funcionários.

Adriano José Frey Agente Educ. II QFEB

Arlete Fraqueta Agente Educ. I PSS

Cristiane Agostini Agente Educ. I PSS

Ivanete Aparecida Tessari Balena Agente Educ. II QFEB

25

José Wagner Agente Educ. I PNAD

Lidiane Ribeiro de Sordi Agente Educ. II QFEB

Marcelo Lisboa Santiago Agente Educ. II QFEB

Maria Salete Furlan Agente Educ. I PSS

Marlene Spohn Agente Educ. II QFEB

Nilvana Moreira Costa Agente Educ. I PSS

Oscar Justino Ferreira Agente Educ. I PSS

Patricia Ramalho da Silva Agente Educ. I PSS

Rosa da Silva Testi Agente Educ. I PSS

Rosane Zanella Agente Educ. II QFEB

Solange Dias Barbosa Agente Educ. I PSS

Solange Laurindo da Silva Agente Educ. I QFEB

Sueli Lupatini Agente Educ. II QFEB

Sueli Maria Rosa Agente Educ. I QFEB

Viviane Nascimento Tiedt Agente Educ. I PSS

Wellison Junior Boscarioli Agente Educ. I PSS

9 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

O Colégio Estadual Santo Agostinho - Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal, está situado a Rua General Rondon, nº 797, no Centro da

Cidade de Palotina - PR - extremo oeste paranaense e suas dependências ocupam

uma área de 10.000m2, sendo esta toda murada. Em 2008 o prédio passou por

reforma geral em sua estrutura física recebendo as necessárias para atendimento e

acesso dos alunos de inclusão, construído na sua quase totalidade em alvenaria,

hoje se encontra em ótimo estado de conservação.

Sala para Equipe Pedagógica;

Sala de professores, utilizada também para o cumprimento da hora

atividade

Sala de armários com compartimento individual;

Sala utilizada para arquivo inativo;

Sala destinada a hora atividade;

Sala de coordenação;

26

Sala do Documentador Escolar;

Sala para guardar materiais de Educação Física, e com espaço

adequado para o trabalho dos professores da área;

6 conjuntos de banheiros (3 masculinos e 3 femininos);

02 conjuntos de banheiros equipados com chuveiros;

Área coberta com palco utilizado para apresentações, comemorações e

refeitório em anexo cozinha, cantina;

Duas quadras de esportes, sendo uma coberta;

Sala de Recurso Multifuncional;

Sala Multiuso com 83 m², 40 cadeiras, com equipamento multimídia;

04 bebedouros com refrigeração;

01 almoxarifado com 16m², sendo utilizado como laboratório de

Informática;

01 quadra de spiribol;

No pátio encontra-se uma casa de alvenaria que serve de residência

para o permissionário;

Sala Emergencial, construída em madeira com 48m², hoje utilizada como

Brinquedoteca;

A estrutura do colégio conta com 19 salas de aula equipadas com quadro

branco, ventiladores, ar condicionado, cortinas, TVs Pen-drive, carteiras e cadeiras.

As instalações sanitárias satisfazem as exigências de demanda.

A Biblioteca é um espaço de conhecimento, que necessita de normas e

regras para um bom funcionamento, que podem ser discutidos com o funcionário

responsável pela biblioteca e com o Conselho Escolar. O funcionário da biblioteca,

atuando em conjunto com o professor, torna-se um parceiro na construção do

conhecimento dos alunos. Este trabalho conjunto aliado a uma forma dinâmica de

encaminhamento de pesquisa escolar poderá contribuir significativamente no

processo de ensino-aprendizagem. A biblioteca funciona em três períodos, em uma

sala de 100m², possuindo um acervo em torno de 16.341, obras, com dois

funcionários atendendo em horário integral, favorecendo o acesso dos alunos para o

uso ativo do material.

Uma sala com 60m², com espaço e materiais para atender até 35 alunos, o

laboratório de química, física, biologia e ciências do colégio. O laboratório também

conta com seu próprio almoxarifado, um espaço específico para o armazenamento

27

do material químico, vidrarias, equipamentos e também de uma coleção de 40

mapas das diversas áreas das ciências. No ambiente de atendimento aos alunos, há

três bancadas, com 25 cadeiras estofadas e 10 banquetas, além de um quadro

branco, uma bancada lateral e uma televisão na qual são conectados os

microscópios para melhor visualização em aulas de microscopia. Para a segurança,

o laboratório conta com uma porta adaptada como saída de emergência, chuveiro e

dois extintores de incêndio.

No ano de 1996 iniciou-se a implantação do primeiro laboratório de

informática em uma sala de 100m², pelo projeto PROEMI e PROINFO. Em 2006 o

Colégio foi contemplado com um laboratório de informática do projeto PARANÁ

DIGITAL que funciona em uma sala de 42m². Em 2007 recebeu mais um laboratório

de informática do PROINFO/MEC que funciona em uma sala de 20m². Atualmente o

Colégio conta com quatro laboratórios de informática com o objetivo de acompanhar

os avanços tecnológicos na educação, bem como, para subsidiar alunos e

professores na busca de conhecimento para a melhora do processo ensino-

aprendizagem.

As dependências da secretaria são adequadas para a realização das

atividades do cotidiano, entretanto sua localização no espaço do colégio gera um

desconforto em termos de segurança, levando em conta que não temos como saber

qual o interesse do visitante antes que ele adentre ao colégio. A equipe pedagógica

necessita de mais espaço físico, para atender pais e alunos, visto que é papel deste

profissional atender as especificidades de seus educandos. Além disso, os recursos

tecnológicos tais como computadores estão defasados e insuficientes para a

demanda do colégio.

10 RESULTADOS EDUCACIONAIS

“Os evadidos da escola são também os excluídos sociais e é impossível entender a exclusão de forma fragmentada como a social, a econômica, a política, a escolar [...] Qualquer tipo de exclusão compromete o indivíduo no seu papel de cidadão. O ser humano é um cidadão quando tem participação integral na sociedade, quer seja na produção como esferas socioculturais [...] A exclusão social resume-se na exclusão do direito à cidadania onde quer que ela se manifeste” (BONETI, 2003, p.35).

28

Um dos grandes desafios é em relação à evasão e repetência escolar, assim

como o elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem.

Verificando os índices apresentados em 2016, que compreendem os

avanços, limites e dificuldades para efetivar e garantir a aprendizagem

apresentamos uma tabela.

Ensino/ Série Total Alunos Taxa de AprovaçãoTaxa de Reprovação Taxa de Abandono

6º ano 89 88,76% 11,23% 0,00%

7º ano 108 88,88% 11,11% 0,00%

8º ano 89 86,50% 13,49% 0,00%

9º ano 114 94,74% 5,25% 0,00%

Total do Ensino 400 90,00% 10,00% 0,00%

Ensino Médio Regular

1ª série 110 54,55% 35,45 10,00%

2ª série 66 56,06% 28,79% 15,15%

3ª série 107 61,69% 22,42% 15,89%

Total de Ensino 283 58,00% 29,00% 13,43%

Téc em Administração In

1ª série 37 91,89% 5,41% 2,70%

2ª série 23 82,61% 17,39% 0,00%

3ª série 12 91,67% 0,00% 8,33%

4ª série 19 73,68% 26,32% 0,00%

Total de Ensino 91 85,72% 12,08% 2,19%

Formação de Docentes -

integrado

3º Série 11 91,00% 0,00% 9,00%

Total de Ensino 11 91,00% 0,00% 9,00%

Técnico em Informática -

integrado

2ª série 11 91,00% 9,00%

3ª série 14 93,00% 7,00%

4ª série 11 100,00% 0,00%

Total de Ensino 36 94,00% 6,00%

29

11 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS

11.1 OBJETIVOS

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a

“Educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar – lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer – lhe meios

para progredir nos trabalhos e estudos posteriores”. (LDB, 2010, p.20).

Nesse sentido os objetivos fundamentam-se em:

Proporcionar condições de acesso, permanência e sucesso do estudante

no contexto escolar;

Promover o processo de ensino e aprendizagem de maneira qualitativa;

Desenvolver a aprendizagem de maneira significativa, considerando o

contexto histórico e social dos estudantes;

Assegurar a função social da escola que se firma no processo de

socialização, apropriação e construção do conhecimento elaborado.

11.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais o Ensino Fundamental se

traduz como um direito público subjetivo de cada um e como dever do Estado na sua

oferta a todos sem requisito de seleção.

Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento do potencial humano,

permite o exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo

ela mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto

dos bens sociais e culturais;

11.3 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 25

estabelece que o Ensino Médio é etapa que completa a Educação Básica definindo-

a como a conclusão de um período de escolarização de caráter geral. Trata-se de

reconhecê-lo como parte de um nível de escolarização que tem por finalidade o

30

desenvolvimento do indivíduo, assegurando-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e

em estudos posteriores.

11.4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Os fundamentos teóricos que norteiam os pressupostos educacionais da

instituição em todos os níveis e modalidades centram-se em uma perspectiva crítica

da educação, tendo como base do processo educativo as relações sociais e

históricas que constituem os sujeitos como seres sociais e históricos, inseridos no

contexto da realidade como protagonistas. Nessa perspectiva entende-se o sujeito

como um ser no mundo, mobilizado por um processo constante de intervenção sobre

suas condições e capaz de transformar sua realidade. O homem é um sujeito que

ser forma no seio da sociedade, na qual produz sua própria existência,

estabelecendo relações.

Na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentemente a sua vontade. Essas relações de produção correspondem a certo grau de evolução das suas forças produtivos materiais. O conjunto de tais relações forma a estrutura econômica da sociedade, o fundamento real sobre o qual se levanta um edifício jurídico e político, e ao qual respondem formas determinadas da consciência social. O modo de produção da vida material domina em geral o desenvolvimento da vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina sua existência, mas ao contrário, é sua existência social que determina a sua consciência. (SOBRINHO, 2007, p.13).

O homem é um ser social e histórico, compreendido nas múltiplas relações

que estabelece com o contexto da sociedade, a qual é estruturada sobre bases

históricas, políticas, sociais e culturais que influenciam a forma de ser, pensar e agir

no mundo. Não é um ser pronto e acabado, mas em processo de construção no qual

é formado e se forma enquanto sujeito. Para entender o homem é preciso entender

o processo histórico social que o constitui considerando todos os elementos que

compõem esse processo, considerando o movimento dialético que o permeia.

O conceito de dialética parte dos pressupostos de Frigoto (2001), que

demarca a dialética materialista histórica como “A ruptura entre a ciência da história

ou do humano social e as análises metafísicas de diferentes matrizes e níveis de

compreensão do real, que vão do empirismo ao positivismo, idealismo, materialismo

31

vulgar e estruturalismo” (FRIGOTO, 2001, p.72). Sob o olhar desse autor, a dialética

para ser materialista e histórica não pode se constituir como uma doutrina ou uma

espécie de suma teológica. Segundo ele “Para ser materialista e histórica tem que

dar conta da totalidade, do específico, do singular e do particular. Isso implica dizer

que as categorias da totalidade, contradição, mediação, alienação não são

apriorísticas, mas construídas historicamente”. Essas considerações constituem-se

em marcos característicos do método materialista histórico dialético, como pilar de

sustentação de todas as discussões sob essa visão.

Para Frigoto a dialética nesse contexto situa-se no plano da realidade

histórica, em forma de trama de relações contraditórias e conflituosas de leis de

construção, desenvolvimento e transformações dos fatos, tendo por desafio do

pensamento cujo campo de movimento é o plano abstrato, teórico está em trazer

para o plano do conhecimento essa dialética do real. As ideias a partir dessa

afirmação é o concreto pensado, refletido e articulado as dimensões da totalidade

que constitui a realidade (FRIGOTO, 2001, p.75) afirma que “a concepção

materialista fundamenta-se no imperativo do modo humano de produção social da

existência”. Não se naturaliza as coisas e nem o homem em si, pois esse é sujeito

da história, faz parte dela e de seu processo de construção. Não existe neutralidade

para o materialismo histórico dialético, tudo está relacionada às concepções que

social e historicamente são construídas e apropriadas, assim como as condições

dadas ou não aos sujeitos. O mundo é constituído de totalidade sendo necessário

pensar nele na totalidade. As partes constituem o todo como o todo constitui as

partes (FRIGOTO, 2001).

Sob esse entendimento, o homem é um ser que faz história, que pode se

apropriar dela e de si mesmo pelo processo de apropriação do conhecimento da

realidade. Essa apropriação, na perspectiva materialista, não apresenta a crítica pela

crítica como sendo o fundamental, “mas a crítica e o conhecimento crítico para uma

prática que altere e transforme a realidade anterior ao plano do conhecimento e no

plano histórico-social” (FRIGOTO, 2001, p.81). O conhecimento é uma produção

humana, histórica e social que humaniza, num processo de práxis e efetivamente se

dá na e pela práxis, que expressa a unidade indissolúvel entre teoria e prática, na

qual a reflexão existe e tem por finalidade a ação de transformação (FRIGOTO,

2001).

32

11.5 PRINCÍPIOS

Os princípios didáticos pedagógicos se fundamentam na:

Igualdade: condições para acesso e permanência na escola com

sucesso;

Qualidade: numa dimensão global/para todos. Enfoca as dimensões

técnicas/ formal e a política;

Democracia: é um princípio consagrado pela Constituição vigente e

abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras;

Liberdade: também é um princípio constitucional. Por estar sempre

associado à autonomia “O grande desafio da escola, ao construir sua

autonomia deixando de lado seu papel de mera repetidora de programas

de treinamento, é ousar assumir o papel predominante na formação

profissional” (VEIGA E CARVALHO 1994.pg.50);

12 CONCEPÇÕES

12.1 SOCIEDADE

Compete à escola contribuir para democratização da sociedade, propiciando

a formação cultural e científica a todas as pessoas como forma de emancipação, ou

seja, o seu papel é a transmissão, assimilação ativa, reavaliação crítica dos

conhecimentos (saber sistematizado).

Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e

resultados, por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica,

reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,

caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói a

sua existência e a do coletivo.

Ética e educação devem caminhar lado a lado. O objetivo da educação é

formar para a cidadania, sendo assim educação para a cidadania é uma prioridade

inalienável não só à formação intelectual é extremamente necessária, mas também

a formação moral e ética do indivíduo. Portanto a família, escola, sociedade,

governo, devem andar de mãos dadas para que os objetivos educacionais sejam

33

alcançados levando em consideração a religiosidade, a raça, cultura e a

sexualidade, de cada indivíduo. A escola é a principal responsável pela educação,

mas, quem faz a base ética e moral da criança é a família. Base esta muitas vezes

influenciada pelos meios de comunicação, principalmente as redes sociais e a

televisão, que são os principais meios de entretenimento de muitas crianças. A Ética

e a Educação não se separam e é responsabilidade da família a base ética e moral

da criança.

12.2 HOMEM

O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das

relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor, no entanto a luta deve ser

por um homem social voltado para o seu bem próprio, mas acima de tudo, para o

bem estar do grupo do qual faz parte. O homem que modifica a si mesmo pela

apropriação dos conhecimentos modifica também a sociedade por meio do

movimento dialético “do social para o individual para o social”. Desta arte, torna-se

sujeito da história.

12.3 ESCOLA

“Escola é.... O lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, sala, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘Ilha cercada de gente por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizades a ninguém, nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’! Ora, é lógico Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz” (Paulo Freire).

Promover, ao aluno, acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste,

a produção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a formação de um cidadão

consciente e participativo na sociedade em que está inserido.

“Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional; a base nacional comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma

34

curricular, que visa estabelecer a relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: a saúde, a sexualidade; a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa; Língua Materna (para populações indígenas, migrantes e imigrantes), Matemática, Ciências, Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística

1, Educação Física; Educação Religiosa

2

(na forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9º. In: PARECER CEB 04/98, p.7).

Para refletir sobre a função social da escola referencia-se o texto “Escola:

Projeto coletivo em construção permanente” (Proposta Curricular, 1999), sendo

necessário um repensar a organização político-pedagógica que permita:

Trabalhar valores culturais, morais e físicos;

Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;

Compreender este aluno como um/a cidadão/a que deve ser um agente

transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante.

A escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um

Projeto Político Pedagógico consolidado pela colaboração mútua e o exercício da

construção coletiva desencadeando experiências inovadoras que estão acontecendo

na escola.

“... a escola, por si só não forma cidadãos, mas pode preparar, instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos possam se firmar e construir a sua cidadania” (Proposta Curricular, 1997).

A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e

sua função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos se

voltada para os interesses políticos, se discriminadora ou referencia-se produtora de

mecanismos de controle que impedem que os nossos alunos consigam enfrentar em

condições de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo

contemporâneo. Para que a escola cumpra a sua função social será necessário:

Integração e participação da comunidade escolar;

Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa

valorização do educando;

Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;

Criação e reorganização do espaço físico;

Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;

Número de alunos em sala de aula condizente com a metragem do

ambiente;

Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;

35

Cobrança de regras de convivência em grupo;

Melhor qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes

níveis e funções;

Política que estabeleça professores efetivos;

Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores.

12.4 EDUCAÇÃO

O processo educacional deve contemplar um ensino aprendizagem que

ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um

processo de produção e de apropriação de conhecimento e ser capaz de

transformá-lo em benefício do coletivo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se

crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e

buscando alternativas de superação da realidade.

Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade;

Trabalho unificado – coletivo;

Criar para humanizar;

Compromisso.

12.5 INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,

é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações

historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na

legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no

Brasil.

Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância

influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades,

no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é

primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre

ensino, aprendizagem e de desenvolvimento, a seleção de conteúdos, a

metodologia, a avaliação, a organização de espaços e tempos com atividades

desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas do

professor, mas de todos os profissionais da instituição.

36

Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de

aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e

sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da

infância.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições de Vygostsky que, ao analisar o

desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação social da

inteligência e das características essenciais do ser humano.

12.6 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de

uma tecnologia a aprendizagem de um processo de representação: codificação de

sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons; a

aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos: lápis, caneta,

borracha, régua...; a aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de

escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a

aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita

de cima para baixo, da esquerda para a direita.

A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das

técnicas para seu uso é que se chama alfabetização.

Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes” –

não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário: o

desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas

sociais que as envolvem, ou seja, não basta apropriar-se da tecnologia – saber ler e

escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, como quando

dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe escrever; é necessário também saber usar

a tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma

adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler

ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes

suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para

diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no

imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para

divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória...

37

A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da

escrita é que se chama letramento.

12.7 TECNOLOGIA

As novas tecnologias interferem na atualidade e a educação não pode ficar

alheia ao que se está desenvolvendo, o grande desafio para a educação é mostrar

como a tecnologia é importante para o futuro e capacitar essa nova geração de

alunos e professores. A escola deve incentivar e motivar os alunos, mostrar a eles

os inúmeros benefícios do uso da tecnologia, lembrar que existem oportunidades de

emprego, pois há um grande apagão de mão-de-obra no Brasil.

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão presentes em

nosso cotidiano e vem se transformando para se tornar de modo geral mais

acessível e fácil de usar. É importante que as nossas crianças recebam, logo nos

primeiros anos escolares, o conhecimento necessário para que se possa usar a

tecnologia para transformar o mundo num lugar melhor.

Um talento sem ferramenta, sem conhecimento, dificilmente consegue

desenvolver o seu potencial máximo. É preciso transformar a escola em um espaço

de aprendizagem contínua para educadores, educandos e comunidade.

12.8 TRABALHO

O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente

o homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e

controla as relações materiais entre si próprio e a natureza.

Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias forças, pondo em

movimento braços e pernas, as forças naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se

das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades pois,

atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o, ao mesmo tempo ele

modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os

a agir em obediência à sua própria autoridade.

Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que

nos recordam apenas o mero animal, um intervalo de tempo imensurável separa o

38

estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se

encontrava em sua etapa instintiva inicial.

Na extremidade de todo processo de trabalho, o homem não apenas efetua

uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma

finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi, e à qual tem de

subordinar sua própria vontade e essa subordinação não é um ato simplesmente

momentâneo, além do esforço de seus órgãos corporais, o processo exige que

durante toda a operação, a vontade do trabalhador permaneça em consonância com

sua finalidade. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza de seu trabalho e

pela maneira por que é executado, por conseguinte, quanto menos gostar disso

como algo em que emprega suas capacidades físicas e mentais, tanto maior

atenção é obrigado a prestar.

12.9 CONHECIMENTO

Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa,

é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável na

mente humana, ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através

de informações que de forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou

não. Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio

físico e natural.

O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a

uma intencionalidade, tanto o conhecimento como a informação consistem de

declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação

com um propósito ou uma utilidade.

12.10 ENSINO APRENDIZAGEM

A experiência que envolve ensinar e aprender integra dois sujeitos que

assumem simultaneamente os papéis de mestre e aprendiz, sendo assim, por

excelência, rica e desafiante. Nesse sentido ensino e aprendizagem são elementos

de um processo único, no qual deve ocorrer a apropriação, socialização e

construção do conhecimento.

39

Considerando a complexidade do processo formativo, a partir de alguns

teóricos, como Freud que explica a educação como processo que transmite uma

moral que julga o sujeito e Piaget ao apontar que aprendizagem como processo de

mudança de comportamento, no qual o sujeito aprende e constrói conhecimentos.

Entende-se nessa perspectiva a complexidade que envolve o Humano no

processo ensino-aprendizagem. Somos o produto de vários fatores (Bio – Psico -

Social) que nos acompanham desde a mais tenra idade, somos seres em

permanente estado inacabado, quer educandos ou educadores.

12.11 EDUCAÇÃO ESPECIAL

“A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social." (SANCHEZ, 2005).

A educação inclusiva constitui a prática mais recente no processo de

universalização da educação e se caracteriza em princípios que visam à aceitação

das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada pessoa, a

aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da diversidade

humana.

Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de

forma livre e autônoma reconheça a mesma esfera de direito que exige para si.

Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do

convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa,

convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da

cooperação.

Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de

inclusão engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e

não somente alunos com deficiências. Sendo assim, é preciso ampliar o conceito de

"alunos especiais", inserindo neste grupo também os alunos acometidos de alguma

doença ou impossibilidade, além dos alunos em situação de risco.

40

13 CURRÍCULO

O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como

grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento sendo necessário resgatar

os saberes que o aluno traz de seu cotidiano.

Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma

superficial e desvinculado da realidade.

Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia

tradicional que entende o conhecimento como um produto pronto para apenas ser

repassado, considerando somente a interação unilateral entre professor e aluno,

todavia é preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um

processo que considere a interação mediação entre educador e educando como

uma via de “mão dupla” em que as relações de ensino aprendizagem ocorram

dialeticamente.

13.1 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO

Os estudantes atendidos pelo SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar) objetiva o atendimento aos estudantes que se encontram

impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de internamento hospitalar ou

tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização,

a inserção ou a reinserção ao ambiente escolar.

Conforme a Instrução Nº006/2008-SEED/SUED o Serviço de Atendimento à

Rede de Escolarização Hospitalar será ofertado nas instituições que mantiverem o

Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado da Educação.

Os estudantes afastados pelo Decreto-lei n° 1044/69 que trata sobre os

alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções traumatismos,

incapacidade física relativa, incompatível com a frequência dos trabalhos escolares,

será atribuído trabalhos escolares domiciliares mediante a apresentação de um

laudo médico. No caso de aluna gestante os direitos estão previstos na Lei N°

6202/75.

A flexibilização curricular aos estudantes do Programa de Aceleração de

Estudos (PAE) tem como objetivo diminuir a distorção idade/ano dos anos finais do

41

Ensino Fundamental. São organizadas turmas de 6º ano (alunos com idade mínima

de 13 anos) e 8º ano (alunos com idade mínima de 15 anos) ambos completados até

31 de dezembro do ano corrente. A carga horária destinada às disciplinas que

compõem a matriz curricular das turmas de aceleração será de 25 horas-aula

semanais, distribuídas conforme Instrução Normativa nº 20/2012 SEED/SUED.

Apresentar a flexibilização curricular considerando os estudantes público-

alvo da educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede

Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69

e pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida

socioeducativa, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras

situações que requeiram a flexibilização curricular.

13.2 CURRÍCULO PARA ENSINO FUNDAMENTAL

O currículo do Ensino Fundamental é entendido como constituído pelas

experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas

pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os

conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as

identidades dos estudantes.

O foco nas experiências escolares significa que as orientações e as

propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por

meio das ações educativas que envolvem os alunos.

As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente

escolar, aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que

também contribuem de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos

socialmente relevantes. Valores, atitudes, sensibilidade e orientações de conduta

são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais,

normas de convívio social, festividades, pela distribuição do tempo e organização do

espaço educativo, pelos materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim,

pelas vivências proporcionadas pela escola.

Os conhecimentos escolares são aqueles que as diferentes instâncias que

produzem orientações sobre o currículo, as escolas e os professores selecionam e

transformam a fim de que possam ser ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em

que servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.

42

13.3 CURRÍCULO PARA ENSINO MÉDIO REGULAR

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio apontam o

currículo como uma organização por disciplinas (recorte do real para aprofundar

conceitos) e com atividades integradoras (imersão no real ou sua simulação para

compreender a relação parte-totalidade por meio de atividades interdisciplinares).

A interdisciplinaridade é, portanto, uma abordagem que facilita o exercício da

transversalidade, constituindo-se em caminhos facilitadores da integração do

processo formativo dos estudantes, pois ainda permite a sua participação na escolha

dos temas prioritários ambas rejeitando a concepção de conhecimento que toma a

realidade como algo estável, pronto e acabado.

Este modo de organizar o currículo contribui, não apenas para incorporar ao

processo formativo, o trabalho como princípio educativo, como também para

fortalecer as demais dimensões estruturantes do Ensino Médio (ciência, tecnologia,

cultura e o próprio trabalho), sem correr o risco de realizar abordagens

demasiadamente gerais e, portanto, superficiais, uma vez que as disciplinas, se bem

planejadas, cumprem o papel do necessário aprofundamento.

13.4 CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Considerando o contexto em que a Educação Profissional se insere no

estado do Paraná, o qual prioriza uma formação humana, técnica e profissional,

assume-se uma concepção que rompe com a dimensão que a articula diretamente

ao mercado de trabalho e à empregabilidade e laboralidade. Assume-se, também, o

compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a apreensão dos

conhecimentos científicos, tecnológicos e históricos sociais pela via escolarizada.

Assumir esta concepção requer que sejam explicitados os pressupostos

constituintes para a Educação Profissional, baseados na articulação com a

Educação Básica, no trabalho como princípio educativo, nas mudanças no mundo

do trabalho e as novas demandas da Educação Profissional, nas relações entre

ciência, tecnologia e Educação Profissional e na integração entre ciência e

tecnologia como determinante da integração entre Educação Básica e Educação

Profissional.

43

Nesse sentido, a Educação Profissional tem por objetivo formar profissionais

no contexto da totalidade, considerando a importância da articulação do

conhecimento enquanto processo de humanização no contexto da práxis formativa,

integrando os conteúdos culturais a partir das relações entre ciência, cultura e

sociedade e os sócios históricos aos científicos e tecnológicos.

14 MATRIZ CURRICULAR

14.1 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO

44

14.2 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2016

45

14.2.1 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2010

46

14.3 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE

47

14.4 TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – SUBSEQUENTE

48

14.5 FORMAÇÃO DE DOCENTES - INTEGRADO

49

14.6 ENSINO MÉDIO

Município: PALOTINA Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO Período Letivo: 2015 Curso: ENSINO MÉDIO Turno: Manhã e Noite Código Matriz: 612214

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LINGUA PORTUGUESA (106)

BNC 3 3 4 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 4 3 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

13 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna

S

Total C.H. Semanal

29 29 29

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

50

14.7 ENSINO FUNDAMENTAL

Município: PALOTINA

Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO

Período Letivo: 2015

Curso: ENSINO FUND.6/9 ANO-SÉRIE Turno: Manhã e Tarde

Código Matriz: 612220

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S

6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S

8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

51

15 DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS

São conteúdos que permeiam o currículo escolar em questões que se

refletem a ética, meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação

sexual e a pluralidade cultural e que serão incorporados e trabalhados em todas as

áreas do conhecimento.

A SEED diante dessas demandas sócio educacionais possui material

específico Cadernos Temáticos que abordam cada temática abaixo:

15.1 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01)

Conforme a Deliberação nº07/06 de 10 de novembro de 2006 institui a

inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica,

objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das

possibilidades de valorização do nosso Estado. O conteúdo poderá ser trabalhado

na parte diversificada do currículo em uma ou mais séries ou distribuir seus

conteúdos em outros componentes curriculares.

15.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645/08 E 10.639/03)

De acordo com essa Lei todos os estabelecimentos de ensino de nível

fundamental e médio da rede pública ou privada de ensino devem obrigatoriamente

estudar o tema tendo como conteúdo programático a que se refere este artigo.

Incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a

formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o

estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas

no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da

sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e

política, pertinentes à história do Brasil.

52

Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em

especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

15.3 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)

O ensino de música como conteúdo obrigatório na Educação Básica vem

atender a Lei Nº 11.769/08 que dispõe a proposta de musicalização na disciplina de

Arte.

15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS (LEI Nº 11.343/06)

A prevenção ao uso indevido de drogas faz parte da coordenação dos

Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais, da SEED e tem sido pensada e tratada como um processo complexo

e desafiador que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado por meio

de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações.

O encaminhamento proposto é o de tratar a prevenção de maneira crítica,

histórica e pedagógica articulada aos conteúdos de todas as disciplinas da

Educação Básica.

15.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI FEDERAL Nº 9795/99, DEC.4201/02; LEI ESTADUAL N°17.505/13)

A educação ambiental faz parte da Coordenação dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais trabalha com

o objetivo de desenvolver uma visão crítica das questões ambientais desenvolvido

como prática educativa integrada numa perspectiva interdisciplinar, transdisciplinar e

transversal e não como disciplina específica no currículo escolar.

15.6 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL (DEC.1.143/99 PORT.N°413/02)

A educação fiscal faz parte da Coordenação dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais tem como

53

objetivo contribuir para a conscientização do cidadão sobre os direitos e deveres,

relativos aos tributos e à aplicação dos recursos públicos, incentivando o controle

social para o efetivo exercício da cidadania. Deve ser trabalhada em todas as

disciplinas da Educação básica de forma interdisciplinar.

O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo

propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos

instrumentos de controle social e fiscal do Estado.

Alicerça-se na necessidade de compreensão da função socioeconômica do

tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e funcionamento de

uma administração pública pautada por princípios éticos e da busca de estratégias e

meios para o exercício do controle democrático.

O Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF foi regulamentado por

meio da Portaria Conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação nº 413 de

dezembro de 2002. Essa mesma portaria define as competências dos órgãos

envolvidos na implementação do Programa.

15.7 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 11.525/07)

O enfrentamento a violência na escola faz parte da Coordenação dos

Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais e tem como discussão sobre a violência que se apresenta no cotidiano

escolar.

15.8 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI FEDERAL Nº 11.525/07)

Segundo a Lei Federal nº 11.525/07 todas as escolas deverão incluir o

conteúdo que trate do direito da criança e do adolescente em seu currículo do

ensino fundamental tendo como diretriz a Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 que

institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e a

distribuição de material didático adequado.

54

15.9 DIREITOS HUMANOS – PNEDH3 (DECRETO 7037/2009)

A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua

essência, a busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito

e fomento maior da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar,

quer que seja por meio de atividades extracurriculares, quer seja por meio de

recortes de conteúdos disciplinares, devem visar a implementação do plano nacional

de educação em direitos humanos no espaço escolar.

Os principais desafios a serem enfrentados são o de reduzir a violência,

promover uma cultura de paz e tornar a educação o principal instrumento para o

resgate e a disseminação de debates sobre os princípios condutores dos direitos

estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial em seu

Art. 26, o qual destaca que “[...] a educação deve visar à plena expansão da

personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades

fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas

as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das

atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz”.

É necessário, assim, que se dê voz à sociedade que clama por programas e

projetos de ações efetivas capazes de revigorar os direitos humanos em todos os

tempos e espaços, a cada dia e para todas as pessoas. Ações que possam

contribuir para o enfrentamento e a prevenção das violações dos direitos humanos

que marcaram, e marcam historicamente a sociedade.

15.10 PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012)

Entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica,

intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um

indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o

objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma

relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

De acordo com a lei estadual 17.335/2012 “Para a implementação deste

programa, a Unidade Escolar criará uma equipe interdisciplinar coma a participação

de todos os profissionais da educação inter setorial, envolvendo as diversas políticas

existentes no território onde se localiza o estabelecimento escolar, com a

55

participação de pais, alunos e comunidade, para a promoção de atividades didáticas,

informativas, de orientação e prevenção” (artigo 4º).

15.11 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS (LE 18.447/2015)

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou a Semana Estadual

Maria da Penha nas Escolas, a ser realizada anualmente no mês de março nas

escolas estaduais.

A Semana de que trata o art. 1º desta Lei poderá ser desenvolvida

juntamente às comemorações em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A escola

trabalha o tema nas disciplinas, de acordo com o Plano de Trabalho Docente do

professor, visando estimular reflexões sobre o combate à violência contra a mulher;

conscientizar a comunidade escolar acerca da importância e do respeito aos direitos

humanos; explicar acerca da necessidade do registro nos órgãos competentes das

denúncias de violência contra a mulher.

15.12 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO IDOSO (LE 17.858/2013)

Logo seremos um país de “velhos”, ouvimos muito esta frase nos jornais, em

pesquisas, a cada dia percebemos como temos condições de viver mais, a parte

nutricional está avançada, a tecnologia está a cada dia mais favorável com

inovações para que nossas vidas se prolonguem, temos métodos avançados de

evitar a morte e de prevenir para que tenhamos vida saudável.

Antes morríamos com uma simples gripe, hoje temos vacinas para tudo,

sendo algo positivo, porém precisaremos de pessoas para orientar, cuidar destes

idosos, “E o único encaminhamento satisfatório é o reconhecimento desta nova

realidade demográfica, de modo a que um planejamento adequado possa ser feito.

(CALACHE, 1987)”. Os jovens de hoje deverão ser preparados para que no futuro

possam dar suporte a toda esta demanda de pessoas, pois muitos estarão com a

saúde em dia e outros precisarão de cuidados especiais, levando em consideração a

especificidade de cada um.

56

A escola, enquanto entidade inserida em uma sociedade, também detém o

dever de despertar em seus alunos o reconhecimento e o respeito pelos feitos

realizados pelas pessoas idosas inseridas neste meio, contribuindo na formação de

uma concepção em que os direitos dos idosos sejam respeitados, uma vez que a

maioria das agressões e ameaças contra os mesmos tem sua origem na sua própria

família.

A lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, dispõe sobre a instituição do

Estatuto do Idoso, assegurando os direitos das pessoas com idade igual ou superior

a 60 (sessenta) anos, e atribuindo à família, à comunidade, à sociedade, e ao poder

público o dever de efetivar, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à

liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária (art. 3).

15.13 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009)

Mesmo sem existir a Lei, a escola sempre esteve preocupada com a

alimentação dos alunos, afinal somos o que ingerimos ou não ingerimos, temos

alunos obesos na escola, porém os responsáveis são orientados a procurarem

auxílio médico e práticas saudáveis de alimentação, orientamos também que esta

prática inicie com os próprios responsáveis, já que são os exemplos a serem

seguidos. “Hábitos alimentares interferem diretamente na qualidade de vida do

indivíduo, no entanto o estudo de como a alimentação afeta o cérebro é

relativamente novo (DINIS, 2006, p.1).”

A escola busca parcerias com entidades que auxiliem na orientação dos

alunos para que a alimentação seja equilibrada e que atenda às necessidades

individuais, dando ênfase aos cuidados para com os intolerantes, alérgicos ou

diabéticos, já que recebemos produtos para esta clientela, a agente I está sempre

com um cuidado maior para com estes alunos.

Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente

escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo.

O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de

alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos

alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos

alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa

57

etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica. A

inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e

aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação

e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da

segurança alimentar e nutricional;

A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e

dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das

diretrizes estabelecidas nesta Lei.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE tem por objetivo

contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem,

o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por

meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que

cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.

15.14 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF 9.503/97)

Os educandos na maioria são pedestres e não possuem idade para dirigir, e

nesta condição de pedestres ou ciclistas precisam ter cuidado com o outro, conhecer

e obedecer às regras e normas do trânsito.

Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,

isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,

estacionamento e operação de carga ou descarga.

O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos

e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no

âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar

esse direito.

Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito

respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos

causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e

manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito

do trânsito seguro.

58

Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de

Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a

preservação da saúde e do meio ambiente.

16 AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E REGISTROS)

Segundo a instrução 015/2017 SUED/SEED a avaliação deve ser entendida

como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a) docente estuda e interpreta os

dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor/conceito.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho

do(a) estudante em diferentes situações de aprendizagem.

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sendo vetado

submeter o(a) estudante a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação;

a) entende-se por instrumento de avaliação a ferramenta (produção

escrita, gráfica, cênica ou oral, prova objetiva ou descritiva, relatório,

mapa conceitual, seminário, portfólio, exposição, entre outras produções

variadas) pela qual se obtém dados e informações, intencionalmente

selecionadas, relativas ao processo de ensino-aprendizagem;

b) compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos

possibilita ao(a) estudante variadas oportunidades e maneiras de

expressar seu conhecimento, bem como permite ao(a) docente

acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos dos(as)

estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação,

interpretação, formulação de hipóteses, entre outros;

c) na avaliação da aprendizagem dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de análise e síntese e à elaboração pessoal;

d) a individualidade de cada estudante e sua apreensão dos conteúdos

básicos deverão ser asseguradas nas decisões sobre o processo de

avaliação, evitando-se a comparação com os demais;

59

e) a avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser

flexibilizada, adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e

temporalidade, de forma a atender às especificidades.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados

no Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a

organização curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de

Curso;

a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que

servem de base para análise e julgamento do nível de aprendizagem dos

(as) estudantes e do ensino do(a) docente;

b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade

do ensino de um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é

imprescindível para a compreensão do conhecimento na sua totalidade.

Os critérios delimitam o que dentro de cada conteúdo, se pretende

efetivamente que o(a) estudante aprenda.

Entende-se por critério de avaliação o que se avalia relacionado ao conteúdo

desenvolvido, como por exemplo: capacidade de síntese, concentração, domínio dos

conceitos.

Entende-se por instrumentos de avaliação o que está ligada à concepção de

avaliação contínua e formativa:

Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias,

clareza e objetividade;

Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório;

Debates (seminários e simpósios); Trabalhos em grupo;

Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização), produção

coreográfica individual ou coletiva;

Avaliações escritas, com questões discursivas/ abertas: várias ações

cognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar,

posicionar-se... e questões objetivas/ fechadas/ alternativas);

Leitura e compreensão de textos (sistematizar o conteúdo, topicalizar,

concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear,

parodiar...);

Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros

textos: primeira versão, revisão, versão definitiva);

60

Portfólios: avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar

e mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.

A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo

mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação

pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro

para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo

uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino aprendizagem.

Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da

instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter

em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.

Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este

novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a

escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema, que não

se esgotou até o presente momento.

Compreende-se que a avaliação deve permear todas as atividades

pedagógicas, principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento dos

conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor

ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.

Entende-se que a recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar

estes conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que

nova oportunidade de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas

no sentido de realizar mais um instrumento de avaliação. Portanto o trabalho do

professor/a é fundamental na condução do processo. É função docente estar atento

a esta questão.

16.1 REGISTRO DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação adotado pelo colégio é o trimestral, com regra de

cálculo somatória e no mínimo 03 (zero três) instrumentos de avaliação e no mínimo

02 (zero dois) instrumentos de recuperação de estudos. Que compreende a no

mínimo 01 (zero um) instrumento de avaliação diversificado com peso 2,0 (dois

vírgula zero) ficando a critério do professor distribuir este peso em um ou mais

instrumentos de avaliação. E no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de avaliação

(avaliações escrita, oral e prática) com peso 8,0 (oito vírgula zero) ficando a critério

61

do professor ampliar estes instrumentos conforme o conteúdo trabalhado ao longo

do trimestre.

Sendo assim o sistema de avaliação deverá será composto por 80% da nota

constituída por provas trimestrais com no mínimo 2 (dois) instrumentos de avaliação

(que deverão contemplar questões objetivas, discursivas, que mobilizem a

capacidade de interpretar, analisar, construir e sistematizar o conhecimento oral e

prática) e 20% da nota por instrumentos de avaliações diversificadas (trabalhos,

seminários, pesquisas entre outros) visando atender a todas as especificidades dos

educandos.

Após análise de situações e possibilidades para o nosso sistema avaliativo,

decidiu-se em reunião com o colegiado/docentes adotar-se o critério de avaliação

acima citado.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

I – Média Trimestral

A média trimestral será composta por no mínimo 02 ( zero dois) avaliações +

instrumentos de avaliações diversificadas + 02 ( zero dois) momentos/ instrumentos

de Recuperação. Conforme exemplificado abaixo.

(80 % avaliações + 20% instrumentos de avaliações diversificada). =

(Média Trimestral)

A recuperação de estudo é substitutiva para toda a rede estadual de

ensino do Estado do Paraná conforme a instrução 015/2017

SUED/SEED.

II – Média Anual será:

(1° Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre) ÷ 3 = Média Anual

62

16.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação obedecerá ao proposto pela LDB art. 24, que apresenta os

seguintes critérios:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período letivo;

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

A recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar estes

conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas

oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no

sentido de realizar mais um instrumento de avaliação. Portanto o trabalho do

professor/a é fundamental na condução do processo. É função docente estar atento

a esta questão.

Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a recuperação deve ser

entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual o(a)

docente reorganizará sua metodologia em função dos resultados de aprendizagem

apresentados pelos(as) estudantes.

A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e

concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período

avaliativo (trimestre), assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de

aprendizagem.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)

os(as) estudantes, independentemente de estarem ou não com o rendimento acima

da média.

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois

momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a

aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

63

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de

estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados,

é vetado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao

longo do período avaliativo (trimestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez

que o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à

aprendizagem dos conteúdos;

a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor

forma e registrados no Livro Registro de Classe (LRC) ou Livro Registro

de Classe On line (RCO).

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da

disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos

didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a

finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online ou LRC (Livro de

Registro de Classe).

Os resultados das avaliações dos alunos são em documentos próprios, a fim

de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

16.3 CONSELHO DE CLASSE

Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a reunião de Conselho de

Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá expressar os dados, avanços,

dificuldades/necessidades e os encaminhamentos definidos coletivamente.

A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré

conselho (levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e

Pós-conselho (encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de

Classe).

64

Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe

podem implicar em ações pertinentes:

a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou

retorno aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos

docentes, entre outras;

b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente

(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e

instrumentos de avaliação), na gestão da sala de aula, em

encaminhamentos para situações específicas ou individuais;

c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo

colegiado.

O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as

ações e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para

fundamentar, avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente,

aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o

período/ano subsequente, desde que apresentem frequência igual ou superior à

75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do total de horas letivas.

a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados

dos encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para

definir parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim

qualitativos;

b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em

conjunto. O parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes

curriculares obrigatórios ou eletivos deve ser equânime, sendo que a

situação de cada estudante a ser discutida no Conselho Final, passa pela

análise pedagógica de todos(as);

c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a

Educação Integral em Turno Complementar deverão participar do

Conselho de Classe e apresentar o percurso formativo dos estudantes de

forma a contribuir para a consolidação do processo educativo na

instituição de ensino.

d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros,

as discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período

letivo;

65

e) o(a) estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de

Classe Final não terá a sua nota alterada no LRC ou RCO.

16.4 PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO, ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

16.4.1 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que este

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais

ou informais, podendo ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

ou fase anterior, na própria escola;

II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao

seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais

ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste estabelecimento e

dos profissionais:

I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste

estabelecimento para efetivar o processo;

II. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica.

III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será

efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

66

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior,

para ano/série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do

domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

16.4.2 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do

ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa

de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série da Educação Básica, quando

devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para

conclusão do Ensino Médio.

Cabe aos professores, constatar as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação junto ao setor competente do NRE, via ofício

para que este proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais,

éticos e das normas que o fundamentam.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá comissão, conforme

orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que

comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na pasta individual do aluno.

67

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e

integrará a pasta individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado por este

estabelecimento de ensino será registrado no relatório final, a ser encaminhado

SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

16.4.3 DO PROCESSO DE PROMOÇÃO

Conforme a instrução 015/2017 SUED/ SEED a disciplina de Ensino

Religioso e os componentes curriculares eletivos do Ensino Fundamental, anos

finais, e do Ensino Médio não se constituem em objetos de aprovação e reprovação

dos estudantes, no entanto, suas frequências deverão ser consideradas no cômputo

geral mínimo de 75% para a aprovação.

Os estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de

combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior

a 75% (setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda

que com média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos no

anos/períodos/etapas/ciclos/semestres/blocos;

a) a estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos

Especiais para recuperação dos conteúdos;

b) àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados

os processos de Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos

legais.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e

Educação Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de

68

horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

16.5.4 DO PROCESSO DA ADAPTAÇÃO

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Colégio Estadual Santo Agostinho Ensino Fundamental, Médio e

Profissional.

Cursos: Ensino Fundamental: sexto ao nono ano - Ensino Médio e Educação

Profissional:

Integrado - Técnico em Administração - Informática – Formação de Docentes

- Subsequente – Técnico em Administração – Técnico em Informática – Técnico em

Recursos Humanos e Técnico em Vendas.

Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

16.5.5 DO PROCESSO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino

de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária

total do curso.

O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas

semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as

disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na

69

organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já

concluídas com êxito.

Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos

trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará

cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de

avaliação estabelecido neste regimento escolar.

No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais

do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal, o aproveitamento

de estudos, para alunos egressos do Ensino Médio, será somente das disciplinas da

base nacional comum.

Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento de

estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva

qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

I. no Ensino Médio;

II. em qualificações profissionais, etapas ou Módulos em nível

técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos

cinco anos;

III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no

trabalho ou por meios informais;

IV. em processos formais de certificação;

V. no exterior.

A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme

os critérios citados no artigo anterior.

É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino

Médio.

16.6 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA

O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos

cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de

Estudos no Ensino Fundamental e Médio observará: as precauções indispensáveis

ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no

exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na

70

impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os documentos

escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do

Mercado Comum do Sul.

16.7 PROGRESSÃO PARCIAL

A instituição não oferta essa modalidade e o educando oriundo de escolas

ofertantes será atendido conforme instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED.

17 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

17.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, atua de acordo com o Projeto Pedagógico da escola,

estabelecendo critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e

relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e de

compatibilidade com as diretrizes de base e com a política educacional estabelecida

pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem ainda, por finalidade, promover a articulação entre

os vários segmentos organizados da sociedade e da escola a fim de garantir a

eficiência e a qualidade de seu funcionamento.

É um órgão de fundamental importância uma vez que visa apoiar as

decisões pedagógicas e contribui e do respaldo nas iniciativas e questões

administrativas do estabelecimento.

17.2 DO CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,

tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o

coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo

de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica”, segundo a

autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte integrante do processo de

71

avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas

pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e

oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os

alunos a aprendizagem.

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar

enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,

burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que

para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho

educativo didático que se concretiza na relação professor aluno.

Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de

classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução

de conflitos entre professor e aluno, ou seja, o coletivo docente não pode se reunir

apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo

sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de

evolução do aluno.

De acordo com MATTOS (2005) “não é o espaço de comparação de alunos,

em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos

docentes, no decorrer do ano letivo.”

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em

assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino

aprendizagem na relação direção - professor - aluno e os procedimentos adequados

a cada caso, que possibilita:

A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;

A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento

de ações para a superação das dificuldades;

A avaliação do processo ensino aprendizagem desenvolvido pela escola

na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;

A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando

necessária;

A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de

condições de apropriação do conhecimento, no que se refere: à

metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades

pedagógicas realizadas.

72

O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos bimestrais

e será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o

definidor da aprovação ou não aprovação do/a aluno.

O Conselho de Classe se reúne bimestralmente/trimestralmente e será

composto por:

Direção;

Professor Pedagogo;

Secretário;

Professores da turma;

Pais;

Alunos:

O conselho de classe reunir-se-á extraordinariamente, quando

convocado pelo diretor do estabelecimento, sendo obrigatório o

comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos

sujeitos as penalidades previstas pela legislação vigente;

As reuniões do conselho de classe serão lavradas em atas pela

secretária do colégio;

A instância imediatamente superior ao conselho de classe é o conselho

escolar;

Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento

dos objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas

à melhoria do processo ensino - aprendizagem;

Responsabilizar o professor de cada disciplina, ao término do conselho

de classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e sequência,

adotado pela rede estadual de ensino, a ser entregue na Secretaria da

Unidade Escolar;

Por alunos da turma e pais;

Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e

estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e concomitante dos

alunos, em consonância com o Plano Político Pedagógico da escola;

Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos

transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação

específica.

73

17.3 A.P.M.F

A A.P.M.F, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter

político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os

seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado, tendo

como objetivo, discutir, no seu âmbito de ação, assistência ao aluno, aprimoramento

do ensino e integração família escola comunidade, enviando sugestões, de acordo

com a proposta pedagógica para a apreciação do conselho escolar e equipe

pedagógica administrativa, presta assistência aos educandos, professores e

funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar de acordo

com a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino. Administra os recursos

financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de

acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o conselho

escolar, colaborando com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

17.4 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da

instituição de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos

dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Parágrafo Único - O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,

aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para

este fim.

18 ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO (DO 9º PARA O 1º)

A articulação do ensino fundamental anos finais para o ensino médio é

realizado pelo colégio através da realização da Mostra de Cursos Técnicos onde se

oportuniza ao aluno a inserção no mundo da cidadania e do trabalho, organização

da rotina escolar, envolvimento da família com a escola, reunião de pais e

acompanhamento da equipe pedagógica.

74

19 PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade é o período em que o professor desempenha funções de

docência, reservada a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento a

comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação de alunos (conforme a LDB,

artigo 67, inciso VI).

No Estado do Paraná, a hora atividade é atribuída de 33% sobre o total de

horas aulas assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. Conforme a

instrução nº 001/2015 considera que:

Constitui-se no tempo reservado aos professores em exercício de docência

para estudos, avaliação, planejamento, participação em eventos de formação

continuada, preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na

instituição de ensino onde o profissional esteja suprido, em horário das aulas a ele

atribuído.

Algumas das responsabilidades do professor:

Participar dos cursos de formação continuada;

Planejar ações e intervenções com base no diagnóstico da realidade

escolar conforme os documentos norteadores da instituição;

Planejar ações de intervenção didático pedagógicas para os educandos

com dificuldades no seu desempenho escolar (Instrução nº 001/2015).

A organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se:

Coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento ou

módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes

curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

A formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que

visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros

assuntos de interesse da) comunidade escolar (trecho da instrução nº 02/2004).

75

A organização da hora atividade do nosso estabelecimento está concentrada

por disciplinas e áreas afins, conforme as orientações do Núcleo Regional de

Educação.

A hora atividade é um instrumento de apoio que serve para organizar o

espaço/tempo para atender os pais, acompanhamento por parte da equipe

pedagógica sobre o andamento das atividades e discussões sobre o rendimento

escolar, formação continuada para professores.

20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada dos profissionais da educação é parte da ação que

visa a qualidade da educação, tendo como objetivo aperfeiçoar os profissionais da

educação. Para tanto, entende-se a partir de Fávero e Tonieto (2010, p.56) que

formação “faz referência ao ato de formar, corresponde a instruir, educar, dar forma

natural; forma por sua vez se aproxima de configuração, feitio, feição, exterior, modo

particular de ser, modelo, estado, maneira”. Acrescentam que “formação diz respeito

ao processo pelo qual, mediante educação e instrução, se constitui a mentalidade

e/ou caráter de um sujeito com vistas a um modo/maneira particular de ser”

(FÁVERO; TONIETO, 2010.p.56).

Nessa perspectiva pontua-se que a formação continuada corresponde a um

processo de formar e que esse processo é complexo assim como constante, pois a

“formação é um fenômeno complexo sobre o qual existe pouco consenso no que

concerne tanto às teorias quanto às dimensões mais relevantes para sua análise”

(SOARES; CUNHA, 2010, p.31). Nesse sentido, corresponde a um processo amplo,

complexo e contextualizado. Isso porque formação corresponde a um processo de

superação das condições existentes, de suas lacunas e limitações. Nesse sentindo,

entende-se que “a formação tem de nos levar para cima, para aquilo que não temos,

para não ficarmos nos repetindo, aprisionados naquilo que já sabíamos”

(CORTELLA, 2013, p.21).

Essa superação corresponde a uma busca constante de entendimento sobre

a própria profissão professor, sobre os elementos que constituem a docência como

atividade específica do profissional professor.

76

“Sendo assim, a formação profissional do professor implica concebê-lo como ator/autor da sua trajetória de vida e emergente da teia econômica, social e cultural em que está inserido e como profissional que busca a formação, reconhece suas necessidades e as do contexto em que atua, se compromete reflexivamente na transformação das práticas e na afirmação da profissionalidade docente. (SOARES; CUNHA, 2010, p.33)”.

As referidas autoras acrescentam que a formação do professor precisa

garantir a articulação entre teoria e prática, levando em conta a reflexão

epistemológica da prática na qual o conhecimento teórico e prático seja associado

de forma significativa na ação do processo educativo, por meio de um movimento

dialógico e contextualizado.

Demo (2004.p.121), aponta que “o professor moderno não valoriza apenas o

legado teórico, mas sabe fazer da prática uma trajetória de reconstrução do

conhecimento, desde que saiba teorizá-la”. Isso implica em promover o movimento

constante de conversa entre e teoria e a prática, reforçando a importância da práxis

pedagógica, da relação da teoria com o fazer docente, não só para o processo da

docência, mas principalmente para o processo de aprendizagem significativa dos

alunos.

A formação continuada está assegurada na LDB 9394/96 em seus artigos

67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional n°10172/2001 - Plano Nacional de Educação

e Plano Estadual de Educação.

Aos profissionais da educação do Estado do Paraná são ofertadas

capacitações em forma de semanas pedagógicas descentralizadas, grupos de

estudos, PDE/ GTR, produções pedagógicas, eventos realizados por Instituições de

Ensino Superior e Instituições conveniadas com a SEED.

Como princípio da gestão democrática, os eventos da SEED são ofertados

para os profissionais do sistema público de ensino, comunidade escolar, grêmio

estudantil e APMF.

21 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

Considerando a LDB e o ECA, as escolas têm a obrigação de se articular

com as famílias, e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, portanto

a família e a escola compartilham a responsabilidade pela educação com várias

outras instituições.

77

De acordo com o artigo 12º da LDB o papel da família como uma das

responsáveis pelo desenvolvimento educacional da criança, bem como a escola criar

processos de articulação com a família, além de mantê-la informada sobre sua

proposta pedagógica e outras informações como frequência e rendimento do aluno.

A busca destas informações, conhecimento, orientações por parte dos

familiares para a compreensão do ambiente escolar é comum. A relação da família

com os profissionais educacionais tem se baseado no que se revela como melhor

para a educação dos filhos.

Atualmente, sabe-se que o papel da família com relação a vida escolar do

aluno é de extrema importância no âmbito educacional, a família e a escola devem

estar unidas. A família tem um papel fundamental na educação de seus entes,

principalmente quanto a formação do caráter, valores e ética.

Enfim, através da união da família e a escola e no apoio ao trabalho dos

professores e da equipe pedagógica pode promover a melhor educação para o

aluno.

21.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por

Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº

04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período Letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes

Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos

Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para

que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de

seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

78

A articulação da Equipe Multidisciplinar com a comunidade escolar se dará

em momentos culturais organizados pela escola, bem como a participação do

Programa de Saúde e Prevenção na Escola.

A equipe multidisciplinar será formada por alunos, professores, pedagogos,

direção e representantes da comunidade.

21.2 PROGRAMA DE COMBATE À EVASÃO ESCOLAR

O Programa de Combate à Evasão Escolar foi criado pela SEED em 2012

com o apoio do Ministério Público do Estado do Paraná e da Associação dos

Conselhos Tutelares visando assegurar o direito de todos a educação bem como o

direito a permanência e o sucesso de aprendizagem dos alunos matriculados nas

escolas públicas do estado do Paraná.

São previstas neste Programa ações de notificação obrigatória de aluno a

com 5(cinco) faltas/dias consecutivas ou 7 (sete) faltas/dias alternados, o docente

deverá informar imediatamente ao Professor Pedagogo e/ou à Direção da instituição

de ensino para comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para

encaminhamento das ações previstas no programa de Combate ao Abandono

Escolar (PCAE);

Quando houver o registro de sete faltas em dias alternados no período de

até 02 meses (60dias) sem a devida justificativa, o docente deverá informar

imediatamente ao Professor Pedagogo e/ou à Direção da instituição de ensino para

comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para

encaminhamento das ações previstas no Programa de Combate ao Abandono

Escolar (PCAE);

Cabe ao docente registrar o encaminhamento realizado, bem como as

providências relativas ao retorno do estudante no campo “Observações Individuais”

na função “Frequência”;

Cabe ao Professor Pedagogo e/ou à Direção verificar junto à Secretaria

Escolar a movimentação do estudante para os procedimentos e providências

previstos no Programa de Combate ao Abandono Escolar (PCAE);

Cabe ao Professor Pedagogo e/ou à Direção participar da reunião mensal da

Rede de Proteção da Criança e Adolescente e informar os casos de infrequência por

meio do anexo III do PCAE (Formulário de Notificação Obrigatória do Estudante

79

Ausente), além de preencher, durante a reunião, o Anexo V (Formulário De

Encaminhamento À Rede De Proteção À Criança e Adolescente) com a indicação

dos encaminhamentos definitivos, inclusive o contato com a família, se for o caso.

22 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Nas reuniões pedagógicas previstas em calendário escolar, faremos a

avaliação e a realimentação do Projeto Político Pedagógico e da Proposta

Pedagógica Curricular, a fim de repensar as práticas, descartar as ações que foram

infrutíferas e traçar novas metas.

E imprescindível haver essa retomada de posição para avaliação do projeto

político-pedagógico e da instituição escolar como um todo.

23 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os

níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,

disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os

educandos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino

regular (BRASIL, 2008, p.16).

Dessa forma, a Educação Especial, de acordo com a atual Política do MEC,

deve assegurar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é definido pelo

Decreto Federal 7.611/11, no § 1º do Art. 2º, alíneas I e II como “(…) conjunto de

atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e

continuamente, prestado das seguintes formas:

I - complementar a formação dos alunos com deficiência, Transtornos

Globais do Desenvolvimento, como apoio permanente e limitado, no

tempo e na frequência dos estudantes às Salas de Recursos

Multifuncionais, doravante denominadas pela sigla SRM; ou II -

suplementar a formação de alunos com Altas Habilidades/

Superdotação.”

80

24 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

No Estado do Paraná, em cumprimento aos preceitos legais e às

recomendações de documentos nacionais e internacionais, que destacam diretrizes

para a construção de espaços educacionais inclusivos, a oferta de serviços de apoio

complementar e suplementar especializados, nas escolas da rede pública de ensino,

para o público-alvo da Educação Especial, é acrescido do atendimento aos alunos

com transtornos funcionais específicos, organizado na Sala de Recurso

Multifuncional (SRM), Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PAC),

Professor de Apoio Educacional Especializado, (PAEE) e Tradutor e Intérprete de

LIBRAS (TILS), Guia Intérprete e Professor Itinerante.

A ação pedagógica da S.R.M. deve respeitar todas as particularidades do

aluno, pois cada um é único em suas características, que dependem de uma série

de fatores dos aspectos de desenvolvimento físico e sócio emocional. Apesar de

suas necessidades de aprendizagem acadêmica, os alunos nas diferentes áreas de

abrangência da Educação Especial trazem conhecimentos de vida bastante

valiosos, que precisam ser respeitados e valorizados. Assim, os professores, tanto

da S.R.M. quanto da classe comum, devem acreditar na potencialidade deste aluno,

estimulando a busca pelo conhecimento acadêmico, e intervindo positivamente no

desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e adaptativas, propondo um plano

de intervenção pedagógica individualizado.

25 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(Lei 9394/94), em seu artigo 12, inciso I - que prevê “aos estabelecimentos de

ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tendo a

incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica” é explícita a ideia de

que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.

Além das exigências de ordem administrativa, o Projeto Político Pedagógico,

expressa as reflexões do conjunto de profissionais da escola, no sentido de atender

às diretrizes do sistema nacional de Educação bem como às necessidades locais e

81

específicas dos alunos e comunidade escolar, sendo assim a concretização da

identidade da escola e do oferecimento de garantias para um ensino de qualidade.

Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico é um instrumento

teórico–metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola,

só que de forma refletida, consciente, sistematizada, o que é essencial, participativa.

É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os

agentes da instituição.

Sendo um instrumento de trabalho que indica rumo, direção é construído

com a participação de todos os professores, alunos, equipe pedagógica e pais,

ouvindo as necessidades e expondo as finalidades da escola, entendendo como

mutáveis os elementos que o compõe, pois as intenções modificam-se de ano para

ano, como também no mesmo ano e na mesma escola. O projeto não está pronto,

mas em construção e nele a equipe vai explicitando, detalhando a inserção dessa

escola na transformação social.

26 PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

De acordo com o artigo 31, item II da LDB que exige a carga horária mínima

anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias

de trabalho educacional e para fins de complementação de carga horária, serão

consideradas atividades de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino e exijam frequência dos alunos sob efetiva

orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros

locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem. Serão

consideradas as atividades como: palestras, feiras, atividades culturais e/ou

esportivas, teatro, exibição de filmes abordando temas sociais contemporâneos,

festa junina, visitas técnicas e outros eventos culturais e artísticos organizados pela

instituição de ensino no decorrer do ano letivo.

82

27 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Colégio Estadual Santo Agostinho como escola pública busca em sua

função social a transmissão de conhecimentos, na perspectiva de caráter prático,

criativo e reflexivo; busca proporcionar ao educando a construção de diferentes

olhares dentro do processo de ensino aprendizagem em seu contexto sócio, político,

econômico e cultural.

Segundo a Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer

sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da

Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental

exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento

de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a

formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

A inserção no Projeto Político Pedagógico desta instituição do estágio de

natureza não obrigatório, concebendo-o como procedimento didático-pedagógico e

como ato educativo intencional, sendo planejado, executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional, a preparação

para o trabalho produtivo e a emancipação do sujeito a partir do trabalho, “entende-

se por estágio não obrigatório, aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória e sem a criação de vínculo

empregatício de qualquer natureza.” Conforme Instrução N.º 006/2009 –

SUED/SEED.

Desta forma temos dois tipos de estágios:

Profissional obrigatório, quando previsto na legislação vigente, nas

Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de exigências para

83

o curso, decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos

Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, planejado,

executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para

conclusão do curso.

Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a

partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional

para o aluno, na qual, o estágio não-obrigatório não interfere na

aprovação/reprovação do aluno e não é computado como componente

curricular. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza.

Cabe ao pedagogo acompanhar através de relatórios periódicos as

atividades desenvolvidas pelo aluno estagiário, de forma que os conhecimentos

adquiridos sejam mecanismos de compreensão das relações que se estabelecem ao

longo de todo o processo histórico assegurando a relação prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto

na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação

específica:

A Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

A Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

A Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de

doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes

de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização

do trabalho;

A Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação

A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

84

28 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO

Os projetos desenvolvidos pelo Colégio envolvem alunos do ensino

fundamental – séries finais, ensino médio (profissional e integrado), professores,

equipe pedagógica, profissionais da saúde:

28.1 PAS - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO

Esse projeto é desenvolvido pelos alunos do curso Técnico em

Administração com o objetivo de mobilizar ações solidárias em prol de instituições

sociais que atendem crianças e idosos.

28.2 PROJETO CRIANÇA FELIZ

É um projeto desenvolvido pelos alunos do curso Formação de Docentes

que abrange as crianças da comunidade local, com o objetivo de realizar atividades

lúdicas, recreativas e pedagógicas em dias específicos, como o dia das crianças. É

um projeto integrado as atividades realizadas pela secretaria municipal de educação.

28.3 PROJETO FAZENDO ESCOLA

Esse projeto abrange todos os alunos da Educação Básica com o objetivo

de desenvolver hábitos de leitura e produção escrita a serem publicadas no jornal

local.

29 PROGRAMAS ADERIDOS PELA INSTITUIÇÃO OFERECIDOS PELA MANTENEDORA

29.1 SALA DE APOIO

As salas de apoio foram implantadas pela Resolução nº. 2772/2011 –

GS/Seed e Instrução nº. 007/2011 – SUED/Seed.

85

Destinada aos alunos de 6º e 9ª ano que apresentam defasagem em

conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática.

Esses alunos participam de aulas no contra turno com atividades visando

superar as dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

29.2 CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

O CELEM é um curso de caráter formativo básico e de aprimoramento de

competência comunicativa com ênfase na língua espanhola, oferecido aos alunos da

rede estadual de ensino e à comunidade. Integradas à área de Linguagens, Códigos

e suas Tecnologias, a Língua Estrangeira assume a condição de ser parte

indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao aluno

aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num

mundo globalizado.

Além dos objetivos práticos, - entender, falar, ler e escrever - o caráter

formativo não pode ser ignorado, pois o curso capacita ao aluno compreender e

produzir enunciados corretos no novo idioma, propiciando ao aprendiz a

possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe

acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribui para a sua

formação geral enquanto cidadão.

O curso visa desenvolver nos alunos o interesse pela língua espanhola,

reconhecendo a importância da mesma no processo educacional, bem como

promover uma visão multidisciplinar especificamente com relação ao estudo dos

processos de ensino, aprendizagem e aquisição de Espanhol como segunda língua.

29.3 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais

no interior das escolas.

86

29.3.1 OBJETIVOS

Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do

Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e

dos Núcleos de Educação;

Adequar às edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Paraná.

29.4 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

Conforme a Instrução Normativa Nº 05/2018 – SUED/SEED que trata sobre

a organização e funcionamento dos Programas de Atividades de Ampliação de

Jornada Escolar que compõem a Educação Integral em Turno Complementar,

ofertados nas instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná , cujo

principal objetivo é ampliar tempos, espaços escolares e oportunidades de

aprendizagem, visando à formação integral das crianças, adolescentes e jovens

matriculados nas instituições de ensino da Rede Pública Estadual do Paraná tendo

por finalidades:

Democratizar a oferta de atividades pedagógicas, por meio da ampliação da

jornada escolar em turno único ou em turno complementar, para os estudantes da

Educação Básica, da rede pública estadual de ensino.

Viabilizar o aprofundamento dos conteúdos curriculares, por meio de

atividades pedagógicas complementares, que possibilitem encaminhamentos

metodológicos diferenciados e favoreçam o desenvolvimento humano integral dos

estudantes.

87

Criar um ambiente educativo que considere as experiências e os saberes

dos estudantes, possibilitando-lhes a apropriação do conhecimento e o

desenvolvimento do estudo e da pesquisa.

Possibilitar a ampliação do tempo para o aprimoramento do educando como

pessoa humana, incluindo sua formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, por meio da Educação em Tempo Integral -

Turno Único (ETI), tal como preconizado no inciso III, do artigo 5°, das Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

Promover a articulação entre a Proposta Pedagógica das Atividades dos

Programas de Ampliação de Jornada Escolar, ofertados em turno complementar,

com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica, da instituição de ensino,

regulamentando-os em Regimento Escolar.

Possibilitar a integração entre equipe gestora (direção, direção auxiliar e

pedagogos) e profissionais da educação, envolvidos nas atividades dos Programas

de Ampliação de Jornada Escolar, na elaboração do planejamento, execução e

avaliação das ações.

Envolver o Conselho Escolar na decisão sobre a escolha das atividades dos

Programas a serem ofertados, de forma a atender as necessidades da comunidade

escolar para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Assim, o Colégio oferta dentro do programa de atividade de ampliação de

jornada periódica quanto permanente a Atividade Educação Empreendedora/

Atividade Empreendedorismo e Programa Aulas Especializadas de Treinamento

Esportivo/AETE.

Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades

educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da

Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra

turno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do

contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na

escola ou no território em que ela está situada.

Para tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de avaliação das

atividades complementares ofertadas, observando os benefícios para a comunidade

escolar. As Atividades Complementares Curriculares em contra turno estão

organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,

nos seguintes Macro campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e

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Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da

Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da

Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas. Por meio desse programa, cada

escola pode propor uma atividade de ampliação de jornada por modalidade de

ensino, cujo objetivo é:

Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas em contra turno, na escola

ou no território em que ela está situada, a fim de atender às

necessidades sócio educacionais dos alunos;

Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao

Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas

educacionais e aos anseios da comunidade;

Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

30 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO (METAS)

30.1 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 – ANEXO I

O Plano de Ação da escola é um documento importante que exige estudos e

discussões no coletivo escolar sobre os objetivos a serem alcançados e na

resolução de problemas encontrados no ambiente escolar e as ações a serem

realizadas em todas as dimensões: pedagógicas, gestão, ambiente escolar e etc.

O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho

dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e

os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de

acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como estratégia

para o colégio planeje, execute, monitore e avalie os desafios levantados a partir do

diagnóstico dos indicadores da qualidade na educação.

A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de planejar para

rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. É elaborado com clareza e com

a participação de todos que fazem parte da comunidade escolar, fundamentando-se

na realidade sociocultural e nas demandas sociais e educacionais do colégio,

89

contendo estratégias metodológicas de ação e de monitoramentos coerentes com os

princípios da educação.

Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados

esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo

prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade

com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.

As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola

são: gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso,

permanência e sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais

da escola.

Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano está

relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como: taxas de

aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e Ideb, distorção

idade/série, entre outros.

31 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Assim como o professor necessita do plano de trabalho docente para melhor

organizar seu trabalho, os pedagogos da escola também necessitam se reunir para

estabelecerem, em conjunto, as metas e as ações para o ano letivo.

Certos da importância deste planejamento, esta seção tem como objetivo

apresentar os elementos essenciais para a formulação de um Plano de Ação.

90

PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

DIMENSÃO: Gestão Escolar Democrática “Gestão da Educação é o processo político-administrativo contextualizado, através do qual

a prática social da educação é organizada, orientada e viabilizada”. Bordignon e Gracindo (2001, p. 147)

OBJETIVO: Organizar, coordenar, articular e programar ações da Gestão Escolar Democrática no estabelecimento em consonância

com a política educacional e orientações emanadas da SEED contempladas e definidas no PPP e no Regimento Escolar;

Gerir e organizar os tempos e espaços da escola;

Incentivar todos os órgãos colegiados a uma efetiva participação no processo ensino e aprendizagem;

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Conhecimento dos documentos legais: Diretriz Curricular, Caderno das expectativas de aprendizagem, PPP, PPC, PDT, Regimento Escolar.

Disponibilizar estes documentos para os docentes e proporcionar momentos para análise dos mesmos na hora atividade;

Durante todo o período letivo.

Atualizar PPP, PPC, PDT e Regimento e Escolar ou outros documentos conforme necessidade. Reavaliação constante do PPP; Programar/fomentar a Proposta Curricular;

Buscar dados para atualizá-los. Verificar junto aos professores se a PPC está de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e as DCE’s; Articulação do Projeto Político-Pedagógico envolvendo todos os segmentos;

Durante todo o período letivo

Envolver o coletivo escolar nas tomadas de decisões

Organizar junto a equipe diretiva, reuniões, comemorações, eventos e assembleias.

Reunião com os professores nas horas atividades

Avaliar o que foi planejado, o que foi executado e ações que serão realizadas; Esclarecimento quanto às legislações educacionais.

Durante todo o período letivo

Incentivar a participação dos colegiados nas decisões;

Conscientização do papel de cada um nas atribuições do cotidiano escolar;

Durante todo o período letivo.

91

Fortalecimento das instâncias colegiadas; Participar e auxiliar os encontros com APMF, Conselho Escolar. Articulação das Instâncias Colegiadas.

Planejar com o coletivo as intervenções levantadas no Conselho de Classe

Coordenação do Conselho de Classe; Colocar em pratica as ações planejadas; Pós-conselho, entrega de boletins, reuniões com pais, conversa individual com o aluno; Pré - conselho;

Durante todo o período letivo

Aquisição de materiais Auxiliar a direção na aquisição de materiais e equipamentos de uso didáticos-pedagógicos entre outros;

Durante todo o período letivo

Organização da hora atividade (Horários semanais)

Organização de horários semanais, dando ênfase para que os professores tenham a hora atividade de disciplinas afins (se possível);

Durante todo o período letivo

Calendário Escolar Organizar reuniões pedagógicas/planejamento para a organização do calendário escolar;

Durante todo o período letivo

Organização das turmas; Formação/organização das turmas

Conhecimento antecipado dos alunos; Considerar número de alunos e o perfil dos mesmos, turno de funcionamento; Identificar e verificar o número de alunos ano e turma, levar em consideração alunos com histórico de indisciplina, aprovação por conselho, reprovação, defasagem, situação social, dificuldades e de sala de recurso; Verificar quanto à formação de turmas nos seguintes itens: Nº de alunos nas turmas, alunos da educação especial quanto a distribuição nas turmas;

Início do ano letivo

Desenvolver projetos de intervenção para melhoria do processo educativo

Atendimento individual, sala, pais, reuniões por turma, palestra....... Durante todo o período letivo

Organizar e articular momentos/reuniões reflexivos sobre a prática pedagógica e as dificuldades diagnosticadas;

Orientar os profissionais quanto ao regimento interno; Atualizar os profissionais da escola sobre as leis vigentes;

Durante todo o período letivo

Complementação de carga horária Discutir num momento coletivo e ouvir sugestões; Semana Pedagógica

Planejamento de ações e encaminhamentos relativos ao conselho de classe

Auto avaliação dos alunos, como será entrega de boletins; Todo final de trimestre

Diagnosticar e mediar situações de conflitos Dialogar/acionar parte envolvidas e pôr fim a rede de proteção/ Sempre que se fizer

92

atendimento especializado; necessário

Processo de autorização e renovação de funcionamento

Dialogar constantemente com a secretária Durante todo o período letivo

Participação no Conselho Escolar com proposta de estudo do Estatuto e legislações afins;

Durante todo o período letivo

Participação na APMF com sugestões para investimento em recursos pedagógicos;

Durante todo o período letivo

Reunião de planejamento das atividades da semana com a presença da direção, pedagogos e secretárias.

Envio por e-mail da pauta para todos os profissionais da escola sobre as discussões e decisões;

Toda semana

Reunião com pais Aprendizagem dos filhos; apresentação do PPP, regimento interno; organizar momentos de estudo para os filhos; orientar disciplina para com os horários;

Início primeiro trimestre

DIMENSÃO: Prática Pedagógica: “Ao meu ver, a Pedagogia ocupa-se, de fato, dos processos educativos, métodos, maneiras de

ensinar, mas antes disso ela tem um significado bem mais amplo, bem mais globalizante. Ela é um campo de conhecimentos sobre a

problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. O pedagógico

refere-se a finalidades da ação educativa, implicando objetivos sociopolíticos a partir dos quais se estabelecem formas organizativas e

metodológicas da ação educativa”. (Libâneo, 2010, p.29)

OBJETIVO: Planejar/Organizar o trabalho pedagógico

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Conselho de Classe

Pré-conselho (Propiciar um momento de discussão de forma a garantir um processo de reflexão) Articulação do Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho;

Todos os trimestres

Organização do trabalho pedagógico

Orientação aos docentes quanto a correlação entre o PPP, a PPC e o PTD

Durante todo o período letivo

Reflexão com os profissionais da escola sobre as concepções de currículo;

Durante todo o período letivo

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Sugestão de encaminhamentos metodológicos e avaliativos; Durante todo o período letivo

Discussão sobre o processo de mediação do conhecimento; Durante todo o período letivo

Subsídio teórico às ações e discussões escolares; Durante todo o período letivo

Reunião com direção e a equipe; Durante todo o período letivo

Orientação quanto a flexibilização curricular no intuito de atender as necessidades educacionais dos estudantes;

Durante todo o período letivo

Esclarecimento quanto aos conteúdos trabalhados e formas de avaliação (para os pais);

Durante todo o período letivo

Análises das avaliações externas e internas

Apresentar gráficos de resultados do IDEP, ENEM, OBMEP, abandono escolar e avaliações internas e externas;

Início e final do ano letivo

Acompanhamento do PTD Orientação quanto ao preenchimento do Livro Registro de Classe / RCO; Durante todo o período letivo

Orientação quanto aos Planos de Reposição; Durante todo o período letivo

Estudos sobre o PPP e suas concepções; Durante todo o período letivo

Fortalecimento da Equipe Pedagógica por meio de reuniões e de um canal de comunicação interno;

Durante todo o período letivo

Orientar e mediar quanto ao PTD; Acompanhar a efetivação do planejamento; Orientação quanto à elaboração do PTD;

Durante todo o período letivo

Preparar e efetivar reuniões com a família;

Atendimento individual com os pais; Oferecer momentos para mostrar as ações da escola;

Durante todo o período letivo

Organização do trabalho pedagógico;

Acompanhamento junto aos professores sobre o que foi discutido no conselho e as ações que serão realizadas durante o próximo período.

Durante todo o período letivo

Reflexão com os profissionais da escola sobre as concepções de Durante todo o período

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currículo; letivo

Sugestão de encaminhamentos metodológicos e avaliativos; Durante todo o período letivo

Discussão sobre o processo de mediação do conhecimento; Durante todo o período letivo

Subsídio teórico às ações e discussões escolares; Durante todo o período letivo

Diferenciação entre PPC e PTD, articulados ao PPP da escola; Durante todo o período letivo

DIMENSÃO: Organização Tempo/Espaço

OBJETIVO: Promover ações sobre organização dos tempos e espaços na escola

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Auxílio à direção na organização das turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas e horário semanal de aulas.

Participação quanto a formação das turmas observando os seguintes itens: número de alunos por turma, alunos com necessidades especiais, organização dos eventos escolares.

Fevereiro

Planejamento e organização dos espaços e tempos da escola para aulas de Apoio Pedagógico.

Levantamento de informações sobre a aprendizagem dos alunos egressos do 5º ano da rede municipal de ensino fazendo encaminhamento necessário para aqueles que apresentam defasagem de conteúdos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; Organizar junto com o professor regente a partir da avaliação diagnóstica, quais alunos que serão indicados para formação de turmas da Sala de Apoio à Aprendizagem; Convocar os pais através de reunião explicando o funcionamento e objetivos da Sala de Apoio à Aprendizagem; Orientar e subsidiar o professor da sala de apoio quanto a legislação da Sala de Apoio à Aprendizagem bem como acompanhar a elaboração do Plano Trabalho Docente;

Durante o ano letivo;

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Acompanhar a frequência dos alunos e o processo de ensino-aprendizagem repassando para os demais professores no Conselho de Classe; Assessorar o professor quanto a elaboração de relatórios, preenchimento de fichas e documentos pertinentes a Sala de Apoio à Aprendizagem;

Organização da hora-atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino-aprendizagem.

Organizar a hora-atividade do coletivo de professores (as) da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; Promover e coordenar grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; Acompanhar as ações de intervenção didático-pedagógicas, planejadas para os estudantes com dificuldades no seu desempenho escolar.

Durante o ano letivo na hora-atividade.

Participação na organização da biblioteca, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações de incentivo à leitura

Elaborar junto com os professores horário de leitura na biblioteca; Coordenar a escolha de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógicos; Participar da organização e atualização do acervo de livros e periódicos da biblioteca da escola; Promover em parceria com os professores ações de incentivo à leitura.

Durante o ano letivo.

Organização e acompanhamento, juntamente com a equipe diretiva, das reposições e complementação de carga horária de dias letivos, horas e conteúdos aos estudantes

Organizar juntamente com a equipe diretiva e coordenação de curso atividades de complementação de carga horária e reposição conforme o PPP assegurando o cumprimento de carga horária e dias letivos conforme o calendário escolar; Assessorar o professor quanto ao registro de complementação de carga horária e reposição no LRCO;

Durante o ano letivo.

DIMENSÃO: Acesso, Permanência e Sucesso.

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OBJETIVO: Garantir acesso, permanência e o sucesso do aluno na escola; Melhorar a qualidade da Educação;

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Organização das turmas;

Participação na formação das turmas; Início do Ano Letivo;

Estudar diferentes meios e sugestões para realização do trabalho ao aluno incluso, com necessidades nas turmas e/ou individual.

Durante o ano letivo;

Acompanhamento e proposta de intervenção para distorção idade/ano; Durante o ano letivo;

Acompanhamento da frequência dos alunos; Acompanhamento da aprendizagem/rendimento dos alunos; Orientações de estudos aos alunos;

Durante o ano letivo;

Encaminhamentos de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar e Projeto Presença do Município de Palotina;

Durante o ano letivo;

Fortalecimento da rede interna da escola; Durante o ano letivo;

Participação nas reuniões da rede de Proteção Social à criança e ao Adolescente;

Semanalmente;

Proposta de estudo dirigida para estudantes faltosos e/ou com dificuldades de aprendizagem;

Durante o ano letivo;

Acompanhar o relacionamento professor/ aluno

Conversas e orientações com professores, alunos e responsáveis; Durante o ano letivo;

Observar o desempenho escolar Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho; Trimestralmente;

Acompanhar o processo de aprendizagem

PTD’s e Metodologias; Flexibilização/adaptação curricular; Plano de estudo dirigido/atendimento personalizado;

Durante o ano letivo;

97

DIMENSÃO: Ambiente Educativo

OBJETIVO: Organizar o ambiente educativo de forma a minimizar os possíveis conflitos e problemas; Melhorar o ambiente educativo

escolar, envolvendo alunos professores, pais e toda comunidade escolar.

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Valorização das diferenças

Realizar palestras com os alunos sensibilizando-os em relação ao respeito as diferenças; Promover momentos de reflexão com parceria da Equipe Multidisciplinar; Ações para trabalhar as diferenças, visando orientar os estudantes quanto à discriminação e preconceito na escola.

Durante o ano letivo;

Mediação construtiva dos conflitos que ocorrem no ambiente escolar. Trabalhar os valores éticos, morais e humanos visando o respeito entre todos os sujeitos da escola.

Durante o ano letivo;

Reuniões com os estudantes sobre as regras da escola, cuidados com o livro didático e disciplina. Cumprimento das regras escolares pautados no Regimento Escolar na busca por uma cultura de Direitos Humanos. Sensibilização da comunidade escolar para a criação de um ambiente escolar cooperativo e solidário.

Início do Ano Letivo;

Reunião com os Representantes de Turma; Durante o ano letivo;

Reunião de planejamento Cronograma anual/organizar PTD’s; Orientações do registro de classe; Organizar turmas;

De acordo com o calendário escolar;

Projetos da escola Organizar as turmas, os horários e deixar todos os envolvidos na escola com lista dos participantes.

Durante o ano letivo;

Grupo de Estudos; Durante o ano letivo;

Orientações de Estudos; Durante o ano letivo;

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Favorecer a atuação de lideranças positivas

Eleição líder de turma atribuindo aos mesmos responsabilidades e envolvendo-os em processos de tomadas de decisão referentes a turma;

Durante o ano letivo;

Acompanhamento efetivo nas fases: Pré Conselho, Conselho e Pós Conselho

Realizar reuniões com as turmas no pré-conselho para detectar pontos a serem apresentados no conselho de classe. Na fase do conselho acompanhar e anotar os levantamentos para as intervenções; Pós conselho apresentar nas turmas os gráficos de rendimentos, comparando as evoluções ou não e principalmente problemas apresentados pelos professores no conselho.

Trimestralmente;

Valorização dos profissionais

Reunião com pais e instâncias colegiadas; Durante o ano letivo;

Relação família e escola

Palestras; Durante o ano letivo;

Direitos e deveres Explanação e orientação; Durante o ano letivo;

Organização das atividades diárias Escola e preparação de líderes e professores regentes de turma; Durante o ano letivo;

Organização das salas de aulas Ensalamento, quadro, mural de recados; Início do Ano Letivo;

Incentivo à leitura Promover projetos de leitura, Durante o ano letivo;

Trabalho com os desafios socioeducacionais contemporâneos; Durante o ano letivo;

Organizar os meios de comunicação Atualização de site e redes sociais; Durante o ano letivo;

DIMENSÃO: Formação dos Profissionais da Escola

OBJETIVO: Atuar na mediação entre teoria e práxis, acompanhando e assessorando o professor no processo de ensino aprendizagem,

conforme previsto no PPP; Qualidade de Ensino – Instigar e programar ações para atingir a qualidade de ensino.

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERIODO

Coordenar o projeto de formação Preparar, organizar materiais e coordenar a Formação Continuada Conforme calendário

99

continuada dos profissionais/Semana Pedagógica

oferecida pela SEED, com a finalidade da realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

escolar (instrução....)

Orientar e subsidiar os docentes nas pesquisas pedagógicas

Pesquisar e fornecer subsídios teóricos metodológicos para os docentes, atendendo as necessidades do trabalho pedagógico, sempre que solicitado.

Durante a hora-atividade

Formação extracurricular Coordenar grupos de estudos: Equipe Multidisciplinar, e outros. No decorrer do ano letivo

Coordenar e aprimorar de modo específico à formação dos profissionais;

Analisar e selecionar materiais com fundamentação teórica, para estuda-los durante as reuniões; Levantar a realidade das necessidades para aprimorar o trabalho docente;

Sempre que for necessário e conforme previsto em calendário

Participar das formações; atualização teórica e metodológica

Participar das capacitações, GTR e PDE entre outros que venham a contribuir na formação profissional.

Sempre que ofertado

Planejamento/Replanejamento Orientações na elaboração e revisão do PTD articulado ao PPP e Regimento do Colégio, acompanhamento, orientações sobre a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED sobre Avaliação e Recuperação e a instrução nº 22/2017 – SUED/SEED sobre o preenchimento do RCO; Retomar as PPCs, unindo a teoria e a prática na construção do plano de trabalho,

A cada semestre – conforme calendário

Orientação do Preenchimento do RCO conforme instrução nº 22/2017 – SUED/SEED sobre o preenchimento do RCO;

Repasse de instruções, exemplos e orientações sobre a instrução nº 22/2017 – SUED/SEED que trata do preenchimento do RCO;

Durante a Semana Pedagógica e sempre que necessário

Retomada dos dados aproveitamento escolar, revendo os índices da escola IDEB (Prova Brasil)

Orientar e subsidiar os professores com atividade, simulados para preparar o aluno para as provas (Enem, vestibular); Proposta de trabalho com alunos sobre os índices e a importância da realização;

Observando o Cronograma de aplicação

Promover junto a entrega dos boletins reflexões, momentos de integração com as famílias; trazendo debates com assuntos pertinentes

Palestra, reuniões, encontros, buscando integração ESCOLA X FAMÍLIA; Ao final de cada trimestre

100

Reunião de Equipe e Direção Reunir a equipe/direção e discutir as preocupações e tomadas de decisão que em conjunto devem ser efetivadas em cada período, enviar por e-mail as decisões tomadas nessa reunião; Estudo das legislações atuais, Retomada do Plano de Ação dos pedagogos/ prioridades que precisam ser administradas,

Mensalmente

Orientações quanto ao Regimento Escolar e demais legislações;

Organizar e proporcionar o uso das tecnologias/laboratórios para fins pedagógicos,

Durante o ano letivo nas diferentes disciplinas No decorrer do ano letivo

Organizar a Semana Pedagógica

Selecionar vídeos e textos ou ações que vem ao encontro com a realidade escolar, distribuir tarefas junto às equipes;

Conforme calendário

Organizar atividades de abertura do ano letivo

Reunião com pais para esclarecimentos a respeito do funcionamento geral do colégio, turmas e turnos, quadro de profissionais, sistema de avaliação, atividades desenvolvidas em contra turno e demais informações pertinentes...

Primeiras semanas de aula

DIMENSÃO: Avaliação

OBJETIVO: Organizar e articular ações que envolvem o processo de avaliação do rendimento escolar; diagnosticar a realidade da

escola e do processo ensino aprendizagem; Buscar por meio da avaliação oportunidade de crescimento, diagnóstico para o

fortalecimento das ações; Verificação do conhecimento; Resultado final – Qualidade da educação;

ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO

Estudos sobre a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED sobre Avaliação e Recuperação e demais legislações

Proporcionar no início do ano letivo um momento coletivo de esclarecimento do sistema de avaliação da escola em consonância com o PPP, as PPCs, o PTD e Regimento Escolar; observando a instrução nº

Semana Pedagógica

101

15/2017 – SUED/SEED que trata da Avaliação do Aproveitamento Escolar.

Levantamento de dados internos e índices das avaliações externas

Acompanhamento do rendimento escolar dos últimos anos, índice de Aprovação, Reprovação e Aprovação por Conselho de Classe, Abando e Prova Brasil, (Composição dos índices IDEB), SAEP. Propostas de intervenção para melhoria dos índices

Apresentar os dados em reuniões Pedagógicas

Acompanhar as avaliações registradas no RCO durante o trimestre

Verificar o processo de avaliação realizada pelo professor, acompanhando se as mesmas estão de acordo com os Documentos Oficiais (PPP, PPC, Diretriz, Regimento, instrução nº 15/2017 – SUED/SEED), orientando-os sempre que necessário e/ou promovendo intervenções.

No decorrer de cada trimestre

Pré-Conselho Análise diagnóstica do rendimento escolar dos estudantes e das possíveis interferências para melhoria do processo de aprendizagem;

No final de cada trimestre

Organizar e participar do conselho de classe subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e deliberações,

Estabelecer e organizar o conselho de classe para que além dos problemas apresentados se elabore em conjunto estratégias para mudanças; Apresentar dados, elaborar gráficos do rendimento e construir junto ao coletivo, propondo ações diante das problemáticas, Subsidiar com argumentos pedagógicos e metodológicos a análise conjunta em relação às interferências cabíveis

Nos momentos previstos em calendário, ao final de cada trimestre.

Pós-conselho (tomada de decisões) Acompanhar e auxiliar na efetivação das intervenções propostas em Conselho de Classe. Com as turmas: Retorno do pós-coletivo para as turmas e chamamento individual com alunos de acordo com as necessidades e especificidades, nos casos mais específicos; convocação dos pais/professores;

Durante o período letivo

Organizar, acompanhar e estimular a participação na OBMEP

Estimular os professores e alunos para a participação; Incentivar a participação dos professores de português e matemática nos cursos promovidos pelo NRE.

Sempre que for necessário e disponibilizado.

Planejamento/replanejamento Discussões, análise e reflexão sobre os critérios avaliativos, bem como os instrumentos e recuperação.

Conforme datas previstas em calendário. Orientação nas horas atividades;

Entrega de Boletins Informar aos alunos, convocar ao final do trimestre os pais ou responsáveis para reunião. Expor os dados lentados no Conselho de

No final de cada trimestre.

102

Classe em relação à turma, problemas apresentados, elaborando em conjunto estratégias para mudanças;

Promover a auto avaliação dos professores A auto avaliação como aliada frente aos desafios pedagógicos, visto que ela permite melhorar os processos para que a escola atinja os seus objetivos de aprendizagem.

Anualmente – pelo menos 1 vez.

Da avaliação da Aprendizagem Trabalhar com os professores sobre a importância da elaboração e flexibilização da mesma, estando conectados com os documentos que contemplam os conceitos dos alunos; De acordo com a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED, as avaliações de Estudantes da Educação Especial (alunos com laudo e matriculados em Sala de Recurso) deverá ser flexibilizada, adotando diferentes critérios , instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a atender as especificidades.

No decorrer do período letivo

Exame Nacional – Palestra de esclarecimento sobre como conseguir fazer parte de alguns programas governamentais como o Programa Universidade Para Todos (PROUNI).

Orientações sobre o diferencial e a importância do Enem, com função de selecionar estudantes para os cursos superiores de faculdades e universidades públicas. Estudantes com as melhores notas têm mais chances de conseguir a bolsa em sua primeira opção de curso e instituição.

Para as turmas de estudantes que estão na etapa de conclusão do ensino médio e técnico.

Acompanhamento do desempenho pedagógico do aluno;

Acompanhar a metodologia do docente e o desempenho dos alunos em todas as etapas de escolarização, fazendo as devidas intervenções quando necessário;

No decorrer do ano letivo.

Observar relatório do SERE – alunos com deficiência Mediar e propor a aplicação de diferentes instrumentos avaliativos

Elaborar atividades avaliativas que contemplem questões diversificadas para atender a especificidade dos alunos; compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos possibilita ao(a) estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento, bem como permite ao(a) docente acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos dos(as) estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação, interpretação, formulação de hipóteses, entre outros;

Rever anualmente e sempre que surgir demanda.

Auxiliar e subsidiar a aplicação de Avaliação Institucional

Observar e auxiliar na constante avaliação institucional; buscando dar legitimidade as ações e planejamentos da escola, estabelecendo relação entre a política educacional, o Projeto Pedagógico, sua organização e as

Conforme necessidade

103

ações definidas no Plano de Ação da Escola e a prática do dia a dia da instituição.

Aprendizagem Sistematizada linguagem avaliativa contextualizada?

Oportunizar o conhecimento sistematizado durante toda a vida escolar acompanhando a linguagem utilizada nas avaliações externas;

No decorrer do ano letivo.

104

32 REFERÊNCIAS

AÇÕES EDUCACIONAIS, Da Secretaria de Estado da Educação. Educação Especial Inclusão Responsável. Governo do Estado do Paraná. 2009

BRASIL. LDB nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional. Brasília: Senado Federal, 1996. BRASIL. Decreto Federal nº7611/11, Casa Civil, 2011. _______. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a CORTELLA, Mario Sergio. Pensar bem nos faz bem! 1.filosofia, religião, ciência e educação. Petrópolis, RJ:Vozes; São Paulo, SP: Ferraz & Cortella, 2013. DALBEN, Ângela I. de Freitas. Conselho de Classe e Avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004. Deficiência Mental. Brasília: MEC/SEESP, 2007. _______. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva – versão preliminar. Brasília: setembro de 2007. DEMO, Pedro. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento. In: BOMURA, Lizete Shizue; MACIEL, Alexandre Shigunov Neto (Org.) Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8016-pceb005-11&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em 17 dez.2015

FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina. Ensino, aprendizagem e docência no Ensino Superior. In: FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina. Educar o educador: reflexões sobre a formação docente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2010. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indicação. São Paulo: UNESP, 2000. FREITAS, L. C. De. A Internalização da Exclusão. Educação & Sociedade. Campinas, v.23, n.80, p.301-328, set. 2002. FRIGOTTO, G. Sujeito e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G e CIAVATTA, M. Ensino Médio: Ciência Cultura e Trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FRIGOTO, Gaudêncio. Capitulo 6. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001. GADOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

105

LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:<:www. bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/2762/ldb_5ed.pdf.> Acesso em:10 dez.2015. LIBANEO. J. C. Organização e Geração da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. LUCKESI, Cipriano C. A Avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1996. MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. /trad. José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1987. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos: e outros textos escolhidos. /trad. José Carlos Bruni In: Os pensadores (coleção). São Paulo: Abril Cultural, 1974.

MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. O conselho de classe e a construção do fracasso escolar. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.215-228, mai/ago 2005. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal. 2ª ed. Ver. E atualizada. – Brasília: 2004. PARANÁ, SEED/SUED. Concepções de Currículo Disciplinar: Limites e Avanços das Escolas da Rede Estadual do Paraná. Documento produzido em 2008 e enviado em 2009. PARANÁ, Recursos Pedagógicos na Aprendizagem: Subsídios e Orientações. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. Curitiba, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Roteiro completo para Semana Pedagógica do 2º Semestre de 2011. Curitiba: Seed, 2011. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=43

RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na construção do saber científico. Mimeo, sem data. SOARES, Sandra Regina; CUNHA, Maria Isabel da. Formação do professor: a docência universitária em busca da legitimidade. Salvador: EDUFBA, 2010. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. A Avaliação e o Desafio da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano. Pátio: Revista Pedagógica. Ano IX, n.34. Artmed. mai/jul 2005.

106

ANEXO I - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017

Dimensão: Acesso, permanência e sucesso na escola.

Indicador Problemas e Desafios

Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados

Responsável

Falta de Alunos

Significativo número de alunos faltosos

Conscientização familiar via processo de conversação.

Reuniões; Contato por telefone; Conversas individuais.

Durante o ano todo. O professor deve comunicar o mais rápido possível os faltosos.

Toda a comunidade escolar.

Diminuir faltas, melhorar a aprendizagem.

Melhor aprendizagem e assiduidade escolar

Família, professores e equipe pedagógica.

Abandono Trabalho, transferências e gravidez.

Formação de grupos de discussão, palestras de conscientização.

Vídeos, profissionais da área de formação.

Durante o ano todo

Toda a comunidade escolar

Reduzir o abandono

Melhorar a aprendizagem e a assiduidade escolar

Sociedade toda, pois é um problema para além da escola.

Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem

Indisciplina falta de motivação, apatia.

Reduzir número de alunos em sala, projetos, sala de apoio e recurso.

Profissionais qualificados para realizar projetos

Durante o ano todo

Comunidade escolar

Melhorar a aprendizagem

Melhorar a aprendizagem

Família, professores e equipe pedagógica.

Atenção às necessidades educativas da comunidade

A escola está se tornando um espaço de problemas

Voltar a realizar a docência de forma efetiva, o papel da escola.

Humanos, profissionais.

Durante toda a vida

Comunidade escolar

Melhorar o processo de ensino e aprendizagem

Formação de pessoas melhores, cidadãos.

Todos nós.

107

Dimensão: Ambiente Educativo

Indicador Problemas e Desafios

Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados

Responsável

Ambiente cooperativo e solidário

Falta de comunicação eficiente na escola

Momentos de reuniões para as ações na semana, construção de calendário.

Disponibilidade de tempo, calendário com atividades da escola.

Reuniões quinzenais

Grupo escolar.

Melhorar a comunicação e a organização das atividades escolares.

Diminuir conflitos, melhorar as relações interpessoais.

Direção, equipe pedagógica e secretário.

Satisfação com a escola

Recursos para adquirir materiais

Cobrar do governo ações em prol da escola, realizar rifas.

A escola depende dos recursos do governo

Durante o ano.

Comunidade escolar

Participação dos pais na escola

Garantia de desenvolvimento de um bom trabalho

Governo

Comprometimento e participação

Comunidade não participa

Comunicar-se mais.

- - Todos Evitar conflitos Evitar conflitos

Todos

Respeito nas relações escolares

Individualismo, cumprir acordos.

Comunicar - se mais.

- - Todos Evitar conflitos Evitar conflitos

Todos

Combate à discriminação

- Promover o respeito, os valores.

- Ano todo - Evitar os conflitos entre os alunos

- Todos, equipe disciplinar.

108

Disciplina Cumprir com as normas

Fazer cumprir as regras e normas

- Ano todo Todos Respeito e cumprimento das normas estabelecidas

- Todos

Respeito aos direitos das crianças e adolescentes

Fazer cumprir os deveres além dos direitos

Discutir com todos as leis que norteiam direitos e deveres.

- Ano todo

Dignidade Humana

Na medida do possível todos são respeitados

Conscientização

- Ano todo Todos Desenvolver atitudes de respeito ao ser humano

Respeito pelo ser humano

Sociedade como todo

Dimensão: Avaliação

Indicador Problemas e Desafios

Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados

Responsável

Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos

Fica restrita ao conselho de classe

Melhorar a comunicação entre professores e equipe

Plano efetivo da equipe pedagógica, tempo para falar com o professor.

Hora atividade do professor

Pedagogos, pais, professores e alunos.

Superar as falhas do processo

Melhorar o acompanhamento da aprendizagem

Equipe Pedagógica e professores

Mecanismos de avaliação dos alunos

Pouco tempo para avaliação, trimestral/bimestral.

Estudos referentes à mudança

Reuniões periódicas de discussões para implementação.

Todos Melhorar o sistema de avaliação

Realizar de forma adequada da avaliação

Todos

109

Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Analisar os resultados de forma crítica e reflexiva com os alunos

Oportunizar a participação dos alunos no processo avaliativo

Humanos Durante o ano

Todos Efetivar a participação consciente dos alunos no processo avaliativo

Efetivar a participação consciente dos alunos no processo avaliativo

Equipe pedagógica e professores

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Dificuldade em ser avaliado; ausência de um processo de avaliação institucional.

Implantar a avaliação institucional

Tecnológicos e humanos

Primeiro semestre do ano

Equipe pedagógica, professores, direção, alunos, pais.

Melhorar o trabalho docente e a qualidade do ensino

Melhoria no processo de ensino e aprendizagem via trabalho docente

Todos

Acesso e compreensão e o uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.

Falta de análise consistente dos indicadores.

Acesso contínuo a essas informações.

Tecnológicos e impressos.

Início do ano. Equipe pedagógica e direção.

Partir dos dados para a melhoria do processo educativo.

Melhorar o processo educativo a partir dos dados reais da escola.

Todos.

Dimensão: Gestão Democrática

Indicador Problemas e Desafios

Ações Recursos Cronograma

Envolvidos Metas Resultados Esperados

Responsável

Informação Democrática

Faltam informações, as decisões ficam restritas a APMF e direção.

Publicar as decisões tomadas, de forma sistematizada.

Reuniões, editais e envio por e-mail.

Trimestral ou depois de tomada as decisões fixar na sala dos professores e no mural

Secretaria e pessoa responsável pelo setor financeiro da escola.

Tornar pública e clara as informações e decisões.

Não divergência de informações.

Direção e equipe.

110

do colégio.

Conselhos escolares atuantes

A equipe conhece, mas o corpo docente não. Dificuldade de reunir todos os membros.

Um boletim informativo para a comunidade escolar para que as ações se tornem públicas.

Edital. Sempre que necessário.

Reuniões e uso de novas tecnologias.

Para que se torne pública as informações.

Para que a atuação seja mais efetiva e atuante na escola.

Conselho escolar e direção.

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral

Não há participação efetiva, mas está se desenvolvendo com o Grêmio Estudantil.

Divulgação, convite para participar, contribuir.

Reunião convites

No decorre do ano letivo

Estudantes, pais, mães ou responsáveis e comunidade escolar em geral.

Envolver a todos sobre os problemas e dificuldades no âmbito escolar, distribuir tarefas para envolvê-los em projetos da escola.

Melhoria e valorização da escola

Toda a comunidade escolar

Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Ampliação das parcerias da escola com serviços públicos

Buscar parcerias com a comunidade

Convite às entidades especifica

Quando necessário

Escola com as devidas entidades

Calendário, cronograma com as atividades a serem desenvolvidas.

Motivação, informação, inserção no mercado de trabalho.

Escola e comunidade em geral.

111

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Trabalho diferenciado conforme a situação.

Conduzir na resolução do problema conforme o regimento da escola.

Postura da direção e equipe.

Durante o ano letivo.

Comunidade e conselho escolar.

Melhorar a harmonia e ações homogêneas.

Maior e melhor integração.

Todos envolvidos, principalmente direção e equipe.

Participação da escola no repasse de recursos públicos

A escola não tem autonomia para utilizar os recursos conforme necessidade.

O estado deveria reestruturar a organização do repasse de recursos.

Não tem, a não ser se manifestar.

A escola. Ter autonomia para aplicar os recursos conforme a necessidade.

Resolver as necessidades reais da escola.

Direção.

Dimensão: Formação dos profissionais da escola (professores e agentes I e II).

Indicador Problemas e Desafios

Ações Recursos Cronograma

Envolvidos Metas Resultados Esperados

Responsável

Formação inicial em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)

Professores completam o padrão em outra disciplina

Organização na distribuição de aulas, fazer concurso público.

Recursos do governo estadual e federal.

Anualmente.

Governo e profissionais da educação.

Suprir o quadro de funcionários.

Completar o quadro de funcionários.

Governo.

Relação, teoria- pratica na formação inicial exigida para o cargo.

Pouca experiência na pratica pedagógica.

Investir na capacitação.

Cursos de aperfeiçoamento.

Periodicamente

Governo e profissionais da educação.

Profissional capacitado.

Melhor resultado na educação.

Governo.

112

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II).

Ser mais voltado ao cotidiano escolar

Tratar assuntos mais específicos da escola palestra com diferentes profissionais, como saúde, psicólogo, autoridades e outros.

Recursos financeiros para a contratação dos palestrantes.

Periodicamente.

Profissionais da educação.

Profissional treinado.

Melhoria no desenvolvimento das atividades.

Governo.

Hora atividade concentrada

Dificuldade no cumprimento da hora atividade devida o número de escolas que o professor atua.

Flexibilidade no horário, compromisso do professor em cumprir a hora atividade.

Carga horaria mais concentrada na mesma escola.

Início do ano letivo.

Governo e secretaria da educação.

Fazer cumprir a hora atividade.

Cumprimento da hora atividade.

Governo e secretaria da educação.

Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola.

Colocar os projetos do PDE em prática.

Desenvolver os projetos com os alunos.

Disponibilidade de horário.

Durante o ano letivo.

Professores do PDE.

Consolidar na prática o projeto desenvolvido no PDE.

Melhoria na aprendizagem.

Professor do PDE.

Formação Stricto Sensu seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais e II).

Incentivar os profissionais tanto os professores como os agentes educacionais.

Programas e projetos que ofertam essa formação.

Recurso do governo.

Durante o ano letivo.

Professores e agentes educacionais.

Profissionais capacitados.

Melhor resultado na educação.

Governo.

113

Equipe multidisciplinar na escola

Burocracia quanto ao funcionamento.

Simplificar a questão das postagens e lista de frequência, trabalhar com todas as culturas.

Diversificar os temas dos encontros.

Durante o ano letivo.

Escola e comunidade escolar.

Participação da comunidade nos encontros de formação.

Maior envolvimento da comunidade.

Comunidade de escola.

Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).

Falta de cursos específicos para os agentes I e II.

Direcionar os cursos para os agentes.

Capacitação. Periodicamente.

Agentes educacionais.

Capacitação especifica na área.

Agentes treinados e motivados.

Governo.

114

ANEXO II - ATA DE APROVAÇÃO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR 2017

115

ANEXO III – PROJETO EDUCACIONAL FAZENDO ESCOLA

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 NOME DO PROJETO

Projeto Educacional Fazendo Escola

1.2 Instituição proponente

Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

1.3 Responsáveis pela instituição proponente

Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo

Endereço: Rua General Rondon, 797

Telefone: (44) 3649-6060

1.4 Responsáveis pelo projeto

Coordenador: Lauri Aparecida Vanelli

Endereço: Rua General Rondon, 797

Telefone: (44) 99929 90 58

E-mail: [email protected]

2 PÚBLICO ALVO

Alunos do ensino fundamental, médio e profissional.

3 OBJETIVO GERAL

Despertar no aluno o prazer da leitura e oportunizar um espaço de

divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos e professores para a comunidade

escolar.

116

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o senso crítico, a oralidade, a leitura e a escrita;

Promover o trabalho em equipe;

Estimular a produção de diversos gêneros textuais;

Estimular a criatividade dos alunos;

Divulgar para a comunidade escolar as produções realizadas pelos

alunos;

4 JUSTIFICATIVA

O jornal é uma ferramenta pedagógica muito importante para o professor

utilizar em sala de aula. Através da leitura do jornal, o aluno se informa sobre os

acontecimentos de sua comunidade e desenvolve seu senso de opinião.

O Projeto Fazendo Escola surgiu em 1994 e desde então o colégio tem

estimulado a participação dos alunos todos os anos com publicações de gêneros

textuais, desenhos, acrósticos e diversas atividades.

5 METODOLOGIA

O professor desenvolve atividades a partir do conteúdo estudado na sua

área de conhecimento e a atividade que melhor represente a proposta será

encaminhada para a publicação. No final do ano, os alunos que tiveram trabalhos

publicados serão condecorados com certificado de participação dentro das

categorias estabelecidas.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação final será realizada por meio de encontros bimestrais/finais com

os coordenadores de cada escola do projeto com a coordenação do jornal Folha de

Palotina.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jornal-sala-aula-423555.shtml.

117

ANEXO IV - PROJETO CRIANÇA FELIZ

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 NOME DO PROJETO

Projeto Criança Feliz.

1.2 Instituição proponente

Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

1.3 Responsáveis pela instituição proponente

Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo

Diretora Auxiliar: Diomara Salete Rossetto

Endereço: Rua General Rondon, 797

Telefone: (44) 3649-6060

1.4 Responsáveis pelo projeto

Coordenador: Ediana Maria Noatto Beladelli

Endereço: Rua General Rondon, 797

Professora: Ediana Maria Noatto Beladelli

Telefone: (44) 99837 49 76

E-mail: [email protected]

2 PÚBLICO ALVO

Alunos do curso Formação de Docentes.

3 OBJETIVO GERAL

Desenvolver atividades lúdicas e artísticas com as crianças do município no

Dia das Crianças.

118

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver a sensibilidade, criatividade e práticas recreativas com as

crianças;

Promover o trabalho em equipe;

Estabelecer relação entre os conceitos teóricos e práticos entre os

conteúdos estudados em sala de aula;

Desenvolver o espírito de solidariedade;

4 JUSTIFICATIVA

O curso Formação Docentes no cumprimento de sua carga horária com

atividades extracurriculares tem como proposta a participação no Projeto Criança

Feliz organizado pela Secretaria Municipal de Educação. As atividades

desenvolvidas são no aspecto recreativas como brincadeiras, pintura facial, jogos.

5 METODOLOGIA

Os alunos participarão através de atividades recreativas como pintura facial,

maquiagem, brincadeiras no dia das crianças.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação final será realizada por meio de encontros com o coordenador e

os alunos.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Organização anual dos conteúdos do Curso Formação de Docentes.

119

ANEXO V - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO – PAS

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Nome do projeto

Projeto Administrador Solidário – PAS.

1.2 Instituição proponente

Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,

Profissional e Normal.

1.3 Responsáveis pela instituição proponente

Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo

Endereço: Rua General Rondon, 797

Telefone: (44) 3649-6060

Vice Diretora: Diomara Rossetto

Endereço: Rua General Rondon, 797

Telefone: (44) 3649-6060

1.4 Responsável pelo projeto

Coordenadora: Franciele Celant Giombelli

Endereço: Rua Ataulfo Alves, 646

Telefone: (44) 99944-2313

E-mail: [email protected]

2 APRESENTAÇÃO

O presente projeto pretende proporcionar aos discentes do Colégio Estadual

Santo Agostinho – do Curso Técnico de Administração Integrado ao Ensino Médio o

contato direto com diferentes realidades: econômica, financeira e social.

120

Neste sentido, em conjunto com a direção, coordenação, professores,

alunos, empresas e a comunidade palotinense far-se-á um movimento de atividades

solidárias e/ou adotar um grupo de crianças de uma instituição pública do município

para promover o Dia da Criança, bem como atividades com entidades e famílias do

município e região.

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto

que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu

tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou

não, de bem estar social, ou outros campos...". (Mónica Corullón

http://www.voluntarios.com.br/oque_e_voluntariado.htm)

Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança,

definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta

serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e

conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário,

atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa,

como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso,

cultural, filosófico, político, emocional.

O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não

remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou

a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais,

educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Para ser enquadrado no conceito da lei do voluntariado, o trabalho deve ter

as seguintes características:

1. Ser voluntário, ou seja, não pode ser imposto ou exigido como

contrapartida de algum benefício concedido pela entidade ao indivíduo ou

à sua família;

2. Ser gratuito;

3. Ser prestado pelo indivíduo, isoladamente, e não como

“subcontratado” de uma organização da qual o indivíduo faça parte e,

portanto, seja pela mesma compelido a prestá-lo; e

4. Ser prestado para entidade governamental ou privada, sendo que

estas devem ter fim não lucrativo e voltado para objetivos públicos.

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível.” São Francisco de Assis

121

3 JUSTIFICATIVA

Este projeto será de grande importância para a apropriação de

conhecimentos e aprendizado dos adolescentes que num futuro poderão se incluir

no mercado de trabalho e principalmente conhecer as diferentes realidades que a

sociedade impõe sobre o cotidiano e como fazer para superá-las ou pelo menos

minimizá-las.

Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu Art. 69 visa

ao adolescente direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os

seguintes aspectos, entre outros:

I- Respeito à condição peculiar de pessoas em desenvolvimento;

II- Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

4 OBJETIVO GERAL

Garantir que os adolescentes do Projeto Administrador Solidário - PAS

sejam incluídos em um processo contínuo de aprendizado, proporcionando

conhecimento, espírito solidário e melhores oportunidades no mercado de trabalho.

5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fortalecer ações de transformação;

Promover mecanismos de impacto e inclusão social;

Propagar as ações institucionais na comunidade.

Propiciar a inserção de adolescentes na sociedade.

Propiciar através de visitas a sensibilidade, as formas saudáveis de

convivência com grupos e as regras de socialização, além de estimular

os circuitos cerebrais em sua totalidade.

Estimular a inserção do adolescente em outros projetos que permitam

adquirir conhecimento, capacitações, aprendizado e valorização do ser

humano.

6 PÚBLICO ALVO

O público alvo ainda será definido entre instituições do município de Palotina

e região sem fins lucrativos que atuam com a comunidade que necessita de ajuda,

122

seja por meio de roupas para o inverno ou um dia especial para as crianças - na

semana da criança - em outubro do vigente ano, com arrecadação com alunos,

funcionários, professores e a comunidade, com doações de brinquedos e realizar um

dia especial com brincadeiras e guloseimas para as mesmas. Também poderão

ocorrer outros momentos no ano letivo, observando a necessidade e principalmente

e disponibilidade em seguir esta proposta solidária.

7 METODOLOGIA

A metodologia de trabalho será de diagnóstico de problemas apontando

soluções para melhor qualidade de vida, bem como a viabilização de recursos para

desenvolvimento do trabalho.

Conforme demanda, serão destinadas orientações sobre o projeto no

período matutino, vespertino e noturno onde o aluno será conduzido em como

proceder frente a realidade. Para isso necessitará de um professor para acompanhar

o desenvolvimento das atividades nos períodos matutino, vespertino e noturno no

decorrer do ano letivo de 2017, bem como o apoio da Equipe Técnico Pedagógica

do Estabelecimento e demais envolvidos com o Curso para fazer a divulgação do

projeto, bem como a arrecadação das doações.

8 AVALIAÇÃO DE IMPACTO

Diante dos dados obtidos na realização do Projeto PAS buscar-se-á

formalizar uma síntese das reflexões feitas pelos alunos a partir do envolvimento dos

mesmos para a mobilização das doações arrecadadas e a integração e o

envolvimento dos jovens com o projeto. Os resultados serão apresentados em

função das discussões que foram possíveis por meio das representações dos alunos

em relação ao projeto e suas características, seus direitos e o convívio com os

mesmos.

Proporcionar aos adolescentes inclusos no Projeto PAS uma aproximação

com as diversas facetas que o terceiro setor pode oferecer e enriquecer através de

experiências vividas.

Para tanto, atribuir mais chances de inserção também no mercado de

trabalho, uma vez que ao completarem 16 anos os adolescentes serão orientados a

procurarem estágio nas respectivas empresas, desta forma estarão preparados para

123

superarem os desafios existentes praticamente em todas as áreas de

empregabilidade.

9 PARCERIAS E ALIANÇAS

Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio

Profissional e Normal.

Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio e

Subsequente.

Centro de Integração Empresa Escola - CIEE.

PROE Estágios.

10 DIVULGAÇÃO DO PROJETO

Através das parcerias com empresas e instituições a proposta será a

identificação dos discentes com camisetas personalizadas do projeto social com

identificação – crachás – para a arrecadação dos donativos, bem como nos meios

de comunicação locais como: internet (site do colégio e locais) e jornais.

11 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

O cronograma torna-se flexível, pois conforme a identificação das

necessidades e a possibilidade de realizar o projeto as datas para execução

poderão sofrer ajustes no decorrer do ano letivo de 2018.

124

ANEXO VI - PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA

O Programa Brigada Escolares - Defesa Civil na Escola tem como objetivo a

proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de risco,

realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e

internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população de

maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pró -

ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres.

1 JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar impactos,

promovendo mudanças de comportamento, visto que as crianças e adolescentes

são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e

potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores de

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

2 OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no

interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um

segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população

civil do Estado do Paraná.

125

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,

assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais

consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de

ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente

escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para

o socorro, destacando-se ações voltadas para o suporte básico de vida e

combate a princípio de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do

Corpo de Bombeiros, da polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e

dos Núcleos de Educação;

Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra o incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desses locais.

4 ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra

para a brigada escolar.

O coordenador local do Programa será o diretor do estabelecimento de

ensino.

Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

126

Identificar riscos de edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na

retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das

edificações escolares, por meio de execução de exercícios simulados, no

mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como

na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano

de Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar

para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento

de ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em

busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor

para as providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EAD e presencial.

5 ATIVIDADES PERMANENTES

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver

o trabalho de implantação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,

professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

simulação. Que deverá ser realizado no mínimo 01(um) por semestre, e as datas

deverão ser registradas em Calendário Escolar.

127

ANEXO VII - PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR / PLANO DE ABANDONO

EIXO NORTEADOR - Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola e garantir a segurança dessa população

OBJETIVOS DETALHAMENTO ATIVIDADES CRONOGRAMA CONDIÇÕES

RESPONSABILIDADE/ PÚBLICO ALVO

Promover a conscientização e capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil.

Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa e Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas à prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio.

A direção do estabelecimento de ensino convocará os membros da Brigada Escolar para participarem de reunião, para tratar de assuntos inerentes ao programa, sendo que os integrantes terão suas indicações aprovadas pelo Conselho Escolar e registrado em ata. Estudo da legislação pertinente à implementação e funcionamento da Brigada Escolar, registrando em ata todas as ações, bem como, definindo calendário, divulgando no site e no mural da instituição. Viabilizar a participação dos membros da Brigada Escolar em capacitações organizadas pela Coordenação Regional do Programa envolvendo o Corpo de Bombeiro Militar na modalidade EaD e presencial. Organizar e elaborar o Plano de

Fevereiro Reuniões trimestrais

De acordo com a Coordenação Regional do Programa. Março e abril Abril Os exercícios de

Elaboração dos ofícios de convocação; Organização do espaço físico, equipamentos, materiais necessários e documentos pertinentes ao assunto. Organização do espaço físico; Organização dos documentos/legislação necessária. Repassar aos membros todas as informações sobre o assunto. Aquisição da sinalização necessária indicando a rota de fuga/ponto de referência. Identificação da rota de

Direção e membros da Brigada Escolar. Direção da instituição de ensino. SEED/ESCOLA

Membros da Brigada Escolar. SEED/ESCOLA

Membros da Brigada Escolar. Membros da Brigada Escolar e o Corpo de Bombeiro. Direção da instituição

128

Abandono, o qual consiste na retirada de forma segura, de alunos, professores e funcionários da edificação escolar. Promover reunião com o grupo de servidores do estabelecimento de ensino que atuará em situações emergenciais para tomarem conhecimento e forma de enfrentamento das situações emergenciais que comprometam a segurança da comunidade escolar, de acordo com o Plano de Abandono elaborado. Exercícios de simulação com professores e equipes de apoio, alunos e demais servidores. Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar. Promover reuniões periódicas do Plano de Abandono. Apontar mudanças necessárias, na edificação escolar, bem como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono. Elaborar relatório anual circunstanciado referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da edificação.

simulação ocorrerão no mês de maio e em outubro de cada ano, previstos em calendário escolar. Semestralmente

Anualmente

Semestralmente

Periodicamente

Dezembro

fuga e ponto de encontro e/ou referência. Aquisição dos equipamentos necessários para instalação da iluminação de emergência. Aquisição dos materiais necessários para identificação e proteção dos extintores de incêndio. Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, equipe pedagógica) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente e o organograma

Registro das ações promovidas durante o ano

de ensino. Direção da instituição de ensino. Direção da instituição de ensino.

129

ENTRADA

RUA GENERAL RONDON Nº 7,7 - CENTRO - PALOTINA

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DO

R A

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BICICLETAS

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CORREDORPalco

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Casa Permissionário

Aumixarifado

Cozinha

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rada

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Churrasqueira

Laboratório de

Informática

Quadra Descoberta

Ginásio de Esportes

Jardim

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Pavilhão

Refeitório

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BRINQUEDOTECA

Laboratório

Informática

Paraná - Digital

Sala 10 Sala 09

Laboratório de

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CORREDOR CORREDOR

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Sala 17 Sala 16

Sal

a 13 Sala 12 Sala 11

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WC

M asDireção

Hora

Ativid.M apas

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Rec Secretaria Coordenação Reprog.

Sala

Professores

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EscolarSala 15 Sala 14 AQUIVO

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Sala 19 Sala 18

CORREDOR CORREDOR

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M asSala 05 Sala 04 Sala 03 Sala 02

Sala 01

SALA MULTI – USO

Sal

a 08 Sala 07 Sala 06

WC

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Jardim

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ESTACIONAM ENTO

BICICLETAS

ESTACIONAM ENTO

M OTOS

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ÃO

QuadraSpirobol

Jardim

ANEXO VIII – ROTA DE FUGA

130

ANEXO IX – PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO

1 IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal.

SÉRIES: 1º, 2º, 3º, 4º ANO.

Número de aulas: 800 horas aula

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A prática de Formação corresponde a uma disciplina essencial a formação

docente, pois favorece a articulação dos saberes de forma contextualizada e

associada às vivencias cotidianas, efetivando a práxis pedagógica de forma

significativa, pois instrumentaliza a construção do conhecimento compreendido em

sua totalidade como produção humana, social e histórica.

Tem como pressuposto de formação os princípios pedagógicos articulados

ao contexto político-social, objetivando reconhecer a finalidade e importância dos

elementos culturais no processo de constituição profissional.

O trabalho é entendido como princípio educativo, visto como elemento de

formação humana, no qual o homem se faz vai processo de relação com o outro e

com a natureza, e nessa relação produz cultura.

Cortella (2008) traz a ideia de que trabalho durante muitos anos foi e ainda é

visto como castigo, porém o autor defende a ideia de que trabalho deve ser visto

como uma obra, como criação identificando-se naquilo que se faz criando a si

próprio e ao mundo. É sob essa visão de trabalho que se considera importante

pensar o trabalho docente, como processo de produção humana. O trabalho,

compreendido como processo de produção humana oferece subsídios para a

construção do conhecimento, constituídos no contexto social e histórico, de forma

diversificada e constante. É um processo inerente ao homem, de formação e

realização humana. O trabalho precisa ser visto como produção, criação e

realização, o que fortalece a ideia de trabalho enquanto principio formativo, essa

ideia é reforçada por Paro (2005), que afirma ser o trabalho um processo pelo qual o

131

homem se humaniza, são as relações que ele estabelece na sociedade, tendo

necessidade desse trabalho para a própria sobrevivência. Afirma ainda que o

trabalho docente é um trabalho não material, pois acontece nas mobilizações do

pensamento que se articulam nas relações entre os sujeitos do processo educativo

via conhecimento.

Conforme Cortella (2008, p. 39) “... o bem de produção imprescindível para

nossa existência é o Conhecimento, dado que ele, por se constituir em

entendimento, averiguação e interpretação sobre a realidade, é o que nos guia como

ferramenta central para nela intervir...” Essa afirmativa constata que o domínio do

conhecimento é a melhor forma de intervir na realidade. No entanto dominar

somente este conhecimento, não é o suficiente, faz-se necessário também

relacionar esse saber com o contexto prático de forma contextualizada. Não existe

teoria sem prática e prática sem teoria, pois de nada adianta ter o domínio teórico,

se não se sabe passá-lo aos alunos na prática, que é a ação do professor para que.

O ensino aprendizagem aconteça. Como também não é de valia ter uma boa

prática sem ter o domínio teórico, pois fica uma prática vazia, sem fundamento, algo

perdido no ar. Para que haja harmonia entre a teoria e a prática, o professor precisa

ter domínio sobre a cultura geral, isto é, o ambiente, os sujeitos que estão inseridos

no ambiente e os aspectos que fazem parte do dia-a-dia, do cotidiano desses alunos

e professores para que a partir disso possa se aplicar a teoria/prática chegando

assim, ao ensino aprendizagem com sucesso.

Nesse contexto deve-se pensar a profissão docente como uma profissão de

ação e conforme Morin (2007, p.24) “A ação é aplicação do movimento a alguma

coisa ou à operação de um agente, encarada em seu desenrolar e em seu resultado.

A ação não é qualquer ação cotidiana, mas aquela que se destina a clarificar ou a

resolver uma problemática de vida, de sociedade e de educação.

A profissão docente, portanto, é algo vivo que manifesta interesse, que

precisa de estudo, conhecimento e domínio, esta profissão pode ser atrelada ao

termo ofício:

“O termo ofício remete a artífice, remete a um fazer qualificado, profissional. Os ofícios se remetem a um coletivo de trabalhadores qualificados, os mestres de um ofício que só eles sabem fazer, que lhes pertence, porque aprenderam seus segredos, seus saberes e suas artes. Uma identidade respeitada, reconhecida socialmente, de traços bem definidos. Os mestres do ofício carregavam o orgulho de sua maestria. Inquietações e vontades tão parecidas, tão manifestas no conjunto de lutas da categoria docente” ARROYO (2008, p. 18)

132

A profissão docente deve ser vista como um ofício, no qual faz parte o

trabalho não material, pois este se articula ao saber produzido pelos homens e

mulheres, histórica e coletivamente. Portanto, ser professor, exige que o mesmo

esteja em constante atualização, tendo em vista os conhecimentos produzidos por

esta sociedade. Neste trabalho de ser professor faz-se necessário a consciência

para poder partir para a reflexão, e ainda, dominar o conhecimento para poder partir

para a ação. Como afirma Pimenta (2005) à formação de professores reflexivos,

compreende um projeto humano e emancipatório que implica posições político

educacionais que apostam nos professores como autores na prática social. Isso faz

com que seja necessário entender que a formação docente não se limita a uma

qualificação meramente técnica ou burocrática.

“Para além de conferir uma habilitação legal ao exercício profissional da docência, do curso de formação inicial se espera que forme o professor. Ou que colabore para sua formação. Melhor seria dizer que colabore para o exercício de sua atividade docente, uma vez que professorar não é uma atividade burocrática para a qual se adquire conhecimentos e habilidades

técnico-mecânicas.” (PIMENTA, 2005, pg. 18)

A formação docente exige além de condições normativas, uma formação

que instrumentalize a compreensão do papel social do professor bem como da

educação como processo social, capaz de motivar a construção de uma identidade

profissional para além dos seus aspectos vocacionais que muito fortemente

fundamenta os discursos e as práticas educacionais.

“Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação social da profissão; a revisão constante dos significados sociais da profissão; da revisão das tradições. Mas também da reafirmação de práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas que resistem as inovações porque prenhes de saberes válidos as necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias e as prática, da analise sistemática das práticas a luz das teorias existentes, da construção de novas teorias. Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere a atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor.” (PIMENTA, p.19)

Analisar e refletir constantemente sobre o significado do trabalho docente,

entendendo todas as dimensões que o fundamentam enquanto prática social requer

uma sólida compreensão de suas especificidades formativas, que se estruturam e se

materializam na prática pedagógica. Isso implica na busca constante dos

instrumentos teóricos e práticos que possibilitem o desenvolvimento do trabalho

docente de forma unilateral, como afirma Libâneo (1994), isto é, ver e reconhecer o

133

sujeito em sua totalidade humana, reconhecendo que a parte constitui o todo como o

todo é constituído pelas partes.

Corresponde a uma disciplina curricular de caráter obrigatório,

fundamentada na legislação que a normatiza, contida:

LDB 9394/96, artigo 82, parágrafo único;

Parecer 3503 do CNE/CEB, que trata das "Normas para a Organização e

Realização de Estágios de Alunos da educação Profissional";

Deliberação 010/99, artigo 10;

Resolução 01/04 do CNE/CEB ;

Parecer 01/99 do CNE/CEB;

Resolução 02/99 do CNE/CEB;

Deliberação 02/99 do CEE;

Instrução 006/2009 - SUED/SEED;

Lei nº 8.069/1990 dos artigos, 63, 67, 68 e 69;

Lei 11.788/08.

3 OBJETIVO GERAL DO CURSO

Oferecer condições de ensino e aprendizagem que assegurem a

socialização e a apropriação do conhecimento elaborado como instrumento para a

atuação no meio social via processo profissional, compreendendo ser a profissão

docente uma prática consciente que mobiliza a democratização das ferramentas

culturais imprescindíveis para a formação humana no contexto da totalidade.

4 OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO

Instrumentalizar o processo de formação profissional via articulação dos

saberes no contexto da práxis, analisando o sentido e significado do conhecimento

enquanto objeto social e histórico que constitui a prática docente, observado,

analisado e construído no espaço escolar, considerando as relações desse com os

demais espaços sociais que constituem a formação humana de forma integrada.

134

5 LOCAIS E PERÍODOS

PERÍODO MATUTINO

Escolas:

Celino Rocha de Araújo;

Jean Piaget/ São Camilo;

Joaquim Monteiro Martins Franco;

Leonardo da Vinci;

Luiz Moacir Percicoti;

Monteiro Lobato;

Terezinha G. Agustini;

Vale Verde;

Vitorino Roggia;

Gasparzinho;

Centros de Educação infantil:

Centro de Educação Infantil Raio de Sol –São Camilo;

Centro de Educação Infantil Pequeno Cidadão;

Centro de Educação Infantil Sementinha do Saber;

Centro de Educação Infantil Sonho de Criança;

Centro de Educação Infantil Arco Íris.

6 ESPECIFICAÇÕES POR SÉRIE

6.1 1º ANO

Eixo temático: Sentidos e significados do trabalho do professor/ educador.

6.2 OBJETIVO GERAL

Identificar e analisar os aspectos formativos que estruturam o trabalho

docente no contexto teórico e prático reconhecendo as especificidades pedagógicas

desenvolvidas nas instituições ensino de acordo com as necessidades de

aprendizagem da criança.

135

6.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Perceber a escola como espaço de formação e profissionalização;

Analisar o processo organizacional das instituições de ensino que

atendem crianças de 0 a 6 anos associando ao processo de ensino/

aprendizagem;

Entender as relações pedagógicas dos espaços educativos de forma

articulada ao processo de formação docente;

Reconhecer a importância da leitura, da pesquisa e da observação como

elementos formativos no contexto da prática docente;

Desenvolver potencialidades para apropriação e produção do

conhecimento em seus aspectos científicos.

6.4 CONTEÚDOS

Apresentação da proposta do curso:

Contexto histórico;

Princípios pedagógicos;

Matriz curricular;

Profissão professor;

As representações sociais do ser professor no contexto histórico e

contemporâneo;

Quem é o professor: vocação x profissão;

Características da profissão enquanto prática social;

Os elementos formativos do trabalho docente, sentidos e significados;

Especificidade do trabalho docente;

Funções do professor;

Saberes necessários a prática pedagógica;

A ética como princípio de formação no trabalho docente;

A pesquisa como elemento do processo formativo: tipos, características e

métodos;

A formação do professor pela pesquisa: ações e reflexões;

A leitura como princípio da pesquisa: importância, característica e

finalidade;

136

O conhecimento como elemento da formação docente: reconstruindo os

saberes;

A dissociabilidade entre a teoria e prática e a atividade docente;

Noções básicas de produção científica;

Tipos e características de conhecimento: empírico, filosófico, teológico e

científico;

Noções básicas sobre resumo, projeto, síntese, mapeamento conceitual,

ficha de leitura e relatórios;

Normas de estruturação e apresentação de trabalhos científicos. A

escola;

A escola enquanto instituição normativa: características, estrutura,

finalidade, sistema de organização;

A escola como espaço e lugar de aprendizagem do professor e do aluno;

Processo de ensino e aprendizagem;

Prática pedagógica;

Concepções pedagógicas;

Função social da escola no contexto histórico e contemporâneo.

O aluno:

Sujeito histórico e social;

Características sociais e individuais;

Observações de práticas pedagógicas em instituições de ensino de

Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.

Creches;

Pré - escolas;

Séries iniciais do Ensino Fundamental - 1º e 2º ano.

6.5 METODOLOGIA

Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em

grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e

síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras

dirigidas, mesa redonda, seminários.

137

6.6 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de

sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações em ambientes

educativos) e coletivas (exposições de estudos dirigidos, debates, seminários,

produções de materiais pedagógicos). Os critérios avaliativos serão correspondentes

aos objetivos da disciplina associados a formação profissional.

6.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS

CAMPOS, Casemiro de Medeiro. Saberes Docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores associados. Cortez, 1989. PAULO, Freire. Professora Sim, tia não. São Paulo: olho d água, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. MARTINEZ, Cláudia M. Simões, et al. Desenvolvimento de bebês: atividades cotidianas e a interação com o educador. São Carlos: EdUFSCar, 2005.

6.8 VÍDEOS UTILIZADOS

Escritores da Liberdade;

O clube do imperador;

Escola da Vida;

O sorriso de Monalisa;

Meu mestre minha vida;

Ao mestre com carinho.

6.9 2º ANO

Eixo temático: Pluralidade cultural, as desigualdades e a educação.

6.10 OBJETIVO GERAL

Analisar as especificidades educacionais formativas no contexto da

diversidade social, econômica, política e cultural.

138

6.11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a influência dos fatores sociais no processo de formação

humana de maneira contextualizada;

Perceber os diferentes espaços de formação humana associado às

condições de apropriação do conhecimento enquanto objeto social e

histórico que nos humaniza;

Refletir criticamente sobre a relação da educação com a desigualdade no

contexto da totalidade.

6.12 CONTEÚDOS

Pluralidade Cultural/ diversidade;

Conceitos de cultura e pluralidade;

Elementos culturais e processo formativo;

As diversidades e o processo educacional: educação infantil, ensino

fundamental (séries iniciais), educação de jovens e adultos, educação

especial;

Cultura, diversidade e os desafios do desenvolvimento humano;

Diversidade cultural e educação;

Promoção e Proteção da diversidade cultural.

Desigualdade e a educação

Definições de conceitos e elementos de associações;

Educação como processo social;

Professor e aluno como sujeitos sociais;

A escola, a cultura e o conhecimento: as relações no contexto de

desenvolvimento da educação;

A escola e a socialização do saber associado ao contexto da

desigualdade cultural;

Didática e democratização do ensino: a escolarização e as lutas

democráticas; o fracasso escolar; a tarefa da escola pública; o

compromisso social, ético e político do profissional da educação.

139

Educação no contexto da diversidade

A educação nos diferentes espaços: APAES, EJA, escola de campo,

assentamentos, indígenas. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena;

A escola e a diversidade: aspectos formativos;

Ser professor / educador diante do contexto diversificado: desafios e

possibilidades;

Educação, educação especial e formação de professores;

Os saberes necessários ao corpo docente frente à diversidade;

As práticas pedagógicas e o processo formativo do corpo discente;

O processo de ensino/ aprendizagem no contexto da diversidade:

elementos didáticos metodológicos;

Prática de observação e coparticipação em instituições de Educação

Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, EJA e APAE;

Desenvolvimento de projetos pedagógicos envolvendo as temáticas de

estudo como processo de intervenção social.

6.13 METODOLOGIA

Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em

grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e

síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras

dirigidas, mesa redonda, seminários, pergunta circular.

6.14 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de

sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações em ambientes

educativos) e coletivas (exposições de estudos dirigidos, debates, seminários,

produções de materiais pedagógicos). Os critérios avaliativos serão correspondentes

as práticas educativas orientadas de forma associativa os objetivos formativos da

série.

140

6.15 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS

Leituras obrigatórias

BARROS, José Márcio (org.) Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. CARVALHO, Edler Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2010. CORTELA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 12ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008. FURTADO, Júlio. Professor:vida, morte e ressurreição.Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1992.

7 VÍDEOS UTILIZADOS

Matilda;

Meu nome é rádio;

Taare sameen Par;

Como as estrelas, na Terra toda criança é especial;

O preço do desafio;

Triunfo;

Quanto vale ou é por quilo?

7.1 3º ANO

Eixo temático: Condicionantes da infância e da família no Brasil e os

fundamentos da educação infantil. Arte, brinquedos, crianças e a

educação nas diferentes instituições.

Analisar as concepções de infância no contexto social, histórico e cultural

associado ao processo de formação lúdica de maneira contextualizada e articulada a

prática cotidiana dos ambientes educativos via instrumentos didáticos

metodológicos.

141

7.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a didática como elemento que constitui a formação

docente reconhecendo sua finalidade e especificidade pedagógica.

Compreender as concepções de infância e suas interpretações no

contexto educacional de forma crítica.

Perceber as formas de estruturação familiar e sua influência no processo

de formação da criança enquanto ser humano social e histórico.

Refletir sobre a importância da formação lúdica priorizando os elementos

didáticos metodológicos.

Reconhecer as especificidades formativas do brincar, do brinquedo e das

brincadeiras no processo de desenvolvimento da criança.

Desenvolver saberes docente a partir de atividades práticas de

intervenção pedagógica no contexto educacional via processo de

observação e coparticipação.

7.4 CONTEÚDOS

A didática enquanto elemento formativo no processo de formação do

professor de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental;

Conceitos de didática;

Questões metodológicas e pedagógicas do processo de ensino e

aprendizagem;

Teorias de ensino e contexto social;

Didática enquanto reflexão sobre a prática educativa. O ensino e a teoria

produtivista. Como acontece/ características e formas de instrução;

O ensino e a aprendizagem enquanto processos no contexto social;

Aula enquanto processo de socialização do conhecimento.

Planejamento, métodos, objetivos, conteúdos, recursos;

Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da

Educação Infantil;

Concepções de infância no contexto social histórico e contemporâneo;

A escola, a educação e a infância: as práticas pedagógicas;

A proteção da infância e a assistência científica: ECA;

142

Características psicossociais da infância e da família associada ao

processo da educação no contexto brasileiro;

Formas de estruturação familiar e o processo de ensino;

A família, as suas imagens e a sociabilidade;

Artes, brinquedo, criança e a educação;

A criança e o Lúdico; Conceito de brincar, brinquedo e brincadeira; O

brincar e a aprendizagem; O brincar e a criatividade; O brincar, o

currículo e a organização; O brincar e o Progresso: Observando,

Registrando e Avaliando;

O jogo e a educação infantil;

Os elementos do processo de brincar; a brincadeira enquanto

instrumento de aprendizagem; a criança e a ludicidade: a criatividade e o

brincar. A importância do brincar;

A brincadeira de faz de conta: lugar do simbolismo, da representação e

do imaginário;

Brinquedos e brincadeiras na TV para crianças;

A educação lúdica;

Observações/coparticipações/desenvolvimento de projetos pedagógicos

em centros de Educação Infantil e escolas que ofertam series iniciais do

ensino fundamental.

7.5 METODOLOGIA

Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em

grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e

síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras

dirigidas, mesa redonda, seminários, construção de mapeamentos conceituais,

aplicação de projetos pedagógicos.

7.6 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de

sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações e co-

participações em ambientes educativos) e coletivas (exposições de estudos

dirigidos, debates, seminários, produções de materiais pedagógicos,

143

operacionalização dos projetos no contexto teórico e prático). Os critérios avaliativos

serão coerentes com a proposta das atividades desenvolvidas priorizando o alcance

dos objetivos formativos da série.

7.8 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS

Leituras obrigatórias

ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. 5ª ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2007. ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil: falar, dizer/ olhar e ver/ escutar e ouvir. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra. 1999. KRAMMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel; NUNES, Maria Fernanda e KISHIMOTO, Tizuko Morchida (organizadora). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação.13ª ed.São Paulo: Cortez ,2010.

7.9 VÍDEOS UTILIZADOS

A voz do coração;

Nenhum a menos;

Sarafina;

O amor é contagiante;

A corrente do bem;

A menina e o porquinho;

Entre os muros da escola.

7.10 4º ANO

Eixo temático: Práticas Pedagógicas.

Os alunos devem realizar atividades de observação e coparticipação com o

propósito de analisar as questões didáticas metodológicas do espaço escolar

priorizando os aspectos qualitativos do processo de ensino aprendizagem. Terão a

responsabilidade de desenvolver a prática da docência mínima durante uma semana

na Educação Infantil e uma semana no Ensino Fundamental, como regentes, a fim

de se estabelecer relações de aprendizagem no contexto da práxis formativa. As

aulas ministradas serão acompanhadas pelo professor regente, professor de Prática

144

de Formação, Coordenação de Estágio e professores do Curso Formação de

Docentes, estendendo-se também a equipe pedagógica.

7.11 OBJETIVO GERAL

Desenvolver a prática docente de forma associada às concepções teóricas

de maneira crítica e reflexiva reconhecendo as limitações e possibilidades de

mudança na educação vista como processo social e histórico.

7.12 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Operacionalizar os saberes docentes conscientemente no espaço

escolar;

Entender os elementos formativos indispensáveis a prática pedagógica

no contexto educacional;

Analisar o processo de ensino / aprendizagem no contexto do cotidiano

educacional.

Reconhecer a escola como espaço de aprendizagem docente no qual

ocorre a efetivação da profissionalização.

7.13 CONTEÚDOS

Os elementos didáticos da formação docente;

Didática como teoria da instrução e do ensino associada a prática

escolar;

O processo de ensino na escola: o estudo ativo;

Objetivos e conteúdos de ensino: processo de seleção, organização e

operacionalização associado às concepções pedagógicas;

Os métodos de ensino: classificação e princípios formativos;

A aula como forma de organização do ensino;

A relação professor aluno na sala de aula;

Planejamento escolar;

A avaliação escolar.

A prática docente;

145

Coparticipações e regências na Educação Infantil e séries iniciais do

Ensino Fundamental;

A pesquisa como elemento da formação profissional contínua;

Elaboração e aplicação de projetos pedagógicos de intervenção

educacional coerentes com as necessidades de aprendizagem dos

alunos partindo das vivencias práticas de observação e regências

associadas a estudos teóricos e construção de artigos, resumos, sínteses

de maneira interdisciplinar.

7.14 METODOLOGIA

Aulas expositivas dialógicas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas

e em grupo, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e síntese,

mapeamentos conceituais, seminários, aplicação de projetos, orientações

demonstrativas vivenciais de práticas pedagógicas.

7.15 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de

sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações,

coparticipações e regências no espaço educacional) e coletivas (exposições de

estudos dirigidos, debates, seminários). Os critérios avaliativos se firmam na

observação das potencialidades profissionais associadas aos saberes docentes,

analisando o processo de planejamento, operacionalização e avaliação das práticas

pedagógicas.

146

7.16 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS

Leituras obrigatórias

ANTUNES, Celso. Professores e Professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo. Política e Educação.5ªed. São Paulo:Cortez, 2001. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico – crítica. Campinas, SP: Autores associados, 2005. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. Educação Escolar: que prática é essa.Campinas, SP:Autores Associados, 2001.

SAVIANI, Dermeval. Histórico - Crítica – primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.

TARDIFF, Maurice. Saberes docente e formação profissional. 10ª.ed. RJ: Vozes,2010.

8 VÍDEOS UTILIZADOS

Um professor em apuros;

Ela e os caras;

O grande desafio;

David Gale;

Leões e Cordeiros;

Conrack;

O quadro negro;

Sociedade dos poetas mortos.

147

PROJETOS ESPECIAIS DESENVOLVIDOS PARALELAMENTE NO DECORRER DO CURSO

PROJETOS CURRICULARES

1º ano: Profissão professor: Sou professor porque acredito na profissão e

você?

2º ano: Ser diferente é normal;

3º ano: A arte de ensinar e aprender brincando;

4º ano: Formação docente em ação.

PROJETOS DE EXTENSÃO – EXTRACURRICULARES

1º ano: Iniciação Científica;

2º ano: LIBRAS;

3º ano: Matemática Prática e Contação de Histórias;

4º ano: Psicomotricidade;

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Carga horária: Mínimo de 10 horas anuais.

Eventos de participação: semanas acadêmicas científicas e culturais,

palestras, simpósios, seminários, comunicações e oficinas pedagógicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar; fascículo 11. 7ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. APLLE, Michael. W. Educação e poder. Tradução de Maria Cristina Monteiro Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1989. ARROYO, M.G. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. 10ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008. ARIÉS ,Plhilippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flasksman. 2ª ed.Rio de Janeiro: LTC, 1981. GUIMARÃES, Daniela. (Organizadores). Infância e educação infantil. Campinas, SP:Papirus, 1999.

148

BOMURA, Lizete Shizue e MACIEL, Alexandre Shigunov Neto (organizadores). Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004. CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 4ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008. FERLAND, Francine.O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a terapia ocupacional. São Paulo: Roca, 2006. GRAIDY, Carmem Maria e GLÁDIS Elise P. da silva Kaercher.(organizadoras). Educação infantil pra que te quero. Porto Alegre: Artmed, 2001. GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1997. GENTILI, Pablo & FRIGOTTO, Gaudêncio (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 3ª.ed.São Paulo: Cortez [Buenos Aires, Arg.2002. KUHLMANN, Junior Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação. 2010.. LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. MASETTO, Marcos. Didática: A aula como centro. São Paulo: FTD, 1994

MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. MORALES, Pedro. Relação Professor – aluno: o que é e como se faz. São Paulo: Layola, 2006. NÓVOA, A. et al. Profissão professor. 2ª ed. Porto – Portugal: Porto Editora, 1999. SILVA, Jefferson I.da. Formação do educador e educação política.São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1992. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord). Repensando a Didática. 5ª.ed. São Paulo; Papirus, 1991.

149

ANEXO X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

PLANO DE AÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO Município: PALOTINA NRE: TOLEDO Coordenadora/or: JULIANA CRISTINA KONRAD

2. JUSTIFICATIVA

Com a criação da Lei nº10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do

ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e

privadas do ensino fundamental e médio iniciou-se um processo de combate ao

racismo e valorização da cultura e superação da desigualdade social.

No ano de 2010 através da Instrução nº010/2010 SUED/SEED

implementa nas escolas públicas as Equipes Multidisciplinares constituídas por

representantes das áreas humanas, biológica, exatas, instâncias colegiadas,

agentes educacionais, pedagogos que têm como proposta pedagógica

conscientizar e mobilizar a comunidade escolar sobre a diversidade cultural,

valorização da cultura afro brasileira e indígena que ao longo do processo

histórico foi mascarada e retratada de maneira preconceituosa e estereotipada.

Este Plano de Ação busca traçar estratégias para a valorização do ser

humano, prática do respeito, combate ao preconceito, conhecimento da

pluralidade cultural e a contribuição de cada etnia na formação do povo e cultura

brasileira.

150

3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº

10.639/03 e Nº 11.645/08.

Reconhecer e combater a discriminação étnico-racial através de

práticas pedagógicas e orientação de atitudes a serem tomadas frente a

existência desses fatos.

Promover práticas pedagógicas de valorização étnico –racial com a

participação da comunidade escolar.

Subsidiar os professores na inserção dos conteúdos de História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena no Plano de Trabalho Docente em

todas as disciplinas, níveis e modalidades da educação básica.

Planejar ações e atividades para o Seminário da Consciência Negra e

conclusão das atividades do corrente ano.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Como forma de trabalho do conteúdo História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena, os professores deverão selecionar um conteúdo

estruturante conforme sua área de conhecimento e desenvolver uma prática

pedagógica a ser desenvolvida em sala de aula ou como sugestão de

atividade. Tal atividade será compartilhada com os demais professores bem

como para a comunidade escolar.

Divulgar os trabalhos realizados para a comunidade escolar.

Os trabalhos realizados pelos integrantes da Equipe Multidisciplinar serão

divulgados através de confecção e exposição de cartazes, publicações no

site do colégio, e imprensa escrita local.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra com atividades

artísticas, pedagógicas e culturais. Os alunos apresentarão para a

comunidade escolar a sua compreensão aos temas abordados.

151

5. CRONOGRAMA

6. AVALIAÇÃO

A avaliação das atividades realizadas será por acompanhamento através de

questionários EAD, pareceres do NRE e da SEED no sistema de Registro de

Atividades bem como a avaliação do grupo dos avanços, limitações e das

necessidades de ajustes para o próximo ano.

Elaboração do Plano de Ação.

Produção do Memorial Descritivo das ações realizadas.

7 REFERÊNCIAS

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1487. Acesso em 05/07/2017 https://novaescola.org.br/busca?q=consciencia+negra/africa-brasil. Acesso em 05/07/2017 SEED-PR Educando para as Relações Étnico-Raciais II/Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos. Curitiba,2008.

Juliana Cristina Konrad Assinatura da coordenadora

De acordo

Adiles Demarco Bortolozzo Assinatura da Direção

Adiles Demarco Bortolozzo

Assinatura da Presidente do Conselho Escolar