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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Educação Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CEF MIGUEL ARCANJO Brasília, 2018

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CEF MIGUEL ARCANJO · Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

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Page 1: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CEF MIGUEL ARCANJO · Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Estado de Educação

Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião

Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

DO CEF MIGUEL ARCANJO

Brasília, 2018

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“Ensinar não é uma atividade como as outras. Poucas profissões

serão causa de riscos tão graves como os que os maus professores fazem

correr aos alunos que lhe são confiados. Poucas profissões supõem tantas

virtudes, generosidade, dedicação e, acima de tudo, talvez entusiasmo e

desinteresse. Só uma política inspirada pela preocupação de atrair e de

promover os melhores, esses homens e mulheres de qualidade que todos os

sistemas de educação sempre celebraram, poderá fazer do ofício de educar

a juventude o que ele deveria ser: o primeiro de todos os ofícios.”

(Pierre Bourdieu)

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APRESENTAÇÃO

Este projeto apresenta o plano de metas elaborado pela comunidade escolar do

Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo (CEF Miguel Arcanjo), composta por

professores, direção, pais, alunos e funcionários, e determinar as ações pedagógicas e

administrativas para o ano de 2016, confirmando a identidade político-pedagógica desta

Unidade Escolar.

Esta Proposta de trabalho é vista como uma ação viável, que pretende atingir

objetivos preestabelecidos que visam principalmente o avanço na aprendizagem, em

aspecto cognitivo, cultural e social, dos nossos educandos. É a projeção do desejo

comum do corpo docente desta instituição, que se baseia em pontos com funções

norteadoras de ações cotidianas, os quais entendem que a criatividade, a ludicidade, a

responsabilidade e o respeito mútuo são essenciais à qualidade e à integração das

pessoas na sociedade atual. Contando com diferentes experiências pedagógicas,

objetiva-se alcançar o aperfeiçoamento e a melhor adaptação às condições da realidade

na qual estamos inseridos.

O desenvolvimento de trabalho em grupo permite o desenvolvimento de ações

de reconhecimento e valorização da prática cotidiana baseada no apoio mútuo, visto que

a atipicidade do processo de criação da escola, seu histórico, as dificuldades encontradas

ao longo desses primeiros anos, fundamentaram experiências práticas de trabalho

aplicadas na atual comunidade atendida pelo CEF Miguel Arcanjo. Além de

compreender que o desenvolvimento de uma cultura de participação da família na

escola solidifica as ações educativas.

Assim, este documento é a concretização de um conceito que busca uma nova

realidade, partindo do que temos em prática hoje no CEF Miguel Arcanjo, para termos

condições de trabalho para o desenvolvimento amplo e integral de princípios

educacionais culminando no êxito social dos nossos alunos. Ele contém os princípios

que objetivam garantir ao CEF Miguel Arcanjo a preparação do aluno para os desafios

futuros, em meio a uma comunidade heterogênea, onde a escola, em trabalho

desenvolvido paralelo às famílias, poderá possibilitar a ascensão social e cultural dos

alunos.

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Em concordância com as estratégias previstas na Lei de Diretrizes Básicas da

Educação, LDB e nas Diretrizes Básicas da Educação do Distrito Federal, tem-se como

foco prioritário o desenvolvimento global do aluno, o qual possa exercer em sua

plenitude os seus direitos, possibilitando o desenvolvimento da responsabilidade,

indicando os seus deveres para que o aluno tenha uma nova perspectiva: a de explorar

todas as suas potencialidades. Para que isso ocorra, faz-se necessária a integração entre

educação e cultura, não se restringindo apenas às teorias pedagógicas.

Os Objetivos visam à criação de fundamentos que compartilham a

responsabilidade e democratizam o processo de gestão educacional, com ativa

participação da comunidade no Conselho Escolar e Unidade Executora. A escola é um

ambiente coletivo de trabalho e, portanto, as decisões e encaminhamentos das atividades

devem ser tomadas em conjunto, com a responsabilidade de todos os envolvidos –

entendendo-se que estão envolvidos neste processo professores, pais, alunos e a própria

comunidade da qual a escola faz parte

A partir dos Objetivos procurou-se estabelecer as Metas que se procura atingir e

que fazem parte da preocupação da própria sociedade em relação à educação: qualidade

do ensino; baixos índices de evasão escolar e reprovação; redução da violência.

As Estratégias e Avaliação para condução e acompanhamento do trabalho foram

pensadas a partir das possibilidades que a própria realidade escolar possui e podem

representar alternativas às dificuldades de trabalho, gerando melhoria na qualidade de

ensino e da gestão. Assim, as Estratégias e Avaliação devem ser entendidas como

complementares, em que constantemente uma direcionará a alteração e a reestruturação

da outra durante todo o processo de ensino-aprendizagem.

Por fim, espera-se também que, a partir do acompanhamento feito ao longo do

tempo, novas Estratégias e Metas sejam estabelecidas para os períodos subsequentes.

Isto é, pretende-se que surja uma noção histórica no processo de formação da escola, na

qual novos rumos e encaminhamentos possam ser tomados futuramente, sem perder de

vista o processo histórico que essa instituição de ensino já possui.

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INTRODUÇÃO

O CEF Miguel Arcanjo se dispõe a trabalhar com ações que reafirmam os

princípios básicos necessários para o estabelecimento de uma Educação básica de

qualidade, tal qual prevista pela LDB. Assumimos o compromisso de oferecer

letramento de qualidade, despertar o interesse dos jovens, para que eles desejem

permanecer na escola, e garantir práticas de ensino-aprendizagem diferenciadas para

estudantes com distorção idade-série. Nos baseamos nos princípios da gestão

democrática e, por isso, asseguramos o desenvolvimento de experiências e processos

participativos e democráticos que contribuam para a formação de uma cultura de

respeito à dignidade humana e valorização da diversidade.

As ações que norteiam o trabalho pedagógico consideram a vivência dos alunos

em suas condições socioculturais e ambientais e, além disso, baseiam-se nos conceitos

de cidadania inspiradas nos princípios da liberdade, da autonomia e nos ideais de

solidariedade humana tendo em vista o pleno desenvolvimento do educando em nível

pessoal e social. Ao se considerar que o cidadão pleno é aquele que consegue exercer

de forma integral os direitos inerentes à sua condição. O CEF Miguel Arcanjo se

mobiliza para garantir o exercício de uma prática pedagógica autônoma e democrática

que estimule a participação do corpo discente na dinâmica pedagógica e administrativa

da escola, a fim de promover o exercício da cidadania no próprio cotidiano escolar.

Para garantir o desenvolvimento cidadão do é necessário tecer reflexões sobre a

função social da escola, seu papel dentro da comunidade, a função dos membros e da

equipe que compõe o ambiente escolar, a própria organização escolar e experimentar

mecanismos que possibilitem o envolvimento de todos esses, enquanto comunidade.

Quanto à grande diversidade de pensamentos e ações observadas no ambiente escolar, o

corpo docente e gestor do CEF Miguel Arcanjo consideram as interfaces diversas entre

educação, cultura, lazer, ciência e tecnologia. Essas interfaces podem ser consideradas

no universo escolar de modo a propiciar aos estudantes ambientes ótimos de

aprendizagem, nos quais o respeito ao outro, o senso de proteção às demais espécies, a

convivência pacífica com a diversidade e, sobretudo, a autoestima, são desenvolvidos de

maneira conjunta num processo formativo.

Tendo a diversidade como um conjunto heterogêneo e dinâmico de concepções e

atitudes relativas às diferenças, sejam elas de origem étnico-racial, de gênero, de

orientação sexual, religiosa, das condições físicas e/ou mentais de cada indivíduo ou do

pertencimento aos vários contextos socioculturais, deve-se considerar, no trabalho

pedagógico, a realidade complexa resultante de fatores objetivos e subjetivos,

relacionados aos sujeitos e às interações produzidas nas relações sociais.

Ainda nos deparamos com discriminações de gênero, étnico-racial, por

orientação sexual, aquelas relacionadas às pessoas que moram no campo são produzidas

e reproduzidas na escola, haja vista ser o segundo espaço social frequentado pelos

estudantes. Dessa forma, esse PPP prevê ações que constituem o desenvolvimento de

um processo de respeito e aceitação das diferenças, o que contribui para a formação de

um espaço educativo acolhedor, agregador, que favorece a qualificação do processo de

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formação humana. Quando isso não ocorre, surgem conflitos que, relacionados à

discriminação étnico-racial, de gênero, de sexo e de localização, encontram-se

imbricados e exigem elaborações e intervenções conjuntas, resguardadas algumas

situações em que acentuam-se as especificidades de cada uma das questões, pontos que

são previstos neste projeto e devem ser trabalhados para harmonia no ambiente escolar.

É este o grande desafio do CEF Miguel Arcanjo: contribuir para a transformação

social favorecendo o processo de transição para uma sociedade mais sustentável,

humana e justa. Essa construção só se torna possível por meio de uma pedagogia que se

preencha de sentido e conduza experimentações para a criação de um novo modelo de

comunidade escolar, sustentável e humano, o que implica uma mudança radical nas

estruturas econômicas, sociais e culturais vigentes.

Neste Projeto Político-Pedagógico enfatizamos a necessidade de considerar as

experiências acumuladas pelos estudantes, em seus contextos sócio-históricos, de modo

a promover a significação da aprendizagem e o protagonismo individual e coletivo das

forças que vêm da comunidade para dentro da escola, potencializando-as para a

promoção e exercício da cidadania plena. Além disso, basear as rotinas e avaliações de

ações nos conceitos de cidadania, diversidade e sustentabilidade humana, dando norte

ao processo administrativo e pedagógico.

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IDENTIFICAÇÃO

1. Identificação da Unidade Escolar:

Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião

Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo

Endereço: Avenida São Bartolomeu, Área Especial nº 03

Bairro: São Bartolomeu

CEP: 71.697-040

São Sebastião-DF

Telefone: 3901-3166

Turno de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno – Parceria com

PRONATEC.

Serviços fornecidos pela escola:

3º Ciclo das aprendizagens (Séries finais do Ensino Fundamental):

1º Bloco:

● 1ª etapa: 6º anos;

● 2ª etapa: 7º anos;

2º Bloco:

● 1ª etapa: 8º anos;

● 2ª etapa: 9º anos;

Sala de Recursos;

Ensino Especial - DMU e Oficina Socioprofissionalizante.

Ensino Técnico Profissionalizante (PRONATEC)

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Aspectos legais de sua criação

A criação da escola se deu por meio da Portaria no276, publicada no Diário

Oficial do DF no dia 28 de julho de 2009. O CEF Miguel Arcanjo ocupou

primeiramente um espaço provisório na Igreja Nossa Senhora Aparecida, neste ano foi

transferido para o prédio provisório no CAIC/Unesco, finalmente foi inaugurada a sede

própria em 11 de fevereiro de 2010, no Bairro São Bartolomeu.

HISTÓRICO

A inauguração oficial do CEF Miguel Arcanjo é datada de 28 de julho de 2009.

No entanto, seu funcionamento iniciou no mês de fevereiro de 2009, com o atendimento

de oito turmas pela manhã e oito à tarde, com alunos da 5ª série do Ensino Fundamental

que teriam perdido vaga na telematrícula do ano de 2008. A equipe era composta por

vinte professores (dez efetivos e dez contratos temporários). Em decorrência de muitos

problemas e diante da necessidade de rápida tomada de decisões para resolver situações

problemas diárias nas práticas educacionais, a equipe de professores assumiu

responsabilidades pedagógicas, organizacionais, tomou decisões referentes à segurança

dos alunos e participou de todas as reflexões sobre as ações no dia a dia da escola.

Sobre as instalações, sem localidade própria da SEDF para atendermos essas

turmas, começamos nossos trabalhos em um espaço provisório alugado da Igreja Nossa

Senhora da Conceição. Ocupávamos nove salas do local, pouco iluminadas e de espaço

insuficiente, das quais duas não possuíam piso de cimento; uma delas acumulava a

função de espaço de direção, secretaria, coordenação e sala dos professores. O lanche

era servido no pátio da igreja, espaço esse que foi dividido com aulas de ginástica

oferecidas pela igreja à comunidade em geral, cursos de formação religiosa e ensaios de

coral. Este espaço foi utilizado também por dez sábados (as salas, no fim de semana,

eram ocupadas por alunos da catequese da paróquia), devido à necessidade de reposição

de dias letivos paralisados numa greve ocorrida no primeiro semestre de 2009. É

importante ressaltar também que, como a igreja não tinha muro nem portão, no intervalo

os alunos ocupavam o estacionamento público da igreja, sem nenhum bloqueio físico

em relação à comunidade e ao comércio local.

Outra dificuldade vivenciada era o controle de pessoas que diariamente

frequentavam os corredores de salas de aula, já que funcionava também, no espaço da

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igreja, o programa do governo DF Digital. Apesar de toda problemática enfrentada

durante o período de uso da Igreja, o grupo de professores e a direção lutaram por

permanecer no local, até que dispusessem de outro mais apropriado: foram ameaçados

as duas vezes que receberam comunicados de despejo devido à falta de pagamento do

aluguel, pela Secretaria de Educação, da área da igreja. Durante esse primeiro semestre,

foram utilizados diários provisórios e boletins armazenados em computadores pessoais e

as provas eram reproduzidas com o apoio de outras Instituições de Ensino. Faltavam

serviços de segurança, telefone, internet, verbas do Estado, doações de projetos

particulares, Conselho Escolar, material didático, material de expediente, mas nada

disso foi elemento suficiente que levasse à desistência.

Muito trabalho foi desenvolvido com dedicação para que todos os problemas não

comprometessem o processo de ensino-aprendizagem. A necessidade de cooperação de

toda a equipe e a rotina de tomar decisão em grupo foi importante para firmar coesão no

grupo e fundamentou um trabalho de valorização pessoal e social, de colaboração e de

responsabilidade, passado aos alunos e que se mantém até hoje. O respeito aos limites

de cada um, ao ambiente, em relação ao cuidado necessário com os estudos e os

comportamentos foi trabalhado cuidadosa e exaustivamente, paralelo aos conteúdos

programáticos, para que as metas de aprendizagem com qualidade e de diminuição da

evasão escolar e da reprovação fossem cumpridas.

Em julho de 2009, houve a transferência para o prédio anexo ao CAIC. Lá

alguns problemas foram resolvidos, outros se mantiveram, como a inexistência de

espaço destinado à prática de Educação Física. O ano letivo de 2009 terminou com a

promessa de mudanças para um novo prédio que pouparia o grupo de problemas

estruturais. Essa mudança ocorreu em fevereiro de 2010, onde hoje são realizadas as

atividades de docência.

No ano letivo de 2010, duplicou-se o atendimento oferecido à comunidade,

sendo ele distribuído nos segmentos: séries iniciais e finais, classes especiais de alunos

com deficiências múltiplas, alunos inclusos com deficiências e duas turmas de

aceleração. A equipe gestora teve mais um desafio: adequar todos os planejamentos e

práticas pedagógicas para atender a um grupo tão diversificado de alunos.

Além da nova composição escolar, as preocupações com o espaço físico se

mantiveram com a falta de recursos e as falhas de engenharia na estrutura da escola. O

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terminal telefônico para instalação de linha telefônica foi construído somente no início

de 2012 com recursos próprios. Em 2013, apesar das falhas e da falta de recursos, a

quadra poliesportiva foi construída. As aulas de Educação Física são ministradas nas

dependências da Vila Olímpica toda segunda-feira e nos outros dias os professores

fazem um rodízio para ocupação da quadra.

Em 2011 foi aberta uma turma de trabalho na Oficina Socioprofissionalizante, o

que favoreceu um melhor clima de trabalho e harmonia na escola com integração dos

alunos especiais e a diminuição dos alunos com defasagem de idade/série. Além disso,

sempre foi valorizado o trabalho desenvolvido com os alunos que necessitam de atenção

especial, alcançando êxito no conjunto de ações pedagógicas, e principalmente sociais,

com a comunidade e os profissionais das equipes especializadas, resultando em plena

integração com a comunidade.

No entanto, nem toda dificuldade estrutural experimentada impediu o

desenvolvimento de um trabalho pedagógico bem sucedido, a prova disso são as

participações e premiações de nossos alunos: um curta-metragem premiado no Projeto

Câmara Ligada, financiado pela Câmara dos Deputados; dois alunos premiados no

Concurso de Desenho da Galeria de Exposições ECO; equipe de atletismo composta

exclusivamente por alunos de nossa escola classificada em 2º lugar nos Jogos Escolares

do DF; participação em todas as Olimpíadas de Conhecimentos em Português e

Matemática; participação em todos os JESS, Jogos Escolares de São Sebastião/DF, com

alunos classificados em todas as categorias da modalidade futsal; efetiva participação na

1º Corrida de Rua de São Sebastião. Além disso, a escola possui uma parceria com o

PRONATEC, o que possibilitou agregar à estrutura atual laboratórios de informática, de

enfermagem, de nutrição e de odontologia, locais propícios, que se encontram em fase

de instalação, para os estagiar e prestar serviço para a comunidade.

Observou-se êxito no letramento dos alunos. Evidencia-se sucesso nos projetos

já realizados pela escola: Projeto de Leitura e Produção de Texto, Projeto de Promoção

de Eventos Culturais, Projeto Sala Ambiente, Projeto Reforço Horário Residual, Projeto

Sarau Cultural, Projeto Capoeira, Projeto de Prevenção ao Bullying, Projeto Saúde e

Prevenção nas Escolas, Projeto Hora Cívica, Projeto Horta, Projeto Escolinha de Futsal,

Projeto Pedagógico Interdisciplinar de Matemática e o Projeto Revista Histórica.

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No ano de 2018, iniciou-se efetivamente o trabalho com os Ciclos das

aprendizagens. O CEF Miguel Arcanjo passou, ao longo dos anos anteriores, por

formações com a equipe pedagógica para familiarizá-la com as características dessa

nova forma de organização educacional. No decorrer do ano de 2017, por meio de um

curso realizado com o apoio da EAPE, e durante a semana pedagógica de 2018, todos os

professores da Unidade Escolar puderam se apropriar de conceitos-chave para a

implantação eficaz dos Ciclo das aprendizagens como: avaliação formativa, projetos

interventivos, reorganização intra e interclasse entre outros.

Todo o processo vivenciado pela equipe do CEF Miguel Arcanjo tornou-a mais

fortalecida e mais resistente. Sabe-se que hoje, reunida, a equipe pode alcançar os

objetivos traçados e desenvolver com êxito o que foi estabelecido como propostas de

trabalho no Projeto Político-Pedagógico. O diálogo entre a teoria e a prática é um dos

fundamentos na construção desse projeto educacional, sobretudo quando esse diálogo

parte das necessidades, dos desafios e de momentos específicos da escola. Nela, todos

os pontos do processo ensino-aprendizagem são questionados.

JUSTIFICATIVA E DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DO CEF MIGUEL

ARCANJO

O CEF Miguel Arcanjo já possui um trabalho coletivo de professores,

coordenação e direção, a partir de discussões sobre o cotidiano, que resulta na

responsabilização de todos a respeito da problemática da aprendizagem no contexto

específico da escola. Este fato permite avaliar criticamente a realidade da escola e

delimitar objetivos e estratégias que sejam executáveis.

Pontos fortes da Escola:

▪ Envolvimento da equipe docente nos projetos da escola e da SEDF.

▪ Equipe docente qualificada;

▪ Bom relacionamento humano;

▪ Apoio Pedagógico;

▪ Supervisão e coordenação experiente, articulada e democrática;

▪ Experiência e formação profissional;

▪ Intercâmbio da escola com a comunidade local;

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▪ Conhecimento adquiridos de alunos com altas habilidades para Artes plásticas e

talentos esportivos.

Pontos fracos da Escola:

▪ Baixa participação dos pais nos momentos relevantes para o sucesso escolar dos

filhos;

▪ Muitos alunos fora do fluxo idade/série;

▪ Grande número de alunos infrequentes;

▪ Falta de espaço adequado para as práticas pedagógicas, em especial, as

desportivas;

▪ Estrutura física e tecnológica deficientes;

Principais desafios a serem realizados:

▪ Promover a Cultura da Paz;

▪ Favorecer a implantação e o fortalecimento de ações coletivas em mediação de

conflitos por meio do reconhecimento das peculiaridades da realidade escolar;

▪ Ampliar a aprendizagem;

▪ Criar mecanismos de estímulo à participação de toda a comunidade escolar;

▪ Utilizar mecanismos diagnósticos para criar estratégias pedagógicas a fim de

diminuir o quantitativo de alunos que se enquadram fora do fluxo idade/série.

▪ Fortalecer o vínculo entre escola e Comunidade;

▪ Criar projetos de intervenção (para garantir o ensino aprendizagem de

qualidade);

▪ Promover a construção de um sistema avaliativo que garanta a identificação das

falhas e a atuação na melhoria das práticas, com vistas a obter maior qualidade

nos processos de ensino-aprendizagem;

▪ Estabelecer rotinas de estudos.

▪ Estabelecer rotinas de reuniões e criação de grupos de estudo entre o corpo

docente para identificação de soluções aos problemas cotidianamente

enfrentados.

▪ Elaborar estratégias de trabalho conjunto para fortalecer a parceria com o

PRONATEC a fim de usufruir de sua estrutura e dos serviços por ele prestados.

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O determinante é estabelecer reflexões e ações que resultem em alternativas para

os problemas dessa comunidade escolar. Assim, entende-se que o comprometimento dos

diversos atores da realidade escolar, com condições de concentrarem-se nas questões

que influenciam no sucesso dos educandos, possibilita o melhor acompanhamento dos

estudantes, prevendo, contornando e, até mesmo, evitando uma possível reprovação ou

evasão escolar.

Em contrapartida, é sabido que a participação da família na vida do estudante é

fundamental para a aprendizagem, bem como para seu desenvolvimento enquanto

sujeito. Dessa forma, é importante que a família não seja apenas comunicada sobre o

aproveitamento do aluno nos estudos, mas também tenha espaço para discussão e possa

apresentar alternativas para a problemática educacional naquela realidade.

Além disso, deve-se considerar a rotina pedagógica e os recursos

complementares para ampliar as inúmeras possibilidades de interação entre as

disciplinas e vivências de situações reais nas quais disciplinas venham a ser agrupadas.

Dessa forma, trabalhar a contextualização e a multidisciplinaridade favorece a

incorporação de vivências concretas que dão significado e vida aos novos aprendizados.

Contextualizar não se constitui em dar exemplos apenas, mas adequar o ensino a

situações do cotidiano, adaptadas à realidade do aluno.

Essa proposta de trabalho permite o crescimento social do aluno e o leva a

pensar como ele vai atuar como cidadão, como agente ativo da comunidade. De forma

que o aluno se torna um agente transformador de si mesmo e do mundo, deixando de ser

um expectador passivo, um acumulador de conhecimento.

A reflexão feita sobre a realidade da escola e as questões ora levantadas surgem

do entendimento de que o trabalho escolar não deve se encerrar no ensino curricular, ou

no trabalho desenvolvido em sala de aula. Partimos do entendimento de que a educação

não visa à transmissão de conhecimentos simplesmente, mas de que a educação visa à

formação do sujeito em diferentes âmbitos – conhecimento de regras e normas sociais,

enriquecimento do arcabouço cultural, afetividade, convívio social, articulação e

mobilização. Portanto, se faz necessário o acompanhamento do sujeito, fornecendo a ele

subsídios para uma atuação consciente, crítica e efetiva na sociedade.

Assim, buscamos a construção de um processo educativo que tenha como

objetivo a formação plena do ser humano, de acordo com princípios éticos do respeito

mútuo, de justiça, de solidariedade e do diálogo.

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OBJETIVO PRINCIPAL

Criar uma escola democrática, participativa e de qualidade “inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.” (LDB – Art.2º.)

A proposta do CEF Miguel Arcanjo é desenvolver um trabalho voltado para o

desenvolvimento intelectual, social e político do aluno, direcionado para a formação de

um cidadão consciente capaz de atuar plenamente na sociedade. Para tanto, busca-se

resgatar valores como a autoestima, os valores familiares, o respeito mútuo, a

importância do professor na sociedade, a importância da participação da família na

formação do aluno e a parceria escola-comunidade para a formação social e afetiva do

aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Proporcionar o acesso e a permanência dos alunos da comunidade à escola;

● Incentivar a participação da comunidade na escola;

● Garantir o espaço da escola para todos os segmentos da comunidade escolar;

● Criar formas democráticas que proporcionem maior liberdade e igualdade no

processo educacional;

● Fazer da escola um ambiente onde o aluno seja capaz de ler, escrever, expressar-

se, calcular, pensar, interpretar, criticar, criar e manusear tecnologias;

● Proporcionar uma ampla participação de professores, alunos, funcionários, pais e

representantes dos diferentes segmentos da comunidade, nos planos e atividades

da escola;

● Trabalhar com o corpo discente a valorização dos profissionais da educação;

● Trabalhar para que a escola tenha autonomia financeira, política e educacional;

● Transformar a escola em um ambiente agradável, propício para o trabalho

educacional;

● Incentivar a participação de todos os segmentos no processo educacional,

através do Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Unidade Executora e outros;

● Proporcionar condições para que o Grêmio Estudantil exista e seja atuante.

● Oportunizar ao estudante, em condição de vulnerabilidade social, acesso a

experiências significativas de cultura e lazer.

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METAS

1. Diminuição significativa das taxas de evasão escolar;

2. Diminuição significativa das taxas de reprovação;

3. Diminuição significativa do número de alunos de dependência;

4. Rendimento satisfatório em sistemas de avaliação externa de ensino,

promovidos pelos Governos local, Federal ou por programas que atuem em parceria

com a escola;

5. Realização de ações conjuntas entre o CEF Miguel Arcanjo e o

PRONATEC para fortalecimento da integração dessas instituições com a comunidade

escolar.

6. Promoção da mediação de conflito como uma ação pedagógica para

atender a necessidade de abertura de espaço reflexivo, dialógico e participativo, com a

finalidade de não só melhorar a convivência escolar, mas também potencializar a

construção de uma sociedade que conviva em uma cultura de paz.

7. Criação de mecanismos que permitam a efetiva participação da

comunidade escolar na melhoria do serviço prestado pelo CEF Miguel Arcanjo.

8. Gerência responsável e eficiente nos âmbitos administrativo, financeiro e

pedagógico dos recursos da escola para o cumprimento das prioridades estabelecidas

pela comunidade escolar;

9. Promoção da melhoria do espaço físico da escola por meio da adaptação

ou da adequação às necessidades de trabalho, em concordância com as necessidades

verificadas ao longo da gestão.

ESTRATÉGIAS

A fim de se alcançar os objetivos e cumprir as metas estabelecidas

anteriormente, pretende-se realizar as estratégias listadas a seguir.

a) Envolver os pais nas atividades realizadas na escola:

● promover gincanas culturais e esportivas;

● realizar palestras envolvendo os temas: drogas, DST - Doenças

Sexualmente Transmissíveis, segurança, doenças epidemiológicas,

cultura da paz;

● realizar projetos de ensino envolvendo os pais/responsáveis;

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● realizar exposições das atividades realizadas com os alunos, em reuniões

e nos conselhos de classe;

● realizar ações conjuntas com o PRONATEC, ao longo do ano, com

serviços prestados à comunidade.

b) Incentivar o resgate dos valores morais:

● trabalhar com filmes e músicas que despertem o respeito mútuo;

● promover trabalho de campo, que evidencie as consequências de atitudes

indisciplinadas;

● convidar membros da comunidade para dar depoimentos e testemunho de

vida;

● convidar profissionais para proferir palestras voltadas aos pais e alunos;

● eleger o professor conselheiro por sorteio ou o professor da primeira aula

de quinta-feira e a votação do representante e vice representante dos

alunos em cada turma.

c) Elevar a qualidade do ensino aprendizagem:

● selecionar temas norteadores por bimestres para direcionar discussões de

forma interdisciplinar e contextualizada.

● realizar projetos envolvendo temas de acontecimentos emergenciais

conforme a necessidade do momento;

● solicitar apoio à CRE para a realização de oficinas pedagógicas para o

aprimoramento do corpo docente;

● incentivar o corpo docente a participar dos cursos promovidos pela

EAPE;

● promover gincanas interdisciplinares;

● envolver professores e alunos em atividades culturais que extrapolem as

atividades de rotina escolar;

● realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho acadêmico;

● promover projetos de leitura, escrita e operações lógico-matemáticas;

● promover a prática pedagógica com ludicidade, criatividade, diversidade

e multidisciplinaridade;

● incentivar a pesquisa de temas atuais, por meio da utilização de

multimeios para o trabalho em sala de aula com o fim de ampliar a

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perspectiva do estudante e a contextualização do conteúdo pela

valorização e o reconhecimento de suas habilidades e seu conhecimento

de mundo;

● realizar o Conselho de Classe em conformidade com as Diretrizes

Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal;

● organizar sala de informática, biblioteca e disponibilizar internet na área

da escola.

e) Trabalhar com toda a comunidade escolar conceitos de respeito, disciplina,

responsabilidade, ética, amor ao próximo e outros:

● abordar os temas transversais;

● promover momentos de reflexão e palestras educativas que possam

contribuir para conscientização da comunidade escolar;

● desenvolver projetos relacionados à ética, à disciplina, à responsabilidade

e ao respeito mútuo.

f) Promover momentos de trabalho das relações interpessoais:

● realizar eventos educativos por ocasião de datas cívicas e

comemorativas: Dia da Consciência Negra, hora cívica, Dia do Meio

Ambiente, Festa Junina, Dia do Estudante, Independência do Brasil,

Aniversário de São Sebastião, Dia dos Professores, Natal;

● Realizar e promover eventos (excursões culturais, peças de teatro, feira

de ciências, mostras culturais e folclóricas, comemorações e exposições

de trabalhos de todas as áreas do conhecimento);

● Realizar palestras voltadas para a comunidade escolar com profissionais

e especialistas sobre “resgate de valores”, “bullying”, “autoestima”,

“participação da família na vida escolar” etc.

g) Discutir temas relevantes para o sucesso educacional com o desenvolvimento

dos e projetos inter e multidisciplinares por meio da utilização da disciplina PD,

mas não limitados a ela.

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DESENVOLVIMENTO E REALIZAÇÃO DE PROJETOS

Organização e distribuição da disciplina PD

A Lei 9.394/96 apresenta nominalmente a expressão "parte diversificada" e tal

expressão deve ser compreendida como um respeito à diversidade situacional dos

estabelecimentos escolares, aos modos autônomos e contextuados de se compor os

componentes curriculares.

Ela representa também um momento de múltiplas possibilidades de organização

curricular em vista de objetivos expressos na lei e nas diretrizes curriculares nacionais e

que, materializados num ordenamento coerente e flexível da organização curricular por

meio dos projetos pedagógicos que conduzem a processos de formação da cidadania e

de qualificação para o trabalho.

De forma que os alunos possam ser críticos para, assim, viver bem e transformar

a convivência para melhor são propostos os seguintes projetos:

Projeto Sala ambiente

O sistema de Sala Ambiente consiste em cada disciplina possuir sua própria sala.

Os alunos trocam de sala, ao invés do professor mudar de sala toda vez que a aula

acabar. É possível, portanto, que os professores ambientem suas respectivas salas com

cartazes, murais e outros materiais didáticos.

Projeto Reforço Horário residual

Os professores que possuem carga horária residual realizam aulas de reforço

para os alunos que necessitam de acompanhamento em disciplinas nas quais eles se

sintam confortáveis para orientá-los, mesmo que não sejam as disciplinas que eles

usualmente ministram.

Projeto Promoção de Eventos Pedagógico-culturais

Problemas como o fracasso escolar decorrente das dificuldades de aprendizagem

de leitura e escrita, a baixa autoestima e violência na comunidade, impedem a formação

de um cidadão tido como “pleno, que consegue exercer, de forma integral, os direitos

inerentes à sua condição” (PPP CARLOS MOTTA).

O desenvolvimento de Eventos Culturais visa resgatar talentos entre os

estudantes, desenvolver e estimular habilidades nas diversas linguagens fomentando o

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conhecimento de mundo, reforçando a importância do respeito mútuo dentro do

ambiente escolar e da vida em sociedade, ou seja, fomentará conhecimentos relativos a

matérias não constantes do currículo obrigatório como previsto na Lei Federal nº

11.998/2009.

Projeto Sarau Cultural

O Sarau Cultural é um importante momento para integrar a comunidade escolar,

valorizar os talentos dos estudantes, desenvolver e estimular habilidades nas diversas

linguagens e reforçar a importância do trabalho coletivo dentro do ambiente escolar e da

vida em sociedade.

O principal objetivo é desenvolver valores que construam uma boa convivência

em comunidade, mas também assume objetivos específicos como estimular p

protagonismo e a auto-organização do corpo discente, o aprimoramento dos

relacionamentos, o estímulo à expressão de diversos gêneros textuais; o

desenvolvimento de pesquisa, a leitura e a escrita a partir da diversificação de métodos

do ensino das linguagens, o reconhecimento do valor das produções pessoais

(protagonismo cultural); o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que

possibilitem a organização de eventos e as expressões culturais.

O Sarau tem caráter avaliativo e é desenvolvido por professores com a

participação ativa de membros do corpo discente em todas as etapas da produção, desde

a idealização, organização, elaboração das propostas e apresentações. Além disso o

Sarau cultural, por ter foco na valorização da produção cultural local, prevê a

participação ativa de membros da comunidade de São Sebastião em todas as etapas, já

que a produção de Sarau é tradicional entre a comunidade, que conta com diversos

coletivos de artistas envolvidos nessa temática.

Projeto Horta

O projeto tem como público alvo os estudantes do ensino especial desta escola, a

turma do Matutino da Oficina Pedagógica Sócio Profissionalizante e estudantes em

horário contrário de classes comuns.

Através do presente projeto, estudantes da Oficina Pedagógica Sócio

profissionalizante e os estudantes de classes comuns estarão compartilhando do mesmo

conteúdo e vivendo uma real inclusão escolar, e a oportunidade de conciliar teoria à

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prática, aplicando o aprendizado sobre diferentes hortaliças, ervas e temperos e como

utilizá-los em sua alimentação no dia.

Além das atividades desenvolvidas no ambiente escolar, também são previstas

atividades formativas na Horta Comunitária Girassol, localizada no Morro Azul, que

complementa os aprendizados referentes ao cultivo e consumo de alimentos saudáveis.

Projeto Saída Pedagógica de Campo

Apesar de passar grande parte do tempo na sala de aula, o aluno também pode

aprender fora dela. O alvo dessa proposta é o de promover atividades no ambiente

externo à sala de aula e à escola, com o intuito de diversificar a rotina do discente,

permitindo que este seja autor de seu próprio conhecimento e vivencie o que aprendeu.

Numa experiência extraclasse é possível que o estudante possa simbolizar, perceber e

compreender o mundo e suas diversidades, estruturar seu modo de pensar e agir e

contribuir na criação de sua identidade e autonomia. Esses aspectos contemplam o

percurso formativo do Currículo em Movimento da SEDF e desperta o interesse do

aluno.

Projeto Escola na Rua

O projeto Escola na Rua tem a missão de integrar as escolas com a comunidade

de São Sebastião, que são os verdadeiros beneficiários de todo o processo formativo

desenvolvido nas escolas locais. Para isso prevê diversas ações que envolvem a

comunidade, tanto dentro do ambiente escolar, ampliando a participação de membros da

comunidade, quanto fora dele.

O Escola na Rua envolve diversos movimentos organizados da cidade, como a

Brinquedoteca Comunitária, a Comunidade Baha’i, a Horta Comunitária Girassol, o

Movimento Cultural SuperNova, os Radicais Livres, o grupo Metamorfose, o Coletivo

de artistas Título Provisório, o grupo de dança Rua Crew, a Casa Frida e membros

comunitários, como artistas locais, trabalhadores e artesãos que tenham interesse no

desenvolvimento de atividades educativas, assim como outras escolas, como o CEM 01

e o CED São Francisco.

O projeto prevê, além da realização de atividades da comunidade na escola, a

saída da escola para a rua com o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas,

desde saídas de campo para lugares dentro e fora de São Sebastião, realização de

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pesquisas de campo com o corpo discente, realização de mutirões nos diversos locais da

comunidade, apresentações dos trabalhos escolares em áreas públicas e realização de

aulas públicas e abertas em locais fora do espaço escolar.

Para o desenvolvimento das atividades o projeto atua diretamente na autonomia

e protagonismo do corpo discente, envolvendo os estudantes diretamente nas tomadas

de decisão, na organização das atividades, na mobilização da comunidade escolar e no

desenvolvimento das ações previstas pelo grupo, na formação do coletivo Escola na Rua

dentro da escola. Desta forma o projeto estimula a formação do grêmio estudantil e

habilita os estudantes e serem protagonistas nas ações que desejam para sua escola e

para sua cidade.

Projeto Esporte na Escola

Professores de Educação Física oferecem treino das diversas modalidades de

esporte conforme a sua disponibilidade em horários extras ou complementares aos da

coordenação individual, com uma periodicidade definida pelos seus integrantes. O

objetivo do projeto é de vjnalorizar a prática desportiva, de oferecer crescimento

socioeducativo, bem como despertar o interesse do educando para alguma modalidade

esportiva. Desta forma o projeto prevê a realização de campeonatos dentro e fora da

unidade escolar com valorização da autonomia e auto-organização dos estudantes.

Resgate dos Responsáveis

A LDB estabelecem que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada

nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”.

Dessa forma, o objetivo dessa iniciativa é o de resgatar os pais/responsáveis dos

estudantes para um papel mais ativo dentro da sua educação. Para ampliar esse elo entre

escola, família e estudante, propõe-se encontros regulares como, reunião de entrega de

notas, oficinas, palestras, workshops, dia da família na escola e outras atividades que

envolvam a comunidade escolar como um todo, bem como conversar com a equipe

docente, orientação educacional, psicopedagogo, coordenação e direção para juntos

assegurar a individualidade prezando pela qualidade do ensino. Esses encontros

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acontecerão preferencialmente aos sábados observado que se trata de uma comunidade

que apresenta dificuldades de comparecimento durante a semana.

Educação Profissional/Pronatec/CEF Miguel Arcanjo

Trata-se de um projeto que tem como objetivo explorar a parceria entre o CEF

Miguel Arcanjo e o Educação Profissional/Pronatec a fim de proporcionar à

comunidade escolar a prestação de serviços de orientação, atendimento especializado

(enfermagem, nutrição odontologia etc.), oficinas e palestras. As atividades são

realizadas pelos estudantes dos cursos técnicos do Educação Profissional/Pronatec,

sendo todas devidamente supervisionadas pelos professores responsáveis pelos cursos e

disciplinas.

Dentro do contexto de Educação Básica, o projeto visa trabalhar com temas

transversais proporcionando discussões e reflexões que levem o discente a

aprendizagem de boas práticas não contempladas nos conhecimentos relativo às

matérias, mas não menos relevantes para uma formação plena que também educa para a

vida.

Em contrapartida, a atividade também possibilita aos participantes dos cursos

técnicos promovidos pelo Pronatec a prática dos conhecimentos sobre os princípios e

fundamentos da qualidade no atendimento à comunidade visando à educação para a

saúde, o respeito à individualidade, o incentivo à autonomia, a independência e o

estímulo à capacidade funcional com vistas à garantia da qualidade de atuação

profissional.

Projeto Revista Histórica

Este projeto visa proporcionar ao aluno uma experiência diferenciada de

construção de aprendizagem, dentro das aulas de PD1, que lhes possibilitem serem

agentes ativos diante do conteúdo proposto e assim contribuir para o desenvolvimento

do ensino-aprendizagem, da capacidade de compreensão mais adequada da realidade

social na qual está inserido, inclusive levando-os a estender esse entendimento a outros

contextos diferenciados, no tempo e no espaço. Justifica-se também na articulação entre

teoria e prática na convicção que o verdadeiro saber é construído dessa forma, observa-

se a importância dessa vivência na vida do docente.

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Sala de Ensino Especial – DI- Oficina Pedagógica Socioprofissionalizante

A Oficina Pedagógica Socioprofissionalizante oferece atendimento a estudantes

com necessidades especiais, através de atividades da vida autônoma e social (AVAS),

trabalhando com rotinas e práticas do dia a dia dos estudantes, com o intuito de incluir

estes educandos, tanto no ambiente educacional quanto social, proporcionando-lhes

maior autonomia social.

Sala de Recurso

A criação das escolas inclusivas demandou a formação de profissionais para o

atendimento especializado a alunos com necessidades especiais. A sala de recurso é o

ambiente escolar que dará apoio aos alunos com necessidades especiais e aos

professores que trabalham diretamente, em sala de aula, com estes alunos.

Além do atendimento aos ANEE, a sala de recurso poderá, conforme

disponibilidade, desenvolver trabalhos com alunos que apresentem algum tipo de

problema de rendimento, juntamente com suas famílias.

Objetiva o atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais

especiais, além de:

a) Apoiar o grupo de professores no que se refere à adaptação curricular para

ANEE;

b) Dar suporte pedagógico a professores que trabalham com ANEE;

c) Encaminhar para diagnóstico e atendimento especializado alunos com

necessidades especiais;

d) Desenvolver trabalho junto às famílias de ANEE;

e) Identificar e, se possível, desenvolver trabalho com alunos com dificuldades

de aprendizagem e problemas educacionais.

Com ações que viabilizem trabalhar junto aos professores de sala de aula a

adaptação curricular; participar do processo de avaliação dos ANEE; realizar reuniões

periódicas com as famílias dos ANEE para tratar do desenvolvimento individual de cada

aluno.

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Projeto: Rádio Inclusão

Pensando na realidade em que os estudantes com Necessidades Especiais inclusos

em classes comuns apresentam, em sua maioria, dificuldade de socialização,

comunicação e baixa autoestima, esse projeto visa minimizar as barreiras do seu

desenvolvimento acadêmico e social,o projeto utilizaos intervalos para trabalhar tais

aspectos.

Seu objetivo geral é promover a socialização dos estudantes de forma que seja

praticada a inclusão de forma mais efetiva, bem como desenvolver habilidades

comunicativas (por meio do trabalho com a oralidade), a autoestima, a leitura e a escrita.

O público-alvo do projeto é composto pelos alunos da Sala de Recursos em parceria

com os da Oficina Sociomotivacional e voluntários das classes comuns. A duração

inicial prevista é o ano letivo de 2018.

O projeto consiste no trabalho conjunto entre os estudantes atendidos na Sala de

Recurso pelo professor Aristóteles juntamente com os estudantes da Oficina DMU, da

professora Cida Perez e estudantes voluntários de todas as turmas regulares da escola

dos turnos matutino e vespertino. Cada apresentação acontece durante o

primeiro,intervalo uma vez por semana, às terças-feiras, e tem duração de vinte minutos.

Há uma escala de participação dos alunos. São chamados 03 atendidos na sala de

Recursos, 02 estudantes parceiros de classes comuns, sendo 02 de cada turno, e os

estudantes da Oficina ficam no suporte (auxiliares). Um dos estudantes da classe

comum já tem experiência como DJ e nos auxilia orientando os alunos a desenvolver as

habilidades durante a programação do dia.

Toda sexta-feira, os estudantes da professora Cida Perez (Oficina) passam nas salas

durante o terceiro horário para recolherem os materiais produzidos pelos alunos durante

a semana (recados, poesias, mensagens, bilhetes, informações gerais). Tais materiais são

e selecionados e farão parte da pauta que será preparada na segunda-feira seguinte.

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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

INSTALAÇÕES FÍSICAS

O CEF Miguel Arcanjo possui 3 blocos de salas de aula composto cada um por 6

salas de aula, totalizando 16 salas utilizadas para aulas de disciplinas específicas, do 6º

ao 9º ano, nos períodos matutino e vespertino, 1 sala para a Oficina Pedagógica

Socioprofissionalizante e 1 sala onde foi instalado a sala de recurso e sala de

Deficiências Múltiplas _ DMU. No noturno, as salas de aula são utilizadas para os

cursos profissionalizantes do PRONATEC.

Possui um bloco administrativo, onde se localiza: a secretaria, uma sala de

coordenadores utilizada como apoio para a direção, uma sala dos professores, uma sala

de mecanografia, um banheiro masculino com 02 box e um banheiro feminino com 02

box, de uso exclusivo dos professores.

Lateral ao bloco administrativo existe um bloco com 1 Almoxarifado, Cantina e

Depósito. Sala de servidores com um banheiro masculino com 02 box e um banheiro

feminino com 02 box, de uso exclusivo dos servidores, área de serviço e dois banheiros

para o uso dos alunos, masculino e feminino composto por 5 boxes cada um.

Ao fundo, outro bloco com um pátio coberto, Laboratórios de Odontologia,

Enfermagem e Nutrição destinadas ao Ensino Profissionalizante mas que podem ser

utilizadas para atividades pedagógicas do ensino regular, uma sala reservada aos

professores do PRONATEC, coordenação e apoio geral, uma sala de leitura que

acomoda aproximadamente 20 computadores, um banheiro adaptado para alunos

especiais, dois banheiros com 5 box cada um utilizados como depósito.

Além de uma área adaptada para o manejo da horta, guarita de portaria e espaço

para estacionamento com rampa de acesso e vagas reservadas para deficientes físicos e

quadra poliesportiva.

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RECURSOS HUMANOS

a) 53 professores(as): 40 professores regentes de sala de aula, 01 supervisor

voltado para a área pedagógica, 04 coordenadores, sendo um deles Professor

Readaptado, 02 na equipe diretiva da escola, 02 na sala de recursos, 02

readaptados na sala de leitura, 01 readaptado como apoio de direção, 01 no CID

e 01 Orientador Educacional.

b) 01 supervisor da carreira assistência

c) 01 chefe de secretaria

d) 01 servidorda carreira assistência de apoio na secretaria.

e) 02 monitores da carreira assistência.

f) 05 funcionários terceirizados na cantina

g) 11 auxiliares de serviços gerais terceirizados

h) 04 vigilantes terceirizados

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, os Projetos Interdisciplinares e as

Adaptações Curriculares deverão ser trabalhados para dar significado e condições aos

alunos de participarem ativamente no processo de aprendizagem.

Cada participante do processo educativo, dentro ou fora da escola, tem um papel

a desempenhar no desenvolvimento do currículo e pode cada um, na sua função, fazer

do processo ensino/aprendizagem uma construção de saberes diversos com o único

objetivo de formar seres humanos conscientes e críticos.

É de fundamental importância que cada segmento da comunidade escolar tenha

clareza de seu papel educativo, para que, de fato, possamos constituir uma unidade com

o maior grau de autonomia e que todos os que dela fazem parte, possam estar

comprometidos em atingir as metas e os objetivos estabelecidos.

DIREÇÃO – À Direção da escola cabe a liderança do projeto de transformação

da escola num ambiente onde se respire liberdade, criatividade, respeito e compromisso

com a educação. A liderança da equipe de direção é um dos fatores primordiais para o

êxito do processo educacional, na medida em que possua sensibilidade e habilidade para

obter o máximo de contribuição e participação do colegiado, capacidade gerencial para

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descobrir entre a comunidade educativa, os talentos que possam conferir excelência e

qualidade ao Projeto Pedagógico em construção.

Toda a equipe de direção deve estar consciente da responsabilidade e do

compromisso de transformar alunos em cidadãos conscientes, oferecendo a eles a

oportunidade de participar, não como espectadores, mas como parte ativa de

transformação da escola e da educação.

SECRETARIA– Como parte integrante da escola, cabe à secretaria, além das

atividades de escrituração de todo o processo escolar, ser a porta de entrada da escola.

Até mesmo pela sua posição estratégica (na nossa escola), ser porta de entrada significa

receber a comunidade e prestar um serviço de excelência no atendimento e

esclarecimento de questões relativas à organização escolar.

Assim como qualquer outro profissional da educação, os funcionários da

secretaria escolar devem participar das tarefas escolares, tendo a escola como parte de

seu projeto de vida, buscando uma educação compromissada com a qualidade de vida

dos alunos, contribuindo para o desenvolvimento e sucesso do processo educacional.

COORDENAÇÃO ESCOLAR – A articulação dos segmentos da comunidade

escolar deve ser a tarefa principal dos coordenadores. O conhecimento e compreensão

do currículo para facilitar a superação da compartimentalização do ensino e o trabalho

de forma contextualizada devem ser os objetivos centrais do trabalho da coordenação

escolar.

Cabe ainda aos coordenadores, criar espaços para formação continuada para

professores e entre professores dentro do ambiente escolar; receber os pais e colocá-los

a par das atividades escolares dos alunos, seus problemas e avanços, suas possibilidades

e dificuldades; orientar todos os segmentos da escola, no sentido de facilitar o

desempenho nas tarefas de cada um; ser ponto de apoio e informação para os alunos e

professores; estar preparados para resolver problemas ligados a questões

pedagógicas/disciplinares e operacionais do projeto pedagógico da escola; exercer com

democracia e bom senso seus deveres de articulador e orientador das atividades.

PROFESSORES – Os professores são responsáveis imediatos pela qualidade da

educação e pelo sucesso do projeto pedagógico da escola. São eles que estão

diretamente ligados aos alunos e devem ter clareza de seus objetivos e possibilidades na

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condução deste projeto. A participação ativa em todas as atividades educacionais e o

compromisso com uma educação transformadora deve balizar as atitudes dos

professores.

Deve-se levar em consideração que os professores são profissionais e que, para

desempenhar bem o seu trabalho, precisam de condições físicas, materiais e financeiras;

deve-se articular o plano político e pedagógico de forma a dar liberdade de criação e

produção aos professores. É preciso facilitar a troca de experiências e possibilitar o

aperfeiçoamento individual e coletivo do grupo de professores da escola.

Nenhum projeto pedagógico dará certo sem a participação de todos os

professores. A elaboração e as ações do plano devem contar com a participação ativa

dos professores, afinal serão eles que desempenharão os papéis principais no

desenvolvimento de toda e qualquer atividade educacional.

Cabe, principalmente ao professor, o compromisso com uma educação de

qualidade, democrática, sendo essa referência aos jovens, possibilitando, assim, a

transformação de alunos em cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Além do

domínio de conhecimentos específicos, o professor precisa ter a sensibilidade do

educador para transformar os alunos e a escola; precisa ter o compromisso com a

educação e a escola; precisa se dedicar e ter a escola como parte do seu projeto de vida.

SERVIDORES - Auxiliares de Educação – Todos os servidores da escola –

portaria, cantina e limpeza – devem ser vistos e se verem como parte integrante do

processo educacional. Eles não são melhores ou piores que qualquer outro segmento. A

diferença deve estar na função desempenhada por cada um. Função esta que deve ser

desempenhada com dedicação e compromisso de quem contribui e participa da

construção de uma escola de qualidade. Uma portaria educada e receptiva, uma escola

limpa e aconchegante, um lanche preparado e servido com dedicação contribui

grandemente para o sucesso de qualquer escola.

ALUNOS – A vontade e a disponibilidade de aprender e participar do processo

de ensino/aprendizagem deve ser o objetivo central de qualquer pessoa que vá à escola.

Os alunos devem lutar por seus direitos na escola, devem se organizar e reivindicar

melhorias na educação; devem buscar para si uma educação de qualidade. Deixar de ser

simples espectador e assumir a função de participante do processo educacional é

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primordial para que o aluno se transforme e alcance seus ideais reforçando a ideia de

uma escola democrática e participativa.

PAIS/COMUNIDADE – Voltar à escola, aprender e acompanhar o processo de

aprendizagem dos filhos, participar da elaboração e execução do projeto pedagógico da

escola. Sem essas atitudes a escola nunca cumprirá sua função social. É preciso trazer

de volta à escola os pais e a comunidade. Para isto é necessário oferecer-lhes um espaço

de participação, é preciso conscientizá-los da necessidade e da falta que eles fazem para

que a educação seja transformadora. Criar mecanismos de participação e contribuição

da comunidade no processo educacional é fundamental para o seu sucesso.

INSTITUIÇÕES REPRESENTATIVAS

Professor Conselheiro

A escolha do professor conselheiro se dará através de sorteio. Este professor

deverá acompanhar o desenvolvimento geral da turma; discutir soluções para os

problemas da turma; propor mudanças ou regras para a melhoria nas áreas de disciplina

e aprendizagem; participar de todas as atividades da turma na escola (hora cívica,

gincana, etc.); participar das reuniões bimestrais, ou conforme a necessidade, com os

pais e responsáveis.

O professor conselheiro também será responsável pelo controle de faltas de sua

turma entregando a direção do CEF na reunião de coordenação coletiva a cada 15 dias.

Cada professor será conselheiro somente de uma turma e a mudança de

conselheiro só será permitida com a autorização de seus pares.

Aluno representante de turma

Cada turma deverá escolher democraticamente, um aluno representante e um

vice representante. Os alunos escolhidos deverão ter perfis de liderança e a apurada

qualidade de saber ouvir. O representante poderá desenvolver o papel de auxiliar do

professor, mas nunca de seu substituto. Deverá estar sempre em contato com os alunos

de sua classe e com o professor conselheiro, representar toda a turma em reuniões com

os professores ou direção.

O representante será eleito para o ano letivo. A substituição do representante

poderá ser feita em casos de problemas disciplinares, de rendimento e se o mesmo não

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corresponder às expectativas da turma. A substituição será feita com a concordância da

maioria da turma e do professor conselheiro.

O papel e o perfil do aluno representante compõe um documento, entregue no

início do ano letivo e deve ser levado para a turma pelo professor que procederá a

eleição.

Conselhos de Classe Participativo

O Conselho de Classe é formado pela Direção, coordenadores, professores,

alunos e pais. Se reunirá ao final de cada bimestre para discutir e avaliar os problemas e

as ações da escola, bem como, o rendimento escolar dos alunos.

Os professores se reunirão com os coordenadores, supervisores, direção, alunos

e pais para fazer uma avaliação geral (todos os aspectos) das turmas inicialmente e

depois sem os alunos e pais será feita uma avaliação de aluno por aluno. Dessa reunião

sairá uma ata com todas as avaliações e sugestões dos professores para um bom

processo educacional.

Reunião de Pais

Prevê-se uma reunião de Pais ao término de cada bimestre, convenientemente,

aos sábados, ao passo que, é o dia da semana em que há maior disponibilidade desse

segmento para o comparecimento.

Para fortalecer o vínculo família-escola, poderá ocorrer oficinas, palestras,

workshops, dia da família na escola dentre outras atividades seguido de entrega dos

boletins e conversa dos professores com os pais e/ou responsáveis. O Boletim só será

entregue para os responsáveis pelo aluno(a) cadastrados no sistema i-Educar.

Conselho Escolar e Unidade Executora

Entidades representativas da comunidade escolar que tem seus princípios e

objetivos definidos em estatutos próprios. Acompanham as ações desenvolvidas no CEF

Miguel Arcanjo.

O Conselho escolar é um órgão consultivo e deliberativo de apoio ao

gerenciamento da escola. Os membros do Conselho Escolar devem ser pessoas

comprometidas com a educação democrática e de qualidade; pessoas que assumam a

responsabilidade de, juntamente com toda comunidade escolar, fazer da escola um

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espaço de construção do saber e da cidadania. Assim prevê-se dentre as atividades do

conselho contribuir com ações que visem reflexões, formações e construção

participativa das soluções necessárias para superar desafios que permeiam o ambiente

escolar e atingir o nível e qualidade de educação desejado pela comunidade do CEF

Miguel Arcanjo e coerentes com este Projeto Político-Pedagógico. É preciso que o

Conselho Escolar assuma, dentro deste modelo de gestão, seu papel de órgão coletivo e

democrático que proporciona a participação de todos os segmentos nos destinos da

escola.

Reunião Coletiva - Coordenação

Encontro semanal realizado na escola, quarta-feira nos períodos matutino e

vespertino, com a participação da Direção, coordenação e todos os professores. Fórum

de debates e decisões administrativas e pedagógicas da escola. É obrigatória a

participação e as decisões, se não forem consensuais, serão decididas pelo voto da

maioria dos dois turnos, com aceitação democrática da minoria. Não existe limitação de

temas ou assuntos, tudo poderá ser discutido e decidido em reunião coletiva. Será

presidida/coordenada pelo diretor da escola, em sua ausência pelo supervisor

pedagógico. Para cada reunião deverá ser elaborada uma ata ou registro que contenha as

discussões e decisões, e que deverá ser assinada por todos os presentes.

Coordenadores

Deverão ser eleitos pelo coletivo de professores da escola, e exercerão as

seguintes funções:

a) Participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação da

Proposta Pedagógica da escola;

b) Facilitar o desempenho do grupo de professores, promovendo a coordenação

integrada e oportunizando a troca de experiências e a interdisciplinaridade;

c) Implementar estratégia de recepção e de orientação aos professores, quanto à

Proposta Pedagógica, às características das turmas, aos princípios de

convivência social e às rotinas da escola;

d) Subsidiar o trabalho do professor por meio de textos, pesquisas, reportagens e

vídeos, auxiliando-o na escolha do material didático;

e) Orientar e supervisionar a elaboração e o desenvolvimento do planejamento

docente nas fases de elaboração, execução e implementação;

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f) Coordenar a realização de eventos pedagógicos;

g) Participar do Conselho de Classe;

h) Proporcionar integração entre professores, técnicos das Gerências Regionais de

Ensino e/ou da Subsecretaria de Educação Pública, participando de reuniões de

interesse pedagógico;

i) Implementar, com os professores e alunos, os projetos pedagógicos da escola;

j) Participar de debates, seminários e leituras, e repassar conhecimentos e

informações aos professores;

k) Propor modelos alternativos de recuperação da aprendizagem;

l) Estimular o aperfeiçoamento continuado do professor;

m) Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, com a participação dos

professores, estimulando a autoavaliação da equipe e propondo soluções

alternativas para os problemas detectados.

AVALIAÇÃO

No CEF Miguel Arcanjo, entendemos a Avaliação,dentro do processo educativo,

como uma ferramenta a serviço da aprendizagem. Ela não representa o fim, mas um

meio cujo objetivo é a melhoria das práticas educativas e a sua constante qualificação, o

que possibilita identificar problemas de aprendizagem e encontrar soluções para corrigir

rumos.

No processo de avaliação, buscamos desenvolver e analisar a capacidade crítica

dos estudantes considerando a realidade em que estamos inseridos por meio do trabalho

contextualizado de temas transversais.

Para que isso aconteça, incentivamos variedade nos instrumentos de avaliação

que proporcionem o levantamento das aprendizagens construídase tambémque os

professores sejam transparentes ao explicar as regras e quais competências avaliativas

estão envolvidas na avaliação.Dessa forma, entendemos que a finalidade da avaliação

será alcançada quando professores e estudantes assumem responsabilidades específicas

no processo avaliativo.

Nosso sistema de avaliação interna pressupõe:

● diagnosticar e registrar os processos e dificuldades do aluno;

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● possibilitar que o aluno autoavalie sua aprendizagem;

● orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as

(eventuais) dificuldades;

● fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimentos de

reforço e recuperação da aprendizagem;

● orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares.

Cada professor tem autonomia para desenvolver as atividades de sala de aula e

paracasa com base nas instruções constantes nas Diretrizes de Avaliação. Entretanto, ao

menos uma vez por bimestre, a escola mobiliza sua equipe pedagógica para realizar um

procedimento avaliativo em conjunto.

Para o ano de 2018, com a implantação dos Ciclos das Aprendizagens, os

professores, reunidos durante a Semana de Planejamento Pedagógico, deliberaram pela

alternância entre um bimestre com a realização de uma semana de provas escritas,

organizadas por três blocos com todas as disciplinas,e outro bimestre com a realização

de um projeto organizado em torno de um tema transversal.Os resultados dessas

avaliações são registrados, para cada componente curricular, por meio de planilhas

eletrônicas e expressos por meio de notas.

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Estado de Educação

Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião

Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo

REGIMENTO ESCOLAR

O presente Regimento Interno Escolar regulamenta a organização didático-

administrativa do CEF Miguel Arcanjo e funciona como fonte de orientação.

I – DIREÇÃO

O Diretor, o Vice-diretor, o Supervisor Pedagógico, o Supervisor

Administrativo e a Secretaria compõem a estrutura de direção escolar e a estes,

juntamente com os Coordenadores e a equipe docente, competem coordenar as

atividades da escola.

II – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA

Das 8h às 12h e das 13h às 17h.

O atendimento ao público ocorrerá somente nas segundas, quartas e sextas-

feiras.

III – HORÁRIO DE ENTRADA DOS ALUNOS IV- HORÁRIO DAS AULAS

Matutino: 07h 05 min às 07h 15 min 07h 15 min às 12h 15 min

Vespertino: 12h 50 min às 13h 00 min 13h 00 min às 18h 00 min

Noturno 18h 50 min às 19h 00 min 19h 00 min às 22h 45 min

✓ Os alunos terão tolerância de 10 minutos, contudo, em casos específicos, o aluno

deverá justificar o atraso para ter acesso à escola no segundo horário.

✓ Após o terceiro atraso os pais/ responsáveis serão comunicados e os estudantes

estarão sujeitos às penalidades previstas no Regimento das Escolas Públicas do

Distrito Federal.

✓ O aluno só sairá mais cedo em caso de doença e com a presença do responsável,

devidamente notificado, contudo em determinados casos o aluno será liberado

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com o consentimento dos pais por meio de telefonema ou bilhete escrito pelo

responsável.

V – ACESSO À ESCOLA

A entrada do aluno à escola será permitida dentro das seguintes condições:

✓ O aluno deverá estar uniformizado com a camiseta da escola.

✓ Não será permitido o uso de saias, shorts ou qualquer outro tipo de vestimenta

não condizente com o ambiente acadêmico – As roupas curtas são proibidas!

✓ Não será permitida a entrada e a permanência de alunos com camisetas

descaracterizadas (alteradas, recortadas, sob outras etc.)

✓ É expressamente proibido o uso de bonés e chapéus na escola.

✓ O aluno que ingressar no espaço escolar deve dirigir-se imediatamente à sua sala

de aula.

✓ É proibida a circulação nos corredores durante as trocas de professores.

VI – REGIME DISCIPLINAR

Dentro do ambiente da escolar o aluno deverá comportar-se de forma adequada

para o bom andamento das atividades propostas pelos professores e direção. Caso isso

não ocorra, o Regimento Escolar prevê as seguintes penalidades:

- Advertência oral; - Advertência escrita; - Suspensão; - Transferência do

estabelecimento de ensino.

✓ Após 3 advertências orais o aluno receberá uma advertência escrita, com

convocação de comparecimento dos pais ou responsáveis.

✓ Após 3 advertências escritas o aluno será suspenso de suas atividades no

ambiente escolar.

✓ Após 2 suspensões o aluno será transferido da escola, com aprovação do

Conselho Escolar Interno.

Entretanto, o próprio Regimento Escolar regulamenta que essas penalidades não

seguem rigorosamente essas etapas, dependendo da gravidade do ato cometido.

✓ Os pais ou responsáveis, dependendo da gravidade do ato cometido, serão

imediatamente informados das penalidades sofridas pelos alunos que só

retornarão à escola com a presença destes.

✓ Os pais ou responsáveis que queiram conversar diretamente com os professores

deverão procurá-los no turno contrário ao horário das aulas, nos dias de

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coordenação (terças: Ciências da natureza, quintas: Códigos e Linguagens e

sexta: Ciências Humanas, Atividades: terças e quintas).

✓ Os pais ou responsáveis poderão procurar a Direção, dependendo do assunto a

ser tratado e quando convocados, nos seguintes horários:

Matutino: a partir das 8h; Vespertino: a partir das 14h.

VII – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

✓ O aluno será submetido a provas por bloco de componentes curriculares

definidos pelo corpo diretivo da escola em conjunto com os docentes e

apresentará a finalidade de uma avaliação em larga escala objetiva para

verificação da eficácia do ensino e aprendizagem. A nota dessa avaliação poderá

variar de 20-30% e será definida previamente pelas partes envolvidas,

professores e equipe diretiva.

✓ Para que a avaliação do aluno de dê de forma plena e diversificada será

submetido a um projeto bimestral elaborado pelo corpo docente,

preferencialmente no coletivo, que abordará algum tema transversal previamente

definido. A nota dessa avaliação não poderá ultrapassar 20% da nota total do

bimestre e será atribuída para todas as disciplinas. Será avaliada pelo professor

conselheiro ou banca composta de dois ou mais professores.

✓ Para aprovação no bimestre, o discente deverá apresentar uma média de 5 pontos

em cada disciplina.

VIII – ATESTADO MÉDICO

O aluno deverá apresentar o atestado aos professores para que estes registrem

o período de afastamento no diário de classe e entregar na Secretaria após TODOS os

professores assinarem no verso do atestado, até 48h após a emissão do atestado.

No caso de perda de atividades avaliativas (provas e trabalhos) os alunos devem

comunicar a Coordenação para que seja feita a solicitação de segunda chamada ou

reposição dos trabalhos perdidos.

✓ A segunda chamada será realizada somente com a apresentação do atestado

médico ou com a justificativa dos pais / responsáveis, que deverá ser feita

pessoalmente à direção ou à coordenação.

IX – DEPENDÊNCIA

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✓ O direito a promoção no regime de dependência é somente assegurado ao

estudante que cumprir todas as atividades avaliativas propostas durante o ano

letivo, inclusive a recuperação final.

✓ Os alunos deverão obter 4 notas bimestrais, com pontuação mínima para a

promoção 5 pontos em cada uma delas.

✓ O responsável deverá assinar o termo de responsabilidade da dependência na

secretaria da escola.

X – DIREITOS E DEVERES DO ALUNO – ATITUDES PARA UMA BOA

CONVIVÊNCIA

✓ Conhecer e cumprir o Regimento Escolar;

✓ Receber ensino de qualidade;

✓ Comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares;

✓ Participar de todas as atividades desenvolvidas na escola;

✓ Conhecer os critérios adotados pelo professor para sua avaliação;

✓ Conhecer o resultado do seu desempenho escolar;

✓ Conhecer o plano de curso de cada componente curricular;

✓ Ser respeitado na sua dignidade como pessoa humana;

✓ Nas aulas de Educação Física o aluno deverá usar o uniforme adequado

(camiseta da escola, tênis e bermuda);

✓ É proibido o uso de óculos escuros, celular, walkman e similares dentro da sala

de aula (Lei nº 4.131 de 02/05/08, DODF nº 87 de 09/05/08, que proíbe o uso de

aparelhos eletrônicos capazes de reproduzir arquivos de áudio do tipo MP3 e

jogos pelos alunos nas instituições educacionais da Rede Pública de Ensino);

✓ Não será permitido o uso de instrumentos musicais (somente se for solicitado

pelo professor);

✓ O aluno será rigorosamente penalizado se danificar o patrimônio da escola,

inclusive pagando ou repondo o material danificado;

✓ É expressamente proibido o uso de corretivos, pincéis atômicos ou tintas

similares para pichar ou sujar o ambiente escolar. Estes materiais só deverão ser

trazidos à escola quando solicitados ou autorizados pelo professor (no caso de

pichações no ambiente escolar, os envolvidos serão devidamente identificados e

encaminhados a DCA – Delegacia da Criança e do Adolescente para as devidas

providências);

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✓ É expressamente proibido o uso de álcool etílico (bebida), fumo (cigarro de

qualquer espécie) e jogos de azar no âmbito da escola; OBS: Considera-se

âmbito escolar o perímetro externo de até 100 metros.

✓ Usar sempre as expressões de boa educação: Com licença, por favor, me

desculpe, muito obrigado.

✓ Respeitar as diferenças das pessoas, lembrando-se de que ninguém é igual a

ninguém;

✓ Respeitar o ambiente e as pessoas, usando linguagem moderada sem gestos

obscenos;

✓ A todo tempo ter atitudes de responsabilidade;

✓ Não praticar qualquer atitude discriminatória, seja de raça, cor, estética,

condição social, sexo, religião.

✓ Não apontar os defeitos dos colegas, mas sim, observar e elogiá-lo pelas

virtudes;

✓ Dirigir-se aos colegas sempre de forma respeitosa, chamando-os pelo nome,

evitando apelidos e palavrões;

✓ Não pegar ou usar objetos dos colegas sem a autorização dos mesmos;

✓ Não gritar alguém em sala de aula ou nas dependências da escola. Falar sempre

com um tom de voz educado, procurando expressar-se de forma clara.

✓ Respeitar o momento que cada um esteja falando ou expressando seu ponto de

vista;

✓ Evitar conversas paralelas, principalmente, quando alguém estiver falando

durante o desenvolvimento das atividades;

✓ Não fazer brincadeiras com tapas, empurrões ou qualquer outro tipo de

agressões físicas;

✓ Organizar o momento do lanche, sem brincadeiras, respeitando esse momento;

✓ Participar, ativamente, de todas as atividades propostas, individuais ou em

grupo;

✓ Manter a organização e a limpeza da sala de aula, não jogando lixo no chão ou

sujando as carteiras;

XI – PARTICIPAÇÃO DOS PAIS / RESPONSÁVEIS E O RENDIMENTO

ESCOLAR

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Considerando o disposto nos artigos 3º e 205º da Constituição Federal que

determinam, respectivamente, promover o bem de todos, sem quaisquer tipos de

preconceito e quaisquer tipos de discriminação e de garantia da educação como direito

de todos e dever do Estado e da Família, garantindo o pleno desenvolvimento pessoal,

de caráter formativo e na convivência humana. Assim, lembramos aos pais ou

responsáveis pelo aluno que são obrigados legalmente não somente a matriculá-los, mas

acompanhá-los na vida e aproveitamento escolar, sujeitando-se a processo em caso de

omissão, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):

Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis:

Inciso V- Obrigação de matricular o filho e/ou pupilo e acompanhar sua

frequência e aproveitamento escolar. Acordo com o ECA:

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão

ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração

de faltas injustificadas, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de

repetência.

Comunicamos que não seremos omissos em nossas responsabilidades, levando

ao Conselho Tutelar os casos que caracterizam a omissão dos pais ou responsáveis,

pois, de acordo com a legislação, serão penalizados os pais que:

Estatuto da Criança e do Adolescente:

Art. 249. Descumprirem, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio

poder ou decorrentes de tutela ou guarda.

Código Penal: Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária

de filho em idade escolar.

XII – DISPOSIÇÕES GERAIS

Para as aulas de Educação Física, o aluno deverá ficar atento para as seguintes

normas, caso não possa praticar atividades físicas devido a restrições de saúde:

apresentar atestado médico ao professor e, quando for este o caso, ser dispensado da

prática, mas tendo que assistir à aula, de acordo com a solicitação do professor;

✓ O livro didático, recebido no início do ano letivo, deve ser obrigatoriamente

entregue em bom estado de conservação, pois o material será utilizado por outro

aluno no ano seguinte.

Os casos omissos serão analisados pelas instâncias específicas da escola.

A Direção