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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É fundamental diminuir a distância
entre o que se diz e o que se faz, de
tal forma que, num dado momento,
a tua fala seja a tua prática. (Paulo
Freire)
PALOTINA - PARANÁ
2018
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ...................................... 7
3 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .............................................. 9
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS ......................................... 16
5 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA ............................................................ 17
6 ATIVIDADE COMPLEMENTAR NO CONTRA TURNO ......................................... 17
7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................... 18
8 QUADRO DE PESSOAL ....................................................................................... 22
8.1 ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO .................................................................. 22
8.2 PERFIL DOS EDUCADORES - FORMAÇÃO ...................................................... 22
8.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS ........................................................................... 24
9 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS ........................................ 25
10 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................ 27
11 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES
ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS ................................................... 29
11.1 OBJETIVOS....................................................................................................... 29
11.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS ............................ 29
11.3 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO ..................................................................... 29
11.4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS ........................................................................... 30
11.5 PRINCÍPIOS ...................................................................................................... 32
12 CONCEPÇÕES .................................................................................................... 32
12.1 SOCIEDADE...................................................................................................... 32
12.2 HOMEM ............................................................................................................. 33
12.3 ESCOLA ............................................................................................................ 33
12.4 EDUCAÇÃO ...................................................................................................... 35
12.5 INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA .......................................................................... 35
12.6 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................. 36
12.7 TECNOLOGIA ................................................................................................... 37
12.8 TRABALHO ....................................................................................................... 37
12.9 CONHECIMENTO ............................................................................................. 38
3
12.10 ENSINO APRENDIZAGEM.............................................................................. 38
12.11 EDUCAÇÃO ESPECIAL .................................................................................. 39
13 CURRÍCULO ........................................................................................................ 40
13.1 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO .................................................................. 40
13.2 CURRÍCULO PARA ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 41
13.3 CURRÍCULO PARA ENSINO MÉDIO REGULAR .............................................. 42
13.4 CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ............................................... 42
14 MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................... 43
14.1 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO ............................................. 43
14.2 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2016 ......................... 44
14.2.1 TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO – MATRIZ 2010 ................... 45
14.3 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE ....................................... 46
14.4 TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS – SUBSEQUENTE .............................. 47
14.5 FORMAÇÃO DE DOCENTES - INTEGRADO .................................................... 48
14.6 ENSINO MÉDIO ................................................................................................ 49
14.7 ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................. 50
15 DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ................................................................... 51
15.1 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01) ...................................................... 51
15.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (LEI Nº
11.645/08 E 10.639/03) ............................................................................................. 51
15.3 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08) ............................................................................... 52
15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS (LEI Nº 11.343/06) ................ 52
15.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI FEDERAL Nº 9795/99, DEC.4201/02; LEI
ESTADUAL N°17.505/13) .......................................................................................... 52
15.6 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL (DEC.1.143/99 PORT.N°413/02) ............ 52
15.7 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
(LEI Nº 11.525/07) ..................................................................................................... 53
15.8 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI FEDERAL Nº 11.525/07) .. 53
15.9 DIREITOS HUMANOS – PNEDH3 (DECRETO 7037/2009) .............................. 54
15.10 PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012) ....................... 54
15.11 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS (LE 18.447/2015) . 55
15.12 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO
IDOSO (LE 17.858/2013) ........................................................................................... 55
15.13 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009) ....................... 56
4
15.14 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF
9.503/97) ................................................................................................................... 57
16 AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E REGISTROS) ......................... 58
16.1 REGISTRO DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 60
16.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ....................................................................... 62
16.3 CONSELHO DE CLASSE .................................................................................. 63
16.4 PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO,
ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................... 65
16.4.1 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO ......................................................... 65
16.4.2 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO .................................................... 66
16.4.3 DO PROCESSO DE PROMOÇÃO ................................................................. 67
16.5.4 DO PROCESSO DA ADAPTAÇÃO ................................................................ 68
16.5.5 DO PROCESSO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................ 68
16.6 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA ............................................................. 69
16.7 PROGRESSÃO PARCIAL ................................................................................. 70
17 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................... 70
17.1 CONSELHO ESCOLAR ..................................................................................... 70
17.2 DO CONSELHO DE CLASSE ............................................................................ 70
17.3 A.P.M.F .............................................................................................................. 73
17.4 GRÊMIO ESTUDANTIL ..................................................................................... 73
18 ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO
(DO 9º PARA O 1º) ................................................................................................... 73
19 PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ................................. 74
20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ........................... 75
21 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E
COMUNIDADE .......................................................................................................... 76
21.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ........................................................................... 77
21.2 PROGRAMA DE COMBATE À EVASÃO ESCOLAR ......................................... 78
22 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................. 79
23 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL .................................................... 79
24 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL .......................................................... 80
25 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 80
26 PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ......................... 81
27 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...................................................... 82
5
28 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO ............................................ 84
28.1 PAS - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO ............................................. 84
28.2 PROJETO CRIANÇA FELIZ .............................................................................. 84
28.3 PROJETO FAZENDO ESCOLA ......................................................................... 84
29 PROGRAMAS ADERIDOS PELA INSTITUIÇÃO OFERECIDOS PELA
MANTENEDORA ...................................................................................................... 84
29.1 SALA DE APOIO ................................................................................................ 84
29.2 CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .......................... 85
29.3 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR ................................................................... 85
29.3.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 86
29.4 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM
CONTRATURNO....................................................................................................... 86
30 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO (METAS) ........................................................ 88
30.1 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 – ANEXO I .............................................. 88
31 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................................. 89
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO ........................................................................ 90
32 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 104
ANEXO I - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017................................................. 106
ANEXO II - ATA DE APROVAÇÃO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR 2017 .... 114
ANEXO III – PROJETO EDUCACIONAL FAZENDO ESCOLA ............................. 115
ANEXO IV - PROJETO CRIANÇA FELIZ ............................................................... 117
ANEXO V - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO – PAS ............................ 119
ANEXO VI - PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
................................................................................................................................ 124
ANEXO VII - PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR ................................... 127
ANEXO VIII – ROTA DE FUGA .............................................................................. 129
ANEXO IX – PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO ............................................ 130
ANEXO X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ....................... 149
6
1 INTRODUÇÃO
Considerando que cada instituição educacional é caracterizada por um
histórico próprio e peculiar que a constrói e fundamenta suas práticas educacionais,
com o objetivo de se obter uma melhor qualidade, é necessário que haja uma
construção coletiva de seu Projeto Político Pedagógico, que retrate as necessidades
e anseios da comunidade escolar.
A escola não tem por propósito apenas indicar os rumos do processo de
educacional, mas associar esses ao contexto social, considerando que tipo de
homem deseja formar e para que tipo de sociedade, a fim de reconhecer o processo
formativo do conhecimento enquanto instrumento de humanização.
Ao longo da história, pode-se perceber que a escolarização universal
obrigatória, característica das sociedades modernas, não ocorreu por acaso, mas
que foi impulsionada pelos fatores sociais, tanto políticos, como culturais e
econômicos. Para ser cidadão e trabalhador produtivo é imprescindível o ingresso na
cultura letrada, por isso entende-se que a escola como instituição, que de forma
sistemática e intencional, deve oferecer o acesso a saberes historicamente
construídos pela humanidade, exigidos e clamados pela sociedade moderna. Nesse
contexto a educação escolarizada passa a ser a forma principal e dominante de
educação, apesar de existir outras formas difusas e sistemáticas de se transmitir o
conhecimento.
Reafirmando a importância da educação sistematizada, a LDB (Lei de
Diretrizes e Bases) trata fundamentalmente da educação escolar, tomando como
referência para as modalidades de ensino, no Art. 1º § 1º e 2º, disciplinando tal
educação que se desenvolve em instituições próprias vinculadas ao mundo do
trabalho e a prática social. Isso justifica a necessidade de compreender educação
como um processo social, articulado com o contexto que constitui o sujeito,
enquanto indivíduo inserido em uma sociedade caracterizada pelo modo de ser,
pensar e agir de forma particular e significativamente dotada de saberes históricos.
Neste desafio de universalizar a educação e construir um sistema que
garanta a todos uma educação com o mesmo padrão de qualidade, se estabelece
como objetivo, fundamentar as políticas e diretrizes para construir uma escola
7
cidadã, sem pretensão de apresentar uma proposta acabada, mas um ponto de
partida para o rumo à aprendizagem e plena democracia, que possibilite formação
integral do aluno e exercício pleno de cidadania.
Como propósito educativo faz-se necessário conhecer bem as leis que nos
norteiam discutir, acompanhar e socializar tudo que for apresentado pelo CNE
(Conselho Nacional de Educação) e com isso, contribuir para melhor
desenvolvimento do trabalho em prol de uma educação autêntica, transparente e
democrática, pautada na participação coletiva de todos os envolvidos com o
processo educacional.
Ocorreram muitos encontros, estudos, análises com professores, pais e
alunos, bem como realização de pesquisas, posteriormente trabalhadas e
assembleias para tomar decisões, resultando no trabalho escrito ora apresentado.
Para que a escola possa de fato dar conta de sua função social, é
necessário que a equipe pedagógica trace caminhos paralelos, com os mesmos
objetivos, a fim de se construir uma relação recíproca e compromissada com a
qualidade da educação, considerando como referência o processo de ensino-
aprendizagem, sem deixar de considerar os fatores que norteiam e influenciam tal
processo.
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
Endereço: Rua General Rondon, nº 797 – Centro
Município: Palotina – Paraná
CEP: 85950-000
Caixa Postal: 192
Fone / Fax: (44) 3649-6060/ (44) 3649-9654 / (44) 3649-1585
Site: www.potsantoagostinho.seed.pr.gov.br
E-mail: [email protected] /
Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação
Núcleo Regional de Educação: Toledo
8
Localização do Colégio: Urbano
Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde, Noite.
Resolução de Autorização das modalidades ofertadas
Renovação de Funcionamento:
Técnico em Administração Integrado:
Resolução de Autorização nº 628 21/03/2006
Renovação de Funcionamento nº 5863 08/01/2014
Técnico em Informática Integrado:
Resolução de Autorização nº 896 04/04/2006
Renovação de Funcionamento nº 379 25/02/2014
Formação de Docentes:
Resolução de Autorização nº 4511 19/12/2007
Renovação de Funcionamento nº857 20/04/2015
Ensino Médio:
Resolução de Autorização nº 8076 26/12/1984
Renovação de Funcionamento nº 1594 23/04/2013
Ensino Fundamental:
Resolução de Autorização nº 4939 16/05/1978
Renovação de Funcionamento Res. nº 5234 12/12/2013
Técnico em Administração Subsequente:
Autorização de Funcionamento Res. nº 566 22/03/2006
Renovação de Funcionamento Res. 5771 19/10/2012
Técnico em Informática Subsequente:
Autorização de Funcionamento Res. nº 623 21/03/2006
Cessação Res. nº 5028 06/12/2016
Técnico em Recursos Humanos Subsequente:
Autorização de Funcionamento Res.nº2316 11/08/2010
Renovação de Funcionamento Res nº3744 23/11/2015
Técnico em Vendas Subsequente:
Autorização de Funcionamento Res. nº 847 27/05/2011
Reconhecimento Res. nº 3043 07/08/2013
9
3 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
As informações referentes ao nome do estabelecimento, suas origens e
significado histórico social não possuem registros sendo necessário novas
investigações. O que se tem de registro é o que se expõe abaixo:
Em três de dezembro de 1959, através do Decreto nº 26.870 foi criado um
curso normal regional (5ª a 8ª série) no Distrito Administrativo de Palotina, Município
de Guaíra, para funcionar no ano letivo de 1960. Através do Decreto nº 29.930
25/05/60, a qual se denominou Escola Normal Regional Santo Agostinho.
1960 - Professora Enoly Aparecida de Mello é designada pela Portaria
4428/60 de 07/01/60 a primeira diretora do estabelecimento.
1960 - Professora Neusa Bertoni Pinto, designada pela Portaria 112/60
de 18/02/60, foi a primeira secretária.
1961 - Professora Neusa Bertoni Pinto pela Portaria 3228 de 07/06/61 é
nomeada diretora sendo sua secretária Maria Renee Guimarães Borges.
1962 - A Escola passa a denominar-se "Escola Normal de Grau Ginasial"
pela Portaria nº 873 de 15/03/62.
1963 - Conclusão da primeira turma, que passa a atuar na educação das
crianças de Palotina.
1965 - Professora Marlene Augusta Neiss assume a secretaria pela
portaria nº 5974.
1967 - A escola se transforma em "Ginásio Estadual Santo Agostinho"
pelo Decreto nº 8128 de 22/12/67, para funcionar a partir do ano de 1968.
1968 - Pela Portaria nº 264/68 são designadas as professoras Neusa
Bertoni Pinto e Marlene Augusta Neiss para as funções de Direção e
Vice, respectivamente.
Nessa época a escola já ocupa prédio próprio e devido ao grande número de
alunos houve necessidade de construir um prédio com maior número de salas de
aulas e outras dependências.
1971 - O prédio onde funciona atualmente, sito a Rua General Rondon,
797, foi inaugurado que contou com a presença de autoridades do
Estado, sendo prefeito na época o Senhor João Bortolozzo. Ainda em
10
1971 foi criada a extensão em Vila Maripá, pelo Decreto nº 607/71 de
20/02/71.
1973 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta de sua função para
gozar licença especial (três meses), assumindo a direção a professora
Inês Graça Gomes de Matos, conforme Resolução 101/73 de 01/03/73.
Ao retornar a professora Neusa Bertoni Pinto assume a direção auxiliar
conforme Portaria nº 2083/73.
1974 - Conforme Portaria nº 3349/74 a professora Neusa Bertoni Pinto
reassume a função de Diretor.
1977 - A professora Neusa Bertoni Pinto se afasta para nova Licença
Especial, sendo designada a professora Marlene Augusta Neiss pelo ato
nº 08/77 da Inspetoria Regional de Ensino. Ainda em 1977 pela Portaria
nº 2063/77 de 04/08/77 é afastada da função a pedido da professora
Neusa Bertoni Pinto, sendo designada pela Resolução nº 1508/77 de
11/08/77 a professora Marlene Augusta Neiss que fica até 1982.
1978 - Autorização de funcionamento do "Complexo Escolar D. Pedro II -
Ensino de 1º Grau", resultante da reorganização do Ginásio Estadual
Santo Agostinho, Grupo Escolar Joaquim Monteiro Martins Franco e
Grupo Escolar Barão do Rio Branco pelo Decreto nº 4939 D.O.E.
16/05/78, passando a denominar-se Escola Santo Agostinho - Ensino de
1º Grau.
1980 - Criação dos cursos de 2º grau habilitações: Básico em Comércio e
Magistério e denominação “Escola Ginasial Santo Agostinho” sendo a
formatura da 1ª turma em 1982.
1981 - Reconhecimento do Curso de 1º Grau, pela Resolução nº 3750/81
D.O.E. 22/01/82.
1982 - Autorização de funcionamento das habilitações Plena Magistério e
Básica em Comercio pela Resolução nº 2783/82 D.O.E. 22/11/82.
1983 - A professora Angela Dorilde Fontana é designada pela Resolução
nº 482/83 de 24/02/83 para exercer o cargo de diretora e o professor
Delso Natal Dotta pela mesma resolução diretor auxiliar (1º semestre).
1983 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau com habilitações: Plena
Magistério e Básica em Comércio pela Resolução nº 849/83
DOE15/04/83.
11
1984 - A professora Norma Capeletti foi escolhida por consulta popular e
designada diretora e para exercer a direção auxiliar o professor João
Capeletti pela Resolução nº 543/84 de 02/02/84 e a professora Angela
Dorilde Fontana a secretária.
1984 - Criação do Curso Propedêutico (antigo científico) com autorização
de funcionamento pela Resolução 8.076/84 de 06/12/84 (baseada na Lei
7.044/82)
1985 - Cessação gradativa das atividades escolares da habilitação.
Básica em Comércio pela Resolução nº 8424/84 de 20/12/84.
1986 - O professor Márcio José da Silva é eleito e designado pela
Resolução nº 5.578/85, e os professores Júlio César Machado e Maria
Cecília Ângelo da Silva são designados para exercerem os cargos de
direção auxiliar e Secretaria respectivamente.
1986 - Reconhecimento do Curso de 2º Grau Regular Propedêutico pela
Resolução nº. 4122/86 DOE 06/10/86.
1987 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em
Contabilidade pela Resolução nº. 99/87 de 13/01/87.
1988 - A professora Noeli D. Freitag Sendtko é eleita de forma direta e
designada pela Resolução 4874/87 de 23/12/87, as professoras Marlene
Augusta Neiss e Maria Cristina Clivatti Brandt são designadas para
exercerem as funções de Direção Auxiliar e Secretária respectivamente.
1989 - Pela Portaria nº. 165/89 é designada a professora Rosilma
Goreski Ferreira para cargo de Diretora.
1990 - Através de eleição para diretores assume pela Resolução 3484/89
o professor Lucio Pedro Welter e a professora Tereza Y. K. Pertussatti
pela portaria 0056/90.
1990 - Reconhecimento da habilitação Técnico em Contabilidade pela
Resolução nº. 3018/90 DOE 31/10/90.
1992 - Foi prorrogado o mandato de Diretor o professor Lúcio Pedro
Welter é mantido na direção. A professora Tereza Y. K. Pertussatti deixa
o cargo de vice-diretora em seu lugar assume a professora Odete
Ferreira de Andrade Silva, designada pela portaria 3871 de 20/10/92.
1993 - O professor Lucio Pedro Welter é mantido diretor, indicado pelo
Conselho Escolar e nomeado pela Resolução nº 3918 de 30/07/93, bem
12
como a Professora Odete Ferreira de Andrade Silva como vice-diretora
permanecendo até 1995.
1995 - A Auxiliar administrativo Rosimeli Goulart assume a secretaria
através da Portaria nº 0227/96 até dezembro de 1996.
1995 - Autorizado o funcionamento da habilitação Técnico em
Processamentos de Dados, através da Resolução nº 3270 16/08/1995,
D.O.E. 01/09/1995.
1996 - Através de eleição para diretores assume a direção pela
Resolução nº. 4351/97 a professora Eleci Schröder Donin e as
professoras Odete Ferreira de Andrade Silva e Rejane Regina Bertoli
através da Portaria nº. 01004/97, a partir janeiro de 1997 a professora
Adiles Demarco Bortolozzo assume a vice direção pela Portaria nº.
01004/97 em substituição a professora Rejane Regina Bertoli, no ano de
1997, o professor Valmir Martines assume a função de secretário pela
portaria nº. 230/97.
1997 - Cessação definitiva do Curso de Habilitação Técnico em
Processamento de Dados, pela Resolução nº. 4205, 11/12/1997, D.O.E.
09/01/1998.
1997 – Cessação definitiva do Curso de Habilitação em Magistério,
através da Resolução nº. 4497 30/12/97, D.O.E. 27/01/98
1998 – Através de eleição direta para diretores permanecem na função
de Diretora a professora Eleci Schröder Donin, Diretoras Auxiliares
professoras Adiles Demarco Bortolozzo e Odete Ferreira de Andrade
Silva.
1998 - Autorizado o funcionamento do curso de Técnico em Gestão,
através da Resolução nº. 4312, D.O.E. 08/12/1998.
1999 – Autorizado o funcionamento do Curso de Técnico em Vendas,
através da Resolução nº. 2881, D.O.E. 30/07/99.
2001 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o
professor Edelar Bulegon, Diretor Auxiliar professor Luis Roberto Saraiva
Santos, através da Resolução nº. 3069/01 e pela Portaria nº. 74/01 Elisa
Regina Giombelli Mariani assume a Secretaria, a partir de 2003 através
da Portaria nº. 00771/03, a Professora Olenia Terezinha Rinaldi assume
a secretaria.
13
2001 – Reconhecimento do Curso Técnico em Gestão, Resolução nº.
1146/01 D.O.E 04/06/2001.
2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso de Técnico em
Informática - Área Profissional: Informática, através da Resolução nº.
2880/02, D.O.E. 06/09/2002, parecer 0484/002-CEE. (Modular)
2002 - Autoriza e Reconhece o funcionamento do Curso Técnico em
Gestão Empreendedora, através da Resolução nº. 2880 de 06/09/2002,
parecer 0484/2002 – CEE. (Modular)
2004 - Através de eleição para diretores assume a função de Diretor o
professor Juarez Moisés Mariani, Diretora Auxiliar professora Miriam
Regina Baratto Nardi, através da Resolução nº. 4.254/03 e pela portaria
nº. 00119/04 Elisa Regina Giombelli Mariani assume a secretaria, a partir
de 01 de dezembro de 2004, através da Portaria nº. 01198/04, Sonia
Maria Joaquim Cardoso assume a secretaria.
2004 - Autorização Curso Técnico em Informática – Suporte e
Manutenção – Área Profissional: Informática, Subsequente ao Ensino
Médio, - Resolução nº. 623/06, D.O.E. 21/03/2006
2004 - Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática –
Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática Subsequente ao
Ensino Médio, – Resolução nº. 1271/08, D.O.E. 18/06/2008
2004 - Reconhece para fins de Cessação o Curso Técnico em Vendas
– Modular Resolução nº. 2521/04 D.O.E. 17/09/2004
2005 - Cessação Curso Técnico em Vendas Modular – Resolução nº.
653, D.O.E. 18/03/2005
2006 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés
Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete
Ferreira de Andrade, nomeados através da Resolução nº. 58/06 DOE
12/01/2006. Permanecendo como secretária Sonia Maria Joaquim
Cardoso, através da portaria 202/06 de 10/03/2006. Pela portaria 232/08
D.O.E 24/03/08 assume a secretaria Sandra Maria Gavião.
2006 - Autorização de Funcionamento Curso Técnico em Administração:
Área Profissional – Gestão - Subsequente – Resolução nº. 566/06,
D.O.E. 22/03/2006.
14
2006 - Autorização do Curso Técnico em Informática – Área Profissional:
Informática, Integrado ao Ensino Médio – Resolução nº 896, D.O.E.
04/04/2006.
2006 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em Vendas,
através da Resolução nº. 3347, D.O.E. 25/08/2006.
2006 - Convalidação Curso Técnico em Vendas Subsequente,
Resolução nº. 3347, D.O.E 25/08/2006.
2006 - Autorização o Funcionamento do Curso Técnico em
Administração – Área Profissional: Gestão, Integrado ao Ensino Médio,
Resolução nº. 628/06, D.O.E. 21/03/2006.
2006 - Autorização de Funcionamento do Curso Técnico em
Informática – Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática,
Subsequente ao Ensino Médio, Resolução nº. 623/06 D.O.E. 21/03/2006.
2007 – Autorização de Funcionamento de Sala de Recurso, Resolução
nº 5759/07, D.O.E. 25/01/2007.
2007 - Reconhece e Convalida Curso Técnico em Administração: Área
Profissional – Gestão – Subsequente, Resolução nº. 3298/07, D.O.E.
12/09/2007.
2007 - Autorização de Funcionamento do Curso Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, Modalidade Normal, Nível Médio (Destinado a Egressos do
Ensino Fundamental ou Equivalente) – Resolução nº. 4511 D.O E.
19/12/2007.
2007 - Reconhece e Convalida do Curso Técnico em Administração –
Área Profissional: Gestão Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº
3318/07 D.O.E. 13/09/2007
2008 - Reconhece e Convalida o Curso de Técnico em Informática –
Suporte e Manutenção – Área Profissional: Informática, Subsequente,
Resolução nº. 1271/08 D.O.E. 18/06/2008
2008 - Reconhece e Convalida o Curso Técnico em Informática – Área
Profissional: Integrado ao Ensino Médio, Resolução nº. 166/08 D.O.E
28/01/2008.
2008 - Cessação Definitiva do Curso Técnico em Gestão - Modular –
Resolução nº. 3502/08, D.O.E. 10/10/2008
15
2008 - Cessação Definitiva do Curso Técnico em Informática – Modular,
Resolução nº 3502/08, D.O.E. 10/10/2008
2008 - Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental
Resolução nº. 3063/08 D.O.E. 02/09/2008
2008 - Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio Resolução nº.
3039/08 D.O.E. 02/09/2008
2008 - Recredenciamento Educação Profissional – Resolução nº. 59/08
D.O.E. 22/01/2008.
2008 – Reconhecimento do Curso Formação de Docentes da Educação
Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Normal,
Nível Médio (Destinado a Egressos do Ensino Fundamental ou
Equivalente) Protocolo nº. 7.106.255-4 de 21/08/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração –
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Subsequente ao Ensino Médio.
Protocolo nº 07.335.889-1 de 02/12/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração –
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Integrado ao Ensino Médio.
Protocolo nº 07.335.897-3 de 02/12/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática –
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, Subsequente ao Ensino
Médio. Protocolo nº 07.335.895-7 de 02/12/2008.
2008 – Reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática –
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, Integrado ao Ensino
Médio. Protocolo nº 07.335.896-5 de 02/12/2008.
2009 – Através de eleição direta foi reeleito o Professor Juarez Moisés
Mariani como Diretor, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Odete
Ferreira de Andrade, nomeados pela resolução 5909/08 D.O.E.
24/12/2008. Permanecendo como secretária Sandra Maria Gavião,
designada pela portaria 1910/08 D.O.E. 10/12/2008.
2009 - Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos
Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado ao Ensino
Médio. Protocolo nº 07.610.765-3 20/04/2009.
16
2009 - Autorização de funcionamento do curso de Técnico em Recursos
Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente ao
Ensino Médio. Protocolo nº 07.610.766-1 20/04/2009.
2012 - Deliberação n.º 03/06 aprovada em 09/06/2006 e o Parecer
407/2011- o Ensino Fundamental de nove anos é obrigatório no sistema
estadual de ensino do Estado do Paraná, com matrícula a partir dos seis
anos de idade, assegurando a todas as crianças um tempo mais longo de
convívio escolar.
2012 - Através de eleição direta foi eleita a professora Nílvia Munnavek
como Diretora, tendo como Diretoras Auxiliares a Professora Eliane Maria
Cabral Beck e Iône Regina Sgarbi nomeadas pela resolução 6012/11
DOE 06/01/12. Permanecendo como secretária Sandra Maria Gavião,
designada pela portaria 1910/08 D.O.E. 10/12/2008, e substituída pelo
secretário Adriano Frey pela portaria 543/13 DOE 15/04/2013.
2015 - A professora Nilvia Munnavek Riesenbeck é mantida diretora,
através da resolução 5390/2014 do dia 10/10/2014 bem como as
Professora Eliane Maria Cabral Beck e Ione Regina Padilha como vice-
diretoras permanecendo até 2015.
2016 - Através de eleição para diretores assume em 22/02/2016 a função
de Diretora a professora Adiles Demarco Bortolozzo, Resolução nº
741/14 do DOE 04/03/16, Diretora Auxiliar professora Diomara Salete
Rossetto, Resolução nº. 1441/16 do DOE 11/04/16, permanecendo na
função de secretário Adriano Frey, Portaria nº 543/13 – DOE 15/04/13.
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS
Ensino Fundamental (6º ao 9º ano);
O Ensino Fundamental de 9º anos no Sistema Estadual de Ensino do
Estado do Paraná foi implantado através da Deliberação nº 03/06
aprovada em 09/06/2006.
Ensino Médio (1ª a 3ª série);
Ensino Médio - Educação Profissional;
Pós Médio (Subsequente);
17
5 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA
Níveis Turmas Turnos Nº Alunos
Ensino Fundamental 9 matutino 257
Ensino Fundamental 5 vespertino 143
Ensino Médio 6 matutino 156
Ensino Médio 4 noturno 127
Integrado 4 matutino 91
Integrado 3 vespertino 36
Celem - CELEM 2 vespertino 45
Técnico em Administração – Subsequente – E.T.GN. 1 noturno 10
Técnico em Recursos Humanos – Subsequente – E.T. GN. 1 noturno 8
Formação de Docentes 1 vespertino 11
INÍCIO E TÉRMINO DOS TURNOS DE FUNCIONAMENTO
Matutino: 7 horas e 25 minutos às 11 horas e 50 minutos. Sendo 5 aulas
de 50 minutos.
Vespertino: 13 horas e 25 minutos às 17 horas e 50 minutos. Sendo 5
aulas de 50 minutos
Noturno: 18 horas e 50 minutos às 23 horas e 10 minutos. Sendo 5
aulas de 50 minutos.
6 ATIVIDADE COMPLEMENTAR NO CONTRA TURNO
Atividade Turmas Turnos Nº Alunos
Sala de Apoio 6º Ano - Matemática 1 vespertino 15
Sala de Apoio 6º Ano - Português 1 vespertino 18
Sala de Recursos 1 vespertino 21
AETE - Aula de Treinamento 1 vespertino 20
ATIVIDADE PERIÓDICA – Complementar periódica – Empreendedorismo - Vespertino
2 vespertino 74
ATIVIDADE PERIÓDICA – Complementar periódica – Empreendedorismo - Noturno
1 noturno 62
18
INÍCIO E TÉRMINO DOS TURNOS DE FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTAR:
Sala de Recursos: 13 horas e 25 minutos às 17 horas e 50 minutos – 4
turmas, duas vezes por semana.
AETE - Aula de Treinamento: 16 horas e 10 minutos às 17:50 minutos –
duas vezes por semana.
Atividade Periódica – Empreendedorismo vespertino: 13 horas e 25
minutos às 17 horas – duas vezes por semana.
Atividade Periódica Empreendedorismo noturno: 18 horas e 50
minutos às 20 horas e 30 minutos – duas vezes por semana.
7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um
número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir
essa função a qual historicamente justifica a existência da escola pública,
intensificou-se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino
básico no projeto de sociedade que se quer para o país.
O Colégio Estadual Santo Agostinho está situado no centro da cidade.
A população é, em geral, de classe média-baixa.
A comunidade que frequenta o Colégio Estadual Santo Agostinho é
composta por famílias que ganha em sua maioria (61%) de 3 a 5 salários e (27%)
ganha entre 1 a 3 salários, formada em média por 4 pessoas, sendo que apenas
duas trabalham em ramos diversos da área terciária. Quanto à formação escolar, a
maioria dos pais não tem o Ensino Fundamental completo, sendo que uma minoria
tem o ensino médio ou superior, embora se observe, pelos questionários aplicados,
que os pais (homens) têm, na sua maioria, o Ensino Médio Completo e as mães têm
na sua maioria o Ensino Fundamental completo, apresentando 27% e 26% com
Ensino Médio Incompleto.
Mais da metade dos pais entrevistados possui eletrodomésticos básicos de
casa como TV, máquina de lavar, geladeira, aparelho de som e celular. Também a
maioria possui casa própria e carro. Quanto ao aspecto lazer, apesar de uma
19
variedade de opções citadas, a televisão ocupa o primeiro lugar pela maioria, sendo
que boa parte dos pais também trabalham nas horas vagas.
Quanto à questão da participação da vida escolar dos filhos, a maioria diz
que exige horário de estudos em casa, olha os materiais e participa das reuniões.
Em contrapartida, na questão colaboração com o Estabelecimento, quase a metade
dos entrevistados não explicou como participa, e dos que responderam houve uma
variedade de respostas indo desde a justificativa “na medida em que a escola pede
colaboração” e “não colabora”.
Quanto aos princípios defendidos pelas famílias, a honestidade, respeito e
religiosidade foram os mais citados. Também em sua maioria, os pais julgam que
educar envolve dar limites.
Com relação ao estudo, de forma unânime, os pais consideram importante,
justificando que “é preciso conhecimento para viver melhor”, “ser alguém na vida”,
entre outros. Devido a isso buscaram o Colégio por considerar boa a qualidade do
ensino e também boa parte já estudou no estabelecimento e depositam sua
confiança no trabalho dos professores.
Quanto aos problemas os pais ressaltam que há problemas de segurança,
violência e drogas e que é preciso investir em segurança, e impedir manifestações
de violência e consumo de drogas e álcool.
De maneira geral, podemos verificar que os pais procuram educar seus
filhos, e a escola representa o local de acesso proporcionando formação que, nas
suas expectativas, preparam seus filhos para um futuro melhor, embora a escola
apresente problemas que precisam ser resolvidos.
O Estabelecimento atende atualmente 1.090 alunos em três períodos.
Provenientes de classe média - baixa, sendo que a maioria só estuda. No período
noturno, a maioria trabalha e estuda, sendo que as profissões são em sua maioria
do setor terciário.
A maioria dos alunos optou em estudar no Colégio, devido à proximidade da
residência, boa qualidade do ensino propagada e porque esperam uma boa
formação.
Para grande parte dos alunos, o Colégio não está conseguindo atender às
suas expectativas e justificam que os professores não estão conseguindo trabalhar
com eficiência devido a vários problemas como: indisciplina, conversas que
20
atrapalham e os mesmos não deixam os professores desenvolverem seu trabalho
em sala de aula.
Nesse sentido, a escola incentiva a prática pedagógica fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de
avaliação que permitam aos professores e estudantes a conscientização de serem
cidadãos capazes e participativos de uma sociedade transformadora e
emancipadora.
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de
socialização do conhecimento, pois essa é a função da instituição escolar, tais
conhecimentos contribuem para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicos presentes nas estruturas da sociedade contemporânea. Um projeto
educativo, nessa direção, precisa atender igualmente os sujeitos, seja qual for sua
condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural. Uma educação
que garanta qualidade de ensino e acesso a cidadania e a democracia, tem sido
proposta pela Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), quanto pela
Constituição Federal do Brasil (1988).
Um dos grandes desafios da atualidade é educar para a cidadania e o que
tem centralizado as discussões sobre os valores inerentes a essa formação. O
cotidiano escolar tem sido marcado por todo tipo de atitudes chamadas de violentas,
e o compromisso escolar é trabalhar pedagogicamente conforme as propostas do
plano Estadual de Enfrentamento à Violência.
Outro desafio a ser superado é a educação inclusiva que é prática recente
no processo de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que
visam à aceitação das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada
pessoa, a aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da
diversidade humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer, de forma livre e
autônoma que cada um possa reconhecer nos demais a mesma esfera de direito
que exige para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios
diferentes do convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de
cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio
da cooperação.
21
Diante disso a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED)
implantou a Sala de Recursos Multifuncional dentro da política de Educação
Especial e Educação Inclusiva.
A SEED vem promovendo ações e eventos de capacitação aos professores
que atuam no Ensino Fundamental – anos finais, bem como aos diretores e às
equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os
objetivos da Sala de Recurso e Apoio, promovendo discussões sobre quais devem
ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que
ingressam no sexto ano com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de
atividades diferenciadas e significativas oferecidas, superar essas dificuldades e
acompanhar seus colegas, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade
da educação ofertada pela rede pública.
A análise articulada dos conceitos baseia-se na compreensão da escola
como sendo uma organização normativa, com função de assegurar uma educação
de qualidade, via processo consciente de assimilação do conhecimento
historicamente produzido pela humanidade, reconhecendo o aluno como parte deste
contexto e por assim ser produtor de saber. Existem algumas limitações conceituais
e práticas que dificultam o desenvolvimento de um trabalho pedagógico coerente
com os objetivos desejados, pois a escola como instituição social, sofre influências
do meio e estabelece relações de poder, que mesmo sob princípios democráticos,
não atinge o que se considera ideal, pois os elementos que as constituem são de
caráter objetivo e subjetivo, o que torna as ações complexas.
O entendimento da real função da escola passa pela compreensão da
totalidade, voltada às questões sociais, econômicas, raciais e ambientais que
englobam os desafios educacionais contemporâneos. A construção do Projeto
Político Pedagógico da escola pública pressupõe a busca de referenciais teóricos
que fundamentem as discussões, numa perspectiva histórica, instrumentalizando os
profissionais a agirem diante de situações concretas do cotidiano escolar, tais como
a questão da violência, do preconceito de raça e gênero, do uso de drogas e
conflitos familiares, bem como a presença do bullying em relação ao gênero ou
classe social. Unidas todas as instâncias colegiadas podem minimizar ou até mesmo
erradicar essas formas de preconceito no nosso cotidiano escolar.
22
8 QUADRO DE PESSOAL
8.1 ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
A equipe técnico pedagógica é composta por: Diretor, Diretor Auxiliar,
Professor Pedagogo atuando no Ensino Fundamental e Ensino Médio,
Coordenadores de Cursos atuando com a Educação Profissional.
NOME Função Vínculo Formação
Adiles Demarco Bortolozzo Direção QPM Geografia
Diomara Salete Rossetto Direção Auxiliar QPM Português e Inglês
Ediana Maria Noatto Beladelli Coordenação QPM Pedagogia
Fabiano Both Coordenação PSS Ens. Técnico
Franciele Celant Giombelli Coordenação QPM Ens. Técnico
Juliana Cristina Konrad de Sousa Pedagoga QPM Pedagogia
Lauri Aparecida Vanelli Pedagoga QPM Pedagogia
Leila Cristina Lorenson Elert Coordenação QPM Ens. Técnico
Márcia Regina Vendrúscolo Kaiber Pedagoga QPM Pedagogia
Nilvia Munnavek Pedagoga QPM Pedagogia
Telma Maria Galindo da Silva Fedrizzi Pedagoga PSS Pedagogia
8.2 PERFIL DOS EDUCADORES - FORMAÇÃO
NOME Função Vínculo Formação
Alda Fontoura Rossetto Professora QPM Física
Alexandro Íris Lopes Professor QPM Ens. Técnico
Alice Mara Silveira Professora PSS Arte
André Gustavo Ubinski Professor QPM História/Ens.Relig
Andreia Ribeiro Sardanha Professora QPM Inglês
Carla Solange Schwengber Gomes Professora QPM Português
Carlos Alexandre da Silva Professora PSS Biologia
Carlos Cezar Camilotto Professor PSS Ens. Técnico
Cristiane Maria Pereira Professora QPM Química
Cristina Cremoneze Professora QPM História/Ens.Relig
Daniela Bierhals Brenner Professora QPM Matemática
Daniele Schons Professora PSS Sociologia
Diani Cristina Goergen Biazussi Professora QPM Matemática
Diva Ines Kliemann Professora PSS Matemática
Doroteia Pozzatti Welter Professora QPM História
23
Ediana Maria Noatto Beladelli Professora QPM Form. Docentes
Ednei José de Oliveira Professor QPM PAC
Edson Yabushita Professor QPM Ens. Técnico
Elisabeth Galindo Arantes Silva Professora QPM Inglês
Elisangela Cantú De Zan Professora QPM História
Everton Soares de Sousa Barroso Professor PSS Ens. Técnico
Fabiano Both Professor PSS Ens. Técnico
Fernando Pedro de Souza Professor PSS Ens. Técnico
Franciele Celant Giombelli Professora QPM Ens. Técnico
Genoir Santo Zanella Professor QPM Matemática
Ione Regina Padilha Sgarbi Professora QPM Geografia
Ivana Volpini Lopes Professora QPM CELEM/ Espanhol
Ivoni Rodrigues Milanesi Professora QPM História
Jandir Ramalho dos Santos Professor PSS Inglês
Janete Jung Professora QPM Português
Jaqueline Gorisch Wilkomm Fruet Professora QPM Geografia
Jaqueline Roque Alonso Professora PSS Português
Jaziel Cleiton Rautenberg Professor QPM Filosofia
Jéssica Maria Sigolo Professora PSS Matemática
Jorge Rafael Bach Professor QPM Ed. Física
Jovilde Antonia Patel Professora QPM Ed. Física
Juarez Moisés Mariani Professor QPM Readaptado
Laurien Romão Freitas Professora PSS Sociologia
Leandra Bevilaqua Trevisan Professora QPM Química
Leila Cristina Lorenson Elert Professora QPM Ens. Técnico
Lidiane Pardinho de Oliveira Professora QPM Geografia
Lucinda Rodrigues da Silva Freier Professora QPM Matemática
Luzia Gontareck Professora PSS Biologia
Luzia Salete Rizzo Maschio Professora QPM História
Maiara Seibert Professora PSS Form. Docentes
Maicon Rafael Romais Professor QPM Ens. Técnico
Mara Cristina Rodrigues Professora PSS Inglês
Márcia Von Muehlen Testa Professora QPM Português
Marcos Rodrigues da Silva Professor PSS Ens. Técnico
Maria Aparecida Santos Professora QPM Ciências
Mariana Daniele Alves Professora QPM Inglês
Marinês Vendrúscolo Delai Professora QPM Matemática
Maristela Montanha Professora PSS Ciências
Mirian Baratto Nardi Professora QPM Biologia
24
Misael Rocha da Silva Professor PSS Ens. Técnico
Mônica Alaides Borchert Kuhl Professora QPM Química
Nayla Morales Bonani Professora PSS Ciências
Neida Bordignon Lang Professora QPM Biologia
Odete Ferreira de Andrade Professora QPM Ciências/Matemática
Paula Cristina Capelette Professora PSS Sociologia
Paulo Sergio Rodrigues Professor PSS Filosofia/ Ens. Relig.
Queren Quétsia Tomazini Professora QPM Arte
Renati Pedron Professora QPM Geografia
Rodrigo Lopes Figueiredo Professor QPM Filosofia
Rosana Ferreira Terra Professora QPM Português
Rosangela Aparecida Neves de Andrade Professora PSS Português/ Inglês
Rosilei Paula Bortolozzo Silva Professora QPM Sala de Recursos
Sandra Ongaratto Professora QPM Biologia
Sara Basso Professora QPM Português
Sérgio Roberto Gomes Viterbo Professor PSS Arte
Silvio Ezequiel Martin Professor QPM Ed. Física
Simony Varella Martins Professora PSS Ens. Técnico
Solange Vilani Chiella Professora QPM Português
Tânia Cleonice Sornberger Kuhn Professora PSS Português
Tânia Regina Hendges Gomes Professora QPM Ed. Física
Tatiane Yumiko Guimarães Professora PSS Ens. Técnico
Valdeci José Pestana Professor QPM Filosofia
Valdevir Bergamini Professor QPM Matemática
Valéria Ribeiro Bortoloso Professora QPM Matemática
Valmir Martines Professor QPM Ens. Técnico
Vanda Mari Manfrin Catharino Professora PSS Português
Vanessa Mota Kehrig Professora PSS Português
Zeneide Fátima da Silva Professora PSS Biologia
8.3 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS
A Equipe de Agente Educacional I é composta por 13 funcionários.
A Equipe de Agente Educacional II é composta por 6 funcionários.
Adriano José Frey Agente Educ. II QFEB
Arlete Fraqueta Agente Educ. I PSS
Cristiane Agostini Agente Educ. I PSS
Ivanete Aparecida Tessari Balena Agente Educ. II QFEB
25
José Wagner Agente Educ. I PNAD
Lidiane Ribeiro de Sordi Agente Educ. II QFEB
Marcelo Lisboa Santiago Agente Educ. II QFEB
Maria Salete Furlan Agente Educ. I PSS
Marlene Spohn Agente Educ. II QFEB
Nilvana Moreira Costa Agente Educ. I PSS
Oscar Justino Ferreira Agente Educ. I PSS
Patricia Ramalho da Silva Agente Educ. I PSS
Rosa da Silva Testi Agente Educ. I PSS
Rosane Zanella Agente Educ. II QFEB
Solange Dias Barbosa Agente Educ. I PSS
Solange Laurindo da Silva Agente Educ. I QFEB
Sueli Lupatini Agente Educ. II QFEB
Sueli Maria Rosa Agente Educ. I QFEB
Viviane Nascimento Tiedt Agente Educ. I PSS
Wellison Junior Boscarioli Agente Educ. I PSS
9 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
O Colégio Estadual Santo Agostinho - Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal, está situado a Rua General Rondon, nº 797, no Centro da
Cidade de Palotina - PR - extremo oeste paranaense e suas dependências ocupam
uma área de 10.000m2, sendo esta toda murada. Em 2008 o prédio passou por
reforma geral em sua estrutura física recebendo as necessárias para atendimento e
acesso dos alunos de inclusão, construído na sua quase totalidade em alvenaria,
hoje se encontra em ótimo estado de conservação.
Sala para Equipe Pedagógica;
Sala de professores, utilizada também para o cumprimento da hora
atividade
Sala de armários com compartimento individual;
Sala utilizada para arquivo inativo;
Sala destinada a hora atividade;
Sala de coordenação;
26
Sala do Documentador Escolar;
Sala para guardar materiais de Educação Física, e com espaço
adequado para o trabalho dos professores da área;
6 conjuntos de banheiros (3 masculinos e 3 femininos);
02 conjuntos de banheiros equipados com chuveiros;
Área coberta com palco utilizado para apresentações, comemorações e
refeitório em anexo cozinha, cantina;
Duas quadras de esportes, sendo uma coberta;
Sala de Recurso Multifuncional;
Sala Multiuso com 83 m², 40 cadeiras, com equipamento multimídia;
04 bebedouros com refrigeração;
01 almoxarifado com 16m², sendo utilizado como laboratório de
Informática;
01 quadra de spiribol;
No pátio encontra-se uma casa de alvenaria que serve de residência
para o permissionário;
Sala Emergencial, construída em madeira com 48m², hoje utilizada como
Brinquedoteca;
A estrutura do colégio conta com 19 salas de aula equipadas com quadro
branco, ventiladores, ar condicionado, cortinas, TVs Pen-drive, carteiras e cadeiras.
As instalações sanitárias satisfazem as exigências de demanda.
A Biblioteca é um espaço de conhecimento, que necessita de normas e
regras para um bom funcionamento, que podem ser discutidos com o funcionário
responsável pela biblioteca e com o Conselho Escolar. O funcionário da biblioteca,
atuando em conjunto com o professor, torna-se um parceiro na construção do
conhecimento dos alunos. Este trabalho conjunto aliado a uma forma dinâmica de
encaminhamento de pesquisa escolar poderá contribuir significativamente no
processo de ensino-aprendizagem. A biblioteca funciona em três períodos, em uma
sala de 100m², possuindo um acervo em torno de 16.341, obras, com dois
funcionários atendendo em horário integral, favorecendo o acesso dos alunos para o
uso ativo do material.
Uma sala com 60m², com espaço e materiais para atender até 35 alunos, o
laboratório de química, física, biologia e ciências do colégio. O laboratório também
conta com seu próprio almoxarifado, um espaço específico para o armazenamento
27
do material químico, vidrarias, equipamentos e também de uma coleção de 40
mapas das diversas áreas das ciências. No ambiente de atendimento aos alunos, há
três bancadas, com 25 cadeiras estofadas e 10 banquetas, além de um quadro
branco, uma bancada lateral e uma televisão na qual são conectados os
microscópios para melhor visualização em aulas de microscopia. Para a segurança,
o laboratório conta com uma porta adaptada como saída de emergência, chuveiro e
dois extintores de incêndio.
No ano de 1996 iniciou-se a implantação do primeiro laboratório de
informática em uma sala de 100m², pelo projeto PROEMI e PROINFO. Em 2006 o
Colégio foi contemplado com um laboratório de informática do projeto PARANÁ
DIGITAL que funciona em uma sala de 42m². Em 2007 recebeu mais um laboratório
de informática do PROINFO/MEC que funciona em uma sala de 20m². Atualmente o
Colégio conta com quatro laboratórios de informática com o objetivo de acompanhar
os avanços tecnológicos na educação, bem como, para subsidiar alunos e
professores na busca de conhecimento para a melhora do processo ensino-
aprendizagem.
As dependências da secretaria são adequadas para a realização das
atividades do cotidiano, entretanto sua localização no espaço do colégio gera um
desconforto em termos de segurança, levando em conta que não temos como saber
qual o interesse do visitante antes que ele adentre ao colégio. A equipe pedagógica
necessita de mais espaço físico, para atender pais e alunos, visto que é papel deste
profissional atender as especificidades de seus educandos. Além disso, os recursos
tecnológicos tais como computadores estão defasados e insuficientes para a
demanda do colégio.
10 RESULTADOS EDUCACIONAIS
“Os evadidos da escola são também os excluídos sociais e é impossível entender a exclusão de forma fragmentada como a social, a econômica, a política, a escolar [...] Qualquer tipo de exclusão compromete o indivíduo no seu papel de cidadão. O ser humano é um cidadão quando tem participação integral na sociedade, quer seja na produção como esferas socioculturais [...] A exclusão social resume-se na exclusão do direito à cidadania onde quer que ela se manifeste” (BONETI, 2003, p.35).
28
Um dos grandes desafios é em relação à evasão e repetência escolar, assim
como o elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem.
Verificando os índices apresentados em 2016, que compreendem os
avanços, limites e dificuldades para efetivar e garantir a aprendizagem
apresentamos uma tabela.
Ensino/ Série Total Alunos Taxa de AprovaçãoTaxa de Reprovação Taxa de Abandono
6º ano 89 88,76% 11,23% 0,00%
7º ano 108 88,88% 11,11% 0,00%
8º ano 89 86,50% 13,49% 0,00%
9º ano 114 94,74% 5,25% 0,00%
Total do Ensino 400 90,00% 10,00% 0,00%
Ensino Médio Regular
1ª série 110 54,55% 35,45 10,00%
2ª série 66 56,06% 28,79% 15,15%
3ª série 107 61,69% 22,42% 15,89%
Total de Ensino 283 58,00% 29,00% 13,43%
Téc em Administração In
1ª série 37 91,89% 5,41% 2,70%
2ª série 23 82,61% 17,39% 0,00%
3ª série 12 91,67% 0,00% 8,33%
4ª série 19 73,68% 26,32% 0,00%
Total de Ensino 91 85,72% 12,08% 2,19%
Formação de Docentes -
integrado
3º Série 11 91,00% 0,00% 9,00%
Total de Ensino 11 91,00% 0,00% 9,00%
Técnico em Informática -
integrado
2ª série 11 91,00% 9,00%
3ª série 14 93,00% 7,00%
4ª série 11 100,00% 0,00%
Total de Ensino 36 94,00% 6,00%
29
11 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS
11.1 OBJETIVOS
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a
“Educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar – lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer – lhe meios
para progredir nos trabalhos e estudos posteriores”. (LDB, 2010, p.20).
Nesse sentido os objetivos fundamentam-se em:
Proporcionar condições de acesso, permanência e sucesso do estudante
no contexto escolar;
Promover o processo de ensino e aprendizagem de maneira qualitativa;
Desenvolver a aprendizagem de maneira significativa, considerando o
contexto histórico e social dos estudantes;
Assegurar a função social da escola que se firma no processo de
socialização, apropriação e construção do conhecimento elaborado.
11.2 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais o Ensino Fundamental se
traduz como um direito público subjetivo de cada um e como dever do Estado na sua
oferta a todos sem requisito de seleção.
Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento do potencial humano,
permite o exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo
ela mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto
dos bens sociais e culturais;
11.3 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 25
estabelece que o Ensino Médio é etapa que completa a Educação Básica definindo-
a como a conclusão de um período de escolarização de caráter geral. Trata-se de
reconhecê-lo como parte de um nível de escolarização que tem por finalidade o
30
desenvolvimento do indivíduo, assegurando-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.
11.4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os fundamentos teóricos que norteiam os pressupostos educacionais da
instituição em todos os níveis e modalidades centram-se em uma perspectiva crítica
da educação, tendo como base do processo educativo as relações sociais e
históricas que constituem os sujeitos como seres sociais e históricos, inseridos no
contexto da realidade como protagonistas. Nessa perspectiva entende-se o sujeito
como um ser no mundo, mobilizado por um processo constante de intervenção sobre
suas condições e capaz de transformar sua realidade. O homem é um sujeito que
ser forma no seio da sociedade, na qual produz sua própria existência,
estabelecendo relações.
Na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentemente a sua vontade. Essas relações de produção correspondem a certo grau de evolução das suas forças produtivos materiais. O conjunto de tais relações forma a estrutura econômica da sociedade, o fundamento real sobre o qual se levanta um edifício jurídico e político, e ao qual respondem formas determinadas da consciência social. O modo de produção da vida material domina em geral o desenvolvimento da vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina sua existência, mas ao contrário, é sua existência social que determina a sua consciência. (SOBRINHO, 2007, p.13).
O homem é um ser social e histórico, compreendido nas múltiplas relações
que estabelece com o contexto da sociedade, a qual é estruturada sobre bases
históricas, políticas, sociais e culturais que influenciam a forma de ser, pensar e agir
no mundo. Não é um ser pronto e acabado, mas em processo de construção no qual
é formado e se forma enquanto sujeito. Para entender o homem é preciso entender
o processo histórico social que o constitui considerando todos os elementos que
compõem esse processo, considerando o movimento dialético que o permeia.
O conceito de dialética parte dos pressupostos de Frigoto (2001), que
demarca a dialética materialista histórica como “A ruptura entre a ciência da história
ou do humano social e as análises metafísicas de diferentes matrizes e níveis de
compreensão do real, que vão do empirismo ao positivismo, idealismo, materialismo
31
vulgar e estruturalismo” (FRIGOTO, 2001, p.72). Sob o olhar desse autor, a dialética
para ser materialista e histórica não pode se constituir como uma doutrina ou uma
espécie de suma teológica. Segundo ele “Para ser materialista e histórica tem que
dar conta da totalidade, do específico, do singular e do particular. Isso implica dizer
que as categorias da totalidade, contradição, mediação, alienação não são
apriorísticas, mas construídas historicamente”. Essas considerações constituem-se
em marcos característicos do método materialista histórico dialético, como pilar de
sustentação de todas as discussões sob essa visão.
Para Frigoto a dialética nesse contexto situa-se no plano da realidade
histórica, em forma de trama de relações contraditórias e conflituosas de leis de
construção, desenvolvimento e transformações dos fatos, tendo por desafio do
pensamento cujo campo de movimento é o plano abstrato, teórico está em trazer
para o plano do conhecimento essa dialética do real. As ideias a partir dessa
afirmação é o concreto pensado, refletido e articulado as dimensões da totalidade
que constitui a realidade (FRIGOTO, 2001, p.75) afirma que “a concepção
materialista fundamenta-se no imperativo do modo humano de produção social da
existência”. Não se naturaliza as coisas e nem o homem em si, pois esse é sujeito
da história, faz parte dela e de seu processo de construção. Não existe neutralidade
para o materialismo histórico dialético, tudo está relacionada às concepções que
social e historicamente são construídas e apropriadas, assim como as condições
dadas ou não aos sujeitos. O mundo é constituído de totalidade sendo necessário
pensar nele na totalidade. As partes constituem o todo como o todo constitui as
partes (FRIGOTO, 2001).
Sob esse entendimento, o homem é um ser que faz história, que pode se
apropriar dela e de si mesmo pelo processo de apropriação do conhecimento da
realidade. Essa apropriação, na perspectiva materialista, não apresenta a crítica pela
crítica como sendo o fundamental, “mas a crítica e o conhecimento crítico para uma
prática que altere e transforme a realidade anterior ao plano do conhecimento e no
plano histórico-social” (FRIGOTO, 2001, p.81). O conhecimento é uma produção
humana, histórica e social que humaniza, num processo de práxis e efetivamente se
dá na e pela práxis, que expressa a unidade indissolúvel entre teoria e prática, na
qual a reflexão existe e tem por finalidade a ação de transformação (FRIGOTO,
2001).
32
11.5 PRINCÍPIOS
Os princípios didáticos pedagógicos se fundamentam na:
Igualdade: condições para acesso e permanência na escola com
sucesso;
Qualidade: numa dimensão global/para todos. Enfoca as dimensões
técnicas/ formal e a política;
Democracia: é um princípio consagrado pela Constituição vigente e
abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras;
Liberdade: também é um princípio constitucional. Por estar sempre
associado à autonomia “O grande desafio da escola, ao construir sua
autonomia deixando de lado seu papel de mera repetidora de programas
de treinamento, é ousar assumir o papel predominante na formação
profissional” (VEIGA E CARVALHO 1994.pg.50);
12 CONCEPÇÕES
12.1 SOCIEDADE
Compete à escola contribuir para democratização da sociedade, propiciando
a formação cultural e científica a todas as pessoas como forma de emancipação, ou
seja, o seu papel é a transmissão, assimilação ativa, reavaliação crítica dos
conhecimentos (saber sistematizado).
Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e
resultados, por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica,
reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,
caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói a
sua existência e a do coletivo.
Ética e educação devem caminhar lado a lado. O objetivo da educação é
formar para a cidadania, sendo assim educação para a cidadania é uma prioridade
inalienável não só à formação intelectual é extremamente necessária, mas também
a formação moral e ética do indivíduo. Portanto a família, escola, sociedade,
governo, devem andar de mãos dadas para que os objetivos educacionais sejam
33
alcançados levando em consideração a religiosidade, a raça, cultura e a
sexualidade, de cada indivíduo. A escola é a principal responsável pela educação,
mas, quem faz a base ética e moral da criança é a família. Base esta muitas vezes
influenciada pelos meios de comunicação, principalmente as redes sociais e a
televisão, que são os principais meios de entretenimento de muitas crianças. A Ética
e a Educação não se separam e é responsabilidade da família a base ética e moral
da criança.
12.2 HOMEM
O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das
relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor, no entanto a luta deve ser
por um homem social voltado para o seu bem próprio, mas acima de tudo, para o
bem estar do grupo do qual faz parte. O homem que modifica a si mesmo pela
apropriação dos conhecimentos modifica também a sociedade por meio do
movimento dialético “do social para o individual para o social”. Desta arte, torna-se
sujeito da história.
12.3 ESCOLA
“Escola é.... O lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, sala, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘Ilha cercada de gente por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizades a ninguém, nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’! Ora, é lógico Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz” (Paulo Freire).
Promover, ao aluno, acesso ao conhecimento sistematizado e, a partir deste,
a produção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a formação de um cidadão
consciente e participativo na sociedade em que está inserido.
“Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional; a base nacional comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma
34
curricular, que visa estabelecer a relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: a saúde, a sexualidade; a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa; Língua Materna (para populações indígenas, migrantes e imigrantes), Matemática, Ciências, Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística
1, Educação Física; Educação Religiosa
2
(na forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9º. In: PARECER CEB 04/98, p.7).
Para refletir sobre a função social da escola referencia-se o texto “Escola:
Projeto coletivo em construção permanente” (Proposta Curricular, 1999), sendo
necessário um repensar a organização político-pedagógica que permita:
Trabalhar valores culturais, morais e físicos;
Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
Compreender este aluno como um/a cidadão/a que deve ser um agente
transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante.
A escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um
Projeto Político Pedagógico consolidado pela colaboração mútua e o exercício da
construção coletiva desencadeando experiências inovadoras que estão acontecendo
na escola.
“... a escola, por si só não forma cidadãos, mas pode preparar, instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos possam se firmar e construir a sua cidadania” (Proposta Curricular, 1997).
A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e
sua função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos se
voltada para os interesses políticos, se discriminadora ou referencia-se produtora de
mecanismos de controle que impedem que os nossos alunos consigam enfrentar em
condições de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo. Para que a escola cumpra a sua função social será necessário:
Integração e participação da comunidade escolar;
Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa
valorização do educando;
Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;
Criação e reorganização do espaço físico;
Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
Número de alunos em sala de aula condizente com a metragem do
ambiente;
Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;
35
Cobrança de regras de convivência em grupo;
Melhor qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes
níveis e funções;
Política que estabeleça professores efetivos;
Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores.
12.4 EDUCAÇÃO
O processo educacional deve contemplar um ensino aprendizagem que
ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um
processo de produção e de apropriação de conhecimento e ser capaz de
transformá-lo em benefício do coletivo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se
crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade;
Trabalho unificado – coletivo;
Criar para humanizar;
Compromisso.
12.5 INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,
é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na
legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no
Brasil.
Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância
influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades,
no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é
primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre
ensino, aprendizagem e de desenvolvimento, a seleção de conteúdos, a
metodologia, a avaliação, a organização de espaços e tempos com atividades
desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas do
professor, mas de todos os profissionais da instituição.
36
Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de
aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da
infância.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições de Vygostsky que, ao analisar o
desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação social da
inteligência e das características essenciais do ser humano.
12.6 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de
uma tecnologia a aprendizagem de um processo de representação: codificação de
sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons; a
aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos: lápis, caneta,
borracha, régua...; a aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de
escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a
aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita
de cima para baixo, da esquerda para a direita.
A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das
técnicas para seu uso é que se chama alfabetização.
Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes” –
não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário: o
desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas
sociais que as envolvem, ou seja, não basta apropriar-se da tecnologia – saber ler e
escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, como quando
dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe escrever; é necessário também saber usar
a tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma
adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler
ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes
suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para
diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no
imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para
divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória...
37
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da
escrita é que se chama letramento.
12.7 TECNOLOGIA
As novas tecnologias interferem na atualidade e a educação não pode ficar
alheia ao que se está desenvolvendo, o grande desafio para a educação é mostrar
como a tecnologia é importante para o futuro e capacitar essa nova geração de
alunos e professores. A escola deve incentivar e motivar os alunos, mostrar a eles
os inúmeros benefícios do uso da tecnologia, lembrar que existem oportunidades de
emprego, pois há um grande apagão de mão-de-obra no Brasil.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão presentes em
nosso cotidiano e vem se transformando para se tornar de modo geral mais
acessível e fácil de usar. É importante que as nossas crianças recebam, logo nos
primeiros anos escolares, o conhecimento necessário para que se possa usar a
tecnologia para transformar o mundo num lugar melhor.
Um talento sem ferramenta, sem conhecimento, dificilmente consegue
desenvolver o seu potencial máximo. É preciso transformar a escola em um espaço
de aprendizagem contínua para educadores, educandos e comunidade.
12.8 TRABALHO
O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente
o homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e
controla as relações materiais entre si próprio e a natureza.
Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias forças, pondo em
movimento braços e pernas, as forças naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se
das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades pois,
atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o, ao mesmo tempo ele
modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os
a agir em obediência à sua própria autoridade.
Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que
nos recordam apenas o mero animal, um intervalo de tempo imensurável separa o
38
estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se
encontrava em sua etapa instintiva inicial.
Na extremidade de todo processo de trabalho, o homem não apenas efetua
uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma
finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi, e à qual tem de
subordinar sua própria vontade e essa subordinação não é um ato simplesmente
momentâneo, além do esforço de seus órgãos corporais, o processo exige que
durante toda a operação, a vontade do trabalhador permaneça em consonância com
sua finalidade. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza de seu trabalho e
pela maneira por que é executado, por conseguinte, quanto menos gostar disso
como algo em que emprega suas capacidades físicas e mentais, tanto maior
atenção é obrigado a prestar.
12.9 CONHECIMENTO
Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa,
é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável na
mente humana, ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através
de informações que de forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou
não. Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio
físico e natural.
O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a
uma intencionalidade, tanto o conhecimento como a informação consistem de
declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação
com um propósito ou uma utilidade.
12.10 ENSINO APRENDIZAGEM
A experiência que envolve ensinar e aprender integra dois sujeitos que
assumem simultaneamente os papéis de mestre e aprendiz, sendo assim, por
excelência, rica e desafiante. Nesse sentido ensino e aprendizagem são elementos
de um processo único, no qual deve ocorrer a apropriação, socialização e
construção do conhecimento.
39
Considerando a complexidade do processo formativo, a partir de alguns
teóricos, como Freud que explica a educação como processo que transmite uma
moral que julga o sujeito e Piaget ao apontar que aprendizagem como processo de
mudança de comportamento, no qual o sujeito aprende e constrói conhecimentos.
Entende-se nessa perspectiva a complexidade que envolve o Humano no
processo ensino-aprendizagem. Somos o produto de vários fatores (Bio – Psico -
Social) que nos acompanham desde a mais tenra idade, somos seres em
permanente estado inacabado, quer educandos ou educadores.
12.11 EDUCAÇÃO ESPECIAL
“A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social." (SANCHEZ, 2005).
A educação inclusiva constitui a prática mais recente no processo de
universalização da educação e se caracteriza em princípios que visam à aceitação
das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada pessoa, a
aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da diversidade
humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de
forma livre e autônoma reconheça a mesma esfera de direito que exige para si.
Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do
convencional: aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa,
convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da
cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de
inclusão engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e
não somente alunos com deficiências. Sendo assim, é preciso ampliar o conceito de
"alunos especiais", inserindo neste grupo também os alunos acometidos de alguma
doença ou impossibilidade, além dos alunos em situação de risco.
40
13 CURRÍCULO
O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como
grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento sendo necessário resgatar
os saberes que o aluno traz de seu cotidiano.
Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma
superficial e desvinculado da realidade.
Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia
tradicional que entende o conhecimento como um produto pronto para apenas ser
repassado, considerando somente a interação unilateral entre professor e aluno,
todavia é preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um
processo que considere a interação mediação entre educador e educando como
uma via de “mão dupla” em que as relações de ensino aprendizagem ocorram
dialeticamente.
13.1 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Os estudantes atendidos pelo SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar) objetiva o atendimento aos estudantes que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de internamento hospitalar ou
tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização,
a inserção ou a reinserção ao ambiente escolar.
Conforme a Instrução Nº006/2008-SEED/SUED o Serviço de Atendimento à
Rede de Escolarização Hospitalar será ofertado nas instituições que mantiverem o
Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado da Educação.
Os estudantes afastados pelo Decreto-lei n° 1044/69 que trata sobre os
alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções traumatismos,
incapacidade física relativa, incompatível com a frequência dos trabalhos escolares,
será atribuído trabalhos escolares domiciliares mediante a apresentação de um
laudo médico. No caso de aluna gestante os direitos estão previstos na Lei N°
6202/75.
A flexibilização curricular aos estudantes do Programa de Aceleração de
Estudos (PAE) tem como objetivo diminuir a distorção idade/ano dos anos finais do
41
Ensino Fundamental. São organizadas turmas de 6º ano (alunos com idade mínima
de 13 anos) e 8º ano (alunos com idade mínima de 15 anos) ambos completados até
31 de dezembro do ano corrente. A carga horária destinada às disciplinas que
compõem a matriz curricular das turmas de aceleração será de 25 horas-aula
semanais, distribuídas conforme Instrução Normativa nº 20/2012 SEED/SUED.
Apresentar a flexibilização curricular considerando os estudantes público-
alvo da educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede
Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69
e pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida
socioeducativa, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras
situações que requeiram a flexibilização curricular.
13.2 CURRÍCULO PARA ENSINO FUNDAMENTAL
O currículo do Ensino Fundamental é entendido como constituído pelas
experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas
pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos estudantes.
O foco nas experiências escolares significa que as orientações e as
propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por
meio das ações educativas que envolvem os alunos.
As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente
escolar, aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que
também contribuem de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos
socialmente relevantes. Valores, atitudes, sensibilidade e orientações de conduta
são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais,
normas de convívio social, festividades, pela distribuição do tempo e organização do
espaço educativo, pelos materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim,
pelas vivências proporcionadas pela escola.
Os conhecimentos escolares são aqueles que as diferentes instâncias que
produzem orientações sobre o currículo, as escolas e os professores selecionam e
transformam a fim de que possam ser ensinados e aprendidos, ao mesmo tempo em
que servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
42
13.3 CURRÍCULO PARA ENSINO MÉDIO REGULAR
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio apontam o
currículo como uma organização por disciplinas (recorte do real para aprofundar
conceitos) e com atividades integradoras (imersão no real ou sua simulação para
compreender a relação parte-totalidade por meio de atividades interdisciplinares).
A interdisciplinaridade é, portanto, uma abordagem que facilita o exercício da
transversalidade, constituindo-se em caminhos facilitadores da integração do
processo formativo dos estudantes, pois ainda permite a sua participação na escolha
dos temas prioritários ambas rejeitando a concepção de conhecimento que toma a
realidade como algo estável, pronto e acabado.
Este modo de organizar o currículo contribui, não apenas para incorporar ao
processo formativo, o trabalho como princípio educativo, como também para
fortalecer as demais dimensões estruturantes do Ensino Médio (ciência, tecnologia,
cultura e o próprio trabalho), sem correr o risco de realizar abordagens
demasiadamente gerais e, portanto, superficiais, uma vez que as disciplinas, se bem
planejadas, cumprem o papel do necessário aprofundamento.
13.4 CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Considerando o contexto em que a Educação Profissional se insere no
estado do Paraná, o qual prioriza uma formação humana, técnica e profissional,
assume-se uma concepção que rompe com a dimensão que a articula diretamente
ao mercado de trabalho e à empregabilidade e laboralidade. Assume-se, também, o
compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a apreensão dos
conhecimentos científicos, tecnológicos e históricos sociais pela via escolarizada.
Assumir esta concepção requer que sejam explicitados os pressupostos
constituintes para a Educação Profissional, baseados na articulação com a
Educação Básica, no trabalho como princípio educativo, nas mudanças no mundo
do trabalho e as novas demandas da Educação Profissional, nas relações entre
ciência, tecnologia e Educação Profissional e na integração entre ciência e
tecnologia como determinante da integração entre Educação Básica e Educação
Profissional.
43
Nesse sentido, a Educação Profissional tem por objetivo formar profissionais
no contexto da totalidade, considerando a importância da articulação do
conhecimento enquanto processo de humanização no contexto da práxis formativa,
integrando os conteúdos culturais a partir das relações entre ciência, cultura e
sociedade e os sócios históricos aos científicos e tecnológicos.
14 MATRIZ CURRICULAR
14.1 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO
49
14.6 ENSINO MÉDIO
Município: PALOTINA Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO Período Letivo: 2015 Curso: ENSINO MÉDIO Turno: Manhã e Noite Código Matriz: 612214
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
Grupo Disciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
8 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 3 3 4 S
9 MATEMATICA (201) BNC 2 4 3 S
10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S
13 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna
S
Total C.H. Semanal
29 29 29
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
50
14.7 ENSINO FUNDAMENTAL
Município: PALOTINA
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO
Período Letivo: 2015
Curso: ENSINO FUND.6/9 ANO-SÉRIE Turno: Manhã e Tarde
Código Matriz: 612220
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
Grupo Disciplina
O (*)
6 7 8 9
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S
8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
51
15 DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
São conteúdos que permeiam o currículo escolar em questões que se
refletem a ética, meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação
sexual e a pluralidade cultural e que serão incorporados e trabalhados em todas as
áreas do conhecimento.
A SEED diante dessas demandas sócio educacionais possui material
específico Cadernos Temáticos que abordam cada temática abaixo:
15.1 HISTÓRIA DO PARANÁ (LEI Nº 13.381/01)
Conforme a Deliberação nº07/06 de 10 de novembro de 2006 institui a
inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica,
objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das
possibilidades de valorização do nosso Estado. O conteúdo poderá ser trabalhado
na parte diversificada do currículo em uma ou mais séries ou distribuir seus
conteúdos em outros componentes curriculares.
15.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645/08 E 10.639/03)
De acordo com essa Lei todos os estabelecimentos de ensino de nível
fundamental e médio da rede pública ou privada de ensino devem obrigatoriamente
estudar o tema tendo como conteúdo programático a que se refere este artigo.
Incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o
estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas
no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e
política, pertinentes à história do Brasil.
52
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
15.3 MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)
O ensino de música como conteúdo obrigatório na Educação Básica vem
atender a Lei Nº 11.769/08 que dispõe a proposta de musicalização na disciplina de
Arte.
15.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS (LEI Nº 11.343/06)
A prevenção ao uso indevido de drogas faz parte da coordenação dos
Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas
Educacionais, da SEED e tem sido pensada e tratada como um processo complexo
e desafiador que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado por meio
de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações.
O encaminhamento proposto é o de tratar a prevenção de maneira crítica,
histórica e pedagógica articulada aos conteúdos de todas as disciplinas da
Educação Básica.
15.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI FEDERAL Nº 9795/99, DEC.4201/02; LEI ESTADUAL N°17.505/13)
A educação ambiental faz parte da Coordenação dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais trabalha com
o objetivo de desenvolver uma visão crítica das questões ambientais desenvolvido
como prática educativa integrada numa perspectiva interdisciplinar, transdisciplinar e
transversal e não como disciplina específica no currículo escolar.
15.6 EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL (DEC.1.143/99 PORT.N°413/02)
A educação fiscal faz parte da Coordenação dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais tem como
53
objetivo contribuir para a conscientização do cidadão sobre os direitos e deveres,
relativos aos tributos e à aplicação dos recursos públicos, incentivando o controle
social para o efetivo exercício da cidadania. Deve ser trabalhada em todas as
disciplinas da Educação básica de forma interdisciplinar.
O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo
propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos
instrumentos de controle social e fiscal do Estado.
Alicerça-se na necessidade de compreensão da função socioeconômica do
tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e funcionamento de
uma administração pública pautada por princípios éticos e da busca de estratégias e
meios para o exercício do controle democrático.
O Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF foi regulamentado por
meio da Portaria Conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação nº 413 de
dezembro de 2002. Essa mesma portaria define as competências dos órgãos
envolvidos na implementação do Programa.
15.7 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 11.525/07)
O enfrentamento a violência na escola faz parte da Coordenação dos
Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas
Educacionais e tem como discussão sobre a violência que se apresenta no cotidiano
escolar.
15.8 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI FEDERAL Nº 11.525/07)
Segundo a Lei Federal nº 11.525/07 todas as escolas deverão incluir o
conteúdo que trate do direito da criança e do adolescente em seu currículo do
ensino fundamental tendo como diretriz a Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 que
institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e a
distribuição de material didático adequado.
54
15.9 DIREITOS HUMANOS – PNEDH3 (DECRETO 7037/2009)
A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua
essência, a busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito
e fomento maior da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar,
quer que seja por meio de atividades extracurriculares, quer seja por meio de
recortes de conteúdos disciplinares, devem visar a implementação do plano nacional
de educação em direitos humanos no espaço escolar.
Os principais desafios a serem enfrentados são o de reduzir a violência,
promover uma cultura de paz e tornar a educação o principal instrumento para o
resgate e a disseminação de debates sobre os princípios condutores dos direitos
estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial em seu
Art. 26, o qual destaca que “[...] a educação deve visar à plena expansão da
personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades
fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas
as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz”.
É necessário, assim, que se dê voz à sociedade que clama por programas e
projetos de ações efetivas capazes de revigorar os direitos humanos em todos os
tempos e espaços, a cada dia e para todas as pessoas. Ações que possam
contribuir para o enfrentamento e a prevenção das violações dos direitos humanos
que marcaram, e marcam historicamente a sociedade.
15.10 PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING (LE 17.335/2012)
Entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica,
intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um
indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma
relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
De acordo com a lei estadual 17.335/2012 “Para a implementação deste
programa, a Unidade Escolar criará uma equipe interdisciplinar coma a participação
de todos os profissionais da educação inter setorial, envolvendo as diversas políticas
existentes no território onde se localiza o estabelecimento escolar, com a
55
participação de pais, alunos e comunidade, para a promoção de atividades didáticas,
informativas, de orientação e prevenção” (artigo 4º).
15.11 SEMANA ESTADUAL MARIA DA PENHA NAS ESCOLAS (LE 18.447/2015)
A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou a Semana Estadual
Maria da Penha nas Escolas, a ser realizada anualmente no mês de março nas
escolas estaduais.
A Semana de que trata o art. 1º desta Lei poderá ser desenvolvida
juntamente às comemorações em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A escola
trabalha o tema nas disciplinas, de acordo com o Plano de Trabalho Docente do
professor, visando estimular reflexões sobre o combate à violência contra a mulher;
conscientizar a comunidade escolar acerca da importância e do respeito aos direitos
humanos; explicar acerca da necessidade do registro nos órgãos competentes das
denúncias de violência contra a mulher.
15.12 ESTATUTO DO IDOSO (LF 10.741/2003) E POLÍTICA DE PROTEÇÃO AO IDOSO (LE 17.858/2013)
Logo seremos um país de “velhos”, ouvimos muito esta frase nos jornais, em
pesquisas, a cada dia percebemos como temos condições de viver mais, a parte
nutricional está avançada, a tecnologia está a cada dia mais favorável com
inovações para que nossas vidas se prolonguem, temos métodos avançados de
evitar a morte e de prevenir para que tenhamos vida saudável.
Antes morríamos com uma simples gripe, hoje temos vacinas para tudo,
sendo algo positivo, porém precisaremos de pessoas para orientar, cuidar destes
idosos, “E o único encaminhamento satisfatório é o reconhecimento desta nova
realidade demográfica, de modo a que um planejamento adequado possa ser feito.
(CALACHE, 1987)”. Os jovens de hoje deverão ser preparados para que no futuro
possam dar suporte a toda esta demanda de pessoas, pois muitos estarão com a
saúde em dia e outros precisarão de cuidados especiais, levando em consideração a
especificidade de cada um.
56
A escola, enquanto entidade inserida em uma sociedade, também detém o
dever de despertar em seus alunos o reconhecimento e o respeito pelos feitos
realizados pelas pessoas idosas inseridas neste meio, contribuindo na formação de
uma concepção em que os direitos dos idosos sejam respeitados, uma vez que a
maioria das agressões e ameaças contra os mesmos tem sua origem na sua própria
família.
A lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, dispõe sobre a instituição do
Estatuto do Idoso, assegurando os direitos das pessoas com idade igual ou superior
a 60 (sessenta) anos, e atribuindo à família, à comunidade, à sociedade, e ao poder
público o dever de efetivar, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária (art. 3).
15.13 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL (LF 11.947/2009)
Mesmo sem existir a Lei, a escola sempre esteve preocupada com a
alimentação dos alunos, afinal somos o que ingerimos ou não ingerimos, temos
alunos obesos na escola, porém os responsáveis são orientados a procurarem
auxílio médico e práticas saudáveis de alimentação, orientamos também que esta
prática inicie com os próprios responsáveis, já que são os exemplos a serem
seguidos. “Hábitos alimentares interferem diretamente na qualidade de vida do
indivíduo, no entanto o estudo de como a alimentação afeta o cérebro é
relativamente novo (DINIS, 2006, p.1).”
A escola busca parcerias com entidades que auxiliem na orientação dos
alunos para que a alimentação seja equilibrada e que atenda às necessidades
individuais, dando ênfase aos cuidados para com os intolerantes, alérgicos ou
diabéticos, já que recebemos produtos para esta clientela, a agente I está sempre
com um cuidado maior para com estes alunos.
Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente
escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo.
O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de
alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos
alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos
alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa
57
etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica. A
inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e
aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação
e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da
segurança alimentar e nutricional;
A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e
dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das
diretrizes estabelecidas nesta Lei.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE tem por objetivo
contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem,
o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por
meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que
cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
15.14 CÓDIGO DO TRÂNSITO BRASILEIRO – EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO (LF 9.503/97)
Os educandos na maioria são pedestres e não possuem idade para dirigir, e
nesta condição de pedestres ou ciclistas precisam ter cuidado com o outro, conhecer
e obedecer às regras e normas do trânsito.
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.
O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos
e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar
esse direito.
Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos
causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito
do trânsito seguro.
58
Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a
preservação da saúde e do meio ambiente.
16 AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E REGISTROS)
Segundo a instrução 015/2017 SUED/SEED a avaliação deve ser entendida
como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a) docente estuda e interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor/conceito.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho
do(a) estudante em diferentes situações de aprendizagem.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sendo vetado
submeter o(a) estudante a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação;
a) entende-se por instrumento de avaliação a ferramenta (produção
escrita, gráfica, cênica ou oral, prova objetiva ou descritiva, relatório,
mapa conceitual, seminário, portfólio, exposição, entre outras produções
variadas) pela qual se obtém dados e informações, intencionalmente
selecionadas, relativas ao processo de ensino-aprendizagem;
b) compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos
possibilita ao(a) estudante variadas oportunidades e maneiras de
expressar seu conhecimento, bem como permite ao(a) docente
acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos dos(as)
estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação,
interpretação, formulação de hipóteses, entre outros;
c) na avaliação da aprendizagem dar-se-á relevância à atividade crítica, à
capacidade de análise e síntese e à elaboração pessoal;
d) a individualidade de cada estudante e sua apreensão dos conteúdos
básicos deverão ser asseguradas nas decisões sobre o processo de
avaliação, evitando-se a comparação com os demais;
59
e) a avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser
flexibilizada, adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e
temporalidade, de forma a atender às especificidades.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser explicitados
no Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a
organização curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular ou no Plano de
Curso;
a) entende-se por critério de avaliação cada um dos princípios que
servem de base para análise e julgamento do nível de aprendizagem dos
(as) estudantes e do ensino do(a) docente;
b) os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade
do ensino de um determinado conteúdo, ou seja, consistem naquilo que é
imprescindível para a compreensão do conhecimento na sua totalidade.
Os critérios delimitam o que dentro de cada conteúdo, se pretende
efetivamente que o(a) estudante aprenda.
Entende-se por critério de avaliação o que se avalia relacionado ao conteúdo
desenvolvido, como por exemplo: capacidade de síntese, concentração, domínio dos
conceitos.
Entende-se por instrumentos de avaliação o que está ligada à concepção de
avaliação contínua e formativa:
Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias,
clareza e objetividade;
Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório;
Debates (seminários e simpósios); Trabalhos em grupo;
Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização), produção
coreográfica individual ou coletiva;
Avaliações escritas, com questões discursivas/ abertas: várias ações
cognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar,
posicionar-se... e questões objetivas/ fechadas/ alternativas);
Leitura e compreensão de textos (sistematizar o conteúdo, topicalizar,
concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear,
parodiar...);
Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros
textos: primeira versão, revisão, versão definitiva);
60
Portfólios: avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar
e mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo
mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação
pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro
para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo
uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino aprendizagem.
Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da
instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter
em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este
novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a
escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema, que não
se esgotou até o presente momento.
Compreende-se que a avaliação deve permear todas as atividades
pedagógicas, principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento dos
conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor
ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do conhecimento.
Entende-se que a recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar
estes conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que
nova oportunidade de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas
no sentido de realizar mais um instrumento de avaliação. Portanto o trabalho do
professor/a é fundamental na condução do processo. É função docente estar atento
a esta questão.
16.1 REGISTRO DE AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação adotado pelo colégio é o trimestral, com regra de
cálculo somatória e no mínimo 03 (zero três) instrumentos de avaliação e no mínimo
02 (zero dois) instrumentos de recuperação de estudos. Que compreende a no
mínimo 01 (zero um) instrumento de avaliação diversificado com peso 2,0 (dois
vírgula zero) ficando a critério do professor distribuir este peso em um ou mais
instrumentos de avaliação. E no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de avaliação
(avaliações escrita, oral e prática) com peso 8,0 (oito vírgula zero) ficando a critério
61
do professor ampliar estes instrumentos conforme o conteúdo trabalhado ao longo
do trimestre.
Sendo assim o sistema de avaliação deverá será composto por 80% da nota
constituída por provas trimestrais com no mínimo 2 (dois) instrumentos de avaliação
(que deverão contemplar questões objetivas, discursivas, que mobilizem a
capacidade de interpretar, analisar, construir e sistematizar o conhecimento oral e
prática) e 20% da nota por instrumentos de avaliações diversificadas (trabalhos,
seminários, pesquisas entre outros) visando atender a todas as especificidades dos
educandos.
Após análise de situações e possibilidades para o nosso sistema avaliativo,
decidiu-se em reunião com o colegiado/docentes adotar-se o critério de avaliação
acima citado.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
I – Média Trimestral
A média trimestral será composta por no mínimo 02 ( zero dois) avaliações +
instrumentos de avaliações diversificadas + 02 ( zero dois) momentos/ instrumentos
de Recuperação. Conforme exemplificado abaixo.
(80 % avaliações + 20% instrumentos de avaliações diversificada). =
(Média Trimestral)
A recuperação de estudo é substitutiva para toda a rede estadual de
ensino do Estado do Paraná conforme a instrução 015/2017
SUED/SEED.
II – Média Anual será:
(1° Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre) ÷ 3 = Média Anual
62
16.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação obedecerá ao proposto pela LDB art. 24, que apresenta os
seguintes critérios:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período letivo;
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A recuperação concomitante, prevista em lei ajuda a reelaborar estes
conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas
oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo apenas no
sentido de realizar mais um instrumento de avaliação. Portanto o trabalho do
professor/a é fundamental na condução do processo. É função docente estar atento
a esta questão.
Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a recuperação deve ser
entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual o(a)
docente reorganizará sua metodologia em função dos resultados de aprendizagem
apresentados pelos(as) estudantes.
A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e
concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período
avaliativo (trimestre), assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de
aprendizagem.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva
apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)
os(as) estudantes, independentemente de estarem ou não com o rendimento acima
da média.
Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois
momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a
aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;
63
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de
estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados,
é vetado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao
longo do período avaliativo (trimestre);
b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.
Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor
acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez
que o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à
aprendizagem dos conteúdos;
a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor
forma e registrados no Livro Registro de Classe (LRC) ou Livro Registro
de Classe On line (RCO).
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da
disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos
didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a
finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.
A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)
instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota,
sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online ou LRC (Livro de
Registro de Classe).
Os resultados das avaliações dos alunos são em documentos próprios, a fim
de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
16.3 CONSELHO DE CLASSE
Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a reunião de Conselho de
Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá expressar os dados, avanços,
dificuldades/necessidades e os encaminhamentos definidos coletivamente.
A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré
conselho (levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e
Pós-conselho (encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de
Classe).
64
Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe
podem implicar em ações pertinentes:
a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou
retorno aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos
docentes, entre outras;
b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente
(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e
instrumentos de avaliação), na gestão da sala de aula, em
encaminhamentos para situações específicas ou individuais;
c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo
colegiado.
O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as
ações e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para
fundamentar, avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente,
aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o
período/ano subsequente, desde que apresentem frequência igual ou superior à
75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do total de horas letivas.
a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados
dos encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para
definir parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim
qualitativos;
b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em
conjunto. O parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes
curriculares obrigatórios ou eletivos deve ser equânime, sendo que a
situação de cada estudante a ser discutida no Conselho Final, passa pela
análise pedagógica de todos(as);
c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a
Educação Integral em Turno Complementar deverão participar do
Conselho de Classe e apresentar o percurso formativo dos estudantes de
forma a contribuir para a consolidação do processo educativo na
instituição de ensino.
d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros,
as discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período
letivo;
65
e) o(a) estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de
Classe Final não terá a sua nota alterada no LRC ou RCO.
16.4 PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO, ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
16.4.1 DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que este
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao
seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais
ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste estabelecimento e
dos profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste
estabelecimento para efetivar o processo;
II. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica.
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será
efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
66
É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior,
para ano/série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do
domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.
16.4.2 DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do
ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa
de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série da Educação Básica, quando
devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para
conclusão do Ensino Médio.
Cabe aos professores, constatar as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação junto ao setor competente do NRE, via ofício
para que este proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais,
éticos e das normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola
aprová-lo ou não.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
A equipe pedagógica deste estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, instituirá comissão, conforme
orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que
comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na pasta individual do aluno.
67
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e
integrará a pasta individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado por este
estabelecimento de ensino será registrado no relatório final, a ser encaminhado
SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
16.4.3 DO PROCESSO DE PROMOÇÃO
Conforme a instrução 015/2017 SUED/ SEED a disciplina de Ensino
Religioso e os componentes curriculares eletivos do Ensino Fundamental, anos
finais, e do Ensino Médio não se constituem em objetos de aprovação e reprovação
dos estudantes, no entanto, suas frequências deverão ser consideradas no cômputo
geral mínimo de 75% para a aprovação.
Os estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de
combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda
que com média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos no
anos/períodos/etapas/ciclos/semestres/blocos;
a) a estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos
Especiais para recuperação dos conteúdos;
b) àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados
os processos de Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos
legais.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Educação Profissional, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de
68
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
16.5.4 DO PROCESSO DA ADAPTAÇÃO
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Colégio Estadual Santo Agostinho Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
Cursos: Ensino Fundamental: sexto ao nono ano - Ensino Médio e Educação
Profissional:
Integrado - Técnico em Administração - Informática – Formação de Docentes
- Subsequente – Técnico em Administração – Técnico em Informática – Técnico em
Recursos Humanos e Técnico em Vendas.
Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os
quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
16.5.5 DO PROCESSO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino
de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária
total do curso.
O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas
semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as
disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na
69
organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já
concluídas com êxito.
Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos
trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará
cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de
avaliação estabelecido neste regimento escolar.
No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais
do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal, o aproveitamento
de estudos, para alunos egressos do Ensino Médio, será somente das disciplinas da
base nacional comum.
Na Educação Profissional, em cursos subsequentes, o aproveitamento de
estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva
qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:
I. no Ensino Médio;
II. em qualificações profissionais, etapas ou Módulos em nível
técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos
cinco anos;
III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no
trabalho ou por meios informais;
IV. em processos formais de certificação;
V. no exterior.
A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme
os critérios citados no artigo anterior.
É vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino
Médio.
16.6 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA
O estabelecimento de ensino realizará a revalidação (estudos completos
cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Este estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de
Estudos no Ensino Fundamental e Médio observará: as precauções indispensáveis
ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no
exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na
70
impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os documentos
escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do
Mercado Comum do Sul.
16.7 PROGRESSÃO PARCIAL
A instituição não oferta essa modalidade e o educando oriundo de escolas
ofertantes será atendido conforme instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED.
17 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
17.1 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, atua de acordo com o Projeto Pedagógico da escola,
estabelecendo critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e
relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e de
compatibilidade com as diretrizes de base e com a política educacional estabelecida
pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem ainda, por finalidade, promover a articulação entre
os vários segmentos organizados da sociedade e da escola a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
É um órgão de fundamental importância uma vez que visa apoiar as
decisões pedagógicas e contribui e do respaldo nas iniciativas e questões
administrativas do estabelecimento.
17.2 DO CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,
tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o
coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo
de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica”, segundo a
autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte integrante do processo de
71
avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas
pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e
oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os
alunos a aprendizagem.
Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar
enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,
burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que
para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho
educativo didático que se concretiza na relação professor aluno.
Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de
classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução
de conflitos entre professor e aluno, ou seja, o coletivo docente não pode se reunir
apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo
sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de
evolução do aluno.
De acordo com MATTOS (2005) “não é o espaço de comparação de alunos,
em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos
docentes, no decorrer do ano letivo.”
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em
assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino
aprendizagem na relação direção - professor - aluno e os procedimentos adequados
a cada caso, que possibilita:
A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento
de ações para a superação das dificuldades;
A avaliação do processo ensino aprendizagem desenvolvido pela escola
na implementação das ações propostas e verificação dos resultados;
A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando
necessária;
A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de
condições de apropriação do conhecimento, no que se refere: à
metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades
pedagógicas realizadas.
72
O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos bimestrais
e será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o
definidor da aprovação ou não aprovação do/a aluno.
O Conselho de Classe se reúne bimestralmente/trimestralmente e será
composto por:
Direção;
Professor Pedagogo;
Secretário;
Professores da turma;
Pais;
Alunos:
O conselho de classe reunir-se-á extraordinariamente, quando
convocado pelo diretor do estabelecimento, sendo obrigatório o
comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos
sujeitos as penalidades previstas pela legislação vigente;
As reuniões do conselho de classe serão lavradas em atas pela
secretária do colégio;
A instância imediatamente superior ao conselho de classe é o conselho
escolar;
Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento
dos objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas
à melhoria do processo ensino - aprendizagem;
Responsabilizar o professor de cada disciplina, ao término do conselho
de classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e sequência,
adotado pela rede estadual de ensino, a ser entregue na Secretaria da
Unidade Escolar;
Por alunos da turma e pais;
Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e concomitante dos
alunos, em consonância com o Plano Político Pedagógico da escola;
Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos
transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação
específica.
73
17.3 A.P.M.F
A A.P.M.F, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado, tendo
como objetivo, discutir, no seu âmbito de ação, assistência ao aluno, aprimoramento
do ensino e integração família escola comunidade, enviando sugestões, de acordo
com a proposta pedagógica para a apreciação do conselho escolar e equipe
pedagógica administrativa, presta assistência aos educandos, professores e
funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar de acordo
com a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino. Administra os recursos
financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de
acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o conselho
escolar, colaborando com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
17.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da
instituição de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos
dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.
Parágrafo Único - O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para
este fim.
18 ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO (DO 9º PARA O 1º)
A articulação do ensino fundamental anos finais para o ensino médio é
realizado pelo colégio através da realização da Mostra de Cursos Técnicos onde se
oportuniza ao aluno a inserção no mundo da cidadania e do trabalho, organização
da rotina escolar, envolvimento da família com a escola, reunião de pais e
acompanhamento da equipe pedagógica.
74
19 PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o período em que o professor desempenha funções de
docência, reservada a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento a
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação de alunos (conforme a LDB,
artigo 67, inciso VI).
No Estado do Paraná, a hora atividade é atribuída de 33% sobre o total de
horas aulas assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. Conforme a
instrução nº 001/2015 considera que:
Constitui-se no tempo reservado aos professores em exercício de docência
para estudos, avaliação, planejamento, participação em eventos de formação
continuada, preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na
instituição de ensino onde o profissional esteja suprido, em horário das aulas a ele
atribuído.
Algumas das responsabilidades do professor:
Participar dos cursos de formação continuada;
Planejar ações e intervenções com base no diagnóstico da realidade
escolar conforme os documentos norteadores da instituição;
Planejar ações de intervenção didático pedagógicas para os educandos
com dificuldades no seu desempenho escolar (Instrução nº 001/2015).
A organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
Coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
A formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que
visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros
assuntos de interesse da) comunidade escolar (trecho da instrução nº 02/2004).
75
A organização da hora atividade do nosso estabelecimento está concentrada
por disciplinas e áreas afins, conforme as orientações do Núcleo Regional de
Educação.
A hora atividade é um instrumento de apoio que serve para organizar o
espaço/tempo para atender os pais, acompanhamento por parte da equipe
pedagógica sobre o andamento das atividades e discussões sobre o rendimento
escolar, formação continuada para professores.
20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada dos profissionais da educação é parte da ação que
visa a qualidade da educação, tendo como objetivo aperfeiçoar os profissionais da
educação. Para tanto, entende-se a partir de Fávero e Tonieto (2010, p.56) que
formação “faz referência ao ato de formar, corresponde a instruir, educar, dar forma
natural; forma por sua vez se aproxima de configuração, feitio, feição, exterior, modo
particular de ser, modelo, estado, maneira”. Acrescentam que “formação diz respeito
ao processo pelo qual, mediante educação e instrução, se constitui a mentalidade
e/ou caráter de um sujeito com vistas a um modo/maneira particular de ser”
(FÁVERO; TONIETO, 2010.p.56).
Nessa perspectiva pontua-se que a formação continuada corresponde a um
processo de formar e que esse processo é complexo assim como constante, pois a
“formação é um fenômeno complexo sobre o qual existe pouco consenso no que
concerne tanto às teorias quanto às dimensões mais relevantes para sua análise”
(SOARES; CUNHA, 2010, p.31). Nesse sentido, corresponde a um processo amplo,
complexo e contextualizado. Isso porque formação corresponde a um processo de
superação das condições existentes, de suas lacunas e limitações. Nesse sentindo,
entende-se que “a formação tem de nos levar para cima, para aquilo que não temos,
para não ficarmos nos repetindo, aprisionados naquilo que já sabíamos”
(CORTELLA, 2013, p.21).
Essa superação corresponde a uma busca constante de entendimento sobre
a própria profissão professor, sobre os elementos que constituem a docência como
atividade específica do profissional professor.
76
“Sendo assim, a formação profissional do professor implica concebê-lo como ator/autor da sua trajetória de vida e emergente da teia econômica, social e cultural em que está inserido e como profissional que busca a formação, reconhece suas necessidades e as do contexto em que atua, se compromete reflexivamente na transformação das práticas e na afirmação da profissionalidade docente. (SOARES; CUNHA, 2010, p.33)”.
As referidas autoras acrescentam que a formação do professor precisa
garantir a articulação entre teoria e prática, levando em conta a reflexão
epistemológica da prática na qual o conhecimento teórico e prático seja associado
de forma significativa na ação do processo educativo, por meio de um movimento
dialógico e contextualizado.
Demo (2004.p.121), aponta que “o professor moderno não valoriza apenas o
legado teórico, mas sabe fazer da prática uma trajetória de reconstrução do
conhecimento, desde que saiba teorizá-la”. Isso implica em promover o movimento
constante de conversa entre e teoria e a prática, reforçando a importância da práxis
pedagógica, da relação da teoria com o fazer docente, não só para o processo da
docência, mas principalmente para o processo de aprendizagem significativa dos
alunos.
A formação continuada está assegurada na LDB 9394/96 em seus artigos
67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional n°10172/2001 - Plano Nacional de Educação
e Plano Estadual de Educação.
Aos profissionais da educação do Estado do Paraná são ofertadas
capacitações em forma de semanas pedagógicas descentralizadas, grupos de
estudos, PDE/ GTR, produções pedagógicas, eventos realizados por Instituições de
Ensino Superior e Instituições conveniadas com a SEED.
Como princípio da gestão democrática, os eventos da SEED são ofertados
para os profissionais do sistema público de ensino, comunidade escolar, grêmio
estudantil e APMF.
21 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
Considerando a LDB e o ECA, as escolas têm a obrigação de se articular
com as famílias, e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, portanto
a família e a escola compartilham a responsabilidade pela educação com várias
outras instituições.
77
De acordo com o artigo 12º da LDB o papel da família como uma das
responsáveis pelo desenvolvimento educacional da criança, bem como a escola criar
processos de articulação com a família, além de mantê-la informada sobre sua
proposta pedagógica e outras informações como frequência e rendimento do aluno.
A busca destas informações, conhecimento, orientações por parte dos
familiares para a compreensão do ambiente escolar é comum. A relação da família
com os profissionais educacionais tem se baseado no que se revela como melhor
para a educação dos filhos.
Atualmente, sabe-se que o papel da família com relação a vida escolar do
aluno é de extrema importância no âmbito educacional, a família e a escola devem
estar unidas. A família tem um papel fundamental na educação de seus entes,
principalmente quanto a formação do caráter, valores e ética.
Enfim, através da união da família e a escola e no apoio ao trabalho dos
professores e da equipe pedagógica pode promover a melhor educação para o
aluno.
21.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por
Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período Letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das
disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos
Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para
que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de
seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
78
A articulação da Equipe Multidisciplinar com a comunidade escolar se dará
em momentos culturais organizados pela escola, bem como a participação do
Programa de Saúde e Prevenção na Escola.
A equipe multidisciplinar será formada por alunos, professores, pedagogos,
direção e representantes da comunidade.
21.2 PROGRAMA DE COMBATE À EVASÃO ESCOLAR
O Programa de Combate à Evasão Escolar foi criado pela SEED em 2012
com o apoio do Ministério Público do Estado do Paraná e da Associação dos
Conselhos Tutelares visando assegurar o direito de todos a educação bem como o
direito a permanência e o sucesso de aprendizagem dos alunos matriculados nas
escolas públicas do estado do Paraná.
São previstas neste Programa ações de notificação obrigatória de aluno a
com 5(cinco) faltas/dias consecutivas ou 7 (sete) faltas/dias alternados, o docente
deverá informar imediatamente ao Professor Pedagogo e/ou à Direção da instituição
de ensino para comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para
encaminhamento das ações previstas no programa de Combate ao Abandono
Escolar (PCAE);
Quando houver o registro de sete faltas em dias alternados no período de
até 02 meses (60dias) sem a devida justificativa, o docente deverá informar
imediatamente ao Professor Pedagogo e/ou à Direção da instituição de ensino para
comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para
encaminhamento das ações previstas no Programa de Combate ao Abandono
Escolar (PCAE);
Cabe ao docente registrar o encaminhamento realizado, bem como as
providências relativas ao retorno do estudante no campo “Observações Individuais”
na função “Frequência”;
Cabe ao Professor Pedagogo e/ou à Direção verificar junto à Secretaria
Escolar a movimentação do estudante para os procedimentos e providências
previstos no Programa de Combate ao Abandono Escolar (PCAE);
Cabe ao Professor Pedagogo e/ou à Direção participar da reunião mensal da
Rede de Proteção da Criança e Adolescente e informar os casos de infrequência por
meio do anexo III do PCAE (Formulário de Notificação Obrigatória do Estudante
79
Ausente), além de preencher, durante a reunião, o Anexo V (Formulário De
Encaminhamento À Rede De Proteção À Criança e Adolescente) com a indicação
dos encaminhamentos definitivos, inclusive o contato com a família, se for o caso.
22 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Nas reuniões pedagógicas previstas em calendário escolar, faremos a
avaliação e a realimentação do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Pedagógica Curricular, a fim de repensar as práticas, descartar as ações que foram
infrutíferas e traçar novas metas.
E imprescindível haver essa retomada de posição para avaliação do projeto
político-pedagógico e da instituição escolar como um todo.
23 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os
educandos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular (BRASIL, 2008, p.16).
Dessa forma, a Educação Especial, de acordo com a atual Política do MEC,
deve assegurar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é definido pelo
Decreto Federal 7.611/11, no § 1º do Art. 2º, alíneas I e II como “(…) conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e
continuamente, prestado das seguintes formas:
I - complementar a formação dos alunos com deficiência, Transtornos
Globais do Desenvolvimento, como apoio permanente e limitado, no
tempo e na frequência dos estudantes às Salas de Recursos
Multifuncionais, doravante denominadas pela sigla SRM; ou II -
suplementar a formação de alunos com Altas Habilidades/
Superdotação.”
80
24 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
No Estado do Paraná, em cumprimento aos preceitos legais e às
recomendações de documentos nacionais e internacionais, que destacam diretrizes
para a construção de espaços educacionais inclusivos, a oferta de serviços de apoio
complementar e suplementar especializados, nas escolas da rede pública de ensino,
para o público-alvo da Educação Especial, é acrescido do atendimento aos alunos
com transtornos funcionais específicos, organizado na Sala de Recurso
Multifuncional (SRM), Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PAC),
Professor de Apoio Educacional Especializado, (PAEE) e Tradutor e Intérprete de
LIBRAS (TILS), Guia Intérprete e Professor Itinerante.
A ação pedagógica da S.R.M. deve respeitar todas as particularidades do
aluno, pois cada um é único em suas características, que dependem de uma série
de fatores dos aspectos de desenvolvimento físico e sócio emocional. Apesar de
suas necessidades de aprendizagem acadêmica, os alunos nas diferentes áreas de
abrangência da Educação Especial trazem conhecimentos de vida bastante
valiosos, que precisam ser respeitados e valorizados. Assim, os professores, tanto
da S.R.M. quanto da classe comum, devem acreditar na potencialidade deste aluno,
estimulando a busca pelo conhecimento acadêmico, e intervindo positivamente no
desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e adaptativas, propondo um plano
de intervenção pedagógica individualizado.
25 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei 9394/94), em seu artigo 12, inciso I - que prevê “aos estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tendo a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica” é explícita a ideia de
que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
Além das exigências de ordem administrativa, o Projeto Político Pedagógico,
expressa as reflexões do conjunto de profissionais da escola, no sentido de atender
às diretrizes do sistema nacional de Educação bem como às necessidades locais e
81
específicas dos alunos e comunidade escolar, sendo assim a concretização da
identidade da escola e do oferecimento de garantias para um ensino de qualidade.
Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico é um instrumento
teórico–metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola,
só que de forma refletida, consciente, sistematizada, o que é essencial, participativa.
É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os
agentes da instituição.
Sendo um instrumento de trabalho que indica rumo, direção é construído
com a participação de todos os professores, alunos, equipe pedagógica e pais,
ouvindo as necessidades e expondo as finalidades da escola, entendendo como
mutáveis os elementos que o compõe, pois as intenções modificam-se de ano para
ano, como também no mesmo ano e na mesma escola. O projeto não está pronto,
mas em construção e nele a equipe vai explicitando, detalhando a inserção dessa
escola na transformação social.
26 PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
De acordo com o artigo 31, item II da LDB que exige a carga horária mínima
anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias
de trabalho educacional e para fins de complementação de carga horária, serão
consideradas atividades de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político
Pedagógico da instituição de ensino e exijam frequência dos alunos sob efetiva
orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros
locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem. Serão
consideradas as atividades como: palestras, feiras, atividades culturais e/ou
esportivas, teatro, exibição de filmes abordando temas sociais contemporâneos,
festa junina, visitas técnicas e outros eventos culturais e artísticos organizados pela
instituição de ensino no decorrer do ano letivo.
82
27 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Colégio Estadual Santo Agostinho como escola pública busca em sua
função social a transmissão de conhecimentos, na perspectiva de caráter prático,
criativo e reflexivo; busca proporcionar ao educando a construção de diferentes
olhares dentro do processo de ensino aprendizagem em seu contexto sócio, político,
econômico e cultural.
Segundo a Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da
Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
A inserção no Projeto Político Pedagógico desta instituição do estágio de
natureza não obrigatório, concebendo-o como procedimento didático-pedagógico e
como ato educativo intencional, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional, a preparação
para o trabalho produtivo e a emancipação do sujeito a partir do trabalho, “entende-
se por estágio não obrigatório, aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória e sem a criação de vínculo
empregatício de qualquer natureza.” Conforme Instrução N.º 006/2009 –
SUED/SEED.
Desta forma temos dois tipos de estágios:
Profissional obrigatório, quando previsto na legislação vigente, nas
Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de exigências para
83
o curso, decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos
Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, planejado,
executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para
conclusão do curso.
Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a
partir da demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional
para o aluno, na qual, o estágio não-obrigatório não interfere na
aprovação/reprovação do aluno e não é computado como componente
curricular. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza.
Cabe ao pedagogo acompanhar através de relatórios periódicos as
atividades desenvolvidas pelo aluno estagiário, de forma que os conhecimentos
adquiridos sejam mecanismos de compreensão das relações que se estabelecem ao
longo de todo o processo histórico assegurando a relação prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto
na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:
A Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
A Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
A Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de
doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes
de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização
do trabalho;
A Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação
A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
84
28 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA INSTITUIÇÃO
Os projetos desenvolvidos pelo Colégio envolvem alunos do ensino
fundamental – séries finais, ensino médio (profissional e integrado), professores,
equipe pedagógica, profissionais da saúde:
28.1 PAS - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO
Esse projeto é desenvolvido pelos alunos do curso Técnico em
Administração com o objetivo de mobilizar ações solidárias em prol de instituições
sociais que atendem crianças e idosos.
28.2 PROJETO CRIANÇA FELIZ
É um projeto desenvolvido pelos alunos do curso Formação de Docentes
que abrange as crianças da comunidade local, com o objetivo de realizar atividades
lúdicas, recreativas e pedagógicas em dias específicos, como o dia das crianças. É
um projeto integrado as atividades realizadas pela secretaria municipal de educação.
28.3 PROJETO FAZENDO ESCOLA
Esse projeto abrange todos os alunos da Educação Básica com o objetivo
de desenvolver hábitos de leitura e produção escrita a serem publicadas no jornal
local.
29 PROGRAMAS ADERIDOS PELA INSTITUIÇÃO OFERECIDOS PELA MANTENEDORA
29.1 SALA DE APOIO
As salas de apoio foram implantadas pela Resolução nº. 2772/2011 –
GS/Seed e Instrução nº. 007/2011 – SUED/Seed.
85
Destinada aos alunos de 6º e 9ª ano que apresentam defasagem em
conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática.
Esses alunos participam de aulas no contra turno com atividades visando
superar as dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
29.2 CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
O CELEM é um curso de caráter formativo básico e de aprimoramento de
competência comunicativa com ênfase na língua espanhola, oferecido aos alunos da
rede estadual de ensino e à comunidade. Integradas à área de Linguagens, Códigos
e suas Tecnologias, a Língua Estrangeira assume a condição de ser parte
indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao aluno
aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num
mundo globalizado.
Além dos objetivos práticos, - entender, falar, ler e escrever - o caráter
formativo não pode ser ignorado, pois o curso capacita ao aluno compreender e
produzir enunciados corretos no novo idioma, propiciando ao aprendiz a
possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe
acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribui para a sua
formação geral enquanto cidadão.
O curso visa desenvolver nos alunos o interesse pela língua espanhola,
reconhecendo a importância da mesma no processo educacional, bem como
promover uma visão multidisciplinar especificamente com relação ao estudo dos
processos de ensino, aprendizagem e aquisição de Espanhol como segunda língua.
29.3 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade
Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais
no interior das escolas.
86
29.3.1 OBJETIVOS
Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e
dos Núcleos de Educação;
Adequar às edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná.
29.4 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
Conforme a Instrução Normativa Nº 05/2018 – SUED/SEED que trata sobre
a organização e funcionamento dos Programas de Atividades de Ampliação de
Jornada Escolar que compõem a Educação Integral em Turno Complementar,
ofertados nas instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná , cujo
principal objetivo é ampliar tempos, espaços escolares e oportunidades de
aprendizagem, visando à formação integral das crianças, adolescentes e jovens
matriculados nas instituições de ensino da Rede Pública Estadual do Paraná tendo
por finalidades:
Democratizar a oferta de atividades pedagógicas, por meio da ampliação da
jornada escolar em turno único ou em turno complementar, para os estudantes da
Educação Básica, da rede pública estadual de ensino.
Viabilizar o aprofundamento dos conteúdos curriculares, por meio de
atividades pedagógicas complementares, que possibilitem encaminhamentos
metodológicos diferenciados e favoreçam o desenvolvimento humano integral dos
estudantes.
87
Criar um ambiente educativo que considere as experiências e os saberes
dos estudantes, possibilitando-lhes a apropriação do conhecimento e o
desenvolvimento do estudo e da pesquisa.
Possibilitar a ampliação do tempo para o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo sua formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, por meio da Educação em Tempo Integral -
Turno Único (ETI), tal como preconizado no inciso III, do artigo 5°, das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
Promover a articulação entre a Proposta Pedagógica das Atividades dos
Programas de Ampliação de Jornada Escolar, ofertados em turno complementar,
com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica, da instituição de ensino,
regulamentando-os em Regimento Escolar.
Possibilitar a integração entre equipe gestora (direção, direção auxiliar e
pedagogos) e profissionais da educação, envolvidos nas atividades dos Programas
de Ampliação de Jornada Escolar, na elaboração do planejamento, execução e
avaliação das ações.
Envolver o Conselho Escolar na decisão sobre a escolha das atividades dos
Programas a serem ofertados, de forma a atender as necessidades da comunidade
escolar para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Assim, o Colégio oferta dentro do programa de atividade de ampliação de
jornada periódica quanto permanente a Atividade Educação Empreendedora/
Atividade Empreendedorismo e Programa Aulas Especializadas de Treinamento
Esportivo/AETE.
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades
educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da
Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra
turno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do
contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na
escola ou no território em que ela está situada.
Para tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de avaliação das
atividades complementares ofertadas, observando os benefícios para a comunidade
escolar. As Atividades Complementares Curriculares em contra turno estão
organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes Macro campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e
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Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da
Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da
Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas. Por meio desse programa, cada
escola pode propor uma atividade de ampliação de jornada por modalidade de
ensino, cujo objetivo é:
Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas em contra turno, na escola
ou no território em que ela está situada, a fim de atender às
necessidades sócio educacionais dos alunos;
Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade;
Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
30 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO (METAS)
30.1 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017 – ANEXO I
O Plano de Ação da escola é um documento importante que exige estudos e
discussões no coletivo escolar sobre os objetivos a serem alcançados e na
resolução de problemas encontrados no ambiente escolar e as ações a serem
realizadas em todas as dimensões: pedagógicas, gestão, ambiente escolar e etc.
O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho
dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e
os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de
acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como estratégia
para o colégio planeje, execute, monitore e avalie os desafios levantados a partir do
diagnóstico dos indicadores da qualidade na educação.
A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de planejar para
rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. É elaborado com clareza e com
a participação de todos que fazem parte da comunidade escolar, fundamentando-se
na realidade sociocultural e nas demandas sociais e educacionais do colégio,
89
contendo estratégias metodológicas de ação e de monitoramentos coerentes com os
princípios da educação.
Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados
esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo
prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade
com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.
As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola
são: gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso,
permanência e sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais
da escola.
Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano está
relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como: taxas de
aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e Ideb, distorção
idade/série, entre outros.
31 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Assim como o professor necessita do plano de trabalho docente para melhor
organizar seu trabalho, os pedagogos da escola também necessitam se reunir para
estabelecerem, em conjunto, as metas e as ações para o ano letivo.
Certos da importância deste planejamento, esta seção tem como objetivo
apresentar os elementos essenciais para a formulação de um Plano de Ação.
90
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
DIMENSÃO: Gestão Escolar Democrática “Gestão da Educação é o processo político-administrativo contextualizado, através do qual
a prática social da educação é organizada, orientada e viabilizada”. Bordignon e Gracindo (2001, p. 147)
OBJETIVO: Organizar, coordenar, articular e programar ações da Gestão Escolar Democrática no estabelecimento em consonância
com a política educacional e orientações emanadas da SEED contempladas e definidas no PPP e no Regimento Escolar;
Gerir e organizar os tempos e espaços da escola;
Incentivar todos os órgãos colegiados a uma efetiva participação no processo ensino e aprendizagem;
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Conhecimento dos documentos legais: Diretriz Curricular, Caderno das expectativas de aprendizagem, PPP, PPC, PDT, Regimento Escolar.
Disponibilizar estes documentos para os docentes e proporcionar momentos para análise dos mesmos na hora atividade;
Durante todo o período letivo.
Atualizar PPP, PPC, PDT e Regimento e Escolar ou outros documentos conforme necessidade. Reavaliação constante do PPP; Programar/fomentar a Proposta Curricular;
Buscar dados para atualizá-los. Verificar junto aos professores se a PPC está de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e as DCE’s; Articulação do Projeto Político-Pedagógico envolvendo todos os segmentos;
Durante todo o período letivo
Envolver o coletivo escolar nas tomadas de decisões
Organizar junto a equipe diretiva, reuniões, comemorações, eventos e assembleias.
Reunião com os professores nas horas atividades
Avaliar o que foi planejado, o que foi executado e ações que serão realizadas; Esclarecimento quanto às legislações educacionais.
Durante todo o período letivo
Incentivar a participação dos colegiados nas decisões;
Conscientização do papel de cada um nas atribuições do cotidiano escolar;
Durante todo o período letivo.
91
Fortalecimento das instâncias colegiadas; Participar e auxiliar os encontros com APMF, Conselho Escolar. Articulação das Instâncias Colegiadas.
Planejar com o coletivo as intervenções levantadas no Conselho de Classe
Coordenação do Conselho de Classe; Colocar em pratica as ações planejadas; Pós-conselho, entrega de boletins, reuniões com pais, conversa individual com o aluno; Pré - conselho;
Durante todo o período letivo
Aquisição de materiais Auxiliar a direção na aquisição de materiais e equipamentos de uso didáticos-pedagógicos entre outros;
Durante todo o período letivo
Organização da hora atividade (Horários semanais)
Organização de horários semanais, dando ênfase para que os professores tenham a hora atividade de disciplinas afins (se possível);
Durante todo o período letivo
Calendário Escolar Organizar reuniões pedagógicas/planejamento para a organização do calendário escolar;
Durante todo o período letivo
Organização das turmas; Formação/organização das turmas
Conhecimento antecipado dos alunos; Considerar número de alunos e o perfil dos mesmos, turno de funcionamento; Identificar e verificar o número de alunos ano e turma, levar em consideração alunos com histórico de indisciplina, aprovação por conselho, reprovação, defasagem, situação social, dificuldades e de sala de recurso; Verificar quanto à formação de turmas nos seguintes itens: Nº de alunos nas turmas, alunos da educação especial quanto a distribuição nas turmas;
Início do ano letivo
Desenvolver projetos de intervenção para melhoria do processo educativo
Atendimento individual, sala, pais, reuniões por turma, palestra....... Durante todo o período letivo
Organizar e articular momentos/reuniões reflexivos sobre a prática pedagógica e as dificuldades diagnosticadas;
Orientar os profissionais quanto ao regimento interno; Atualizar os profissionais da escola sobre as leis vigentes;
Durante todo o período letivo
Complementação de carga horária Discutir num momento coletivo e ouvir sugestões; Semana Pedagógica
Planejamento de ações e encaminhamentos relativos ao conselho de classe
Auto avaliação dos alunos, como será entrega de boletins; Todo final de trimestre
Diagnosticar e mediar situações de conflitos Dialogar/acionar parte envolvidas e pôr fim a rede de proteção/ Sempre que se fizer
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atendimento especializado; necessário
Processo de autorização e renovação de funcionamento
Dialogar constantemente com a secretária Durante todo o período letivo
Participação no Conselho Escolar com proposta de estudo do Estatuto e legislações afins;
Durante todo o período letivo
Participação na APMF com sugestões para investimento em recursos pedagógicos;
Durante todo o período letivo
Reunião de planejamento das atividades da semana com a presença da direção, pedagogos e secretárias.
Envio por e-mail da pauta para todos os profissionais da escola sobre as discussões e decisões;
Toda semana
Reunião com pais Aprendizagem dos filhos; apresentação do PPP, regimento interno; organizar momentos de estudo para os filhos; orientar disciplina para com os horários;
Início primeiro trimestre
DIMENSÃO: Prática Pedagógica: “Ao meu ver, a Pedagogia ocupa-se, de fato, dos processos educativos, métodos, maneiras de
ensinar, mas antes disso ela tem um significado bem mais amplo, bem mais globalizante. Ela é um campo de conhecimentos sobre a
problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. O pedagógico
refere-se a finalidades da ação educativa, implicando objetivos sociopolíticos a partir dos quais se estabelecem formas organizativas e
metodológicas da ação educativa”. (Libâneo, 2010, p.29)
OBJETIVO: Planejar/Organizar o trabalho pedagógico
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Conselho de Classe
Pré-conselho (Propiciar um momento de discussão de forma a garantir um processo de reflexão) Articulação do Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho;
Todos os trimestres
Organização do trabalho pedagógico
Orientação aos docentes quanto a correlação entre o PPP, a PPC e o PTD
Durante todo o período letivo
Reflexão com os profissionais da escola sobre as concepções de currículo;
Durante todo o período letivo
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Sugestão de encaminhamentos metodológicos e avaliativos; Durante todo o período letivo
Discussão sobre o processo de mediação do conhecimento; Durante todo o período letivo
Subsídio teórico às ações e discussões escolares; Durante todo o período letivo
Reunião com direção e a equipe; Durante todo o período letivo
Orientação quanto a flexibilização curricular no intuito de atender as necessidades educacionais dos estudantes;
Durante todo o período letivo
Esclarecimento quanto aos conteúdos trabalhados e formas de avaliação (para os pais);
Durante todo o período letivo
Análises das avaliações externas e internas
Apresentar gráficos de resultados do IDEP, ENEM, OBMEP, abandono escolar e avaliações internas e externas;
Início e final do ano letivo
Acompanhamento do PTD Orientação quanto ao preenchimento do Livro Registro de Classe / RCO; Durante todo o período letivo
Orientação quanto aos Planos de Reposição; Durante todo o período letivo
Estudos sobre o PPP e suas concepções; Durante todo o período letivo
Fortalecimento da Equipe Pedagógica por meio de reuniões e de um canal de comunicação interno;
Durante todo o período letivo
Orientar e mediar quanto ao PTD; Acompanhar a efetivação do planejamento; Orientação quanto à elaboração do PTD;
Durante todo o período letivo
Preparar e efetivar reuniões com a família;
Atendimento individual com os pais; Oferecer momentos para mostrar as ações da escola;
Durante todo o período letivo
Organização do trabalho pedagógico;
Acompanhamento junto aos professores sobre o que foi discutido no conselho e as ações que serão realizadas durante o próximo período.
Durante todo o período letivo
Reflexão com os profissionais da escola sobre as concepções de Durante todo o período
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currículo; letivo
Sugestão de encaminhamentos metodológicos e avaliativos; Durante todo o período letivo
Discussão sobre o processo de mediação do conhecimento; Durante todo o período letivo
Subsídio teórico às ações e discussões escolares; Durante todo o período letivo
Diferenciação entre PPC e PTD, articulados ao PPP da escola; Durante todo o período letivo
DIMENSÃO: Organização Tempo/Espaço
OBJETIVO: Promover ações sobre organização dos tempos e espaços na escola
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Auxílio à direção na organização das turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas e horário semanal de aulas.
Participação quanto a formação das turmas observando os seguintes itens: número de alunos por turma, alunos com necessidades especiais, organização dos eventos escolares.
Fevereiro
Planejamento e organização dos espaços e tempos da escola para aulas de Apoio Pedagógico.
Levantamento de informações sobre a aprendizagem dos alunos egressos do 5º ano da rede municipal de ensino fazendo encaminhamento necessário para aqueles que apresentam defasagem de conteúdos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; Organizar junto com o professor regente a partir da avaliação diagnóstica, quais alunos que serão indicados para formação de turmas da Sala de Apoio à Aprendizagem; Convocar os pais através de reunião explicando o funcionamento e objetivos da Sala de Apoio à Aprendizagem; Orientar e subsidiar o professor da sala de apoio quanto a legislação da Sala de Apoio à Aprendizagem bem como acompanhar a elaboração do Plano Trabalho Docente;
Durante o ano letivo;
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Acompanhar a frequência dos alunos e o processo de ensino-aprendizagem repassando para os demais professores no Conselho de Classe; Assessorar o professor quanto a elaboração de relatórios, preenchimento de fichas e documentos pertinentes a Sala de Apoio à Aprendizagem;
Organização da hora-atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino-aprendizagem.
Organizar a hora-atividade do coletivo de professores (as) da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; Promover e coordenar grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; Acompanhar as ações de intervenção didático-pedagógicas, planejadas para os estudantes com dificuldades no seu desempenho escolar.
Durante o ano letivo na hora-atividade.
Participação na organização da biblioteca, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações de incentivo à leitura
Elaborar junto com os professores horário de leitura na biblioteca; Coordenar a escolha de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógicos; Participar da organização e atualização do acervo de livros e periódicos da biblioteca da escola; Promover em parceria com os professores ações de incentivo à leitura.
Durante o ano letivo.
Organização e acompanhamento, juntamente com a equipe diretiva, das reposições e complementação de carga horária de dias letivos, horas e conteúdos aos estudantes
Organizar juntamente com a equipe diretiva e coordenação de curso atividades de complementação de carga horária e reposição conforme o PPP assegurando o cumprimento de carga horária e dias letivos conforme o calendário escolar; Assessorar o professor quanto ao registro de complementação de carga horária e reposição no LRCO;
Durante o ano letivo.
DIMENSÃO: Acesso, Permanência e Sucesso.
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OBJETIVO: Garantir acesso, permanência e o sucesso do aluno na escola; Melhorar a qualidade da Educação;
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Organização das turmas;
Participação na formação das turmas; Início do Ano Letivo;
Estudar diferentes meios e sugestões para realização do trabalho ao aluno incluso, com necessidades nas turmas e/ou individual.
Durante o ano letivo;
Acompanhamento e proposta de intervenção para distorção idade/ano; Durante o ano letivo;
Acompanhamento da frequência dos alunos; Acompanhamento da aprendizagem/rendimento dos alunos; Orientações de estudos aos alunos;
Durante o ano letivo;
Encaminhamentos de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar e Projeto Presença do Município de Palotina;
Durante o ano letivo;
Fortalecimento da rede interna da escola; Durante o ano letivo;
Participação nas reuniões da rede de Proteção Social à criança e ao Adolescente;
Semanalmente;
Proposta de estudo dirigida para estudantes faltosos e/ou com dificuldades de aprendizagem;
Durante o ano letivo;
Acompanhar o relacionamento professor/ aluno
Conversas e orientações com professores, alunos e responsáveis; Durante o ano letivo;
Observar o desempenho escolar Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho; Trimestralmente;
Acompanhar o processo de aprendizagem
PTD’s e Metodologias; Flexibilização/adaptação curricular; Plano de estudo dirigido/atendimento personalizado;
Durante o ano letivo;
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DIMENSÃO: Ambiente Educativo
OBJETIVO: Organizar o ambiente educativo de forma a minimizar os possíveis conflitos e problemas; Melhorar o ambiente educativo
escolar, envolvendo alunos professores, pais e toda comunidade escolar.
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Valorização das diferenças
Realizar palestras com os alunos sensibilizando-os em relação ao respeito as diferenças; Promover momentos de reflexão com parceria da Equipe Multidisciplinar; Ações para trabalhar as diferenças, visando orientar os estudantes quanto à discriminação e preconceito na escola.
Durante o ano letivo;
Mediação construtiva dos conflitos que ocorrem no ambiente escolar. Trabalhar os valores éticos, morais e humanos visando o respeito entre todos os sujeitos da escola.
Durante o ano letivo;
Reuniões com os estudantes sobre as regras da escola, cuidados com o livro didático e disciplina. Cumprimento das regras escolares pautados no Regimento Escolar na busca por uma cultura de Direitos Humanos. Sensibilização da comunidade escolar para a criação de um ambiente escolar cooperativo e solidário.
Início do Ano Letivo;
Reunião com os Representantes de Turma; Durante o ano letivo;
Reunião de planejamento Cronograma anual/organizar PTD’s; Orientações do registro de classe; Organizar turmas;
De acordo com o calendário escolar;
Projetos da escola Organizar as turmas, os horários e deixar todos os envolvidos na escola com lista dos participantes.
Durante o ano letivo;
Grupo de Estudos; Durante o ano letivo;
Orientações de Estudos; Durante o ano letivo;
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Favorecer a atuação de lideranças positivas
Eleição líder de turma atribuindo aos mesmos responsabilidades e envolvendo-os em processos de tomadas de decisão referentes a turma;
Durante o ano letivo;
Acompanhamento efetivo nas fases: Pré Conselho, Conselho e Pós Conselho
Realizar reuniões com as turmas no pré-conselho para detectar pontos a serem apresentados no conselho de classe. Na fase do conselho acompanhar e anotar os levantamentos para as intervenções; Pós conselho apresentar nas turmas os gráficos de rendimentos, comparando as evoluções ou não e principalmente problemas apresentados pelos professores no conselho.
Trimestralmente;
Valorização dos profissionais
Reunião com pais e instâncias colegiadas; Durante o ano letivo;
Relação família e escola
Palestras; Durante o ano letivo;
Direitos e deveres Explanação e orientação; Durante o ano letivo;
Organização das atividades diárias Escola e preparação de líderes e professores regentes de turma; Durante o ano letivo;
Organização das salas de aulas Ensalamento, quadro, mural de recados; Início do Ano Letivo;
Incentivo à leitura Promover projetos de leitura, Durante o ano letivo;
Trabalho com os desafios socioeducacionais contemporâneos; Durante o ano letivo;
Organizar os meios de comunicação Atualização de site e redes sociais; Durante o ano letivo;
DIMENSÃO: Formação dos Profissionais da Escola
OBJETIVO: Atuar na mediação entre teoria e práxis, acompanhando e assessorando o professor no processo de ensino aprendizagem,
conforme previsto no PPP; Qualidade de Ensino – Instigar e programar ações para atingir a qualidade de ensino.
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERIODO
Coordenar o projeto de formação Preparar, organizar materiais e coordenar a Formação Continuada Conforme calendário
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continuada dos profissionais/Semana Pedagógica
oferecida pela SEED, com a finalidade da realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
escolar (instrução....)
Orientar e subsidiar os docentes nas pesquisas pedagógicas
Pesquisar e fornecer subsídios teóricos metodológicos para os docentes, atendendo as necessidades do trabalho pedagógico, sempre que solicitado.
Durante a hora-atividade
Formação extracurricular Coordenar grupos de estudos: Equipe Multidisciplinar, e outros. No decorrer do ano letivo
Coordenar e aprimorar de modo específico à formação dos profissionais;
Analisar e selecionar materiais com fundamentação teórica, para estuda-los durante as reuniões; Levantar a realidade das necessidades para aprimorar o trabalho docente;
Sempre que for necessário e conforme previsto em calendário
Participar das formações; atualização teórica e metodológica
Participar das capacitações, GTR e PDE entre outros que venham a contribuir na formação profissional.
Sempre que ofertado
Planejamento/Replanejamento Orientações na elaboração e revisão do PTD articulado ao PPP e Regimento do Colégio, acompanhamento, orientações sobre a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED sobre Avaliação e Recuperação e a instrução nº 22/2017 – SUED/SEED sobre o preenchimento do RCO; Retomar as PPCs, unindo a teoria e a prática na construção do plano de trabalho,
A cada semestre – conforme calendário
Orientação do Preenchimento do RCO conforme instrução nº 22/2017 – SUED/SEED sobre o preenchimento do RCO;
Repasse de instruções, exemplos e orientações sobre a instrução nº 22/2017 – SUED/SEED que trata do preenchimento do RCO;
Durante a Semana Pedagógica e sempre que necessário
Retomada dos dados aproveitamento escolar, revendo os índices da escola IDEB (Prova Brasil)
Orientar e subsidiar os professores com atividade, simulados para preparar o aluno para as provas (Enem, vestibular); Proposta de trabalho com alunos sobre os índices e a importância da realização;
Observando o Cronograma de aplicação
Promover junto a entrega dos boletins reflexões, momentos de integração com as famílias; trazendo debates com assuntos pertinentes
Palestra, reuniões, encontros, buscando integração ESCOLA X FAMÍLIA; Ao final de cada trimestre
100
Reunião de Equipe e Direção Reunir a equipe/direção e discutir as preocupações e tomadas de decisão que em conjunto devem ser efetivadas em cada período, enviar por e-mail as decisões tomadas nessa reunião; Estudo das legislações atuais, Retomada do Plano de Ação dos pedagogos/ prioridades que precisam ser administradas,
Mensalmente
Orientações quanto ao Regimento Escolar e demais legislações;
Organizar e proporcionar o uso das tecnologias/laboratórios para fins pedagógicos,
Durante o ano letivo nas diferentes disciplinas No decorrer do ano letivo
Organizar a Semana Pedagógica
Selecionar vídeos e textos ou ações que vem ao encontro com a realidade escolar, distribuir tarefas junto às equipes;
Conforme calendário
Organizar atividades de abertura do ano letivo
Reunião com pais para esclarecimentos a respeito do funcionamento geral do colégio, turmas e turnos, quadro de profissionais, sistema de avaliação, atividades desenvolvidas em contra turno e demais informações pertinentes...
Primeiras semanas de aula
DIMENSÃO: Avaliação
OBJETIVO: Organizar e articular ações que envolvem o processo de avaliação do rendimento escolar; diagnosticar a realidade da
escola e do processo ensino aprendizagem; Buscar por meio da avaliação oportunidade de crescimento, diagnóstico para o
fortalecimento das ações; Verificação do conhecimento; Resultado final – Qualidade da educação;
ATIVIDADES PRINCIPAIS AÇÕES PERÍODO
Estudos sobre a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED sobre Avaliação e Recuperação e demais legislações
Proporcionar no início do ano letivo um momento coletivo de esclarecimento do sistema de avaliação da escola em consonância com o PPP, as PPCs, o PTD e Regimento Escolar; observando a instrução nº
Semana Pedagógica
101
15/2017 – SUED/SEED que trata da Avaliação do Aproveitamento Escolar.
Levantamento de dados internos e índices das avaliações externas
Acompanhamento do rendimento escolar dos últimos anos, índice de Aprovação, Reprovação e Aprovação por Conselho de Classe, Abando e Prova Brasil, (Composição dos índices IDEB), SAEP. Propostas de intervenção para melhoria dos índices
Apresentar os dados em reuniões Pedagógicas
Acompanhar as avaliações registradas no RCO durante o trimestre
Verificar o processo de avaliação realizada pelo professor, acompanhando se as mesmas estão de acordo com os Documentos Oficiais (PPP, PPC, Diretriz, Regimento, instrução nº 15/2017 – SUED/SEED), orientando-os sempre que necessário e/ou promovendo intervenções.
No decorrer de cada trimestre
Pré-Conselho Análise diagnóstica do rendimento escolar dos estudantes e das possíveis interferências para melhoria do processo de aprendizagem;
No final de cada trimestre
Organizar e participar do conselho de classe subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e deliberações,
Estabelecer e organizar o conselho de classe para que além dos problemas apresentados se elabore em conjunto estratégias para mudanças; Apresentar dados, elaborar gráficos do rendimento e construir junto ao coletivo, propondo ações diante das problemáticas, Subsidiar com argumentos pedagógicos e metodológicos a análise conjunta em relação às interferências cabíveis
Nos momentos previstos em calendário, ao final de cada trimestre.
Pós-conselho (tomada de decisões) Acompanhar e auxiliar na efetivação das intervenções propostas em Conselho de Classe. Com as turmas: Retorno do pós-coletivo para as turmas e chamamento individual com alunos de acordo com as necessidades e especificidades, nos casos mais específicos; convocação dos pais/professores;
Durante o período letivo
Organizar, acompanhar e estimular a participação na OBMEP
Estimular os professores e alunos para a participação; Incentivar a participação dos professores de português e matemática nos cursos promovidos pelo NRE.
Sempre que for necessário e disponibilizado.
Planejamento/replanejamento Discussões, análise e reflexão sobre os critérios avaliativos, bem como os instrumentos e recuperação.
Conforme datas previstas em calendário. Orientação nas horas atividades;
Entrega de Boletins Informar aos alunos, convocar ao final do trimestre os pais ou responsáveis para reunião. Expor os dados lentados no Conselho de
No final de cada trimestre.
102
Classe em relação à turma, problemas apresentados, elaborando em conjunto estratégias para mudanças;
Promover a auto avaliação dos professores A auto avaliação como aliada frente aos desafios pedagógicos, visto que ela permite melhorar os processos para que a escola atinja os seus objetivos de aprendizagem.
Anualmente – pelo menos 1 vez.
Da avaliação da Aprendizagem Trabalhar com os professores sobre a importância da elaboração e flexibilização da mesma, estando conectados com os documentos que contemplam os conceitos dos alunos; De acordo com a instrução nº 15/2017 – SUED/SEED, as avaliações de Estudantes da Educação Especial (alunos com laudo e matriculados em Sala de Recurso) deverá ser flexibilizada, adotando diferentes critérios , instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a atender as especificidades.
No decorrer do período letivo
Exame Nacional – Palestra de esclarecimento sobre como conseguir fazer parte de alguns programas governamentais como o Programa Universidade Para Todos (PROUNI).
Orientações sobre o diferencial e a importância do Enem, com função de selecionar estudantes para os cursos superiores de faculdades e universidades públicas. Estudantes com as melhores notas têm mais chances de conseguir a bolsa em sua primeira opção de curso e instituição.
Para as turmas de estudantes que estão na etapa de conclusão do ensino médio e técnico.
Acompanhamento do desempenho pedagógico do aluno;
Acompanhar a metodologia do docente e o desempenho dos alunos em todas as etapas de escolarização, fazendo as devidas intervenções quando necessário;
No decorrer do ano letivo.
Observar relatório do SERE – alunos com deficiência Mediar e propor a aplicação de diferentes instrumentos avaliativos
Elaborar atividades avaliativas que contemplem questões diversificadas para atender a especificidade dos alunos; compreende-se que a diversidade de instrumentos avaliativos possibilita ao(a) estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento, bem como permite ao(a) docente acompanhar o desenvolvimento dos processos cognitivos dos(as) estudantes, tais como: observação, descrição, argumentação, interpretação, formulação de hipóteses, entre outros;
Rever anualmente e sempre que surgir demanda.
Auxiliar e subsidiar a aplicação de Avaliação Institucional
Observar e auxiliar na constante avaliação institucional; buscando dar legitimidade as ações e planejamentos da escola, estabelecendo relação entre a política educacional, o Projeto Pedagógico, sua organização e as
Conforme necessidade
103
ações definidas no Plano de Ação da Escola e a prática do dia a dia da instituição.
Aprendizagem Sistematizada linguagem avaliativa contextualizada?
Oportunizar o conhecimento sistematizado durante toda a vida escolar acompanhando a linguagem utilizada nas avaliações externas;
No decorrer do ano letivo.
104
32 REFERÊNCIAS
AÇÕES EDUCACIONAIS, Da Secretaria de Estado da Educação. Educação Especial Inclusão Responsável. Governo do Estado do Paraná. 2009
BRASIL. LDB nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional. Brasília: Senado Federal, 1996. BRASIL. Decreto Federal nº7611/11, Casa Civil, 2011. _______. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a CORTELLA, Mario Sergio. Pensar bem nos faz bem! 1.filosofia, religião, ciência e educação. Petrópolis, RJ:Vozes; São Paulo, SP: Ferraz & Cortella, 2013. DALBEN, Ângela I. de Freitas. Conselho de Classe e Avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004. Deficiência Mental. Brasília: MEC/SEESP, 2007. _______. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva – versão preliminar. Brasília: setembro de 2007. DEMO, Pedro. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento. In: BOMURA, Lizete Shizue; MACIEL, Alexandre Shigunov Neto (Org.) Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8016-pceb005-11&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em 17 dez.2015
FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina. Ensino, aprendizagem e docência no Ensino Superior. In: FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina. Educar o educador: reflexões sobre a formação docente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2010. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indicação. São Paulo: UNESP, 2000. FREITAS, L. C. De. A Internalização da Exclusão. Educação & Sociedade. Campinas, v.23, n.80, p.301-328, set. 2002. FRIGOTTO, G. Sujeito e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G e CIAVATTA, M. Ensino Médio: Ciência Cultura e Trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FRIGOTO, Gaudêncio. Capitulo 6. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001. GADOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
105
LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:<:www. bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/2762/ldb_5ed.pdf.> Acesso em:10 dez.2015. LIBANEO. J. C. Organização e Geração da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. LUCKESI, Cipriano C. A Avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1996. MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. /trad. José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1987. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos: e outros textos escolhidos. /trad. José Carlos Bruni In: Os pensadores (coleção). São Paulo: Abril Cultural, 1974.
MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. O conselho de classe e a construção do fracasso escolar. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.215-228, mai/ago 2005. O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal. 2ª ed. Ver. E atualizada. – Brasília: 2004. PARANÁ, SEED/SUED. Concepções de Currículo Disciplinar: Limites e Avanços das Escolas da Rede Estadual do Paraná. Documento produzido em 2008 e enviado em 2009. PARANÁ, Recursos Pedagógicos na Aprendizagem: Subsídios e Orientações. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. Curitiba, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Roteiro completo para Semana Pedagógica do 2º Semestre de 2011. Curitiba: Seed, 2011. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=43
RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na construção do saber científico. Mimeo, sem data. SOARES, Sandra Regina; CUNHA, Maria Isabel da. Formação do professor: a docência universitária em busca da legitimidade. Salvador: EDUFBA, 2010. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. A Avaliação e o Desafio da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano. Pátio: Revista Pedagógica. Ano IX, n.34. Artmed. mai/jul 2005.
106
ANEXO I - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2017
Dimensão: Acesso, permanência e sucesso na escola.
Indicador Problemas e Desafios
Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Falta de Alunos
Significativo número de alunos faltosos
Conscientização familiar via processo de conversação.
Reuniões; Contato por telefone; Conversas individuais.
Durante o ano todo. O professor deve comunicar o mais rápido possível os faltosos.
Toda a comunidade escolar.
Diminuir faltas, melhorar a aprendizagem.
Melhor aprendizagem e assiduidade escolar
Família, professores e equipe pedagógica.
Abandono Trabalho, transferências e gravidez.
Formação de grupos de discussão, palestras de conscientização.
Vídeos, profissionais da área de formação.
Durante o ano todo
Toda a comunidade escolar
Reduzir o abandono
Melhorar a aprendizagem e a assiduidade escolar
Sociedade toda, pois é um problema para além da escola.
Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem
Indisciplina falta de motivação, apatia.
Reduzir número de alunos em sala, projetos, sala de apoio e recurso.
Profissionais qualificados para realizar projetos
Durante o ano todo
Comunidade escolar
Melhorar a aprendizagem
Melhorar a aprendizagem
Família, professores e equipe pedagógica.
Atenção às necessidades educativas da comunidade
A escola está se tornando um espaço de problemas
Voltar a realizar a docência de forma efetiva, o papel da escola.
Humanos, profissionais.
Durante toda a vida
Comunidade escolar
Melhorar o processo de ensino e aprendizagem
Formação de pessoas melhores, cidadãos.
Todos nós.
107
Dimensão: Ambiente Educativo
Indicador Problemas e Desafios
Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Ambiente cooperativo e solidário
Falta de comunicação eficiente na escola
Momentos de reuniões para as ações na semana, construção de calendário.
Disponibilidade de tempo, calendário com atividades da escola.
Reuniões quinzenais
Grupo escolar.
Melhorar a comunicação e a organização das atividades escolares.
Diminuir conflitos, melhorar as relações interpessoais.
Direção, equipe pedagógica e secretário.
Satisfação com a escola
Recursos para adquirir materiais
Cobrar do governo ações em prol da escola, realizar rifas.
A escola depende dos recursos do governo
Durante o ano.
Comunidade escolar
Participação dos pais na escola
Garantia de desenvolvimento de um bom trabalho
Governo
Comprometimento e participação
Comunidade não participa
Comunicar-se mais.
- - Todos Evitar conflitos Evitar conflitos
Todos
Respeito nas relações escolares
Individualismo, cumprir acordos.
Comunicar - se mais.
- - Todos Evitar conflitos Evitar conflitos
Todos
Combate à discriminação
- Promover o respeito, os valores.
- Ano todo - Evitar os conflitos entre os alunos
- Todos, equipe disciplinar.
108
Disciplina Cumprir com as normas
Fazer cumprir as regras e normas
- Ano todo Todos Respeito e cumprimento das normas estabelecidas
- Todos
Respeito aos direitos das crianças e adolescentes
Fazer cumprir os deveres além dos direitos
Discutir com todos as leis que norteiam direitos e deveres.
- Ano todo
Dignidade Humana
Na medida do possível todos são respeitados
Conscientização
- Ano todo Todos Desenvolver atitudes de respeito ao ser humano
Respeito pelo ser humano
Sociedade como todo
Dimensão: Avaliação
Indicador Problemas e Desafios
Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos
Fica restrita ao conselho de classe
Melhorar a comunicação entre professores e equipe
Plano efetivo da equipe pedagógica, tempo para falar com o professor.
Hora atividade do professor
Pedagogos, pais, professores e alunos.
Superar as falhas do processo
Melhorar o acompanhamento da aprendizagem
Equipe Pedagógica e professores
Mecanismos de avaliação dos alunos
Pouco tempo para avaliação, trimestral/bimestral.
Estudos referentes à mudança
Reuniões periódicas de discussões para implementação.
Todos Melhorar o sistema de avaliação
Realizar de forma adequada da avaliação
Todos
109
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem
Analisar os resultados de forma crítica e reflexiva com os alunos
Oportunizar a participação dos alunos no processo avaliativo
Humanos Durante o ano
Todos Efetivar a participação consciente dos alunos no processo avaliativo
Efetivar a participação consciente dos alunos no processo avaliativo
Equipe pedagógica e professores
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Dificuldade em ser avaliado; ausência de um processo de avaliação institucional.
Implantar a avaliação institucional
Tecnológicos e humanos
Primeiro semestre do ano
Equipe pedagógica, professores, direção, alunos, pais.
Melhorar o trabalho docente e a qualidade do ensino
Melhoria no processo de ensino e aprendizagem via trabalho docente
Todos
Acesso e compreensão e o uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.
Falta de análise consistente dos indicadores.
Acesso contínuo a essas informações.
Tecnológicos e impressos.
Início do ano. Equipe pedagógica e direção.
Partir dos dados para a melhoria do processo educativo.
Melhorar o processo educativo a partir dos dados reais da escola.
Todos.
Dimensão: Gestão Democrática
Indicador Problemas e Desafios
Ações Recursos Cronograma
Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Informação Democrática
Faltam informações, as decisões ficam restritas a APMF e direção.
Publicar as decisões tomadas, de forma sistematizada.
Reuniões, editais e envio por e-mail.
Trimestral ou depois de tomada as decisões fixar na sala dos professores e no mural
Secretaria e pessoa responsável pelo setor financeiro da escola.
Tornar pública e clara as informações e decisões.
Não divergência de informações.
Direção e equipe.
110
do colégio.
Conselhos escolares atuantes
A equipe conhece, mas o corpo docente não. Dificuldade de reunir todos os membros.
Um boletim informativo para a comunidade escolar para que as ações se tornem públicas.
Edital. Sempre que necessário.
Reuniões e uso de novas tecnologias.
Para que se torne pública as informações.
Para que a atuação seja mais efetiva e atuante na escola.
Conselho escolar e direção.
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral
Não há participação efetiva, mas está se desenvolvendo com o Grêmio Estudantil.
Divulgação, convite para participar, contribuir.
Reunião convites
No decorre do ano letivo
Estudantes, pais, mães ou responsáveis e comunidade escolar em geral.
Envolver a todos sobre os problemas e dificuldades no âmbito escolar, distribuir tarefas para envolvê-los em projetos da escola.
Melhoria e valorização da escola
Toda a comunidade escolar
Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos
Ampliação das parcerias da escola com serviços públicos
Buscar parcerias com a comunidade
Convite às entidades especifica
Quando necessário
Escola com as devidas entidades
Calendário, cronograma com as atividades a serem desenvolvidas.
Motivação, informação, inserção no mercado de trabalho.
Escola e comunidade em geral.
111
Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
Trabalho diferenciado conforme a situação.
Conduzir na resolução do problema conforme o regimento da escola.
Postura da direção e equipe.
Durante o ano letivo.
Comunidade e conselho escolar.
Melhorar a harmonia e ações homogêneas.
Maior e melhor integração.
Todos envolvidos, principalmente direção e equipe.
Participação da escola no repasse de recursos públicos
A escola não tem autonomia para utilizar os recursos conforme necessidade.
O estado deveria reestruturar a organização do repasse de recursos.
Não tem, a não ser se manifestar.
A escola. Ter autonomia para aplicar os recursos conforme a necessidade.
Resolver as necessidades reais da escola.
Direção.
Dimensão: Formação dos profissionais da escola (professores e agentes I e II).
Indicador Problemas e Desafios
Ações Recursos Cronograma
Envolvidos Metas Resultados Esperados
Responsável
Formação inicial em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)
Professores completam o padrão em outra disciplina
Organização na distribuição de aulas, fazer concurso público.
Recursos do governo estadual e federal.
Anualmente.
Governo e profissionais da educação.
Suprir o quadro de funcionários.
Completar o quadro de funcionários.
Governo.
Relação, teoria- pratica na formação inicial exigida para o cargo.
Pouca experiência na pratica pedagógica.
Investir na capacitação.
Cursos de aperfeiçoamento.
Periodicamente
Governo e profissionais da educação.
Profissional capacitado.
Melhor resultado na educação.
Governo.
112
Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II).
Ser mais voltado ao cotidiano escolar
Tratar assuntos mais específicos da escola palestra com diferentes profissionais, como saúde, psicólogo, autoridades e outros.
Recursos financeiros para a contratação dos palestrantes.
Periodicamente.
Profissionais da educação.
Profissional treinado.
Melhoria no desenvolvimento das atividades.
Governo.
Hora atividade concentrada
Dificuldade no cumprimento da hora atividade devida o número de escolas que o professor atua.
Flexibilidade no horário, compromisso do professor em cumprir a hora atividade.
Carga horaria mais concentrada na mesma escola.
Início do ano letivo.
Governo e secretaria da educação.
Fazer cumprir a hora atividade.
Cumprimento da hora atividade.
Governo e secretaria da educação.
Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola.
Colocar os projetos do PDE em prática.
Desenvolver os projetos com os alunos.
Disponibilidade de horário.
Durante o ano letivo.
Professores do PDE.
Consolidar na prática o projeto desenvolvido no PDE.
Melhoria na aprendizagem.
Professor do PDE.
Formação Stricto Sensu seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais e II).
Incentivar os profissionais tanto os professores como os agentes educacionais.
Programas e projetos que ofertam essa formação.
Recurso do governo.
Durante o ano letivo.
Professores e agentes educacionais.
Profissionais capacitados.
Melhor resultado na educação.
Governo.
113
Equipe multidisciplinar na escola
Burocracia quanto ao funcionamento.
Simplificar a questão das postagens e lista de frequência, trabalhar com todas as culturas.
Diversificar os temas dos encontros.
Durante o ano letivo.
Escola e comunidade escolar.
Participação da comunidade nos encontros de formação.
Maior envolvimento da comunidade.
Comunidade de escola.
Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).
Falta de cursos específicos para os agentes I e II.
Direcionar os cursos para os agentes.
Capacitação. Periodicamente.
Agentes educacionais.
Capacitação especifica na área.
Agentes treinados e motivados.
Governo.
115
ANEXO III – PROJETO EDUCACIONAL FAZENDO ESCOLA
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 NOME DO PROJETO
Projeto Educacional Fazendo Escola
1.2 Instituição proponente
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
1.3 Responsáveis pela instituição proponente
Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo
Endereço: Rua General Rondon, 797
Telefone: (44) 3649-6060
1.4 Responsáveis pelo projeto
Coordenador: Lauri Aparecida Vanelli
Endereço: Rua General Rondon, 797
Telefone: (44) 99929 90 58
E-mail: [email protected]
2 PÚBLICO ALVO
Alunos do ensino fundamental, médio e profissional.
3 OBJETIVO GERAL
Despertar no aluno o prazer da leitura e oportunizar um espaço de
divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos e professores para a comunidade
escolar.
116
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o senso crítico, a oralidade, a leitura e a escrita;
Promover o trabalho em equipe;
Estimular a produção de diversos gêneros textuais;
Estimular a criatividade dos alunos;
Divulgar para a comunidade escolar as produções realizadas pelos
alunos;
4 JUSTIFICATIVA
O jornal é uma ferramenta pedagógica muito importante para o professor
utilizar em sala de aula. Através da leitura do jornal, o aluno se informa sobre os
acontecimentos de sua comunidade e desenvolve seu senso de opinião.
O Projeto Fazendo Escola surgiu em 1994 e desde então o colégio tem
estimulado a participação dos alunos todos os anos com publicações de gêneros
textuais, desenhos, acrósticos e diversas atividades.
5 METODOLOGIA
O professor desenvolve atividades a partir do conteúdo estudado na sua
área de conhecimento e a atividade que melhor represente a proposta será
encaminhada para a publicação. No final do ano, os alunos que tiveram trabalhos
publicados serão condecorados com certificado de participação dentro das
categorias estabelecidas.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação final será realizada por meio de encontros bimestrais/finais com
os coordenadores de cada escola do projeto com a coordenação do jornal Folha de
Palotina.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jornal-sala-aula-423555.shtml.
117
ANEXO IV - PROJETO CRIANÇA FELIZ
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 NOME DO PROJETO
Projeto Criança Feliz.
1.2 Instituição proponente
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
1.3 Responsáveis pela instituição proponente
Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo
Diretora Auxiliar: Diomara Salete Rossetto
Endereço: Rua General Rondon, 797
Telefone: (44) 3649-6060
1.4 Responsáveis pelo projeto
Coordenador: Ediana Maria Noatto Beladelli
Endereço: Rua General Rondon, 797
Professora: Ediana Maria Noatto Beladelli
Telefone: (44) 99837 49 76
E-mail: [email protected]
2 PÚBLICO ALVO
Alunos do curso Formação de Docentes.
3 OBJETIVO GERAL
Desenvolver atividades lúdicas e artísticas com as crianças do município no
Dia das Crianças.
118
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a sensibilidade, criatividade e práticas recreativas com as
crianças;
Promover o trabalho em equipe;
Estabelecer relação entre os conceitos teóricos e práticos entre os
conteúdos estudados em sala de aula;
Desenvolver o espírito de solidariedade;
4 JUSTIFICATIVA
O curso Formação Docentes no cumprimento de sua carga horária com
atividades extracurriculares tem como proposta a participação no Projeto Criança
Feliz organizado pela Secretaria Municipal de Educação. As atividades
desenvolvidas são no aspecto recreativas como brincadeiras, pintura facial, jogos.
5 METODOLOGIA
Os alunos participarão através de atividades recreativas como pintura facial,
maquiagem, brincadeiras no dia das crianças.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação final será realizada por meio de encontros com o coordenador e
os alunos.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Organização anual dos conteúdos do Curso Formação de Docentes.
119
ANEXO V - PROJETO ADMINISTRADOR SOLIDÁRIO – PAS
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Nome do projeto
Projeto Administrador Solidário – PAS.
1.2 Instituição proponente
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal.
1.3 Responsáveis pela instituição proponente
Diretora: Adiles Demarco Bortolozzo
Endereço: Rua General Rondon, 797
Telefone: (44) 3649-6060
Vice Diretora: Diomara Rossetto
Endereço: Rua General Rondon, 797
Telefone: (44) 3649-6060
1.4 Responsável pelo projeto
Coordenadora: Franciele Celant Giombelli
Endereço: Rua Ataulfo Alves, 646
Telefone: (44) 99944-2313
E-mail: [email protected]
2 APRESENTAÇÃO
O presente projeto pretende proporcionar aos discentes do Colégio Estadual
Santo Agostinho – do Curso Técnico de Administração Integrado ao Ensino Médio o
contato direto com diferentes realidades: econômica, financeira e social.
120
Neste sentido, em conjunto com a direção, coordenação, professores,
alunos, empresas e a comunidade palotinense far-se-á um movimento de atividades
solidárias e/ou adotar um grupo de crianças de uma instituição pública do município
para promover o Dia da Criança, bem como atividades com entidades e famílias do
município e região.
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto
que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu
tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou
não, de bem estar social, ou outros campos...". (Mónica Corullón
http://www.voluntarios.com.br/oque_e_voluntariado.htm)
Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança,
definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta
serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e
conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário,
atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa,
como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso,
cultural, filosófico, político, emocional.
O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não
remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou
a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
Para ser enquadrado no conceito da lei do voluntariado, o trabalho deve ter
as seguintes características:
1. Ser voluntário, ou seja, não pode ser imposto ou exigido como
contrapartida de algum benefício concedido pela entidade ao indivíduo ou
à sua família;
2. Ser gratuito;
3. Ser prestado pelo indivíduo, isoladamente, e não como
“subcontratado” de uma organização da qual o indivíduo faça parte e,
portanto, seja pela mesma compelido a prestá-lo; e
4. Ser prestado para entidade governamental ou privada, sendo que
estas devem ter fim não lucrativo e voltado para objetivos públicos.
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível.” São Francisco de Assis
121
3 JUSTIFICATIVA
Este projeto será de grande importância para a apropriação de
conhecimentos e aprendizado dos adolescentes que num futuro poderão se incluir
no mercado de trabalho e principalmente conhecer as diferentes realidades que a
sociedade impõe sobre o cotidiano e como fazer para superá-las ou pelo menos
minimizá-las.
Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu Art. 69 visa
ao adolescente direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os
seguintes aspectos, entre outros:
I- Respeito à condição peculiar de pessoas em desenvolvimento;
II- Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
4 OBJETIVO GERAL
Garantir que os adolescentes do Projeto Administrador Solidário - PAS
sejam incluídos em um processo contínuo de aprendizado, proporcionando
conhecimento, espírito solidário e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fortalecer ações de transformação;
Promover mecanismos de impacto e inclusão social;
Propagar as ações institucionais na comunidade.
Propiciar a inserção de adolescentes na sociedade.
Propiciar através de visitas a sensibilidade, as formas saudáveis de
convivência com grupos e as regras de socialização, além de estimular
os circuitos cerebrais em sua totalidade.
Estimular a inserção do adolescente em outros projetos que permitam
adquirir conhecimento, capacitações, aprendizado e valorização do ser
humano.
6 PÚBLICO ALVO
O público alvo ainda será definido entre instituições do município de Palotina
e região sem fins lucrativos que atuam com a comunidade que necessita de ajuda,
122
seja por meio de roupas para o inverno ou um dia especial para as crianças - na
semana da criança - em outubro do vigente ano, com arrecadação com alunos,
funcionários, professores e a comunidade, com doações de brinquedos e realizar um
dia especial com brincadeiras e guloseimas para as mesmas. Também poderão
ocorrer outros momentos no ano letivo, observando a necessidade e principalmente
e disponibilidade em seguir esta proposta solidária.
7 METODOLOGIA
A metodologia de trabalho será de diagnóstico de problemas apontando
soluções para melhor qualidade de vida, bem como a viabilização de recursos para
desenvolvimento do trabalho.
Conforme demanda, serão destinadas orientações sobre o projeto no
período matutino, vespertino e noturno onde o aluno será conduzido em como
proceder frente a realidade. Para isso necessitará de um professor para acompanhar
o desenvolvimento das atividades nos períodos matutino, vespertino e noturno no
decorrer do ano letivo de 2017, bem como o apoio da Equipe Técnico Pedagógica
do Estabelecimento e demais envolvidos com o Curso para fazer a divulgação do
projeto, bem como a arrecadação das doações.
8 AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Diante dos dados obtidos na realização do Projeto PAS buscar-se-á
formalizar uma síntese das reflexões feitas pelos alunos a partir do envolvimento dos
mesmos para a mobilização das doações arrecadadas e a integração e o
envolvimento dos jovens com o projeto. Os resultados serão apresentados em
função das discussões que foram possíveis por meio das representações dos alunos
em relação ao projeto e suas características, seus direitos e o convívio com os
mesmos.
Proporcionar aos adolescentes inclusos no Projeto PAS uma aproximação
com as diversas facetas que o terceiro setor pode oferecer e enriquecer através de
experiências vividas.
Para tanto, atribuir mais chances de inserção também no mercado de
trabalho, uma vez que ao completarem 16 anos os adolescentes serão orientados a
procurarem estágio nas respectivas empresas, desta forma estarão preparados para
123
superarem os desafios existentes praticamente em todas as áreas de
empregabilidade.
9 PARCERIAS E ALIANÇAS
Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio
Profissional e Normal.
Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio e
Subsequente.
Centro de Integração Empresa Escola - CIEE.
PROE Estágios.
10 DIVULGAÇÃO DO PROJETO
Através das parcerias com empresas e instituições a proposta será a
identificação dos discentes com camisetas personalizadas do projeto social com
identificação – crachás – para a arrecadação dos donativos, bem como nos meios
de comunicação locais como: internet (site do colégio e locais) e jornais.
11 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
O cronograma torna-se flexível, pois conforme a identificação das
necessidades e a possibilidade de realizar o projeto as datas para execução
poderão sofrer ajustes no decorrer do ano letivo de 2018.
124
ANEXO VI - PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
O Programa Brigada Escolares - Defesa Civil na Escola tem como objetivo a
proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de risco,
realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e
internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população de
maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pró -
ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres.
1 JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar impactos,
promovendo mudanças de comportamento, visto que as crianças e adolescentes
são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e
potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores de
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
2 OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no
interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um
segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população
civil do Estado do Paraná.
125
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,
assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais
consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente
escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para
o socorro, destacando-se ações voltadas para o suporte básico de vida e
combate a princípio de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e
dos Núcleos de Educação;
Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra o incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desses locais.
4 ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra
para a brigada escolar.
O coordenador local do Programa será o diretor do estabelecimento de
ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
126
Identificar riscos de edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio de execução de exercícios simulados, no
mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como
na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano
de Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar
para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento
de ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em
busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor
para as providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EAD e presencial.
5 ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver
o trabalho de implantação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
simulação. Que deverá ser realizado no mínimo 01(um) por semestre, e as datas
deverão ser registradas em Calendário Escolar.
127
ANEXO VII - PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR
PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR / PLANO DE ABANDONO
EIXO NORTEADOR - Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola e garantir a segurança dessa população
OBJETIVOS DETALHAMENTO ATIVIDADES CRONOGRAMA CONDIÇÕES
RESPONSABILIDADE/ PÚBLICO ALVO
Promover a conscientização e capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil.
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa e Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas à prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio.
A direção do estabelecimento de ensino convocará os membros da Brigada Escolar para participarem de reunião, para tratar de assuntos inerentes ao programa, sendo que os integrantes terão suas indicações aprovadas pelo Conselho Escolar e registrado em ata. Estudo da legislação pertinente à implementação e funcionamento da Brigada Escolar, registrando em ata todas as ações, bem como, definindo calendário, divulgando no site e no mural da instituição. Viabilizar a participação dos membros da Brigada Escolar em capacitações organizadas pela Coordenação Regional do Programa envolvendo o Corpo de Bombeiro Militar na modalidade EaD e presencial. Organizar e elaborar o Plano de
Fevereiro Reuniões trimestrais
De acordo com a Coordenação Regional do Programa. Março e abril Abril Os exercícios de
Elaboração dos ofícios de convocação; Organização do espaço físico, equipamentos, materiais necessários e documentos pertinentes ao assunto. Organização do espaço físico; Organização dos documentos/legislação necessária. Repassar aos membros todas as informações sobre o assunto. Aquisição da sinalização necessária indicando a rota de fuga/ponto de referência. Identificação da rota de
Direção e membros da Brigada Escolar. Direção da instituição de ensino. SEED/ESCOLA
Membros da Brigada Escolar. SEED/ESCOLA
Membros da Brigada Escolar. Membros da Brigada Escolar e o Corpo de Bombeiro. Direção da instituição
128
Abandono, o qual consiste na retirada de forma segura, de alunos, professores e funcionários da edificação escolar. Promover reunião com o grupo de servidores do estabelecimento de ensino que atuará em situações emergenciais para tomarem conhecimento e forma de enfrentamento das situações emergenciais que comprometam a segurança da comunidade escolar, de acordo com o Plano de Abandono elaborado. Exercícios de simulação com professores e equipes de apoio, alunos e demais servidores. Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar. Promover reuniões periódicas do Plano de Abandono. Apontar mudanças necessárias, na edificação escolar, bem como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono. Elaborar relatório anual circunstanciado referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da edificação.
simulação ocorrerão no mês de maio e em outubro de cada ano, previstos em calendário escolar. Semestralmente
Anualmente
Semestralmente
Periodicamente
Dezembro
fuga e ponto de encontro e/ou referência. Aquisição dos equipamentos necessários para instalação da iluminação de emergência. Aquisição dos materiais necessários para identificação e proteção dos extintores de incêndio. Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, equipe pedagógica) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente e o organograma
Registro das ações promovidas durante o ano
de ensino. Direção da instituição de ensino. Direção da instituição de ensino.
129
ENTRADA
RUA GENERAL RONDON Nº 7,7 - CENTRO - PALOTINA
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BICICLETAS
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Jardim
ANEXO VIII – ROTA DE FUGA
130
ANEXO IX – PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal.
SÉRIES: 1º, 2º, 3º, 4º ANO.
Número de aulas: 800 horas aula
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A prática de Formação corresponde a uma disciplina essencial a formação
docente, pois favorece a articulação dos saberes de forma contextualizada e
associada às vivencias cotidianas, efetivando a práxis pedagógica de forma
significativa, pois instrumentaliza a construção do conhecimento compreendido em
sua totalidade como produção humana, social e histórica.
Tem como pressuposto de formação os princípios pedagógicos articulados
ao contexto político-social, objetivando reconhecer a finalidade e importância dos
elementos culturais no processo de constituição profissional.
O trabalho é entendido como princípio educativo, visto como elemento de
formação humana, no qual o homem se faz vai processo de relação com o outro e
com a natureza, e nessa relação produz cultura.
Cortella (2008) traz a ideia de que trabalho durante muitos anos foi e ainda é
visto como castigo, porém o autor defende a ideia de que trabalho deve ser visto
como uma obra, como criação identificando-se naquilo que se faz criando a si
próprio e ao mundo. É sob essa visão de trabalho que se considera importante
pensar o trabalho docente, como processo de produção humana. O trabalho,
compreendido como processo de produção humana oferece subsídios para a
construção do conhecimento, constituídos no contexto social e histórico, de forma
diversificada e constante. É um processo inerente ao homem, de formação e
realização humana. O trabalho precisa ser visto como produção, criação e
realização, o que fortalece a ideia de trabalho enquanto principio formativo, essa
ideia é reforçada por Paro (2005), que afirma ser o trabalho um processo pelo qual o
131
homem se humaniza, são as relações que ele estabelece na sociedade, tendo
necessidade desse trabalho para a própria sobrevivência. Afirma ainda que o
trabalho docente é um trabalho não material, pois acontece nas mobilizações do
pensamento que se articulam nas relações entre os sujeitos do processo educativo
via conhecimento.
Conforme Cortella (2008, p. 39) “... o bem de produção imprescindível para
nossa existência é o Conhecimento, dado que ele, por se constituir em
entendimento, averiguação e interpretação sobre a realidade, é o que nos guia como
ferramenta central para nela intervir...” Essa afirmativa constata que o domínio do
conhecimento é a melhor forma de intervir na realidade. No entanto dominar
somente este conhecimento, não é o suficiente, faz-se necessário também
relacionar esse saber com o contexto prático de forma contextualizada. Não existe
teoria sem prática e prática sem teoria, pois de nada adianta ter o domínio teórico,
se não se sabe passá-lo aos alunos na prática, que é a ação do professor para que.
O ensino aprendizagem aconteça. Como também não é de valia ter uma boa
prática sem ter o domínio teórico, pois fica uma prática vazia, sem fundamento, algo
perdido no ar. Para que haja harmonia entre a teoria e a prática, o professor precisa
ter domínio sobre a cultura geral, isto é, o ambiente, os sujeitos que estão inseridos
no ambiente e os aspectos que fazem parte do dia-a-dia, do cotidiano desses alunos
e professores para que a partir disso possa se aplicar a teoria/prática chegando
assim, ao ensino aprendizagem com sucesso.
Nesse contexto deve-se pensar a profissão docente como uma profissão de
ação e conforme Morin (2007, p.24) “A ação é aplicação do movimento a alguma
coisa ou à operação de um agente, encarada em seu desenrolar e em seu resultado.
A ação não é qualquer ação cotidiana, mas aquela que se destina a clarificar ou a
resolver uma problemática de vida, de sociedade e de educação.
A profissão docente, portanto, é algo vivo que manifesta interesse, que
precisa de estudo, conhecimento e domínio, esta profissão pode ser atrelada ao
termo ofício:
“O termo ofício remete a artífice, remete a um fazer qualificado, profissional. Os ofícios se remetem a um coletivo de trabalhadores qualificados, os mestres de um ofício que só eles sabem fazer, que lhes pertence, porque aprenderam seus segredos, seus saberes e suas artes. Uma identidade respeitada, reconhecida socialmente, de traços bem definidos. Os mestres do ofício carregavam o orgulho de sua maestria. Inquietações e vontades tão parecidas, tão manifestas no conjunto de lutas da categoria docente” ARROYO (2008, p. 18)
132
A profissão docente deve ser vista como um ofício, no qual faz parte o
trabalho não material, pois este se articula ao saber produzido pelos homens e
mulheres, histórica e coletivamente. Portanto, ser professor, exige que o mesmo
esteja em constante atualização, tendo em vista os conhecimentos produzidos por
esta sociedade. Neste trabalho de ser professor faz-se necessário a consciência
para poder partir para a reflexão, e ainda, dominar o conhecimento para poder partir
para a ação. Como afirma Pimenta (2005) à formação de professores reflexivos,
compreende um projeto humano e emancipatório que implica posições político
educacionais que apostam nos professores como autores na prática social. Isso faz
com que seja necessário entender que a formação docente não se limita a uma
qualificação meramente técnica ou burocrática.
“Para além de conferir uma habilitação legal ao exercício profissional da docência, do curso de formação inicial se espera que forme o professor. Ou que colabore para sua formação. Melhor seria dizer que colabore para o exercício de sua atividade docente, uma vez que professorar não é uma atividade burocrática para a qual se adquire conhecimentos e habilidades
técnico-mecânicas.” (PIMENTA, 2005, pg. 18)
A formação docente exige além de condições normativas, uma formação
que instrumentalize a compreensão do papel social do professor bem como da
educação como processo social, capaz de motivar a construção de uma identidade
profissional para além dos seus aspectos vocacionais que muito fortemente
fundamenta os discursos e as práticas educacionais.
“Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação social da profissão; a revisão constante dos significados sociais da profissão; da revisão das tradições. Mas também da reafirmação de práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas que resistem as inovações porque prenhes de saberes válidos as necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias e as prática, da analise sistemática das práticas a luz das teorias existentes, da construção de novas teorias. Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere a atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor.” (PIMENTA, p.19)
Analisar e refletir constantemente sobre o significado do trabalho docente,
entendendo todas as dimensões que o fundamentam enquanto prática social requer
uma sólida compreensão de suas especificidades formativas, que se estruturam e se
materializam na prática pedagógica. Isso implica na busca constante dos
instrumentos teóricos e práticos que possibilitem o desenvolvimento do trabalho
docente de forma unilateral, como afirma Libâneo (1994), isto é, ver e reconhecer o
133
sujeito em sua totalidade humana, reconhecendo que a parte constitui o todo como o
todo é constituído pelas partes.
Corresponde a uma disciplina curricular de caráter obrigatório,
fundamentada na legislação que a normatiza, contida:
LDB 9394/96, artigo 82, parágrafo único;
Parecer 3503 do CNE/CEB, que trata das "Normas para a Organização e
Realização de Estágios de Alunos da educação Profissional";
Deliberação 010/99, artigo 10;
Resolução 01/04 do CNE/CEB ;
Parecer 01/99 do CNE/CEB;
Resolução 02/99 do CNE/CEB;
Deliberação 02/99 do CEE;
Instrução 006/2009 - SUED/SEED;
Lei nº 8.069/1990 dos artigos, 63, 67, 68 e 69;
Lei 11.788/08.
3 OBJETIVO GERAL DO CURSO
Oferecer condições de ensino e aprendizagem que assegurem a
socialização e a apropriação do conhecimento elaborado como instrumento para a
atuação no meio social via processo profissional, compreendendo ser a profissão
docente uma prática consciente que mobiliza a democratização das ferramentas
culturais imprescindíveis para a formação humana no contexto da totalidade.
4 OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO
Instrumentalizar o processo de formação profissional via articulação dos
saberes no contexto da práxis, analisando o sentido e significado do conhecimento
enquanto objeto social e histórico que constitui a prática docente, observado,
analisado e construído no espaço escolar, considerando as relações desse com os
demais espaços sociais que constituem a formação humana de forma integrada.
134
5 LOCAIS E PERÍODOS
PERÍODO MATUTINO
Escolas:
Celino Rocha de Araújo;
Jean Piaget/ São Camilo;
Joaquim Monteiro Martins Franco;
Leonardo da Vinci;
Luiz Moacir Percicoti;
Monteiro Lobato;
Terezinha G. Agustini;
Vale Verde;
Vitorino Roggia;
Gasparzinho;
Centros de Educação infantil:
Centro de Educação Infantil Raio de Sol –São Camilo;
Centro de Educação Infantil Pequeno Cidadão;
Centro de Educação Infantil Sementinha do Saber;
Centro de Educação Infantil Sonho de Criança;
Centro de Educação Infantil Arco Íris.
6 ESPECIFICAÇÕES POR SÉRIE
6.1 1º ANO
Eixo temático: Sentidos e significados do trabalho do professor/ educador.
6.2 OBJETIVO GERAL
Identificar e analisar os aspectos formativos que estruturam o trabalho
docente no contexto teórico e prático reconhecendo as especificidades pedagógicas
desenvolvidas nas instituições ensino de acordo com as necessidades de
aprendizagem da criança.
135
6.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Perceber a escola como espaço de formação e profissionalização;
Analisar o processo organizacional das instituições de ensino que
atendem crianças de 0 a 6 anos associando ao processo de ensino/
aprendizagem;
Entender as relações pedagógicas dos espaços educativos de forma
articulada ao processo de formação docente;
Reconhecer a importância da leitura, da pesquisa e da observação como
elementos formativos no contexto da prática docente;
Desenvolver potencialidades para apropriação e produção do
conhecimento em seus aspectos científicos.
6.4 CONTEÚDOS
Apresentação da proposta do curso:
Contexto histórico;
Princípios pedagógicos;
Matriz curricular;
Profissão professor;
As representações sociais do ser professor no contexto histórico e
contemporâneo;
Quem é o professor: vocação x profissão;
Características da profissão enquanto prática social;
Os elementos formativos do trabalho docente, sentidos e significados;
Especificidade do trabalho docente;
Funções do professor;
Saberes necessários a prática pedagógica;
A ética como princípio de formação no trabalho docente;
A pesquisa como elemento do processo formativo: tipos, características e
métodos;
A formação do professor pela pesquisa: ações e reflexões;
A leitura como princípio da pesquisa: importância, característica e
finalidade;
136
O conhecimento como elemento da formação docente: reconstruindo os
saberes;
A dissociabilidade entre a teoria e prática e a atividade docente;
Noções básicas de produção científica;
Tipos e características de conhecimento: empírico, filosófico, teológico e
científico;
Noções básicas sobre resumo, projeto, síntese, mapeamento conceitual,
ficha de leitura e relatórios;
Normas de estruturação e apresentação de trabalhos científicos. A
escola;
A escola enquanto instituição normativa: características, estrutura,
finalidade, sistema de organização;
A escola como espaço e lugar de aprendizagem do professor e do aluno;
Processo de ensino e aprendizagem;
Prática pedagógica;
Concepções pedagógicas;
Função social da escola no contexto histórico e contemporâneo.
O aluno:
Sujeito histórico e social;
Características sociais e individuais;
Observações de práticas pedagógicas em instituições de ensino de
Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
Creches;
Pré - escolas;
Séries iniciais do Ensino Fundamental - 1º e 2º ano.
6.5 METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em
grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e
síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras
dirigidas, mesa redonda, seminários.
137
6.6 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de
sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações em ambientes
educativos) e coletivas (exposições de estudos dirigidos, debates, seminários,
produções de materiais pedagógicos). Os critérios avaliativos serão correspondentes
aos objetivos da disciplina associados a formação profissional.
6.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS
CAMPOS, Casemiro de Medeiro. Saberes Docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores associados. Cortez, 1989. PAULO, Freire. Professora Sim, tia não. São Paulo: olho d água, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. MARTINEZ, Cláudia M. Simões, et al. Desenvolvimento de bebês: atividades cotidianas e a interação com o educador. São Carlos: EdUFSCar, 2005.
6.8 VÍDEOS UTILIZADOS
Escritores da Liberdade;
O clube do imperador;
Escola da Vida;
O sorriso de Monalisa;
Meu mestre minha vida;
Ao mestre com carinho.
6.9 2º ANO
Eixo temático: Pluralidade cultural, as desigualdades e a educação.
6.10 OBJETIVO GERAL
Analisar as especificidades educacionais formativas no contexto da
diversidade social, econômica, política e cultural.
138
6.11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a influência dos fatores sociais no processo de formação
humana de maneira contextualizada;
Perceber os diferentes espaços de formação humana associado às
condições de apropriação do conhecimento enquanto objeto social e
histórico que nos humaniza;
Refletir criticamente sobre a relação da educação com a desigualdade no
contexto da totalidade.
6.12 CONTEÚDOS
Pluralidade Cultural/ diversidade;
Conceitos de cultura e pluralidade;
Elementos culturais e processo formativo;
As diversidades e o processo educacional: educação infantil, ensino
fundamental (séries iniciais), educação de jovens e adultos, educação
especial;
Cultura, diversidade e os desafios do desenvolvimento humano;
Diversidade cultural e educação;
Promoção e Proteção da diversidade cultural.
Desigualdade e a educação
Definições de conceitos e elementos de associações;
Educação como processo social;
Professor e aluno como sujeitos sociais;
A escola, a cultura e o conhecimento: as relações no contexto de
desenvolvimento da educação;
A escola e a socialização do saber associado ao contexto da
desigualdade cultural;
Didática e democratização do ensino: a escolarização e as lutas
democráticas; o fracasso escolar; a tarefa da escola pública; o
compromisso social, ético e político do profissional da educação.
139
Educação no contexto da diversidade
A educação nos diferentes espaços: APAES, EJA, escola de campo,
assentamentos, indígenas. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena;
A escola e a diversidade: aspectos formativos;
Ser professor / educador diante do contexto diversificado: desafios e
possibilidades;
Educação, educação especial e formação de professores;
Os saberes necessários ao corpo docente frente à diversidade;
As práticas pedagógicas e o processo formativo do corpo discente;
O processo de ensino/ aprendizagem no contexto da diversidade:
elementos didáticos metodológicos;
Prática de observação e coparticipação em instituições de Educação
Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, EJA e APAE;
Desenvolvimento de projetos pedagógicos envolvendo as temáticas de
estudo como processo de intervenção social.
6.13 METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em
grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e
síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras
dirigidas, mesa redonda, seminários, pergunta circular.
6.14 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de
sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações em ambientes
educativos) e coletivas (exposições de estudos dirigidos, debates, seminários,
produções de materiais pedagógicos). Os critérios avaliativos serão correspondentes
as práticas educativas orientadas de forma associativa os objetivos formativos da
série.
140
6.15 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS
Leituras obrigatórias
BARROS, José Márcio (org.) Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. CARVALHO, Edler Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2010. CORTELA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 12ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008. FURTADO, Júlio. Professor:vida, morte e ressurreição.Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1992.
7 VÍDEOS UTILIZADOS
Matilda;
Meu nome é rádio;
Taare sameen Par;
Como as estrelas, na Terra toda criança é especial;
O preço do desafio;
Triunfo;
Quanto vale ou é por quilo?
7.1 3º ANO
Eixo temático: Condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da educação infantil. Arte, brinquedos, crianças e a
educação nas diferentes instituições.
Analisar as concepções de infância no contexto social, histórico e cultural
associado ao processo de formação lúdica de maneira contextualizada e articulada a
prática cotidiana dos ambientes educativos via instrumentos didáticos
metodológicos.
141
7.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a didática como elemento que constitui a formação
docente reconhecendo sua finalidade e especificidade pedagógica.
Compreender as concepções de infância e suas interpretações no
contexto educacional de forma crítica.
Perceber as formas de estruturação familiar e sua influência no processo
de formação da criança enquanto ser humano social e histórico.
Refletir sobre a importância da formação lúdica priorizando os elementos
didáticos metodológicos.
Reconhecer as especificidades formativas do brincar, do brinquedo e das
brincadeiras no processo de desenvolvimento da criança.
Desenvolver saberes docente a partir de atividades práticas de
intervenção pedagógica no contexto educacional via processo de
observação e coparticipação.
7.4 CONTEÚDOS
A didática enquanto elemento formativo no processo de formação do
professor de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental;
Conceitos de didática;
Questões metodológicas e pedagógicas do processo de ensino e
aprendizagem;
Teorias de ensino e contexto social;
Didática enquanto reflexão sobre a prática educativa. O ensino e a teoria
produtivista. Como acontece/ características e formas de instrução;
O ensino e a aprendizagem enquanto processos no contexto social;
Aula enquanto processo de socialização do conhecimento.
Planejamento, métodos, objetivos, conteúdos, recursos;
Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da
Educação Infantil;
Concepções de infância no contexto social histórico e contemporâneo;
A escola, a educação e a infância: as práticas pedagógicas;
A proteção da infância e a assistência científica: ECA;
142
Características psicossociais da infância e da família associada ao
processo da educação no contexto brasileiro;
Formas de estruturação familiar e o processo de ensino;
A família, as suas imagens e a sociabilidade;
Artes, brinquedo, criança e a educação;
A criança e o Lúdico; Conceito de brincar, brinquedo e brincadeira; O
brincar e a aprendizagem; O brincar e a criatividade; O brincar, o
currículo e a organização; O brincar e o Progresso: Observando,
Registrando e Avaliando;
O jogo e a educação infantil;
Os elementos do processo de brincar; a brincadeira enquanto
instrumento de aprendizagem; a criança e a ludicidade: a criatividade e o
brincar. A importância do brincar;
A brincadeira de faz de conta: lugar do simbolismo, da representação e
do imaginário;
Brinquedos e brincadeiras na TV para crianças;
A educação lúdica;
Observações/coparticipações/desenvolvimento de projetos pedagógicos
em centros de Educação Infantil e escolas que ofertam series iniciais do
ensino fundamental.
7.5 METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas e em
grupo, discussões dialógicas, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e
síntese, observações de práticas pedagógicas em ambientes de ensino, leituras
dirigidas, mesa redonda, seminários, construção de mapeamentos conceituais,
aplicação de projetos pedagógicos.
7.6 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de
sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações e co-
participações em ambientes educativos) e coletivas (exposições de estudos
dirigidos, debates, seminários, produções de materiais pedagógicos,
143
operacionalização dos projetos no contexto teórico e prático). Os critérios avaliativos
serão coerentes com a proposta das atividades desenvolvidas priorizando o alcance
dos objetivos formativos da série.
7.8 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS
Leituras obrigatórias
ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. 5ª ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2007. ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil: falar, dizer/ olhar e ver/ escutar e ouvir. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra. 1999. KRAMMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel; NUNES, Maria Fernanda e KISHIMOTO, Tizuko Morchida (organizadora). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação.13ª ed.São Paulo: Cortez ,2010.
7.9 VÍDEOS UTILIZADOS
A voz do coração;
Nenhum a menos;
Sarafina;
O amor é contagiante;
A corrente do bem;
A menina e o porquinho;
Entre os muros da escola.
7.10 4º ANO
Eixo temático: Práticas Pedagógicas.
Os alunos devem realizar atividades de observação e coparticipação com o
propósito de analisar as questões didáticas metodológicas do espaço escolar
priorizando os aspectos qualitativos do processo de ensino aprendizagem. Terão a
responsabilidade de desenvolver a prática da docência mínima durante uma semana
na Educação Infantil e uma semana no Ensino Fundamental, como regentes, a fim
de se estabelecer relações de aprendizagem no contexto da práxis formativa. As
aulas ministradas serão acompanhadas pelo professor regente, professor de Prática
144
de Formação, Coordenação de Estágio e professores do Curso Formação de
Docentes, estendendo-se também a equipe pedagógica.
7.11 OBJETIVO GERAL
Desenvolver a prática docente de forma associada às concepções teóricas
de maneira crítica e reflexiva reconhecendo as limitações e possibilidades de
mudança na educação vista como processo social e histórico.
7.12 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Operacionalizar os saberes docentes conscientemente no espaço
escolar;
Entender os elementos formativos indispensáveis a prática pedagógica
no contexto educacional;
Analisar o processo de ensino / aprendizagem no contexto do cotidiano
educacional.
Reconhecer a escola como espaço de aprendizagem docente no qual
ocorre a efetivação da profissionalização.
7.13 CONTEÚDOS
Os elementos didáticos da formação docente;
Didática como teoria da instrução e do ensino associada a prática
escolar;
O processo de ensino na escola: o estudo ativo;
Objetivos e conteúdos de ensino: processo de seleção, organização e
operacionalização associado às concepções pedagógicas;
Os métodos de ensino: classificação e princípios formativos;
A aula como forma de organização do ensino;
A relação professor aluno na sala de aula;
Planejamento escolar;
A avaliação escolar.
A prática docente;
145
Coparticipações e regências na Educação Infantil e séries iniciais do
Ensino Fundamental;
A pesquisa como elemento da formação profissional contínua;
Elaboração e aplicação de projetos pedagógicos de intervenção
educacional coerentes com as necessidades de aprendizagem dos
alunos partindo das vivencias práticas de observação e regências
associadas a estudos teóricos e construção de artigos, resumos, sínteses
de maneira interdisciplinar.
7.14 METODOLOGIA
Aulas expositivas dialógicas, dinâmicas, técnicas de ensino individualizadas
e em grupo, debates, estruturação de textos, resumos, relatórios e síntese,
mapeamentos conceituais, seminários, aplicação de projetos, orientações
demonstrativas vivenciais de práticas pedagógicas.
7.15 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, por meio de atividades individuais (produções de
sínteses, relatórios, leituras dirigidas, provas, pesquisas, observações,
coparticipações e regências no espaço educacional) e coletivas (exposições de
estudos dirigidos, debates, seminários). Os critérios avaliativos se firmam na
observação das potencialidades profissionais associadas aos saberes docentes,
analisando o processo de planejamento, operacionalização e avaliação das práticas
pedagógicas.
146
7.16 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA OS ALUNOS
Leituras obrigatórias
ANTUNES, Celso. Professores e Professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo. Política e Educação.5ªed. São Paulo:Cortez, 2001. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico – crítica. Campinas, SP: Autores associados, 2005. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. Educação Escolar: que prática é essa.Campinas, SP:Autores Associados, 2001.
SAVIANI, Dermeval. Histórico - Crítica – primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.
TARDIFF, Maurice. Saberes docente e formação profissional. 10ª.ed. RJ: Vozes,2010.
8 VÍDEOS UTILIZADOS
Um professor em apuros;
Ela e os caras;
O grande desafio;
David Gale;
Leões e Cordeiros;
Conrack;
O quadro negro;
Sociedade dos poetas mortos.
147
PROJETOS ESPECIAIS DESENVOLVIDOS PARALELAMENTE NO DECORRER DO CURSO
PROJETOS CURRICULARES
1º ano: Profissão professor: Sou professor porque acredito na profissão e
você?
2º ano: Ser diferente é normal;
3º ano: A arte de ensinar e aprender brincando;
4º ano: Formação docente em ação.
PROJETOS DE EXTENSÃO – EXTRACURRICULARES
1º ano: Iniciação Científica;
2º ano: LIBRAS;
3º ano: Matemática Prática e Contação de Histórias;
4º ano: Psicomotricidade;
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Carga horária: Mínimo de 10 horas anuais.
Eventos de participação: semanas acadêmicas científicas e culturais,
palestras, simpósios, seminários, comunicações e oficinas pedagógicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar; fascículo 11. 7ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. APLLE, Michael. W. Educação e poder. Tradução de Maria Cristina Monteiro Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1989. ARROYO, M.G. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. 10ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008. ARIÉS ,Plhilippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flasksman. 2ª ed.Rio de Janeiro: LTC, 1981. GUIMARÃES, Daniela. (Organizadores). Infância e educação infantil. Campinas, SP:Papirus, 1999.
148
BOMURA, Lizete Shizue e MACIEL, Alexandre Shigunov Neto (organizadores). Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004. CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 4ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008. FERLAND, Francine.O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a terapia ocupacional. São Paulo: Roca, 2006. GRAIDY, Carmem Maria e GLÁDIS Elise P. da silva Kaercher.(organizadoras). Educação infantil pra que te quero. Porto Alegre: Artmed, 2001. GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1997. GENTILI, Pablo & FRIGOTTO, Gaudêncio (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 3ª.ed.São Paulo: Cortez [Buenos Aires, Arg.2002. KUHLMANN, Junior Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação. 2010.. LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. MASETTO, Marcos. Didática: A aula como centro. São Paulo: FTD, 1994
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. MORALES, Pedro. Relação Professor – aluno: o que é e como se faz. São Paulo: Layola, 2006. NÓVOA, A. et al. Profissão professor. 2ª ed. Porto – Portugal: Porto Editora, 1999. SILVA, Jefferson I.da. Formação do educador e educação política.São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1992. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord). Repensando a Didática. 5ª.ed. São Paulo; Papirus, 1991.
149
ANEXO X – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO Município: PALOTINA NRE: TOLEDO Coordenadora/or: JULIANA CRISTINA KONRAD
2. JUSTIFICATIVA
Com a criação da Lei nº10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do
ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e
privadas do ensino fundamental e médio iniciou-se um processo de combate ao
racismo e valorização da cultura e superação da desigualdade social.
No ano de 2010 através da Instrução nº010/2010 SUED/SEED
implementa nas escolas públicas as Equipes Multidisciplinares constituídas por
representantes das áreas humanas, biológica, exatas, instâncias colegiadas,
agentes educacionais, pedagogos que têm como proposta pedagógica
conscientizar e mobilizar a comunidade escolar sobre a diversidade cultural,
valorização da cultura afro brasileira e indígena que ao longo do processo
histórico foi mascarada e retratada de maneira preconceituosa e estereotipada.
Este Plano de Ação busca traçar estratégias para a valorização do ser
humano, prática do respeito, combate ao preconceito, conhecimento da
pluralidade cultural e a contribuição de cada etnia na formação do povo e cultura
brasileira.
150
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº
10.639/03 e Nº 11.645/08.
Reconhecer e combater a discriminação étnico-racial através de
práticas pedagógicas e orientação de atitudes a serem tomadas frente a
existência desses fatos.
Promover práticas pedagógicas de valorização étnico –racial com a
participação da comunidade escolar.
Subsidiar os professores na inserção dos conteúdos de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena no Plano de Trabalho Docente em
todas as disciplinas, níveis e modalidades da educação básica.
Planejar ações e atividades para o Seminário da Consciência Negra e
conclusão das atividades do corrente ano.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Como forma de trabalho do conteúdo História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena, os professores deverão selecionar um conteúdo
estruturante conforme sua área de conhecimento e desenvolver uma prática
pedagógica a ser desenvolvida em sala de aula ou como sugestão de
atividade. Tal atividade será compartilhada com os demais professores bem
como para a comunidade escolar.
Divulgar os trabalhos realizados para a comunidade escolar.
Os trabalhos realizados pelos integrantes da Equipe Multidisciplinar serão
divulgados através de confecção e exposição de cartazes, publicações no
site do colégio, e imprensa escrita local.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra com atividades
artísticas, pedagógicas e culturais. Os alunos apresentarão para a
comunidade escolar a sua compreensão aos temas abordados.
151
5. CRONOGRAMA
6. AVALIAÇÃO
A avaliação das atividades realizadas será por acompanhamento através de
questionários EAD, pareceres do NRE e da SEED no sistema de Registro de
Atividades bem como a avaliação do grupo dos avanços, limitações e das
necessidades de ajustes para o próximo ano.
Elaboração do Plano de Ação.
Produção do Memorial Descritivo das ações realizadas.
7 REFERÊNCIAS
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1487. Acesso em 05/07/2017 https://novaescola.org.br/busca?q=consciencia+negra/africa-brasil. Acesso em 05/07/2017 SEED-PR Educando para as Relações Étnico-Raciais II/Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos. Curitiba,2008.
Juliana Cristina Konrad Assinatura da coordenadora
De acordo
Adiles Demarco Bortolozzo Assinatura da Direção
Adiles Demarco Bortolozzo
Assinatura da Presidente do Conselho Escolar